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INDICE DOS ANEXOS
Anexo 1 A (Localização das bandas filarmónicas no distrito de Lisboa) ……………… 2
Anexo 2 A (Organização e instrumental das bandas de música) ………………………. 6
Anexo 2 B (A instrumentação nas partituras do repertório para banda)………………... 23
Anexo 3 A ( Inventário das obras editadas pelo Philarmónico Português)……………… 33
Anexo 3 B (Análise de marchas do repertório das bandas) …………………………….. 41
Anexo 3 C (Análise de marchas graves e fúnebres do repertório das bandas)………….. 62
Anexo 3 D (Análise de contradanças do repertório das bandas)………………………... 80
Anexo 3 E (Análise de valsas do repertório das bandas)……………………………….. 97
Anexo 3 F (Análise de polcas do repertório das bandas)………………………………. 113
Anexo 3 G (Análise de mazurcas do repertório das bandas)……………………………. 124
Anexo 3 H ( Outros temas do género de dança )……………………………………….. 136
Anexo 3 I (Temas de ópera e operetas )…………………………………………………. 142
Anexo 3 J ( Sinfonias e Fantasias do repertório das bandas)……………………………. 156
Anexo 3 K (Zarzuelas)…………………………………………………………………… 174
Anexo 3 L ( Rapsódias )…………………………………………………………………. 178
Anexo 3 M (Suites)………………………………………………………………………. 185
Anexo 3 N (Listagem das obras do antigo arquivo da banda da GNR)………………… 195
Anexo 3 O (Listagem das obras do antigo arquivo da Soc. Filarmónica Providência)….. 224
Anexo 3 P (Os compositores e as obras de repertório para banda )…………………….. 234
Anexo 3 Q (Programas de concertos de bandas no período 1850-1910)…….………….. 291
Anexo 3 R (Editoras de obras para banda)……………………………………………… 302
Anexo 4 A (Gravuras ilustrando a presença das Bandas na região de Lisboa )………… 311
Anexo 5 A (Gravuras ilustrando as bandas no meio rural )……………………………. 315
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Anexo 1 A - Localização das bandas filarmónicas do distrito de Lisboa, até 1910.
Localização das bandas criadas em Lisboa até 1910
Fig. 1-1A - Localização geral das bandas civis de Lisboa, com base na cartografia atual.
3
Localização das bandas criadas fora da cidade de Lisboa nas regiões a norte e a sul
do rio Tejo até 1879:
- Região a norte do rio tejo: 18 bandas
- Região a sul do rio tejo: 23 bandas
Fig. 2-1A – Localização geral das bandas civis fora da cidade de Lisboa antes de 1880
4
Localização das bandas criadas fora da cidade de Lisboa nas regiões a norte e a sul
do rio Tejo de 1880 a 1910
- Região a norte do rio tejo: 31 bandas
- Região a sul do rio tejo: 33 bandas
Fig. 3-1A – Localização geral das bandas civis fora da cidade de Lisboa no período
entre 1880 e 1910
5
Localização das bandas criadas nas regiões a norte e a sul do rio tejo até 1910
- Região a norte do rio tejo: 49 bandas
- Região a sul do rio tejo: 56 bandas
Fig. 4-1A – Localização geral das bandas civis criadas fora da cidade de Lisboa
até 1910
6
Anexo 2 A- Organização e instrumental das bandas de música.
Fig 1-2A: A gravura mais antiga que identificamos em Portugal representando um
agrupamento musical militar português do século XVIII (Arquivo Histórico Militar )
Fig 2-2A Banda do Regimento de Infantaria nº 1 (Lisboa), com a organização de 1809
7
Fig 3-2A : Banda da Soc. Filarmónica Barreirense 1873
Fig 4-2A: A banda do Regimento de Caçadores nº 7 em 1887
8
Regulamentações militares sobre a organização das bandas de música
Fig 5-2A : Informação relativa à organização das bandas do Exército em 1864
Ordem do Exército de 1864
9
Fig 6-2A : Decreto de 23 Maio 1872 sobre a organização das bandas do Exército
Ordem do Exército de 1872
10
Fig 6-2A : Cont. do decreto de 23 Maio 1872 sobre a organização das bandas do
Exército. (Ordem do Exército de 1872)
11
Fig 7-2A : Informação sobre a organização das bandas do Exército em 1884
Ordem do Exército nº 20 de 1884
12
Fig 8-2A : Informação sobre a organização das bandas do Exército em 1899
Ordem do Exército nº 9 de 1899
13
Fig 9-2A : Banda da Soc.Filarmónica de Barcarena em 1889
Fig 10-2A : Charanga 1º de Maio de Vila Franca 1891
14
Fig 11-2A : Charanga 1º de Maio de Vila Franca 1895
Fig 12-2A : Banda da Soc. Incrível Almadense em 1896
15
Fig 13-2A : Charanga do Corpo de Marinheiros em 1863
Fig 14-2A : Charanga do Corpo de Marinheiros em 1899
16
Fig 15-2A : Gravura ilustrando a organização de uma banda do Exército em 1893
17
Fig 16-2A : Banda da Academia Almadense 1900
Fig 17-2A: Banda da Sociedade Filarmónica Providência
Vila Fresca Azeitão em 1904
18
Fig 18-2A : Banda do Regimento de Infantaria nº 1 em formação de marcha
Lisboa/Ajuda em 1907
Fig 19-2A : Banda do Regimento de Infantaria nº 14 (Viseu) de 1907
19
Fig 20-2A : Uma Banda do Exército a desfilar em Belém 1910
Fig 21-2A : Banda Philarmonica da Arruda dos Vinhos a desfilar em Vila Franca de
Xira (1907) no Cortejo Agricola juntamente com campinos ( Ilustração Portuguesa nº
65 de 20 de Maio 1907)
20
Fig 22-2A : Banda militar da colónia de S.Tomé em 1907
Fig 23-2A : Banda Philarmonica da Azambuja 1905 ( Ilustração Portuguesa nº 86 de
26Junho 1905)
21
Fig 24-2A: Banda Euterpe de Benfica em 1911
Fig 25-2A : Formação em concerto da banda do Corpo Expedicionário Português em
França, durante a 1ª Guerra Mundial
22
Fig 26-2A : No primeiro plano a formação da banda militar numa parada, na qual se
pode verificar a formação da banda em 3 fileiras de instrumentos de sopro e a percussão
na retaguarda destas
Fig 27-2A :Banda de Alenquer no sitio das Àguas em 1893, com a formação em 3
fileiras de instrumentos de sopro e a percussão na retaguarda destas
23
Anexo 2 B - A instrumentação nas partituras do repertório para banda.
Fig 1-2B: Página 1 da partitura da seleção da ópera Pagliacci, adaptação para banda
feita pelo maestro A.Taborda em 1897
Instrumentação para os instrumentos :
flautim
requinta
1º clarinete
2º clarinete
3º clarinete
saxofone alto (Mi bemol)
1º cornetim
2º cornetim
3º cornetim
sax-trompas (Mi bemol)
1º trombone (Dó)
2º trombone (Dó)
1º barítono (Dó)
2º barítono (Dó)
c.baixo (Dó)
bateria
24
Fig. 2-2B- Página 1 da partitura da Contradança nº 1 da Quadrilha de Contradanças La
Vivandiere de J.M. Júnior. Edição de O Philarmónico Portuguez (1902).
Instrumentação para os instrumentos :
flautim
requinta
1º clarinete
2º clarinete
3º clarinete
4º clarinete
saxofone soprano (Si bemol)
saxofone alto (Mi bemol)
1º cornetim
2º cornetim
3º cornetim
sax-trompas (Mi bemol)
trombone (Dó)
1º barítono (Dó)
2º barítono (Dó)
c.baixo (Dó)
pancadaria
25
Fig 3-2B: Partitura de 1895 da Fantasia para banda da Cavalleria Rusticana, feita e
autografada pelo autor M.A.Gaspar 1
1 Cota nº 413 do arquivo da banda da GNR
flautim (Ré bemol)
flauta
oboé
requinta
1º clarinete
2º clarinete
3º clarinete
saxofone soprano (Si bemol)
saxofone alto (Mi bemol)
saxofone tenor(Si bemol)
saxofone baritono (Mi bemol)
1º cornetim
2º cornetim
1º feliscorne
clarim (Mi bemol)
1ª Sax-trompa (Mi bemol)
2ª e 3ª Sax-trompas (Mi bemol)
1º trombone (Dó)
2º e 3º trombone (Dó)
barítonos (Dó)
baixo (Dó)= bombardino
c.baixo(Dó)
c.baixo (Si bemol)
pancadaria (bateria)
26
Fig 4-2B: Extractos da partitura da grande selecção da ópera Cavalleria Rusticana,
destacando as linhas 25, 26, 27 e 28 da partitura com as partes dos Baritonos e
Bombardinos
27
Fig 5-2B: Página 1 da partitura da Fantasia da òpera Faust
flautim (Ré bemol)
flauta terça (Mi bemol)
flauta
oboé
requinta
1º clarinete
2º e 3º clarinete
saxofone soprano (Si bemol)
saxofone alto (Mi bemol)
saxofone tenor(Si bemol)
saxofone baritono (Mi bemol)
fagotes
1º e 2º cornetim
corneta (Si bemol)
trompetes
trompa (Mi bemol)
trompa (Mi bemol)
trombones (Dó)
barítonos (Si bemol)
baixo (Si bemol)
c.baixo(Mi bemol)
c.baixo (Si bemol)
bateria
28
Fig 6-2B: Partitura da Fantasia da òpera Sapho adaptada para banda em 1900 por
M.A.Gaspar2
2 Fantasia para banda feita em 1900 por M.A.Gaspar (Cota nº 93 do arquivo da banda da GNR)
29
Fig 7-2B: Página 1 da partitura para banda da dança da òpera Salomé com uma
instrumentação típica da Deutshe Militar Musik em 1910
30
Fig 8-2B: Página 1 da partitura para banda da fantasia da ópera Siegfried
de R. Wagner
31
Fig 9-2B: Página 1 da partitura para banda da abertura da ópera Tannhauser
de R. Wagner (Arquivo da banda da GNR)
Instrumentação para os instrumentos :
flautim (Mi bemol)
requinta
1º clarinete
2º clarinete
3º clarinete
saxofone alto (Mi bemol)
1º cornetim (Si bemol)
2º cornetim “
3º cornetim “
sax-trompas (Mi bemol)
1º trombone (Dó)
2º trombone (Dó)
1º barítono (Dó)
2º barítono (Dó)
baixo (Dó)
bateria
32
Fig 10-2B: Parte do baixo (1ºAndamento) da seleção da ópera Tannhauser
de R. Wagner (Arquivo da banda da GNR)
33
Anexo 3 A - Inventário das obras editadas no O Philarmónico Português
Capa da publicação O Philarmónico Portuguez editado entre 1898 e 1910
Quadro resumo dos géneros musicais publicados no O Philarmónico Português entre
1898-1910
Géneros 1898 1899 1900 1901 1902 1903 194 1905 1906 1907 1908 1909 1910 Total Percentagem
relativa
Passo
Ordinário
1 3 4 3 3 2 2 1 19 11 %
Passo Dobrado 1 2 1 3 4 3 14 8 %
Marcha Grave 1 3 3 1 2 1 1 1 5 2 20 11,5 %
Marcha
Funebre
1 1 1 1 3 1 8 4,6 %
Rapsódia 1 1 1 3 1,7 %
Fantasia 1 2 1 1 1 2 1 9 5,2 %
Sinfonia 1 2 3 1 3 2 2 14 8 %
Valsa 1 2 4 3 2 4 2 2 3 23 13,3 %
Mazurca 2 2 3 1 3 1 2 2 2 18 10,4 %
Polca 2 2 1 2 2 2 1 1 13 7,5 %
Gavote 1 2 3 1,7 %
Tango 1 2 1 1 2 7 4 %
Habanera e
Bolero
1 2 3 3 2 2 13 7,5 %
Seguidilha 1 1 2 1,2 %
Jota 1 1 2 1,2 %
Contradanças 1 1 0,6 %
Pas de Quatre 1 1 2 1,2 %
Pavana 1 1 0,6 %
Fados 1 1 0,6 %
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António Ribeiro do Couto ( Director do O Philarmónico Português)
“O Congressista” (Passo ordinário) 1898
“Phantasia característica” (Rapsódia) 1899
“À Lareira” (Passo ordinário) 1901
“Devaneio das Muzas” (Phantazia) 1901
“Jour de Lan” (Marcha grave) 1902
“Phantazia Característica” (Rapsódia) 1902
“O Popular” (Passo ordinário) 1902
“Estrella do Alentejo” (Symphonia) 1902
“Flor Açoreana” (Phantazia) 1903
“Éden” (Symphonia) 1903
“O Caçador” (Passo ordinário) 1903
“Tithónia” (Symphonia) 1903
“Japoneses e Russos” (passo dobrado)3 1904
“O Estroina” (passo ordinário) 1904
“O Cyclista” (passo ordinário) 1905
“Lucina” (Symphonia) 1905
“O Montanhez” (Passo dobrado) 1905
“Vida campestre” (Phantasia) 1905
“Phantazia Característica”4 (Rapsódia) 1905
“Collecção de Fados”5 1907
“Aurora Coreal” (Phantazia) 1907
“Janota ads Sallas” (Pás de Quatre)6 1907
“Pot pourri de canções populares” 1907
“Cuamato” (passo militar) 19077
“Aeronautica” (Fantasia) 1908
“O Eleitor” (passo dobrado) 1908
“ 23 de Abril” (marcha fúnebre) 19098
“Jáèra” (narcha grave) 1909
“Frenético” (passo dobrado) 1910
Maria R. C. Silva
“Dulce” (Valsa) 1901
“Eva” (Mazurca) 1901
“Rosa Branca” (valsa) 1901
3Em 1904, é que surge pela primeira vez editado um Passo Dobrado, registando-se ainda que a quantidade
de “passo dobrados” editados nesta publicação de repertório para banda, foi muito reduzida, em
comparação com os “passo ordinários”. 4 A partitura desta obra, assim como em outras obras de Ribeiro do Couto, regista curiosas notas sobre os
andamentos, caracterizando os temas da musica tradicional portuguesa ou outras indicações, como no
caso da marcha fúnebre “23 de Abril” dedicada às vitimas da catástrofe do Ribatejo de 1909, que sugere
efeitos com o bombo tremulo, para traduzir as ideias “tenebroso” e “doloroso” que o autor anotou em
determinadas passagens. 5 Embora não tenha indicação de autor, admite-se que tenha sido preparada por António Ribeiro do
Couto, o director da publicação. 6 O tema do género Pas de Quatre tem um andamento inicial em “Allegro” e depois um trio, em
intensidade piano e de carácter sereno. 7 Este passo militar foi dedicado à heróica expedição portugueza realizada em Angola em Agosto de 1907
comandada pelo Major Alves Roçadas. 8 Na partitura da marcha está escrito que foi dedicada às vítimas da grande catástrofe do Ribatejo.
35
“Arminda” (Mazurca) 1901
“Flor Campestre” (Polka) 1902
“Adelina” (Mazurca) 1902
“Mimi” (Polka) 1902
“Carlotinha” (valsa) 1903
“Aldora” (valsa) 1903
“Missiva de amor” (valsa) 1904
“Octávia” (Polka) 1904
“Zaira” (valsa)9 1905
“Saudades de uma boneca” (mazurca) 1905
“A formiga” (polka) 1905
“Bailadeira” (mazurka) 1908
“Orelinda” (mazurca) 1908
“Guadalupe” (valsa) 1909
“Clotilde” (valsa) 1909
“Geoorgina” ( mazurka) 1909
“ Fernandinha” (mazurca) 1910
“Dandy” (Pas de Quatre) 1910
“Primeiro Beijo” (mazurca) 1910
I. J. Martins
“Margarita” (Valsa) 190010
“Aliança” (Marcha grave) 1902
“Ceres” (Marcha grave) 1901
“Cruz Redemptora” (Marcha fúnebre) 1902
“Lindinha” (Valsa) 1902
“Dor Eterna” (marcha fúnebre) 1904
“Lágrimas de mãe” (marcha fúnebre) 1905
“O Algebrista” (passo dobrado) 1905
“ Virágo” (marcha grave) 1905
“Natalina” (marcha grave) 1907
“Lágrimas Santas” (marcha fúnebre) 1908
“ O Raiâno” (passo dobrado) 1908
“Briolanja” (valsa) 1908
“Flores de Inverno” (Symphonia) 1908
“Às victimas da catástrofe no sul de Itália “ (marcha fúnebre) 1909
“ O Previdente” (passo dobrado) 1909
“Floresta Azul” (Gavotte) 1909
“Consoada” (marcha grave) 1909
“Lamentações de um mártir” (marcha fúnebre) 1910
J. D. d`Oliveira
“O Cafre” (Tango) 1901
“Cubana” (Habanera) 1902 9 Não sendo habitual, esta obra antes de desenvolver o andamento ternário (3/4) próprio da valsa,
apresenta a curiosidade de ter uma introdução de 8 compassos quaternários, como um solo de Cornetim
em andamento “andante” em jeito de preparação para o desenvolvimento do tema melódico em
andamento de valsa. 10
Publicado no nº 2 - 9ª série de 15 de Novembro de 1900, exemplar existente no Arquivo da Soc.
Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão, fundada em 1880. O fundo existente na Biblioteca
Nacional não tem este número nem os números do ano 1899.
36
“Euterpe” (Synphonia) 1902
“Emma” (Mazurca) 1902
“Segredo de Amor” (Mazurca) 1903
“O Embeyótomo” (Passo ordinário) 1903
“ Sylphide” (Symphonia) 1903
“Santa Luzia” (Marcha grave) 1903
“Romeira” (Mazurca) 1903
“Zilda” (Polka) 1903
“Pyrene” (Marcha grave) 1904
“Bela e meiga” (valsa) 1904
“Jacobina” (mazurca) 1905
“Selenita” (Marcha grave) 1905
“Flávia” (polka) 1907
“Alda” (polka) 1907
“Àguia Real” (symphonia) 1908
“Sonho Dourado” (Phantazia) 1908
“O Serapião” (passo dobrado) 1908
“ Alzira” (Mazurca) 1909
“O Trágico” (passo ordinário fúnebre) 1909
“Julieta” (marcha grave) 1909
“Floresta dos Amores” (Symphonia) 1909
“O Pornográfico” (passo dobrado) 1909
“Marialva” (Marcha grave) 1909
“Refulgente” (Marcha grave) 1909
“Miquelina” (polka) 1909
“Prazenteira” (marcha grave) 1910
“Heptandria” (narcha grave) 1910
A.A Brandão
“Serões numa Aldeia” (Passo ordinário) 1901
“O Proletariado” (Passo Ordinário) 1902
37
1ª página da partitura do passo ordinário Serões na Aldeia de A.A.Brandão
E.S. Leite
“Thália” (Symphonia) 1901
“A Bailarina “ (Polka) 1901
“Caprichosa” (Valsa) 1902
“Sorrisos Infantis” (Phantazia) 1902
“ Garrida” (Marcha grave) 1903
“Palmyra” (mazurka) 1905
“Emma” (valsa) 1908
“Minervina” (Polka) 1908
“Ramo de violetas” (Gavote) 1909
“Rosas de Abril” (Phantazia) 1909
“ Sonho de Amor” (valsa) 1909
“Flores de Janeiro” (symphonia) 1910
“Juramento de Amor” ( symphonia) 1910
D.F. Ruy
“Salerosa” (Seguidilha) 1901
“El Rubio” (Bolero) 1901
“Mari-Blanca” (Pavana) 1901
“Olinda” (Habanera) 1902
“O Fetiche” (Tango) 1903
“Micaéla” (Seguidilha) 1903
“No Sertão” (Tango) 1903
38
“Esperança” (Bolero) 1905
“Perea” (Habanera) 1905
“Para qué venís ? “ (Bolero) 1905
“La catalã” (mazurca) 1907
“ El careca” (bolero) 1907
“Cubana” (Habanera) 1907
“La Gitana” (Jota) 1908
“El Chico” (bolero) 1908
“Sonho d`um negro” (tango) 1908
“Manoela” (Habanera) 1909
“Ophélia” (Habanera) 1909
“Balombo (tango) 1909
“Manipânço” (tango)
J. A. Godinho
“Le Soldat” (passo ordinário) 1901
“ A Degenerada” (Marcha grave) 1902
D.S. Hernandez
“Coquetuela” (Jota) 1901
G. Mattew
“Soing to the War” (passo ordinário Inglês) 1902
“Jolly Yacbtsmen” (March) 1908
J. M. Mattos Júnior
“La Vivandiere” (Quadrilha de Contradanças) 1902
“Pérola” do Mar” (Gavota) 1902
“Sempre esbelta” (Polka) 1902
“O Artilheiro” (Passo ordinário) 1902
“ O Lavrador” (Passo ordinário) 1903
“Lágrimas de Maria” (Marcha grave) 1903
“O Matutino” (passo dobrado) 1904
“Hier et Aujourd`hui” 11
(valsa) 1905
“O Ladino” (passo ordinário) 1905
“Columbia” (marcha grave)
“Nicociâna” (Symphonia) 1908
“Bella Visiva” (Symphonia) 1909
P.C. Santos
“Sportiva” (Valsa) 1902
H.A.Gama
“Acariciadora” (valsa) 1903
11
Esta valsa, tem uma introdução de 16 compassos binários (2/4), em andamento “andante” como
preparação antes do desenvolvimento do tema melódico em andamento de valsa, (3/4) que começa ao
17º compasso.
39
J. A. Reis
“Aldina” (Mazurca) 1903
A. Oliva
“Nina” ( Mazurca) 1904
“Clemilda” (Polka) 1904
Ernesto Rio de Carvalho
“ O Trancosense” ( passo ordinário) 1904
J. P. de Figueiredo
“Paulina” (valsa) 1905
“Juvelina” (polka) 1905
H.M. Simões
“Celestina” (valsa) 1905
Mendes Canhão
“Polly y Mocq” (passo dobrado) dedicado ao amigo A.R. Couto. 1907
H. N. Sousa
“Bonina” (valsa) 1907
“Phrases d`Amor” (valsa) 1908
“Natividade” (Marcha grave) 1908
W.E. Marble
“13 th
Regiment” 12
(March) 1907
W.S. Ripley
“Rays of Light” (Cake Walk)13
1908
F. P. Carbagal
“El Parrao” (Bolero) 1907
J. F. Furtado
“Alcidia” (valsa) 1907
F. Pablo
“Cierto” (Bolero) 1908
E. F. Silva
“O Madeirense” (passo dobrado) 1909
José Maria de Carvalho
“Invencivel” (passo dobrado) 1909
12
Marcha inglesa escrita em compasso 6/8, não sendo habitual em Portugal, em que todos os ordinários e
passo dobrados eram escritos em 2/4. 13
Este andamento Cake Walk era em compasso binário a 2/4 em tempo de polka.
40
J.A.L. Santos
“Batuque” (tango) 1910
J.A. Carvalho
“O Coupon” (passo dobrado) 1910
J.S.Cunha
“Chrysopráso” (passo dobrado) 1910
“Àrea de Requinta” 1910
Gravura da contra capa do numero de Janeiro de 1902 de O Philarmonico Portuguez
41
Anexo 3B - Análise de marchas do repertório das bandas 1850-1910.
Tabela 1-3B- Ordinários do século XIX
Identificação Estrutura Obs
Ordinário por J.C.S.Moraes
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 10
compassos e duas partes principais A e B
sem repetições. A tonalidade na parte B
muda para o tom da subdominante ou seja
do quarto grau da escala do tom maior que
vinha da parte A mantendo-se até ao final.
Estrutura: A-B (trio)
Estrutura das marchas mais antigas
apenas como dois temas, sendo o Trio a
2ª parte.
Passo Recordação de Sevilha
por Taborda
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 8
compassos e duas partes principais A e B
sem repetições. Tem uma mudança de
tonalidade na parte B para o tom da
subdominante, para o quarto grau da escala
do tom maior que vinha da parte anterior.
Estrutura A-B (trio)-A
Estrutura das marchas mais antigas
apenas com dois temas, sendo o Trio a 2ª
parte (B), em pianíssimo e com um final
forte. Termina depois da reexposição da
parte A ao chegar ao Trio no compasso
com a anotação de “Fim” antes do Trio
(B).
Ordinário O Irritante
Por J.S.Bello
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 9
compassos e três partes A, B e C(Trio). As
partes A e B têm repetições. A mudança de
tonalidade é no 3º tema (Trio) para o tom da
subdominante ou seja do quarto grau da
escala do tom maior que vinha do inicio.
Estrutura: A-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário O Petiz
(Autor não identificado )
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C(Trio). A
parte A tem repetição, a B não tem
repetição. A mudança de tonalidade é na
parte C (Trio) para o tom da subdominante
ou seja do quarto grau da escala do tom
maior que vinha do inicio. Estrutura: A-B-
C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário O Triumphante
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C(Trio). As
partes A e B tem repetição. A mudança de
tonalidade é na parte C (Trio) para o tom da
subdominante, do quarto grau da escala do
tom maior que vinha das partes A e B.
Estrutura : A-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
42
Ordinário O Liberal14
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e duas partes A e B (Trio). Segue
a estrutura dos Ordinários mais antigos com
apenas duas partes sem qualquer repetição.
A mudança de tonalidade no Trio (parte B)
segue a regra habitual, para o tom da
subdominante, do quarto grau da escala do
tom maior que vinha da parte anterior.
Estrutura : A - B(trio) – A
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
a)
Obs:
a) Este ordinário O Liberal assim como o Ordinário de Morais e Recordação de
Sevilha de Taborda, são exemplos da estrutura das marchas mais antigas, apenas
com dois temas A e B, sendo o Trio a 2ª parte (B). O Trio sempre em tonalidade
Maior, no tom da subdominante (quarto grau da escala do tom maior da parte A)
era tocado em pianíssimo terminando depois com um final forte. Depois de
tocar a parte A e B, era repetida a parte A e a obra terminava antes de chegar ao
Trio, no compasso com a anotação de “Fim” antes do Trio (B).
14
Este Passo Ordinário O Liberal deve ter sido composto em 1889/90 pois na revista A Arte Musical nº 2
de 5 de Outubro de 1890 este tema era anunciado para venda, por uma casa de venda de instrumentos e
de música, como a última novidade.
43
Fig. 1-3B- Parte de 1º cornetim (Si b) do passo ordinário O Liberal
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
44
Fig. 2-3B- Parte de baritono (bombardino) em Dó, do ordinário
de Moraes ( João Carlos de Sousa Morais)
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
45
Fig. 3-3B-Parte de 1º clarinete (Si b) do passo ordinário Recordação de Sevilha
de António da Cunha Taborda
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
46
Cont. da Tabela 1-3B
Identificação Estrutura Obs
Passo Doble
El Gorro Frigio
(a capa tem a anotação de que
foi copiado para a SFP em
1893, mas diversas partes cavas
têm a anotação do copista de
1873)
Em compasso 2/4 tem uma introdução e
duas partes A e B(Trio). A mudança de
tonalidade é na parte do Trio (B) para o tom
da subdominante (do quarto grau da escala)
do tom maior que vinha da parte A.
Estrutura A-B(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Fig. 4-3B- Parte de flautim do Passo Doble El Gorro Frigio
de Iuarranz
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
47
Cont. da Tabela 1-3B
Identificação Estrutura Obs
(século XIX)
Ordinário O Viajante
Por J.S.Bello em 25-7-1892
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 9
compassos e três partes A, B e C. A parte A
tem repetição mas a parte B não tem. A
mudança de tonalidade é na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha da parte
A. Estrutura A-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário O Bombeiro de
Coimbra
(autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 6
compassos e três partes A, B e C. A parte A
repete após a parte B e depois entra na parte
C(trio). A mudança de tonalidade é na 3ª
parte (C) para o tom da subdominante (do
quarto grau da escala) do tom maior que
vinha da parte A. Estrutura A-B-A-C(trio)
Ordinário O África
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 5
compassos e três partes A, B e C(Trio).
A parte A tem repetição, a B não tem
repetição mas remete para a reexposição de
A e depois passa para o Trio(C). Tem uma
mudança de tonalidade na parte B (Em Sol
M) e na parte C (Trio) em Fá Maior,
mantendo a regra habitual do trio ficar no
tom da subdominante ou seja do quarto grau
da escala do tom maior que vinha da parte
A. Estrutura: A-B-A-C(trio)
Ordinário O Lutador
Por J.S.Bello
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 13
compassos e três partes A, B e C.
A mudança de tonalidade é como
habitualmente na 3ª parte no Trio (C) mas
neste caso não segue a regra geral para o
tom da subdominante (do quarto grau da
escala) e muda para o 6º grau (Lá Maior) do
tom maior que vinha da partes A e B (Dó
Maior).
Estrutura A-B-C(trio)
Não está
de acordo
com a
regra
enunciada
pela
alteração
da
tonalidade.
Ordinário O Furiozo
Por A.J.dos Reis
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 17
compassos e três partes A, B e C. Cada uma
das partes tem repetição.A mudança de
tonalidade é na 3ª parte (C) para o tom da
subdominante (do quarto grau da escala) do
tom maior que vinha da parte A.
Estrutura A-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
48
Fig. 5-3B- Parte de 1º cornetim (Si b) do passo ordinário O Viajante
de J.Sertório Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
49
Cont. da Tabela 1-3B
Identificação Estrutura Obs
(século XIX)
Ordinário O Avante
(autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C(trio).
A parte A é repetida após a exposição da
parte B , após o que se passa para a parte C
(Trio) conforme a seguinte estrutura:
A-B-A-C(Trio)
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha da parte
A.
Estrutura A-B-A-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário 5 de Novembro
(autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C(trio) de
acordo com a estrutura: A-B-C(Trio)
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha da parte
A.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário O Paiz
de 1890
(Autor desconhecido)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes A, B e C(trio) de
acordo com a estrutura: A-B-C(Trio)
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha da parte
A.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Ordinário O Caçador
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes A, B e C(trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura: A-
B-C(Trio)-A-B.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
50
Fig. 6-3B-Parte de 1º cornetim (Si b) do passo ordinário O Caçador
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
51
Tabela 2-3B- Passo calles do século XIX
Identificação Estrutura Obs
Passo Calle
La Guardia
(Autor não identificado)
Deverá ser de Benjamim da
Costa, que tem uma marcha
com este titulo no Arquivo da
Banda da Armada
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 11
compassos e duas partes A e B(trio), sendo
tocada de acordo com a estrutura:
A-A-B(Trio)-A.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na parte do Trio
(B) para o tom da subdominante (do quarto
grau da escala) do tom maior que vinha da
parte A.
Estrutura A-A-B(trio)-A.
Está de
acordo
com a dos
ordinários
mais
antigos
Passo Calle
El Quadrilhero
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem três partes A, B e
C(trio),cada uma com repetição sendo
tocada de acordo com a estrutura: AA-BB-
CC-AA-BB.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
52
Fig. 7-3B- Parte de 1º clarinete (Si b) do passo calle La Guardia
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
53
Tabela 3-3B - Passo dobrados do século XIX
Identificação Estrutura Obs
Passo Dobrado
Adeus a Setúbal
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 5
compassos e três partes A, B e C(trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura: A-
B-C(Trio)-A-B.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Passo Dobrado
O Mosquito
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes A, B e C(trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura: A-
B-C(Trio)-A-B.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Passo Dobado O Zaire
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 12
compassos e três partes A, B e C(trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
A-B-A- C(Trio)-A-B-A.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando--se no Trio
parte (C) para o tom da subdominante (do
quarto grau da escala) do tom maior que
vinha das partes A e B.
Estrutura A-B-A-C(trio)-A-B-A
Paso Dobrado
O Adamastor
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 5
compassos e três partes A, B e C(trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
A-B-A-C(Trio)-A-B.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)-A-B
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
54
Fig. 8-3B- Parte de 1º cornetim (Si b) do passo dobrado Adamastor
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
55
Cont. Tabela 3-3B - Passo dobrados do inicio do século XX
Identificação Estrutura Obs
Passo Dobrado O Garoto
Cópia de 19-6-1908
(Autor não identificado)
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C (trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
A-B-C(Trio).
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura A-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
a)
Marcha Roçadas
de Benjamim da Costa, cuja
obra está também no Arquivo
da Banda
Nas diversas partes cavas
surgem diferentes designações
de Marcha, Passo Militar e
Passo Dobrado.
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 9
compassos e três partes A, B e C (trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
A-B-A1-C(Trio) sendo A1 uma parte de 16
compassos que repete a melodia do A com
uma ligeira variação que se liga a um
intermezzo de ligação para o Trio.
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte
(C=Trio) para o tom da subdominante (do
quarto grau da escala) do tom maior que
vinha das partes A e B.
Estrutura A-B-A1-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
a)
Passo Dobrado
O Libertador
Por J.S.Bello
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes A, B e C (trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
AA-B-C(Trio).
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura AA-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
a)
Ordinário 19 de Dezembro
Por Bello em 1914
Em compasso 2/4 tem uma introdução de 13
compassos e três partes A, B e C (trio),
sendo tocada de acordo com a estrutura:
AA-BB-CC(Trio).
A mudança de tonalidade, está de acordo
com a regra geral, alterando na 3ª parte (C)
para o tom da subdominante (do quarto grau
da escala) do tom maior que vinha das
partes A e B.
Estrutura AA-B-C(trio)
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
a)
56
Fig. 9-3B- Parte de requinta (Mi b) do passo dobrado O Garoto
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
57
Fig. 10-3B- Parte de 1º cornetim (Si b) do passo militar Roçadas
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
58
Fig. 11-3B- Parte de 1º clarinete (Si b) do passo dobrado 19 de Dezembro
de J. Sertório Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
59
A estrutura mais comum dos Ordinários e Passo Dobrados é constituída por uma
pequena introdução de 4 a 15 compassos e depois três partes A, B e C, sendo esta terceira e
última parte ( C ) o Trio. Entre a parte B e a C, antecedendo o Trio era muitas vezes usado
um intermezzo como um introdução ao Trio. Em relação à tonalidade era comum que as
partes A e B estivessem na mesma tonalidade e no Trio (sempre escrito em tonalidade maior)
e era usual a mudança da tonalidade para o tom da subdominante ou seja do quarto grau da
escala do tom maior que vinha das partes A e B. Era habitual também a reexposição de A e
B e terminar antes do Trio, na parte indicada com “Fim” ou “Fine” seguindo a indicação de
“Da Capo al Fine” ou a indicação “Vai ao S e salta ao O” quando eram utilizados uns
compassos finais escritos à parte e indicados com a notação “O”, como uma “Coda” para
finalizar. Os “Ordinários” mais antigos não usavam repetições e podemos confirmar esta
tendência através da análise do Ordinário de Morais s.d (do século XIX) que não repete
qualquer uma das partes e por outro lado temos o caso do Passo Dobrado “19 de Dezembro”
(de 1914) que repete cada uma das partes, aproximando-se da estrutura usada na atualidade,
em que todas as partes são repetidas.
Não se identificaram diferenças ao nível da estrutura entre os Ordinários e os Passo
Dobrados da mesma época, sendo que o estudo que fizemos em cerca de cinco dezenas de
temas deste género da Sociedade Filarmónica Providência (Vila Fresca de Azeitão),
permitem concluir que a utilização da classificação de “Ordinário” e “Passo Dobrado” parece
não obedecer a nenhuma norma relativamente á estrutura, sendo que a distinção seria ao
nível da finalidade e do andamento, distinção que no final do século XIX e inicio do século
XX, é testemunhada pelo facto de muitos PD estarem escritos em papeis de concerto
(grandes) e não como os Ordinários normalmente escritos em papeis pequenos (para
marchar). Ver o caso do PD “Aller et Retour” de A.C.Taborda15
que tem um introdução de 7
compassos e depois tem 3 temas, sendo que no 2º tema regista uma alteração da tonalidade
para o 4º grau (sub tónica) relativamente à tonalidade que vinha da introdução e do 1º tema.
No 3º tema volta a registar uma alteração para a tonalidade inicial.
15
Aller et Retour é um dos mais antigos passo dobrados existentes no Arquivo da banda da Marinha
(Cota PD-3 ) e está escrito em papeis de formato que não seria para tocar a marchar mas sim em estante
de concerto.
60
A estrutura do Passo Calle era idêntica à estrutura dos Ordinários, sendo a designação
espanhola deste tipo de temas, e que deu origem em Portugal, muito mais tarde à designação
actual de “Marcha de Rua” que sucedeu às designações anteriores de “Ordinário” e “Passo
Dobrado”. Também a designação espanhola de Passo Doble se confirma ser o equivalente ao
Passo Dobrado português e só mais tarde entre nós se generalizou a designação espanhola de
“Passo Doble” para o género de música de Tourada e se abandonou a designação de Passo
Dobrado para ficar simplesmente a classificação de Marcha, que como referi anteriormente é
vulgarmente designada no meio filarmónico por “Marcha de Rua”, para distinguir a Marcha
Grave ou Marcha de Procissão, ou a Marcha de Concerto ou ainda a Marcha Popular.
Vejamos através da análise de um Passo Doble espanhol do século XIX e copiado para
a banda da SFP em 1893 como se confirma que o Passo Doble El gorro Frigio de Iuarranz
apresenta a mesma estrutura dos ordinários mais antigos com apenas duas partes A e B sendo
o Trio a parte B com a mudança de tonalidade para o tom da subdominante da tonalidade
que vinha da parte A. Com a mesma estrutura identificamos uma das mais antigas marchas
do arquivo da banda da Armada, a marcha toureira Ibérica 16
também com dois temas A e B,
sendo o Trio a parte B com mudança de tonalidade de Fá Maior para a sub dominante (Si
bemol Maior) da escala da tonalidade inicial.
Vejamos seguidamente através da análise de três ordinários mais antigos, O Liberal, o
Ordinário de Morais e Recordação de Sevilha de Taborda, a estrutura deste género de peças
mais antigas, que tinham apenas dois temas A e B, sendo o Trio a 2ª parte (B). O Trio era
tocado em pianíssimo durante a sua maior parte, terminando depois com um final forte.
Depois de se tocar a parte A e B, era repetida a parte A e a marcha terminava antes de chegar
ao Trio, no compasso com a anotação de “Fim” antes do Trio (B).
Com a estrutura mais comum no final do século XIX e inicio do século XX: A,B e C
(Trio) e com a mudança de tonalidade no Trio ( C) para o tom da subdominante, podemos
confirmar esta regra com diversos “passos ordinários” editados pelo O Philarmónico
Português no inicio do século XX: O Estróina de R. do Couto de 1904, Matutina de
M.Junior de 1904, Tracosense de E.A. Rio de Carvalho de 1904,, O Proletariado de AA
Brandão de 1902, O Popular de A.R. do Couto de 1902, em compasso 6/8.
16
A marcha toureira Ibérica tem a cota PD-1 do Arquivo da banda da Armada, é da autoria de Custódio
Correia, editor e compositor de outras marchas como a marcha militar O Marcial, o Passo dobrado O
Malaguenho e o Passo dobrado O Vieirense editadas pela Litografia Alves, Rua Maestro Taborda nº 7 de
Lisboa.
61
A instrumentação mais comum usada nos Ordinários e Passo Dobrados no século XIX e
inicio do século XX era: flautim, requinta (Mib), clarinetes Sib (1º,2º,3º), cornetins Sib (1º,2
e 3º), feliscorne Sib, baritonos em Dó (1º e 2º), trombones em Dó (1º, 2º e 3º) que nas peças
mais antigas era designado por tenor (Dó) , trompas (Mib), c/baixo em Dó e bombo.
62
Anexo 3 C - Análise de marchas graves e fúnebres do repertório das bandas.
Tabela 1-3C- Marchas graves
Identificação Estrutura Obs
Templo de Diana
de
João Carlos de Sousa Morais
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 9
compassos e três partes principais A, B e C
sem repetições. A tonalidade na parte C
muda para o tom da subdominante (quarto
grau da escala) do tom (FáM) que vinha das
partes A e B. Estrutura: A-B-C
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Triumpho
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes principais A, B e C
sem repetições. Tem uma mudança de
tonalidade na parte C para o tom da
subdominante, ( quarto grau da escala do
tom que vinha das partes
anteriores).Estrutura:A-B-C
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
O dia de Santa Margarida
de E. Cyriaco.
Em compasso 4/4 tem três partes principais
sem repetições( A,B,C) e uma Coda (parte
D) tocada para terminar após a reexposição
da parte B.
Esta Marcha não tem mudança de tonalidade
e em síntese apresenta a seguinte estrutura:
A-B-C-B-D
A minha Fanfarra
Em compasso 4/4 tem 4 partes principais A,
B, C e D. As partes A e B não têm
repetição, a parte C num tema de
intensidade forte tem repetição e antecede a
parte D que tem uma mudança de tonalidade
para o tom da subdominante ou seja do
quarto grau da escala do tom que vinha do
inicio.
Estrutura: A-B-CC-D
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Porque Será ?
de
J.B.Rodrigues
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes principais A, B e C
com repetições. Tem uma mudança de
tonalidade na parte C para o tom da
subdominante, ( quarto grau da escala do
tom que vinha das partes anteriores).
Estrutura:AA-BB-CC
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Routes Fleuris
de
Albert Ploris
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 4
compassos e três partes principais A, B e
C(trio) com repetições. Tem uma mudança
de tonalidade na parte C (trio) para o tom da
subdominante, ( quarto grau da escala do
tom que vinha das partes anteriores).
Estrutura:AA-BB-CC
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
63
Saudade
de
J.Sertório Bello
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 8
compassos e três partes principais A, B e
C(trio) com repetições. Tem uma mudança
de tonalidade na parte C (trio) para o tom da
subdominante, ( quarto grau da escala do
tom que vinha das partes anteriores).
Estrutura:AA-BB-CC
Está de
acordo
com a
regra
enunciada
Fig. 1-3C- Parte de 1º clarinete (Si b) da marcha grave Templo de Diana
de João Carlos de Sousa Morais
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
64
Fig. 2-3C- Parte de flautim da marcha grave Triumpho
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
65
Fig. 3-3C- Parte de 1º cornetim (Si b) da marcha grave O dia de Stª Margarida
de Ernesto Ciriaco
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
66
Fig. 4-3C- Parte de 1º cornetim (Si b) da marcha grave A minha Fanfarra
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
67
Fig 5-3C-Parte de 1º cornetim (Si b) da marcha grave Porque Será ?
de J.B.Rodrigues
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
68
Fig 6-3C- Parte de 1º clarinete (Si b) da marcha grave Routes Fleuris
de Albert Ploris
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
69
Fig 6-3C- Parte de requinta (Mi b) da marcha grave Saudade
de J. Sertório Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
As Marchas Graves eram escritas em compasso quaternário e como se pode ver
seguidamente, os Passos ou Ordinários Fúnebres eram escritos em compasso binário 2/4 e as
Marchas Fúnebres eram escritas tal como as marchas graves em compasso quaternário. Tal
como a estrutura mais comum dos Ordinários e Passo Dobrados, também as Marchas Graves
do final do século XIX e inicio do século XX apresentavam uma pequena introdução de 4 a
15 compassos e depois três partes A, B e C, sendo esta terceira e última parte ( C ) o Trio.
Entre a parte B e a C, antecedendo o Trio era muitas vezes usado um intermezzo como uma
introdução ao Trio. Em relação à tonalidade era comum que as partes A e B estivessem na
mesma tonalidade e no Trio haver mudança da tonalidade para o tom da subdominante do
tom maior que vinha das partes A e B. Era habitual também a repetição de cada parte A, B e
C e a reexposição de A e B antes de terminar antes do Trio, na parte indicada com “Fim” ou
70
“Fine” seguindo a indicação de “Da Capo al Fine” ou a indicação “Vai ao “S” e salta ao
“O” quando eram utilizados uns compassos finais escritos à parte e indicados com a notação
“O”, como uma “Coda” para finalizar.
Tal como se verificava com os “Ordinários” mais antigos também as Marchas Graves
mais antigas não usavam repetições, mas usavam a mudança de tonalidade no Trio. Um
exemplo desta estrutura é a marcha grave “Templo de Diana” de João Carlos de Sousa
Morais, as marchas graves “Triumpho”, “A Minha Fanfarra”, “O Dia de Santa Margarida”
de E. Cyriaco. Tal como nos Ordinários e Passo Dobrados, as Marchas Graves do final do
século XIX e inicio do século XX passaram a usar a repetição de cada uma das partes A,B e
também o Trio (C).Com esta estrutura mais comum no final do século XIX e inicio do século
XX: A,B e C (Trio) e com a mudança de tonalidade no Trio ( C) para o tom da
subdominante (quarto grau da escala do tom das partes A e B antecedentes), podemos
confirmar esta regra com diversas Marchas graves do arquivo da SFP, como a Marcha Grave
“Porque Será ?” de J.B.Rodrigues, “Routes Fleuris” de Albert Ploris, “Saudade” de
J.Sertório Bello e também de diversas marchas editadas pelo Philarmónico Português no
inicio do século XX: As duas Marchas graves “Santa Clara” e “Pyrene” de J.D.Oliveira de
1904, “A Degenerada” de J.A.Godinho de 1902, “Aliança” de J.J.Martins de 1903.
Além das marchas de procissão citadas, registamos as seguintes obras de referência
deste género, a marcha fúnebre da autoria do Visconde de Oliveira Duarte em 1896, cuja
partitura que encontramos no Arquivo da Banda da Armada17
tem a seguinte inscrição
“Dedicada à excelente banda da Guarda Municipal que pela primeira vez a executa na
procissão do senhor dos Passos da Graça em 28 de Fevereiro de 1896” e ver também a
marcha fúnebre “A minha cruz” de Fernão Corte Real instrumentada para banda por
Querubim António Assis em 190918
, a marcha Grave francesa “ Marche pour Porcession” de
A. Painparé, editada pela casa E.Gaudet (Paris) e a marcha “Promessa” da autoria de
Antonio Pereira Júnior19
17
A marcha fúnebre para banda, do Visconde de Oliveira Duarte com a cota MG 13 do Arquivo da banda
da Armada, é da autoria do pianista Ricardo Fernandes de Oliveira Duarte (1843-1899), o 1º Conde de
Oliveira Duarte, titulo criado pelo rei D.Luis por Decreto de 19 de Abril de 1888. 18
Uma das mais antigas marchas do arquivo da banda da Armada, com a cota MG 2, adaptada para
banda pelo maestro Querubim Antonio Assis em 17 de Janeiro de 1909, como consta da inscrição na
partitura. 19
Marchas de procissão do século XIX , existentes no arquivo da banda da Armada ( MG-24)
71
Tabela 2-3C- Marchas e Passos Fúnebres
Identificação Estrutura Obs
Marcha fúnebre da
ópera Joise
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 5
compassos com repetição e três partes A, B
e C seguidas sem repetições e sem qualquer
alteração da tonalidade.
Estrutura: A-B-C.
Marcha fúnebre
do Gólgotha20
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 8
compassos com repetição e três partes A, B
e C cada uma com repetição e sem qualquer
alteração da tonalidade.
Estrutura: A-B-C.
Marcha Fúnebre
de J.S.Bello
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 8
compassos e duas partes A e B sem
repetição, sendo que na parte B se regista
alteração da tonalidade para o 4º grau
(subdominante) da escala do tom da parte
anterior.
Estrutura: A-B.
Marcha Fúnebre
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 5
compassos com repetição e duas partes A e
B sem repetição, sendo que o tema
melódico é praticamente o mesmo nas
partes A e B. Não tem mudança de
tonalidade.
Estrutura: A-B.
Marcha Fúnebre
A dôr da Pátria
Em compasso 4/4 tem uma introdução de 6
compassos e três partes A, B e C, sendo que
a parte B é a única que tem repetição. A
marcha não tem qualquer alteração da
tonalidade.
Estrutura: A-B-C.
Passo Fúnebre
Em compasso 2/4 tem três partes principais
A,B e C sendo que entre a parte B e C tem
um pequeno tema de ligação (15
compassos) para a parte C onde regista uma
mudança da tonalidade para a subdominante
(4º grau) da escala do tom das partes A e B
mantendo a regra da alteração de tonalidade
dos passos ordinários, na última parte (trio).
ordinário Fúnebre
de J. S. Belo
Em compasso 2/4 tem três partes principais
A,B e C sem qualquer alteração da
tonalidade.
Estrutura: A-B-C
20
Marcha fúnebre referida também no fundo de João Machado Gonçalves, existente na Biblioteca da
Ajuda (Cota 54-VII-29). Catálogo de Música Manuscrita (Biblioteca da Ajuda)Vol VII.
Lisboa,1965,p.119.
72
Fig. 7-3C- Parte de requinta (Mi b) da marcha fúnebre DoGólgotha
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
73
Fig. 8-3C- Parte de 1º baritono (Dó) da marcha fúnebre DoGólgotha
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
74
Fig. 9-3C- Parte de 1º clarinete (Si b) da Marcha Fúnebre
de J.Sertório Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
75
Fig 10-3C- Parte de 1º clarinete (Si b) da marcha fúnebre A dôr da Pátria
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
76
Fig 11-3C- Parte de 1º baritono (Dó) da marcha fúnebre A dôr da Pátria
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
77
Fig 12- 3C- Parte de requinta (Mi b) da marcha fúnebre DoGólgotha
de João Carlos de Sousa Morais
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
78
Fig 12-3C- Parte de 1º clarinete (Si b) do Passo Fúnebre
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
As Marchas e os Passos Fúnebres
Embora tivessem o mesmo carácter e a mesma finalidade, serem interpretados durante
um funeral, eram utilizadas diversas designações registando-se a regra das marchas fúnebres
serem escritas em compasso quaternário e os Passos ou Ordinários Fúnebres serem escritos
em compasso binário 2/4.No século XX começa a generalizar-se a designação de Marcha e
de acordo com a pesquisa nos diversos arquivos, era comum o titulo destas marchas ser do
tipo “À memória de “ indicando o nome do falecido a quem o compositor dedicava a marcha
79
fúnebre e que normalmente seria alguém com importância na comunidade e na própria
colectividade onde pertencia a banda.
Da publicação O Philarmónico Português foi analisada também a marcha fúnebre Dôr
Eterna de J. Martins de 1904 e à semelhança dos passos ordinários e das marchas graves as
marchas fúnebres apresentam também em regra uma última parte com uma melodia suave e
em pianíssimo como um trio, mas que no caso das marchas fúnebres não alterava a
tonalidade mantendo a mesma tonalidade ao longo de toda a marcha. Em síntese a estrutura
mais frequente das marchas fúnebres (A-B-C) era uma parte A em intensidade piano, a parte
B em forte e a parte C em piano.
80
Anexo 3 D - Análise de contradanças do repertório de banda.
Tabela 1-3D- Quadrilha de contradanças Um dia no Campo
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Um dia no Campo
contradança nº 1
Escrita em compasso 2/4 tem 24
compassos (com repetição) num 1º tema
em Lá b M e 16 compassos (com
repetição) num 2º tema em Ré b M;
a)
contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos(com repetição) num 1º tema
em LábM e 16 compassos (com
repetição) num 2º tema em Réb M;
contradança nº 3
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos (com repetição) num 1º tema
em Mib M e 18 compassos (com
repetição) num 2º tema em Láb M.
contradança nº 4
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos (com repetição) num 1º tema
em Lá b M e 8 compassos (com
repetição) num 2º tema em Ré b M;
, havendo um compasso de ligação entre
o 1º e o 2º tema que se toca após a 2ª vez
que se desenvolveu o 1º tema (ao repetir
o 1º tema)
contradança nº 5
Escrita em compasso 6/8 tem 8
compassos (com repetição) num 1º tema
em Lá b M e 8 compassos (com
repetição) num 2º tema em Ré b M,
sendo que para terminar (quando se toca
o 2º tema pela 2ª vez) são tocados os
últimos quatro compassos, diferentes
daqueles que foram tocados na primeira
vez.
a) Nestas contradanças para banda do século XIX e inicio do século XX, verificava-se
a regra da alteração da tonalidade na 2ª parte (B) para o tom da subdominante, do
quarto grau da escala do tom maior da 1ª parte(A). Esta mesma prática era comum
também nos “Passo Ordinário” e “Passo Dobrado”.
81
Fig 1-3D- Parte de 3º clarinete (Si b) da contradança nº 1 da quadrilha
Um dia no Campo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
Fig 2-3D- Parte de 1º baritono (Dó) da contradança nº 1 da quadrilha
Um dia no Campo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
82
Tabela 2- 3D- Quadrilha de contradanças por J.S.Bello
Identificação da
Contradança
Estrutura Obs
Quadrilha de Contradanças
feita por J.Sertório Bello
(sec XIX)
contradança nº 1
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e
16 compassos num 2º tema em Láb
M;
Em todas se
verifica a
regra da
alteração da
tonalidade na
segunda parte
(B) para o tom
da
subdominante,
do tom maior
que vinha da
1ª parte.
contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e
16 compassos num 2º tema em Láb
M;
contradança nº 3
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e
16 compassos num 2º tema em Láb
M;
contradança nº 4
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos (com repetição) num 1º
tema em Sib M e 16 compassos (com
repetição) num 2º tema em Mib M;
Entre o 1º e o 2º tema tem um
compasso de ligação quando entre no
2º tema após repetir o 1º tema.
contradança nº 5
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema inicial em
Mib M e depois um 2º tema de 8
compassos (com repetição) em Lá b
M e um terceiro tema de 8 compassos
para finalizar;
83
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Contradanças feitas por Bello
(século XIX)
contradança nº 1
Escrita em compasso 2/4 tem 12
compassos num 1º tema em Fá M e
depois um 2º tema em Si b M, com 16
compassos;
a)
contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema (sem repetição)
em Fá M e depois um 2º tema em Si b
M, com 8 compassos (com repetição);
a) Nas duas se verifica a regra da alteração da tonalidade na segunda parte (B) para o
tom da subdominante, do tom maior que vinha da 1ª parte.Existem as partes cavas de
flautim (Ré b)21
, 1º clarinete (Sib), 1º cornetim (Sib), 1º tenor (trombone), 2ª trompa em
Mib ( sax-horn), 1º c/baixo (Dó), 2ºc/baixo (Dó) e bombo.
Fig. 3-3D- Parte de flautim das contradanças nº 1 e 2 de J. Sertório Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão)
21
O flautim da Sociedade Filarmónica Providência foi adquirido em 1889 de acordo com o livro de
contas da Soc. Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão, no mesmo ano em que foram
adquiridos 4 clarinetes, um cornetim e um feliscorne.
84
Identificação da
Contradança
Estrutura Obs
Duas Contradanças para
Peditório (século XIX)
contradança nº 1
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M
(sem repetição) e depois um 2º tema
em Lá b M, com 8 compassos (sem
repetição);
a)
contradança nº 2 Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M
(sem repetição) e depois um 2º tema
em Lá b M, com 16 compassos (sem
repetição);
a) Em todas se verifica a regra da alteração da tonalidade na segunda parte (B)
para o tom da subdominante, do tom maior que vinha da 1ª parte.
Tem as partes cavas de 1º clarinete (Sib) , 3º cornetim(Sib), 1ª trompa (Mib)
que era o sax-horn, 2º c/baixo (Dó) e bombo;
Fig.4-3D- Parte de 1ª clarinete (Si b) das Duas contradanças para peditório nº 1 e nº 2
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
85
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Contradanças Duas.Por Bello
(século XIX)
Contradança nº 1
Contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Fá M (sem
repetição) e depois um 2º tema em Si b
M, com 16 compassos (sem repetição);
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Sib M (sem
repetição) e depois um 2º tema em Mi b
M, com 16 compassos (sem repetição);
a)
a) Em todas se verifica a regra da alteração da tonalidade na segunda parte (B)
para o tom da subdominante, do tom maior que vinha da 1ª parte.Tem as
partes cavas de 1º clarinete, cornetim, 2º tenor (Dó) e bombo;
Fig. 5-3D- Parte de cornetim (Si b) e de 2º tenor (Trombone) das Contradanças Duas
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
86
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Quadrilha feita por J.Sertº Bello
(sec XIX)
Contradança nº 1
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e 16
compassos num 2º tema em Láb M;
Contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e 16
compassos num 2º tema em Láb M;
Contradança nº 3
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mib M e 16
compassos num 2º tema em Láb M;
Contradança nº 4 a)
Escrita em compasso 6 / 8 tem 8
compassos (com repetição) num 1º tema
em Fá M e 16 compassos (com
repetição) num 2º tema na mesma
tonalidade (em Fá M); Entre o 1º e o 2º
tema tem um compasso de ligação
quando entra no 2º tema após repetir o 1º
tema.
Contradança nº 5
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema inicial em Mib
M e depois um 2º tema de 16 compassos
(com repetição) em Lá b M;
a) Esta contradança apresenta a estrutura pouco habitual, em compasso 6/8 e o
facto de não mudar de tonalidade, apresentando os dois temas na mesma
tonalidade ( Fá Maior).
Tem as parte cavas de flautim (Réb), 1º clarinete (dois), 1º cornetim, 2º
cornetim(Sib), 3º cornetim,1º tenor(Do), 2º tenor(Dó),1ª trompa(Mib), 2ª
trompa(Mib), 1º baritono(Dó), 2º barítono(Dó), 2º c/baixo(Dó) e bombo.
87
Fig. 6-3D- Parte de 1º cornetim (Si b) da quadrilha de contradanças feita
por Belo
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
88
Identificação da Contradança Estrutura Obs
As Recordações de Arrábida
(século XIX)
Contradança nº 1
Contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Si b M (sem
repetição) e depois um 2º tema em Mi b
M, com 16 compassos (sem repetição);
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Sib M (sem
repetição) e depois um 2º tema em Mi b
M, com 16 compassos (sem repetição);
Fig 7-3D-Partes de 1º cornetim (Si b) e de c.baixo (Dó) das Recordações da Arrábida
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
89
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Contradança
1º de Maio
(século XIX)
contradança nº 1
contradança nº 2
contradança nº 3
contradança nº 4
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Si b M e
depois um 2º tema em Mi b M, com 16
compassos (com repetição);
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Si b M e
depois um 2º tema em Mi b M, com 16
compassos (com repetição);
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Lá b M e
depois um 2º tema em Ré b M, com 16
compassos (com repetição);
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Mi b M e
depois um 2º tema em Lá b M, com 16
compassos (com repetição);
a)
a) Estas contradanças, foram tocadas certamente por ocasião do dia 1º de Maio
e em todas se verifica a regra da alteração da tonalidade na 2ª parte.
Fig 8- 3D- Parte de 2º clarinete (Si b) da contradança 1º de Maio
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
90
Identificação da Contradança Estrutura Obs
contradança e valsa
Cantos Populares
(século XIX)
contradança
Em compasso 2/4 tem 8 compassos num
1º tema em Mi b M (com repetição) e
depois um 2º tema em Sib M, com 8
compassos (com repetição);
a)
valsa A valsa está escrita em compasso ¾ na
tonalidade de SibM tem uma introdução
de 4 compassos, um 1º tema de 16
compassos (com repetição) e um 2º
tema no mesmo tom em Si b M, com 16
compassos;
Estes dois trechos (Contradança e Valsa) escritas num mesmo papel nas
diversas partes cavas, revela a utilização deste tipo de trechos para animar
bailes. Existem as partes cavas de 4ª clarinete (Sib), feliscorne (Sib), 2º
barítono (Dó) e trompa (Mib), confirmando que estava instrumentada e se
destinava a ser tocada por banda e não por um pequeno agrupamento.
Identificação da Contradança Estrutura Obs
contradança e valsa
(século XIX)
contradança
valsa
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos num 1º tema em Mi b M
(sem repetição) e depois um 2º tema em
Lá b M, com 16 compassos (sem
repetição);
A Valsa escrita em compasso 3/4 tem 32
compassos num 1º tema em Sib M e
depois um 2º tema em Mi b M, com 16
compassos;
a)
Estes dois trechos (Contradança e Valsa) estavam escritas num mesmo papel
nas diversas partes cavas. Existem as partes cavas de 1º e 2º cornetim(Síb) e
tenor (Dó).
91
Fig. 9-3D- Parte de 1º cornetim (Si b) da contradança e valsa
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
92
Identificação da Contradança Estrutura Obs
contradança
Passeio Arrábida
(século XIX)
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos num 1º tema em Si b M e
depois um 2º tema em Mib M, com 16
compassos (sem repetição);
a)
Esta contradança confirma a regra da alteração da tonalidade na segunda
parte , para o quarto grau (subdominante) da escala do tom maior que vinha
da 1ª parte.Existem as partes cavas de cornetim(Síb), 1ª e 2ª trompa(Mib),
baritono (Dó) e c/baixo(Dó);
Fig 10-3D- Partes de cornetim (Si b) e de baritono (Dó) da contradança Passeio à
Arrábida (Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
93
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Festa de S.Pedro
contradança nº 1
contradança nº 2
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos no 1º tema em Si b M e 8
compassos (com repetição) em Mi b M.
Escrita em compasso 2/4 tem 8
compassos no 1º tema em Si b M (com
repetição) e 8 compassos (com
repetição) em Mi b M.
a)
Tocadas pela banda na Festa de S.Pedro de Alcube, realizada no dia de
S.Pedro em Junho, junto da capela do Morgado de Alcube entre Azeitão e
Setúbal. Estas contradanças também confirmam a regra da mudança de
tonalidade na 2ª parte, para o quarto grau (subdominante) da escala do tom
maior que vinha da 1ª parte.
Fig.11-3D- Parte de requinta (Mi b) da contradança nº 1 Festa de S.Pedro
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
94
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Por si entra a flôr
Escrita em compasso 2/4 tem 16
compassos no 1º tema em Mib M e 8
compassos (com repetição) no 2º tema
em tonalidade de Lá b M;
a)
Esta contradança também confirma a regra da mudança de tonalidade no 2º
tema, para o quarto grau (subdominante) da escala do tom maior que vinha
da 1ª parte. Destacam-se as variações com vários compassos seguidos com
semicolcheias, dos barítonos (bombardinos) durante o 1º tema.
Fig 12-3 D- Partes de clarinete (Si b) e baritono (Dó) da contradança Por si entra a flôr
(Arquivo da Sociedade Filarmónica Providência)
95
Identificação da Contradança Estrutura Obs
Quadrilha de contradanças
La Vivandiere
J.M.Mattos Júnior (1902)
Escrita em compasso 2/4 tem três
partes A, B e C. Cada parte tem 8
compassos e a estrutura é a seguinte:
A-B-A-C, em que (C) altera a
tonalidade segundo a regra geral
enunciada. Mudança de tonalidade para o
quarto grau (subdominante) da escala
do tom maior que vinha da 1ª parte.
96
Quadrilha de contradanças La Vivandiere de J.M. Júnior
Partitura da contradança nº 1. Edição de O Philarmónico Portuguez
97
Anexo 3 E - Análise de valsas do repertório de banda 1850-1910
1.Estrutura e orquestração das valsas
Em relação às valsas do século XIX e inicio do século XX, têm uma estrutura comum,
habitualmente com quatro temas: O tema A com uma melodia em intensidade piano com 32
ou 16 compassos algumas vezes com repetição, uma parte B normalmente mais pequena e
de andamento um pouco mais vivo e intensidade forte, na maior parte dos casos com 16
compassos com repetição, um terceiro tema ( C ) com 32 ou 16 compassos algumas vezes
também com repetição e que pode apresentar a melodia de um dos dois temas anteriores
(muitas vezes apresenta uma reexposição da melodia do 1º tema). O quarto tema ( D ) inicia
normalmente em intensidade piano e vai crescendo até ao forte no final do tema e quando a
valsa apresenta duas tonalidades é normalmente neste último tema que se verifica a mudança
de tonalidade. Nos casos das valsas que apresentam três tonalidades, a mudança de tom
acontecia normalmente no 2º tema e no 4º tema, considerando que o 3º tema era uma
reexposição do 1º tema, na tonalidade inicial da valsa.
Além das valsas estudadas do arquivo da filarmónica Providência, esta estrutura é
também uma constante nas valsas editadas pela publicação O Philarmónico Portuguez das
quais podemos dar o exemplo da valsa Caprichosa de E.S.Leite editada em 190222
,
constituída por uma introdução de 8 compassos, na tonalidade de Si bemol Maior, um 1º
tema com mudança de tonalidade para Fá Maior de 32 compassos,(com repetição) com os
primeiros 16 compassos em intensidade piano e os seguintes 16 compassos em intensidade
forte. Tem um 2º tema de 16 compassos com repetição, em intensidade forte. O 3º tema é
igual ao 1º tema, que na partitura tem a notação para repetir do “S” até ao “O” e depois tem
um 4º e último tema com duas partes: uma parte de 24 compassos em intensidade piano com
repetição e outra parte de 16 compassos em intensidade forte. Neste 4º tema altera-se
novamente a tonalidade para Si bemol Maior, mantendo a regra de alterar a tonalidade para o
tom da subdominante do tom da tonalidade anterior (Fá Maior).Também na valsa Flôr
Mimoza de Maria R.C.Silva editada23
em 1900 se pode confirmar a mesma estrutura, com
uma introdução de 8 compassos, um 1º tema de 32 com repetição, com os primeiros 16
compassos em intensidade piano e os seguintes 16 compassos em intensidade forte. Tem um
2º tema de 16 compassos com repetição em intensidade forte, um 3º tema que é igual ao 1º
22
O Philarmonico Portuguez, nº 3 15ª Série, 4º anno de 1 de Junho de 1902. 23
O Philarmonico Portuguez, nº 5 , 7ª Série, 2º anno de 1 de Julho de 1900.
98
tema, e que na partitura tem a notação para repetir do “S” ao “O”. Tem o 4º e último tema
com duas partes: uma primeira parte de 16 compassos com repetição em intensidade piano e
uma segunda parte com 16 compassos com repetição em intensidade forte. O 4º tema tem
uma mudança de tonalidade para o tom da subdominante ( Si bemol Maior) do tom da
tonalidade anterior (Fá Maior).
A valsa Margarita de I.S.Martins editada24
em 1900 tem uma introdução de 10
compassos em compasso 3 / 4, um 1º tema de 32 compassos e um 2º tema de 16 compassos
em intensidade forte, após o qual tem a indicação para repetir do “S” ao “O” que representa
voltar a repetir o 1º tema e assim mantém a regra do 3º tema ser igual ao 1º tema. Tem um 4º
e último tema com uma mudança de tonalidade para o tom da subdominante ( Mi bemol
Maior) do tom da tonalidade anterior (Si bemol Maior).Tal como consta nas partituras destas
três valsas referidas anteriormente, no final da execução dos 4 temas, era frequente voltar a
repetir tudo desde o 1º tema até ao 4º tema, respeitando a notação DC do “S” à Coda, após o
qual se saltava para a Coda para terminar. Outra valsa publicada no Philarmonico Português
em 1904, a valsa Bella e Meiga de J.D.Oliveira tem também uma introdução de 8 compassos
em compasso 3 / 4 em Fá Maior, um 1º tema de 32 compassos com repetição em intensidade
piano, um 2º tema de 16 compassos com repetição em intensidade forte, tem um 3º tema com
alteração da tonalidade para Si bemol Maior com uma melodia diferente do 1º tema mas de
estrutura semelhante ao 1º tema, com 32 compassos com repetição em intensidade piano.
Tem um 4º e último tema mantendo a mesma tonalidade do 3º tema com 16 compassos em
intensidade forte. Também neste caso se mantém a regra comum à grande maioria das valsas
com duas tonalidades, da mudança para a segunda tonalidade ocorrer para a subdominante (
Si bemol Maior neste caso) do tom da tonalidade inicial (Fá Maior).
Ao nível da orquestração regista-se a regra constante de nos temas em intensidade
piano, na parte inicial dos temas nº 1, 3 ou 4 ou em alguns casos durante todo o 1º tema, não
se usar a bateria, designada nas partituras da época por “pancadaria” e em alguns casos, para
um acompanhamento mais suave, os dois tempos a contratempo de cada compasso, eram
feitos pelos clarinetes, depois substituídos neste acompanhamento pelas trompas e pelos
trombones durante as restante partes da valsa. Com já referimos em relação a outras obras, a
orquestração das valsas para banda também usava o 2º bombardino a fazer o
acompanhamento como o baixo, de forma distinta do 1º bombardino que apresenta
24
O Philarmonico Portuguez, nº 2 , 9ª Série, 3º anno de 15 de Novembro de 1900.
99
intervenções melódicas em uníssono em algumas passagens das melodias principais ou
variações em contracanto da melodia principal.25
Tabela 1- 3 E – Valsas do repertório de banda
Identificação da
Valsa
Estrutura Obs
Adelaide
Na tonalidade de Dó M, tem uma
introdução de 9 compassos quaternários
pianíssimo. Depois em tempo de valsa
em compasso ternário, tem um 1º tema
(A) de 32 compassos, piano, com
repetição, um 2º tema (B) em
andamento mais vivo e forte de 16
compassos com repetição, um 3º tema
(C) de 16 compassos piano, que
também repete. Seguem-se 8
compassos, relentando nos três últimos
compassos de transição para uma
mudança de tonalidade para Fá M.
Em Fá Maior, tem o 4º tema ( D ) de 32
compassos em forte, com repetição, que
depois remete novamente para o 1º
tema, desenvolvendo novamente os
temas 1º, 2º, 3º e 4º terminando com a
Coda na tonalidade inicial (Dó M) com
24 compassos. O último tema
desenvolvido na Coda, começa em
forte, alterna para piano e termina em
crescendo até ao final.
Em resumo:
Introdução,A,B,C,D,A,B,C,D,Coda.
Após o tema D as
partes cavas dos
instrumentos têm
escrita a indicação
de “ Dacapo ao “S”
ou segue
“Coda”apresentando
assim a opção de
após o tema D,
repetir novamente
os temas A,B,C,D
ou então seguir para
a Coda. a)
a) Conforme o contexto em que se tocava a valsa, esta podia ser tocada durante
mais ou menos tempo, tal como se compreende através da notação usada,
que permite a opção de após o último tema D se repetir novamente os temas
de A a D ou por outro lado, poder interpretar a Coda, logo após o tema D. A
mudança de tonalidade no tema D é para o tom da sub-dominante. Existem
as partes cavas de flautim (Mib), requinta (Mib), 4 partes de clarinetes (Sib),
1º cornetim (Si b), feliscorne, 1º e 2º baritono (Dó), 1ª e 2ª trompa(Mib), 1º e
2º trombone (Dó) , baixo(Dó) e bateria.
25
Ver as partes cavas do 1º barítono e do 2º barítono da valsa Mimoza, gravuras 5 e 6-3E deste anexo,
onde se confirma esta prática na orquestração de obras para banda, no século XIX e inicio so século XX.
100
Fig. 1-3 D- Valsa Adelaide , parte de 1º cornetim em Si bemol
101
Cont. da Tabela 1- 3 E – Valsas do repertório de banda
Identificação da
Valsa
Estrutura Obs
Souvenir
Compositor:
Carlos Braga
Na tonalidade de Mi b M, tem uma
introdução de 18 compassos
quaternários pianissimo. Depois em
tempo de valsa em compasso ternário
tem um 1º tema (A) de 16 compassos,
piano, com repetição, um 2º tema (B)
em forte de 16 compassos com
repetição, um 3º tema (C) de 16
compassos piano, que também repete.
Segue-se uma mudança de tonalidade
para Lá b M que apresenta um 4º tema
(D) que se desenvolve em 16 compassos
piano, com repetição, após o qual se
pode repetir novamente do 1º ao 4º
tema, ou terminar com a Coda na
tonalidade inicial (Mi b M) com 16 +
16+ 20 compassos. O último tema
desenvolvido na Coda, começa em
piano e termina em crescendo até ao
final.
Em resumo:
Introdução,A,B,C,D,A,B,C,D,Coda.
Após o 4º tema D as
partes cavas dos
instrumentos têm
escrita a indicação
de “ Dacapo ao “S”
ou segue
“Coda”apresentando
assim a opção de
após o tema D,
repetir novamente
os temas A,B,C,D
ou então seguir para
a Coda.
Fig. 2-3 E- Valsa Souvenir, parte de 1º clarinete em Si bemol
102
Cont. da Tabela 1- 3 E – Valsas do repertório de banda
Identificação da
Valsa
Estrutura Obs
Les Guardes de la
Reine
Quadrilha de Valsas
Na tonalidade de Mi b M, tem uma
introdução de 13 compassos
quaternários pianissimo. Depois em
tempo de valsa em compasso ternário
tem 8 compassos, piano. Tem depois a
valsa nº1 de 32 compassos (em piano) +
16 compassos (em forte), a valsa nº 2
muda para a tonalidade de Lá b M e tem
32 compassos (em piano) + 16
compassos (em forte). Segue-se a valsa
nº 3 que muda de tonalidade para Mi b
M e se desenvolve em 16 compassos
(piano)+ 32 compassos (forte). A valsa
nº 4 muda para a tonalidade de Lá b M
com 16 compassos(piano) + 32
compassos ( em forte). A Coda, na
tonalidade e estrutura melódica
semelhante à valsa nº 1 começa em
piano e termina em crescendo até ao
final. Em resumo: Introdução, valsa nº
1,valsa nº 2,valsa nº 3, valsa nº 4, valsa
nº 1 e Coda.
A Bella Virgem
(Abril de 1893)
Compositor:
Sertório Bello
Tem uma introdução de 4 compassos
ternários em forte. Depois tem uma
mudança de tonalidade para o tom da
sub-dominante (uma quarta perfeita
acima do tom inicial) e em tempo de
valsa em compasso ternário, tem um 1º
tema (A) de 32 compassos (piano) , um
2º tema (B) de 16 compassos em forte.
Tem depois um 3º tema (C) voltando à
tonalidade do 1º tema com 32
compassos piano, que repete. Segue-se
uma mudança de tonalidade novamente
para o tom da sub dominante do tom do
tema anterior e apresenta um 4º tema
(D) que se desenvolve em 32
compassos piano que repete. Após este
4º tema (D), tem a notação para repetir
novamente do 1º ao 4º tema, ou terminar
com a Coda. O último tema
desenvolvido na Coda, tem a mesma
estrutura melódica que o tema 1º,
começa em piano e termina em
crescendo até ao final. Em resumo:
Introdução,A,B,C,D,,A,B,C,D e Coda.
Após o 4º tema D
as partes cavas dos
instrumentos têm
escrita a indicação
de “ Dacapo ao S”
ou “segue
Coda”apresentando
assim a opção de
após o tema D,
repetir novamente
os temas A,B,C,D,
ou então seguir
para a Coda.
103
2. Classificação das valsas segundo a sua estrutura e tonalidade
Considerando a estrutura de base apresentada anteriormente, com as 4 partes ou temas,
podemos distinguir a seguinte tipologia de valsas, em relação às exceções à sua estrutura e
mudanças de tonalidade:
Grupo A: As valsas com uma introdução em compasso quaternário, em andamento
lento, com Coda e com duas tonalidades, sendo que a mudança de tonalidade se verifica para
o tom da sub-dominante relativamente à tonalidade inicial da valsa. Deste grupo destacam-se
os exemplos das valsas Adelaide e Souvenir cujas partes cavas se apresentam neste anexo. A
valsa Adelaide altera a tonalidade de Dó Maior para Fá Maior e a valsa Souvenir alterna a
tonalidade de Mi bemol Maior para Lá bemol Maior.
Grupo B: As valsas com uma introdução logo em compasso ternário em andamento
lento, com duas tonalidades, sendo que a mudança de tonalidade se verifica para o tom da
sub-dominante relativamente à tonalidade inicial da valsa. Este é aliás o Grupo onde se
enquadram a maior parte das valsas inventariadas no arquivo da banda da SFP de que
destacamos os exemplos das valsas Caprichoza, Flôr Mimoza e Córa como se verifica
através das partes cavas apresentadas neste anexo. Neste grupo B das valsas com duas
tonalidades consideramos ainda um sub grupo B1 com algumas excepções como seja a valsa
Vaga cuja mudança para a segunda tonalidade é para a dominante da tonalidade inicial
Grupo C: As valsas com introdução em compasso ternário e com três tonalidades,
seguindo uma regra constante da segunda tonalidade ser da dominante ( o quinto grau) da
primeira tonalidade e a terceira tonalidade ser no tom da sub dominante em relação à
tonalidade inicial da valsa. È o exemplo da valsa Helena de Benjamim da Costa, cuja
tonalidade vai evoluindo de Ré bemol Maior, para Lá bemol Maior e para Sol bemol Maior.
No âmbito deste grupo C (valsas com três tonalidades) consideramos ainda um sub grupo C1
em que as mudanças de tonalidade sucedem-se sucessivamente num intervalo de uma quarta
perfeita (para o tom da sub dominante) da tonalidade anterior. Um exemplo desta tipologia é
a valsa Um dia em Ajuda com três tonalidades que surgem sucessivamente do Fá Maior, para
Si bemol Maior e depois para Mi bemol Maior. O grupo C 1 apresenta três tonalidades que
vão alternando sucessivamente, mantendo a regra de mudar sempre para o tom da sub
dominante da tonalidade do tema anterior.
104
Grupo D: As valsas com introdução em compasso ternário e com quatro tonalidades,
mantendo a regra da segunda e terceira alteração da tonalidade da obra seguir a regra
enunciada para as valsas com três tonalidades, em que a segunda tonalidade é para o quinto
grau (dominante) relativamente à tonalidade inicial e a terceira tonalidade é para o quarto
grau (sub dominante) relativamente à tonalidade inicial. A quarta tonalidade é variável não
obedecendo a nenhuma regra comum. Como exemplo desta tipologia temos a valsa La Reina
de las Borboletas que se desenvolve nas seguintes quatro tonalidades: Mi bemol Maior, Si
bemol Maior, Lá bemol Maior e a quarta tonalidade é Fá Maior, que na parte de clarinete em
Si bemol representada neste anexo, corresponde às tonalidades de Fá Maior, Dó Maior, Si
bemol Maior e Sol Maior.
Grupo A
Grupo de valsas que apresentam uma introdução em compasso quaternário em
andamento lento “Andante” e depois apresentam quatro temas todos em andamento de valsa
em compasso ternário, com temas constituídos por períodos alternados de 32 e de 16
compassos, apresentando apenas duas tonalidades, alterando a tonalidade no 4º tema, para a
tonalidade da sub-dominante (da tonalidade anterior). Temos assim normalmente um 1º tema
de 32 compassos em intensidade piano seguido de um 2º tema de 16 compassos em
intensidade forte, seguido de um terceiro tema, que muitas vezes é uma reexposição da
melodia do 1º tema e um quarto tema com mudança de tonalidade, cada um com uma
estrutura 32 ou 16 compassos, com repetição. Temos assim habitualmente uma Introdução
em andamento lento em compasso quaternário, 4 temas e a Coda.Como exemplos temos a
valsa Adelaide que no inicio está na tonalidade de Dó Maior e depois no 4º tema altera para a
tonalidade de Fá Maior. A valsa Souvenir da autoria de Carlos Braga inicialmente está na
tonalidade de Mi bemol Maior e depois no 4º tema altera para a tonalidade de Lá bemol
Maior. Neste grupo classificamos também uma quadrilha de valsas, intitulada Les Guardes
de la Reine constituída por quatro (4) valsas e que começa também com uma introdução em
compasso quaternário em andamento “andante” e depois é constituída por quatro valsas
numeradas de 1 até 4 e uma Coda para terminar que tem a melodia de base da valsa nº 1, tal
como nas outras valsas a Coda apresenta habitualmente a estrutura melódica do 1º tema de
valsa. Na quadrilha também alternam apenas duas tonalidades, sendo que a introdução e a
valsa nº 1 estão em Mi bemol Maior, a valsa nº 2 está na tonalidade Lá bemol Maior, a valsa
105
nº 3 volta à tonalidade de Mi bemol Maior e a valsa nº 4 volta a alterar para o tom da sub
dominante do tom da valsa anterior, estando assim na tonalidade Lá bemol Maior.
Tabela 2-3E- Resumo da classificação das valsas do arquivo da SFP
Classificação da Valsa Designação das valsas
Grupo A
- Adelaide por Frederico Ceia
- Souvenir por Carlos Braga
- A Flôr da Primavera
- A Flôr dos amadores dedicada à Philarmónica
Providencia por J.Sertório Bello.
- Quadrilha de Valsas Les Guards de La Reine
- Vizita a Coimbra
Grupo B
- A Rainha dos Prados
- Córa
- Tenebroza por J.Sertório Belo 1918
- Bonança por J.Sertório Belo 1915
- Flôr Mimoza de D.MariaR.C.Silva 1900
- Nobreza por J.S. Belo dedicada a D.Rodrigo de Sousa
- A Brilhante
- Primavera por J.S.Belo 1909
- Saúde por J.S.Belo 1908
-A minha Pátria por J.S.Belo 1914
- Mimoza por J.S.Belo 1913
- Legenda por Bemjamim
-Lucilia
- As Fadas do Ermo
- Caprichoza de E.Leite de 1902
- Sempre Noiva
- Turbilhão de F.Rausseau
Grupo B1 - A Vaga 1894
- Noémia
Grupo C
- O Anjo da meia noite por J.S.Belo 1896
-Natália por J.S.Belo 1896
- Helena por Bemjamim da Costa
-Flôres de Abril por J.S.Belo
- A Instrução Unissonante
- Surpresa por J.S.Belo 1913
Grupo C1 - A Afflição por J.S.Belo
-A bela Virgem por J.S.Belo 1893
-Circolo de Itália por Piladi Carlini
-Um dia em Ajuda
-Flôr de Maio por J.S.Belo 1918
Grupo D
- Vizita Real
-La Reina de Las Borboletas
106
Fig. 3-3E - Valsa Córa, parte de requinta em Mi bemol
Fig. 4-3E - Valsa Caprichoza parte de 1º cornetim em Si bemol
107
Fig. 5-3 E - Valsa Flôr Mimoza parte de 1º baritono (bombardino) em Dó
Fig. 6-3E Valsa Flôr Mimoza , parte de 2º baritono (bombardino) em Dó
108
Fig. 7-3E - Valsa Helena parte de 2º cornetim em Si bemol
Fig. 8-3E - Valsa Helena parte de 1º trombone em Dó
109
Fig. 9-3 E - Valsa Um dia em Ajuda parte de 1º barítono em Dó
110
Fig. 10-3E Valsa La Reina da las Borboletas parte de 1º clarinete em Si bemol
3. As Valsas nas cadernetas com músicas de baile
As valsas constantes em cadernetas de temas para baile, tinham em regra menos
compassos e temas melódicos mais reduzidos e eram escritas em papel de dimensão reduzida
para permitir uma utilização mais prática nas estantes portáteis dos próprios instrumentos ou
na mão do próprio músico, no caso dos instrumentos de metal de pistons que podiam segurar
os papeis com a mão esquerda, que não era usada nos pistons. Estes papéis de dimensão mais
reduzida era usados para tocar numa festa ao ar livre, nas ocasiões em que não era utilizadas
as estantes de madeira que pelas suas dimensões e dificuldade de transporte, não
acompanhavam a banda quando esta se deslocava a pé ou de carroça até às localidades mais
distantes da sua sede.
111
Fig. 11-3E - Capa da caderneta de Musicas Ligeiras para Baeles (século XIX)
com a parte da bateria.
Fig. 12-3E - Os temas nº 38 Pas de Quatre e a nº 39 valsa A Bela Judia da
caderneta de músicas de baile do século XIX com as partes do 1º clarinete
112
Fig. 13-3E Valsa Recordações de Santarém da caderneta de músicas de Baile do
século XIX, com as partes de flauta.
Fig. 14-3E As músicas nº 40 mazurca Judit e a nº 41 valsa Olinda da
caderneta de músicas de baile do século XIX com as partes do 1º clarinete
113
Anexo 3 F - Análise de polcas do repertório das bandas 1850-1910
1.Estrutura das polcas
O estudo de cerca de quatro dezenas de polcas da época em estudo, existentes no
arquivo da banda filarmónica Providência e no fundo da Biblioteca Nacional permite-nos
caracterizar as polcas que eram interpretadas pelas bandas, relativamente à sua estrutura,
tonalidades e as orquestrações habitualmente usadas. Na classificação que fizemos, embora
se identifiquem casos diferentes em cada um dos 6 tipos de polcas podemos identificar a
seguinte estrutura, comum à grande parte deste tipo de obra orquestrada para banda. As
polcas estão todas escritas em compasso binário 2 / 4, embora algumas, em muito reduzido
numero, apresentem uma introdução de 3 a 10 compassos quaternários, antes de
desenvolverem o 1º tema em andamento de polca. Todas têm uma introdução com um
numero variável de compassos, entre 3 a 8 e depois apresentam normalmente quatro
partes/temas, cada uma das quais com 16 ou 8 compassos com repetições, sendo que em
alguns casos, a 4ª parte (último tema) tem mais compassos do que os 16 habitualmente
seguidos, podendo ter 24 ou 32 compassos. Além das repetições dos temas que a notação
indica, com repetições do “S” ao “O”, as polcas têm também uma Coda para terminar. Em
síntese a estrutura mais comum das polcas pode ser assim resumida:
- Introdução: mais do que 90 % das polcas têm a introdução logo em compasso 2/ 4,
com um numero variável de compassos inferior a uma dezena.
- 1ª parte (1º tema): em intensidade piano e com 16 compassos com ou sem repetição;
- 2ª parte (2º tema): em intensidade forte e com 16 ou 8 compassos com repetição;
- 3ª parte : em muitos casos é uma reexposição do 1º tema, ou pode ser um 3º tema de
16 compassos com repetição;
- 4 ª parte : normalmente com alteração da tonalidade, pode ser mais extenso, com 24 ou
32 compassos dos que os temas anteriores;
- Coda: de dimensão muito variável, desde algumas com apenas 4 compassos até outras
com 16 a 20 compassos, em alguns casos era uma reexposição da melodia do 1º tema, mas
com intensidade forte, para terminar a obra.
114
Esta estrutura de quatro partes e Coda é comum à grande maioria das polcas estudadas,
mas existem algumas em reduzido numero que apresentam mais uma ou duas partes (temas)
tendo assim um 5º ou um 6º tema e a Coda.
2. Classificação das polcas segundo a sua estrutura e tonalidade.
Com base nas diversas estruturas encontradas e em relação à tonalidade, podemos
considerar em síntese, a seguinte classificação das polcas:
- Um grupo A com duas tonalidades, sendo que na maioria dos casos a mudança de
tonalidade é na 3ª parte/tema ( quando este não é igual ao 1º tema, como acontece em muitos
casos) ou no 4º tema, quando a 3ª parte é uma reexposição do 1º tema. Na maior parte dos
casos, a mudança de tonalidade faz-se para o tom da sub dominante da tonalidade que vinha
do inicio, mantendo uma regra muito comum no repertório das bandas, desde as marchas até
às valsas. Dentro deste grupo A, destacamos ainda um sub grupo A 1 onde enquadramos as
polcas com duas tonalidades segundo a regra referida anteriormente, mas que têm uma
estrutura fora do comum, com mais do que quatro partes/temas. Noutro sub grupo que
designamos de A 2 estão as polcas cuja mudança para a segunda tonalidade é feita para o
tom da dominante da tonalidade que vinha do inicio da obra. No âmbito deste grupo A
consideramos ainda um sub grupo A 3 para classificar as polcas mais pequenas com apenas
três partes/temas, mantendo apenas uma tonalidade ou as duas tonalidades, segundo a regra
da mudança da tonalidade para o 4º grau (sub dominante) da tonalidade inicial. Nesta
tipologia A 3 enquadram-se algumas polcas do século XIX e do século XX, sendo que no
entanto esta estrutura não era na verdade a estrutura mais comum, pois o estudo que fizemos
em diversas polcas da década de 1920-30, continuou a confirmar que a estrutura mais
comum se manteve com introdução e 4 partes/temas com duas e três tonalidades.
- No grupo B, em que se enquadram a maior parte das polcas deste arquivo,
(aproximadamente 60 % das polcas) são classificadas as polcas que têm três tonalidades que
se apresentam ao longo da peça segundo a seguinte regra: Em relação à tonalidade inicial, a
primeira mudança de tonalidade é para o tom da dominante da tonalidade inicial (por
exemplo de Fà Maior para Dó Maior) e a mudança para a terceira tonalidade é para o tom da
sub dominante da tonalidade inicial. ( por exemplo para Si bemol Maior, se o tom inicial era
Fá Maior).No seio deste grupo B, destacamos ainda um sub grupo B 1 onde consideramos as
polcas com a sucessão das três tonalidades segundo a regra mais comum definida
115
anteriormente, mas que têm uma introdução em compassos quaternários, diferente da
estrutura mais comum que inicia logo em compasso 2 / 4. Noutro sub grupo B 2 estão as
polcas cuja sequência das mudanças de tonalidade não se faz de acordo com a regra
enunciada mas sim alternando as três tonalidades de forma diversa, por exemplo, alterando
sucessivamente para o quarto grau da tonalidade anterior, por exemplo iniciando em Fá
Maior e alterando depois sucessivamente para Si bemol Maior e Mi bemol Maior.
Do fundo da Biblioteca Nacional destacamos duas polcas datadas respectivamente do
inicio e do fim do período em estudo e que são importantes fontes de estudo, pela sua
orquestração e estrutura. A polca de 1869 da autoria de Júlio António Avelino Soares(1848-
1888)26
apresenta uma estrutura semelhante às polcas referidas do arquivo da banda da
Sociedade Providência, com uma introdução de onze compassos quaternários e quatro partes
em andamento de polca em compasso binário. A 1ª parte em intensidade piano, tem 8
compassos com repetição, a 2ª parte com 16 compassos, a 3ª parte de melodia semelhante à
primeira parte (tocada após a indicação de DC ao “S”) e a 4ª parte tem 16 compassos com
repetição e tem uma mudança de tonalidade segundo a regra da alteração da tonalidade para
o tom da sub dominante da tonalidade inicial (neste caso de Si bemol Maior para Mi bemol
Maior).Esta polca de 1869 tem a particularidade de apresentar ainda antes da Coda, um Trio
de 26 compassos com repetição na tonalidade inicial ( Si bemol Maior) e que neste caso tem
uma melodia dos metais (cornetins e trombones).A orquestração registada na partitura
contempla os 1º e 2º violinos, fagote, clarinete, cornetim, trombone e baixo.A Polca de
arraial La Morenita de 1907 da autoria de José Maria Carvalho27
tem uma introdução de 14
compassos binários e depois tem quatro partes. As mudanças de tonalidade acontecem na 2ª
parte, de Fá Maior (tonalidade inicial) para Si b Maior (para o tom da sub dominante da
tonalidade inicial) e na 4ª parte muda Ré bemol Maior. A 3ª parte como é comum tem a
melodia semelhante à 1ª parte, mas a mudança de tonalidade na 4ª parte não se enquadra na
estrutura mais comum das polcas para banda da época. A partitura apresenta a seguinte
instrumentação: flautim (Ré bemol), requinta (Mi bemol), 1º e 2º clarinetes (Si bemol),
saxofone (Mi bemol), 1º e 2º cornetins (Si bemol), sax-trompas (Mi bemol), 1º e 2º
trombones ( em Dó), 1º e 2º baritonos ( em Dó), contra-baixo( em Dó) e caixas, pratos e
bombo.
26
Cota M.M. 382 (Biblioteca Nacional de Lisboa) 27
A partitura com a Cota C.N. 624 (Biblioteca Nacional de Lisboa) apresenta a inscrição “Reguengos 18-
9-1907”
116
Tabela 1-3F- Classificação das Polcas do Arquivo da SFP
Classificação das Polcas Designação das Polcas
Grupo A
- Lécusson
- À última hora por J.S.Belo
- La Geunesse
- Depois do Baile
- Sempre Esbelta
- Maravilha, polca de cornetim, 1900.
- Flôr de Primavera
- Polca de Cornetim, 1911 por J.S.Belo
- Polca de Flautim, 1913 por J.S.Belo
Grupo A
A 1
-L.Ettincelle por Métra
- A Minerva por J.S.Belo
- A Estrela do Amor, 1890, por J.S.Belo
A 2 - A Ventura por J.S.Belo
- A Veniziense, 1890, por J.S.Belo
- Palmella por Eduardo Picão
A 3
- A Burlesca por Manuel António Correia
- Tentativa, polca de assobio” por Magalhães Júnior
- Alerta” 1915, por J.S.Belo
- No campo da Victória, 1916 por J.S.Belo
Total das polcas do grupo A 19 polcas
Grupo B
- La Fleur do Regimento
- A nova caza 1899 por J.S.Belo
- A Nação livre dos traidores 1890 por
J.S.Belo
- A Recordação de Cascaes por M.Glória Reis
- A Alvarenga
- As duas irmãs por J.S.Belo
- Polka
- Num campo de flores 1896 por J.S.Belo
- Talvez
- Recreio, Polca de Cornetim
- Boas Festas
- Um passo a frente por J.S.Belo
- A flor de Vila Fresca por J.S.Belo
- Recordação de Coimbra 1904 por J.S.Belo
- Outhorga 1907 por J.S.Belo
- Despedida do Anno
Grupo B
B 1
- A Gentileza- Polca obrigada a Clarinete
- A Época Caprichoza 1892 por J.S.Belo
- A Primavera por J.S.Belo
- Disparate Musical
B 2 - Allez-Allez por M.A.Gaspar
- A Triumphante por J.S.Belo
- Ai Joaquina
Total das polcas do grupo B 23 polcas
117
Fig. 1-3F - Polca Lécusson – Parte de 1º clarinete em Si bemol
Fig. 2-3F - Polca Maravilha – Parte de 1º cornetim em Si bemol
118
Fig. 3-3F - Polca L. Etincelle parte de 1º baritono em Dó
Fig. 4-3F - Polca A Veniziense parte de flautim
119
Fig. 5-3F - Polca Burlesca parte de 1º cornetim em Si bemol
Fig. 6-3F - Polca A Nação livre dos Traidores parte de requinta em Mi bemol
120
Fig. 7-3F - Polca de cornetim Recreio parte de 1º cornetim em Si bemol
Fig. 8-3F - Polca obrigada a clarinete Gentileza parte de c/baixo em Dó
121
Fig. 9-3F - Polca Allez –Allez parte de 1º cornetim em Si bemol
3. Polcas das cadernetas de músicas de baile
Fig. 10-3F - Capa da caderneta de Musicas Ligeiras para Baeles (século XIX)
com a parte da bateria.
122
Fig. 11-3F - Polca “Ó,i ò ái “ trecho nº 27 da caderneta de musicas ligeiras para bailes
(século XIX) das partes de flauta
Fig. 12-3F - Polca Arminda trecho nº 32 da caderneta de musicas ligeiras para Bailes
(século XIX) das partes de baritono
123
Fig. 13-3F - Trecho nº 4 valsa e nº 5 polca Leopoldina da caderneta de músicas para
baile (século XIX) com as partes de 1º clarinete.
124
Anexo 3 G - Análise de mazurcas do repertório das bandas 1850-1910
1.Estrutura das mazurcas
Do estudo realizado em cerca de três dezenas de mazurcas, foi possível identificar uma
tipologia deste tipo de peças do género de dança que tal como os dois outros grandes grupos
de obras deste género, as valsas e as polcas, não tinham apenas a função de animar bailes,
sendo interpretadas muitas vezes em concerto. Apesar de se considerar uma classificação das
mazurcas do repertório de banda em dois grupos principais, atendendo à sua estrutura e
tonalidade, podemos no entanto apresentar uma síntese da tipologia das mazurcas
interpretadas pelas bandas. A grande maioria das mazurcas têm uma introdução em
compasso ternário, com 4 a 12 compassos antes de apresentarem o andamento de mazurca
que se apresenta num 1º tema e se desenvolve normalmente em quatro temas cada um deles
com 8 a 16 compassos com repetição. Tal como identificamos no caso das valsas e das
polcas, as mazurcas apresentam duas ou três tonalidades, sendo que a regra geral da alteração
das tonalidades mantém os mesmos princípios já considerados no caso das valas e das
polcas. Quando têm duas tonalidades, a alteração para a segunda tonalidade é para o quatro
grau (sub dominante) do tom inicial da obra e no caso das mazurcas com três tonalidades
seguem a regra da alteração para a segunda tonalidade ser para o quinto grau (dominante) da
primeira tonalidade e a terceira tonalidade é o 4º grau (sub dominante) da tonalidade inicial.
Também em muitos casos, os quatro temas são interpretados alternando as dinâmicas de
piano e forte, sendo o primeiro tema sempre em piano, o segundo sempre em forte e o
terceiro tema pode ser em piano, quando, como acontece também em muitas mazurcas, o 3º
tema tem a melodia idêntica ao 1º tema. A grande parte das mazurcas de compositores
portugueses para banda têm apenas quatro temas, mas algumas em reduzido numero
apresentam ainda um quinto e um sexto temas.
Em relação às orquestrações, temos os mesmos princípios que já foram identificados
nas outras obras e que também nas mazurcas se confirma, como podemos observar através
das partes cavas neste anexo. A linha melódica é feita pelos instrumentos de palheta, pelo
flautim e pelos cornetins e o acompanhamento a contra tempo é feito pela trompa e
trombones tal como nas valsas, assim como o acompanhamento a tempo é feito pelos baixos,
pelo bombo e também pelo 2º barítono.
125
2. Classificação das mazurcas segundo a sua estrutura e tonalidade
Tendo em conta as mazurcas estudadas, podemos classificar este tipo de obras em dois
grupos A e B consoante a sua estrutura e as suas tonalidades. Assim temos um grupo A
constituído pelas mazurcas que têm duas tonalidades e quatro partes /temas melódicos e que
alternam a tonalidade segundo a regra da alteração para o quatro grau (sub dominante) da
escala da tonalidade inicial. Como exemplo desta tipologia, temos a mazurca Vénus cujas
partes de 1º clarinete, 1ª trompa, 2º barítono e contrabaixo se apresentam neste anexo e que
como se pode verificar, a 3ª parte altera a tonalidade de Si bemol Maior para Mi bemol
Maior. Algumas das mazurcas desta tipologia todas com quatro temas, apresentam o 3º tema
semelhante ao 1º tema. Neste grupo A consideramos ainda três sub-grupos, para enquadrar as
mazurcas que são pequenas excepções dento do grupo A. Assim consideramos um sub grupo
A 1 com as mazurcas com as mesmas características do grupo A mas que têm mais do que
quatro temas, como é o exemplo da mazurca Bé-Bé cuja parte de 1º cornetim se apresenta
neste anexo e que desenvolve a 3ª parte exactamente igual ao 1º tema ao repetir desde o “S”
ao “O”. O sub grupo A 2 com as mazurcas que têm duas tonalidades mas cuja alteração para
a segunda tonalidade é para o quinto grau (dominante) da tonalidade inicial e não segundo a
regra geral para o quatro grau, como exemplo de uma mazurca deste tipo temos a mazurca
Aida cujas partes de 1º clarinete e de 1º barítono se apresentam neste anexo. Finalmente um
sub grupo A 3 com as mazurcas mais pequenas com apenas três temas e outras com
introdução em compassos quaternários em vez de ternários como era mais comum. Como
exemplo temos a mazurca Livre pensadora cuja parte de requinta se apresenta neste anexo e
que é exemplo de uma mazurca com duas tonalidades que muda na 3ª parte, segundo a regra
geral para o quatro grau da tonalidade inicial, mas que tem apenas três partes, que depois são
repetidas, com a notação “Do S “ antes de interpretar a Coda para terminar.
Consideramos um grupo B constituído pelas mazurcas que têm três tonalidades e quatro
partes /temas melódicos e que alternam as três tonalidade segundo a regra da primeira
alteração ser para o quinto grau (dominante) da escala da tonalidade inicial e a segunda
mudança de tonalidade ser para o quatro grau (sub-dominante) da tonalidade inicial.
Algumas das mazurcas desta tipologia todas com três tonalidades apresentam mais do que
quatro partes. Em muitos casos apresentam o 3º tema semelhante ao 1º tema e o 6º tema
igual ao 4º tema e assim neste grupo B consideramos ainda um sub-grupo B1, para enquadrar
as mazurcas que têm três tonalidades mas que têm mais do que as quatro partes/temas
126
melódicos, como era comum, quer no caso das mazurcas do grupo B ( três tonalidades) quer
as do grupo A ( duas tonalidades).
Tabela 1-3 – Classificação das mazurcas do grupo A (Arquivo da SFP)
Classificação das Mazurcas Designação das Mazurcas
Grupo A
- Glórias às Damas
- A Nobreza por J.S.Belo
- Vénus por Madeira
- Um Puicordo
- Ernestina
- Recordação
- Boas Festas por Henrique Isidoro da Costa
Grupo A
A 1
- Bé-Bé
- Nina por A.Oliva ,1904
A 2 - A Triumphante por J.S.Belo
- Aida
A 3
- Livre pensadora
- Fraternidade por J.S.Belo 1915
- Aliada por J.S.Belo, 1916
Total de mazurcas grupo A
14 mazurcas
Fig. 1-3 G- Mazurca Glória às Damas, parte de 1º clarinete (S i b)
127
Fig. 2-3 G- Mazurca Vénus, parte de 1º clarinete
Fig. 3-3 G -Mazurca Vénus, parte de 1º barítono
128
Fig.4 – 3 G- Mazurca Vénus, parte de 2º baritono
Fig. 5 – 3 G - Mazurca Vénus, parte de 1ª trompa (Mi b )
Fig. 6 – 3 G- Mazurca Vénus, parte de C/ Baixo
129
Fig. 7-3 G- Mazurca Bé - Bé , parte de 1º Cornetim
130
Fig. 8-3 G - Mazurca Aida, parte de 1º clarinete
Fig. 9-3 G - Mazurca Aida, parte de 1º baritono
131
Fig.10-3 G Mazurca Livre Pensadora, parte de requinta
O grupo B com as mazurcas que têm três tonalidades e quatro partes /temas melódicos e
que alternam as três tonalidade segundo a regra da primeira alteração ser para o quinto grau
(dominante) da escala da tonalidade inicial e a segunda mudança de tonalidade ser para o
quatro grau (sub-dominante) da tonalidade inicial.
Tabela 2-3 – Classificação das mazurcas do grupo B (Arquivo da SFP)
Classificação das Mazurcas Designação das Mazurcas
Grupo B
- A Ditóza, sem conhecer por J.S.Belo 1890
- A minha vida por J.S.Belo 1896
- Alda
- Tinha que ser
- Violeta por J.S.Belo 1904
- Recordação por J.S.Belo 1907
- Nobreza por J.S.Belo , 1909
- Não bó bote por J.S.Belo
- Brigantina por J.S.Belo 1911
-Emilia
Grupo B
B 1
-Le Étoile do salão
- A Bli-bli por J.S.Belo
Total de Mazurcas grupo B 12 Mazurcas
132
Fig 11- 3G-Mazurca Ditoza sem conhecer, parte de flautim
Fig. 12- 3G- Mazurca A minha vida, parte de 1º cornetim
133
Fig 13- 3G- Mazurca Alda, parte de 1º cornetim
Fig 14- 3G - Mazurca Lé Etoile do Salão, parte de requinta
134
3. Mazurcas das cadernetas de musicas para baile
Fig. 15 – 3G- Capa da caderneta de Musicas Ligeiras para Bailes (século
XIX)
Fig. 16 - 3G- Mazurca “Cândida” , tema nº 33 da caderneta de músicas para baile (século
XIX) das partes de Flauta.
135
Fig. 17 – 3G- Trechos nº 40 mazurca Judit e nº 41 valsa Olinda da caderneta de músicas
para baile (século XIX) das partes de clarinete.
Fig. 18 – 3G- Trecho nº 10 mazurca Palmira da caderneta de músicas
para baile (século XIX) das partes de flauta
136
Anexo 3 H - Outros temas do género de dança do repertório das bandas 1850-1910.
Além das contradanças, valsas, polcas e mazurcas que representam a maior parte dos
temas musicais dos géneros de dança para banda, encontramos com abundância nos
arquivos das bandas, outros tipos de temas como as gavotes, tangos, habaneras, seguidilhas e
boleros.
Fig 1-3H- Parte de 1º cornetim da gavote Estephanie
28
28
A gavote Estephanie ( op. 312 de 1880) do compositor Alphonse Czibulka ( 1842 – 1894) maestro de
banda militar.
137
Gavotes nº 1 e nº 2
Fig 2-3H- Parte de requinta (clarinete em Mi b ) da gavote nº 1 de Oliveira
Fig 3-3H- Parte de requinta da Gavote nº 2
138
A habanera Olinda de D.F.Ruy
Fig 4-3H- Parte de requinta da habanera Olinda
Bolero Virtudes de Amor
Fig 5-3H- Parte de 1º clarinete do bolero Virtudes de Amor
139
Tango Um Passeio a Cintra
Fig 6-3H- Parte de 1º clarinete do tango Um Passeio a Cintra
Tango Angola
Fig 7-3H- Parte de 1º cornetim do tango Angola
140
Tango Certamen Nacional
Fig 8-3H- Parte de 1º clarinete do tango Certamen Nacional
Seguidilha Carmencita
Fig 9-3H- Parte de 1º cornetim da seguidilha Carmencita
141
Malaganha La Saleroza
Fig 10-3H- Parte de 2º baritono da malaganha La Saleroza
142
Anexo 3 I - Temas de ópera e operetas do repertório das bandas.
1.Temas de ópera adaptados para banda
Uma parte considerável do repertório de concerto das bandas durante o período em
estudo, era constituído por aberturas, cavatinas, potpourri e fantasias sobre motivos de
óperas, que eram adaptados para banda e que eram frequentemente interpretados pelas
bandas militares e civis, reflectindo ao longo do período em estudo, a influência das óperas
italianas, francesas e mais tarde alemãs. Nos arquivos das bandas civis centenárias e das
bandas militares encontramos com grande abundância este tipo de temas como apresentamos
neste anexo:
Seleção da ópera Huguenottes de Meyerbeer, partitura para banda:
Fig. 1 3 I - Página 1 da partitura para banda da ópera Huguenottes
(Arquivo da banda da GNR cota nº 20 arquivo antigo)
143
Selecção da ópera Serrana de Alfredo Keil, num arranjo para banda de A.Taborda.
Fig. 2- 3 I - Capa e página 1 da selecção da òpera Serrana de A. Taborda
(Arquivo da banda da GNR, cota nº 22 do arquivo antigo)
144
Fig 3-3 I- Pagina 1 do Guião da Abertura da ópera Le Barbier de Seville Edições J.Buyst de
Bruxelas
145
Fig 4-3 I- Pagina 1 do guião da seleção da ópera Manon Edições J.Buyst de Bruxelas
146
Fig. 5-3 I- Pagina 1 do guião da Abertura da ópera Carmen Edições J.Buyst de Bruxelas
147
Ária de baritono da òpera Marco Visconti:
Fig 6-3 I- Parte de 1º clarinete da ária de baritono da ópera Marco Visconti
Fig 7-3 I- Parte de baritono (Solo) da ária da òpera Marco Visconti
148
Cavatina da ópera Belisário obrigada a clarinete
Fig 8-3 I- Parte de flautim da cavatina da ópera Belisário
Fig 9-3 I- Parte de contra-baixo ( em Dó) da cavatina obrigada a clarinete da ópera
Belisário
149
Ouverture Maria Henriqueta
Fig. 10-3 I - Parte de requinta da abertura Maria Henriqueta
Fig 11-3 I- Parte de 1ª trompa da abertura Maria Henriqueta
150
Fig 12-3 I- Parte de 3ª trompa da abertura Maria Henriqueta
Fig.13-3I-Parte de 1º clarinete da marcha húngara da ópera La Damnation du Faust de
Berlioz
151
Fig 14-3I-Parte de trombone de canto
29 ou 1º baritono da seleção da ópera Othello
2. Temas de operetas adaptadas para banda O Moleiro de Alcalá de Plácido Stichini (1860-1897)
Fig 15-3 I- Primeiro andamento da parte de 1º clarinete da opereta O Moleiro de Alcalá
29
Trombone de canto era a designação usada para a parte de trombone que tocava a parte de 1º barítono e
não a de trombone.
152
Fig. 16-3 I - Primeiro andamento da parte de contrabaixo (Mi bemol) da opereta
O Moleiro de Alcalá
153
Fig. 17-3 I - Pagina 1 do guião da Fantasia da opereta Les Mousquetaires au Convent
Edições J.Buyst de Bruxelas
154
Fig 18- 3 I - Pagina 1 do guião da Fantasia da ópera cómica Le Farfadet .Edições
J.Buyst de Bruxelas
155
Fig. 19- 3 I -Pagina 1 do guião da Fantasia da opereta Les Hirondelles .
Edições J.Buyst de Bruxelas
156
Anexo 3 J - Sinfonias e fantasias do repertório de banda.
Uma parte do repertório de concerto das bandas durante o período em estudo, era
constituído por sinfonias e fantasias adaptadas ou compostas especificamente para
banda por compositores ligados às bandas militares e civis, como se confirma através de
diversas obras deste tipo existentes nos arquivos das mais antigas bandas civis e
militares.
A ode symphonica Viagem do Gama de João Carlos de Sousa Morais
Partitura30
de 1904 que regista ser propriedade do mestre Joaquim Martins Branco da
banda da Guarda Municipal do Porto. Esta partitura tem escritas as descrições do autor
em relação a cada uma das fases da obra.
Fig. 2-3 J- Capa da partitura para banda da ode symphónica Viagem do Gama
30
A partitura regista curiosas descrições poéticas dobre os episódios que serviram de inspiração ao
compositor. Cota nº 920 do arquivo da banda da GNR
157
Ode symphónica Uma Festa na Aldeia de António Manoel Correia de 1881.
Fig. 3-3 J- Capa da partitura para banda da Ode symphónica Uma Festa na Aldeia de
António Manoel Correia ( 1881)31
31
Cota nº 294 do arquivo da banda da GNR.
158
Fantasia La corte de Granada
A Fantasia mourisca para música militar La Corte de Granada do compositor Ruperto
Chapi (1851-1909)32 foi composta em 1872/73 originalmente para banda e só depois em
1879 foi instrumentada para orquestra. Organizada em forma de Suite, tem quatro
andamentos: 1 Introdução “a Granada” e a “marcha al torneo”, 2. Meditation, 3 Serenata
e 4. Final. A introdução tem um carácter elegante e tranquilo seguindo-se uma marcha
mais viva. A 2ª parte Meditação, é uma página curta cheia de poesia e carácter. A
Serenata foi o andamento que teve maior êxito na época, com ritmos incisivos sobre os
quais se articulam melodias, em tonalidade menor na primeira parte e outra maior na
segunda parte. O final volta ao tema da marcha do torneio concluindo com um
crescendo de grande efeito.
32
Esta obra que encontramos no arquivo da banda da GNR com a cota nº 45 é a mais célebre fantasia do
compositor R. Chapi que foi músico militar e quando compôs esta obra originalmente para banda era
maestro da banda do Regimento de Artilharia de Madrid. A obra foi escrita para um concurso organizado
pelo Fomento das Artes de Madrid e enquadra-se num tendência romântica para exaltar o espírito oriental
e misterioso de temas de Andaluzia. De acordo com a noticia do Diário Ilustrado de 25 Abril de 1890
esta obra foi tocada pela primeira vez em Portugal em Abril de 1890 no Jardim Zoológico em Lisboa.
159
Fig. 1-3 J - Capa e página 1 da partitura para banda da fantasia La Corte de Granada de
Ruperto Chapi (1851-1909)
160
Le Printemps fantasia de concerto para banda do Visconde de Oliveira Duarte, numa
homenagem ao maestro Freitas Gazul.33
Fig 4-3J – Capa da partitura para banda da fantasia Le Printemps
33
Cota nº 178 do arquivo da banda da GNR.
161
Fig 5-3J – Página1 da partitura para banda da fantasia Le Printemps
162
Fantasia Kamarinskaya
Fantasia de dois temas russos, do compositor M.I.Glinka em 1848 e editada em 1910
pela editora inglesa “Hawkes & Son`s” de Londres, foi adaptada para banda, cuja
partitura é acompanhada de um catálogo de obras para banda.34
Fig. 6-3J – Capa da partitura para banda da fantasia Kamarinskaya
34
Cota nº 582 arquivo da banda da GNR
163
Fig. 7-3J – Página 1 da partitura para banda da fantasia Kamarinskaya
164
Abertura Reconnaissance de António Gonçalves da Cunha Taborda (1857 – 1911)35
A partitura original da banda da Guarda Municipal conserva-se no arquivo da banda da
GNR.
Fig. 8-3J – Página 1 da partitura para banda da fantasia Reconaissance
35
António Taborda (1857-1911) era músico militar, depois de ter iniciado a sua carreira como músico no
exército em 1870 foi maestro da banda da Guarda Municipal de Lisboa entre 1901 e 1911 com a qual
realizou actuações em Madrid e em Barcelona em 1910.Foi condecorado com a Cruz de 4ª classe da
ordem da coroa da Prússia.
165
Abertura Chrysis de António G. da Cunha Taborda (1857-1911) cuja partitura da
época da banda da Guarda Municipal (1838-1911) se encontra no actual arquivo da
banda da GNR36
.
Fig. 9-3J – Página 1 da partitura para banda da fantasia Chrisis
36
Partitura e partes cavas para banda, da Abertura Chrysis cota nº 41 do arquivo da banda da GNR.
166
Abertura sinfónica de J,Fernandes Fão (1913)37
com 4 andamentos: 1º andante, 2º
andante, 3º allegro e 4º Allº pouco menos. Foi apresentada pela orquestra da associação
dos músicos portugueses em concerto no teatro nacional em 19-5-1913, dirigida pelo
autor que sendo maestro da banda da GNR , adaptou esta obra para banda.
Fig. 10-3J –Capa da partitura para banda da abertura de J.Fernandes Fão
Fig. 11-3J –Partitura para banda da abertura de J.Fernandes Fão
37
Cota nº 589 do arquivo da banda da GNR
167
Fantasia para banda Javotte (Fantasie pour musique militaire) inspirada no bailado
composto em 1896 pelo compositor francês Camille Saint-Saens (1835-1921) e
adaptado para banda por Ch. Eustace, Chefe de banda militar Françês.
Fig. 12-3 J –Página 1 da partitura para banda da Fantasia Javotte
168
Sinfonias do arquivo da banda da Sociedade Filarmónica Providência:
Pequena Sinfonia A Cascaense por António José dos Reis:
Fig.13-3J - Parte de cornetim da pequena sinfonia A Cascaense
Fig.13-3J - Parte de 2º trombone da pequena sinfonia A Cascaense
169
Fig.14-3J - Parte de baritono (baixo) da pequena sinfonia A Cascaense
Sinfonia para banda A Recordação
Fig.15-3J - Parte de 1º clarinete da sinfonia para banda A Recordação
170
Fig.16-3J - Parte de flautim da sinfonia para banda A Recordação
Sinfonia para banda Mariazinha
Fig.17-3J - Parte de 1º cornetim da sinfonia para banda Mariazinha
171
Fig.18-3J - Parte de 1º barítono da sinfonia para banda Mariazinha
Fantasias do Arquivo da Banda da Sociedade Filarmónica Providência:
Encantos d`Alma fantasia para cornetim por J.J.Tavares
Fig.19-3J - Parte de 1º cornetim da Fantasia Encantos de Alma
172
Fantasia Flores de Abril por Ribeiro do Couto
Fig.20-3J - Página 1 da parte de clarinete da fantasia Flores de Abril de R.Couto
Fig.21-3J - Página 2 da parte de clarinete da fantasia Flores de Abril de R.Couto
173
Fig.22-3J - Página 1 da parte de 1º baritono (solo) da Fantasia Flores de Abril
Fig.23-3J- Página 2 da parte de 1º barítono (solo) da Fantasia Flores de Abril de
R.Couto
174
Anexo 3 K: Zarzuelas do repertório de banda.
Do repertório das bandas portuguesas do século XIX destacamos algumas das zarzuelas
mais populares como sejam, El Duo de la Africana (1893), La boda de Luís Alonso (1897),
Verbena da La Paloma (1894) e Marcha de Cádiz (1905).38
El Duo de La Africana (Zarzuela de 1893) adaptada para banda por M.A.Gaspar com
base na versão original do compositor espanhol Manuel Fernandez Caballero.39
Fig.1-3K- Partitura da zarzuela El Duo de la Africana da banda da Guarda Municipal
38
Através da análise dos programas de concertos de Bandas em anexo 3Q verifica-se a interpretação logo
em 1871 da Zarzuela “Catalina” e depois na década de 1880-90 a grande divulgação das obras de Chueca
e Valverde através da zarzuela La Gran Via e Cádiz cujas adaptações para banda eram já muito populares
em Portugal. 39
Cota nº 30 do arquivo da actual banda da GNR, herdeira da banda da Guarda Municipal, como
testemunha a anotação da capa da partitura, onde consta também o carimbo de M.A.Gaspar que foi
maestro da banda da Guarda Municipal entre 1878 e 1901.
175
Fig.2-3- Partitura da zarzuela El Duo de la Africana do arquivo da banda da Guarda
Municipal
La Boda de Luís Alonso (zarzuela de 1897) de Gerónimo Gimenez.
176
Fig 3-3K- Partitura da zarzuela La Boda de Luis Alonso (Arquivo da Banda da GNR)
Marcha de Cádiz (zarzuela de 1905) de Valverde filho e Ramom Estelles.
Fig 4-3K-Capa da partitura da Marcha de Cádiz (Arquivo da Banda da GNR)
177
Verbena de la Paloma ( zarzuela de 1894 de Tomas Breton)
Fig.5-3K-Partitura da zarzuela Verbena de la Paloma (Arquivo da banda da GNR)
Fig.6-3K- Página 1 da parte de flautim da zarzuela Verbena da La Paloma
178
Anexo 3 L - Rapsódias do repertório de banda.
Na fase final do período em estudo, que podemos considerar de transição do século XIX
para o século XX, surgem com abundância no repertório de concerto das bandas, as
Rapsódias, representando temas da música popular portuguesa das diversas regiões de
Portugal.
Rapsódia Phantasia Caracteristica por Ribeiro do Couto (1899)40
Com oito andamentos, inspirados nos seguintes temas populares: “ Caixeirinho” de
Coimbra, “Tamborileiro” do Minho de douro, “Costureirinha” de Chaves, o “Malhão”
da Beira, o “Barqueiro” e o “Vira” do Minho.
Fig. 1-3L- Página 1 da parte de flautim da Rapsódia Phantasia Caracteristica de
Ribeiro. do Couto de 1899
40
Editada pelas edições O Philarmónico Portuguez em 1899.
179
Fig. 2-3L- Página 2 da parte de flautim da Rapsódia Phantasia Caracteristica de
Ribeiro do Couto de 1899
Fig. 3-3L- Página 1 da parte de 1º cornetim da Rapsódia Phantasia Caracteristica de R.
do Couto
180
Fig. 4-3L- Página 2 da parte de 1º cornetim da Rapsódia Phantasia
Caracteristica de R. do Couto
Grande Rapsódia de Cantos Populares
Fig. 5-3L- Página 1 da parte de 1º clarinete da Grande Rapsódia de Cantos Populares
181
Fig. 6-3L- Página 1 da parte de bateria da Grande Rapsódia de Cantos Populares
182
Rapsódia Hilariana de João Carlos de Sousa Morais.41
Fig. 7-3L- Capa e página 1 da partitura da Rapsódia Hilariana de J.C.Sousa Moraes
41
Cota nº 765 do arquivo da banda da GNR.
183
- Instantaneas- Descantes Populares de J.C. de Sousa Moraes42
Fig. 8.3L-Capa e página 1 da partitura da obra Instantaneas-Descantes Populares
42
A partitura assinada pelo autor e com o seu carimbo, tem a data de 27-1-1899 e a inscrição que é
propriedade de J. Fernandes Fão do Regimento de Infantaria nº 26 ( Cota nº 769 do arquivo da banda da
GNR).
184
Rapsódia de Cantos Populares de Rodriguez (gravada pela banda da Armada em
1903)
Rapsódia de Canções da Beira de F. Filipe da Silva43
com a instrumentação para banda
de J. Fernades Fão em 1911, tem os temas Luizinha, Malhão, Namora à Rita,
Carqueijeira, Vira do Norte, Ladrão, Mathilde, Pratos na Cantareira, Laranja ao ar,
Machadinha, Farrapeira e Vira. Usa na maior parte dos andamentos os compassos 2/4 e
no último(Vira) o compasso 6/8.
43
Cota nº 770 do arquivo da banda da GNR.
185
Anexo 3 M- Suites do repertório de banda.
Na fase final do período em estudo, na transição do século XIX para o século XX,
surgem com abundância no repertório de concerto das bandas, as suites, de autores
estrangeiros e portugueses, como testemunham algumas obras dos arquivos das
bandas44
.
As suites com diversos géneros de dança (valsas, mazurcas, polcas) foram muito
populares no repertório das bandas, sendo mais frequentes as suites de valsas, como são
exemplos as seguintes obras editadas pela casa J.Buyst de Bruxelas, através das quais os
maestros de bandas portuguesas, faziam as suas adaptações para banda.
Suite Divertissement Champêtre de Fernand Rousseau45
- Andamento A (Valsa)
Fig. 1-3M- Guião da Suite para banda Divertissement Champêtre
44
As suites aqui apresentadas, foram identificadas no arquivo da banda da Soc. Filarmónica Providência
(Edições J.BUYST) e no arquivo da banda da Guarda Nacional Republicana. 45
Edições de repertório para banda da editora Joseph Buyst de Bruxelas.
186
- Andamento B (Mazurca)
187
- Andamento C (Schottisch)
- Andamento D (Polka)
188
Suite de valsas Chants d`Hyménée de A.Czibulka numa adaptação para banda de
F.L.Van den Bogaerde (Edições J.Buyst de Bruxelas)
Fig. 2-3M- Guião da Suite para banda Chants d`Hyménée
189
Cont. Guião da Suite de valsas Chants d`Hyménée de A.Czibulka numa adaptação para
banda de F.L.Van den Bogaerde (Edições J.Buyst de Bruxelas)
190
Scenes Pittoresques (1ª suite de orquestra de J.Massenet ) adaptada para Banda por
D.M.H. Bolten, maestro da banda da Guarde Civique à La Haye (Hollande).46
Com 4 andamentos: Nº 1 Marche, Nº 2 Air de Ballet, Nº 3 LÀngelus, Nº 4 Fête
Bohéme. Edição de Evette & Schaeffer de Paris.
Fig. 3-3M- Página 1 da partitura para banda da suite Scenes Pittoresques de J.Massenet
46
Scenes Pitoresques de J.Massenet. Cota nº 433 do arquivo da banda da GNR adquirida à casa
fornecedora de música Manuel Garcia Gaspar.
191
Páginas dispersas (Suite em 4 tempos) de J.Fernandes Fão, cuja partitura original
autografada pelo autor regista a data de 5-10-1916. Apresenta ainda uma curiosa
explicação dos 4 andamentos: 1º prelúdio, 2º minuetto, 3º Intermezzo e 4º Marcha
militar.
Fig 4-3M- Capa da partitura da suite Páginas Dispersas
192
Fig 5-3M- Página 1 da partitura da suite Páginas Dispersas
193
Fig 6-3M- Anotações do autor na partitura da suite Páginas Dispersas
194
Petit Suite Oriental de Júlio Neuparth47
Instrumentação para banda de J. F. Fão
Com 3 andamentos nº1 Serenata, nº 2 Pizicato e nº 3 Oriental.
Fig. 7-3M- Parte de 1º clarinete (1º andamento) da suite oriental de J.Neuparth
47
Cota nº 686 arquivo da banda da GNR
195
Anexo 3 N: Listagem, inventário de obras do arquivo antigo da banda da GNR.48
Nome Género Autor
1 Africana Ópera Meyerbeer
2 Siegried “ Wagner
3 Walkirias “ “
4 Otello “ Verdi
5 LÀrlesienne Ópera Suite Bizet
6 Favorita Fantasia
7 La Traviata Ópera
8 Mefistofoles Ópera selecção Boito
9 Aida Ópera gran-pourrit
10 Tanhauser Ópera selecção Wagner
11 Madame Buterfly “ Puccini
12 Adieux de Wotan et
encantation du feu
ópera
13 Un ballo in maschera Opera fantasia
14 Dinah Opera selecção Taborda
15 Macbeth Pot pourri Taborda
16 Werther Opera fantasia Massenet
17 Tahis Opera 2ª parte Massenet
18 Le Cid Opera gr fantasia Massenet
19 Sigurd Opera fantasia Beyer
20 Huguenotes ópera Meyerbeer
21 Pagliaci “ Leoncavallo
22 Serrana Opera selecção A.Keil
23 Lohegrin ópera Wagner
24 Fausto Opera pot pourri Gounod
25 Fedora ópera
26 Tosca ópera Puccini
27 Gioconda “ Ponchielli
28 Hamlet Opera selecção A.Thomaz
29 Zazá Opera fantasia Leoncavallo
30 Grande fantasie sur
Louise
Opera fantasia Cherpentier
31 La Navarraise Opera fantasia Massenet
32 Adriane Lecouvreur “ Cilea
33 Manon ópera Massenet
34 La Damation de Faust ópera Berlioz
35 Caramelo Zarzuela Chueca
36 Marcha de Cádiz “ Stelles
37 El Genero Infimo “ Chueca (filho)
38 El Certame Nacional “ Manuel
39 Juil….. “ ……
48
Registo de arquivo de 1931, que transcrevemos com base nas folhas manuscritas existentes no arquivo
da banda da GNR. As designações das obras estão conforme o referido manuscrito.
196
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
40 Enseñanza libre zarzuela Gimenez
41 De vuleta del vivero “ Gimenez
42 La Corte de Faraon “ Lleo
43 El Pateo “
44 La Revoltosa “ Chapi
45 Alma de Dios “ Serrano
46 Cinematographo Nacional Zarzuela Gr fantasia Gimenez
47 La Mazorca Roja zarzuela Serrano
48 La Verbena de la Paloma “ Breton
49 Bohémios “ Vives
50 La Alegria del Batallon “ Serrano
51 El Piñau de Rosas “ Chapi
52 La Noche de Reys “ Serrano
53 El Duo de la Africana “ Caballero
54 El Cabo Primero Zarzuela Pot pourri
55 La Tempranica Zarzuela
56 Los Picaros Celosmetro Zarzuela fantasia
57 La Raballera “
58 El Trebol “
59 Lisystrada Ouverture Paul Linhe
60 Semiramis “ Rossini
61 Egmont “ Beethoven
62 Le Serment “ Auber
63 Rienzi “ Wagner
64 Tanhauser “ Wagner
65 Guarany “ Carlos Gomes
66 Raimond “ A.Thomas
67 Reconaissance “ Taborda
68 Izabella “ Suppé
69 Chrysis “ Taborda
70 Barbeiro de Sevilha “ Rossini
71 Martha Ouverture/Sinfonia Floutuono
72 Pique-Dame Ouverture Suppé
73 Prétendant “ Kuchen
74 Parágrafo 3º “
75 Oberon “
76 Guilherme Tell “
77 Freychutz “
78
79
197
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
80 Mignon Ouverture
(incompleta)
A. Thomas
81 2ª Grande Ouverture “
82 Devaneios Campestres Morais
83 La Boda de Luiz Alonso
84 Scenas Pitorescas
85 Fantasia Militar Ponchielli
86 La Corte de Granada Chapi
87 Danse Macabra Saint Saens
88 Ballet d’Hamlet
89 Carnaval nº4 Guiraud
90 Javote Saint Seans
91 Henry VIII Saint Seans
92 Salon Automate
93 Fantasie sur des motifs
espagnols
Gevaert
94 Promenad au jardim d’acli
matation
Fantasia imitativa
95 Danse Persane Guiraud
96 Noces de Marionettes Fantasia Descritiva
97 Revista Militar Fantasia Taborda
98 2ª Rapsódia Portuguesa Rapsódia Victor Husla
99 Rapsódia do Minho “ Morais
100 Rapsódia do Alentejo “ “
101 Rapsódia do Porto “ “
102 3ª Rapsódia “ Victor Husla
103 Rapsódia Húngara “(incompleta) Liszt
104 Miragem Valsa Taborda
105 Gigantes e Cabeçudos Jota Caballero
106 Valses des blondes Valsa L. Ganne
107 Brune ou blonde Valsa Waldteufel
108 Tout Madrid Valsa Loger
109 La Bruja Jota Chapi
110 Alegria de la Huerta “ Chueca
111 Serenata Hespanhola Nevi Pio
112 Sardana (incompleta)
113 Las Tres Gracias Gavota Jaurranz
114 Triolette Mazurka Loger
115 Flôres de Acacia Valsa Mata Junior
116 Ivette Maruska de Lisbone
117 Confidences Gavota Weshy
198
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
118 Isabelle Gavota Turine
119 Sans-façon Polka de Cornetim
120 Minuete à la Zarzuela la
Viejecita
Caballero
121 Therese 2º acto Massenet
122 Sardana da ópera Carin Breton
123 La Bavard Polka de Cornetim Sellenick
124 Serenade Hongroise Weshy
125 Aubade Printaniére
126 Caprice Mazurka A.Magnani
127 El Certamen Nacional Jota Nieto
128 Hiavatha Intermezzo C.Wilhman
129 Princeza dos Dollares Valsa
130 La Berceuse “ Waldteufel
131 Les Petits Oiseaux “ Douard
132 La Gauloise Mazurka L.Canne
133 Caprichosa Marcha Grave Taborda
134 Bohémia Marcha Funebre
135 La Derniére Larme “ Taborda
136 Marcha funebre de Chopin “ Chopin
137 Aida “
138 Un fiore ed una lagrima “
139 A. Morta “ A.Keil
140 Fantasia Funebre Taborda
141 A mon Pére Marcha funebre
142 Hino do Minho Hino
143 La Marseillaise “
144 Marcha Real Espanhola “
145 Colecção dos Principais
Hinos Europeus
“
146 A Portuguesa “
147 Hino Brazilero “
148 Hino de Cuba “
149 Hino Sueco “
150 Hino Polaco “
151 Hino nacional da Rep.
Dominicana
“
152 Hino Siamêz “
153 Hino da Restauração de
Portugal
“
199
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
154 Hymne à La France Hino
155 Hino da Carta “
156 Hino Marcha St António “
157 Hino do Centenário da Índia “
158 Águia Heróica “
159 Hino Republicano (dedicado
ao Dr Manuel de Arriaga)
“
160 Hino do Mónaco “
161 Hino dedicado à classe
trabalhadora União
Operária de 1º de Maio
“
162 Hino a Camões “
163 L`Entente Cordiale Marcha Allier
164 La Guardia Amarilla “
165 Marcha Gualteriana “ Neuparth
166 Ruido de Campañas “ Eleo
167 Aller et Retour “ Taborda
168 Trocadero “ Parés
169 San Lorenzo “ Allier
170 Os cadets de Austria “ Parés
171 Le Chevalier Garde “ Parés
172 Entre Xumberas “ Rals
173 Augusto Raul “ Vitelle
174 Los Voluntários “ Gimenez
175 Los Fraises “ Parés
176 Iberia “ Taborda
177 The Midy Kenett “ Alford
178 Unter naffengefahrten “ Teike
179 Tren deussch “ Teike
180 Bettenberg “ Taborda
181 El Niño de Gerez “ Zabala
182 S. Rafael “ Taborda
183 American Patrol “ Meacham
184 Borussia “ Teike
185 Kaiser “ Teike
186 El Abanico “ Alcazer
187 Novo Reinado “ Taborda
188 Melgaço “ Taborda
189 Bennechance “ Taborda
190 Avec aplomb “ Wollstedt
200
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
191 Reception Paso doble Saco del Valle
192 Neustrie “ Henry Sancé
193 Marcha Húngara Marcha Berlioz
194 Marche aux Flambeaux nº3 “ Meyerbeer
195 Marche des Sultanes “ Allier
196 Le Daufin “ “
197 Marche do Tanhauser “ (algumas partes)
198 O Propheta “ (“ “)
199 Quadrilha Carnavalesca Música de baile
200 Les Lenciers vermeils Quadrilha
201 Fatinitra “ Suppé
202 Les Beux Lanciers “
203 Peça de exame para músico
de 2ªclasse
(alguns papéis)
204 Em revenant de la revue Polka marcha
205 Amorosa Mazurka
206 Pierrot Galant Valsa
207 Valsa “ Taborda
208 Fleur de Charité “
209 Trocadero Polka concertante
210 Polka des Chichis
211 Marcia Triunfale Balladori
212 Tioki Te Marche Chinoise
213 Amoureuse Valse trés lent Berger
214 La Petite Poupée Valsa Lenta
215 Foin coupé Mazurka
216 Las Amazonas Polka Militar
217 Narcisa Valsa
218 Pás-de-quatre
219 Quadros dissolventes
220 Assedio de Arlem Ópera Verdi
221 Adam and Eve Polka Meireles
222 Madrigal (coro de ceifeiras) Ópera Taborda
223 Afonso XIII Ordinario
224 Le Champ d’honneur Pás redoublé
225 Sapho Ópera Massenet
226 Les Lapins Polka marcha Alfred Margis
227 Stabat Mater nº4 Air Rossini
228 Marcha Operaria Marcha Juca Pyrama
229 Sousa Castro “ Menelão
201
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
230 Kriegs Raheten Ptriotik Pot pourri A.Conradi
231 Senhor, eu sou teu filho Preghiera Padre Borba
232 Hungarian Matinal Danses Dansas Meireles
233 Senhora do Rosário Marcha Grave Benjamim Costa
234 Flora “ A.G.Alves
235 A Serra de Sintra Ode Sinfonica Sauvinet
236 Polka, marcha sobre
motivos russos
Polka Marcha Osanoff
237 Ecos do Vale Valsa lenta Nagant
238 Marche Turque Marcha Mozart
239 Le Depart au train Pasacalle Pacheco Soares
240 La Mascotte-Selecção Ópera Audan
241 Alberto Mazurka Gaspar
242 Les Bataillons de Esperance Marcha Goublien
243 Marcha de Cid Ópera Massenet
244 Maxixe Dansa Antunes
245 Fausto-Grande Fantasia òpera Gounod
246 L´Entente Cordiale Marcha Chaussier
247 En la Ramada Polka Herroz
248 Hommage to london Grande Valsa Kunnel
249 As Bohemias Marcha Vives
250 Le Roman d`Arlequim Massenet
251 Les Folies Polka Waldtenfel
252 Pinjoe Mazurka Pintado
253 Fado e Touros Marcha Moraes
254 Marche Ecossaise “ Zeller
255 La Cenerentola Polka Mahanka
256 La Guerrillera “ Lucipo
257 Le 48º Bataillon Marcha Blancheton
258 O Melro Ordinário A.C. de Oliveira
259 Una Gita a la Fiesta Fantasia
260 La Tiple Tango
261 Ticket Polka Satias
262 Marsch des Bejornehorger
Regiment
Marcha
263 Narva- Regimento marcha
39
“
264 Emma di Kesburgo Ouverture Meyerbeer
265 Marche des Ambassadeurs J.Paque
266 Despretenciosa Marcha Grave Fão
267 Il anillo de hierro Intremezzo
202
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
268 Dors Bébé Berceuse C.Acton
269 La Generala Fantasia Vives
270 Moraima Capucho
271 Bifolo Volpatti
272 Em marcha Passo Dobrado J.Lopes
273 20 de Infantaria marcha A.V.Leão
274 El Padriño de el Neve Fantasia Caballero
275 Dinha Ópera Taborda
276 Serrana (Desgarrada) “ A.Keil
277 A Camões Marcha
278 Eugénio Passo dobrado Fão
279 Guerra Europeia “
280 Danse des Diablotines Fantasia Flavini
281 La Salerosa Malagueña
282 La Linotte Polka Fantasia Wettge
283 Marcha Gualteriana Marcha Neuparth
284 Pátria “ Fonseca
285 Afonso de Albuquerque “ Taborda
286 Lusignuolo Polka Martinelli
287 Solo de Saxofne Alto Fantasia L.Chic
288 Guarany Opera (Selecção) C.Gomes
289 Konigblumchem Thiele
290 La Florence Polka de Fantasia L.M
291 D.Carlos (Grande Marcha) Ópera Verdi
292 Marche d`une Marionette Gounod
293 Guilherme Tell Opera Selecção Rossini
294 Recordação de um amigo Polka de
Bombardino
Canhão
295 As Pérolas dos Pistons Polka A.Caldeira
296 Hoch di Fahne Marcha Gaguer
297 Jeanne d`Arc Marcha Funebre
298 Il Mercanti di Venezia Fantasia Pinsuti
299 Marinhagem Polka
300 Colecção de Fados
301 The Messenger Marcha A.Geibel
302 Nuptiale “ Parés
303 Sinfonia Infantil
304 Fado A.Machado
305 Grande valsa
306 Marche Fúnebre Marcha funebre Ch. Paune
307 Brollops Marcha Sodermann
203
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
308 1º Concerto Chopin
309 A. Slighride Party Michaclis
310 La Seduisante Valse E.Fonseca
311 Du Dapreau Marche Parés
312 Guisephina “ Mariani
313 Arabella Fantasia Huguenin
314 Croix et Bannieges Marche Bandouch
315 Dolores Òpera Pasacalle Breton
316 La Paraguaya Polka Valacede
317 Parabens Valsa Taborda
318 Le Prophete Selecção da òpera Meyerber
319 Quand l`amour refleurit Valsa Crémieux
320 Las Anapolas Jota
321 Ordinário Fúnebre Marcha Del Negro
322 Walincourth “ Blemant
323 Le Nonne Sanclante Ópera Gounod
324 La Corrida de Beneficencia Pasa calle Chapi
325 Gualdin Paes Marcha A.Keil
326 Quinteto de La Berlinesa Polka Lleo Callega
327 Cake Walk Venus Salon Zarzuela Leo Callega
328 Pagliacci Fantasia Leoncavallo
329 La Czarine Mazurca L.Ganné
330 De Madrid a Paris Terceto
331 S.Miguel Ordinário F. de Lima
332 La Greve de los músicos
333 Lago dos Fados Sinfonia
334 Dolores Jota Breton
335 Villé de Ange Gardien Piérné
336 Jubileu Paso doble
337 João Verdades Ordinário A.Lima
338 Attila Final do 2º acto Ópera Verdi
339 Veillée de Fête Retraire hongroise Lachaman
340 Amélia Valsa
341 Bocage Passo Marcha Fão
342 O 5 de Outubro Marcha B. Da Costa
343 Kermesse Fantasia B.Godard
344 Serenade Hongroise V.Jonciers
345 Les Confidences Scotisch Schubert
346 Capitão Aragão Marcha J. Neira
347 Quand Même “ J.E.Serra
204
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
348 4ª Sinfonia Aflado
349 Mraches des Petits Mat Sots Marcha L.Ganne
350 Seconde Marche aux
Flambeaux
Meyerbeer
351 Morena Valsa Benjamim
352 Guitare Melodia Keil
353 Os Murmúrios do Mondego Scenas Patuscas Sauvinet
354 Manon Òpera Marcha
Funebre
Puccini
355 O regresso do Batalhão Marcha Militar M.Tavares
356 La Petite Marquise Gavota Desmarquary
357 Trio d`Oiseaux Polka 3 flautins Pillevestre
358 Musicien te Poéte Ouverture Blegér
359 D.Carlos Opera fantástica Verdi
360 Homenagem a Levy Polka de concerto Oliveira
361 Danza Indiana Dansa A.Mosquera
362 Paulito Pasa calle Staffanina
363 El Ano Passado por àgua “ Chueca e Valverde
364 Martires da Pátria Marcha fúnebre Taborda
365 El Zapador Paso doble Saco del Valle
366 Réveil du Printemps Romance Bach
367 Serenata Espanhola Serenata Saco del Valle
368 La Resurreizione di Lázaro Oratória L.Perosi
369 Dancing with my Baby Scottische R.Anthony
370 Souvenir de Budapest Dansas Hungaras J. Bordier
371 O Filho do Mosqueteiro Passo dobrado Taborda
372 Per le Esiquied de
Francesco Lucca
Marcha fúnebre Ponchielli
373 Sinfonia Pastorale Sinfonia Beethoven
374 Coronel Ruy Passo dobrado
375 Amisade “ Luz Junior
376 La Montañesa Polka Jaurranz
377 Saudade Fantasia M.J.Rodrigues
378 Le Canard à Trois becs Ouverture
379 Guilhermina Mazurca Taborda
380 Sainte Cécile Melodia Cyriaco
381 Marche Turque des Ruines
d`Athénes
Marcha A.Rubinstein
382 Victória dos Cuamatos “ Fão
383 Marcha Fúnebre Mendelssohn
384 4 de Outubro de 1910 Passo dobrado J.Lourenço
385 Hungarische Tanze Brahms
205
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
386 Durante a Licença Valsas F. da Silva
387 Tição negro Selecção A.Machado
388 Guilherme Tell Ópera Rossini
389 Dans les Fleurs Valsa Berger
390 Si las Mujeres Mandasen Passo doble Lleo e Foglietti
391 Bandeira Marcha Taborda
392 Souvenir de Palma O.Duarte
393 La sentier fleuri Mazurka Guirand
394 Salomé Òpera Intermezzo Loraine
395 João de Deus Passo Dobrado Lança
396 O Andanço Marcha
397 Printemps Ouverture Tourmeur
398 Joyeuse Escarte Polka Berger
399 A República Marcha Caldeira
400 La Gran Via Coro e Mazurka Valverde
401 L`Etoile Air de Ballet E.Manthé
402 Henry VIII Grande Fantasia Saint Saens
403 Mazurca F.R
404 L` Opale Scotisch
405 La Fille de Mme
Angot Passo Dobrado Lecoch
406 Alma de Dios “ Serrano
407 La Fuerza del Destino Sinfonia Verdi
408 Gavoti Saint Saens
409 Huri Polka de flautim B. Costa
410 Les Pupilles de la
Republique
Passo dobrado Raspail
411 Souvenir du camp de
Lissone
Défilé Blemant
412 Estrela do Norte Ouverture Meyerbeer
413 Rotten Rovv Galope K.Bela
414 Loving Hearts Gavotte
415 Herodiade Ópera Massenet
416 Gavotte Livron
417 Guarany Fantasia da opera C.Gomes
418 Ivocacion Grande valsa Carbajal
419 Alma Aragoneza Jota Lorada
420 Deutsher Marcha Likoff
421 Victoria Hino M.Chaves
422 Los Cantares de Espanha G.Marina
423 Al Gurugú Passo Dobrado A.P.Telles
424 Perico de Aranjuez “ Camarero
425 Brise des Bois Entr`acte J.Chaves
206
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
426 El Capricho de una Reiña Fantasia Soutello e Very
427 Combate de Magul C.A.Assis
428 Abrantes Passo dobrado
429 O Republicano Português “
430 Tremolo Polka Ch. Foare
431 Petite Fantaisie Fantasia E.Cyriaco
432 El Carnaval de Venezia “ J.Gabalda
433 Phiyné Selecção Saint Saens
434 Victor P.Militar Gaspar
435 The Thunderer Marcha Sousa
436 Hirondelles G.Valse E. Leite
437 Lucha de Classes Montero
438 Marcha funebre Chopin
439 The Windsor marcha
440 Souvenir d`Alhambra Bolero Duarte
441 A Madrugada Polka de flautim F.Canhão
442 Le Printemps Fantasia Duarte
443 Canção Àrabe Opereta Taborda
444 Jupiter Galope Vittmann
445 In my harem marcha J.Berlin
446 La prensa Passo doble C. De Ercilla
447 Dom Juan Fantasia
448 Le jour et la Nuit Mazurca
449 Sulle Rive del Weser “
450 Marcha Militar
451 O Combate Marcha
452 Ouverture Triomphale Bach
453 Rêverie Fantasia
caracteristica
Moraes
454 La Criada Tango Valverde
455 Cádiz Paso doble Chueca e Valverde
456 O Arte Nova “ J.J. de Almeida
457 Cleopatra Intermezzo
sinfonico
Mancinelli
458 Sonnambula Opera (introdução) Bellini
459 Au Revoir valsas Waldtenfee
460 Jota Aragonesa Suite Duarte
461 Neno Marcha Douvens
462 Gratitud Paso doble L.A.Mayorga
463 Le Torpilleur marcha L.Chic
464 La Guardia de corpo Marcha S.Miguel
465 Fado Maria Victoria Fado A.Coelho
207
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
466 Celles qu`on aime Suite de valses
467 Promessi Apoil Selecção Ponchielli
468 Abanicos e Pandeiretas Pasa calle Chapi
469 La Narbonnaise Pás redoublé Sellemich
470 Pizzicati E.Gillet
471 Onde Tranquille Valsa F.Matteo
472 The Putitans Daughter
473 Le France Tireur Passo ordinário Clodomir
474 La Conduite du drapeau Marcha C.Woog
475 O Solar dos Barrigas Pot pourri C.Cardoso
476 Guarracha Dansa
477 O Rei David “ Sousa Moraes
478 Afonso XIII Marcha Floglietté
479 De tout Coeur “ Blemant
480 L`Etoile d`Amour melodia P.Delmet
481 Ariette de la Colombe Aria Gounod
482 Certamen Musical Zarzuela
483 Le Braconnier Marcha P.Clodmir
484 Marche à la Hongroise Schubert
485 Santa Maria Adagio religioso
486 Valsa dos Bailados Opereta
487 La Dame Blanche Boieldieu
488 Marina Fantasia Arrieta
489 Le Courrnonais Marcha Soulacroup
490 Cinematografo Nacional Paso Doble Gimenez
491 Modern Style Walzer Bucalossi
492 Czardas nº1
493 Ça Garde du Rey Patrulha E.Marin
494 La Favori Marcha L.Chic
495 Notas do vento Abertura sinfonica E.Piedade
496 El Pais de las hadas Bailados
497 Romeu e Julieta Fantasia Taborda
498 Le Patriote Marcha F.Ramain
499 LÀssociation Torquinoise “ Salabert
500 Ruth Gavote Jorge Júnior
501 Princesa dos Dollars Opereta F.Lehar
502 La Tempranica Zarzuela
503 Herculano Marcha Triumfal S.Paes
504 El Cine de Embajadores Pasa calle Caleja
505 Soirée Polka
208
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
506 Marilia Valsa
507 Le Réveil di Lion Fantasia
508 Les Bataillons Scolaires Marcha A.Corbin
509 Herodiade Fantasia Massenet
510 Mazurca d`Amour Mazurca Ganne
511 Marbleu Polka
512 Guarda Republicana Marcha Fão
513 Lisboa nas Praias Pas de quatre Pereira
514 El Elisedo (Gran Via) Scottische Chueca e Valverde
515 Leontina Marcha A.G.Alves
516 Imperial Eduard Marcha Sousa
517 Werther Opera (fantasia) Massenet
518 Rainha Flor de Lys Valsa N.Milano
519 Os Caprichos do Diabo
520 Marquisette Gavotte P.Vachs
521 La Rabalera Paso doble Vives
522 El Metodo Gorritz “ Eleo
523 La tempestad Zarzuela Chapi
524 O Incognito Marcha
525 Sabinal “
526 Sinfonia Materassi
527 Recordação de Coimbra Fantasia
528 Chére Vision valsa Mota Junior
529 Procession Marcha Bousquet
530 Elegia Soriano Ruiz
531 La Vague Suite de Valsas Metra
532 Violette aux bois Valsa
533 O Maggio Marcha Cartocci
534 Manolita Valsa
535 Sonho de amor depois do
baile
Intermezzo Czibulka
536 La Trémoussante One Step Lynd
537 Strassburger Marcha Werner
538 Roberto do Diabo Opereta-Fantasia Meyerbeer
539 Minon Zarzuela Chapi
540 Romande Serenata Soutello
541 Nearestand, Deareste Valsa Ch. d`Albert
542 Mercedes Marcha Calaist
543 Tudo som nubes “ San José
544 A Puerta Real “ Paans
545 Despedida “
209
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
546 Beaux temps Valsa
547 Hayde “
548 O Filho de madame Angot Fantasia Lecoq
549 Emma Mazurca E.Cyriaco
550 A.Linger Polka S.Moraes
551 Marche des Homme Bleus Marcha V.Scotti
552 Marche des Mousquetaires “ Kohnemann
553 Le Jour et la Nuit Fantasia Lecoq
554 Luizinha Polka A.Cardoso
555 La Pervenche “
556 Sans Façon Marcha Couquelet
557 Le Vengeur “ Bléger
558 Franz Schubert Opereta-Ouverture Suppé
559 Flôr do Regimento Polka
560 Mathilde Gavota
561 Nº 1 Passo dodrado
562 Conheces-me ? Paso doble
563 Le Chemiencau Opereta Fantasia Lerroux
564 The Virginia Skedaddle
565 Mon Petit Régiment Passo Ordinário B. da Costa
566 De Cascaes a Birre Marcha Fão
567 Scénes Champêtres Divertissement J.Kessels
568 Em Pleine Folie Marcha Goublier
569 L`Eclaireur “ G.Wettge
570 Besos de Amor Polka Milhager
571 Una Bieja
572 Dinorah Opera Selecção Meyerbeer
573 Moinho da Floresta Polka S.Moraes
574 Rapsódia de Canções da
Lunda
Rapsodia
575 Kramos-Selo Alegre Militar S.Servan
576 Les Guides de Bruxelles Marcha Guviner
577 Marco Espada Opera Ouverture Auber
578 Esmeralda Ouverture
579 1901 Paso Doble Taborda
580 Hyménée Grande marcha Allier
581 La Tuna Polka Lacome
582 Chansonnette du Maréchal Canção Eilenberg
583 Pot pourri humoristico Jaurranz
584 Marche du Cortége de La
Reine de Saba
Marcha
210
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
585 Philemon et Baucis Danse Gounod
586 Las Zapatillas Preludio e Jota Chueca
587 Mandarim Passo Ordinário J.Mineiro
588 Le Chemin de Fer Fantasia Mullet
589 La Sybille Ouverture Lagnis
590 Radetzky Marcha Flori
591 Viva la Gracia “ A.Moraes
592 André Chénier Opera (Selecção) Giordano
593 Schanhel Valsa V.Hollaender
594 Junho-Junho Two Steps S.Júnior
595 Marche des Travestis Marcha P.Villes
596 Frontin “ Clodomir
597 Iris Opera Fantasia Mascagni
598 Quand-Même Valsa Servan
599 Lutine Gavotte Baille
600 Marche Egyptiénne Marcha Canelon
601 Le Braque “ Curtner
602 La Media Noche Fantasia Carlini
603 Petit danse sur la verte
prairie
Danse Eilemberg
604 Nas Praias Polka
605 Mestre de Armas Marcha Gauvin
606 Marcha da Victória “ Becucci
607 Luiza Miller Opera Sinfonia Verdi
608 Pompadour Gavotte Prechher
609 Estudiantina Valsa Lacome
610 L`Aquila Marcia
611 Triumphe March Hermassentadt
612 Jubel Ouverture Weber
613 Polka Militar Polka S.Moraes
614 Devaneios “ S.Moraes
615 Le Major Marcha Tourneur
616 Procession “ Paque
617 Os Murmúrios do Mondego Fantasia Sauvinet
618 Vida Artistica Valsa Strauss
619 Le Bouquet National Schot
620 Consummatum este Marcha Fúnebre Crenier
621 El Cocodrilo Marcha
622 Mosaique sur la reine Berti Mosaique Jonciéres
623 Marcha Triunfal Marcha Schuriller
211
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
624 Plume au vent Marcha Turme
625 Fantasia Romantica Fantasia Montagne
626 Cocaccio Opera pout pourri Suppé
627 La Sinfonia Adagio e Allegro Saint Saens
628 Nozze in Montagna Fantasia V.Filipa
629 Marche et Cortege de fête Marcha Wettge
630 Hausel und Gretel “ Humperdinck
631 The Populars Pas de quatre Soyer
632 Coquette Polka O.Hakk
633 El Atardecer Valsa Ramirez
634 Flirtation Valsa Stech
635 La Fille de Madame Angot
636 Le Printemps Marcha Lecoq
637 Sinfonia Adagio e Allegro Saint Saens
638 Dolarivalzer Valsa Leo Fall
639 Gortona Marcha Skalla
640 Schneidige Atache “ Feike
641 Tango de la Menta Opereta Barrera
642 Fantaisie Polonaise nº 2 Fantasia Villermin
643 Postage Polka Brainard
644 Marceau Marcha Schvartz
645 Commandant Sypler “ Zangari
645
a)
Polka des Boulevardiers Polka Berger
647 Liesbesleial Valsa Bucalossi
648 Gentil Valsa
649 Colonel Bogey Marcha Alford
650 Admiral Caontz “ Zangari
651 Favorita Opera (Selecção) Donizetti
652 Wie mein Ahel Zvvanzig Lied Zeller
653 La Fille de Madame Angot Valsa Lecoq
654 O Cadete Passo dobrado
655 Marche du 6º de Ligne Marcha Filly
656 Sous le Frênes Ouverture Schvvensberg
657 Majesty Gavotte Berger
658 Fra le Niebe Valsa Vincenzo
659 O Birra Marcha
660 Marche Heroique Schubert
661 Le Trouvere Opera Selecção Verdi
Obs a) A Listagem manuscrita original, existente no Arquivo da banda da
GNR, tem esta incorrecção, atribuindo o mesmo numero (645) a duas obras
diferentes.
212
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
662 Marche Gaillarde Goublier
663 Le Six Deus Chanson Magnan
664 Lucie de Lamermoor Opera (Selecção) Donizetti
665 Les Camarones Zarzuela Valverde
666 Maria Helena Mazurca Gounod
667 Longing Canção C.Frank
668 The Skylark Polka Kessels
669 Marche Russe Marche Ganne
670 Dardanus Marcha Klosé
671 Ernani Opera Fantasia Verdi
672 Ronde d`Amour Westerkonst
673 Margarida Polka Gaspar
674 Cádiz Ordinário
675 Dapriano Marcha
676 Fortunid Messager
677 Postage Valsa Breinard
678 Harmonia Marcha Thomasin
679 Hausa “ A.Franz
680 Le Déluge Poema Cirone
681 Am Festmorgen Marcha Franz
682 Bicicleta Galope Burgmein
683 Àguas Lusitanas Marcha Antunes
684 Elosts d`Or Polka Salabert
685 The Twin Brothers “ Meireles
686 Africana Opera Fantasia Meyerbeer
687 Uma Festa na Aldeia Ode Sinfónica M.António Correia
688 Cross Wien Marcha Sclogel
689 Viva la Reina “
690 Piccolo Bolero Blemant
691 Coquerico Polka Belval
692 Polka obrigada a flautim F.Gazul
693 Leurette Polka
694 Le Roi des Mers Marcha Curtner
695 Marche Indienne “ Ch. de Thiere
696 Serenada Serenata Mozart
697 Júpiter Marcha Curtner
698 Le Braque “ Curtner
699 Ave Maria Gounod
700 Air d`Eglise Ária Siradela
701 Rigoletto Opera Fantasia Verdi
213
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
702 Parfum d`Eventail Valsa lenta Ghira
703 Gavotte Saint Saens
704 Le Camp des Pyrénées Marcha Gurtner
705 Marcha d`Athalie “ Mendelssohn
706 Hungarisch Lustspiel Ouverture Keler Bela
707 Polka Francaise Polka
708 Viva Zaragoza Jota Aragonesa Soriano
709 Lamner Marcha
710 Neus Leben “
711 La Pasione di Cristo Trilogia Sacra Perosi
712 Tic-Tac Polka Gaspar
713 Frou-Frou “ A.J.Santos
714 Ultimo Adeus Marcha funebre M.Matos
715 Ordem e Progresso Marcha Fão
716 Hebrea Opera (final 1º acto) Halevy
717 Ayer J. Hoy Bolero
718 Menuet à La Cour Minuete
719 De Cascaes a Lisboa Marcha Matos
720 Hino Marcha Garret Hino Marcha
721 O Trovador Opera
(Scena do 3º acto)
Verdi
722 O Sole Mio Romance Capua
723 Mazurca Godard
724 Flag of Victory Marcha Blon
725 Les Guides de Bruxelles “ Gurtner
726 La Fiera di Lipria Fantasia Reber
727 Donna Bianca Opera Selecção Keil
728 Marcha Triunfal O.da Silva
729 La Perfecta Casada Zarzuela Alonso
730 Fuentes Pasa Calle Graça
731 Marcha Militar
732 Festa al Vilaggie Fantasia Ferradini
733 Souvenir de Liége Polka Wettge
734 A Toi Valsa Waldteufel
735 Les Visiones Du Chanteau
mystérieux
Sinfonia fantástica A. du Boulley
736 Furia Estidantina Valsa
737 La Estudantina Gavota
738 Tonnes et Gobelets Fantasia Chillemant
739 Marcha de Gala Marcha Allier
740 Crespusculo de Celos Mazurca Uralde
214
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
741 Manon Opera (Selecção) Puccini
742 Le Cheval de Bronze Ouverture Auber
743 La Tampête et la Calme Haydn
744 Valencia Oriental Serenatta Beullock
745 El Trebol Zarzuela Serrano
746 Cleopatra Intermezzo nº 2
747 Lysistrata Idyll
748 Mireille Opera Selecção Gounod
749 Sourire d´Amour Valse Boston Brunetti
750 L`Amico Fritz Opera intermezzo Mascagni
751 Le Jongleur de Notre Dâme Selecção Massenet
752 Marche Triomphe Couchard
753 Les Chevrefeuilles Valsa
754 Leonore nº3 Ouverture Beethoven
755 Marcha Nuptiale dune
poupée
756 A Tempestade Fantasia Tscaikosky
757 Carmen Opera Suite Bizet
758 La Kraquette Ebrice
759 Gallia Gounod
760 Les Pecheurs de Perles Fantasia
761 Retraite Militaire
762 Le Carnaval de Venise Ouverture A.Thomas
763 Le Domino Noire “ Auber
764 Marcha Militar nº 3 Marcha Schubert
765 Polonaise Polonaise P.Rougnon
766 La Juive Opera Selecção Halevy
767 Fideler Bauern Suit de valses Leo Fall
768 Paulette Polka Forge
769 Preciosa Ouverture Weber
770 Grande Marcha Indiana da
“Àfrica”
Ópera Meyerbeer
771 Fantasia romantic Fantasia Montagne
772 Mignon “ A.Thomas
773 Pomone Suit de valses Waldteufel
774 Gaite Française Pas Redoublé Baly
775 Lugdumun Ouverture Allier
776 La Gran Via Pasa Calle
777 Bucephale Paso Doble
778 Giralda Opera Fantasia Adana
215
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
779 Um viva á Prússia Ordinário P.Carvalho
780 Ela…quem ? Mazurca P.Carvalho
781 La Fuerza del Destino Pot pourri Verdi
782 Guardia Real Paso doble Escobes
783 Malagueñas Lopes
784 El Plato del dia Pot pourri
785 Mazurca obrigada a
Bombardino
Moraes
786 Mazurca concertante
obrigada a Bombardino
Moraes
787 Tanhauser Ópera (Selecção) Wagner
788 No Deserto Ordinário
789 El Socialogico Pasa calle
790 Leonora nº1 Ouverture Beethoven
791 Rose Valse A.Margis
792 Paso ordinário Marcha
793 Le Petit Due Fantasia Reneraud
794 Blanco y Negro Zarzuela Jota
795 Of the passing regiment P.Ordinário
796 La vie pour le Tzar Ouverture Glinka
797 Gorgeid Polka c/ ocarina
798 La Generala Paso doble Vives
799 Scenas Campestres Suite G.H. Santos
800 Toreador et Andolouse Rubinstein
801 Worrvaertz Marcha
802 Légende Heroique Ouverture Reynoud
803 Alameda Marcha
804 Light Battery “
805 Eau Dormante Preludio Sinfonico Baley
806 Ingenua Gavotte
807 Polka obrigada a flautim F.Gazul
808 Fleurs de Bretagne Ouverture Balay
809 El Ingenuo Paso doble Melpager
810 La Voiliére Polka solo de
flautim
811 Peer Gynt Suite II Grieg
812 Florentino Passo Dobrado
813 Tavireuse “
814 Canticos de Espanha Cantos Nacionais C.de Lucas Urrea
815 O Caçador Ordinário
216
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
816 Moscou Pas Redoublé
817 Camponês Alegre Opereta Leo Fall
818 Souvenir do Barreiro Marcha
819 Carnaval Parisien Polka marcha
820 Amor de Zingaro Opereta F.Lehar
821 Fiori Canti Valsa Corbin
822 Laurinda “ Paranhos
823 A Gran Duqueza de
Gerolstein
Opera sinfonica Offenbach
824 Mam-Zelle-Nitouche Suite de valses
825 Les Hijas del Zebedeu Carceberas
826 Maia Suite Leoncavallo
827 Bieyele Marcha
828 Jovem Ancião P.Militar
829 Fantasia sur Velleda Fantasia Lenepven
830 O Firme Ordinário
831 El Camarito Pasa Calle
832 Le Roi malgré-lui Fantasia Chabrier
833 O Novo Campeão Ordinário
834 O Dez de Julho “
835 Les Noces de Janette V.Masse
836 L`Entente Cordiale Marcha
837 Sempre Victoria “
838 Girimio Selecção
839 De Madrid a Paris Polka das Gaitinhas
840 De Madrid a Paris Valsa das
Andorinhas
841 La Chifadura Mazurca
842 Mosaique sur la Traviata Opera Verdi
843 Saudade Sauvinet
844 O ignorante Ordinário
845 Giralda Opera cómica
Sinfonica
Adrian
846 Herculano Marcha funebre S.Paes
847 Rêve de Printemps Mazurca Dessane
848 Ascanio Fantasia
849 Le Retour ao Pays Fantasia descritiva P.Gilron
850 Avante Paso doble
851 O Boer Paso Marcha B. da Costa
852 Volte-face Pás redoublé Glodomir
853 Scenes Napolitaines Massenet
217
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
854 Le Spartiate Pás Redoublé Bleger
855 Les Gloires Savoisiennes “ Romain
856 Profeta Opera (Mosaico) Meyerbeer
857 Africana Opera (Fantasia) Meyerbeer
858 Alda Bolero Otto Hackh
859 Paris Marche Merracapo
860 Marcge funebre Beethoven
861 Petite Tonkinoise Scholtiche Scotts e Poucin
862 Grisélides Fantasia lirica Massenet
863 Petits Lignards Marcha Loudet
864 Al Gurugu Paso doble Teller
865 Muette de Portici Grande fantasia Auber
866 Les Erynnyes Entre-acto Massenet
867 Le Tournoi Pas Redoublé Glodomir
868 La Forza del Destino Opera Verdi
869 Prés de toi Mazurca Bourbié
870 Aida Opera Fantasia Verdi
871 L´Adieu Pas Redoublé Signard
872 Marche Troyenne Marcha Berlioz
873 El Soldado de chocolate Paso Doble Rals
874 Scénes Hongroises Massenet
875 O Automóvel Pasa calle
876 Vipra Passo dobrado
877 Crsipin e a Comadre Opera Ricci
878 Saudação Marcha Taborda
879 Fur`s Vatreland “ Millocken
880 Cendrillon Fantasia Massenet
881 Imitador Passo dobrado Silva
882 Parada da Guarda Fantasia militar Moraes
883 Romeo et Juliette Selecção Gounod
884 Guilherme Tell Ouverture Rossini
885 La Corte de Faraon Suite de valses Lleo
886 El Capricho de uma Reiña Passo doble Soutello y Vert
887 Noces Villageoises Fantasia Gevaert
888 Le Roi Carotte Valsa Offenbach
889 Guida Valsa Fão
890 Um jour de fête Divertissement
champêtre
Kreine
891 Ricordo di Torino Suite de valses Becucci
892 O Nacional Passo doble Taborda
218
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
893 La Scéne d`un Village Divertissement Pisapia
894 Parada Retraite Pas Redoublé Paans
895 Etoile Parisienne Polka a piston Destrost
896 Cantos Populares de
Espanha
Frande fantasia Inzenga
897 Flavia Ouverture Ribeiro
898 Uncle Sam Marcha Hobzmann
899 Ecchi di Piedigotta Fantasia in canzoni Caravaglios
900 Napolitani
901 Inno della Nazioni Verdi
902 Navacho Marcha two steps Van Alstryne
903 Crystal Fox-trot Manuel Andrea
904 Folhas Caidas Polka para Cornetim B.da Costa
905 Rapsodia P. Ribeiro
906 Tajeira Polka maxixe F.Duarte
907 El Guerrero Marcha Milhager
908 Andante da Sinfonia
Postuma
Schubert
909 Principessa Giovanna Marcha Comenti
910 O Caldense “ Taborda
911 Alvorada Galega Veiga
912 Longchamps Paso doble
913 Duchese Gavotte Bhor
914 Paulo e Francesa Selecção Mancinelli
915 Lambra Serenata mourisca Ortiz
916 Charito Valsa lenta Cabezas e Ramos
917 Uma viagem por Espanha Cantos Populares D.Carlos Pintado
918 The Belle of New York Opereta G.Kerker
919 Voluntário Passo dobrado Salvador
920 O Comandante “ F.A.Campos
921 Cavalleria Rusticana Opera Selecção Mascagni
922 Madame Butterfly Puccini
923 Tarantela Lloret
924 Tosca Opera Selecção Puccini
925 Vesperas Sicilianas Ouverture Verdi
926 Vendedor de Pássaros Opereta (Selecção) Zeller
927 Mignon Ouverture A.Thomas
928 Gioconda Selecção Ponchielli
929 The Geisha “ Jones
930 Carnaval em Paris Ouverture Svendsen
931 Aida Opera (Selecção) Verdi
219
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
932 Werter Opera (Selecção) Massenet
933 Bohéme “ Puccini
934 Amina Serenata Linch
935 Siamese Patrol Passagem do
Regimentpo
“
936 Tanhauser Ouverture Wagner
937 Lohengrin Opera (Selecção) Wagner
938 La Feria Suite Lacome
939 Guarany Ouverture C.Gomes
940 Tanhanuser Opera (Selecção) Wagner
941 Scenas Pitorescas Suite Massenet
942 Cleopatra Ouverture Mancinelli
943 Africana Opera (Selecção) Meyerbeer
944 Fedora “ Giordanao
945 El cabo primero Zarzuela Cabalero
946 Sanson et Dalila Opera Selecção Saint Saens
947 Rienzi Ouverture Wagner
948 Viuva Alegre Opereta Selecção F.Lehar
949 Otello Opera Selecção Verdi
950 Oberon Ouverture Weber
951 Ruy Blas “ Mendelssohn
952 Huguenots Opera (Selecção) Meyerbeer
953 Roberto do Diabo “ Meyerbeer
954 Le Maschere Ouverture Mascagni
955 Scénes Alsaciennes Suite Massenet
956 Pagliacci Opera (Selecção) Leoncavallo
957 Joyeuses Comméres
Windson
Ouverture Nicolai
958 Silvia Suite Delibes
959 Fausto Opera (Selecção) Gounod
960 Carmen “ Bizet
961 Treychutz Ouverture Weber
962 Mascarado Suite Lacome
963 Le songe d`una nuit d`été Ouverture A.Thomas
964 Peer Gynt
(suite em 4 partes)
Suite I Grieg
965 Mefistofeles Opera (Selecção) Boito
966 Un Ballo in Maschera “ Verdi
967 Rapsodia Hungara (em Dó) Liszt
968 Lakmé Opera (Selecção) Delibes
969 Rigoletto “ Verdi
970 Paragrafo terceiro Ouverture Suppé
971 Sonho de Valsa Opera (Selecção) Strauss
220
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
932 Werter Opera (Selecção) Massenet
933 Bohéme “ Puccini
934 Amina Serenata Linch
935 Siamese Patrol Passagem do
Regimentpo
“
936 Tanhauser Ouverture Wagner
937 Lohengrin Opera (Selecção) Wagner
938 La Feria Suite Lacome
939 Guarany Ouverture C.Gomes
940 Tanhanuser Opera (Selecção) Wagner
941 Scenas Pitorescas Suite Massenet
942 Cleopatra Ouverture Mancinelli
943 Africana Opera (Selecção) Meyerbeer
944 Fedora “ Giordanao
945 El cabo primero Zarzuela Cabalero
946 Sanson et Dalila Opera Selecção Saint Saens
947 Rienzi Ouverture Wagner
948 Viuva Alegre Opereta Selecção F.Lehar
949 Otello Opera Selecção Verdi
950 Oberon Ouverture Weber
951 Ruy Blas “ Mendelssohn
952 Huguenots Opera (Selecção) Meyerbeer
953 Roberto do Diabo “ Meyerbeer
954 Le Maschere Ouverture Mascagni
955 Scénes Alsaciennes Suite Massenet
956 Pagliacci Opera (Selecção) Leoncavallo
957 Joyeuses Comméres
Windson
Ouverture Nicolai
958 Silvia Suite Delibes
959 Fausto Opera (Selecção) Gounod
960 Carmen “ Bizet
961 Treychutz Ouverture Weber
962 Mascarado Suite Lacome
963 Le songe d`una nuit d`été Ouverture A.Thomas
964 Peer Gynt
(suite em 4 partes)
Suite I Grieg
965 Mefistofeles Opera (Selecção) Boito
966 Un Ballo in Maschera “ Verdi
967 Rapsodia Hungara (em Dó) Liszt
968 Lakmé Opera (Selecção) Delibes
969 Rigoletto “ Verdi
970 Paragrafo terceiro Ouverture Suppé
971 Sonho de Valsa Opera (Selecção) Strauss
221
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
972 Les Girondins Ouverture Litoff
973 L`Arlésienne II Suite Bizet
974 Suite Lirica Suite Grieg
975 Eva Selecção F.Lehan
976 Rapsodia do Porto Rapsódia Moraes
977 Copelia Bailados Delibes
978 Poeta e Aldeão Abertura Suppé
979 Les Enynnies Suite Massenet
980 El Bateo Selecção Chueca
981 Festa di Nazzi Fantasia Massenet
982 Prelúdio Sarnefelt
983 Barcarola Linke
984 Conde de Luvemburgo Opereta(Selecção) F.Lehar
985 Le Roi d`Is Ouverture Lalo
986 Marcha Militar Schubert
987 Amores de Zingaro Opereta (Selecção) F.Lehar
988 Musica Clássica Chapi
989 Aria de Suite em Ré Bach
990 Rosamonde Ouverture Schubert
991 Algerienne nº 4 e 3 Suite Saint Saens
992 La Republica del Amor Selecção Eleo
993 Suspiros de Espanha Marcha Alvarez
994 Mendi Mendiyan Fantasia Usandiraga
995 Le Inventation à la Valse Valsa Weber
996 La Bela Risetti Selecção Leo Fall
997 Sonata Patetica Adagio e Rondó Beethoven
998 Flauta encantada Ouverture Mozart
999 Homenagem às damas Suite de valsas Waldteufel
1000 Luicia di Lamermor Fantasia Donizetti
1001 La Plainte du Clocher Peça descritiva Balay
1002 Phacton Poema Sinfónico Saint Saens
1003 Zampa Abertura Herold
1004 Marche Heróique Saint Saens
1005 Corilan Abertura Beethoven
1006 Alma Espanhola Paso Doble Vega
1007 1ª Suite de orquestra Massenet
1008 Tambourin Rameau
1009 Rondeau “
1010 Fervaal Selecção V. d`Indy
1011 Les Exilés Ouverture Langlais
222
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
1012 Salut au Régiment Marcha Militar Muldermans
1013 Espanha Rapsodia Chabrier
1014 The Diplomat March Sousa
1015 Caline Valsa Turina
1016 Bravura Marcha C.E.Duble
1017 Polonaise de Concert P.Vidal
1018 Roma Suite em 4 tempos Bizet
1019 Si tu voulais Bluette Turine
1020 El Caserio Preludio do 2º acto Gurido
1021 El Caserio Fantasia Gurido
1022 Tristão e Isolda Introdução do 3º
acto
Wagner
1023 Navio Fantasma Romanza Wagner
1024 Sinfonia Fantastica 5 partes Berlioz
1025 Impressões de Itália nº1,2,3
e 4
Suite Charpintier
1026 Las Castigadoras Paso Doble Alonso
1027 El sobro verdes “ Guerrero
1028 La Linda Tapada Fantasia Alonso
1029 Alicante Paso doble Penalva
1030 La Cruz “ Linares
1031 La Legenda del Bejo Selecção Soutello e Vert
1032 Lanceros de la Reina Paso doble Marquina
1033 Vallena “ Esquimbre
1034 Rapsodia Manchega 1ª e 2ª parte Vega
1035 La Calesera Paso doble Alonso
1036 La Aventurera Rosila
1037 Pallas Ouverture Parés
1038 La Chula de Pontevedra Pasa Calle Luna e Bru
1039 Valsa Lenta Chopin
1040 Mal de Amores Selecção Serrano
1041 Marches des Snobes Rousseau
1042 Pan Y Toros Selecção Barbieri
1043 Uma noite sobre o Monte
Calvo
Fantasia Moussorgsky
1044 Sinfonia Novo Mundo nº 5 Dvorak
1045 Joagar com fogo Selecção Barbieiri
1046 Ballet d`Isoline Suite Messager
1047 Las d` Aragon Selecção Serrano
1048 La Orgia Dorada Paso Doble Guerrero
1049 Victoire Marche de
Triomphe
Girone
223
Cont. Inventário de obras do arquivo da banda da GNR
Nome Género Autor
1050 Tristão e Isolda Preludio e Morte
1051 La Bejarama Grande Fantasia Serrana e Alonso
1052 Los Flamencos Selecção Vives
1053 Dona Francisquita Grande Fantasia Vives
1054 Morte e Transfiguração Poema Sinfónico Strauss
1055 Turandot Selecção Puccini
1056 Le Redoutable Marcha Allier
1057 Deux Dances du Ballet de
Phryné
Ballet L.Ganne
1058 Philémon ete Baucia “ Gounod
1059 Entr`act Sinphonique
1060 Ballet Egiptien Luigini
1061 Valse Scherzo Valse P.Gilson
1062 Trois petites piéces Villers
1063 Infantaria Ligeira Retraite militar Combelle
1064 La Montaria Zarzuela Guerrero
1065 Chant des Filles du Rhin Wagner
1066 La Rosa del Azafran Selecção Guerrero
1067 Danzas Espagnolas XI e IX Dansas Granados
1068 Scenas poeticas 4 numeros Suite Godard
1069 Hino da Alemanha
1070 Hino da Dinamarca
1071 Hino da Suissa
1072 Hino da Noruega
1073 Hino da Suécia
1074 Hino Chinês
1075 Hino Nacional da
Argenmtina
1076 Hino nacional do Chile
1077 Hino Nacional do Uruguai
1078 Hino Nacional do Peru
1079 Hino Nacional da Filandia
1080 Hino nacional do Paraguai
224
Anexo 3 O - Listagem de obras do arquivo antigo da banda da SFP
Marchas, Passo Ordinário, Passo Dobrado, Passo Doble, Passa Calle
Nome Autor / Obs
O Paiz (Ordinário) Data inscrita: 1890
O Caçador (Passo Dobrado)
O Liberal (Ordinário) Data inscrita: 1890
A Madrid
Alma de Dios (Passo Calle)
La Guardia (Passo Calle)
El Quadrillero (Passa Calle)
O Tamanqueiro (Ordinário)
Sempre Alegre J.S.Belo
Regresso da Arrábida (Ordinário) “
O Furioso (Ordinário) A.J. dos Reis
P. Dobrado por Moraes S.Moraes
O Lutador (Ordinário) J.S.Belo
El Gorro Frigio (Passo Doble) Guarranz (Datado 1893)
O Adamastor (Passo Dobrado)
O Àfrica (Ordinário)
O Bombeiro de Coimbra
(Passo Dobrado)
O Viajante J.S.Belo (1892)
Adeus a Setúbal (Passo Dobrado)
Triumphante (Ordinário)
O Petiz (Ordinário)
O Zaire (Passo Dobrado)
Recordação ( Passo Dobrado) Tem inscrita a data 25-7-1893
O Mosquito (Passo Dobrado)
O Irritante ( Ordinário) J.S.Belo
Recordações de Sevilha Taborda
O Avante ( Ordinário)
Regresso a Elvas ( Ordinário)
Veloz ( Passo Dobrado) J.S.Belo (1905)
O Meu Bixano (Passo Dobrado)
Restaurador (Passo Dobrado)
O Garoto (Passo Dobrado) Data inscrita: 1908
Roçadas (Marcha) B. da Costa (Datado 1910)
Libertador (Passo Dobrado) J.S.Belo (1911)
O Mimozo (PD) J.Belo (1912)
19 de Dezembro (Ordinário) J.S.Belo (1914)
A Africana (Ordinário) Francisco M.Correia Martins
O Turco (Ordinário)
O Previdente (Ordinário)
O Caprichoso (Ordinário) J.S.Belo
Vencedor (Ordinário) J.S.Belo
Sado ( Ordinário) J.S.Belo
O Novo Uniforme (Passo Dobrado) J.S.Belo
225
Marchas Graves
Nome Autor / Obs
A Bela Circassiana
Triumpho
A Saudade J.S.Belo
A minha fanfarra
Triculor
Marcha Grave nº 2
Arrábida J.S.Belo
(tem apenas 2 partes)
Marcha Grave J.S.Belo
Marcha Grave nº 1 J.S.Belo
Victoria Portuguesa (tem apenas a parte de Requinta)
Templo de Diana J.Carlos de S. Moares
Flôr
O Dia de Santa Margarida E.Cyriaco
M. Grave
Estrela
Porque Será ? J.B.Rodrigues
Routes Fleuris Albert Ploris
Santo Sudário
Maria Gabriela
Tejo (Passo Dobrado) J.S.Belo
Imperial (Passo Dobrado)
Folgazão (Passo Dobrado)
Casimiro (Passa Calle)
O Já (Ordinário)
O Bola (Passo Dobrado) Baltazar
O Leonel (Ordinário)
Um Passeio ao Outão (Ordinário) Tem apenas 3 partes cavas
José Cordeiro (Ordinário)
Gropêto (Ordinário)
Romper da Aurora (Passo Dobadro) J.S.Belo
O Fadista (Passo dobrado)
Insulano (Passo dobrado)
José Nunes (Passo dobrado)
Azeitonense (Passo Dobrado) J.S.Belo (1919)
Voluntário (Passo Donrado) J.S.Belo
Néné (Passo Dobrado) (1915)
O 5 de Novembro
Guerreiro (Passo Dobrado) J.S.Belo (1918)
Não te Rales (Passo Ordinário)
Avante (Passo Dobrado)
Beau (Passo Dobrado)
226
Marchas Fúnebres
Nome Autor / Obs
Do Golgoltha
A Dôr da Pátria
Marcha fúnebre J.S.Belo
Ordinário fúnebre “
Marcha fúnebre da òpera Joise
Marcha fúnebre
Passo fúnebre
Hinos
Nome Autor / Obs
Hymno da Carta
Hymno da Restauração de 1640
Hymno 1º de Janeiro
Hymno da Sociedade
(foi o hino SFP até à década de 1920-30)
Hymno das Àrvores
Hymno da Nossa Srª das Necessidades (apenas uma parte cava)
Hymno Dramático J.Belo
A Portuguesa A.Keil
Hymno 1º de Maio
Hymno Marcha
Maria da Fonte
Hymno dedicado ao Sr Antonio
J.Baptista
Géneros de Dança
Contradanças
Nome Autor / Obs
Duas Contradanças nº 1 e nº 2
Quadrilha “A Janeirenta” (5 Contradanças) J.S.Belo
Contradança nº1
Quadrilha de Contradanças (5 Contradanças) J.S.Belo
Duas Contradanças para Peditório nº1 e
nº 2
Contradanças feitas por Belo (nº1 e nº2 ) J.Belo
Contradanças “Duas” J.S.Belo
1º de Maio
As Recordações de Arrábida
Contradança de 1898
Passeio Arrábida No verso tem o Passo 25 Dezembro
Cantos Populares
Condadança e Valsa
Matheus (Contradança nº1 e nº2)
Contradança nº 2
227
Contradanças nº 1 e nº 2
Contradança 24 de Dezembro
Faz depressa
Quadrilha de Contradanças
“Um dia no Campo”
5 Contradanças
Contradança nº1
Festa S.Pedron nº 1 e nº2 (duas contradanças)
Contradanças de Alfarim
(nº 1 e nº 2)
Bailarina
Mimica
Quadrilha de Contradanças
5 Contradanças com a data 21-4-1908
Por si entra a flor Tem no verso o Tango “Tambor
Helena”
Quadrilha de Contradanças Tem a data 16-6-1914
Contradanças nº1 e nº 2 Por J.S.Belo 27-6-1916
Valsas
Autor/Obs
- Adelaide por Frederico Ceia
- Souvenir por Carlos Braga
- A Flôr da Primavera
- Valsa obrigada a Clarinete por Zuzarte
- Veloz por S.Belo
- Encantos de Alma “
- Flores de Outono por D.R. Rosa
- Aux Fonds Bois por M. J. Encarnação
- Suite de Valsas por Alphonse Czibulka
- A Flôr dos amadores dedicada à Philarmónica Providencia
por J.SertórioBello.
- Quadrilha de valsas Les Guards de La
Reine
- Vizita a Coimbra
- A Rainha dos Prados
- Despedida do Ano por J.S.Belo (28-12-1900)
- Córa
- Tenebroza por J.Sertório Belo 1918
- Bonança
- Intão Comié
por J.Sertório Belo 1915
por Belo (12-9-1915)
- Flôr Mimoza de D.MariaR.C.Silva (1900)
- Virginia Escrita no verso da Polka “A Mais
Bella”
- Nobreza por J.S. Belo dedicada a D.Rodrigo de
Sousa
- A Brilhante
- Primavera por J.S.Belo 1909
228
Polkas
Nome Autor/obs
- Lécusson
- À última hora por J.S.Belo
- La Geunesse
- Depois do Baile
- Sempre Esbelta
- A mais Bella No verso tem a Valsa “Virginia”
- Giraldina por J.S.Belo
- Não duvides da esperança
- Pares ou Nunes Por Belo dedicada ao Sr José Antº Nunes
- Maravilha”-Polca de Cornetim, 1900, por J.S.Belo
- Flôr de Primavera
- Polca de Cornetim 1911 por J.S.Belo
- Polca de Flautim 1913 por J.S.Belo
- L.Ettincelle por Métra
- A Minerva por J.S.Belo
- A Estrela do Amor 1890, por J.S.Belo
- A Ventura por J.S.Belo
- A Veniziense 1890, por J.S.Belo
- Palmella por Eduardo Picão
- Saúde por J.S.Belo 1908
-A minha Pátria por J.S.Belo 1914
- Mimoza por J.S.Belo 1913
- Legenda por Bemjamim
-Lucilia
- As Fadas do Ermo
- Caprichoza de E.Leite de 1902
- Sempre Noiva
- Turbilhão de F.Rausseau
- Margarida No verso tem a Polka “No campo da
Vitória”.
- A Vaga 1894
- Noémia
- O Anjo da meia noite por J.S.Belo 1896
-Natália por J.S.Belo 1896
-Helena por Bemjamim da Costa
-Flôres de Abril por J.S.Belo
- A Instrução Unissonante
-Surpresa por J.S.Belo 1913
- A Afflição por J.S.Belo
-A bela Virgem por J.S.Belo 1893
-Circolo de Itália por Piladi Carlini
-Um dia em Ajuda
- Vizita Real
-La Reina de Las Borboletas
229
- A Burlesca por Manuel António Correia
- Tentativa-Polca de Assobio por Magalhães Júnior
- Alerta 1915, por J.S.Belo
- No campo da Victória 1916 por J.S.Belo(no verso tem a Valsa
“Margarida”)
- La Fleur do Regimento
- Num Bosque Por Belo
- A Zé-Zé (de cantos populares) “
- Mimoza Flôr por J.S.Belo (14-10-1894)
- A nova caza 1899 por J.S.Belo
- A Nação livre dos traidores 1890 por J.S.Belo
- A Recordação de Cascaes por M.Glória Reis
- A Alvarenga
- As duas irmãs por J.S.Belo
- Polka
- Num campo de flores 1896 por J.S.Belo
- Talvez
- Recreio-Polca de Cornetim
- Boas Festas
- Um passo a frente por J.S.Belo
-A flor de Vila Fresca por J.S.Belo
- Recordação de Coimbra 1904 por J.S.Belo
- Outhorga 1907 por J.S.Belo
- Despedida do Anno
- A Gentileza Polca obrigada a Clarinete
- A Época Caprichoza 1892 por J.S.Belo
- A Primavera por J.S.Belo
- Disparate Musical
- Allez-Allez por M.A.Gaspar
-A Triumphante por J.S.Belo
-Ai Joaquina
Mazurcas
Nome Autor/Obs
- Glórias às Damas
- A Nobreza por J.S.Belo ( 29-1-1909 )
- Vénus por Madeira
- Um Ricordo
- Ernestina
- O beijo de uma Virgem
- Violeta Por Belo (25-10-1904)
- Recordação Belo (1907)
- Boas Festas por Henrique Isidoro da Costa
- Bé-Bé
- Nina por A.Oliva ,1904
- A Triumphante por J.S.Belo
230
- Aida
- Livre pensadora
- A Ditóza, sem conhecer por J.S.Belo 1890
- A minha vida por J.S.Belo 1896
- Alda
- Tinha que ser
- Violeta por J.S.Belo 1904
- Recordação por J.S.Belo 1907
- Nobreza por J.S.Belo , 1909
- Não bó bote por J.S.Belo
- Brigantina por J.S.Belo 1911
- Emilia
- Le Étoile do salão
- A Bli-bli por J.S.Belo
Cadernetas / Colecção de Músicas para Baile (Orquestração para Banda)
Nome Autor / Obs
Caderneta de
Música ligeiras para Bailes
(42 temas do sec XIX)
Resumo:
20 Valsas
10 Polkas
10 Mazurcas
2 Pas de Quatre
1 Valsa 15 Mazurca 29 Polka
“La Postage”
2 Valsa 16 Valsa “Iris”
30Polca “Passeio ao
Casal”
3 Valsa 17 Polka 31 Valsa “Alcina”
4 Valsa 18 Valsa 32 Polca
“Arminda”
5 Polka “Leopoldina”
19 Polca “A parra”
33 Mazurca “Cândida”
6 Valsa
“Lidia”
20 Valsa
“Um sonho de
Amor”
34 Valsa
“Botão de
Rosa”
7 Valsa
“Rec. de
Santarém”
21 Mazurca
“Albertina”
35 Mazurca
“Cravos e
Rosas”
8 Pas de Quatre 22 Mazurca
“Abrantes”
36 Valsa
“AEngeitada”
9 Valsa
“Complaisance”
23Valsa
“Rosinha”
37 Mazurca
“Felisbela”
10 Mazurca
“Palmira”
24Mazurca
“Marianinha”
38 Pas de
Quatre
11 Polka 25Mazurca 39 Valsa
“A bela Judia”
12 Valsa
“As 3 irmãs”
26 “Depois do
Chá”
40 Mazurca
“Judit”
13 Polca 27 Polka
“Vi vai”
41 Valsa
“Olinda”
14 Valsa 28 Valsa “Adélia”
42 Valsa “Nas
Margens do
Mondego”
Colecção de Músicas para Baile De J.S.Belo 9-11-1912
-Mazurca
-Polka
-Valsa
-Polka
-Valsa
-Contradança
231
Colecção de Músicas para Baile 11 Fevereiro 1914
-Contradança
-Valsa
-Mazurca
Colecção de Músicas para Baile -Polka
-Valsa
-Contradança
Caderneta de 10 músicas para
Baile
(Ano 1914)
Tem a data de Outubro 1914 nº1 Valsa
nº2 Mazurca “Chuvosa”
nº3 Polka
nº4 Ventania ( Valsa)
nº5 “Sem titulo” Mazurca
nº6 Repentina (Polka)
nº7 À minha mãe (valsa)
nº 8 “A 69” (Mazurca)
nº 9 Catitinha (polka)
nº 10 Gioliana (Valsa)
Colecção de 3 temas para a
Festa homenagem aos Soldados
de Azeitão regressados da 1ª
Guerra Mundial49
Tem a data de 30 Abril 1919
-Regresso à Pátria (Ordinário)
-Mazurca
-Valsa
Músicas para Baile
-Músicas para Natal 1918
- Música para Baile 31 Dez 1911
- Músicas para Baile 30-11-1915
- Músicas para Baile (Anos 20)
Polka de Assobio (1914) Magalhães Júnior
Mazurca “A Despeito” Por J.C.S.Moraes
Comédia “Os 2 Nénés”
Divesos outros géneros de dança:
Nome Autor/Obs
Gavote Estephanie
Gavote nº 1 Por Oliveira
Gavote nº 2
Habanera “Olinda” D.F.Ruy
Bolero “Virtudes de Amor”
Tango “Um Passeio a Cintra”
49
Esta festa, realizada na SFP em Vila Fresca em 3-8-1919, que foi noticiada no jornal O Azeitonense
nº 3 de 17 Agosto de 1919.
232
Tango “Angola”
Tango “Certamen Nacional” Arranjado para Banda por J.S.Belo
Tango “ O tentador” por Belo 15-12-1915 (no verso da valsa
“Intão Cimé”)
Tango “El Mimozo” por Belo (4-8-1915)
Seguidilha “Carmencita”
Malaganha “La Saleroza”
Malaganha por Belo (16-7-1915)
Temas de Ópera, Operetas e Aberturas
Nome Autor/Obs
Ária de Baritono da òpera Marco
Visconti
Cavatina da òpera Belisário obrigada a
Clarinete
Ouverture da òpera Maria Henriqueta
Opereta adaptada para Banda “O
Moleiro de Alcalá”
de Plácido Stichini (1860-1897)
A Dama de Coeur (Ouverture)
Saudade ( Abertura) de M. Encarnação
Pluie de Perles de Augusto Carlos Franco
Zarzuelas
Nome Autor/Obs
Zarzuela “Música Espanhola” J.S.Belo (10-9-1902)
Zarzuela
Sinfonias para Banda:
Pequena Sinfonia “A Cascaense” por António José dos Reis
Simphonia para banda “A Recordação”
Pequena Simfonia por Alfredo Reis de
Carvalho
Sinfonia Militar por F. Alvarenga
“Progresso” Sinfonia por Almeida
Flôr de Maio (Pequena Sinfonia)
Devaneio (Fantasia/Sinfonia) Dedicada e oferecida ao Exm Sr José
Nunes Ferreira
“Mariazinha” (Sinfonia) por José Sertório Belo
Fantasias para Banda:
“Encantos d`Alma” Fantasia para
Cornetim
por J.J.Tavares ( partitura datada de
1894)
“Flores de Abril” por Ribeiro do Couto
233
“Emilia”
“Sorrisos Infamtis” por E.S.Leite ( 1902)
“Fête aux champs” por Manuel Ignácio da Encarnação
“Flores de Outono” por J.D. d`Oliveira
“ Retraite Austrichiene” por Heler Bela
“Butterflay” (Pizicatto) por J.C. Souza Moraes
Ave Maria por J.C. Souza Moraes
Rapsódias:
Rapsódia “Phantasia Caracteristica” por Ribeiro do Couto (1899)50
Grande Rapsódia de Cantos Populares
Fantasia Caracteristica (Rapsódia) por Ribeiro do Couto
(1902)51
Vira (Dança Portugueza) por Joaquim Augusto
“Fados” por João Carlos de Sousa Moraes
Colecção de 3 Fados
Tabela 1-3 O- Resumo da classificação das 366 obras do Arquivo da Banda da S.F.P
Géneros
Quantidades
Autores
Portugueses (92 % do total)
Estrangeiros (8 % do total)
103 Marchas
e Hinos
(28 % do total)
30 P.Ordinários
30 P. Dobrados
5 Passa Calle
65
58
7
Marchas Graves 19 18 1
Marchas
Fúnebre
7 7 -
Hinos 12 11 1
231 Géneros de
Dança
(63 % do total)
Contradanças 31 31 -
Valsas 76 70 6
Polkas 66 61 5
Mazurcas 43 41 2 3 Gavotes
5 Tangos
2 Pas de Quatre
2 Malaganhas
1 Habanera
1 Bolero
1 Seguidilha
15
13
2
32 Diversos
géneros
de
Concerto
( 9 % do total)
Temas de òpera 3 - 3
Aberturas 3 1 1
Opereta 1 1 -
Zarzuelas 2 1 1
Sinfonias 8 8 -
Fantasias 9 9 -
Rapsodias 6 6 -
Totais 366 obras 337
(92 % do total) 29
(8 % do total)
50
Editada pelas Edições O Philarmónico Portuguez em 1899 51
Editada pelas Edições O Philarmónico Portuguez em 1902
234
Anexo 3 P – Os compositores e as obras de repertório para banda.
Com base nas obras existentes nos arquivos das duas bandas militares de Lisboa
(Marinha e GNR), na Biblioteca da Ajuda, na Biblioteca Nacional, nos arquivos das bandas
filarmónicas (SFP de V.F.Azeitão e de Reguengos) e em catálogos de repertório para banda,
foi elaborada esta listagem com a identificação de diversos compositores nacionais e
estrangeiros de obras para banda do período em estudo. Dos referidos catálogos destacam-se
os da casa Neuparth & Cª, anunciados após 1891 pela revista Amphion, que anunciava a
collecção de peças para banda marcial, especialmente dedicada às Sociedades Philarmonicas
de Portugal, pela casa Neuparth & Cª 52
em 1893 a casa Neuparth voltou a editar música para
banda marcial53
distribuídas na delegação de Lisboa e no Porto. Neste inventário não
constam os compositores cujas obras foram editadas pelo Philarmónico Português e que
estão identificados no anexo 3A.
Alessandro Bottero
-Marcia Militare (A Sua Majestade D. Luis, Rei de Portugal)54
Almeida
-Progresso (Sinfonia)55
Alvarenga, F.
-Sinfonia Militar56
-Oh Quizomba (canção brasileira)57
António Eduardo da Costa Ferreira (1875 - ? )
António Costa Ferreira era natural de Setúbal, foi professor de composição no
conservatório e a sua carreira como compositor esteve muito ligada aos teatros, sendo
autor de diversas Operetas.
-Em dia de Romaria (Suite)
-Eterno Enigma (Poema sinfónico ) 52
Amphion nºs 14 e 17 de 1891. 53
Amphion nºs 19 e 20 de 1893. 54
Cota 54-XII-49 Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Lisboa, 1958,p 82 55
Obra encontrada no Arquivo da Soc. Filarmónica Providência, de que existe apenas a partitura copiada
em 1928. 56
No arquivo da Soc. Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão, encontramos a partitura desta
Sinfonia Militar de F.Alvarenga copiada em 1928. 57
Obra referenciada no catálogo de repertório para banda editado em 1893 pela casa Neuparth & Cª, na
revista Amphion nº 20 de 1893, p. 160.
235
-A Ilha dos Amores (Poema sinfónico)
-Mogú (Poema sinfónico)
-Paráfrase d`uma canção Popular (Canção)
-Prelúdio em Si b Maior (Prelúdio)
-Marcha Republicana (marcha)
-Lusitano (Passo Doble)
-Hino a Camões (Hino)
António Francisco Marques (1900 - ? )
Foi músico militar, maestro da banda militar de Castelo Branco.
-Arquipélago da Madeira (Fantasia)
Alphonse Czibulka (1842-1894)
Compositor húngaro que viveu em Viena e cujas obras referidas foram encontradas no
Arquivo da Soc. Filarmónica Providência em V.Fresca de Azeitão, editadas pela editora
J.Buyst de Bruxelas.
-Chants d’Hyménée ( Suite de valsas Op. 313)
-Estephanie (Gavotte Op 312 de 1880)
-Sonho de Amor (Depois do Baile) Intermezzo58
Alfredo Keil (1854-1908)
-Dona Branca (Selecção da Ópera) transcrição para banda
-Guitare (trasncrição) transcrição para banda
-Serrana (Desgarrada da òpera) transcrição para banda
-A Portuguesa (Hino Nacional)
-Gualdim Paes (Marcha) transcrição para banda
-A Morta (marcha fúnebre) transcrição para banda
-Hino para a festa do Centenário de Gualdim Paes59
-Uma Caçada na Corte (1885) (Poema sinfónico)
58
Obra nº 535 do Arquivo da banda da GNR no livro de registo de 1931 59
A revista Amphion nº 18 de 30-9-1895 p 140 noticiou a apresentação deste hino em Tomar , interpretado
por três (3) bandas militares sob a direcção do Sr Augusto Campos, mestre da Banda do Reg Infª nº 11.
236
André da Silva ( 1890 - ? )
Foi músico militar desde 1908 e chefe de banda militar na Fig.da Foz 1923. Como
compositor a sua carreira foi essencialmente ligada ao teatro ligeiro.
-O Ramboia (marcha)
-Tema escolhido (marcha)
-Recordação antiga (Intermezzo)
André Navarro
Foi professor e mestre da banda militar em Valença do Minho onde viveu muitos anos e
onde faleceu em 12-4-1913. Mestre de música do Batalhão de Caçadores nº 3
(Bragança). Autor da seguinte obra:
-Hino da Aclamação de D.Pedro V (Oferecido ao Presidente e membros da
Municipalidade de Bragança em 16 Setembro de 1855)60
António Duarte Argar ( ? - 1913)
Músico militar de origem espanhola, foi contratado pelo nosso exército e durante muitos
anos foi maestro da banda militar em Valença do Minho, onde criou uma verdadeira
escola de músicos, futuros maestros de banda militar, como os maestros João Pinto
Ribeiro e João de Sousa Morais, formados por António Argar em Valença do Minho. A
sua obra como compositor para banda foi igualmente marcante na 2ªmetade do século
XIX.Autor da obra:
-Garrida (Mazurca)61
António de Melo
-Os Pastores ( bailado) transcrição para banda
António Maria Chéu ( ? - 1912)
António Maria Chéu foi maestro da Banda da Armada entre 1898 e 1912 e era o maestro
quando esta banda gravou o primeiro disco gravado em Portugal em 1903. A sua
Rapsódia de Costumes Portugueses tem a partitura arquivada no arquivo da banda da
armada (cota RP-54 Pasta 402).
60
Cota 54-XII-177,Biblioteca da Ajuda, Catalogo de música manuscrita, Vol III,Lisboa,1960.p102 61
Listada com o nº 168 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto.
237
-Rapsódia, Colecção de costumes Portugueses (Rapsódia)
-Pregões e Desordens (Rapsódia colecção de costumes portugueses)62
António Carlos Gomes ( 1839 - 1896 )
Oriundo de uma família portuguesa, Carlos Gomes era filho de um mestre de banda civil
na cidade de Campinas (S.Paulo).Escreveu e apresentou algumas òperas em língua
portuguesa no Brasil e em 1864 foi estudar música para Milão, onde em 1870
apresentou a sua ópera mais famosa “Guarani”, que em Portugal haveria também de ser
transcrita para Banda. Esteve em Portugal em 1895 onde assitiu em Lisboa na Academia
de Amadores de música a um concerto em sua honra, com a presença do Rei D.Carlos e
da rainha D.Amélia.
- Guarani (transcrição para banda).
A.F.Douvens
Compositor e obras referenciadas no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893,
publicado na Revista Amphion nº 19 e 20 de 1893.
- Passo dobrado da opereta Boccacio
- Flores de Outono (valsa arranjada por A.F.Douvens da valsa de L.Gobbaerts)
António Gonçalves da Cunha Taborda (1857 – 1911)
António Gonçalves da Cunha Taborda nasceu em Cascais 27-5-1857 e iniciou a carreira
como músico militar em 1870 com 14 anos de idade. Depois de ter sido músico no
exército foi promovido a chefe de banda em 1881 como maestro da banda de Infantaria
13 e em 1901 foi maestro da banda da Guarda Municipal de Lisboa com a qual realizou
actuações em Madrid, Barcelona e S.Sebastian em 1910. Foi o primeiro trompa da
orquestra do teatro S.Carlos e foi condecorado com a ordem civil de Espanha, S.Tiago,
a medalha de comportamento exemplar, a ordem de Isabel a Católica e a Cruz de 4ª
classe da ordem da coroa da Prússia.
-Chrysis (Abertura)
-5ª Abertura63
62
Obra referida com o nº 132 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto.
238
-Fantasia Fúnebre ( Fantasia)
-La Gran Via (Passa Cale)
-O Grande Túnel ( Polka Cornetim)
-Guilermina (Mazurca)
-Parabens (Valsa)
-Revista Militar (Fantasia)
-Reconnaissance (Abertura)
-Romeu e Julieta ( Fantasia)
-Sans Façon (Polka Cornetim)-
-Valsa (Valsa)
-Miragem (Valsa)
-Cruz Vermelha ( marcha)
-BonneChance ( Passo Dobrado)
-Marcha Militar (Marcha)
-Um Bravo aos Expedicionários ( Passo Dobrado)
-Vasco da Gama (Passo Dobrado)
-Melgaço (Marcha)
-Ibéria (Passo Dobrado)
-S. Rafael ( Passo Dobrado)
-Aller et Retour (Marcha)
-O Caldense (Marcha)
-1898 (Passo Doble)
-O Nacional ( Passo Doble)
-Saudação ( Marcha)
-Bucephale (Passo Doble)
-1901 (Passo Doble)
-Canção Àrabe (Opereta)
-Continência à Bandeira (Marcha)
-O Filho do Mosqueteiro (Passo Dobrado)
-Mártires da Pátria ( Marcha fúnebre)
-Afonso de Albuquerque ( Marcha)
63
Obra referenciada no catálogo de repertório para banda editado em 1893 pela casa Neuparth & Cª na
revista Amphion nº 20 de 1893, p. 160.
239
-Arranjo para banda das obras: Dinah (Selecção Ópera) e Macbeth (Pot pourri)64
-Arranjo para banda da ópera Madrigal (Coro Ceifeiras)
-Novo Reinado (Marcha)
-Battenberg (Marcha)
-A Mon Pere (Marcha Funebre)
-La Derniére Larme (Marcha Funebre)
-Bohemia (Marcha Funebre)
-Caprichosa (Marcha Grave)
-Primavera (valsa)65
-Martirios e rosas (polca)
-Biarritz Marsch (Passo dobrado)
-Brisas da Avenida 66
-Narcisa (Valsa)67
-Mascotte ( polka de Desansart, arranjada por A.Taborda)68
-A Parisiense (polka)69
-Bandeira (marcha)70
António Alves ( 1875 - ? )
Foi capitão chefe da banda da GNR na cidade do Porto e professor no conservatório do
Porto.As suas obras são essencialmente marchas para banda. Coordenador do já citado
Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e Músicas
diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto.
-Regresso Évora a Setúbal (marcha)71
64
Obras do actual Arquivo da banda da GNR, originárias da banda da Guarda Municipal. 65
Valsa referenciados nos catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 na revista Amphion nº 14 e em 1893
editado pela revista Amphion nº 19 de 1893 p 152. 66
Listada com o nº 167 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e Músicas
diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e 110, Porto. 67
Referenciada com o nº 190 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 68
Polka referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 19 de
1893 p 152. 69
Polka referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de
1893 p 160. 70
Obra do arquivo da banda da GNR no livro de registo de 1931 71
Referenciada com o nº 290 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto.
240
-Las Libertarias del Amor (Passo doble)72
-La Peseta Enferma (marcha)
-Marmarrosa (passo dobrado)
-Paris-Bruxelles (passo dobrado)73
-Marcha Grave74
António Costa Lança ( 1879 - ? )
Músico militar, foi maestro da Banda de Infantaria 21 na Covilhã e foi compositor de
diversas obras para banda.
- João de Deus (Passo Dobrado)75
António Esteves Graça ( ? - 1929 )
Foi músico e chefe de banda no Exército e foi o primeiro maestro da Banda da Policia de
Segurança Pública entre 1925 e 1929.
-Dama da Corte (Abertura)
António Joaquim da Cunha
Foi mestre de música do Regimento de Infantaria 14.
- Marcha Triunfal (1861) Dedicada a Suas Majestades na passagem por Coimbra.76
António Pastor
Foi Contra-mestre da banda de música do Regimento de Infantaria nº 18.
- Anjo da Caridade (Fantasia para Banda militar dedicada a D.Maria Pia.(século XIX)77
Armando de Mendonça Escoto ( 1898 - ? )
Músico militar desde 1916, foi maestro da Banda de Infantaria nº 5 nas Caldas da Rainha
e foi compositor de diversas obras para banda e também para o teatro.
-Abertura de concerto (Abertura)
-Uma aposta original ( Seleccão de òpera)
72
Idem , referenciada com o nº 256 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Livraria Heróica- Armando
Monteiro, Porto. 73
Idem , marchas de A.Alves referenciadas com o nº 299 e 329 do Catálogo nº 2 de Música para Banda,
Livraria Heróica- Armando Monteiro, Porto. 74
Idem , referenciada com o nº 339 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Livraria Heróica- Armando
Monteiro, Porto. 75
Obra do arquivo da banda da GNR no livro e registo de 1931 76
Cota 54-XII-177 ,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol II, Lisboa,1959,p.11. 77
Cota 54-XII-169 ,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol IV, Lisboa,1961,p. 64.
241
-Luisinha (Opereta)
-Rapsódia Ligeira (Rapsódia)
-Lisboa (Rapsódia)
Armando Fernandes ( 1889 - ? )
Como músico militar iniciou a actividade em 1904, foi músico instrumentista de trompa,
tendo sido professor deste instrumento no conservatório nacional. Desde 1926 foi chefe
de diversas bandas militares em Lisboa, como a banda do Batalhão de Sapadores de
Caminho de Ferro, de Infª 1, de Caçadores 7, da Policia de Segurança Pública e dos
Bombeiros Municipais de Lisboa.
Artur Frederico Reinhardt
Foi maestro da banda do corpo de marinheiros até 1868 com a qual acompanhou o Rei
D.Fernando na viagem em 1863 a Bordeus, à Bélgica e a Inglaterra. Após a carreira
como chefe de banda militar foi também maestro da banda filarmónica de Reguengos de
Monsaraz entre 1871 e 1874 e em 1878 e 1879.Traduziu o manual de Harmonia de
Elwart, publicado por Lence e Canongia.78
-Bragança e Sabóia (Grande Marcha allegórica para Banda Marcial)79
-Galope dos caminhos de ferro (1868)
-Grande Fantasia variada sobre um motivo alemão (1872)
-Duas (2) Marchas fúnebres
-O Moleque do Congo (Tango)
-O Postilhão ( polca) 1872
-O trem correio (1875)80
-Marcha “Adamastor” (Estreada na cerimónia de colocação da primeira pedra da
estátua a Camões em Lisboa, em 28 de Junho de 1862).
-Marca “Bragança e Sabóia” ( Escrita para o casamento do Rei D.Luiz)
-Diversos arranjos, pot pourris e fantasia para banda.
78
Ernesto Vieira, Dicionario Biográfico de Musicos Portugueses, vol II, pp. 247-248.
79 Cota 54-XII-177
33 e 48-IV-33, Biblioteca da Ajuda,
Catálogo de música manuscrita, Vol V, Lisboa,
1962, p 39. 80
Obras listadas no Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense.
242
Auguste Wiegand
Músico Belga (Conservatoire Royal)
-Grande Marche Solennelle (dedicada ao Rei D. Luis I pelo casamento do seu filho
Principe Carlos, Duque de Bragança)81
Augusto Guerreiro Alves (1872 - ? )
Augusto Guerreiro Alves era Capitão chefe de banda militar, foi maestro da Banda do
Batalhão de Caçadores nº 2 em Lisboa e da sua obra destacam-se diversas marchas
graves interpretadas nas diversas procissões de Lisboa e também de obras ligeiras. Em
1917 foi transferido para a Banda do Reg. Infª 32 em Penafiel por motivos políticos,
regressando a Lisboa após a morte de Sidónio Pais, foi também maestro da Orquestra do
Teatro Avenida.
-Flora (marcha grave)
-Leontina (marcha)82
Augusto Machado ( 1845-1924)
Augusto Machado, era oriundo de uma família rica e foi um dos poucos compositores
portugueses que teve oportunidade de receber formação no estrangeiro, no seu caso em
Paris. A obra de Augusto Machado revela uma grande influência da ópera francesa e das
suas várias óperas (Dorias,Picolino,Tição NegroBorghesina etc; ) destacou-se a ópera
Laureana apresentade em Marselha em 1883.Algumas das suas obras foram também
transcritas para banda. A sua ode sinfónica para o centenário de Camões, foi premiada na
exposição musical de Milão em 1881.
-Fado (transcrição para banda)
-Tição Negro (òpera Selecção) transcrição para banda
-Hino do Centenário da India ( Hino) transcrição para banda
-Águia Heróica (Hino) transcrição para banda
A.M. Castilho
-Marcha da Rainha ( A sua majestade a Rainha D.Maria Pia) Porto, 1863.83
81
Cota 54-XII- 32,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VI, Lisboa,1963, p. 114. 82
Obras do arquivo da banda da GNR no livro de registo de 1931. 83
Cota 54-XII-134, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I,Lisboa, 1958, p 106
243
Aureliano José Gonçalves (1885 - ? )
Músico militar, era Contra-mestre (adjunto do maestro) da banda de Caçadores nº 4 e foi
também compositor de obras para banda.
A. e Souza84
-Marcha grave
-Imparcial (Mazurca)
A.C. de Oliveira
-O Melro (Ordinário)85
Artur Ribeiro Dantas ( 1886 -1943 )
Natural de Valença do Minho, Ribeiro Dantas, foi músico militar e esteve em França
durante a 1ª Guerra mundial integrado na banda do exército do Reg. Infª nº 3 (Viana do
Castelo) que fez parte do Corpo Expedicionário Português. Foi promovido a oficial após
a guerra, maestro de diversas bandas do exército (Guimarães, Figueira da Foz, Tavira e
Viana do Castelo) tendo atingido o posto de capitão e foi compositor de diversas obras
para banda.
-Primavera (Abertura)
-Princesa do Lima (Abertura sinfónica)
-Amendoeiras em Flôr (Corridinho)
-Suite Portuguesa nº 1, 2 e 3 (3 Suites)
-Suite de fados nº 1
-Rapsódias nº1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12 e 13 (treze Rapsódias)
-Pôr do Sol (Prelúdio)
-Noites escuras (fado)
-Noites serenas ( fado)
-Rosário de Fados (fado)
-Amazona (Fantasia)
-Bodas de Prata (Fantasia)
-Bosque Misterioso (Fantasia)
84
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª publicado na revista Amphion nº
19 de 1893. 85
Marcha existente no arquivo da banda da GNR
244
-Clarinete (fantasia)
-Milaneza (Fantasia)
-No Bosque (Fantasia)
-Solidão (Fox-trot)
-Castelo de Almourol (Marcha de concerto)
-Esposa Carinhosa (marcha de concerto)
-Saudação de Mondariz (Marcha de concerto)
-Abaixo o bigode (Marcha de rua)
-Amigo de Peniche “
-Asa de Mosca “
-Blequim “
-Cinéfilo “
-Colonial “
-Diplomata “
-Em Frente “
-General “
-O Aeronauta “
-O Ciclista “
-O Conquistador “
-O Faísca “
-O Fouquissart “
-O Raiâno “
-O Restaurador “
-O Telefonista “
-O Vegetariano “
-O Vianense “
-O Rio Lima “
-Nossa Senhora da Fátima (Marcha Grave)
-O Atleta (Marcha militar)
-Infantaria 3 “
-Músico de 2ª Classe “
-O Bombardeiro “
-O Hipico “
-O Sinaleiro “
245
-Saudação a Tavira “
-O Folgasão (marcha popular)
-O Pirolito “
-No Campanário (Polka)
Baltazar Manuel Valente
Foi maestro da Banda da Soc. Filarmónica 1º de Dezembro do Montijo entre 1895 e
1931.Autor de mais de 200 marchas e das seguintes obras de concerto:
-Lá Goya (Sinfonia)
-D. Elvira (Sinfonia)
-Lena (Sinfonia)
-Paródite (Sinfonia)
-Adeus Mocidade (Sinfonia)
Benjamim da Costa (1859 - ? )
Músico militar, iniciou a sua carreira no exército em 1872 com 13 anos de idade, foi
maestro da banda de Infantaria 17 em Beja. Da sua obra para banda destaca-se a
Fantasia Militar e diversas marchas militares.
-Fantasia Militar (Fantasia)
-Folhas caidas (Polka para Cornetim)
-Huri (Polka para flauitim)86
-O Boer (passo marcha)
-Vitória dos Cuamatos ( marcha)
-O 5 de Outubro ( marcha)
-América (valsa)
-Helena (valsa)87
-Chic (polka)
-O Dorniquint (passo ordinário) 1889
-Ester (Mazurca)
-Fantasia Pastoril (1904)
-Vitória (Sinfonia)88
86
Obra do arquivo da banda da GNR listada no livro de registo de 1931 87
Valsa identificada no arquivo da banda da Soc. Filarm. Providência de Vila Fresca Azeitão.
246
-O Inverno
-O Japonês (passo dobrado)
-Linda Rosa (valsa) 1895
-Morena (Valsa)
-Marcha fúnebre
-Minha magra (marcha fúnebre) 1901
-Primavera (marcha grave)
-O Prometido é devido (Mazurca)
-Semana santa (marcha grave)
-Senhora do Rosário (marcha grave)
-Grega (Marcha grave do século XIX)89
-El Mono Sabio (Passo Dobrado)
-La Guardia (Marcha)
-Roçadas (Marcha)
-San.Afonso (Marcha)
-Estevas Floridas (Fantasia de Clarinete)
-5ª Fantasia de Concerto (Fantasia para Clarinete)90
-A Wilson (Marcha)
-Mão Cheia de Fados (Rapsódia)91
-Schecherezada (marcha), Uma Festa na Moita, Omagio Ala Bandeira
(Marchas),Merei -Bien (marcha militar), Liliputranos(marcha)92
-Mon Petit Regiment (Passo Ordinário)93
Bertini Fevereiro (1905 - ? )
Músico militar, foi maestro da banda militar em Coimbra.
-Coimbrã ( Dança)
88
Obra referida com o nº 63 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 89
Cota 54-VII- 3088-111
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p 43 90
No Arquivo da Banda da Armada existe uma partitura antiga desta obra (ainda sem saxofones) onde
consta uma anotação escrita referindo que era peça para exame para musico de 2ª classe (2º sargento). 91
Obra referida com o nº 138, Catalogo nº 2 de musicas para banda, orquestra do Cap Antonio Alves,
Porto,1946. 92
Quatro marchas de B.da Costa referenciadas com os nºs 271,272 , 280 e 328 no Catálogo nº 2 de
Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves,
Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 93
Obra existente no arquivo da banda da GNR com o nº 565 no livro de registo de 1931.
247
-Suite em 4 tempos ( Suite)
-Coronel Lombelino ( marcha)
Carlos Soares Oliveira ( 1913 - ? )
-Coisas Lá de Cima (Quadro Sinfónico)
Ciríaco de Cardoso ( 1846 – 1900)
Natural do Porto, Ciriaco de Cardoso foi essencialmente um compositor do teatro ligeiro
com um expressão internacional, no Brasil nos EUA, em França e na Itália. Algumas das
suas obras mais populares também foram adaptadas para banda. Foi-lhe dedicado um
artigo com foto na revista Gil Braz94
.
-Marquês de Pombal (Marcha)95
-Solar dos Barrigas ( Pot pourri/Selecção da Opereta)
-O Burro do Sr Alcaide ( Opereta)
-Marcha Sinfónica para Banda96
Campos, F.A.C.
-O Comandante (passo dobrado)97
C. Campos
Compositor de obras para banda referenciado no Catálogo da Casa Neuparth & Cª de
1893, publicado na revista Amphion nº 19 de 1 de Outubro de 1893.
-A partida ( passo dobrado)
-Passo dobrado ( de Suppé)
-Passo dobrado com Cornetas
-O Marcial (arranj. do passo dobrado de Suppé)
-Marcha grave
-Marcha Oriental (Arranjo de C.Campos da marcha de Alberti)
-My Queen (valsa arranjada para banda de Coote Junior)
-Marietta (polka)
94
Quinzenário Illustrado de música, literatura e Theatros nº 5 de 25-6-1898, p. 1. 95
Esta marcha era uma marcha de concerto e não para marchar .Cota nº 785 do arquivo da banda da
GNR. 96
Cota 54-XII-161 Biblioteca da Ajuda,Catálogo de música manuscrita Vol I, Lisboa 1958, p. 97. 97
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 920 no livro registo de 1931.
248
-Noite e dia (Polka)
-A Rosa do Elba (Polka de J.Gungl, arranjada por C.Campos)
-Andréa (mazurca de Gobbaerts arranjada po C.Campos)
-A Ingénua (Gavote de Arditi) arranjo de C.Campos
-Guarany (dueto do 1º acto) da ópera “Guarany” de Carlos Gomes
-Abertura da “Cavalaria Ligeira” de Suppé, por C.Campos
-Que é da chave ? (canção brasileira)
Custódio Rodrigues Gouveia ( 1878 - ? )
Custódio R. Gouveia era músico militar e foi maestro de bandas militares no Reg Infª 12
na cidade da Guarda e de Caçadores nº 5 e nº 7 em Lisboa, com a qual deu diversos
concertos através da rádio TSF.Iniciou a sua carreira como músico militar em 1893 e foi
promovido a oficial chefe de banda em 1910.
-Bailado Lusiadas (Scherzzo)
-Canção Lusiada (Poema Sinfónico)
-O Chefe (marcha)
C.Piedade
-Notas do Vento ( Abertura sinfónica)98
Carvalho, P.
-Um viva à Prússia (Ordinário)
-Ela quem ? (mazurca)99
Cruz e Sousa100
-Avions (marcha)
-Zé Maria (marcha)
98
Obra existente no arquivo da banda da GNR nº 495 do registo de 1935. 99
Obras do arquivo da banda da GNR com os nº 779 e 780 no livro registo de 1931. 100
Compositor ligado ao teatro ligeiro.
249
David de Sousa (1880 – 1918)
Violoncelista, maestro de orquestra sinfónica e compositor, estudou na Alemanha
(Leipzig) no inicio do século XX e foi depois maestro da Orquestra do teatro Politeama
em Lisboa.Algumas das suas obras foram adaptadas para banda, como a Rapsódia de
Cantares Portugueses existente no arquivo da Banda da Armada (RP-3 pasta 384).
-Cantares Portugueses (Rapsódia) transcrição para banda
-Rapsódia Eslava ( Rapsódia) transcrição para banda
-Saudade (Intermezzo) transcrição para banda
Joaquim Tomás Del Negro (1850-1933)
Músico (trompista), foi maestro de banda e de orquestra de teatro e compositor de
operetas e do teatro de revista, foi autor de diversas obras e arranjos para banda. Era filho de
um músico amador (flautista) de origem italiana que fez parte da orquestra da sociedade
filarmónica de Bomtempo em 1822/23.Com 11 anos de idade começou a estudar no
conservatório e em 1867 já era 1º trompa na orquestra do teatro S.Carlos. Em 1878 após o
conflito entre a Ass. Musical 24 de Junho e a empresa do teatro S.Carlos, deixou Portugal e
foi para Madrid onde esteve entre 1879 e 1880. Regressou a Portugal em Outubro de 1880 e
ocupou o lugar de Contra mestre da banda da Guarda Municipal de Lisboa na década de
1880-1890.101
-O Athleta ( passo dobrado)
-Marcha fúnebre (referência do catálogo Neuparth & Cª, M.31)
-Marcha fúnebre (referência do catálogo Neuparth & Cª, C 23)
Johel (valsa)
-Tramway (Galope por Burgmein) arranjado por Del Negro
-Pot pourri sobre motivos da ópera “Favorita” de Donizetti
Domingos António Caldeira ( 1851- ? )
Natural de Elvas, foi maestro de diversas bandas militares, tendo obtido o 1º prémio no
festival de bandas de Badajoz em 1891, como regente da Banda de Infantaria nº 4
(Elvas) .Foi durante muitos anos maestro da banda de Infantaria nº 2 em Lisboa tendo
atingido o posto de Capitão, chefe de banda do Exército. Foi condecorado com a
101
Amphion nº 16 de 31-8-1896 . Muitas das suas obras para banda constam do Catálogo da casa
Neuparth & Cª de 1893, publicado na revista Amphion nº 19 e 20 de 1893.
250
Medalha da real ordem Victoria de Inglaterra, com a Cruz de 1ª Classe Mérito Militar e
com a medalha de prata Frederico Augusto. 102
-A República ( marcha)
-As Pérolas dos Pistons (Polka)
-Eco do Passado (marcha)
-Campanha da Liberdade
-Marcha fúnebre (1904)
-Nérah (polka)
-Júpiter (polka) 1875103
-Hymno de S.M. a rainha D.Amélia104
-Rita (canção popular)
-Noite Serena (canção popular)
-Transcrição para banda da ouverture do Bailado “Die Geschopfe des Prometheus”
(The Creatures of Prometheus) de L.Beethoven (op 43)105
Domingos Martins Coelho (1898 - ? )
Músico militar foi maestro da banda militar em Leiria.
-Guimarães berço de Portugal ( marcha)
-Continência ( marcha)
Domingos Raúl Ferreira Galiano ( 1861 - ? )
Músico militar foi maestro das bandas do exército do Reg. de Infantaria 22 e do Reg. de
Caçadores nº 1 em 1908 e 1910.
Demétrio Mottilli
Mestre de música do Regimento de Infantaria nº 9 em Lamego.
-Visita Real a Lamego (Marcha militar) oferecida à família real portuguesa pelo autor,
maestro da banda do Regimento de Infantaria nº 9 de Lamego.106
-A Entrada das tropas italianas em Veneza em 1866.107
102
Almanaque do Exército de 1908, p. 227. 103
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 104
Obra referenciada no catálogo de repertório para banda da casa Neuparth & Cª de 1893, editado na
revista Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 105
Partitura e partes cavas cota nº 640 do arquivo da banda da GNR. 106
Cota 54-XII-177, Biblioteca da Ajuda, catalogo de musica manuscrita, Vol III, Lisboa, p. 93. 107
Na Biblioteca da Ajuda existe a partitura para orquestra.Cota 54-XII-157.
251
D.J. Lacueva108
-Alexandrina (valsa)
D. Pedro IV de Portugal ( D. Pedro I do Brasil)
-Hino da Carta ( Hino) transcrição para banda
-Hino de Sua Majestade a Rainha D. Amélia (Hino) transcrição para banda
-Independência (Abertura) transcrição para banda
Èmile Bouilion109
-Variações da Traviata para sexteto, flauta,clarinete,saxofone,baritono,viola e c/baixo
de cordas (sec XIX)110
Edmond Grossin
Chefe de banda de música no exército françês do 39º Regiment d` Infanterie Française.
-Salud Fraternel (dedicada ao Rei de Portugal e ao exército português.)111
Eusébio Rodrigues de Carvalho
Músico da banda da Guarda Nacional Republicana, foi sub-chefe (adjunto do maestro)
desta banda.
Ernesto Ciriaco
Músico, clarinetista da banda da Guarda Municipal de Lisboa, antecessora da banda da
GNR.
-Martha (pot pourri)112
-Homenagem (Marcha grave)113
-Saint Cécile (melodia)
-Petit Fantasie 114
-Luiz (Polka)115
108
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152. 109
Maestro da Orquestra do Casino de Lisboa e autor de um Manual de Harmonia. 110
Cota 54-X-37,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I, Lisboa,1958, p. 83. 111
Cota 54-XIII-27,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol II, Lisboa,1959, p. 102. 112
Obra referenciada no catálogo de repertório para banda da casa Neuparth & Cª de 1891 (revista
Amphion nº 14) e de 1893 editado na revista amphion nº 20 de 1893 p 160 113
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 114
Obras existentes no arquivo da banda da GNR no livro registo de 1931.
252
-Passa Calle116
-Passo dobrado117
-Surpresa (polka)118
-Emma (mazurca)119
Ernesto Rio de Carvalho
-Odaliscas (Polka) 1878120
E.Fonseca
-La Seduisante (valsa)
F.A.Abreu121
-Polka da opereta “A Mulher do papá de Hervé”
-Pérola do Baile (polka de Fahrbach, arranjada para banda por F.A.Abreu)
-Aventureira (polka)
-As Campainhas (mazurca do bailado O Harem)
-Júlia (mazurca)
F.Amat122
-Elisa (dança espanhola)
Fabião Figueira
-Pas de Quatre ( de 1909)123
115
Obra referenciada com o nº 175 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das
Flores 108 e 110, Porto. 116
Referido com o nº 224 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 117
Passo dobrado referenciado com o nº 1 no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, publicadio na
revista Amphion nº 19 de 1893. 118
Polka referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 (revista Amphion nº 14) e de 1893
editado pela revista Amphion nº 19 de 1893 p 152. 119
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 549 do livro registo de 1935 120
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense, onde existe um
registo da obra deste compositor, com outra obra editada em 1904 no Philarmonico Portuguez como se
refere também neste trabalho. 121
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893 p 152. 122
Compositor e obra referenciados no catálogo de repertório para banda editado pela casa Neuparth & Cª
em 1893 na revista Amphion nº 20 p 160.
253
-Francisco António Norberto dos Santos Pinto ( 1815 - )
-Abertura dedicada à minha filha
-Abertura original
-A Saudade (Abertura)124
Fernando José de Paiva ( 1791- 1875)
Músico militar, participou na Guerra Peninsular e posteriormente desenvolveu a sua
carreira em Braga como maestro de banda militar e professor de diversos instrumentos
de sopro e de violino.A sua obra mais célebre foi a Dança dos Pastores que era muito
conhecida em Braga e muito popular durante as festas sanjoaninas naquela cidade.
Fernando Escasena
Músico militar, foi maestro da banda de Infantaria nº 14 em Viseu e depois em Lisboa.
Fernando A. de Sousa Lobo
-O Meira (Passo ordinário 1884)125
Frederico F. Guimarães (1849 - ? )
Foi violinista na orquestra do teatro S. Carlos, estudou no conservatório nacional e foi
compositor da ópera Beatriz, apresentada em 1882 no teatro de S.Carlos.Foi também
músico na Real Câmara.
-Abertura em Ré (Abertura)
Flaviano Rodrigues ( 1891- ? )126
Violinista e compositor de diversas obras para orquestra, das quais alguma foram
transcritas para banda.
- Marcha Triunfal (marcha)
123
Cota 54-VII- 2589
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p 57 124
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 125
Cota 54-VII- 3459-60
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p 78 126
Violinista e compositor de diversas obras para orquestra, das quais algumas foram transcritas para
banda.
254
Francisco Antonio Norberto dos Santos Pinto (1815-1860)
O maestro (de Banda militar) e compositor Francisco António Norberto dos Santos
Pinto (1815-1860), escreveu em 1834 uma obra intitulada: “Variação para Corneta de chaves
com acompanhamento de Banda Marcial”, e que foi escrita em compasso binário 2/ 4 com a
partitura apresentando os seguintes instrumentos: Corneta de Chaves a solo ( instrumento em
Si b),1º, 2º e 3º Clarinete ( Sib),Requinta (Mib),Flauta Terça ( Mib) com algumas indicações
para alternar com Flautim picolo;1ª e 2ª Trompas, Clarim ( Sib), Baixo (em Dó), Bombo.
Autor de 35 aberturas Sinfónicas compostas na década de 1850-1860 com destaque para uma
dedicada a Liszt quando este visitou Lisboa em 1845. Compositor de um “Solo de
Trombone” com acompanhamento de orquestra e do “Hino das Filarmónicas” para orquestra.
A partitura do Passo Dobrado Militar, composto em 1835 por F.A.N.S.Pinto, (Cota BNP
M.M. 312//14) mestre de música do 10º Batalhão da Guarda Nacional de Lisboa, apresenta-
se escrito em compasso 6/8 e com a orquestração para:1º e 2º Clarinetes (Sib),Requinta
(Mib),Flautim (Mib),Cors,Clarim (Sib),Corneta (Sib ?),Baixos (em Dó) escrito na clave de
Fá na 4ª linha.Do mesmo compositor e mestre da Banda militar da Guarda Nacional, F.N.
Pinto, a obra “Peça de música em ritmo de ária para instrumentos bélicos” de 1835 (Cota
M.M. 755) apresenta a orquestração apenas com instrumentos de metal com 1ª, 2ª e 3ª
Cornetas (Mib), Cor ? , 1º e 2º Clarim (Sib) e 1º e 2º Baixos ( escrito na clave de Fá na 4ª
linha).Outras obras:
-Marcha Triumphal, dedicada ao Rei D.Pedro V( 1855-61) 127
-Arranjo para banda da Abertura da ópera Oberon (1859)128
-Cavatina para Cornetim a solo129
Francisco Joaquim Ferreira (1862 - ? )
Músico militar foi maestro das bandas militares de Aveiro e de Braga.
-Bussaco (passo ordinário)130
-Economias (mazurca)131
127
Cota 54-XII-177,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol IV, Lisboa, 1961, p. 111. 128
Cota 54-XII- 17720
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VI, Lisboa,1963, p. 113. 129
Existente no arquivo da Banda da Armada com a cota CR-50 Pasta 438. 130
Obra referenciada com o nº O.10 no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 (revista Amphion nº 14
p 112) e de 1893, publicado na Revista Amphion nº 19 de 1893. 131
Obra referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de
1893 p. 160.
255
Francisco de Lacerda
Natural dos Açores, estudou em França e mais tarde em Lisboa fundou a orquestra
“Filarmonia de Lisboa”, com cerca de 90 músicos, que se apresentou no Teatro de
S.Carlos mas que teve pouco tempo de existência. De entre as suas obras destinadas a
orquestra, destacam-se duas Suites, que foram transcritas para banda:
- O poema sinfónico “Adamastor”
- Rapsódia Insular.
-Fanfarra
-Duas Obras Sinfónicas (Suites) transcrição para banda
Francisco Eduardo da Costa (1819 – 1855)
Foi pianista com a carreira quase toda desenvolvida na cidade do Porto, sendo autor de
obras religiosas e também de obras para banda e orquestra.
Francisco Pereira de Sousa (1885 - ? )
Músico militar, foi maestro da banda militar em Penafiel e da sua obra destaca-se o
poema sinfónico “Memórias da Grande Guerra”.
-Memórias da Grande Guerra ( Poema Sinfónico )
-Noite de Amor (Marcha) e Noite de Amor (Valsa)132
-Noites de Amor (Canção Portuguesa)133
-Marcial ( Marcha)
-Lesi milions d`arlequim (Valsa Boston)134
-Caudilho (Grande Passo Dobrado)135
F. Braga136
-Alice ( valsa, arranjo para banda de C.Campos)
132
Obras referenciadas com o nº 136 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 133
Obra referenciadas com o nº 137 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 134
Obras referenciadas com o nº 235 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 135
Idem, referenciada com o nº 267 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 136
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152.
256
Francisco Carraça Vila Nova (1892 - ? )
Músico militar foi maestro da banda do Reg.Infª 26 (Açores) , de Infª 15 (Lagos) e de
Caçadores nº 5 em Lisboa e foi autor de diversas obras para banda. Iniciou a sua
carreira de músico militar em 1910.
Francisco de Freitas Gazul ( 1842 - ? )
Descendente de uma família espanhola, estudou no conservatório violoncelo,(foi aluno
de Guilherme Cossoul) harmonia e contraponto. Foi professor na Real Câmara, na Sé
Patriarcal e no Conservatório e foi maestro da orquestra do teatro S.João no Porto.Foi
também autor de um manual de estudo de Solfejo, muito conhecido há várias décadas
através do qual aprenderam muitos músicos das bandas. Foi autor de inúmeras obras
para teatro, revistas, para dramas, oratórias e marchas para banda, suites e aberturas.
-Polka obriga a Flautim ( polka- transcrição para banda)137
-O Porta Bandeira do 99 de Linha (marcha) 1891
-Guttemberg (marcha)
-Marcha Triumphal (marcha) composta a pedido da comissão organizadora da
exposição industrial portuguesa, realizada em Lisboa na Avª da Liberdade em 1888.
-Abertura
-Grã Duquesa (sinfonia)138
Frederico Chueca139
-Cadiz ( Trecho da Zarzuela “Cádiz”)
-Gran Via (Mazurca)
Freitas Gazul140
-Valsa da opereta “A Noiva” (arranjada por C.Campos)
-Adelaide (polka)
-O Gato preto (polka)
137
Obra do arquivo da banda da GNR nº 692 no livro registo de 1931. 138
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 139
Obras para banda. Cota 54-VII- 26,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII,
Lisboa,1965, p. 37. 140
Obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 19 de
1893, p. 152.
257
-Polka da opereta “A Noiva” (arranjada por C.Campos)
Giovanni Adolf Stasse
-Il Tago (Marcha dedicada ao Rei D.Luis I )141
Guilherme Cossoul (1828 – 1880)
Era filho de uma família de artistas de balão, foi compositor, harpista e violoncelista,
organizou em Lisboa em 1860 uma Sociedade de concertos, a primeira iniciativa do
género em Portugal, com concertos realizados no Casino Lisbonense entre 1860 e
1862.Foi director da Escola de Música do Real Conservatório de Lisboa (1863) e
director da Orquestra S. Carlos (1864) . Foi regente da Banda dos Bombeiros de Lisboa e
é considerado o primeiro bombeiro voluntário português por ter criado a primeira
associação de bombeiros voluntários em Portugal, como regista a toponímia de Lisboa
com uma rua com o seu nome. Faleceu em 26 de Novembro de 1880.
-Missa Solene (1858, dedicada a Sua Majestade a Rainha D.Estefânia)142
-Homenagem a Camões (marcha)143
Guilherme Joaquim da Piedade (1884 - ? )
Musico militar desde 1901 foi maestro das bandas militares no Reg Infª 31 no Porto,
Reg Infª 29 em Braga e de Caçadores nº 6 em Castelo Branco, e foi um dos mais
produtivos compositores para banda.
Gustave Wettge
Chefe da Banda de música da Garde Républicaine de Paris.
- Lisbonne (Marcha)144
G.Ludovic145
-Flor de laranjeira (valsa)
141
Cota 54-XII- 2734
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VI, Lisboa,1963, p. 59. 142
Cota 54-XII- 44,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol II, Lisboa,1959, p. 7. 143
Obra referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, editado n revista Amphion nº 19 de
1893, p. 152. 144
Cota 54-XII- 1778 ,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VI, Lisboa,1963, p 113
145 Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152.
258
G.Ribeiro146
-Crespusculo (mazurca)
H. Silvio147
-Cintra (polka)
-Geraldine (polka)
-Gungunhana (passo dobrado)148
Isidoro Peres (1880 - ? )
Musico militar, foi maestro da Banda militar em Braga, Beja e Lagos e como
compositor foi muito dedicado à composição de música ligeira para banda. A abertura
28 de Agosto existe no arquivo da banda da armada. Iniciou a sua carreira de músico
militar no exército em 1896 com 16 anos de idade.
-Abertura 28 de Agosto (Abertura)
J.Ant. Pereira Júnior
-Singer (Polka)149
Jaime Gonçalves Correia (1909 - ? )
Músico militar, foi maestro da banda militar em Tomar.
-Canção do soldado Português (canção)
-Júpiter (Esboço Sinfónico)
-Radamento ( Esboço Sinfónico )
Jerónimo Soller ( ? - 1878)
Filho de um mestre de música da Catalunha que veio para Lisboa no século XVIII,
J.Soller nasceu em Lisboa, onde aprendeu clarinete e foi um grande instrumentista. Foi
o primeiro maestro da Banda da Guarda Municipal de Lisboa a partir de 1838 depois de
146
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 147
Compositor referido nos catálogos da casa Neuparth & Cª editado na revista Amphion nº 14 de 1891,
p. 112. 148
Obra anunciada pela casa Neuparth & Cª na revista Amphion nº 22 de 1896, p. 176. 149
Obra existente no Arquivo antigo da Banda da Armada (cota DN-63) com a data Lisboa 1900 e com a
curiosidade de ter 2 partes cavas de Rabecão.
259
ter sido maestro de bandas do exército (Reg Infª nº 7) entre 1835 e 1838, após ter
iniciado em 1821 a vida de músico militar (clarinetista) no Reg.Infª 23,Reg Infª 16, Reg
Infª 7 e na Brigada Real de Marinha (entre 1833 e 1835).Foi condecorado pelo Rei
D.Luis em 1873 e o seu funeral em 9 de Janeiro de 1878 teve a presença de todas as
bandas de música da guarnição militar de Lisboa.
Jean Becker
Foi maestro da Philarmonic Society London em 1861.
-Marcia serioso (1861- Musique militaire dedié a Sa Majesté D.Pedro V)150
Joaquim Aparício da Mata
- Divertissement (peça para banda marcial dedicada a S.M.F. o Senhor D.Luiz I)151
Com partes cavas de flautim, requinta, 1º e 2º clarinetes, 1º e 2º pistão, trompa, 1º e 2º
barítonos, 1º e 2 º tenor, baixo e bateria.
-Estrela de El Rei (valsa para banda marcial, para solenisar o aniversário natalício do
Principe D.Carlos, 28 Setembro 1873)152
-Galop Cantante (para banda marcial e piano forte, dedicado à Rainha D.Maria Pia de
Saboia 1873).153
-Duas (2) Mazurcas para banda marcial ( dedicadas ao Rei D.Luiz I , 1864 )154
-Um Sonho (Polka dedicada ao Rei D.Luis I em 10-8-1866)155
-Valsa Brilhante ( dedicada à rainha D.Maria Pia de Saboia)156
Joaquim Gaztambide
-Los Magyares (Marcha grave, sec XIX, orq por JMG)157
Joaquim Fernandes Fão (1877 - ? )
Músico militar, iniciou a sua carreira como músico militar aos 15 anos de idade na
banda de Infantaria nº 3(Viana do Castelo) tendo servido depois nas bandas de
150
Cota 54-XIII-27,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de musica manuscrita, Vol I, Lisboa 1958, p. 56. 151
Cota 54-XII-178,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p. 57. 152
Cota 54-X-34,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p. 58. 153
Cota 54-X-34,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p. 58. 154
Cota 54-XII-178,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p. 58. 155
Cota 54-X-34, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p.59. 156
Cota 54-XII-178,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p.59. 157
Cota 54-VII- 3372
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 61.
260
Infantaria 12 e em Lisboa em Infantaria 2 onde chegou a sub-chefe .Foi promovido a
oficial, chefe de banda em 1906 na Banda militar de Infª 16 em Ponta Delgada. Foi
depois maestro da banda da GNR no Porto e depois na Banda da GNR em Lisboa, após
a morte de António Cunha Taborda. Foi também maestro da Orquestra do teatro
Politeama e foi compositor de inúmeras obras para banda.
-Abertura Sinfónica (Abertura)
-Luta Sinfónica (Selecção da Opereta)
-O Milagre de Aldeia ( Selecção da Opereta)
-Páginas Dispersas (Suite em 4 tempos)
-Silmires (Poema Sinfonico)
-Guerra Europeia (Paso dobrado)
-Esperança (Polka para Cornetim)
-Portugal (Marcha)
-Novo Horizonte ( Marcha)
-Hino da Paz ( Marcha)
-Um Vôo( Marcha)
-Territorial (Marcha)
-Pico de Salomão (Marcha)
-Diário dos Açores ( Marcha)
-Nocturno (Marcha)
-Infantaria 26 (Passo Dobrado)
-Hino Marcha a Nuno Àlvares Pereira (Hino)
-Aretino ( Passo Dobrado)
-Alucinado ( marcha)
-De Cascais a Birre ( Marcha)
-Guarda Republicana ( Marcha)
-Bocage (passo marcha)
-Eugénio (passo dobrado)
-Despretensiosa ( Marcha grave)
-Ordem e Progresso (Marcha Grave)
-O Recém Chegado (Marcha)
-Cristo (Marcha fúnebre)158
-Homenagem a Vila Viçosa 158
Cota 54-VII- 3084
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 54.
261
-Ninfa (polca)
-Amores de Infância (Fantasia)
-Estreia (Fantasia)
-Penacova (Fantasia)
-Pout Pourri Popular (Fantasia)
-Pout Pourri Hespanhol (Fantasia)
-La Bella Risette (Seleção)159
-Ali Dorate (Suite)160
-Vitória dos Cuamatos161
-Guida (valsa)162
Joaquim da Costa Chicória ( 1874 - 1951)
Natural de Vizela, teve a profissão de alfaiate, mas foi depois regente de bandas
filarmónicas. Viveu em Vizela, Lousada, Paredes, Freamunde, Penafiel, Felgueiras e
Bragança, mas foi na Lameira, no rio Vizela, no parque e no Jardim desta localidade,
que encontrou a inspiração para as suas principais obras ( marchas e as rapsódias).
Sempre que havia “combates” (disputa entre bandas) a banda do Chicória era o terror
das concorrentes, intitulado “ o rei das marchas” foi autor da célebre marcha (passo
dobrado) “ No Jardim” e inspirado no parque e no rio, compôs a peça “ os murmúrios
de Vizela”.
-No Jardim (marcha de concerto/passo dobrado)
-O Filarmónico (rapsódia)
-Fado Freamundense (passo dobrado)
-O Freamundense (passo dobrado)
-Artur Santos (marcha)
-O Vizela (Passo Dobrado) e Bombeiro Voluntário (marcha)163
-“Descanse em paz” (Marcha fúnebre)
159 Obra referida com o nº 28 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 160
Obra referida com o nº 156 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 161
Obra existente no arquivo da banda da GNR. 162
Obra do arquivo da banda da GNR nº 889 no livro de 1931. 163
Marchas referenciadas com os nº 297 e 298 do citado Catálogo nº 2, António Alves,Heróica,Porto
262
-Jesus de Nazareth (Marcha grave) e Suplicação (Marcha grave)164
-Sobre as Ondas (Valsa) e Despedida (Marcha de Concerto)165
Joaquim da Costa Braz ( 1855 - ? )166
Músico militar, natural do Algarve, iniciou a sua carreira como músico militar em 1880
e destacou-se como maestro de uma das melhores bandas militares de Lisboa, a Banda
de Caçadores nº 5.Depois da República, com a criação do Instituto Feminino de
Odivelas e do Instituto dos Pupilos do Exército, foi professor de música nestas escolas.
Das sua composições destacam-se diversas marchas militares.
-La Tour Eiffel (mazurca)167
Joaquim Jacinto Figueiras (1872 - ? )
J. Jacinto Figueiras foi músico militar atingindo o posto de Capitão chefe de banda
militar e foi compositor de diversas obras para banda e orquestra. Foi o autor da música
do Hino da cidade do Porto apresentado no palácio de Cristal em 1 de Janeiro de 1914,
quando era maestro da banda da GNR do Porto.
-Hino da cidade do Porto (1914)
Joaquim Luiz Ferreira de Barros ( 1866 - ? )168
Músico militar natural do Algarve foi maestro da banda militar em Valença do Minho,
em Coimbra e em Faro. Iniciou a sua carreira como musico militar em 1882.
-Intriguista (Polca)169
164
Idem , Marchas Graves referenciadas com o nº 337 e 340 do Catálogo nº 2 de Música para Banda,
Livraria Heróica- Armando Monteiro, Porto. 165
Obras existentes no arquivo da Soc. Filarmónica Providência de V. F. de Azeitão. 166
Músico militar, natural do Algarve, iniciou a sua carreira como músico militar em 1880 e destacou-se
como maestro de uma das melhores bandas militares de Lisboa, a banda de Caçadores nº 5.Depois da
República, com a criação do Instituto Feminino de Odivelas e do Instituto dos Pupilos do Exército, foi
professor de música nestas escolas. Das suas composições destacam-se diversas marchas militares. 167
Mazurca referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 20
de 1893, p. 160. 168
Músico militar natural do Algarve foi maestro da banda militar em Valença do Minho, em Coimbra e
em Faro.Iniciou a sua carreira como musico militar em 1882. 169
Obra referenciada com o nº 178 no Catalogo de Musica para banda, orquestar do Cap Antonio
Alves,Editado pela “Heroica”, Porto.
263
Joaquim Ribeiro Duarte Duvens170
-Hino dedicado à futura esposa do príncipe D. Carlos (1886)
João Arroyo (1861 - ? )
Filho do músico espanhol José Francisco Arroio (1819-1886) que foi em Portugal
maestro de banda militar, João Arroio nasceu no Porto, estudou música com Moreira de
Sá e Miguel Angelo e também estudou direito, condição que o levou para a vida politica
onde foi um destacado membro do partido regenerador. Foi compositor de duas òperas
(Amor de Perdição e Leonor Telles) e de obras sinfónicas das quais se destaca o Poéme
Symphonique, com o titulo e legendas dos andamentos escritos em francês, muito em
voga na época. 171
-Amor de Perdição (Selecção da ópera) transcrição para banda
João Carlos Pinto Ribeiro ( 1862 - ? )
João Carlos Pinto Ribeiro era músico militar, foi o maestro da Banda de Infantaria nº 19
da cidade de Chaves com a qual participou no Festival de Banda realizado em Badajoz
no qual esta Banda obteve o 2º prémio. Revista “A Arte Musical” nº 163 de 31 Agosto
de 1904.Iniciou a sua carreira de músico militar em 1874 com 12 anos de idade.Além de
diversas outras obras ligeiras (valsas, etc) foi autor das seguintes obras de concerto:
-Princesa do Tâmega (Ode Sinfónica)
-Alvorada Militar (Fantasia)
-A Dama negra (Opereta)
-Flávia ( Abertura)
-Flores de Outono ( 5ª Abertura)172
-Huang-chum-Ti-King (Fantasia Chinesa)
-O Lobishomem (Selecção da Opereta)
-Rapsódia Flaviense (Rapsódia)
-Résida (Abertura)
-Mimoso (marcha)
-Rapsódia Transmontana (Rapsódia)
170
Clarim do Regimento de Lanceiros nº 2 em Belém. 171
Era filho de outro músico José F. Arroio ( 1819-1886) e sobrinho de João Emilio Arroio, também
músico.
172
Obra existente no arquivo da banda da armada (AB-30)
264
-Afonsso XIII (Ordinário)
-Le Champ D`Honneur (Pás Redoublé)
-Ecos do Tâmega (Rapsódia)
-Rapsódia Portuguesa (Rapsódia)173
-Le Bal Feerique Divertissement174
-Estrela do Minho (Ouverture)175
-Despedida (marcha)176
-Colecção de Canções Populares
-3ª Rapsódia de canções populares
-O Segredo do Rajah ( 2º acto e 3º acto)
-À beira mar (fantasia de clarinete)
-Fantasia Militar ( dedicado a Infantaria nº 4 )
-Peça para exame de Chefe da Banda
-Princesa do Tâmega (ode sinfónica)
-Os Cabeçudos (ouverture e 1º acto)
-6ª Rapsódia de Cantos Populares
-Manhã de Abril (ouverture)
-Peça para exame de 1ª Classe
-Echos do Tâmega (Rapsodia)
-Rapsódia Moderna
-O Marquezinho (Opereta)
-Flores de Outono (Ouverture)
-Modesta
-Rapsodia Flaviense
-Alma Popular (Rapsodia)
173
Rapsódia existente no arquivo da banda da armada ( RP-31) 174
Obra referida com o nº 96 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 175
Obra referida com o nº 100 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 176
Idem , referenciada com o nº 301 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Livraria Heróica- Armando
Monteiro, Porto.
265
João Carlos de Sousa Morais ( 29-9-1860 - 4-10-1919)
Músico militar, natural de Valença do Minho foi o mais conhecido discípulo do maestro
António Duarte Argar. Iniciou a sua carreira de músico militar em 30-9-1872 no Batalhão de
Caçadores nº 7 (Valença) e mais tarde foi contramestre da banda do Regimento de Infantaria
nº 2 (Lisboa) onde servia quando em Março de 1885 foi promovido a chefe de banda
(Sargento Ajudante). Em 1894 foi colocado em Beja como mestre da banda do RI 17, esteve
também na banda do RI 4 em Elvas até Novembro de 1897 e depois foi chefe da banda de
Infantaria nº 6 no Porto (entre 1897 e 1902). Durante a sua permanência no Alentejo durante
cerca de 3 anos (1894-1897) foi também maestro da banda da Casa Pia em Évora e de uma
orquestra no “Circulo Eborense” e no Porto dirigiu a Tuna Académica do Porto. Pelas
condições da legislação definida para as bandas militares em 1899 (Ordem do Exército nº 9
de 11 Setembro 1899) foi promovido a Alferes e em 1901 já no âmbito da Portaria de 7
Março de 1901 foi aposentado com a graduação de Alferes.177
Foi condecorado com o grau
de cavaleiro da Ordem de Santiago (Dec de 15 Junho 1893) e com a medalha de
comportamento exemplar (grau prata) em 1898. Já depois de aposentado foi viver para Braga
em 1905 onde viveu algum tempo, antes de voltar a ser chamado ao serviço ativo no RI 6 no
Porto entre 1917 e Maio de 1919, (em funções administrativas durante a 1ª Guerra Mundial)
tendo falecido no Porto no dia 4 de Outubro de 1919. Embora não tenha tido nenhuma
formação institucional em harmonia e contraponto, a sua intuição e sensibilidade permitiu-
lhe interiorizar a metodologia necessária para a composição de diversas obras para banda,
como Fantasias, Aberturas e grande numero de marchas, tendo o hábito de atribuir títulos em
língua francesa a muitas das suas obras.
-19 de Março (Marcha)
-Fado e Touros (Marcha)
-Amphion (Passo Dobrado)178
- Marcha triunfal concertante a Mouzinho de Albuquerque
- En Avant (marcha militar)
- Fier à bras (marcha militar)
- Le Combatant (marcha militar)
- Avant jour (marcha militar)
177
Processo Individual na Caixa nº 1418 do Arquivo Histórico Militar. Ver também o jornal de Valença O
Minhoto de 30 Junho e de 7 Julho de 1940 sobre Sousa Morais. 178
Listada com o nº 216 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto.
266
-La Jeunesse (marcha militar)
-Homenagem a Braga (sinfonia)
-As bailarinas (Polca de 3 cornetins)
-Templo de Diana (marcha grave)
-Devaneios Campestres (Fantasia/Rapsodia)
- Un Diner sur le champ (Fantasia)
-Divertissement (Polka para 3 Cornetins)179
-Um Sonho (Polka) e Le Premier Amour (Polca de Cornetim)180
-Olinda (Valsa) e Crepusculos (Valsa)181
-Flores do Minho (Rapsódia)
-Flores de Inverno (Abertura)
-Uma Festa na Serra do Pilar ( Rapsódia)
-Hilariana ( Rapsódia/Fantasia)
-Instantâneas ( Descantes Populares)
-Montanheza (Fantasia de 1909)
-Parada da Guarda (Fantasia militar)
-Rapsódia de Cantos populares do Baixo Alentejo ( Rapsodia dedicada ao Rei)182
-Rapsódia de Canções da Lunda (Rapsódia)
-Rapsódia de Cantos populares do alto Minho ( Rapsódia)
-Rapsódia de Cantos Populares do Porto ( 4ª Rapsódia do Porto)
-Rapsódia da Beira (Rapsódia)
-Fados183
-O Rei David (Dança Burlesca)
-Réverie (Fantasia característica)
-Sur Les Eaux du Tage ( Fantasia)
179
A partitura e as partes cavas devem ter sido fornecidas pelo Armazém de música de Joaquim José de
Almeida, na Rua José António Serrano 31 em Lisboa, como testemunha o carimbo desta casa presente na
obra.(cota nº 773 do arquivo da banda da GNR) 180
Polkas listadas respectivamente com o nº 174 e nº 176 do Catálogo nº 2 de Música para Banda,
Orquestra, Métodos de Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando
Monteiro, Rua das Flores 108 e 110, Porto. 181
Valsas listadas com o nº 199 do Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 182
A partitura existe na Biblioteca da Ajuda, Cota 54-XIII-166 e o Arquivo da banda da GNR tem um
Guia e partes cavas para banda. 183
No arquivo da Soc. Filarm. Providência de V. Fresca de Azeitão existe apenas uma partitura com a
inscrição datada: Lisboa, de 28 de Outubro de 1902 e que seria de uma banda militar de Lisboa e que veio
para esta Filarmónica já na década de 1950 através do seu maestro, Joaquim Carvalho, que era músico da
banda da GNR.
267
-Butterflay (Pzicatto )184
-Sombras Negras (Fantasia)
-A Viagem do Gama (Ode Sinfónica/Poema sinfónico)185
-Guarracha (Dança)
-A Singer (Polka)186
-Pierrot (Gavote)
-Ave Maria187
-Ária de Clarinete (Concerto para clarinete solo)
-Fantasia nº 1 para Clarinete (Concerto para clarinete)
-Fantasia nº 2 para Clarinete (Concerto para clarinete)
-Fantasia de Requinta188
.
-Peça de Exame em Contrabaixo (Concerto solo de C/Baixo)
-Mazurca concertante obrigada a Bombardino189
-Scenas de Rua (Fantasia)
-Selecção de Episódios Internacionais ( Fantasia)
-Cantos de Fados (Rapsódia)
-D.Fernando (Fantasia fúnebre)190
-Recordações de Coimbra (Rapsódia)
-A Espadelada (Fantasia)
-Os Sinos de S.João da Madeira (Fantasia)
-Os Sinos do Convento (Fantasia)
-Instrumentação da Ópera “Gioconda” de Ponchieli191
.
-Festa nos Campos (fantasia)
-Hino da Soc Harmonia Eborense (Évora)
184
No arquivo da Soc. Filarmónica Providência de V.F. Azeitão existe apenas a partitura. 185
Obra referida com o nº1 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 186
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 550 do livro registo de 1931 187
Obra encontrada no arquivo da Soc. Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão. 188
Obra referida com o nº9 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 189
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 785 do livro registo de 1931. 190
A partitura encontrada no arquivo antigo da banda da Armada (cota FT 16) tem o seguinte registo
escrito: Phantasia Funebre por ocasião do falecimento de SM El Rei D. Fernando por João Carlos de
Sousa Morais, Mestre de musica de Infª 17 (A partitura tem a data de Lisboa 2-3-1893). 191
Obra referida com o nº 77 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto.
268
-Moinho da Floresta (Polka)192
-Polka Militar (Polka) e Devaneios (Polka)193
- 4 Operetas:
O Feiticeiro de bronze (apresentada no Porto no teatro Carlos Alberto)
A Flor de neve
Um Serafim caído das nuvens
A Fabia (apresentada em Évora)
- Jour de Noel (Intermezzo)
- Les deux pigeons (polca para dois cornetins)
- Les Hindorelles (polca de Requinta)
-Les Chardonerets (polca para 2 flautins)
Em Braga escreveu diversas obras de musica sacra, 14 Missas, Te-Deus, Tamtum –
ergos, Ave –Marias que foram executadas por orquestras e coros.
PERET
Obras de Sousa Morais identificadas no Arquivo da Soc. Harmonia Reguenguense:194
-Polca de Cornetim (polca)
-Marcha grave
-Marcha fúnebre
-O Lidador (passo ordinário)
-A Singer (polka)
-Jou-Joue (polka)
-L`Année finit (polka)
-Delfina (polka)
-Elisa (valsa) 1893
-Espiritismo (mazurka)
-L`Espirit de tout le monde (polka)
-A Expressâo de um sentimento (valsa)
-No jardim (mazurca)
-Sentimento (valsa)
192
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 573 do livro registo de 1931. 193
Obras do arquivo da banda da GNR listadas com os nº 613 e 614 do livro registo de 1931. 194
Catalogo do Arquivo Historico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense.
269
-Sinfonia (sinfonia)
-Um sonho (polka)
-Toujours belle (valsa)
João Domingos Bomtempo
-Marcha Hino Lusitano (Marcha /Hino)
-Marcha Portuguesa
-Abertura para Orquestra
João Emilio Arroyo (1832-1896)
Músico (flautista) natural do Porto foi maestro da banda do Regimento de Infantaria nº
5, músico da orquestra do teatro S.Carlos e em 1892 foi professor no conservatório de
Lisboa.
João Machado Gonçalves (1855-1936)
Músico amador , era maestro de banda filarmónica de Olhão (Algarve) e compositor de
obras para banda. O seu espólio existente na Biblioteca da Ajuda reúne um total de 542
peças musicais das quais cerca de metade são obras originais da sua autoria e a outra metade
são orquestrações adaptadas por ele de obras de outros autores portugueses e estrangeiros do
século XIX e inicio do século XX. O fundo de JMG é bem representativo do repertório de
banda filarmónica do final do sec XIX e inicio do séc XX. Testemunhando que ao nível das
bandas de amadores foi já no século XX que se começa a adotar as transcrições de òperas e
outras obras mais elaboradas e de mais difícil execução, do que os Ordinários, Valsas, Polcas
etc;. Do espólio de JMG existem muitas obras de música religiosa orquestrada para banda
(sax trompas, cornetins, barítonos etc, indicando a participação deste tipo de agrupamento na
sua totalidade ou parte, no interior das igrejas tocando em Missas. Entre outros registamos o
exemplo da obra Agnus Dei, Ladainha a Nossa Senhora do século XIX195 que além das
partes cavas do canto tinha partes cavas para 1º,2º e 3º clarinete, 1º e 2º Cornetim, Saxofone,
Sax trompa, trombone e dois barítonos.
195
Cota 54-VII- 28119-128
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p.
84.
270
-Alegria (Valsa com orquestração de JMG do século XIX)196
-Algabeño (Passo-doble, JMG, século XIX)197
-Un Ballo in Maschera (Pot pourri da opera de Verdi “Un Ballo in
Maschera”.Orquestração de JMG)198
-Voix de la brise (Valsa de G.Bellenghi orquestrada para banda por JMG)199
-A Caçada (Polka orquestração de JMG)200
-A Brisa da tarde (Quadrilha de Contradanças do sec XIX) 201
-Contradanças francesas (Sec XIX de JMG)202
-Despedida de Agosto (contradança-improviso por JMG)203
-Marcha Funebre (de Frederic F. Chopin: orquestração de JMG)204
-My Queen (Valsa de Charles Coote, orquestrada para banda por JMG)
-Don Carlos (Pot pourri da ópera D.Carlos de Verdi: adaptação para Banda de JMG)
-Elisa (Tango com orquestração de JMG)
-Entrada dos Espanhóis em Tetuan na África (Passo Ordinário orquestrado por JMG)
-A Flor da Paquita (peça do séc XIX orq. de JMG)
-Flor da Primavera (Valsa século XIX orq. por JMG)
-Il Guarani ( òpera de António Carlos Gomes, espólio de JMG)
-Les Huguenots (Pot pourri da òpera Les Huguenots de Meyerbeer , do espólio para
Banda de JMG)
-Valse des Fleurs (valsa de Eugéne Ketterer do espólio de JMG)
-Lena e Rosa (Polka do espólio de JMG)
-Limpinhos e Namarrais (Polka do sec XIX do espólio de JMG)
-Lisboa Elegante (Valsa do sec XIX para banda do espólio de JMG)
-Aleluia (Passo ordinário de 1908 da autoria de JMG)205
-L`Automne (Colecção de Valsas para banda,sec XIX) de JMG206
-O Balancim (Passo ordinário do sec XIX da autoria de JMG)207
196
Cota 54-VII- 26,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 12. 197
Cota 54-VII- 25,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 12. 198
Cota 54-VII- 41 e Cota 54-VII- 42,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII,
Lisboa,1965, p 23 199
Cota 54-VII- 2584
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 25. 200
Cota 54-VII- 26,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 29. 201
Cota 54-VII- 25127
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 29. 202
Cota 54-VII- 2574
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 93. 203
Cota 54-VII- 2576
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 95. 204
Cota 54-VII- 30,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 36. 205
Cota 54-VII- 3328
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 84. 206
Cota 54-VII- 25111
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 86. 207
Cota 54-VII- 3224-30
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 86.
271
-O Batidinho (Passo ordinário de 1886 de JMG)208
-Dois Beijos (Polka de JMG)209
-Belmira (Polka de JMG)210
-Bem vinda (Polka de JMG)
-Bem vinda (Valsa de JMG)
-Bem vindo ! (Hymno de 1897, ao Sr Dr. J.M.Pádua por JMG)
-Os Benditos (Marcha fúnebre do sec XIX de JMG)211
-O Brasileiro (Passo Dobrado de 1897 de JMG)
-O Caçador (Passo Ordinário de JMG)
-Canção de uma cigana (Valsa do sec XIX de JMG)
-Miscelândia de Cantigas populares ( de JMG) Obra interpretada nos mastros (arraiais)
de S.João de 1897.
-O Canto da Cigarra (Mazurca do sec XIX)212
-Capricho (Polka do sec XIX de JMG)213
-Caprichosa (Polka de clarinete sec XIX)214
-O Carnaval de 1881 (Tango composto para banda)215
-Coruchá (Polka de 1903 de JMG)
-O Desesperado (Passo ordinário do Sec XIX)216
-O Dores (Passo dobrado de 1885 de JMG)217
-Due Foscari (Marcha fúnebre sobre motivos da ópera de Verdi) arranjo de JMG de
1898218
-Eco musical (Marcha grave do sec XIX de JMG)219
-O Esqueleto (Marcha fúnebre de 1903 de JMG)220
-L`Èté (Valsas do sec XIX de JMG)
-O Figueirense (Passo Dobrado)221
208
Cota 54-VII- 3356
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 87. 209
Cota 54-VII- 2613
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 87. 210
Cota 54-VII- 2612
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 87. 211
Obras constantes no catálogo de música manuscrita da Biblioteca da Ajuda, Vol VII,Lisboa,1965,p.87. 212
Cota 54-VII- 262,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 91.
213 Cota 54-VII- 26
83-86,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 91.
214 Cota 54-VII- 25
17,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 79.
215 Cota 54-VII- 25
34,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 79.
216 Cota 54-VII- 33
58-63,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 95.
217 Cota 54-VII- 33
64,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 97.
218 Cota 54-VII- 30
50Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 97.
219 Cota 54-VII- 31
64-75,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 98.
220 Cota 54-VII- 29
6,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 98.
221 Cota 54-VII- 33
66,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 100.
272
-A Inauguração dos caminhos de Ferro (Polka de JMG)
-O Invencivel ( Passo Dobrado de JMG
-Irenita (Polka de JMG)
-Os Irmãos Jesuitas (Marcha grave de JMG)
-Ju Ju (Mazurca de JMG)
João Pereira de Azevedo (1846 - ? )
Músico militar, foi maestro da Banda de Infantaria nº 8
-Ària de clarinete (1881)222
J.E.Serra223
-La prosperitá (serenata)
-Luand Même (marcha)224
João José Escoto
-Hino a D.Pedro V na ocasião do seu casamento.225
-Os Lanceiros do Príncipe Real (Quadrilha)226
João Guilherme Daddi
João Pereira Biscaia (1853-1915)
Músico e chefe de banda militar, iniciou a sua carreira como músico militar em 1867
com 14 anos de idade. Foi maestro da banda do Reg Infª nº 14 (Viseu). Houve outro
chefe de banda militar com o mesmo nome nascido em 1886 que iniciou a carreira de
musico militar em 1902 e foi promovido a chefe de banda em 1917 na banda do Reg Inf
9 em Lamego.
-Marcha de guerra “Batalha do Vimeiro”227
-Marcha militar “Batalha do Bussaco”228
222
Catálogo do Arquivo Hist. Musical da Soc. Harmonia Reguenguense. 223
Compositor e obra referenciada no catálogo de repertório para banda editado em 1893 pela casa
Neuparth & Cª na revista Amphion nº 20 p 160. 224
Obra existente no arquivo da banda da GNR. 225
Cota 44-XV-51, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de musica manuscrita,Vol II, Lisboa,1959,p.40. 226
Cota 54-XII-90,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol II, Lisboa, 1959, p. 40. 227
Documento com a Cota 3/28/1/10 do Arq. Histórico Militar
273
-Passo dobrado “Batalha de Talavera”229
João Rodrigues Cordeiro (1826-1881) 230
-Marcha Grave (da década de 1850-60)
-A Saudade (Mazurca)
-Arranjo para banda da òpera “A Marqueza”
Luis Miró (1815-1853)
-Maria Antonietta
-Symphonia (originalmente para orquestra e adaptada para banda)
-Adaptação para banda do 1º Acto da ópera “Barba Azul” de J. Offenbach
José Rodrigues de Oliveira
-Diamantina (Polka com solo de Cornetim)231
Johann Pavlis
-Defilier-Marsch fur Infanterie und Cavalerie Musik 232
José António Lima ( 1879 - ? )
-Coimbra (Suite)
-Páscoa Florida ( Abertura)
-Joaquim Fernandes Fão (Passo Dobrado)
-João Verdades (ordinário)
José Eduardo Lopes (1873 - ? )
-3 Rapsódias de Cantos Populares Portugueses233
-Rapsódia de Cantos Populares Ingleses234
228
Documento com a Cota 3/28/1/6 do Arq. Histórico Militar 229
Documento com a Cota 3/28/1/8 do Arq. Histórico Militar. Música mandada fazer por ordem do
Comandante do Reg Infª 14 em 21 Abril de 1909 e composta pelo mestre da Banda do RI 14, José Pereira
Biscaia. 230
Compositor do século XIX de música religiosa. 231
Obra referida na revista Amphion nº 21 de 15Nov1897 noticiando um concerto da banda da Guarda
Municipal em que o solo de cornetim desta polca foi executado por João Lopes contramestre da referida
banda dirigida por Gaspar. 232
Cota 54-XII-175,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol IV, Lisboa, 1961, p 65 233
Cota 54-VII- 2163-70
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 79. 234
Cota 54-VII- 2171-85
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 80.
274
-Em Marcha (passo dobrado)235
José Joaquim Sant`Anna ( 1835 - ? )
José Joaquim Santana nasceu em Setúbal em 1835. Era músico amador e foi presidente
e maestro das bandas da Sociedade Capricho e da Firmeza em Setúbal.236
-Flor (Valsa)
José Holly
Regente da Banda marcial do Palácio de Cristal Portuense e autor da Marcha tocada na
inauguração do monumento a D.Pedro IV no Porto em 19 de Outubro de 1866.
-Marcha comemorativa da inauguração do monumento a D.Pedro IV no Porto
(1866)237
José Maria Cordeiro (1886 - ? )
Músico militar natural de Borba, iniciou a carreira de músico militar em 1903, estudou
no conservatório e foi chefe de banda militar(1915), atingindo o posto de Capitão. Foi
autor de uma vasta gama de obras de diversos géneros, desde obras para banda até
òperas como Alfageme de Santarém e Rosa do Adro apresentadas no Teatro S.Carlos
em 1926 e 1927 e outras (Cavaleiro de Graal e Ressureição) apresentadas
respectivamente no Conservatório e no Coliseu. Foi maestro das bandas militares nos
Açores e em Coimbra.
José Cândido Martinó (1872 – 1949)
Músico militar era natural de Viana do Castelo, filho de outro musico militar Manuel
Maria Martinó (que foi músico de 2ª classe do Reg Infª 3 e professor de música no
colégio de S.Dâmaso de Viana Castelo). Ingressou com 12 anos de idade na banda do
Reg de Caçadores nº 9 em Viana do Castelo, passando depois pelas bandas do exército
em Penafiel, Covilhã e Guimarães, até ser promovido a chefe de banda no Reg Infª 22
em Portalegre em 1896, onde fez grande parte da sua carreira até 1930. Foi ainda chefe
da banda militar em Abrantes e de uma banda militar (do Reg Infª 22) mobilizada para
235
Marcha do arquivo da banda da GNR 236
Gil Braz, Quinzenário Ilustrado de música, teatro, tourada e sport, nº 9 de 5 Setembro de 1898, p. 5. 237
Cota 54-XII-113, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol II,Lisboa, p. 125.
275
França em Janeiro de 1917 durante a 1ª Guerra Mundial de onde regressou em Agosto
de 1918.
José Guerreiro da Costa
Músico militar, foi maestro de banda militar.
José Nunes (1874 - ? )
Músico militar natural de Portalegre, destacou-se como maestro da banda de Infantaria
nº 18 no Porto onde eram conhecidos os concertos que esta banda militar dava no
Jardim da Cordoaria. Foi autor de diversas obras para banda. Iniciou a sua carreira como
músico militar com 11 anos de idade em 1885.
José de Oliveira Brito ( 1881 - ? )
Músico militar, foi maestro das bandas do exército do Reg. Infantaria 17 (Beja) e do
Reg Infª 26 (Açores) e depois foi maestro da banda da Armada. Foi autor de diversas
obras para banda.
José Fernandes Escazena
Músico militar foi chefe da banda do Regimento de Infantaria 16 (Lisboa), e autor da
marcha Homenagem a Camões criada para as comemorações do tricentenário da morte
de Camões em 1880.
- Homemagem a Camões (marcha triunfal)238
-Bemvinda (valsa)239
José Francisco Arroio (1818-1886)
Músico militar, foi clarinetista e compositor de diversas óperas para o Teatro S,João no
Porto (do qual foi director) e para banda. Foi maestro da Banda da Guarda municipal no
Porto e era Cavaleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa..
-Ordinário extraído de canções nacionais (passo ordinário)
-Marcha Grave (oferecida a sua Majestade El Rei D.Pedro V)240
238
Commercio de Portugal, Lisboa, 12 de Junho de 1880. 239
Obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 19 de
1893, p. 152. 240
Cota 54-XIII-17. Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I,Lisboa ,1958, p. 33.
276
Júlio Neuparth
Descendente de uma família de músicos, era filho de Augusto Neuparth (1830-1887)
musico de palhetas (fagote) o pioneiro do saxofone em Portugal. Era neto de Eduardo
Neuparth (1784-1871) maestro de banda militar que serviu em diversos países e
também em Portugal. Como compositor Júlio Neuparth era seguidor das fórmulas de
Wagner e das suas diversas obras, destaca-se a Suite Oriental, adaptada para Banda e
que era interpretada pela Banda da GNR.
-Marcha Gualteriana (Marcha) transcrição para banda
-Suite Oriental (Suite) transcrição para banda
-O Despertar (Polka, arranjada para banda por C.Campos)
-O Espiritismo (Polka)
Jules Èmile David Cohen
Compositor francês, professor do Conservatório de Paris e inspector da música do
Imperador.
-Marche Royal (Chant Rotal Hymne de S.M.El Rei D.Luiz I )241
Jules Légendre
-Juliette (Polka para banda marcial por Mel Roiz (século XIX)242
Jules Emile Strauwen (1863-1943)243
Compositor belga cuja obra surge em Portugal como uma da primeiras edições
estrangeiras editada pela casa Joseph Buyst de Bruxelas.A obra que encontramos no
arquivo da Soc. Filarmónica Providência de V.F. de Azeitão aparece com o titulo
traduzido “Debaixo da Folhagem”.
-Sous la Feuillée (Ouverture de Concours)
Julius Benedict
-Lusitania (Grande Marche dedieé a Sa majesté D.Luis I, Roi de Portugal)244
241
Cota 54-XII-78, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I,Lisboa,1958,p.118. 242
Cota 54-XII-177,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III,Lisboa,1960, p. 25. 243
Compositor belga cuja obra surge em Portugal como uma das primeiras edições estrangeiras editada
pela casa Joseph Buyst de Bruxelas.A obra que encontramos no arquivo da Soc. Filarmónica Providência
de V.F. de Azeitão aparece com o titulo traduzido Debaixo da Folhagem.
277
J.G.C. Chaves
-Sarah Bernard (Valsa do espólio de JMG, Olhão, 1884)245
J. A. da Luz
-Eu sou a Lisboa (Mazurca do Sec XIX)246
J. Eloy
-Carmem (Variações da Fantasia de Bizet para Fanfarra, feita em 1904 em Lisboa)247
J.Madeira248
-Brises de la mer (valsa)
J.M. de Carvalho249
-Rejouissances Infantines (Quadrilha)
J.Tenio250
-O Barrete Phrigio (tango)
L.P. Albino
-A Jardineira (Sinfonia) 1875251
Lami 252
-Marquez de Pombal ( marcha)
-Marcha real Espanhola
244
Cota 54-XII-177,Biblioetca da Ajuda, Catálogo de Música manuscrita, Lisboa, 1958, p. 60. 245
Cota 54-VII- 2524
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 36. 246
Cota 54-VII- 25,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 81. 247
Cota 54-VII- 231,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 51.
248 Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893 p 152. 249
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 (revista Amphion nº 14
p. 112) e de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de 1893 p 160. 250
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 251
Catálogo do Arquivo Hist.Musical da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense. 252
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152.
278
L.Arditi253
-Parla (valsa, arrajada para banda de C.Campos)
Luiz Filgueiras
Músico (flautista) e compositor, foi aluno de Freitas Gazul e de António Croner no
Conservatório. Compositor de diversas obras referenciadas no catálogo da casa Neuparth &
Cª de 1893.254
Luiz Filgueiras foi músico da orquestra do teatro de S.Carlos e foi director da
secção de composição e instrumentação da casa Neuparth & Cª no âmbito da actividade
desta casa como editora de repertório para orquestra, banda, fanfarra, coros etc; 255
-Valsa da ópera “Rei de Lahore” (valsa da ópera de Massenet)
-Fantasia do “Rigoletto” de Verdi
-Pot pourri “Crispim e a comadre”
-Petite Sérénade
-Vito do Processo do Can-Can
-O Soldado Português (passo dobrado)256
Lourenço Alves Ribeiro ( 1899 - ? )
Músico militar, foi maestro da banda da Guarda Nacional Republicana em Lisboa e da
sua obra como compositor destacam-se diversas marchas de carácter militar.
Léon Magnier
Músico da banda do 1º Regimento de Granadeiros da Guarda Imperial de França. Foi
autor da marcha Lisbonne, marcha para banda militar dedicada ao Rei de Portugal
D.LuisI.257
Loviduc258
-La Sympatique (Mazurca)
-Galope do Diabo (Galope)
Lopo Scarmacs259
253
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152. 254
Catálogo editado pela revista Amphion nº 19 p. 152 e nº 20 p. 160. 255
Revista Amphion nº 15 de 1-8-1894 e nº 8 de 30-4-1896. 256
Obra anunciada pela casa Neuparth & Cª na revista Amphion nº 22 de 1896, p.176. 257
Cota 54-XII-77,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa,1960, p. 42. 258
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893 p 160.
279
-Serpa Pinto (Passo dobrado)
Manuel António Correia ( 1808 – 1887)
Foi músico militar e um dos primeiros executantes de cornetin em Portugal. Foi mestre
da fanfarra de Lanceiros nº 2 (Lisboa), foi músico da Real Câmara, da Orquestra do
Teatro S.Carlos e organizou um agrupamento do tipo Brass Band reunindo os melhores
músicos de Lisboa, com a qual deu concertos no passeio público que tiveram grande
sucesso. Foi autor de diversas obras para banda e fanfarra e das suas composições
destaca-se a ode sinfónica Uma Festa na Aldeia que foi premiada em Milão em 1881.
-Uma Festa na Aldeia (Ode sinfónica)
-Pot pourri sobre motivos da ópera “Roberto do Diabo” de Meyerbeer260
-Pot pourri Carnavalesco
-Victória, rainha de Inglaterra (polka)
-O Castelo das Feiticeiras
-A Paquita (polka)
-Epson ou os paseantes da coberta (polka) 1876261
-Palmira (polca)
-Marcha fúnebre para o funeral de SM a Rainha D. Estefânia (1859)262
-Sinfonia (dedicada à memória de Sua Majestade a Rainha D.Maria II e oferecida ao
Rei D. Pedro V, para Banda de instrumentos de metal)263
-O Intrépido (Passo Dobrado)264
-Ò Quam suavis (Motetto ao Pregador)265
-Virginia (valsa)266
-Jovem Maria (polka)267
259
Compositor e obras referenciadas no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, publicado na Revista
Amphion nº 19 e 20 de 1893. 260
Obra referenciada no catálogo de repertório para banda da casa Neuparth & Cª de 1893, editado na
revista Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 261
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 262
Marcha executada pela Banda do Regimento de Lanceiros da Rainha, que era na época dirigida pelo
próprio Manuel António Correia. A edição para piano existe na Biblioteca Nacional. 263
Cota 54-XII-106, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I, Lisboa ,1958, p.126. 264
Cota 54-VII- 3216-23
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 43. 265
Cota 54-VI- 3629
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p 43 266
Obra referenciada no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 19 de
1893, p. 152.
280
-A Caçada (polka de Marló arranjada por M.Correia)
-Quadrilha da Força do Destino de Verdi
-Quadrilha da òpera Ruy Blas de Marchetti
-Quadrilha de Lanceiros
-Quadrilha Caminhos de Ferro
-Constança (Schotischs)
-A Graciosa (Schotischs)
-Jau (tango)
Manuel Augusto Gaspar (1843-1901)
Músico militar, natural de Angra do Heroísmo iniciou a sua carreira como músico na
banda militar na Ilha Terceira. Era um bom músico de trompa, em 1871 veio para
Lisboa, foi trompista da orquestra do teatro S.Carlos, maestro de banda no exército e
entre 1878 e 1901 foi maestro da banda da Guarda Municipal, sucedendo a Jerónimo
Soller. Foi com Manuel A.Gaspar que a banda da Guarda Municipal foi reorganizada
abandonando o modelo de organização das bandas do exército, aumentando o numero
de músicos. Existiu em Lisboa uma estudantina fundada em 1894 e dedicada a Manuel
Augusto Gaspar com a designação de “Grupo de Bandolinistas Gaspar” dirigido pelo
Contra-mestre da banda Municipal de Lisboa.
-Alvorada (Fantasia Militar)
-C`Est Moi (Polka para Cornetim)
-Margarida ( Polka)
-Vitor (Polka militar)
-Marcha grave 268
-Festival (Marcha Grave)269
-Almirante Barroso (marcha)270
-Allez, Allez (polka)271
-Polka dos guizos (Polka de Dulac, arranjada para banda por M.A.Gaspar)272
267
Polka de M.Correia, referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152. 268
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 269
Cota 54-VII- 31130-133
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p.
60. 270
Obra referenciada com o nº A.15 no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, publicadio na Revista
Amphion nº 19 de 1893. 271
Polka referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 19 de
1893 p 152.
281
-Ti-tu-á (Gavote)
-Alberto (Mazurca)
-Pot pourri para banda da òpera “Bohéme” de Puccini273
-Tic-Tac (polka)274
Manuel Pinto de Figueiredo (1877–1920)
Natural do Porto a sua obra como compositor foi muito dedicada ao teatro e das suas
obras de concerto, destaca-se a sua Rapsódia Portuguesa que foi muito apreciada e
amplamente divulgada pelas bandas militares e civis em Portugal.
-Rapsódia Portuguesa (Rapsódia)
-2ª Rapsodia de Cantos Populares
Manuel Tavares
Músico militar, foi também músico (trompista) nas orquestra de ópera e de concerto em
Lisboa. Foi compositor de diversas obras para banda.
-Regresso do Batalhão275
M.Tullio276
-Bella Zephora (ordinário)
Manuel da Glória Reis ( 1847 - ? )
Músico militar foi maestro da banda militar em Leiria (Infantaria nº 7) cidade a que
dedicou a sua ode sinfónica “Homenagem a Leiria”.
-Homenagem a Leiria (ode sinfónica)
-Flor dos Alpes (sinfonia)
-Murmúrios do Liz
-Polka
-Prelúdios de um beijo (capricho melódico) 1903
-Recolher (Polka) 1905
-Recordações de Cascais (polka)
272
Polka referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de
1893 p 160. 273
Obra referida numa noticia de um concerto da banda da Guarda Municipal na revista Amphion nº 21 de
15-11-1897. 274
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 712 no livro registo de 1931. 275
Obra do arquivo da banda da GNR listada no livro registo de 1931 276
Compositor e obras referenciado no catálogo de repertório para banda da casa Neuparth & Cª de 1893,
editado na revista Amphion nº 19 de 1893, p. 152.
282
Manuel Ignácio da Encarnação (1863 - ? )
Músico militar, foi contra-mestre e maestro da banda do Reg. de Infantaria nº 1 em
Lisboa (quartel na Ajuda). Iniciou a sua carreira como músico militar em 1875, foi
músico da banda de Caçadores 6 e em 1906 foi agraciado com o Diploma de Oficial da
Academia Francesa.277
-Saudade (Abertura), Aux Fonds Bois (Valsa) e Fête aux champs (Fantasia)278
-Rapsódia de Cantos Populares do Algarve (Rapsódia)
-Sempre minha ? (polka) 279
-Rapsódia de fados280
Manuel Inocêncio Liberato dos Santos281
Mestre da Capela Real nos reinados de D.Pedro V e D. Luis I nas décadas de 1840-60.
-Marcha para Charanga (século XIX)282
Manuel Joaquim Canhão (1880 - ? )283
Manuel Joaquim Canhão era descendente de uma família de músicos, estudou no
conservatório e iniciou uma brilhante carreira como músico militar. Como compositor
destacam-se uma Abertura sinfónica, uma suite para banda além de diversas outras
como marchas e outras peças.
-Abertura Sinfónica (Abertura)284
-Noites de luar (Suite)
-Actualidades (Rapsodia de Fados)285
-Hino da Liga dos Combatentes (Hino)
-Saudação a Portugal (marcha)
277
A Arte Musical nº 174 de 31 de Março de 1906. 278
Obra existente no arquivo da Soc. Filarm. Providência de V.F. Azeitão. 279
Catalogo do Arquivo Histórico Musical da Sociedade Harmonia Reguenguense. 280
Cota 54-VII- 2186
,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 51. 281
Mestre da Capela Real nos reinados de D.Pedro V e D. Luis I nas décadas de 1840-60. 282
Cota 48-IV-33, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol V,Lisboa,1962. p.107. 283
Manuel Joaquim Canhão era descendente de uma família de músicos, estudou no conservatório e
iniciou uma brilhante carreira como músico militar. Como compositor destacam-se uma Abertura
sinfónica, uma suite para banda além de diversas outras como marchas e outras peças. 284
Obra com uma breve introdução lenta e imponente, seguida de um Andante e depois de um Allegro
Moderato. (actual cota nº 651 do Arquivo da banda da GNR) 285
Obra identificada no arquivo antigo da banda da Armada (Cota RP 1) Actualidades tem 8 andamentos
e a parte cava de Rabecão, que é um indicio confirmado com outros casos e que revela que a banda da
Marinha na época , tinha este instrumento de cordas .
283
Manuel António Ribeiro (1883-1949)
Capitão chefe de banda do exército, autor do “Cancioneiro Militar Histórico e Patriótico
da Nação Portuguesa”, exemplar único, manuscrito com letras e músicas, existente no
Arquivo Histórico Militar e da obra “Quadros Históricos da vida musical Portuguesa.286
- In Dies Colectanea Militar (Fantasia)287
- Perto da Cruz (Passo dobrado)
- Nicola (Passo Dobrado)288
Massimiliano Quilici289
-Pensiero elegíaco (dedicado ao Rei D.Luis de Portugal)290
Martins da Motta291
-À la belle etoile (melodia para banda)
Mata Júnior
-Flores de Acácia (Valsa)292
-Chére Vision (Valsa)293
M.J. Rodrigues
-Saudade (Fantasia)294
Miguel Angelo Pereira (1843- 1901)
Mais conhecido apenas por Miguel Angelo natural da região de Barcelos, foi viver para
o Brasil com a sua família, onde estudou piano no conservatório do Rio de Janeiro.
Voltou ao Porto na década de 1860 onde desenvolveu uma carreira notável como
286
Quadros Históricos da vida musical Portuguesa, Edições Sassetti,Lisboa,1939. 287
Obra referida com o nº 111 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de Estudos e
Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Rua das Flores 108 e
110, Porto. 288
Obras referenciadas com o nº 268 no Catálogo nº 2 de Música para Banda, Orquestra, Métodos de
Estudos e Músicas diversas do Capitão António Alves, Livraria Heróica Armando Monteiro, Porto. 289
Maestro de câmara e capela do Infante D.Carlo Lodovico di Borbone, Conde de Villafranca. 290
Cota 54-XIII-27, Biblioteca da Ajuda,Catálogo de música manuscrita, Vol V, Lisboa,1962.p 32 291
Compositor e obra referenciados no catálogo de repertório para banda da casa Neuparth & Cª de 1893
editado na revista Amphion nº 20 p 160. 292
Obra do Arquivo da banda da GNR 293
Obra existente no arquivo da banda da GNR com o nº 528 no livro registo de 1935. 294
Obra do arquivo da banda da GNR referenciada no livro de registo de 1931.
284
compositor de Ópera, das quais a mais conhecida foi Eurico (1870). Foi autor da
marcha de concerto Progredior apresentada na exposição universal Portuense em 1865.
-Almeida Garret (Hino)
-Progredior (marcha de concerto)
Bleger
-La Reine dês Vagues (Fantasia)295
M.J.Candeias
-O Mosqueteiro (Passo Ordinário)296
M.Matos
- Ùltimo Deus (marcha funebre)
- De Cascaes a Lisboa (marcha)297
M.Silva298
-Victória (polka com solo de cornetim)
Niccolo Ricci
Músico militar da Banda do 2º Regimento de Granadeiros da Sardenha.
-Alle Maestá Il Ré e la Regina di Portogallo (composta por ocasião da visita do Rei
D.Luis e da Rainha D.Maria Pia de Sabóia a Firenze) 299
Oliveira, J.D. de
Compositor que editou diversas obras nas edições do Philarmónico Portuguêz como se
apresenta no Anexo 3 A.
-Flores de Outono (Fantasia)
O. Metrás300
295
Cota 54-VII- 23,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 27. 296
Cota 54-VII- 32,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol VII, Lisboa,1965, p. 31. 297
Obras do arquivo da banda da GNR com os nºs 714 e 719 no livro registo de 1931. 298
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 299
Cota 54-XII-160,Biblioteca da Ajuda,Catálogo de música manuscrita,Vol V,Lisboa, 1962,p. 43.
285
-Alegria do carnaval (Polka)
Óscar da Silva (1872 - ? )
Pianista natural do Porto, estudou em Lisboa e depois na Alemanha em Leipzig. A sua
carreira como pianista foi desenvolvida também no Brasil e das suas obras para
orquestra, para banda e para orfeão, destaca-se uma suite e um poema sinfónico que
foram interpretados pela Orquestra do Politeama dirigida por Fernandes Fão, que
também divulgou outras obras de Óscar da Silva com a banda da Guarda Nacional
Republicana. O Fandago, o Malhão e o Minueto existem também no arquivo da banda
da armada.
-Marcha da Legião Portuguesa (Marcha)
-Marcha Triunfal (marcha)
-Fandango nº 8
-Malhão
-Minueto
-Toada Beiroa (Fantasia)
Parlow 301
-Napoleão (Passo ordinário) arranjo de F.Abreu
Pereira
-Lisboa nas praias (Pas de quatre)302
Plácido Stichini (1860-1897)
Compositor de música de teatro e operetas, era natural de Setúbal e foi maestro da
banda filarmónica de Alcácer do Sal.Além da opereta “D` Artagnan” a sua opereta
mais célebre “O Moleiro de Alcalá” foi adaptada para banda, tendo sido também muito
popular no seio das bandas.Ver no anexo 3 I algumas partes da instrumentação para
banda desta opereta, identificada no arquivo da Soc. Filarmónica Providência de V.F. de
Azeitão (Setúbal).
300
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893, p. 152. 301
Compositor e obra referenciada no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, publicado na Revista
Amphion nº 19 de 1893. 302
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 513 no livro de registo de 1935.
286
-O Moleiro de Alcalá (Opereta)
Porfírio José da Cruz (1878-1924)
Porfirio José da Cruz era natural de Vieira/Braga e foi músico no Exército no RI 8, RI 2
e RI 3. Em 1905 ingressou na banda dos marinheiros como músico de 2ª classe e é no
arquivo desta banda onde terminou a sua carreira, que se encontram as suas obras.
-Le Petit Moniteur (Abertura de 1909)
-Ouverture para Trompa (Abertura)
Pietro Mattiozzi
-Marcia Portoghese per musica militare (Dedicada à Rainha D.Maria Pia, século
XIX)303
P.Cezari304
-A Camões (marcha fúnebre)
P. Nogueira305
- Adelaide (Mazurca)
Riccardo Drigo
-Marcia Solenne (dedicada a S.M.Maria Pia di Savoya, Regina de Portogallo)306
Querubim António Assis (1865-1925)
Músico militar foi maestro da banda do Reg. de Infantaria nº 2 em Lisboa. Juntamente
com a sua banda militar acompanhou a expedição militar de 1894 a Moçambique
contra a revolta do Gungunhana. Foi maestro da orquestra do Coliseu dos Recreios e
das suas obras para banda ficou célebre a marcha “Ataque de Marraquene”. Foi maestro
da banda da Sociedade Artistica de S. Tiago do Cacém.
-Recordação do ataque de Marraquene (passo militar)307
303
Cota 54-XII-88, Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol III, Lisboa 1960, p. 62. 304
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 19 de 1893 p 152. 305
Compositor e obra referenciados nos catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 editado na revista
Amphion nº 14 p 112 e de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de 1893, p. 160. 306
Cota 54-XIII-27,Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita,Vol II, Lisboa,1959, p.30. 307
Catálogo do Arquivo da Soc. Filarm. Harmonia Reguengense.
287
-Combate de Magul308
-No reino das flores (Opereta)309
Quintiliano da Câmara (1866-1913)
Músico militar natural dos Açores foi maestro da banda de Infantaria 27 no Funchal .As
suas obras foram todas de carácter mais ligeiro. Iniciou a sua carreira com 13 anos de
idade como musico militar em 1879.
Santos, C.H.
-Scenas Campestres (Suite)310
Sauvinet, Carlos Adolpho (1836-1905)
Compositor amador nascido em Lisboa, foi empregado na Companhia de Telefones e
foi autor da música da ópera Flávia, da opereta O príncipe Rubim, da missa Tantum
ergo e de obras para piano, orquestra e banda. Era amigo do maestro M. A. Gaspar da
banda da Guarda municipal de Lisboa e foi autor de algumas obras para esta banda
militar.
-Múrmúrios do Mondego (Fantasia/Scenas Pitorescas)311
constituída pelos seguintes
andamentos: Brizas do Coupal, Lapa dos esteios, Serenata no Rio, Fonte das Lágrimas,
-Penedo da Saudade
- In Extasis.
-A Serra de Cintra (Ode Symphónica para banda ou orquestra)312
-Elegia Saudade
Suppé313
-Juanita (polka)
-Juanita (mazurca)
308
Obra do arquivo da banda da GNR listada no livro registo de 1931 309
Arquifolha - Jornal Trimestral com noticias do Passado. Câmara Municipal S.Tiago Cacém, nº 4 de
2009. p 2. 310
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 799 no livro registo de 1931. 311
Obra dedicada e escrita para a banda da Guarda Municipal de Lisboa, interpretada no concerto de
preparação desta banda para o concurso de Badajoz em Agosto de 1892.rev.Amphion nº 16 de 16-8-1892.
Obra do arquivo da banda da GNR com o nº 617 do livro registo de 1931. 312
A versão desta obra transcrita para piano por A.Sauvinet existe na Biblioteca Nacional (C.N.1133 A.)
e no arquivo da banda da GNR a versão para banda. 313
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893, p. 160.
288
Tavares, J.J.
-Encantos de Alma (Fantasia de Cornetim)314
Thomáz Jorge Júnior
Thomaz Jorge Júnior, foi músico militar, começou a sua careira musical no meio civil
como violinista nas orquestras de teatro em Lisboa (da Rua dos Condes, Gymnasio,
Trindade e S.Carlos) em 1878 foi contratado pelo exército para mestre da fanfarra do
Regimento de Artilharia nº 3 em Santarém onde esteve 15 anos desenvolvendo também
uma intensa actividade como maestro de uma orquestra de amadores em Santarém
(Academia Belini), da banda dos Bombeiros voluntários de Santarém, da banda de
Almeirim e de uma fanfarra em Alpiarça. Em 1893 foi voluntariamente para a ilha
S.Tomé dirigir a Banda militar daquela colónia com a qual se apresentou em Paris
durante a exposição universal de 1900. No exército atingiu a patente de capitão e foi
autor de diversas obras para banda, muitas delas referenciadas no Catálogo da casa
Neuparth & Cª de 1893, publicado na revista Amphion nº 19 de 1893.
-A sombra do sineiro (Opereta)
-3 Sinfonias para orquestra
-5 estudos em dueto para trombones
-1 Terceto para Trompas de caça
-20 quartetos para instrumentos de metal
-Diversos arranjos de óperas, valsas e polkas de piano para banda e fanfarra
-1 quarteto para 3 flautas e um saxofone soprano
-21 valsas
-2 quadrilhas de valsas
-24 Polkas,
-3 Contradanças
-22 Mazurkas
-3 Schottischs,
-14 hymnos
-59 passos ordinários: “Anno Bom”315
-37 marchas graves:Entre estas a “Os Luziadas”
314
Obra encontrada no arquivo da Soc.Filarm. Providência de V.F.Azeitão cuja partitura copiada em 1894
por Torquato da Silva Gonçalves, indica a autoria da obra por J.J.Tavares. 315
Obra referenciada com o nº M.13 no Catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893, publicado na Revista
Amphion nº 19 de 1893.
289
-2 gavottes : Ruth316
e outra não identificada.
-1 Cavatina para Sax trompa
Thomaz Jorge Júnior (filho) ( 1888 - ? )
Ver obras na Revista a Arte Musical de 1914
Valverde e Frederico Chueca
Compositores espanhóis, cujas obras chegaram a Portugal através da editora Zozaya de
Madrid, representada em Portugal pela casa Neuparth & Cª317
, além de outras formas,
como os contactos directos entre os maestros de bandas militares no âmbito dos
festivais e concursos que se realizavam.
- Passo doble “Marcha de Cádiz”318
Victor Hussla ( 1857-1899)
Compositor de origem Alemã, foi maestro da orquestra da Academia de Amadores de
Música em Lisboa. Foi o pioneiro ou talvez um dos primeiros compositores da corrente
nacionalista em Portugal, colocando as canções e danças rurais tradicionais
portuguesas, como fonte para a composição das suas rapsódias portuguesas após 1892.
Algumas das suas obras criadas para orquestra, foram adaptada para banda e as duas
rapsódias portuguesas aqui referidas encontram-se no arquivo da banda da Armada.319
Para as suas rapsódias, recolheu muitos temas da obra de João António Ribas.320
-1ª Rapsódia Portuguesa. Com temas inspirados na Tricana de Aveiro, de Vila Real de
Trás-os Montes, da Ilha de S.Miguel (Aurora), o Caraveleiro do Mondego, Chula de
Penafiel, a Barreira de Louzada e um Fugato para finalizar.
-2ª Rapsódia Portuguesa. Com temas do Alentejo ( solo de oboé), o Fandango do
Ribatejo, Fados, outros temas do Alentejo e de Cabo Verde.
316
Obra existente no arquivo da banda da GNR, identificada com o nº 500 no livro de registo de 1931. 317
As obras para banda da editora Zozaya eram distribuídas em Portugal através da revista Amphion, tal
como era anunciado na revista Amphion nº 9 de 1897. 318
A marcha militar da zarzuela “Cádiz” foi estreada em 1886 pelos compositores Valverde e Frederico
Chueca no teatro Apolo de Madrid, na qual se evocava a acção durante o cerco dos franceces à cidade de
Cádiz entre 1810 e 1812.Esta marcha tornou-se no final do século XIX um símbolo do patriotismo
espanhol em face do ataque sofrido em 1893 pelas forças espanholas próximo de Melilla e em 1898
durante a guerra hispano americana em Cuba e nas Filipinas.
319
No arquivo da banda da Armada com a cota actual RP-47 pasta 399 e RP-26 pasta 392. 320
João António Ribas, Album de Músicas nacionais portuguezas constando de cantigas e tocatas
usadas nos diferentes Districtos e Comarcas das províncias da Beira, Traz-os-Montes e
Minho,Porto,1857.
290
-3ª Rapsódia Portuguesa.Com 4 temas inspirados em canções do Alentejo, o Trolha de
Affife, da Figueira da Foz, o Regadinho de S. Mamede de Infesta em ritmos de
tarantella, a noite serena de Coimbra, a morena do Minho e o Verde Gaio do Ribatejo.
-Le Printemps (Fantasia) transcrição para banda.
- Poema sinfónico Vasco da Gama
- Suite Portuguesa
Vitorino José Lopes Cordeiro
Mestre da música de Lanceiros da Rainha.
-Marcha Prussiana (Oferecida a Sua Majestade o Rei D.Luis 1870)321
Rodriguez
Compositor da Rapsódia de Cantos Populares Portugueses nº 2 gravada pela banda do
corpo de marinheiros em 1903, no primeiro disco gravado em Portugal pela empresa
inglesa “The Gramophone and Typewriter Ltd”. Esta rapsódia foi reeditada em CD
gravado pela banda da armada em 2003 por ocasião do centenário desta primeira
gravação.
-Rapsódia de Cantos populares Portugueses
-Rapsódia de Cantos populares Portugueses nº 2
R.D. de Oliveira
-Flôr Linda (polka) solo de Cornetim322
D.R.Rosa323
-Flores d` Outono (Valsa)
Zabin324
-Marcha grave
Zuzarte325
321
Cota 54-XIII-27.Biblioteca da Ajuda, Catálogo de música manuscrita, Vol I,Lisboa,1958, p. 125. 322
Obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista Amphion nº 20 de
1893, p. 160. 323
Obra da qual existe apenas uma partitura no arquivo da Soc. Filarm. Providência de V.F. de Azeitão 324
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1891 (revista Amphion nº 14)
e em 1893, editado na revista Amphion nº 19 de 1893, p. 152.
291
-Mazurca da opereta Boccacio
- Stella (mazurca)
Anexo 3 Q - Programas de concertos de bandas no período 1850-1910
Período entre 1850- 1860
Banda Marcial da Academia Philarmonica
Lusitana
Local/data: Lisboa, 5-10-1850
Fonte: O Espectador nº 7 de 13-10-1850
-Symphonia da òpera Nabucco de Verdi
-Valsa (musica de Marcailhon)
Obs: Repertório interpretado pela Banda
marcial, numa soirée em que actuou também a
Orquestra da mesma Academia. Após o
concerto que foi a 1ª parte da soirée teve lugar
um Baile.
Banda Marcial da Sociedade Recreação
Philarmonica
Local/data: Lisboa, 10-10-1850
Fonte: O Espectador nº 8 de 20-10-1850
1ª Parte
-Final do 3º acto da ópera Atilla (Verdi)
-Cavatina da ópera Horacios e Coriacios
(musica de Mercadante)
-Symphonia da ópera A Barcarolla (musica
de Auber)
2ª Parte
- Grande Valsa “A Despedia”
- Symphonia da ópera Emma de Antiochia”
(musica de Mercadante)
Banda da Sociedade Marcial Momentânea
Setúbal, Sitio da Praia, 22 de Março de 1857
Fonte: O Setubalense de 22- 3-1857
1ª Parte
- Hymno da Sociedade
- Passo Ordinário da ópera “Assedio de Leida”
- Cavatina obrigada a Corneta de Rotação
- Uma Schotilch
2ª Parte
- Passo ordinário da Dança “Paquerette ou o
Dezertor”
- Valsa com variações, do sr Veludo
- Dueto obrigado a Cornetim e Corneta de
Rotação da ópera “Rosmanda em Ravena”
- Grande Passo Ordinário da ópera “Assedio de
Leida”
3ª Parte
-Passo ordinário da ópera “Marco Visconti”
-Cavatina, obrigada a Requinta da òpera “Júlia
Galvi”
-Passo Odinário da ópera “Ebreo”
- Hymno da Sociedade
Banda da Sociedade Momentânea
Setúbal, Campo do Bomfim, 24 de Maio
de 1857
Fonte: O Setubalense de 24- 5-1857
- Hymno da Sociedade
- Passo Ordinário do sócio Manuel de Souza
- Scena e ária do 2º acto da ópera Traviata,
obrigada a Ofigle
- Galope do Carril de Ferro
- Mazurca pelo sócio C.A.Braga
- Terceto de Requinta, Ofigle e Barítono da
ópera Hernâni
- Valsa Cecília pelo sócio Manuel de Souza
- Passo ordinário Paquerete
- Hymno da Sociedade
Banda: Soc. Marcial Permanente
Local/data: Setúbal, 1855
Fonte: O Setubalense ano 1855
- A Somnambula
- Luiza Strosi
- O Trovador
Uma Banda Militar de Lisboa
Local/data: Jardim da Estrela, 1855
Fonte: Francisco Bordalo, Viagem à roda de
Lisboa, Typ R. Douradores,Lisboa,1855,
p.222.
- Vésperas Sicilianas
- Traviata
325
Compositor e obra referenciados no catálogo da casa Neuparth & Cª de 1893 editado pela revista
Amphion nº 20 de 1893, p. 160.
292
Banda da Sociedade Momentânea
Setúbal, 23 Agosto de 1857
Fonte: O Setubalense de 23-8-1857
- Hymno da Sociedade
- Passo Ordinário “O Dezertor”
- Mazurca “Capricho Momentâneo”
- Cavatina obrigada a Corneta
- Valsa “Cecília”
-;Mazurca “Carlota”
- Carril de Ferro
- Noite de S.João
-Cavatina obrigada a Requinta
- Valsa “Veludo”
-Passo ordinário “Visconti”
- Hymno da Sociedade
Banda: Soc. Marcial Momentanea
Local/data: Setúbal, 19 Abril de 1857
Fonte: O Setubalense 19 -4- 1857
1ª Parte
-Hymno da Sociedae
-Passo Ordinário “O Desertor”
-Cavatina obrigada a Requinta de “Julia Galvi”
- Siguidilhas da ópera Comica “A Marqueza”
- Dueto de Requinta e Ofigle da òpera
“Hernani”
-Valsa de Manuel de Souza
2ª Parte
-Passo Ordinário de Manuel de Souza
-Terceto de Requinta, Ofigle e Baritono da
òpera “Hernani”
-Cauzeneta da òpera “L`Chalet”
-Schotilch “Lisboa que Dança”
-Passo Ordinário extraído da ópera “Hebreo”
- Hymno da Sociedade
Banda: Soc. Marcial Momentanea
Local/data: Setúbal, 26 Abril de 1857
Fonte: O Setubalense 26 -4- 1857
1ª Parte
-Hymno da Sociedae
-Passo Ordinário (de Manuel de Souza)
-Dueto de Requinta e Ofigle da òpera
“Hernani”
-Cavatina obrigada a corneta de rotação do
soco Manuel de Souza.
- Scena e Ària do 2º acto da ópera “Traviata”
obrigada a Ofigle.
- Dueto da ópera “Rosmonda em
Ravena”obrigada a Cornetim e Corneta de
rotação
2ª Parte
-Cavatina obrigada a Requinta de “Julia
Galvi”
-Terceto de Requinta Ofigle e Baritono da
Opera Hernani”
-Valsa pelo sócio C.A. Braga
-Passo ordinário da ópera “Assedio de leida”
- Hymno da Sociedade
293
Período entre 1870- 1880
Banda: Batalhão Caçadores nº 5
Local/data: Lisboa, Jardim público, 14-7-1872
Fonte: Diário Ilustrado de 14-7-1872
- Passo ordinário de Cornetas
- Symphonia “O Lago das Fadas”
- Vénus (Quadrilha de Walsas Alemãs)
- Carnaval de Veneza (Capricho para Barytono)
- Bambú (Tango)
- Grande pot pourri da ópera “O Guarany” de C.Gomes
- Belgravia (Polka) com acompanhamento de timbres
do Sr João Rodrigues Cordeiro.
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim do Bonfim) Setembro, 1871.
Fonte: Gazeta Setubalense nº 102 de 7-5-1871
1ª Parte
- Polka “Adelaide”
- Dueto de tiple e tenor da ópera “Isabel a cathólica”
-Mazurca por J.J. Sant`ana
- Dueto de Tiple “As Tréguas de Tolomayde”
-Grã valsa “Couronnement de Strauss”
2ª Parte
- Pot pourri da Mágica “A Gata Borralheira”
- Valsa “Leonor”
-Dança Havaneira
Banda: Batalhão Caçadores nº1
Setubal, (Jardim Bonfim) Maio de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 104 de 21-5-1871
1ª Parte
- Valsa
- Symphonia Campanony
- Quadrilha de Valsas
- Dueto de tenor e baixo das “Tréguas de
Tolomayde”
-Rodera
2ª Parte
- Dueto de “Luiza Miller”
- Mazurca
-Habanera
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim Bonfim) Maio de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 105 de 28-5-1871
1ª Parte
- Polka “Cerco de Paris”
- Ària de tiple da ópera “Nabuchodonozor”
-Quadrilha de Valsas
-Ària de baixo de “Imasnadiery”
- Mazurca
2ª Parte
- Prelúdio e Introdução da Zarzuela “O Lanceiro”
- Valsa “Leonor”
-Dança “Habanera”
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim Bonfim) Junho de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 107 de 11-6-1871
1ª Parte
- Polka
- Symphonia da ópera cómica “A Marqueza”
- Quadrilha de valsas
- Fantasia da òpera “Martha”
- Mazurca
2ª Parte
- Symphonia pelo Sr J.R.Cordeiro
- Redora
-Ordinário
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim Bonfim) Junho de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 108 de 18-6-1871.
1ª Parte
- Polka
-Introdução da ópera “Macbet”
- Quadrilha de valsas
-Symphonia da ópera “Stifelio”
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim Bonfim) Junho de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 109 de 25-6-1871.
1ª Parte
- Mazurca
-Introdução da ópera “Hernani”
- Quadrilha de valsas
- Symphonia de “Medea”
294
- Schots
2ª Parte
- Ària de tenor do 1º acto das “Tréguas de Tolernaide”
-Mazurca
-Ordinário
-Schots
2ª Parte
- Symphonia da ópera “Martha”
-Wals
-Tango
-Ordinário
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal (Jardim Bonfim) Agosto de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 118 de 27-8-1871.
1ª Parte
- Polka
-Coro e Introdução da ópera “Il Trovatori”
-Quadrilha de valsas “Hilda”
-Ària de tenor das “Trevas de Tolemaide”
-Grande valsa sobre motivos Espanhóis
2ª Parte
- Introdução e ária de tenor da ópera “Os Martyres”
- Valsa ”Leonor”
- Dança
- Ordinário
Banda do Batalhão de Caçadores nº 1
Setúbal, Setembro de 1871
Fonte: Gazeta Setubalense nº 120 de 10-9-1871.
1ª Parte
- Redora
- Fantasia da ópera “Martha”
- Quadrilha de valsas “Les Roses”
- Coro e bolero da ópera “As vésperas Sicilianas”
- Grande valsas “Sollero”(cantos Espanhóis)
2ª Parte
- Dueto de tiple e baixo da Zarzuela “Catalina”
- Mazurca por J.Garcia
- Valsa “Encantos do Rio Douro”
- Ordinário
Banda: Sociedade Marcial Capricho Bareirense (Os
Franceses) do Barreiro
Local/data: Palácio Ajuda / Setembro 1871
Fonte: Hist.Musica Popular(Pedro Freitas)
- Vésperas Sicilianas (Sinfonia)
- Baile de máscaras (Pot Pourri)
- Átila (Pot Pourri)
- Hino D.Luis
Fanfarra de instrumentos de Saxe
Local/data: Lisboa, Jardim público, 16-7-1872
Fonte: Diário Ilustrado nº 16 de 16-7-1872
2º concerto de fanfarra de instrumentos de Saxe
Banda: Banda civil de Sax do Professor
M.A.Pereira.
Jardim dos Recreios teve lugar em 7, 10 e 14 de
Setembro de 1876:
- Sinfonia da Opera Dinorah (Meyerbeer)
- Ària do Tenor da Stabat Mater (Rossini)
- Grande Mozaico da Opera Rigolleto (Verdi)
- Grande marcha Austriaca (Wieprecht)
- Polka obrigada a Cornetim (Wieprecht)
- Terceira Aux Flambeaux (Meyerbeer) Obs: Dirigida pelo maestro M.A.Pereira
Período entre 1880- 1890
295
Banda: Batalhão Caçadores nº 1
Local/data: Setubal, Outubro de 1881
Fonte: Gazeta Setubalense de 2-10-1881
1ª Parte
- O Monitor (Passo Dobrado)
- Ecos del Pueblo (Jota)
- Symphonia da òpera Nabuco de Nosor (Verdi)
- Glória (Mazurca)
- Final do 2º acto da òpera Trovador (Verdi)
2ª Parte
- A Independência Nacional (Valsa) J.Fernandes
- Pot pourri da ópera Un Ballo in maschera (Verdi)
- Demolition (Polka)
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Jardim do Bomfim, 4 Setembro de 1881
Fonte: Gazeta Setubalense ( 4 de Setembro de
1881)
1ª Parte
- Passo Dobrado da ópera Aida
- A Independência Nacional (Valsa)-Fernandes
- Fantazia da òpera Africana – Meyerbeer
- Tango da zarzuela El Hombre es débil.
- Grande pot-pourri da ópera Dinorah –Meyerbeer
2ª Parte
- Le gerie (tanda de valsas) – Strauss
- Grande marcha bacanal indiana da ópera Guarany
–C.Gomes
- Conchita (Mazurca) –J. Valverde
- Fantazia da ópera Roberto do Diabo – Meyerbeer
- Le Tanfaron (Passo Dobrado)
Banda de Caçadores 5
Lisboa, Maio de 1884
Fonte: Diário Ilustrado de 1 de Maio de 1884
- France (grande marcha) de J. Croff
- Dans Le Bois (Mazurca) Boucnet
- Symphonia sobre motivos de várias Zarzuelas (por J.
Barbieri)
- Le Tage (Valsa) D.C. Cardoso
- Entre Actos 3ª Melodia da òpera Lohengrin
- Entre Actos Dansa das Bacchantes (Gounod)
- Marcha da Ópera Propheta
Obs: Dirigida pelo seu maestro Croner
Festa de Caridade no Verão de 1884 na
Esplanada dos Recreios em Lisboa para
angariar receitas para reconstruir as casas de
pescadores da Costa da Caparica:
No Concerto de cada uma das cinco Bandas
militares foram interpretadas as obras:
Fonte: Diário Ilustrado de 11-8-1884
Banda de Caçadores nº 2
- Pot pourri da opera “Laureana” de Augusto
Machado e uma Mazurca.
Banda de Infantaria nº 1
- Pot pourri de “Mignon” de Ambroise Thomás e
uma Polka.
Banda de Infantaria nº 5
- Pot pourri do “Simão Bocca Negra” de Verdi e
Quadrilha de valsas Melancólicas de Olivier
Metrass.
Banda de Infantaria nº 16
- “ 2º acto do Fausto de Gounod e a marcha triunfal
“Aljubarrota” de Escabera.
Banda da Guarda Municipal
- Grande fantasia de “Rei Lahore” de Massenet e a
valsa Toujour fidéle de Valdtenffel.
O Concerto encerrou com uma actuação das 5
bandas juntas, num grande coreto montado para
este fim junto ao Coliseu, com capacidade para
160 músicos.
As cinco Bandas militares (de Caçadores 2, Infª
1, Infª 5, Infª 16 e Guarda Municipal) tocaram
juntas na
Esplanada dos Recreios /Lisboa-Agosto 1884
Fonte: O Occidente nº 203 de 11 Agosto 1884
As cinco bandas militares de Caçadores nº2, Infª 1,
Infª 5,Infª 16 e da Guarda Municipal, tocaram em
simultâneo :
- Marcha do Profeta de Meyerbeer
- Ode Sinfónica “Uma Festa na Aldeia” de Manuel
António Correia.
296
Banda da Assoc. Bombeiros Voluntários
Setúbal, Avenida da Praia, Janeiro de 1887
Fonte: O Distrito nº 34 de 30-1-1887
1ª Parte
-Hymno da Associação
-Valsa “Flor da Primavera”
-Mosaico da òpera “Força do Destino”
-Tango “Lanceiro”
- Polka “Compliment aux Dames”
-Mazurca “Elvira Guerra”
2ª Parte
- Hymno da Banda
- Cavatina da òpera “Oberto Conti” S.Bonifácio
- Polka “Tic Tac”
- Extracto da ópera “Ruy Blas”
- Passo Dobrado “Ceciliano”
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Jardim do Bonfim, Maio de 1887
Fonte: O Distrito nº 64 de 22 Maio 1887
1ª Parte
-Eugénia (Marcha Grave) por Camacho Júnior
-Pot pourri da ópera “Traviata” de Verdi
-Hommage à son Altesse la Princesse Amelie
(Valsa) por Guerreiro da Costa
-Pot pourri da ópera “Ernani” de Verdi
-Magdalena (Polka) por Carlos Braga
2ª Parte
- Os 15 Annos (Mazurka) por Franco
- Ària de baixo da ópera “Ebreo”
-Passo dobrado por A. do Nascimento e Oliveira
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Avenida da Praia, Setembro de 1887
Fonte: O Distrito (Setembro de 1887)
- Passo Ordinário - Cordeiro
- La Gran Via (walsa)
- Pot-Pourri da ópera “Guarany” de C.Gomes
- La Gran Via (Mazurca)
- Pot-Pourri da ópera “Ernani” Verdi
- Petit Duc (Polka) Herve
- O Campino (Passo Dobrado) por Camacho
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Jardim Bomfim, Setembro 188?
Fonte: Gazeta Setubalense (Setembro de 188?)
1ª Parte
- Le Fanfarron (Passo Dobrado)
- Legerie (tanda de valsas) por Strauss
- Symphonia da ópera Aroldo
- Scena e ária final do 2º acto da ópera Trovador -
Verdi
2ª Parte
- Grande Marcha real Homenagem a sua magestade
D.Luiz 1º
- Fantazia da ópera “Roberto do Diabo” por
Meyerbeer
- Bonne bouche (Polka) – Waldtenfel
-Pot-pourri da opera Un ballo in maschera-Verdi
- Tout a la joie (Polka)
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Avenida da Praia ,Setembro de 1888
Fonte: O Distrito (Setembro de 1888)
1ª Parte
- La Torre d`ouro (Passo Dobrado)
- La Gran Via (Jota de los Ratos) por Cuenca y
Valverde
- Pot-Pourri da ópera Rigoletto por Verdi
- Camões na gruta (Mazurca) pró Camacho Júnior
2ª Parte
- Zangassa (Polka)
- Pot-Pourri da ópera “Ernani” por G.Verdi
-Cádiz (Passo Dobrado) por Chuenca y Valverde
Banda de Caçadores 1
Setúbal, Avª da Praia, Setembro 188?
Fonte: O Distrito (Setembro de 188?)
1ª Parte
-Cádiz (Passo Dobrado) por Chuenca y Valverde
-Dolores (Suite de Valsas)por Valdteitel
- Pot-pourri da opera Traviata por Verdi
- La Gran Via (tango) por Cuenca y Valverde
2ª Parte
- Singela (Mazurca) por Stroble
- Pot-pourri da ópera “Roberto do Diabo” por
Meyerbeer
- El Frascuelo
Banda do Regimento Caçadores 1
Setúbal, Maio de 1888
Fonte: O Distrito nº 162 de 15-5-1888
1ª Parte
-Sangre Torera (Passo dobrado) por Ervita
-Diana (Quadrilha de valsas) por Escazena
Banda do Regimento Caçadores 1
Setúbal, 27 de Maio de 1888
Fonte: O Distrito de 27-5-1888
1ª Parte
- Passo dobrado por Rechard Vallace
- Dolores (Suite de valsas) por E.Valdteufel
297
-Duetto da ópera “O Desertor” por Amoz
- O Carnaval de 1888 por Camacho Júnior
2ª Parte
- Pot pourri da ópera Guarany de C.Gomes
- Yota de Las Ratas de La Gran Via
- Bon Marché (Passo dobrado)
- Por pourri da opera Le Roi de Lahore
- Eugénia (marcha grave)
2ª Parte
- Magdalena (Polka) C. Braga
- Ária de Barytono da ópera “H. Masnadieri”
de Verdi
- 1º de Janeiro (Passo dobrado) de Camacho Júnior.
Banda do Regimento de Caçadores 1
Setúbal, Junho de 1888
Fonte: O Distrito nº 170 de 10-6-1888
1ª Parte
- No Deserto (Passo Dobrado)
-La Gran Via (Jota de los ratos)
- Pot pourri da ópera”Força do Destino” Verdi
- Bobinette (Polka) de Lagard
2ª Parte
- Dueto da òpera “O Desertor por amor”
-Dolores (Suite de Valsas) E.Valdteufel
- Bom Marché (Passo Dobrado)
Banda do Regimento de Caçadores 1
Setúbal, Agosto de 1888
Fonte: O Distrito nº 187 de 12-8-1888
1ª Parte
- Frascuelo (Passo Dobrado)
- La Gran Via (valsa) por Chueca e Valverde
- Symphonia da opera “Arolds”
- Les Inconstantes (suite de valsas) por Strobl
- Singela (Mazurca)
- Pot pourri da òpera Les Huguenottes
- Binovac (Polka) Leon Dufls
- O Campino (passo dobrado) por Camacho Júnior
Período entre 1890- 1900
Banda do Regimento Infantaria nº 1
Sintra, 2 Setembro de 1895
Fonte: Pedro Sousa,in Hist. Música Militar
Portuguesa
- Ordinário “Pereira” por Araújo
- Le Rende vous (valsa) por Waldteufel
- Ave Maria por Gounod
- Bonne Nuit (polca) por Moraes
-Le Petic Duc (fantazia) por Arverand
- 4º Acto da ópera Othelo de Verdi
- Seis de Novembro(Mazurca) por Moraes
- Verbena de La Paloma (pot-pouri) Breton
Charanga do Regimento de Artilharia nº 4
Jardim Zoológico / Julho 1890
Diário Ilustrado de 12 Julho 1890
1ª Parte
- Senhora da Saúde (Marcha Triumfal) de Silva
- Cavalaria ligeira (Ouverture) Suppé
- Bric a Brac (Fantasia original) Cyriaco
- Gavotte dês Pages (Tavan)
- Recordação do Gerês (Valsa) de Gaspar
2ª Parte
- Vésperas Sicilianas (Fantasia) Verdi
- Alsira ( Valsa) Marques
- Souvenir de Campine (Fantasia Campestre) Krein
-Simplicidade (Polca) Duarte
- Marcha Final
Banda da Guarda Municipal de Lisboa
Teatro D.Maria II/ 13 Fevereiro 1890
Fonte: Jornal O Dia de 13 Abril 1890
Entre outras obras tocou a Grande “Ouverture
Dramatique” de G.Wettge, que tinha sido escrita
expressamente para o concurso Internacional de
Bandas em Paris.
Concerto de Bandas militares
Lisboa, Março de 1890
Diário Ilustrado de 4 de Março 1890
-Marcha “Camões” de g.Coussoul
-Marcha Triumfal de Freitas Gazul
- Alvorada (Banda da Guarda) M.A.Gaspar
- Cruz Vermelha de A.Taborda
- A Portuguesa (marcha) A.Keil
298
Banda: Fanfarra Mafrense
Local/data: Mafra, Agosto de 1897
Fonte: jornal O Mafrense de 8-8-1897
-Marcha de Guerra-Homenagem a Mafra
Pot Pourris:
-Força do Destino
-Fausto
-Favorita
-Guilherme Tell
Polkas:
-Tempestade de La Vida
-La Fleur du Regiment
-Em três minutos
Mazurcas:
-Spititella
-Estephania
Valsas:
-Sobre o Tejo
-Sophia:
-Sobre as Vagas
Ordinários:
- El Picaro
-El Gitano
-El Caballero
-Escola Prática
-Sentido
-Papagaio
-Marcha Militar
Banda da Guarda Municipal de Lisboa
Lisboa, Agosto de 1892
Fonte: Rev. Amphion nº 16 de 16-8-1892
- Marcha dos Bersaglieri ( Eilenberg)
- Elegia “Saudade” (Adolphe Sauvenet)
- Symphonia do Drama “Cleopatra” (Luigi
Mancinelli)
- Os Murmúrios do Mondego (Adolphe Sauvinet)
-Ouverture da òpera “Rienzi” (de R.Wagner)
Obs: Este concerto foi um ensaio aberto ao público
e à impressa, para apresentar o repertório que a
banda iria apresentar no Concurso de Bandas
Militares de Badajoz que se realizou no dia 18 de
Agosto de 1892 e no qual obteve o 2º lugar da
classificação. Esta classificação foi aliás motivo de
grande polémica, originando mesmo a reclamação
por parte do maestro Manuel Augusto Gaspar, que
criticou o critério do Júri em particular na avaliação
da obra obrigatória que foi a Abertura da òpera
“Cleopatra” . (Revista Amphion nº 17 de 1-9-1892).
Banda da Guarda Municipal de Lisboa
Lisboa 1897
Fonte: Revista Amphion nº 21 de 15-11-1897
Marcha Triumphal Vasco da Gama (Rodrigo da
Fonseca)
Polka “Diamantina” (com solo de Cornetim) de José
Rodrigues Oliveira
Pot pourri da òpera “Bohéme” de Puccini por
M.A.Gaspar.
Período entre 1900- 1910
Banda da Real Assoc. Bombeiros Vol.
Setúbal. Coreto na Avª Todi. Abril 1900
Fonte: A Folha de Setúbal nº 29 29-9-1900
1ª Parte
- O Diestro (Passo Doble)
- Lucilia (Valsa)
- Caritea (òpera coro e ária de Tenor)
- Voluta (Mazurca)
- Mais bela (Polka)
2ª Parte
-Encantadora (valsa)
-Florida (Symphonia)
-AnnoBom (Polka)
-Carmencita (Seguidilha)
-O Bombeiro Voluntário ( Passo Doble)
299
Banda de Infantaria nº 16
Lisboa, 10-12-1903, Jardim de Santos (visita
do Rei Afonso XIII de Espanha)
Fonte: O Século de 11 de Dezembro de 1903
- Hino de Afonso XIII
- Porguezira passecalle
- Symfonia fim de século
-Cavalaria Rusticana
- Vendedor de Pássaros (Valsa)
- Rigolletto (Pot pourri)
- Hino de Afonso XIII
Obs. A Banda foi dirigida pelo mestre
Bernardino da Costa Vaz
Banda de Infantaria nº 5
Lisboa, 11-12-1903, Largo do Pelourinho
(visita do Rei Afonso XIII de Espanha)
Fonte: O Século de 11 de Dezembro de
1903
- Hino Real Espanhol
- Bravo Toro
-El primero dia feliz
- Estrella
-Palhaços
-Bonjour
-Trafalgar
- Butterfly
- A Festa na Serra do Pilar
- Enseñanza libre (zarzuela)
- Saudação a Espanha ( Phantasia)
- Tropi
- Hino da Carta.
Obs. A Banda foi dirigida pelo mestre Costa
Braz e o ocncerto decorreu entre as 19h30 as
23h00.
Banda de Infantaria nº 16
Lisboa, Praça Marquês de Pombal (Rotunda)
Dezembro de 1903 (visita do Rei Afonso XIII
de Espanha)
Fonte: Os Coretos em Lisboa 1790-1990 p75
- Hinos
- “Toison d`Or”
- “Simphonia”
- “Cantos Populares Portugueses”
- “Cabo de Caçarola” (Pot pourri)
- “Capital Federal”
- “Verbena de la Paloma”
- “Vendedor de Pássaros”
- “Cantos Andaluzes”
- “Rigolletto”
- “Instantaneos”
- Hinos
Obs: O Concerto da Banda de Infª 16 decorreu
entre as 20h00 e as 23h00
Banda Filarmónica União Cintrense
Lisboa, Avenida da Liberdade, 14-11-1903
(visita Rei Afonso XIII de Espanha)
Fonte: O Século de 14-11-1903
- Hinos
- Prisão do Gungunhana
- De Madrid a Paris (Marcha)
- “Manuela” Polka de Cornetim
- Um Ballo de maschera
- Meu amor
- Cintra
Obs. A Filarmonica era dirigida pelo mestre
José Estevão Serra
Banda do Corpo de Marinheiros da Armada
Coreto na Avª da Liberdade (Julho de 1902)
Fonte: O Século de 19 de Julho de 1902
- “À vontade” Passo Dobrado, A.M.Chen
-“Simphonia da opera Raymond” de A.Thomas;
-“ Le Voliere”, Polka de oitavina de A. Donard;
- “Fantasia da opera Bohéme” de G.Puccini;
- Marcha de Cádiz
- Pot pourri “Estelles” Chueca Hijo;
- “Tentation” (valsa) D.Bolognesi;
- “Luzitano” (Passo dobrado) Pereira Junior.
Banda Reg Infª 4 de Elvas
Concerto no Jantar realizado no palácio
de Vila Viçosa no dia 19 de Dezembro de
1900 :
- A “1ª Rapsódia de Cantos populares” ,
- O “Africano” (Fado),
-“La Corte de Granada” (Fantasia),
-“Parana”,
- “Sicadella” (Sinfona da òpera)
- Malagueña “Olé”.
Banda do Regimento de Infantaria 1 (de
Lisboa) Caldas da Rainha, Verão de 1912
Revista Arte Musical nº 329 de 31 Agosto 1912
Fantasias da Cavalaria,
Tosca
Dinorah
Sansão e Dalila
Tanhauser
Obs: Dirigida pelo maestro Encarnação
Banda dos Marinheiros
Festa S. Sebastião em Benfica 1903
Fonte: O Século 3 Agosto 1903
- Marcha Cádiz
- El Cabo Primero (Zarzuela)
- Rapsodias
- Os Palhaços
-A Bohémia
300
Resumo dos géneros tocados em programas de concertos de bandas militares e civis
entre 1850 e 1910
Géneros 1850-
1860
1870-
1880
1880-
1890
1890-
1900
1900-
1910
Total
406 obras
Passo Ordinário
Passo Dobrado
12 6 21 11 8 58
17 % Grande Marcha
Triumfal - 1 3 4 2 10
Total de temas
derivados de ópera
19
30
39
18
17
123
44,8 % Sinfonia/Abertura
de Ópera
3 8 3 3 2 19
Pot Pourri - 5 18 5 3 31
Cavatina 8 - 1 - - 9
Fantasia - 2 4 4 326
3 13
4,7% Sinfonia
Ode Sinfónica
- 2 1 - 3 6
Rapsódia - - - - 4 4 1 %
Valsa 8 15 14 6 4 47
28,5 %
Polca - 7 8 5 4 24
Mazurca 3 7 9 3 1 23
Scotisch
Galope
Gavote
Jota
Tango
Habanera
Pavana
Fado
Malaguenha
Seguidilha
2
2
-
-
-
-
-
-
-
1
2
-
-
2
2
4
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
-
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1
1
-
1
4
2
1
3
3
4
1
1
1
2
Zarzuela - 2 7 - 8 17 4 %
326
Nesta década 1890-1900 regista-se a presença de Fantasias e Aberturas escritas para banda.
301
Relação dos autores estrangeiros e portugueses interpretados pelas bandas em
concerto, com base nos programas de concerto considerados neste estudo.
Géneros 1850-1860 1870-1880 1880-1890 1890-
1900
1900-
1910
Relação de autores
Estrangeiros/Portugueses
Marchas
Passo
Ordinário
Passo
Dobrado
E P E P E P E P E P Estrangeiros Portugueses
38%
62%
38%
62%
50%
50%
12%
78%
25%
75%
37 %
63 %
Temas
derivados
de Ópera
E P E P E P E P E P Estrangeiros
I:92%
F: 8%
-
I: 69%
F 12%
Outros
19 %
-
I:57%
F:33%
A: 3%
O:7 %
-
I:58%
F:33%
A: 9%
-
I: 67%
F:25%
A: 8
%
O:
- Itália: 69 %
França: 21 %
Alemanha: 3 %
Outros: 7 %
Géneros
de Dança
Valsas,
Polkas,
Mazurcas
etc;
E P E P E P E P E P Estrangeiros Portugueses
7%
93%
35%
65%
49%
51%
30%
70%
42%
58%
35%
65 %
Operetas
e
Zarzuelas
E P E P E P E P E P Estrangeiros Portugueses
- 100% 75% 25% 92% 8% 90% 10% 82% 18%
80%
20%
Sinfonias
Fantasias
e
Rapsódias
E P E P E P E P E P Estrangeiros Portugueses
- - 50% 50% - 100% 40% 60% 30% 70%
34 %
66%
Legenda: I (Itália), F (França), A (Alemanha), O (Outros): Brasil, Áustria, Portugal.
302
Anexo 3 R - As principais Editoras do repertório para banda em Portugal.
Das editoras portuguesas de obras para banda destacam-se a casa Neuparth & Cª,
durante a década de 1890 e O Philarmónico Português na transição do século XIX para o
inicio do século XX, entre 1898 e 1903 como consta no anexo 3A. A casa Neuparth & Cª
editou uma coleção de peças para banda marcial, especialmente dedicada às Sociedades
Philarmonicas de Portugal 327
distribuídas nas delegações de Lisboa e do Porto.328
Em 1894
abriu uma nova secção de cópia de música, arquivo, composição e instrumentações e recebia
obras da editora espanhola Zozaya de Madrid e de editoras alemãs como a F.Kistner de
Leipzig, a Bote & Bock de Berlim e a Breitkoph & Hartel.329
A casa Custódio Cardoso Pereira, fornecedora oficial das bandas do exército, e a casa
Sassetti & Cª também importavam catálogos estrangeiros, como aqueles que se apresentam
seguidamente.
Fig. 1-3R- Capas de catálogos da editora Joseph Buyst de Bruxelas
327
Amphion nºs 14 e 17 de 1891. 328
Amphion nºs 19 e 20 de 1893. 329
Amphion nº 15 e nº 17 de 1894.
303
Fig. 2-3R- Capas de catálogos da editora G.Ricordi & Cª de Milão
Fig. 3-3R- Capas de catálogos da editora Hawkes & Son de Londres
304
Fig. 4-3R- Capas de catálogos da editora Adolph Furstner de Berlim
Fig. 5-3R- Capas de catálogos da editora Andrieu Fréres de Paris
305
Fig. 6-3R- Catálogo da editora Evette et Schaeffer de Paris
Fig. 7-3R- Catálogo da editora Edoardo Sonzogno de Milão
306
Fig. 8-3R- 1ª página da Partitura para piano, da ópera Cavalleria Rusticana,
propriedade do mestre música do exército João. C. Pinto Ribeiro em 1891
Fig. 9-3R- Catálogo da editora Editora Schott
307
Fig. 10-3R- Partitura para piano, da ópera Ernani Fig.11-3R-Partitura da ópera
Lohengrin Editora Filastre Fréres (Paris) Editora G. Ricordi (Milão)
Fig.12-3R- Partitura para piano, da ópera Africana
Editora P.Lucca (Milão)
308
Fig. 13-3R- Partitura para piano, da ópera A Gioconda
Editora G.Ricordi & Cª (Milão)
Fig. 14-3R- Capa de catálogo da editora Andrieu Fréres de Paris
309
Fig. 15-3R – Catálogo Fig. 16-3R- Catálogo
Editora Arthur Sullivan and J.Pittman Editora Léon Grus (Paris)
(Casa C.S.Afra & Cª de Lisboa) (Casa José Araújo Couto de Lisboa)
Fig.17-3R
Capa de colecção de Hinos Nacionais de todas as Nações
Editora Booset & Co (Londres)
(Arquivo da Banda da Armada da Banda de bordo do Navio D.Carlos )
310
Fig. 18-3R
Capa das partes cavas de 2º Cornetim da colecção de Hinos Nacionais
de todas as Nações. Editora Booset & Co (Londres)
(Arquivo da Banda da Armada da Banda )
311
Anexo 4 A - Gravuras ilustrando a presença das bandas em Lisboa.
Fig.1-4A - Gravura representando uma tarde de Domingo no jardim da Avenida da
Liberdade em 1904, com uma banda no coreto ( Ilustração Portuguesa nº 34 1904)
Fig 2-4A – Banda no Coreto na Avenida da Liberdade, (Coreto mais antigo existente em
Lisboa, atualmente situado no Jardim da Estrela) Arquivo da CML –AF prova nº 16999
312
Fig.3-4 A -Banda do Corpo de Marinheiros na procissão de N. Srª da Saúde/Lisboa
1891 (Revista Ilustrada de 30 Abril de 1891)
Fig.4-4A -Banda do Corpo de Marinheiros no Funeral do Rei D. Carlos (Lisboa) 1908
(Arquivo da Banda da Marinha)
313
Fig. 5- 4 A- Uma banda filarmónica num arraial Lisboeta
Fig. 6- 4A - Gravura ilustrando a Marcha aux Flambeaux na Festa do centenário do
Marquês de Pombal (Maio de 1882) Revista O Occidente de 21 de Maio de 1882
314
Fig. 7-4A- Gravura representando a tradicional Serração da Velha, com um pequeno
grupo de músicos de organização semelhante a uma banda reduzida, designada por
“guerrilha” ( O Occidente de 15 de Abril de 1878)
Fig. 8-4A- Fotografia da sede da Sociedade Euterpe de Benfica, mostrando o local de
ensaio da sua banda filarmónica.
315
Anexo 5 A - Gravuras ilustrando as bandas no meio rural.
Fig.1-5A- Gravura ilustrando um baile animado por um banda num coreto na festa da
Senhora da Rocha em Carnaxide, em Junho de 1904.
(Ilustração Portuguesa nº 31 de 6 de Junho de 1904)
Fig.2-5A- Gravura ilustrando a presença de uma banda num coreto, na Festa do Senhor
de Belas (1905) Ilustração Portuguesa nº 96 de 4 de Setembro de 1905
316
Fig. 3-5A- Banda acompanhando o Cirio da Quinta do Anjo (Palmela) de N. Srª da
Atalaia.Arquivo Fotográfico Municipal de lisboa PT/AMLSB/AF/POR/054583
Fig.4-5A -Banda acompanhando o Cirio da Quinta do Anjo (Palmela) de N. Srª da
Atalaia.Arquivo Fotográfico Municipal de lisboa PT/AMLSB/AF/POR/054585
317
Fig. 5-5A- Uma banda deslocando-se para uma festa de aldeia em 1900
Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa PT/AMLSB/AF/LIM/001517
Fig. 6-5A- Banda da Soc. Filarmónica Providência de Vila Fresca de Azeitão em 1904
Junto do coreto na Festa de Nossa Senhora da Saúde.
(Arquivo da Soc. Filarmónica Providência)
318
Fig.7-5A - Banda dos alunos da Escola Agrícola da Granja de Sintra, no final do século
XIX (183/FOT-G-Pt.15) Arquivo Municipal de Sintra.