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r- ' U^^r^írrr-m^ JL ^^t ^_____^- I \ ANNO XXI ASSIGNATURAS PAUA GIÜÀD15 Por annou«nnn Por hoíh mezes...' ' ' ' l5gXXX |'\<;vmi:mo aihwt aim> * ÜlIARTA-FEIRAjü DE MARCO DE 1887 SERVIÇO TELEGRAPHIGO ASSIGNATURAS PARA. FORA Por anno! Por soia mezes i'A(;v.ra:\ro ai»í:\m \i>o ,8ooo I NUM. 59 ojjòoo ESPECIAL DO PHAROL lloina, 14 Telegraramas do Cairo dizem quo novos contingentes de rebeldes jun- ctaram-se ás tropas do Negus. Não são bom vistas pelos adversários da política africana as inslrucçÕés da- das ao conde de Genes para nâo parlamentar. Acredita-se quo as tropas italia- nas ainda permanecerão na África duranlo muito tempo, porquê qual- quer repentina submissão dos re- beldes pode envolver planos para novos ataques. lilaboo. 15 Consta que o notável critico Ua- malho Ortigão pretende fazer ura passeio ao Brazil, logo que ahi co- mecft o inverno. Montevidéo, 15 Continuam com grande anima- ção as chàrqueádas. Ua euorraes eucommeiulas para o Rio de Janeiro. ai iu, Fala-se, com insistência, que vão sir agraciados : ²Com o titulo de visconde, o sr. barão de Saboya ; ²Com honras de grandeza e o titulo de conselho, o sr. barão da Moita Maia ; , .?¦¦'.. . -....,... ..'.*sy~,¦ - ²Com a grande dignilaria da Rosa,o sr. visconde de Paranaguá ; ²Com o titulo de barão, o sr. conselheiro Albino de Alvarenga. Rio, 15 t) dr. Marcondes Rezende, que obteve ser classificado era primeiro logar no concurso para adjunto de uislòlogia tia Fuculdado de .MmIi- cina, é paulista, o fez com grande brilhantismo o curso raediço numa faculdade estrangeira. Garante so que o dr. Marcondes será o candidato nomeado pelo governo para aquelle logar. Ilio, 15 Foi hoje enterrado o coronel An- cora.fallecido hontem, O corpo cho- gou á estação central da estrada de ferro d. Pedro II, ás 10 horas da manhã, no trem de subúrbios, o abi fez-lhe as devidas continências ura contingente de infantaria. O finado era bastante estimado Rio, 15 Tem sido muito visitado o sr. dr. Felicio dos Santos, que foi bon- tem victima de uma syncópó, ca- indo de uma escada. O eslado do illustre medico não apresenta a menor gravidade. SSio, 15 Nos círculos políticos corre o boato de que será substituído o actual presidente das Alagoas, que abriu divergência com o partido conservador da provincia, que ad- ministra. " o ministério moralisador de- injlliu dois fmiçc.iòriàribs para fazer apparecer o reinado da patota (ou batuta, como querem oulros.) » * A Provincia de Minas não pede misericórdia para todos, como diz o Liberal, mas justiça para todos. * * Vae apresentar-se candidato á assembléa provincial nas próximas eleições'do bienuio vindouro ore- vereudissjino padre Francisco San. cios Durães. Sabe se disto por caria dirigida a O Povo, cuja posição deante dos partidos constilucionaes não per- raitle vir a favor ou contra esta ou aquella candidatura. Mas isto é nada em se tractando de tal candidato, a espera de cuja circular lica para discuti-la, mas desde vae grilando que o homem é bom. Os seus feilos lambem o serão. A Yiila Moderna. Nesta tvpo- graphia assigna-se este periódico il listrado. Foi acceita a desistência que fez do oílieio de escrivão de orphams do termo do Rio Preto, o respectivo serventuário João José de Mello, ficando o mesmo ofíicio ahuexo ao de 2o lábelliâo, em virtudedo art. 2e da lei n. 3,080 .le 7 de novembro de 1882. REGISTRO DA PROVÍNCIA Historia o Minas Altiva a quês- tão-Leopoldina, onde elle os jo- gadores da trancinha. A Estação, jornal de modas. Vendem-se números avulsos nesta ty- pographia. COBRANÇA DE IMPOSTOS Foram, ua conformidade das leis ns. 2S9W2 de 188-2, art: íi", 3,232 de L88> e 3,38a de 1886 art. 6o § 1 , organisadas ásseguinlespautas paia a cobrança do imposto sobre o cãfó, fumo i m rolo, fumo picado e assu- car exportado da provincia, no tri- mestre de abril a junho próximo futuro : Imposto sobro o café: Média do preço, conforme as pautas organisadas na alfândega da corte. . 5>59.2 Imposto a cobrar-se : Sobre cada kilogramma. "2:1.7 Imposto sobre o fumo era rolo : Média do preço. . . . «?5ll Imposto a cobrar-se : Sobro cada kiíogrâmma. to,4 Imposto sobre o fumo picado : Média do preço. . . . 1#OüO Imposto a cobrar se : Sobro cada kilogramma; 31,5 Imposto sobre o assu- car: Média do preço. . . . í?IS0 Imposto a cobrar se : PENAS a MKÚ iumAo i:i)i:\i(i)0 c.ai.ihíiua •Se ou soubesse quo voando alcançava o quo desejo, mandava fazer as azas, quo as penas sRo do sobejo. (Cant. pop.) Como difíerem das rainhas as |iennas das avesinhas, que do leves leva o ar I As minhas pesam me lauto, que ás vozes nem o pranto lhes alli via o pesar. 0 passarinho tem penna-, que em lindas tàTdès amenas o levam por esse! montes, de coilinas em coilinas ou nas extensas campinas a descobrir horisontes. Com ellas vive folgando'; lem penas apenas quando alguma penna lhe eao ; mas a esta pena alTaz se, entretanto a outra nasce e tudo esquece e... vao. li às minhas penas não caem, nem voara nunca, nein-sieni commignd'Osta amargura ! Müslram-me apenas ua vida a estradai conhecida, trilhada dos sem ventura. Passam dias, passam inczes, passa o anuo muitas vezes sem que uma pena se ! E se uma vae mais pequem, ao depois nem vale a pena, porque mais penas me dá. São bem felizes as aves ! Como são leves, suaves ¦¦'S pènnas, que Deus lhes deu ! as minhas pesara i mio !.. Ai ! se iu soubesses quanto !.. Sabo o Deus e seio nu ! FlíM.VííDÜ C\M)E'lH v. Na typographia áO Pharol, aetual. mente única agencia, nesta provincia. de todos os jornaes do unindo, assigna- se a Revista IMiilotcchnicu. Sobre cada kilogramma. 3.4 Assigna-se nesta typographia a União Meiliea. A estrada de ferro d. Pedro ll tem aciualmenle um perito mergu- lhador para examinar amiudadas vezes as pontes e proceder aos con- certos necessários debaixo d'agua. LÔmos ua Província de Minas: « Constando que se tracia de li- berlar todos os escravos de Ouro Preto, quando ahi chegar a eslrada de ferre, o abaixo assignado. pro- prieUrió naquella calado, antocí- pa-se e concede plena liberdade á sua escrava Joaquina, crioula, a qual se acha ao serviço da viuva Fortes, moradora na freguezia do arraial de S. Barlholomeu, desde e sem ônus algum. Juiz de Fóra, 3 de março de 1887. Da- vid Morelzsoolui. » Revista marítima brazilei- ra. Assigna-se aqui. O eminente physico inglez Gui- lherme Torapson affirma quo o inundo terrestre tem vida para dez MILHÕES DE ANNOS EXACTOS. Tranquillisem-se, portanto, as pessoas que vivem receiaudo ver isto estourar de ura momento para oulro, como uma poça de fogo de artificio. Foi approvado om francez, pe- rante a inspectoria da instrucção publica da corte, o sr. Sérgio de Almeida Pires, alumno do collegio S. Salvador. No aiv.liivo do uma municipali- Jade do s. Paulo encontrou so. o seguinte meio de extinguir-se a formiga saúva, coiitra a qual não tem siiln inteiramente ellicaz o formiçida Ca pane ma : x Proponho que esla câmara mande a Tauhalé, onde se acha frei Samuel da Purificação, convi- da Io a vir alé esla villa para ex- cominungar as formigas, chama- das saiivas, o expulsa ias para as locas d i :naiilu|iieira, alim de quo nâo façam tanto mal á lavoura do logar. i' Papel marca VEADO; na loja Ue papel ÜO 1'uarol, doAssfâ & Irmilo. As obras do conhecido esoriplor J. Micbelet, poslas em hasta publi- ca, foram arrematadas por sua viuva pola quantia do í lõtpOOSOOO A Mãe di- Família. Assigna-so nesta typographia. AO ADmiNISTRADOR DOS CORREIOS E' agente do correio do Espirito- Santo dp Mar de Uespanha a sra. Querubina Mana Martins,que,como empregado publico,eslá egualmente sujeita a reclamações a par da fis- caíisação por parte do publico. Foram-nos presentes e eslão em nosso poder Ires certificados pas- sàdos naquella agencia sub nume- ros 7SU.7'S7 e 788, sendo esle de carta regislradá com valor decla- rado. As assignaluras são diversas, o quo prova (|iio a referida agente eslá alli como lesta de ferro. Não Iti noticia das Ires cartas reg slradas; lèm se feito reclama- ções nesse sentido sem outro ro- soltado; N; to Haverá poss bilidadu ii, cha- aquelle funeciotiarid mar a contas publico "? Au sr. administrador levamos o facto e esperamos providencias. Revista {5i> Observatório. Na typograpliia dO Pharol ó que se assi- gie.t esta revista. SU3STITÜ1ÇI0 DE NOTAS Lembramos aos nossos leitores que termina cm :si do corrente mez o prazo raãrcád para 3 a substituição das seguintes notas do Thezouro: 2vÜ0Ü, DA 3a ESTAMPA Impressão americana, á linta preta e verde, coslas ventos; o al- garisüio 'i em medalhões ovaes, um do cada lado ; o retrato do im- perador á esquerda ; uma rua de p limeiras á direita. OvOOO, DA 71 ESTAMPA Impressão americana, á linta preta o côr de castanho, costas da mesma cor; o algarismo 3 em dois escudos lalèraés ás armas nació- naes; a Qgura allegorica do Brazil, coroada de louros e empuuhando o sceptrò, á esquerda : o retraio do imperador á direita. IOv000, DA 0' ESTAMPA Impressão americana, á tinta preta e verde escura, costas ver- des; o numero flO era dois meda- Ihõos ovaes, recortados ; as armas nacionaes ladeadas pelas figuras da lavoura e da justiça ; em baixo, á esquerda, o retrato do imperador, e á direita uma paysagem onde pobresao um coqueiro o ve-se ao fundo o Pão de Assucar. DE QIYIN! RE... Não foi .'Oin motivo justo quo o çeleborrirao polygamo Eduardo Au- guslo de Oliveira Guerreiro, (para citar um de seus muitos uomès de guerra),ao ver-se outro as quatro escuras paredes do cárcere, em Campinas, proferiu esta sabia e eloqüente pergunta : « Pois Napoleão não esteve preso!» Com effeilo, enlre os dois ha vários pontos de contado, visto terem sido as conquistas a especialidade de am- bus,embora a exercessem elles sobo perigo de fogos de natureza diffe- rente. Se para conquistar paizes são imprescindíveis canhões de grande alcance e lâminas de fina tempera, para caplivar corações é indispen- savel a posse de sorrisos irresistíveis o olhares de uraa ternura a ioda a prova, Convindo que a estes não vulgares apparelhos bellicos seallie a (orça invencível de suspiros ap w- xunados e sentidos,capazes de riva- lisarem com o seuliraentalismo particular aos meueslreis das pris- cas eras que bem l>nge vão. Ao passo (pie o heróé de Marengo levava ludo de vencida, graças ao Lerror que seu nome inspirara ás phálanges inimigas, o eminente- meiile apaixonado Erneslo Álvaro de Oliveira Gòdinho (outro dos seus nomes do guerra) trabalhava pa- cientemente, sujeilandó-se á eslu- dada indilTerença de duas ou três pequenas ou á meia dúzia de taboas, atiradas eruelmenle a seu rosto, era que se desenhava a expressão de violenta e catapollosa paixão. Um desgosto aqui, um raio de esperança alli e uma vieloriazinha acolá, ia elle corajoso e forte, re- temperando de quaudo em vez o seu ardor bellicoso ua contemplação do uma miniatura de Cupidu, que trazia, de cerlo, unida ao peito, como os fieis qualquer milagrosa e proteciora relíquia. Em Piracicaba poz em acção um plano, cujo bom exilo era inconles- lavei, visto ser uma engenhosa com- bioação de escaramuças repelidas, •m que se aproveitavam recursos 'inpregatlos, em combales de enos importância, auxiliados por novos meios de alugue, que a expe- riencia lho suggerira na occasião. Assentou seus arraiaes em frente a ura coração que diziam um forte inexpugnável o. em pouco tempo, so mostrou victorioso, conduz ncló :i egreja o objecto de suas coustau- les preuecupações. Incapaz de dormir sobre os lou- ros, como qualquer guerreiro ma- laiidro e aproveitador dás delicias de Capua. pouco tempo depois ali- rou-sede novo a uma lticla renhida o valente Eduardo Tlieoilorico Se- ciiiidiuo ilo Oliveira (outro ele.) conseguindo ainda uma vez con iu- zir á egreja nova portadora de um coração, cuja posse muitos esforços havia custado aodenodado campeão do Amor. Longe, muito longe ain- da, levaria elle a sua predilecção pelo sétimo mandamento, se a po- liciá, como oulr'ora a Providencia ao vencedor de Austerlitz. não lhe houvesse impedido a marcha trium- phaule, gntando-lhe inexorável- üiente : K E's homem.., preso, para i » 1', agora, triste e abalido relom- bra elle, como o outro em Sancta Helena, todo um passado de luclas gloriosas, amaldiçoando os homens da policia, que lhe não deixaram gosar em socego os carinhosos cui- dados das duas esposas e... sogras concomitantes. FELIX. o r.NFELiz São conhecidos muilos casos que provam a fidelidade dos cães e agora vem mais a seguinte narra- ção de um facto singular, que nos mostra poderem os cavallos ser do- lados do mesmo seutimenlo, era relação a seus possuidores ;

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  • r- ' U^^r^írrr-m^ JL ^^t ^_____^-

    I

    \

    ANNO XXIASSIGNATURAS

    PAUA GIÜÀD15Por anno u«nnnPor hoíh mezes... ' ' ' ' l5gXXX

    |'\ *ÜlIARTA-FEIRAjü DE MARCO DE 1887

    SERVIÇO TELEGRAPHIGO

    ASSIGNATURASPARA. FORA

    Por anno !Por soia mezes

    i'A(;v.ra:\ro ai»í:\m \i>o,8ooo I NUM. 59ojjòoo

    ESPECIAL DO PHAROLlloina, 14

    Telegraramas do Cairo dizem quonovos contingentes de rebeldes jun-ctaram-se ás tropas do Negus. Nãosão bom vistas pelos adversários dapolítica africana as inslrucçÕés da-das ao conde de Genes para nâoparlamentar.

    Acredita-se quo as tropas italia-nas ainda permanecerão na Áfricaduranlo muito tempo, porquê qual-quer repentina submissão dos re-beldes pode envolver planos paranovos ataques.

    lilaboo. 15Consta que o notável critico Ua-

    malho Ortigão pretende fazer urapasseio ao Brazil, logo que ahi co-mecft o inverno.

    Montevidéo, 15Continuam com grande anima-

    ção as chàrqueádas.Ua euorraes eucommeiulas para

    o Rio de Janeiro.ai iu, iò

    Fala-se, com insistência, que vãosir agraciados :

    Com o titulo de visconde, osr. barão de Saboya ;

    Com honras de grandeza e otitulo de conselho, o sr. barão daMoita Maia ; ,.?¦¦'.. . -....,... ..'.*sy~, ¦ -

    Com a grande dignilaria daRosa,o sr. visconde de Paranaguá ;

    Com o titulo de barão, o sr.conselheiro Albino de Alvarenga.

    Rio, 15t) dr. Marcondes Rezende, que

    obteve ser classificado era primeirologar no concurso para adjunto deuislòlogia tia Fuculdado de .MmIi-cina, é paulista, o fez com grandebrilhantismo o curso raediço numafaculdade estrangeira.

    Garante so que o dr. Marcondesserá o candidato nomeado pelogoverno para aquelle logar.

    Ilio, 15Foi hoje enterrado o coronel An-

    cora.fallecido hontem, O corpo cho-gou á estação central da estrada deferro d. Pedro II, ás 10 horas damanhã, no trem de subúrbios, oabi fez-lhe as devidas continênciasura contingente de infantaria.

    O finado era bastante estimadoRio, 15

    Tem sido muito visitado o sr.dr. Felicio dos Santos, que foi bon-tem victima de uma syncópó, ca-indo de uma escada.

    O eslado do illustre medico nãoapresenta a menor gravidade.

    SSio, 15Nos círculos políticos corre o

    boato de que será substituído oactual presidente das Alagoas, queabriu divergência com o partidoconservador da provincia, que ad-ministra.

    " o ministério moralisador de-injlliu dois fmiçc.iòriàribs para fazerapparecer o reinado da patota (oubatuta, como querem oulros.)

    » *A Provincia de Minas não pede

    misericórdia para todos, como dizo Liberal, mas justiça para todos.

    * *Vae apresentar-se candidato á

    assembléa provincial nas próximaseleições'do bienuio vindouro ore-vereudissjino padre Francisco San.cios Durães.

    Sabe se disto por caria dirigidaa O Povo, cuja posição deante dospartidos constilucionaes não per-raitle vir a favor ou contra esta ouaquella candidatura.

    Mas isto é nada em se tractandode tal candidato, a espera de cujacircular lica para discuti-la, masdesde já vae grilando que o homemé bom.

    Os seus feilos lambem o serão.

    A Yiila Moderna. Nesta tvpo-graphia assigna-se este periódico illistrado.

    Foi acceita a desistência que fezdo oílieio de escrivão de orphamsdo termo do Rio Preto, o respectivoserventuário João José de Mello,ficando o mesmo ofíicio ahuexo aode 2o lábelliâo, em virtudedo art. 2eda lei n. 3,080 .le 7 de novembrode 1882.

    REGISTRO DA PROVÍNCIAHistoria o Minas Altiva a quês-

    tão-Leopoldina, onde elle vô os jo-gadores da trancinha.

    A Estação, jornal de modas.Vendem-se números avulsos nesta ty-pographia.

    COBRANÇA DE IMPOSTOSForam, ua conformidade das leis

    ns. 2S9W2 de 188-2, art: íi", 3,232 deL88> e 3,38a de 1886 art. 6o § 1 ,organisadas ásseguinlespautas paiaa cobrança do imposto sobre o cãfó,fumo i m rolo, fumo picado e assu-car exportado da provincia, no tri-mestre de abril a junho próximofuturo :

    Imposto sobro o café:Média do preço, conforme

    as pautas organisadasna alfândega da corte. . 5>59.2

    Imposto a cobrar-se :Sobre cada kilogramma. "2:1.7

    Imposto sobre o fumoera rolo :Média do preço. . . . «?5ll

    Imposto a cobrar-se :Sobro cada kiíogrâmma. to,4

    Imposto sobre o fumopicado :Média do preço. . . . 1#OüO

    Imposto a cobrar se :Sobro cada kilogramma; 31,5

    Imposto sobre o assu-car:Média do preço. . . . í?IS0

    Imposto a cobrar se :

    PENASa MKÚ iumAo i:i)i:\i(i)0 c.ai.ihíiua

    •Se ou soubesse quo voandoalcançava o quo desejo,mandava fazer as azas,quo as penas sRo do sobejo.

    (Cant. pop.)Como difíerem das rainhasas |iennas das avesinhas,que do leves leva o ar IAs minhas pesam me lauto,que ás vozes já nem o prantolhes alli via o pesar.

    0 passarinho tem penna-,que em lindas tàTdès amenaso levam por esse! montes,de coilinas em coilinasou nas extensas campinasa descobrir horisontes.

    Com ellas vive folgando';lem penas apenas quandoalguma penna lhe eao ;mas a esta pena alTaz se,entretanto a outra nascee tudo esquece e... lá vao.

    li às minhas penas não caem,nem voara nunca, nein-sienicommignd'Osta amargura !Müslram-me apenas ua vidaa estradai já conhecida,trilhada dos sem ventura.

    Passam dias, passam inczes,passa o anuo muitas vezessem que uma pena se vá !E se uma vae mais pequem,ao depois nem vale a pena,porque mais penas me dá.

    São bem felizes as aves !Como são leves, suaves¦¦'S pènnas, que Deus lhes deu !Só as minhas pesara i mio !..Ai ! se iu soubesses quanto !..Sabo o Deus e seio nu !

    FlíM.VííDÜ C\M)E'lH v.Na typographia áO Pharol, aetual.

    mente única agencia, nesta provincia.de todos os jornaes do unindo, assigna-se a Revista IMiilotcchnicu.

    Sobre cada kilogramma. 3.4

    Assigna-se nesta typographia aUnião Meiliea.

    A estrada de ferro d. Pedro lltem aciualmenle um perito mergu-lhador para examinar amiudadasvezes as pontes e proceder aos con-certos necessários debaixo d'agua.

    LÔmos ua Província de Minas:« Constando que se tracia de li-

    berlar todos os escravos de OuroPreto, quando ahi chegar a eslradade ferre, o abaixo assignado. pro-prieUrió naquella calado, antocí-pa-se e concede plena liberdade ásua escrava Joaquina, crioula, aqual se acha ao serviço da viuvaFortes, moradora na freguezia doarraial de S. Barlholomeu, desdejá e sem ônus algum. — Juiz deFóra, 3 de março de 1887. — Da-vid Morelzsoolui. »

    Revista marítima brazilei-ra. Assigna-se aqui.

    O eminente physico inglez Gui-lherme Torapson affirma quo oinundo terrestre tem vida para dezMILHÕES DE ANNOS EXACTOS.

    Tranquillisem-se, portanto, aspessoas que vivem receiaudo veristo estourar de ura momento paraoulro, como uma poça de fogo deartificio.

    Foi approvado om francez, pe-rante a inspectoria da instrucçãopublica da corte, o sr. Sérgio deAlmeida Pires, alumno do collegioS. Salvador.

    No aiv.liivo do uma municipali-Jade do s. Paulo encontrou so. oseguinte meio de extinguir-se aformiga saúva, coiitra a qual nãotem siiln inteiramente ellicaz oformiçida Ca pane ma :

    x Proponho que esla câmaramande a Tauhalé, onde se achafrei Samuel da Purificação, convi-da Io a vir alé esla villa para ex-cominungar as formigas, chama-das saiivas, o expulsa ias para aslocas d i :naiilu|iieira, alim de quonâo façam tanto mal á lavoura dologar. i'

    Papel marca VEADO; na loja Ue papel ÜO1'uarol, doAssfâ & Irmilo.

    As obras do conhecido esoriplorJ. Micbelet, poslas em hasta publi-ca, foram arrematadas por suaviuva pola quantia do í lõtpOOSOOO

    A Mãe di- Família. Assigna-sonesta typographia.

    AO ADmiNISTRADOR DOSCORREIOS

    E' agente do correio do Espirito-Santo dp Mar de Uespanha a sra.Querubina Mana Martins,que,comoempregado publico,eslá egualmentesujeita a reclamações a par da fis-caíisação por parte do publico.

    Foram-nos presentes e eslão emnosso poder Ires certificados pas-sàdos naquella agencia sub nume-ros 7SU.7'S7 e 788, sendo esle decarta regislradá com valor decla-rado.

    As assignaluras são diversas, oquo prova (|iio a referida agenteeslá alli como lesta de ferro.

    Não Iti noticia das Ires cartasreg slradas; lèm se feito reclama-ções nesse sentido sem outro ro-soltado;

    N; to Haverá poss bilidadu ii, cha-aquelle funeciotiaridmar a contas

    publico "?

    Au sr. administrador levamos ofacto e esperamos providencias.

    Revista {5i> Observatório. Natypograpliia dO Pharol ó que se assi-gie.t esta revista.

    SU3STITÜ1ÇI0 DE NOTASLembramos aos nossos leitores

    que termina cm :si do correntemez o prazo raãrcád para 3a substituição das seguintes notasdo Thezouro:

    2vÜ0Ü, DA 3a ESTAMPAImpressão americana, á linta

    preta e verde, coslas ventos; o al-garisüio 'i em medalhões ovaes,um do cada lado ; o retrato do im-perador á esquerda ; uma rua dep limeiras á direita.

    OvOOO, DA 71 ESTAMPAImpressão americana, á linta

    preta o côr de castanho, costas damesma cor; o algarismo 3 em doisescudos lalèraés ás armas nació-naes; a Qgura allegorica do Brazil,coroada de louros e empuuhando osceptrò, á esquerda : o retraio doimperador á direita.

    IOv000, DA 0' ESTAMPAImpressão americana, á tinta

    preta e verde escura, costas ver-des; o numero flO era dois meda-Ihõos ovaes, recortados ; as armasnacionaes ladeadas pelas figuras dalavoura e da justiça ; em baixo, áesquerda, o retrato do imperador,e á direita uma paysagem ondepobresao um coqueiro o ve-se aofundo o Pão de Assucar.

    DE QIYIN! RE...Não foi .'Oin motivo justo quo o

    çeleborrirao polygamo Eduardo Au-guslo de Oliveira Guerreiro, (paracitar um só de seus muitos uomèsde guerra),ao ver-se outro as quatroescuras paredes do cárcere, emCampinas, proferiu esta sabia eeloqüente pergunta :« Pois Napoleão não esteve preso!»Com effeilo, enlre os dois ha váriospontos de contado, visto terem sidoas conquistas a especialidade de am-bus,embora a exercessem elles soboperigo de fogos de natureza diffe-rente. Se para conquistar paizes sãoimprescindíveis canhões de grandealcance e lâminas de fina tempera,para caplivar corações é indispen-savel a posse de sorrisos irresistíveiso olhares de uraa ternura a ioda aprova, Convindo que a estes nãovulgares apparelhos bellicos sealliea (orça invencível de suspiros ap w-xunados e sentidos,capazes de riva-lisarem com o seuliraentalismoparticular aos meueslreis das pris-cas eras que bem l>nge vão. Aopasso (pie o heróé de Marengolevava ludo de vencida, graças aoLerror que seu nome inspirara ásphálanges inimigas, o eminente-meiile apaixonado Erneslo Álvarode Oliveira Gòdinho (outro dos seusnomes do guerra) trabalhava pa-cientemente, sujeilandó-se á eslu-dada indilTerença de duas ou trêspequenas ou á meia dúzia de taboas,atiradas eruelmenle a seu rosto,era que se desenhava a expressãode violenta e catapollosa paixão.

    Um desgosto aqui, um raio deesperança alli e uma vieloriazinhaacolá, ia elle corajoso e forte, re-temperando de quaudo em vez oseu ardor bellicoso ua contemplaçãodo uma miniatura de Cupidu, quetrazia, de cerlo, unida ao peito,como os fieis qualquer milagrosa eproteciora relíquia.

    Em Piracicaba poz em acção umplano, cujo bom exilo era inconles-lavei, visto ser uma engenhosa com-bioação de escaramuças repelidas,•m que se aproveitavam recursos

    já 'inpregatlos, em combales deenos importância, auxiliados por

    novos meios de alugue, que a expe-riencia lho suggerira na occasião.

    Assentou seus arraiaes em frentea ura coração que diziam um forteinexpugnável o. em pouco tempo,so mostrou victorioso, conduz ncló:i egreja o objecto de suas coustau-les preuecupações.

    Incapaz de dormir sobre os lou-ros, como qualquer guerreiro ma-laiidro e aproveitador dás deliciasde Capua. pouco tempo depois ali-rou-sede novo a uma lticla renhidao valente Eduardo Tlieoilorico Se-ciiiidiuo ilo Oliveira (outro ele.)conseguindo ainda uma vez con iu-zir á egreja nova portadora de umcoração, cuja posse muitos esforçoshavia custado aodenodado campeãodo Amor. Longe, muito longe ain-da, levaria elle a sua predilecçãopelo sétimo mandamento, se a po-liciá, como oulr'ora a Providenciaao vencedor de Austerlitz. não lhehouvesse impedido a marcha trium-phaule, gntando-lhe inexorável-üiente : — K E's homem.., preso,para i »

    1', agora, triste e abalido relom-bra elle, como o outro em SanctaHelena, todo um passado de luclasgloriosas, amaldiçoando os homensda policia, que lhe não deixaramgosar em socego os carinhosos cui-dados das duas esposas e... sograsconcomitantes.

    FELIX. o r.NFELiz

    São conhecidos já muilos casosque provam a fidelidade dos cães eagora vem mais a seguinte narra-ção de um facto singular, que nosmostra poderem os cavallos ser do-lados do mesmo seutimenlo, erarelação a seus possuidores ;

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    O PHAROL--Juiz de Pôra, quarta-foira, 16 de março de 1887

    « Km Szogidin, diz uma folha doBerlim, ialleceu um ollicial supe-rior, o major llochnadl, que pos-snia um cavallo a que era muitoaffeiçoado.

    E' de crer quo o nobre animallhe retribuía essa affeição, pois, adatar da morto'ilò major, o cavallou caiu om profunda tristeza », rocusando todo alimento quo se lhedava. Foi finando alô morrer d.tristeza. »

    ssxsamBgffmmmmnuÊsssx;

    variedadeHAMADRYADE

    OU A FILHA DA MASSAiMUDUBA

    (Continuação)

    De repente, segurando-a com amão esquerda, saccou com a outrauma faca de matto e picou a massa-randuba; da cicatriz jorrou umjaclo de um leite ligeiramente ama-rellado ; o velho tirou o lenço daalgibeira, fez delle uma torcida,que foi humedecendo no sueco daarvore e dando-o a menina parasugar, o que ella fez inslinctiya-mente; e, assim, aquella improvi-sada teta, começou, dentro empouco, a verter-lhe, gotta a gotla,a vida—pelos glóbulos forlalecenlesda maravilhosa planta. (*)

    Como pintar agora a satisfaçãodaquelle homem, apparentementedeshumano,ao ver que o entesinho,ha pouco prestes a exhalar a vida,agitava-se já e proraellia viver;pelo calor que lhe communicava ovelho e pela seiva que uma arvorelhe fornecia ? I

    Era ura gosto ve-lo sorrir e cho-rar ao mesmo tempo d i prazer eagradecer a Deus de o auxiliar na.quella obra, e fazer mil projeclossobre o fuluro da filha da musswranduba.

    A mãe mais lerna não seria maiscarinhosa e nem mais previdente doque o lobis-homem, como o appel-lidavamaquellesque não conheciama bondade e grandeza de sua alma I

    Quando a menina, com o peque-nino estômago repleto de leite vege-tal, adormeceu no collo do velho,elle levantou se cautelosamenle elevou-a para. a sua cabana, tomandotodas as precauções para. que nin7guem descobrisse a íi (lia, que Deuslhe deparava na solidão em quevivia e que, d.ãlli eiíi deante. seriaa sua mais doce occupaçãp.

    Não tendo outra alimentaçãoapropriada ;'i edade da pequerru-cha, além da seiva vegetal, e co-nhécendò que esla, applicada pelomodo que o fez na primeira ocea-sião, poderia ser lhe fatal, ia todosos dias picar a arvore que a forne-cia, trazia o leite, que fervia comágua e assucar e, enlão, o minis-trava á pequena, em um vaso comuma boquilha de panno, á guisade mamadeira, até que ella pôdemudar de alimento.

    Assim passou-se a primeira in-fancia da engeilada; e quando ellaatlingiu á edade de comprehenderalguma coisa, elle foi-lhe ensinandoprogressivamente a ler, escrever etudo o que podia, com admirávelaproveitamento por parte da dis-cipula.

    (*) Massaranduba (mimosopsexcclsa).Algumas pessoas servem-so do leite da

    massaranduba para preparar iningáos :

    outros misturam-no com chá ou café, no

    que substitue o leite de vacca. Outrosbebem-no puro, etc, etc.

    Dr. Mbi.t o Moraes

    (Botânica brazileir*--Jíafi. 162'.

    Atiles disso, porém, elle levara-aao rio, baplisara-a, (laudo lhe onome do llamadryade—a nyinpliado bosque.

    Ensinou-lho egiialinenlc a amare acatar a massaranduba, que ahavia aloUàdò, como á sua mãe.

    Um dia a menina perguntou lhese as outras meninas, que vira aolongo a brincar, eram filhas damesma árvore.

    Elle respondeu lhe que todas asmulheres, assim como os homens,eram Iodos irmãos delia, porquetodos são filhos de Deus, o paecom mu 111; porem, que aquellas oestes tinham por mães outras mu-Iheres... e que sò ella... nascerade uma arvore I...

    Mentira para satisfazer uma eu-riosidade innocente e occullar á li-lha o crime de sua desgraçada mãe I

    Para corroborar esta ficção, con-tou-lhe o mythò das haraadryadese, sem calcular, disse-lhe que a vidadellas estava intimamente ligada ásua arvore ; indiscrição que lhe iasendo fatal, como veremos adeanle.

    A filha da massaranduba com-pletava agora suas quinze prima-veras; e, nessa edade em que todasas moças carecem de amar a umoutro ser, além d aquelles que arodeiam, ella desconhecia aindao amor.

    Para ella, o amor se resumia norespeito, na amisade e veneração,que votava a seu pae e em umaespécie de idolatria, que votava ásua arvore.

    Demais, como amar a outro ser,se ella nunca falara nem ouvira aoutro, senão ao velho ?

    Enlrelanlo, em sonhos, ás vezes,sua alma percorria um mundointeiramente diverso do circuito emque ella estava encerrada I

    Esse mundo ignoto era povoadode moços e moças, formosos todos,que se amavam muito e só deamor viviam 1

    Mas esse amor era uma coisapura e casta, como será o amorangélico.

    Estas previsões da donzella pu-dica eram o resultado de um fadomuito natural : ella era viçosa ebella, como é bella c viçosa a flormimosa da floresta virgem ; e aflor da lluresla ha de ceder umüi * á lei naturai ; porque ella con-tém nu seio cal ido todos os germensda procroação o, forçosamente, hacie amar, sequer um instante, paradepois morrer 1

    Olympio de Araújo(Continua.)

    PUBLICAÇÕES A PEDIDOSociedade Beneficente de

    Juiz de FeraACTA DA SESSÃO DA ASSK.MBLÉA

    GERAIi ORDINÁRIA

    Aos seis de janeiro de 1887, nestacidade de Juiz de Fóra, no escri-plorio do sr. M. J. Pereira da Silva,compareceram sete sócios, constantes do livro de presença e lendo sidopor elles acclamado para presidenteda assemblóa o cidadão AnlonioPinto de Carvalho que convidoupara secretários a José J. PinheiroMachado e Alfredo Amaral, e de-clarada aberta a sessão, foi lidapelo secretario a acta da assemblóageral antecedente, que foi appro-vada.

    O sr. Pereira da Silva, presidenteda sociedade, apresenta por parleda direcloria, o balancete teimesIrai,instruído com cinco documentose uma nula explicativa do movi-menlo de talões, no percurso de 23de setembro a 31 de dezembro de1886, resultando do balancete apre-sentado o seguinte:

    Existência de dinheiro em caixada íhésòuraria, em 2:1 do setembrodo 188(1, |':083!.8í6:j saldo liquidoe mais dinheiro recebido de men-saudados, até l do janeiro de 1887,403*1?; o que somma no total doItiáGiílilO, de cujo tolal so deduzas seguintes quantias : — Dinheiroonlroguo ua corto a J. V. Nasci-moiUo & C paia compra do umaapólice, 1:0009»; pago ao dr. Fran-cisco do Sal les Cardoso. 100*7»; idema Fernando Ribeiro, I I5WO0 ; idemá pharmacia Halfeld, 13S»; idema Olympio Pereira do Silva, 37-TÍ;lotai tias despezas, l-lülíMOO.

    Resumo : — Debito da lhesuiiraria, I:4_6*Í610 ; credito da mes-ma, l:Í619?30Ò ; saldo em caixa,2Ü8*$310.

    O presidente da assemblóa de-clara em discussão o balanceie ; epor não haver quem pedisse a pa-lavra o poz a votos, ficando appro-vado. E, para constar, lavrei a pre-sente acta.

    O secretario, ad-hoc,.1. .1. Pinheiro Machado

    li uiandn.de do 8. 8.Wacru incuto»

    A mesa administrativa destairmandade couvida a todos os ir-raaos para assistirem à inaugura-ção da nova capella, uo dia 17 docorrente. As 10 horas do dia sairáem procissão o sanctissitno, sacramento da capella de S. Sebastiãoe ao chegar á egreja será celebra-da missa cantada com sermão aoevangelho pelo padre V. Cafo eem seguida a bençam.

    Pede-se o coinparecimento detodo.-; os irmãos para mais brilhan-tismo da festa. (2

    • O thesoureiro,Balbino de Magalhães

    ¦totaçit» do SocegoO abaixo assignado roga ao sr.

    Antônio Gonçalves Durão vir bus-car, no praso de 30 dias, a suacarroça, que, no caso contrario,serávendida para pagamento de seu debilb. .

    Antônio Ferreira de Almeida(1

    Ao publicoEm dezembro de 1885, atteslei e

    fiz publicar a maravilhosa curaque minha senhora obteve, tomandoo prodigioso Anti rheuraalico Pau-lislano do sr. pliarmaceulico LuizCarlos, contra o rlieumatismo nacabeção que ella soffreu 3 annoscm constante tractamenló com di-versos médicos, .lá completou umanno que ella nada mais tem sol'-frido e, por isso, cheio de satisfaçãoe confiança, digo a todas as pessoasquo soffrem da terrível enfermida-(Jo que experimentem o Auti-rheu-indico Paulistano, que ó o vertia*deirò especifico contra o rheuma-tismo.

    Campinas, 12 de dezembro de1886.Joaquim Custodio Leite da Cunha

    Fazendeiro residente em Cam-pinas.

    PRAZERES por toda a parte

    Villa de S. Pedro, 23 de novem-bro de 1883.

    Illmo. sr.—Aurelianodo A. Men-des. .'.omo v. s. ó sabedor, ha tem-pos soffria eu tantas alterações emmiuha saúde, que nem podia sup-por qual fosse minha moléstia. Maistarde com mais clareza apparece-ram os fortes ataques hemorrhoi-darios. Graças os pôs anti hemor-rhoidariosdodr. C. Fluix Armann,manipulados, por seu mano LuizCarlos, que comprei em sua phar-macia e de que fiz uso, hoje considero-me são e aplo para todo o traba-llio e satisfeito com a vida.

    A bem da humanidade soffredo-ra pôde v. s. fazer desta o uso quelhe convier.

    Sou de v. s. amigo obrigado ecriado.—João da Silva Camargo.

    Vende-se na pharmacia de Bor-nardo Halfeld, rua direita u. 37*Juiz de Fora.

    I»r. Ilotclh»MEDICO K OPERADOR

    Ex preparador ajudante dean.vtomiadescriptiva, por concurso, daFaculda de Medicina do Rio de Ja-neiro o Interno dos hospilnes daSociedade Porluguoza de Roneliceiicia.

    rua dós anduadas, ;ilCorte

    ProtemUoOsabaixoassignados,tendo com-

    prado a Francisco Teixeira daGania um hotel denominado DoisAmigou, pelo preço e quantia dequinhentos mil réis (5001?) con-forme *> balanço, mas não sendoeste legal, por isso, protestamcontra o pagamento do documentoda quantia de trezentos mil róis( 300;?) que firmaram no dia 5 docorrente; previnem com tempo,para que ninguém faça transacçãoalguma com o dito documento quenão será pago. E, para que chegueao conhecimento do todos, manda-mos annuticiar nesta folha publica.

    Francisco Antônio do CarmoConstancio Antônio de OliveiraJuiz do Fóra, 12 de marco de

    1887. * (1

    Ao publicoContra-protestando o protesto

    acima, leito pelo sr. Francisco An-tonio do Carmo, em 12 do correu-te,o abaixo assignado declara que,ncTdia 4 do corrente, vendeu aodito sr. Carmo os utensílios, admidistração e gerencia do botei de-nomimido Dois Amigos, na rua daImperatriz desta cidade, estabelecido em prédio do sr. Manoel Luizdo Couto Silva, tudo pela quantiade 500$,recebendo, 110 acto da ven-da, a quantia de 200$ em dinheiroe um credito firmado pelo ditosr. Carmo, no mesmo dia -1, novalor de 300SOOO.

    Em seguida o sr. Carmo, tomouconta do hotel e de todos os uten-silios concernentes ao mesmo, econtente continuou ua administra-ção è gerencia do hotel, sem reclamação alguma.

    Passados oito dias, o abaixoassignado deparou cora aquelleinvalido protesto de reclamação,sem fundamento : protesto de

    "não

    pagamento.E' realmente para admirar queo sr. Carmo, homem pratico e tra-

    quejado em negócios, viesse áimprensa protestar por aquillo queuão podia protestar e que em tempo competente terá cie satisfazeramigável ou judicialmente, por-que comprou do sua livre e espon-tanea vontade, tomou conta, en-traudo ua posse e gerencia dohotel, dando, no acto, 200$, porconta. O sr.Canno fique entendidoque as leis do paiz não podem serburladas e nem dão direito a quemo nfio tem.

    O credito em meu poder, firmadoem 4 do corrente, não é o creditoalludido 110 phautastico protesto,como em tempo se mostrará, e oque o supplicante tem em seu po-der,íirmado pelo sr. Carmo, serácobrado em tempo competente, fa-zendo o abaixo assignado prevale-cer o seu direito fazendo do mesmoo uso que lhe approuvar fazer.

    Com estas linhas o abaixo a.vsignado uão faz ma s do que mos-trar ao publico o seu direito, des-vendando assim os olhos do sr.Carmo, para que não se deixeilludir por areugueiros.

    Francisco Teixeira ua GamaJuiz de Fóra, 15 de marco de

    1887. * (3

    CABOGLINHOS ffAGUAEstou meio enfiado com muita

    gente: não se pôde brincar quelogo não appareçam protestos emais coisas.

    Que razão linha, po>- exemplo, osr. A. Machado para escrever-mo:« Você me acha com cara de cabo-clinho ? você eslá se engraçandocomigo, seu thezoura enferrujada ;olhe que eu sou capaz de muilacoisa, ele, etc »

    Mondes, furioso,não me lira maiso chapéu; Fernando corlou rela-

    ções..lá voem que devo ir por outroslados. Neste empenho ha de meajudar o Ayros, o imberbe, dequem ostou muito affeiçoado.

    Antônio ThezouraP. S.Rreveineiile coutarei a historia

    do animal qüe fala...Outro P. S.Noticias de Barbacena dizem quo

    o Caboclinho seguiu para OuroPrelo...

    Corro qu*! dalli viera lelogrammaeleito para aqui, mas som se com-prebencler o nome cio signatário,

    por ter sido mal iraiismittido.Quando procuravam rectificar,es-

    lava a linha interrompida.Ahi anda coisa...

    ¦¦¦¦¦¦¦¦———————Ml

    INhi(y.\CÒ^sljT!^!s"¦— I—¦¦—-.-¦ ¦¦¦ „¦ |, ^

    Alfredo S&odrltfiies Meu-de*. — Sdlicitador. Rim do Com-mercio o. 71.

    Ouro 2'reto. — O dr. Fran-cisco Xavier Rodrigues Campelloadvoga perante a relação e incum-be se de negócios administrativosperante as repartições publicas.Rua do Paraná, n. 24.

    Iftr. Jomc Cezario (medico.— Ea.criptorih e residência á ruaDireito, n. Aà. Teleplnuie, ti. PU)

    B-uut A.ivc», cirurgião deu-tistá; tem o seu gabinete á rua daImperatriz, onde póle ser procu-nidó das 7 ás 'ò hora, da tarde.

    Ao S9. 4'iiriwpini. — Antunesdt Corrêa, 20 rua Halfeld 20. Cal-çados baratissimos. Preço fixo.

    lletticoc operador. — Dr.Moura Costa. - consultório c resi-dencia. Rua Direita n. 47, cônsul-Ias e chamados a qualquer hort*do dia ou da noile. (21

    < 'IruryitSo dentiata. JoãoAlves, nio, Direita, u. 22.

    PIAMOS.de J.mütuer.tttia daQuitanda 11. 121, Rio ila Janeiro.

    Medico. — O dr. Sailtís Cardoso, mudou o ben cotisuhoiio eresidência paru a rua Direita,esquina da rua ,1a Liberdade.

    KD1TAESPrédio pura luzureto

    De ordem do sr. presidente façopublico que, a contar desta data a20 dias de praso, recebem se pro-postas alé ás 11 horas do dia 29desle, para venda ile um prédio,fóra dos limites desta cidade, cmlogar salubre, o qual lem de servirpara nelle estabelecer-se um Ia-zaròlo.

    A proposta deve conter as dimen-soes do prédio, preço, quautidadoile terreno e sua distancia destacidade.

    E para que chegue á noiieia detodos, expede se o presente, queserá publicado pela imprensa e af-lixado nu logar do osiylo.

    Secretaria da camara municipalda cidade de Juiz de Fora, 9 demarço do 1887. — O secretario dacamara, Francisco de Paula Cam-pos.

    Camara municipalA camara municipal da cidade

    de Juiz de Fora, por seu presi-dente abaixo assiguado, faz pu-blico que, acceita propostas complanos feitos e todos os estudosnecessários para o dessecameutodos pântanos desta cidade, com-prehetidendo uma rode tubolar deesgotos publicos com um ou maiareservatórios d'agua para a lim-pezá dos mesmos osgotos.

    Os proponentes deverão emsuas propostas declarar o preçodesses esuidos, e betn assim apre-sentar orçamentos minuciosos eexactos dos trabalhos a fazer se,fazendo entrega de suas propostas,em carta fechada, no dia 30 demaio, em sessão extraordinária dacamara para este fim convocada.

    A camara escolherá dentre aspropostas a que for mais vauta-josa quanto á realisação pratica

  • tí econômica, segundo o juizo deprofissionaes nomeados para t.lmisto'1.

    Os planos o orçamentos nãodevem exceder da quantia de100:0008000. inclusive o preçodos estudos, lí' pura que chegueã noticia do todos, expodo-so opresente edital,que será publicadopela imprensa e aCllxádo nò logardo costume.

    Dado e passado nesta secretariada câmara municipal da cidadede Juiz de Fora, 10 de março do1887. Eu, Francisco do PaulaCampos, secretario o escrevi. —O presidente', Joaquim NogueiraJaguaribe. (3

    O 1'BAUor.—Juiz do Fora quarta-feira, Ui do março de IK87JfiBHHBBBBHBHB5B_BHS**â"WHBHSH5B_"i^»*w«

    CliromosSNNliNfíli '!

    A LUGA SF, uma ama do leito.'V Iara liiforiiiúçOÍJS nesla lyoographia.

    assa SE uma caza commercialcollocada em uma das melhores

    ruas desta cidade, sendo esta â ruaDireita ; a onlonuor-so no oscripto-rio desta folha. ^

    "parte 'comercial

    Juiz de Fóra, 15 de março

    Arrozmineiro, sacco 135a 145000Feijão bom, sacco. 85 05000Farinha de milho . 85 95000Idem, regular 95000Milho, sacco .... 45.'i00Café bom, 15 kilos . 85000Aguardente, pipa 605, 705000Assucar branco 15 kilos 4&500Idem, meia côr, 35000 3$ 200Sal, bmaca, 15300 a 15500Queijos, cento 405 a. 705000Frangos, um . . . 5ÍI00Fubá, sacco1 4$000 a 45800Toucinho a 75000 e 73.00Batatas mineiras l$500a 25000

    Preço* corrente.* du casoFaria. Cunha 4i C, coiuiuÍM.*)arlo< dr cníé, á naude AÜ. flVdro n. «1.

    CORTE, 14 DE MARÇOPor 15 kilos

    75200 a 05200nominal

    95400 a 9560095000 a 9520085500 a 8570085200 a 851007S-W0 a 7-7800

    1 FELICIANO EENIDO 1IahvOPha,ol. '

    IMH.% |JV2:iii.%70Ü8&000 a §#3007301)0 a 75*7005S8ÕÒ a G$200

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    Preços corrente* «Ia casaKayaniiido plleíí «&

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    O PlttROl. -J«i« de Kòra quarta feira, ld de março .Ie 1887

    preço fixo CABA BO ÜLBSRTO PREÇO FIXO34 RUA. HALKCLU tVsfc BUA BALFiüLD 34 ÍUTA MAUKIVUI) 34

    ESQUINA DA RUA DO COMMERCIO

    VaHad rt to| defenda., «i«.laM, .oupia lella, ar.»«.i«ho, chapéo. a caleado. Artigo- de !««