CAPÍTULO 1

¿POR QUÉ CRECE LA RSE?

LA PÉRDIDA DE LEGITIMIDAD

E l Foro de Davos 2012, reunió a 2700 de los empresarios más ricos d e l p la ­

ne ta . Los rec ib ió e l f u n d a d o r y d i r e c t o r de l Foro Klaus Schwab, c o n una

dec larac ión que habr ía sonado i n a u d i t a cuando se in ic ió , hace 10 años:

"El capitalismo en su forma actual ya no encaja en el mundo. N o

hemos sabido aprender de las lecciones de la crisis de 2009.

Urge una transformación global y debe comenzar con la aplicación

de un nuevo sentido de responsabilidad social".

E l debate entre los líderes empresariales d e l m u n d o sobre si deben cambiar

ellos, o por l o c o n t r a r i o si son los G o b i e r n o s , o la op in ión p u b l i c a los que

están moles tando , está a l r o j o v i v o .

E n 2010, el presidente de u n o de los mayores fondos de inversión, f rente a

las d e n u n c i a de O b a m a sobre e l r o l de algunos empresarios e n la crisis,

h a b l ó de un a guerra d e l Presidente c o n t r a los empresarios comparable a la

invas ión de P o l o n i a por H i t l e r .

T h e E c o n o m i s t (28/1/12) m u y leída p o r los medios empresariales, dice que:

"Los ejecutivos de los fondos de inversión deben estar esperanzados

en que se guarde sus opiniones para sí mismo porque mala publicidad

es lo último que el sector necesita".

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BERNARDO KLIKSBERC

A n t e los reiterados episiodos de i rresponsabi l idad empresarial la o p i n i ó n

está m u y sensible.

A s í l o e n t i e n d e e l Presidente de u n F o n d o de Invers ión líder, P inco , M o -

h a m e d E l - E i r a n . D e c l a r ó a T h e N e w Y o r k T imes (Kr i s to f f , 27/10/11) que

simpatizaba c o n el m o v i m i e n t o O c u p a W a l l Street entonces e n las calles,

porque :

"El sistema capitalista tiene que moverse hacia un capitalismo inclu­

sivo, crear más empleo y cortar las desigualdades excesivas...Ud. no

puede tener una buena casa en un vecindario en rápido deterioro.

La credibilidad y el funcionamiento equitativo del vecindario importa

mucho. Sin eso, la integridad del sistema capitalista se debilitara

cada vez más".

U n b a ñ o de real ismo. M i c h a e l Porter, economista duro , advierte , j u n t o c o n

M a r k R. K r a m e r en u n art ículo que causó g r a n i m p a c t o en el m u n d o e m ­

presar ia l , p u b l i c a d o e n e l H a r v a r d Business R e v i e w (enero- febrero d e l

2011) :

" E l sistema capitalista está sitiado. En los últimos años las empresas

han sido consideradas cada vez en mayor medida como la causa de

problemas sociales, ambientales y económicos. Y gran parte de la po­

blación cree que las empresas han prosperado a expensas de la comu­

nidad" .

L l a m a la a t e n c i ó n sobre que " L a l e g i t i m i d a d de las empresas h a caído a n i ­

veles n u n c a antes vistos e n la h i s t o r i a " .

Plantea que hay u n p r o b l e m a que se podría d e n o m i n a r de "obsolescencia

concep t u a l " . Describe sobre e l c o m p o r t a m i e n t o empresarial de muchas e m ­

presas:

"Se sigue considerando la creación de valor de manera estrecha, opti­

mizando el desarrollo financiero a corto plazo en una burbuja y de-

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

jando de lado las necesidades más importantes de los clientes e igno­

rando las influencias que determinan el éxito a largo plazo".

Se pregunta :

"¿Si no porque las empresas pasarían por alto el bienestar de sus

clientes, el agotamiento de los recursos naturales que ellas necesitan,

la viabilidad de proveedores claves, o las dificultades económicas de

la comunidad en la cual producen y venden? ¿Por qué pensarían que

mudar sus actividades a locaciones con salarios aún más bajos es una

solución sustentable para los desafíos competitivos?".

T i e n e u n a propuesta:

" L a solución está en el p r i n c i p i o de la c reac ión de valor , que i m p l i c a crear

v a l o r e c o n ó m i c o de m o d o que t a m b i é n cree v a l o r para la sociedad, al en­

focarse e n sus necesidades y desafíos. Las empresas deben c o m b i n a r é x i t o

c o r p o r a t i v o c o n progreso social" .

Frente a la p r o f u n d i d a d de la crisis e l i n f o r m e base de l Foro de Davos 2012,

p l a n t e ó a las élites empresariales asistentes:

"En los países desarrollados, como los de Europa Occidental,

EE.UU. y Japón} el contrato social que se daba en décadas recientes

como establecido está en peligro de ser destruido".

Los cuest ionamientos se c e n t r a n cada vez más e n el r o l concre to de las e m ­

presas y especialmente de los grupos f inanc ieros .

Se está d i scut ie nd o t o d o : c ó m o operan , la fa l ta de transparencia , la apl ica­

c i ó n rígida de la maximizac ión de las ganancias de cor to plazo, la t endenc ia

a la especulación, las remuneraciones descomunales de los gerentes, los des­

pidos salvajes, la a c c i ó n c o n t r a los s indicatos .

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BERNARDO KLIKSBERC

U n t e m a f u n d a m e n t a l d e l c u e s t i o n a m i e n t o es que la práct ica de algunas

de las pr inc ipa les empresas está v i o l a n d o u n o de los p r i n c i p i o s d e l capi ta ­

l i smo, la re lac ión entre desempeño y remunerac ión .

Se supone que t i ene que haber reglas racionales que p r e m i e n el b u e n des­

e m p e ñ o , y desal ienten la m a l a gerencia . Eso n o está f u n c i o n a n d o .

Los e jecutivos que h i c i e r o n quebrar L e h m a n Brothers , B e r n a n d S tern , casi

q u i e b r a n t a m b i é n M e r r y l l L i n c h y A S G (y muchos otros casos, e n que i m -

p l o s i o n a r o n empresas líderes de muchís imos años ) r e c i b i e r o n pagos exhor -

bi tantes .

E n t r e m u l t i p l i c i d a d de si tuaciones similares, e l C E O de B r i t i s h P e t r o l e u m

H a y w a r d , ganaba en el 2010, e l a ñ o e n que la empresa p r o d u j o el m a y o r

derrame p e t r o l e r o de la h i s t o r i a , 63 veces l o que ganaba u n empleado p r o ­

m e d i o de su empresa. E n 1979, la re lac ión era 19 a 1 .

F isman (ColumbiaBusiness S c h o o l , T h e N e w Y o r k Times , 16/1/13), señala

que lo sucedido formó parte de u n c a m b i o de la c u l t u r a empresarial : "BP

pasó de ser u n a empresa que trataba de asegurar que nada explotar ía , a o t ra

enfocada e n cor tar los costos, a t o d o costo" .

Le cos tó caro. Se est ima que además de cuantiosos costos p o r mul tas y de­

mandas, la sola baja e n su reputac ión c o r p o r a t i v a le h a costado a la p e t r o ­

lera inglesa, 25 .000 m i l l o n e s de dólares, e l 1 4 % de su v a l o r de m e r c a d o

ajustado.

Lubber, u na c o n o c i d a analista de estos temas, p lantea :

" E l mundo no puede soportar más "business as usual". Nuestra eco­

nomía global se enfrenta a desafíos sin precedentes como el cambio

climático o la miopía de mercados financieros obsesionados por las

ganancias a corto plazo".

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

E n este a m b i e n t e , la d e m a n d a his tór ica por responsabi l idad social empre­

sarial (RSE) crece a d i a r i o .

¿Qué se está p i d i e n d o , e n concreto?.

¿QUÉ ES RSE?

H a h a b i d o una evo luc ión e n la c o n c e p c i ó n misma de la empresa e n ios úl­

t i m o s 50 años d o n d e pueden dist inguirse tres etapas marcadas.

E n g r a n parte de las décadas pasadas predominó " L a Empresa N a r c i c i s t a " .

L a preocupac ión exclusiva de la m i s m a es m a x i m i z a r las ganancias, y h a ­

cer lo e n el m e n o r t i e m p o posible .

Ese esa la única responsabil idad que le correspondía, según la legit imización

de'ese enfoque que hizo F r i e d m a n desde la U n i v e r s i d a d de C h i c a g o e n su

resonante art ículo en e l N e w Y o r k Times d e l 13/9/70, y e n su obra .

A d e m á s , según alegó las empresas n o debía r e n d i r cuentas a nadie s ino solo

a sus accionistas.

Era la etapa de la empresa encerrada e n sí misma.

S u r g i e r o n presiones histór ico-sociales para que la empresa saliera de esos

marcos estrechos, y t o m ó fuerzas " L a Empresa F i lantrópica" . C r e c i e r o n las

c o n t r i b u c i o n e s de las empresas a causas m u y específ icas.

Se p r o d u j o u n salto conceptual m u y i m p o r t a n t e . La emergencia y la presión

de ampl ios sectores sociales, l levó a la teoría de los stakeholders.

L a empresa t e n í a la obl igac ión de r e n d i r cuenta a todos los i n v o l u c r a d o s

e n sus acciones, de los que e n d e f i n i t i v a dependía su é x i t o . E l l o i m p l i c a b a

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BERNARDO KUKSBERG

a sus propios empleados, los consumidores, la opinión pública, e l G o b i e r n o , los medios masivos, la sociedad c i v i l .

H o y esos mismos actores, y u n protagonis ta de peso crec iente las redes so­

ciales, e x i g e n que la empresa vaya m u c h o más allá. Q u e produzca u n a r u p ­

t u r a parad i gmát i ca c o n las vis iones anter iores , y se t r a n s f o r m e e n " L a

Empresa C o n A l t a RSE".

¿Qué es? G r a n parte de la c iudadanía espera que la empresa tenga c o m o m í n i m o las siguientes práct icas cot id ianas :

a Polí t icas de personal que respeten sus derechos y favorezcan s u de^ sarrollo

L a R S E empieza por casa. Para que las empresas p u e d a n pregonar R S E deben ejercerla c o n su p r o p i o personal . S o n impresc indibles c o n d i c i o ­nes dignas de t raba jo , remunerac iones justas, posibi l idades de avance, c a p a c i t a c i ó n .

Pero a l m i s m o t i e m p o hay otros temas cr í t icos , c o m o la e l i m i n a c i ó n

de las d i s c r i mi nac iones de género , de la a c t i t u d ne ga t iv a hac ia las m u ­

jeres embarazadas, y el e q u i l i b r i o fami l ia -empresa .

b Transparencia y buen gobierno corporativo

L a in formac ión debe ser públ ica y c o n t i n u a , los pequeños accionistas

deben ser escuchados, los órganos de d i recc ión deben tener i d o n e i d a d

y ser contro lables , se deben e l i m i n a r los conf l i c tos de interés

U n t e m a c o n f l i c t i v o es e l de las remunerac iones a los altos e jecut ivos antes m e n c i o n a d o .

c Juego limpio con el consumidor

Se espera que los productos sean de buena ca l idad, los precios razona­

bles, y es decis ivo que los productos sean saludables.

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

H a y gruesos problemas e n este c a m p o . V a n desde los efectos a l tamente

n o c i v o s de las "fast foods" , c o n sus c o n t e n i d o s de grasas ultrasaturadas,

hasta los recientes ju i c ios masivos a laborator ios farmacéut icos líderes

por comercia l izar productos y m e d i c a m e n t o s c o n c o n t r a i n d i c a c i o n e s

serias.

d P r o t e c c i ó n del medio ambiente

Esto va desde c o n v e r t i r las empresas en l impias m e d i o a m b i e n t a l m e n t e ,

hasta colaborar de múltiples formas c o n la cr í t ica agenda a m b i e n t a l ac­

t u a l .

e Integración a los grandes temas sociales

L a expec ta t iva es que la empresa p r i v a d a colabore in tensamente c o n

las políticas públicas, e n alianzas estratégicas c o n ella y la sociedad c i v i l ,

e n el e n f r e n t a m i e n t o de cuestiones esenciales para e l interés c o l e c t i v o ,

c o m o son por e j e m p l o , e n A m é r i c a L a t i n a , la deserc ión escolar, e l m e ­

j o r a m i e n t o de la educac ión , la reducc ión de la m o r t a l i d a d m a t e r n a y

la m o r t a l i d a d i n f a n t i l , la inc lusión de los j ó v e n e s marginados y otras

cuestiones similares.

L a empresa p r i v a d a , además de aportar recursos, puede c o n t r i b u i r c o n

al ta gerencia, canales de m a r k e t i n g , espacios e n I n t e r n e t , tecnologías

avanzadas, y muchas de sus tecnologías específ icas.

N o se p ide que reemplace a la pol í t i ca públ ica , s ino que sea u n a l iado

c r e a t iv o y constante de el la .

f N o practicar u n doble código de ética

Las m u l t i n a c i o n a l e s n o deberían aplicar u n código de RSE e n sus países

centrales y o t r o d i s t i n t o e n países e n desarrol lo . Ser ía grave que, c o m o

h a sucedido e n diversos casos, a p l i q u e n R S E e n sus casas matr ices y

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BERNARDO KLIKSBERC

e m p l e e n m a n o de obra i n f a n t i l o degraden el m e d i o a m b i e n t e e n sus inversiones externas.

¿POR QUÉ AVANZA LA IDEA DE RSE?

L a idea de R S E progresó fuer te e n los ú l t imos años . The Economista p o r

e j emplo , que veía m u y c r í t i c a m e n t e a la RSE, hace pocos años atrás, c o n ­

sidera que " h a ganado la ba ta l la de las ideas", y que u c o n el t i e m p o será

s i m p l e m e n t e la manera de hacer negocios en el S ig lo X X I " .

H a c e u n balance de la s i tuac ión (Schumpeter , 19/5/12) e n la que observa s igni f i ca t ivos avances:

"Ahora es más que frases vacías y conferencias exóticas.. .La mayo­

ría de las mayores empresas del mundo tienen divisiones enteras de­

dicadas a RSE, y el concepto está desarrollándose.

Se fueron los días cuando se trataba solo de reputación corporativa o

uun lavado verde" como decían los críticos. Actualmente se trata de

aspectos fundamentales de las empresas como el diseño mismo de los

productos, el control de las cadenas de proveedores".

U n a encuesta de Pr i ceWatherhouse Coopers a más de 650 presidentes de

Conse jos de A d m i n i s t r a c i ó n e n 18 países europeos m o s t r ó que e l 9 8 %

o p i n a que la é t ica empresarial es c lave e n los negocios y el 8 0 % que n o se

puede tener p o r más t i e m p o u n a vis ión res t r i c t iva de las responsabilidades

de la empresa.

A s i m i s m o el 8 0 % considera que por su re levanc ia e l t e m a debería ser m a ­

ne jado p o r e l más a l to n i v e l de la empresa, e l Conse jo de A d m i n i s t r a c i ó n .

Los temas p r i o r i t a r i o s que deber ían abordar los Consejos son: gest ión de la

i n t e g r i d a d , def in ic ión y defensa de los valores corpo r a t iv o s , y gest ión de

c o m p o r t a m i e n t o s poco ét icos .

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

MÍ1N de 7000 empresas líderes de 145 países h a n f i r m a d o e l Pacto G l o b a l

IÉMZÍKIO por la O N U , e n 1999. Su f i n a l i d a d es p r o m o v e r la c r e a c i ó n de una

l ludadanía c o r p o r a t i v a que c o n c i l i e los intereses de las empresas, c o n los

vuloics y demandas de la sociedad c i v i l , los s indicatos , las O N G S , y otras

inst i tuciones .

Adherirse a él s ignif ica comprometerse a c u m p l i r los diez p r i n c i p i o s siguien-

I , A p o y a r y respetar la p r o t e c c i ó n de los derechos h u m a n o s .

I, N o ser c ó m p l i c e de abusos de los derechos.

S. A p o y a r los p r i n c i p i o s de la l i b e r t a d de asoc iac ión, y s i n d i c a l , y e l dere­

c h o a la n e g o c i a c i ó n co lec t iva .

4. E l i m i n a r el t raba jo forzoso.

5. A b o l i r cualquier f o r m a de traba jo i n f a n t i l .

0. E l i m i n a r la d iscr iminac ión en mater ia de empleo y ocupac ión .

7. A p o y a r el enfoque p r e v e n t i v o f rente a los retos medioambienta les .

8. P r o m o v e r m a y o r responsabi l idad m e d i o a m b i e n t a l .

9. A l e n t a r e l desarrol lo y la difusión de tecnologías respetuosas d e l m e d i o

a m b i e n t e .

10. Trabajar c o n t r a la corrupción e n todas sus formas, inc lu idas extors ión

y c r i m i n a l i d a d .

Las empresas adheridas deben i m p l e m e n t a r estos p r i n c i p i o s e n sus estrate­

gias y operaciones.

D e b e n r e n d i r cuenta anual de su c u m p l i m i e n t o m e d i a n t e In formes de Pro­

greso.

S i n o l o ha ce n , su adhes ión puede ser cancelada.

N u m e r o s o s países a p r o b a r o n e l I S O 26.000, que establece l i n c a m i e n t o s

para la RSE.

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BERNARDO KLIKSBERC

Todas esas ideas h a n e n f r e n t a d o y e n f r e n t a n enormes resistencias, pero

avanzan impulsadas por la pérdida de l e g i t i m i d a d de la empresa "egoís ta"

t r a d i c i o n a l . H a y i m p o r t a n t e s fuerzas his tór icas que r e c l a m a n u n c a m b i o

p r o f u n d o e n la c o n c e p c i ó n de la empresa p r i v a d a y de su r o l . E n t r e ellas se

destacan:

U n a sociedad c iv i l movilizada

E n la l u c h a p o r democracias reales, los c iudadanos e x i g e n é t ica a los polí­

t icos , pero t a m b i é n cada vez más a los empresarios.

Las O N G y la o p i n i ó n públ ica h a n l i b r a d o en los países desarrollados ex­

tensas luchas, c o m o la que l l e v a r o n adelante e n defensa de la salud públ ica

c o n t r a una de las concentrac iones empresariales más poderosas, la de la i n ­

dustr ia d e l tabaco. S i n esas luchas, los m i l l o n e s de muertes anuales que p r o ­

duce e l c i g a r r i l l o ser ían aún m u c h a s más . H a n sido f u n d a m e n t a l e s en

enfrentar u e l negacionismo c l i m á t i c o " , la tesis propic iada por empresas c o n ­

t a m i n a n t e s de que n o hay u n p e l i g r o m e d i o a m b i e n t a l real .

Porter y K r a m e r descr iben así a mediados de la década pasada lo que estaba

sucediendo ( H a r v a r d Business Rev iew, D i c i e m b r e 2 0 0 6 ) :

"Muchas compañías se introdujeron en cuestiones de responsabilidad

social corporativa después de quedar sorprendidas por las peticiones

públicas que les solicitaban una respuesta en temas que no considera­

ban como parte de sus responsabilidades empresariales.

Los laboratorios han descubierto que a pesar de encontrarse lejos de

su mercado y de sus líneas de producción primaria se espera de ellos

una respuesta a la epidemia de SIDA que asóla Africa; adema se

hace responsable a las empresas de comida rápida de los problemas

de obesidad y malnutrición".

L a sociedad c i v i l h a pres ionado t a m b i é n por más RSE creando r a nk ings .

A s í entre otros, u n a Fundac ión creada e n el 2008 rankea los 20 laboratorios

líderes según u n a serie de indicadores que m i d e n el acceso real que d a n a

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

los pobres a las medic inas que p r o d u c e n y d i s t r i b u y e n .

C u a n d o se inic ió la publ icación del r a n k i n g algunos de los laboratorios eran

m u y escépticos a l respecto. H o y 19 de los 20 t i e n e n u n m i e m b r o d e l direc­

t o r i o , o u n subcomité h a c i e n d o el seguimiento de c ó m o les va e n e l índice .

Les interés m u c h o f igurar e n u n a buena posic ión.

Los p e q u e ñ o s accionistas def raudados

Los pequeños accionistas están e n t o t a l ebul l ic ión f rente a la caída de las

grandes ins t i tuc iones f inancieras de W a l l Street , y de otros países desarro-

Ilados, c o n enormes pérdidas para ellos.

I .x igen, a través de los fondos de pensiones y otras organizaciones e n que

l i an i n v e r t i d o , u n c a m b i o sustancial en las reglas de juego, e n el que el b u e n

gobierno c o r p o r a t i v o c o n t r o l a d o es u n a re iv indicac ión c e n t r a l .

p i t r e sus protestas están ahora las enormes re t r ibuc iones de los altos eje-

< ut ivos, muchas veces autofi jadas, porque c o o p t a n a los consejos direct ivos ,

tn cuyo n o m b r a m i e n t o i n f l u y e n , y la m e n c i o n a d a disociac ión entre su r e n ­

d i m i e n t o y lo que c o b r a n .

A M , d i c e n los directores de dos grandes organizaciones que t raba jan c o n

pequeños inversores, F i d e l i t y W o r l d W i d e I n v e s t m e n t y la A s o c i a c i ó n de

Aseguradores de G r a n Bretaña : (The New York Times, 23/1/12): "Los niveles

H impropiados de r e m u n e r a c i ó n de los e jecutivos h a n destruido la conf ianza

pública y l levado a u n a s i tuación donde se percibe que todos los directores

t i t á n sobrepagados".

I ' h h e muchos otros hechos semejantes, los ánimos de los pequeños i n v e r ­

tí, mistas y de la sociedad se ca ldearon e n Ingla terra e n el 2012, cuando se

u i p n de los planes para pagarles m i l l o n e s a los altos e jecut ivos d e l Banco

Wun lay, aunque el prec io de las acciones de l banco h a b í a ca ído e n u n 30

|M »i i i c n t o en el a ñ o anter ior .

33

BERNARDO KLIKSBERG

E l R o y a l B a n k o f S c o t l a n d a n u n c i ó que pagaría a su jefe de inversiones una

gran suma, aunque e l banco declaró que iba a despedir a miles de emplea­

dos.

Los pagos a los e jecut ivos de las c i e n empresas mayores e n G r a n B r e t a ñ a

c r e c i e r o n e n p r o m e d i o 49 por c i e n t o e n 2010, cuando las remunerac iones

de los empleados lo h i c i e r o n solo u n 2,7 p o r c i e n t o .

C o n s u m i d o r e s responsables

E n tercer t é r m i n o se h a l l a e l avance d e l c o n s u m o responsable. E n los Esta­

dos U n i d o s , c o m o e n otras e c o n o m í a s desarrolladas, crece el " c o n s u m i d o r

verde y é t i c o " . Se est ima e n U S A e n n o menos de 110.000 m i l l o n e s de dó­

lares, e l mercado de consumidores que c u a n d o c o m p r a n t i e n e n e n cuenta

si la empresa es saludable, amigable c o n el m e d i o a m b i e n t e y sus n ive les de

RSE.

Los consumidores están reacc ionando e n muchos campos a los dictados de l

m a r k e t i n g . V a n desde la c o m i d a hasta inc luso la m o d a .

A s í h a surgido f rente a l "fast f o o d " , e l " s low f o o d " , la c o m i d a lenta , absolu­

t a m e n t e saludable, saboreada, t o m á n d o s e e l t i e m p o .

E n u n c a m p o t a n especial c o m o el de la m o d a ha surgido e l m o v i m i e n t o

de " m o d a é t i c a " . C l i n e (Overdressed, 2013) dice que "se h a h e c h o t a n p o ­

pular que hasta los grandes gigantes de la m o d a se h a n v i s t o obligados a t o ­

m a r l o e n cu ent a" . M e n c i o n a c o m o u n o de los mayores h a lanzado la l ínea

" C o l e c c i ó n Consc iente" , , de vestidos de a lgodón orgánico diseñados para

apelar a los consumidores conscientes.

C i u d a d a n o s act ivos , accionistas i n d i g n a d o s y consumidores responsables

están e m p u j a n d o e l c a m b i o de parad igma e n RSE.

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ÉTICA PARA EMPRESARIOS

wSon fuerzas que h a n l legado para quedarse. C u a n t o más progrese e l irrever­

sible proceso de d e m o c r a t i z a c i ó n que v i v e n a m p l i a s áreas d e l p l a n e t a ,

mayor será su i n c i d e n c i a y presión. Es tán movi l izadas por la p r o f u n d a de­

c e p c i ó n q u e h a de jado el c o m p o r t a m i e n t o é t i c o personal y empresarial de

amplios sectores de las élites empresariales. P l a n t e a n que algo m u y i m p o r ­

tante debe cambiar.

E n e l c a m p o de las ideas la RSE ha ganado. Es nadar c o n t r a la corr ien te

hoy oponerse a e l la . La d o c t r i n a F r i e d m a n fue derro tada . Pero esto n o su­

cede así necesar iamente en el campo de los hechos .

LA LUCHA POR LA PRÁCTICA DE LA RSE

N o basta que una idea se i m p o n g a en el p e n s a m i e n t o para que pase a ser

actuada. L o está m o s t r a n d o el retroceso crec iente de las ideas or todoxas en

e c o n o m í a , que m a n t i e n e n s in embargo su presencia ac t iva e n las pol í t icas

de auster idad a toda costa e n Europa.

Si hay intereses m u y poderosos e n juego, se resist irán a las nuevas ideas

usando t o d o su poder.

El lo esta sucediendo c o n la protecc ión a ul tranza de los intereses f inancieros

por sobre los pueblos e n Europa.

Es s i m i l a r la s i tuación e n RSE. A v a n z a e n las ideas, pero t i ene m u y f irmes

resistencias e n la práct ica . M u c h a s veces n o pasan por negar la idea, s ino

por a d u l t e r a r l a e n la a c c i ó n , h a c i e n d o " c o m o s i " se estuviera l l e v a n d o a

cabo, o c a m b i á n d o l a p o r sucedáneos.

E n C h i l e e n e l estudio "Grandes Empresas" se e n c o n t r ó c o n que para la

m a y o r par te de la p o b l a c i ó n el r o l de la R S E es p o s i t i v o , pero la eva luac ión

de su c u m p l i m i e n t o es negat iva . E l 8 0 % se mostró de acuerdo c o n la idea

de que " L a R S E es solo m a r k e t i n g " .

35

BERNARDO KLIKSBERC

E n España el estudio de reputac ión c o r p o r a t i v a de I P S O S 2011 c o n c l u y o

e n que:

" L a responsabilidad social corporativa es una asignatura pendiente

para las empresas.. .consideran que las mismas no le prestan suficiente

atención el 71% délas ONGs y Fundaciones, el 70% de los periodis­

tas, el 67% de los académicos, el 6 5 % de los analistas, el 6 4 % de los

políticos, y el 54% de los mismos directivos empresariales".

L a insat i s facc ión e n ambos países y otros , n o es c o n la idea de RSE que

t iene a m p l i o respaldo, s ino c o n la necesidad de que se plasme e n pol í t icas

empresariales vigorosas, inversión social crec iente y programas ejemplares.

¿Pierden las empresas que p r a c t i c a n ser iamente la RSE?. N o parece. Inves­

t igac iones de t o d o o r d e n que se anal izaran p o s t e r i o r m e n t e e n esta obra ,

d a n cuenta de que a más RSE, más reputac ión co r po r a t iv a , c o m p e t i t i v i d a d ,

l ea l tad de los consumidores , p o s i b i l i d a d de atraer los más capaces a la e m ­

presa, p r o d u c t i v i d a d labora l y conf ianza.

L a crisis ha agudizado la necesidad de cambios perentor ios . Por lo p r o n t o ,

se p i de a las empresas balances sociales e n los que d e n cuenta a toda la so­

c iedad de qué es lo que h a n h e c h o e n l o social y lo a m b i e n t a l .

Este balance es h o y o b l i g a t o r i o e n Suecia para las empresas c o n más de u n

50 p o r c i e n t o de par t i c ipac ión estatal, y e n D i n a m a r c a para sus 1100 m a ­

yores empresas.

Pero n o es solo in formac ión l o que se p i d e . E n u n a m b i e n t e cada vez más

tenso soc ia lmente , a u m e n t a la presión por regulaciones que l l e v e n a u n a

m a y o r é t i ca empresarial .

E n la Encuesta E d e l m a n 2012, el 48 p o r c i e n t o de los encuestados e n 26

países dice que la regulación n o es suf ic iente , versus u n 19 por c i e n t o que

dice que es demasiada.

36

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

E n todos los países p r e d o m i n a n los que d i c e n que hay que regular más. Son ,

en E E . U U . , 37 por c i e n t o ; e n A l e m a n i a , e l 44; e n Francia , e l 47; e n Rusia,

el 59; e n G r a n B r e t a ñ a , el 48; e n I r l a n d a , e l 59; e n I t a l i a , e l 56; e n España,

el 69; e n I n d i a , el 52, y e n C h i n a , que encabeza la tabla , el 75 p o r c i e n t o .

E n la dec larac ión de N u e v a Y o r k suscripta e n el G l o b a l C o m p a c t 2010 por

empresas líderes m undia les se a f i r m a :

"Los mercados necesitan regulaciones efectivas para manejarse. Los

Gobiernos deben fijar señales claras especialmente en áreas críticas

como el cambio climático. Deben fijar metas e incentivos para redu­

cir las emisiones de gases contaminantes, fortalecer la resilencia cli­

mática y apoyar la producción de energías limpias., .deben estimular

complementando la regulación, el compromiso del sector privado en

iniciativas voluntarias".

Noruega , el líder m u n d i a l e n desarrol lo h u m a n o , le da t a n t a i m p o r t a n c i a a

la RSE que expresamente h a f i j ado normas de c o m p o r t a m i e n t o para las i n ­

versiones que hagan sus empresas públicas y privadas e n e l exter ior . Esta­

blece en ellas que "las empresas son responsables hacia la gente, la sociedad,

y el m e d i o a m b i e n t e que son afectados por sus ac t iv idades" .

T a m b i é n f i j a n cr i ter ios organizacionales: " l a RSE debe ser c laramente es­

tablec ida c o m o una responsabi l idad de todos los niveles gerenciales y debe

hacérsele seguimiento c o n t i n u o por los m á x i m o s d i r e c t i v o s " .

Entre otras nuevas regulaciones que están apareciendo la C o m i s i ó n de T í ­

tulos y C a m b i o s ( S E C ) de Estados U n i d o s que supervisa las bolsas saco e n

el 2012, una resolución ex ig iendo a las compañías petroleras y mineras que

i n f o r m e n de los pagos que real izan a gobiernos extranjeros .

Busca p r e v e n i r la corrupción y se s a n c i o n ó a pesar de la fuerte opos ic ión

que desplegaron los lobbies de esos sectores. Se apl ica a 1100 empresas y

cubre cualquier pago que se haga p o r e n c i m a de 100.000 dólares.

37

BERNARDO KLIKSBERC

E n A r g e n t i n a , se presentó e n e l Senado e n e l 2012, u n i n n o v a d o r p r o y e c t o

de Ley, e n e l que t r a b a j a r o n la Facul tad de Cienc ias E c o n ó m i c a s de la U n i ­

vers idad de Buenos A i r e s , y la F u n d a c i ó n O b s e r v a t o r i o de la RSE, que es­

t i p u l a que todas las empresas p r o p i e d a d d e l Estado o d o n d e tenga u n a

par t i c ipac ión acc ionar ia deberán p r o d u c i r u n Balance Soc ia l a n u a l . E n el

d e b e r á n dar c u e n t a de l o que h a n h e c h o e n R S E p o r la c o m u n i d a d y e l

m e d i o a m b i e n t e .

L a R S E que está ex ig iendo crec ientemente la c iudadanía n o es u n c o n j u n t o

de consignas puntuales . E n d e f i n i t i v a i m p l i c a e n el f o n d o replantear el r o l

de la empresa e n la sociedad.

38

Capítulo 2

EMPRESAS IRRESPONSABLES Y EMPRESAS RESPONSABLES

PRÁCTICAS ANTISOCIEDAD

La h i s t o r ia l l enó de asombro e n u n m u n d o sacudido por graves d i f i cul tades

e c o n ó m i c a s y sociales.

En j u n i o del 2012, la jus t i c ia de Estados U n i d o s y la de Ing la terra a n u n c i a ­

r o n que c o m o consecuencia de sus invest igaciones, e l Banco inglés Barclay

u n o de los pr inc ipales del m u n d o , acordó pagar una m u l t a de 450 m i l l o n e s

de dólares, aceptando los cargos que le f o r m u l a r o n .

Barclay, m a n i p u l a b a la tasa L i b o r . Es la tasa de referencia de m u c h o s p r o ­

ductos f inancieros en el m u n d o , c o m o hipotecas, tarjetas de crédito, y otros.

Se establece e n base a la in formac ión que d a n u n grupo de bancos lideres

sobre c u á n t o c o b r a n unos a otros p o r préstamos. Su adul terac ión , causó

daños a innúmeras personas. E l Banco falseaba exprofeso los datos para m a -

x imizar sus benef ic ios .

El W a l l Street Journa l (31/8/12) reportó : "Los reguladores e n c o n t r a r o n co­

rreos e lec t rónicos i m p l i c a n d o a altos e jecut ivos , y m o s t r a n d o que operado­

res t r a t a r o n de m a n i p u l a r las tasas para obtener ganancias" .

Los reguladores br i tánicos le p i d i e r o n que despidiera a l Presidente E jecu­

t i v o . Ganaba además 2 m i l l o n e s de dólares p o r mes. R e n u n c i o t a m b i é n el

Presidente de la Junta D i r e c t i v a .

39

BERNARDO KLIKSBERG

E n D i c i e m b r e de l 2012, la jus t i c ia a n u n c i ó u n acuerdo s im i la r c o n e l U B S

de Suiza. T a m b i é n m a n i p u l a b a la tasa L i b o r . Se declaró cu lpable . T u v o que

pagar 1.500 m i l l o n e s de dólares.

E n Febrero 2013, la j u s t i c i a amer icana y b r i t á n i c a s a n c i o n a r o n al R o y a l

B a n k o f S c o t l a n d p o r su r o l e n la m a n i p u l a c i ó n de la tasa. A c e p t ó u n a

m u l t a de 612 m i l l o n e s de dólares. Su f i l i a l japonesa acordó declararse c u l ­

pable de c o n d u c t a c r i m i n a l .

Las autoridades e s t i m a n que más de u n a docena de bancos líderes fals i f ica­

r o n los in formes para i n f l u i r e n su favor la tasa L i b o r o la tasa in terbancar ia

de Londres .

A s i m i s m o el D e p a r t a m e n t o de Servicios Financieros de N e w Y o r k acusó a

o t r o banco br i tán ico , S t a n d a r d C h a r t e r e d de lavar d i n e r o de Irán, escon­

d i e n d o transacciones por cerca de 250.000 m i l l o n e s de dólares. E l Banco

aceptó pagar u na m u l t a de 340 m i l l o n e s de dólares.

L a i r responsabi l idad de empresas i m p o r t a n t e s ante el bienestar c o l e c t i v o

n o es exclusiva d e l sector f i n a n c i e r o .

E l 3 0 % de los n i ño s de Estados U n i d o s padece de obesidad, u n porcenta je

que está a u m e n t a n d o . Esto genera problemas c i rcu la tor ios , diabetes, acci ­

dentes cardiovasculares, y afecta a su autoest ima, y su desempeño .

La pr ime ra D a m a de l país M i c h e l l e O b a m a se ha puesto al f rente de la lucha

c o n t r a la obesidad. H a puesto e n el c e n t r o de sus esfuerzos me jorar la d ie ta

ant isa ludable de los n iños , j u n t o a amplias campañas educativas, y de a c t i ­

v a c i ó n de los ejercicios f ísicos.

A c t u a l m e n t e son ob je to fáci l de las campañas publ i c i ta r ias d e l fast f o o d , y

c o m e n a l i me nt o s cargados de grasas ultrasaturadas. L a Organizac ión M u n ­

d i a l de la salud h a demostrado que i n t o x i c a n el sistema c i r c u l a t o r i o , y re­

d u c e n los años de v i d a .

40

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

Para la i n d u s t r i a a l i m e n t a r i a son u n a fuente de ganancias rápidas, se c o n ­

servan más, y t i e n e n colores a t rac t ivos .

H a resist ido por todos los medios , los embates c o n t r a ellos.

U n m o m e n t o c u l m i n a n t e del debate fue cuando se presentó e n el Congreso

c o m o consecuencia de las recomendaciones d e l grupo de expertos p r o m i ­

nentes convocados p o r la Pr imera D a m a , u n proyec to de ley para que por

lo menos los a l imentos que se e x p e n d e n en los Comedores Escolares, que

son f inanciados por el Estado sean saludables. Se pidió que tengan verduras

y frutas, e n lugar de c o m i d a s in calidades n u t r i t i v a s y p l e n a e n grasas u l t r a -

saturadas.

E l Estado f i n a n c i a esas comidas , y gasta e n ellas m u c h o más p o r la m a y o r

af luencia de n iños que d e r i v o de la crisis e c o n ó m i c a .

E l N e w Y o r k Times informó que el proyec to fue entonces rechazado por " e l

t raba jo de lobby de los grandes productores de a l i m e n t o s n o saludables".

La i rresponsabi l idad social c o r p o r a t i v a llegó a l n i v e l de n o aceptar siquiera

que los a l imentos pagados por los c o n t r i b u y e n t e s fueran saludables.

E n o t r o ca m po d i s t i n t o , la más grande fábrica de acero de Europa, I L V A ,

ubicada e n T a r a n t o , I t a l i a , fue acusada p o r los habi tantes de la c i u d a d de

c o n t a m i n a r e l a m b i e n t e y de p r o v o c a r decenas de canceres. La Fiscal ía de

T a r a n t o está i n v e s t i g a n d o los casos de 174 muer tos de cánceres pos ib le ­

m e n t e a tr ibuibles a las emisiones de la empresa, y muchos otros casos de

enfermedades coronarias y respiratorias.

S e g ú n dec lararon los trabajadores dadas las extremas di f icul tades para c o n ­

seguir t raba jo e n la I t a l i a ac tual , d o n d e solo u n o de cada tres trabaja , n o

h a b í a m u c h a a l t e r n a t i v a para ellos. Era elegir entre los riesgos de contraer

u n c á n c e r y el desempleo.

41

BERNARDO KLIKSBERC

U n a g r a n fábrica t e x t i l de Pakis tán, n o cumpl ía las normas de seguridad

más elementales . E l 20 de Sept iembre d e l 2012 m u r i e r o n 300 trabajadores

al estallar u n a caldera. H a b í a sido cer t i f i cada e n seguridad pocos días atrás

p o r u n a cer t i f i cadora i n t e r n a c i o n a l . Los incendios en fábricas text i les e n

Pakis tán y e n empresas similares e n Bangladesh s iguieron co br a nd o v i c t i ­

mas e n los meses posteriores. P r o d u c e n m a s i v a m e n t e e n base a m a n o de

obra ultrasubpagada para algunas de las empresas líderes de l m u n d o . Esas

empresas f u e r o n m u y cuestionadas p o r n o garantizar las condic iones de se­

g u r i d a d e n su cadena de producc ión .

CONTRIBUYENDO A LA COMUNIDAD

Exis ten los e jemplos opuestos, de c ó m o empresas responsables pue d e n c o n ­

t r i b u i r a la c o m u n i d a d .

W a t e r h e a l t h I n t e r n a t i o n a l usa técnicas innovadoras de purif icación de agua

para l levar agua potab le a costos m í n i m o s a u n mi l lón de habi tantes rurales

de I n d i a , G h a n a , y F i l i p i n a s .

Waste C o n c e r n c o n v i e r t e por día 700 toneladas de basura de las áreas mar­

ginales de Bangladesh e n fer t i l izantes .

Las drogas usuales c o n t r a e l Sida y la hepat i t i s B, t i e n e n precios p r o h i b i t i v o s

para los habi tantes de países pobres que son los más afectados por esas en­

fermedades. E l l a b o r a t o r i o G i l e a d Sciences cedió sus derechos sobre ellas a

u n a agencia i n t e r n a c i o n a l públ ica que las subl icenciará a productores de

ba jo costo s in cobrarles regalías. L a ces ión es solamente para países pobres.

Esta a c c i ó n de RSS reducirá drás t i camente el prec io de las drogas, y salvará

miles de vidas.

Se h a lanzado la i n i c i a t i v a i n t e r n a c i o n a l para erradicar 10 enfermedades

que n o ex is ten e n los países ricos pero sí e n los pobres, entre ellas la lepra,

42

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

el m a l de Chagas, e l t r a c o m a y otras. P a r t i c i p a n e n el la j u n t o a G o b i e r n o s ,

la O M S , la F u n d a c i ó n Gates, y 13 laborator ios . C o m p r o m e t i e r o n e l aporte

de 785 m i l l o n e s de dólares para combat i r las .

B i l l Gates hizo u n a n u n c i o m u y especial e n el Foro de Davos 2012. H u b o

una reducc ión fuer te de los recursos que recibe e l F o n d o G l o b a l para c o m ­

bat i r e l S I D A , la Tuberculosis y la M a l a r i a , organismo i n t e r n a c i o n a l pú­

b l i c o . Gates declaro que su F u n d a c i ó n aportaría 750 m i l l o n e s de dólares a l

Fondo.

El Fondo paga por medicamentos c o n t r a el S I D A para 3 m i l l o n e s de pobres,

d i s t r i b u y o 200 m i l l o n e s de redes mosqui tero , y p r e v i n o 4 m i l l o n e s de muer­

tes de tuberculosis .

El empresario que h a creado la mayor O N G actual , resalto "que los t iempos

de crisis n o son excusa para cor tar la ayuda a los más pobres d e l m u n d o " .

La o p c i ó n entre conductas empresariales irresponsables o responsables está

abierta d i a r i a m e n t e e n los procesos de decisiones corpora t ivos .

43

Capítulo 5

CUIDAR EL PERSONAL

EMPEZAR POR CASA

a RSE real empieza por "casa". U n parámetro f u n d a m e n t a l de si una e m ­

presa es e f e c t i v a m e n t e responsable es c o m o son sus pol í t icas de personal .

Si vocea RSE h a c i a afuera, pero hace l o c o n t r a r i o h a c i a adentro , n o hay RSE verdadera. Es incons is tente , y e l l o explotará .

Tratar b i e n al personal , es una cuest ión m í n i m a para que se pueda hablar

de buena gerencia .

Es el p i l a r de los grados de ef ic iencia , p r o d u c t i v i d a d , i n n o v a t i v i d a d , y c o m -

p e t i t i v i d a d que la empresa pueda alcanzar.

Ello debe manifestarse e n cosas concretas. E n salarios dignos , posibi l idades

de desarrol lo, conf ianza , planes de formac ión , e l i m i n a c i ó n de d i s c r i m i n a -

i iones de género y de toda índole, c o n c i l i a c i ó n famil ia-empresa, protecc ión

¡i la salud de los empleados, y otros aspectos cr í t icos para los integrantes de

la empresa.

Algunas de las experiencias empresariales más exitosas de las últ imas dé-Cadas e s t uv ie r o n basadas e n p o t e n c i a r a l personal , apelando a pol í t icas ge­mí i ñas de par t i c ipac ión .

luie el caso de los "c í rculos de c a l i d a d " desarrollados e n Japón . Las empresas creaban espacios d o n d e los que t raba jaban e n cada área pensaban e n ideas innovadoras para me jorar el r e n d i m i e n t o .

61

BERNARDO KLIKSBERC

L a empresa premiaba la producc ión de ideas. Se les a tr ibuye a estos círculos

buena parte de los "saltos i n n o v a t i v o s " que h u b o e n la i n d u s t r i a japonesa

d u r a n t e u n a m p l i o p e r i o d o de t i e m p o .

E n U S A y otras e c o n o m í a s desarrolladas prosperaron los "grupos ca l ientes"

c o n f o r m a d o s p o r equipos de profesionales que t raba jaban e n estructuras

casi hor izonta les e n explorar nuevos caminos e ideas renovadoras. A u t o f i -

j a b a n sus metas. E s t u v i e r o n en la base de los éxi tos de M i c r o s o f t .

T a m b i é n c u m p l i e r o n u n papel m u y re levante los equipos por p r o y e c t o , en

d o n d e se propició una gest ión d i r i g i d a hac ia ob je t ivos concretos, operando

e n base a estrategias y táct icas , fi jadas por el m i s m o equipo .

EL MODELO DE GESTIÓN NÓRDICO

Los países nórdicos se h a n puesto al f rente del planeta en diversos mercados,

u t i l i z a n d o modelos gerenciales n o convenc iona les , d o n d e ios integrantes

de la organización t i e n e n u n r o l c e n t r a l .

J u n t o a su m o d e l o e c o n ó m i c o social general , universa lmente inc lus ivo , p r o ­

tector , e i g u a l i t a r i o , e n la base de sus logros, se h a l l a e l m o d e l o gerencial

apl icado que p o t e n c i a las posibi l idades de aporte d e l personal m e d i a n o y

de l ínea .

La gest ión es fluida, evade el ver t i ca l i smo, integra múltiples espacios de co-

gest ión c o n los trabajadores, y sus representantes, e s t imula la conf ianza y

la c o o p e r a c i ó n .

Parte de l respeto p l e n o a las capacidades de aporte de los trabajadores, y está o r i e n t a d a hac ia e l consenso.

R o m p e c o n muchas de las reglas d e l m o d e l o taylor is ta v e r t i c a l y centradi i

e n e l C E O que caracterizo a la gerencia t r a d i c i o n a l , y h a demostrado una

super ior idad rad ica l sobre e l la en p r o d u c t i v i d a d .

62

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

U m n o refiere T h e E c o n o m i s t (special repor t , 2/2/13), sus empresas enca­

b r i a n la global ización e n diversas áreas.

Ltt pequeña D i n a m a r c a c o n 5.6 m i l l o n e s de habi tantes es la líder m u n d i a l

til aparatos a u d i t i v o s ( O t i c o n ) , e n envíos por barco ( M a e r s k ) , e n juguetes

•ducativos (los célebres Legos), e n energía eól ica , c o n más de 200 empresas

t|ue p r o d u c e n la tercera parte de la producc ión m u n d i a l .

kon nórdicos h a n c o n f o r m a d o u n V a l l e de T e c n o l o g í a médica que va desde

t Copenhague en D i n a m a r c a hasta M a l m o e n Suecia. U n a de sus pr inc ipales

impresas N o v o N o r d i s k , b io tecno log ía , t i ene ventas anuales de 13.400 m i -

lllthrs de dólares. Produce la m i t a d de t o d a la i n s u l i n a médica d e l m u n d o .

I rt* empresas f inlandesas (5 .4 m i l l o n e s de h a b i t a n t e s ) , l i d e r a r o n d u r a n t e

Ittiyos años la te le fónica celular ( N o k i a vendía 45 .000 m i l l o n e s de dólares

MliiitiU*s), ahora son líderes e n ascensores y escaleras m e c á n i c a s ( K o n e ) , y

t»h juegos e lec t rónicos ( R o v i o , e l creador de A n g r y B i rds ) .

I it* suecos (9.5 mi l lones de habi tantes) son entre otras áreas líderes e n equi ­

pos de miner ía y maquinas h e r r a m i e n t a s ( S a n d v i k y A t á i s C o p e o ) , y e n

muebles autoarmables ( I K E A y H & M ) . S a n d v i k es u n m o d e l o . Produce

lien»le maquinas herramientas hasta ruedas de acero para reactores nuc lea­

res Su lema es "nosotros vendemos p r o d u c t i v i d a d n o p r o d u c t o s " .

I M i ' i n d u c t i v i d a d sueca c rec ió entre 1993 y el 2010 a u n 2 . 1 % p o r año , más

i|ii< r l doble que la de los 15 pr inc ipa les países de Europa, 1 % .

Ni Hilera (solo 5 m i l l o n e s de hab i tantes ) t i e n e la m a y o r empresa de t o d o el

mundo nórdico, S t a t o i l que es públ ica .

I u n M I red de empresas noruegas, son los líderes mundia les e n e x p l o r a c i ó n

• li» petróleo d e l mar. H a n a p r e n d i d o c o m o hacer explorac ión h o r i z o n t a l y

V M H Í I n i . T a m b i é n t i ene las mayores habi l idades técnicas de l p l a n e t a e n la

i Hun/ii de pescado.

63

BERNARDO KLIKSBERG

EQUIDAD EN LAS REMUNERACIONES

E n todas estas empresas, se ap l i can las normas de velar por e l " e q u a l i t a r i s m "

c o m o l o l l a m a n que caracteriza a t o d o el m o d e l o nórdico .

Esos países, t i e n e n la m a y o r igualdad r e l a t i v a del p lane ta . Los coeficientes

G i n i de distr ibución d e l ingreso son e n N o r u e g a (0 .25 ) , D i n a m a r c a (0 .25) ,

Suecia (0 ,26) , F i n l a n d i a (0 ,26 ) . S o n e n M é x i c o (0 .48 ) , e n Estados U n i d o s

(0 .39 ) , e n el p r o m e d i o de la O E C D (0 . 32 ) .

E n las empresas se c u l t i v a este v a l o r c e n t r a l de las sociedades nórdicas .

T h e E c o n o m i s t c i t a a u n superCeo noruego F i n n Jebesen, C E O del Kongs-

ber G r o u p l , que dice que su país, t i ene algunos de los trabajadores manuales

m e j o r pagados d e l m u n d o , y algunos de los C E O s peor pagados.

Los trabajadores de " c u e l l o azul" g a n a n tres veces más que los similares de

G r a n Bre t aña , y e l C E O de S t a t o i l gana solo u n par de m i l l o n e s de dólares

por a ñ o . E l de l Barclay B a n k los ganaba por mes.

M u c h o s C E O s amer icanos de grandes empresas g a n a n más de 50 o más

veces lo que e l C E O de la t a n exitosa S t a t o i l .

Por o t ra parte las distancias se h a n disparado e n las últ imas décadas e n las

grandes empresas americanas . M i e n t r a s que las r e m u n e r a c i o n e s de los

C E O S escalaron, la de las l íneas h a n quedado estancadas.

S e g ú n el I n s t i t u t e for Po l i cy Studies ( A n d e r s o n , C o l l i n s , K l i n g e r , Pizzigati ,

2011) la re lac ión entre l o que ganaba el C E O y el sueldo p r o m e d i o de la

empresa era de 42 a 1 e n 1980. E n el 2009, lo est imaba e n 263 a 1 , y e n el

2010, 325 a l .

M o u n t (2012 , ex Jefe de G a b i n e t e de M a r g a r e t Teacher) p r o p o n e que la

d is tanc ia entre la r e m u n e r a c i ó n d e l C E O y el salario p r o m e d i o n o debería

ser más de 20 a 1 e n empresas medianas, y 40 a 1 e n las grandes.

64

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

i x l M e n c i a de estructuras de remuneraciones equitat ivas es u n factor cen­

tral r n el c l i m a de traba jo , y es u n a expres ión m u y concreta de R S E hac ia

i t f tnt rn .

Un una empresa paradigmática , B e n y Jerry, la dis tancia entre e l más a l to

ftlvrl y el más ba jo estuvo f i j ada por años e n n o más de 7 veces.

LAS POLÍTICAS DE "MIEDO"

También l o es u n t e m a aún más r i sp ido . L a p r o t e c c i ó n que la empresa da,

* |||¡o f u n d a m e n t a l para los empleados, que es la estabi l idad l a b o r a l .

|<l Neni ir a la empresa c o m o u n proyec to de v i d a , eleva al m á x i m o la m o r a l

ili* n abajo.

Ni por el c o n t r a r i o , se juega c o n la ines tab i l idad c o m o una pol í t i ca de l ibe­

rada para a um e nt a r r e n d i m i e n t o , los efectos p u e d e n ser perversos.

No es h i p o t é t i c o . A l l í se h izo e n E n r o n d o n d e la regla era que e l 1 0 % c o n

t u m o r r e n d i m i e n t o c o m p a r a t i v o era despedido a n u a l m e n t e .

ftmhtén e n G e n e r a l E lec t r i c , hasta e l 2 0 0 1 , e n los años en que su C E O

fue |ack W e l c h . H a b í a u n sistema de evaluac ión, y se despedía a n u a l m e n t e

ni 10% d e l personal que ten ía más ba jo p u n t a j e .

frutar de mane jar a l personal desde " u n a pol í t ica de m i e d o " crea según los

Htudios a l respecto, u n c l i m a de selva, exc i tando al máximo la competenc ia

feroz, y de ter iora severamente los valores morales .

I ti i u l t u r a c o r p o r a t i v a resul tante c o m o sucedió e n E n r o n , se mostró , t o t a l ­

mente inescrupulosa.

| ni r e otros e jemplos, E n r o n l lego a ser e l p r i n c i p a l suministrador de energía

eléctrica d e l Estado de C a l i f o r n i a .

65

BJERNARDO KUKSBERG

Sus e jecut ivos producían cortéis de luz frecuentes exprofeso para hacer sublj

el prec io de la luz. A d e m á s de Los per juic ios e c o n ó m i c o s globales había vi<

t imas inmedia tas . O b l i g a b a n ai i n t e r r u m p i r operaciones en hospitales, ge

n e r a b a n choques de a u t o m ó v i l e s a l e l i m i n a r los semáforos , y las l u c e i

encerraban a la gente e n ascemsores, y otros efectos similares.

C u a n d o el juez le preguntó al e j jecutivo responsable de los cortes al respectOj

su abogado defensor expl i có q u e aceptaba los cargos, pero que e n su des

cargo, quería manifestar que h.abía sido e n t r e n a d o para eso, que esa era 1¡I

c u l t u r a c o r p o r a t i v a .

PROTEGER LAi SALUD DEL PERSONAL

U n a de las recomendaciones d e las normas I S O 26 .000 sobre R S E recién t e m e n t e aprobadas es que las empresas deben velar por la salud d e l perso n a l .

U n a invest igac ión de Berry, M l i r a b i t o , y B a u n ( H a r v a r d Business Review,

D i c i e m b r e , 2010) ha analizado a empresas que h a n m o n t a d o programas or­

gánicos de bienestar y salud p a r a apoyar a los empleados en e l desarrollo

de c o m p o r t a m i e n t o s que r e d u c e n los riesgos e n el c a m p o de la salud.

E n t r e otros e jemplos se señalai e l de J o h n s o n & J o h n s o n que i m p u l s o el

a b a n d o n o d e l h á b i t o de f u m a r y la práct ica de act ividades físicas. Dos ter-

cios de los fumadores d e j a r o n (de hacer lo , y los i n a c t i v o s se r e d u j e r o n en

u n 5 0 % .

L a empresa est ima que además de sus benefic ios h u m a n o s , el programa le

a h o r r o 187 m i l l o n e s de euros e n u n a década.

O t r a consecuencia de estas p r á c t i c a s es que baja la ro tac ión .

E n u n a empresa turística, B i l m i o r e está se redujo e n cuatro años a menos

de la m i t a d . L a razón p r i n c i p a l fue que los empleados n o deseaban perder

el programa establecido.

66

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

| htHtHlt ios para las personas p u e d e n ser m u y directos.

A « l en o i m empresa, u n p r o g r a m a para gente c o n al to riesgo de salud, per-

KMHo u t• i % ^ 7 % alcanzar u n riesgo bajo .

UlWe bu int roducido t a m b i é n una campaña para declarar a la empresa, l ibre

l|p h u m o . ( ) í r e ce u n descuento e n su seguro médico , a los que se c o m p r o -

IIMMen .i n o íumar.

i \m > l< )s seres h u m a n o s t i e n e n otros problemas, c o m o el stress, es necesa-

(|n H inris allá de l e jerc ic io y la a l i m e n t a c i ó n . U n a de las empresas analiza­

d a i idee e u n servicio e s p i r i t u a l para aquellos que lo necesiten e n cualquier

Mioinenio y lugar.

i om< > bien señala el es tudio hay quienes p iensan en el m u n d o empresarial

ijiie u n programa de apoyo s is temát ico en salud, y bienestar es u n "ad i ta -

H i r n i o " pero n o u n " i m p e r a t i v o estratégico" .

|U u n error.

' . e e u n las medic iones b a j a n los costos para la empresa, la tasa de r e t o r n o es

de neis a u n o , a um enta la p r o d u c t i v i d a d , y sube la m o r a l de t raba jo .

N n es u n agregado más, s i n o e n d e f i n i t i v a , una inversión para la empresa,

un.i demanda m u y sent ida d e l personal , y u n a expecta t iva generalizada de

|R opinión pública .

JUEGO LIMPIO

I laccr RSE c o n el personal , e n todos los planos, crear u n a m b i e n t e que p o -

l l b i l i t e su desarrol lo, de " juego l i m p i o " c o n normas equi tat ivas de r e m u n e -

i.it ion y ascenso, asegurar es tabi l idad, impulsar la part ic ipación, f ac i l i t a r e l

i q u i l i b r i o fami l ia -empresa , son fundamenta les para el t i p o de re lac ión que

se va a establecer entre e l personal y la organización.

67

BERNARDO KLIKSBERC

H a c i é n d o l o el m o d e l o de gestión nórd ico logro resultados c o m o los antes referidos.

C u a n d o e l lo n o se da, se genera n o i n v o l u c r a m i e n t o , y a le jamiento . G a l l u p

l l eva adelante u n a encuesta anual "State o f t h e A m e r i c a n w o r k place" . En

su ed ic ión 2008-2010, e l 5 3 % de los integrantes d e l personal eran i n d i f e ­

rentes sobre su t raba jo , el 1 9 % hosti les , y solo e l 2 8 % e m o c i o n a l m e n t e co

nectados c o n el m i s m o .

Seguramente se podrán e n c o n t r a r cifras e n igual d i recc ión en otros con­

textos , d o n d e se haya descuidado esta d imens ión c e n t r a l de la RSE, e l c u i ­

dado d e l personal (antes se r e f i r i e r o n datos similares e n G r a n B r e t a ñ a ) .

Este tema es f u n d a m e n t a l para el desempeño de la empresa, y además habla

solo sobre la ca l idad de su c o m p r o m i s o de RSE.

Capítulo 6

POR UN BALANCE DE GÉNERO EN LAS EMPRESAS

FUERA DEL BOARD

\MS mujeres son la m i t a d de la pob lac ión de l p laneta , y e n las últ imas dé-

i mías l i a n aumentado sustancia lmente sus niveles de educac ión .

A s i el 6 0 % de los graduados e n las Univers idades de Europa e n e l 2012,

litin s ido mujeres. E n muchos países la matr iculac ión de mujeres e n carreras

4 laves para las empresas supera la de hombres .

S i n embargo, son solo una reducida parte de los gerentes de las empresas,

y ile los miembros de sus d i rec tor ios .

| l l las mayores empresas de Estados U n i d o s , solo e l 1 5 % de los m i e m b r o s

de las juntas direct ivas son mujeres. E n la U n i ó n Europea representaban

e n ( ) c t u b r e de l 2012, solo e l 15 .8% de los integrantes de las juntas d i r e c t i ­

vas e jecutivas y n o ejecutivas, de todas las empresas par t i c ipantes e n las

bolsas.

I n países c o m o I r landa , Po lon ia , y Bulgar ia eran solo e l 12%. E n G r a n Bre­

taña u n estudio reciente ( C T I , T h e Economis t 16/6/12) mostró que el 5 7 %

de los reclutados para nuevos puestos de " c u e l l o b l a n c o " eran mujeres pero

que e n las 100 empresas líderes eran solo e l 4 % de los C E O s , y e l 1 7 % de

los directores e jecut ivos .

68 69

BERNARDO KLIKSBERG

H a c i é n d o l o el m o d e l o de gestión nórdico logro resultados c o m o l o s .unm

referidos.

C u a n d o e l lo n o se da, se genera n o i n v o l u c r a m i e n t o , y a le j amiento . ( u l l u n

l l eva adelante u n a encuesta anual "State o f t h e A m e r i c a n w o r k p lace" I I su edic ión 2008-2010, e l 5 3 % de los integrantes d e l personal eran indita

rentes sobre su t raba jo , el 1 9 % hosti les , y solo el 2 8 % e m o c i o n a l m e n n n i

nectados c o n el m i s m o .

Seguramente se podrán e n c o n t r a r cifras en igual d i recc ión en otros con

textos , d o n d e se haya descuidado esta d imens ión c e n t r a l de la RSE, el cul

dado d e l personal (antes se r e f i r i e r o n datos similares e n G r a n B r e t a ñ a ) .

Este tema es f u n d a m e n t a l para el desempeño de la empresa, y además habla

solo sobre la ca l idad de su c o m p r o m i s o de RSE.

68

Capítulo 6

POPR UN BALANCE DE GÉNERO EN LAS EMPRESAS

FUERA DEL BOARD

| Hi m u l e l e s s o n la n m i t a d de la pob lac ión de l p l a n e t a y e n las últimas d é -

tittltt' b a n aumcntacado sustancia lmente sus niveles de educac ión.

A*( »'l ft0% de los ggraduados e n las Univers idades de Europa e n e l 2 0 1 2 ,

lian Mld<» mujeres. Er :n muchos países l a matr iculac ión de mujeres en carreras

i Inven para las emporesas supera la de hombres .

Nln embargo, son scsolo una reducida parte d e los gerentes d e las empresas,

y de los miembros dde sus d i rec tor ios .

|'u las mayores emppresas de Estados U n i d o s , solo e l 15% de los m i e m b r o s

de las juntas directit ivas son mujeres. E n la U n i ó n Europea representaban

|t> ( ) ( lubre del 20112, solo e l 15 .8% de los integrantes de las juntas d i r e c t i ­

vas ejec utivas y noD e jecutivas, de todas las empresas par t ic ipantes e n las

U s a s .

I n países c o m o Irlaanda, P o l o n i a , y Bulgar ia eran solo el 12%. E n G r a n B r e -

t l f l a un estudio recuente ( C T I , T h e E c o n o m i s t 16/6/12) mostró que el 5 7 %

de los reclutados paara nuevos puestos de " c u e l l o b l a n c o " eran mujeres p e r o

i|ue en las 100 emppresas líderes eran solo e l 4 % de los C E O s , y e l 1 7 % de

los directores e j e c u t i v o s .

69

BERNARDO KUKSBERG

E l p r o b l e m a n o t i e n e n a d a que ver c o n su e f i c i e n c i a . La O I T i n f o r m a

(31/10/12) que " tener mujeres e n las más altas posiciones gerenciales p r o -

duce mejores re tornos sobre la invers ión que cuando hay solo hombres en

los Conse jos D i r e c t i v o s " . Diversos estudios l o c o r r o b o r a n m o s t r a n d o que

entre otros aspectos a p o r t a n d i v e r s i d a d e n la t o m a de decisiones.

Jayati G o s h , Secretaria de la A s o c i a c i ó n I n t e r n a c i o n a l de Economistas del Desarro l lo señala ( 2 0 1 2 ) :

"Es necesario un balance de género en los Consejos Directivos Em­

presariales porque consigue practicas gerenciales más estables y via­

bles". Advierte: " N o es suficiente tener una o dos mujeres en

posiciones prominentes, eso no cambia la cultura organizacional".

Llega a la conc lus ión de que es necesario i m p l a n t a r "cuotas" c o m o se ha

h e c h o para puestos p a r l a m e n t a r i o s y pol í t i cos e n diversos países ( e n la A r ­

g e n t i n a ent re otros el 4 0 % de los p a r l a m e n t a r i o s deben ser mujeres) , "por ­

que la res istencia ab ier ta y s i lenc iosa para traer mujeres a los puestos

e jecut ivos t i e n d e a ser e x t r e m a d a m e n t e a l ta " .

L o c o m p r o b ó V i v i a n a R e d i n g , V i c e p r e s i d e n t a de la U n i ó n Europea y C o ­

m i s i o n a d a de Justicia de la m i s m a .

Preparó labor iosamente , consul tándola ex tens ivamente , una propuesta que

obl igaba a las empresas europeas a tener 4 0 % de mujeres e n sus Consejos

D i r e c t i v o s . N o estaba i n v e n t a n d o . Desde e l 2008 las empresas noruegas

que c o t i z a n e n bolsa están obligadas l ega lmente a e l lo . Ex i s ten cuotas de

género t a m b i é n e n países c o m o Is landia , Bé lg ica , y H o l a n d a .

Los lobbies empresariales se m o v i l i z a r o n a c t i v a m e n t e para c o m b a t i r la p r o ­

puesta. L o g r a r o n fuera degradada, bajadas las cuotas, c o n v e r t i d a e n de c u m ­

p l i m i e n t o v o l u n t a r i o , y e n cada país de acuerdo a las m o d a l i d a d e s que

considere .

70

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

1*11 h u n d a se h a n logrado avances. E l país i n t r o d u j o e n el 2012, u n a ley

ytir i rqn iore que los Consejos D i r e c t i v o s e jecutivos y no e jecutivos, t e n g a n

un 10% de mujeres para el 2014, y u n 4 0 % para e l 2017. F i ja que serán

muladas las votaciones que se produzcan en los que no las t engan .

DISCRIMINACIÓN SALARIAL

l 'l problema de la discr iminación de género n o se l i m i t a solo a la presencia

de ejecutivas femeninas. Está presente e n muchos otros planos.

I ' n i r r ellos, las mujeres ganan cons iderablemente menos que los hombres ,

l l e n e n muchas más di f icul tades para ascender, y cuando están por dar a luz,

y después de el lo, sus oportunidades se estrechan.

I t i l ISA en el segundo semestre de l 2012, las mujeres entre 34 y 45 años

Sitaban ganando el 7 9 % de l o que perc ib ían los hombres . Las de 45 a 54

m 15, el 7 3 % de los hombres . E n España ganaban 2 2 % menos que los h o m -

bies.

Míala Sharan Burrow (2012) Secretaria G e n e r a l de la C o n f e d e r a c i ó n I n ­

ternac ional de Trabajadores de C o m e r c i o :

"Las mujeres ganan en promedio 20% menos que los hombres por

trabajos de igual valor y están sobrerepresentadas en los trabajos de

baja paga, y bajas calificaciones. La mayoría de las mujeres que tra­

bajan en el mundo están en trabajos precarios e informales, y los

mercados laborales son aun altamente segregados".

LAS MÁS AFECTADAS POR LA AUSTERIDAD

I B discr iminación se h a agravado ba jo las pol í t icas de austeridad e x t r e m a

aplicadas en Europa. Las tasas de desempleo de las mujeres h a n subido más

i|ue las de los hombres . A s í e n G r e c i a e l desempleo f e m e n i n o j o v e n era e n

el 2 0 1 1 , 6 7 % , f rente al 4 4 % m a s c u l i n o .

71

BERNARDO KLIKSBERG

A s i m i s m o se h a n v i s to afectadas por reducciones dramáticas e n t o d o lo que

hace f a c t i b l e que la m u j e r pueda tener u n hogar y trabajar.

E n t r e otros países, e n I r l a n d a , España, G r e c i a , Por tuga l , se h a n cor tado las

guarderías públicas, los subsidios famil iares , la asistencia estatal para e l c u i

dado de ancianos, los presupuestos escolares, los de salud.

Las mujeres, esposas y madres, se v e n obligadas a reforzar su labor para su

p l a n t a r s iquiera p a r c i a l m e n t e a los servicios estatales, supr imidos en m e d i o

de la crisis.

E n G r e c i a hay u n 2 7 % de desocupados, y solo el 1 5 % de los parados t i e ne n

a lguna f o r m a de subsidio. E n descripciones de la v i d a c o t i d i a n a (Paone, El

País, 10/1/13) se resalta, que los temas de c o m o a l i m e n t a r a los h i jos , salud,

y calor e n el i n v i e r n o , son m u y severos.

Las madres son las pr imeras afectadas. Las fami l ias n o p u e d e n pagar a la se-

g u r i d a d social , y por ende n o t i e n e n seguro mé d ico . D e b e n pagar por las

consultas . Las madres l l e v a n a sus h i jos a las c l ín icas montadas por O N G s

v o l u n t a r i a s e n larguísimos trayectos. A n t e la suba d e l 4 0 % e n la gasolina,

y los aumentos e n la luz, e n el c r u d o i n v i e r n o muchas fami l ias griegas h a n

r e c u r r i d o a las estufas, las chimeneas , y el c o n s u m o de leña .

LAS POLÍTICAS NECESARIAS

¿Las empresas p u e d e n enf rentar los problemas de d iscr iminac ión de género

planteados?.

E l Foro empresarial de Davos prepara a n u a l m e n t e u n i n f o r m e sobre las bre­

chas de género e n el m u n d o ( W o r l d E c o n o m i c F o r u m , 2012 ) .

Los cuat ro pr imeros países son: I s landia , F i n l a n d i a , N o r u e g a y Suecia. D i ­

namarca es el n ú m e r o siete. E l I n f o r m e sugiere que se debería t o m a r c o m o

m o d e l o de referencia m u n d i a l a los países nórdicos . Plantea :

72

ÉTICA PARA EMPRESARIOS

" H a n hecho posible combinar trabajo y familia resultando en alta

participación femenina en el empleo, mejor balance trabajo-vida,

más equitativa distribución del trabajo en el hogar, y en el cuidado de

los niños".

in e l lo se necesita j u n t o c o n leyes adecuadas, u n a cu l tura a n t i m a c h i s t a ,

empresas privadas c o n alta RSE.

pesar de progresos, hay todavía m u c h o p o r hacer en el campo legal .

kM ( T h e N e w York Times , 31/1/12) l l a m a la a t e n c i ó n e n U S A sobre la

Mm esidad de legislar más sobre las acomodaciones que necesitan las mujeres

embarazadas que t raba jan .

M n u lona e l caso de u n a empleada despedida de u n a t i enda m i n o r i s t a des­

pués de entregar a sus supervisores u n a n o t a médica que les pedía se le per-

i n l i i e i a n o l e v a n t a r cargas pesadas y subir escaleras e n e l mes y m e d i o

i n t e r i o r a que comenzara sus vacaciones por m a t e r n i d a d , y el de o t r a que

l i ahajaba c o m o cajera, y tenía siete meses de embarazo, y fue despedida por­

gue necesitaba idas extras al b a ñ o .

I 'n N e w Y o r k y siete Estados estaban propuestas o se a p r o b a r o n , n o r m a s

que o b l i g a b a n a las empresas, a proveer a las empleadas embarazadas una

t i l la si debían pasar largos t iempos paradas, más interrupciones para e l b a ñ o ,

que n o t u v i e r a n que l levar cargas pesada, o ser transferidas a trabajos c o n

m e n o s esfuerzo físico y m e n o r riesgo.

l u A m é r i c a L a t i n a , las grandes empresas r e p i t e n que están c o n t r a la dis-

»i u n i n a c i ó n de género . Es u n avance que l o d i g a n , pero l o p r i n c i p a l es que

|| refleje e n los hechos.

lendrían que tener muchas más mujeres e n sus cargos d i rec t ivos , n o solo

e n la l ínea . H a y menos de u n 1 0 % de mujeres en los Consejos D i r e c t i v o s .

73

BERNARDO KLIKSBERC

D e b e r í a n haber pol í t icas concretas de apoyo a las mujeres embarazadas, o

madres, c o m o guarderías, l ac tanc ia m a t e r n a , a m p l i a c i ó n de las l icencias

maternas , reducc ión de j o r n a d a labora l e n el p r i m e r a ñ o de m a t e r n i d a d ,

p r o t e c c i ó n de puestos de trabajo al regresar de la m a t e r n i d a d , u n área donde

m u c h o se puede hacer c o m o el te le traba jo .

E l discurso sobre el interés e n e l i m i n a r la d iscr iminac ión de la m u j e r en el

t raba jo debe materializarse e n pol í t icas públicas, y c o m p o r t a m i e n t o s em­

presariales al respecto, c o n resultados tangibles y medibles .

Sa ldrá benef ic iada toda la sociedad, pero e n p r i m e r lugar las empresas al

in tegrar e fec t ivamente a la mujeres c o n sus enormes potencia l idades p r o -

duct ivas , y su n o t a d i s t i n t i v a y única , y al mostrar que la RSE es m u c h o

más que u n slogan.

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Capítulo 7

BUEN GOBIERNO CORPORATIVO

UN NUEVO ACTIVISMO

I liiy ac tua lmente u n n u e v o a c t i v i s m o de los accionistas e n las grandes e m -

p i r s a s . Ex igen p u n t o s básicos de la RSE c o m o mejorar la ca l idad de l G o ­

b i e r n o C o r p o r a t i v o , m u c h o mejores grados de transparencia, y u n sistema

de l emuneraciones de los altos e jecut ivos que n o cree i n c e n t i v o s perver­

sos

KM l in dispuestos a movi l izarse . Los fondos mutuales que e n g l o b a n m i l l o n e s

de pecjueños accionistas y agrupaciones de ellos, h a n cuest ionado v i g o r o ­

samente en recientes asambleas los paquetes de remunerac iones que los

( ¡©nsejos de D i r e c c i ó n p r o p o n í a n pagar a los altos e jecutivos, y diversos

pipcctos d e l g o b i e r n o c o r p o r a t i v o .

Ku< edió e n e l 2012, en t re otras e n las Asambleas anuales de C i t i g r o u p ,

i besapeake Energy, C a n a d i a n Pacif ic Rai lway, Barclay. Los pequeños ac-

• |( uústas n o r m a l m e n t e pasivos, pres ionaron y e n algunos casos o b t u v i e r o n ,

bajas en los paquetes remunera tor ios , y renuncias de C E O s .

I Hce Wenzinger (2012) refiriéndose a que el 5 5 % de los accionistas v o t a r o n

. m u r a la propuesta de r e m u n e r a c i ó n e n u n B a n c o de p r i m e r a f i l a : " los

( H )s merecen u n b u e n pago, pero hay buenos pagos, y hay pagos obsce­

nos" .

I be N e w Y o r k T imes dice e d i t o r i a l m e n t e (2/5/12) "los desafíos a l pago de

los e jecutivos solo h a n comenzado" .