ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS -...

149
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS – VILAPENE (COSPEITO – LUGO) MARZO de 2013 Empresa consultora: Director técnico Administración: Victor Manuel de la Cruz Vigo Francisco Xavier López Cedrón Enxeñeiro Agrónomo Enxeñeiro Agrónomo (Coordinador Equipo)

Transcript of ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS -...

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS – VILAPENE

(COSPEITO – LUGO)

MARZO de 2013 Empresa consultora: Director técnico Administración: Victor Manuel de la Cruz Vigo Francisco Xavier López Cedrón Enxeñeiro Agrónomo Enxeñeiro Agrónomo (Coordinador Equipo)

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 1 de 148

ÍNDICE XERAL

MEMORIA 0.- DOCUMENTO DE SÍNTESE 1.- INTRODUCCIÓN 2.- DESCRICIÓN DO PROXECTO E AS SÚAS ACCIÓNS 3.- INVENTARIO AMBIENTAL 4.- IDENTIFICACIÓN E DESCRICIÓN DAS UNIDADES DE SÍNTESE 5.- IDENTIFICACIÓN E VALORACIÓN DE IMPACTOS 6.- MEDIDAS DE INTEGRACIÓN AMBIENTAL 7.- PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL 8.- BIBLIOGRAFÍA

ANEXOS 1.- PROSPECCIÓN ARQUEOLÓXICA 2.- ESTUDO DO IMPACTO E INTEGRACIÓN PAISAXÍSTICA 3.- ESTUDO DA AVIFAUNA 4.- RESPOSTA Á DIRECCIÓN XERAL DE SOSTIBILIDADE E PAISAXE 5.- RESPOSTA Á CONFEDERACIÓN HIDROGRÁFICA MIÑO-SIL 6.- RESPOSTA Á DIRECCIÓN XERAL DE CONSERVACIÓN DA NATUREZA 7.- RESPOSTA Á DIRECCIÓN XERAL DO PATRIMONIO CULTURAL 8.- RESPOSTA Á SOCIEDADE GALEGA DE HISTORIA NATURAL 9.- RESPOSTA Á DIRECCIÓN XERAL DE SAÚDE PÚBLICA E PLANIFICACIÓN 10.- RESPOSTA Á DIRECCIÓN XERAL DE MONTES

PLANOS 1.- SITUACIÓN E LOCALIZACIÓN 2.- PARCELARIO SOBRE ORTOFOTOGRAFÍA 3.- VEXETACIÓN E USOS DO SOLO 4.- UNIDADES AMBIENTAIS E PATRIMONIO 5.- DIRECTRICES AMBIENTAIS

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 2 de 148 

Equipo redactor:

Coordinador do equipo redactor:

o Víctor Manuel de la Cruz Vigo.- Enxeñeiro Agrónomo

Equipo redactor:

o Víctor Manuel de la Cruz Vigo.- Enxeñeiro Agrónomo

o Ana María Penas Ontoso.- Enxeñeiro Técnico Forestal

o Beatriz Pereiras Magariños

o Gustavo Martínez Lamas

Director técnico administración:

o Francisco Xavier López Cedrón – Enxeñeiro Agrónomo

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 3 de 148

ÍNDICE DO DOCUMENTO

 0. DOCUMENTO DE SÍNTESE. ...................................................................................... 7

0.1. ANTECEDENTES. .................................................................................................. 7 0.2. DESCRICIÓN DA ZONA DE ESTUDO. ................................................................. 7 0.3. MEDIO BIÓTICO. ................................................................................................... 8 0.4. ESTRUTURA DA PROPIEDADE. .......................................................................... 9 0.5. UNIDADES DE SÍNTESE. ...................................................................................... 9 0.6. OBRAS A REALIZAR. .......................................................................................... 11 0.7. IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS. ...................................................................... 12 0.8. MEDIDAS DE INTEGRACIÓN AMBIENTAL ........................................................ 13

0.8.1. Estudo do perímetro de concentración ........................................................ 13 0.8.2. Medidas preventivas .................................................................................... 14

0.8.2.1. Fase de formulación ................................................................................ 14 0.8.2.1.1. Localización de instalacións provisionais ........................................... 15 0.8.2.1.2. Proxecto de camiños .......................................................................... 15 0.8.2.1.3. Materiais de obra ............................................................................... 16 0.8.2.1.4. Residuos ............................................................................................ 16 0.8.2.1.5. Deseño da nova rede de camiños...................................................... 16 0.8.2.1.6. Deseño do novo parcelario ................................................................ 16

0.8.2.2. Fase de execución ................................................................................... 17 0.8.2.2.1. Instalacións provisionais .................................................................... 17 0.8.2.2.2. Tránsito de maquinaria....................................................................... 17 0.8.2.2.3. Eliminación da cuberta vexetal ........................................................... 17 0.8.2.2.4. Movemento de terras ......................................................................... 18 0.8.2.2.5. Xeración de residuos.......................................................................... 18

0.8.2.3. Fase de explotación ................................................................................. 19 0.8.3. Medidas correctoras .................................................................................... 19

0.8.3.1. Fase de execución ................................................................................... 19 0.9. PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL. ................................................................... 19

1. INTRODUCCIÓN. ...................................................................................................... 21 1.1. ANTECEDENTES ................................................................................................. 21 1.2. OBXECTIVOS. ..................................................................................................... 21

2. DESCRICIÓN DO PROXECTO E AS SÚAS ACCIÓNS............................................ 23 2.1. LOCALIZACIÓN. .................................................................................................. 23 2.2. IMPLICACIÓNS AMBIENTAIS DO PROXECTO. ................................................. 24 2.3. LEXISLACIÓN APLICABLE. ................................................................................. 24 2.4. DESCRICIÓN XERAL DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN PARCELARIA. .. 26 2.5. ACCIÓNS DO PROCESO DE CONCENTRACION PARCELARIA NA ZONA DE SEIXAS-VILAPENE. ........................................................................................................ 29

2.5.1. Plan de obras............................................................................................... 29 2.5.2. Proxecto de camiños ................................................................................... 33

3. INVENTARIO AMBIENTAL. ....................................................................................... 34 3.1. SUBSISTEMA FÍSICO NATURAL. ....................................................................... 34

3.1.1. MEDIO ABIÓTICO. ...................................................................................... 34 3.1.1.1. Clima. ....................................................................................................... 34

3.1.1.1.1. Estacións meteorolóxicas dispoñibles ................................................ 34 3.1.1.1.2. Réxime térmico. ................................................................................. 35 3.1.1.1.3. Réxime pluviométrico. ........................................................................ 37 3.1.1.1.4. Réxime ombrotérmico. ....................................................................... 38 3.1.1.1.5. E.T.P. ................................................................................................. 40

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 4 de 148 

3.1.1.1.6. Balance hídrico. .................................................................................. 40 3.1.1.1.7. Réxime de ventos. .............................................................................. 41 3.1.1.1.8. Caracterización climática. ................................................................... 42

Clasificación de THORNTHWAITE .............................................................................. 42 Clasificación de ALLUE ................................................................................................ 42

3.1.1.1.9. Intensidades bioclimáticas e productividade forestal. ......................... 43 3.1.1.2. Atmosfera. ................................................................................................ 47

3.1.1.2.1. Calidade do aire. Emisións e inmisións. ............................................. 47 3.1.1.2.2. Ruído ambiental. ................................................................................. 49

3.1.1.3. Xeomorfoloxía. ......................................................................................... 49 3.1.1.3.1. Relevo. ................................................................................................ 49 3.1.1.3.2. Pendentes. .......................................................................................... 51

3.1.1.4. Xeoloxía. .................................................................................................. 53 3.1.1.5. Historia xeolóxica ..................................................................................... 53 3.1.1.6. Estratigrafía e petroloxía .......................................................................... 56 3.1.1.7. Tectónica .................................................................................................. 57 3.1.1.8. Edafoloxía. ............................................................................................... 57

3.1.1.8.1. Tipos de solos ..................................................................................... 57 3.1.1.8.2. Clases agrolóxicas .............................................................................. 59 3.1.1.8.3. Permeabilidade do solo. ..................................................................... 61

3.1.1.9. Hidroloxía superficial. ............................................................................... 62 3.1.1.10. Hidroloxía subterránea. ........................................................................ 62

3.1.2. MEDIO BIÓTICO. ......................................................................................... 63 3.1.2.1. Introdución. .............................................................................................. 63 3.1.2.2. Hábitats naturais presentes na zona de estudo. ...................................... 63

3.1.2.2.1. Ríos de pisos de planicie a montano. ................................................. 64 3.1.2.2.2. Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior. ................ 64 3.1.2.2.3. Carballeiras galaico portuguesas. ...................................................... 65

3.1.2.3. Fauna. ...................................................................................................... 67 3.1.2.3.1. Aves .................................................................................................... 69 3.1.2.3.2. Mamíferos ........................................................................................... 72 3.1.2.3.3. Anfibios e réptiles ............................................................................... 74 3.1.2.3.4. Peixes ................................................................................................. 75 3.1.2.3.5. Invertebrados. ..................................................................................... 75

3.1.2.4. Estratexias de protección ......................................................................... 77 3.1.2.5. Flora. ........................................................................................................ 77 3.1.2.6. Elementos senlleiros. ............................................................................... 81

3.1.3. Medio perceptual. ......................................................................................... 81 3.1.3.1. Paisaxe. ................................................................................................... 81 3.1.3.2. Usos do solo. ........................................................................................... 82 3.1.3.3. Recursos científicos culturais. .................................................................. 83

3.2. SUBSISTEMA SOCIOECONÓMICO. ................................................................... 85 3.2.1. Poboación. ................................................................................................... 85

3.2.1.1. Densidade de poboación. ........................................................................ 85 3.2.1.2. Estrutura poboacional. ............................................................................. 85 3.2.1.3. Emprego ................................................................................................... 88 3.2.1.4. Formación ................................................................................................ 90

3.2.2. Estrutura Económica. ................................................................................... 91 3.2.2.1. Sistema productivo e actividades económicas......................................... 91 3.2.2.2. Estrutura da propiedade e réxime de tenencia. ....................................... 92 3.2.2.3. Agricultura e gandería. ............................................................................. 93

3.2.2.3.1. Caracterización socioeconómica das explotacións mais dinámicas .. 95 3.2.2.3.2. Previsións de evolución das explotacións mais dinámicas ................ 96

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 5 de 148

3.2.2.3.3. A problemática da base territorial ....................................................... 96 3.2.2.3.4. Valoración do proceso de concentración parcelaria .......................... 98

3.2.2.4. Sector forestal .......................................................................................... 98 3.2.3. Infraestrutura viaria .................................................................................... 100

4. IDENTIFICACIÓN E DESCRICIÓN DAS UNIDADES DE SÍNTESE. ...................... 101 5. IDENTIFICACIÓN E VALORACIÓN DE IMPACTOS. ............................................. 108

5.1. ACCIÓNS DERIVADAS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN. ..................... 108 5.2. EFECTOS AMBIENTAIS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN. ................... 109 5.3. VALORACIÓN DOS IMPACTOS AMBIENTAIS. ................................................ 123

6. MEDIDAS DE INTEGRACIÓN AMBIENTAL. .......................................................... 131 6.1. ESTUDO DO PERÍMETRO DE CONCENTRACIÓN ......................................... 131

6.1.1. Exclusión do proceso de concentración .................................................... 131 6.1.2. Incorporación ás masas comúns ............................................................... 133 6.1.3. Adxudicación ao mesmo propietario ou creación de subperímetros ......... 133

6.2. MEDIDAS PREVENTIVAS. ................................................................................ 134 6.2.1. FASE DE FORMULACIÓN ........................................................................ 134

6.2.1.1. Decreto de Concentración ..................................................................... 134 6.2.1.1.1. Eliminación de arborado natural ....................................................... 134 6.2.1.1.2. Cerramento de fincas e novas edificacións ...................................... 135 6.2.1.1.3. Labareo de matogueiras .................................................................. 135

6.2.1.2. Elaboración do Proxecto de Concentración. Criterios ambientais ......... 135 6.2.1.2.1. Localización de instalacións provisionais ......................................... 135 6.2.1.2.2. Movementos de terras...................................................................... 135 6.2.1.2.3. Materiais de obra ............................................................................. 136 6.2.1.2.4. Residuos .......................................................................................... 136 6.2.1.2.5. Deseño da nova rede de camiños. ................................................... 137 6.2.1.2.6. Proxecto de camiños ........................................................................ 137 6.2.1.2.7. Deseño do novo parcelario .............................................................. 137

6.2.2. FASE DE EXECUCIÓN ............................................................................. 138 6.2.2.1. Instalacións provisionais ........................................................................ 138 6.2.2.2. Tránsito de maquinaria .......................................................................... 138 6.2.2.3. Eliminación da cuberta vexetal .............................................................. 138 6.2.2.4. Movementos de terras ........................................................................... 138 6.2.2.5. Xeración de residuos ............................................................................. 139

6.2.1. FASE DE EXPLOTACIÓN ......................................................................... 139 6.3. MEDIDAS CORRECTORAS............................................................................... 140

6.3.1. FASE DE EXECUCIÓN ............................................................................. 140 7. PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL. ...................................................................... 141

7.1. OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL. ......... 141 7.2. PROGRAMA DE ACTUACIÓNS DO PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL. ...... 141 7.3. PROGRAMA DE VIXILANCIA ............................................................................ 142 7.4. INFORMES ......................................................................................................... 144

7.4.1. Informes parciais semestrais das obras .................................................... 144 7.4.2. Informe final de obra .................................................................................. 145 7.4.3. Informes especiais ..................................................................................... 145

8. BIBLIOGRAFÍA. ....................................................................................................... 147  

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 6 de 148 

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 7 de 148

0. DOCUMENTO DE SÍNTESE.

0.1. ANTECEDENTES.

Por solicitude dos veciños, a Consellería competente en materia de Agricultura iniciou os trámites previos á realización da Concentración Parcelaria na zona de Seixas-Vilapene (Cospeito-Lugo), ambas parroquias pertencentes ao concello de Cospeito (Lugo). Este proceso tramítase pola Lei 10/85, de 14 de agosto, de Concentración Parcelaria para Galicia, modificada pola Lei 12/2001 de 10 de setembro, que establece como requisito previo ó inicio do proceso, a redacción dun Estudo de Viabilidade e un Estudo ambiental que recolla as áreas de especial relevancia polo seu valor xeolóxico, paisaxístico e ambiental, así como unha enumeración dos bens patrimoniais que puidesen resultar afectados pola concentración. Ademais, a Concentración Parcelaria atópase entre os proxectos recollidos no anexo II do Real Decreto Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de Impacto Ambiental de Proxectos (modificado pola Lei 6/2010). De acordo có antedito Real Decreto Lexislativo 1/2008, en marzo de 2010, a Dirección Xeral de Desenvolvemento Rural remitíu á Secretaría Xeral de Calidade e Avalición Ambiental o “Documento Ambiental da zona de concentración parcelaria de S. Pedro de Seixas e Sta. María de Vilapene (Cospeito-Lugo)”. Examinado o documento, o proxecto é cualificado como incluído no grupo 9 apdo. c, epígrafe 9 do Anexo I co RDL 1/2008, no que se contemplan os proxectos de concentración parcelaria que se desenvolvan en zonas especialmente sensibles designadas na Directiva 2009/147/CE e 92/43/CEE ou en humidais incluídos na lista do convenio Ramsar. Dende ese momento considérase iniciado o trámite de avaliación de impacto ambiental comezándose o periodo de consultas que determinarán o nivel de detalle e amplitude que deberá ter o estudo de impacto ambiental que se acomete.

0.2. DESCRICIÓN DA ZONA DE ESTUDO.

A zona de estudo está situada ao leste do concello de Cospeito, municipio da provincia de Lugo que pertence á comarca da Terra Chá. Abarca a totalidade da parroquia de Seixas e a parte que queda ao oeste do río Támoga da de Vilapene. Os seus límites son:

Norte: parroquias de Sistallo (Cospeito) e Oleiros (Vilalba)

Sur: parroquias de Pino e Cospeito (Cospeito)

Leste: Río Támoga

Oeste: parroquia de Oleiros (Vilalba)

A superficie inicial de actuación é de 1.043,7 ha; contabilizándose un total de 4.127 parcelas pertencentes a 724 propietarios.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 8 de 148 

Á altitude media da zona de concentración situase nós 443 m., sendo as cotas mínimas e máximas, 390 m e 515 m. respectivamente. O relevo está caracterizado polas bagoadas polas que discorren ós arroios tributarios do Río Támoga xunto cos relevos residuais presentes nas zonas central e Oeste .

Debido as características do relevo, á zona ten unha importante variabilidade de pendentes. Ó 38,4% da superficie presenta pendentes inferiores ó 5%, fronte a un 20% con pendentes superiores ó 10% , situándose o resto en pendentes intermedias. Ás máximas pendentes aparecerán nas bagoadas e outeiros, mentres cás mínimas distribuiranse irregularmente aínda que con maior presenza no vértice Norte da zona de concentración.

A zona de concentración está encadrada na parte nororiental da Folla de Vilalba (47) do Mapa Xeolóxico de España E. 1:50.000 , e dentro da unidade do “Dominio do Domo de Lugo”, a cal está situada na parte noroccidental do macizo Hespérico, na Zona Astur Occidental Leonesa.

A rede hidrolóxica da área de estudo verte na súa totalidade no río Támoga que limita a zona de concentración por seu lado leste. O afluente mais importante é o rego de Seixas ao que tributan o rego do Labadoiro e o rego das Carballás.

0.3. MEDIO BIÓTICO.

A zona de estudo está dentro dos límites da “Reserva da Biosfera Terras do Miño” declarada pola UNESCO no ano 2002, promovendo a conservación duns valores naturais e paisaxísticos sobresaíntes, modelados pola acción do home de unha forma sostible; a maior parte do territorio aquí estudiado forma parte dunha unidade territorial diferenciada da Reserva, chamada Zona de Transición, onde a actividade humana non está tan limitada como nas Zonas Núcleo e as Zonas de Tampón. Os bosques aluviais do Río Támoga e Rego de Seixas, pertencen á Zona Núcleo, a de maior protección e onde a actividade humana está restrinxida, formando parte do LIC “Parga-Ladra-Támoga” (ES1120003). Pola súa relevancia e proximidade, a menos de 1 km ó E, convén citar o humidal de interior máis importante de Galicia, a Lagoa de Cospeito, Espazo Natural en Réxime de Protección Xeral, de gran interese botánico e ornitolóxico.

A Directiva 92/43/CEE do Consello do 21 de maio de 1992, relativa a conservación dos hábitat naturais e da fauna e flora silvestres, coas súas posteriores modificacións, establece no anexo I un listado de hábitats naturais de interese comunitario cuxa conservación require a designación de zonas de especial conservación.

Os hábitats desta directiva detectados na zona de estudo foron os seguintes:

• 3260: Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion.

• 91E0*: Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae)

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 9 de 148

• 9230: Carballeiras galaico-portuguesas con Quercus robur e Quercus pyrenaica.

A fauna máis representativa constitúena especies asociadas a canles fluviais, áreas boscosas, zonas de mato e ambientes rurais próximos, como campos de cultivo, froiteiras e pradería.

0.4. ESTRUTURA DA PROPIEDADE.

En canto a zona de estudo, os datos subministrados pola Dirección Xeral do Catastro son os seguintes:

• A superficie inicial de actuación é de 1043,7 ha; distribuídas en 4127 parcelas pertencentes a 724 propietarios.

• Sen ter en conta vías de comunicación leitos fluviais e edificacións, a suma da superficie das leiras é de 1008,1 ha.

nº total de propietarios  724nº total de parcelas  4127superficie media por parcela (m²)  2442,69nº medio de parcelas por propietario  5,70

0.5. UNIDADES DE SÍNTESE.

As unidades de síntese definidas no presente estudo, e sobre as que se valorarán os impactos derivados das accións emanadas do desenvolvemento do proxecto de acondicionamento de fincas, estrutúranse en dúas tipoloxías pola súa natureza intrínseca.

Unidades ambientais

A continuación expóñense as unidades ambientais definidas para a clasificación da superficie de estudo:

• 3260: Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion.

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

Este hábitat está presente na zona formado únicamente polo río Támoga, aínda que a súa superficie non se inclúe no cómputo de unidades ambientais por constituír o límite da zona de estudo.

• 91E0*: Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae)

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

• 9230: Carballeiras galaico-portuguesas con Quercus robur e Quercus pyrenaica.

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 10 de 148 

• Regos con vexetación de ribeira asociada, incluída na zona de Dominio Público Hidráulico

Principais regos da zona de estudo, incluíndo a vexetación de ribeira asociada ós mesmos e situada dentro da zona de dominio público dos regos. Xeralmente dita vexetación limítase a unha liña de árbores en cada marxe ou, como no caso da fotografía, só nunha delas.

• Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa

Masas arbóreas compostas fundamentalmente por exemplares de Quercus robur e Castanea sativa presentando mais do 50% dos exemplares un diámetro superior a 25 cm.

• Masas mixtas de Quercus robur e outras frondosas autóctonas con exemplares de escaso porte

Aquí teñen cabida aquelas zonas cunha mezcla de frondosas autóctonas (Quercus, Castanea sativa, Betula pubescens, …) e matorral, que non cumpren as características para pertencer a algunha das dúas anteriores.

• Vexetación arbórea higrófila

Corresponde ás masas presentes nas parcelas non cultivadas das zonas mais húmidas, compostas principalmente por Betula pubescens, Salix atrocinerea, Quercus robur e exemplares de Alnus glutinosa de diámetro inferior a 20 cm.

• Matogueira con arborado disperso

As zonas cubertas de Cytisus, Ulex e fentos, onde poden atópase algunha árbore dispersa, ben sexan bidueiras, carballos, castiñeiros, …

• Plantacións forestais

Son plantacións de piñeiros, eucaliptos ou frondosas caducifolias.

• Mosaico de cultivos e pasteiros

Agrúpanse baixo esta denominación as terras dedicadas a cultivos e pastos.

• Edificacións e usos no agrícolas

Unidade ambiental formada polos terreos ocupados por edificación ou destinados a uso industrial o recreativo.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 11 de 148

SUPERFICIES CORRESPONDENTES A CADA UNIDADE AMBIENTAL

UNIDADES AMBIENTAIS SUPERFICIE

Código E.I.A.

Código DC

92/43/CEE Definición ha %

L  3260 Ríos  de  pisos  de  planicie  a  montano  con  vexetación  de Ranunculion fluitantis e de Callitricho‐Batrachion 

0  0

A  *91E0 Bosques  aluviais  de  Alnus  glutinosa e  Fraxinus  excelsior  (Alno‐Padion, Alnion incanae, Salicion albae) 

16,07  1,54

Q  9230 Carballeiras  galaico‐portuguesas  con  Quercus  robur e  Quercus pyrenaica 

39,37  3,77

DP   Regos  con  vexetación  de  ribeira  asociada,  incluída  na  zona  de servidume 

6,66  0,64

QC    Masas mixtas de  Quercus robur e Castanea sativa  56,92  5,45

H    Vexetación arbórea higrófila  32,43  3,11

q   Masas mixtas  de Quercus  robur  e  outras  frondosas  autóctonas con exemplares de escaso porte 

56,60  5,42

F    Plantacións forestais  199,63  19,13

M    Matogueira con arborado disperso  25,82  2,47

CP    Mosaico de cultivos e pasteiros  572,12  54,82

N    Edificacións e usos no agrícolas  12,67  1,21

    Vías de comunicación principais  13,33  1,28

    Vías de comunicación secundarias  12,07  1,16

    Total  1043,69  100

Fonte. E.p.

Unidades culturais

As unidades culturais veñen definidas polo Estudo Arqueolóxico do anexo I.

0.6. OBRAS A REALIZAR.

Os camiños proxectados son 24 e suman unha lonxitude de 17.403,5 metros.

Proponse que teñan un ancho de firme de entre 4,0 e 5,0 metros en función do tráfico previsto, e 1 metro de cuneta para ámbolos lados, estimándose de media un metro a cada lado de ocupación para as ocupacións da rasante (áreas de desmonte e aterraplenado). Estes anchos permitirán o correcto tránsito dos vehículos que as utilicen. Por outra parte debe terse en conta que na proximidade de edificacións, estes anchos poden verse

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 12 de 148 

reducidos pola presenza de elementos artificiais (muros de pedra, etc. ), que poden non ser obxecto de derribo. En calquera caso merecerán estudo detallado no seu momento.

Para identificalos nomeáronse con letrras ordenadas alfabéticamente da “A” á “U”, engadíndo un díxito no caso dos camiños con ramais. Estes ramais noméanse coa letra do camiño do que derivan mais un número par se sae á dereita e impar se sae á esquerda.

Na seguinte táboa resúmense as características de cada un dos camiños cuxo trazado proposto reflíctese no plano nº 5.

CAM.  LONXITUDE (m)

A 980,3B 794,9C 683,9D 901,1E 650,2F 318,7G 568,7H 534,5I 804,0J 580,7K 1505,4K-2 629,5K-4 139,4L 967,2M 764,0M-1 605,1N 394,8O 1390,3P 688,7Q 630,1R 767,2S 1063,7T 271,1U 770,0

TOTAL 17403,5

0.7. IDENTIFICACIÓN DE IMPACTOS.

Unha vez que se conta co inventario ambiental, e xa definidas as unidades de sínteses, procede elaborar unha matriz de impactos. Previamente identifícanse para cada unha das fases do proxecto as principais accións susceptibles de xerar un efecto impactante sobre o medio. Obténdose os seguintes resultados:

- Fase de Formulación.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 13 de 148

Ningún impacto CRITICO, 12 SEVERO, 9 MODERADO, ningún COMPATIBLES e 3 positivos.

- Fase de Execución.

Ningún impacto CRITICO, 14 SEVERO, 32 MODERADOS, 73 COMPATIBLES e 1 POSITIVO

- Fase de Explotación.

Ningún impacto CRITICO, 8 SEVEROS, 32 MODERADOS, 18 COMPATIBLES e 14 POSITIVOS

0.8. MEDIDAS DE INTEGRACIÓN AMBIENTAL

0.8.1. Estudo do perímetro de concentración

- Exclusión do proceso de concentración

Proponse a exclusión de dous perímetros que engloban as zonas de maior interese ambiental da zona. O primeiro deles inclúe case a totalidade da superficie do LIC “Parga-Ladra-Támoga” (ES1120003) que queda dentro da parroquia de Vilapene, e ten unha superficie total de 67,36 ha. A proposta de exclusión do segundo perímetro responde á concurrencia nunha área sensiblemente continua, dunha importante extensión de masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa e de carballeiras galaico-portuguesas, cunha superficie de 124,60 ha. Entre os dous perímetros que se propón excluír, atópanse as seguintes superficies dos hábitats de mais valor ambiental da zona de estudo:

- 11,34 ha do hábitat 91EO* (Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior) que supón o 71% deste habitat na zona de estudo

- Carballeiras galaico-portuguesas (18,96 ha)

- Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa (39,20 ha)

- Aínda que non se considerou como da zona de estudo superficie algunha do hábitat 3260 (Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion), a exclusión proposta deixaría fora da zona de actuación a marxe dereita do río que forma parte do LIC Ladra-Parga Támoga.

- Adxudicación ao mesmo propietario ou creación de subperímetros

Propóñense ambas solucións en conxunto porque non sempre é posible a adxudicación ó mesmo propietario ó facer a restruturación da propiedade. Isto é debido a que non todas as leiras antigas teñen acceso á nova rede de camiños, polo que, nestes casos, a solución pasa por delimitar a zona de interés, calcular as aportacións de cada propietario incluido nela e adxudicar o valor das mesmas no

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 14 de 148 

mínimo número de leiras de substitución posible. É dicir, faríase unha subconcentración dentro do perímetro delimitado.

En base a isto, e partindo dos análises expostos, proponse ben devolver ós seus propietarios cos mesmos límites ou ben facer subperímetros de concentración nas áreas que presenten hábitats de suficiente entidade en bo estado de conservación que non se exclúen da concentración. No estudo de campo identificaronse os seguintes hábitats de maior valor ecolóxico: Carballeiras galaico portuguesas (9230), Bosque Aluvial (*91E0) e Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa.

Como conclusión do estudo, fixéronse subperímetros (plano nº5) regularizando o seu contorno. Trátase dunha aproximación que será concretada unha vez realizado o levantamento topográfico de detalle previo á concentración. En total vese afectada por esta medida unha superficie de 9,51 ha.con dous obxectivos fundamentais:

- Inclusión no subperímetro da parte do LIC Ladra-Parga-Támoga que se

extende augas arriba do rego de Seixas

- Formación dun subperímetro nuha masa de Bosque Aluvial (*91E0) de

2,89 ha

0.8.2. Medidas preventivas

0.8.2.1. Fase de formulación

- Comunicaráselles ós propietarios, dende o primeiro momento, os criterios de actuación para a preservación de hábitats, en especial dos arborados, así como a obriga de obter autorizacións para a corta de especies arbóreas. Comunicaráselles que se realizan algún aproveitamento do predio distinto ó tradicional modificarán o valor das parcelas de achega. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestruturas agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

- Comunicaráselles aos propietarios a necesidade de obter, previamente a calquera actuación neste sentido, as preceptivas licencias e permisos pertinentes en cada caso. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestruturas agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 15 de 148

- Comunicaráselles aos propietarios a obriga de non realizar actuacións de labareo que non estean baseadas nas necesidades da actividade agraria que exercen, e que teñan como obxectivo alterar a calificación das terras durante o proceso de concentración. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestructuras agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

0.8.2.1.1. Localización de instalacións provisionais

Co fin de diminuir a importancia dos impactos derivados da xeración de ruído, emisión de gases e levantamento de po, obstaculización do tráfico e ocupación do solo, definirase, no Proxecto de obras de Concentración, a localización da zona ou zonas destinadas a casetas de obra, parque de maquinaria, amoreamentos de materiais, almacenamento de residuos, etc.., cos criterios seguintes:

Non se situarán a menos de 100 m da unidade ambiental L.

Non se situarán nas áreas de respecto do patrimonio cultural.

Preferentemente situaranse en parcelas que xa estean sinaladas como áreas degradadas, ou no seu defecto, que se correspondan coas Unidades Ambientais non asociadas con hábitats naturais da Directiva 92/43/CEE, e que cumpran as condicións do punto 1.

0.8.2.1.2. Proxecto de camiños

1. Como criterio xeral, o Proxecto de camiños, tentará minimizar o impacto sobre a xeomorfoloxía da zona de concentración, adaptando o deseño da rede de camiños e do novo parcelario á topografía existente. Isto minimizará a xeración de sobrantes dos movementos de terra, pero no suposto de que estea previsto xeralos, os criterios para definir zonas para a súa deposición serán os seguintes:

• No caso de que existan no contorno, ocos procedentes de actividades extractivas abandonadas ou de movementos de terras, primará o seu uso fronte a outras zonas, sempre que sexa técnica e economicamente viable e non se atopen naturalizados e integrados no contorno.

• Non se poderán seleccionar zonas pertencentes ás Unidades Ambientais: Q, A, L, QC e H que conserven os valores que deron lugar a súa clasificación.

• Non se poderán, salvo autorización previa do organismo competente, seleccionar zonas situadas nas áreas de respecto do patrimonio cultural.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 16 de 148 

• Non se poderán utilizar para este fin as zonas de servidume dos cursos fluviais, as zonas de pendente próximas a estes, nin as que interferiran na rede natural de drenaxe.

2. No suposto de que no proxecto se prevea a realización de voaduras, definiranse as características e disposición dos medios necesarios para evitar a proxección de fragmentos de rocha ao contorno.

0.8.2.1.3. Materiais de obra

1. Non se incluirá no proxecto a incorporación ou emprego de materiais tóxicos, tanto para os operarios como para o medio natural.

2. No emprego de formigón, preverase o seu subministro en planta, restrinxíndose a súa elaboración na propia obra.

3. No caso de que se prevea a necesidade de precisar material de canteira para o desenvolvemento das obras, sinalarase a obrigatoriedade de que este proveña de explotacións autorizadas.

0.8.2.1.4. Residuos

1. Preveranse no proxecto as medidas oportunas para que os distintos residuos producidos se almacenen en condicións adecuadas de hixiene, seguridade e segregación, garantindo, en todo caso, que non se produzan afeccións ao ambiente.

2. Preverase así mesmo, as alternativas de xestión dos residuos que se xeren, en función da súa natureza e conforme a lexislación vixente, primando a súa reciclaxe ou reutilización fronte á vertedura.

0.8.2.1.5. Deseño da nova rede de camiños

No deseño do trazado dos mesmo respectáronse as seguintes condicións:

1. Aproveitar dentro do posible a rede de camiños existente, sobre todo os asfaltados.

2. Os de nova apertura proxectanse de xeito tal que, maximizando a utilidade, ocupen o menor solo posible, evitando seccións e firmes innecesarios así como trazados reiterativos e adaptarse á xeomorfoloxía existente.

3. No seu deseño evitouse, na medida do posible, invadir as unidades ambientais A, QC, L, e Q as áreas de protección dos elementos de patrimonio e as interaccións con leitos fluviais.

0.8.2.1.6. Deseño do novo parcelario

1. Como criterio xeral, o deseño do novo parcelario respectará a ordenación de usos que se estableza no seu momento, reflectida na planimetría correspondente, mantendo e promovendo os usos tradicionais, e logrando un grao de diversidade dentro do

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 17 de 148

territorio que permita o seu uso múltiple e o aproveitamento das diferentes oportunidades que ofrece.

2. Nas leiras incluídas nas Unidades Ambientais Q, QC, H e A non incluidas no epígrafe 6.1.3.ou afectadas pola área de respecto dalgún elemento do patrimonio cultural conservarase, na medida do posible, a mesma titularidade nas fincas de substitución.

0.8.2.2. Fase de execución

0.8.2.2.1. Instalacións provisionais

1. No suposto de que sexa necesario establecer zonas para a localización de instalacións provisionais, non previstas no proxecto de concentración, seguiranse para a súa selección os mesmos criterios seguidos na fase de formulación.

2. As labores de limpeza, mantemento e reparación da maquinaria de obra realizaranse en talleres autorizados. Cando isto non sexa posible, estas tarefas realizaranse na zona destinada a parque de maquinaria, protexendo o solo con materiais impermeables e dispoñendo os medios necesarios para a recollida de posibles verteduras, que incluirán un sistema de recollida, conducción e decantación das augas procedentes desta zona que garanta a non afección ao contorno.

3. En ningún caso estará permitido o lavado de maquinaria e utensilios nos cursos de auga.

0.8.2.2.2. Tránsito de maquinaria

1. A maquinaria de obra cumprirá coa normativa de emisións de ruído e gases que lle resulte de aplicación, debendo dispor de documentación acreditativa ao respecto.

2. Debe estar sinalizado o parque de maquinaria e os camiños de acceso á obra, así como as superficies que supoñan unha ocupación temporal do solo.

3. A maquinaria debe limitarse á zona restrinxida para ela, prohibiranse os traballos nocturnos e o período de obras non debe coincidir cos períodos de cría e nidificación da fauna de interese (na maioría dos casos de maio a xuño).

0.8.2.2.3. Eliminación da cuberta vexetal

1. A eliminación de vexetación axustarase ao estrictamente necesario. So se eliminará a que ocupa o solo sobre o que se executa a obra definida no proxecto.

2. Non se fará uso do lume nin fitocidas nestas tarefas.

3. Previamente á corta de arborado, terá que realizarse a correspondente comunicación de corta ou solicitude de autorización ante os organismos competentes.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 18 de 148 

4. Na xestión da biomasa vexetal eliminada primarase a súa valorización, evitando a queima in situ destes restos que, de ser o caso, terá que contar coa preceptiva autorización. No caso de que sexa depositada sobre o terreo, procederase á súa trituración e esparexemento homoxéneo.

0.8.2.2.4. Movemento de terras

1. No suposto de ser necesaria a utilización de novas zonas, non previstas no proxecto, para a deposición de sobrantes de movementos de terras, procederase a súa selección seguindo os mesmos criterios previstos na fase de formulación.

2. Nos períodos de seca, procederase á humectación dos camiños e das zonas onde se estean a realizar escavacións ou movementos de terras.

3. Procederase a humectación da carga dos camións cando esta poda xerar po.

4. Previamente á fase de execución delimitarse fisicamente o trazado co fin de evitar maiores intrusións das proxectadas.

5. Con carácter xeral, non se efectuarán préstamos na zona, salvo xustificación adecuada. Nese caso, seleccionaranse zonas que xa vaian ser afectadas polas obras ou, no seu defecto, lugares carentes de valores ambientais ou paisaxísticos. En todo caso, os préstamos deberán ter a súa procedencia debidamente acreditada e os ocos serán restaurados ao remate da obra.

6. Calquera actuación ou afección nas zonas de servidume e policía dos cursos de auga, así como calquera captación ou vertedora, non prevista no Proxecto de Concentración, precisarán da autorización do organismo competente en materia de augas.

7. Respectaranse os mananciais que puidesen existir na zona, podendo ser parcialmente encanado o seu curso para a execución da obra se resulta necesario.

8. Non se afectarán, ou serán repostas na súa totalidade, as instalacións ou servizos de abastecemento de auga, saneamento ou calquera outro amparado pola lexislación hidráulica que se atopen na zona afectada pola concentración parcelaria.

9. O deterioro que sufran as infraestruturas viarias como concurrencia do uso que se efectúe delas durante o ciclo de execución, deberá ser restaurado.

0.8.2.2.5. Xeración de residuos

No proxecto incluirase un anexo de xestión de residuos conforme ao Real Decreto 105/2008 no que se determinará o tipo de residuos e se estimará o volume de cada un deles.

Preveranse no proxecto as medidas oportunas para que os distintos residuos producidos se almacenen en condicións adecuadas de hixiene, seguridade e segregación, garantindo, en todo caso, que non se produzan afeccións ao ambiente.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 19 de 148

0.8.2.3. Fase de explotación

Realizarase un proceso informativo no que se dará a coñecer aos propietarios a localización das súas novas parcelas, informando dos usos permitidos e das limitacións que se presente en cada un dos casos.

0.8.3. Medidas correctoras

0.8.3.1. Fase de execución

1. No suposto de que se realicen voladuras, e os medios dispostos no Proxecto de Concentración, non impedisen a dispersión de anacos de rochas no entorno retiraranse da zona e depositaranse nas zonas previstas para elo.

2. Nas zonas nas que se produza compactación procederase á descompactación do solo mediante un proceso de escarificado dos 10-40 cm superficiais.

3. No suposto de que a execución da rede de camiños implique a xeración de noiros de desmonte e/ou terrapléns, procederase á súa estabilización e revexetación que deberá estar contemplada no correspondente proxecto da rede de camiños.

4. Unha vez finalizadas as obras é obrigatorio limpar e acondicionar as zonas alteradas e os seus arredores, devolvéndoas ao seu estado inicial na medida do posible. Débese estender a capa superior de terra vexetal separada previamente na fase de execución das obras.

5. Nas zonas de maquinaria procederase á limpeza e restauración do lugar onde se situou o parque de maquinaria e outras instalacións complementarias.

6. Unha vez retirados os residuos procederase ó subsolado das zonas compactadas, intentando recuperar a estrutura orixinal do terreo, posteriormente pasarase unha grada e estenderase unha capa de terra vexetal, para finalmente realizar a restauración vexetal ata recuperar o seu estado inicial.

0.9. PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL.

O Plan de Vixilancia Ambiental concíbese como unha ferramenta de seguimento e control de todas e cada unha das operacións susceptibles de xerar impactos ambientais durante e posteriormente ao proceso construtivo, procurando que os impactos ambientais ocasionados sexan os previstos e non outros, co fin de evitar riscos e incertezas. O Plan de Vixilancia Ambiental cubrirá cada unha das fases do proxecto (Formulación, Execución e Explotación)

Nas fases de formulación e execución vixiarase o ruído, a calidade do aire, a auga, vexetación natural, fauna, paisaxe, patrimonio histórico e arqueolóxico e o uso do solo e terras.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 20 de 148 

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 21 de 148

1. INTRODUCCIÓN.

1.1. ANTECEDENTES

Por solicitude dos veciños, a Consellería competente en materia de Agricultura iniciou os trámites previos á realización da Concentración Parcelaria na zona de Seixas-Vilapene (Cospeito-Lugo), ambas parroquias pertencentes ao concello de Cospeito (Lugo). Este proceso tramítase pola Lei 10/85, de 14 de agosto, de Concentración Parcelaria para Galicia, modificada pola Lei 12/2001 de 10 de setembro, que establece como requisito previo ó inicio do proceso, a redacción dun Estudo de Viabilidade e un Estudo ambiental que recolla as áreas de especial relevancia polo seu valor xeolóxico, paisaxístico e ambiental, así como unha enumeración dos bens patrimoniais que puidesen resultar afectados pola concentración. Ademais, a Concentración Parcelaria atópase entre os proxectos recollidos no anexo II do Real Decreto Lexislativo 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de Impacto Ambiental de Proxectos (modificado pola Lei 6/2010). De acordo có antedito Real Decreto Lexislativo 1/2008, en marzo de 2010, a Dirección Xeral de Desenvolvemento Rural remitíu á Secretaría Xeral de Calidade e Avalición Ambiental o “Documento Ambiental da zona de concentración parcelaria de S. Pedro de Seixas e Sta. María de Vilapene (Cospeito-Lugo)”. Examinado o documento, o proxecto é cualificado como incluído no grupo 9 apdo. c, epígrafe 9 do Anexo I co RDL 1/2008, no que se contemplan os proxectos de concentración parcelaria que se desenvolvan en zonas especialmente sensibles designadas na Directiva 2009/147/CE e 92/43/CEE ou en humidais incluídos na lista do convenio Ramsar. Dende ese momento considérase iniciado o trámite de avaliación de impacto ambiental comezándose o periodo de consultas que determinarán o nivel de detalle e amplitude que deberá ter o estudo de impacto ambiental que se acomete.

1.2. OBXECTIVOS.

O Estudo de impacto ambiental realízase có obxecto de servir de base para a preceptiva Declaración de Impacto Ambiental (DIA). Esta será, a que no seu caso, finalmente estableza o condicionado baixo o cal, o actual proceso de concentración poda ser clasificado como viable dende o punto de vista ambiental.

Os obxectivos que se perseguen co mesmo son:

Dar a coñecer os valores naturais da zona a concentrar.

Identificar e avaliar os posibles impactos que se produciran.

A integración ambiental a través de medidas preventivas, correctorias e compensatorias para paliar os efectos negativos.

Realizar unha proposta da rede de camiños principais.

Conforme a normativa de aplicación, o Estudo de Impacto Ambiental da Concentración Parcelaria acométese nunha fase preoperacional. Non existe un Proxecto de Concentración no que se definan con precisión os distintos elementos de actuación. Esta situación particular determina que, neste caso, o Estudo de Impacto Ambiental, máis

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 22 de 148 

que analizar as implicacións ambientais dun proxecto, determine as pautas de integración ambiental dun proceso, sendo este o seu obxectivo final.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 23 de 148

2. DESCRICIÓN DO PROXECTO E AS SÚAS ACCIÓNS.

2.1. LOCALIZACIÓN.

A zona de estudo está situada ao leste do concello de Cospeito, municipio da provincia de Lugo que pertence á comarca da Terra Chá. Abarca a totalidade da parroquia de Seixas e a parte que queda ao oeste do río Támoga da de Vilapene. Os seus límites son:

Norte: parroquias de Sistallo (Cospeito) e Oleiros (Vilalba)

Sur: parroquias de Pino e Cospeito (Cospeito)

Leste: Río Támoga

Oeste: parroquia de Oleiros (Vilalba)

Situación da zona de estudo no concello de Cospeito

A superficie inicial de actuación é de 1.043,7 ha; contabilizándose un total de 4.127 parcelas pertencentes a 724 propietarios.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 24 de 148 

2.2. IMPLICACIÓNS AMBIENTAIS DO PROXECTO.

A concentración parcelaria, máis que un proxecto, é un proceso técnico-xurídico de reorganización da propiedade, dirixido a mellorar as condicións estruturais das explotacións agrarias da zona na que se executa, e con elo lograr un incremento da súa produtividade.

Neste proceso, en tanto que afecta á propiedade individual e colectiva, interveñen un gran número de variables que é necesario conxugar. Á súa vez é un proceso participativo. Por un lado os propietarios, e por outro os distintos organismos con competencias sobre o territorio ou algún dos elementos que o conforman, teñen canles de participación establecidos. A consecuencia é que o Proxecto de Concentración non é o principio, senón o resultado final do proceso.

A interacción das accións e os seus efectos sobre este escenario ambiental aberto, pero estruturado para a súa análise en unidades de síntese, permitirá avaliar a importancia dos impactos potenciais. Esta avaliación prospectiva será a que aporte a información necesaria para sentar as bases sobre as que establecer a integración ambiental do proceso de concentración, mediante a definición dunha serie de medidas preventivas asociadas a cada unha das accións previsibles do futuro Proxecto de Concentración.

Outra particularidade da concentración parcelaria é que non é un proceso que tan só leva implícitas accións, senón que o propio proceso induce a aparición de reaccións. A deforestación, tradicionalmente asociada á concentración parcelaria, podería ser facilmente atallada se estivese orixinada exclusivamente nas accións do proxecto. Unha batería de medidas preventivas, nos deseños da nova rede de pistas e do novo parcelario, poderían diminuír sen dificultade a importancia do impacto deforestador a niveis ambientalmente aceptables. O problema é que gran parte do proceso deforestador non é consecuencia dunha acción do proxecto, senón dunha reacción ante o mesmo. E isto xa ten unha resolución máis complexa. O mesmo poderíase dicir dos cambios de uso do solo, de agrario a forestal, trala finalización da concentración. Acadar a diminución da importancia destes impactos ten un grado de dificultade maior, porque non pode afrontarse intrinsecamente desde o Proxecto. Pero a dificultade de atenualos non pode eclipsar a necesidade de detectalos e prevelos. Estase, por tanto, ante outro motivo máis para entender, que máis cunha avaliación ambiental dun Proxecto, trátase dunha integración ambiental dun proceso que transcende ao proxecto técnico en si.

2.3. LEXISLACIÓN APLICABLE.

Listaxe non exhaustiva:

Europea

Directiva 2009/147/CEE, de 30 de novembro de 2009, relativa á conservación das aves silvestres.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 25 de 148

Directiva 92/43/CEE, relativa a conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestre modificada Directiva 97/62/CEE para adaptala ao progreso científico e técnico.

Convenio de Berna, 19 setembro de 1979, Convenio relativo á Conservación da Vida Silvestre e o Medio Natural en Europa.

Directiva 2008/50/CE, de 21 de maio de 2008, relativa á calidade do aire ambiente e a unha atmosfera mais limpa en Europa.

Estatal

R.D.L. 1/2008, do 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de Impacto Ambiental de proxectos, modificada pola Lei 6/2010, de 24 de marzo.

Lei 25/2009, de 22 de decembro, de modificación de diversas leis para a súa adaptación á Lei sobre libre acceso ás actividades de servizos e o seu exercicio

R.D. Lexislativo 1/2008, de 11 de xaneiro, polo que se aproba o texto refundido da Lei de Avaliación de Impacto Ambiental de proxectos.

Lei 42/2007, de 13 de decembro, de Patrimonio Natural e da Biodiversidade.

R.D. 1/2001 polo que se aproba o texto refundido da Lei de Augas e as súas modificación.

R.D. 139/2011, de 4 de febrero, para o desenvolvemento da lista de especies en réxime de protección especial e do catálogo de especies ameazadas

Autonómica

Lei 7/2012, de 28 de xuño, de montes de Galicia.

Lei 7/2008, de 7 de xullo, de protección da paisaxe de Galicia.

Decreto 88/2007 polo que se regula o Catálogo galego de especies ameazadas.

Decreto 67/2007 polo que se regula o Catálogo de Árbores Senlleiras.

Decreto 72/2004, de 2 de abril, polo que se declaran determinados espazos como “zonas de especial protección dos valores naturais”.

Decreto 110/2004, de 27 de maio, polo que se regulan os humidais protexidos.

Lei 9/2002, de ordenación urbanística e protección do medio rural de Galicia.

Decreto 150/1999 polo que se aproba o Regulamento de protección contra a contaminación acústica.

Lei 7/1997, do 11 de agosto, de protección contra a contaminación acústica

Decreto 199/1997, que regula a actividade arqueolóxica en Galicia.

Lei 1/1995, de protección ambiental para Galicia.

Lei 8/1995, do Patrimonio Cultural de Galicia.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 26 de 148 

Decreto 442/1990, de avaliación do Impacto Ambiental para Galicia.

Decreto 327/1991, de avaliación de efectos ambientais para Galicia.

Lei 13/1989, de 10 de outubro, de montes veciñais en man común.

2.4. DESCRICIÓN XERAL DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN PARCELARIA.

A concentración parcelaría podería definirse como un procedemento técnico-xurídico para reorganizar a propiedade e se é posible as explotacións mediante a reunión nun mesmo lugar dos dereitos sobre varias parcelas rústicas para mellorar a súa utilidade.

A concentración parcelaría máis ca un proxecto típico é un proceso enormemente complexo, no que interveñen multitude de variables cas que se ha de xogar simultaneamente, avanzando e retrocedendo ata lograr unha resolución aceptable para a maioría dos implicados. Só ó final do proceso innumerables axuste e decisións chégase a unha conclusión sobre as características finais das fincas de substitución, a súa xeometría e propietario, a nova rede de camiños, etc.

Unha vez finalizado este proceso podería realizarse a análise ambiental cun coñecemento bastante aproximado dos efectos ambientais da solución proposta e da súa evolución futura. Non obstante nese momento as posibilidades de modificación dos aspectos do proxecto ambientalmente máis desfavorables serán practicamente nulas e obrigarían a reabrir novamente o procedemento. Polo tanto, as consideracións ambientais só teñen cabida ó inicio do proceso e deben acompañarse en todo o seu desenvolvemento.

Sen embargo a propia complexidade deste proceso obriga a que o coñecemento inicial que se ten do resultado final sexa moi escaso, ou nulo (cáles serán as novas parcelas, por onde descorrerán os novos camiños, cáles serán as zonas incluídas e excluídas, etc.).

A situación descrita implica a imposibilidade de aplicar á concentración o procedemento e técnicas de avaliación ambiental no seu sentido convencional máis estrito. Non obstante pola propia imposición legal se identificarán e valorarán impactos, que non sabemos con toda exactitude dun proxecto de execución ónde e cómo se producirán, polo que se actuará sobre a base das previsións das accións máis comúns, tratando de detallar ó máximo a súa localización e características, e analizar os problemas ambientais que poden ocasionar cada unha das actuacións posibles, establecendo os criterios para evitar os efectos máis desfavorables.

Esta forma de proceder acércase máis a unha reflexión sobre o territorio e o enfoque que debe adoptar o proceso de concentración, establecendo un marco para o seu desenvolvemento, estimar cales son os aspectos ambientais máis fráxiles ante a posible concentración, o modo en que esta pode alteralos, e sobre todo, de establecer criterios técnicos que permitan facer viable o proceso de concentración sen afectar recursos ambientais de interese.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 27 de 148

Resumindo, a metodoloxía a desenvolver neste traballo, segundo os condicionantes expostos, consistirá nun análise sobre como adaptar ó medio cada unha das posibles actuacións a desenvolver, o que obriga a un coñecemento técnico da agricultura e da concentración tanto como do medio. O resultado final será un proxecto de concentración parcelaria ambientalmente compatible e adecuadamente integrado.

Segundo o art. 15 da lei 12/2001, de modificación da 10/1985 de concentración parcelaría para Galicia, as fases da concentración parcelaría poderían resumirse nas seguintes:

0.- INICIACIÓN.

0.1.- Solicitude.

0.2.- Declaración de Oficio.

1.- FASE PREVIA.

1.1.- Estudo de viabilidade.

1.2.- Informe previo.

1.3.- Decreto publicado no D.O.G. (Declaración de utilidade pública e urxente execución coa determinación do perímetro inicial dos terreos sometidos a concentración).

1.4.- Notificacións a Organismos e Entidades.

3.- BASES PROVISIONAIS.

Consta, dende o punto de vista técnico, das seguintes partes:

- Investigación da propiedade.

- Clasificación das terras e fixación dos coeficientes de compensación.

- Obtención das planimetrías das masas, parcelas e subparcelas.

4.- BASES DEFINITIVAS.

Coas modificacións introducidas como consecuencia do estudo das alegacións recibidas, procederase á preparación dos documentos que integran as Bases Definitivas dunha zona de Concentración Parcelaria. Estes son:

- Memoria.

- Anexos á Memoria.

- Planos.

5.- PLAN E EXECUCIÓN DE OBRAS INHERENTES Á CONCENTRACIÓN PARCELARIA

Segundo o artigo 61 da Lei de concentración parcelaria 12/2001, unha vez firmes as bases, a dirección xeral correspondente aprobará un plan de obras e melloras territoriais que reflectirán tódalas actuacións que como obras anexas á concentración parcelaria se levarán a cabo na zona.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 28 de 148 

As obras que realizará a Consellería competente en materia de Agricultura nas zonas de concentración parcelaria poderán clasificarse nos seguintes grupos.

- Obras e infraestruturas básicas inherentes ó proceso de concentración, incluíndo como tales:

a) Rede de camiños rurais, coas súas obras de fábrica anexas, saneamento de terras, anovado de montes para o seu destino a cultivo, eliminación de accidentes naturais ou artificiais que impidan o cultivo axeitado dos lotes de substitución, nivelacións e outros traballos de conservación do solo.

b) Acondicionamento de regadíos xa existentes, construción de novos que se estableceran como necesarios nos estudos da concentración, canalización de augas e defensas de marxes.

c) En xeral, aquelas obras e melloras que beneficien as condicións agrarias e ecolóxicas da zona ou teñan por obxecto corrixir defectos de infraestrutura.

d) Tódalas medidas correctoras que se determinarán na Declaración de Impacto Ambiental.

- Obras complementarias, entendéndose aquelas que sen relacionarse directamente coa concentración parcelaria favorezan o seu desenvolvemento económico e social, redundando no beneficio de tódolos agricultores, dalgún grupo dos mesmos ou dalgunha explotación comunitaria. En todo caso, o fin das obras e melloras a realizar será de interese agrario ou de dotación de equipamentos sociais ou de mellora do hábitat rural.

6.- PROXECTO DE CONCENTRACIÓN.

É a fase na que se intenta levar a cabo o obxecto da lei aplicando os criterios para reorganización contidos no artigo 5.

Existen ademais criterios agronómicos xerais que poderíamos resumir en:

- Situar propietarios con finca única.

- Non facer grandes translacións entre clases extremas (salvo petición expresa).

- Adaptación de lotes de substitución á topografía.

- Velar polo axeitado acceso á finca.

- Lotes con dimensións regulares e lados proporcionais (1/3 a 1/4).

- Observar manchas de plantacións regulares, tanto de produción como de frondosas, froiteiras, etc.

- Fixar liñas importantes a conservar de vexetación de bordo.

A información de partida é por definición a correspondente ás Bases Definitivas firmes, sobre o que se reflicte a nova distribución da propiedade.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 29 de 148

7.- ACORDO DE CONCENTACIÓN.

É o documento resultante da incorporación ó Proxecto de Concentración das modificacións derivadas das alegacións recollidas na enquisa do mesmo.

7.- EXECUCIÓN PROVISIONAL DO ACORDO.

Consiste na delimitación física mediante marcos das leiras de substitución reflectidas no Acordo de concentración. Se o número de recursos o permite, darase de seguido a toma de posesión dos novos predios có que quedará realizada a reorganización da propiedade de feito.

8.- REORGANIZACIÓN DA PROPIEDADE.

Resoltos os recursos declárase a firmeza do Acordo e confecciónanse os títulos de propiedade que serán rexistrados no rexistro da propiedade, e actualizados no catastro dando así validez xurídica á reorganización da propiedade efectuada.

9.- FIN DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN.

Coa entrega de títulos aos propietarios darase por conclída a concentración parcelaria.

2.5. ACCIÓNS DO PROCESO DE CONCENTRACION PARCELARIA NA ZONA DE SEIXAS-VILAPENE.

2.5.1. Plan de obras

A solución final do trazado que se presenta neste estudo é froito de sucesivas iteracións alternativas conxugando tódalas variables que se describen neste apartado, mediante a utilización dun sistema de información xeográfica. Na ponderación das mesmas buscouse primar os criterios de protección do medio para asegurar unha mellor integración ambiental. Por todo o exposto, a solución que se presenta é a máis adaptada ambientalmente ó entorno do proxecto, é susceptible de ser mellorada na redacción do proxecto de execución cando se teña un maior coñecemento das variables topográficas e físicas da área afectada.

Proponse que teñan un ancho de firme de entre 4,0 e 5,0 metros en función do tráfico previsto, e 1 metro de cuneta para ámbolos lados, estimándose de media un metro a cada lado de ocupación para as ocupacións da rasante (áreas de desmonte e aterraplenado). Estes anchos permitirán o correcto tránsito dos vehículos que as utilicen. Por outra parte debe terse en conta que na proximidade de edificacións, estes anchos poden verse reducidos pola presenza de elementos artificiais (muros de pedra, etc. ), que poden non ser obxecto de derribo. En calquera caso merecerán estudo detallado no seu momento.

Os camiños proxectados son 24 e suman unha lonxitude de 17.403,5 metros.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 30 de 148 

Para identificalos nomeáronse con letrras ordenadas alfabéticamente da “A” á “U”, engadíndo un díxito no caso dos camiños con ramais. Estes ramais noméanse coa letra do camiño do que derivan mais un número par se sae á dereita e impar se sae á esquerda.

Na seguinte táboa resúmense as características de cada un dos camiños cuxo trazado proposto reflíctese no plano nº 5.

CAM.  LONXITUDE (m)

A 980,3B 794,9C 683,9D 901,1E 650,2F 318,7G 568,7H 534,5I 804,0J 580,7K 1505,4K-2 629,5K-4 139,4L 967,2M 764,0M-1 605,1N 394,8O 1390,3P 688,7Q 630,1R 767,2S 1063,7T 271,1U 770,0

TOTAL 17403,5

CAMIÑO A

A meirande parte da súa lonxitude descorre sobre camiños preexistentes que

dividen as parroquias de Vilapene e Sistallo. Este tipo de camiños periféricos son moitas

veces imprescindibles xa que moitas leiras das zonas lindeiras teñen o seu único acceso a

través deles.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 31 de 148

CAMIÑO B

Descorre paralelo a moi pouca distancia dun camiño existente e só se separa del

para describir un trazado rectilíneo. O seu obxecto é separar as fincas que rematarán no

rego das que se trazarán cara ó camiño A.

CAMIÑO C

Ten a mesma función que o B, polo outro lado do rego. O seu trazado permitirá o

acceso sen afectala á masa de bosque aluvial na que se propón conservar ós mesmos

propietarios có fin de que se manteña inalterada unha vez rematada a concentración.

CAMIÑO D

A súa finalidade é dividir a masa en dúas partes, aproximadamente pola súa

metade para aportar ás novas fincas un trazado regular. No futuro plan de aproveitamento

de cultivos poderase utilizar como división entre a zona de plantación e a SAU.

CAMIÑO E

A meirande parte do seu percorrido é de novo trazado e o seu obxecto é separar as

fincas que rematarán no rego de Seixas das que se trazarán cara á estrada.

CAMIÑO F

Descorre sobre un camiño existente. Ademais de ser necesario para dividir a masa,

ten continuidade cun da parroquia de Oleiros (Vilalba)

CAMIÑO G

É de novo trazado e ten a mesma finalidade có E, doutro lado do rego.

CAMIÑO H

Trázase pola parte baixa da ladeira do outeiro existente nesta masa, para facilitar a

extracción da madeira das futuras fincas de monte.

CAMIÑO I

Segue o percorrido dun camiño existente que divide unha masa dedicada a monte

de outra dedicada a labrdío. Ademais a súa conservación é necesaria para manter a

comunicación e o servizo a fincas entre as parroquias de O Pino (Cospeito) e a de Oleiros

(Vilalba).

CAMIÑO J

Ademais de dividir dúas masas aproximadamente pola metade para a nova

distribución da propiedade, servirá de división entre a zona de monte e labradío no plan de

ordenación de cultivos.

CAMIÑO K

Descorre case na súa totalidade polo límite da zona coa parroquia de O Pino. Ten

dous ramais que o comunican con camiños asfaltados existentes. Son:

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 32 de 148 

K-2: divide a masa para facilitar o trazado dos novos lotes.

K-4: Descorre sobre un camiño existente ó igual co último tramo do K

CAMIÑO L

Por unha parte garante o acceso as leiras que se propón excluír no entorno do río

Támoga e por outra dotará de acceso á masa de terreo que sí se concentraría.

CAMIÑO M

É de novo trazado e a súa finalidade é a distribución do terreo xunto a ese tramo do

rego de Seixas (LIC), permitindo a creación dun subperímetro de concentración nesa área.

Ten o ramal M-1 que serve para dividir a masa.

CAMIÑO N

Mesma función que o M ao outro lado do rego Seixas.

CAMIÑO O

Ten a mesma función que o camiño L: Por unha parte garante o acceso as leiras

que se propón excluír no entorno do río Támoga e por outra dotará de acceso á masa de

terreo que sí se concentraría.

CAMIÑO P

É un camiño de novo trazado e a súa finalidade é dividir a masa na que se atopa

para facilitar a redistribución da propiedade.

CAMIÑO Q

Este camiño delimita unha masa relativamente pequena dado que é na que se

atopan gran parte das casas do núcleo de Vilapene. Nestas zonas o tamaño das leiras de

substitución é menor ca media por ter mais valor o terreo e pedir case todos os

propietarios que se lles restitúa o aportado. Isto implica a necesidade de mais densidade

de pistas.

CAMIÑO R

Ó igual que o Q pretende acadar unha distribución uniforme da propiedade na

masa. O seu trazado evita o cruce dun rego.

CAMIÑO S,U

É continuación do B e, coma este, mantén unha distancia có rego respectando o

bosque aluvial e as carballeiras que se atopan ó seu derredor. Xunto có camiño U, dividen

a masa para facilitar a nova distribución.

CAMIÑO T

Descorre sobre un camiño existente no límite coa parroquia de Sistallo. Comunica

dous asfaltados a conservar.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 33 de 148

2.5.2. Proxecto de camiños

A rede de camiños proposta no plano nº 5, é unha aproximación a nivel de anteproxecto do trazado en planta máis axeitado, co fin de determinar o impacto que poidan producir tanto durante a súa construción como durante a fase de explotación. A súa definición final a nivel de proxecto de execución precisa dun levantamento topográfico có fin de obter un modelo dixital do terreo o suficientemente preciso para a realización dos cálculos que permitan concretar o seu trazado definitivo en planta e alzado, o que, a súa vez, posibilitará coñecer as ocupacións reais e os movementos de terra asociados.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 34 de 148 

3. INVENTARIO AMBIENTAL.

3.1. SUBSISTEMA FÍSICO NATURAL.

3.1.1. MEDIO ABIÓTICO.

3.1.1.1. Clima.

3.1.1.1.1. Estacións meteorolóxicas dispoñibles

Para a selección das estacións meteorolóxicas seguíronse unha serie de criterios:

Procedeuse a seleccionar as estacións meteorolóxicas para a realización do estudio climatolóxico da zona de concentración en base os seguintes criterios:

• proximidade xeográfica a zona de estudio • condicións orográficas similares • período de rexistro continuo de datos

DATOS XERAIS DAS ESTACIÓNS METEOROLÓXICAS                

NOME  ALTITUDE LATITUDE (º) LATITUDE (´) LONXITUDE (º) LONXITUDE (´)    PUNTO CENTRO  426  43  14  07  28    ROZAS 'AERODROMO'  444  43  6  07  27    LUGO 'INSTITUTO'  454  43  01  07  33    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  450  43  00  07  33    CAMPUS LUGO  420  43  01  07  33    FRAGAVELLA  597  43  27  07  27    P. MURIAS  51  43  32  07  05    SAMBREIXO  496  43  09  07  47            Fonte . MAPA , METEOGALICIA           

Entre as distintas opcións de estacións termopluviométricas das que se ten un rexistro continuo nun período significativo optase polas catro situadas máis preto da zona.

Como estación meteorolóxica principal ou de referencia, óptase por Punto Centro . Esta estación xa non e operativa na actualidade pois foi clausurada en 1990, pero a súa cercanía a zona de concentración (situándose a 6,617 Km ó Este da z. de c.p.) e o amplo período útil (22 anos) aconsellan a súa elección. Igualmente tómase en consideración a estación do I.N.M. situada no aeródromo de Rozas. Como estacións de apoio e contraste, disponse de datos nas de Lugo “Instituto” e Lugo “Colexio Fingoi”. Estas catro estacións tamén pertencen a rede utilizada polo MAPA na súa aplicación de información agroclimática.

Para a información relativa o réxime de ventos utilízanse as estacións Campus Lugo e Fragavella da rede de METEOGALICIA . Para aproximarnos a insolación na zona

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 35 de 148

de estudio recurrirase os datos das estacións de Sambreixo e Pedro Murias , tamén da rede de METEOGALICIA, e máis a xa citada de Rozas Aeródromo.

ANOS ÚTILES                          

NOME PRECIPITACIÓN  TEMPERATURA 

ANOS  INICIO  FIN  ANOS  INICIO  FIN    PUNTO CENTRO  22  1964  1985  22  1964  1985    ROZAS 'AERODROMO'  12  1985  1996  12  1985  1996    LUGO 'INSTITUTO'  1  1995  1995  17  1964  1980    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  31  1966  1996  31  1966  1996 

NOME INSOLACIÓN  RÉXIMEN DE VENTOS 

ANOS  INICIO  FIN  ANOS  INICIO  FIN    ROZAS 'AERODROMO'           30  1971  2000    CAMPUS LUGO           4  2002  2005    FRAGAVELLA           2  2004  2005    P. MURIAS  7  1999  2005             SAMBREIXO  7  1999  2005                       

Fonte . MAPA , METEOGALICIA             

3.1.1.1.2. Réxime térmico.

A temperatura media anual oscila nas diversas estacións termo-pluviométricas entre 11 – 12,1 ºC, sendo de 11,1 ºC na estación de referencia.

TEMPERATURA MEDIA MENSUAL

ESTACIÓN XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OUT NOV DEC ANUAL PUNTO CENTRO 5,8 6,5 7,6 9,3 11,4 14,8 17,0 17,4 15,7 12,4 8,5 6,3 11,1 ROZAS 'AERODROMO' 5,9 6,7 8,8 9,4 13,1 15,4 18,0 18,0 16,0 12,5 9,0 7,3 11,7 LUGO 'INSTITUTO' 5,8 6,6 7,5 9,0 11,7 14,6 16,9 17,3 15,7 12,5 8,3 6,1 11,0 LUGO 'COLEXIO FINGOI' 5,8 7,1 8,6 10,1 12,8 16,4 19,1 19,2 17,1 13,2 9,2 6,5 12,1

Fonte . MAPA

A amplitude térmica media anual vai de 11,5 a 13,4 ºC, sendo de 11,6 ºC na estación de referencia.

AMPLITUDE TÉRMICA MEDIA ANUAL

ESTACIÓN ºC PUNTO CENTRO 11,6 ROZAS 'AERODROMO' 12,1 LUGO 'INSTITUTO' 11,5 LUGO 'COLEXIO FINGOI' 13,4

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 36 de 148 

Fonte . MAPA e e.p.

A amplitude térmica extrema anual vai de 21,4 a 23,2 ºC, sendo de 23,2 ºC na estación de referencia.

AMPLITUDE TÉRMICA EXTREMA ANUAL          

ESTACIÓN   tMc ºC   tmf ºC  ºC    PUNTO CENTRO  23,2  1,8  21,4    ROZAS 'AERODROMO'  24,6  1,4  23,2    LUGO 'INSTITUTO'  23,3  1,6  21,7    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  25,3  2,2  23,1    tMc : temperatura media de máximas do mes máis cálido   tmf : temperatura media de mínimas do mes máis frío          Fonte . MAPA  e e.p.       

Según Carballeira et al. (1983), a amplitude térmica media varía para Galicia entre 8,5°C e 17,8°C, e a extrema entre 14,2 °C e 30,1 °C. Os valores acadados na zona indican por tanto continentalidade media.

O período frío ou de xeadas bastante frecuentes (PAPADAKIS) e de 8 meses en toda-las estacións excepto en Lugo “Colexio Fingoi” na que se reduce a 6 meses. O período máis frío correspondese cos meses de decembro – xaneiro - febreiro, sendo o mes máis frío o de xaneiro con 5,8 ºC de temperatura media na estación de referencia, si ben, nesta estación a temperatura media das mínimas absolutas alcánzase en decembro e non en xaneiro como no resto das estacións.

TEMPERATURA MEDIA MENSUAL DAS MÍNIMAS ABSOLUTAS                                      

ESTACIÓN  XAN FEB  MAR  ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OUT NOV  DEC  ANUAL    PUNTO CENTRO  ‐6.1 ‐5.0  ‐3.2  ‐1.0 0.6  3.8  6.8  6.1  3.6  0.3  ‐3.0  ‐6.3  ‐8.4    ROZAS 'AERODROMO'  ‐4.9 ‐4.9  ‐2.9  ‐1.2 1.4  3.5  6.8  5.3  3.8  0.2  ‐3.2  ‐4.4  ‐6.5    LUGO 'INSTITUTO'  ‐5.6 ‐4.2  ‐3.4  ‐1.6 0.5  3.7  6.5  5.8  3.9  0.4  ‐3.4  ‐5.3  ‐6.7    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  ‐4.9 ‐3.5  ‐2.3  ‐0.1 2.0  5.5  8.2  8.0  5.7  2.3  ‐1.9  ‐4.2  ‐5.9                              Risco de xeadas (PAPADAKIS)       Xeadas bastante frecuentes                                 Xeadas menos frecuentes              

                  Risco de  xeadas mínimo 

 

Fonte . MAPA  e e.p.                           

A máxima anual tende a coincidir co mes de agosto, aínda que con valores moi próximos os de xullo. O descenso cara o inverno e acusado, sobre todo entre outono e novembro.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 37 de 148

3.1.1.1.3. Réxime pluviométrico.

Os valores de precipitación total das estacións termo-pluviométricas analizadas, oscilan entre 974 -1125 mm. O período máis chuvioso vai do mes de outono a febreiro, recolléndose nestes cinco meses o 57,3% da auga que cae no ano, cun máximo que acostuma a rexistrarse no mes de decembro. Na estación de referencia o mes de decembro acapara o 14 % do total anual. Tras unha primavera de transición, con valores intermedios e algúns picos debidos a episodios tormentosos, as precipitacións caen abruptamente o final da primavera recolléndose no trimestre xuño – xullo - agosto tan solo o 11 % das precipitacións anuais, obténdose o valor máis baixo no mes de Xulio que apenas recibe o 3% das mesmas. Finalmente, en Setembro e de forma inversa ó que acontece en xuño prodúcese un salientable aumento das precipitacións duplicándose con creces as do mes de agosto.

PLUVIOMETRÍA MEDIA MENSUAL                                            

ESTACIÓN  XAN  FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET  OUT  NOV  DEC  ANUAL   PUNTO CENTRO  135  126 101  69  107  55  33  35  81  104  121  158  1.125    ROZAS 'AERODROMO'  113  96  64  89  79  52  33  35  78  122  106  108  974    LUGO 'INSTITUTO'  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  127  113 81  73  87  42  24  30  68  103  101  134  983   * Sen datos válidos                  Fonte . MAPA  e e.p.                           

PLUVIOMETRÍA MEDIA ESTACIONAL          

ESTACIÓN  INV PRI VER OUT   PUNTO CENTRO  362 231 149  383   ROZAS 'AERODROMO'  273 220 146  336   LUGO 'INSTITUTO'  *  *  *  *    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  321 202 122  338  *Sen datos válidos Fonte . MAPA  e e.p.         

Se consideramos o C.P.R.M. e ó C.P.R.E. (Coeficientes pluviométricos relativos mensuais e estacionais respectivamente), que nos dan unha relación entre a precipitación real para un período dado e a que lle correspondería se a precipitación anual se distribuíra uniformemente para todos os períodos, temos que ó réxime pluviométrico dominante o longo do ano e de tipo oceánico menos nos meses centrais do verán nos que e de tipo intermedio sen chegar a acadar a caracterización de mediterráneo máis que no mes de xullo na estación de Lugo “Colexio Fingoi”.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 38 de 148 

C.P.R.M.                          

ESTACIÓN  XAN FEB  MAR  ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OUT NOV  DEC    PUNTO CENTRO  1,41 1,46  1,06  0,75 1,12 0,59 0,35 0,37 0,88 1,09 1,31  1,65    ROZAS 'AERODROMO'  1,37 1,28  0,77  1,11 0,95 0,65 0,40 0,42 0,97 1,47 1,32  1,31    LUGO 'INSTITUTO'  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *  *    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  1,52 1,50  0,97  0,90 1,04 0,52 0,29 0,36 0,84 1,23 1,25  1,61   * Sen datos válidos                Fonte . MAPA  e e.p.                         

C.P.R.E.                   

ESTACIÓN  INV PRI  VER  OUT   PUNTO CENTRO  1,30 0,82  0,53  1,35   ROZAS 'AERODROMO'  1,14 0,91  0,59  1,37   LUGO 'INSTITUTO'  *  *  *  *    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  1,32 0,82  0,49  1,36  * Sen datos válidosFonte . MAPA  e e.p.         

A neve e un fenómeno esporádico nas últimas décadas e raramente permanece máis de 3-4 días.

3.1.1.1.4. Réxime ombrotérmico.

No diagrama de Gaussen as curvas de precipitación e temperatura solápanse durante os meses de xullo e agosto. Non se pode en sentido estricto falar dun período seco para estes dous meses pero evidenciase que o equilibrio e inestable. Considerando o que acontece cas outras dúas estación das que temos datos, vese con claridade como o período seco esbozado vai materializándose a medida que baixamos de latitude.

DIAGRÁMA DE GAUSSEN. ESTACIÓN LUGO PUNTO CENTRO

0,010,020,030,040,050,060,070,080,0

XAN

FEB

MAR

ABR

MAI

XUN

XUL

AGO

SEP

OU

T

NO

V

DEC

ºC

0 20 40 60 80 100 120 140 160

mm

TEM PERATURA M EDIA (ºC) PRECIPITACIÓNS (mm)

Réxime pluviométrico       Bioclimatoloxía de Galicia. Carballeira et al. (1983)                   Mediterráneo         

         Intermedio           

         Oceánico           

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 39 de 148

DIAGRÁMA DE GAUSSEN. ESTACIÓN LUGO ROZAS AERÓDROMO

0,010,020,030,040,050,060,070,080,0

XAN

FEB

MAR

ABR

MAI

XUN

XUL

AGO

SEP

OU

T

NO

V

DEC

ºC0 20 40 60 80 100 120 140 160

mm

TEM PERATURA M EDIA (ºC) PRECIPITACIÓNS (mm)

DIAGRÁMA DE GAUSSEN. ESTACIÓN LUGO COLEXIO FINGOI

0,010,020,030,040,050,060,070,080,0

XAN

FEB

MAR

ABR

MAI

XUN

XUL

AGO

SEP

OU

T

NO

V

DEC

ºC

0 20 40 60 80 100 120 140 160

mm

TEM PERATURA M EDIA (ºC) PRECIPITACIÓNS (mm)

Fonte . MAPA e e.p.

O índice de aridez de Martonne, que sirve para establecer os períodos de sequía, aínda que solo está por debaixo do valor 10 no mes de xullo na Estación Lugo Fingoi, situase nas outras dúas estacións, tanto en xullo como en agosto, preto diste valor fixado por Carballeira et al. (1983) para considerar un mes árido en Galicia. Este índice garda como non podía ser doutra maneira coherencia cos diagramas de Gaussen e redunda no feito de que a zona de estudio esta nun punto xeográfico e probablemente tamén temporal de transición cara un clima de verán de meses áridos.

ÍNDICE DE ARIDEZ MENSUAL DE MARTONNE                                          

ESTACIÓN  XAN  FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO  SET  OUT  NOV DEC    PUNTO CENTRO  102,5 91,6 68,9  42,9 60,0 26,6 14,7 15,3  37,8  55,7  78,5 116,3   ROZAS 'AERODROMO'  85,3  69,0 40,9  55,1 41,0 24,6 14,1 15,0  36,0  65,1  66,9 74,9    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  96,5  79,3 52,3  43,6 45,8 19,1 9,9  12,3  30,1  53,3  63,1 97,5    

 ia= 12P                   

Fonte . MAPA  e e.p.    t+10 P precipitación media t temperatura media  

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 40 de 148 

3.1.1.1.5. E.T.P.

E.T.P. MEDIA MENSUAL (THORNTHWAITE)                            

ESTACIÓN  XAN FEB  MAR  ABR MAI XUÑ XUL  AGO  SET OUT NOV  DEC  ANUAL    PUNTO CENTRO  18.6 21.4  32.4  44.8 63.9 87.6 104.5 99.3  76.9 53.1 29.4  19.7  651.6    ROZAS 'AERODROMO'  17.8 20.6  36.3  42.8 72.2 89.4 109.5 101.5 76.5 51.8 29.6  21.8  669.7    LUGO 'INSTITUTO'  18.7 22.0  32.3  43.2 65.9 86.5 103.9 99.0  76.9 53.9 28.7  19.2  650.2    LUGO 'COLEXIO FINGOI'  16.2 21.0  33.5  44.8 68.4 94.2 115.6 107.9 81.1 53.9 29.1  18.1  683.6                            Fonte . MAPA                            

En lóxica coa gran analoxía rexistrada para as temperaturas, a ETP presenta valores similares nas 4 estacións meteorolóxicas, non sendo especialmente importantes salvo no período estival. Os meses de xuño, xullo, agosto e setembro concentran o 56% da ETP anual. Isto combinado coa abrupta caída de precipitacións a partir de xuño esboza un balance hídrico negativo para este período.

3.1.1.1.6. Balance hídrico.

Elaborouse o balance hídrico para a zona de estudio sobre dúas hipóteses en función da capacidade edafolóxica de retención de auga (CR) e da escorrentía superficial (W). Tómase nas dúas hipóteses CR=100 mm, por ter a zona de estudio unha boa capacidade de retención de auga e o valor indicado considerase como valor medio nos solos non compactados. Do mesmo xeito, utilízanse como valores de escorrentía superficial os valores habituais de W=0% para o caso máis favorable de terreos chans e de W=30% para o máis desfavorable de terreos en pendente.

BALANCE HÍDRICO. Hipóteses I (CR=100mm W=0%)

E. PUNTO CENTRO SET OUT NOV DEC XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO ANUAL

P (mm) 81,0 104,0 121,0 158,0 135,0 126,0 101,0 69,0 107,0 55,0 33,0 35,0 1.125,0

T (ºC) 15,7 12,4 8,5 6,3 5,8 6,5 7,6 9,3 11,4 14,8 17,0 17,4

ETP (mm) 76,9 53,1 29,4 19,7 18,6 21,4 32,4 44,8 63,9 87,6 104,5 99,3 651,6 D (mm) 81,0 108,1 176,0 258,0 235,0 226,0 201,0 169,0 207,0 155,0 100,4 35,0 ETR (mm) 76,9 53,1 29,4 19,7 18,6 21,4 32,4 44,8 63,9 87,6 100,4 35,0 583,2 Reserva (mm) 4,1 55,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 67,4 0,0 0,0 Déficit (mm) 4,1 64,3 68,40 Exceso (mm) 46,6 138,3 116,4 104,6 68,6 24,2 43,1 541,80 e 15,38 10,62 5,88 3,94 3,72 4,28 6,48 8,96 12,78 17,52 20,90 19,86 Cp 1,07 2,29 7,23 16,12 15,54 12,95 7,50 4,47 3,80 1,96 0,95 0,19

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 41 de 148

BALANCE HÍDRICO. Hipóteses II (CR=100mm W=30%)

E. PUNTO CENTRO SET OUT NOV DEC XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO ANUAL

P (mm) 81,0 104,0 121,0 158,0 135,0 126,0 101,0 69,0 107,0 55,0 33,0 35,0 1.125,0

Escorrentía (mm) 24,3 31,2 36,3 47,4 40,5 37,8 30,3 20,7 32,1 16,5 9,9 10,5 337,5

P UTIL (mm) 56,7 72,8 84,7 110,6 94,5 88,2 70,7 48,3 74,9 38,5 23,1 24,5 787,5

T (ºC) 15,7 12,4 8,5 6,3 5,8 6,5 7,6 9,3 11,4 14,8 17,0 17,4

ETP (mm) 76,9 53,1 29,4 19,7 18,6 21,4 32,4 44,8 63,9 87,6 104,5 99,3 651,6 D (mm) 56,7 72,8 104,4 185,6 194,5 188,2 170,7 148,3 174,9 138,5 74,0 24,5 ETR (mm) 56,7 53,1 29,4 19,7 18,6 21,4 32,4 44,8 63,9 87,6 74,0 24,5 526,1 Reserva (mm) 0,0 19,7 75,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 50,9 0,0 0,0 Déficit (mm) 20,2 30,5 74,8 125,50 Exceso (mm) 65,9 75,9 66,8 38,3 3,5 11,0 261,40 e 15,38 10,62 5,88 3,94 3,72 4,28 6,48 8,96 12,78 17,52 20,90 19,86 Cp 0,67 1,46 4,19 11,53 12,82 10,74 6,34 3,89 3,17 1,73 0,64 0,06 P precipitación e evapotranspiración residual e =ETP/5 T temperatura media Cp coeficiente de pluviosidade Cp=(D-e)/(ETP-e) ETP evapotranspiración potencial CR Capacidade edafolóxica de retención de auga D dispoñibilidade hídrica W escorrentía superficial ETR evapotranspiración real Fonte . MAPA e e.p.

Como xa se esbozaba no apartado adicado a ETP confirmase u déficit hídrico nos meses de xullo e agosto na hipóteses I que se estende hasta setembro na hipóteses II. Tanto nun caso como no outro o mes crítico e o de agosto aínda que non supón unha situación de estres hídrico extrema. De feito a ETR anual situase por riba do 80% da ETP nos dous casos, cun mínimo do 35,2% no mes de agosto na hipóteses I que se reduce ó 24,7% na hipóteses II.

O exceso máis a escorrentía supera de lonxe os 500mm/ano producíndose un aporte importante de auga a rede de drenaxe.

Calcúlase tamén o coeficiente de pluviosidade (Cp) necesario para obter a Intensidade Bioclimática Libre. O balance hídrico elaborouse para a Estación Punto Centro por ser a estación de referencia máis próxima a zona de concentración parcelaria.

3.1.1.1.7. Réxime de ventos.

O réxime de ventos na zona de concentración parcelaria estímase a partir dos datos da estación Campus Lugo e Fragavella. Os ventos dominantes son de compoñente norte e de forma específica das direccións Norte e Nordés. Os de compoñente sur, basicamente do Sudoeste, teñen unha presencia menor aínda que son os que maior velocidade media acadan. O porcentaxe de calmas situase por riba do 32% . A distribución e desigual o longo do ano e asociándose os de compoñente sur coas borrascas invernais mentres cos de compoñente norte predominan en situacións anticiclónicas primaverais.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 42 de 148 

ROSA DOS VENTOS

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0N

NE

E

SE

S

SO

O

NO

% DOS VENTOS EN CADA DIRECCIÓN

VELOCIDADE DO VENTO

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0N

NE

E

SE

S

SO

O

NO

VELOCIDADE M EDIA DO VENTO EN CADA DIRECCIÓN (m/s)

Fonte . METEOGALICIA e e.p.

3.1.1.1.8. Caracterización climática.

Para a caracterización climática da zona de concentración e seguindo os criterios de Carballeira et al.(1983 Bioclimatoloxía de Galicia) elíxense os sistemas de clasificación debidos a THORNTHWAITE (1948), ALLUE (1966) E PAPADAKIS (1966) .

Clasificación de THORNTHWAITE Rexión de humidade HUMEDO III (B3) Rexión térmica MESOTÉRMICO I (B1´) Déficit de auga no verán Pequeno (r) Contraste térmico (a´) Clasificación de ALLUE Subrexión fitoclimática MEDITERRÁNEA SUBHÚMEDA DE TENDENCIA

CENTROEUROPEA (IV(VI)) Tipo de vexetación AESTILIGNOSA

Clasificación de PAPADAKIS

A clasificación de Papadakis pola súa relevancia agroecolóxica elaborase para as catro estacións analizadas detectándose unha oscilación entre Mediterráneo marítimo fresco e Mediterráneo temperado.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 43 de 148

CLASIFICACIÓN DE PAPADAKIS                  

ESTACIÓN TIPO DE INVERNO 

TIPO DE VERAN 

RÉXIME TÉRMICO 

RÉXIME DE HUMIDADE

CLASIFICACIÓN 

   PUNTO CENTRO  av  T  Ma  ME  Mediterráneo marítimo fresco    ROZAS 'AERODROMO'  Av  M  TE  ME  Mediterráneo temperado    LUGO 'INSTITUTO'  av  T  Ma  ME  Mediterráneo marítimo fresco    LUGO 'COLEXIO FINGOI' 

av  M  TE  ME  Mediterráneo temperado 

           Fonte . MAPA            

Si atendemos a cartografía que para a clasificación climática de Papadakis xera o MAPA, interpolando os datos de toda-las estacións dispoñibles, reforzase esta variabilidade o incorporar o tipo Mediterráneo temperado fresco. Conflúe na zona de estudio a transición entre os distintos tipos citados na interpolación xerada polo MAPA. Nembargantes a realidade indica que non se atopan elementos xeomorfolóxicos na zona de estudio que contribúan a esta diferenciación climática nunha área de superficie relativa tan reducida. Baixo esta consideración parece convinte optar por clasificalo como Mediterráneo marítimo fresco por ser a correspondente a estación Punto Centro situada nas proximidades da zona e nun contexto xeomorfolóxico análogo.

O tipo de inverno será de avea fresco e o verán de triticum (máis cálido). O réxime térmico en consecuencia será marítimo fresco e o de humidade clasificarase como Mediterraneo húmido.

3.1.1.1.9. Intensidades bioclimáticas e productividade forestal.

As intensidades bioclimáticas amosan a relación entre a climatoloxía dunha zona e a potencialidade de producción de biomasa vexetal na mesma. En particular utilízanse para coñecer o potencial de producción forestal. Exprésanse estes índices ou intensidades bioclimáticas en u.b.c. (unidades bioclimáticas). Neste apartado ó igual que no do balance hídrico traballase exclusivamente cos datos climatolóxicos da Estación Punto Centro por ser os máis indicativos para esta zona de concentración.

INTENSIDADES BIOCLIMÁTICAS. Hipóteses I (CR=100mm W=0%)

E. PUNTO CENTRO XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OUT NOV DEC ANUAL IBP 0,02 0,36 0,78 1,46 1,90 1,98 1,64 0,98 0,20 9,32 IBL 0,02 0,36 0,78 1,46 1,81 0,38 1,64 0,98 0,20 7,62 IBF -0,34 -0,20 -0,24 -0,78

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 44 de 148 

INTENSIDADES BIOCLIMÁTICAS. Hipóteses II (CR=100mm W=30%)

E. PUNTO CENTRO XAN FEB MAR ABR MAI XUÑ XUL AGO SET OUT NOV DEC ANUAL IBP 0,02 0,36 0,78 1,46 1,90 1,98 1,64 0,98 0,20 9,32 IBL 0,02 0,36 0,78 1,46 1,21 0,12 1,10 0,98 0,20 6,22 IBF -0,34 -0,20 -0,24 -0,78 IBP intensidade bioclimática potencial IBL intensidade bioclimática libre IBF intensidade bioclimática fría Fonte . MAPA e e.p.

Elabóranse os diagramas bioclimáticos correspondentes as dúas hipóteses plantexadas. Básanse en dous parámetros :

• Dispoñibilidade hídrica (mm)

• Temperatura umbral (ºC)

A dispoñibilidade hídrica (D) provén do balance hídrico xa calculado no apartado correspondente. A temperatura umbral sitúanse en 7,5ºC xa que por debaixo dela a actividade vexetativa considerase nula.

A Intensidade Bioclimática Potencial (IBP) é a máxima capacidade do clima para producir biomasa vexetal no suposto de non existir restriccións hídricas. Mídese en unidades bioclimáticas (ubc) de tal xeito que 1 ubc = T-7,5ºC/5 °C ⋅mes. Obtense para os meses nos que a temperatura media(T) situase por riba da temperatura umbral.

A Intensidade Bioclimática Fría (IBF) obtense para os meses nos que a temperatura media (T) e inferior a temperatura umbral. Calcúlase igual que a IBP e ten signo negativo. Temporalmente correspondese nesta zona cos meses de decembro, xaneiro e febreiro nos que se produciría un potencial parón vexetativo por causa do frío.

A Intensidade Bioclimática Seca (IBS) e a que existe en períodos de sequía nos que a limitación hídrica e total. Non aparece na zona de concentración baixo ningunha das dúas hipóteses baralladas.

A Intensidade Bioclimática Libre (IBL) e a capacidade do clima para producir biomasa correspondéndose cunha actividade vexetativa libre de condicionamentos de sequía (IBS) e frío (IBF). Equivale a IBP nos meses nos que Cp>=1 e a IBP*Cp nos meses en que 0<Cp<1. A IBL e a única que pode ser aproveitada polo bosque para o seu crecemento. Temporalmente coincide co período que vai de marzo a novembro.

En base o diagrama bioclimático da zona pódese determinar o nivel de adecuación climático para o cultivo dunha determinada especie forestal ou agrícola. No caso da hipóteses I prodúcese unha Limitación Hídrica Parcial (LHP) nos meses de xullo e agosto. Na hipóteses II esta limitación agudízase, estendéndose tamén ó mes de setembro pero en todo caso non se xera unha IBS co que non se produce un parón vexetativo estival.

O IBL tamén nos indica o potencial de producción forestal que dependerá loxicamente da especie seleccionada.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 45 de 148

ESPECIES EQUIVALENCIA (1 u.b.c.=) Castanea sativa 0,8 m3cc/ha Quercus robur 0,4 m3cc/ha Betula celtiberica 0,6 m3cc/ha Alnus glutinosa y Salix sp. 0,6 m3cc/ha Eucalyptus globulus 2,0 m3cc/ha Pinus pinaster 1,0 m3cc/ha Pinus radiata 1,5 m3cc/ha

Fonte . Plan Forestal de Asturias

DIAGRAMA BIOCLIMÁTICO . HIPÓTESES I

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

XAN FEB MAR ABR MAI XUN XUL AGO SEP OUT NOV DEC

ubc

IBP IBL IBF

DIAGRAMA BIOCLIMÁTICO . HIPÓTESES II

-0,50

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

XAN FEB MAR ABR MAI XUN XUL AGO SEP OUT NOV DEC

ubc

IBP IBL IBF

Fonte . MAPA e e.p.

O índice de Patterson permite calcular a producción potencial da especie forestal máis productiva expresándoa en m3/Ha/ano.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 46 de 148 

Índice de Patterson I =

17,4 . 0,91 . 112

5 .

10

= 692,7 21,4 1

2

I = V

. f . P . G

A 12 f

=

2500 = 0,91

1751

+

1000

V media mensual do mes máis cálido A amplitude térmica extrema anual Y

= 5,3 . (Log 692,7-Log 25 ) = 7,646 m3/Ha/ano

P precipitación media anual en mm G meses do período vexetativo (P>2t y t>6) f =

2500 INSOLACIÓN n+1000 ESTACIÓNS HORAS DE SOL ANUAIS n horas de insolación media anual ROZAS 'AERODROMO' 1.821

P. MURIAS 1.581

Y = 5,3 . (Log I - Log 25) SAMBREIXO 1.620

media ponderada 1.751

Y Productividade forestal (m3 /Ha /ano) Fonte . I.N.M., METEOGALICIA e e.p.

POTENCIALIDADE PRODUCTIVA POR ESPECIES (m3/Ha/ano)

ESPECIES HIPÓTESIS I HIPÓTESIS II Castanea sativa 6,10 4,98 Quercus robur 3,05 2,49 Betula celtiberica 4,57 3,73 Alnus glutinosa y Salix sp. 4,57 3,73 Eucalyptus globulus 15,24 12,44 Pinus pinaster 7,62 6,22 Pinus radiata 11,43 9,33 Fonte . E.p.

Ó límite de 7,646 m3/Ha/ano implica que solo poidan acadar este valor o eucalipto e o Pinus radiata, aproximándose moito o Pinus pinaster, e en menor medida o castiñeiro. O cambio de usos do suelo na zona de concentración, de agrario a forestal, e patente, e son estas dúas especies alóctonas, de cuia potencialidade productiva ten un coñecemento empírico a poboación local, as que masivamente aparecen nas novas e crecentes plantacións.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 47 de 148

3.1.1.2. Atmosfera.

3.1.1.2.1. Calidade do aire. Emisións e inmisións.

A Rede Galega de Control de Calidade do Aire conta como estación fixa máis próxima á zona a estación de Mourence pertencente á subrede da C.T. das Pontes.

ESTACIÓN  CONCELLO  SUBREDE  LONXITUDE  LATITUDE Mourence  Vilalba  C.T. As Pontes  07º41’35’’ W  43º18’46’’ N 

Fonte . Sistema de Información Ambiental de Galicia (SIAM)

Os datos desta estación son os dispoñibles para valorar a calidade do aire ambiente, emisións e inmisións na zona de estudo no momento actual.

O ano para o que se recollen os datos presentados será o 2011 e os contaminantes dos que se conta con datos procedentes desta estación son contaminantes primarios procedentes dun foco emisor:

• Dióxido de xofre (SO2)

• Dióxido de nitróxeno e óxidos de nitróxeno (NO2 e NOx)

• Partículas en suspensión menores de 10µm, PM10

O Real Decreto 102/2011, de 28 de xaneiro, relativo a mellora da calidade do aire establece obxectivos de calidade do aire, regula a avaliación, mantemento e mellora da calidade do aire do dióxido de xofre, dióxido de nitróxeno, óxido de nitróxeno, partículas, chumbo, benceno, ozono, monóxido de carbono, arsénico, cadmio, níquel e benzeno. A finalidade é tentar evitar, previr e reducir os efectos nocivos do sobre a saúde humana e o medio ambiente no seu conxunto.

SO2

O dióxido de xofre é un gas incoloro non inflamable, de cheiro forte e irritante en altas concentracións (>3ppm). Este gas orixínase principalmente na combustión de carburantes con certo contido de xofre, na produción de enerxía, certos procesos industriais, tráfico rodado e algúns sitemas de calefacción doméstico (gasóleo).

É un dos principais precursores da choiva ácida polos compostos ácidos que orixina. Ocasiona unha deposición húmida ou seca de compostos ácidos sobre a cuberta vexetal. Non se localiza na zona ningún foco de emisión de importancia, tanto puntual (Térmicas, industrias) como difuso, ó soportar un baixo nivel de tráfico pesado na súa rede de estradas.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 48 de 148 

R.D. 102/2011, de 28 de xaneiro

Valor límite/obxectivo/umbral de alerta Concentración 

(µg/m3) Nº superacións máximas 

Media diaria  125 3 días/año Media horaria  350 24 veces/año Umbral  de  alerta  (3  horas  consecutivas  en área  representativa  de  100  km  ou  zona  ou aglomeración enteira) 

500   

Na estación Mourence da subrede C.T. As Pontes, para o ano 2011, a media foi de 4 µg/m3, superáronse o valor horario de 350 µg/m3 e o valor diario de 125 µg/m3 en 0 ocasións. Polo que non se incumpriu a normativa.

En ningunha ocasión se superou o umbral de alerta de 500 µg/m3 por 3 horas consecutivas.

NO2 e NOx

O NO é un precursor do NO2 trala reacción con oxidantes atmosféricos como o ozono. Os óxidos de nitróxeno contribúen a choiva ácida logo da súa transformación en ácido nítrico. Tamén se consideran precursores da contaminación por ozono troposférico logo da súa reacción fotoquímica con hidrocarburos.

Proceden basicamente das combustións a altas temperaturas, tendo o tráfico de vehículos un papel determinante. Tamén supoñen unha emisión importante os incendios forestais. Ó igual que ocorre co SO2 non se atopan na zona focos de emisión salientables.

R.D. 102/2011, de 28 de xaneiro

Valor límite/obxectivo/umbral de alerta Concentración 

(µg/m3) Nº superacións máximas ( 

Media diaria  40Media horaria  200 18 veces/año Umbral  de  alerta  (3  horas  consecutivas  en área  representativa  de  100  km  ou  zona  ou aglomeración enteira) 

400   

Na estación de referencia a media de NO2 foi de 5 µg/m3 e de 8 µg/m3 para o NOx.

En ambos casos moi por debaixo do permitido. Non se superaron os 200 µg/m3 nunha hora en ningunha ocasión.

PM10

As PM10 son as partículas que pasan a través dun cabezal de tamaño selectivo, para un diámetro aerodinámico de 10 µm e cunha eficiencia de corte do 50%. Numerosos estudos epidemiolóxicos (Dockery e Pope 1996) atoparon unha clara relación entre os

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 49 de 148

niveis de PM10 e ó número de mortes e hospitalizacións diarias de orixe respiratoria e cardíaco.

As partículas en suspensión son sustancias contaminantes vertidos á atmosfera maioritariamente de forma natural aínda que tamén existen fontes antropoxénicas de menor magnitude como son a combustión de combustibles fósiles, as canteiras e as cementeiras. A queima de combustibles fósiles en vehículos e calefaccións, como xa se dixo, non ten unha relevancia significativa na zona e tampouco existen industrias emisoras da tipoloxía citada.

R.D. 102/2011, de 28 de xaneiro

Valor límite/obxectivo/umbral de alerta Concentración 

(µg/m3) Nº superacións máximas 

Media diaria  40  Media horaria  50 35 veces/año 

A media anual recollida na estación de Mourence foi de 13 µg/m3 no ano 2011. Superáronse os 50 µg/m3 diarios en 1 ocasión, sen incumprir a normativa.

3.1.1.2.2. Ruído ambiental.

A única actividade industrial que se desenvolve na zona é a da envasadora “Augas de Cospeito, S.L.U.” que aínda que é unha fonte de ruído constante durante a xornada laboral, non xera niveis sónicos fora dos límites admisibles pola lexislación vixente. En canto a outras fontes, os maiores niveis estarán nas proximidades das estradas de maior intensidade de tráfico, no entorno dos núcleos, e de forma localizada e aleatoria naqueles puntos nos que se utiliza maquinaria para a realizan de labores propias da actividade agraria.

As accións asociadas ao proxecto de concentración que poden ter maior incidencia sobre o ruído, serán, de forma específica, as vinculadas ao uso de maquinaria pesada na apertura de novas pistas.

3.1.1.3. Xeomorfoloxía.

3.1.1.3.1. Relevo.

Á altitude media da zona de concentración situase nós 443 m., sendo as cotas mínimas e máximas, 390 m e 515 m. respectivamente. O relevo está caracterizado polas bagoadas polas que discorren ós arroios tributarios do Río Támoga xunto cos relevos residuais presentes nas zonas central e Oeste.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 50 de 148 

MAPA DE ELEVACIÓNS

A distribución de altitudes segue en maior medida un patrón xeral Noroeste – Sueste roto pola existencia das bagoadas xa citadas.

O gradiente de altitude é de 124,87 m., máis ó 83,46% da superficie da zona de concentración situase entre ós 401 m. e ós 475 m. reducíndose este gradiente a tan só 74 m..

RELEVO          ELEVACIÓNS (m)  Ha  %     385‐400  52,09   4,99%      401‐415  121,16   11,61%      416‐430  157,54   15,09%      431‐445  204,24   19,57%      446‐460  250,29   23,98%      461‐475  137,88   13,21%      476‐490  94,24   9,03%      491‐505  22,43   2,15%      >505  3,88   0,37%   Total  1.043,74   100,00%       

COTAS  m       Mínima  390,39        Máxima  515,26         Fonte . e.p.     

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 51 de 148

3.1.1.3.2. Pendentes.

Debido as características do relevo, á zona ten unha importante variabilidade de pendentes. Ó 38,4% da superficie presenta pendentes inferiores ó 5%, fronte a un 20% con pendentes superiores ó 10% , situándose o resto en pendentes intermedias. Ás máximas pendentes aparecerán nas bagoadas e outeiros, mentres cás mínimas distribuiranse irregularmente aínda que con maior presenza no vértice Norte da zona de concentración.

MAPA DE PENDENTES

PENDENTES         

Rango (%)  Ha  %             0 ‐ 2  94,63    9,07%             3 ‐ 5   306,13    29,33%             6 ‐ 10  434,24    41,60%             11 ‐ 15  136,69    13,10%             16 ‐ 20  42,65    4,09%             21 ‐ 25  16,88    1,62%             > 26  12,53    1,20%            Total  1.043,74    100,00%          Fonte . e.p.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 52 de 148 

No que respecta ás orientacións, ás dominantes son á Leste e máis á Sur en lóxica co gradiente de altitude Noroeste – Sueste que caracteriza a zona. Ás terras orientadas ó Norte e ó Oeste teñen unha menor presenza e ó terreo propiamente chá é insignificante.

MAPA DE ORIENTACIÓNS

Fonte . e.p.

ORIENTACIÓNS   

Orientación  Ha  %     Chá  23,49    2,25%       Norte  205,05    19,65%       Leste  340,13    32,59%       Sur  339,40    32,52%       Oeste  135,67    13,00%    Total  1.043,74    100,00%        

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 53 de 148

3.1.1.4. Xeoloxía.

A zona de concentración está encadrada na parte nororiental da Folla de Vilalba (47) do Mapa Xeolóxico de España E. 1:50.000 , e dentro da unidade do “Dominio do Domo de Lugo”, a cal está situada na parte noroccidental do macizo Hespérico, na Zona Astur Occidental Leonesa.

Fonte : E.p. a partir do Mapa Xeolóxico de España

Case a totalidade da zona estudiada esta ocupada por materiais precámbricos e máis concretamente xistos da Serie Alba. Só preto do vértice Oeste da zona hai un pequeno afloramento de cuarcita da Serie Cándana do Cámbrico.

3.1.1.5. Historia xeolóxica

Os principais feitos que afectan a historia xeolóxica da zona de concentración resúmense nos seguintes puntos ordenados cronoloxicamente de máis antigos a máis modernos.

1. Depósito de potentes series de materiais no Proterozoico (Precámbrico) e principios do Paleozoico (Cámbrico, Ordovícico e Silúrico). En Galicia os materias precámbricos, cámbricos, ordovícicos e silúricos proveñen da formación de grandes concas sedimentarias nas que se acumularon potentes sedimentos no seu

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 54 de 148 

dun antigo océano. Estas aínda poden recoñecerse e coinciden coas grandes zonas nas que se divide o Macizo Hespérico de Galicia. En concreto os materiais aquí presentes forman parte da Zona Astur-Occidental-Leonesa. Z.A.O.L. (Lotze,1945 .Farias,1987) situada na parte oriental de Galicia e comprendida entre a falla de Viveiro polo oeste e o núcleo precámbrico que a limita polo este.

2. A finais do Paleozoico (desde o Devónico superior ó Carbonifero) e como consecuencia do choque de América do Norte, Groelandia, Europa, Asia, e Africa para formar o supercontinente Panxea II, prodúcese a oroxenia Hercínica. A enerxía liberada naquela colisión utilizouse para deformar e transformar as potentes series de sedimentos que antes se acumularon. É unha etapa compresiva, acompañada tamén de magmatismo importante na que os materiais arcaicos tenden a erguerse e se repregan intensamente . A Z.A.O.L. estructuralmente caracterizase pola disposición de materiais en macroestructuras definibles como mantos de corremento (Manto de Mondoñedo) ou como pregues asimétricos encorvados e desprazados cara ó leste. O Dominio do Manto de Mondoñedo, xurdido na primeira das dúas fases de pregamento hércinico importantes en Galicia, é a máis occidental das macroestructuras orixinadas polos esforzos oroxénicos. Aparece deformada en dúas grandes ondulacións, unha máis occidental de carácter sinclinorio e outra máis oriental de disposición anticlinoria, en cuio núcleo están modeladas as serras máis setentrionais galegas. Como consecuencia desta primeira fase de deformación desenvólvense unha intensa transformación dos materiais, metamorfizándose e converténdose en rochas de maior rixidez e dureza : xistos, lousas, cuarcitas e anfibolitas. Algunhas chegan a fundirse e constituír material magmático que posteriormente intrúe nas anteriores e se consolida dando lugar a unha serie de rochas plutónicas das que non hai afloramento na superficie de concentración. A segunda fase da oroxenia, menos intensa ca primeira, practicamente non ten influenza na zona.

3. A historia xeolóxica durante o Mesozoico é mal coñecida. Parece que o sector galaico da cadea Hercínica se mantivo emerxido e foi arrasado pola erosión (alteración química profunda e xeneralizada debido á existencia dun clima cálido e húmido) no que destacarían algúns relevos residuais. Os materiais producto da erosión depositáronse noutros lugares (mar de Thetis, hoxe Mar Mediterráneo) e como non se produciron fenómenos ígneos nin metamórficos non atopamos en Galicia, e por tanto na zona de concentración, rochas de idade mesozoica. Esta intensa etapa de arrase que chega hasta inicios do Cenozoico converten a estructura hercínica nunha plataforma.

4. A Oroxenia Alpina que acontece no Cenozoico ten unha repercusión relativa en Galicia pois a estructura xeolóxica atópase case formada na última fase hercínica. A paisaxe especialmente aplanada que posuía Galicia a finais da etapa anterior e nas que sobresaín algúns relevos residuais a favor das litoloxías máis resistentes vaise ver alterada ó inicio do Cenozoico. Coa Oroxenia Alpína (Paleoceno - Oligoceno) , prodúcese unha reactivación das antigas fracturas tardihercinianas e con elas a articulación da superficie de arrasamento para dar lugar a un xigantesco

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 55 de 148

relevo gradual, producíndose o levantamento duns bloques e o afundimento doutros, aparecendo unha serie de zonas elevadas (horts) e zonas máis fundidas (fosas o grabens) que constituirían as superficies fundamentais sobre as que logo se orixinarían as concas sedimentarias (Terra Chá) onde se depositan os sedimentos terciarios procedentes da intensa erosión ocorrida cara ó final do Cenozoico. Estes sedimentos procedentes dos mantos de alteración formados sobre as rochas plutónicas e metamórficas non están presentes na zona de concentración na que o proceso dominante foi de erosión e arrastre.

5. No cuaternario erosiónanse as zonas elevadas e acumúlanse depósitos en zonas baixas dos que tampouco hai presencia na zona. Prodúcese o encaixamento da rede fluvial como consecuencia de cambios climáticos e tectónicos. Tamén se produce unha intensa formación de solo orgánico.

HISTORIA XEOLÓXICA DA ZONA DE CONCENTRACIÓN

ERA PERIODO ANTIGUEDADE ACCIÓNS FORMACIÓNS MATERIAIS

Precámbrico (Proterozoico) + 542 MA

Depósitos

Pal

eozo

ico

Primaria

Cámbrico 542 MA

Depósitos Ordovícico 488,3 MA

Silúrico 443,7 MA

Devónico 416 MA Oroxenia Hercínica

Manto de Mondoñedo xistos, lousas, cuarcitas,

anfibolitas, gneis Cabonifero 359,2 MA

Pérmico 299 MA

Mes

ozoi

co

Secundaria

Triásico 251 MA

Xurásico 199,6 MA

Cretácico 145,5 MA

Cen

ozoi

co Terciaria

Paleoceno 66,5 MA

Oroxenia Alpina Cuenca da Terra Chá Eoceno 55,8 MA

Oligoceno 33,9 MA

Mioceno 23,03 MA

Plioceno 5,332 MA

Cuaternaria Pleistoceno 1,806 MA

Encaixamento fluvial Holoceno 11,5 mA

Depósito MA Millóns de anos Oroxenia mA miles de anos Erosión Fonte . Mapa Xeolóxico e e.p.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 56 de 148 

3.1.1.6. Estratigrafía e petroloxía

Precámbrico

En algúns traballos realizados o precámbrico desta unidade denomínase Serie de Vilalba (Barrois,C., 1.982, e Capadevila, R., 1.969). Pero no Mapa Xeolóxico de España establécese unha estratigrafía máis detallada desta serie, dividíndose cartográficamente en dous tramos: superior, Serie de Vilalba e inferior ou Serie Alba, aínda que as dúas series formen parte dunha mesma unidade ou conxunto xa que non se poden establecer discordancias entre elas.

Serie Alba

De muro a teito presenta a seguinte sucesión estratigráfica:

a) Micacitas e gneises pelíticos con lentellóns de anfibolitas negras de grao fino. A potencia do tramo non puido ser determinada pero o seu espesor mínimo parece ser de un centenar de metros.

b) Do tramo anterior se pasa a un tramo de micacítas moi moscovíticas de cor amarillenta e con irisacións que se caracterizan pola presencia de poiquiliblastos de granate, estaurolita, andalucita e cíanita, sendo posible atopar granates de hasta 2 cm. de diámetro. É difícil dar potencia a este tramo pola ausencia de bos afloramentos e a intensa deformación, aínda que pode estimarse nuns centenares de metros.

c) Sobre o tramo anterior aparece un nivel detrítico de cuarcitas feldespáticas tableadas en pequenas capas de 5 a 10 cm. de espesor que intercalan niveis micacíticos máis finos. A potencia total deste nivel oscila entre 40 e 50 metros.

d) Sobre as cuarcitas e no teito da Serie Alba aparece un nivel duns 50 metros de potencia de micacitas homoxeneas nas que ocasionalmente poden aparecer poiquiloblastos.

Se falamos de clases petrolóxicas na Serie Alba aparecen os seguintes tipos:

• Gneis granatíferos con estaurolita. Teñen textura gneisica cunha composición mineral constituída por seixo, plaxioclasas, biotita e granates . Como minerais accesorios moscovita, estaurolita, apatito, turmalina e circón. Os granates nalgúns niveis poden ser grandes e moi abundantes.

• Xistos cianíticos estaurolíticos. Teñen textura xistosa definida polas micas que se adaptan ós granates.Como minerais principias seixo, moscovita, biotita, estaurolita y/o cianita. Como accesorios turmalina, clorita, apatito, granate e as veces magnetita.

• Cuarcitas micaceas. Teñen textura granoblástica orientada.Como componente principal seixo, Como minerais accesorios moscovita,biotita, circón, turmalina e opacos.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 57 de 148

Cámbrico

Está representado polas cuarcitas da Serie Cándana, que son un tramo cuarcítico feldespático que descansa discordantemente sobre materiais da Serie Alba. Na base presenta lentellóns microconglomeráticos con pequenos cantos cuarcíticos e seixos azuis, mentres que na parte superior se fai máis ortocuarcítico. O seu espesor é difícil de cuantificar pero se calcula nun mínimo de 100 metros. Tratase dunha serie detrítica que se deformou e sufriu metamorfismo moi intenso, e na que se poden observar estratificacións cruzadas. Son cuarcitas de textura granoblástica con estratificacións entrecruzadas e pregadas pola fase 1. Constituído por seixo e como minerais accesorios turmalina,moscovita,óxidos de ferro e circón.

3.1.1.7. Tectónica

A zona de concentración está enclavada na zona central da cadea Hercínica. Na fase 1 desta oroxenia a escala megaestructural formouse o pregamento de Mondoñedo-Lugo ( A folla de Vilalba comprende só unha parte do flanco deste gran pregue deitado) A escala mesoestructural a fase 1 manifestase polos pequenos pregamentos deitados dos que non hai ningún exemplo nesta zona. A escala microestructural, a fase 1 se caracteriza por unha foliación observable nalgúns micropregues. As micacitas presentan unha alineación mineral E-O. As verxencias son cara ó Este.

A fase 2 ten moi pouca influencia no Domo de Lugo. A escala megaestructural na fase 2 prodúcese o abombamento responsable da formación do Domo de Lugo.

Con posterioridade á deformación Pirenaica existe un levantamento en bloque de toda Galicia acompañado por unha distensión que fai xogar en faia normal a maioría das faias de desgarre horizontais post-hercínicas. Os grabens orixinados por esta distensión rechearanse por sedimentos míocenos que non se atopan nesta zona de concentración onde o proceso dominante foi de erosión e arrastre.

3.1.1.8. Edafoloxía.

3.1.1.8.1. Tipos de solos

A zona de concentración, seguindo ó esquema edafolóxico do Mapa de Clases Agrolóxicas do MAPYA, presenta as seguintes clases de solos conforme a clasificación americana (Soil Taxonomy-99) baseada nos caracteres taxonómicos dos perfiles:

Alfisoles

Son os solos máis evolucionados cun perfil A/Bt/C no que aparece un horizonte de acumulación de arxila iluviada chamado ARGILICO (Bt). Son profundos, sitúanse en zonas húmidas constituíndo os típicos solos pardo forestais. Na zona de concentración aparecen especificamente no vértice Oeste, aínda que cunha inclusión de pouca extensión de solos sobre afloramentos de cuarcita que non chegan a desenvolver un horizonte B aínda que teñen horizontes A de certo

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 58 de 148 

espesor nas zonas de ladeira. Tamén aparecen asociados con Inceptisoles no resto da zona de concentración.

Inceptisoles

Solos medianamente evolucionados, perfil A/(B)/C, co horizonte B en desenvolvemento. Aparecen en toda a zona de concentración exceptuando o vértice Oeste e sempre asociados con Alfisoles. Húmedos e con profundidade media aptos para ó laboreo. Predominan os do grupo HAPLUMBREPTS con epipedion UMBRICO caracterizados por un horizonte superficial moi escuro debido o gran contido en materia orgánica.

Castelao & Díaz Fierros (1992) dividen xenericamente os solos da comarca da Terra Chá en tres grupos:

• Solos sobre sedimentos terciarios

Arxilosos ou arxilo-areosos, pouco evolucionados coa excepción da veira da conca onde aparece un horizonte B perfectamente diferenciado.

• Solos sobre sedimentos cuaternarios

Divídenos en dous tipos categóricos:

Sobre sedimentos aluviais recentes afectados de maneira permanente polo nivel freático e que se atopan maioritariamente nas veigas do Río Támoga.

Sobre sedimentos fluviais antigos , terrazas cuaternarias. Non aparecen na zona de concentración.

• Solos sobre relevos residuais precámbricos

Sobre xistos da series de Vilalba-Alba, e en menor medida sobre filóns de seixo. Non chegan a desenvolver un horizonte B aínda que teñen horizontes A de espesor importante.

Será a este último grupo ó que se asimilen a maioría dos solos que aparecen nesta zona de concentración.

 

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 59 de 148

3.1.1.8.2. Clases agrolóxicas

Predominan os terreos cultivables de laboreo sistemático (Clases II, e III) e en menor medida, aínda que con certa importancia, os de laboreo ocasional (Clase IV). En canto as clases non laborables tan so aparece unha pequena superficie das de Clases VI e VII preto do vértice Oeste da zona de concentración coincidindo basicamente coa presencia de cuarcitas.

MAPA DE CLASES AGROLÓXICAS

Fonte . E.p. a partir do Mapa de Clases Agrolóxicas do MAPYA

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 60 de 148 

CLASES AGROLÓXICAS            

CLASES  HA  %  APTITUDE     IIe‐1  569,65   54,58%  

75,5%      IIIe‐3  218,26   20,91%      IVe‐1  93,91   9,00%  

23,3%      IVe‐2  9,80   0,94%      IVes‐2  20,09   1,92%      IVs‐2  15,10   1,45%      IVw‐1  104,63   10,03%      VIes‐1  2,38   0,23%  

1,2%      VIs‐6  1,51   0,14%      VIIs‐3  8,35   0,80%   TODAS  1.043,68   100,00%                  Laboreo sistemático        Laboreo ocasional        Non laborables        Fonte . MAPYA e e.p.     

Clase II. Solos con pendentes suaves e profundos, capaces de soportar o laboreo sistemático cunhas medidas mínimas para manter a súa fertilidade. Na zona de concentración a limitación dominante a representa o risco de erosión aínda que con valores mínimos (e-1). Representan a Clase dominante na zona de concentración.

Clase III. Solos que permiten o laboreo sistemático, pero con limitacións salientables que esixen a utilización de medidas técnicas de importancia para manter a súa capacidade productiva. Na zona de concentración, as limitacións por erosión, aínda que de certa importancia (e-3), restrínxense ó tercio oriental.

Clase IV. Solos que permiten o laboreo ocasional pero con limitacións que reducen a súa capacidade productiva. Na zona de concentración estas limitacións, de pouca importancia (e-1,e-2,es-2,s-2,w-1), veñen dadas polo encharcamento estacional, e en menor medida pola pendente e a rochosidade do terreo.

Clase VI. Solos non utilizables para o laboreo polo risco grave de perda da súa capacidade productiva pero que poden soster vexetación permanente herbácea ou leñosa. Ten unha presenza mínima na zona de concentración, reducíndose a dous lentellóns preto do vértice oeste. As limitacións específicas están vinculadas á escasa profundidade e pendente de moderada a forte (es-1,s-6).

Clase VII. Solos non laborables, considerados comunmente como solos forestais. Na zona de concentración a limitación ven dada pola rochosidade e pedregosidade dos terreos que ocupa.

Dende o punto de vista estrictamente agronómico pódese considerar que á práctica totalidade da superficie da zona de concentración (98,8 %), coa excepción da ocupada por

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 61 de 148

infraestructuras, edificacións e cursos de auga, é ou ten potencialidade para ser clasificada como S.A.U.

3.1.1.8.3. Permeabilidade do solo.

Á meirande parte da zona de concentración caracterízase pola baixa permeabilidade do solo cunha litoloxía meta-detrítica escasamente fisurable. Son terreos precámbricos e cámbricos con alto grado de compactación.

As zonas de permeabilidade clasificada como moi alta correspóndense cunha litoloxía detrítica con certo grado de porosidade debido a súa menor compactación. Concretamente, estas áreas de alta permeabilidade, que como xa se indicou son minoritarias na zona de concentración, sitúanse nos vales e leitos do Río Támoga e ós seus arroios tributarios e teñen ó seu orixe no cuaternario nun proceso de encaixamento fluvial característico deste período.

MAPA DE PERMEABILIDADE

Fonte . E.p. a partir do Mapa de Permeabilidade do SIAS (IGME)

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 62 de 148 

3.1.1.9. Hidroloxía superficial.

REDE HIDROLÓXICA

A rede hidrolóxica da área de estudo verte na súa totalidade no río Támoga que limita a zona de concentración por seu lado leste. O afluente mais importante é o rego de Seixas ao que tributan o rego do Labadoiro e o rego das Carballás.

Esta rede hidrolóxica caracterízase por unha xerarquía de leitos que adquire a orde 4 no río Támoga, e aproxímase a 2 nos Regos de Seixas e Labadoiro. Estes leitos fluviais manteñen unha elevada diversidade (Nat-91EO*, Nat-3260) determinada polo mantemento de un réximen hidrolóxico natural, non regulado e pola reducida contaminación das súas augas.

3.1.1.10. Hidroloxía subterránea.

Como establecen Castelao & Díaz Fierros (1992) nos terreos precámbricos e paleozoicos a permeabilidade a través dos planos de descontinuidade presentes e pouco importante limitándose as posibilidades de explotación hidrolóxica subterránea a

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 63 de 148

captacións a ceo aberto e de pouca profundidade. Esta situación xa reflectida no apartado adicado á permeabilidade do solo afecta á meirande parte da zona de concentración.

Os sedimentos terciarios e cuaternarios cun grado moito menor de compactación presentan condicións moito máis favorables para a infiltración e almacenamento de auga subterránea. No caso específico dos sedimentos cuaternarios, de menor potencia, os acuíferos caracterizaranse pola súa superficialidade. O seu caracter superficial fainos moi dependentes das variacións estacionais das precipitacións. So as zonas de chaira aluvial contan ca recarga adicional que provén do caudal do propio río. Nesta zona de concentración esta situación dáse nunha pequena superficie coincidente co entorno dos leitos do Río Támoga e ós seus arroios tributarios. De todos os xeitos, o conxunto da zona de concentración carece de acuíferos de importancia.

A pesares desta carencia de acuíferos importantes, si que hai que salientar á existencia dunha captación de auga mineral mediante pozo, explotado comercialmente na actualidade baixo a marca Fontoira. Esta auga foi declarada como “Mineral Natural” pola Consellería de Industria de la Xunta de Galicia o 21 de outubro de 1992. Para a súa explotación, ten otorgado un dereito mineiro de explotación e aproveitamento da sección B.

3.1.2. MEDIO BIÓTICO.

3.1.2.1. Introdución.

A zona de estudo está dentro dos límites da “Reserva da Biosfera Terras do Miño” declarada pola UNESCO no ano 2002, promovendo a conservación duns valores naturais e paisaxísticos sobresaíntes, modelados pola acción do home de unha forma sostible; a maior parte do territorio aquí estudiado forma parte dunha unidade territorial diferenciada da Reserva, chamada Zona de Transición, onde a actividade humana non está tan limitada como nas Zonas Núcleo e as Zonas de Tampón. Os bosques aluviais do Río Támoga e Rego de Seixas, pertencen á Zona Núcleo, a de maior protección e onde a actividade humana está restrinxida, formando parte do LIC “Parga-Ladra-Támoga” (ES1120003). Pola súa relevancia e proximidade, a menos de 1 km ó E, convén citar o humidal de interior máis importante de Galicia, a Lagoa de Cospeito, Espazo Natural en Réxime de Protección Xeral, de gran interese botánico e ornitolóxico.

Segundo a clasificación de Rivas Martinez, a zona de estudo pertence a Rexión Eurosiberiana, serie colino-montana orocantabrogalaica acidófila do carballo (Quercus robur), Bechno-Querceto roboris sigmetum.

3.1.2.2. Hábitats naturais presentes na zona de estudo.

A Directiva 92/43/CEE do Consello do 21 de maio de 1992, relativa a conservación dos hábitat naturais e da fauna e flora silvestres, coas súas posteriores modificacións, establece no anexo I un listado de hábitats naturais de interese comunitario cuxa conservación require a designación de zonas de especial conservación.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 64 de 148 

Os hábitats desta directiva detectados na zona de estudo foron os seguintes:

• 3260: Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion.

• 91E0*: Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae)

• 9230: Carballeiras galaico-portuguesas con Quercus robur e Quercus pyrenaica.

3.1.2.2.1. Ríos de pisos de planicie a montano.

O hábitat con código 3260 Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion, correspóndese có río Tamoga. Non representa superficie dentro da zona de estudo por tratarse dun límite natural da mesma.

A vexetación das augas correntes é diversa, aparecendo, entre outras, especies de Ranunculus, Callitriche, ou ben briofitos acuáticos como Fontinalis antipyretica.

Exemplo do hábitat na zona de estudo

3.1.2.2.2. Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior.

O hábitat 91E0: Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae), considérase prioritario na Directiva 92/43/CEE.

Na zona de estudo representa o 1,54% da superficie, e atópase diseminado nas beiras do río Támoga e seus afluentes, formando ocasionalmente masas de certa entidade

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 65 de 148

que ocupan leiras de cultivo abandonadas lindeiras cós leitos fluviais. Aínda que son numerosos os regatos, é mais frecuente atopar frondosas autóctonas ao redor dos mesmos, que as especies características do bosque aluvial.

As especies arboreas frecuentes neste hábitat son Fraxinus excelsior, Salix atrocinerea, Alnus glutinosa, Betula celtiberica, Frangula alnus, Corylus avellana, etc

Aínda que non se detectou a presenza de Fraxinus excelsior, no presente estudo considéranse pertencentes a este hábitat as masas arbóreas que presentan exemplares de Alnus glutinosa de mais de 20 cm. de diámetro.

Exemplo do hábitat na zona de estudo

3.1.2.2.3. Carballeiras galaico portuguesas.

O hábitat 9230 defínese na directiva como Carballeiras galaico-portuguesas con Quercus robur e Quercus pyrenaica. No “Interpretation Manual of European Union Hábitats” especifica que a definición refírese en exclusiva a aquelos tipos de hábitat nos que a árbore predominante é o Quercus pyrenaica. O Ministerio de Agricultura, Alimentación e Medio Ambiente, na publicación “Bases ecológicas preliminares para la conservación de los tipos de hábitats de interés comunitario en España” do ano 2009 propón modificar o nome deste tipo de hábitat para facelo extensivo as carballeiras galaico-portuguesas e de cerquiños. Así incluiríase un subtipo de hábitat que abarcaría as carballeiras termófilas de Quercus robur frecuentemente mixtos con Quercus pyrenaica.

Aínda que non se detectou a presenza de Quercus pyrenaica, no presente estudo considéranse pertencentes a este hábitat as masas arbóreas nas que predominan exemplares de Quercus robur con mais do 50 % deles de diámetro superior a 25 cm.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 66 de 148 

Exemplo do hábitat na zona de estudo

No estrato arbustivo poden verse, entre outras, especies como o Ilex aquifolium, Crataegus monogyna, Pyrus cordata, Frangula alnus, Erica arborea, Rubus spp., Hedera helix, Ruscus aculeatus, Pteridium aquilinum, Rubia peregrina, Vaccinium myrtillus, Lonicera periclymenum, Sorbus aucuparia, etc.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 67 de 148

3.1.2.3. Fauna.

A fauna máis representativa constitúena especies asociadas a canles fluviais, áreas boscosas, zonas de mato e ambientes rurais próximos, como campos de cultivo, froiteiras e pradería.

Nos apartados que seguen, preséntase un listado das especies que, segundo o Sistema de Información Territorial e de Biodiversidade de Galicia (SITEB), pódense atopar na zona afectada.

As abreviaturas empregadas son as seguintes:

UICN: lista vermella de especies ameazas da Unión Internacional de Conservación da Natureza (versión 2012.1), distínguese:

- VU: vulnerable, especies con alto risco de extinción en estado silvestre.

- LC: preocupación menor, son especies abundantes e de amplia distribución.

- NT: case ameazado, cando unha especie está próxima a cumprir os criterios para En perigo crítico, En perigo ou Vulnerable.

- NE: non avaliado segundo os criterios.

- DD: datos insuficientes, non hay información axeitada para facer unha avaliación do risco de extinción.

Seguido do abreviatura correspondente específicase o ano da publicación.

Di.147: Directiva 2009/147/CE do Parlamento Europeo e do Consello do 30 de novembro de 2009, relativa á conservación das aves silvestres.

- I: Anexo I. Especies cuxo hábitat será obxecto de medidas de conservación especiais co fin de asegurar a súa supervivencia e reproducción na área de distribución.

- II: Anexo II. Especies que poderán ser obxecto de caza dentro da lexislación nacional.

LV: Libro vermello das aves de España (2004), publicado polo Ministerio de Medio Ambiente seguindo as categorías e criterios da UICN.

L.42: Lei 42/2007, de 13 de decembro, do Patrimonio Natural e da Biodiversidade derroga os anexos do I ao VI do Real Decreto 1997/1995, de 7 de decembro, polo que se establecen medidas para contribuír a garantir a biodiversidade mediante a conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres que traspón a Directiva 92/43/CEE do Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres.

- II: Anexo II. Especies animais e vexetais de interese comunitario para cuxa conservación é necesario designar zonas de especial conservación.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 68 de 148 

- IV: Anexo IV. Especies que serán obxecto de medidas de conservación especiais no referente ao seu hábitat, co fin de asegurar a súa supervivencia e reprodución na área de distribución.

- V: Anexo V. Especies que requiren una protección estrita.

- VI: Anexo VI. Especies animais e vexetais de interese comunitario cuxa recollida na natureza e cuxa explotación poden ser obxecto de medidas de xestión.

CNEA: Real Decreto 139/2011, para o desenvolvemento do Listado de Especies Silvestre en Réxime de Protección Especial e do Catálogo Español de Especies Ameazadas. Inclúe as especies merecedoras de atención e protección particular (IE). Cando existe información técnica o científica as especies ameazas inclúense nas categorias:

• EN: Especies en perigo de extinción: reservada para aquelas cuxa supervivencia é pouco probable se os factores causantes da súa actual situación seguen actuando.

• VU: Especies vulnerables: destinada a aquelas que corren perigo de pasar ás categorias de sensibles oi en perigo de extinción nun futuro inmediato se os factores adversos cales actúan sobre elas non son corrixidos.

V.E: Atlas e libro vermello dos vertebrados de España editado polo Ministerio de Agricultura, Pesca e Alimentación:

- EX: Extinguida. Taxon non localizado con certeza en estado silvestre nos últimos 50 anos.

- EX?: Taxon que non cumpre o requisito de 50 anos da categoría anterior pero que se ten constancia de extinguido.

- E: En perigo. Taxon en perigo de extinción e cuxa supervivencia se os factores causais continúan actuando. Inclúe aqueles taxons que se xulgan en perigo inminente de extinción, porque os seus efectivos diminuíron nun nivel crítico ou os seus hábitats foron drasticamente reducidos.

- V: Vulnerable. Taxons que estarían na categoría de “En perigo” nun futuro próximo se os factores causantes continúan actuando.

- R: Rara. Taxons con poboacións pequenas que sen pertencer ás categorías “En perigo” ou “Vulnerable” corren resgo. Xeralmente localízanse en áreas xeográficas ou hábitats restrinxidos.

- I: Indeterminada. Non existe información suficiente para decidir que categoría é a apropiada.

- K: Insuficientemente coñecida. Taxons que se sospeita pertencen a algunha das categorías precedentes, aínda que non se ten certeza debido á falta de información.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 69 de 148

- O: Fora de perigo. Taxons que estiveron incluídos dentro das categorías anteriores pero que agora se consideran seguros.

- NA: Non ameazada. Taxons que non presentan ameazas evidentes.

CGEA: Decreto 88/2007, de 19 de abril, polo que se regula o Catálogo Galego de especies ameazadas, modificado colo Decreto 167/2011 de 19 de abril.

• EN: Especies en perigo de extinción.

• S: Especies sensibles á alteración do seu hábitat, cun hábitat caracteríscito particulmente ameazado, en grave recesión, fraccinado ou moi limitado.

• VU: Especies vulnerables.

• IE: Especies de interese especial, merecedoras de catalogación e que teñen un grao de ameaza insuficientemente coñecido.

D.284: Especies incluidas no anexo IV do decreto 284/2011, de 11 de outubro, polo que aproba o Reglamento de Caza de Galicia.

A.R: Atlas e libro vermello de anfibios e reptiles (2004)

3.1.2.3.1. Aves

Na área de estudo están presentes un total de 85 especies de aves, que se detallan co seu status e categoría de reproducción na seguinte lista (Martínez Lamas, G., datos propios de máis de 15 anos de estudos na zona e prospección no presente estudo); as 53 especies que se detectaron nos seguimentos levan asterisco (*); ademáis as protexidas polo anexo 1 da Directiva 2009/147/CE, presentan asterisco vermello (*):

N. científico N. galego / vernáculo local N. castelán Estatus / Cat. Repr. Accipiter gentilis Azor Azor común S Accipiter nisus Gabián Gavilán común S * Aegithalos caudatus Ferreiriño rabilongo Mito S / V Alauda arvensis Laverca / Calandra Alondra común S Alcedo atthis* Picapeixe Martín pescador S Alectoris rufa Perdiz Perdiz roja S Anas platyrhynchos Lavanco / Lavanco Ánade azulón S * Anthus pratensis Pica dos prados Bisbita común I * Anthus trivialis Pica das árbores Bisbita arbóreo E / C Apus apus Cirrio Vencejo común E Ardea cinerea Garza real Garza real I, M Athene noctua Moucho / Moucho Mochuelo europeo S * Buteo buteo Miñato / Buxato Busardo ratonero S / N Caprimulgus europaeus Avenoiteira cincenta Chotacabras gris E * Carduelis cannabina Liñaceiro Pardillo común S / MC * Carduelis carduelis Xílgaro Jilguero S / V * Carduelis chloris Verderolo Verderón común S / MC Carduelis spinus Úbalo Lúgano I * Certhia brachydactyla Gabeador / Aganchón Agateador común S / AC

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 70 de 148 

N. científico N. galego / vernáculo local N. castelán Estatus / Cat. Repr. * Ciconia ciconia* Cegoña branca Cigüeña blanca E / V * Circus pygargus* Tartaraña cincenta Aguilucho cenizo E / V * Columba palumbus Pombo torcaz / Pombo Paloma torcaz S / MC Corvus corax Corvo grande Cuervo S * Corvus corone Corvo pequeno / Corvo Corneja S / N Corvus monedula Gralla pequena / Choia Grajilla S? * Coturnix coturnix Paspallás / Paspallás Codorniz común E / MC * Cuculus canorus Cuco / Cuco Cuco común E / MC * Dendrocopos major Peto real Pico picapinos S / MC * Emberiza cia Escribenta riscada Escribano montesino S / T * Emberiza cirlus Escribenta común Escribano soteño S / J * Emberiza citrinella Escribenta amarela Escribano cerillo S / AC * Erithacus rubecula Paporrubio / Paporrubio Petirrojo S / J Falco peregrinus* Falcón peregrino Halcón peregrino I Falco subbuteo Falcón pequeno Alcotán europeo E * Falco tinnunculus Lagarteiro / Peneireiro Cernícalo vulgar S / V Ficedula hypoleuca Papamoscas negro Papamoscas cerrojillo M * Fringilla coelebs Pimpín Pinzón vulgar S / MC Gallinago gallinago Becacina / Agache Agachadiza común I * Garrulus glandarius Gaio / Pega rebordá Arrendajo S / AC Hieraaetus pennatus* Aguia calzada Aguililla calzada E, M * Hippolais polyglotta Folosa amarela Zarcero común E / MC * Hirundo rustica Andoriña / Anduriña Golondrina común E / T * Lanius collurio Picanzo vermello Alcaudón dorsirrojo E / T Lanius meridionalis Picanzo meridional Alcaudón meridional I * Lullula arborea Cotovía pequena Totovía S / MC Miliaria calandra Trigueirón Triguero E * Milvus migrans* Millafre negro Milano negro E / V * Motacilla alba Lavandeira branca Lavandera blanca S / T * Motacilla cinerea Lavandeira real Lavandera cascadeña S * Oriolus oriolus Ouriolo Oropéndola E Otus scops Moucho de orellas Autillo europeo E * Parus ater Ferreiriño negro Carbonero garrapinos S / MC * Parus caeruleus Ferreiriño azul Herrerillo común S / AC Parus cristatus Ferreiriño cristado Herrerillo capuchino S * Parus major Ferreiriño real / Abelleiro Carbonero común S / MC * Passer domesticus Pardal Gorrión común S / N Passer montanus Pardal montés Gorrión molinero S? Phalacrocorax carbo Corvo mariño grande Cormorán grande I * Phoenicurus ochruros Rabirrubio Colirrojo tizón S / T Phylloscopus collybita Picafollas europeo / Peón Mosquitero común I * Phylloscopus ibericus Picafollas ibérico / Peón Mosquitero ibérico E / AC * Pica pica Pega / Pega carniceira Urraca S / N * Picus viridis Peto verde / Peto Pito real S / MC * Prunella modularis Azulenta / Cincento Acentor común S / J * Pyrrhula pyrrhula Cardeal Camachuelo común S / MC * Regulus ignicapillus Estreliña riscada Reyezuelo listado S / MC * Saxicola torquata Chasco Tarabilla común S / J Scolopax rusticola Arcea / Arcea Chocha perdiz I

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 71 de 148

N. científico N. galego / vernáculo local N. castelán Estatus / Cat. Repr. * Serinus serinus Xirín Verdecillo S / MC * Sitta europaea Gabeador azul Trepador azul S / MC * Streptopelia turtur Rula / Rula Tórtola europea E / T Strix aluco Avelaiona Cárabo común S * Sturnus unicolor Estorniño negro Estornino negro S / N Sturnus vulgaris Estorniño pinto Estornino pinto I * Sylvia atricapilla Papuxa das amoras Curruca capirotada S / J Sylvia communis Papuxa común Curruca zarcera E * Sylvia undata* Papuxa do mato Curruca rabilarga S / MC * Troglodytes troglodytes Carriza / Carrizo Chochín S / MC Turdus iliacus Tordo rubio Zorzal alirrojo I * Turdus merula Merlo / Merlo Mirlo común S / J * Turdus philomelos Tordo común Zorzal común S / J Turdus pilaris Tordo real Zorzal real I * Turdus viscivorus Tordo charlo Zorzal charlo S / AC Tyto alba Curuxa / Curuxa Lechuza común S * Upupa epops Bubela / Bubela Abubilla E

Os símbolos utilizados para o estatus e as categorías de reproducción (EBCC) son os seguintes:

1. Estatus:

S Residente ou sedentario E Estival reprodutora I Invernante M Migradora

2. Categorías de reproducción (EBCC): REPRODUCCIÓN POSIBLE V Especie vista en época adecuada e hábitat de cría apropiado

REPRODUCCIÓN PROBABLE MC Macho con cantos territoriais T Ave ou parella con territorio establecido (pelexas entre machos, …) C Cortexo, parada nupcial, comportamento de disuasión ante depredadores CN Construcción de niño, aporte de material, entradas en buratos, … REPRODUCCIÓN SEGURA CD Comportamento de distracción ou finximento de feridas polos adultos NU Niño usado no ano, cascas de ovo asinables a unha especie J Xuveniles recén saídos do niño (colicortos, boqueiras, plumón, …) AC Adultos con bicada ou saco fecal no pico N Niño ocupado, con ave chocando, ovos ou polos

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 72 de 148 

Especies de aves presentes na área de estudo incluídas no Catálogo Galego de Especies Ameazadas:

Especie Categoría de ameaza Anas crecca – Cerceta común En perigo de extinción (Poboación nidificante) Botaurus stellaris – Abetouro común En perigo de extinción Circus pygargus – Tartaraña cincenta Vulnerable Gallinago gallinago – Becacina En perigo de extinción (Poboación nidificante) Milvus milvus – Miñato real En perigo de extinción Scolopax rusticola - Arcea Vulnerable (Poboación nidificante) Tetrax tetrax – Sisón Común En perigo de extinción Vanellus vanellus - Avefría En perigo de extinción (Poboación nidificante)

Das 85 especies de aves rexistradas en Vilapene-Seixas (Cospeito), 8 están ameazadas.

A tartaraña cincenta dispon en Vilapene-Seixas de pouco hábitat para a reproducción, sendo a súa reproducción posible na breixeira da Roza das Aveas ou Costa Moura. Varios individuos utilizan a área de estudo como zona de alimentación, xa que probablemente se reproduzan nos arredores.

A arcea habita principalmente en bosques caducifolios e piñeirais, alimentandose de miñocas, insectos ou larvas.

A avefría aparece ligada a auga, prefire marismas e brañas onde atopa miñocas, insectos, moluscos, …nidifica no chan.

As seguintes especies están presentes como invernantes: a becacina nos prados húmidos e a arcea no sotobosque das carballeiras.

ROTAS MIGRATORIAS

Varias especies de aves utilizan a área de estudo nos seus desprazamentos migratorios, entre as que destacan o grupo transaxariano: Milvus migrans, Streptopelia turtur, Coturnix coturnix, Falco subbuteo e Lanius collurio, ... ; as cales teñen unha migración de Sur a Norte, dende os seus cuarteis de invernada na rexión subsaxariana africana, para reproducirse nas nosas latitudes. Mentres que a maioría destas especies presentan unha migración polas rotas occidentais, o picanzo vermello (Lanius collurio) tén unha migración “en lazo”, é decir pola parte oriental de África, accedendo ás áreas de cría do norte de España a través de Europa.

3.1.2.3.2. Mamíferos

Na seguinte lista aparecen as 34 especies de mamíferos que habitan a área de estudo, indicando o seu status:

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 73 de 148

  N. científico  N. castelán N. galego / vernáculo local  UICN CGEA  Apodemus sylvaticus  Ratón de campo Rato do campo LC (2008)

*  Arvicola sapidus  Rata de agua  Rata de auga común VU (2008) A2ace+4ace 

 

  Canis lupus  Lobo Lobo LC (2010)*  Capreolus capreolus  Corzo Corzo LC (2008)  Crocidura russula  Musaraña gris Furaño común LC (2008)  Crocidura suaveolens  Musaraña de campo Furaño de xardín LC (2008)  Eliomys quercinus  Lirón careto Leirón careto NT (2008)*  Erinaceus europaeus  Erizo europeo Ourizo cacho / Ourizo cacho  LC (2008)

  Galemys pyrenaicus*  Desmán ibérico  Rato de almizcre VU (2008)A2ac+3c+4ac 

 

*  Genetta genetta  Gineta Algaria LC (2008)  Lepus granatensis  Liebre ibérica Lebre / Lebre LC (2008)*  Lutra lutra*  Nutria paleártica Lontra / Lontra NT (2008)  Martes foina Garduña Fuiña LC (2008)  Meles meles  Tejón Teixugo LC (2008)  Microtus agrestis  Topillo agreste Trilladeira dos prados LC (2008)  Microtus lusitanicus  Topillo lusitano Corta dos prados LC (2008)  Mus domesticus  Ratón casero Rato caseiro DD *  Mustela erminea  Armiño Armiño LC (2008)*  Mustela nivalis Comadreja Denociña / Donicela LC (2008)

(e)  Mustela putorius   Turón Furón bravo / Furón LC (2008)  Neomys anomalus  Musgaño de Cabrera Murgaño de Cabrera LC (2008)  Neomys fodiens  Musgaño patiblanco Murgaño patibranco LC (2008)  Oryctolagus cuniculus  Conejo Coello bravo / Coello NT (2008)*  Pipistrellus pipistrellus  Murciélago enano Morcego común LC (2008)  Rattus norvegicus  Rata parda Rata común LC (2008)  Rattus rattus Rata negra Rata cincenta LC (2008)

 Rhinolophus ferrumequinum* 

Murciélago grande de herradura 

Morcego grande de ferradura 

LC (2008)  VU 

 Rhinolophus hipposideros* 

Murciélago pequeño de herradura 

Morcego pequeno de ferradura 

LC (2008)  VU 

*  Sciurus vulgaris  Ardilla roja Esquío LC (2008)  Sorex granarius  Musaraña ibérica Furafollas ibérico LC (2008)  Sorex minutus Musaraña enana Furafollas pequeño LC (2008)*  Sus scrofa  Jabalí Porco bravo LC (2008)*  Talpa occidentalis  Topo ibérico Toupa ibérica / Teipa LC (2008)  Vulpes vulpes Zorro rojo Raposo LC (2008)

As especies con asterisco (*) foron vistas na zona, (p) observáronse pegadas, (e) nas enquisas comentaron da súa existencia e as que presentan un astericos vermello (*) son especies de interese comunitario e están estrictamente protexidas no Anexo II da Lei 42/2007 de Patrimonio e Biodiversidade, que traspón a Directiva 92/43/CEE.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 74 de 148 

3.1.2.3.3. Anfibios e réptiles

Na seguinte lista aparecen as 12 especies de anfibios que habitan a área de estudo, indicando o seu estatus:

  N. científico  N. castelán  N. galego / vernáculo local  UICN  CGEA *  Alytes obstericans*  Sapo partero común  Sapiño troiteiro  DD   *  Bufo bufo  Sapo común  Sapo cunqueiro  LC (2009)     Bufo calamita*  Sapo corredor  Sapo corriqueiro  LC (2009)   *  Discoglossus galganoi*  Sapillo pintojo ibérico  Sapiño pintoxo  LC (2009)   *  Hyla arborea*  Ranita de San Antón  Rela común / Rá de San Xosé  LC (2009)  VU *  Lissotriton boscai  Tritón ibérico  Limpafontes común  LC (2009)   *  Lissotriton helveticus  Tritón palmeado  Pintafontes palmado  LC (2009)   *  Pelophylax perezi  Rana común   Rá verde  LC (2009)   *  Rana iberica*  Rana patilarga  Rá patilonga  NT (2009)  VU *  Rana temporaria  Rana bermeja  Rá vermella  LC (2009)   

* Salamandra salamandra 

Salamandra común  Píntega / Pinchorra  LC (2009)   

*  Triturus marmoratus  Tritón jaspeado  Limpafontes verde  LC (2009)   

A continuación detállanse as 9 especies de reptís que habitan a área de estudo, indicando o seu estatus:

  N. científico  N. catellano  N. galego / vernáculo local  UICN  CGEA *  Anguis fragilis  Lución  Escáncer común   NE   *  Chalcides striatus  Eslizón tridáctilo ibérico  Esgonzo común  LC (2009)     Coronella austriaca*  Culebra lisa europea  Cobra lagarteira común  NE     Lacerta lepida  Lagarto ocelado  Lagarto arnal  NE   *  Lacerta schreiberi*  Lagarto verdinegro  Lagarto das silvas  NT (2009)   *  Natrix maura  Culebra viperina  Cobra viperina  LC (2009)  VU *  Natrix natrix  Culebra de collar  Cobra de colar   LC (1996)   *  Podarcis bocagei  Lagartija de Bocage  Lagartixa galega  LC (2009)   *  Vipera seoanei  Víbora de Seoane  Víbora de Seoane  LC (2009)   

As especies con asterisco (*) foron observadas na zona de estudo, as especies con asterisco vermello (*), son especies de interese comunitario e están estrictamente protexidas no anexo V da Lei 42/2007, de 13 de decembro, do Patrimonio Natural e da Biodiversidade deroga os anexos do I ao VI do Real Decreto 1997/1995, de 7 de decembro, polo que se establecen medidas para contribuír a garantir a biodiversidade mediante a conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres que traspón a Directiva 92/43/CEE do Consello, de 21 de maio de 1992, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 75 de 148

3.1.2.3.4. Peixes

Na seguinte lista aparecen as 6 especies citadas, que habitan a área de estudo, indicando o seu estatus:

  N. científico  N. galego / vernáculo local  N. castelán  UICN  CGEA 

(e)  Achondrostoma arcasii *  Vermella   VU(2006)  

A3ce  

*  Anguilla anguilla  Anguía  Anguila CR (2010)  

A2bd+4bd  

*  Gasterosteus aculeatus  Espiñento / Peixe albardeiro  Espinoso  LC (2010)  VU 

*  Pseudochondrostoma polylepis *  Boga / Peixe    LC (2006)   

*  Salmo trutta fario  Troita / Troita  Trucha común  NE   

  Squalius carolitertii  Pancha / Pancho  Leucisco  LC (2006)   

3.1.2.3.5. Invertebrados.

Nas seguintes táboas aparecen as especies de invertebrados que se detectaron na área de estudo:

Phylum MOLLUSCA Gasteropoda Bivalvia N. científico N. científico Arion sp. Margaritifera margaritifera * Helix sp. Phylum ARTHROPODA Orden Thysanura: Orden Odonata:

N. científico N. científico Lepisma saccharina Agrion splendens Libellula depressa Sympetrum sp. Orden Orthoptera: Orden Dictyoptera:

N. científico N. científico Gryllus campestris Mantis religiosa Orden Hymenoptera: Orden Coleoptera:

N. científico N. científico Diplolepis rosae Cicindela campestris

Andricus kollari Lucanus cervus * Andricus fecundator Timarcha tenebricosa

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 76 de 148 

Biorhiza pallida Chrysolina menthastri

Chrysis sp. Leptinotarsa decemlineata

Bombus sp. Chrysomela populi

Gyrinus natator

Orden Hemiptera: Orden Araneae:

N. científico N. científico Graphosoma italicum Araneus diadematus Pentatoma rufipes Agriope bruennichi Gerris lacustris Philaenus spumarius

Orden Lepidoptera:

N. científico N. vulgar Aglais urticae Ortiguera Anthocharis cardamines Aurora Argynnis paphia Nacarada Autographa gamma Plusia gamma Catocala electa Cerura vinula Harpía Clostera curtula Colias crocea Colias común Cynthia cardui Cardera Ennomos alniaria Ennomos de los alisos Euplagia quadripunctaria Calimorfa Euproctis sp. Gonepterix rahmni Limonera Inachis io Pavo real Issoria lathonia Sofía Lomaspilis marginata Geómetra de los bosques Maniola jurtina Loba Melanargia lachesis Medioluto norteña Noctua pronuba Noctuido de la acedera Nymphalis antiopa Antíope Nymphalis polychloros Olmera Opisthograptis luteolata Azufre Ourapteryx sambucaria Geómetra del saúco Pandoriana pandora Pandora Papilio machaon Macaón Pararge aegeria Mariposa de los muros Pieris brassicae Blanca de la col Polygonia c-album C-blanca Pyronia tithonus Lobito agreste

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 77 de 148

Spilosoma lubricipeda Armiño blanco Thaumetopoea pityocampa Procesionaria del pino Vanessa atalanta Numerada Zygaena trifolii Zigena de cinco manchas

As especies con asterisco vermello (*), figuran como especies de interese comunitario e están estrictamente protexida no anexo II da Lei 42/2007, de 13 de decembro, do Patrimonio Natural e da Biodiversidade.

3.1.2.4. Estratexias de protección

Na zona de estudo debido a gran cantidade de zonas de cultivo e frondosas autóctonas existe unha boa representación de avifauna, o que se pode traducir como que os habitantes da zona saben coidar do medio ambiente e manter o equilibrio.

o Seguir potenciando os agrosistemas fronte as repoboacións forestais.

o Proponse conservar a variabilidade de hábitat existentes para mellorar a expansión de especies que están en detrimento e non minguar a das especies que non presentan, polo de agora, ningún tipo de perigo.

o Regular os futuros usos do solo.

o As canles fluviais e os bosques de carballeiras, son as zona máis rica en canto a diversidade faunística e florística, polo que é importante conservala impedindo a plantación de especies forestais que acidifican as augas, limpando os ríos de árbores caídas. Por outra banda a troita prefire augas limpas, claras, frías e ben osixenadas que se o fondo do río está cuberto en exceso de materia orgánica contribúe a diminuílo osixeno das augas.

3.1.2.5. Flora.

Na seguinte lista aparecen as 188 especies de prantas vasculares que se detectaron na área de estudo:

N. científico N. castelán / vernáculo local Achillea millefolium Milenrama Adenocarpus complicatus Codeso / codeso Agrostis capillaris Ajuga reptans Brígula Alisma plantago-aquatica Pan de ranas Alnus glutinosa Aliso / ameneiro Alopecurus pratensis Cola de zorra Anagallis arvensis Murajes Angelica sylvestris Angélica silvestre Arctium sp. Lampazo Arenaria montana

Arnica montana Árnica / árnica

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 78 de 148 

N. científico N. castelán / vernáculo local Arum maculatum Aro Asphodelus albus Gamón Asplenium adiantum-nigrum Culantrillo negro Asplenium trichomanes Culantrillo menor Athyrium filix-femina Helecho hembra Baldellia ranunculoides Bellis perennis Margarita Betula celtiberica Abedul / bidueira Blechnum spicant Brachypodium pinnatum Lastón Briza spp. Calluna vulgaris Brecina Caltha palustris Hierba centella Campanula patula Campanillas Campanula rapunculus Rapóntico Capsella bursa-pastoris Zurrón de pastor Cardamine pratensis Berro de prado Carduus sp. Carex spp. Carum verticillatum Castanea sativa Castaño / castiñeiro Centaurea nigra Cerastium glomeratum

Ceratopcanos claviculata Tijerilla Ceratophyllum demersum

Chelidonium majus Celidonia Cirsium filipendulum Cistus psilosepalus Carpaza Crataegus monogyna Majuelo Crocus serotinus Azafrán Cruciata glabra Cuscuta sp. Cytisus multiflorus Xesta branca Cytisus scoparius Escoba / Xesta Cytisus striatus Daboecia cantabrica Brezo Dactylis glomerata Dactilo Dactylorhiza elata Daucus carota Zanahoria Deschampsia hispanica Digitalis purpurea Digital / Milicroques Dipsacus sp. Dryopteris affinis Dryopteris filix-mas Helecho macho Echium vulgare Viborera Eleocharis palustris Epilobium hirsutum Adelfilla pilosa Erica arborea Urce / Uz Erica australis Brezo español

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 79 de 148

N. científico N. castelán / vernáculo local Erica cinerea Brezo nazareno Erica umbellata Queiroga Erodium moschatum Euphorbia spp. Festuca sp. Filipendula ulmaria Reina de los prados Foeniculum vulgare Hinojo / fiuncho Frangula alnus Arraclán / sangubino Fumaria officinalis Fumaria Galium spp. Gamochaeta spicata Genista spp. Geranium molle Geranium robertianum Hierba de San Roberto Gladiolus illyricus Hierba estoque Glechoma hederacea Halimium lasianthum

Hedera helix Hiedra / hedra Heracleum sphondylium Pie de oso Holcus lanatus Heno blanco Holcus mollis Heno blanco Hordeum vulgare Cebada Hyacinthoides non-scripta Jacinto silvestre Hypericum elodes Hypericum undulatum Ilex aquifolium Acebo / carrasco Iris pseudacorus Lirio amarillo / espadana marela Juncus spp. Junco / xunco Lamium maculatum Lamium purpureum Lemna minor Lenteja de agua Linaria elegans Linaria triornithophora Linum bienne Lithodora postrata Carrasquilla azul Littorella uniflora Lolium multiflorum Raigrás italiano Lolium perenne Raigrás inglés Lonicera periclymenum Madreselva Lycopus europaeus Menta de lobo Lysimachia nemorum Lysimachia vulgaris Lythrum salicaria Salicaria Malva sylvestris Malva / malvela Medicago sativa Alfalfa Melampyrum pratense Mentha aquatica Menta de agua Mentha suaveolens Menta Merendera montana Quitameriendas / tollemerendas

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 80 de 148 

N. científico N. castelán / vernáculo local Molinia caerulea Myosotis sp. Narcissus bulbocodium Narciso / cuco bravo Narcissus pseudonarcissus* Narciso / cuco manso Orobanche rapum-genistae Espárrago de lobo Osmunda regalis Helecho real Parentucellia viscosa Pedicularis sylvatica Gallarito Pentaglottis sempervirens Lengua de buey Pinus pinaster Pino gallego Plantago lanceolata Llantén menor Plantago major Llantén mayor Poa pratensis Polygala vulgaris Polígala Polypodium sp. Potamogeton natans Espiga de agua Potentilla erecta Tormentilla Primula acaulis Primavera Prunella vulgaris Hierba de las heridas Prunus avium Cerezo / cereixeira brava Prunus spinosa Endrino / zorolleiro Pseudarrhenatherum longifolium Pteridium aquilinum Helecho común / fieito Pterospartum tridentatum Carqueixa / carqueixa Pyrus cordata Quercus pyrenaica Rebollo / �runilla mourao Quercus robur Carballo / carballo Ranunculus ficaria Celidonia menor Ranunculus flammula Ranunculus omiophyllus Ranunculus repens Ranúnculo Rhinanthus minor Romuela bulbocodium Rosa canina Rosal silvestre Rubus ulmifolius Zarzamora / silva Rumex acetosella Acederilla Rumex obtusifolius Romaza / garvé Sacabiosa sp. Salix atrocinerea Sauce / salgueiro Sambucus nigra Saúco / vieiteiro Saxifraga granulata Scrophularia nodosa Scutellaria minor Sedum spp. Senecio bayonensis Senecio jacobaea Hierba de Santiago Senecio spp. Serapias cordigera Gallos / galos Serapias lingua Gallos

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 81 de 148

N. científico N. castelán / vernáculo local Serratula tinctoria Silene vulgaris

Simethis mattiazzi Purga de pobres Solanum dulcamara Dulcámara Solanum nigrum Hierba mora Sonchus sp. Sparganium erectum Spergularia sp.

Stellaria holostea

Tamus communis Nueza negra Taraxacum officinale Diente de león Teucrium scorodonia Escorodonia Trifolium campestre Fenarda Trifolium pratense Trébol rojo Trifolium repens Trébol blanco Typha latifolia Enea Ulex europaeus Tojo / toxo bravo Ulex gallii Aulaga / toxo femo Ulex minor Tojo enano Umbilicus rupestris Ombligo de Venus Urtica dioica Ortiga / ortiga Valeriana dioica Verbascum thapsus Gordolobo / Baloco Veronica chamaedrys Vicia sativa Veza Viola canina Viola palustris Viola riviniana Violeta Xolantha guttata Hierba turmera

As especies que presentan asterisco vermello (*), son especies de interese comunitario e están estrictamente protexidas no anexo II da Lei 42/2007, de 13 de decembro, do Patrimonio Natural e da Biodiversidade.

3.1.2.6. Elementos senlleiros.

Árbores senlleiras: nas parroquias de Seixas e Vilapene non existe ningunha árbore inventariada como senlleira no Catálogo Galego de Árbores Senlleiras publicado no DOG.

3.1.3. Medio perceptual.

3.1.3.1. Paisaxe.

Conforme ao artigo 11 da Lei 7/2008, de 7 de xullo, de protección da paisaxe de Galicia,

no anexo nº 4 achégase o estudo de impacto e integración paisaxística do proxecto.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 82 de 148 

3.1.3.2. Usos do solo.

MAPA DE USOS DO SOLO

Fonte: e.p.

UNIDADES AMBIENTAIS SUPERFICIE

(ha) %

Frondosas autóctonas  208,05  19,93 

Plantacións forestais  199,63  19,13 

Matogueira con arborado disperso  25,82  2,47 

Mosaico de cultivos e pasteiros  572,12  54,82 

Edificacións e usos no agrícolas  12,67  1,21 

Vías de comunicación principais  13,33  1,28 

Vías de comunicación secundarias  12,07  1,16 

Total  1043,69  100 

Fonte . E.p.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 83 de 148

3.1.3.3. Recursos científicos culturais.

Resúmense aquí os resultados obtidos a raíz da execución do Proxecto de Prospección Arqueolóxica Intensiva da zona de concentración parcelaria Rioaveso-Sistallo, que co código administrativo CD 102A 2007/207-0, foi realizado para este EIA e inclúese como anexo do mesmo.

Identificáronse un total de 16 elementos, pertencentes tanto á categoría de xacementos arqueolóxicos, como a elementos etnográficos e arquitectónicos. Dos 3 xacementos situados dentro da área de estudio, dous están incluídos no Inventario de Xacementos Arqueolóxicos da Dirección Xeral de Patrimonio Cultural, tratándose o terceiro elemento, polo tanto, de nova identificación.

Os elementos arqueolóxicos xa catalogados corresponden a dous castros: Os Castros (GA27015013), na parroquia de Seixas, lugar de Vilasuso, e As Engrobias (GA27015014), en Vilapene.

O elemento arqueolóxico de nova identificación se corresponde cos restos dunha torre medieval defendida por dous parapetos, seguramente aproveitando o asentamento dun castro anterior, situada nun rechán no lugar coñecido como A Torre do Braña ou tamén chamado As Torres, no lugar de O Monte, parroquia de Vilapene, xa no límite coa parroquia de Seixas. A isto hai que sumar unha forma tumular na parroquia de Seixas, no lugar do Alto da Costa Moura, a cal, debido a imposibilidade de concretar os seus rasgos definitorios, se lle asignou a categoría de referencia.

Por último, hai que facer referencia a un asentamento castrexo coñecido como Os Castros, que a pesar de que se localiza fora do ámbito de afección da concentración, concretamente na parroquia de Pino, o seu contorno de protección ou zona de respecto de 200 m. introdúcese dentro daquela. A proximidade do xacemento ó limite da zona de afección da concentración fai que se inclúa este elemento nas fichas do catálogo patrimonial do actual estudio.

Ademais dos elementos arqueolóxicos sinalados, salientar, por unha banda, a probable existencia de explotacións mineiras de época romana, entorno a referida Torre do Braña, e relacionadas, seguramente, co referido asentamento castrexo anterior á torre medieval, explotacións que, dadas as súas características morfolóxicas, poderían corresponder a aproveitamentos auríferos en aluvión vinculados ao Rego de Seixas, sendo anteriores á construcción da referida fortificación medieval. A percepción pouco clara que se ten neste momento das zonas onde se sitúan as posibles explotacións, coas consecuentes dúbidas sobre a súa natureza, fai que non se inclúan estes elementos no catálogo de bens patrimoniais existentes na zona de estudio, aínda que si se faga referencia a eles no texto.

Por outra banda, sinalar a existencia dun camiño real que, dende a parroquia de Sistallo (Cospeito), ao Nordeste da zona de estudio, discorría polo Norte da Parroquia de Vilapene ata baixar pola de Seixas con dirección á parroquia de Pino, no mesmo municipio que as anteriores. Este camiño real, que puido ser definido gracias á información dos

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 84 de 148 

veciños, atópase en parte totalmente cegado e en parte coincidente coa traxectoria de pistas actuais.

Os bens patrimoniais identificados no ámbito de estudio, que conforman o Catálogo Patrimonial, recóllense na seguinte táboa, na que se reflicte así mesmo a súa denominación, o tipo de evidencia patrimonial a que se refire e a súa adscrición cronocultural.

Tamén, e en relación co Catálogo, e en particular cos elementos etnográficos, é necesario precisar que tan só se incorporan ao presente estudio, aqueles elementos que a causa da súa situación topográfica, a súa integridade ou preservación pode ser posta en perigo, é dicir, son máis propensos a ser obxecto de alteración por parte das obras que comporta unha concentración parcelaria. Neste senso, e seguindo o criterio empregado noutros traballos similares, os hórreos non son incluídos no documento, xa que, a pesar de que no caso que nos ocupa, son escasos, atópanse en uso e integrados nos asentamentos, polo que o impacto que poda ocasionar neles unha obra como a concentración parcelaria que apenas supón modificacións no seu entorno inmediato, é inexistente.

LISTADO DOS BENS PATRIMONIAIS QUE CONFORMAN O CATÁLOGO

ELEMENTOS PATRIMONIAIS IDENTIFICADOS NA PARROQUIA DE SEIXASClave  Nome  Tipo de Evidencia Adscrición cronoculturalSPS07‐01  Os Castros‐GA27015013  Asentamento fortificado Idade do Ferro/Época Romana SPS07‐02  Casa do Fidalgo  Arquitectura civil Época ModernaSPS07‐03  Capela do Fidalgo  Arquitectura relixiosa Época ModernaSPS07‐04  Fonte do Fidalgo  Elemento etnográfico Época modernaSPS07‐05  Cruceiro do Fidalgo Elemento etnográfico Época moderna/contemporánea SPS07‐06  Forma tumular  Referencia Neolítico Final/Idade do Bronce SPS07‐07  Cruceiro de Seixas  Elemento etnográfico Época Contemporánea

SPS07‐08 Igrexa de San Pedro de Seixas 

Arquitectura relixiosa  Época Moderna 

SPS07‐09  Muíño  Elemento etnográfico Época Contemporánea

ELEMENTOS PATRIMONIALES IDENTIFICADOS NA PARROQUIA DE VILAPENEClave  Nome  Tipo de Evidencia Adscrición cronocultural 

SMV07‐01  A Torre do Braña/As Torres  Asentamento fortificado Idade MediaSMV07‐02  Muíño  Elemento etnográfico Época Contemporánea SMV07‐03  Cruceiro de Vilapene Elemento etnográfico Época Contemporánea 

SMV07‐04 Igrexa de Sta. Mª de Vilapene 

Arquitectura relixiosa  Época Contemporánea 

SMV07‐05  As Engrobias‐GA27015014  Asentamento fortificado Idade do Ferro/Época romana 

SMV07‐06  Capela de San Cidre Arquitectura relixiosa Época Contemporánea SMV07‐07  Muíño  Elemento etnográfico Época Contemporánea 

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 85 de 148

ELEMENTO PATRIMONIAL  IDENTIFICADO NA PARROQUIA DE PINO  (FORA DO ÁMBITO DE AFECCIÓN) 

Clave  Nome  Tipo de Evidencia Adscrición cronocultural

SMP07‐01 Os Castros‐GA27015007 

Asentamento fortificado   Idade do Ferro/Época romana 

3.2. SUBSISTEMA SOCIOECONÓMICO.

3.2.1. Poboación.

3.2.1.1. Densidade de poboación.

Cunha densidade de poboación de 35,1 Persoas/Km2 o municipio de Cospeito atópase nunha situación de despoboamento menos aguda ca que sofre a comarca da Terra Chá na que hai que referencialo. É similar a da provincia de Lugo no seu conxunto, 35,7 Persoas/Km2, pero está moi por debaixo da media galega situada nas 94,5 Persoas/Km2. A evolución nos últimos anos segue a curva de descenso propia da Galicia interior e a pesares de presentar un mellor dato ca súa comarca en termos absolutos, presenta un peor comportamento que esta en termos relativos, especialmente nos últimos cinco anos.

3.2.1.2. Estrutura poboacional.

A idade media da poboación contribúe a dar unha idea do potencial en recursos humanos dunha zona. A idade media en Galicia é de 44,1 anos, en Lugo de 47,6 , na Terra Chá de 49,1 e no municipio de Cospeito acadou a simbólica cifra de 50,2 no 2005.

Estamos ante unha poboación envellecida nun país xa de seu envellecido, e ó igual cos factores estudiados previamente, e en coherencia con eles, a tendencia é negativa.

ANO TERRA CHÁ COSPEITO1998 27,2 41,71999 27,2 41,22000 27,0 41,02001 26,8 40,32002 26,4 39,42003 26,2 38,72004 25,9 38,32005 25,6 38,02006 25,4 37,42007 25,2 36,92008 25,0 36,42009 24,8 36,12010 24,5 35,72011 24,2 35,1

  Persoas/Km2

Fonte . IGE ‐ INE

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 86 de 148 

IDADE MEDIA        

ANO  TERRA CHÁ COSPEITO1998  46,5   47,2  1999  46,8   47,5  2000  47,2   48,2  2001  47,7   48,8  2002  48,1   49,0  2003  48,4   49,4  2004  48,7   49,8  2005  49,1   50,2  2006  49,3 50,62007  49,6 50,92008  49,8 51,12009  50,0 51,52010  50,3 51,72011  50,6 52,1

    AnosFonte . IGE  

O índice de envellecemento (relación entre a poboación maior de 64 anos e a menor de 20 anos) dá unha idea máis clara do futuro poboacional. En Galicia e de 133,5 , practicamente a metade do acadado en Cospeito. Ano tras ano a poboación redúcese, pero a maior de 65 anos crece porcentualmente o que trae como consecuencia directa o incremento do índice de dependencia senil. O índice de sobreenvellecemento (relación entre a poboación maior de 84 anos e a maior de 64) indica en cambio unha situación

ENVELLECEMENTO                        

ANO 

% de poboación de 65 e máis anos 

Índice de envellecemento 

Índice de sobreenvellecemento 

Índice de dependencia senil 

TERRA CHÁ 

COSPEITO TERRA CHÁ 

COSPEITOTERRA CHÁ 

COSPEITOTERRA CHÁ 

COSPEITO

1998  27,3  28,5       162,9  172,0      12,1 12,3      44,3  47,0     1999  28,0  29,1       172,7  182,5      12,3 12,8      45,6  48,4     2000  28,8  30,3       184,3  197,7      12,4 13,7      47,2  50,8     2001  29,7  31,3       199,1  219,5      12,4 13,7      48,9  52,8     2002  30,5  32,1       212,3  228,1      12,4 12,8      50,5  54,7     2003  30,8  32,8       220,2  239,5      12,5 12,5      51,2  56,1     2004  30,9  33,1       226,6  248,4      12,8 12,3      51,1  56,8 2005  31,0  33,5  236,1  265,3      12,9 12,6      51,2  57,1     2006  31,4  34,1  246,9  283,7 13,4 13,5 52,0  58,0 2007  31,6  34,4  257,7  303,8 14,2 13,9 52,2  58,6 2008  31,5  34,5  263,7  314,3 14,8 14,3 51,9  58,9 2009  31,7  34,8  267,9  322,7 15,3 15,5 52,3  59,8 2010  31,8  34,7  276,1  337,2 16,1 16,6 52,5  59,3 2011  32,0  34,9  286,1  354,9 17,2 17,9 53,0  59,7 

         Fonte . IGE       

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 87 de 148

relativamente normal que sen embargo cambiará drasticamente nos próximos 5-10 anos a medida que as xeracións que emigraron a mediados dos sesenta pasen dos 65 anos.

ESTRUTURA DA POBOACIÓN.COSPEITO 2011

TRAMO DE IDADE TOTAL HOMES MULLERES

0-4 102 47 55 5-9 118 61 57

10-14 112 52 60 15-19 169 86 83 20-24 263 136 127 25-29 277 151 126 30-34 288 142 146 35-39 307 159 148 40-44 324 158 166 45-49 399 225 174 50-54 361 203 158 55-59 291 162 129 60-64 299 151 148 65-69 332 155 177 70-74 391 166 225 75-79 418 224 194 80-84 318 109 209

85 e máis 319 119 200 Fonte . INE - Padrón municipal de habitantes

Non hai un problema de masculinización da poboación nos tramos de idade fértil como ocorre noutras zonas do interior o que supón un aspecto positivo nun panorama poboacional pouco alentador. Outro aspecto salientable é que está a piques de aparecer un fenómeno novo como é o que vai supoñer que nos próximos anos, por primeira vez, tamén vai diminuír a poboación no tramo de idade dos maiores de 65 anos. Esto suporá tamén por primeira vez unha diminución no número de pensións e loxicamente na man de obra post-xubilación tan característica do agro galego.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 88 de 148 

FONTE: E.P. a partires de datos do IGE

A pirámide poboacional non é máis co reflexo gráfico de todo o analizado neste capítulo adicado á poboación.

3.2.1.3. Emprego

A participación de Cospeito no conxunto da poboación activa da Terra Chá e un 11 % inferior a súa contribución a poboación inactiva da comarca. Esto débese especialmente o grupo de poboación inactiva representado polos xubilados.

POBOACIÓN E ACTIVIDADE ECONÓMICA

RELACIÓN COA ACTIVIDADE ECONÓMICA

POBOACIÓN DE MÁIS DE 16 ANOS

TERRA CHÁ COSPEITO COSPEITO TERRA CHÁ

POB

OA

CIÓ

N

AC

TIVA

Ocupado 18.798 2.102 11,2%

Parado 1.717 216 12,6%

TOTAL P.A. 20.515 2.318 11,3%

POB

OA

CIÓ

N IN

AC

TIVA

Xubilado 12.797 1.815 14,2%

Pensionista 2.814 318 11,3%

Estudiante 2.608 306 11,7%

Tarefas do fogar 2.888 270 9,3%

Outra situación 567 45 7,9%

TOTAL P.I. 21.674 2.754 12,7%

Fonte . INE (Censo 2001)

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 89 de 148

A taxa de actividade no 2001 era do 54 % no caso dos homes fronte a un 37,9% das mulleres. E unha baixa taxa de actividade nos dous casos, pero non moi por debaixo da que se obtiña para Galicia nese mesmo período para as mulleres (40,3 en Galicia). No caso dos homes o diferencial con Galicia e pola contra moito maior (62,1 en Galicia).

O peso do sector agrícola en Cospeito, como sector que ocupa un alto número de mulleres, é o que fai que a taxa de actividade destas neste concello non sexa moi disonante co contexto galego. Este feito sen embargo, sintomático dun baixo desenvolvemento doutros sectores económicos, induce a súa vez unha menor taxa de actividade masculina.

O peso da agricultura, especificamente da gandería, e patente no senso de que acapara ó 42,3% do total do municipio. Elevándose esta cota de participación ó 57,8% no caso das mulleres.

TASA DE ACTIVIDADE E OCUPACIÓN. COSPEITO          

   TOTAL  HOMES  MULLERES   Taxa de actividade (%) (2001)  45,7   54,0   37,9    Ocupados por sectores (2001)               Agricultura  889   376   513       Pesca  0   0   0       Industria  244   188   56       Construción  255   248   7       Servizos  714   403   311  Ocupados na agricultura sobre ó total de ocupados 

42,3%   30,9%   57,8%  

       Fonte . INE (Censo 2001)        

PARO. COSPEITO              

   TOTAL  HOMES  MULLERES   Taxa de paro (%) (2001)  9,3   8,7   10,1    Parados por idades (2006)                 < 25 anos  18   10   8         > 25 anos  157   83   74    Parados por sectores (2006)                Agricultura  4              Industria  30              Construción  37              Servizos  87              Sen emprego anterior  17        Parados na agricultura sobre ó total de parados 

2,3%        

       Fonte . INE (Censo 2001) ‐ Consellería de Traballo 

   

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 90 de 148 

En canto ás taxas de paro , o dato dispoñible é de 2001, e nese intre Cospeito tiña unha taxa inferior a galega (12,5) debido a que a taxa de paro feminina era notablemente inferior, precisamente polo peso do sector agrario (10,1% en Cospeito fronte o 16,1% en Galicia). A dos homes era tamén inferior polo mesmo motivo, pero cun diferencial moito máis pequeno (8,7% fronte ó 9,9% en Galicia).

Na actualidade (datos do 2006) rexistrábanse en Cospeito un total de 175 persoas en paro, sendo a participación do sector agrario neste colectivo practicamente de caracter anecdótica (2,3%). A demanda de emprego a nivel local centraríase no sector servizos (24,8 %) seguido da construcción e a industria cun 10,6% e un 8,6% respectivamente.

3.2.1.4. Formación

Os datos de formación da poboación en Cospeito son similares ós da súa comarca de referencia, especialmente en canto ó colectivo sen formación mínima obrigatoria e máis o que conta con esta formación mínima. En conxunto estes dous colectivos agrupan ó 85,7% da poboación do concello.

En canto á formación complementaria non universitaria, a taxa de Cospeito e lixeiramente inferior á da Terra Chá, concretamente un 11 % máis baixa. Situación que tamén se da na educación universitaria aínda que cun diferencial menor do 4,2 %.

Hai que concluír que a formación, vista sen máis matices, non e un punto forte dos recursos humanos deste municipio. Pero habería que considerar o envellecemento poboacional para contextualizar mellor este déficit. Non se pode esquecer que a idade media era de 50,2 anos no 2005.

POBOACIÓN MAIOR DE 16 ANOS SEGÚN O NIVEL DE ESTUDIOS        

NIVEL DE ESTUDIOS  TERRA CHA   COSPEITO    Non sabe ler  ou escribir  2,6%   2,0%     Menos de 5 anos  de escolarización  26,1%   7,2%     Sen completar  Bacharelato elemental,  ESO ou EXB  34,2%   55,0%  Sen formación mínima obrigatoria  63,0%   64,2%     Bacharelato elemental,  ESO ou EXB completo  21,3%   21,5%  Formación mínima obrigatoria  21,3%   21,5%     Bacharelato superior  BUP/LOXSE, COU/PREU  5,9%   5,4%     FPI, FP grao medio,  Oficialía industrial  2,1%   1,6%     FPII, FP grao superior,  Mestría industrial  2,9%   2,8%  Formación complementaria non universitaria  10,9%   9,7%     Diplomatura, Arquitectura,  Enxeñería Técnica  2,7%   3,3%     Licenciatura, Arquitectura,  Enxeñería Superior  1,9%   1,3%     Doutoramento  0,1%   0,0%  Formación universitaria  4,8%   4,6%  Fonte . INE (Censo 2001)      

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 91 de 148

3.2.2. Estrutura Económica.

3.2.2.1. Sistema productivo e actividades económicas

En canto á tipoloxía das empresas radicadas no concello salientar que no contexto da súa comarca non teñen un especial desenrolo as empresas de economía social con so o 7,7% das cooperativas da Terra Chá. Predominan, en canto ó tamaño, as microempresas sen asalariados e non hai nin medianas nin grandes empresas.

CLASIFICACIÓN XERAL DAS EMPRESAS              

TIPOLOXÍA DAS EMPRESAS  TERRA CHÁ  COSPEITO COSPEITO     TERRA CHÁ 

  Empresas por condición xurídica                Persoas físicas  1.819   212   11,7%        S.A.  20   0   0,0%        S.L.  459   58   12,6%       Cooperativas  39   3   7,7%        Outras  148   18   12,2%    Empresas por estratro de asalariados                Peme  2.485   291   11,7%             Microempresa  2.410   284   11,8%                sen asalariados  1.296   174   13,4%                de 1 a 9 asalariados  1.114   110   9,9%             Pequena empresa (de 10 a 49 asalariados)  70   7   10,0%             Mediana empresa (de 50 a 249 asalariados)  5   0   0,0%        Gran empresa (250 e máis asalariados)  0   0    ‐           TOTAL EMPRESAS  2.485   291   11,7%         Fonte . IGE (2004)        

En canto ós sectores de actividade, tal e como xa se podía prever, ó coñecer os sectores de ocupación, será no sector servizos onde operen o 76% das empresas existentes.

CLASIFICACIÓN POR GRANDES SECTORES DE ACTIVIDADE            

SECTOR (CNAE)  TERRA CHÁ  COSPEITO COSPEITO     TERRA CHÁ 

      2 Industria, incluida a enerxía  250   29   11,6%        3 Construcción  400   41   10,3%        4 Servicios  1.835   221   12,0%    TOTAL EMPRESAS  2.485   291   11,7%         Fonte . IGE. Directorio de empresas e unidades locais (2004)   

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 92 de 148 

PESO DE CADA SECTOR DE ACTIVIDADE. COSPEITO

10%

14%

76%

2 Industria, incluida a enerxía 3 Construcción 4 Servicios

A INDUSTRIA AGROALIMENTARIA              

SECTOR (CNAE)  TERRA CHÁ  COSPEITO COSPEITO     TERRA CHÁ 

      15.1 Industria cárnica  5   0   0,0%        15.3 Preparación e conservación de froitas e hortalizas  1   0   0,0%        15.5 Industrias lácteas  9   0   0,0%        15.6 Fabricación de productos de muíño, amidóns e pr. amiláceos 

8   0   0,0%  

      15.7 Fabricación de productos para a alimentación animal 5   2   40,0%        15.8 Fabricación doutros productos alimenticios  39   5   12,8%    TOTAL EMPRESAS  67   7   10,4%         Fonte . IGE. Directorio de empresas e unidades locais (2004)       

O 24,14% das industrias radicadas en Cospeito son industrias agroalimentarias, pero contrariamente ó que é a súa realidade agraria, dominada polo vacún de leite e en menor medida de carne, non hai ningunha industria láctea nin cárnica no municipio. Si as hai pola contra na comarca de referencia. En Cospeito a industria agroalimentaria céntrase na producción de pensos e máis no grupo que engloba basicamente as panaderías.

3.2.2.2. Estrutura da propiedade e réxime de tenencia.

En canto a zona de estudo, os datos subministrados pola Dirección Xeral do Catastro son os seguintes:

• A superficie inicial de actuación é de 1043,7 ha; distribuídas en 4127 parcelas pertencentes a 724 propietarios.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 93 de 148

• Sen ter en conta vías de comunicación leitos fluviais e edificacións, a suma da superficie das leiras é de 1008,1 ha.

nº total de propietarios  724nº total de parcelas  4127superficie media por parcela (m²)  2442,69nº medio de parcelas por propietario  5,70

3.2.2.3. Agricultura e gandería.

Dos datos obtidos da campaña de saneamento do ano 2012 dedúcese que o sector vacún conta en 2012 na zona de concentración con 24 explotacións en activo das que o 50,0% son de leite e albergan o 80,0% das 434 vacas existentes.

CENSO DE VACÚN NA Z. DE C. P. 

Nas seguintes táboas expóñense os datos en función da vocación e do tamaño das

explotacións.

LEITE  EXPLOTACIÓNS  VACAS  VACAS/EXP. 

TAMAÑO  Nº  %  Nº  %  Nº MEDIO 

<11  3  25,0% 13 3,7%  4,3

11‐20  2  16,7% 30 8,6%  15

21‐30  3  25,0% 76 21,9%  25,3

31‐40  0  0,0% 0 0,0%  ‐ 

41‐50  1  8,3% 42 12,1%  42

51‐60  2  16,7% 107 30,8%  53,5

61‐70  0  0,0% 0 0,0%  ‐ 

>70  1  8,3% 79 22,8%  79

TOTAL  12  100,0% 347 100,0%  28,9

ORIENTACIÓN PRODUCTIVA PRINCIPAL 

EXPLOTACIÓNS  VACAS  VACAS          EXPLOTACIÓN Nº  %  Cab  % 

      CARNE  11   45,8%   85   19,6%   7,7        LEITE  12   50,0%   347   80,0%   28,9        MIXTA  1   4,2%   2   0,5%   2,0        Total   24   100,0%   434   100,0%   18,1             Fonte . Consellería do medio rural. Campaña de Saneamento Gandeiro 2012 

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 94 de 148 

CARNE  EXPLOTACIÓNS  VACAS  VACAS/EXP. 

TAMAÑO  Nº  %  Nº  %  Nº MEDIO 

<11  9 81,8% 34 40,0% 3,8 

11‐20  0 0,0% 0 0,0% ‐ 

21‐30  2 18,2% 51 60,0% 25,5 

TOTAL  11 100,0% 85 100,0% 7,7 

MIXTA  EXPLOTACIÓNS  VACAS  VACAS/EXP. 

TAMAÑO  Nº  %  Nº  %  Nº MEDIO 

<11  1 100,0% 2 100,0% 2 

TOTAL  1 100,0% 2 100,0% 2 

Fonte . Consellería do medio rural. Campaña de Saneamento Gandeiro 2012

Do análise dos datos anteriores obtense que existen 9 explotacións con mais de 20 vacas que concentran 355 vacas entre carne e leite e supoñen o 81,8% do total de cabezas na zona. Estas 9 explotacións serían as que poderían beneficiarse da concentración parcelaria, dado que as mais pequenas non necesitan unha grande base territorial e a súa existencia so ten sentido no ámbito do autoconsumo.

Ós efectos deste estudio consideráronse as explotacións con máis de 10 vacas, como as explotacións máis dinámicas e, en principio, como as explotacións perdurables a medio prazo. Analizouse de forma intensiva, mediante enquisa directa a cada unha delas, unha serie de parámetros cuantitativos e cualitativos de gran interese para valorar obxectivamente ó potencial impacto socioeconómico da concentración parcelaria na zona. As conclusións extraídas das enquisas realizadas expóñense en apartados sucesivos.

Sector ovino

ESTRUCTURA DO SECTOR OVINO NA Z. DE C.P.             

OVELLAS NA EXPLOTACIÓN 

EXPLOTACIÓNS DE OVINO DE CARNE EXPLOTACIÓNS  OVELLAS  OVELLAS       

EXPLOTACIÓNNº  %  Cab  %       < 11  31   93,9%   110   79,7%   3,5         11 ‐ 20   2   6,1%   28   20,3%   14,0         21 ‐ 30                       > 30                      TODAS  33   100,0%   138   100,0%   4,2  

Analizouse o sector ovino por ser o outro sector gandeiro ligado a terra presente na zona, e polo tanto de intres dende a perspectiva da concentración parcelaria.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 95 de 148

Sen embargo o seu censo e estructura productiva indican que non hai explotacións de ovino cunha actividade económica salientable. Dos datos dedúcese que a meirande parte dedícase o autoconsumo.

Non se terá en conta polo tanto este sector a hora de afondar no seu coñecemento para este estudio.

3.2.2.3.1. Caracterización socioeconómica das explotacións mais dinámicas

CARACTERIZACIÓN DAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS                  

ORIENTACIÓN RPINCIPAL 

GRANXAS VACAS 

COTA LACTEA 

IDADE DO 

TITULAR 

PERSOAS OCUPADAS

SAU GANDEIRÍA 

COTA  / VACA      Kg 

VACAS / Ha SAU 

media  media Kg media  media  media Ha       LEITE  11   33,5   179.345   46,5   2,4   21,0   5.360,9   1,6        CARNE  2   24,0    ‐   39,5   2,0   38,8    ‐   0,6                   Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

As 13 granxas con máis de 10 vacas localizadas na zona de concentración caracterizanse no cadro precedente en canto ós seus parámetros productivos máis salientables.

IDADE E SUCESION NAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DIMÁMICAS                  

ESTRATO DE IDADE  

GRANXAS  % 

VACAS     % 

COTA     % 

S.A.U. GANDEIRÍA  

IDADE MEDIA 

CON SUCESIÓN SEGURA 

SIN   SUCESIÓN SEGURA 

SIN SUCESIÓN

      < 46  46,2%   38,7%   31,7%   53,2%   37    ‐    ‐    ‐         46 ‐ 55   38,5%   48,6%   54,6%   37,2%   49   20,0%   60,0%   20,0%        > 55  15,4%   12,7%   13,6%   9,5%   60   0,0%   0,0%   100,0%                   Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

En canto a idade e expectativas de sucesión na explotación, de interés claro para o proceso de concentración, vese que é as explotacións con titulares de entre 46 e 55 anos concentran practicamente a metade do gando vacún.

O groso do sector está, por tanto, en maos de titulares cunha idade media de 49 anos, dos cales so teñen asegurada a sucesión o 20%, mentres que outro 20% xa saben hoxe que non a teñen.

Os do estrato de máis de 55 anos, cunha idade media de 60 anos, carecen de sucesor na súa totalidade. Esto da unha idea de como se van clarificando na actualidade as expectativas de sucesión co paso do tempo.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 96 de 148 

3.2.2.3.2. Previsións de evolución das explotacións mais dinámicas

O 30,8% das explotacións teñen previsto incrementar a producción nos próximos cinco anos, e na maioría dos casos reforzaría esta previsión o feito de que se acometerá a concentración parcelaria. Fronte a este dato, un 7,7% teñen pensado diminuíla sen que afecte a esta decisión o proceso de concentración. O grupo maioritario (61,5% das explotacións) pensan manter a producción nos niveis actuais, e só un 25% a cambiaría pola opción de aumentala no suposto de que se acometera a concentración parcelaria.

PREVISIÓNS A CINCO ANOS DAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS                  

PREVISIÓN  GRANXAS MEDIA DE 

VACAS  

IDADE DO 

TITULAR 

INFLUENZA DA EXECUCIÓN DA CONCENTRACIÓN PARCELARIA SOBRE A PREVISIÓN INICIAL 

 REFORZA  FREA NON INFLUE 

CAMBIA NOVA 

PREVISIÓN     AUMENTAR 

30,8%   37,8   43   75,0%      25,0%        

    MANTER  61,5%   31,1   47         75,0%   25,0%   AUMENTAR     DISMINUIR 

7,7%   16,0   39         100,0%        

                 Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

     

Realmente, en canto a xerar un cambio de tendencia na evolución das explotacións, a influenza da concentración é limitada pois só afecta nese senso ó 15,4% do total de explotacións. Outro aspecto importante, reflectido neste cadro, e a idade media dos titulares das explotacións de cada grupo, que debe verse tendo presente a duración previsible do proceso de concentración hasta o seu remate.

3.2.2.3.3. A problemática da base territorial

BASE TERRITORIAL DAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS          

BASE TERRITORIAL  S.A.U. CON APROVEITAMENTO GANDEIRO 

Ha  Ha/Granxa  Ha  %  Ha/Granxa 

343,0        26,4        309,0        90,1%        23,8       

         Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

Este conxunto de explotacións con máis de 10 vacas conta hoxe cunha base territorial, considerando so a que ten aproveitamento gandeiro directo ou indirecto, de 309 ha que se incrementa hasta as 343 cando falamos de superficie total. E dicir, as explotacións consideradas hoxe máis dinámicas, e en principio perdurables, dispoñen do 32,88% da superficie a concentrar na zona.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 97 de 148

RÉXIME DE TENENCIA NAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS      

PROPIEDADE   ARRENDADA    

Total Ha  %  Ha  %   

248,5   72,4%   94,5   27,6%             Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

A porcentaxe desta superficie en réxime de arrendamento e do 27,6%, por riba do reflectido no Censo Agrario do 99 para o concello de Cospeito.

PARCELACIÓN NAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS          

NIVEL DE PARCELACIÓN PARCELACIÓN SEGUNDO RÉXIME DE TENENCIA 

PROPIEDADE  ARRENDADA 

Parcelas  Parcelas/Granxa  Ha/Parcela  Ha/Parcela  Ha/Parcela 959   73,8   0,3577   0,3447   0,3971  

         Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

En canto ao nivel de parcelación, é moi alto , superior ó reflectido polo Censo Agrario do 99 para o conxunto do concello de Cospeito, onde se establece un tamaño medio das parcelas agrarias de 0,4832 Ha. . Este nivel de parcelación o é dende unha perspectiva catastral que non impide, e máxime coa importante porcentaxe de terra arrendada, a existencia de parcelas lindeiras explotadas polo mesmo titular. Dende logo, este nivel de parcelación administrativo non se reflicte sobre o terreo mediante lindes físicos. Exceptuando algunha veiga onde perduran sebes, o resto da zona de concentración, especialmente os vilares, carece de muros divisorios.

DEMANDA DE S.A.U. NAS EXPLOTACIÓNS MÁIS DINÁMICAS

DEMANDA DE S.A.U. % de granxas  Ha/Granxa  Total Ha 

46,2%  11,7  70,0 

Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas

A demanda de nova SAU no futuro, en función das expectativas de evolución de cada explotación, é importante pois así o manifestan o 46,2% das explotacións. Esta porcentaxe coincide basicamente có das explotacións que teñen pensado incrementar a súa producción máis as que se inclinarían por elo no suposto de que se acometese a concentración parcelaria. Unha media de superficie precisada de 11,7 ha/explotación, que suporía para o conxunto das explotacións demandantes un total de 70 ha.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 98 de 148 

3.2.2.3.4. Valoración do proceso de concentración parcelaria

POSICIÓN ANTE O PROCESO DE CONCENTRACIÓN PARCELARIA    

VALORACIÓN DA CONCENTRACIÓN PARCELARIA  

MOI INTERESANTE  INTERESANTE  POUCO INTERESANTE  NADA INTERESANTE 

46,2%   38,5%   15,3%   0,0%  

       Fonte .  e.p.  a partir de enquisa á totalidade das explotacións con máis de 10 vacas   

Por último, recolleuse a valoración do proxecto de concentración parcelaria dende a actual posición dos entrevistados (titulares de explotacións de vacún con máis de 10 vacas). O resultado, como cabería esperar dunha zona solicitada, é que o 84,7 % o considera interesante ou moi interesante fronte a tan só un 15,3% co considera pouco interesante. As motivacións da valoración feita centráronse na mellora do manexo das terras e o aforro de custes que leva asociado.

3.2.2.4. Sector forestal

Como xa se viu en apartados anteriores, a superficie dedicada a cultivos forestais vense incrementando ano tras ano nas explotacións agrarias de Cospeito. No que se refire ao conxunto das terras do concello, máis alá das estrictamente asociadas a explotacións agrarias en activo, o crecemento dos cultivos forestais é sen dúbida maior.

SECTOR FORESTAL . COSPEITO      

SUPERFICIE FORESTAL (Ha)  1989  1999  1989/1999

      Especies arbóreas e forestais  891   940   5,5%  

 Fonte .INE(Censo Agrario 1989‐1999) 

E visible na propia zona de concentración como tralas cortas, moitas das veces non se procede a preparar o terreo para unha nova plantación, déixase abandonado e o mato crece espontaneamente, mentres no prado continuo, cun custe máis baixo, realizase a nova plantación.

A especie predominante nos cultivos forestais da zona de concentración e o piñeiro (Pinus insignis principalmente), o eucalipto non ten unha presenza especialmente salientable e restrínxese maiormente a zonas de veiga e trollos, onde compite co chopo nas novas plantacións. As frondosas autóctonas, aínda que hai algunhas pequenas e atomizadas plantacións, teñen un caracter moi minoritario como cultivo de producción forestal.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 99 de 148

LUMES FORESTAIS  2001  2002  2003  2004  2005 

        Número de lumes forestais  30   39   72   25   44          Superficie arborada (Ha)  0,9   2,8   11,5   2,1   3,5          Superfice rasa (Ha)  15,1   18,6   20,2   3,0   18,4             Fonte .Consellería de Medio Rural. Incendios forestais.     

En canto ós lumes forestais, os datos do concello de Cospeito indican a ausencia de grandes incendios, máis pola inexistencia de importantes masas forestais ou de mato que por ter unha problemática diferente a que caracteriza ao conxunto de Galicia. De feito, o número de incendios é importante aínda ca superficie queimada é pequena, predominando a superficie rasa sobre a arborada.

Especificamente na zona de concentración, e tralo seu recoñecemento intensivo para a elaboración deste estudio, non se aprecia o efecto do lume nos últimos anos.

A INDUSTRIA DA MADEIRA              

SECTOR (CNAE) TERRA CHÁ 

COSPEITO COSPEITO   TERRA CHÁ

20.1 Serrado e cepillado da madeira; preparación industrial da madeira  8        1       12,5%     

20.3 Fabricación de estructuras de madeira e pezas de carpintería e ebanistería para a construcción 

23        4       17,4%     

20.4 Fabricación de envases e embalaxes de madeira  1        0       0,0%           20.5 Fabricación doutros productos de madeira. Fabricación de productos de cortiza, cestería e espartería 

1        1       100,0%     

  TOTAL EMPRESAS  33        6       18,2%            Fonte . IGE. Directorio de empresas e unidades locais (2004)       

A industria da madeira está presente no concello de Cospeito, especialmente a industria da madeira vinculada á construcción, contando este concello co 17,4% das empresas deste tipo radicadas na comarca.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 100 de 148 

3.2.3. Infraestrutura viaria

VÍAS DE COMUNICACIÓN

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 101 de 148

4. IDENTIFICACIÓN E DESCRICIÓN DAS UNIDADES DE SÍNTESE.

As unidades de síntese definidas no presente estudo, e sobre as que se valorarán os impactos derivados das accións emanadas das distintas fases do proceso de concentración parcelaria, estrutúranse en dúas tipoloxías pola súa natureza intrínseca.

Unidades ambientais

Unidades culturais

En ámbalas dúas tipoloxías a definición das distintas unidades elaborouse a partires da análise en profundidade do inventario ambiental reflectido no Capítulo 3 deste estudo.

Unidades ambientais

As unidades ambientais definidas responden a unha determinada cobertura ou uso do solo que xera unhas características diferenciais dende un punto de vista ambiental. Estas características diferenciais, enmarcaranse á súa vez nun gradiente de valor ambiental e son as que condicionaran finalmente o nivel e tipoloxía das medidas preventivas e correctoras destinadas a eliminar ou atenuar os impactos xerados.

A definición das unidades ambientais, faríase partindo dunha concepción teórica do que sería o estado clímax estando ante unha zona sen interacción da actividade humana. Esta situación non se acada en ningún suposto na zona de estudo, sometida a un aproveitamento secular polo home.

Nos hábitats estritamente antropoxénicos non se establecen subunidades de valoración ambiental diferenciada. Non responden xa a unha etapa da sucesión, máis ou menos alterada, senón que están ao marxe da propia sucesión natural mentres persiste o aproveitamento que os orixinou.

A acción antropomórfica sobre o medio na zona de estudo pode actuar basicamente en dous niveis. Por un lado alterando a composición e estruturación dos hábitats naturais polo seu aproveitamento agrícola e máis pola introdución, voluntaria ou non, de especies alóctonas, e por outro fragmentando o espazo ocupado orixinariamente por ditos hábitats.

A continuación expóñense as unidades ambientais definidas para a clasificación da superficie de estudo:

• 3260: Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion.

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 102 de 148 

Este hábitat está presente na zona formado únicamente polo río Támoga, aínda que a súa superficie non se inclúe no cómputo de unidades ambientais por constituír o límite da zona de estudo.

• 91E0*: Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno-Padion, Alnion incanae, Salicion albae)

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

• 9230: Carballeiras galaico-portuguesas con Quercus robur e Quercus pyrenaica.

Hábitat do anexo I da directiva 92/43/CEE, definido no apdo. 3.1.2.2 deste estudo.

• Regos con vexetación de ribeira asociada, incluída na zona de Dominio Público Hidráulico

Principais regos da zona de estudo, incluíndo a vexetación de ribeira asociada ós mesmos e situada dentro da zona de dominio público dos regos. Xeralmente dita vexetación limítase a unha liña de árbores en cada marxe ou, como no caso da fotografía, só nunha delas.

Exemplo da unidade ambiental na zona de estudo

• Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa

Masas arbóreas compostas fundamentalmente por exemplares de Quercus robur e Castanea sativa presentando mais do 50% dos exemplares un diámetro superior a 25 cm.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 103 de 148

• Masas mixtas de Quercus robur e outras frondosas autóctonas con exemplares de escaso porte

Aquí teñen cabida aquelas zonas cunha mezcla de frondosas autóctonas (Quercus, Castanea sativa, Betula pubescens, …) e matorral, que non cumpren as características para pertencer a algunha das dúas anteriores.

Exemplo da unidade ambiental na zona de estudo

• Vexetación arbórea higrófila

Corresponde ás masas presentes nas parcelas non cultivadas das zonas mais húmidas, compostas principalmente por Betula pubescens, Salix atrocinerea, Quercus robur e exemplares de Alnus glutinosa de diámetro inferior a 20 cm.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 104 de 148 

Exemplo da unidade ambiental na zona de estudo

• Matogueira con arborado disperso

As zonas cubertas de Cytisus, Ulex e fentos, onde poden atópase algunha árbore dispersa, ben sexan bidueiras, carballos, castiñeiros, …

• Plantacións forestais

Son plantacións de piñeiros, eucaliptos ou frondosas caducifolias.

• Mosaico de cultivos e pasteiros

Agrúpanse baixo esta denominación as terras dedicadas a cultivos e pastos.

• Edificacións e usos no agrícolas

Unidade ambiental formada polos terreos ocupados por edificación ou destinados a uso industrial o recreativo.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 105 de 148

SUPERFICIES CORRESPONDENTES A CADA UNIDADE AMBIENTAL

UNIDADES AMBIENTAIS SUPERFICIE

Código E.I.A.

Código DC

92/43/CEE Definición ha %

L  3260 Ríos  de  pisos  de  planicie  a  montano  con  vexetación  de Ranunculion fluitantis e de Callitricho‐Batrachion 

0  0

A  *91E0 Bosques  aluviais  de  Alnus  glutinosa e  Fraxinus  excelsior  (Alno‐Padion, Alnion incanae, Salicion albae) 

16,07  1,54

Q  9230 Carballeiras  galaico‐portuguesas  con  Quercus  robur e  Quercus pyrenaica 

39,37  3,77

DP   Regos  con  vexetación  de  ribeira  asociada,  incluída  na  zona  de dominio público hidráulico 

6,66  0,64

QC    Masas mixtas de  Quercus robur e Castanea sativa  56,92  5,45

H    Vexetación arbórea higrófila  32,43  3,11

q   Masas mixtas  de Quercus  robur  e  outras  frondosas  autóctonas con exemplares de escaso porte 

56,60  5,42

F    Plantacións forestais  199,63  19,13

M    Matogueira con arborado disperso  25,82  2,47

CP    Mosaico de cultivos e pasteiros  572,12  54,82

N    Edificacións e usos no agrícolas  12,67  1,21

    Vías de comunicación principais  13,33  1,28

    Vías de comunicación secundarias  12,07  1,16

    Total  1043,69  100

Fonte. E.p.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 106 de 148 

MAPA DE UNIDADES AMBIENTAIS

Fonte. E.p.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 107 de 148

As unidades culturais veñen definidas polo Estudo Arqueolóxico do anexo I:

• Patrimonio cultural

LOCALIZACIÓN DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS

Fonte. Estudo Arqueolóxico

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 108 de 148 

5. IDENTIFICACIÓN E VALORACIÓN DE IMPACTOS.

5.1. ACCIÓNS DERIVADAS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN.

Unha vez que se conta có inventario ambiental, e xa definidas as unidades de síntese, procede elaborar unha matriz de impactos. Previamente identifícanse para cada unha das fases do proxecto as principais accións susceptibles de xerar un efecto impactante sobre o medio.

PRINCIPAIS ACCIÓNS DERIVADAS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN

FASES  ELEMENTOS  PRINCIPAIS ACCIÓNS

F1.  Formulación 

Decreto de concentración  - eliminación de arborado natural - laboreo de matogueiras - eliminación de arborado non natural - abandono de terras de cultivo - cerre de fincas e novas edificacións 

Elaboración de Bases e proxectos 

F2.  Execución 

Nova estrutura da propiedade  - eliminación e transformación de lindes  

Construción da rede de camiños e acondicionamento dos existentes 

- instalacións provisionais - tránsito do maquinaria - eliminación da cuberta vexetal - movementos de terras - xeración de residuos de terra - extracción de áridos - pavimentación 

F3.  Explotación 

Acondicionamento das novas fincas 

- eliminación de arborado natural - eliminación de arborado non natural - eliminación de lindeiros e muros - eliminación de ribazos - construción de entradas a fincas 

Novas prácticas agrícolas - cambios dos aproveitamentos - extensificación do laboreo, mecanización - maior uso de fitosanitarios  

utilización da rede de camiños  - incremento da accesibilidade 

Na matriz de impactos non se consideraran, inicialmente, os efectos das medidas correctoras ou compensatorias, xa que estas serán propostas a posteriori como accións minimizadoras dos impactos previamente detectados.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 109 de 148

5.2. EFECTOS AMBIENTAIS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN. PRINCIPAIS EFECTOS AMBIENTAIS DO PROCESO DE CONCENTRACIÓN

  ELEMENTOS  PRINCIPAIS ACCIÓNS  EFECTOS  CÓDIG.

F1.FASE DE 

FORM

ULA

C. 

Decreto de concentración Elaboración de Bases e proxectos 

Eliminación de arborado natural  Redución de hábitats naturais  F1. 1

Eliminación de arborado non natural  Cambio de uso do solo  F1. 2

Abandono de terras de cultivo  Cambio de uso do solo  F1. 3

Cerramento de fincas e novas edificacións  Ocupación do solo  F1. 4

F2.FASE DE EX

ECUCIÓN 

Nova estructura da propiedade 

Eliminación e transformación de lindes Redución de hábitats e corredores de fauna 

F2. 1

Construción da rede de camiños, acondicionamento dos existentes  

Instalacións provisionais  Ocupación do solo  F2. 2

Tránsito do maquinaria 

Compactación e movemento de terras  F2. 3

Xeración de ruído  F2. 4

Emisión de gases  F2. 5

Contaminación do solo  F2. 6

Deterioro das vías existentes  F2. 7

Eliminación da cuberta vexetal  Redución de hábitats  F2. 8

Movemento de terras 

Procesos erosivos  F2. 9

Alteración da capa freática  F2. 10

Cambios das liñas de drenaxe  F2. 11

Cambios xeomorfoloxicos  F2. 12

Xeración de residuos de terra Procesos erosivos  F2. 13

Cambios xeomorfoloxicos  F2. 14

Extracción de áridos Procesos erosivos  F2. 15

Cambios xeomorfoloxicos  F2. 16

Pavimentación  Ocupación do solo  F2. 17

F3.FASE DE EX

PLOTA

CIÓN 

Acondicionamento das novas fincas 

Eliminación de arborado natural  Desaparición de hábitats naturais  F3. 1

Eliminación de arborado non natural  Cambio de uso do solo  F3. 2

Eliminación de lindeiros e muros Procesos erosivos  F3. 3

Cambios xeomorfoloxicos  F3. 4

Eliminación de ribazos Procesos erosivos  F3. 5

Cambios xeomorfoloxicos  F3. 6

Construción de entradas a fincas  Procesos erosivos  F3. 7

Novas prácticas agrícolas 

Cambios dos aproveitamentos Intensificación de monocultivos  F3. 8

Forestación de terras agrarias  F3. 9

Extensificación do laboreo, mecanización 

Incremento da superficie mecanizada  F3. 10

Diminución dos tempos de laboreo  F3. 11

Mellora do emprego  F3. 12

Novos cerramentos  F3. 13

Maior uso de fitosanitarios  Incremento de biocidas  F3. 14

Utilización da rede de camiños 

Incremento da accesibilidade Aumento do tráfico  F3. 15Diminución dos tempos de desprazamento 

F3. 16

A interacción destes efectos sobre os elementos e unidades de síntese conformadas a partires dos factores ambientais, determinará os impactos ambientais do proxecto, dos que será avaliada a súa importancia.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 110 de 148 

FICHAS DE EFECTOS AMBIENTAIS

As fichas dos principais efectos ambientais seleccionados anteriormente, definen o efecto (Impacto), a fase na que se produce, a acción que o induce, as unidades ambientais as que afecta e os principais factores do medio sobre os que actúa. Tras cada ficha faise un breve análise das características do impacto para establecer o seu caracter negativo (-) ou positivo (+), para cada unha das unidades ambientais e elementos do medio afectados. Esta caracterización inicial parte, como xa se adiantou, de analizar o impacto en ausencia de medidas correctoras. Lóxicamente a introdución destas medidas influirá sobre a importancia do impacto e incluso sobre o seu carácter, pero elo terá cabida unha vez se valoren sen introducilas. Trátase de non desvirtuar a importancia potencial dos impactos, dando por supostas unha serie de medidas correctoras que non corresponde introducir a priori.

Outra cuestión metodolóxica que convén resaltar, é que os efectos derivados das distintas accións propias do proceso de concentración teñen tempos de aparición diferentes e en gran medida secuenciais. Isto determina, que algúns efectos que aparecen nun tempo “T” , non podan ser avaliados en canto que actúan sobre unha unidade ambiental concreta, porque esta puido destruírse nun tempo “t” anterior por outro efecto derivado dunha acción previa. É o caso dunha parte importante dos efectos definidos como Procesos Erosivos. Estes prodúcense sobre o terreo libre de vexetación. A eliminación da vexetación produce o efecto de desaparición de hábitats característicos dunha unidade ambiental, os procesos erosivos subseguintes xa non o son sobre a unidade ambiental, pois foron alterados os elementos que permitiron a súa definición. A erosión producirase sobre a parte do territorio que ocupaba dita unidade ambiental, pero non sobre a unidade en si. Nestes casos recórrese a valorar o efecto sobre un elemento caracterizador do territorio de forma xenérica ( a paisaxe, nos cambios xeomorfoloxicos) ou ben sobre unha unidade ambiental específica sobre a que finalmente interfire o efecto (leitos de auga naturais, nos procesos erosivos).

Fase 1. FORMULACIÓN

F1.1 Redución de hábitats naturais.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de FormulaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación de arborado natural

A eliminación do arborado natural produce a afección mais significativa sobre ás carballeiras galaico portuguesas (Q), ás masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa (QC) e ao bosque aluvial (A).

Este impacto, reiterado nas distintas fases do proceso de concentración, é un dos máis visibles deste tipo de proxectos. É habitual que en canto se constata o inicio do proceso de concentración se inicie un proceso de deforestación orixinado nunha amalgama de causas. A corta de árbores polos propietarios das parcelas con esta tipoloxía, susténtase sobre dúas conviccións antagónicas pero que xeran o mesmo efecto.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 111 de 148

Por unha parte actúa a convicción de moitos, de que tralo proceso de concentración non lles serán reintegradas estas parcelas, co que perderán o valor da leña e a madeira que albergan, e por outra, moitos propietarios non queren que estas parcelas condicionen dalgún xeito os seus lotes de substitución. Cortando de inmediato benefícianse do seu aproveitamento e desaparecen as condicións que puidesen levalas a reverterlles ao final do proceso. Xera un impacto negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais e elementos do medio afectados e non supón ningún beneficio para a actividade agraria. A importancia deste impacto, a súa complexidade causal, e a extrema dificultade de compatibilizar a exclusión xenérica das unidades ambientais afectadas coa viabilidade técnica do proceso de concentración, fan da súa minimización o maior reto ambiental do proceso de concentración.

F1.2 Cambio de usos do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de FormulaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Eliminación de arborado non natural 

Forma parte do proceso deforestador xa citado, pero neste caso e moito máis limitado pois dependerá do grado de desenvolvemento do cultivo forestal en cada parcela. Trátase máis dun adianto nas cortas que dunha deforestación. De tódolos xeitos, e independentemente da extensión deste impacto, o seu signo e positivo (+) ao eliminar unha vexetación non natural monoespecifica que empobrece a biodiversidade, irrompe desdibuxando a paisaxe tradicional , e por riba ocupa solo con vocación agraria. Unha boa parte das plantacións forestais da zona de concentración son bastante recentes e consecuencia do abandono da actividade agraria de moitas explotacións cesantes. A súa eliminación, cando menos, permite a recuperación do solo como SAU. A valoración deste impacto refírese loxicamente as repoboacións forestais asentadas sobre terras agrarias, excluíndose as tradicionalmente adicadas a produción forestal que non se ven afectadas por esta acción derivada do proceso de concentración.

F1.3 Cambio de usos do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de FormulaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Abandono de terras de cultivo 

Afecta ás terras agrarias englobadas nas unidades ambientais definidas como mosaico de cultivos e pastizais (CP) . Responde á falta de interese en manter as condicións agronómicas dunha parcela da que se considera que se vai perder a propiedade. En maior ou menor medida afecta a gran parte destas unidades ambientais, aínda que en diferentes tempos do proceso de concentración e dependendo do grado de actividade agrogandeira que potencialmente desenvolva o seu titular.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 112 de 148 

As parcelas máis afectadas serán as que xa antes do proceso de concentración tiñan un certo grao de abandono. De tódolos xeitos, o cambio de uso do solo será temporal co que o proceso de sucesión natural que puidese iniciarse será efémero. O impacto inicialmente positivo (+) pola naturalización destas unidades ambientais, quedará neutralizado a curto-medio prazo, ao recuperar a súa vocación agraria trala reparcelación. Precisamente por esta reversibilidade, será negativo (-) para o resto dos elementos do medio afectados. Empobrece a paisaxe, diminúe temporalmente a produtividade agraria do solo, e a sociedade, como tal, non obtén beneficios nin ambientais nin produtivos.

F1.4 Ocupación do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de FormulaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Cerramento de fincas e novas edificacións

Afecta principalmente ás terras agrarias englobadas nas unidades ambientais definidas como prados e terras de cultivo (CP). Responde ao interese por manter determinadas parcelas incrementando artificialmente o seu valor. Entorpece e distorsiona o proceso de concentración. Na actualidade as crecentes restricións urbanísticas e o maior control das infraccións nesta materia permiten prever unha menor incidencia deste impacto.

Con menor intensidade que no pasado recente, pero co mesmo signo negativo (-) actúa sobre a unidade ambiental citada, en tanto que supón sobre todo un impacto paisaxístico.

Fase 2. EXECUCIÓN

F2.1 Redución de hábitats e corredores de fauna.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación e transformación e lindes

A nova estrutura da propiedade supón o replánteo de novas lindes, desaparecendo parte das lindes perimetrais das antigas leiras, que poden actuar como corredores e refuxios de fauna. A afección do patrimonio cultural e tamén posible en tanto que se trata dunha acción que incide sobre o solo. Pode supoñer unha perda da calidade paisaxística pola simplificación que leva parella.

F2.2 Ocupación do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Instalacións provisionais

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 113 de 148

É un efecto pequeno en extensión con respecto ao que supón a superficie a concentrar, pero leva asociados outros efectos negativos (-) sobre un importante número dos elementos do medio. O parque de maquinaria que poderíase considerar dentro do que son as instalacións provisionais, xera, coas operacións de mantemento e reparación que pode levar asociadas, un importante número de impactos que posteriormente serán descritos como efectos derivados da acción denominada “tránsito de maquinaria”. Por elo aquí o efecto a considerar será a ocupación do solo en tanto ao que supón de eliminación da vexetación. Afecta potencialmente ao patrimonio cultural, como tódalas accións que producen efectos sobre o solo e a súa cobertura vexetal, e aporta elementos de distorsión paisaxística a vez que interfire coa actividade agraria.

F2.3 Compactación e movemento de terras.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Transito de maquinaria

A compactación do solo supón directamente o cambio das súas propiedades hidrolóxicas ao diminuír a súa capacidade de carga e polo tanto favorecer a escorrentía superficial. A elo hai que engadir a formación de rodeiras que favorecen, en zonas con pendente, a circulación da auga e o arrastre de materiais. Ten un impacto polo tanto negativo (-) sobre as unidades ambientais nas que se produce, que en xeral serán todas aquelas, que pola ausencia de vexetación arbórea, permiten o paso de maquinaria. Non se considera este efecto sobre o resto de unidades ambientais definidas polo estrato arbóreo, porque para producirse, estas tiñan que estar previamente destruídas.

F2.4 Xeración de ruído.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Transito de maquinaria

A xeración de ruído, como consecuencia da actividade da maquinaria coa que se executan as obras inherentes ao proceso de concentración, ten un efecto negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais en tanto que é un claro elemento perturbador da fauna. É verdade que hai especies oportunistas, ás que o movemento de terras, coa conseguinte dispoñibilidade de alimento, lles aporta un beneficio superior ao prexuízo que supón o ruído, pero o efecto negativo deste é especialmente grave nos períodos claves de aparellamento e cría. Se para a fauna é un elemento de perturbación, non o é menos para o home, polo que terá un efecto especialmente negativo sobre a sociedade e incluso sobre a paisaxe, que non só está conformada por elementos visuais, senón que en última instancia é unha apreciación multisensorial do entorno que nos rodea.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 114 de 148 

F2.5 Emisións de gases.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Transito de maquinaria

A zona de concentración non ten focos salientables de emisión de gases, incluso a emisión difusa polo tráfico é de escasa incidencia ao carecer de vías de comunicación de alta capacidade. Nas labores propias do proceso de concentración utilízase maquinaria pesada que xera emisión de po á atmosfera no seu desprazamento e operacións. O mesmo ocorre en canto aos gases producidos na combustión de carburantes. Trátase polo tanto dun efecto negativo (-) sobre o medio en tódalas súas unidades ambientais así como para a actividade agraria e a sociedade.

F2.6 Contaminación do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Transito de maquinaria

Producida por posibles vertidos de aceites ou graxas da maquinaria, para o cal os operarios estarán debidamente informados no tema da xestión de residuos, para que o efecto sexa o menor posible e non haxa contaminación de augas subterráneas.

F2.7 Deterioro das vías existentes.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Transito de maquinaria

Debido ao tránsito da maquinaria pesada polas vías existentes prodúcense deterioracións que afectan ao transcurso da actividade agraria.

F2.8 Diminución de hábitats.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación da cuberta vexetal

A eliminación da cuberta vexetal para acometer a execución da rede de camiños, ten como efecto directo a desaparición local de hábitats tanto naturais como antropoxénicos. É un efecto negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais caracterizadas por ter un compoñente vexetal. Como calquera das actuacións mecánicas efectuadas sobre o solo, pode afectar ao patrimonio cultural. Tamén é negativo para a paisaxe, que se simplifica.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 115 de 148

F2.9 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Movementos de terras

Os procesos erosivos, orixinados polo movemento de terras nas obras de infraestruturas asociadas ao proceso concentrador, afectan ao conxunto do territorio. Estes procesos comprenden tres fases: erosión, arrastre e sedimentación. A erosión só se pode producir trala eliminación da cuberta vexetal, polo que non cumpre analizar este efecto sobre unhas unidades ambientais que no momento de producirse dito efecto xa non existirían como tal. É por isto que se opta por considerar este efecto, como un efecto sobre a actividade agraria pola perda de solo fértil (-), tamén neste mesmo senso considérase o seu efecto sobre a paisaxe. O efecto producido polas fases de arrastre e sedimentación valorarase sobre a unidade ambiental que conforman os cursos de auga (DP, L).

F2.10 Alteración da capa freática.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Movementos de terras

Pode producirse este efecto, se dentro do plan de obras definitivo da concentración polo movemento de terras asociado á rede de camiños, e a propia conformación das cunetas tamén actúa neste senso. O efecto de alteración da capa freática, de producirse, afecta negativamente (-) aos habitas máis dependentes deste factor: o bosque aluvial residual (A) e a vexetación higrófila. Tamén indirectamente, aínda que de forma atenuada, afectaría aos propios cursos de auga. Para a actividade agraria, dado que suporía a ganancia para o cultivo de zonas que presentan limitacións, podería considerarse como un efecto positivo (+), mentres que a paisaxe quedaría empobrecida pola perda de zonas de forte higromorfismo

F2.11 Cambios das liñas de drenaxe.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Movementos de terras

A execución da rede de camiños, en tanto que interacciona coas liñas de drenaxe existentes, pode modificalas, e con elo modificar o réxime hidrolóxico actual. Cando isto se produce, por un deseño ou execución inadecuada, o efecto é negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais, xa que están adaptadas ou coexisten cun determinado réxime hidrolóxico. Afectarían estes cambios, como non podería ser doutra maneira, tanto ao patrimonio cultural, como á paisaxe. A actividade agraria veríase tamén afectada negativamente, especialmente polo asolagamento estacional. Sendo este un efecto facilmente evitable, de producirse é dos de máis amplo espectro.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 116 de 148 

F2.12 Cambios xeomorfolóxicos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Movementos de terras

O movemento de terras nas obras de infraestruturas asociadas ao proceso concentrador afecta ao conxunto do territorio. Xéranse cambios xeomorfolóxicos coa formación de noiros, terrapléns, recheos, .... Estes cambios son posteriores, loxicamente, á destrución da vexetación que deu lugar á definición das unidades ambientais. É por elo que se opta por considerar este efecto, como un efecto sobre o conxunto do territorio, valorando a súa incidencia social e paisaxística a través do impacto negativo (-) que xera sobre estes dous elementos do medio que poderíanse considerar como macrounidades de síntese. O seu impacto a nivel local, sobre os elementos que constitúen o patrimonio cultural tampouco pode ser esquecido.

F2.13 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Xeración de residuos de terra

Os procesos erosivos resultantes da xeración de escombreiras, concrétanse no arrastre de materiais pola acción da escorrenta superficial ata os cursos fluviais onde producen fenómenos de turbidez e sedimentación. É un impacto negativo (-) sobre todos os elementos do medio, pero non é atribuíble a unha unidade ambiental concreta das definidas pola súa compoñente vexetal. O seu impacto valórase polo efecto que produce sobre os cursos de auga.

F2.14 Cambios xeomorfolóxicos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Xeración de residuos de terra

Ten a mesma compoñente co definido como F.2.12, diferenciándose na acción que o orixina, e que determina que neste caso teña unha presenza puntual.

F2.15 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Extracción de áridos

Ten en termos xerais as afeccións definidas para F2.13 . A orixe da acción é inversa, pero as operacións que leva asociadas (transito de maquinaria pesada, destrución

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 117 de 148

do solo e creación de superficies de erosión) son análogas. Si será menor a intensidade do efecto neste caso pola tipoloxía da superficie de erosión que se crea.

F2.16 Cambios xeomorfolóxicos.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Extracción de áridos

Análogo ao F2.14 pero cun maior impacto paisaxístico pola natureza da acción co xera. A extracción de áridos crea espazos caracterizados pola falta de sinuosidade na súa morfoloxía, e a dificultade para a rexeneración vexetal e maior que nas escombreiras.

F2.17 Ocupación do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExecuciónACCIÓN QUE O PRODUCE Pavimentación

A pavimentación da rede de camiños, non o seu uso, ten un impacto negativo (-) no senso de que consolida o impacto F2.8., por actuar sobre un territorio que perdeu as características que o asignaban a unha unidade ambiental determinada, optase por valoralo en canto que incide sobre a actividade agraria, a paisaxe, e a sociedade.

Fase 3. EXPLOTACIÓN

F3.1 Redución de hábitats naturais.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Eliminación de arborado natural 

A eliminación do arborado natural afecta fundamentalmente as frondosas autóctonas. Xera un impacto negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais e elementos do medio afectados, pero neste caso é positivo (+) sobre a actividade agraria ao incrementar a superficie agraria.

F3.2 Cambio de uso do solo.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Eliminación de arborado non natural 

Independentemente da extensión deste impacto, o seu signo é positivo (+) ao eliminar unha vexetación non natural monoespecífica que empobrece a biodiversidade,

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 118 de 148 

irrompe desdibuxando a paisaxe tradicional, e por riba ocupa solo con vocación agraria. Unha boa parte das plantacións forestais da zona de concentración son bastante recentes e consecuencia do abandono da actividade agraria de moitas explotacións cesantes. A súa eliminación, cando menos, permite a recuperación do solo como SAU. A valoración deste impacto refírese loxicamente ás repoboacións forestais asentadas sobre terras agrarias, excluíndose as tradicionalmente adicadas a produción forestal que non se ven afectadas por esta acción derivada do proceso de concentración.

F3.3 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación de lindeiros e muros

O efecto negativo da erosión como consecuencia da desaparición de lindes afecta as unidades ambientais onde se vai producir a erosión. Nestas terras utilizadas para o cultivo eliminaránse obstáculos que impiden a perda de solo fértil. Con respecto ao resto de elementos afectados o símbolo do impacto será negativo (-), tal e como xa se definiu en anteriores efectos da mesma categoría, aínda que de distinta orixe.

F3.4 Cambios xeomorfolóxicos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación de lindeiros e muros

A eliminación de lindeiros e muros de terra afecta ao conxunto do territorio. Xéranse cambios xeomorfolóxicos que poden impactar de forma negativa sobre a paisaxe. Dende a perspectiva da actividade agraria resultaría positivo (+) no senso de diminución dos tempos de labareo.

F3.5 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Eliminación de ribazos

Os procesos erosivos resultantes da eliminación de ribazos, concrétanse, no arrastre de materiais pola acción da escorrenta superficial ata os cursos fluviais onde producen fenómenos de turbidez e sedimentación. É un impacto negativo (-) sobre todos os elementos do medio, pero non é asignable a unha unidade ambiental concreta das definidas pola súa compoñente vexetal. O seu impacto valórase polo efecto que produce sobre os cursos de auga (DP).

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 119 de 148

F3.6 Cambios xeomorfolóxicos.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Eliminación de ribazos

A eliminación de ribazos como acción da nova distribución da propiedade xera cambios xeomorfolóxicos. Estes cambios son posteriores, loxicamente, á destrución da vexetación que deu lugar a definición das unidades ambientais. É por isto que se opta por considerar este efecto, como un efecto sobre o conxunto do territorio, valorando a súa incidencia social e paisaxística a través do impacto negativo (-) que xera sobre estes dous elementos do medio que poderíanse considerar como macrounidades de síntese. O seu impacto a nivel local sobre os elementos que constitúen o patrimonio cultural tampouco pode ser esquecido. Socialmente é negativo (-), pois supón una inadecuación do deseño dos lotes de reemprazo á topografía do terreo. Dende a perspectiva da actividade agraria resultaría positivo (+) no senso en que é a solución a un problema xerado no deseño previo.

F3.7 Procesos erosivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Construción de entradas a fincas 

A reestruturación da propiedade leva implícita a construción de accesos dende os novos camiños ás fincas de substitución. Estes accesos poden obstruír as cunetas orixinando procesos erosivos e os conseguintes arrastres.

F3.8 Intensificación de monocultivos.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Cambios dos aproveitamentos 

É un efecto negativo (-) sobre as unidades ambientais nas que actúa (CP).

F3.9 Forestación de terras agrarias.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Cambios dos aproveitamentos 

Xera un impacto negativo (-) sobre as mesmas unidades ambientais e elementos co F3.8. En principio, as condicións normativas actuais impedirían a aparición deste efecto, pero a realidade é que sen extremar o celo sobre a súa aplicación o efecto podería producirse.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 120 de 148 

F3.10 Incremento da superficie mecanizada.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Extensificación do laboreo, mecanización

A maior accesibilidade da maquinaria a parcelas con dificultades para a súa mecanización afecta aos hábitats con flora natural. Nembargante supón un impacto positivo (+) para a actividade agraria pois cúmprese un dos obxectivos do proxecto.

F3.11 Diminución dos tempos de laboreo.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Extensificación do laboreo, mecanización

Efecto positivo (+) derivado da existencia da nova rede de pistas. Xunto coa diminución dos tempos de laboreo, motivado polo redimensionamento das parcelas, será o que aporte unha mellora notable á rendibilidade das explotacións que permanezan activas tralo proceso de concentración. O conxunto destes dous efectos supón un notable incremento da produtividade, que ao fin é o obxectivo principal da execución da concentración parcelaria.

F3.12 Mellora do emprego.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Extensificación do laboreo, mecanización

Que trae consigo a explotación de novas fincas de maior extensión e prácticas agrícolas máis rendibles.

F3.13 Novos cerramentos.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Extensificación do laboreo, mecanización

Novos cerramentos para as novas fincas que dinamizan o mercado e a man de obra local.

F3.14 Incremento de biocidas.

FASE NA QUE SE PRODUCE  Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE  Maior uso de fitosanitarios

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 121 de 148

Aos efectos da avaliación ambiental considerarase o impacto dun esperable aumento do uso de fitosanitarios. Sen embargo, o maior tamaño das fincas e a súa regularidade permiten unha mellor distribución e mecanización das labores, evitando solapamentos de pases ou aplicacións á vexetación de borde das fincas.

Polo tanto combina un efecto negativo do incremento da superficie tratada, quedaría en boa parte compensado coa mellora do rendemento nas aplicacións, que reducirán as doses por unidade de superficie.

F3.15 Aumento do tráfico.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Incremento de accesibilidade 

O aumento do tráfico, como consecuencia da mellora na accesibilidade ao territorio abarcado pola zona de concentración, é un efecto de caracter negativo (-) sobre tódalas unidades ambientais e os elementos do medio. De tódolos xeitos, a xa importante rede de pistas e estradas previa ao proceso de concentración, non permite pensar que se teña que producir un incremento salientable do nivel de tráfico na zona. As novas pistas non teñen función de corredor para os fluxos de tráfico principais, senón que teñen unha funcionalidade de carácter local, restrinxida ao propio ámbito da concentración.

F3.16 Diminución dos tempos de desprazamento.

FASE NA QUE SE PRODUCE Fase de ExplotaciónACCIÓN QUE O PRODUCE Incremento de accesibilidade 

Efecto positivo (+) derivado da existencia da nova rede de pistas. Xunto coa diminución dos tempos de laboreo será o que aporte unha mellora notable á rendibilidade das explotacións que permanezan activas.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 122 de 148 

CADRO RESUMEN DE IMPACTOS AMBIENTAIS DO PROCESO

localización e clasificación de impactos

UNIDADES AMBIENTAIS

PAIS

AXE

FL

OR

A/F

AU

NA

A

CT.

A

GR

AR

IA

Accións efectos código A Q DP QC H q F M CP N L Eliminación de arborado natural Redución de hábitats naturais F1. 1 – – – – – – – – – Eliminación de arborado non natural Cambio de uso do solo F1. 2 – – + + + +Abandono de terras de cultivo Cambio de uso do solo F1. 3 + – – – – Cerre de fincas e novas edificacións Ocupación do solo F1. 4 – – – – Eliminación e transformación de lindes

Redución de hábitats e corredores de fauna F2. 1 – – – – – –

Instalacións provisionais Ocupación do solo F2. 2 – – – – –

Tránsito do maquinaria

Compactación e movemento de terras F2. 3 – – – – – – – – – – – – – – Xeración de ruído F2. 4 – – – – – – – – – – – – – – Emisión de gases F2. 5 – – – – – – – – – – – – – – Contaminación do solo F2. 6 – – – – – – – – – – – – – – Deterioro das vías existentes F2. 7 – –

Eliminación da cuberta vexetal Desaparición de hábitats F2. 8 – – – – – – – – – –

Movemento de terras

Procesos erosivos F2. 9 – – – – – Alteración da capa freática F2. 10 – – + – – – +Cambios das liñas de drenaxe F2. 11 – – – – – – – – – – – Cambios xeomorfoloxicos F2. 12 – –

Xeración de residuos de terra

Procesos erosivos F2. 13 – – – – Cambios xeomorfoloxicos F2. 14 – –

Extracción de áridos Procesos erosivos F2. 15 – – – – Cambios xeomorfoloxicos F2. 16 – –

Pavimentación Ocupación do solo F2. 17 – – – Eliminación de arborado natural Redución de hábitats naturais F3. 1 – – – – – – – – + Eliminación de arborado non natural Cambio de uso do solo F3. 2 – + + + Eliminación de lindeiros e muros

Procesos erosivos F3. 3 – – – – Cambios xeomorfoloxicos F3. 4 + – – +

Eliminación de ribazos Procesos erosivos F3. 5 – – – – – Cambios xeomorfoloxicos F3. 6 – – +

Construción de entradas a fincas Procesos erosivos F3. 7 – – – + Cambios dos aproveitamentos

Intensificación de monocultivos F3. 8 – – – + Forestación de terras agrarias F3. 9 – – – – –

Extensificación do laboreo, mecanización

Incremento da superficie mecanizada F3. 10 +Diminución dos tempos de labareo F3. 11 +Mellora do emprego F3. 12 +Novos cerramentos F3. 13 – +

Maior uso de fitosanitarios Incremento de biocidas F3. 14 – – – – – – – – – – – +

Incremento da accesibilidade

Aumento do tráfico F3. 15 – – – – – – – – – – – – – Diminución dos tempos de desprazamento F3. 16 +

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 123 de 148

5.3. VALORACIÓN DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.

O impacto ambiental é a valoración dos efectos ambientais sobre os factores do medio. Os atributos elixidos para medir a importancia do impacto (I), establécense nos termos que fixa a lexislación vixente sobre A.I.A..

En concreto, entre as distintas metodoloxías adaptadas á devandita lexislación, optase pola proposta por V. Conesa, amplamente estendida na súa utilización.

A importancia do impacto ven dada por unha medida cualitativa, resultante da valoración, tamén cualitativa dunha serie de atributos do efecto sobre o medio.

Utilizaranse 11 atributos definidos a continuación. Tamén se reflicte na matriz a medida da Importancia do Impacto, así como a clasificación do mesmo en función da súa valoración de importancia.

DEFINICIÓN DÓS ATRIBUTOS

Natureza: O signo do impacto fai alusión ao carácter beneficioso(+) ou perxudicial (-) das distintas accións que van actuar sobre os diferentes factores considerados.

Intensidade (I): Este termo refírese ao grado de incidencia da acción sobre o factor, no ámbito específico no que actúa.

Extensión (EX): Refírese a área de influencia teórica do impacto en relación coa contorna do proxecto (% do área respecto á contorna, en que se manifesta o efecto). Cando a valoración do efecto efectuase sobre unha unidade ambiental, e non sobre un factor ambiental, a extensión refírese á % do área da unidade ambiental na que se manifesta o efecto.

Momento (MO): O prazo de manifestación do impacto alude ao tempo que transcorre entre a aparición da acción e o comezo do efecto sobre o factor do medio considerado.

Persistencia (PE): Refírese ao tempo que supostamente permanecería o efecto desde a súa aparición, e a partir do cal o factor afectado retornaría ás condicións iniciais previas á acción por medios naturais, ou mediante a introdución de medidas correctoras.

Reversibilidade (RV): Refírese á posibilidade de reconstrución do factor afectado polo proxecto, é dicir, a posibilidade de retornar ás condicións iniciais previas á acción por medios naturais, unha vez que aquela deixa de actuar sobre o medio.

Sinerxia (SI): Este atributo contempla o reforzamento de dous ou máis efectos simples. A compoñente total da manifestación dos efectos simples, provocados por accións que actúan simultaneamente, é superior á que cabería esperar da manifestación de efectos cando as accións que as provocan actúan de xeito independente.

Acumulación (AC): Contempla o feito de que unha acción produza efectos acumulativos.

Efecto (EF): Refírese á relación causa-efecto, ou sexa, á forma de manifestación do efecto sobre un factor, como consecuencia dunha acción.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 124 de 148 

Periodicidad (PR): A periodicidade refírese á regularidade de manifestación do efecto, ben sexa de xeito cíclico ou recórrente (efecto periódico), de forma impredicible no tempo (efecto irregular), ou constante no tempo (efecto continuo).

Recuperabilidade (MC) : Refírese á posibilidade de reconstrución, total ou parcial do factor afectado como consecuencia do proxecto, é dicir, a posibilidade de retornar ás condicións iniciais previas á actuación, por medio da intervención humana (introdución de medidas correctoras). Ou a posibilidade de introducir medidas preventivas que impidan total ou parcialmente a manifestación do efecto.

IMPORTANCIA DO IMPACTO (I): A importancia do impacto vén representado por un número entre 13 e 100, que vén dado polo resultado da seguinte expresión:

I=+-(3I+2EX+MO+PE+RV+SI+AC+EF+PR+MC)

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 125 de 148

VALORACIÓN DOS ATRIBUTOS

IMPORTANCIA DO IMPACTO (I) I=(3I+2EX+MO+PE+RV+SI+AC+EF+PR+MC) CLASIFICACIÓN DOS IMPACTOS < 25 COMPATIBLES 25-50 MODERADOS 50-75 SEVEROS >75 CRÍTICOS Natureza Beneficioso + Prexudicial - (I) Baixa 1 Intensidade Media 2 Alta 4 Moi alta 8 Total 12 (EX) Puntual 1 Extensión Parcial 2 Extenso 4 Total 8 (MO) Largo prazo (>5 anos) 1 Momento Medio prazo (1-5 anos) 2 Inmediato (<1 ano) 4 (PE) Fugaz (< 1 ano) 1 Persistencia Temporal (1-10 anos) 2 Permanente (>10 anos) 4 (RV) Reversibilidade

Curto prazo (<1 ano) 1 Medio prazo (1-10 anos) 2 Irreversible (>10 anos) 4

(SI) Sen sinerxismo 1 Sinerxía Sinérxico 2 Moi sinérxico 4 (AC) Simple 1 Acumulación Acumulativo 4 (EF) Indirecto 1 Efecto Directo 4 (PR) Descontinuo 1 Periodicidade Periódico 2 Continuo 4 (MC) Inmediata 1 Recuperabilidade A medio prazo 2 (Medidas correctoras ou preventivas)

Parcial 4 Irrecuperable 8

A matriz de impactos elaborarase para cada Unidade Ambiental ou elemento do medio afectado, establecéndose, por unha parte, os efectos ambientais derivados das accións propias do proceso, e por outra, os distintos atributos que permiten valorar a

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 126 de 148 

importancia do efecto. No caso dos impactos beneficiosos, non se fai a valoración de importancia xa que neste caso o relevante é o seu signo (+).

Con respecto aos impactos sobre o patrimonio cultural, o seu estudo realízase de forma específica no preceptivo Estudo Arqueolóxico (anexo I).

Nos cadros que seguen reflíctese o resumen da matriz de impactos nas distintas fases do proceso.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 127 de 148

Prin

cipa

is a

cció

nsef

ecto

s V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.E

limin

ació

n de

arb

orad

o na

tura

lR

educ

ión

de h

ábita

ts n

atur

ais

F1.

167

S67

S67

S67

S61

S61

S61

S59

S71

SE

limin

ació

n de

arb

orad

o no

n na

tura

lC

ambi

o de

uso

do

solo

F1.

263

S63

S63

S+

++

Aba

ndon

o de

terra

s de

cul

tivo

Cam

bio

de u

so d

o so

loF1

.3

32M

30M

31M

31M

Cer

re d

e fin

cas

e no

vas

edifi

caci

óns

Ocu

paci

ón d

o so

loF1

.4

50M

37M

67S

50M

C

RÍT

ICO

S

S

EV

ER

OS

11

11

11

12

12

12

MO

DER

AD

OS

22

12

7

CO

MP

ATI

BLE

S

P

OS

ITIV

OS

11

13

TO

TAL

11

11

11

12

24

43

22

V: C:

q. Masas mixtas de Quercus robur e outras frondosas escaso porte

códi

go

CP. Mosaico de cultivos e pasteiros

PAISAXE

FLORA/FAUNA

M. Matogueira con arborado disperso

L. Ríos de pisos de planicie a montano

QC. Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa

H. Vexetación arbórea higrófila

A. Bosque aluvial

DP. Regos con vexetación de ribeira

asociada

F. Plantacións forestais

VA

LOR

AC

IÓN

DE

IMP

ACTO

S - F

ase

de

form

ulac

ión

(F1)

Q. Carballeira Galaico-Portuguesa

ACTIVIDADE AGRARIA

valo

rcl

ase

de im

pact

o

N. Edificacións e usos no agrícolas

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 128 de 148 

Prin

cipa

is a

cció

nsef

ecto

s V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.E

limin

ació

n e

trans

form

ació

n de

lind

esR

educ

ión

de h

ábita

ts e

cor

redo

res

de fa

una

F2.

168

S56

S56

S71

S45

M71

SIn

stal

ació

ns p

rovi

sion

ais

Ocu

paci

ón d

o so

loF2

.2

46M

22C

22C

22C

22C

Com

pact

ació

n e

mov

emen

to d

e te

rras

F2.

329

M29

M29

M29

M29

M29

M25

C28

M29

M25

C21

C21

C21

C21

C

Xer

ació

n de

ruíd

oF2

.4

17C

17C

17C

20C

20C

20C

20C

20C

20C

20C

23C

23C

23

C23

C

Em

isió

n de

gas

esF2

.5

17C

17C

17C

17C

17C

17C

17C

17C

17C

17C

20C

17C

17C

17C

Con

tam

inac

ión

do s

olo

F2.

622

C22

C22

C22

C22

C21

C21

C21

C21

C21

C23

C21

C20

C21

C

Det

erio

ro d

as v

ías

exis

tent

esF2

.7

C20

C20

CE

limin

ació

n da

cub

erta

vex

etal

Red

ució

n de

háb

itats

F2.

870

S70

S70

S70

S70

S70

S70

M70

M59

S28

Mpr

oces

os e

rosi

vos

F2.

921

C21

C22

C25

C25

CA

ltera

ción

da

capa

freá

tica

F2.

1043

M43

M43

MM

21C

22C

21C

+C

ambi

os d

as li

ñas

de d

rena

xeF2

.11

43M

26M

43M

26M

43M

M26

M30

M22

C24

C24

CC

ambi

os x

eom

orfo

loxi

cos

F2.

1235

M40

MP

roce

sos

eros

ivos

F2.

1321

C22

C25

C25

CC

ambi

os x

eom

orfo

loxi

cos

F2.

14C

35M

35M

Pro

ceso

s er

osiv

osF2

.15

21C

22C

25C

25C

Cam

bios

xeo

mor

folo

xico

sF2

.16

35M

52S

Pav

imen

taci

ónO

cupa

ción

do

solo

F2.

1735

M64

S40

M

C

RÍT

ICO

S

S

EV

ER

OS

12

12

22

13

14

MO

DER

AD

OS

32

32

33

13

21

53

132

C

OM

PA

TIBL

ES

34

43

33

43

35

99

119

73

PO

SIT

IVO

S1

1

TOTA

L7

88

78

85

65

510

1517

1112

0

V: C:

A. Bosque aluvial

Q. Carballeira Galaico-Portuguesa

códi

go

M. Matogueira con arborado disperso

VA

LOR

AC

IÓN

DE

IMP

AC

TOS

- Fas

e de

ex

ecuc

ión

(F2)

Xer

ació

n de

resi

duos

de

terr

a

F. Plantacións forestais

QC. Masas mixtas de Quercus robur e

Castanea sativa

H. Vexetación arbórea higrófila

DP. Regos con vexetación de ribeira

asociada

Trán

sito

do

maq

uina

ria

Mov

emen

to d

e te

rras

Ext

racc

ión

de á

ridos

L. Ríos de pisos de planicie a montano

ACTIVIDADE AGRARIA

CP. Mosaico de cultivos e pasteiros

q. Masas mixtas de Quercus robur e outras frondosas

PAISAXE

FLORA/FAUNA

N. Edificacións e usos no agrícolas

valo

rcl

ase

de im

pact

o

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 129 de 148

Prin

cipa

is a

cció

nsef

ecto

s V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.V

.C

.El

imin

ació

n de

arb

orad

o na

tura

lR

educ

ión

de h

ábita

ts n

atur

ais

F3.

167

S67

S67

S67

S67

S67

S59

S33

M+

Elim

inac

ión

de a

rbor

ado

non

natu

ral

Cam

bio

de u

so d

o so

loF3

.2

63S

++

Proc

esos

ero

sivo

sF3

.3

21C

45M

25C

25C

Cam

bios

xeo

mor

folo

xico

sF3

.4

+22

C37

M+

Proc

esos

ero

sivo

sF3

.5

21C

21C

22C

25C

25C

Cam

bios

xeo

mor

folo

xico

sF3

.6

35M

35M

+C

onst

rucc

ión

de e

ntra

das

a fin

cas

Proc

esos

ero

sivo

sF3

.7

21C

21C

22C

19C

+In

tens

ifica

ción

de

mon

ocul

tivos

F3.

849

M35

M32

M+

Fore

stac

ión

de te

rras

agr

aria

sF3

.9

41M

37M

37M

37M

Incr

emen

to d

a su

perfi

cie

mec

aniz

ada

F3.

10+

Dim

inuc

ión

dos

tem

pos

de la

bare

oF3

.11

+M

ello

ra d

o em

preg

oF3

.12

+N

ovos

cer

ram

ento

sF3

.13

37M

+M

aior

uso

de

fitos

anita

rios

Incr

emen

to d

e bi

ocid

asF3

.14

30M

30M

30M

30M

30M

30M

30M

30M

30M

23C

23C

+Au

men

to d

o trá

fico

F3.

1528

M28

M28

M28

M28

M20

C28

M28

M28

M31

M29

M25

C25

CD

imin

ució

n do

s te

mpo

s de

des

praz

amen

toF3

.16

+

C

RÍT

ICO

S

SEV

ER

OS

11

11

11

11

8

MO

DER

AD

OS

22

22

21

24

12

56

132

C

OM

PATI

BLES

21

34

53

18

PO

SIT

IVO

S1

112

14

TOTA

L3

35

33

33

51

511

1116

72

V: C:

Elim

inac

ión

de li

ndei

ros

e m

uros

Elim

inac

ión

de ri

bazo

s

Cam

bios

dos

apr

ovei

tam

ento

s

Exte

nsifi

caci

ón d

o la

bare

o,

mec

aniz

ació

n

Incr

emen

to d

a ac

cesi

bilid

ade

VALO

RAC

IÓN

DE

IMPA

CTO

S - F

ase

de

expl

otac

ión

(F3)

A. Bosque aluvial

Q. Carballeira Galaico-Portuguesa

QC. Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa

H. Vexetación arbórea higrófila

códi

go

DP. Regos con vexetación de ribeira

asociada

M. Matogueira con arborado disperso

CP. Mosaico de cultivos e pasteiros

PAISAXE

FLORA/FAUNA

q. Masas mixtas de Quercus robur e outras frondosas escaso porte

F. Plantacións forestais

L. Ríos de pisos de planicie a montano

ACTIVIDADE AGRARIA

clas

e de

impa

cto

N. Edificacións e usos no agrícolas

valo

r

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 130 de 148 

RESUMO VALORADO

Fase de Formulación

Ningún impacto CRITICO, 12 SEVERO, 9 MODERADO, ningún COMPATIBLES e 3 positivos.

Non existen en principio impactos que impidan directamente afrontar o proxecto, sen embargo, sí os hai da suficiente importancia como para condicionalo á implantación dunha serie de medidas correctoras e preventivas.

Os impactos máis salientables débense á eliminación da cuberta vexetal nas unidades de maior valor ambiental, polas posibles cortas que se podan orixinar. A experiencia do que ocorre con frecuencia en zonas onde se inicia a concentración parcelaria, indica que o fenómeno de deforestación é complexo e aparentemente inevitable, entre outras cousas, porque non é unha acción propia do proxecto, que se poida modificar ou atenuar, senón unha reacción ante o mesmo.

A eliminación de arborado non autóctono ao comenzar as talas das especies produtivas con motivo do inminente cambio de titularidade, é o efecto POSITIVO máis salientable dado que abre a posibilidade de reorientación da tendencia nas seguintes plantacións.

Fase de Execución

Ningún impacto CRITICO, 14 SEVERO, 32 MODERADOS, 73 COMPATIBLES e 1 POSITIVO

A diferenza do que ocorría na fase de formulación, nesta fase, a variabilidade da tipoloxía de impactos é moito maior, e a maioría son consecuencia de accións emanadas do propio proxecto. Tampouco se detecta aquí ningún impacto clasificado como crítico, pero o nivel de impactos severos e moderados é suficientemente alto para ter que introducir importantes medidas correctoras e preventivas.

Fase de Explotación

Ningún impacto CRITICO, 8 SEVEROS, 32 MODERADOS, 18 COMPATIBLES e 14 POSITIVOS

Aparecen aquí os impactos POSITIVOS para a actividade agraria. Os impactos negativos para estes dous elementos do medio localízanse no incremento de utilización de biocidas e aumento do tráfico. Débese ter en conta que ó identificar como efecto o aumento de utilización de biocidas, estase a contemplar o mais negativo dos escenarios posibles dado que non ten necesariamente que producirse dito aumento senon que previsiblemente non cambiarían os cultivos predominantes que seguirían a ser prados, nos que incluso poderían chegar a reducirse as aplicacións por unidade de superficie.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 131 de 148

6. MEDIDAS DE INTEGRACIÓN AMBIENTAL.

6.1. ESTUDO DO PERÍMETRO DE CONCENTRACIÓN

Considérase prioritario compatibilizar as accións e reaccións que implican a eliminación e substitución da vexetación natural dos hábitats recollidos no anexo I da Directiva 92/43/CEE, do 21 de maio, relativa á conservación dos hábitats naturais e da fauna e flora silvestres, coa realización da concentración parcelaria.

Procedeuse a analizar unha serie de alternativas de protección das áreas ocupadas por estes hábitats no marco normativo actual:

• Exclusión do proceso de concentración

• Incorporación as masas comúns.

• Adxudicación ao mesmo propietario ou creación de subperímetros

6.1.1. Exclusión do proceso de concentración

Trátase dunha medida viable cando o hábitat a protexer se atopa nas proximidades do perímetro da zona a concentrar. No resto dos casos, a situación de enclave destes hábitats orixinaría multitude de problemas á hora de darlles servizo, delimitalos e dar forma regular ás fincas de substitución lindeiras con ditos enclaves.

Neste estudo faise unha proposta aproximada de exclusión, que haberá que concretar na fase de bases provisionais e definitivas do proceso de concentración, esta proposta de exclusión faise en base os seguintes criterios:

- LIC “Parga-Ladra-Támoga” (ES1120003)

- Hábitat prioritarios 91EO*

- Zonas situadas no perímetro da zona de concentración, evitando así interferir coa reordenación da propiedade no resto da zona

- Emprego da parcela catastral como unidade elemental de corte, cando non existen camiños no entorno como elemento mais preciso.

Seguindo estas premisas chégase a unha proposta de exclusión de dous perímetros que engloban as zonas de maior interese ambiental da zona. O primeiro deles, cunha superficie de 67,36 ha. inclúe 19,74 ha. das 22,64 ha. do LIC “Parga-Ladra-Támoga” (ES1120003) que queda dentro da parroquia de Vilapene. A proposta de exclusión do segundo perímetro responde á concurrencia nunha área sensiblemente continua, dunha importante extensión de masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa e de carballeiras galaico-portuguesas, cunha superficie de 124,60 ha. Entre os dous perímetros que se propón excluír, atópanse as seguintes superficies dos hábitats de mais valor ambiental da zona de estudo:

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 132 de 148 

- 11,34 ha do hábitat 91EO* (Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior) que supón o 71% deste habitat na zona de estudo

- Carballeiras galaico-portuguesas (18,96 ha)

- Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa (39,20 ha)

- Aínda que non se considerou como da zona de estudo superficie algunha do hábitat 3260 (Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho-Batrachion), a exclusión proposta deixaría fora da zona de actuación a marxe dereita do río que forma parte do LIC Ladra-Parga Támoga,

No seguinte cadro reflíctense as superficies e porcentaxes de cada unidade ambiental, antes e despois das exclusións propostas.

UNIDADES AMBIENTAIS SUPERFICIE

ANTES SUPERFICIE

DESPOIS

Código E.I.A.

Código DC

92/43/CEE Definición ha % ha %

L  3260 Ríos de pisos de planicie a montano con vexetación de Ranunculion fluitantis e de Callitricho‐Batrachion 

0  0 0  0

A  *91E0 Bosques aluviais de Alnus glutinosa e Fraxinus excelsior (Alno‐Padion, Alnion incanae, Salicion albae) 

16,07  1,54 4,73  0,56

Q  9230 Carballeiras  galaico‐portuguesas  con  Quercus  robur  e Quercus pyrenaica 

39,37  3,77 20,41  2,40

DP   Regos  con  vexetación  de  ribeira  asociada,  incluída  na zona de servidume 

6,66  0,64 4,16  0,49

QC    Masas mixtas de  Quercus robur e Castanea sativa  56,92  5,45 17,73  2,08

H    Vexetación arbórea higrófila  32,43  3,11 30,46  3,58

q   Masas  mixtas  de  Quercus  robur  e  outras  frondosas autóctonas con exemplares de escaso porte 

56,60  5,42 49,64  5,83

F    Plantacións forestais  199,63  19,13 174,22  20,46

M    Matogueira con arborado disperso  25,82  2,47 22,45  2,64

CP    Mosaico de cultivos e pasteiros  572,12  54,82 494,05  58,01

N    Edificacións e usos no agrícolas  12,67  1,21 11,87  1,39

    Vías de comunicación principais  13,33  1,28 11,60  1,36

    Vías de comunicación secundarias  12,07  1,16 10,39  1,22

    Total  1043,69  100 851,73  100

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 133 de 148

MAPA COA EXCLUSIÓN PROPOSTA

No plano nº5 pódese observar con mais detalle a escala 1:6.000

6.1.2. Incorporación ás masas comúns

Como medida principal non ten encaixe na actual normativa que regula o Proceso de Concentración Parcelaria en Galicia. A limitación na porcentaxe de deducións, e o feito de que suporía a preservación do solo, pero non da súa cobertura vexetal se non se complementa con outras medidas, limita a súa eficacia como medida protectora de primeiro orde. Poderíase aplicar en casos illados de especial interese.

6.1.3. Adxudicación ao mesmo propietario ou creación de subperímetros

Propóñense ambas solucións en conxunto porque non sempre é posible a adxudicación ó mesmo propietario ó facer a restruturación da propiedade. Isto é debido a que non todas as leiras antigas teñen acceso á nova rede de camiños, polo que, nestes casos, a solución pasa por delimitar a zona de interés, calcular as aportacións de cada propietario incluido nela e adxudicar o valor das mesmas no mínimo número de leiras de substitución posible. É dicir, faríase unha subconcentración dentro do perímetro delimitado.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 134 de 148 

É unha práctica habitualmente realizada nos proxectos de concentracións parcelarias, nas zonas menos desexadas polos propietarios do terreo, ben pola súa calidade ou ben polas limitacións de usos. A alta fragmentación dos hábitats a protexer, implicaría, que se esta medida se aplicase de forma efectiva dende a perspectiva da protección, se xerase na practica unha excesiva parcelación. Pola contra, suporía eliminar o obstáculo para o resto da zona de concentración.

En base a isto, e partindo dos análises expostos, proponse ben devolver ós seus propietarios cos mesmos límites ou ben facer subperímetros de concentración nas áreas que presenten hábitats de suficiente entidade en bo estado de conservación que non se exclúen da concentración. No estudo de campo identificaronse os seguintes hábitats de maior valor ecolóxico: Carballeiras galaico portuguesas (9230), Bosque Aluvial (*91E0) e Masas mixtas de Quercus robur e Castanea sativa.

Como conclusión do estudo, fixéronse dous subperímetros (plano nº5) regularizando o seu contorno. Trátase dunha aproximación que será concretada unha vez realizado o levantamento topográfico de detalle previo á concentración. En total vese afectada por esta medida unha superficie de 9,51 ha.con dous obxectivos fundamentais:

- Inclusión no subperímetro da parte do LIC Ladra-Parga-Támoga que se

extende augas arriba do rego de Seixas

- Formación dun subperímetro nuha masa de Bosque Aluvial (*91E0) de

2,89 ha

6.2. MEDIDAS PREVENTIVAS.

6.2.1. FASE DE FORMULACIÓN

6.2.1.1. Decreto de Concentración

6.2.1.1.1. Eliminación de arborado natural

Comunicaráselles ós propietarios, dende o primeiro momento, os criterios de actuación para a preservación de hábitats, en especial dos arborados, así como a obriga de obter autorizacións para a corta de especies arbóreas. Comunicaráselles que se realizan algún aproveitamento do predio distinto ó tradicional modificarán o valor das parcelas de achega. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestruturas agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 135 de 148

6.2.1.1.2. Cerramento de fincas e novas edificacións

Comunicaráselles aos propietarios a necesidade de obter, previamente a calquera actuación neste sentido, as preceptivas licencias e permisos pertinentes en cada caso. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestruturas agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

6.2.1.1.3. Labareo de matogueiras

Comunicaráselles aos propietarios a obriga de non realizar actuacións de labareo que non estean baseadas nas necesidades da actividade agraria que exercen, e que teñan como obxectivo alterar a calificación das terras durante o proceso de concentración. Neste sentido aplicarase con todo rigor a normativa concentradora esixindo dos propietarios que pretendan realizar calquera tipo de actuación nas terras obxecto de concentración autorización previa do servizo de infraestructuras agrarias, incoándose expedientes sancionadores contra os propietarios que infrinxan esta ou outra obriga establecida legalmente.

6.2.1.2. Elaboración do Proxecto de Concentración. Criterios ambientais

6.2.1.2.1. Localización de instalacións provisionais

Co fin de diminuir a importancia dos impactos derivados da xeración de ruído, emisión de gases e levantamento de po, obstaculización do tráfico e ocupación do solo, definirase, no Proxecto de obras de Concentración, a localización da zona ou zonas destinadas a casetas de obra, parque de maquinaria, amoreamentos de materiais, almacenamento de residuos, etc.., cos criterios seguintes:

1. Non se situarán a menos de 100 m da unidade ambiental L.

2. Non se situarán nas áreas de respecto do patrimonio cultural.

3. Preferentemente situaranse en parcelas que xa estean sinaladas como áreas degradadas, ou no seu defecto, que se correspondan coas Unidades Ambientais non asociadas con hábitats naturais da Directiva 92/43/CEE, e que cumpran as condicións do punto 1.

6.2.1.2.2. Movementos de terras

1. Como criterio xeral, o Proxecto de camiños, tentará minimizar o impacto sobre a xeomorfoloxía da zona de concentración, adaptando o deseño da rede de camiños e

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 136 de 148 

do novo parcelario á topografía existente. Isto minimizará a xeración de sobrantes dos movementos de terra, pero no suposto de que estea previsto xeralos, os criterios para definir zonas para a súa deposición serán os seguintes:

• No caso de que existan no contorno, ocos procedentes de actividades extractivas abandonadas ou de movementos de terras, primará o seu uso fronte a outras zonas, sempre que sexa técnica e economicamente viable e non se atopen naturalizados e integrados no contorno.

• Non se poderán seleccionar zonas pertencentes ás Unidades Ambientais: Q, A, L, QC e H que conserven os valores que deron lugar a súa clasificación.

• Non se poderán, salvo autorización previa do organismo competente, seleccionar zonas situadas nas áreas de respecto do patrimonio cultural.

• Non se poderán utilizar para este fin as zonas de servidume dos cursos fluviais, as zonas de pendente próximas a estes, nin as que interferiran na rede natural de drenaxe.

2. No suposto de que no proxecto se prevea a realización de voaduras, definiranse as características e disposición dos medios necesarios para evitar a proxección de fragmentos de rocha ao contorno.

6.2.1.2.3. Materiais de obra

1. Non se incluirá no proxecto a incorporación ou emprego de materiais tóxicos, tanto para os operarios como para o medio natural.

2. No emprego de formigón, preverase o seu subministro en planta, restrinxíndose a súa elaboración na propia obra.

3. No caso de que se prevea a necesidade de precisar material de canteira para o desenvolvemento das obras, sinalarase a obrigatoriedade de que este proveña de explotacións autorizadas.

6.2.1.2.4. Residuos

1. Preveranse no proxecto as medidas oportunas para que os distintos residuos producidos se almacenen en condicións adecuadas de hixiene, seguridade e segregación, garantindo, en todo caso, que non se produzan afeccións ao ambiente.

2. Preverase así mesmo, as alternativas de xestión dos residuos que se xeren, en función da súa natureza e conforme a lexislación vixente, primando a súa reciclaxe ou reutilización fronte á vertedura.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 137 de 148

6.2.1.2.5. Deseño da nova rede de camiños.

No deseño do trazado dos mesmo respectáronse as seguintes condicións:

1. Aproveitar dentro do posible a rede de camiños existente, sobre todo os asfaltados.

2. Os de nova apertura proxectanse de xeito tal que, maximizando a utilidade, ocupen o menor solo posible, evitando seccións e firmes innecesarios así como trazados reiterativos e adaptarse á xeomorfoloxía existente.

3. No seu deseño evitouse, na medida do posible, invadir as unidades ambientais A, QC, L, e Q as áreas de protección dos elementos de patrimonio e as interaccións con leitos fluviais.

6.2.1.2.6. Proxecto de camiños

1. Cando se realice o proxecto de execución buscarase optimizar a compensación das terras para evitar canteiras de préstamos e vertedoiros. Adaptarase a traza da rasante á topografía do terreo para minimizar o movemento de terras compensando desmonte e terraplén có fin de reducir ó máximo os sobrantes e as achegas de terras.

2. A definición da rasante buscará compatibilizar un trazado vertical con pendentes axeitadas ós fins propostos cun axeitado acceso ás fincas de reemprazo ás que prestarán servizo, o que redundará nunha menor cicatrización do territorio e nun movemento de terras máis axustado, así como menores probabilidades de ocurrencia de fenómenos erosivos.

3. Respectarase o actual réxime hidrolóxico da zona. Evitándose alteración nas concas vertentes así como a destrución e cambios das ribeiras. Proxectaranse tantas estruturas de drenaxe transversal como valgadas teña o terreo polo que discorra a traza.

6.2.1.2.7. Deseño do novo parcelario

1. Como criterio xeral, o deseño do novo parcelario respectará a ordenación de usos que se estableza no seu momento, reflectida na planimetría correspondente, mantendo e promovendo os usos tradicionais, e logrando un grao de diversidade dentro do territorio que permita o seu uso múltiple e o aproveitamento das diferentes oportunidades que ofrece.

2. Nas leiras incluídas nas Unidades Ambientais Q, QC, H e A non incluidas no epígrafe 6.1.3.ou afectadas pola área de respecto dalgún elemento do patrimonio cultural conservarase, na medida do posible, a mesma titularidade nas fincas de substitución.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 138 de 148 

6.2.2. FASE DE EXECUCIÓN

6.2.2.1. Instalacións provisionais

1. No suposto de que sexa necesario establecer zonas para a localización de instalacións provisionais, non previstas no proxecto de concentración, seguiranse para a súa selección os mesmos criterios seguidos na fase de formulación.

2. As labores de limpeza, mantemento e reparación da maquinaria de obra realizaranse en talleres autorizados. Cando isto non sexa posible, estas tarefas realizaranse na zona destinada a parque de maquinaria, protexendo o solo con materiais impermeables e dispoñendo os medios necesarios para a recollida de posibles verteduras, que incluirán un sistema de recollida, conducción e decantación das augas procedentes desta zona que garanta a non afección ao contorno.

3. En ningún caso estará permitido o lavado de maquinaria e utensilios nos cursos de auga.

6.2.2.2. Tránsito de maquinaria

1. A maquinaria de obra cumprirá coa normativa de emisións de ruído e gases que lle resulte de aplicación, debendo dispor de documentación acreditativa ao respecto.

2. Debe estar sinalizado o parque de maquinaria e os camiños de acceso á obra, así como as superficies que supoñan unha ocupación temporal do solo.

3. A maquinaria debe limitarse á zona restrinxida para ela, prohibiranse os traballos nocturnos e o período de obras non debe coincidir cos períodos de cría e nidificación da fauna de interese (na maioría dos casos de maio a xuño).

6.2.2.3. Eliminación da cuberta vexetal

1. A eliminación de vexetación axustarase ao estrictamente necesario. So se eliminará a que ocupa o solo sobre o que se executa a obra definida no proxecto.

2. Non se fará uso do lume nin fitocidas nestas tarefas.

3. Previamente á corta de arborado, terá que realizarse a correspondente comunicación de corta ou solicitude de autorización ante os organismos competentes.

4. Na xestión da biomasa vexetal eliminada primarase a súa valorización, evitando a queima in situ destes restos que, de ser o caso, terá que contar coa preceptiva autorización. No caso de que sexa depositada sobre o terreo, procederase á súa trituración e esparexemento homoxéneo.

6.2.2.4. Movementos de terras

1. No suposto de ser necesaria a utilización de novas zonas, non previstas no proxecto, para a deposición de sobrantes de movementos de terras, procederase a súa selección seguindo os mesmos criterios previstos na fase de formulación.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 139 de 148

2. Nos períodos de seca, procederase á humectación dos camiños e das zonas onde se estean a realizar escavacións ou movementos de terras.

3. Procederase a humectación da carga dos camións cando esta poda xerar po.

4. Previamente á fase de execución delimitarse fisicamente o trazado co fin de evitar maiores intrusións das proxectadas.

5. Con carácter xeral, non se efectuarán préstamos na zona, salvo xustificación adecuada. Nese caso, seleccionaranse zonas que xa vaian ser afectadas polas obras ou, no seu defecto, lugares carentes de valores ambientais ou paisaxísticos. En todo caso, os préstamos deberán ter a súa procedencia debidamente acreditada e os ocos serán restaurados ao remate da obra.

6. Calquera actuación ou afección nas zonas de servidume e policía dos cursos de auga, así como calquera captación ou vertedora, non prevista no Proxecto de Concentración, precisarán da autorización do organismo competente en materia de augas.

7. Respectaranse os mananciais que puidesen existir na zona, podendo ser parcialmente encanado o seu curso para a execución da obra se resulta necesario.

8. Non se afectarán, ou serán repostas na súa totalidade, as instalacións ou servizos de abastecemento de auga, saneamento ou calquera outro amparado pola lexislación hidráulica que se atopen na zona afectada pola concentración parcelaria.

9. O deterioro que sufran as infraestruturas viarias como concurrencia do uso que se efectúe delas durante o ciclo de execución, deberá ser restaurado.

6.2.2.5. Xeración de residuos

No proxecto incluirase un anexo de xestión de residuos conforme ao Real Decreto 105/2008 no que se determinará o tipo de residuos e se estimará o volume de cada un deles.

Preveranse no proxecto as medidas oportunas para que os distintos residuos producidos se almacenen en condicións adecuadas de hixiene, seguridade e segregación, garantindo, en todo caso, que non se produzan afeccións ao ambiente.

6.2.1. FASE DE EXPLOTACIÓN

Realizarase un proceso informativo no que se dará a coñecer aos propietarios a localización das súas novas parcelas, informando dos usos permitidos e das limitacións que se presente en cada un dos casos.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 140 de 148 

6.3. MEDIDAS CORRECTORAS.

6.3.1. FASE DE EXECUCIÓN

1. No suposto de que se realicen voladuras, e os medios dispostos no Proxecto de Concentración, non impedisen a dispersión de anacos de rochas no entorno retiraranse da zona e depositaranse nas zonas previstas para elo.

2. Nas zonas nas que se produza compactación procederase á descompactación do solo mediante un proceso de escarificado dos 10-40 cm superficiais.

3. No suposto de que a execución da rede de camiños implique a xeración de noiros de desmonte e/ou terrapléns, procederase á súa estabilización e revexetación que deberá estar contemplada no correspondente proxecto da rede de camiños.

4. Unha vez finalizadas as obras é obrigatorio limpar e acondicionar as zonas alteradas e os seus arredores, devolvéndoas ao seu estado inicial na medida do posible. Débese estender a capa superior de terra vexetal separada previamente na fase de execución das obras.

5. Nas zonas de maquinaria procederase á limpeza e restauración do lugar onde se situou o parque de maquinaria e outras instalacións complementarias.

6. Unha vez retirados os residuos procederase ó subsolado das zonas compactadas, intentando recuperar a estrutura orixinal do terreo, posteriormente pasarase unha grada e estenderase unha capa de terra vexetal, para finalmente realizar a restauración vexetal ata recuperar o seu estado inicial.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 141 de 148

7. PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL.

7.1. OBXECTIVOS ESPECÍFICOS DO PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL.

O Plan de Vixilancia Ambiental concíbese como unha ferramenta de seguimento e control de todas e cada unha das operacións susceptibles de xerar impactos ambientais durante e posteriormente ao proceso de construción, procurando que os impactos ambientais ocasionados sexan os previstos e non outros, co fin de evitar riscos e incertezas. O Plan de Vixilancia Ambiental cubrirá cada unha das fases do proxecto (Formulación, Execución e Explotación) e terá os seguintes obxectivos específicos:

1. Garantir que o Proxecto se axuste ao condicionado no presente estudo, e contempla as medidas preventivas, correctoras e compensatorias establecidas no mesmo.

2. Garantir que as obras correspóndense integramente coas definidas no Proxecto, avaliándose no seu caso, as posibles implicacións ambientais de calquera tipo de reforma posterior do Proxecto.

3. Garantir a correcta execución das medidas preventivas e correctoras propostas neste estudo.

4. Controlar os impactos negativos que non se tiveran en conta neste estudo, e que se detecten no momento de realizar os traballos de campo.

Para acadar estes obxectivo contemplaranse unha serie de actuacións así como a correspondente metodoloxía.

7.2. PROGRAMA DE ACTUACIÓNS DO PLAN DE VIXILANCIA AMBIENTAL.

1. Seguimento específico das accións susceptibles de xerar os efectos ambientais reflectidos nos apartados correspondentes deste estudo.

2. Control da aplicación das medidas preventivas, correctoras e compensatorias previstas.

3. Avaliación da eficacia das medidas preventivas, correctoras e compensatorias previstas.

4. Modificación das medidas preventivas e correctoras previstas cando, como consecuencia da súa avaliación, se detecte falta de eficacia.

5. Deseño é aplicación de novas medidas correctoras, ou extensión das previstas, a impactos non contemplados inicialmente neste estudo.

6. Redactar os informes explicativos das afeccións que se puidesen producir a algún elemento de interese arqueolóxico, paisaxístico, cultural ou ecolóxico.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 142 de 148 

Metodoloxía do seguimento

Fíxanse, para cada un dos elementos e factores do medio considerados neste estudo, os indicadores ambientais, a periodicidade dos controis, así como os limiares de alerta.

Cando o valor dun indicador acade o limiar de alerta. Procederase en tódolos casos e de forma sistemática co seguinte protocolo de actuación.

1. Paralización temporal da acción que xera o efecto impactante.

2. Supervisión da correcta aplicación das medidas preventivas e correctoras definidas neste estudo ante esta acción.

3. Corrección das deficiencias detectadas na aplicación das medidas preventivas e correctoras previstas.

4. Definición e aplicación, se é o caso, de medidas preventivas e/ou correctoras complementarias.

5. Levantamento da paralización temporal da acción causante do efecto impactante.

6. Medición extraordinaria do indicador para comprobar a diminución do seu valor por debaixo do limiar de alerta.

Cando para a determinación de valores dos indicadores establecidos sexa preciso efectuar medicións e/ou analíticas, estas realizaranse polo organismo de control autorizado ou entidade homologada, e as tomas de mostras e as medicións realizaranse durante os labores con maior incidencia sobre os indicadores obxecto de control.

7.3. PROGRAMA DE VIXILANCIA

Ruído

1. Controlarase a documentación acreditativa ao respecto da maquinaria incorporada polo contratista á execución da obra. O limiar de alerta será a ausencia ou deficiencia das acreditacións. O control realizarase previamente á súa incorporación á obra.

Calidade do aire

• Po.

1. Controlarase a presenza de partículas en suspensión como consecuencia do transito e operacións da maquinaria de obra. O valor limiar de alerta será a observación directa da excesiva acumulación do po na vexetación arbustiva e/ou arbórea. O control realizarase mensualmente, e semanalmente en épocas de seca.

• Emisións de gases.

1. Controlarase a documentación acreditativa ao respecto da maquinaria incorporada polo contratista á execución da obra. O limiar de alerta será a ausencia ou

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 143 de 148

deficiencia das acreditacións. O control realizarase previamente a súa incorporación á obra.

2. Controlarase a emisión de gases da maquinaria que opere na execución das obras. O limiar de alerta será a apreciación visual dunha emisión anormal. O control realizarase mensualmente.

Usos do solo e terras.

1. Controlarase a presenza de instalacións provisionais, parque de maquinaria, amoreamento de áridos e puntos de almacenamento de residuos. O limiar de alerta será a presenza de instalacións provisionais ao marxe das zonas establecidas para elo. O control realizarase mensualmente.

2. Controlarase a superficie do solo afectada polas obras. O limiar de alerta será a presenza de obras ao marxe das definidas no Proxecto. O control realizarase mensualmente.

3. Controlaranse os materiais obtidos na realización de desmontes ou rozaduras así como a súa acumulación, tratamentos e conservación. O limiar de alerta será a presenza de terras sobrantes en zonas non habilitadas para tal fin. O control realizarase mensualmente.

4. Controlarase a circulación de vehículos fora das zonas sinalizadas. O limiar de alerta será a observación de rodadas fora das vías de tránsito sinalizadas. O control realizarase mensualmente.

5. Controlarase a aparición de procesos erosivos. O limiar de alerta será a observación de sucos ou conos de dexección. O control realizarase mensualmente, e semanalmente en épocas de choiva.

6. Controlarase a compactación do solo. O limiar de alerta será a observación de zonas compactadas trala retirada de instalacións provisionais, ou de rodadas nas zonas de manobra unha vez rematada a obra. O control realizarase ao remate da ocupación e/ou da obra.

Auga

1. Controlarase a calidade das augas dos cursos fluviais afectados polas obras, seleccionando estacións de toma de mostras augas arriba e augas abaixo da zona afectada. Consideraranse os seguintes parámetros: pH, temperatura, materias en suspensión, osíxeno disolto, condutividade e presenza de hidrocarburos. O limiar de alerta será a detección de diferenciais de maior rango cos existentes nos análises preoperacionais entre as estacións de entrada e saída. O control realizarase ao inicio (preoperacional), a metade e ao remate do período de obras que afecten a cunca afectada.

2. Controlarase o funcionamento das estruturas de drenaxe e do mantemento do réxime hidrolóxico preexistente. O limiar de alerta será a observación de novas

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 144 de 148 

zonas asolagadas no entorno das novas infraestruturas viarias, ou de indicios de cambios no nivel freático nas zonas hidromórficas. O control realizarase mensualmente ó longo dun ano hidrolóxico.

3. Efectuarase unha minuciosa vixilancia sobre os procesos desencadeantes de erosións e contaminacións das augas durante a execución das obras.

Vexetación natural

1. Controlarase a destrución de hábitats naturais. Estableceranse de forma aleatoria puntos de mostraxe (1 punto por cada 50 Ha), nas distintas Unidades Ambientais asociadas a hábitats naturais, seleccionando as subcategorías de maior valor ambiental. A mostra distribuirase conforme a unha dobre estratificación: en función da superficie ocupada por cada unha das Unidades Ambientais, e dentro de cada Unidade Ambiental en función do tamaño da masa. O limiar de alerta será a detección de alteracións salientables da cuberta vexetal nun 10% dos puntos da mostraxe con respecto ao control precedente, ou dun 15% dos puntos de mostraxe no acumulado dos controis realizados. Considerarase alteración salientable da cuberta vexetal nun punto de mostraxe cando afecte a máis do 10% da masa asignada a dito punto. O control realizarase mensualmente durante a fase de execución das obras.

2. Controlarase a restauración vexetal das zonas afectadas polas obras viarias e de acondicionamento das novas parcelas. O limiar de alerta será a detección de zonas de terreo espido. O control será mensual, incorporándose zonas a mediada que avance o plan de obras.

Patrimonio histórico e arqueolóxico

Controlarase o balizado das áreas de respecto e protección integral dos elementos patrimoniais. O limiar de alerta será calquera deterioro ou ausencia dos elementos de sinalización. O control realizarase mensualmente ó longo da fase de execución da rede de camiños ou do acondicionamento de fincas.

7.4. INFORMES

7.4.1. Informes parciais semestrais das obras

Realizaranse nos momentos nos que se executen obras no proceso de concentración, conterán unha memoria do seguimento ambiental realizado en cumprimento da DIA, incluíndo os resultados dos plans de control da calidade das augas, funcionamento da rede de drenaxe e mantemento do réxime hidrolóxico. Detallaranse os resultados da aplicación das medidas protectoras, correctoras ou compensatorias, incidencias ou

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 145 de 148

imprevistos acontecidos, variacións respecto do proxectado, labores de restauración efectuados, xestión de residuos de obra, sobrantes de terra, etc... Incluirase unha reportaxe fotográfica que mostre os aspectos ambientais máis relevantes da actuación, así como das zonas onde se adoptaron medidas protectoras e correctoras, en especial as relativas aos elementos e áreas sensibles sinalados na planimetría deste Documento Ambiental. Nas fotografías indicarase a data e irán acompañadas dun plano de localización. O informe reflectirá o cumprimento da DIA en relación a todos os aspectos recollidos nela.

7.4.2. Informe final de obra

Antes da emisión da acta de recepción de cada obra elaborarase a memoria resumo sobre o seguimento ambiental realizado, na que quedará constancia dos controis ambientais e medidas protectoras e correctoras levadas a cabo conforme o sinalado no Documento Ambiental.

Descrición do estado final da zona de concentración parcelaria, con especial mención ás medidas de protección da vexetación e aos labores de restauración e integración paisaxística efectuados. Describiranse, así mesmo, de ser o caso, as variacións introducidas ao longo das obras respecto do proxectado, así como calquera outra incidencia ou imprevisto acontecidos e as solucións adoptadas.

Neste sentido, realizarase un seguimento específico da superficie ocupada polos hábitats naturais do Anexo I da Directiva 92/43/CEE e demais formacións e áreas de interese sinaladas na planimetría deste Documento Ambiental, antes e despois da concentración parcelaria. Incluirase unha reportaxe fotográfica que mostre os aspectos ambientais máis relevantes da actuación, así como o estado xeral da zona de concentración e das zonas onde se adoptaron medidas protectoras e correctoras, en especial as relativas aos elementos e áreas sensibles sinalados na planimetría deste Documento Ambiental. Nas fotografías indicarase a data e irán acompañadas dun plano de localización.

7.4.3. Informes especiais

Realízanse informes especiais en aqueles casos extraordinarios que non fosen contemplados con anterioridade neste documento, tal é o caso dos que se expoñen a continuación:

- Aparición treboadas ou choivas intensas que supoñan un risco de anagamento e arrastre de materiais da obra.

- Accidentes imprevistos durante a fase de execución que poidan ter serias repercusións ambientais.

- Existencia de fortes erosións causadas pola creación de novas infraestruturas ou laboreo das novas fincas en zonas sensibles.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 146 de 148 

- Fenómenos ambientais adversos que poñan en risco as medidas correctoras adoptadas (xeadas, seca, anagamentos,...),

- Detallaranse e situaranse as zonas afectadas, medidas correctoras adoptadas e resultados obtidos.

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 147 de 148

8. BIBLIOGRAFÍA.

BAÑARES Á., BLANCA G., GÜEMES J., MORENO J.C. & ORTIZ S., eds. 2003.Atlas y Libro Rojo de la Flora Vascular Amenazada de España.Dirección General de Conservación de la Naturaleza.Madrid, 1072 pp.

BARROS, A. & GALÁN, P. 2000.V Anuario das Aves de Galicia.1997.A Coruña.

BARTOLOMÉ, C. et al. 2005. Los tipos de hábitat de interés comunitario de España.(Eds. Ministerio de Medio Ambiente.Dirección General para la Biodiversidad.)

CARBALLEIRA ET AL. Bioclimatología de Galicia, 1993.

CORTIZO, C. & SAHUQUILLO, E., 2006. Guía das Orquídeas de Galicia.

CONSELLERÍA DE MEDIO AMBIENTE (XUNTA DE GALICIA)(en línea).Catálogo Galego de Especies Ameazadas.

CHINERY M. 2001.Guía de los Insectos de Europa.

ERVA (Ed.) 1996.III Anuario das Aves de Galicia.Ano 1995.Grupo ERVA.Vigo.

FERNÁNDEZ –RUBIO F. 1990.Guía de las Mariposas diurnas de la Península Ibérica.Zygenas.

FERNÁNDEZ –RUBIO F. 1991.Guía de las Mariposas diurnas de la Panínsula Ibérica, Baleares, Canarias, Azores y Madeira (I y II).

GARCÍA X.R. 1991.Guía das plantas con flores de Galicia (I y II).

GARCÍA X.R. 2008.Guía das plantas de Galicia

GALÁN REGALADO P. & FERNÁNDEZ ARIAS G. 1993. Anfibios e Réptiles de Galicia.

GALÁN REGALADO P. 1999. Conservación de la Herpetofauna gallega.

GARCÍA ROLLÁN M. 2001 y 2005. Atlas Clasificatorio de la Flora de España peninsular y balear (I y II).

GÓMEZ DE AIZPÚRUA, C. 2001-2003. Orugas y Mariposas de Europa(I a V).Edición Digital.

IGLESIAS X.L. & ASTOR CAMINO X. 1992. Guía das Bolboretas de Galicia.

MADROÑO, A., GONZÁLEZ, C. & ATIENZA, J.C. (Eds.) 2004. Libro Rojo de las Aves de España.Dirección General para la Biodiversidad-SEO/BirdLife.Madrid.

MARTÍ, R. & DEL MORAL, J.C. (Eds.) 2003. Atlas de las Aves Reproductoras de España.Dirección General de Conservación de la Naturaleza-Sociedad Española de Ornitología.Madrid.

MUNILLA, I. & GUITIÁN, J. (Eds.) 1994.Primeiro anuario das aves de Galicia.Anos 1992-1993.Santiago de Compostela.

NIÑO RICOI, H, 2008. Guía dos fentos de Galicia

MEMORIA

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DA Z.C.P. DE SEIXAS ‐ VILAPENE (COSPEITO – LUGO)  Páxina 148 de 148 

PALOMO, L.J. y GISBERT, J. 2002.Atlas de los Mamíferos terrestres de España.Dirección General de Conservación de la Naturaleza-SECEM-SECEMU, Madrid, 564 pp.

PLEGUEZUELOS J.M., R. MÁRQUEZ y M. LIZANA, (eds.) 2004.Atlas y Libro Rojo de los Anfibios y Reptiles de España.Dirección General de Conservación de la Naruraleza-Asociación Herpetológica Española (3ª impresión), Madrid

RODRÍGUEZ PIÑERO J. 1996.Mamíferos carnívoros ibéricos.

ROMAY COUSIDO, C.D. (Coord.) 2004.IX Anuario das Aves de Galicia 2001. Sociedade Galega de Ornitoloxía. Santiago de Compostela.

ROSAS G., RAMOS Mª ANGELES & GARCÍA VALDECASAS A. 1992. Invertebrados españoles protegidos por convenios internacionales.

SALAVERRI, L.J. & MUNILLA, I. (Eds.) 1995.II Anuario das Aves de Galicia.Ano 1994.Santiago de Compostela.

SANZ ELORZA M., DANA SÁNCHEZ E.D. & SOBRINO VESPERINAS E., eds. 2004.Atlas de las Plantas Alóctonas Invasoras en España. Dirección General para la Biodiversidad.Madrid, 384 pp.

SANZ ROMÁN P. & MARCOS GÓMEZ J.M. 2004. Mariposas y Ecosistemas Cántabros.

SGHN.1995. Atlas de Vertebrados de Galicia.(Tomos 1 y 2).

TOLMAN T. & LEWINGTON R. 2002.Guía de las Mariposas de España y Europa.

VERDÚ J.R. Y GALANTE E., eds. 2006. Libro Rojo de los Invertebrados de España. Dirección General para la Biodiversidad, Ministerio de Medio Ambiente, Madrid.

Lugo, marzo de 2013

Empresa consultora: Dirección técnica administración:

Asdo. Víctor Manuel de la Cruz Vigo. Asdo. Francisco Xavier López Cedrón

Enxeñeiro Agrónomo Enxeñeiro Agrónomo

(Coordinador equipo redactor) (Director Técnico da Administración)