Introdução · 3. Cuidados a ter na prevenção, nas várias vertentes e negócios. Linhas...

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Faculdade de Economia da Universidade do Porto R. Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto, Portugal E-mail: [email protected] Site: http://www.gestaodefraude.eu Introdução Explicação prévia O que se apresenta de seguida é um primeiro pacote de acções de formação relacio- nadas com a fraude, incluindo a corrupção, e a economia não registada. Todas elas estão muito viradas para uma intervenção específica do Estado (formando os seus quadros e alguns sectores-chave da sociedade). Não se consideraram as formações mais especializadas para alguns sectores (ex. envolvidos na investigação criminal; áreas forenses; empresas de certos sectores económicos), por não nos parecer adequado neste momento. Também deixamos de lado algumas áreas específicas em que considerámos que há quadros cabo-ver - dianos que sabem mais do que nós (ex. Direito Penal de Cabo Verde relacionado com a fraude; fraude fiscal em Cabo Verde), sobretudo quando se pretende dirigir a formação para a vossa realidade Todos os cursos têm um carácter introdutório embora todos eles abordem temáti- cas e especificações complexas. Por outras palavras: são cursos que permitem a fre- quência a quem não está dentro destas problemáticas, mas que procuram preparar os formandos para uma intervenção eficaz e bem informada. Lista dos cursos A lista dos cursos apresentados é a seguinte Fraude e Defraudador. Conhecer e Prevenir. 1. Fraude Informática. 2. A Problemática da Fraude e da Corrupção na Administração Pública: Estraté- 3. gias de Prevenção e Controlo. Economia não registada. Precisar e Quantificar. 4. Branqueamento de Capitais. 5. Auditoria e Fraude. 6. Análise de Risco e Planos de Prevenção da Fraude. 7. Sistemas de Informação e Detecção de Fraude. Análise de Redes Sociais no 8. combate à Fraude Contabilidade Criativa 9. A ordem não é arbitrária. A sequência dos cursos é conveniente.

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Faculdade de Economia da Universidade do Porto R. Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto, Portugal E-mail: [email protected] Site: http://www.gestaodefraude.eu

Introdução

Explicação prévia

O que se apresenta de seguida é um primeiro pacote de acções de formação relacio-nadas com a fraude, incluindo a corrupção, e a economia não registada. Todas elas estão muito viradas para uma intervenção específica do Estado (formando os seus quadros e alguns sectores-chave da sociedade).

Não se consideraram as formações mais especializadas para alguns sectores (ex. envolvidos na investigação criminal; áreas forenses; empresas de certos sectores económicos), por não nos parecer adequado neste momento. Também deixamos de lado algumas áreas específicas em que considerámos que há quadros cabo-ver-dianos que sabem mais do que nós (ex. Direito Penal de Cabo Verde relacionado com a fraude; fraude fiscal em Cabo Verde), sobretudo quando se pretende dirigir a formação para a vossa realidade

Todos os cursos têm um carácter introdutório embora todos eles abordem temáti-cas e especificações complexas. Por outras palavras: são cursos que permitem a fre-quência a quem não está dentro destas problemáticas, mas que procuram preparar os formandos para uma intervenção eficaz e bem informada.

Lista dos cursos

A lista dos cursos apresentados é a seguinte

Fraude e Defraudador. Conhecer e Prevenir.1.

Fraude Informática.2.

A Problemática da Fraude e da Corrupção na Administração Pública: Estraté-3. gias de Prevenção e Controlo.

Economia não registada. Precisar e Quantificar.4.

Branqueamento de Capitais.5.

Auditoria e Fraude.6.

Análise de Risco e Planos de Prevenção da Fraude.7.

Sistemas de Informação e Detecção de Fraude. Análise de Redes Sociais no 8. combate à Fraude

Contabilidade Criativa9.

A ordem não é arbitrária. A sequência dos cursos é conveniente.

Faculdade de Economia da Universidade do Porto R. Dr. Roberto Frias, 4200-464 Porto, Portugal E-mail: [email protected] Site: http://www.gestaodefraude.eu

Entre o 1 e o 7 há uma sequência lógica a que corresponde também a uma sequência temática, de passagem do geral para o particular, das informações básicas para as complementares.

As duas últimas formações, 8 e 9, têm uma sequência menos rígida.

Flexibilidade da proposta

Embora propondo uma sequência relativamente rígida, pretendemos apresentar um programa que pode ser moldado segundo as necessidades e as possibilidades de cada uma das partes.

Consideram que não é possível ter os formandos afastados do serviço mais • do que um dia? O curso, neste caso teria um dia.

Admitem que é mais vantajoso, por permitir mais diálogo, que cada curso • tenha mais tempo? Como se diz na respectiva ficha, pode durar dois dias. Di-ríamos mesmo que, em alguns casos pode ir a três dias.

Pretendem fasear a formação? Podem agora fazer o curso 1, daqui a algum • tempo fazer o 2, e assim sucessivamente.

Pretendem concentrar tudo e dar de uma só vez? Têm aqui um programa que • pode durar de 9 a 24 dias seguidos.

Em relação a estas questões um apontamento adicional: por razões económicas colocamos em cada curso apenas um docente.

Questões burocráticas

No preenchimento das fichas tivemos algumas dificuldades por desconhecermos em pormenor os contextos em que esses cursos se vão poder inserir. Assinalamos a amarelo os campos em que não nos sentíamos com formação suficiente para pre-encher ou alterar o que constava da ficha que nos enviaram.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 1: Fraude e Defraudador. Conhecer e Prevenir

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Todos os quadros da administração pública, das instituições de

fiscalização e regulação e das instituições privadas que podem ter uma

acção de vigilância no combate e na prevenção da fraude, nas suas

diversas formas.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Sensibilizar os formandos para a problemática da fraude, aumentando

os seus conhecimentos e vontade de intervenção social.

Objectivos específicos Introduzir os formandos nos conceitos de fraude e economia não

registada, inserindo-as no funcionamento global da economia.

Caracterização psicológica e sociológica dos defraudadores. Afirmação

de alguns princípios sobre a detecção e prevenção da fraude.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas I. Prolegómenos

A. Economia Não Registada

B. Corrupção

C. Fraude

D. Branqueamento de capitais

E. Criminalidade Internacional

F. O que é normal?

II. Fraude: do que estamos a falar ?

A. Componentes obrigatórias da fraude

1. Logro

2. Intencionalidade

3. Danos ou vantagens

4. Expressão social

B. Fronteiras difusas da fraude

1. Ilicitude / Sem ética

2. Efectivas /Potenciais

C. Conceitos correlacionados

III. Tipos de fraudes

Curso da temática Gestão de Fraude

2

A. Classificar as fraudes

B. Diversidade de classificações

C. Organizações e fraudes

1. Fraude organizacional

2. Fraude ocupacional

D. Estatísticas

IV. O defraudador

A. Vulgatas do criminoso

B. Ruptura

1. Crime de colarinho branco

2. Teoria da Associação Diferencial

C. Triângulo da Fraude

D. Críticas e Evoluções

V. Detecção e Prevenção da Fraude

A. Porque devemos combater a fraude ?

B. Atitudes salutares

C. Investigadores de fraude

D. Quem comete fraude

E. Causas de detecção

F. Eficácia na detecção de fraude

VI. Algumas pistas para a prevenção

A. Prioridades

B. Combate ao triângulo da fraude

C. Factores inibidores

D. Medidas específicas

E. Nota final

Responsável Carlos Pimenta

Professor catedrático de Economia na Universidade do Porto.

Docente na Faculdade de Economia do Porto e na Escola de Gestão

do Porto (EGP-UPBS). Coordenador das Pós-Graduações em Gestão

de Fraude é Director do Observatório de Economia e Gestão de

Fraude. Investigador em diversas áreas (Economia Portuguesa,

Economia de África, Epistemologia da Economia,

Interdisciplinaridade) tem concentrado o seu trabalho recente na

Economia Não-Registada e na Fraude. Com mais de duas centenas de

trabalhos publicados (artigos, monografias e livros).

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

Curso da temática Gestão de Fraude

3

formação

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 2: Fraude Informática

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Todos os quadros da administração pública, das instituições de

fiscalização e regulação e das instituições privadas que podem ter uma

acção de vigilância no combate e na prevenção da fraude, nas suas

diversas formas. Que sejam conhecedores da informática como

utilizadores.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Sensibilizar os formandos para a problemática da fraude realizada

através da utilização dos meios informáticos, aumentando os seus

conhecimentos, sensibilidade para o tema e vontade de intervenção

social.

Objectivos específicos Introduzir os formandos nas possibilidades de realização de fraudes

utilizando os meios informáticos locais, nacionais ou mundiais.

Tipificação das fraudes informáticas.

Explicitação de cuidados a ter. Afirmação de alguns princípios sobre a

prevenção e detecção da fraude informática.

Resultados Esperados 1. Sensibilidade para as questões da fraude informática.

2. Tendencias internacionais da fraude informática.

3. Cuidados a ter na prevenção, nas várias vertentes e negócios.

Linhas programáticas 1. Actualidade da fraude informática

2. Fraudes informáticas contra as instituições

3. Fraudes informáticas internas às instituições

4. Redes informáticas internacionais e criminalidade organizada

5. Algumas referências especiais a fraudes relacionadas com o sector

financeiro

6. Detecção e prevenção

a. Por onde começar

b. Algumas dicas

c. O papel do Estado

Responsável Eng. Edgar Pimenta

‐ Manager de Auditoria de Sistemas (Auditoria Interna)

‐ Licenciatura em Eng. Electrotécnica e de Computadores (FEUP)

‐ Mestrado em Informática (FCUP)

‐ Vasta experiência na auditoria de Sistemas de Informação ‐ Participação em projectos internacionais, destacando‐se a Vivo – Brasil

e a Timor Telecom – Timor‐Leste.

‐ Membro fundador do OBEGEF ‐ Observatório de Economia e Gestão

de Fraude

Possuidor de certificações internacionais

‐ CISA – Certified Information Systems Auditor (ISACA)

‐ CISSP – Certified Information Systems Security Professional (ISC2)

Curso da temática Gestão de Fraude

2

‐ CFE – Certified Fraud Examiner (ACFE)

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos e das situações. Quando possível

(existência de dados) referência a situações da realidade cabo-verdiana

relacionadas com a temática em análise. Colocação de exercícios para

discussão. Demonstrações práticas / simuladas e apresentação de casos

reais.

Apresentação de frameworks internacionais.

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 3: A Problemática da Fraude e da Corrupção na Administração Pública:

Estratégias de Prevenção e Controlo

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Todos os quadros da administração pública, das instituições de

fiscalização e regulação e das instituições privadas que podem ter uma

acção de vigilância no combate e na prevenção da corrupção.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

Polícia Judiciária de Portugal

Objectivos gerais do curso Sensibilizar os formandos para a problemática da corrupção,

aumentando os seus conhecimentos sobre a possibilidade de a evitar.

Objectivos específicos As funções do Estado e da Administração Pública; O funcionamento da

Administração Pública - as regras administrativas; A Gestão Pública;

Principais ilícitos associados à execução fraudulenta da acção dos

serviços da Administração Pública (a corrupção e os principais ilícitos

conexos - peculato, tráfico de influências, abuso de poder, de entre

outros); Caracterização das acções que correspondam aos referidos

ilícitos; Mecanismos de controlo do funcionamento da Administração e

de despiste de acções que correspondam aos ilícitos identificados;

Estratégias de prevenção e controlo de acções fraudulentas nas

organizações da Administração Pública;

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas a. Breve caracterização das funções do Estado;

b. As organizações da Administração Pública (função, valores,

missão, visão, cultura, objectivos e estratégia);

c. A gestão das organizações (envolvente – interna e externa – e os

stakeholders);

d. Riscos organizacionais e gestão do risco;

e. Tipos de risco;

f. Os ilícitos fraudulentos de corrupção e infracções conexas e as

acções que lhes correspondem;

g. Os riscos organizacionais de ocorrência de actos de corrupção e de

outras infracções conexas;

h. A gestão e a prevenção dos riscos de acções fraudulentas de

Curso da temática Gestão de Fraude

2

corrupção e de outras infracções conexas;

Responsável António João Maia

Licenciatura em Antropologia.Pós-Graduação em Criminologia, Curso

de Alta Administração Pública, Mestrado em Sociologia. Doutorando

em “Ciências Sociais”, na especialidade de “Gestão e Administração

Pública”. Várias publicações, muitas delas sobre a corrupção.Desde

1989 que exerce funções de Investigador Criminal na Polícia Judiciária

(P.J.), sobretudo na área de combate à corrupção. Foi docente no

Instituto Superior de Polícia Judiciária e Ciências Criminais.

Actualmente exerce funções no Serviço de Apoio do Concelho de

Prevenção da Corrupção. Professor na Pós-Graduação em Gestão de

Fraude. Formador no processo de formação de Magistrados do

Ministério Público de Cabo Verde, decorrido em 2005 na Cidade da

Praia.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 4: Economia não registada. Precisar e Quantificar.

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Todos os quadros da administração pública, das instituições de

fiscalização e regulação e das instituições privadas de alguma forma

relacionados com a economia não registada.

Particularmente importante para quadros do Ministério da Economia,

Crescimento e Competitividade, do Ministério das Finanças e do

Instituto Nacional de Estatística, se se pretender proceder a

quantificações em Cabo Verde.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Sensibilizar para a existência de economia não registada, seus tipos,

causas e consequências. Introdução às metodologias de quantificação.

Objectivos específicos Detalhe sobre a realidade englobada na economia não registada e

articulação desta com o funcionamento global da sociedade. Elucidação

de possíveis causas e consequências sobre o funcionamento da

sociedade.

Inventariação das metodologias de estimação e quantificação da

economia não registada. Análise comparativa entre elas. Realização de

opções metodológicas.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas 1. Opções conceptuais

a. Imprecisões terminológicas

b. Definição de economia não registada

c. Subgrupos constitutivos

2. Consequências e impactos

a. Sobre o funcionamento da sociedade

b. Sobre o crescimento económico

3. Causas, factores permissivos e impulsionadores da economia não

registada

a. Análise global

b. Análise por subgrupos

Curso da temática Gestão de Fraude

2

4. Metodologias de cálculo da economia não registada

a. Apresentação de cada metodologia

b. Análise comparada de cada uma delas

c. Referência específica ao modelo mimic

Responsável Óscar Afonso

Doutorado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto (FEP).

Professor Auxiliar e docente em disciplinas de macroeconomia.

Docenteda Pós-graduação em Gestão de Fraude. Autor de várias

comunicações em conferências nacionais e internacionais. Autor de

livro, artigos em livros e papers em revistas científicas internacionais –

Applied Economics, Economic Modelling, Manchester School,

International Economic Journal, Journal of International Trade and

Economic Development, Intereconomics e Ekonomiaz . Coordenou a

criação do Índice de Economia não Registada para Portugal. Sócio

fundador do Observatório de Economia e Gestão de Fraude e membro

da Direcção.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Possibilidade de consultadoria na montagem de um índice de economia

não registada para Cabo Verde, através de contrato específico.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 5: Branqueamento de Capitais.

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Todos os quadros da administração pública, das instituições de

fiscalização e regulação e das instituições privadas que podem ter uma

acção de vigilância no combate ao branqueamento de capitais.

Particularmente relevante para quadros relacionados com os sectores

financeiros do Estado e das empresas.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Sensibilizar os formandos para a problemática do branqueamento de

capitais, aumentando os seus conhecimentos e vontade de intervenção

social.

Objectivos específicos Introduzir os formandos nos conceitos de branqueamento de capitais e

sua tipologia. Informação sobre a dimensão internacional do problema e

as normas internacionais de combate ao branqueamento de capitais e ao

terrorismo. Aumentar a sua capacidade para combater o branqueamento

de capitais.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas Breve historial. O que é o branqueamento de capitais (bc). Os efeitos

do bc. A prevenção e repressão do bc. Organismos internacionais

envolvidos na prevenção. Enquadramento jurídico da prevenção e

repressão do bc e combate ao financiamento do terrorismo. Medidas de

prevenção. A realidade portuguesa. O processo de bc. As 3 fases do bc.

Métodos de bc. Tipologias de bc. O caso especial dos paraísos fiscais.

Exemplos e casos concretos. Processos e práticas de controlo e combate

ao bc. Estabelecimento de um programa de combate ao bc. Etapas no

estabelecimento de mecanismos internos de controlo. A experiência

prática das instituições de crédito

Responsável Fernando Costa Lima

Licenciado em Economia (FEP) e Master in Business Administration

(UNL).

Curso da temática Gestão de Fraude

2

Vasta experiência no sector financeiro: Director Geral da Bolsa de

Valores do Porto (88/90), Auditor-Geral do Mercado de Títulos (91),

primeiro presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários

(91/95), Administrador de BFE - Mercado de Capitais e Serviços -

SGPS, S.A. e Fungest - Sociedade Gestora de Fundos de Pensões,

S.A.(96), presidente da Bolsa de Derivados do Porto (97/99);

administrador da Bolsa de Valores de Lisboa (97/99), responsável no

BPI por África.

Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Economia do Porto.

Professor da Pós-Graduação em gestão de Fraude. Sócio fundador do

Observatório de Economia e Gestão de Fraude.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 6: Auditoria e Fraude

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Quadros da administração pública, de instituições de fiscalização e

regulação e de empresas, com conhecimentos de contabilidade e de

auditoria, empenhados no aprofundamento dos seus conhecimentos e

técnicas com vista à detecção da fraude.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Alertar para as limitações da fraude tradicional na detecção da fraude.

Explicitação de outras técnicas e metodologias.

Objectivos específicos Fornecer aos formandos um quadro das vantagens e limitações da

auditoria tradicional. Especificar formas de as ultrapassar. Transmitir

um conjunto de técnicas que permitam associar a auditoria à detecção

da fraude.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas 1. A Auditoria e a Fraude “ocupacional”

a. Breve enquadramento conceptual da Fraude “ocupacional”

b. Enquadramento conceptual e normativo da Auditoria

“tradicional”

c. O papel da Auditoria “tradicional” (Externa e Interna) no

combate à fraude: suas potencialidades e, em especial, as

suas limitações

d. Caso prático

2. A Forensic Accounting

a. Breve enquadramento histórico e conceptual

b. O profissional Forensic Accountant: qual o perfil pessoal

e profissional adequado?

c. Certificações profissionais internacionais na área da

Forensic Accounting

d. Análise crítica de breves textos aplicáveis

3. A Auditoria “tradicional” vs. Forensic Accounting: enfoque na

Fraude no Relato Financeiro

a. A Fraude no Relato Financeiro e a “Árvore da Fraude”:

Curso da temática Gestão de Fraude

2

esquemas mais relevantes

b. Carácter independente ou complementar?

c. Análise comparativa: pressupostos, metodologia e técnicas

d. Caso prático

4. Características de uma política anti-fraude

a. Componentes essenciais

b. A sua implementação e respectivos intervenientes

/responsáveis

Responsável Nuno Moreira

Docente (convidado) na Faculdade de Economia da Universidade do

Porto e Escola de Gestão do Porto (EGP-UPBS). Mestre pela EEG da

Universidade do Minho, com especialização em Contabilidade e

Auditoria (Forensic Accounting), doutorando em Ciências

Empresariais.

Cumulativamente, é um dos Sócios Fundadores do Observatório de

Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF). Docente da Pós-Graduação

em Gestão de Fraude.

As suas funções de docência universitária (desde 2006) foram

precedidas por cerca de 16 anos de experiência profissional em

empresas de diferentes dimensões e sectores de actividade, em especial

de carácter multinacional. Iniciando a sua carreira em Auditoria externa,

desempenhou depois funções de Direcção nas áreas Financeira,

Auditoria (interna) e Controlo de Gestão. Esteve inscrito nas listas

oficiais do Tribunal da Relação do Porto como Gestor e Liquidatário

Judicial. Possuidor das certificações internacionais: Certified Fraud

Examiner, Certified Fraud Examiners e Forensic Certified Public

Accountant.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 7: Análise de Risco e Planos de Prevenção da Fraude

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Quadros da administração pública, das instituições de fiscalização e

regulação e das instituições privadas, com experiência de gestão que

possam funcionar como quadros em vias de especialização na

prevenção e detecção da fraude.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Começar a formar quadros especializados na prevenção e detecção de

fraude nas organizações e das organizações.

Objectivos específicos Transmissão de um conjunto de conceitos, metodologias e técnicas de

análise de risco de fraude. Procedimentos organizativos de prevenção da

fraude. Referências especiais à importância de uma política antifraude e

planos de emergência contra a fraude.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas 1. A “Árvore da Fraude” Ocupacional

a. Análise pormenorizada dos principais esquemas

2. A Gestão de Risco

a. Como concretizar um adequado “Fraud Risk Assessment”

b. Os principais “frameworks” a nível internacional

c. Caso prático

3. A Mitigação do Risco de Fraude

a. O papel do controlo interno na mitigação do risco de

fraude, tendo por referência os principais “frameworks”

internacionais

b. A árvore da Fraude, os riscos subjacentes aos seus

esquemas e a forma de os mitigar

c. Caso prático

4. A construção de uma matriz para a gestão e monitorização

sistemática do risco de fraude

a. Componentes da matriz

b. O conteúdo dos relatórios periódicos de acompanhamento

c. Caso prático

Curso da temática Gestão de Fraude

2

5. Como montar um plano de emergência contra a fraude

Responsável Nuno Moreira

Docente (convidado) na Faculdade de Economia da Universidade do

Porto e Escola de Gestão do Porto (EGP-UPBS). Mestre pela EEG da

Universidade do Minho, com especialização em Contabilidade e

Auditoria (Forensic Accounting), doutorando em Ciências

Empresariais.

Cumulativamente, é um dos Sócios Fundadores do Observatório de

Economia e Gestão de Fraude (OBEGEF). Docente da Pós-Graduação

em Gestão de Fraude.

As suas funções de docência universitária (desde 2006) foram

precedidas por cerca de 16 anos de experiência profissional em

empresas de diferentes dimensões e sectores de actividade, em especial

de carácter multinacional. Iniciando a sua carreira em Auditoria externa,

desempenhou depois funções de Direcção nas áreas Financeira,

Auditoria (interna) e Controlo de Gestão. Esteve inscrito nas listas

oficiais do Tribunal da Relação do Porto como Gestor e Liquidatário

Judicial. Possuidor das certificações internacionais: Certified Fraud

Examiner, Certified Fraud Examiners e Forensic Certified Public

Accountant.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

O ideal seria ser acompanhado de trabalho de campo dos formandos

trabalhando em grupo na implementação de tais medidas. Contudo tal

exige um tempo de curso muito maior (ex. uma semana, desde que as

instituições de “trabalho de campo” estivesses escolhidas e tivessem

aceite) e formas de acompanhamento dos formandos.

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 8: Sistemas de Informação e Detecção de Fraude. Análise de Redes Sociais

no combate à Fraude

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Quadros da administração pública, das instituições de fiscalização e

regulação e das instituições privadas, com experiência de gestão que

possam funcionar como quadros em vias de especialização na

prevenção e detecção da fraude.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

NovaBase SA

Objectivos gerais do curso Utilização dos sistemas de informação para a detecção de fraudes.

Algumas técnicas de investigação.

Objectivos específicos Formar pessoas capazes de modelizações e técnicas avançadas de

detecção de fraude, utilizando essencialmente os sistemas de

informação e os modelos de análise das redes sociais.

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas 1. Sistemas de Informação para Gestão de Fraude

o Introdução ao problema da fraude

o Estratégia de gestão e combate à fraude baseada em

sistemas de informação

o Sistemas de informação para combate à fraude:

Análise das tecnologias aplicáveis

Utilidade e aplicações práticas

o Exemplos de aplicação:

Administração Pública

Sistemas de Saúde

Seguros

o Estudo de casos

2. Análise de Redes Sociais para investigação de fraude e

criminalidade organizada

o Introdução à temática da análise e exploração de redes

sociais

Curso da temática Gestão de Fraude

2

o Aplicação à investigação de fraude e criminalidade

o Algoritmos de análise de redes sociais: objectivos e

aplicações

o Exemplos de aplicação:

Administração Pública

Sistemas de Saúde

Seguros

o Estudo de casos

Responsável João Nascimento Gomes

Licenciatura e Mestrado em Engenharia Informática. Consultor Sénior

na unidade “Risk, Compliance and Fraud Management” da NovaBase.

Certificações Internacionais: PMI Certified Associate in Project

Management; IPMA Certified Project Management Associate;

Microsoft Certified Technology Specialist - SQL Server 2005 Business

Intelligence.

Sócio do Observatório de Economia e Gestão de Fraude.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

O ideal seria ser acompanhado de trabalho de campo dos formandos

trabalhando em grupo na implementação de tais medidas. Contudo tal

exige um tempo de curso muito maior (ex. uma semana, desde que as

instituições de “trabalho de campo” estivesses escolhidas e tivessem

aceite) e formas de acompanhamento dos formandos.

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.

Curso da temática Gestão de Fraude

1

Plano de qualificação de recursos humanos da APUB

Programa inicial de formação para 2011

Curso 9: Contabilidade Criativa

Temática de capacitação Pilar I: Capacitação para Liderança e Gestão da Mudança

Pilar IV: Capacitação em Gestão Financeira e Patrimonial

Público alvo Quadros da administração tributária, sobretudo os que trabalham nas

áreas de fiscalização e auditoria tributária. Importante também para

quadros de empresas e instituições ligadas ao mercado de capitais/bolsa

de valores, nomeadamente analistas financeiros.

Instituição promotora DGAP/Dispositivo nacional de execução do PQRH da APUB

Instituição responsável pela

execução

Observatório de Economia e Gestão de Fraude

(Faculdade de Economia do Porto; Gab. 519; R. Dr. Roberto Frias;

4200-464 Porto; Portugal;

http://www.gestaodefraude.eu)

Anúncio e selecção de

candidatos

DGAP/Coordenador executivo e ENG

Parcerias com outros

serviços e instituições

(nenhuma)

Objectivos gerais do curso Despertar os participantes para a importância do questionamento da

qualidade da informação financeira das empresas (“qualidade dos

resultados”).

Objectivos específicos Enquadrar os limites da legalidade/ilegalidade da “contabilidade

criativa”.

Discutir os principais incentivos que subjazem à opção das empresas

por intervenções de “contabilidade criativa”.

Analisar o “modus operandi” no âmbito da “contabilidade criativa”.

Apresentar metodologias de detecção de situações de “contabilidade

criativa”

Resultados Esperados 1. Emergência de uma visão holística sobre a economia e as

organizações, englobando as actividades ocultas.

2. Maior domínio sobre as problemáticas da fraude (incluindo a

corrupção) e a economia não registada.

3. Conhecimento das técnicas de quantificação, detecção e prevenção

da fraude e da economia não registada.

4. Maior capacidade para implementar uma política antifraude e de

combate ao crime, na sociedade e nas organizações.

5. Maior sensibilidade para manusear técnicas interdisciplinares de

detecção e combate da fraude, podendo vir a optar por ser um

especialista nestas temáticas.

Linhas programáticas 1. Introdução ao curso: a perspectiva do analista

2. Apresentação e discussão de conceitos básicos:

Contabilidade criativa (“earnings management”); Qualidade da

informação financeira; Fraude vs. Contabilidade Criativa

3. Incentivos à gestão de resultados:

Principais incentivos

Empresas cotadas vs. Empresas não cotadas

A importância do contexto económico-legal

4. “Modus operandi” de gestão dos resultados

5. Metodologias para detecção da gestão dos resultados

6. Discussão de “case studies”

7. Conclusões

Responsável José António Moreira

Curso da temática Gestão de Fraude

2

Licenciado em Economia (FEP), Doutorado em Contabilidade e

Finanças (Lancaster University / UK). Pós-Graduado em Análise

Financeira

Professor Auxiliar na Faculdade de Economia da Universidade do

Porto. Docente da Pós-Graduação em Gestão de Fraude. Analista

Financeiro e Técnico Oficial de Contas.

Áreas prioritárias de investigação: Reporte Financeiro; "Earnings

Management"; Análise financeira. Autor de várias publicações nestas

áreas.

Sócio do Observatório de Economia e Gestão de Fraude.

Organização do curso Fase I: Workshop I (1 a 2 dias)

Fase II: Elaboração de um trabalho escrito que aplique e aprofunde os

conhecimentos adquiridos e os aplique à realidade do país. (1 dia de

redacção – o tempo de recolha de informações e seu tratamento depende

da temática do trabalho escrito)

Carga horária: considera-se por dia uma carga horária de 8 horas.

Esclarecimento: A temática do curso pode ser abordada em 1 ou 2 dias.

Consideramos que compete ao organizador fazer a opção em função dos

diversos parâmetros em presença. Em função da opção assim o nível de

pormenorização e debate em sala.

Número de participantes: até 30.

Orientações Metodológicas,

Pedagógicas, de Supervisão

e de Avaliação

Apresentação dos conceitos. Referência a situações da realidade cabo-

verdiana relacionadas com a temática em análise. Colocação de

exercícios para discussão e resolução em grupo.

A percentagem de apresentação e debate depende da duração do curso

(referida noutro ponto).

Mecanismo de

Acompanhamento Pós-

formação

Utilização de uma plataforma e-learning, onde é possível (1) ter acesso

aos materiais do curso; (2) a interacção entre formandos e formadores;

(3) a interacção entre formandos; (4) o trabalho colaborativo entre todos

os participantes; (5) a realização de trabalhos de avaliação e auto-

avaliação.