La estilística de Amado Alonso, preludio a las teorías de la ...

LA ESTILÍSTICA DE AMADO ALONSO, PRELUDIO A LAS TEORÍAS DE LA ENUNCIACIÓN

V I C E N T A H E R N Á N D E Z A L V A R E Z

Universidad de Salamanca

R E S U M E N

Intento mostrar en este trabajo cómo los estudios y los escritos de A m a d o Alonso, pr incipalmente Materia y forma en poesía y Estudios lingüísticos: temas

españoles, muestran la importancia enorme que le atribuye al sujeto en el hecho de la lengua, en el lenguaje l iterario y en la lengua oral . A m a d o Alonso se ocupa de crear u n método que resultaría út i l en lo que podríamos l lamar el análisis de la subjetividad en el lenguaje. Se acerca así a lo que son las nuevas teorías de las enunciación, a las de C. Kerbrat Orecchioni , al análisis de Jean Cohén sobre la estructura del lenguaje poét ico y a las novedades introducidas por J. Kristeva en La Révolution du langage poétique.

P A L A B R A S CLAVE

Estilística. Sujeto. E n u n c i a c i ó n . Lengua je . Literario

A B S T R A C T

I try to show in this paper h o w the studies and wri t ings o f A m a d o Alonso, pr imar i ly Materia y forma en poesía y Estudios lingüísticos: temas españoles

(Substance and Form in Poetry and Linguistic Studies: Spanish Topics) demonstrate the tremendous importance that language, literary language and oral language, attributes to the subject. Amado Alonso w o r k s to create a method that w o u l d be useful in what w e cou ld call: the analysis o f subjectivity in language. He thus approximates the n e w theories of enunciat ion and those o f C. Kerbrat Orecchioni , the analyses o f Jean Cohen about the structure o f poetic language and the new ideas in t roduced by J. Kristeva in La Revolution du langage poéti

que (The Revolut ion of Poetic Language).

345 CAUCE, Revisla de Etiología y su Didáctica, n.° W 19, 1995-96 / págs. . H 5 - J 5 9

VICENTA HERNANDEZ ALVAREZ

K E Y W O R D S

Stylistic. Subject. Enunciat ion. Language. Literary..

R É S U M É

Je veux montrer à travers ce travail comment les études et les écrits d 'Amado Alonso, surtout Materia y forma en poesía y Estudios lingüísticos:

temas españoles, montrent l ' importance énorme qu' i l attribue au sujet dans le fait de la langue, dans le langage littéraire comme dans la langue orale. A m a d o Alonso s'occupe de créer une méthode q u i serait uti le pour ce que nous p o u rrions appeler l'analyse de la subjectivité du langage. I l s'approche ainsi des nouvelles théories de renoncia t ion , de celles de C. Kerbrat Orecchioni , des analyses de Jean Cohen à propos de la structure du langage poét ique et des nouveautés introduites par J. Kristeva dans La Révolution du langage poétique.

M O T S - C L É

Stylistique. Sujet. Enonciat ion. Langage. Littéraire.

A n a l i z a n d o y s i g u i e n d o p a s o a p a s o l a s i d e a s e x p u e s t a s p o r A m a d o

A l o n s o e n s u s o b r a s f u n d a m e n t a l e s , s o b r e t o d o e n Estudios lingüísticos:

temas españoles y e n Materia y forma en poesía, a s í c o m o e n El lengua

je y la vida d e C h a r l e s B a l l y , d e q u i e n s e s i e n t e d e u d o r , p u e d e a p r e c i a r s e

la i m p o r t a n c i a c o n s t a n t e y c a d a v e z m a y o r , q u e l e a t r i b u y e a l s u j e t o e n

e l h e c h o d e la l e n g u a , t a n t o e n e l l e n g u a j e l i t e r a r i o c o m o e n e l l e n g u a

j e o r a l d e t o d o s l o s d í a s . S i n q u e j a m á s a p a r e z c a la p a l a b r a « e n u n c i a c i ó n » ,

o la e x p r e s i ó n «su je to o s i t u a c i ó n d e e n u n c i a c i ó n » , t é r m i n o s e m p l e a d o s

p o r la c r í t i c a m á s r e c i e n t e m e n t e , e s é s t e s i n e m b a r g o u n p r o b l e m a y u n

t e m a d e f o n d o c o n s t a n t e e n s u t r a y e c t o r i a c r í t i c a . E n r e a l i d a d A m a d o

A l o n s o s e o c u p a d e c r e a r u n m é t o d o c a p a z d e s e r ú t i l e n e l a n á l i s i s d e

l o q u e p o d r í a m o s l l a m a r : la s u b j e t i v i d a d e n e l l e n g u a j e , o d i c h o d e o t r o

m o d o , la i r r u p c i ó n d e l «yo» e n e l t e x t o , e n t e n d i e n d o p o r t e x t o t a m b i é n

e l q u e s e c r e a e n e l l e n g u a j e o r a l q u e e n n i n g ú n m o m e n t o d e s c u i d a .

P a r a s e g u i r u n o r d e n , c o m e n z a r é c o m e n t a n d o l o q u e e n e l s e n t i d o

a n t e r i o r m e n t e a p u n t a d o e n c i e r r a la o b r a Materia y forma en poesía, y

s o b r e t o d o la «Carta a A l f o n s o R e y e s s o b r e la es t i l í s ica» q u e e n e l l a s e

i n c l u y e .

346


L o s e p í g r a f e s q u e e s t r u c t u r a n la o b r a s o n m u y i n t e r e s a n t e s , c o m e n

z a n d o y a p o r e l p r i m e r o : « S e n t i m i e n t o e i n t u i c i ó n e n la l írica». D e a l g u

n a m a n e r a e m p i e z a d a n d o u n a i m p o r t a n c i a e x t r a o r d i n a r i a a l a s u b j e t i v i

d a d d e l p o e t a y a s u s i t u a c i ó n p r e s e n t e ; p o r t r a d u c i r l o e n t é r m i n o s m á s

a c t u a l e s , p e r o q u e n o s i g n i f i c a n n a d a n u e v o , a l c o n t e x t o o a la s i t u a c i ó n

d e la e n u n c i a c i ó n , l o q u e q u i e r e d e c i r q u e la i m a g e n d e l m u n d o q u e

o f r e c e e l p o e t a e n s u o b r a e s n e c e s a r i a m e n t e , « g e n i a l m e n t e » d i c e A m a d o

A l o n s o , «pa rc i a l y a n g o s t a » 1 , f r u t o d e u n a v i s i ó n p e r s o n a l d e l a s c o s a s . La

r e a l i d a d q u e d a e n la e x p r e s i ó n l í r i ca , p a r t i c u l a r m e n t e e s t r u c t u r a d a p o r e l

s e n t i m i e n t o . Y h o y d i r í a m o s q u e e l «yo» d e la e n u n c i a c i ó n e s t á p r e s e n t e

y f o r z o s a m e n t e s e r e v e l a e n s u l e n g u a j e , e n s u e n u n c i a d o , c o n t o d a s l a s

c o o r d e n a d a s e s p a c i o - t e m p o r a l e s q u e e l c o n t e x t o d e la e n u n c i a c i ó n

s u p o n e .

P e r o e s e s u j e t o , e s e «yo» d e la e n u n c i a c i ó n n o e s d e n a t u r a l e z a

e x c l u s i v a m e n t e r a c i o n a l ; y s i q u e r e m o s e n c o n t r a r s u h u e l l a e n e l t e x t o ,

h a b r e m o s d e h a c e r l o d e m a n e r a i n d i r e c t a , o b l i c u a , c o m o d i c e A m a d o

A l o n s o , p o r « c o n t a g i o s u g e s t i v o » ; é s t e s e d a f u n d a m e n t a l m e n t e e n 2 :

a ) l o s j u e g o s r í t m i c o s p r o p i o s d e l l e n g u a j e p o é t i c o .

b ) l a s a s o c i a c i o n e s a d h e r i d a s a l a s p a l a b r a s e m p l e a d a s .

c ) la e l e c c i ó n d e c i e r t a s f ó r m u l a s s i n t á c t i c a s q u e p r e s e n t a n m o v i

m i e n t o s d e l á n i m o .

d ) l a s i m á g e n e s y m e t á f o r a s .

S i g u i e n d o e l e s q u e m a p r o p u e s t o p o r A. A l o n s o p a r a r e s t a b l e c e r l a

f i g u r a d e l s u j e t o e n e l t e x t o , n o p o d e m o s p o r m e n o s d e c o n s i d e r a r t a m

b i é n c o n é l q u e e l s e n t i m i e n t o d e a l g ú n m o d o s e o b j e t i v a e n e l t e x t o , y

q u e e s e n ú l t i m a i n s t a n c i a e l t e x t o l o q u e s e p r e s e n t a a n o s o t r o s c o m o

s e ñ a l i n d i s c u t i b l e d e e s e s u j e t o o c u l t o , d e e s a s u b j e t i v i d a d s i n e m b a r g o

s i e m p r e p r e s e n t e q u e h a d e j a d o s u s m a r c a s ; y e s a s m a r c a s s o n a n t e t o d o

m a r c a s f o r m a l e s . E n e s t e s e n t i d o , s e ñ a l a A. A l o n s o , « f o r m a y c r e a c i ó n

s o n u n a m i s m a cosa»3 . Y e l « s e n t i d o i n t u i d o » n o e s o t r a c o s a q u e «el p e c u -

1. «El poeta no tiene en sí una visión del mundo ordenada en saber racional (...) sino una visión personal de las cosas adecuada a este único momento (...) Podemos, sí, decir que en una obra lírica hay una orgánica textura sentimental y una imagen de la vida genialmente parcial y angosta». Alonso, Amado (1969: 11).

2. Alonso, Amado (1969: 16-17). 3. «La creación poética ejerce su acción sobre la realidad representada, convirtién

dola de mera materia en forma con sentido» (Alonso, Amado (1969: 23).

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VICENTA HERNÁNDEZ ALVAREZ

l i a r e n c u e n t r o d e l o b j e t o c o n e l s u j e t o , e l m o d o p a r t i c u l a r c o n q u e e l

p o e t a v i v e la r e a l i d a d r e p r e s e n t a d a » 4 .

D e n u e v o n o s e n c o n t r a m o s a n t e la i m p o r t a n c i a d e l p a p e l a t r i b u i d o

a l s u j e t o e n e l l e n g u a j e , y d e m a n e r a e s p e c i a l e n e l l e n g u a j e l i t e r a r i o ,

d o n d e l o s d e s a j u s t e s e n t r e e l s e n t i m i e n t o d e l p o e t a y e l p u n t o d e v i s t a

r a c i o n a l d e l a s c o s a s , r e s u l t a n c r e a d o r e s d e s u g e r e n c i a s y c o n n o t a c i o n e s

e x p r e s i v a s . O t r a v e z e s t a m o s a n t e e l p r o b l e m a d e la e n u n c i a c i ó n s i n

n o m b r a r l o . Y a l m i s m o t i e m p o , c u a n d o A. A l o n s o h a b l a d e «desa ju s t e s» ,

n o n o s q u e d a m á s r e m e d i o q u e i n c l u i r l o s e n l o q u e h a s i d o m á s t a r d e

la t e o r í a d e «l 'écart», e l d e s v í o e n e s t i l í s t i c a , r e p r e s e n t a d a y a n a l i z a d a

s o b r e t o d o p o r J e a n C o h é n 5 . Y q u i z á s t a m b i é n , l a s p r o p u e s t a s m e t o d o

l ó g i c a s d e A. A l o n s o n o s r e c u e r d e n l a s m á s r e c i e n t e s d e J u l i a K r i s t e v a a l

a n a l i z a r e l l e n g u a j e p o é t i c o 6 , p u e s a f i r m a A . A l o n s o q u e l a s p a l a b r a s ,

a d e m á s d e s i gn i f i c a r , s u g i e r e n , « p u e s t i e n e n s u s l e y e s p r o p i a s d e s i g n i f i

c a c i ó n , d e s u g e r e n c i a y d e c o n s t r u c c i ó n » 7 . Y l l e g a a m o s t r a r l o q u e

K r i s t e v a a n a l i z a r á y e x p e r i m e n t a r á m u c h o m á s t a r d e , q u e l a s p a l a b r a s

t i e n e n u n c u e r p o f í s i c o y q u e e s n e c e s a r i o a t e n d e r e n e s t e s e n t i d o a l a s

s í l a b a s c o m o e l e m e n t o s f ó n i c o s , a l a s a l i t e r a c i o n e s , a l o s a c e n t o s , a la

r i m a . . . A . A l o n s o s u g i e r e a s í n u e v a s v í a s d e a n á l i s i s y d e a c e r c a m i e n t o a l

h e c h o l i t e r a r i o h a s t a e l m o m e n t o p o c o e x p l o r a d a s . P e r o s i p o r u n a p a r t e

h a b l a d e l l e n g u a j e c o m o a l g o q u e r e s p o n d e a u n a r e a l i d a d f í s ica , i n

t u i t i v a , s u g e r e n t e , n o p i e r d e d e v i s t a q u e d e b e e x i s t i r e n t o d o t e x t o l i

t e r a r i o u n f a c t o r e s e n c i a l , u n f a c t o r q u e s ó l o e l s u j e t o , r e s p o n s a b l e e n

ú l t i m a i n s t a n c i a d e e s e t e x t o t i e n e e n s u m a n o la c a p a c i d a d d e p r o p o r

c i o n a r l e : la c o h e r e n c i a . H a b l a d e e l l o e n e l c a p í t u l o : «El i d e a l c l á s i c o d e

la f o r m a p o é t i c a » 8 d o n d e t r a s a n u n c i a r q u e «el s e n t i m i e n t o e s s i e m p r e

e l e m e n t o p r i m e r o y b á s i c o d e t o d a p o e s í a » a ñ a d e q u e p r e c i s a m e n t e la

t a r e a y e l t r a b a j o d e t o d o p o e t i z a r , s e a é s t e c l á s i c o o n o , c o n s i s t e e n «dar

f o r m a a e s e s e n t i m i e n t o » . La f o r m a e s d e f i n i d a s i e m p r e p o r A . A l o n s o

c o m o u n a c r e a c i ó n e s t é t i c a , c o m o l a c o n t e m p l a c i ó n y r e e s t r u c t u r a c i ó n

d e l o b j e t o c o n f i n e s d e b e l l e z a . Y e s e l s u j e t o , «su je to d e la e n u n c i a c i ó n » ,

d i r e m o s n o s o t r o s , q u i e n s e r á c a p a z d e e n c o n t r a r e l s e n t i d o p o é t i c o d e

u n a r e a l i d a d , o r g a n i z á n d o l a , c o n s t r u y é n d o l a , d o t á n d o l a d e u n a c o h e

r e n c i a q u e la h a g a p o r t a d o r a d e s e n t i d o . La f o r m a e s c r e a c i ó n p o é t i c a ,

4. Alonso, Amado (1969: 24). 5. Cohén, Jean (1979). 6. Kristeva, Julia (1974). 7. Alonso, Amado (1969: 25). 8. Alonso, Amado (1969: 29-50).

3 4 8


c o n s t r u c c i ó n i n t e n c i o n a l ; p o r q u e e x i s t e u n s u j e t o a n t e s y m i e n t r a s s e

p r o d u c e e l e n u n c i a d o s u r g e la u n i d a d d e e s t i l o . E s u n a v i s i ó n p a r t i c u l a r

y p e r s o n a l d e la r e a l i d a d la q u e a p a r e c e r e f l e j a d a e n e l l e n g u a j e . U n l e n

g u a j e , o u n i d i o m a , q u e e s m a t e r i a s e n s i b l e , r e a l i d a d f ís ica ; y d e b e r í a

m o s v o l v e r a r e l a c i o n a r e l s e n t i m i e n t o c r í t i c o d e A . A l o n s o c o n l a s t e o

r í a s d e J . K r i s t e v a , a l m e n o s a p a r e c e n c o m o u n p r e l u d i o , c o n o c i d o o n o ,

p o c o i m p o r t a , d e l a s m i s m a s . D i c e A. A l o n s o : «Para d e c i r l a s p a l a b r a s h a y

q u e e j e c u t a r m u c h o s m o v i m i e n t o s o r g á n i c o s ; p a r a p e n s a r l a s h a y q u e

i m a g i n a r l o s y e s b o z a r l o s d e h e c h o . El o r g a n i s m o t i e n e q u e d e s a r r o l l a r

u n a e n e r g í a v a r i a d a p a r a d a r p r e s e n c i a a l a s p a l a b r a s . . . » 9 . N o s e e n c u e n

t r a t a n l e j o s d e s e ñ a l a r q u e e l l e n g u a j e y la p a l a b r a , la c o n s t r u c c i ó n d e

la f r a s e , e l r i t m o , t o d o s e l e m e n t o s f o r m a l e s , s o n f u e n t e d e p l a c e r f í s i co ,

o r g á n i c o , c u a n d o h a b l a d e la « c o m p l a c e n c i a e s t é t i c a » d e l p o e t a . N o d e j a

d e m o s t r a r a l m i s m o t i e m p o q u e e l l e n g u a j e e s t a m b i é n « i n s t r u m e n t o d e

a c c i ó n » 1 0 . E s t a m o s t a m b i é n a u n p a s o d e la « p r a g m á t i c a d e l l e n g u a j e » . Y

l e y e n d o a A. A l o n s o , s e n t i m o s c u á n t a s c o s a s h a n s i d o d i c h a s y a , s u g e r i

d a s o e n t r e v i s t a s y a n u n c i a d a s , c u á n t a s n u e v a s i d e a s s o b r e e l h e c h o d e l

l e n g u a j e y s o b r e t o d o d e l l e n g u a j e l i t e r a r i o q u e m á s t a r d e h a n h e c h o

a v a n z a r la c r í t i c a y h a n s e r v i d o p a r a u n a c e r c a m i e n t o c a d a v e z m á s c o m

p l e t o a l h e c h o l i t e r a r i o .

P e r o t a l v e z d o n d e m e j o r s e h a c e p a t e n t e la a p o r t a c i ó n d e A. A l o n s o

a la e s t i l í s t i c a c o m o m é t o d o e f i c a z d e a c e r c a m i e n t o a l l e n g u a j e e s e n s u

f a m o s a «Car ta a A l f o n s o R e y e s s o b r e la e s t i l í s t i c a » 1 1 . C o n s t i t u y e e s t a c a r t a

u n a a c e r t a d a y n e c e s a r i a d e c l a r a c i ó n d e p r i n c i p i o s q u e d o t a d e d i g n i d a d

y d e s e r i e d a d la f u n c i ó n d e l c r í t i c o . P a r t e d e u n a d e f i n i c i ó n , p a r a a r r i e s

g a r s e d e s p u é s e n la b ú s q u e d a d e u n m é t o d o :

«El nombre de estilística denuncia que se quiere llegar al conocimiento ínt imo de una obra literaria o de u n creador de literatura p o r el estudio de su estilo. El p r inc ip io en que se basa es que a toda part icular idad id io -mática en el estilo corresponde una part icular idad psíquica» 1 2 .

La d e f i n i c i ó n d e e s t i l í s t i c a q u e p r o p o n e la c o n s i d e r a d e u d o r a d e l a s

t e o r í a s d e L e o S p i t z e r y d e K a r l V o s s l e r , p e r o a n u n c i a p o s i b i l i d a d e s q u e

c o m e n z a r á n a d a r s u s f r u t o s m u c h o m á s t a r d e , p o r e j e m p l o l a s r e l a c i o

n e s c r e c i e n t e s e n t r e l i t e r a t u r a y p s i c o a n á l i s i s y s u s p o s i b l e s a p l i c a c i o n e s

c r í t i c a s .

9. Alonso, Amado (1969: 48). 10. Alonso Amado (1969: 57). 11. Alonso, Amado (1969: 78-86). 12. Alonso, Amado (1969: 78).

3 4 9


A t r a v é s d e l o s r a s g o s d e l e s t i l o s e r á p o s i b l e r e c o m p o n e r u n a f i s o

n o m í a p a r t i c u l a r , r e d e s c u b r i r a l s u j e t o q u e s e e n c u e n t r a e n e l p r i n c i p i o

y d e t r á s d e la p a l a b r a . La p o s i b i l i d a d m i s m a d e e x i s t e n c i a d e la e s t i l í s i -

c a s e b a s a e n la c r e e n c i a d e e s a r e l a c i ó n e n t r e e l s u j e t o y s u o b r a :

«Ha d e habe r , p u e s , e n el e sc r i to r c o m o u n a a r m o n í a p r e e s t a b l e c i d a e n t r e la e x p r e s i ó n v e r b a l y el t o d o d e la o b r a , u n a mis t e r io sa c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e a m b a s . N u e s t r o s i s t ema d e i nves t i gac ión se b a s a p o r e n t e r o e n e s e a x i o m a » 1 3 .

La i m p o r t a n c i a c o n c e d i d a a l s u j e t o d e la e n u n c i a c i ó n e s , p u e s , e n o r

m e . P e r o n o d e b e m o s d e s c u i d a r n o s , a e s t a s u b j e t i v i d a d d e l a r t i s t a p r e

s e n t e d e m i l m o d o s e n la o b r a , h a y q u e a ñ a d i r t a m b i é n , si q u e r e m o s

h a c e r o b r a c r í t i c a , a n á l i s i s e s t i l í s t i c o , la o b j e t i v i d a d d e l c r í t i c o . Q u i e n

q u i e r a e s t u d i a r e l e s t i l o d e u n e s c r i t o r d e b e r á «ser d e a n t e m a n o e s p e c i a

l i s ta e n l o s v a l o r e s e x p r e s i v o s d e l i d i o m a c o r r e s p o n d i e n t e » . T a m b i é n a

e s t a d i s c i p l i n a s e la l l a m a e s t i l í s t i c a . Y a s í s e ñ a l a A. A l o n s o q u e h a y d o s

e s t i l í s t i c a s , y q u e u n a h a d e s e r p r e v i a a la o t r a : la e s t i l í s t i c a d e la l e n

g u a y la e s t i l í s t i c a d e l h a b l a . Y n o s h a r á p e n s a r d e n u e v o e n l a s m o d e r

n a s t e o r í a s d e la e n u n c i a c i ó n c u a n d o d i c e q u e «la e s t i l í s t i c a , c o m o c i e n

c i a d e l o s e s t i l o s l i t e r a r i o s , t i e n e c o m o b a s e e s a o t r a e s t i l í s t i c a q u e e t u -

d i a e l l a d o a f e c t i v o , a c t i v o , i m a g i n a t i v o y v a l o r a t i v o d e l a s f o r m a s d e

h a b l a r f i j ada s e n e l i d i o m a » 1 4 . M e p a r e c e e n c o n t r a r m e a n t e u n a d e f i n i

c i ó n d e l o q u e p r o p o n d r á m u c h o m á s t a r d e C a t h é r i n e K e r b r a t -

O r e c c h i o n i e n s u e s t u d i o : L'Enonciation. De la subjectivité dans le lan-

gagé*.

A m a d o A l o n s o v a a ú n m á s l e j o s , p a r a a n a l i z a r h a y q u e s e n t i r , y s e n

t i r p r i m e r o . Al s e n t i m i e n t o d e l s u j e t o c r e a d o r , s u j e t o d e l a e n u n c i a c i ó n ,

c o r r e s p o n d e e l s e n t i m i e n t o d e l l e c t o r o d e l c r í t i c o , c o m o u n e c o n e c e

s a r i o ; p a r a q u e la o b r a s e a o b r a d e a r t e d e b e p r o v o c a r e s e s e n t i m i e n t o ,

d e b e c a u s a r p l a c e r e s t é t i c o ; y é s t e s e s i e n t e p r i m e r o , s ó l o m á s t a r d e s e

a n a l i z a , y s ó l o p o d r á a n a l i z a r s e s i r e a l m e n t e s e h a s e n t i d o . Q u e d a r í a n a s í

i m p l i c a d a s t o d a s l a s e s t é t i c a s o l a s t e o r í a s d e la r e c e p c i ó n . E n u n c i a c i ó n

y r e c e p c i ó n c o m o l o s d o s p o l o s c o m p l e m e n t a r i o s d e la c r e a c i ó n p o é t i

c a . La e s t i l í s t i c a , s e g ú n A. A l o n s o , d e b e r á i n t e n t a r «el c o n o c i m i e n t o m e t ó

d i c o d e l o p o é t i c o e n la o b r a l i te rar ia» : p a r a e l l o s e o c u p a r á p o r u n a

p a r t e d e c ó m o e s t á c o n s t i t u i d a la o b r a ( d e s u e s t r u c t u r a ) y p o r o t r a p a r t e

d e la d e l i c i a e s t é t i c a q u e p r o v o c a ( e n u n c i a c i ó n y r e c e p c i ó n ) . La i m p o r -

13. Alonso, Amado (1969: 78-79). 14. Alonso, Amado (1969: 81). 15. Kerbrat Orecchioni (1980).

350


t a n c i a d e l l e c t o r - c r í t i c o c o m o s u j e t o e s a q u í t a n i m p o r t a n t e c o m o la d e l s u j e t o c r e a d o r . E n l a e s t i l í s t i c a s o n d o s s u b j e t i v i d a d e s l a s q u e s e e n c u e n t r a n y s e r e f l e j a n .

«El estudioso del estilo trata de sentir la operatoria de las fuerzas psíqui cas que fo rman la composic ión de la obra, y ahonda en el placer estético que mana de la contemplac ión y exper imentación de la estructura poética. Después, sólo después, cada u n o de los elementos es estudiado, y mirado en su papel estructural en la creación poética» 1 6 .

El m é t o d o d e la e s t i l í s t i c a s e c o n c r e t a e n e l e s t u d i o d e l s i s t e m a e x p r e s i v o d e u n a o b r a , d e s d e la e s t r u c t u r a d e e s a o b r a , h a s t a e l p o d e r s u g e s t i v o d e l a s p a l a b r a s . El q u e p r o p o n e A . A l o n s o e s u n a e s t i l í s t i c a d e l o i n d i v i d u a l ( o t r a v e z n o s e n c o n t r a m o s c o n e l s u j e t o ) , p u e s c o m p r e n d e a l p o e t a c o m o u n a « e n e r g í a h a c e d o r a » , y e s t u d i a s u s i s t e m a e x p r e s i v o a l m i s m o t i e m p o q u e s u e f i c a c i a e s t é t i c a , e l p l a c e r q u e p r o d u c e , q u e n e c e s a r i a m e n t e e l c r í t i c o d e b e s e n t i r p a r a p o d e r a n a l i z a r . Si e x i s t e p l a c e r a l s e r r e c e p t o r d e u n a o b r a l i t e r a r i a , e s q u e é s t a t a m b i é n f u e f u e n t e d e p l a c e r m i e n t r a s s e e s t a b a c r e a d o ; s ó l o a s í p u e d e e n t e n d e r s e e s t e s e g u n d o p l a c e r e s t é t i c o , r e f l e j o d e l p r i m e r o . La e s t i l í s t i c a e s t u d i a r á p u e s u n s i s t e m a e x p r e s i v o y s u e f i c a c i a e s t é t i c a , s u c a p a c i d a d d e p r o d u c i r p l a c e r . Y a q u í e l s u j e t o d e l a e s c r i t u r a , d e la e n u n c i a c i ó n , e s f i g u r a p r i m o r d i a l :

«No creo - d i c e A. A l o n s o - que se pueda concebir la obra de arte sin atender a la importancia pr imordia l que tiene el placer de ir haciéndola (...) Este placer de creación se va objet ivando él m ismo con la construcción entera, pero también, y m u y eficazmente, con el andar de la palabra: con el estilo (...) El estudio del estilo es el medio más eficaz para actualizar el placer estético de la creación artística en su marcha viva, para revivirlo o reexperimentarlo» 1 7 .

Q u i e r e a s í A. A l o n s o o c u p a r s e d e l o q u e la c r í t i c a t r a d i c i o n a l d e j a b a a l m a r g e n , y e n m u c h o s a s p e c t o s s e a p r o x i m a a l o q u e s e h a l l a m a d o l a « n o u v e l l e c r i t i q u e f r a n ç a i s e » y a s u d e s e o c o n s c i e n t e d e r e s c a t a r la l i t e -r a r i e d a d d e l t e x t o , a q u e l l o q u e h a c e q u e u n t e x t o s e a l i t e r a r i o f r e n t e a l l e n g u a j e c o n v e n c i o n a l d e t o d o s l o s d í a s . La c r í t i c a t r a d i c i o n a l d e j a b a f u e r a d e s u c a m p o d e i n t e r é s p r e c i s a m e n t e l o s v a l o r e s p o é t i c o s , e s p e c í f i c a m e n t e l i t e r a r i o s . La e s t i l í s t i c a , l l e n a n d o a s í e s t e v a c í o , i n t e n t a «el c o n o c i m i e n t o m e t ó d i c o d e l o p o é t i c o e n l a s o b r a s l i t e r a r i a s » 1 8 . E s t u d i a r e l e s t i l o e s e s t u d i a r e l u s o e s p e c i a l d e l i d i o m a q u e e l a u t o r h a c e . A.

16. Alonso, Amado (1969: 82). 17. Alonso, Amado (1969: 86). 18. Alonso, Amado (1969: 89).

3 5 1


A l o n s o i n s i s t e e n l o s p l a n t e a m i e n t o s q u e p r o p o n í a a A l f o n s o R e y e s e n

s u c a r t a s o b r e la e s t i l í s t i c a : s e e s t u d i a r á p a r a e l l o c ó m o e s t á c o n s t i t u i d a

la o b r a ( e n s u c o n j u n t o y e n s u s e l e m e n t o s ) y s e a n a l i z a r á q u é d e l i c i a

p r o v o c a . Y v o l v e m o s a l c a m p o d e la e n u n c i a c i ó n : «el a c t o s i n g u l a r d e la

c r e a c i ó n p o é t i c a i m p l i c a e l p r e s e n t a r v i v a y a c t u a n d o u n a v i s i ó n d e l

m u n d o » , la v i s i ó n d e l s u j e t o q u e e s t á e n e l o r i g e n d e la o b r a . P e r o la e s t i

l í s t i ca n o v a a i n t e r e s a r s e p o r e s t e s u j e t o c o n p r e t e n s i o n e s o p r e s u p u e s

t o s b i o g r á f i c o s , s i n o c o m o c r e a d o r d e u n s i s t e m a e x p r e s i v o , s i n i n t e n t a r

ir m á s a l l á , f u e r a d e l o q u e e l t e x t o p r e s e n t a . C o m o d i c e A. A l o n s o ,

« h e m o s d e i n t e r p r e t a r l o q u e h a y al l í , e n e l p o e m a m i s m o » , y s u p o n e r l o

« c o m o la o b r a d e s a r r o l l a d a d e u n a i n t e n c i ó n » c r e a d o r a , y c o m o c r í t i c o s ,

l l e v a r o c o n d u c i r «la a t e n c i ó n d e l l e c t o r h a c í a l o s v a l o r e s d e g o c e e s t é t i

c o p a r a q u e s a l t e n y o p e r a n t o d a s l a s s u g e s t i o n e s » 1 9 .

La n o v e d a d f u n d a m e n t a l q u e p r e s e n t a A. A l o n s o e s c o n s i d e r a r q u e

e l s i s t e m a e x p r e s i v o d e u n a u t o r y s u e f i c a c i a e s t é t i c a p u e d e n s e r o b j e

t o d e u n e s t u d i o s i s t e m á t i c o . P a r a e s t e t i p o d e a n á l i s i s s e h a c e n e c e s a r i o

e l c o n o c i m i e n t o d e l o s v a l o r e s l i n g ü í s t i c o s , «el c o n o c i m i e n t o e s p e c i a l i

z a d o d e l o s v a l o r e s e x t r a l ó g i c o s » d e l l e n g u a j e .

L l e g a d o a e s t e p u n t o A. A l o n s o m u e s t r a s u d e u d a c o n C h a r l e s

B a l l y 2 0 , p u e s f u e e l p r i m e r o e n p l a n t e a r c o m o n e c e s a r i o e l e s t u d i o d e l o s

e l e m e n t o s a f e c t i v o s d e l l e n g u a j e , h a c i é n d o l o y a d e a l g u n a m a n e r a e n s u

Traite pratique de stylistique française.

S e g ú n C h a r l e s B a l l y , e l l e n g u a j e e s t á s i m p l e m e n t e a l s e r v i c i o d e la

v i d a ; e s e x p r e s i ó n l i n g ü í s t i c a d e la v i d a ; p e r o i n c l u s o e n l a s f o r m a s e n

a p a r i e n c i a m á s l ó g i c a s o i n t e l e c t u a l e s s e m u e s t r a la s u b j e t i v i d a d d e l p e n

s a m i e n t o , la a f e c t i v i d a d . El «yo» i m p r i m e s u s e l l o e n t o d a s p a r t e s , ¿ c ó m o

n o i b a a h a c e r l o e n e l l e n g u a j e ?

«Nunca las formas lógicas del lenguaje están en el pr imer p lano; lo que domina es la afectividad y la expresividad. Pero c o m o es necesario hacerse comprender, la inteligencia es la que sirve a este f in» 2 1 .

C h a r l e s B a l l y c o n s i d e r a q u e e l l e n g u a j e l i t e r a r i o e s e x p r e s i v o e n

t o d o m o m e n t o , y n o s ó l o e n la o b r a l i t e r a r i a . P e r o e n la o b r a l i t e r a r i a la

e x p r e s i v i d a d s e c o n v i e r t e e n u n f in p a r a e l p o e t a , e n a l g o m á s q u e u n

m e d i o , c o m o s u c e d e c o n e l l e n g u a j e d e t o d o s l o s d í a s . El l e n g u a j e d e la

v i d a , y d o b l e m e n t e e l l e n g u a j e p o é t i c o , «está s i e m p r e al a c e c h o d e

19. Alonso, Amado (1969: 97). 20. Bally, Ch. (1941). 21. Bally, Ch. (1941: 3D.

3 5 2


e x p r e s i o n e s n u e v a s , m á s s o r p r e n d e n t e s , m á s e f e c t i v a s , q u e l o s g i r o s d e s

c o l o r i d o s p o r e l u s o » 2 2 . E n e l m é t o d o d e C h a r l e s B a l l y e n c o n t r m o s l a s

m i s m a s i n t e n c i o n e s q u e s e ñ a l a m á s t a r d e A. A l o n s o e n s u c a r t a a A l f o n s o

R e y e s s o b r e la e s t i l í s t i c a ; d i c e C h a r l e s B a l l y :

«Para mí la tarea y misión de la estilística consiste en buscar cuáles son los tipos expresivos que en un período dado sirven para traducir los movimientos del pensamiento y del sentimiento de los hablantes, y en estudiar los efectos producidos espontáneamente en los oyentes por el empleo de esos tipos» 2 3.

E n e s t a «es t i l í s t ica d e la e x p r e s i v i d a d » e n c o n t r a m o s , s i n q u e s e a n

e x p l í c i t a m e n t e n o m b r a d o s l o s m i s m o s t é r m i n o s d e la e c u a c i ó n q u e a p a

r e c í a n e n la s o m b r a d e la t e o r í a d e A. A l o n s o : e n u n c i a c i ó n y r e c e p c i ó n .

Y n o n o s q u e d a m á s r e m e d i o , p a r a i n s i s t i r e n l o m i s m o , q u e a c u d i r d e

n u e v o a l a s p a l a b r a s d e C h a r l e s Ba l ly : «lo q u e la e s t i l í s t i c a d e la e x p r e s i

v i d a d e s t u d i a s o n l o s p r o c e d i m i e n t o s , l o s s i g n o s p o r m e d i o d e l o s c u a

l e s p r o d u c e la l e n g u a la e m o c i ó n » 2 4 . P o r t o d o e l l o la e s t i l í s t i c a t i e n e af i

n i d a d e s p e c i a l c o n la e x p r e s i ó n l i t e r a r i a . Y la o b r a c r e a d a , s e ñ a l a C h a r l e s

B a l l y , s i e m p r e e s a c c e s i b l e a l a n á l i s i s , y e l l a e s la q u e l e g i t i m a n u e s t r o s

e s t u d i o s . C o m o d e c í a A. A l o n s o , e n la l e n g u a l i t e r a r i a e l m e d i o s e c o n

v i e r t e e n f in. B a l l y l o h a b í a e x p r e s a d o d e o t r o m o d o :

«la lengua literaria es ante todo una transposición especial de la lengua de todos; sólo que los motivos biológicos y sociales de la lengua hablada se hacen motivos estéticos en la literaria» 2 5.

El c a m p o d e l a e s t i l í s t i c a a b a r c a e l d o m i n i o e n t e r o d e l l e n g u a j e ( Y

A. A l o n s o n o d e s c u i d a t a m p o c o , c o m o B a l l y , e l l e n g u a j e o r a l ) . « T o d o s

l o s h e c h o s l i n g ü í s t i c o s p u e d e n m a n i f e s t a r a l g u n a p a r c e l a d e la i d e a d e l

e s p í r i t u y a l g ú n m o v i m i e n t o d e la s e n s i b i l i d a d » 2 6 :

la f o n o l o g í a , p u e s n o h a y y a d u d a d e q u e e n la m a t e r i a f í s ica d e l

l e n g u a j e s e e s c o n d e n p o s i b i l i d a d e s e x p r e s i v a s ( y v o l v e r í a m o s a s e ñ a l a r

l o s e s t u d i o s d e J. K r i s t e v a ) ; e l v o c a b u l a r i o , y s e a b r e n a s í n u e v o s c a m i

n o s a l o s e s t u d i o s s e m á n t i c o s , e n l o s q u e la c o n n o t a c i ó n o c u p a r í a u n

l u g a r d e p r i m e r o r d e n ; la s i n t a x i s , la g r a m á t i c a e n u n a p a l a b r a , p u e s s e r á

p o s i b l e h a b l a r d e u n a s i n t a x i s a f e c t i v a , q u e d e s c u b r i r á e l p a p e l d e la

e m o c i ó n e n la e s t r u c t u r a d e la f r a s e ; la l e n g u a e s c r i t a y la l e n g u a o r a l ,

22. Bally, Ch. (1941: 77). 23. Bally, Ch. (1941: 95). 24. Bally, Ch. (1941: 96). 25. Bally, Ch. (1941: 99). 26. Bally, Ch. (1941: 100).

3 5 3

VICENTA HERNANDEZ ALVAREZ

e n t e n d i e n d o e s t a ú l t i m a c o m o la n o r m a , p a r a n o e s c a m o t e a r la v e r d a d , y a q u e a l e s c r i b i r e s n e c e s a r i o c r e a r la s i t u a c i ó n ; y a s í s e a b r e la v í a a l o q u e c o n e l t i e m p o s e r á e l a n á l i s i s d e la « s i t u a c i ó n d e e n u n c i a c i ó n » .

A . A l o n s o h a i n t e n t a d o s e g u i r e s t a s p a u t a s e n s u s t r a b a j o s c o n c r e t o s . E n e l e s t u d i o d e l s i s t e m a d e v a l o r e s e s t i l í s t i c o s d e l d i m i n u t i v o , d e l a r t í c u l o , d e l o s v e r b o s d e m o v i m i e n t o t o m a d o s c o m o a u x i l i a r e s o m e t a f ó r i c a m e n t e . . . P e r o c o n s i d e r a q u e «esta e s t i l í s i c a d e la l e n g u a n o e s m á s q u e e l n e c e s a r i o i n s t r u m e n t o t é c n i c o p a r a e m p r e n d e r y r e a l i z a r c o n d i s c i p l i n a la o t r a e s t i l í s t i c a d e l o s e s t i l o s » 2 7 . A. A l o n s o e n t i e n d e , c o m o C h a r l e s B a l l y , q u e e s e x p r e s i v o t o d o h e c h o d e l e n g u a j e q u e v a a s o c i a d o a u n a e m o c i ó n ; y e l l e n g u a j e n o p u e d e t r a d u c i r la e m o c i ó n m á s q u e t r a s p o n i é n d o l a m e d i a n t e u n j u e g o d e r e l a c i o n e s i m p l í t i c a s . Y a q u í , p o r l o q u e s e r e f i e r e a la e s t i l í s t i c a , l a s a s o c i a c i o n e s r e f e r i d a s a l s i g n i f i c a d o s o n m e j o r c o n o c i d a s , p o r q u e , a p a r e n t e m e n t e , s u r e l a c i ó n c o n l a s p a l a b r a s e s m á s e v i d e n t e ; p e r o h a y m u c h a s f i g u r a s q u e s e a p o y a n e n e l s i g n i f i c a n t e m á s q u e e n e l s i g n i f i c a d o y t a m b i é n l a s a s o c i a c i o n e s d e s i g n i f i c a n t e y s i g n i f i c a d o p u e d e n f u n c i o n a r a la v e z . S o n t a m b i é n e s t a s a s o c i a c i o n e s l a s q u e d e b e r á t e n e r e n c u e n t a u n a e s t i l í s t i c a d e l o s e s t i l o s , t e n i e n d o e n c u e n t a q u e la e x p r e s i v i d a d s i e m p r e a l t e r a , d e s p l a z a , a u n q u e s e a m í n i m a m e n t e , e l v a l o r l i n g ü í s t i c o . D e l a n á l i s i s d e e s t e d e s p l a z a m i e n t o s u r g i r á m á s t a r d e la t e o r í a d e «l 'écart», d e J e a n C o h é n . El « d e s p l a z a m i e n t o » s u p o n e u n j u e g o y a q u e s e s i t ú a e n la f r o n t e r a e n t r e l o i n t e l e c t u a l y l o i l ó g i c o .

S e g ú n C h a r l e s B a l l y , e l j u e g o e s t á e n l a b a s e d e l o s h e c h o s e x p r e s i v o s , p o r q u e la e x p r e s i v i d a d b u s c a d e f o r m a c a s i n a t u r a l l o i n é d i t o , l o i m p r e v i s t o , r o m p i e n d o f r e c u e n t e m e n t e , o c o n t r a v i n i e n d o , e l d o b l e i d e a l q u e p e r s i g u e la c o m u n i c a c i ó n : la l i n e a l i d a d y la m o n o s e m i a . La e x p r e s i v i d a d s u p o n e c a s i n e c e s a r i a m e n t e la a n o m a l í a , e l d e s v í o , «l 'écart». P e r o , y v o l v e m o s a l s u j e t o , p a r a q u e la e x p r e s i v i d a d s e m a n i f i e s t e e s n e c e s a r ia la p r e s e n c i a c ó m p l i c e d e l y o , s u j e t o d e l a e n u n c i a c i ó n , la p r e s e n c i a d e s u r e a l i d a d p s í q u i c a , d e s u p e n s a m i e n t o e m o t i v o . S i n la p r e s e n c i a v i v a d e e s t e «su je to d e la e n u n c i a c i ó n » la e x p r e s i v i d a d n o e s m á s q u e u n a p o s i b i l i d a d . E s t a e s la p o s i b i l i d a d q u e i n v e s t i g a y r a s t r e a la e s t i l í s t i c a , p u e s « l l a m a m o s e s t i l í s t i c a a l e s t u d i o d e l o s a s p e c t o s a f e c t i v o s y e x p r e s i v o s d e la l e n g u a d e t o d o e l m u n d o » 2 8 .

C o n e s t o s p r e s u p u e s t o s e m p r e n d e A. A l o n s o s u s a n á l i s i s e s t i l í s t i c o s , s i n o l v i d a r n u n c a t a m p o c o la a u t o n o m í a d e la o b r a d e a r t e . E n «Vida y

27. Alonso, Amado (1969: 99). 28. Bally, Ch. (1941: 233).

3 5 4


c r e a c i ó n e n la l í r i ca d e L o p e » 2 9 s e m u e s t r a e x p l í c i t a m e n t e e n c o n t r a d e l

a p r o v e c h a m i e n t o i n d i s c r e t o d e la b i o g r a f í a p a r a la i n t e r p r e t a c i ó n d e la

o b r a :

«Pues, el poema es una creación l ibre, una estructura sentimental, una arquitectura de sentido que tiene en sí sus leyes propias y su propia regulación» 3 0 .

A t e n c i ó n a l s u j e t o sí , p e r o a l s u j e t o d e la e s c r i t u r a , d e la e n u n c i a

c i ó n , n o a l s u j e t o b i o g r á f i c o y e x t e r n o , a l m e n o s n o e n p r i m e r l u g a r .

I n s i s t e s o b r e l o m i s m o e n e l c a p í t u l o d e d i c a d o a C e r v a n t e s : «La o b r a

d e a r t e e s a u t ó n o m a , y d e b e m o s e s t u d i a r l a e i n t e r p r e t a r l a e n s u a u t o n o

m í a » 3 1 . A. A l o n s o , u n a v e z m á s , c e r c a n o d e l o q u e s e r á m á s t a r d e e l p r i n

c i p a l i n t e r é s d e la « n o u v e l l e c r i t i q u e » , la v u e l t a a l t e x t o c o m o t a l .

C o m o d e C h a r l e s B a l l y , t a m b i é n s e s i e n t e d e u d o r d e K a r l V o s s l e r , d e

q u i e n d e s t a c a c ó m o e n la i n v e s t i g a c i ó n e s t i l í s t i c a s a b e a p u r a r e l g o c e

e s t é t i c o y c o m o «se z a m b u l l e c o n m i r a d a p e n e t r a n t e » n o e n e l «yo», s u j e

t o b i o g r á f i c o , s i n o e n «la s u b j e t i v i d a d d e l o s a u t o r e s » , d e s t a c a n d o l o s

v a l o r e s a r t í s t i c o s .

E s i m p o s i b l e n o p e n s a r e n la e n u n c i a c i ó n l e y e n d o l o s e s c r i t o s d e A.

A l o n s o , d o n d e la s u b j e t i v i d a d d e l a u t o r r e c i b e u n a a t e n c i ó n t a n e s p e c i a l .

C o n s i d e r a A. A l o n s o q u e la s e n s i b i l i d a d n o p u e d e i n h i b i r s e , c o m o n o s e a

e n u n t r a t a d o c i e n t í f i c o , y s e ñ a l a :

«En la lengua hablada, el gesto y la entonación son c o m o la voz de la sensibil idad. En la lengua escrita son las palabras mismas y su colocación las que deben marcar el grado y m o d o de intervención que nuestra sensibi l idad tiene» 3 2 .

A s í , h a b l a n d o d e l a s S o n a t a s d e Va l l e I n c l á n , p o r e j e m p l o , m u e s t r a

c ó m o f r e c u e n t e m e n t e la a d j e t i v a c i ó n , la s i n o n i m i a , l a s f i g u r a s , h a n s i d o

t r a d i c i o n a l m e n t e m a l i n t e r p r e t a d a s , p r e c i s a m e n t e p o r n o h a b e r t e n i d o e n

c u e n t a q u e la l e n g u a n o s ó l o s i r v e p a r a e x p r e s a r i d e a s y c o n c e p t o s , s i n o

t a m b i é n , y q u i z á s e n p r i m e r l u g a r , q u e s i r v e p a r a e x p r e s a r n o s a n o s o

t r o s m i s m o s . E n o t r a s p a l a b r a s , d i r í a m o s h o y q u e e l s u j e t o d e la e n u n

c i a c i ó n , i n c l u s o a p e s a r s u y o , e s t á p r e s e n t e e n s u d i s c u r s o ; p r e s e n t e d e

m a n e r a e v i d e n t e s o b r e t o d o e n e l v o c a b u l a r i o , g r a c i a s a l p o d e r e v o c a

d o r d e l a s p a l a b r a s , a l a s a s o c i a c i o n e s q u e s e p r o d u c e n ; e l v o c a b u l a r i o

29. Alonso, Amado (1969: 108-133). 30. Alonso, Amado (1969: 111). 31. Alonso, Amado (1969: 155). 32. Alonso, Amado (1969: 229).

3 5 5


« d e n u n c i a c u á l e s s o n l o s e l e m e n t o s d e la d e s c r i p c i ó n o d e la n a r r a c i ó n

q u e s e i m p o n e n a l e s p í r i t u d e l a u t o r c o m o e s e n c i a l e s » 3 3 , e l v o c a b u l a r i o

d i b u j a a s í u n a e s p e c i e d e p a i s a j e i n t e r i o r . P e r o t a m b i é n e s t á e l r i t m o , e l

r i t m o c r e a d o r , e l r i t m o d e l p e n s a m i e n t o , la e s t r u c t u r a , c o n s t i t u y e n d o u n a

s e r i e d e s e n s a c i o n e s o r g á n i c a s e s p i r i t u a l m e n t e o r d e n a d a s :

«El r i tmo de toda prosa consiste en una sucesión de movimientos orgánicos, dispuestos en tensiones y distensiones. Estos movimientos son la manifestación motora del interés y part ic ipación con que nuestro organismo f is iológico sigue la marcha l ineal de nuestro pensamiento id iomá-t ico» 3 4 .

El r i t m o e s p u e s d e n a t u r a l e z a e m o c i o n a l , y h a y q u e c o n s i d e r a r l o

f u n d a m e n t a l m e n t e e n s u p r o d u c t o r , e n e l «su je to d e la e n u n c i a c i ó n » ,

d o n d e s e e x p r e s a c o m o p l a c e r d e ir o r g a n i z a n d o t e m p o r a l m e n t e e l e

m e n t o s s e n s i b l e s , c o m o e l p l a c e r d e c r e a r u n a e s t r u c t u r a ; p e r o t a m b i é n

h a d e c o n s i d e r a r s e e l r i t m o p e r c i b i d o , e l r e c e p t o r d e e s a e s t r u c t u r a , la

p a r t i c i p a c i ó n o r g á n i c a q u e s u p o n e la r e c e p c i ó n d e e s e r i t m o , d e e s a

e s t r u c t u r a , s u r e o r g a n i z a c i ó n i n t e r i o r , p u e s « p e r c i b i r a r t í s t i c a m e n t e e s

r e c r e a r » . La f i g u r a d e l « d e s t i n a t a r i o » a p a r e c e e x p l í c i t a m e n t e s o l i c i t a b a e n

la p o s t e r i o r r e f l e x i ó n d e A. A l o n s o :

«La colaboración del destinatario en la elaboración de la obra artística es cosa infaltable. Y, por lo tanto, en la creación del esti lo» 3 5 .

N o s e n c o n t r a m o s , p u e s , a n t e u n a « s i t u a c i ó n d e e n u n c i a c i ó n » c o n

t e m p l a d a e n s u t o t a l i d a d : s u j e t o d e la e n u n c i a c i ó n , r e c e p t o r y c o o r d e

n a d a s e s p a c i o - t e m p o r a l e s . A. A l o n s o p r i v i l e g i a e s t o s e l e m e n t o s e n l o s

a n á l i s i s e s t i l í s t i c o s q u e o f r e c e e n l o s « E s t u d i o s l i n g ü í s t i c o s » y c o n c r e t a

m e n t e e n l o s d e d i c a d o s a T e m a s e s p a ñ o l e s .

C u a n d o s e e n f r e n t a a la «es t i l í s t ica y g r a m á t i c a d e l a r t í c u l o e n e s p a

ñol» s e c e n t r a e n e l e s t u d i o d e l o s v a l o r e s e x p r e s i v o s , d e s m a r c á n d o s e d e

la c r í t i c a t r a d i c i o n a l :

«Hay que insistir en que la varia conducta del artículo en las enumeraciones obedece enteramente a mot ivos estilísticos y no lógicos u objet i vos, c o m o hasta ahora se ha d icho» 3 6 .

S u a n á l i s i s s e c e n t r a e n u n a c u e s t i ó n d e e s t i l o , a l l í d o n d e e l s u j e t o

e s t á í n t i m a m e n t e i m p l i c a d o :

33. Alonso, Amado (1969: 234). 34. Alonso, Amado (1969: 263-264). 35. Alonso, Amado (1969: 342). 36. Alonso, Amado (1951: 157).

356


«Si artículo determinante, artículo indeterminante y ausencia de artículo pueden alternarse en una expresión sin que varíe la signif icación objet i va, es cosa evidente que el empleo de u n o o de otro o de n i n g ú n artícu lo n o depende aquí del objeto captado, sino del m o d o mental de captar el objeto, es decir, del sujeto. Absolutamente cuestión de esti lo» 3 7 .

E s t a m a n e r a d e a p o s t a r p o r e l s u j e t o c o n s t i t u y e t o d a u n a d e c l a r a c i ó n

d e p r i n c i p i o s . Y a l s u j e t o a ñ a d e m á s a d e l a n t e e l c o n t e x t o y la s i t u a c i ó n

p a r t i c u l a r d e l o s h a b l a n t e s . N o e s m á s q u e u n m o d o d e d i s p o n e r e n la

p r i m e r a l í n e a d e l o s e s t u d i o s e s t i l í s t i c o s «la s i t u a c i ó n d e e n u n c i a c i ó n » .

C o n e s t o s p r e s u p u e s t o s a f r o n t a s u a n á l i s i s d e l o s d i m i n u t i v o s : « N o c i ó n ,

e m o c i ó n , a c c i ó n y f a n t a s í a e n l o s d i m i n u t i v o s » , c u y o t í t u l o e s m e t o d o l ó

g i c a m e n t e m u y s i g n i f i c a t i v o . Y p u n t u a l i z a : «Ante t o d o , e s i n ú t i l e s t u d i a r

e l v a l o r e s t i l í s t i c o d e u n d i m i n u t i v o a i s l a d o d e t o d a s i t u a c i ó n r e a l » 3 8 , p u e s

l o s d i m i n u t i v o s « m a r c a n u n a e s p e c i a l a c t i t u d c o n c e p t u a l , v a l o r a t i v a o

e m o c i o n a l e n t r e e l h a b l a n t e y l o n o m b r a d o o l o d i c h o , p e r o t a m b i é n h a y

« i n n u m e r a b l e s d i m i n u t i v o s q u e l l e v a n u n a c o r r i e n t e i n t e n c i o n a l d e d i r e c

c i ó n d i f e r e n t e : h a c i a e l i n t e r l o c u t o r » 3 9 .

La l e n g u a e n e l c o l o q u i o , d e c í a K a r l V o s s l e r , t r a t a d e d e a c t u a r s o b r e

e l i n t e r l o c u t o r , y n o s o t r o s s e ñ a l a m o s q u e e s t e e s u n c a m p o a b i e r t o a la

p r a g m á t i c a d e l l e n g u a j e .

P a r t i c u l a r m e n t e i n t e r e s a n t e e s e l c a p í t u l o q u e A . A l o n s o t i t u l a :

« S o b r e m é t o d o s : c o n s t r u c c i o n e s c o n v e r b o s d e m o v i m i e n t o e n e s p a ñ o l » .

Fija t r e s m o m e n t o s e s e n c i a l e s :

1. La d e m a r c a c i ó n d e l m a t e r i a l y la r e g u l a c i ó n d e l o s u s o s ( a t e n i é n

d o s e a l s e n t i m i e n t o d e l i d i o m a q u e e l h a b l a n t e t i e n e , y n o d e s a

t e n d i e n d o la l e n g u a o r a l n i l o s d i f e r e n t e s r e g i s t r o s ) .

2 . La f i j a c ión d e la r e g u l a c i ó n d e l u s o , p a r a d e t e r m i n a r e n q u é c o n

s i s t e la l i b e r t a d e s t i l í s t i c a y q u é l í m i t e s t i e n e ( v o l v e r í a m o s a la t e o

ría d e l ' é c a r t ) .

3. El a n á l i s i s d e l o s c o n t e n i d o s , e s t u d i a n d o t a n t o l o s e l e m e n t o s

r a c i o n a l e s c o m o l o s e x t r a r r a c i o n a l e s y e n t r e e s t o s , n o s o l a m e n t e

l o s a f e c t i v o s , s i n o t a m b i é n l o s a c t i v o s ( a c t i t u d h a c i a e l o y e n t e ) ,

( p r a g m á t i c a d e l l e n g u a j e ) , y l a s i m á g e n e s d e l a f a n t a s í a .

E x a m i n a n d o d e c e r c a e l m é t o d o p r o p u e s t o y t o d o l o a n t e r i o r m e n t e

y a s e ñ a l a d o , v u e l v o a r e p e t i r q u e e l p a r e c i d o c o n la t e o r í a d e la e n u n -

37. Alonso, Amado (1951: 176). 38. Alonso, Amado (1951: 199). 39. Alonso, Amado (1951: 205).

357


c i a c i ó n m e p a r e c e i n d i s c u t i b l e , a e l l o s e d e b e e l t í t u l o d e e s t e a r t í c u l o :

«La e s t i l í s t i c a d e A . A l o n s o , p r e l u d i o a l a s t e o r í a s d e la e n u n c i a c i ó n » . El

p a r e c i d o s e h a c e a ú n m á s e v i d e n t e c u a n d o s e a n a l i z a u n e s t u d i o c o m o

e l d e C a t h e r i n e K e r b r a t O r e c c h i o n i : L'énonciation. De la subjectivité

dans le langage*0. U n t r a b a j o q u e p a r t e d e l a s r e f l e x i o n e s a p o r t a d a s p o r

F o u c a u l t , e l m a r x i s m o o F r e u d p a r a s e ñ a l a r c o m o f u n d a m e n t a l e l h e c h o

d e c u e s t i o n a r la n o c i ó n d e «sujeto». P a r t i e n d o t a m b i é n d e l e s q u e m a d e

la c o m u n i c a c i ó n , s e ñ a l a q u e «decir» e s a l m i s m o t i e m p o «hacer» , y q u e e l

l e n g u a j e e s u n a p r á c t i c a , u n a p r o d u c c i ó n , u n t r a b a j o . P o r e l l o , la a u t o r a

d e l t r a b a j o s e s i e n t e v i n c u l a d a a l a s t e n d e n c i a s a c t u a l e s d e la l i n g ü í s t i c a ,

la p r a g m á t i c a , la « s é m a n a l y s e » d e J u l i a K r i s t e v a , p o r e j e m p l o . Y o f r e c e ,

f r e n t e a l p o s t u l a d o d e la i n m a n e n c i a ( l a n e c e s i d a d d e e s t u d i a r la l e n g u a

e n sí m i s m a ) , la p o s i b i l i d a d y la n e c e s i d a d t a m b i é n d e i n t e g r a r e n e s t e

e s t u d i o l o e x t r a l i n g u i s t i c o : la i m p o r t a n c i a d e l c o n t e x t o n o v e r b a l , d e l

r e f e r e n t e , d e la c o m p e t e n c i a i d e o l ó g i c a , d e l o s e f e c t o s q u e e l m e n s a j e

p r e t e n d e o b t e n e r . A s í s i t ú a l a p r o b l e m á t i c a d e la e n u n c i a c i ó n c o n t a n d o

c o n e l u n i v e r s o d e l d i s c u r s o ( l a s c o n d i c i o n e s c o n c r e t a s d e la c o m u n i c a

c i ó n ) y c o n l a s c o m p e t e n c i a s n o l i n g ü í s t i c a s : l a s d e t e r m i n a c i o n e s p s i c o

l ó g i c a s y p s i c o a n a l í t i c a s , y l a s c o m p e t e n c i a s c u l t u r a l e s e i d e o l ó g i c a s .

R e f o r m u l a a s í e l e s q u e m a d e la c o m u n i c a c i ó n , d o t a n d o d e u n a m a y o r

i m p o r t a n c i a a l a s f i g u r a s d e l e m i s o r ( s u j e t o d e la e n u n c i a c i ó n ) y a l r e c e p

to r .

R e c u e r d a la d e f i n i c i ó n p r o p u e s t a p o r B e n v e n i s t e e n 1 9 7 0 :

« L ' é n o n c i a t i o n e s t c e t t e m i s e e n f o n c t i o n n e m e n t d e la l a n g u e p a r u n a c t e

i n d i v i d u e l d ' u t i l i s a t i o n » y s e ñ a l a q u e la e n u n c i a c i ó n e s «le m é c a n i s m e

d ' e n g e n d r e m e n t d ' u n t e x t e , l e s u r g i s s e m e n t d a n s l ' é n o n c é d u s u j e t d ' é -

n o n c i a t i o n , l ' i n s e r t i o n d u l o c u t e u r a u s e i n d e s a p a r o l e » 4 1 .

N o p a r e c e q u e n o s e n c o n t r e m o s m u y l e j o s d e l o q u e h a m o s t r a d o

i m p l í c i t a m e n t e A. A l o n s o e n s u s o b r a s c r í t i c a s . S e n c i l l a m e n t e a h o r a s e

l l a m a « l i n g ü í s t i c a d e l a e n u n c i a c i ó n » , p e r o l a a t e n c i ó n a l s u j e t o e s la

m i s m a . La n u e v a t e o r í a s e i n t e r e s a p o r l o s h e c h o s e n u n c i a t i v o s : l a s h u e

l l a s l i n g ü í s t i c a s d e l a p r e s e n c i a d e l l o c u t o r e n e l i n t e r i o r d e s u e n u n c i a

d o , l o s l u g a r e s d e i n s c r i p c i ó n y l a s m o d a l i d a d e s d e e x i s t e n c i a d e l o q u e

l l a m a r e m o s «la s u b j e t i v i d a d e n e l l e n g u a j e » .

P a r a m o s t r a r e j e m p l o s d e e s t a s h u e l l a s , C. K e r b r a t O r e c c h i o n i a n a l i

z a r á la i m p o r t a n c i a d e l o s d e í c t i c o s e n e l e n u n c i a d o , d e l a s m a r c a s s u b

j e t i v a s y e v a l u a t i v a s q u e p u e d e n a p a r e c e r t a n t o e n s u s t a n t i v o s , a d j e t i v o s ,

40. Kerbrat Orecchioni (1980). 41. Kerbrat Orecchioni (1980: 30).

3 5 8


c o m o e n los v e r b o s y a d v e r b i o s . Sus e s t u d i o s r e c u e r d a n a los d e A .

A l o n s o s o b r e e l a r t í c u l o o s o b r e los v a l o r e s de los d i m i n u t i v o s . La p r e

senc ia d e l su je to d e l d i s c u r s o e n a m b o s casos es u n e l e m e n t o d e p r i m e r

o r d e n . Así se d e f i n e e l a p a r a t o f o r m a l de la e n u n c i a c i ó n :

1 . El estatus l i n g ü í s t i c o d e l l o c u t o r : su p r e s e n c i a e x p l í c i t a , su p r e

senc ia i n d i r e c t a q u e se m a n i f i e s t a a t ravés d e u n c o n j u n t o d e e lec

c i o n e s est i l íst icas.

2. El estatus d e l r e c e p t o r ; p u e s e l d e s t i n a t a r i o está o m n i p r e s e n t e e n

e l e n u n c i a d o : n o es u n r e c e p t á c u l o p a s i v o ; la e s c u c h a es a su v e z

p r o d u c t i v a .

Este e s q u e m a ya se leía en t re l íneas y se hacía p r e s e n t e e n el m é t o

d o d e anál is is est i l ís t ico , m u c h o s a ñ o s antes, e n los e s t u d i o s d e A .

A l o n s o , a u n q u e su n o m b r e n o aparezca s i e m p r e e n las b i b l i o g r a f í a s ; es to

es l o q u e q u e r í a p o n e r de r e l i e v e , su m o d e r n i d a d , su a p o r t a c i ó n f u n d a

m e n t a l e n la c r e a c i ó n d e u n a n u e v a cr í t ica l i te rar ia e n la q u e e l s u j e t o

o c u p a u n a p o s i c i ó n p r i v i l e g i a d a .

R E F E R E N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S

ALONSO, AMADO ( 1 9 5 1 ) Estudios lingüísticos. Temas españoles, Madr id , Credos. ALONSO, AMADO ( 1 9 6 9 ) Materia y forma en poesía, Madr id , Gredos. BALLY, CHARLES ( 1 9 4 1 ) El lenguaje y la vida, Buenos Aires, Losada. COHEN, JEAN ( 1 9 7 9 ) Le Haut langage, París, F lammarion.

KERBRAT ORECCHIONI, C. ( 1 9 8 0 ) LEnontitation. De la subjectivité dans le langage, París, A r m a n d Col in.

KRISTEVA, JULIA ( 1 9 7 4 ) La Révolution du langage poétique, Paris, Seuil.

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La estilística de Amado Alonso, preludio a las teorías de la ...

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