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1 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
INFORME FINAL
Equipo de Trabajo: María Loureiro, Universidad de Santiago de Compostela Isabel Bardají, Universidad Politécnica de Madrid Colaboradores: María Alló (USC) y Alfonso Lossada (UPM) Dirección: Eva Iglesias, Universidad Politécnica de Madrid
Análisis socioeconómico de las medidas
agroambientales para la conservación de
aves esteparias
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ÍNDICE DE CONTENIDOS
ÍNDICE DE CONTENIDOS ......................................................................... 2
ÍNDICE DE CUADROS ............................................................................... 4
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................ 5
1 INTRODUCCIÓN ................................................................................ 6
2 UN ANÁLISIS COMPARATIVO EN LAS COMUNIDADES AUTÓNOMAS ... 7
2.1 Objetivos y alcance de las medidas......................................................................7
2.2 Ámbito de aplicación..................................................................................... 11
2.3 Duración del contrato: permanencia y flexibilidad ............................................... 13
2.4 Superficie mínima......................................................................................... 13
2.5 Prima y modulación ...................................................................................... 14
2.6 Características y clasificación de requisitos......................................................... 17
3 EVALUACIÓN Y ANÁLISIS DEL IMPACTO ECONÓMICO .....................23
3.1 El marco metodológico .................................................................................. 23
3.2 Análisis de resultados .................................................................................... 32
3.2.1 Escenario base.............................................................................................................33
3.2.2 Escenario de precios altos (+30%)................................................................................37
3.2.3 Impacto en el riesgo o volatilidad de las rentas .............................................................40
4 ANÁLISIS DE LAS PREFERENCIAS DE LOS AGRICULTORES.................43
4.1 Objetivos de la encuesta ................................................................................. 44
4.2 Descripción de la encuesta y datos de estudio ...................................................... 45
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4.2.1 Breve descripción de los aspectos más importantes de la encuesta .................................45
4.2.2 Descripción de los datos empleados en el estudio..........................................................50
a) Explicación de las variables empleadas para explicar la participación de los agricultores en
las medidas.............................................................................................................................51
b) Explicación de las variables empleadas para la modelización de las preferencias de los
agricultores .............................................................................................................................52
4.3 Modelos y resultados..................................................................................... 56
4.3.1 Estudio de la participación en las medidas agroambientales ..........................................56
4.3.2 Modelización de las preferencias de los agricultores hacia los contratos de protección de
aves esteparias propuestos .......................................................................................................59
5 CONCLUSIONES ................................................................................75
BIBLIOGRAFIA........................................................................................79
ANEXOS ……………….……………………………………………………………………..86
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ÍNDICE DE CUADROS
Cuadro 2.1 Medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013.... 8
Cuadro 2.2 Contratos y hectáreas de las medidas agroambientales para aves ............ 9
Cuadro 2.3 Porcentaje de medidas agroambientales para aves sobre las ayudas agroambientales ................................................................................................... 10
Cuadro 2.4 Zonas de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 12
Cuadro 2.5 Superficie mínima medidas agroambientales de protección de aves esteparias ............................................................................................................. 14
Cuadro 2.6 Prima de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 16
Cuadro 2.7 Requisitos de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................................................................. 19
Cuadro 2.8 Distribución porcentual de la prima en las medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013............................................................ 21
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ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 3.1: Definición de margen contable y margen económico................................. 25
Figura 3.2 Histograma de rendimientos en Zaragoza (kg/Ha)...................................... 30
Figura 3.3: Histograma de renmientos en Bajo Aragón................................................ 31
Figura 3.4: Histograma de rendimientos en Hoya de Huesca ...................................... 31
Figura 3.5 Función de distribución del precio cebada .................................................. 32
Figura 3.6 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario base........................... 33
Figura 3.7 Rentabilidad media con la Medida 1.1, escenario base. ............................. 34
Figura 3.8 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario base .. 35
Figura 3.9 Rentabilidad media con la Medida 1.8, escenario base .............................. 36
Figura 3.10 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.8, escenario base37
Figura 3.11 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario de precio alto ........... 37
Figura 3.12 Rentabilidad con la medida 1.1, escenario precio alto .............................. 38
Figura 3.13 Impacto de la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario precio alto ......... 38
Figura 3.14 Impacto en la rentabilidad de la medida 1.8, escenario de precio alto...... 39
Figura 3.15 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca de Zaragoza.......................................................................................................... 40
Figura 3.16 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la comarca de Bajo Aragón .......................................................................................................... 41
Figura 3.17 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca Hoya de Huesca ................................................................................................... 42
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1 INTRODUCCIÓN
En el marco del contrato de colaboración entre la Sociedad Española de Ornitología SEO/Birdlife y el CEIGRAM, centro mixto de I+D de la Universidad Politécnica de Madrid, se presenta el informe final del trabajo “Análisis socioeconómico de las actuales medidas agroambientales para la conservación de aves esteparias”
En dicho contrato se establecen como objetivos:
- Evaluar el efecto de las medidas agroambientales para la conservación de los hábitats esteparios en la rentabilidad de las explotaciones
- Analizar los factores que influyen en la decisión de los agricultores de participar en el programa
Este informe final es continuación del Informe de Seguimiento entregado en Marzo de 2012, donde se presentó un avance de estado sobre las actividades desarrolladas, entre las que se incluían: (i) Revisión bibliográfica resumiendo el estado del conocimiento en lo relativo a la adopción de estas medidas, la evaluación de efectos de las políticas agroambientales y el análisis de la problemática que plantea su diseño; (ii) Búsqueda, selección y gestión de datos; (iii) Caracterización y análisis de la zona de estudio; (iv) Trabajo preliminar de campo con el diseño y realización de una encuesta a expertos con el objetivo de caracterizar la problemática e identificar hipótesis de trabajo; (v) Primera fase del diseño de la encuesta a agricultores y contrastación en grupo de discusión de agricultores; y (vi) diagnóstico preliminar
El Informe final que ahora se presenta está estructurado en varias secciones. En la segunda sección, se establece un análisis comparativo del diseño y aplicación de las medidas agroambientales en las Comunidades Autónomas de Aragón, Castilla La Mancha, Castilla y León, Cataluña y Extremadura. En las siguientes secciones se aborda como estudio de caso la Comunidad Autónoma de Aragón. En la tercera sección, se presenta el marco metodológico para evaluar el impacto de las medidas relativas a las aves esteparias en la rentabilidad de las explotaciones y se analizan los principales resultados. En la cuarta sección, se presenta una descripción de la encuesta y de los datos empleados. Asimismo, se muestran los modelos econométricos y se discuten los resultados obtenidos. Finalmente, en la quinta sección, se establecen las principales conclusiones del trabajo.
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2 UN ANÁLISIS COMPARATIVO EN LAS COMUNIDADES
AUTÓNOMAS
2.1 Objetivos y alcance de las medidas
En el marco de sus respectivos programas de desarrollo rural, son varias las comunidades autónomas que han incluido medidas agroambientales orientadas a la protección de aves esteparias. Estas medidas persiguen revalorizar las áreas de cultivo de secano, preferentemente dentro de las Zonas de Especial Protección para las Aves (ZEPA), con técnicas agronómicas que favorezcan el mantenimiento o incremento de la biodiversidad, del paisaje y del suelo.
España, como país de la Unión Europea con mayor importancia para las aves ligadas a entornos esteparios y agrícolas, se enfrenta a un importante reto de conservación ambiental. Se ha señalado que al menos un 60% de las distintas especies de aves esteparias se encuentra amenazada, lo que convierte a las aves esteparias en el grupo con mayor cantidad de especies amenazadas de cualquier otra comunidad ornitológica europea (Junta de Andalucía, 2012).
En el Cuadro 2.1 se recogen 12 medidas orientadas a conservar y fomentar los hábitats esteparios que han sido incluidas en el Programa de Desarrollo Rural para el periodo 2007-2013 en distintas comunidades autónomas (Aragón, Castilla y León, Castilla La Mancha, Cataluña y Extremadura). Es importante destacar la importancia de estas medidas en el conjunto del territorio analizado. Todas las comunidades, con la excepción de Extremadura y Cataluña, han incluído más de una medida, siendo Aragón la que presenta un mayor número de medidas. En el caso de Cataluña, la medida denominada Mejora de los hábitats esteparios de la Llanura agrícola integra dos submedidas que son las que se muestran en el cuadro.
Si bien las medidas son diversas, se pueden distinguir dos enfoques. Por un lado, algunas medidas están orientadas al conjunto de la rotación de cultivos de la explotación, como por ejemplo la medida relativa a los agro-sistemas extensivos de secano en Castilla La Mancha, mientras que otras medidas están orientadas a un determinado cultivo, ya sea cereales, leguminosas o girasol. En el caso de Aragón, están presentes los dos enfoques: la medida 1.3 tiene un enfoque holístico y un área de aplicación muy concreta ligada a la Reserva Natural de Gallocanta mientras que el resto de las medidas corresponden al segundo enfoque, dejando al agricultor mayor flexibilidad para decidir los cultivos de la rotación.
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Cuadro 2.1 Medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013
CCAA Código 214 Medidas
1.3 Generación de alimento para la avifauna en determinados agrosistemas
1.2 Cultivo de la esparceta para el mantenimiento de la fauna esteparia
1.1 Mantenimiento del rastrojo
Aragón
1.8 Generación de corredores biológicos
1 Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha
14 Prácticas agroambientales en el cultivo de girasol de secano
2 Agroecosistemas extensivos de secano
10 Cultivo de ecotipo alfalfa de secano “Tierra Campos” Castilla y León
9 Cultivo de girasol en secano en zonas Red Natura 2000
Gestión de cereales de ciclo largo Cataluña
6
Gestión de cubiertas en barbechos
Extremadura 8 Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias en ZEPA y/o LIC
Fuente: SEO Birdlife, 2011
Los datos que se presentan en el Cuadro 2.2 permiten comparar los objetivos marcados para cada una de las medidas, en términos de número de contratos o potenciales beneficiarios y el número de hectáreas que se pretende alcanzar.
En el caso de Castilla y León, el Programa de Desarrollo Rural sólo muestra información para el conjunto global de las medidas agroambientales; de esta manera, no se puede entrar en detalle del objetivo de cada medida pero se puede tener una visión del conjunto.
En el resto de Comunidades se aprecian diferencias significativas en la importancia de estas medidas. Sobresale Castilla La Mancha con un objetivo de participación que asciende a 425.000 hectáreas para las medidas relativas a las aves esteparias; mientras que tanto en Extremadura como en Cataluña el objetivo es alcanzar 10.000 hectáreas. Por otro lado, el caso de Aragón supone un caso intermedio con un objetivo de 123.000 hectáreas. En número de beneficiarios o contratos, el objetivo de Aragón se cifra en torno a los 3.000 mientras que en Castilla La Mancha asciende a 10.000
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contratos. En Extremadura y Cataluña, el número de beneficiarios está en consonancia con la superficie y es significativamente inferior.
Cuadro 2.2 Contratos y hectáreas de las medidas agroambientales para aves
Medidas Concepto Nº
contratos Hectáreas
214.1 Agrosistemas extensivos de secano 6.000 300.000
Castilla La Mancha
214.14 Prácticas agroambientales en el cultivo
de girasol de secano 4.000 125.000
Extremadura 214.8 Sistemas agrarios de especial interés
para la protección de las aves esteparias en ZEPAS y/o LICS
400 10.000
Gestión agrícola de cereales de ciclo largo
Cataluña 214.06
Gestión agrícola de los barbechos con cubierta herbácea
800 10.000
214.1 Agricultura ecológica
214.2 Agroecosistemas extensivos de secano
214.3 Mantenimiento de razas autóctonas
puras en peligro de extinción
214.4 Producción integrada
214.5 Ganadería ecológica
Castilla y León
214.6 Apicultura para la mejora de la
biodiversidad
21.990 909.340
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214.7 Conservación de márgenes en parcelas agrícolas: setos vivos y muros de piedra
214.8
Gestión sostenible de superficies forrajeras pastables y apoyo a los sistemas tradicionales de pastoreo
trashumante
214.9 Cultivo de girasol de secano en zonas
Red Natura 2000
214.10 Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano
“Tierra de Campos”
1.1 Mantenimiento rastrojo 1.400 35.000
1.2 Cultivo de Esparceta para el
mantenimiento de la fauna esteparia 1.000 8.000
1.3 Generación de Alimento avifauna 930 30.000
Aragón
1.8 Generación de Corredores biológicos entre la Red Natura 2000 y zonas con
presencia de fauna 1.565 50.000
Fuente: Programa de Desarrollo Rural 2007-2013
En el Cuadro 2.3 se muestra para aquellas Comunidades Autónomas de las que se disponían datos, el porcentaje del presupuesto de las medidas destinadas a la protección de aves esteparias dentro del conjunto de las medidas agroambientales. Se ha estimado el gasto total en euros que se espera destinar a las medidas agroambientales relativas a la protección de aves esteparias respecto al presupuesto total de las medidas agroambientales para cada una de las comunidades. Los resultados muestran que es en Aragón donde la importancia relativa de estas medidas es superior; mientras que es Extremadura la Comunidad que menor parte de su presupuesto dedica a la protección de las aves esteparias.
Cuadro 2.3 Porcentaje de medidas agroambientales para aves sobre las ayudas agroambientales
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CCAA Medidas %
Extremadura Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias 5,75%
Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha Cultivo de girasol de secano
14,94%
Generación alimento avifauna
Cultivo de esparceta en rotación
Mantenimiento del rastrojo
Aragón
Generación de corredores biológicos
17,46%
Fuente: Programa de Desarrollo Rural 2007-2013, elaboración propia.
2.2 Ámbito de aplicación
Se han encontrado distintos enfoques en los criterios de zonificación que emplean las Comunidades Autónomas para implementar las medidas relativas a las aves esteparias.
Se ha de tener en cuenta que no en todas las zonas pueden los agricultores acogerse a estas medidas. La zonificación que posibilita el acogimiento de las medidas está ligada a los diferentes ecosistemas de la región pero también depende de los criterios que se definen en el marco de la propia Comunidad.
Dependiendo de la medida y de la región, la selección de las zonas de aplicación es resultado de la localización específica de estos ecosistemas, así como de los rendimientos del cultivo, índices de barbecho, si se encuentran o no dentro de la Red Natura 2000, etc.
En el Cuadro 2.4 pueden contemplarse los diferentes criterios de aplicación de las medidas. Si observamos la zonificación, podemos agruparlas en base a tres criterios. Por un lado, las que tienen un criterio ambiental y se aplican únicamente en explotaciones localizadas en la Red Natura 2000 como las medidas relativas al cultivo de alfalfa de secano, el mantenimiento del rastrojo, el girasol de secano en rotación,
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entre otras; por otro lado, están las medidas que también incorporan un criterio agrario en los que se tienen en cuenta los rendimientos de la zona; por último, están las medidas que se aplican con carácter horizontal y no exigen ningún criterio ambiental dentro de la comunidad, como sucede en Castilla la Mancha, si bien de acuerdo con las metas fijadas en esta Comunidad se pretende alcanzar al menos un 60% de la superficie beneficiaria en zonas Natura 2000.
Cuadro 2.4 Zonas de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013
CCAA Medida Zonas
Generación alimento avifauna Natura 2000*
Cultivo de esparceta en rotación Rendimiento ≥ 2.000 Kg/ha
Mantenimiento del rastrojo Natura 2000 Aragón
Generación de corredores biológicos
Rendimiento ≤ 2.500 Kg/ha
Otros criterios agrarios (ciertos regadíos)
Natura 2000
Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha
Cultivo de girasol de secano Todo el territorio
Agroecosistemas extensivos de secano
Rendimiento ≥ 2.000 Kg/ha
Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos” Municipios de Reserva Natural de las
Lagunas de Villafáfila y ZEPA
Castilla y León
Girasol de secano en rotación Natura 2000
Gestión de cereales de ciclo largo Natura 2000* Cataluña
Gestión de cubiertas en barbechos Natura 2000*
Extremadura Sistemas agrarios de especial interés
para la protección de las Aves Esteparias
Natura 2000
*solo algunas zonas específicas de la Red Natura 2000 Fuente: Programas de Desarrollo Rural 2007-2013. Elaboración propia.
Por último, es interesante observar que en determinadas regiones, el agricultor puede combinar varias medidas compatibles en la misma explotación; es el caso de las medidas de mantenimiento de rastrojo y de generación de corredores biológicos en Aragón.
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2.3 Duración del contrato: permanencia y flexibilidad
La duración del contrato de estas medidas sirve para crear un compromiso por parte del propietario de la explotación de cumplir con los objetivos agroambientales de cada medida. La duración del contrato es de 5 años, con posibilidad de extender el contrato hasta 7 años, para garantizar que los objetivos ambientales se alcanzan. Independientemente de los cambios en la situación de los mercados y de las circunstancias climáticas, el incumplimiento de los tiempos de permanencia puede suponer la pérdida de pagos desde el inicio. Por otro lado, la duración del contrato también puede plantear problemas e introducir cierta rigidez en el mercado de arrendamiento de tierra.
Una característica importante del contrato en la que existen diferencias es la flexibilidad que permiten las distintas Comunidades autónomas para poder variar cada año la superficie de acogida. Por ejemplo, en las medidas de Castilla y León, se admiten distintas variaciones de superficie en función de las medidas. En la medida de “Agroecosistemas extensivos de secano”, se admitirán un aumento de hasta 2 hectáreas y decremento de hasta el 10% de la superficie. De igual manera, en la medida “Cultivo de girasol en secano en zonas de Red Natura 2000” la variación permitida máxima será del 25%, ya sea en incremento o disminución. Por último en la medida “Cultivo de ecotipo alfalfa de secano “Tierra Campos”” se tolera una variación del 10% de la superficie. En la Comunidad de Aragón, se ofrece mayor flexibilidad en la superficie acogida siempre que la reducción de superficie no se realice de forma permanente.
2.4 Superficie mínima
La posibilidad de acogerse a las medidas agroambientales está condicionada por una extensión mínima de aplicación, esta extensión es variable según la medida. En el Cuadro 2.5 se han representado las superficies mínimas de cada medida, estas oscilan desde una hectárea hasta cinco.
En Cataluña, cuando se refiere a la medida de “Gestión agrícola de cereales de ciclo largo” se observan dos superficies mínimas, esto se debe a la distinción entre secanos orientales y secanos occidentales, para los que se aplican superficies mínimas de 2 y 4 hectáreas respectivamente.
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Cuadro 2.5 Superficie mínima medidas agroambientales de protección de aves esteparias
CCAA Medida Superficie mínima
Cultivo de alfalfa de secano 1 ha
Cultivo de esparceta en rotación 2 ha
Mantenimiento del rastrojo 5 ha Aragón
Generación de corredores biológicos 1 ha
Agrosistemas extensivos de secano Castilla La Mancha
Cultivo de girasol de secano 2 ha
Agroecosistemas extensivos de secano -
Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos” 1 ha Castilla y León
Girasol de secano en rotación -
Gestión de cereales de ciclo largo 2 ha y 4ha Cataluña
Gestión de cubiertas en barbechos 1 ha
Extremadura Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves Esteparias
3 ha
Fuente: Programas de Desarrollo Rural. 2007-2013. Elaboración propia
Por otro lado, en la medida relativa a la alfalfa en la Comunidad de Castilla y León se establece una superficie máxima del 15% de la superficie de la explotación. Análogamente existe una superficie máxima del 25% de la explotación (o 50 hectáreas) en la medida 1.2 relativa al cultivo de esparceta en Aragón. Si bien no se han encontrado criterios máximos de superficie en el resto de las medidas y regiones, si existe un criterio de modulación que afecta a la prima que se percibe por hectárea y que se analizará en el siguiente epígrafe.
2.5 Prima y modulación
La prima ligada al contrato debe compensar al agricultor por los compromisos ambientales que suscribe, de forma que el contrato en su conjunto sea percibido de forma positiva y los agricultores tengan un incentivo a participar de forma voluntaria en el mismo. La justificación de la prima valora, en euros por hectárea, los costes medios derivados de cumplir con las exigencias de cada medida. El cálculo de estos costes se
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basa en “parámetros y valores medios”, ya sea en referencia a precios, rendimiento, u otros parámetros. Sin embargo, la valoración que conlleva la introducción de estas prácticas agrarias es complejo. En muchos casos, es difícil reflejar en un valor medio los diferentes costes que afrontan las explotaciones de acuerdo con su estructura, tamaño, productividad o las diferentes condiciones de precio o clima que condicionan los resultados económicos de una misma explotación.
En general, las primas son variables dependiendo de las distintas comunidades y de las medidas que se adopten. Como se observa en el Cuadro 2.6, las ayudas oscilan desde los 60 euros por hectárea hasta los 300, como el caso de la medida de “Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano Tierra de Campos” de Castilla y León.
A la hora de comparar la cuantía de las primas en las diferentes comunidades, es importante tener en cuenta que se establecen distintos criterios de modulación, tal y como se observa en el cuadro siguiente.
La modulación se refiere a la reducción de la prima por hectárea que recibe el agricultor cuando se superan determinados umbrales de superficie acogida. Por lo tanto, en este caso, las explotaciones que participan con superficie superior al umbral recibirían una compensación menor en aquellas hectáreas que exceden el umbral.
Los umbrales y los porcentajes de reducción varían según la comunidad autónoma. En el caso de Aragón los umbrales varían entre medidas e incluso según la zona de aplicación dentro de una misma medida.
Se observan diferencias importantes entre las comunidades autónomas. Castilla y León, y en menor medida Extremadura, establecen umbrales significativamente más altos que el resto de las comunidades autónomas. Por ejemplo una explotación que participase con 90 has en Castilla León recibiría el 100% de la prima mientras que en Castilla La Mancha entraría en los tramos de reducción, recibiendo de media una prima equivalente al 52%.
Aragón es la única comunidad autónoma en la que también se utilizan en la modulación criterios sociales, aplicando umbrales de superficie s superiores para las explotaciones prioritarias.
En otros casos, se usan también criterios ambientales para cuantificar la prima; este es el caso de la medida relativa a “agro-sistemas extensivos de secano” en Castilla Mancha donde la prima es un 20% superior para las explotaciones situadas en zona ZEPA.
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Cuadro 2.6 Prima de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013
CCAA Medida Prima (€/ha)
Tamaño explotación
Modulación por tamaño(€/ha)
Extremadura Sistemas agrarios de especial interés
para la protección de las aves esteparias
101,6
<60 ha
60-120 ha
>120 ha
100%
60%
30%
Agroecosistemas extensivos de secano
65
Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos”
300 Castilla y León
Girasol de secano en rotación 60
<90 ha
90-180 ha
>180 ha
100%
60%
30%
Agrosistemas extensivos de secano 65 Castilla La Mancha
Cultivo de girasol de secano 60
<20 ha
20-40 ha
>40 ha
100%
60%
30%
Gestión de cereales de ciclo largo 120
Cataluña Gestión de cubiertas en barbechos 156
≤ 20 ha.
20ha - 40ha.
> 40 ha.
100%
75%
50%
Generación alimento avifauna(**) 95 ≤ 60 ha
> 60 ha
100%
90%
Cultivo de esparceta en rotación 82
≤ 15 ha
15- 30 ha
30-45 ha
100%
60%
30%
Mantenimiento del rastrojo 60
≤ 40 ha
40-80 ha
80-120 ha
100%
60%
30%
Aragón(*)
Generación de corredores biológicos(**)
90 - 120
≤ 40 ha
40-80 ha
> 80 ha
100%
54 – 72
(*) incluye umbrales y porcentajes superiores para las explotaciones prioritarias. Los datos que se reflejan corresponden a explotaciones no prioritarias. (**) especifican umbrales y porcentajes inferiores para ciertas zonas Fuente: Programas de Desarrollo Rural. 2007-2013. Elaboración propia.
17 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
2.6 Características y clasificación de requisitos
Las medidas agroambientales para la protección de aves esteparias presentan una serie de requisitos para fomentar prácticas favorables para la conservación de sus hábitats e invertir las tendencias negativas detectadas en la evolución de las poblaciones de estas aves. Los principales requisitos están relacionados con los calendarios de recolección y/o laboreo, el manejo de rastrojos, la rotación de cultivos en la alternativa de la explotación, la aplicación de productos fitosanitarios, el mantenimiento de franjas, islas o linderos, entre otros. Los principales requisitos de las medidas de Castilla y León, Castilla La Mancha, Cataluña, Extremadura y Aragón han sido recopilados y clasificados en el Cuadro 2.7.
Este cuadro pone de manifiesto las similitudes y diferencias que existen en los compromisos de las diferentes medidas. En relación a las restricciones de calendario, hay que destacar que todas las comunidades autónomas analizadas incorporan limitaciones en las fechas de recolección del cereal y/o establecen calendarios para el mantenimiento del rastrojo, si bien las fechas varían en función de la medida, la comunidad autónoma e incluso de la zona de aplicación.
En otros aspectos se observan diferencias significativas; las comunidades de Castilla León y Castilla la Mancha incorporan compromisos relativos a la rotación de cultivo e introducción de leguminosa en la explotación, mientras que las medidas en Cataluña y Extremadura no contemplan esta última medida.
Finalmente cabe destacar, que todas las regiones incluyen compromisos de “no aprovechamiento” relacionados bien con la creación de linderos e islas, o bien con limitaciones en aprovechamientos de pastoreo o siega para el caso de la alfalfa. Este tipo de compromisos impone un coste que será más importante para aquellas explotaciones más productivas.
18 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Medida Comienzo de
recolección del cereal
requisitos de leguminosa
requisitos de cereal
Requisistos Fitosanitarios
Requisistos Rastrojos
Requisistos Linderos e
islas
Requisistos dosis de siembra
requisitos extra
“Agroecosistemas extensivos de secano”
Entre 5 y 25 Julio
Mínimo 15% a leguminosas o proteaginosas
Mínimo 10% cereal de ciclo largo
No productos fitosanitarios
que dañen a las aves esteparias
- 3% superficie Incremento de las dosis de siembra
-
Cultivo de girasol de secano en zonas Red
Natura 2000 - - -
No escarda química ni
abonos químicos
Enterrar rastrojo de
cereal precedente
Mantener linderos
Dosis > 3,25 Kg/ha girasol
secano
Triturar cañotes del girasol y extenderlos por
el suelo
Castilla y León
Cultivo del ecotipo de alfalfa de secano “Tierra
de Campos” 1 Julio
Máximo dos cortes/año y sin siega nocturna
- - - No cosecha del 5% de
alfalfa -
Agrosistemas extensivos de secano
Entre 10 Junio y 15 Julio
Mínimo 15% de leguminosas
Mínimo 10% cereales de ciclo largo
-
Mantener rastrojos
hasta 31 de enero
3% de superficie sin
cultivar
Incremento 20 kg/ha dosis de siembra
-
Castilla La Mancha Prácticas
agroambientales en el cultivo de girasol de
secano
- - - Supresión
ciertos productos
- - Incremento
en 0,75 kg/ha
Picar el residuo del cultivo anterior y enterrar el cereal
1 Julio en cereales
-
Extremadura
Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las aves esteparias en ZEPAS
y/o LICS
1 Agosto en leguminosas
-
Semillas sin productos
fitosanitarios -
Rodales alrededor de nidos (25 m²) No cosecha
10% superficie cultivada
-
Labores agrícolas de marzo a agosto, Altura >
25 cm Disminución carga
ganadera bovina y ovina
Cataluña Gestión agrícola de
cereales de ciclo largo
15 Junio secanos
occidentales
-
-
Semillas sin fitosanitarios Tratamientos máximos: 1
Mantener rastrojos
hasta el 1 de septiembre
Dejar banda sin sembrar de 9 metros de anchura
- Dejar un mínimo de 20 cm de altura de rastrojo y prohíbe pastoreo de
rastrojos y bandas
19 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 2.7 Requisitos de medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013. Fuente : PDR Castilla La Mancha 2007-2013; PDR Extremadura 2007-2013; PDR Cataluña 2007-2013; PDR Castilla y León 2007-2013; Boletín Oficial de Castilla y León; Núm 149, 4 agosto 2010; Boletín Oficial de Castilla La Mancha, Núm 40, 26 febrero 2006; PDR Aragón 2007-2013;Elaboración propia
22 Junio secanos
orientales
máximos: 1 insecticida en 5
años, y 2 de herbicida año
septiembre de anchura del 15 de abril al 30
junio
rastrojos y bandas
> 5% Barbechos con cubierta herbácea secanos orientales
Gestión agrícola de los barbechos con cubierta
herbácea - - -
No herbicidas, fertilizantes, y
pesticidas - - -
> 20% Barbechos con cubierta herbácea
secanos occidentales
Mantenimiento rastrojo - - -
No fitosanitarios en periodo de no
cultivo
Dejar la paja al menos en el 50% de superficie
- - No laboreo de los
barbechos del 1 de abril al 15 de agosto
Cultivo de Esparceta para el mantenimiento de la fauna esteparia
1 Julio Única siega - - - - - Desde el 1 de mayo al 1 de julio no pastoreo, ni
aprovechamiento
Generación de Alimento avifauna (Laguna de Gallocanta y otras
zonas)
-
2%(1.3.1), 5%(1.3.2)y
11%(1.3.3) de cultivos de leguminosa
plurianuales en secano o girasol
1%(1.3.1), 2%(1.3.2 y 1.3.3) de
cultivos de cereal del 20 de enero al 15 de marzo
- - -
4%(1.3.1), 6%(1.3.2 y 1.3.3) de
semillado de leguminosas plurianuales
-
Aragón
Generación de Corredores biológicos
- no laboreo desde abril hasta julio
- - - - - Mantener la cubierta
vegetal
20 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Así pues, la participación en las medidas agroambientales implica para el agricultor cumplir determinados requisitos que repercuten económicamente en su explotación. Desde una perspectiva económica, el coste que se deriva de estos compromisos puede clasificarse en tres categorías: i) lucro cesante, ii) costes adicionales y iii) costes de transacción.
El lucro cesante se refiere a la disminución de ingresos que supone la reducción de producción ya sea por la aplicación de nuevos calendarios, reducción de superficie de cultivo, limitaciones en los aprovechamientos ganaderos, etc.
Los costes adicionales incluirían los incrementos de los costes directos como las sustituciones de fitosanitarios, los trabajos mecánicos para pases de arado, semillado de leguminosas en el barbecho, etc.
Finalmente los costes de transacción principalmente hacen referencia a la elaboración del plan de explotación y mantenimiento de un cuaderno de campo u otros costes de gestión.
Como referencia se han tomado los cálculos de costes para la justificación de la prima que acompañan los respectivos Programas de Desarrollo Rural de las regiones objeto de estudio, clasificando estos costes en las categorías anteriormente descritas. En el Cuadro 2.8, se presenta el porcentaje que supone cada uno de estos grupos en cada medida.
En términos cuantitativos, hay que destacar que los principales costes que se derivan de cumplir con las medidas en las distintas regiones son los asociados al lucro cesante o pérdida de ingresos. Este es especialmente el caso de las tres primeras medidas en Aragón.
Cabe suponer que si el territorio es heterogéneo la productividad puede ser un factor decisivo en la decisión de participar y, lógicamente serán las explotaciones con rendimientos inferiores las que tengan un mayor incentivo a participar. Por el contrario, si el territorio es homogéneo no habrá diferencias significativas de productividad entre explotaciones y el impacto de la medida en la rentabilidad será similar entre explotaciones.
21 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 2.8 Distribución porcentual de la prima en las medidas agroambientales de protección de aves esteparias 2007-2013
CCAA medida Lucro Cesante (%)
Costes Adicionales
(%)
Costes de transacción
(%)
Extremadura
Sistemas agrarios de especial interés para la protección de las Aves
Esteparias
74% 20% 6%
Agroecosistemas extensivos de secano
(con leguminosa)
62% 35%
9% 49%
29% 16%
Cultivo alfalfa secano “Tierra Campos”
97% 0% 3% Castilla y León
Girasol de secano en rotación
20% 64% 17%
Agrosistemas extensivos de secano
(con leguminosa)
76% (43%)
9% (48%)
15% (9%) Castilla La
Mancha Cultivo de girasol de
secano 0% 83% 17%
Gestión de cereales de ciclo largo
45% 50% 5%
Cataluña Gestión de cubiertas en
barbechos 96% 0% 4%
Alimento avifauna 92% 8% 0%
Cultivo de esparceta en rotación
100% 0% 0%
Mantenimiento del rastrojo 100% 0% 0% Aragón
Generación de corredores biológicos
(en las 3 submedidas)
39% 46% 54%
61% 54% 46%
0%
Fuente: Programas de Desarrollo Rural 2007-2013. Elaboración propia.
Por otro lado, hay que destacar que en un contexto de alta variabilidad climática el cumplimiento de determinados requisitos puede variar mucho de unos años a otros. Estas diferencias pueden manifestarse de diversas maneras. En años de climatología benigna, y buenos rendimientos las limitaciones de aprovechamiento serán más costosas para el agricultor. A este respecto es importante hacer notar que la variabilidad climática puede traducirse en oscilaciones de rendimientos que llegan a suponer diferencias de más del
22 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
triple entre unos años y otros (Gobierno de Aragón, 2010)
Asimismo, el compromiso de respetar un determinado calendario de recolección puede no suponer costes importantes la mayor parte de los años pero puede sin embargo imponer fuertes costes en años en los que por circunstancias climáticas se adelante el estado de madurez del cultivo.
Es más, no solo la productividad, sino también la evolución de los mercados agrarios y de los precios podrían tener una repercusión significativa en el lucro cesante y, por tanto, en el impacto que estas medidas tienen en la rentabilidad de la explotaciones y en el grado de acogida.
Los compromisos relacionados con los costes adicionales representan, en términos cuantitativos, un porcentaje significativamente inferior excepto en las medidas relativas al cultivo de girasol y pueden no presentar tanta variabilidad como los anteriores. Finalmente los costes de transacción tienen mayor relevancia en las dos comunidades de Castilla que en Aragón y Cataluña.
23 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
3 EVALUACIÓN Y ANÁLISIS DEL IMPACTO ECONÓMICO
3.1 El marco metodológico
En este epígrafe se presentan los modelos económico para evaluar el impacto de las medidas agroambientales para la protección de las aves esteparias sobre la rentabilidad y sobre el riesgo económico que afronta el agricultor.
El análisis económico se centra en Aragón como zona de estudio. En particular, se consideran la medida 1.1. relativa al mantenimiento del rastrojo y la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos incluidas en el PDR 2007-2013 de la Comunidad de Aragón. El análisis se lleva a cabo en una selección de comarcas agrarias.
En primer lugar se presenta el modelo económico determinista que permite evaluar el impacto de las medidas en la rentabilidad media bajo dos escenarios de precios. En segundo lugar, se presenta un modelo estocástico que permita evaluar el impacto de las medidas en el riesgo económico que afronta la explotación.
La decisión de suscribir el contrato agroambiental supone el cumplimiento de unos compromisos y en compensación el agricultor recibe una prima por hectárea acogida a la medida. Los costes que se derivan del cumplimiento de los compromisos han sido clasificados en 3 categorías (i) lucro cesante, (ii) costes adicionales y (iii) costes de transacción.
Como se ha puesto de manifiesto en la sección anterior, los costes relacionados con el lucro cesante son los más importantes y, por tanto, el impacto de la medida en la rentabilidad de la explotación va a depender de la productividad de la misma. Asimismo, las encuestas realizadas a los expertos en Aragón han permitido identificar la productividad de la explotación como uno de los factores importantes en la decisión de participar en las medidas.
Por tanto, se aplica el modelo a nivel de comarca con objeto de captar las diferencias de rendimientos de las distintas zonas e identificar patrones espaciales en relación a la acogida en las medidas y al impacto que estas tienen en el territorio. Se ha realizado una selección de comarcas agrarias de acuerdo con la información disponible.
Datos y fuentes estadísticas
Para construir el modelo se han utilizado distintas fuentes de datos relativas a rendimientos, costes y precios (Gobierno Aragón, INE, MARM y MINETUR, varios años). Los principales datos utilizados para construir y calibrar los modelos se presentan en el anejo. Se presenta
24 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
también una estadística descriptiva de los rendimientos y costes.
El Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009) es la única base de datos disponible que cuenta con información detallada en Aragón sobre la contabilidad de las explotaciones. Esta base de datos presenta información de costes por cultivo de acuerdo con el desglose que se presenta en la siguiente tabla:
Tabla 3-1: Estructura de costes de cultivo 1. COSTES DIRECTOS Plantas Fertilizantes Productos Fitosanitarios Otros Suministros 2.MAQUINARIA Trabajos contratados Carburantes y lubricantes Reparaciones y repuestos 3.MANO DE OBRA ASALARIADA 4 COSTES INDIRECTOS PAGADOS Cargas sociales Seguros de capitales propios Intereses y gastos financieros Canon de arrendamiento Contribuciones e impuestos Conservación de edificios y mejoras Otros gastos generales 5.AMORTIZACIONES 6. OTROS COSTES INDIRECTOS Renta de la tierra Intereses de otros capitales propios Mano de obra familiar
Fuente: MARM, 2009
Se han seleccionado dentro de la muestra, las 60 explotaciones con cultivo de cebada en secano. Este cultivo se ha tomado como representativo del cereal de secano. Por otro lado, se han recopilado también los datos disponibles sobre el cultivo de alfalfa o esparceta en secano; en este caso se han encontrado solo tres explotaciones en la muestra que incluían este cultivo. La distribución de las explotaciones de la muestra en el territorio de Aragón se refleja en el siguiente cuadro:
Tabla 3-2: Distribución de explotaciones de la muestra Número
PROVINCIA COMARCA Explotaciones
Jacetania 2201 ‐ Sobrarbe 2202 1 Ribagorza 2203 6 Hoya de Huesca 2204 8 Somontano 2205 3 Monegros 2206 4 La Litera 2207 1
HUESCA
Bajo Cinca 2208 3 Cuenca del Jiloca 4401 11 Serrania de Montalban 4402 3
TERUEL
Bajo Aragon 4403 2
25 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Serrania de Albarracin 4404 ‐ Hoya de Teruel 4405 2
Maestrazgo 4406 ‐ Ejea de los Caballeros 5001 3 Borja 5002 1 Calatayud 5003 ‐ La Almunia de Doña Godina 5004 1 Zaragoza 5505 4 Daroca 5506 3
ZARAGOZA
Caspe 5507 1 Fuente: MARM, 2009. Elaboración propia
Solo aquellas comarcas en las que existía al menos alguna explotación en la muestra fueron seleccionadas como zona de estudio.
Modelo determinista
Para evaluar la rentabilidad de la explotación se construyen dos indicadores de beneficio basados en criterios económicos. Si bien en la base de datos utilizada se emplean criterios contables para el cálculo del margen y del beneficio; en este trabajo, se propone el uso de criterios económicos con el objetivo de evaluar el comportamiento del agricultor a medio y largo plazo; y facilitar el análisis comparativo entre explotaciones con distintas estructuras. Este sería el caso cuando se comparan explotaciones con mano de obra asalariada con otras que emplean mano de obra familiar; también cuando se comparan aquellas explotaciones en las que se externalizan tareas y se contratan determinados trabajos con aquellas otras en las que se posee maquinaria propia.
Figura 3.1: Definición de margen contable y margen económico
MARGEN CONTABLE MARGEN ECONOMICONº de explotaciones Superficie del cultivo (ha)Superficie del cultivo (ha) Producción (Kg/ha)(1)Producción (Kg/ha)(1) Ingresos de productos (2)Ingresos de productos (2) Subvenciones(3)Subvenciones(3) Producto bruto (4)= (2) + (3)Indemnizaciones y otros ingresos (4) Costes directos (5)Producto bruto(5)= (2) + (3)+ (4) Maquinaria + Mano de obra asalariada (6)Precio de venta (€/Kg) (6)=(2) / (1) Mano de obra familiar (7)Precio obtenido (€/Kg) (7)=(5) / (1) Amortizaciones (8)Costes directos (8) Margen bruto (9) = (4) - (5) - (6) - (7) - (8)Margen bruto estándar (9) =(5) - (8) Costes indirectos excepto costes capital y tierra (10)Maquinaria + Mano de obra asalariada (10) Margen neto (11) = (9) -( 10)Margen bruto (11) =(9) - (10)Costes indirectos pagados (12)Renta disponible (13) =(11) -(12)Amortizaciones (14)Margen neto (15) = (13) -(14)Otros costes indirectos (16)Beneficio (17) =(15) - (16) Fuente: MARM, 2009, elaboración propia
26 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En primer lugar, se define el margen bruto como los ingresos totales menos los costes directos, los costes de mano de obra y maquinaria; mientras que en el margen neto se descuentan también los costes indirectos:
) (3.1)
(3.2)
donde: ym es el rendimiento o producto que se vende en el mercado; ya refleja el bien ambiental o superficie que se acoge a la medida; p es el precio del cultivo; PU representa el pago único; S(ya) prima agroambiental.
De acuerdo con los criterios mencionados, las funciones de costes se definen según:
(3.3)
(3.4)
Donde Cd son los costes directos de producción; Cmo es el coste de mano de obra; Camort es el coste de amortización de la maquinaria, y Cind son costes indirectos.
Se establecen, por tanto, dos diferencias con respecto a la metodología contable utilizada en la fuente de datos. En el coste de la mano de obra se incluye tanto la asalariada como la familiar para evitar diferenciaciones que distorsionarían los resultados al comparar explotaciones que emplean mano de obra asalariada o familiar.
Se aplica un criterio similar en el computo del coste de la maquinaria. Dado que las explotaciones que externalizan tareas computan los costes de las labores como costes directos, se opta por incluir los costes de amortización de maquinaria en la definición del margen bruto para no causar distorsiones con respecto al cálculo de ingresos de las explotaciones que usan maquinaria propia.
Finalmente, para obtener el margen neto se descuentan los costes indirectos excluyendo aquellos relacionados con el capital, tales como el canon de la tierra y/o intereses financieros, con el objetivo de evitar distorsiones al comparar diferentes explotaciones. Este sería el caso al comparar explotaciones que arriendan tierra y aquellas que utilizan tierra propias; o comparar explotaciones que usan capital ajeno y pagan intereses financieros con aquellas que usan capital propio y no incurren por tanto en costes explícitos de capital. Cabe señalar que al no incluir el coste de arrendamiento o intereses de capital, el margen neto refleja la remuneración al capital y a la gestión.
Para estimar la función de costes se han computado a partir de la muestra los dos agregados de costes que acabamos de definir, así como los datos de superficie de explotación, superficie de cultivo, y rendimientos para cada una de las explotaciones de la
27 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
muestra. Se han probado varios modelos econométricos siendo en ambos casos un modelo de regresión semi-logarítmico el que presentaba los resultados más robustos, resultando significativas las variables rendimiento y superficie de la explotación.
Los resultados obtenidos, que se presentan en Tabla 3-3 y Tabla 3-4, nos permiten estimar los costes en cada una de las comarcas. Para ello, se han considerado los datos medios de rendimiento de cada comarca (Gobierno de Aragón, 2010).
Tabla 3-3: Estimación de la función de costes C1(€/ha)
Number of obs = 57 F( 2, 54) = 2.95 Prob> F = 0.0610 R‐squared = 0.1467 Root MSE = 144.69 ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ Robust c1_ha Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval] ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐+‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ l_sau_exp ‐60.82691** 32.74018 ‐1.86 0.069 ‐126.467 4.813195 l_rend 30.44284* 18.83063 1.62 0.112 ‐7.310312 68.19599 _cons 434.8937*** 211.3641 2.06 0.044 11.13419 858.6532 ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐
Tabla 3-4: Estimación de la función de costes C2(€/ha)
Number of obs = 57 F( 2, 54) = 3.60 Prob> F = 0.0342 R‐squared = 0.1175 Adj R‐squared = 0.0849 Root MSE = 160.71 ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ c2_ha | Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval] ‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐+‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐‐ l_sau_exp ‐57.21096 27.69684* ‐2.07 0.044 ‐112.7398 ‐1.682139 l_rend 31.95578 20.2928** 1.57 0.121 ‐8.728835 72.6404 _cons | 453.5908 207.3251*** 2.19 0.033 37.92896 869.2526
El modelo permite estimar la rentabilidad de la explotación cuando participa en las medidas agroambientales de las aves esteparias. Para evaluar el impacto de las medidas se tienen en cuenta los conceptos de coste declarados para la justificación de la prima en el PDR de Aragón clasificándolos en tres categorías: lucro cesante, costes adicionales y costes de transacción. La ecuación 3.3 define como varía el margen o beneficio cuando el agricultor participa en el contrato agroambiental:
(3.5)
El primer término representa la subvención o prima agroambiental, mientras que los tres últimos términos en el lado derecho de la ecuación (3.5) representan el lucro cesante, los
28 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
costes adicionales y los costes de transacción respectivamente. Este impacto diferencial se puede interpretar como un “proxi” del incentivo económico a participar en la medida.
Este ejercicio se lleva a cabo para las medidas 1.1 relativa al mantenimiento de rastrojo y para la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos. En ambos casos, se aplica a una selección de comarcas agrarias teniendo en consideración la productividad o rendimientos medios en cada una de ellas.
Definición de escenarios
Para evaluar el impacto diferencial de la prima en la rentabilidad de la explotación es necesario asumir una situación de referencia; esto es, lo que haría el agricultor si no participase en la medida. Se asume que si el agricultor decide no participar en ninguna de las medidas analizadas realizaría el cultivo de cereal/ barbecho siguiendo las prácticas tradicionales ya que esta es la orientación principal en la mayoría de explotaciones de secano en Aragón.
Por otro lado, se considera que la rentabilidad de las explotaciones y el incentivo a participar en las distintas medidas pueden verse condicionados por la coyuntura de los mercados. Son varios los informes que señalan que como consecuencia del crecimiento mundial de la demanda, entre otros factores, cabe esperar precios de cereales más altos en el futuro (ver OECD, 2011; FAO Agricultural Outlook, 2012). Por ello, se definen dos escenarios que permiten considerar la incidencia de los mercados agrarios al evaluar el impacto de participar en la rentabilidad de la explotación.
Escenario base: pretende reflejar una año medio tanto en rendimientos para ello se ha tomado la media de la serie correspondiente a la década 2000-2010. Como precio se asume p=0,14 €/kg. (valor que figura como parámetro medio en el PDR de Aragón)
Escenario precio alto: en este escenario se asume un año medio en lo relativo a rendimientos pero se asume un incremento de precios de cereal del 30% respecto al escenario base.
Modelo Estocástico
Finalmente, se desarrolla un modelo estocástico que permite considerar el impacto de la medida en el riesgo económico que afronta la explotación. Cabe señalar que uno de los principales problemas del sector agrario es la volatilidad de sus rentas, ligada tanto a la volatilidad de los mercados agrarios como a la variabilidad climática. Este contexto pone de manifiesto que el agricultor afronta un riesgo importante en su explotación.
La utilidad que reporta al agricultor participar en una medida agroambiental puede derivarse no solo del impacto en la rentabilidad media de su explotación sino también de su impacto en el riesgo que afronta.
29 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Los resultados económicos están sometidos a factores de riesgo que inciden en la volatilidad de las rentas que obtienen las explotaciones. Uno de los factores de riesgo más importantes proviene de la volatilidad en los mercados agrarios. Sirva como ejemplo, el importante repunte de los precios en las recientes campañas de 2008 y 2011. Es un hecho constatado que la volatilidad de los precios agrarios ha aumentado considerablemente en la última década (Cramon-Taubadel, 2009) y son varios los informes que indican una mayor volatilidad de precios en el futuro. (OECD, 2011; FAO Agricultural Outlook, 2012)
A ello hay que añadir además una alta variabilidad climática que se traduce en fuertes oscilaciones en la productividad de las explotaciones. En el anejo se presenta una descriptiva estadística de los rendimientos obtenidos para el periodo 2000-2010 (Gobierno de Aragón, 2010). Estos datos ponen de manifiesto las importantes variaciones anuales a que se encuentran sometidas las explotaciones agrarias, y reflejan diferencias de incluso varios cientos porcentuales entre unos años y otros.
Esta importante oscilación en los rendimientos se une al riesgo de los mercados agrarios y se traduce en una fuerte volatilidad en las rentas. Dado que estas oscilaciones tienen un importante componente sistémico por lo que su impacto puede ser muy significativo no solo a nivel de explotación sino también a nivel local, especialmente en aquellas comarcas donde el peso de la agricultura es relativamente mayor.
En la UE, el pago único representa un importante elemento estabilizador de las rentas frente a la volatilidad creciente de los precios agrarios (Cramon-Taubadel, 2009). Por otro lado, en los resultados obtenidos en las encuestas los agricultores también han señalado el interés del pago agroambiental como un pago seguro. Efectivamente, cabe esperar que el impacto de la prima agroambiental no solo se refleje en la renta media percibida sino también en una reducción del riesgo económico que afronta la explotación. Ello influye también en la utilidad que el agricultor recibe al participar en las medidas agroambientales.
Si bien la participación en el contrato permite mitigar los resultados negativos en años de crisis de mercados o de sequía, también es cierto que puede ser un freno e imponer limitaciones costosas a la productividad cuando el año es bueno y/o los precios son altos.
Para probar esta hipótesis y cuantificar el impacto de participar en estas medidas agroambientales relativas a las aves esteparias en el riesgo que afronta el agricultor se aplica la metodología de simulación Montecarlo que permite incorporar la naturaleza estocástica de estas variables estocásticas y analizar el impacto de ambos factores en la volatilidad de las rentas.
Para realizar este análisis se han seleccionado tres comarcas con características agronómicas y productividades diferenciadas: Zaragoza, Bajo Aragón y Hoya de Huesca.
En el modelo estocástico se simulan dos fuentes de riesgo: los rendimientos y el precio de
30 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
venta. En primer lugar, se ha tenido en cuenta que los rendimientos que obtienen los agricultores experimentan notables variaciones entre años. Se ha caracterizado una distribución empírica de los rendimientos a partir del histograma creado con la serie de datos 2000-2010 para cada una tres de la comarcas, según se refleja en los siguientes cuadros:
Figura 3.2 Histograma de rendimientos en Zaragoza (kg/Ha)
Zaragoza / Conjunto de datos número 1
Histograma Intervalo Mín Intervalo Máx Punto medio de intervalo Frec. Frec rel Densidad Prob
Núm de intervalo 1 409,00 889,01 649,01 1 0,0909 0,00019 Núm de intervalo 2 889,01 1369,01 1129,01 5 0,4545 0,00095 Núm de intervalo 3 1369,01 1849,02 1609,02 2 0,1818 0,00038 Núm de intervalo 4 1849,02 2329,02 2089,02 1 0,0909 0,00019 Núm de intervalo 5 2329,02 2809,03 2569,03 2 0,1818 0,00038
0
1
2
3
4
5
6
649.01
1129.01
1609.02
2089.02
2569.03
Frecuencia
Histograma de Zaragoza / Conjunto de datos número 1
Fuente: elaboración propia
31 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3.3: Histograma de renmientos en Bajo Aragón
Histograma Intervalo Mín Intervalo Máx Punto medio de intervalo Frec. Frec rel Densidad Prob
Núm de intervalo 1 749,99 1104,19 927,09 1 0,0909 0,00026Núm de intervalo 2 1104,19 1458,38 1281,28 1 0,0909 0,00026Núm de intervalo 3 1458,38 1812,58 1635,48 3 0,2727 0,00077Núm de intervalo 4 1812,58 2166,77 1989,68 3 0,2727 0,00077Núm de intervalo 5 2166,77 2520,97 2343,87 3 0,2727 0,00077
Bajo Aragon / Conjunto de datos número 1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
927,09
1281
,28
1635
,48
1989
,68
2343
,87
Frecue
ncia
Histograma de Bajo Aragon / Conjunto de datos número 1
Fuente: elaboración propia
Figura 3.4: Histograma de rendimientos en Hoya de Huesca
Histograma Intervalo Mín Intervalo Máx Punto medio de intervalo Frec. Frec rel Densidad Prob
Núm de intervalo 1 1742,02 2123,41 1932,71 1 0,0909 0,00024Núm de intervalo 2 2123,41 2504,80 2314,10 0 0,0000 0,00000Núm de intervalo 3 2504,80 2886,18 2695,49 3 0,2727 0,00072Núm de intervalo 4 2886,18 3267,57 3076,88 3 0,2727 0,00072Núm de intervalo 5 3267,57 3648,96 3458,27 4 0,3636 0,00095
Hoya de Huesca / Conjunto de datos número 1
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
1932
,71
2314
,10
2695
,49
3076
,88
3458
,27
Frecue
ncia
Histograma de Hoya de Huesca / Conjunto de datos número 1
Fuente: Elaboración propia.
32 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En segundo lugar, se caracteriza el precio como una variable estocástica con una función de distribución triangular, con media 0,14 y percentil 10 y 90 en 0,11 y 0,20 respectivamente.
Figura 3.5 Función de distribución del precio cebada
5,0% 90,0% 5,0%5,0% 90,0% 5,0%
0,1216 0,1836
0,10
0,11
0,12
0,13
0,14
0,15
0,16
0,17
0,18
0,19
0,20
0,21
0
5
10
15
20
25
Precio CEBADA (€/KG) / VALORComparación con Triang(0,11;0,14;0,2)
Precio CEBADA (€/KG) / VALOR
Mínimo 0,1105Máximo 0,1996Media 0,1500Desv Est 0,0187Valores 10000
Triang(0,11;0,14;0,2)
Mínimo 0,1100Máximo 0,2000Media 0,1500Desv Est 0,0187
Fuente: elaboración propia
Los resultados de este modelo permitirán evaluar el efecto de la medida agroambiental no solo en la rentabilidad media sino también en el riesgo económico que afronta el agricultor.
3.2 Análisis de resultados
En este apartado se analizan y discuten los resultados obtenidos para una selección de comarcas agrarias de la Comunidad de Aragón. Los resultados que se muestran en este apartado reflejan el margen bruto y el margen neto medio para cada comarca agraria considerando en primer lugar que el agricultor no participa en las medidas agroambientales. Posteriormente se presentan las estimaciones obtenidas cuando se simula que el agricultor participa en las medidas 1.1 relativa al mantenimiento de rastrojo y 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos (fomento del cultivo de alfalfa).
En cada una de estas situaciones se computa también el impacto diferencial de la medida en la rentabilidad de la explotación. Este impacto mide la diferencia del margen sin y con medida y puede, por tanto, considerarse un “proxi” del incentivo económico que tiene el agricultor a participar en el programa.
33 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
3.2.1 Escenario base
La rentabilidad de las explotaciones cuando no participan en las medidas agroambientales y siguen las prácticas de cultivo habituales se refleja en la Figura 3.6. En primer lugar, cabe destacar que el grupo de comarcas que se encuentran en las zonas semiáridas de estepas cerealistas presentan rentabilidades muy bajas e incluso negativas.
En el grupo se incluyen Zaragoza, Caspe, Monegros, Bajo Aragón, Bajo Cinca, Hoya de Teruel y Serranía de Montalban que son las que presentan resultados más adversos. El caso de las dos primeras es especialmente acuciante ya que presentan márgenes negativos tanto en términos netos como en términos brutos. Dada la definición del margen bruto, ello quiere decir que sus ingresos no llegarían a cubrir los costes directos, de maquinaria y de mano de obra, dejando aparte la renta de la tierra y otros costes de capital. Esta situación explica la tendencia al abandono que existe en las zonas marginales y que ha sido señalada como una de las causas de la disminución de las poblaciones de aves esteparias (SEO, 2011).
Sin embargo, otro grupo significativo de comarcas presenta un comportamiento diferenciado. Este es el caso de comarcas agrarias más productivas como son Somontano, Sobrarbe, Ribagorza y Hoya de Huesca donde las explotaciones cerealistas consiguen de media los mayores resultados positivos de rentabilidad.
Figura 3.6 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario base
Fuente: Elaboración propia.
34 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3.7 Rentabilidad media con la Medida 1.1, escenario base.
‐58‐49
33
‐116
20
84
45
106
‐15
2
88
‐29
108
‐8
107115
‐114
‐89‐80
2
‐146
‐11
52
14
75
‐46
‐29
56
‐60
77
‐39
7683
‐144
‐200
‐150
‐100
‐50
0
50
100
150
€/ha
MARGEN BRUTO
MARGEN NETO
Fuente: Elaboración propia
La rentabilidad media de la explotación cuando participa en la medida 1.1 y el impacto diferencial de esta medida se analiza en la
35 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3.7 y Figura 3.8 respectivamente.
En general, se puede concluir que la participación en la medida 1.1 permite a las explotaciones marginales mejorar su rentabilidad y acercarse a un umbral de rentabilidad positivo. Tal y como se ha comentado anteriormente, es complejo definir donde se encuentra el umbral económico que induce al abandono de la actividad agraria dado que existen valores culturales y otros factores que introducen rigideces en los mercados de factores y frenan la salida de este sector. Entendemos aquí que un margen bruto mayor que cero puede ser un umbral de referencia orientativo para caracterizar la tendencia a medio plazo; asumiendo que los ingresos de la actividad agraria deben permitir cubrir los costes directos, así como los costes de mano de obra y maquinaria, para que existan incentivos suficientes a mantener la actividad agraria.
Los resultados que se han obtenido son indicativos de que la medida 1.1 ha contribuido en gran medida a mejorar la rentabilidad de las explotaciones marginales de las estepas. Si bien la cuantía absoluta de la prima es moderada, en términos relativos su influencia es importante ya que permite revertir la situación de rentabilidad negativa a positiva de algunas comarcas y acercar al umbral a aquellas explotaciones situadas en las zonas más marginales como son Zaragoza y Caspe.
En la Figura 3.8 se muestra el impacto diferencial de participar en la medida 1.1. en la rentabilidad de la explotación, definiéndolo como la diferencia entre el margen con y sin medida. Se observan importantes diferencias entre las comarcas ya que el impacto económico de la medida o incentivo a participar se encuentra condicionado de forma muy significativa por la productividad. El incentivo es menor o incluso desaparece a medida que aumenta la productividad agraria de la comarca. Esto es, el coste de cumplir con los requisitos del programa es superior a la prima del contrato.
Se observa que el impacto sobre la rentabilidad media de las explotaciones es mayor en Zaragoza y en Caspe, seguidas de Bajo Aragón y Bajo Cinca. Sin embargo en comarcas con rendimientos mayores el impacto de la medida en la rentabilidad media resulta negativo, como es el caso de Somontano, Ribagorza y Hoya de Huesca, ente otras.
Figura 3.8 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario base
36 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
1816
0
29
3
‐8
‐3
‐13
10
5
‐10
13
‐13
9
‐12‐14
28
‐20
‐10
0
10
20
30
40€/ha
Fuente: Elaboración propia.
Ello confirma los resultados de las encuestas a expertos, quienes señalaban que la productividad es uno de los determinantes para evaluar el incentivo de las explotaciones a participar en el programa.
En la
Figura 3.9 se observa que la rentabilidad media de la explotación cuando el agricultor participa en la medida 1.8 sigue un patrón muy distinto al obtenido para la medida 1.1. En este caso, las diferencias entre comarcas se reducen y la rentabilidad media cuando el agricultor participa en esta medida es territorialmente más homogénea. Esto es debido a que en esta medida se imponen importantes limitaciones al aprovechamiento del cultivo y, por tanto, la influencia de la productividad y de los ingresos de mercado es pequeña.
Figura 3.9 Rentabilidad media con la Medida 1.8, escenario base
37 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
47 46 46 4652 56
4754 49 43
54 4959
5261 56
44
16 16 15 1521 25
1623 18 12
23 1828
2130 25
13
‐200
‐150
‐100
‐50
0
50
100€/ha
MARGEN BRUTO
MARGEN NETO
Fuente: Elaboración propia.
En la
Figura 3.10 se observa que el impacto diferencial de la medida 1.8 en la rentabilidad de la explotación es mayor que el de la medida 1.1, acrecentándose las diferencias positivas y negativas entre las comarcas. Por un lado, el impacto es importante y muy positivo para las explotaciones situadas en zonas de estepa con menores rendimientos; mientras que por el contrario, el impacto es negativo para las explotaciones en comarcas con rendimientos superiores. Si bien la prima que conlleva la participación en la medida 1.8 es alta, el contrato asociado a esta medida impone fuertes restricciones en términos de lucro cesante. Cabe deducir, por tanto, que el incentivo a participar en la medida 1.8 dependerá en gran medida de la productividad de la explotación, siendo tanto menor cuanto mayores sean los rendimientos de la explotación.
En las comarcas más áridas y con menores productividades como Zaragoza, Caspe, Bajo Aragón y Bajo Cinca, entre otras, el impacto de la medida es muy importante ya que la medida agroambiental ofrece una alternativa económicamente viable frente a las rentabilidades negativas que ofrece el cultivo cerealista en este escenario base.
38 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3.10 Impacto diferencial en la rentabilidad con la Medida 1.8, escenario base
123111
13
191
35
‐36
‐1
‐65
74
46
‐43
91
‐62
69
‐57‐73
186
‐150
‐125
‐100
‐75
‐50
‐25
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225
€/ha
Fuente: Elaboración propia.
3.2.2 Escenario de precios altos (+30%)
Si bien hasta ahora se ha analizado el impacto de estas medidas en un escenario base, definido con los valores medios de precio y rendimientos del periodo 2000-2010; se analiza a continuación cuál sería el impacto de estas medidas en un escenario de precios altos.
Este escenario representa un hipotético incremento de los precios del cereal del 30% sobre el escenario base. Esta situación tiene una repercusión importante en la rentabilidad de la explotación cuando no se acogen a las medidas y orientan toda su actividad al mercado (ver Figura 3.11)
Figura 3.11 Rentabilidad media del cultivo de cereal, escenario de precio alto
1530
158
‐76
135
232
177
81
112
239
59
90
‐71
‐16‐1
127
‐106
104
201
146
237
50
81
208
28
237
59
235249
‐102
‐150
‐100
‐50
0
50
100
150
200
250
€/ha
MARGEN BRUTO
MARGEN NETO
39 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Fuente: Elaboración propia.
Figura 3.12 Rentabilidad con la medida 1.1, escenario precio alto
1831
138
‐57
120
201
154
231
74
99
207
55
232
82
230242
‐54
‐130
107
‐88
89
170
123
200
43
68
176
24
201
51
199211
‐85
‐200
‐150
‐100
‐50
0
50
100
150
200
250
300
€/ha
MARGEN BRUTO
MARGEN NETO
Fuente: Elaboración propia.
Figura 3.13 Impacto de la rentabilidad con la Medida 1.1, escenario precio alto
41
‐20
18
‐15
‐31
‐23
‐37
‐7
‐13
‐32
‐3
‐36
‐8
‐35‐38
17
‐50
‐40
‐30
‐20
‐10
0
10
20
30
€/ha
Fuente: Elaboración propia.
Con respecto a la medida 1.1, los resultados de la Figura 3.13 muestran que en este escenario de precio alto, el incentivo a participar disminuye en todas las comarcas, haciendo que en varias de ellas el impacto de la medida pase de ser positivo a ser negativo.
40 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Sin embargo, es también importante observar que las comarcas con menores rendimientos, como Zaragoza y Caspe, seguirían manteniendo su interés en participar en estas medidas incluso en un escenario de precios altos como los que se han simulado.
Con respecto a la medida 1.8, hay que señalar que los resultados de rentabilidad media con esta medida, relativa al cultivo de alfalfa, son iguales en ambos escenarios, ya que este cultivo no se ve directamente afectado por un precio más alto de cereal. Sin embargo, como se observa en la Figura 3.14, el impacto de la medida en la rentabilidad de la superficie acogida cambia ya que la decisión alternativa de mantener el cultivo de cereal es ahora más rentable.
Figura 3.14 Impacto en la rentabilidad de la medida 1.8, escenario de precio alto
3317
‐112
121
‐83
‐176
‐130
‐214
‐32
‐69
‐186
‐10
‐210
‐39
‐204
‐224
115
‐250
‐225
‐200
‐175
‐150
‐125
‐100
‐75
‐50
‐25
0
25
50
75
100
125
150
€/ha
Fuente: Elaboración propia.
Se puede observar que el precio de mercado tiene un importante influencia en el incentivo económico de participar en la medida. Esta influencia es tanto mayor cuanto más productiva es la explotación. En un escenario de precio alto, el impacto de la medida en la rentabilidad resulta negativo en casi todas las comarcas excepto en aquellas menos productivas.
Cabe concluir por tanto, que la decisión de participar de aquellas explotaciones en comarcas de menor productividad no depende de los mercados. Para dichas explotaciones la participación en estas medidas será la mejor opción para mejorar su rentabilidad. Sin embargo, en un escenario de precio alto, las explotaciones situadas en tierras más productivas pueden perder el interés por participar en la medida si se mantiene la prima actual, ya que esta no compensaría en este escenario el lucro cesante que se deriva de cumplir con los requisitos. Este es uno de los principales costes que se derivan de cumplir con los compromisos de la medida.
41 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
3.2.3 Impacto en el riesgo o volatilidad de las rentas
Los resultados de la simulación Montecarlo permiten caracterizar el riesgo económico de la explotación y revelan que la probabilidad de obtener pérdidas es muy alta para aquellas explotaciones situadas en las zonas semiáridas, como es el caso de Zaragoza; este resultado es coherente con las preferencias de los agricultores quienes declaran como principal motivo para participar en el programa la cuantía de la prima y conceden mucha menos importancia a otros atributos del contrato.
En las siguientes figuras, se representa la función de distribución del margen bruto con y sin medida 1.1 en tres distintas comarcas de Aragón. Estos resultados permiten evaluar el impacto de la medida en la rentabilidad media de la explotación y también comparar el riesgo o dispersión de la distribución del beneficio sin y con medida.
Se observa, en la Figura 3.15 que para las explotaciones situadas en comarcas de bajos rendimientos como Zaragoza, participar en las medidas disminuye considerablemente la probabilidad de encontrarse en la cola izquierda de la distribución; es decir, encontrarse en situaciones de pérdidas muy adversas. La probabilidad de sufrir pérdidas superiores a 252€/ha es del 5% sin medida; y se reduce al 0% cuando el agricultor suscribe la medida. Por otro lado, participar en la medida limita las posibilidades de la explotación cuando la coyuntura es favorable pero este impacto es mucho mas moderado. Puede observarse en las barras superiores que acompañan al gráfico que la probabilidad de tener un margen bruto superior a 94€/ha es del 5% y se reduce al 4,2% cuando el agricultor participa en la medida. El margen bruto medio es negativo en ambos casos, pero participar en la medida permite mejorar y acercar el margen bruto al umbral de rentabilidad. Para este tipo de explotaciones, suscribir el contrato tiene un doble beneficio ya que permite incrementar el beneficio medio y disminuir el riesgo de tener pérdidas.
Figura 3.15 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca de Zaragoza
Fuente: Elaboración propia.
42 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En la Figura 3.16 se presentan los resultados para una comarca de rendimientos medios como puede ser Bajo Aragón. En este caso también se observa que la participación en la medida 1.1 permite al agricultor incrementar su margen bruto medio y reducir la dispersión o el riesgo al que se enfrenta. El Valor en riesgo (VaR 95) indica que la probabilidad de sufrir pérdidas superiores a 206 €/ha es del 5% y se reduce casi al 0% cuando el agricultor participa en la medida 1.1. Como se ha comentado anteriormente el coste de los compromisos que impone la medida, en términos de lucro cesante, es muy inferior en condiciones climáticas y/o de precios desfavorables; mientras que la participación le permite obtener una prima segura.
Figura 3.16 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la comarca de Bajo Aragón
Fuente: Elaboración propia.
Sin embargo, si observamos el caso de Hoya de Huesca en la Figura 3.17, los resultados muestran diferencias importantes. Por un lado, participar en la medida permite una moderada reducción en la probabilidad de sufrir pérdidas muy adversas, reduciéndose en este caso del 5% al 3,6% la probabilidad de incurrir en pérdidas superiores a 33 €/ha cuando el agricultor suscribe el contrato. Sin embargo, en este caso, el impacto de la medida es mayor sobre la cola de la derecha de la distribución; la probabilidad de tener un margen bruto mayor de 342 €/ha se reduce notablemente con la medida pasando del 9,2% al 5%. Es decir, el contrato limita la posibilidad de obtener buenos resultados económicos cuando la coyuntura agraria es favorable.
43 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3.17 Impacto de la Medida 1.1 en el riesgo de la explotación para la Comarca Hoya de Huesca
Fuente: Elaboración propia.
En resumen, es en las zonas marginales donde los agricultores tienen un mayor incentivo a participar en las medidas relativas a la conservación de las aves esteparias. Dada la escasa o incluso negativa rentabilidad, estas medidas les permiten obtener un doble beneficio. Por un lado, les permiten disponer de una nueva fuente segura de ingresos mientras que los requisitos de las medidas no imponen costes importantes en este tipo de explotaciones. De forma particular, se observa que estos contratos reducen de forma notable el riesgo de pérdidas cuando la coyuntura agraria es desfavorable
44 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
4 ANÁLISIS DE LAS PREFERENCIAS DE LOS AGRICULTORES
La comunidad agrícola de Aragón está sufriendo en los últimos años un descenso continuo
del número de aves esteparias. A este hecho hay que sumarle dos aspectos muy
importantes; en primer lugar, se asiste a un cambio en los medios agrícolas empleados,
pero además, las explotaciones agrícolas de cultivos de herbáceos, están sufriendo en la
actualidad un proceso de abandono o transformación (SEO/Birdlife). Estos dos últimos
hechos están contribuyendo en gran medida a la disminución del número de aves que viven
en la estepa aragonesa.
Como consecuencia de esta difícil situación y con el fin de ponerle remedio, se han
promovido determinadas medidas agroambientales que establecen ayudas para compensar
a aquellos agricultores que de forma voluntaria se comprometan durante un periodo de 5
años a realizar una serie de prácticas que ayuden a favorecer la nidificación y la
alimentación de las aves esteparias en los cultivos herbáceos de secano. Dependiendo de
la zona y la medida elegida, estas prácticas varían, pero existen una serie de elementos
básicos tal y como señala SEO/Birdlife. Así, es importante destacar que dentro de las
obligaciones elementales que se establecen se encuentran las siguientes; en primer lugar,
el establecimiento de barbechos con el propósito de crear y mantener superficies que sirvan
de refugio y que puedan beneficiar a determinadas especies. Por otro lado, también es
necesario mantener la rotación de cultivos, debido a que este hecho genera una estructura
rica en plantas e invertebrados que favorecen a ciertas aves. El cultivo de leguminosas
también es un punto importante de estas medias, en concreto, esta práctica proporciona
recursos alimenticios a las especies de la zona. Otro requisito es la creación y el
mantenimiento de linderos, de esta forma, se asegura una diversidad en el hábitat y se
provee de sitios permanentes de refugio y alimentación, características fundamentales para
la conservación de el conjunto de las aves esteparias. Finalmente, también se retrasa la
cosecha o las labores, este punto es crucial para especies que crían directamente en los
cultivos, manteniéndose un hábitat favorable para el desarrollo completo de los pollos.
A continuación, en el segundo apartado se presentan los objetivos, posteriormente en el
tercer apartado se realiza una descripción de los datos empleados. Finalmente se muestran
los modelos econométricos empleados y los resultados obtenidos.
45 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
4.1 Objetivos de la encuesta
Con la realización de este estudio se pretenden detectar los factores más importantes que
los agricultores aragoneses encuentran en las medidas agroambientales de protección de
aves esteparias en sus tierras; todo ello con el fin de conseguir una buena puesta en
funcionamiento y unos resultados eficaces en la protección de esta especie. Es importante
destacar que las medidas propuestas conllevarían una remuneración económica a los
agricultores, que de manera voluntaria, se comprometiesen a realizar un conjunto de
prácticas agrarias favorables para la biodiversidad o los recursos naturales. Por tanto, el
objetivo fundamental es conseguir que estas medidas sean eficaces, desde un doble punto
de vista, por un lado, que permitan la conservación de aves pero que también recompensen
adecuadamente el compromiso de los agricultores de cara a realizar una gestión sostenible
de cara al futuro.
Para conseguir tales objetivos, en estudio se han fijado dos propósitos concretos. En primer
lugar, se pretende analizar el grado de participación de los agricultores aragoneses en las
medidas agroambientales; es decir, entender que aspectos motivan e incentivan a los
agricultores a participar en estas políticas de protección. En segundo lugar, se tratan de
modelizar las preferencias de estas personas hacia los contratos de protección de aves
esteparias; esto es, se estudian las características más y menos valoradas por los
individuos. Este es un aspecto fundamental a la hora de diseñar políticas de conservación
efectivas, dado que si se identifican qué aspectos de las medidas resultan más atractivos
para el agricultor se podrán diseñar contratos en las que los participantes estén satisfechos
y por tanto se alcanzarán resultados más exitosos.
Los medios empleados para realizar este trabajo han consistido en realizar una encuesta a
363 agricultores en la comunidad de Aragón que permita conocer los puntos fuertes y
débiles de estas medidas desde el punto de vista de las personas interesadas. En esta
encuesta, se ha incluido un apartado en el que se proponen unas ayudas determinadas
para estudiar las preferencias de los agricultores; en concreto, estas políticas de ayudas
constaban de cinco puntos clave (atributos): la prima, es decir, la cuantía de dinero a
percibir, la libertad para decidir la superficie acogida cada año, la sanción en caso de
incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la
prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional, la obligación de incluir el cultivo de
46 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada y, finalmente, la
prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año
4.2 Descripción de la encuesta y datos de estudio
4.2.1 Breve descripción de los aspectos más importantes de la encuesta
Durante los meses de verano se recogieron datos a través de la realización de una
encuesta directa (cara a cara) en la provincia de Aragón a los agricultores de la zona. En
total, 363 agricultores participaron en la encuesta. La encuesta estaba dividida en cinco
grandes bloques que proporcionaban información acerca del conocimiento que los
agricultores tenían acerca de las medidas agroambientales, además de su experiencia con
las medidas, beneficios e inconvenientes de estas. Por otro lado, en un segundo bloque de
preguntas se realizaban preguntas acerca de las características de los contratos
agroambientales. Los indicadores de éxito de las ayudas se contemplaban en el tercer
bloque, mientras que el cuarto bloque de preguntas pretendía conocer datos acerca de las
explotaciones de los encuestados. Finalmente, se presentaban una serie de preguntas con
el objetivo de obtener datos socio-demográficos de los encuestados. A continuación se
presentan los datos más relevantes obtenidos de esta encuesta.
El primer bloque de preguntas, de carácter introductorio, nos ha permitido conocer que en
torno a un 59% de los encuestados declara tener un buen conocimiento de estas ayudas y,
alrededor de un 22% de los encuestados afirmar saber algo de ellas pero no las conoce
bien. Por tanto, el grado de conocimiento público de estas medias es elevado, en torno a un
81% de personas encuestadas sabe acerca de su existencia.
47 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Este estudio también permite conocer el grado de participación de los agricultores en este
tipo de medidas. Así, como se observa en la Figura 4.2, un 45,74% de los individuos
participa en la medida 1.1, esto es, la medida de mantenimiento de rastrojo y que alrededor
del 34,43% participan en la media 1.8: Creación de corredores biológicos: siembra de
alfalfa.
Otro aspecto de interés es conocer el motivo por el que los agricultores solicitan este tipo de
ayudas. En laFigura4.3 se presentan los resultados obtenidos; observándose que los
motivos más importantes por los que se solicitan estas ayudas son la mejora en la
rentabilidad de las explotaciones, además de considerar que es un pago seguro (no tiene
riesgos), destacando además, que los encuestados opinan que es fácil cumplir con los
requisitos establecidos.
48 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Con respecto al segundo bloque de preguntas, que tratan sobre las características de los
contratos que se les proponen, conviene destacar las siguientes cuestiones. En primer lugar
y con respecto a la prima, en la encuesta se les propone eliminar la modulación de la prima,
es decir, existiría una única prima independientemente del número de hectáreas que hayan
suscrito, preguntando si de suceder este hecho estarían dispuestos a suscribir más
hectáreas. Un 49,18% contesta que no aumentaría el número de hectáreas suscritas en la
medida 1.1 y un 55,56% contesta que no lo haría en el caso de la medida 1.8. Por lo tanto,
queda patente la importancia que otorgan los agricultores de esta zona a la prima
(resultados más detallados se presenta en el Anexo)
A continuación, también resulta interesante conocer cuáles son sus opiniones acerca del
sistema de penalización que conllevan estas medidas. Así, se obtiene que en general existe
un alto conocimiento acerca del sistema de penalización, un 85% de las personas afirman
tenerlo, como se puede observar en la siguiente figura.
49 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Pero además, también se les pregunta acerca de su experiencia con el sistema de
penalización, es decir, se les pregunta si ellos mismos han sufrido algún tipo de
penalización, afirmando un 87% de los encuestados no haber sufrido penalización de
ningún tipo. Este resultado concuerda con una de las conclusiones señaladas
anteriormente: uno de los motivos más importantes por los que se solicitaban este tipo de
ayudas era porque eran un pago seguro, afirmando que no tiene riesgos.
Haciendo hincapié en este aspecto, se les pregunta también acerca de la probabilidad que
creen que tienen de ser detectados en el caso de incumplir alguna de las normas y en ese
caso de ser penalizados. Las respuestas se presentan en el Cuadro4.1, en donde se
observa que sólo un 13,53% de los encuestados creen que esta probabilidad es mayor del
60%.
Cuadro 4.1. Probabilidad de ser detectado y penalizado Muy bajo Bajo Medio Alto Muy alto
Menor al 5% Entre el 5-10% 10-25% 25-60% >60 %
10,63% 23,19% 17,87% 34,78% 13,53%
Es importante destacar que aunque para ellos no existe una probabilidad alta de riesgo, de
la muestra de estudio se puede concluir que el 68% de los encuestados piensa que sus
vecinos cumplen las normas al 100%, indicando además que su propio grado de
cumplimiento es de en torno al 74% (cumplimiento al 100%).
Por otro lado, en este bloque de preguntas también se les presentan los detalles, las
características de los contratos de protección de aves esteparias propuestos. Así, se le
detallan 5 características, pidiéndoles que valoren en una escala de 1 al 5, la importancia
que tienen para ellos. En el Cuadro4.2, se pueden observar los resultados; concluyendo que
50 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
la prima es la característica o atributo más valorado en este tipo de contratos.
Cuadro 4.2. Valoración de los atributos ofrecidos (%)
Atributos Descripción
No lo tengo nada
en cuenta
No lo tengo muy en
cuenta
Lo tengo algo en
cuenta
Lo tengo muy en
cuenta
Es el que más
tengo en
cuenta
Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo) 0,57 1,15 4,58 20,06 73,6
Flexibilidad
Libertad para decidir la superficie acogida cada año
(% admitido de variación respecto a la superficie del
primer año, sin penalización alguna).
9,48 19,25 33,33 30,75 7,18
Multa
Sanción en caso de incumplimiento de las normas
establecidas en la ayuda, que además de la
devolución de la prima puede conllevar al pago de
una cantidad adicional (euros/ha)
26,72 33,91 21,55 13,22 4,6
Cultivo de
leguminosas
plurianuales
Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta
en un porcentaje variable de la superficie declarada 23,92 34,29 25,07 12,97 3,46
Restricciones
de calendario
Prohibición de realizar labores en el barbecho
algunos meses del año 15,03 25,43 33,82 19,08 6,65
El tercer bloque de preguntas analiza los indicadores de éxito de estas ayudas. En concreto,
un 44,04% de los agricultores responden que han observado un mayor número de aves y
un 5,72% afirman haber observado nuevas especies. Sin embargo, es preocupante que un
42,72% de los individuos afirman haber detectado una disminución en la presencia de aves.
Por tanto, puede existir una idea entre los agricultores de la zona de que estas ayudas en
realidad no sean tan favorables para la protección de las aves de la estepa. Con el fin de
indagar en este aspecto, también se les pregunta su opinión acerca de las ayudas, en
concreto, se les pregunta cuál creen que es su grado de efectividad; concluyendo que un
26% de las personas preguntas afirma que son muy efectivas y en torno a un 24% afirma
que son algo efectivas. Es decir, tan sólo la mitad de los agricultores consideran que estas
medidas son efectivas.
51 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
A continuación, en el quinto bloque de preguntas se presentan cuestiones relativas a sus
propias explotaciones, destacando que un 79% tiene ganado propio, además de que en
media tienen 457 cabezas de ovino y 168 cabezas de vacuno. Por otro lado, un 97% de los
encuestados afirma no contratar maquinaria para realizar ninguna de las labores. Con
respecto a la composición del hogar, la media de personas en el hogar está en torno a las
2,91 personas. Además, un 54% de las explotaciones forman parte de la Zona de Especial
Protección para Aves (ZEPA).
Finalmente, el último bloque de preguntas presenta las cuestiones sociodemográficas. En el
Cuadro 4.3, se puede observar un resumen de las características más importantes:
Cuadro4.3. Variables sociodemográficas Hombre 82,87% Sexo
Mujer 17,13%
Educación básica 77,78%
Bachillerato/FP 18,06%
Universidad 3,61%
Nivel educativo
Otras 0,28%
NS/NC 0,28%
Dedicación* Dedicación a tiempo completo 70,95%
Calificación Calificación de explotación prioritaria 42,27%
Sindicato Pertenencia a sindicato, asociación o cooperativa 21,61%
Edad Edad media 56,29
4.2.2 Descripción de los datos empleados en el estudio
Al principio de este trabajo se ha mencionado que los objetivos fundamentales eran estudiar
dos aspectos: por un lado, analizar los factores que influyen en el grado de participación
que los agricultores hacen de las medidas agroambientales y por otro lado, modelizar las
preferencias de estas personas hacia determinadas políticas que tienen como fin proteger
las aves esteparias de la zona, que en los últimos años se han visto muy afectadas. Por
tanto, a continuación se presentan las variables que en concreto que se van a tener en
cuenta para explicar estos dos aspectos.
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a) Explicación de las variables empleadas para explicar la participación de los agricultores en las medidas
La elección de las variables explicativas empleadas se ha basado en la literatura previa.
Así, en el estudio de Vanslembrouck et al. (2002) se recalca que las hipótesis más
estudiadas en la literatura acerca de la participación de los agricultores en medidas
agroambientales han sido las relacionadas con las características de las personas. Por ello,
en primer lugar, se atienden a las características sociodemográficas de los individuos,
incluyendo la renta anual y la edad. Con respecto a la renta, se incluye una variable que
identifica a los agricultores con una renta inferior a 20.000€ al año (rentabaja), en concreto,
casi un 22% de las personas encuestadas forman parte de este grupo. Por otro lado, la
edad media de la muestra (edad) es de más de 56 años. En este sentido, Bonnieux et
al.(1998) concluyen que los agricultores más jóvenes tienen una mayor disposición a
participar en este tipo de programas. Defrancesco et al. (2008) incluyen la renta anual del
hogar después de impuestos, obteniendo para esta variable un coeficiente negativo, por
tanto, en este estudio se detecta que alto niveles de renta llevan consigo un menor interés
en la participación de estos contratos.
El siguiente grupo de variables contemplado está relacionado con las características de la
actividad agrícola, así, Vanslembrouck et al (2002) comentan como la experiencia previa de
los agricultores en contratos similares puede contribuir positivamente a aumentar el grado
de participación. Por ello, y dados los datos de los que se disponen se incluye una variable
llamada ZEPA que nos indica que el 53,2% de los agricultores forman parte de la Zona de
Especial Protección para las Aves. También se identifica si los individuos tienen una
explotación calificada como explotación prioritaria (calificación); en concreto, un 42,1% de
las explotaciones reciben esta calificación. Finalmente, en este grupo de características se
incluye un indicador que denota si la persona encuestada se dedica a la actividad agrícola a
tiempo completo (completo);en concreto, un 70% de la muestra lo afirma. En el estudio de
Espinosa Goded y Barreiro-Hurlé(2019) se incluye una variable similar, indicando si el
encuestado es un agricultor profesional. Además, otro aspecto relacionado con las medidas
propuestas es la opinión acerca de ellas, así se analiza el efecto que tiene el grado de
conocimiento de los encuestados acerca de las medidas propuestas (conoce); en torno a un
59,8 de los agricultores afirma conocer bien este tipo de ayudas. Beedell y Rehman(2000)
destacan la importancia de los factores que explican el comportamiento de los agricultores,
esto es, sus actitudes, sus motivaciones y valores. En este sentido y dado que un 82,9% de
la muestra encuestada son varones, se analiza el efecto de ser varón con respecto a
53 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
determinadas características. En concreto, se incluye un indicador que muestra el efecto de
que el agricultor encuestado sea varón y creer que estas medidas son muy rentables
(rentabilidad*hombre), con un 38,1% de la muestra. Por otro lado, se incluye un variable
identificando a los agricultores varones que piensan que estas medidas son muy efectivas
(efectividad*hombre) con un 27,4% de la muestra. A mayores se incluye otra categoría de
variables de índole más social, en concreto, se tiene en cuenta la conciencia
medioambiental de los agricultores (ambiental*hombre), a través de la creación de un índice
que nos indica que los encuestados son varones y que han valorado como “bastante
importante” o “muy importante” la afirmación de que estas medidas son necesarias desde
un punto de vista ambiental, en concreto, en torno a un 14,4% solicitan las ayudas por este
motivo. Es importante destacar que una de las hipótesis más estudiadas en la literatura
previa es la relacionada con las actitudes medioambientales de los encuestados. Así, Drake
et al. (1999), Halkos y Jones (2012) encuentran que las actitudes positivas de cara al
medioambiente pueden implicar un mayor grado de participación en los contratos.
b) Explicación de las variables empleadas para la modelización de las preferencias de los agricultores
Para el análisis de las preferencias de los agricultores por los contratos propuestos se han
seleccionado 9 variables basadas también en la literatura previa existente. Es importante
destacar que existen pocos estudios en la actualidad que modelizen las preferencias de los
agricultores, por tanto, este es un tema novedoso, pero existen dos estudios a destacar que
son los de Espinosa-Goded y Barreiro-Hurlé (2010) y Ruto y Garrod(2009), que se han
tomado como referencia para este estudio.
En primer, se analizan los efectos de las variables sociodemográficas, así se incluye un
indicador que refleja el hecho de que tan sólo un 21,5% de los individuos tienen una edad
inferior a 45 años (joven); además, se atiende al nivel educativo (educación) de la muestra
de estudio, concluyendo que un 21,8% de los encuestados tienen estudios de bachillerato,
formación profesional o universitarios. Ruto y Garod (2009) incluyen ambos indicadores en
su análisis, encontrado que las personas con alto nivel educativo tienen una mayor
disposición a participar, así como detectan que a más edad menor es el grado de
participación en su muestra de estudio.
Adicionalmente, se incluye una nueva variable que es el producto de tener una renta anual
inferior a 20.00€ al año (rentabaja) y el atributo flexibilidad (flexibilidad*rentabaja). La razón
54 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
para incluirla es que durante la estimación de los modelos se ha observado como el atributo
flexibilidad es negativo. Sin embargo y bajo un punto de vista racional, sería lógico pensar
que disponer de una mayor flexibilidad sobre la superficie acogida debería de implicar un
efecto positivo a la hora de participar en estas políticas. Por tanto, con el fin de averiguar
que se encuentra tras este efecto, tenemos en cuenta las personas que tienen una renta
baja y que debido a su dependencia de la actividad agrícola son las más interesadas en la
correcta gestión de su explotación. Finalmente, en este grupo de variables se incluye una
variable dicotómica que nos indica si los agricultores encuestados trabajan tierras
arrendadas; en concreto, en torno a un 52,3% lo afirma (arrendar). Espinosa-Goded y
Barreiro-Hurlé (2010) incluyen una variable similar, el porcentaje de la explotación en
propiedad.
Además, otro aspecto relacionado con las medidas propuestas es la opinión acerca de
ellas, así se analiza el efecto que tiene el grado de conocimiento de los encuestados acerca
de las medidas propuestas (conoce); en torno a un 59,8 de los agricultores afirma conocer
bien este tipo de ayudas. Como se ha mencionado anteriormente, estudios como el de
Beedell y Rehman(2000) destacan la importancia de las actitudes, motivaciones y valores.
En este sentido, se analiza de nuevo, dado que un 82,9% de los encuestados son varones,
el efecto de ser hombre con respecto a determinadas características. Por ejemplo, se
incluye un indicador que muestra el efecto de que el agricultor encuestado sea varón y creer
que estas medidas son muy rentables (rentabilidad*hombre), con un 38,1% de la muestra.
Por otro lado, se incluye un variable identificando a los agricultores varones que piensan
que estas medidas son muy efectivas (efectividad*hombre) con un 27,4% de la muestra. A
mayores se incluye otra categoría de variables de índole más social, en concreto, se tiene
en cuenta la conciencia medioambiental de los agricultores (ambiental*hombre), a través de
la creación de un índice que nos indica que los encuestados son varones y que han
valorado como “bastante importante” o “muy importante” la afirmación de que estas
medidas son necesarias desde un punto de vista ambiental, en concreto, en torno a un
14,4% solicitan las ayudas por este motivo. Es importante destacar que otra de las hipótesis
más estudiadas en la literatura previa son las relacionadas con las actitudes
medioambientales de los encuestados con respecto al caso de estudio.
Por otra parte, un aspecto reciente a estudiar es la influencia del capital social, así, Polman
y Slangen (2008) incluyen el hecho de participar en organizaciones sociales como un factor
importante a tener en cuenta en el estudio del grado de participación. Con el fin de reflejar
55 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
este hecho se analiza el hecho de formar parte de un sindicato (sindicato); un 21,5% de las
personas encuestadas forman parte de ellos.
Finalmente, también se tendrá en cuenta las características de las políticas de las
ayudas/contratos propuestos a los agricultores; es decir, la cuantía de la ayuda (prima), la
libertad para acoger libremente la superficie acogida cada año (flexibilidad), la sanción en
caso de incumplimiento de las normas de la medida acogida (multa), la obligación de incluir
el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada
(leguminosas) y la prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año
(restricción).
Cuadro 4.4. Descripción de las variables explicativas referentes a los contratos que se van a emplear posteriormente en la estimación de los modelos
Variables Descripción Media Desv. Std.
Participación 1, si el agricultor estaría dispuesto a participar en la medida 1.1 o en la medida 1.8; 0 en caso contrario
0,673 0,470
Contrato más preferido
1, para el contrato elegido; 0 en caso contrario 0,329 0,470
Características de sociodemográficas
Hombre 1; si la persona encuestada es un varón; 0 si es una mujer
0,829 0,377
Edad Edad de los agricultores encuestados 56,295 12,264
Joven 1, si los agricultores encuestados tenían menos de 45 años; 0 en caso contrario
0,215 0,411
Rentabaja 1, si la renta de los agricultores encuestados es menor a 20.000€ al año; 0 en caso contrario
0,219 0,414
Educación 1, si los agricultores encuestados tenían estudios de bachillerato, formación profesional o universitarios; 0 en caso contrario
0,218 0,413
56 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Características de la actividad agrícola y de las medidas
ZEPA 1, si los agricultores encuestados forman parte de la Zona de Especial Protección para las Aves; 0 en caso contrario
0,532 0,500
Calificación 1, si los agricultores encuestados afirman recibir la calificación de explotación prioritaria; 0 en caso contrario
0,421 0,494
Completo 1, si los agricultores encuestados afirman dedicarse a la actividad agraria a tiempo completo; 0 en caso contrario
0,700 0,459
Flexibilidad*
rentabaja
Producto de la variable que indica que los agricultores encuestados tienen una renta agraria anual inferior a 20.000€ por el atributo flexibilidad
2,925 10,415
Arrendar 1, si los agricultores encuestados trabajan tierras arrendadas; 0 en caso contrario
0,523 0,500
Conoce 1, si los agricultores encuestados afirman conocer bien las ayudas agroambientales; 0 en caso contrario
0,598 0,490
Rentabilidad*
hombre
1, si los agricultores encuestados eran hombres y han valorado como bastante importante o muy importante que los motivos de solicitud de estas medida han sido porque mejoran la rentabilidad de su explotación; 0 en caso contrario
0,381 0,486
Efectividad*
Hombre
1, si los agricultores encuestados eran hombres y afirman que estas medidas son muy efectivas o extremadamente efectivas; 0 en caso contrario
0,274 0,446
Características sociales
Ambiental*hombre
1, si los agricultores encuestados eran hombres y han valorado como bastante importante o muy importante que los motivos de solicitud de estas medida han sido porque son necesarias desde un punto de vista ambiental; 0 en caso contrario
0,144 0,351
57 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Sindicato 1, si los agricultores encuestados pertenecen a un sindicato; 0 en caso contrario
0,215 0,411
Atributos
Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo) 50,000 44,726
Flexibilidad Libertad para decidir la superficie acogida cada añoadmitido de variación respecto a la superficie del primer sin penalización alguna). 13,333 18,858
Multa
Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha) 66,667 94,292
Leguminosas Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada 6,667 9,429
Restricción Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año 1,667 2,357
El lector puede encontrar una descripción más detallada de las respuestas obtenidas en
cada una de las preguntas de la encuesta realizada en el Anexo de este estudio.
4.3 Modelos y resultados
4.3.1 Estudio de la participación en las medidas agroambientales
El primer objetivo de estudio es conocer los motivos por los que un agricultor decide ser
partícipe o no en este tipo de contratos de protección de aves esteparias. Es importante
destacar, que no se está teniendo en cuenta si el agricultor está en zona elegible o no, sino
que simplemente se modeliza su disposición a participar. Por tanto la variable que vamos a
tratar de explicar, es decir, nuestra variable dependiente es una variable binaria, esto es,
toma valores cero o uno; uno, cuando el agricultor decide participar y cero, cuando el
agricultor decide no participar, por tanto, nos encontramos ante un modelo de elección
58 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
binaria. Los modelos más comúnmente empleados para la estimación de una variable
dependiente binaria son los modelos logit o probit. En nuestro caso y basándonos en
criterios de mejor ajuste del modelo se emplea un modelo logit.
En un modelo de elección binaria, nos interesa sobre todo la probabilidad de respuesta, que
se puede expresar de la siguiente manera:
0 1 1 k k 0+ x +...+ x ) = G( + )xβP(y =1| x)= G(β β β β (6)
Donde G es una función que sólo toma valores entre cero y uno 0 ( ) 1G z< < , para todo
número real z . Esta función asegura que las probabilidades de respuesta estimadas sólo
tomen valores que se encuentren entre cero y uno. Para asegurarse este aspecto, se
estima un modelo logit, donde G es una función logística:
exp(z)G(z) = = D(z)[1+ exp(z)]
(7)
En concreto, nuestra especificación se corresponde con la siguiente:
z = x´ =β β β β β ββ β β
i i i i i
i i i
edad +rentabaja +ZEPA +ambiental +ambiental* hombre +rentabilidad * hombre +efectividad * hombre +calificación
(8)
Resultados del modelo logit
El modelo logit se estimó con la versión LIMDEPNLOGIT 5.0; obteniendo los siguientes
resultados. En primer lugar es importante destacar que siete de las nueve variables
explicativas han resultado estadísticamente significativas. En concreto, cinco de las
variables tienen un efecto que influye positivamente en la participación en este tipo de
medidas agroambientales. En primer lugar, se concluye que las rentas más bajas están más
dispuestas a participar en las medidas de protección de aves que las rentas altas, esto se
atribuye a que estas medidas proporcionan un pago adicional a los agricultores, pago que
puede resultar fundamental para las explotaciones menos rentables. Este resultado
concuerda con el obtenido por Defrancesco et al. (2008) que observa que ante rentas más
altas menos es la disposición a participar.
Por otro lado y como era de esperar, las explotaciones que forman parte de la Zona
59 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Especial de Protección de Aves también tienen una probabilidad más alta de participar en
este tipo de medidas. Otro resultado a destacar es que los agricultores que se dedican a
tiempo completo a la actividad agrícola también están más dispuestos a participar; esto es,
estas medidas son valoradas positivamente por las personas que viven únicamente de la
actividad agraria, seguramente, como una consecuencia másdel pago adicional que
suponen; resultado similar al que obtienen Espinosa Goded y Barreiro-Hurlé (2010).
Cuadro 4.5.Resultados del modelo logit
Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z* Efecto parcial Err. Std. Prob|z|>Z*
Características sociodemográficas
Edad -0,026*** 0,008 0,002 -0,002*** 0,001 0,003
Rentabaja 2,080*** 0,667 0,002 0,183*** 0,054 0,001
Características de la actividad agrícola
ZEPA 1,356*** 0,463 0,003 0,130*** 0,046 0,004
Calificación -0,616 0,509 0,226 -0,052 0,042 0,218
Completo 1,110** 0,564 0,049 0,095** 0,047 0,041
Características sociales
Ambiental*hombre 3,433*** 1,160 0,003 0,262*** 0,061 0,000
Rentabilidad*hombre 3,263*** 0,621 0,000 0,337*** 0,054 0,000
Efectividad*hombre -2,478*** 0,603 0,000 -0,234*** 0,052 0,000
N=239
Log-likelihood -65,176
165,434 P=valor 0,000
Pseudo 0,560
Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.
28χ
2R
60 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Por otro lado, se ha analizado el efecto creer en la importancia de estas medidas desde un
punto medio ambiental y ser varón, concluyendo que esta variable muestra un efecto
negativo en la disposición a participar. Por otra parte, también se ha prestado atención al
hecho de ser varón y creer que estas medidas son muy efectivas obteniendo un coeficiente
negativo para este indicador. Es decir, hay una diferencia significativa por género del
agricultor. Por otra parte, analizando el hecho de ser hombre y pensar que estas medias son
muy rentables tiene un efecto positivo en el hecho que aceptar participar en las políticas
agroambientales de protección de aves. Por tanto y a la vista de los resultados se concluye
que el aspecto fundamental que determina la participación en estas medidas es el pago
adicional que suponen para el agricultor. El hecho de que el objetivo de las medidas sea la
protección de una especie en peligro no parece tener consecuencias favorables en la
participación para el caso de los agricultores varones; aspecto importante si se tiene en
cuenta el alto porcentaje de hombres que están a cargo de las explotaciones.
4.3.2 Modelización de las preferencias de los agricultores hacia los contratos de protección de aves esteparias propuestos
• Metodología: Los experimentos de elección
Para analizar las preferencias de los agricultores se emplea la metodología conocida como
experimentos de elección. Los experimentos de elección consisten en presentar al individuo
encuestado una serie de conjuntos de opciones, descritas mediante un conjunto de
características o atributos, uno de los cuales es monetario, pero con diferentes niveles, con
el fin de que elija la opción que prefiere. El objetivo es identificar estadísticamente las
funciones de utilidad o preferencias subyacentes por cada uno de los atributos presentados.
Para conseguir una mayor eficiencia en la muestra, cada individuo realiza varias elecciones.
El método de elección se fundamenta en la Teoría Lancastriana del consumidor (1966), que
propone que las utilidades de los bienes pueden ser descompuestas en utilidades
diferenciadas correspondientes con las características o atributos de los bienes de los que
proceden, y en la teoría de la utilidad aleatoria (1974; Hanemann y Kanninen, 1999). El
supuesto básico de la teoría de la utilidad aleatoria es que los individuos actúan
racionalmente, seleccionando la alternativa que produce la mayor utilidad. En
consecuencia, la probabilidad de selección de una determinada alternativa será mayor si la
utilidad proporcionada por esa alternativa es la más alta entre las diferentes opciones.
61 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Los atributos varían en distintos niveles los cuales se combinan para generar escenarios
específicos (alternativas) que son seleccionados desde un universo de posibles escenarios
(Hensheret al. 2005). Estos escenarios se presentan a los participantes en una serie de
conjuntos de elecciones, donde cada conjunto contiene dos o más escenarios. Mediante la
repetición de los conjuntos y una variación sistemática de los niveles de los atributos, el
investigador puede inferir cuáles atributos influyen en la elección de un determinado
escenario y evaluar transacciones entre atributos. Adicionalmente, se puede incorporar un
atributo monetario, como se ha mencionado anteriormente, y en este caso, podremos
estimar una disposición a aceptar o una disposición a pagar (Hanleyet al. 1998) por cada
uno de los atributos considerados. Por otro lado, es importante tener en cuenta que también
tiene presente la teoría de la elección probabilística (Ben-Akiva y Lerman (1985)).
Con el fin de analizar los datos procedentes del experimento de elección presentado en la
encuesta realizada, partimos de los siguientes supuestos:
1. supuesto de que los individuos ( 1,..., )q Q= se suponen racionales
2. además los individuos son maximizadores de utilidad
3. existe una restricción presupuestaria
Estos individuos expresan sus preferencias realizando elecciones entre
alternativas, 1,...,j J= del conjunto de elección C, sujetos a su restricción presupuestaria.
Así, para cada alternativa del conjunto de elección, la función de utilidad indirecta para el
individuo q viene dada por:
jq qV =V(S ,Y ) (1)
Esta depende de los niveles que tomen los atributos S de la alternativa j y de las
características socio-económicas del individuo, por ejemplo, la renta qY .
Sin embargo, la Teoría de la Utilidad Aleatoria incorpora el hecho de que el investigador no
conoce con certeza esta función de utilidad individual, V sino una función de utilidad
observada o determinística, v (Thurstone, 1927). Así, la diferencia entre estas dos
funciones viene dada por un componente aleatorio,ε , de forma que:
jq q jq q jqV(S ,Y )= v(S ,Y )+ε (2)
62 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Donde el error aleatorio jqε , permite explicar que dos individuos idénticos, desde el punto
de vista del investigador, realicen elecciones diferentes o que existan individuos que elijan
opciones con menor utilidad esperada que otras, etc. La diferencia entre la utilidad
observada y la real será menor cuanto mejor sea la identificación y la medición de los
atributos y niveles relevantes a la hora de explicar la elección de los individuos. Esto implica
que el investigador debe dedicar tiempo y recursos suficientes a las fases preliminares de
cualquier aplicación de preferencias declaradas.
El individuo enfrentado a un experimento de elección realiza una elección discreta entre las
J alternativas propuestas en cada conjunto de elección. Así, el individuo q preferirá la
opción i a cualquiera de las opciones alternativas j en el conjunto de elección C , si la
utilidad que esta alternativa le reporta es superior a la utilidad que le ofrece cada una de las
opciones alternativas, es decir si ( ) ( ), , ,V i V j i j i j C> ≠ ∈ (McFadden, 1984). La
probabilidad de elegir la alternativa o contrato i dentro del conjunto de elección C puede
expresarse como:
{ }iq q iq jq q jiqP(i / C)= P v(S ,Y )+ v(S ,Y )+ε ε≥ (3)
Sin pérdida de generalidad, el componente observable de la utilidad, es decir, la elección
del individuo, puede expresarse como una función lineal de las variables explicativas,
i iq q iv = + 'S + (Y - P )α β γ (4)
Donde α es una constante específica par cada alternativa, β es el vector de coeficientes
de utilidad con el vector s de variables explicativas y γ es el coeficiente asociado al precio
de la alternativa i , iP
Entonces, podemos obtener distintos modelos probabilísticos a partir de diferentes
supuestos sobre la distribución de la diferencia en los términos de error. Lo más habitual es
considerar que los términos de error se distribuyen idéntica e independientemente,
siguiendo una distribución de valor extremo tipo I y suponiendo que el parámetro de escala
μ es igual a 1 (Ben-Akiva y Lerman, (1985)).
63 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
' ( )
' ( )( / )iq q ii
iq q ii
S Y Pv
S Y Pv
i C i C
e eP i Ce e
α β γμ
α β γμ
+ + −
+ + −
∈ ∈
= =∑ ∑
(5)
El objetivo es estimar los vectores de coeficientes β y γ .
Una de las ventajas que ofrecen los experimentos de elección es que guardan un gran
parecido con el comportamiento habitual de los individuos, ya que consisten en elegir una
alternativa entre un conjunto de alternativas disponibles. Por tanto, además de ser fáciles de
responder, también incentivan la adecuada revelación de preferencias. Además, permiten
caracterizar un bien en términos de sus características y los niveles de éstas, de forma que
podemos estimar el valor del bien o de la política propuesta, pero también la importancia
relativa de cada uno de sus componentes. Finalmente, también se elimina la probabilidad
de sesgo, puesto que es muy difícil para el encuestado intuir cómo puede influir su
respuesta en la decisión final sobre la política a implantar.
En la práctica, en el apartado de modelización de los experimentos, se les ofrecía a los
participantes la opción de participar en unas medidas agroambientales encaminadas a la
protección de aves esteparias que tendrían una duración de 5 años. Los encuestados
tenían la opción de elegir entre dos tipos de contrato (contrato A ó contrato B), que
conllevaban diferentes niveles para los atributos empleados. Además, los participantes
también tenían la opción de no participar en ninguno de los contratos y quedarse con su
situación actual.
Los atributos seleccionados fueron los siguientes: una prima, un porcentaje de flexibilidad
en la superficie acogida, una multa adicional por encima de la devolución de la prima en
caso de incumplimiento, un porcentaje de cultivo de leguminosas en la superficie acogida y
una prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante algunos meses del año.
Todos los atributos constaban de dos niveles, excepto la prima que constaba de cuatro
niveles. En el siguiente cuadro se muestran los atributos con sus respectivos niveles:
64 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 4.6. Atributos y niveles de los conjuntos de elección
Atributos Descripción Niveles
Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo)
30€/ha 60€/ha 90€/ha 120€/ha
Flexibilidad en la
superficie acogida
Libertad para decidir la superficie acogida cada año (% admitido de variación respecto a la superficie del primer año, sin penalización alguna).
0% 40%
Multa adicional por
encima de la
devolución de la prima
Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha)
0€/ha 200€/ha
Cultivar leguminosas
en un porcentaje de la
superficie acogida
Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada
0% 20%
Prohibición de laboreo
o aprovechamiento de
barbecho durante
algunos meses del año
Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año
Ninguna
restricción
1 Abril al
1 Agosto
Una vez definidos los atributos y sus niveles, se procede a la combinación de los mismos
con el fin de presentárselos a las personas encuestadas. El diseño del conjunto de elección
fue realizado a través de un diseño factorial fraccional. Este proveía de 8 conjuntos de
elección por individuo. A continuación, se utilizó este diseño de partida para mejorarlo a
65 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
través de la página de Street and Burguess1, la cual nos mostraba que la eficiencia final del
diseño seleccionado era de un 97,60%. Debido a que la encuesta se realizaría a personas
de avanzada edad se deciden realizar dos tipos de encuestas, con el fin de poder presentar
un número de conjuntos de elección inferior por individuo; así, se presentan, finalmente, 4
conjuntos de elección a cada encuestado. En el siguiente cuadro podemos observar un
ejemplo de los conjuntos de elección presentados:
Cuadro 4.7. Ejemplo de un conjunto de elección presentado en la encuesta
CARACTERÍSTICAS DEL CONTRATO
Contrato
tipo A
Contrato
tipo B
No suscribiría ningún contrato de protección de
aves
Prima (*) 120€/ha 30€/ha
Flexibilidad en la superficie acogida 40% 0%
Multa adicional por encima de la devolución de la prima
0€/ha 200€/ha
Cultivar leguminosas en un porcentaje de la superficie acogida
0% 20%
Prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante…
1 Abril al 1 Agosto
Ninguna restricción
Indicar 1=más preferido, 2=siguiente, 3= menos preferido
• Estimación de un modelo logit condicional
Para el estudio de las preferencias de los agricultores por las medidas agroambientales, se
ha empleado un marco en la elección de modelos que permite a los individuos la elección
1http://crsu.science.uts.edu.au/choice/help.html#attributes
66 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
entre dos opciones alternativas que contienen una serie de atributos en diferentes niveles,
como se ha mencionado anteriormente. Según lo recomendado por Adamowicz, Louviere y
Swait (1998) también se presentó a los participantes una opción de “no elección” puesto
que es esta una posibilidad evidente como elemento en la conducta de la elección.
Ejercicios similares al que se presentan aquí se han empleado en la comercialización de
alimentos, en economía del transporte y en estudios de la economía ambiental (véase por
ejemplo, Adamowicz, Louviere y Swait, 1998; Adamowicz et al., 1998).
Para ello se ha estimado un modelo logit condicional (multinomial) que puede representar la
probabilidad de que el agricultor thi seleccione la opción del programa thj , ya que el modelo
logit condicional es una elección condicional sobre los atributos de la elección (Greene 1997
pp. 913-914; Maddala [1983] 1999, pp. 42),
∑=
== J
k
X
X
iji
ji
e
ejyob
1
)(Prβ
β
para .,...,1 Jj = (9)
donde iβ se refiere al peso de los parámetros en la determinación de las variables
exógenas. La utilidad de la elección j; y iX es un vector fila de los valores de las variables
exógenas que corresponden al programa y las características socio-demográficas del
agricultor thi . La probabilidad logarítmica condicional del modelo logit (multinomial) está
dada por:
∏∏= =
==n
i
J
j
yi
ijjyobL1 1
,)(Pr (10)
donde 1=ijy en caso de que la alternativa j sea elegida por el individuo thi , y cero en otro
caso.
La especificación empírica de los niveles de utilidad en que se basa el logitmultinomial
condicional hace referencia a los atributos de cada elección y puede formularse de la
siguiente manera:
67 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
1 2 3 4
5
ij ij ij ij ij
ij ij
U prima flexibilidad multa leguminosas
restriccion
β β β β
β ε
= + + +
+ + (11)
Donde ijU es el nivel de la utilidad inobservable latente que el individuo thi obtiene de la
elección del programa thj , la elección observada es un reflejo de esta utilidad latente
inobservable. Tengamos en cuenta que la prima, la flexibilidad, la multa, las leguminosas y
la restricción son los atributos del programa considerados en el conjunto de elección.
Resultados del modelo logit condicional simple
Para la estimación del modelo logit condicional (multinomial) también se empleó la versión
LIMDEPNLOGIT 5,0 dentro de un marco de máxima verosimilitud con el propósito de
analizar el comportamiento en la conducta de elección de los agricultores bajo la condición
de que los diferentes programas públicos aumentan los elementos multifuncionales. Con
este modelo se han obtenido los siguientes resultados: todos los coeficientes son
estadísticamente significativos. Así, se obtiene que incrementos en la prima producen
incrementos en el nivel de utilidad asociada a la de esa medida, mientras que los
incrementos en cualquiera del resto de atributos produce una disminución en la utilidad, en
término medio. Así, los incrementos en el nivel de flexibilidad tendrían un efecto negativo en
la utilidad, esto puede venir dado por que a los agricultores no les interese demasiado esta
característica, más adelante, se hará hincapié en este aspecto. El atributo multa también
tiene un efecto negativo en la utilidad, este es un resultado lógico, dado que la multa es un
aspecto negativo, en el sentido de que es el individuo el que tendría que devolver la prima
recibida más un pago adicional. Por otro lado, la obligación de incluir el cultivo de alfalfa o
esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada también tiene un efecto
negativo (leguminosas). En este sentido, este resultado nos muestra que los agricultores
prefieren tener una completa disponibilidad y libertad de sus tierras durante el periodo de
vigencia del contrato. Finalmente, la prohibición de realizar labores de barbecho también les
afecta negativamente a su nivel de utilidad, lo que refuerza el resultado anterior, la muestra
de agricultores estudiados prefieren tener una completa y libre disponibilidad de sus tierras
y de sus cultivos.
68 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 4.8. Resultados del modelo logit condicional
Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*
Prima 0,018*** 0,001 0,000
Flexibilidad -0,005*** 0,002 0,004
Multa -0,002*** 0,000 0,000
Leguminosas -0,006** 0,003 0,045
Restricción -0,093*** 0,013 0,000
N=239
Log-likelihood -1307,416
Pseudo 2R 0,125
Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.
A continuación, se presenta el modelo logit condicional ampliado con variables
sociodemográficas.Es decir, se trata del mismo modelo base, pero se incluyen otras
características de las personas encuestadas para tratar de comprender mejor y ampliar los
resultados.
Resultados del modelo logit condicional ampliado
Con respecto al modelo logit condicional ampliado se han incluido variables
sociodemográficas, con el fin de poder observar los efectos de las variable explicativas enla
opción de participar en un contrato con respecto a la opción de no elegir ningún contrato. En
los resultados se puede observar como los cinco atributos analizados son estadísticamente
significativos y mantienen coeficientes con signos similares a los observados en el modelo
logit condicional simple, por término medio. Sin embargo, se obtienen otros datos de
interés, así con respecto a las características sociodemográficas se contempla que las
persona más jóvenes prefieren no participar en este tipo de contratos antes que permanecer
en la situación actual. Estos resultados son contrarios a los obtenidos por Ruto y Garod
(2009), donde se obtiene que a más edad menor es el grado de interés y a más nivel
educativo mayor es la disposición a participar en algún tipo de contrato. Una de las causas
69 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
de este resultado puede ser debido a que en la muestra de estudio analizada tan solo un
21,5% son jóvenes y únicamente un 21,8% tienen estudios superiores.
En este modelo ampliado también se ha incluido el producto de tener una renta agraria
anual inferior a 20.000€ (rentabaja) y el atributo flexibilidad para tratar de comprender mejor
el resultado del modelo logit sobre este atributo. Tal y como se observa en el Cuadro4.9,
este indicador tiene un coeficiente positivo; por lo tanto, los individuos que tienen rentas
bajas muestran una influencia positiva en su utilidad cuando tienen una mayor flexibilidad
sobre la superficie que dedican a acoger las medidas. Es decir, se observa que como estos
individuos que necesitan una correcta gestión de su explotación para obtener el máximo
beneficio son los que más valoran tener una mayor libertad sobre la superficie acogida. Por
otra parte, el hecho de trabajar tierras arrendadas hace que los encuestados prefieran
mantenerse en la situación actual y no adoptar un contrato de los propuestos; una de las
explicaciones para este resultado puede ser el hecho de que tengan inseguridad antes las
medidas y prefieran mantener su status quo porque es seguro. Sin embargo, el hecho de
tener conocimientos acerca de las medidas hace que se esté más dispuesto a contratar una
de las políticas propuestas. Por tanto, al conocer las medidas desaparece esa inseguridad
sobre las medidas.
A mayores, se observa que para los hombres la rentabilidad que obtienen de las medidas es
un hecho importante que hace que obtengan más utilidad de participar en un contrato antes
que mantenerse en la situación actual. Adicionalmente, también destaca que los hombres
no tienen una clara preferencia por estas medidas si se atiende a su grado de efectividad;
por otro lado, se observa que también para el caso de los hombres, el hecho de creer que
estas medidas son importantes desde un punto de vista ambiental no lleva a que estos
obtenga una utilidad positiva. Finalmente, el hecho de pertenecer a un sindicato no hace
que se tenga una mayor disposición en alguno de los contratos propuestos.
Tras realizar el modelo logit condicional y dado que este modelo supone que los contratos
propuestos (A y B) son independientes, y no siempre esta es una hipótesis válida, se
procede a realizar el test de de independencia o irrelevancia de Hausman (IIA). Este test
compara las estimaciones de dos modelos de regresión, en uno de los cuales se ha omitido
una variable (en este caso uno de los contratos). Si la diferencia entre el resto de
parámetros es sistemáticamente significativa, podemos suponer que el parámetro omitido
es relevante. Es decir si el p-valor que resulta del test es alto podemos asumir que las
70 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
diferencias entre ambos modelos no son sistemáticas y que, por tanto la variable omitida es
irrelevante. Por el contrario, si el p-valor es bajo entonces la hipótesis de igualdad se
rechaza y, por tanto, la variable o variables omitidas sí que eran relevantes. En este caso el
valor de la distribución Chi-cuadrado es de 137,589 con un p-valor de 0,000. Por tanto,
existen diferencias si excluimos la variable omitida. Con el fin de resolver este problema, se
procede a estimar un modelo de parámetros aleatorios.
Cuadro 4.9. Resultados del modelo logit condicional ampliado
Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*
Atributos
Prima 0,021*** 0,001 0,000
Flexibilidad -0,006*** 0,002 0,004
Multa -0,002*** 0,000 0,000
Leguminosas -0,007** 0,004 0,036
Restricción -0,107*** 0,015 0,000
Características sociodemográficas
Joven -0,679*** 0,204 0,002
Educación -0,266 0,212 0,215
Ambiental*hombre -0,744** 0,337 0,029
Sindicato -0,772*** 0,207 0,000
Características de las explotaciones y de las medidas
Flexibilidad*rentabaja 0,007* 0,006 0,084
Arrendar -0,456** 0,184 0,037
Conoce 0,546** 0,202 0,022
Rentabilidad*hombre 2,308*** 0,312 0,000
Efectividad*hombre -1,103*** 0,189 0,000
N=1452
Log-likelihood -1084,399
Pseudo 0,243 Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.
71 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
• Estimación de un modelo de parámetros aleatorios
Hasta el momento, en el análisis hemos supuesto que las preferencias de los individuos
eran homogéneas, esta ha sido la piedra angular en el análisis dentro de los estudios de
demanda y valoración (Rigby y Burton, 2003). En este sentido, se ha asumido que los
individuos tienen la misma función de utilidad, esto es, que los parámetros de la función son
comunes entre los agricultores y que por lo general, cualquier heterogeneidad se reduce a
la residual. Pero, otra de las posibilidades de estudio es considerar la existencia de
heterogeneidad, tradicionalmente esta se considera incluyendo variables individuales
específicas como pueden ser la edad, el género, etc. Generalmente, se ha optado por
estimar un modelo de utilidad aleatoria, donde el término de error adquiere una mayor
importancia. Esto es, la presencia de heterogeneidad individual cobra una mayor
importancia, por tanto, se considera la opción de que individuos diferentes toman decisiones
diferentes cuando se enfrentan a los mismos conjuntos de elección. Sin embargo, existen
especificaciones alternativas del modelo de utilidad aleatoria que se aproximan a la
heterogeneidad individual desde una perspectiva diferente. Así, el modelo de parámetros
aleatorios asume que la forma funcional y los argumentos de utilidad son comunes entre los
individuos dentro de la muestra, pero los parámetros varían entre individuos. Este modelo
ha sido empleado en numerosos estudios entre ellos en el estudio de Espinosa-Goded y
Barreiro-Hurlé (2010).
Por tanto, se parte de una función de utilidad individual:
1
k
nj k kjk
U xβ ε=
= +∑ (12)
Donde k son los atributos. Si pensamos en que el individuo tiene dos opciones de elección,
este elegirá la opción 1 si es más preferida que la opción 2, esto es 1 2U U> . Además, el
modelo se lleva a cabo suponiendo una distribución específica de las perturbaciones, en
este caso, una distribución normal (0,1)N . Así, la probabilidad de elegir la opción i de j
opciones se expresa como:
72 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
1
1 1
exp[ ]Pr ( 1)
exp[ ]
k
k kik
J k
k kjj k
xob Y
x
β
β
=
= =
= =∑
∑ ∑ (13)
Resultados del modelo de parámetros aleatorios
Con respecto a los resultados obtenidos con el modelo de parámetros aleatorios, es
importante destacar que se ha especificado en la estimación que los atributos restricción,
flexibilidad, leguminosas y multa son aleatorios y siguen una distribución triangular a una
cara; por el contrario, el atributo prima se mantiene fijo2. Las conclusiones obtenidas son
similares a las obtenidas anteriormente. En concreto, se concluye los atributos se
mantienen estadísticamente significativos (prima, flexibilidad, restricción, leguminosas,
multa).Esto nos indica que la prima es un atributo que produce un efecto positivo en la
utilidad, es decir, las personas encuestadas muestran una clara preferencia por la cuantía
de la ayuda. Con respecto a los atributos que hacen referencia a la flexibilidad, la
restricción, las leguminosas y la multa que conllevan las medidas muestran un coeficiente
negativo lo que nos indica que no son atributos que interesen a los agricultores, en términos
medios.
Cuadro 4.10. Resultados del modelo de parámetros aleatorios
Variables Coeficientes Err. Std. Prob|z|>Z*
Atributos
Prima 0,021*** 0,001 0,000
Flexibilidad -0,006*** 0,002 0,004
Multa -0,002*** 0,000 0,000
Leguminosas -0,008** 0,004 0,034
Restricción -0,105*** 0,015 0,000
2Se opta por esta especificación, luego de estimar diferentes modelos en las que los parámetros aleatorios siguen diferentes distribuciones y comparar los diferentes estadísticos como el log-likelihood, el pseudoR2 de McFadden y el criterio AIC (criterio de información Akaike), con el fin de quedarse con el modelo que mejor ajusta (Hess (2010)).
73 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Características sociodemográficas
Joven -0,686*** 0,205 0,002
Educación -0,267 0,213 0,217
Ambiental*hombre -0,744** 0,339 0,030
Sindicato -0,775*** 0,208 0,000
Características de las explotaciones y de las medidas
Flexibilidad*rentabaja 0,007* 0,006 0,077
Arrendar -0,464** 0,185 0,035
Conoce 0,544** 0,203 0,023
Rentabilidad*hombre 2,314*** 0,313 0,000
Efectividad*hombre -1,109*** 0,190 0,000
Desviación estándar de los parámetros aleatorios
Flexibilidad 0,006*** 0,002 0,004
Multa 0,002*** 0,000 0,000
Leguminosas 0,008** 0,004 0,034
Restricción 0,105*** 0,015 0,000
N=1452
Log-likelihood -1086,082
Pseudo 0,279
Niveles de significación del 1%, 5% y 10% asociados a ***, ** y *, respectivamente.
Para el resto de variables se mantiene la significatividad y el significado de todas las
variables que se tenían en cuenta en el modelo logit condicional ampliado. Adicionalmente,
con este modelo observamos como los individuos tienen preferencias heterogéneas con
respecto a la restricción que establecen las medidas, la flexibilidad en la superficie acogida,
la obligación del cultivo de leguminosas y la multa con la que se penalice la ayuda.
• Estimación de la disposición a aceptar
74 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Tras la estimación del modelo de parámetros aleatorios se proceden a calcular las
disposiciones a aceptar (DAA). La disposición a aceptar es la cantidad monetaria con la que
hay que dotar al individuo para que se quede indiferente entre tener este atributo en su
contrato y no tenerlo.
Cuadro4.11. Estimación de las disposiciones a aceptar(DAA)
DAA(€) Err. Std P|z|>Z* Intervalo de confianza del 95%
Restricción 4,913 0,688 0,000 3,565 6,261
Flexibilidad 0,264 0,092 0,004 0,083 0,445
Leguminosas 0,352 0,166 0,034 0,027 0,676
Multa 0,102 0,017 0,000 0,069 0,136
En el Cuadro 4.11 se pueden observar los resultados, en concreto, se observa que
ofreciendo una cantidad de prima extra de 4,91€ los agricultores estarían indiferentes ante
la prohibición de realizar labores en el barbecho. Con respecto a la libertad de decidir la
superficie acogida cada año, se observa como ofreciéndoles 0,26€ también estarían
indiferentes ante este atributo. Si se atiende a la obligación de incluir el cultivo de alfalfa o
esparceta, se concluye que con una compensación de 0,35€ también serían diferente
indiferentes ante la supresión de esta característica. Finalmente, los agricultores muestran
que estarían dispuestos a soportar modificaciones en la multa a cambio de 0,10€. Este
resultado puede ser atribuido a que como se mencionaba anteriormente, la probabilidad que
los encuestados tienen de ser sancionados y multados no es alta, por tanto, pueden estar
percibiendo la multa como algo hipotético. Por tanto, la restricción es la característica más
importante para los agricultores encuestados.
• Predicción de probabilidades
Finalmente, se proceden a simular las probabilidades de acogerse a un contrato (tanto A
como B) frente a mantenerse en el status quo como consecuencia de incrementos en los
diferentes atributos. En el Cuadro 4.12 se puede observar como manteniendo los atributos
en sus valores medios, un 81,78% de las personas encuestadas estarían dispuestas a
participar en un contrato. Posteriormente, se realiza un análisis para conocer que sucedería
75 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
si cada uno de los atributos se incrementase en un 25%. A la vista de los resultados
presentados en el cuadro se observa como un aumento del 25% en la prima, el nivel de
participación se incrementaría en torno a un 5%. En consonancia con los resultados
obtenidos en el Cuadro 4.11 de disposición a aceptar, se observa como con respecto al
atributo “restricción” (el cual mostraba una mayor cantidad a aceptar) un aumento del 25%
produciría el mayor descenso en el nivel de participación comparado con el resto de
atributos, en concreto un -0,62%.
Cuadro4.12. Probabilidades simuladas tras el modelo de parámetros aleatorios
%
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos 81,788
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos e incrementando un 25% la prima 86,446
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos e incrementando un 25% la flexibilidad 81,474
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos e incrementando un 25% la restricción 81,169
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos e incrementando un 25% las leguminosas 81,594
Probabilidad de elegir un contrato con los valores medios de los
atributos e incrementando un 25% la multa 81,284
76 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
5 CONCLUSIONES
Los objetivos principales del trabajo son (i) evaluar el efecto de las medidas agroambientales para la conservación de los hábitats esteparios en la rentabilidad de la explotación y (ii) analizar los factores que influyen en la decisión de participar en el programa. Las conclusiones que aquí se presentan complementan el diagnóstico preliminar presentado en el Informe de Seguimiento.
En la primera parte de este trabajo se ha presentado un análisis comparativo de las medidas de aves esteparias en las comunidades autónomas de Aragón, Castilla La Mancha, Castilla y León, Cataluña y Extremadura. Las siguientes secciones se centran en la comunidad de Aragón como estudio de caso. En la tercera sección, se plantea un doble enfoque metodológico que permite analizar el efecto de las medidas sobre la rentabilidad y sobre el riesgo económico que afronta el agricultor. En la última sección se modelizan las preferencias de los agricultores y se analizan los factores que determinan la decisión de participar en el contrato a partir de los resultados de una encuesta realizada a agricultores.
El análisis comparativo del diseño y aplicación de las principales medidas agroambientales relativas a las aves esteparias en el territorio nacional pone de manifiesto similitudes y diferencias en los enfoques seguidos en las distintas comunidades autónomas.
Cabe destacar la importancia de las medidas relacionadas con la conservación de los hábitats esteparios tanto en términos presupuestarios como por extensión del territorio y número de potenciales agricultores acogidos, especialmente en Castilla León, Castilla La Mancha y Aragón. En esta última Comunidad, el presupuesto destinado a estas medidas representa casi un 18% del presupuesto destinado al conjunto de las medidas agroambientales.
Para establecer las zonas de implementación, se aplican criterios territoriales, agrícolas, ambientales o una combinación de estos. Castilla La Mancha es la única región donde la aplicación de las medidas es horizontal en todo el territorio mientras que en el resto de Comunidades se utilizan generalmente criterios ambientales que permiten concentrar los recursos en las zonas Natura 2000. Por otro lado, se aprecian importantes diferencias en los criterios de modulación o umbrales de superficie a partir de los que se aplica una reducción de la prima.
En cuanto a los compromisos, existen elementos comunes, como los calendarios de labores, que aparecen en casi todas las medidas y regiones. La participación del agricultor en estas medidas implica cumplir estos compromisos e impone unos costes que han sido clasificados en tres categorías: i) costes implícitos relacionados con el lucro cesante, ii) los costes adicionales o costes explícitos y iii) costes de transacción
Si bien existen excepciones, en la mayoría de las medidas analizadas los costes más
77 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
importantes son aquellos relacionados con el lucro cesante o disminución de ingresos. Los costes adicionales que se derivan de cumplir con los requisitos son un porcentaje significativamente inferior en casi todos los casos y los costes de transacción son el concepto que representa un porcentaje menor de los costes totales.
El modelo económico planteado en la tercera sección ha permitido evaluar el efecto de las medidas de protección de las aves esteparias en la rentabilidad de la explotaciones bajo distintos escenarios de precios en una selección de comarcas agrarias de Aragón. Como estudio de caso se han seleccionado la medida 1.1 relativa al mantenimiento del rastrojo y la medida 1.8 relativa a la generación de corredores biológicos, ambas pertenecientes a la comunidad de Aragón.
Los resultados obtenidos ponen de manifiesto las diferencias entre las distintas comarcas y revela que los rendimientos de la explotación es un factor importante en la decisión de participar. Aquellas explotaciones menos productivas tienen un incentivo mayor a participar en el programa ya que los costes de cumplir con los requisitos son inferiores. El impacto en la rentabilidad es positivo para estas explotaciones y se reduce o incluso se hace negativo para aquellas explotaciones con mayores rendimientos, ya que el cumplimiento de los compromisos agroambientales en estas últimas impone costes mayores. Cabe concluir que las medidas agroambientales estudiadas tienen un mayor impacto en zonas de baja productividad donde pueden contribuir a elevar el umbral de rentabilidad y frenar tendencias al abandono.
Distintas instituciones y organismos internacionales como FAO y OCDE, entre otras, señalan que en el futuro cabe esperar precios más altos y una mayor volatilidad en los mercados agrarios internacionales. Este contexto motiva el interés de simular un escenario de precio de cereal alto. Los resultados ponen de manifiesto que en este escenario, disminuye o incluso desaparece el incentivo a participar en varias de las comarcas analizadas. Por el contrario, en las comarcas de rendimientos más bajos, el incentivo sigue siendo positivo. La decisión de participar para las explotaciones marginales no depende de la situación del mercado. Sin embargo, no cabe extender esta conclusión a zonas más productivas donde cabria esperar menor participación si no se modificase la prima.
La volatilidad de los mercados agrarios y la variabilidad climática se traduce en una alta volatilidad de la renta agraria. El modelo de simulación Montecarlo permite considerar el impacto de estas medidas en el riesgo económico que afrontan las explotaciones en tres comarcas agrarias. Se han considerado estas dos fuentes de riesgo: la volatilidad de los mercados y la variabilidad climática. Los resultados muestran que la participación en la medida permite a los agricultores reducir el riesgo económico en comarcas de bajos rendimientos como Zaragoza o Bajo Aragón. Por un lado, limitan las pérdidas en situaciones desfavorables y no suponen una importante restricción cuando la coyuntura agraria es favorable. Sin embargo, en comarcas como Hoyas de Huesca, con rendimientos superiores,
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estas medidas imponen fuertes limitaciones en los años de buena climatología y/o precio alto.
En conclusión, los resultados obtenidos demuestran la importancia de las medidas para frenar el abandono. En estos casos, la participación del agricultor en la medida tiene un doble beneficio: por un lado permite mejorar sensiblemente la rentabilidad media y por otro permite reducir riesgo al que se enfrenta el agricultor. Ambas cuestiones influyen de forma positivas en la utilidad que el agricultor obtiene de participar en estas medidas.
Otro de los objetivos de este trabajo era entender los factores más importantes que influyen en el grado de participación de los agricultores aragoneses en estas medidas de protección de aves. Para conseguir tal fin se ha llevado a cabo una encuesta a un total de 363 agricultores que tienen sus explotaciones en la comunidad de Aragón, empleando la metodología conocida como los experimentos de elección. Se trata de modelar las preferencias de los agricultores con respecto a los contratos propuestos
Con respecto a las características de la muestra de estudio cabe destacar que los agricultores tienen en media tienen una edad mayor a 56 años, la mayoría son hombres con un 82,87% del total de encuestados. Además, en torno al 77,78% de ellos únicamente cuentan con una educación básica y que alrededor del 71% se dedican a tiempo completo a esta actividad.
Los resultados obtenidos permiten concluir que el aspecto que influye en el grado de participación en estas medias de protección de aves es fundamentalmente el pago adicional que suponen para el agricultor. Teniendo un impacto positivo tener una renta baja con respecto a las rentas más altas. A mayores, las personas que trabajan en explotaciones que forman parte de la ZEPA también son más proclives a participar en las medidas con respecto a los que no forman parte de ella. Atendiendo a las características sociales, las personas más concienciadas con el medio ambiente también muestran una mayor disposición a ser partícipes, así como los hombres que opinan que son medias rentables. Sin embargo, se detecta que la efectividad de las medidas, así como ser consciente y tener interés por las aves que viven en la zona en la que se encuentra su explotación no tiene un efecto positivo en la participación. Por tanto, queda patente que fundamentalmente los que participan en estas medidas lo hacen por motivos económicos.
Atendiendo al segundo objetivo se llegan a conclusiones similares a las mencionadas anteriormente; esto es, en general los agricultores responden positivamente ante los incentivos económicos, es decir, ante medidas que les proporcionen un aumento en su renta. Es más, la prima es el atributo que realmente les importa, dado que su nivel de utilidad desciende ante cualquier restricción impuesta, aún incluso cuando se les ofrece la opción de decidir sobre la superficie a acogerse a estas medidas. Con respecto a las características sociodemográficas, las personas con rentas más bajas las que más valoran las medidas. Si se atienden a las características socio-económicas, se mantienen también
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las conclusiones que se obtenían con respecto a la participación, a los hombres les interesa fundamentalmente la rentabilidad que obtienen de las medidas.
Por tanto, parece importante desde el punto de vista del diseño de políticas que resulten efectivas para la protección de aves esteparias, prestar especial atención al pago que se les ofrece en la ayuda. Otro aspecto a considerar es el de hacer entender a los agricultores el nivel de efectividad de estas ayudas, dado que tan sólo el 50% de las personas encuestadas consideran que estás ayudas son bastante o muy efectivas. Al mismo tiempo, también se debería dejar constancia de la importancia de estas aves en la zona con el fin de promover una mayor concienciación en la sociedad. Finalmente, tratar de llevar un control estricto que garantice el cumplimiento de las normas propuestas, debido a que tras el estudio realizado se detecta que las personas partícipes en los contratos no tienen la sensación de que exista un alta probabilidad de ser inspeccionado y sancionado, es un aspecto que también podría elevar los niveles de cumplimiento.
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ANEXOS
84 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
ANEXO A: DESCRIPCION DE DATOS Y FUENTES ESTADISTICAS
Cuadro 1 Evolución del valor de salarios, semillas, fertilizantes, maquinaria, energía y lubricantes, cebada pienso y gasóleo
Fuente: Ministerio de Medio Ambiente, y Medio Rural y Marino (MARM), varios años; Anuario de Estadística Agroalimentaria y Pesquera, Gobierno de Aragón, Departamento de Agricultura y Alimentación, Evolución de los cereales en Aragón 2000-2007. Ministerio de Industria, Energía y Turismo, Precios medios nacionales. Elaboración propia
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Índice de Salarios Agrarios
(2.000=100) 100 104,61 109,8 112,68 115,83 119,4 122,7 126,51 - - -
Índice Semillas (2.000=100) 100 111,5 113,0 120,5 125,6 123,7 123,6 133,1 - - -
Índice Fertilizantes (2.000=100)
100 107,6 106,9 106,3 111,8 121,8 126,1 138,0 - - -
Índice Conservación y reparación de
maquinaria (2.000=100)
100 97,2 108,4 119,2 130,5 128,3 138,5 137,4 - - -
Índice Energía y lubricantes (2.000=100)
100 97,6 94,0 97,8 105,4 124,2 133,9 136,7 - - -
Cebada pienso (€/100kg) 11,84 12,05 11,9 12,25 13,21 12,24 13,01 17,75 18,22 12,97 15,01
Precio medio Gasóleo (con impuestos) (cent.€/litro)
70,2 69,9 69,5 70,4 75,8 90 95,7 97 114,1 91,2 107,6
85 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 2: Estadísticos descriptivos de la variable rendimientos 2000-2010
Rendimientos 2000-2010
media maximo minimo desv est
Bajo Aragon 1837 2521 750 527
Bajo Cinca 1913 3792 450 930
Borja 2534 4415 741 1204
Calatayud 2356 4030 852 1088
Caspe 1403 2421 256 725
Cuenca del Jiloca 2393 3829 468 1066
Daroca 2841 4547 1218 1247
Ejea de los Caballeros 2621 3698 1490 751
Hoya de Huesca 3019 3649 1742 532
Hoya de Teruel 2150 3234 190 946
Jacetania 3839 4645 2624 571
La Almunia de Doña 2325 3632 1128 802
La Litera 2885 3858 675 911
Maestrazgo 2267 3783 274 972
Monegros 2042 3096 773 797
Ribagorza 3000 4479 678 1274
Serrania de Albarracin 1793 2900 117 853
Serrania de Montalban 2181 3198 720 827
Sobrarbe 2974 4390 1043 1143
Somontano 3068 3978 1181 854
Zaragoza 1436 2809 409 713
Fuente: Gobierno de Aragón 2010; elaboración propia
86 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 3: Estadísticos descriptivos de la variable rendimientos 2000-2010
Bajo Aragon Hoya de Huesca Zaragoza
Media 1836,57 3019,46 1435,54Varianza 277934,68 282745,86 508937,82Desviación estándar 527,20 531,74 713,40Asimetría ‐0,7350 ‐1,3760 0,6922Curtosis 3,2522 5,5570 2,8713Mediana 1946,47 3072,41 1140,00Desviación absoluta de la media 420,48 389,87 571,29Moda 2321,87 3481,58 1160,31Mínimo 749,99 1742,02 409,00Máximo 2520,97 3648,96 2809,03Rango 1770,98 1906,95 2400,03Cuenta 11 11 11Suma 20202,30 33214,03 15790,931er cuartil 1528,25 2738,91 938,883er cuartil 2249,57 3428,97 1882,18Rango intercuartil 721,32 690,06 943,301,00% 749,99 1742,02 409,002,50% 749,99 1742,02 409,005,00% 749,99 1742,02 409,0010,00% 1291,61 2690,50 917,5420,00% 1528,25 2738,91 938,8880,00% 2249,57 3428,97 1882,1890,00% 2406,40 3480,77 2373,3795,00% 2520,97 3648,96 2809,0397,50% 2520,97 3648,96 2809,0399,00% 2520,97 3648,96 2809,03
Fuente: Gobierno de Aragón 2010; elaboración propia
87 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 4: Datos medios por comarcas
COMARCAS S.A.U. (ha)
Superficie cultivo (ha)
rendimiento cultivo (kg/ha)
costes directos (€/ha)
trabajos contratados
(€/ha)
carburantes (€/ha)
reparaciones (€/ha)
Mano obra asalariada
(€/ha)
BAJO ARAGON 304.1 108.8 2343.3 78.7 25.0 29.3 30.1 0.0
BAJO CINCA 121.5 49.9 1898.0 109.0 61.1 31.6 21.1 6.4
BORJA 47.8 2.6 1087.8 28.6 0.0 203.5 246.5 0.0
CASPE 297.3 60.8 3466.6 98.6 0.0 9.4 13.7 0.0
CUENCA DEL JILOCA 161.2 67.2 2083.9 154.5 17.6 43.9 32.1 0.0
DAROCA 147.2 23.5 1917.6 238.8 0.0 65.8 28.7 0.0
EJEA DE LOS CABALLEROS 77.1 15.8 1723.1 146.3 24.6 48.7 42.0 0.0
HOYA DE HUESCA 117.1 59.3 2551.8 169.5 40.9 45.0 24.7 3.6
HOYA DE TERUEL 443.8 56.3 782.5 84.9 21.5 27.7 8.4 0.0
LA ALMUNIA DE DOÑA GODINA 48.0 16.2 3848.1 135.4 5.7 37.6 16.9 0.0
LA LITERA 9.1 3.0 569.5 118.5 0.0 109.5 93.6 0.0
MONEGROS 86.7 31.9 2432.6 151.5 46.2 38.7 41.7 0.0
RIBAGORZA 95.7 31.1 3955.5 189.1 28.3 88.5 48.3 5.3
SERRANIA DE MONTALBAN 98.3 24.7 1575.8 107.8 45.8 19.4 17.3 0.0
SOBRARBE 18.6 2.6 3990.2 520.4 0.0 340.9 91.9 0.0
SOMONTANO 137.3 44.4 2645.0 174.6 3.6 36.2 26.7 3.1
ZARAGOZA 127.3 16.3 1827.8 126.2 25.7 64.3 35.8 0.0 Fuente: Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009), elaboración propia
88 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 4: Datos medios por comarcas (cont.)
COMARCAS Canon
arrendamiento (€/ha
Costes Indirectos pagados
(€/ha)
Amortizaciones (€/ha)
Mano de obra
familiar €/ha
Otros Costes
Indirectos (€/ha)
BAJO ARAGON 3.2 43.9 41.5 46.8 93.1
BAJO CINCA 6.7 38.3 32.7 79.3 127.4
BORJA 114.5 127.1 159.3 35.0 32.8
CASPE 20.8 44.8 76.2 43.5 111.4
CUENCA DEL JILOCA 21.2 40.3 41.9 37.1 66.8
DAROCA 64.8 86.8 40.4 37.0 73.7
EJEA DE LOS CABALLEROS 28.9 48.3 84.3 38.6 73.1
HOYA DE HUESCA 14.1 45.6 61.8 67.1 129.9
HOYA DE TERUEL 0.1 18.2 35.4 55.7 110.2
LA ALMUNIA DE DOÑA GODINA 0.0 20.0 58.0 127.5 231.3
LA LITERA 0.1 10.7 0.2 7.5 10.6
MONEGROS 40.1 75.3 54.5 52.1 103.2
RIBAGORZA 0.7 32.5 76.4 38.2 99.1
SERRANIA DE MONTALBAN 1.4 22.2 3.1 50.4 93.8
SOBRARBE 0.0 58.4 1.3 22.6 30.2
SOMONTANO 32.6 72.4 125.0 38.5 48.4
ZARAGOZA 30.9 45.3 86.7 40.4 63.9 Fuente: Sistema de Gestión de Explotaciones Agrarias (MARM, 2009), elaboración propia
89 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 1: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.1, escenario base
Figura 2: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.1, escenario base
90 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 3: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.8, escenario base
Figura 5: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.1, escenario precio alto
1530
158
‐76
135
232
177
81
112
239
59
90
‐71
1831
138
‐57
120
201
154
231
74
99
207
55
232
82
230242
‐54
‐100
‐50
0
50
100
150
200
250
€/ha
Sin medida
Con medida 1.1
91 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 6: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.1, escenario precio alto
‐16‐1
127
‐106
104
201
146
237
50
81
208
28
237
59
235249
‐102
‐130
107
‐88
89
170
123
200
43
68
176
24
201
51
199211
‐85
‐150
‐100
‐50
0
50
100
150
200
250
€/ha
Sin medida
Con medida 1.1
Figura 7: Análisis comparativo margen bruto con y sin medida 1.8, escenario precio alto
1530
158
‐76
135
232
177
268
81112
239
59
268
90
266280
‐71
47 46 46 46 52 56 47 54 49 43 54 49 59 52 61 5644
‐200
‐100
0
100
200
300
400
€/ha
Sin medida
con medida 1.8
92 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Figura 8: Análisis comparativo margen neto con y sin medida 1.8, escenario precio alto
‐16‐1
127
‐106
104
201
146
237
50
81
208
28
237
59
235249
‐102
16 16 15 15 21 25 16 23 18 1223 18 28 21 30 25
13
‐200
‐150
‐100
‐50
0
50
100
150
200
250
300
€/ha
Sin medida
con medida 1.8
93 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
ANEXO B: RESULTADOS DESCRIPTIVOS DE LA ENCUESTA
ENCUESTA SOBRE MEDIDAS AGROAMBIENTALES DE PROTECCIÓN DE AVES
ESTEPARIAS
Bloque I: Parte Introductoria
El primer bloque de la encuesta es una parte introductoria, en ella se recoge información
sobre la motivación, experiencia y participación de los agricultores en las medidas
agroambientales.
La primera pregunta hace referencia al nivel de conocimiento que tiene el individuo sobre las
medidas agroambientales para la conservación de la fauna y aves esteparias;
presentándose tres respuestas posibles: las conozco bien, se algo de ellas pero no las
conozco bien y no las conozco. Además, se les ofrece la posibilidad de que hagan una lista
de las medidas que conocen. Un total de 363 personas han contestado a esta pregunta. A
continuación se presentan los resultados obtenidos:
Con respecto a las medidas que conocen, un total de 235 encuestados han señalado que
tienen conocimiento de las siguientes medidas:
94 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 1: Medidas agroambientales conocidas (%)
Medidas Conocidas %
1.1 y 1.8 14,49
1.1, 1.8 y otras 12,85
1.1 y otras 9,86
1.1 32,25
1.8 15,32
1.2 y otras 3,01
1.2 1,71
1.8 y otras 6,86
Otras 3,00
NS/NC 0,86
Seguidamente, se les ofrece una pequeña introducción sobre las medidas. En concreto se
les menciona:
“En los últimos años, como consecuencia de la transformación o abandono de las
actividades agrarias tradicionales de secano se ha detectado una disminución de las aves
que viven en las estepas. Algunas medidas agroambientales establecen ayudas para
compensar a aquellos agricultores que de forma voluntaria se comprometan durante 5 años
a realizar una serie de prácticas para favorecer la nidificación y alimentación de las aves
esteparias en los cultivos herbáceos de secano. Dependiendo de la zona y la medida
elegida, estas prácticas fomentan el cultivo de leguminosas en secano, como la alfalfa y la
esparceta, y/o el mantenimiento del rastrojo en los campos de cereal. Además, las labores y
aprovechamientos están restringidos durante los periodos de nidificación de las aves.”
Además se les proporciona la siguiente instrucción: Si ha marcado un nivel de conocimiento
muy bajo en la pregunta anterior, pasar a la pregunta 11. Mientras que los que han afirmado
tener un conocimiento de las medidas pasan a contestar la pregunta 2. En esta pregunta se
les pide que indiquen la forma en la que han conocido las ayudas. Las respuestas de un
total de 286 personas han sido las siguientes:
95 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
96 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Un total de 33 encuestados han señalado otras fuentes de conocimiento, como las que se
presentan en la Figura 3:
La tercera pregunta de la encuesta hace referencia a la experiencia de los individuos con
respecto a las medidas agroambientales, en concreto se les pregunta si su explotación es
elegible, si participa o no, cuál es la superficie acogida y qué prima recibe para las medidas
1.1, 1.1 con compromiso adicional, 1.2, 1.3 y 1.8. El número de personas que han
respondido a esta pregunta varía según la medida, encontrándose la tasa de respuesta está
en torno al 68%. Las respuestas obtenidas han sido las siguientes:
97 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Si los encuestados no han participado ni en la medida 1.1 ni en la medida 1.8 se les
comunica que pasen a la pregunta 6. Para el resto, la siguiente pregunta consiste en saber
si todos los años han suscrito el mismo número de hectáreas o en el caso de que ese no
haya sido el caso, se les pregunta el porqué del cambio. Un total de 98 personas han
contestado esta pregunta con respecto a la medida 1.1 y 80 personas con respecto a la
medida 1.8. A continuación se presentan las respuestas obtenidas:
98 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En caso de no haber suscrito todos los años el mismo número de hectáreas, los motivos de
cambio señalados han sido los siguientes:
Cuadro 2. Motivos de cambios señalados según la medida
Medida1.1 (%) Medida 1.8 (%)
Descenso de número de hectáreas 25,00 46,69
Aumento del número de hectáreas 37,50 20,01
Cambio en hectáreas sin especificar más 12,50 26,68
NS/NC 25,00 6,67
La quinta pregunta intenta averiguar los motivos por los que se solicitan estas medidas, para
ello se le ofrece a la persona encuestada 9 motivos y que estos se valoren en una escala de
1 al 5, siendo 1 nada importante y 5 muy importante. En el siguiente cuadro se muestra un
resumen de las respuestas obtenidas de un total de 186 individuos.
99 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, también se ofrece la posibilidad de señalar otros motivos. Una persona señala que
su motivo ha sido “por el daño que le hacían a las grullas”.
La sexta pregunta acerca de los motivos para la no participación en las medidas 1.1 y la
medida 1.8. Un total de 68 personas han contestado para la medida 1.1 y un total de 60
personas han contestado para la medida 1.8. Las respuestas han sido las siguientes:
Cuadro 3. Motivos para la no participación (%) Motivos Medida 1.1 Medida 1.8
No me la han concedido/no se ha vuelto a abrir la convocatoria 4,41% 5,00%
No estoy en zona elegible 38,24% 33,33%
Tenía compromisos del programa anterior 1,67%
He preferido acogerme a otra(s) medida(s) 41,18% 45,00%
La prima es muy baja 2,94% 1,67%
La prohibición de labores y/o aprovechamiento durante
determinados meses es muy restrictiva 2,94% 1,67%
Otros motivos (indicar) 10,29% 11,67%
100 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En otros motivos se han indicado los siguientes:
Cuadro 4. Otros motivos que se han indicado
Medida 1.1 Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)
Cree que no puede 8,00 10,20
Agricultura Ecológica 4,00 4,08
Es ganado, prefiere otras medidas 8,00 6,12
Jubilado 20,00 20,40
No le interesa 20,00 20,40
Poca tierra 24,00 24,48
Prefiere otras medidas 4,00 4,08
Otras 12,00 10,20
La siguiente pregunta trata de averiguar los mayores inconvenientes que conllevan estas
medidas. El índice de respuesta varía con respecto a la medida 1.1 u medida 1.8. Así, en el
primer un total de 170 responde, mientras que para el segundo caso el número de personas
que contestan disminuye a 146 personas. Los inconvenientes han sido los siguientes:
Cuadro 5. Inconvenientes que conllevan estas medidas (%)
Inconvenientes Medida
1.1
Medida
1.8
La prima es muy baja 11,18% 4,11%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho
papeleo y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho
papeleo, tardan mucho en pagar, suponen una pérdida de producción importante, la
prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen un
compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos
recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas
1,76% 1,37%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho
papeleo, tardan mucho en pagar y exigen un compromiso demasiado largo, si
quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos
0,59%
101 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho
papeleo y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del
año
1,18% 0,68%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo, la
prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año e inseguridad sobre
la continuidad de estas ayudas
0,68%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación, exigen un compromiso
demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos y
la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas
0,59%
La prima es muy baja, complica las labores de la explotación y exigen un compromiso
demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos 1,37%
La prima es muy baja, suponen mucho papeleo y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%
La prima es muy baja, suponen mucho papeleo, suponen una pérdida de
producción importante, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados
meses del año, y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas
0,59
La prima es muy baja, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del
año, exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los
pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas
0,68%
La prima es muy baja, la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados
meses del año y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 4,12% 4,79%
La prima es muy baja, exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de
baja tienes que devolver los pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de
estas ayudas
0,59% 2,74%
La prima es muy baja y complica las labores de la explotación 0,59% 0,68%
La prima es muy baja y suponen mucho papeleo 0,59% 0,68%
La prima es muy baja y tardan mucho en pagar 0,59% 0,68%
La prima es muy baja y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados
meses del año 1,18%
La prima es muy baja y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 20,00% 8,90%
Complica las labores de la explotación 1,18% 3,42%
Complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo y tardan mucho en pagar 0,68%
Complica las labores de la explotación, suponen mucho papeleo, tardan mucho en
pagar y la prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año 0,59%
Complica las labores de la explotación, tardan mucho en pagar, la prohibición de
labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen un compromiso
demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los pagos recibidos
0,59% 0,68%
102 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Complica las labores de la explotación y tardan mucho en pagar 1,18% 1,37%
Complica las labores de la explotación, la prohibición de labores/aprovechamiento
en determinados meses del año, y la inseguridad sobre la continuidad de estas
ayudas
0,59%
Suponen mucho papeleo 2,35% 2,05%
Tardan mucho en pagar 1,76% 1,37%
Tardan mucho en pagar y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 0,59% 0,68%
Suponen una pérdida de producción importante 0,68%
La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año 5,29% 8,22%
La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año, exigen
un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los
pagos recibidos y la inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas
0,59% 0,68%
La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año y exigen
un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que devolver los
pagos recibidos
0,59% 2,05%
La prohibición de labores/aprovechamiento en determinados meses del año y la
inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 1,76% 2,05%
Exigen un compromiso demasiado largo, si quieres darte de baja tienes que
devolver los pagos recibidos 1,18% 1,37%
Inseguridad sobre la continuidad de estas ayudas 6,47% 7,53%
Otros inconvenientes (indicar) 24,12% 31,51%
NS/NC 5,88% 6,16%
No tiene ningún inconveniente 0,59% 0,68%
En otros motivos se han indicado los siguientes:
Cuadro 6. Otros inconvenientes señalados
Otros inconvenientes
Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)
Incompatibilidad 14,28 10,63
Falta de información 6,12 3,18
No le interesan 6,12 2,12
No ven inconvenientes 65,31 78,71
NS/NC 8,16 5,31
103 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
La octava pregunta intenta averiguar si le supone un contratiempo mantener el rastrojo hasta
el 31 de diciembre. Las respuestas de un total de 162 personas han sido las siguientes:
A las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué fechas
límite propondrían para levantar el rastrojo. Las respuestas han sido las siguientes:
Cuadro 7. Fechas límites propuestas
Fechas %
Antes 33,36
Depende de determinadas condiciones 20,85
Meses de otoño 20,85
Hasta el 31 de agosto 4,17
Otras fechas 8,26
NS/NC 12,51
En la siguiente pregunta se trata de averiguar si al encuestado le supone un contratiempo el
compromiso adicional voluntario de no laboreo de barbechos entre el 1 de abril y el 30 de
septiembre. Un total de 86 personas contestaron esta cuestión.
104 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, a las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué
fechas límite propondría el individuo para levantar el rastrojo. Las respuestas obtenidas han
sido las siguientes:
Cuadro 8: Fechas límites propuestas
Fechas %
Cambio de fechas 28,58
Depende del año 28,58
Según el clima 28,58
NS/NC 14,29
Posteriormente se hace una pregunta para tratar de saber si el requisito de no realizar
pastoreo, ni labores de gestión de la vegetación adventicia en los meses de marzo, abril,
mayo y junio supone dificultades para las personas encuestadas. Las respuestas obtenidas
de un total de 156 personas han sido las siguientes:
105 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, a las personas que han respondido afirmativamente, se les pregunta además qué
fechas límite propondría el individuo para levantar el rastrojo. Las respuestas han sido las
siguientes:
Cuadro 9. Fechas límites propuestas
Fechas %
Antes 14,28
No lo ha pensado 10,71
Segú el clima, las lluvias 17,85
Depende 7,14
Otras 49,98
La pregunta número 11 consiste en saber si la persona encuestada participa actualmente en
el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano. Un total de 363 personas
han contestado a esta pregunta, obteniendo los siguientes resultados:
106 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, en caso de responder afirmativamente se les pregunta desde qué año y con
cuántas hectáreas participa. Las respuestas han sido las siguientes:
Cuadro 10. Año de participación en el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano
Año %
2005 3,01
2006 3,01
2007 1,50
2008 12,03
2009 68,42
2010 7,52
2011 0,75
2012 0,75
NS/NC 2,26
Muchos años 0,75
107 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 11. Hectáreas que participan en el Plan Nacional de Rotación de Cultivos Extensivos de Secano
Hectáreas %
Hasta 30 hectáreas 38,22
Entre 30 y 100 hectáreas 24,65
Más de 100 2,46
Todas 2,47
NS/NC 32,09
Finalmente, la última pregunta dentro del bloque introductorio de la encuesta consiste en
conocer el % de personas que han participado en alguna medida agroambiental en el
Programa de Desarrollo Rural 2000-2006. En total, 358 personas han contestado a esta
cuestión, obteniendo los siguientes resultados:
108 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, en caso afirmativo se les pide que indique en qué medidas ha participado:
Los años de participación indicados han sido los siguientes:
Cuadro 12. Años de participación propuestos
Medida 1.1 % Medida 1.2 % Medida 8.3 %
2000 11,11 2005 10,00 1999 20,00
2005 11,11 2005-2011 10,00 2000 20,00
3 11,11 4 10,00 5 20,00
5 22,22 5 10,00 NS/NC 20,00
NS/NC 33,33 NS/NC 40,00 siempre 20,00
siempre 11,11 desde el primero 10,00
siempre 10,00
Además en caso de participar en otras medidas diferentes de las mencionadas
anteriormente, se les pide a los encuestados que las señalen, obteniendo la siguiente
información:
109 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 13. Otras medidas señaladas
Otras medidas %
Si 20
NO 10
Arveja 2,5
Alfalfa 5
Esparceta 20
Leguminosas 5
Yeros 7,5
Veza 5
Guisante 2,5
Agricultura ecológica 5
Arbolado no productivo 7,5
Mantenimiento de márgenes 2,5
Agricultural integral 5
Sabinas 2,5
Los años de participación han sido los siguientes:
Cuadro 14. Años de participación
Años %
2000 20,00
2000-2006 20,00
2005 10,00
4,1 y 4,2 10,00
5 10,00
NS/NC 30,00
Además, se les indica la siguiente instrucción: En caso de no conocerlas hasta ahora, pasar
seguidamente a la pregunta 23.
110 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Bloque II: Características de los contratos agroambientales
A continuación se pasa al segundo bloque de preguntas. En este segundo de bloque de
preguntas se plantean cuestiones con el fin de conocer las preferencias del agricultor por las
distintas características y atributos del contrato.
La primera pregunta de este bloque consiste en saber si el encuestado conoce la
modulación de las ayudas, o número de hectáreas a partir del cuál se reduce a prima por
hectárea a cobrar. Un total de 246 personas han contestado a esta pregunta.
En la pregunta número 14 se plantea lo siguiente:De acuerdo con la modulación, la prima
que percibe el agricultor disminuye a partir de un número de hectáreas. Si se eliminase la
modulación, la prima sería la misma con independencia del nº de has solicitadas (ver
siguiente cuadro):
Prima
Sin compromiso adicional de no laboreo hasta 31 septiembre 60 €/Ha Medida 1.1
Con compromiso adicional de no laboreo hasta 31 septiembre 72 €/Ha
Submedida 1.8.1 90 €/Ha
Submedida 1.8.2 102 €/Ha Medida 1.8
Submedida 1.8.3 126 €/Ha
Siendo la pregunta: En este caso, ¿participaría usted /incluiría más hectáreas?
111 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Un total de 162 personas han contestado acerca de la medida 1.1 y un total de 122
personas han contestado acerca de la medida 1.8. Las respuestas han sido las siguientes:
Cuadro 15. ¿Cuántas hectáreas más?
Medida 1.1 (%) Medida 1.8 (%)
Menos de 100 11,1 26,09
Entre 100 y 200 11,1
Todas las permitidas 25,91 43,49
NS/NC 51,85 30,43
En la pregunta número 15 se trata de averiguar si el encuestado conoce el sistema de
penalización si reduce o abandona el número de hectáreas acogidas. Las respuestas de un
total de 190 individuos han sido las siguientes:
112 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
La siguiente pregunta expone: Si no existiera penalización, ¿habría Ud. reducido el número
de hectáreas suscritas en alguno de los años anteriores?.Un total de 139 personas la
responden para la medida 1.1 y un total de 90 personas la contestan para la medida. Los
resultados muestran que con respecto a la medida 1.1, el 100% de los encuestados afirma
que no habría reducido el número de hectáreas suscritas. Con respecto a la medida 1.8, un
97,78% afirma que no cambiaría el número de hectáreas suscritas, mientras que un 2,22%
afirma que si cambiaría este aspecto. En este sentido, el 2,22% de encuestados que
cambiarán el número de hectáreas suscritas afirman que cambiarían el 100% de las
hectáreas.
La siguiente pregunta es la número 17 en ella se pregunta por el número de inspecciones
que el individuos ha pasado en el periodo vigente. Las respuestas de un total de 198
individuos han sido:
Cuadro16. Número de inspecciones pasadas
Número de inspecciones %
Ninguna 28,79
Menos de 3 42,45
Entre 4 y 12 9,11
Alguna 4,05
Muchas 0,51
113 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Todos los años 0,51
NS/NC 14,65
Posteriormente se investiga si alguna de las inspecciones sufridas le ha supuesto alguna
penalización. Un total de 199 personas han contestado y las respuestas han sido las
siguientes:
Los motivos por los cuales han sido penalizados son los siguientes:
Cuadro 17. Motivos por los cuales han sido penalizados
Motivos %
Tierra de más 24
Error en los cultivos 16
Errores administrativos 16
No mantener la hierba 16
No tener el carnet fitosanitario 4
Error con el ganado 4
No lo recuerda/No lo tiene claro 12
Errores menores 8
114 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En la pregunta número 19 se pregunta la probabilidad que el individuo cree que tiene de ser
detectado y penalizado si incumple alguno de los requisitos impuestos. Para ello se les
ofrece un cuadro de probabilidades como la que se muestra a continuación y las respuestas
obtenidas de un total de 207 encuestados se distribuyen de la siguiente forma y las
respuestas obtenidas han sido las siguientes:
Cuadro 18. Probabilidad de ser detectado y penalizado Muy bajo Bajo Medio Alto Muy alto Menor al 5% Entre el 5-10% 10-25% 25-60% >60 % 10,63% 23,19% 17,87% 34,78% 13,53%
A mayores en la pregunta número 20 se les pregunta acerca de la opinión del porcentaje de
cumplimiento que tienen sus vecinos. Un total de 208 personas han contestado y las
respuestas han sido las siguientes:
Por otro lado, también se les pregunta su propio grado de cumplimiento con las medidas. Un
total de 208 personas han contestado y las respuestas han sido las siguientes:
115 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Finalmente, en la pregunta número 22 se les plantea la siguiente situación: Si todos sus
vecinos cumplieran las medidas al 50%, ¿cómo las cumpliría usted?
A continuación se pregunta por la valoración que el encuestado hace de los atributos del
contrato. En concreto se plantea la siguiente pregunta: A la hora de escoger entre
subvenciones agroambientales de protección de aves, díganos, ¿Cuál de los siguientes
atributos tiene Ud. más en cuenta a la hora de elegir dichas ayudas agroambientales?
Enumerar en orden de importancia (1 “no lo tengo nada en cuenta” y 5 “es el que más tengo
en cuenta”). En torno a 360 personas han respondido a esta pregunta y las respuestas han
sido las siguientes:
116 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 19. Valoración de los atributos ofrecidos (%)
Valoración
Atributos Descripción No lo tengo nada
en cuenta No lo tengo muy
en cuenta Lo tengo algo en
cuenta Lo tengo muy en
cuenta Es el que más
tengo en cuenta
Prima Cuantía de la ayuda (euros por ha de cultivo)
0,57 1,15 4,58 20,06 73,6
Flexibilidad
Libertad para decidir la superficie acogida cada año (% admitido de variación respecto a la superficie del primer año, sin penalización alguna).
9,48 19,25 33,33 30,75 7,18
Multa
Sanción en caso de incumplimiento de las normas establecidas en la ayuda, que además de la devolución de la prima puede conllevar al pago de una cantidad adicional (euros/ha)
26,72g 33,91 21,55 13,22 4,6
Cultivo de leguminosas plurianuales
Obligación de incluir el cultivo de alfalfa o esparceta en un porcentaje variable de la superficie declarada
23,92 34,29 25,07 12,97 3,46
Restricciones de calendario
Prohibición de realizar labores en el barbecho algunos meses del año
15,03 25,43 33,82 19,08 6,65
117 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Posteriormente se procede a presentarles el experimento de elección diseñado. Para ello,
se comienza con una introducción, en concreto:
Como Ud. sabe, las medidas agroambientales y la política agraria en general cambia de
forma constante. Para hacer cambios que sean percibidos como positivos por los
agricultores, es necesario saber sus preferencias y opiniones ante varias posibles
medidas agroambientales que están siendo debatidas en la actualidad, especialmente en
épocas de crisis económica donde existe menos presupuesto disponible. Las medidas
que se presentan a continuación podrían remplazar en un futuro próximo las que Ud ha
suscrito o que conoce por vía de otros agricultores. A continuación le presentamos varias
posibles medidas agroambientales encaminadas a la protección de aves esteparias, que
Ud. podría suscribir durante un período de 5 años. Junto con estas medidas, también le
describimos las características y requisitos de las mismas. Estos son los únicos requisitos
que Ud debe considerar para elegir aquella que sea más favorable de acuerdo a sus
preferencias e intereses. No hay otros requisitos adicionales.
Por lo tanto, lo que le pedimos a continuación es que elija entre varias medidas
agroambientales que posiblemente se pondrán en funcionamiento cuando las actuales
finalicen. Es por ello, que Ud. puede elegir no participar en ninguno de los contratos
ofrecidos si no le resultan rentables o viables, ya que estamos considerando decisiones
cercanas pero futuras. Si no eligiera ninguno de los contratos que se le presentan a
continuación, entre las opciones dadas, entonces no tendría la ayuda de protección de
aves esteparias, pero podría, dependiendo de la disponibilidad presupuestaria, solicitar
otras medidas agroambientales y el pago único.
A continuación se les presenta la primera tarjeta de elección:
Los siguientes contratos establecen distintos requisitos sobre el cultivo año y vez de
cereal/barbecho y le proponen incluir un determinado porcentaje de leguminosa (alfalfa o
esparceta). Además, estos contratos también se diferencian en otras características como
la prima, la flexibilidad en la superficie acogida, la multa en caso de incumplimiento y la
restricción de realizar labores o aprovechamiento en la superficie de barbecho y/o alfalfa
en un determinado periodo del año ¿Cual de ellos escogería?
Para todos los contratos ofrecidos la duración establecida es de 5 años y la probabilidad
118 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
de inspección en estos contratos es como en la actualidad. Se deben cumplir
determinados requisitos:
- Mantener el rastrojo de cereal hasta el 31 de diciembre y dejar la paja en el terreno en al menos
el 50% de la superficie
- No utilizar productos fitosanitarios en período de no cultivo
- No laboreo o aprovechamiento de leguminosa en abril, mayo y junio.
Pero como ve, otros requisitos varían. Marque al final del cuadro el contrato que
más le gustaría tener de acuerdo a sus preferencias.
Cuadro 20. Ejemplo de tarjeta de elección ofrecida
CARACTERÍSTICAS DEL CONTRATO Contrato
tipo A
Contrato tipo B
No suscribiría ningún contrato de protección de aves
Prima (*) 30€/ha 60€/ha
Flexibilidad en la superficie acogida 0% 40%
Multa adicional por encima de la devolución de la prima 0€/ha 200€/ha
Cultivar leguminosas (alfalfa o esparceta) en un porcentaje de la superficie acogida 0% 20%
Prohibición de laboreo o aprovechamiento de barbecho durante …
Ninguna restricción
1 Abril al 1 Agosto
Indicar 1=más preferido, 2=siguiente, 3= menos preferido
(*) La prima se especifica por superficie cultivada, ya sea cereal y/o leguminosa
En concreto, a los individuos se les presentan cuatro tarjetas similares a la anterior. Los
datos obtenidos con el experimento de elección se analizan en el apartado de
modelización de las preferencias de los agricultores las políticas agroambientales
propuestas.
Finalmente en este bloque se les pide en primer lugar que en el caso de que haya elegido
siempre como opción más preferida “Ningún contrato”, que explique sus motivos. Un total
de 70 personas se encontraban en esta situación y los motivos argumentados han sido
119 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
los siguientes:
Cuadro 21. Motivos para la elección de “Ningún contrato”
Motivos %
No le interesan/no le convencen 40,03
Jubilado 8,58
Porque no puede(acogido a otras medidas/está en zona no elegible) 12,87
La prima debería ser mayor 30,03
NS/NC 8,57
Y en segundo lugar, se les plantea la siguiente cuestión: ¿Qué habría hecho en la
superficie acogida actual de no existir estas medidas agroambientales?. Un total de 196
individuos contestan y las respuestas han sido las siguientes:
Con respecto a la opción de mantendría el mismo plan de cultivos. En este caso,
¿mantendría usted el mismo calendario de labores?. Las respuestas han sido las
siguientes: un 71,79% de los encuestados afirma que si mantendría el mismo plan,
mientras que un 28,21% contesta que no lo mantendría.
120 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Los encuestados que afirman que cambiarían el plan de cultivos nos aportan información
acerca de cómo lo cambiarían. En concreto, las respuestas ofrecidas han sido las
siguientes:
Cuadro 22. Sugerencias acerca de cómo cambiarían el plan de cultivos
¿Cómo lo cambiaría? %
Cambios en cultivos 45,58
Cambios en calendario 17,36
Se acogería a otra medida 13,03
Pediría otras opiniones 4,34
Aprovechamiento ganadero 2,17
No lo ha pensado 10,87
NS/NC 6,52
121 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Bloque III: Indicadores de éxito de las ayudas
En el bloque III de la encuesta se centra en los indicadores de éxito de las ayudas, así se
presentan preguntas con el fin de conocer y evaluar los aspectos culturales asociados a
los hábitats y las aves esteparias y conocer las percepciones sobre los impactos de estas
medidas tanto desde una perspectiva ambiental como económica.
La primera pregunta de este consiste en saber si el encuestado conoce alguna de las
aves esteparias de la zona en la que se encuentra su explotación. Un total de 363
personas han contestado y las respuestas han sido las siguientes:
También se le pide que nombre alguna de las que conoce, así en el siguiente cuadro se
presenta las respuestas facilitadas:
Cuadro 23. Aves conocidas (%)
Abejarucos 0,66
Abubilla 0,33
Águila 1,98
Aguilucho 2,31
Alcotán 0,33
Alimoche 0,66
Alondra 4,95
Ánades 0,66
122 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Avutardas 5,61
Azor 0,33
Buhos 0,33
Buitres 8,6
Burlapastores 0,66
Calandria 0,33
Cernícalo 2,97
Chorlas 0,66
Cigüeñas 0,66
Codornices 5,29
Cogujada 0,99
Cuervos 1,32
Estornino 2,31
Gangas 0,99
Garzas 0,66
Gavilán 0,33
Golondrinas 0,66
Gorriones 2,97
Grajas 0,33
Grullas 6,27
Halcón 0,66
Lagunilla 0,33
Milanos 2,31
Pájara moñuda 0,33
Palomas 3,64
Pardillos 0,33
Perdices 24,48
Picaraza 0,99
Rapaces 0,99
Terrera 0,33
Torcaz 0,33
Tordos 0,33
Tórtolas 0,33
Totovía 0,66
Urracas 2,97
No conoce/No sabe 6,84
En la siguiente pregunta se le pregunta por un aspecto cultural, en concreto, se trata de
averiguar si conoce algún refrán, dicho o canción sobre las aves esteparias. Un total de
356 individuos responden a la pregunta.
123 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Los que responden afirmativamente además deben escribir los que conocen, así
obtenemos los siguientes:
Cuadro 24. Refranes conocidos
Refranes
Conoce alguna pota
Cuando se acerca al pueblo la picaraza, es que barunta nieve
Cuando el gravo vuela bajo hace un frío del carajo
Hombre refranero poco trigo en el granero
Año de nieves, año de bienes
Cría cuervos y te sacarán los ojos
Si el agricultor contará, nunca sembrará
Por San Blas la cigüeña verás
Ave que vuela a la cazuela
Cría cuervos y te sacarán los ojos
Cría cuervos y se te comerán el panizo
Año bisiesto la cosecha en un cesto
En abril lluvias mil y todas caben en un barril
Con las grullas llega el frío
Cuando vienen las grullas se aproxima el frío
124 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
La siguiente pregunta se refiere ha si se ha observado un cambio en la presencia de aves
en sus parcelas o colindantes desde el año 2000. Las respuestas han sido un total de
360. Específicamente, las respuestas han sido las siguientes:
Las personas que han respondido afirmativamente, han contestado además que tipo de
cambio observaron:
Cuadro 25. Cambios observados en las aves
Respuestas %
He observado un mayor número de aves 44,04%
He observado nuevas especies 5,72%
He observado un menor número de aves 42,72%
Están desapareciendo alguna(s) especie(s) 0,88%
Otros cambios 6,64%
Las nuevas especies que afirman haber observado son las siguientes:
125 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Cuadro 26. Nuevas especies de aves observadas
Nuevas especies
Abejaruco
Anátidas
Buitres
Aves raras
Cigüeñas
Codorniz Grullas
Milanos
Perdices
Picarazas
Las especies que afirman estar desapareciendo son las siguientes:
Cuadro 27: Especies que observan que están desapareciendo
Especies que desaparecen
Abubilla
Avutarda
Buitres
Codornices
Perdices
picaraza
Vencejos
126 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En otros cambios, han mencionado los siguientes:
Cuadro 28. Otros cambios que se han observado
Otros cambios
Aumento de buitres
Aumento de grullas
Aumento de cabras
Aumento de conejos
Aumento de corzos
Aumento de Liebres
Aumento de avutardas, alondras, codornices, perdices
Disminución del número de crías
Aumento de carroñeras
Aumento de abejarucas
Aumento de réptiles
Seguidamente se procede con la siguiente cuestión: ¿Cree usted que estas medidas son
efectivas para la protección y conservación de las aves esteparias? 1=”nada efectivas” a
5=”muy efectivas”
Las respuestas de un total de 362 personas han sido las siguientes:
127 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
En la siguiente pregunta se pide que nombren otros beneficios que a su juicio tienen
estas medidas agroambientales (Ej: erosión, prevención de incendios, etc…)
Cuadro 29. Otros beneficios que proporcionan las medidas agroambientales
Otros beneficios
Perjudican a la caza
Abonan el campo y generan la biodiversidad
Mejoran las zonas desfavorecidas
Alimento para el ganado
Aportan nitrógeno
Aprovechamiento de campos
Aumentan calidad del suelo
Aumento de caza
Ayudan al agricultor
Beneficio económico
Beneficio para animales
Prevenir incendios
Finalmente, en la última pregunta de este Bloque III se pide que si tienen alguna
sugerencia para mejorar las medidas, lo indiquen:
Las respuestas de un total de 243 personas han sido las siguientes:
Cuadro 30. Sugerencias para mejorar las medidas
Abonos más baratos
Sólo se aplica a espacios
pequeños
Aumentar la flexibilidad
Aumentar la prima
Aumentar animales
Ayudas más concretas
Ayudas para gasoil
Ayudas para aumentar los
animales
Cambiar la forma de pago
Cerrar el ciclo natural
Compatibilizar mejor
Compromisos más largos
Concienciar
Controlar el aumento de la
población
Controlar la recogida de basura
128 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Deberían dejar de pastorear
Dejar continuar el ciclo de la vida
Dejar segar a principio de junio
Eliminar el sistema de modulación
No le gusta la medida
Facilitar el agua
Facilitar estas ayudas a ganaderos
Facilitar los trámites
Flexibilidad de fechas
Flexibilidad en las inspecciones
Gestión directa del agricultor
Vigilancia
Controlar la fauna
Controlar el crecimiento masivo
No le gusta la medida 1.8
La alfalfa no rinde en su zona
De las ayudas solo sirve la prima
Liberar más los periodos de
laboreo
Más ayudas frente a la sequía
Más ayudas en general
Más ayudas para la siembra de
esparceta
Más campañas educativas
Más comunicación
Más diálogo
Más facilidad para las
subvenciones
Más flexibilidad en las
restricciones
Más protección al agricultor
Más apoyo a los ganaderos
Mayor control de incendios
Más inspecciones
Más medios para todos
Menos condiciones
Menos errores en tasaciones
No recogida de animales muertos
Poder pastorear
Poder restringir la caza
Promoción cultivo autóctono
Dejar cortar o pastorear
Dejar quitar la hierba
Limitar la caza
Que paguen antes los rastrojos
Pastorear antes
Tener en cuenta la meteorología
Tener en cuenta la nidificación
Tener en cuenta los años de sequía
129 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Bloque IV: Preguntas sobre su explotación
El cuarto bloque de la encuesta trata sobre preguntas acerca de la explotación de los
encuestados, es decir, se incluyen preguntas para conocer la estructura económica de las
explotaciones y evaluar el impacto de las medidas en la rentabilidad de su explotación.
Para ello, la primera pregunta de este bloque pretende conocer el tamaño total de las
explotaciones en hectáreas. Un total de 361 encuestados han respondido, siendo el
tamaño medio de 49,35 hectáreas.
A continuación se pide al encuestado que nos indique su plan de cultivos, incluyendo el
barbecho. Las respuestas han sido las siguientes:
Los cultivos mencionados han sido los siguientes:
Cuadro 31. Cultivos mencionados por los encuestados
Cultivos %
Alfalfa 11,24
Almendros 1,87
Arbolado 0,13
Avena 2,68
Barbecho 8,7
Beza 1,07
Campo 0,13
Cebada 28,77
Cenada 0,4
Centeno 3,34
Cereal 8,29
Esparceta 3,61
Forraje 0,27
Frutales 0,13
Girasol 0,94
Guisante 2,95
Cultivos %
Leguminosa 0,94
Maíz 1,6
Oleaginosas 1,19
Palomitas 0,13
Pastos 0,13
Pipirigallo 0,4
Ray-grass 0,13
Reforestadas 0,13
Regadío 0,13
Rotación 0,53
130 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Sabinas 0,13
Trigo 15,92
Tritical 1,07
Trufas 0,13
Veza 1,07
Viña 0,26
Yedos 0,94
Con respecto a las hectáreas de secano, se han obtenido las siguientes respuestas:
Cuadro 32. Hectáreas de secano en la estructura de cultivos de los encuestados
Hectáreas %
Menos de 50 78,37
Entre 51 y 100 13,85
Entre 101 y 500 4,83
NS/No recuerda 2,95
Las hectáreas de regadío obtenidas son:
Cuadro 33. Hectáreas de regadío en la estructura de cultivos de los encuestados
Hectáreas %
Ninguna 9,52
Menos de 1000 9,52
Entre 1001 y 2500 28,56
Depende del año 9,52
NS/NC 42,85
Con respecto a los rendimientos, se han obtenido las siguientes respuestas:
Cuadro 34. Rendimientos obtenidos por los encuestados con sus estructuras de cultivos
131 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Rendimientos de secano % Rendimientos de regadío %
Menos de 1000 6,78 SI 66,67
Entre 1001 y 2000 10,92 No 33,33
Más de 2001 51,7
Depende del año 2,68
SI 1,46
No 0,97
NS/NC 25,48
Con respecto al acogimiento de las medidas, podemos ver la Figura 25:
Posteriormente, se pregunta acerca de si tienen ganado propio en su explotación. La
respuesta de un total de 345 proporcionan los siguientes resultados:
132 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Por otro lado, también se pide que indiquen el número de cabezas de ganado vacuno y el
número de cabezas de ganado ovino, en media, tienen 457 cabezas de ovino y 168
cabezas de vacuno.
Posteriormente, en la pregunta número 43, se pregunta qué porcentaje de tierras de
secano que trabaja es arrendado. 317 personas contestaron, indicando que el porcentaje
medio de tierras arrendadas es de 7,63%.
A mayores, se les presenta la siguiente pregunta: Si tiene tierras arrendadas, ¿cuál es el
precio que paga por ellas?.Los resultados ofrecidos por un total de 156 personas han sido
los siguientes:
Cuadro 35. Precio pagado por tierras arrendadas
Precio %
Menos de 20 5,29
Entre 21 y 50 37,08
Más de 50 11,24
NS/NC 46,36
La pregunta 46 hace referencia al número de miembros que forman parte de la familia del
encuestado incluyéndose a él/ella mismo/a y que trabajan en la explotación. Las
respuestas de un total de 345 encuestados indican que en media un total de 2,3 lo hacen.
También indican en media el número total de empleados es de 1,36 personas.
133 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Otra pregunta destacada para conocer las características estructurales de las
explotaciones es conocer si contratan maquinaria para la realización de labores en sus
explotaciones. Un total de 345 personas contestaron, obteniendo los porcentajes
presentados en la Figura 27:
Las labores para las que contratan la maquinaria son las siguientes:
Cuadro 36. Labores para las cuales los agricultores contratan maquinaria
Labores %
Abonar 0,69
Arar 0,69
Cosechar 81,38
Empacar 0,69
Labrar 0,69
Para labores 1,38
Para recoger 2,07
Segar 0,69
Sembrar 2,76
Sulfatar 0,69
134 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Todas las labores 1,38
Tractor 2,07
Vibradora 3,45
NS/NC 1,38
Otra de las preguntas trata acerca del número de personas que viven en su hogar. En
media un total de 343 encuestados han contestado que 2,91 personas. A continuación
podemos ver el número de personas medio en los hogares por tramos de edad:
En la pregunta 40 se les pide si podrían indicar qué parte de los ingresos de su hogar
vienen de determinadas fuentes de ingresos. Las respuestas de un total de en torno a
340 encuestados han sido las siguientes:
Cuadro 37. Renta agraria distribuida según las fuentes de obtención Respuestas % medio
% Venta de la producción y actividad agraria 27,54
% Prestación de servicios a otros agricultores 7,18
% Ayudas agroambientales 12,57
% Pago único y otras ayudas 29,94
% Ingresos de otros trabajos/ocupaciones 12,57
% Pensiones 10,18
135 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Además, también se les pide que nos indiquen cuál es la renta agraria que obtiene en
término medio al año por su actividad y producción agraria. Un total de 363 personas han
contestado a la pregunta. A continuación podemos ver la distribución de la renta por
tramos en el siguiente cuadro:
Cuadro 38. Renta obtenida por término medio al año por su producción agraria Respuesta %
Menos de 10.000€ 12,40%
Entre 10.000€ y 20.000€ 10,74%
Entre 20.000€ y 30.000€ 4,41%
Entre 30.000€ y 40.000€ 1,65%
Entre 40.000€ y 50.000€ 0,28%
Más de 50.000€
NS/NC 70,53%
Otra pregunta de interés, es si parte o toda su explotación se encuentran incluidas en la
Zona Especial de Protección para las Aves (ZEPA). Un total de 359 personas contestan.
En la siguiente figura podemos ver la distribución de las respuestas ofrecidas:
También se pregunta acerca de si tiene o ha tenido expectativas de transformación a
regadío en sus parcelas de secano. Las respuestas de un total de 31 encuestados han
sido las siguientes:
136 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Finalmente, en este bloque de preguntas, se pide que indiquen el municipio en que se
encuentra su explotación. A continuación, se presenta un cuadro con las respuestas
proporcionadas por un total de 361 personas:
Cuadro 39. Municipios en los que se encuentran las explotaciones
Ababuj
Aguaviva
Alacón
Alba del Campo
Albalate del Arzobisco
Albarracin
Alcubierre
Alfajarin
Alfambra
Aliaga
Alocón
Balloban
Barrachina
Beceite
Belchite
Bello
Bezas
Binaced
Blancas
Blesa
Bueña
Bujaraloz
Cadrete
Calaceite
Calamocha
Calla y Gea
Camañas
Candasnos
Caspe
Castejon
Castejón de Monegros
Castejón de Tornos
Caude
Celadas
Cella
Codo
137 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Concud
Cortes de Aragón
Cuevas
Cuevas Labradas
El Pobo
Escorihuela
Escuche
Esplus
Forniche Alto
Fraga
Fraga
Fuentes Calientes
Fuentes Claras
Fuentes de Ebro
Gea de Albarracín
Gelsa
Gudar
Hijan
Hijar
Hoz de la Vieja
Huesa del Común
Jarque de la Val
Jorcas
La Puebla de Valverde
Lanaja
Leciñena
Lierta
Linares de Mora
Machín del Río
Marcen
María de Huerva
Mediana de Aragón
Mequinenza
Mezquita de Loscos
Miravete de la Sierra
Monforte
Monreal del Campo
Montalbán
Monterde de Albarracín
Muela y Cadrete
Muniesa
Nogales
Obón
Oliete
Orrios
Pancrudo
Parras de Castellote
Peñalba
Peralejos
Perales de Alfambra
Perdiguera
Pina de Ebro
Plou
Pobo
Puebla de Alborton
Puebla de Valverde
Quinto de Ebro
Rillo
Rodenas
Santa Eulalia
Sarrión
Sena
Sierra de Albarracín
Tardienta
Tauste
Teruel
Tornos
Torralba de Aragón
Torrecilla del Rebollar
Torrelacancel
Torremocha del Jiloca
Torrente de Cinca
Torres de los Negros
Urrea de Gaen
Utrillas
Valderrobles
Villafranca
138 | E v a l u a c i ó n s o c i o e c o n ó m i c a d e l a s m e d i d a s a g r o a m b i e n t a l e s p a r a l a c o n s e r v a c i ó n d e l a s e s t e p a s c e r e a l i s t a s e n A r a g ó n
Villalba Alta
Villar del Salz
Villarquemado
Villarrolla de los Pinares
Villastar
Vinaceite
Visiedo
Zaidin
Zaragoza
139
Bloque V: Otras preguntas sobre usted
El objetivo de este bloque de preguntas es conocer las características individuales del
agricultor y su explotación.
A continuación presentamos un resumen de las características de los agricultores encuestados:
Cuadro 40. Variables sociodemográficas Hombre 82,87% Sexo Mujer 17,13% Educación básica 77,78% Bachillerato/FP 18,06% Universidad 3,61%
Nivel educativo
Otras 0,28% NS/NC 0,28% Dedicación* Dedicación a tiempo completo 70,95% Calificación Calificación de explotación prioritaria 42,27%
Sindicato Pertenencia a sindicato, asociación o cooperativa 21,61%
Edad Edad media 56,29
A mayores, también se les pregunta acerca de su experiencia en el sector agrícola,
obteniendo un total de 360 respuestas que se muestran a continuación:
Cuadro 41. Años de experiencia en la actividad agraria de los encuestados
Experiencia %
Menos de 10 años 3,62
Entre 11 y 30 años 15,59
Más de 31 años 15,86
Toda la vida 61,14
Lo lleva su marido/hermano 1,68
Es una sociedad cooperativa 0,83
Nunca 0,28
NS/NC 0,56
140
Además también se les pregunta acerca de cuántos años cree que va a tardar en
retirase de la actividad agraria. Un total de 327 personas contestan lo siguiente:
Cuadro 42. Número de años en que los encuestados piensan retirarse
Retiro %
Menos de 10 años 6,76
Entre 11 y 15 año 3,40
Más de 15 años 0,62
Aguantará hasta que pueda 4,63
Aún es joven 3,08
Hasta que se jubile 13,54
Dentro de poco 10,74
Dentro de mucho 4,00
No sabe/no lo ha pensado 49,64
No contesta 3,67
Finalmente también se les pregunta a cerca de que creen que pasará con su
explotación cuando dejen la actividad agraria. Las respuestas ofrecidas por un total de
358 personas son las siguientes:
Cuadro 43. ¿Qué pasará con la explotación cuando el encuestado se retire?
Respuesta %
Abandono 14,53%
Abandono, arrendamiento 0,28%
Abandono, transferencia a un familiar 0,84%
Abandono, venta 0,28%
Arrendamiento 9,78%
Arrendamiento, transferencia a un familiar, venta 0,28%
Arrendamiento, transferencia a un familiar 4,75%
Arrendamiento, venta 3,35%
141
Transferencia a un familiar 34,36%
Transferencia a un familiar, venta 1,68%
Venta 4,19%
Venta, transferencia a un familiar 0,28%
NS/NC 25,42%
*Cuando el agricultor/a afirma no dedicarse a tiempo completo a la actividad agraria,
las otras actividades que realizan son las siguientes:
Cuadro 44. Otras actividades complementarias que realizan cuando no se dedican a tiempo completo al trabajo agrícola
Otras actividades %
Ama de casa 16,67
Bombero 16,67
Comercial 16,67
Jubilado 33,34
Otros 16,67