Isolamento de Fungos
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1. OBJETIVOS
Observar os diferentes tipos de fungos existentes no ar. Aprender técnicas de
isolamento de fungos e leveduras e estudar as características macroscópicas e
microscópicas dos mesmos.
2. INTRODUÇÃO
A identificação dos fungos é baseada quase que exclusivamente em sua morfologia
tanto macro como microscopicamente. Macroscopicamente os fungos podem apresentar
vários tipos morfológicos com colônias filamentosas, cotonosas, pulverulentas e outras
(bolores) e cremosas (leveduras) e com os mais diversos tipos de pigmentos.
A grande maioria dos fungos vive no solo fazendo parte da reciclagem dos materiais
na natureza. São encontrados também nos vegetais, água, nos animais, etc. Os fungos
formam diversas estruturas de dispersão, sendo a principal, os esporos, e através de
dispositivos especiais, essas estruturas entram em contato com várias vias de dispersão.
A principal via de dispersão é o ar atmosférico, através dos ventos. Os fungos que se
dispersam pelo ar atmosférico são denominados de fungos anemófilos e tem
importância em alergias no homem e como agentes deteriorantes de diversos materiais.
O isolamento de fungos pode ser feito diretamente a partir de algum substrato ou de
um compartimento ambiental (ar, água, solo), utilizando vidraria (tubos de ensaio,
placas de petri) e instrumentos (estiletes, pinças, agulhas) esterilizados, com a
manipulação em uma zona de segurança próximo a uma chama e/ou em uma câmara de
fluxo laminar. Para que ocorra o isolamento dos fungos, é necessário oferecer condições
propícias para o desenvolvimento dos mesmos. O isolamento pode ser realizado a partir
de câmaras úmidas (recipiente semi-fechado com fonte de umidade (ex. placas de petri
forradas com papel filtro embebido com água destilada estéril) ou a partir de um meio
de cultura sólido ou líquido, semi-sintético ou sintético (ex. tubos de ensaio ou placas de
petri contendo meio de cultura).
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3. MATERIAIS
Tubos de ensaio para fermentação com caldo glicosado (CG)
Placas de Petri contendo meio de cultura Agar Sabouraud (AS);
Alça de platina;
Bico de bunsen;
Tubos de cultura;
Lâminas para observação.
4. PROCEDIMENTO
Selecionou-se três placas de petri, contendo meio de cultura AS e
identificou-se as mesmas de acordo com o ambiente a ser analisado;
No ambiente escolhido, as placas foram abertas e deixadas expostas com o ar
por um período de 10 minutos;
Tampou-se as placas, e em seguida esse material foi levado para a
encubadora à temperatura ambiente;
Cinco dias depois, observou-se o crescimento das colônias de fungos nas
placas e cada integrante escolheu sua colônia para isolamento e observação;
Em seguida, foi transferido com a alça de platina, devidamente flambada,
parte da colônia para um tubo e para uma placa com meio de AS.
Foi necessário tomar o devido cuidado na hora de transeferir parte da colônia
para a placa, para evitar o excesso de esporos no meio de cultura;
Dois dias depois, observou-se o crescimento da colônia gigante e a partir da
cultura crescida no tubo foi feita uma observação ao microscópio para
determinar tipo de esporos, classe e gênero do fungo analisado;
Também foi realizado um isolamento de leveduras a partir de uma cultura
previamente inoculada;
Também observou-se as caracteristicas macroscópicas e microscópicas das
mesmas;
Observou-se também o poder fermentativo das mesmas, inoculando uma
pequena quantidade da colônia nos tubos de ensaio com caldo glicosado;
5. RESULTADOS
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Observou-se um grande crescimento de fungos em todas as placas, principalmente na
que foi exposta na sala de aula, impossibilitando até o isolamento do mesmo, para evitar
possíveis contaminações. Em seguida, foram escolhidas colônias das placas
consideráveis “seguras” que foram transferidas com alça de platina para uma placa de
petri e para um tubo com AS e incubou-se a temperatura ambiente para obter a colônia
gigante e a cultura pura, como foi descrito no procedimento.
5.1. CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS
A colônia escolhida era de tamanho grande, com coloração superior preta e fundo
creme, forma arredondada, consistência aveludada, com bordas brancas, sem brilho
característico e nem pigmento solúvel.
Já a colônia de levedura escolhida era de tamanho pequeno, com coloração branca,
forma arredondada, bordas irregulares, sem brilho e sem pigmento solúvel.
5.2. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS
A observação microscópica foi feita a partir da cultura pura do microorganismo
crescido em tubo com AS. Foram feitas obsevações in vivo para os fungos e para as
leveduras.
Foi possível observar, na colônia de fungos do ar, a presença de hifas septadas e
ramificadas, além de conídeos (tipo de esporo assexuado), indicando assim, que o fungo
isolado pertence a classe Eurotiomycetes, do gênero Aspergillus.
Já na colônia de leveduras, foi possível observar sua forma arredondada, a presença
de vacúolos dentro das células e também a presença de broto, indicando a reprodução
assexuada por brotamento. Constatou-se também que a cultura estava pura, ou seja, sem
a presença de outros microorganismos (bactérias, fungos...)