Infraestruturas quere levar a estación de buses do Carballiño ......para Galiza a xestión...

ANO 6 | Edición nº 72 | Novembro de 2020 | Prezo 2 euros

O BNG reclamapara Galiza axestión íntegrados fondoseuropeos dereconstrución

Páxina 5

Páxina 8

Páxina 9

Páxina 11

A FundaciónEmalcsa eVegalsa fan máis inclusivaA Coruña

Colectivoscontra a tala de árbores en San Pedrode Rocas

Vivendas depromociónpública no barrio da Tinería

Entr

evi

sta Xabier Deive, presidente da Asociación de

Actores e Actrices de Galicia (AAAG)

“Non se demostrou que acultura sexa un ámbito dealto risco de contaxio”

Páxina 7

Páxina 10

Unha novaempresaencargarase dapiscina deMonforte

Infraestruturas quere levar a estaciónde buses do Carballiño á do ferrocarril

Páxina 13

Páxina 16

O director daBanda deMúsica de Soberdebuta coaScala de Milán

Páxina 14

Xénese, Artena Rúa enOurense

A Feira do Viño de Amandiserá en decembro no

Pazo de Sober

O Camiño de Inverno melloraráas sinalizacións

Páxina 12Páxina 10

Quando nasce em Ourense, nocurso 1970-71, dentro da EscolaNormal, o Cine Clube “Padre Fei-

jóo”, o contexto cultural, político e socialdominante na altura na cidade “das Bur-gas” ajudava bastante, por isto, as 25 pri-meiras temporadas, até o ano de 1995,com mais de 1.500 sesões realizadas e nu-merosas atividades especiais organizadas,a base de Mostras, Jornadas, Ciclos, semi-nários e colaborações com muitas entida-des, são sem dúvida as mais brilhantes dahistória do cine clube. Tema sobre o quefalaremos numa próxima entrega destenosso depoimento, onde analisarei e co-mentarei os quase vintecinco anos de vidae de atividade cultural cinematográfica,que desenvolveu o “Padre Feijóo”, e queeu como secretário do mesmo desde 1972,vivim muito em direto, dedicando-lhe in-finidade de horas e esforços, com entregatotal e desinteressada. E ao final até apoioeconómico com o meu próprio dinheiro,pelo, que muito ao meu pesar, me vimobrigado em setembro de 1995, quando seiniciava a temporada nº 26, a abandonara diretiva do cine clube e continuar sócomo sócio do mesmo, assistindo às se-sões cineclubistas nas que se projetavamfilmes do meu interesse e gosto pessoal, ede diretores por mim sempre apreciados eadmirados.

Pelas minhas circunstâncias vitais, e oter nascido no prédio da escola da minhaaldeia de Corna (no concelho ourensanode Pinhor), a vinte quilómetros da vila deLalim, realizei os estudos secundários noseu Instituto Laboral “Ramóm Mª AlherUlhoa”, de 1958 a 1963. Alí teve eu asorte de ter como professor da matéria deelectricidade a José Luis Pérez Hermida,que nos projetava cinema todas as semanas,a base de filmes documentários em 16mm., e também no mesmo formato filmesde ação de conhecidos diretores, espe-cialmente de aventuras, que na altura sedistribuiam. Isto provocou em mim grandepaixão pela arte cinematográfica, entre osmeus dez e quinze anos, que é uma dasminhas principais preferências e afeiçõesvitais. Por isto, quando em Ourense, de1963 a 1966, fez a carreira de Magistério,todas as semanas acudia a olhar nas salasourensanas aqueles filmes mais atrativosda época, e estudando em Madrid a carreirade Pedagogia na Complutense, de 1968 a1971, fum membro dos cine clubes doINEF e do Colégio Maior “S. João Evange-lista”, assistindo também de forma asídua

a olhar os filmes que se projetavam nasdenominadas salas especiais e de “Arte eEnsaio”, realizados por grandes diretoresdo mundo e quase todos obras mestras.Quando, já licenciado, desde o Institutodo Possio de Ourense (onde fum professorno curso 1971-72), passei a ser contratadocomo professor agregado da Escola Normalno seguinte curso 72-73, não duvidei ummomento e entrei como secretário na di-retiva do “Padre Feijóo” que, presididopor Emílio Losada, funcionava neste centrode formação de professores desde 1970.No mesmo fum secretário de forma ininte-rrompida das temporadas terceira à vigésimoquinta (anos 1972 a 1995), cessando nocárrego por decissão pessoal, junto com opresidente Bobilho, em setembro de 1995.

Neste mês de setembro entra a dirigir ocine clube uma nova diretiva integrada porAlberto Llorente como presidente, acom-panhado de Manuel Ayán, César Silva, AnaMoreno, Alfonso Blanco, Miguel Freire, Pu-rificación Veiga, Manel Rodríguez e HenriqueTorreiro. Este último, já com o apoio daCasa da Juventude, dirigida por Bieito Lo-sada, termina por ser presidente, até quena temporada número 41 (anos 2010-2011),se forma uma nova diretiva, que continuana atualidade, presidida por Manuel PrecedoBarbeito, tendo como vicepresidente aManel Rodríguez López, acompanhados porFernando Barros, Gael Carballo, Iñaki Nóvoa,Óscar Iglesias, Marisa Gamallo, Olalla Soutulloe Suso Precedo.

O 17 de outubro de 1980 o cine clubetinha celebrado a sua sesão nº 500, pro-jetando o formoso filme italiano de Fran-cesco Rossi Cristo parou-se em Éboli, re-alizado em 1979. Até essa data desenvol-veram-se numerosas atividades cinemato-gráficas, dentro das primeiras dez tempo-radas da entidade, que comentaremosnuma terceira entrega do nosso depoimento.Entre elas é necessário destacar as “Xor-nadas do Cinema de Ourense”, com seisedições de 1973 a 1978, as “Mostras Ci-nematográficas de Arte e Ensaio”, dentrodo programa das festas maiores da cidadedo mês de junho, com sete edições entre1973 e 1980, com “Mostras de Cinemapara Crianças”, organizadas para os nenosourensanos de forma paralela, e os “CiclosCinematográficos Provinciais”, que se de-senvolveram em numerosas localidades daprovíncia ourensana.

No mês de março de 1994, o cine clubechegou a celebrar a sesão número 1.500da sua história. Para isto, os diretivos na-

quela altura, entre os que estavam SegisBobilho como presidente e quem assinaeste artigo como secretário, decidiram de-dicar uma sesão tão significativa ao filmeE a luz se fez (Y la luz se hizo), realizadoem 1989 pelo diretor de nacionalidadefrancesa Otar Iosseliani, que não fora es-treado em Espanha, pelo que houve quetrazer de Portugal, como importada, acópia que alí sim estava em distribuição.

Igual que como em junho de 1980 se teveque fazer com o filme de Paolo e VitorioTaviani San Michele aveva un gallo (S. Mi-guel tinha um galo), para que as puderamosolhar em Ourense.

NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Novembro de 20202

Opinión

O Cine Clube “Padre Feijóo” deOurense cumpre os seus 50 anos

de vida ( II )

Por José Paz Rodrigues (Professor aposentado da Universidade de Vigo, Presidente da ASPGP e Académico da AGLP)

José Paz secretário na sua Biblioteca Tagore

Membros da diretiva actual na cabina da Casa de Cultura de Ourense

O actual presidente Manuel Precedo Barbeito

3NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO | Novembro de 2020

Editorial

Colaboradores: GALIZA:Montserrat Rodríguez – Porto Ucha – Raquel Vázquez – C. Méixome – M. Xiraldez – Pérez

Lema – X. Glez. Mtnez. – M. Bragado – B. Iglesias (Mero) – Nemesio Barxa – Andrea Goro – AnxoMena – I. Otero Varela – Susi Rodríguez – Jesús Témez Fernández – Isidoro Gracia – Rafael José Adalid– Laura de Cáceres – Kiko Neves – Ramón Mariño – Manuel Estévez.PAIS BASCO: Nicolás Xamardo.CANARIAS: Fco. Puñal.Fotografía: Dpto. Propio.Humor: Tokio, Martirena – Pepe Carreiro – X. Marín – Xosé Manuel Fernández Montes (Her-

manager Producións) – Ignacio Hortas – Francisco Puñal –Felix Ronda – Fuco Prado – Sex.

Depósito legal: VG-138-2015

Imprime: Publicaciones Tameiga S.L.Publicidade: Departamento propio e axencias [email protected]ía: Hernández e departamento propioDeseño e maquetación: Fran Eiró

Director: Guillermo Rodríguez Fdez. T.658 58 50 49

[email protected]: Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L. Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD

(36860 PONTEAREAS - GALIZA) - T. 986 64 12 69 [email protected]

Que está pasando?

Durante os últimos meses cada vezque abrimos un xornal imos ato-parnos con información arredor

do coronavirus. É como se este bicho mal-dito se convertira no ombligo do mundo.

O famoseo xa non ten lugar, os futbo-listas de elite pasaron a un segundo plano,o desemprego e os problemas educativosson tratados pero en segundo ou terceirolugar.

O panorama político está enfermo.Ovirus atacuolle de tal maneira que para al-gúns partidos, sobre todo os que nonestán no Poder e cren que deberán estar,xa non se preocupan se hai mais mortosou menos, a súa preocupación é vela ma-neira de facerlle daño ao goberno. Estáben gobernado o Estado Español ou non?Iso non importa. Como lle podo facermáis daño aos que están no Poder e nonme deixan oco para min, esa é a pregun-ta.

Nos primeiros meses da pandemia osactuais gobernantes tiveron que enfrontarsecada quince días ao Parlamento para reva-lidar os decretos de confinamento. Nunprincipio o PP e Ciudadanos viron necesariotal medida; votaron a favor. A terceiravez, creo que foi, xa cambiaron de estra-texia. A Presidenta da Comunidade deMadrid foi utilizada como abanderada doPP para atacar ao Goberno. Pedro Sánchezera, entón, un pequeño dictador que queríaacabar cos negocios de Madrid e provincia.As medidas impostas eran excesivas. Habia,ao parecer, outras alternativas posiblesque non ian danar tanto aos cidadánsd eaos comerciantes. Cando chegou o mo-mento de revalidadr os decretos o Presidentedo goberno viuse na estacada; non tiñavotos para continuar. Decidiu levantar opé do acelerador e afrouxar as medidas. Afamosa desescalada. Concedeulles o quesolicitaban, sobre todo, as Comunidadesrexidas polo PP, por Vox e por Cidadáns.

Non primeiros días e semanas as cousasian mais ou menos. A famosa comisiónformada polas Comunidade e o Gobernoparecía podía funcionar. O presidentes, e

Presidentas autonómicos tiñas poderes de-legados para tomar medidas drásticas, sefixera falta. Pero hete aquí que a cousacomezou a poñerse fea. Os infectados su-bían dia a dia, os hospitais empezaban aver entrer ducias de afectados polo virus

e a xente comezaba a morrer de maneiraalarmante. Pero non querían liberdadepara tomar medidas? Ben , xas tiñan. Quepasaba agora, logo?

Pois pasaba que ao non poder controlara pandemia voltaban a culpar ao Goberno.non era por ser dictador nas suas disposi-cións, agora era porque non ineterviñacoma antes. Realmente esperpéntico. Sedecidia era un dictador, se daba compe-tencias era un irresponsable.

E aquí seguía a dereita tentando sacarréditos políticos. A pandemia está sendoutilizada polo PP, por Vox e por Ciudadanos(tanto monta, monta tanto Abascal, comoCasado como Arrimadas) como armapolítica para desgastar ao actual equipode goberno. Saben que nun vai haber

eleccións tan pronto e que, `posiblement,os actuáis gobernantes se instalen naMoncloa por uns cantos anos máis.

Europa abriu o saco das moedas e dixoque por cartos non ia sela cousa. Asopción políticas que levaron a Pedro Sánhez

á Moncloa están dispostas a votar a favordun novo orzamento expansivo, no queos millóns de euros e as opción políticasfavorecidas van sela tónica. Isto estásendo moi difícil de soportar pola deteitracavernícola que ve como se lle está esca-pando o Poder por entre os dedos sen quepoidan facer nada.

E neste rio revolto gañan os de sempre.A pandemia dispara unha carreira entre asgrandes potencias e as farmacéuticas paraaproveitar o novo mecado das vacinas.Apenas un laboratorio dixo que poderiadispor dunha vacina antes de fin de anodispararonse as bolsas dunha maneiranunca vista. Que auguran? Que negociosesperan os do IBEX 35? Como sempre,igual que aves carroñeiras están esperando

o seu momento. A pandemia pode ser onegocio do século. Para quen? Para os desempre, que esperaban?

Os chamados varóns socialistas, dosque algún dia imos falar con calma, criticanos apoios de Pedro Sánchez podería terpara aprobar os Orzamentos para 2021. Asúa resposta foi : “teñen o meu teléfono”Asi se fala rapaz. Os que non foron quende poñer o neoliberalismo no seu sitio egobernaron como auténticos capitalistasveñen agora a darnos lecciós de moralidadepolítica. Como diría o torero Jesulín deUbrique: “Impresionante”.

Nos últimos tempos tamén nos ofreceronnoticias moi “sorprendentes” para algúns,claro. O noso ínclito Rei Emérito era un“canalla” defraudador á facenda pero cunhadiferencia importante: a el ninguén llepode pedir contas. Non é divino coma nostempos dos Césares pero casi. Claro que opobre tamén ten o seu San Martiño: aoque parece os que deberan coidar da suasaúde adminstraronlle hormonas femeninas,non para que se volverá gai, senón paraque non puidera ter ereccións e satisfacera súa querida Corinna. Pobre home!! Todoun Rei nas mans duns desalmados.

Pero isto non debera sorprender a nin-guén. A Historia, con maiúscula, dinosque a familia Borbón, xa dende os temposde Isabel II, non so esquilmou o Paistodo o que puido, senón que sentimental-mente foron auténticos depravados. Que-ridas, fillos bastardos, etc.etc.

Agora ata os representantes da IgrexaCatólica (das outras nin se fala, claro) dinque ofrecen diálogo ao Goberno. Para queserá? Tal vez para que lle rebaixen os im-postos que ata agora non pagaron? Serápara devolver todas as propiedades querexistraron ao seu nome sen dereito algún?Da Igrexa podemos esperar calquera cousa.Xa o sabia Cervantes: “Coa Igrexa hemostopado, amigo Sancho”. Que razón tiña!!.

Como dician Tip e Coll: Na próxima fa-lamos do Goberno.

Saúdos e cóidense moito. O bicho nonpica pero mortifica cantidade.

Guillermo Rodríguez. Director


OpiniónPor Xoán Antón Pérez-LemaCaderno da viaxe

Dende o sábado 7-N a Xunta pe-chou a hostalería toda por un mí-nimo dun mes en 60 concellos,

que acadan por xunto máis do 60% da po-boación deste País. Esta restrición xúntasecoa sofrida na primavera, coas grandes res-tricións de aforo do verán e outono e cosinvestimentos en protección e seguranzaao que foron obrigadas as empresas hos-taleiras.

O Goberno Feijóo enfronta esta realidadecon esmolas, pondo só riba da mesa entre14 e 17 M€ para fornecer de axudas entre2.000 € e 7.000 €. Para que se fagan unhaidea, a Deputación da Coruña pon riba damesa 3 M€ e a Rexión de Murcia, conpouco máis da metade da poboación galega,

38 M€. Francia e Alemaña achegan comoaxuda entre o 70-75% da diferenza entre ofacturado no 2019 e neste 2020. OutravoltaFeijóo (tamén Sánchez e Iglesias, que veñende rescatar Air Europa sen se preocupardas pemes hostaleiras ) evade a súa res-ponsabilidade política de líder deste País eamosa respostas propias dun presidente dedeputación, que non chegan a nada.

A hostalería galega precisa dun Planglobal de rescate potente, liderado polaXunta coa participación do sector e asDeputacións e concellos, esixindo do Go-berno do Estado as medidas fiscais e fi-nanceiras que cumpran para acadar untodo coordinado. Velaí as medidas fulcraisque habería ter este Plan:

a.Prórroga por un mínimo de 16-24meses o prazo de carencia para a amorti-zación dos préstamos ICO e IGAPE. Programade reestruturación do pagamento de xurosen función da perda do negocio.

b. Normativa temporal que establezareducións substanciais do prezo dos arren-damentos dos locais pechados ou atinxidospor redución de aforos, segundo o ronseldo Decreto-Lei 34/2020 da Generalitatcatalá, que rebaixou o 50% éstes. Estanormativa completaríase cun grande pactocos concellos e Deputacións (FEGAMP)para aquelar conxuntamente todos os re-cursos de fomento e para reducir temproale substancialmente os pagamentos porIBI aos propietarios.

c. Destino conxunto dos recursos aque-lados pola Xunta, concellos e Deputaciónspara axudas directas vencelladas propor-

cionalmente ás perdas do periodo 15 mar-zo-7 novembro 2020.

d. Programa de xubilacións anticipadasdas persoas autónomas da hostalería quecumpran determinada idade e periodo ecotización, como vector dunha reestrutu-ración do sector aos níveis e requisitos dademanda posteriores á crise pandémica.

e. Acadar do Goberno do Estado mora-toria xeral do pagamento de tributos es-tatais sen xuros nin recargas.

Estas medidas non haberían de secinguir aos negocios pechados por sesituar nos 60 concellos confinados, senóna todos os de Galicia que puidesen xustificarunha redución substancial de marxes donegocio vencellados á crise pandémica. Enon excusan unha intervención do Estadono eido fiscal e financiero que, agora,está lonxe de se albiscar no horizonte.

Rescatarmos a hostalería galega

Apersoa vicepresidenta dos USA ten,constitucionalmente, moi poucasfuncións. Só as de substituiren á

persoa presidenta no caso de incapaci-dade, demisión ou morte e presidiren oSenado con voto cualificado no supostode empate. Cando un partido ten, polomenos, 51 senadores sobre os 100 totaisos vicepresidentes non adoitan concorrerao Senado e delegan a súa función. Velaíque a elección da primeira muller vicepre-sidenta ( filla de persoas pertencentes ásminorías raciais) non lle garanta exerciciodo Poder no curto prazo á electa KamalaHarris. Se o presidente non cesa a vice-presidenta non ten máis funcións que asque lle poida encargar o presidente.

Mais desta volta é difícil que este contovaia ser o mesmo. Biden cumpre 78 o 20-

N, o que incrementa (tampouco tanto) orisco de substitución a prol de Harris napresidencia. O que si abre substancialmenteé a probabilidade que non repita comocandidato, o que incrementará as posibi-lidades da californiana de ser a candidatademócrata no 2024.

Este feito esixirá da vicepresidentaunha ampla presenza política que a fagapresente en todos os recunchos dos USA.Mais, a carón desta esixencia, KarmalaHarris haberá desenvolver dende o minutoun “in office” unha axenda de reivindi-cación feminista e dos dereitos das mi-norías con propostas concretas que dimi-núan as radicais divisorias de renda eoportunidades da poboación branca coasminorías de cor. Propostas de radical de-fensa dos dereitos humanos diante da

brutalidade policial. E de reivindicacióndunha sanidade pública para todos, noronsel da Obamacare.

Fronte desta axenda Harris terá boaparte das elites do Partido Demócrata-PD-(os Clinton, a presidenta da Cámara BaixaNancy Pelosi ou o propio Presidente eleitoBiden), mais a vicepresidenta é a únicaponte viábel entre a Casa Branca e a á es-querda do partido, representada polos so-cialdemócratas de Sanders e por boa partedos membros dos Socialistas DemocráticosAmericanos -SDA- (onde partillan as de-putadas federais da Cámara Baixa AlexandraOcasio-Cortez e Rashida Tlaib) e os move-mentos sociais, entre eles o Black livesmatter. Unha á esquerda que non vaificar parada en canto decorran meses senenfrontar solucións dende Washington arespecto dos fondos problemas de racismoe inxustiza social da América de 2020.

É verdade que Karmala Harris non é,porén, unha revolucionaria, senón unha

progresista pragmá-tica que non dubidouen desenvolver unrelato de law and or-der cando foi fiscalaen San Francisco(2004-2011). Maiscomo senadora e candidata defendeu pro-postas que, sen chegar ás de Sanders,Ocasio-Cortez e Tlaib debullan unha axendavencellada ao progreso das minorías e daspersoas en risco de exclusión.

Porén, cómpre lembrar que USA é unsistema federal onde a Administración deWashington ten amplos poderes nas polí-ticas de defensa e exterior e capacidadesmoito máis curtas na política interior, sóvencelladas á lexislación de dereitos civís,mercantil e laboral, as grandes infraestru-turas comúns e ao financiamento de de-terminados programas de axuda sanitariae social que poidan executar as Adminis-tracións estatais e locais.

O futuro é Kamala Harris

Cando Núñez Feijóo acadou outramaioría absoluta este verán, moi-tas das análises de fóra da Galicia,

mesmo non poucas de medios cataláns evascos, sinalaban como unha das chaves asuposta priorización do país sobre a sina-léctica PP (“Galicia, Galicia, Galicia”) emáis unha mensaxe aparentemente afas-tada do mainstream españolista do PP ma-drileño, de Vox e de Cs, verbalizando senmaiores compromisos reais un esvaídodiscurso de aceptación do galego comoparte do patrimonio da galeguidade. Velaíque extrañara, dende esa caste de enfo-ques, a chocante agresividade do presi-dente galego fronte á solución lexislativapactada no Congreso que permite a cadaAdministración autonómica a escolla da

súa lingua vehicular, suprimindo a obrigado castelán para todo o Estado que impu-xera a Lei Wert, aprobada só cos votos doPP na lexislatura 2012-2016.

Analisada no contexto político actuala actitude de Feijóo é chocante. A emendaaprobada no Congreso non lle impón áAdministración galega ningunha solución.O que lle da é máis marxe de manobra.Pode ir cara un sistema de inmersión lin-güística, mais tamén pode seguer co fra-casado modelo actual. Por outra banda,o castelán é omnipresente e non precisade protección ningunha, fronte ao galegoque se atopa nunha grave situación deminorización, xerada en boa parte polasrestricións normativas estatais e autonó-micas ao seu pleno status de oficialidade.

De feito o Consello de Europa ten denun-ciado o incumprimento da legalidade eu-ropea (“Carta Europea das Linguas”) porparte da Xunta, que veta na práctica ogalego no ensino infantil e prohíbe daraulas de matemáticas, física e químicaen galego.

Xa que logo, neste contexto a actitudede Núñez Feijóo afástao dos políticos mo-derados e útiles, que tentan xerar inclusióne cohesión social, como Urkullu ou osmesmos populares Pedro Puy e XesúsPalmou e achégao aos políticos dos excesosverbais, que xeran división social e nonachegan solucións, como Abascal, RosaDíaz ou Tony Cantó.

A actitude contra o galego de Feijóoenténdese, porén, en clave de distraer aatención da xestión sanitaria que está adesenvolver a Xunta. Porque nesta segundaondada da pandemia Galicia ten amplaautonomía para desenvolver as súas solu-

cións e botarlle as culpas ao Goberno doEstado xa non é a solución válida paratodas as situacións. A evolución epide-miolóxica de Galicia non evolúe ben esoubemos esta semana que a Xunta faltaraa verdade cando proclamara contar con6.000 persoas rastrexadoras; só eran 700.O resto é persoal de atención primaria doSERGAS, totalmente ultrapasado na súacapacidade de resposta. Núñez Feijóo sabeque arestora é él quen está á fronte e quea resposta preventiva ten moitas eivas,nomeadamente nos centros de ensino denas residencias da terceira idade.

O máis grave desta desaquelada opiniónpresidencial é que achega o PPdeG ao ex-tremismo lingüístico de Vox, Cs e do PPde Madrid. E envían a clara mensaxe deque o Goberno galego non está nin polouso nin pola promoción da única linguaque require de políticas de defensa e pro-moción neste país.

O castelán non precisa defensa


Redacción A CORUÑA

Galicia

A Fundación Emalcsa e Vegalsa fan máis inclusiva a cidade

Aalcaldesa e presidenta daFundación Emalcsa, InésRey, e o director xeral de

Vegalsa, Joaquín González Igle-sias, asinaron esta mañá un con-venio do Concello da Coruña e aFundación Emalcsa con Vegalsa,baixo o nome "Cultura Accesiblee Inclusiva". Ao acto de sinaturado contrato tamén asistiron aconcelleira de Igualdade, Benes-tar Social e Participación, YoyaNeira, o director da FundaciónEmalcsa, Manuel Aguilar, e a di-rectora de Responsabilidade So-cial Corporativa de Vegalsa,Gabriela González.

A través deste programa, cuxoorzamento previsto para os exer-cicios 2021 e 2022 ascende a

300.000 €, preténdese lograr aigualdade de oportunidades noacceso á cultura na cidade daCoruña, así como romper as ba-rreiras, especialmente das persoascon discapacidade, para a plenaparticipación da cidadanía nestasactividades.

Realizar tres convocatorias de

subvencións a proxectos de "Cul-tura Accesible e Inclusiva" e levara cabo os correspondentes festi-vais nos outonos destes tres anospara contribuír á difusión dosobxectivos do programa son, entreoutras, algunhas das actividadesque o convenio contempla paraos anos 2020, 2021 e 2022.

O concello non lles cobrará ataxa de terrazas ás e aos

hostaleiros durante todo o 2021

OGoberno municipallevou a Pleno a pro-posta de modificación

das taxas e tributos locais. Oscambios afectan a un total de 9ordenanzas e teñen como obxec-tivo, indicou a alcaldesa, "reali-zar un repartimento máis xustodas cargas fiscais e baixarlle osimpostos a quen ten menos re-cursos". Rey anunciou que estaproposta recolle a exención dataxa de terrazas durante todo oano 2021 para as hostaleiras eos hostaleiros da cidade.

Tamén inclúen unha rebaixada metade do imposto de cons-trución instalación e obras (ICIO)para actuacións de rehabilita-ción, total ou parcial, que su-

poñan unha posta en valor dazona PEPRI. Tamén presentouunha rebaixa substancial do im-posto sobre o incremento devalor dos terreos de naturezaurbana (IVTNU), as coñecidascomo "plusvalías".

Ademais, a ordenanza inclúea exención total da taxa paracasos de execucións hipotecariase dacións en pago.

Na ordenanza as familias nu-merosas terán unha bonificacióndo 50% no recibo do lixo.

O Concello anunciou ademáisa suba das taxas que aboan ostitulares dos caixeiros de enti-dades bancarias accesibles desdea rúa e tamén as licenzas deapertura para salas do xogo.

O concello comeza as obras demellora do asfaltado en 15 rúaspor un importe de 317.000 euros

AConcellaría de Urbanismo,Mobilidade e Infraestru-turas pon en marcha unha

serie de actuacións destinadas amellorar o asfaltado en 15 rúasda cidade, por un importe de317.000 euros.

Os traballos para mellorar ascalzadas comezaron a noite pa-sada na travesía de AlmiranteEulate, no paso peonil ReverendoÁlvarez Cabezas, na rotonda dasEscravas e na avenida de BosAires. Tamén se realizarán re-paracións nas rúas Eume, Sar,Miño e Tambre en horario diúrno.O mércores iniciaranse obras defresado nas rúas México, Brasile na avenida de Chile.

O equipo de mantementotrasladarase o xoves 12 aos dis-tritos 8 e 9, onde se realizaránreparacións no firme no ámbito

dos Cantóns e tamén en LinaresRivas. O venres 13, poñeranseen marcha pola noite os traballosde fresado e aglomerado na ave-nida Alcalde Pérez Ardá, desdeRamón y Cajal até a Rolda deOuteiro, en dirección á saídada cidade ao lado da estaciónde autobuses, que se prolongaránaté a semana seguinte, candose finalicen os traballos nas víasde entrada, ao carón do centrocomercial El Corte Inglés.

Tamén está previsto que re-nove o asfaltado na praza deMina e na praza de Ponteveda,no cruzamento coa rúa JuanFlórez. Tamén se desenvolveránlabores de mantemento das bei-rarrúas na zona norte da cidadee de mellora da accesibilidadenas rúas Sor Joaquina e FranciscoRodríguez Otero.

Aalcaldesa, Inés Rey, anun-ciou que o 16 de novem-bro comezarán os traballos

de peonalización da rúa MariscalPardo de Cela, que conforma unnovo tramo da rolda peonil quecruzará a cidade. Rey apuntouque "será outro dos tramos darolda peonil, que é un dos eixesdeste goberno e segue o seucanle para que sexa unha reali-dade. Ademais, seguimos cos trá-mites de Alcalde Marchesi eRamón Cabanillas".

O proxecto de mellora de Ma-riscal Pardo de Cela, ademais demellorar a accesibilidade peonil,tamén optimizará a ciclable, xaque este tramo será un dos darolda peonil que contará con carrilbici, incrementando o espazo pú-blico e acondicionando as víasexistentes para mellorar a súaseguridade. O ámbito de actuaciónpara estas obras, que contan cunorzamento municipal de case220.000 euros, abranguen a propiarúa Mariscal Pardo de Cela e assúas interseccións coas rúas Fer-nando Rey, Cronista Pacheco eOidor Gregorio Tovar.

Actualmente, Mariscal Pardode Cela atópase nun estado de

degradación avanzada e, desde oGoberno local, "considerouse ur-xente a súa necesidade de repa-ración". Deste xeito, a actuaciónque se desenvolverá nesta víaimplicará unha completa renova-ción da súa imaxe, poñendo nocentro ao peón e ás/os ciclistas.

A rolda peonil na que traballao Concello unirá o Parque de SanDiego co futuro Parque do Agra,un proxecto que suporá un cambiona mobilidade da cidade. Pola súabanda, o primeiro tramo de AlcaldeMarchesi está pendente do informe

de Patrimonio Cultural da Xuntade Galicia e o segundo tramo, quevai desde Ramón y Cajal ata aGaiteira, terá un proxecto a finaisde 2020. O tramo de Ramón Ca-banillas, tamén contará cun pro-xecto antes de fin de ano.

O proxecto enmárcase dentrode la Estratexia EidusCoruña, fi-nanciado nun 80% polo FondoEuropeo de Desenvolvemento Re-xional (FEDER) no marco do eixede desenvolvemento urbano doPrograma Operativo Plurirrexionalde España (POPE) 2014-2020.

Inés Rey: “A rolda peonil é un dos eixesdeste goberno e segue o seu cauce”


Galicia

OParlamento aprobou porunanimidade a PropostaNon de Lei do Grupo So-

cialista para esixir ao gobernogalego que adopte un “plan in-mediato, áxil e eficaz” de axudasdirectas a fondo perdido parapaliar os estragos económicos dacovid no sector da hostalería.

O portavoz de Economía doGrupo Socialista, Juan Carlos Fran-cisco, esixiu ao goberno galego“unha reacción cun plan econó-mico similar ao que están a levara cabo outras comunidades autó-nomas”, como é o caso de “PaísVasco e Comunidade de Murcia,que destinarán 45 e 38 millónseuros” ao sector respectivamente.Así, reclamou á Xunta que “em-pregue toda a súa capacidade degasto público e de endeudamento”para “rescatar ao sector”.

O responsable socialista la-mentou que os “12 ou 15 millónsde euros anunciados polo gobernogalego son insuficientes e ridí-culos para paliar as consecuenciasdun peche que afecta a 12.800negocios”. Neste senso, criticou“a estratexia de confusión naque está instalado Feijóo” e ins-tou ao goberno a “facer políticaeconómica a curto e medio prazo,con carácter inmediato”.

Francisco lembrou que “diversosconcellos de Galicia modificaronos seus orzamentos e outorgaronaxudas directas” á hostalería, “oque non fixo a Xunta de Galicia”.Así, incidiu en que “non se podeconfinar e obrigar a pechar osestablecementos, sen establecermedidas económicas de compen-sación” para os negocios.

Por último, Francisco urxiu

que se materialicen as axudas,xa que “se anunciaron medidashai 15 días, pero aínda non se‘efectivizaron’ no DOG”, tendoen conta que o sector que estáa vivir “unha situación dramática”.Ademais, lamentou que a hosta-lería foi “inxustamente estigma-tizada, dado que o nivel de con-taxios neste ámbito non é tanimportante como o que se vénproducindo noutros eidos”.

O Parlamento aproba a iniciativa socialistapara esixir un “plan inmediato, áxil e

eficaz” para a hostalería

Avoceira de Orzamentos doGrupo Parlamentario So-cialista, Begoña Rodríguez

Rumbo, lamentou o veto do PP,amparado no seu "rodillo damaioría absoluta" parlamentaria,a unha proposta do seu partidopara crear un plan de actuacióncontra a pobreza e a exclusión enGalicia.

Rodríguez Rumbo presentouunha Proposición Non de Lei antea Comisión de Economía, Facendae Orzamentos do Parlamento ga-lego para esixir actuar “inmedia-tamente” e determinar orzamento,prazos e “medidas concretas emedibles” que “permitan revertera preocupante situación de po-breza ou exclusión social que ti-ñamos antes da pandemia”.

Neste contexto, a responsablesocialista laiouse de que o propio

Plan Estratéxico de Galicia 2015-2020, “aprobado neste Parla-mento polo PP”, establecía comoobxectivo “reducir a poboaciónen risco de pobreza ou exclusiónen 100.000 persoas”, o cal “nonse ten cumprido”. Puxo de ma-nifesto que a taxa de risco dapobreza “acadou, en 2019, o 20% da poboación galega”, o quesupón “máis de 540.000 galegase galegos”.

Ademais, destacou que “máisde 212.000 persoas en Galiciaviven en pobreza severa” se-gundo datos de 2019, o que su-pón que o 7,9 % da poboacióngalega vive en fogares dunhapersoa, con ingresos mensuaisinferiores a 500 euros, ou enfogares de catro membros coningresos mensuais inferiores a1.053 euros.

PSOE: "a taxa de risco depobreza en Galicia acadou o

20% da poboación"

Avoceira de Pesca do PSdGante o Parlamento galego,Patricia Otero, aplaudiu a

aprobación da proposta non deLei da bancada socialista paraelaborar un novo plan de xestióndo polbo consensuado co sector“que permita recuperar esta es-pecie” ante a "chamada urxentede auxilio” deste sector.

Esta proposta busca “recuperarunha especie da que viven 2.000

familias” nun sector que contacon case 800 embarcacións. Oteroexplicou que “nos primeiros dezdías trala veda, as capturas destaespecie pola frota galega caeronun 85%”.

A voceira socialista criticoutamén a aparente desidia porparte da Consellería do Mar e a"falla de comunicación" da Xuntade Galicia coas confrarías afec-tadas.

O Parlamento aproba a proposta doPSdG dun novo plan de xestión do polbo

ADeputación da Coruñaconvocou a través do Bo-letín Oficial da Provincia

(BOP) a IV edición dos PremiosPEL que, nesta ocasión, estaráenfocado nas iniciativas inno-vadoras para a loita contra aCOVID 19.

O presidente da Deputación,Valentín González Formoso, agar-da que a convocatoria 2020 su-pere en número de participantesá de 2019, que contou con máisde 230 participantes.

Esta edición, enmarcada dentroda liña PEL-EMPRENDE do Plande Emprego Local (PEL), repartiráun total de 75.000 euros en pre-mios divididos en cinco categorías(15.000 € cada unha), destinadosa pemes, microempresas, persoasprofesionais autónomas, Concellose asociacións empresariais.

Esas cinco categorías se divi-den en: mellor iniciativa empre-sarial nova; mellor iniciativa em-presarial consolidada; mellor ini-ciativa innovadora na loita contra

a COVID-19 (a novidade destaedición); Concello promotor doemprego de calidade; e mellorasociación empresarial.

O prazo para presentar ascandidaturas estará aberto atao 8 de xaneiro de 2021. A par-ticipación será gratuíta e só po-derá realizarse mediante o envíoda documentación requirida nasbases de xeito telemático, através da plataforma Subtel:https://sede.dacoruna.gal/sub-tel/

IV edición dos Premios PEL co foco na COVID-19

Aárea de Deportes da Depu-tación da Coruña destinaeste ano 496.642,78€

para apoiar a 217 clubs deporti-vos da provincia con equipos oudeportistas que participen encompetición federada de ámbitolocal, provincial ou autonómicodurante o 2020.

Esta liña de apoio, con axudas

entre os 1.000 e os 6.000 euros,destínanse ao fomento de múlti-ples disciplinas deportivas.

Estas axudas complementarasecoa liña de subvencións paraclubs deportivos da provincia queparticipan en competicións fe-deradas de ámbito nacional e in-ternacional, cun orzamento de1,3 millóns de euros.

Douscentos dezasete clubsdeportivos da provincia da Coruñareciben o apoio da Deputación

Oconcelleiro de Turismo eRelacións Institucio-nais, Juan Ignacio Bo-

rrego, anunciou que o Consorciode Turismo achegará 650.000euros para potenciar o Aeroportode Alvedro a través de tres asun-tos estratéxicos que se aproba-ron na Xunta de Goberno doConsorcio de Turismo e Congre-

sos da Coruña. Por unha banda,pechouse o acordo coa Cámarade Comercio para duplicar du-rante tres meses a conexión conMadrid a través dun proxecto pi-loto. Acordouse tamén licitar aconexión con Bilbao con dúasfrecuencias semanais e 104 voosdurante o ano. Finalmente, dis-púxose tamén licitar a promo-

ción das rutas de Madrid, queimplicarán un aumento de caseo 100% dos voos á capital.

O edil agradeceu o consenso ea unanimidade de todas as forzase institucións do Consorcio, “mesmodo BNG, que non tendo presenzanesta entidade, coñecía os avancesdos temas aprobados, polo queamosou tamén o seu apoio”.

Turismo investirá 650.000 euros parapotenciar o Aeroporto de Alvedro


Por Moncho Mariño

Entrevista

Xabier Deive, presidente da Asociación de Actores e Actrices de Galicia (AAAG)

-En que aspectos están afec-tando aos actores e actrices asmedidas sociosanitarias porcausa da COVID en Galicia?

O sector das artes escénicas,como o do turismo, ou o da hos-talaría é un dos que se ve radi-calmente afectado. Agora mesmoestamos nunha segunda onda queparece máis intensa que a pri-meira, isto trae a cancelación demoitas actuacións. A situación éprecaria e preocupante.-As medidas sobre aforos xa asconsiderastes insuficientesdesde o primeiro momento?

As medidas sobre aforos teñenconsecuencias como que algúnsconcellos suspenden actuaciónsporque, en auditorios con capaci-dade para 800 persoas, só se llespermite meter trinta espectadores.É como un agravio comparativo,nun supermercado estamos todosmáis xuntos e tocamos todo. Encalquera caso, son decisións quecorresponden a un comité clínicoe non sei ata onde podemos dis-cutir esas decisións. Aínda así, sese toman esas decisións haberíaque mirar unhas contrapartidaspara eses sectores. En cultura eartes escénicas en xeral a situacióné precarísima e non vexo medidaspaliativas suficientes. -Se pedides axudas directascomo se deberan aplicar e a

que segmentos das artes escé-nicas se deberan atender conmáis urxencia?

Falamos de profesionais quenon poden exercer a súa profesiónpor motivos alleos á súa vontadee mesmo á súa creatividade. Ha-bería que sentar a todas as partese mirar quen, podendo demostrarunha profesionalidade mesmo cou-sas menores como se se cancelaunha actuación, a compañía poderecibir unha contraprestación por-que non é algo provocado polacompañía ou polo concello. Deberahaber unhas contrapartidas, por-que este oficio non pode ser fixopola idiosincrasia da profesión,como moito, fixos discontinuos.É difícil acceder ao paro, aomellor ese paro estaba esgotadopor outras cuestións. Non obs-tante, hai un punto de inflexiónen que un xa non pode buscar ascastañas. Hai algunha cousa, maisnon carga de traballo como paradefender o sector. Hai que buscaralgo efectivo para as familias queviven desta profesión. Algúnscompañeiros non poden accedera axudas por diversos motivos. -A idiosincrasia que apuntabasantes impide a aplicación deERTES.

Si, porque non hai traballadoresfixos. Se acaso dentro de produ-toras os ERTE estarán destinado

ao persoal fixo, administrativo,etc. Os actores non, creo quenon hai ningún contratado fixo,por tanto ao noso oficio é irrele-vante o que pode afectar o ERTE. -Existe o perigo de que non sepodan levar adiante ningún es-pectáculo, mesmo en 2021?

Existe o perigo dentro do Plande Reactivación. Nós emitimos uncomunicado alertando desde aAAAG, que todo o plan estaba ar-ticulado arredor dun número altode actuacións arredor do Xacobeo.Si que é certo que en principio osconcellos están polo labor de re-tomar as actuacións, mais estamosvendo cancelacións e tamén temosa incerteza do 2021, aínda que seanuncian vacinas. Medio ano 2021como mínimo estará na mesmasituación. De momento non vemosunha luz ao final. -Dalgunha maneira se presen-tou a idea de facer espectácu-los online e monetizalos?

Hai xente que o intentou, maisnon é a solución. Nós vivimos deestar diante do público, non tennada que ver facer algo online,aínda que haxa cousas. Nós nonsomos youtubers, somos actoresque sabemos facer o que sabemosfacer, ficción ou contar historias.O outro, son remendos. Unhaobra de teatro é imposible de re-alizar desta maneira. Hai xente

que teña un plan B, mais a pro-fesión está nos teatros ou facendoseries, sen medo ao contaxio. -Tedes realizado algún estudosobre o índice de contaxios enteatros e que resultados vistes?

Como AAAG, non podemos re-alizar ese estudo. En calqueracaso, remitímonos a estudos ondeas gráficas demostra que é residualo número de contaxios que podehaber na cultura. A inmensa maio-ría de porcentaxes están dentrodo eido privado. Mesmo a hosta-laría que está sendo maltratada,está demostrado que non é unlugar de contaxio masivo. E a

cultura tampouco se demostrouque sexa un lugar de alto contaxioe as medidas de seguridade sonextraordinarias. Mesmo nalgúnsteatros as medidas poden ser re-dudantes. A cultura é segura. -Que cantidade mínima estima-des para que o sector puidesearrincar logo que se levanten asmedidas?

É difícil de calcular, porque aspartes deberan sentarse e ir cal-culando a canta xente pode afectar,dependería da vontade política eadministrativa de “a quen queremosaxudar”. A nós, como asociación,esa cifra é difícil de calcular.

“Non se demostrou que a cultura sexa un ámbito de alto risco de contaxio”

Oconfinamento e as restricións despois,están marcando os ritmos e o traballo dosactores e actrices. Xavier Deive, presidente

da Asociación de Actores e Actrices de Galicia, si-nala que moitos e moitas profesionais da escena

están tendo dificultades para acceder mesmo a axu-das públicas. O mesmo Deive lembra que “hai fami-lias que viven disto, como en calquera profesión”.O orzamento necesario para unha reactivación daescena en Galicia “non se pode calcular”.


Galicia

As ideas e as achegas lin-güísticas de Ricardo Car-valho Calero foron as

temáticas que protagonizaron acuarta e derradeira xornada doSimposio das Letras Galegas 2020organizado pola Real AcademiaGalega (RAG) en colaboracióncoa Xunta de Galicia durante omes de outubro na Coruña.

Baixo a moderación da directorade Sección de LIngua da RAG,Rosario Álvarez, os tres relatoresforon o académico Henrique Mon-teagudo, o profesor e investigadorSerafín Alonso Pintos, e o presi-dente da Associaçom Galega daLíngua, Eduardo Maragoto. Abor-

daron as distintas etapas de Car-valho Calero dende a perspectivado proceso de formación do galegoescrito moderno, tanto dende opunto de vista da norma grama-tical como da configuración doestándar gráfico.

O Simposio foi clausurado polopresidente da RAG, Víctor F. Frei-xanes. Compre sinalar que o plenoextraordinario do Día das LetrasGalegas foi realizado o 31 de ou-tubro na Coruña e non en Ferrol,onde estaba inicialmente pautado,por motivo da pandemia da COVID19. Este pleno coincidiu co 110aniversario do nacemento de Car-valho Calero.

Conclúe na Coruña oSimposio das Letras Galegas

sobre Carvalho Calero

Odeputado de Unidas Po-demos e voceiro de Gali-cia en Común, Antón

Gómez-Reino, anunciou que anosa Comunidade contará nosPresupostos Xerais do Estado(PXE) de 2021 con 240 millóns deeuros máis en investimento conrespecto ao 2018, o que supónun incremento global dun 47%.

Gómez-Reino fixo fincapé na"oportunidade histórica" que paraGalicia implica un investimentodesta magnitude, no que a pegadaministerial medra un 29%. Istosupón un investimento estatalmedio de 308 euros por habitante,algo "moi superior á media esta-tal" e "moi por riba do que perci-birán por habitante outras auto-nomías". Por provincias, Lugo(114 millóns) e Ourense (71 mi-

llóns) lideran estes investimentos. Outro dos eixos estratéxicos é

a asignación dunha partida de55 millóns para a rebaixa daspeaxes e supresión de tramos daAutoestrada do Atlántico AP-9. Amaiores, suprímense novos tramoscomo Vigo-Redondela e o 1% daampliación de Rande.

Gómez-Reino: Galicia teráun 47% mais de

investimentos nos PXE 2021

Aportavoz do BNG en Eu-ropa, Ana Miranda, de-fende que Galiza xestione

a totalidade dos fondos europeosde reconstrución, e non o 50%como anunciou onte Pedro Sán-chez na Conferencia de Presiden-tes. Para a nacionalista trátasedun “grave problema de centra-lización do reparto” dos 140.000millóns de euros que lle corres-ponden ao Estado español, dosque 72.000 millóns correspon-den a transferencias directas.

“Por que Galiza non podexestionar o 100% dos fondosque lle corresponden? Con só axestión do 50% Galiza perdeboa parte de capacidade natoma de decisións sobre comoimpulsar a saída de Galiza dacrise”, salienta Miranda, quenconsidera que “Galiza debe tervoz propia na negociación e naxestión dos fondos europeospara non quedar atrás no seureparto”, algo que ao seu xuízoFeijóo non está defendendo.

A portavoz do Bloque mani-festa que no BNG “temos medoque sexan as empresas do IBEXas que se beneficien maioritaria-mente dos fondos europeos fronteas pequenas e medianas empresasque conforman boa parte do te-cido económico galego”.

Por outro lado, Ana Mirandacritica a falta de transparencia

e escurantismo do goberno ga-lego na suposta selección deproxectos que poden optar aosfondos europeos. “A Xunta falade 108 proxectos que podenmobilizar 9.400 millóns de euroscomo candidatos aos fondosNext Generation, pero non sa-bemos en función de que crite-rios foron seleccionados, nin sequedaron proxectos fóra, ninquen os seleccionou”, manifestaa portavoz do BNG en Europa.

“Cando menos é curioso queFeijóo pedira onte criterios clarosno reparto dos fondos cando elnon explica que criterios utilizapara seleccionar uns proxectose non outros”, apunta Miranda,quen demanda ao goberno ga-lego transparencia informativasobre o reparto dos fondos.

Criterios de distribuciónO BNG defende que os fondos

do MRR se dediquen realmentea políticas que permitan avanzarno desenvolvemento sustentábelde Galiza (social, económico eambiental) e contribúan a corrixiros desequilibrios sociais e te-rritoriais no Estado. Defendeque na distribución dos fondosdo MRR se teñan en conta, ainversa do PIB per cápita, a si-tuación demográfica, a taxa dedesemprego ou o peso do rural,entre outros.

“Lembremos que segundo asautoridades comunitarias os fon-dos de recuperación deben con-tribuír à cohesión económica,social e territorial, un obxectivoque comparte cos fondos estru-turais”, explica Ana Miranda.

O BNG reclama para Galiza a xestióníntegra dos fondos europeos de

reconstrución que lle corresponden

A portavoz do BNG en Europa, Ana Miranda


Redacción OURENSE

Galicia

OPSdeG-PSOE de Ourensevén de solicitar un in-forme urxente á secreta-

ría xeral da Deputación, sobre osefectos da sentenza do TribunalSupremo que fixa como doutrinaque os tránsfugas coa condiciónnon adscritos, non poden asumircargos ou percibir retribuciónsque impliquen melloras persoais,políticas ou económicas. Os so-cialistas queren coñecer comoafecta o fallo á situación do vi-cepresidente segundo, José Mi-guel Caride, nomeado o 28 desetembro e declarado tránsfugapor Democracia Ourensana (DO),a formación política pola que foielixido e na que se integrou.

Oficialmente, Caride deixaráde formar parte de DO e obterá acondición de non adscrito nopleno ordinario. O secretario xaemitiu un informe no que, entreoutros asuntos, propón “tomarcoñecemento do pase á condiciónde membro non adscrito do de-

putado provincial José MiguelCaride Domínguez” e a “modifi-cación da composición do grupoprovincial de Democracia Ouren-sana, que pasa a estar integradopolo deputado provincial ArmandoOjea Bouzo”. Os socialistas re-saltan que a interpretación doSupremo do artigo 73.3.3º daLei reguladora das bases do Ré-xime Local “evidencia unha vezmáis o caciquismo imperante nainstitución provincial” polo quepiden “clarexar xa esta anoma-lía”.“Compensación de Baltar”Desde o PSdeG-PSOE solicitan

ao secretario o detalle dos efectosdo fallo e reclamarán a ManuelBaltar que clarexe se vai incum-prir deliberadamente a doutrinaestablecida polo alto tribunal,ao manter na vicepresidencia aun tránsfuga non adscrito. “Oascenso meteórico de Caride ávicepresidencia foi unha com-pensación de Baltar por romper

a disciplina do seu partido noConcello de Ourense e na Depu-tación provincial”, sinalan ossocialistas antes de recordar queo Supremo xustifica a súa sen-tenza, precisamente, con esaspalabras a fin evitar este tipode “prebendas”.Democracia OurensanaA este respecto, Democracia

Ourensana (D.O.) sinala que “ámarxe da nova sentenza do Tri-bunal Constitucional que prohibeaos tránsfugas ter melloras per-soais, políticas ou económicas eque impediría a Caride ser vice-presidente da Deputación, lem-brámoslles que o pacto antitrans-fuguismo PP-PSOE asinado haianos, xa contempla que os tráns-fugas non poden ocupar cargos”.“É dicir, a Deputación de Ourensenon pode ter un minuto máis aCaride de vicepresidente porqueestarían a incumprir o que asinou,entre outros partidos, o propioPP”, recalca D.O.

O PSdeG solicita informe xurídico sobre tránsfugas

As asociacións Amigos daTerra e Amigas das Ár-bores de Ourense sú-

manse á denuncia daAsociación para a Defensa doPatrimonio Cultural Gallego(Apatrigal) e demandan á De-putación de Ourense a parali-zación das obras da estradaOU-0509 que afectan o patri-

monio cultural e ambiental deSan Pedro de Rocas (Esgos). Oproxecto previu a eliminaciónde máis de 80 árbores, algúnscentenarios, e actuará sobrepatrimonio arqueolóxico e cul-tural. Lembran que se tratadunha xoia do conxunto da Ri-beira Sacra e que as obras da-narán unha zona BIC.

Colectivos contra a tala de árbores en San Pedro

de Rocas

Queren cortar árbores para ampliar a estrada ao mosteiro.

Non houbo ofrenda do al-calde nin procesión polocasco vello pero o bispo

de Ourense, Leonardo Lemos,ofreceu unha homilía na catedralo día de san Martiño patrón da ci-dade. Destacou a figura de sanMartiño como faro luminoso e fi-gura da esperanza e púxoo comoexemplo nestes tempos difíciles.“Sorpréndenos que os que nos go-bernan ofrézannos leis ou proxec-tos legais que regulan un estilode ensino moi ideologizado, ounos quere facer ver que vai deacordo co auténtico progresounha lei de eutanasia, e nonunha aposta máis definida poloscoidados paliativos e pola aten-ción aos enfermos chamados ter-minais e á súa contorna familiarcon axudas e reforzos. Esa sí quesería unha verdadeira aposta deprogreso porque todo o que busca

o benestar do ser humano supónun auténtico progreso da nosa ci-vilización ferida. Con todo, esteproxecto de lei da eutanasia- quea temos xa aí- preséntannolaxusto agora cando morreron moi-tas persoas con ocasión do covid-19, de maneira especial persoasmaiores e anciás”, dixo o bispo.Lemos Montanet sinalou que étempo de facer unha aposta polosúltimos da sociedade: os pobres,os descartados, os anciáns enfer-mos e as persoas vulnerables.FolcloreA Concellería de Cultura do

Concello de Ourense organizouespectáculos musicais de rúa queanimaron á cidadanía no día dosan Martiño. As actuacións das13 formacións musicais foron iti-nerantes para evitar aglomera-cións, así como chegar á maiorparte das zonas da cidade. Cada

un dos percorridos fixo saídas ás12:00 e ás 18:00 horas e o per-corrido da zona centro contoucoa presenza de nove cabezudos.A animación chegou aos barriosde O Couto, A Ponte, Mariña-mansa, A Cuña, Barrocás, CidadeVella e Centro. Actuaron polasrúas: Os Lubicáns (Ourense), OsViqueiras de Ordes (dúas forma-cións), De pé feito (Ourense),De par en par (Ourense), O gai-teiro de Poio (Santiago), Airiñosde Caldelas (Castro Caldelas),Pandereteiras de Celavella (Cela-nova), Os Daniñas (Ourense), OsCarunchos (Vigo), Os Carapaus(Santiago), Gaitas de aquí e dealá (Ourense), e Faíscas da Pon-tagra (Santiago).CastañasA asociación San Breixo, de

Seixalbo, asou 25 quilos de cas-tañas para que a veciñanza pui-

dese degustalas o propio día desan Martiño. No local social pre-paráronse e todos os que quixeronacudiron para levalas ás súascasas pero a organización taménas achegou aos domicilios da-

queles veciños que non puiderondesprazarse. Os magostos foroneste ano nas casas agás con pou-cas excepcións de pequenos gru-pos que o fixeron no monte comoé tradición.

O bispo de Ourense falou da eutanasia, do ensino e daspersoas vulnerables no día de san Martiño, patrón da cidade

Trío de gaiteiros polo barrio do Couto.


Redacción LUGOGalicia

OConcello de Sober pre-sentou a programaciónda Feira-Mostra do Viño

de Amandi 2020 e tamén os actosque conforman o Mes do Amandi,as actividades previas á celebra-ción da Feira-Mostra, que terálugar no Hotel Pazo de Sober osdías 5 e 6 de decembro. O pri-meiro dos actos do Mes do Amandifoi un brinde nos recentementereformados Pendellos de Cadeiras,en Pinol. Tamén foi presentado ocartel anunciador da XL Feira doViño de Amandi, obra de IsabelNúñez, especialmente adaptadopara a ocasión cunha vendimadoracon máscara. Na Casa da Culturade Sober celebrouse unha xornadasobre nocións básicas para o apro-veitamento dos soutos organizadapola IXP Castaña de Galicia.ProgramaciónO mércores 18 de novembro

ás 10:00 horas presentarase aIXP Mexillón de Galicia ao alum-nado e profesorado da Escola deHostalería de Rosende. E o xoves19 a partir das 11:00 horas haberá

unha xornada de maridaxe de Me-xillón de Galicia con viños deAmandi en colaboración con IXPMexillón de Galicia. A Escola deHostalería de Rosende elaborarádurante o mes de novembro pratosespeciais con produtos da zonamaridados con viños da D.O. Ri-beira Sacra, subzona de Amandi.“Ribeira Sacra, orixe e evoluciónda Denominación de Calidade”, éo titulo do libro de José MouriñoCuba que será presentado e or-ganizado por GDR Ribeira Sacra-Caurel, GDR Miño-Ulla, GDR Ader-cou e GDR Sil-Bibei-Navea.

O venres 20 de novembro apartir das 19:00 horas as Merendascon Contos celebran a Santa Icía.O sábado día 21 de novembro ás19:00 horas será a presentacióndo libro disco de Xabier P. Vizcaínona Casa da Cultura de Sober, unhaactividade patrocinada pola di-rección xeral de Política Lingüís-tica. O mércores 25 de novembroás 12:00 horas showcooking conMartín Mantilla, do RestauranteBerso de Sober.

O Goberno local puxo en mar-cha tamén o concurso infantil daFeira do Viño de Amandi, cuxosgañadores se darán a coñecer ovenres 27 de novembro ás 12:00horas na Casa da Cultura. Taménse presentará o pousavasos codebuxo gañador. O venres 27 ta-mén haberá teatro familiar ás18:00 horas na Casa da Culturapatrocinado pola Deputación Pro-vincial de Lugo. Presentarase ‘Oviaxante dos soños’ de Abú Teatro.

Do 27 ao 29 de novembro cele-brarase o Foro Territorios Patri-monio 2020 no Hotel Pazo deSober organizado por i-Radia.Festival 17º Ribeira Sacra.

As actividades que non poidancontar con público, debido ásrestricións impostas polas auto-ridades sanitarias, serán retrans-mitidas a través das redes sociaisdo Concello.Feira-Mostra O día 5 de decembro farase a

apertura e presentación da Feira-Mostra do Viño de Amandi noHotel Pazo de Sober. A asistenciaserá mediante convite a distri-buidores, xornalistas especializa-dos e restauradores. O horarioserá de 11:00 a 14:30 horas e de16:30 a 20.30 horas. E o domingodía 6 de 11:00 a 14:30 horas.

O pregón da Feira, que correráa cargo da actriz Benedicta Sán-chez, galardoada co premio ActrizRevelación nos últimos PremiosGoya polo seu papel en ‘O quearde’, será retransmitido a travésdas redes sociais do Concello deSober. Os mesmos días levarase acabo a precata e a cata de viños.O domingo día 6 farase a entregade premios e a clausura da Feira-Mostra ás 13:30 horas.

O alcalde de Sober, Luis Fer-nández Guitián, recorda que este2020 “vímonos obrigados a rein-ventarnos”, polo que anima aapoiar esta Feira “como un modode apoiar tamén aos nosos bode-gueiros nun ano especialmentecomplicado para todos”.

A Feira do Viño de Amandi será en decembro no Pazo de Sober

Presentación en Cadeiras da Feira do Viño de Amandi 2020.

Os traballos de restauración daspinturas renacentistas daIgrexa de San Xiao de Lobios,

en Sober, avanzan a moi bo ritmo. Oequipo de restauradores que dirixe MaríaDolores Lago leva xa varias semanas detraballo. A actuación é financiada polaDirección Xeral de Patrimonio Culturalda Xunta de Galicia e conta cun orza-mento de 54.215 euros. É unha opera-ción cofinanciada pola Unión Europea através do Programa Operativo Feder Ga-licia 2014-2020.

Os traballos no interior do templovan permitir recuperar as pinturas quese conservan no muro norte e no arcotriunfal e algún fragmento do murosur. O alcalde de Sober, Luis FernándezGuitián, explica que coa recuperacióndestas pinturas, xunto coas recente-mente rematadas en San Vicente dePinol e as recuperadas a principios do2000 en Santa María de Proendos, oConcello de Sober pretende facer unharuta cultural.

A igrexa de San Xiao de Lobios éun dos mellores exemplos de arqui-

tectura tardorrománica que se con-servan na Ribeira Sacra. A igrexa, quepertenceu a un antigo mosteiro demonxas beneditinas, data do séculoXIII e está conformada pola ábsida eunha nave onde se desenvolve sobreos seus parámetros dous ciclos. Aspinturas murais desenvólvense no muronorte, no arco triunfal e pequenosfragmentos no muro sur baixo variasmans de caleados ocultándoas case

na súa totalidade.A intervención ten como finalidade

a súa posta en valor co medidas co-rrectivas, de conservación e restauraciónque se completarán cos estudos histó-ricos, toma de datos e analíticas e arestauración propiamente dita co de-sencalado, consolidacións do morteiroe policromías, estabilizando os danose proporcionando unha lectura adecuadados parámetros polícromos.

As pinturas renacentistas da Igrexa de San Xiaode Lobios, en Sober, estanse restaurando

A igrexa é do século XIII.

ANTOMS

Humor


Redacción LUGO

Galicia

OInstituto Galego de Vi-venda e Solo (IGVS),entregou cinco viven-

das nos barrios da Tinería e daPonte. A conselleira de MedioAmbiente, Territorio e Vivenda,Ángeles Vázquez, subliñou nesteacto que “coa transferencia dehoxe, a Xunta pasará a ter 84 vi-vendas ocupadas das 87 que dis-pón no barrio da Tinería, xa quehai tres que están en proceso dereparación”. As vivendas transfe-ridas, en réxime de alugamento,teñen un ou dous dormitorios, e

están situadas en rúa Río Miño,32, e en Tinería, 38, respectiva-mente.

A conselleira de Medio Am-biente, territorio e Vivenda taménfixo entrega das chaves aos ad-xudicatarios doutras tres vivendasna rúa Fermín Rivera, un barriono que a Xunta dispón de 41 vi-vendas. Destes pisos, a maioríade dous ou tres dormitorios econ garaxe, 35 están actualmenteocupados, tres xa se entregarone outros tantos atópanse en pro-ceso de adxudicación.

Vivendas de promociónpública no barrio da Tinería

Acto de entrega das vivendas de promoción pública.

AAxencia Galega da Cali-dade Alimentaria (Aga-cal), celebrou no Centro

de Formación e Experimenta-ción Agroforestal de Monfortede Lemos un curso sobre inicia-ción e mellora das gandarías deovino e cabrún. O curso propor-cionou unha formación en as-pectos básicos das gandarías deovino e cabrún, así como nasinstalacións e sistemas de ma-nexo da alimentación. Tamén setratou a protección fronte afauna salvaxe e a iniciación outransición a gandarías ecolóxi-cas. Do mesmo xeito, abordousea xestión técnico-económicapara reforzar a estratexia dasexplotacións, analizando os sis-temas de comercialización daprodución.

O principal obxectivo doPlan de formación ao agro ga-lego é impulsar o desenvolve-mento das actividades forma-tivas, de demostración e infor-mación que desenvolve a Con-

sellería do Medio Rural. Conestas accións, preténdese con-tribuír á implementación doscoñecementos dos agricultores,gandeiros, silvicultores ou re-presentantes da industria agroa-limentaria.

Trátase de mellorar a capaci-tación dos traballadores dos sec-tores agropecuario e forestal entodo o relacionado cos aspectostécnicos e económicos das súas

actividades. Para iso, abórdansetemáticas relacionadas coa reor-denación das producións, o em-prego dos métodos produtivosrespectuosos coa conservacióne a protección do medio.

Con esta formación promóveseque o sector agropecuario e sil-vícola utilice dun xeito eficienteos recursos, co fin de que sexaneconómicamente viables, produ-tivos e competitivos.

Curso en Monforte sobre iniciación emellora das gandarías de ovino e cabrún

Pretendese que as granxas sexan respectuosas co medio natural.

Tal como había comprome-tido o alcalde de Monforte,José Tomé Roca, mantivo

unha reunión no salón de actosdo pavillón da Pinguela cos tra-balladores e traballadoras da pis-cina municipal para explicarllesas últimas decisións tomadassobre a xestión mesma, xa rema-taba a intervención municipal doservizo iniciada o pasado mes deabril. Na xuntanza, o alcalde es-tivo acompañado polo técnico deDeportes, Óscar Rodríguez, quefoi o interventor nomeado para axestión da piscina dende ditomes de abril.

Deste xeito, o rexedor muni-cipal explicou as dúas propostasque serán levadas a Pleno en re-lación coa Piscina Municipal.Dunha banda, a rescisión docontrato de xestión e explotación

da piscina municipal climatizada,así como dos servizos de cafete-ría, e das pistas de tenis muni-cipal da Pinguela, que actual-mente está establecido coa em-presa Alacer Ocio e Deporte. Edoutra banda, a apertura dunexpediente de indemnización,“polos prezuíxos económicos de-rivados da xestión que esta em-presa levou a cabo da piscinamunicipal e que ocasionaron gra-ves perturbacións deste servizo”,salientou o alcalde.Empresa pública TragsatecA intervención municipal da

piscina acordada pola xunta degoberno o pasado mes de abrilcontaba cuns prazos previstospor lei, que remata hoxe lunsdía 26 de outubro. Por este mo-tivo, o alcalde decidiu propoñeró Pleno a resolución do contrato

de xestión da piscina, que suporáa rescisión do mesmo coa em-presa adxudicataria, Alacer Ocio.Ó mesmo tempo, por Decreto deAlcaldía, o rexedor monfortinotamén informo ós traballadorespresentes na reunión, que tras aaprobación do Pleno, se lle co-municará á empresa Alacer Ocioa rescisión do seu contrato, e selle comunicará o encargo de xes-tión da piscina á empresa públicaTragsa, a través dunha das em-presas deste grupo, chamadaTragsatec, que se encarga delevar a cabo asistencias técnicascomo a que ten que ver nestecaso coa piscina municipal. Esteencargo a Tragsatec será por untempo de 6 meses, prorrogablesmensualmente se fose necesario,ata que se resolva un novo con-curso ou que se decida en torno

á xestión da piscina. O alcaldegarantiu ós traballadores os seuspostos de traballo.

Esta actuación a través daempresa pública Tragsa é posiblegrazas á Deputación de Lugo. ADeputación, fai menos dun ano,adquiriu accións nesta empresapública que a converten en “me-dio propio da Deputación”, queo permite facer extensible osseus servizos ós municipios daprovincia de Lugo, a través doÓrgano de Asistencia ós Conce-

llos., a través dun encargo di-recto, a prestación do servizopor parte de Tragsatec.

Trala exposición do alcalde,os traballadores consultaron di-versas dúbidas sobre o novo fun-cionamento da piscina que foronsolventadas polo rexedor muni-cipal. E do mesmo xeito, agra-deceron as xestións levadas acabo polo equipo de gobernopor acadar unha solución satis-factoria para a piscina munici-pal.

Unha nova empresa encargarase dapiscina municipal de Monforte

Reunión do alcalde cos traballadores da piscina.


Redacción LUGOGalicia

Unións Agrarias (UU.AA)denunciou os "continuosataques" dos lobos ás

ganderías do municipio lucensede Chantada, dado que as incur-sións nas explotacións por partede mandas deste depredador sonconstantes nas parroquias deSanta Euxenia de Asma, Vila-tuxe, Laxe e San Pedro de Viana,"co resultado de varias vacas ebecerros mortos".

Esta organización subliña quesó así se pode "manter a convi-vencia entre a fauna salvaxe e aactividade gandeira xa que noné asumible que os gandeiros se-xan os encargados de alimentarcos seus animais ás mandas delobos". Segundo o sindicato "énecesario reforzar o orzamentopara axudas compensatorias, aliquidación dos atrasos e axilidadeadministrativa na tramitacióndos expedientes", ademais de"un cambio normativo, similar"ao que levou a cabo en Asturias,"para realizar esperas por partede equipos de caza específicos,á marxe dos tecores".

UU. AA reclama "unha verda-deira xestión do lobo en Galicia"e lembra que a conservacióndesta especie "é unha tarefa detoda a sociedade". "Implica uncontrol puntual das poboacións

nas zonas gandeiras", engade, ea colocación de "alimentacióndisuasoria en determinadas zonase épocas do ano"LespePor outra banda, as comuni-

dades de Galicia, Asturias, Can-tabria e Castela e León consideraninnecesaria a inclusión do loboibérico no Listado de EspeciesSilvestres en Réxime de Protec-ción Especial (Lespe), unha pro-posta que o Goberno central levaanalizando desde hai varios me-ses. Así llo trasladaron as catrocomunidades autónomas á vice-presidenta cuarta e ministra paraa Transición Ecolóxica e o Reto

Demográfico, Teresa Ribera, nun-ha carta conxunta asinada ennome da Xunta pola conselleirade Medio Ambiente, Territorio eVivenda, Ángeles Vázquez.

Neste sentido, a oposición daXunta á proposta baséase no feitode que sería totalmente contrariaás políticas desenvolvidas na co-munidade nos últimos anos coobxectivo de buscar a compatibi-lidade entre a existencia de ma-nadas de lobos (distribuídas prin-cipalmente polas provincias deLugo e Ourense pero con presenzaen todo o territorio galego) coagandaría extensiva e a viabilidadedas explotacións destas zonas.

Unións Agrarias denunciou continuosataques dos lobos á gandería de Chantada

O sindicato agrario esixe "unha acción decidida por parte da Xunta deGalicia”. A

Xunta investirá 1,2 mi-llóns de euros paraacondicionar e mellorar

a sinalización de case 200 qui-lómetros do Camiño de In-verno, o que suporá faceractuacións neste itinerario aoseu paso por 14 concellos. Asío explicou en Chantada o vi-cepresidente primeiro, AlfonsoRueda, que precisou que ostraballos traballos terán unprazo de execución duns 6meses. A través deste Plan,mellorarase e unificarse a sina-lización, con cunchas en pa-rede, fitos de pedra ousinalética doutras clases. Nocaso dos concellos de Valdeo-rras (Rubiá, Carballeda de Val-deorras, o Barco de Valdeorras

e a Rúa), vanse empregar mou-teiras de lousa. As actuaciónsprevistas tamén contemplanrehabilitar tramos de camiño,con actuacións como adecua-ción do solo ou das anchuras,para que sexan homoxéneos coresto de itinerarios.

Ademais, o Camiño de Invernotamén resulta beneficiado dentrodo Plan de albergues da Xunta,que inclúe 7 millóns de eurospara toda Galicia e a execuciónde 8 novas instalacións en todoo territorio. En concreto, noCamiño de Inverno vanse cons-truír o albergue do Saviñao, noPazo de Diomondi, cuxas obrascomezarán en breve; e un al-bergue en Rodeiro, que está enfase de estudo.

O Camiño de Invernomellorará as sinalizacións

Intervención do alcalde de Chantada.

Na mañá do día 25 deoutubro, efectivos daUnidade Territorial de

Policía de Barrio da PolicíaLocal de Lugo son comisionadospola Sala do 092 para que setrasladen ás inmediacións dorío Rato, a poucos metros dunrestaurante alí situado, xa queao parecer atópase un tenreirocon dificultades para moverse.A patrulla observou como otenreiro achabase nunha zonaenlamada, sendo axudado poruns viandantes que pasabanpola zona que logran sacalo aun lugar máis estable.

Mentres unha patrulla reali-zaba investigacións para a loca-lización do propietario do animal

outra quedou co tenreiro paratentar incorporalo e que perma-necera na situación máis cómodae evitar que volvera introducirsena lameira, localizando ao pro-pietario que se fixo cargo dotenreiro que se achaba esgotado

pero en bo estado.A intervención dos viandantes

foi determinante para salvar aoanimal xa que mesmo un delesintroduciuse na lameira para axu-dar á extracción do tenreiro, quefinalizou con éxito.

Rescate dun tenreiro

O tenreiro rescatado.

ANTOMS

Humor


Redacción OURENSE

Galicia

Odelegado territorial daXunta en Ourense, Ga-briel Alén, reuniuse con

Ramiro Bello, presidente da Pla-taforma pola Defensa do Trans-porte Público do Carballiño eComarca para trasladarlle a pro-posta da Consellería de Infraes-truturas e Mobilidade de mudaros servizos de autobús do Carba-lliño a carón da estación de fe-rrocarril. Esta medida, xa lle foiproposta pola conselleira EthelVázquez ao alcalde, FranciscoJosé Fumega, nunha xuntanzapor videoconferencia o pasado 8de outubro co gallo de facilitara intermodalidade e mellorar acalidade do servizo.

O delegado territorial salientouo compromiso do Goberno galegocoa mellora constante dos ser-vizos do transporte público noconcello do Carballiño e a súacontorna, e lembroulle ao presi-dente da plataforma que as novas

concesións de autobuses previstasno Plan de Transporte Públicode Galicia incorporaron as soli-citudes trasladadas polos muni-cipios da comarca, ampliando acobertura xeográfica do trasportepúblico e mellorando as cone-xións, tanto con Santiago, comocon Ourense.

Alén Castro, tamén lle am-pliou información sobre a me-dida que implantou o Gobernode Galicia o pasado mes dexuño, pola que todos os xovesmenores de 21 anos do Carba-lliño poden viaxar gratis polaprovincia nos autobuses depen-dentes da Xunta.

Infraestruturas quere levar a estación debuses do Carballiño á do ferrocarril

Reunión na delegación da Xunta en Ourense.

AXunta habilita dúas mar-quesiñas na contorna daestación de autobuses de

Ourense que funcionarán comoparada provisional ata a entradaen servizo da nova terminal. AConsellería de Infraestruturas eMobilidade, que está a traballarna demolición da actual estaciónde autobuses, acondicionouunha zona anexa á terminal edotouna de marquesiñas paradispoñer as correspondentes pa-radas. Trátase de facilitar a pres-tación e uso dos servizos detransporte interurbano que ope-ran nesta estación.

A demolición da actual ter-minal de autobuses, cun inves-timento máis de 523.000 euros,comezou hai tres semanas cos

traballos previos de acondicio-namento da parada de autobusesprovisional e retirada do materialde interior. Estes traballos reali-zaranse de xeito paralelo ásobras en execución da nova es-tación de autobuses da inter-modal no barrio da Ponte, queseguen a avanzar a bo ritmo. Aactual estación de autobuses foiconstruída hai máis de 30 anos.Dadas as súas condicións e a in-conveniencia de deixar un edificiodestas dimensións desocupadonunha zona urbana, a Xunta de-cidiu redactar un proxecto dedemolición. A intervención tencomo obxectivo deixar despexadoo solar e aproveitar este espazopara a construción dunha resi-dencia da terceira idade.

Dúas marquesiñas provisionais naterminal de buses interurbanos

A actual estación de buses está demolendose.

Oconselleiro do MedioRural, José González,mantivo unha xuntanza

telemática co alcalde de Vilar deBarrio, Manuel Conde, para abor-dar os traballos que se están re-alizando para recuperar de formaintegral o ecosistema afectadopolos incendios forestais. Así,José González adiantoulle ao re-xedor que se actuará con traba-llos de helimulching en 10hectáreas da serra de San Ma-mede, sita neste concello ouren-sán. Na xuntanza tamén estivo odirector xeral de Defensa doMonte, Tomás Fernández-Couto.

Neste senso, o conselleirotrasladoulle que as actuaciónsprogramadas, en coordinacióncos técnicos do Centro de In-vestigación Forestal de Lourizán,pasan primeiramente pola esta-bilización de emerxencia das zo-nas queimadas para frear a posi-ble degradación do chan e reducir

a erosión e a escorrentía. Ade-mais, mediante a técnica do he-limulching -en zonas de grandespendentes- vaise recuperar a cu-berta vexetal dese terreo, favo-recendo así a rexeneración naturalda vexetación.

Doutra banda, José Gonzálezlembroulle todas as actuaciónsposibles que se poden realizarao abeiro do convenio de pro-

tección das aldeas, ao que estáadherido este concello, e pediullereforzar, na medida do posible,a prevención coa recuperación eposta en valor das terras agrarias.Neste senso, explicoulle os dife-rentes instrumentos de mobili-zación que ofrece este convenio,entre os que destacan as aldeasmodelo ou os polígonos agrofo-restais.

A Serra de San Mamede recuperará as zonas queimadas

Xuntanza telemática entre o conselleiro do Medio Rural e o alcalde.O

conselleiría do MedioRural está a actuar enalgo máis de 200 hectá-

reas da provincia de Ourense, endistintas áreas dos municipios deLobios e Verín, Monterrei, Cuale-dro, Vilar de Barrio, Vilariño deConso e Manzaneda. En máis de200 hectáreas aplicase a técnicaque permite crear unha cubertaprotectora do solo empregandopara iso materiais como a pallade cereais (de trigo, de cebadaou de centeo habitualmente), cofin de evitar a escorrentía super-ficial e a erosión. Estes traballos

lévanse a cabo cun helicóptero -helimulching- nas zonas de máispendente, como é o caso de Lo-bios, e de forma manual -mul-ching- nas áreas accesibles a pé.

A Xunta rexenera os montesafectados polos lumes


Redacción OURENSEGalicia

Funexpo Madrid e Funergal,que organiza Expourense,reforzan o seu convenio de

colaboración para axuntar esfor-zos na detección de novas opor-tunidades de negocio, tanto nomercado ibérico como no interna-cional para as empresas do sectorfunerario español.

A colaboración entre ambas asfeiras viña materializando xa nou-tros aspectos como a integraciónnos comités organizadores, na pro-moción mutua e na organizaciónde conferencias. Esta estreita coo-peración quedou patente duranteo 1º Congreso Internacional deDirectivos Funerarios organizadopor Funergal o pasado mes de se-tembro, pero a partir deste intredáse un paso máis, xa que Funergalpasará a ser o partner de FunexpoMadrid no ámbito territorial deGalicia e Portugal. Apoio institucionalEste acordo será ademais un

exemplo de cooperación público-privada interterritorial, xa que am-bas as feiras teñen detrás o apoiodas institucións das cidades e co-munidades nas que se celebran.FunexpoMadrid, organizada polaDivisión de Congresos de Viaxes OCorte Inglés, conta coa colabora-ción do Concello da capital, da

Confederación Empresarial de Ma-drid (CEIM), da Cámara de Comerciode Madrid, de Hostalería Madrid edos Servizos Funerarios de Madrid,entre outros. Funergal está orga-nizada pola Fundación Expourense,de cuxo Padroado forman partecomo socios principais a Xunta deGalicia, a Deputación de Ourense,o Concello de Ourense, así como aConfederación Empresarial de Ou-rense (CEO) entre outras.

FunexpoMadrid celebrará a súaprimeira edición en Madrid entreo 9 e o 11 de xuño de 2021. Trá-tase da primeira feira do sectorna capital española, elixida unano máis como o mellor destinoeuropeo de turismo de congresosnos World Travel Awards. Cele-

brarase no recinto “Caixa Máxica”ofrecendo ao expositor e ao visi-tante un amplo espazo e equipa-mento de vangarda situado nunhacidade con voo directo ás princi-pais capitais do Mundo. Funergal,pola súa banda, celebrará a súa11ª edición en Ourense no mesde maio de 2022 e achegará asúa ampla experiencia e especia-lización como feira internacionale o seu coñecemento do mercadofunerario portugués e latinoame-ricano. Ambas as feiras establecenasí sinerxias para abordar taménoutros mercados internacionais,e reforzar os seus eventos enfo-cados ao desenvolvemento do ne-gocio na cadea de valor do sectorfunerario.

Funexpo Madrid e Funergal Ourensereforzan a súa alianza

Dores Asensi, vicepresidenta de Funexpo Madrid e Emma González, directorade Funergal.

Como cada segundoxoves de novembrodesde fai vinte anos,

Expourense celebrou o Día Mun-dial da Calidade e fíxoo adap-tándose ás novas medidas erestricións provocadas polaCOVID-19. Expourense organi-zou un webinar sobre “A Cali-dade como vantaxe competitivaen tempos de incerteza” que foiimpartido por Mauricio Paredes,director de Riscos e Operaciónsde Corferias (Colombia).

O lema deste ano foi “Sus-tentabilidade é Calidade” e ana-lizou como o desenvolvementosostible pode contribuír a servirde impulso e a xerar novas opor-tunidades de negocio, aumen-

tando o valor de marca e retendoo talento. Expourense contoucoa colaboración da AsociaciónGalega de Feiras e Eventos –AGAFE, e coa Asociación Ibe-roamericana de Feiras – AFIDA.Desde o recinto feiral de Silleda,no que se sitúa a sede de AGAFE,puido seguirse este relatorio ta-mén de forma presencial.

A tradicional entrega dosPremios Líderes en Calidade adistintas empresas e instituciónsde Galicia, que Expourense en-trega desde hai 10 anos paracelebrar este día, si se aprazouata o momento en que poidacelebrarse de modo presencialcon todas as garantías sanitariaspara os participantes.

Expourense celebrou o DíaMundial da Calidade

As obras de mellora quese están a executar narúa Marcelo Macías de

Ourense continúan avanzandosegundo o previsto e resta ac-tuar en tres cruces de calzada,que só requirirá de cortes pun-tuais. Coa fin de minimizar asafeccións aos veciños destazona e aos usuarios da vía,desde setembro reorganizá-ronse os traballos, permitindoa circulación pola rúa a últimahora do día. A actuación, cuninvestimento autonómico de1,7 millóns de euros, suporá amellora integral da rúa nun

treito de 1,3 quilómetros.A intervención inclúe a re-

novación do firme, a melloradas beirarrúas e a substitucióndas redes de abastecemento,saneamento e de alumeado.Ademais a actuación contemplao reforzo da seguridade viariacoa instalación de pasos depeóns con iluminación especí-fica.

Tamén se aproveitará esteproxecto para facer labores demantemento no viaduto sobreo río Barbaña, que se dotará deiluminación singular e traballa-rase na accesibilidade peonil.

O tráfico abriuse en MarceloMacías para entrar na cidade

As obras comezaron en agosto e durarán un ano.Aexposición fotográfica Xé-nese mostrouse en Ou-rense presentada pola

Fundación “La Caixa” e o Concellode Ourense en colaboración coaXunta de Galicia, dentro dosactos de promoción do Xacobeo2021. Xénese forma parte do pro-grama Arte na Rúa co que a Fun-dación “La Caixa” pretendeachegar as obras de artistas derenome no panorama internacio-nal, pondo ao alcance de todosunha ferramenta de coñecementoe de integración.

A exposición mostra o excep-cional traballo do fotógrafo brasi-leiro Sebastião Salgado. Trátasedo seu terceiro proxecto a longoprazo sobre temas globais, tras osseus anteriores traballos, Traba-

lladores e Éxodos. Se nestes dousproxectos retratou a condición hu-mana e evidenciou as desigualdadesdo mundo actual mediante unhalinguaxe plástica persoal, profunda,poética e de alta calidade formal,en Xénese pon o foco no mundonatural e convídanos a interro-garnos sobre o estilo de vida hu-mano actual e o seu impacto nosrecursos naturais do planeta.

Nado en 1944 en Aimorés, Mi-nas Xerais (Brasil), Salgado estu-dou Economía, pero desde os 29anos está dedicado por completoá fotografía. Despois de traballarpara as axencias Sygma e Gamma,en 1979 incorporouse a MagnumPhotos, onde permaneceu ata1994, ano no que creou, xuntocon Lélia Wanick Salgado, Ama-

zonas Images, unha axencia de-dicada exclusivamente á súa obra.En 2001 foi nomeado embaixadorespecial de UNICEF, e entre osseus numerosos recoñecementosrecibiu en 1998 o Premio Príncipede Asturias das Artes.

Xénese, Arte na Rúa en Ourense

A exposición estivo aberta na ave-nida de Pontevedra.

Omúsico galego MiguelFranqueiro debutou nomes de outubro na Or-

questra do Teatro da Scala deMilán como tubista interpretandounha das óperas de referencia deVerdi, Aida, baixo a dirección deRicardo Chailly, un maestro detalla mundial.

O director da Banda de Músicade Sober participa nesta produ-ción, un dos primeiros espectá-culos da Orquestra con sede enMilán tras volver á actividade,paralizada dende o mes de marzodebido á situación sanitaria. Aprimeira das funcións foi o día 6de outubro e a última será o 19de novembro. O músico reforzapor vez primeira a plantilla daOrquestra do Teatro da Scala deMilán despois de gañar a audiciónde tuba na formación de óperamáis importante do mundo enxullo do ano 2019.

“Cando hai xusto 20 anos vi-ñemos de viaxe a Borgo val di

Taro e a Milán coa banda na queme criei, a Banda Unión MusicalPonteledesma, ao chegar a esteTeatro da Scala, a guía que nosacompañaba díxonos: Todo músicoque se prece soña con tocar aquí.Nunca esquecín esas palabras.Un soño cumprido”, precisa.

Ademais de dirixir a Banda deMúsica de Sober, Miguel FranqueiroBecerra colabora coa Real Filhar-monía de Galicia, así como con

outras orquestras nacionais e in-ternacionais, como a Sinfónicade Galicia, a Orquestra Nacionalde España, a Orquestra de RTVE,a Orquestra do Liceo de Barcelonae a Filarmonica Teatro Regio deTorino, entre outras.

O Concello de Sober felicita aomúsico por este novo traballo epolas posibilidades que a súa for-mación e experiencia traen consigopara os músicos da localidade.

Editorial NOVAS DO EIXO ATLÁNTICO S.L.Avda. Sarmiento Rivera, 4-4ºD (36860 PONTEAREAS - GALIZA) T. 986 64 12 [email protected]

Miguel Franqueiro, director da Banda de Música de Sober.

Ocertame “Vilas en Flor”vén de emitir o fallopara outorgar as súas

distincións aos concellos partici-pantes nesta terceira edición quepuxo en valor o deseño, xestióne mantemento dos espazos verdesurbanos coas súas flores de honrapara os 26 concellos galegos par-ticipantes neste ano. Chantada eAllariz acadan de novo as catroflores de honra. O xurado distin-guiu tamén a Caldas de Reis,Lalín, Tomiño e Salvaterra deMiño con tres flores; a os de AGuarda, Baiona, Carballiño, Culle-redo, Cuntis, Cambados, Fene,Gondomar, Narón, Ponteceso,Sada, Sarria, Salceda de Caselas,Pontedeume e Mondoñedo condúas flores, e os de Ortigueira,Tui, San Sadurniño, Guitiriz e Be-tanzos foron recoñecidos cunhaflor de honra.

Este certame está organizadopola Fundación Juana de Vega, aAsociación de Viveristas do No-roeste (Asvinor) e a AsociaciónGalega de Empresas de Xardinería(Agaexar), coa participación daConsellería de Medio Ambiente,Territorio e Vivenda, a través doInstituto de Estudos do Territorio,e o patrocinio de Husqvarna eRainbird. O obxectivo principaldesta iniciativa é a mellora am-biental, social e económica dosconcellos galegos, así como a di-namización do sector do paisa-xismo e a ornamentación e re-presenta a xeración dun selo decalidade e reclamo turístico.Allariz e ChantadaO xurado destacou aos concellos

distinguidos con catro flores dehonra, Allariz e Chantada, pologran esforzo realizado polos xes-tores municipais no eido da posta

en valor do seu patrimonio natural.En concreto, respecto do Concellode Allariz, cunhas 14 hectáreasde zonas verdes na contorna urbanae unha ratio de 48 metros cadradospor habitante, destacouse o graninvestimento en mantemento des-tes espazos, cunha especial com-plexidade este ano para a execución

de proxectos pendentes debido aoconfinamento e a elevada mortal-dade de ameneiros (Alnus gluti-nosa) nas marxes do río. Taménse valorou a oferta de actividadesde turismo, medio ambiente e sus-tentabilidade, en particular a prác-tica da compostaxe comunitaria.En canto aos proxectos de futuro,

destacáronse o parque infantil cu-berto e un parque empresarial decatro hectáreas.

En canto ao Concello de Chan-tada, destácanse as accións enáreas como patrimonio vexetal epaisaxístico, tanto polos espazosarborados e o uso de vexetaciónde temporada tanto no centrourbano como nos paseos de ri-beira, cun óptimo estado de con-servación e mantemento. En me-dio ambiente e sustentabilidadevalórase especialmente a xestiónda auga, o uso de técnicas dexeroxardinería, a compostaxe parauso municipal, así como a pro-dución propia no viveiro muni-cipal e a fabricación propia demadeira para mobiliario en zonasverdes. Tamén se observa un usoeficiente dos recursos para omantemento, cunhas zonas verdescoidadas e floridas.

Allariz e Chantada acadan as catro flores de honra do certame Vilas en Flor

O director da Banda de Música de Soberdebuta coa Scala de Milán

O home do 2020

ANTOMS

Humor

Infraestruturas quere levar a estación de buses do Carballiño ......para Galiza a xestión...

Documents

Transcript of Infraestruturas quere levar a estación de buses do Carballiño ......para Galiza a xestión...