EXPERIÊNCIA COM A UTILIZAÇÃO DA

MEDICINA ANTROPOSÓFICA NO

APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO.

Rio Grande do Sul-RS

Jaqueline Volkmann

jaquevolk@gmail.com

Médica Pediatra com Orientação Antroposófica

Medicina Antroposófica

Rudolf Steiner - ampliar;

Início Séc. XX - complementar;

Ita Wegman - integrar.

OS SABERES TRADICIONAIS MEDICINA OCIDENTAL

MÉTODO PROPOSTO PARA ESTA AMPLIAÇÃO E INTEGRAÇÃO BASEADO NO ESTUDO DA

FENOMENOLOGIA.

OBSERVAÇÃO DE FENÔMENOS DA NATUREZA COMO UM TODO.

(MACROCOSMOS)

OBSERVAÇÃO DE FENÔMENOS CORRESPONDENTES NO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA DO SER HUMANO.

(MICROCOSMOS)

IMAGENS / ARQUÉTIPOS

PODEM SERVIR DE BASE PARA ESTA AMPLIAÇÃO E INTEGRAÇÃO DE PARADIGMAS.

A EXPERIÊNCIA DO MÉDICO ANTROPOSÓFICO NO

APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO.

CUIDAR DO BINÔMIO MÃE-FILHO

- GESTAÇÃO;

- PARTO;

- PUERPÉRIO;

- DESMAME.

• Profissionais atuando de forma transdisciplinar;

• Trazer para a mulher conhecimento cientifico e imagens arquetípicas que se complementam.

QUEM CUIDA DA PUÉRPERA?

Desde as primeiras publicações e palestras da Medicina Antroposófica o leite materno é

considerado como:

• “ O modo melhor e mais simples de alimentar a criança pequena”;

• “Unanimemente reconhecido como o único alimento fisiológico para o recém nascido”.

LEITE MATERNO

• EMULSÃO ESPÉCIE-ESPECÍFICA DE PROTEÍNAS, AÇÚCARES, MINERAIS,GORDURAS E FATORES IMUNOMODULADORES.

• A PRODUÇÃO DO LEITE MATERNO SEMPRE CORRESPONDE ÁS NECESSIDADES DO RECÉM NASCIDO.

• EXEMPLO:

- LEITE MATERNO PARA O PREMATURO ;

- COLOSTRO MAIS ADEQUADO PARA OS PRIMEIROS DIAS;

(A COMPOSIÇÃO DO LEITE VAI MUDANDO AO LONGO DE CADA MAMADA).

• RELAÇÃO ENTRE OS TEORES DE PROTEÍNAS / CARBOHIDRATOS/ GORDURAS ESPECÍFICOS E MUTÁVEIS PARA CADA INSTANTE DA VIDA DO LACTENTE.

• ALÉM DAS NECESSIDADES BIOLÓGICAS: “ SERVE PRINCIPALMENTE , E DE MODO SUTIL, À ADAPTAÇÃO DO SER HUMANO AO “CORPO-MODELO” QUE FOI HERDADO DOS PAIS”.

• CORPO QUE DEVERÁ PASSAR POR UM PROCESSO DE AUTO-TRANSFORMAÇÃO AO LONGO DOS ANOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.

• O LEITE HUMANO É O PRIMEIRO E MAIS PERFEITO COMBUSTÍVEL PARA A SALUTOGÊNESE.

IMAGENS ARQUETÍPICAS QUE REMETEM AOS

VALORES E SABERES SOBRE O LEITE MATERNO.

• INÍCIO DA VIDA;

• MAR PROTEICO PRIMORDIAL;

• DEUSAS DA FERTILIDADE;

• DEUSAS LUNARES;

• FORÇA E PODER FEMININO.

DEUSA DA FERTILIDADE.

ÁRVORE DA VIDA

A OBSERVAÇÃO DA GLÂNDULA MAMÁRIA, EMBRIOGÊNSE, ANATOMIA, FISOLOGIA, TRAZEM A IMAGEM DA ÁRVORE DA VIDA.

AS MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS NO CORPO FEMININO.

• GESTAÇÃO;

• PARTO / PUERPÉRIO;

• LACTAÇÃO.

PROLACTINA E OCITOCINA

OS HORMÔNIOS DA VIDA E DO AMOR.

CALOR

• ELEMENTO PRIMORDIAL PARA GERAR A VIDA;

• O CALOR SURGE DO ENCONTRO E DA ENTREGA.

GESTAÇÃO

• A MULHER COMO INDIVÍDUO PERMITE, CRIA O ESPAÇO, A IMAGEM DO NINHO PARA O SURGIMENTO DE UMA NOVA VIDA, UM NOVO

SER, OUTRO INDIVÍDUO.

PARTO• APÓS A PARADA DA PULSAÇÃO DO CORDÃO UMBILICAL E DA

EXPULSÃO DA PLACENTA;• APENAS SEPARAÇÃO FÍSICA DOS DOIS CORPOS;

A HORA DE OURO

• O RECÉM NASCIDO BUSCA O SEIO MATERNO, E ENCONTRA, NO LEITE, UM AMBIENTE QUE TRAZ DE VOLTA AS PERCEPÇÕES E SENSAÇÕES INTRA-ÚTERO;

• O QUE O PROTEGIA POR FORA, AGORA PODE SER ASSIMILADO E PREENCHER O SEU CORPO INTERNAMENTE.

• O CONTATO DA PELE DO RECÉM NASCIDO COM A PELE MATERNA TRAZEM AS POSSIBILIDADES DE PERCEPÇÕES E SENSAÇÕES QUE COMEÇARAM DESDE OS PRIMÓRDIOS DA EMBRIOGÊNESE;

• A OBSERVAÇÃO DA CONSCIÊNCIA DURANTE O ATO DE AMAMENTAR REMETE A UMA CONSCIÊNCIA DE SONHO PARA O RECÉM NASCIDO E A MÃE;

• O LACTENTE SAUDÁVEL MAMA PELO INSTINTO DA VIDA POR SI MESMA, ABRE-SE PARA O MUNDO QUANDO SENTE-SE ACOLHIDO POR ESTE;

• A MULHER RESGATA, PERMITE E LIBERA ESSE INSTINTO (VITAL, PRIMORDIAL, FEMININO) PARA CONSEGUIR AMAMENTAR;

• TRANSFORMAÇÕES PROFUNDAS NAS PERCEPÇÕES DE ESPAÇO E TEMPO OCORREM NA CONSCIEÊNICA DA PUÉRPERA;

• SE TRADUZEM NA LEITURA DAS MUDANÇAS NEURO ENDÓCRINAS ESTUDADAS PELA FISIOLOGIA.

O LEITE MATERNO PODE SER CONSIDERADO, NA VISÃO DA MEDICINA ANTROPOSÓFICA,

COMO UMA PONTE QUE TRAZ O SER HUMANO DO MUNDO DO

INCONSCIENTE (CÓSMICO) PARA O MUNDO DA CONSCIÊNCIA

(TERRENO).

A AMAMENTAÇÃO COMO UMA PONTE ENTRE O ÚTERO E O MUNDO.

A IMAGEM DO MEDICAMENTO

Medicamento Antroposófico que proporciona um fortalecimento do Corpo Vital (Vegetal / forças regenerativas).

“Bryophyllum” “Argentum”

AS FASES DO ALEITAMENTO E A TRANSIÇÃO PARA UM DESMAME SAUDÁVEL.

• RESPEITAR AS CARACTERISTICAS INDIVIDUAIS E O CONTEXTO SOCIAL DA MULHER E SEU FILHO, A PARTIR DA OBSERVAÇÃO DO DNPM E DAS MUDANÇAS FISIOLÓGICAS DA MULHER.

• CALOR HUMANO;

• CONTATO PERMANENTE;

• LIVRE DEMANDA. 1º TRIMESTRE

• APRESENTAÇÃO GRADUAL DE NOVOS ALIMENTOS

RESPEITANDO A PRONTIDÃO DE CADA LACTENTE;

FASE DO ENCONTRO

FASE DOS RITMOS

• CICLOS DO DIA:

LUZ / ESCURIDÃO

MOVIMENTO / REPOUSO

2º TRIMESTRE

NOVAS EXPERIENCIAS 3º TRIMESTRE

A MÃE OU O MUNDO

• A “CRISE” DOS 9 MESES ;

• AS INVESTIDAS NOS ALIMENTOS DA FAMÍLIA ;

• A PREFERENCIA PELA MÃE;

4º TRIMESTRE

AS DESPEDIDAS

• NO SEGUNDO ANO DE VIDA, DESCOBRIR O MOMENTO CERTO PARA O DESMAME;

• O LEITE MATERNO COMO UM COMPLEMENTO.

DESMAME SAUDÁVEL

“ NO DESMAME SAUDÁVEL A UNIDADE MÃE E BEBÊ NÃO SE DIVIDE MAS SE MULTIPLICA EM DOIS NOVOS INDIVÍDUOS”.

NOVA MULHER / NOVO SER HUMANO.

“O amor não domina; contudo forma, e isto é mais. “ GOETHE

“ O LEITE MATERNO TEM COMO TAREFA SER UM

DESPERTADOR DO ESPÍRITO HUMANO NA CRIANÇA.”;

“A ALIMENTAÇÃO PELO LEITE MATERNO É O PRIMEIRO MÉTODO DE EDUCAÇÃO.”;

“TODA EDUCAÇÃO É AUTO-EDUCAÇÃO E NÓS, COMO PROFESSORES E EDUCADORES, SOMOS,

EM REALIDADE, APENAS O ENTORNO DA CRIANÇA EDUCANDO-SE A SÍ PRÓPRIA.

DEVEMOS CRIAR O MAIS PROPÍCIO AMBIENTE PARA QUE A CRIANÇA EDUQUE-SE JUNTO A NÓS,

DA MANEIRA COMO ELA PRECISA EDUCAR-SE POR MEIO DE SEU DESTINO INTERIOR.”

RUDOLF STEINER

Referências: 1. Benevides, Iracema de Almeida; Veiga, Andréia. Aspectos históricos, fisiológicos e antroposóficos do leite na alimentação humana: uma introdução ao tema. Arte Médica Ampliada (ABMA), vol.14, num 1,2014. 2. Burkhard,G.K. Novos caminhos de alimentação[4vols],vo 3. São Paulo ; CLR Balieiro , 1984. 3. WOLFF, Otto. A imagem do homem como base da arte médica. Patologia e terapêutica. São Paulo. Ed. Resenha Universitária, 1978.