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ILLUSTRAÇAO PORTUOUEZA

Ill-u.stração Port-u.g-u.eza Oi.reoto.r-Cario• :M:al.het.ro DJ.a.•

EDIÇÃO SEMANAL.

EMPREZA DO .JORNAL O SECULO l!edacçao. actmlnlstraç&o. atelier de dese~hos e otncinas de photojraphia, photojravura. zi~cojraphia, stereotypi~

typo,graphia e impressão - llua formosa. 43, Lisboa

Condições de asslSnatura il"ISnatura extraordlnarla

Portugal, colou ias e Uespanba

Annn.. ............................... 4$1VlO ~·11u•s1re •••.• l rJHIC:.l f'C . •• ,,,, .... . ..

tf\l'XJ IJiW

NESTLt F.llU~llA LACTE.\

32 medalhas de ouro incluindo a conferida

na Ex-posiç?-o Agricola de Ltsboa

PREÇO 400 RflS

Casa especial de café do Brazil ~- Telles l C.~

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Caf6 ~peclal de Minas Geraes !Bratll) Ri; te delil'i&..\O f'afé, t"ujo a 1'0111 n. & paladlLr

•flo •i;"l'AdabUUi1>h110.i>. 6 lloporlmfo d lrec1à 11 ee· H· (h•!I p1'0p1·iNl••lflool Q (ln~·('Uh6'>< eh• Adrl•no T•Ue• .\ O.•, de R1o Dra noo I:s tado d • MJ1u1.a O•r••• (l 11r1.o 1-vo • to~• '"'"'' 'u·a •lt- l'-!1· )-& •" al~11•a, Todo o oomprador tem dt­r e l H> llt. toatat' a.m.• cha\>on.\ do caf<l l'l'• ,Jta meuto.

A mlguatara conjuorta de O SBCULO, de SVPl'LBllBNTO llOMOIUSTICO DO SECUO e da ILWSTRAÇÃO PORTUGUEZA

PORTUGAL, COLONIAS E HESPANl!A

~~~tre::::::::: :::::::: : : ::::::: : :::::::·· ::;: li ~~:'t:~~Li~t~~;·:::::::::: ::::::: ::::::::: ::::: ~;~ E OITO P\..-3"0c;;;É .rOUEERT CHAVE~

Union Maritime • Man-~q J ~ ~, 1 nheim ~n:~;~: :,::::;, ~:t:ª~~1::; r:;:: 1 n~IUN'.la. - Oitt"CIOr~ em Lhl/0..'1; LIMA z: ~ JT4'V~JlA:C ·-&e lhA d'\ Pra' a. 1."

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~ J i GR!fvi]NOSOS ltOUGOS Q O A e r!minoJoi:iu lllO(foruo.-.\ uu•dit·:­

un l1:g11l 1 (tl' l ll~ ll (''a.- .Ato: ba,_,.,., cl"uum 1;1fo rmn.

Do e •. - s.. J f0$ S."llo• • 8!fvt. d.I U"!~..-•)\M4t 11t COIMbr•)

Olcarbo11ato di 11odlo. '1,16'°1 .Bieu bout.o d e. Htblo . 0.00035 Bio11bouat.od•cekfo . 0,618&0

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J PAPEL DO PRADO !!l Sociedade a11011,1 mA de rts11oosabilidade

limilada

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TYPOJ Jn) R!}A5 De U)BO~ eHJ84Q

(5ejo~do llthojraphias do tempo)

1'1uns alogr es da vc.lha l .1frbo,.._ cheins ele aol o elo 1>ooirn, do tolh••lo• 0111 bico e elo hnagPtHJ de azulojo. ele 1·esaltos alpetHlru ... dos o 1le janollinhns de rotulas, de irados e ~eoolln1·oj~s, do C'ignl.loa e do 111a.rthant.cs,­quern vos viu o quem vos ,.M

- ·~stragornm a cidade!. - cliria D. J oilo Y s:o resmsC'i(.asset elle quo tanto gosfAva. do nndnr owlrn\·a<lo pelo Rocio o do ae disfar·

. \'M, do tnouêl.igo pnra ''t\r moU10J· as wulhe-1·ce. - cPouea ,·ergouha !. - coulirmarfo Ca· lixlo EJo,,· do Silos o Barbuda, >'erberan<lo, t1à , ynvidade <ln sua COaANL. <ll\ briche-, n. desfaçatez m 1111i('ipnl cotu q uo se tra.n&for­márn Lisboa. A >'Qlhn citladel Ondo irá ella. essa J.1isboa trndidonc~l o dovot.n, qlU) ncordava. " nw.ti11ailn dos sinoe e &o roves· tia elo dnwai;co vermelho paTA vê.r pR.sBar na procissões! Ondo c.stnriio tus gutti; t•uas chei~ elo n.1·oin o de aloerim, 0$ sei.te chnfaJ·izes tradicionnes, as suns mulheres de capoto o

lanço, os sous fan·icôcos da Mizel'iCOJ'(lim. o sou foclorento a,qua·lJflh que um dia apanf:hou 01u cheio o deagrou.hado o mal humorMdo Bocngo1 Qne será Coito dn porq1üssima lLis· boa do soou lo XVlll e elo princ lpio elo aoonu· lo XIX, - a quo o gnlnnt.e o ompoaelo :Be­ckfo.rd rluunou. 4<ielicioea ci<ln<le <le memdi· goa e de cãea:. ~1

'Evidonlomc11to, se o fr11<lo-poola de Xatnro . gus ou o .José Ago.iinbo dos /J11rr0$ volttns· eotu a este muudo. havinm ele vê.r-se séria. monte embsra('aclos para cteaeobrir onde fi. cava. a calçada. do Salitre O•t por quo <'a.an.i· nho se ia para aa Pic:õas. Mas o qno ncnús ha"ia elo 06 aur()rehN1dor. por ossna rltn.s e por 0Sana prnças, por ôBBOB bocos e por 088.tll nlfnrjns remotas, o quo havll\ de aesom_· bral-os mais ainda <lo q no a nova topogra· phia Rri&toora&ica do Lisboal - era sotu dn· vida. a desa1>pnriçilo qnnsi completa d08 typos das ru1>a, de certas fignrns plobêao

e caraclerlsticos ll!o nece&>arlas á. vida oconc· mioa e á vida sooloJ do seu tempo,-typos qno ernm a alma. da cidade.porque aignUlcavam a ox· pressão viv~ d'uma tradiçilo, quo eraru a alegria dos volhoe bairros porque affirwavam o sentimento inlogro do Blltigo pittorosoo nacional. Onde se le· riam motticlo eseaa creaturae? Como se extingui· riam cosru; dynastw; de bolieiros e do cegos dns folh inhas, de velhOI! de bicorne e de JJretos cain.­doree? Por onde "udaria !Oda 688a boa genlo que formava & bem dl•er a parte tr"flicional, n. parle ca· rac&oristiea d&9 m1tltidõoe, que ora aa.lma htrbnle11· taeooloridadas porl.i.rin.s o das vio\las, e quo fozla dizer a. quem a vi.aso de repontoo.companhando mu Bemdilo ou visitando um Lau1pere11ne: •aqnello. gon· le ó por torça porlugnoz1u ? Onde eslariam olles? Deoerlo o bom frade fo9osta ou o bom F rtuM de Xa· bre9as haviam de porguntar oornslgo, ao doixar de vôr 68808 • typos do rua• que elles julgaram um dia lmproscindivei.a li economia da cld&<le: - •Mas como vive agora esta gente? Qno ha do ser agora d 'cela genleh El o grande fr1><lalhilo bojudo e o gordo lradinho marianuo haviam de bonzor-110, lastimando o eatado de atra.zo o do mi11oPria, do es· lnpi<lez e do primilividado om qno vegetava a po­pulaç,lo 11.abooltt..-•Dooldidarnenlo, nomjágostam êlemerllhãot .. -commentn.:tiatu um pA.ra o outro, fn1"· ~ tos de procurar por to<l1> a parle, por lodos os c.~n~· 1' ,

Coll1('rN;. f'llli lo• .. roca. 1 ,,

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tos, a prota ro'inta vestida do encarnado qno aprogoava o predooo aio/ aio/ om todoa Oll cnuhncs <ln ci<lade. - cNem já rn.ia.m as casas!. -lerubrati.am> se111 encontrar os plltllSC08 pro­!Oll caiadores, do bicorno e rato de llaw, quo ernm o encanto e a1eg:ria cloa garo'°8. -«NolU já so lê em Lisboa!. -deplorariam, ao vêr qno dosappnreecra o cego <las rolhinhna e dos alniatu~cl1eJ o livreiro ambulante do Jotio de Calais e da Princua Al(Jgalona, dl• HISlona d• Carlos .Magno e ela Cunosa relaçilo dos loiros que se hão de correr no 1'erre1ro do Paço. E RO notar u falta da tumba primitiva <la Mize­ricordia, oot:n oa 1:etts larricôcos de 11ogro o a goo, gra.ndo cruz branca o roourYa, conclui­riam, arregnlando os olhos oom um pavor vordadeira111ente !rodesco:-•Nom jn ee en· Wr& gonto n'cst& cidade!•

:Mas nilo é preciso romontnr !\ Lisboo do D. Maria I e do poeta de Xab~as, 011 n Lisboa do Pfoa )fanique e do pndro Joeó ~ostlnho do l\Iac6<lo, para se conl1ocerem bom 08 lypos dao r1tna da velha enpilal. Btla!A reouru.- aló 1840. É corto quo a <idade depoill de 84 e do

' dOOl"Gto d& oxtino1·110 a..,,-or<leus re­ligiosas soffren ua sua physiono· mi& geral nma alt.&rnção profunda. O povo, qno vivera sorupro feliz cott1 tracles e Lan.sper8n11e.s~ foi YiO· lentamente sacnclido o chamado a uma vida nova. Foz-6e ntt1 Stilto brusco, da ingenua sumptuosldado as prooillso00s pnra a casl\Ca d& bl'ioh& da tlcmagogin. A doruocrn­lisaçilo tJ-ouxe cowsigo a desnl\CÍO· nalisação. 'l'rocru·aw-se os &crtuõeG pelos ticotis <la rua de S . :&nf-0, os 7'e-Deum por S. Carlos e pelas bnilarinus. as 1>0rlinclns douradas e l>amboloontea do anUgo rogimon pelo b111111b11s dot1100J·aU.co e com­mu.nista. Ao oscapulario sueoe<leu a maugn. cl'alpacn. ao 1UO$teiro a soorotn.rin, ao trade o amauuón84). Enb-etnnt.o, {•parto a n usouoia do oleruento tnouastiC'o rognlar, que tanto ca.rn.úior iinprhnia ás ruas e aos salões, ás tabernas o ás egro· jas, a Lillbon de tSiO oonserrou nn sna popnlacito baixa e nos sons typos plobous o moomo feitio o o mesmo pittoreaoo da JJishoa do se­onlo XVIII dosoript... por Bookford ou por Goabior ele Barra.nu.. Até essa. data., mesmo ató t8501 ainda a beJln, cidn.'10 dos corvos n . .1fmtova Oíi aens • typos das J"llt\S• comQ

lb'oo l<ig'Ua o •t'<'nlo d•• pro­clsoõoo e doe J11bilu• d1u Q/ulr'1tfll Uoraa. do !relratl· co sr. D. Jooo Y o do cAo do guarda do J'Ojlimon, Pina Ma· niqn~ e

Não é P""'iM IN mollt> Telho para ler YUlo 'a(nd•\ .._ cnriOIOI lypoe, llO nfto na sua fórma prlmitlv-a1 ao menoe na Mrma bA•IArda po• qne elloa •o •1•....,nlA· Yant ao "'mpo do nlHK"imflnto do D. Podro Y. J::l<>rorto 1 .... tantee pcesoaa qne noa l1~m ago111, conhoooram oo holloi· r<lfl doe ~·· do alui:uol cio Luboa, Coe bando• do P .. 1110-rio pRrn " fosta do t:•plrl~• Santo, as typiMUi VNuloi:loru de ognJhaa o ftllinelco, oe ho· meus do alecrim, oe ct'.'~OI <ln folhinbaa, n.s 111ulh<n·oe clf\ Leiria o as urnlheroe do Vnl· longo quo ventilam piuhõoec' boroluhns do 1111lho, oe pro· tos caindorNt cln ('lld1ulf', nf.l ahnocrevM torJ•Qjt1110H, ea l1owm1a quo punhnm NH t.ee J>l'l&a c•quilins, oe onboa do vlglli, os fnrr1"ÕC'0tt, RB saJoia.a com o• soo1 CRpuu" cfo, j 't'ellndo o os l;(lua trnjo• riM>a1

M vru·inn• njnc\f1. com 011 1ou.1 grandeo chapéUB atod0& oorn aor<lela o oa seus ou.roe sarnt>ftn· IÕ-00 ao peeccço, -as proprlas volhaa de joséfiinho oncarna<lo ou do capote prolo e lOll~ bl· endo do cambraia, °" proprlOOI Janow ainda de trko1 no, cal· tão, meia o sapslo do 8 •ollA de praia. Talrez miúloldOOI oOOI· IOI loiforee lehham ohog&1lo a aud&r, tu\ &ua mooidadt\ W\I

IOrri••ola e bamboloonl<lo 11-0g<ll do 1830 " 1810, hertleir111 dn1 traqnl!anas quo o Ato.omblóa 11lugava no soouloXVJU, o d,.. 1ogee do band6irinha q uo li zo. mm Ido bom !l(!rvlço no l<•mpo do er. D. .Migual. Er~m ca­lba m beq ues invoroelmoll.­oma caixa estreita montac.lA aobro duas Ohormoa J'Ollaa, co­borta oom 1lJll oleado om onJu llh•rgas .., abri.a uma luMfA do viclro, e tirada per ch1111 pi· '"°"' qu•si sempro oatropl.,lna, JJ&•llr<l8 de Coudolnria OnjA ui• Umn. m\?..eria se pnBSnvn. 4 mJto ou As v1>rM d'ossos objool0& <lo 1uppllc!o. Guiava.O&, moulndo n'um dos cavau .... o boli(IÚO do tempo. - face d u.ra o mpada do medalhão, cabe<:<> cha111orra do criminoso oolebre, t'ha~u do poli o de <'Oelho, INI~ d' AI· oobaça. no pescoço, niJa a1ul o oepo.-.. de latão, perna ' lacaia o chiooto no aovaoo. Pouras figuras popula.roo do Lilboa eorlam m•!e cnractoi·l•llM8 do qno °"""" gloriosos bntocloro• do l840, l\lguns dos qua('C!, o Jiacareno e o Piiloia, o 1'1i11pa-11a1 e o Manoel BeM Bom li vo­ram nome na praça ontro a j t•nti•• dor/e que bnlia A nol· 1e para as LArangolra1 ou de manhA psra o Campo Graudt>. Quem &abe se algum d'Ol80I roil de boléa Of!lendoria • mAo cal· 108& e onormo a algum dOI no1· soe loltores, no chegar com °" 081011 moic.los parA uma coJ.n <lo bnllnriuns na Amolxo~il'n ou pn.f"I\ uma. espera tlo f.ouroe em Alvolade!

E o gaiteiro e o Iam bor que percorriam aa ruas ... 1roua1 doe 1 .. irroo pobres. dando a l"'IJar

•• ,.,., l"'&tri t- tO e lluu u ... ,..~ .. -Al•OC!~e 4 • 1'or ...

o <'3.,tutlart<i elo Santissittto ás bentas que aggomava:m le1mn· lando " rotn!A das jane1Jas1 E o marelinnte de gndo do Alowtejo, rico e pimpão, com a aua calça do bclbutiua o a aua espora n'um pé só, corren· do foirn.s o mercnd06, vetulen­do per<:oo o cavallos 1 i!. oa bo· mons doe solo in&trumontoa? E as mulhcroe que apregoavam • bolaohinha doce•? E o ferro velho nnliit<>, choio <le chapéus ar1nadoa o elo eepadi.Jls, de cau· dieiros do latão o do livros fur­ta<los ao ospolio dos convonlos? E as mulberoe de mant~u o bioco, á moda do Po1·to? E o homem que gritava eatridons tornento, onco&tado aos cunhne, das caquinas - «merca ale­crim ? • E o vendedor, tão pil· torosco, dl\6 colhcroo do )lan­J>•llitos o roeaa? E os pebres frados capuchos que menfüga­Yum pelas ruas,-1·cstos hruuil~ doa e esfarrapados da ladrooi· ra do 1834 o da sumptnoslda· do cotnmunilaria dos velhos moaleiros? E os snloioa dos o.-os? E os hotuelll! quo ""'º"· portavam o• doentes para o 1108· pital?- Quom, ao menosde lra­diçilo, rulo conbeoor!l 08klll ty­pos deaapparooidos, mas <>tor­noe, quo constituiam a pa~ mai& carnctetistica, tnai& colo· rida, maia pittoresc~ <la velha Lieboa de D. Maria II, - e que hoje noe surgem,do quand.oolll q uanc1o, em plono Carnaval, ,., rooordar·nos quo apernr (lo êl.­tineiof:J idvom aimla na imagi­no('ào o no sentimento do nos· so povo?

A par d'estes, que silo os ty· pos elnaslcoe, - qunutos typos cpiso<licoe atr11T'esso,.1~m o $6· cnlo XIX, pendo na Yel11a ca­pital coalhada de mosleiros triates A noto. brilhaule d'nmn extravaga11cia ou d'um sorriso. <l'uma 1;atyra ou d'u.ma garga­lhada! Desde o P(l.:r Jfob1s, com n. ena fnce glabra. o o. sua ca.­snea. encarnncla, bobo do onf6 do Nicola o dos cnsq ullhos do. loja do Afassa. até ao Ray· m u.ndo, o celebre c1·eado dos

Mulbt1r du ••••«'io, A moda •do Porto --., Vendcdo1>t'l!f ij l) • jl'Olb•lf • alfluotet.

? pre'4 ra1der

conclc. do Ponicho, poel.'> e locador do vio­la; doe<lo o Prelo Assemôléa, qM dAva Ofttu· bnlllotae poluo ruas, alé no Anilo dos Asso b1os, n1011etro minnaculo do aoliroMaac.tr. do brtoho o clrnp<lu nlto, quo o mAl'<JllOZ do Nl-21\ motton uwA. uoito n~ roda dt1 Mtz('JiriOr· dia, ("()mo um l"C('emnascido. - qunnlR1 CU· rirAtur&a a flxnr. <lignas sn~m1 cio l><>­bo cloo man1u•.z .. do ilirillln, Jo!lo da Fal­pe.rrn. do hoho dos marqu.01e1 elo Clou•~a, &nlo .\nl<>nlo. ou da Rosa, a inromparavel o traqulnM boba mnlafa do Pa~!

Hoj(', tu<lo mudou, ludo dt>g~Mrou. Os fr. pots <lAe rnlMJ o:din~uirRm·so, - ou 'l t1"'1i. ÓS gran<l(ll t'Xlrn.v~ant~, 88 fl~urn1 patuarA8 que tln voz t\ut <t uunclo tazimn drsopllnr JJ\&· boâ, jl\ uno 11u.rgom lU\ uuiformldndo mono­tou A., hA('n, pm1siva, obsc11rn. elo nnK80 povo. Todo• 10 acm~llrn.m. todos so oontuudcm, tod'- 14' 11n~tn - at·ec lout /~ mondr ti 1011 1>1r~. F. um 1puploma de for<;a - <Uzcm oe phllO!l<lph<>1. - porque ~ um ann1•tomn <lo adap~Ao. Ma. que monoionia; qu<• falia do rara•fcr, que falia de Ín'l'entiva, - que falia do eenUmonlo do ra~a !

nu... •l<·gt'<'& da volha u.1-. obolftl de sol o do poclrn, do lolhadOI om hlro e do hnRp;NUJ dt:\ RzuJojo. de :resaltos n.lponclrM'los e <1(\ jtui~lllnlrns do róiula, dG mArrhn.utos G do ('~1\1108, do oollâr6jRS e ele rrtulofJ, quOtU v~ viu o qu11m vos 11'!

r.,.,. ,. .....

c&._,aut,\ iB tbo oul~· thiuli( thM Üruo c.anuot harm. Philo&opbi(ll fnH away liko snn<l, {'l'('(l(l& tollow ono trno&hor, but whal 1H bNrnllrnl ia a jo,y for 1111 srosons. • 1J()lj8()•· 1lon for all el•rnHy.

)fou is a beinµ wlth m~·rin<.l livca aml m ,. r iad lk'Ôtation.s. a complox, urnJtlform nroatnro thM bol>ra wllhlu li· •<'lf 1tra11· go ltY,tACÍOS ollho lhon· l!lh and 11•••ion. nnd whoso vt•n· Oosh l• 'tnint.ecl ~Uh de m<HU•'ruous mnlmUeeof doftcl.

Ttwm\.e'°" rr of "Jovo ii f.,!r<'lltor thn.n tho 1n;t1Jiory of <11 .. lh.

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O..,ar O'Flnherlio Wills WJl<lo-ffllho d'uma JIOi•IÍ.Aa o rl"utn m0tllNn - n".SC'('g c1n tK:'llfi.

ÍiufMC•IO il \'6lu· d<>fl NC''lll urho nn. Poi·loim Hoyal $4•hool ct'fo°jones· kUlt1n0 ohtuvo aog cltiz.otMu nnnos ~ rom tum t"n...aio 1l"Chh1dlo innam· mAclo e <'6trAnho tiOhro ot poetas oomic·o .. dn Gr<'<"ia -a tllUl(IRlhn fl'ôi· ro • Htt'rL.:filt'V • do 'rrlni~.n rOue;re ilt\ Dullilin. A ar· to n 1\. Yi•la j?"""'

!.!:.., ll'Ml"inaram e~m11rm a.o ma.d ­mo tw;t&e int~D":O o Akl\"ilM t~plrito tl'111·ti•ti1'.

Mm lt;(7 visi· tou n fiir1..,.ia o a HnJin 11.uclo npa· nhou 11-nm nmor eesa luunin<'*a t:'I inrurnwel liPl,e.. d1•ira tU'4\11.i) (\do 111t-lyln cuuo po:r; <l& uodndnnnont(• ua ,·i·I" ,, nm littC'ra tUl'll.

No u111110 se­j.:uiuto .nJrnu~·a,·A -.rom urn ~ma "'4lhrv Ha,·enna­o [nn10&0 promio •:\f'wdl;.:aM:_\•. e aahla ct.o Yn_r;cla. ll•n C:oll•~e<l'Ox· ford f"O•m o seu

7l4-lLLUSTl!AÇÀO PORTliOUEZA

diploma rlu1ico e lo»o do Bacl1arol em Artlll o oom a fama perigOla e ruUlanio do maia ox&raor­dlnario rapo do Reino rnido.

~

AHo. torto, loiro, h-onl<> grega, olhos infanUa o a1u.es, narl• romano-ini,tlo•~ bocca eonaual o iro· nica, calm•monto lx-llo como .Apollo, sup1om•· monte olegnnw con10 Hrummel. voz ingenun. o musical quo- como a do Cloopotrn lnzia cs111tm· "ª alwne, l'l'Criptor eu.rprehcnclonto, ~nvenndor lncompara,·~t. Oscar \\"ll<fo era 8(19 trinta anno. o arbilro da.a el~nri•• mundanaa f' arti.alkn.e ele Londres .. \1 duquewe ~1n&ult-avn111·0 commovidne o lnquictns " re;;pelto tio »ostidos, Jolne, ruo,·el• o an1oi-; o rnnie <l'um lord 1utista .f'CJ!-OUu com vcm(\­raçilo e ,·nidado as acn· ton~a•-dlamanles IRpl· dados a f'AJ'IUloxo o ironiR. -<l'os1o~nlomnodo 'rt,et· End. E j(tu1hllvn. a G6"'J'~ vor cluzootoe mil ehclHn· p por anoo.

o Do 1880 n 1895 puhll·

cou e pos em M"Ona: Pot· .. ~ b/ Oar11r Wtlde. Ira. bolbos da Ju.-ettlude; Tht Happy Prtnre and olhrr Talts, colloc~Ao tlo contot pbantasl!OOti; lord A rtllllr de &tile'• Crinu nnd o/Iler Slorit1. non <'Ollt'­cçilo de 0001<18; Lt Porlratl de Dori'an Orn9, romnut'!o; !ntentio11s, <'8tucloe d'coa· thotieà e out....,; Tlu! ffou­., o/ Po"''!Jrflltnlu, outra oolle.-~ão do conlo&; l"trft. 1"4 Dutheue o/ Pndun, lragcdia; f,t1á11 IVendsr· m~ra's Pan, <'omodfo; A Woman o/ no bupor/1111<1, oomcdiR; Snlom~, dr~ma em wn a<t.o !Nnipto ew franooz JJOr& ~ah Bor· nbMdtl; 1'118 8p/1in.1-, 110· laÇilo poollrfl <fo camon-. f""l.uoullll" 11.-res•: /'hr118's and F'h1lo>"Ophit1 for /# R$t o/ llu yonny. artigos d.- nwi..i..; e aladn pnra tb('&lro: The Ideal /Jnsl>and o Tl1e !mporlan· e• of Being J..'nrne11.

T0<laa oallUJ pro<lurç~rs de gosto alio. mónncnto H pari> Oaralro o O r1/rnlo de J)Qr1nn Gray (11 no capiloeo <' oublil, noa primeiro& 011phul0$ sob"'lu· do, que rontn. a paU.Ao eelbetira o ronfusa d'um pintor do JtPnio por um ndolC'8t1rnt.o cmtu·a.vilho· fJt\meuto hcllo <'Ow oe *OUt labioe ('6f'AJ·la~ fina· mente tl~cuhn,loa, 011 acrns cJn.roe olhos azuet, a aua anoellntla cabellolr" d"oiro >. eram •blblln•• de bom gueto l!Uerario o mundano nft grarn o eln· gular In:xlat~rr" ..

Mas no,·n ombring1ws-a da C\X<'Nttriddmfo. o rom olJn o dosojo YloJonto, invmH'h~ot. iusrloz, (lo atordoar o l'uhli<'O-eal.riou no procllapost.o "rlltlA, que cbQil.?C'IU a exagerar o exagom: oxhibiu·.60 um dia no Wl"lt-End com um cfat.o do pobre., 1ahla·

u HIUJt-30 do julho do 1906

mento feito por um alfaiato celobro, e anblamento rôlo por um pobro pago. Tornou~ impertlnento ai<\ i J»talanria; na primeira roprosoota('ão de Ladv J"tndtrmere1

1 }a11, o pubJico-«A nor da ariBtol"l'Acln o dn. r~ltn burguo:r.ln elo LondJul•, es· crevo o C\x~lama J. Joaoph·Hent~nd-chn.tnou·o de­lirant'1mc.n&.e.. Fcx .. a rogado e maçado. npi:-rocatt· do emHm, a rir, rom um JQ"Ando cravo l"t'J'do a sahir-Jhe d'entro o frak ~o~Uilho, ea. fuu1Rr um dg1n;ro •.. cMiuhn• scnhorn.11 o meus Mnhorets, 111io (1 tnlvoz urnUo co1·rooto fumn.J• <lea.nto tio vós, mas nl\o ê mnls corrodo lnmbem pcrturhn.r·mo quando fumo• .. D'ouba ,·cz. A pl'rgunta l'nrvinha d·um ndepio: cquolt'nt o seu prorimo lh·rot•. J"e&­pond~u n~ligent.omcnto: «R.lt blatorJas d'nl~nnft go­nioa: ~ ilo Hon1oro1 "~fo Aloxun<lro, n de <X•&Rr, a de Sl11•kcs1ieare. " do Napolcno e a da r11inh11 Vi-

ctoria •.

ElovArn. o par"doxo -ou 11 vordndo purarloxal -no cu.Uo antigo d1uma rellKIAo.

Ex\'mplo& (daa lnlw· ~~sl:

cUmn. das CHUB.08 prin­CÍpn<lfl "" baualld,.do do q uaol Ioda a lllloralura actual ~ certamcnl<> a d&­CAflt,1ic•ltt. da m<'n&lra -eon&i<loradr. como R.r'6, como 11cionein. (' romo pr,.z(lr •oclal. O. hlslo­rrndOt'('<I antlgoe dl1lam· noe flrç&& dclitl°""" sob a rorma de facto•; o ro· nrn11cl&tl\ modon10 dcs· crm·o-nos factoe eetupiclo.e li manoira do flC\-<)(>g.

... O mal que eet.. tal.oo Ideal faz A l!Uora· tura tllflieilmonlosoava­liu.rlal

J•'Rla·eo do ('aclclra no mt11lira10-11alo o no poela.-1'/l/o. F. nos dol1 caa0& um <•rro. A tt1cmtir& e a poo1tln. (\Onatituom nr~ -quo. romooviu Plati'lo. ni\o d<:'ixam do tor &uaa

8('melhançaa. e quo exigem o utudo mala ruída.. d060, a mais atunda o fino eu1tura.

•• Bnl•ae foi uma not.abUl8•ln1a c-0mbl11n~Ao do tomprraruoolo n1•tlstko o do c.plritosclentlflro; mos legou ló oste llOI 1011• diacipuloe. O ÀSlommoir de Zoln o '" Jll1111on1 ~duts do Balzac <lilfcrem co­mo o rtah1•0 i•ag111allto e " rtnlulade ;,,.agi11ada.

..• T" ma lcUurA as&idua do S.lzac tra.nisfortna. 06 noseoe awigoe (vhoa) cm 11ombrn.s1 e 08 JlOfi· soe ron hcoidos cm sombras clG sombras. 08 en,.. ractl'-"'8 croadoe por ello vh-<'m em chAm mas. Domlnam-nca e dOl8fiam a lnrrcdulidad(I. Uma du maiores lnfellcldR<.le. da minha Tida~ • mor­to elo Lurien do RnbcmpJ·f\: nunca coua~ui li· vrar-mo inteirmucmto da llltLgun rnn<la quo olJR mo <"ál.Htou. Atormont.n·mo até not meu& pratQl't'I. At~ qUAndo eu rio mo !ombro d'ella ... TodaTift Bal· ..., nAo ~ maia roalisla do que Ilolbcin Croava Tida, nlo <'Opia..-o a Ylda.

u SERIE - 30 de julho de 1906

Osca1· Wilde na A111erlc11 ~m 18S3

. . Raça degenerada, trocámos os nossos direi.tos de progenitura por um prato de factos.

... A Arte começa por decorações puramente abstractas, imagina.tivas e agradaveis que só se applicam ao irreal, ao não·existonte. E' a primeira phase. Em seguida, a Vida, fascinada, sim, por esta maravilha, solicita entrada no circulo encan­tado. A Arte emprega a Vida como um dos seus materiaes brutos, cria-a de novo, forma-a de novo, e, de todo indifferente ao facto como facto, inven­ta, imagina, sonha, estylisa, conservanilo entre ella. e a realidade uma barreira firme do bello es­ty lo, de methodo ideal ou decorativo. A terceira phase vem quando a Vida toma a culminancia e ·. afugenta a Arte para o dose1·to. Chega·se então a esta deca.doncia de que soffremos actualment.e.

Considera.e por exemplo o drama inglez. Pri· meiramente, nas mãos dos monges, a art.e drama· tica foi abstracta, decorativa, toda mythologica. Depois poz a Vida ao seu serviço, e com algumas das formas extedores d'osta, creou mna raça. de seres novos, novos de todo, com dôrcs maiores que as dôres humanas, alegrias maiores que as d'um amant.el Seres que tinham a raiva dos Titans e a calma dos Deuses, peccados monstruosos e ma.ra· vilhosos, virtudes monstruosas e maravilhosas! Deu·lhes nova lingua, sonora, musical, bem ry· thmada, solemni.sada po1· cadencias nobres ou em­balada em rythmos pliantasticos, ornada com as joias da palavra esplendida, enriquecida por uma dicção pura. Transfigurou.os magnificamente-e, á ordem da. Arte, o mundo antigo ergueu·se mais bello do seu tumulo ele marmore. Um novo Cesar caminhou altivo pelas ruas ele Roma. resusci.tada, e, velas de purplU·n. e romos remando ao som da flauta, nova Cleopatra subiu o rio para Antiochia. Os velhos mythos e as volhas !ondas tomaram for­ma. De novo a. Ilistoria foi do todo escripta, e os

ILLUSTRAÇ.Ã.O PORTUGUEZA-715

dramaturgos perceberam todos que o fim da. Art.e é-não a verdade, a simples verdade, mas a hol· leza composta, complexa .

. . . A unica escola para estudar a Arte é-não a Vida, mas- a propria Arte .

. . . Quem não prefel'e Platão á Verdade não de­ve entrar na Academia; quem não prefere a Bel· leza. á Verdade não deve entrar no Templo da Arte.»

Ora este escl'ipto1· e.xtraordinario, de tão nobre e original mn.neira pessoal, era sobrfltudo um ar· tista da. palavra falada, musical, viva. Quem não o ouviu, dizem competentes, não o cam.hereu.

Em New-York, Boston e Chicago., onde fizera, aos vinte e sois annos, mais de duzemtas conferen­cias sobre arte, parecera um l\fossias; d'uma nova esthetica..

Mais tarde, em Paris, Bourget, Dmudet, Barres, Rollinat, Verlaino, Mo1·éas, etc., dooram-llle um banquete. No fim, ao oafó, o grande :litterato·d~· dy inglez, que conversára antes 001t11 pretonçil't> e emphase, desatinando como de p1·op0>sito as sensi· bilidados doentes dos francozes, com1t11oveu·OS tan· to que alguns choraram ... Como ftõra aquillo'll (Arrancar la.grimas a homens de letttrasl) Oontan· do os amo1·es de lady Blessington.

cNão se imaginava que a palavra humana pu­desse revestir tal esplendor.» (J. Josseph-Renaud).

«Quando elle fala>, confessava, cdiz·se, uma grande dama, cvejo·o coroado por: um nimbo d'oiro.»

@

Por direito legitimo de genio e datndysmo elle era. o suwmo pontífice da. alta roda mrtistica e ex· centrica de Lonckes, tocnda mais ou nnenos n'esse tempo por affectações esotól'icas d'estlnetismo.

N'essa roda morbida e ephomera destacava-se um poeta da mais alta nobreza cl'IngHat.erra: o jo·

Oi;<•nr Wilde, em 1~

716 - fLL !JSTRAÇÀO PORTUG UEZA

,·eu <> boUo lord Alflooo Douglns. lilbo do mar· qnez elo Quoe11sbory. , ,. .

PJ::ll esto sit1gulnr marqnoz o pae gravou um dia ooin o di1uun.nto d'oru nunoli n'um grnnile vi· 'eh-o do A/berma/e Ol11b. umn phmso c1u·ioa1> e lg110-bil que reria o filho o Oscar l'íilcle ...

O eaenuch.lo foi epico e sujo, u.111 go1.1aiuo os.can­dalo lnglez.

Desconeerinclo. 1nnl a"'onsolhndo, hur~uez u.m!l

11 SERIE - :JO de juluo de 1906

dos em ~mpo nro Poli Mali Oazellc) <lo boruons q ue não 01-am JUonos que lo:rds .•. - Dobn.lclo alguns runigos C'OJ'itjosos tonta.rum der fondol-o o snh'al·o. Ello proprlo $ô oppunha cloi· damoute n todn a <lofoz·a rnzonvél. }'ôJ'3 a.'8.eacto -bobecloirn ultima - poln oslltcsia 11,'slericn does· cnndalo.

cNào poeso resistir:\ tonta(:ilo de ... vU-~u~ sor um rorçrdo.•

011C'a1• WJldf>

yez em ioda u Ena dda.1 casado com unrn 111ulher eu.cantadora (qno morr<!ll do dõr). pae de duns cren.uças ado1·n,·ois (Cnnr. o \1,~JAN. hojo sacer<lo· tos), o anoto·· d1 0 retrato de Oorian Orau proeos· sou o marquoz. por diffnmrw~1o! Esto, insistente-. aconsou o ni·tista cl'notos puniveis pelo Orimjun.l Law Amemlmettt ~\rt ... R viu·se entiio n. gtande lnglalerrn.-que <' t•mbem n h,viiocrita o algum•• T'e2ea a )ni?.ernvel J ugl:1terJ•ft.-couclownar a dois anno& de trn.ball.io& fo1·eaclos un cndcia do Rcadiug o n.noior d' O retrt1/o de Doritm Oray! Vingo.vn·so n'ollo, que não ora tnais quo um grande arUstn., elos sndisntos bruk>$-brutos. o impunea-{ossotdhn·

l&u·se n'> trib1uwl umn. Olu·ta iutiwn d'oJlo tL

lord Dougln.s om qu.e so t.ra~avn. ela «tuusica dôti bei,]08*' 0 d'outros requintes ulirfi.-litterarios :

- E' cl'esta 1un.uoira que o rf>u. ee.oreve bnbitual· )llente a lorcl Alfrocl Dougl.As?

-Habitnahnente!... Nin~elll é Ctlpa7}-uiu· · gne:rn, nem ou p:roprio-cl'esc1'0Yor cal't..1b d'essae

lo<los 06 dias. - J.:m6m . . . eslA cartn é bem extraor<lúrn1·in ... - Tuclo qunuto escrevo é extraoJ"<linario.

-Que coisns tem dil<> a res1.eilo de Deus? (!) -Rn <lisao que os mundoe i.am acabai· porquo

u ~CtUX-30 de julho do 190li

uma nu1Wfo da ltumanid.allv mlo rrin Já n "ollo e porttuo t~ outra metade ni\o r-ria Alncln fltU mim.

Orl\Julo lndlgun('ilo na velha lni.:JA'N'l'n! AllÍm elo pc:irvt,rlK>, tJ"Q\'1u• clcm joiZ('l8 o l1rlul"nr r·om J>ous!

(Jucl111urnm-U10 oa Jivrt16. U nu\ pnpnl11~·11 bt~Ual e hohr<iil~ qu..iz qucimnr-lho n. raim. Vronnn<'.ÚU· lho o nomo (ira uma Ycr~onhn: rhAmn' nm·lho clfo•, · f\llfl•. _B tudo C!ÓrOU QllftUdO lord llOUl.l;lM,

tjUU Ntmurrnra o f'3(\ urnc-tor C<'lt'hmclo cl'utn C'O­

digo <lc• 1-o.r}, ntirou A() mf'f(mo " /Jnln/a dei OdiQ. quo <"Onwi,,'R º":o<hn:

e\ )H:tJ' P\P.

Curtll M'jn a ,-ida do hom(_•m quo O.li•io (qut' nu.n­c-a oito tt•nhR mortalha n<'m hunha!) 1-~i;J"'rae e olhnt\ olhno o eb1>e1ne, ollo l~#Znrz~ n tttctncll' e o todo, Já Oll Nll brove, oocloou tnnlt' (o nc:o, o rlnun­l>o ou A rordn. do cnnliamo. o c-1110 o cllnbo lho Joye n. nlma!).

N<''Crftlll bilo m; uoH.es, t•s~urmt n1 t•efra<lntt (quo ello nunM t(\uhs mortaU1a nom tuml1nl)1, 11tc.

.1\ rnh-3 1110116truosa, T(•J'(fo, Cl'Um t-'<Mt1111tn 8 fc.­(')1a.r n tAeO rol('to> o tr&!ti<"O ~QnN'11Nht1r~-.\rUtl(\.

% ~" Mcl+•ln th' IWA<linJ? o põ('ttl thonn·a. Chorou.

dnrouk' utu ou_no. &od<MS 08 cltne4 C..ru."k-r frot'O, d'orlühl~·Ao, c•xuµ~radaml1ntc nrUlirlnl. possárn. dt.' ohofrot\ da maior (Kltnlancia "° mnlor q1whra· monlo.

Dr l'ro/1111dt.'!, quo cscrovou uri prhJilô, (• uma opopér. do payeholoi:irt:

cTroa lllQZC6 pi1ss.ni1uu. O lrnh1rulnr1o tio mon c.omporhurtl\nto o do meu &rnbn.Jho tio to1lo1J os cUae, qm1 tem o meu nom& o a 1ni11lrn Mmf.e.JH,·n, e ('IStá IUIJ"I01t•n ao lado exterior cln Jll~U<'UR portn da nllnba t>Pl.lA, diz·me que <- maio . .

• . Tt'nho JlRMRdo por kxfos ot moctoe J'061!1i '"<'ib da Dôr. ~lolbor quo Wor<l•worlb. ll•i o quo Word&­worth quis 01:(>rimir rom f'J!ikiB ~1u1 ''--'reoe:

Surrorlns.t is pcrtttaneul, obeit"ur,, 4rn1I tlnrk, Aud bng the oniuJ"(\ or iull11Uy.

Ae uniras J)088'.oas om cuja ''ompanhiR uw seria a,.tJ•ncln V4'1 (UICOnlrtU.'·ntO n~OJ'l\ •1'\o Otl RJ·füs· toe o todoij 11q1t0lJee que to.f.,ru eoffJ·Mo: uqncllefj que en.ll(11u c1uo (. A belleza, C\ nqm\11<'8 fino 1;abcm que <I • d~r •

• . O lo~tAr dP Christo (. N.1rtan11•ntc f'DW o& pootM.

.. lo\bolloy o ~1•hod"" ,.,~\o rom t•llo. lias a T"illR tl"t-'lle ~o pooma mais mara\·llbneo .. .Xa •pit~ d&1.fo · ft- no •ierror nada hn l(\molhantt' "" &.ra~ go<ll& 1(1'(1(!•·

Aul-09 do son &empo. hrwin. tl4'Ufll(l8 n lunia. home-n1, nma. porque sentiu, polo 111y1tirLt1u.o o pcll" a,v 111pnthia, quo uns o oe outro• incnr1rnvam u'ollo, clonowlnotH;e. seguutlo OR rnliOll. o Pilho elo Dou• ou ô l+'ilho e.lo llomom .. ~g-11ro111f\1ak\, o encanto do Chri6lo1 quando tudo OKlA cllto, C'll)lJJsi&to (lm quo tilfo e\ eemelhanto Ntt tuilo n Hll\R ohrn. d'ar1e l"ma Yl'Z ao tttcn0i» un. 1nu• vidR todo o homem ,.,.. com NOE.SO Senhor at•• J:t:wmn11e .

• . . J+:•tou <'&n~clo das formulM TaÍ11. arti4"ula­dn4. de hnrn('nl oroiaas. O )(,"'l;tiM nA Arw. o )1'f"b" Uro na Y ida, o Mybtieo e.ui Tudo~ oU. o que pf.o._ tu:ro. F:'·tno n~rio. absolulnm4•nt.e, ('ll("()nlrar ulo 0111 qualquer pari-O ..

Mn1 dolxou a prisão-en,"elh('Cldo '' aom ialon· to. A colobro B{(/a/ti tia Cmlti11 "' RMdi11g, •1uo oa· CT(-'1'011 (\til }'rnu(',1 O assignou: 0. !J, U, (q UO f()rn.

1 r,r,n•TH.AÇlO l'OHTlXHJEZA- 717

o &ou NU#ltrO·Jlon•' do forc;ad.01. 1! um .zrUo d'•ne feridu tl11 mõr&.t\:

.. Com a nu1lo noita sempre na al 111n, e o rrepu&· eu.lo sem pn:1 na r('ltn. damos e tlRm<* t'\ tu'1nh·cHn. o cfo&linmcm o tropo o a corcln, c1ul11. um lsoln.clo no 60U infc1r110, " Oflh) $ilC\ncio é mili6 f)fWOJ'Mo do quo o som doa wi110tt. •

E morrem t11n Paris, d'umB nu:mlu~lt.o. Nn 1000; 6 foi C'nk'rrn1IO IOh O pseudoo~ mo cio ~l.aatiau )folmoth. 11ur• ollc' t~lhera. ~a l'hrn o '"ini:adora. sh..,k&JX'art.-.lna, elo Har4

ho.rough :-:ht•rnrd. que o dcfendí'u n"um lin'O '°"' berbo: ••6 T•"''"'"' cl'c.1lle a~ttnS cl~rr."'9 furad01. la ptulcw- n olm. tt ni OhJ11.6 primm:t-. •

e Q1w foi. no dowiuio ela pgythiat-rin •• fltll.1 N1t-ranho

nrtlstn.·t U 111 nl1NTado no tt<'nbC> gwJHlhiro, o, por conb01pw11ri", 11111 degeuerado't l,l\rc-c"H qm1 11110.

Pnrt.'<'ll só111(mt.o que fot um ru·Uvdn ch""'oui1uu­ual o nrnle ou U1N10s IJJ6teri1m.clo, qm" pncl1'11C'li' ptin· l"ipn.lm('nt.1 tl"ntn ana.chrooi.81110: f>rn um ,:rt,;o an· t4:to qnt1 1'"fluzlu tnclo. na nrk' P ma vM"• a 1na· ntiiraw: d·nr&.o

O cri"'~ d\otto hotttem foi u1n raAa> cl'(l6tbelira. Tinha a peythfltK' rlo flrliylo ~m lnulo. D'ahl o fl(X"('atlo. Mnis o Qu+t t•ra um requinto JW\rn 1um ~rnudl\ ar·

Uata nn AU1('11aa nrli.sta do &ernpo dw Pf"rfolt•, foi umn torpoz1" pura u_m gtiutlemnu nm. l.i0ru.lro1 h,-_ po<'t·Ua cl" rnlnlm \"iel-OJ"Íà. ~

D 1n hi fL C'ludt1ln. 1'1ns <111<1 thet;B" ale.lo um tl\'\gt'nwrticlo! A eua

l)(ll ln ob1·n RN·in. 1mr h;60 tn<."1106 proc-~ln11l'I o rn('(i) cio Jühoru ter sülo mn l.1Au111hlo t•mpan&

a g-rtuHh•u1 tlo. at.111& Promc-thl1uat Q•wr " l111elnt1,rrn qoo Pimlaro. :t'-nphn. Cit"t•ro.

lfi2;U<'I .\ 11J:"•'ln. :-;habprero. Byron. l'&t". , etc.., 1net­t..'lm aU1•tAclo clf\ bom comportam(''Dlõ tuoral, ti-Tit o !'1'\li=.?iflot()'/ .lo .. 1 .• • LuawA.

D. Sisnando e o romaico Coimbrão O condo D. Sisnando descendia, oom muitns JJro·

l;abilidadee, de algum antigo ccndo godo senhor elo varias torras o cnstellos de eu~ro o .fiouro e o :Mondego. Paroco quo os mouros rflspoit..n.1·mn esm famili& illustre e poderoaat con&e.rv1u11lo-a. JHl posse <le parte de sons bens. É o que so collige <lo tod>· ta monto de D. Sisnaudo, em que este declara ha­ver hOl"<lado a- vi.lia <lo Tenlugal <lo sous paos.

O paéll'e )foriauua acousa esto grando patriota. do bav·or polojado com os musuhna_no_s contra. os chrisl.t1os!

Lafue11te, mais imparcial e erudito, &>.plica como elle so en.:;.ontra su.bUamente ao sorl'iço do Eln· Abod, omir de So"illm. Diz que na 1ma ntooidacle cahira prisioneiro cl'este emir, l>rovn'Velmente du­rante a rivalidade e luctos dos poq uenos esf.Rtlos mahon1et3uoa entJ'C\ si.

Levado 11a1-a a corle do Se,·illo n, o em\r enoon· Irou n'ello tanto ongonho e meree!moolos, que lho confiou importnnl<ll! cargos. Depois fol·o seu coo· soll.ieiro intimo, a fim do o eonsultnr á.OOrea dos negocios do sou. governo. Atlhma. Latueuto qno D.Sisnaudos<>&lovon noconoeilo do E ln·Áboil por s11as /14zes o merito.

VG-so, pois1 q uo era um homem elo oxoopcional talento, e oullo AO mesmo lem po. Todos os chronis· tas e documentos da opoca eonfirmum A sua eru.•

diçAo. O !;Oll epitaphio dC6onha-o bom cm poucas pa.lavras: •G rande baron, sabedor o muyto ofo.· quente, a"rondado e rico•.

O p•dre MMianna, que o trata. com dosproso, eonfe&f>ll. que ern muUo outcndido das coisa.a <los mouros, dii ollo, o da sua w.anoil'n. do polojar. La.· fuente é mais oxplioito, dizendo q no ollo ora mui an.bcdor da i·oligião, oostmnoa o lingua. elos arabos. o, porlnulo. da sua litloratnra. Um erudito Jl~ra " sua opoca.

Todos os sous conlempor•noos, ioclu!ndo .A.tton· &o VI de Casto!la, prestam homenagem â sua po· rfoia o valor militar. Granclo ca1)itf'10 lho chama· vam os do sou tempo.

E assim, n'ostê pe.rsc:mngont shlgular como o elas· Bifica La!uenlo, reuolram-<;e •ptidõe6 de ostntllitn ou do g0Yc1·no; do homem <le scioucia, do homem de Leltras " ele guerreiro!

Na côrte <le Siwilha torii> complel.~do »sua odu· cação iol.<>llectual, ou scionlitica e lltt.orarla; e lor­so-lho-hia desenvolvido o gosto palas bollas artas qno depois rovolon em Coimbra.

Tudo nos leva a suppôr quo os monges do Lor· mano, ou Lol•boon, ao entott<lerom soorotawonte oom D. Sisnando antes ele i·eaolverem enviar u 1na deputação a Fernando Magno, pedindo-lhe viesse libertar Coimbra.

7~0 -lLLUSTRAÇ.i.O PORTt:UU~:7.A

O. rhronüita. e hkwriado~ hl .. p•nhC'M:'8. com A

aua mania 1>er-l&leole do Ol'<'ullar o. foil<>& illlllr troa doe tMlrtnguczcs. explkam a N1tn·~11 elo go­verno tio Coimbra a. D. Sisnondo unlt'.nmonte. com o c.onhc<'\lnwuio qn<'- e.UC\ titthn (\01 nrnl)NJ,

A Cl1ro111· crr de lkN/111· 111111, momln· da puhlir1t1· por Atrou10 o 8ahlo. nt· &rjhuo n t<>­ma<1n <l'1t· quoll• rid•· de aoe C"<Onlll'­lhos A ,-ator cio C'ld, •111• pe<.Uu J>ftl'fl

8-01' arurncfo cavnJlt'h'() fio l ovne1rn " t'f­fflito tAo Br· rie('rula ('m P""'"· ~lo tala nom do condo D. gl•· hAr&4lo. n('to

doe Jlll)nt.t .... do lJOrv1\o! Lnfuent• li· mit.n-Ko" dh-0r que ag_uello mu Nc•,·llh11 põz·&C om co11111H1nirfu;Ao <-om D. FC1runndo, nuut som dosi· gn1u· (\lll qno senlldo. '.Nc.w umn. pnltnrJ·n t\.c(-rNt doa nrtoe tfo Yftlor por cllc 111·aUraclOH no <'•'rco dê C'ohul1rn 1 Rotl1rindo--eo á tusra 111~ fi.o,· ilha, froi Antonlt) BrnndOO ~scre,·c o 8t~ujnt1•:

9F{'Z \'"OltA A terra dtt Coiwhn~. lr11itndo em ua. a11i"'o lrnçndn ""ª empreza fllo no/tirei romo foi a d6 roi•hra. a qoa) ~rsuadiu Mm ~'f'id('lnt.f:S nli·

•ôel a el·rt•i n. Pornan•t<'I. Aja· daram lilmlM'm oom 1un~ orft•r· tas C\ nvi1u11 e~ mongttS do R Bonto elo J,oi .. vno, o 1L u"l M.\ eou1or,·ou im l'tthrn d1• J[111tpn·

nJu~ l"Dl 1114\r

deelrol<ln '"''"" ara1J('tl. J~u Sii,· nau'1o tA•• mnb· tras do t•foJ"\'O °' pr&ti"n mili­tar u '<~h• rc-.n­qui&f n, cpa" jnl· gou t•l-1,,1 J>. Jt"e..runu<lo, cl4.\o poli til' ~"nhnr a cldnd~, q uo n ello IC\ dC'f'iA com tnt'Uer a ti·~. fenMlo 11'~11• ·

Eaa "quo ~ a VOl'\l81lf\.

O f'C-.ntll\ D. Si.8nando n11o r.'<'t.•hf'u untrAmt'htG o f(O\'l'rno cto dbtricto oonquistado, 1nrui o st•nhorio d'eUC'. honra que só por f~ik>-1 lrnrolcos t'rn. oonce· elida u '<'88<'.S to1111)1)6.

Nn dlll\('i\o qno f~z n-0 pJ'(141b.d<'rO J{odrigo. D.

11 -tt~un -:io dl' Julho d~ 1906

Si.snAndo proriu o t(l.rritorio. cujo &flnhorio lh& foi <lado ~m l'<IOOmpenaa <los S('rTI('Oe p]'('(llndae no conquilll\ cln CoimhrtL áhi <leclnrn qu" D. Fer· nando Jh~ o..,,.,. do•~,;o do •~nhorio elo Cohnhra e do i<xlna ns rldntfofi e. t'asWllos quo ('Mf.iiC\ no sou

cir<'11llo, lslo f-, 1h.'4iclO ÍA· JU(if(ô nt.A o mnr1 &<.~uln· do pnra o 1nl {J(\la 1nar· ..:cm <lo Don· ro ai~ ª°" li· mitt'& que IKlllUOID 08 <h rt.~~oe. as qurws fo·rrns Jh~ forAm dn11"H pRrfl ne J"OJ>O''ôll" o u'í\LlnK odi· llrAr. Aflon· 'º rv·r ron­llrmou t.'$ia 1loaç-AC\ na pl'(\llt'R(ftdOB

<"ondo• e J:rnntlc:. da 11uR cõrk'. ~nhor do

dlstricf.o do C'-oimbrn. n. Sisnauclo TO\'"O)CHI no &OU

f!'OVC'l' llO O J>l\l16flJilOllto patrÍOÜ('O Qlll' 0 Ul0\"011 ft.

rugfr elo SoYll hn, t.nlvez depois (f(' 80 llH\'l\J' 01l• t.cuclitlo com fl8 monges do Lor'"no o c-C\111 U. Per· naudo.

A. llU\ po1Ulc-n. ('Onsietill eiu rr~nr unva1 tontos do TÍlla ~ elo rlquc.,;ae: no seu cotula(lo. <14' modo quo cllo rnrma114e o primeiro nucloo dn rotum nft· rionsJidaclo portugueza.

Allraiu po­,.OI <1(\ fóra, OOi· tirou 111 uitas JlO•

TC)ll~··· fo"f'llU tou outl'f\8 clnr; a unK ruinns, N·i· glu forklB o Cfl6· folh.,.. 1)R.1•0 dofc.­:1.n elo tm· 1·itorio. o m11Uoe t.cm· plOH O ~jas l)QT:\ 0 c-ullo di· ,·iuo. fmpnli".Oo n agriC'.'altura. cln .n do µ-aran· tl•t o pri Tile­,.: io1 no• Q.Uô uuuulou vir pa-­rn RA IUil& tru .. riu~. ~ (i\ovaudo 8C'lll \'rutfJl\11()9 Á

cln"'"" do 10/a. rÜt!JO.•. porqm' fol e11t.o o g~·li · l(\ma enU\o t>t:· i:uldo tl<'loe se­n ho1'"1'8 •lo lfe6·

panha om liOUI clomini08 (Ú'J.fuQttk,.. Ao m(!lmo t·_,mpo cuiilou do d<.'fionvohN· n men·

lnlidaclo cio J"'"º Juoil;,no quo licou ~oh R sun tão &abi& ntlminisf..l·açiio. No pa.<'tl f'piacopRI tnstitniu um somiunrio pnt"n. a OOuc:u:1lo do C'!lcu-o o dn, j

12-l- !LLCSTRAÇÂO PORTCGGEZA

v(lut1ul~. Foi o prlm(\lro rcmtro scientilico o lltto-­rarlo criado om l'ortu~al, e-. coisa not.:n(\I, (\hl

Coimbra. que deecl& enlAo por dianto foi llcla 1•·la luaa AthC1ttas!

A t &b-2' lniciatha e impulso do euUo D. Si1nn11· <lo fi<' dt'vom os curtlOI abertos no tnosteiro cio ~n-14 Cruz do Coimbrn 1lurnnt<> os pri.moiroe roinn· cios.

Eitso 1>011so.n1011to do romlo D. Sifurnudo (•oiul'ldo com o ilo D. Uinlz no funclnr a Unh~oridd1tcto. Dn· eojou formar um rctt· &ro bt&.Allcr&ual n 1Q8"1A

unldarlo polltica e adtut· nlalratl ~• por elle eela· ~lorltla e or~ani&AdA om krrU.orio luaU.n.uo. o que foi o inieio da n088D futtna oaclonnli· .11"10.

Diz LRfuenlo: •SI•· nando governou '1mbll\· m~ulo aqnollo lcrril<irlo ldlolrlrlo do Coimbra) fH~DdCHIO rcspoilar !An to J>Or musulmanos co­mo por chri11ào9•,

To<los &i'lO nnanhn<-·• 0111 louva~ o governo d'oeW homem celobro, quo tovo o dom elo ron· qul.olar ª"'lima oa<lml· raçAo do l<>doo oo mo­natthaa a quem ter\·lu. JI. ,·lmoe como o ('IOn· 1lclorn,•a Eln·.AOOd; Pornr.ndo :Magno co­brlu·o do honrng o dia· l.lnrçôoH o Aftonso VI uao ros•a de lho tc .. k• tnunhar " sua Yhn. 1y mpRlhi.a e carinbo.

N'uma tlas cecrip&u· ... do Hno da& doa· ~ antigu dA 8" de Oo!mbra lê·SO o gcgulu· te:

cEnlron el·roi D. A f·

11 St:BJA-30 do Julho do 1906

fonso no roin&ilo d& aou pRo, o qual amou muito o condo Sianando.•

•D. Slauando, eacrovo o dr. 1''ili!lfl0 SlmOO., ili•· tínguiu10 tAuto na guer~ ra como na paa, dereo­debdo Talol"09amenie o diatrlrl<> quo lho havl& ai· cio confiado, o promo•cn· tio t-01u n.rtlor " povoação e fl oulturA elo muitnster· ras <' edijlcarbes 1mporla11· tes. J:i o q "" &e colllge do foral dndo por Aftonao V l a Coimbra, do onlras oa· <"rlp&urag, o tnalg ~m 1•r· ücular clA do~o que fez oo ahhad& D. Pedro da hordndl', nu t'lllU•l, do S . .Mnrlluho do l31spo, par" q uo l• p<H'OOfJao 0- odittcas· 8()•.

Nn doa~no quo D. Sisuando ll•<'rn da ogroja do Cantaoht'(1oao 1ub-diaeono Lourou~o diz ~rminan­tement.o quo ,,_,.tAurou a c.idAdo do Coimbra e seu termo co .. lodo o neeeuario, o a RJi~tdra com se gurilsimae rorWe-iu e tu1âado10m111J~ a fizera povORr <'Om gente christã do dh't'r~ Jlftr1cs.

Se 1"081aurou Coimbra com tudo o necessario, i$to é, tn.uto pRrn. n bon ach11iulstrnr:1i.o, romo p&rn o. !HlR defcz1' o parn. o cuUo dlv-iuo, "poJ·que n'&Jlf.l cdilieou l<)oloo °" •~n• tehlplco o <'.'j:(rojaa. f'oi mos·

t110 l'tik\ mn doa primoi­J'Oe a prin<"ipnes tuida­doa do C'Ondo D. l"i.o· nando. Dt'pois de ba.­T~r dotado a cidaclo de C-01 tu bm com iodos oa templos 1u>oossarios pa­ra o t•XC\MiC'io o eaplen· dor do onl to, mandou erigir <'1(1"0,ins por lo­do o cllatrlrlo. Asaim o allirma o nbbadoPod.ro na dOfttAo quo foz á !'<! de C'.olmbrn da ogroja rlo R JulL\o da foz do Mondego.

~)111 proaonça de !nu· toa provns 6 (lo iostomu· nhRB routomporaueas o dr. ~'111 ppo Simõoa avanea q uo " Sé velha o S. Cbrlalo..-am.oo doio maio l><'lloa o imporlan· h.• 1 mo11umon'°8 d(\ Coimbra. não "''º obra elo D. Sl8nnndo, mRS do AfTonao Henrl­queol .. . •c·Aquol lo lom o cuiclA,. do <lo mnn<ln.rconslrulr Cftr<>J•• por l<>do o dia­lrlol<>. o abandona e deepro7A C'oimbn e a ~ja prlnripll, ou a Sé! Com1irohe1ul&S6 i&­to Y fo; quaos foram onl.~o 11 • edtfict•ções

n S&Rlll -SO de Jitlbo de l906

1111porlalflU que lho altribue o dr. k'lllppo Si· m<lffT

JA quo .. .., aurlor dC6menlo o Uluslro gov~rna­dor do Coimbra, quo sffirma tor dotado cttA cicln<l:o cotu t.odo o nücetHrio, invocaromoa n. opl11t11o iu­euspei1A do um 0111lt·nugeiro. Diz Lufuons.o: •Sob a üClmiuistraçR<> d'Nttn. porsoungom slnttull\r Coimbra ettgroudorou·ao o ombollozon·so com mouum('utoa rnagolllcoo•.

Oe f'Om1nontatloros do padro MariauuB nl..O'(l'O­ram que. eegundo as chrottiea.s anlii;tM, o no *"mpo do Jo~a.rn111do ..'.\la.~110. o tào afamado Çiif foi armndo cavallolro na m08q oita maior do Colru lira. d1•110is da sua purlllraçAo, quer dizer da""" ,.. .. buraçilo; e que n'c. .. ne rhronic.As vem o. (lOISC'riJ>\'AO do ••ori· monial obiser\•ftdo. Ene-0ntra-so na do Affonao o Snbio l\d wt> rof~rl1la..

Soo {'8J1BÇO nOH pormittis&e. pnd~riaruoa n<l~ht7.ir muitna outrnrt fJrO\'RB do quo a sli ,·olha do Coim­bra toi roe&ru1rs1h polo coutlo D. Rl1rnnn1lo. N'o to111po cl'ceto Hlust.ro vnnlo 08hwn C\111 modn a nr· ehHedurn groro·byann&inn. ou. .rom«ll"'n, ttttor nR fnglnl<,lrra, f)Ut'.r nt\ Frnn4;'a, qut'r tul lhilin. "quor na lll•P"nhA. A olla dou brilhirnlo impulso no Wri&orio portu~ut•i. A~ Y'('ltaa, a ~rojl\ de S. Chri..iLovam. hojo 41&­

moli<la; H. Thlago ~ a egrllja ele R ''°''º cl'.\lm,.. dina. tamh41m demolida.. & da qual '" ron14'n·am as formOAat tlrrurins cloe claustros no Mu94•u elo Coimbra. ~lo monumt.'ntos quo bonrnm o µovN·oo elo co1ulo O. Hiennn<lo. e att.ostam o &Na l1om g<>tito artisUoo. Criou um C1St,vlo 1>MJJrio ''º romuiro, ou

ILLUSTRAÇÁO POR'l'UGUEZ.A. - i:!:{

o <l81llo coimbrão. A~ 'l"elba, jA no "'" upoclo exler•OJ' om fórma de eaelello; j11 na arrojada oon· oopção clu """' abobada&, colloradaa aoo lndoo o um,.. por clruR do oulr1111 om portollo equlllhrlo o eslabilidAtlo; Jll nA holin diatribuiçl\o du luz, Já no. elognm·iR o J1g11iro?.f\. <ln. eonst.ruC(,'ÀO, o jl\. ft. nnhnento, nu flwm!L o themrut do ornuto t1011 cnpi· tei&, ~ um M.1111plo i"ômaico sui ge11u1's o unlro nn BuroP"·

D. Sisuando iuWro-aou-so tanto p.\laa 1ua1 f'On· stru.t'«.'ÕOS. quo f\m »Ml &cbtamonto clcixcnu importan· los Ioi:aa .. JlllrR ft oonrlosão <lJIS o~m1 qu., <'Ola· vam em MttM\'O. F. mab uma pro,·a tllo .eu amol' pt'l•& bellu orke.

O.i M:'UI 1•lll<"lot 4'rn m l\dornad.Olo; ("(nm , .• !'h.I elo ouro o do pral:i. ,.Rlloi-ioaimos e rom riiªô!I ta1111•k--.., oomo o nt1A-..t.J1 o 1-;ou tc>"tamento. 1 m.1 rulwr ela-; bell•• úrle$.

NllO rol t11>tt1t•1tt.I\" a1·ohitocturn Ql'O ll:•t;h' ll1111t.ro ,~arilo fo~ RoJ'\.~~t· no s.eu 1)C(p10110 1i·111h1ilo, urna t:,mbcm u ourhotuu·in o 1\ i:u·tr' -0.nuuut••utnl. Ul.)6ti• nou du~ purlt'ti! 1lot1 ~tts t;·asos do prnt:n uo fol1riro de rruz111t. f'U11f"4'8 '' c-opos para a l':!n(•ju cio )lil· reos; •' lt"' ... rou todOB os sous T":L..~ de ouarn 1.nra ee fazer umn tumptuosa rruz. eru que ... :;,, ,fo, ln ecl· locar um 1.:mto J1,obo quo estaxa nna 1 /.. !->oh a .t;UR adtuinL.trnç-Ao o <lihlrict.o do CX.inuhrn l'\'tlur-­giu rorn toilos oe t>eplc-htloros do nln·oroc1·r cio uma chHiH~·liu.

fjrnmlo homNn L

Santa Izabel e os festejos de Coimbra Nilo ha cliaa de mal$ ruido!in ulegriu elo qno os

que i;e J>U6Sam JlhS festas {i. gloTÍOti.lt capo~~ d~ 1). Dioiz.

E do longa data. H~luJ é. O ottllo da lfainha Santa foi sempro, por ttm

phouomeno singular, o dos rois o principos como o elo ingenuo JXl"O de Portugal.

Dizem :wllgas dn-onicas quo. qu•ndo estn.m par~ aoontocor dc8g1°8.('a grando. se OU\•i.'\m ~ahir do tmnnlo do D. Affonso Ifourlqnos, 0111 Santa Cruz, gritos temerosos, e a. espada. o o oocudo, que trouxo1-a cm vida. e estfl.,·am em grnncle vene.ra<:ão juu&o oo a.ltar·mór. se de1;p1-endi.nm o «'nbiam ao

chão, como erl \"Org-onhados de q uo uilo houvesso um braço forte q_ ue plldessa bra.udil·os.

Sobre il a.roa de pedrfl. <tne tanto tompo cuco:rrou a mm.nio. ds1 Raiulm Sa.uta. collarn.iu·SO tromon&os °" Jabio• tle J). Cath•l'Ílln. esposa quo foi ile D. Jotto Ili, em receio de deixar sem sucoossor o rei­no, e em tal ra.p'° a ''itt o bom .André de Rezen­clo que 11tlo ponde tolorar o velho oflicio q uo reza­vam ns froirnr; o fez um pnra ser cantado qno of· ferocou li avó elo D. SebMUào.

Qnnoclo D. Sobt\$til\o vein a Coimbra, nos altos $0nhos de gloda. om que n.ncla'\"a, 111uito tempo es­lovo ajoolhndo ao pé elo tuurnlo. o que foi pol0<>

r.ollogiues ao collegio de Jesus po.:;to então em bel· los versos gregos e latinos.

Dizom oa q_ue lhe l'OOita..rtHn na oocaaU\o em quo visitára o oollogio de Jesus, que elln~ lhe sogredára a. fama heroica. dos reis do que dC6cendia e o inci· tára á guorra. elo que lhe proclizia a Yiotorin.

Mais IRJ·de JXlróm, deJXlill ela clerl'<ltn, vera0<> e enigmas dos jeau.i&M, 0111 reatas escolarca. a.ffil'ma­Ynm uo mesmo latim corrooio que a voz dn, Rainha Santa chorára o lho nnnnnoiáJ.·a a dorrota.

A adorar a roliquifl elo a~o. corpo corriam os roniores douto.res dn lJnlvôJ'fiicln.ile, em prestito so­lom uG, proco1lidos ele archciroti e chàrt~meJ las.

E mujto élise1·otoo."aru ow prosa o vere-0. grn.Yo­nu~ll~e, os bons <folltorcl!.

O 1»vo adora-a des<lo a hor:i. otu qne u1orrou_. E utó hojo tom chogado o favo1· ela Côl'to, o iu·

te.resse ~los ornditos pola sun vi<la, o m1thualflatno e e~nça popular nos milagres quG faz.

A.o culto dos rois devo-so a imn.getu, obra pri· morosa do Toixcirn. T.opes, iloa(la á cidade poi· sua. magostaele " Rainha.

Ao estudo dos erudito<! " obrn monumental elo mou nmigo clr . .A.ntonio Uiooiro de Vasooucellos e os ostudos mais rocontos de Emttianuel Cosqniu lul Reo11e des q11ulto11s h1storiqlll'8.

726-lLLl,;t;TltAÇÁO PO!tTUOUEZA

J.: é cadn. YOZ mnior no po''º J>Ortngne~ o Cldto ontcrnooido pol" fininha Sant1>.

Jil é maÚ! loc11uto do quo a dove<:4o dn cõrlo, ou " tlillcnsaão doo orudlto&, o cullo popular da Jfalnh" &nla, produrlo ti~ uma elaboraçllo oocular e oon· tlnu1ula, imp~,tniuto ela rarinboaa 1ontimont.alidado portngueza. rantAudo n·uma ndornç.llo piedOhs a lenda dourada dn. 1ua -rida de nn1or, lnlnquilla· mon~ paseac;ln 11

1111nn. ntmospb<!-rn cio milagre, som ol ltnl' oo quo d'olln. ceorovinm 08 C\hl'onistaa, &0111

t'(ltJ:MlUo pelí~ ol>rt" J.trM·o doe U1oole>it0"· O povo p<>riu;:tn«'Z nunca p.rwlM>u elo audoriAR·

~Ao tio Rom' I"'"' pôr 06 eeus ""º*"" no aliar o vê-oe, na sua a.lom~Ao. rom Lodna M raraderiallcM da sua raçL

Santo por&u~ucr; toT"o sempro umn a1rua p01 &u· gunzt•, bem flifforonto 11.s vozQe clA. qno lhe ro118'l· grou o cuHo, o 11 unea f1mn•o, em &er..NUJ do cs· &ranhos, santo do r<'u \<'m po que oo lh~ pu· da.o compRrar.

Se <le algum &e oon· Ili m!Ja,,"l'O grnndo de Oftpnntru-. ou clooo opi· p1io que ponlul C<>m· movidamonlo a 8"1.tmt\J' " euA alma entQrnoci· cfA, logo O J>OTO M Tft6 hnaca.r para enroitAr a vltln. de um unto por• &uguoz com t.tmtn f~ quo eitn. tca&ornunllA!i o (\hôgA a marrar " horn o o Jogar mn qao eo dou aquo\le lindo ""'°·

Sanlo portu.,"\I~ 11<\m· pre foi como o ft'a ~ altnA populnr.

Qll~ lmporln ao povo o que diz o P111~•. tllo longo do sou torun " 1lmp!C8 cor1M;1lo !

u HRIS - 30 de Julbo de 1906

o olho prolo o redondo vollado pora o ••nlo, o bl· co nberlo, multe admirtldoe tl'aquoUas palavrna no\•oe.

Sanlo Anlonlo era o oeu companheiro maio ama. do, mas, dbem OI livros, ora mA.la triste, 1orupn om ira tontra e. be.rojes.

Pois 61ml Bom quer tabor o povo do que <11Z<lm e•cripturae ...

Em Portugn.l S. Francisco 6 una grando ganto, ": mna undr• ol<'g1-o, mirrado, l\. rôr smnre1loolda.I\ l:N\rlm noiira. o ri'-"lrn\dada, o habito a amorlalbar· lbo o corpo, folo de mollor modo, o olhi>r ccprol­lando da sombra dos allana na f1,rida <W pal1>0-hraa rolerkas o .,.ngrenlat; quo nAo andam ma­goados do doco chorar aq noll«o olho• soocoo o duros.

E dizeut·no ft8 r lu·oukaa nl<'groe ••. Quom or& a lOJtro.

quem Utibasompre uma J)ftlavra boa alé para oo anlmM8. era Saalo Anl<>nto que 08 livroo pinlam de palavra du· ra, eompro prompt.o a l.unnmnu\r·so contri. 110· rojo..

11 dlzom 08 livroa que ora lrule o aonlo portuguoa, lrls\o ello quo nunca deixou pae· Ollr A sua beira rapArl· gt• boni.tA para quom nl\o tlvoaeo um gJ'l\("0-jo. 11 quem nilo JX"lisao a t'lmola do um 80.l"­rloo.

.Mrola Sanlo Anto­uio 1 Bem cro n'iaso o povo portnguez. J ""° ~ bom piuRo qnom entb" ler o aorodite em (lftCri­pturne ...

Al(.'f;ro, mullo alogre ~ quo ell<> era.

Jol bonllo, gordo o «1-rMo, oomo um rRpaz

Do S. Fmnrla"" "" '°nta qne era um •n· '° nO'\"O, dG olhar MC'U• ro o nrdentc. a fac<> clouraêtA como o ftm· bnr, oa Jnbioe 1011rpro " &0rri.r, ill~flnuo.1 e Y~tn~lbofJ C'OtnO ('t <106

monlnoe. quando hu. modt'<'itlos Ainda por uma goUA do IPI~ nm·

I••~ da Ra1aka 1'4aat• ,....,..r.,.da ._ S..s. A ...... do.i Oll,._ !tio.-•No X\ã}

!orlo cio "º""º po''º• n corM do cabellOll bom lrnt•<IR, <le muJIR vista na ~ua das fontc.qn·• n· <lo não havia um olhftr hnmldo dorapsriga; quo ~oolanm sempre m•lt

lorMI. &mprG afog1-o o li!mpro coron.do rol nos bauquo·

to• <la eun mo"hhufo. Nnnea pcrd~u o 11:oi10 de rir o n4o j!Oslnva do

qne.m não mni-tra1t10 aos outros rara praaen&cira. So ftté ás A\'f-'7.inhAa do <"elJ Íalfu·a como 80 foe•

~'"' croa.S-onis do lÀ•Utt! Contam hislOti••· do que <e llz•ram '"' terra JI.

YrOIJ grn.ndt!ti. qno um <lta, ao r(\('o1hor n. casa, pn.. ravn n. oudr fl rhilrrnda. qno, nf~ molancoli~ do C'l'OpllRctllo fn.ztnm ôlt pasaar08 11 'uma til ia grn.1ufo Pm quo codum~vam passar A ..1:1olto. o entrou " p~~ar aos JlO"'""rinhos.

Qoorr Tiu. \*t•iu d<"pois cotda.r qufl. nunca S. FrAn· ri•«> rora ou.-ítlo rom lanla alkln~o e lanlo n'tl· J"'lln pelos bom~n• 001110 pcloo pa""1rlnbos quo o ('le(';utr.vam do ozn• clescidas, n c'thociulm do lR<lo,

dn mirar-e o n"olla1 o 1 h na namorados do

po:rf.ugnoze6 quo na agn~ doe tontos o ribeirort. Que hnr'°'*" o que <lizou1 Art chroo.foas? Santo

portuguez ha cio t('!r uma alma 1>011uguoza.,8('1r nrnl­lo do rir e do lolitar, ~ nmA bi.toria de amor quo lhe diga a mal. em dia em qu<' o IW'U. aorriso nt\o foi tão d(l('(\ 01n que o milnirm nüt> veiu RO en· rontro do D08&<1 doaojo.

J.). qnnndo o povo em l?or&uA"n.I cliz, que "lgu~m A etuafo, é ~rueaclo virow tlu.'OlciA<Mt a quoro.r pro-­vnr que o uno (! A moela. portuguozA.

Santa Jznl••I orn já odorada om vida e. mal morrou. foi l"l?o pan o aliar.

F.. lA firou. T~ Tezes tem annoe andaram "m oablas iuqulrlç.·..., 08 alto& douloros de ~reja a lft·

bor·lho da vldn, " authenlirar·lho ot milagr<>e. O povo nno O$porou taulo 1<>m1>0, o coisa tio ou·

11 SE>UE - 30 do julho do 190!! 1 LLUSTRA~'AO PORTUOUEZA- i27

vir qno se conla .. o o fa· lambem publicada bojo pe· 1-o li alma porluguoza era la pl'imoira '""" e q uo do mllllf(ro corto q 110 o poTo nrias peeaoaa é couh ... tda aUrlbota lo Rainha Santa e Xo mllajtre das roo&> foi AUth~nticaYa ecm nulie for· r~prewntrula no quadro malld•des. dll8 CoJ"'lln• do uma doa M·

ro mais ian-lo ncabaram VC8 fnWrnNt ª" Sé Velha,

:.~~,d~':ao'~ ~T::J~0~:r~l~~i.'.'i::ºd~~u:: ~,';:'., ~~f:"'9º"'" com o lrajo <ln côrte do o&-

lee lio<lo. caaoe qm' t'onta,.-a em Unguarrem do Apoza.r d•' a~rypho li ~to o :milag.-. que tanta TN'(lade, que por forÇa doTIAm ler .... w•I• rala ' alma ponuguoza. dm aront.eci.do. Poi R.&film quo n. l'Cpn>S(lutou &ambett.1, obo-

B ornm cssce: mllngres quo o povo greta\•n <lt\rcndo á. trucli\•1\9, Toixoirn Í-JO(pe& Utl> lwllA mais do onvlr . • o h\o ndmlrtw('l imagem offorN•·ldn. por sua. ma·

QuAndo o po\'O dlz om Poriugnl quo al~ufltn ~t•UHle a UnJnhA ar.• D. A111ella. ~ 1Anto, elJe fira·o 1cndo com A alma porlu· 1~ &odavia multo variada a lt'On~ra11hia po-J[Gt-1a. pnlRr, e as nnl~1 imagen• do dt(''\""O,.':.l'l.o nc.•m

E é canonisndo eiom mais formalidades, sem aüm 1 ro rep.N-MmtAm o milRllTO dail ros~a. ino o povo so )ombro clepetlir Atu'•k>risac;iio no A 4"'1U'iosa f.tM\VUra em 11crµnmimho, qu<'I r(l.o

l npn. procl 11~imoe. ingN1 utuuoute illumlmncln rt'pre· Jr\ o bom .&vn.m 6() queixaYa elo qno uuu· ,,entn.·a a dor N1111ola nos poh.rt'e. m"nm en('an·

ca oe do Por&u"Jtal foram 08 mala ruidad0b09 U. fortuito df\ ink'on('âo deroraUva. eom o qua-n'ceta .-rio, arndo-o em ludo o m•is. clrn 'lc\ Joclo Ct>rn'a.

Nas imagens da Hninha SRutft, quo o ro,·o F. do secuJo XYH, como a ,::-rtu·.:ura •1uo ,.. mnl1 g0&ta. do ndornr, figura tilln fnzenrlo o 11rcwluzim0ff a a<'j.t111r- e a re1Jrt....,nt1" com o acm milni-tro das roe"1 que já. o douto PMpiuiru10 horcl11o de JX'l'-"A"l'l.nn. ch~lf\ do r())sns. a abndn oouaJclorava no IQClllO )(Vf COJllO lnlo1·poJnçilo 110 hnbilo quo w•liu clesilo que 10 ffiniirA el•rol popular o a quf\ o 1r. dr. Antonlo Bilr~inl ti\' 1 ), Diniz4 cl'nqtwlln dõr <'Om 11tw Deu.s qub

V RBC'on· •ttm Sf'\ cumprll· rell0&. na M.• 11•n tempo. 1ua obm ,\ i ndn. dA "°'""" rocenfo. <•olhl("<:lio tirtU't'· clou n mr•· 111'- oesa l~._•q UI'·

ma quali· "" ÍtUf\.i?f\ltt tio,. .. li<ação. oulo XYIIT.

Assim F .. t,a rara hnn.· fal ro11m• lli:•MlooU•.- 1-(t·m Wm ao fundn a e n t B d A f'Jdo , R•t· a h\ncl~ do pap:cm1 no Bllnr 11111~ ::<.•ll• tlr~ 1·aiubo, outro c1 o e o n · ;~1:~~ro·: 1 nk'rpollcu;oiio ti(\ vento vr· s.11tj•~ umn lomla ill(lÍJ\·

lho em &t·m1•, na. hn1.nrtac.la JX'l°" clo-tlo D. )lanut·l; minironoe a refJl"O'IU· llEBim a l'i')ITf\o iidn <1nnsi litk·n•l· f\enta O rc1tnhn· JUC'oJlÜ' JJOr frei )lnr<'O" lo do C.•llna. do T.Jahoo 110 l'rom· que hojn f. rC\- pl11arti1111 f.Umplorum. produziilo Jlf'lR dt' MArUn ~trol""'"''· pr1moi.ra ,.r~. morto fim Rolonba Nn enriO&rl pintn· t 27R rn do rNlftACi· Att1o1lm o cleruomd.rou meu to, <'OllfJtW· eonel udontomonf.o, 0111 vsula. cm Sn.nto cstucl(lll rorontee. l•:m. A n~onlo doa monu(\L CC>fo1quin. Olin1~ clt\PWlf\ Mail uma vez lt'

a erlin<'tl\O do f"'Onfirml\ o quo d~ <'Onvonto <lo m0tt eohro o carnd1•r Colina polo• r<•Jlitl""" do r.ovo por· C'loidacl oe do h1guoi. nieu amlj(o. ar. O milllj!:re rala»a n <"OnefCO Pru· &UA 1tmtimPnt.alida,lt•. d~nclo Gor<'ln. lanlo booli>u pam q uo

E' ninda no o pno o fluthentir""uc-. mil agro dntrcr E ho11vo logo llhl

aas q 110 lli:n· bU.110 110 Porto pnrR ra na cuatocllft, affirmtn- qnl' fõru 110

pe~nt'(\n&<\ nn ennn.1nfo 'f'elho d<' ~-t"OnYen in d~ Joi'nnrt.i.roqu<'o pRJ.,P{llm Rania Clnm, {l-;('n1Jf\m a outir m(Mft

obra da l"<'tt••· o hojo a ~nf<l do 1•• ("111ot..>t1La de S.ata c1 .... M\t'uJu XYll conça q110 f. '""º t\fflrmn. oonvonrl· lrull.'fio~,·~Tal::~s-,.~r·• ~111

... 11

i28 ILLUSTHAÇAO POrtTUGUEráA

ela que !oi n ' um dos fol"nos do cal que 86 ,.~ })(l)·-

00 elo convento q no o lt..eto se deu. Som valor u.rtistfoo silo as lmag®S tnAia modcr·

uas quo os romeiros levM·fHu das feetns o (l uo ~e 5oguiJ·nm ás q uo publicamos antes da reprodue(·ão da. imagem do T~ixoirn Lopes, qno hojo olleg Ira· ~om no c-hn~u cleaclo o pl"imeiro clia. das festas, a qtú.ntR·feira, 0111 qu0 no outaràC<".cr vem a imagom para o teldplo de Santa Cruz.,n·uwn. procisst'lo no­C'turua. po.r entJ:e Oll(ln.s: de J>OYO que o vG pasmado, bJ•auca como uma. appo.riçilo.

É na. vrepoJ·a fü~ }Jro<'ki&HO quo vem mais gonte e peln oidado fica dormindo ao sereno.

A noite, no l"n-guo elo Santa Cruz, o I08thal no· ctu1·uo j 101ü11 rnnitos m Uhnres do pessoas .no scotta.­:-io eucmnfodo do vclbo J)l)rque, na oseurj,lào myst()l'io~n. dns n.rYoros antigua em que brilhtuu os bniÕ( S elo oôr romo ~ristalisa('Õos irfa<las a. elo· n unciar untn. miuR esconclida do pcclrn.s prooio· i'88.

Ao meio do lago, na ilha em que autigamout-0 ftoroscia. toclo o tumo lUtU• larni1gciru. uo symbo­listuo classico dos jnrdin$ iJns Heapf"1"ide1t, cltnt(•Rm alegromonto rnpn?.ee o rapa.dgo.& a da.uç:' nlu· ~ro o o otmta.r magoa· do tia f<Olllo do Cohu­lua.

É iwpre&~'i.o que so não oxplica.

O poYo anda toda a noite va~oenndo pelas ruas illumiu1t­cla$.

Pela mnultlt, quan· tio fL E>greja C"Omeça ã acordar, -voom, lo~es co­mo aomb:ra!;, af:I mnlhe­l'OS rle u11Jfl rlolicBdeza o:ctranh~t q uo ás vozes uos s01°prQhouclotn nas ruas trcscns o e6treitn.-; de CoirnlJra e nos dei­xam á seis mar q uan· do plUiSA.m g1·a.vcs o si· loncioens.

Pnrocmu do mn.i·fim. bl·auoas, rom um tra\'O Jevo do cnrmhn nos ln.bios, como era. :' V ir· gom :~fossa Sonhora, que ela Infün tr·aziam os .navegantes 11.& "Oi· vns. que tiuhAm clci· xaclotristcs. 11 esporal-<>f; nos campos noricloa do Porlng1u.

Os seus cabollos lou­roe são finos como a filigraun de ouro que cobi·e <lo cnpriobo dne fiõrús ns jolae ela..~ se· uborns.

O seu collo ti 1Jo pareeo vc1·gn.l' ao poso do seu delicado fio do ouro.

E ao pé dos oons cabellos pareco sujo e gros· sofro aquello ouro ele que 60 razem as corons das rninhns.

O cbnle <lil aos sous bombros a. caricia (loliC'acla ria enrn\ elas azas fechadas das rolas.

U SERIE- 30 do julho elo 1906

Too111 110 a11cla1· u onduln.çiio da.a ha&ter; ti nas (las fü>roa: â et1ricifl doce tio vento da pJ•ünavera.. e seu corpo rlea.li!la ana,•emeuto como A. shnto&ídnde 100-fancolica do 1\lonclego.

A sua cn.t·uo ~ :1ssilu tão ah*:\ do W\Bf.<o.rio da sombra. dns ruas poquoninas e cstreitaà do Coim· bra, oru qno so oria longo elo sol, como tMI soá· rns bran('n.s oou1 quo so enfeitam os altares. Junto dns J·ninn.s do 1·01rnscimouto qno clão t\.s ruas do Coim l>rn ll)ll asrecto t.ilo rUtorosoo, ))l\J'CCeln fi. guras descidas dos qunfüos goUt\cOt;, pri.n<ezne on­cantndas quo vivem a. sonhar um i;onho dn renas­ceu('t\.

:É vêr o encanto senhoril com quo a.rl'nstam tt

chi.uolla bordn<ln o poquoniuo., mal flCgUl'A nn ponta do p(i como o F.apaf.i.ubo, que, n'um conf..o de tfl.(la&, J>Ordcsse uut:\ monin:' que. por pouco sabil' da catw, chumrwam, 89 in,·ojosas, a (Ja/{(. borralheira.

)lnl o du, disse logo ene.11101·nào um priucipe q uo quem o c1\>lç1wn tinha um pé de rniu ha.

E uiio (. maior a. chinolla bordadr~ o pequeni na que A triNana traz. pnrn. não sujar un. 'º)'I'l' n flôn~ do pé, q uo mal pousa sobro o chão.

Coito clernppurecom e u u.uca. tn ais so vêom s& não naa ta1-doa triaios da qnaros1ua.

O povo d11a ál<lei1111 in'f'ade os ruas nté á hora da. P""OCissão.

A procissão vi.ata <ln Port.agetu com a rua da Cnlçada toila om roota, tio oobOJ·tns vilitosas de at)(fa, jáom sombra, dei­xa.1tdo võr ao fundo, ninda il}umiuado, o CO· 11\eÇO da.a ruas do Tle· condo <li> T iuz o do Cor­po elo .Oou.s é sem pro de 11m 1mua,•ilboso egpe­daculo.

l)o rio lo,·anf.a-se umn. n1·agow rr~sc~, o no céo polido ua bancloirns por· tlom ponco a pouco o a1· quoimiulo do sol e clfl 1>0oira o tornam tons frt'Sl'OS 6 lâ~f\cll,)$.

Depois do tunk>e diila do festa. o olbâr fatiga· elo quer closonnçnt e re­poust\ uaa rõ1·os ale~ros do bni.rro de SaJtta C!a· ra oro sombra, eom as \•orduraa froscns doa choupos e 1mlgltci'l·os.

A.o cimo dn u1ulti· <lão suja o nogrr. appn· rec-0 n. hnagem da t.ons !10.a.vos o apagados, como n \'iaão artistlea elo um illuminn.dor nuügo;

t•oru-so ªJ'pro.dmnmlo dobJ•uçncla sobro o povo, n'um nudor pol)nonino, a. cabe(,'a. dobra.da n'nnrn. n.tütudo cariuhos...'l-t o co1·po cur\·ndo, onoolhido eo· 1110 Hcou1 qunndo cleu ele c ltoft-e com o rei o elle lho pergnnwu o que Jovavn 110 rogMo.

Ao pass_ar do eol, fica. ef;('Urn como nmn aomhra. YAO nndn.uclo o voo 1·cadqnirindo a eõ1'.

n 6SRL& - SO de jullio d& 190b

Coom de j«>lboo as m ulhcrca: é o J"'lllo q uo •• .., dr. Calça.da quando a lmagom entra no l'ont"­

Nom sombrn do sol. H.a tUU eilc.mrlo roJ~io&O. Entre na bsuaa azuladas das guftrthtl tln p>nfe

aocm11ul"·IO o povo, fazendo como um tMt..:'\01 mno barra elo tnpoçnrin. 1 A Strnta ''l'\·ao no cimo <leeC.ucn.udo uo \'(\rchu-n dos ('houpo1 o aalgnoiros. Vae n dNdlJlf'l\J"<l("C'r o pendl\o. tufado JX>lo vento como umn n·Ja do na· vio. Pouc-o A r.ou('õ a clobra <'Õr de l*Ol3 do f(lJTO do m.anio k>rna~u~ 'inlela como eUe. mai1 &ardo tin· zenta; o ro.r Um " tmagem Apa.Lrft·IO ('Omn um J'.)('r· fom(', liraudo apenas a all'&jftJ' ao rimo o ,.~u bra11.ro quo lbo ('l()bJ"e a eabê("a o 01 l:ott1hro1.

OU\'0-110 uma tuu~ira l'egim("ntal, J-18HA O J'CRi· mruto, a ruuhlcll\o a dis)>("NUtr eujft outrn. vc·z o lBl"gO .•. o \•fto-10 o cnh:iYO d'nqu~lfo flm clt\ t.n1•de " quo clfto mu "11cnnto tn,vst~rioso o IN111mouto popnlnr {\ " nrt<t elo Toixt"'irR Loj)('lf!I.

Na olirn cl<' Tf\iXCli 1·R. Lopt\S y~\-t.l' JHllltJ\ r o 111 nr· tyrio do tocloe Oti n.r&lstas a sot1hnr. Oolhlrn pela Jú1ha qtm C'llo 1111rprch('lndou 11a Yhj.t<.•m do Pilar, a imatt(lnt qut•rldn da Uainha ~a.nln. qut\ hoje St' ronser,-a no 1nu1i'u episeopal. 6 n•Dftl<'l·nt;n ]'M'l() perfil ilJft\"O, cfolil"adO. Amora\·t'lm<"nto ftC"Rritil\do pclm Unl1os l1ranC"Ob. rosto do mulher quo prirN"O sottl1ado flt)r llo,·ateUo o h:r eahldo d'um 1nbtil o delitiulo 11ailo l'f•leT"o para tomM ,·ulto o .o t:rnn,... formar l'lll <-efAtqn, C"OUIH~rvando o 1t1(•i,ma tfoliC"A· deza do Jinhn•,a Jtll'Bmn finura d(' mocl4•Jn~·ilo, o mes­mo Yngo Cl'n<111ollu mnravilhosoH braixo r(•lM'C\H q110 Jlftretom ~itculplclos 11•uwn. nun.•111 lr1rn1tpnrN1W.

Na (lt;(.utu~ elo T<'ixoira Lo1X\S Jrn, no Jnclo tlo quo <lcscohrlrum artistas antigoe a e:onl1nr." C'nlhtfl~~· tiio cio tudo o qot' ha do mais moderno o nmo:r do •ymbolo, a l'N'On"'Uinic;ilo hla&orkn, a ttcl1•raç1lo da Córma. o t"uUo da cõr.

Conhero 0 TAIOr doa ietidoe.. a IU& nAC"itlt\Z, O acu brilho. como 11111 grande CM"ul11tor ela renn&· <"t'Dça; Mnlit"<"e a vida l\ a fór111a. t(lmo o prhntdro dog eecu lploro modernos.

}~eita ~om " n1lnuda pacientQ, cf<.·mor81ln. o tm· bnllioen quo " ~erulptura modllJ"nà lnT"cmtou nn muUiplfonçAo clne planoe o na bUA f.tl'Rdtrn~·nocompli· cn.<la. o dlr1h•l1 1 êlo modo a dHr DR <'!1tutuo o ralor cliffnt(\ntri tpao tt'Om as cnrnes o 08 ~"·1dDB. ('l&tu· dada maJ1 cl~t~ll11ulamonf<' noe mais f>4'tl u11noe por· mpnnl'(lfJ da .n""oustihti('llo bisforjra ela lt•nda, ron· cebida n'umA linhu antiga ch(l>ia <lt' mo,-im~nto. esla obn11l'ari<', de um úaballio dilliril" rompll· eado, pftr<)('(' •impJ .... reila ..,m ... foi'("<).

Nilo li. a fi.anta de uma Jll'6t"fa C'hronlt"'n do M\o

culo :11..'Tll. ~ n íll?llra ingenua e 1implf00 <l'um ~ manre popular nnt~o.

Tão 1hn1>l('o9, J>ar«-o sonhRdR pelo Jll>''º o ronrr· bidn pnr umtL mulh~r.

1~ umn ~trntn. 1\ vher a ·vfd:i nuUg" d'11111 \"{!lho romanro, ('!-Omo o qno f&z Alberto do Oli''l'irrt. o qno nté hojo f.cam oon-hlo nnou:"'mo:

A 1 1uu ta.las &\o docee, Silo como fioa de mol; D.il IA cemolns áa nut... clwi••· .~quolle JlOTO ficl E o ouro nAo tem medicla. E o rohr<> cae a graMl. J6 r.o chagr.do da lepra Lho nAo quoíma tanto a palfo; f~ OfJ \"Olhos so choram iucla, AI lagrinrns nllo f.<'m foi Porque nben~oam a SanfA (!irllllm to<loo) !'\anta, Santa RnJnlrn Doim TaaboJ.

ILLUSTRAÇ.lO PORTUGUEZÂ-i:l9

)J., •'- El-ro~ quo apJlllrere, Qn€' vinha ele }Jo.'lSSl'inr.

Com 1nn rc"irüt brilhattt<t E t~H·o n. Hninha a saudar: Qno fuic1ifJ ~nhora mfo.hn, Com C\HIR gont<· a grHa1·'? Porq110 1ml.etce sósh1l111, Quo ,.'- p0<1C"h1 fazer mo.J•/ QU(\ 4'ttc'OJUfo \"Ot-AO rf!rttitl~'O, Hainha 111• P~rtogal'/ 1-: a Uainl1n. <1nC\ não oma ~ua humil<lndo m(lstrar A 1-~l·rt·~ ,._11ontle l.,._ro: Eu fo 111.1lf1b rnminhOb. la •ó a 1 oa1eú1r: TolhNMno º°'"' 1:iohro Pº''º Qm' mo {'t.tavn. n fef;teja.r; E cl q ut' l11vo uo reg-nco ~1\0 n4il'('ij cio bom choirar. l1CIJ:O lj('! Ahriu o rl'~tU,'O

l 1or miln1Zro do pasm.nr. E do 01Lro, pnlfa ou (•obro Nilo hnvl11 uom gignal, li1riun tudo HndflS fiõroa .A1 1uuie lludns do logar. Quo ror mlla~re dhino A.U YiC1ram hl'otnr.

IAi \'&t\ a Hainha Santa Com F.l·ft'y de Portugal, Xa cn~'a <ln Haínbl\ Um ro11ph•ndor a alotni.ar. E' í1•ila do ouro o da prato Co111 q Uf\ (Ili& andava a cawolar. O l'\lllJJlou<lor !Jrilha lauto Smi luz (\ de coga.r: Lowhrn n l!aluha wnn Snnln Poellnha ngorn no altar.

Ro tlo Yl~·o11tle d• l ,1111-A 1.arap11t ~a Pl'CK'l&sAoltta~Por~m-4. 4'1il'fJM.I• do,:roruelrol(-A' 80t1Jbra, a'11r11 .. Jardhu. 1ml;ll1•0-JC1:111-.da • da t>•l~d-A nlt1111 da , ... ...,..,. d 4 fll'C)('IMIAo-Hua do 01'0

u &s.ant-30 de jitlho de 1906

NAo ~ & °""ul1>1ura complicada do Tobolrn r '°" pes a figura • ímpios do antigo rom•nco popular?

Quo slmpllcldrulol Noiu um bordado 110 llOll ch1'· pim do 1ocla, uom um annol. D'ou1'0 só t~ 6UR co­roo, borc1A<lo 86 o eeu rico manto do 1·tUnlut qno o cotovello ~uordo, lra.co, meio levnnt.i~o1 tom dif· ficuldndo om fa"or nndtu.

Quo omoçllo tranca e simplce q no olla d""perla e que co1ni1llradas coisas que se n'em, qunndo ao eotuda du p<1rlo a ll81atua.

No rool<> m~rado JJR•sa a lrilileZA da •ua ..-Ida lrisl<>, oompre no m~lo das luclaa do marido o d .. filhos, a nObJ"(\7.ft da sua alma, a aulnni.ullo ao 8&

nhor, a 1)6na do ~r mf:\ntido. A alillntlo traduz um mundo do !Mao. Amla·flO

á Yolta d 'olln. o ni'io Jrn a. re1>0tiç:Ho d 'mun. liulrn, aompro f:'frt1U01J 110,·os cousog1tido8 com 11nrn gran· do oimplloi<lrulo.

De tronlo v~"60 parada o lromula adonnl11udo-so paru o rol. O manlo. quo olla clnjtlu mal viu o rd. ptt_ra oceultar u Bôres. <l8tá &1utla ft,.f.tn.rrado ao corpo, d~lun<lo v~r a trem~r o m<•u eolo •llroito. poilo do !;onla. redondo e ditr0 r<>mn o 1ln nmo Yil'gom.

Q11&ndo ,·ln el-rei, (ecbon o ~· ªl'"lando oo b~ «>ntra o corpo. El·rei ralou e a olla <A· hiram·lho l<"tn to~rus na ltliioe. toda B tr\\lnor. os bracoe a~nrnut08 oo ("Or1JO. Pt~u um \'C\Uf.o maia frio que lhn ngtt.ou o vl•u

o lho c.lMoobl'lu o rosto. C1nuinJ1on(IO pArR o lado e&qnertlo •l'olln 001uoça

A Hppnroccr n~ntnn. linha. curva dC11do " OAl"H'(,'3 n.os 1W1 •~ 1ua rmbmilSll.o humildo no mnrltlo.

Xo lado 1llroilo. uma linha i:olbioa '""" nchada lradus a b-oquo1a d"aquelle corpo qu" mol pó<lo •rraata.r o manto quo desce para traz ,,m prt.'"gRS mui&o rira...,, manto de rainha quo e-orho tln nohro­za a oatatuft.

Doli.doen a linha quebrada quo rormnm a perna e o brA('O dfroit.o. linha d'mu grando ulw>r Att·

ligo. O corpo oRfA moclol&do com amor, a1lnlpa ... 11e por

bflixo doo toold .. , ~ um corpo mugro <lo l'lt1nln, mui&o l•h11;ante. ~ulo e fino, lovomonfo n.croutnn· do noe 1wi01J, cun linhne &implCll, t'm pN~l\t cfolioa­das e .ohrla1 nn h~o eequer1lo. na cur,·n da per­na direita o no J>t't, 1* arle&oc:-ratko. lou~o o mni,:ro.

O •her f\urontra-se a cada pNIO. nc::. Wtdne oom apa11 ... 1 ... ···m ..-iglo&. bom pozn<loa.

Cor&anclo om <'lma rígido n'uma llnbn quohrntlA o ma.nkl. Tnb:olra Lop<IS ub'1irho• a finura <l"" linhoo quo lho on,·ol..-om "" carnoo d~llrnda.<, ...,, C(lntuom J)(')r 11mn forma mnit.o ortiatirA A 1t()('urtt o A ctollrAflczn ds ph.v-sionomiB.

As dnftl 11r<-gru; do manto quo dl'8CQlll do hom· bro clirolto o ''i\O pordor·so no rf'JZUÇO moclC1ln11t o affa~a1u o hu.sto d1 Santa quo JMll~C'I nclnnutnr· se n 'um rulilo en.Nlo de i:;e<lna 1)('!znclm~.

A linha quo traduz o mo,·inwnto ti•> Indo fliroi· &o ecrv-lu tAml·('lm ao artista paira tloerrt''"''r a fra· qn~za <t"nqn(\llf\ cnrpo do Santa que hrnlo llA r&

velJa no t"Otov('lllo aaido e fol"antailo a 111\ill•'nOOr o manto. na dC'Ut'ftcleza da Oõxa. uft mn~J"í'7.ll do p(. lon~ ~ fino.

Teixeira Lnpc~ oonhece tomo ninl.!u••m" ll4•ll<'!.& do <"<U'J)O f••tninlno; Tô-so nas ma.ia J~fQl't1A1 C"Oi· &a& fl eun. ador"~"ilO d'arti&ta pPlo ror110 cln mu· lbor.

Vo.it._.&O o onJcln.clo C"Om que o vóu lho C"ingo a cabt>f:n o lho arRrloln o collo. 'E' lllo <lolirrulo

ILJ,USTIUÇlO PORTC:G C:EZA-i~I

qne nil<> paror" lrabr\lbo das mãos. L<·mhr• que fo&10 wodnlado Jl<llo "oulo.

E como dlo comprohcndo o movhuonto, " Yi<la da 01u·uo, '1 vihrHÇi\o musical das JbiliM tlnos d'nm a.l'ietoornUco t•orpo elo mulh<'r!

Lô-st a rbroul~a c."hola do provas. o 1\ j.tl•nto vao sorrindo tloe ml1agroe; ollta-ao a aim1nl11tt Ht.Atua do Tei.xelra l •op«•, (li a gente vê que "'- tmi;:turnra e cn'. Aquillo foi a1sim, deu.ge aquelHo mllagre, ninguem clu ,~i<la.rá; porq no todos o n!omm. J>Orq o.e o senlem ruudo 1<><141 ... alma&; é aquo>lla .. Santa q uo roí a .,.1,.. ... 1u v. Diniz.

A.o f"81aa loom lomndo nos nllimoo kom poo um Mr&C-ter ae<-t.mtunclnmrtt&e arti.&tico, e on·oluciontu1o no sentido da 111illdado go1·al oom o ostn!IJ<>locimonlo do loiras cio ~uclo, toltns pela camara <fia JH"i>1tlcfon· eia do sr. cb'. J>ln~ da Sih·a, exposiçli041~riroln clo­vida tl lnlC"iath·a clottr. clr.Co$ta !Jol)w w .. ,.te nnno com a i11tc~11(() t•xpoe.içllo de i.nclUtib.ri.Ra artlati· cas do Coimhrn. ~ ":i ..,.

E' " sua nmg•~latfo a Uaiulta que''-"' cl•1TÓ ·o ~a.. ra<>ler arllollr<> quo loom lomaJo"" ÍO>lll" oom a dadha d• eolalna do Teboira Lol""l·

E ~ para oal"'r qno só a SUA m•goelb•lo a llai· nha se dot"e o nllo for &.t11hido outra Y<'~ 1n,. ulUmos

,:1on0& • imn.,,r11m l\ntiga ou outra tilo ricllknln c-omo olla.

~ouoorcltnnna q110 " imngQm nnti~1 •h., rutit.o:utu· m1nrulo (, ''NIOzlnnR. omha.n<l~lrndn. p:>ôl() tnant.o vermolho do pnhro l'itlil'n lo A tJe<Ur osruCl'.11'. aflntH•A mrds com 08 ft•lttojmi nntigos, feetns dQ 1urrainl (lo nltleia p.iu·" 1111t.r<'t<'ni111cmW dos nldohl\*lil flntt r.l"'f&­clor<'6.

...\.. ima~em no,·n clOf!fc.la ainda do hum tio f"•ni:t\· lheiro ria prôt"íu.ilo at"tual. é fin de llLIAil, Jlllr1'.ll"e

perdida n'aquella mnllitlAo •lo aldOO.. 91ue nlo •n· tende. mminba enlea.clA. <"he.ia do mrdo. <"C>m ~io do ooY'ir algum!\ pnhnrn má..

E111 Portu11al ao procissões rol41i..,.u l<>om·IO C".On.ser,·ntlo á. nntiga, nilo teem O'f'Olutin~·11clo, t"Omo " •groj11 no oulto dt> arte e d!l ull!U1lnd11 80-dRl. E (. Í&IO n q 110 INH t\ razor·&('I, q U(l0J-.l1Hlo C'!Oll•

sorv'nr0 lho o rnrnotcr elo f~ta traclicioual, da rl1l"do, que t"m.

Tra.z-,r Mii homhros um boneco rillirwlo. J,tl'ote•· camente ,.Mt.ldo de rninba do aldeia, t\fo ..:ramfoa &&iAt en,:omm"''ª"• roe&o a luzir <fo .im\l, INlf,'O do rencla$ na mão, na cl.-.ganria clominj.?Ut•itra de uma mulher do C"Anapo, pôr·lh«' um nom(' quo, a hU.toria impl'I~ (\ TClll'l"l\~l.o crnma relig:Lio f\ ff'Xi~ir 1'1lir

p•Uo par.1 um C"Ortojo do tArnaYal ~ do mlÜt l>&ra Ires dilUI do ralor o poo•ra.

De,-e coutinuar·ao na oriontaçilo mt>1l~rn1\. ili\ 1 ás fC'Bh8 pt1lA inleiat'f'R o <lom (\o sua ltnl'l~11,t.1ul a Rn.iuhn.

F. n trruli~·tio "unhrisnria ainda n irnn'Nfcwmn~ilo art.iaU'"" cio emito c1n Rainha.Santa.

.As joiu.-s !lo l(Ht UbO, q UG aiutln hojfl "'º l"(\UIOf'>

vam. tlrluuu flnt.n'\Vf'r n'uma ntVbWrlíttH:~ at:nOI· pbora de an.~ '' •"-1~" <lo roi trovÀdor.

O ratno do C"ornl qno sm;tç.nta o Santt4 l,,c.nbo, as eruz(ll8 tl" nptha 4'\ t-ristal. a itu~'~'" de prata rom °" 08"U•I"" 1le .\.rn!!iln o Porto"1'1 tt.Ao poçaa de. um TAJ'O lnt(\roHo pnra " historfa da ouri'f'fle&o ria J>C'Dln1111IAr qno fazem prol'or uuuft Tl•1a ele fausto, conrir•ntMln pnlos Ioga.elos dos W.tlunc~ntoa da Santr> .BAlnhn rio Portugnl.

Dnr ás !oala• 11a Rnlnha Santa 0111 rnmwwr A1'

t'slico &orla por IBao aln<la um wolo do lho hon· rar a momorJ~.'

1) Urcyrw;,(.reint<'i;crndo 110

t•xercito, &1'1W\'« 1inr& rt.>· eebt>r a ~iio tlo Ilonra.

:?1 O Jteneral G illaJu, oom.· m1uidautê da primeira di· ,.,~Ao <le cavAlll~rla proce· ~.!Iludo á con.unoniA dn havHtidura 11,1 Onay!u!I.

:J1 .\ 1.• e til?.• bakria:it do n·~imento d· artllbarla J31 dét>flh1.Udo cm oonli· uencia dinut-0 do nul igo 11rl"'louelro d1• Uba do Oiabo.

( '/K-Jt;4 do .... 0ttlrT~~pf/A"­fl~nu tm /'1to'1 )

DroyCua nn t1colo. Militar 4c:Cour Dê&jardina .. , anto• do receber a Le.giao de Honra

n SBRIB !LLTJSTRAÇAO POílTUGlJEZA

A llluira~: ~~~~~~&~: l~I~~:~~~ •~~.~~~:::::~:~:o :,0:~:.:::l:::"' =:-i bll<'idade por melo d(I au110~ ~m•iattk.M(o& e eorl"flt>po•de•<''• .. lnaugnrou suoa 8('11:\lO de P EQVE•O S • •·•o•01o s: ;':; 1 tHIO dOo!: q.....e to(la a gci:ild pód& Caclbiieote oorreilpoisdc-r...ie.

0. l'EQOE.08 • • • U•Ol.OS 4• XJla•tr &fiO Portosu u.a ('IO .. preht1111h11n ct.a-. <"•~rfAi..: l.• PEQ'OE•OB .&.BJll'UBOIOS l'ABTlOVLABES, l'<lmprekeucleodo ~orrerW de aervtçw e pro!'nra 114' f'l'.JllPrt'lt"I n.1 1ral1•·

lho {prof~ree., llçõee. ~~riu. 111od!JH.ag, f'l't'Ado-. <'&<-., •t<'., ek.). C.rresponclenda .n9.u.daaa e propostae dei troca.'" de- bllbe~ po&~. liit!Uos • lnfor•M,·Üêlo' 1>porti,.a.>1, ~w., e&<>. !.o PBQO E• OS .&SSV-S0108 OO• MEROlAES, l"Olllp,.bendoudo d'1unA 11ia11~ira pne-l't"a tudo o <tllti M.a r.•ff'"' a n(llJroo

elo, que trate d'1:1•• v&•da oa t'011fpta dei q11alq11<'r pH>dneto. elA!'., ete. o.da PEQO E:SO .&WKVKOl O l'('C'obldo M.lrii marcado aa ad1nhtiJ1.lf'M,'Ao di.. JUoatra~i.o Porcagu&&a. l'Ol1'- 1uo Ulllll'-'t'O

••"' pul>lkado 001u ~~ nu1twlv; t;)d.,.. ª" ~ que qtt.llere• J"Hpobder a qualqller PEQVEJIO A.S•UBOIO, de,·t-m. l• ... 1·n·n1r a tiua propoiis\& 011 ret1-poalá (.-olll \OdM IL>I indlt••ÇÕOtt> bom l~Tf!b.j 1neti.J,_ u'nm e•vt>lf>fl ... fO(!l111do apc-na:. ro11t cn nu1nero (!õrl't'.,.

po1.1deblfl ao aii1n111eoio, 11 t'tlll&11ipilbad<t '-"Ot11 a frauquir. tJ~ ~ 11'.iU. pai·a Port11jra1 e He11p1uilti.. e !'IJ '°''" 1'41tll " e-:i~tn.ug~lro: 1.,.,... -Ou"tilopJie cle•e ser meitldo o'-O-tdto eob1.....erlpto d irigido 4 adn11Hi11Maçlo da lllu•t ra9i.o Portacu esa M."C'\•'lo do4,. P EQU.CS08 A WWu•o1oa, quo -..o Qnl'•IT('b-arà do • '"••tttcer ao it1t.e.r&.:111dc.

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NOTA - TodO& 08' a111111Ju.•1<>4 d't. ... 1.a ..eirç.lo de•e-m ... er remeUldot • ad..w.fo.J:.tl-aç&o da Illustra9-lo P ortag1-.&za t.i•\ quiwla­de C'&da ~mana.

O passado. presente e futuro re· velado pela mais celebre chi­romante e physionomista da

Europa, M a dam a Brouillard

Ola o pa1~ • o preee.11&e • predb o ruturo eoin \'etaehbde e raptdel: t tncocn.­paravel em neUch1Jos. Pe~ es4.odo q-o& rei das lldeociu, t.hlromaoc:b, pbrooolo--8ia o pb1sfoJ{oomoll• o pell.'J •PC>liea(ÕC!I praUut 4•• Ui.eariu de. O.a.li, Llva~t. Oe5-battolk-s, lAmbroie e peDlfa:ICJ d'4

Madimo llr<iuUlard 'em pcreorrid , as p-rlndpa&i dd:tdes da ll:uroi- e Al\.erlu., CJli!e Ct>i admira.da PtLOS IHID:le-ro&..s c.IJca.. Ce.s da mab alt3. tt.U'tl~ri•. ;i QIX'm pr~

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PREÇO AVULSO IDO REIS Nos &0us 2;{ numm-ae at~ ltojo p11hlif'1uloe, f\ cllluatrac;.fto Portugueza• lQ.ll\rlu ern 738 p•-

9lnea de texto1 h347 g .. awur•• • 118ar-tlgoa sobru historia. liUoratnra, thoa.tro., n&t'i o ('()e

lum ... portui:uozce, ""'-' polilicll, 1tonf•loi;1n. arcbi"'°tum, nrchoo~ia o sport, rcpttecnlan<lo a materia do 6 TOIUmt'e <'m s. dC< '2!10 paginu rada um. Xo pNlU6ftO Np&(O ele tree me.7.t.'1it o a&-1 ·~•nto da •llhrgtmçâo Portuguou• edcrulriu por um pr9Ço modioo uma obra woh .. rnoaa, com mala de h?IOO grawuraa, 410 uma loitnra Tarlads e ink!n.>eMnllB!lmR.

Fiul .no enu progmmma. a clllll!ilrftÇAo Portu1i:uoifl• &ornou-MO o maits rlto rt'J•~ltorio tios fad;oe bcl('il\(IB, polili ·c111, nrti&tiros. lit~'rnrioe ó mnnclnno• 11llr1t o 1•Xa<'fo o pcr!Pit-0 rnuhO<'imcnto il" 110&;n hi.storin artu11l o rot~Jk\("th-n, 1110 t0cloa oe rotnp 11xo.; Mpot~tllf; da nC'tb·ltll\.tl4• humana.

1 verdadeiro dioo1onarlo ilJuetrado da vida portugue••• c-omf\ lho C"btnuou um PeCriptor tios ma.is not.a \'•!.&.

Adian<lo aob uma f~rma tiUonrla o impl'l'6&ÍT'& quf:li&õai do mai~ alto~"° g1'"!!'al. como • a da crise durionso no notavol artigo ·O Douro da Crtae •da Fome~ oomo a ela mobilisa- ~ t"l.o militar noa diarutidl!&imos artigos •S. rebenta-• a guerra com Heepanha•, como a d"" melhoramontoo do J.lsbm noo """sadon.iea artigoo ·Ll•bo• no 8Dno ll0001· abrindo o promovendo ronru~ .\a ma.ia oom11lotii orlgll1alidwto., 000111 n da tTerra de mala linda• mu-lhePea de Portugal; n.companhnnclo clln H cliu Oti gramice aront-Octrn,111~; ,.M"&1u11l11 t)l.•la pemrn uunturüm.dR «IOll U6fl("''inlistas o 0&•1 i11t.ornH tll1111t es os m1UH pnlpltllntt1s problcmna, o. •lllnatra- ~ çAn Po1·h~uu7.1u lc:~t'f11l, logo 110 8€111 lul"io, tlm tres bnnoe ntf\7A,. •I<' publirn~llo, "'r 1·or<>adot1 1lo l'.I.Uo ue t'6fOJ~ 1108 601L'! iniC'i.•tlor01 o 11lrigentes, ohk~111lo a 1111,ia ntRta 1111tillrl1lndo quo Já~ • mais ntUn~lu no nosso meio uma "''~iatft ~10 liUeralurn o dt' ark\.

P:"<t.\Btand~o , ... -.lo eou diminuto pr•~, pela commc.dl1lad6 tlu 1\Uik diml'n!Õff o volume a tlü.?'. não aó o magazln• qntl ao co1l~lona. ma& a roTÍdA quo tiO rompra nn ta~nrla ou no • moto da rua~ no amerlt'ano ou na gart". para folhear e l<'r duranl.ó uma ,-bi:Fm, a clllustratão . }>ort""""UCZA• Jlf'O("Ur;& q1urnto po&õiv(ll ln\(IJ'UiSM toda n t"llJX'CIO tfo 11 ho""6 JX.''1" dh·cnhltw!o d<S ,.,.ump:.os. nO\·idado do lnformaçõcB e prc•ruaAo 1lM (.!raTnru. romo o cfr•monstnun oê

'I'Jt'ulos de o l2uns dos urtl~os 1>u.bllouclos :n.os prh:r.a.eirol!la 1N n·um~ros da

~ . ILLUSTRJlÇ/lO PORTUCiUEZ~ .

1 Lioboa no anno 2000-0 J.loollo olo 0.rdMl Diabo s., robontaaao n ~orrn aom ª""""­nhR .•• -Qumn crn o pao: do-D. )IJJ,:U~•l? -A ba~olla frnnrOZR cli• ('!ôrio-do l'urlui..tal-.R Carlos fia outros knnpoe AI trkanna du Cohuhrn O çousollwiro .J~'º Arr'Oyo 001111-Wtor O EFipiri. Urnno. Nu J>ortu.;:nl.:.....Aa origone tio Cllrn&Yal-A Cllsa do ~llun<'io .A.s mu1·th·lll111fln1 Orutua

. do l.itnioeo-Con11~ M! natnora,·1& rm Prirlu1tal 110 se<:ulo .X\'lll Uma gratuh' ir1111tora portn· guozs-A sombra do Fr.'1 Lula <lo 8ou"" - A TOrTe tio l't'<lro Doeom-A viola d!le ml\rln&e!roe do AI.to.Douro Como \"iTII e do quo l'lvo o lurador dp lllnho-l'UI' ~l"F""lado o ,.lnho do Porto-O. Doll!O da' Crlro e da ·Pomo- A A.rio de Pirar Touroo em PortUj!&l-Gomo oo rónna n

• aureola <le wna Ollbla -Elogio tia M"iada tio IK'TTir-t: m t>int<>r portui?UOZ pr<.o em Conllauli-• nopla-A primeira do •Ba'tba ,\ub em 1bô~· Xa Nlrl<> de AIL>noo XIII-Doto rotraloo ln.­

dilos de D. Jollo \1 - 011 n°"'oo M'loroo-0. l<>rment.no <la ln<p1l11i~~o om Ponui:al-~:•pnd88,. NpRClm:·bins-F.m \"Ol.a da eNtatlrn NJUOStN•, Ot<':., ek-.

~. héiam a "lllastrração Potttogoeza" Preço 100 réis

~ Public1çio H11t11n1l lllustrada, Jalndo rejularment•

~. ÁS SEGUNDAS-FEIRAS

~~.