Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

download Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

of 9

Transcript of Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    1/9

    R e v is t a d e D er ec h o

    MATERIA PENAL

    IN T R O DU C C IÓ N A L E ST U D IO D E L O S P R IN C IP IO S C A R DIN AL E S D EL D ER E C HOPENAL*

    M a nu e l d e Ri v ac o b a y Ri va c o b a †

    1. Planteamiento preliminar

    L a d oc t r in a p ena l d e e st e t ie mp o s e re f ie re c o n a lg una f re c u enc i a a c i ert o s p rinc i pio s d el De re c ho p unit iv o al os q ue r e c o n o c e o c o n f ie r e g ra n i mp o rt a n c i a y q ue e nu me ra e n c a t á lo g os r e la t i v ame n t e s e me j an t e s , pe ro

    d e n in gú n mo d o c o i nc i d e nt e s , a nt e s b ie n , d e d iv e r sa e xt e n s ió n, d i f e re n t e c o n t e n id o y d is t i nt o o rd e n. A pa rt ed el p ro c e de r t ra dic i ona l, q ue no p or s erlo d eja d e p erd ura r y se r c o mún e n n ue st r os día s y qu e s e oc u pa d ea lg un os p ri nc i p io s p or s e p ar ad o e n l os p un t o s qu e e s t ima o p or t u no s d en t r o d e l s is t e ma , s in c o n e c t a rl os e n t res í n i, me no s , in t e gra rlo s e n u n c o n ju nt o 1 , t re s ma ne ra s pr in c ip ale s d e e nf o c a r la ma t e ria s e o bs e rv a n e n e lpensamient o ac t ual: a) una, que se aboc a a est udiarlos uno por uno y según un orden lógic o, sine nt re ga rs e, e mpe ro , a ninguna re fle xión ni ha c er ninguna adv ert e nc ia ac e rc a de s u orige n, c ará c te r yr e la c i o ne s , t o má n do lo s s i mp le me n t e c o mo a p ar e c e n o s e lo s d e s c u b re e n u n o rd e na mi en t o d e t e r mi na d o, c o nlo que su inherenc ia a é l y, por lo que hac e al plano de l c onoc imie nt o, su valor dogmát ic o, exent o dep re t e n s io n es n i p o si bi li da d e s má s a mp li as o p ro f u nd a s, r e s u lt a n e v id e nt e s 2 ; b ) u na s e g un da , qu e e n r e al id a dp ue de y d eb e s er t o ma da c o mo una v aria nt e de la a nt e rio r y qu e lo s e ng lo ba y c o ns id era b ajo un s uc i nt oe píg ra fe o un b re ve pá rra fo e n que s e po ne de re lie ve s u pe rt e ne nc ia y , po r t a nt o , se limit a s u ra dio dea c c ión a un orde na mie nt o part ic ula riz ado3, y c ) la t e rc e ra , que , c on mirada más pe ne tra nt e h ac ia e lt r a s f o nd o d e l os o rd e na mi en t o s y a mb ic i ó n má s p re o c u p a da y exi ge n t e p o r e xt r a e r d e lo s p ri nc i p io s s u s

    c onsecuencias y aplic arlas, los considera caract erísticas que individualizan y perfilan los Derechos penalesp ro pio s d e un a d et e rmina da c u lt u ra juríd ic a , c o n lo c u al, si b ie n s e a mp lía s u s ig nif ic a c ió n y la e sf e ra d e s uv a lid e z, s it u á nd olo s e n u na p e rs pe c t i v a d e p olít i c a c r imin al , y p or d e st a c a d a q ue s e a o d eb a s e r s u imp ro nt ae n l eg is la c i o ne s má s o me n os nu me r os a s y má s o me n os s e me j an t e s o a f in e s, s e ll án do la s c o n u na s e ri ep riv a t iv a d e imp e ra t iv o s d if e re nc i ad ore s , t a mp oc o a s ume n u na p re s t a nc i a c o n st i t ut i va y s e ñe ra , y n o p as a nd e t e n er u n re a lc e e mp íric o c u lt u ra l, y , p or e nd e, h is t ó ric o , qu e c o mo h a v e nid o e n u na é p oc a p ue de irs e yd e sa pa re c e r á e n o t ro mo me nt o 4 .

    C o mp le t a n y ma t i z an e s t e p an o ra ma o t r a s d o s l ín e as d o c t r i na le s , qu e e n s u s ra íc e s y pr e t e ns io ne s n od if ie re n s in gu la rme nt e d e la ú lt i ma d e la s a nt e r io re s , p ero q ue s in d ud a in t e gra n e le me nt o s o rig in ale s yo s t e nt a n p e rs o na lid ad p ro pia . Un a d e e lla s vin c u la lo s p rin c ip io s a la s c o nc e p c i on es d e la Ilu st r ac i ó n y c o nb ue na ló gic a lo s h ac e d e pe nd e r d e la s p re s c rip c io ne s c o n st i t uc i on ale s , c o mo limit a c i on es d e l a a c c i ó n d e l

    E s t a do e n ma t e r ia p e na l y g a r an t ía s d e lo s d e re c h o s i nd iv i du a le s , o , me j or , d e re c h o s f u n da me n t a le s d e lh omb re 5. Y , a un que s in re duc i r a la C on st it u c ió n e l s ent id o d e lo s p rinc i pio s, ma nt ie ne u n f o nd o c o mún d eid e as c o n la lín ea p re c e d e nt e , la q ue lo s ve y lo s mu es t ra c o mo límit e s d el De re c h o p e na l6 . L a c e r c a nía e nt r ea mb a s l ín e as q ue d a b ie n d e ma ni f ie s t o e n l a e v o lu c i ón d e u no s mi smo s a ut o r e s q ue e n p o c o s a ñ os v a d e s des o s t e n er q ue “ l os l la ma d os p ri nc i p io s p e na le s ” s o n “ e xp re s ió n s in t é t i c a ” d e “ lo s l ími t e s d e l « iu s p u ni en di »” 7,hasta, sin abdicar de este punto de vista8, denominarlos y estudiarlos como “principios constit ucionales delDerecho penal”9, 10.

    h or a b ie n , d e n in gu na d e e s t a s ma n er as s e e xp li c a l as c o n t i nu ad a s y a me n ud o s a c r if i c a d as t e n de n c i as , n os in c ró nic a s , p ero s í ind ud ab le s y pe rs is t e nt e s , q ue c a be o bs erv ar a lo la rg o d e la e v oluc i ón d el De re c hoc r imin al p or c o b ra r c o n c ie nc i a c a d a d ía má s c la ra d e t a le s p rin c ip io s , po r d e lin ea r c o n ra s go s má s d ep ura do sy p e rf e c t o s s us re s pe c t i v as n oc i o ne s y p or h ac e r q ue l as le y e s se c o n f orme n me jo r a s us d ema nd as ; n i s elo s c o nt e mp la c o mo c r it e rio y mó dulo d e v alo r a bs t ra c t o y p e rma ne nt e p a ra ra zo na r y a f irma r la v e rd ad era

    superioridad de unos modos de c oncebir y de configurar semejante rama jurídica sobre otros, ni, aún menos,s e lo s e nt i e nd e c o mo c o n c e pt o s a q ue re s po nd e y e n q ue se as ie nt a la n at u ra le z a y la c a l id ad d e lo p en al, os ea , que sus t ent a n y ac o t an e n lo no rma t iv o e l á mbit o d e lo s de lit o s y sus punic io ne s y que , e nc o ns ec u enc i a, c ond ic i on an y rig en e n lo c o gn os c it iv o la c i enc i a q ue lo e st u dia , o , e n o t ro s t é rmino s, quei mb uy e n a l as d is t i nt a s i ns t i t u c i on e s p e na le s s u í nd o le p e c u li ar y l a s ha c e n c o n g ru e nt e s e n t re s í y q ue d o t a nd e c o h e re n c i a a l as c o n s t r uc c i on e s de l os d og má t i c o s y d e un id a d a rmó ni c a a l s is t e ma .

    2. Noción y naturaleza

    http://history.back%28%29/

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    2/9

    S in e mb ar go , r ec o n oc i e nd o e l s ub id o v a lo r d e t a le s c o nc e p c i on es d e lo s prin c ip io s de l De re c h o p e na l y e l d ela s func i on es que a sí e nt e nd id os c u mp le n, s u mis ma y s ola p re se nt a c ió n d ela t a la a us enc i a d e s olid ez e na qué lla s y el c a rá c t er a dv ent ic io d e é st o s, o s ea , no una c o nf ig ura c ió n e rró ne a, sino una f alt a de ra zó ns uf ic i ent e que e xp liq ue s u e xis t e nc i a y su s limit a c io ne s, y a la v e z s us c it a la ne c e sid ad d e a ho nd ar e n lama t e ria h as t a e nc o n t ra r la s ra íc e s ú lt i ma s , q ue e n c i e rt o mo do s o n la s p rime ra s , d e e s t a ra ma j uríd ic a e n u ns e n t id o p ro p ia me n t e h uma n o. S e t r a t a , p ue s , d e u na i nd a ga c i ó n d e l o má s í nt i mo y c o n st i t u t i v o, q u e e st a n t o c o mo d e c i r l o n e c e s a ri o, lo má s f i rme , o , en o t r a s p a la b ra s , l os f u nd a me n t o s pr imi ge n io s y l as lí ne a sma e st r as d e s u e nt i da d y s u d e sa rr ollo e n e l t i e mp o, y t a mb ié n d e su c o mp re ns ió n, s ie mp re , c o mo c u a nt oc o n c ie rn e a l De re c h o , e n re f e re nc i a y c o nf o rme a u na id ea d e h uma nid ad .

    L a e xis t e nc i a y l a c o n sig uie nt e d ilu c id ac i ón d e c i er t os p rin c ip io s q ue i nf o rma n y ma nt i en en la e nt i da d d e uno rd ena mie nt o p unit iv o y q ue a la v e z c o nd ic i on an y r ig en s u c o mp re ns ió n, s ie nd o a sí c o ns t it u t iv os t ant o d el

    o rd e na mie nt o c o mo d e la d og má t ic a p e na l, pe rmi t ie nd o s u id en t if ic a c i ó n c o mo t a le s y p ud ie nd o mu y b ie n s e rlla ma do s p or e llo c a rdina le s, no t ie ne n c a rá c t er e mp íric o ni c o ns ie nt e n s er inv es t iga da s y e st a ble c ida sme d ia nt e l a o b se r va c i ó n. De o t r o mo d o , no s e rí an s in o h e c h o s y po r e n de c o n t in ge n t e s , y , a u nq ue s e r vi rí anp ar a p e rf ila r y d is t in gu ir c a d a o rd e na mie nt o e n p ar t ic u la r y s u c o r re s po nd ie nt e d o gmá t ic a , no a s eg ura ría n s un at u ra le za p ena l. P or lo d emá s, t o da e nt id ad ha d e as ent a rs e en la e xis t e nc i a d e prin c ip io s q ue la f un da n ya l pro pio t ie mpo , s in pe rjuic io de s us re la c io ne s c o n o t ra s, impid en s u c o nf us ió n c o n e lla s, y t o do s abe rra c io na l, inc l us o e l no c i ent íf ic o , s e jus t if ic a y ela bo ra p or la re f ere nc i a d e s us c o no c imie nt o s a n oc i one sp re v ia s , d e c a r á c t e r má s a b s t ra c t o , o s e a , d e v a lo r má s u ni ve r sa l.

    E st o in dic a q ue t a le s princ i pio s ha n d e c o ns is t ir e n c r it e rio s f orma le s y a prio ris t as , c o ng ru ent e s yc o mp le me n t a ri os e nt r e s í; e s d ec i r , e n o t r o s t é r mi no s : q ue s o n i nd e pe n di e nt e s de y p re v io s a c u a lq ui ere xp erie nc i a juríd ic a , y que p ro po rc i on an s us t e nt o ló gic o s uf ic i en t e p ara la e nt id ad y la c o mp re ns ió n d e lo

    p e na l. O e xp re s ad o t o d av ía d e d is t in t o mo do : s o n n oc i o ne s a bs t ra c t a s qu e c o n dic i on an y rig en la re a lid ad d el os di v er so s o rd e na mi en t o s p un it i v o s y , a l a v e z , l a c i e n c ia q ue lo s e s t u di a, o s e a , la d o gmá t i c a p e na l, o , e no t r a s p a la b ra s , s on c o n s t i t u t iv o s . L e s in c u mb e , p ue s , u n c o me t i d o e n t it a t i v o y ot r o c o g n o sc i t i v o , y t i e ne nu n s e nt i do y v a lo r in t e mp ora l.

    3. Terminología

      p es ar de q ue l a t e rmino lo gía no p os ee s ino una imp ort a nc ia s ec unda ria , t a mp oc o re sult a de sd eña bleexaminar las diversas denominaciones de una misma realidad, pues denotan formas diferentes de entenderlao a lo me no s s ue le n p one r e l a c e nt o e n a sp ec t o s dis t int o s o e n f un c io ne s e sp ec i aliz ad as .

    Estos principios rec iben los nombres de “principios básicos ”11, “princ ipios fundamentales”12, “principiosi nf o rma d or e s” 13 , “ p ri nc i p io s c o ns t i t u c i on a le s ” 14 y “ p r in c i pi os l imi t a do re s ” 15 d e l De r ec h o p e na l1 6 ; t o d o s l o s

    c u ale s d eja n b ie n e n c l aro la s ig nif ic a c ió n c a pit a l d e lo s p rin c ip io s p ara e l De re c ho p un it iv o, siq uie ra s ea s inn in gu na e s p e c if i c a c i ó n u lt e r io r1 7.

      mi j ui c i o, el t í t u lo o n o mb re má s a p ro p ia d o y c o n v e ni e nt e e s e l d e p ri nc i p io s c a r di na le s , p o r c o n s e rv a r v i vay h a c e r e f e c t i va la n oc i ón d e f un da me nt o s e n q ue s e a s ie nt e y s ob re l os c u a le s s e e le v e e l De re c h o p en al,la d e q uic io que le dé f irme za y a c u yo a lre de do r g ire , y la de p ila re s o c o lumna s que lo ma nt e ng an yc o n t e n g an e n s u s e r y s u p e rf i l, gu a rd á nd o le d e de f o rma c i o ne s y d e s v ia c i o ne s o, e n s u c a s o , s e pa rá nd o le deellas celosamente.

    4. Caracteres

    De l a me ra n oc i ó n y na t ur ale z a d e e s t o s p rin c ip io s se s i gu en ló gic a e i nd e f ec t i b le me nt e s us c a ra c t e r es , as a b er : s u f o r ma li smo y su a p ri or is mo .

    a) Formalismo

    P orq ue so n re pre se nt a c io ne s id ea le s q ue c are c e n d e t o do c o nt e nid o, se ña la nd o, no lo q ue ha ya n d ep re s c rib ir la s le g is la c i on es , s in o c ó mo o c o n a rre g lo a q ué c o n dic i o ne s y limit a c i on es h ay a n d e pr es c r ib irlop ar a me re c e r e l c a l if ic a t i v o d e p e na le s .

    b) Apriorismo

    P o rq ue , e n c o n se c u e nc i a , n o d e pe nd en n i s o n a pre he ns ib le s , n o s e o bt i e ne n, a p art i r d e la re a lid ad j ur íd ic a ,s in o q ue c o n dic i o na n y ac r e dit a n s u c o n oc i mie nt o , s ir vie nd o d e c r it e r io y mó du lo p ara e s t a ble c e r o d e du c ir loq ue e n v e rd ad s ea p en al.

    S on n oc i one s v ac í as ; e l c o nt e nid o p ro vie ne de y p e rt e ne c e a la re alid ad . Y s u e xis t e nc i a y v a lo r s on a je na sy pre v ia s e n s en t id o ló gic o a t a l re alid ad .

    De a hí q ue l os p rinc i pio s no t e ng an re alid ad ni s ea n re aliz ab le s; s imp le me nt e , r eg ula n y h as t a c i ert o p unt oinf orma n la re alid ad y p ermit e n c o no c erla . Es la re alid ad la que , de nt ro de l o que e n c a da c o ns t ela c ió n dec i rc u ns t a nc i a s le s e a f a c t i ble , h a d e gu ia rs e p or e llo s y a c e rc a r se a s us p o st u la do s , e n u n p ro c e s o d ia lé c t i c os in f in y a c onc ie nc ia sie mpre de la dis tanc ia ins alv able que me dia e nt re una e nt idad e mpíric a y unare pre se nt ac ión pura, las s epara c a da una e n s u pla no y hac e que , por má s que la prime ra t ie nda c o n

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    3/9

    c o ns t anc ia y muc h as v ec e s c on a fá n ha c ia la s egunda c o mo ha c ia s u no rt e y ple nit ud, é st a re sult e pa raa q ué ll a p e rma n en t e me n t e i na s e qu ib le . N il o Ba t i s t a h a bl a d e l a “ na t u ra le z a a xi omá t i c a ” d e l os p r in c i pi os y d e

     “la amplitud de su expansión lógica”18; y Zaffaroni los considera “orientadores”, “reglas de realizaciónprogresiva o principios inacabados ( unfinished) ”19.

    S u f o rma li smo y s u a p ri or is mo , qu e le s ha c e i n de p e nd ie n t e s y an t e r io re s , e n s u e n t id a d y v a l id e z , d e t o d ar ea liz a c ió n e f e c t i va y h ac e t a mb ié n q ue s u c o n oc i mie nt o s e a p re v io a l c o n oc i mie nt o e mp íric o y lo c o n dic i o ne ,o , a lo me no s, qu e é st e lo p re su po ng a, n o imp id en, sino q ue má s b ie n re qu ie re n, su p ro ye c c i ón e n la sd iv e rs a s l e gi sl ac i o ne s p e na le s , l a s c u al e s l os c o n c r et a n y l es d a n e f i c a c i a e n l at i t u d es y t i e mp o s di f e re n t e s ,c o n mo da lid ad e s má s o me no s a de c u ad as y u n n iv e l o u na c a l id ad má s o me no s de p ur ad a, d e c o n fo rmid adc o n la singular sit uac ión c ult ura l e n que aqué lla s apa re c en. Por e llo, sie ndo, c omo s on, princ ipio sc o ns t it u t iv os d e l De re c ho p en al, p ermit e n c o nc l uir a nt e c a da re gula c ió n d e la ma t e ria e l g ra do p re c is o d e su

    a ut é n t ic a n at u ra le z a y p er fe c c i ó n p un it i v a.

    5. Funciones

    Los principios, es decir, concept os de su índole y sus carac terísticas, tienen que ser conc eptos funcionales,o s e a, qu e c o n sis t e n s ó lo y s e a go t a n e n e l c u mp limie nt o d e u na s f u nc i o ne s de t e rmin ad as : a nt e t o d o, un ac o n s t r uc t i v a, y o t ra , c o mp re n s iv a ; y , d ad o q ue s e ap li c a n a u na r e al id a d d e c u lt u r a, h is t ó r ic a , q u e f l uy e y s emo dif ic a e n e l t ie mpo , de e st a s do s y p rinc ipa lme nt e de la últ ima s e d eriv a una t e rc e ra , c rít ic a yprospectiva.

    a ) C on st r uc t iv a

    E n p rime r t é r min o, lo s p rin c ip io s s o n me ra s re p re s e nt a c i on es i nt e le c t u a le s , e n s í y p o r s í v a c ía s e in er t e s,

    que , en c a mbio, c ua ndo y e n la me dida e n que inspiran a c ie rt as le ye s o un grupo de le ye s e inc lus o uns e c t or in div id ua liz ad o d e la le gis la c ió n q ue se ad ec u an a s us po st u la do s o d ic t a d os , o bra nd o c o mo f o rmap ur a q ue s e i nf u nd e e n e ll as c o mo ma t e r ia y r e c ib e de e ll as u n c o n t e n id o , la s r ig e n y c o n s t i t u y en e n p e na le sy s on le y e s y ha s t a u n o rd e na mie nt o p e na le s , ac r e dit a nd o s u v e rd ad e ra n at u ra le z a p e na l.

    b) Comprensiva

    P o r t a n t o, c o n dic i o na n la in da ga c i ón y la c o mp re ns ió n c i e nt í f ic a d e lo s d is t in t os o rd e na mie nt o s e xis t e nt e s ,c o me n za n do p o r e s c l a re c e r l a i nt e r p re t a c i ó n d e s us n or ma s , re s o lv i en do s u s c o n t r a di c c i o ne s y o rg a ni za n do ,c o n u n s e nt i do p arc i a l, lo s c o n oc i mie nt o s d e la s n or ma s r ela t iv a s a u na mis ma in st i t uc i ó n e n la re s pe c t i v ac o n st r uc c ió n j uríd ic a , y , c o n u n s e nt i do t o t a l, l a s d is t in t as c o ns t ru c c i on es j ur íd ic a s e n u n s is t e ma a rmó nic o ycompleto.

    c ) C rít ic a y p ro sp ec t i va

    , en f in, pue st o que el De re c ho, y de nt ro de él s eñala dame nt e el De re c ho pe nal, es tá e n c o nt inuomo v imie nt o y t r an sf o rma c ió n, y , p or o t ra p art e , q ue e l c o n oc i mie nt o ra c i on al, y , p or e nd e , e l c i e nt í f ic o , e sd e s uy o un s abe r c rít ic o , uno y ot ro d at o c o nv erge n e n o rig ina r una mira da c rít ic a que po ne de re lie ve l asdeficiencias y los inconvenientes del Derecho que y como es, las deficiencias y los inconvenientes de ordent é c n ic o y c o n p re f e re n c i a l os t e le o ló g ic o s y lo s axi ol óg ic o s , a lu mb ra nd o l os me d io s d e su bs a na rl os c o n e lo bje to de que en lo f ut uro aqué l se a jus te a lo que y c omo de be se r y re c ome ndando e n de finit iv a la sc o r re s p on di en t e s p ro p ue s t a s d e c a mb io y d e me j or a, d e p er f e c c i o na mi e nt o . Po r c i e rt o , “ t a mb ié n l aa pro ba c ió n d e lo e xis t e nt e pu ed e s er ra zo na da y c e rt e ra , y e n nin gún c a s o re sult a in fe c und a, p or c u ant op ue d e e st i mu la r la p os ic i ó n c o n t ra ria ”, y e l h ec h o d e q ue l a s mo dif ic a c i o ne s p o st e r io re s e n e l t e r re no d e la sn o rma s n o s e a t e n ga n e n mu c h a s oc a s i o ne s a l as s o lu c i on e s a c o n s e ja d as a nt e r io rme n t e e n e l p la n o t e ó r ic o ,

    no a rg uy e c ont ra e l pa pe l diná mic o y c re ado r que la do c t rina e n s u a sp ec t o o mo me nt o c rít ic o y pro spe c t iv od e se mp eñ a e n la s mu da nz a s de l De re c h o p un it i v o, c o n a s pira c i on es d e me jo ra rlo y p e rf e c c i o na rlo , y a q ue ,c ua ndo me nos , sie mpre c ont ribuy e a f orma r o e xpandir e l c lima int e le c t ual y s oc ial para los c a mbio s

    urídicos20.

    E st a s t r e s f un c io ne s bie n p ue d en y d e b en s e r lla ma da s , r es pe c t i v ame nt e , c o ns t ru c t i va o f u nd ame nt a d or a yr eg ula do ra d e la le gi sla c i ón p un it i va , c o mp re ns iv a o f u nd ame nt a d or a y re gu la do ra d e la d og má t ic a p e na l, yc r ít ic a y pro sp ec t i va o f und ame nt a do ra y re gula do ra d e la p olít ic a c r imina l2 1. Y , a plic a da s a un c o nju nt onormat iv o o a un aspec t o o punt o jurídic o más o me nos a mplio o limit ado, pe rmit en c alibrar su ge nuinae nt i da d y c a lid ad p en al.

    6. Deducción

    odo e st e dis c urso no pas aría de se r un jue go o una c o mbinac ió n de c onc e pt os inge nios a o abst rus a, yr e su lt a r ía i nt r a ns c e n d e nt a l , s i n o e s t u v ie s e f u nd a do e n y s e d e du je r a d e i de a s b ie n c l a ra s y má s g e ne ra le s .Pues bien, trat ándose de princ ipios juridicopenales, han de derivarse de las nociones de hombre y deDe re c h o , s up ra or din ad a la p ri me ra a la s e gu nd a, e n s u s ig nif ic a c i ó n má s a bs t ra c t a y g e ne ra l, y s e me ja nt ep ro c e d er s e rá in ob je t a ble me nt e p uro p or ma nt e n ers e a j en o e n a bs o lu t o a c u a lq uie r o bs e rv a c ió n e mp íric a .

    S in pre te nde r de finir aquí a l s er humano, c os tará po c o c o nv enir e n que se t rat a de u n s er de r azó n, apt op ar a lo s va lo re s , q ue s e r ep re s en t a y s e p ro po ne f in es , s e s i rv e de l a s c o s a s y o r de na s u c o n du c t a p ara

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    4/9

    a lc a n za rlo s , y s e c o ns id e ra t i t ula r d e un d es t in o p er so na l e in t ra ns f e rib le , lo q ue , dic h o c o n o t ra s pa la br as ,s e s ig nif ic a c o n la s e xp re s io ne s us ua le s d e q ue e s f i n e n s í y s u je t o d e d ig nid ad , no s ub ord in ab le , p o r t a n t o,a na die , sino igua l, en t a l c a lid ad, a t o do s22; s er, p or lo de má s y e n c o nc o rd anc ia c o n lo a nt e rio r, que ser ec o n oc e e n s us s e me ja nt e s y se re a liz a e n s o c ie d ad . Y no s us c i t ar á h oy g ra v es o b je c i on es la c o n c e pc i ó nde l De re c ho c o mo “un orde namie nt o pre domina nt eme nt e obje tiv o de re gula c ión de l c o mport amie nt oexteriorizado e interindividual de los hombres, mediante normas c uya prescripción, sancionada con la legítimap os ibilid ad de l e mp le o de la f ue rz a o rga niz ada de la s oc ie da d y eje rc id a c o n e xc lus iv id ad po r e l Es t ado o po rin st it u c io ne s a q ue é st e s e ha ya s ub ord ina do , se o rie nt a a la c o ns ec u c ió n d e f ine s va lo ra do s p or c a dac o munid ad s eg ún e l c o rre sp ond ie nt e e s t ad io d e su e v olu c ió n c u lt u ra l” 23 ; c o nc e p c ió n d e c la ro s de sig nio sr ea lis t a s, qu e s e a t ie ne al c o n c re t o e le me nt o d e la t e n de nc i a d e lo ju ríd ic o h ac i a f in es d e t e rmin ad os , q ueimp lic a n la p ro t e c c i ó n d e a qu ello s b ie ne s a c u y a p re s e rv a c ió n c o n sid e ra la c o mu nid ad lig ad a la s ba s es d e s usubsistenc ia, y, sin excluirlos, tampoco se pierde o entretiene en ningún tópos oúránios de valores supremos

    y a b s o lu t o s , o s e a , i mp re c i s a bl es e in as e q ui bl es . L a i ma g e n d e l h omb re c o mo s e r d e r az ó n y , so b re t o d o , dev a lo re s y d e f in es , y la d e l De re c h o c o mo re g ula c i ón d e la s c o nd uc t a s q ue p re v e ng a o re s ue lv a c o n f lic t o s yg ara nt ic e la c o nv iv e nc i a c o n a rre glo a f ine s va lo ra do s de in t eré s c omun it a rio , sus c it a d e inme dia t o e lp ro b le ma d e la l ib e rt a d , c u y a r ea li da d p s ic o l ó gi c a p a re c e t a n i nv e ri f ic a b l e c u a nt o e s i nd e s me n t ib le y ef e c t i vos u c a rá c t er de po st ula do , s in e l c u al c a re c en d e s us t ent o y de s ent id o, no y a s ólo e l De re c ho pe na l ni a un e lDe re c h o e n g e ne ra l, s i no t o d o e l c o mp le j o d e la s v a lo ra c i o ne s y l as f i na li da d e s, l as n o rma s y l as s a nc i o ne s ,y , a sí c o mo no c a be de mo st ra r e l he c ho de la libe rt a d, t amp oc o c a be ne ga r e l he c ho , que la e xpe rie nc iac o n f irma c o t i dia na me nt e , de qu e e l in div id uo h uma no c o n c ib e la lib e rt a d y se c o ns id e ra o s e s ie nt e lib re ,a spira a s erlo má s c ada día y a part ir de est a c onv ic c ión o e st a v iv enc ia pre fie re y pre t ie re , s e plant eame t a s y e xig enc i as , c r ea un mu nd o d is t in t o y po r e nc i ma d el mu nd o d e la na t ura le za y se mu ev e e n e l re inod e la c u l t u ra 2 4.

    ho ra b ie n, s i d e s e me ja nt e s no c io ne s s e d ed uc e n p rin c ip io s q ue a s u v ez s us t e nt a n y e st ruc t u ra n un o ovarios ordenamientos punitivos, simultáneos y suc esivos, nadie dudará que en todos ellos se da un Derechop ena l f unda do a nt ro po ló gic a me nt e ; y e s má s: s ólo t o má nd ola s po r b as e s e pue de da r y s e pue dec o mpre nde r un De re c ho pe na l de y para los h ombre s. Lo c ual, c o mo e s lógic o , no obst a a que dic hoso rd ena mie nt o s d if ie ra n lu eg o, e n ma yo r o me no r e xt e ns ió n, p o r s us p e c ulia re s c on t enid os ; a nt e s b ie n,r ec l a ma e s t a d iv e rs id ad , e n la q ue s e o rig in an la s re s pe c t i v as e la bo ra c i on es do gmá t ic a s . Y e s f á c il d ep e rc a t a rs e d e q ue n o f o rma n u na s e rie d e en un c ia c i on es y e x ig e nc i a s a is la da s , sin o q ue c o n st i t uy e n u np le xo c o n t in uo , e n e l q ue u no s d e d e sp re nd e n d e y se c o mp le me nt a n c o n o t ro s , n o p ro po rc i o na nd o s in o e ns u c o njunt o s us t e nt a c ió n ló gic a y orie nt a c ió n a xio ló gic a s uf ic i en t es a lo s d is t int o s o rd ena mie nt o s25 ; lo sc u a l es , c o n t o d a s s u s d if e r en c i as e nt r e s í , s e rá n p o r i gu a l y s i e mp re o rd e na mi en t o s d e s u bs t a n c i a y s e n t i dop le na y e min ent e me nt e huma no s, lo q ue e qu iv ale a d ec i r a ut é nt ic o y se ñe ro De re c ho p ena l, y nun c ap rimit i va s e xp re s io ne s r e ac t iv a s o v in dic a t i v as , n i mis e ra ble s in st r ume nt o s d e a f lic c ió n y t o r t ura n ivergonzantes medios de intimidación e imposición.

    P o r e ll o, lo s p ri nc i p io s h a n d e s e r e s t a b le c i d os me d ia n t e u na d o bl e d e du c c i ó n : u na , de c a r ác t e r g e ne r al q uel os v a y a i nf i ri e nd o d e s de l as me n c i on a da s n oc i o ne s d e h omb re y d e De r ec h o , se g ún u n c u i da d os o o rd e nló gic o , y , l ue g o, un a p ro pia d e c a d a u no , qu e a v an c e d e s de y lo a po y e e n lo s qu e le s p re c e d an . E n e s t a sp ág in as n o p od e mo s e ng olf a rn os má s qu e e n la p rime ra ; e l e xa me n d e la s e gu nd a p er t e ne c e a l e s t ud io d e lo sdiversos princ ipios en particular.

    1 º . De l a s d o s n oc i o ne s a nt e d i c h as s e o b t ie n e q ue la p ro h ib ic i ó n d e c i er t a s a c c i on e s u o mi si on e s p o r e lDe re c h o y s us a me na z as pa ra e l c a s o d e in c ur rir e n e lla s de pr iv a c ió n d e b ie ne s de s ig nif ic a c i ó n s o c ia l mu yimp ort a n t e a s e re s ra c io na le s qu e, s ob re la b as e de s u c o n oc i mie nt o in t e le c t u a l, s us v alo ra c io ne sp e rs o na le s , s u f a c u lt a d d is c u rs iv a y s u ma rg en d e au t o de rt e min ac i ó n, c o nc i be n y s e f ija n f in es y o b ra n p araa lc a nz arlo s, ha n d e s er ins t it u id as y d es c rit a s c o n la ma yo r p re c is ió n p os ib le , no e n re f ere nc i a a s uc e s oss in gu la re s y c o n c r e t o s , s in o c o n c e p t u a lme n t e , e n s u s e n t id o g e né r ic o , a b st r a c t o y g e ne ra l, s in a p li c a b il id a da lg una a o c urre nc i as pre via s a s u e st a ble c imie nt o , só lo p ara lo f ut u ro , y c o n un d es ig nio d e p erma ne nc i a yd e re g ula c i ón u niv e rs a l, re f ra c t a r ia a l a rb it r io y a l a z ar. A e s t e pe ns a mie nt o re s po nd e, e nt r e la s f ue nt e sf o rma le s d el De re c ho , la le y 26 ; y a s í s urg e, c o ns t it u ye nd o e l De re c ho p ena l y l imit á nd olo e n s u a mp lit u d, e lp ri nc i p io c a r d in al d e l a l eg a li da d .

    E n s u v irt u d, se ab re en lo s he c h os la v ía a l a ge nt e pa ra , a f irma do a la le y , c o no c e r e l c a rá c t e r d e s us ac t o ss egún e l De re c ho y la s c ons ec ue nc ias a que s e e xpone c o n su o brar, o se a, la v ía por la que se f orja suc e rt e z a27 , re f le jo s ub je t iv o, e st o e s, p síq uic o , d e la id ea d e se gurid ad juríd ic a , la c u al, a s u v e z, e s ba sen e c e s a ri a e i n c o nmo v ib le s o b re l a q ue s e y e rg ue a i ro s a l a l ib e rt a d i nd iv id ua l.

    2 º. P or s u p ro pia e nt i da d, e l De re c h o n o p ue d e r eg ula r ma ne ra s de s e r d e lo s ho mb re s , ni t a mp oc o la ma ne rac o mo c o n f or me n s u p e rs o na lid ad o s u v id a, n i h ac e r re c a e r s o bre u n h omb re la s c o n se c u e nc i a s ju ríd ic a s q ue

    s e s ig an d e l o bra r d e o t ro o d e a c o nt e c i mie nt o s n at u ra le s , s i no ú nic a me nt e lo s a c t o s , p os it i vo s o n eg at i v os ,q ue h a ya p ro du c id o c o mo ind iv id uo y q ue p o se an s ig nif ic a c ió n int e rs ub je t iv a, o s ea , que h a ga n re la c ió n ao t ro , h a bie nd o d e a b st e n er se , p u es , de c u a lq uie r in ve s t ig ac i ó n o me d id a a c e rc a d e c u an t a s a c t u a c io ne s n ot e ng an má s s ig nif ic a c ió n q ue l a me ra me nt e p e rs on al p ara e l s uje t o o q ue n o ha ya n s alid o d e s u int e rio rid ad .

    s í a pa re c e , c o n s us c a ra c t e re s a la v e z c o ns t it u t iv o y l imit a do r d el De re c ho p ena l, e l p rinc i pio d e a c t iv id ad .

    3 º. El De re c h o , p or re g ula r e l c o mp ort a mie nt o e xt e r io riz a do e in t e rs ub je t iv o d e lo s h omb re s , t i en e q ueo c up ars e d e lo s ob je t o s e n q ue se oc u pa e st e c o mp ort a mie nt o p or e l v alo r q ue p os ee n y el int e ré s q ue

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    5/9

    r e pr es e n t a n p a ra l os ho mb re s mi smo s y pa ra l a s o c i e da d q ue lo s a g ru pa , d e l a q ue re c i b e n y a l a q ue pr e st a nme dio s d e re aliz ac i ón re c íp ro c a y s ólo e n c u yo s en o p ue de as ev e ra rs e, e n un a a c e pc i ón q ue s ea má s q uesimplemente biológica, que viven; objetos, pues, que los hombres consideran importantes y aprecian oestiman, elevándolos c on ello de meras c osas a verdaderos bienes e incardinándolos en sede de c ultura. Loshay d e t ant a mo nt a y e xc e le nc ia y e st imado s has ta t al gra do , que no bas ta para pre se rv arlos unap ro t e c c i ón d e h e c h o , s in o q ue se lo s p ro t e g e j ur íd ic a me n t e , p re s c r ib ie n do y pr os c r ib ie n do c o n d uc t a s a le fe c t o; y a lguno s re vis t en una s ignif ic a c ió n t a n e mine nt e y de sp ie rt a n un int e ré s t a n a lt o , s ea pa ra las ubs is t enc ia y o rg aniz ac ió n de la c o munid ad o c o mo me dio s o c o ndic io ne s de v id a y de sa rro llo d e lo sin div id uo s q ue la c o mp on en 28 , q ue lo s a t e nt a d os c o nt r a e llo s p on en e n mo v imie nt o la r ama j ur íd ic a q uee xpre sa y c onc ret a la desv alorac ión o reprobac ión más int ensa de c iert as ac c iones u omisiones,s anc i oná nd ola s c o n la ma yo r s ev e rid ad . P or d ond e s e ve que el De re c ho p en al, as í c o mo e s re sp ue st a ad ic h o s a t a q ue s , n o p ue d e o br ar , n i s iq ui er a c a b e i ma g in ar lo , s in q ue me d ie s i gn if i c a t i v a a f e c t a c i ó n d e a lg ún

    b ie n de es t a índo le , o s ea , d e un bie n jurídic o d e no t ab le e nt id ad, y se ha c e p at e nt e e l p rinc ipio deofensividad.

    4 º. P orq ue el De re c h o re gula c i ert o s s ec t o re s d el c o mp ort a mie nt o hu ma no y p or la índ ole o c o nd ic i ón d elh omb re c o mo s e r d e ra z ón y d e va lo ra c i on es , e l De re c h o p e na l t i e ne q ue re q ue rir q ue l o s ac t o s q ue h a y a d ec o n de na r, a d emá s d e of e nd er s ie mp re u n b ie n j ur íd ic o , s e a n o bra , no ú nic a me nt e e n lo f ís ic o , s in o t a mb ié ne n lo a nímic o , d e l s uje t o , o , ma nif e s t án do lo c o n ma y or e xa c t i t u d, q ue e l s uje t o t e n ga d omin io d e e llo s c o mot a l, c o mo s e r d e c o no c i mie nt o y d e vo lu nt a d , y t a mb ié n d e va lo ra c i on es , qu e c o no c e o p ue d e c o n oc e r yq uie re o a c e pt a e l a c t o e n s u e nt id ad o bje t iv a y e n s u s ig nif ic a c ió n a nt iju ríd ic a , y q ue p ue de h ac e r d el d eb er

    urídic o mo tiv o de su obrar y obra r as í c o nf orme a De re c ho. O e n re sume n: e l De re c ho punit iv o no pue dep re sc i nd ir d e la d ime ns ió n s ub je t iv a q ue ins pire la s a c t u ac i one s a q ue s e r ef ie re , dirig id a ha c ia e l a ut o r;p e ns a mie nt o y e xig e nc i a , c o n st i t ut i vo s y limit a d ore s d el á mb it o d e lo p e na l, qu e so n lo q ue c a ra c t e r iz a e l

    principio de subjetividad.En un análisis más detenido y profundo, los principios que le siguen, y espec ialmente el de subjetividad,extraen y aplican las virtualidades ínsitas en el de legalidad, pues las ac abadas descripciones de los delitos ys us p en alid ad e s a c o t a n, p or u n la do , e l re p er t or io d e la s ac c io ne s y omis io ne s q ue in t e gra n e l De re c h oc r imin al o p e na l y e l d e su s re s pe c t i v as s an c io ne s , c o nc r e t a n, p or o t ro , la s e rie d e bie ne s ju ríd ic o s c u y ao f ens a é st e d es ap rue ba y s an c io na , c irc u ns c rib ie nd o c o n e llo e n s u e xt e ns ió n y v olume n la f a c ult a d p unit iv a,y , en p a rt i c u la r, s u mi ni st r a n l os p re s u pu e st o s ne c e s a r io s p a ra l os c o n o c i mi en t o s y la mo t i v ac i ó n d e lo si nd iv i du o s e n s u o b ra r.

    5 º. L a c o n ju nc i ó n d e l as n oc i o ne s d e ho mb re y d e De re c h o h ac e q ue é s t e h ay a d e t o ma r y t r a t ar a lo s s ere sh uma no s e n s u id e nt i da d ra dic a l , s in h ac e r a c e p c ió n d e p e rs o na s , ma s , c o mo , p or o t ra p ar t e , n o s e r ef ie reexclusiva ni principalmente a realidades homogéneas, susc eptibles de determinaciones iguales o en que unas

    sean partes de o mensurables por otras, es dec ir, de identidades o equiparaciones, de conmensuraciones yd e ma g ni t ud e s c o mp re n di da s o c o mp re n s ib le s ma t e má t i c a me n t e un a s e n o t r a s, s in o q ue p or l o c o mú n h a d er e f e ri rs e a e n t id a de s d e c a rá c t e r a xi ol óg ic o , e n t r e l a s c u a le s s e c u e nt a n d e ma ne r a s e ña la d a l os d e li t o s y l a sp e na s y e n l as qu e s ó lo c a b e n l as e qu iv a le n c i as y l as pr op o rc i o ne s e s t ima t i v a s, no l e q ue d a o t r o r e c u rs o , e nu n e s f ue rz o o c o mo me dio p ara a c e rc a r se o a s imila rs e a la ig ua ld ad , q ue u t i liz a rla s , y , c u an do la s p rime ra s n os ea n d el c a so , s erv irs e de la s s eg unda s, e st o e s, e st a ble c er re la c io ne s de a pre c io o e st ima c ió n q uee xp re s e n y c o mp e ns e n la s dif e re nc i a s d e v a lo r s e gú n c r it e r io s o b je t i vo s y e s t a ble s y c o n la ma y or e xa c t i t udo a pro xima c i ón p os ib le , sie nd o d e re c o n oc e r la in ne g ab le y a me nu do e xt r e ma d if ic u lt a d d e la s t a re a s y lo s

    u ic i o s v a lo ra t i v os . C o n l o c u a l s e h ac e p re s e nt e , s ie mp re c o n l os c o n s a bi do s r a s go s c o n s t it u t i v o y l imi t a do r,el principio de proporc ionalidad.

    6º . F ina lme nt e , c omo quie ra que la no c ió n de De re c ho s e ha lla s ubo rdina da a la de ho mb re , a qué l ha deo ri e nt a r s e en t o d a s su s ma ni f e st a c i on e s a é s t e , o , e xp re s a do e n t é r mi no s má s a bs t r a c t o s , a l a h uma n id a d,e nt e nd id a, no c o mo c o njunt o t o t al d e s ere s hu ma no s, s in o c o mo re pre se nt a c ió n c o ns t it u t iv a d e c a rá c t e ri de a l. Po r c o n s ig ui e nt e , c u a n t o l a r e gu la c i ó n d e l as c o n du c t a s e xt e r io ri za d as e i nt e r in di vi du a le s , p a rao rg a ni za rl as e n u n o rd e n q ue p r ec i s a me n t e l as ha g a p o si bl es y g a ra n t ic e s u c o e x is t e n c i a , ha y a d e r es t r in gi rla lib e rt a d d e lo s in div id uo s y le s f or mu le y lo s so me t a a e xc l us io ne s má s rig uro s as ( y po r s u p ro pian at u ra le z a y r az ó n d e s e r n o h ay en e l o rd en amie nt o ju ríd ic o e xig e nc i as n i e xc l us io ne s má s gr av e s q ue la sp e na le s ) , me n os p o d rá p e rd e r d e v is t a y de j ar d e re c o n o c e r j amá s qu e q ui e n i nf r in ge s us p r oh ib ic i o ne s , e sd e c ir, el d e lin c ue nt e , y h ay a d e s e r o bj et o d e s u s a nc i ó n, o s e a, el p en ad o, es y n o p ue de sin o s e gu ir s ie nd ou n h omb re , su je t o s ie mp re de d ig nid ad , q ue v i ve e n c o n v iv e nc i a y s e re a liz a e n s o c ie d ad , y qu e c o mo t a lt i ene q ue se r t ra t ad o29 ; c o nc e p c ió n q ue c o ns ag ra e n e l De re c ho p unit iv o e l re sp et o a l s er huma no y e liminao prosc ribe de él c ualquier disposic ión o t rat o que mut ile, de sf igure o anule al hombre , sea en sup ers ona lid ad f ís ic a , s ea e n la mo ra l o la s oc ia l30 . P e ro s ería e rró ne o p ens ar que s e me ja nt e o rie nt a c ió n de lDe re c ho pe na l v enga impue st a o de c lara da po r s imple s af ec c ione s s ensible s y f ilant rópic a s ni por

    c onsideraciones humanitarias, pues se encuentra anclada en fundamentos más sólidos y se deriva de raícesmá s ho nd as s e gú n u na in f er en c ia e s t ric t a me nt e l óg ic a , y , p or o t ra p art e , la re la c i ón c o n e l d e lin c ue nt e y c o ne l p e na do c o mo h omb re re q ui ere d e lo s de má s ej er c e r y p on er a c o n t rib uc i ó n la s c a pa c i da de s qu e la t e n e nt o d os lo s ho mb re s p ar a s e rlo d e ma ne ra má s ple na y a ut é n t ic a c a d a v e z3 1 o , e n o t ra s pa la bra s , re s po nd e r ala ide a de h uma nida d y r egirs e po r la e xig enc ia y as pira c ió n d e una c o munida d o c o nv iv enc ia pura , o s ea ,absoluta.

    s í, en riq ue c i en do a u no y a o t ro s , a t o d os , s e d e lin ea y d e st a c a e l p rin c ip io d e h uma nid ad , q ue , s i h a d e s e r

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    6/9

    e nt e nd id o c o rre c t a me nt e , n o s e o rig in a e n ning un a p re vis ió n p olít ic a o c o ns t it u c io na l, s ino q ue e s p re v io ac u a l qu ie r a d e e l la s , y q ue , de f o rma i dé n t ic a a l os p r in c i pi os a nt e r io re s , c o ns t i t u y e y li mi t a e l De r ec h o p e na l,p ero , a l mis mo t ie mp o, e s el p un t o d e c o nv e rg enc i a id ea l d e t o do s e n un a u nid ad ló gic a y f u nc i ona l. Y a quí  e s op ort u no s e ña la r q ue e n la s e rie de l os pr in c ip io s , d e du c id os c o nf o rme a u n rig uro s o p ro c e d er ló gic o , e lp rime ro y e l últ imo p one n a l De re c ho p en al e n re la c ió n in me dia t a c o n la s id ea s, h ab la nd o c o n p ro pie da d, d eDe re c h o , r e s pe c t i va me n t e , l a d e s e g ur id a d j ur íd ic a y , t o d av ía má s p le n a y a b a rc a n t e , l a d e h uma n id a d3 2.

    l c a bo d e e st a s re f le xio ne s, y a c a be d e fin ir lo s princ i pio s c a rd in ale s d el De re c ho p ena l c o mo un a s erie d ecriterios abstractos, derivados directamente de las meras nociones de hombre y de Derecho, congruentes yc omplementarios entre sí, que informan ciertas disposiciones, sec c iones o instituc iones punitivas y, port a n t o , e n s u c o n ju nt o , t a mb ié n e l o rd e na mie nt o p en al, y q ue , e n c o n se c u e nc i a, p e rmit e n s u c o mp re ns ió ns is t e má t i c a 3 3 .

    7. Proyección

    L os p rin c ip io s , n o p or c a r ec e r d e c u a lq uie r c o n t e nid o ( f or ma lis mo ) y s e r in de p en die nt e s d e t o d a e xp e rie nc i au ríd ic a ( ap rio ris mo ), ni p or s u o bt e n c ió n me d ia nt e un ra z on amie nt o d e du c t i vo , sin la in t ro du c c i ón d e n in gú n

    e le me nt o ni ne c es id ad de ning una c o rro bo ra c ió n de c ará c t er ind uc t iv o, c are c en t a mbié n d e ef ic a c ia ; a lc o n t r a ri o, s u í nd o le y s u r az ó n d e se r l os c o n s t it u y e n e n c r i t e ri os c o n di c io n an t e s y o rd e na d or e s, e s de c i r, e nc a te gorías , que rige n y me ns uran e l pe ns amie nt o y el c onoc imie nt o pe na l y e l propio De re c ho pe nal,p ro y ec t á nd os e as í e n la t e o ría y e n la s le y e s p un it i va s y e xp lic a n do q ue aq ué lla lo s d e ma nd e y é st a s sea c o mo de n a s us r eq ue rimie nt o s s e gú n e l g ra do y la s c a r ac t e r ís t ic a s d e s u d e sa rro llo c u lt u ra l e n u n h oriz o nt ed e h uma ni da d , o s e a , d e c o n v iv e n c ia p ur a. Co n l o c u a l s e exp li c a , a d e má s , l a p ro n un c i a da l ín e a d e e s f u er z osc o ns t ant e s o int e rmit e nt e s q ue af lo ra n e n la d oc t r ina y en la s le gis la c io ne s, y t a mb ié n s us a va nc e s yre t ro c e so s, p or c o nc e b irlo s y f ormu la rlo s y po r c o ns ag ra rlo s c o n p ro gre siv a p erf e c c ió n, f id elid ad yefectividad.

    C la ro e s q ue p ue de h ab er y q ue h a h ab id o y h ay r eg íme ne s p u nit i v os q ue n o re s po nd e n e n n in gú n a s pe c t o n ime d id a a e s t o s p rin c ip io s , p er o p or e llo mis mo c o n f or ma n u n De re c h o p e na l n o a nt r op oló gic a me nt e f u nd ad o,c o nt ra pue st o a l q ue s e s ue le d en omin ar De re c ho p ena l lib era l, e l p ro t e c t or - p or d ec i rlo c o n la s e le ga nt e sp ala bra s d e Ca rra ra - “d e lla lib e rt à u ma na c o s i e s t e rn a, c o me in t e rn a” 34 . Y a p oc o q ue s e a ho nd e e n s ua ná lis is h ab rá q ue c o nc l uir q ue , a d e sp e c ho d e s us a p ar ie nc i as y d e s u n omb re , le s f a lt a ra dic a l me nt e l ae se nc ia de lo jurídic o , porque , muy a la inv ersa de c o ns tit uirs e en me dio pa ra o rde na r y as egurar lac o nv iv e nc i a y de f en de r la lib ert a d ind iv id ua l e n c o nc u rs o y armo nía c o n la lib ert a d d e t od os , n o p as an d e s erd ic t a d os d el a rb it r io y r u do s in s t ru me n t o s d e op re s ió n y re p re s ió n , e n ma n os d e l me r o p o de r s in l eg it i mi da d n iautoridad.

    8. Enunciación

    L ue go d e c u an t o p re c e de , a pe na s ha c e f alt a e nun c ia r e st o s p rin c ip io s. S on, p or s u o rd en: p rinc i pio d ele g alid ad , p rin c ip io d e a c t i v id ad , p rin c ip io d e o f e ns iv id ad , p rin c ip io d e s ub je t iv id ad 35 , prin c ip io d eproporcionalidad y principio de humanidad.

    9. Diferencias con las tablas de princ ipios ( Expresiones de ideales, aspiraciones o intenc iones) establecidasen cabeza de algunos documentos legislativos ( códigos y proyect os) cont emporáneos

    a mp oc o ha brá d if ic u lt a d pa ra c o mpre nde r que e st o s princ ip io s y la t e oría a c erc a de e llo s s e ha lla nc o mp le t a me nt e a l ma rg e n d e la s t a b la s d e p rin c ip io s q ue f ig ur an a la c a b e za d e a lg un os do c u me nt o sl e gi sl at i v o s d e r e c ie n t e da t a , c o mo e l l ame n t a bl e P ro y e c t o d e C ó di go p e na l t i p o p a ra I be r oá me r ic a , d e 1 96 3-197936, o, por su inspiración, los Códigos colombiano, de 198037, y peruano, de 199138; tablas que más

    q ue d e p ri nc i p io s so n d e e xp re s ió n d e id e a le s , a s p ir ac i o n es o i nt e n c i o ne s , no c o n c r e t a d a s d e s pu é s y ame nu do d e sme nt i da s e n e l a rt i c u la do d e d ic h o s c u e rp os 39 , ni o t ro e f e c t o , e n d e fin it i va , q ue e l d e t u rb ar oe nt u rb ia r s u in t e le c c i ó n y s u a plic a c i ó n.

    10. Las negac iones de los principios; sus deformac iones

    F r e nt e a r e gí me n e s pu ni t iv o s q ue s e a n e xt r a ño s o c o n t r a pu e st o s a t a l e s pr in c i pi os s e h a c e i mp e ra t i v o p a rala d oc t r in a b as ad a e n y c o nf o rme c o n e llo s de nu nc i arlo s c o n in sis t e nc i a y s e v erid ad y p o st u la r c o n a pre mios u s ub st it u c ió n p or le y es qu e s ea n re sp et u os as de la d ig nid ad huma na y de su p ro pia y v erd ad era e nt id ad

    urídica. Aparte de esto, nada de sorprendente tiene que cuerpos legales informados por los autént icosp ri nc i p io s c a r d in a le s i nc u r ra n e n s u d e s c o n oc i mi en t o o n e ga c i ó n, e s de c i r, q u e s e d e s v íe n d e s us exi ge n c i aso la s c o nt r ad ig an , a l re g ula r d e t e rmin ad as i n st i t uc i o ne s , lo q ue u na d og má t ic a a c u c io s a d es c u br irá y p on drád e re lie v e s i n e xc e s iv a s dif ic u lt a d es , p ro po nie nd o d e in me d ia t o la d e bid a c o r re c c i ó n4 0. C o n t o d o, s e rá má s

    f r e c u e nt e o i ns id io s o , y e nt r a ña rá ma y o re s ri es g o s p a ra l a r ec o n s t r uc c i ón c i e n t íf i c a , la d e f o rma c i ó n q ue , b aj oa p a ri en c i as de f id e li da d a s u s e xi ge n c i as , de he c h o l os de s f ig ur e y re c o r t e e n s u g e nu in o s e nt i d o y a lc a n c e .

    * * *

    I nt r o du c i do s me d ia n t e e s t e a n ál is is e n e l e s t u d io d e l o s pr in c i pi os c a r d in a le s d e l De r ec h o p e na l, l o q ue a h or ap ro c e de es in t ern ars e e n e l d e c a da uno , e xa min and o p or s ep ara do s u d ed uc c i ón p ró xima d e lo s q ue lep re c e de n in me dia t ame nt e , y s u c o ne xió n c o n e llo s; e l p ro c e so h is t óric o d e s u c o nf orma c ió n y a pa ric i ón e n

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    7/9

    la s le g is la c i on es , y t a mb ié n e n la d oc t r in a, y e l g ra do d e f id e lid ad c o n q ue l as un as lo r ea liz a n y e l d e a c ie rt oc o n q ue la o t ra lo f o rmu la ; s u r es pe c t i v o s ig nif ic a d o p olít i c o ; la s fu nc i o ne s qu e c u mp le , y la s c o ns e c u en c ia sd e mu y v aria e sp ec i e q ue po r ló gic a s e de riv an d e s u e nt id ad y f in alid ad p riv at iv a, a sí c o mo , en f in , s usnegaciones o deformaciones.

    † Do n M an ue l d e Riv a c o ba y Riv a c o ba ( Q. E. P .D. ) . E nt r e ot r os c a rg os , se de s e mp e ño c o mo A bo ga do A se s ord el C ons ejo d e De f en sa d el E st a do y Pro fe so r d e De re c ho P ena l d e la Univ e rs id ad d e V alp ara ís o. Fa lle c ió e l3 0 d e dic i e mb re d e l a ño 2 00 0.* E s t e a rt í c u lo f u e p ub li c a d o e n R. D. J . , t o mo X C V, Nº 3 , 1 99 8, p . 1 03 .

    1 Ob je t o d e es t e t ra t amie nt o a is la do y priv ile gia do s on de o rd ina rio lo s princ ip io s de le ga lid ad y d eculpabilidad.

    2 Así, señaladamente, Ferrando Mantovani, Diritt o penale, Parte generale, Padova, Cedam, 1979, passim.3 E je mp lo s e ñe ro d e e st a t e n de nc i a e s Go nz a lo Ro dr íg ue z M ou ru llo , De re c h o p e na l, P a rt e g e ne ra l, M ad rid ,C iv it a s , 1 97 7, p á g. 4 9, c o n l a r úb ri c a “ P ri nc i p io s in f o rma d or e s d e l v i ge n t e De r ec h o p e na l e s p añ o l” , t r a t a nd os in má s l a ma t e r ia a c o n t i nu a c ió n , p á gs . 4 9- 5 5 .4 E lo c u e n t e me n t e e n e s t a c o r ri en t e , Gi us e p pe Be t t i ol , I ns t i t u c i on e s d e De r e c h o p e na l y p ro c e s a l, Cu rs o d el e c c i o ne s p a ra e s t u d ia n t e s d e c i en c i a s p o lí t ic a s , t r a d . d e F a u s t in o Gu t ié r re z - A lv i z y C o nr ad i, Ba rc e l o na ,Bo s c h , 1 9 77 , p á g. 9 5 : “ S e h a c e p r e c i s o i nd iv id ua li za r l os p r in c i pi os f u n da me n t a le s d e l De re c h o p e na l v ig e nt e ,e n e l a c t ua l mo me nt o h is t óric o , en lo s p aís es q ue re sp ond en a un t ip o d e c u lt u ra «o c c i de nt a l» y , p or t a nt o ,a u n p la n t e a mi e nt o p o lí t ic o d e mo c r á t ic o « pe r so n al is t a » ”; y , c o mo q ui er a q ue la s d if e r en c i a s e n t re l o s c ó d i go sd e l os re s p e c t i v o s p a ís e s s o n a h or a “ mí ni ma s ” , e n t ie n de “q ue bi en p o de mo s h a bl ar d e u na p la t a f o rmale g is la t iv a c o mú n” . Co n p e ns a mie nt o a ná lo go , Jo s é A nt o n io S a in z C an t e ro , Le c c i o ne s de De re c h o p e na l,P a rt e ge n e ra l ( p ub li c a d os , 3 v o ls . ) , t o mo I : I nt r o du c c i ó n , Ba rc e l o na , Bo s c h , 1 97 9, p á g. 36 : “ L a mo d e rn ap olít i c a c r imin al v ie ne p os t u la nd o, y l a d oc t r in a a dmit i en do c o n c a r ác t e r g e ne ra l, u na s e rie d e p rin c ip io s q uec o nf iguran e n de finit iv a la nat urale za y e se nc ia de l De re c ho pe nal e n la a c tua lidad”. Y c o n un propós it omo n og rá f ic o , Ni lo Ba t i s t a , I nt r o d uç â o c r í t ic a a o Di re it o p e na l b ra s il e ir o, 3 a . e d. , Ri o d e J a ne i ro , Re v a n, 1 9 96 ,p ág . 61 : “ Exis t e n e f e c t i va me nt e a l gu no s p r in c ip io s b ás ic o s q ue , p or s u a mp lia re c e p c ió n e n la ma y or ía d e lo so rd e na mie nt o s j ur id ic o p e na le s d e l a f a milia ro ma no ge rmá nic a , p o r la s ig nif ic a c i ó n p olít i c a d e s u a pa ric i ó nhis t óric a o de s u f unc ió n s oc ia l, o po r la re c ono c ida impo rt a nc ia de s u s it ua c ió n jurídic a - c o ndic io na do ra ded eriv ac i one s y e f ec t o s re le v ant e s - , c o ns t it u ye n un s op ort e ind ec l in ab le , c o n v alo r ilimit a do p ara lac omprensión de todas las normas positivas”; y añade en seguida, págs. 61- 62: tales principios, reconocidoso asimilados por e l Dere cho pe nal a t ravés de norma expresa o por e l c ont enido de muc has normasa de c u a da s a e lla s , “ no d e ja n d e t e n er u n s e nt i do p ro gra má t ic o , y a s pira n a s e r la p la t a f or ma mín ima s o bre lac u a l s e p ue d a e la bo ra r e l De re c h o p en al d e u n E st a d o d e mo c r át i c o d e De re c h o” . T a mb ié n p ara Ha ns - He in ric h

    esc heck, Tratado de Derecho penal, Parte general, t rad. de José Luis Manzanares Samaniego, Granada,Comares, 1993, págs. 17- 23, son principios de política c riminal, reduc iendo la materia, empero, sin ninguna

    p re c is ió n d e c a rá c t e r g lo ba l s ob re e llo s, a s ólo t re s p rinc i pio s: e l d e c ulp ab ilid ad , e l d el E st a do d e De re c h o ye l d e hu ma n id a d. P o r l o d e má s , y o mi smo h e ut i li za d o v a ri as v e c e s la n o c ió n c o n d e s ig ni os p ol it i c o c r imi na le s .5 Destac adamente, Luiz Luisi, Os princípios constituc ionais penais, Porto Alegre, Safe, 1991. Asimismo, CezarRoberto Bitencourt, Licões de Direito penal, Parte geral, 3a. ed., revista e ampliada, Porto Alegre, Livraria doa dv o ga do , 19 95 , p ág . 3 0 ( 4a . e d. , re v is t a , a mp lia da e a t ua liz a da , c o n e l n ue v o t í t ulo M an ua l d e Dire it openal, Parte geral, Sâo Paulo, Revista dos Tribunais, 1997, pág. 35) . Cfr. también Luiz Vicente Cernicc hiaro,in Luiz V ic e nt e Ce rnic c h ia ro y P aulo J os é da Co st a J r. , Dire it o p ena l na Co ns t it uç â o , 3a . e d. , re vis t a ea mp li ad a , S â o P a ul o, E di t o ra Re v is t a d o s T r ib un a is , 19 95 . C o n u n p e ns a mi en t o s e me j an t e , L o re n zo M o ri ll asCueva, Curso de Derecho penal español, Parte general, Madrid, Marcial Pons, 1996, págs. 23- 43, los conc ibec o mo “princ ipios de limit ado re s de l De re c ho pe nal e n un Es tado s oc ial y de moc rá tic o de De re c ho ”, ye s t a ble c e u na la rg a c o n ge rie d e e llo s . Cla ro e s q u e es t a c o mp re ns ió n d e l os p rin c ip io s su po ne q ue la sc o ns t it u c io ne s s e ha lle n in sp ira da s po r un e sp írit u lib era l y de mo c rá t ic o , lo q ue n o s ie mp re oc u rre n i

    l óg ic a me n t e t i e ne p or q ué o c u rr ir , y , e n t o d o c a s o , re la t i v iz a y re s t r in ge mu c h o s u a lc a n c e y e f e c t i v id a d.6 E n t é r mi no s mu y p re c i s o s y e xp re s iv o s , M ig ue l P o la in o Na v a rr et e , De r ec h o p e na l, P ar t e ge n e ra l, t o mo I( ú ni c o p ub li c a d o) : F u nd a me n t o s c i e nt í f ic o s d e l De r ec h o p e na l, Ba rc e l o na , Bo s c h , 1 98 3, p á gs . 1 27 - 1 32 ( e n l a3 a . e d . , Ba rc e l o na , B os c h , 1 9 96 , h a v a ri ad o n o t a bl eme n t e s u s is t e ma ) . F r a nc i s c o M uñ o z C o nd e , I nt r o du c c i óna l De r ec h o p e na l, Ba rc e l o na , Bo s c h , 19 75 , p á gs . 58 - 9 8, lo s t ra t a c o mo “ p ri nc i p io s li mi t a do re s de l p o de rp un it i vo d e l E st a d o” , y lo s r es t rin ge a d os : e l p rin c ip io d e in t e rv e nc i ó n mín ima y el p ri nc i pio d e in t e rv e nc i ó nl e ga li za d a, d e c a d a u no d e l os c u al e s s e d e sp re n de n d iv e rs a s c o n s e c u e nc i a s . S a nt i a go M ir P ui g, I nt r o du c c i óna las bases del Derecho penal, Conc epto y método, Barcelona, Bosch, 1976, págs. 124- 164, habla de “límitesd e l De re c h o p en al s ub je t i vo ” . J ua n Bu st o s Ra míre z , M an ua l d e De re c h o p en al, Pa rt e ge ne ra l, 3a . e d .,a u me n t a da , c o rr e gi da y pu e s t a a l d ía , Ba rc e l o na , Ar ie l , 1 98 9, pá g s. 4 6 - 6 9, lo s c o n c i b e c o mo l ími t e s ,ma t eria le s o f orma le s, de l ius p unie nd i; y p ara Euge nio Ra úl Z af f aro ni, e n o bra e n p re pa ra c ió n, c u yo so rig ina le s he mo s c o ns ult a do p or g ent ile z a d el a ut o r, s o n limit a do re s, no d el De re c ho p ena l, s ino d el p od erp un it iv o. T a mp oc o t a le s t e oría s de c la ra n la ra zó n d e s u in t ele c c i ón d e lo s princ i pio s ni e l ma rc o s ólo d en t ro

    d el c u al é st a e s a plic a ble .7 M an ue l C ob o d e l Ro s al y T o má s S alv a do r V iv e s A nt ó n , De re c h o p e na l, P a rt e g e n era l, 1 a . e d. ( c o mp le t a ) ,Universidad de Valencia, 1984, pág. 60, considerándolos particularizadamente a c ontinuación, págs. 61-94.8 C ob o y V iv e s, De re c h o p e na l, P a rt e g e ne ra l, 2 a. e d ., V a le nc i a , T ir an t lo b la nc h , 1 98 7, p ág . 43 : “ El iu sp un ie nd i s e h alla s uj et o a u na s e rie de límit e s , q ue c o br an u na e xp re s ió n s in t é t ic a e n lo s d iv e rs o s p rin c ip io spenales”.9 Ibídem, págs. 45- 67.1 0 C on u n e nf o qu e t a mb ié n limit a t i vo , p e ro mu y o rig in al y b as t a nt e d if u so o c o n f us o , A le s sa nd ro Ba ra t t a ,

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    8/9

    P rin c ip io s d e l De re c h o p e na l mín imo ( P ar a u na t e o ría d e l os d er ec h o s h uma no s c o mo o bje t o y l ímit e d e l a le yp e na l) , t r a d. d e Be a t r iz L e nz i, e n l a r e vi st a “ Do c t r in a P e na l” , d e B ue n os A ir es , De p a lma , a ñ o 1 0, 1 9 87 , p ág s .6 23 - 650; y , p os t e rio rme nt e , c o n un c r it e rio a lg o he t e ro gé ne o, J u an A nt o nio M art o s Núñe z, v oz P rinc i pio spenales (en la Nueva Enciclopedia Jurídica, Barcelona, Seix, tomo XX, 1993, págs. 503- 537) , pág. 503, dice:

     “Los principios informadores no sólo responden a exigencias dogmáticas de la Ciencia penal y el Derechou dic i al, s ino q ue , ad emá s, e xp re sa n la s e xig en c ia s y g a ra nt ía s de u n E st a do s oc i al y de mo c rá t ic o d e

    Derecho”.1 1 A s í, e n Ni lo Ba t i s t a , op . c it . , p á gs . 61 - 6 4.1 2 S e gú n Be t t i o l, lo c . c i t . , y Bi t e nc o u r t , lo c . c i t .1 3 De e s t a s u e rt e , Ro d rí gu e z M o ur ul lo , lo c . c i t . ; S a in z C a nt e r o , lo c . c i t . , y Ma rt o s Nú ñe z , lo c . c i t .1 4 E xp re s ió n p re f e rid a p or L uis i, o p . c i t .15 Por ejemplo, Muñoz Conde, op. c it., pág. 58. Parecidamente ( “principios delimitadores”) , Morillas Cueva,

    op. cit., pág. 23.1 6 S in p e rj ui c io d e d e n o mi na rl os “ p ri nc i p io s f u nd a me n t a le s ” , B it e n c o u rt , l o c s . c i t s . , l o s ll ama a s imi smo

     “principios limitadores” ( y más en conc reto, posteriormente, “principios limitadores del poder punitivoe s t a t a l ”) y “ p r in c i pi os r e g ul ad o re s d e l c o n t r o l p e na l” .17 Es t o e s, s in dis t inguir ba jo la e xpre sió n c o mún de De re c ho pe na l s u re fe re nc ia a una pa rc e la d et e rmina dad e la re alid ad no rma t iv a o a la c o ns id era c ió n t e óric a d e e lla ; pro c ed er po c o c u id ado so d el rig or c o nc e pt ua l ymu y d ad o a e qu ív o c o s.1 8 O p. c i t . , p á g. 6 2.1 9 Op . c i t .20 Rivacoba, Elementos de c riminología, Valparaíso, Edeval, 1982, págs. 60- 61.21 Lo c ua l d is t a muc h o de s ignif ic a r q ue la d ogmá t ic a p ena l no c o mp re nda la po lít ic a c rimina l y q ue é st a s eaajena a ella, substantiva y autónoma. Cfr. ibídem, págs. 55- 64.

    22 “ Lo que e s f in e n s í e xc luy e t oda o rd ena c ió n je rá rq uic a . Po r e so , el c o nc e pt o d e p ers ona e s un c o nc e pt od e i g ua ld a d” . Gu s t a v Ra d br uc h , F i lo s o f ía d e l De r e c h o, t r ad . p o r J o s é M e d in a E c h a v ar rí a, M a dr id , E d it o r ia lRevista de Derecho Privado, 1933, pág. 170.2 3 A u nq ue M a x E rn s t M ay e r, F il os o f ía d e l De re c h o , t r ad . po r L ui s L e ga z L a c a mb ra , Ba rc e l o na , L a b or , 1 93 7,pág. 120, adv ie rt e , c on raz ón, que “t odav ía no ha ha bido un juris ta ni un f ilós of o que ha ya ac e rt ado af o r mu la r u na d e f in ic i ó n d e l De r ec h o u ná n ime me n t e ac e p t a d a ” , y qu e “ e s t o e s ra ro , pe r o e xp li c a b le ” , p ue s as u juic i o “ el mo t iv o p rin c ip al c o ns is t e en q ue e s imp os ib le c o mp re nd er y e xp lic a r s at is f ac t o ria me nt e la sd iv e rs a s f o rma s ma nif e s t a t iv a s d e l De re c h o e n u na ú nic a f ó rmu la ” , n ue s t ro a nt i gu o d is c í pu lo y y a b rilla nt ep ro f e so r J o sé L uis Gu zmá n Dá lb ora h a a c u ña do c o n in t e lig e nc i a y e le g an c ia e s t a a f or t un ad a s ín t e sis .2 4 C f r. Ri va c o b a , Co n f ig ur ac i ó n y d e sf i gu ra c i ó n d e la p e na , S an t i ag o d e Ch il e , I ns t i t u t o d e Ch il e ( A c a d e mi ad e C ie n c i as S oc i a le s , P o lí t ic a s y Mo ra le s ) , 1 98 0, p á g s . 13 - 1 4. P or o t r a p a rt e , Ra d br uc h , I n t ro d uc c i ón a l ac i e n c i a d e l De r ec h o , t r a d. d e L ui s Re c a s é n s S ic h e s y pr ól og o d e F e rn an do d e lo s Ri os , M a dr id , Re v is t a d eDe re c ho P riv ado , 1930, pá g. 9 , h abla de l ge ne ra l De re c ho y l a c u lt ura e n c o mo “ re ino int e rme dio e nt re e l

    p olv o y la s e st r ella s, e l re ino d el hu ma no a nh ela r y c re ar q ue se h alla s it u ad o e nt re e l re ino n at u ra l d el s e r ye l re in o id e al d e lo s v a lo re s pu ro s ”, y r ec o n oc e “ a l De re c h o , c o mo f e nó me no d e c u lt u ra , c o mo o bra h uma na ,p ar t íc i pe d e la s le y e s d e c a u sa lid ad d e la t i err a, p e ro p ar t íc i pe t a mb ié n d e l imp uls o a s c e ns io na l h ac i a la ssupremas alturas”.2 5 “ El c r it ic i smo ka nt i ano no s ha p ro ba do q ue , s i b ie n la s f o rma s de la c u lt u ra y de l De re c ho s on a bs olu t as yg e ne ra lme n t e v á li da s , s u c o n t e n id o , no o b s t a nt e , d e p e nd e d e d at o s e mp ír ic o s y e s , p o r c o n s ig ui en t e ,c o mple t ame nt e re la t iv o” . Ra db ruc h , El re la t iv is mo e n la F ilo so fía d el De re c ho ( en s u libro mis c elá ne o Elhombre en el Derecho, t rad. de Aníbal del Campo, Buenos Aires, Depalma, 1980, págs. 95- 102), págs. 95- 96.2 6 C f r. R iv a c o b a , Di v is ió n y f u e nt e s d e l De r ec h o p o si t iv o , V al pa ra ís o , E d e v al , 19 68 , p á gs . 5 7, 5 8- 5 9 y 9 5-108.27 Cf r. l a magníf ic a obra de F lav io Lópe z de Oña te , La c e rt ez a de l De re c ho, t rad. de Sant iago Se nt ísM ele nd o y M arino A ye rra Re dín, y pró lo go a la e dic i ón e n c a s t ella no p or Ed ua rd o J . Co ut u re , Bue no s A ire s,

    Ediciones Jurídicas Europa-América, 1953.28 Interés, en este sentido, siempre comunitario.29 El le c t or a dv ert irá que , s in a t ene rs e a bs olut a me nt e a é l, es t e p ens amie nt o s e o rigina y ba sa e n e l deRu do lf S t a mml e r, T r a t a d o d e F i lo s o f ía d e l De re c h o , t r a d . d e W e n c e s la o Ro c e s , M a d ri d, Re u s , 19 30 , p á g s .2 57 - 2 59 . A l r es p e c t o , c f r . a si mi smo o t r a s o br as d e l p ro p io a ut o r .3 0 Ra db ruc h , F ilo so f ía d el De re c ho , c it . p á g. 2 12, r ec u erd a la f ra se d e Go et h e: “ T an t o s i s e ha d e c a st ig arc o mo s i s e ha d e t ra t ar c o n d ulz ura , d eb e mira rs e a lo s ho mb re s h uma na me nt e ”. Y c f r. Riv ac o b a,C o nf i gu ra c i ó n y d e s f ig ur ac i ó n d e la p e na , c i t . , pá g s . 1 9- 2 0 , y F u nc i ó n y a p li c a c i ó n d e la p e na , Bu e no s Ai re s ,Depalma, 1993, pág. 83.3 1 En la c o no c id a t e rmino lo gía e sc o lá st ic a , p as an d e la p ot e nc i a a l a c t o .32 Cfr. Mayer, op. cit ., págs. 196, 199- 200, 204 y 210- 212.3 3 M a rt o s , l o c . c i t . , l o s d e f in e c o mo “ a qu e ll os p r e su pu e s t o s t e c n i c o j ur íd ic o s q u e c o n f ig ur an l a n at u r al e za ,c a r ac t e r ís t ic a s , f u nd ame nt o s , a p lic a c i ó n y e j e c u c ió n d e l De re c h o p e na l” . Y a ña de : “ Co ns t it u y en , p or t a n t o,los pilares sobre los que descansan las instituc iones juridicopenales: los delitos, las faltas, las penas y lasmedidas de seguridad, así c omo los c rite rios que inspiran las exigenc ias politic oc riminales”.3 4 P ro g ra mma d e l c o r s o d i Di ri t t o c r i mi na le , P a rt e g e ne r al e, 1 85 9, P ro le g o me n i.3 5 P o r ra z on es q ue n o s o n d e e st e lu ga r, s e c o n sid e ra má s a pro pia da y pr ec i s a la d e no min ac i ó n p rin c ip io d es ub je t iv id ad q ue la us ua l y t ra dic i ona l p rinc i pio d e c u lp ab ilid ad , s i b ie n e n e l f o nd o no h ay a inc o nv e nie nt e spara to marlas y emplearlas co mo sinónimas.36 Respe ct o a él, c fr. Zaf faroni, La reac c ión penal en e l Código penal t ipo lat inoameric ano f rent e a laC on ve nc i ó n la t in oa me ric a n a d e d e re c h o s h uma no s y la s ac t u ale s de ma nd as d e la p olí t ic a c r imin al

  • 8/15/2019 Introducción al estudio de los principios cardinales del Derecho Penal

    9/9

    c o n t i ne n t a l, e n s u l ib ro mi sc e l á ne o P o lí t ic a c r imi na l l at i no a me ri c a na . P e r sp e c t i v a s , d i s y un t i va s , Bu e no s A ir e s,Ha mmu ra b i, 1 9 82 , p á gs . 1 15 - 1 23 , y Ri v ac o b a , P e n s ami e nt o p e na l y c r imi no ló g ic o d e l C ó di go p e na l t i p o p a raI be r oa mé r ic a , e n l a o b ra c o l e c t i v a E s t ud io s j ur íd ic o s s ob re l a r e f or ma p e na l, Un iv e rs id a d d e C ó rd o ba , 1 98 7,p ág s. 2 15 - 24 4, y e n la s re v is t a s “Do c t r in a P e na l” , c it . , a ñ o 1 0, c i t . , p ág s. 7 13 - 73 4, y “ De re c h o P e na l yC rimin olo gía ”, d e Bo go t á, U niv e rs id ad d el Ext e rna do d e Co lo mb ia ( In st i t ut o d e Cie nc i as P e na le s yCriminológicas), volumen XI, número 37, enero- abril de 1989, págs. 55-74.3 7 S o bre é l, c f r . Riv a c o ba , E l n ue v o C ód ig o p en al d e Co lo mb ia ( 19 80 ), en “ Do c t r in a P e na l” , re v . c i t . , a ño 4 ,1 98 1, p ág s. 85- 1 59 , y e n la “ Re v is t a d el C ole gio d e Ab og ad os P ena lis t as d el V alle d el C au c a” , de C ali(Colombia), número 5, 2º semest re de 1981, págs. 21-42.3 8 E n re la c ió n c o n é l, c f r . Guz má n Dá lb ora , El nu ev o C ód ig o p ena l d el P erú ( 199 1) , e n “ Do c t rina P en al” , re v .c i t . , a ño 1 4, 1 99 1, p ág s. 6 31 - 73 1, y e n lo c o n c e rn ie nt e e s p ec í f ic a me nt e a lo s qu e el p ro pio C ód ig o lla maprincipios generales, págs. 638, 659 y 671.

    39 Obv iament e, en un t ext o legislat ivo lo que t ie ne v erdadero c arác t er jurídic o y, por t ant o, ha dep re v a le c e r s o b re c u a le s q ui er a d e c l ar ac i o ne s e s s u c o n t e n id o n or ma t i v o, s us p re s c r ip c i o ne s d e c o n d uc t a .

    q ué lla s, a l ig ua l q ue la s rúb ric a s c o rre sp on die nt e s , p ue de n a lo s umo s erv ir d e e le me nt o in t ríns ec o d ei nt e r p re t a c i ón d e é st a s .4 0 P or d on de s e ap re c i a y c o n f irma q ue un a d og má t ic a q ue lo s e a p ro pia me nt e , n o u na e xé g es is dis imu la da op re su nt u os a n i u na re c o ns t ruc c i ón d el o rd ena mie nt o t e me ro sa y c o mp la c ie nt e , i nc l uy e una c o ns id era c ió nc r ít ic a d e és t e y s e c o mp le t a a s í mis ma y c u lmin a e n la p olít ic a c r imin al.

    Re vis t a de De re c ho , Año 2 - Nº 1 ( ag os t o 2001) .

     

    http://history.back%28%29/