Histórico Agricultura

8/7/2019 Histrico Agricultura

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HISTRICO EHISTRICO E

TRANSFORMAES NATRANSFORMAES NAAGRICULTURAAGRICULTURA


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O SISTEMAO SISTEMA

AGROALIMENTARAGROALIMENTARNEOLTICONEOLTICO


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PR-HISTRIAPR-HISTRIA

NmadeNmade(coleta e caa)(coleta e caa)

Comunidadesfixas

AgriculturaAgriculturaPecuriaPecuriaColetaColetaCaaCaa


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acmulo bancoacmulo banco

germoplasmagermoplasma

sementes de espciessementes de espciesanimais e vegetaisanimais e vegetaisaltamente adaptadasaltamente adaptadass condies locais des condies locais desolo e climasolo e clima

gerenciamento timodos recursos naturais

profundo conhecimentoecolgico local


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populao aumentoupopulao aumentouapenas 10 vezesapenas 10 vezes

perodo de maiordesenvolvimentohumano

alta produtividadealimentar

nveis altssimos de produtividade

fim da poca neolticaat a RevoluoIndustrial do sculo

XIX

RevoluoNeoltica

(8000ac. 5000ac.)

populao da Terrapopulao da Terraaumentou 100 vezesaumentou 100 vezes


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desconsiderando o papel da diversidade nadesconsiderando o papel da diversidade namanuteno de um sistema duradouro emanuteno de um sistema duradouro e

saudvelsaudvel

altaaltaprodutividadeprodutividade

diversificao dasespcies e profundo

conhecimento da natureza

e das condies locais

Frgeis

suscetveis adesequilbrio

Hojesistemas simplificados

e uniformizados

Paisagem montona e pobre


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PAISAGEM BRASILEIRAPAISAGEM BRASILEIRA

E IMIGRAO EUROPIAE IMIGRAO EUROPIA


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reinoreinomineralmineral

Paisagem Brasileira

montanhas eondulados sobreplancies

florestas, cerrados,campos naturais, etc.,e uma biodiversidadeenorme de plantas e

animais

reinovivo


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Paisagem EuropiaPaisagem Europia

Pouca diversidadePouca diversidade

Clima frio


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gente estranha ao ambiente dagente estranha ao ambiente danatureza brasileiranatureza brasileira

lutaram para modificar o ambiente ao seulutaram para modificar o ambiente ao seugostogosto

necessidadesnecessidadeseuropias deeuropias de

paladar,paladar,vestimenta evestimenta e

outros produtosoutros produtos

plantas estranhas aoplantas estranhas aoambiente.ambiente.boi e o carneiro,boi e o carneiro,

nunca haviam pisadonunca haviam pisadoem solo brasileiroem solo brasileiro

tcnicas de manejotcnicas de manejo aradoarado


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a vinda para c custou dinheiro, ea vinda para c custou dinheiro, ecomo aqui no havia ouro o Pau-Brasilcomo aqui no havia ouro o Pau-Brasil

pagou o preopagou o preo

matas forammatas foramderrubadas paraderrubadas para

plantarplantarcana-de-acarcana-de-acar

quando no tinhaquando no tinhamais Pau-Brasil,mais Pau-Brasil,

foi a vez do acarfoi a vez do acar


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Mas um dia aMas um dia a natureza desistiunatureza desistiu

E issoE isso custou a fertilidade do solocustou a fertilidade do solo

Surgiu uma sriaSurgiu uma sria ameaa de desertificaoameaa de desertificao

INFERNO VERDEINFERNO VERDE

A floresta insistia em voltar para o seu lugarA floresta insistia em voltar para o seu lugar

O mato se espalhava pelas lavouras de cana,O mato se espalhava pelas lavouras de cana,e os europeus lutavam sem trguas com ae os europeus lutavam sem trguas com a

naturezanatureza


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REVOLUES AGRCOLAREVOLUES AGRCOLA

PS REVOLUOPS REVOLUOINDUSTRIALINDUSTRIAL


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1 Revoluo1 Revoluo

AgrcolaAgrcola

apoiando aapoiando aRevoluoRevoluoIndustrialIndustrial

populaopopulaourbanaurbanacrescentecrescente

ajustou o sistemaajustou o sistema

agroalimentar para asagroalimentar para asnecessidades dessanecessidades dessapopulao que cresciapopulao que crescia


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CinciaCinciasc. XIXsc. XIXinfluenciouinfluenciou

RevoluoRevoluo

IndustrialIndustrial

ProduoProduo

alimentaralimentar

Os Vedas e a BbliaOs Vedas e a Bblia

foram substitudos porforam substitudos porpesquisas que sepesquisas que seintensificaram a partirintensificaram a partir

de 1840de 1840


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LiebigLiebig

pesquisas no campopesquisas no campoda fsica e qumicada fsica e qumica

A Qumica OrgnicaA Qumica Orgnicae sua aplicao nae sua aplicao na

Agricultura eAgricultura eFisiologia, (1840).Fisiologia, (1840).

base para estudos dabase para estudos danutrionutrio ee agronomiaagronomia


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cinciacinciamodernamoderna

anliseanlisereducionistareducionista

e materialistae materialista

A agricultura se distanciouA agricultura se distanciou

do principal objetivodo principal objetivoque justifica a suaque justifica a sua

existnciaexistncia

a produo de alimentosa produo de alimentos

de qualidadede qualidade


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2 Revoluo Agrcola2 Revoluo Agrcola

conhecimento dosconhecimento dosnutrientes e denutrientes e desuas funessuas funes

desenvolvimento dadesenvolvimento daadubao qumicaadubao qumica dasdas

plantas complantas com fertilizantesfertilizantesnitrogenados solveisnitrogenados solveis


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solos se empobreceram devido a perda da matriasolos se empobreceram devido a perda da matriaorgnicaorgnica

plantas tornaram-se menos resistentes s pragasplantas tornaram-se menos resistentes s pragas

Porm, os adubos qumicos e os cidasPorm, os adubos qumicos e os cidas(pesticidas, herbicidas, nematicidas) garantiram a(pesticidas, herbicidas, nematicidas) garantiram aampla adaptabilidadeampla adaptabilidade das novas variedadesdas novas variedadessem o conhecimento da biodiversidade localsem o conhecimento da biodiversidade local

Consolidou-se Padro Tcnico Moderno deagricultura e produo de alimentos, com base nos

avanos tecnolgicos e nas descobertas cientficas


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degenerao dosdegenerao dosprodutosprodutos

ervas daninhas e pragaservas daninhas e pragasmais resistentesmais resistentes

aumento constante daaumento constante danecessidade denecessidade dedefensivos e agrotxicosdefensivos e agrotxicos

Mas este modelo de produoMas este modelo de produono se mostrou sustentvelno se mostrou sustentvel


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queda cada vez mais vertiginosa daqueda cada vez mais vertiginosa dafertilidade do solofertilidade do solo

reas antes cultivadas transformadas emreas antes cultivadas transformadas emdesertosdesertos

perdas de lavouras inteiras seja atacadasperdas de lavouras inteiras seja atacadaspelas pragas, pelo desequilbrio do clima compelas pragas, pelo desequilbrio do clima comlongos perodos de seca ou chuvas violentaslongos perodos de seca ou chuvas violentascom enchentes, ou degenerao gentica doscom enchentes, ou degenerao gentica doscultivarescultivares

A cada dia vemos crescer aA cada dia vemos crescer anecessidade de um modelo denecessidade de um modelo de

produo sustentvel e ecolgicoproduo sustentvel e ecolgico


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ORIGENS DAAGRICULTURA ORGNICA


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adubos verdes, resduosadubos verdes, resduosorgnicosorgnicos (estercos),(estercos), GuanoGuanoou Salitreou Salitre (Nitrato de Sdio(Nitrato de SdioNaNO - depsitos naturais deNaNO - depsitos naturais de

esterco fssil)esterco fssil)

Incio do sc. XIXIncio do sc. XIX

adubos qumicosadubos qumicos

::

Sulfato deSulfato de

AmnioAmnio (NH4SO4), subproduto(NH4SO4), subprodutodo carvo, e osdo carvo, e os sais desais dePotssioPotssio (K) de cinzas de(K) de cinzas demadeiramadeira


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explosoexploso

mundial domundial douso deuso de

agroqumicosagroqumicos

esforo de guerra:esforo de guerra:transformao etransformao ereutilizao dareutilizao da

indstria blicaindstria blicaa partir de 1918a partir de 1918

passou a fornecer em maiorpassou a fornecer em maiorescala para a agricultura oescala para a agricultura onitrognionitrognio tambm usado natambm usado naproduo de explosivosproduo de explosivos

Cartaz de 1918Cartaz de 1918

Ps-1 Guerra

disseminao de toda a

tecnologia e subprodutos


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RECICLAGEMRECICLAGEM

tanquestanques tratorestratores

plvora eplvora eoutrosoutros

produtosprodutos

qumicosqumicos

adubos eadubos eagrotxicosagrotxicos

avies deavies debombardeiobombardeio

avies deavies depulverizaopulverizao


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As indstrias deAs indstrias de alimentosalimentos ee farmacuticafarmacuticacomearam a fornecer para dentro do prpriocomearam a fornecer para dentro do prprio

mercado e para exportaesmercado e para exportaes

bastou apertar duas voltas para a direita embastou apertar duas voltas para a direita emum parafuso e a reciclagem dos produtos daum parafuso e a reciclagem dos produtos da

guerra estava feitaguerra estava feita

o novo esquema foi apoiado poro novo esquema foi apoiado porpropagandaspropagandas ee pesquisaspesquisas quequecomprovavam a eficincia doscomprovavam a eficincia dos

produtos. A ordem era criarprodutos. A ordem era criarmercados, mais, era criarmercados, mais, era criardependncias dentro dos paisesdependncias dentro dos paises

de terceiro mundode terceiro mundo


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problemas de degeneraoproblemas de degeneraogentica, de vigor egentica, de vigor e

sanidade observados emsanidade observados emculturas e criaesculturas e criaes

degradao da fertilidadedegradao da fertilidadedos solosdos solos

representa a origem dosrepresenta a origem dosmovimentos de agriculturamovimentos de agriculturasustentvel e Agriculturasustentvel e AgriculturaOrgnicaOrgnica

Agricultura Biodinmica Curso Agrcola (1924)Agricultura Biodinmica Curso Agrcola (1924)

Rudolf SteinerRudolf Steiner


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A uniformizao de padresA uniformizao de padres

O desenvolvimento de estruturas deO desenvolvimento de estruturas delogstica e distribuiologstica e distribuio

O desenvolvimento de sistemas deO desenvolvimento de sistemas decomunicao de longa distncia e em redecomunicao de longa distncia e em rede

2 grande guerra2 grande guerra

transformao datransformao daAgricultura TradicionalAgricultura Tradicionalpara a Agriculturapara a Agricultura

ModernaModerna


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Era necessrioEra necessrio criar alimentoscriar alimentosque no se deteriorassemque no se deteriorassem dedemodo a suprir soldados emmodo a suprir soldados emterras distantesterras distantes

AlimentosAlimentos processadosprocessadosindustrialmenteindustrialmente exigiam umaexigiam umapadronizaopadronizao

Era precisoEra preciso industrializar aindustrializar aagriculturaagricultura

Substituio da agriculturaSubstituio da agriculturafamiliar pelas grandesfamiliar pelas grandes fazendasfazendasmonocultoras industriaismonocultoras industriais

A agricultura a base de toda a produoA agricultura a base de toda a produo


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Fim da 2 guerraFim da 2 guerra

diviso emdiviso emdois blocosdois blocos

capitalistacapitalista

comunistacomunista

Guerra-FriaGuerra-Fria colonizaocolonizaoeconmica eeconmica e

ideolgicaideolgica de outrasde outras

naesnaes


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escoar produoescoar produoencalhada por contaencalhada por contado trmino da guerrado trmino da guerra

durante a guerra seudurante a guerra seuparque industrialparque industrialproduziu emproduziu em grandegrandequantidade:quantidade:

desenvolveu-se paralelamente adesenvolveu-se paralelamente aindstria qumica e de alimentosindstria qumica e de alimentos

EUAEUA

TanqueTanqueAviesAviesCaminhesCaminhesArmas pesadasArmas pesadas

EUAEUA


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TanquesTanques Avies Avies

Plvora e outros produtos qumicosPlvora e outros produtos qumicos

a 2 reciclagema 2 reciclagem


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Revoluo VerdeRevoluo Verde

BrasilBrasil inicia em 1948inicia em 1948

1 FASE1 FASEservios deservios de Extenso RuralExtenso Rural

municpio paulista de Santa Rita do Passa Quatromunicpio paulista de Santa Rita do Passa Quatro

estado de Minas Gerais - Viosa UFVestado de Minas Gerais - Viosa UFV


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2 FASE2 FASEmodernizao dolorosamodernizao dolorosa

graves conseqncias sociais, econmicas egraves conseqncias sociais, econmicas eambientaisambientais

aumento na produo, proporcionado pela adooaumento na produo, proporcionado pela adoo

do pacote tecnolgico com as variedades melhoradasdo pacote tecnolgico com as variedades melhoradas

ASSALTO AO BANCO DE SEMENTES

1 250 000espcies de arroz

3 espcies melhoradas

ndia


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Moderno(EUA)

Transitrio(Filipinas)

Tradicional(Filipinas)

TOTAL MJ 64 885 6 386 173

Prodv Kg/ha 5 800 2 700 1250

o produtor tornou-se mais dependente deo produtor tornou-se mais dependente deinsumos externos (petrleo)insumos externos (petrleo)


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Moderno (EUA) Transitrio (Filipinas) Tradicional (Filipinas)

Insumos Quant/ha Energia/ha Quant/ha Energia/ha Quant/ha Energia/ha

MJ MJ MJ

Maquinrio 4,2x109 J 4 200 335x106 J 335 173x106 J 173

Combustvel 224,7 litros 8 988 40 litros 1 600 -------------- --------------

Fertlz. Nitrg 134,3 Kg 10 752 31,5 Kg 2 250 -------------- --------------

Fosforados -------------- -------------- -------------- -------------- -------------- --------------

Potssicos 67,2 Kg 605 -------------- -------------- -------------- --------------

Sementes 112 Kg 3 360 110 Kg 1 650 107,5 Kg --------------

Irrigao 683,4 litros 27 336 -------------- -------------- -------------- --------------

Inseticidas 5,6 Kg 560 1,5 Kg 150 -------------- --------------

Herbicidas 5,6 Kg 560 1 Kg 100 -------------- --------------

Secagem 4,6x109 J 4 600 -------------- -------------- -------------- --------------

Transporte 724x106 J 724 31x106 J 31 -------------- --------------

TOTAL -------------- 64 885 -------------- 6 386 -------------- 173

Prodv Kg/ha -------------- 5 800 -------------- 2 700 -------------- 1 250

Energia necesaria para produo de arroz


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insustentabilidade energticainsustentabilidade energtica

necessidade de subsdiosnecessidade de subsdios

falncia de agricultoresfalncia de agricultores

descapitalizados quando essesdescapitalizados quando essessubsdios foram retiradossubsdios foram retirados


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governos no puderam mais suprirgovernos no puderam mais suprir dficit nadficit nacontabilidade energticacontabilidade energtica

a conta passou para oa conta passou para o ambienteambiente

asas matas nativas e solosmatas nativas e solos foram explorados atforam explorados atficaremficarem exauridos e degradadosexauridos e degradados

obrigouobrigou agricultoresagricultores aa migraremmigrarem a procura dea procura de

novas reasnovas reas oo trabalho escravotrabalho escravo cresceu. Em 1994 mais de 23cresceu. Em 1994 mais de 23

mil pessoas trabalho forado em fazendas de cana-mil pessoas trabalho forado em fazendas de cana-de-acar, extrao de madeira e carvoariasde-acar, extrao de madeira e carvoarias

1972 crise do petrleo1972 crise do petrleo


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Mahatma GandhiMahatma Gandhi Martin L. KingMartin L. King

REAO AO CONTEXTOREAO AO CONTEXTO

surgiu o conceito desurgiu o conceito de desobedincia civildesobedincia civil


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REPERCUSSES DOPADRO TCNICOMODERNO DE PRODUO

DE ALIMENTOS


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Ignorou os mtodos tradicionais deIgnorou os mtodos tradicionais de

manejo ecolgicomanejo ecolgico


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drstica queda da fertilidade do solodrstica queda da fertilidade do solo

contaminao do solo, rios, lenis freticos, lagos econtaminao do solo, rios, lenis freticos, lagos eoceanosoceanos

aumento do ataque de pragasaumento do ataque de pragas diminuio da resistncia vegetaldiminuio da resistncia vegetal

contaminao do arcontaminao do ar

queda da biodiversidadequeda da biodiversidade

extino de muitas espcies de vegetais e animaisextino de muitas espcies de vegetais e animais

destruio da paisagem local, etcdestruio da paisagem local, etc

principais conseqncias ambientaisprincipais conseqncias ambientais


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Estas conseqncias ambientais seEstas conseqncias ambientais serefletem na degenerao dos produtosrefletem na degenerao dos produtos

as plantas alimentcias no mais contm asas plantas alimentcias no mais contm asforas necessrias para nutrir o homemforas necessrias para nutrir o homem

vemos que a alta produtividade dovemos que a alta produtividade doPTM sofre hoje uma drstica quedaPTM sofre hoje uma drstica queda

revelando-se como um modelorevelando-se como um modeloinsustentvelinsustentvel


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a alta produtividade (a qualquer custo) coma alta produtividade (a qualquer custo) com

base na modernizao,base na modernizao, reduziu a demandareduziu a demandade mo-de-obrade mo-de-obra agrcola, eagrcola, e inflacionou oinflacionou o

preo da terrapreo da terra

Muitos produtores rurais acabaram vendo-se obrigadosMuitos produtores rurais acabaram vendo-se obrigadosaa abandonarem suas terras e migrarem para osabandonarem suas terras e migrarem para oscentros urbanoscentros urbanos

AsAs cidades incharamcidades incharam eeaumentou a pobreza e aaumentou a pobreza e amisriamisria

principais conseqncias sociaisprincipais conseqncias sociais


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O leite materno foi substitudoO leite materno foi substitudopelo leite em ppelo leite em p

a banha, a manteiga e os leosa banha, a manteiga e os leosde coco foram substitudos pelode coco foram substitudos peloleo de soja e pela margarinaleo de soja e pela margarina

a soja como fonte de protena,a soja como fonte de protena,de clcio e de ao estrognicade clcio e de ao estrognica

foi includa no cardpio.foi includa no cardpio.

mudanas no perfil dietticomudanas no perfil diettico

apoiadas no enfoque reducionista e emapoiadas no enfoque reducionista e empesquisas de nutriopesquisas de nutrio

principais conseqncias humanasprincipais conseqncias humanas


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Essas mudanas alimentares foram impulsionadasEssas mudanas alimentares foram impulsionadaspor excedentes de produo e pelas indstrias depor excedentes de produo e pelas indstrias dealimentosalimentos

Trouxeram riscos sade humanaTrouxeram riscos sade humana

Vivemos uma epidemia crescente de doenas como oVivemos uma epidemia crescente de doenas como o

cncer, diabetes, doenas cardiovasculares ecncer, diabetes, doenas cardiovasculares eobesidade. Tambm muitas outras doenas esto seobesidade. Tambm muitas outras doenas esto setornando mais comuns e severas.tornando mais comuns e severas.

Outro risco a sadeOutro risco a sade

humana est relacionadohumana est relacionado contaminao do ar, contaminao do ar,das guas, do solo e dosdas guas, do solo e dosalimentosalimentos

AGRICULTURA BIODINMICAAGRICULTURA BIODINMICA


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AGRICULTURA BIODINMICA,AGRICULTURA BIODINMICA,ORIGENS DO MOVIMENTOORIGENS DO MOVIMENTO

ORGNICO, NUTRIO EORGNICO, NUTRIO EDESENVOLVIMENTO HUMANODESENVOLVIMENTO HUMANO


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Ehrenfried Pfeiffer

Motivos que levaram Motivos que levaram realizao do Curso Agrcolarealizao do Curso Agrcola

Uma de carter exterior-materialUma de carter exterior-material

Outra de carter interior-espiritualOutra de carter interior-espiritual


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primeiro motivo

Aps o ps-1 Guerra, e o uso em largaescala de adubos qumicos, diversos

agricultores, pecuaristas, agrnomos eveterinrios queriam solues para os

crescentes problemas de degenerao

de suas culturas e criaes

Sementes que antes eram passadas de paipara filho durante geraes imemoriais,

agora no vingavam mais nos solosCampos de feno antes mantidos por mais de

30 anos agora no resistiam no mesmoterreno por mais de 4 ou 5 anos


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Steiner:

Isto um problema de nutrio. A nutrio talcomo se apresenta hoje no mais supre a energia

necessria para manifestar o esprito na vida fsica.

No proporciona a construo da ponte ou conexoessencial entre o pensar, o querer e a ao. Asplantas alimentcias no mais contm as foras

que as pessoas necessitam para isso


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Talvez o maior agricultor biodinmico tenha sidoLord Nouthbourne

introdutor do termo orgnico

Segundo Nouthbourne:

O melhor (na agricultura) s pode brotardaquele tipo de completude ou integralidade

biolgica que tem sido chamada totalidade. Paraque esta seja atingida, a prpria fazenda

(unidade agrcola) deve ter uma integralidadebiolgica; deve ser uma entidade viva, deve seruma unidade que tenha dentro de si uma vida

orgnica equilibrada


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a principal doena da sociedademoderna resulta da ruptura de seus

elos orgnicos com a totalidade da vida,

enfatizando que:a nova agricultura proposta deveria serdefinida como um enfoque e concepo

das unidades agrcolas como

organismos

Para Nouthbourne


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Esta ruptura pode ser vista na ciso entre ocaminho interior, espiritual, e o trabalho

Esta ciso tem ficado cada vez maior

Hoje vivemos num abismo entre o caminho interiore nossa vida diria

O ser humano trabalha de segunda a sexta-feiranuma atividade desvinculada do espiritual, e nodomingo vai a missa em busca do religare, do

mundo divino, da totalidade do espritoComo superar esse abismo entre o caminho

espiritual e o trabalho profissional da vida diria?


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A Agricultura Biodinmicapermite que o ser humano

possa realizar esse caminhointerior, espiritual, atravs

do prprio trabalho


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A Agricultura Biodinmica o mtodo quemaneja as unidades agrcolas como organismos

aplicao de preparados biodinmicos

dinamizados

aplicao de ritmos astro-biolgicos

regulam o metabolismo biolgico como eliciadoresde bio-informao morfogentica


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Steiner enfatizou a importncia de disponibilizar

os benefcios dos preparados biodinmicos e dosritmos astro-biolgicos to depressa quanto

possvel maior rea e nmero de agricultorespossvel, para promover a cura da terra

Somente uma terra saudvel capaz deproduzir frutos saudveis, que por sua vez sero

capazes de realmente nutrir de forma saudvel osseres humanos nos seus diversos nveis de

existncia, do esprito ao fsico


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Esse trabalho pretende agir terapeuticamente nanatureza, na terra e nas plantas que iro fornecer

alimento saudvel. medida que o ser humano vairealizando este trabalho teraputico ele vai setransformando e medida que ele vai evoluindo ele vai

transformando e curando a natureza e os sereshumanos. O agricultor, na verdade todos os homens,

conferem um feitio natureza. Mas com que espcie depensamentos e sentimentos, e segundo qual imagem?

Atravs do mtodo biodinmico ele consegue pelotrabalho na terra, unir seus elos orgnicos com a

totalidade da vida, o caminho espiritual vivenciado erealizado na prpria vida diria


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Nouthbourne, maravilhosamente,

resume esta questo nesta lindafrase:

Ns temos tentadoconquistar a natureza pela

fora e pelo intelecto. O que

agora nos resta tentar ocaminho do AMOR

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