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I)r(al. ttarria Cabrieflá >a ó )dos )aoloori k1r14•j()°,f GE U1, 1, tJn

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I.\ I R..\ I - l'(1t1..1( I \ I I 1• \ \

Viadttik , I Jona Pziulina. - 11}06.(: R21

V.CISA()

Proce,,,o 1.equeiente: Requerido:

053,09.037572-9 - dimento dinúrío (em Geral)

Carmen Condes da. Silva

Vaienda do Estado de São Pat

çao proposta por ex-SerVldOra qUadri+:: da Sek. veiaria da 'satikk.s. cosn amparo lia 1 ei n 1. e¡ 'l l) (10I1ia onde. em ezilater 3ificL'ipell.ório. postula stizi negraeao ao ser\ ice publico lt que e \ouevada

dttratile a i gênc ia de SI.13 beenca para fralaIlle1110 de Salide. 1 iii caráter delinni\ o. labora pelo decreto de nulidade do ato exoneratório e subsequente conccssào de

aposentad‘ I)íir iii ;Ilide/. ',CM prejui/o d condenaçao no pagamento de todos 1„)„,,, atrasados e demais Verkv; t e stletinIK•ICia bens e01110 darlOS

Pre:entes o:: requisitos estabeleeidw, pc:10 irti;2.0 do o ligo de Processa.) il para a antecipaçáo da tutela postulada,

i-s• pot comprovado que d iiutora inaniu\ incuto çoin o 1 stado de .5z-lo Paulo paia o exercício da funçào de auxiliar de enktrmagem. com amparo na

ei 9.3 bem como artigo 10. inciso 1. da 1 ei n" 500 74 (folha: 71i Tem -,;e. ainda. que a autora roi dispensada a partir de 2009 nos termos do artigo 5", inciso 1. da 1 7 U3 93. como publicado no 1)( )l. 0-3. • ,-;• .00q (rolha, 79).

apit.sentou problemas til' sande que 1110ffiaraill licença.

De acordo cor L'oncedida á auler.,1 em

publicou-se o desta licença.

eu incuto ale I )lhas 75, a íi#tittia licença foi () , pelo pra/ nox emita dias. 1 n1 29,01.2009.

Ato continuo_ a autora foi (lispens;ula a partir ale" : .O1,20tN de suas

11111c:te,

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TodaN estas colocações confirmam que O estado de saúde da autt ira quando de sua exoneraçao sugeriam a sua incapacidade para o trabalho,

1 neste cenário. incide c, teor do ine e parágrafo único, da Lei Com meracaur 444 hem com)) no artigo 101 da 1 ‘..st ii 10„)(11 (o: Ante,-;

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trrepatávet a )til - diante da nanneia alanetnifi de ¼eu pedido.

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1 )eiiït s beneficio:, da )4r:unidade \nole-c

Saci Pzudo, 22 de outubro de 2009,

N1 ARIA (JABRII:11 A P-\\,"1,0P0 Juirit dt...1)ireno

PAO1.. Nu

Processo n 053,09m37571-4) - p. 2

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DO FÓRUM DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE SÃO PAULO - SP,

fls. 1

CARMEM CONDES DA SILVA, brasileira, separada judicialmente, servidora pública, portador da cédula de identidade RG. n.o 28.775.9.11-6,SSP/SP inscrita no CPF/MF sob o n.o 177.830.568-73 residente e domiciliado na Rua Áureo Paes, n.o 239, Jardim São Vicente, São Miguel Paulista, CEP: 08021-520, São Paulo - SP, vem, respeitosamente, púrante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 5.° inciso LV das Constituição Federal e artigo 282 e seguintes do Código de Processo Civil, propor a presente

AÇÃO ORDINÁRIA DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO JURIDICO, C/C PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO AOS QUADROS DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E PEDIDO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, ACRESCIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS

MORAIS, COM PEDIDO DE TUTELA PARCIAL ANTECIPADA

em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, situada na situada na Rua Pamplona, n.o 227, lo andar, CEP: 01405-000, São Paulo - SP , podendo ser citada ainda na Avenida Morumbi, n.° 4.500, CEP: 05650-905, São Paulo - SP, pelos motivos de fato e de direito a seguir articulados:

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(

DOS FATOS:

A Requerente foi admitida e nomeada como Servidora Pública do Estado de São Paulo, ora Requerido, nos termos do artigo 1.0, inciso 1 da Lei n.o 500/74, combinado com o parágrafo único do artigo 1.0 da Lei Complementar n.o 733/93, através de Concurso Público de Provas e Títulos, exercendo suas funções e técnica em enfermagem da Secretaria de Estado da Saúde, sendo que esta ultima Lei, vale dizer, a Lei Complementar n.o 733/93 fora revogada, devido a verificação da flagrante inconstitucionalidade que previa o seu texto, atentando diretamente contra a dignidade dos servidores por eia contratados.

O fato é que o vinculo da Requerente com o Requerido não tinha apenas lastro na Lei Complementar Estadual n.o 733/93, hoje revogada, mas especial e principalmente na Lei Estadual n.o 500/74, e não há que se cogitar, nem mesmo a título de argumentação, a preponderância da Lei Complementar Estadual n.o 733/93, com prazo de permanência do servidor em no máximo 12 (doze) meses, tendo em vista que o vinculo da Requerente e a Administração Pública Requerida já passou de longas datas o período de 12 (doze) meses, sendo que a Requerente já mantém vinculo estável com o Requerido por cerca de 05 (cinco) anos, por meio de prorrogações do vinculo, bem como prorrogações de Licenças Médicas, o que denota a preponderância do regime da Lei Estadual n.o 500/74, até mesmo porque a Lei Complementar n.o 733/93 fora revogada.

A Requerente sempre exerceu com dedicação, zelo, assiduidade e urbanidade às suas funções, até que fora acometida de transtornos mentais e psiquiátricos, que a impediram de exercer a sua atividade laborativa em seu cargo público.

Em decorrência de problemas de saúde, vale dizer, da saúde mental da Requerente, a mesma em 17 de outubro de 2.008 solicitou, dentro de seu direito e prerrogativas garantida pelo Decreto Estadual n.o 29.180, de 11 de Novembro de 1988, licença médica, e o Estado Requerido expediu conseqüentemente, por meio do Departamento de Perícias Médicas, da Secretaria de. Estado da Saúde a Guia para Perícia Médica - G.P.M., tendo como peculiaridade que importante se faz aqui ressaltar, no designado ao prazo da licença a sequinte informação insegura, imprecisa e rendenciosas: " A

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CRITÉRIO DA COMISSÃO MÉDICA" DOC. ANEXO ).

O que cabe consignar e frisar é que a partir do pedido da licença médica, com a conseqüente expedição pelo Requerido da Guia de Perícia Médica - G.P.M., com a informação quanto ao prazo :"a critério da Comissão Médica", a Requerente ficou nas mãos, ou ao sabor do Estado Requerido, por meio de seus agentes médicos, e desta forma NÃO PODERIA, SOB PENA DE FLAGRANTE ILICITO ADMINISTRATIVO, SER PREJUDICADA OU DEMITIDA DOS QUADRO DA ADMINISTRAÇÃO PUBLICA DO ESTADO REQUERIDO/ POIS À PARTIR DO MOMENTO QUE PEDIU A LICENÇA MEDICA E OBTEVE A EXPEDIÇÃO DA GUIA DE PERICIA MÉDICA ESTAVA SOBRE A TUTELA, GUARIDA, OU ACOBERTADA PELO ESTADO, INADMITINDO-SE SURPRESAS RASTEIRAS.

Vale aqui consignarmos o que disciplina o Decreto Estadual n.0 29.180, de 11 de novembro de 1.998, que institui o Regulamento de Perícias Médicas - R.P.M., no que tange aos tramites para concessão de licença e perícia médica, o que torna mais nítido o ilícito cometido pelo Estado Requerido e que merece ser sanado por essa via judicial:

" CAPITULO Disposições Preliminares Artigo 1.°- Este decreto regulamenta as pendas médicas referentes aos funcionários, servidores e candidatos a cargos ou funções públicas civis da Administração Centralizada e das Autarquias do Estado.

Artigo 2.0 - Para os fins deste decreto considera, 1 - perícia médica: todo e qualquer ato reali -,:ndo por profissional da área médico-odontológica para fins de posse, exercício, licenças médicas, readaptações e aposentadoria por invalidez; II licenças médicas: licença para tratamento de saúde, licença por motivo doença pessoal da família, licença ao funeonario ou servidor acidentado no exercício de suas atribuições ao atacado de doença profissional e licença à funcionária ou servidora gestante; III - Guia para Perícia Médica (GPM): documento indispensável para a realização da perícia médica para fins de licença médica, readaptação e aposentadoria;

CAPITULO IV Das Licenças Médicas subsEçAo 11 Da Licença à Pedido

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Artigo 24. O funcionário ou servidor que necessitar de licença para tratamento de saúde deverá solicitar ao seu superior imediato ou diretamente ao órgão de pessoal a expedição da GPM, a fim de ser submetido à necessária perícia médica,

SUE3SEÇAO III Da Guia Para Perícia Médica — GPM

Artigo 27 - A Guia para Perícia Médica - GPM - é o documento indispensável para a realização de perícia médica e terá validade até o final do expediente do primeiro dia útil subseqüente ao de sua expedição.

Artigo 28 - Da GPM deverão constar no mínimo:

- dados de identificação do funcionário ou servidor,

II - informações da situação funcional;

Iii - informações sobre o motivo e o local da perícia;

IV - local, data e assinatura do responsável por sua expedição;

(..,)

SUBSEÇÃO IV Da Perícia Médica

Artigo 31 - Para ser submetido à perícia médica, o funcionário ou servidor deverá comparecer ao D.P.M.E. ou a uma das unidades indicadas nos termos do artigo 7.0 deste decreto até o primeiro dia útil subseqüente à data da expedição da GPM, munido:

I - da GPM,

II - de prova de sua identidade.

G..)

Artigo 34 - O profissional da área medico-odontoló ica de qualquer das unidades mencionadas neste R.P.M. que realizar perícia médica, deverá relatar nos espaços próprios da GPM as informações que justifiquem seu parecer.

Artigo 35 - As licenças para tratamento de saúde com prazo superior a 90 (noventa) dias dependerão de perícia médica realizada por Junta Médica.

Artigo 36 - Realizada a perícia médica, será entregue ao funcionário ou servidor cópia da GPM, na qual deverá constar o parecer final sobre o pedido e, se for o caso, o prazo da licença com a data de seu início.

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SUBSEÇÃO Do Parecer Final

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Artigo 37 - O parecer final sobre o pedido de licença para tratamento de saúde, observadas as normas e instruções do D.P.M.E., caberá:

I - quando de licença inicial e de primeira prorrogação da licença que implique denegação ou concessão:

a) até 15 (quinze) dias, ao dirigente da unidade da Secretaria da Saüde, indicada nos termos do artigo 7.0 deste decreto, quando a perícia médica ocorrer em sua sede, em domicílio ou em unidade hospitalar de sua jurisdição;

b) de 16 (dezesseis) a 45 (quarenta e cinco) dias, ao dirigente da unidade situada no município sede do ERSA, indicada nos termos do artigo 7.0 deste decreto, quando a perícia médica ocorrer em sua sede, em outra unidade vinculada ao ERSA, em domicilio ou em unidade hospitalar de sua jurisdição;

c) prazo superior a 45 (quarenta e cinco) dias, à Comissão Médica do D.P.M.E., independentemente do local onde foi realizada a perícia médica;

II - à Comissão Médica do D.P.M.E., quando se tratar da segunda licença, em prorrogação, em diante, que implique denegação ou concessão.

Parágrafo único - Cabe, ainda, à Comissão Médica proferir o parecer final das perícias médicas realizadas na sede do D.P.M.E., em domicílio ou em unidade hospitalar, desde que o pedido da licença tenha sido ali protocolado.

Artigo 38 - O funcionário ou servidor poderá ser convocado para nova perícia médica, quando a autoridade competente para proferir o parecer final julgar de conveniência ou a critério do

SUBSEÇÃO VI Da Decisão Finai e da Publicação do Resultado

Artigo 39 - A decisão final sobre o pedido de licença, bem como seu enquadramento legal, caberá ao D.P.M.E. que a publicará no Diário Oficial, agrupando-as por Órgão.

Artigo 40 - Da publicação deverão constar:

I - O nome do funcionário ou servidor;

Il - o número do Registro Geral (RG) da Carteira de Identidade;

III - o local e a data da perícia médica;

,211, .t111, 1!

IV - o número de dias concedidos ou a sua denegação;

V - a data de início da licença;

VI - o seu enquadramento legal.

Parágrafo única Deverão, também, constar da publicação as condições exigidas para nova perícia médica, se solicitadas na GPM. SUBSEÇÃO

VII Da Licença Iniciai, da Prorrogação, do início e da Retroação

Artigo 41 - roda licença para iratamento de saúde, considerada como iniciai, lerá corno data de início aquela fixada na GPM pela autoridade responsável pelo parecer final, e poderá retroagir até 5 (cinco) dias corridos contados do dia anterior ao da expedição da mesma.

§ 1.0 -Quando motivo de força maior ou as graves condições de saúde do funcionário ou servidor justificar maior retroação, esta poderá ocorrer por mais 5 (cinco) dias, devendo, neste caso, ser juntada à GPM, os devidos comprovantes que a justifiquem. § 2.0 - Na falta de comprovação, ou se julgada insuficiente a justificativa, serão registrados como faltas os das que ultrapassem a retroação prevista no "caput".

Artigo 42 - A licença será enquadrada como, em prorrogação, quando o pedido for apresentado:

I --

pelo menos até 8 (oito) dias antes de findo o prazo da licença que o funcionário ou servidor estiver usufruindo;

II - antes do término da licença em Que se encontrar, seja inicial ou em ororrociaCão, quando esta for de prazo inferior a 8 (oito) dias. (GRIFOS NOSSOS)

Parágrafo único Quando a decisão final do D.P.M.E. sobre o pedido de prorrogação de licença, solicitado nos termos deste artigo, for pelo sua degeneração, as faltas registradas no período, compreendido entre a data de término da licença anterior e a data de publicação do despacho dt-megatórro, serão considerados como de licença, independentemente de novo pronunciamento daquele órgão. SUBSEÇÃO VIII Dos Pedidos de Reconsideração e Recursos

Artigo 43 - Da decisão final do D.P.m.E., de que trata o artigo 39 deste decreto, caverá pedido de reconsideração e recurso, independentemente da observação do disposto no artigo 239 da Lei na 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, aplicando-se, entretanto, no que não expressamente regulado nesta Subseção, as demais

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normas do citado dispositivo

Artigo 44 - O pedido de reconsideração deverá ser dirigido ao

dirigente do D.P.M.E., interposto no prazo de de 3 (três) dias úteis, contados da publicação aludida no artigo 40 deste decreto, e apresentado junto á autoridade responsável pelo parecer final que instruirá e encaminhará ao D.P.M.E.

Artigo 45 - Examinado o pedido, o dirigente do D.P.M.E, poderá

determinar a realização de diligências, inclusive nova perícia medica.

Parágrafo Único - Se não houver novas diligências, o prazo para

decisão sobre o pedido será de 30 (trinta) dias, a contar da protocolização do pedido; se houver, será contado do término das diligências que deverão ser determinadas e processadas com a maior brevidade.

Artigo 46 - Caberá recursos ao Secretário da Saúde, e em caso de não provimento por essa autoridade, ao Governador, devendo ser interposto no prazo 5 (cinco) dias úteis, contados da publicação do despacho pelo dirigente do D.P.M.E., no pedido de reconsideração.

1.° - A autoridade competente para decidir do recurso poderá determinar novas providências, inclusive perícia médica que se efetuará por Janta Médica, constituída pelo dirigente do D.P.M.E., e sempre que possível diferente da que primitivamente efetivou a perícia médica, integrada por membros em número não inferior ao desta última. Da Junta, assmi constituída, poderão participar especialistas de outros órgãos do serviço público ou estranhos a ele, de notório saber, designados pelo dirigente do D.P.M.E., ou pela autoridade competente para decidir o recurso.

§ 2.0 - O pronunciamento dessa autoridade ficará adstrito à conclusão do laudo elaborado pela Junta Médica, devendo esta justificar seu pronunciamento sempre que solicitada a fazê-lo, inclusive, responder aos quesitos que lhe forem formulados pela autoridade superior.

Artigo 47 Serão sumariamente arquivados, por despacho da autoridade recorrida, os pedidos de reconsideração e recursos formulados fora dos prazos prevista:, nesta Subsecac).

Artigo 48 - A decadência, pelo decurso dos prazos, do direito assegurado no artigo 43 deste decreto, não prejudicará o direito de petição que, com base no capítulo VII, do Título V, da Lei no 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado, assiste ao funcionário e ao servidor relativamente ao despacho concessório ou denegatório da medida que se tenha fundamentado na decisão do D.P.M.E.

Diante da leitura do Decreto acima Excelência, fica transparente que o ilícito ocorreu, vale dizer, no pleno gozo de sua licença médica

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CONCEDIDA ATRAVÉS DE ATO ADMINISTRATIVO DO ESTADO REQUERIDO, por meio do Departamento de Saúde, a Requerida fora surpreendida por uma publicação de concessão da licença com o prazo vencido e com subsequente PORTARIA QUE DECLARAVA A SUA PERDA DO CARGO PÚBLICO em virtude de não ter requerido a prorrogação de seu vínculo com a Administração Pública, sendo que a publicação do Departamento de Perícias Médicas, da concessão da licença superveniente ao próprio prazo de expiração por ela previsto, suprimento e ceceando flagrantemente o prazo de 08 (oito) dias para o pedido de nova Guia de Pericia Médica

G.P.M e prorrogação de vínculo, denuncia a ilegalidade dos Atos Administrativos do Requerido.

E aqui nesse contexto reitera-se, a Requerente estava sob a tutela e acobertada peio ato de concessão da licença médica do Estado Requerido, e sendo assim, sem que se tenha recebido publicação ou intimação prévia do prazo certo da licença, fora surpreendida por publicação de concessão da licença, com o prazo para pedir a prorrogação vencido. Tudo leva a crer que houve uma orquestração dolosa contra a Requerente.

No quadro abaixo tentaremos esclarecer ao máximo a conduta ilícita do Requerido, no que tange a falta de intimação da Requente ofendendo ao principio da publicidade, e ainda a confusão feita quando a Requerida permanecia acobertada e agasalhada pela Guia D.P.M.E do Estado Médico, e o mesmo Estado repentina e ilicitamente a dispenso/demitiu, lhe cerceando quando esteve pessoalmente na sede do órgão em que prestava serviço para o Estado Requerido, o direito de pleitear nova Guia D.P.M.E:

DATA: FATO OCORRIDO:

06/05/2004 1 Ingresso da Requerente nos quadros da Administração Requerida

ri7/10/2008 Data da Expedição da Ultima Guia

28/11/2008

de Perícia Médica - G.P.M (DOC. l ANEXO ) solicitada pela Requerente ao Departamento de Perícias Médicas do Estado D.P tM.E., ora Requerido Data em que o Dr. Gera Ido Teles Machado, CRM 28.142, Médico dos Estado, deu comprazo da

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Guia de Perícia Medica, ou seja, como prazo da licença médica da Requente o seguinte: "A CRITÉRIO I DA COMISSÃO MÉDICA", deixando, à partir de então a Requerente acobertada, ou seja agasalhada i pelo Estado Requerido, até a realização da pericia médica, e, disposição em contrário.

29/01/2009 i Data em que fora publicada a i

04/03/2009

concessão da licença médica pleiteada pela Requerente em meados do Mês de Outubro de 2.008, com início à partir de 25/10/2008 e pelo prazo de 901 (noventa) dias. AQUI ESTÁ O

I FLAGRANTE ILÍCITO ADMINISTRATIVO EXCELÊNCIA, UMA VEZ QUE A PUBLICACAÇÃO FOI EFETIVADA COM O PRAZO OU LAPSO TEMPORAL DE 90 (NOVENTA) DIAS EXPIRADO, SEM QUAISQUER: POSSIBILIDADES DA REQUERENTE ! PLEITEAR A PROROGACÃO DA LICENCA, POIS OS 90 (NOVENTA PIAS) A CONTAR DE 25/10/2008 EXPIRAVA EXATAMENTE EM! 23/01/2009. OU SEJA! EXCELÊNCIA: O ESTADO REQUERIDO ENGANOU A REQUERENTE NÃO INFORMANDO O PRAZO DA ! LICENÇA, ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO IMPRECISA "A CRITÉRIO DA COMISSÃO MÉDICA" E O GOLPE FINAL FOI QUANDO PUBLICO A CONCESSÃO DA LICENÇA, COM O PRAZO PARA PRORROGAÇÃO DE 08 (OITO DIAS) ANTES DO VENCIMENTO DA LICENÇAL,?Ã EXpIRADO.

I Data em que ilicitamente, injustificadamente, sem observância do devido processo legal, sem intimação prévia, fora expedida Portaria da lavra do Dr. Luiz Henrique Gebrim, Diretor Técnico de Departamento de Saúde do Centro de Referência de Saúde da Mulher, dispensando a

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O S ) O S

06/03/2009

Requerente Carmen Condes da Silva, a partir de 30.01.2009, nos termos do artigo 5.0, inciso 1, da Lei Complementar 733/93: Data em que ilicitamente,

I injustificadamente, sem lobservância do devido processo I legal, sem intimação prévia, fora expedido Ato Administrativo da lavra da Sra. Ana Maria Alvarenga, Diretora Técnica Ii, da Gerência de Recursos Humanos do Centro de Referência da Saúde da Mulher declarando

Excelência, como poderia a Requerente requerer a prorrogação da licença concedida nos termos do artigo 42 do Decreto Estadual n.° 29.180, de 11 de Novembro de 1.998, se enganada pela Administração Requerida, que deu como prazo em s a G.P.M a Informa ão "a critén da comissão médica" e repentinamente , sem intimação ou conhecimento prévio, teve publicada a concessão da licença com inicio em 25/10/2008 e termino em 23101/2009, ou seja, com o prazo para pedido de rorro a ão oito dias antes do v ncimen o da liceu

expirado???

A Requerente inconformada com o flagrante ilícito que fora acometida, se dirigiu no início de Fevereiro de 2.009 na Diretoria de Serviço - Núcleo de Cadastros e Expediente de Pessoal para se insurgir sobre o preterimento que sofrera, com um protocolo em mãos (DOC. ANEXO endereçado ao Senhor André Mataruco dos Santos, Diretor de Serviço - Núcleo de Cadastros e Expediente de pessoal, porém, os prepostos do Estado Requerido, a ignoraram, se recusando, mais uma vez de modo ilícito, à receber o protocolo da Requerente insurgindo-se sobre o equívoco e requerendo nova Guia de Perícia Médica e Licença médica, em decorrência do seu estado precário de saúde.

Tal recusa de protocolo Excelência pode ser comprovada não apenas pelo documento acostado com essa exordial ( DOC. ANEXO arn), mas ainda, pelo depoimento das testemunhas arroladas ao final dessa petição inicial, que acompanharam a Requerente no dia desta insurgência e protocolo.

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Cabe aqui nesse ponto, que é ilícito e inconstitucional a recusa de protocolo por órgãos públicos.

Diante de mais esse ilícito na recusa do protocolo, a Requerente interpôs em 05 de fevereiro de 2.009, às 15:50 horas um recurso, autuado sob o número 16336/2009, endereçado à Dra. Carmen Silva do Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo (DOC ANEXO ) onde requer mais uma vez a Perícia Médica, para a Concessão da Continuidade da Licença Médica,

A Requerente tomou conhecimento, vale dizer, fora intimada da decisão desse recurso protocolado em 05 de fevereiro do ano corrente na D.P.M.E., somente esta semana quando recebeu telegrama da lavra do Sr. André Mataruco dos Santos (DOC. ANEXO ), postado via INTERNET constando o seguinte teor:

" «N.R. 0230/2009

Comutucamos a decisão .proferida pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado referente ao requerimento de 0S/02/2009.

-- Não consta em nossos assentamentos a expedição de guias após 17/10/2.008, e considerando-se que, a GPM, é o dor:umentos indispensável para que o DPME possa realizar o ato médico pericial, conforme o artigo 27 do Decreto 29.130/83, fica prejudicada a pretensão quanto à concessão de licença à partir de 30/01/2009, por falta de GPM e perícia médica regulamentar;

2 - Quanto ao período compreendido entre a ultima licença concedida e a publicação em DOE de 29/01/2009, o assunto está resolvido através da publicação em DOE de 12/08/2009.

OBS: Publicação em 23/09/2009

ANDRÉ MATARUCO DOS SANTOS Diretor 1 Núcleo de Cadastro e Expediente de Pessoa

Veja Excelência, que o preposto do Requerido entra em contradições na decisão do Recurso da Requerente, pois é certo e aqui é comprovado documentalmente (DOC. ANEXO ,) que houve a expedição de Guia em 17 de outubro de 2.008, dando como prazo a informação incerta e insegura "a critério da comissão médica" e posteriormente em 29 de janeiro de 2.009 se deu a concessão da referida licença médica, com definição de prazo, porém este vencido, vale dizer, expirado, cerceando todos os direitos da Requerente, e culminando com sua dispensa, demissão, des rezando-se or co o não só o direito subjetivo de

publicidade e conhecimento prévio do Administrado, noas a sua DIGNIDADE COMO PESSOA.

Corno poderia Nobre Julgador o ESTADO conceder uma licença medica, e dentro do período de sua vigência, ainda que indefinida ("a critério da comissão médica") o mesmo ESTADO surpreender o servidor público um prazo já vencido e com uma demissão?

VISLUMBRAMOS COM ESSE ATO UMA CILADA, OU GOLPE RATEIRO NA SERVIDORA PÚBLICA, TALVEZ ATÉ DOLOSO.

Não adianta o Requerido justificar a dispensa ou demissão da Requerente à partir de 30.01.2009, dando como fundamento o artigo 5.0, inciso I, da Lei Complementar n.o 733/93, uma vez que

EXCELÊNCIA, NÃO QUIZESSE A ADMINISTRAÇÃO MAIS A MANUTENÇÃO DA REQUERENTE EM SEUS QUADROS, NÃO OBSTANTE TER QUE ABRIR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO COM DIREITO À DEFESA DA REQUERENTE, A PUBLICAÇÃO DE DISPENSA OU DEMISSÃO TERIA QUE TER A DATA DE 01/01/2009 (ENCERRAMENTO DE EXERCÍCO ANTERIOR E INÍCIO DE NOVO EXERCÍCIO), OU SEJA, QUEREMOS ESCLARECER COM ISSO, QUE, A ADMINISTRAÇÃO PRORROGOU E RECONHECEU O VÍNCULO, MANTENDO A ESTABILIDADE DA REQUERENTE NO ANO DE 2009, AFASTANDO POR COMPLETO A INCIDÊNCIA DA LEI COMPLEMENTAR REGOVADA 733/93 , AO PUBLICAR ATO ADMISTRATIVO DE DEMISSÃO/DISPONSA, AINDA QUE ILÍCITO, COM DATA DE 30/01/2009.

Diante dessa demissão a Servidora Pública, que já se encontrava doente, teve seu estado de saúde agravado, devido à preocupação com a própria subsistência, urna vez que seu marido a abandonara e a mesma educa e tem que dar mantimentos para 02 (dois) filhos, ESTANDO ATUALMENTE INTERNADA EM HOSPITAL PS1QUIATRICO.

A angústia, sofrimento, desespero que o Ato controvertido e ilícito provocou à Requerente é INEQUiVOCO a ensejar, além da anulação do ato com a conseqüente reintegração e indenização pelos vencimentos no período de afastamento ilícito, INDENIZAÇÃO POR DANOS EXTRAPATRIMONIAIS, vale dizer, DANOS MORAIS, e ainda, a posterior concessão de aposentadoria por invalidez, com direito aos

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vencimentos integrais e incidência no Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos - RPPS.

Cabe destacar, "ad argumentandum", pois não poderíamos deixar de ressaltar esse ponto, que ainda que se admitisse um Ato Administrativo superveniente ao primeiro Ato Administrativo que concedeu à licença médica, visando urna demissão do Servidor Público, era imprescindível, sob pena de nulidade absoluta instauração de procedimento administrativo, com a garantia da ampla defesa e contraditório, visando a demissão do Servidor, em respeito ao princípio do "dues processo of Ia w".

Que, diante da inexistência do contraditório, inexistindo ampla defesa, não havendo dúvida, que o ato debatido não pode e nem deve prevalecer, eis que contraditório e contrário ao ato primitivo, é visceralmente nulo.

Diante de tal circunstância, a Requerente não tendo outra alternativa do que, após tamanha injustiça a que foi submetido por parte do Requerido, recorrer ao Poder Judiciário: ao contencioso jurisdicional, como única forma de ser restabelecido o direito.

DO DIREITO:

DO DIREITO À APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PELA REQUERENTE NO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICO - RPPS, E DA EFETIVIDADE DOS SEU CARGO:

A Lei Estadual n.o 500, de 13 de novembro de 1.974, pela qual a Requerente fora contratada, consigna de forma transparente o direito à licença médica e de Aposentadoria por Invalidez aos servidores por ela regido, vejamos:

" Artigo 25 Poderá ser concedida licença:

I - para o servidor acidentado no exercício de suas atribuições ou acometido d e doença profissional; II - para tratamento de saúde; (...Y

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Bispo A \

" Artigo 27 - O servidor será aposentado. (NR) I - por invalidez: (NR) (...)" (grifos nossos)

" Artigo 44 - Os servidores regidos por esta lei serão contribuintes obrigatórios do Instituto de Previdênca do Estado de São Paulo (IPESP) e do Instituto de Assistência. Médica ao Servidor Público Estadual (IAMSPE), nas mesmas bases e condições a aue estão sujeitos os funcionários fazendo jus a idênticos beneficios.a estes concedidos." (grifos nossos)

A novel legislação que dispôs sobre a criação da São Paulo Previdência - SPPREV, entidade gestora do Regime próprio de previdência dos Servidores Público - RPPS e do Regime próprio de previdência dos Militares do Estado de São Paulo - RPPM, Lei Complementar Estadual n.o 1.010, de 01 de junho de 2.007, por sua vez corrobora a tese de que a Requerente goza de direitos à aposentadoria por invalidez pela Reg_uerente, e mais, dispõe de modo expresso, no 4 2.° do artigo 2.0, que .a Requerente é titular de cargo efetivo, senão vejamos:

" São segurados do RPPS e do RPPM do Estado de São Paulo, administrado pela SPPREV:

§ 2.0 - Por terem sido admitidos para o exercício de função permanente, inclusive de natureia técnica, e nos termos do disposto no inciso I deste artigo, são titulares de cargos efetivos os servidores ativos e inativos que, até a data da publicacão desta lei, tenham sido admitidos com fundamento nos incisos I e II do artigo 1.° da Lei n.° 500_, de 13 de novembro de 1.974. (grifos nossos) (.•.)"

Por sua vez o artigo 37, deste mesmo diploma legal dispõe sobre a transferência para SPPREV de todo o acervo patrimonial, e saldo orçamentários do )PESP, da CBPM e das Secretarias do Estado e entidades da Administração Indireta, para atender as despesas previdenciárias e de instalação e estruturação da SPPREV.

Sendo assim Excelência, não pairam dúvidas, e é fato incontroverso, a qualidade de servidora ativa da Requerente e contribuinte do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos - RPPS, quando do Ato Administrativo nulo e ilícito que a dispensou/demitiu dos quadros da Administração Pública sem direito à defesa, em pleno gozo de licença médica e acometida de doença

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B L7 Ç s

mental, que lhe garante o direito à aposentadoria por invalidez pelo Regime Próprio de Previdência dos Servidores Públicos - RPPS.

Excelência, corno se não bastasse todo o arcabouço jurídico que da plena garantia à aposentadoria por invalidez à Requerente, os Procuradores Pareceristas do próprio Estado Requerido, já proferiram parecer (DOC. ANEXO ), em caso análogo, reconhecendo o direito à aposentadoria por invalidez aos servidores submetidos ao regime da Lei Estadual n.o 500, de 13 de novembro de 1.974, tornando o fato incontroverso, não podendo os mesmo alegaram em sede de Contestação, o contrário, senão vejamos:

PROCESSO PR-7 n.o 124/97

INTERESSADO: GILBERTO DE OLIVEIRA

ASSUNTO: SERVIDOR (Lei 500/74). APOSENTADORIA (EC 20/98) O servidor publico regido pela Lei 500/71 continua vinculado ao regime previdenciário previsto nessa lei até que outra venha dispor sobre a questão. Viabilidade de aposentadoria do interessado com base nessa legislação, já que a inspeção médica atesta sua invalidada permanente. Em caso de inatividades por invalidez, independentemente de sua causa, os proventos são integrais, de acordo com orientação aprovada pelo Sr. Procurador Geral (Pareceres PA-3 n.o 336/90 e 22/97)."

Posto isso, deve ser assegurado à Requerente a concessão de aposentadoria por invalidez, nos exatos termos do artigo 27 da Lei pela qual fora admitida, vale dizer, Lei Estadual n.o 500, de 13 de novembro de 1.974, sendo que se fora necessário a perícia médica, que esta seja feita judicialmente através de perito judicial, imparcial e isento, e com a garantia do contraditório, para que se consolide ao final o direito da Requerente de modo incontestável.

DA TEORIA DOS ATOS ADMINISTRATIVOS E ESTUDO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS NULOS, ANULÁVEIS E INEXISTENTE SOB O PRISMA DO CASO EM EXAME:

Se o ato entre particulares é passível de controle, o ato da Administração Pública muito mais, pois todo e qualquer Ato da Administração Pública deve se pautar pela finalidade legal,

I Fonte: Procuradoria Geral do Esiddo -- Procuradoria Administratis,a Rua Jose Boodile fl." 278, 9. andar.

Rua MAior (...),11rtInd141.. . -

I

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Diferentemente dos particulares que podem fazer tudo aquilo que a Lei não proíbe, a Administração Pública só pode fazer o que reza a Lei, não podendo fugir do princípio da legalidade, e legalidade aqui em sentido amplo, vale dizer, lato sensu, incluindo a Constituição ;Federai, as Leis, e os princípios gerais do direito e em especial os princípios norteadores da Administração Pública.

No Estado Democrático de Direito, os atos da Administração Pública devem observar princípios de direitos fundamentais, sob pena de nulidade, e de se tornarem sem quaisquer efeito.

Sobre a Teoria dos Atos Administrativo e sua invalidez e conseqüências temos que nos valer das lições do maior administrativista vivo brasileiro, o eminente Professor CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO?, que assim dispõe sobre o tema:

" Não há graus na invalidade. Ato algum em Direito é mais inválido do que outro, Todavia, pode haver e há reações do Direito mais ou menos radicais ante as várias hipóteses de invalidade. Ou seja: a ordem normativa pode repelir com intensidade variável atos praticado em desobediência às disposições jurídicas, estabelecendo, destarte, uma gradação no repúdio a eles." (p.423)

Mais adiante leciona o Mestre:

" Para a Administração o que fundamenta o ato invalidador é o dever de obediência à legalidade, o que implica obrigação de restaurá-la quando violada. Para o Judiciário é o exercício mesmo de sua função de determinar o Direito aplicovef no caso concreto. (...) O motivo da invalidação é a ilegitimidade do ato, ou da relação por ele gerada, que se tem de eliminar. Enquanto na revogação é a inconveniência que suscita a reação administrativa, na invalidação é a ofensa ao direito. (...) Os efeitos da invalidação consistem em fulminar o ato viciado e seus efeitos, inúmeras vezes atingindo-o ab , portanto retroativamente." (p. 425/426)

Referindo-se aos atos inexistentes dispõe o Mestre:

" Consistem em comportamentos que correspondem a condutas criminosas ofensivas a direitos fundamentais da pessoa humana, ligados à sua personalidade ou dignidade intrínseca e, como tais, resguardados por princípios gerais de Direito que informam o ordenamento jurídico dos povos civilizados." (p.428)

2 Curso de Direno Administrativo, 17 edwilo res isca e alualiradzl.

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Dos ensinamentos desse Mestre que conclui que os atos inexistentes seriam aqueles que se assentam no impossível jurídico, abrangendo comportamentos que o Direito não admite, e que os atos nulos seriam aqueles que a lei assim declarar, ou, os atos impossíveis de convalidação, e por derradeiro os atos anuláveis aqueles que a lei assim declarar, ou aqueles que podem ser repraticados sem vício, dando como exemplo: os atos expedidos por sujeito incompetente; os editados com vício de vontade e os proferidos com defeito de formalidade.

Dessas lições podemos extrair que estamos, no caso concreto diante de Atos Administrativos Nulos, ou na pior das hipóteses Anulável, e por esta razão a Requerente se vale do Poder Judiciário para ver o ilícito sanado, nos termos exatos do pleito constante nessa exordial.

DA IMPRESCINDIBLIDADE DA INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATTVO COM A GARANTIA DO DEVIDO PROCESSO LEGAL, AMPLA DEFESA E CONTRATITÓRIO PARA DEMISSÃO DE CARGO PÚBLICO:

Não obstante o ato atacado na presente ação ser invalido, o mesmo teve como conseqüência fulminante o desligamento da Requerente dos quadros de servidores da Administração Público.

Decorre do Regime Jurídico Administrativo, e é pacifico que seja o servidor público contratado pelo regime estatutário, seja pelo regime celetista, ou seja por quaisquer regime híbrido que possa existir , diante das possibilidade que se ter o Poder Legislativo de criar normas, o fato é que toda a relação de vinculo deste servidor com a Administração Pública é pautada pelo Regime Jurídico Administrativo.

Isso na pratica equivale à dizer que para ser nomeado ou contratado o candidato deve ser submetido à uma seleção prévia onde se resguarde o principio da igualdade, da isonomia, da impessoalidade e da eficiência, e para ser demitido ou dispensado, deve indispensavelmente ser-lhe assegurada a garantia de um processo administrativo com oportunidade de contraditório e ampla defesa corno decorrência lógica do principio do due processo of Iaw, presente no Estado de Direito, e conquista do cidadão, que não

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BISPO

pode jamais ser desprezada ou violada sob pena de invalidação de Ato Administrativo que não atentou -se a esses pressupostos.

A origem longínqua do "devido processo legal" (o due processo of law),

como se sabe, remonta à Magna Carta que João-Sem Terra, em 1215, foi compelido a conceder aos barões. Em seu art. 39 este documento feudal assegurava que nenhum homem livre teria sua liberdade ou propriedades sacrificadas salvo na conformidade da

law of the land. Tratava-se, na verdade, de uma defesa contra o arbítrio

real e a consagração de um direito a julgamento, efetuado pelos próprios pares, na conformidade do Direito costumeiro (a "lei da terra") , ou seja: o Direito assente e sedimentado nos precedentes judiciais, os quais exprimiam a common law. Esta expressão law of the land, cerca de um século depois, sob Eduardo III, em 1354, no Statute of Westminster of the Liberties of London, foi substituída por due processo of law.

A Constituição Federal estabelece em seu artigo 5.0, inciso LIV, que "ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal", e ainda, no mesmo artigo, no inciso LV, que "aos litigantes em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes".

Comentando esses dispositivos, o eminente jurista CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELL03, dispõe que; "Fr.tão ai consagrados, pois a exigência de um processo formal reoular para que Sejarn atingidas a liberdade e a propriedade de quem quer que sela e a necessidade de que a Administração Pública, antes de tomar decisões gravosas a um dado sujeito, ofereça-lhe

oportunidade de contraditório e de defesa ampla, no q ti e se inclui O direito de recorrer das decisões tomadas. Ou seja: a Administração Pública não poderá proceder contra alguém passando diretamente à decisão que repute cabivel, pois terá, desde logo, o dever jurídico de atender ao contido nos mencionados versiculos constitucionais." (p. 105)

Leciona ainda CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO:

" Note-se que "privar da liberdade ou da propriedade não é apenas simplesmente elidi -las, mas também o é suspender ou sacrificar quaisquer atributos legítimos inerentes a uma ou a outra; vale dizer: a privação não precisa ser completa para

3 Curso de Direito dillinistrazivo, I7. edição revista e atualizada.

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Ispo AD A I

caracterizar-se corno tal. Assim, para desencadear conseqüência dessa ordem, a Administração terá que obedecer a um processo regular (o

devido processo legal), o qual, evidentemente, como resuita do inciso LV do art, 5.0, demanda contraditório e ampla defesa," (p. 105)

Mais adiante pontua o mesmo Mestre:

"Compreencle-se que tenha ocorrido a compietude desta trajetória

no Estado de Direito, pois é de sua essência o enquadramento da conduta estatal dentro de limites jurídicos, tanto materiais corno formais. O próprio Estado de Direito

e subordinar o exercício do poder público à obediência de normas adrede concebidas para conformar-lhe a atuação, prevenindo, destarte, seu uso desatado ou descomedido. Deveras, o propósito nele consubstanciado é o de oferecer a todos o integrante da Sociedade a segurança de que não serão amesquinhados pelos detentores do Poder nem surpreendidos com medidas e providências interferentes com a liberdade e a propriedade sem cautelas preestabelecidas para defende-Ias eficazmente.'" (p. 108)

Tendo em vista que, o Ato Administrativo, ou a seqüencia de Atos Administrativos, no caso em exame, suprimiram direitos da Requerente, inclusive o direito de alimento, direito de dignidade da Requerente, imprescindível seria a observância do due processo of law, assegurando-se a ampla defesa e o contraditório.

Desta forma, é nulo o Ato Administrativo ou conseqüências de Atos Administrativos que culminaram com a dispensa/demissão da Requerente.

DA TUTELA CONSTITUCIONAL DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA:

O Preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos do Homem,

aprovada pela Assembléia das Nações Unidas em 1,948, inicia-se com as seguintes constatações: " Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo; Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos do homem resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os homens gozem da liberdade de palavra, de crença e da liberdade

fis. 20

B s A D S )

de viverem a salvo do temos e da necessidade foi proclamado corno a mais alta aspiração do homem comum(...)".

Segundo o constitucionalista LUIS ROBERTO BARROSO4:

" O princípio do dignidade da pessoa humana identifica um espaço de integridade moral a ser assegurado a todas as pessoas por sua só existência no mundo. É um respeito à criação, independente da crença que se professe quanto à suo origem. A dignidade relaciona-se tanto com a liberdade e valores do espírito como com as condições materiais de subsistência. O desrespeito a esse princípio terá sido um dos estigmas do século que se encerrou e a luta por sua afirmação, um símbolo do novo tempo. Ele representa a superação da intolerância, da discriminação, da exclusão social, da violência, da incapacidade de aceitar o outro, o diferente, na plenitude de sua liberdade de ser, de pensar, de criar.

Dignidade da pessoa humana expressa um conjunto de valores civilizatórios incorporados ao patrimônio da humanidade. O conteúdo jurídico do princípio vem associado aos direitos fundamentais, envolvendo aspectos dos direitos individuais, políticos e sociais. Seu núcleo material elementar e composto do mínimo existencial`, locução que identifica o conjunto de bens e utilidades básicas para a subsistência física e indispensável ao desfrute da própria liberdade. Aquém daquele patamar, ainda que haja sobrevivência, não há dignidade. (...)"

A Constituição Federal estabelece no inciso III, do artigo 1,0 a Dignidade da Pessoal Humana como princípio fundamental da Republica Federativa do Brasil, nos seguintes termos:

"Art. 10 A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

4 BÁROSO, Luis Roberto, Interpretação e aplicação Constituição:fundamentos de uma t♦ oginatica constitucional transformadora 6.' ed. ver., atual. e arnpl, São Paulo: Sarai\ a. 200.1, r,• :335.

Ao tratar sobre esse iCirRi, Luis Roberto Barroso. indica Ricardo Lobo Torres (org.), A cidadania

nsultidimensional na era dos direitos, in Teoria dos direitos fundamentais, 1999, Veja-se, também, para

uma interessante variação em torno dessa questão. Luis Edson l'achim, Estatuto jurídico do patrimônio

mínimo, 2001, Nota Prévia: " A presente tese detende a existéneia de uma garantia patrimonial minima inerente a toda pessoa humana, integrante da respectiva esfera jurídica individual ao lado dos atributos pertinentes á propila condição humana. Trata-se de um patrimônio ininimo indisns,:viel a urna vida digna do qual, em hipótese alguma, pode ser de,„:1,,,„.Kla, cuja proteção está acima dos interesses dos

credores".

lit3d

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(...)

111 a dignicjdignidade da pessoa humana;

Comentando esse dispositivo ALEXANDRE DE MORAES6 em sua obra Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional,.

assim comenta:

A dignidade da pessoa humana é um valor espiritual e morai inerente a pessoa, que se manifesta na autodeterminação

consciente e responsável da própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito por parte das demais pessoas, constituindo-se em um mínimo invulnerável que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que apenas excepcionalmente possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que merecem todas as pessoas enquanto seres humanos."

No caso em exame está patente a violação e a exposição ao estado de mendicância, agravamento de doença mental e afronta à dignidade da pessoa da Requerente, e desta forma o ato merece ser sanado urgentemente, nos termos pleiteados nessa exordial.

DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS QUE LASTREAM O DEVER DE c": Awi.__riimAEr,rr.3ïr çEVIDO:sREPARARAB/LiDADE E DE INDENIZA CÃO DOS VENCIMENTOS NO

O ordenamento jurídico pátrio repudia o enriquecimento sem causa, prestigiando sempre a boa-fé e a segurança jurídica do administrado e jurisdicionado.

No caso em exame, uma vez verificado o vicio do Ato Administrativo ora impugnado, a anulação do mesmo pelo Poder Judiciário, gera o inequívoco dever de se reparar os danos advindos do ilícito administrativo, e ainda, o dever de se indenizar a Requerente e para o Requerido, o dever de pagar todos os vencimentos retroativos à data da dispensa ilícita da Requerente dos quadros de servidores do Estado de São Paulo.

" MORA 1S. Alexandre de. (.onstiluiçâo do 1.3raNil interpretada e legislação Consutueion9V Alexandre de Moraes. -7. e4.1. atualizada are a n .̀. .55`07 - Sk.1 Pauli,: Atlas. 2007, p. "61.

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B

Sobre aInvalidação do Ato Administrativo e o conseqüente dever , de indenizar, mais uma vez imperioso se faz nos valermos da lição do Mestre CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, no seu Curso de Direito Administrativo, 17.a edição revista e atualizada:

Na invalidação de atos administrativos há que distinguir duas

situações: a) casos em que a invalidação do ato ocorre antes de o administrecfo incorrer em despesas suscitadas pelo ato viciados, seja por atos administrativos precedentes que o condicionaram (ou condicionaram a relação fulminadaLNestas hipóteses não se propõe qualquer problema patrimonial que despertasse questão sobre dano indenizável; b) casos em que a invalidação infirma ato ou relação jurídica quando o administrado, na conformidade deles, já desenvolveu atividade dispendiosa, seja para engajar-se em vincule com o Poder Público em atendimento à convocação por ele feita, seja por ter efetuado prestação em favor da Administração ou de terceiro. Em hipótese desta ordem, se o administrado estava de boa-fé e não concorreu para o vicio do ato fulminado, evidentemente a invalidação não lhe poderia causar um dano injusto e muito menos seria tolerável que propiciasse, eventualmente, um enriquecimento sem causa para a Administração. Assim, tanto devem ser indenizadas as despesas destarte efetuadas como, a fortiori, hão de ser respeitados efeitos patrimoniais passados atinentes à relação atingida. Segue-se também que, se o administrado está a descoberto em relação a pagamentos que a Administração ainda não lhe efetuou, mas que correspondiam a prestações por ele já consumadas, a Administração não podera eximir-se de acobertá-las, indenizando-o por elas. Com efeito, se o ato administrativo era inválido, isto significa que a Administração, ao praticá-lo, feriu a ordem jurídica. Assim, ao invalidar o ato, estará, ipso facto, proclamando que fora autora de uma violação da ordem jurídica. Seria iníquo que o agente violador do Direito, confessando-se tal, se livrasse de quaisquer ônus que decorreriam do ato e lançasse sobre as costas alheias todas as conseqüências patrimoniais gravosas que daí decorreriam, locupletando-se, ainda, à custa de quem, não tendo concorrido para o vicio, haja procedido de boa-fé. Acresce que, notoriamente, os atos administrativos gozam de presunção de legitimidade. Donde, quem atuou arrimado neles, salvo se estova de má-fé (vício que se pode provar, mas não pressupor liminarmente), tem o direito de esperar que tais atos se revistam de um mínimo de seriedade. Este mínimo consiste em não serem causas potenciais de fraude ao patrimônio de quem neles confiou - como, de resto, teria de confiar. Aliás, a solução, que se vem de apontar nada mais representa senão uma aplicação concreta do disposto no art. 37, § da Constituição, no qual o princípio da responsabilidade do Estado (v. Capitulo XIX) está consagrado de maneira ampla e generosa, de sorte a abranger tanto responsabilidade por atos ilícitos quanto por atos lícitos (como o seria a correta fulminação de atos inválidos)." (p. 440/441)

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DA PMINXSTRATQ

JURISPRUDÊNCIA SOBRE O ONTROLE DS ATO

Nessa esteira, trazemos nesta ocasião, algumas decisões, que em muitos são aplicáveis à presente causa, no que tange ao controle jurisdicional ou sindicabilidade dos Atos da Administração Pública:

"O julg,;mento da legalidade da..-; ;dos administrativos, está incluído na

competi;ncia jurisdi, /orlai que protege qualquer lesão de direito (.5r,- in RDA 110/243).

'Ainda quc, discricionário o ato adminisfrativ deve conformar-se com a

finalidade legal." (TJSP, in RDA 36/121).

'A motivação jurisdicional do ato administrativo, tem seus limites no formalismo que cerca o ato. (TFR, frJ RDA 61/135).

"A faculdade discricionária não pode ser usada abusivamente sob pretexto de pena disciplinar. (TJBA. in RDA, 105/150).

Portanto, Nobre Julgador, caracterizado está dentro da lei vigente da doutrina e da jurisprudência, a ilicitude civil praticada pelo Requerido, contra os direitos da Requerente, e que, nada mais resta, a bem da JUSTIÇA, do que decretar a nulidade do ato administrativo, com as conseqüentes reparações para compensar os danos sofridos e restabelecer o status quo ante.

DO DANO MORAL:

Os fatos narrados demonstram que a Requerente sofreu lesões nos aspectos mais íntimos da sua personalidade, sendo certo que toda ação humana que cause lesão na esfera jurídica alheia acarreta o dever de indenizar para ações como as que ocorreram no caso presente não mais se reproduzam.

A reparação do dano moral deve levar em consideração a dor, o sofrimento, a capacidade econômica do causador do dano, corno forma de minorar ou diminuir o dano sofrido.

O dano moral não pode ser medido ou quantificado como já decidiram diversas vezes os Tribunais, sendo que somente no caso

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D O ,ASSO

concreto poderá ser analisado, e ao fixa-lo o juiz estabelecerá um valor que impeça novos atos semelhantes que colocam em perigo o direito a segurança, à imagem e à honra, previstos na Constituição Federal.

No direito comparado, em termos de danos morais encontramos quantias que buscam impor uma pena econômica ao autor do danos para se evitar que este volte a praticar novos atos que possam causar lesões e constrangimentos às pessoas físicas ou jurídicas, como ocorreu como conseqüência da omissão do nte Estatal, e que trouxeram dor, humilhação, e sofrimento para a Requerente com a humilhação sofrida e a dor decorrente da lesão sofrida pelo Estelionato que poderia ser evitado, e pela perda da propriedade,

A Requerente, mulher trabalhadora, e que batalhou para passar no concurso público e alçar o cargo de Servidora Pública do Estado está sofrendo reflexos psicológicos, passou noites sem dormir, bem como sofre muito em decorrência do ato injusto e ilícito ocorrido.

A honra é o bem mais importante que uma pessoa possui, pois é construída com o tempo, com o passar dos dias. Pode-se afirmar que para as pessoas mais simples, desprovidas de posses e bens, o nome e o bem mais precioso que possuem. O ato ilícito praticado pelo Estado feriu a honra e seus efeitos destruíram a dignidade da Requerente.

Para a caracterização do dano moral não existe a necessidade da demonstração de seqüelas somáticas, bastando que fique demonstrado a dor e humilhação ao qual foi submetido a vítima, como ocorre no caso sob análise. Nesse sentido, o Egrégio 1. Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo decidiu que,

" Reparação que independe da existência de seqüelas somáticas. Inteligência do art. 5. , V, da CF e da Súmula 37 do STJ. Ante o texto constitucional novo é indenizável o dano moral, sem que tenha norma (art. 5., inciso V) condicionado reparação à existência de seqüelas somáticas. Dano moral é moral". 1. TAC, El n. 522.690/8-1 - 2. Gr Cs - Rel. Juiz Octaviano Santos Lobo - j. 23.06.94.

Os Tribunais têm decidido que a indenização pelo dano moral deve ser fixado com base em uma quantia que possa satisfazer a dor da vítima e dissuadir de igual e novo atentado, o autor da ofensa. Tribunal de. Justiça do Estado de São Paulo - 2. Câmara Civil, Apelação n. Cível n. 198.945-1, Relator Dês. César Peluzzo, 3n n.

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156/94. No mesmo sentido, o Ac n. 587063488 - 3. a Câmara Cível. - Rel. Dês. Galeno Lacerda - j. e, 24 de março de 1998).

O festejado mestre Youssef Said Cahali, em sua excelente monografia DANO E INDENIZAÇÃO, ed. 1980, pág. 7, leciona:

" Parece mais razoável, assim, caracterizar o dano moral pelos seus próprios elementos; portanto com a privação ou diminuição daqueles bens que tem valor precípuo na vida do homem e que são a paz, a tranqüilidade de espírito, a liberdade individual, a integridade física, a honra e os demais sagrados afetos"; e se classificando, assim, em dano que afeta a parte social do patrimônio moral" (dor, tristeza, saudade, etc) e dano moral que provoca direta ou indiretamente dano patrimonial (cicatriz deformante, etc.), e dano moral puro dor, tristeza, etc.)"

O eminente Magistrado Paulista Irineu Antônio Predotti, em invejável trabalho sobre a matéria, RESPONSABILIDADE CIVIL, v.2, pág. 992, Ed. 1990 anota:

Verbis:

" Há um conjunto de bens ligados ao espírito, aos sentimentos, à inteligência, que também completam o patrimônio de uma personalidade. O sofrimento da perda inesperada de um ente querido, o abalo emocional pelo impacto de uma injúria; a contrariedade e perda de ânimo causadas pela queda de crédito; a humilhação do encarceramento são certamente".

Portanto, indubitavelmente, a situação dolorosa por que passa a Requerente, resultante do ilícito do Estado Requerido tem relevância pessoal e social, a qual, muito embora não seja amenizada pela remuneração, faz com que se estabeleça um equilíbrio social, uma for ma de sanção àquele que agindo mal causa prejuízo a terceiro.

O eminente Magistrado Paulista Dr. Heraldo de Oliveira Silva, em brilhante sentença assim se manifestou:

O direito à vida e honra, como todos sabem, se traduz juridicamente em larga séries de expressões compreendidas como princípio da dignidade humana: o bom nome, a fama, o prestígio, a reputação, a estima; o decoro, a consideração, o respeito, a convivência, a conforto. Não havia necessidade de declara-lo a

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SP IN S.

Constituição, nem a lei ordinária: é um direito onipresente no ordenamento civil, penal, publico, e por isso mesmo já encontrava tutela na Constituição passada

No caso em discussão para que a Requerente tenha seus sofrimentos minorados em parte, o Requerido deve ser condenado ao pagamento de um valor que possa indenizar o sofrimento sofrido a título de indenização por danos morais.

O valor pleiteado impedirá que o Requerido venha a praticar novos atos que possam ofender a honra da Requerente.

DA TUTELA ANTECIPADA:

Segundo o artigo 273, do Código de Processo Civil, são pressupostos autorizadores da tutela antecipatória: a verossimilhança da alegação em face da prova inequívoca da alegação, e o fundado receio de dano irreparável.

A concessão da tutela antecipatória justifica-se, pois a dispensa/demissão 'astreada em ato administrativo nulo, ilícito e controverso configura patente violação do direito da Requerente, uma vez que por ato ilícito do Estado Requerido foi lhe causado dano, que vem se perpetuando, urna vez que além de ter o seu estado de saúde agravado, está sem qualquer meio de subsistência, vivendo de favores, em um estado de quase mendicância, o que se agrava pelo fato de ter uma prole para criar sem a presença de seu companheiro, que diante de doenças e dificuldades abandonou-a, tudo à representar uma prova inequívoca da verossimilhança do pedido da Requerente.

A situação em que se encontra a Requerente, configura-se uma verdadeira perda da dignidade, um estado de desamparo pelo Estado empregador, sem justo motivo, pois perdeu o seu único meio de sustento e da sua prole, na qualidade de pai e mãe. Com seu estado de saúde agravado pelo ilícito cometido pelo Requerido a cada dia que se passa sua situação se torna mais grave, pois com a sua idade e quadro de saúde não consegue nenhum meio ou oportunidade para se manter, e manter seus filhos, vivendo de verdadeira mendicância e ao sabor de ações de assistencialismo. Tal fato demonstra o receio de um dano irreparável para a Requerente.

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Isto posto, uma vez evidente a presença dos pressupostos autorizadores do provimento emergencial a que visa a Requerente no vertente caso, espera lograr a Reintegração aos quadros de Servidores Públicos do Estado Requerido, voltando a receber os seus vencimentos, na condição de licenciada por motivos de saúde, até o julgamento com transito e julgado da presente lide, evitando-se com isso maiores lesões aos direitos da Requerente.

Para tanto, requer a concessão de tutela antecipada parcial, com fundamento no art. 273, e seus parágrafos, do Código de Processo Civil, para que, no que concerne a Reintegração imediata aos quadros de Servidores Públicos do Estado Requerido, voltando a receber mensalmente os seus vencimentos, com a garantia da licença médica até o transito e julgado da presente lide.

Por outro lado, Excelência, data máxima vênia, não se vislumbram no presente caso, quaisquer motivos que configurem perigo de irreversibilidade do provimento jurisdicional antecipado, nem mesmo quaisquer riscos ao Requerido.

A não Reintegração imediata pode gerar maiores e novos danos à Requerente. Portanto, mister a concessão da tutela antecipada ara a Rein e ra ão imediata a Re uerente aos 'uadro e

Servidores Públicos do Estado Requerido, voltando a receber os seus vencimentos, com a garantia de afastamento por licenca médica até o trânsito e julgado da presente lide, sob ena p çjjjuJta diária elo não cum Drimento à ser arbitrada pr esse MMjuízo.

Requer ainda a concessão de tutela _antecipada onde se determine_ _a_o_ Requerido o. pagamento dos vencimentos P4roativos até a data dos vencimentos suspendidos da_ data_ da dispensa/demissão ilícita, até a presente. data„oue_por se_ tratar de pequerip_yalor, pode ser pago por meio da expedição de oficio req_uisitório sem adentrar nos precatórios.

CONCLUSÃO:

Da análise de tudo quanto fora exposto nos articulados acima, corroborada pela prova acostada aos autos, que pode ser ratificada na fase de instrução processual, podemos concluir Excelência que:

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13 í s i o ) os As s o t i O s

1) A Requerente, acometida de doença de ordem mental, e portanto, incapaz e invalida para o trabalho, foi preterida, e até mesmo "traída" pelo Estado Requerido, em período que estava acobertada por Guia de Pericia Médica do Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo, com a informação no que consiste à prazo de duração; "A critério da comissão médica", e sem intimá-la em tempo hábil para prorrogação do pedido de nova Guia de Perícia Médica a dispensou sumariamente dos seus quadros de servidores, mesmo portando doença que a invalidava ao trabalho e por isso lhe daria o direito à aposentadoria por invalidez no Regime próprio de previdência dos Servidores Público - RPPS e, com proventos integrais;

2) A Requerente tem direito, após a realização de perícia médica, à aposentadoria por invalidez com proventos integrais pelo Regime próprio de previdência dos Servidores Público RPPS , conforme é entendimento consolidado da própria Procuradoria do Requerido (DOC. ANEXO 22);

3) A Requerente teve sua dignidade como pessoa humana violada, e hoje não preenche o mínimo existencial, patrimônio indispensável à vida humana;

4) O Ato Administrativo sumário do Estado Requerido não observou o principio do "due processo of law" com a garantia da ampla defesa e contraditório, princípios estes inafastáveis no Estado de Direito, quando se está a suprimir direitos;

5) Diante do ilícito perpetrado pelo Estado e que causou e vem causando danos à Requerente, lhe retirando a própria condição humana, o mínimo existencial, a mesma faz juz à indenização por danos morais, peia violação às suas esferas mais intimas dos direitos da personalidade e à dignidade da pessoa humana, em quantia a ser arbitrada por esse MM. Juízo, em sua sapiência, em seu grau máximo;

6) Diante do ilícito perpetrado pelo Estado e que causou e vem causando danos à Requerente, lhe retirando a própria condição humana, o mínimo existencial, a mesma faz juz após anulação do ato administrativo de dispensa/demissão a ser reintegrada liminarmente aos quadros da Administração Pública, não condição de licenciada por problemas de saúde, e após a perícia médica em juízo, a concessão de aposentadoria por

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Bis A s

invalidez nos termos do artigo 27 da Lei Estadual n.o 500, de 13 de novembro de 1.974 pelo Regime próprio de previdência dos Servidores Publico - RPPS

7) O Estado Requerido deve ainda, pagar todos os vencimentos à Requerente retroativos à data do ato que a dispensou/demitiu, com a devida correção monetária.

DOS PEDIDOS:

Diante do que ficou exposto, requer concessão da tutela jurisdicional antecipada, de acordo com o artigo 273, do Código de Processo Civil, evitando-se, enfim, maiores danos à Requerente, a determinação, via mandado, de Reintegração imediata da Requerente aos quadros de Servidores Públicos do Estado Requerido, voltando à receber seus vencimentos, e com a garantia de ficar afastada para licença médica até o julgamento da presente lide, sob pena de multa diária pelo não cumprimento à ser arbitrada por esse MM Juízo, bem como o se determine ao Requerido o pagamento dos vencimentos retroativos até a presente data dos vencimentos suspendidos da data da dispensa/demissão ilícita, até a presente data, que por se tratar de pequeno valor, pode ser pago por meio da expedição de ofício requisitório, sem adentrar nos precatórios.

Requer a citação do Requerido, já qualificado para que tome conhecimento da presente ação, e querendo em tempo hábil, venha a Juízo proceder a sua defesa, sob pena de assim não o fazenda, serem tidos como verdadeiros os fatos articulados nesta inicial, e correrem à sua inteira revelia processual e conseqüente condenação.

Protesta provar o acima exposto, por todos os meios de prova em direito admitidas, quer sejam documentais fora os que inclusos vão, testemunhais, cujo rol declinará oportunamente e tempestivamente, pericial, se necessário for, bem como, pelo depoimento pessoal do representante legal do Requerido, na forma do que dispõe o art. 343, parágrafo 10, do Código de Processo Civil.

Após os trâmites legais, requer pela inteira procedência da presente ação, para:

a) decretar, por sentença de mérito, a nulidade do ato jurídico, que excluiu o Requerente do quadro de servidores públicos do Estado de São Paulo, e via de conseqüência, reintegrá-la à mesma, na condição de direito que dispunha como funcionária pública estadual,

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BISPO

confirmando-se à tutela anteriormente concedida, com todos os direitos advindos de tal declaração judicial, tais como, contagem de tempo de serviço, promoções e vantagens pecuniárias;

b) condenar ainda o Requerido ao pagamento dos salários não recebidos, desde data do ato de dispensa/demissão ilícito até a efetiva reintegração aos quadros da Administração Pública, acrescidos de juros de mora, correção monetária;

c) conceder à Reauerente, após a realização de perícia judicial médica, à aposentadoria por invalidez com proventos integrais pelo Regime Próprio de Previdência dos Servidores Público - RPPS conforme é entendimento consolidado da própria Procuradoria do Requerido e nos exatos termos do artigo 27 da Lei pela qual fora admitida, vale dizer, Lei Estadual n.0 500, de 13 de novembro de 1.974, corroborado pelo exposto no § 2.0 do artigo 2.0 da Lei Complementar Estadual n.© 1.010, de 01 de junho de 2.007 que criou a São Pauto Previdência SPPREV, e que garante à Requerente a condição de segurada, conforme já exposto;

d) condenar o Estado Requerido a indenizar a Requerente por Danos Morais, em valor à ser arbitrado pela sapiência desse MM. MM. Juízo, e demais cominações legais aplicáveis à espécie, por ser de direito e de justiça.

Requer ainda, a condenação do Requerido, nas custas processuais, em devolução, honorários advocatícios à base usual de 20% sobre o montante final apurável em execução de sentença, e demais cominações legais.

Requer os benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, de conformidade com a Lei 1060/50 e alterações posteriores, eis que se trata de pessoa reconhecidamente pobre na acepção jurídica do termo, conforme declaração anexa.

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DOCUMENTOS QUE INSTRUEM A PRESENTE PETICÃO INICIAL:

ANEXO 01 - Procuração "Ad Judicia" Et Extra;

ANEXO 02 - Documentos Pessoais da Requerente;

ANEXO 03 - Documentos de identificação da Requerente;

ANEXO 04 - Comprovante da nomeação da Requerente;

ANEXO 05 Guia para Perícia Médica, expedida pelo Departamento de Perícias Médicas, da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo, em 17/10/2008;

ANEXO 06 - Portaria do Diretor Técnico de Departamento de Saúde publicada em 05/03/2009;

ANEXO 07 - Despacho da Diretora Técnica II - Gerencia de Recursos Humanos dispensando a Requerente dos quadros da Administração Pública, fundamentado na portaria do Diretor Técnico do Departamento de Saúde datado de 06/03/2009;

ANEXO 08 - Cópia do protocolo ao Diretor de Serviço - Núcleo de Cadastro e Expediente Pessoal, Sr. André Mataruco dos Santos, que a Administração Requerida, por meio de seus prepostos recusou-se à receber o protocolo;

ANEXO 09 - Recurso interposto pela Requerente em 05/02/2009, perante o Departamento de Perícias Médicas do Estado de São Paulo/SP;

ANEXO 10 Cópia dos Ofícios encaminhados pela Requerente e recebidos pela mesma;

ANEXO 11 - Portarias que dizem respeito à pessoa da Requerente;

ANEXO 12 - Espelhos de Licenças Médicas da Requerente;

ANEXO 13 - Atestados de Freqüência da Requerente;

ANEXO 14 - Concessões de Auxílio à Requerente;

ANEXO 15 - Publicações em nome da Requerente;

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ANEXO 16 - Telegramas recebidos pela Requerente;

ANEXO 17 - Atestados Médicos, Guias de Internações e Relatórios Médicos da Requerente;

ANEXO 18 - Guias D.P.M.E .,em nome da Requerente expedidas pelo Requerido;

ANEXO 19 - Recurso interposto ao D.P.M.E ., pela Requerente;

ANEXO 20 - Resposta v a Telegrama do Recurso interposto perante o D. P. M. E;

ANEXO 21 - Texto integral da Lei Estadual n.o 500, de 13 de novembro de 1.974;

ANEXO 22 - Texto integral da Lei Complementar Estadual mo 733, de 23 de Novembro de 1 .933;

ANEXO 23 - Texto integral da Lei Complementar Estadual n.° 1.093, de 16 de julho de 2.009, que revogou a Lei Complementar Estadual n.o 733, de 23 de Novembro de 1.933;

ANEXO 24 - Texto integral do Decreto n.o 54.682, de 13 de agosto de 2.009 que regulamenta a Lei Complementar Estadual n.° 1.093, de 16 de julho de 2.009, que revogou a Lei Complementar Estadual n.o 733, de 23 de Novembro de 1.933;

ANEXO 25 - Texto integral da Lei Complementar n.o 1.010, de 01 de junho de 2.007, que dispõe sobre a criação da São Paulo Previdência - SPPREV, entidade gestora do Regime Próprio de Previdência dos Servidores Público - RPPS e do Regime Próprio de Previdência dos Militares do Estado de São Paulo - RPPM;

ANEXO 26 - Decreto Estadual n.° 29.180, de 11 de Novembro de 1.988 que institui o regulamento de Pericias Médicas - R.P.M;

ANEXO 27 - Lei n.o 0216, de 06 de abril de 2.001, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental;

ANEXO 28 - Pareceres da lavra da Procuradoria do Estado de São Paula, ora Requerido, onde manifesta-se o entendimento de que o

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Servidor do Estado admitido pela Lei n.o 500/74 continua vinculado ao regime previdenciário previsto nessa Lei, até que outra venha dispor sobre a questão, e que é viável a aposentadoria do servidor com base nessa legislação, bem como que os pisoventos devem ser integrais, de acordo com orientação aprovada pelo Sr. Procurador Geral (Pareceres PA-3 n C) 336/90 e 22/97);

ANEXO 29 - Documento Comprobatório do atual estado de Saúde e da Internação da mesma em clínica de Doenças Mentais,

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 13' VARA DE FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo-SP - CEP 01501-020

92

TERMO DE CONCLUSÃO

Aos 29 de abril de 2014, eu, , escrevente técnico, faço estes autos conclusos a(o)

MM. Juiza de Direito Dr.(a) Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi.

SENTENÇA

Processo Físico n°: 0037572-16.2009.8.26.0053 Classe - Assunto Procedimento Ordinário - DIREITO ADMINISTRATIVO E

OUTRAS MATÉRIAS DE DIREITO PÚBLICO Requerente: Carmen Condes da Silva Requerido: Fazenda do Estado de São Paulo

Juíza de Direito: Dr.(a) Maria Gabriela Pavlópoulos Spaolonzi

VISTOS.

CARMEM CONDES DA SILVA, qualificada e representada nos autos, ajuizou

a presente Ação Declaratória de Nulidade de Ato Jurídico, c/c pedido de Reintegração aos

quadros da Administração Pública e Pedido de Aposentadoria por Invalidez, com pedido de tutela

antecipada, em face da FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Objetiva o decreto de

nulidade do ato jurídico que a excluiu do quadro de servidores do Estado de São Paulo, bem como

a sua reintegração na condição de funcionária pública. Pleiteia, ainda, os pagamentos

correspondentes aos salários não percebidos, desde a data da dispensa/demissão ilícita até a efetiva

reintegração aos quadros da Administração Pública, acrescidos de juros e correção monetária. Por

fim, requer a concessão de aposentadoria por invalidez com proventos integrais, bem como

indenização por danos morais em valor a ser arbitrado por este Juízo.

Para tanto, relata ter ingressado ao quadro de servidores nos termos da Lei

733/93, com respaldo no disposto pela Lei n° 500/74, por meio de concurso de provas e títulos,

para o cargo de técnica em enfermagem, em 06.05.2004. De acordo com a inicial, o prazo

originário para sua permanência no serviço público era de 12 meses. No entanto, em virtude das

reiteradas prorrogações feitas ao seu vínculo funcional, totalizando mais de cinco anos, sustenta

ser-lhe aplicável a Lei n° 500/74.

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Neste cenário, em 2008, a autora sofreu problemas de transtornos mentais e

psiquiátricos que a impediram de dar continuidade às suas regulares funções. Em 17.10.2008,

solicitou licença para tratamento médico. Expedida a guia para Perícia Médica, a autora constatou

que, nela, foi lançada a afirmação "A critério da comissão médica". Contudo, aduz que no gozo de

sua licença médica, em 29/01/2009 foi publicada a concessão de sua licença-saúde contada de

17.10.2008 e pelo prazo de 90 dias. Considerando, assim, que esta decisão publicada em

29.01.2009 operou efeitos retroativos e fez prevalecer a licença pelo prazo de noventa dias, à

autora não foi dada a oportunidade de postular, DENTRO DO PRAZO LEGAL, a expedição de

nova guia para perícia médica. Ato contínuo, em 04.03.2009, adveio a publicação da portaria que

decretou a perda de seu cargo público.

A tese inicial apega-se ao argumento de que o ato exoneratório esbarra na

ilegalidade já que o deferimento da licença, posteriormente, pelo prazo de noventa dias, publicado

em prazo inferior aos 8 dias que são prescritos para formulação de nova guia, não lhe permitiu

postular a respectiva prorrogação.

A petição inicial, ainda, relata que a autora interpôs recurso administrativo em

05.02.2009. No entanto, foi informada de que o pedido de prorrogação da licença a partir de

30.01.2009 restou prejudicado, seguindo-se da publicação da portaria, em 04.03.2009, que

declarou a perda de seu cargo público.

Conclui por apontar para a violação ao princípio do devido processo legal já que

inocorrida a prévia intimação por parte da ré e, por fim, não ter sido instaurado prévio

procedimento administrativo.

A petição inicial veio acompanhada pelos documentos de folhas 32/465.

A antecipação de tutela restou deferida a folhas 467/468 para determinar, ao polo

passivo, o dever de reintegrar a autora aos seus quadros de servidores, reativando, inclusive, o

recebimento de seus vencimentos.

A Fazenda Pública do Estado de São Paulo ofertou defesa na modalidade de

contestação (f.475/481). Alegou a inexistência de ilegalidade do ato. A uma, porque o fato de a

autora ser servidora temporária dispensa a necessidade de instauração de prévio procedimento

administrativo. Assim sendo, considerando que o contrato existente entre as partes encontrava-se

vencido e a licença para tratamento médico, igualmente, extinta, a Administração atuou dentro do

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exercício regular de seu direito. À autora compete responder pela sua inércia em não ter requerido

a prorrogação de sua licença. Caso a autora tivesse postulado a guia até o final de janeiro de 2009

é que poderia ter ocorrido a retroação de sete dias do período de licença vencida em 22.01.2009.

Uma vez que a autora não adotou o procedimento legal que lhe era devido, à Administração

compete atuar dentro dos rigores legais. Quanto ao pedido subsidiário pertinente à aposentadoria

por invalidez da autora, afirma-se que este benefício não poderia ser integral mas, apenas,

proporcional ao tempo de contribuição. Mencionou que a autora submeteu-se a duas avaliações

médicas datadas de 23.11.2007 e 04.12.2007 que concluíram pelo descabimento da aposentadoria

da autora por motivo de invalidez. Por derradeiro, nega a caracterização do dano moral a ser

ressarcido. A contestação, igualmente, veio acompanhada por documentos (folhas 482/528).

A autora replicou a folhas 550/559, oportunidade em que destacou que a

superveniência de enfermidade impede o rompimento do vínculo existente entre as partes.

Em saneador, restou deferida a produção de prova pericial bem como testemunhal.

Laudo pericial a folhas 656/663.

As partes manifestaram-se em memoriais e, a autora, em particular, destacou a

folhas 704, não mais ter interesse na produção de prova testemunhal — o que, por si, leva ao

encerramento da instrução mediante a desistência da prova oral.

Do essencial, o relatório.

FUNDAMENTO E DECIDO.

Ao postular o reconhecimento de que o ato de exoneração incide na ilegalidade,

labora, a autora, por ver reconhecido seu direito à reintegração aos quadros públicos. Requer,

ainda, a condenação da Fazenda do Estado ao pagamento de danos morais bem como o decreto de

sua aposentadoria por invalidez.

Tem-se dos autos que a autora foi admitida aos quadros do serviço público

estadual em conformidade com o disposto pelo artigo 500/74. Acometida por doença, necessitou

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ausentar-se para fazer frente aos cuidados de sua saúde. A resposta administrativa pertinente à sua

licença médica foi publicada quase ao final do prazo de 90 dias e depois de 88 dias para o término

do prazo. Ou seja, em período inferior a 8 dias estabelecidos por lei para a apresentação de novo

pedido para prorrogação da licença.

Pois bem.

Dos limites do litígio estabelecido entre as partes, despontam-se duas questões que

reclamam análise.

A primeira, que se relaciona à possibilidade de o vínculo existente entre o

estatutário e a Administração Pública, regido pelos termos da Lei n. 500/74, ser extinto em

período em que o contratado padece de doença.

O segundo, em relação às consequências aplicadas pela ré em função da

extemporaneidade do pedido de emissão de nova guia para perícia médica a partir da data da

publicação do deferimento do primeiro pedido, ocorrida em prazo inferior aos oito dias que a lei

prevê como mínimo para pedido de nova licença.

Jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça tornou uniforme o entendimento de que

o servidor regido pela Lei n. 500/74 não pode ser excluído dos quadros de servidores durante o

período em que está afastado para tratamento de sua saúde. É o que se verifica:

MANDADO DE SEGURANÇA - SERVIDORAS PÚBLICAS ESTADUAIS - LEI 500/74 -PROFESSORAS EM LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE - REDUÇÃO DA ATRIBUIÇÃO DE AULAS E DOS VENCIMENTOS — INADMISSIBILIDADE - NÃO OBSTANTE O PODER DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO, NÃO SE PODE NEGAR, MESMO AO SERVIDOR TEMPORÁRIO E DE CARÁTER PRECÁRIO, O DIREITO À LICENÇA-SAÚDE (BENEFÍCIO ASSEGURADO POR LEI, INCLUSIVE PARA OS ADMITIDOS NA FORMA DA LEI 500/1974 - ART. 191 DA LEI 10.261/1968 E ART. 25, INCISO II, COM REDAÇÃO DADA PELA LC 367/1984) - NÃO SE NEGA QUE O SERVIDOR, ENQUANTO EM TRATAMENTO DE SAÚDE E ATÉ O TÉRMINO DA LICENÇA, MANTÉM-SE VINCULADO À ADMINISTRAÇÃO - IMPOSSÍVEL A REDUÇÃO DOS VENCIMENTOS, SOB PENA DE OFENSA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA REEXAME NECESSÁRIO E RECURSO DA FAZENDA IMPRÓVIDOS (Apelação Cível n° 0032959-83.2010.8.26.0451 e Recurso de Oficio, lla Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo, 07.11.2011).

Processo n° 0037572-16.2009.8.26.0053. Página 4 de 7.

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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 13' VARA DE FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo-SP - CEP 01501-020

A autora sofre de moléstia mental. Esteve afastada para tratamento de sua saúde.

O espelho de licenças médicas conferidas à autora, acostado a folhas 133/141, revela a ocorrência

de diversos afastamentos a partir de 2002. Decorrido o período de seu afastamento, a autora não

logrou cura.

Incide o teor do artigo 91, parágrafo único, da Lei Complementar n. 444/85 bem

como no artigo 191 da Lei n° 10.261/68. Antes mesmo de terminar a licença saúde concedida à

autora, à mesma deveria ter sido dada a oportunidade para a realização de noa avaliação médica.

E as condições fáticas da saúde da autora não permitem à Administração Pública o direito de

excluí-la de seus quadros de servidores.

Por outro lado, o deferimento da licença-saúde pelo prazo de 90 dias foi publicado

em período inferior a 8 dias para seu término. Mais precisamente, em 29.01.2009 foi publicada a

concessão da licença-saúde da autora contada de 17.10.2008 e pelo o prazo de 90 dias. Referida

publicação datada de 29.01.2009 operou efeitos retroativos .

Sob o enfoque da razoabilidade, não há como se exigir do servidor que, sponte

propria, retire nova guia de afastamento enquanto não regularizada a autorização para o

afastamento que está usufruindo. À autora não foi dada a oportunidade de postular, DENTRO DO

PRAZO LEGAL, a expedição de nova guia para perícia médica. Ato contínuo, em 04.03.2009,

adveio a publicação da portaria que decretou a perda de seu cargo.O pedido de prorrogação da

licença a partir de 30.01.2009 restou prejudicado por esta questão temporal.

De acordo com a conclusão do laudo pericial (folhas 661) "O exame médico e os

exames complementares não permitem colocar em evidência um transtorno . físico (em particular

neurológico) conhecido. Por outro lado, dispõe-se de argumentos para pensar que a perda de

uma função é, neste transtorno, a expressão de um conflito ou de uma necessidade psíquica. Os

sintomas podem ocorrer em relação temporal estreita com um " stress" psicológico e ocorrer

frequentemente de modo brusco. O transtorno concerne unicamente quer a uma perturbação das

funções fisicas que estão normalmente sob o controle da vontade, quer a uma perda das

sensações. Há sempre a possibilidade de ocorrência numa data ulterior de um transtorno físico

ou psiquiátrico grave. Por isso é considerada com parcialmente limitada para o desempenho

profissional. As limitações dizem respeito a exercer atividades que demandem equilíbrio

estático e dinâmico, controle de máquinas (esteiras de rolagem, empilhadeiras, serra elétrica,

Processo n" 0037572-16.2009.8.26.0053. Página 5 de 7.

fis. 6

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 13' VARA DE FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo-SP - CEP 01501-020

tornos, prensas), manuseio de substâncias ou petrechos potencialmente lesivos, em localizações

elevadas, em ambientes ruidosos, situações virtualmente estressantes, tirocínio e agilidade

intelectual, atenção e concentração irrestritas. Poderá, entrentanto, exercer ou buscar

formação para atividades compatíveis com o aparato intelectual estimado, e que respeitem as

limitações descritas, tais como as de almoxarife, ascensorista, apontador, bordador, camareiro,

chaveiro, copeiro, costureiro, descontinuista, digitador, florista, jardineiro, jornaleiro, lavador

de autos, urdidos, ou outras de características monorrítmica. Acrescento que neste caso a

atividade profissional se constitua em valioso auxiliar terapêutico, até como modalidade de

laborterapia, bem como para recondução da pericianda á vida de relação junto a seus pares.

Mantém a capacidade conativo-volitiva preservada bem como desenvoltura para os atos do

cotidiano, como locomover-se, comer, vestir-se, banhar-se de forma autônoma". Em resposta

aos quesitos de filhas 621, o Jurisperito destacou que a autora padece de doença mental.

É certo, pois, que a autora apresenta problemas de saúde. Aliás, o próprio

reconhecimento do direito da autora á licença-prêmio, para tratamento de problemas mentais, faz

certa e incontroversa tal conclusão.

Ora.

O pedido de licença-médica foi formulado pela autora. Sua apreciação foi

demorada e a resposta foi veiculada em período inferior aos 8 dias estabelecidos como prazo

mínimo para nova solicitação de expedição de guia médica.

Sem fundamento, portanto, a exoneração da autora. De rigor, portanto, a

ratificação da medida liminar.

Uma vez reintegrada, o ato de aposentadoria deve ser formulado dentro dos rigores

legais. Assim sendo, não compete a este Juízo, mesmo ciente do teor do laudo pericial, apreciar

tal pleito mesmo porque não formulado perante a própria Administração.

Por fim, o pedido de condenação por danos morais não prospera. Embora

presumível o sofrimento da autora, não há, nos autos, prova cabal de sua ocorrência e dimensão.

Feitas essas considerações e por tudo o mais que dos autos consta, JULGO

PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial, com supedâneo no artigo 269, inciso 1, do

Código de Processo Civil, para declarar a nulidade do ato administrativo que culminou na dispensa

Processo n° 0037572-16.2009.8.26.0053. Página 6 de 7.

fls. 7

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO COMARCA DE SÃO PAULO FORO CENTRAL - FAZENDA PÚBLICA/ACIDENTES 13' VARA DE FAZENDA PÚBLICA VIADUTO DONA PAULINA, 80, São Paulo-SP - CEP 01501-020

fls.

de Carmen Condes da Silvados quadros da ré e condenar a ré no dever de pagar os vencimentos

pretéritos, desde a data de sua exoneração, acrescidos dos consectários legais. Considerando que a

sucumbência maior foi sofrida pela Fazenda do Estado, arcará, esta, com o pagamento das custas,

despesas processuais e honorários advocatícios que estabeleço, nos termos do artigo 20, parágrafo

4°, do Código de Processo Civil, na quantia certa de R$ 3.000,00 (três mil reais).

P.R.I.C.

São Paulo, 25 de agosto de 2014.

Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi Juíza de Direito

Documento Assinado Digitalmente'

' O presente é assinado digitalmente pelo(a) MM. Juiza de Direito, Dr.(a) Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi, nos termos do artigo I°, § 2°, inciso III, alínea "a", da Lei Federal n° 11.419, de 19 de dezembro de 2006.

Processo n" 0037572-16.2009.8.26.0053. Página 7 de 7.

fls. 1 fls.

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo la Câmara de Direito Público

Registro: 2015.0000020408

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação n°

0037572-16.2009.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante

FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, é apelado CARMEM CONDES DA

SILVA (JUSTIÇA GRATUITA).

ACORDAM, em 1' Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de

São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Deram parcial provimento ao apelo e ao

reexame necessário. V.U.", de conformidade com o voto do Relator, que integra

este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores XAVIER

DE AQUINO (Presidente) e DANILO PANIZZA.

São Paulo, 27 de janeiro de 2015.

Vicente de Abreu Amadei RELATOR

Assinatura Eletrônica

fls. 2 fls.

2 Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo la Câmara de Direito Público

VOTO N° 9.438

APELAÇÃO N° 0037572-16.2009.8.26.0053 E REEXAME

NECESSÁRIO.

APELANTE: Fazenda Pública do Estado de São Paulo (ré).

APELADA: Carmem Condes da Silva (autora).

APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO Auxiliar de Enfermagem Contratação temporária (Lei if 500/74) Licença-saúde expedida em 2004 e finda em dezembro de 2008 Dispensa por desnecessidade do serviço em janeiro de 2009 Abuso na demissão Saúde da servidora que ainda estava comprometida e que justificava a permanência da licença-saúde, com avaliação médica de maior profundidade em vista de eventual incapacidade, no foco da aposentadoria ou da readaptação - Subsistência do vínculo de trabalho para o período da patologia Aplicação subsidiária da Lei n° 10.261/68 Nulidade da dispensa, com determinação de reintegração ao cargo Pagamento dos vencimentos Sentença de procedência mantida, retificada apenas para determinar a aplicação da Lei n° 11.960/2009 - RECURSOS PROVIDOS EM PARTE.

Trata-se de apelação (fls. 717/730) interposta pela Fazenda

Pública do Estado de São Paulo, à qual se agrega o reexame

necessário, em ação de rito ordinário ajuizada por Carmem Condes

da Silva, em face da r. sentença (fls. 707/713) de parcial procedência

da demanda, que anulou o ato administrativo que a demitiu dos

quadros da ré, e condenando-a ao pagamento dos vencimentos

pretéritos, desde a data de sua exoneração, acrescidos dos

consectários legais. Condenada, ainda, a ré, ao pagamento das

despesas do processo e da verba honorária de R$ 3.000,00 (três mil

reais).

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 3 fls.

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 1a Câmara de Direito Público

3

A apelante pretende a reforma parcial do julgado

monocrático, sustentando, em resumo, a legalidade do ato

praticado, a considerar, ainda, a vinculação dos atos da

Administração ao princípio da legalidade; a condição de

temporariedade da contratação da autora, a título precário, que

autoriza a sua dispensa nos termos do contrato; a culpa exclusiva

dela que não retirou a pertinente guia para o gozo e continuidade da

licença-médica concedida, bem como que o requerimento

apresentado nem sequer estava assinado pela autora. Ao final,

pugna pela manutenção da r. sentença quanto ao pedido de

aposentadoria e os danos morais negados. Subsidiariamente, requer

o reconhecimento da prescrição quinquenal, a aplicação da Lei

Federal n° 11.960/2009 e a reavaliação da verba honorária fixada.

Recebido o apelo no duplo efeito, com a ressalva da

antecipação da tutela deferida (fls. 731), foi contrariado (fls. 735/739), e

os autos subiram.

A antecipação da tutela e a assistência judicial gratuita

foram deferidas à autora (fls. 467/468).

Não foi interposto recurso contra a decisão que concedeu a

antecipação da tutela.

É o relatório, em acréscimo ao da r. decisão recorrida.

Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade, é o caso de

conhecer o apelo, observando-se, ainda, que também se impõe o

reexame necessário, ante a condenação ilíquida contra a Fazenda

Pública do Estado.

O entendimento da MM. Juíza a quo está correto e a r.

sentença proferida deve subsistir.

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 4 fls.

Poder Judiciário 4 MEI

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo la Câmara de Direito Público

Com efeito, a autora foi contratada, como Auxiliar de

Enfermagem, ocupante de função atividade, a título precário, no

regime da Lei n° 500/74, autorizado pela LCE n° 733/93,

destacando-se que seu contrato de trabalho temporário originário foi

renovado inúmeras vezes.

Cuida-se, pois, de contrato temporário, que, a princípio,

fica expirado com o término da necessidade do serviço.

Entretanto, ocorreu que a autora entrou em gozo de

licença para tratamento de saúde em 2004 e, no ano de 2008, finda

a última licença concedida, ela viu tolhida a sua oportunidade de

renovar a licença para tratamento de saúde, o que culminou com a

sua dispensa do serviço público, pois se constatou a desnecessidade

de seus serviços.

Confira-se, então, os bons argumentos lançados na r.

sentença de lavra da MM. Juíza Maria Gabriella Pavlópoulos

Spaolonzi, que merecem ser ratificados, inclusive para os fins do

art. 252 do Regimento Interno deste E. Tribunal de Justiça, não

abalados pelas razões do apelo:

"Tem-se dos autos que a autora foi admitida aos quadros do serviço público estadual em conformidade com o disposto pelo artigo 500/74. Acometida por doença, necessitou ausentar-se para fazer frente aos cuidados de sua saúde. A resposta administrativa pertinente à sua licença médica foi publicada quase ao final do prazo de 90 dias e depois de 88 dias para o término do prazo. Ou seja, em período inferior a 8 dias estabelecidos por lei para a apresentação de novo pedido para prorrogação da licença.

Pois bem. Dos limites do litígio estabelecido entre as partes, despontam-se

duas questões que reclamam análise. A primeira, que se relaciona à possibilidade de o vínculo existente

entre o estatutário e a Administração Pública, regido pelos termos da Lei n. 500/74, ser extinto em período em que o contratado padece de doença.

O segundo, em relação às consequências aplicadas pela ré em função da extemporaneidade do pedido de emissão de nova guia para perícia médica a partir da data da publicação do deferimento do primeiro pedido, ocorrida em prazo inferior aos oito dias que a lei prevê

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 5

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 1" Câmara de Direito Público

fls.

5

como mínimo para pedido de nova licença. Jurisprudência deste E. Tribunal de Justiça tornou uniforme o

entendimento de que o servidor regido pela Lei n. 500/ 74 não pode ser excluído dos quadros de servidores durante o período em que está afastado para tratamento de sua saúde.

A autora sofre de moléstia mental. Esteve afastada para tratamento de sua saúde. O espelho de licenças médicas conferidas à autora, acostado a folhas 133/ 141, revela a ocorrência de diversos afastamentos a partir de 2002. Decorrido o período de seu afastamento, a autora não logrou cura.

Incide o teor do artigo 91, parágrafo único, da Lei Complementar n. 444/85 bem como no artigo 191 da Lei n° 10.261/68. Antes mesmo de terminar a licença saúde concedida à autora, à mesma deveria ter sido dada a oportunidade para a realização de nova avaliação médica. E as condições fáticas da saúde da autora não permitem à Administração Pública o direito de excluí-la de seus quadros de servidores.

Por outro lado, o deferimento da licença-saúde pelo prazo de 90 dias foi publicado em período inferior a 8 dias para seu término. Mais precisamente, em 29.01.2009 foi publicada a concessão da licença-saúde da autora contada de 17.10.2008 e pelo o prazo de 90 dias. Referida publicação datada de 29.01.2009 operou efeitos retroativos.

Sob o enfoque da razoabilidade, não há como se exigir do servidor que, sponte propria, retire nova guia de afastamento enquanto não regularizada a autorização para o afastamento que está usufruindo. À autora não foi dada a oportunidade de postular, DENTRO DO PRAZO LEGAL, a expedição de nova guia para perícia médica. Ato contínuo, em 04.03.2009, adveio a publicação da portaria que decretou a perda de seu cargo. O pedido de prorrogação da licença a partir de 30.01.2009 restou prejudicado por esta questão temporal.

É certo, pois, que a autora apresenta problemas de saúde. Aliás, o próprio reconhecimento do direito da autora à licença-prêmio, para tratamento de problemas mentais, faz certa e incontroversa tal conclusão.

Ora. O pedido de licença-médica foi formulado pela autora. Sua

apreciação foi demorada e a resposta foi veiculada em período inferior aos 8 dias estabelecidos como prazo mínimo para nova solicitação de expedição de guia médica.

Sem fundamento, portanto, a exoneração da autora. De rigor, portanto, a ratificação da medida liminar.

Uma vez reintegrada, o ato de aposentadoria deve ser formulado dentro dos rigores legais. Assim sendo, não compete a este Juízo, mesmo ciente do teor do laudo pericial, apreciar tal pleito mesmo porque não formulado perante a própria Administração.

Por fim, o pedido de condenação por danos morais não prospera. Embora presumível o sofrimento da autora, não há, nos autos, prova cabal de sua ocorrência e dimensão."

Observe-se, é fato, que a autora não estava curada, e até

atentou contra a própria vida (fls. 290 e 295), para além das

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 6

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 1" Câmara de Direito Público

fls.

6

afirmações do expert do Juízo, na especialidade de neurologia, antes

de propor a avaliação psiquiátrica da autora, de que ela sofre de

epilepsia e de aparente distúrbio bipolar, embora, do ponto de vista

neurológico, ela seja capaz para os atos da vida civil (fls. 654/656).

Ademais, quando submetida à avaliação psiquiátrica do perito

judicial, ele foi categórico ao afirmar que a autora não estava

orientada no tempo espaço, que estava disfórica e apresentava

aspectos histriônicos (fls. 660), transtornos dissociativos qualificados

no CID 10 F 44, e, daí, era parcialmente incapaz para o trabalho (fls.

661) e necessita cuidados médicos permanentes (fls. 662).

Assim, a dispensa da servidora foi abusiva, pois ela tinha

direito ao devido processo administrativo destinado à nova avaliação

médica, para a concessão da necessária licença para tratamento de

saúde.

Tudo, porque, perdurando o estado patológico, perdurava o

motivo da licença-saúde, e, assim, não se pode reconhecer

legalidade da dispensa por mera expiração do vínculo empregatício

temporário.

Essa é a inteligência que se extrai do art. 26 da Lei n°

500/74 c.c. o art. 191 da Lei n° 10.261/98, aplicado

subsidiariamente.

A matéria não é nova e esta C. ia Câmara de Direito

Público, para situação com alguma semelhança ao caso, tem

decidido no mesmo sentido, como se pode colher no julgado abaixo

referido:

"Apelação - Mandado de Segurança - Professora admitida pela lei 500/ 74 - Licença em prorrogação - Negativa de expedição de guia por parte da Administração - Inadmissibilidade - Lei n° 10.261, de 1968, que assegura o direito à licença-saúde, aplicando-se subsidiariamente aos

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 7

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo la Câmara de Direito Público

servidores da Lei n° 500, de 1974 - Entendimento jurisprudencial sobre o tema - Expedição de guia médica - Nova perícia - Direito garantido por lei - Recursos improvidos" (Ap. n° 9189476-94.2006.8.26.0000, rel. Des. Castilho Barbosa, j. 09/08/2011).

No mesmo sentido, há outros julgados desta Corte, que

embora não sejam de situações equivalentes têm certa proximidade

(Ap. n° 9189476-94.2006.8.26.0000, 11' Câmara de Direito Público, rel. Des.

Oscild de Lima Júnior, j. 01/08/2011; Ap. n° 9173941-96.2004.8.26.0000, 6a

Câmara de Direito Público, rel. Des. Oliveira Santos, j. 01/08/2011; Ap. n°

0126931-78.2005.8.26.0000, 2' Câmara de Direito Público, rel. Des. Vera

Angrisani, j. 26/07/2011; Ap. n° 9186774-78.2006.8.26.0000, 4a Câmara de

Direito Público, rel. Des. Osvaldo Magalhães, j. 11/07/2011).

Além do mais, observe-se que foi apostilado nas

informações pessoais da autora, que não se pode negar Guia Médica

para servidores, mesmo 733, pois eles fazem jus, sim, à licença

saúde, na data de 21/07/2004 (sic, fls. 183).

Enfim, nada obstante a contratação sob o regime da Lei

Estadual n° 500/74, como é o caso da autora, é de se reconhecer o

direito dela à extensão da proteção estatutária advinda dos

normativos que regem o funcionalismo civil do Estado de São Paulo.

É que, com o artigo 205 da Lei Complementar Estadual n°

180/78, justifica-se considerar servidores públicos: (a) os admitidos

em caráter temporário, nos termos do artigo 1° da Lei n° 500, de 13

de novembro de 1974; (b) os extranumerários; (c) os funcionários

interinos; e (d) os admitidos nos termos da legislação trabalhista.

Aliás, na lição de Hely Lopes Meirelles, observa-se que,

na categoria dos agentes administrativos, está inclusa "a imensa

massa dos prestadores de serviços à Administração direta e indireta

do Estado, nas seguintes modalidades admitidas pela Constituição

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 8 .155 fls.

eim Poder Judiciário 8 imee nem

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo la Câmara de Direito Público

da República de 1988: a) servidores públicos concursados (art. 37, II);

b) servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão

titulares de cargo ou emprego público (art. 37, V); c) servidores

temporários, contratados 'por tempo determinado para atender a

necessidade temporária de excepcional interesse público' (art. 37, IX)"

(Direito Administrativo Brasileiro, 37' ed. São Paulo: Malheiros, 2010, p. 80/81).

Logo, também os contratados no regime da Lei Estadual n°

500/74 (em caráter temporário) são servidores públicos, e a

Administração não podia ter negado à autora os benefícios

estatutários somente pelo fato dela ser temporária.

Assim, forçoso o desprovimento do recurso.

Apenas num ponto secundário, o recurso merece ser

acolhido, pois, de rigor, a aplicação da Lei Federal n° 11.960/2009.

E, para o cálculo das diferenças apuradas, então, são

devidas a correção monetária e juros de mora: aquela (correção

monetária), calculada conforme a tabela prática de correção monetária

deste E. Tribunal de Justiça, para os débitos da Fazenda Pública, a

partir do tempo em que cada parcela era devida; estes (juros), a partir

da citação.

O pagamento dos acréscimos (correção monetária e juros de

mora) deve respeitar o cumprimento do art. 1°-F da Lei n° 9.494/97,

e, no que tange à Lei n° 11.960/2009, deve ser observado também o

julgado pelo E. STF, nas ADIS de n°s 4357 e 4425, em sua

declaração de inconstitucionalidade, por arrastamento, do art. 5° da

Lei n° 11.960/09, mas segundo o que constar na publicação do v.

acórdão correlato, que definirá a modulação dos efeitos desta

inconstitucionalidade declarada. Até lá, aplica-se a tal Lei n°

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

fls. 9

Poder Judiciário

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo 1' Câmara de Direito Público

fls.

9

11.960/2009.

Todavia, até o advento do tal v. acórdão de modulação dos

efeitos da inconstitucionalidade declarada, também já esclareceu o

E. STF: "continuando em vigor e eficaz o sistema normativo e

administrativo de pagamentos de precatórios atuar' até então (STF, RE

803592, rel. Min. Cármen Lúcia, j. 16/04/2014, com destaque ao julgado da

mesma Corte Suprema, na Rcl. 16.475-MC, rel. Min. Teori Zavascki, DJe

20.11.2013). E isso vale não apenas para o cálculo dos juros, mas

também para o da correção monetária, ambos atrelados aos critérios

de atualização e remuneração das cadernetas de poupança.

Quanto à sucumbência, vencida a Fazenda Pública na

maior parte do pedido, deverá ela arcar com as despesas do processo

e com a verba honorária.

O valor arbitrado, sob a apreciação do art. 20, §§ 3° e 4°,

do CPC, foi bem fixado (R$ 3.000,00), pois atendeu ao princípio da

equidade e do equilíbrio entre as partes, motivo pelo qual permanece

inalterado.

Pelo exposto, DOU PARCIAL PROVIMENTO ao recurso

voluntário e ao reexame necessário, apenas para determinar, no

cômputo da correção monetária e dos juros de mora, a aplicação da

Lei n° 11.960/2009, mantendo, no mais, a r. sentença proferida.

VICENTE DE ABREU AMADEI Relator

Apelação n° 0037572-16.2009.8.26.0053 - Voto n° 9.438

Data de disponibilização: 28/05/2015 - Órgão Judicial: DJSP - CADERNO 3 JUDICIAL ia INSTÂNCIA CAPITAL. Fórum Hely Lopes / 13d Vara da Fazenda Pública

RELACAO N 0242/2015Processo 0037572-16.2009.8.26.0053 (053.09.037572-9) -Procedimento Ordinario - DIREITO ADMINISTRATIVO E OUTRAS MATERIAS DE DIREITO PUBLICO - Carmen Condes da Silva - Fazenda do Estado de Sao Paulo - Vistos. Nos termos do art. 461 do CPC, cumpra a re o julgado. FIXO desde logo o prazo de 90 dias, para que a Fazenda Publica cumpra a condenacao A praxe tem demonstrado que 30 dias e prazo apertado para pratica das medidas administrativas necessarias, autorizando a fixacao em intervalo maior previsto no art. 604, §1°, do CPC, apresente planilha dos valores devidos em razao do julgado, facultada a retirada dos autos por ate 10 (dez) dias para obtencao dos elementos necessarios ao cumprimento do julgado. Intime-se. - ADV: KLEBER BISPO DOS SANTOS (OAB 207847/SP), EVA BALDONEDO RODRIGUEZ (OAB 205688/SP)

fis. 1

fls. 1

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

INTERESSADO(A) : CARMEN CONDES DA SILVA

PROCESSO JUDICIAL: 0037572-16.2009.8.26.0053

COMARCA DA CAPITAL - FAZENDA PÚBLICA

13a VARA DE FAZENDA PÚBLICA

EXECUÇÃO DE SENTENÇA : OBRIGAÇÃO DE FAZER

AUTOS DE PROCEDIMENTO : ORDINÁRIO

BANCA:

Secretaria/Órgão/Entidade onde se dará o cumprimento: SECRETARIA DA SAÚDE

Venho propor o encaminhamento para a SECRETARIA DA SAÚDE para cumprimento da obrigação de fazer, conforme cópias anexadas.

Trata-se de ação em que se Pretende obter a declaração de nulidade do ato que

excluiu a requerente do quadro de servidores públicos, com a sua respectiva reintegração, É,

pagamento da remuneração respectiva, a concessão da aposentadoria por invalidez com')

proventos integrais , com a condenação da Fesp ao pagamento de danos morais.

Foi dado parcial provimento à ação, para declarar a nulidade do ate

administrativo que culminou na dispensa da servidora, bem como condenar a Fazenda P.,

devolver os vencimentos pretéritos, desde a exoneração.

Não analisado o pedido de aposentadoria, cujo pedido deve ser formula&

administrativamente, não competindo ao Juízo apreciá-lo, e afastada condenação por darbr:

morais.

Rua Maria Paula, 67, lo Andar, Bela Vista, São Paulo-SP 2009.01.011215

11.960/09.

191.•'!' ES PINHEIRO

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA JUDICIAL

Foi dado parcial provimento à apelação para determinar a aplicação da Lei

Já havia sido deferida e cumprida tutela antecipada para que fosse

autora reintegrada e expedição de nova guia médica em novembro de 2009.

Assim, segue para ciência, e cumprimento, caso hajam outras

providências a serem adotadas.

fls. 2

São Paulo, 28 de maio de 2015.

Procuradora do Estado

OAB/SP N° 226.424

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

COORDENADORIA GERAL DE ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DE PROTOCOLO EXPEDIÇÃO E ARQUIVO

TERMO DE APENSAMENTO

Nesta data, atendendo à solicitação da Doutra Consultoria Jurídica da Pasta.

apensamos ao processo 001/0941/011.215/2009, o processo de n° 001/0001/002.609/2015.

Devidamente providenciado, encaminhe-se a unidade supra.

CGA/CPEA - PROTOCOLO

S. P. 22/06/2015

Maria da GloriÀ Garcia Saraiva Diretor I

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Fls.: 59 rcd

N° DO PROCESSO 001/0941/011.215/2009

DATA DE ENTRADA:_24/06/2015

DISTRIBUIDO AO DR(a) Nuhad

EM 24/06/2015

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE

CONSULTORIA JURÍDICA

Processo n°: 001/0941/011.215/2009 (Apenso 0001/0001/002.609/2015)

Interessado: CARMEM CONDES DA SILVA

(Ação Judicial n° 0037572.16.2009.8.26.0053 da 13 8 Vara da Fazenda Pública da Capital — Banca: 12-A).

À GGP-NAA,

para cumprimento da OBRIGAÇÃO DE FAZER, em

caráter de URGÊNCIA, devendo ser a eles juntados todos os elementos hábeis à defesa do

Estado em Juízo, inclusive cópias de todos os documentos, processos ou expedientes referentes

ao assunto.

C.J., em 24 de junho de 2015.

Nuhad Said tiver

Procuradora do Est do Chefe da

Consultoria Jurídica

sb

sendo calculada mediante o coeficiente de 7, 79 (Sete inteiros e setenta e nove centésimos), sobre a UBV.

a partir de 04.11.2009, os efeitos da Resolução de 14, publi-cada a 15.08.1998, que designou MARLI APARECIDA CORREIA

TORRES DA SILVA, RG 18.193249, Oficial Administrativo Tem-porário, Ref. 01, Grau "A", da EVNI, da CRH, para desempenhar as atividades de Atendimento ao Publico, junto ao POUPATEM-PO - Centrais de Atendimento aa Cidadão.

a partir de 04.112009, as efeitos da Resolução de 14, publicada a 15 08.1998, que concedeu a MARLI APARECIDA CORREIA TORRES DA SILVA, RG 18.195.249, Oficial Administra-tivo, Temporária, Ref. 01, Grau "A", da EVNI, da CRH, gratifica-ção inerente a atividade de Atendimento ao Público, junto ao POUPATEMPO - Centrais de Atendimento ao Cidadão, sendo calculada mediante o coeficiente de 7, 79 (Sete inteiros e setenta e nove centésimos), sobre a UEW

Autorizando:

nos termos dos artigos 65 e 66, da Lei 10.261/68, o afas-

tamento do(s) servidor(es) relacionado(s), para SEM prejuízo dos vencimentos e das demais vantagens de seu(s) Cargo(s), prestar(em) serviços junto a(s) unidade(s) abaixo, até 31/12/2009.

GABINETE DO SECRETÁRIO ols) a

Resoluções de 11-12-2009 Cessando:

a partir de 03.112009, os efeitos da Resolução de 14, publi-

cada a 1308.1998, que designou ELZINEIDE DE ABREUS, RG orgeo 11.111.284-9, Oficial Administrativo, Efetivo, Ref 01, Grau "A", o da 0551, do Complexo Hospitalar "Padre Bento" - Guarulhos, para desempenhar as atividades de Atendimento ao Pública, junto ao POUPATEMPO • Centrais de Atendimento ao Cidadão.

a partir de 03.11.2009, os efeitos da Resolução de 14, publi- o cada a 15d8.1998, que concedeu a ELZINEIDE DE ABREUS, RG

M 11.111284-9, Oficial Administrativo, Efetivo, Ref. 01, Grau "A", E da EVNI, da Complexa Hospitalar "Padre Bento" - Guarulhos, gratificação inerente a atividade de Atendimento ao Público, pl junto ao POUPATEMPO - Centrais de Atendimento ao Cidadão C

Saúde

-Professor Educação Basica li- -5adir Marques dos Santos, Rg 4771671,

EE Rene Rodrigues Moraes-Prol, Publ 20-04-2004, Pon 6542000, Vig 31-10-2009

-Rosilete Damiani Guimaraes Mendes, Rg 32242866,

EE Rene Rodrigues Moraes-Prof., Publ 25-05-2007, Par/ 1252007, Vig 31-10-2009

-Dir. Ens. Regia° Avare

Portaria do Dirigente Regional de Ensino

Dispensando, a Pedida dos Interessados, com Fundamento no Item 1, da Paragrafo Primeiro e do Inciso I, Do Artigo 59, Da L.C. 180/78 e beto I, do Artigo 35 da Lei 500/74, os Servidores Abaixo Relacionados, Nas Datas Que Seguem:

-Professor Educação Basica I-

-lanas Fermbo de Souza, Rg 9340442, EE Paulo Delicio, Publ 3-05-2007, Port 162/2007, Vig

3O10-2009

Portaria do Dirigente Regional de Ensino

Admitindo, Nos Termas da Artigo 10 do Decreto N° 24.948 de 3-04-1986,

Para Ministração Eventual de Aulas no Exercido de 2009 -Professor Educação Basica I - Faixa 1 Nivel I -Diretoria de Ensino Braganca Paulista doselia de Olveira, Rg 27505044,

EE Honorio Heinrich Bemard Nacke Monsenhor Port N° 30220403/2009,

Vigência 18-032009

-Diretoria de Ensino Carzpicuiba

-Michele Silva de Oliveira, Rg 41574259,

FE Pedra Casemiro Leite Prof, Port N° 439/10701/2009, Vigência 29-04-2009

-Diretoria de Ensina Guarulhos Norte

-Mago Mariano Alves, Rg 40409791,

EE Valderice Therezinha da Motta Campos Marchini Profa Port N° 450/10403/2009,

Vigência 1-07-2009

-Diretoria de Ensino Leste 2

-Catia Soares de Silva, Rg 30631663,

EE Arlindo Pinto de Silva Prof, Port Al° 738/10210/2009, Vigência 16-07-2009

-Diretoria de Ensino Norte 1

-Francisca Antonia Rosas, Rg 30252724,

EE Joaquim Luiz de Brito Prof, Port N° 426/10101/2009, Vigência 26-05-2009

-Diretoria de Ensino Norte 2

-Nair Fiuza Fabiano Palazzo, Rg 7746348,

EE Castro Alves, Port Ar 374/10104/2009, Vigência 4-04-2009 -Diretoria de Ensina Sul 3 •Andre Lima Gomes, Rg 33119966,

EE Christian Altenfelder Silva Dr, Port N° 542/10318/2009, Vigência 6-07-2009

-Diretoria de Ensino Taboaa da Serra

-Leandro Luiz Carlos Santana, Rg 29577837, EE Jardim da Luz Port N°425/107062009, Vigência 23-06-2009 Tornando Sem Efeito a Portaria de Admissão para Minis-

tração Eventual de Aulas

-Professor Educação Basica I- Faixa 1 Nivel •Diretoria de Ensino Limeira -Publicada em 9 042009

-Julian Ribeiro Mendes, Rg 12620544,

EE Antonio Alves Cavalheiro, Port N° 134/20408/2009, Vigência 16

-Diretoria de Ensino Norte 2 -Publicada em 4-12-2009

-Bruna Cavallini, Rg 34087352, EE Castro Alves, Port N°372/10104/2009, Vigência 30-03-2009 -Publicada em 4-12-2009

-Jose Evangelista Fraga lrmao, Rg 23048793, EE Silva Jardim, Port 373/10104/2009, Vigência 16-02-2009 Retificando A Portaria de Admissão para Ministraçâo

Eventual de Aulas

-Professor Educação Basica I - Faixa 1 Nivel I -Diretoria de Ensino Assis •Publicada em 9-07-2009

-Maunlio Mendes da Silva, Rg 41997903,

EE Leo Pivato Prof. Port N° 281204072009, Vigência 22-06/009

-Diretoria de Ensino Limeira -Publicada em 7-03-2007 -Valeria Cristina Fernandes de Paula, Rg 18408142, FE Leovegildo Chagas Santos Prof, Port N° 7920408/2007,

Vigência 12-02-2007 -Diretoria de Ensino Sao Jose dos Campos -Publicada em 15-07-2009

-Cristiane Flausino Femandes Branda°, Rg 25436383, EE Nelson Ferreira da Silva Piot Port 5° 332/20205/2009,

Vigência 11-05-2009

34 - São Paulo, 119 (231) Diário Oficial Poder Executivo - Seção II

Classe - Ref. - Est Venc. - Escala de Vencimentos Nome - R G - Digit - UF

DA UA: Sede, do DRS VIII - Franca UD: DRS VA - Franca

20: Coordenadoria de Regiões de Saúde

PARA lá: Grupo de Vigilância Sanitária XVIII - Franca UD: Censo de Vigilância Sanitária

20: Coordenadoria de Controle de Doenças

FARMACÊUTICO - 01 - II - Nivel Universitário Efetivo

Maria das Graças David Raiz 11861369-8 - SP Processo/Ofício n°: 001.0208000.4132009

nos termos do artigo 67, da Lei 10.261/68, com fundam no artigo 15, inciso t da Lei 500/74, à VHta do Convênio SU firmado .m a unidade abaixo, o afastamento do(s) servido

relacionado(s), para SEM prejuízo dos salários e das demais tagens de sua(s) Função(óes)-Atividade(s), prestarlem) sem junto à referida unidade enquanto perdurar o convênio.

Classe - Ref. - Est.Venc. - Escala de Vencimentos Nome - R G - Digit • UF

DA DA: Laboratório Local de Caraguatatuba UD, DRS XVII • Taubaté ua Coordenadoria de Regiões de Saúde

PARA UA: Superintendência de Controle de Endemias - SU DD: Outras

110: Unidades Extemas

AUXILIAR DE LABORATÓRIO - 02 - Nivel Elementar Temporário

Jose Lobo Pereira - 5598970 -SP Processo/Oficio n°: 001.0217.001.0902008

nos termos do artigo 3° do Decreto n° 43.046/98, à v do convénio SUS/SP firmado com a Entidade abaixo, o afa menta do(s) servidor(es) relacionado(s), para COM prejuizo

vencimentos/saladas mas sem prejuízo das demais vantag de seu(s) Cargo(s) / Função(óes) - Atividade(s) / Função(õ prestarlem) serviços Anta a referida entidade, enquanto per raro convênio, a partir de 21/8 /2009.

Classe - Ref. - Est - Escala de Vencimentos Nome - R G - Digito - UF

PARAA(0): Prefeitura Municipal de São João das Duas Pon UD: Prefeituras

UO: Unidades Extemas

DA UA: CS I "Dr Luiz Carlos Ramos' de Fernanckipolis UD: DRS XV - São José do Rio Preto UO: Coordenadoria de Regiões de Saúde

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - 1 - Nivel Elementar Efetivo

Valdenice Xavier de Barros • 13114043 - SP Processo/Oficio n°: 001.0215.000.228/2009

nos termos do artigo 3° do Decreto n° 43.046/98, à vis do convênio SUS/SP firmado com a Entidade abaixo, o afa Umente do(s) servidor(es) relacionada(s), para SEM prejuiz dos vencimentos/salários e das demais vantagens de seu( [argolo)/ Função(ões)-Atividade(s)/Função(Oes), prestarlem) se viços junto a referida Entidade enquanto perdurar o convênio.

Classe - Ref. - Est.Venc. - Escala de Vencimentos Nome - R G • Digito - UF

PARA A(0): Prefeitura Municipal de Itariri UD: Prefeituras

20: Unidades Externas

DA UA: Sede, do DRS XII - Registro UD. DRS XII - Registro

LIO: Coordenadoria de Reg de Saúde AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - 1 - Nivel Elementar Temporário

Jurandir da Silva - 5197875 - SP

Processo/Oficia n°: 001.0549.001.078/1994 em caráter excepcional

PARA A(0): Prefeitura Municipal da Estância Turística de 5alesópolis

UD: Prefeituras

UO: Unidades Extemas

DA 2k Hospital das Clinicas "Luzia de Pinho Melo" em Mogi das Cruzes

UD: Hospital das Clinicas "Luzia de Pinho Melo" em Mogi as Cruzes

UO: Coordenadoria de Serviços de Saúde MÉDICO - 01 - 1 - Nivel Universitário Temporário

1 - Odilon Negrão Neto - 6026322 - SP Processo/Oficio n°: 001.0107.000.0112008 Cessando:

a pedido e a partir de 7/12/2009 a designação do (a) servidor(a) abaixo, para responder pelas atribuições do cargo relacionado, na seguinte conformidade:

Diretor Técnico de Departamento de Saúde SQC -1 Referênck 13 - Escala de Vencimentos: Comissão

Do(a): Grupo de Apoia ao Desenvolvimento Institucional Do(a) DA: Coordenadoria de Recursos Humanos UD: Coordenadoria de Recursos Humanas

U0: Administração Superior da Secretaria e da Sede Nome Arnaldo Sala - RG: 6196949 - DG: - 11F: SP Processo/Ofício N°:001.0001.003.365/09

a partir de 1/102009, o efeito de Resolução que autorizou fastamento(os) abaixo, na seguinte conformidade:

Classe - Ref. - Est.Venc. - Escala de Vencimentos Nome - R G - Digito - UF

esaluçaa 55 de 04 - publicada em: 5/12/2007

UNTO UA: Associação Congregação de Santa Catarina inação Social de Saúde O Outras 0: Unidades Extemas

A Uk Conjunto Hospitalar do Mandaqui O: Conjunto Hospitalar do Mandaqui

Coordenadoria de Serviços de Saúde édito -01 - I - Nivel Universitário

termo

As Monteiro tino - 9542354-0 - SP ocesso/Oficio n°: 001.0100.000.7262007 oncedendo:

DIVISÃO DE RECURSOS HUMANOS Despachos do Diretor Técnico II, de 11-12-2009

Concedendo, nos termos do artigo 198, inciso II da Lei 10261/68, com redação dada pelo artigo 1°, inciso I da LC 1054/08, 180 dias de licença-gestante, a partir de 01/12/2009, para Gisele Picoto, RG 23.121.166-1, Pesquisador Cientifico III, ref PqC-3, efetivo.

Averbando, nos termos dos artigos 209 e 212 da Lei 10261/68 alterada pela LC 1048/08'

Processo: 1-702-0079/03 - Kathleen Fernandes Grego, RG 6.717.098-5, Pesquisador Cientifico Ill, ref PqC-3, efetivo, classi-ficada no Laboratório de Herpetologia deste Instituto, 90 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aquisitivo de 01032003 a 29/02/2008, para gozo oportuno mediante requerimento devida-mente autorizado pelo superior imediato, devendo dar entrada neste Serviço de Pessoal 30 dias antes de seu inicio.

Processo: 1-702-1165/94 - Solange Maria de Toledo Serrano,

RG 9.283.007S, Pesquisador Cientifico VI, ref. PqC•fi, efetivo, classificada no Laboratório Especial I • 'Toxinologia Aplicada" deste Instituto, 90 dias de licença-prémio referentes ao período aquisitivo de 02/10/2003 a 29/09/2008, para gozo oportuno mediante requerimento devidamente autorizado pelo superior imediato, devendo dar entrada neste Serviço de Pessoal 30 dias antes de seu inicio.

Processo: 1-702-0613/96 - Vera Lucia de Almeida, RG 8.782366, Técnico de Apoio ã Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel II, efetivo, classificada na Seção de Encasamento e Acondi-cionamento deste Instituto, 90 dias de licença-premio referentes ao seriado aquisitivo de 17/02/2004 a 14/02/2009, para gozo oportuno mediante requerimento devidamente autorizado pelo superior imediato, devendo dar entrada neste Serviço de Pessoal 30 dias antes de seu inicio.

Autorizando nos termos dos artigos 209 e 213 da Lei 10261/68, alterada pela LC 1048/08:

Gozo de 15 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aquisitiva de 01/082000 a 30/07/2005 para Helio Femandes Chagas, RG 1 616349, Técnico de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel III, efetivo, classificado no Laboratório de Desenvolvimento de Processos - Centro de Biotecnologia deste Instituto. Processa: 1302-1131/93.

Gozo de 210 dias de licença-prémio, sendo 60 dias referen-tes ao periodo aquisitivo de 05/10/1988 a 03/10/1993, 60 dias referentes ao período de 04/10/1993 e 02/10/1998, e 90 dias referentes ao período de 02/10/2003 a 29/09/2008 para Iracema Severo Luiz, RG 5.099352-X Oficial de Apoio a Pesquisa Cienti-fica e Tecnológica, nivel II, efetivo, classificada no Laboratório de Fisiapatologia deste Instituto. Processo: 1302-0563/94.

Gozo de 15 dias de licença-prémio referentes ao periodo aquisitivo de 03/032003 a 29/022008 para Kathleen Femandes

Grego, RG 6317.098-5, Pesquisador Cientifico III, ref. PqCS, efe-tivo, classificada no Laboratório de Herpetologia deste Instituto Processa: 1-702-0079/03.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Gozo de 15 dias de licença-prémio referentes ao perlado aquisitivo de 04/10/1994 a 02/10/1999 para Maria Cristina Breno, RG 8.400.286-k Pesquisador Cientifico 5 ref. PqC-5, temporário, classificada na Laboratório de Farmacologia deste Instituto. Processo: 1-702-0009/O6. Ação Judicial.

Goza de 30 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aquisitivo de 24/032002 a 22/03/2007 para Matiza de Lima,

RG 5.853.292-k Auxiliar de Serviços Gerais, efetiva, ref 01, grau 8, classificada no Laboratório de Herpetologia deste Instituto. Processo: 1-702-0874/96.

Gozo de 15 dias de licença-prêmio referentes ao período aquisitivo de 15/012002 a 13/01/2007 para Nancy Starobinas,

RG 11.927.747, Pesquisador Cientifico VI, ref. PqC-6, efetivo, classificada no Laboratório de Imunogenética deste Instituto. Processo: 1-702-0535/99.

Gozo de 15 dias de licença-prémio referentes ao periodo aquisitivo de 12/102001 a 10/10/2006 para Reinaldo Sylvestre, RG 12.400.168-3, Técnico de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel III, efetivo, classificado na Seção de Sarampo deste Instituto. Processo: 1-702-1102/94.

Gozo de 30 dias de licença-prêmio referentes ao período aquisitivo de 30/092004 a 28/09/2009 para Tania Rogeria de Campos, RG 13S63.828-3, Agente de Apoio à Pesquisa Cientifi-ca e Tecnológica, nível IV, efetivo, classificada no Laboratório de Fisiopatologia deste Instituto. Processo: 1-702-0316/94

Comunicado: a que se refere o artigo 513 do RGS e artigo 213 do EFP

Alessandra Fernandes Bizerra, RG 19831247-7, Pesquisa-dor Cientifico II, ref PqC-2, efetivo, gozo de 15 dias de licença-

prêmio referentes ao período aquisitivo de 03/09/04 a 01/09/09. Inicio: 07/122009, nada perde.

Antonio Pedrosa Fabiano, RG 4.238.181, Oficial Operacio-nal, efetivo, ref 01, grau A, goza de 30 dias de licença-prémio referentes ao periodo aquisitivo de 24/12/93 a 22/12/98. Inicio: 02/12/2009, nada perde.

Carlos Augusto Pereira, RG 3.858.427, Pesquisador Cien-tifico VI, ref Pqc-6, efetivo, gozo de 15 dias de licença-prémio

referentes ao seriado aquisitivo de 01/06/94 a 30/05/99. Inicio: 07/122009, nada perde.

Denize Maria de Freitas, RG 4384.132-1, Técnico de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel II, efetivo, gozo de 30 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aquisitivo de 02/04/01 a 31/032006. Inicio: 01/12/2009, nada perde.

Devanir Jesus de Amorim, RG 7.186.171, Oficial Operacio-nal, efetivo, ref. 01, grau A, gozo de 30 dias de licença-prêmio referentes ao seriado aquisitivo de 05/10/93 a 03/10/98. Inicio: 02/122009, nada perde.

Gentil de Abreu Faria, RG 1022.744, Chefe I, efetivo, ref. O/ gozo de 15 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aqui-sitivo de 28/08/01 a 26/08/06. Inicio: 08/12/2009, nada perde.

Hamilton Aparecido de Oliveira, RG 12S92477, Oficial de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel II, efetivo, gozo de 30 dias de licença-prêmio referentes ao periodo aquisitivo de 01/05/01 e 29/04/06. Inicio: 01/12/2009, nada perde.

Ines do Amaral Maurelli, RG 6.988.456, Auxiliar de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel III, efetiva, gozo de 15 dias de licença-prêmio referentes ao período aquisitivo de 30/07/99 a 27/07/04. Inicio: 02/12/2009, nada perde.

Joe/ Faustino de Camargo, RG 18.165.886, Oficial de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel II, efetivo, gozo de 15 dias de licença-prémio referentes ao periodo aquisitivo de 03/06/01 e 01/06/06. Inicio: 02/12/2009, nada perde.

José Aparecido Matos, RG 4.697.629, Auxiliar de Serviços Gerais, efetiva, ref. Dl, grau G goza de 90 dias de licença-prémio

referentes ao período aquisitivo de 10/11/04 a 08/11/09 Inicio: 02/122009, nada perde.

Maria Fernanda de Macedo Soares, RG 3.666.499-6, Pes-quisador Cientifica VI, Ref. PqC-6, efetivo, goza de 30 dias de licença-prémio referentes ao perlado aquisitivo de 04/10/93 a 02/10/98. Inicie: 02/12/2009, nada perde.

Natalina Pereira de Silva, RG 13.860.328, Auxiliar de Labo-ratório, efetivo gozo de 60 dias de licença-prêmio, sendo 30

dias referentes ao período aquisitivo de 01/08/91 a 29/07/96, e 30 dias referentes ao periodo aquisitivo de 29/07/01 a 27/07/06. Inicio: 01/12/2009, nada perde.

Renata Giorgi, RG 18.106.998, Pesquisador Cientifico V, ref. PqC-5, efetivo, gozo de 15 dias de licença-premio referentes ao periodo aquisitivo de 10/09/04 a 08/09/09. Inicio: 09/12/2009, nada perde.

Roberto Rodrigues Borba, RG 7.994.833-9, Auxiliar de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológica, nivel 111, efetivo, gozo de 30 dias de licença-prêmio referentes ao perlado aquisitivo de 28/02/93 a 26/02/98. Inicio: 02/12/2009, nada perde.

Wagner Quintilio, RG 23381232S, Pesquisador Cienti-fico IV, ref. PqCk, efetivo, gozo de 15 dias de licença-premio referentes ao periodo aquisitivo de 25/01/04 a 22/01/09. Inicio: 10/122009, nada perde.

Retificação:

00. de 01/02/1994, na parte referente ao 4° adicional por tempo de serviço em nome de Fernando Fratelli, RG 5.159.390, Pesquisador Cientifica IV, ref. PqC-4. Onde se lé: a partir de 22/12/1993, leia-se, a partir de 23/12/1993.

D.O. de 30/05/2009, na pane referente à averbação de 90 dias de licença-prémio em nome de Iracema Severo Luiz, RG 5.099.752-X, Oficial de Apoio à Pesquisa Cientifica e Tecnológi-ca. Onde se lê: nivel III, leia-se: nivel II.

COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

Portarias do Coordenador, de 11-12-2009 Cessando: a partir de 16/10/2009 a designação do (a) servidor(a)

abaixo, para exercer interinamente a função de confiança cor

respondeste ao cargo relacionado, na seguinte conformidade: Chefe I - SQC - I

Referência - 2 - Escala de Vencimentos: - Comissão Do(a): - Seção de Apoio Administrativo

Do(a) UA: • Centro de Vigilância Epiderriológica "Prof. Alexandre Vranjac"

UD: - Gabinete do Coordenador

- Coordenadoria de Controle de Doenças

Name: - Sandra Alves da Silva - RG: - 23040971 - DG: - 4 - UF: - SP

Processo/Oficio N° - 001D700.000S98/07

a partir de 24/11/2009 a designação de Natalina Bento de Siqueira, RG. 5532159, para responder pelas atribuições do cargo de Diretor Técnico de Serviço de Saúde, do SQC-I, Referén• cia 9, da Escala de Vencimentos Comissão, do(a) Sede, do DR5

- Grande São Paulo, da Coordenadoria de Regiões de Saúde. Processo/Oficio: 001/0101/012565/00

a partir de 7/10/2009 a designação de Agnes de Paula, RG. 14684679-5, para responder pelas atribuições do cargo de Diretor I, do SQ[1, Referência 6, da Escala de Vencimentos Comissão, do(a) Núcleo de Apoio Administrativo, da Unidade Experimental de Saúde, do Gabinete do Secretário e Assessorias, da Administração Superior da Secretaria e da Sede. Processo/ Ofício: 001/0001/003302/2008

a partir de 7/10/2009 a designação de Katia Regina de Souza, 65. 18195913-6, para exercer interinamente a função de confiança correspondente ao cargo vago de Chefe 1, do SQC-I,

A partir das datas abaixo mencionadas, nos termos do artigo 20 e parágrafo único, combinado com o artigo 34 da

Lei Complementar n.° 674, publicada em 09 de abril de 1992, e com fundamento no artigo 4°, inciso I, alínea "a" do Decreto n.° 34915, publicado em 07 de maio de 1992, combinado com os Decretos n.o 36188 publicada em 05 de dezembro de 1992, 36608 publicado em 25 de março de 1993, 36673 publicado em 23 de abril de 1993 e 38423 publicado em 08 de março de 1994 - Gratificação Especial de Atividade-GEA, aos titulares

de cargos e funções atividades classificados e em exercício nas unidades adiante indicadas, onerando a despesa a verba própria do orçamento, ficando cessada a gratificação concedida ante-riormente, quando for o caso nos termos do artigo 29 da LC.674 e parágrafo 4° do artigo 13 de LC.755/93.

COE-G5E-XV BAURU

Selma Cristina Buena de Nardi, RG 21172474-9, DirTécnico de Serviço de Saúde, a partir de 09.10.09.

HOSP.REGIONAL DE FERRAZ DE VASCONCELOS

Inani dos Santos Ribeiro, RG 19921557-1, Enfermeiro, a partir de 30.10.09; Maderfranio Gurgel Praxedes, RG 17539934, Enfermeiro, a partir de 30.09.09; lane Mary O Nascimento, RG

19410647, Enfermeiro, a partir de 30.09.09; André Soares Lucia-no, RG 24217169-2, Enfermeira, a partir de 30.10.09.

UGA-III HOSP.INFANTIL DARCY VARGAS

Fernanda Ghilardi Leão, RG 15275752.1, Médico, a partir de Ni 1.09; Andréia Regina Guedes de Oliveira RG 21390833-5, Assist.Técnico de Saúde I, a partir de 17.11.09.

A partir das datas abaixo mencionadas, nos tensos do arti-go 22 da Lei Complementar n T 674, publicada em 09 de abril de

1992, e com fundamento no artigo 4°, inciso 16, combinado com o artigo 5 parágrafo único do Decreto nT 34915, publicado em 07 de maio de 1992, combinado com o Decreto s° 361138 publi- cada em 05 de dezembro de 1992 - Gratificação Especial por

ente Atividade Hospitalar - GEAH, aos titulares de cargos e funções 5/5P atividades classificados e em exercício nas unidades adiante r(es) indicadas, onerando a despesa a verba própria do orçamento, vak ficando cessada a gratificação concedida anteriormente, quando iças for o caso nos termos do artigo 29 da LC.674 e parágrafo 4° do

artigo 13 da LC.755/93.

HOSPREGIONAL DE FERRAZ DE VASCONCELOS

Inani dos Santos Ribeiro, RG 19921557.1, Enfermeiro, a partir de 30.10.09; Maderfranio Gurgel Praxedes, RG 17539934, Enfermeiro, a partir de 30.09.09; lane Mary D. Nascimento, RG 19410647, Enfermeiro, a partir de 30.09.09; André Soares Lucia-

CEN no, RG 24217169-2, Enfermeiro, a partir de 30.10.09. 00k111 HOSP.INFANTIL DARCY VARGAS

Femanda Ghilardi Leão, RG 15275752-1, Médico, a partir de 24.11 09.

A partir das datas abaixo mencionadas, nos termos do artigo 23 da Lei Complementar nT 674, publicada em 09 de

abril de 1992, e com fundamento no artigo 4°, inciso IV do irra Decreto s° 34915 publicado em 07 de maio de 1992, cambi-e,. nado com os Decretos rós 36188 publicado em 05 de dezembro

dos de 1992, 38423 publicado em 08 de março de 1994 e Decreto eus n.° 39429 publicado em 25 de outubro de 1994 - Gratificação e5), Especial por Atividade Prioritária e Estratégica- GEAPE, zoo do. titulares de cargos e funções atividades enquadrados na Escala

de Vencimentos-Nivel Universitário, classificados e em exercício nas unidades citadas, onerando a despesa e verba própria

do orçamento, ficando cessada a gratificação concedida ante-ter riormente, quando for o caso nos termos da artigo 29 da LC.674.

H05P.REGIONAL DE FERRAZ DE VASCONCELOS

Inani dos Santos Ribeiro, RG 19921557-1, Enfermeiro, a partir de 30.10.09; Maderfranio Gurgel Praxedes, RG 17539934, Enfermeiro, a partir de 30.09.09; lane Mary D Nascimento, RG 19410647, Enfermeiro, e partir de 30.09.09; André Soares Lucia-

no, RG 24217169-2, Enfermeiro, a partir de 30.1C 09.

A partir das datas abaixo mencionadas, nos termos do artigo 20, parágrafo Unica e artigo 24 da Lei Complementar n.° 674, publicada em 09 de abril de 1992, e com fundamenta no

te artigo 4', inciso I, alínea 'a' e parágrafo tinimo do Decreto n.° s. 34915, publicado em 07 de maio de 1992 - Gratificação Especial o de Atividade - GEA e Gratificação Especial por Atividade no

5) Instituto de Infectologia "Emílio Ribas" e Centro de Referência o e Treinamento - AIDS - GEER, respectivamente, aos titulares de

cargos e funções Atividades classificados e em exercício nas

unidades adiante citadas, onerando a despesa a verba própria do orçamento, ficando cessada a gratificação concedida ante-dormente, quando for o caso, nos termos do artigo 29 da LC.674 e parágrafo 4° do artigo 13 da LC.755/93.

CRT-DST/AIDS

Alvaro Furtada da Costa, RG 32761094-3, Medico, a partir de 10.11.09; /aluirá Midori Goto, RG 27846605-9, Médico, a partir de 1012.09; Maria Daniela Di Dea Bergamasco, RG 32976403-2, Médico, a partir de 08.12.09.

Despacho do Secretário, de 11-12-2009

Proc. n° 001/0001/003.6532009 - Interessado: Carmen Condes da Silva, RG 28775941-6 - Assunta: Ação Ordinária -Reintegração (Antecipação de Tutela).

Despacho GS n° 10.5932009

A vista da decisão proferida nos autos da Ação Ordinária -Processo n° 05109.037572-9 da 13°Vara da Fazenda Pública, de fls. 39/40, que deferiu a antecipação de tutela, REINTEGRO Car-men Condes da Silva, RG 28775941-6, ao quadro de servidores desta Pasta, na mesma função e com os mesmos salários outrora recebidos, junto ao Centro de Referência da Saúde da Mulher, da Coordenadoria de Serviços de Saúde.

INSTITUTO BUTANTAN

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

Fls. 62

GGP/CLP PROCESSO N°. 001/0941/011.215/2009 (AP N°. 001/0001/002.609/2015)

INTERESSADO: CARMEN CONDES DA SILVA

ASSUNTO: AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de

Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, à

vista de decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo N° 0037572-

16.2009.8.26.0053 (13' Vara de Fazenda Pública - Foro Central/SP), PJ/F N.° 2009.01.011215

e AP N.° 001/0001/002.609/2015, em nome CARMEN CONDES DA SILVA, que o interessado (contracapa) faz jus à "declaração de nulidade do ato administrativo que

culminou na dispensa da autora, a qual se encontra devidamente reintegrada desde o ato

do secretario publicado no DOESP dia 12/12/2009 em virtude de liminar judicial".

CLP, em 28 de julho de 2015.

ORLANDO g,ÉÇADO FERNANDES DIRÉ R TÉCNICO II

JM