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    A Igreja" Pois tambm eu te digo que tu s Pedro e sobre estapedra edificarei a minha igreja, e as portas do infernono prevalecero contra ela(Mt 16.18)

    A palavra grega ekklesia (igreja), l iteralmente, refere-se reunio de um povo, por convocao (gr. ekkaleo).No NT, o termo designa principalmente o conjunto dopovo de Deus em Cristo, que se rene como cidadosdo reino de Deus (Ef 2.19), com o propsito de adorar aDeus. A palavra igrejapode referir-se a uma igrejalocal (Mt 18.17; At 15.4) ou igreja no sentidouniversal (16.18; At 20.28; Ef 2.21, 22).

    (1) A igreja apresentada como o povo de Deus (1Co1.2; 10.32; 1Pe 2.4-10), o agrupamento dos crentesredimidos como fruto da morte de Cristo (1Pe .18,19). um povo peregrino que j no pertence a esta terra(Hb 13.12-14), cujo primeiro dever viver e cultivaruma comunho real e pessoal com Deus (1Pe 2.5; verHb 11.6 nota).

    (2) A igreja foi chamada para deixar o mundo eingressar no reino de Deus. A separao do mundo parte inerente da natureza da igreja e a recompensadisso ter o Senhor por Deus e Pai (2Co 6.16-18).

    (3) A igreja o templo de Deus e do Esprito Santo(1Co 3.16; 2Co 6.14-7.1; Ef 2.11-22; 1Pe 2.4-10). Estefato, no tocante igreja, requer dela separao dainiqidade e da imoralidade.

    (4) A igreja o corpo de Cristo (1Co 6.15,16; 10.16,17;12.12-27). Isto indica que no pode existir igrejaverdadeira sem unio vital dos seus membros comCristo. A cabea do corpo Cristo (Cl 1.18; Ef 1.22;4.15; 5.23).

    (5) A igreja a noiva de Cristo (2Co 11.2; Ef 5.23-27;Ap 19.7-9). Este conceito nupcial enfatiza tanto alealdade, devoo e fidelidade da igreja a Cristo,

    quanto o amor de Cristo sua igreja e sua comunhocom ela.

    (6) A igreja uma comunho (gr. koinonia) espiritual(2Co 13.14; Fp 2.1). Isto inclui a habitao nela doEsprito Santo (Lc 11.13; Jo 7.37-39; 20.22), a unidadedo Esprito (Ef 4.4) e o batismo com o Esprito (At 1.5;

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    2.4; 8.14-17; 10.44; 19.1-7). Esta comunho deve seruma demonstrao visvel do mtuo amor e cuidadoentre os irmos (Jo 13.34,35).

    (7) A igreja um ministrio (gr. diakonia) espiritual.Ela ministra por meio de dons (gr. charismata)outorgados pelo Esprito Santo (Rm 12.6; 1Co 1.7;12.4-11, 20-31; Ef 4.11).

    (8) A igreja um exrcito engajado num conflito

    espiritual, batalhando com a espada e o poder doEsprito (Ef 6.17). Seu combate espiritual, contraSatans e o pecado. O Esprito que est na igreja e aenche, qual guerreiro manejando a Palavra viva deDeus, libertando as pessoas do domnio de Satans eanulando todos os poderes das trevas (At 26.18; Hb4.12; Ap 1.16; 2.16; 19.15, 21).

    (9) A igreja a coluna e o fundamento da verdade(1Tm 3.15), funcionando, assim, como o alicerce quesustenta uma construo.

    A igreja deve sustentar a verdade e conserv-lantegra, defendendo-a contra os deturpadores e os

    falsos mestres (Fp 1.17; Jd 3).(10) A igreja um povo possuidor de uma esperanafutura. Esta esperana tem por centro a volta de Cristopara buscar o seu povo (Jo 14.3; 1Tm 6.14; 2Tm 4.8;Tt 2.13; Hb 9.28).

    (11) A igreja tanto invisvel como visvel. (a) A igrejainvisvel o conjunto dos crentes verdadeiros, unidospor sua f viva em Cristo. (b) A igreja visvel consistede congregaes locais, compostas de crentesvencedores e fiis (Ap 22.11, 17, 26), bem como decrentes professos, porm falsos (Ap 2.2); cados(Ap2.5); espiritualmente "mortos(Ap 3.1); e mornos(Ap3.16; Mt 13.24; At 12.5).

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    Os Pastores e Seus Deveres Olhai, pois, por vs e por todo o rebanho sobre que oEsprito Santo vos constituiu bispos, paraapascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou comseu prprio sangue.(At 20.28)

    Nenhuma igreja poder funcionar sem dirigentes paradela cuidar. Logo, conforme 14.23, a congregao local,

    cheia do Esprito, buscando a direo de Deus emorao e jejum, elegiam certos irmos para o cargo depresbtero ou bispo de acordo com as qualificaesespirituais estabelecidas pelo Esprito Santo em 1Tm3.1-7; Tt 1.5-9. Na realidade o Esprito que constituio dirigente de igreja. O discurso de Paulo diante dospresbteros de feso (20.17-35) um trecho bsicoquanto a princpios bblicos sobre o exerccio doministrio de pastor de uma igreja local.

    Propagando a F

    (1) Um dos deveres principais do dirigente alimentaras ovelhas mediante o ensino da Palavra de Deus. Eledeve ter sempre em mente que o rebanho que lhe foientregue a congregao de Deus, que Ele comproupara si com o sangue precioso do seu Filho amado (cf.20.28; 1Co 6.20; 1Pe 1.18,19; Ap 5.9). (2) Em 20.19-27, Paulo descreve de que maneira serviu como pastorda igreja de feso; tornou patente toda a vontade de

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    Deus, advertindo e ensinando fielmente os cristosefsios (20.27). Da, ele poder exclamar: estou l impodo sangue de todos(20.26; ver nota). Os pastores denossos dias tambm devem instruir suas igrejas emtodo o desgnio de Deus. Que pregues a palavra,instes a tempo e fora de tempo, redarguas,repreendas, exortes, com toda a longanimidade edoutrina(2Tm 4.2) e nunca ministrar para agradar osouvintes, dizendo apenas aquilo que estes desejamouvir (2Tm 4.3).

    Guardando a F

    Alm de alimentar o rebanho de Deus, o verdadeiropastor deve diligentemente resguard-lo de seusinimigos. Paulo sabe que no futuro Satans levantarfalsos mestres dentro da prpria igreja, e, tambm,falsrios vindos de fora, infiltrar-se-o e atingiro orebanho com doutrinas antibblicas, conceitosmundanos e idias pags e humanistas. Os ensinos e ainfluncia destes dois tipos de elementos arruinaro af bblica do povo de Deus. Paulo os chama de loboscruis, indicando que so fortes, difceis de subjugar,insaciveis e perigosos (ver 20.29 nota; cf. Mt 10.16).

    Tais indivduos desviaro as pessoas dos ensinos deCristo e os atrairo a si mesmos e ao seu evangelhodistorcido. O apelo veemente de Paulo (20.28-31)impe uma solene obrigao sobre todos os obreiros daigreja, no sentido de defend-la e opr-se aos quedistorcem a revelao original e fundamental da f,segundo o NT.

    (1) A igreja verdadeira consiste somente daqueles que,pela graa de Deus e pela comunho do Esprito Santo,so fiis ao Senhor Jesus Cristo e Palavra de Deus.Por isso, de grande importncia na preservao dapureza da igreja de Deus que os seus pastores

    mantenham a disciplina corretiva com amor (Ef 4.15), ereprovem com firmeza (2Tm 4.1-4; Tt 1.9-11) quem naigreja fale coisas perversas contrrias Palavra deDeus e ao testemunho apostlico (20.30).

    (2) Lderes eclesisticos, pastores de igrejas locais edirigentes administrativos da obra devem lembrar-sede que o Senhor Jesus os tm como responsveis pelosangue de todos os que esto sob seus cuidados(20.26,27; cf. Ez 3.20,21). Se o dirigente deixar deensinar e pr em prtica todo o conselho de Deus paraa igreja (20.27), principalmente quanto vigilnciasobre o rebanho (20.28), no estar limpo do sanguede todos(20.26; Ez 34.1-10). Deus o ter por culpadodo sangue dos que se perderem, por ter ele deixado deproteger o rebanho contra os falsificadores da Palavra(2Tm 1.14; Ap 2.2).

    (3) altamente importante que os responsveis peladireo da igreja mantenham a ordem quanto aassuntos teolgicos doutrinrios e morais na mesma. Apureza da doutrina bblica e de vida crist deve serzelosamente mantida nas faculdades evanglicas,institutos bblicos, seminrios, editoras e demaissegmentos administrativos da igreja (2Tm 1.13,14).

    (4) A questo principal aqui nossa atitude para com

    as Escrituras divinamente inspiradas, que Paulo chamaa palavra da sua graa(20.32). Falsos mestres,pastores e lderes tentaro enfraquecer a autoridade daBblia atravs de seus ensinos corrompidos e princpiosantibblicos. Ao rejeitarem a autoridade absoluta daPalavra de Deus, negam que a Bblia verdadeira efidedigna em tudo que ela ensina (20.28-31; Gl 1.6;

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    1Tm 4.1; 2Tm 3.8). A bem da igreja de Deus, taispessoas devem ser excludas da comunho (2Jo 9-11;ver Gl 1.9).

    (5) A igreja que perde o zelo ardente do Esprito Santopela sua pureza (20.18-35), que se recusa a tomarposio firme em prol da verdade e que se omite emdisciplinar os que minam a autoridade da Palavra deDeus, logo deixar de existir como igrejaneotestamentria (12.5).

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    Qualificaes Morais do Pastor Esta uma palavra fiel: Se algum deseja oepiscopado, excelente obra deseja. Convm, pois, queo bispo seja irrepreensvel, marido de uma mulher,vigilante, sbrio, honesto, hospitaleiro, apto paraensinar.(1Tm 3.1,2)

    Se algum homem deseja ser bispo(gr. episkopos, i.e.,aquele que tem sobre si a responsabilidade pastoral, opastor), deseja um encargo nobre e importante (3.1). necessrio, porm, que essa aspirao seja confirmadapela Palavra de Deus (3.1-10; 4.12) e pela igreja(3.10), porque Deus estabeleceu para a igreja certosrequisitos especficos. Quem se disser chamado porDeus para o trabalho pastoral deve ser aprovado pelaigreja segundo os padres bblicos de 3.1-13; 4.12; Tt1.5-9. Isso significa que a igreja no deve aceitarpessoa alguma para a obra ministerial tendo por baseapenas seu desejo, sua escolaridade, suaespiritualidade, ou porque essa pessoa acha que tem

    viso ou chamada. A igreja da atualidade no tem odireito de reduzir esses preceitos que Deusestabeleceu mediante o Esprito Santo. Eles estoplenamente em vigor e devem ser observados por amorao nome de Deus, ao seu reino e da honra ecredibilidade da elevada posio de ministro.

    (1) Os padres bblicos do pastor, como vemos aqui,so principalmente morais e espirituais. O carterntegro de quem aspira ser pastor de uma igreja maisimportante do que personalidade influente, dotes depregao, capacidade administrativa ou grausacadmicos. O enfoque das qualificaes ministeriaisconcentra-se no comportamento daquele que perseverana sabedoria divina, nas decises acertadas e nasantidade devida. Os que aspiram ao pastorado sejamprimeiro provados quanto sua trajetria espiritual (cf.3.10). Partindo da, o Esprito Santo estabelece oelevado padro para o candidato, i.e., que ele precisaser um crente que se tenha mantido firme e fiel aJesus Cristo e aos seus princpios de retido, e que porisso pode servir como exemplo de fidelidade,veracidade, honestidade e pureza. Noutras palavras,seu carter deve demonstrar o ensino de Cristo em Mt25.21 de que ser fiel sobre o poucoconduz posiode governar sobre o muito.

    (2) O lder cristo deve ser, antes de qualquer coisa,exemplo dos fiis(4.12; cf. 1Pe 5.3). Isto : sua vidacrist e sua perseverana na f podem sermencionadas perante a congregao como dignas deimitao.

    (a) Os dirigentes devem manifestar o mais digno

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    exemplo de perseverana na piedade, fidelidade,pureza em face tentao, lealdade e amor a Cristo eao evangelho (4.12,15).(b) O povo de Deus deve aprender a tica crist e averdadeira piedade, no somente pela Palavra de Deus,mas tambm pelo exemplo dos pastores que vivemconforme os padres bblicos. O pastor deve seralgum cuja fidelidade a Cristo pode ser tomada comopadro ou exemplo (1Co 11.1; Fp 3.17; 1Ts 1.6; 2Ts3.7,9; 2Tm 1.13).

    (3) O Esprito Santo acentua grandemente a lideranado crente no lar, no casamento e na famlia (3.2,4,5; Tt1.6). Isto : o obreiro deve ser um exemplo para afamlia de Deus, especialmente na sua fidelidade esposa e aos filhos. Se aqui ele falhar, como tercuidado da igreja de Deus?(3.5). Ele deve ser maridode uma [s] mulher(3.2). Esta expresso denota que ocandidato ao ministrio pastoral deve ser um crenteque foi sempre fiel sua esposa. A traduo literal dogrego em 3.2 (mias gunaikos, um genitivo atributivo) homem de uma nica mulher, i.e., um marido semprefiel sua esposa.

    (4) Conseqentemente, quem na igreja comete gravespecados morais, desqualifica-se para o exercciopastoral e para qualquer posio de liderana na igrejalocal (cf. 3.8-12). Tais pessoas podem ser plenamenteperdoadas pela graa de Deus, mas perderam acondio de servir como exemplo de perseveranainabalvel na f, no amor e na pureza (4.11-16; Tt1.9). J no AT, Deus expressamente requereu que osdirigentes do seu povo fossem homens de elevadospadres morais e espirituais. Se falhassem, seriamsubstitudos (Gn 9.4; Lv 10.2; 21.7,17; Nm 20.12; 1Sm2.23; Jr 23.14; 29.23).

    (5) A Palavra de Deus declara a respeito do crente quevenha a adulterar que o seu oprbrio nunca seapagar(Pv 6.32,33). Isto , sua vergonha nodesaparecer. Isso no significa que nem Deus nem aigreja perdoar tal pessoa. Deus realmente perdoaqualquer pecado enumerado em 3.1-13, se houvertristeza segundo Deus e arrependimento por parte dapessoa que cometeu tal pecado. O que o Esprito Santoest declarando, porm, que h certos pecados queso to graves que a vergonha e a ignomnia (i.e., ooprbrio) daquele pecado permanecero com oindivduo mesmo depois do perdo (2Sm 12.9-14).

    (6) Mas o que dizer do rei Davi? Sua continuao comorei de Israel, a despeito do seu pecado de adultrio ede homicdio (2Sm 11.1-21; 12.9-15) vista por algunscomo uma justificativa bblica para a pessoa continuar frente da igreja de Deus, mesmo tendo violado ospadres j mencionados. Essa comparao, no entanto, falha por vrios motivos. (a) O cargo de rei de Israeldo AT, e o cargo de ministro espiritual da igreja deJesus Cristo, segundo o NT, so duas coisasinteiramente diferentes. Deus no somente permitiu aDavi, mas, tambm a muitos outros reis que foramextremamente mpios e perversos, permanecerem comoreis da nao de Israel. A liderana espiritual da igrejado NT, sendo esta comprada com o sangue de Jesus

    Cristo, requer padres espirituais muito mais altos. (b)Segundo a revelao divina no NT e os padres doministrio ali exigidos, Davi no teria as qualificaespara o cargo de pastor de uma igreja do NT. Ele tevediversas esposas, praticou infidelidade conjugal, falhougrandemente no governo do seu prprio lar, tornou-se

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    homicida e derramou muito sangue (1Cr 22.8; 28.3).Observe-se tambm que por ter Davi, devido ao seupecado, dado lugar a que os inimigos de Deusblasfemassem, ele sofreu castigo divino pelo resto dasua vida (2Sm 12.9-14).

    (7) As igrejas atuais no devem, pois, desprezar asqualificaes justas exigidas por Deus para seuspastores e demais obreiros, conforme est escrito narevelao divina. dever de toda igreja orar por seus

    pastores, assisti-los e sustent-los na sua misso deservirem como exemplo dos fiis, na palavra, no trato,na caridade, no esprito, na f, na pureza(4.12).

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    O Batismo no Esprito Santo Porque, na verdade, Joo batizou com gua, mas vssereis batizados com o Esprito Santo, no muitodepois destes dias(At 1.5)

    Uma das doutrinas principais das Escrituras obatismo no Esprito Santo. A respeito do batismo noEsprito Santo, a Palavra de Deus ensina o seguinte:

    (1) O batismo no Esprito para todos que professamsua f em Cristo; que nasceram de novo, e, assim,receberam o Esprito Santo para neles habitar.

    (2) Um dos alvos principais de Cristo na sua missoterrena foi batizar seu povo no Esprito (Mt 3.11; Mc1.8; Lc 3.16; Jo 1.33). Ele ordenou aos discpulos nocomearem a testemunhar at que fossem batizados

    no Esprito Santo e revestidos do poder do alto (Lc24.49; At 1.4,5,8).

    (3) O batismo no Esprito Santo uma obra distinta e parte da regenerao, tambm por Ele efetuada. Assimcomo a obra santificadora do Esprito distinta ecompletiva em relao obra regeneradora do mesmoEsprito, assim tambm o batismo no Espritocomplementa a obra regeneradora e santificadora doEsprito. No mesmo dia em que Jesus ressuscitou, Eleassoprou sobre seus discpulos e disse: Recebei oEsprito Santo(Jo 20.22), indicando que a regeneraoe a nova vida estavam-lhes sendo concedidas. Depois,Ele lhes disse que tambm deviam ser revestidos de

    poderpelo Esprito Santo (Lc 24.49; cf. At 1.5,8).Portanto, este batismo uma experincia subseqente regenerao.

    (4) Ser batizado no Esprito significa experimentar aplenitude do Esprito, (cf. 1.5; 2.4). Este batismo terialugar somente a partir do dia de Pentecoste. Quantoaos que foram cheios do Esprito Santo antes do dia dePentecoste (e.g. Lc 1.15,67), Lucas no emprega aexpresso batizados no Esprito Santo. Este eventos ocorreria depois da ascenso de Cristo (1.2-5; Lc24.49-51, Jo 16.7-14).

    (5) O livro de Atos descreve o falar noutras lnguascomo o sinal inicial do batismo no Esprito Santo (2.4;10.45,46; 19.6).

    (6) O batismo no Esprito Santo outorgar ao crenteousadia e poder celestial para este realizar grandesobras em nome de Cristo e ter eficcia no seu

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    testemunho e pregao (cf. 1.8; 2.14-41; 4.31; 6.8; Rm15.18,19; 1Co 2.4). Esse poder no se trata de umafora impessoal, mas de uma manifestao do EspritoSanto, na qual a presena, a glria e a operao deJesus esto presentes com seu povo (Jo 14.16-18;16.14; 1Co 12.7).

    (7) Outros resultados do genuno batismo no EspritoSanto so: (a) mensagens profticas e louvores (2.4,17; 10.46; 1Co 14.2,15); (b) maior sensibilidade contra

    o pecado que entristece o Esprito Santo, uma maiorbusca da retido e uma percepo mais profunda dojuzo divino contra a impiedade (ver Jo 16.8; At 1.8);(c) uma vida que glorifica a Jesus Cristo (Jo 16.13,14;At 4.33); (d) vises da parte do Esprito (2.17); (e)manifestao dos vrios dons do Esprito Santo (1Co12.4-10); (f) maior desejo de orar e interceder(2.41,42; 3.1; 4.23-31; 6.4; 10.9; Rm 8.26); (g) maioramor Palavra de Deus e melhor compreenso dela (Jo16.13; At 2.42) e (h) uma convico cada vez maior deDeus como nosso Pai (At 1.4; Rm 8.15; Gl 4.6).

    (8) A Palavra de Deus cita vrias condies prviaspara o batismo no Esprito Santo. (a) Devemos aceitar

    pela f a Jesus Cristo como Senhor e Salvador eapartar-nos do pecado e do mundo (2.38-40; 8.12-17).Isto importa em submeter a Deus a nossa vontade(queles que lhe obedecem, 5.32). Devemosabandonar tudo o que ofende a Deus, para entopodermos ser vaso para honra, santificado e idneopara o uso do Senhor(2Tm 2.21). (b) preciso querero batismo. O crente deve ter grande fome e sede pelobatismo no Esprito Santo (Jo 7.37-39; cf. Is 44.3; Mt5.6; 6.33). (c) Muitos recebem o batismo comoresposta orao neste sentido (Lc 11.13; At 1.14;2.1-4; 4.31; 8.15,17). (d) Devemos esperar convictosque Deus nos batizar no Esprito Santo (Mc 11.24; At

    1.4,5).(9) O batismo no Esprito Santo permanece na vida docrente mediante a orao (4.31), o testemunho (4.31,33), a adorao no Esprito (Ef 5.18,19) e uma vidasantificada (ver Ef 5.18 notas). Por mais poderosa queseja a experincia inicial do batismo no Esprito Santosobre o crente, se ela no for expressa numa vida deorao, de testemunho e de santidade, logo se tornarnuma glria desvanecente.

    (10) O batismo no Esprito Santo ocorre uma s vez navida do crente e move-o consagrao obra de Deus,para, assim, testemunhar com poder e retido. A Bbliafala de renovaes posteriores ao batismo inicial doEsprito Santo (ver 4.31 nota; cf. 2.4; 4.8, 31; 13.9; Ef5.18). O batismo no Esprito, portanto, conduz o crentea um relacionamento com o Esprito, que deve serrenovado (4.31) e conservado (Ef 5.18).

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Falar em Lnguas E todos foram cheios do Esprito Santo e comearama falar em outras lnguas, conforme o Esprito Santo

    lhes concedia que falassem(At 2.40)

    O falar noutras lnguas, ou a glossollia (gr. glossaislalo), era entre os crentes do NT, um sinal da parte deDeus para evidenciar o batismo no Esprito Santo ( 2.4;10.45-47; 19.6). Esse padro bblico para o viver na

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    plenitude do Esprito continua o mesmo para os dias dehoje.

    O verdadeiro falar em lnguas

    (1) As lnguas como manifestao do Esprito. Falarnoutras lnguas uma manifestao sobrenatural doEsprito Santo, i.e., uma expresso vocal inspirada peloEsprito, mediante a qual o crente fala numa lngua (gr.glossa) que nunca aprendeu (2.4; 1Co 14.14,15). Estas

    lnguas podem ser humanas, i.e., atualmente faladas(2.6), ou desconhecidas na terra (cf. 1Co 13.1). No fala exttica, como algumas tradues afirmam, poisa Bblia nunca se refere expresso vocalextticapara referir-se ao falar noutras lnguas peloEsprito.

    (2) Lnguas como sinal externo inicial do batismo noEsprito Santo. Falar noutras lnguas uma expressoverbal inspirada, mediante a qual o esprito do crente eo Esprito Santo se unem no louvor e/ou profecia.Desde o incio, Deus vinculou o falar noutras lnguas aobatismo no Esprito Santo (2.4), de modo que osprimeiros 120 crentes no dia do Pentecoste, e os

    demais batizados a partir de ento, tivessem umaconfirmao fsica de que realmente receberam obatismo no Esprito Santo (cf. 10.45,46). Desse modo,essa experincia podia ser comprovada quanto a tempoe local de recebimento. No decurso da histria daigreja, sempre que as lnguas como sinal foramrejeitadas, ou ignoradas, a verdade e a experincia doPentecoste foram distorcidas, ou totalmentesuprimidas.

    (3) As lnguas como dom. Falar noutras lnguastambm descrito como um dos dons concedidos aocrente pelo Esprito Santo (1Co 12.4-10). Este dom tem

    dois propsitos principais: (a) O falar noutras lnguasseguido de interpretao, tambm pelo Esprito, emculto pblico, como mensagem verbal congregaopara sua edificao espiritual (1Co 14.5,6,13-17). (b) Ofalar noutras lnguas pelo crente para dirigir-se a Deusnas suas devoes particulares e, deste modo, edificarsua vida espiritual (1Co 14.4). Significa falar ao nveldo esprito (14.2,14), com o propsito de orar(14.2,14,15,28), dar graas (14.16,17) ou cantar(14.15; 1Co 14).

    Outras lnguas porm falsas

    O simples fato de algum falar noutras lnguas, ou

    exercitar outra manifestao sobrenatural no evidncia irrefutvel da obra e da presena do EspritoSanto. O ser humano pode imitar as lnguas estranhascomo o fazem os demnios. A Bblia nos adverte a nocrermos em todo esprito, e averiguarmos se nossasexperincias espirituais procedem realmente de Deus(1Jo 4.1)

    (1) Somente devemos aceitar as lnguas se elasprocederem do Esprito Santo, como em 2.4. Essefenmeno, segundo o livro de Atos, deve serespontneo e resultado do derramamento inicial doEsprito Santo. No algo aprendido, nem ensinado,

    como, por exemplo, instruir crentes a pronunciarslabas sem nexo.

    (2) O Esprito Santo nos adverte claramente que nestesltimos dias surgir apostasia dentro da igreja (1Tm4.1,2); sinais e maravilhas operados por Satans (Mt7.22,23; 2Ts 2.9) e obreiros fraudulentos que fingem

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    ser servos de Deus (2Pe 2.1,2). (3) Se algum afirmaque fala noutras lnguas, mas no dedicado a JesusCristo, nem aceita a autoridade das Escrituras, nemobedece Palavra de Deus, qualquer manifestaosobrenatural que nele ocorra no provm do EspritoSanto (1 Jo 3.6-10; 4.1-3; Gl 1.9; Mt 24.11-24, Jo8.31).

    ------------------------------------------------------------------------------

    --------------------------------------------------------------------------------Provas do Genuno Batismo no Esprito Santo E, dizendo Pedro ainda estas palavras, caiu o EspritoSanto sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiisque eram da circunciso, todos quantos tinham vindocom Pedro, maravilharam-se de que o dom do EspritoSanto se derramasse tambm sobre os gentios.(At10.44,45)

    As Escrituras ensinam que o crente deve examinar eprovar tudo o que se apresenta como sendo da partede Deus (1Ts 5.21; cf. 1Co 14.29). Amados, nocreiais em todo esprito, mas provai se os espritos sode Deus(1Jo 4.1). Seguem-se alguns princpios bblicospara provar ou testar se de Deus um caso declaradode batismo no Esprito Santo.

    (1) O autntico batismo no Esprito Santo levar apessoa a amar, exaltar e glorificar a Deus Pai e aoSenhor Jesus Cristo mais do que antes (ver Jo 6.13,14;At 2.11,36; 10.44-46).

    (2) O verdadeiro batismo no Esprito Santo aumentara convico da nossa filiao com o Pai celestial (1.4;Rm 8.15,16), levar a uma maior percepo dapresena de Cristo em nossa vida diria (Jo 14.16, 23;

    15.26) e aumentar o clamor da alma Aba, Pai! (Rm8.15; Gl 4.6). Por sua vez, um batismo no EspritoSanto que no leva a uma maior comunho com Cristoe a uma mais intensa comunho com Deus como nossoPai no vem dEle.

    (3) O real batismo no Esprito Santo aumentar nossoamor e apreo pelas Escrituras. O Esprito da verdade(Jo 14.17), que inspirou as Escrituras (2Tm 3.16; 2Pe1.20,21), aprofundar nosso amor verdade da Palavrade Deus (Jo 16.13; At 2.42; 3.22; 1Jo 4.6). Por outrolado, qualquer suposto batismo no Esprito que diminuinosso interesse em ler a Palavra de Deus e cumpri-la,no provm de Deus.

    (4) O real batismo no Esprito Santo aprofundar nossoamor pelos demais seguidores de Cristo e a nossapreocupao pelo seu bem-estar (2.38, 44-46; 4.32-35). A comunho e fraternidade crists, de que nos falaa Bblia, somente podem existir atravs do Esprito(2Co 13.13).

    (5) O genuno batismo no Esprito Santo deve serprecedido de abandono do pecado e de completaobedincia a Cristo (2.38). Ele ser conservado quandocontinuamos na santificao do Esprito Santo (2.40;2Ts 2.13; Rm 8.13; Gl 5.16,17). Da, qualquer suposto

    batismo, em que a pessoa no foi liberta do pecado,continuando a viver segundo a vontade da carne, nopode ser atribudo ao Esprito Santo (2.40; 8.18-21; Rm8.2-9). Qualquer poder sobrenatural manifesto em talpessoa trata-se de atividade enganadora de Satans(cf. Sl 5.4,5).

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    (6) O real batismo no Esprito Santo far aumentar onosso repdio s diverses pecaminosas e prazeresmpios deste mundo, refreando-nos a busca egosta deriquezas e honrarias terrenas (20.33; 1Co 2.12; Rm12.16; Pv 11.28).

    (7) O genuno batismo no Esprito Santo nos trar maisdesejo e poder para testemunhar da obra redentora doSenhor Jesus Cristo (ver Lc 4.18; At 1.8; 2.38-41; 4.8-20; Rm 9.1-3; 10.1). Inversamente, qualquer suposto

    batismo no Esprito que no resulte num desejo maisintenso de ver os outros salvos por Cristo, no provmde Deus.

    (8) O genuno batismo no Esprito Santo deve despertarem ns o desejo de uma maior operao sua no reinode Deus, e tambm uma maior operao de seus donsem nossa vida. As lnguas como evidncia inicial dobatismo devem motivar o crente a permanecer naesfera dos dons espirituais (2.4, 11, 43; 4.30; 5.12-16;6.8; 8.7; Gl 3.5.

    (9) O autntico batismo no Esprito Santo tornar maisreal a obra, a direo e a presena do Esprito Santo

    em nossa vida diria. Depois de batizados no EspritoSanto, os crentes de Atos tornaram-se mais cnsciosda presena, poder e direo do Esprito Santo (4.31;6.5; 9.31; 10.19; 13.2, 4, 52; 15.28; 16.6,7; 20.23).Inversamente, qualquer suposto batismo no EspritoSanto que no aumentar a nossa conscincia dapresena do Esprito Santo, nem aumentar o nossodesejo de obedecer sua orientao, nem reafirmar onosso alvo de viver diante dEle de tal maneira a noentristec-lo nem suprimir o seu fervor, no provm deDeus.

    ------------------------------------------------------------------

    --------------------------------------------------------------------------------------------Dons Espirituais Para o Crente" Mas a manifestao do Esprito dada a cada umpara o que for til(1Co 12.7)

    Perspectiva geral

    Uma das maneiras do Esprito Santo manifestar-se atravs de uma variedade de dons espirituaisconcedidos aos crentes (12.7-11). Essas manifestaesdo Esprito visam edificao e santificao da igreja(12.7; 14.26). Esses dons e ministrios no so osmesmos de Rm 12.6-8 e Ef 4.11, mediante os quais ocrente recebe poder e capacidade para servir na igrejade modo mais permanente. A lista em 12.8-10 no completa. Os dons a tratados podem operar emconjunto, de diferentes maneiras.

    (1) As manifestaes do Esprito do-se de acordo coma vontade do Esprito (12.11), ao surgir a necessidade,e tambm conforme o anelo do crente na busca dosdons (12.31; 14.1).

    (2) Certos dons podem operar num crente de modoregular, e um crente pode receber mais de um dom

    para atendimento de necessidades especficas. Ocrente deve desejar dons, e no apenas um dom(12.31; 14.1).

    (3) antibblico e insensato se pensar que quem temum dom de operao exteriorizada (mais visvel) mais espiritual do que quem tem dons de operao

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    mais interiorizada, i.e., menos visvel. Tambm,quando uma pessoa possui um dom espiritual, isso nosignifica que Deus aprova tudo quanto ela faz ouensina. No se deve confundir dons do Esprito, com ofruto do Esprito, o qual se relaciona mais diretamentecom o carter e a santificao do crente (Gl 5.22,23).

    (4) Satans pode imitar a manifestao dos dons doEsprito, ou falsos crentes disfarados como servos deCristo podem fazer o mesmo (Mt 7.21-23; 24.11, 24;

    2Co 11.13-15; 2Ts 2.8-10). O crente no deve darcrdito a qualquer manifestao espiritual, mas deveprovar se os espritos so de Deus, porque j muitosfalsos profetas se tm levantado no mundo(1Jo 4.1;cf. 1Ts 5.20,21).

    Os dons espirituais

    Em 1Co 12.8-10, o apstolo Paulo apresenta umadiversidade de dons que o Esprito Santo concede aoscrentes. Nesta passagem, ele no descreve ascaractersticas desses dons, mas noutros trechos dasEscrituras temos ensino sobre os mesmos.

    (1) Dom da Palavra da Sabedoria (12.8). Trata-se deuma mensagem vocal sbia, enunciada mediante aoperao sobrenatural do Esprito Santo. Tal mensagemaplica a revelao da Palavra de Deus ou a sabedoriado Esprito Santo a uma situao ou problemaespecfico (At 6.10; 15.13-22). No se trata aqui dasabedoria comum de Deus, para o viver dirio, que seobtm pelo diligente estudo e meditao nas coisas deDeus e na sua Palavra, e pela orao (Tg 1.5,6).

    (2) Dom da Palavra do Conhecimento (12.8). Trata-sede uma mensagem vocal, inspirada pelo Esprito Santo,revelando conhecimento a respeito de pessoas, de

    circunstncias, ou de verdades bblicas.Freqentemente, este dom tem estreitorelacionamento com o de profecia (At 5.1-10; 1Co14.24,25).

    (3) Dom da F (12.9). No se trata da f para salvao,mas de uma f sobrenatural especial, comunicada peloEsprito Santo, capacitando o crente a crer em Deuspara a realizao de coisas extraordinrias emilagrosas. a f que remove montanhas (13.2) e quefreqentemente opera em conjunto com outrasmanifestaes do Esprito, tais como as curas e osmilagres (Mt 17.20; Mc 11.22-24; Lc 17.6).

    (4) Dons de Curas (12.9). Esses dons so concedidos igreja para a restaurao da sade fsica, por meiosdivinos e sobrenaturais (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8;4.30). O plural (dons) indica curas de diferentesenfermidades e sugere que cada ato de cura vem deum dom especial de Deus. Os dons de curas no soconcedidos a todos os membros do corpo de Cristo (cf.12.11,30), todavia, todos eles podem orar pelosenfermos. Havendo f, os enfermos sero curados.

    Pode tambm haver cura em obedincia ao ensinobblico de Tg 5.14-16 (ver Tg 5.15).

    (5) Dom de Operao de Milagres (12.10). Trata-se deatos sobrenaturais de poder, que intervm nas leis danatureza. Incluem atos divinos em que se manifesta oreino de Deus contra Satans e os espritos malignos(Jo 6.2).

    (6) Dom de Profecia (12.10). preciso distinguir a

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    profecia aqui mencionada, como manifestaomomentnea do Esprito da profecia como domministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Comodom de ministrio, a profecia concedida a apenasalguns crentes, os quais servem na igreja comoministros profetas.

    Como manifestao do Esprito, a profecia estpotencialmente disponvel a todo cristo cheio dEle (At2.16-18). Quanto profecia, como manifestao do

    Esprito, observe o seguinte: (a) Trata-se de um domque capacita o crente a transmitir uma palavra ourevelao diretamente de Deus, sob o impulso doEsprito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, no se trata daentrega de sermo previamente preparado. (b) Tantono AT, como no NT, profetizar no primariamentepredizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus eexortar e levar o seu povo retido, fidelidade e pacincia (14.3). (c) A mensagem proftica podedesmascarar a condio do corao de uma pessoa(14.25), ou prover edificao, exortao, consolo,advertncia e julgamento (14.3, 25,26, 31). (d) A igrejano deve ter como infalvel toda profecia deste tipo,porque muitos falsos profetas estaro na igreja (1Jo4.1). Da, toda profecia deve ser julgada quanto suaautenticidade e contedo (14.29, 32; 1Ts 5.20,21). Eladever enquadrar-se na Palavra de Deus (1Jo 4.1),contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e sertransmitida por algum que de fato vive submisso eobediente a Cristo (12.3). (e) O dom de profeciamanifesta-se segundo a vontade de Deus e no a dohomem. No h no NT um s texto mostrando que aigreja de ento buscava revelao ou orientaoatravs dos profetas. A mensagem proftica ocorria naigreja somente quando Deus tomava o profeta paraisso (12.11).

    (7) Dom de Discernimento de Espritos (12.10). Trata-se de uma dotao especial dada pelo Esprito, para oportador do dom discernir e julgar corretamente asprofecias e distinguir se uma mensagem provm doEsprito Santo ou no (14.29; 1Jo 4.1). No fim dostempos, quando os falsos mestres (Mt 24.5) e adistoro do cristianismo bblico aumentaro muito(1Tm 4.1), esse dom espiritual ser extremamenteimportante para a igreja.

    (8) Dom de Variedades de Lnguas (12.10). No tocantes lnguas(gr. glossa, que significa lngua) comomanifestao sobrenatural do Esprito, notemos osseguintes fatos: (a) Essas lnguas podem ser humanase vivas (At 2.4-6), ou uma lngua desconhecida naterra, e.g., lnguas... dos anjos(13.1). A lngua faladaatravs deste dom no aprendida, e quase sempreno entendida, tanto por quem fala (14.14), comopelos ouvintes (14.16). (b) O falar noutras lnguascomo dom abrange o esprito do homem e o Esprito deDeus, que entrando em mtua comunho, faculta aocrente a comunicao direta com Deus (i.e., na orao,no louvor, no bendizer e na ao de graas),expressando-se atravs do esprito mais do que damente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou peloprximo sob a influncia direta do Esprito Santo, parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20).

    (c) Lnguas estranhas faladas no culto devem serseguidas de sua interpretao, tambm pelo Esprito,para que a congregao conhea o contedo e osignificado da mensagem (14.3, 27,28). Ela podeconter revelao, advertncia, profecia ou ensino paraa igreja (cf. 14.6). (d) Deve haver ordem quanto ao

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    falar em lnguas em voz alta durante o culto. Quemfala em lnguas pelo Esprito, nunca fica em xtaseoufora de controle(14.27,28).

    (9) Dom de Interpretao de Lnguas (12.10). Trata-seda capacidade concedida pelo Esprito Santo, para oportador deste dom compreender e transmitir osignificado de uma mensagem dada em lnguas. Talmensagem interpretada para a igreja reunida, podeconter ensino sobre a adorao e a orao, ou pode ser

    uma profecia. Toda a congregao pode assim desfrutardessa revelao vinda do Esprito Santo. Ainterpretao de uma mensagem em lnguas pode serum meio de edificao da congregao inteira, poistoda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). Ainterpretao pode vir atravs de quem deu amensagem em lnguas, ou de outra pessoa. Quem falaem lnguas deve orar para que possa interpret-las(14.13).

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    Falsos Mestres" Porque se levantaro falsos cristos e falsos profetase faro sinais e prodgios, para enganarem, se forpossvel, at os escolhidos(Mc 13.22)

    Descrio

    O crente da atualidade precisa estar informado de quepode haver, nas igrejas, diversos obreiros corrompidose distanciados da verdade, como os mestres da lei deDeus, nos dias de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte,aqui, que nem toda pessoa que professa a Cristo umcrente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor

    evanglico, missionrio, pastor, evangelista, professor,dicono e outros obreiros so aquilo que dizem ser.

    (1) Esses obreiros exteriormente pareceis justos aoshomens(Mt 23.28). Aparecem vestidos comoovelhas(Mt 7.15). Podem at ter uma mensagemfirmemente baseada na Palavra de Deus e expor altospadres de retido. Podem parecer sinceramenteempenhados na obra de Deus e no seu reino,demonstrar grande interesse pela salvao dosperdidos e professar amor a todas as pessoas.

    Parecero ser grandes ministros de Deus, lderesespirituais de renome, ungidos pelo Esprito Santo.Podero realizar milagres, ter grande sucesso emultides de seguidores (Mt 7.21-23; 24.11,24; 2Co11.13-15).

    (2) Todavia, esses homens so semelhantes aos falsosprofetas dos tempos antigos (Dt 13.3; 1Rs 18.40; Ne6.12; Jr 14.14; Os 4.15), e aos fariseus do NT.

    Longe das multides, na sua vida em particular, osfariseus entregavam-se rapina e de iniqidade(Mt23.25), cheios de ossos de mortos e de todaimundcia(Mt 23.27), cheios de hipocrisia e deiniqidade(Mt 23.28). Sua vida na intimidade

    marcada por cobia carnal, imoralidade, adultrio,ganncia e satisfao dos seus desejos egostas.

    (3) De duas maneiras, esses impostores conseguemuma posio de influncia na igreja. (a) Alguns falsosmestres e pregadores iniciam seu ministrio comsinceridade, veracidade, pureza e genuna f em Cristo.

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    Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejosimorais, sua dedicao pessoal e amor a Cristodesaparecem lentamente. Em decorrncia disso,apartam-se do reino de Deus (1Co 6.9,10; Gl 5.19-21;Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de Satans,disfarados em ministros da justia (2Co 11.15). (b)Outros falsos mestres e pregadores nunca foramcrentes verdadeiros. A servio de Satans, eles estona igreja desde o incio de suas atividades (Mt 13.24-28,36-43).

    Satans tira partido da sua habilidade e influncia epromove o seu sucesso. A estratgia do inimigo coloc-los em posies de influncia para minarem aautntica obra de Cristo. Se forem descobertos oudesmascarados, Satans sabe que grandes danos aoevangelho adviro disso e que o nome de Cristo sermenosprezado publicamente.

    A prova

    Quatorze vezes nos Evangelhos, Jesus advertiu osdiscpulos a se precaverem dos l deres enganadores (Mt7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5;

    Lc 12.1; 17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente exortado a pr prova mestres, pregadores edirigentes da igreja (1Ts 5.21; 1 Jo 4.1). Seguem-se ospassos para testar falsos mestres ou falsos profetas:

    (1) Discernir o carter da pessoa. Ela tem uma vida deorao perseverante e manifesta uma devoo sincerae pura a Deus? Manifesta o fruto do Esprito (Gl5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta o mal eama a just ia (Hb 1.9 nota) e fala contra o pecado (Mt23; Lc 3.18-20)?

    (2) Discernir os motivos da pessoa. O lder cristo

    verdadeiro procurar fazer quatro coisas: (a) honrar aCristo (2Co 8.23; Fp 1.20); (b) conduzir a igreja santificao (At 26.18; 1Co 6.18; 2Co 6.16-18); (c)salvar os perdidos (1Co 9.19-22); e (d) proclamar edefender o evangelho de Cristo e dos seus apstolos(Fp 1.16; Jd 3).

    (3) Observar os frutos da vida e da mensagem dapessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumenteconsistem em seguidores que no obedecem a toda aPalavra de Deus (Mt 7.16).

    (4) Discernir at que ponto a pessoa se baseia nasEscrituras. Este um ponto fundamental.

    Ela cr e ensina que os escritos originais do AT e do NTso plenamente inspirados por Deus, e que devemosobservar todos os seus ensinos (2Jo 9-11)? Casocontrrio, podemos estar certos de que tal pessoa esua mensagem no provm de Deus.

    (5) Finalmente, verifique a integridade da pessoaquanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa grandessomas para si mesma, administra todos os assuntosfinanceiros com integridade e responsabilidade, eprocura realizar a obra de Deus conforme os padres doNT para obreiros cristos? (1Tm 3.3; 6.9,10).

    Apesar de tudo que o crente fiel venha a fazer paraavaliar a vida e o trabalho de tais pessoas, no deixarde haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com aajuda de Satans, ocultam-se at que Deus osdesmascare e revele aquilo que realmente so.

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    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------O Arrebatamento da Igreja" Porque o mesmo Senhor descer do cu com alarido,e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e osque morreram em Cristo ressuscitaro primeiro; depois,ns, os que ficarmos vivos, seremos arrebatadosjuntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor

    nos ares, e assim estaremos sempre com oSenhor(1Ts 4.16,17)

    O termo arrebatamentoderiva da palavra raptus emlatim, que significa arrebatado rapidamente e comfora. O termo latino raptus equivale a harpazo emgrego, traduzido por arrebatadoem 4.17. Esse evento,descrito aqui e em 1Co 15, refere-se ocasio em quea igreja do Senhor ser arrebatada da terra paraencontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamentoabrange apenas os salvos em Cristo.

    (1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristodo cu para buscar a sua igreja, ocorrer a ressurreiodos que morreram em Cristo(4.16). No se trata damesma ressurreio referida em Ap 20.4, a qualsomente ocorrer depois de Cristo voltar terra, julgaros mpios e prender Satans (Ap 19.1120.3). Aressurreio de Ap 20.4 tem a ver com os mrtires datribulao e possivelmente com os santos do AT (Ap20.6).

    (2) Ao mesmo tempo em que ocorre a ressurreio dosmortos em Cristo, os crentes vivos serotransformados; seus corpos se revestiro deimortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecer numinstante, num abrir e fechar de olhos(1Co 15.52).

    (3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaramde ser transformados sero arrebatadosjuntamente(4.17) para encontrar-se com Cristo nosares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o cu.

    (4) Estaro literalmente unidos com Cristo (4.16,17),levados casa do Pai, no cu (Jo 14.2,3), e reunidosaos queridos que tinham morrido (4.13-18).

    (5) Estaro livres de todas as aflies (2Co 5.2,4; Fp3.21), de toda perseguio e opresso (Ap 3.10), detodo domnio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); oarrebatamento os livra da ira futura(1.10; 5.9), ouseja: da grande tribulao.

    (6) A esperana de que nosso Salvador logo voltarpara nos tirar do mundo, a fim de estarmos semprecom o Senhor(4.17), a bem-aventurada esperana detodos os redimidos (Tt 2.13). fonte principal deconsolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).

    (7) Paulo emprega o pronome nsem 4.17 por saberque a volta do Senhor poderia acontecer naqueleperodo, e comunica aos tessalonicenses essa mesmaesperana. A Bblia insiste que anelemos e esperemoscontnua e confiadamente volta do nosso Senhor (cf.

    Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).(8) Quem est na igreja, mas no abandona o pecadoe o mal, sendo assim infiel a Cristo, ser deixado aqui,no arrebatamento (Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficaroneste mundo e faro parte da igreja apstata (Ap17.1), sujeitos ira de Deus.

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    (9) Depois do arrebatamento, vir o Dia do Senhor, umtempo de sofrimento e ira sobre os mpios (5.2-10; ver5.2). Seguir-se- a segunda fase da vinda de Cristo,quando, ento, Ele vir para julgar os mpios e reinarsobre a terra (Mt 24.42,44).

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    A Cura Divina" E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitosendemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsoudeles os espritos e curou a todos os que estavamenfermos, para que se cumprisse o que fora dito peloprofeta Isaas, que diz: Ele tomou sobre si as nossasenfermidades e levou as nossas doenas(Mt 8.16,17)

    A proviso redentoda de Deus

    (1) O problema das enfermidades e das doenas estfortemente vinculado ao problema do pecado e damorte, i.e., s conseqncias da queda. Enquanto acincia mdica considera as causas das enfermidades edas doenas em termos psicolgicos oupsicossomticos, a Bblia apresenta as causasespirituais como sendo o problema subjacente oufundamental desses males. Essas causas so de doistipos: (a) O pecado, que afetou a constituio fsica eespiritual do homem (Jo 5.5,14), e (b) Satans (At10.38; cf.Mc 9.17, 20.25; Lc 13.11; At 19.11,12).

    (2) A proviso de Deus atravs da redeno toabrangente quanto s conseqncias da queda. Para opecado, Deus prov o perdo; para a morte, Deusprov a vida eterna, e a vida ressurreta; e para aenfermidade, Deus prov a cura (cf. Sl 103.1-5; Lc

    4.18; 5.17-26; Tg 5.14,15). Da, durante a sua vidaterrestre, Jesus ter tido um trplice ministrio: ensinara Palavra de Deus, pregar o arrependimento (oproblema do pecado) e as bnos do reino de Deus (avida) e curar todo tipo de molstia, doena eenfermidade entre o povo (4.23,24).

    A revelao da vontade de Deus sobre a cura

    A vontade de Deus no tocante cura divina reveladade quatro maneiras principais nas Escrituras.

    (1) A declarao do prprio Deus. Em x 15.26 Deusprometeu sade e cura ao seu povo, se este

    permanecesse fiel ao seu concerto e aos seusmandamentos. Sua declarao abrange dois aspectos:(a) Nenhuma das enfermidades porei sobre ti [comojulgamento], que pus sobre o Egito; e (b) Eu sou oSENHOR, que te sara [como Redentor]. Deuscontinuou sendo o Mdico dos mdicos do seu povo, nodecurso do AT, sempre que os seus sinceramente sededicavam a buscar a sua face e obedecer suaPalavra (cf. 2Rs 20.5; Sl 103.3).

    (2) O ministrio de Jesus. Jesus, como o Filhoencarnado de Deus, era a exata manifestao danatureza e do carter de Deus (Hb 1.3; cf. Cl 1.15;

    2.9). Jesus, no seu ministrio terreno (4.23,24; 8.14-16; 9.35; 15.28; Mc 1.32-34,40,41; Lc 4.40; At 10.38),revelava a vontade de Deus na prtica (Jo 6.38; 14.10),e demonstrou que est no corao, na natureza e nopropsito de Deus curar todos os que esto enfermos eoprimidos pelo diabo.

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    (3) A proviso da expiao de Cristo. (Is 53.4,5; Mt8.16,17; 1Pe 2.24). A morte expiatria de Cristo foi umato perfeito e suficiente para a redeno do serhumano total esprito, alma e corpo. Assim como opecado e a enfermidade so os gigantes gmeos,destinados por Satans para destruir o ser humano,assim tambm o perdo e a cura divina vm juntoscomo bnos irmanadas, destinadas por Deus paranos redimir e nos dar sade (cf. Sl 103.3; Tg 5.14-16).O crente deve prosseguir com humildade e f e

    apropriar-se da plena proviso da expiao de Cristo,inclusive a cura do corpo.

    (4) O ministrio contnuo da igreja. Jesus comissionouseus doze discpulos para curar os enfermos, comoparte da sua proclamao do reino de Deus (Lc9.1,2,6). Posteriormente, Ele comissionou setentadiscpulos para fazerem a mesma coisa (Lc 10.1, 8,9,19). Depois do dia de Pentecoste o ministrio de curadivina que Jesus iniciara teve prosseguimento atravsda igreja primitiva como parte da sua pregao doevangelho (At 3.1-10; 4.30; 5.16; 8.7; 9.34; 14.8-10;19.11,12; cf. Mc 16.18; 1Co 12.9,28,30; Tg 5.14-16). ONT registra trs maneiras como o poder de Deus e a fse manifestam atravs da igreja para curar: (a) aimposio de mos (Mc 16.15-18; At 9.17); (b) aconfisso de pecados conhecidos, seguida da uno doenfermo com leo pelos presbteros (Tg 5.14-16); e (c)os dons espirituais de curar concedidos igreja (1Co12.9). Note que so os presbteros da igreja quedevem cuidar desta orao da f.

    Impedimentos cura

    s vezes h, na prpria pessoa, impedimentos curadivina, como: (1) pecado no confessado (Tg 5.16); (2)opresso ou domnio demonaco (Lc 13.11-13); (3)

    medo ou ansiedade aguda (Pv 3.5-8; Fp 4.6,7); (4)insucessos no passado que debilitam a f hoje (Mc5.26; Jo 5.5-7); (5) o povo (Mc 10.48); (6) ensinoantibblico (Mc 3.1-5; 7.13); (7) negligncia dospresbteros no que concerne orao da f (Mc 11.22-24; Tg 5.14-16); (8) descuido da igreja em buscar ereceber os dons de operao de milagres e de curas,segundo a proviso divina (At 4.29,30; 6.8; 8.5,6; 1Co12.9,10,29-31; Hb 2.3,4); (9) incredulidade (Mc 6.3-6;9.19, 23,24); e (10) irreverncia com as coisas santasdo Senhor (1Co 11.29,30). Casos h em que no estesclarecida a razo da persistncia da doena fsica emcrentes dedicados (Gl 4.13,14; 1Tm 5.23; 2Tm 4.20).Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santosao cu, durante uma enfermidade (cf. 2Rs 13.14,20).

    O que devemos fazer quando em busca da cura

    O que deve fazer o crente quando ora pela cura divinapara si?

    (1) Ter a certeza de que est em plena comunho comDeus e com o prximo (Mt 6.33; 1Co 11.27-30; Tg5.16; ver Jo 15.7). (2) Buscar a presena de Jesus nasua vida, pois Ele quem comunica ao corao docrente a necessria f para a cura (Rm 12.3; 1Co 12.9;Fp 2.13; ver Mt 17.20). (3) Encher sua mente e corao

    da Palavra de Deus (Jo 15.7; Rm 10.17). (4) Se a curano ocorre, continuar e permanecer nEle (Jo 15.1-7),examinando ao mesmo tempo sua vida, para ver quemudanas Deus quer efetuar na sua pessoa. (5) Pediras oraes dos presbteros da igreja, bem como dosfamiliares e amigos (Tg 5.14-16). (6) Assist ir a cultosem que h algum com um autntico e aprovado

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    ministrio de cura divina (cf. At 5.15,16; 8.5-7). (7)Ficar na expectativa de um milagre, i. e., confiar nopoder de Cristo (7.8; 19.26). (8) Regozijar-se caso acura ocorra na hora, e ao mesmo tempo manter-sealegre, se ela no ocorrer de imediato (Fp 4.4,11-13).(9) Saber que a demora de Deus em atender as oraesno uma recusa dEle s nossas peties. s vezes,Deus tem em ente um propsito maior, que ao cumprir-se, resulta em sua maior glria (cf. Jo 9.13; 11.4,14,15,45; 2Co 12.7-10) e em bem para ns (Rm 8.28).

    (10) Reconhecer que, tratando-se de um crentededicado, Deus nunca o abandonar, nem o esquecer.Ele nos ama tanto que nos tem gravado na palma dassuas mos (Is 49.15,16).

    Nota: A Bblia reconhece o uso apropriado dos recursosmdicos (9.12; Lc 10.34; Cl 4.14).

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Dzimos, Ofertas e a Administrao do Nosso

    Dinheiro" Trazei todos os dzimos casa do tesouro, para quehaja mantimento na minha casa, e depois fazei provade mim, diz o SENHOR dos Exrcitos, se eu no vosabrir as janelas do cu e no derramar sobre vs umabno tal, que dela vos advenha a maiorabastana(Ml 3.10)

    Definio de dzimos e ofertas

    A palavra hebraica para dzimo(maaser) significaliteralmente a dcima parte.

    (1) Na Lei de Deus, os israelitas tinham a obrigao de

    entregar a dcima parte das crias dos animaisdomsticos, dos produtos da terra e de outras rendascomo reconhecimento e gratido pelas bnos divinas(ver Lv 27.30-32; Nm 18.21,26; Dt 14.22-29). O dzimoera usado primariamente para cobrir as despesas doculto e o sustento dos sacerdotes. Deus considerava oseu povo responsvel pelo manejo dos recursos que Elelhes dera na terra prometida (Mt 25.15; Lc 19.13).

    (2) No mago do dzimo, achava-se a idia de queDeus o dono de tudo (x 19.5; Sl 24.1; 50.10-12; Ag2.8). Os seres humanos foram criados por Ele, e a Eledevem o flego de vida (Gn 1.26,27; At 17.28). Sendo

    assim, ningum possui nada que no haja recebidooriginalmente do Senhor (J 1.21; Jo 3.27; 1Co 4.7).Nas leis sobre o dzimo, Deus estava simplesmenteordenando que os seus lhe devolvessem parte daquiloque Ele j lhes tinha dado.

    (3) Alm dos dzimos, os israelitas eram instrudos atrazer numerosas oferendas ao Senhor, principalmentena forma de sacrifcios. Levtico escreve vriasoferendas rituais: o holocausto (Lv 1; 6.8-13), a ofertade manjares (Lv 2; 6.14-23), a oferta pacfica (Lv 3;7.11-21), a oferta pelo pecado (Lv 4.15.13; 6.24-30),e a oferta pela culpa (Lv 5.146.7; 7.1-10).

    (4) Alm das ofertas prescritas, os israelitas podiamapresentar outras ofertas voluntrias ao Senhor.Algumas destas eram repetidas em temposdeterminados (ver Lv 22.18-23; Nm 15.3; Dt 12.6,17),ao passo que outras eram ocasionais. Quando, porexemplo, os israelitas empreenderam a construo do

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    Tabernculo no monte Sinai, trouxeram liberalmentesuas oferendas para a fabricao da tenda e de seusmveis (ver x 35.20-29). Ficaram to entusiasmadoscom o empreendimento, que Moiss teve de ordenar-lhes que cessassem as oferendas (x 36.3-7). Nostempos de Jos, o sumo sacerdote Joiada fez um cofrepara os israelitas lanarem as ofertas voluntrias a fimde custear os consertos do templo, e todoscontriburam com generosidade (2Rs 12.9,10).Semelhantemente, nos tempos de Ezequias, o povo

    contribuiu generosamente s obras da reconstruo dotemplo (2Cr 31.5-19).

    (5) Houve ocasies na histria do AT em que o povo deDeus reteve egoisticamente o dinheiro, no repassandoos dzimos e ofertas regulares ao Senhor. Durante areconstruo do segundo templo, os judeus pareciammais interessados na construo de suas propriedades,por causa dos lucros imediatos que lhes trariam, doque nos reparos da Casa de Deus que se achava emrunas. Por causa disto, alertou-lhes Ageu, muitosdeles estavam sofrendo reveses financeiros (Ag 1.3-6).Coisa semelhante acontecia nos tempos do profetaMalaquias e, mais uma vez, Deus castigou seu povopor se recusar a trazer-lhe o dzimo (Ml 3.9-12).

    A administrao do nosso dinheiro

    Os exemplos dos dzimos e ofertas no AT contmprincpios importantes a respeito da mordomia dodinheiro, que so vlidos para os crentes do NT.

    (1) Devemos lembrar-nos que tudo quanto possumospertence a Deus, de modo que aquilo que temos no nosso: algo que nos confiou aos cuidados. No temosnenhum domnio sobre as nossas posses.

    (2) Devemos decidir, pois, de todo o corao, servir aDeus, e no ao dinheiro (Mt 6.19-24; 2Co 8.5). A Bbliadeixa claro que a cobia uma forma de idolatria (Cl3.5).

    (3) Nossas contribuies devem ser para a promoodo reino de Deus, especialmente para a obra da igrejalocal e a disseminao do evangelho pelo mundo (1Co9.4-14; Fp 4.15-18; 1Tm 5.17,18), para ajudar aosnecessitados (Pv 19.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 9.2), paraacumular tesouros no cu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e paraaprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).

    (4) Nossas contribuies devem ser proporcionais

    nossa renda. No AT, o dzimo era calculado em umadcima parte. Dar menos que isto era desobedincia aDeus. Alis, equivalia a roub-lo (Ml 3.8-10).Semelhantemente, o NT requer que as nossascontribuies sejam proporcionais quilo que Deus nostem dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12; 2Co 8.2).

    (5) Nossas contribuies devem ser voluntrias egenerosas, pois assim ensinado tanto no AT (x25.1,2; 2Cr 24.8-11) quanto no NT (2Co 8.1-5,11,12).No devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial(2Co 8:3), pois foi com tal esprito que o Senhor Jesusentregou-se por ns (ver 2Co 8.9). Para Deus, osacrifcio envolvido muito mais importante do que ovalor monetrio da ddiva (ver Lc 21.1-4).

    (6) Nossas contribuies devem ser dadas com alegria(2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no AT (x35.21-29; 2Cr 24.10) quanto o dos cristos macedniosdo NT (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos.

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    (7) Deus tem prometido recompensar-nos deconformidade com o que lhe temos dado (ver Dt 15.4;Ml 3.10-12; Mt 19.21; 1Tm 6.19; 2Co 9.6).

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