Gallardo chipao
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“AÑO DE LA PROMOCIÓN DE LA INDUSTRIA RESPONSABLE Y DEL
COMPROMISO CLIMÁTICO”
Universidad Nacional del Centro del Perú Facultad de Ciencias Aplicadas
E. A. P. de Administración de Empresas Especialidad Administración de Negocios
TITULO:
Cátedra: ADMINISTRACION FINANCIERA
Catedrático: Lic. RAMIREZ ARELLANO
Integrantes:
GALLARDO CHIPAO, Bruno Daniel
Semestre: V
TARMA – 2014
PRINCIPALES ESTADOS FINANCIEROS
EL SISTEMA FINANCIERO PERUANO
SISTEMA FINANCIERO
E l s i s tem a f inanc ie ro es tá conf o rmado por e l con jun to de
I ns t i t uc i ones bancarias, financieras y demás empresas e instituciones de derecho
público p r i vado , deb idam ent e au to r i zadas po r l a Super i n t endenc ia
de Banca ySeguro, que operan en la intermediación financiera, como son:
El sistemab a n c a r i o , e l s i s t e m a n o b a n c a r i o y e l m e r c a d o
d e v a l o r e s . E l e s t a d o participa en el sistema financiero en las
inversiones que posee en COFIDEcomo banco de desarrollo de segundo
piso, actividad habitual desarrolladap o r e m p r e s a s e i n s t i t u c i o n e s
a u t o r i z a d a a c a p t a r f o n d o s d e l p ú b l i c o y colocarlos en forma de
créditos e inversiones.E s e l c o n j u n t o d e i n s t i t u c i o n e s e n c a r g a d a s
d e l a c i r c u l a c i ó n d e l f l u j o m one ta r io y cuya t a rea p r inc ipa l es
c ana l i za r e l d i ne ro de l os ahor r i s tas hacia quienes desean hacer
inversiones productivas. Las instituciones quecumplen con este papel se llaman
“Intermediarios Financieros” o “MercadosFinancieros”. La eficiencia de esta
transformación será mayor cuanto mayorsea el flujo de recursos de ahorro dirigidos
hacia la inversión.
El que las distintas unidades económicas se posicionen como excedentariaso
deficitarias podrá ser debido a razones como: la riqueza, la renta actual yl a
esperada , l a pos ic i ón s oc ia l , s i son un idades f am i l i a res o no lo
s on , l a situación económica general del país y los tipos de interés (las
variaciones de estos puede dar lugar a cambios en los comportamientos en las
unidadesde gasto).El concepto "sistemas financieros" hace referencia a las diversas
formas deahor ro y p rés tamo y a l a s t r ans acc iones de paga
bancar i as . Cuando s e habla de mercado financiero debe entenderse que
se trata de la oferta ydemanda de servicios financieros. En una misma sociedad
pueden coexistirtres tipos de agentes económicos que ofrecen servicios financieros.
•
S e r v i c i o s f i n a n c i e r o s f o r m a l e s : S o n o f r e c i d o s
p o r a g e n t e s institucionales bajo la supervisión de las autoridades
monetarias. Seubican en este sector los bancos privados, estatales,
comerciales einstituciones financieras especializadas.
•
Servicios financieros semi-formales: Son agentes institucionales perono
pe r tenecen a l sec to r bancar io . Se ub i can en es t e sec t o r
c a jas rurales, cooperativas de ahorro y crédito y programas de ONGs.
•
Servicios financieros informales: Los agentes y las motivaciones sonmuy
diversas. Pertenecen a este sector una red familiar o comunalque facilita el
acceso a dinero, bienes y servicios. En este sector seubican usureros,
prestamistas, familiares y amigos.
IMPORTANCIA
El sector f inanciero es un sector de servicios, intermedio entre la oferta
yd e m a n d a d e s e r v i c i o s f i n a n c i e r o s y o f r e c e a l a s
p a r t e s d e l m e r c a d o involucradas la posibilidad de tramitar sus transacciones
financieras, de talf o r m a q u e u n s e c t o r f i n a n c i e r o b i e n
d e s a r r o l l a d o e s p r i o r i t a r i o p a r a e l desarrollo de la economía.En muchos
países en vías de desarrollo la prestación de servicios financierosse limita a ciertos
factores y a determinados grupos de clientes.L a i m p o r t a n c i a d e l s e c t o r e n
e l á m b i t o d e l a e c o n o m í a y e n e l á m b i t o político. Las intervenciones
del gobierno o del banco central pueden adoptardiferentes formas y conciernen
asuntos como: la estabilización o ajuste del tipo de cambio, la influenciarían del
clima de las inversiones y la tramitaciónde las finanzas gubernamentales.Si bien los
países difieren en la escala de intervención de gobierno y en elg r ado
has t a e l cua l han es t ab i l i zado y r ees t ruc tu r ado s us econom ías ,
l a t e n d e n c i a e s a c o n f i a r m á s e n e l s e c t o r p r i v a d o y e n
l a s s e ñ a l e s d e l mercado para la asignación de recursos. Para obtener
todos los beneficiosde la c on f i anza en las dec is iones vo lun t a r ias de l
mer cado , s e neces i t an sistemas financieros eficientes.Un sistema financiero
ofrece servicios que son esenciales en una economíam oder na . E l
em p leo de un med io de i n te r cam b io es t ab le y amp l iamente aceptado
reduce los costos de las transacciones, facilita el comercio y, por l o t an to ,
l a es pec ia l i zac ión en la p roduc c ión . Los ac t i vos f i nanc ie r os
c on r e n d i m i e n t o a t r a c t i v o , l i q u i d e z y c a r a c t e r í s t i c a s d e
r i e s g o a t r a c t i v a s estimulan el ahorro en forma financiera. Al evaluar las
opciones de inversióny s u p e r v i s a r l a s a c t i v i d a d e s d e l o s
p r e s t a t a r i o s , l o s i n t e r m e d i a r i o s financieros aumentan la
eficiencia del uso de los recursos. El acceso a unava r i edad de
i ns t rum entos f i nanc ie r os pe rmi te a lo s agen tes
económ ic osm anc o munar e l r i esgo de los p rec ios y de l com erc io . E l
c omer c io , e l us o eficiente de los recursos, el ahorro y el asumir riesgos
son la base de unaeconomía en crecimiento.L a i m p o r t a n c i a d e l s e c t o r
f i n a n c i e r o c o m o p r o m o t o r d e l a i n n o v a c i ó n tecno lóg ic a y e l
c r ec im ien to económ ic o en e l l a rgo p l azo , med ian t e su f unc ión de
i n t e rmed iac ión ( t r ans f o rmac ión de l aho r ro en inve r s i ón ) ha llevado a
que diversos autores desde el siglo XIX estudien la relación entreel grado
de desarrollo financiero y el crecimiento económico en los
países,buscando de t e rm inar l a re lac i ón de causa l i dad ex i s ten te .
Es ta sec c ión presenta la estructura del sistema financiero, su importancia en la
economíay l a ev i denc ia emp í r i c a que sus ten ta como c ond ic ión
nec es ar ia , pa r a l a e x i s t e n c i a d e c r e c i m i e n t o e c o n ó m i c o e n
e l l a r g o p l a z o , u n a m a y o r profundización financiera.
LA INTERMEDIACIÓN FINANCIERA
Es el Proceso por el cual las instituciones financieras trasladan recursos delos agentes
superavitarias hacia los agentes deficitarios.La intermediación Financiera puede ser de
dos clases:
•
I n t e r m e d i a c i ó n F i n a n c i e r a D i r e c t a E s a q u e l l a d o n d e
e x i s t e u n c o n t a c t o d i r e c t o e n t r e l o s a g e n t e s s u p e r a v i t a r i o s
y l o a a g e n t e s deficitarios.La i n te rm ed iac ión d i r ec t a se rea l i za en e l “
Me r cado de va lo res ” , donde concurren los agentes deficitarios emitiendo
acciones y bonos ,para venderlos a los agentes superavitarios y captar recursos de
ellos, q u e s e r á i n v e r t i d o e n a c t i v i d a d e s p r o d u c t i v a s . E s t a
r e g u l a d a y super v is ados po r l a com is i ón Nac iona l Superv i s o r a de
em presas y valores (conacev).
•
I n t e r m e d i a c i ó n F i n a n c i e r o I n d i r e c t a E s a q u e l l a d o n d e e l
a g e n t e superavitarios no logra identif icar al agente deficitario .Por
ejemplo:U n a h o r r i s t a q u e h a d e p o s i t a d o s u d i n e r o e n e l
b a n c o . N o l o g r a iden t i f i c a r a a la pe rs ona que so l i c i t a ra s u d i ne r o
de l p rés tam o. Se realiza en el sistema bancario y el sistema no bancario, son
reguladosy supervisados por la superintendencia de Banca y Seguros (SBS).
ELEMENTOS DEL SISTEMA FINANCIERO
• A g e n t e s d e l s i s t e m a f i n a n c i e r o ( B o l s a d e v a l o r e s ,
B a n c o s Industrializados)
• El Crédito• La moneda
SISTEMA BANCARIO
E s e l c o n j u n t o d e i n s t i t u c i o n e s b a n c a r i a s q u e r e a l i z a
i n t e r m e d i a c i ó n f i n a n c i e r a , f o r m a l i n d i r e c t a . E n n u e s t r o p a í s
e l s i s t e m a b a n c a r i o e s t a conformada por la banca múltiple, el banco central
de reserva (B.C.R.P) y elbanco de la Nación (B.N).
•
Los Bancos
S e d e n o m i n a t a m b i é n e m p r e s a s b a n c a r i a s , s o n
n e c e s i d a d e s mercantiles que canalizarlos, junto a su capital y el dinero que
captenvago otras modalidades, hacia los agentes deficitarios y hacia
otrasactividades que le proporciones utilidades.Los bancos no son las únicas
entidades que realizan intermediaciónfinanciera formal indirecta pero son
las únicas que pueden aceptardepósitos a la vista y movilizar dinero a
través de usos de chequesextendidos contra ellos .Gracias a esto puede crear
dinero a trabes desus operaciones crediticias (creación secundaria del dinero)
•
Importancia de los Bancos
•Fac i l i t a r l os pagos t an to en e l i n t e r i o r c omo ex te r i o r . • I m p u l s a n
l a s a c t i v i d a d e s e c o n ó m i c a s • S o n a g e n t e s d e
c r é d i t o • O f r e c e n s e g u r i d a d y c o n f i a n z a
TASA DE INTERÉS
Es el precio que se paga por el uso del dinero ajeno recibido en calidad
depréstamos o de depósitos .puede ser:
•
Tasa de interés pasivaEs el precio que el banco paga cuando actúa como
depositario, estoes cuando capta recursos del público.
•
Tasa de interés activaEs el precio que el banco cobra por el dinero prestado a
los agentesdeficitarios.
Clases de BancosBanco Central de Reserva
E s u n a e n t i d a d e s t a t a l a u t ó n o m a , t i e n e a s u c a r g o l a
p o l í t i c a monetaria y cambiaria de nuestro país .Es conocida también como
laautoridad monetaria, fue fundada en 1931 por recomendación de lamisión
Kemmerer. Su finalidad es preservar la estabilidad monetaria.Sus Funciones
Son:• R e g u l a r l a c a n t i d a d d e d i n e r o . •Admin is t r a r l as rese r vas
i n t e rnac iona les .
• E m i t i r b i l l e t e s y m o n e d a s . d ) I n f o r m a r s o b r e l a s
f i n a n z a s nacionales.
Banco de la Nación
Es el agente financiero del estado de encarga principalmente de
lasoper ac iones f inanc ie ras de l s ec to r pub l i co . Creado en 1996 ,
t i ene como finalidad principal proporcionar a todos los órganos del
sectorpublico nacional servicios bancarios. Funciones• R e c a u d a l o s t r i b u t o s
y c o n s i g n a t a r i o •Es depos i t a r io de l os f ondos de las em presas
es ta t a les . • G a r a n t e y m e d i a d o r d e l a s o p e r a c i o n e s
d e c o n t r a t a c i ó n y servicios de la deuda publica.• R e a l i z a p a g o s d e
d e u d a e x t e r n a • A g e n t e f i n a n c i e r o d e l e s t a d o
EL SISTEMA NO BANCARIO
Es el conjunto de instituciones que realizan intermediación indirecta
quec ap tan y c ana l i zan r ec u rsos , pe ro no ca l i f i can c omo bancos ,
en t re es t os tenemos a:
• Financieras
Instituciones que pueden realizar diversas operaciones de financiamiento y
captar recursos financieros del público según modalidades,a exc epc ión de los
depós i t os a l a v i s t a . Adem ás f ac i l i t a l a c o loc ac ión de primeras
emisiones de valores y operan con valores mobiliarios.
• C O F I D E ( C o r p o r a c i ó n F i n a n c i e r a d e D e s a r r o l l o )
Instituciónadministrada por el estado que capta y Canaliza, orientada a
fomentar eldesar r o l l o p roduc t i vo de las pequeñas y med ianas
em presas de l sec t o r empresas del sector industrial.
• Compañías de Seguro
Empresas que cubren diversos riesgos: robos,pérdidas, quiebras, siniestros. Se
aseguran todo tipo de negocios, empresas,automóviles, casas, etc. Estas
compañías se comprometen a indemnizar alos afectados asegurados a cambio
del pago de una prima.•
Comparativas de Ahorro y Crédito
Son asociaciones que auguran a susmiembros e l m e jo r s e r v ic i o a l más
ba jo p r ec io . Ex is t en muchos t ipos de c o o p e r a t i v a s , p e r o s o l o l a s
d e a h o r r o y c e r d i t o p e r t e n e c e n a l s i s t e m a financiero.
• Caja Rurales
Se organizan bajo la forma de asociaciones, con el objetod e c a p t a r
d i n e r o d e s u s a s o c i a d o s y d e t e r c e r o s p a r a p r o p o r c i o n a r
y desarrollar actividades económicas ligadas al agro de la región.
• A F P
Empr esas que cap t an rec u rs os de l os t r aba jadores , m ed ian te
e l descuen t o de un po r ce n t a je o s ue ldos , que van a cons t i t u i r un
f ondo de previsión individual.
SISTEMA FINANCIERO INTERNACIONAL
El fondo monetario internacional Denominado F.M.I es la agencia
especialde l as nac iones un idas , f undad en 1945 según los acue rdos
de b r e t t onW o o d s ( 1 9 4 4 ) , q u e t i e n e s u s e d e c e n t r a l e n
W a s h i n g t o n . T i e n e c o m o finalidad de fomentar la solución de los problemas
monetarios de los paísesmiembros. Sus objetivos, entre otros son:
•
fomentar la expansión y el comercio internacional.
•
fomentar la estabilidad monetaria de sus miembros.
•
controlar la estabilidad monetaria internacional.
•
Ayudar a resolver problemas monetaria de los países miembros que los
necesitan.
•
Infundir confianza a los miembros del sistema cambiario.El Perú y el F.M.I: El Perú es
mimbro del fondo desde el 8 de marzo de 1946.La aprobación del convenio, se realizo
el 29 de diciembre de 1946.el uso delF . M. I . so l o s e in i c i o en 1945 po r los
des equ i l i b r io s de nues t r a ba lanza de pagos registrada desde 1952.
EL PAGO
Importancia del pago en el Perú
E n l o s ú l t i m o s a ñ o s l o s s i s t e m a s d e p a g o h a n
a d q u i r i d o e s p e c i a l importancia, en particular para las autoridades
monetarias, debido a que elcreciente desarrollo tecnológico posibilitó mejorar la
rapidez y eficiencia enel traslado de fondos, así como introducir nuevos instrumentos
de pago. Enque el desarrollo eleva la eficacia de la política monetaria.Nues t ro pa ís
no ha s i do a j eno a l c rec ien t e desar r o l lo t ec no lóg i co de
l oss is t emas de pagos . En f eb re r o de 2000 , e l Banco Cen t ra l de
Reser va de l Perú (BCRP) dio el primer paso importante en la
modernización del sistemade pagos nac iona l con la pues ta en mar cha
de l S is t ema de L iqu idac ión Bruta en Tiempo Real (Sistema LBTR) y
posteriormente, en noviembre dee s e m i s m o a ñ o , e n t r ó e n
f u n c i o n a m i e n t o l a C á m a r a d e C o m p e n s a c i ó n E lec t r ón ica
( CCE) , de p rop iedad p r i vada , que p rocesa los pagos de ba j o valor.
Cabe anotar que el Perú se constituyó en uno de los primeros paísesen
Latinoamérica en desarrollar la infraestructura para los pagos de alto ybajo
valor. Colombia lo implementó en 1993, México en 1995, Argentina en1996.
Costa Rica en 1999, Brasil en 2002, y Chile en 2004.
La importancia del sistema de pagos y su relación con la polít ica
monetariay la estabilidad monetaria y financiera. En general se tiene que:a. El
sistema de pagos comprende el conjunto de transacciones monetariasque realizan
los diferentes agentes económicos, así como las regulaciones, instituciones
y medios técnicos que posibilitan el envío de las órdenes depago. Las
transacciones en efectivo son la forma tradicional de pago, perodado que no
se procesan a través de un sistema organizado y no utilizan lainfraestructura
tecnológica, no se consideran parte del sistema de pagos, talcomo se ha definido.b.
Los sistemas de pago involucran operaciones de alto valor (generalmented e
l i q u i d a c i ó n b r u t a ) y p a g o s d e b a j o v a l o r ( q u e p u e d e n
l i q u i d a r s e d e m a n e r a m u l t i l a t e r a l e n l o s s i s t e m a s
a d m i n i s t r a d o s p o r l o s b a n c o s centrales). Aquí debe tenerse en
cuenta que existen sistemas de pago (porejemplo, la liquidación de cheques y
valores) que pueden afectar de manerai m p o r t a n t e l a l i q u i d e z d e l
m e r c a d o m o n e t a r i o o l a f i n a l i z a c i ó n d e l a s t r ansacc iones en e l
mer cado de c ap i t a l es . Es t os s i s tem as s e c ons ide ran sistémicamente
importantes y por ello sus liquidaciones se llevan a cabo enel sistema de
liquidación administrado por el Banco Central. Un sistema depagos eficiente
en términos de costo, rapidez y seguridad contribuye con lae f i c a c i a d e l a
p o l í t i c a m o n e t a r i a y a q u e p o s i b i l i t a q u e s u s e f e c t o s
s e transfieran con mayor rapidez entre los participantes y usuarios.c. A través del
sistema de pagos se puede transmitir los problemas de una institución
bancaria a otra u otras (riesgo sistémico). En él están presenteslos riesgos de crédito,
liquidez, operativos y legales. Por ello, un sistema de pagos bien diseñado
reduciría estos riesgos y su impacto negativo sobre elsector real de la
economía.d . E l s i s t ema de pagos nac iona l es t á c ompues to
p r i nc i pa lmen te po r e l Sistema LBTR, operado y administrado por el
BCRP, y la CCE propiedad delos bancos y en la que se compensan
instrumentos tales como cheques ytransferencias de crédito. Ambos sistemas
procesan operaciones en monedanacional y extranjera. Cabe agregar que, en
la segunda mitad de este año,se espera que la compensación de valores se
liquide en el Sistema LBTR, loque permitiría reducir el riesgo del principal, al estar
presente el mecanismode entrega contra pago (conocido como DVP por sus siglas en
inglés).e. Adicionalmente, existen otros sistemas de pagos interbancarios
comoa q u e l l o s q u e c o m p e n s a n l o s p a g o s c o n t a r j e t a s d e
c r é d i t o ( V I S A , MASTERCARD) y pagos v ía c a je r os , como la Red
Un ic a rd o G loba l Ne t . Dichos sistemas, sin embargo, no son vigilados
directamente por el BCRP enpar t e po rque l os m on t os c ompensados y
l i q u idados s on m enores c onr es pec t o a l o s m on t os p rocesados po r
e l S is t ema LBTR y la CCE y , po r l o tanto, de poca importancia sistémica
aún.E n l o q u e s i g u e s e e f e c t ú a u n a n á l i s i s d e l a
e v o l u c i ó n d e l o s p a g o s r e a l i z a d o s c o n l o s d i s t i n t o s
i n s t r u m e n t o s d e t r a n s f e r e n c i a d e f o n d o s existentes en 2003 y 2004.
Se analiza la información desde 2003, porque esa p a r t i r d e d i c h o a ñ o q u e
l o s b a n c o s r e p o r t a n l a i n f o r m a c i ó n s o b r e instrumentos de pago
distintos del efectivo.2
El pago es:
•E l p a g o e s u n o d e l o s m o d o s d e e x t i n g u i r l a s o b l i g a c i o n e s
q u e consiste en el cumplimiento efectivo de la prestación debida, sea estad e d a r ,
h a c e r o n o h a c e r ( n o s o l o s e r e f i e r e a l a e n t r e g a d e
u n a cantidad de dinero o de una cosa).
El DINERO
El dinero es un derecho y las especies monetarias los títulos. Las
especiesson el vehículo en el cual CIRCULA el dinero para facilitar las
transacciones.Las especies monetarias son los medios de pago o instrumentos
materialeso títulos en los cuales se expresa el dinero.Una definición acertada de
dinero es decir "que es un derecho a exigir de lacomunidad bienes y servicios
expresados en especies que son aceptados enforma universal como unidades de
cambio y medidas de valor"Pero la definición clásica y objetiva de dinero
reportada por los diccionariosr e z a : " T o d o l o q u e s i e n d o
s u s c e p t i b l e d e s e r e x p r e s a d o e n u n i d a d e s
h o m o g é n e a s s e a c e p t a d e m o d o g e n e r a l e n r a z ó n d e
d e t e r m i n a d a s cualidades intrínsecas, a cambio de bienes y servicios".
Importancia del dinero
E l pape l que j uega e l d ine ro den t r o de l a econom ía es v i t a l pa r a e l
s ano f unc ionam ien to de la m isma, ya que f ac i l i t a las t r ansacc iones
en t re l os a g e n t e s e c o n ó m i c o s m e j o r a n d o c l a r a m e n t e l a
e f i c i e n c i a d e l s i s t e m a económico. Son muchas las teorías que tratan
de explicar porque la gentedemanda dinero, pero lo que sí es cierto es que
todas concuerdan que unode los principales motivos es para realizar
transacciones, o sea, como mediode pago.Es muy importante también entender
los efectos que tiene la demanda ded i n e r o e n l a e c o n o m í a , y a q u e
l a c o m p r e n s i ó n d e d i c h o e l e m e n t o e s esenc ia l pa ra la buena
ap l i c ac ión de po l í t i c as mone t a r ias , l as cua les va o r i e n t a d a h a c i a
d i f e r e n t e s f i n e s , d e p e n d i e n d o d e l o b j e t i v o q u e d e s e é alcanzar
el banco central.De igua l manera no hay que de ja r de lado que cuando
s e t iene dada una demanda de dinero estable, la teoría monetaria postula la
existencia de unarelación estrecha entre la cantidad del dinero y el PIB
nominal; el nivel delp r oduc t o med io es ta m ed ido a p r ec ios
c ons tan tes y s e de t e rm ina po r e l volumen de recursos reales y la
eficiencia en su uso, el nivel general de losp r e c i o s e s u n a f u n c i ó n
d e l m o n t o d e d i n e r o e n c i r c u l a c i ó n . L a p o l í t i c a monetaria
expansiva genera un incremento de los agregados monetariosque se traduce
en inflación.
Funciones específicas del dinero
El dinero cumple tres funciones específicas, éstas son:
1)Servir como medio de intercambio
Dinero IntercambioBienes y Servicios
El dinero es el medio de intercambio generalmente aceptado para
elintercambio de bienes y servicios. No es precisamente por su
valori n t r í n s e c o n i p o r e l r e c o n o c i m i e n t o o f i c i a l p o r
p a r t e d e a l g ú n g o b i e r n o , s i n o e s p o r l a c e r t e z a d e q u e
s e r á a c e p t a d o p o r o t r a s personas para intercambiar otros bienes y/o
servicios que necesita.
2 )Unidad de cuenta
Dinero
IntercambioBienes y Servicios
El dinero es el medio de intercambio generalmente aceptado para
elintercambio de bienes y servicios. No es precisamente por su
valori n t r í n s e c o n i p o r e l r e c o n o c i m i e n t o o f i c i a l p o r
p a r t e d e a l g ú n g o b i e r n o , s i n o e s p o r l a c e r t e z a d e q u e
s e r á a c e p t a d o p o r o t r a s personas para intercambiar otros bienes y/o
servicios que necesita.
3)Reserva de poder adquisitivo
El dinero también se usa como reserva de poder adquisitivo o
reserva"p r ec auc ionar ía " , t en iendo la ce r t eza que s iempr e se rá
acep tado en l ac ompra de b ienes y s e r v i c i os en e l moment o que se
d i sponga compra r . Aunque la reserva podría hacerse con un bien no
perecedero, ningún bienpodrá ser más "vendible" o más "líquido" como el dinero
mismo.
Funciones del dinero
LOS CREDITOS
INSTRUMENTOS FINANCIEROS
CONCEPTO DE CRÉDITO
La palabra crédito tiene un amplio significado. Su origen se encuentra en elvocablo
creer, dar fe a alguien, confiar, ofrecer.CréditoEl crédito básicamente consiste en la
entrega de un bien presente a cambiode la promesa de su restitución o pago futuro.En
este sentido se puede decir que cuando se celebra un contrato, una delas
partes, el prestamista o acreedor hace - en el presente - una prestacióna l a o t r a
p a r t e , y e l p r e s t a t a r i o o d e u d o r , a c a m b i o d e e l l a , f o r m u l a
l a promesa de efectuar una contraprestación diferida en el tiempo, en bienes oen
servicios.Cu ando s e in i c i a un negoc io es bas tan te c omún que se
nec es i t e a lgún financiamiento. Los fondos requeridos pueden ser aplicados para la
comprade inmuebles, maquinarias o equipos para la producción de un bien,
paraadquirir materia prima o insumos de fabricación, o como capital de
trabajopara cubrir el período de tiempo entre lo que se compra y los ingresos por
laventa de los productos o servicios.A n t e s d e a s u m i r
c o m p r o m i s o s f i n a n c i e r o s e s i m p o r t a n t e
e v a l u a r c u idadosam ent e cuá l es e l mon to necesar i o , l a
opor t un idad de tomar e l crédito, las condiciones que ofrecen las distintas
fuentes de financiamientoy principalmente se debe analizar cómo quedará
la composición del pasivode la empresa. Esto último tiene relación con el perfil de
las obligaciones decorto, mediano y largo plazo, y las posibilidades de cubrir sin
contratiemposlas deudas contraídas.
Por eso es necesario ser muy cauteloso en la elección de los
instrumentosd e f i n a n c i a m i e n t o q u e r e s u l t e n m á s a p r o p i a d o s
p a r a c a d a n e c e s i d a d planteada.
DEFINICIÓN
Es la entrega de un bien o dinero en un determinado tiempo. A una personao
empresa, quien se compromete a devolver en una fecha un equivalente alvalor
entregado más un pago adicional llamado interés.
IMPORTANCIA
•Permite una mayor producción.
•Hace posible un mayor consumo familiar.
•Incentiva la capacidad creativa del hombre.
•La explotación de los recursos naturales y la construcción de obras.
ELEMENTOS
•El bien
Es el objeto del crédito.
•El acreedor
Persona dueña del bien y que entrega a este adquiriendo derecho arecibir
en un tempo futuro un valor equivalente, más un interés.
•El deudor
Persona que carece del bien pero se responsabiliza a entregar en unaf e c h a
f u t u r a d a d , e l e q u i v a l e n t e d e l v a l o r q u e r e c i b e . M a s
u n a ganancia al acreedor.
•La confianza
Segur idad que t i ene e l ac reedor en e l deudor . e ) P rom es a de
Pago Compromiso que adquiere el deudor frente al acreedor.
•Tiempo
Plazo en que se debe cancelar el crédito.
•Garante
P e r s o n a q u e a v a l a l a p r o m e s a d e p a g o d e l d e u d o r , e n c a s o
d e incumplimiento tiene la responsabilidad de cancelar el crédito.
•Interés
Pago ad ic i ona l que r ea l i za e l deudor en e l mom ent o de en t regar
e l equivalente al valor recibido con anterioridad.
•Documento
Son instrumentos que certifican la obligación del deudor y el derechodel acreedor.
Ejemplo letras de cambio, pagares, etc.C o n c l u s i o n e s L a e s t r u c t u r a y e l
f u n c i o n a m i e n t o d e l s i s t e m a d e p a g o s per uano r esponden a un
c on t ex t o de una ec onom ía que a l a vez pe rm i t e ejecutar pagos internos
tanto en moneda nacional como extranjera, sobre lab a s e d e l a
c o m p o s i c i ó n d e l o s d e p ó s i t o s b a n c a r i o s y d e l a s
c u e n t a s corrientes en el Banco Central.
Fuentes de financiamiento
Propias
E s t o s f o n d o s p u e d e n t e n e r o r i g e n e n l a s u t i l i d a d e s
g e n e r a d a s p o r l a s empresas una vez iniciada la actividad, y constituyen una
fuente importantede financiamiento. Tamb ién l as empr es as pueden rec ib i r
apor t e de l os dueños en f o rma de capital, producto del ahorro personal, o
también de familiares o amigos, sinnecesidad de recurrir al ahorro externo.
Externas
L o s p r o v e e d o r e s m e d i a n t e e l o t o r g a m i e n t o d e p l a z o s d e
p a g o p a r a l a compra de bienes, son una fuente de financiamiento.Este tipo de
crédito lleva implícito un costo, que depende del monto de laope rac ión , e l
pe r íodo de amor t i zac ión , l a na t u ra leza de la c ompetenc ia entre los
proveedores, etc. Dicho costo es la diferencia entre el monto de lacompra a crédito y el
valor de contado. Esta diferencia, es el descuento porpronto pago. Si bien es
cierto que éste tipo de crédito a corto plazo tieneuna ventaja importante, que
es su relativa facilidad para obtenerlo, hay queevaluar la conveniencia de
tomarlo, porque en la mayoría de los casos essensiblemente más caro que
otras fuentes de financiamiento.El leasing es un convenio contractual entre dos
partes por el cual una deellas, el tomador, puede usar un activo que legalmente
pertenece a otra y acambio de ese uso se deberá abonar una serie de pagos
que mutuamentehan acordado. El tomador usufructúa el activo y paga un
alquiler al dador,d u e ñ o d e l b i e n e n c u e s t i ó n , y p u e d e
d e c i d i r s i o p t a r e s t i t u i r l o o p o r com pra r l o y c onve r t i r s e en
e l p r op ie ta r i o de l b i en , una vez f i na l i zado e l contrato. En este caso se
toma como parte de pago el canon que abonó eltomador y se fija un valor
residual del bien, previamente establecido en elcontrato.Puede ser el caso,
por ejemplo, de la incorporación de una fotocopiadora aun negoc io de
a r t í cu los de l i b re r ía , donde se es tab lec e en e l con t ra t o un pago
mensual por el alquiler de la máquina durante un período determinadoo por cantidad
de fotocopias mensuales, hasta cubrir una determinada cifra.Se fija un valor
residual y el tomador del bien tiene la opción de comprarlapor ese valor o
devolverla.Com o l a ga ran t ía de la operac ión es tá en e l b ien m ismo,
e l l eas ing hac epos ib le que empr esas s i n r ec u rsos f i nanc ie ros
espec ia l es o h i s to r i a de calificación crediticia puedan acceder a activos sin la
necesidad de recurrir acréditos bancarios tradicionales. Es una forma de
financiarse a mediano ylargo plazo.
E l E s t a d o , t a n t o n a c i o n a l o p r o v i n c i a l , p u e d e o f r e c e r
a l t e r n a t i v a s d e financiamiento, a partir de sus políticas de apoyo a las
micro y pequeñasempresas.Generalmente son programas que tienden a dar
soporte a la inversión enbienes de capital, activos de trabajo, incorporación de
procesos de calidad ei n n o v a c i ó n t e c n o l ó g i c a . L o s c r é d i t o s s e
o t o r g a n a t a s a s d e i n t e r é s subsidiadas, notablemente inferiores a la
que ofrecen los bancos privados. T a m b i é n e l E s t a d o d i s p o n e d e
p l a n e s d e a p o y o a l a s e x p o r t a c i o n e s m e d i a n t e l a
i n s t r u m e n t a c i ó n d e c r é d i t o s p a r a l a p r e f i n a n c i a c i ó n
d e exportaciones destinado a determinados sectores. Brinda información sobrela
demanda ex t e rna , f e r ias y expos ic iones , opor tun idades
c omer c ia les y todo lo relativo a la inserción de las pymes en los negocios
internacionales.Las empr es as pueden ac ceder a l f i nanc iam ien to po r
pa r te de l Es tado a t r a v é s d e p r o g r a m a s d e c a p a c i t a c i ó n y
a s e s o r a m i e n t o g r a t u i t o s o a rance lados . Es tos ú l t imos t i enen
l a pa r t i c u la r idad de que e l mon t o de l servicio puede ser descontado en
parte o en su totalidad, de los tributos quedebe pagar la empresa.U n o d e l o s
i n c o n v e n i e n t e s q u e t i e n e n l o s p e q u e ñ o s e m p r e s a r i o s
p a r a acceder al crédito, es la dificultad para presentar garantías que respalden
laoperación. En algunos países, el Gobierno responde a esta
preocupacióncreando lo que se denominan “Sociedades de Garantía
Recíproca” (SGR),para brindar asesoramiento técnico, económico y
financiero.Estas sociedades tienen dos tipos de socios: los protectores o
patrocinantesque pueden ser personas físicas o jurídicas, públicas o privadas,
nacionaleso extranjeras; que realizan los aportes de capital social al fondo
de riesgo(SGR) y los partícipes o patrocinados que son los titulares de las
pequeñasempresas (sean personas físicas o jurídicas) constituyen los
demandantesde la garantía para presentar a las entidades financieras.La garantía
le brinda al banco el respaldo para otorgar préstamos con unriesgo
prácticamente nulo y se puede acceder a tasas de interés más bajas.Los Bancos
r ep r esen tan una de las p r i nc ipa les f uen tes de f i nanc iac ión e x t e r n a
p a r a l a s p y m e s , e n p a r t i c u l a r c u a n d o s u p e r a r o n l a e t a p a
d e iniciación y las utilidades no son suficientes para autofinanciarse.Muchas veces
l as em presas es tán l im i t adas en su capac idad de
ob tener p r é s t a m o s , p o r q u e e l v a l o r d e s u s a c t i v o s o e l
m o n t o d e s u c a p i t a l societario, no cubre los requisitos de Patrimonio
Computable en relación alcrédito solicitado.
Instrumentos de crédito del sistema financiero
Se describe a continuación en forma genérica las operaciones
crediticiasq u e s e p u e d e n a c c e d e r d e n t r o d e l s i s t e m a
f i n a n c i e r o y p u e d e n s e r
u t i l i z a d a s p o r l a s p e q u e ñ a s e m p r e s a s . L a s m á s
h a b i t u a l e s s o n l a s siguientes:a)
Apertura de crédito.-
Es el contrato mediante el cual el banco seobliga a tener a disposición de
la otra parte una suma de dinero, poru n c i e r t o p e r í o d o d e t i e m p o o
p o r u n t i e m p o i n d e t e r m i n a d o e n función de diversas opciones
operativas.En es te caso e l c l i en te no r e t i r a l os f ondos de l banco ,
s i no que l os t iene a d i spos ic ión cuando l os neces i t a . Pueden se r
l o s c as os deaper tu ra de ca r t as de c réd i t o en operac iones de
c omer c io ex t e r io r (importación y exportación) o acuerdos en cuenta corriente.L a
s o l a “ a p e r t u r a ” d e l c r é d i t o n o g e n e r a o b l i g a c i ó n d e
p a g a r i n te r es es a l a en t idad , s i no que es t os com ienzan a t ener
e f ec t o ap a r t i r d e l m o m e n t o e n q u e e f e c t i v a m e n t e s e u t i l i z a n
l o s f o n d o s provistos por el banco.b)
Préstamos financieros.-
Cuando e l c l i en te s o l i c i t a a una en t idad financiera una determinada
suma de dinero, previo al otorgamiento,se pacta por escrito entre el cliente y la
entidad las condiciones de laoperación (monto, plazo, tasa, garantía, etc.), que dan
lugar al uso def ondos po r pa r t e de l c l i en t e y és t e se c ompromet e a
r es t i t u i r a la entidad en las condiciones y formas acordadas.Es te t i po de
p rés t amos son l os que genera lm en te se u t i l i zan pa ra f i n a n c i a r
c a p i t a l d e t r a b a j o e n l a s e m p r e s a s , c o m p r a s
d e equipamiento, proyectos de inversión, etc., estando más asociados alos ciclos
productivos de ellas.c)
Adelantos en cuenta corriente.-
Hay una cierta similitud entre elcontrato de “apertura” de crédito y el “adelanto” en
cuenta corriente.La d i f e renc ia f undam enta l e n t re e l los es que en la
“ ape r tu ra ” l os fondos aún no han sido utilizados por el cliente, mientras que
cuandoe x i s t e “ a d e l a n t o ” e n c u e n t a c o r r i e n t e ( g i r a r e n
d e s c u b i e r t o ) , l a e n t i d a d y a a t e n d i ó p a g o s d e l c l i e n t e s i n q u e
e x i s t i e r a n f o n d o s suficientes en su cuenta.Este es un tipo de financiación
que debe ser utilizada con prudenciapara cubrir necesidades excepcionales de
liquidez, dado que se tratade un r ec u rso f inanc ie ro de cos to muy e levado
c omo par a que un usuario individual o empresario lo utilice permanentemente.
d )O t ros ade lan t os
•
A d e l a n t o s a e x p o r t a d o r e s l o c a l e s e n o p e r a c i o n e s d e
c o m e r c i o exterior.
•
Anticipos efectuados sobre préstamos pendientes de instrumentacióndefinitiva.
•
Adelantos contra entrega “en caución”, “en garantía” o “al cobro”,según
corresponda, de valores mobiliarios, cheques, certif icados deo b r a ,
c e r t i f i c a d o s d e d e p ó s i t o d e m e r c a d e r í a s , l e t r a s ,
p a g a r é s , facturas conformadas y otras obligaciones de terceros.a)
Documentos descontados.-
E l desc uen to de docum ent os es un contrato financiero, mediante el cual la
entidad pone a disposición delcliente una determinada suma de dinero a
cambio de la transmisión
de un título de crédito de vencimiento posterior, del cual el cliente esposeedor.Es tos
t í t u l os de c r éd i t o se en t regan po r v ía de l endoso a l banc o y pueden
ser: letras, pagarés, certificados de obra y otros documentos,cuya responsabilidad
recae en el cedente.b)
Documentos comprados.-
Corresponde a los préstamos otorgadospor entidades financieras contra la
entrega - por vía del endoso - deletras, pagarés, certificados de obra y otros
documentos transferidosa e l l a s , s i n r e s p o n s a b i l i d a d
p a r a e l c e d e n t e e n c a s o d e incumplimiento por parte del
firmante.c)
Aceptaciones.-
Hay c réd i t o po r acep tac iones , cuando e l banc o se obliga a aceptar
letras de cambio giradas por su cliente a su propiaorden o a la de un tercero o
bien letras giradas por un tercero a cargodel banco que el cliente indique.La
aceptación de una letra implica que la entidad financiera garantizauna obligación
que previamente ha contraído el cliente frente a esea c r e e d o r , q u i e n
l e h a e x i g i d o , e n s e g u r i d a d d e s u c r é d i t o ,
l a i n t e r v e n c i ó n d e l b a n c o e n e l t í t u l o v a l o r c o r r e s p o n d i e n t e ,
c o m o aceptante de éste.d)
Descuento de facturas (factoring).-
E l nombr e de “ f ac to r i ng ” proviene del término “factor”, que significa auxiliar del
comerciante yque está autorizado a realizar determinadas transacciones a
nombrey cuenta de él, para colaborar en los negocios.Como las pequeñas
empresas no tienen, en la mayoría de los casos,una estructura lo
suficientemente amplia para la gestión de cobranzade deudas, recurre a un gestor
capacitado con experiencia y criteriopara realizar el trabajo de “factor”.El
“factoring” es un contrato, por el cual una de las partes
(entidadf i n a n c i e r a o e m p r e s a d e f a c t o r i n g ) , a d q u i e r e t o d a o
p a r t e d e l a ca r t e ra de c r éd i t os que un de t e rm inado c l ien te t i ene
f ren te a sus deudores comerciales.L a e n t i d a d f i n a n c i e r a o e m p r e s a
d e f a c t o r i n g q u e i n t e r v i e n e , l e compra a la empresa contratante las
facturas y le adelanta el importede ellas (generalmente entre un 70 y 80 % del
valor de las cuentas).Luego se encarga de la gestión de cobro, asumiendo o no el
riesgo deincobrabilidad. En este último caso hay un servicio extra que
excededel solo descuento de facturas y por ello se cobra un adicional.La
c on t r a tac ión de és t a moda l idad de f inanc iam ien to t i ene
c os t osder i vados de l os in t e res es y com is iones que cobra e l f ac to r ,
pe ro tiene las ventajas de tipo administrativo (control de
registraciones,simplificación de la información, reducción del personal de
cobranzas,eliminación de riesgos por incobrabilidad, etc.) y de orden
financiero(mejora el activo circulante, se dispone de más efectivo, se
puedenrealizar compras de contado con descuentos importantes, etc.).E l
i n c o n v e n i e n t e p r i n c i p a l e s e l c o s t o . T a m b i é n p u e d e
h a b e r interferencia del factor en la relación con el cliente de la empresa
yg ener a r pe r tu r bac iones deb ido a l t r a to poco m esur ado que puede
l l e g a r a p e r j u d i c a r l a r e l a c i ó n c o m e r c i a l . P a r a e l l o s e
e s t a b l e c e n cláusulas, donde el factor debe consultar a la empresa antes de llegara
una acción judicial.La operac ión de “ f ac to r i ng ” debe va lo ra rse
c ons ide rando todo e l conjunto del servicio brindado, es decir, el
f inanciamiento, la gestiónde cobro, la administración y otros servicios técnicos
administrativos.e)
Préstamos hipotecarios.-
Se t r a ta de aque l los p r és t amos , en l os q u e l a ú n i c a
i n s t r u m e n t a c i ó n q u e r e s p a l d a l a o p e r a c i ó n e s
l a c ons t i t u c ión de una h ipo t ec a sobre e l i nm ueb le que es ob je to
d e compra - venta por parte del cliente. T a m b i é n d e n t r o d e l
u n i v e r s o d e l a s g a r a n t í a s p a r a d i v e r s a s o p e r a c i o n e s
d e c r é d i t o , l a h i p o t e c a o c u p a u n l u g a r d e p r i v i l e g i o debido a la
seguridad que un inmueble representa para el acreedor.Sin embargo, a pesar
de la calidad que puede representar la garantíaconstituida sobre un determinado
inmueble, las entidades financierasno pueden dejar de evaluar la idoneidad del cliente
dado que, en casode inc ump l im ien to po r pa r t e de és te , aque l l as
deber ían in i c i a r un p r o c e s o d e e j e c u c i ó n y r e c u p e r a c i ó n
d e l b i e n q u e , a d e m á s d e c os t os o , no cons t i t u ye e l ob je to
p r im ar io po r e l cua l l as en t idades financieras desarrollan operaciones
hipotecarias.f)
Préstamos prendarios.-
Se trata de aquellos préstamos, en los quela única instrumentación que respalda la
operación es la constituciónde una p r enda s obr e b i enes m ueb les que
s ean ob j e to de c ompr a - venta por parte del cliente. Al igual que en los
créditos hipotecarios,las entidades optan, por lo general, en efectuar
contratos de mutuocon garantía prendaria accesoria.La p r enda es una
ga ran t ía de t ipo rea l , es dec i r cons t i t u i da s obr e bienes. En el caso de la
hipoteca los bienes afectados en garantía soni n m u e b l e s o b u q u e s , e n
c a m b i o , l o s c o n t r a t o s p r e n d a r i o s s e c ons t i t uyen sobre
c os as mueb les ( rodados , maqu ina r ias , t í t u l os , certificados de depósitos,
etc.).g)
Documentos a sola firma.-
Se trata de aquellos préstamos que lase n t i d a d e s f i n a n c i e r a s a c u e r d a n
c o n t r a l a e n t r e g a p o r p a r t e d e l deudor de letras, pagarés, debentures y
otros documentos suscriptoscon su f i rma o de va r i as pe rs onas en f o rma
manc omunada , ya s ea que se trate de operaciones amortizables o de pago
íntegro.Los sistemas más comunes de amortización de los préstamos son:S is t ema
F rancés : es e l de uso más genera l i zado en l as en t i dades financieras
para este tipo de operaciones, y se caracteriza porque losimportes de las cuotas son
fijas, los saldos de amortización de capitalson crecientes y los servicios de intereses
son decrecientes.Sistema Alemán: la particularidad es que los importes de
las cuotass o n d e c r e c i e n t e s , l o s s a l d o s d e
a m o r t i z a c i ó n d e c a p i t a l s o n constantes y el servicio de los
intereses son decrecientes.h)
Warrant.-
El warrant es una operatoria que permite a los sectoresp r o d u c t i v o s l a
o b t e n c i ó n d e c r é d i t o , m e d i a n t e l a e n t r e g a d e mercadería o
productos agrícolas ganaderos, forestales, mineros o
m a n u f a c t u r a s n a c i o n a l e s , q u e s e e n c u e n t r a n
d e p o s i t a d o s e n a l m a c e n e s , b a j o r e s g u a r d o ,
c u s t o d i a y c o n t r o l d e e m p r e s a s autorizadas a tal efecto, con
el objeto de constituirlas en garantía decréditos.E l wa r ran t es un
doc umento de c r éd i t o que a t r avés de su endoso permite entregar, en
concepto de garantía, los derechos crediticiosd e l o s b i e n e s a q u e s e
r e f i e r e e l c o r r e s p o n d i e n t e c e r t i f i c a d o d e depósito. Se puede decir
que se trata de una garantía real.El certificado de depósito es el título que acredita la
propiedad de lasm e r c a d e r í a s d e p o s i t a d a s . E s t e i n s t r u m e n t o ,
p u e d e t r a n s f e r i r mediante su endoso, la titularidad de la mercadería.Una vez
solicitado el Warrant por el cliente, el banco inspecciona eldepósito donde
se almacenará la mercadería y lo habilita si cumplec o n l a s
c o n d i c i o n e s r e q u e r i d a s . E l b a n c o r e c i b e l a
m e r c a d e r í a , con t ro l a la ca l i dad y can t i dad y l a doc ument ac ión que
ac red i t a s u t i t u l a r i d a d , s i n i n h i b i c i ó n a l g u n a y l u e g o e x p i d e a
l a o r d e n d e l depositante dos documentos: Certificado de depósito y certificado
dewarrant. El warrant siempre será nominativo.E l war r an t pos ib i l i t a f i nanc ia r
c ap i t a l de t raba j o y pe rm i t e t am b ién vender la producción fuera de época
para conseguir mejores precios.Es más ág i l l a ob tenc ión de l c réd i t o y en
muchos c as os los c os t os financieros son menores. Y su uso está más
difundido en productostipo commodities como son los agropecuarios.Existen
también otros tipos de contratos financieros, pero el nivel dec om p le j idad
y ca r ac te r ís t i cas opera t i vas a pa r t i r de las cua les se instrumentan,
resultan dificultosas en su aplicación y acceso para elsegmento de
empresarios titulares de micro y pequeñas empresas.
SOLICITUDES DE CRÉDITOI n f o r m a c i ó n r e q u e r i d a p o r l o s b a n c o s . -
Las en t i dades f inanc ie r as consideran las solicitudes de crédito a partir de la
apertura de un legajo porcada demandante. Deben llevar un registro por cada deudor
que integre suc a r t e r a , y r e u n i r l o s e l e m e n t o s d e j u i c i o
n e c e s a r i o s p a r a r e a l i z a r l a s evaluaciones y clasificaciones
correspondientes y dejar constancia de dichasrevisiones y clasificaciones una vez
asignadas.
Información general.-
Los requerimientos que se enumeran a continuaciónpueden estar incluidos en la
propia solicitud del crédito, y se deberá tenere n c u e n t a a l s o l o
e f e c t o i l u s t r a t i v o , d a d o q u e c a d a e n t i d a d
t i e n e implementado su propio sistema operativo comercial.
•
Nombre del cliente (persona física o empresa)
•
Dirección
•
Características societarias, en el caso de personas jurídicas (S.R.L.,S.A.,
etc.)
•
Actividad de la empresa
•
Información accionaria
•
Información sobre el manejo y toma de decisiones en la empresa
•
Composición del Directorio y la Gerencia
•
Antecedentes históricos de la empresa
•
Objetivos
•
Plan estratégico
•
Presupuestos económicos y financieros
•
Problemas actuales que enfrenta la empresa
•
Características del negocio Tipo de productos que fabrica o comercializaMarcas y
patentesOrganización de la producciónPolíticas de preciosCanales de
distribuciónMercado que atiendeCompetenciaVentajas con respecto a la
competenciaCartera de clientes
•
Política de inversiones
•
Política de dividendos
•
Relaciones con entidades financieras
Documentación
P a r a l a a p e r t u r a d e l l e g a j o , e n l a m a y o r í a d e l o s
c a s o s , s o l i c i t a n l o s siguientes elementos:
•
Ú l t i m o s t r e s b a l a n c e s c e r t i f i c a d o s , o m a n i f e s t a c i ó n d e
b i e n e s actualizada en caso de que se trate de una persona física.
•
Detalle de venta mensual histórica de balance presentado.
•
Detalle de venta mensual proyectada.
•
De t a l l e de deudas banc ar ias y f i nanc ie r as . No debe pos eer
deuda exigible por motivos impositivos o previsionales, al momento de
lacalificación.
•
Manifestación de bienes de los socios.
•
Seguros Patrimoniales o de Vida (si es una empresa unipersonal)
•
Constancias de cumplimiento de las obligaciones previsionales, deac uerdo
a l as le yes v igen t es , en r e lac i ón a los em p leados y como autónomo.
•
Declaración jurada del Impuesto a las Ganancias
•
Declaración jurada del Impuesto al Valor Agregado
•
Declaración jurada del Impuesto sobre los Ingresos Brutos
•
E n e l c a s o d e s o c i e d a d e s d e h e c h o , q u e n o e s t á n
o b l i g a d a s l e g a l m e n t e a p r e s e n t a r b a l a n c e s , d e b e n
i n f o r m a r e l e s t a d o d e situación patrimonial incluyendo la totalidad de
los activos y pasivosafectados a la actividad, adjuntando además el cuadro de
resultados,t o d o f i r m a d o p o r e l c l i e n t e c o n c a r á c t e r d e
d e c l a r a c i ó n j u r a d a y c e r t i f i c a d o p o r u n C o n t a d o r
P ú b l i c o . E s t a d e c l a r a c i ó n j u r a d a
reemplaza al balance y se debe corresponder con la información de l a s
l i q u i d a c i o n e s p r e s e n t a d a s a n t e e l o r g a n i s m o e n c a r g a d o
d e recaudar los impuestos.La apreciación de los aspectos antes mencionados, tanto
informativos comod o c u m e n t a l e s , p e r m i t i r á n e v a l u a r l a c a l i d a d d e l
c l i e n t e a e f e c t o s d e conceder o no la asistencia crediticia solicitada,
siempre y cuando ella seencuadre dentro de las regulaciones técnicas del Banco
Central.
FUNCIONES ESENCIALES DEL SISTEMA FINANCIERO
A. La provisión de recursos al sector productivo
•
Captación de capital
•
Canalización
•
Asignación de los recursosB. La creación de liquidezC. Servir de soporte a la política
monetaria del gobierno
Componentes del sistema financiero
•
Liquidez
•
Rentabilidad y riesgo
Instrumentos financieros
A. Operaciones pasivas
○
La cuenta corriente
○
Liquidación de las cuentas corrientes
○
Las cuentas de ahorros
○
Imposiciones a plazo fijoB. Operaciones activas
○
Descuento de efectos comerciales
○
Descuento de letras de cambio
○
Préstamos
○
Créditos
BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU
2
RESUMEN
El sistema financiero peruano presenta un alto grado de dolarización con más del
50 por ciento de los depósitos en dólares. La estructura y el funcionamiento del
sistema de pagos peruano responde a esta dolarización financiera. No sólo
procesa pagos internos en moneda nacional y extranjera, sino que el sistema de
Facilidades Financieras Intradiarias (FFI) a través del cual el Banco Central de
Reserva provee de liquidez durante el día para que las operaciones en el sistema
de pagos se ejecuten sin interrupciones, refleja también las condiciones de
dolarización del sistema financiero. Así, debido al alto componente de dólares en
los depósitos en el sistema financiero, los bancos mantienen elevados volúmenes
de liquidez en dólares en el Banco Central, para cubrir las exigencias de un
encaje marginal de 30 por ciento, mientras que el menor componente en soles de
los depósitos y la obligación de mantener como mínimo sólo 1 por ciento
depositado en el Banco Central, determina que la liquidez en soles de los bancos
resulte insuficiente para ejecutar todas las operaciones en el sistema de pagos,
las cuales en su mayor parte se realizan en moneda nacional a pesar de la
dolarización financiera. Esta situación conduce a los bancos al uso de las FFI del
Banco Central de Reserva, a través fundamentalmente de operaciones swap de
moneda extranjera, dada la holgada disponibilidad de liquidez en dólares. Sin
embargo, la paulatina desdolarización y la bancarización vienen reduciendo la
necesidad del uso de las FFI. Es de destacar que en la actualidad, no solo la
liquidez en moneda extranjera, sino también la tenencia de los bancos de papeles
del Banco Central y del gobierno, garantizan que el sistema financiero pueda
acceder a las FFI y contar con liquidez en exceso como para cubrir el total de
pagos, tanto en moneda nacional como extranjera, de manera que el sistema de
pagos funcione fluida y eficientemente.
BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU
3
CONTENIDO
Pág.
I. Introducción 4
II. Características del sistema financiero en el Perú 5
A. Estructura del sistema financiero 5
B. Grado de dolarización de los depósitos 5
C. El encaje bancario 6
D. El mercado de préstamos interbancarios 8
III. Manejo de la liquidez por el Banco Central 10
A. De metas cuantitativas a un esquema de metas de inflación 10
B. Operaciones de mercado abierto 10
C. Otras operaciones del Banco Central. 11
IV. Administración de la liquidez intradiaria en el sistema de pagos 12
A. El sistema de pagos en el Perú: Sistema LBTR y CCE 12
B. El mecanismo para proveer liquidez intradiaria en el Sistema LBTR 14
C. Instrumentos para la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI) 15
V. Evolución del uso de la Facilidad Financiera Intradiaria en el Sistema
LBTR 17
A. Los fondos propios de la banca y el sistema de pagos 17
B. Utilización de la Facilidad Financiera Intradiaria 20
C. Recursos de la banca para ejecutar las operaciones del sistema de
pagos 23
VI. Conclusiones 25
VII. Referencias 27
BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU
4
I. INTRODUCCIÓN
Los sistemas de pagos constituyen el canal a través del cual fluyen los recursos de
unos agentes a otros, por lo cual se convierten en el sistema de irrigación de las
economías. Cuando estos canales se obstruyen y se corta la fluidez de los recursos,
se afecta no solo a los que deben recibir los fondos en una primera instancia sino
también a los siguientes en la línea, generándose un efecto en cadena que puede
ocasionar serios problemas en la secuencia de pagos y la cadena de producción. De
ahí la importancia de que los sistemas de pagos funcionen de manera eficiente y sin
interrupciones, las cuales pueden tener origen en diversos motivos siendo una de
ellas la falta de fondos.
Es por ello que el suministro y la administración de fondos intradiarios a los
participantes en un sistema de pagos, especialmente en los de gran valor y de
liquidación bruta en tiempo real1, se convierten en un pilar para evitar que se
generen trabas y entrampamientos en los pagos y permitir que estos sistemas de
pagos trabajen con fluidez a lo largo de todo el día.
En el Perú, el Banco Central de Reserva administra el sistema de pagos de alto valor
de liquidación bruta en tiempo real, Sistema LBTR, el cual, debido al alto
porcentaje de depósitos mantenidos en dólares en el sistema financiero y de pagos
efectuados en esa moneda, procesa pagos tanto en soles como en dólares. El Banco
Central provee de fondos a los participantes en este sistema, a través de las
Facilidades Financieras Intradiarias.
Las características de estas Facilidades Financieras Intradiarias se derivan de las
condiciones de una economía dolarizada y del tipo de instrumentos monetarios del
Banco Central de Reserva, que a su vez están relacionados a esta condición de
dolarización. Así, la existencia de un elevado encaje bancario para los depósitos en
moneda extranjera, se traduce en una alta liquidez disponible en dólares del sistema
financiero, lo que a su vez facilita el uso de operaciones swap de divisas para el
acceso a fondos intradiarios en moneda nacional. Asimismo, la emisión de papeles
del Banco Central, producto fundamentalmente de la necesidad de esterilizar las
intervenciones en el mercado cambiario, y la existencia de bonos del estado en los
activos de las instituciones financiera, posibilitan al instituto emisor suministrar
liquidez durante el día también a través de operaciones repo con estos valores.
El presente documento está organizado de la siguiente manera: la sección II describe
al sistema financiero en el Perú caracterizado por una alta dolarización en los
depósitos, los cuales están sujetos a un elevado encaje bancario; la sección III
explica el manejo de los instrumentos monetarios del Banco Central de Reserva en
un esquema de metas de inflación; la sección IV presenta el sistema de pagos
peruano y su sistema de Facilidades Financieras Intradiarias para suministro de
liquidez durante el día; la sección V analiza el uso de estas Facilidades Financieras
Intradiarias y la disponibilidad de recursos del sistema financiero para ejecutar las
transacciones en el sistema de pagos y finalmente se presenta las conclusiones en la
sección VI.
1 En los que los pagos se liquidan uno por uno y se ejecutan en el momento en
que se da la orden al
sistema.
BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU
5
II. CARACTERÍSTICAS DEL SISTEMA FINANCIERO EN EL PERÚ
A. Estructura del sistema financiero
El sistema financiero peruano incluye a diferentes tipos de instituciones que captan
depósitos: bancos, empresas financieras, cajas municipales de ahorro y crédito, cajas
rurales y el banco de la Nación que es una entidad del estado que fundamentalmente
lleva a cabo operaciones del sector público.
Los bancos, el Banco de la Nación y el Banco Central de Reserva son los únicos que
participan en la Cámara de Compensación Electrónica (CCE) para pagos de bajo
valor, mientras que todas las demás instituciones participan en el sistema de
liquidación bruta para pagos de alto valor (Sistema LBTR) en donde los bancos son
los que generan más del 95 por ciento de las operaciones.
En el año 2000 operaban 26 bancos privados, mientras que en la actualidad hay 12
bancos comerciales, producto de las fusiones y cierre de bancos durante los últimos
siete años. Cabe señalar que tres bancos concentran el 85 por ciento del total de las
operaciones del sistema bancario.
B. Grado de dolarización de los depósitos
A fines de los 80, el Perú experimentó un proceso de hiperinflación que culminó con
una inflación de más de 7,000 por ciento a fines de los años 90 y que estuvo
acompañado de una constante depreciación del tipo de cambio, lo que generó un
proceso de dolarización que se manifestó en una alto porcentaje de los depósitos en
el sistema financiero mantenidos en dólares.
Tras un programa de estabilización y de reformas económicas puestos en marcha
desde inicios de los años 90, la inflación fue controlada de manera que en los
últimos años se ha mantenido en un dígito y concretamente, en los últimos seis años
ha sido menor al 3 por ciento.
A fines de los 90, más del 70 por ciento de los depósitos en el sistema financiero
estaban en dólares y el dólar circulaba libremente, de manera que los pagos también
se podían efectuar en esa moneda, como todavía sucede actualmente.
BANCO CENTRAL DE RESERVA DEL PERU
6
A pesar de ello la dolarización de la economía ha persistido a lo largo de estos
años. Sin embargo, desde principio de la presente década se viene observando
una reducción del porcentaje de los depósitos mantenidos en dólares, con lo cual
el ratio de dolarización de los depósitos del sistema financiero es ahora cercano
al 50 por ciento.
C. El encaje bancario
La ley de bancos establece un encaje mínimo legal de 6 por ciento y la ley
orgánica del Banco Central le faculta a establecer la tasa de encaje y las
obligaciones sujetas a encaje.
Sobre esta base el Banco Central ha venido estableciendo su política de encaje
considerando la dolarización de los depósitos. En este contexto, desde hace
varios años ha mantenido tasas de encaje que no discrimina por tipo de depósito
pero sí por tipo de monedas. Así, actualmente la tasa de encaje exigible para los
depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, mientras que para los depósitos en
moneda extranjera existe un encaje marginal de 30 por ciento2.
2 La tasa de encaje marginal se incrementó de 20 a 30 por ciento en noviembre
de 2004.
Cabe indicar que desde abril de 2004 los créditos que los bancos reciben del
exterior se encuentran sujetos a encaje, y desde septiembre de 2007 se exonera
del encaje a los créditos recibidos del exterior cuyo plazo promedio sea mayor a
2 años.
Las tasas de encaje relativamente elevadas para los depósitos y adeudado con el
exterior en moneda extranjera, responden a la necesidad de contar con una
reserva que respalde los depósitos en caso de corridas bancarias o de crisis en los
mercados financieros internacionales que eventualmente originen un retiro
masivo de depósitos o un corte de líneas de crédito del exterior y por
consiguiente, un problema de liquidez en el sistema financiero.
Los fondos de encaje deben ser mantenidos en efectivo en las bóvedas de los
bancos o en depósitos en las cuentas corrientes en el Banco Central. Como se ha
señalado, el encaje para los depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, siendo
obligatorio mantener por lo menos 1 por ciento en depósitos en el Banco
Central. Es de resaltar que los bancos pueden utilizar los fondos de estas cuentas
de encaje para sus operaciones en el sistema de pagos y para sus transacciones
financieras en general. Lo importante es que al final del día mantengan los
saldos promedio diario que les permita cumplir con los requerimientos de
encaje.
Cabe señalar, que el periodo de encaje actualmente es mensual y el
cumplimiento se controla como promedio diario en el mes calendario. Esto
quiere decir que una institución financiera puede, en el extremo, tener el primer
día del mes fondos de encaje depositados en el Banco Central equivalentes a los
encajes obligatorios de 1 día por 30 veces y no tener fondos en su cuenta los
restantes 29 días del mes.
Los fondos de encaje en moneda nacional no son remunerados, mientras que la
parte de los fondos de encaje en moneda extranjera que excede el encaje
mínimo, devengan un interés a una tasa nominal de 3.5 por ciento en septiembre
del 2007.
La diferencia en las tasas de encaje se manifiesta en la magnitud de los fondos
de encaje mantenidos en las cuentas corrientes de los bancos en el Banco
Central. Debido a las altas tasas de encaje en moneda extranjera los bancos
disponen de una liquidez holgada en dólares depositada en el Banco Central.
D.
D. El mercado de préstamos interbancarios
El mercado de préstamos interbancarios funciona tanto para préstamos en
moneda nacional como en moneda extranjera, usualmente como préstamos
overnight sin colateral. Los bancos tienen una plataforma electrónica de
negociación, donde presentan sus ofertas y demandas de fondos interbancarios,
sin embargo, también pueden concertar estos préstamos interbancarios por otros
medios como el telefónico.
Eventualmente los bancos también realizan operaciones repo interbancarios con
los CDBCRP3 del Banco Central o con los bonos del gobierno. Dado que los
bancos tienen límites para sus préstamos interbancarios como medida prudencial
de control de riesgo crediticio, las operaciones repo constituyen una alternativa
para otorgar financiamiento a un banco que ya utilizó su crédito hasta el límite.
Debido a la alta disponibilidad de fondos en moneda extranjera derivado de los
requerimientos de encaje, el mercado interbancario de dólares es mucho menos
activo que el de soles.
3 Certificados emitidos por el Banco Central de Reserva del Perú, con fines de
esterilización monetaria
La liquidez en moneda nacional de los bancos tiene un comportamiento
estacional a lo largo del mes, producto de los flujos de fondos hacia el estado
durante las semanas de pago de impuestos. Esto se manifiesta en los montos de
los saldos de sus cuentas en el Banco Central. Así, durante los días de pago de
impuestos, los bancos mantienen saldos mínimos en el Banco Central, los cuales
son compensados en los días previos o posteriores al periodo de impuestos, de
manera de cumplir con los requerimientos de encaje.
Estos movimientos de recursos y los relativamente bajos niveles de fondos de
encaje en soles, activan el mercado interbancario, especialmente cuando la
liquidez se concentra en unos pocos bancos.
III. MANEJO DE LA LIQUIDEZ POR EL BANCO CENTRAL
A. De metas cuantitativas a un esquema de metas de inflación
La política del Banco Central tiene como objetivo preservar la estabilidad
monetaria. En el año 2000 la política monetaria se basaba en un control de
variables monetarias y el Banco Central tenía como meta operativa el saldo de
las cuentas corrientes de los bancos en el instituto emisor y sus operaciones de
política monetaria estaban orientadas a obtener un determinado nivel de estos
fondos bancarios, que estuviera en concordancia con la meta de inflación del
Banco Central.
El Banco Central de Reserva del Perú adoptó el esquema de metas de inflación
en el año 2002, estableciendo como meta una inflación de 2.5 por ciento (2 por
ciento a partir del 2007) con una rango de +/- 1 por ciento. Con la adopción del
esquema de metas de inflación la operatividad del Banco Central se centró en la
tasa de interés. Bajo este esquema el Banco Central establece una tasa de interés
de referencia que es compatible con su proyección de inflación y utiliza
operaciones de mercado abierto para que la tasa de los préstamos interbancarios
overnight se sitúe alrededor de esta tasa de referencia.
B. Operaciones de mercado abierto
El Banco Central está presente en el mercado de dinero inyectando o retirando
liquidez de manera que la tasa de las operaciones interbancarias se mantenga
alrededor del nivel de la tasa de interés de referencia del Banco Central.
Cuando el sistema bancario tiene exceso de liquidez que presionaría la tasa de
interés interbancaria por debajo de la tasa de referencia, el Banco Central retira
liquidez emitiendo papeles propios, los certificados de depósito CDBCRP, ante
la carencia de bonos del gobierno para este tipo de operaciones. En estos casos,
el Banco Central anuncia la colocación de un monto determinado de CDBCRP
los cuales se adjudican mediante un sistema de subasta electrónica, a precios
diferenciados4 de acuerdo a las posturas presentadas. Estos CDBCRP tienen
plazos desde 1 día hasta tres años, y el mayor monto está concentrado en plazos
de 1 año a 18 meses.
En el caso en que la banca tiene necesidades de liquidez, ya sea porque se
trasladó fondos al gobierno por pago de impuestos, porque el Banco Central
vendió dólares o por otros motivos, el instituto emisor inyecta soles a través de
operaciones repo. Estas operaciones consisten en la compra de CDBCRP o de
bonos del gobierno, con el compromiso de recompra. Generalmente se hacen
overnight y en algunos casos por una semana. El Banco Central anuncia el
monto y asigna los recursos mediante un sistema de subasta electrónica, a
precios diferenciados.
4 4 En la subasta a precios diferenciados (discriminados) cada postor ofrece una
determinada tasa, éstas se ordenan de
menor a mayor (CDBCRP) o de mayor a menor (REPOS) hasta adjudicar la
cantidad subastada y cada postor paga por
cada unidad que gane el precio que ha pujado por él.
Cabe señalar que los montos de liquidez que el Banco Central inyecta o retira
del mercado, no impiden que el mercado de préstamos interbancario funcione,
toda vez que la distribución de los fondos puede no ser uniforme entre los
bancos lo que hace que algunos estén en una posición deficitaria y otros en una
superavitaria, motivando los préstamos interbancarios.
C. Otras operaciones del Banco Central
El Banco Central realiza además otras operaciones que influyen en la liquidez
tanto de moneda nacional como de moneda extranjera.
Entre estas operaciones están las llamadas repo directas, que son similares a las
operaciones repo de mercado abierto, con la diferencia que tienen una tasa
establecida, mayor a las de las repo con subasta, y sirven como ventanilla de
última instancia cuando un banco tiene un faltante de recursos al cierre de las
operaciones. Estas operaciones también son overnight y son usadas en muy raras
oportunidades.
El Banco Central también realiza operaciones swap, que consisten en la entrega
de soles por el Banco Central quien a cambio recibe dólares, con el compromiso
del banco contraparte, de efectuar la operación inversa al día siguiente. Estas
operaciones, proveen de liquidez en moneda nacional al tipo de cambio de
mercado vigente en el día de la entrega de los dólares y la devolución de los
soles se hace al día siguiente al tipo de cambio vigente en ese momento, es decir,
el Banco Central no predetermina el tipo de cambio de la operación inversa del
día siguiente y el banco comercial que entregó los dólares asume el riesgo
cambiario más el costo de la comisión que cobra el Banco Central por esta
operación, la cual equivale al costo de una operación repo.
Estas operaciones swap tampoco son muy frecuentes y han sido usadas por el
Banco Central en momentos de turbulencia en el mercado cambiario, para
reemplazar a las operaciones repo y frenar la demanda de moneda nacional para
operaciones especulativas en el mercado cambiario, dado el riesgo cambiario
que tienen implícito.
Finalmente, el Banco Central también emite Certificados de Depósito
Reajustables, los cuales son en moneda nacional pero están indexados al tipo de
cambio. Estos certificados son equivalentes a dólares al estar indexados al tipo
de cambio y tienen una tasa de interés que toma como referencia la tasa LIBOR.
Constituyen un activo que forma parte de la posición de cambio de los bancos.
De esta manera, constituyen un sustituto de los dólares y equivale a entregar
liquidez en moneda extranjera a cambio de moneda nacional. La emisión de
estos CD reajustables ha sido muy limitada y se ha efectuado en momentos de
turbulencia en el mercado cambiario con presencia de una gran demanda de
dólares y presiones al alza en el tipo de cambio.
IV. ADMINISTRACIÓN DE LA LIQUIDEZ INTRADIA EN EL
SISTEMA DE PAGOS
A. El sistema de pagos en el Perú: Sistema LBTR y CCE
Los pagos de alto valor se ejecutan a través del Sistema de Liquidación Bruta en
Tiempo Real (Sistema LBTR) administrado por el Banco Central, mediante el
cual se transfieren los fondos entre las cuentas corrientes que los participantes
mantienen en el Banco Central, estas transferencias se ejecutan de manera
inmediata una vez que las órdenes son enviadas al sistema, siempre que las
cuentas de los participantes tengan los fondos suficientes.
Debido al alto porcentaje de los depósitos en dólares y de las transacciones en
esa moneda, el Sistema LBTR del Banco Central de Reserva del Perú tiene dos
componentes, uno para las operaciones en moneda nacional y otro para aquellas
en moneda extranjera. Ambos sistemas tienen un esquema de colas by pass FIFO
para aquellas órdenes de pago que tienen que esperar que la cuenta corriente
tenga los fondos suficientes para ser ejecutadas.
El Sistema LBTR cuenta con un módulo para la liquidación de las transacciones
de compra y venta de moneda extranjera en el mercado cambiario interbancario,
con un sistema de pago contra pago. Es importante resaltar que el hecho que los
bancos mantengan cuentas en moneda nacional y en dólares en el Banco Central,
permite que la liquidación de las operaciones cambiarias en el país sea no sólo
con un sistema de pago contra pago, sino también que dicha liquidación se
efectúe en el mismo día de la transacción, con lo cual, se mantiene controlados
los riesgos de liquidez, de crédito y de contraparte.
Todas las instituciones financieras que tienen cuentas en el Banco Central
participan del sistema LBTR, tanto en moneda nacional como en moneda
extranjera.
También
También existe un sistema de liquidación para los valores del gobierno, cuya
negociación se realiza en un sistema electrónico DATATEC, con un sistema de
entrega contra pago y otro similar para las operaciones de la bolsa de valores
(BVL). La compensación de estos valores es efectuada por la institución de
compensación y liquidación de valores CAVALI S.A. y la liquidación, tanto de
los valores de renta variable como de los bonos del gobierno, se ejecuta en las
cuentas en el Banco Central a través del Sistema LBTR.
Para los pagos de bajo valor existe una Cámara de Compensación Electrónica
S.A. (CCE), de propiedad de los bancos, donde se procesan los cheques y las
transferencias electrónicas para pagos hasta S/ 265,000 y US$ 50,000. La
liquidación de los resultados de las compensaciones se realiza en las cuentas de
los bancos en el Banco Central.
Cabe señalar que sólo los bancos participan en la CCE pero está previsto que las
otras instituciones financieras participen en la presentación de cheques para su
cobro y en las órdenes de transferencia electrónica.
No
La modalidad empleada por el Banco Central para otorgar recursos al sistema de
pagos, es consistente con la operatividad del Banco en sus operaciones de
mercado abierto y con los otros instrumentos que emplea para inyectar liquidez
al sistema financiero, que toma en cuenta la coexistencia de pagos tanto en
moneda nacional como extranjera y la estructura de las cuentas y los depósitos
producto de la presencia de la dolarización en la economía.
La administración de la liquidez intradiaria ha ido evolucionando y el Banco
Central ha modificado su manejo, perfeccionándolo conforme a las necesidades
de las instituciones y a los eventos específicos que se han ido presentando a lo
largo de estos años.
Al inicio de operaciones del Sistema LBTR el Banco Central otorgaba créditos
intradiarios con garantía de valores de primera categoría. Los bancos entregaban
al Banco Central una lista de valores que servían de colateral contra los cuales se
les permitía sobregirarse en sus cuentas corrientes durante el día. Este sistema
fue modificado en noviembre de 2001 debido a que no representaba una
modalidad segura para el Banco Central, que le cubriera del riesgo crediticio que
asumía por los créditos intradiaros, en la eventualidad de que alguna institución
financiera que hubiera tomado este financiamiento intradiario entrara en
problemas de insolvencia y fuera intervenida ese día por la Superintendencia de
Banca y Seguros.
Este riesgo que asumía el Banco Central al otorgar créditos intradiarios se deriva
de la falta de una legislación que proteja a las garantías establecidas en los
sistemas de pago, ya que la ley de bancos exige que éstas formen parte de la
masa de recursos de la entidad en liquidación, cuyo uso y distribución debe
sujetarse a un orden de prelación establecido en la ley, en el cual el Banco
Central no tiene una posición de privilegio y la recuperación de sus créditos
estaría sujeta a la existencia de recursos suficientes en la entidad en liquidación,
después que haya atendido las obligaciones que están primero en la lista de
prelación, como son los beneficios de los empleados y los tributos, entre otros.
Con la finalidad de reducir el riesgo para el Banco Central, se modificó la
modalidad del crédito intradiario garantizado cambiándolo por un esquema de
operaciones intradiarias de compra temporal de activos financieros con
compromiso de recompra (operaciones repo intradiarias), con lo cual el instituto
emisor provee de liquidez a cambio de la compra temporal de activos, los cuales
pasan a su propiedad, y por lo tanto en caso de quiebra y liquidación de algún
participante en el Sistema LBTR, mantendría la propiedad definitiva de los
activos.
El suministro de liquidez intradiaria por el Banco Central se hace entonces a
través de lo que se ha llamado Facilidad Financiera Intradiaria (FFI).
C. Instrumentos para la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI)
Son dos los principales modelos para la administración de la liquidez intradiaria
en los sistemas de liquidación en tiempo real. Uno es el aplicado por la Reserva
Federal de los Estados Unidos (FED) que consiste en la aplicación de límites al
sobregiro intradiario y en el cobro de una tasa de interés por dicho sobregiro. El
otro es el modelo Europeo, el cual consiste en otorgar financiamiento intradiario
sin costo financiero, totalmente colateralizado.
El Banco Central tiene a disposición de los bancos una Facilidad Financiera
Intradiaria que les permite acceder a fondos adicionales durante el día para poder
ejecutar sus órdenes de pago por montos que exceden los saldos disponibles en
sus cuentas corrientes.
Los instrumentos que emplea el Banco Central para otorgar esta FFI son
básicamente los mismos con los que opera para inyectar liquidez en sus
operaciones monetarias en el mercado de dinero.
Los instrumentos para otorgar liquidez intradiaria son:
• Operaciones repo intradía, consisten en la compra al inicio del día y la
venta al cierre de operaciones del sistema de pagos, de valores de
primera categoría, a un valor especificado en el Reglamento Operativo
del Sistema LBTR, que incluye descuentos entre 5 y 20 por ciento,
dependiendo si es un papel del Banco Central o privado.
• Operaciones swap intradía, similar al repo intradia, con la diferencia que
en lugar de realizar la operación con valores, se realiza con moneda
extranjera.
La diferencia con las operaciones de regulación monetaria es que estas
operaciones intradiarias no tienen costo en tanto se cancelen en el mismo día, ya
que el participante en el sistema de pagos recompra el valor o la moneda
extranjera al mismo precio de la compra. Si al final del día la operación no
puede ser revertida por falta de liquidez de la institución financiera que la
generó, el Banco Central compra el valor o los dólares al precio pactado en la
operación repo o el swap, el cual incorpora un descuento en la valorización de
los activos.
La Circular N° 013-2007 BCRP es la norma que reglamenta la operatividad del
Sistema LBTR y en ella se detalla las características de estas operaciones
intradiarias, a las que en general se les ha denominado Facilidades Financieras
Intradiarias de compra temporal de activos financieros. Estos activos pueden ser
dólares, papeles del Banco Central, del gobierno u otros que apruebe el Banco
Central.
Las propuestas para realizar operaciones intradiarias de compra temporal de
activos financieros se efectúan al inicio del ciclo operativo del Sistema LBTR.
Los participantes Tipo I5, que son los que disponen de esta facilidad, introducen
electrónicamente sus propuestas al sistema para que el BCRP las apruebe. El
monto de las facilidades intradiarias corresponde a un estimado que les permita
cubrir el saldo deudor más alto que prevén alcanzar en el curso del ciclo
5 En el LBTR existen dos categorías de participación, los participantes Tipo I son
aquellos que pueden realizar sus
operaciones utilizando fondos propios y con recursos provenientes de las FFI,
mientras que los participantes Tipo II
sólo pueden usar sus fondos propios.
operativo, considerando sus órdenes de transferencia, los fondos a recibir de
otros participantes, los resultados de la compensación de los pagos de bajo valor
y de los valores, así como los cargos y abonos del BCRP.
Las facilidades intradiarias están disponibles tanto en moneda nacional como en
moneda extranjera y sólo pueden hacer uso de ellas después que las instituciones
financieras han agotado sus fondos propios. Asimismo, los recursos intradiarios
deberán, en primer lugar, obtenerse con valores emitidos por el Banco Central
(CDBCRP) o con moneda extranjera (swaps). A falta de éstos, o cuando resulten
insuficientes, los participantes efectuarán operaciones intradiarias con valores
emitidos por el tesoro público y otros valores aprobados por el Banco Central.
Estos últimos pueden ser bonos corporativos con una calificación mínima de
AA.
Como se ha mencionado, los bancos mantienen una alta disponibilidad de
liquidez en moneda extranjera, por la necesidad de cumplir con el requerimiento
de encaje de los depósitos en dólares, a diferencia de los saldos relativamente
bajos de las cuentas corrientes en moneda nacional. Como consecuencia de ello,
la mayor parte de la FFI se otorga a través de operaciones swap intradía, tal
como se muestra a continuación.
V. EVOLUCIÓN DEL USO DE LA FACILIDAD FINANCIERA
INTRADIARIA EN EL SISTEMA LBTR
A. Los fondos propios de la banca y el sistema de pagos
A lo largo del día los bancos tienen que ejecutar una serie de operaciones en el
sistema de pagos, por cuenta propia y de sus clientes, para lo cual necesitan
contar con los recursos suficientes en sus cuentas en el Banco Central. Las
operaciones que realizan pueden agruparse en tres grandes grupos: el saldo
deudor de la CCE, el saldo deudor del sistema de liquidación de valores de renta
fija y variable y las transferencias interbancarias por operaciones por cuenta
propia o de terceros.
La capacidad que tienen los bancos para cubrir con fondos propios todas sus
operaciones en el sistema de pagos, es analizada a través del siguiente ratio:
(Fondos propios)
Ratio (Liq CCE + Liq Valores + Transferencias LBTR)
=
Los fondos propios equivalen al saldo de la cuenta corriente de los bancos al
inicio del día y constituyen los fondos de encaje depositados en el Banco
Central. La liquidación del saldo deudor en la CCE corresponde a lo que cada
banco tiene que pagar por el resultado de la compensación electrónica de
cheques y de transferencias de crédito en el sistema de pagos de bajo valor; la
liquidación de valores es el monto que cada banco debe pagar por el resultado de las
operaciones en la bolsa de valores, propias y de clientes6; mientras que las
transferencias corresponden a las operaciones interbancarias por cuenta propia o
por terceros, incluyendo aquéllas que provienen del módulo de compra - venta
interbancaria de moneda extranjera.
Un ratio mayor a uno indica que los bancos requieren de fuentes alternativas de
liquidez, distintas a la proveniente de sus recursos propios, para poder ejecutar
todos los pagos que se originan en los tres conceptos en el numerador. Cuanto
mayor sea el ratio, mayor es la insuficiencia de fondos propios y mayor la
necesidad de recursos de otras fuentes.
En Moneda Nacional
En el Perú, el saldo deudor de la CCE es lo primero que debe ser pagado por los
bancos a través del Sistema LBTR, con lo cual se minimiza el riesgo de que
algún participante no pueda cubrir el resultado de la compensación, con las
consecuencias que ello traería sobre los demás participantes en el sistema de
pagos de bajo valor.
Los saldos en las cuentas corrientes en moneda nacional de los bancos en el
Banco Central son relativamente pequeños, en gran medida por el alto nivel de
dolarización y baja bancarización y por una tasa de encaje efectiva relativamente
baja7. Esta situación hace que los fondos propios de los bancos para la
liquidación de las operaciones de la CCE no sea muy holgada.
Así, en el año 2001 el ratio promedio diario de la liquidación del saldo deudor de
la compensación de cheques y transferencias8 en la CCE con respecto a los
6 Para efectos del cálculo del ratio se considera sólo los saldos deudores de la
liquidación de la CCE así como de la
liquidación de valores.
7 Si bien la tasa de encaje para los depósitos en moneda nacional es 6 por ciento, sólo
1 por ciento es obligatorio que
se mantenga como depósitos en el Banco Central, el resto está como efectivo en las
bóvedas de los bancos. En
promedio, aproximadamente 20 por ciento del encaje en moneda nacional está
depositado en el Banco Central, lo que
constituye los fondos propios de los bancos para las operaciones del sistema de
pagos.
8 Actualmente, la Cámara de Compensación Electrónica (CCE S.A) sólo compensa
cheques y transferencias de
crédito, a pesar de que existe la reglamentación para la compensación de otros
instrumentos (Débitos Directos, Cuotas
de Crédito y Letras de Cambio).
fondos propios del sistema bancario fue de 0,59 veces lo que significa que
prácticamente el 60 por ciento de los fondos propios se destinaba a la liquidación
de los pagos de bajo valor. Este ratio ha experimentado una mejora importante y
en el año 2006 bajó a 0,36 veces, no obstante que el saldo deudor de la
compensación se ha incrementado 8,2 por ciento en promedio anual desde el
2001 hasta el 2006. Este comportamiento refleja, por un lado, el proceso de
bancarización experimentado en los últimos años y por otro, la paulatina
desdolarización que se viene observando en los depósitos en el sistema
financiero.
Así, el ratio9 de liquidez en moneda nacional10 de las empresas bancarias con
relación al PBI aumentó de 6,4 por ciento en el 2000 a 9,6 por ciento en el 2006.
Por su parte, el coeficiente de dolarización bajó de 71 por ciento a 58 por ciento
en el mismo periodo.
Sin embargo, si se añade el pago de las transferencias interbancarias en el
Sistema LBTR, los fondos propios resultan insuficientes. Así, el ratio es
significativamente mayor a 1, aunque muestra una mejora pasando de 10.5 en el
2000 a 5.3 en el 2007. De ahí la necesidad de contar con una facilidad intradiaria
que provea de recursos suficientes para ejecutar los pagos a lo largo del día, de
una manera fluida y eficiente.
Cabe recordar que, como se mencionó en el punto 4 y como se observa en los
cuadros 8 y 9, a pesar de la dolarización financiera, la mayor parte de pagos se
ejecutan en moneda nacional, por lo que, dado la menor proporción de fondos
disponibles en las cuentas corrientes en soles, la necesidad de financiamiento
intradiario es mayor en moneda nacional.
9 Corresponde al coeficiente de monetización de la liquidez en moneda nacional de las
sociedades de depósito,
consultar anexo 66 de la memoria anual 2006 del BCRP.
10 Agregado monetario que incluye dinero (circulante y depósitos a la vista) y
cuasidinero (depósitos de ahorro, a plazos
y otros valores del sector bancario en poder del sector privado) en moneda nacional.
Por lo tanto, los bancos recurren a la Facilidad Financiera Intradiaria que provee
el Banco Central, a través de las operaciones repo o swap para ejecutar sus
operaciones en el sistema de pagos a lo largo del día.
En Moneda Extranjera
El ratio promedio diario de los pagos en moneda extranjera por la liquidación del
saldo deudor de la compensación en la CCE11 con respecto a los fondos propios
en el 2006 fue de 0,003 veces y el ratio de pagos por transferencias
interbancarias (LBTR) con respecto a los fondos propios fue de 0,09 veces, lo
que comprueba la existencia de fondos propios suficientes para cubrir los pagos
iniciales de la CCE y las transferencias interbancarias a lo largo del día en
moneda extranjera. Esto se explica en gran medida por las exigencias de encaje
del BCRP en dicha moneda que obliga a los bancos a mantener saldos
importantes depositados en el Banco Central.
A modo de ejemplo, en junio del 2007 el saldo promedio diario de la cuenta
corriente en moneda extranjera ascendió a US$ 3 601 millones, mientras que el
promedio diario de la totalidad de pagos realizados por el LBTR en el mismo
mes fue US$ 429 millones.
B. Utilización de la Facilidad Financiera Intradiaria (FFI)
Como se ha mencionado en el punto anterior, los bancos tienen excedente de
fondos propios en moneda extranjera mientras que en moneda nacional resultan
insuficientes para la ejecución de las operaciones diarias en el sistema de pagos,
por lo que tienen que recurrir a la FFI.
Los requerimientos de liquidez varían y están ligados al comportamiento
estacional a lo largo del mes de la liquidez de los bancos, producto del pago de
impuestos fundamentalmente. Estos requerimientos varían también a lo largo del
día conforme se van procesando las operaciones en el Sistema LBTR, tanto para
11 Incluye cheques y transferencias de crédito interbancarias. cubrir la posición
deudora en la CCE (de 8:15 a 9:30 horas) como para cumplir
con la liquidación del módulo compra – venta de moneda extranjera (de 9:30 a
15:30 horas) y las transferencias interbancarias por clientes.
Como se muestra en los siguientes gráficos, los saldos en moneda nacional
generalmente son suficientes para cumplir con las obligaciones de inicios del
día, pero conforme se van ejecutando las transferencias por pagos interbancarios
propios o de clientes, la liquidez de los bancos resulta insuficiente y tienen que
hacer uso de las FFI, las cuales alcanzan su mayor nivel entre las 12 del día y las
3 de la tarde, ventana de tiempo en la que se concentra el mayor volumen de
operaciones.
21
cubrir la posición deudora en la CCE (de 8:15 a 9:30 horas) como para cumplir
con la liquidación del módulo compra – venta de moneda extranjera (de 9:30 a
15:30 horas) y las transferencias interbancarias por clientes.
Como se muestra en los siguientes gráficos, los saldos en moneda nacional
generalmente son suficientes para cumplir con las obligaciones de inicios del
día, pero conforme se van ejecutando las transferencias por pagos interbancarios
propios o de clientes, la liquidez de los bancos resulta insuficiente y tienen que
hacer uso de las FFI, las cuales alcanzan su mayor nivel entre las 12 del día y las
3 de la tarde, ventana de tiempo en la que se concentra el mayor volumen de
operaciones.
Como se ha explicado, los bancos pueden acceder a la FFI a través de
operaciones repo o swaps. Debido a los altos niveles de depósitos de encaje en
moneda extranjera en el Banco Central, la constitución de estas facilidades se
realiza principalmente con swaps intradario. Así, como se observa en el cuadro
N° 10, son muy pocas las operaciones repo intradiarias y en el 2006 el 100 por
ciento de las facilidades intradiarias se ha realizado a través de operaciones
swaps. Este comportamiento responde además a la mayor agilidad operativa de
las operaciones swap ya que implican sólo operaciones de compra y venta de
moneda extranjera, mientras que las repo requieren además cambios en el
registro de propiedad de los valores.
Los Así por ejemplo, la banca utilizó diariamente en promedio 11,8 por ciento de la
facilidad intradiaria constituida en julio de 2007, el monto promedio de la
utilización de la FFI ascendió a S/. 277 millones, mientras que el intradiario
constituido fue de S/. 2 340 millones. El máximo intradiario utilizado representó
el 37,8 por ciento del total constituido mientras que a nivel individual, el banco
que más utilizó el intradiario sólo llegó al 65 por ciento del nivel constituido.
C. Recursos de la banca para ejecutar las operaciones del sistema de pagos
Una pregunta importante es si la banca está en capacidad de contar con los
recursos suficientes durante el día para que el sistema de pagos opere sin
problemas. Esta capacidad depende de las fuentes de recursos con que cuenta el
sistema financiero, las cuales provienen de los fondos propios y de las
facilidades intradiarias, las que a su vez están sujetas a la disponibilidad de
activos de las instituciones financieras, que les permitan acceder a dichas
facilidades intradiarias.
Ya hemos visto que los fondos propios de la banca resultan insuficientes para
que pueda ejecutar todos los pagos en moneda nacional durante el día, pero si se
añade las FFI el sistema financiero cuenta con recursos suficientes para que el
sistema de pagos funcione sin problemas. Sin embargo, en el caso peruano, la
pregunta adicional es si el acceso a las FFI es solamente gracias a los fondos de
encaje en moneda extranjera, que son utilizados en las operaciones swap para
obtener liquidez en moneda nacional.
Los bancos tienen un porcentaje importante de sus activos en papeles del estado,
principalmente en CDBCRP que son los papeles del Banco Central, con los
cuales pueden acceder a la FFI a través de repos. El monto de estos papeles ha
ido creciendo debido a la emisión efectuada por el Banco Central con el
propósito de esterilizar las intervenciones cambiarias, que además se ha visto
acompañada por un proceso de solarización. Esta tenencia de CDBCRP de los
bancos les proporciona un importante colchón para obtener la liquidez necesaria
para sus operaciones en el sistema de pagos.
Si los bancos utilizaran el saldo promedio diario de sus tenencias por cuenta
propia de CDBCRP para constituir FFI, el ratio en moneda nacional (definido en
el punto 5 a.) de operaciones en el sistema de pagos sobre fondos propios pasa de 5,3
a 0,35 veces en el 2006 si se añade los CDBCRP al denominador, es
decir los fondos disponibles de la banca serían más que suficientes para cubrir el
total de sus operaciones en el sistema de pagos. Esta suficiencia de recursos se
da a pesar del incremento de 6,8 por ciento promedio anual en los pagos
ejecutados.
VI. CONCLUSIONES
1. La estructura y el funcionamiento del sistema de pagos peruano responde a
un contexto de una economía dolarizada, permite ejecutar pagos internos
tanto en moneda nacional como extranjera, sobre la base de la composición
de los depósitos bancarios y de las cuentas corrientes en el Banco Central,
producto de la presencia de dolarización en el sistema financiero.
2. El sistema de pagos peruano cuenta con un sistema de Facilidades
Financieras Intradiarias a través del cual el Banco Central de Reserva del
Perú provee de liquidez suficiente para que los bancos puedan ejecutar todas
las operaciones a lo largo del día en el Sistema LBTR, lo que permite que el
sistema de pagos funcione fluida y eficientemente.
3. El mercado financiero peruano presenta un alto grado de dolarización
financiera, pero los pagos se realizan principalmente en moneda nacional.
Ello, aunado a un bajo nivel de saldos en las cuentas corrientes en moneda
nacional que los bancos mantienen en el Banco Central, como resultado del
alto grado de dolarización y del bajo encaje en moneda nacional depositado
en el instituto emisor, determina la necesidad de la banca de recurrir a la
Facilidad Financiera Intradiaria en moneda nacional del Banco Central.
4. La modalidad empleada por el Banco Central para otorgar recursos al
sistema de pagos a través de su Facilidad Financiera Intradiaria, es
consistente con sus operaciones de mercado abierto y con los otros
instrumentos que emplea para inyectar liquidez al sistema financiero en sus
operaciones monetarias.
5. Las operaciones de swap y repos empleadas para otorgar las Facilidades
Financieras Intradiarias proveen al Banco Central de una cobertura del riesgo
crediticio en su papel de otorgante de liquidez intradiaria, cobertura que
normalmente hubiera requerido la presencia de un mercado de capitales más
o menos desarrollado que permita la ejecución de estas operaciones swap y
repos, y que gracias a la liquidez en dólares de la banca producto de las
regulaciones de encaje, y a la emisión de papeles del Banco Central y del
gobierno, es posible utilizarlas de manera eficaz en el suministro de liquidez
intradiaria.
6. La utilización por parte de los bancos de la Facilidad Financiera Intradiaria
se encuentra también determinada por la dolarización financiera. Así, la
existencia de altos encajes en moneda extranjera se traduce en el uso casi
exclusivo de operaciones swap de moneda extranjera para acceder a las
Facilidades Financieras Intradiarias del Banco Central y obtener liquidez en
moneda nacional para ejecutar las operaciones en el sistema de pagos. La
alta disponibilidad de moneda extranjera hace innecesario recurrir a las
facilidades de liquidez intradiaria para los pagos en dólares. 2
7. La trayectoria del uso de las Facilidades Financieras Intradiarias responde a
la estacionalidad de la liquidez del sistema financiero y a la concentración de
la ejecución de las órdenes de pago durante el día. Así, se observa un mayor
uso de las FFI en los días de pago de impuestos y a fines de mes cuando el
requerimiento de encaje (cuyo control es en promedios diarios en el mes) ya
ha sido prácticamente cubierto y los saldos mantenidos en las cuentas
corrientes en el Banco Central son menores. Asimismo, por lo general las
operaciones en el Sistema LBTR se concentran entre las 10 horas y las 15
horas, por lo que el uso de las FFI se intensifican en ese periodo.
8. Los bancos, de manera precautoria y dado que las FFI no tienen un costo
financiero, suelen acceder a las facilidades intradiarias por montos mucho
mayores a los que realmente utilizan a lo largo del día, lo que operativamente
resulta más eficiente. Esto confiere al sistema de pagos mayor eficiencia ya
que evita que se genere entrampamientos por falta de liquidez en las cuentas
de los bancos y permite que las operaciones se ejecuten con mayor fluidez.
9. El proceso de desdolarización y bancarización que viene experimentando el
sistema financiero peruano, ha ido reduciendo la necesidad de la banca de
recurrir al financiamiento intradiario en moneda nacional, no obstante el
importante incremento en el volumen de las operaciones que se canalizan a
través del sistema de pagos.
10. Finalmente, el sistema financiero peruano dispone actualmente de activos
líquidos suficientes para conseguir la liquidez intradiaria necesaria para
cubrir todo el volumen de pagos que realiza, tanto en moneda nacional como
extranjera. Si bien en años anteriores los fondos de encaje en moneda
extranjera eran los que respaldaban la disponibilidad de recursos suficientes
para las operaciones del sistema de pagos, en la actualidad, los CDBCRP con
que cuenta la banca constituyen una fuente de recursos más que suficiente
para acceder a las Facilidades Financieras Intradiarias y garantizar que el
sistema de pagos funcione de una forma fluida y eficiente.