LAS GUERRAS DE CASTAS

Moisés G O N Z Á L E Z N A V A R R O

El Colegio de México

L A S GUERRAS DE COLORES

L A CAÍDA D E LUIS F E L I P E fue r e c i b i d a con alegría por el m i ­

nistro de l a Rosa, q u i e n instruyó a l cónsul m e x i c a n o en L a H a b a n a , B u e n a v e n t u r a Vivó, para que se i n f o r m a r a de los efectos que había tenido tanto en España como en C u b a . D i e c i o c h o días después, e l 28 de a b r i l de 1848, Vivó respon­dió que el destronamiento de L u i s F e l i p e hab ía p r o d u c i d o en España u n a general simpatía, a l i g u a l q u e en C u b a , es­pecialmente entre " los hi jos de l país" . S i n embargo, p r o n t o las not ic ias comenzaron a ser menos optimistas . H a b í a tras­tornos ocasionados " p o r las desmedidas exigencias d e l par­t i d o c o m u n i s t a " , y ya para e l 28 de octubre observó, " c o n d o l o r " , que n o sería extraño " q u e m u y p r o n t o estallase u n a sangrienta revolución" e n F r a n c i a . 1

L a revolución comunis ta francesa de 1848 agravó l a amargura de l a clase d o m i n a n t e mexicana . A l a derrota por Estadps U n i d o s se añadió ese nuevo pel igro , le jano en E u ­ropa , pero presente en su versión m e x i c a n a : l a guerra de castas. B e r n a r d o C o u t o escribió a M o r a , e l 12 de agosto de 1848, q u e las notic ias europeas l o tenían atónito, el m u n ­d o le parecía desencajado de su lugar , y n o veía l a m a n o fuerte que p u d i e r a reordenar lo . Se tranquilizó, s in embargo, i m a g i n a n d o que acaso esa "horrorosa catástrofe" era parte de u n p l a n p r o v i d e n c i a l que p r e l u d i a b a u n b u e n desenlace. 2

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1 ASRE, 1-14-1646, nüm. 22. Véanse las explicaciones sobre siglas y referencias al final de este artículo.

2 M O R A , 1906, p. 108.

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Cuevas, señaló e l pe l igro de que l legara a México l a con­moción europea d e b i d o a l a heterogeneidad de l a población y por querer i m i t a r a las naciones i lustradas. L a revolución europea atacaba e l f u n d a m e n t o más respetado de l a v i d a organizada : l a p r o p i e d a d . Según Cuevas, e l " p r i n c i p i o soc ia l " (representante de los intereses de todas las clases sociales) , n o u n gobierno o u n a dinastía, lucharía " cont ra e l número y todas sus exigencias' ' , o sea l a clase proletar ia . D e u n lado combat ir ía l a razón, de l o t ro l a m u c h e d u m b r e con sus " m a ­las propensiones" . Anarquía y poder absoluto parecían l a única perspectiva europea en e l siglo x i x . México política­mente n o debería alarmarse porque era republ icano , pero si las nuevas teorías se consideraban ba jo e l aspecto social

. . . debemos temblar y temer también que seamos arrastrados por doctrinas que han propuesto los mayores absurdos como realizables. E n una nación como la nuestra, donde el poder del gobierno tiene tan pocos medios de represión y donde la clase ilustrada representa tan corto número, cualquier extra­vío devastaría el país y le obligaría sin duda a pasar por toda clase de calamidades.3

D e i n m e d i a t o L a m a r t i n e fue t raduc ido en México por Vicente García T o r r e s , 4 e l d i rec tor de l Monitor Republica­no. Según M a r x , L a m a r t i n e emborrachó a l pro le tar iado de París con el l e m a de l a fraternité, y a su amparo transaron las fracciones de l a burguesía . 5 A l e x i s de T o c q u e v i l l e señaló que l a insurrección de j u n i o de 1848 había sido l a más grande en l a h i s t o r i a de F r a n c i a (100 000 hombres l u c h a r o n en ella) y l a más s ingular porque los insurgentes combatie­r o n sin jefes y, s in embargo, " c o n u n conjunto maravi l loso y con u n a exper ienc ia m i l i t a r que asombró a los más viejos o f i c ia les " . 6

3 Memoria Relaciones, 1849, pp. 5, 41-43. 4 REYES HEROLES, 1958-1961, ni, p. 605.

5 M A R X , s/f, pp. 33-39.

e TOCQUEVILLE, 1893, p. 207.

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M i e n t r a s algunos rec ib ieron c o n esperanza l a caída de L u i s F e l i p e , l amentando q u e en M é x i c o n o sucediera algo p a r e c i d o , 7 otros se entristecieron p o r l a difusión d e l socia­l i s m o e n México , pese a que sus doctr inas habían sido com­bat idas victoriosamente en E u r o p a . L o s elementos de des­o r d e n en México , se decía, hacían temer u n a l u c h a general p o r l a difusión de p r i n c i p i o s antisociales "pero más hala­güeños p a r a l a clase más ignorante y menesterosa".

A l a m i t a d de l siglo c i r c u l a b a n intencionados versos an­tisocialistas en las calles de l a c i u d a d de México :

M u y pronto en la república de México cesará de imperar la religión viviremos cual perros ¡oh delicia! jyo por lo mismo socialista soy! De tuyo y mío los hombres detestados caerán al tremolar nuestro pendón con la pesca de entonces me hago rico y por lo mismo socialista soy. 8

C o m o p o r entonces e l pe l igro m a y o r n o provenía de l pe­q u e ñ o prole tar iado i n d u s t r i a l de las ciudades, sino d e l cam­po , e l v i c a r i o capi tu lar d e l arzobispado de México dispuso q u e v icar ios y párrocos p r o c u r a r a n i n s p i r a r a los indígenas " las ideas de orden y sumisión a las autoridades, po n ie nd o a su vista l a i g u a l d a d ante l a ley de q u e d i s f ru tan en unión d e los demás ciudadanos, s i n distinción de or igen n i de cas­tas". E l v i c a r i o José Mar ía Barr ientos conf iaba que de este m o d o e l gobernador de l estado de México , M a r i a n o R i v a P a l a c i o , q u e d a r a complac ido de su e m p e ñ o e n combat ir los " d e l i r i o s " y "extravagancias" comunistas y socialistas. 9

J u a n D o n o s o Cortés difundió e n M é x i c o e l pensamiento de P r o u d h o n , por l a refutación que de él h izo en célebre l i b r o . A c a s o n o todos aceptaran l a base teológica de l a refu-

" Undécimo calendario, 1849, p. 9. 8 VALABÉS, 1938, p. 480.

9 L A C , MRPA, 4 085.

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tación d e l p u b l i c i s t a español a l socialista francés, pero al ­gunos jóvenes l iberales coincidían e n e l rechazo a l o que Ignacio L u i s Val lar ía l lamó " las horr ibles doctr inas de P r o u d h o n y otros soc ia l i s tas" . 1 0 C o m o los conservadores me­t ieron en u n m i s m o saco a l iberales y socialistas, M e l c h o r O c a m p o fue tachado de comunista , él, de q u i e n decía su a m i g o José M a r í a M a n z o q u e era " t a n amante de l a pro­p i e d a d " . 1 1 L a revolución francesa de 1848 t u v o o t r o efecto i m p o r t a n t e : varios artesanos y comerciantes franceses se re­f u g i a r o n en México, h u y e n d o de l a represión q u e contra el los se desató en F r a n c i a , y se re lac ionaron con los p u r o s . 1 2

A n t e s q u e se conociera l a p a l a b r a socialismo e n México , existía el fenómeno social q u e m o t i v a b a e l temor de los c r io l los : l a l u c h a p o r l a t ierra, o sea las guerras de castas. Este p r o b l e m a , natura lmente , era más grave en las zonas periféricas, d o n d e l a conquis ta española h a b í a s ido más tardía y débil , como en Sonora, por e jemplo . A l m e d i a r e l siglo x i x , l a gran mayoría de los 130 000 habitantes de Sonora eran i n d i o s : 35 000 ópatas, 35 000 yaquis y mayos, 15 000 pimas y otros tantos pápagos, 10 000 apaches y 200 seris. Es taban diseminados en todo el e s t a d o ; 1 8 los y a q u i s vivían al norte d e l r ío Y a q u i , los mayos a l sur, los p imas a l este y a l norte , y los ópatas en el centro.

L o s cr io l los a l a b a b a n e l talento n a t u r a l de los yaquis

p a r a aprender los of ic ios mecánicos, l a f i rmeza y d u l z u r a

de su carácter, su audacia en l a guerra y sus buenas prendas

físicas, especialmente de las mujeres. L a m e n t a b a n sus pocas

ambiciones económicas, e l tutile gamuchi (cambio de muje ­

res) , su afición a l robo , a l a embriaguez, a l a v o l u p t u o s i d a d

y al juego, y su i n g r a t i t u d . M u y pocos se habían convert ido

verdaderamente a l cr is t ianismo, en parte p o r q u e las mis io ­

nes estaban casi destruidas p o r las guerras civiles y e l com­

ió V A L L A R T A , 1897, vi, p. 399.

11 ómnibus (11 feb. 1852); I N A H , leg. 8-5-57, 2? serie. 12 LÓPEZ C Á M A R A , 1959, p. 271; GARCÍA C A N T Ú , 1969, p. 457.

13 Diccionario, 1856, "Apéndice", ni, p. 428; VELASCO, 1850, p. 11.

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bate " c o n t i n u o entre pobres y r icos" . Lázaro de l a Garza , en su carácter de obispo de S ina loa y de Sonora, intentó reme­d i a r l a fa l ta de sacerdotes creando u n seminario c o n c i l i a r . 1 4

L o s yaquis no admitían blancos en sus pueblos y a u n q u e algunos habitantes de ellos conocían e l castellano se r e h u ­saban a h a b l a r l o . C o m o constituían l a fuerza d e l trabajo m a n u a l , desarrol laban en M é x i c o las mismas labores que los irlandeses e n Estados U n i d o s y consecuentemente eran sol i ­citados p o r los c r i o l l o s . 1 5 Además eran dueños de las mejores tierras de Sonora, las irr igadas por el r ío Y a q u i . 1 6

A l g u n a s personas juzgaban a los yaquis susceptibles de u n a rápida civilización y c o n e l l a Sonora ganaría 100000 brazos para l a agr i cu l tura . S i n embargo se habían sublevado cuatro veces e n defensa de sus tierras: 1735-1740, 1825-1826, 1832 y 1841. J u a n Banderas encabezó l a de 1825; enarboló l a enseña de l a v i r g e n de G u a d a l u p e , por l a que se decía inspirado , proclamó el e x t e r m i n i o de los blancos, l a unión de los indios , y l a entrega de tierras a ellos. A u n q u e en 1831 e l congreso de l a U n i ó n concedió a yaquis y mayos e l p r i v i l e g i o de c o n t i n u a r v i v i e n d o c o n su organización p r o p i a , Banderas se sublevó a l año siguiente y trató incluso de atraer­se a los desertores "de razón" . Se le acusó de querer coro­narse rey. P a r a u n i r a todos los i n d i o s envió mensajeros a promover e l recuerdo de los malos tratos que habían reci­b i d o y es t imular l a defensa de sus tierras. Fue fus i lado en A r i z p e , a l fracasar su in tento de atraerse a los ópatas. E n esa ocasión los yaquis a p r e n d i e r o n el manejo de las armas de fuego y se mezc laron e n las guerras civiles. A p a r t i r de l a sublevación de 1832 los numerosos blancos que habi ta ­b a n cerca de ellos a b a n d o n a r o n l a r e g i ó n . 1 7

M a y o r fue e l mestizaje de los mayos p o r su contacto c o n

14 VELASCO, 1850, p. 11.

15 VELASCO, 1850, p. 75; ESCUDERO, 1849, p. 135; BARTLET, 1854, i ,

pp. 442-443.

16 Memoria Guerra, 1852, doc. 1, p. 9.

17 GONZÁLEZ NAVARRO, 1954, p. 159; ESCUDERO, 1849, pp. 136-138.

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los blancos en ios minerales de Álamos y porque permitían q u e éstos se avecindaran en sus pueblos, sobre todo en N a -vo joa . T e j í a n tan buenos sarapes como los de Sa l t i l lo , pero e r a n po co afectos a l a a g r i c u l t u r a . 1 8

L o s ópatas eran m u y elogiados p o r sus buenas prendas físicas y morales ; de hecho y a se confundían con los b l a n ­cos, especialmente entre M a g d a l e n a y U r e s . Sobresalían c o m o buenos y fieles soldados e n l a defensa contra los apa­ches, pero exist ía e l riesgo de que si a l g u n a vez n o fueran atendidos e n sus quejas recurrirían a las armas, n o contra Jos apaches, s ino contra los blancos. C o n t a b a n con extensas y férti les vegas. T a m b i é n eran excelentes correos, pues cu* br ían cuarenta a c incuenta leguas en 24 h o r a s . 1 9

L o s pimas, a l decir de los cr iol los , e ran tan perezosos c o m o honrados . F o r m a b a n gran parte de l a servidumbre do­méstica d e Sonora y solían bautizarse c o m o católicos. L a s mujeres t raba jaban en t r ip le proporción que los hombres, pero c u a n d o éstos se empleaban como soldados fácilmente c a m i n a b a n de ve int i c inco a tre inta leguas diarias, durante m e d i o mes, con sólo u n a provisión de cecina y p ino le . Se Ies r e p r o c h a b a l a p o l i g a m i a y el desprecio a l a anc ian idad . E n p a r t i c u l a r los gilas, o pimas gileños, a u x i l i a b a n m u c h o a. los viajeros. E n los últ imos años v i s i taban con frecuencia G u a y m a s p a r a ofrecer sus servicios a las autoridades a cam­b i o de a l g u n a c o p a . 2 0

E n t r e los indios más refractarios a aceptar la conquista y l a colonización destacan los seris; parte de ellos, los ya crist ianizados, vivían en u n p u e b l o cerca de H e r m o s i l l o , y e l resto, a l parecer n o más de c ien guerreros, bastaban para aterrorizar e l c a m i n o entre G u a y m a s y H e r m o s i l l o . 2 1

18 VELASOO, 1850, pp. 82-83.

19 VELASCO, 1850, pp. 153-155; ESCUDERO, 1849, pp. 148-151; Me­

moria Guerra, 1852, doc. 1, p. 9; BARTLET, 1854, i , p. 445. 20 ESCUDERO, 1849, p. 143; VELASCO, 1850, p. 116; Memoria Gue­

rra, 1852, doc. 1, p. 9.

21 BARTLET, 1854, i , p. 466.

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O t r o g r u p o vivía e n l a i s la de T i b u r ó n . Éste se sublevó en 1844 y 1845. A l ser vencidos, unos f u e r o n muertos, otros, dispersados, y otros más, sobre todo mujeres y m u c h a ­chos, f u e r o n l levados presos en t r i u n f o a H e r m o s i l l o . Se les repart ió en diferentes casas p o r dos meses y después regresa­r o n a su is la en compañía de sus hijos, q u e recuperaron . D a d a l a aridez de l a i s la c o n t i n u a r o n sus habi tuales depre­daciones cerca de Guaymas , razón por l a c u a l los sonorenses los juzgaban perversos y viciosos. Sus incursiones se agravaron a l a m i t a d d e l s iglo c u a n d o muchos sonorenses e m i g r a r o n a C a l i f o r n i a en pos d e l oro. Eso permitió que escasos ochenta guerreros se enseñorearan de l a región. E l jefe de l a cam­paña en su contra consideró q u e c o m o n o se podía contar con ellos p a r a aumentar l a población de Sonora era prefe-r ib le l levarlos a otro estado. A c e p t a d a esta proposición, se inició el reconoc imiento de algunos terrenos p a r a f u n d a r u n p r e s i d i o . 2 2

T a n aguerridos, o acaso más aún que los seris, f u e r o n los apaches, quienes e r a n m u c h o más temibles porque su número era mayor . Destacaban como diestros jinetes y bue­nos t iradores c o n rif les, así como los seris l o e ran c o n fle­chas envenenadas. Según los atemorizados vecinos de So­nora, los apaches hacían d e l r o b o el objeto p r i n c i p a l de su v i d a , su m i r a d a era torva, tac i turno su aspecto e irónica su sonr i sa . 2 3 Se subdividían en jarneros y gileños, coyoteros y pimaleños, sierras blancas y tontos, pero todos tenían el común d e n o m i n a d o r d e l r o b o y d e l m e z c a l . 2 4

L a s sublevaciones indígenas o c u r r i e r o n preferente, pero n o exclusivamente , en las fronteras. E l " s u r " , vasta y algo elástica región que cubría parte de México , P u e b l a , M i -choacán y Oaxaca , también registró frecuentes rebeliones indígenas. E n u n a de ellas, el año de 1842 e n T l a p a , ígna-

22 VELASOO, 1850, pp. 124-130, 319; El Sonorense (4 j u s i . 1852). 23 Diccionario, 1856, "Apéndice", ni, p. 428. 24 Memoria Guerra, 1852, doc. 1, p. 9.

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c ió C o m o n f o r t adquirió prestigio como esforzado m i l i t a r rea l izando las mismas faenas q u e los fronterizos en el n o r t e . 2 5

N u e v o levantamiento se registró al año siguiente cuando se acusó a los propietar ios de haber usurpado las tierras de los pueblos . Según e l secretario de G u e r r a n o había u n ver­d a d e r o p l a n polít ico en esos bárbaros motines, sólo atroces pasiones dir ig idas por u n a m a n o perversa, aunque ocul ta , q u e i n c i t a b a a los infelices indígenas a cometer espantosos del i tos . P o r l o pronto se habían r e p r i m i d o esos desmanes gracias a las fraternales transacciones de Nicolás B r a v o y J u a n Álvarez, pero era de temerse que ese fuego de n u e v a cuenta se av ivara "propagándose e l incendio a l sudeste de l d e p a r t a m e n t o de México, y quizá a otros muchos" . E l ne­gado f i n polít ico era el deseo de f o r m a r u n nuevo departa­m e n t o c o n fracciones de O a x a c a , M é x i c o y P u e b l a . 2 6 E l go­b i e r n o centra l declaró l a convenienc ia de completar las medidas de represión m i l i t a r c o n misiones, a l i g u a l que en l a f rontera n o r t e . 2 7

Car los M a r í a de Bustamante pidió a l a cámara de d i ­putados, e l 14 de noviembre de 1845, que el min is ter io i n ­formase de los asesinatos de once personas, entre el los e l c u r a de A t l i x t a c . Recordó l a a n t i g u a acusación de José A n t o n i o Fac ió a J u a n Álvarez (no había u n c iudadano d e l sur que n o se h u b i e r a que jado de algún c r i m e n comet ido p o r aquél) y l a reciente de Nicolás B r a v o , el 3 de febrero de 1845, q u i e n señaló q u e l a guerra d e l sur tenía p o r m i r a " l a devastación de l a raza europea de que se compone l a parte pensadora de l a n a c i ó n " . E n nueva carta d e l 14 de febrero de ese año de 1845 B r a v o atacó l a polít ica doble de Álvarez a l n o c u m p l i r c o n l a o r d e n de desarmar a los indígenas de G h i l a p a y de T l a p a . L o s i n d i o s le habían de­v u e l t o las armas a Álvarez p o r q u e conf iaban que se las regre-

25 Ligeros apuntes, 1857, p . 14. 26 Memoria Guerra, 1844, p p . 57-59. 27 Memoria Relaciones, 1845, p. 25.

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saría c u a n d o se las p i d i e r a n . Álvarez era esa m a n o ocul ta y perversa menc ionada por el anter ior secretario de G u e r r a . E n l a revolución de l sur sólo t o m a b a n parte los indios , quienes e r a n incapaces de real izar u n m o v i m i e n t o simultá­neo, p e r o atacaban las propiedades que se les había hecho creer eran suyas. F ina lmente B r a v o pidió que l a coman­d a n c i a m i l i t a r de C h i l p a n c i n g o n o estuviera sujeta a l a i n ­f l u e n c i a de Álvarez. 2 8

Desde los años cuarentas, tres f u e r o n los pr inc ipales je­fes que combat ieron las sublevaciones de los indios de esta región: J u a n Álvarez, Nicolás B r a v o e Ignac io C o m o n f o r t . E l p r i m e r o usó más l a d i p l o m a c i a que l a fuerza y, además, j u g ó u n p ap e l doble en esta guerra, pues él m i s m o por otro l a d o l a promovía, de acuerdo con su p l a n de incorporar e l hoy estado de M o r e l o s a G u e r r e r o . P o r cierto que en 1849 u n padre R o j o insurreccionó los pueblos contra las hacien­das de l a cañada de Cuernavaca ; e l arzobispado de México ordenó a las autoridades eclesiásticas de Cuernavaca l a apre­hensión d e l p a d r e . 2 9

M e l c h o r O c a m p o ref lexionó en 1846 que, d a d a l a m i ­seria, i g n o r a n c i a y heterogeneidad rac ia l de los pueblos y l a negl igencia de las autoridades, m a r a v i l l a b a que u n a bue­n a parte de l a población n o estuviera en guerra constante c o n t r a l a otra . Se expl icaba porque los pobres conservaban nobles sentimientos, resignación y desinterés, " q u e a lguna vez parece fa l tan en nuestras clases super iores " . 3 0 O c a m p o exageraba porque , como se h a visto, Michoacán participó e n las guerras d e l sur, y más si se piensa en las del norte, de Sierra G o r d a y de Yucatán.

L a guerra contra Estados U n i d o s de jó e l ingrato recuerdo de las sublevaciones indígenas p r o m o v i d a s p o r los invasores e n X i c h ú , l a Huasteca, M i s a n t l a , C h i a p a s y otros lugares

28 [BüSTAMANTE], 1845, pp. 3-16. 29 A G N M , Justicia eclesiástica, 161, pp. 364-365. 30 Memoria Michoacán, 1846, p. 12.

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p a r a d e b i l i t a r a M é x i c o . 3 1 C i e r t a o no esa acusación, sí c o i n ­c i d i e r o n estos fenómenos; por e jemplo, e l 24 de n o v i e m b r e de 1847 se sublevaron casi todos los pueblos indios d e l par­t i d o de T u x p a n , Veracruz . A los que se m a n t u v i e r o n fieles a l gobierno se les recompensó dispensándolos de l pago de las contr ibuciones durante 4 años. E l 13 de j u l i o de 1849 los rebeldes fueron vencidos en l a v i l l a de T a m i a h u a . Es ta sublevación, l l a m a d a de San Nicolás, ramificación de l a de l a Huasteca, h izo temblar a los propietarios de l departa­m e n t o de T u x p a n y por eso a l menor asomo de repetirse los incidentes se a l a rmaban . Así ocurrió cuando e l p u e b l o de Amatlán se negó a pagar e l arrendamiento de unas tie­rras a l a hac ienda de San Beni to , aduciendo que ésta se las hab ía arrebatado. Se p r o p u s o resolver l a cuestión j u d i c i a l ­mente para que los indígenas c o m p r a r a n esas tierras si n o tenían derecho a ellas, como en u n caso semejante habían hecho los vecinos de T u x p a n . 8 2

M u c h o más grave fue l a guerra de castas que, poco an­tes, había estallado en Yucatán. Son m u y conocidas las fre­cuentes rebeliones mayas durante l a co lonia . E n el M é x i c o independiente se i n i c i a r o n e l 18 de j u l i o de 1847 con l a petición de r e d u c i r l a contr ibución personal a u n real . L a l u c h a fue larga y m u y crue l p o r ambos bandos. L o s cr io l los u t i l i z a r o n desde l a represal ia de pr ivar a los i n d i o s de los derechos que les habían concedido en l a constitución de 1841 hasta p r o h i b i r l e s el uso de las armas, concentrarlos en determinadas localidades, obl igar los a rec ib i r instrucción rel igiosa y, cuando n o bastaran los consejos, corregirlos se­gún " s u índole y costumbres" . A c e p t a r o n reduc i r e l m o n t o de l a contr ibución personal y de los derechos parroquiales , reconocer l a i n a l i e n a b i l i d a d de las tierras baldías y a d e n u n ­ciadas y a b o l i r e l derecho de destilación de l aguardiente, etcétera. A u n q u e n o l o g r a r o n interesar a Estados U n i d o s ,

31 GONZÁLEZ NAVARRO, 1970, p. 102.

32 [SOTO], 1869, pp. 91, 148-151; Memoria Puebla, 1849, p. 19.

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España e Inglaterra en apoderarse de l a península a c a m b i o de salvarlos de los rebeldes, durante corto t iempo casi u n m i l l a r de norteamericanos los a y u d a r o n a matar ind ios , a u n q u e después esta ayuda resultó peor que l a e n f e r m e d a d . 8 3

L a co inc idenc ia de l a derrota de 1847 con las invasiones de los bárbaros y las guerras de castas, generalizadas en g r a n parte d e l ter r i tor io nac iona l , h izo estremecer a l a clase d o m i n a n t e . T a n t o M o r a como Alamán, corifeos de las dos p r i n c i p a l e s fracciones cr iol las , p i d i e r o n enérgicas medidas p a r a r e p r i m i r a los indios . L u i s de l a R o s a informó a M o r a , e l 11 de a b r i l de 1848, que l a guerra de castas era par t i cu­larmente grave e n Yucatán, Chiapas , O a x a c a y en l a sierra de X i c h ú , e n éste ú l t imo l u g a r ins t igada p o r los norte­americanos, según documentos probator ios que tenía e l go­b i e r n o . D e agravarse esa guerra e l siguiente congreso debe­r í a estudiar l a convenienc ia de q u e los indios tuv ieran derechos políticos, cosa q u e Yucatán y a les había negado. D e l a R o s a le preguntó a M o r a cuál sería l a manera más eficaz de c i v i l i z a r a los indios , de amalgamarlos ' ' con l a raza b l a n c a o c r i o l l a de M é x i c o " , y su opinión sobre l a co lon i ­zación y las reformas eclesiásticas. E n este ú l t imo caso había q u e aprovechar l a b u e n a disposición d e l pontífice r o m a n o p a r a hacer cambios importantes , mientras se lograba "san­c i o n a r e l p r i n c i p i o de l a i n d e p e n d e n c i a entre l a iglesia y e l estado". Rápidamente contestó M o r a , e l 31 de mayo, que esa g u e r r a de

. . . colores era la peor que hasta entonces había sufrido Méxi­co, porque necesariamente debería terminar con el exterminio de una de las partes contendientes; dentro del orden natu­ral de las cosas estaba que pereciera la menos numerosa.

U n a vez que se había logrado que Estados U n i d o s n o se anexara México , urgía r e p r i m i r a " las clases de c o l o r " . C o n ese f i n debería aglomerarse l a población blanca, s in

33 GONZÁLEZ NAVARRO, 1970, pp. 31-36, 73-90.

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esperar l a l legada de los europeos. Convenían aceptar s in vacilación generales y vo luntar ios americanos p a r a el ser­v i c i o i n t e r i o r de l a república, y conf iar las fronteras a otras manos . Igualmente era necesario siempre dar le l a razón a los blancos en sus inevitables contiendas c o n " las clases de c o l o r " y a contener a éstas p o r " las medidas más enérgicas y severas. S i n o se hace, todo es para siempre p e r d i d o " . M o r a , a pesar de l caos reinante, aprobaba las revoluciones europeas p o r q u e facil itarían l a represión d e l poder eclesiás­t ico en México , cuyo gobierno, p o r lo p r o n t o , n o debería proveer las vacantes, n i a u x i l i a r a l clero en los actos públi­cos, ret irándole "de hecho, pero s in declaraciones, l a sanción c i v i l y e l concurso de l a fuerza t e m p o r a l " . 3 4 C o m o C o u t o l o señalara poco después, se fue acentuando e l rencor de M o r a cont ra su ant iguo g r e m i o , 3 5 a l grado que n o vac i laba e n buscar s imultáneamente cosas que podían ser contradictorias en d e t e r m i n a d o m o m e n t o —al m i s m o t i e m p o vencer a los i n d i o s y a l clero-^- como pocos meses antes Gómez Farías h a b í a in tentado vencer s imultáneamente a los norteameri ­canos y a l clero.

M o r a pidió a Pa lmers ton e l 26 de j u n i o de 1848 u n a fuerza a r m a d a p a r a r e p r i m i r " l a i n h u m a n i d a d de los i n ­d i o s " . A ñ o y m e d i o después aceptó sus buenos oficios, pero c o n l a advertencia de que M é x i c o n o reconocería a los re­beldes u n terr i tor io independiente , sino que les daría tie­rras baldías en e l oeste de l a península. Protestó contra l a venta que comerciantes de Bel ice hacían de armas y m u n i ­ciones a los indios , a cambio de los efectos que estos p i l l a ­b a n a los blancos. T a m b i é n rechazó l a pretensión de ingleses y españoles de eximirse de l pago de ciertas contr ibuciones , p o r q u e equivocadamente se les había d e n o m i n a d o impuestos de g u e r r a . 3 6 C o m o Inglaterra había adoptado u n a a c t i t u d

34 ASRE, L-E-1655, pp, 147v-151. 35 Diccionario, 1856, "Apéndice", n, p. 888. 30 ASRE, L-E-1655, p p . 21, 40v-44.

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doble en esa guerra de castas, p e r m i t i e n d o el comercio de Bel ice con los rebeldes, M é x i c o continuó ins is t iendo ante ese país para que cesara ta l tráfico. L a s reclamaciones de México se d i f i c u l t a b a n p o r q u e Inglaterra n o le reconocía el derecho a rec lamar en n o m b r e de l tratado celebrado c o n España en 1786. 3 7 D a d o e l ascendiente que M o r a tenía so­bre numerosos l iberales, cabe suponer que O t e r o (quien a su vez estaba m u y l i g a d o a L u i s de la Rosa) se inspiró en M o r a para solicitar, a mediados de 1848, tres o cuatro m i l soldados norteamericanos para que combat ieran a los i n d i o s rebeldes de todo e l país.

L o s hacendados yucatecos co laboraron gustosos en l a l u ­cha contra los indios , en contraste con l a renuenc ia de l a mayoría de los hacendados de l resto de l país para ayudar en l a guerra contra Estados U n i d o s . L a s autoridades yuca-tecas h i c i e r o n notar el desinterés de los hacendados t o m a n d o en consideración que las dos terceras partes de los estable­c imientos rurales hab ían sido destruidos. O r g u l l o s a m e n t e destacaron l a colaboración de los hidalgos, i n d i o s auxi l iares d e l ejército, pues n o se había registrado u n solo caso de traición de éstos. E n esa ayuda verían, quizá para siempre, u n a barrera i n e x p u g n a b l e a las sublevaciones indígenas . 3 8

U n a de las consecuencias favorables de l a paz de 1848 fue que el gobierno federal p u d o ayudar a que t e r m i n a r a l a rebelión maya y a que sal ieran los auxi l iares norteame­ricanos. 3 ^ Grac ias a d i c h a ayuda fueron retrocediendo los rebeldes, entre otras razones p o r q u e los soldados ya n o ne­cesitaban ocupar los terrenos de los indios , n o tanto p a r a host i l izarlos , s ino para proveerse de al imentos. Esta m e d i d a , en opinión de las autoridades yucatecas, se jus t i f i caba a l a luz de l derecho in ternac iona l , pero como en este caso n o se trataba de destruir a l enemigo sino de l l a m a r l o a l a con­cil iación, las incursiones de las tropas habían a n u l a d o e l

37 Memoria Relaciones, 1850, p. 8; Memoria Relaciones,ASSI, pp. 4-5. 38 Memoria Yucatán, 1849, pp. 20-21. 39 Memoria Relaciones, 1850, p. 12; Memoria Guerra, 1850, p. 11.

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esfuerzo de mediación de algunos sacerdotes. 4 0 S i n embar­go, las fuerzas centrípetas estaban m u y arraigadas en Y u c a ­tán, a l g r a d o de que, pese a l a u x i l i o de l gobierno federal , todavía a l a m i t a d d e l s iglo x i x e l jefe pol í t ico de T i z i m í n i n t e n t ó separar a Yucatán de M é x i c o . 4 1 E n f i n , el deb i l i ta ­m i e n t o de l a guerra de castas n o dejó a salvo a Yucatán de las in t r igas extranjeras. E l m i n i s t r o francés en México acusó a su colega inglés de obs t ru i r e l proyecto norteamericano sobre T e h u a n t e p e c porque Inglaterra deseaba apoderarse de i a t o t a l i d a d de Y u c a t á n . 4 2 Chiapas , u n o de los estados e n q u e L u i s de l a Rosa señaló a M o r a q u e era más temible l a sublevación indígena, recibió embajadas de los ind ios d e l sur de M é x i c o y de Yucatán p a r a que se u n i e r a n a esa gue­r r a . E n opinión de las autoridades hispánicas l a situación se agravaba en ese estado porque sólo u n a sexta parte de l a poblac ión era l a d i n a . P o r tanto deberían excluirse de las elecciones y del servicio m i l i t a r quienes n o hab laran caste­l l a n o , e n e l p r i m e r caso p o r q u e no sabrían f i r m a r las boletas de elección, en el segundo p o r q u e estaban incapa­citados p a r a aprender l a táctica m i l i t a r . L a s autoridades chia-panecas confesaron su verdadero móvil, an t i c ipado en escala n a c i o n a l p o r L u i s de l a Rosa , cuando e x p l i c a r o n que tam­bién deber ían excluirse los sirvientes y a u n los jornaleros lad inos , p o r q u e su inclusión per judicaría a l a indust r ia , l a a g r i c u l t u r a y el comercio, pero también, aunque n o l o con­fesaran, p o r q u e se corría e l riesgo de que vo lv ieran esas armas c o n t r a los b lancos . 4 3

Alamán, e l jefe de l a otra gran fracción del estamento c r i o l l o , señaló en los pr imeros días de dic iembre de 1848 q u e l a paz c o l o n i a l había sido p r o d u c t o de l a sumisión de los i n d i o s a los religiosos, l a exención del servicio m i l i t a r , e l pago de u n ins igni f icante t r i b u t o a n u a l y el respeto a su

40 Memoria Relaciones, 1851, p. 13. 41 Memoria Guerra, 1851, p. 9. 42 MANNING, 1937, ix, p. 523. 43 Memoria Chiapas, 1848, pp. 5, 12.

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gobierno p r o p i o . L o s cr iol los , e n cambio , habían i n f u n d i d o o d i o a los españoles e n l a guerra de independenc ia . A l con­sumarse ésta, los i n d i o s razonaron que podían aprovechar su fuerza p a r a recuperar sus propiedades. E n ese m o m e n t o l o impor tante , según Atamán, era vencerlos p o r m e d i o de las armas, en segundo lugar cesar las arbitrariedades d e l servicio m i l i t a r , establecer u n impuesto personal único, pro­h i b i r que se les embargaran sus bestias y se les ex ig ieran trabajos personales, considerarlos menores e n l a adminis t ra ­ción de sus bienes (los cuales perdían p o r unos cuantos pesos y u n a bote l la de aguardiente) y re instaurar sus ant i ­guas repúblicas. E n tercer lugar , se necesitaba restablecer las misiones. P a r a Alamán, todas estas medidas sólo eran po­sibles e n u n a monarquía . V i o en las guerras de castas y en las invasiones de los bárbaros l a m a n o norteamericana. E n este ú l t i m o caso e l único remedio era e l e x t e r m i n i o de los bárbaros que n o quis ie ran sujetarse a l a v i d a sedenta­r i a , ya que los mismos misioneros habían fracasado en c i v i ­l i z a r l o s . 4 4

L a opinión española coincidió con l a c r i o l l a : las guerras de castas eran absolutamente injustas e n sus mot ivos e i n i ­cuas en sus medios. Ese arranque de salvaj ismo hab ía sido " i n s t i g a d o p o r bárbaros de o t ra especie", c lara alusión a l a p r e t e n d i d a intervención norteamericana e n e l l a s . 4 3 A l año siguiente, e n e l discurso patriót ico d e l 16 de septiembre de 1850, J o s é M a r í a d e l C a s t i l l o Velasco señaló que las cuatro quintas partes de los ocho mi l lones de habitantes eran i n ­dígenas, que p o r estar sometidos a l a esc lavi tud eran " e n su p r o p i a p a t r i a como u n p u e b l o estrangero y errante" . S u r e m e d i o n o parece p r o p o r c i o n a d o a tan grave m a l : con l a inmigración de algunos mi l lares de extranjeros l a p r o p i e d a d se dividiría, e l p u e b l o se moralizaría y acabar ía esa desola­dora guerra de castas, " e l más vergonzoso y h o r r i b l e suceso

44 GONZÁLEZ NAVARRO, 1970, pp. 104-105. 45 La guerra de los indios, 1849, p. 5.

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de este s i g l o " . 4 6 V i c e n t e Cesarín también lo v i o como u n espectáculo horroroso que anunc iaba l a próxima disolución d e México . Sus causas eran el clero, las guerras intestinas, las contr ibuciones directas, las aduanas interiores de a lgu­nos estados, l a " i n f a m e " administración de just ic ia , l a co­d i c i a de los hacendados, algunas nul idades de l a consti tu­ción, las obvenciones eclesiásticas y las miras ambiciosas de los norteamericanos. E l clero, que p o r su m i n i s t e r i o era e l más i n d i c a d o p a r a contener las demasías de autoridades y part iculares, era, p o r e l contrar io , u n act ivo combust ib le de esa guerra, p o r q u e los curatos más propensos a rebelarse estaban servidos p o r indígenas que lejos de d isuadir a sus feligreses de sus empeños bélicos c o n frecuencia los i n c i t a b a n a ellos. E l cobro de las contr ibuciones directas era insopor­table . C u a n d o se determinó que los avalúos de menos de c i e n pesos n o causaran honorar ios , muchos valuadores f i ja ­r o n en ciento c incuenta o doscientos l o que valía veinte , i n c l u y e n d o n o sólo las fincas rústicas s ino el buey, l a m u í a y e l machete. L a s aduanas interiores redoblaban l a t iranía e n O a x a c a . L a mayoría de los pueblos vivían reducidos a su f u n d o legal , mientras los hacendados preferían mantener i n ­cultas sus tierras a arrendarlas. C o n l a i g u a l d a d legal hab ía empeorado l a situación de los indígenas: antes pagaban t r i ­b u t o pero se les respetaban sus propiedades y contaban con hospitales y autoridades propias .

L a s obvenciones parroquia les , pese a carecer de plazo f i jo , eran aún más gravosas que las contr ibuciones directas puesto que los tenían en perpetua deuda c o n sus párrocos y amos. A esto se añadía que los agentes norteamericanos hab ían dado " toques eléctricos a las masas" en Pueb la , Méxi ­co y X i c h ú . Si el segundo estado se u n i e r a con Michoacán, y e l p r i m e r o con Oaxaca , G u e r r e r o y Veracruz , fáci lmente vencerían a las ciudades, "islas en m e d i o de l m a r " . H a s t a entonces n o había estal lado u n a conflagración general por-

46 CASTILLO VELASCO, s/f, p p . 15-16.

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q u e l a mayoría de mulatos y mestizos se habían m a n t e n i d o neutrales a l considerar que l a guerra era u n p r o b l e m a entre i n d i o s y blancos. Se temía que si Estados U n i d o s se apode­r a b a de Tehuantepec fáci lmente podrían i n v a d i r México p o r el nor te y por el sur, pues se unir ían los indios d e l sur c o n los bárbaros del n o r t e . 4 7

Dos años después, a l aproximarse e l regreso de Santa A n n a , e l i n i c i o de u n a guerra de castas en O a x a c a pareció c o n f i r m a r esos temores. Se rumoró e l repar to de cuatro a c inco m i l fusiles a los ind ios y se recordó que en reciente rebel ión p r o m o v i d a por el general Mart ínez muchos de ellos e n t r a r o n a O a x a c a gr i tando " ¡ m u e r a n los b l a n c o s ! " . 4 8

L A SIERRA G O R D A

L A REBELIÓN DE SIERRA G O R D A fue tan impor tante como l a

yucateca tanto porque comprendió u n a a m p l i a zona centro-o r i e n t a l c o m o por su p r o x i m i d a d a l a capi ta l . Cartógrafos d e l x v n i l a u b i c a n en el noroeste de H i d a l g o , Querétaro y noreste de G u a n a j u a t o . L a h a b i t a b a n p r i n c i p a l m e n t e pames, x impecas y jonaces, o sea los l lamados bárbaros, chichimecas o mecos . 4 9 A l f ina l izar el x v i se fundó San L u i s de l a Paz p a r a reforzar los presidios establecidos en San M i g u e l , Celayá y San F e l i p e . L a conquis ta m i l i t a r y esp i r i tua l n o se consolidó durante l a co lonia , en buena m e d i d a porque las invasiones de las tierras de los indios a n u l a b a n l a obra de los misione­ros, a l grado que algunos de éstos l l egaron a pensar que el único remedio era matarlos. S u p r i m e r aparente paci f icador fue Escandón, q u i e n con tal m o t i v o recibió el t ítulo de conde de Sierra G o r d a . E l verdadero pac i f i cador fue fray J u n í p e r o Ser ra . S i n embargo, como l a evangelización fue superf ic ia l , se les tenía " c o m o los mayores h o m i c i d a s y salteadores de

47 Ligera reseña, 1851, p p . 70-78. 48 El Universal (30 m a r . 1853); El Siglo xix (28 m a r . 1853) . 49 GALAVIZ DE CAPDEVIELLE, 1971, p p . 115-118.

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t o d a l a t i e r r a " y se cr i t i caba su pereza e incl inación a l alco­h o l i s m o y a l amancebamiento. E l l o s , p o r su parte, veían a los españoles como invasores de sus tierras. Indios y espa­ñoles se mezclaron poco. P o r e jemplo, frente a l p u e b l o X i c h ú de ind ios existía e l real y minas de X i c h ú de españoles. L a invasión de las tierras indígenas por los hacendados espa­ñoles era m o t i v o p r i n c i p a l de l a g u e r r i l l a . E n 1794 i n d i o s de X i c h ú se q u e j a r o n que las haciendas d e l Sal i tre y de P a l m i l l a s les impedían los acostumbrados cortes de leña y madera , q u e m a r carbón, ta l lar l e c h u g u i l l a , raspar magueyes ( indispensable para ellos porque e l aguamie l sustituía a l agua y servía como medic ina) , cortar tunas y otros frutos silvestres y les impedían también que sus ganados pastaran e n los montes. P a r a impedir les estos usos los l l evaban p r i ­sioneros a sus haciendas, donde los azotaban y embargaban sus ganados, que sólo devolvían después de que pagaran e levado rescate. A esos males se unió el imponer les u n severo m u l a t o como su m á x i m a a u t o r i d a d . C o n el f i n de ayudarlos, e l ob i spo de Michoacán, fray J u a n de San M i g u e l , proyectó e r i g i r u n ob ispado que comprendiera R í o Verde , V a l l e de l Maíz , V i l l a de Val les y l a abadía de Panuco , e x c l u i d o de S a n L u i s Potosí, proyecto que n o se realizó por l a muerte de ese obispo. L a s di f icul tades c o n t i n u a r o n porque varios párrocos cobraban los derechos parroquia les s in prestar los servicios correspondientes . 5 0

A l f i n a l i z a r agosto de 1847 u n pequeño inc idente h izo

estallar l a guerra . Francisco C h a i r e , vec ino de X i c h ú y sar­

gento de los auxi l iares de G u a n a j u a t o , desertó d e l e jérci to.

Es tando en prisión o b t u v o l i cenc ia para i r unos días a su

p u e b l o n a t a l , pero aprovechó l a ocasión p a r a fugarse, ampa­

r a d o en q u e su padre, M i g u e l , era e l comandante m i l i t a r de

X i c h ú . E l a lcalde A n t o n i o Márquez aprehendió a l prófugo

Francisco, m i s m o que volvió a fugarse, gracias a l a ayuda

p r o p o r c i o n a d a p o r su hermano G u a d a l u p e y E l e u t e r i o Q u i ­

so GALAVIZ DE CAPDEVIELLE, 1971, pp. 116, 127-128, 136-142; ROMERO,

1862, pp. 235-237 bis.

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roz, también desertor d e l e jérci to y entonces mozo de los C h a i r e . A l saberse l a n o t i c i a salió de G u a n a j n a t o u n a fuerza a perseguirlos y l a f a m i l i a C h a i r e y otros se i n d u l t a r o n , pero varios, encabezados p o r Q u i r o z , n o se r i n d i e r o n . Q u i r o z apro­vechó el disgusto de los serranos p o r las contr ibuciones, alca­balas, derechos parroquiales , estanco d e l tabaco y l a leva, entre otros abusos, y fáci lmente atrajo u n gran n ú m e r o de desertores, reos prófugos y vagos, que f o r m a r o n u n feroz ejér­c i to . L o s arrendatarios de l a hac ienda de Albercas re forzaron c o n n u t r i d o contingente a los insurrectos, resentidos p o r e l nuevo sistema establecido p o r e l queretano José González Cosío en l a administración de esa hacienda, y atraídos p o r e l o frec imiento de Q u i r o z de qui tar les las faenas, " reg lamentar las rentas, q u i t a r e l sistema de repar t i r las tierras a p a r t i d o y a u n hacerlos propie tar ios " . Este contingente levantado e n armas ofreció juntarse a las fuerzas norteamericanas y al n o ser aceptados ofrec ieron sus servicios a l rebelde M a r i a n o P a ­redes A r r i l l a g a , q u i e n también los rechazó; entonces T o m á s M e j í a y otros a b a n d o n a r o n l a causa de los serranos. Se d i v i ­d i e r o n en varias guerr i l las ; l a d e Q u i r o z se unió a M a n u e l Verástegui, v e c i n o de R í o V e r d e , q u i e n estaba resentido por­que se le había suspendido en e l cargo de prefecto p r o v i s i o n a l de esa l o c a l i d a d . 5 1 E l conf l i c to creció tanto y tan rápidamente porque autoridades y vecinos en u n p r i n c i p i o l o creyeron i n ­significante. L o v i e r o n como r ival idades entre los C h a i r e y e l alcalde de su p u e b l o . M a n u e l Gómez Pedraza fue i n f o r m a d o que su fuerza provenía de las expropiaciones que prac t i caban los rebeldes, labradores s i n t ierra p r o p i a , lanzados a l a re­volución p o r las duras condic iones que les imponían los due­ños de las f incas rústicas. D e hecho sólo q u e d a b a n fuera de l a revolución los p r o p i e t a r i o s . 5 2 L a s autoridades compren­d ie ron l a gravedad de este m o v i m i e n t o a l advert i r l a f a c i l i d a d con que aumentaba e l número de los insurrectos. A n t o n i o Garay, f u n c i o n a r i o de colonización, v i o l a causa de esa "es-

51 Sublevación, 1849, pp. 4-10. 52 L A C , MKPA, 2 716.

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p a n t o s a " rebelión, semejante a l a yucateca, en l a opresión d e los serranos, deseosos de apoderarse de los terrenos de los b lancos p a r a proveer a sus pr imeras necesidades o recobrar los que in justamente se les hab ían arrebatado. G a r a y explicó q u e si en todos los pronunc iamientos se oía a los alzados, c o n m a y o r razón debería hacerse en u n caso como ese, porque se t ra taba de u n a clase numerosa. P e r t u r b a b a a E u r o p a , añadía G a r a y , l a miser ia de las clases trabajadoras y América empe­z a b a a conmoverse por iguales inquie tudes : " L a s revoluciones sociales están ya reemplazando las polí t icas." E l p r o b l e m a se agravaba en E u r o p a p o r e l exceso de l a población y en Méxi­co p o r l a existencia de los siervos de l a gleba, traspasados por deudas de unos a otros propietar ios . L a solución en M é x i c o era d i v i d i r esas inmensas propiedades, ta l vez incultas , capaces de contener y a l imentar u n r e i n o , entre los miserables prole­tarios. I n v i t a r a pobladores extranjeros a México era u n sar­casmo mientras l a gente indígena, "estraña e n su p r o p i o sue­l o " , n o rec ib iera las miradas de consideración d e l g o b i e r n o . 5 3

Verástegui redactó p a r a Q u i r o z u n p l a n e n que se pedía q u e e l congreso general m e j o r a r a l a situación de l a clase menesterosa r u r a l e r ig iendo en pueblos las haciendas y ran­chos c o n más de 1 500 habitantes y facil i tándoles los elemen­tos de p r o s p e r i d a d necesarios. Se arreglaría e l m o d o y términos de i n d e m n i z a r a los propietar ios , refiriéndose, es de supo­ner, a l deseo de tomar tierras de las haciendas p a r a esta­blecer e l f u n d o legal de los pueblos . L o s arrendatarios de las haciendas y ranchos sembrarían las tierras con u n a renta m o d e r a d a , de n i n g u n a m a n e r a a p a r t i d o ; recibir ían los te­rrenos q u e los hacendados n o sembraran p o r su cuenta; n o pagarían n i n g u n a renta p o r pisaje de casa, pasturas de ani ­males de servicio, leña, maguey, tuna , l e c h u g u i l l a y demás frutos naturales d e l campo y, e n f i n , se les pagarían todos los servicios que prestaran. A los peones y a los a lqui lados se les pagaría en d inero , o e n efectos de buena ca l idad y

53 Proyectos de colonización, 1848, pp. 15-18.

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a precios corrientes de plaza. L o s habitantes de l a Sierra G o r d a que defendieran ese p l a n quedarían exentos de toda contr ibución directa o indirec ta y d e l pago de las obvencio­nes parroquia les en retr ibución a sus buenos servicios. Este p r o g r a m a i b a d i r i g i d o tanto a arrendatarios como a peones, pues los pr imeros sufrían u n a explotación, a u n q u e indirecta , casi tan despiadada como los últimos. Según La Época, pe­riódico o f i c i a l de San L u i s Potosí, este p l a n era obra de bandidos y de vagos deseosos de establecer l a i g u a l d a d so­cial is ta , o sea de gentes que querían v i v i r en l a holganza, gratis, aprovechando el trabajo de los propietar ios . L a idea de que en mater ia de contr ibuciones y de obvenciones sólo se benef ic iaran quienes p a r t i c i p a r a n en l a l u c h a , se e x p l i ­caba p o r q u e de ese m o d o el resto de los habitantes de l a Sierra pagaría el sueldo de Q u i r o z y los demás jefes. 5 4

A p a r t i r de ese momento l a insurección cobró mayor fuerza y dos meses después el gobierno loca l celebró u n tra­tado de paz con los rebeldes en el que, además de amnis­t iarlos, se le otorgaba a Q u i r o z el m a n d o m i l i t a r de X i c h ú y a u n se le aumentaban los beneficios económicos personales que exigía en su p l a n . L o s periódicos duranguenses protes­taron cont ra el convenio, porque pensaban que lo único que debía concederse a u n b a n d i d o como Q u i r o z era volver en paz a l a oscur idad de su choza. Q u i r o z se reintegró a l a l u ­cha, y e l 19 de agosto de ese año José López U r a g a venció a unos m i l rebeldes (en su mayoría desertores d e l e jército mexicano) encabezados por Q u i r o z y otros jefes, en Las Tro jes d e l L l a n o . T o m á s M e j í a aprehendió a Q u i r o z el 3 de octubre y fue fus i lado el 6 de d i c i e m b r e . 5 5

Así concluyó l a guerra , que desde febrero de 1849 había tachado de comunis ta e l jefe de l a campaña general , Anasta­sio B u s t a m a n t e . 5 6 L a s autoridades guanajuatenses in tentaron

54 El Registro Oficial (Durango, 26 mar. 1849). 55 El Zurriago (29 mayo, 26 jun. 1849); El Zacatecano (2 sep., 11 oct.

1849); VELÁZQUEZ, 1946, ni, p. 251.

56 La revolución de Ayutla, 1909, p. 36.

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s o l u c i o n a r l a i n d u l t a n d o a los rebeldes desde marzo de ese año , si b i e n reservándose el derecho de determinar las po­blaciones en que radicar ían . 5 7 L a l u c h a tropezó con varias d i f i c u l t a d e s : l a fragosidad y a b u n d a n c i a de recursos de l a Sierra , l a fa l ta de cooperación de los estados con el gob ierno general y l a defección de l coronel L e o n a r d o M á r q u e z . 5 8 T r e s días después de que Q u i r o z fue aprehendido, el 6 de octu­bre, e l gobierno guanajuatense otorgó el t ítulo de v i l l a a l p u e b l o de San L u i s de l a Paz por los importantes servicios q u e había prestado a l estado durante esa sublevación. E l 11 d e octubre López U r a g a fue declarado c iudadano d i s t i n g u i ­d o de G u a n a j u a t o , también p o r sus servicios contra los insurrec tos . 5 9

L a v ic tor ia m i l i t a r n o tranquilizó, s in embargo, a las autoridades. A l gobierno federal le preocupaban las nume­rosas gentes ociosas y cr iminales que p o b l a b a n esa región, crucero p r i n c i p a l de los caminos a l inter ior , p u n t o d o n d e se tocaban los límites de c inco estados de l a federación. Desde l a época c o l o n i a l habían o c u r r i d o en esos lugares gra­ves rebeliones que podrían fáci lmente reavivarse de n o en­c a m i n a r a l trabajo a las personas que l a guerra había de jado en l a miser ia y en la o r f a n d a d . 6 0 C o n tal f i n se f u n d a r o n tres colonias y a cada u n a se le concedieron cuatro sitios d é ganado mayor y se dispuso c o m p r a r otros doce sitios de ga­n a d o mayor p a r a repar t i r los entre los proletarios. E l 15 de n o v i e m b r e de ese año de 1849 se concedió preferencia en e l reparto a los miembros de l a g u a r d i a nac iona l que habían p a r t i c i p a d o en l a l u c h a , a los i n d u l t a d o s y a los habitantes pacíficos. C i n c o días después se decretó que de los 478 p r i ­sioneros fueran enviados c ien a cada u n o de los estados de D u r a n g o , C h i h u a h u a y T a m a u l i p a s , 132 a C o a h u i l a y 46 a G u a n a j u a t o . D u r a n t e cuarenta días los prisioneros con fa-

57 Decretos Guanajuato, 1851, p. 16. 58 Memoria Guanajuato, 1849, p. 9. 59 Decretos Guanajuato, 1851, pp. 68-71. ©o Memoria Guerra, 1850, p. 18.

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m i l i a recibir ían tres reales d iar ios y dos quienes carecieran de e l l a . 6 1

P o r su parte, e l gobierno de G u a n a j u a t o , e l p r i m e r o de d i c i e m b r e de 1849, decretó l a erección de u n nuevo departa­m e n t o en Sierra G o r d a y concedió a l p u e b l o de X i c h ú e l t í tulo de V i l l a V i c t o r i a . Contar ía c o n ayuntamiento siempre que , a j u i c i o d e l gobierno, h u b i e r a u n número competente de personas idóneas para e l desempeño de las cargas conce­j i les . C o n esa m i s m a fecha se autorizó a l gobierno d e l estado e r i g i r poblaciones con e l f i n de conservar l a t r a n q u i l i d a d , mediante los siguientes recursos: hacer a los pobladores mer­cedes de los terrenos realengos de l a Sierra y, con u n f o n d o de veinte m i l pesos, comprar otras tierras a part iculares. Q u i e n e s se benef ic iaran c o n estas gracias n o podrían enaje­nar , gravar o empeñar su p r o p i e d a d s i n l i cenc ia de l gobierno hasta pasados diez años. Pensaron los gobernantes de l estado enajenar a censo los ej idos de los pueblos, ingresando sus productos en las tesorerías m u n i c i p a l e s , condonar las can­tidades que hasta l a fecha se estuvieren adeudando p o r arren­d a m i e n t o de los ejidos y r e p a r t i r gratui tamente terrenos p a r a l a edificación de casas. C o m o m á x i m o se otorgaría u n a caba­l lería de las tierras mercedadas y de los ejidos. Se autor izaron hasta diez m i l pesos p a r a subsistencia y útiles de labranza de estos agricultores. E n cuanto a los terrenos de c o m u n i ­d a d , se dispuso l levar a efecto l o ordenado en l a ley 35 d e l 14 de agosto de 1827. P a r a fomentar e l crecimiento de las poblaciones nuevas se exceptuaría a sus habitantes de las a l ­cabalas y pensiones directas d u r a n t e c inco años, y de l a m i t a d de este pago durante los tres siguientes. L a s fincas rústicas y urbanas, deter ioriadas o paral izadas c o n m o t i v o de l a guerra, quedarían l ibres de pagar l a contr ibución de tres a l m i l l a r durante dos a ñ o s . 6 2

E l año siguiente, e l 23 de m a y o de 1850, el gobierno de G u a n a j u a t o decretó que los propie tar ios de terrenos de l a

61 GONZÁLEZ NAVARRO, 1954, p . 152.

62 Decretos Guanajuato, 1851, p p . 68-71.

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S ierra tenían derecho a ex ig i r el v a l o r de l a madera , leña y carbón de los montes que les pertenecieran, c u a l q u i e r a que fuera e l uso a que se dest inaran esos objetos. T a m b i é n te­n ían derecho de tomar l a madera necesaria p a r a l a cons­trucción de sus casas, aperos y otros, pero antes de usar esos derechos deberían avisar a l a diputación de minería , p a r a q u e ésta v i g i l a r a su corte. L o s n o propie tar ios necesitarían l i cenc ia d e l propie tar io . Se derogó e l art ículo 10 d e l decreto 37 que permit ía a l ayuntamiento y a l a diputación de m i ­ner ía i m p o n e r en l a S ierra l a . pensión de que en él se h a b l a . Se acordaría con el p r o p i e t a r i o l a indemnización p o r e l cor­te. Se a b o l i e r o n , en f i n , l a pena de comiso de las bestias de carga o t i ro , y se les declaró l ibres de l a alcabala, pensión m u n i c i p a l y gravamen sobre l a introducción de carbón y leña, disposiciones francamente favorables a los serranos. 6 3

L o s estados que sufr ieron esta guerra concedieron algu­nas exigencias a los rebeldes en mater ia de contr ibuciones , pero en cuestión de tierras sólo aceptaron e l repar to de los baldíos o l a c o m p r a de las privadas. J u l i á n de los Reyes declaró, e n 1849, que l a razón, l a conveniencia social y l a h u m a n i d a d c l amaban p o r u n a ley agraria en benef ic io de los hombres honrados y activos, como u n m e d i o de contener l a "desastrosa invasión de l a S ie r ra " . Es to n o s igni f icaba aceptar las exigencias comunistas de los serranos, a quienes se debía escarmentar porque estaban d a n d o u n pernic ioso e j emplo a l a nación, pero sí atender " los derechos de l a clase p r o l e t a r i a " . 6 4 N o parece que este gobernador potos ino h a y a ten ido t i e m p o de poner en práctica su idea , porque t u v o que enfrentarse a l a amenaza de los bárbaros que ama­gaban su estado y a l vec ino Zacatecas, d e l m i s m o m o d o que los pueblos de T l a l n e p a n t l a y Azcapotzalco , sólo p o r "azar " , n o atacaron l a c i u d a d de M é x i c o mientras en el sur los pue­blos amenazaban O a x a c a . L a a l a r m a c r i o l l a crecía d e b i d o a

63 Decretos Guanajuato, 1852, pp . 239-241. 64 Memoria San Luis Potosí, 1849, p . 5.

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l a super ior idad numérica de los ind ios sobre e l resto de l a población, especialmente e n Oaxaca , Chiapas , Yucatán y T a -basco, donde algunos ca l cu laban c ien i n d i o s p o r u n b lanco . A f o r t u n a d a m e n t e p a r a los cr iol los , a los indios les fa l taba espíritu para las grandes combinaciones, pero u n jefe norte­americano podría encabezarlos. L a guerra en Yucatán tendría u n f i n desastroso si a los mayas se les unían los indomables lacandones y los chamulas c o n los 50 000 fusiles que habían acopiado. Según La Balanza, de p r o n t o sólo los hacendados sacarían ventaja de l a invasión n o r t e a m e r i c a n a . 6 5

Para f o r t u n a de los cr io l los yucatecos, los lacandones y chamulas n o a y u d a r o n a los mayas, J u a n Álvarez rápida­mente venció a los i n d i o s poblanos, y, en l a Huasteca, e n el estado de México y en la costa de P u e b l a , e l gobierno también venció a los rebeldes. P a r a resolver e l p r o b l e m a de l a Sierra G o r d a se contaba con T o m á s Mej ía , l a coalición de Querétaro, San L u i s Potosí y G u a n a j u a t o , y l a a c t i v i d a d de López U r a g a . 6 6 A l a m i t a d d e l siglo el gobierno federal pasó d e l temor, ante l a a r r o l l a d o r a guerra de castas e invasiones de los bárbaros, a c ierta t r a n q u i l i d a d , c u a n d o los i n d i o s fue­r o n rechazados, par t i cu larmente los de X i c h ú , cuya rebel ión había i n s p i r a d o tantos temores p o r su duración (dos años) y su naturaleza tan a propósito p a r a poner en combustión a toda l a república, d a d a l a heterogeneidad rac ia l d e l país y su poco respeto hac ia l a p r o p i e d a d p r i v a d a . 6 7

M u y atrás quedó e l amargo recuerdo de las acusaciones a l secretario de l a guerra M a r i a n o A r i s t a porque había apro­bado u n b a n d o de López U r a g a contra los serranos en agosto de 1848, l a " r i d i c u l a " petición de septiembre de ese año de reconocer a l a Sierra G o r d a como u n estado l ibre , y las desavenencias entre e l gobernador de San L u i s Potosí, J u l i á n de los Reyes, y López U r a g a . 6 8 Quedó pendiente en

65 El Monitor Republicano (22 jul. 1852). 66 Memoria Guerra, 1849, p. 7. 67 Memoria Relaciones, 1849, p. 36; Memoria Relaciones, 1850, p. 11. 68 RIVERA, 1871, iv, pp. 151-168; El Registro Oficial (Durango, 15

nov. 1848) .

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c a m b i o , el confl icto entre P o n c i a n o A r r i a g a y J u l i á n de los Reyes. A r r i a g a , G u i l l e r m o P r i e t o y Francisco de P . Zen-dejas acusaron a l gobernador potosino, el 22 de agosto de 1849, ante l a cámara de d iputados , de haber asaltado l a g u b e r n a t u r a y, ya en el poder, de haber tolerado varios asesinatos c o n el pretexto de que eran cómplices "de los b a n d i d o s de l a S i e r r a " ! 6 9 A consecuencia de esta acusación, l a cámara de diputados declaró, e l 31 de marzo de 1851, q u e h a b í a lugar a l a formación de causa a l gobernador de S a n L u i s P o t o s í . 7 0

M i e n t r a s J u l i á n de los Reyes se enfrentaba a estas d i f i c u l ­tades, los gastos de las m i l i c i a s guanajuatenses aumentaron d e $ 153 735 en 1847 a $ 326 465 en 1848; luego disminuye­r o n a $ 272 387 en 1849 y a $ 207 317 en 1850. X i c h ú n o f i g u r a en este presupuesto en 1847, pero en 1848 representa e l 1 8 % d e l total y en 1849 casi l a m i t a d : 4 8 % . 7 1 P a r a 1852 e l g o b i e r n o federal tenía colonias mi l i tares e n México , Que-ré taro y San L u i s Potosí, j u n t o c o n e l armamento, vestuario y e q u i p o suficiente, pero fa l taban 255 soldados d e l número proyectado. L o s colonos sembraron 333 fanegas de maíz, 16.5 de f r i j o l , m e d i a de caña y 10 de cebada. C o n f o r m e a l regla­m e n t o se a d m i t i e r o n vecinos como arrendatarios y jornale­ros. P e r o según las autoridades mi l i ta res era ta l l a ignoran­c i a de los serranos que había s ido preciso esperar a que ma­ter ia lmente v ieran las ventajas de ingresar a las colonias. P a r a s u p l i r l a fa l ta de artesanos, decían las autoridades, con­venía enviar , j u n t o c o n sus famil iares , a detenidos p o r de­l i tos leves. C o m o las colonias U r a g a y A r i s t a carecían de capellán,, las atendían los curas de Jaca la y de J a l p a n , cuan­d o tenían t i e m p o . 7 2

López U r a g a se mostró en esta guerra n o sólo u n m i l i t a r act ivo y eficaz sino u n a d m i n i s t r a d o r cuidadoso de las co-

69 Alegato, 1852, pp. 4, 28-29. ™ La Época (9 abr. 1851) . 7 1 Memoria Guanajuato, 1852, anexo 17. 72 Memoria Guerra, 1852, doc. 3, pp . 13, 188; doc. 4.

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lonias de l a S ierra G o r d a . E l 23 de m a y o de 1850 in formó a l secretario de G u e r r a M a r i a n o A r i s t a que l a miser ia de l a Sierra había aumentado por l a e p i d e m i a d e l cólera, a l gra­d o de que sus habitantes ya sólo comían pitahayas p o r q u e n o podían comprar maíz. P a r a socorrerlos solicitó que los cuatro m i l pesos destinados a los proletarios se le entregaran e n ór­denes de maíz d e l d iezmo que e l arzobispado de México tenía en ese lugar , porque si l a fanega de maíz se pudiese vender a u n peso, m u c h o se remediaría l a miser ia de los serranos. A r i s t a transmitió esta petición a M a r c e l i n o Castañeda, secre­tar io de J u s t i c i a y Negocios Eclesiásticos, q u i e n l a apoyó ante e l v i car io capi tu lar . E l 7 de j u n i o e l v i c a r i o c a p i t u l a r J o s é M a r í a Barr ientos transmitió a Castañeda l a respuesta ne­gat iva que a él le habían d a d o los jueces hacedores y e l canó­n i g o d o c t o r a l : esos maíces estaban destinados a l sostenimien­to d e l c u l t o y a los hospitales de San Andrés en México y a u n o de Querétaro ; habían d i s m i n u i d o a l a m i t a d , y en su mayor parte estaban contratados desde hacía años p o r e l cab i ldo de V a l l a d o l i d . P a r a l a S ierra G o r d a se podía dis­poner de l maíz de Casas Vie jas que n o se había v e n d i d o n i contratado, s iempre que se consumiera en poblaciones " e p i ­demiadas" situadas dentro de l terr i tor io de esa m i t r a . 7 3

López U r a g a insistió, e l 19 de octubre de ese año, que­jándose c o n A r i s t a de l a miserable situación n o sólo de las colonias s ino de los pueblos inmediatos a ellas. E n t iempos normales apenas a lcanzaban los recursos p a r a p r o c u r a r u n miserable sustento, u n a choza menos que regular y u n m a l vestido. P a r a remediar l a situación el supremo gob ierno les había e x t e n d i d o su " m a n o p a t e r n a l " estableciendo las colo­nias, pero éstas n o habían p o d i d o dar todos los beneficios que de ellas se esperaban porque en dos años consecutivos, 1849 y 1850, se habían p e r d i d o las cosechas y el maíz había subido a u n precio inalcanzable . L a consecuencia de esta si­tuación era l a muerte por hambre de los habitantes, cosa que,

73. A G N M , Justicia eclesiástica, 166, pp. 284-291.

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según López U r a g a , e l gobierno, " c o m o padre de los pue­b l o s " , debería evitar. C o n ta l f i n sol ic i taba el maíz de l diez­m o de los lugares inmediatos a l a Sierra, colectado el año anter ior y e l presente en las diócesis de México y de M i -choacán, para repar t i r lo como raciones a los colonos, a l pre­c io que l o vendiera l a iglesia, mientras se podía c u b r i r e l presupuesto correspondiente.

A r i s t a transcribió esa comunicación p a r a "exci tar l a cari­d a d cr is t iana de los prelados respectivos", a f i n de que i n d i ­c a r a n l a cant idad y prec io de l maíz de que p u d i e r a dispo­nerse. A l i g u a l que en l a ocasión anterior , Castañeda r e m i ­t ió l a pet ic ión a l v i car io cap i tu lar de México , y también a l de Michoacán . E l p r i m e r o contestó que, de acuerdo a l i n f o r m e d e l colector dé Querétaro, c o m o sólo disponía de u n a corta c a n t i d a d de maíz, que se expendía a l menudeo a los pobres, n o podía satisfacer l a petición p a r a l a Sierra. Clemente de Jesús Munguía , ob ispo de Michoacán, informó el 6 de d i ­c iembre de 1850 que u n mes antes el c a b i l d o le había ex­p l i c a d o q u e esa s o l i c i t u d y a había sido contestada a l pe­d i r López U r a g a regalado e l maíz. Éste se vendía rebajado p a r a r e p r i m i r l a codic ia de los propietar ios . Señalaron a l o b i s p o que sus cuidados n o deberían l imi tarse a los colonos, quienes gozaban de ciertas gracias y beneficios, s ino a toda clase de personas. P o r e l l o n o se les podía q u i t a r a medieros y a arrendatarios el p r o d u c t o de su trabajo, sobre todo cuan­d o hab ían sufr ido l a r a p a c i d a d de los sublevados. D e cual ­q u i e r m o d o , l a costumbre de vender las semillas en las mismas poblac iones donde se recogían fue b i e n r e c i b i d a . T a n c í t a r o , L a P i e d a d y Salvat ierra so l ic i taban esa gracia. E l gobierno d e l estado temía que se per turbara l a t r a n q u i l i d a d si n o se accedía a esas solicitudes. E l maíz debería venderse en sus respectivos diezmatorios a l m e n u d e o a dos reales menos l a fanega que el precio de plaza . S i n embargo, e l 4 de d ic iem­bre los canónigos i n f o r m a r o n a l v i c a r i o capi tu lar que, en benef ic io de los colonos, estaban dispuestos a vender a l a S ierra l a m i t a d de las existencias de San L u i s de l a Paz y otros p u n t o s inmediatos de esa diócesis, de jando l a otra m i -

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t a d p a r a vender a los pueblos . E l penúl t imo día de 1850 A r i s t a preguntó a l minis ter io de Jus t i c ia que a cómo se co­braría ese maíz ofrecido p o r l a iglesia de M o r e l i a , " q u e tantas pruebas de car idad tiene puestas en ev idenc ia " . M u n -guía, e l 24 de marzo de 1851, d i o los pormenores de l a en­trega y p a g o . 7 4

E l p r i m e r o de noviembre de 1851, de n u e v a cuenta, José López U r a g a , en su carácter de inspector de las colonias de l a Sierra, insistió ante e l secretario de G u e r r a A r i s t a en soli­c i tar a y u d a para sus colonos. E n esta ocasión solicitó, en prés­tamo, de los cabildos de M é x i c o y de Michoacán, paramentos y vasos sagrados p a r a las iglesias de las colonias. Munguía de i n m e d i a t o escribió a los párrocos de G u a n a j u a t o y de San L u i s Potosí para que se accediera a l a petición de López U r a g a . E l metropol i tano se negó en u n p r i n c i p i o porque entendió que se le pedían regalados, pero hecha l a aclaración, donó cuat ro ornamentos y dos misales. E l arzobispo D e la G a r z a regaló a esas colonias magníf icos paramentos, u n fron­tal y u n a t r i l , a l parecer de su ora tor io p a r t i c u l a r . 7 5

M i e n t r a s las autoridades queretanas i n f o r m a r o n en 1851 q u e l a t r a n q u i l i d a d de l a Sierra era inal terable , las de G u a ­na juato se a l a r m a r o n cuando López U r a g a fue enviado, a fines de ese año, a a u x i l i a r a l a defensa de M a t a m o r o s . 7 6

Ese m i s m o año e l gobernador de G u a n a j u a t o , L o r e n z o de A r e l l a n o , in formó que, si b i e n l a campaña había terminado p o r las armas, aún fermentaban los elementos de que se había compuesto : espíritu de venganza, ociosidad y embria­guez. C o m o m e d i d a prevent iva dispuso los decretos 103 y 104. P a r a ejecutarlos via jó a l a Sierra, cuya miser ia palpó, sólo p a r a encontrar a su regreso que e l segundo de esos decretos había s ido m a n d a d o suspender por e l congreso hasta que se f o r m a r a e l presupuesto, y había derogado el p r i m e r o , que ordenaba e l establecimiento de poblaciones . Estas disposicio-

74 A G N M , Justicia eclesiástica, 166, p p . 44-74v. 75 El Telégrafo (29 mayo 1852). 76 El Regulador de Guanajuato (19 oct. 1851) .

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nes, u n i d a s a l a carestía de los efectos de p r i m e r a necesidad, hacían augurar que si n o se me joraban las condiciones de los vecinos antes de seis meses volvería l a guerra, sobre todo si las circunstancias o b l i g a b a n a re t i rar algunas tropas de e l la . P a r a t r a n q u i l i z a r a l a Sierra lo p r i m e r o q u e se nece­s i taba era sacarla de l a miser ia , l o segundo corregir sus v i ­cios de oc ios idad y embriaguez, y l o tercero " s u b d i v i d i r todo l o posible su p r o p i e d a d t e r r i t o r i a l " . L a miser ia se podía com­b a t i r con e l trabajo de las minas mediante presidios; así aumentar ía l a población y c o n e l la l a seguridad. L o s vicios se podrían corregir i n s p i r a n d o a m o r a l trabajo y c o n severos castigos, dedicando, p o r e jemplo, a los transgresores a l a compostura de caminos. L a p r o p i e d a d terr i tor ia l se podría s u b d i v i d i r p o r medios indirectos pero eficaces, declarando l i ­bres de alcabalas las ventas de haciendas e n fracciones y a dist intas personas, que p a r a efectos de l a ley 103 serían con preferencia quienes habían apoyado el orden . E l gobierno fue autor izado p a r a comprar , c o n fondos destinados a l a instruc­ción pública, algunas fincas rústicas en los departamentos de A l l e n d e y Sierra G o r d a , "ena jenándolas luego en fracciones, y p u d i e n d o dejar a reconocer a lguna parte de l c a p i t a l " . C o m o l a p r o p i e d a d estaba más concentrada en esos dos departamen­tos, los intereses en favor de l a paz y e l o r d e n estaban des­e q u i l i b r a d o s : p o r u n gran propie tar io mi les carecían de tie­r r a ; sólo eran arrendatarios vejados o jornaleros miserables, listos " a alcanzar algo e n l a revuel ta , y satisfacer venganzas de anteriores agravios de los d u e ñ o s " . 7 7

Según O c t a v i o Muñoz L e d o , siguiente gobernador de G u a -najuato, esa guerra se inic ió por meras r iva l idades entre el alcalde de X i c h ú y los C h a i r e y no se advertía en u n p r i n ­c i p i o u n m o t i v o social y polí t ico. Se había desarrol lado por i a miser ia y " b a r b a r i e " de ios serranos, pero también p o r l a " c o n d u c t a p a r c i a l , i n m o d e r a d a y a u n ve jator ia de las mismas autor idades" . Muñoz L e d o consideraba que el e jérci to tenía

77 Memoria Guanajuato, 1851, pp. 21-25.

100 MOISÉS GONZÁLEZ NAVARRO

pac i f i cada l a Sierra, y c o m o el mot ín se debía a c ircunstan­cias accidentales y pasajeras, n o era de temerse u n a guerra entre las dist intas fracciones de u n m i s m o pueblo , pese a que sus intereses sociales y políticos estaban e n pugna . Bastaba u n a polít ica conc i l i adora p a r a mantener l a paz, concediendo a los habitantes l i b e r t a d p a r a proporcionarse su subsistencia p o r los medios honestos que ellos e l ig ieran, haciendo cesar í a leva y n o p e r m i t i e n d o q u e los propietar ios "especularan c o n e l trabajo de los miserables, obligándolos a grandes ta­reas por u n salario ínf imo, n i menos que se les paguen c o n efectos a precios demasiado s u b i d o s " . 7 8

E n 1851, de los tres estados más afectados por l a rebel ión, Querétaro estaba t r a n q u i l o , G u a n a j u a t o receloso y San L u i s Potosí todavía i n d i g n a d o c o n el recuerdo de esa guerra que h a b í a sacrif icado e l sur y e l oriente de l estado, por "hordas desoladoras, part idar ias de las pérfidas doctr inas de l i n m o r a l s o c i a l i s m o " . 7 9

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