S E M I N A R I O D E P R O Y E C T O

/ E S T E T O S C O P I O E S O F A G I C O

E L E C T R O N I C 0

/.'

i i' POR: CEDRIC ARAICA PEREYRA L" ASESOR: ING. TEOFILA CADENA.

UNIVERSIDAD AUTONOMA METROPOLITANA

UNIDAD IZTAPALAPA

MAYO ,. 1982.

. . ' * ~

. 7 . . . . . . " ' ... - -. ...... .,,,. ......... '5 . i . 'A ......

ESTETOSCOP IO E SOFAG ICO E LECTRON IC0

I N D I C E

I . I n t r o d u c c i ó n ............................ 1

I1 . G e n e r a c i ó n d e los r u i d o s C a r d i a c o s ....... 3

I11 . A n o m a l í a s d e los r u i d o s C a r d i a c o s ........ 8

I V . M é t o d o s d e d e t e c c i ó n d e r u i d o s C a r d i a c o s . 10

V . E s t e t o s c o p i o E s o f á g i c o E l e c t r ó n i c o

V .1 . D i a g r a m a a B l o q u e s ............... 13 V.2.A T r a n s d u c t o r ..................... 1 4 V.2.8 F i l t r o .......................... 18 V.2.C A m p l i f i c a d o r d e P o t e n c i a ........ 23 V.2.D F u e n t e d e P o d e r ................. 2 4 V . 2 . E A u d í f o n o s ....................... 26 V.2.F P r e s e n t a c i ó n .................... 27 V.3 Modo de ope r a c i ón ............... 27

V I . Componente s y c o s t o ..................... 30

V I 1 . C o n c l u s i o n e s ............................ 31

V I 1 1 . R e f e r e n c i a s ............................. 32

- 1 -

c a r d i a c a s c o m o r e s p i r a t o r i a s , e l m é d i c o u t i l i z a e n g r a n m e d i -

d a l a t é c n i c a d e l a a u s c u l t a c i ó n c o n l a a y u d a d e u n e s t e t o s c o - p i n .

La p r e s e n t a c i ó n d e l o s e s t e t o s c o p i o s c o m u n m e n t e e n c o n t r a d a y

c o n l a q u e e s t a m o s más f a m i l i a r i z a d o s , s o n l o s e x t e r n o s d e -- c a m p a n a , q u e s o n d e t e c t o r e s d e g r a n u t i l i d a d p a r a e l m é d i c o - c l í n i c o y c o n l o s q u e s e r e c o g e n l o s s o n i d o s c a r d i a c o s a l a - a l t u r a d e l c o r a z ó n s o b r e e l t ó r a x y l a e s p a l d a .

P o r o t r o l a d o , l o s e s t e t o s c o p i o s s o n t a m b i é n i n s t r u m e n t o s d e

g r a n u t i l i d a d p a r a e l médica a n e s t e s i s t a d u r a n t e l a s i n t e r v e n

cienes q u i r ú r g i c a s . En e s t a s i n t e r v e n c i o n e s se p u e d e n e m p l e a r

-

ya s e a l o s e s t e t o s c o p i o s e x t e r n o s d e c a m p a n a o l o s d e l t i p o - i n t e r n o s e g ú n e l t i p o d e c i r u g í a .

P a r a r e c o g e r l o s r u i d o s c a r d i a c o s c o n u n e s t e t o s c o p i o i n t e r n o ,

s e s u s t i t u y e l a c a m p a n a d e l i n s t r u m e n t o e x t e r n o p o r u n a s o n d a ,

l a c u a l s e i n t r o d u c e a l p a c i e n t e p o r v í a e s o f á g i c a , d e t a l ma

n e r a q u e e l s o n i d o s e a c a p t a d o p o r l a misma s o n d a . más d i r e c -

-

t a m e n t e . E s t a f o r m a d e c a p t a r l o s s o n i d o s c a r d i a c o s c o n u n e s

t e t o s c o p i o i n t e r n o , p e r m i t e d e h e c h o e l a c c e s o más d i r e c t o . a

-

e l l o s ; c o n e l i n c o n v e n i e n t e d e e s t a r s u j e t a y c o n d i c i o n a d a a

t o d o s l o s r u i d o s d e o t r o o r i g e n q u e s e p r o d u c e n e n e l q u i r ó f a

n o y e n p a r t i c u l a r d u r a n t e l a s n e u r o c i r u g í a s .

-

- 2 -

P o r é s t o , s e requiere d e un d i s p o s i t i v o que p e r m i t a t e n e r

acceso a l o s r u i d o s c a r d i a c o s i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e l n i v e l

d e r u i d o p r o d u c i d o en l a s a l a .

Como r e s p u e s t a a é s t o s e p r o y e c t ó e implementó u n d i s p o s i -

t i v o e l e c t r ó n i c o que f i l t r a l o s s o n i d o s c a p t a d o s p o r l a -- sonda d e u n e s t e t o s c o p i o e s o f e g i c o y e l e v a su n i v e l sonoro .

-3-

1I.GENERACION DE LOS RUIDOS C A R D I A C O S .

E l corazón produce s o n i d o s c a r a c t e r í s t i c o s a l bombear san-

g r e a l cuerpo. Con l a ayuda de u n e s t e t o s c o p i o u o t r o a m p l i f i -

. c a d o r , e s t o s s o n i d o s pueden s e r d e t e c t a d o s y c l a s i f i c a d o s , y

son de gran ayuda en e l d i a g n ó s t i c o de anormal idades cardiacas .

L o s s o n i d o s y m u r m u l l o s que s e generan p o r l o s eventos rne-

cánicos normales que ocurren durante e l c i c l o c a r d i a c o : e l rno-

virniento de l a s p a r e d e s y v á l v u l a s c a r d i a c a s , e l f l u j o sangui-

neo hac:ia l a s a u r i c u l a s y v e n t r í c u l o s , y l a s t u r b u l e n c i a s que '

s e generan a l f lu i r l a s a n g r e h a c i a l a s a r t e r i a s y de l a s venas

h a c i a l a s a u r i c u l a s . Los s o n i d o s c a r d i a c o s v i a j a n en forma de

onda a t r a v é s de l o s d i f e r e n t e s t e j f d o s d e l c u e r p o . E x i s t e t r a n s

f e r e n c i a de e n e r g f a sin movimiento neto del te j ido. Dentro del

t ó r a x , e l medio i n i c i a l de t ransmis ión e s u n f l u i d o dentro de l I !

s i s t e m a c a r d i o v a s c u l a r , d e s p u é s a i r , e y l í q u i d o s en l o s pulmones,

y f i n a l m e n t e , a t r a v é s de huesos y p a r t e s s ó l i d a s . Cuando l o s 92 n i d o s a l c a n z a n l a s u p e r f i c i e , han v i a j a d o a t r e v é s de v a r i o s y

d i f e r e n t e s medios, cada u n o con d i s t i n t a s c a r a c t e r í s t i c a s de pro

pagac ión de l s o n i d o . E s t a h a c e que l o s . s o n i d o s o r i g i n a l e s se a l -

- ~

t e r e n y atenúen en gran medida.

E x i s t e n c u a t r o s o n i d o s b á s i c o s s e p a r a d o s , g e n e r a d o s d u r a n t e

l a s e c u e n c i a de u n c i c l o cardiaco completo . La r e l a c i ó n en t iem-

P O de e s t o s s o n i d o s se muestra en l a f i g u r a 1.

E l primer s o n i d o e s p r u d u c i d o a l f i n a l i z a r l a c o n t r a c c i ó n

a u r i c u l a r y comenzar l a v e n t r i c u l a r . V a r i o s f a c t o r e s c o n t r i b u y e n

-4 -

a l a g e n e r a c i ó n d e é s t e : e l m o v i m i e n t o i n i c i a l d e l a s a n g r e d e s - de l o s v e n t r í c u l o s , el c i e r r e d e l a v á l v u l a auricula-ventricular

y e l c o n s e c u e n t e c e s e b r u s c o d e l f l u j o s a n g u i n e a h a c i a l a a u r i c ;

l a . E l c i e r r e d e l a s v á l v u l a s m i t r a l y t r i c ú s p i d e o r i g i n a l a s

p r i n c i p a l e s c o m p o n e n t e s .

i. En c o n d i c i o n e s n o r m a l e s d e l c o r a z ó n , s e p u e d e d e t e c t a r l a a -

s i n c r o n i a d e l c o r a z ó n d e r e c h o e i z q u i e r d o m e d i a n t e u n a d i v i s i ó n

d e l p r i m e r s o n i d o .

L a a m p l i t u d d e l p r i m e r s o n i d o s e r e l a c i o n a más d i r e c t a m e n t e

c o n l a p o s i c i ó n d e l a s v a l v a s que c o n l a ' c o n t r a c c i ó n v e n t r i c u -

l a r .

E l s e g u n d o s o n i d o e s c a u s a d o p o r e l c i e r r e d e l a s v á l v u l a s

a b r t i c a y p u l m o n a r . C u a n d o l a p r e s i ó n de l a a r t e r i a p u l r n o n a r o

d e l a a o r t a e s . m a y o r d e l o n o r m a l , e l s e g u n d o s o n i d o p u e d e ser

más i n t e n s o .

E l c i e r r e d e . l a s v á l v u l a s a ó r t i c a y p u l m o n a r v a p r e c e d i d o

por d o s f e n ó m e n o s : a > u n a l i g e r a r e g u r g i t a c i ó n d e l a s a n g r e h a -

c i a l a s ' v e n t r i c u l o s d e b i d o a q u e l a p r e s i ó n d e é s t o s d i s m i n u y e

p o r d e b a j o d e l a e x i s t e n t e e n l a s a r t e r i a s p u l m o n a r y a ó r t i c a , y

b ) u n c e s e b r u s c o d e l f l u j o a l c e r r a r s e l a s v á l v u l a s que i n i c i a n

m o v i m i e n t o d e l a s c á m a r a s v e n t r i c u l a r e s . L a s a n g r e e n l a a o r t a y

a r t e r i a p u l m o n a r t r a n s m i t e e s t o s m o v i m i e n t o s p a r a p r o d u c i r e l SE

g u n d o s o n i d o . L a d i v i s i ó n n o r m a l d e l s e g u n d o s o n i d o d u r a n t e l a

i n s p i r a c i ó n n o s p e r m i t e h a c e r u n a n á l i s i s i n d i v i d u a l t a n t o d e

la v á l v u l a p u l r n o n a r c o m o dE la a ó r t i c a .

E l t e r c e r y c u a r t o s o n i d o s s o n p r o d u c i d o s a l f i n a l d e l l l e -

n a d o v e n t r i c u l j q r y l a c o n t r a c c i ó n a u r i c u l a r , r e s p e c t i v a m e n t e , P o r

-5-

l o tanto son denominados s o n i d o s d i a s t ó l i c o s . S o n generalmente

i n a u d i b l e s en an adulto normal, pero frecuentemente se escuchan

en n i A o s .

E l t e r c e r r u i d o es originado cuando l o s v e n t r i c u l o s s e r e -

l a j a n y l a p r e s i ó n i n t e r n a c a e p o r debado de l a p r e s i ó n a u r i c u -

l a r . L a s v á l v u l a s a u r i c u l o - v e n t r i c u l a r e s s e abren y l a s a n g r e

f l u y e h a c i a l a s c a v i d a d e s v e n t r i c u l a r e s , p r o ~ u c i e n d o : . v i b r a c i o n e s

en l a s p a r e d e s de l a s mismas, causando e l t e r c e r s o n i d o , que e s

muy d é b i l . E s t o se debe a l l l e n a d o l e n t o 0 d i e s t a s i s .

F i g . 1

T . . El c u a r t o s o n i d o e s p r o d u c i d o por l a c o n t r a c c i ó n de l a a u r i -

c u l a y e l c o n s e c u e n t e f l u j o de sangre a t r a v é s de l a s v á l v u l a s

a u r i c u l o v e n t r i c u l a r e s que se encuentran en e s e momento p a r c i a l -

. . ..

-6-

mente a b i e r t a s y h a c i a l o s v e n t r í c u l o s ya d i s t e n d i d o s . E s t e so-

n i d o p r e c e d e a l p r i m e r r u i d o c a r d i a c o y s e c a r a c t e r i z a p o r sos

b a j a s f r e c u e n c i a s y amplitud.

Podemos e s t a b l e c e r una c o m p a r a c i ó n e n t r e e l t e r c e r y c u a r t o

s o n i d o s : e l c u a r t o s o n i d o e s causado p o r una contracc ión mecáni

c a de l a s a u r i c u l a s y e l f l u j o de s a n g r e r e s u l t a n t e h a c i a los

v e n t r i c u l o s , m i e n t r a s que e l t e r c e r s o n i d o s e debe a que l a s p r g

s iones venosa y pulmonar producen e l movimiento de sangre hacia

a u r i c u l a s y v e n t r í c u l o s .

Los murmullos c a r d i a c o s , como l o s s o n i d o s , s o n también vibra-

c i o n e s a u d i b l e s g e n e r a d a s p o r e l f l u j o sangufneo. Se o r i g i n a n en

e l s i s t e m a c a r d i o v a s c u l a r d e b i d o a f l u j o s sanguineos turbulentos .

E s t a turbulencia normalmente produce s o n i d o s de más a l t a f r e c u e n - c i a , l o c u a l h a c e a l o s m u r m u l l o s d i s t i n g u i b l e s de l o s s o n i d o s

c a r d i a c o s b á s i c o s . l o s p r i n c i p a l e s f a c t o r e s c a r d i o v a s c u l a r e s que

generan murmullos son: o b s t r u c c i o n e s l o c a l e s , c o r t o - c i r c u i t o s ,

cambios abruptos en e l d i á m e t r o , i n s u f i c i e n c i a e incompetencia

' v a l v u l a r . N ó t e s e que l a s t u r b u l e n c i a s o c u r r e n g e n e r a l m e n t e en e l

s i s t e m a v a s c u l a r , y raramente pueden detec tarse mediante f o n o -

c a r d i o g r a f í a , y a que l o s n i v e l e s de e n e r g f a n o l l e g a n a p r o d u c i r

sonidos audib les .

La t u r b u l e n c i a p o r si s o l a n o c o n t r i b u y e a v a r i a c i o n e s en l a

f r e c u e n c i a e i n t e n s i d a d a s o c i a d a s c o n l a a u s c u l t a c i ó n . Los m u r m i

110s c a r d i a c o s s o n d e b i d o s a v b r t i c e s y t u r b u l e n c i a s que surgen

cuando l a s a n g r e p a s a p u r una o b s t r u c c i ó n .

Es d i f i c i l c l a s i f i c a r los m u r m u l l o s debido a sus d i f e r e n t e s

c a r a c t e r í s t i c a s : d u r a c i ó n , f r e c u e n c i a , c a l i ad-7 con.s tancia y l o - . f 2

. . .I

- 7 -

c a l i z a c i ó n . E x c e p t o p a r a l o s m u r m u l l o s c o n t i n u o s , l a ú n i c a -

c l a s i f i c a c i ó n que podemos h a c e r es de acuerdo a su o c u r r e n -

c i a en t i e m p o : s i s t ó l i c o s a d i a s t 6 l i c o s .

.

- 0 -

111.- ANOMALIAS DE LOS R U I D O S C A R D I A C O S .

Con u n t r a z o f o n o c a r d i o g r á f i c o s e o b t i e n e l a s e c u e n c i a -

de e v e n t o s c a r d i a c o s , l a p r o d u c c i ó n de m u r m u l l o s y l a r e l a -

c i ó n temporal de l o s s o n i d o s c a r d i a c o s b á s i c o s c o n l o s m u r -

mullos. E l fonocardiograma e s usualmente comparado c o n e l - e lec t rocardiograma y l a s ondas de p u l s o ( a p i c a l y c a r o t í - - -

d e o ) , é s t a s ú l t i m a s n o s dan información acerca de s o b r e c a r -

ga cardiaca y complianza vascular . De e s t a forma podemos o a

t e n e r r e f e r e n c i a s en tiempo que r e l a c i o n a n c l a r a m e n t e u n so - n i d o s c a r d i a c o . Ó u n m u r m u l l o p a r t i c u l a r en l a f a s e e x a c t a - d e l c i c l o c a r d i a c o .

Generalmente, s e toma también l a r e s p i r a c i ó n , ya que l a

v a r i a c i ó n de p r e s i ó n en l a c a v i d a d p l e u r a l a l r e d e d o r d e l co - r a z 6 n a f e c t a l a d i v i s i ó n d e l segundo s o n i d o ,

La s i g u i e n t e t a b l a m u e s t r a los d i s t i n t o s c a s o s de s o n i -

dos c a r d i a c o s que podemos r e g i s t r a r y l a c a u s a que l o s o r i -

g i n a :

I .- SONIDOS CARDIACOS BASICOS

A.- Sonidos Normales

1.- l e r s o n i d o

2.- 20 s o n i d o

8.- Sonidos Anormales

1.- Sonido de eyecc ión

a) De o r i g e n a ó r t i c o ( e s t e n o s i s a ó r t i c a )

b ) De or igen pulmonar ( e s t e n o s i s p u l m o n a r )

3 . - S o n i d o de Llenado Ventricular (puede s e r n o r - -

mal en n i ñ o s , en a d u l t o s m a y o r e s d e 40 a ñ o s i n -

d i c a mal f u n c i o n a m i e n t o v e n t r i c u l a r )

11.- MURMULLOS CARDIACOS

A.- Murmullos S i s t ó l i c o s

1 . - De e y e c c i ó n ,

2 . - De r e g u r g i t a c i á n

B.- Murmullos D i a s t ó l i c o s

1 . - D i a s t ó l i c o s t e m p r a n o s

2 . - D i a s t ó l i c o s

3. - P r e - s i s t ó l i c a s

C . - Murmullos Continuos

I

- 10 -

1 V . - METODOS DE DETECCION DE AUIDOS CARDIACOS.

' a) Auscul tac ión : La manera más común p a r a d e t e c t a r rui-

, d o s c a r d i a c o s e s en l a que s e emplea e l e s t e t o s c o p i o e x t e r -

no d e campana, c o n e l c u a l s e recogen los r u i d o s a l a a l t u -

r a d e l coraz6n s o b r e e l t ó r a x . E s t e e s u n método muy emplea

do p o r s u s e n c i l l e z y aunque permite escuchar l o s s o n i d o s - r e l a c i b n a d o s c o n l o s eventos más importantes , n o l o g r a n c a e

t a r s e en c i e r t o s c a s o s l o s murmullos a s o c i a d a s a a lg6n t i -

po de anoma.lia, ya que e l s o n i d o or ig inado p o r é s t o s , e s -- atenuado a l a t r a v e r s a r los d i s t i n t o s t i p o s de t e j i d o o r g á n i

cos que separan su . p u n t o de or igen y l a s u p e r f i c i e d e l tÓ--

r a x , n o o b s t a n t e p a r a uso c l l n i c o é s t e e s e l método auscul -

t a t o r i o p o r e x c e l e n c i a .

b ) F o n o c a r d i o g r a f i a I n t r a c a r d i a c a : E n c i e r t o s c a s o s , -- l o s murmullos c a r d i a c o s pueden r e g i s t r a r s e d e n t r o de l a s -- cav ' idades cardiaca3 6 dentro de los vasos mayores mediante-

c a t e t e r i z a c . i 6 n . Una g r a n v e n t a j a de e s t e t i p o de f o n o c a r d i g

g r s f i a es que e s menos suscept ' th le a r u i d o s r e s p i r a t o r i o s - y ambientales .

Los fonocardiogramas in t racardiacos s o n Ú t i l e s p a r a c o n - . f i r m a r a n o m a l i a s ' v a l v u l a r e s e s p e c i f i c a s , a s o c i a d o s c o n una

l o c a l i z a c i 6 n p a r t i c u l a r en l a s u p e r f i c i e d e l t ó r a x . S e ha - reportado que e s t e metodo e s m6s ú t i l p a r a e l - d i a g n ó s t i c o - d e enfermedades cardiacas conggni tas , que para las enferme-

. d a d e s a d q u i r i d a s , ya que c o n e l c a t e t e r s e l l e g a más d i r e c -

tamente a d e f e c t o s o c l u s i v o s u o t r o s t i p o s de mal formacio- - . -.. . .. ..

.-

- 1 1 - nes. La f o n o c a r d i o g r a f i a i n t r a c a r d i a c a es también , par t i cu-

larmente Ú t i l en l a d e t e c c i ó n y d i a g n ó s t i c o de d e f e c t o s d e l

septum v e n t r i c u l a r que causan c o r t o s c i r c u i t o s n o d e t e c t a - -

b l e s c o n e$ tudios de d i l u c i ó n de c o l o r a n t e s .

Otro uso importante del método e s que muestra e l r e t r a s o e n

t r e e l c i e r r e pulmonar y e l a ó r t i c o , que puede c o r r e l a c i o - -

narse con e l [)gagdiente de p r e s i ó n e n t r e e l v e n t r i c u l o d e r e .+---

tho y l a a r t e r i a pulmonar. Como se puede v e r , e s u n método

más s o f i s t i c a d o , empleado para casos especff icos y más aún

en e l t e r r e n o de l a i n v e s t i g a c i ó n .

c ) D e t e c c i ó n E s o f á g i c a : E s t e t i p o de d e t e c c i ó n c o n s t i t u e

ye l a t é c n i c a i n t e r m e d i a e n t r e l o s métodos a n t e r i o r e s , y a - que p e r m i t e e s t a r en mayor c o n t a c t o c a n e l p u n t o de or igen

de l o s ru idos , ev i tando l o s e f e c t o s de a tenuac ión .

Como s e h i z o n o t a r a n t e r i o r m e n t e , hay d o s maneras de de-

t e c c i ó n d e s d e e l e s ó f a g o .

5.) P o r t ransmis ión aérea con-adaptac ión de una sonda a

u n e s t e t o s c o p i o c o n v e n c i o n a l , c u y a t é c n i c a p e r m i t e e s c u c h a r

los . sonidos c o n c l a r i d a d , p e r o n o r e a l i z a n i n g ú n t i p o de -A*

f i l t r a d o de l a seAal , inc luyendo p o r l o . t a n t o , a l a s a l i d a ,

l o s r u i d o s or ig inados en l a vecindad del p u n t o de d e t e c c i ó n .

ii) D e t e c c i b n , f i l t r a d o y a m p l i f i c a c i ó n e l e c t r ó n i c a : - mhtodo mediante e l c u a l s e t i e n e a c c e s o a l o s r u i d o s c a r d i a

cos a t r a v e s de una sonda por cuya l u z s e t r a n s m i t e l a s e ñ a l

s o n o r a h a s t a l l e g a r a u n micrÓfono.en e l c u a l e s t r a n s d u c i -

da en una s e i r a l e l é c t r i c a , que e s s u s c e p t i b l e de s e r proce-

e a d a p a r a e l i m i n a r l e l a s s e ñ a l e s que no forven par te ----

- 12 -

d e los r u i d o s c a r d i a c o s ( f i l t r a d o ) y aumentar s u intensi--

dad ( a m p l i f i c a c i ó n ) , p a r a t e n e r l a a l a s a l i d a a t r a v é s de - unos a u d i f o n o s , c o n a l t o n i v e l s o n o r o . d

i

- 13 -

V. ESTETOSCOP IO E SOFAG ICO E LECTRON ICO .

V . 1 . - DIAGRAMA A BLOQUES.

C o n e l o b j e t o d e d a r una v i s i ó n g e n e r a l d e su es---

t r u c t u r a , s e p r e s e n t a a c o n t i n u a c i ó n un d i a g r a m a del apara--

t o , e l c u a l s e s e p a r ó en b l o q u e s r e p r e s e n t a t i v o s d e c a d a una

d e sus f u n c i o n e s , o r d e n a d o s e n c o n s i s t e n c i a c o n e l p a s o d e

la sena1 i n t r o d u c i d a .

- 14 -

V .2 .B. TRANSDUCTOR.

La pres ión sonora e s t r a n s m i t i d a a u n v o l t a j e me---

d i a n t e un m i c r ó f o n o . Los m i c r ó f o n o s generalmente cont ienen - un pequeño diafragma e l c u a l u t i l i z a n p a r a c o n v e r t i r l a p r e -

si6n en movimiento. Luego e s t e movimiento es c o n v e r t i d o a -- v o l t a j e m e d i a n t e u n t ransductor , usualmente a lguno de l o s m=

d e l o s de c a p a c i t a n c i a , p i e z o e l é c t r i c o s o de bobina m ó v i l . -- Los m i c r ó f o n o s t ienen usualmente u n t u b o c a p i l a r q u e , c o n e c t a

embos lados del diafragma c o n e l o b j e t o de i g u a l a r l a p r e - - -

s ien promedio (pres ión atmosfér ica) y p r e v e n i r l a s r o t u r a s - d e l diafragma. Esta conexión e s necesar ia porque l o s cambios

d i a r i o s de p r e s i ó n a t m o s f k r i c a s o n mucho mayores que l a s f l u c - t u a c i o n e s de l a p r e s i b n s o n o r a a l a c u a l deben responder es-

t o s d i s p o s i t i v o s . De 6sto se puede ver que e s t a s l l f u g a s l l por

el c a p i l a r d e t e r m i n a n que l o s m i c r ó f o n o s n o van a responder

EI v a r i a c i o n e s l e n t a s de p r e s i ó n aunque é s t 0 no e s u n problema

greve ya que muchas medic iones involucran la respues ta de l - oido humano, l a c u a l t i e n e u n l i m i t e i n f e r i o r de rango audi-

b l e de 10 a 2 0 h z . P o r lo t a n t o l a r e s p u e s t a en f r e c u e n c i a - d e l m i c r ó f o n o debe en determinado caso l l egar has ta e l lími-

t e y no a I1cero1l.

G e n e r a l m e n t e e J . . v o l t a j e a l a s a l i d a d e l m i c r ó f o n o - es pequeño y a u n n i v e l d e a l t a i m p e d a n c i a , p o r l o que su S=

l i d a s e usa un a m p l i f i c a d o r d e a l ta impedenc ia de e n t r a d a , - ya que no se n e c e s i t a que r e s p o n d a a v o l t a j e s c o n v a r i a c i o "

nes lentas O e s t ; i t i c a s .

* 15 -

La cons iderac ión de mayor i n t e r é s r e s p e c t o a u n m i -

c r e f o n o es su r e s p u e s t a en f r e c u e n c i a . La I lrespuesta d e pre-

s i c . i 6 n " de u n m i c r ó f o n o s e r e f i e r e a l a r e s p u e s t a en frecuen-

c i a qua r e l a c i o n a l a p r e s i ó n que e x i s t e en un momento d e t e r -

minado en e l diafragma c o n e l v o l t a j e que se mide a l a s a l i -

da d e l d i s p o s i t i v o . E s t a r e s p u e s t a a pres ibn puede s e r e s t i -

mada teor icamente o medida experimentalmente por alguno de - l o s métodos ya aceptados. P o r o t r o l a d o , l o que usualmente - s e d e s e a c o n o c e r es l a r e s p u e s t a de ' lcampo-libregl de u n m i - - (

c r ó f o n o ; e s t a e s , l a r e l a c i ó n que e x i s t e e n t r e e l v o l t a j e a I

l a s a i i d a d e l d i s p o s i t i v o y l a p r e s i ó n s o n o r a que e x i s t i a en

e l lugar de l micrófono "antes" de que. g s t e f u e r a i n t r o d u c i d o

en e l campo s o n o r o . La razón p o r l a que e l m i c r ó f o n o d i s t o r -

s i o n a e l campo de pres ión es que su impedancia acúst ica e s - muy d i s t i n t a de l a d e l medio ( a i r e ) en e l c u a l e s t á i n m e r s o .

De hecho , para . la mayor ía de e s t u d i o s , e l m i c r 6 f o n o ( incluyen

da BU diafragma) se puede c o n s i d e r a r como u n cuerpo r í g i d o .

Las ondas sonoras que l l e g a n a e s t e cuerpo dan or igen a re - -

f l e x i o n e s que dependen de l a f r e c u e n c i a y l a d i r e c c i ó n de -- propagación de l a onda sonora y d e l tamaAo y. forma del micró

f ono . i i

I

~ ""

-

-

Cuando l a l o n g i t u d de onda de u n s o n i d o es muy gran

de c,omparada con las d imens iones de l micr6 fono (ba jas fie---

c u e n c i a s ) , , e 1 e f e c t o d e l a s r e f l e x i o n e s es mínimo ( d e s p r e c i a

' b l e ) para cualquier ángulo de i n c i d e n c i a e n t r e el diafragma

y l a d i r e c c i ó n de propagación de onda y l a r e s p u e s t a de cam-

-

-

- 16 -

p o - l i b r e e s l a misma que l a r e s p u e s t a de p r e s i ó n .

A muy a l t a s f r e c u e n c i a s , d o n d e l a l o n g i t u d de onda

es mucho menor que l a s d i m e n s i o n e s d e l m i c r ó f o n o , é s t e se -- comporta como una p a r e d i n f i n i t a y l a p r e s i ó n de su s u p e r f i -

. c i e es d o s v e c e s l a que h a b r i a s i e l m i c r ó f o n o n o e s t u v i e r a

ahi (para ondas que v i a j a n p e r p e n d i c u l a r e s a l d i a f r a g m a ) .

E n t r e l a s f r e c u e n c i a s muy b a j a s y muy a l t a s , l o s e f e c t o s de

r e f l e x i ó n son muy complicados y dependen de l a l o n g i t u d de - onda d e l s o n i d o ( f r e c u e n c i a ) , l a forma y tamaño del rnicrófo-

no y e l ángulo de incidencia.

De 1 a . v a r i e d a d de t i p o s de rnicráfonos que se usan,

e l de c a p a c i t o r e s e l que s e cons idera capaz de l o g r a r e l -- mejor funcionamiento. La f i g u r a 3 muestra de manera s i r n p l i f i - cada como e s t á c o n s t r u i d o u n t í p i c o m i c r ó f o n o de c a p a c i t o r .

La r e s p u e s t a de p r e s i ó n s e encuentra asumiendo una p r e s i 6 n - I

uniforme P i a l r e d e d o r d e l d i s p o s i t i v o en c u a l q u i e r i n s t a n t e

d e tiempo :'De h e c h o , e s t e e s el c a s o de f r e c u e n c i a s muy ba--

i I

1 I

jae pero como ya se i n d i c ó , l a s a l t a s f r e c u e n i a s c o n S U E --- e f e c t o s de r e f l e x i ó n y d i f r a c c i ó n d i s t o r c i o n a n e s t e campo -- u n i f arme .

El diafragma e s generalmente una membrana m e t á l i c a

muy de lgada , t ensada y s u j e t a a l a pared de l t ransductor . -- E l diafragma e s f l e x i o n a d o p o r l a p r e s i ó n s o n o r a y funciona

como l a p l a c a m ó v i l d e l t r a n s d u c t o r de desplazamiento de c a -

p a c i t a n c i a .

La o t r a p l a c a d e l c a p a c i t o r e s e s t a c i o n a r i a y t i e n e

I

u n o s pequefios o r i f i c i o s que funcionan como amortiguadores a l

pasar por e l l o s u n f l u j o de a i r e después de que haya s i d o -- f l e x i o n a d o e l d ia f ragma. Es te e fec to de amortiguameinto se - u s a p a r a c o n t r o l a r e l p i c o de r e s o n a n c i a de l a r e s p u e s t a d e l

diafragma.

E s t e c a p a c i t o r v a r i a b l e se c o n e c t a a u n s e n c i l l o -- c i r c u i t o en s e r i e c o n a l t a r e s i s t e n c i a (R) y " p o l a r i z a d o " -- con un v o l t a j e de d c ( E b ) . E s t e ' v o l t a j e de p o l a r i z a c i ó n e x c i

t a e l c i r c u i t o determinando l a p o s i c i ó n n e u t r a l d e l d i a f r a g -

ma ( c e r o - p r e s i ó n ) p o r l a f u e r z a de a t r a c c i ó n e l e c t r o s t á t i c a

e n t r e l a s p l a c a s d e l c a p a c i t o r .

-

Precisamente para e l es te toscopio esofág ico e1ec t i -Ó I

n i c o , s e u t i l i z a u n m i c r ó f o n o d e c a p a c i t o r , c u y o v o l t a j e ~ F J

p o l a r i z a c i ó n e s proporcionado p o r una b a t e r i a d e 1.5 V C J ~ ~ S .

- S e ha e l e g i d o e s t e t i p o y a que d e l a variedad que s e enc:o!l--

. .

- 10 -

t r a r o n , é s t e r e ú n e l a s c a r a c t e r i s t i c a s r e q u e r i d a s en p r i n - - -

c i p i o p o r sus dimensiones , que l o hacen más v i a b l e p a r a e s t a

a p l i c a c i ó n . L a s e s p e c i f i c a c i o n e s d e l m i c r b f o n o empleado s o n :

- Dimensiones: 10mm (diárn) x 32mm

- Rango de f r e c u e n c i a : 50 a 10,000Hz

- S e n s i t i v i d a d : -60 dB - + 3 d E

- Impedancia: I k máximo.

- Alimentación c o n b a t e r í a : H-A/1.5v

E l h e c h o de que cuente c o n p o l a r i z a c i ó n p o r b a t e r í a

es una g r a n . v e n t a j a d e - é s t e d i s p o s i t i v o ya que además de ha-

c e r l o ' i n d e p e n d i e n t e ' e n su m a n e j o , e v i t a l a s c a p a c i t a n c i a s pa - r á s i t a s a l no r e q u e r i r I : a d h l e a d o p a r a p o l a r i z a c i ó n , d e s d e l a

f u e n t e p r i n c i p a l de e n e r g i a d e l c i r c u i t o .

V.2 -E . - FILTRO

Siguiendo a l a e t a p a de captación de l a s s e ñ a l e s so - n o r a s , e s n e c e s a r i o f i l t r a r l a s p a r a s e p a r a r l a s de l a s fie---

c u e n c i a s que no e s t á n i n d l u i d a s en e l rango de l o s r u i d o s -- c a r d i a c o s . De hecho, e s t e f i l t r a d o puede s e r mecánico y r e a -

l i z a r s e d e s d e l a e t a p a de transducción, basado en c a r a c t e r í s - t i cas e s p e c i f i c a s d e l m i c r ó f o n o y desde luego condicionado - a e l l a s , p o r é S t o , e s t e t i p o de f i l t r a d o m e c á n i c o es i n c o n v z

. n i e n t e y a que además r e q u i e r e de g r a n c a l i d a d en l a t é c n i c a

de c a p t a c i 6 n d e l s o n i d o .

Los i n s t r u m e n t o s a c t u a l e s u t i l i z IT. e-1 Ti - t rado e lec - /p

i

t r ó n i c o que p e r m i t e t e n e r l a s e l e c t i v i d a d r e q u e r i d a d e l ins-

trumento sin comprometer demasiado l a s c a r a c t e r í s t i c a s mecá-

n i c a s d e l m i c r ó f o n o , r e q u i r i e n d o de éste solamente compatibi

!

I

l i d a d en l a r e s p u e s t a en f r e c u e n c i a .

A cont inuac ión se p r e s e n t a una r e l a c i ó n de l o s even - t o s p r e s e n t e s en e l mecanismo de funcionamiento del corazón

y l a s f r e c u e n c i a s a s o c i a d a s a cada u n o de e l l a s , c o n e l o b j e

t o de i l u s t r a r l a s c o t a s de l a banda de f r e c u e n c i a r e q u e r i - -

-

da . - Murmullos c a r d i a c o s baj ,os: f r e c u e n c i a menor de

400 Hz. '

- M u r m u l l o s c a r d i a c o s a l t o s : . f r e c u e n c i a de I 2 0 Hz

- Murmullos s i s t ó l i c o s / d i a s t 6 l i c o s : 1 2 0 a 660 Hz. a 660 Hz.

(ocas ionalmente has ta 1 KHz).

- Murmullos p r e a i s t b l i c o s : menores que 140 Hz, -- con componentes hasta de 400 Hz.

- * Primer r u i d o c a r d i a c o : 30-100 Hz; duración de - 50-100 mseg .

- Segundo r u i d o c a r d i a c o : mbs de 100 Hz; duración

de 25 a 50 mseg.

De e s t ' a r e l a c i ó n s e observa que e l rango requerido

e s d e 50 Hz a 1000 Hz p a r a l o s e v e n t ~ o s más comunes, p o r l o - que e s t e fue e l punto de p a r t i d a p a r a r e a l i z a r l o s f i l t r o s .

En e s t e i n s t r u m e n t o , e l f i t r a d o s e r e a l i z a en base

a un acoplamiento de d o s f i l t r o s de segundo orden. Un f i l t r o

pasa-ba jas , cuya f u n c i ó n e s e s t a b l e c e r e l l i m i t e s u p e r i o r --

- 2 0 -

(1000Hz) d e l a banda de i n t e r é s , p e r m i t i e n d o e l p a s o s610 a-

f r e c u e n c i a s menores a l a c o t a e s t a b l e c i d a y u n f i l t r o pasa--

a l t a s c u y o p r o p ó s i t o e s l i m i t a r de i g u a l manera l a p a r t e de-

b a j a s f r e c u e n c i a s ( 5 0 H z ) de l a banda s e l e c c i o n a d a .

Para l a implementac ión de e s t o s f i l t r o s se u t i l i z a r o n - c o n f i g u r a c i o n e s t i p i c a s de Sallen-Key de g a n a n c i a u n i t a r i a * -

de s e g u n d o orden en l o s c u a l e s se pueden b a s a r d i s e ñ o s de -- f i l t r o s p a r a d i s t i n t a s f r e c u e n c i a s , c o n o c i e n d o l o s v a l o r e s - de l o s c o e f i c i e n t e s K (gananc ia ) y d ( f a c t o r de amortigua---

miento) de l a e c u a c i ó n g e n e r a l de l o s sistemas de segundo O;

d e n

H(5)- HS2 d=1.41 , para l o s f i l t r o s de a2+ds+ l de r e s p u e s t a m66 plana.

Dado que l a f r e c u e n c i a de c o r t e a l t a de l a banda de intg

rés e s de IOOOHz, se o b t u v i e r o n l o s v a l o r e s de l o s componen-

t e s d e l f i l t r o p a s a - b a j a s , t e n i e n d o en cuenta que l o s valo- -

r e s de l a s r e s i s t e n c i a s s o n i g u a l e s ( R O , y R 1 ) y l a r e i l a c i ó n

e n t r e l a s c a p a c i t o r e s e s C 2 = 4 / d 2 - C 1 para e l f i l t r o u n i t a r i o - d e C=l.Por l o t a n t o , p a r a e s t e c a s o l o s v a l o r e s de l o s comp;

nentes s o n :

s e a C1=O.OluF y fca=11/2 RC= I O O O H z ,

I 4 entonces R 1 - 2 Cfca i 15Kohms y C 2 - . 2C1= O . O Z u F , (1 .41)

quedando RO=R,= 15Hohms , C1= O.0luF y C 2 = 0.02uF.

Para e l filtro p a s a - a l t a s , e s . v á l i d o i n t e r c a m b i a r l a p g

s i c i ó n de l o s componentes del c i r c u i t o a n t e r i o r , c o n l a dife-

*Don L a n c a s t e r A c t i v e - f i l t e r s Cookbook,lSBO E d . Sams 8. Co., Inc.

-2 1-

r e n c i a de que en e s t e c a s o C3=C4 y l a r e l a c i ó n e n t r e r e s i s t e n c i a s

es R3=4/d2'R2 ( f i g . c ) . La f r e c u e n c i a de c o r t e b a j a es de 50Hz y - análogamente a l f i l t r o a n t e r i o r se obt ienen l o s v a l o r e s de l o s -- componentes,

s e a C4= O . O l u F , e l v a l o r de R 2 es:

1 4 A 270Hohms y R 3 = 2R2 2 560Kohms. ( 1 . 4 1 )

La banda de f r e c u e n c i a se conformó con e l acoplamiento de los

d o s f i l t r o s a n t e r i o r e s , e s t o es formando u n f i l t r o pasa-banda con

l a s f r e c u e n c i a s de c o r t e de ambos f i l t r o s , que a l implementarlos-

p r e s e n t a u n ancho de banda r e a l de 60Hz a 960Hz, como l o muestra-

l a f i g u r a 41. E s t o s f i l tros fueron implementados con u n c i r c u i t o i n t e g r a d o -

TLO83, que e s - u n a m p l i f i c a d o r o p e r a c i o n a l d u a l , c a r a c t e r i z a d o p o r

su a l t a impedancia de entrada ( J F E T ) , b a j o consumo en p o t e n c i a , - a l t o t t s l e w - r a t e t ' ( 1 3 V / u s ) , p r o t e c c i ó n c o n t r a c o r t o - c i r c u i t o a l a - sa l ida , ampl ios rangos de v o l t a j e t a n t o en modo común como en d i -

f e r e n c i a l y b a j o c o e f i c i e n t e de temperatura.

I

~ ~~

- 22 -

I I /

"""

O I

S

9 I

V-2-C Amplif icador de P o t e n c i a ,

D e b i d o a que l a s s e ñ a l e s e l é c t r i c a s o b t e n i d a s a l a - s a l i d a de l a mayoria de l o s t r a n s d u c t o r e s s o n pequeñas, se - e l e v a su e n e r g í a h a c i é n d o l a s p a s a r p o r u n c i r c u i t o a m p l i f i c a

dor de p o t e n c i a , que en e l c a s o de e s t a a p l i c a c i ó n t i e n e e l

p r o p ó s i t o de aumentar e l n i v e l s o n o r o de l o s r u i d o s d e t e c t a -

dos por e l m i c r ó f o n o .

-

L a s c a r a c t e r i s t i c a s p r i n c i p a l ' e s de e s t o s a m p l i f i c a d o - r e s s o n su a l t a impedancia de entrada y baja impedancia a l a

s a l i d a , en ambos c a s o s p a r a e v i t a r e f e c t o s de c a r g a c o n l a s

e t a p a s a d y a c e n t e s ; a l t a g a n a n c i a en p o t e n c i a y s u r e s p u e s t a

en f r e c u e n c i a , c u y a banda debe s e r c o n s i s t e n t e ( i g u a l o ma--

yor) c o n l a d e l t r a n s d u c t o r ,

I I

S e empleó en e s t a a p l i c a c i ó n u n c i r c u i t o in tegrado - T B A 8 1 0 , que dentro de un rango de v o l t a j e de f u e n t e de 4 a - 2 0 V da a l t a c o r r i e n t e de s a l i d a , t i e n e muy b a j a d i s t o r s i ó n

armónica y de c r u c e p o r c e r o . E s t e c i r c u i t o i n t e g r a d o e s t á - diseñado para funcionar como a m p l i f i c a d o r c l a s e B a b a j a f r e - - c u e n c i a y se p o l a r i z a en e s t e c a s o c o n u n v o l t a j e de 9V.pro

veido p o r una b a t e r i a . ( f i g . 5 ). -

j

E l c i r c u i t o empleado en e s t e c a s o da una ampl i f i ca"

c i 6 n de 3 4 d B y una p o t e n c i a d e 0 . 1 2 5 W para una c a r g a de -- Bohrns. , que puede ser una boc ina o u n par de a u d i f o n o s , e s t o

e s , l a s e ñ a l a l a s a l i d a e s t á c o n e c t a d a a u n i n t e r r u p t o r que

. V - 2 - 0 Fuente de Poder.

Una de l a s c a r a c t e r í s t i c a s p r i n c i p a l e s de e s t e e s t e -

t o s c o p i o es que su f u e n t e de poder o a l imentac ión es en base

a un par de b a t e r í a s d e . 9 V , y p a r a l a e t a p a de a m p l i f i c a c i ó n

s e a l i m e n t a a l c i r c u i t o con 2 9V, que pueden mantener f u n - -

cionando e l a p a r a t o d u r a n t e c i n c o h o r a s . L a ' v e n t a j a r a d i c a - en que, obtener a l imentación p o r b a t e r i a s , e v i t a l a s c o r r i e l

t e 5 de fuga que es tbn f recuentemente presentes en los apara-

t o s que toman e n e r g f a de l a l i n e a (120Vac ' ) ; además e l micró - f o n o cuenta c o n su f u e n t e de a l imentación independiente , cons - t i t u i d a p o r una b a t e r i a de 1.5V.

.

- . """""_ ""- - """" .w "" T -.--- ---

o, S

I -0

I

I

- 25 - " .

- 27 -

V - 2 - F P r e s e n t a c i ó n .

E l e s t e t o s c o p i o e s o f á g i c o e l e c t r ó n i c o es u n equipo - p o r t á t i l de 15.5 cm de l a r g o , 7.5 cm de ancho y 5 cm de espe

s o r . , dimensiones que l o hacen f á c i l de l l e v a r l a t e r a l a l -- cuerpo, ya que también cuenta c o n una banda de l a que se ~ O S - t i e n e d e s d e e l CUellO.(*J6 6)

v-3 Modo de Operación.

P a r a o p e r a r e s t e a p a r a t o , . s e deben es tab lecer pr ime-

ro l o s r e q u e r i m i e n t o s n e c e s a r i o s p a r a su buen funcionamiento

P o r t a n t o s e d e b e r e v i s a r - e n p r i n c i p i o :

- Que ambas b a t e r í a s de 9 \I es tán cargadas y en buen

estado.

- Que ambas b a t e r f a s e s t é n b i e n c o n e c t a d a s y c o l o c a -

das en e l a p a r a t o ,

- Que e s & é c a r g a d a l a b a t e r i a d e l m i c r ó f o n o .

- Que l a banda s u j e t a d o r a e s t é c o l o c a d a y en buen e s - t a d o ,

Despues de e s t a s r e v i s i o n e s , los p a s o s s i g u i e n t e s -- son :

- D e s t o r n i l l a r l a c a b e z a d e l m i c r ú f o n o y c o l o c a r den - t r o de 61 l a b a t e r f a de 1.5 V c o n e l lado p o s i t i v o

i

- 2 0 -

(p lano) hac ia a fuera y v o l v e r l o a a t o r n i l l a r .

- I n s e r t a r l a t e r m i n a l macho d e l m i c r ó f o n o en s u co-

r r e s p o n d i e n t e c o n e c t a r hembra l o c a l i z a d o e n e l c o s

tad0 derecho de l apara to .

- Acoplar l a sonda y e l micrófono, t ratando de n o f i - r a r l o d e m a s i a d o , p a r a e v i t a r que s e d e s t o r n i l l e .

- Encender e l a p a r a t o , a c c i o n a n d o e l i n t e r r u p t o r c o -

l o c a d o e n ' l a t a p a s u p e r i o r ; a l h a c e r e s t o , d e b e r á

encenderse el.LED r o j o colocado en l a p a r t e a n t e - -

r i o r del apara to .

-. I n t r o d u c i r l a sonda a l p a c i e n t e .

- Regular la in tens idad de l sonido ; g i rando e l poten - c . iómetro local izado en l a t a p a d e l a p a r a t o .

RECOMENDACIONES:

- R e t i r a r l a b a t e r i a d e l m i c r ó f o n o cuando e l a p a r a t o

no s e a u t i l i z a d o .

- R e v i s a r que e l a p a r a t o e s t é apagado después de ha-

ber s i d o u t i l i z a d o .

- D e s c o n e c t a r e l m i c r ó f o n o y audifonos después de -- u s a r l o s .

- Asear cuidadosamente l a s o n d a , en c a s o de que s e - d e s e e r e u t i l i z a r l a .

.. ." ,m

- 29"

''.

. 30 .

VI. C o m p o n e n t e s y C o s t o .

A ' c o n t i n u a c i ó n s e p r e s e n t a u n a r e l a c i ó n d e l o s c o m p o n e n t e s

p r i n c i p a l e s d e l E s t e t o s c o p i o E s o f h g i c o E l e c t r ó n i c o :

Ro.......e. 7 5 Kohms. C , ....... 0.01 uF

R, . . . . . . . . . 15 " C2. ...... .0 .02 uF

R2......... 270 . cg....... 0.01 uF

R3......... 560 .. C4....... 0.01 uF

R,+.........-20 . C5. . . . . . . I 0 0 uF

R5......... 100 C6.. . . . i . 4.7 n F

R6......... 56 ohms C7....... 100 uF

R7......... 56 . c**. " " ' 1000 uF

R8......... I " C g . . . . . * * 1 n F

R9.. . . . . . . . -670 I' .' I 1

R70........ 100 Hohms I

B o c i n a 8 ohms

A u d i f o n o s 8 ohm's

-. CID. ..... 0.1 uF l

~

B a t e r i a s - 9 V o l t s .

M i c r ó f o n o . E l i n s t r u m e n t o t i e n e un c o s t o a p r o x i m a d o d e d o s mil p e s o s

d e b i e n d o s e t e n e r e n c u e n t a que e l m i c r ó f o n o y a u d i f o n o s - f u e r o n a d q u i r i d o s e n el e x t r a n j e r o .

VII. Conclusiones.

E l p r o t o t i p o d e l e s t e t o s c o p i o e s o f á g i c o e l e c t r ó n i c o - fue aceptado en s u primera prueba en e l I n s t i t u t o Nacio-

n a l de N u t r i c i ó n , t en iendo acceso tanto a l o s r u i d o s caf

d i a c o s como a l o s r e s p i r a t o r i o s , s i e n d o ambas s e ñ a l e s - de gran ut i l idad durante c i rugia . Proporcionando l o s ruy

dos v e n t i l a t o r i o s , i n f o r m a c i ó n a c e r c a de compl icac iones

t a l e s como o c l u s i o n e s y s e c r e c i o n e s p r e s e n t e s en l a s v i -

as r e s p i r a t o r i a s .

La . implementacdón.de este protot ipo fue u n e j e r c i c i o

que i l u s t r a e l hecho de e s t a r en c o n t a c t o c o n l a s n e c e s i

dades del medio h o s p i t a l a r i o y - r e s p o n d e r a e l l a s . Por -- I

t a n t o c r e o q u e - é s t a e s una manera r e a l m e n t e e f e c t i v a 'de

I - ~

. . .,

I n t r o d u c i r l a i n s t r u m e n t a c i ó n m é d i c a en su medio.

"- " -. - ~ """& ' "" - ""-.. . . ~ .

,V,III. Refer.encias.

- E r n e s t O . Doebelin. * Measurement Systems, Applicat ion and Design, 1966.

Mc. Grau Hill, Inc. . .

- Don L a n c a s t e r .

A c t i v e - F i l t e r Cookbook, T980. Sams 8 Co. Inc.

- Hewlett Psckard 8800 Medical Systems. Hear t Sound Measurement.

I