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Dr. JOSÉ GUTIÉRREZ GALDÓ

LA FACULTADDE MEDICINA DE GRANADAEN LOSSIGLOS XVI Y XVII

PUBLICACIONES MEDICAS B10H0RM. - SECCIÓN : MEDICINA E HISTORIA | N.° R.: B. 1023-63 ¡ D. L.: B. 27541-63 | EDITORIAL ROCAS. - DIRECTOR: DR. MANUELCARRERAS ROCA. COLABORAN : DR. AGUSTÍN ALBARRACIN - DR. DELFÍN ABELLA - PROF. P. LAIN ENTRALGO - PROF. J. LÓPEZ IBOR-DR. A. MARTIN DE PRA-DOS-DR. CHRISTIAN DE NOGALES-DR. ESTEBAN PADROS-DR. SILVERIO PALAFOX - PROF. J. ROF CARBALLO - PROF. RAMÓN SARRO - PROF. MANUEL USAN-DIZAGA-PROF. LUIS S. GRANJEL-PROF. JOSÉ M.' LÓPEZ PIÑERO-DR. JUAN RIERA-PROF. DIEGO FERRER-DR. FELIPE CID-DIRECCION GRÁFICA: PLA-NARBONA

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LA FACULTAD DE MEDICINA DÉ GRANADA Dr. Josa Gutiérrez Galdó Ll .EN LOS SIGLOS XVI Y XVII , - * ;

VIAJE D£ VESALlb A TIERRA SANTA Prof, José Barón Fernández Lll

NOTICIAS SOBRÉ EL DESARROLLO DÉ LA Prof. Diego Ferrer LUÍMEDICINA EN NUEVA-ESPAÑA : :

" HISTORIA DE LA MANDRAGORA Dr. Antoniq/Alberto Guerrino LIV

BOSQUEJO CARACTEROLOGICO DE A. MA- Dr. M: Carreras Roca LVCHADQ A TRAVÉS DE SUS POEMAS , Dr. M^ Carreras Padrós

DINÁMICA PSICOSEXUALÉN LA OBRA DE Dr. R. J. Alloza Berdejo LVI ; '

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CESÁREA POST-MORTEM Dr. Ruperto Sánchez Arcas ; LIX

MOLIERE. SU SALUD Y "LOS MÉDICOS Dr. Marcial I. Cfuiroga LX

LA APORTACIÓN DE LOS MÉDICOS ESCRI- Dr. Leopoldo Córtejoso LXlTORES A LA LITERATURA^ ESPAÑOLA DEL

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LA RACIONALIZACIÓN PLATÓNICA DEL EN^ ' Prof. Pedro Laín Entralgo . LXIVSALMO Y LA INVENCIÓN DE LA PSIGOTE-

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- . LA CEGUERA EN LA HISTORIA -: • Prof. José Casahovas v : . LXV

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MARIANO CUBI Y LA FRENOLOGÍA: SU Dr. J: Mir Cardona y LXVIIVIDA Y SU MUERTE -.;.. ^ Dr. M. T. Queyedo ;

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GOETHE Y LOS MÉDICOS Prof, R. Sarro Burbano LXIX

" ^ LA SANIDAD DE MUESTRA MARINA DÉ Dr. Benito Martín Carranza - , LXX ;GUERRA DESDE LOS TIEMPOS MAS REMO-TOS HASTA FINES DEL 3IGLO XVIIL , *DON JUAN LACOMBAr DON PEDRQ VIRGILI j

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LAS OPOSICIONES ÉN BARCELONA Dr. José Danon Brétos - LXXl

: CREENCIAS, SUPERSTICIONES Y MITOS QUE Dr. Ruperto Sánchez Arcas ^ 1XXÍ1FUERON CONSIDERADOS INHIBIDORES Y - '

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PERSONAJES DE ALCURNIA Y HECHICERÍAS / / Dr. A. Cardoner Planas LXXIVEN LA CASA REAL DE ARAGÓN - .UN MEDICO EN EL VALLADOLID DE Dr. Leopoldo Cbrtejpsb LXXV

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El nuevo Doctor recibe de manos del Rector el birrete y elanillo.De un grabado de Hans Eurgkemair. Francfurt-sur-le-Maln (1S84)

Aun cuando los Reyes Católicos, desde el principio de su reinado dispensaron una enorme atención y protegieroncon un gran entusiasmo a la Medicina, fue Felipe II quien la impulsó de un modo definitivo, pues no sólo rati-ficó los grandes honores y privilegios que habían concedido a los médicos sus regios antecesores, sino que ade-más creó un Tribunal especial con la misma jerarquía que los demás de la Corte, pero que absorbía en sí unaautoridad independiente (Ley séptima de la Pragmática del año 1558). Era el Tribunal del Proto-Medicato quelo constituían : tres médicos, tres auditores y médicos de la Casa de Borgoña. (Los Duques de Borgoña fun-daron un Colegio de doce médicos, de los cuales seis estaban destinados a suplir la muerte, ausencias o enferme-dades de los Médicos de Cámara.)Los Protomédicos juraban en manos del Real y Supremo Consejo de Castilla, celebraban sus audiencias tresdías a la semana, tenían un Tribunal dentro del Real Palacio, con audiencias tanto públicas como secretas, segúnfuera determinado previamente por los propios protomédicos ; que entendían en todas las cuestiones profesio-nales que tuviera relación directa e indirecta con el ejercicio de la Medicina ; con la particularidad que las de-cisiones del referido tribunal no podían sufrir apelación alguna, e incluso ni del mismo Real y Supremo Consejode Castilla, según se desprende de la Pragmática anteriormente citada.En España, el siglo xvi se caracteriza por el enorme entusiasmo de los médicos por la Medicina Hipocrática, lle-gándose incluso en las Universidades del reino a establecer cátedras destinadas sólo y exclusivamente a su apli-cación. Los estudiantes estaban obligados a decorar los aforismos y pronósticos sobre los que había de versarla explicación del día y sufrían un rigurosísimo examen en el que debían, no sólo responder al pie de la letra,sino explicar y comentar las sentencias que les proponían los examinadores.Cuando por Decreto de los Reyes Católicos son desterrados de España los árabes, se piensa que la Medicina ha-bría de sufrir un rudo y mortal golpe ; y en verdad que habría sucedido así, si los médicos españoles no sehubieran esforzado en llevar adelante la perfección de la ciencia médica, por un lado ; y el Cardenal Cisneros,con su gran astucia, no hubiera dispuesto salvar de la gran quema de la plaza de Bi-Ba-Rambla los libros ára-bes de Medicina, que en principio él llevó a la Universidad de Alcalá de Henares y que según parece, en la ac-tualidad se conservan en El Escorial.

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Banquete ofrecido por e! nuevo Doctor en el «Ilustre Colegio».Grabado de L. Ditzinger

Es así, pues, cómo, saliendo de España los árabes, dueños y señores de la Medicina en nuestra Patria hastaentonces, quedan todas sus doctrinas y sistemas lo suficientemente arraigadas en los médicos españoles, que ensus ideas, formas y costumbres habían de padecer una enorme transformación, la que buscaron con todo entu-siasmo. En efecto, el médico español de aquella época estaba acostumbrado a recibir sus lecciones de los árabes,que en lo sucesivo no se las daría. No conocían apenas otras obras que las de Hipócrates, Aristóteles y Galenocomentadas por Avicena, Hali-Abas, Messne, Aberroes, Avenzoor, etc. ; estaban embebidos en sus doctrinas,sectarios de los sistemas árabes, idólatras de sus opiniones ; en definitiva, ciegos partidarios de la Escuela peri-patética, a cuyo fundamento reputaban por infalible ; nada hacían, nada hablaban y nada escribían que no lopudieran fundar o probar por alguna sentencia de los autores anteriormente citados.Pero, sin embargo, había de llegar un día en que los médicos españoles empezaran a minar el antiguo y suntuosoedificio árabe de la ciencia médica, para dejar en ella constancia, luz esplendorosa de su real valía ; con el arro-jo necesario para desterrar los sistemas y doctrinas tan arraigadas en tantas mentes sabias ; arrojo, ciencia y valíaen Gómez Pereira para destronar a Aristóteles y a Galeno. Esto y las conquistas de nuestros antepasados en elnuevo mundo fue el verdadero manantial para la ciencia médica ; pues las ventajas que podían reportar a la Me-dicina las plantas de aquellos países, hicieron ir a unos, a estudiar por sí mismos a muchos médicos y natura-listas, las virtudes físicas y medicinales de ellas; siendo de destacar el enrequecimiento, en este siglo, de laMedicina con muchos y preciosos remedios que eran desconocidos antes del descubrimiento de América/Es lógico comprender que dentro del ambiente de protección oficial tan favorable, la Medicina española, con-tando además con el deseo e impulso de los propios médicos, progresara y adelantara a pasos agigantados. Con-taba en aquel entonces con dos grandes y principales centros para su enseñanza, eran las Universidades de Sala-manca y Valencia, aparte de la de Barcelona, que por su proximidad a la gran escuela de Montpellier, experi-mentaba la muy beneficiosa influencia de ella.

Por lo general, en este siglo xvi, se destinaban ocho cátedras a la enseñanza de la Medicina en las universida-des. En el primer año se comentaba ante los alumnos la obra De natura hominis, de Hipócrates ; los dos librosDe temperamentis y los tres De Facultatibus naturalibus, de Galeno. El segundo año estaba dedicado a la

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explicación de los libros I?0 morbo et symptomate, de Galeno. El tercer año, al D^ Pulsibus y al D# Urinis oal De differentii febrium.El profesor de Anatomía debía descubrir todas las partes del cuerpo y tenía la obligación, por lo menos entesis general de hacer todos los años veinticinco anatomías en el hospital general. Estas demostraciones ana-tómicas eran preparadas por ocho estudiantes, escogidos por el profesor entre los de mayor habilidad disectora.Además había un profesor de botánica, pues existía la costumbre de hacer excursiones con los alumnos para enellas realizar prácticas de herbología y para observar a los vegetales en el mismo terreno en que se desarro-llan. El profesor titular de la cátedra llamada «Hipocrática» tenía que explicar los aforismos, los pronósticos yel libro de Victus ratione. El profesor de Práctica o de Clínica enseñaba la historia de las enfermedades con suscausas y sus indicaciones. El profesor de Cirugía explicaba los libros IV, V, VI, XIII y XIV de Galeno.Estaba ya bien entrado el siglo xvi, cuando el 14 de julio de 1531 se funda la Universidad de Granada, si bienhasta el día 19 de mayo de 1532 no dan comienzo sus actividades académicas, ya que el primer libro de Actasy Claustros tiene la última referida fecha. Es lógico ese lapsus de tiempo entre su fundación y comienzo deactividades, si pensamos que la anarquía de criterios, el desaliento cultural, la intranquilidad política y las opo-siciones en las ideas religiosas, embargaban el ambiente. El pueblo era eminentemente árabe y sabía muybien de la excelente cultura de sus antecesores ; los dirigentes eran cristianos y comprendían que el sentir y elpensar de los árabes no estaba de acuerdo con el suyo. Había que desechar o compaginar las costumbres y cul-tura árabe con las cristianas, sobre todo con las normas y costumbres de la gran universidad española de laépoca, con la de Salamanca. Al principio era de capital importancia contar con unas normas concretas que pudie-ran ofrecer a la naciente escuela una vida próspera ; por lo que estimo que el arzobispo don Gaspar de Avalosv La Cueva se tomara casi un año en nombrar el primer claustro con rector y canciller, así como a los consilia-rios y diputados primeros de la universidad, junto a los tres primeros maestros que en ésta hubo : don JuanClemente, don Miguel de Gasea y don Francisco Ortiz, que si bien ninguno de los tres era médico, hay que teneren cuenta que para cuando la Universidad empieza regularmente sus cursos (el primer curso académico fue elde 1533-34), ya estaban nombrados por al arzobispo los dos primeros profesores médicos : los doctores Mexia

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Primeras constituciones de la Universidad de Granada que re-glamentan los Estudios de Medicina.

y Montaña (folio segundo del primer libro de Actas de la Universidad), que empezaron a leer sus cátedrasen octubre de 1533 en el mismo primer edificio universitario y que hoy se conserva perfectamente, al menos ensu fachada ; y que en la actualidad está ocupado por la curia eclesiástica.Se puede afirmar que la vida de la Facultad de Medicina en Granada empieza a la par que la de la Universi-dad ; aunque sus primeros pasos sean titubeantes, más que nada, debido a la gran escasez de medios económicosy asimismo también por carecer de unos estatutos y reglamento para sus estudios, cosa que no se alcanzó hasta1542 (fecha de las Primeras Constituciones de la Universidad de Granada), aunque de un modo incompleto,puesto que en ellas se ordenaban los estudios y requisitos nara alcanzar los grados de bachillerato, licenciaturay doctoramiento, pero nada se decía de los cursos y materias de cada uno de ellos, en la carrera médica.Es así cómo, cuando se funda la Universidad de Granada, es precisamente cuando se empiezan a dar normas yformas definitivas a los estudios médicos en España, por lo que indudablemente las primeras directrices de nues-tra Facultad de Medicina se han de ver influenciadas por las corrientes existentes ; es decir, exigiendo como pre-liminar el título de Bachiller en Artes para los estudios médicos que habían de durar cuatro cursos.En las facultades, las cátedras tomaban los nombres de las horas de la lección ; esto es, la de la mañana «Pri-ma» y la de la tarde a Vísperas». La primera, por lo general, era la cátedra principal y la segunda la de repaso.El tiempo intermedio entre una y otra se dedicaba a los actos académicos, si bien poco a poco va desapareciendoesa costumbre ; siempre las cátedras de «Prima» fueron las más consideradas. Las cátedras, tanto una comootra, unas veces tenían señaladas las materias que en cada año se habían de leer ; otras veces esto era designadopor el rector y consiliarios ; en otras ocasiones se reunían los profesores al principio del curso para acordar lascuestiones que respectivamente habían de explicar durante el curso, con tal de que fueran distintas de las tras-tadas en los cursos anteriores.El curso empezaba el día de San Lucas v se prolongaba más o tríenos según las diferentes escuelas, aunquepor lo general, tal como sucedía en Granada, se guardaban las vacaciones de verano, durante cuya estación sóloquedaba el cursillo para los atrasados y los que voluntariamente deseaban repasar alguna materia.El estudio se hacía asistiendo los alumnos a los dos o tres cátedras, pues no siempre existían las tres : «Prima»,

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«Vísperas» y «Aforismos», diariamente durante un determinado número de años ; cuatro por lo general. Con laparticularidad de que a los nobles se les exigía un año de estudio menos que a los demás estudiantes. Un día cadasemana estaba dedicado a los repasos. Y una vez terminados los cursos o años que mandaban los Estatutos, sepresentaba el escolar a los actos que los diversos grados requerían.En ninguna Facultad española existía por entonces —siglo xvi— un orden fijo y metódico de estudios, pues encada escuela se señalaban por medio de sus constituciones particulares el número de años y de materias ; aun-que por desgracia en la de Granada, como se verá más adelante, ni aun esto estaba fijado en sus primerasconstituciones.Es así, pues, cómo todo se reducía a materias, autores, tratados o sistemas sueltos, cuya explicación durabavarios años ; y de esta forma se necesitaban muchos años para recorrer todas las enseñanzas relativas a la ca-rrera de la Medicina, y como consecuencia es por lo que con bastante frecuencia nos encontramos en las referen-cias históricas, con escolares que ya eran licenciados e incluso doctores ; solamente porque en ellos había na-cido, indudablemente, el deseo de conocer con detalle todos los pormenores de la ciencia que querían cultivar, yaque para creerse consumado en la ciencia de curar era preciso seguir cursos distintos por las obras de Hipócrates,Galeno, Rasis y Avicena.La asistencia a las cátedras se acreditaba por medio de cédulas que daban los catedráticos, mas como no existíanlos exámenes de fin de curso, ni incluso se exigía el aprobado del curso que se acababa de realizar, para pasar alsiguiente ; las tales cédulas no se podían pedir por los estudiantes a no ser que las necesitasen para presentarsea los grados, y como con frecuencia sucedía que por la gran movilidad de los profesores, no estaban en el momentodeseado ya, en la Facultad, el catedrático con el que se había estudiado ; el escolar en tales casos había de re-currir a la prueba por testigos. Esta prueba consistía en presentar a tres condiscípulos que juraban haber estu-diado con el referido escolar, e incluso a veces llegó a ser suficiente el que el alumno jurara por él mismo. Esfácil imaginar los abusos que habría como consecuencia de una tan gran falta de formalidad en punto de tantatrascendencia.La verdad es que sin el riguroso control de los actuales planes de estudio, la Facultad tenía su principal vana-gloria en los actos académicos y de aquí el que sólo se exigiera probar la aptitud cuando deseara alguien pre-sentarse a los actos citados. Existían dos actos académicos : las disputas y los ejercicios propios para obtener losrüferentes grados, que fueron tres desde un principio en nuestra Facultad : Bachiller, Licenciado y Doctor.Bachiller en medicina. — Lo podía ser cualquier persona que siendo bachiller en Artes, estudiara cuatro cursos.Con ello quedaba habilitado para ejercer el arte de curar.Se recibía el grado, del doctor más antiguo de la Facultad que estuviera presente en la ciudad ; aunque si algúnescolar deseaba recibir el grado de Bachillerato de manos de otro doctor que no fuera el más antiguo, lo podíahacer ; pero con la condición de contar con la autorización del Decano que había de recibir también en el referidocaso los derechos que le correspondieran. En el caso de enfermedad del doctor más antiguo, el grado lo dabael que le siguiera en antigüedad, quien además cobraría también los derechos correspondientes. (ConstituciónXIII, de las Constituciones de la Universidad de Granada.)Ya se ha dicho que para llegar al grado de Bachillerato en Medicina había de ser antes el aspirante, Bachilleren Artes. Y para ello era preciso haber oido las Súmulas de Pedro Hispano y la gran Lógica de Aristóteles ; asícomo los ocho libros de los físicos en la Filosofía. (Constitución XXXIII.) Con esto era admitido por el Rectora estudiar Medicina, durante cuatro cursos, trascurridos los cuales con aprovechamiento se pedía el grado y si^ra admitido, el escolar hacia la tentativa. Consistía ésta, en proponer una cuestión y determinarla por mediode tres conclusiones con dos corolarios a cada una de ellas, contra las que argüía primero el Sr. Presidente del Tri-bunal manifestando y desenvolviendo la materia ; después los doctores y Bachilleres de la Facultad pero por sólodos puntos cada uno. Como condición imprescindible había de alcanzarse unas conclusiones que fueran muchomás teóricas que prácticas.Si el escolar era aprobado para futuro bachiller, había de pronunciar un pequeño discurso para pedir el grado,terminado el cual subía a la Cátedra, pronunciaba una breve lección y daba las gracias a los presentes.Recibido el grado de Bachillerato en Medicina, el recién graduado no podía titularse tal ni ejercer la profesiónhasta no haber practicado durante seis meses como mínimo con un doctor o licenciado en Medicina. Y ademástenía la obligación de argüir en todos los actos públicos de la Facultad de Medicina, bajo la pena, si no lo hacía,de pagar dos argénteos al arca de la Universidad por cada vez que no lo hiciera.Los gastos que acarreaba el grado al aspirante eran entre los siete y nueve florines ; ya que dependía del númerode doctores que arguyeran, a los que había de dar dos argénteos a cada uno y los siete florines se distribuían segúnla Constitución, así: dos al Arca de la Universidad ; dos a la Facultad y uno al Presidente del Tribunal, otro alos Bedeles y otro al Notario del Acto en que se confería el grado.Licenciado en Medicina. — Lo era el Bachiller que además había obtenido el grado de enseñar, que se alcanzabasin más que realizar los actos y ejercicios establecidos por las Constituciones. También este grado había de darloel doctor más antiguo de la Facultad. Si el Decano no estaba en la ciudad, el que había de graduarse estaba obli-gado a convocarlo a través del Canciller si donde estaba no distaba más de ocho leguas de la ciudad y a esperarlocuatro días. Si no se presentaba, entonces actuaba como padrino y asistía al examen y grado, el doctor que siguieraen antigüedad a aquel.Al examen privado del que había de licenciarse tenían que asistir todos los Doctores de la Facultad, no celebran-

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LA FACULTADDE MEDICINA DE GRANADAEN LOSSIGLOS XVI Y XVII

dose el examen si no asistían como mínimo cuatro, sin contar al Padrino pero si no asistían se convocaba a doc-tores o maestros de otras Facultades, respetando en la tal convocatoria la antigüedad.El día fijado por el rector para la prueba, el Rector acompañado por el Padrino y por los demás doctores ymaestros convocados, así como todas las personas que quisieran hacerlo, formaban comitiva con el que había delicenciarse, desde su casa a la casa del Canciller para desde allí ir al lugar del examen ; en donde se reunían todosmenos el aspirante para tratar de la suficiencia del mismo ; el cual era llamado al rato por el Canciller para quejurara ante escribano. Teriru¿iado este acto, toda la comitiva marchaba al lugar determinado previamente, dondese sentaban los convidados y el que había de licenciarse, pedía humildemente el grado de Licenciado en Medicina.Concluido lo cual, volvían todos a pie o a caballo, hasta la casa del recién Licenciado, con los maceros y bedeles.El juramento de la Licenciatura está en la Constitución XXXI de la Universidad de Granada.Para obtener el grado de enseñar, con el que poder llegar a la Licenciatura, el Bachiller en Medicina tenía quehaber explicado públicamente durante tres años en una de estas Universidades : Granada, Salamanca, Alcalá,Valladolid o Montpellier, o haber practicado en cualquier sitio más de la mitad del año.En el primer año explicaba sobre el canon de Avicena, en el segundo sobre algún libro de Hipócrates y en eltercero sobre Galeno.El día que señalaba el Rector, el aspirante había de explicar una lección bajo la dirección del Presidente delTribunal, en la que se había de tratar sobre Avicena y el Arte y de la que se habían de deducir conclusionesy corolarios, tanto de la teoría como de la práctica de la Medicina y sobre los que estaba obligado a contestardurante todo un día a las argumentaciones que le hicieran todos los doctores, licenciados y bachilleres de laFacultad de Medicina.Según la Constitución XLIV, también debían argüir dos maestros de la Facultad de Artes en el ejercicio, perono en la tentativa, a no ser que no hubiera un número suficiente de doctores médicos en el acto.Doctor en Medicina. — Este grado suponía, para el que lo poseía, mayor ciencia y autoridad, por lo que pasabaa formar parte del Claustro de la Universidad, aunque no fuera Catedrático.Para recibir el grado de doctor en Medicina, se había de estar en posesión del grado de Licenciatura y seguir

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las mismas formalidades (Constitución XXIV, de las de la Universidad de Granada). El aspirante a doctor sólotenía que explicar y discutir públicamente alguna cuestión médica elegida a su capricho y a continuación unmiembro de la Universidad previamente designado hacía una charla jocosa y en broma del futuro doctor, aun-que después de ello el Presidente del Tribunal hacía el elogio formal del aspirante.Por último, el futuro doctor, con un elegante y florido discurso, pedía al Canciller de la Universidad el gradoque deseaba y que éste le confería acto seguido.Los gastos de este grado eran muy elevados.Para ser nombrado Catedrático de una Universidad o Facultad no se exigía el grado de doctor, bastaba ser li-cenciado o en ocasiones sólo ser bachiller, pero los lectores de Cátedra debían doctorarse después de cierto tiem-po de obtenidas sus plazas. En un principio, en nuestra Universidad los Catedráticos eran designados por elSr. Arzobispo ; en .Medicina lo fueron los doctores Mexia y Montaña (folio 2.0 del primer libro de Actas y Gra-dos). Este sistema tuvo muchos detractores y fue causa de que se motivaran querellas ; posteriormente eran losvotos de los estudiantes los que elegían al Catedrático y por fin se implantó el sistema de oposición.De antiguo los Catedráticos eran vitalicios en sus puestos, siguiendo las ordenanzas del Papa Enrique IV ; peroen las Cortes de Valladolid de 1528, los procuradores de las ciudades pidieron a S.M. (petición 49) que esos car-gos fueran temporales, alegando que siendo perpetuos se derivaban graves inconvenientes y daños, ya que cuan-do un señor alcanzaba la plaza, no tenía en lo sucesivo cuidado para estudiar ni interés para enseñar a los estu-diantes. Desde esta época hasta 1774 la provisión de cátedras es irregular ; por lo general eran temporales o per-petuas según las Constituciones de cada Universidad, hasta que ya a finales del siglo xvm se ordena de modooficial que cada Universidad disponga según crea sobre la duración del cargo de Catedrático.La presentación a los concursos para alcanzar Cátedras se hacía con doble objeto ; uno para alcanzar la plaza,otro para alcanzar méritos ; llegando a ser la expresión de «Opositor a Cátedras» una especie de título acadé-mico que se estimaba bien.Las dotaciones de las Cátedras por lo general eran ridiculas ; no era un buen porvenir económico la enseñanza,y como consecuencia se ejercía con indiferencia el magisterio ; ello nos explica el estado ruinoso de nuestra Fa-

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Exámenes del candidato a Doctor.Grabado de cobre. Nuremberg, 1725

cuitad durante mucho tiempo, con lo que ni el Catedrático adelantaba en su ciencia ni el estudiante aprendía losuficiente. Si a ello unimos el que la ciencia consistía no en adelantar sobre lo que ya se sabía, sino en comentarlo que otros ya habían sabido, comprenderemos el estado caótico de la enseñanza.No había sistema general de enseñanza ni se explicaba en todas las Facultades igual, ni se exigían igual númerode años o cursos, e incluso los títulos de una Universidad no eran reconocidas en las demás. En Granada, auncuando las actividades universitarias comienzan en el 1532, no se dispone para los estudios médicos de unas cons-tituciones que ordenen las lecturas que se habían de hacer en las Cátedras hasta 1611, si bien antes se habíanconferido multitud de grados, se habían leído las Cátedras con más o menos regularidad y los médicos que cur-saron sus estudios en nuestra Facultad fueron estimados y considerados como de los mejores de España.En el siglo XVII se señala un verdadero movimiento de renovación en los estudios médicos ; los sistemas de Pa-racelso, de Vant Heltmont y de Silvio comienzan a difundirse por toda España, encontrando numerosos parti-darios.La ciencia oficial representada por los Protomedicato y por los médicos de cámara es conservadora y apegada alo antiguo y como consecuencia enemiga de todo lo nuevo y que pueda suponer innovación. Según ella toda lamedicina se encuentra en Hipócrates, cuyas doctrinas no deben sufrir ataque ni crítica alguna. Por la instiga-ción de estos representantes de la ciencia tradicional, dicta Felipe III, en 1617, una famosa pragmática en la quese dice : «Habiéndonos informado por personas instruidas y celosas del bien público, que hay en nuestros reinosnecesidad de buenos médicos, y que hasta pudiera temerse que llegaran a faltar sus servicios, hemos creído ne-cesario, después de consultar a las principales Universidades, ordenar que los profesores de las Facultades en-señen y comenten las doctrinas de Hipócrates y cesen de perder el tiempo en cuestiones vanas e impertinentes.A la tercera contraversión el profesor delincuente será denunciado por el Rector de la Universidad a nuestroConsejo, que le prohibirá seguir enseñando, declarándole incapaz para desempeñar otra Cátedra».Como consecuencia de este malestar nacional en el aspecto médico, Su Majestad se vio obligado a mantener supostura y en la necesidad de ello mandó visitadores a casi todas las Universidades del reino ; primero antes dedictar la pragmática anteriormente comentada y después también para ver cómo estaban los asuntos universita-rios en España.

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De resultas de la visita que hiciera a la Universidad de Granada, el licenciado D. Pedro de Tapia, que pertenecíaal Consejo Real, el rey envía al Rector una carta con treinta cédulas, que es leída en el Claustro el 14 de septiem-bre de 1605, al objeto de estudiarlas y darlas a conocer a todos los componentes de las diferentes Facultades. Esteimportante documento en forma manuscrito está en el Archivo Nacional de Simancas (Valladolid). Los datos deinterés para Medicina son los que se consideran en este estudio.Se manda (folio 1 vuelta del manuscrito) que las Cátedras se provean en lo sucesivo por el Rector y Claustro me-diante oposición, cosa que aceptó el Claustro inmediatamente ; pero se acuerda pedir a S.M., en vista de que laayuda ofrecida por el rey no llegaba, que permitiera las siguiera proveyendo el Sr. Arzobispo y las pagara él,pues se estaba quedando la Universidad sin profesores por no estar pagados.Asimismo se manda (folio 3 vuelta) por S.M. que haya dos Cátedras de Medicina y que no gradúen en esta Fa-cultad mientras no existieren. Tomó el Claustro el acuerdo de proveerlas por oposición, pero se opusieron los doc-tores en Medicina Fustero y Espinosa, ante lo cual se hizo una votación y resultaron vencidos los dos médicoscitados.Ante la exigencia de S.M. para que hubiera dos Cátedras de Medicina y la falta de renta para ellas en la Univer-sidad, propone el Claustro al Rey que para dotarlas autorice dar a un Catedrático el salario del Hospital Realy el de la Cárcel de la Cancillería ; al otro, el salario del Hospital General de Santa Ana y el de la cárcel de laciudad, junto a lo que S.M. creyere conveniente dar más a cada uno. Alegaba el Claustro que con esta medidahabría buenos profesores y los estudiantes podrían practicar con más libertad en los Hospitales, lo que llevaríaconsigo la formación de buenos y prácticos médicos (folio 6 vuelta del manuscrito, 5 de junio de 1606).El día 29 de noviembre de 1605 se habían puesto, por acuerdo del Claustro, los edictos convocando las Cátedrasque S.M. había mandado hubiera en nuestra Facultad de Medicina, mas como la Universidad reconoce que notiene fondos para pagarlas, el tiempo pasa. Por fin, el día 17 de febrero de 1607, en el Claustro, el Rector hacepresente que el Sr. Arzobispo está dispuesto a dotar las dos Cátedras de Medicina. Se convocan ambas nueva-mente el día 2 de marzo de 1607 y en el edicto se convoca a oposición con treinta días de término y doce mil ma-ravedíes de salario cada una, siendo su provisión por cuatro años. Por votos del Claustro se adjudicaron a losdos únicos opositores, los doctores D. Francisco de Soria y D. Gregorio Rojas Calderón.El día 7 de noviembre de 1607 se erige una Cátedra de Filosofía Magna, enseñanza que se hace obligatoria paralos estudiantes de Medicina, lo que prueba que la Universidad de Granada quería marchar a la altura de la épo-ca, a pesar de la escasez de sus propios medios económicos. Cosa que cobra más fuerza aún en 1611, con las re-formas que a las primeras constituciones hiciera el Arzobispo Fray Pedro González de Mendoza, cuyo originalestá en el Archivo Nacional de Simancas, Legajo 292 del Patronado Eclesiástico, y en las que por primera vez sedisponía las lecturas que habían de hacer los Catedráticos de Medicina en nuestra Facultad. Como consecuenciase nombró un nuevo Catedrático por el Sr. i\rzobispo, a pesar de lo cual el Claustro esta vez no se opuso y loaceptó de buen grado. Se trataba de D. Juan de Soto, nombrado el 30 de agosto de 1611.El título 18 de las nuevas Constituciones dice literalmente :«De los Catedráticos de Medicina y de las lecturas orden y firma con que an de leer y de la ora general de cadauno. Y que los catedráticos y lectores de medicina lean influxurationes disputando y declarando siempre en latínlas dificultades y verdad dellas los quales podían dar por escrito a sus oyentes una breve resolución de la verdady fundamento principal en que se funda con que no pase de un cuarto de ora.•»Las leciones de prima y bisperas de medicina se lean en el teatro de las escuelas en el entretanto que se proveede general para ellas, y la tercera cátedra lea en el general de lógica o en el que para ello disputare la Universidadcomo mas a los estudiantes convenga. Y en cuanto a la ora de las dichas leciones e lo que cada catedrático a deleer en un quaderno se qontiene lo siguiente.nMEDICINA. — Chatedra de prima de medicina. La lecion de Prima de medicina se leerá desde primero deoctubre hasta último de Margo de diez a honce y desde primero de abril hasta fin de setiembre de nueve a diez,el catedrático della leerá en el quadernio lo siguiente. En el primero año desde primero de setiembre a Navidadleerá la parte natural de la medicina comencando de los dos libros de elementis de galeno y porsiguiendo los dosde natura humana de Hipócrates con el comento de galeno y desde Navidad a la Pascua de Resurrección leerálos tres libros de temperamentis de galeno y hasta fin del año leerá los que alcancare de los tres libros de facul-tatibus naturalibus de galeno.»Ew el segundo año leerá los quatro libros de "ratione birtutis yn nabis acutis" con comentario de galeno le-yendo cada dos meses un libro.r>En el tergero año leerá los libros de galeno comencando del "de pulsibus altriones y de difereencis pulsuum" ylos "de diagnotione pulsorum, causis pulsuum, precognotione ex pulsibus" con el libro de usupulsum.vEn el quarto año leerá los tres libros de pronósticos de galeno dando tres meses a cada libro.•úCatedra de vísperas de Medicina. La legión de vísperas de medicina se leerá desde primero de octubre hasta finde margo de quatro a ginco y desde primero de abril hasta fin de setiembre de ginco a seis y el catedrático dellaleerá en el otro quadernio lo siguiente.»En el primero año que ha de comengar desde primero de setiembre en adelante leerá los dos libros de diferentisfebrum de galeno, leyendo las señales causas y curagiones de las fiebres.tíEn el segundo año leerá todo lo de galeno de morborum simptomatum diferentiys el causis.y>En el tercero año leerá los aphorismos de Hipócrates con comentario de galeno leyendo cada mes una legión.

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»£n el quarto año leerá los dos libros de arte curativa adglauconez, el primero desde primero de setiembre hastafin de noviembre y el segundo en lo que resta del año alargándose en la cirujia leyendo los libros tercero quartoy quinto y el sexto y el décimo quarto del método de galeno que es la cirujia.^Cátedra 3.a de Medigina. La tercera cátedra de medigina se leerá por la mañana o por la tarde a la ora quelrector le paregiere mas conveniente y el catedrático della leerá en el dicho quadernio lo siguiente.»En el primero año que ha de comengar desde primero de setiembre en adelante3 leerá desde primero de setiem-bre a Navidad el arte medicinal de galeno y en lo que restare del tiempo lo de Vrinys del mismo.nEn el segundo año leerá los seis libros de lógica feltis de galeno, leyendo cada tres meses dos libros. En el ter-cero año leerá los tres libros de crisibus de galeno en la mitad del año y en lo restante del de diebus de eretuis.En el quarto año leerá dende el sétimo del método de galeno hasta el décimo tercio inclusibes y si algún catedrá-tico le sobrare podra leer los libros de sanguinis misione de galeno y encargasse a los catedráticos que todas lasveges que se les ofregiere pedir algo de la anatomía lo hagan adbirtiendo a los estudiantes que en las bacacionesy asuetos se ocupen en conocimiento de los siemples.%Este fue el primer plan de estudios de la Facultad de Medicina de Granada, que nace casi al siglo de haberempezado a funcionar y que en seguida también tendría detractores.El día 5 defebrero de 1626, D. Juan Crespo Marmolejo, beneficiario de la parroquia de San Cecilio, doctor enTeología por nuestra Universidad, y secretario de la misma, después de una serie de incidentes, pero conocedorde la pobreza de nuestra escuela, escribe una carta al Rector ofreciendo 6.500 ducados para que fueran puestos acenso y con sus rentas pagar a los catedráticos (posteriormente aumentaría en 500 ducados más su primera dona-ción). Sólo exigía se consideraran las cátedras que él pagaría como de nueva fundación. La Facultad de Medici-na, gracias a esa ayuda, dota sus tres cátedras, nombrándose el 25 de agosto de 1627 catedrático de Prima a donFrancisco de Soria, de Vísperas a don Gregorio de Rojas Calderón y a don Pedro de Almanza para la de Guido oCirugía.Son bastante dudosas las noticias acerca de las Cátedras y Catedráticos de esta época, en la que destacan treshechos que han de tener una importancia capital para la Facultad de Medicina, cuales son : i.°) El primer plande estudios realizado por el Dr. Mercado y ordenado guardar por el Arzobispo Mendoza ; 2.0) La generosa dona-ción del Dr. Crespo Marmolejo, que permitió dotar las tres Cátedras de Medicina de nuestra Facultad, y 3.0) Elenorme afán de superación de nuestros Catedráticos, cual lo demuestra las repetidas cartas que enviaron al Reysolicitando un Teatro Anatómico digno de nuestra escuela, conforme se demuestra en la lectura del documentooriginal fechado en 1690.

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RESUMEN HISTÓRICO DE LA FACULTAD DE MEDICINA DE GRANADA EN EL SIGLO XVI

1511. — Real Orden para que los nuevamente convertidos entreguen todos los libros árabes que tengan en su poder. (Le-gajo 2003. Indiferentes. Arch. Ayunt.)7-XI-1526. — Real Cédula de Carlos V creando unos Estudios Generales en la ciudad de Granada.14-VII-1531. — Bula y Carta ejecutoria del papa Clemente VII sobre la fundación de la Universidad de Granada.19-V-1532. — Fecha del primer libro de Actas y Grados de la Universidad de Granada.1532. — Nombramiento de los dos primeros Catedráticos Médicos para la Universidad de Granada en las personas de losDrs. Gracián Mexia y Montaña.22-VI-1533. — Se confiere el grado de Doctor en Medicina al médico, vecino de Granada, apellidado Ortiz.26-IX-1534. — Se convoca por edictos públicos una Cátedra de Medicina sobre los Aforismos de Hipócrates, dotada con vein-te ducados al año.8-X-1534. — Se presenta para optar a la Cátedra convocada el bachiller médico D. Francisco Mateo.10-X-1534. — Se presenta optando a la misma Cátedra el Dr. Ripa, médico y vecino de Granada.11-X-1534. — Se presenta un nuevo opositor a la Cátedra convocada, el Dr. D. Thornas Alvarez.5-VII-1535. — Se confiere el primer grado de bachiller en Medicina a D. Francisco de Cabra.18-III-1536. — Se confiere el grado de Licenciatura en Medicina a Hernando de Jaén.28-V-1536. — Se confiere el grado de Licenciado en Medicina a D. Juan Rodríguez de Ubeda.6-XI-1537. — Figura como Decano de la Facultad de Medicina el Dr. D. Gracián Mexia, que fue el primero que desempeñódicho cargo.26-XI-1537. — Recibió el grado de Bachiller en Medicina D. Antonio Bertrán, estudiante de dicha Facultad.IV-1538. •— Leían las Cátedras de Medicina los Drs. Gracián Mexia y Ubeda.S-V-1539. — Formaban en el Claustro de la Universidad, por Medicina el Dr. Mexia, Thomas Alvarez, el Dr. Ortiz y el Dr. Ube-da, quienes en esta fecha dieron el grado de bachiller médico a Francisco de Ureña.19-VI-1539. — Ante los Drs. Mexia, Ortiz, Jaén y Ubeda y los bachilleres Beltrán y Francisco Ureña, tomó el grado de ba-chiller en Medicina D. Gabriel Duarte que era natural de Robledo.1539. — Fueron elegidos Conciliarios de la Universidad los médicos Jaén, Ubeda y Thomas Alvarez.27-IX-1540. — Eran Catedráticos de la Facultad de Medicina, los Drs. Mexia y Jaén.25-X-1540. — Se nombró una comisión para formar las Constituciones de la Universidad de Granada, figurando en ella porMedicina, su Decano, el Dr. D. Gracián Mexia.9-I-1541. — Se incorpora a la Facultad de Medicina el Dr. D. Joan Ximénez, vecino de Granada.27-I-1541. — Se da el grado de Licenciado en Medicina a D. Antonio Beltrán, médico de Granada.17-VIII-1541. — Pide el título de doctor el licenciado Beltrán.7-VIII-1541. — Alcanza el grado de doctor el licenciado Beltrán.6-IX-1541. — Los doctores Mexia, Ortiz, Ubeda y Jaén confieren el grado de doctor en Medicina a Juan Núñez, que eranatural de Málaga.7-IX-1541. — Los Drs. Mexia, Ortiz, Ubeda, Jaén, Torres Ximénez, dieron el grado de Licenciado en Medicina a Juan deUrueña.6-V-1542. — Se publican las cuarenta y nueve primeras Constituciones de la Universidad de Granada, debidas al Sr. Ar-zobispo D. Gaspar de Avalos.2-VI-1542. — Se incorpora a la Facultad de Medicina el Dr. Andrés Torres, médico vecino de Granada y que había estudia-do en Sevilla.5-VIII-1542. — El Claustro de la Facultad de Medicina, formado por los Drs. Ortiz, Jaén, Ubeda y Torres, suplican al Sr. Ar-zobispo que enmiende la Constitución de los cinco años de cursos de los juristas y médicos y se haga lo que antes se hacía,que era que los 3 años sean irremisibles y los dos se puedan «remytir» a dineros; y al mismo tiempo le piden aumente al-gunas Cátedras de leyes y Medicina.29-VIII-1542. — Toma con interés el Sr. Arzobispo D. Fernando Niño la petición del Claustro de la Facultad de Medicinay en esta fecha los hace reunir para comunicarles que gestionará con SS.MM. la petición que le formularon el 5-VIII-1542.26-VIII-1544. — Los Drs. Torres, Mexia (Dean), Ortiz, Jaén, Ubeda, Ximénez y Beltrán dan el grado de Bachiller en Medi-cina a Juan Rodríguez.6-X-1544. — Se da el grado de Bachiller en Medicina al Sr. Santa Cruz.14-X-1544. — Se incorpora como doctor a la Facultad de Medicina el Licenciado médico Sánchez.19-X-1546. — Toma el grado de bachiller en Cánones D. Diego de Soria que más tarde sería profesor de la Facultad de Me-dicina de Granada.1-X-1547. — Se acuerda por el Claustro, que estaba integrado por los Drs. Médicos Ortiz, Ubeda, Jaén, Xirnénez, Bel-trán, Sánchez y Herrera, que las Cátedras se provean en lo sucesivo por los votos de los propios estudiantes.11-X-1547. — Nuevamente reunido el Claustro, acuerda que las Cátedras se provean por votos del Claustro y no por losvotos de los estudiantes.9-XII-1548. — El Arzobispo Pedro de Granada, añade en esta fecha tres nuevas Constituciones a las 49 ya existentes dela Universidad de Granada.10-V-1549. — Se da el grado de Licenciado en Medicina a D. Antonio de Arévalo.1549. — Figura ya como Decano de la Facultad de Medicina el Dr. Ortiz.29-XI-1549. — El Claustro acuerda, a propuesta del Rector D. Pedro Vázquez, se aumenten en dos las lecciones de Medicina,pagándose a cada una de ellas, 5.000 mrs.14-XII-1549. — Se proveen por el Claustro las dos nuevas Cátedras de Medicina. Entran en la votación los Drs. Ximénez,Beltrán, Sánchez y Herrera, siendo Sánchez y Ximénez los que más votos alcanzan y por lo que son nombrados Catedráticos.La votación dio los siguientes resultados : Dr. D. Gaspar Sánchez, 18 votos, Dr. Ximénez, 14 votos, Dr. Herrera, 5 votosy Dr. Beltrán ningún voto.30-IV-1550. — Real Cédula de S. M. fechada en Valladolid para que el Sr. Arzobispo hiciera dar a la Parte de su Consejo,Justicia y Reximiento, traslado de ciertas Constituciones y ordenanzas que se hicieron de los dos Colegios que S. M. mandóhacer en la ciudad de Granada.VIII-1551. — Pide el Licenciado D. Pedro Mercado se le dé el grado de doctor en Medicina sin pompa ni ostentación, porser pobre.

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3-X-1551. ™ Se acuerda por el Claustro suspender la lectura de las dos cátedras de Medicina en vista de la falta de es-tudiantes, cesando los Catedráticos Drs. Xirnénez y Sánchez, que las leían.23-XI-1552. — Se reúne el Claustro para jurar obediencia al Rector. Figuran en el mismo los Drs. Médicos : Ortiz, Jaén, Xi-menez, Torres, Sánchez, Hoces, Mercado y los maestros Gálvez y Soria.13-XII-1552. — Acuerda el Claustro que haya sólo una Cátedra de Medicina y que fuera leída por un doctor sin cobrarasignación. Se ofrece para ello el Dr. Mercado.J55^' — Se nombra Catedrático de Medicina al Dr. Mercado que venía actuando como tal en la única Cátedra que se leía.10-IV-1562. —- Se ordena haya dos Cátedras de Medicina, con lo que se restablecen los estudios médicos. Se dotan con6.000 mrs. cada una y se encargan de ellas los Drs. Luxan y Ximénez. Sigue leyendo el Dr. Mercado otra cátedra pero sinasignación alguna.1-XII-1565. — Se prorroga por tres años más los nombramientos de Catedráticos a favor de los Drs. Ximénez, Luxan yMercado, éste seguía aún sin cobrar asignación.28-VIII-1574. — El Claustro toma el acuerdo de suprimir la lectura de las tres Cátedras de Medicina «por ahora». (Este acuer-do duraría hasta 2-IH-1607.)

RESUMEN HISTÓRICO DE LA FACULTAD DE MEDICINA DE GRANADA EN EL SIGLO XVII.

14-IX-1605. — Se reúne el Claustro para estudiar las treinta cédulas que el rey ordena, como consecuencia de la visitaque hiciera a la Universidad el Licenciado Tapia ; en cuyo capítulo undécimo manda haya en lo sucesivo dos cátedras deMedicina y en el «ínterin» no se den grados en la Facultad. Ambas cátedras no se convocarían hasta 1607.4-X-1605. — Acuerda el Claustro, en cumplimiento del mandato Real, proveer las Cátedras por votos del propio Claustro,pero como a ello se opusieran los Drs. Fustero y Espinosa, se somete a votación el hecho, siendo vencidos en ella los dosmédicos.5-VI-1606. — Propone el Claustro al Rey dotar las dos cátedras de medicina así : a un catedrático darle el salario del Hos-pital Real y el de la Cárcel de la Cnancillería y al otro catedrático el salario del Hospital General de Santa Ana y el dela cárcel de la ciudad, más lo que S. M. creyere a cada uno.5-VI-1606. — Ordena el Rey, por consejo del Claustro, que las Cátedras se provean en lo sucesivo por el Rector y Claustroprevia oposición.17-II-1607. — En el Claustro, el Rector hace presente que el Sr. Arzobispo está dispuesto a dotar las dos cátedras de Me-dicina que mandara el rey hubiera.2-III-1607. — Se ponen edictos convocando las dos cátedras de Medicina y llamando a oposición con 30 días de término ydoce mil maravedíes de dote para cada una de ellas. Se proveen por cuatro años, siendo favorecidos los Drs. D. Francis-co de Soria y D. Gregorio de Rojas.7-IX-1607. — Se erige una cátedra de Filosofía Magna y se hace obligatoria a los estudiantes de Medicina.7-VIII-1610. — Nombra el Arzobispo Secretario de la Universidad al Dr. Crespo Marmolejo. El Dr. Rojas Calderón que eraCanciller de la Universidad promueve un fuerte escándalo, po r lo que se le forma expediente.30-VIII-1611. — Es nombrado por el Sr. Arzobispo catedrático de Medicina el Dr. D. Juan de Soto.26-XI-1611. — Se querella el Dr. Rojas, Catedrático de Vísperas de Medicina, contra el Sr. Arzobispo por la forma en queéste proveía las Cátedras.1611. — Se da a la luz las nuevas Constituciones de la Universidad de Granada, conteniendo el primer plan de estudiosde nuestra Facultad de Medicina.1612. — Figura como Catedrático el Dr. Espinosa.20-VII-1613. — El Sr. Arzobispo nombra nuevamente Secretario de la Universidad al Dr. Crespo Marmolejo.27-V-1617. — Es admitido al grado de licenciatura en Medicina D. Juan de Medina Cruz, yerno del Dr. D. Juan de Sotosiendo padrino el Decano Dr. Rojas Calderón.1621. — Formaban el Claustro: Dr. Soto, decano; Dr. Rojas, Dr. Almanza y D. Diego de Soria.20-VII-1622. — Recibe el grado de licenciado en Medicina D. Thomas del Castillo.IX-1622. — Figura como decano de Medicina el Dr. Medina.X-1622. — Recibe el grado de Dr. D. Thomas del Castillo.17-X-1622. — Se presenta al grado de bachiller en Medicina don Pedro de lauque.5-II-1626. — Dirige el Dr. Crespo Marmolejo una carta al Rector en la que ofrece 6.500 ducados para con su renta dotar ochoCátedras de la Universidad, de los que tres eran de Medicina.30-V-1629. — El rey acepta la donación del Dr. Crespo.21-VI-1631. — Entrega el maestro Vargas el retrato del Dr. Crespo que la Universidad mandara hacer.IX-1635. — Se reanudan los estudios de Medicina, con sólo dos alumnos matriculados.3-X-1636. — Son amonestados los Catedráticos de Medicina, Drs. : Berdum, Rojas, Castillo y Diego Soria por no leer suscátedras con asiduidad, advirtiéndoles que de lo contrario las daría por vacantes.1642. — Era consiliario en la Universidad por la Facultad de Medicina el Dr. D. Félix de Olivares.1643. — Eran Catedráticos de la Facultad de medicina, el Dr. Castillo (Decano), Berdum y Olivares.12-VIII-1643. — Se ponen edictos para ocupar la cátedra que vacará por la muerte, unos días antes, D. Diego de Soria, Cate-drático de Aforismos.10-XI-1643. — Se provee la cátedra de Aforismos en el Dr. D. Juan Abad, que es el mismo año elegido consiliario.12-IV-1657. — Se multa al Rector y Vocales de la Universidad con 200 ducados por tener una Cátedra de Medicina sinestar proveída.31-VIII-1657. — Se vuelva a multar al Rector si dentro de dos días no junta al Claustro para proveer la Cátedra de me-dicina que había vacante.12-VIII-1671. — Se presenta graves cargos contra la Facultad de Medicina por los excesos que cometían los cirujanos, bar-beros y boticarios.1679. — Se elige consiliario médico al Dr. D. Andrés Chamizo.28-II-1681. — Se acuerda por el Claustro que los Drs. en Medicina usen borla y museta amarilla.23-V-1690. — Fecha del informe que envían Juan Bázquez y Juan Muñoz de Salazar, tras haber consultado a los consiliariosde la Facultad de Medicina, los Drs. D. Antonio Ramírez de Valenzuela y D. José de Reyna Infante, al Sr. Arzobispo sobrela importancia y necesidad de un teatro anatómico del que señalan las características y material que han de tener.I6g3. — Se forman graves cargos contra el Dr. D. Juan de Medina, doctor muy antiguo de esta Facultad y vecino de laciudad de Granada.