Iztván Mészáros, Ética y política en el marxismo. El caso de Gorbachov

7/21/2019 Iztvn Mszros, tica y poltica en el marxismo. El caso de Gorbachov

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TICA Y POLTICAEN EL MARXISMO:E L C A S O D E G O R B A C H O Viztvn mszros

Existe una moralidad de la poltica -asunto difcil y nuncaclaramente abordado-, y cuando la poltica debe traicionara su moralidad, escoger la moralidad es traicionar a lapoltica. Ahora encuentre la solucin de ese conflicto!Particularmente cuand o la poltica ha tomado como su finalcanzar el reino de lo humano.

Jean-Paul Sartre

En s u e j e m p l a r d e l 4 d e n o v i e m b r e d e 1 9 8 9 , l a r e v i s t aSoviet Weekly p u b l i c u n a r t c u l o c o n e l t t u l o " U n a d i sa l a c o n c e p c i n p r i m i t i v a d e l s o c i a l i s m o " . F u e e s c r i t o p o rO l e g B o g o m o l o v , u n o d e l o s a s e s o r e s d e l p r e s i d e n t eG o r b a c h o v , m i e m b r o d e l p a r l a m e n t o y l d e r d e lo q u e s el l a m e n s u t i e m p o e n M o s c ( q u i z e n b r o m a ) e l I n s t i t u t o d eE c o n o m a S o c i a l i s t a . L a r e f e r e n c i a a " l a p r i m i t i v a c o n c e p c i nd e l s o c i a l i s m o ' * r e s u m a c o n g r a n p r e c i s i n l a p o s i c i n d e lau to r , au n cu an d o n o f u ese en e l sen t id o p r e t en d id o . s t a f u es u c o n c l u s i n , c o n s i d e r a n d o e l e s t a d o d e l m u n d o y l ar e a l i z a c i n h i s t r i c a d e l p r o y e c t o s o c i a li s ta :ztvn Mszros. Filsofoh n g a r o r a d i c a d o e n

Gran Bre taa . Disc puloc Georg Lukcs . Miembro de l Conse jo Asesord e Dialctica. Autor de lib ros c om o Marx's Tkeoryof Altenatm y Tke Powerof Ideology. Est por apa-recer su libro Beyond Capital

La te ora d e la conv ergen cia bajo la cual el capitalism o y elsocialismo se acercan en su prog reso y posib lem ente seenc ont ra rn com o un so lo s is tema en n ing n m od o parece tanprimitiva com o fue en su mo m en to. El Oc cidente est m ovindosehacia una mejor sociedad, lo que nos remite a la sociedadposindustr ial , "basada en la informtica". Nosotros

Dialctica, n r n . 2 5 , p r i m a v e r a d e 1 9 9 4 .22


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co m n m en te nos re fer imos a esa c lase de soc iedad com o e lprimer estadio del comunismo.

D e e s t a m a n e r a , e l c o n f i a d o a s e s o r d e G o r b a c h o v a b r a z ,n o s o l a m e n t e l o s v a l o re s i m p l c i t o s e n el a r r o b a m i e n t op o s i n d u s t r i a l d e D a n i e l B e ll , s i n o t a m b i n s u c r u d o c o r o l a r i oh e c h o e x p l c i to e n l a a s e r c i n d e R o b e r t T u c k e r , d e a c u e r d oc o n l a c u a l " e l c o n c e p t o d e c o m u n i s m o e n M a r x e s m sa p l i c a b l e a l a s i t u a c i n a c t u a l d e l o s E s t a d o s U n i d o s , p o re j e m p l o , q u e s u c o n c e p c i n d e l c a p i t a l i s m o " . 1As , d i r ig id o a su cap i tu l ac i n p o r a lg n m u y v ie jop e n s a m i e n t o e n e l c a p i t a l i s m o o c c i d e n t a l , e l l l a m a d o nuevo

pensamiento d e l a U n i n S o v i t i c a b a j o G o r b a c h o v t r a t d ed e f i n i r s u p e c u l i a r n u e v a o r i e n t a c i n v a l o r a t i v a . L o sa n t e r i o r e s g o b e r n a n t e s y p r o p a g a n d i s t a s d e l s i s t e m ae s t a l i n i s ta , c o n c o n s t a n t e s r e f e r e n c i a s a l a " i r r e v e r s i b i l i d a d "d e s u " n u e v o c u r s o " , q u i s i e r o n a n s i o s a m e n t e d e m o s t r a r aR e a g a n , T h a t c h e r , B u s h y a o t r o s c o m o el lo s s ud e t e r m i n a c i n , t a n s l i d a c o m o u n a r o c a , d e s u c o n v e r s i n au n a e n t u s i a s t a c r e e n c i a e n l as v i r t u d e s d e l a ( s o c i a l m e n t e n oca l i f icada) economa de mercado. Y c o m o u n a p r u e b a d e sub u e n a f e , a p e l a r o n a l a i d e a d e c o n s e n s o u n i v e r s a l y a s u , d ea h o r a e n a d e l a n t e , i n c o n m o v i b l e c r e e n c i a e n e l e f e c t i v op r e d o m i n i o d e l o s " v a l o r e s u n i v e r s a l e s h u m a n o s " .N a t u r a l m e n t e , e n r e a l i d a d t o d o e s t o f u e m u c h o m a s l e j o s q u e" c a n t a n d o e n l a o s c u r i d a d " , y a q u e n a d a p o d r a s e r a d u c i d op a r a s o s t e n e r la p r o c l a m a d a p o s i c i n g o r b a c h o v i a n a m s q u es u r e p e t i d a p r o c l a m a c i n . C o n s e c u e n t e m e n t e , p a r a e n c o n t r a ra u t o s e g u r i d a d e n s us n e g o c i a c i o n e s c o n l a C a s a B l a n c a , t a n t oc o m o a l g u n a c l as e d e j u s t if i c a c i n c u a n d o p r e s e n t a r a e l a s u n t oe n c a s a , l o s i d e l o g o s d e l n u e v o wishful thinking* p o s t u l a r o n l aficc i n d e u n m a t e r i a l m e n t e b i e n c o n s o l i d a d o s i s t e m a d e v a l o r e sE s t e - O e s t e . E n e s t e e s p r i t u d e l l t i m o G o r b a c h o v idelogo-jefe( c o m o o f i c i a l m e n t e f u e l l a m a d o ) , V a d i m M e d v e d e v d e c l a r d e s e s t i m a n d o t o d a e v i d e n c i a h i s t r i c a e n c o n t r a r i o q u e l a sr e l a c i o n e s m e r c a n c a - d i n e r o c a p i ta l is t a s y e l m e r c a d o e r a n e lc u e r p o i n s t r u m e n t a l d e l o s v a l o r e s u n i v e r s a l e s , y " e l m a y o r l o g r od e l a c iv i l i zac i n h u m an a" , 2 i n s i s t i e n d o e n q u e p o r e s t a r a z n ,e n l a s p o l t i c a s p e r s e g u i d a s p o r l o s d i r e c t o r e s d e l a perestroika, la" a p r o x i m a c i n d e cl a se " d e b a s er r e e m p l a z a d a p o r e l " e n f o q u eh u m a n i s t a u n i v e r s a l " . 3

1 R . C . T u c k e r ,Philosophy and Mylhin Karl Marx,C a m b r i d g eU n i v e r s i t y P r e s s ,C a m b r i d g e , 1 9 6 1 ,p . 2 3 5 .* ( I l u s i o n e s . )

2 V a d i m M e d v e d e v ," T h e I d e o l o g y o fPerestroyka", e n A b e lAga m be gya n , e d i to r ,Perestroyka Annual,vo l . 2 , F u t u r a -M a c D o n a d ,L on dre s , 1989 , p . 31 .

3 Ibid., p . 3 3 .


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2 4 ensayosL a a p r o x i m a c i n a e s t o s v a l o r e s c a r a c t e r i z a d o s p o r l ag r o t e s c a c r e e n c i a e n q u e e l l o s p u e d e n s e r t o m a d o s d e l a i r es i n n i n g u n a r e f e r e n c i a a s u f u n d a m e n t a c i n s o c i a l f u ea d o p t a d a p o r l o s b u r c r a t a s s o v i t i c o s e n t o d o s l o s r d e n e s

d e l a v i d a , d e s d e l a d i p l o m a c i a i n t e r n a c i o n a l , h a s t a l a sr e l ac i on es tn ica s . As , e l finalmen te de sd ic ha do m in i s t ro de lE x t e r i o r , A l e x a n d e r A . B e s s m e r t n y k h , a n u n c i e l t r i u n f o d el a " a p r o x i m a c i n p r a g m t i c a " s o b r e la " a p r o x i m a c i ni d e o l g i c a " , 4 a l d e c l a r a r q u e :. .. la esencia del nuevo pe nsa m ien to [en la diplomaciaintern acion al] es traer a pr im er p lano, no a los egos tas , s ino alos cada vez m s altruistas intereses. El altruismo cesa de ser unatr ibuto de la escuela romntica de la diplomacia. Ha s idorepen t inam en te conver t ido en un e lemen to de l m ode rnopensamien to . 5

D e e s t a m a n e r a , e l a n t a g o n i s m o s o c i o h i s t r i c o e n t r e c a p i t a ly t r a b a j o h a s i d o r e c o n c i l i a d o c o n e l i l u s o p o s t u l a d o d e l " c a d av e z m s a l t r u i s t a i n t e r s " . Y e s t o e s l o q u e B e s s m e r t n y k hl l a m " u n a v i s i n r e a l i s t a d e l a r e a l i d a d " . 6E n e l m i s m o e s p r i t u , e l saludablemente t i t u l a d o j e f e d e lC o n s e j o C i e n t f i c o I n t e r d e p a r t a m e n t a l d e l o s E s t u d i o s d eP r o c e s o s t n i c o s d e l P r e s i d i u m d e l a A c a d e m i a d e C i e n c i a sde l a U R S S , J u l i n B r o m l e i , r e s u m i s u p r o p i o y r e a l i s t ap u n t o d e v i s t a d e l a r e a l i d a d d e l a s n a c i o n e s e n g e n e r a l y d el a U n i n S o v i t i c a e n p a r t i c u l a r , i n s i s t i e n d o e n q u e e lt r m i n o pueblo sovitico. .. ref leja un a realidad, un Estado y un a entid ad terr i to r ial qu etienen caracter s t icas culturales comunes, tradiciones, valoresy autoconocimiento unificado. La larga his toria milena ria de lahum ani dad ha visto much as de es tas en t idades : tom an do lospresentes pueblos indios e indonesios en el desarrollo delm un do , el pu eblo d e Suiza en el Oe ste y el pue blo yugoslavo e nlos pases socialistas. As, el pue blo sov itico es un fen m en onatural que dif iere de sociedades s imilares , pr incipalmente ensus parmetros socialis tas y correspondientes valores espir i tuales .Claramente , nosotros deber amos tener en mente que la nacinsovitica consis te en una variedad de grupos tnicos. 7

4 Alexander A.Bessmertnykh,"Foreing Policy/A New C ourse", enibid., p. 49.*Ibid.,p. 50 .6 Ibid., p. 49.7 Julin V. Bromlei,"Ethnic Relationsand Perestroika"', enibid.,p. 118.


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iztvan meszaros 2 5As es como la f icc in es ta l in is ta de la nacin sovitica quef ue d e h e c h o p r o c l a m a d a p o r S t a l in s o b r e l a b a s e d e l ad e g r a d a c i n d e v ar ia s c o m u n i d a d e s n a c i o n a l e s d e la U n i nS o v i t i c a , i n c l u y e n d o a U c r a n i a y e x c e p t u a n d o s o l a m e n t e aRus ia , a l status d e m e r o s grupos tnicos ( u n p r o c e d i m i e n t oc o m p l e t a m e n t e a r b i t r a r i o p o r e l c u a l n o o t r o q u e L e n i nl l a m a l g e o r g i a n o S t a li n u n " g r a n g e n d a r m e ru so " ) p u d os e r p e r p e t u a d a e n t e o r a ( p e r o n o p o r m u c h o e n l a p r c t i c a )e n n o m b r e d e l o s p r e t e n d i d a m e n t e i l u s t r a d o s yh u m a n s t i c o - l i b e r a d o r e s p r i n c i p i o s d e l nuevo pensam iento. Elc o m n d e n o m i n a d o r p a r e c i s e r l a v o l u n t a r i s t as u p e r i m p o s i c i n d e l o s m a t e r i a l m e n t e i n f u n d a d o s p e r o , ap e s a r d e t o d o , i l u s a m e n t e d e c l a r a d o s v a l o r e s y a h u b i e r a ns i d o l l a m a d o s valores espirituales o p o r o t r o n o m b r e , s o b r e l ar e a l i d a d s o c i o h i s t r i c a d a d a , c u ya s d o l o r o s a s y e v i d e n t e sc o n t r a d i c c i o n e s f u e r o n s u p u e s t a m e n t e r e s u e l t a s a t r a v s d e lp o d e r p e r s u a s i v o d e s u e v i d e n t e r e c t i t u d , c o m o d e c r e t e l

nuevo pensamiento.L a r e c i e n t e c a b e z a i n s p i r a d o r a d e t o d a s e s t a s i d e a s f u e ,c l a r o , e l p r i m e r s e c r e t a r i o M ij ail G o r b a c h o v . l p r o c l a m q u eC l a u s e w i t z y e l p o d e r p o l t i c o " a h o r a p e r t e n e c e n a l a sb i b l io t e c a s" , p o r q u e :Por prim era vez en la his toria, basar la pol t ica internac ional,tant o sob re la mo ral y no rm as ticas que son co m une s atoda la humanidad, com o hum anizan do las re lac iones e ntrelos es tados, ha devenido un requerimiento vital .8

D e s d e q u e G o r b a c h o v r e c h a z r e c o n o c e r l a o b v i ad i f e r e n c i a e n t r e requerimientos (o imperativos) y los in te r ese ss o c i a l e s r e a l m e n t e e x i s t e n t e s , c o n t i n u r e p i t i e n d o s u s e r m nm o r a l a c e r c a d e " l a p r i o r i d a d d e l o s v a l o r e s u n i v e r s a l e sh u m a n o s " , 9 m i e n t r a s s u s a d v e r s a r i o s m a n t e n a n e n e l G o l f o ye n t o d a s p a r t es , c o n l a m s b r u t a l y a b i e r t a a g r e s i v i d a d , s uc o n t i n u a y fe liz a d h e s i n a l os b i e n p r o b a d o s p r i n c i p i o s d eC l a u s e w i tz . E n v e r d a d , lo s " v a l or e s h u m a n o s u n i v e r s a l e s " n op o d a n s e r s i m p l e m e n t e a s u m i d o s e n u n a s o c i e d a d d ea n t a g o n i s m o s d e c l as e d e s t r u c t i v o s ; e ll o s t e n a n q u e s e r p r i m e r ocreados a t r avs de l a de r ro ta de t a l es an tagon i smos , como p rev iae l p royec to soc ia l i s t a . s ta e s l a r azn de que en su i lu so r iad e f e n s a d e s o l u c i o n e s u n i v e r s a l e s a c e p t a b l e s p u d i e r o n p r o c e d e r

8 Mijail Gorbachov,Perestroika: NewThinkingfor OurCountry and theWortd, Fontana-Collins, Londres,1988, p. 141.*Ibtd.,p. 185.


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2 6 ensayoss l o p o s t u l a n d o " v a l o r e s h u m a n o s u n i v e r s a l e s " c o m o y ad a d o s d e s e c h a n d o a l m i s m o t i e m p o , c o m o h e m o s v i s t o , l a" a p r o x i m a c i n d e c l a s e " d e l a i m a g i n a r i a a l t u r a d e " l as u p r e m a c a d e u n a a p r o x i m a c i n h u m a n a g e n e r a l " y ,c o n s e c u e n t e m e n t e , s o l a m e n t e p u d i e r o n f u n d a r l a n oex i s t en te r eco n c i l i ac i n - d e - to d o s - lo s co n f l i c t iv o s v a lo r e sun iversa les sobre la f icc in de " los cada vez ms a l t ru is tasi n t e r e s e s ", c o m p r o m e t i e n d o e s te c o nf li ct iv o m u n d o n u e s t r od e s d e l as e n t r a a s d e l nuevo pensamiento.G o r b a c h o v c o n t i n u p r o c l a m a n d o q u e " e s e s e n c i a l e l e v a r s ep o r e n c i m a d e la s d i f e r e n c i a s i d e o l g i c a s " ,1 0 p e r o r e c h a z i n q u i r i r e n l a s c o n d i c i o n e s d e r e a l i z a c i n ( s i h u b i e r a a l g u n a s ) d et a l d e seo . Su l ib r o so b r e l a perestroka c o n s t i t u y u n a l a r g a l i s t ad e d e s e o s , e n v u e l t o s e n s u a c o s t u m b r a d a r e t r i c a d e p a r t i d o d ep r i m e r s e c r e t a r i o . A l m i s m o t i e m p o , e l l i b r o n o h i z o e l i n t e n t od e d e m o s t r a r c m o t r a s l a d a r a l a r e a l i d a d l o s o b j e t iv o s p o l t i c o sd e s e a d o s . I r n i c a m e n t e , m i e n t r a s p e rs e g u a s u m a r a t n d ewishfull thinking, e l a u t o r d e Perestroika t a m b i n p r o c l a m q u e" e n l a p o l t i c a r e a l n o p u e d e h a b e r wishful thinking".11 H i z o e s t oc o m o u n i n t e n t o d e l e g i t i m a c i n i n d i s p u t a b l e d e s u s p r o p i a sc r e d e n c i a l e s c o m o u n p o l t i c o r e a l i s t a , e n l u g a r d e d e m o s t r a r l as o l i d e z d e l c u r s o d e a c c i n e s c o g i d o . P e n s q u e d i c i e n d o q u e" n o s o t r o s p r o p o n e m o s l a p o l t i c a d e l a perestroika, f ren te a laq u e n o h ay a l t e r n a t iv a" , 1 2 l a s g r a v e s c u e s t i o n e s c o n c e r n i e n t e s ala v iab i l idad de la perestroika s e r a n a u t o m t i c a m e n t e r e s u e l t a s ,s o b r e la e v i d e n t e a u t o r i d a d d e la m i s m a n e c e s i d a d .I n f o r t u n a d a m e n t e , s i n e m b a r g o , c o m o r e v e l a l a e x p e r i e n c i ah i s t r i c a , l as v o l u n t a r i s t a s i l u s i o n e s f r e c u e n t e m e n t e u n i d a s a l ad i r e c t a a p e l a c i n a l a a u t o r i d a d d e l o s l l a m a d o s i m p e r a t i v o sm o r a l e s t i e n d e n a p r e d o m i n a r e n p o l t i c a p r e c i s a m e n t e e n l o st i e m p o s e n q u e l o s o b j e t i v o s p o l t i c o s i n v o c a d o s e s t np o b r e m e n t e f u n d a d o s , d e b i d o a l a i n h e r e n t e d e b i l id a d d eq u i e n e s la s p r o m u e v e n . L a a p e l a c i n d i r e c t a a l a m o r a l i d a d e ne s t e d i s c u r s o p o l t i c o e s u s a d a c o m o u n s u s t i t u t o i m a g i n a r i o d efuerzas po l t icas de mater ia les iden t i f icab les que podr an asegurarla rea l izac in de los ob je t ivos deseados . Esto hace d icho d iscursop o t i c o e x t r e m a d a m e n t e p r o b l e m t i c o , n o i m p o r t a c u a na l t a m e n t e s l i d o s f u e r a n s u s l l a m a d o s m o r a l e s " u n i v e r s a l e s " .A s , c u a n d o e l idelogo-jefe G o r b a c h o v , h a c i n d o s e e c o d e s up r i m e r s e c r e t a r i o , i n s i s t e e n q u e " N o s o t r o s h e m o s h e c h on u e s t r a e l ec c i n .. . n u e s t r a s o c i e d a d s e h a e m b a r c a d o e n

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iztvn mszros 27el cam ino co rrec to y la nica direccin del trfico en es tecam ino es t devinien do irrevers ible",13 falla al preguntaralgunas cuestiones vitales acerca del destino y la aceptabilidad(o inaceptabil idad ) del "irrevers ible trfico en u na direccin".As, sust i tuyen do con vacuos lemas de m oral acerca del"enfoq ue universal hum ans t ico " un serio anlis is de lo quefue te rrib lem ent e equ ivocado bajo e l es ta l inismo en lassociedades posrevo lucionarias , extrajeron de ellos la absurd aconclusin de q ue el m ercad o capita lis ta era la "garanta d erenovacin del socialismo".14 As es como las palabras deSartre acerca de la traicin de la poltica emancipatoria enno m br e de la mo ra l idad viene a aparecer com o un fan tasmaante los propulsores de \a . perestroika. Cualesquiera quehubieran s ido sus intenciones originales , ayudaron aem ped rar e l camino de D ante al in f ierno , acabaronfinalmente o pt an do po r el rei no de la op res in capitalista, envez de "traer e l re ino de lo humano".As, e l re to rn o del inters po r e l discurso m oral bajo laperestroika pro b ser engaoso y contra produ cente . Losargumentos sobre moralidad y "valores universales" fueronusad os p or los tericos de la perestroika y los polticos slopar a esco nde r las inevitables contradiccio nes de la es tra tegiapersegu ida po r Gorbacho v y sus co laboradores ; u naestrategia que no por accidente culmin en la aceptacin dela resta ura ci n capitalista. Esto, otr a vez, recalca la ver da dde la prop osici n de q ue las re laciones entr e m oral y pol t icason de una gran im portan cia , y especialmente en el casode los m ovim ientos sociales qu e se pr op on en finesemancipa tor ios .La historia del m arxis m o del siglo XX est lejos de serconfiable a es te respe cto. A pesar del pro fun do inters de M arxpo r es te tpico,15 ter icos m arxistas del siglo con la ex cepc inde Kautsky, quien abord problemas relevantes en un es t i lomaterialista mecnico fallaron en analizar el quemante tpicode los valores m ora les y polticos. En este clima inclusive laprop ia pos ic in d e Marx pod r a se r, y ha s ido , g rosera m entema l in te rpre tada . La pecul ia r noc in que e t ique t a Marx co m oun "ant ihu m anism o ter ico" una noc in nac ida en par te d e laignoranc ia de su obra y en par te de un par t icu la rm enteinmerecido respeto por la posicin de Stalin , que conden lapreoc upac in p or es tos asuntos com o una inadmis ib le

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13 Medvedev , op . cit.,p . 4 0 ." Ibid., p. 32.15 Yo in ten tdiscutir estostemas en mi l ibroMarx's Theory ofAlienation (Merl inPress , Londres ,1 9 7 0 ; y H a r p e rTo rch b o o k s ,Nueva York, 1972),esp ec i a lmen te e nel captulo IV, queaborda aspectosmorales de lateora de Marx.


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2 8moralina e s u n b i e n c o n o c i d o e j e m p l o d e e s t am a l i n t e r p r e t a c i n . L a i n i c i a t i v a d e Monthly Review d e i n i c i a ru n a d i s c u s i n s e r i a s o b r e e s to s t e m a s es e n t o n c e s b i e n v e n i d a .L a r e l a c i n e n t r e m o r a l y p o l t ic a n o e s s o l a m e n t e m u yi n t r i n c a d a . E s t a m b i n n e c e s a r i a e i n e v i t a b l e , a p e s a r d e q u ea l g u n a s r a m a s d e l a p o l t i c a q u i e r e n c o l o c a r s e s o b r e o m sa l l d e l a m o r a l i d a d . E s t e i n e v i t a b l e v n c u l o e n t r e p o l t i c a ym o r a l i d a d s e a p l i c a t a m b i n a l as c o n s i d e r a c i o n e s t e r i c a s d e lt e m a . C u a l q u i e r a q u e s e a l a d i f i c u l ta d p a r a c o n f r o n t a r l o sp r o b l e m a s y l a s c o n t r a d i c c i o n e s d e l a p o l t i c a e n e l o r d e ns o c ia l p r e v a l e c i e n t e , l as t e o r a s d e l a m o r a l i d a d s u f r e n l asc o n s e c u e n c i a s d e e s t a d i f i c u l t a d q u e e s t l e j o s d e s e rp u r a m e n t e a c a d m i c a . N o e s a s a c c i d e n t a l q u e e l s i g l o X Xs e a p o b r e e n t e o r a s d e l a m o r a l i d a d y l a t i c a .I n c lu s iv e u n a m i r ad a su p e r f i c i a l a l d ecu r so d e l a h i s to r i a d ela f i losof a reve la que los au tores de todos los t raba josm a y o r e s d e t i c a s o n t a m b i n l o s c r e a d o r e s d e l o s t r a b a j o st e r i c o s g e n e r a d o r e s d e p o l ti c a . E l d i s c u r s o m o r a l n of u n c i o n a s o b r e s m i s m o ; n e c e s i t a l a p o l t i c a c o m o s uf u n d a m e n t o p r c t i c o d e r e f e r e n c i a , s i n e l c u a l p o d r ac o n d e n a r s e a s m i s m o a l a f u t i l i d a d d e u n v a c u o e j e r c i c i oa c a d m i c o . s t a e s l a r a z n p o r l a c u a l t o d a s l a s o b r a sm ay o r es d e t i ca en l a h i s to r i a d e l a f i l o so f a v an d e l a m an oco n su s eq u iv a len te s t eo r a s e sp ec f i ca s d e l a p o l t i ca ; yv i c e v e r s a , t o d a c o n c e p t u a c i n s e r i a d e l a p o l t i c a t i e n e s uc o r o l a r i o n e c e s a r i o e n e l p l a n o d e l d i s c u r s o m o r a l . E s t o v a l et a n t o p a r a A r i s t t e l e s c o m o p a r a H o b b e s y S p i n o z a , y p a r aR o u s s e a u y K a n t , t a n t o c o m o p a r a H e g e l . I n c lu s i v e, e n e lc a so d e H e g e l , e n c o n t r a m o s s u ti ca c o m p l e t a m e n t ei n t e g r a d a e n s u Filosofa del derecho; p o r e j e m p l o , e n s u t e o r ad e l E s t a d o . I m a g i n a r q u e l a p o l t i c a s o c i a l i s t a p u d i e r a e s c a p a rd e e s t a r e l a c i n i n t e g r a l c o n u n a c o r r e s p o n d i e n t e m o r a lso c ia l i s ta p e r t en ec e al r e in o d e l a p u r a f an ta s a . D e h e ch o , la sc o n c e p c i o n e s q u e M a r x t i e n e d e l a p o l t i c a n o e s t n t a np l e n a m e n t e a r t i c u l a d a s c o m o s u s p u n t o s d e v i s t a s o b r e l am o r a l y lo s v a lo r e s . S i h u b ie r a a lg o en su o b r a , e s q u e lo sp r i m e r o s e s t a r a n m e n o s p l e n a y c l a r a m e n t e a r t i c u l a d o s .Un o n o p u ed e e sc r ib i r u n t r ab a jo d e t i ca so c ia l i s t aa d e c u a d o s i n u n a c r t i c a r a d i c a l d e l a p o l t i c a . L a s n o r m a s t i c a s y l o s v a l o r e s m o r a l e s d e f e n d i d o s p u e d e n o n o a d q u i r i rsu v a l id ez ex c lu s iv am en te en e l m u n d o so c ia l , e l cu a l e s


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iztvn mszros 2 9prctic am ente re gula do po r todas las funciones total izadorasom niabarcantes de la po l tica . Com prens ivamente , en tonces ,bajo el estalinismo cuando se haca algn examen crtico dela poltica fuera de los lmites to do d eseo d e pro du cir u naobra tica significativa, incluyendo la ambicin de toda lavida de Lukcs por escribir una tica sistemtica, tena queser frustrada.P e r o h u b o y ms que nunca hay otro factor de peso queper m ane ce vigente , incluso despus de la desaparic in deles ta l inismo. ste consis te en el s iem pre es trech o m arge n dea l te rna tivas perm it idas por el m odo d e func ionam ientonec esario del sistem a capitalista global. sta es la raz n p or lacual el lem a favorito d e los polticos desde M arga retThatcher hasta Mijail Gorbachov es el de "no hayalternativa". Al m ismo t iem po, e llos quis ieron m an ten er sucreencia en la pol t ica com o "el arte d e lo posible". Pero ,qu p od ra ser el significado de "lo posible" si "no hayalternativa"? Cu an do Go rbacho v en la pgina 51 de su l ibrosobre la perestroka reitera su creencia en "el arte de lopos ib le" , t rans form a e l conce pto tan to com o para po derafirmar que "lo posible" significa lmites insuperables y portan to es imp osible , por qu e "n o hay al ternativa".N o pu ed e hab er un d iscurso moral s ignificativo sobre laprem isa d e "n o hay al ternativa". A la t ica con ciern e laevaluacin y pu esta en prctica de metas de alternativa qu epu ed en dars e los individuos y grup os sociales . Al mism otiempo, de be tam bi n ser des taca do qu e la investigacin de latica no puede ser un sustituto de una crtica radical de lapol t ica en su frustrante y a l ienan te realidad co nte m po rn ea.La persecucin de alternativas viables ante la realidaddestru ctiva del o rd en social capitalista sin el cual el pro yec tosocialis ta es com ple tam ent e u n s insentido es un asun toprctico . El pap el d e la m ora lidad y de la t ica son crucialespara el xito de esta empresa. Pero no p uede h aber esperanza dexito sin la rearticulacin conju nta del discurso m oral socialistay la es tra tegia polt ica, tom an do ple na m en te a cargo lasdolorosas lecciones del pasado reciente, en estrecha conjuncincon un m ovim iento soc ia l o r ien tado prc t icamen te a desafia rel dictum fatalista de "no hay alternativa".Trad u cc i n d e Gabriel Vargas Lozano y Lucio Oliver.

Iztván Mészáros, Ética y política en el marxismo. El caso de Gorbachov

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