I n e s t a b i l i d a d y v o l a t i l i d a d e n e l e m p l e o d e l a f u e r z a d e t r a b a j o f r o n t e r i z a

Rodolfo Cruz Piñeiro

En los mercados laborales de las áreas urbanas de México existe una gran interacción entre los empleos y los individuos. La movilidad de las personas en lo que se refiere a sus entradas y salidas del mercado de trabajo representa el movimiento laboral más ge­neral que puede realizar la población activa. El presente trabajo tiene como objetivo principal el estudio de la inestabilidad en la participación económica mediante el aná­lisis de las entradas y salidas de la fuerza de trabajo del mercado laboral. Para ello se propone pñmero una metodología para el análisis de la movilidad laboral en los merca­dos de trabajo urbanos, tomando como base la Encuesta Nacional de Empleo Urbano (ENEU). En segundo lugar se estudia la inestabilidad en la participación económica, su­giriendo el uso de la volatilidad en el empleo y, por último, se analizan algunas de los principales características de la fuerza de trabajo inestable. Con la información de la ENEU es posible llevar a cabo estudios de tipo longitudinal, aunque en un periodo corto. Finalmente se concluye que existe una alta proporción de fuerza de trabajo femenina que labora de manera intermitente en los mercados de trabajo y que son mujeres jóvenes o mayores de 40 años, casadas o unidas.

Introducción

L a región f ronter iza norte de México h a sido cons iderada c o m o u n a z o n a de in tenso d i n a m i s m o . E n t r e las p r i n c i p a l e s características de esta región, según se h a dejado constanc ia e n diversos estudios, está e l fuerte c re c imiento de sus pr inc ipa les c iudades, resultado, e n g r a n m e d i d a , de los intensos flujos migrator i os que éstas r e c i b e n . L a ins­trumentación en l a z o n a de u n a var iedad de planes de desarro l lo de índole f edera l , e l es tab lec imiento y c r e c i m i e n t o de l a i n d u s t r i a m a ­q u i l a d o r a de exportación, l a in tensa interacción social y e c o n ó m i c a c o n las c iudades vec inas d e l o t ro l a d o de l a línea f r o n t e r i z a se h a n u n i d o p a r a dar c o m o resultado c iudades c o n u n intenso d i n a m i s m o demográfico, e c o n ó m i c o y social .

U n o de los f enómenos soc ioeconómicos que presenta u n fuerte d i n a m i s m o e n l a z o n a es e l e m p l e o f r on ter i zo . D u r a n t e las décadas de los setenta y o chenta la industr ia m a q u i l a d o r a de exportación tuvo u n fuerte c rec imiento en algunas de las pr inc ipales c iudades f ronter i ­zas y, j u n t o c on e l lo , los importantes indicadores de desempleo se re-

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524 E S T U D I O S D E M O G R Á F I C O S Y U R B A N O S

d u j e r o n . P e r o quizás l a p r i n c i p a l característica de esta n a t u r a l e z a , p o r sus repercusiones dentro de l a v ida d ia r ia de l a sociedades f r onte ­rizas, es aquélla re lac i onada c o n e l i n c r e m e n t o de l a participación d e la m u j e r e n l a v i d a e c o n ó m i c a . L a incorporac ión de l a m u j e r e n e l trabajo r e m u n e r a d o y los niveles de participación económica f e m e n i ­n a e n las c iudades fronterizas d e l norte de México se i n c r e m e n t a r o n sustancialmente durante la década de los o chenta (García y O l i v e i r a , 1990; O l i v e i r a , 1989; C r u z y Zenteno , 1987).

L o s m e r c a d o s de trabajo de las c i u d a d e s f ronter i zas h a n d a d o muestras de su d inamismo . E n estos mercados existe u n a intensa in te ­racción entre los empleos y las personas. Este proceso dinámico de i n ­teracción, que de a l g u n a m a n e r a e n c i e r r a u n a m o v i l i d a d labora l , es part i cu larmente comple jo en los mercados laborales fronterizos. A u n ­que l a p r e o c u p a c i ó n y e l interés p o r e l e s tud io d e l d i n a m i s m o d e l e m p l e o en las c iudades fronterizas y e n los mercados urbanos de Mé­xico en general se h a incrementado, los trabajos de investigación sobre este tema siguen siendo escasos.

E n M é x i c o los estudios que h a n c o n s i d e r a d o e l e m p l e o desde u n a perspectiva dinámica son aquellos que se h a n centrado en el análi­sis de l a mov i l idad laboral . Entre los trabajos pioneros sobre este t e m a e n Méx i co está e l desar ro l l ado p o r B a l a n , B r o w n i n g y j e l i n (1973) , d o n d e ana l i zan las trayectorias de m o v i l i d a d o c u p a c i o n a l en e l m e r ­cado de trabajo de M o n t e r r e y . E n este trabajo los autores a f i r m a n que l a inestab i l idad en e l empleo tiene distintos significados y conse­cuencias en las di ferentes etapas d e l c i c lo de v ida de los i n d i v i d u o s . O t r o de los estudios sobre l a m o v i l i d a d o c u p a c i o n a l es e l r e a l i z a d o p o r Muñoz , O l i v e i r a y Stern (1977) sobre e l Área M e t r o p o l i t a n a de l a C i u d a d de México.

Rec ientemente se h a n l levado a cabo otros estudios sobre l a m o ­v i l i d a d labora l de los mercados de trabajo en México. Entre estos es­tá e l real izado p o r Escobar (1992), q u i e n anal iza l a m o v i l i d a d o c u p a ­c i o n a l e n Guada la jara . E n este trabajo e l autor establece niveles d e m o v i l i d a d labora l u t i l i zando u n a encuesta específica y desarro l lando u n análisis de historias laborales. O t r o de los estudios realizados bajo esta perspectiva es e l l levado a cabo p o r Pries (1992). E n este estudio e l autor conc luye que l a m o v i l i d a d en e l e m p l e o debe ser ana l i zada desde u n a perspectiva dinámica. P a r a los mercados laborales f ronte ­rizos, e l trabajo de C a r r i l l o y Santibáñez (1993) anal iza l a m o v i l i d a d labora l en los mercados laborales fronterizos, pero solamente aque l la m o v i l i d a d expresada en l a i n d u s t r i a m a q u i l a d o r a de exportación d e

C A M B I O S E N E L E M P L E O D E L A F U E R Z A D E T R A B A J O F R O N T E R I Z A 525

Ti juana . Aquí los autores estudian los niveles de rotación o inestabi l i ­dad en e l e m p l e o d e l personal de las maqui las .

T o d o s los estudios a r r i b a m e n c i o n a d o s t i enen dos e lementos en común. E l p r i m e r o es su preocupación e interés p o r estudiar la m o v i ­l i d a d l a b o r a l e n M é x i c o , a u n q u e e n sus d i f e r e n t e s d i m e n s i o n e s y perspectivas. E l segundo e l e m e n t o e n c o m ú n es que todos los estu­dios están basados e n encuestas específ icamente diseñadas p a r a lo ­grar ciertos objetivos de investigación y en d e t e r m i n a d o mercado de trabajo. D e esta manera, se puede decir que los escasos trabajos llevados a cabo sobre el tema son de difícil comparación entre sí, ya que h a n si­do proyectos de investigación pensados c o n u n a d ivers idad concep ­tual en torno de u n determinado mercado de trabajo y que se p lantean preguntas de investigación de di ferente n a t u r a l e z a . P o r l o t a n to , es­tos estudios neces i tan ser f u e r t e m e n t e financiados.

E l presente trabajo de cierta m a n e r a se podría enmarcar dentro de esta serie de estudios, en donde existe u n a preocupación por e l análisis d e l empleo desde u n a perspectiva dinámica. Así, su objetivo p r i n c i p a l es diseñar u n a estrategia metodológica para e l estudio y análisis de la movi l idad laboral e n mercados de trabajo urbanos, tomando c o m o ba­se la Encues ta N a c i o n a l de E m p l e o U r b a n o (ENEU) . L o s datos de esta encuesta y la metodología propuesta permitirán comparar la mov i l idad laboral entre varias ciudades y mercados laborales salvando de esa ma­nera algunos de los obstáculos arr iba mencionados .

E l d o c u m e n t o está d i v i d i d o e n tres partes. E n la p r i m e r a se pre ­sentan las p r i n c i p a l e s características de l a E N E U , r e sa l tando los e le ­mentos que serán de u t i l i d a d en la construcción metodológica de la base de datos. E n la s iguiente, se def ine c oncep tua l y metodológica­m e n t e lo que se entenderá p o r i ne s ta b i l i da d o v o l a t i l i d a d e n e l e m ­p leo de l a fuerza labora l . E n la tercera y última parte se mues t ran a l ­g u n o s de los resul tados o b t e n i d o s p a r a las c iudades f r onter i zas de T i j u a n a , C i u d a d Juárez, N u e v o L a r e d o y M a t a m o r o s y, c o n e l objeto de contrastar , se i n c o r p o r a n los datos de l a Z o n a M e t r o p o l i t a n a de M o n t e r r e y .

E l uso de la Encuesta Nacional de Empleo Urbano (ENEU) para el estudio de la movilidad laboral en los mercados urbanos de trabajo

A u n q u e l a teoría sociológica e n genera l h a mostrado u n a constante preocupación p o r e l estudio d e l cambio social y la información de ca-

526 E S T U D I O S D E M O G R Á F I C O S Y U R B A N O S

rácter l o n g i t u d i n a l h a comenzado a estar d i spon ib le en México, l a i n ­vestigación en las ciencias sociales continúa planteándose preguntas sobre las relaciones estáticas, es dec ir , asociaciones d e l f enómeno so­c ia l en u n p u n t o en e l t i empo . Este t ipo de investigación empírica se centra básicamente en análisis transversales.

L a mayoría de los análisis acerca d e l empleo en México h a n s ido hechos desde u n a perspect iva estática, es dec i r , se c o n s i d e r a c o m o eje de análisis u n p u n t o en el t i empo y a part i r de éste se estudia l a es­t ruc tura y las características de l e m p l e o y (o) de la fuerza laboral .

L a escasez de los análisis dinámicos acerca de l empleo en México encuentra su explicación en varias razones:

a) E l p o c o interés académico e n t o rno de los procesos d e l c a m ­bio social ;

b) l a falta de u n consenso acerca de la i m p o r t a n c i a de estudiar d i ­chos procesos o

c) l a falta de acuerdo , entre aquéllos que están convencidos de su i m p o r t a n c i a , en torno de las razones de l porqué deben estudiarse es­tos procesos, y

d) las razones anteriores se manif iestan en la poca o n u l a p r o d u c ­ción de información de carácter l o n g i t u d i n a l .

P o r o t ro l a d o , l a in formac ión de esta n a t u r a l e z a (histor ias d e v i d a , historias de embarazos , historias laborales , encuestas de segui ­m i e n t o , es dec ir , de tipo l ong i tud ina l ) es cara y requiere de u n a m e ­todología más compleja para produc i r la . As imismo , u n a vez p r o d u c i d a la información, l a metodología y las técnicas de análisis son c o m p l i c a ­das y poco conocidas.

E n México se cuenta c o n u n sistema de producc ión de i n f o r m a ­c ión c o n t i n u a sobre e l e m p l e o . Este s istema de información p u e d e p r o p o r c i o n a r datos que ayuden a estudiar e l empleo c on u n enfoque dinámico. Las encuestas sobre e l empleo en México se e m p e z a r o n a real izar a pr inc ip ios de los años setenta.

D u r a n t e 1983 y 1984 la E N E U se levantó en doce áreas urbanas de México , in c luyendo las tres grandes zonas metropol i tanas de México ( c i u d a d de México , Guada la jara y M o n t e r r e y ) . D u r a n t e esos años l a E N E U cambió conceptualmente y, p o r ende, e l diseño d e l cuest ionar io se modif icó con el fin de reflejar más cabalmente la rea l idad d e l e m ­p leo en México.

Así fue c omo hasta 1985 se obtuvo u n a versión más acabada de l a E N E U . Solamente a part ir de ese año se puede decir que la encuesta es estrictamente comparable año con año. As imismo , durante ese m i s m o

C A M B I O S E N E L E M P L E O D E L A F U E R Z A D E T R A B A J O F R O N T E R I Z A 527

año la E N E U incluyó a cuatro ciudades fronterizas: T i juana , C i u d a d Juá­rez, N u e v o L a r e d o y M a t a m o r o s . De 1985 a 1991 se c o n s i d e r a r o n 16 zonas urbanas en l a encuesta; a part i r de 1992 e l número de c iudades creció a 34, hasta alcanzar c o n e l lo , a p r o x i m a d a m e n t e 4 3 % de la po ­blación total de México , según e l Censo de Población de 1990.

Los pr inc ipa les objetivos, desde los in ic ios de la E N E U , h a n sido: a) C r e a r u n sistema c o n t i n u o de información demográfica, eco­

nómica y social de l a población, t o m a n d o c o m o u n i d a d de análisis e l hogar ;

b) obtener información sobre los niveles de empleo y subempleo en México , tanto en el ámbito reg iona l c o m o nac i ona l ;

c) estudiar la es tructura o c u p a c i o n a l de México , c a p t u r a n d o sus tendencias y variaciones e n l a estructura, y

d) m e d i r l a e s t a b i l i d a d d e l e m p l e o de l a pob lac ión e c o n ó m i c a ­mente activa.

L a E N E U es u n a encuesta c o n t i n u a que p r o p o r c i o n a información trimestral . T i e n e c o m o u n i d a d de análisis e l hogar, su proced imiento muestral es multietápico y estratificado. E l tamaño de l a muestra es de 2 100 hogares y 6 510 i n d i v i d u o s a p r o x i m a d a m e n t e . Según la i m p o r ­tancia de l a c iudad p o r tamaño de población, la muestra se amplía; tal es e l caso de la c i u d a d de México , c o n 5 000 hogares y Guada la jara , M o n t e r r e y , León y Torreón , c o n 3 000 hogares p o r área m e t r o p o l i ­tana.

Esta característica de c o n t i n u i d a d permite realizar análisis de t ipo l o n g i t u d i n a l , ya que cada hogar es visitado y entrevistado en c inco oca­siones. De esta manera es posible obtener información de los hogares y los i n d i v i d u o s d u r a n t e c inco tr imestres consecutivos . E l hogar y sus miembros se mant ienen en la muestra de la encuesta durante u n año y u n tr imestre (véase e l d i a g r a m a 1). E l total de l a muestra de cada tr i ­mestre está d iv id ido en c inco partes iguales, es decir c inco paneles. E n u n trimestre, 2 0 % de los hogares de la muestra es entrevistado por p r i ­m e r a vez, otro 2 0 % p o r segunda ocasión y así sucesivamente. C u a n d o u n hogar es entrevistado por q u i n t a vez, es e l i m i n a d o de la muestra y remplazado por u n nuevo hogar.

C o n este diseño muestral , la ENEU obtiene información de la misma persona en c inco ocasiones durante u n año y u n trimestre. Esto signifi­ca que es posible conocer si u n a persona estuvo empleada o no en cada u n o de los c inco trimestres considerados, su ocupación, nivel de sus i n ­gresos, si tenía seguro social o no , el sector económico en el cual traba­jó y, u n i d o a el lo , es posible conocer también el contexto de l hogar en

528 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

D I A G R A M A 1 Diseño muestral para el seguimiento de los hogares en la E N E U

Primer Segundo Tercer Cuarto Primer Segundo trimestre trimestre trimestre trimestre trimestre trimestre

el cual vivió, tal c omo la composición, la estructura y el ingreso de l ho ­gar, e l número de trabajadores en e l hogar, el número de mujeres que viven en el hogar, etcétera.

De esta manera , ut i l izando la información de la ENEU es posible co­nocer las entradas y salidas de la fuerza de trabajo en los mercados de trabajo, aunque sólo durante u n año y u n trimestre. Esto significa que la cont inu idad de l a ENEU se l imi ta a u n per iodo relativamente corto. Este hecho es importante enfatizarlo, ya que debido a esta restricción tem­poral , la información de l a ENEU sólo nos permite observar algunas de las dimensiones de la movi l idad laboral .

C o n la información obten ida n o es posible analizar la h istor ia l a ­b o r a l de los trabajadores n i estudiar l a m o v i l i d a d o c u p a c i o n a l de l a fuerza l a b o r a l . Más aún, c o n l a información de l a ENEU n o se p u e d e observar l a m o v i l i d a d ascendente o descendente de las personas, n i tampoco es posible estudiar l a rotación en a lguna industr ia específi­ca. L o que sí es pos ib le anal izar c o n los datos de esta encuesta es l a ines tab i l idad e n e l e m p l e o de la fuerza de trabajo c ons iderando sus entradas y salidas de l mercado labora l .

CAMBIOS E N E L E M P L E O DE I A FUERZA DE TRABAJO FRONTERIZA 529

La volatilidad en el empleo como una dimensión de la movilidad laboral

E l f e n ó m e n o de la participación económica de la fuerza de trabajo e n el mercado labora l puede comprenderse mejor si se ent iende l a ines­tabi l idad en e l empleo . Esta última se encuentra l igada a la mov i l i dad laboral de la fuerza de trabajo. E l mov imiento de entrada y salida de la población en e l mercado de trabajo es la dimensión más general de l a mov i l idad laboral . Es decir , todos los tipos o formas de mov i l idad labo­r a l (tales c o m o e l c a m b i o de o c u p a c i ó n , l a p r o m o c i ó n o ascenso , cambio de u n a d e t e r m i n a d a empresa a o tra empresa en la m i s m a i n ­dustr ia , cambios de u n sector e c o n ó m i c o a otro , etc.) o c u r r e n dentro de u n g r a n m a r c o de c a m b i o s de u n a f u e r z a de trabajo q u e se e n ­cuentra empleada . Las entradas y salidas de l mercado de trabajo afec­tan e l tamaño y l a compos i c i ón de l a fuerza de trabajo, que a su vez p e r m e a n las otras formas de m o v i l i d a d labora l . S i se quiere entender e l d i n a m i s m o d e l e m p l e o e n los m e r c a d o s labora les f r on te r i zos , es esencial c o m p r e n d e r e l d i n a m i s m o de l a participación de la fuerza de trabajo, su relativa flexibilidad o rigidez, sus niveles y patrones, así c omo otros factores que se encuentran asociados a estos cambios.

E l estudio de los cambios de la participación de l a fuerza labora l en los mercados de trabajo puede ser p lanteado de diferentes mane ­ras. P r i m e r o , los cambios e n l a participación de l a fuerza de trabajo p u e d e n anal izarse e n términos d e l usua l concepto de análisis de se­ries de t i e m p o ( t e m p o r a l , cíclica, secular o algún otro t ipo de c a m ­bio) . Segundo , cada u n o de estos cambios puede ser anal izado e n sus c omponentes de cambio , cambios brutos o netos de la participación labora l de l a población. Tercero , cada u n o de estos cambios puede es­tudiarse e n términos de los factores asociados con los mismos, los cuales se pueden clasificar e n factores económicos , demográficos, culturales, políticos o todos a la vez.

A u n q u e existen diversas formas y d imensiones de la m o v i l i d a d la ­b o r a l , este trabajo se centra p a r t i c u l a r m e n t e e n e l análisis de las en ­tradas y salidas de la fuerza de trabajo en los mercados laborales f r on ­t e r i z o s . Se d e c i d i ó t r a b a j a r c o n l os da tos de l a E N E U d u r a n t e u n per i odo que nos p e r m i t i e r a conocer la regu lar idad o i r r e g u l a r i d a d de las entradas y salidas de las personas en el mercado labora l . L a in for ­mación base abarca doce trimestres, de enero-marzo de 1987 a octu­bre -d i c iembre de 1989. E n párrafos anteriores se señaló que l a in for ­mación de l a E N E U se levanta t r imestra lmente , de tal m a n e r a que los

CAMBIOS E N E L E M P L E O D E L A FUERZA DE TRABAJO FRONTERIZA 531

archivos de datos son independ ientes u n o d e l otro , es dec ir , son pro ­porc ionados c o m o información transversal (veáse e l d i a g r a m a 2). C o ­m o nuestro interés fue seguir a las personas durante e l t i empo e n e l que permanecían en la muestra, cada u n o de los archivos fue ut i l izado e n d i f e r e n t e m e d i d a . P o r e j e m p l o , e n e l caso d e l p r i m e r t r imes t re (enero- m a r z o de 1987) so lamente se utilizó 2 0 % d e l archivo corres­p o n d i e n t e , es d e c i r , aque l los hogares que f u e r o n entrevistados p o r p r i m e r a vez; e n e l tr imestre de j u l i o a sept iembre de 1989 se utilizó 4 0 % de l a muestra, esto es, aquellos hogares que f u e r o n entrevistados en su cuarta y q u i n t a visita.

L a parte más comple ja en l a creación de los archivos de trabajo fue de f in i r u n ident i f i cador personal dentro de cada u n o de los archivos, c o n e l fin de seguir a l a m i s m a persona durante las c inco entrevistas. U n i n d i v i d u o que fue entrevistado p o r p r i m e r a vez en el segundo t r i ­mestre, abr iL jun io de 1987, tuvo su q u i n t a entrevista en abr i l - junio de 1988. O u n i n d i v i d u o cuya p r i m e r a entrevista se llevó a cabo durante oc tubre -d i c iembre de 1987, su q u i n t a entrevista se realizó durante e l tr imestre de o c tubre -d i c i embre de 1988 y así sucesivamente. D e esta manera , se obtuvieron ocho secuencias o paneles de personas (veáse el d iagrama 3) . C a d a u n a de las personas tendría información e n c inco trimestres consecutivos; aquellas personas de las cuales n o se tenía i n ­formación en a lguno de los trimestres, p o r cua lqu ie r mot ivo , f u e r o n e l iminadas de la muestra.

E l seguimiento durante los c inco trimestres de cada u n o de los i n ­dividuos permite conocer si u n a persona permaneció durante todo u n año y u n trimestre en e l mercado de trabajo, si solamente trabajó dos o tres trimestres, si salió y volvió a entrar a trabajar o si entró, salió y volvió a entrar a l m e r c a d o labora l . C o n base e n l a información de la E N E U , a l f e n ó m e n o in termi tente de entradas y salidas d e l m e r c a d o la ­bora l durante u n per i odo corto le hemos l lamado vo lat i l idad en e l em­p leo (veáse e l d i a g r a m a 4) . L a v o l a t i l i d a d e n e l e m p l e o debe ser e n ­t e n d i d a c o m o u n a d i m e n s i ó n d e l a m o v i l i d a d l a b o r a l ; es u n a característica i n d i v i d u a l de l a fuerza de trabajo, l a cua l refleja l a ines­tab i l idad e n el empleo de la fuerza labora l . L a información de la ENEU t raba jada e n l a f o r m a p r o p u e s t a nos p e r m i t e es t imar l a v o l a t i l i d a d tanto en e l n ive l i n d i v i d u a l c o m o en e l de l a c iudad .

534 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

Volatilidad en el empleo de los mercados de trabajo fronterizos

C o n base en la información obtenida de entradas y salidas de l mercado de trabajo a part i r de l a E N E U se construyó u n índice de vo lat i l idad. Es­te nos i n d i c a la f recuenc ia c on la que u n a persona part ic ipa o n o eco­nómicamente en e l mercado de trabajo durante u n per i odo corto . Es u n a f o rma de estimar e l grado de estabil idad o inestabi l idad en el e m ­pleo de la población de 12 años y más.

E l índice de vo la t i l idad es i gua l a 0.00 cuando la persona es esta­ble e n su participación d e n t r o d e l trabajo r e m u n e r a d o , es dec i r , e n las c inco entrevistas de l a E N E U l a persona declaró haber trabajado; y es i gua l a 1.00 cuando la persona entrevistada es totalmente inestable e n su empleo , es dec ir , la persona declaró en sus c inco entrevistas de l a s i gu iente m a n e r a : que trabajó-no trabajó-trabajó-no trabajo-trabajó o que no trabajó-trabajó-no trabajó-trabajó-no trabajó. Las distintas c o m b i ­nac i ones posibles en los c i n c o tr imestres se m u e v e n e n e l rango d e 0.00 a 1.00. P o r e jemplo , si u n a persona muestra u n índice de vo la t i l i ­d a d de 0.50, esto s ign i f i ca que realizó dos m o v i m i e n t o s d u r a n t e e l año y u n trimestre observado; esta persona declaró que trabajó-no tra­bajó trabajó o no trabajó-trabajó-no trabajó (véase e l d iagrama 4) .

E l índice de v o l a t i l i d a d fue c a l c u l a d o p a r a las cua t ro c i u d a d e s f ronter izas y e l Área M e t r o p o l i t a n a de M o n t e r r e y ; los resultados se p r e s e n t a n e n los c u a d r o s 1 y 2. E l c o m p o r t a m i e n t o l a b o r a l e n t r e hombres y mujeres es d ist into , p o r lo que los índices de vo lat i l idad se presentan p o r separado para cada u n a de estas poblac iones . 1 E n estos cuadros es pos ib le aprec ia r l a d i f e r e n c i a de l a v o l a t i l i d a d en e l e m ­p leo e n cada u n a de las c iudades . E l p r i m e r rasgo d ist int ivo que so­bresale es e l h e c h o de que l a vo lat i l idad en e l empleo de l a población f e m e n i n a es mayor que e n la de los hombres ; las mujeres presentan e n las c inco c iudades u n porcentaje de población cons iderab lemente m e n o r de fuerza de trabajo estable, y sólo a l rededor de 3 5 % de la p o ­b lac ión f e m e n i n a se sitúa c o n u n índice de v o l a t i l i d a d de 0.00. E n cambio , para los hombres e l porcentaje que se tiene es de a l rededor

1 E l t o t a l d e l a m u e s t r a de todas las p e r s o n a s q u e t u v i e r o n u n s e g u i m i e n t o d u r a n ­te los c i n c o t r i m e s t r e s c o n s i d e r a d o s e n l a ENEU , n o es e l m i s m o m o s t r a d o e n estos c u a ­dros . L a p o b l a c i ó n q u e dec laró n o h a b e r t raba jado e n n i n g u n o de los c i n c o t r i m e s t r e s f u e r o n e x c l u i d o s de esta d is tr ibuc ión p o r c o n s i d e r a r l o s c o m o p o b l a c i ó n e c o n ó m i c a ­m e n t e i n a c t i v a . E s t a es l a razón p o r l a c u a l se a p r e c i a q u e e l tamaño de las mues t ras d e l a p o b l a c i ó n m a s c u l i n a es c o n s i d e r a b l e m e n t e m a y o r q u e e l de las m u j e r e s .

CAMBIOS E N E L E M P L E O D E L A FUERZA DE TRABAJO FRONTERIZA 535

C U A D R O 1 índice de volatilidad de la fuerza de trabajo femenina (1987-1989)

índice de volatilidad Tijuana CiudadJuárez Nuevo Iuredo Matamoros Monterrey

0.00 28.9 33.7 34.5 35.0 38.3 0.25 34.2 32.5 33.2 34.9 31.9 0.50 27.4 24.3 24.5 22.4 22.2 0.75 7.9 8.1 6.6 7.0 6.3 1.00 1.5 1.4 1.3 0.7 1.3 Total 100 100 100 100 100

(1261) (1 750) (1251) (1505) (2 412) F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l d e E m p l e o U r b a n o (ENEU).

C U A D R O 2 índice de volatilidad de la fuerza de trabajo masculina (1987-1989)

índice de volatilidad Tijuana CiudadJuárez Nuevo Laredo Matamoros Monterrey

0.00 65.0 68.6 68.6 66.5 68.2 0.25 16.3 14.2 16.5 17.8 16.4 0.50 14.7 13.2 11.6 12.4 11.2 0.75 3.3 3.4 2.5 2.5 3.6 1.00 0.7 0.6 0.8 0.9 0.7 Total 100 100 100 100 100

(2 202) (2 655) (2 306) (2 297) (4 525)

F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l d e E m p l e o U r b a n o (ENEU).

de 6 6 % de l a fuerza de trabajo estable. A s i m i s m o se observa en estos cuadros que a l rededor de u n tercio de la fuerza de trabajo f e m e n i n a declaró h a b e r r e a l i z a d o dos m o v i m i e n t o s o más d u r a n t e e l p e r i o d o de u n año y u n tr imestre . S i t oda aque l la poblac ión que muestre u n índice de v o l a t i l i d a d super ior a l 0.0 l a cons ideramos c o m o fuerza de trabajo volátil, entonces 7 1 % de l a muestra de la fuerza de trabajo fe­m e n i n a de T i j u a n a es cons iderada c o m o volátil.

A l c omparar los índices de vo lat i l idad entre las c iudades conside­radas en e l análisis es posible aprec iar que l a c i u d a d f ronter iza de T i ­j u a n a p r e s e n t a u n a m a y o r p r o p o r c i ó n de f u e r z a de trabajo volátil, tanto en e l caso de los h o m b r e s (35%) c o m o e n e l de las m u j e r e s (71%) (véanse los cuadros 1 y 2) . P o r otro lado , M o n t e r r e y es la c i u -

536 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

d a d que tiene e l n ive l más bajo de fuerza de trabajo f e m e n i n a volátil (61 .7%) . S i n embargo , para l a población m a s c u l i n a son las c iudades de Juárez y N u e v o L a r e d o las que presentan u n m e n o r porcentaje de fuerza de trabajo mascul ina volátil, c on u n 31.4 p o r c iento .

C U A D R O 3 Fuerza de trabajo femenina por grupos de edad según condición de volatilidad (1987-1989)

Grupo Ciudad Nuevo de Tijuana Juárez Laredo Matamoros Monterrey Edad a b a b a b a b a b

12-19 9.3 25.1 19.0 26.2 14.4 27.8 15.6 22.5 12.0 28 .9 20-24 24.7 18.1 19.9 14.8 17.9 13.8 17.1 19.1 23.3 17 .0 25-29 15.1 14.8 14.3 12.7 18.6 10.2 22.4 13.2 20.9 9.2 30-34 14.2 9.9 15.4 11.3 17.4 11.5 17.3 11.3 14.2 10.1 35-39 15.6 9.3 10.9 9.4 10.2 9.0 13.3 8.7 10.6 9.1 40-49 13.4 11.6 13.1 11.5 12.8 13.3 10.5 13.1 13.1 13 .2 50 y más 7.7 11.0 7.5 14.0 8.8 14.4 3.8 12.2 5.9 12 .4

T o t a l 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 (365) (895) (589) ( 1 6 6 0 ) (431) (820) (526) (979) (923) (1489)

a = E s t a b l e . b = Volátil. F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l de E m p l e o U r b a n o (ENEU).

O t r a manera de analizar esta información de acuerdo con el índice de volati l idad, es tomar la fuerza de trabajo estable como aquella pob la ­ción que presentó u n índice de volati l idad igual a 0.0, y la fuerza de tra­bajo volátil como aquel la población c on u n índice de población supe­r i o r a l 0.0. U n a vez d iv id ida la población respecto de su volat i l idad fue posible comparar algunas de las principales características soc iodemo-gráficas de la fuerza de trabajo de las ciudades fronterizas y Monterrey .

U n a p r i m e r a característica que se analizó fue la edad de dichas po ­blaciones. E n los cuadros 3 y 4 se presentan las estructuras p o r grupos de edad de l a fuerza de trabajo estable y volátil. D e la m i s m a m a n e r a que los cuadros anteriores, en este caso también se presentan p o r sepa­rado a las mujeres y a los hombres. E n estos cuadros se llevó a cabo la comparación considerando tres ejes. E l p r i m e r o consiste en comparar las estructuras, por grupos de edad, de la fuerza de trabajo volátil y es­table entre géneros. E l segundo, comparar las estructuras de edad de la fuerza de trabajo estable con la fuerza de trabajo volátil en las distintas

CAMBIOS E N E L E M P L E O DE I A FUERZA D E TRABAJO FRONTERIZA 537

C U A D R O 4 Fuerza de trabajo masculina por grupos de edad según condición de volatilidad (1987-1989)

Grupo Ciudad Nuevo de Tijuana Juárez Ijaredo Matamoros Monterrey Edad a b a b a b a b a b

12-19 8.2 42 .0 9.5 45.5 7.6 45.2 6.7 38.2 8.0 44 .9 20-24 14.0 17.1 14.8 17.2 15.7 15.4 13.9 16.9 14.7 18.5 25-29 15.1 7.9 15.9 5.8 16.3 7.3 17.0 7.4 16:5 7.6 30-34 15.3 5.2 13.7 4.3 14.3 2.1 15.3 3.9 15.0 3.3 35-39 13.0 2.9 13.3 2.9 11.7 3.6 12.2 3.9 12.8 2.7 40-49 19.7 5.4 18.2 7.0 19.3 7.5 19.2 6.1 19.1 6.7 50 y más 14.6 19.3 14.7 17.4 15.1 18.9 15.7 23.6 14.0 16.3

T o t a l 100 99.8 100 100 100 100 100 100 100 100 (1 430) (770 ) i ( 1 8 2 2 ) (833) ( 1 5 8 3 ) (723) 1 527) (770) (3 085) (1440)

a - E s t a b l e . b = Volátil . F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l de E m p l e o U r b a n o (ENEU).

c iudades consideradas . Y, p o r último, c o m p a r a r las estructuras de l a fuerza de trabajo volátil o estable entre las distintas c iudades.

E n e l p r i m e r eje de comparación podemos observar que la fuerza de trabajo volátil tanto en h o m b r e s c o m o e n mujeres se c o n c e n t r a p r i n c i p a l m e n t e e n las edades jóvenes , de 12 a 24 años de edad . S i n embargo, l a fuerza de trabajo mascu l ina volátil t iende a ser de m e n o r e d a d que l a f e m e n i n a , ya que u n a g r a n proporc ión de fuerza de tra­bajo f e m e n i n a volátil se c o n c e n t r a en las edades medias (de 25 a 39 años de edad ) . C o n respecto a la fuerza de trabajo estable, es posible observar que e n las mujeres se concentra en las edades medias y jóve ­nes mientras que en los hombres en las edades medias y de edad avan­zada (40 años y más de edad) .

E n e l segundo eje de comparac ión , es dec i r , l a comparac ión de las estructuras de e d a d de la fuerza de trabajo estable c o n la volátil, se encontró que en todas las c iudades se presenta e l m i s m o patrón, nue ­vamente hac i end o u n a diferenciación p o r género. P a r a los hombres , l a fuerza de trabajo volátil se presenta c la ramente más j o v e n que l a población estable. Y e n las mujeres, aunque la fuerza de trabajo volá­t i l también se presenta c o n altos porcentajes de población j o v e n , n o deja de l l a m a r l a atención que en todas las c iudades (con excepc ión de M o n t e r r e y ) l a p r o p o r c i ó n de p o b l a c i ó n e n e d a d a v a n z a d a (40 años y más de edad) es super ior en la fuerza de trabajo volátil que en la estable.

538 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

C U A D R O 5 Fuerza de trabajo femenina por estado civil según condición de volatilidad (1987-1989)

Ciudad Nuevo Estado Tijuana Juárez Laredo Matamoros Monterrey civil a b a b a b a b a b

S o l t e r a 51.2 43 .3 57 .6 41 .0 52.2 40.0 50 .0 37.2 57.0 4 5 . 0 C a s a d a

o u n i d a 32.9 44 .8 30 .4 49.4 34.3 47 .2 33.5 50 .8 33.7 4 6 . 5 D i v o r c i a d a ,

s e p a r a d a , y/o v i u d a 15.9 11.9 12.1 9.6 13.5 12.8 16.5 12.1 9.3 8.5

T o t a l 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 (365) (896) (589) (1 161) (431) (820) (526) (979) (923) (1489)

a = E s t a b l e . b = Volátil. F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l d e E m p l e o U r b a n o (ENEU).

C U A D R O 6 Fuerza de trabajo masculina por estado civil según condición de volatilidad (1987-1989)

Ciudad Nuevo Estado Tijuana Juárez Laredo Matamoros Monterrey civil a b a b a b a b a b

S o l t e r o 25.9 65.1 25.0 64.1 23.1 63.2 21.2 58 .3 26.8 67 .4 C a s a d o

o u n i d o 71.8 32 .0 73.2 32.5 74.0 33.3 77.1 37 .3 71.5 30 .6 D i v o r c i a d o ,

s e p a r a d o , 2.3 2.9 1.8 3.4 2.9 3.5 1.7 4.4 1.7 2.1 y / o v i u d o

T o t a l 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 (1 430) (771) ( 1 8 2 2 ) (833) ( 1 5 8 3 ) (723) (1 527) (770) (3 085) (1440)

a = E s t a b l e . ¿ = Volátil . F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l de E m p l e o U r b a n o (ENEU) .

P o r último, e l tercer eje de comparación. E n éste l l a m a l a a ten ­ción que en M o n t e r r e y se presenta u n a fuerza de trabajo volátil más j o v e n (población m e n o r de 25 años de edad) que la de las c iudades f r o n t e r i z a s , tanto p a r a h o m b r e s c o m o p a r a mujeres . M i e n t r a s , e n C i u d a d Juárez se presenta la fuerza de trabajo estable más j oven , tan ­to para hombres c o m o para mujeres, en relación c on las otras c i u d a ­des consideradas.

CAMBIOS E N E L E M P L E O DE L A FUERZA DE TRABAJO FRONTERIZA 539

C U A D R O 7 Fuerza de trabajo femenina por nivel de educación según condición de volatüidad (1987-1989)

Nivel Ciudad Ahuevo de Tijuana Juárez Laredo Matamoros Monterrey educación a b a b a b a b a b

S i n e d u c a ­c i ó n f o r m a l 5.8 5.7 2.0 4.9 3.0 6.5 2.1 6.0 2.4 6.6

A l g ú n a ñ o d e p r i m a r i a 31.2 41 .3 39.9 51 .8 32 .0 45.7 35.7 42.1 19.6 36 .3

Algún año de secundaria o p r e p a r a t o r i a 49 .3 45.9 50.1 39 .7 50 .6 43.4 51 .7 46 .0 55.5 49 .0

Algún año de p r o f e s i o n a l 13.4 7.1 8.0 3.6 14.4 4.4 10.5 5.9 22.5 8.1

T o t a l 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 (364) (896) ( 5 8 9 ) ( 1 1 6 1 ) (431) (820) (526) (979) (923) (1489)

a = E s t a b l e . b = Voláti l . F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l d e E m p l e o U r b a n o (ENEU).

O t r a de las características sociodemográficas de l a fuerza de tra­bajo estable y volátil que podemos comparar y anal izar es e l estado c i ­v i l de dichas poblac iones . D e esta manera , en los cuadros 5 y 6 se pre ­senta e l estado c iv i l para cada u n a de las c inco c iudades consideradas. E l p r i n c i p a l rasgo d i s t i n t i v o respec to de esta característica es q u e mientras que en la fuerza de trabajo f e m e n i n a se presenta u n a pob la ­c ión estable mayor i tar iamente soltera en las c inco c iudades conside­radas (51.2%, para e l caso de Ti juana) y u n a población volátil mayor i ­t a r i a m e n t e casada o u n i d a ( 4 4 . 8 % , p a r a e l caso de T i j u a n a ) , esta relación se inv ie r te t o ta lmente p a r a e l caso de l a f u e r z a de trabajo m a s c u l i n a : l a poblac ión estable es mayor i tar iamente casada o u n i d a (71.8%, p a r a e l caso de Ti juana) y la población volátil es en su mayo­ría so l tera ( 6 5 . 1 % , p a r a e l caso de T i j u a n a ) . Es d e c i r , e l c o m p o r t a ­miento d e l estado c iv i l entre la fuerza de trabajo volátil y estable es d i ­ferenc ia l p o r género .

E l n ive l de l a educación es otro rasgo social d e l cua l se obtuvo l a información para cada u n a de las dos subpoblaciones. E n los cuadros 7 y 8 éste se presenta para la fuerza de trabajo femenina y masculina. E l patrón mostrado en lo que se refiere al nivel de educación de la fuerza de trabajo volátil y estable es el mismo tanto para hombres c omo para mujeres. E n la población femenina así como en la mascul ina, la fuerza

540 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

C U A D R O 8 Fuerza de trabajo masculina por nivel de educación según condición de volatilidad (1987-1989)

Nivel Ciudad Nuevo de Tijuana Juárez Laredo Matamoros Monterrey educación a b a b a b a b a b

S i n e d u c a ­c i ó n f o r m a l

A l g ú n a ñ o de p r i m a r i a

Algún año de secundaria o p r e p a r a t o r i a

Algún año de p r o f e s i o n a l

T o t a l

6.1 5.2

43.5 37.5

. 38.4 48.4

12.0 8.9

10Ó 100 ( 1 4 3 1 ) (771)

4.0 5.0

52.4 48.3

33.1 39.5

10.5 7.1

100 100 (1 820) (832)

5.3 6.5

50.0 45 .0

34.7 40 .9

10.0 7.6

100 100 (1 583) (723)

5.5 6.8

46.1 41 .0

35.5 44 .4

12.9 7.8

100 100 (1 527) (770)

4.1 5.2

34.9 29 .7

41.8 50 .9

19.2 14.2

100 100 (3 085) (1440)

a = E s t a b l e . b = Volátil . F u e n t e : INEGI, E n c u e s t a N a c i o n a l d e E m p l e o U r b a n o (ENEU).

de trabajo volátil muestra u n nivel educativo infer ior al presentado p o r la fuerza de trabajo estable.

O t r a dimensión de l estudio en este ámbito es aquel la referente a l a m o v i l i d a d l a b o r a l entre sectores e conómicos . A m a n e r a de e j e m ­plo , e n los cuadros 9 y 10 se presenta la mov i l idad sectorial de la fuerza de trabajo estable y volátil de l a c i u d a d de T i j u a n a . P a r a e l lo se c r u ­zó e l sector e c o n ó m i c o e n e l que se trabajó e n l a p r i m e r a entrevista c on e l sector e c o n ó m i c o de la q u i n t a entrevista, para así obtener los flujos laborales entre los distintos sectores o ramas económicas. S i se c o m p a r a l a distribución p o r c e n t u a l de l a p r i m e r a c o n l a q u i n t a e n ­trevista , d i c h a distribución se m u e s t r a bastante s i m i l a r (véanse los cuadros 9 y 10). S i n embargo , c u a n d o se ana l i za e l i n t e r i o r d e l cua ­d r o es pos ib le percatarse que durante este corto p e r i o d o (un año y u n t r imestre ) h a n suced ido cons iderab les transferencias de f u e r z a l a b o r a l entre los dist intos sectores. Esta es u n a p r u e b a más de la n e ­ces idad de estudiar desde u n a perspect iva dinámica e l m e r c a d o de t raba jo . Si só lo se t o m a r a n los dos p u n t o s e n e l t i e m p o , es d e c i r , c o n in fo rmac ión transversa l e n cada u n o de e l los , se llegaría a l a conclus ión de que las dos d i s t r ibuc iones sectoriales son m u y seme­j a n t e s y q u e sólo h a n o c u r r i d o cambios ins ign i f i cantes entre e l los . S i n embargo , este cuadro muestra que sí h a n hab ido cambios i m p o r ­tantes.

CAMBIOS E N E L E M P L E O DE L A FUERZA DE TRABAJO FRONTERIZA 541

Respecto de la fuerza de trabajo estable se podría pensar que p o r haber declarado en sus c inco entrevistas que trabajó, la persona p e r m a ­necería e n su m i s m o trabajo o, a l menos , en e l m i s m o sector o r a m a económica. S in embargo, en el cuadro 9 se aprecia que la fuerza de tra­bajo estable mostró importantes cambios durante u n año y u n trimestre. P o r ejemplo, de 100% de las personas que declararon en su p r i m e r a en ­trevista haber trabajado en l a industr ia de transformación y manufactu­ra , sólo 72.7% continuó laborando en el mismo sector en la qu inta en ­trevista, 10.6% pasó a laborar al sector de servicios personales y 8 .1% al sector de servicios distributivos. D e l total de fuerza de trabajo que labo­ró en servicios personales en su pr imera entrevista, 67.4% continuó tra­bajando e n el mismo sector, 13.6% pasó a laborar a la industria de tran-formación y manufactura y 11 % al sector de servicios distributivos.

Estos niveles de mov i l idad sectorial se incrementan entre la fuerza de trabajo volátil. A l igual que en el anterior, en el cuadro 10 es posible observar, si se comparan las distribuciones, que en uno y otro momento éstas se asemejan, pero es posible darse cuenta de la movi l idad ocurr ida durante e l per iodo de referencia . 2 P o r ejemplo, de l total de la fuerza de trabajo que declaró haber trabajado en el sector de servicios personales e n la p r i m e r a entrevista, sólo 36.6% laboró en el mismo sector cuando se aplicó l a quinta entrevista, 4 2 % declaró no haber trabajado y 8.6% i n ­gresó a laborar a la industr ia de transformación y manufactura. Es posi­ble así darse cuenta que la movi l idad laboral de este tipo es de mayor i n ­tensidad entre la fuerza de trabajo volátil que entre la estable.

C o n este trabajo se espera haber despertado el interés por e l estu­d io del empleo desde u n a perspectiva dinámica. Si b ien los estudios que manejan este enfoque han sido escasos, como resultado de la falta de i n ­formación suficiente de naturaleza temporal , en México se cuenta ac­tualmente con información valiosa que permite desarrollar este t ipo de estudios.

Esta es pues u n a modesta propuesta metodológica para el estudio de la movi l idad laboral en los mercados urbanos de trabajo. L a inestabilidad y volati l idad en el empleo se encuentran presentes en todos los mercados de trabajo de nuestro país; es necesario entonces entender su naturaleza, expl icar sus niveles, así c omo sus causas y consecuencias tanto en la es­tructura económica de las ciudades como en los hogares e individuos.

2 C o m o este c u a d r o se r e f i e r e a l a f u e r z a de t raba jo volátil, a p a r e c e u n r e n g l ó n y u n a c o l u m n a más p a r a aque l las p e r s o n a s q u e d e c l a r a r o n n o h a b e r t raba jado e n l a p r i ­m e r a o q u i n t a entrev i s ta .

544 ESTUDIOS DEMOGRÁFICOS Y URBANOS

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