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wM8S_®8Sff:-i',''f" A.. y-y, ..*¦¦ yyy^^lf UfflO XXIII PARA FORA Anno 14J000 | Sbmkstbk... 8J000"H OÍC £ -a PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO TARA A CIUAUI. Anno 12J000 -Sumhstub. .. AVULSO IO RÉIS JUIZ DE FORA, Éli 20 ÍO OfllO.ro fle 1889 AVULSO 40 \\\Í\IH Expediente Ksla folha é resultante «la fusão do DIAItlO DE MINAS edo PHAROL. São seus proprietários : Feli- dano Penido, Victor Manuel de Souza Lima, José Mariano Pinto Monteiro e José ltragu, fleando a cargo d'este a parte administrativa da empresa. O PHAROL será remettido a todos os seus assignantes e lambem aos do DIÁRIO Dl. MI- NAS, até flndar-se o praso das respectivas assignaturãs, Quanto aos assignantes, que eram communs ás duas folhas, , receberão o PHAROL durante o espaço dc tempo correspon- dente á somma dos mezes que faltavam para completar o pra- zo dc suas assignaturãs cm uma c outra folha. feição militar dirigida polo duque ;dc Saldanha, do que proferia sacrificar >s regalias da sua coroa a ver o reino en- treguo aos horrores do uma guerra civil. E' dilíicil, cm um rápido exame, synthelisar Iodos os serviços de valia que Portu- gal fica devendo ao sou rei, ora fallecido. Entre elles, nunca poderão ser esquecidos : a aboliçãoda escravidão nas possessões portuguezas (18G8) o o deson- volvimento cm larga escala 9 de riqueza pu- DE MANHA... A 1SAUI. I'0_1P1_IA Olha, a passarinhada ngoru trina, Sompro domin, a saltar du rumo cm rnmo, A mais sonora o doco eavatina, O canto que mais amo 1 A luz v;\o alagando toJo o ospaçò, Vao penetrando nos diversos ninhos... Preguiçosa- anda, vem, dá-mo teu 1>.íu;o! Vamos correr, brinca, pelos caminhos Tu permaneces n'èsso quarto escuro, Quando tudo sorri ajegrainonle, Quando os canários cantam sobre o muro Do tou jardim vironto V Levanta-to de pressa, preguiçosa ! Vamos ver as UÒriülias, os pomares ! Deixa essa câmara silenciosa, Vem respirar fóra novos ares ! Foi declarado seta effeito o de- creto de 9 do corrente mez, que nomeou o bacharel Joaquim Ro- drigues Seixas para o logar de juiz municipal e de orphams do termo de F_utre-Rios, uesta. pro- viacia. Na. ELREI D. LUIZ Enlutadar ha pouco mais do 20 diaSjpelo fallecimento do infante d. Augusto, a fa- milia real portugueza soflVc agora golpe ainda mais rude com a morte de seu chefe e soberano. Proso pelos laços do dever constitucional cpie manda dei- xar o paiz governar-se por seus mandatários, não podia o finado rei exercer na poli- lica do pai? uma acção tão decisiva qiui puzesse muita vez em relevo as qualidades viris de sua individualidade. No emtanto, cm vários momentos críticos da vida politica do reino, soube dar mostra de acendrado pátrio- tismo e captar a estima do seu povo por actos de supe- rior merecimento. Elevado ao throno aos 23 annos, quando uma epidemia implacável arrebatava seus irmãos, os infantes d. João e d. Fernando, o o maior de todos elles, d. Pedro V; a dilliculdado do mais vulto com que teve do lutar d. Luiz foi a de sustentar as tradições de bondade inex- gottavel de sou antecessor immediato, quo foi o mais amado de quantos soberanos teem oecupado o solio portu- guez. E se elle não logrou, em um reinado de 28 annos, fazer esquecido o governo do seu chorado irmão, mostrou so digno continuador das suas virtudes excepcionaes. Amando o seu paiz acima do tudo, recusou obstinada- monte acceitar a coroa da Hespanha,que, depois do des- thronaniento de Isabel, lhe foi mais de uma vez ollbre- cida; oppondo-se assim a que os interesses da dynastia bra- gantina viessem a supplantar os da pátria, quo repellia a união ibérica. Quando viu que as finanças do reino passavam por uma crise temerosa foi o primeiro a pedir reducçãodasuadotaçn o o lista civil e deu mostra, cm das fontes blica. Aluado a uma princeza virtuosíssima, a rainha d. Ma- ria Pia, quo tão querida sou- be fazer-se na pátria dc seu marido, d. Luiz deu exemplo benéfico de raras virtudes e era tão estimado dos portu- guezes, que nunca teve de receiar, nem por si nem pe- los seus, as explosões revolu- cionarias quo tem abalado o velho mundo. Em memória das virtudes do bondoso monarcha o em demonstração dc affecluosa estima pela nacionalidade, de que elle, como soberano, era a encarnação mais elevada, vimos dar testemunho do po- sar, que a todos nós punge, deante do acontecimento quo vem cobrir do luto a bandeira portugueza. Ligados a Portugal por lan- tos laços como a nenhum ou- tro paiz, os brasileiros com- partilham da dor da nação Veml O canto das aves nos encanta ! O ceuazul nos traz o eterno riso... Quem quando nasço o sol náo se levanta, Náo pode conhecer o paraiso ! Vem '. Toma os teus vestidos, a mantilha Cor de rose, os bonitos sapatinhos ! Vom ver o sol quo pelo espa.;o brilha ! Vem ouvir as canções dos passarinhos! FRANCISCO LINS. Em Poços de Caldas, nesta provincia, suicidou-se o ca- pilão «ÍOsé Francisco tíã Cos- ta, fazendeiro, maior de GO annos, c muito estimado na- quella localidade. IMMIGRAÇAO Sabemos que ao Rio de Ja- neiro chegaram 1500 immi- grantes italianos, dos quaes desembarcaram 500 naquella capital, seguindo os outros para as Republicas do Prata. TACETAS Sob este titulo, o sr. Gon- çalvòs Rocha acaba dc publi- car um livro de versos, dc que nos enviou um exemplar. Prometi einos externar mais tardo o nosso juizo sobre as composições desse fecundo poeta. HOSPEDARIA HQBTÂBABBOSA A esse estabelecimento aca- Bani de chegar cinco familias dc immigrantes, compostas de 12 pessoas, uma das quaes declarou que em novembro próximo vão ser de novo abertos os portos da Itália á corrente oniigratoria. Desejamos que esse facto se roalise, mas não podemos ligar á informação de um immigranle com relação a medida de que o nosso go- verno não teve ainda conhe- cimento, a julgar-se pelo si- lencio em que se conserva a esso respeito. Acham-se nesta cidade onde pretendem dar alguns concertos, o artista Caetano Pinto.seuslilhose a actriz,can- tora argentina, Maria Uridè. !•]' de esperár-so quo encon- trem por parle do publico lisongeiro e animador aco- lhimcnlo, mormente Iralan- do-se de uni arlisla aba- tido por pertinaz enfermidade que o torna digno de toda a protecção. O resultado do segundo es- crulinio, a quo so procedeu no districto desta provin- cia, para a eleição da um dc- pulado geral, é o seguinte : Carlos Chagas (r). . . . 63? T. Guimarães (I). . . . 55-1 Está eleito o candidato re- publica no. CMGETO O quadro encommendado pelo principe d. Pedro a este nosso irisigne marinhisla tem urn metro o trinta centímetros do comprimento sobre oitenta centímetros de largura. Representa, no primeiro plano, o Almirante Cochrane; entrando a bahia e salvando á nação. ___* No plano médio avista-se o couraçado nacional Riachuelo, á esquerda a ilha Fiscal, á di- reita o Pão de Assucar, e no fundo as montanhas que cir- cundam a bahia O trabalho vae adiantado e eslá sendo executado com toda a proficiência e fideli- dade. Esperamos que seja mais um valioso padrão de gloria, que se accrescenlará aos mui- los que tanto honram este lão modeslo quão inspirado artista. Termina hojo o praso mar- cado para se realisar a 3a pre- stação do capital da compa nhia Mineira Organisação Agrícola O governo imperial vae conceder uma pensão á mãe do soldado João Pereira de Macedo, recentemente assas- ²$ si nado na corte, durante o conflicto da rua dos Ar- cos. Os mais considerados membros da colônia italiaua de Ubá, gra- tos aos serviços prestados á mes- ma colônia pelo dr. Martinho Duarte Pinto Monteiro, acabam de dirigir ao governo do seu paiz uma representação em que pedem uma distineção liou ori- tica para aquelle dr. Assignaram a representação mais -400 italianos. Consta que o sr. presidente do conselho e ministro de fazenda resolveu conceder a emissão no- bancos que a requererem uns coiidiçOas.da lei, procedendo as- sim de inteiro accôrdo com as opiniões que sustentou no se- nado. Falia se tunibem que s. exe. proporá ao parlamento em sua próxima reunião as medulas que julgar conveuieutes, afim de que esta liberdade emissora não ve- uha a ter conseqüência funesta. O sr. conselheiro Cândido de Oliveira, ministro da jus- tiça, assumiu interinamente a gestão da pasta, da guerra, poi* se achar en ferino o sr. visconde dc Maracajú, cujos inconiniodos têm-se aggra- vadp. K. m EiS0í>&:i.3j.I_£2_5,.A Consta, por telegrammas recebidos ha praça da còrle, que estão quasi concluídas as negociações entaboladãs em Londres, pela easa bancaria Morton 'Rose & C. para a venda, da estrada de ferro Leopoldina. Do Jornal da Kermesse, publi- cado em Campinas, durante os festejos que alli realisaram-se ultimamente, foram directores Al- fredo PiijdI e. Alberto Sarmento. A VIDA NA CORTE Todos nós conhecíamos o ouro egoísta, ávido de absorver, da crescer para si, de devorar ju- ros, capitalisaudo-ca na integra- ção da própria conveniência, o ouro incapaz de se mover se- n&õ^LçanF^iigordar, como as bolasji&.iieve.-0&/ E tínhamos a nossa theoria fei- ta, a respeito da magnanimidade dos banqueiros, que vem desde 03 restos de comida, da parábola bíblica de Lázaro, até os presen- tes em boa hora suggeridos a al- guns generosos financeiros desta terra, em favor da instituição philantropica de beueficio à in- fancia que se andou promovendo ha duas semanas. Não nos comtnoviam grande cousa as largas pircellas de ca- ridade destacadas da escriptura. ção millionaria da fortuna dos que decuplicavam em posses, favorecidos pela ensancha mui- tiplicadora da época. Applaudimos, entretanto, por. que, afinal de contas, dar sem- pre é dar, e, mesmo que não haja uma quota frauciscana de virtude no obulo cedido, a gente applaude, pelo bem que vae fa- zer a dádiva, venha ella de qua estimulo fôr. Foi-nos proporcionado conhe* cer, em plena febre egoísmo pecuniário, quaudo mais feroz- mente a gartantã do ágio se Para o logar de juiz muni- cipal e de orphams do termo de Santa Luzia, nesta pro- vincia, foi nomeado o bacha- rol Anionio Monteiro Freire. A redacção do Liberal Mineiro, está desde o dia 10 do corrente, a cargo do dr. Sylatluèl Albiu.» de Almeida Cyrino. Acha-se gravemente enfermo. na corte, o ar. visconde de Vieira 1869, por occasião da insur- da Silva. HABEAS CORPUS Par telegramma, que nos foi transmitlido da corte, sou- bemos que o supremo tribunal dc justiça, cm sessáo de hon- tem, mandou pòr cm liber- dade Joaquim Maria do Sou- za, que se acha preso na cadeia do.;fa cidade. Na cidade do Natal, do Rio Crande do Norle, raptaram anlc-honlem uma tutelada do ilr. Fausto Barreto, presiden- te daquella província o nos- so antigo collega da Tribuna Liberal, da corte. Da cidade dc Santa Bar- bara, nesta provincia, por ler desabado parte da cadeia e achar-se n resto do prédio em completo estado de ruínas, ameaçando, a todo o mo- menlo, a vida dos presos, {'o- ram estes recolhidos á capi tal da provincia, por ordem do .dr. chefe do policia. Falleceu hontem, ás 0 ho- ras da manhã, depois de pun- gentes e prolongados soflri- mentos, a innocente Irene, de 18 mezes, filha do sr. Ma- noel de Maltos Gonçalves, gerente do banco Territorial e Mercantil de Minas. O seu enterro elToctuar-se- ha hoje, ás 8 .1, 2 horas da. manhã. A requerimento do padre João BaptistadeSouza Roussin,foi hoje citada a mesa administrativa da Irmandade dos Passo, para o pagamento, ao mesmo, de ordò- nados de capellão. Fi' esperado hoje, vindo de Ouro fretou vice-cônsul allernão, sr. Bruno von Sperliug. O dr. Paulino Werneck tem vaccinado no municipio do Rio Novo 1.G95 pessoas. Foi nomeado juiz de direito da comarca do Rio Santo Antônio (Conceição do Serro) de ls en- trancia, nesta provincia, o ba- charel Mi noel José Moreira dos Santos, nossi comproviuciano. Hontom, por falta de nu mero, não houve sessão da câmara municipal. Apenas compareceram os vereadores dr. Érneáto Braga, Pedro Hénriques o Fonseca Hermes. Fm S. Paulo começará, dentro de poucos dias, a sub- seripção de acções para a incorporação de uma grande empreza financeira, naquella capital, á semelhança das companhias européas mo- dernas, para emprehender largas operações de credito tendentes ao desenvolvimen- to das industrias na provincia. O capital social da empreza será de 20 mil contos e a Foram concedidas as exonera- ções que pediram: Ao bacharel Manoel A varo de Souza Vianna, de logar de juiz municipal e de orphams do termo de S. Lourenço do Manhu- assú, nesta provincia; Ao bacharel Autonio Carlos de Castro Madeira, do de juiz mu- nicipal e de orj hams do termo de Oliveira, na mesma pro vincia. escancarava, quasrehs quem devo, rei, cogitando somente da pro- pia vantagem, foi nos propor- cionado,por um episódio de abue- gação que é um verdadeiro dis- partite; napsychologia da actua- lidade, conhecer que existe tam- bem o ouro philantropico, o ouro desinteresse, o ouro cari- dade, e além do ouro dos bezer- ros da velha idolatria hobraica,o santo metal brilhante em que se esculpia, outrora,por adorno re- ligioso das nossas mães, uma linageinzinha minúscula da vir- "•em, mãe da misericórdia. Coube aos nobres incorpora- dores do Bnnco Constructor a gloria de um tal exemplo. Por occasião da assembléa constituinte, reunida uo sabbado passado, quando, aos srs. May- riuk barão do Alto-Mearim e dr. Matta Machado se votou entregar, em recompensa dos seus serviços, a quautiadeseiscen- tos coutos, da porcentagem dos 1$500 reis sobre cada acção do Banco, os dignos cavalheiros,por orgam do barão do Alto-M^arim, fizeram saber aos accionistas que muito os penh.orava o extraor- diuario prêmio dos seus traba- lhos, mas pediam licença para olferecer a quantia que lhes vo- tavam metade a um asylo a fundar, com o nome da serenis- ma princeza Isabel, destinado a recolher os orphãos uecassita- dos, e a outra metade ás escola8 do Lyceu Litterario Portuguez. A declaração dos generosos doadores foi acolhida com um enthusiasmo indescriptivel uo seio da assembléa. Houve lagrima, até, lagri- n'uma festa O Rio News, qua tem incon- testavelinen.e muita graça em alguns commeutarios das suas noticia?, contando que o fllho mais velho do *.>x-dic.ador do I mas, imaginem Uruguny, Máximo Santos, acaba solemne do culto iuuXoravel do de ser preso em Montivideu, por í Deve e Haver, n'uma sessão raa- esbordear sn** própria mãe, ac';gua dos duros religionarios do Asio ! crescenta: eompaixx, ,',*:,*,,. —hal ~ Evidentemente o rapaz está,..,.-„. p.ra -Companhia Promotora daí praticando para presidente do bom com *ço: d v....a,',, pi.a Industria Paulista.|Uruguay ! Está o que se pôde chamar um íeço-; nin banco popular. - AjA: aEa&ss

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UfflO XXIIIPARA FORA

Anno 14J000 | Sbmkstbk... 8J000 "H OÍC £

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PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO

TARA A CIUAUI.Anno 12J000 -Sumhstub. ..

AVULSO IO RÉISJUIZ DE FORA, Éli 20 ÍO OfllO.ro fle 1889

AVULSO 40 \\\Í\IH

ExpedienteKsla folha é resultante «la

fusão do DIAItlO DE MINAS edo

PHAROL.São seus proprietários : Feli-

dano Penido, Victor Manuel

de Souza Lima, José Mariano

Pinto Monteiro e José ltragu,

fleando a cargo d'este a parteadministrativa da empresa.

O PHAROL será remettido a

todos os seus assignantes e

lambem aos do DIÁRIO Dl. MI-

NAS, até flndar-se o praso das

respectivas assignaturãs,

Quanto aos assignantes, queeram communs ás duas folhas,

, receberão o PHAROL durante

o espaço dc tempo correspon-

dente á somma dos mezes quefaltavam para completar o pra-zo dc suas assignaturãs cmuma c outra folha.

feição militar dirigida poloduque ;dc Saldanha, do queproferia sacrificar >s regaliasda sua coroa a ver o reino en-treguo aos horrores do umaguerra civil.

E' dilíicil, cm um rápidoexame, synthelisar Iodos osserviços de valia que Portu-gal fica devendo ao sou rei,ora fallecido.

Entre elles, nunca poderãoser esquecidos : a aboliçãodaescravidão nas possessõesportuguezas (18G8) o o deson-volvimento cm larga escala

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de riqueza pu-

DE MANHA...A 1SAUI. I'0_1P1_IA

Olha, a passarinhada ngoru trina,Sompro domin, a saltar du rumo cm rnmo,A mais sonora o doco eavatina,

O canto que mais amo 1

A luz v;\o alagando toJo o ospaçò,Vao penetrando nos diversos ninhos...Preguiçosa- anda, vem, dá-mo teu 1>.íu;o!Vamos correr, brinca, pelos caminhos '¦

Tu permaneces n'èsso quarto escuro,Quando tudo sorri ajegrainonle,Quando os canários cantam sobre o muro

Do tou jardim vironto V

Levanta-to de pressa, preguiçosa !Vamos ver as UÒriülias, os pomares !Deixa essa câmara silenciosa,Vem respirar cá fóra novos ares !

Foi declarado seta effeito o de-creto de 9 do corrente mez, quenomeou o bacharel Joaquim Ro-drigues Seixas para o logar dejuiz municipal e de orphams dotermo de F_utre-Rios, uesta. pro-viacia.

Na.

ELREI D. LUIZEnlutadar ha pouco mais

do 20 diaSjpelo fallecimentodo infante d. Augusto, a fa-milia real portugueza soflVcagora golpe ainda mais rudecom a morte de seu chefee soberano.

Proso pelos laços do deverconstitucional cpie manda dei-xar o paiz governar-se porseus mandatários, não podiao finado rei exercer na poli-lica do pai? uma acção tãodecisiva qiui puzesse muitavez em relevo as qualidadesviris de sua individualidade.

No emtanto, cm váriosmomentos críticos da vida

politica do reino, soube darmostra de acendrado pátrio-tismo e captar a estima doseu povo por actos de supe-rior merecimento.

Elevado ao throno aos 23annos, quando uma epidemiaimplacável arrebatava seusirmãos, os infantes d. João ed. Fernando, o o maior detodos elles, d. Pedro V; adilliculdado do mais vultocom que teve do lutar d.Luiz foi a de sustentar astradições de bondade inex-gottavel de sou antecessorimmediato, quo foi o maisamado de quantos soberanosteem oecupado o solio portu-guez.

E se elle não logrou, emum reinado de 28 annos, fazeresquecido o governo do seuchorado irmão, mostrou sodigno continuador das suasvirtudes excepcionaes.

Amando o seu paiz acimado tudo, recusou obstinada-monte acceitar a coroa daHespanha,que, depois do des-thronaniento de Isabel, lhefoi mais de uma vez ollbre-cida; oppondo-se assim a queos interesses da dynastia bra-gantina viessem a supplantaros da pátria, quo repellia aunião ibérica.

Quando viu que as finançasdo reino passavam por umacrise temerosa foi o primeiro apedir reducçãodasuadotaçn oo lista civil e deu mostra, cm

das fontesblica.

Aluado a uma princezavirtuosíssima, a rainha d. Ma-ria Pia, quo tão querida sou-be fazer-se na pátria dc seumarido, d. Luiz deu exemplobenéfico de raras virtudese era tão estimado dos portu-guezes, que nunca teve dereceiar, nem por si nem pe-los seus, as explosões revolu-cionarias quo tem abalado ovelho mundo.

Em memória das virtudesdo bondoso monarcha o emdemonstração dc affecluosaestima pela nacionalidade, deque elle, como soberano, eraa encarnação mais elevada,vimos dar testemunho do po-sar, que a todos nós punge,deante do acontecimento quovem cobrir do luto a bandeira

portugueza.Ligados a Portugal por lan-

tos laços como a nenhum ou-tro paiz, os brasileiros com-partilham da dor da nação

Veml O canto das aves nos encanta !O ceuazul nos traz o eterno riso...Quem quando nasço o sol náo se levanta,Náo pode conhecer o paraiso !

Vem '. Toma os teus vestidos, a mantilhaCor de rose, os bonitos sapatinhos !Vom ver o sol quo pelo espa.;o brilha !Vem ouvir as canções dos passarinhos!

FRANCISCO LINS.

Em Poços de Caldas, nestaprovincia, suicidou-se o ca-pilão «ÍOsé Francisco tíã Cos-ta, fazendeiro, maior de GOannos, c muito estimado na-quella localidade.

IMMIGRAÇAO

Sabemos que ao Rio de Ja-neiro chegaram 1500 immi-

grantes italianos, dos quaesdesembarcaram 500 naquellacapital, seguindo os outros

para as Republicas do Prata.

TACETASSob este titulo, o sr. Gon-

çalvòs Rocha acaba dc publi-car um livro de versos, dcque nos enviou um exemplar.

Prometi einos externar maistardo o nosso juizo sobre ascomposições desse fecundopoeta.

HOSPEDARIA HQBTÂBABBOSAA esse estabelecimento aca-

Bani de chegar cinco familiasdc immigrantes, compostasde 12 pessoas, uma das quaesdeclarou que em novembro

próximo vão ser de novoabertos os portos da Itália ácorrente oniigratoria.

Desejamos que esse factose roalise, mas não podemosligar fé á informação de umimmigranle com relação amedida de que o nosso go-verno não teve ainda conhe-cimento, a julgar-se pelo si-lencio em que se conserva aesso respeito.

Acham-se nesta cidadeonde pretendem dar algunsconcertos, o artista CaetanoPinto.seuslilhose a actriz,can-tora argentina, Maria Uridè.

!•]' de esperár-so quo encon-trem por parle do publicolisongeiro e animador aco-lhimcnlo, mormente Iralan-do-se de uni arlisla aba-tido por pertinaz enfermidadeque o torna digno de toda a

protecção.

O resultado do segundo es-crulinio, a quo so procedeuno 6° districto desta provin-cia, para a eleição da um dc-pulado geral, é o seguinte :Carlos Chagas (r). . . . 63?T. Guimarães (I). . . . 55-1

Está eleito o candidato re-publica no.

CMGETOO quadro encommendado

pelo principe d. Pedro a estenosso irisigne marinhisla temurn metro o trinta centímetrosdo comprimento sobre oitentacentímetros de largura.

Representa, no primeiroplano, o Almirante Cochrane;entrando a bahia e salvandoá nação.

___*No plano médio avista-se ocouraçado nacional Riachuelo,á esquerda a ilha Fiscal, á di-reita o Pão de Assucar, e nofundo as montanhas que cir-cundam a bahia

O trabalho vae já adiantadoe eslá sendo executado comtoda a proficiência e fideli-dade.

Esperamos que seja maisum valioso padrão de gloria,que se accrescenlará aos mui-los que tanto honram estelão modeslo quão inspiradoartista.

Termina hojo o praso mar-cado para se realisar a 3a pre-stação do capital da companhiaMineira

Organisação Agrícola

O governo imperial vaeconceder uma pensão á mãedo soldado João Pereira deMacedo, recentemente assas-

$si nado na corte, duranteo conflicto da rua dos Ar-cos.

Os mais considerados membrosda colônia italiaua de Ubá, gra-tos aos serviços prestados á mes-ma colônia pelo dr. MartinhoDuarte Pinto Monteiro, acabamde dirigir ao governo do seupaiz uma representação em quepedem uma distineção liou ori-tica para aquelle dr.

Assignaram a representaçãomais dè -400 italianos.

Consta que o sr. presidente doconselho e ministro de fazendaresolveu conceder a emissão no-bancos que a requererem unscoiidiçOas.da lei, procedendo as-sim de inteiro accôrdo com asopiniões que sustentou no se-nado.

Falia se tunibem que s. exe.proporá ao parlamento em suapróxima reunião as medulas quejulgar conveuieutes, afim de queesta liberdade emissora não ve-uha a ter conseqüência funesta.

O sr. conselheiro Cândidode Oliveira, ministro da jus-tiça, assumiu interinamentea gestão da pasta, da guerra,poi* se achar en ferino o sr.visconde dc Maracajú, cujosinconiniodos têm-se aggra-vadp.

K. m EiS0í>&:i.3j.I_£2_5,.AConsta, por telegrammas

recebidos ha praça da còrle,que estão quasi concluídas asnegociações entaboladãs emLondres, pela easa bancariaMorton

'Rose & C. para a

venda, da estrada de ferroLeopoldina.

Do Jornal da Kermesse, publi-cado em Campinas, durante osfestejos que alli realisaram-seultimamente, foram directores Al-fredo PiijdI e. Alberto Sarmento.

A VIDA NA CORTETodos nós conhecíamos o ouro

egoísta, ávido de absorver, dacrescer para si, de devorar ju-ros, capitalisaudo-ca na integra-ção da própria conveniência, oouro incapaz de se mover se-n&õ^LçanF^iigordar, como asbolasji&.iieve. -0&/

E tínhamos a nossa theoria fei-ta, a respeito da magnanimidadedos banqueiros, que vem desde 03restos de comida, da parábolabíblica de Lázaro, até os presen-tes em boa hora suggeridos a al-guns generosos financeiros destaterra, em favor da instituiçãophilantropica de beueficio à in-fancia que se andou promovendoha duas semanas.

Não nos comtnoviam grandecousa as largas pircellas de ca-ridade destacadas da escriptura.ção millionaria da fortuna dosque decuplicavam em posses,favorecidos pela ensancha mui-tiplicadora da época.

Applaudimos, entretanto, por.que, afinal de contas, dar sem-pre é dar, e, mesmo que nãohaja uma quota frauciscana devirtude no obulo cedido, a genteapplaude, pelo bem que vae fa-zer a dádiva, venha ella de quaestimulo fôr.

Foi-nos proporcionado conhe*cer, em plena febre dé egoísmopecuniário, quaudo mais feroz-mente a gartantã do ágio se

Para o logar de juiz muni-cipal e de orphams do termode Santa Luzia, nesta pro-vincia, foi nomeado o bacha-rol Anionio Monteiro Freire.

A redacção do Liberal Mineiro,está desde o dia 10 do corrente,a cargo do dr. Sylatluèl Albiu.»de Almeida Cyrino.

Acha-se gravemente enfermo.na corte, o ar. visconde de Vieira

1869, por occasião da insur- da Silva.

HABEAS CORPUSPar telegramma, que nos

foi transmitlido da corte, sou-bemos que o supremo tribunaldc justiça, cm sessáo de hon-tem, mandou pòr cm liber-dade Joaquim Maria do Sou-za, que se acha preso nacadeia do.;fa cidade.

Na cidade do Natal, do RioCrande do Norle, raptaramanlc-honlem uma tutelada doilr. Fausto Barreto, presiden-te daquella província o nos-so antigo collega da TribunaLiberal, da corte.

Da cidade dc Santa Bar-bara, nesta provincia, por lerdesabado parte da cadeia eachar-se n resto do prédio emcompleto estado de ruínas,ameaçando, a todo o mo-menlo, a vida dos presos, {'o-ram estes recolhidos á capital da provincia, por ordemdo .dr. chefe do policia.

Falleceu hontem, ás 0 ho-ras da manhã, depois de pun-gentes e prolongados soflri-mentos, a innocente Irene,de 18 mezes, filha do sr. Ma-noel de Maltos Gonçalves,gerente do banco Territoriale Mercantil de Minas.

O seu enterro elToctuar-se-ha hoje, ás 8 .1, 2 horas da.manhã.

A requerimento do padre JoãoBaptistadeSouza Roussin,foi hojecitada a mesa administrativa daIrmandade dos Passo, para opagamento, ao mesmo, de ordò-nados de capellão.

Fi' esperado hoje, vindo deOuro fretou vice-cônsul allernão,sr. Bruno von Sperliug.

O dr. Paulino Werneck temvaccinado no municipio doRio Novo 1.G95 pessoas.

Foi nomeado juiz de direito dacomarca do Rio Santo Antônio(Conceição do Serro) de ls en-trancia, nesta provincia, o ba-charel Mi noel José Moreira dosSantos, nossi comproviuciano.

Hontom, por falta de numero, não houve sessão dacâmara municipal.

Apenas compareceram osvereadores dr. Érneáto Braga,Pedro Hénriques o FonsecaHermes.

Fm S. Paulo começará,dentro de poucos dias, a sub-seripção de acções para aincorporação de uma grandeempreza financeira, naquellacapital, á semelhança dascompanhias européas mo-dernas, para emprehenderlargas operações de creditotendentes ao desenvolvimen-to das industrias na provincia.

O capital social da emprezaserá de 20 mil contos e a

Foram concedidas as exonera-ções que pediram:

Ao bacharel Manoel A varo deSouza Sá Vianna, de logar dejuiz municipal e de orphams dotermo de S. Lourenço do Manhu-assú, nesta provincia;

Ao bacharel Autonio Carlos deCastro Madeira, do de juiz mu-nicipal e de orj hams do termode Oliveira, na mesma provincia.

escancarava, quasrehs quem devo,rei, cogitando somente da pro-pia vantagem, foi nos propor-cionado,por um episódio de abue-gação que é um verdadeiro dis-partite; napsychologia da actua-lidade, conhecer que existe tam-bem o ouro philantropico, oouro desinteresse, o ouro cari-dade, e além do ouro dos bezer-ros da velha idolatria hobraica,osanto metal brilhante em que seesculpia, outrora,por adorno re-ligioso das nossas mães, umalinageinzinha minúscula da vir-"•em, mãe da misericórdia.

Coube aos nobres incorpora-dores do Bnnco Constructor agloria de um tal exemplo.

Por occasião da assembléaconstituinte, reunida uo sabbadopassado, quando, aos srs. May-riuk barão do Alto-Mearim edr. Matta Machado se votouentregar, em recompensa dosseus serviços, a quautiadeseiscen-tos coutos, da porcentagem dos1$500 reis sobre cada acção doBanco, os dignos cavalheiros,pororgam do barão do Alto-M^arim,fizeram saber aos accionistas quemuito os penh.orava o extraor-diuario prêmio dos seus traba-lhos, mas pediam licença paraolferecer a quantia que lhes vo-tavam metade a um asylo afundar, com o nome da serenis-ma princeza Isabel, destinadoa recolher os orphãos uecassita-dos, e a outra metade ás escola8do Lyceu Litterario Portuguez.

A declaração dos generososdoadores foi acolhida com umenthusiasmo indescriptivel uoseio da assembléa.

Houve lagrima, até, lagri-n'uma festa

O Rio News, qua tem incon-testavelinen.e muita graça emalguns commeutarios das suasnoticia?, contando que o fllhomais velho do *.>x-dic.ador do I mas, imaginemUruguny, Máximo Santos, acaba • solemne do culto iuuXoravel dode ser preso em Montivideu, por í Deve e Haver, n'uma sessão raa-esbordear sn** própria mãe, ac';gua dos duros religionarios do

Asio !crescenta:

eompaixx, ,',*:,*,,. —hal ~ Evidentemente o rapaz está ,..,.-„. p.ra-Companhia Promotora daí praticando para presidente do bom com *ço: d v....a,',, pi.a

Industria Paulista. |Uruguay !

Está o que se pôde chamar umíeço-;

nin banco popular.

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O PHAROL—domingo, 20 de outubro de 1889

Suja o futuro prospero à insti-túiçãò que so ensaia|tão valente-mente ua ordem dos bonefloiòs acallectividade, na proporção dusbençnms que aos seus fundado-res consagraram os amparados da

grande esmola, os ignorantes mi-sericordiosamente ensinados o osmis vestidos.

Para a mesma verba de cari-dade, tivemos aberto outro cofre-forte de millionario.

O capitalista Gonçalves deAraújo, ha pouco fullecido e sódepois de morto conhecido comoriquíssimo, legou em testamentoa quantia de 1,500 contos, riiil equinhentos coutos! á fundaçãode um anylo do orphandade.

A azáfama da santa casa, soa provedoria do sr. Teixeira Ju-nior, deve eítar a tu relida, com es-tes arrojosdebeneficencia,nosen-tido da sua propaganda em proldos orphams.

A opulenta instituição de soe-corro publico afadigava-se namendicação de algumas dezenasde contos, para o seu recolhimento.

Não era, aliás, de estranharque ella esmolasse,quando,paraomuito que tem deacudir,não pôdeser-bastante toda a considerávelimmensidade do seu patrimônio.Abalando-se, porém, a estendera mão em favor das creauciuhas,a santa casa suppunha natural-mente que levava a ponta nopareô do amor do próximo. Derepente, viu vasar-se em cente-nas e milhares de contos a bolsaparticular de alguns cidadãos. .

Deante de taes mauifestaçCasde sensibilidade humanitária,nãoha coração a que se não com mu-nique uma bella emoção de opti-inismo confortante, fecunda con-tra tantos motivos de descrer queirrompem de toda parte.

Chega-se a ceder á hallu-cinação moral de bem dizera miséria, seguudo o sophismabeato dos fabricantes de von-tadys da Providencia, que achamque è um bem a desgraça nomundo, porque é a oceasião dagenerosidade dos que soecorrem.

No rumor das festas de home-nagem aos chilenos, perdeu se oeffeito, qne foi profundo, dessesrasgos de philantropia.

As festas dos illustres hospedestém sido mais abundantes quesumptuosas. Não passa dia quealgum espectaculo de gala, ai-guih banquete não venha darensejo aos protestos de intimidadefraternal do império com a repu-blica trausandina.Por mais vivos,comtudo, que sejam os vivas,pormais sinceros,mesmo, é força re-conhecer que a recepção temsido, até agora, um pouquinhofria em questão de apparatp.

FüLHEFÍM Gíâ

DOLORESPOR

ERNESTO DAUDET

Ícapítulo ix

A CORTINA

Em uma noite do mez de ou-tubro, ella estava só em sua ca-mara, situada no pavimentotérreo da casa e abrinrlo-.se parao jardim por uma grande portaeuvidraçada, diar.teaqual calnai:m pesado reposteiro.

Eram nove horas, mais oumenos. Vauquelns e Coursegolestavam ausentes, os criados re-colhidos em seus aposentos.

Dolores podia considerar-secompletame"nteabandonailH..c,eii-tada e;n frente ao fogão, juntode um Iam peão, ella bordava.Mas era fácil ver-se que si seucorpo estava alli, occupàdo porum trabalho machiual, seu pen-samento achava-se bem iou*-e.

Pensava no passado; pergunta-

E' verdade que ainda não liou-ve o espectaculo da impronsu,marcado para breve,no S. Pedroda Alcântara,nern o grande Bailedu Ilha Fiscal.

Felizmente, si não se temarmado deslumbramentos, paraboquiabrir os amáveis chilenos,nenhum espicha de clamorosofiasco voio compromottor os fes-tejos.

Vi a oílicialidade do AlmiranteColcrane pela primeira vez,sexta-feira da semana passada, no Lu-cinda, uns rapagões de physio-gnomia enérgica e cabellos lou-ros, fortes, visivelmente fortes,consolidados para a saude nagymnastica profissional daguer-ra e do mar.

Representava a companhia deZarzuellas do sr. Abella as im-comparáveis Comediantes de Anlano, em que o mesmo Abellacanta e representa a sua partede barytono e pae nobre, comuma bravura, com uma superio-riclade de desempenho que ra-rissimo tenho visto igualar seem scena.

Por um momento ocçorreu-meentão a idéa de que não valia apena desembarcarem estrangei-ros no Brasil, para apreciar umespectaculo hespanhol, em vezde artistas nossos, em vez de umtheatro nosso.

Pois, as festas chilenas témcorrido com tanta felicidade, queaté caracteristicamente nacio-naes tém ellas sido.

A circumstaucia de estar o Riode Janeiro actualmente no seuperíodo annual de divertimentosconcorreu para que os chilenosnos viessem colher no flagranteda uossa alegria normal ; demodo que, sem quo expressa-mente por honra delles se te-nham orgauisado os elementosdessas funcções, não lhes témfaltado coucirtos, theatro lyri-co. grandes bailes.

Disto resulta que, se nem tudoé essencial mente nacional, queaos uóssos visitantes temos oife-recido, é tudo, pelo menos, deuso hacioiial.pura prata de casa,em rigoroso sentido da expressão.

Compeiisa-sp, assim, a faltade esplendor da recepção, dan-dose á curiosidade do lourislequanto tem perdido o desvaneci-mento de uma hospedagem priu-ci pesca.

IIAULPOMPEIÁ.17 de outubro de 1889.

Sob a direeção do sr. ÁlvaroRamos, appareceu úa cidade doRibeirão Preto, em S. Paulo,uma nova folha, que tomou o ti-tulo da localidade oude é pu-blicada.

Agradecendo a visita qne nosfez o novo collega, eu.vi amo -lhenossas saudações.

va a si mesma eni que ponto domundo devia procurar reunir-se.â Antouietn de Mirandol e aIMrilippe de Chamoiid-in.

—- Que fazem elles ? pèrgun-tava ella. Lembram-se de mim ?São felizes?

E essas indagações, abrindo*lhe perspectivas se*m fim, impei-liam-na a entregar-se a toda asorte de phantasias.

De súbito, o sopro ruidoso dovento se fez ouvir no exteriorda casa. O ruido das arvores vio-lentamente sacudidas no jardimchegou a seus ouvidos.

Estremeceu. Ao mesmo tempo,uma rajada mais tumultuosa djque as outras retumbou no si-iencio da noite com mugidòs eu-cantadores.

Dir-se-hia o bramir de uu marenfurecido. Depois, pela portaenvídraçarla que a cortina er-guida deixou entrever, entrouna câmara uma nuvem de pó.

A cha mina das vellas vacil-lou; da chaminé foi expedida umespesso rolo de fumo, emfim, umruido semelhante ao de uma purtu que se fecha veiu ajuntar se r*obarulho mysterioso causado pelatempestade.

—Esqueceram-se de fechar estaporta, pensou Dolores.

E, murmurando algumas pa-lavras que a seu pesar traduziamseu pensamento, levantou-se

HOSPEDESEVIAJANTESChegaram hontem:

„— D.i Vargem Orando, o sr.Evaristo Augusto Botelho.

De Porto dus Flores, o sr.Antônio Garcia da Rocha Piuto.

Da Leopoldina, os dr.s An-tonio Pedro da Costa liais e Ber-riárdò Cysneiros da Costa Reis.

Do Barbacena, a sra d.Anna I. de Lacerda Werneck eo sr. Luiz Antônio C. de La-cerda.

Da corte, a sra. viuva Roescho sua filha.

Do Rio Novo, o dr. PaulinoWerneck.

Seguiram hontem :Para Ouro Preto, o dr. Au-

tonio Vaz PintoCoellioda Cunha.Para Retiro o sr. José Ran-

gel.Para S. João Nepomuceno,

o commendádor Josó Soares Va-lente Vieira.

Para o Espirito Santo,- o sr.Antônio Rodrigues do Cruzeiro.

Logo que se soube nesta cidadedp infausto passamento do sr. d.Luiz, muitas casas commerciaescerraram as suas portas.

Foi tambem transferido parao dia 27 do corrente o especta-culo annunciado para a noitede hoje, em beneficio do sr. F.Escudero.

Em S. Sebastião do Turvo, se-gundo noticia que lemos hontem,em uma folha da provincia,tendofallecido o padre Pascboal Calca-neo, seu cadáver ficou insepultopor tres dias, sendo encontradotodo roido pelos ratos e em esiadorepugnante.

Pelo sr. administrador doscorreios acaba de ser estabe-lecida uma linha entre a ci-dade do Rio Novo e a estaçãode igual nome, da estrada deferro Juiz de Fora e Piau.

Uma importante casa editorade Lisboa vai publicar as obrascompletas de Julio Diniz,em edi-ção dé grande luxo, com aqua-ròllas e gravuras.

Para as illustraçOes será aber-to um concurso,com prêmios pe-cuniarios, entre artistas poriu-guezes e brasileiros.

Emilio Zola, o grande ro-mancista francez,tem no preloum novo trabalho, de grandeinportancia e destinado a fa-zer enorme suecesso.

Em Delem do Descalvado, pro-vincia de S. Paulo, continua aa varíola a fazer grande numerofio victimas.

Excellente, o n. 17 da «Revis-ta Sul Americana)), que hontemrecebemos.

Além de primorosas poesias deJoão Ribeiro, traz brilhantesartigos de Silvio Romero e Fe-lisbello Freire.

A Província de S Paulo serapublicada d'ora em diante ássegundas-feiras, devendo co-riieçàr a sahir amanhã.

para corrigir o esquecimento doscriados de Vanquelas. Desubito,deteve-se, estupefacta, qua&iaterrada. Acabava de ver acortina agitar se, não somenteporque obedecia ao vento, masaiuda porque um braço Invisívelparecia sacudir-lhe as dobras.

— Céos ! Ha alguém atrazdessa cortina.

Que um malfeitor tivesse podi-do introduzir-se ua casa, aquellahora da noite, não era nada im-possível.

Esse pensamento foi o primei-ro que se apresentou a seu es-pirito.

Immediatamente recordou-sede que Çr.ursegb! e Vauquelasacabavam de sair, que o.s criadosestavam deitados, que ella esta-va, de algum modo, só naquellacasa.

O espirito de uma mulher estásempre disposto a assustar-se.

A noite, a solidão favorecemainda o terror tão prompto anascer em uma imaginação en-febrecida.

D.dores teve medo; empalli-deceu; seus bibios tornaram-setrêmulos; machinalmente esten-deu a.s mãos para traz de si,quer para procurar uma arma,quer para encontrar um pontode apoio no encosto da cadeira.

— Estou louca! disse ella, de

TEM GRAÇAUma folha d» corto publicou hor.-

tem a seguinte noticia :« li' de ilosarticuluro queixo da

humanidade o cnso astrambolico, deque teve hontom* conhecimento osr. dr. Io delegado. ,

Jobs, conhecomoB muitos, pneieh-tos o resignados, aos quaes nada haquo os altere; mas assim já ó demuis, e bom se pôde repelir quodiabo levem ns paixões.

Ouçam, ouçam.Joaquim Gomas Vieira, honesta

praça do corpo do policia da provin-cia do llio, enam irou-so do MuriaAnna Colin, moradora em Spopomba.

Depois dos amores voiu a reali-dade do facto: ella foi deshourada eene promettou casar.

Com effuito Vieira deu principioaos preparativos do consórcio, licen-ças, alvarás, pregões eenxoval.com-pra do trem de cozinha e nilo sabe-mos ató si o berço em quo deviarepousar o futuro o cândido bebi.

Estavam as cuusas neste pó, quan-do a noiva engraçou-se de um poli-ciai da corto, mais gamenho o maiscivilisado talvez, o com elle ab;iloupara novo ninho.

1'acionte, mas niío resignado a per-del-a, Vieira procurou-a, discutiucom ella a sua felicidade; fez-lhemil promessas de futuro, e continuouconvictamente a cuidar do menage.

Mas o infeliz estava caipora, poisa noiva esqueceu-o de novo, esque-cendo tambem o segundo amante efugindo com um barbeiro.

Ura de mais 1 Preciso se fazia aintervenção da policia, e o bom Viei-ra, sem

"abrir mfto do seu noivado,

foi hontem podir providencias aodr. 1* delegado, queixando-se de .quejá tinha despendido pe^to do 100j>,os papeis estavam promptos e queriaa sua ella.

Oh ! Job, infinitamente paciente eresignado, tu estás no céo em vida!»

A companhia lyrica Musella, quepresentemente trabalha no theatroPedro II, na corte, irá brevemente aS. Paulo, onde dará 8 recitas.

Será levado á scena oSchiavo.

Continua gravemente enfermona corte, o sr. visconde de S.Francisco, presideute do bancodo Brasil.

Telegramma de S. Paulo dizque os candidatos liberaes, napróxima eleição senatorial parapreenchimento da vaga abertapelo fallecimeto do conselheiroRodrigo Silva, serão os srs. Mo-reira de Barros, conde do Pinhale Gavião Peixoto.

Em Mello do Desterro, muni-cipio de Barbaceua, falleceu hapoucos dias a exma. sra d. AnnaElisa do Siqueira Castro, esposado teneute-coronel José Miguelde Siqueira.

A Gazela de Noticias trouxehontem um artístico retrato doconselheiro RodrigoSilva, recou-temente fallecido.

Já seguiram de S. Paulo

para Goyaz os indios Carahós,

que vieram á corte expressa-mente para cumprimentar oimperador.

Recebemos o fasciculo 9oda União Medica, a excellenterevista, publicada sob a di-recção do dr.Vieira do Mello.

repente. Nesta hora, quem peu-saria em introduzir-se nestacasa senão o vento ? Vamos fe-char a porta.

E, reagindo contra o terrorque a dominava, caminhou reso-lutamente para a frente. Da su-bito, deteve-se outra vez. Seusolhos tinham visto perfeitamenteuma i-ombra humaua desenhan-do-se atraz da cortina.

Ohl ó horrível! disse ella,levando a mão ao coração.

E, com voz fraca, perguutou:Quom está ahi '?

Ninguém.Então, armou-se de coragem,

deu dois passos para diante,lançou mão á cortina e leva.n-tou-a.

Arrimadoá porta euvidraçada,agora fechada, um homem seconservava de pó.

Ella estava tão perturb.daque não ousando erguer osolhbsnão !1ih viu o semblante. '

Quem sois vós? perguutou.Mal tinha pronunciado essastres palavras, o homem que erainterrogado dirigiu-se para ellasem lhe responder, exclamando.*

Dolores/ Dolores!Plniippe/

B cahiu nos braços de seu arai-go, daquelle que eila não ousava

AUDIKNCU 00 DR. JUIZ DB DIREITO

Execuções.—Exequente, a câmaramunicipal; executado, Manoel Do-mingJB Alvos Maia. — Lanoido oexecutado do praao para embargosápenbora.

—Exequente, Custodio da SilveiraTristao; oxocutado, Theophilo Qui-maraes Foits o sua mulher.—Assi-gnado aos executados o praso legalpara virem com os embargos quetiverem á penhor».—Exequente, o coronel Custodiode Almeida Magalhães; oxecuttdos,Josó Antônio de Faria e outros.—Approvados os louvados offerocidosAntônio Manoel Tostes o Custodiode Figuieredo Fortes.

Aceõcn ordinárias.—Auctór, o ou-rador da herançi jaeente do ManoelFernandes Coutinho; réo, AntônioJosó da Silva o Oliveira—Assignadoao róo o praso. de dez dins para verpassar ora julgado a sentença quo ocondemnou.

—Auetor, Manoel de Oliveira SilvaCalambáu; róo, Januário Gervasioda Silva Fialho.-—Esperado o róo áprimeira audiência para apresenta-ção do libollo.

—Auetor, Francisco Josó Esteves;réo, João Francisco Ramalho.—Foiposta a causa em prova da Ia di-laç&o.

—Auetor, Modesto Ferreira Netto;réo, Joaquim Josó Sobreira Tostes—Marcado ao auetor o praso de duasaudiências para cfferecimeato dodocumento conciliatório.

—Auetores, Raul dn Carvalho& C; réo, Joaquim lldefonso deBirros.—Assignado ao réo o praso.ie dez dias para contestar a aceito.

-Auetor, Rnphael Barra; réo,Francisco ltagognetti.—Foi posta acausa em prova de 1* dilação.

Assignação de des dias.— Auetores,Rodrigues & Alves; réo, HenriqueDaibert.—Assignado o praso legalpara offerecimento da contestaçãoaos embargos.

Acção de despejo.— Auetor, DàvidGerheim; ré, Sophia Brugger. —Dosignouse á ré o praso de 24 horashoras para desoecupar a casa ondemora. sjb pena de ser despejada ju-dicialmente.

Embargos de terceiros—offerecidospor Antônio Domingues de Carva-lho e outros contra Benjamim An-tonio Corrêa.— Lançado o embar-gado do praso para contestação.

—Na acçao movida por José An-tonio de Figueiredo a Augusto Beii-jamim de Miranda Góes, foram in-queridas as testemunhas AntônioManoel Tostes e Luiz do Nascimento.Por despacho do dr. juiz dedireito nos autos de inventario daiinada baroneza de SanfAnna, man-dou-se intimar o administrador Fre-derico Ferreira Lage para prestarcontas de sua administração.

—Effec'uou-se hontem a praçadoa bens semoventes dos filhos deAntônio de Carvalho Gastos. Foramarrematados por Olympio Ücmin-!*ues da Silva.

—Tomou-se o depoimento da tes-temunha Custodio Nogiioira daSilva nos embargos de FranciscoBaptista de Assis, tutor dos menoresConceição o Gabriel.

Pelo dr. juiz de direito foi jul-gnda n partilha dos bens dos finados.losé Augusto Ferreira e su» mulherD. Muria Augusta Ferreira.

TELEGRAMMASItio,IO (i2hs. o 35 ms. da|manhá)Acaba du fallccer D. Luiz, rei

du Portugal.ltio, IU

Em demonstração de pezarpelo fallecimento do rei D.Luiz, o commercio desta côrlccerrou as suas portas e foramsuspensos os trabalhos das se-cretarias de estado c reparti-ções annexas.

Tambem fecharam-se os thea-tros e foram adiados os con-certos populares e corridas,

mais chamar seu irmão, separa-do delia havia tres anuos.

Ficaram alguns minutos as-sim mudos, silenciosos, entre-gues ii violenta emoção.

Era Philippe, mas Philippeenvelhecido, magro, tendo ab'irba inculta, as vestes em des-ord*m, o olhar abatido e triste,pallido a ponto de inspirarcompaixão.

Çontompíaram-se por muitotempo, ê, exara* uando os estra-gos do tempo e do soífrimeuto nosemblante de seu amigo, Doloresdesfez-se em lagrimas.

Oh ! Dolores! disse ello, era-fim, é, pois, a ti mesma que euencontro depois de te haver pro-curado tanto ?

Ella chorava e sorria ao mes-mo tempo, uo passo que, reaui-mado pouco a pouco pelo doceca br que reinava na sala, elledevorava com os olhos sua que-rida amiga.

Elln passou atraz delle, verifi-cou que a porta estava bem fe-chada. deixou cahir a cortina, earrastou a Philippe para umapoltrona collocada junto ao fogo.

Achas que estou mudada ?perguutou ella.

Mais bonita ainda do queoütr'ora.

qno deviam tor lugar amanhã.Todos os cdlHcloH dou coniurladoM, bancos, cotapanhla* onlguiuns rasas particulares lias-tearnin as bandeiras a meiopau.

ltio, 111 (9 h o 50 m. damoilo)I»i*esfou juramento o novo

rei do Portugal o príncipe d.Carlos, duque de llraganca. Arainha viuva, junto ao cadáverde D. Luiz, banhada cm pranto,pediu ao ilibo que fosse bomamigo do povo portuguez c dapátria.

Uio, 1»Falleceu cm Paris o dr. An-

tonio Alves Ferreira, conhe.cido pharmaceutico que foiestabelecido nesta corte, dei-xando uma fortuna de cercade il.OOO contos de reis.

Kio, t»Consta que está nomeado

presidente da província de Ser-gipe o dr. Manoel Joaquim deLemos.

[O Pharol.)

PUBLICAÇÕES A PEDIDOSalitn Uio de Janeiro

JOSÉ SPINELLI & IRMÃOParticipam ao respeitável pu-

blico que não continuam a fe-char seu estabelecimento aosdomingos, como estava annun-ciado, visto que alguns amáveiscollegas quererem sobresahir ecom pretençjes a tornarem-sede qualquer fórma distinetos en-tre a classe, e cujos nomes figu-ram na lista dos iniciadores dotracto publicado nas folhas lo-cães, pois náo tiveram a bon-dade de cumprir com elle, e aprova é que não fecharam mes-mo. . E' isto que se chama:União e Perseverança !! 1^> .

Ao publicoG mstando ao abaixo assigna-

do que um indivíduo procurapelas casas de negocio saberd)seu debito, previne portantoa todos, que julgarem-se seucredor, a apresentarem pes-soalmente suas contas, devida-mente legalisadas dentro dopraso de 60 dias, á rua de SantiKit-i desta cidade, afim de se-' mpagos.

José db OliveiraJuiz de Fóra, 19 de outubro

de 1889.+.

Eleição geralAguardava a reunião du junta

apuradora pard agradecer pu-blicamente, como agradeço aodigno eleitorado do 10o districtode Min-is G;faes,i alta conside-ração politica com que me dis-ting-uiu, cleg-endo-me ngoiadeputado à assembléa geral le-gisíat v .

No meu cord:al agradecimen-1.0 vai implícita a homenagem

p ofunda que rendo d dignidadee independrneia, que provouesse digno eleitorado na lutavliíficil emp.-nhada para aflirma-ção de seu pensamento politico.F. Bernardino Rodrigues Silva.

Ju:z de Fóra, 17 de outubrode 1889.

Ella corou, voltou a cabeça edisse, de repente:

Como te achas aqui, Phi-lippe?

Eu tinha vindo a Pariscom alguns fidalgos, para tentararrancara rainha a seus algozes.Triste expedição! A rainha mor-reu no cadafal*o; meus compa-nheiros estão presos, só eu con-segui escapar.

Mas, então, tu és persegui-do, fugitivo, assignalado,talvez,aos agentes do comitê?

• — Durante oito dias, conser-vei-me oceulto em casa de umexcellente homem, que 8a com-movera com a minha desgraça.Esperava viver om sua compa-nhia, até ao momento em queme fosse possível deixar Paris.

Ante-hontem, elle veiu de re-pente anuunciar-me que eraacemado de dar asylo a inimigosda nação; que seu domicilio po-dia, dê ura momento para outro,ser invadido pelos emissários deKobespierre, e que, si eu nãoquizesse sua morte, devia fugirimmediatamente. Parti, e desdeentão tenho vagado pelas ruasde Paris, procurando os quartei-rOes folitarios, vivendo dia euoite como um cão, nâo ousandopedir hospitalidade, com o receiode ser denunciado.

[Continua),

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O PH.\RQL-domingo, 20 de outubro dc 1889

Auxiliou n lavoura

A unica manoira c a maisgarantida aos Srs. fazendci-ros e situantes extinguiremcompletamonte os formiguei-ros, é especialmente fazeremusodo legitimo Bi-sulphuretodo carbono fabricado em Lon-dres, e importado por nósem barris de ferro de 30, 60,120 e 150 kilos. '

Também o fornecemos á la-voura e ao commercio do in-terior em latas de um, dois equatros litros, quando nãoqueiram em barris de ferro.

Qualquer systema de foi-les estraga os terrenos, es-panta as formigas e na actua-lidade torna-se esse processomais dispendioso.

Da mesma forma fornece-mosá lavoura nas condiçõesmaisvantajosas: ventiladores,descascadores, debulhado-res, machinas para farinhaou fubá, arados e cultivado-res americanos,e,finalmente,todos os accessorios para alavoura em geral.

A. M. Coral & C.Rio de Janeiro.

De»i»cdl<luO abaixo assignado participa

a todas as pessoa-- de sua amisa-sade e a quem mais possa inte*ressar, que resolveu mudartemporariamente sua residênciacom sua familii para a cidadedc Ouro Preto, continuandonesta cidade a funeconar a suaImperial Alfaiataria Águia deOuro, sob a firma Ferreira deMello & C, gerida pelo seuempregado o sr. Luiz Silva,con-tramostre do mesmo estabeleci-mento.

Aproveitando esta boa op-portunidade, dirige e sua fa-milia, ao hosp taleiroe gênero-sopivo desta cidade um «inceroagradecimento, pelo bondosoacolhimento que sempre aquitiveram, pedindo-lhe desculpapor qualquer falta,que sò invo-luntariamente houverem com-mettido, offereeendo-lhe seusfracos prestimos na capital, árua DiHt'1, n. 27, Agencia GeraldeOur: Preto.

Francisco Augusto Ferreirade Mello

Juiz de Fora, 14 de outubrode 1889. .

.«. xAnti-rheiianitieo paul!.*-

trtUI»E' a melhor preparação que se

'conhece para combater o rheu-

matisrao, preparado pelo pharmaceutic ' Luiz Carlos le ArrudaMende*. e approvada p'Ia J-int**Central d.; Hygiene Poblici

Ven lo se uhicámnnte ha ph r-ma'ia de Bernardo ILilf-M, ru 1Direita 37, Juiz de Fóra.

Pós anti-lieatorrlioi-tlnrios

de Arruda Miues Hpprovados

pela Junta Cralr.il de HygienePublic».

Est;* preparaçã'. t-s ás • onlieciia, dispensa qu d -irar elogio.

Depnsit')—Pharmária B 'itiar-

do Halfeld, raa Dir. ita 37, Juiz, de lóra.

•*•»—¦

Grande fnieitda do ©ul-tura e crlnçS©

Vende-se ou árreiidii so a Ça-zenda da Estiva, situada ã mar-gem du estrada de rodagem, en-tre Juiz de Fóra e Barbtvcenii, a5 kilometros ila eslaçAo do Cha-péu d'Uvas, a 8 da de Berafioa epróxima do estribo da Compranhia Organisaçao Agricolu, com300alqueires aproximadamentede excellenles terras em raa liovirgem, capoeirões e pastagensde gordura, confortável casa demoradia, moinho, mtuvjollo,ranchos e oulras bemfeitorias,cora 200 cabeças de gado th*criar,de superior qualidade,ani-mães de sella, de carro, porcosele.

Esla fazenda, cujas lerras decultura sâo extensas yargens,que por isso 0. esmo se prestamao syslema de agricultura rao-derna, tura aclualmente 30 co-lonos que trabalham de par-c<?ria sera o menor ônus parao proprietário ; está muito afre-gnéaadà cornos bóiaiieirosinver-nislas do interior.

Quem pretender comprai-aou arrendal-a dirija-se ao abai-xo assignado, podendo obterinformações e esclarecimentosnesla cidade, cora os srs. drs.Vaz Pinto, C. Paletta e cupitapFrancisco Horta.

Júlio C. Pinto Coelho.Juiz de Fóra, H de outubro

de 1889.

SANTAL CLERTANrmrola» tio Eüncncia purm«I© Santal

A etionela pura do Santal tom «Ido•iporimontada com o maior buccosbopolaa colebridadoa da Europa o daAmorica. E' inoffunsiva, mesmo á' doao•levada, o nflo occaaiona nom diarrheas,nem dorea de estômago, nem arotoseomo produzem freqüentemente aapreparações de copahu.

A esaoncia pura de Santal nao exalacheiro revelador.

Aa porolaa do Santal do D' Clertan,

Sreparadas com a approvacão da Aca-

emia do Medicina do Pariz, contdmeasencia pura, e sua efficacidndo 6certa noa corrimentott contagiosos,eaquontamontoa e todas as inflam-maçScs ou catarrhoa dos orgaes genito-arinarioa.

Podem Ber tomadas a todos oa pe-riodoa da blcnorrhagia. Tomando as

Scrolas de Santal do D* Clertan, na

oentea sBo assegurados do tor um pra-dueto quo mereça toda confiança. —Exigir a firma.

Veadd-M na mflr parta du pharma*

Sociedade Keiicliccutr*-«It* Juiz «le Fóru

AVISO aos sócios

KBnnoo «Ie Credito B&enl«le SBifíu*-) Gcrncg

RUA DIREITA'36JUIZ nu KORA

MPREStiMÒS A' LAVOURA

A commissão de beneficência,a que-n os srs. sócios tem dedirigir-se quando adoeçam,compõe-se dos srs. :

A. J- Gosta Cardoso, Cisa ddAmerica, rua Halfeld 36 ;

Rodolpho Corrêa, rua Direitan. io5* ;

Joaquim Pinto Corrêa, ruaHalfeld n 20.

Avisa-se mais que a Sociedadc não concedo beneHecnciasrequeridas depois dus sóciosrestabelecidos de suas enfermi-dades.

• Juiz de Fóra, '3

de agosto de1889.— O conselho.

Colloctoriti municipal

IMPOSTO prfdial

O collector municipal con-vida os Srs. proprietários a vi-rem satisfazer,á bocea do cofre,o imposto predial, afim de evi-tarem a cobrança executiva.

Dc accordo com o contra-cto, celebrado em 30 deAgosto findo, com o gover-no imperial, o Banco deCrc-dito Real dc Minas recebepropostas para o empréstimodc rs.4.ooo:o-oo§ooo á lavou-ra desta província, pelas se-guintes operações ¦•

a) Hypotheca de proprie-dades agrícolas : prazos de 5,10 ou 15 annos ;

b) Penhor agrícola dc fru-ctos colhidos c pendentes eanimaes : prazos de 1, 2 ou 3annos;

c) Penhor agrícola de ma-chinas e instrumentos de la-voura: prazos de 1,2, 3,40115 annos ;

d) Caução de apólices dadivida publica, bilhetes dothesouro, letras hypotheca-rias c acções ou títulos decompanhias garantidas peloeslr do : prazos de i^a, 3, 4 ou5 annos.

c) Letras com duas firmaspelo menos, de lavradoresabonados, ou de mutuário la-vrador e outra pessoa abona-da : prazo de um anno.

Estas letras são reforma-vèis;a àprazièientò das partes,ou obrigaforiamente para obanco por mais um anno— sio acceitante ou endossante

Companhia Oi-icaiiiisaçMO Agri-ooln .Mineira

São convidados os Srs. necionistas desta companhia a viremrealizar a terceira prestação de10% ou 20$ por acção, até odia 20 dé Outubro próximo, emo Banco Territorial e Mercantilde Minas.

Juizde Fóra, 20 de Setembrode 1889. — O presidente, /'Vau-cisco Izidoro Barbosa Lage.

ANNUNCIOSUAftCO

TERRITORIAL E MERCANTILL?J MNAS

:i*S ItlJA DIlíEITAJUI/. DE FORA

•J^í

íiipitai do Banco'.» ronlisndo. . .

2.000:0001500012.00:000g000

Dividido cm W.000 aceõea de 200$000cada tuna

Este Banco faz as seguintes operueOes:

Desconta letras do thesouro-o ou-tros papeis de credito.

Empresta dinheiro sob caução detitulos públicos.

Lança empréstimo por conta decompanhias ou emprezas.

MALASCestas, tapetes e oleados,

Grande sortimento c pelos pre-ços da corte, só na

Casa do Alberto

Bb tQ-ãos os systemasA PREÇOS REDUZIDOS

Grande e variado sortimentode mícliinas de costura de mãoe pé, com e sem caixa. Sorti,mento completo de agulhas,meo, liuha, chave de parafuso,oollas, lançadeiras e todas aímais peças sobressalenles.

PREGOS DA CORTE>VENDE-SE NA CASA DA AMERICA

FILIALSG ülwti ülulfcld 3»

Canto da rua do CommercioAUMAZ EM DE FEBRAGENS

Brando Borílmeatode cobertores escuros e solferi-nos, 28 a 2$5oo no

BOÜLEVARD

trullas, perdizes e espargosfrancezes, na casa de Juho Nunes Varcíla. á rua Direita n. 4b,

ChegouUm esplendida sortimento delouça, e especialidades em crys-taes e porcelanas.

Convida-se os amadores debom gosto, a virem visitar o es-tabelecimento de Júlio NunesVarclla, á rua Direita n. 45.

A' pi* ICil

O abaixo assignoda faz scien-te a esta praça e á do Rio de Ja-neiro que, em 10 do corrente,traspassou aos srs. Vaz & Lei-tão a sua casa de negocio, suaárua Direita n. i)n, livre e de-embaraçado de qualque res-

ponsabilidade.Juiz de Fora, 16 de outubro

de 18S0 — Antônio Coelho deSouza.

AJ iiraçnVaz & Leitão participam a

esto praça e ifdó Rio de Janeiro

que em data dc 10 do corrente,compraram ao sr. Antônio Coe-lho de Souza a sua casa de ne-

gocio, siti á rua Direita n. 90,livre e desembaraçado de qualquer responsabilidade, e fazemsciente a todos os seus freguezes

que mudaram o seu estabeleci-mento da rua de S. .Matheusn. 64 para a mesma casa darua Direita n. 00, onde esperammerecer de todos a mesma con-fiança e protecção.

S*iciedade «Ic iuc«!iciiu»e cirurgia «Ic Juiz. «le2'ora.

De ordem do exmo. sr. pre-sidente, convido aos srs. medi-ces, pharmaceuticos, dentistas,veterinários e parteiras, tantodá cidade, como de fóra, paraa sessão solemne dè inauguraçãoda sociedade, no domingo, 20do corrente,ás 2 horas da tarde,no Fórum — O i° sec etário,Dr Eduardo de Menezes.

Bonco do Credito Realdc Minas Geraes

DEPÓSITOS

Est*.» bane» recebe tlcyosi-tos. 0111 conta corrente «Ic

movimento, sob «» juro «let/o0/ .

Os depósitos assim rece-

bidus *só potleráo ser retira-dos eom aviso provi*» de «»«lias e serão eanprejfatlosem enipr<*siiaios par l:«tti*a*-liypoteeari:»s, apopliees d:sdivida publica geral.na coiii-

pra e desconto de !-.»ltras doTlicsouro, por prazo nuncaexcedente a SM) «lias.

amortizar 25 %, pelo menos,do valor respectivo.

— O juro annual de qual-quer destas operações é de6 % pago por semestres ven-c'dos, sem nenhum outroo ius para o mutuário, alémdas amortizações de capital aque se houver obrigado.

—Nas hypòthecas,as amortizações, que serão semes-traes e pagaveis por semes-tres vencidos, poderão, aaprazimento das parles, sercompostas do juro de seispor cento (6 %) e da respe-ctiva quota de amortização,calculada sobre todo o prazoda divida, ou somente do ju-ro durante o primeiro terçodo prazo, o do juro e quo-ta de amortização nos doisúltimos terços. Nesta ultimahypothese,aquota da amor-tização será calculada sobreos dilos dois terços do prazo,de modo a operar-se a ex-tineção da divida no fim doprazo convencionado.

O mínimo e o máximodos empréstimos serão : —mediante hypotheca ou cau-ção de titulos da divida pu-blica, acções de companhiasetc. de dois contos de reisLácento e vinte contos de reis(2:ooo$ooo a i20:ooo$ooo);ede quinhentos mil reis (500$)a cincoenta contos de reis5o:ooo$ooo) para o penhor

ou letra.O penhor poderá ser ce-

lebrado por escripto particu-lar, contendo, além da assi-gnatura do mutuário, as deduas testemunhas, reconhe-cidas todas por official publi-co dentro do prazo de 4S ho-ras. O instrumento do con-tracto será devidamente re-£>is trado.

Os empréstimos são fei-tos em moeda corrente, e osjuros e amortizações pagosna mesma espécie.

Fica salvo ao devedor odireito de resgatar a divida an-tes do prazo do vencimento.

Na secretaria deste ban-cose continua a receber pro-postas, todos os dias úteis,das10 horas da manhã ás 3 datarde.

Juiz de Fora, 5 de Setembrode 1SS9.— Visconde de MonteMario, presidente.

Realisa por conta de terceiros, mediante módica commissão.*

Cobranças e pagamentos, compravenda do fundos públicos, dcções eoutros titulou

Recebe dinheiro a prêmio .*Em conta corrente de

movimento 30/» ao anuoTres mezes 4 0/0 » »Quatro a seis mezos.. 5% » »Sete a doze mezes.... 0°/o >* »

AGENCIA NA CORTE

24 Rua Visconde fle Mama tt

33 38ÀORNCtA. EM OURO P11ET0

BUA TIRADENTESEM

S. JOSE' DE ALEM PARAHYBALargo tia Matriz

Sguas de MimVichyeSauerbrunncn, na casade Júlio Nunes Varella, á ruaDireita n. 45.

CAPAS DE BORRACHAEnorme sortimento e por

preços sem competidor naC.lS.l DO AUBERTO

GjroscopeE este o nome d« urna desço-

berta do grande homemde scien-cio GANOT.Preço 2$ooo

Em casa deALBERTO PASSOS & C.

Fogões de ferro batido, detodos os tamanhos, fabricadospor encommenda.

Por preços da fabrica ven-dem se na casa d'America Filial,á rua Halfeld n. 36, canto da doCommercio, armazém de ferra»Sens.

ara o verãoColchas brancas e de cô res,

sortimento enorme e por preçosbaratissimos só na

CASA DO ALBERTO

PIAUMuno Eu 1 ilio de Gouyê.i

Reis compra café a dinheiro.Largo da Matriz,

Boa cifiiti \\ niAccitám-se trabalhadores avul-

cos para apanhar café ou paracapinas. Informa-se na BotaPreta á rua Halfeld n. 7.

\\

TBS. Emilion, Chateau-Margaux-Chateau Laroze, Chateau Gis,cour, Chateau d'lssan, Lascombe- Margaux, Bourgogne,Chambertin, Pommard, Baune-Cometa, Sauterne, Chablis, nacasa de Júlio Nunes Varella.

45 RUA DIREITA 45

HARMÔNICASE' enorme o sortimento que

acaba de receber a Casa do Àl-berto e parece incrível que sepossa vender por preços tão ba«ratos.

34 RUA HALFELD 34

liSinger

de pé c mão, com

Arame de zinco, farpado, porpreços de pechincha, na casa daAmerica Filial, á rua Halfeldn. 3(5, canto da do CommircioArmazém de Ferragens.

Haver maiorpossível

Marie, VanilleNunesn 45.

Varella, acasa de Júliorua Direita

rase peixe

boa, ramaroes, na casaNunes Varella.

Oii 11SJA

dede

LlSlltiti*

4J-Ã

Ií:*ííi**í do

que acaba de receber amais gosto em

sortimento eque o

CASA DO ALBERTO

das afamadas machinas de cos-tura systema Singer eaperfeiçoadas.ou sem caixa, dobadoracom to»dos os pertences.

Vendem-se afiançadas e porpreços sem competidor.

A' dinheiro á vistaCada machina acompanhará

unid factura da casa com a re-spectiva fiança.

Na casa da AMERICA FI*L1AL, rua Halfeld n. 36, cantoda do Commercio. .ARMAZÉM DE FERRAGENS

.4 Cardoso & C.

COMPLETO

BMGÂLMSEsplcndoros * sortimento.por

preços baratissimos ! !...

I*Sa fa^a iio Aliierlo

ISIcera, rape, tapioca, sagu, ara-ruta,male,chocolate, cevadinha,herva doce, çanella, cravo, fa-rinha láctea, pimenta, maizena,

gomma Oswsgs, na casa deJúlio Nunes Varella, á rua D>reita n. 4b.

Completo e variado sortimento de lâmpadas e lampeoesde todos os systemas, para tecto,

parede, mesa, saguão e terreiro.A preços reduzidos, vende-se

na casa d'Americâ Filial, á ruaHalfeld n. 36, canto da do Com-mercio. Armazém de ferragens.

Garantia de vida e proprieflailcsNa casa da America Filial

vende-se por preços da fabricas garantido kerozene côr de ro-

Halfelddo Commercio.

D IlllII-Pi

oa, íneXplosivo. Ruan. 36, canto da

IIy*»poiIro:ao Ferreiralitige

De onlem do sr. presidente,convido os srs. subscriptnrcs tioreçòe-i H s-iti>f;*/.<*r-x*;n, até o diaS 'íi; tíbveinhro próximo füíuni, aimportância tia •">' prestação losuas aei-õ*.^, á razão 'le lô °/o '•"13 pur acção, orn casado lho-«ourêiro coronel Birnir 1 > Ma-riano Halfeld.

.lu 7. <lo Porá, 7 !e outohro de1839.—o Io secretario. /)/*. Joãod'Ávila.

Grande sortimento de espin-

gardas Pica-Pãu de primeiraqualidade.

Vendem-se por atacade e avarejo.

Por 1 recos do importador.Lucramos o desconto da

factura.

Casu «l« AincrSen Filial

ARMAZÉM DF. FERRAGEM

30 RUA HALFELD 36

CsuCos ile eouropara

ssiúiors*Modernissimos, vendem - se

unicamente em casa deAIJIiMlTO plSSOS a c.

Vendem-se na casa d'AmericaFilial peneiras de arame, dezinco dobrado, com tres arcos,para café e feijão.

No armazém de ferragens, árua Halfeld n. 36, canto da doCommercio.

sortimento de punhos, collari-nhos, gravatas, meias, camizas,ceroulas, camizas de meia,guardanapos, suspensorios,car-tidras para fumo, ditas para di-nheiro, porta-cartõ:s, toalhas,rendas, bordados, escovas, pen-tes e mais miudezas de armari-nho, PRECCS BARATISSI-MOS na

«CASA W«> ALBERTO

Os líiüíiores 8 mais rapiflosAté íioJQ conieeiíssOs atamados debulhadores de

milho do fabricante Burral,além de sólidos e garantidos,tornam-se recommendaveis pelafacilidade do movimento, por-que pode ser tocado por umacriança de i3 annos, debulhan-do 6 alqueires por hora

Vende-se por 353, a dinheiro.Na casa da America Filial,

rua Halfeld n. 36, canto da doCommercio.

ARMAZÉM DU FERRAGENSA Cardozo & C.

ÜPara quartoOleo dc colza para lampa-

rina, luz clara, sem cheiro dequalidade alguma.

VeaiiSe-se a iut> o lllrona Casa dá America Filial, ar-mazem de ferragens. Rua Hal-feld n. 36, canto da do Com-mercio.

A. CARDOSO & C.

SVcço 13D10O.Milk, Orange, Cheese, Bou-

doir, Diadem, Combinatiori,Variety, f.onvesation, Medail-lon.

_màoleo, vernizes e broch..s, nacasa de Júlio Nunes Vaieila, drua Direita n. 45.

Preço 13t>§00.Marie. Coco, Vanille, Spice-

nuts. Fructs drops, Maisena,Fancy, Sweet. Iced gem, Cari-catureL^aí Ginger Broad, Al-phàbét, Currant.

Latas enfeitadas para presen-tes a «53)000.

Vendem-se em casa de Her-mes íc Montreuil.

I Rua Direita 2D, Juiz de l*ora

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O PHARoL--dominffo, 20 de outubro de 1889

!' I ^^S ^jífyy

NEGOCIANTESArr. . ¦

yy

?*;'*•¦"•¦'¦ ¦::

Os abaixo assignados, nego-ciantes importadores, tem ahonra de communicar aos Srs.fazendeiros e negociantes queacabão de fazer um enorme sortimento de todos os gêneros deprimeira necessidade e um bemescolhido sortimento de molha-dos, que tudo vendem por pre-ços módicos, ofíerecendo a seusnumerosos freguezes vantagensnos preços por que possão rece-ber do Rio de Janeiro. O nossosortimento consta dos seguintesartigos:

¦ raiado deposito decaíde Garandahy e Barrozo.

Deposito de áahons

de cedro e outras de superiorqualidade.

Deposito do afníMndosulphoreto de carbono.

Síeposito de sule kerozene brilhante.

E&ojíomsí©da afamada cerveja estrangeiraHammonia e Strásburgo, e docognac Maria Brizard e LavageFilhos.

Arroz Inglezdito Calcutá, dito Italiano, ditoAgulha, dito Iguape.

Aasúoavrefinado, r1, 2a e 3".

Assucar grosso, i», 2a e 3a.Farinha de mandioca, Ia e 2a.Feijão Porto Alegre, Laguna

e mineiro.

lUklliovermelho superior.

Farello de trigo.Carne secca ia e 2a.

Depositodo afamado toucinho america-no, gênero de superior qualida-de, e que offerece ao consumi-dor 2o u/o de vantagem sobre omineiro.

Toucinho mineiroQueijo de Minas.

¦' Aguardente em décimo, quin-to e em pipas.

ESntntasde Lisboa';

Laranginha etn caixas.

Azeite «locoem latas, ia e2a.

Dito fino em caixas.

Vellasestrangeiras Apollo, grandes epequenas.

Ditas nacionaes, pequenas egrandes.

Sardinhas em latas, france-zas e hespanholas. .

Bacalhau novo em caixas etinas, diversas qualidades e pre-ços.

Cebollas, alhos, cocos da Bahia, Vassouras americanas e na-cionaes. Palitos lixados. Garra-fões de 5 1/4. Pimenta moida.

Ban liaamericana em barris, dita na-cional em latas.

Wcnmilli italianoGenebra Foquim, ia e 2a.Macarrão, lazanha, letria.

Vinho virgemsuperior, em quintos e décimos.

Vinho tinto Collares, em de-cimos. Vinho branco sanguinal,em quintos e décimos. Vinhobranco, 2a.

Vinho tinto de Lisboa.Aguardente do reino.Vinagre.Aniz.Capilé, etc, etc.

Farinha «le trigo

das melhores marcas.Manteiga Demagni e Bretel

latas de diversos tamanhosMarmelada de Lisboa.Azeitonas. Doces em calda.

Licores

nacionaes e estrangeiros.

Phosphorosde segurança e imitação. Sabãomassa,em caixas de 27 e 9 paus.Polvilho de Almidão, caixas emtias caixas.

Vinhos em caixasdo Porto — Macedo.

» » —• 3 Coroas.» d — Lagrimas.» » — Of Porto,

de Bordeaux— diversos,do Porto— Verde de Amarante.

Damos prontas execu-cito aos pedidos que uosforem remettidos.

As nossas vendas silorSTectundas á »©, OO, OOdias, licito á vontade dofreguez as condições emque queira compra r.

JUIZ DE FORA

yy

BARBOSA DA SILVA & COMP.¦tava

ffy? jm

CÁPSULAS THÊVENOTMoléstias dos Intestinos

Cascara Sagrada (Laxativo).Oleo do Ricino-PodophyUlniww^)FetO machO (Lombriga).Contra aa Affecçôes do fígado e dos rins.EtheroléOde Essência de TerebenthinaEssência de Terehenthina pura.Terpinól. —*—Digitalpilloerisada (moléstias do coração].

il

Depositário em JUIZ de FOBA: JOSÉ BAN GEL,

ROUPA FHITÂColossal sortimento na

CASA DO ALBERTO

1 Bolsas fle iiipara dinheiro na

Casa do ASIterto- ,.

PP ÍIPIIPl â f# iPPIiíi AA ESPINGARDA DÂ AMERICA

ÍE l»»O^ÍSaE»AI>É DA CASA SÍA AMBittSIlCJA FILIALSimultaneamente com o mesmo estabelecimento de ferragens

56 RUA HALFELD 5@CANTO DA 00 COMMERCIO

Onde se acha coilocada a referida espingarda, contendo nabayoneta uma bandeirola com o dístico em ambos o.s lados

A Espingarda da Americaencontrando-se o mais completo, variado e modernissimo sorti-mento de armas para caça c defesa,desde a espingarda Pica-pa'ue MATA BICHO, até ás mais finas garruchas, rewblvereicarabtnas, tudo o que pode haver de mais aperfeiçoado seguros:de completa novidade. 01

Por estes poucos dias publicaremos uma lista minuciosa-mente detalhada, chamando a attenção de nossos freguezes paraas qualidades de todo o nosso armamento, que recebemos porintermédio da muita acreditada fabrica G. LAPPOIIT, e emvantajosas condições ; por isso podemos vender por preços semcompetidor, acceitando a devolução da arma que não satisfizer olim desejado.VEülttE-SE P0ÍB ATACA D fl M A VAREJO

A. CARDOSO &0.36 KUA HALFELD 36

GANTU DA DO COMMERCIO

MMMM®MQ8MMM<|t vinhos e xaropes de mpimil-EXTHAGTO.FIGlDOJiClLHáü^ Chíco mjeperlmentado e approvado p-ia Academia de medicina de Pari»¦P (Sessio «le SI «TOulubro de ISG2)m% ' P ,, Bfm'fUn*H do Hygiene do Uio-de-Jaaeiro (Sessio <ls Í6 de Agosto de Í88i iW »™l ,ü ^I'ectori& Oeral de Hygieae (em JO Do:embro de I8S6)9 «SM^^ SUpcrlor * d0 O,eo de fl*ad° «• >»oan..«, sabor ,Ejm rocLitauo.s contra o Cli tor orne e as moléstia* íiu Juventude. ™ |¦ Deposito Geral: DZSPINOY & G*.9n»), Rua Albouy.em PnrJ0"* r

erJjL'L-:by "ff1'"'- '-!e garunttá «!.i Vniüo dòs Fabricantes. '.arKwy, - «-v\*»~ Zf'. *- »""" "'i « tano aos M-iiuriennte*. i&i

TT0T17! CINTRA( CORTE)

33 RÜA DO OUVIDOR 33Francisco Guerra do S il los. dono tin fllutol Cintra, corri

rniinicii a sens aiili«jiis froguVzm c a qíiBni mais iiilòrés ar ipia.siVrillolftl. fiiniliitln ij!ii l,S:S(i, ('.iiiiLipú 1 «¦ cnníuiiiará a fnii('«',iòiiar, rtir.i1-be ul « jjeiss as e fniulias itn iríi-iii-íiiiui.Ui |i;ií',a ii q'ijií l«in (%-e:i Honl ¦accoinitio ! i,'Õn.S', cslaivln on.sl.-iliijlcuiiiitíii.to pnXxfinp ;in (i.rii|):iiqiii'inariiiiíiii ivdrf.b;m-Js para lYjtliis os arraljaliJes 1.1 islaVõ.caj ile osii.í-das do ferrai.

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V PARTE DA PRIMEIRA LOTERIA

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Agencia, João Drumond Júnior 0 thesoureiro, Eugênio FontainhaCORTE

LARGO D ASSEMBLÉA 5JUIZ DE luill

AOS PAES DE FAMÍLIA5 de mandar educar

seus FilhosEivr PARIS

, Illmo $cnhor,deSejOSOS de Diandar edUCar Chamamos a attenç&o do V. S. sobre o COLLBOIO

JA.XTFFHET, estabelecido em 1S04. Este Collegio è dignoentre todos de ser escolhido por V. S. por causa das fanfajonsda sua orianisaçUo especial, Elle possue, com e/To/fu, cursos par-ticularos em oue os jorens alumnos estrangeiros famillarizío-se,

sendo o caso necessário, com a lingua franceza antes de entrarem nas aulas regulares seguidaspelos alumnos francezes. Esses cursos sio inteiramente gratuitos e nio ajunetam nada ao r^fí"' *ípensio, sendo esto do mil e dttxento* franeon para os m,vs rropos, e ir.il e dquinhentos franeon para os mais velhos, sem despeza aiguim «««."in, •¦.i.n.vi j^ucl/aque resulta do fornecimento eda mantença do enxovil. (Os alumnos pou:,>, p:.:uZA.a no collegiodurante os dois mezes de ferias, mediante un supplomento de 200 fr.)

0 nosso estabelecimento está situado no ltoiil* H:tlnt-.Uicliol em condições de salubridadoo hygiene ex,:-pr.hnnaes,de frente o Jardim da Jiitâeintiiirjjò, onde tôsm lugar os recreios,

Estxmos promptos a mandar A V. S. todas as informações o referências, e, na espera quo sodignr, nos honrar oom a sua oònfíançãjãislgriamo-rios com a mais alta estima e consideração

De V. S. All0'verior" a cr1'05, a £ ..'

BEAUMONT & BEAUGÉ, -Directores do Collegio JA VFFRET, il, bonlevard Stiint-Michel,

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RIO NOVOO abaixo HRsip-nado larlicipa a seus auvgos e freguezes quearcalia ilê n^firn esta cidade o botei com a ('euotninação acima,

situado á rua ilu Vi.4con(i« Kio BSi*ao«u em frente á estaçãoa èsti-a !a dc ferro .Iniz de l'óra e 1'iáü.

Aos srs passageiros e exunis. familias qun tiverem de embarcarnu il(ís(MTib;iicar daquellá estrada, convém mesmo e.ste hotel, porBon- muito perto da estaca.) e no cnnt.ro da ci lade,e também pelob m serv.ço,ordem.moralidade e preç .?.

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Martinho Pereira da Silva.

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