Emigraçom

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assembleia da mocidade independentista www.ami-gz.org NOM À EMIGRAÇOM A PRECARIEDADE COMBATE-SE NA TERRA

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NOM À EMIGRAÇOM

A PRECARIEDADE

COMBATE-SE NA TERRA

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OM À EMIGRAÇ

APRECARIEDADE COMBATE-SE NA TE

introducçom

Em multiplas ocasions temos analisado os factores estritamenteeconómicos que motivam a emigraçom, concluindo o caracter co-lonial deste fenómeno. A destruiçom dos sectores produtivos au-tóctones para a progressiva implantaçom de modelos claramentecoloniais como o da turistificaçom, o expólio energético,... botá-rom fora do País a miles de pessoas. Mas a emigraçom nom é sóumha consequência fortuita destes processos, mas foi inducidaconscientemente para alimentar de mao de obrabarata os novos sectores e “pólos de cresci-mento” dentro da Galiza e as zonas industriali-zadas do Estado, com um edente orientado facea demanda centro-europeia e americana.

Mas este texto nom pretende continuar esta de-núncia, mas abranguer umha outra perspectivado problema. O nacionalismo historicamentereconheceu na emigraçom a plasmaçom socialda carência de soberania da naçom galega e dosubmetimento aos interesses espanhóis. Poucase tímidas forom as vozes que se atreverom a in-cidir nos aspectos subjectivos da emigraçom esobre o resultado colectivo desta mentalidade:na Galiza ocupada por Espanha houvo dous caminhos: luitar ouemigrar. A emigraçom significa no imaginário colectivo galegoessa derrota antecipada, ou pior, essa renúncia a luitar. Com hon-rosas excepçons, a emigraçom galega caminhou polo mundo coma cabeça gacha. Longe de tudo o que quigérom, da sua gente eda sua Terra a emigraçom galega implicou um grau de alienaçomsuperior: a pessoa convertida em mercadoria (mao de obra ba-rata) e a sua vida orientada por completo cara o trabalho e o din-heiro. Nom temos mais que dar umha olhadela àqueles desenhosde Castelao que plasmavam com dureza a imensa dor dum povodesangrado pola emigraçom: os velhos e velhas sós a morar nasaldeias, prelúdio do abandono actual; os homens derrotados eenfermos que voltavam a morrer na casa; as fileiras infinitas deescravos da Espanha partindo para além mar...

Assi, ante tanta dor, os sectores mais conscientes fabricamos osnossos mecanismos para esquivar a auto-crítica colectiva. Nomgostamos da imagem que exportamos do galego “paleto” que falabaixinho e consinte toda classe de humilhaçom do seu patrom e

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O nacionalismo historicamente re-

conheceu na emigraçom a plasmaçom

social da carência de soberania da

naçom galega e do submetimento aos

interesses espanhóis. Poucas e tí-

midas forom as vozes que se atreve-

rom a incidir nos aspectos

subjectivos da emigraçom e sobre o

resultado colectivo desta mentali-

dade: na Galiza ocupada por Es-

panha houvo dous caminhos: luitar

ou emigrar.

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só reparamos nas suas conotaçons xenófobas. Escondemos adura realidade das galegas na emigraçom que se adicavam àprostituiçom, as protagonistas do “mito” da criada “facilona” dosfilmes espanhóis. Olhamos a nossa história colectiva com con-descendência, nem queremos assumir as responsabilidades dopassado nem as que nos tocam, as do presente. Com esta her-dança chegamos à situaçom actual em que a emigraçom persistenumhas cifras igual de escandalosas, sem capacidade para en-frentá-la, mesmo nos círculos mais conscientes. O paternalismocom o que os e as emigrantes som tratadas desde os nossos cír-culos próximos é mais umha consequência de esta derrota secu-lar.

Se calhar nom temos direito a julgar a emigra-çom da fame. Nom temos direito porque nósnom a conhecemos. Se calhar também seria in-justo fazer comparaçons com outros paísesonde a emigraçom foi tam brutal como na Ga-liza, embora a sua populaçom no extrangeirosostivesse economicamente os conflitos nacio-nais. Nom queremos por esta via cair no derro-tismo e mesmo chegar ao auto-ódio, porquedevemos reconhecer umha história digna daemigraçom galega, aquela que sonhou por primeira vez com aindependência da Galiza.

Mas também nom cair nas ensonhaçons que, sobretodo desde asinstituiçons, nos vendem do emigrante que levou Galiza polomundo. O emigrante galego, como dize o conto, “foi numha cestae voltou num baul”, foi trabalhar e trabalhar e voltou desfolgadoa morrer, arrastrando as suas cadeias. Os que figérom dinheirono extrangeiro aginha assumirom o papel das elites na Galiza: ode espanhóis. Em definitiva, maquilhar a miséria que botou daTerra a milhons de pessoas, para convencer-nos da alegria deescuitar a gaita em Buenos Aires é umha tergiversaçom nausea-bunda. A mesma maquilhagem que se utiliza na actualidade paradesviar a atençom sobre a continuidade nesta sangria emigrató-ria.

7 emigrantes por hora

Na nossa história emigrarom sem retorno mais de milhom e meio

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emigraçom persiste numhas ci-

fras igual de escandalosas, sem

capacidade para enfrentá-la,

mesmo nos círculos mais cons-

cientes. O paternalismo com o que

os e as emigrantes som tratadas

desde os nossos círculos próxi-

mos é mais umha consequência de

esta derrota secular.

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de pessoas. Se estas pessoas ficáram na Terra e lhes engadiramosa sua descendência (filhas e netas), na Galiza haveria mais de 6milhons de pessoas. Hoje nom chega a cifra aos 3 milhons.

No século passado o 40% da populaçom galega emigrou e, con-tra do que nos querem fazer pensar, esta é umha tendência emascenso no século XXI. No seguinte quadro podemos ver estaevoluiçom, segundo dados do IGE:

FFoonnttee:: INE. Estatística de variaçons residenciais. Elaboraçom IGE a par-tir dos ficheiros proporcionados polo INE. NNoottaa:: Na emigraçom externa, nos anos anteriores ao 2002, non se in-clúe a emigraçom ao extrangeiro. A partir do ano 2006, na emigraçomao extrangeiro incluem-se as baixas por caducidade. No ano 1999 mais de 46.000 pessoas saírom do País na procura de tra-balho, e no ano 2006 a cifra ascendia às 74.792 pessoas, segundodados do Inem . Mais da terceira parte de estas pessoas, como viamosno quadro anterior, mudáram definitivamente a sua residência.

Mais de 7 pessoas por hora abandonam a Galiza na procura detrabalho no extrangeiro. Na sua maioria som jovens e com for-maçom académica que mudam a sua residência a outros pontos

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1990 1990 11.404 .. 3.324 -1.208 4.5321991 5.978 5.978 .. 3.391 -166 3.5571992 7.916 7.916 .. 6.915 607 6.3081993 8.136 8.136 .. 6.265 1.110 5.1551994 9.272 9.272 .. 5.038 752 4.2861995 10.410 10.410 .. 3.955 -399 4.3541996 8.110 8.110 .. 1.528 -1.676 3.2041997 11.653 11.653 .. 3.770 -2.138 5.9081998 14.169 14.169 .. 3.276 -3.574 6.8501999 15.880 15.880 .. 3.368 -5.138 8.5062000 17.281 17.281 .. 6.894 -5.653 12.5472001 16.028 16.028 .. 7.166 -4.229 11.3952002 22.877 18.684 4.193 10.341 -3.652 13.9932003 22.548 20.297 2.251 11.175 -3.627 14.8022004 22.645 20.208 2.437 15.052 -1.877 16.9292005 22.590 19.509 3.081 16.845 93 16.7522006 25.281 21.372 3.909 17.601 -1.438 19.039

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do estado espanhol. É a isto o que denominam “nova emigraçom”,termo acunhado polas instituiçons espanholas na Galiza para es-conder o caracter estrutural do fenómeno emigratório, mas queimplica umhas conotaçons que devemos atender.

A nova emigraçom: o guiri-grante

Se bem a emigraçom é um facto estrutural da economia galega epor isso nom devemos perder a perspectiva his-tórica para avaliar e intervir na situaçom actual,devemos atender às novas características destefenómeno e aos condicionantes que se agochamdetrás. O perfil dos e das emigrantes tem mu-dado, umha mudança de tal calado que, aindaque as cifras coincidam, a percepçom de si pró-prio do emigrante nom é similar à do emigrantedos anos 50 e 60.

O capitalismo nom quere identidades fortes queo contradigam e procura sustituir os velhos vín-culos comunitários pola nom-identidade damercadoria e do dinheiro. As relaçons sociaisnom ficam alheias a estas transformaçons. Ocapitalismo necessita consumidores cujas principais preocupa-çons sejam a nómina que ingressam na sua conta a fim de mês,o carro que podem adquirir com a sua hipoteca, as drogas que sepodem meter na fim-de-semana.... O capitalismo produz e re-produz-se numha “sociedade líquida”, onde os velhos vínculos(comunidade, naçom) nom molestem o consumidor, nom deri-vem a sua atençom, nom substituam a sua ánsia de mercadorias.O indivíduo da sociedade de consumo valora e é valorado poloque tem e polo que aparenta ter, nom polo que realmente é. Len-tamente estes valores apoderam-se de todos os espaços, detodas as vivências. Caminhamos cara umha sociedade medicali-zada, depressiva, individualista e triste porque nos faltam a na-tureza, pessoas e o consumismo nom enche o seu oco.

Muitas jovens educadas em estes valores atendem ao slogan ca-pitalista: “farta da tua cidade? Farta das mesmas caras, dos mes-mos garitos? EMIGRA!”. O emigrante deixa de o ser paraconverter-se num guiri, o guiri-grante. Aventura, novidade...ogiri-grante já nom emigra, porque “muda de residência” com a

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O emigrante deixa de o ser para

converter-se num guiri, o guiri-

grante. Aventura, novidade...o

giri-grante já nom emigra, porque

“muda de residência” com a tranqui-

lidade do “Erasmus”. Deixar atrás a

sua gente também nom é tam dramá-

tico se a nómina engorda e, para

gastá-la, o país de destino nom é

um lugar tam desesperançador

como umha Galiza em processo de

destruiçom e desertizaçom.

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tranquilidade do “Erasmus”. Deixar atrás a sua gente tambémnom é tam dramático se a nómina engorda e, para gastá-la, opaís de destino nom é um lugar tam desesperançador como umhaGaliza em processo de destruiçom e desertizaçom.

Os moços e moças emigrantes na actualidade nom deixam atrásumha família que soster. Ao contrário, a Galiza é um País comumha das tasas de natalidade mais baixas de Europa. Na actua-lidade o pessoal nom abandona a Galiza motivado pola carestia.Se isto fosse certo, se a precariedade material fosse tam dramá-tica, nom seriamos um país receptor de emigrantes. Se observa-mos o quadro anterior, o saldo migratório paraa CA galega (imigrantes-emigrantes) é positivo,o qual significa que o número de pessoas quechegam a Galiza a viver e trabalhar é superiorao das que saem.

Reforçando o dito anteriormente está o dado deque o “novo emigrante” galego é, em quase o50% dos casos, pessoal qualificado. A Galiza éumha das CCAA com maior taxa de universitá-rias. 31 galegas de cada mil cursam estudos su-periores, percentagem mais alta que emCatalunha (24 por cada 1000) e muito próxima a da CA de Ma-drid (35 por 1.000), embora haja que considerar que em Madrido 25% dos titulados procede de outras comunidades. Um estudoda Agência para a qualidade do Sistema Universitário de Galizarevelava que, entre 1996 e 2001, o 35 % das tituladas nom tinhatrabalho e o 47% dos que sim tinham emprego trabalham em ac-tividades nom relacionadas com os seus estudos. Assim, pode-riamos afirmar que a universidade galega é, em definitiva, umhafábrica de emigrantes.

As universitárias (a maioria) nom estudam para aprender se-guindo as suas vocaçons, mas para lavrar-se um futuro profis-sional. O mito do progresso é inculcado a nível individual de jeitomui subtil, até o ponto da universitária acreditar nas suas possi-bilidades ilimitadas e sempre proporcionais ao seu esforço. Aindaque nom pensara na emigraçom, nom vai consentir que os seusesforços nom se vejam correspondidos por ficar na terra.

É muito habitual escuitar comentários do tipo “nom estudei todosesses anos para nada”, em referência à falta de espectativas la-borais no País: “nom figem todo esse esforço para trabalhar

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As universitárias (a maioria) nom

estudam para aprender seguindo as

suas vocaçons, mas para lavrar-se

um futuro profissional. O mito do

progresso é inculcado a nível indi-

vidual de jeito mui subtil, (...).

Ainda que nom pensara na emigraçom,

nom vai consentir que os seus es-

forços nom se vejam correspondidos

por ficar na terra.

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de...!”. Eis a mentalidade elitista de quem assim se lamenta. Aobreira, a camareira, a limpadora, a camioneira... que se ergueuàs 7 da manhá desde os 18 anos, que nunca saiu na quinta-feira,que nom dedicou negumha tarde a tomar o sol em Bonaval, etc.nom fizo um esforço comparável para a universitária que, no casode ser militante, critica o consumismo da “classe obreira” masnom aceitará um salário inferior aos 1.000 €. E se a Terra nompode saciar as suas expectativas (já nom podia quando iniciou osseus estudos mas nom tivo a responsabilidade nem a madurezde averiguá-lo) o caminho mais simples para estar pronta devolta é... o opositismo.

Emigraçom e movimentos sociais

Por quê fazemos tanto finca-pé nesta questom?Este texto é um texto orientado face um pro-blema que se está vivendo no próprio indepen-dentismo e no seu círculo social mais próximo.Para bem ou para mal, o “movimento” entendidoassim, conforma-se principalmente por pessoalcom titulaçons superiores ou em processo (uni-versitárias). Se bem a universidade tem sido e éum espaço de politizaçom importante, tambémcumpre nom esquecer que foi e é a escola daselites, com tudo o que isso implica.

A emigraçom de hoje nom é aquela que conheceu a fame. Tam-bém nom é a jovem que conheceu a precariedade despiadada, ajornada interminável, a incertidom constante, os abusos de poderdo patrom. É a derrota antecipada da que falávamos ao princípio.A mocidade ultra-conservadora que pensa desde a sua velhez,que mide o futuro em quartos. É a emigraçom que, com a titula-çom baixo o braço sae do País a trabalhar para o Estado e voltarquando o Estado decida. A oposiçom já forma parte da carreira demuitas universitárias e somos umha potência mundial em quantoa número de opositores. “Som só dous anos em Ciudad Real edepois já te destinam na Galiza...” Eis o preço da nossa juven-tude, da continuidade dos projectos que a mocidade “revolucio-nária” levamos a frente, da nossa independência pessoal.

Sabemos quais som as razons económicas e políticas da emigra-çom, quais os culpáveis, mas nom chegaremos mui longe se re-

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Nom poderemos (nem queremos) al-

cançar o poder político que nos

permita mudar o rumo da nossa si-

tuaçom económica para criar postos

de trabalho adequados ao nível de

consumo europeu e ocidental, (essa

é a razom de que emigremos a dia de

hoje), mas podemos trabalhar para

construir umha nova mentalidade

revolucionária desde agora,

porque nom queremos construir

um estado que nos garanta viver

como ocidentais de primeira.

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produzimos as mesmas prioridades e comportamentos fabrica-dos polo sistema capitalista que ao inimigo interessam.

Cumpre abrir um fundo debate sobre a questom da emigraçomnas suas variantes actuais (incluindo também aquelas relaciona-das com as oposiçons, Erasmus,etc.) no seio do movimento paradefender-nos da filosofia liberal que presume da mobilidade dasociedade actual que nos abre a “possibilidade” de poder viajar,de ver mundo, de consumir experiências frescas e baratas empaisagens de saldo. Todas conhecemos pessoas que tem emi-grado e sabemos o tremendo oco que deixam, que nalguns casosfai perigar a continuidade ou o avanço de muitos projectos. Nompoderemos (nem queremos) alcançar o poder político que nospermita mudar o rumo da nossa situaçom económica para criarpostos de trabalho adequados ao nível de consumo europeu eocidental, (essa é a razom de que emigremos a dia de hoje), maspodemos trabalhar para construir umha nova mentalidade revo-lucionária desde agora, porque nom queremos construir um es-tado que nos garanta viver como ocidentais de primeira. O nossonom é um projecto de uns anos rebeldes que se vai esquecendoe ocupando cada vez menos do nosso tempo. Dificilmente pode-remos garantir a existência da Galiza vivendo nos valores do pro-gresso e da sociedade de consumo. Assim mesmo, dificil éconstruir umha consciência revolucionária ligada a um forte com-promisso se temos instalado de antemao no nosso pensamentoqualquer opçom de emigrar.

Contudo nom queremos fazer discurso vitimista da emigraçom,e mais quando na Galiza segue havendo muita gente a resistir efazer a sua vida nestas condiçons sem por isso andar a chorar-se sempre. Nada se consigue sem luitar e a emigraçom é sempreresignar-se. Podemos justificar mil e umha vezes a atitude decompanheir@s, amig@s que tomam esse caminho; consolarmo-nos nas cifras trágicas de mais um éxodo, mas que neste casodevemos colher o exemplo de gente que prioriza luitar polo seupais, trabalhar onde nasceu, construir o seu futuro e o do seupais ainda que por isso tenha que viver numhas condiçons labo-rais muito piores.

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