Fichas de Actividades FA02/10 · 2020-04-09 · 10ª CLASSE – FICHAS DE ACTIVIDADES 2 Previna-te...

6 DE ABRIL – 12 DE ABRIL 2020 Colégio Privado da Matola

10ª Classe

Fichas de Actividades

FA02/10

i

F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

Entregar até as 12h de 13 de Abril 2020

PROGRAMA : Semanal

DIRECTOR DE TURMA : Professor Tomás Mabanga

ENVIO PARA E-mail

Whats-App

: [email protected]

: 847600760

HORÁRIO DE CONSULTA:

Português Matemática

História Biologia

Inglês Química

Física Empreendedorismo

Educação Visual Educação Física

8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h 8:30h - 11h

COLÉGIO PRIVADO DA MATOLA Nenhuma parte desta ficha de actividades pode ser reproduzida em qualquer forma ou por qualquer meio, incluindo máquinas de

fotocópias, sem a permissão por escrito do colégio. Isento os alunos matriculados no colégio.

Boane • Rua da Mozal Nº6096 • Matola-Rio - Moçambique Telemóvel: +258 82 039 3525 • Telemóvel: +258 84 039 3525 • Telemóvel: +258 87 039 3525

Site: www.cpmatola.edu.mz • Email: [email protected]

Queridos alunos! Nosso maior desejo é que todos estejam bem. A prioridade, nesse momento, é com a saúde física e mental de nossa comunidade. Por isso nos reestruturamos a fim de contribuir de algum modo para que o isolamento a que estão submetidos não seja uma interrupção completa da vida académica.

Mobilizamos nosso arsenal tecnológico para contribuirmos com a superação do que vivenciamos com o coronavírus (COVID-19), naquilo que nos cabe como Colégio, garantindo continuidade dos estudos viáveis pela mediação tecnológica, desde que mantida a qualidade do ensino-aprendizagem”.

No dia 23 de Março de 2020 o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano enviou para todas as escolas uma circular Nº 03/GM/MINEDH/2020 com medidas adicionais para a prevenção do COVID-19, “o encerramento das escolas não deve significar a interrupção do processo de ensino-aprendizagem” e define algumas medidas para os pais e/ou encarregados de educação, devem:

• Assegurar que os seu filhos e/ou educandos permaneçam em casa e apliquem as medidas de prevenção anunciadas oficialmente;

• Reforçar as medidas de higiene individual dos seu filhos e/ou educandos, garantido o asseio de toda a família;

• Controlar e apoiar os seus filhos e/ou educandos na realização dos exercícios orientados pelos professores e formadores.

Estamos diante de uma situação inusitada, por isso é importante a compreensão e colaboração para ultrapassar as falhas que possam acontecer. Rogamos que a proteção faça parte de vossos lares e contem com o CPMatola!

Objectivos: O aluno deve ser capaz de:

• Desenvolver espirito de tolerância e respeito pelo próximo; • Ocupar os tempos livres de forma sadia; • Calcular, traçar, procurar, descobrir, inventar, imaginar frases e situações; • Escrever e desenhar correctamente, usando palavras e símbolos próprios. • Desenvolver capacidades e habilidades motoras; • Promover um estilo de vida saudável, através da prática habitual de actividades físicas; • Usar as potencialidades de Internet no processo de ensino aprendizagem.

G

Índice

História ................................................................................................................... 1 Contradições imperialistas, dos finais do Século XIX até princípios da Primeira Guerra Mundial ....................................................................................................... 1

Exercícios de consolidação ......................................................................... 4 Português ............................................................................................................... 5 Flexão dos substantivos e adjectivos ...................................................................... 5

Exercícios de consolidação ......................................................................... 7 Matemática ............................................................................................................ 8 Função Quadrática ou do 2o Grau .......................................................................... 8

Exercícios de consolidação ....................................................................... 13 Biologia ................................................................................................................ 15 Ciclo Celular ......................................................................................................... 15 Inglês .................................................................................................................... 18 Part-I: Reading And Comprehension Text ........................................................... 18

Exercises ................................................................................................... 19 Part II: Articles ...................................................................................................... 19

Exercises ................................................................................................... 20 PART-III: Going to ............................................................................................... 21

Exercises ................................................................................................... 21 PART-IV: Comparatives and superlatives adjectives ........................................... 22

Exercises ................................................................................................... 23 Física ..................................................................................................................... 25 Resistência Eléctrica ............................................................................................. 25

Exercícios de consolidação ....................................................................... 26 Educação Visual .................................................................................................. 27 Projecções Ortogonais de formas tridimensionais (Complexas) .......................... 27 Exercícios de consolidação ....................................................................... 30 Empreendedorismo ............................................................................................. 31 Plano Empresarial (Plano de Negócios) ............................................................... 31

Exercícios de consolidação ....................................................................... 34 Geografia ............................................................................................................. 35 Morfologia ............................................................................................................ 35 Planaltos e Montanhas: localização e características ............................................ 35 Exercícios de consolidação ....................................................................... 37 Climatologia .......................................................................................................... 38 Características gerais do clima de Moçambique ................................................... 38

Exercícios de consolidação ....................................................................... 38 Química ................................................................................................................ 39 Breve historial do surgimento da Química orgânica ............................................. 39 Cadeias Carbónicas ............................................................................................... 41 Exercícios de consolidação ....................................................................... 45 Educação Física ................................................................................................... 47 Exercícios contínuos de 32 tempos / Exercícios sem contactos ........................... 47

Exercícios de consolidação ....................................................................... 47

1 0 ª C L A S S E – F I C H A S D E A C T I V I D A D E S

1 Previna-te do COVID-19

História

Contradições imperialistas, dos finais do Século XIX até princípios da Primeira Guerra Mundial Particularidades do colonialismo português: o caso de Moçambique

As consequências da ocupação efectiva

Introdução

Nos finais do século XIX e princípios do século XX, a procura massiva de

matérias-primas e de novos mercados obrigou as potências imperialistas

europeias a efectuarem a ocupação efectiva e o início imediato do processo de

dominação colonial, garantindo assim a instalação do imperialismo.

Moçambique no contexto da partilha imperial do Mundo

Portugal não era uma potência capitalista, pois em termos económicos era um

país débil, e a sua participação na Conferência de Berlim ficou-se a dever-se a

questões históricas. A ocupação portuguesa de Moçambique foi, por isso, feita

com dificuldade e o processo de definição das fronteiras do país ficou marcado

pelas tensões que se vinham a desenvolver entre as potências europeias

capitalistas mais importantes. Por isso, Portugal não teve outra alternativa

senão enfrentar e procurar ultrapassar os fortes interesses ingleses e alemães.

Lição

15

&



Embora quase todo território de Moçambique tenha caído sob domínio

português nos primeiros anos do século XX, esse domínio não foi

conseguido rapidamente.

Região Sul

Nos finais do século XIX, Portugal enfrentou os interesses ingleses e das

repúblicas africânderes: ambos viam no domínio da baía de Maputo não só

um excelente meio de acesso ao mar e uma porta de saída para os seus

produtos, como também uma forma de ter acesso a mais mão-de-obra para

as minas e indústrias. Só em 1899, com o Tratado de Windsor, assinado

com a Inglaterra, é que Portugal conseguiu garantir as fronteiras da região

sul de Moçambique.

Região Centro

O grande opositor dos interesses portugueses foi também a Inglaterra,

através de Cecil Rhodes e do seu projecto de unir Cairo à Cabo. Foi neste

contexto de disputa que surgiu o projecto Mapa Cor-de-Rosa. Porém, a

oposição inglesa, incluindo o ultimato de 1890 e a ameaça de retaliações

militares contra os portugueses, fez Portugal desistir daquele projecto.

Sendo assim, só em 1891 ficou definida a fronteira entre Moçambique, o

Malawi, a Zâmbia e a Rodésia (actual Zimbabwe).

Região Norte

Portugal enfrentou a oposição dos Alemães, que passaram o Rovuma em

1894, ocupando a área até Quionga. Só depois do final da Primeira Guerra

Mundial, no Tratado de Versalhes, ficou definida a fronteira norte e

voltaram definitivamente para Portugal os territórios ocupados pelos

Alemães.



As consequências da ocupação efectiva

1. Consequência para Europa

• A ocupação de novos territórios em África e Ásia. • A influência Europeia sobre outros países independentes mas

economicamente subdesenvolvidos (protectorados), nos quais poderia explorar matérias-primas e controlar politicamente os governos no poder.

• Pela emigração da população a melhoria das condições de vida da população pobre e desempregada europeia.

• A expansão dos valores religiosos e civilizacionais, a influência cultural, política, militar e económicos europeus nas colónias.

• O reforço do poder militar e estratégico e o surgimento de novos focos de tensão entre as potências imperialistas.

• Um grande esforço financeiro, que colocou mais pressão sobre as finanças e a situação económica das potências europeias.

2. Consequência para África

• A exploração económica de África. • A imposição das línguas, região e cultura europeias aos povos

africanos colonizados. • A melhoria substancial no transporte marítimo e o investimento

realizado pelas nações colonizadoras facilitou o estabelecimento de um fluxo constante de bens e pessoas entre as metrópoles e as colónias.

• A melhoria dos meios de comunicação em África, com a construção de estruturas rodoviárias e ferroviárias para permitir e facilitar a circulação de produtos e pessoas.

• A usurpação de territórios aos povos africanos. • A criação de fronteiras dentro de África sem se respeitar a

distribuição social, cultural e política africana anteriormente existente.

• A exploração da mão-de-obra barata africana.

Lição

16



3. Consequência para Moçambique

• A população passou a ser obrigada a trabalhar nas explorações das companhias.

• A exploração das matérias-primas pelos colonos portugueses. • A passagem das terras para as mãos dos colonos fez com que os

antigos proprietários deixassem de ser produtores para trabalhadores assalariados.

• A introdução do trabalho migratório (trabalho mineiro, plantações e fábricas) para África do Sul.

• A diminuição da mão-de-obra disponível para os trabalhos na comunidade.

• As famílias ficaram mais dependentes do trabalho assalariado. • A economia de subsistência foi colocada em risco devido à

deslocação das mulheres para actividades fora do âmbito familiar. • A alteração de algumas instituições sociais, como o lobolo, devido

ao facto do rendimento familiar ter passado a provir de um salário.

Exercícios de consolidação Com base nos manuais de História da 10ª classe, nas fichas elaboradas pelo professor, e nas aulas presenciais ministradas, responde as seguintes perguntas: 1) Observa o quadro e completa-o, tendo em conta a ocupação efectiva dos

territórios. Continente/Pais Consequências Europa

África

Moçambique

2) Diz o que entendes por ocupação efectiva. 3) Refere os objectivos de Portugal ao apresentar o Mapa Cor-de-Rosa.

!



Português Flexão dos substantivos e adjectivos Regras Gerais

1) Substantivos a) Flexão em género

Constituem regras especiais os seguintes casos:

• Substantivos que usam radicais diferentes para masculino e

feminino.

Ex. cão/cadela; macho/fêmea; homem/mulher.

• Substantivos com um só género para identificar masculino e

feminino, distinguidos pelo determinante.

Ex. o artista/a artista; o jovem/a jovem; o estudante/a

estudante.

• Substantivos com um só género para indicar pessoas de ambos

os sexos.

Ex. criança, pessoa, testemunha, indivíduo, vítima.

• Substantivo com um só genérico para indicar animais de ambos

os sexos.

Ex. mosca, baleia, cobra, tigre, águia, crocodilo etc.

• Os substantivos que no masculino terminam em -dor ou -tor,

tomando a terminação -triz, no feminino.

Ex. imperador/imperatriz, actor/actriz.

Lição

25

&



b) Em número

São casos especiais de variação em numero:

• Os substantivos que, no singular, terminam em ar, -az, -iz (ou

ís), -en, -ás, -ês, formando o plural com a terminação -e:

mar/mares; rapaz/rapazes; nariz/narizes; país/países,

abdómen/abdómenes; ananás/ananases; português/portugueses.

• Os substantivos que, no singular terminam em -om, -em e -um

formando o plural com a terminação -ns: som/sons; atum /atuns.

• Os substantivos que, no singular terminam em -ão, formando o

plural com as terminações -ões ou -ães: cidadão/cidadãos,

estacão/estacões; cão/cães.

2) Adjectivos

a) Em género

São casos de variação especial:

• Os adjectivos que apresentam uma forma única nos dois

géneros (ou seja uniformes)

• Os adjectivos terminados em -eu que fazem seu feminino em -

eia: europeu/europeia; ateu/ateia.

• Os adjectivos bom e mau que fazem o feminino boa e má.

• Os adjectivos terminados em -o é que tem como vogal tónica o

médio, que mudam esta vogal para o aberto, no feminino:

novo/nova, choro/chora, torto/torta.

• Os adjectivos terminados em -ão, que formam o seu feminino

em -ã ou em -ona: são/sã; chorão/chorona.

b) Em número

Constituem caso especial de variação em número:

• Os adjectivos que têm uma única formam para o singular e o

plural: homem simples / homens simples.



• Outras regras especiais de variação dos adjectivos em grau

contemplam os graus comparativo e superlativo relativo.

Normal Comparativo Superlativo relativo

bom melhor o melhor mau pior o pior grande maior o maior pequeno menor o menor

• O grau superlativo absoluto sintético

Normal Superlativo Absoluto Sintético

amigo amicíssimo antigo, difícil antiquíssimo cruel crudelíssimo difícil dificílimo

Exercícios de consolidação 1) Reler os conteúdos sobre flexão dos substantivos e adjectivos;

2) Resolver os exercícios de funcionamento de língua (gramática) da pág. 41,

do manual de Português da plural editores.

NB: Este exercício deve ser resolvido numa folha de exercício ou A4, pois

servirá de elemento de avaliação.

!



Matemática Função Quadrática ou do 2o Grau

1. Definição Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2º grau, qualquer função f de IR em IR dada por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a diferente de 0. Vejamos alguns exemplos de função quadrática:

Nota que f(x)=y 1. f(x) = 3x2 - 4x + 1, onde a = 3, b = - 4 e c = 1 2. f(x) = x2 -1, onde a = 1, b = 0 e c = -1 3. f(x) = 2x2 + 3x + 5, onde a = 2, b = 3 e c = 5 4. f(x) = - x2 + 8x, onde a = -1, b = 8 e c = 0 5. f(x) = -4x2, onde a = - 4, b = 0 e c = 0

2. Gráfico de uma função Quadrática O gráfico de uma função do 2º grau, y = ax2 + bx + c, com a 0, é uma curva chamada Parábola.

3. Zero ou Raiz da Função do 2° Grau

Dada uma função quadrática definida por , com , e , temos que o zero ou raiz desta função é o valor de x que a anula, isto é, é o valor de x para o qual f(x) = 0, ou em outras palavras, é o valor de x que resulta em y = 0.

Lição

16

&



Vamos analisar o gráfico da função que pode ser visto ao lado: Notamos que nos pontos (1, 0) e (3, 0), pertencentes ao gráfico da função, temos o valor de x, que é 1 no primeiro ponto e 3 no segundo, anulando a função, isto é, cuja ordenada (y) é igual a zero. Então x = 1 e x = 3 são raízes da função. No caso da função analisada vimos que a mesma possui duas raízes reais distintas, mas como veremos a seguir, uma função quadrática também pode possuir apenas uma raiz real (raiz única, raiz dupla), ou ainda não possuir qualquer raiz real. Quando o elemento 0 não pertence ao conjunto imagem (valores de Y) da função, esta não possui qualquer raiz, graficamente a parábola na corta o eixo das abscissas. Quando o elemento 0 pertence ao conjunto imagem da função e todos os demais elementos da imagem são positivos ou todos os demais elementos são negativos, então a parábola apenas tangencia o eixo das abscissas e por isto a função tem somente uma raiz real.

4. Determinando as Raízes de uma Função do 2° Grau Vamos determinar algebricamente a raiz da função cujo gráfico temos acima. Para que um valor x seja raiz da função, é necessário que f(x) = 0. Realizando tal substituição na lei de formação da função temos:

Como era previsto, 3 e 1 são os valores de x que tornam y = 0. No gráfico os pontos (1, 0) e (3, 0) são os pontos representantes das raízes desta função. Em resumo, para encontrarmos as raízes de uma função quadrática basta substituirmos o f(x) ou y da lei de formação da função, por 0 e solucionarmos a equação do segundo grau encontrada, chegando assim às raízes da função, obviamente se existirem.



5. Estudo do Sinal de uma Função Quadrática Estudar a variação do sinal de uma função polinomial do 2° grau é identificar para quais valores de x temos f(x) com valor negativo, nulo ou positivo.

Vamos analisar novamente o gráfico da função :

• Para x < 1 ou x > 3, vemos no gráfico que f(x) > 0, já que estes pontos estão acima do eixo das abscissas.

• Para x = 1 ou x = 3 temos que a função é nula, isto é, f(x) = 0. • Para x > 1 e x < 3 vemos no gráfico que f(x) < 0, visto que

estes pontos estão abaixo do eixo das abscissas.



6. Generalizando o Estudo da Variação do Sinal de Função do 2º Grau: Como vimos acima, para realizarmos o estudo da variação do sinal de uma função quadrática precisamos conhecer as suas raízes e também se a parábola tem a sua concavidade voltada para cima ou para baixo. Ao iniciarmos os estudos das funções polinomiais do 2°grau vimos que a direcção da concavidade da parábola depende directamente do coeficiente a em termos de sinal. Em função das raízes da função e da direcção da concavidade da parábola temos seis possíveis situações distintas:

6.1. Função com 2 Raízes Reais e Concavidade Voltada para Cima Δ>0 ; a>0

Neste caso temos duas raízes reais distintas x1 e x2, sendo x1 < x2. A parábola corta o eixo das abcissas em dois pontos.

6.2. Função com 1 Raiz Real e Concavidade Voltada para Cima Δ=0 ; a>0

Nesta situação temos apenas uma raiz real xv que é a abcissa do vértice da parábola. A parábola apenas tangencia o eixo das abcissas.

6.3. Função sem Raízes Reais e Concavidade Voltada para Cima Δ <0 ; a>0

Agora não temos qualquer raiz real. A parábola não corta nem tangencia o eixo das abcissas em nenhum ponto.



6.4. Função com 2 Raízes Reais e Concavidade Voltada para Baixo Δ>0 ; a<0

Neste caso também temos duas raízes reais distintas x1 e x2, sendo x1<x2. A parábola igualmente corta o eixo das abcissas em dois pontos distintos.

6.5. Função com 1 Raiz Real e Concavidade Voltada para Baixo Δ=0 ; a<0

Nesta outra situação também temos apenas uma raiz real xv correspondente a abcissa do vértice da parábola. A parábola novamente apenas tangencia o eixo das abcissas. Neste e no caso acima temos que Δ = 0.

6.6. Função sem Raízes Reais e Concavidade Voltada para Baixo Δ <0 ;

a<0

No sexto e último caso também não temos nenhuma raiz real. A parábola igualmente não corta nem tangencia o eixo das abcissas em nenhum ponto.



Exercícios de consolidação

1) Representa graficamente as seguintes funções:

a) 2xy = b) 2xy -= c) 25,0 xy -=

d) 22xy = e) 22xy -= f) 12 += xy

g) 22 +-= xy h) 35,0 2 --= xy i) xxy += 2

j) xxy 22 +-= l) xxy -= 2

m) 652 ++= xxy n) 122 -+-= xxy

2) Indica o sentido da concavidade das seguintes funções:

a) 652 ++-= xxy b) 642 -+= xxy

c) xxy 63 2 +-= d) 623 2 --= xxy

3) Determina m de modo que a parábola ( ) 20924 2 ++-= xxmy , tenha a concavidade virada para baixo.

4) Determina os zeros das seguintes funções:

a) 652 ++-= xxy b) xxy 42 -= c) xxy 63 2 +-=

d) 123 2 -= xy e) 122 -+-= xxy f) xxy 32 +=

g) 32 2 +-= xxy h) 42 += xy

5) Determina m de modo que a função mxxy 242 +-= , tenha duas raízes reais e diferentes.

6) Determina os valores de b e de c sabendo que os zeros da função cbxxy ++= 2 , são 2 e –3.

7) Dada a função mxxy ++= 22 , determina o valor de m para que a função tenha duas raízes reais e iguais.

!



8) Calcula as coordenadas do vértice, verifique se é ponto máximo ou mínimo e determine o domínio e o contradomínio das seguintes funções:

a) 322 --= xxy b) 42 --= xy c) 442 2 +-= xxy



Biologia Ciclo Celular

1. Ciclo celular

Segundo a teoria celular, todas as células se originaram de outras preexistentes,

através da divisão celular.

Deste processo surgem duas células-filhas, que contêm informação genética

idêntica a da célula-mãe. Estas células vão crescer e dividir-se, tornando-se por

sua vez, cada uma delas, célula-mãe de uma nova geração.

O ciclo celular é o processo que decorre, de forma cíclica e continua, desde o

surgimento de uma célula até à sua própria divisão.

1.1 Fazes e subfases do ciclo celular

O ciclo celular é composto por duas fases:

• Interfase;

• Fase mitótica ou divisão celular

1.1.2 Interfase

É um período longo que decorre desde o fim uma divisão celular até ao fim da

divisão seguinte. Durante a interfase, os cromossomas estão muito estendidos,

formando os fios de cromatina que não são visíveis ao microscópio.

Lição

16

&



Durante esta fase, a célula cresce e ocorre a duplicação da informação genética

que será transmitida às células- filhas. Desta forma, cada uma receberá uma

informação semelhante à contida na célula-mãe.

A interfase é constituída por três períodos ou intervalos sucessivos:

• Intervalo G1;

• Intervalo S

• Intervalo G2

A letra “G” deriva da palavra gap, que em inglês quer dizer “intervalo”, e letra

“S” deriva da palavra síntese.

Período ou intervalo G1- decorre desde a formação da célula ate ao período S.

Este intervalo é caracterizado por uma intensa atividade de síntese de proteínas,

de enzimas e de RNA, acompanhada pela formação de vários organelos

celulares.

A célula cresce em tamanho e o número de constituintes aumenta, para mais

tarde, serem divididos em partes iguais pelas células-filhas.

Algumas células não se dividem, como como as células nervosas. Estas

permanecem no período G1, o qual passa a chamar-se G0.

Período ou intervalo S - Neste período as moléculas de DNA duplicam-se por

um mecanismo de auto-replicação semiconservativo (A).

As novas moléculas de DNA associam-se a histonas, formando os

cromossomas, constituídos por dois cromatídeos ligados por um centrómero

(B).

A quantidade de DNA na célula passa, assim a ser o dobro, sendo representada

por 4n.

Durante este período, no citoplasma das células animais duplica-se o centríolo,

organelo constituído por dois conjuntos de turbinhos de proteína

perpendiculares um ao outro. Este organelo localiza-se num local da célula

chamado centrossoma.



Período ou intervalo G2- decorre entre o final da síntese de DNA no intervalo

S e o inicio da divisão celular. Neste período, verifica-se a síntese de mais

proteínas que vão ser necessárias à divisão celular.



Inglês Part-I: Reading And Comprehension Text Read the text and learn more about "Dreams".

Dreams that never came true

Many young ones dream of being someone in the future. Many of them spend

their school days pursuing their dream life. However, only a few lucky ones

manage to see their dreams come true. These dreams fail because of many

reasons. The fallowing cases illustrate dreams that never came true…

Lucena is a businesswoman. When she was at school she dreamt of becoming a

lawyer. She worked hard in order to archive what she always wanted. She

worked hard in order to achieve what she wanted. She got disappointed when

her parents told her they could not pay for her studies at university. She started

to sell sweets just to raise the required fees. She soon discovered that she was

making more money and quit the idea of studying law. Today he is a happy

businesswoman who owns a couple of supermarkets.

Tani is a famous welder in Boane. He never thought of being a welder until he

failed to finish his degree in journalist, but all collapsed when he failed his last

exam. He met an old friend who taught him how to weld. Today he is famous

and very happy and has forgotten all about failing to be what he dreamt. From Grade 10 student book (Plural Editores) page 26.

Vocabulary

fee – propina welder - soldador weld – soldar pursuing – seguindo quit the idea – desistir da idea degree – curso

Lição

16



Exercises

Exercise - 1: Fallowing the text, say if the statements bellow are true (T) or false (F).

a) Many students spend their time dreaming. b) All students' dreams come true. c) Only the Lucky ones manage to make their dreams come true. d) Lucena is a businesswoman. e) Lucena's dream was to be a lawyer. f) Tuni is unhappy, because he failed to make his dream come true.

Exercise - 2: Write a small composition talking about your dream job. _____________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________

Part II: Articles

Let's remember how to use these articles

Articles In English there are two types of articles: (1) the – definite article: it is used to refer specific or particular nouns. Example1: The welder wanted to be a journalist. (It's referring to a specific welder – Tuni.) Write the example -2: ________________________________________________________________ (2) a/an – indefinite article: is used to refer to non-particular nouns. Example1: Let’s go to a school. (it’s referring to any school.) Let's remember some rules around a/an:

!

a

0

the an



►We use "a" with consonant sound (nouns beginning with letters b,c,d,f,g,h.j,k,l,m,n,p,q,r,s,t,v,w,y,z, →for example: a book, a bed, a car, a dance, a flower, a glass, … um livro, um carro, uma dança, uma flor, um vidro/copo…). Example-1: He is a boy attending a University. Example-2: This is a house. The house I told you yesterday. Write the example -3: ______________________________________________________________ ►We use "an" with vowel sounds (nouns beginning with letters a, e, i, o, u, →for example: an umbrella, an iPod, an exercise book, an elephant,…, uma guarda-chuva, um ipod, um caderno de exercícios, um elefante…). Example-1: It's not easy to get an education. Example-2: That is an elephant, you should be careful in that area. Write the example -3: ______________________________________________________________

Exercises Exercise-1: Fill in the gap with one of the articles as in the examples.

1. Lucena is a businesswoman. 2. She works in ____an_____ office. 3. ___The____ office is in Tete. 4. Ronaldinho is _______ famous football player. 5. My school is very close to _______ hospital. 6. I met _______ man last night. _______ mas was a stronger in town. 7. I enjoy eating fruit. I make sure I eat _______ apple a day. 8. _______President of Kenya is visiting us next month. 9. Chimwemwe lives in _______ old flat with his brother. 10. One day I will be _______ superstar.

Exercise--2: Complete the articles "a/an/the".

1. There is _______ good film at _______ cinema. _______ film is

about _______ robbery.

2. Odette has _______dog and _______ cat. _______dog is nice but

_______ cat doesn’t like me.

! a an the



3. Jaime is _______ old friend. He plays _______ guitar and she

enjoys going to _______cinema.

4. My daughter has _______ excellent job but my son can’t find

_______job. Ha wants to join _______army.

5. I went to _______ bank and I witnessed.

PART-III: Going to Going to - review Use: is used to talk about things we intend do. Form: verb to be (am/is/are) + going to + infinitive. Examples: Pedro is going to attend night lessons. His friends and relatives are going to support him. Exercises Exercise-1: Complete the sentences using "going to" and the verbs in the box.

a) My room is dirty. I _____________________it.

b) It is not very hot today, so we ______________ to the beach.

c) Amos is very tired. I think he ______________ for a while.

d) Tomorrow is my wedding day. What _________you

______________?

e) It's 3 o'clock! I ______________ my favorite cartoons on TV.

f) We are hungry. What ______________ we ______________at

home?

Exercise -2: Image you are going to visit a country where you have never been to. Write about what you think would happen if:

a) You forget your passport. If I forget my passport, I am going to be held at the airport.

! Whatch eat clean wear rest walk



b) You don’t know the country's official language. __________________________________________________________

c) You don’t have any friends or relatives in that country. __________________________________________________________

d) You spend all your money buying souvenirs. __________________________________________________________

PART-IV: Comparatives and superlatives adjectives (1) Comparative adjectives: are used to compare differences between two

objects. They are used in sentences where two nouns are compared.

e. g. This school is bigger than my previous school. My sister is taller than me.

(2) Superlative adjectives: are used to describe an object which is at upper or

lower limit of quality. They are used in sentences where a noun is compared to

a group of others.

e. g This is the biggest school of Mozambique. “This school” is compared to others of the country (Mozambique). My sister is the tallest in my house.

Table 1: Comparative and Superlative Rules (complete table where is

missing something)

Rules Adjective (Normal degree) Comparative degree Superlative

degree

One

sylla

ble

adje

ctiv

es

1 Add –er on the adjective followed by than to form the comparative. Add –est on the adjective to form superlative. But before the adj. in superlative we put the.

Old Older than The oldest Clever Clever than The cleverest Small

2 When the adj. ends in 1 vowel+1 consonant double the consonant then add –er for comparative and –est for superlative Big Bigger than The biggest Hot Hotter than The hottest Thin



3 When the adj. ends in –e just add –r form comparative and –st for superlative Nice Nicer than The nicest Strange Stranger than The strangest Large

4 When the adj. ends in –y replace –y by –i then add -er for comparative and –est for superlative

Lazy Lazier than The laziest Pretty Prettier than The prettiest Happy

Tw

o or

mor

e sy

llabu

s adj

. 5 When the adjective is long put more before the adj. to form comparative and most for superlative

Important More important than The most important

Modern More modern than The most modern Intelligent

Som

e ir

regu

lar

adje

ctiv

es

Here are some irregular adjectives. There is no rule for them as they are irregular Good/well Better than The best Bad Worse than The worst Little Less than The least Many/much More than The most Far Farther/further than The farthest/the

furthest Exercises Exercise 1: Fill in the blanks with the adjectives in brackets: some are

comparatives others Superlatives

e. g1. Tony is older than his brother. (old)

e. g2. John is the tallest boy in our class. (tall)

a) This problem is …………………………………. that problem. (easy)

b) My friend is …………………………………………. my sister. (fat)

c) My room is ………………………………… room in our house. (small)

d) Nampula is ………………………… province of Mozambique. (large)

e) The Zambeze is ………………………… river in Mozambique. (long)

f) Mr. Bow is ………………………….. Ubuchamo Monhoto. (popular)

g) My English is …………………………………….. your English. (good)

h) The weather today is ……………………. the weather yesterday. (bad)

!



i) This garden is …………………………………….. that garden. (large)

j) Elizabeth is ………………………………. girl in our group. (beautiful)

k) I am ……………………………………… student in the class. (short)

l) What is ……………………………….. TV programme today? (funny)

m) Who is ……………………………………… girl in your class? (pretty)



Física Resistência Eléctrica

Resistência eléctrica: é a oposição que as partículas do condutor oferecem á

passagem das cargas eléctricas. A resistência eléctrica calcula-se, dividindo a

diferença de potencial (∆𝑈) nos extremos, pela intensidade (I) da Corrente que

o prcorre.

𝑅 =∆𝑈𝐼

No SI a unidade de medida da resistência eléctrica é o Ohm (Ω).

Factores que influenciam na resistência de um dado condutor

A resistência de um condutor metálico depende de vários factores, tais como,

as suas dimensões e o material de que é feito.

Comprimento: a resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for

comprimento.

Área de sua seção transversal: a resistência de um condutor é tanto maior

quanto menor for a área de sua seção transversal, isto é, quanto mais fino for o

condutor.

Lição

28

&



Material de fabrico: resistência de um condutor depende da resistividade do

material de que ele é feito. A resistividade, por sua vez, depende da temperatura

na qual o condutor se encontra.

A resistência de um condutor metálico é directamente proporcional ao seu

comprimento e, inversamente proporcional à área da sua secção transversal.

𝑅 =𝜌𝑙𝑆

Onde:

• ρ é a resistividade eléctrica do condutor; • R é a resistência eléctrica do material; • é o comprimento do condutor; • A é a área da secção do condutor.

Exercícios de consolidação 1) Exercícios, página 30 - nº. 17, página 34 - nº. 20 e 21. Texto Editores

!



Educação Visual

Projecções Ortogonais de formas tridimensionais (Complexas)

Revisão

Projecção Ortogonal Consiste na representação plana de um objecto nas três direcções ortogonais, resultando em seis projecções, também chamadas de vistas. O nome de cada vista é dado pela posição do observador. Sistema Europeu

Lição

29 &



Sistema Americano

Na prática, suprimimos a VI, VLD e VP, representando apenas três: VF, VLE, VS, isso porque as seis vistas principais são semelhantes duas a duas, e assim, dependendo da cotagem, podemos reduzir ainda a VS e/ou VLE, resultando apenas VF. O número de vistas a ser executadas depende do número de vistas que forem necessárias à caracterização de fabricação ou de montagem.

A escolha da vista A vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como vista frontal (VF). Geralmente esta vista representa o objeto na posição de utilização. Quando esta posição não é caracterizada, representa-se na posição de fabricação ou de montagem.



Critérios para a escolha da vista frontal a) Maior número de detalhes voltados para o observador; b) Posição de uso, fabricação ou montagem; c) Maior área (desde que satisfaça o item "a"); d) Vista que proporcione uma VLE mais detalhada e com menor número de linhas invisíveis.

Nota

Em Moçambique para todo o tipo de exercício com o tema em estudo normalmente recorremos ao Sistema Europeu.

Rebatimento dos planos de Projecção Na figura abaixo vemos as projecções de um objecto em perspectiva.

Na prática, porém, as projeções são representadas como na figura abaixo, onde os planos de projeção são rebatidos sobre um mesmo plano.



Quando desenhamos vistas sobre um mesmo plano, eliminamos o desenho dos planos, deixando apenas as linhas que separam os desenhos das vistas.

Exercícios de consolidação 1) Continue resolvendo os exercícios que foram mandados na lição anterior

em tripla Projecção Ortogonal. Use as mesmas dimensões que as figuras apresentam.

!



Empreendedorismo

Plano Empresarial (Plano de Negócios)

Continuação… 5. Plano de Marketing Nesta secção são descritas as estratégias globais de marketing e as diversas

políticas do marketing-mix (produto, preço, praça e promoção). Ė necessário ter

em conta as políticas de comercialização.

A combinação do marketing-mix no que se refere à fixação de preços, aos

canais de distribuição, às estratégicas de promoção, à comunicação à

publicidade, isto é, às acções de marketing que vão ser usadas para atrair

clientes a concorrência. Deve constar também a previsão de vendas.

6. Análise financeira A análise financeira incorpora o plano financeiro da empresa no Plano de

Negócio, traduzindo em valores todos os aspectos abordados no Plano de

Negócio. Esta análise inclui o plano de investimentos (relativos a instalações,

equipamento, recrutamento de pessoal e outras despesas) que corresponde à

avaliação dos elementos necessários para o arranque do projecto. Identifica,

ainda, as fontes de financiamento (capitais próprios ou capitais alheios.

No plano de exploração, o empreendedor deve fazer a análise dos proveitos

(com as vendas do produto) e dos custos (fixos e variáveis). Deve constar

também nesta secção, orçamento de tesouraria (previsão das receitas e

pagamentos a realizar), pelo menos para o primeiro ano de actividade, a análise

Lição

11-12

&



do ponto crítico de vendas, a rentabilidade do projecto através da análise da

TIR (Taxa Interna de Retorno) e do VAL (Valor Actual Líquido).

7. Cronograma geral das actividades e metas

O cronograma de actividade é um documento no qual constam todas as

actividades a realizar no âmbito de um determinado projecto, assim como o

período na qual as actividades serão desenvolvidas, ou seja, indica as

actividades e quando é que as actividades serão realizadas.

O cronograma ajuda o empreendedor a estabelecer horizontes temporais,

facilitando deste modo o cumprimento dos prazos estabelecidos para a

realização de cada actividade

Exemplo de cronograma de lançamento de um novo produto

Actividade Mês

Janeiro Fevereiro Março Abril

1. Elaborar os questionários

2. Fazer os inquéritos

3. Elaborar o relatório do estudo

4. Iniciar a produção

Nota

Esta secção deve conter todas informações que o empreendedor considera relevantes para um melhor entendimento do seu Plano de

Negócios

7.1. Fixação de objectivos e prioridades num Plano Empresarial

A principal razão de se escrever metas e objectivos é de procurar adequar e

orientar o trajecto que se deve seguir, para que a empresa cumpra a sua missão



em direcção à sua visão. A meta indica as intenções gerais da empresa e o

caminho básico para chegar ao destino que o empreendedor deseja. Os

objectivos estão associados às metas e são declarações específicas que estão

directamente ligados a uma determinada finalidade, fornecendo detalhes do que

se deve ser feito e geralmente, relacionam-se com números.

Também podemos dizer que objectivos são acções específicas mensuráveis que

constituem etapas para atingir as metas.

7.2. Características dos objectivos: Os objectivos devem ser SMART, palavra que provem do inglês e cujo significado é:

• ESpecíficos;

• Mensuráveis;

• Alcançáveis;

• Realísticos;

• Temporais.

a) Específicos- indicam, exactamente, o que se pretende atingir, por

exemplo a expansão de mercado.

b) Mensuráveis- os objectivos têm de ser quantificáveis, têm de

transformar-se em resultados concretos, passiveis de medição, por

exemplo-aumentar a quota de mercado (meta-conquistar 40% do

mercado ate Dezembro/2017).

c) Alcançáveis- têm que ser desafiantes, mas realistas, para serem

alcançados através de acções possíveis e realizáveis, se não se corre o

risco de se tornarem desmotivadores.

d) Realísticos- os objectivos têm que ser alcançados de acordo com os

recursos que a empresa dispõe.

e) Temporal - na definição dos objectivos, deve-se indicar o período de

tempo durante o qual serão alcançados.



7.3. Num Plano de Negócios devem constar os objectivos gerais e específicos: Objectivos gerais – são comuns que a toda organização, genéricos, amplos e

abrangentes e de longo prazo.

Objectivos específicos – são aqueles que expressam uma ideia particular, o

desdobramento dos objectos gerais, mais concretos e explícitos, de médio e

curto prazo.

Exercícios de consolidação 1) Explique em suas palavras o que é um Plano de Marketing e Plano

Financeiro. E qual é a sua importância no plano de negócios.

2) A importância da fixação de objectivos e prioridades em um plano

empresarial é de permitir que a empresa cumpra a sua missão em direcção

à sua visão. Comenta a afirmação.

a) Porque é que os objectivos de um plano empresarial devem ser SMART?

b) Quais são os tipos de objectivos que conheces? Explique cada um deles.

!



Geografia

Morfologia

Planaltos e Montanhas: localização e características Os planaltos Características:

a) A maior extensão do planalto moçambicano encontra-se nas regiões Norte e Centro do país;

b) Os planaltos ocupam cerca de 2/3 do território nacional, o correspondente a 500 000 Km²;

c) Na região Sul do país, os planaltos ocupam apenas uma pequena faixa ao longo entre as Províncias de Maputo e Gaza com a Suazilândia, R.S.A. e Zimbabwe;

d) Morfologicamente, distinguem em Moçambique: os Planaltos Médios com altitudes compreendidas entre 200 e 500 m e os Altiplanaltos entre 500 e 1000 m de altitude;

e) Em algumas extensões planálticas existem elevações não significativas que caracterizam a zona de montanhas;

f) Em algumas zonas planálticas ocorrem planícies de acumulação que resultam das escavações realizadas nos vales dos rios, como é o caso dos vales dos rios Zambeze, Messalo e Lugela;

Tendo em conta as características morfológicas, distinguem-se em Moçambique os seguintes planaltos:

a) Planalto moçambicano com altitudes entre 500 e 1000m, ocupa uma vasta área das Províncias de Zambézia e Nampula;

Lição

18



b) Planalto de Angónia - no Nordeste da Província de Tete, junto à fronteira com o Malawi. Neste planalto as altitudes chegam a ultrapassar os 1000m;

c) Planalto de Marávia também na província de Tete, à Norte junto a fronteira com Zâmbia;

d) Planalto de Chimoio estende-se no sentido Norte-Sul na província de Manica, alargando-se até junto à fronteira com o Zimbabwe onde é interrompido por montanhas;

e) Planalto de Lichinga a Oeste da Província do Niassa, no sentido Sul-Norte;

f) Planalto de Mueda, na Província de Cabo Delgado, na região Norte. As montanhas Características:

a) No nosso país consideram-se zonas de montanhas às formações de relevo que ultrapassam os 1000 metros de altitude;

b) As principais formações montanhosas do país, localizam-se nas regiões Centro e Norte do país;

c) Na sua maioria elevam-se em zonas planálticas formando cadeias montanhosas.

Principais formações Montanhosas

a) Cadeia montanhosa de Maniamba-Amaramba tem como pico a Serra Jeci com 1836 m e fica situada na província de Niassa, na proximidade com o lago Niassa.

b) Formação (Chire-Namule) tem como picos os montes Namule (2419 m) e Serra Inago (!807 m) na província de Zambézia no distrito de Gorué.

c) Planaltos de Marávia-Angónia onde se encontram os montes Dómue, com 2096 m de altitude, Chirobwe, com 2021 m de altitude.

d) Maciço de Chimanemani ou Escarpa de Manica tem como picos os montes: Binga, com cerca de 20436 m, sendo o mais elevado do país; Goróngue com cerca 1887 m, e a Serra Choa, com 1844 m. Esta cadeia, estende-se por cerca de 35 km na província de Manica, ao longo da fronteira entre Moçambique e Zimbabué.

e) A Cadeia dos Montes Libombos, estende-se a sudoeste do país e faz fronteira com a R.S.A e e’Swatine nas províncias de Maputo e Gaza.



Na totalidade, as suas altitudes não chegam a atingir os 1000 m. Porém, no conjunto do relevo do sul do país, ela se destaca como sendo a única formação elevada. O ponto mais alto é o monte M’punduene, com 801 m, que se localiza no distrito da Namaacha na província de Maputo.

Exercícios de consolidação 1) Qual é a região onde dominam os planaltos?

a) Morfologicamente, quais os planaltos que se distinguem em Moçambique? b) Indique os nomes de quatro grandes planaltos e localiza-os.

2) Caracterize as montanhas de Moçambique. a) A serra de Inago Pertence a que formação montanhosa? b) Na zona a Sul do Rio Save qual é o ponto mais elevado e a sua altitude? c) Porquê a cordilheira dos Libombos é considerada uma formação montanhosa?

3) Qual é a altitude que se estende ao longo do litoral? a) Qual é o pico mais alto do país?

4) Desenha o mapa do relevo Moçambicano no seu caderno (Manual ao critério do aluno).

!



Climatologia

Características gerais do clima de Moçambique Exceptuando uma pequena parcela ao sul, a maior parte do território moçambicano localiza-se na zona intertropical, o que, naturalmente, lhe confere climas de tipo tropical. No entanto, registam-se algumas diferenças no comportamento dos elementos de clima (pluviosidade ou chuva, humidade, temperatura e pressão atmosférica), devidas à influencias de diversos factores, gerais ou específicos a Moçambique.

Dada a sua posição astronómica, a diferença de duração entre o dia e a noite ao longo do ano ‘e mínima, o que explica uma constância relativamente grande nas suas condições térmicas.

Assim, a fraca amplitude térmica anual em todo o território faz com que a temperatura não seja o elemento mais importante para a regionalização climática de Moçambique. Para essa diferenciação, o papel mais importante é desempenhado pela pluviosidade e pela circulação geral da atmosfera.

Com efeito, a pluviosidade decresce em geral de norte para o sul. Tanto no que respeita às somas pluviométricas como à duração e ao período das chuvas.

Exercícios de consolidação 1 Qual é o tipo de clima predominante em Moçambique?

a) Por quê razão de predominar este tipo de clima?

b) Identifica o elemento mais importante para a regionalização climática de Moçambique?

Lição

19

!



Química

Breve historial do surgimento da Química orgânica Em 1776 Bergaman classificou a química em orgânica e inorgânica. Segundo Bergaman a química orgânica e a parte da química que estuda os compostos orgânicos, aqueles que são obtidos dos seres vivos. Química inorgânica é a parte da química que estuda os compostos inorgânicos, obtidos do reino animal. Em 1807 Berzelius formulou a teoria da força vital segundo a qual todos os compostos orgânicos só podem ser obtidos dos seres vivos sobre a influência divina (Deus). Em 1828 Friedrich Woheler, aluno de Berzelius sintetizou a ureia a partir de uma substancia inorgânica – o cianato de amónio, destronando assim a teoria do seu professor.

Nota

A síntese da ureia por Woheler marcou o começo da derrota da teoria vitalista e o nascimento da química orgânica.

1845 - Rolbe sintetizou o acido acético 1854 - Berthelot obteve gorduras 1861- Butlerov sintetizou uma substância açucarada Química orgânica – é a ciência que estuda a estrutura, as reacções químicas e as aplicações dos compostos orgânicos. O Objecto de estudo da química orgânica é estudar a estrutura, as reacções químicas e aplicações dos compostos.

Lição

30



Propriedade dos compostos orgânicos • São formados por ligações covalentes; • São inflamáveis; • São insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos; • São menos densos que a água; • Apresentam fenómeno de isomeria;

Distinção entre compostos orgânicos e inorgânicos

CRITÉRIO CLASSIFICAÇÃO Compostos Orgânicos Compostos Inorgânicos

Composição São substâncias moleculares com o Carbono como elemento comum a todos os compostos orgânicos; possuem maioritariamente C e H; também podem conter adicionalmente O, N, S, P e Halogéneos.

São todos de composição bastante diversificada, isto é, não são necessariamente moleculares nem possuem necessariamente elementos comuns.

Solubilidade São maioritariamente solúveis em solventes orgânicos por serem, geralmente, compostos apolares. São, normalmente, insolúveis em Água.

Maioritariamente são solúveis em água.

Pontos de fusão e de ebulição

Apresentam pontos de fusão e de ebulição relativamente baixos e decompõem-se a temperaturas elevadas, carbonizando-se.

Apresentam pontos de fusão e de ebulição relativamente elevados.

Combustibilidade São quase todos combustíveis e ardem libertando Dióxido de carbono e Água.

Raramente são combustíveis.

Ligação Química Apresentam normalmente ligações covalentes entre os átomos.

As ligações podem ser de todos os tipos (covalente, iónicas, etc).

Reactividade São normalmente de baixa reactividade e necessitam de energias de activação mais elevadas.

São normalmente suficientemente reactivos e as energias de activação são baixas.

Condutibilidade eléctrica

Na sua maioria não conduzem a corrente eléctrica.

Maioritariamente são bons condutores da corrente eléctrica, quer em solução quer quando fundidos.

Importância da química orgânica

Química orgânica é usada: • Na produção de alimentos • Na obtenção de medicamentos, vitaminas, hormonas, tec • Na produção de adubos, pesticidas para a agricultura • Na obtenção de tintas e corantes • Na produção de perfumes • No fabrico d explosivos, combustíveis, etc



Cadeias Carbónicas Teoria da estrutura química Em 1861, o químico russo Butlerov formulou uma teoria que explica a estrutura das moléculas.

• Nas moléculas, os átomos ligam-se entre si numa ordem sucessiva segundo as suas valências.

• As propriedades das substâncias são determinadas pelo tipo de átomos, sua quantidade, ordem de ligação e pela sua influência mútua.

• O carbono é tetravalente, isto é, tem valência IV, que aparece em ligações simples, duplas ou triplas. (C-C) (C=C) (C≡C)

• Os átomos de carbono têm a propriedade de ligarem-se entre si formando cadeias carbónicas.

Cadeias carbónicas É uma sequência de átomos de carbono ligados entre si por ligações covalentes.

Exemplo.: Existem dois tipos de Cadeias carbónicas

• Cadeias abertas ou acíclicas; • Cadeias fechadas ou cíclicas;

Cadeias abertas ou acíclicas – são cadeias que apresentam extremidades livres.

Exemplo.: Cadeias fechadas – são cadeias que forma ciclos.

Exemplo.:



Classificação das Cadeias Abertas Quanto a natureza

a) Cadeia homogénea – é aquela que é formada apenas por átomos de carbono

Exemplo.: b) Cadeia heterogénea- e aquela que apresenta um ou mais átomos

diferentes do carbono

Exemplo.: Quanto ao tipo de ligações químicas

a) Cadeia saturada- é aquela que apresenta apenas ligações simples entre os átomos de carbono

Ex.: ou

b) Cadeia insaturada – e aquela que apresenta uma ou mais ligações duplas ou triplas

Ex.: ou Quanto a disposição dos átomos de carbono

a) Cadeia normal- aquela que apresenta uma só sequência de átomos de carbono.

Exemplo.:

b) Cadeia ramificada - aquela que apresenta cadeias laterais ou ramificadas

Exemplo.:

Tipos de Fórmulas e Funções Orgânicas



Fórmula química - é uma representação gráfica das moléculas de uma substância Tipos de fórmulas As fórmulas químicas podem ser:

• Fórmula molecular: Indica a quantidade de átomos de cada elemento que constitui a molécula. Exemplo: C4H10

• Fórmula racional: Expressa a composição qualitativa e quantitativa da substância bem como os radicais.

Exemplo:

Ou ainda por linhas, cada extremidade da linha é um átomo de Carbono com os seus Hidrogénios, se houver.

Para representar CH3-CH2-CH2-CH3 Fórmula estrutural: Indica através de traços como os átomos estão ligados entre si na molécula. Exemplo:

ou Função orgânica Uma função química é um grupo de compostos químicos que apresenta semelhanças no seu comportamento químico, isto é, apresenta reacções químicas semelhantes. Função orgânica – é um grupo de compostos orgânicos que apresenta o mesmo grupo funcional e, portanto, semelhança no seu comportamento químico. Grupo funcional Grupo funcional – é um átomo ou grupo de átomos que determina as propriedades químicas de um composto orgânico. O grupo funcional caracteriza um composto orgânico. Exemplo de algumas funções orgânicas



Funções Grupo característico Exemplo Hidrocarbonetos Apresentam apenas átomos de C e

H na molécula. (Metano) CH4

Álcoois Grupo () ligado ao Carbono saturado OH

(Álcool etílico) CH3- CH2-OH

Fenóis Grupo () ligado ao anel benzénico OH

(Fenol) C6H5 - OH

Aldeídos CHO -

Cetonas - CO -

Ácidos carboxílicos COOH -

Ésteres - COO -

Éteres - O - Tipos de carbono na cadeia carbónica Dependendo do número outros átomos de carbono a que cada um encontra-se ligado na cadeia carbónica, distinguem-se:

• Carbono primário – aquele que está directamente ligado a um único carbono;

• Carbono secundário- está directamente ligado a outros dois carbonos; • Carbono terciário – está directamente ligado a outros três átomos de

carbono; • Carbono quaternário – aquele que está directamente ligado a outros

quatro átomos de carbono. Observe atentamente no esquema seguinte:

Características do carbono orgânico

• Carbono orgânico efectua 4 ligações (Tetravalente).



• Carbono orgânico pode apresentar ligações múltiplas (duplas ou triplas).

• O carácter da ligação é anfótero (não importa se é metal ou não-metal).

• Formar cadeias carbónicas (aminoácidos, proteínas, ácidos nucleicos, diesel, etc.).

Exercícios de consolidação 1) Em 1769, dividiu a Química em dois ramos.

a) Quais foram os ramos da divisão da Química propostas pelo Scheele?

2) Enuncie a Teoria da Força Vital. a) Apresente a síntese de Wohler.

3) Define o conceito Química Orgânica.

a) Qual é o objecto do estudo da Química Orgânica?

4) Assinala com X as alternativas correctas. É Finalidade da química orgânica: a) Inibe o nosso conhecimento sobre a Natureza. _____ b) b) A Obtenção de proteínas como hormonas artificiais. _____ c) c) Estudo mais profundo dos processos que ocorrem nos organismos

vivos. _____

5) Assinala com V as afirmações verdadeiras e com F as Falsas. a) Possuem, todos, carbono na sua constituição. _____ b) São compostos orgânicos: HCN e CO2 . _____ c) Na sua maioria não conduzem a corrente eléctrica. _____ d) São quase todos combustíveis e ardem libertando Dióxido de carbono e Água. _____ e) Maioritariamente são bons condutores da corrente eléctrica, quer em solução quer quando fundidos

6) Classifica as cadeias carbónicas que se seguem, usando todos os critérios estudados

!



a) b)

7) Classifica os carbonos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 na cadeia carbónica que se seguem

8) Assinala com X as alternativas correctas. São características do carbono

orgânico:

a) A Tetravalência._____ b) Liga-se apenas com os metais._____ c) Pode formar cadeias carbónicas._____ d) Carbono orgânico apresenta apenas ligações simples._____

9) Relaciona a coluna A (tipo de fórmulas) com a coluna B (fórmulas

químicas)

Coluna A (Tipos de formulas)

Coluna B (formulas Químicas)

Fórmula molecular • •

Fórmula racional • •

Fórmula estrutural • • C6H12O11

10) Define os conceitos:

a) Função orgânica. b) Grupo funcional



Educação Física

Exercícios contínuos de 32 tempos / Exercícios sem contactos

Objectivos: Desenvolver a capacidade de coordenação motora dos

movimentos. Criar o espírito de trabalho individual.

Exercícios Contínuos – São vários exercícios que permitem a coordenação

motora, o corpo e a mente.

Exercícios de consolidação 1. Execute 4 vezes por semana as actividades descritas na tabela abaixo.

Partes da

aula Tempo Conteúdos

Inicial 10 Minutos

-Introdução a aula- 2 minutos

-Extiramentos ou alongamentos- 3 minutos

Aquecimento

• Um salto com a elevação de joelhos seguida de uma corrida de velocidade numa distância de 2m e retornar de costas – 5 minutos

Principal 30 Minutos

Vários Exercícios de Desenvolvimento geral-6

minutos.

Exercícios contínuos de 32 tempos

3 Séries de Exercícios contínuos-24 minutos

Final 5 Minutos Jogo de Terra – Mar- 3 minutos • Breves Comentários acerca da aula e assuntos

educativos-2 minutos

Lição

29

!



Observação

O Professor Orlando, professor de educação física do Colégio Privado da Matola produziu um vídeo de 7 minutos (EF4-7.mp4) a exemplificar as

actividades da aula supra mencionada. Assim, apelo que os alunos executem estas actividades 4 vezes

Fichas de Actividades FA02/10 · 2020-04-09 · 10ª CLASSE – FICHAS DE ACTIVIDADES 2 Previna-te...

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