Esclerose multipla1
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Esclerose Múltipla
CÉLULAS TRONCO
E SEU USO NO TRATAMENTO DA
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Trata-se de uma doença inflamatória crónica desmielinizante e
degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a
capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a
locomoção, e o equilíbrio, entre outras.
Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da
doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que
endurece, formando uma placa em algumas áreas do
cérebro e medula espinal.
Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do
cérebro e medula espinal são afectadas.
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A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que
compromete o sistema nervoso central e atinge 2,5 milhões de
pessoas no mundo – sendo 30 mil no Brasil – em uma
proporção de três mulheres para cada homem. Segundo a
Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a faixa de maior
incidência é entre 20 e 40 anos.
A doença afeta o sistema imunológico do corpo, que confunde
células saudáveis do próprio corpo com células “intrusas”, e as
ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do
paciente ataca a bainha de mielina – capa de gordura que
envolve as ramificações dos neurônios com o objetivo de
protegê-los e facilitar a propagação de estímulos.
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• O primeiro caso documentado de EM foi o de Auguste
d’Esté.
• A doença teve início na segunda década e foi reportado
em 1948 por Douglas Firth (Poser, 1998).
• Robert Carswell em Londres e Jean Cruveilhier em Paris
– foram os primeiros a publicar de forma independente as primeiras
ilustrações da anatomia patológica da EM, na década de 1830.
• Jean-Martin Charcot:
– descrição clínica definitiva da doença em 1868
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ELA
Stephen Hawking
Cláudia Rodrigues
EM
ESCLEROSADO WALDIR MARANHÃO ARTERIOSCLEROSE
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– SURTO
é a ocorrência de um ou vários sintomas de disfunção neurológica ou piore evidente de um pré-
existente, que dure mais que 24 horas de duração.
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• A taxa de concordância entre gêmeos
idênticos é de 31%
– seis vezes maior que entre gêmeos dizigóticos,
em torno de 5% (Sadovnick et al., 1993).
• O risco absoluto de EM em um indivíduos
que tem algum parente em primeiro grau com
a doença é menor que 5%.
• Desde 1973, foi verificado que a presença do
alelo HLA-DR2 está relacionado a maior risco
de EM.
(Jersild et al., 1973)
Fatores Genéticos
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Causas possíveis são herança genética – quando há histórico familiar,
o risco cresce de quatro a cinco vezes – e fatores ambientais, como infecções
virais, falta de exposição ao sol e tabagismo.
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Os pesquisadores já conhecem algumas variações genéticas relacionadas à
esclerose múltipla. Diversos genes estão envolvidos, quase todos localizados
numa região do cromossomo 6 conhecida como complexo maior de
histocompatibilidade. Ali são codificadas proteínas da membrana celular que o
sistema imunológico utiliza para reconhecer o que é próprio e o que é estranho ao
organismo.
De forma geral, essas variações genéticas são mais comuns na população
caucasiana e mais raras em pessoas com ascendência asiática, indígena ou
africana. Mas apesar deste forte componente genético, a doença não é
hereditária, pois fatores ambientais também são decisivos para seu
aparecimento.
Descobertas constantes
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EXAMES
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prevalência da doença é maior na nebulosa região Sul, onde
se registra 40 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, o
dobro do registrado na ensolarada Alagoas, onde se registra
20 casos. Uma pesquisa feita em Harvard e publicada em janeiro de 2014 no Jama
Neurologymostrou que a vitamina D contribui para uma progressão mais lenta da
esclerose múltipla. Os autores do estudo mostram que pacientes em estágio inicial
tiveram um risco 57% menor de sofrer novas lesões cerebrais se apresentassem
níveis adequados de vitamina D
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Tratamento Sintomático
Tratamento Modificador da Doença
Tratamento Surtos
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EFEITOS COLATERAIS DE ALGUNS
MEDICAMETOS COMO CORTICOIDES
E INTERFERONS
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![Page 28: Esclerose multipla1](https://reader030.fdocuments.es/reader030/viewer/2022021507/58f2aa851a28ab9f148b45bb/html5/thumbnails/28.jpg)
• Células estaminais:
• 2) Mesenquimais (medula óssea, placenta ou tecido adiposo)
• Resultados antiinflamatórios e neuroprotetores em modelos animais
• Ensaios fase I/II – sem reações adversas
• Desconhece-se a capacidade de estas células se diferenciarem em tecido neural funcional
Tratamento Emergentes
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• Células estaminais:
• 1) Hematopoiéticas (medula
óssea)
• Reservado para doentes
refratários a todas as
terapêuticas disponíveis
Tratamento Emergentes
Quais pacientes são candidatos ao transplante?
Quais são as etapas do transplante autólogo
de células-tronco hematopoiéticas (TACTH)?
O transplante (TACTH), na maioria dos serviços
especializados neste método terapêutico, é
dividido em cinco etapas:
1. Mobilização das células-tronco da medula óssea para o sangue periférico;
2. Coleta das células-tronco em sangue periférico;
3. Condicionamento, que significa imunossupressão, por meio de quimioterapia;
4. Fase aplásica com infusão das células-tronco e suporte clínico pelos riscos de
infecção oportunista;
5. Fase de recuperação ou de reconstituição imune.
A reconstituição imune e a total recuperação da quimioterapia do período de
condicionamento ocorrem em um período médio de 3 a 6 meses.
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![Page 34: Esclerose multipla1](https://reader030.fdocuments.es/reader030/viewer/2022021507/58f2aa851a28ab9f148b45bb/html5/thumbnails/34.jpg)
Quais os benefícios do transplante?
Hoje, após mais de 20 anos do inicio da utilização clínica do transplante (TACTH),
o European Bone Marrow Transplant (EBMT) Registry possui em seu banco de dados
469 pacientes com EM que foram submetidos ao procedimento, e o Consortium for
International Bone Marrow Transplant Research (CIBMTR), inclusive com pacientes
brasileiros, possui resultados de 143 pacientes submetidos ao TACTH.
Neste período, evidenciou-se redução marcante na mortalidade do
procedimento, de 7.3% no período de 1995 a 2000, para 1.3% no período
de 2000 à 2007.
Dados publicados mais recentemente
demonstrou que, dos 500 pacientes com EM
que foram submetidos ao TACTH, 46%
encontravam-se sem progressão clínica da
doença após 5 anos e uma taxa de sobrevida
neste grupo de 92%.
![Page 35: Esclerose multipla1](https://reader030.fdocuments.es/reader030/viewer/2022021507/58f2aa851a28ab9f148b45bb/html5/thumbnails/35.jpg)
Conclusões: Apenas nos últimos dez anos, o número disponível de publicações científicas
cobrindo os temas relacionados às células-tronco saltou de aproximadamente 9.000 artigos para mais de
220.000.18
Apesar das evidências científicas favoráveis ao uso de células-tronco em doenças
neurológicas, consideráveis avanços necessitam ser feitos para compreender a base biológica das
células-tronco, incluindo os sinais que determinam sua proliferação e diferenciação, e a caracterização
de suas respostas quando transplantadas em uma área encefálica lesada.
54 novos artigos científicos são publicados
todos os dias relatando estudos com
células-tronco.
Número de Publicações
Científicas com Células-Tronco
Entre 1988 e 2012, foram realizados, em todo
o mundo, mais de20.000 transplantes com
sangue do cordão umbilical8, sendo
realizados aproximadamente 80 transplantes
no Brasil em 201111.
Atualmente, existem mais de 80
doenças que já foram tratadas com o
auxílio das células-tronco do sangue
do cordão (células hematopoéticas) e
várias outras se encontram em
estudos avançados
Atualmente, o Brasil tem 52 grupos de
estudos que desenvolvem pesquisas
sobre células-tronco.
Com mais de 220.000 artigos
científicos já publicados sobre
células-tronco (PubMed em 2/1/15)
![Page 36: Esclerose multipla1](https://reader030.fdocuments.es/reader030/viewer/2022021507/58f2aa851a28ab9f148b45bb/html5/thumbnails/36.jpg)
REFERENCIAS :
http://esclerosemultipla.com.br/
http://www.amigosmultiplos.org.br/
http://www.msdiscovery.org/
http://www.mdpi.com/journal/ijms
http://www.neurology-central.com/
http://stemcellstm.alphamedpress.org/content/4/3/252
![Page 37: Esclerose multipla1](https://reader030.fdocuments.es/reader030/viewer/2022021507/58f2aa851a28ab9f148b45bb/html5/thumbnails/37.jpg)
OBRIGADO!!!!