Informativo Evidencia Medica Unimed · 2012-05-07 · 4 | / [email protected] Tel: (65)...

2
4 | www.unimedcuiaba.com.br / [email protected] Tel: (65) 3612 3100 / Central 24 horas: 3612 3001 Conselho de Administração Presidente: Kamil Hussein Fares Vice-presidente: Cetímio Vieira Zagabria Diretor nanceiro: Roberto de Sabóia Bicudo Diretor secretário: Erleno Pereira de Aquino Diretor de mercado: Rubens Carlos de Oliveira Júnior Comissão Técnica Ademir Capistrano Pereira, Augusto César Regis de Oliveira, Eloar Vicenzi, João Bosco de Almeida Duar- te, Nadim Amui Júnior e Salvino Teodoro Ribeiro Comitê Educativo Ayrdes Benedita Duarte dos Anjos Pivetta, Sandoval Carneiro Filho, Zuleide A. Félix Cabral Comissão de defesa profissional e cooperativismo Vivaldo Naves de Oliveira, Rodney Mady, Miguel Angel Claros Paz Conselho fiscal Antônio Carlos de Carvalho Reiners, Luiz Augusto C. Menechino e Salim Joandat Salim Produção: Pau e Prosa Comunicação (65) 3664 3300 www.paueprosa.com.br [email protected] Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá EXPEDIENTE Descrição Trabalho de parto prematuro, definido como nascimento ocorrendo antes de 37 semanas de gestação completas, ocorre em 5% a 11% dos nascimentos em todo o mun- do e é uma importante causa de morbi-mor- talidade perinatal, sendo associado a 60% a 80% das mortes ocorridas em neonatos sem anomalias congênitas. O nascimento prema- turo pode levar patologias como a Síndrome da Angústia respiratória do recém-nascido, displasia brocopulmonar, hemorragia intra- ventricular e paralisia cerebral; sendo asso- ciado a custos emocionais e econômicos para a família e para a sociedade. Assim, é potencialmente benéfica a possibilidade de se postergar o parto até que o feto se torne maduro, quando é possível reduzir os riscos de morbidade e mortalidade do recém-nascido. Agentes tocolíticos, que objetivam inibir as contrações uterinas, têm sido usados para o prolongamento da gestação; podendo melhorar a evolução perinatal por permitir o amadurecimento fetal, inclusive permitindo tempo para administração de corticoterapia para melhorar a maturação pulmonar, e permitir tempo para a transfe- rência da gestante a um centro de atenção terciária com facilidades de cuidado intensi- vo neonatal. Vários agentes tocolíticos têm sido empregados com este fim, como as drogas beta-miméticas, bloqueadores de canal de Cálcio e antagonistas de recepto- res de ocitocina. Este documento objetiva avaliar a evidência científica existente a respeito do emprego do Atosiban, para a inibição do trabalho de parto prematuro e sua eficácia e segurança em relação a outros agentes tocolíticos. Atosiban para trabalho de parto prematuro Recomendações do Parecer Pela similar efetividade na inibi- ção do trabalho de parto prematuro e na evolução perinatal (NE 1b), pelo similar risco de eventos adversos sé- rios (NE 1b, NE 2b), e pelas diferenças em relação aos custos de tratamento, não há motivos para se recomendar o uso de Atosiban na primeira linha em gestantes com trabalho de parto prematuro. Não há dados para se reco- mendar seu uso em pacientes que falharam, por ineficácia ou intolerân- cia, à tocólise inicial com Nifedipina ou com beta-miméticos. Perguntas Em gestantes em trabalho de parto prematuro, o Atosiban é mais efetivo que agentes beta-miméti- cos ou bloqueadores de canal de Cálcio em retardar o parto? Há di- ferença de efetividade, entre estes agentes, com relação à evolução perinatal? Há diferenças de segu- rança entre estes agentes? | 1 Boletim Informativo da Comissão Técnica da Unimed Cuiabá | Edição 01 | Outubro de 2008 Em virtude da co-responsabilidade da Unimed Cuiabá em todos os procedimentos autorizados pela Cooperativa, houve a necessidade de se adequar o regimento interno, aprovado em assembléia geral extraordinária permanente concluída em 12 de maio de 2008. Assim, ficou definido que a Medicina Base- ada em Evidências passou a ser uma ferramenta que fundamenta as decisões e o norte a ser seguido na aprovação de procedimentos (materiais, medicamentos e técnicas). Dentro deste propósito, a Comissão Técnica é o órgão de assessoria do Conselho de Administração e tem como responsabilidade fundamentar tecnicamen- te as decisões. Por isso, vem informar aos cooperados algumas normatizações, filtros e parametrizações que vem sendo discutidas e implementadas gradualmente dentro desta ótica. É importante salientar que estas normatizações apresentam um caráter dinâmico, estando em constan- te revisão na dependência de estudos que justifiquem estas mutações. Para facilitar este processo, a atual administração criou o Núcleo de Apoio a Informação (NAI), órgão responsável pelo acompanhamento e seguimento destas demandas. Agradecemos aos cooperados pela compreensão e apoio, entendendo que o intuito é o de buscar a melhoria da prática médica e não tornar estas medidas uma forma de restrição à ação do cooperado. Comissão Técnica da Unimed Cuiabá Caro colega cooperado,

Transcript of Informativo Evidencia Medica Unimed · 2012-05-07 · 4 | / [email protected] Tel: (65)...

Page 1: Informativo Evidencia Medica Unimed · 2012-05-07 · 4 | / ouvidoria@unimedcuiaba.com.br Tel: (65) 3612 3100 / Central 24 horas: 3612 3001 Conselho de Administração Presidente:

4 |

ww

w.u

nim

edcu

iab

a.co

m.b

r /

ou

vid

ori

a@u

nim

edcu

iab

a.co

m.b

rTe

l: (6

5) 3

612

310

0

/ C

entr

al 2

4 h

ora

s: 3

612

300

1

Con

selh

o d

e A

dm

inis

traç

ãoPr

esid

ente

: Kam

il H

usse

in F

ares

Vice

-pre

side

nte:

Cet

ímio

Vie

ira Z

agab

riaD

ireto

r fi n

ance

iro: R

ober

to d

e Sa

bóia

Bic

udo

Dire

tor

secr

etár

io: E

rleno

Per

eira

de

Aqu

ino

Dire

tor

de m

erca

do: R

uben

s C

arlo

s de

Oliv

eira

Jún

ior

Co

mis

são

Téc

nic

aA

dem

ir C

apis

tran

o P

erei

ra, A

ugus

to C

ésar

Reg

is d

e O

livei

ra, E

loar

Vic

enzi

, Jo

ão B

osc

o d

e A

lmei

da

Dua

r-te

, Nad

im A

mui

Jún

ior

e Sa

lvin

o T

eod

oro

Rib

eiro

Co

mit

ê Ed

uca

tivo

Ayr

des

Ben

edit

a D

uart

e d

os

An

jos

Pive

tta,

San

dova

l C

arn

eiro

Filh

o, Z

ulei

de

A. F

élix

Cab

ral

Co

mis

são

de

de

fesa

pro

fiss

ion

ale

coo

per

ativ

ism

oV

ival

do

Nav

es d

e O

livei

ra, R

od

ney

Mad

y,M

igue

l Ang

el C

laro

s Pa

z

Co

nse

lho

fis

cal

Ant

ôn

io C

arlo

s d

e C

arva

lho

Rei

ner

s,Lu

iz A

ugus

to C

. Men

echi

no

eSa

lim J

oan

dat

Sal

im

Pro

du

ção

:Pa

u e

Pro

sa C

om

unic

ação

(65)

366

4 33

00

ww

w.p

auep

rosa

.co

m.b

rco

ntat

o@

pau

epro

sa.c

om

.br

Bo

leti

m I

nfo

rmat

ivo

da

Co

mis

são

Téc

nic

a d

a U

nim

ed C

uia

EXPEDIENTE

Des

criç

ãoTr

abal

ho d

e par

to p

rem

atur

o, d

efin

ido

com

o n

asci

men

to o

corr

end

o a

ntes

de

37

sem

anas

de

ges

taçã

o c

om

ple

tas,

oco

rre

em

5% a

11%

dos

nasc

imen

tos

em t

od

o o

mun

-d

o e

é u

ma

import

ante

cau

sa d

e m

orb

i-mor-

talid

ade

per

inat

al, s

end

o a

ssoci

ado a

60

% a

80

% d

as m

ort

es o

corr

idas

em

neo

nato

s se

m

anom

alia

s co

ngên

itas.

O n

asci

men

to p

rem

a-tu

ro p

od

e le

var

pat

olo

gia

s co

mo a

Sín

dro

me

da

Ang

ústi

a re

spira

tória

do

recé

m-n

asci

do,

d

ispla

sia

bro

copul

mona

r, he

morr

agia

intr

a-ve

ntric

ular

e p

aral

isia

cer

ebra

l; se

ndo a

sso-

ciad

o a

cus

tos

emoci

ona

is e

eco

nôm

icos

par

a a

fam

ília

e par

a a

soci

edad

e.

Ass

im, é

pote

nci

alm

ente

ben

éfic

a a

po

ssib

ilid

ade

de

se p

ost

erg

ar o

par

to a

que

o f

eto

se

torn

e m

adur

o, q

uand

o é

p

oss

ível

red

uzir

os

risc

os

de

mo

rbid

ade

e m

ort

alid

ade

do

rec

ém-n

asci

do

.

Ag

ente

s to

colít

ico

s, q

ue o

bje

tiva

m

inib

ir a

s co

ntra

ções

ute

rin

as, t

êm s

ido

usad

os

par

a o

pro

lon

gam

ento

da

ges

taçã

o;

po

den

do

mel

hora

r a

evo

luçã

o p

erin

atal

po

r p

erm

itir

o a

mad

urec

imen

to f

etal

, incl

usiv

e p

erm

itin

do

tem

po

par

a ad

min

istr

ação

de

cort

icote

rap

ia p

ara

mel

hora

r a

mat

uraç

ão

pul

mo

nar

, e p

erm

itir

tem

po

par

a a

tran

sfe-

rên

cia

da

ges

tant

e a

um

cen

tro

de

aten

ção

terc

iári

a co

m f

acili

dad

es d

e cu

idad

o in

ten

si-

vo n

eon

atal

. Vár

ios

agen

tes

toco

lític

os

têm

si

do

em

pre

gad

os

com

est

e fim

, co

mo

as

dro

gas

bet

a-m

imét

icas

, blo

que

ado

res

de

can

al d

e C

álci

o e

ant

ago

nis

tas

de

rece

pto

-re

s d

e o

cito

cin

a.

Este

do

cum

ento

ob

jeti

va a

valia

r a

evid

ênci

a ci

entí

fica

exis

tent

e a

resp

eito

do

emp

reg

o d

o A

tosi

ban

, par

a a

inib

ição

do

trab

alho

de

par

to p

rem

atur

o e

sua

efic

ácia

e

segur

ança

em

rel

ação

a o

utr

os

agen

tes

toco

lític

os.

Ato

sib

an p

ara

trab

alho

de

par

to p

rem

atur

o

Rec

om

end

açõ

es d

o P

arec

er

Pela

sim

ilar

efet

ivid

ade

na

inib

i-çã

o d

o t

rab

alho

de

par

to p

rem

atur

o e

na

evo

luçã

o p

erin

atal

(N

E 1b

), p

elo

sim

ilar

risc

o d

e ev

ento

s ad

vers

os

sé-

rio

s (N

E 1b

, NE

2b),

e p

elas

dife

rença

s em

rel

ação

ao

s cu

sto

s d

e tr

atam

ento

, n

ão h

á m

oti

vos

par

a se

rec

om

end

ar

o u

so d

e A

tosi

ban

na

pri

mei

ra lin

ha

em g

esta

ntes

co

m t

rab

alho

de

par

to

pre

mat

uro

.

Não

dad

os

par

a se

rec

o-

men

dar

seu

uso

em

pac

ient

es q

ue

falh

aram

, po

r in

efic

ácia

ou

into

lerâ

n-

cia,

à t

ocó

lise

inic

ial c

om

Nife

dip

ina

ou

com

bet

a-m

imét

ico

s.

Perg

unt

as

Em g

esta

nte

s em

tra

bal

ho

de

par

to p

rem

atu

ro, o

Ato

sib

an é

mai

s e

feti

vo q

ue

agen

tes

bet

a-m

imét

i-co

s o

u b

loq

uea

do

res

de

can

al d

e C

álci

o e

m r

etar

dar

o p

arto

? H

á d

i-fe

ren

ça d

e e

feti

vid

ade,

entr

e es

tes

agen

tes,

co

m r

elaç

ão à

evo

luçã

o p

erin

atal

? H

á d

ifer

ença

s d

e se

gu

-ra

nça

entr

e es

tes

agen

tes?

| 1

Bo

leti

m I

nfo

rmat

ivo

da

Co

mis

são

Téc

nic

a d

a U

nim

ed C

uia

|

Ed

ição

01

|

O

utu

bro

de

200

8

Em v

irtu

de

da

co-r

esp

onsa

bili

dad

e d

a U

nim

ed

Cui

abá

em t

od

os

os

pro

ced

imen

tos

auto

riza

do

s p

ela

Co

op

erat

iva,

houv

e a

nec

essi

dad

e d

e se

ad

equa

r o

reg

imen

to in

tern

o, a

pro

vad

o e

m a

ssem

blé

ia g

eral

ex

trao

rdin

ária

per

man

ente

co

ncl

uíd

a em

12

de

mai

o d

e 20

08.

Ass

im, f

icou

def

inid

o q

ue a

Med

icin

a Ba

se-

ada

em E

vid

ênci

as p

asso

u a

ser

um

a fe

rram

enta

que

fu

nd

amen

ta a

s d

ecis

ões

e o

no

rte

a se

r se

gui

do

na

apro

vaçã

o d

e p

roce

dim

ento

s (m

ater

iais

, med

icam

ento

s e

técn

icas

).

Den

tro

des

te p

rop

ósi

to, a

Co

mis

são

Téc

nic

a é

o ó

rgão

de

asse

sso

ria

do

Co

nse

lho

de

Ad

min

istr

ação

e

tem

co

mo

res

po

nsa

bili

dad

e fu

nd

amen

tar

tecn

icam

en-

te a

s d

ecis

ões

. Po

r is

so, v

em in

form

ar a

os

coo

per

ado

s al

gu

mas

no

rmat

izaç

ões

, filt

ros

e p

aram

etri

zaçõ

es q

ue

vem

sen

do

dis

cuti

das

e im

ple

men

tad

as g

rad

ualm

ente

d

entr

o d

esta

óti

ca.

É im

po

rtan

te s

alie

ntar

que

est

as n

orm

atiz

açõ

es

apre

sent

am u

m c

arát

er d

inâm

ico,

est

and

o e

m c

onst

an-

te r

evis

ão n

a d

epen

dên

cia

de

estu

do

s que

jus

tifiq

uem

es

tas

mu

taçõ

es. P

ara

faci

litar

est

e p

roce

sso,

a a

tual

ad

min

istr

ação

cri

ou

o N

úcle

o d

e A

po

io a

Info

rmaç

ão

(NA

I), ó

rgão

res

po

nsá

vel p

elo

aco

mp

anha

men

to e

se

gui

men

to d

esta

s d

eman

das

.

Ag

rad

ecem

os

aos

coo

per

ado

s p

ela

com

pre

ensã

o e

apo

io, e

nten

den

do

que

o in

tuit

o é

o d

e b

usca

r a

mel

hori

a d

a p

ráti

ca m

édic

a e

não

to

rnar

est

as m

edid

as

um

a fo

rma

de

rest

riçã

o à

açã

o d

o c

oo

per

ado

.

Co

mis

são

Téc

nic

a d

a U

nim

ed C

uia

Car

o c

ole

ga

coo

per

ado,

Page 2: Informativo Evidencia Medica Unimed · 2012-05-07 · 4 | / ouvidoria@unimedcuiaba.com.br Tel: (65) 3612 3100 / Central 24 horas: 3612 3001 Conselho de Administração Presidente:

2 |

CA

15-

3En

cont

ram

os

95 e

stud

os

clín

ico

s, qua

tro

dir

etri

zes

clín

icas

(4,

11-

13)

e u

ma

revi

são

sis

tem

átic

a (1

0)

sob

re o

uso

de

CA

15-3

.

Evid

ênci

as c

ient

ífica

s en

cont

rad

as

sob

re o

CA

15-

3:-

É co

ntra

-in

dic

ado

no

scr

een

ing

, d

iag

stic

o, e

stad

iam

ento

ou

segui

-m

ento

de

neo

pla

sia

de

mam

a.-

As

dir

etri

zes

clín

icas

e a

rev

isão

sis

-te

mát

ica

reco

men

dam

a n

ão s

olic

itaç

ão

do

ref

erid

o e

xam

e, e

xcet

o

no

s ca

sos

de

pac

ient

es c

om

neo

pla

sia

de

mam

a m

etas

táti

ca s

em le

sões

ava

liá-

veis

em

exa

mes

de

imag

em.

As

dire

triz

es c

línic

as d

a So

cied

ade

Am

eric

ana

de O

ncol

ogia

Clín

ica

(ASC

O),

aind

a em

pro

cess

o de

pub

licaç

ão, c

ontr

a-in

dica

o u

so d

este

mar

cado

r co

mo

rotin

a no

scr

eeni

ng, d

iagn

óstic

o ou

seg

uim

en-

to d

o câ

ncer

da

mam

a. O

uso

é re

strit

o ap

enas

par

a pa

cien

tes

com

sin

tom

as d

e re

cidi

va d

e câ

ncer

da

mam

a (s

índr

omes

pa

rane

oplá

sicas

) e d

oenç

a nã

o m

ensu

ráve

l.

Filt

ro p

ara

CA

15-

3N

ão l

iber

ar. E

m c

aso

de

CID

C50

.x, e

nca

min

har

par

a av

alia

ção

in

div

idu

al

da

aud

ito

ria.

Filt

ro p

ara

CA

125

CID

C56

(n

eop

lasi

a d

e ov

ário

), c

om

int

erva

lo m

ínim

o d

e 30

dia

s en

tre

os

exam

es. S

em l

imit

e d

e id

ade,

lim

itad

o a

o s

exo

fem

inin

o.

CA

125 Fo

ram

exa

min

ado

s 18

0 e

stud

os

sob

re

o u

so d

este

mar

cad

or

no

dia

gn

óst

ico

e

com

o m

arca

do

r p

rog

stic

o. E

nco

ntra

mo

s 4

dir

etri

zes:

Sco

ttis

h In

terc

olle

gia

te G

uid

e-lin

es N

etw

ork

(1)

, US

Prev

enti

ve S

ervi

ces

Task

Fo

rce

(2),

Nat

ion

al C

om

pre

hen

sive

C

ance

r N

etw

ork

(3)

e U

niv

ersi

ty o

f M

ichi

-g

an H

ealt

h Sy

stem

(4)

, um

a re

visã

o s

iste

-m

átic

a (5

) e

um

est

udo

em

pac

ient

es d

e al

to r

isco

(6)

.

Evid

ênci

as c

ient

ífic

as e

nco

ntra

das

:-

É co

ntra

-in

dic

ado

par

a sc

reen

ing

po

pu-

laci

onal

de

neo

pla

sias

de

ová

rio

- Po

de

ser

usad

o c

om

o e

xam

e p

ré-o

per

a-tó

rio

de

pac

ient

e co

m m

assa

pél

vica

.-

É re

com

end

ado

par

a se

gui

men

to d

e p

acie

ntes

co

m n

eop

lasi

a d

e o

vári

o t

rata

das

ou

em t

rata

men

to.

- Em

ou

tras

do

ença

s, c

om

o n

eop

lasi

a d

e en

do

mét

rio

e e

nd

om

etri

ose

sua

so

licit

ação

n

ão e

nco

ntra

sup

ort

e na

liter

atur

a.

Mar

cad

ore

s tu

mo

rais

: fi

ltro

Filt

ro p

ara

CEA

CID

C18

, C19

e C

20 (

neo

pla

sias

de

colo

n e

ret

o),

co

m l

imit

e d

e u

m e

xam

e a

cad

a 60

dia

s. S

em l

imit

es d

e id

ade

ou s

exo

.

Fora

m lo

caliz

ado

s 20

3 es

tud

os

sob

re

o u

so d

o C

EA.

Qua

tro

dir

etri

zes

clín

icas

(4,

7-9

) e

um

a re

visã

o s

iste

mát

ica

(10

) m

ost

ram

as

segui

ntes

evi

dên

cias

cie

ntífi

cas

par

a o

uso

cl

ínic

o d

o C

EA:

- C

ont

ra-i

nd

icad

o p

ara

scre

enin

g d

e n

eo-

pla

sias

, incl

usiv

e d

e co

lon e

ret

o.

- D

eve

ser

solic

itad

o p

ara

pac

ient

es c

om

neo

pla

sia

de

colo

e r

eto,

ant

es d

a ci

rurg

ia.

- D

eve

ser

solic

itad

o p

ara

pac

ient

es c

om

d

iag

stic

o d

e neo

pla

sia

de

colo

n o

u re

to

em s

egui

men

to a

cad

a d

ois

a t

rês

mes

es

po

r n

o m

ínim

o d

ois

an

os.

- Po

de

ser

solic

itad

o p

ara

pac

ient

es e

m

trat

amen

to p

ara

neop

lasi

a d

e co

lon

ou r

eto

- N

ão h

á ev

idên

cias

de

que

a d

osa

gem

d

e C

EA t

amb

ém t

rag

a b

enef

ício

s no

dia

g-

stic

o, e

stad

iam

ento

e s

egui

men

to d

e ou

tras

neo

pla

sias

e p

ort

anto

não

dev

e se

r so

licit

ado

.

Ant

ígen

o C

arci

no

emb

rio

gên

ico

(C

EA)

| 3

Filt

ro C

A 2

42N

ão l

iber

ar.

Filt

ro C

A 7

2-4.

Não

lib

erar

CA

242 Co

m p

ouc

os

estu

do

s cl

ínic

os

pub

li-ca

do

s, c

inco

fo

ram

anal

isad

os

(15-

19)

(4

estu

do

s en

cont

rad

os)

.

As

evid

ênci

as m

ost

ram

que

o C

A

242

não

po

de

ser

reco

men

dad

o c

om

o m

éto

do

aux

iliar

no

dia

gnó

stic

o o

u se

-gui

men

to d

e nen

hum

a p

ato

log

ia.

CA

72-

4En

cont

ram

os

93 e

stud

os

clín

icos,

quat

ro d

este

s (2

0-2

3), c

ompa

rava

m o

CA

72

-4 c

om

out

ros

mar

cad

ore

s tu

mora

is.

As

evid

ênci

as m

ost

ram

que

o C

A

72-4

não

po

de

ser

reco

men

dad

o c

om

o m

éto

do

aux

iliar

no

dia

gnó

stic

o o

u se

-gui

men

to d

e nen

hum

a p

ato

log

ia.

CA

19-

9Fo

ram

enco

ntra

do

s 75

est

udo

s cl

ínic

os

sob

re u

so d

e C

A 1

9-9

em v

ária

s neo

pla

sias

(3

des

tes

estu

do

s ti

nha

m

met

od

olo

gia

raz

oáv

el),

e d

e 3

dir

etri

zes

clín

icas

(4,

8, 1

4).

As

evid

ênci

as c

ient

ífica

s m

ost

ram

:-

Não

exi

stem

evi

dênc

ias

de b

ene-

fício

clín

ico

para

a d

osag

em C

A 1

9-9

no

scre

enin

g de

neo

plas

ia d

e pâ

ncre

as o

u de

out

ra.

- O

CA

19-

9 d

eve

ser

usad

o n

o

dia

gnó

stic

o, a

valia

ção

de

pro

gnó

sti-

co e

no

seg

uim

ento

de

pac

ient

es e

m

trat

amen

to o

u tr

atad

os

po

r neo

pla

sia

de

pân

crea

s. -

Não

evid

ênci

as d

e be

nefíc

io

clín

ico

para

dia

gnós

tico,

est

adia

men

to e

se

guim

ento

de

trat

amen

to d

e ou

tras

neo

-pl

asia

s, in

clui

ndo

tum

ores

de

cólo

n e

reto

. O

CA

19-

9 po

de s

er u

sado

em

pac

ient

es

com

mas

sa e

m p

âncr

eas

dete

ctad

a po

r ex

ame

de im

agem

e q

ue s

ejam

sug

estiv

as

de n

eopl

asia

de

pânc

reas

.

Filt

ro p

ara

CA

19.

9:

CID

C25

, co

m l

imit

e d

e u

m e

xam

e a

cad

a 30

dia

s.

CA

27-

29Fo

ram

enco

ntra

das

dua

s d

iret

rize

s (8

, 12)

e u

ma

revi

são

sis

tem

átic

a (1

0)

sob

re

o u

so d

e C

A 2

7-29

.

As

evid

ênci

as m

ost

ram

que

não

estu

do

que

mo

stre

ben

efíc

io c

línic

o c

om

a

solic

itaç

ão d

este

exa

me.

Nen

hum

a d

as d

iret

rize

s re

com

end

a a

do

sag

em d

o C

A 2

7-29

co

mo

aux

iliar

no

dia

gnó

stic

o o

u no

seg

uim

ento

de

pac

ient

es c

om

neo

pla

sias

.

As

dir

etri

zes

clín

icas

da

Soci

edad

e A

mer

ican

a d

e O

nco

log

ia C

línic

a (A

SCO

), ai

nd

a em

pro

cess

o d

e p

ublic

ação

, co

ntra

-ind

ica

o u

so d

este

mar

cad

or

com

o r

oti

na

no

scr

eenin

g, d

iag

stic

o o

u se

gui

men

to d

o c

ânce

r d

a m

ama.

O u

so é

res

trit

o ap

enas

par

a p

acie

ntes

co

m s

into

mas

de

reci

div

a d

e câ

nce

r d

a m

ama

(sín

dro

mes

p

aran

eop

lási

cas)

e d

oen

ça n

ão m

ensu

ráve

l.

Filt

ro p

ara

CA

27-

29N

ão l

iber

ar. E

m c

aso

de

CID

C50

.x, e

nca

min

har

par

a av

alia

ção

in

div

idu

al

da

aud

ito

ria.