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LÍNGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015 BLOCO I: Língua P!"ugu#$a Parte do programa do Concurso: TJ-escrevente 2014  Análise, compreensão e interpretaão de diversos tipos de te !tos ver"ais, não ver"ais, literários e não literários# $n%orma&es literais e in%er'ncias poss(veis# Ponto de vista do autor# )struturaão do te!to: rela&es entre ideias* recursos de coesão# +igni%icaão conte!tual de palavras e e!press&es#  INTERPRETA%&O TE'TUAL  As %rases produem signi%icados di%erentes de acordo com o conte!to em ue estão inseridas# Torna-se, assim, necessário sempre %aer um con%ronto entre todas as partes ue comp&em o te!to#  Al.m disso, . %undamental apreender as in%orma&es apresentadas por trás do te!to e as in%er'ncias a ue ele remete# )sse procedimento /usti%ica-se por um te!to ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de uma temática ualuer# Como ler e entender "em um te!to asicamente, deve-se alcanar a dois n(veis de leitura: a in%ormativa e de recon3 ec imento e a interp reta tiv a# A pr imei ra deve ser %eita de maneira cautelosa por ser o primeiro contato com o novo te!to# essa leitura, e!traem- se in%orma&es so"re o conte5do a"ordado e prepara-se o pr!imo n(vel de leitura# urante a interpretaão propriamente dita, ca"e destacar palavras- c3ave, passagens importantes, "em como usar uma palavra para resumir a id.ia central de cada parágra%o# )ste tipo de procedimento agua a memria visual, %avorecendo o entendimento# 6ão se pode desconsiderar ue, em"ora a interpretaão se/a su"/etiva, 3á limites# A preocupaão deve ser a captaão da ess'ncia do te!to, a %im de responder 7s interpreta&es ue a "anca considerou como pertinentes# 1 LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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LÍNGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

BLOCO I: Língua P!"ugu#$a 

Parte do programa do Concurso: TJ-escrevente 2014

 Análise, compreensão e interpretaão de diversos tipos de te!tos ver"ais, nãover"ais, literários e não literários# $n%orma&es literais e in%er'ncias poss(veis#Ponto de vista do autor# )struturaão do te!to: rela&es entre ideias* recursos

de coesão#

+igni%icaão conte!tual de palavras e e!press&es#

 

INTERPRETA%&O TE'TUAL

 As %rases produem signi%icados di%erentes de acordo com o conte!to em ueestão inseridas# Torna-se, assim, necessário sempre %aer um con%ronto entre

todas as partes ue comp&em o te!to#

 Al.m disso, . %undamental apreender as in%orma&es apresentadas por trás dote!to e as in%er'ncias a ue ele remete# )sse procedimento /usti%ica-se por umte!to ser sempre produto de uma postura ideolgica do autor diante de umatemática ualuer#

Como ler e entender "em um te!to

asicamente, deve-se alcanar a dois n(veis de leitura: a in%ormativa e derecon3ecimento e a interpretativa# A primeira deve ser %eita de maneiracautelosa por ser o primeiro contato com o novo te!to# essa leitura, e!traem-se in%orma&es so"re o conte5do a"ordado e prepara-se o pr!imo n(vel deleitura# urante a interpretaão propriamente dita, ca"e destacar palavras-c3ave, passagens importantes, "em como usar uma palavra para resumir aid.ia central de cada parágra%o# )ste tipo de procedimento agua a memriavisual, %avorecendo o entendimento#

6ão se pode desconsiderar ue, em"ora a interpretaão se/a su"/etiva, 3á

limites# A preocupaão deve ser a captaão da ess'ncia do te!to, a %im deresponder 7s interpreta&es ue a "anca considerou como pertinentes#

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6o caso de te!tos literários, . preciso con3ecer a ligaão dauele te!to comoutras %ormas de cultura, outros te!tos e mani%esta&es de arte da .poca emue o autor viveu# +e não 3ouver esta visão glo"al dos momentos literários edos escritores, a interpretaão pode %icar comprometida# Aui não se podemdispensar as dicas ue aparecem na re%er'ncia "i"liográ%ica da %onte e naidenti%icaão do autor#

 A 5ltima %ase da interpretaão concentra-se nas perguntas e op&es deresposta# Aui são %undamentais marca&es de palavras como não, e!ceto,errada, respectivamente etc# ue %aem di%erena na escol3a adeuada# 8uitasvees, em interpretaão, tra"al3a-se com o conceito do 9mais adeuado9, isto., o ue responde mel3or ao uestionamento proposto# Por isso, uma respostapode estar certa para responder 7 pergunta, mas não ser a adotada comoga"arito pela "anca e!aminadora por 3aver uma outra alternativa mais

completa#

 Ainda ca"e ressaltar ue algumas uest&es apresentam um %ragmento do te!totranscrito para ser a "ase de análise# 6unca dei!e de retornar ao te!to, mesmoue aparentemente parea ser perda de tempo# A desconte!tualiaão depalavras ou %rases, certas vees, são tam".m um recurso para instaurar ad5vida no candidato# eia a %rase anterior e a posterior para ter ideia do sentidoglo"al proposto pelo autor, dessa maneira a resposta será mais consciente esegura#

 

DENOTA%&O E CONOTA%&O

Para compreender os conceitos de denotaão e conotaão . preciso o"servar ue o signo lingu(stico . constitu(do de duas partes distintas, em"ora uma nãoe!ista separada da outra#

$sto uer dier ue o signo tem uma parte percept(vel ;constitu(do de som e

representado por letra< e uma parte intelig(vel ;constitu(da de conceito =imagemmental por meio da ual representamos um o"/eto><#

)ssa parte percept(vel . denominada signi%icante ou plano de e!pressão#

Já a parte intelig(vel . denominada signi%icado ou plano de conte5do#

?uando um plano de e!pressão ;signi%icante< %or suporte para mais de umplano de conte5do ;signi%icado< temos a polissemia#

 Assim o signi%icante lin3a pode denotar os signi%icados:

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material para costurar ou "ordar,

atacantes de %ute"ol,

tril3os de trem ou "onde,

conduta de um indiv(duo ou postura#

6o entanto, a polissemia não deve ser vista como um pro"lema, uma ve ueserá neutraliada pelo conte!to#

Pois assim ue se insere no conte!to a palavra perde seu caráter poliss'mico egan3a um signi%icado espec(%ico, passando a ser denominado de signi%icadoconte!tual#

 A costureira, de tão vel3a, não conseguia mais en%iar a lin3a na agul3a#

@ t.cnico deslocou o /ogador da lin3a para a de%esa#

 As lin3as de "onde %oram co"ertas pelo as%alto#

@ con%erencista, apesar da agressividade da plat.ia, não perdeu a lin3a#

essa maneira perce"emos ue o signi%icado conte!tual . %undamental para

entendermos um te!to#

 A denotaão . a relaão e!istente entre o plano de e!pressão e o plano deconte5do, ou se/a, o signi%icado denotativo . o conceito ao ual nos remetecerto signi%icante#

6o entanto, um termo al.m do seu signi%icado denotativo, pode vir acrescido deoutros signi%icados paralelos#

)sses novos valores constituem auilo ue denominamos sentido conotativo,

ou se/a, o acr.scimo de um novo valor constitui a conotaão, ue consiste numnovo plano de conte5do para o signo ue /á tin3a um signi%icado denotativo#

 Assim duas palavras podem ter a mesma denotaão e conotaãocompletamente distinta, uma ve ue policial e megan3a tem a mesmadenotaão, mas conotaão totalmente di%erente#

@ sentido conotativo varia de cultura para cultura, de classe social para classesocial ou de .poca para .poca#

 

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1( Pa!)*!a$#:

Pará%rase . a reproduão e!plicativa de um te!to ou de unidade de um te!to,por meio de uma linguagem mais longa# 6a pará%rase sempre se conservam"asicamente as ideias do te!to original# @ ue se inclui são comentários, ideiase impress&es de uem %a a pará%rase# 6a escola, uando o pro%essor, aocomentar um te!to, inclui outras ideias, alongando-se em %unão do propsitode ser mais didático, %a uma pará%rase#

Para%rasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais deum te!to# @ leitor deverá %aer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir da(,rea%irmar eou esclarecer o tema central do te!to apresentado, acrescentandoaspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de cr(ticas "em%undamentadas# Portanto, a pará%rase repousa so"re o te!to-"ase,

condensando-o de maneira direta e imperativa# Consiste em um e!celentee!erc(cio de redaão, uma ve ue desenvolve o poder de s(ntese, clarea eprecisão voca"ular# Acrescenta-se o %ato de possi"ilitar um diálogo interte!tual,recurso muito utiliado para e%eito est.tico na literatura moderna#

 

P#!í*!a$#:

@ povo lusitano %oi "astante satiriado por Bil icente#

Dtiliou-se a e!pressão 9povo lusitano9 para su"stituir 9os portugueses9# )sserodeio de palavras ue su"stituiu um nome comum ou prprio c3ama-seper(%rase#

Per(%rase . a su"stituião de um nome comum ou prprio por uma e!pressãoue a caracterie# 6ada mais . do ue um circunluio, isto ., um rodeio depalavras#

@utros e!emplos: astro rei ;+ol< E 5ltima %lor do ácio ;l(ngua portuguesa< ECidade-u ;Paris< Fain3a da or"orema ;Campina Brande< E Cidade8aravil3osa ;Fio de Janeiro<#

 

Sín"#$#:

 A s(ntese de te!to . um tipo especial de composião ue consiste emreproduir, em poucas palavras, o ue o autor e!pressou amplamente# esse

modo, s devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo oue %or secundário#

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Procedimentos:

1# eia atentamente o te!to, a %im de con3ecer o assunto e assimilar as ideiasprincipais*

2# eia novamente o te!to, su"lin3ando as partes mais importantes, ouanotando 7 parte os pontos ue devem ser conservados*

G# Fesuma cada parágra%o separadamente, mantendo a seu'ncia de ideiasdo te!to original*

4# Agora, %aa seu prprio resumo, unindo os parágra%os, ou %aendouaisuer adapta&es con%orme dese/ar*

H# )vite copiar partes do te!to original# Procure e!ercitar seu voca"ulário#8anten3a, por.m, o n(vel de linguagem do autor*

I# 6ão se envolva nem participe do te!to# imite-se a sintetiá-lo

 

R#$u+:

er não . apenas passar os ol3os no te!to# preciso sa"er tirar dele o ue .

mais importante, %acilitando o tra"al3o da memria# +a"er resumir as ideiase!pressas em um te!to não . di%(cil# Fesumir um te!to . reproduir com poucaspalavras auilo ue o autor disse#

Para se realiar um "om resumo, são necessárias algumas recomenda&es:

1# er todo o te!to para desco"rir do ue se trata#

2# Feler uma ou mais vees, su"lin3ando %rases ou palavras importantes# $stoa/uda a identi%icar#

G# istinguir os e!emplos ou detal3es das ideias principais#

4# @"servar as palavras ue %aem a ligaão entre as di%erentes ideias dote!to, tam".m c3amadas de conectivos: 9por causa de9, 9assim sendo9, 9al.mdo mais9, 9pois9, 9em decorr'ncia de9, 9por outro lado9, 9da mesma %orma9#

H# Kaer o resumo de cada parágra%o, porue cada um encerra uma ideiadi%erente#

I# er os parágra%os resumidos e o"servar se 3á uma estrutura coerente, isto., se todas as partes estão "em encadeadas e se %ormam um todo#

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L# 6um resumo, não se devem comentar as ideias do autor# eve-se registrar apenas o ue ele escreveu, sem usar e!press&es como 9segundo o autor9, 9oautor a%irmou ue9#

M# @ taman3o do resumo pode variar con%orme o tipo de assunto a"ordado# recomendável ue nunca ultrapasse vinte por cento da e!tensão do te!tooriginal#

N# 6os resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descri&esdetal3adas, cenas ou personagens secundárias# +omente as personagens, osam"ientes e as a&es mais importantes devem ser registrados#

Na!!a,:

Tem por o"/etivo contar uma 3istria real, %ict(cia ou mesclando dados reais eimaginários# aseia-se numa evoluão de acontecimentos, mesmo ue nãomanten3am relaão de linearidade com o tempo real# +endo assim, estápautada em ver"os de aão e conectores temporais#

 A narrativa pode estar em 1O ou GO pessoa, dependendo do papel ue onarrador assuma em relaão 7 3istria# 6uma narrativa em 1O pessoa, onarrador participa ativamente dos %atos narrados, mesmo ue não se/a a

personagem principal ;narrador personagem<# Já a narrativa em GO pessoatra o narrador como um o"servador dos %atos ue pode at. mesmo apresentar pensamentos de personagens do te!to ;narrador o"servador<#

@ "om autor toma partido das duas op&es de posicionamento para o narrador,a %im de criar uma 3istria mais ou menor parcial, comprometida# Por e!emplo,8ac3ado de Assis, ao escrever om Casmurro, optou pela narrativa em 1Opessoa /ustamente para apresentar-nos os %atos segundo um ponto de vistainterno, portanto mais parcial e su"/etivo#

Na!!a, ./#"a ' Na!!a, $u./#"a

o"/etiva - apenas in%orma os %atos, sem se dei!ar envolver emocionalmentecom o ue está noticiado# de cun3o impessoal e direto#

su"/etiva - leva-se em conta as emo&es, os sentimentos envolvidos na3istria# +ão ressaltados os e%eitos psicolgicos ue os acontecimentosdesencadeiam nos personagens#

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@"servaão - o %ato de um narrador de 1O pessoa envolver-se emocionalmentecom mais %acilidade na 3istria, não signi%ica ue a narraão su"/etiva reueirasempre um narrador em 1O pessoa ou vice-versa#

 

1(2 E#+#n"$ .)$3$ 4a na!!a"a:

Kato - o ue se vai narrar ;@ u'<

Tempo - uando o %ato ocorreu ;?uando<

ugar - onde o %ato se deu ;@nde<

Personagens - uem participou ou o"servou o ocorrido ;Com uem<

Causa - motivo ue determinou a ocorr'ncia ;Por u'<

8odo - como se deu o %ato ;Como<

Conseu'ncias ;Beralmente provoca determinado des%ec3o<

 A modalidade narrativa de te!to pode constituir-se de di%erentes maneiras:piada, pea teatral, crQnica, novela, conto, %á"ula etc#

Dma narrativa pode traer %alas de personagens entremeadas aosacontecimentos, %a-se uso dos c3amados discursos: direto, indireto ou indiretolivre#

6o discurso direto, o narrador transcreve as palavras da prpria personagem#Para tanto, recomenda-se o uso de algumas nota&es grá%icas ue maruemtais %alas: travessão, dois pontos, aspas# 8ais modernamente alguns autoresnão %aem uso desses recursos#

@ discurso indireto apresenta as palavras das personagens atrav.s do narrador ue reprodu uma s(ntese do ue ouviu, podendo suprimir ou modi%icar o ueac3ar necessário# A estruturaão desse discurso não carece de marca&esgrá%icas especiais, uma ve ue sempre . o narrador ue det.m a palavra#Dsualmente, a estrutura tra ver"o dicendi  ;elocuão< e oraão su"ordinadasu"stantiva com ver"o num tempo passado em relaão 7 %ala da personagem#

?uanto ao discurso indireto livre, . usado como uma estrutura "astantein%ormal de colocar %rases soltas, sem identi%icaão de uem a pro%eriu, emmeio ao te!to# Traem, muitas vees, um pensamento do personagem ou donarrador, um /u(o de valor ou opinião, um uestionamento re%erente a algo

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mencionado no te!to ou algo parecido# )sse tipo de discurso . o mais usadoatualmente, so"retudo em crQnicas de /ornal, 3istrias in%antis e peuenoscontos#

 

2( D#$3!,:

Caracteria-se por ser um 9retrato ver"al9 de pessoas, o"/etos, animais,sentimentos, cenas ou am"ientes# )ntretanto, uma descrião não se resume 7enumeraão pura e simples# @ essencial . sa"er captar o trao distintivo,particular, o ue di%erencia auele elemento descrito de todos os demais de suaesp.cie#

@s elementos mais importantes no processo de caracteriaão são os ad/etivose locu&es ad/etivas# esta maneira, . poss(vel construir a caracteriaão tantono sentido denotativo uanto no conotativo, como %orma de enriuecimento dote!to#

)nuanto uma narraão %a progredir uma 3istria, a descrião consiste /ustamente em interromp'-la, detendo-se em um personagem, um o"/eto, umlugar, etc#

2(1 E#+#n"$ .)$3$ 4# u+a 4#$3!,:

nomear identi%icar - dar e!ist'ncia ao elemento ;di%erenas e semel3anas<

localiar situar - determinar o lugar ue o elemento ocupa no tempo e noespao

uali%icar - testemun3o do o"servador so"re os seres do mundo

 A uali%icaão constitui a parte principal de uma descrião# ?uali%icar oelemento descrito . dar-l3e caracter(sticas, apresentar um /ulgamento so"reele# A uali%icaão pode estar no campo o"/etivo ou no su"/etivo# Dma %ormamuito comum de uali%icaão . a analogia, isto ., a apro!imaão pelopensamento de dois elementos ue pertencem a dom(nios distintos# Pode ser %eita atrav.s de compara&es ou metá%oras

 

2(2 D#$3!, $u./#"a ' D#$3!, ./#"a:

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o"/etiva - sem impress&es do o"servador, tentando maior pro!imidade com oreal

su"/etiva - visão do o"servador atrav.s de /u(os de valor 

6o terreno o"/etivo temos as in%orma&es ;dados do con3ecimento do autor dote!to: livro comprado em is"oa<, as caracteria&es ;dados ue estão noo"/eto de descrião: livro vermel3o<# Já no su"/etivo, estão as uali%ica&es;impress&es su"/etivas so"re o ser ou o"/eto: livro interessante<# @ ideal . ueuma descrião possa %undir a o"/etividade, necessária para a 9pintura9 ser amais ver(dica poss(vel, e a su"/etividade ue torna o te!to "em maisinteressante e agradável# +endo assim, a descrião deve ir al.m do simples9retrato9, deve apresentar tam".m uma interpretaão do autor a respeitodauilo ue descreve#

 

D$$#!"a,

$ntroduão

 A %ol3a em "ranco, o tempo passando# As un3as ro(das, o tema dado enen3uma id.ia# 8uitas pessoas /á passaram por uma situaão semel3ante, emue não sa"iam a"solutamente por onde comear a escrever so"re

determinado assunto#

)screver pode ser %ácil para ualuer pessoa, desde ue esta ueira seempen3ar para tanto# 6ão 3á mágicas ou %rmulas práticas para aprender aescrever# 6a verdade, . um tra"al3o ue depende so"remaneira do empen3odo interessado em aprender#

Para este intento, algumas dicas práticas podem ser dadas para au!iliar, masnada su"stitui a necessidade de escrever sempre# @ ato da escrita deve se

tornar algo natural, a %im de a%astar o %antasma do 9"ranco total9# Al.m disso, aleitura e a atualiaão de in%orma&es tam".m cola"oram muito na ualidadedo te!to#

@ o"/etivo da redaão . c3egar a um te!to ue será tão repleto de escol3aspessoais ;ideias, palavras, estruturas %rasais, organiaão, e!emplos< ue, at.partindo de um mesmo assunto geral, mil3ares de pessoas podem c3egar a um"om resultado apresentando tra"al3os nitidamente di%erentes#

Para desenvolver esse tra"al3o, a presente apostila direciona-se ao estudo

dissertativo# +erá considerada uma m.dia de trinta lin3as para as reda&es,

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so"retudo no tocante 7 distri"uião destas lin3as nas su"divis&es te!tuaisapresentadas

8uitas vees, as maiores di%iculdades estão na concretiaão das id.ias nopapel# Para au!iliar neste processo, a apostila conta tam".m com um suportede (ngua Portuguesa# A preocupaão aui não . de nomenclaturas ouclassi%ica&es, o ue teve relevo %oi a %uncionalidade lingu(stica no momento daescrita#

 Alguns pontos merecem destaue especial para um aprimoramento da escrita:

ler mais

aduirir o 3á"ito de escrever 

pontuar adeuadamente

organiar id.ias

construir per(odos mais curtos

)strutura te!tual

 Assunto

elimitar um aspecto acerca do tema proposto . importante para uma "oaa"ordagem do assunto# 6ão se poderá %aer uma análise apro%undada se otema %or amplo, por isso especi%ica-se o assunto a ser tratado#

 A escol3a do aspecto, entretanto, não pode restringir demais o tema ou corre-se o risco da %alta de ideias#

)ssa delimitaão deve ser %eita na introduão e, a partir da(, o leitor sa"e ueauele aspecto será e!plorado no decorrer do te!to e a conclusão %ará menão

direta a ele#

@"serve alguns e!emplos:

televisão - a viol'ncia na televisão a televisão e a opinião p5"lica

a vida nas grandes cidades - a vida social dos /ovens nas grandes cidades ospro"lemas das grandes cidades

preconceitos - preconceitos raciais causas do preconceito racial

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progresso - vantagens e desvantagens sociais do progresso progresso eevoluão 3umana

 

Pa!)g!a*$:

+ão "locos de te!to, cu/a primeira lin3a inicia-se em margem especial, maior doue a margem normal do te!to# Concentram sempre uma id.ia-n5cleorelacionada diretamente ao tema da redaão#

6ão 3á moldes r(gidos para a construão de um parágra%o# @ ideal . ue emcada parágra%o 3a/a dois ou tr's per(odos, usando pontos continuativos ;namesma lin3a< intermediários#

 A divisão em parágra%os . indicativa de ue o leitor encontrará, em cada umdeles, um tpico do ue o autor pretende transmitir# )ssa delimitaão deveestar esuematiada desde antes do rascun3o, no momento do plane/amentoestrutural, assim a redaão apresentará mais coer'ncia#

 

ua4a4#$ 4# u+a 4$$#!"a,

@ te!to deve ser sempre "em claro, conciso e o"/etivo# A coer'ncia . umaspecto de grande importRncia para a e%ici'ncia de uma dissertaão, pois nãodeve 3aver pormenores e!cessivos ou e!plica&es desnecessárias# Todas asid.ias apresentadas devem ser relevantes para o tema proposto e relacionadasdiretamente a ele#

 A originalidade demonstra sua segurana e %a um di%erencial em meio aosdemais te!tos# + não se pode, em aspecto nen3um, a"andonar o temaproposto#

Toda redaão deve ter in(cio, meio e %im, ue são designados por introduão,desenvolvimento e conclusão, respectivamente# As ideias distri"uem-se de%orma lgica, sem 3aver %ragmentaão da mesma ideia em vários parágra%os#

)lementos de coesão: Algumas palavras e e!press&es %acilitam a ligaão entreas ideias, este/am elas num mesmo parágra%o ou não# 6ão . o"rigatrio,entretanto, o emprego destas e!press&es para ue um te!to ten3a ualidade#+eguem algumas sugest&es e suas respectivas rela&es:

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assim, desse modo - t'm valor e!empli%icativo e complementar# A seu'nciaintroduida por eles serve normalmente para e!plicitar, con%irmar ecomplementar o ue se disse anteriormente#

ainda - serve, entre outras coisas, para introduir mais um argumento a %avor de determinada conclusão* ou para incluir um elemento a mais dentro de umcon/unto de ideias ualuer#

aliás, al.m do mais, al.m de tudo, al.m disso - introduem um argumentodecisivo, apresentado como acr.scimo# Pode ser usado para dar um 9golpe%inal9 num argumento contrário#

mas, por.m, todavia, contudo, entretanto### ;con/# adversativas< - marcamoposião entre dois enunciados#

em"ora, ainda ue, mesmo ue - servem para admitir um dado contrário paradepois negar seu valor de argumento, diminuir sua importRncia# Trata-se de umrecurso dissertativo muito "om, pois sem negar as poss(veis o"/e&es, a%irma-se um ponto de vista contrário#

este, esse e auele - são c3amados termos ana%ricos e podem %aer re%er'ncia a termos anteriormente e!pressos, inclusive para esta"elecer semel3anas eou di%erenas entre eles#

 

O 6u# 7 4$$#!"a,

issertar . um ato praticado pelas pessoas todos os dias# )las procuram /usti%icativas para a elevaão dos preos, para o aumento da viol'ncia nascidades, para a repressão dos pais# mundial a preocupaão com a "om"aatQmica, a A$+, a solidão, a poluião# 8uitas vees, em casos de diverg'nciade opini&es, cada um de%ende seus pontos de vista em relaão ao %ute"ol, aocinema, 7 m5sica#

 A vida cotidiana tra constantemente a necessidade de e!posião de id.iaspessoais, opini&es e pontos de vista# )m alguns casos, . preciso persuadir osoutros a adotarem ou aceitarem uma %orma de pensar di%erente# )m todasessas situa&es e em muitas outras, utilia-se a linguagem para dissertar, ouse/a, organiam-se palavras, %rases, te!tos, a %im de, por meio da apresentaãode ideias, dados e conceitos, c3egar-se a conclus&es#

)m suma, dissertaão implica discussão de ideias, argumentaão, organiaão

do pensamento, de%esa de pontos de vista, desco"erta de solu&es# ,

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entretanto, necessário con3ecimento do assunto ue se vai a"ordar, aliado auma tomada de posião diante desse assunto#

 

A!gu+#n"a,

 A "ase de uma dissertaão . a %undamentaão de seu ponto de vista, suaopinião so"re o assunto# Para tanto, deve-se atentar para as rela&es decausa-conseu'ncia e pontos %avoráveis e des%avoráveis, muito usadas nesseprocesso#

 Algumas e!press&es indicadoras de causa e conseu'ncia:

causa: por causa de, graas a, em virtude de, em vista de, devido a, por motivode

conseu'ncia: conseuentemente, em decorr'ncia, como resultado, e%eito de

 Algumas e!press&es ue podem ser usadas para a"ordar temas comdiverg'ncia de opini&es: em contrapartida, se por um lado### por outro### , !!! .um %enQmeno am"(guo, enuanto uns a%irmam### outros diem ue###

)!emplo de argumentaão para a tese de ue as a"el3as são insetos

e!traordinários:

porue tem instinto muito apurado

porue são organiadas em rep5"licas disciplinadas

porue %ornecem ao 3omem cera e mel

apesar de seus %err&es e de sua %ora uando constituem um en!ame

8esmo uando se destacam caracter(sticas positivas, . "om utiliar pontonegativo# 6este caso, destaca-se ue a importRncia dos pontos positivosminimiam a negatividade do outro argumento#

 

Pa!"#$ 4# u+a 4$$#!"a,

$ntroduão:

Constitui o parágra%o inicial do te!to e deve ter, em m.dia, H lin3as# compostapor uma sinopse do assunto a ser tratado no te!to# 6ão se pode, entretanto,

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comear as e!plica&es antes do tempo# Todas as ideias devem ser apresentadas de %orma sint.tica, pois . no desenvolvimento ue serãodetal3adas#

 A construão da introduão pode ser %eita de várias maneiras:

Constatação do problema 

)!emplos: @ aumento progressivo dos (ndices de viol'ncia nos grandescentros ur"anos está promovendo uma mo"iliaão pol(tico-social#

Delimitação do assunto

)!emplos: A cidade do Fio de Janeiro, um dos n5cleos ur"anos mais atrativos

turisticamente no rasil, aparece nos meios de comunicaão tam".m como%oco de viol'ncia ur"ana#

Definição do tema

)!emplos: Como um dos mais pro"lemáticos %enQmenos sociais, a viol'nciaestá mo"iliando não s o governo "rasileiro, mas tam".m toda a populaãonum es%oro para sua erradicaão#

6a construão da introduão, a utiliaão de um dos m.todos apresentados

não seria su%iciente# eve-se, num segundo per(odo, lanar as ideias a sereme!plicitadas no desenvolvimento# Para tanto pode-se levantar G argumentos,causas e conseu'ncias, prs e contras# em"re-se de ue as e!plica&es erespectivas %undamenta&es de cada uma dessas ideias ca"em somente aodesenvolvimento#

@"serve alguns e!emplos:

 A televisão - +e por um lado esse popular ve(culo de comunicaão podein%luenciar o espectador, tam".m se constitui num e!celente divulgador de

in%orma&es com potencial at. mesmo pedaggico#

;as tr's ideias: manipulador de opini&es, divulgador de in%orma&es einstrumento educacional#<

)scasse de energia el.trica - estacam-se como %atores preponderantes paraesse processo o aumento populacional e a má distri"uião de energia uepodem acarretar novo racionamento#

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;as tr's ideias: crescimento da populaão e da demanda de energia, pro"lemascom distri"uião da energia gerada no rasil e a conseu'ncia doracionamento do uso de energia<

 A /uventude e a viol'ncia - Pode-se associar esse crescimento da viol'nciacom o n5mero de /ovens envolvidos com drogas e sem orienta&es %amiliares,o ue gera preconceito em relaão a praticantes de esportes de luta e9%unSeiros9

Desenvolvimento:

)sta segunda parte de uma redaão, tam".m c3amada de argumentaão,representa o corpo do te!to# Aui serão desenvolvidas as ideias propostas naintroduão# o momento em ue se de%ende o ponto de vista acerca do tema

proposto# eve-se atentar para não dei!ar de a"ordar nen3um item propostona introduão#

Pode estar dividido em 2 ou G parágra%os e corresponde a umas 20 lin3as,apro!imadamente#

 A a"ordagem depende da t.cnica de%inida na introduão: G argumentos,causas e conseu'ncias ou prs e contras# @ conceito de argumento .importante, pois ele . a "ase da dissertaão# Causa, conseu'ncia, pr, contrasão todos tipos de argumentos* logo pode-se apresentar G causas, por 

e!emplo, num te!to#

 A re%le!ão so"re o tema proposto não pode ser super%icial, para apro%undar essa a"ordagem "uscam-se sempre os poru's# e modo prático oprocedimento .:

- evantar os argumentos re%erentes ao tema proposto#

- Kaer a pergunta por u' a cada um deles, relacionando-o diretamente aotema e 7 sociedade "rasileira atual#

 A distri"uião da argumentaão em parágra%os depende, tam".m, da t.cnicaadotada:

- G argumentos: um parágra%o e!plica cada um dos argumentos*

- causas e conseu'ncias: podem estar distri"u(das em 2 ou G parágra%os# @uagrupam-se causas e conseu'ncias, constituindo 2 parágra%os* ou associa-seuma causa a uma conseu'ncia e com cada grupo constroem-se 2 ou G

parágra%os#*

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- prs e contras: são as mesmas op&es da t.cnica de causas econseu'ncias, su"stitu(das por prs e contras#

- a"ordagem 3istrica: compara-se o antes e o 3o/e, elucidando os motivos econseu'ncias dessas trans%orma&es# Cuidado com dados como datas,nomes etc# de ue não se ten3a certea#

- a"ordagem comparativa: usam-se duas ideias centrais para seremrelacionadas no decorrer do te!to# A relaão destacada pode ser deidenti%icaão, de comparaão ou as duas ao mesmo tempo#

muito importante manter uma a"ordagem mais ampla, mostrar os dois ladosda uestão# @ te!to esuematiado previamente re%lete organiaão e t.cnica,valoriando "astante a redaão# ogo, um te!to euili"rado tem mais c3ances

de rece"er mel3ores conceitos dos avaliadores, por demonstrar ue ocandidato se empen3ou para constru(-lo#

Recurso adicional  - para elucidar uma id.ia e demonstrar atualiaão, pode-seapresentar de %orma "astante o"/etiva e "reve um e!emplo relacionado aoassunto#

)ncontre uma causa e uma conseu'ncia relacionados 7 proposião a"ai!o econstrua um parágra%o para cada argumento:

@ rasil tem en%rentado graves pro"lemas na área de sa5de e previd'nciap5"licas

 A campan3a contra a mis.ria e a %ome está mo"iliando toda a naão

$ndiue tr's causas das proposi&es a seguir e /usti%iue cada uma atrav.s deuma %rase:

Precariedade do sistema de transportes

 Alto (ndice de mortalidade in%antil

Congestionamento nas grandes cidades

 Aponte tr's conseu'ncias para os temas a"ai!o e construa um parágra%o%undamentando cada uma#

ai!o (ndice de mão-de-o"ra especialiada

Kalta de investimento em tecnologia

Dso de agrot!icos

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evante um argumento %avorável e um des%avorável para a proposião a seguir#Construa um parágra%o envolvendo suas ideias#

 As greves dos tra"al3adores em relaão 7 sociedade e 7 naão

Conclusão:

Fepresenta o %ec3o do te!to e vai gerar a impressão %inal do avaliador# eveconter, assim como a introduão, em torno de H lin3as#

Pode-se %aer uma rea%irmaão do tema e dar-l3e um %ec3o ou apresentar poss(veis solu&es para o pro"lema apresentado#

 Apesar de ser um parecer pessoal, /amais se inclua#

)vite comear com palavras e e!press&es como: concluindo, para %inaliar,conclui-se ue, en%im###

E"a! nu+a 4$$#!"a,:

 Aps o t(tulo de uma redaão não coloue ponto#

 Ao terminar o te!to, não coloue ualuer coisa escrita ou riscos de ualuer naturea# etal3e: não precisa autogra%ar no %inal tam".m, e ainda assim será

uma o"ra-prima#

Pre%ira usar palavras de l(ngua portuguesa a estrangeirismos#

6ão use c3av&es, prov.r"ios, ditos populares ou %rases %eitas#

6ão use uestionamentos em seu te!to, so"retudo em sua conclusão#

Jamais usar a primeira pessoa do singular, a menos ue 3a/a solicitaão dotema ;)!emplos: @ ue voc' ac3a so"re o a"orto - ainda assim, pode-se usar 

a GO pessoa<

)vite usar palavras como 9coisa9 e 9algo9, por terem sentido vago# Pre%ira:elemento, %ator, tpico, (ndice, item etc#

Fepetir muitas vees as mesmas palavras empo"rece o te!to# ance mão desinQnimos e e!press&es ue representem a ideia em uestão#

+ cite e!emplos de dom(nio p5"lico, sem narrar seu desenrolar# Kaa somenteuma "reve menão#

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 A emoão não pode perpassar nem mesmo num ad/etivo empregado no te!to# Atenão 7 imparcialidade#

)vite o uso de etc# e /amais a"revie palavras

6ão analisar assuntos pol'micos so" apenas um dos lados da uestão

)!emplo de te!to dissertativo:

 A posião social da mul3er de 3o/e

 Ao contrário de algumas teses predominantes at. "em pouco tempo, a maioriadas sociedades de 3o/e /á comeam a recon3ecer a não e!ist'ncia de distinãoalguma entre 3omens e mul3eres# 6ão 3á di%erena de caráter intelectual ou de

ualuer outro tipo ue permita considerar aueles superiores a estas#Com e%eito, o passar do tempo está a mostrar a participaão ativa dasmul3eres em in5meras atividades# At. nas áreas antes e!clusivamentemasculinas, elas estão presentes, inclusive em posi&es de comando# )stão nocom.rcio, nas ind5strias, predominam no magist.rio e destacam-se nas artes#6o tocante 7 economia e 7 pol(tica, a cada dia ue passa, estão vencendoo"stáculos, preconceitos e ocupando mais espaos#

Ca"e ressaltar ue essa participaão não pode nem deve ser analisada apenas

pelo prisma uantitativo# Conv.m o"servar o progressivo crescimento daparticipaão %eminina em detrimento aos muitos anos em ue não tin3amespao na sociedade "rasileira e mundial#

8uitos preconceitos %oram ultrapassados, mas muitos ainda perduram eemperram essa revoluão de costumes# A igualdade de oportunidades aindanão se e%etivou por completo, so"retudo no mercado de tra"al3o# Tomando-sepor "ase o crescimento ualitativo da representatividade %eminina, . umauestão de tempo a conuista da real euiparaão entre os seres 3umanos,sem distin&es de se!o#

 

T8$ 4# D$3u!$:

Dm te!to . composto por personagens ue %alam, dialogam entre si,mani%estam, en%im, o seu discurso#

á tr's recursos para citar o discurso al3eio:

a< iscurso direto:

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Parece ue a agul3a não disse nada: mas um al%inete, de ca"ea grande e nãomenor e!peri'ncia, murmurou 7 po"re agul3a:

- Anda, aprende, tola# Cansas-te em a"rir camin3o para ela e ela . ue vaigoar a vida, enuanto a( %icas na cai!in3a de costura# Kae como eu, ue nãoa"ro camin3o para ningu.m# @nde me espetam, %ico#

Contei esta 3istria a um pro%essor de melancolia, ue me disse, a"anando aca"ea: - Tam".m eu ten3o servido de agul3a a muita lin3a ordináriaU

;Dm aplogo#< 8ac3ado de Assis

@ te!to reprodu a %ala do al%inete e do pro%essor de melancolia# )m am"os oscasos, a reproduão da %ala . com as prprias palavras deles, como se o leitor 

estivesse ouvindo esses personagens literalmente#

)sse tipo de e!pediente . denominado de discurso direto, cu/as marcas t(picassão:

- vem introduido por ver"o ue anuncia a %ala do personagem ;murmurou,disse<# )sses ver"os são c3amados de ver"os de dier ;dier, responder,retrucar, a%irmar, %alar<#

- normalmente, antes da %ala do personagem, 3á dois pontos ou travessão#

- os pronomes, o tempo ver"al e palavras ue dependem de situaão sãousados literalmente, determinados pelo conte!to#

"< iscurso indireto:

# Paula perguntou-l3e se o escritrio era ainda o mesmo, e disse-l3e uedescansasse, ue não era nada* dali a duas 3oras tudo estaria aca"ado#

6essa passagem o narrador reprodu a %ala da personagem literalmente, mas

usa suas prprias palavras#

 A %ala de # Paula c3ega ao leitor por via indireta, por isso esse e!pediente .denominado de discurso indireto, cu/as marcas são:

- discurso indireto tam".m . introduido por ver"o de dier#

- vem separado da %ala do narrador por uma part(cula introdutria, normalmentea con/unão ue ou se#

- os pronomes, o tempo ver"al e elementos ue dependem de situaão sãodeterminados pelo conte!to do narrador: o ver"o ocorre na GO pessoa#

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e/amos um con%ronto dos discursos direto e indireto#

- iscurso direto: # Paula disse: - aui a duas 3oras tudo estará aca"ado#

- iscurso indireto: # Paula disse ue dali a duas 3oras tudo estaria aca"ado#

6a conversão do discurso direto para o indireto, as %rases interrogativas,e!clamativas e imperativas passam todas para a %orma declarativa#

c< iscurso indireto livre:

aleia encostava a ca"ecin3a %atigada na pedra# A pedra estava %ria,certamente +in3á itria tin3a dei!ado o %ogo apagar-se muito cedo#

aleia ueria dormir# ) lam"eria as mãos de Ka"iano, um Ka"iano enorme# Ascrianas se espo/ariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, numc3iueiro enorme# @ mundo %icaria todo c3eio de preás, gordos, enormes#

 Aui, uase não conseguimos o"servar os limites entre a %ala do narrador e ado personagem#

+omente o"servando o tempo ver"al e os ad/etivos . ue supomos tratar-se dodiscurso do personagem#

Para um esclarecimento mel3or, o"servemos os discursos a"ai!o:

- iscurso direto: aleia pensava: @ mundo %icará todo c3eio de preás, gordos,enormes#

- iscurso indireto: aleia pensava ue o mundo todo %icaria todo c3eio depreás, gordos, enormes#

- iscurso indireto livre: @ mundo %icaria todo c3eio de preás, gordos, enormes#

6otamos ue o discurso indireto livre . um discurso ue e!clui os ver"os dedier e a part(cula introdutria#

?uanto 7 citaão do discurso al3eio, cada citaão assume um papel distinto nointerior do te!to, pois:

 Ao escol3er o discurso direto, cria-se um e%eito de verdade, dando a impressãode preservar a integridade do discurso#

Já a opão pelo discurso indireto cria di%erentes e%eitos de sentido#

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@ primeiro, ue elimina elementos emocionais ou a%etivos gera um e%eito desentido de o"/etividade anal(tica, depreendendo apenas o ue o personagemdi e não como di#

@ segundo tipo serve para analisar as palavras e o modo de dier dos outros enão somente o conte5do de sua comunicaão#

) o discurso indireto livre mescla a %ala do narrador e do personagem# oponto de vista gramatical, o discurso . do narrador* do ponto de vista dosigni%icado, o discurso . do personagem#

@ e%eito de sentido do discurso indireto livre está entre a su"/etividade e ao"/etividade#

 

COER9NCIA E COES&O

1( C#!n3a:

Produimos te!tos porue pretendemos in%ormar, divertir, e!plicar, convencer,discordar, ordenar, ou se/a, o te!to . uma unidade de signi%icado produidasempre com uma determinada intenão# Assim como a %rase não . umasimples sucessão de palavras, o te!to tam".m não . uma simples sucessão de

%rases, mas um todo organiado capa de esta"elecer contato com nossosinterlocutores, in%luindo so"re eles# ?uando isso ocorre, temos um te!to emue 3á coer'ncia#

 A coer'ncia . resultante da não-contradião entre os diversos segmentoste!tuais ue devem estar encadeados logicamente# Cada segmento te!tual .pressuposto do segmento seguinte, ue por sua ve será pressuposto para oue l3e estender, %ormando assim uma cadeia em ue todos eles este/amconcatenados 3armonicamente# ?uando 3á ue"ra nessa concatenaão, ouuando um segmento atual está em contradião com um anterior, perde-se acoer'ncia te!tual#

 A coer'ncia . tam".m resultante da adeuaão do ue se di ao conte!to e!traver"al, ou se/a, 7uilo o ue o te!to %a re%er'ncia, ue precisa ser con3ecidopelo receptor#

 Ao ler uma %rase como 96o verão passado, uando estivemos na capital doCeará Kortalea, não pudemos aproveitar a praia, pois o %rio era tanto uec3egou a nevar9, perce"emos ue ela . incoerente em decorr'ncia da

incompati"ilidade entre um con3ecimento pr.vio ue temos da realiada com o

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ue se relata# +a"emos ue, considerando uma realidade 9normal9, emKortalea não neva ;ainda mais no verãoU<#

Claro ue, inserido numa narrativa %iccional %antástica, o e!emplo acimapoderia %aer sentido, dando coer'ncia ao te!to - nesse caso, o conte!to seriaa 9anormalidade9 e prevaleceria a coer'ncia interna da narrativa#

6o caso de apresentar uma inadeuaão entre o ue in%orma e a realidade9normal9 pr.-con3ecida, para guardar a coer'ncia o te!to deve apresentar elementos lingV(sticos instruindo o receptor acerca dessa anormalidade#

Dma a%irmaão como 9Koi um verdadeiro milagreU @ menino caiu do d.cimoandar e não so%reu nen3um arran3ão#9 . coerente, na medida ue a %raseinicial ;9Koi um verdadeiro milagre9< instrui o leitor para a anormalidade do %ato

narrado#

( C#$:

 A redaão deve primar, como se sa"e, pela clarea, o"/etividade, coer'ncia ecoesão# ) a coesão, como o prprio nome di ;coeso signi%ica ligado<, . apropriedade ue os elementos te!tuais t'm de estar interligados# e um %aer re%er'ncia ao outro# o sentido de um depender da relaão com o outro# Preste

atenão a este te!to, o"servando como as palavras se comunicam, comodependem uma das outras#

 

+ão Paulo: @ito pessoas morrem em ueda de avião

as Ag'ncias

Cinco passageiros de uma mesma %am(lia, de 8aringá, dois tripulantes e uma

mul3er ue viu o avião cair morreram

@ito pessoas morreram ;cinco passageiros de uma mesma %am(lia e doistripulantes, al.m de uma mul3er ue teve ataue card(aco< na ueda de umavião ;1< "imotor Aero Commander, da empresa J# Caetano, da cidade de8aringá ;PF<# @ avião ;1< pre%i!o PT$-)) caiu so"re uatro so"rados da Fua Andauara, no "airro de Jardim 8ara/oara, Wona +ul de +ão Paulo, por voltadas 21340 de sá"ado# @ impacto ;2< ainda atingiu mais tr's resid'ncias#

)stavam no avião ;1< o empresário +ilvio 6ame J5nior ;4<, de GG anos, ue %oicandidato a pre%eito de 8aringá nas 5ltimas elei&es ;leia reportagem nesta

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página<* o piloto ;1< Jos. Traspadini ;4<, de I4 anos* o copiloto ;1< Beraldo AntQnio da +ilva J5nior, de GM* o sogro de 6ame J5nior ;4<, 8árcio Artur erroFi"eiro ;H<, de HL* seus ;4< %il3os 8árcio Foc3a Fi"eiro 6eto, de 2M, e Ba"rielaBimenes Fi"eiro ;I<, de G1* e o marido dela ;I<, João $idoro de Andrade ;L<,de HG anos#

$idoro Andrade ;L< . con3ecido na região ;M< como um dos maiorescompradores de ca"eas de gado do +ul ;M< do pa(s# 8árcio Fi"eiro ;H< era umdos scios do Krigor(%ico 6avira(, empresa proprietária do "imotor ;1<# $sidoro Andrade ;L< 3avia alugado o avião ;1< FocSXell Aero Commander IN1, pre%i!oPT$-)), para ;L< vir a +ão Paulo assistir ao velrio do %il3o ;L< +.rgio Ficardode Andrade ;M<, de G2 anos, ue ;M< morreu ao reagir a um assalto e ser "aleado na noite de se!ta-%eira#

@ avião ;1< dei!ou 8aringá 7s L 3oras de sá"ado e pousou no aeroporto deCongon3as 7s M32L# 6a volta, o "imotor ;1< decolou para 8aringá 7s 21320 e,minutos depois, caiu na altura do n5mero GLH da Fua Andauara, uma esp.ciede vila %ec3ada, pr!ima 7 avenida 6ossa +en3ora do +a"ará, uma dasavenidas mais movimentadas da Wona +ul de +ão Paulo# Ainda não secon3ece as causas do acidente ;2<# @ avião ;1< não tin3a cai!a preta e a torrede controle tam".m não tem in%orma&es# @ laudo t.cnico demora no m(nimoI0 dias para ser conclu(do#

+egundo testemun3as, o "imotor ;1< /á estava em c3amas antes de cair emcima de uatro casas ;N<# Tr's pessoas ;10< ue estavam nas casas ;N<atingidas pelo avião ;1< %icaram %eridas# )las ;10< não so%reram %erimentosgraves# ;10< Apenas escoria&es e ueimaduras# )l(dia Kiorei, de I2 anos,6atan Kiorei, de I, e Josana Kiorei %oram socorridos no Pronto +ocorro de+anta Cec(lia#

e/amos, por e!emplo, o elemento ;1<, re%erente ao avião envolvido noacidente# )le %oi retomado nove vees durante o te!to# $sso . necessário 7clarea e 7 compreensão do te!to# A memria do leitor deve ser reavivada a

cada instante# +e, por e!emplo, o avião %osse citado uma ve no primeiroparágra%o e %osse retomado somente uma ve, no 5ltimo, talve a clarea damat.ria %osse comprometida#

E 3+ !#"+a! $ ##+#n"$ 4 "#;"< P4#+$ #nu+#!a! agun$+#3an$+$:

a= REPETI%&O: o elemento ;1< %oi repetido diversas vees durante o te!to#Pode perce"er ue a palavra avião %oi "astante usada, principalmente por eleter sido o ve(culo envolvido no acidente, ue . a not(cia propriamente dita# A

repetião . um dos principais elementos de coesão do te!to /ornal(stico %atual,ue, por sua naturea, deve dispensar a releitura por parte do receptor ;o leitor,

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no caso<# A repetião pode ser considerada a mais e!pl(cita %erramenta decoesão# 6a dissertaão co"rada pelos vesti"ulares, o"viamente deve ser usada com parcimQnia, uma ve ue um n5mero elevado de repeti&es podelevar o leitor 7 e!austão#

.= REPETI%&O PARCIAL: na retomada de nomes de pessoas, a repetiãoparcial . o mais comum mecanismo coesivo do te!to /ornal(stico# Costuma-se,uma ve citado o nome completo de um entrevistado - ou da v(tima de umacidente, como se o"serva com o elemento ;L<, na 5ltima lin3a do segundoparágra%o e na primeira lin3a do terceiro -, repetir somente o;s< seu;s<so"renome;s<# ?uando os nomes em uestão são de cele"ridades ;pol(ticos,artistas, escritores, etc#<, . de pra!e, durante o te!to, utiliar a nominaliaãopor meio da ual são con3ecidas pelo p5"lico# )!emplos: 6edson ;para opre%eito de ondrina, 6edson 8ic3eletti<* Karage ;para o candidato 7 pre%eitura

de ondrina em 2000 Karage Y3ouri<* etc# 6omes %emininos costumam ser retomados pelo primeiro nome, a não ser nos casos em ue o so"renomesse/am, no conte!to da mat.ria, mais relevantes e as identi%iuem com maispropriedade#

3= ELIPSE: . a omissão de um termo ue pode ser %acilmente deduido peloconte!to da mat.ria# e/a-se o seguinte e!emplo: )stavam no avião ;1< oempresário +ilvio 6ame J5nior ;4<, de GG anos, ue %oi candidato a pre%eito de8aringá nas 5ltimas elei&es* o piloto ;1< Jos. Traspadini ;4<, de I4 anos* o co-piloto ;1< Beraldo AntQnio da +ilva J5nior, de GM# Perce"a ue não %oinecessário repetir-se a palavra avião logo aps as palavras piloto e co-piloto#6uma mat.ria ue trata de um acidente de avião, o"viamente o piloto será deavi&es* o leitor não poderia pensar ue se tratasse de um piloto de automveis,por e!emplo# 6o 5ltimo parágra%o ocorre outro e!emplo de elipse: Tr's pessoas;10< ue estavam nas casas ;N< atingidas pelo avião ;1< %icaram %eridas# )las;10< não so%reram %erimentos graves# ;10< Apenas escoria&es e ueimaduras#6ote ue o ;10< em negrito, antes de Apenas, . uma omissão de um elemento /á citado: Tr's pessoas# 6a verdade, %oi omitido, ainda, o ver"o: ;As tr'spessoas so%reram< Apenas escoria&es e ueimaduras#

4= SUBSTITUI%>ES: uma das mais ricas maneiras de se retomar um elemento /á citado ou de se re%erir a outro ue ainda vai ser mencionado . a su"stituião,ue . o mecanismo pelo ual se usa uma palavra ;ou grupo de palavras< nolugar de outra palavra ;ou grupo de palavras<# Con%ira os principais elementosde su"stituião:

Pronomes: a %unão gramatical do pronome . /ustamente su"stituir ouacompan3ar um nome# )le pode, ainda, retomar toda uma %rase ou toda a id.ia

contida em um parágra%o ou no te!to todo# 6a mat.ria-e!emplo, são n(tidosalguns casos de su"stituião pronominal: o sogro de 6ame J5nior ;4<, 8árcio

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 Artur erro Fi"eiro ;H<, de HL* seus ;4< %il3os 8árcio Foc3a Fi"eiro 6eto, de 2M,e Ba"riela Bimenes Fi"eiro ;I<, de G1* e o marido dela ;I<, João $idoro de Andrade ;L<, de HG anos# @ pronome possessivo seus retoma 6ame J5nior ;os%il3os de 6ame J5nior###<* o pronome pessoal ela, contra(do com a preposiãode na %orma dela, retoma Ba"riela Bimenes Fi"eiro ;e o marido de Ba"riela###<#6o 5ltimo parágra%o, o pronome pessoal elas retoma as tr's pessoas ueestavam nas casas atingidas pelo avião: )las ;10< não so%reram %erimentosgraves#

)p(tetos: são palavras ou grupos de palavras ue, ao mesmo tempo ue sere%erem a um elemento do te!to, uali%icam-no# )ssa uali%icaão pode ser con3ecida ou não pelo leitor# Caso não se/a, deve ser introduida de modo ue%iue %ácil a sua relaão com o elemento uali%icado#

)!emplos:

a< ;###< %oram elogiadas pelo por Kernando enriue Cardoso# @ presidente, uevoltou 3á dois dias de Cu"a, entregou-l3es um certi%icado### ;o ep(tetopresidente retoma Kernando enriue Cardoso* poder-se-ia usar, comoe!emplo, socilogo<*

"< )dson Arantes de 6ascimento gostou do desempen3o do rasil# Para o e!-8inistro dos )sportes, a seleão### ;o ep(teto e!-8inistro dos )sportes retoma)dson Arantes do 6ascimento* poder-se-iam, por e!emplo, usar as %ormas

 /ogador do s.culo, n5mero um do mundo, etc#

+inQnimos ou uase sinQnimos: palavras com o mesmo sentido ;ou muitoparecido< dos elementos a serem retomados# )!emplo: @ pr.dio %oi demolido7s 1H3# 8uitos curiosos se aglomeraram ao redor do edi%(cio, para con%erir oespetáculo ;edi%(cio retoma pr.dio# Am"os são sinQnimos<#

6omes dever"ais: são derivados de ver"os e retomam a aão e!pressa por eles# +ervem, ainda, como um resumo dos argumentos /á utiliados# )!emplos:

Dma %ila de centenas de ve(culos paralisou o trRnsito da Avenida igienpolis,como sinal de protesto contra o aumentos dos impostos# A paralisaão %oi amaneira encontrada### ;paralisaão, ue deriva de paralisar, retoma a aão decentenas de ve(culos de paralisar o trRnsito da Avenida igienpolis<# @impacto ;2< ainda atingiu mais tr's resid'ncias ;o nome impacto retoma eresume o acidente de avião noticiado na mat.ria-e!emplo<

)lementos classi%icadores e categoriadores: re%erem-se a um elemento;palavra ou grupo de palavras< /á mencionado ou não por meio de uma classeou categoria a ue esse elemento pertena: Dma %ila de centenas de ve(culos

paralisou o trRnsito da Avenida igienpolis# @ protesto %oi a maneiraencontrada### ;protesto retoma toda a id.ia anterior - da paralisaão -,

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categoriando-a como um protesto<* ?uatro cães %oram encontrados ao lado docorpo# Ao se apro!imarem, os peritos en%rentaram a reaão dos animais;animais retoma cães, indicando uma das poss(veis classi%ica&es ue sepodem atri"uir a eles<#

 Adv.r"ios: palavras ue e!primem circunstRncias, principalmente as de lugar:)m +ão Paulo, não 3ouve pro"lemas# á, os operários não aderiram### ;oadv.r"io de lugar lá retoma +ão Paulo<# )!emplos de adv.r"ios uecomumente %uncionam como elementos re%erenciais, isto ., como elementosue se re%erem a outros do te!to: a(, aui, ali, onde, lá, etc#

@"servaão: mais %reVente a re%er'ncia a elementos /á citados no te!to#Por.m, . muito comum a utiliaão de palavras e e!press&es ue se re%iram aelementos ue ainda serão utiliados# )!emplo: $idoro Andrade ;L< .

con3ecido na região ;M< como um dos maiores compradores de ca"eas degado do +ul ;M< do pa(s# 8árcio Fi"eiro ;H< era um dos scios do Krigor(%ico6avira(, empresa proprietária do "imotor ;1<# A palavra região serve comoelemento classi%icador de +ul ;A palavra +ul indica uma região do pa(s<, ue s. citada na lin3a seguinte#

Cn#;:

 Al.m da constante re%er'ncia entre palavras do te!to, o"serva-se na coesão apropriedade de unir termos e ora&es por meio de conectivos, ue são

representados, na Bramática, por in5meras palavras e e!press&es# A escol3aerrada desses conectivos pode ocasionar a deturpaão do sentido do te!to#

A.a;? u+a $"a 4$ 8!n38a$ ##+#n"$ 3n#3"$? ag!u8a4$ 8#$#n"4# aseamo-nos no autor @t3on 8oacZr Barcia ;Comunicaão em Prosa8oderna<#

Prioridade, relevRncia: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo,em princ(pio, primeiramente, acima de tudo, precipuamente, principalmente,

primordialmente, so"retudo, a priori ;itálico<, a posteriori ;itálico<#

Tempo ;%reu'ncia, duraão, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade<:então, en%im, logo, logo depois, imediatamente, logo aps, a princ(pio, nomomento em ue, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente,em seguida, a%inal, por %im, %inalmente agora atualmente, 3o/e, %reuentemente,constantemente 7s vees, eventualmente, por vees, ocasionalmente, sempre,raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse (nterim, nessemeio tempo, nesse 3iato, enuanto, uando, antes ue, depois ue, logo ue,sempre ue, assim ue, desde ue, todas as vees ue, cada ve ue, apenas,

 /á, mal, nem "em#

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+emel3ana, comparaão, con%ormidade: igualmente, da mesma %orma, assimtam".m, do mesmo modo, similarmente, semel3antemente, analogamente, por analogia, de maneira id'ntica, de con%ormidade com, de acordo com, segundo,con%orme, so" o mesmo ponto de vista, tal ual, tanto uanto, como, assimcomo, como se, "em como#

Condião, 3iptese: se, caso, eventualmente#

 Adião, continuaão: al.m disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais,ainda cima, por outro lado, tam".m, e, nem, não s ### mas tam".m, não s###como tam".m, não apenas ### como tam".m, não s ### "em como, com, ou;uando não %or e!cludente<#

5vida: talve provavelmente, possivelmente, uiá, uem sa"e, . provável,

não . certo, se . ue#

Certea, 'n%ase: decerto, por certo, certamente, indu"itavelmente,inuestionavelmente, sem d5vida, inegavelmente, com toda a certea#

+urpresa, imprevisto: inesperadamente, inopinadamente, de s5"ito,su"itamente, de repente, imprevistamente, surpreendentemente#

$lustraão, esclarecimento: por e!emplo, s para ilustrar, s para e!empli%icar,isto ., uer dier, em outras palavras, ou por outra, a sa"er, ou se/a, aliás#

Propsito, intenão, %inalidade: com o %im de, a %im de, com o propsito de, coma %inalidade de, com o intuito de, para ue, a %im de ue, para#

ugar, pro!imidade, distRncia: perto de, pr!imo a ou de, /unto a ou de, dentro,%ora, mais adiante, aui, al.m, acolá, lá, ali, este, esta, isto, esse, essa, isso,auele, auela, auilo, ante, a#

Fesumo, recapitulaão, conclusão: em suma, em s(ntese, em conclusão, en%im,em resumo, portanto, assim, dessa %orma, dessa maneira, desse modo, logo,pois ;entre v(rgulas<, dessarte, destarte, assim sendo#

Causa e conseu'ncia# )!plicaão: por conseu'ncia, por conseguinte, comoresultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de %ato, com e%eito, tão;tanto, taman3o< ### ue, porue, poruanto, pois, /á ue, uma ve ue, vistoue, como ; porue<, portanto, logo, ue ; porue<, de tal sorte ue, de tal%orma ue, 3a/a vista#

Contraste, oposião, restrião, ressalva: pelo contrário, em contraste com,

salvo, e!ceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, no entanto, em"ora,

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apesar de, ainda ue, mesmo ue, posto ue, posto, conuanto, se "em ue,por mais ue, por menos ue, s ue, ao passo ue#

$deias alternativas: @u, ou### ou, uer### uer, ora### ora#

 

DENOTA%&O E CONOTA%&O

Para compreender os conceitos de denotaão e conotaão . preciso o"servar ue o signo lingu(stico . constitu(do de duas partes distintas, em"ora uma nãoe!ista separada da outra#

$sto uer dier ue o signo tem uma parte percept(vel ;constitu(do de som e

representado por letra< e uma parte intelig(vel ;constitu(da de conceito =imagemmental por meio da ual representamos um o"/eto><#

)ssa parte percept(vel . denominada signi%icante ou plano de e!pressão#

Já a parte intelig(vel . denominada signi%icado ou plano de conte5do#

?uando um plano de e!pressão ;signi%icante< %or suporte para mais de umplano de conte5do ;signi%icado< temos a 8$$#+a(

 Assim o signi%icante n@a pode denotar os signi%icados:

material para costurar ou "ordar,

atacantes de %ute"ol,

tril3os de trem ou "onde,

conduta de um indiv(duo ou postura#

6o entanto, a polissemia ;vários signi%icados da mesma palavra< não deve ser vista como um pro"lema, uma ve ue será neutraliada pelo conte!to#

Pois assim ue se insere no conte!to a palavra perde seu caráter poliss'mico egan3a um signi%icado espec(%ico, passando a ser denominado de signi%icadoconte!tual#

 A costureira, de tão vel3a, não conseguia mais en%iar a lin3a na agul3a#

@ t.cnico deslocou o /ogador da lin3a para a de%esa#

 As lin3as de "onde %oram co"ertas pelo as%alto#

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@ con%erencista, apesar da agressividade da plat.ia, não perdeu a lin3a#

essa maneira perce"emos ue o signi%icado conte!tual . %undamental paraentendermos um te!to#

A 4#n"a, 7 a !#a, #;$"#n"# #n"!# 8an 4# #;8!#$$ # 8an 4#3n"#4? u $#/a? $gn*3a4 4#n"a" 7 3n3#" a 6ua n$!#+#"# 3#!" $gn*3an"#(

6o entanto, um termo al.m do seu signi%icado denotativo, pode vir acrescido deoutros signi%icados paralelos#

)sses novos valores constituem auilo ue denominamos sentido conotativo,ou se/a, o acr.scimo de um novo valor constitui a conotaão, ue consiste num

novo plano de conte5do para o signo ue /á tin3a um signi%icado denotativo#

 Assim duas palavras podem ter a mesma denotaão e conotaãocompletamente distinta, uma ve ue policial e megan3a tem a mesmadenotaão, mas conotaão totalmente di%erente#

@ sentido conotativo varia de cultura para cultura, de classe social para classesocial ou de .poca para .poca#

 

Pa!)*!a$#:

Pará%rase . a reproduão e!plicativa de um te!to ou de unidade de um te!to,por meio de uma linguagem mais longa# 6a pará%rase sempre se conservam"asicamente as ideias do te!to original# @ ue se inclui são comentários, ideiase impress&es de uem %a a pará%rase# 6a escola, uando o pro%essor, aocomentar um te!to, inclui outras ideias, alongando-se em %unão do propsitode ser mais didático, %a uma pará%rase#

Para%rasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais deum te!to# @ leitor deverá %aer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir da(,rea%irmar eou esclarecer o tema central do te!to apresentado, acrescentandoaspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de cr(ticas "em%undamentadas# Portanto, a pará%rase repousa so"re o te!to-"ase,condensando-o de maneira direta e imperativa# Consiste em um e!celentee!erc(cio de redaão, uma ve ue desenvolve o poder de s(ntese, clarea eprecisão voca"ular# Acrescenta-se o %ato de possi"ilitar um diálogo interte!tual,recurso muito utiliado para e%eito est.tico na literatura moderna#

 

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P#!í*!a$#:

@ povo lusitano %oi "astante satiriado por Bil icente#

Dtiliou-se a e!pressão 9povo lusitano9 para su"stituir 9os portugueses9# )sse

rodeio de palavras ue su"stituiu um nome comum ou prprio c3ama-seper(%rase#

Per(%rase . a su"stituião de um nome comum ou prprio por um e!pressãoue a caracterie# 6ada mais . do ue um circunluio, isto ., um rodeio depalavras#

@utros e!emplos: astro rei ;+ol< E 5ltima %lor do ácio ;l(ngua portuguesa< ECidade-u ;Paris< Fain3a da or"orema ;Campina Brande< E Cidade

8aravil3osa ;Fio de Janeiro<#

 

Sín"#$#:

 A s(ntese de te!to . um tipo especial de composião ue consiste emreproduir, em poucas palavras, o ue o autor e!pressou amplamente# essemodo, s devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo oue %or secundário#

Procedimentos:

L# eia atentamente o te!to, a %im de con3ecer o assunto e assimilar as id.iasprincipais*

M# eia novamente o te!to, su"lin3ando as partes mais importantes, ouanotando 7 parte os pontos ue devem ser conservados*

N# Fesuma cada parágra%o separadamente, mantendo a seV'ncia de id.ias

do te!to original*

10# Agora, %aa seu prprio resumo, unindo os parágra%os, ou %aendouaisuer adapta&es con%orme dese/ar*

11# )vite copiar partes do te!to original# Procure e!ercitar seu voca"ulário#8anten3a, por.m, o n(vel de linguagem do autor*

12# 6ão se envolva nem participe do te!to# imite-se a sintetiá-lo

 

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 R#$u+:

er não . apenas passar os ol3os no te!to# preciso sa"er tirar dele o ue .mais importante, %acilitando o tra"al3o da memria# +a"er resumir as id.iase!pressas em um te!to não . di%(cil# Fesumir um te!to . reproduir com poucaspalavras auilo ue o autor disse#

Para se realiar um "om resumo, são necessárias algumas recomenda&es:

10# er todo o te!to para desco"rir do ue se trata#

11# Feler uma ou mais vees, su"lin3ando %rases ou palavras importantes# $stoa/uda a identi%icar#

12# istinguir os e!emplos ou detal3es das ideias principais#1G# @"servar as palavras ue %aem a ligaão entre as di%erentes ideias dote!to, tam".m c3amadas de conectivos: 9por causa de9, 9assim sendo9, 9al.mdo mais9, 9pois9, 9em decorr'ncia de9, 9por outro lado9, 9da mesma %orma9#

14# Kaer o resumo de cada parágra%o, porue cada um encerra uma id.iadi%erente#

1H# er os parágra%os resumidos e o"servar se 3á uma estrutura coerente, isto

., se todas as partes estão "em encadeadas e se %ormam um todo#

1I# 6um resumo, não se devem comentar as ideias do autor# eve-se registrar apenas o ue ele escreveu, sem usar e!press&es como 9segundo o autor9, 9oautor a%irmou ue9#

1L# @ taman3o do resumo pode variar con%orme o tipo de assunto a"ordado# recomendável ue nunca ultrapasse vinte por cento da e!tensão do te!tooriginal#

1M# 6os resumos de livros, não devem aparecer diálogos, descri&esdetal3adas, cenas ou personagens secundárias# +omente as personagens, osam"ientes e as a&es mais importantes devem ser registrados#

Cu!$4a4#$ !"g!)*3a$:

 A %im ou a%im

)screvemos a%im, uando ueremos dier semel3ante# ;@ gosto dela era a%imao da turma#<

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)screvemos a %im ;de<, uando ueremos indicar %inalidade# ;eio a %im decon3ecer os parentes# Pensemos "astante, a %im de ue respondamos certo# )la não está a %im do rapa#<

 A par ou ao par

 A e!pressão ao par signi%ica sem ágio no cRm"io# Portanto, se uisermosutiliar esse tipo de e!pressão, signi%icando ciente, deveremos escrever a par#

Kiuei a par dos %atos# A moa não está a par do assunto#

 A cerca de, acerca de ou 3á cerca de

 A cerca de signi%ica a uma distRncia# ;Terespolis %ica a cerca de uma 3ora de

carro do Fio#< Acerca de - signi%ica so"re# ;Conversamos acerca de pol(tica#<

á cerca de - signi%ica ue %a ou e!iste;m< apro!imadamente# ;8udei-me paraeste apartamento 3á cerca de oito anos# á cerca de doe mil candidatos,concorrendo 7s vagas#<

 Ao encontro de ou de encontro a

 Ao encontro de - uer dier %avorável a, para /unto de# ;amos ao encontro dosnossos amigos# $sso vem ao encontro dos anseios da turma#<

e encontro a - uer dier contra# ;Dm automvel %oi de encontro a outro# )steato desagradou aos %uncionários, porue veio de encontro 7s suas aspira&es#<

á ou a

?uando nos re%erimos a um determinado espao de tempo, podemos escrever 3á ou a, nas seguintes situa&es:

á - uando o espao de tempo /á tiver decorrido# ;)la saiu 3á de minutos#<

 A - uando o espao de tempo ainda não transcorreu# ;)la voltará daui a deminutos#<

aver ou ter

)m"ora usado largamente na %ala diária, a gramática não aceita a su"stituiãodo ver"o 3aver pelo ter# eve-se dier, portanto, não 3avia mais leite na

padaria#

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+e não ou senão

)mprega-se o primeiro, uando o se pode ser su"stitu(do por caso ou na3iptese de ue#

+e não c3over, via/arei aman3ã ; caso não c3ova - ou na 3iptese de ue nãoc3ova, via/arei aman3ã<#

+e não se tratar dessa alternativa, a e!pressão sempre se escreverá com umas palavra: senão#

á de uma ve, senão voc' vai se atrasar# ;senão caso contrário<#

6ada mais 3avia a %aer senão con%ormar-se com a situaão ;senão a não

ser<#9As pedras ac3adas pelo "andeirante não eram esmeraldas, senão turmalinas,puras turmalinas9 ;senão mas<#

6ão 3avia um senão nauele rapa# ;senão de%eito<#

a/a vista ou 3a/a visto

 Apenas a primeira opão . correta, porue a palavra 9vista9, nessa e!pressão,

. invariável#

a/a vista o trágico acontecimento### ;3a/am vista os acontecimentos###<

)m ve de ou ao inv.s de

 A e!pressão em ve de signi%ica em lugar de# ;o/e, Pedro %oi em ve de Paulo# )m ve de voc', vou eu para Petrpolis#<

 A e!pressão ao inv.s de signi%ica ao contrário de# ;Ao inv.s de proteger,

resolveu não assumir# Ao inv.s de mel3orar, sua atitude piorou a situaão<#

Por u', por ue, porue ou poru'

 A maioria da populaão so%re com as di%iculdades em entender a utiliaão dal(ngua-padrão portuguesa, principalmente na utiliaão do 9Por ue Por u' Porue Poru'9# Con%ira alguns e!emplos:

6ão sei por ue voc' ac3a isso#

Claro# Por u'

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6ão /ulgues porue não te /ulguem#

'-me ao menos um poru' para sua atitude#

 A %orma por ue . a seu'ncia de uma preposião ;por< e um pronome

interrogativo ;ue<# euivalente a 9por ual motivo9, 9por ual raão9,ve/amos:

6ão sei por ual motivo voc' ac3a isso#

6ão sei por ual raão voc' ac3a isso#

Caso sur/a no %inal de uma %rase, imediatamente antes de um ponto: %inal, deinterrogaão ou e!clamaão, ou um ponto de retic'ncias, a seu'ncia deve ser 

gra%ada por u', pois, devido 7 posião na %rase, o monoss(la"o ue passa aser tQnico#

6ão sei por u'U

 Ainda não terminou Por u'

)!istem casos em ue por ue representa uma seu'ncia preposião [pronome relativo, euivalendo a pelo ual, pelos uais, pelas uais, pela ual#)m outros conte!tos por ue euivale a 9para ue9:

@ t5nel por ue dever(amos passar desa"ou ontem#

 A %orma porue tam".m . uma con/unão, euivalente a pois, /á ue, uma veue, como:

oc' continua implicando comigoU porue eu %altei ontem

Porue tam".m pode indicar %inalidade, como: para ue, a %im de# Trata-se deum uso mais %reuente na linguagem atual#

 A %orma poru' representa um su"stantivo# +igni%ica causa, raão, motivo enormalmente surge acompan3a de uma palavra determinando, um artigo, por e!emplo#

Creio ue os verdadeiros poru's mais uma ve não vieram 7 lu#

 

SEMNTICA

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+emRntica . o estudo do sentido das palavras de uma l(ngua#

6a l(ngua portuguesa, o signi%icado das palavras leva em consideraão:

+inon(mia: a relaão ue se esta"elece entre duas palavras ou mais ue

apresentam signi%icados iguais ou semel3antes, ou se/a, os sinQnimos:)!emplos: CQmico - engraado ."il - %raco, %rágil istante - a%astado,remoto#

 Anton(mia: a relaão ue se esta"elece entre duas palavras ou mais ueapresentam signi%icados di%erentes, contrários, isto ., os antQnimos: )!emplos:)conomiar - gastar em - mal om - ruim#

omon(mia: a relaão entre duas ou mais palavras ue, apesar de

possu(rem signi%icados di%erentes, possuem a mesma estrutura %onolgica, ouse/a, os 3omQnimos:

 As 3omQnimas podem ser:

omgra%as: palavras iguais na escrita e di%erentes na pron5ncia# )!emplos:gosto ;su"stantivo< - gosto ;1O pessoa singular presente indicativo do ver"ogostar< conserto ;su"stantivo< - conserto ;1O pessoa singular presenteindicativo do ver"o consertar<*

om%onas: palavras iguais na pron5ncia e di%erentes na escrita# )!emplos:cela ;su"stantivo< - sela ;ver"o< cessão ;su"stantivo< - sessão ;su"stantivo< cerrar ;ver"o< - serrar ; ver"o<*

Per%eitas: palavras iguais na pron5ncia e na escrita# )!emplos: cura ;ver"o< -cura ;su"stantivo< verão ;ver"o< - verão ;su"stantivo< cedo ;ver"o< - cedo;adv.r"io<*

Paron(mia: a relaão ue se esta"elece entre duas ou mais palavras uepossuem signi%icados di%erentes, mas são muito parecidas na pron5ncia e naescrita, isto ., os parQnimos: )!emplos: cavaleiro - caval3eiro a"solver -a"sorver comprimento - cumprimento aura ;atmos%era< - áurea ;dourada<con/ectura ;suposião< - con/untura ;situaão decorrente dos acontecimentos<descriminar ;desculpa"iliar - discriminar ;di%erenciar< des%ol3ar ;tirar ou perder as %ol3as< - %ol3ear ;passar as %ol3as de uma pu"licaão< desperce"ido ;nãonotado< - desaperce"ido ;desacautelado< geminada ;duplicada< - germinada;ue germinou< mugir ;soltar mugidos< - mungir ;orden3ar< percursor ;uepercorre< - precursor ;ue antecipa os outros< so"rescrever ;enderear< -su"screver ;aprovar, assinar< veicular ;transmitir< - vincular ;ligar< descrião -

discrião onicolor - unicolor#

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Polissemia: a propriedade ue uma mesma palavra tem de apresentar váriossigni%icados# )!emplos: )le ocupa um alto posto na empresa# A"asteci meucarro no posto da esuina# @s convites eram de graa# @s %i.is agradecem agraa rece"ida#

omon(mia: $dentidade %on.tica entre %ormas de signi%icados e origemcompletamente distintos# )!emplos: +ão;Presente do ver"o ser< - +ão ;santo<

Conotaão e enotaão:

Conotaão . o uso da palavra com um signi%icado di%erente do original, criadopelo conte!to# )!emplos: oc' tem um coraão de pedra#

enotaão . o uso da palavra com o seu sentido original# )!emplos: Pedra .

um corpo duro e slido, da naturea das roc3as#

 

FIGURAS DE LINGUAGEM

 As %iguras de linguagem são empregadas para valoriar o te!to, tornando alinguagem mais e!pressiva# um recurso lingu(stico para e!pressar e!peri'ncias comuns de %ormas di%erentes, con%erindo originalidade,emotividade ou poeticidade ao discurso#

 As %iguras revelam muito da sensi"ilidade de uem as produ, traduindoparticularidades estil(sticas do autor# A palavra empregada em sentido %igurado,não-denotativo, passa a pertencer a outro campo de signi%icaão, mais amplo ecriativo#

 As %iguras de linguagem classi%icam-se em:

a< %iguras de palavras*

"< %iguras de som*

c< %iguras de pensamento*

d< %iguras de sinta!e#

 

 As %iguras de palavra consistem no emprego de um termo com sentidodi%erente dauele convencionalmente empregado, a %im de se conseguir um

e%eito mais e!pressivo na comunicaão#

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+ão %iguras de palavras:

C+8a!a,:

@corre comparaão uando se esta"elece apro!imaão entre dois elementos

ue se identi%icam, ligados por conectivos comparativos e!pl(citos - %eito, assimcomo, tal, como, tal ual, tal como, ual, ue nem - e alguns ver"os - parecer,assemel3ar-se e outros#

)!emplos: 9Amou dauela ve como se %osse máuina# ei/ou sua mul3er como se %osse lgico#9 ;C3ico uarue<*

9As solteironas, os longos vestidos negros %ec3ados no pescoo, negros !alesnos om"ros, pareciam aves noturnas paradas###9 ;Jorge Amado<#

M#")*!a:

@corre metá%ora uando um termo su"stitui outro atrav.s de uma relaão desemel3ana resultante da su"/etividade de uem a cria# A metá%ora tam".mpode ser entendida como uma comparaão a"reviada, em ue o conectivo nãoestá e!presso, mas su"entendido#

)!emplo: 9+upondo o esp(rito 3umano uma vasta conc3a, o meu %im, +r#+oares, . ver se posso e!trair p.rolas, ue . a raão#9 ;8ac3ado de Assis<#

M#"ní+a:

@corre meton(mia uando 3á su"stituião de uma palavra por outra, 3avendoentre am"as algum grau de semel3ana, relaão, pro!imidade de sentido ouimplicaão m5tua# Tal su"stituião %undamenta-se numa relaão o"/etiva, real,realiando-se de in5meros modos:

- o continente pelo conte5do e vice-versa: Antes de sair, tomamos um cálice ;oconte5do de um cálice< de licor#

- a causa pelo e%eito e vice-versa: 9) assim o operário ia Com suor e comcimento ;com tra"al3o< )rguendo uma casa aui Adiante um apartamento#9;inicius de 8oraes<#

- o lugar de origem ou de produão pelo produto: Comprei uma garra%a doleg(timo porto ;o vin3o da cidade do Porto<#

- o autor pela o"ra: )la parecia ler Jorge Amado ;a o"ra de Jorge Amado<#

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- o a"strato pelo concreto e vice-versa: 6ão devemos contar com o seucoraão ;sentimento, sensi"ilidade<#

- o s(m"olo pela coisa sim"oliada: A coroa ;o poder< %oi disputada pelosrevolucionários#

- a mat.ria pelo produto e vice-versa: ento, o "rone ;o sino< soa#

- o inventor pelo invento: )dson ;a energia el.trica< ilumina o mundo#

- a coisa pelo lugar: ou 7 Pre%eitura ;ao edi%(cio da Pre%eitura<#

- o instrumento pela pessoa ue o utilia: )le . um "om gar%o ;guloso, glutão<#

Sn746u#:

@corre sin.doue uando 3á su"stituião de um termo por outro, 3avendoampliaão ou reduão do sentido usual da palavra numa relaão uantitativa#)ncontramos sin.doue nos seguintes casos:

- o todo pela parte e vice-versa: 9A cidade inteira ;o povo< viu assom"rada, deuei!o ca(do, o pistoleiro sumir de ladrão, %ugindo nos cascos ;parte das patas<de seu cavalo#9 ;J# CRndido de Carval3o<

- o singular pelo plural e vice-versa: @ paulista ;todos os paulistas< . t(mido* ocarioca ;todos os cariocas<, atrevido#

- o indiv(duo pela esp.cie ;nome prprio pelo nome comum<: Para os artistasele %oi um mecenas ;protetor<#

Ca"a3!#$#:

 A catacrese . um tipo de especial de metá%ora, 9. uma esp.cie de metá%oradesgastada, em ue /á não se sente nen3um vest(gio de inovaão, de criaão

individual e pitoresca# a metá%ora tornada 3á"ito lingu(stico, /á %ora do Rm"itoestil(stico#9 ;@t3on 8# Barcia<#

+ão e!emplos de catacrese: %ol3as de livro pele de tomate dente de al3o montar em "urro c.u da "oca ca"ea de prego mão de direão ventre daterra asa da !(cara sacar din3eiro no "anco#

Sn#$"#$a:

 A sinestesia consiste na %usão de sensa&es di%erentes numa mesma

e!pressão# )ssas sensa&es podem ser %(sicas ;gustaão, audião, visão,ol%ato e tato< ou psicolgicas ;su"/etivas<#

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)!emplo: 9A min3a primeira recordaão . um muro vel3o, no uintal de umacasa inde%in(vel# Tin3a várias %eridas no re"oco e veludo de musgo# 8ilagrosaauela manc3a verde =sensaão visual> e 5mida, macia =sensa&es táteis>,uase irreal#9 ;Augusto 8eZer<

An"n+)$a:

@corre antonomásia uando designamos uma pessoa por uma ualidade,caracter(stica ou %ato ue a distingue#

6a linguagem colouial, antonomásia . o mesmo ue apelido, alcun3a oucognome, cu/a origem . um aposto ;descritivo, especi%icativo etc#< do nomeprprio#

)!emplos: 9) ao ra"i simples ;Cristo<, ue a igualdade prega, Fasga eenlameia a t5nica incons5til* ;Faimundo Correia<# Pel. ; )dson Arantes do6ascimento< @ Cisne de 8Rntua ; irg(lio< @ poeta dos escravos ; Castro Alves< @ ante 6egro ; Cru e +oua< @ Corso ; 6apoleão<

A#g!a:

 A alegoria . uma acumulaão de metá%oras re%erindo-se ao mesmo o"/eto* .uma %igura po.tica ue consiste em e!pressar uma situaão glo"al por meio deoutra ue a evoue e intensi%iue o seu signi%icado# 6a alegoria, todas as

palavras estão transladadas para um plano ue não l3es . comum e o%erecemdois sentidos completos e per%eitos - um re%erencial e outro meta%rico#

)!emplo: 9A vida . uma pera, . uma grande pera# @ tenor e o "ar(tono lutampelo soprano, em presena do "ai!o e dos comprimários, uando não são osoprano e o contralto ue lutam pelo tenor, em presena do mesmo "ai!o e dosmesmos comprimários# á coros numerosos, muitos "ailados, e a oruestra .e!celente###9 ;8ac3ado de Assis<#

Kiguras de som:

C3amam-se %iguras de som os e%eitos produidos na linguagem uando 3árepetião de sons ou, ainda, uando se procura 9imitar9 sons produidos por coisas ou seres#

 As %iguras de som são:

A"#!a,:

@corre aliteraão uando 3á repetião da mesma consoante ou de consoantessimilares, geralmente em posião inicial da palavra#

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)!emplo: 9Toda gente 3omenageia Januária na /anela#9 ;C3ico uarue<#

A$$nn3a:

@corre assonRncia uando 3á repetião da mesma vogal ao longo de um verso

ou poema#

)!emplo: 9+ou Ana, da cama da cana, %ulana, "acana +ou Ana de Amsterdam#9 ;C3ico uarue<#

Pa!n+)$a:

@corre paronomásia uando 3á reproduão de sons semel3antes em palavrasde signi%icados di%erentes#

)!emplo: 9erro pelo aterro pelo desterro "erro por seu "erro pelo seu erro uero ue voc' gan3e ue voc' me apan3e sou o seu "eerro gritandomamãe#9 ;Caetano eloso<#

@nomatop.ia:

@corre uando uma palavra ou con/unto de palavras imita um ru(do ou som#

)!emplo: 9@ sil'ncio %resco despenca das árvores# eio de longe, das

plan(cies altas, os cerrados onde o gua!e passe rápido### vvvvvvv###passou#9 ;8ário de Andrade<#

9\ rodas, engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno#9 ;Kernando Pessoa<#

Kiguras de pensamento:

 As %iguras de pensamento são recursos de linguagem ue se re%erem aosigni%icado das palavras, ao seu aspecto semRntico#

 

S *gu!a$ 4# 8#n$a+#n":

An"í"#$#:

@corre ant(tese uando 3á apro!imaão de palavras ou e!press&es desentidos opostos#

)!emplo: 9Amigos ou inimigos estão, ami5de, em posi&es trocadas# Dns nos

uerem mal, e %aem-nos "em# @utros nos alme/am o "em, e nos traem omal#9 ;Fui ar"osa<#

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A8$"!*#:

@corre apstro%e uando 3á invocaão de uma pessoa ou algo, real ouimaginário, ue pode estar presente ou ausente# Corresponde ao vocativo naanálise sintática e . utiliada para dar 'n%ase 7 e!pressão#

)!emplo: 9eusU eusU onde estás, ue não respondes9 ;Castro Alves<#

Pa!a4;:

@corre parado!o não apenas na apro!imaão de palavras de sentido oposto,mas tam".m na de id.ias ue se contradiem re%erindo-se ao mesmo termo# uma verdade enunciada com apar'ncia de mentira# @!(moro ;ou o!imoron< .outra designaão para parado!o#

)!emplo: 9Amor . %ogo ue arde sem se ver* %erida ue di e não sesente* um contentamento descontente* dor ue desatina sem doer*9;Cam&es<

Eu*#+$+:

@corre eu%emismo uando uma palavra ou e!pressão . empregada paraatenuar uma verdade tida como penosa, desagradável ou c3ocante#

)!emplo: 9) pela pa derradeira ;morte< ue en%im vai nos redimir eus l3epague9# ;C3ico uarue<#

G!a4a,:

@corre gradaão uando 3á uma seV'ncia de palavras ue intensi%icam umamesma id.ia#

)!emplo: 9Aui### al.m### mais longe por onde eu movo o passo#9 ;Castro Alves<#

87!.#:

@corre 3ip.r"ole uando 3á e!agero de uma id.ia, a %im de proporcionar umaimagem emocionante e de impacto#

)!emplo: 9Fios te correrão dos ol3os, se c3oraresU9 ;@lavo ilac<#

I!na:

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@corre ironia uando, pelo conte!to, pela entonaão, pela contradião determos, sugere-se o contrário do ue as palavras ou ora&es parecem e!primir# A intenão . depreciativa ou sarcástica#

)!emplo: 98oa linda, "em tratada, tr's s.culos de %am(lia, "urra como umaporta: um amor#9 ;8ário de Andrade<#

P!$88#a:

@corre prosopopeia ;ou animiaão ou personi%icaão< uando se atri"uimovimento, aão, %ala, sentimento, en%im, caracteres prprios de seresanimados a seres inanimados ou imaginários#

Tam".m a atri"uião de caracter(sticas 3umanas a seres animados constitui

prosopopeia o ue . comum nas %á"ulas e nos aplogos, como este e!emplode 8ário de ?uintana: 9@ pei!in3o ;###< silencioso e levemente melanclico###9

)!emplos: 9### os rios vão carregando as uei!as do camin3o#9 ;Faul opp<

Dm %rio inteligente ;###< percorria o /ardim###9 ;Clarice ispector<

P#!í*!a$#:

@corre per(%rase uando se cria um torneio de palavras para e!pressar algum

o"/eto, acidente geográ%ico ou situaão ue não se uer nomear#

)!emplo: 9Cidade maravil3osa C3eia de encantos mil Cidade maravil3osa Coraão do meu rasil#9 ;Andr. Kil3o<#

 

Fgu!a$ 4# $n"a;#:

 As %iguras de sinta!e ou de construão diem respeito a desvios em relaão 7

concordRncia entre os termos da oraão, sua ordem, poss(veis repeti&es ouomiss&es#

)las podem ser constru(das por:

a< omissão: ass(ndeto, elipse e eugma*

"< repetião: aná%ora, pleonasmo e poliss(ndeto*

c< inversão: anástro%e, 3ip.r"ato, s(nuise e 3ipálage*

d< ruptura: anacoluto*

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e< concordRncia ideolgica: silepse#

Portanto, são %iguras de construão ou sinta!e:

A$$ín4#":

@corre ass(ndeto uando ora&es ou palavras deveriam vir ligadas por con/un&es coordenativas, aparecem /ustapostas ou separadas por v(rgulas#

)!igem do leitor atenão maior no e!ame de cada %ato, por e!ig'ncia daspausas r(tmicas ;v(rgulas<#

)!emplo: 96ão nos movemos, as mãos . ue se estenderam pouco a pouco,todas uatro, pegando-se, apertando-se, %undindo-se#9 ;8ac3ado de Assis<#

E8$#:

@corre elipse uando omitimos um termo ou oraão ue %acilmente podemosidenti%icar ou su"entender no conte!to# Pode ocorrer na supressão depronomes, con/un&es, preposi&es ou ver"os# um poderoso recurso deconcisão e dinamismo#

)!emplo: 9eio sem pinturas, em vestido leve, sandálias coloridas#9 ;elipse dopronome ela ;)la veio< e da preposião de ;de sandálias###<#

#ug+a:

@corre eugma uando um termo /á e!presso na %rase . suprimido, %icandosu"entendida sua repetião#

)!emplo: 9Koi saueada a vida, e assassinados os partidários dos Kelipes#9;Weugma do ver"o: 9e %oram assassinados###9< ;Camilo Castelo ranco<#

An)*!a:

@corre aná%ora uando 3á repetião intencional de palavras no in(cio de umper(odo, %rase ou verso#

)!emplo: 9epois o areal e!tenso### epois o oceano de p### epois no3orionte imenso esertos### desertos s###9 ;Castro Alves<#

P#na$+:

@corre pleonasmo uando 3á repetião da mesma ideia, isto ., redundRncia de

signi%icado#

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a< Pleonasmo literário:

o uso de palavras redundantes para re%orar uma ideia, tanto do ponto devista semRntico uanto do ponto de vista sintático# Dsado como um recursoestil(stico, enriuece a e!pressão, dando 'n%ase 7 mensagem#

)!emplo: 9$am vinte anos desde auele dia ?uando com os ol3os eu uis ver de perto ?uando em visão com os da saudade via#9 ;Al"erto de @liveira<#

98orrerás morte vil na mão de um %orte#9 ;Bonalves ias<

9\ mar salgado, uando do teu sal +ão lágrimas de Portugal9 ;KernandoPessoa<#

"< Pleonasmo vicioso: o desdo"ramento de ideias ue /á estavam impl(citas em palavrasanteriormente e!pressas# Pleonasmos viciosos devem ser evitados, pois nãot'm valor de re%oro de uma ideia, sendo apenas %ruto do desco"rimento dosentido real das palavras#

)!emplos: su"ir para cima entrar para dentro repetir de novo ouvir com osouvidos 3emorragia de sangue monoplio e!clusivo "reve alocuão principal protagonista#

P$$ín4#":

@corre poliss(ndeto uando 3á repetião en%ática de uma con/unãocoordenativa mais vees do ue e!ige a norma gramatical ;geralmente acon/unão e<# um recurso ue sugere movimentos ininterruptos ouvertiginosos#

)!emplo: 9ão c3egando as "urguesin3as po"res, e as criadas das"urguesin3as ricas e as mul3eres do povo, e as lavadeiras da redondea#9

;8anuel andeira<#

An)$"!*#:

@corre anástro%e uando 3á uma simples inversão de palavras viin3as;determinantedeterminado<#

)!emplo: 9Tão leve estou ;estou tão leve< ue nem som"ra ten3o#9 ;8ário?uintana<#

87!.a":

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@corre 3ip.r"ato uando 3á uma inversão completa de mem"ros da %rase#

)!emplo: 9Passeiam 7 tarde, as "elas na Avenida# 9 ;As "elas passeiam na Avenida 7 tarde#< ;Carlos rummond de Andrade<#

Sín6u$#:

@corre s(nuise uando 3á uma inversão violenta de distantes partes da %rase# um 3ip.r"ato e!agerado#

)!emplo: 9A grita se alevanta ao C.u, da gente# 9 ;A grita da gente se alevantaao C.u < ;Cam&es<#

8)ag#:

@corre 3ipálage uando 3á inversão da posião do ad/etivo: uma ualidadeue pertence a um o"/eto . atri"u(da a outro, na mesma %rase#

)!emplo: 9### as lo/as louaes dos "ar"eiros#9 ;as lo/as dos "ar"eiroslouaes#< ;)a de ?ueiros<#

Ana3u":

@corre anacoluto uando 3á interrupão do plano sintático com ue se inicia a

%rase, alterando-l3e a seu'ncia lgica# A construão do per(odo dei!a um oumais termos - ue não apresentam %unão sintática de%inida - desprendidos dosdemais, geralmente depois de uma pausa sens(vel#

)!emplo: 9)ssas empregadas de 3o/e, não se pode con%iar nelas#9 ;AlcRntara8ac3ado<#

S#8$#:

@corre silepse uando a concordRncia não . %eita com as palavras, mas com a

id.ia a elas associada#

a< +ilepse de g'nero:

@corre uando 3á discordRncia entre os g'neros gramaticais ;%eminino oumasculino<#

)!emplo: 9?uando a gente . novo, gosta de %aer "onito#9 ;Buimarães Fosa<#

"< +ilepse de n5mero:

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@corre uando 3á discordRncia envolvendo o n5mero gramatical ;singular ouplural<#

)!emplo: Corria gente de todos lados, e gritavam#9 ;8ário arreto<#

c< +ilepse de pessoa:

@corre uando 3á discordRncia entre o su/eito e!presso e a pessoa ver"al: osu/eito ue %ala ou escreve se inclui no su/eito enunciado#

)!emplo: 96a noite seguinte estávamos reunidas algumas pessoas#9 ;8ac3adode Assis<#

  ]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

Português - 2LÍNGUA PORTUGUESA – PARTE 2Parte do programa do ConcursoSinônimos e antônimos. Sentido próprio e figurado das palavras.

Snn+$ # an"n+$(

A Semântica  é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, a partesignificativa do discurso. Cada palavra tem seu significado específico, porém podemosestabelecer relações entre os significados das palavras, assemelando!as umas "s outrasou diferenciando!as segundo seus significados.SINONÍMIA# Sinonímia é a divis$o na Sem%ntica que estuda as palavras sinônimas,ou aquelas que possuem significado ou sentido semelante.

Algumas palavras mantêm relação de significado entre si e representampraticamente a mesma ideia. stas palavras são c!amadas de sinônimos.

&'# certo, correto, verdadeiro, e'ato.

Sendo assim, SIN"NIMOS s$o palavras que possuem significados semelantes.

A contribuiç$o greco!latina é respons(vel pela e'ist)ncia de numerosos pares desinônimos#

• advers(rio e antagonista*

• transl+cido e di(fano*

• semicírculo e emiciclo*

• contraveneno e antídoto*

• moral e ética*

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• colóquio e di(logo*

• transformaç$o e metamorfose*

• oposiç$o e antítese.

AN#ONÍMIA# a relaç$o entre palavras de significado opostoOutras palavras$ ainda$ possuem significados completamente divergentes$ deforma %ue um se op&e ao outro$ ou nega'l!e o significado. stas palavras sãoc!amadas de antônimos.

&'# direita - esquerda, preto - branco, alto - bai'o, gordo - magro.

esta forma, AN#"NIMOS s$o palavras que opõem!se no seu significado.

/bservaç$o# A antonímia pode originar!se de um prefi'o de sentido oposto ounegativo#

•  bendi0er e maldi0er*• simp(tico e antip(tico*

•  progredir e regredir*

• concórdia e discórdia*

• ativo e inativo*

• esperar e desesperar*

• comunista e anticomunista*

• simétrico e assimétrico

Conforme a forma e o significado das palavras, é possível classific(!las como sendo#

• Ant(nimos )antônimos*# quando s$o palavras com significado contr(rio 1também oposto ou inverso2 umas das outras*

• Sin(nimos )sinônimos*# no caso de palavras que t)m significados id)nticos oumuito semelantes.

Sem%nticascrita +ron,ncia Significação

-om(grafos igual diferente diferente-om(fonos diferente igual diferente-omônimos igual igual diferente+arônimos semelante semelante diferenteSinônimos diferente diferente igual ou semelanteAntônimos diferente diferente oposto

Ant(nimos )antônimos*

emplos

curto alto r/pido nunca amar triste preto grande morto noitecomprido bai'o lento sempre odiar alegre branco pequeno vivo dia

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Sin(nimos )sinônimos*

S$o palavras que possuem significados iguais ou semelantes.

3eia essas frases#

A bruxa foi passear.• A feiticeira foi passear.

As palavras 0rua e feiticeira s$o sinônimas 1sinónimas2, isto é tem o mesmosignificado. Assim, denominamos sinônimos as palavras que t)m o mesmo sentido.

 4o entanto, os sinônimos 1sinónimos2 podem ser classificados em perfeitos eimperfeitos#

O0servaç&es1 / fato linguístico de e'istirem sinônimos cama!se sinonímia.

+erfeitos

5alavras cu6o significado é absolutamente igual. 4$o é muito frequente.

&'emplos de sinônimos perfeitosmorte ac!ar l2ico idoso

falecimento encontrar vocabul(rio anci$oImperfeitos

7uando o significado das palavras é apenas semelante e n$o id)ntico. o maiscomum.

&'emplos de sinônimos imperfeitos

c(rrego 0elo 0onito adorar receioriaco formoso lindo amar medo 

3 Sinônimos

S$o palavras de sentido igual ou apro'imado#

• alfabeto ! abeced(rio*

•  brado, grito ! clamor*

• e'tinguir, apagar ! abolir.

/bservaç$o# A contribuiç$o greco!latina é respons(vel pela e'ist)ncia de numerosos pares de sinônimos#

• advers(rio e antagonista*

• transl+cido e di(fano*

• semicírculo e emiciclo*

• contraveneno e antídoto*

• moral e ética*

• colóquio e di(logo*

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• transformaç$o e metamorfose*

• oposiç$o e antítese.

 

3 AntônimosS$o palavras de significação oposta#

• ordem ! anarquia*

• soberba ! umildade*

• louvar ! censurar*

• mal ! bem.

/bservaç$o# A antonímia pode originar!se de um

 prefi'o de sentido oposto ou negativo#•  bendi0er e maldi0er*

• simp(tico e antip(tico*

•  progredir e regredir*

• concórdia e discórdia*

• ativo e inativo*

• esperar e desesperar*

• comunista e anticomunista*

• simétrico e assimétrico.

 

+entido prprio e %igurado das palavras#FIGURAS DE LINGUAGEM

- Fgu!a$ 4# Lnguag#+

+ão recursos ue tornam as mensagens ue emitimos mais e!pressivas#+u"dividem-se em *gu!a$ 4# $+, *gu!a$ 4# 8aa!a$, *gu!a$ 4#

8#n$a+#n" e *gu!a$ 4# 3n$"!u,#

Ca$$*3a, 4a$ Fgu!a$ 4# Lnguag#+

O.$#!#:

1= Kernanda acordou 7s sete 3oras, Fenata 7s nove 3oras, Paula 7sde e meia#2= 9?uando eus %ec3a uma porta, a"re uma /anela#9H= +eus ol3os eram lues "ril3antes#

6os e!emplos acima, temos tr's tipos distintos de %iguras de linguagem:

)!emplo 1: 3á o uso de uma construão sint.tica ao dei!ar su"entendido, nasegunda e na terceira %rase, um termo citado anteriormente - o ver"o a3!4a! #

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Fepare ue a segunda e a 5ltima %rase do primeiro e!emplo devem serentendidas da seguinte %orma: 9Fenata a3!4u 7s nove 3oras, Paulaa3!4u 7s de e meia# essa %orma, temos uma *gu!a 4# 3n$"!u, ou4# $n"a;##

)!emplo 2: a ideia principal do ditado reside num /ogo conceitual entre aspalavras *#3@a e a.!#, ue possuem signi%icados opostos# Temos, assim, uma*gu!a 4# 8#n$a+#n"#

)!emplo G: a %ora e!pressiva da %rase está na associaão entre os elementos@$ e u#$ .!@an"#$# )ssa associaão nos permite uma trans%er'ncia designi%icados a ponto de usarmos J@$J por Ju#$ .!@an"#$J# Temos,então, uma *gu!a 4# 8aa!a#

Fgu!a 4# Paa!a

 A %igura de palavra consiste na su"stituião de uma palavra por outra, isto .,

no emprego *gu!a4, $+.3, se/a por uma relaão muito pr!ima;3n"gu4a4#<, se/a por uma associaão, uma comparaão, uma$+a!4a4## )sses dois conceitos "ásicos - 3n"gu4a4# e $+a!4a4# -permitem-nos recon3ecer dois tipos de %iguras de palavras: a +#")*!a e a +#"ní+a#

M#")*!a

 A metá%ora consiste em utiliar uma palavra ou uma e!pressão em lugar deoutra, sem ue 3a/a uma relaão real, mas em virtude da circunstRncia de ueo nosso esp(rito as associa e depreende entre elas certas semel3anas# importante notar ue a metá%ora tem um caráter $u./#" e ++#n"n#* se

a metá%ora se cristaliar, dei!ará de ser metá%ora e passará a ser catacrese ;.o ue ocorre, por e!emplo, com 9p. de al%ace9, 9perna da mesa9, 9"rao dacadeira9<#

O.$(: "4a +#")*!a 7 u+a #$873# 4# 3+8a!a, +8í3"a? #+ 6u# ##+#n" 3+8a!a" n a8a!#3#(

O.$#!# a g!a4a, n 8!3#$$ +#"a*!3 a.a;:

+eus ol3os são como lues "ril3antes#@ e!emplo acima mostra uma 3+8a!a, evidente, atrav.s do emprego dapalavra 3+#

O.$#!# ag!a:

+eus ol3os são lues "ril3antes#6esse e!emplo não 3á mais uma comparaão ;note a aus'ncia da part(culacomparativa<, e sim um $í+#, ou se/a, ualidade do ue . semel3ante#

Por %im, n #;#+8: 

 As lues "ril3antes ol3avam-me#á su"stituião da palavra @$ por u#$ .!@an"#$# )ssa . a verdadeira+#")*!a#

O.$#!# u"!$ #;#+8$:

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1= 98eu pensamento . u+ ! $u."#!!n##9 ;Kernando Pessoa<

6esse caso, a metá%ora . poss(vel na medida em ue o poeta esta"elecerela&es de semel3ana entre um rio su"terrRneo e seu pensamento ;podeestar relacionando a %luide, a pro%undidade, a inatingi"ilidade, etc#<#

2= 8in3a alma . uma estrada de terra ue leva a lugar algum#

M#"ní+a

 A meton(mia consiste em empregar um termo no lugar de outro, 3avendo entream"os estreita a%inidade ou relaão de sentido# @"serve os e!emplos a"ai!o:

1 - Autor pela o"ra: Bosto de ler Ma3@a4 4# A$$$. ; Bosto de ler a.!a "#!)!a 4# Ma3@a4 4# A$$$#<

2 - $nventor pelo invento: K4$n ilumina o mundo# ; As +8a4a$ iluminam o mundo#<

G - +(m"olo pelo o"/eto sim"oliado: 6ão te a%astes da 3!u# ; 6ão tea%astes da !#g#<

4 - ugar pelo produto do lugar: Kumei um sa"oroso @aana# ; Kumeium sa"oroso 3@a!u"#<

H - )%eito pela causa: +crates "e"eu a +!"## ; +crates tomou#n#n#<

I - Causa pelo e%eito: 8oro no campo e como do +#u "!a.a@# ;8oro no campo e como o a+#n" 6u# 8!4u#<

L - Continente pelo conte5do: e"eu o 3)3# todo# ; e"eu todo oí6u4 ue estava no cálice#<

M - $nstrumento pela pessoa ue utilia: @s +3!*n#$ %oram atrás dos /ogadores# ; @s !#8!"#!#$ %oram atrás dos /ogadores#<

N - Parte pelo todo: árias 8#!na$ passavam apressadamente# ;árias 8#$$a$ passavam apressadamente#<

10 - B'nero pela esp.cie: @s +!"a$ pensam e so%rem nesse mundo#; @s @+#n$ pensam e so%rem nesse mundo#<

11 - +ingular pelo plural: A +u@#!  %oi c3amada para ir 7s ruas na lutapor seus direitos# ; As +u@#!#$ %oram c3amadas, não apenas umamul3er#<

12 - 8arca pelo produto: 8in3a %il3a adora 4ann## ; 8in3a %il3aadora o iogurte ue . da marca danone#<

1G - )sp.cie pelo indiv(duo: @ @+#+ %oi 7 ua# ; Alguns a$"!nau"a$%oram 7 ua#<

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14 - +(m"olo pela coisa sim"oliada: A .aan,a penderá para teu lado#; A /u$",a %icará do teu lado#<

Sa.a 6u#:

A"ua+#n"#? n $# *a +a$ a 4$"n, #n"!# +#"ní+a # $n746u##+8!#g 4# u+ "#!+ #+ uga! 4# u"!=? @a#n4 #n"!# a+.$ !#a,4# #;"#n$( P! $#! +a$ a.!ang#n"#? 3n3#" 4# +#"ní+a8!#a#3# $.!# 4# $n746u#(

Ca"a3!#$#

Trata-se de uma metá%ora ue, dado seu uso cont(nuo, cristaliou-se# Acatacrese costuma ocorrer uando, por %alta de um termo espec(%ico paradesignar um conceito, toma-se outro 9emprestado9# Assim, passamos aempregar algumas palavras %ora de seu sentido original#

E;#+8$:

8asa da 'ícara8 80atata da perna88maçã do rosto8 8p2 da mesa880raço da cadeira8 8coroa do abaca'i8

P#!í*!a$#

Trata-se de uma e!pressão ue designa um ser atrav.s de alguma de suascaracter(sticas ou atri"utos, ou de um %ato ue o cele"riou# e/a o e!emplo:

 A Cidade 8aravil3osa ; Fio de Janeiro< continua atraindo visitantes do

mundo todo#O.$(: 6uan4 a 8#!í*!a$# n43a u+a 8#$$a? !#3#.# n+# 4#antonomásia.

E;#+8$:

O Dn M#$"!# #$u$ C!$"= 8a$$u a 4a 8!a"3an4 .#+(O P#"a 4$ E$3!a$ Ca$"! A#$= +!!#u +u" /#+(O P#"a 4a a N# R$a= 3+8$ n4a$ 3an,#$(

Sn#$"#$a

Consiste em mesclar, numa mesma e!pressão, as sensa&es perce"idas por

di%erentes rgãos do sentido#

E;#+8$:

Dm g!" )$8#! revelava tudo o ue sentia# ;grito auditivo* áspero tátil<6o $n3 #$3u! do seu uarto, aguardava os acontecimentos# ;sil'ncio auditivo* negro visual<

Fgu!a$ 4# P#n$a+#n"

entre as %iguras de pensamento, as mais comuns são:

An"í"#$#

Consiste na utiliaão de dois termos ue 3n"!a$"a+ entre si# @corre uando

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3á uma apro!imaão de palavras ou e!press&es de sentidos opostos# @contraste ue se esta"elece serve, essencialmente, para dar uma 'n%ase aosconceitos envolvidos ue não se conseguiria com a e!posião isolada dosmesmos# O.$#!# $ #;#+8$: 

9@ mito . o na4a ue . "u4#9 ;Kernando Pessoa<@ corpo . g!an4# e a alma . 8#6u#na#9?uando um muro $#8a!a, uma ponte un##99D#$3#u aos pRntanos com os tapires* $u.u aos Andes com oscondores#9 ;Castro Alves<F#34a4# e "!$"#a tomaram conta de sua alma#

Pa!a4;

Consiste numa proposião aparentemente a"surda, resultante da união de4#a$ 3n"!a4"!a$# #/a #;#+8:

6a reunião, o %uncionário a%irmou ue o operário uanto mais tra"al3a

mais tem di%iculdades econQmicas#Eu*#+$+

Consiste em empregar uma #;8!#$$ +a$ $ua#, mais no"re ou menosagressiva, para comunicar alguma coisa áspera, desagradável ou c3ocante#

E;#+8$: 

epois de muito so%rimento, #n"!#gu a a+a a S#n@! # ; morreu<@ pre%eito %icou rico 8! +#$ í3"$# ; rou"ou<Kernando *a"u 3+ a #!4a4## ; mentiu<

I!naConsiste em 4#! 3n"!)! do ue se pretende ou em satiriar, uestionarcerto tipo de pensamento com a intenão de ridiculariá-lo, ou ainda emressaltar algum aspecto pass(vel de cr(tica# A ironia deve ser muito "emconstru(da para ue cumpra a sua %inalidade* mal constru(da, pode passaruma ideia e!atamente oposta 7 dese/ada pelo emissor# #/a $ #;#+8$a.a;:

Como voc' %oi "em na 5ltima prova, não tirou nem a nota m(nimaUParece um an/in3o auele menino, "riga com todos ue estão porperto#

87!.# a #;8!#$$ n"#n3na+#n"# #;ag#!a4a com o intuito de realar umaideia# E;#+8$:Karia isso +@#$ 4# ##$ se %osse preciso#9R$ te correrão dos ol3os, se c3orares#9 ;@lavo ilac<

P!$88#a u P#!$n*3a,

Consiste em atri"uir a&es ou ualidades de seres animados a seresinanimados, ou caracter(sticas 3umanas a seres não 3umanos# O.$#!# $#;#+8$:

A$ 8#4!a$ an4a+ aga!$a+#n"#(

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O ! 7 u+ +u4 6u# *aa? u+ $u!4 6u# u#? u+ 3#g 6u# gua(A *!#$"a g#$"3uaa n#!$a+#n"# 4an"# 4a $#!!a(O #n" *aa 8!+#$$a$ $ua#$ a 6u#+ #$3u"a$$#(C@!a? (

 A8$"!*#

  Consiste na Jn3a,J de algu.m ou de alguma coisa personi%icada, deacordo com o o"/etivo do discurso ue pode ser po.tico, sagrado ou pro%ano#Caracteria-se pelo c3amamento do receptor da mensagem, se/a eleimaginário ou não# A introduão da apstro%e interrompe a lin3a depensamento do discurso, destacando-se assim a entidade a ue se dirige e aideia ue se pretende pQr em evid'ncia com tal invocaão# Fealia-se pormeio do vocativo# E;#+8$:

8oa, ue %aes a( parada9Pai 6osso, ue estais no c.u###9

9i"erdade, i"erdade, A"re as asas so"re ns,as lutas, na tempestade,á ue ouamos tua vo###9 ;@srio uue )strada<

G!a4a,

  Consiste em 4$8! a$ 4#a$ por meio de palavras, sinQnimas ou não, #+!4#+ 3!#$3#n"# u 4#3!#$3#n"## ?uando a progressão . ascendente,temos o 3í+a;* uando . descendente, o an"3í+a;# @"serve este e!emplo:

avia o c.u, 3avia a terra, muita gente e mais Joana com seus ol3osclaros e "rincal3&es###

@ o"/etivo do narrador . mostrar a e!pressividade dos ol3os de Joana# Parac3egar a esse detal3e, ele se re%ere ao c.u, 7 terra, 7s pessoas e, %inalmente,a Joana e seus ol3os# 6ota-se ue o pensamento %oi e!presso em ordemdecrescente de intensidade# Ou"!$ #;#+8$:

9ive s para mim, s para a min3a vida, s para meu amor9# ;@lavo ilac<9@ trigo### nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, col3eu-se#9 ;Padre AntQnioieira<

Fgu!a$ 4# Cn$"!u, u Sn")"3a$ As %iguras de construão ocorrem uando dese/amos atri"uir +a!#;8!#$$4a4# ao signi%icado# Assim, a lgica da %rase . su"stitu(da pelamaior e!pressividade ue se dá ao sentido#

E8$#

Consiste na +$$ de um ou mais termos numa oraão ue podem ser%acilmente identi%icados, tanto por elementos gramaticais presentes na prpriaoraão, uanto pelo conte!to# E;#+8$: 

1= A cada um o ue . seu# ;eve se dar a cada um o ue . seu#<2=Ten3o duas %il3as, um %il3o e amo todos da mesma maneira#

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6esse e!emplo, as desin'ncias ver"ais de "#n@ e a+ permitem-nosa identi%icaão do su/eito em elipse J#uJ#H=Fegina estava atrasada# Pre%eriu ir direto para o tra"al3o# ;Ea,Fegina, pre%eriu ir direto para o tra"al3o, pois estava atrasada#<Q= As rosas %lorescem em maio, as margaridas em agosto# ;As

margaridas *!#$3#+ em agosto#<#ug+a

Weugma . uma %orma de #8$## @corre uando . %eita a omissão de um termo /á mencionado anteriormente# E;#+8$:

)le g$"a de geogra%ia* eu, de portugu's#6a casa dela s @aa mveis antigos* na min3a, s mveis modernos#)la g$"a de nataão* eu, de vQlei#6o c.u @) estrelas* na terra, voc'#

S#8$#

 A silepse . a 3n3!4n3a ue se %a com o termo ue não está e!presso note!to, mas sim com a ideia ue ele representa# uma concordRncia anormal,psicolgica, espiritual, latente, porue se %a com um termo oculto, %acilmentesu"entendido# á tr's tipos de silepse: de gn#!? n+#! e 8#$$a#

S#8$# 4# Gn#!

@s g'neros são +a$3un e *#+nn# @corre a silepse de g'nerouando a concordRncia se %a com a 4#a ue o termo comporta#E;#+8$:

1= A "onita Porto el3o so%reu mais uma ve com o calor intenso#

6esse caso, o ad/etivo .n"a não está concordando com otermo P!" #@, ue gramaticalmente pertence ao g'neromasculino, mas com a ideia contida no termo ;a 34a4# de Portoel3o<#

2= ossa e!cel'ncia está preocupado#6esse e!emplo, o ad/etivo 8!#3u8a4 concorda com o se!o dapessoa, ue nesse caso . masculino, e não com o termo ossae!cel'ncia#

S#8$# 4# N+#!

@s n5meros são $ngua! e 8u!a# A silepse de n5mero ocorre uandoo ver"o da oraão não concorda gramaticalmente com o su/eito daoraão, mas com a ideia ue nele está contida# E;#+8$:

 A 8!3$$ saiu# An4a!a+ por todas as ruas da cidade de+alvador#Como vai a "u!+a E$" "em@ 8 corria por todos os lados e g!"aa+ muito alto#

6ote ue nos e!emplos acima, os ver"os an4a!a+, #$" e g!"aa+ não concordam gramaticalmente com os su/eitos das ora&es ;ue seencontram no singular, 8!3$$, "u!+a e 8, respectivamente<,

mas com a 4#a de pluralidade ue neles está contida# Procissão,turma e povo dão a ideia de muita gente, por isso ue os ver"os estão

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no plural#

S#8$# 4# P#$$a

Tr's são as pessoas gramaticais: a primeira, a segunda e a terceira# Asilepse de pessoa ocorre uando 3á um desvio de concordRncia# @

ver"o, mais uma ve, não 3n3!4a com o su/eito da oraão, mas simcom a 8#$$a 6u# #$") n$3!"a n $u/#"#E;#+8$:

@ ue não compreendo . como os .!a$#!$ 8#!$$"a+$ emaceitar essa situaão#@s ag!3u"!#$ "#+$ orgul3o de nosso tra"al3o#9iem ue os 3a!3a$ $+$ poucos dados aos /ardinsp5"licos#9 ;8ac3ado de Assis<

/bserve que os verbos persistamos, temos e somos n$o concordam gramaticalmentecom os seus su6eitos 10rasileiros, agricultores e cariocas que est$o na terceira

 pessoa2, mas com a ideia que neles est( contida 1n(s, os brasileiros, os agricultores e oscariocas2.

P$$ín4#" A$$ín4#"

Para estudarmos essas duas %iguras de construão, . necessário recordar umconceito estudado em sinta!e so"re per(odo composto# 6o per(odo compostopor coordenaão, podemos ter ora&es $n47"3a$ ou a$$n47"3a$# A oraãocoordenada ligada por uma con/unão ;conectivo< . $n47"3a* a oraão uenão apresenta conectivo . a$$n47"3a#

Fecordado esse conceito, podemos de%inir as duas %iguras de construão:

1= P$$ín4#"

uma %igura caracteriada pela !#8#", #n*)"3a dos conectivos# O.$#!# #;#+8: 

9Kalta-l3e o solo aos p.s: recua # corre, vacila # grita, luta #ensanguenta, # rola, # tom"a, # se espedaa, # morre#9 ;@lavo ilac<

9eus criou o sol # a lua # as estrelas# E %e o 3omem # deu-l3eintelig'ncia # %'-lo c3e%e da naturea#

2= A$$ín4#"

uma %igura caracteriada pela aus'ncia, pela +$$ 4a$ 3n/un,#$3!4#na"a$, resultando no uso de ora&es coordenadas assind.ticas#E;#+8$: 

Tens casa, tens roupa, tens amor, tens %am(lia#9im, vi, venci#9 ;J5lio C.sar<

P#na$+

Consiste na !#8#", de um termo ou ideia, com as mesmas palavras ounão# A %inalidade do pleonasmo . realar a ideia, torná-la mais #;8!#$$a# #/a #$"# #;#+8: 

@ pro"lema da viol'ncia, . necessário resolv'- logo#

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6esta oraão, os termos J 8!.#+a 4a n3aJ e JJ e!ercem a mesma%unão sintática: o"/eto direto# Assim, temos um pleonasmo do o"/eto direto,sendo o pronome JJ classsi%icado como o"/eto direto pleonástico#Ou"! #;#+8:

 Aos %uncionários, não @#$ interessam tais medidas# Aos %uncionários, l3es @"/eto $ndireto6esse caso, 3á um pleonasmo do o"/eto indireto, e o pronome J@#$J e!erce a %unão de o"/eto indireto pleonástico#

E;#+8$: 

9? 3a!a+#n"# $"? o lumo vivo#9 ;u(s de Cam&es<

9\ mar $aga4, uanto do teu $a são lágrimas de Portugal#9;Kernando Pessoa<

9) !! meu !$#9 ;in(cius de 8oraes<

9@ "ic3o n #!a um cão,

N #!a um gato,

N #!a um rato#

@ "ic3o, meu eus, era um 3omem#9 ;8anuel andeira<O.$#!a,: 8#na$+ $ "#+ !a 4# $#! 6uan4 3n*#!# +a$

g! *!a$# 3a$ 3n"!)!? "!na-$# u+ 8#na$+ 3$( E;#+8$: a6u#a 3#na 3+ +#u$ 8!8!$ @$(a+$ $u.! 8a!a 3+a(

An)*!a

a !#8#", de uma ou mais palavras no in(cio de várias %rases, criandoassim, um e%eito de re%oro e de coer'ncia# Pela repetião, a palavra oue!pressão em causa . posta em destaue, permitindo ao escritor valoriardeterminado elemento te!tual# @s termos ana%ricos podem muitas vees sersu"stitu(dos por 8!n+#$ !#a"$# Assim, .$#!# #;#+8 a.a;:

)ncontrei um amigo ontem# E# disse-me ue te con3ecia# @ termo ## . umtermo ana%rico, /á ue se re%ere a u+ a+g anteriormente re%erido# O.$#!#u"! #;#+8:

9+e voc' gritasse+e voc' gemesse,+e voc' tocassea valsa vienense+e voc' dormisse,+e voc' cansasse,+e voc' morresse###8as voc' não morre,oc' . duro Jos.U9 ;Carlos rummond de Andrade<

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Ana3u"

Consiste na +u4an,a 4a 3n$"!u, $n")"3a no meio da %rase, %icandoalguns termos desligados do resto do per(odo# #/a #;#+8:

)sses alunos da escola, não se pode duvidar deles#

 A e!pressão J#$$#$ aun$ 4a #$3aJ deveria e!ercer a %unão de su/eito#6o entanto, 3á uma interrupão da %rase e essa e!pressão %ica 7 parte, nãoe!ercendo nen3uma %unão sintática# @ anacoluto tam".m . c3amado de9%rase ue"rada9, pois corresponde a uma interrupão na seu'ncia lgica dopensamento#E;#+8$:

@ A#;an4!#, as coisas não l3e estão indo muito "em# A #@a @83!$a, recordo-me dela com vergon3a# ;Camilo Casteloranco<

O.$(: ana3u" 4## $#! u$a4 3+ *na4a4# #;8!#$$a #+ 3a$$

+u" #$8#3a$( E+ g#!a? 4##-$# #")-(87!.a" In#!$

a n#!$ da estrutura %rásica, isto ., a inversão da ordem direta dostermos da oraão# E;#+8$:

 Ao dio venceu o amor# ;6a ordem direta seria: @ amor venceu ao dio#<os meus pro"lemas cuido euU ;6a ordem direta seria: )u cuido dos meuspro"lemas#<

Fgu!a$ 4# S+

A"#!a,

Consiste na !#8#", 4# 3n$an"#$ como recurso para intensi%icaão doritmo ou como e%eito sonoro signi%icativo# E;#+8$:

Tr's pratos de "rigo para "r's "igres "ristes#

@ ! ato ! oeu a ! oupa do ! ei de Roma#

9oes eladas, eludosas oes,

ol5pias dos iol&es, oes eladas

agam nos el3os rtices eloes

os entos, ivas, ãs, ulcaniadas#9  Cru e +oua ;Aliteraão em 9v9<

A$$nn3a

Consiste na !#8#", !4#na4a 4# $n$ 3)3$ 4n"3$# E;#+8$:

9+ou um mulat nat n sentid latmulat democrátic d litoral#9

On+a"8#a

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@corre uando se tentam reproduir na %orma de palavras os $n$ darealidade# E;#+8$:

@s sinos %aiam .#+, .#+, .#+, .#+#Mau, +au# ;+om emitido pelo gato<

T3-"a3, "3-"a3 %aia o relgio da sala de /antar#C3!33, %e o galo 7s seis da man3ã#

]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

Português - 3P@FTDBD^+ _ PAFT) GParte do programa do ConcursoClasses de palavras: emprego e sentido ue imprimem 7s rela&es ueesta"elecem: su"stantivo, ad/etivo, artigo, numeral, pronome, ver"o, adv.r"io,

preposião e con/unão#

Ca$$#$ 4# 8aa!a$+a"er so"re as classes de palavras . e!tremamente importante para não errar durante a escrita e enriuecer o voca"ulário# Al.m disso, muitas vees se %anecessário o con3ecimento so"re as classes de palavras#

Su.$"an": resumidamente, . a classe ue dá nome aos seres, conceitos%ilos%icos ou pol(ticos, estado de esp(rito, sentimentos, sensa&es e etc#)!emplos: mesa, so%á, João, carin3o, saudade, democracia# Krase: 8AF$Alevantou a CA)$FA#

A4/#": os ad/etivos t'm como %unão dar caracter(sticas e ualidades aossu"stantivos# )!emplos: su/o, mal, verde, inteligente, medroso, 3orroroso#Krase: auela comida estava K)$A e @FF@F@+A#

Nu+#!a: como a prpria denominaão /á di, os numerais e!pressam%ra&es, m5ltiplos, ordem e acima de tudo, uantidades# )!emplos: do"ro,segundo, metade# Krase: Kernando comeu a 8)TA) do "olo#

P!n+#: o pronome determina a pessoa da %rase, acompan3ando oumesmo su"stituindo o su"stantivo da mesma# )!emplos: eles, elas, te, mim,isto, auilo# Krase: Alcance-me A?D$@#

#!.: os ver"os e!pressam a&es ou estados# )!emplos: correr, comer,impor, pular# Krase: eu irei CA8$6AF pela man3ã#

A47!.: os adv.r"ios são utiliados para modi%icar um ver"o, um ad/etivoou mesmo um outro adv.r"io# )!emplos: pouco, nunca, sempre,constantemente# Krase: F)A8)6T) a comida estava %ria#

P!#8$,: as preposi&es esta"elecem rela&es entre as palavras, ligando-

as umas 7s outras# )!emplos: para, por, de, em# Krase: )la %oi para casa )tá!i#

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Cn/un,: se a %unão das preposi&es . ligar palavras, as con/un&esligam ora&es# Aplicando-as, esta"elece-se rela&es de coordenaão ou desu"ordinaão# )!emplos: por.m, entretanto, mas, ue# Krases: @ 3omemvenderá doces @D salgados ;con/unão coordenativa<# A %esta /á 3avia

comeado ?DA6@ ela c3egou ;con/unão su"ordinativa<#

In"#!/#,: )m"ora diga-se ue a inter/eião não se/a uma classe gramaticalpois ela possui algumas palavras ue t'm valor de uma %rase, sua designaão. possuir tam".m palavras e e!press&es ue de%inem estados de esp(rito oumesmo ue evouem emo&es# )!emplos: @3U, A3U, 6ossa +en3oraU, DauU,?ue penaU# Krase: Ave 8ariaU @ carro "ateu em c3eio contra o poste# Su.$"an":

a palavra variável ue denomina ualidades, sentimentos, sensa&es, a&es,

estados e seres em geral#

?uanto a sua %ormaão, o su"stantivo pode ser primitivo ;/ornal< ou derivado

;/ornalista<, simples ;al%ace< ou composto ;guarda-c3uva<#

Já uanto a sua classi%icaão, ele pode ser comum ;cidade< ou prprio ;Curiti"a<,

concreto ;mesa< ou a"strato ;%elicidade<#

@s su"stantivos concretos designam seres de e!ist'ncia real ou ue a imaginaão

apresenta como tal: alma, %ada, santo# Já os su"stantivos a"stratos designam ualidade,sentimento, aão e estado dos seres: "elea, cegueira, dor, %uga#

@s su"stantivos prprios são sempre concretos e devem ser gra%ados com iniciais

mai5sculas#

Certos su"stantivos prprios podem tornar-se comuns, pelo processo de derivaão

imprpria ;um /udas traidor um panamá c3ap.u<#

@s su"stantivos a"stratos t'm e!ist'ncia independente e podem ser reais ou não,

materiais ou não# ?uando esses su"stantivos a"stratos são de ualidade tornam-se

concretos no plural ;riuea ` riueas<#

8uitos su"stantivos podem ser variavelmente a"stratos ou concretos, con%orme o

sentido em ue se empregam ;a redaão das leis reuer clarea na redaão do aluno,

assinalei vários erros<#

Já no tocante ao g'nero ;masculino ` %eminino< os su"stantivos podem ser:

•  .*!+#$: uando apresentam uma %orma para o masculino e outra para o

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%eminino# ;rato, rata ou conde ` condessa<#

•  un*!+#$: uando apresentam uma 5nica %orma para am"os os g'neros#

6esse caso, eles estão divididos em:

•  #83#n$:  usados para animais de am"os os se!os ;mac3o e %'mea< -

al"atro, "ade/o, "esouro, codorni*

•  3+u+ 4# 4$ gn#!$:  aueles ue designam pessoas, %aendo a

distinão dos se!os por palavras determinantes - a"or(gine, camarada, 3erege,

maneuim, mártir, m.dium, silv(cola*

•  $.!#3+un$ - apresentam um s g'nero gramatical para designar pessoas

de am"os os se!os - algo, apstolo, cQn/uge, guia, testemun3a, verdugo*

 Alguns su"stantivos, uando mudam de g'nero, mudam de sentido# ;o cisma ` a

cisma o corneta ` a corneta o crisma ` a crisma o cura ` a cura o guia ` a guia o

lente ` a lente o l(ngua ` a l(ngua o moral ` a moral o maria-%umaa ` a maria-

%umaa o voga ` a voga<#

@s nomes terminados em -ão %aem %eminino em -ã, -oa ou -ona ;alemã, leoa,

valentona<#

@s nomes terminados em -e mudam-no para -a, entretanto a maioria . invariável

;monge ` mon/a, in%ante ` in%anta, mas oa dirigente, oa estudante<#

?uanto ao n5mero ;singular ` plural<, os su"stantivos simples %ormam o plural em

%unão do %inal da palavra#

•  vogal ou ditongo ;e!ceto -@<: acr.scimo de -+ ;porta ` portas, tro%.u `

tro%.us<*

•  ditongo -@: -b)+ -)+ -@+, variando em cada palavra ;pagãos,

cidadãos, cortesãos, escrivães, sacristães, capitães, capelães, ta"eliães, deães,

%aisães, guardiães<#

@s su"stantivos paro!(tonos terminados em -ão %aem plural em -ãos ;"'nãos,

r%ãos, gl%ãos<# Alguns gramáticos registram artesão ;art(%ice< - artesãos e artesão

;adorno aruitetQnico< - artes&es#

•  -)8, -$8, -@8, -D8: acr.scimo de -6+ ;/ardim ` /ardins<*

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•  -F ou -W: -)+ ;mar ` mares, rai ` ra(es<*

•  -+: su"stantivos o!(tonos acr.scimo de -)+ ;pa(s ` pa(ses<# @s não-o!(tonos

terminados em -+ são invariáveis, marcando o n5mero pelo artigo ;os atlas, os

lápis, os Qni"us<, cais, cs e !is são invariáveis*

•  -6: -+ ou -)+, sendo a 5ltima menos comum ;3(%en ` 3i%ens ou 3(%enes<,

cRnon cRnones*

•  -`: invariável, usando o artigo para o plural ;tra! ` os tra!<*

•  -A, ), @, D: troca-se - por -$+ ;animal ` animais, "arril ` "arris<# )!ceto

mal por males, cQnsul por cQnsules, real ;moeda< por r.is, mel por m.is ou meles*

•  $: se o!(tono, trocar - por -+# +e não o!(tonos, trocar -$ por -)$+# ;til ` tis,

m(ssil ` m(sseis<# O.$#!a,: r.ptil reptil por r.pteis reptis, pro/.til pro/etil por 

pro/.teis pro/etis*

•  su%i!o diminutivo -W$6@;A< -W$T@;A<: colocar a palavra primitiva no plural,

retirar o -+ e acrescentar o su%i!o diminutivo ;caeitos, coroneiin3os,

mul3erein3as<# @"servaão: palavras com esses su%i!os não rece"em acento

grá%ico#

•  meta%onia: -o tQnico %ec3ado no singular muda para o tim"re a"erto no plural,

tam".m variando em %unão da palavra# ;ovo ` ovos, mas "olo ` "olos<#

O.$#!a,: avQs ;avQ paterno [ avQ materno<, avs ;av [ av ou avQ [ av<#

@s su"stantivos podem apresentar di%erentes graus, por.m grau não . uma %le!ão

nominal# +ão tr's graus: normal, aumentativo e diminutivo e podem ser %ormados atrav.s

de dois processos:

•  anal(tico: associando os ad/etivos ;grande ou peueno, ou similar< aosu"stantivo*

•  sint.tico: ane!ando-se ao su"stantivo su%i!os indicadores de grau ;meninão `

meninin3o<#

Certos su"stantivos, apesar da %orma, não e!pressam a noão aumentativa ou

diminutiva# ;cartão, cartil3a<#

  alguns su%i!os aumentativo: -áio, -orra, -ola, -a, -ão, -eirão, -al3ão, -arão,-arrão, -arrão*

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•  alguns su%i!os diminutivo: -ito, -ulo-, -culo, -ote, -ola, -im, -el3o, -in3o, -in3o ;o

su%i!o -in3o . o"rigatrio uando o su"stantivo terminar em vogal tQnica ou

ditongo: ca%ein3o, paiin3o<*

@ aumentativo pode e!primir despreo ;sa"ic3ão, ministrao, poetastro< ouintimidade ;amigão<* enuanto o diminutivo pode indicar carin3o ;%il3in3o< ou ter valor 

pe/orativo ;livreco, case"re<#

 Algumas curiosidades so"re os su"stantivos:

Paa!a$ +a$3una$:

•  ágape ;re%eião dos primitivos cristãos<*

•  anátema ;e!comungaão<*

•  a!ioma ;premissa verdadeira<*

•  caudal ;cac3oeira<*

•  carcinoma ;tumor maligno<*

•  c3ampan3a, clã, clarinete, contralto, coma, dia"etedia"etes ;Ke8 classi%icam

como g'nero vacilante<*

•  diadema, estratagema, %i"roma ;tumor "enigno<*

•  3erpes, 3osana ;3ino<*

•   /Rngal ;%loresta da ndia<*

•  l3ama, praa ;soldado raso<*

•  praa ;soldado raso<*

•  proclama, sa"iá, soprano ;Ke8 classi%icam como g'nero vacilante<*

•  su.ter, tapa ;Ke8 classi%icam como g'nero vacilante<*

•  teir ;parte de arma de %ogo ou arado<*

•  tele%onema, trema, vau ;trec3o raso do rio<#

Paa!a$ *#+nna$:

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•  a"usão ;engano<*

•  alc(one ;ave doa antigos<*

•  aluvião, arauã ;ave<*

•  áspide ;reptil peon3ento<*

•  "aitaca ;ave<*

•  cataplasma, cal, clRmide ;manto grego<*

•  clera ;doena<*

•  derme, dinamite, entorce, %ácies ;aspecto<*

•  %ilo!era ;inseto e doena<*

•  g'nese, guriatã ;ave<*

•  3.lice ;Ke8 classi%icam como g'nero vacilante<*

•   /aanã ;ave<*

•   /uriti ;tipo de aves<*

•  li"ido, mascote, omoplata, r's, suuarana ;%elino<*

•  sucuri, t("ia, trama, u"á ;canoa<*

•  usucapião ;Ke8 classi%icam como g'nero vacilante<*

•  !ero! ;cpia<#

Gn#! a3an"#:

•  acauã ;%alcão<*

•  inam"u ;ave<*

•  laringe, personagem ;Ceg# %ala ue . usada indistintamente nos dois g'neros,

mas ue 3á pre%er'ncia de autores pelo masculino<*

•  v(spora#

Agun$ *#+nn$:

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•  a"ade - a"adessa*

•  a"egão ;%eitor< - a"egoa*

•  alcaide ;antigo governador< - alcaidessa, alcaidina*

•  aldeão - aldeã*

•  an%itrião - an%itrioa, an%itriã*

•  "eirão ;natural da eira< - "eiroa*

•  "esuntão ;porcal3ão< - "esuntona*

•  "onac3ão - "onac3ona*

•  "retão - "retoa, "retã*

•  cantador - cantadeira*

•  cantor - cantora, cantadora, cantarina, cantatri*

•  castelão ;dono do castelo< - castelã*

•  catalão - catalã*

•  cavaleiro - cavaleira, amaona*

•  c3arlatão - c3arlatã*

•  coim"rão - coim"rã*

•  cQnsul - consulesa*

•  comarcão - comarcã*

•  cQnego - canonisa*

•  car - carina*

•  deus - deusa, d.ia*

•  diácono ;cl.rigo< - diaconisa*

•  doge ;antigo magistrado< - dogesa*

•  druida - druidesa*

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•  ele%ante - ele%anta e aliá ;Ceilão<*

•  em"ai!ador - em"ai!adora e em"ai!atri*

•  ermitão - ermitoa, ermitã*

•  %aisão - %aisoa ;Cegalla<, %aisã*

•  3ortelão ;trata da 3orta< - 3orteloa*

•   /avali - /avalina*

•  ladrão - ladra, ladroa, ladrona*

•  %elá ;campon's< - %ela(na*

•  %lRmine ;antigo sacerdote< - %lam(nica*

•  %rade - %reira*

•  %rei - sror*

•  gigante - giganta*

•  grou - grua*

•  le"rão - le"re*

•  maestro - maestrina*

•  maganão ;malicioso< - magana*

•  melro - m.lroa*

•  mocetão - mocetona*

•  o%icial - o%iciala*

•  padre - madre*

•  papa - papisa*

•  pardal - pardoca, pardaloca, pardale/a*

•  parvo - párvoa*

•  peão - peã, peona*

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•  pagão - pagãos*

•  sacristão - sacristães*

•  ta"elião - ta"eliães*

•  tecelão - tecel&es*

•  verão - verãos, ver&es*

•  vilão - vil&es, vilãos*

•  vulcão - vulc&es, vulcãos#

Agun$ $u.$"an"$ 6u# $*!#+ +#"a*na n 8u!a:

a"rol3o, caroo, corcovo, corvo, coro, despo/o, destroo, escol3o, es%oro, estorvo,

%orno, %orro, %osso, imposto, /ogo, miolo, poo, porto, posto, re%oro, rogo, socorro, ti/olo,

toco, torno, torto, troco#

Su.$"an"$ $ u$a4$ n 8u!a:

anais, antol3os, arredores, arras ;"ens, pen3or<, calendas ;1 dia do m's romano<,

cãs ;ca"elos "rancos<, ccegas, condol'ncias, damas ;/ogo<, endoenas ;solenidades

religiosas<, esponsais ;contrato de casamento ou noivado<, esposrios ;presente den5pcias<, e!.uias ;cerimQnias %5ne"res<, %astos ;anais<, %.rias, %ees, manes ;almas<,

matinas ;"reviário de ora&es matutinas<, n5pcias, culos, ol3eiras, prim(cias ;comeos,

prel5dios<, p'sames, v(sceras, v(veres etc#, al.m dos nomes de naipes#

C#"$:

•  alavão - ovel3as leiteiras*

  armento - gado grande ;"5%alos, ele%antes<*

•  assem"l.ia ;parlamentares, mem"ros de associa&es<*

•  atil3o - espigas*

•  "ai!ela - utens(lios de mesa*

•  "anca - de e!aminadores, advogados*

•  "andeira - garimpeiros, e!ploradores de min.rios*

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•  "ando - aves, ciganos, crianas, salteadores*

•  "oana - pei!es mi5dos*

•  ca"ido - cQnegos ;consel3eiros de "ispo<*

•  cá%ila - camelos*

•  cainal3a - cães*

•  cam"ada - carangue/os, malvados, c3aves*

•  cancioneiro - poesias, can&es*

•  caterva - desordeiros, vadios*

•  c3oldra, /oldra - assassinos, mal%eitores*

•  c3usma - populares, criados*

•  consel3o - vereadores, diretores, /u(es militares*

•  conciliá"ulo - %eiticeiros, conspiradores*

•  conc(lio - "ispos*

•  canoada - cães*

•  conclave - cardeais*

•  congregaão - pro%essores, religiosos*

•  consistrio - cardeais*

•  %ato - ca"ras*

•  %ei!e - capim, len3a*

•   /unta - "ois, m.dicos, credores, e!aminadores*

•  girRndola - %oguetes, %ogos de arti%(cio*

•  grei - gado mi5do, pol(ticos*

•  3emeroteca - /ornais, revistas*

•  legião - an/os, soldados, demQnios*

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•  malta - desordeiros*

•  matula - desordeiros, vaga"undos*

•  mir(ade - estrelas, insetos*

•  nuvem - ga%an3otos, p*

•  panapaná - "or"oletas migratrias*

•  penca - "ananas, c3aves*

•  r.cua - cavalgaduras ;"estas de carga<*

•  renue - árvores, pessoas ou coisas en%ileiradas*

•  r.stia - al3o, ce"ola*

•  ror - grande uantidade de coisas*

•  s5cia - pessoas desonestas, pati%es*

•  tal3a -len3a*

•  tert5lia - amigos, intelectuais*

•  tropil3a - cavalos*

•  vara - porcos#

Su.$"an"$ 3+8$"$:

@s su"stantivos compostos %ormam o plural da seguinte maneira:

•  sem 3(%en %ormam o plural como os simples ;pontap.pontap.s<*

•  caso não 3a/a caso espec(%ico, veri%ica-se a varia"ilidade das palavras ue

comp&em o su"stantivo para pluraliá-los# +ão palavras variáveis: su"stantivo,

ad/etivo, numeral, pronomes, partic(pio# +ão palavras invariáveis: ver"o,

preposião, adv.r"io, pre%i!o*

•  em elementos repetidos, muito parecidos ou onomatopaicos, s o segundo vai

para o plural ;tico-ticos, tiue-taues, corre-corres, pingue-pongues<*

•  com elementos ligados por preposião, apenas o primeiro se %le!iona ;p.s-de-

moleue<*

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•  são invariáveis os elementos grão, grã e "el ;grão-duues, grã-crues, "el-

praeres<*

•  s variará o primeiro elemento nos compostos %ormados por dois su"stantivos,

onde o segundo limita o primeiro elemento, indicando tipo, semel3ana ou%inalidade deste ;sam"as-enredo, "ananas-maã<

•  nen3um dos elementos vai para o plural se %ormado por ver"os de sentidos

opostos e %rases su"stantivas ;os leva-e-tra, os "ota-%ora, os pisa-mansin3o, os

"ota-a"ai!o, os louva-a-eus, os gan3a-pouco, os di-ue-me-di<*

•  compostos cu/o segundo elemento /á está no plural não variam ;os troca-

tintas, os salta-pocin3as, os espirra-canivetes<*

•  palavra guarda, se %ier re%er'ncia a pessoa varia por ser su"stantivo# Caso

represente o ver"o guardar, não pode variar ;guardas-noturnos, guarda-c3uvas<#

2(2 A4/#":

a palavra variável ue restringe a signi%icaão do su"stantivo, indicando

ualidades e caracter(sticas deste# 8ant.m com o su"stantivo ue determina relaão de

concordRncia de g'nero e n5mero#

•  ad/etivos pátrios: indicam a nacionalidade ou a origem geográ%ica,

normalmente são %ormados pelo acr.scimo de um su%i!o ao su"stantivo de ue se

originam ;Alagoas por alagoano<# Podem ser simples ou compostos, re%erindo-se a

duas ou mais nacionalidades ou regi&es* nestes 5ltimos casos assumem sua

%orma reduida e erudita, com e!ceão do 5ltimo elemento ;%ranco-(talo-"rasileiro<#

•  locu&es ad/etivas: e!press&es %ormadas por preposião e su"stantivo e com

signi%icado euivalente a ad/etivos ;anel de prata anel arg'nteo andar de cima

andar superior estar com %ome estar %aminto<#

S a4/#"$ #!u4"$:

•  a5car - sacarino*

•  águia - auilino*

•  anel - anular*

  astro - sideral*

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•  raposa - vulpino*

•  rio - %luvial, potRmico*

•  roc3a - rupestre*

•  son3o - on(rico*

•  sul - meridional, austral*

•  tarde - vespertino*

•  vel3o, vel3ice - senil*

•  vidro - v(treo, 3ialino#

?uanto 7 variaão dos ad/etivos, eles apresentam as seguintes caracter(sticas:

@ g'nero . uni%orme ou "i%orme ;inteligente ` 3onesto=a><# ?uanto ao g'nero, não

se di ue um ad/etivo . masculino ou %eminino, e sim ue tem terminaão masculina ou

%eminina#

6o tocante a n5mero, os ad/etivos simples %ormam o plural segundo os mesmos

princ(pios dos su"stantivos simples, em %unão de sua terminaão ;agradável `

agradáveis<# Já os su"stantivos utiliados como ad/etivos %icam invariáveis ;"lusas cina<#

@s ad/etivos terminados em -@+@, al.m do acr.scimo do -+ de plural, mudam o

tim"re do primeiro -o, num processo de meta%onia#

?uanto ao grau, os ad/etivos apresentam duas %ormas: comparativo e superlativo#

@ grau comparativo re%ere-se a uma mesma ualidade entre dois ou mais seres,

duas ou mais ualidades de um mesmo ser# Pode ser de igualdade: tão alto uanto

;como uão<* de superioridade: mais alto ;do< ue ;anal(tico< maior ;do< ue ;sint.tico<e de in%erioridade: menos alto ;do< ue#

@ grau superlativo e!prime ualidade em grau muito elevado ou intenso#

@ superlativo pode ser classi%icado como a"soluto, uando a ualidade não se

re%ere 7 de outros elementos# Pode ser anal(tico ;acr.scimo de adv.r"io de intensidade<

ou sint.tico ;-(ssimo, -.rrimo, -(limo<# ;muito alto ` alt(ssimo<

@ superlativo pode ser tam".m relativo, ualidade relacionada, %avorável ou

des%avoravelmente, 7 de outros elementos# Pode ser de superioridade anal(tico ;o mais

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alto dedentre<, de superioridade sint.tico ;o maior dedentre< ou de in%erioridade ;o

menos alto dedentre<#

S $u8#!a"$ a.$u"$ $n"7"3$ #!u4"$ 4a íngua 8!"ugu#$a:

•  acre - ac.rrimo*

•  alto - supremo, sumo*

•  amável - ama"il(ssimo*

•  amigo - amic(ssimo*

•  "ai!o - (n%imo*

•  cruel - crudel(ssimo*

•  doce - dulc(ssimo*

•  dcil - doc(limo*

•  %iel - %idel(ssimo*

•  %rio - %rigid(ssimo*

•  3umilde - 3um(limo*

•  livre - li".rrimo*

•  magro - mac.rrimo*

•  m(sero - mis.rrimo*

•  negro - nig.rrimo*

•  po"re - paup.rrimo*

•  sá"io - sapient(ssimo*

•  sagrado - sacrat(ssimo*

•  são - san(ssimo*

•  velo - veloc(ssimo#

O$ a4/#"$ 3+8$"$ *!+a+ 8u!a 4a $#gun"# *!+a:

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•  t'm como regra geral, %le!ionar o 5ltimo elemento em g'nero e n5mero ;lentes

cQncavo-conve!as, pro"lemas scio-econQmicos<*

•  são invariáveis cores em ue o segundo elemento . um su"stantivo ;"lusas

aul-turuesa, "olsas "ranco-gelo<*

•  não variam as locu&es ad/etivas %ormadas pela e!pressão cor-de-### ;vestidos

cor-de-rosa<*

•  as cores: aul-celeste e aul-marin3o são invariáveis*

•  em surdo-mudo %le!ionam-se os dois elementos#

P!n+#:

palavra variável em g'nero, n5mero e pessoa ue su"stitui ou acompan3a um

su"stantivo, indicando-o como pessoa do discurso#

 A di%erena entre pronome su"stantivo e pronome ad/etivo pode ser atri"u(da a

ualuer tipo de pronome, podendo variar em %unão do conte!to %rasal# Assim, o

pronome su"stantivo . auele ue su"stitui um su"stantivo, representando-o# ;)le

prestou socorro<# Já o pronome ad/etivo . auele ue acompan3a um su"stantivo,

determinando-o# ;Auele rapa . "elo<# @s pronomes pessoais são sempre

su"stantivos#

?uanto 7s pessoas do discurso, a l(ngua portuguesa apresenta tr's pessoas:

1O pessoa - auele ue %ala, emissor*

2O pessoa - auele com uem se %ala, receptor*

GO pessoa - auele de ue ou de uem se %ala, re%erente#

P!n+# 8#$$a:$ndicam uma das tr's pessoas do discurso, su"stituindo um su"stantivo# Podem

tam".m representar, uando na GO pessoa, uma %orma nominal anteriormente

e!pressa ;A moa era a mel3or secretária, ela mesma agendava os

compromissos do c3e%e<#

 A seguir um uadro com todas as %ormas do pronome pessoal:

P!n+#$ 8#$$a$

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N+#!  P#$$a P!n+#$ !#"$ P!n+#$ .í6u$

"n$ Tn3$

singular primeirasegunda

terceira

)utu

ele, ela

mete

o, a, l3e, se

mim, comigoti, contigo

ele, ela, si, consigo

plural primeira

segunda

terceira

ns

vs

eles, elas

nos

vos

os, as, l3es, se

ns, conosco

vs, convosco

eles, elas, si,consigo

@s pronomes pessoais apresentam varia&es de %orma dependendo da %unãosintática ue e!ercem na %rase# @s pronomes pessoais retos desempen3am,

normalmente, %unão de su/eito* enuanto os o"l(uos, geralmente, de

complemento#

@s pronomes o"l(uos tQnicos devem vir regidos de preposião# )m comigo, contigo,

conosco e convosco, a preposião com /á . parte integrante do pronome#

@s pronomes de tratamento estão enuadrados nos pronomes pessoais# +ão

empregados como re%er'ncia 7 pessoa com uem se %ala ;2O pessoa<, entretanto,

a concordRncia . %eita com a GO pessoa# Tam".m são considerados pronomes de

tratamento as %ormas voc', voc's ;provenientes da reduão de ossa 8erc'<,

+en3or, +en3ora e +en3orita#

?uanto ao emprego, as %ormas o"l(uas o, a, os, as completam ver"os ue não v'm

regidos de preposião* enuanto l3e e l3es para ver"os regidos das preposi&es

a ou para ;não e!pressas<#

 Apesar de serem usadas pouco, as %ormas mo, to, no-lo, vo-lo, l3o e %le!&es resultam

da %usão de dois o"/etos, representados por pronomes o"l(uos ;6ingu.m mo

disse ningu.m o disse a mim<#

@s pronomes átonos o, a, os e as viram lo;as<, uando associados a ver"os

terminados em r, s ou e viram no;as<, se a terminaão ver"al %or em ditongo

nasal#

@s pronomes oa ;s<, me, te, se, nos, vos desempen3am %unão se su/eitos de

in%initivo ou ver"o no ger5ndio, /unto ao ver"o %aer, dei!ar, mandar, ouvir e ver 

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;8andei-o entrar )u o vi sair ei!ei-as c3orando<#

 A %orma voc', atualmente, . usada no lugar da 2O pessoa ;tuvs<, tanto no singular 

uanto no plural, levando o ver"o para a GO pessoa#

Já as %ormas de tratamento serão precedidas de ossa, uando nos dirigirmos

diretamente 7 pessoa e de +ua, uando %iermos re%er'ncia a ela# Troca-se na

a"reviatura o # pelo +#

?uando precedidos de preposião, os pronomes retos ;e!ceto eu e tu< passam a

%uncionar como o"l(uos# )u e tu não podem vir precedidos de preposião, e!ceto

se %uncionarem como su/eito de um ver"o no in%initivo ;$sto . para eu %aer f para

mim %aer<#

@s pronomes acompan3ados de s ou todos, ou seguido de numeral, assumem

%orma reta e podem %uncionar como o"/eto direto ;)stava s ele no "anco

)ncontramos todos eles<#

@s pronomes me, te, se, nos, vos podem ter valor re%le!ivo, enuanto se, nos, vos -

podem ter valor re%le!ivo e rec(proco#

 As %ormas si e consigo t'm valor e!clusivamente re%le!ivo e usados para a GO pessoa#

Já conosco e convosco devem aparecer na sua %orma anal(tica ;com ns e comvs< uando vierem com modi%icadores ;todos, outros, mesmos, prprios, numeral

ou oraão ad/etiva<#

@s pronomes pessoais retos podem desempen3ar %unão de su/eito, predicativo do

su/eito ou vocativo, este 5ltimo com tu e vs ;6s temos uma proposta )u sou

eu e pronto \, tu, +en3or Jesus<#

?uanto ao uso das preposi&es /unto aos pronomes, deve-se sa"er ue não se pode

contrair as preposi&es de e em com pronomes ue se/am su/eitos ;)m ve de

ele continuar, desistiu f i as "olsas dele "em aui<#

@s pronomes átonos podem assumir valor possessivo ;evaram-me o din3eiro

Pesavam-l3e os ol3os<, enuanto alguns átonos são partes integrantes de ver"os

como suicidar-se, apiedar-se, condoer-se, u%anar-se, uei!ar-se, vangloriar-se#

Já os pronomes o"l(uos podem ser usados como e!pressão e!pletiva ;6ão me

ven3a com essa<#

 P!n+# 8$$#$$:

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Kaem re%er'ncia 7s pessoas do discurso, apresentando-as como possuidoras de

algo# Concordam em g'nero e n5mero com a coisa possu(da#

+ão pronomes possessivos da l(ngua portuguesa as %ormas:

1O pessoa: meu;s<, min3a;s< nosso;as<*

2O pessoa: teu;s<, tua;s< vosso;as<*

GO pessoa: seu;s<, sua;s< seu;s<, sua;s<#

?uanto ao emprego, normalmente, vem antes do nome a ue se re%ere* podendo,

tam".m, vir depois do su"stantivo ue determina# 6este 5ltimo caso, pode at.

alterar o sentido da %rase#

@ uso do possessivo seu ;as< pode causar am"igVidade, para des%a'-la, deve-se

pre%erir o uso do dele ;as< ;)le disse ue 8aria estava trancada em sua casa -

casa de uem<* pode tam".m indicar apro!imaão num.rica ;ele tem lá seus 40

anos<#

Já nas e!press&es do tipo 9+eu João9, seu não tem valor de posse por ser uma

alteraão %on.tica de +en3or#

 P!n+# 4#+n$"!a":

$ndicam posião de algo em relaão 7s pessoas do discurso, situando-o no tempo

eou no espao# +ão: este ;as<, isto, esse ;as<, isso, auele ;as<, auilo# $sto, isso e

auilo são invariáveis e se empregam e!clusivamente como su"stitutos de su"stantivos#

 As %ormas mesmo, prprio, semel3ante, tal ;s< e o ;as< podem desempen3ar papel

de pronome demonstrativo#

?uanto ao emprego, os pronomes demonstrativos apresentam-se da seguinte

maneira:

•  uso d'itico, indicando localiaão no espao - este ;aui<, esse ;a(< e auele

;lá<*

•  uso d'itico, indicando localiaão temporal - este ;presente<, esse ;passado

pr!imo< e auele ;passado remoto ou "astante vago<*

•  uso ana%rico, em re%er'ncia ao ue /á %oi ou será dito - este ;novo enunciado<

e esse ;retoma in%ormaão<*

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•  o, a, os, as são demonstrativos uando euivalem a auele ;as<, isto ;eve o

ue l3e pertence<*

•  tal . demonstrativo se puder ser su"stitu(do por esse ;a<, este ;a< ou auele

;a< e semel3ante, uando anteposto ao su"stantivo a ue se re%ere e euivalente a9auele9, 9id'ntico9 ;@ pro"lema ainda não %oi resolvido, tal demora atrapal3ou as

negocia&es 6ão "rigue por semel3ante causa<*

•  mesmo e prprio são demonstrativos, se precedidos de artigo, uando

signi%icarem 9id'ntico9, 9igual9 ou 9e!ato9# Concordam com o nome a ue se

re%erem ;+epararam crianas de mesmas s.ries<*

•  como re%er'ncia a termos /á citados, os pronomes auele ;as< e este ;as< são

usados para primeira e segunda ocorr'ncias, respectivamente, em apostos

distri"utivos ;@ m.dico e a en%ermeira estavam calados: auele amedrontado e

esta calma ou: esta calma e auele amedrontado<*

•  pode ocorrer a contraão das preposi&es a, de, em com os pronomes

demonstrativos ;6ão acreditei no ue estava vendo Kui 7uela região de

montan3as Ke alusão 7 pessoa de aul e 7 de "ranco<*

•  podem apresentar valor intensi%icador ou depreciativo, dependendo do

conte!to %rasal ;)le estava com auela paci'ncia Auilo . um marido de en%eite<*

•  nisso e nisto ;em [ pronome< podem ser usados com valor de 9então9 ou

9nesse momento9 ;6isso, ela entrou triun%ante - nisso adv.r"io<#

P!n+# !#a":

Fetoma um termo e!presso anteriormente ;antecedente< e introdu uma oraão

dependente, ad/etiva#

@s pronome nomes demonstrativos apresentam-se da seguinte maneira: mento,

armamentomes relativos são: ue, uem e onde - invariáveis* al.m de o ual ;as<, cu/o

;as< e uanto ;as<#

@s relativos são c3amados relativos inde%inidos uando são empregados sem

antecedente e!presso ;?uem espera sempre alcana Ke uanto pQde<#

?uanto ao emprego, o"serva-se ue os relativos são usados uando:

•  o antecedente do relativo pode ser demonstrativo o ;as< ;@ rasil divide-se

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entre os ue l'em ou não<*

•  como relativo, uanto re%ere-se ao antecedente tudo ou todo ;@uvia tudo

uanto me interessava<

•  uem será precedido de preposião se estiver relacionado a pessoas ou seres

personi%icados e!pressos*

•  uem relativo inde%inido uando . empregado sem antecedente claro, não

vindo precedido de preposião*

•  cu/o ;as< . empregado para dar a id.ia de posse e não concorda com o

antecedente e sim com seu conseVente# )le tem sempre valor ad/etivo e não

pode ser acompan3ado de artigo#

P!n+# n4#*n4:

Fe%erem-se 7 GO pessoa do discurso uando considerada de modo vago, impreciso

ou gen.rico, representando pessoas, coisas e lugares# Alguns tam".m podem dar id.ia

de con/unto ou uantidade indeterminada# )m %unão da uantidade de pronomes

inde%inidos, merece atenão sua identi%icaão#

+ão pronomes inde%inidos de:

•  pessoas: uem, algu.m, ningu.m, outrem*

•  lugares: onde, algures, al3ures, nen3ures*

•  pessoas, lugares, coisas: ue, ual, uais, algo, tudo, nada, todo ;as<, algum

;as<, vários ;a<, nen3um ;as<, certo ;as<, outro ;as<, muito ;as<, pouco ;as<,

uanto ;as<, um ;as<, ualuer ;s<, cada#

+o"re o emprego dos inde%inidos devemos atentar para:

•  algum, aps o su"stantivo a ue se re%ere, assume valor negativo ; nen3um<

;Computador algum resolverá o pro"lema<*

•  cada deve ser sempre seguido de um su"stantivo ou numeral ;)las rece"eram

G "alas cada uma<*

•  alguns pronomes inde%inidos, se vierem depois do nome a ue estiverem se

re%erindo, passam a ser ad/etivos# ;Certas pessoas deveriam ter seus lugares

certos Comprei várias "alas de sa"ores vários<

80LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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•  "astante pode vir como ad/etivo tam".m, se estiver determinando algum

su"stantivo, unindo-se a ele por ver"o de ligaão ;$sso . "astante para mim<*

•  o pronome outrem euivale a 9ualuer pessoa9*

•  o pronome nada, colocado /unto a ver"os ou ad/etivos, pode euivaler a

adv.r"io ;)le não está nada contente 3o/e<*

•  o pronome nada, colocado /unto a ver"os ou ad/etivos, pode euivaler a

adv.r"io ;)le não está nada contente 3o/e<*

•  e!istem algumas locu&es pronominais inde%inidas - uem uer ue, o ue

uer, se/a uem %or, cada um etc#

•  todo com valor inde%inido antecede o su"stantivo, sem artigo ;Toda cidade

parou para ver a "anda f Toda a cidade parou para ver a "anda<#

2(H(V P!n+# n"#!!ga":

+ão os pronomes inde%inidos ue, uem, ual, uanto usados na %ormulaão de uma

pergunta direta ou indireta# Fe%erem-se 7 GO pessoa do discurso# ;?uantos livros

voc' tem 6ão sei uem l3e contou<#

 Alguns interrogativos podem ser adver"iais ;?uando voltarão @nde encontrá-los

Como %oi tudo<#

#!.:

a palavra variável ue e!prime um acontecimento representado no tempo, se/a

aão, estado ou %enQmeno da naturea#

@s ver"os apresentam tr's con/uga&es# )m %unão da vogal temática, podem-se

criar tr's paradigmas ver"ais# e acordo com a relaão dos ver"os com esses

paradigmas, o"t.m-se a seguinte classi%icaão:

•  !#gua!#$: seguem o paradigma ver"al de sua con/ugaão*

•  !!#gua!#$: não seguem o paradigma ver"al da con/ugaão a ue pertencem#

 As irregularidades podem aparecer no radical ou nas desin'ncias ;ouvir -

ouoouve, estar - estouestão<*

)ntre os ver"os irregulares, destacam-se os anQmalos ue apresentam pro%undas

irregularidades# +ão classi%icados como anQmalos em todas as gramáticas os ver"os ser e ir#

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•  4#*#3"$: não são con/ugados em determinadas pessoas, tempo ou modo

;%alir - no presente do indicativo s apresenta a 1O e a 2O pessoa do plural<# @s

de%ectivos distri"uem-se em tr's grupos: impessoais, unipessoais ;voes ou ru(dos

de animais, s con/ugados nas GO pessoas< por eu%onia ou possi"ilidade de

con%usão com outros ver"os*

•  a"undantes - apresentam mais de uma %orma para uma mesma %le!ão# 8ais

%reVente no partic(pio, devendo-se usar o partic(pio regular com ter e 3aver* /á o

irregular com ser e estar ;aceitoaceitado, acendidoaceso - ten3o3ei aceitado f

.está aceito<*

•  au;a!#$:  /untam-se ao ver"o principal ampliando sua signi%icaão#

Presentes nos tempos compostos e locu&es ver"ais*

•  certos ver"os possuem pronomes pessoais átonos ue se tornam partes

integrantes deles# 6esses casos, o pronome não tem %unão sintática ;suicidar-se,

apiedar-se, uei!ar-se etc#<*

•  %ormas riotQnicas ;tonicidade no radical - eu canto< e %ormas arriotQnicas

;tonicidade %ora do radical - ns cantar(amos<#

?uanto 7 %le!ão ver"al, temos:

•  n+#!: singular ou plural*

•  8#$$a g!a+a"3a: 1O, 2O ou GO*

•  "#+8: re%er'ncia ao momento em ue se %ala ;pret.rito, presente ou %uturo<#

@ modo imperativo s tem um tempo, o presente*

•  : ativa, passiva e re%le!iva*

•  +4: indicativo ;certea de um %ato ou estado<, su"/untivo ;possi"ilidade ou

dese/o de realiaão de um %ato ou incertea do estado< e imperativo ;e!pressa

ordem, advert'ncia ou pedido<#

 As tr's %ormas nominais do ver"o ;in%initivo, ger5ndio e partic(pio< não possuem

%unão e!clusivamente ver"al# $n%initivo . antes su"stantivo, o partic(pio tem valor e %orma

de ad/etivo, enuanto o ger5ndio euipara-se ao ad/etivo ou adv.r"io pelas circunstRncias

ue e!prime#

?uanto ao tempo ver"al, eles apresentam os seguintes valores:

82LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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;Ten3a %alado<*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#": imper%eito do su"/untivo do au!iliar [ partic(pio

do P ;Tivesse %alado<*

•  *u"u! 3+8$": %uturo do su"/untivo do au!iliar [ partic(pio do P ;Tiver 

%alado<#

uan" $ *!+a$ n+na$? #a$ $ *!+a4a$ 4a $#gun"# +an#!a:

•  n*n" 3+8$": in%initivo pessoal ou impessoal do au!iliar [ partic(pio do

P ;Ter %alado Teres %alado<*

•  ger5ndio composto: ger5ndio do au!iliar [ partic(pio do P ;Tendo %alado<#

@ modo su"/untivo apresenta tr's pret.ritos, sendo o imper%eito na %orma simples e

o per%eito e o mais-ue-per%eito nas %ormas compostas# 6ão 3á presente composto nem

pret.rito imper%eito composto

uan" $ #$? $ #!.$ a8!#$#n"a+ a :

•  a"a: su/eito . agente da aão ver"al*

•  8a$$a: su/eito . paciente da aão ver"al*

A 8a$$a 84# $#! anaí"3a u $n"7"3a:

•  anaí"3a: - ver"o au!iliar [ partic(pio do ver"o principal*

•  $n"7"3a: na GO pessoa do singular ou plural [ +) ;part(cula apassivadora<*

•  !#*#;a:  su/eito . agente e paciente da aão ver"al# Tam".m pode ser 

rec(proca ao mesmo tempo ;acr.scimo de +) pronome re%le!ivo, variável em

%unão da pessoa do ver"o<*

6a trans%ormaão da vo ativa na passiva, a variaão temporal . indicada pelo

au!iliar ;ser na maioria das vees<, como notamos nos e!emplos a seguir: )le %e o

tra"al3o - @ tra"al3o %oi %eito por ele ;mantido o pret.rito per%eito do indicativo< @ vento

ia levando as %ol3as - As %ol3as iam sendo levadas pelas %ol3as ;mantido o ger5ndio do

ver"o principal<#

 Alguns ver"os da l(ngua portuguesa apresentam pro"lemas de con/ugaão# A

seguir temos uma lista, seguida de comentários so"re essas di%iculdades de con/ugaão#

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•  A.!   ;de%ectivo< - não possui a 1O pessoa do singular do presente do

indicativo, por isso não possui presente do su"/untivo e o imperativo negativo# ;

"anir, carpir, colorir, delinVir, demolir, descomedir-se, emergir, e!aurir, %remir,

%ulgir, 3aurir, retoruir, urgir<

•  A3u4!  ;alternRncia vocálica ou< - presente do indicativo - acudo, acodes### e

pret.rito per%eito do indicativo - com u ; "ulir, consumir, cuspir, engolir, %ugir<

 Adeuar ;de%ectivo< - s possui a 1O e a 2O pessoa do plural no presente do

indicativo

•  A4#!!  ;alternRncia vocálica ei< - presente do indicativo - adiro, adere### ;

advertir, cerir, despir, di%erir, digerir, divergir, %erir, sugerir<

•  Ag!  ;acomodaão grá%ica g/< - presente do indicativo - a/o, ages### ; a%ligir,

coagir, erigir, espargir, re%ulgir, restringir, transigir, urgir<

•  Ag!#4!  ;alternRncia vocálica ei< - presente do indicativo - agrido, agrides,

agride, agredimos, agredis, agridem ; prevenir, progredir, regredir, transgredir<

 Aguar ;regular< - presente do indicativo - águo, águas###, - pret.rito per%eito do

indicativo - agVei, aguaste, aguou, aguamos, aguastes, aguaram ; desaguar,

en!aguar, minguar<

•  A8!a#!   ;irregular< - presente do indicativo - aprao, apraes, apra###

pret.rito per%eito do indicativo - aprouve, aprouveste, aprouve, aprouvemos,

aprouvestes, aprouveram

•  A!gW!  ;irregular com alternRncia vocálica ou< - presente do indicativo - arguo

;5<, arg5is, arg5i, argVimos, argVis, arg5em - pret.rito per%eito - argVi, argViste###

;com trema<

•  A"!a!  ;irregular< - presente do indicativo - atraio, atrais### pret.rito per%eito -

atra(, atra(ste### ; a"strair, cair, distrair, sair, su"trair<

•  A"!.u!   ;irregular< - presente do indicativo - atri"uo, atri"uis, atri"ui,

atri"u(mos, atri"u(s, atri"uem - pret.rito per%eito - atri"u(, atri"u(ste, atri"uiu### ;

a%luir, concluir, destituir, e!cluir, instruir, possuir, usu%ruir<

•  A#!gua!   ;alternRncia vocálica ou< - presente do indicativo - averiguo ;5<,

averiguas ;5<, averigua ;5<, averiguamos, averiguais, averiguam ;5< - pret.rito

per%eito - averigVei, averiguaste### - presente do su"/untivo - averig5e, averig5es,

86LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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averig5e### ; apaiguar<

•  C#a!  ;irregular< - presente do indicativo - ceio, ceias, ceia, ceamos, ceais,

ceiam - pret.rito per%eito indicativo - ceei, ceaste, ceou, ceamos, ceastes, cearam

; ver"os terminados em -ear: %alsear, passear### - alguns apresentam pron5nciaa"erta: estr.io, estr.ia###<

•  Ca!  ;irregular< - presente do indicativo - cQo, cQas, cQa, coamos, coais, coam

- pret.rito per%eito - coei, coaste, coou### ; a"enoar, magoar, perdoar<

Comerciar ;regular< - presente do indicativo - comercio, comercias### - pret.rito

per%eito - comerciei### ; ver"os em -iar , e!ceto os seguintes ver"os: mediar,

ansiar, remediar, incendiar, odiar<

•  C+8#!   ;alternRncia vocálica ei< - presente do indicativo - compilo,

compeles### - pret.rito per%eito indicativo - compeli, compeliste###

•  C+8a!   ;regular< - presente do indicativo - compilo, compilas, compila### -

pret.rito per%eito indicativo - compilei, compilaste###

•  Cn$"!u!  ;irregular e a"undante< - presente do indicativo - construo, constris

;ou construis<, constri ;ou construi<, constru(mos, constru(s, constroem ;ou

construem< - pret.rito per%eito indicativo - constru(, constru(ste###

•  C!#!   ;irregular< - presente do indicativo - creio, cr's, cr', cremos, credes,

cr'em - pret.rito per%eito indicativo - cri, creste, creu, cremos, crestes, creram -

imper%eito indicativo - cria, crias, cria, cr(amos, cr(eis, criam

•  Fa!   ;de%ectivo< - presente do indicativo - %alimos, %alis - pret.rito per%eito

indicativo - %ali, %aliste### ; aguerrir, com"alir, %oragir-se, remir, ren3ir<

•  F!g!   ;acomodaão grá%ica g/ e alternRncia vocálica ei< - presente do

indicativo - %ri/o, %reges, %rege, %rigimos, %rigis, %regem - pret.rito per%eito indicativo -

%rigi, %rigiste###

•  I!   ;irregular< - presente do indicativo - vou, vais, vai, vamos, ides, vão -

pret.rito per%eito indicativo - %ui, %oste### - presente su"/untivo - vá, vás, vá, vamos,

vades, vão

•  a#!   ;irregular< - presente do indicativo - /ao, /aes### - pret.rito per%eito

indicativo - /ai, /aeste, /aeu###

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•  M.a!   ;irregular< - presente do indicativo - mo"(lio, mo"(lias, mo"(lia,

mo"iliamos, mo"iliais, mo"(liam - pret.rito per%eito indicativo - mo"iliei, mo"iliaste###

@"star ;regular< - presente do indicativo - o"sto, o"stas### - pret.rito per%eito

indicativo - o"stei, o"staste###

•  P#4!  ;irregular< - presente do indicativo - peo, pedes, pede, pedimos, pedis,

pedem - pret.rito per%eito indicativo - pedi, pediste### ; despedir, e!pedir, medir<

Polir ;alternRncia vocálica ei< - presente do indicativo - pulo, pules, pule, polimos,

polis, pulem - pret.rito per%eito indicativo - poli, poliste###

•  P!#3a#!-$#  ;de%ectivo e pronominal< - presente do indicativo - precavemo-

nos, precaveis-vos - pret.rito per%eito indicativo - precavi-me, precaveste-te###

Prover ;irregular< - presente do indicativo - prove/o, prov's, prov', provemos,provedes, prov'em - pret.rito per%eito indicativo - provi, proveste, proveu###

Feaver ;de%ectivo< - presente do indicativo - reavemos, reaveis - pret.rito per%eito

indicativo - reouve, reouveste, reouve### ;ver"o derivado do 3aver, mas s .

con/ugado nas %ormas ver"ais com a letra v<

•  R#+!  ;de%ectivo< - presente do indicativo - remimos, remis - pret.rito per%eito

indicativo - remi, remiste###

•  R#6u#!#!  ;irregular< - presente do indicativo - reueiro, reueres### - pret.rito

per%eito indicativo - reueri, reuereste, reuereu### ;derivado do uerer, di%erindo

dele na 1O pessoa do singular do presente do indicativo e no pret.rito per%eito do

indicativo e derivados, sendo regular<

•  R!  ;irregular< - presente do indicativo - rio, rir, ri, rimos, rides, riem - pret.rito

per%eito indicativo - ri, riste### ; sorrir<

•  Sau4a!   ;alternRncia vocálica< - presente do indicativo - sa5do, sa5das### -

pret.rito per%eito indicativo - saudei, saudaste###

•  Sua!   ;regular< - presente do indicativo - suo, suas, sua### - pret.rito per%eito

indicativo - suei, suaste, sou### ; atuar, continuar, 3a"ituar, individuar, recuar,

situar<

•  a#!   ;irregular< - presente do indicativo - val3o, vales, vale### - pret.rito

per%eito indicativo - vali, valeste, valeu###

Tam".m merecem atenão os seguintes ver"os irregulares:

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•  P!n+na$: Apiedar-se, dignar-se, persignar-se, precaver-se

Ca.#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": cai"o, ca"es, ca"e, ca"emos, ca"eis, ca"em*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": cai"a, cai"as, cai"a, cai"amos, cai"ais, cai"am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  cou"e, cou"este, cou"e, cou"emos,

cou"estes, cou"eram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  cou"era, cou"eras, cou"era,

cou".ramos, cou".reis, cou"eram*

• 

8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  cou"esse, cou"esses, cou"esse,cou".ssemos, cou".sseis, cou"essem*

•  *u"u! 4 $u./un":  cou"er, cou"eres, cou"er, cou"ermos, cou"erdes,

cou"erem#

Da! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": dou, dás, dá, damos, dais, dão*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": d', d's, d', demos, deis, d'em*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": dei, deste, deu, demos, destes, deram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  dera, deras, dera, d.ramos,

d.reis, deram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  desse, desses, desse, d.ssemos,

d.sseis, dessem*

•  *u"u! 4 $u./un": der, deres, der, dermos, derdes, derem#

D#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": digo, dies, di, diemos, dieis, diem*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": diga, digas, diga, digamos, digais, digam*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": disse, disseste, disse, dissemos, dissestes,

disseram*

89LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  dissera, disseras, dissera,

diss.ramos, diss.reis, disseram*

•  *u"u! 4 8!#$#n"#: direi, dirás, dirá, etc#*

•  *u"u! 4 8!#"7!": diria, dirias, diria, etc#*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  dissesse, dissesses, dissesse,

diss.ssemos, diss.sseis, dissessem*

•  *u"u! 4 $u./un":  disser, disseres, disser, dissermos, disserdes,

disserem*

+eguem esse modelo os derivados "endier, condier, contradier, desdier,

maldier, predier#

@s partic(pios desse ver"o e seus derivados são irregulares: dito, "endito,

contradito, etc#

E$"a! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": estou, estás, está, estamos, estais, estão*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": este/a, este/as, este/a, este/amos, este/ais, este/am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  estive, estiveste, esteve, estivemos,

estivestes, estiveram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  estivera, estiveras, estivera,

estiv.ramos, estiv.reis, estiveram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  estivesse, estivesses, estivesse,

estiv.ssemos, estiv.sseis, estivessem*

•  *u"u! 4 $u./un":  estiver, estiveres, estiver, estivermos, estiverdes,

estiverem*

Fa#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": %ao, %aes, %a, %aemos, %aeis, %aem*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": %aa, %aas, %aa, %aamos, %aais, %aam*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": %i, %ieste, %e, %iemos, %iestes, %ieram*

90LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a": %iera, %ieras, %iera, %i.ramos,

%i.reis, %ieram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  %iesse, %iesses, %iesse, %i.ssemos,

%i.sseis, %iessem*

•  *u"u! 4 $u./un": %ier, %ieres, %ier, %iermos, %ierdes, %ierem#

+eguem esse modelo des%aer, liue%aer e satis%aer#

@s partic(pios desse ver"o e seus derivados são irregulares: %eito, des%eito,

liue%eito, satis%eito, etc#

a#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": 3ei, 3ás, 3á, 3avemos, 3aveis, 3ão*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": 3a/a, 3a/as, 3a/a, 3a/amos, 3a/ais, 3a/am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  3ouve, 3ouveste, 3ouve, 3ouvemos,

3ouvestes, 3ouveram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  3ouvera, 3ouveras, 3ouvera,

3ouv.ramos, 3ouv.reis, 3ouveram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  3ouvesse, 3ouvesses, 3ouvesse,

3ouv.ssemos, 3ouv.sseis, 3ouvessem*

•  *u"u! 4 $u./un":  3ouver, 3ouveres, 3ouver, 3ouvermos, 3ouverdes,

3ouverem#

I! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": vou, vais, vai, vamos, ides, vão*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": vá, vás, vá, vamos, vades, vão*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 n43a": ia, ias, ia, (amos, (eis, iam*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": %ui, %oste, %oi, %omos, %ostes, %oram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a": %ora, %oras, %ora, %Qramos, %Qreis,

%oram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un": %osse, %osses, %osse, %Qssemos, %Qsseis,

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%ossem*

•  *u"u! 4 $u./un": %or, %ores, %or, %ormos, %ordes, %orem#

P4#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": posso, podes, pode, podemos, podeis, podem*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": possa, possas, possa, possamos, possais, possam*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": pude, pudeste, pQde, pudemos, pudestes,

puderam*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  pudera, puderas, pudera,

pud.ramos, pud.reis, puderam*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  pudesse, pudesses, pudesse,

pud.ssemos, pud.sseis, pudessem*

•  *u"u! 4 $u./un": puder, puderes, puder, pudermos, puderdes, puderem#

P! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": pon3o, p&es, p&e, pomos, pondes, p&em*

•  8!#$#n"# 4 $u./un":  pon3a, pon3as, pon3a, pon3amos, pon3ais,

pon3am*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 n43a":  pun3a, pun3as, pun3a, p5n3amos,

p5n3eis, pun3am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  pus, puseste, pQs, pusemos, pusestes,

puseram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  pusera, puseras, pusera,

pus.ramos, pus.reis, puseram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  pusesse, pusesses, pusesse,

pus.ssemos, pus.sseis, pusessem*

•  *u"u! 4 $u./un": puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem#

Todos os derivados do ver"o pQr seguem e!atamente esse modelo: antepor,

compor, contrapor, decompor, depor, descompor, dispor, e!por, impor, indispor, interpor,

92LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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opor, pospor, predispor, pressupor, propor, recompor, repor, so"repor, supor, transpor são

alguns deles#

u#!#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": uero, ueres, uer, ueremos, uereis, uerem*

•  8!#$#n"# 4 $u./un":  ueira, ueiras, ueira, ueiramos, ueirais,

ueiram*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": uis, uiseste, uis, uisemos, uisestes,

uiseram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  uisera, uiseras, uisera,

uis.ramos, uis.reis, uiseram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  uisesse, uisesses, uisesse,

uis.ssemos, uis.sseis, uisessem*

•  *u"u! 4 $u./un":  uiser, uiseres, uiser, uisermos, uiserdes,

uiserem*

Sa.#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": sei, sa"es, sa"e, sa"emos, sa"eis, sa"em*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": sai"a, sai"as, sai"a, sai"amos, sai"ais, sai"am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  sou"e, sou"este, sou"e, sou"emos,

sou"estes, sou"eram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  sou"era, sou"eras, sou"era,

sou".ramos, sou".reis, sou"eram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  sou"esse, sou"esses, sou"esse,

sou".ssemos, sou".sseis, sou"essem*

•  *u"u! 4 $u./un":  sou"er, sou"eres, sou"er, sou"ermos, sou"erdes,

sou"erem#

S#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": sou, .s, ., somos, sois, são*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": se/a, se/as, se/a, se/amos, se/ais, se/am*

93LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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•  8!#"7!" +8#!*#" 4 n43a": era, eras, era, .ramos, .reis, eram*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": %ui, %oste, %oi, %omos, %ostes, %oram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a": %ora, %oras, %ora, %Qramos, %Qreis,

%oram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un": %osse, %osses, %osse, %Qssemos, %Qsseis,

%ossem*

•  *u"u! 4 $u./un": %or, %ores, %or, %ormos, %ordes, %orem#

 As segundas pessoas do imperativo a%irmativo são: s' ;tu< e sede ;vs<#

T#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": ten3o, tens, tem, temos, tendes, t'm*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": ten3a, ten3as, ten3a, ten3amos, ten3ais, ten3am*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 n43a":  tin3a, tin3as, tin3a, t(n3amos, t(n3eis,

tin3am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": tive, tiveste, teve, tivemos, tivestes, tiveram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a": tivera, tiveras, tivera, tiv.ramos,

tiv.reis, tiveram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  tivesse, tivesses, tivesse, tiv.ssemos,

tiv.sseis, tivessem*

•  *u"u! 4 $u./un": tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem#

+eguem esse modelo os ver"os ater, conter, deter, entreter, manter, reter#

T!a#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": trago, traes, tra, traemos, traeis, traem*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": traga, tragas, traga, tragamos, tragais, tragam*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a":  trou!e, trou!este, trou!e, trou!emos,

trou!estes, trou!eram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  trou!era, trou!eras, trou!era,

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trou!.ramos, trou!.reis, trou!eram*

•  *u"u! 4 8!#$#n"#: trarei, trarás, trará, etc#*

•  *u"u! 4 8!#"7!": traria, trarias, traria, etc#*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  trou!esse, trou!esses, trou!esse,

trou!.ssemos, trou!.sseis, trou!essem*

•  *u"u! 4 $u./un":  trou!er, trou!eres, trou!er, trou!ermos, trou!erdes,

trou!erem#

#! 

•  8!#$#n"# 4 n43a": ve/o, v's, v', vemos, vedes, v'em*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": ve/a, ve/as, ve/a, ve/amos, ve/ais, ve/am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": vi, viste, viu, vimos, vistes, viram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  vira, viras, vira, v(ramos, v(reis,

viram*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un": visse, visses, visse, v(ssemos, v(sseis,

vissem*

•  *u"u! 4 $u./un": vir, vires, vir, virmos, virdes, virem#

+eguem esse modelo os derivados antever, entrever, prever, rever# Prover segue o

modelo acima apenas no presente do indicativo e seus tempos derivados* nos demais

tempos, comporta-se como um ver"o regular da segunda con/ugaão#

•  8!#$#n"# 4 n43a": ven3o, vens, vem, vimos, vindes, v'm*

•  8!#$#n"# 4 $u./un": ven3a, ven3as, ven3a, ven3amos, ven3ais, ven3am*

•  8!#"7!" +8#!*#" 4 n43a": vin3a, vin3as, vin3a, v(n3amos, v(n3eis,

vin3am*

•  8!#"7!" 8#!*#" 4 n43a": vim, vieste, veio, viemos, viestes, vieram*

•  8!#"7!" +a$-6u#-8#!*#" 4 n43a":  viera, vieras, viera, vi.ramos,

vi.reis, vieram*

95LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

8/16/2019 LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015.docx

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•  8!#"7!" +8#!*#" 4 $u./un":  viesse, viesses, viesse, vi.ssemos,

vi.sseis, viessem*

•  *u"u! 4 $u./un": vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem*

•  8a!"3í8 # g#!n4: vindo#

+eguem esse modelo os ver"os advir, convir, desavir-se, intervir, provir, so"revir#

@ emprego do in%initivo não o"edece a regras "em de%inidas#

@ impessoal . usado em sentido gen.rico ou inde%inido, não relacionado a

nen3uma pessoa, o pessoal re%ere-se 7s pessoas do discurso, dependendo do conte!to#

Fecomenda-se sempre o uso da %orma pessoal se %or necessário dar 7 %rase maior 

clarea e 'n%ase#

U$a-$# +8#$$a:

•  sem re%er'ncia a nen3um su/eito: proi"ido %umar na sala*

•  nas locu&es ver"ais: evemos avaliar a sua situaão*

•  uando o in%initivo e!erce %unão de complemento de ad/etivos: um

pro"lema %ácil de solucionar*

•  uando o in%initivo possui valor de imperativo - )le respondeu: 98arc3arU9

U$a-$# 8#$$a:

•  uando o su/eito do in%initivo . di%erente do su/eito da oraão principal: )u não

te culpo por sa(res daui*

•  uando, por meio de %le!ão, se uer realar ou identi%icar a pessoa do su/eito:

Koi um erro responderes dessa maneira*

•  uando ueremos determinar o su/eito ;usa-se a GO pessoa do plural<: -

)scutei "aterem 7 porta#

•  EXERCÍCIOS (gabarto !o "!a#$

1( A *!+a 3!!#"a 4 #!. $u.+#"#!-$#? na 1a( 8#$$a 4 8u!a 4

+8#!a" a*!+a" 7:

a= $u.+#"a+-n$

96LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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.= $u.+#"a-$#

3= $u.+#"#-"#

4= $u.+#"#-$

2( XXXXXXXXXX +#$+ 6u# 7$ 3a8a 4# #n3#! XXXXXXXXXX # n XXXXXXXXXX (

a= M$"!a a " - 4#34#-"# - 4#$an+#

.= M$"!# a " - 4#34a-"# - 4#$an+#$

3= M$"!a a " - 4#34a-"# - 4#$an+#$

4= M$"!a a " - 4#34#-"# - 4#$an+#$

H( D#8$ 6u# $ $# XXXXXXXXXX? @a#! 4# XXXXXXXXXX a$ a"4a4#$(

a= 8! - $u$8#n4#!

.= 8! - $u$8#n4#!#+

3= 8u$#! - $u$8#n4#!

4= 8u$#! - $u$8#n4#!#+

Q( N $# 4#;# 4+na! 8#a $4( XXXXXXXXXX a 4a 6u# @) na$ *!+a$ 4a

na"u!#a? XXXXXXXXXX a"#n, "!an$.!4an"# nguag#+ 4a$ 3$a$ #

 XXXXXXXXXX +un4 8# 6ua "!an$"a 4$"!aí4(

a= D#$3.!# - 8!#$"a - .= D#$3u.!a - 8!#$"a -

3= D#$3u.!a - 8!#$"# - #/a

4= D#$3u.!a - 8!#$"a - #/a

5( S# XXXXXXXXXX a n"#!*#!n3a 4 Mn$"! n$ 8!g!a+a$ 4# "##$ # $#

## XXXXXXXXXX? n 3!!#!a+ 3#!"$ a.u$$(

a= !#6u#!$$#+$ - n"#!#$$#

.= !#6u$7$$#+$ - n"#!#$$#

3= !#6u#!$$#+$ - n"#!$$#

4= !#6u7$$#+$ - n"#!#$$#

V( S# XXXXXXXXXX !? n XXXXXXXXXX 3+ ## XXXXXXXXXX n4#

3+.na+$(

a= !#u#!#$ - *6u#$ - 8#-n

.= !#u#!#$ - *6u#$ - 8#-

3= !#a#!#$ - *3a - 8n@a-

97LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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4= !#a#!#$ *6u# - 8n@a-

Y( S# ##$ XXXXXXXXXX $ua$ !a#$ # XXXXXXXXXX $ua$ "#$#$? n $ XXXXXXXXXX

(

a= #;8u$#!#+ - +an"#!#+ - 3#n$u!a

.= #;8u$#!#+ - +an"#!#+ - 3#n$u!#$

3= #;8!#+ - +an"#!#+ - 3#n$u!#$

4= #;8!#+ - +an"#!#+ - 3#n$u!a

Z( S# XXXXXXXXXX 8! 8#!"? XXXXXXXXXX ## XXXXXXXXXX #$*!, 3n$"!u"

4# 6ua6u#! 8#$$a(

a= #!#$ - 8!#3a#n@a-$# - .$"!u#

.= !#$ - 8!#3a7+-"# - .$"!u

3= #!#$ - a3au"#a-"# - .$"!u

4= !#$ - a3au"#a-"# - .$"!u

[( S# ## $# XXXXXXXXXX #+ $ua #;8$,? XXXXXXXXXX .#+( N "# XXXXXXXXXX(

a= 4#"#! - u,a-@# - 8!#38"#$

.= 4#"#! - u#-@# - 8!#38"a

3= 4#"#! - u#- 8!#38"a4= 4#"#! - u#- -8!#38"#$

10( O$ @a."an"#$ 4a @a a3!#4"a+ 6u#? 6uan4 #$u$ XXXXXXXXXX #

 XXXXXXXXXX "4$ #+ 8a? @a#!) 4# a.#n,)-$(

a= #! - $ #!

.= ! - $ #!

3= #! - $ !

4= #! - @#$ ! 

11( O$ 8a$ an4a XXXXXXXXXX 3#!"$ 8!n3í8$? +a$ $ *@$ /) n XXXXXXXXXX

n##$ # XXXXXXXXXX 4# $ua !#n"a,(

a= +an"7+ - 3!#+ - 4#!g#+

.= +an"#+ - 3!#+ - 4#!g#+

3= +an"+ - 3!#+ - 4#!g#+

4= +an"7+ - 3!#+ - 4!g#+

12( S# "4a$ a$ 8#$$a$ XXXXXXXXXX .a$ !#a,#$ # XXXXXXXXXX a$ a+a4#$?

98LINGUA PORTUGUESA – OFICIAL DE PROMOTORIA - 2015

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#!a+ +a$ *##$(

a= +an"#$$#+ - !#*#$$#+

.= +an"#$$#+ - !#*a#$$#+

3= +an"#!#+ - !#*#!#+4= +an"#$$#+ - !#*#$$#+

1H( XXXXXXXXXX g!a#$ 8!.#+a$ 6u# XXXXXXXXXX? 4u!an"# )!$ an$? n

8!"? # +8#4!a+ 6u# XXXXXXXXXX ? #+ "#+8 4#4? $ua 8!+,(

a= $.!#!a+ - 4#"#!a+ - !#6u#!#$$#

.= $.!#!a+ - 4#"#!a+ - !#6u$#$$#

3= $.!##!a+ - 4#"#!a+ - !#6u$#$$#

4= $.!##!a+ - 4#"#!a+ - !#6u#!#$$#

1Q( Eu n XXXXXXXXXX a 4#$.#4n3a? #+.!a #a +# XXXXXXXXX? 8!"an"?

n XXXXXXXXXX 3+g(

a= 8!#+ - *a!#,a - 3n"#$

.= 8!#+ - *a!#3# - 3n"a

3= 8!#+ - *a!#,a - 3n"a

4= 8!#+# - *a!#,a - 3n"a$

15( S# a +#n$ ## XXXXXXXXXX a 3n*u$ 6u# a6u a 4a!\ Ma$ n 8#n$u?

n $# XXXXXXXXXX? # XXXXXXXXXX na .!ga 6u# n #!a $ua(

a= 8!##$$# - 3n"n@a - n"#!#

.= 8!#$$# - 3n"## - n"#!#

3= 8!##$$# - 3n"n@a - n"#!u

4= 8!#$$# - 3n"## - n"#!u

1V( A 3u, #!.a 6u# 3n$""u 8a$$a anaí"3a 7:

a= a$ *a#! #$$a 8#!a,<

.= 3 "#!a !#aa4 "a 3!u!ga<

3= R#au-$# g a n"#!#n,(

4= A 8#!a, * !#aa4a g(

1Y( O $#gun"# 8#!í4 a8!#$#n"a u+a *!+a #!.a na 8a$$a: Ja$ 8#$$a$

3+8!+#"4a$ 3+ a 3!!u8, 4##!a+ $#! 8un4a$ 4# *!+a +a$

!g!$aJ( ua a a"#!na"a 6u# a8!#$#n"a a *!+a #!.a a"a

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3!!#$8n4#n"#<

a= 4##!a 8un!

.= 8un!a

3= 8un!a+4= 4##!a+ 8un! 

1Z( A !a, J aa!+a "n@a $4 4$8a!a4 8# gua!4aJ #$") na 8a$$a(

A$$na# a a"#!na"a 6u# a8!#$#n"a a *!+a #!.a a"a 3!!#$8n4#n"#(

a= 4$8a!a!a

.= *!a 4$8a!a4

3= "n@a+ 4$8a!a4

4= "n@a 4$8a!a4

1[( A !a, J #ng#n@#! 84a 3n"!a! "4$ $ #+8!#ga4$ 4a #$"a,

*#!!)!aJ #$") na a"a( A$$na# a *!+a #!.a 8a$$a

3!!#$8n4#n"#(

a= 84a+ $#! 3n"!a4$

.= $#!a+ 3n"!a4$

3= 84a $#! 3n"!a4

4= 3n"!aa+-$#

20( A$$na# a !a, 6u# n "#+ 3n4,#$ 4# $#! "!an$*!+a4a #+ 8a$$a(

a= A$ n#a$ $u.$""uí!a+ $ *@#"n$ 4 8a$$a4

.= O 4!#"! !#unu 8a!a #$"a n#a u+ ##n3 #$8#3a

3= Agun$ #8$4$ #$" +#;#n4 3+ a$ #+,#$ 4 8.3

4= O au"! #;"!a agun$ 4#"a@#$ 4 8#!$nag#+ 4# 8#$$a$ 3n@#34a$

] In$"!u,#$ 8a!a a$ 6u#$"#$ $u.$#6u#n"#$: Pa$$# a *!a$# 4a4a? $# *! a"a?

8a!a a 8a$$a? # 3#-#!$a( A$$na# a a"#!na"a 6u#? *#"a a

"!an$*!+a,? $u.$""u 3!!#"a+#n"# a *!+a #!.a g!*a4a? $#+ 6u# @a/a

+u4an,a 4# "#+8 # +4 #!.a$(

21( N $# *a +a$ na4a 3+ an"ga+#n"#(

a= 7 *#"

.= "+ *#"

3= * *#"

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4= *a#+

22( Saí 4# ) 3+ a 3#!"#a 4# 6u# $ !$ +# $#!a+ #na4$ 8! ##? $#+

*a"a? na 4a"a +a!3a4a(

a= !a #na!

.= *!a+ #na4$

3= #na!)

4= #na!a

2H( E+ +# 6u## "u+u"? ## a "#!+nan4 3+83a4 "!a.a@(

a= * "#!+nan4

.= * $#n4 "#!+na4

3= * "#!+na4

4= a $#n4 "#!+na4

2Q( S#!a .+ 6u# 8!/#" *$$# $u.+#"4 a8!#3a, 4a #6u8#? 8a!a 6u#

$# !#"*3a$$#+ 8$$í#$ *a@a$(

a= $u.+#"#!a+ - !#"*6u#+

.= $u.+#"#! - !#"*3a!

3= $u.+#"#$$#+ - !#"*3a$$#+4= $# $u.+#"#$$# - !#"*6u#+

25( S# *$$#+$ u4$? +u"$ a.!!#3+#n"$ $#!a+ #"a4$(

a= uí$$#+$ - #$"a!ía+$

.= *!+$ u4$ - $#! #"a4$

3= n$ u$$#+ - $# #"a!a+

4= n$ u$$#+ – #"a!a+

GABARITO

1 A 2 D H C Q C 5 A V A Y B Z D [ D 10 C 11 C 12 A 1H D 1Q

A 15 B 1V D 1Y D 1Z D 1[ A 20 C 21 D 22 D 2H D 2Q C 25 D

 

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ConcordRncia ver"al e nominal# Feg'ncia ver"al e nominal# Colocaão

pronominal# Crase# Pontuaão# 

CONCORD%NCIA NOMINAL

REGRA& OS AR'IGOS OS AD)E'I*OS OS PRONOMES E OSNUMERAIS DE*EM CONCORDAR COM O SU+S'AN'I*O EMG,NERO E NMERO.

MAS N/O 0 SO NOS C1AMADOS MERCADOS EMERGEN'ES.

AS EMPRESAS SEN'IRAM O UAN'O S/O IMPOR'AN'ESES'ES ENCON'ROS.

PEDIU EMPRES'ADA A UAN'IA DE DE MIL REAIS.

 

REGRA& CASO O AD)E'I*O SE REFIRA A *4RIOSSU+S'AN'I*OS DE G,NEROS DIFEREN'ES A CONCORD%NCIADE*E SER FEI'A NO MASCULINO PLURAL&

DEN'ES E +AR+A'ANAS FORAM ANALISADOS...

COMPARAM MO'ORES E PE5AS ES'RANGEIROS.

'ODO DIA O PAULIS'ANO ENFREN'A 'R%NSI'O E RUASCA6'ICOS.

CINEMA E POLÍ'ICA FRANCESES (SAL*O SE SOMEN'E UMDELES FOR FRANC,S& CINEMA E POLÍ'ICA FRANCESA7S8 APOLÍ'ICA 0 FRANDESA$

 

REGRA& OS SU+S'AN'I*OS S/O DO MESMO G,NERO7 OAD)E'I*O MAN'EM O G,NERO E CONCORDA NO PLURAL&

OS GARIS RE'IRARAM AS PEDRAS E A LAMA UE FICARAMA'RA*ESSADAS NA PIS'A.

A LÍNGUA E A LI'ERA'URA INGLESAS...

O GEREN'E E O DIREI'OR ES'A*AM NER*OS...

 

M4 OU MAU9 REGRA& SE O AD)E'I*O *IER AN'ES DE *4RIOSSU+S'AN'I*OS ELE DE*E CONCORDAR COM O SU+S'AN'I*O

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MAIS PR8XIMO& ESCOL1EU M4 1ORA E LUGAR. ESCOL1EUMAU LUGAR E 1ORA. ESCRE*IA LONGAS 1IS'8RIAS ERELA'8RIOS.

CORRE'O& POLÍCIA CI*IL E MILI'AR ou POLÍCIAS CI*IL EMILI'AR.

 

REGRA& SU+S'AN'I*O UALIFICADO POR MAIS DE UMAD)E'I*O (SERES DIFEREN'ES$ 7 SU+S'AN'I*O FICA NOPLURAL (OU NO SINGULAR SE REPE'IR O AR'IGO&

COMPLE'OU OS CURSOS +4SICO E IN'ERMEDI4RIO ouCOMPLE'OU O CURSO +4SICO E IN'ERMEDI4RIO.

PRECISAM APRENDER AS LINGUAS INGLESA ESPAN1OLA EALEM/ ou PRECISAM APRENDER A LINGUA INGLESAESPAN1OLA E ALEM/.

CONCURSO PARA AS 4REAS ADMINIS'RA'I*A EOPERACIONAL.

 

A CER*E)A DESCE REDONDO ( : !;o r:<o!<a... =or>u:REDONDO ? a<@?rbo 7orBa r:<o!<a : AD*0R+IO 0IN*ARI4*EL$. OU'RO EX.& A +OLA ROLA MACIO (a<@?rbo$ NO

GRAMADO. MIL1ARES DE +RASILEIROS *I*EM ILEGAL(a<@?rbo$ NOS ES'ADOS UNIDOS.

 

'ODO (tota#B:!t:$ 7 a<@?rbo ou =ro!oB: !<:"!<o (=o<::o!ar ou !;o$.A >ua<ra <a Eso#a <: SaBba *a *a o'ODA ( ou 'ODO$ r:orBa<a. A =orta :st 'ODO ou 'ODA:a<a. DI O PROF.S0RGIO UE O CORRE'O 0 AFIRMAR H AUADRA FOI 'O'ALMEN'E REFORMADA. A POR'A ES'4COMPLE'AMEN'E ou IN'EIRAMEN'E FEC1ADA.

 ANEXO (a<:t@o$ ? <:r:!t: <: EM ANEXO (!@ar@:#$.ua!<o or a<:t@o (a!:o$ <:@: CONCORDAR& OFORMUL4RIO SEGUE ANEXO (ou :B a!:o$.

ANEXOS (7 ou EM ANEXO$ SEGUEM OS FORMUL4RIOS.

A NO'A E O 'ROCO */O ANEXOS (a<:t@o7@ar@:#7PLURAL$.ENCON'RAMOS O REGIS'RO ANEXO J CER'ID/O.

+AS'AN'E 7 UANDO FOR AD*0R+IO DE IN'ENSIDADE

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MEIO ou MEIA 7 NUMERAL (7ME'ADE$- <:@: o!or<ar& ECA'OMOU MEIO LI'RO DE *ODCA. 0 MEIO-DIA E MEIA. 'OMOUUMA GARRAFA E MEIA.

IMPOR'AN'E& MEIO& SE FOR AD*0R+IO 7 IN*ARI4*EL& AALUNA FICOU MEIO NER*OSA. OS CLIEN'ES FICARAM MEIOA+ORRECIDOS.

 

*IERAM MENOS PESSOAS ( !u!a @:raB B:!as =:ssoas&B:!as !;o :st:$

 

MIL1AR E MIL1/O 7 substa!t@os Basu#!os. NOS MIL1ARES

DE RE*IS'AS UE LI... UM MIL1/O DE PESSOAS...OS DOISMIL1ES DE )O*ENS...

 

MIL 7 NUMERAL & O AR'IGO OU NUERAL UE O ACOMPAN1ECONCORDAR4 COM O SU+S'AN'I*O& AS MIL E UMA NOI'ES...DOIS MIL CANDIDA'OS.... DUAS MIL MUL1ERES....

 

MONS'O (substa!t@o$ NO PAPEL DE AD)E'I*O 7

IN*ARI4*EL& COMÍCIO MONS'RO... *AIA MONS'RO...A'EN5/O& NOME DE COISA (substa!t@o$ USADO COMO COR(7AD)E'I*O$ & 0 IN*ARI4*EL& COMPROU +LUSA *IN1O.COMPROU DUAS CAMISAS LARAN)A.

A MUL1ER DE*E DIER O+RIGADA ou MUI'O O+RIGADA.

 

'ELEFONEMA 7 SU+S'AN'I*O MASCULINO7 UM 'ELEFONEMA

(!;o s: < uBa t:#:o!:Ba$ 

*OSSA EXCEL,NCIA FICOU SA'ISFEI'A9 (:sta ? a REGRA&trata-s: <: PRONOME DE 'RA'AMEN'O 7 G,NERO FEMININO$ou *OSSA EXCEL,NCIA FICOU SA'ISFEI'O9 (s: or oB:B$

 

ERO GRAU (!o s!gu#ar$& ES'A*A ERO GRAU. 0 ERO 1ORA.

 

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PLURAL& a=?us ou a=:s9 O CER'O 0 C1AP0US.

AS PALA*RAS 'ERMINADAS EM 0U FAEM PLURAL EM 0US&R0UR0US 'ROF0U'ROF0US FOGAR0UFOGAR0US.

PALA*RAS 'ERMINADAS EM EL FAEM PLURAR EM 0IS&PAPEL7PAP0ISQ PAS'EL7PAS'0IS ANEL7AN0IS.

 

 )NIOR& PLURAL7)UNIORES. SELE5/O DE )UNIORES 7SELE5/O DE FU'E+OL )NIOR.

 

IN1OIN1APAPEL PAP0IS PAPEIIN1OS

+AL/O+ALES+ALEIN1OS

FLORFLORESFLOREIN1AS

A'EN5/O& SOMEN'E O 'IL PERMANECE OS DEMAIS ACEN'OSS/O DESNECESS4RIOS& ANEIIN1OS ANIMAIIN1OSAUIIN1OS +AREIN1OS C/EIN1OS...

 

IN1OIN1A

CRUIN1ASQ LUIN1ASQ LAPISIN1OS PAISIN1OS.C1AP0U(S$ IN1O7 C1APEUIN1OS DEGRAU (S$ IN1O7 DEGRAUIN1OS

ALEM/(S$ IN1A 7 ALEM/IN1ASQ ALEM/O ALEM/E(S$IN1O7ALEM/EIN1OS

 

PLURAL DE /O7ES (MAIORIA$& +AL/O7+ALESQ+O'/O7+O'ESQ ANFI'RI/O7ANFI'RIESQ

GA*I/O7GA*IES...('ODOS OS AUMEN'A'I*OS& FACESNARIGES C1APELES PAREDES...

 

ALGUMAS PALA*RAS 'ERMINADAS EM /O FAEM PLURALCOM %ES& AFEG/O7AFEG/ESQ ALEM/O7ALEM/ESQC/O7C/ESQ CAPI'/O 7CAPI'/ESQ P/O7PAESQ 'A+ELI/O 7'A+ELI/ESQ CAPEL/O7CAPEL/ES...

 

ALGUMAS PALA*RAS ',M O PLURAL COM O ACR0SCIMO DE S(/OS$& CIDAD/O 7 CIDAD/OSQ CRIS'/O 7 CRIS'/OSQCOR'ES/O 7 COR'ES/OSQ GR/O7GR/OSQ M/O 7 M/OSQ

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PAG/O 7 PAG/OSQ IRM/O 7 IRM/OS...

NES'E GRUPO ENCON'RAM-SE AS PALA*RAS PAROXÍ'ONAS&AC8RD/OS +,N5/OS 8RF/OS 8RG/OS S8'/OS...

 

PALA*RAS UE ADMI'EM DUAS FORMAS NO PLURAL&ALAES ALA/ESQ ALDEESALDE/ESALDE/OSQAN/OSANESQ ANCI/OS ANCI/ESANCIESQ AR'ES/OS(7AR'ÍFICE$ ou AR'ESES (7ADORNO ARUI'E'6NICO$QCAS'EL/OSCAS'ELESQ SUL'/OSSUL'ESSUL'/ESQFAIS/ESFAISESQ GUARDIESGUARDI/ESQ*IL/OS*IL/ES*ILESQ *ULC/OS*ULCES*ULC/ES...

 

CONCORDÂNCIA – DICAS DO PROF. SRGIONOGUEIRA – RESUMO

  CONCORDÂNCIA !ER"AL 

O+S.& N/O 0 CORRE'O DIER HMEIO DIA E MEIOK (7 MEIO DIA MEIO DIA7 UM DIA IN'EIRO$ - CORRE'O 7 MEIO DIA E MEIA(7MEIO DIA E MEIA 1ORA$

 

O *ER+O NO INFINI'I*O (ANDAR CORRER MORRER RIR$NUNCA DE*E SER FLEXIONADO NAS LOCU5ES *ER+AIS (72*ER+OS$. NES'E CASO O INFINI'I*O SER4 SEMPREIMPESSOAL. EX.& OS INFINITIVOS NÃO DEVEM FLEXIONAR-SE(DE*EM FLEXIONAR7LOCU5/O *ER+AL$

 

A'EN5/O& EN'RE DOIS *ER+OS UE FORAM A LOCU5/O*ER+AL PODE 1A*ER UMA PALA*RA&  AS CRIANÇAS FORAMTODAS TOMAR BANHO ( *ER+O IR *ER+O 'OMAR 7LOCU5/O *ER+AL$.DE UALUER FORMA 1A*ENDOLOCU5/O *ER+AL O INFINI'I*O NUNCA FLEXIONA.

 

POL,MICA& NO EXEMPLO& OS TÉCNICOS ESTÃO AQUI PARARESOLVER OU RESOLVEREM O PROBLEMA.

S:rgo Nogu:ra :!t:!<: >u: O INFINI'I*O N/O SER4

FLEXIONADO !o aso aBa Bas r:o!:: >u: a#gu!sautor:s =:!saB <: orBa <:r:!t:. S?rgo <::!<: a r:gra

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a!tga !o s:!t<o <: >u: O USO DO INFINI'I*O SER4 SEMPRENO SINGULAR UANDO O SEU SU)EI'O FOR O MESMO DAORA5/O AN'ERIOR. EX.& OS TÉCNICOS ESTÃO AQUI PARARESOLVER O PROBLEMA (suje!" #$u%" &e 'es"%e' ) " suje!"&* +,."'*"/.

 

EN'RE'AN'O O INFINI'I*O 0 O+RIGADO A SE FLEXIONAR(7IR PARA O PLURAL$ SE O SU)EI'O FOR DIFEREN'E DOSU)EI'O DA A5/O AN'ERIOR&O DIRETOR DEU UMA ORDEMEXPRESSA PARA OS TÉCNICOS RESOLVEREM O PROBLEMA

 AINDA HO0E. A'EN5/O& NES'E EXEMPLO UEM DEU A ORDEMFOI O DIRE'OR( 7 SU)EI'O DA T. ORA5/O$ MAS UEM *AIRESOL*ER O PRO+LEMA S/O OS '0CNICOS (7 SU)EIRO DA 2.ORA5/O$.

 

FRASES CORRE'AS&

 

ISSO É PARA MEUS MILH1ES DE F2S ( : N/O B!as B#V:s<: ;s$.

 

RECE+EU MIL REAIS (!;o =r:sa <:r UM B# r:as$

 DUAS MIL PESSOAS r::b:raB DOIS MIL D8LARES.

 

TW +OLAS 7 UMA MIL E OI'OCEN'AS +OLAS.

1OU*E *4RIOS PRO+LEMAS : !;o Hou@:raBK

A'EN5/O& *ER+O 1A*ER NO SEN'IDO DE EXIS'IR7

IMPESSOALACON'ECERAM DOIS ACIDEN'ES.

 

PORCEN'AGEM& FORAM DESCON'ADOS TY. 2Y DA MA'AA'L%N'ICA )4 ES'/O DES'RUÍDOS.

 

*ER+O FAER& *AI FAER 'R,S MESES UE INAUGURAMOS OMO'EL.

 

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DE MIL 'URIS'AS C1EGARAM AO RIO DE )ANEIRO.

 

ALUGAM-SE APAR'AMEN'OS. *ENDEM-SE CARROS. (!ota& s:t@:r PREPOSI5/O HDE 7 SINGULAR& PRECISA-SE DE

EMPREGADOS. N:st: aso a =artZu#a SE t:B a u![;o <:tor!ar o su:to !<:t:rB!a<o& O *ER+O FICA NO SINGULAR.A PAR'ICULAR SE 0 INDE'ERMINADORA DO SU)EI'O.

 

O ESCOL1IDO FUI EU ( : !;o HoK :u$. AS ESPERAN5AS ERAO ROM4RIO. ELE 0 FOR'E MAS N/O 0 DOIS. EU SOU ORESPONS4*EL. EU N/O SOU *OC,. ELE N/O 0 EU. N8S N/OSOMOS *OC,S.

 

0 MEIO DIA E MEIA. DE*ERIAM SER \ 1 UANDO OSCON*IDADOS C1EGARAM.

 

COMPROU UM CASADO E UMA CAMISA +RANCOS.

 

ESCOL1EU M4 1ORA E LUGAR.

 

ELA MESMA RESOL*EU O PRO+LEMA.

 

*ER+O FAER& FA DOIS ANOS... O *ER+O FAER UANDO SEREFERE A 'EMPO DECORRIDO 0 IMPESSOAL. UER DIERN/O 'EM SU)EI'O E DE*E SER USADO SEMPRE NO SINGULAR.

 )4 FA DE ANOS UE ELE MORREU. *AI FAER UA'RO ANOSUE O *ASCO *ENCEU.

*ER+O 1A*ER& ISSO 'AM+0M OCORRE COM O *ER+O 1A*ER.

DE*EMOS DIER& 14 DOIS ANOS... 7 FA DOIS ANOS...

SEMPRE NO SINGULAR.

1ORAS& O *ER+O SER CONCORDA COM AS 1ORAS& 0 UMA1ORA DA 'ARDE. S/O 'REE 1ORAS. 0 MEIO-DIA. 0 MEIO DIAE MEIO.

DIA& 1O)E 0 2] DE MAIO ou 1O)E S/O 2] DE MAIO. O PROF.S0RGIO SUGERE UE SE USE A PALA*RA DIA AN'ES DO

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NUMERAL PARA E*I'AR POL,MICA& 1O)E 0 DIA 2] DE MAIO.

 

CONCORD%NCIA *ER+O SER& EN'RE PLURAL E SINGULAR REGRAS&

T$  SU)EI'O NO SINGULAR E O PREDICA'I*O NOPLURAL7O *ER+O SER *AI PARA O PLURAL. EX.& ORESUL'ADO DA PESUISA FORAM NMEROSASSUS'ADORES. (SU)EI'O HO RESUL'ADO DAPESUISAK7SINGULAR E O PREDICA'I*O HNMEROSASSUS'ADORESK7 PLURAL& O *ER+O SER HFORAMK 7PLURAL$.

OU'ROS EXEMPLOS& 'UDO S/O 1IP8'ESES. O PRO+LEMAERAM AS C1U*AS.

2$  SU)EI'O NO PLURAL E O PREDICA'I*O NO SINGULAR7 O *ER+O *AI PARA O PLURAL. EX.& ESSES DADOS S/OPAR'E DE UM RELA'8RIO. AS CADERNE'AS DEPOUPAN5A ERAM A MEL1OR GARAN'IA PARA O FU'URO.ESSAS PRO*ID,NCIAS FORAM A SAL*A5/O DAEMPRESA.

 

3$  UANDO O PREDICA'I*O 0 PRONOMEDEMONS'RA'I*O& O *ER+O SER FICA NO SINGULAR&INIMIGOS 0 O UE N/O L1E FAL'A. (O UE N/O L1E

FAL'A 7 PRONOME DEMONS'RA'I*O$. ELEI5ESDIRE'AS 0 O UE O PO*O UERIA. (O UE O PO*OUERIA 7 PRONOME DEMONS'RA'I*O$. 

TY DOS +RASILEIROS AINDA N/O *O'OU (CONCORDANDOCOM TY$ OU AINDA N/O *O'ARAM (CONCORDANDO COM+RASILEIROS$.

 

UM MIL1/O DE PESSOAS )4 C1EGOU (o!or<a!<o oBMIL1/O$ OU )4 C1EGARAM ( o!or<a oB PESSOAS$

 

UM 'ER5O DOS ALUNOS )4 SAIU (>ua!<o ra[;o o @:rboo!or<a oB o NUMERADOR 7 o !^B:ro >u: "a :B Ba!a ra[;o 7 T3$

S: or 23 7 DOIS 'ER5OS COMPARECERAM. ( o !uB:ra<or 72.N:st: aso o @:rbo @a =ara o =#ura#$. A'EN5/O& O=ro.S?rgo < >u: ? a:t@:# <:r UM 'ER5O DOS ALUNOS

 )4 SAÍRAM. UM UAR'O DAS EMPRESAS PESUISADASPERDEU OU PERDERAM MAIS DE UM MIL1/O.

*ER+O SER 7 PREFER,NCIA PELA CONCORD%NCIA A'RA'I*A&

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UM 'ER5O DAS MUL1ERES FICARAM INSA'ISFEI'AS COM O1OSPI'AL. UM UAR'O DAS CRIAN5AS FORAM *ACINADAS.

 

A g:!t: *IA assstr. Ns @aBos assstr.

UM DE N8S SAIU. (o @:rbo <:@: o!or<ar oB o NCLEO <osu:to 7 su:to7UM DE N8S : o NCLEO7 UM$ OU'ROSEXEMPLOS& +OA PAR'E DOS CANDIDA'OS )4 DESIS'IU(su:to sB=#:s 7 +OA PAR'E DOS CANDIDA'OS : o NCLEO7 PAR'E$

ME'ADE DOS ALUNOS FOI APRO*ADA ( !^#:o 7 B:ta<:$

 

A MAIORIA DOS +RASILEIROS )4 *O'OU ( MAIORIA7 SU)EI'OPAR'I'I*O ASSIM COMO PAR'E MAIORIA ME'ADE...& O*ER+O FICA NO SINGULAR PORUE CONCORDA COM ONCLEO DO SU)EI'O 7 MAIORIA$ . (A'EN5/O& O PROF.S0RGIODI UE PODE USAR 'AM+0M O *ER+O NO PLURAL& AMAIORIA DOS +RASILEIROS )4 *O'ARAM. O =ro. S?rgo <>u: =ara :#: o Bas orr:to ? usar o @:rbo !o SINGULAR :< os s:gu!t:s EXEMPLOS& GRANDE PAR'E DOS PRO+LEMASN/O FOI RESOL*IDA. A MAIOR PAR'E DAS INFEC5ES PODESER E*I'ADA. PAR'E DAS INS'ALA5ES FOI DEMOLIDA. A

MAIORIA DOS FERIDOS FOI PISO'EADA.ME'ADE DOS CANDIDA'OS DESIS'IU. (@:rbo !o s!gu#ar7MESMA REGRA ACIMA DOS PAR'I'I*OS$

 

UM GRUPO DE ALUNOS SAIU (@:rbo !o s!gu#ar$

 

FUI EU UE FI O RELA'8RIO ( !;o s: < FUI UE FE....$

'aBb?B ? CORRE'O <:r& FUI UE RESOL*I O PRO+LEMA.FOMOS N8S UE RESOL*EMOS O PRO+LEMA. EU FUI OPRIMEIRO UE RESOL*EU ( : N/O r:so#@$ O PRO+LEMA. N8SFOMOS OS L'IMOS UE SAÍRAM DA SALA ( : !;o saZBos...$.

At:![;o& UANDO O SU)EI'O FOR O PRONOME RELA'I*OUEM A CONCORD%NCIA SE FA NORMALMEN'E NA'ERCEIRA PESSOA DO SINGULAR& FUI EU UEM RESOL*EU OCASO. S/O *OC,S UEM DECIDIR4 A DA'A S/O *OC,S.A'EN5/O& S:gu!<o o =ro. S:rgo N/O ? :rra<o <:r&FOMOS N8S UEM RESOL*EMOS O CASO. N/O SOU EU UEM

ESCRE*O. (*ER+O CONCORDANDO COM O PRONOME UEAN'ECEDE O UEM$

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ELE 0 UM DOS UE *IA)ARAM (<:!tr: a>u:#:s >u: @aaraB:#: ? uB. A#?B <sso o @:rbo @a =ara o =#ura#. E.& 0 ? uB<os artstas Bas br#a!t:s 7 >u: MAIS +RIL1AM$. ELA FOI

UMA DAS MUL1ERES UE SOCORRERAM AS *Í'IMAS DAENC1EN'E. E UM DOS MAIORES 1OSPI'AIS UE 'RA'AM OC%NCER INFAN'IL.

 

N/O S8 O ALUNO MAS 'AM+0M O PROFESSOR ERRARAM AUES'/O. O @:rbo @a =ara o PLURAL o!or<a!<o oB oSU)EI'O COMPOS'O ( ALUNO PROFESSOR$. *ER+O HN/OS8...MAS 'AM+0M... N/O S8... COMO 'AM+0M...7 *ER+O NOPLURAL& N/O S8 O ALUNO MAS 'AM+0M O PROFESSORERRARAM A UES'/O. N/O S8 O P+LICO COMO 'AM+0M OS

ORGANIADORES FICARAM INSA'ISFEI'OS.

 

NEM EU NEM *OC, PODE ou PODEMOS @aar (as <uas orBas:st;o orr:tas SAL*O s: ou@:r ID0IA AL'ERNA'I*A& N:BP:<ro !:B o )os? SER4 :#:to =r:s<:!t: 7 UM s s:r :#:to: =or sso o @:rbo "a !o SINGULAR$.

NEM EU NEM OU'RO DIRE'OR COMPARECEU J REUNI/O.AINDA N/O C1EGOU NEM UMA NEM OU'RA CANDIDA'A.

 OU *OC, OU EU 'EREI DE RESOL*ER O PRO+LEMA.

ID0IA DE EXCLUS/O& O *ER+O CONCORDA COM O NCLEOMAIS PR8XIMO. E.& OU *OC, OU EU 'EREI DE RESOL*ER OPRO+LEMA (a=:!as UM r:so#@:r o =rob#:Ba$. OU EU OU ODIRE'OR 'ER4 DE *IA)AR PARA S/O PAULO (a=:!as UMr:so#@:r o =rob#:Ba$.

N/O 1A*ENDO ID0IA DE EXCLUS/O7EOU (CONCORD%NCIA 0FACUL'A'I*A$7 DIN1EIRO OU C1EUE RESOL*E ou RESOL*EM

o B:u =rob#:Ba.SE 1OU*ER ID0IA ADI'I*A (7E$ O *ER+O DE*E CONCORDARNO PLURAL. O PIN'OR OU O ESCUL'OR MERECEMIGUALMEN'E O PR,MIO (7 O PIN'OR E O ESCUL'OR MERECEMIGUALMEN'E O PR,MIO$. FU'E+O OU CARNA*AL FAEM AALEGRIA DO +RASILEIRO.

 

OS ES'ADOS UNIDOS N/O ACEI'ARAM O ACORDO. ASMEM8RIAS P8S'UMAS DE +RAS CU+AS (#@ro <: Maa<o <:

Asss$ CONSAGRARAM MAC1ADO DE ASSIS.

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A'EN5/O& s:B o artgo !o =#ura# HASK o @:rbo "a !oSINGULAR (=r:@a#:: a <?a <: LI*RO$7 MEM8RIASP8S'UMAS DE +RAS CU+AS (#@ro <: Maa<o <: Asss$CONSAGROU MAC1ADO DE ASSIS.

A'EN5/O& O Pro.S?rgo < >u: trata!<o-s: <: obraartZsta o @:rbo <:@: "ar !o s!gu#ar& OS LUÍADASIMOR'ALIOU CAMES. OS SER'ES NARRA A LU'A DECANUDOS.

*ER+O SER& OS LUÍADAS 0 A O+RA MAIOR DA LI'ERA'URAPOR'UGUESA. OS ES'ADOS UNIDOS 0 O MAIOR EXPOR'ADORDO MUNDO.

 

*OSSA EXCEL,NCIA E OU'ROS PRONOMES DE 'RA'AMEN'O&

*OSSA SEN1ORIA *OSSA SAN'IDADE *OSSA MA)ES'ADE*OSSA AL'EA EM+ORA SE REFIRAM J SEGUNDA PESSOA DODISCURSO FAEM A CONCORD%NCIA DE 'ERCEIRA PESSOA(7*OC,$& *OSSA EXCEL,NCIA DE*E *IA)AR. *OSSA SEN1ORIADE*E 'RAER SEUS CON*IDADOS. SUA EXCEL,NCIA DE*ER4COMPARECER J REUNI/O.

A'EN5/O& s;o orBas FEMININAS Bas ? a:t@:# ao!or<_!a !o MASCULINO >ua!<o s: tratar <: 1OMEM&SUA EXCEL,NCIA PARECE UM POUCO PREOCUPADO.

 

FAL'AM DOIS EXERCÍCIOS (@:rbo @a =ara o PLURAL =arao!or<ar oB o su:to DOIS EXERCÍCIOS$. FAL'A RESOL*ERDOIS EXERCÍCIOS (!:st: aso o su:to ? uBa ora[;oRESOL*ER DOIS EXERCÍCIOS 7.su:to orao!a#. E s:B=r:>u: su:to orao!a# o @:rbo "a !o SINGULAR.

 

REG,NCIA NOMINAL 

A##$% &'%' '# ()*+'#, /# '%)# #+#$('#, )$('# )(*+$'# ')% *)#)* %$# ) % *)/&$.

E:)%'#;

E#( #$'#' =ara '($-'.

E#( #$'#' =or '($-'.

E#( #$'#' <: '($-'.

 

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REG,NCIA *ER+AL

 

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)*%'# '*', ()*$&' ' N!EL ) ))&$ )*) ))#.C@% REGENTE ' )*%' B) ):$/) &'%)%)' ) *)/$' ' )*%'&'%)%)*. E:)%'#;

 

NINGUM ASSISTIU ()*+' – )*%' *)/))  AO  FORMID!ELENTERRO )*%' *)/$'.

 

O HOMEM SENTE NECESSIDADE )*%' *)/)) DE  )*%' *)/$' TAM"M SER FERA )*%' *)/$'.

 

N </ '*/)# )%'# 2 $'# ) *)/&$#; !ER"ALB' ' )*%' *)/)) % !ER"O ) NOMINAL B' '

)*%' *)/)) % '%); #+#$(', )$(' ' (*+$'.

 

REG,NCIA *ER+AL 

P*'+)%# %$# &'%#;

)F@+ ?D) F)?D)F)8 D8A $BA@ $F)TA @C@8P)8)6T@: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS ou VERBOS DE 

LIGAÇÃO, ?D) DISPENSAM  AD`$@ ) PREPOSI%&O# )!#: er %ilmes# er livros# Buiar carros# +er %eli# Parecer cansado#)F@+ ?D) F)?D)F)8 C@8P)8)6T@ +)8PF) C@8 A MESMA

PREPOSI%&O# +@ @+ VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS# )!#:epende 4 carro# $ncorrer  #+ erro# Aludir a algu.m#

)F@+ CDJ@ C@8P)8)6T@ P@) ARIAR DE PREPOSI%&O,+)8 AT)FAF @ +)6T$@# +@ TA88 )F@+ TFA6+$T$@+$6$F)T@+# )!#: Contentar-se 4# ser %eli# Contentar-se 3+ ser %eli#$nvestir 3n"!a ele# $nvestir 8a!a ele#

)F@+ CDJ@ SENTIDO ARIA  C@6K@F8) A ARIA%&O DOCOMPLEMENTO  ;C@8 ou +)8 PF)P@+$@<# )!#: Aspirar ao

cargo ese/ar o cargo# Aspirar o ar $nspirar o ar# Assistir ao /ogo er o /ogo# Assistir o doente Cuidar do doente#

 

CASOS ESPECIAIS;

!ER"O ASPIRAR ?  TRANSITI!O DIRE'O  UANDO SIGNIFICAINSPIRAR, SUGAR, SOR!ER. E:.; E% S' P' ASPIRAMOS %*)%) '$'. '+)' DIRETO; #$*%'# O UEJ R.;uBatr:B:!<a =o#u[;o.

!ER"O ASPIRAR TRANSITI!O INDIRE'O )) PREPOSIKO

UANDO SIGNIFICA AM"ICIONAR, ALMEAR. E:.; T''# ASPIRAM % ($ &'='*>(). T''# &$'# ASPIRAM *'(' '

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&'&*#'.

 

!ER"O ASSIS'IR  TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA PRESENCIAR, !ER. E:.; N$/% ASSISTIU ao

=)*. ##$#$* ()*+' *#$$(' INDIRETO, #)' ao  =)*,O"ETO INDIRETO.

!ER"O ASSIS'IR  TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA DIQER RESPEITO, COMPETIR. E:.; A'# %'*$#&'%# ' ##$#) )##) $*)$'. ##$#) ()*+' *#$$(' INDIRETO) ' '+)' $$*)' AOS MORTAIS COMUNS.

!ER"O ASSIS'IR  TRANSITI!O DIRETO NO )) PREPOSIKOUANDO SIGNIFICA AUDAR, PRESTAR ASSISTNCIA. E:.; O#+'%+)$*'# ##$#$*% '# =)*$'#. ##$#$*, )# =*#), ()*+'

 TRANSITI!O DIRETO, #)' '+)' $*)' OS FERIDOS.!ER"O ASSIS'IR  TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA CA"ER, TOCAR, SER DE DIREITO. E:.; T$# $*)$'#' ASSISTEM '# )#*/)$*'#. N' @)# ##$#) )## *)**'/$(.

!ER"O ASSIS'IR  INTRANSITI!O E CONSTRI-SE COM APREPOSIKO EM, UANDO SIGNIFICA  RESIDIR OU ES'AR. E:.; O* ASSISTE )% S' P', &'% #)# &'%*##. ' ()*+' ASSISTIR,)#) #)$' ) *)#$$*, INTRANSITI!O. O #& ##$#) S)&*)*$ F). )#> S)&*)*$.

!ER"O *ISAR  TRANSITI!O DIRE'O UANDO SIGNIFICA APONTAR,MIRAR ), %+%, ' #)$' ) DAR !ISTO. E:. #)$' ) %$**'@*, '*; !$#%'# %$# # %'# +'$#, ) )' '*.E:. #)$' ) * ($#'; O E%+$:'*, )% )##', !ISOU %)##'*).

!ER"O *ISAR  TRANSITI!O INDIRE'O UANDO SIGNIFICA TER EM!ISTA. E:.; '' !ISA ' #) +)%, G+*$).

 

O"SER!AKES;

!ER"O ASSISTIR, ' #)$' ) SOCORRER APLICAR CURA'I*OEM, ADMITE TAM"M A CONSTRUKO COM O"ETO INDIRE'O. E:.; &'**)' $)*; O médico assiste O doente/ O médico assiste AO

doente.

O# ()*+'# ASPIRAR, ASSISTIR ) !ISAR ' #' #'# &'% '#*''%)# '+<B'#; LHE, LHES. A)#* ) #)*)% *#$$('#INDIRETOS # &)$% # ='*%# >'#; a :#: a :#a a :#:s a:#as. E:.; R)&'%)*% ' )#)>&' '# B) ##$#$*% a :#:. O#

)#'*'#, ''# #$*% a :#:s.

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!ER"O C1AMAR  TRANSITI!O DIRETO B' #$/$&CON*OCAR. E:.; O ()@' &&$B) CHAMOU '# %)$'#. &@%' ()*+' *#$$(' $*)'V '# %)$'# '+)' $*)'.

O !ER"O CHAMAR #$/$& DENOMINAR COGNOMINARAPELIDAR ()*+' &@%* &'% O"ETO DIRETO W PREDICATI!O DOO"ETO - &'% ' #)% *)'#$' DE. E:.; A %) &@%' ' @'<:  )$%'#'. A %) &@%'-' )$%'#'. !ER"O CHAMAR COM OO"ETO INDIRETO *)'#$' A W PREDICATI!O DO O"ETO &'% '#)% *)'#$' DE. E:.; O $ &@%' ' '/'* DE$$#&$$'. O $ &@%'-@) $$#&$$'.

!ER"O CUS'AR  TRANSITI!O INDIRETO )) *)'#$'

UANDO SIGNIFICA SER DIFÍCIL SER CUS'OSO. E:.; C#( X%' &*)$* ' #'*)$' ) #) '%). &#( ()*+' *#$$('$$*)'V X %' '+)' $$*)'. O ()*+' CUSTAR %+%

 TRANSITI!O INDIRETO ' #)$' ) DEMORAR. E:.; O &**' )&#' =&$'* &#' ()*+' *#$$(' $$*)'V =&$'*'+)' $$*)'. &'**)' $)*; C#-%) &*)* $##'VC#-%) &*)* $##'.

!ER"O CUSTAR TRANSITI!O DIRETO ' )) *)'#$'UANDO SIGNIFICA 'ER O *ALOR DE. E:.; A &# &#'B$@)'# %$ *)$#. &#'*#$$(' $*)'V B$@)'# %$

*)$#'+)' $*)'. 

!ER"O PRECISAR  TRANSITI!O DIRETO ' TRANSITI!O INDIRETO' #)$' ) TER NECESSIDADE. E:.; A# *# PRECISAM %$#)%' * %*)&)*. A# *# PRECISAM <: %$# )%' *%*)&)*.

!ER"O PRECISAR  TRANSITI!O DIRETO ' #)$' ) MARCARCOM PRECISO. E:.; N$/% #+$ PRECISAR # &## ' &$)).*)&$#* '+)' $*)'V # &## ' &$)) '+)' $*)'.

 

!ER"O PROCEDER  ' #)$' ) TER FUNDAMENTO INTRANSITI!O. E:.; N)@% ) #)# */%)'# =ro:<aB.*'&)$% ()*+' $*#$$(', B) ' )) '+)' $*)' )%$$*)'. T%+% INTRANSITI!O ' #)$' ) ORIGINAR-SE DE,%# ):$/) PREPOSIKO DE )# ' ' ()*+$. E:.; A#%'# *'&))*% <a A*/)$. *'&))*% ()*+' $*#$$(',%# ):$/) *)'#$' DE )# ' ' ()*+$.

!ER"O PROCEDER  TRANSITI!O INDIRETO )) *)'#$' A

' #)$' ) DAR INCIO. E:.; A +& PROCEDEU X */$' '&$'. *'&)) ()*+' *#$$(' $$*)'V X */$' '+)'

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$$*)'.

!ER"O UERER, ' #)$' ) DESEAR, TRANSITI!O DIRETO. E:.;O +$' UERIA '# +)# &#. B)*$ ()*+' *#$$(' $*)'V'# +)# &# '+)' $*)'. O %)$' B)* '&).

!ER"O UERER, ' #)$' ) ESTIMAR, GOSTAR, TRANSITI!OINDIRETO )) *)'#$' A. E:.; )*' %)# )'# B)*'()*+' *#$$(' $$*)'Y %)# )'# '+)' $$*)'. A %)B)* %$' ' #) @' B)*()*+' *#$$(' $$*)'Y %$' ' #)@' '+)' $$*)'.

 

!ER"OS COM MAIS DE UMA REGNCIA ) COM SIGNIFICADO IDNTICO

!ER"OS ESUECERLEM+RAR; T' ' ()*+' ESUECER &'%' '()*+' LEM"RAR #' *#$$('# DIRETOS B' '-*''%$$# )*#$$('# INDIRETOS )*)% *)'#$' DE B' ='*)%PRONOMINAIS. E:.; E )#B)&) '# &')&$%)'# *)&))#)#B)&) *#$$(' $*)' NO *''%$V'# &')&$%)'#*)&))# '+)' $*)'. E) SE )#B)&) DOS &')&$%)'# #))#B)&) *#$$(' INDIRETO *''%$ – *''%) SEY '#&')&$%)'# '+)' INDIRETO.

!ER"O INFORMAR e os verbos avisar, certifcar, cientifcar,

comunicar, noticiar e notifcar  TEM DUAS CONSTRUKES;

1. COLOCA-SE A PESSOA COMO O"ETO DIRETO E A COISA COMOO"ETO INDIRETO. E:.; O &$&' $='*%' '# )# ) # >$&'# )# '+)' DIRETOY ) # >$& '+)' INDIRETO.

2. COLOCA-SE A PESSOA COMO O"ETO INDIRETO E A COISA COMOO"ETO DIRETO. E:.; I='*%' '# )# # >$& '# )# '+)' INDIRETOY # >$& '+)' DIRETO.

 

!ER"O NECESSI'AR  #' &'%' TRANSITI!O DIRETO ) &'%' TRANSITI!O INDIRETO *)'#$' DE B' $()* ' #)$' ) TERNECESSIDADE, CARECER. E:.; N)&)##$' /%# %'#*#)&)##$' *#$$(' $*)'V/%# %'#*# '+)' DIRETO.N)&)##$' DE /%# %'#*# )&)##$' *#$$(' $$*)'V)/%# %'#*# '+)' $$*)'.

 

!ER"OS PAGAR : PERDOAR #' *#$$('# DIRETOS B' ''+)' $*)' *)=)*$*-#) COISA. E:.; N' /%'# # &'*$+$Z)#

' INSS /%'# ()*+' *#$$(' $*)'Y # &'*$+$Z)# ' INSS '+)' $*)'V'%) ) &'$# INSS. P)*'*% <($ )*'*%

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()*+' *#$$(' $*)'V <($ '+)' $*)'.

!ER"OS PAGAR : PERDOAR #' *#$$('# INDIRETOS ))% *)'#$' A B' ' '+)' *)=)*$*-#) PESSOA. E:.; N$/%/' ' #& ' INSS /' ()*+' *#$$(' INDIRETOY ' #&

'+)' $$*)'. P)*'*% ' )()'* )*'*% ()*+'*#$$(' $$*)'Y ' )()'* '+)' $$*)'.

 

!ER"OS PAGAR : PERDOAR  %+% ')% #)* #' *#$$('#DIRETOS ) INDIRETOS. E:.; P/*% # &'*$+$Z)# ' INSS/*% ()*+' *#$$(' $*)' ) $$*)'Y # &'*$+$Z)# '+)' $*)', ' INSS '+)' $$*)'. P)*'*% <($ ')()'* )*'*% ()*+' *#$$(' $*)' ) $$*)'Y <($ '+)' $*)', ' )()'* '+)' $$*)'.

!ER"O PREFERIR  *#$$(' DIRETO ) INDIRETO. E:. ) *#$$('DIRETO; P*)=)*$%'# ' &**' +*&' *)=)*$%'# ()*+' *#$$('$*)'Y ' &**' +*&' '+)' $*)'. E:. ) *#$$(' DIRETO )INDIRETO; P*)=)*$%'# ' &**' +*&' ' &**' *)' *)=)*$%'#()*+' *#$$(' $*)' ) $$*)'Y ' &**' +*&' '+)' $*)'Y '&**' *)' '+)' $$*)'.

N' #) )() =*; P*)=)*$%'# %$# ' &**' ) ' B) ' )) ERROFALAR =r::rBos MAIS.

 T%+% )**' =*; P*)=)*$%'# )# &* )% &# ' B) $* '&$)% ERRO =* DO UE $* ' &$)%. O CERTO; P*)=)*$%'#)# &* )% &# $* ' &$)%.

!ER"O SIMPA'IAR  *#$$(' $$*)' ' ()*+' *''%$.E:.; E SIMPATIQEI &'% ''# =)#. #$%$)$ ()*+' *#$$('$$*)'V &'% ''# =)# '+)' $$*)'Y &'% *)'#$'.

E**' GRA!E; E %) #$%$)$ &'% ('&.

 S' ()*+'# *#$$('# DIRETOS ):$/) '+)' $*)'V ' @>*)'#$'; A"RAKAR, ACUDIR, AUDAR, COMPREENDER, CON!IDAR,CUMPRIMENTAR, ENTENDER, ESTIMAR, ESTIMULAR, ULGAR,ENTENDER, ESTIMAR, ESTIMULAR, ULGAR, NAMORAR, OU!IR,PREUDICAR, !ER, !ISITAR.

 

S' ()*+'# *#$$('# INDIRETOS ):$/) '+)' $$*)'V@>*)'#$'; AGRADAR, CA"ER, CON!IR, DESO"EDECER, O"EDECER,

PERTENCER. 

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PRONOME RELATI!O UE; H DESLOCAMENTO DO PRONOME PARAANTES DO !ER"O. E:.; E## )##'# UE %'. E##)##'# )% UE &*)$'. E## )##'# &'% UE &'&'*'. E##)##'# ) UE $#&'*'. E## )##'# ) UE /'#'.

ADKRBIO? PREPOSI%&O E CONUN%&O

ADVÉRBIOSDefinição:

O advérbio é uma palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou o próprioadvérbio indicando a circunstância que envolve a ocorrência de cada uma dessasmesmas palavras. Pelo fato de particularizar a circunstância o adverbio éconsiderado um termo acessório !aquele que não é imprescind"vel para oentendimento do sentido completo da frase#.Portanto:

A)$('

A(*+$' M'$& +!)*+'

&A(*+$'

O adverbio quando modifica ad$etivo ou outro advérbio a%e como intensificador.&d$etivos.

'(emplos: O %aroto é muito alto.  )ossos computadores são excessivamente antiquados.)ote que no primeiro e(emplo a informação est* centrada no ad$etivo alto mas apalavra muito indica a intensidade da altura do %aroto modificando+a. )esse casoo advérbio modifica o ad$etivo. )o se%undo e(emplo a informação b*sica é o fatode os computadores serem antiquados porém esse ad$etivo est* intensificado peloadvérbio e(cessivamente modificando+o. ,erbos'(emplos: Di%ito devagar  Hoje na -nternet e na memória de nossos computadores ! bil/es ebil/es de informaç/es.

& informação do primeiro per"odo est* centrada no fato de que * bil/es deinformaç/es na -nternet e na memória do computador porém o sentido centradono verbo est* sendo determinado por uma circunstância de tempo ou se$a 0*o$e0. O se%undo per"odo determina o modo !deva%ar# como a ação vai sedesenvolvendo. &dvérbio'(emplos: 'le fala muito bem a 1"n%ua -n%lesa.

O %aroto escreveu muito "ouco sobre sua vida.

)o primeiro e(emplo a palavra muito est* intensificando bem!advérbio#

que indica a forma como a ação est* sendo feita. O mesmo ocorre no se%undoper"odo: muito reforça !intensificando# o advérbio pouco. Portanto nos dois casoso advérbio intensifica o próprio advérbio.

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#$assi%ica&'o dos AdvérbiosOs advérbios classificam + se de acordo com as circunstâncias que e(pressam:

Advérbio de (ugar) aqui c* l* atr*s dentro perto lon%e al%ures !2 emal%um lu%ar# alures !2 em outro lu%ar# nenures !2 em nenum lu%ar#aquém alémetc.

Advérbio de *em"o) 3o$e amanã depois antes a%ora sempre nunca $*lo%o.

Advérbio de +odo) bem mal assim pior deva%ar depressa melorsuavemente comumente etc...

Advérbio de Intensidade) muito pouco menos mais tão bastantedemasiado etc...

Advérbio de A%irma&'o) sim deveras certamente efetivamente etc...

Advérbio de ega&'o) não $amais absolutamente nunca etc.

Advérbio de d-vida) talvez quiç* acaso porventura provavelmenteetc...

Observa&'o) &s palavras onde !de lu%ar# como !de modo# por que !de causa# equando !de tempo# usadas em frases interro%ativas diretas ou indiretas sãoclassificadas como advérbios interro%ativos.

Aten&'o) 4uando ocorrem dois ou mais advérbios terminados em mente o sufi(opermanece apenas no 5ltimo.'(emplo: O aluno respondeu calma !2 calmamente# e educadamente.

(ocu&es Adverbiais)6on$unto de duas ou mais palavras com valor de advérbio. Podem ser:(ocu&es Adverbiais de (ugar: 7 frente 7 direita 7 esquerda por dentro porfora por aqui por ali etc...(ocu&es Adverbiais de *em"o) em breve o$e em dia 7 tarde 7 noite aoentardecer 7s vezes a tempo etc...(ocu&es Adverbiais de +odo: 7 vontade 7 toa ao acaso de bom %rado decor de mansino a ri%or por um triz etc...(ocu&es Adverbiais de meio ou de instrumento) a pé a cavalo a tinta am*quina a mão a facada!s# etc...(ocu&es Adverbiais de A%irma&'o: na verdade de fato de certo com certezaetc...(ocu&es Adverbiais de ega&'o: de modo al%um de modo nenum etc...(ocu&es Adverbiais de d-vida) por certo quem sabe etc...

 

II. #O/0123S4. De%ini&'o)8 a palavra ou locução invariavel que li%a oraç/es estabelecendo entre elasal%uma relação !de coordenação ou subordinação#5. #$assi%ica&'o das #onjun&es)&s con$unç/es podem ser coordenativas e subordinativas.5.4 #onjun&es #oordenativas)

1i%am duas oraç/es ou dois termos sintaticamente independentes ou se$aoraç/es e termos que não dependem um do outro no plano sintatico pois possuem

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sentido completo.

9ubdividem + se em: Aditivas !e(primem soma adição#: e !afirmação# nem !ne%ação# mas tambémbem como etc.

Exemplo: Eu estudo e ela trabalha.

 Adversativas !e(primem contraste oposição adversidade#: mas porémcontudo todavia entretanto apesar disso etc.

Exemplo: Querem ter dinheiro, mas não trabalham.

 A$ternativas !e(primem alternância escola#: ou ou ... ou $* ... $* ora ... oraetc.

Exemplo: Ou você trabalha ou começa a estudar.

 #onc$usivas !e(primem conclusão#: portanto lo%o por isso assim então pois

!posposto ao verbo#.

Exemplo: Você é o dono do carro, logo é o responsável.

 3x"$icativas !e(primem razão motivo e(plicação confirmação#: que porqueporquanto pois !anteposto ao verbo# etc.

Exemplo: Não aça caso, pois estamos a!ui para ouvi"lo.

5.5 6 #onjun&es Subordinativas:6on$unç/es subordinativas li%am duas oraç/es dependentes subordinando uma 7outra. & )omenclatura rasileira reconece dez tipos de con$unç/essubordinativas:

 #ausais) porque que pois como porquanto visto que visto como $* que umavez que desde que etc.3xem"$os) #omo estudou, oi aprovado.O garoto chorou por!ue apanhou dos pais.

 #om"arativas) que ou do que !após mais menos maior menos melor pior#qual ou como !após tal# como ou quanto !após tanto tão# como assim comofeito etc.3xem"$os) Ela é maior !ue $aria.E pia tal e !ual a caça procurada.Era como uma lor.

 #oncessivas) embora conquanto que ainda que nem que apesar de que sebem que etc.3xem"$os)Ela vestia"se bem, embora osse pobre.%eba, nem !ue se&a um pouco.'ouco demorei, con!uanto muitos ossem os agrados.

 

#ondicionais) se caso contanto que desde que a menos que etc.3xem"$os) 

(e tudo der certo, voltarei amanhã. #aso chova, não voltarei.#omprarei o presente, desde !ue não se&a caro.

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 #on%ormativas) como conforme se%undo consoante etc.3xem"$os:)i* a construção conorme o patrão pediu.(egundo ui inormado, a inlação acabou.

 #onsecutivas: que !após tão tanto tamano tal# de sorte que de modo que

de forma que etc.3xem"$os) $inha mão tremia tanto !ue mal podia escrever.Ontem estive doente, de modo !ue não sa+.

 *em"orais: quando lo%o que sempre que desde que enquanto depois queetc.

3xem"$os)Venha !uando você !uiser.Não ale en!uanto come.

 7inais) para que a fim de que etc.

3xem"$os:)i*"lhe sinal !ue se calasse.Entre em silêncio para !ue as crianças não acordem.

 8ro"orcionais) 7 proporção que 7 medida que ao passo que quanto mais ...mais !tanto mais# !tanto# ... quanto etc.3xem"$os) 

  medida !ue se vive, mais se aprende.Quanto mais as cidades crescem, mais problemas vão tendo.

 Integrantes: que se.3xem"$os) (abemos !ue a vida é breve.

Não sei se tudo correrá bem.

Observa&'o) &s con$unç/es inte%rantes introduzem as oraç/es subordinadassubstantivas enquanto as demais iniciam oraç/es subordinadas adverbiais.

9. (ocu&'o #onjuntiva8 o con$unto de duas ou mais palavras com valor de con$unção.Exemplos: a im de !ue, - medida !ue, logo !ue, etc.

9ua classificação é i%ual 7 da con$unção simples.Exemplo: )aça silêncio para !ue as crianças não acordem.

8R38OSI123S4. De%ini&'o) &s preposiç/es são palavras invari*veis que li%am dois termosentre si estabelecendo relação de subordinação !re%ente + re%ido#&s preposiç/es dividem+se em: essenciais !palavras que sempre foram preposiç/es#: a ante após até comcontra de desde em entre para per perante por sem sob sobre tr*s.acidentais !palavras de outras classes %ramaticais que podem e(ercer função depreposição#: afora conforme consoante durante e(ceto salvo se%undo senãoetc.

Observa&es) Preposiç/es essenciais re%em pronomes obl"quos t;nicos. '(emplo: <alei sobre ti.

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Preposiç/es acidentais re%em as formas retas dos pronomes pessoais. '(emplo:=odos e(ceto eu vieram.&s preposiç/es unem+se a certas palavras formando um só voc*bulo.

Exemplos: a o / ao, a a / -, a a!uele / -!uele, de o/ do, de este /deste, de ele / dele, de a+ / da+, em o / no, em isso / nisso, etc.

9e a preposição perde al%um fonema temos contração: de > o 2 do? quando aoinvés a preposição não perde qualquer fonema temos combinação: a > o 2 ao#.9. (ocu&'o 8re"ositiva 8 o con$unto de duas ou mais palavras com valor de preposição.

Exemplos0 abai1o de, acima de, a im de, antes de, além de, diante de, em acede, graças a, &unto a, - custa de, em via de, - volta com, deronte de, através deetc.

Observe !ue todas as locuç2es terminam por preposição. 

:. Re$a&es estabe$ecidas "e$as 8re"osi&es)a frase as preposiç/es estabelecem diversas relaç/es:

a) assunto: )alou sobre pol+tica.b) causa: $orreu de ome.c) companhia0 3antei com ele.d) especialidade: )ormou"se em $edicina.e) direção: Olhe para a rente.f) fim ou finalidade: 4rabalha para viver.g) falta: Estou sem recursos.h) instrumento: )eriu com a espada.i) lugar: $oro em 5ecie.

 j) meio: Via&ei de avião.l) modo, conformidade: 4ra&ava - moderna.m) oposição: 3oão alou contra n6s.n) posse: Vi o carro de $ário.o) matéria: Era uma casa de ti&olos.

 p) origem: 7escendia de am+lia ilustre.q) tempo: Via&ei durante as érias.

]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]]

P'*/# - 4

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PORTUGUS – PARTE 4

P*) ' *'/*% ' C'&*#'

 

C'&'*[&$ ()*+ ) '%$. R)/&$ ()*+ ) '%$. C''&'*''%$. C*#). P''.

 

CONCORDÂNCIA – DICAS DO PROF. SRGIO NOGUEIRA – RESUMO

  CONCORDÂNCIA !ER"AL

 

O"S.; NO CORRETO DIQER MEIO DIA E MEIO MEIO DIA W MEIO DIAUM DIA INTEIRO - CORRETO MEIO DIA E MEIA MEIO DIA E MEIA HORA

 

O !ER"O NO INFINITI!O ANDAR, CORRER, MORRER, RIR NUNCA DE!E SERFLE\IONADO NAS LOCUKES !ER"AIS 2 !ER"OS. NESTE CASO, OINFINITI!O SER SEMPRE IMPESSOAL. E\.; OS INFINITI!OS NO DE!EMFLE\IONAR-SE DE!EM FLE\IONARLOCUKO !ER"AL

 

ATENKO; ENTRE DOIS !ER"OS UE FORAM A LOCUKO !ER"AL PODEHA!ER UMA PALA!RA; AS CRIANKAS FORAM TODAS TOMAR "ANHO !ER"OIR W !ER"O TOMAR LOCUKO !ER"AL.DE UALUER FORMA, HA!ENDOLOCUKO !ER"AL, O INFINITI!O NUNCA FLE\IONA.

 

POLMICA; NO E\EMPLO; OS TCNICOS ESTO AUI PARA RESOL!ER OURESOL!EREM O PRO"LEMA.

S)*/$' N'/)$* ))) B) O INFINITI!O NO SER FLE\IONADO ' &#'&$%, %# *)&'@)&) B) /# '*)# )#% ) ='*% $=)*)).S*/$' )=)) *)/* $/ ' #)$' ) B) O USO DO INFINITI!OSER SEMPRE NO SINGULAR UANDO O SEU SUEITO FOR O MESMO DAORAKO ANTERIOR. E\.; OS TCNICOS ESTO AUI PARA RESOL!ER OPRO"LEMA #)$' &' ) *)#'()* ' #)$' 2].'*'.

 

ENTRETANTO, O INFINITI!O O"RIGADO A SE FLE\IONAR IR PARA O

PLURAL SE O SUEITO FOR DIFERENTE DO SUEITO DA AKO ANTERIOR;ODIRETOR DEU UMA ORDEM E\PRESSA PARA OS TCNICOS RESOL!EREM O

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PRO"LEMA AINDA HOE. ATENKO; NESTE E\EMPLO, UEM DEU A ORDEMFOI O DIRETOR SUEITO DA 1]. ORAKO, MAS UEM !AI RESOL!ER OPRO"LEMA SO OS TCNICOS SUEIRO DA 2]. ORAKO.

 

FRASES CORRETAS;

 

ISSO PARA MEUS MILHES DE FÂS ) NO %$@# %$@Z)# ) =#.

 

RECE"EU MIL REAIS ' *)&$# $)* UM %$ *)$#

 

DUAS MIL PESSOAS *)&)+)*% DOIS MIL DLARES.

 

1800 "OLAS UMA MIL E OITOCENTAS "OLAS.

HOU!E !RIOS PRO"LEMAS ) ' @'()*%

ATENKO; !ER"O HA!ER NO SENTIDO DE E\ISTIR IMPESSOAL

ACONTECERAM DOIS ACIDENTES.

 

PORCENTAGEM; FORAM DESCONTADOS 10^. 20^ DA MATA ATLÂNTICA ESTO DESTRUDOS.

 

!ER"O FAQER; !AI FAQER TRS MESES UE INAUGURAMOS O MOTEL.

 

DEQ MIL TURISTAS CHEGARAM AO RIO DE ANEIRO.

 

ALUGAM-SE APARTAMENTOS. !ENDEM-SE CARROS. '; #) $()*PREPOSIKO DE SINGULAR; PRECISA-SE DE EMPREGADOS. N)#)&#', *<& SE )% =' ) '** ' #)$' $))*%$'; O!ER"O FICA NO SINGULAR. A PARTICULAR SE INDETERMINADORA DOSUEITO.

 

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O ESCOLHIDO FUI EU ) ' ='$ ). AS ESPERANKAS ERA O ROMRIO.ELE FORTE, MAS NO DOIS. EU SOU O RESPONS!EL. EU NO SOU!OC. ELE NO EU. NS NO SOMOS !OCS.

 

MEIO DIA E MEIA. DE!ERIAM SER 7 H UANDO OS CON!IDADOSCHEGARAM.

 

COMPROU UM CASADO E UMA CAMISA "RANCOS.

 

ESCOLHEU M HORA E LUGAR.

 

ELA MESMA RESOL!EU O PRO"LEMA.

 

!ER"O FAQER; FAQ DOIS ANOS... O !ER"O FAQER, UANDO SE REFERE A TEMPO DECORRIDO, IMPESSOAL. UER DIQER, NO TEM SUEITO E DE!ESER USADO SEMPRE NO SINGULAR.

  FAQ DEQ ANOS UE ELE MORREU. !AI FAQER UATRO ANOS UE O

!ASCO !ENCEU.!ER"O HA!ER; ISSO TAM"M OCORRE COM O !ER"O HA!ER.

DE!EMOS DIQER; H DOIS ANOS... FAQ DOIS ANOS...

SEMPRE NO SINGULAR.

HORAS; O !ER"O SER CONCORDA COM AS HORAS; UMA HORA DA TARDE.SO TREQE HORAS. MEIO-DIA. MEIO DIA E MEIO.

DIA; HOE 26 DE MAIO ' HOE SO 26 DE MAIO. O PROF. SRGIOSUGERE UE SE USE A PALA!RA DIA ANTES DO NUMERAL, PARA E!ITARPOLMICA; HOE DIA 26 DE MAIO.

 

CONCORDÂNCIA !ER"O SER; ENTRE PLURAL E SINGULAR – REGRAS;

SUEITO NO SINGULAR E O PREDICATI!O NO PLURALO !ER"O SER !AI

PARA O PLURAL. E\.; O RESULTADO DA PESUISA FORAM N_MEROSASSUSTADORES. SUEITO O RESULTADO DA PESUISASINGULAR E O

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PREDICATI!O N_MEROS ASSUSTADORES PLURAL; O !ER"O SERFORAM PLURAL.

OUTROS E\EMPLOS; TUDO SO HIPTESES. O PRO"LEMA ERAM ASCHU!AS.

SUEITO NO PLURAL E O PREDICATI!O NO SINGULAR O !ER"O !AI PARA OPLURAL. E\.; ESSES DADOS SO PARTE DE UM RELATRIO. AS CADERNETASDE POUPANKA ERAM A MELHOR GARANTIA PARA O FUTURO. ESSASPRO!IDNCIAS FORAM A SAL!AKO DA EMPRESA.

 

UANDO O PREDICATI!O PRONOME DEMONSTRATI!O; O !ER"O SER FICANO SINGULAR; INIMIGOS O UE NO LHE FALTA. O UE NO LHE FALTA PRONOME DEMONSTRATI!O. ELEIKES DIRETAS O UE O PO!O UERIA.

O UE O PO!O UERIA PRONOME DEMONSTRATI!O.

 

1^ DOS "RASILEIROS AINDA NO !OTOU CONCORDANDO COM 1^ OUAINDA NO !OTARAM CONCORDANDO COM "RASILEIROS.

 

UM MILHO DE PESSOAS CHEGOU &'&'*' &'% MILHO OU CHEGARAM &'&'* &'% PESSOAS

 

UM TERKO DOS ALUNOS SAIU B' @> =*', ' ()*+' &'&'* &'%' NUMERADOR ' `%)*' B) & )% &$%, =*' 1V3

S) ='* 2V3 DOIS TERKOS COMPARECERAM. ' %)*'* 2.N)#) &#',' ()*+' ($ * ' *. ATENKO; O *'=.S*/$' $ B) &)$>() $)*UM TERKO DOS ALUNOS SARAM. UM UARTO DAS EMPRESASPESUISADAS PERDEU OU PERDERAM MAIS DE UM MILHO.

!ER"O SER PREFERNCIA PELA CONCORDÂNCIA ATRATI!A; UM TERKO

DAS MULHERES FICARAM INSATISFEITAS COM O HOSPITAL. UM UARTODAS CRIANKAS FORAM !ACINADAS.

UM DE NS SAIU. ' ()*+' )() &'&'** &'% ' N_CLEO ' #)$' #)$'UM DE NS ) ' N_CLEO UM OUTROS E\EMPLOS; "OA PARTEDOS CANDIDATOS DESISTIU #)$' #$%)# "OA PARTE DOSCANDIDATOS ) ' N_CLEO PARTE

METADE DOS ALUNOS FOI APRO!ADA `&)' %))

 

A MAIORIA DOS "RASILEIROS !OTOU MAIORIA SUEITO PARTITI!O,

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ASSIM COMO PARTE, MAIORIA, METADE...; O !ER"O FICA NO SINGULARPORUE CONCORDA COM O N_CLEO DO SUEITO MAIORIA . ATENKO;O PROF.SRGIO DIQ UE PODE USAR TAM"M O !ER"O NO PLURAL; AMAIORIA DOS "RASILEIROS !OTARAM. O *'=. S*/$' $ B), * )), '%$# &'**)' #* ' ()*+' ' SINGULAR ) > '# #)/$)# E\EMPLOS;

GRANDE PARTE DOS PRO"LEMAS NO FOI RESOL!IDA. A MAIOR PARTE DASINFECKES PODE SER E!ITADA. PARTE DAS INSTALAKES FOI DEMOLIDA. AMAIORIA DOS FERIDOS FOI PISOTEADA.

METADE DOS CANDIDATOS DESISTIU. ()*+' ' #$/* MESMA REGRAACIMA DOS PARTITI!OS

 

UM GRUPO DE ALUNOS SAIU ()*+' ' #$/*

 

FUI EU UE FIQ O RELATRIO ' #) $ FUI UE FEQ....

 T%+% CORRETO $)*; FUI UE RESOL!I O PRO"LEMA. FOMOS NSUE RESOL!EMOS O PRO"LEMA. EU FUI O PRIMEIRO UE RESOL!EU )NO *)#'($ O PRO"LEMA. NS FOMOS OS _LTIMOS UE SARAM DA SALA ) ' #<%'#....

A)'; UANDO O SUEITO FOR O PRONOME RELATI!O UEM, ACONCORDÂNCIA SE FAQ NORMALMENTE NA TERCEIRA PESSOA DO

SINGULAR; FUI EU UEM RESOL!EU O CASO. SO !OCS UEM DECIDIR ADATA SO !OCS. ATENKO; S)/' ' *'=. S)*/$', NO )**' $)*;FOMOS NS UEM RESOL!EMOS O CASO. NO SOU EU UEM ESCRE!O.!ER"O CONCORDANDO COM O PRONOME UE ANTECEDE O UEM

 

ELE UM DOS UE !IAARAM )*) B))# B) ($*%, )) %. A%$##', ' ()*+' ($ * ' *. E:.; % '# *$## %$# +*$@)# B) MAIS "RILHAM. ELA FOI UMA DAS MULHERES UE SOCORRERAM AS!TIMAS DA ENCHENTE. E UM DOS MAIORES HOSPITAIS UE TRATAM O

CÂNCER INFANTIL.

 

NO S O ALUNO MAS TAM"M O PROFESSOR ERRARAM A UESTO. O()*+' ($ * ' PLURAL, &'&'*' &'% ' SUEITO COMPOSTO ALUNOW PROFESSOR. !ER"O W NO S...MAS TAM"M... NO S... COMO

 TAM"M... !ER"O NO PLURAL; NO S O ALUNO MAS TAM"M OPROFESSOR ERRARAM A UESTO. NO S O P_"LICO COMO TAM"M OSORGANIQADORES FICARAM INSATISFEITOS.

 

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NEM EU NEM !OC PODE ' PODEMOS ($* # # ='*%# )#'&'**)# SAL!O #) @'()* IDIA ALTERNATI!A; N)% P)*' )% ' '# SER))$' *)#$)) UM # #)*> ))$' ), '* $##', ' ()*+' & 'SINGULAR.

NEM EU NEM OUTRO DIRETOR COMPARECEU a REUNIO. AINDA NOCHEGOU NEM UMA NEM OUTRA CANDIDATA.

 

OU !OC OU EU TEREI DE RESOL!ER O PRO"LEMA.

IDIA DE E\CLUSO; O !ER"O CONCORDA COM O N_CLEO MAIS PR\IMO.E:.; OU !OC OU EU TEREI DE RESOL!ER O PRO"LEMA )# UM*)#'()*> ' *'+)%. OU EU OU O DIRETOR TER DE !IAAR PARA SOPAULO )# UM *)#'()*> ' *'+)%.

NO HA!ENDO IDIA DE E\CLUSOEVOU CONCORDÂNCIA FACULTATI!A DINHEIRO OU CHEUE RESOL!E ' RESOL!EM ' %)*'+)%.

SE HOU!ER IDIA ADITI!A E, O !ER"O DE!E CONCORDAR NO PLURAL. OPINTOR OU O ESCULTOR MERECEM IGUALMENTE O PRMIO O PINTOR EO ESCULTOR MERECEM IGUALMENTE O PRMIO. FUTE"O OU CARNA!ALFAQEM A ALEGRIA DO "RASILEIRO.

 

OS ESTADOS UNIDOS NO ACEITARAM O ACORDO. AS MEMRIASPSTUMAS DE "RAS CU"AS $(*' ) M&@' ) A##$# CONSAGRARAMMACHADO DE ASSIS.

ATENKO; #)% ' *$/' ' * AS, ' ()*+' & ' SINGULAR *)()&) $$ ) LI!RO MEMRIAS PSTUMAS DE "RAS CU"AS $(*' )M&@' ) A##$# CONSAGROU MACHADO DE ASSIS.

ATENKO; O P*'=.S*/$' $ B), *'-#) ) '+* *<#$&, ' ()*+')() &* ' #$/*; OS LUQADAS IMORTALIQOU CAMES. OS SERTES

NARRA A LUTA DE CANUDOS.!ER"O SER; OS LUQADAS A O"RA MAIOR DA LITERATURA PORTUGUESA.OS ESTADOS UNIDOS O MAIOR E\PORTADOR DO MUNDO.

 

!OSSA E\CELNCIA E OUTROS PRONOMES DE TRATAMENTO; !OSSASENHORIA, !OSSA SANTIDADE, !OSSA MAESTADE, !OSSA ALTEQA ,EM"ORA SE REFIRAM a SEGUNDA PESSOA DO DISCURSO, FAQEM ACONCORDÂNCIA DE TERCEIRA PESSOA !OC; !OSSA E\CELNCIA DE!E

!IAAR. !OSSA SENHORIA DE!E TRAQER SEUS CON!IDADOS. SUA

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E\CELNCIA DE!ER COMPARECER a REUNIO.

ATENKO; #' ='*%# FEMININAS, %# &)$>() &'&'*[&$ 'MASCULINO, B' #) ** ) HOMEM; SUA E\CELNCIA PARECE UMPOUCO PREOCUPADO.

 

FALTAM DOIS E\ERCCIOS ()*+' ($ * ' PLURAL * &'&'** &'% '#)$' DOIS E\ERCCIOS. FALTA RESOL!ER DOIS E\ERCCIOS )#) &#' '#)$' % '*' RESOL!ER DOIS E\ERCCIOS .#)$' '*&$'. E#)%*) B) @> #)$' '*&$', ' ()*+' & ' #$/*.

 

CONCORDÂNCIA NOMINAL

REGRA; OS ARTIGOS, OS ADETI!OS, OS PRONOMES E OS NUMERAISDE!EM CONCORDAR COM O SU"STANTI!O EM GNERO E N_MERO.

MAS NO SO NOS CHAMADOS MERCADOS EMERGENTES.

AS EMPRESAS SENTIRAM O UANTO SO IMPORTANTES ESTESENCONTROS.

PEDIU EMPRESTADA A UANTIA DE DEQ MIL REAIS.

 

REGRA; CASO O ADETI!O SE REFIRA A !RIOS SU"STANTI!OS DEGNEROS DIFERENTES, A CONCORDÂNCIA DE!E SER FEITA NO MASCULINOPLURAL;

DENTES E "AR"ATANAS FORAM ANALISADOS...

COMPARAM MOTORES E PEKAS ESTRANGEIROS.

 TODO DIA, O PAULISTANO ENFRENTA TRÂNSITO E RUAS CAbTICOS.

CINEMA E POLTICA FRANCESES SAL!O SE SOMENTE UM DELES FORFRANCS; CINEMA E POLTICA FRANCESAS A POLTICA FRANDESA

 

REGRA; OS SU"STANTI!OS SO DO MESMO GNERO O ADETI!O MANTEMO GNERO E CONCORDA NO PLURAL;

OS GARIS RETIRARAM AS PEDRAS E A LAMA UE FICARAM ATRA!ESSADASNA PISTA.

A LNGUA E A LITERATURA INGLESAS...

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O GERENTE E O DIREITOR ESTA!AM NER!OS...

 

M OU MAUJ REGRA; SE O ADETI!O !IER ANTES DE !RIOS

SU"STANTI!OS, ELE DE!E CONCORDAR COM O SU"STANTI!O MAISPR\IMO; ESCOLHEU M HORA E LUGAR. ESCOLHEU MAU LUGAR E HORA.ESCRE!IA LONGAS HISTRIAS E RELATRIOS.

CORRETO; POLCIA CI!IL E MILITAR ' POLCIAS CI!IL E MILITAR.

 

REGRA; SU"STANTI!O UALIFICADO POR MAIS DE UM ADETI!O SERESDIFERENTES SU"STANTI!O FICA NO PLURAL OU NO SINGULAR, SE

REPETIR O ARTIGO;

COMPLETOU OS CURSOS "SICO E INTERMEDIRIO ' COMPLETOU OCURSO "SICO E INTERMEDIRIO.

PRECISAM APRENDER AS LINGUAS INGLESA, ESPANHOLA E ALEM 'PRECISAM APRENDER A LINGUA INGLESA, ESPANHOLA E ALEM.

CONCURSO PARA AS REAS ADMINISTRATI!A E OPERACIONAL.

 

A CER!EA DESCE REDONDO ) ' *)'... '*B) REDONDO (*+$' ='*% *)' ) AD!R"IO IN!ARI!EL. OUTRO E\.; A "OLAROLA MACIO (*+$' NO GRAMADO. MILHARES DE "RASILEIROS !I!EMILEGAL (*+$' NOS ESTADOS UNIDOS.

 

 TODO '%)) (*+$' ' *''%) $)$' ') ?):$'* ''.A B* E#&' ) S%+ !$ !$ ='$ TODA ' TODO *)='*%.A '* )#> TODO ' TODA =)&@. DIQ O PROF.SRGIO UE O CORRETO

AFIRMAR A UADRA FOI TOTALMENTE REFORMADA. A PORTA ESTCOMPLETAMENTE ' INTEIRAMENTE FECHADA.

 

ANE\O )$(' $=)*)) ) EM ANE\O $(*$>(). ' ='* )$('):', )() CONCORDAR; O FORMULRIO SEGUE ANE\O ' )% ):'.

ANE\OS ' EM ANE\O SEGUEM OS FORMULRIOS.

A NOTA E O TROCO !O ANE\OS )$('(*$>()PLURAL.ENCONTRAMOS O REGISTRO ANE\O a CERTIDO.

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"ASTANTE UANDO FOR AD!R"IO DE INTENSIDADE MUITO IN!ARI!EL. NO E\ISTE "ASTANTES.ELES TRA"ALHAM "ASTANTECANSADOS. ELES TRA"ALHARAM "ASTANTE.

 

"ASTANTE UANDO FOR PRONOME INDEFINIDO )# ) #+#$('DE!ER CONCORDAR COM O SU"STANTI!O; EST COM "ASTANTESPRO"LEMAS PARA RESOL!ER P*'=.S*/$'; %)@'* MUITOS PRO"LEMAS.D$ )()%'# )($* $$* (* "ASTANTE &'%' *''%) $)$'

 

"ASTANTE ADETI!O # % #+#$(' #&$)) DE!E

CONCORDAR COM O SU"STANTI!O; ELE TEM PRO!AS "ASTANTES PARAINCRIMINAR O RU ' P*'=.S*/$' $ B) %)@'* $)*; PRO!ASSUFICIENTES. E% () ) # *'(# #' O "ASTANTE * $&*$%$* '*, )()%'# $)* # *'(# > #' SUFICIENTES * $&*$%$* ' *.

 

CONFORME UANDO CONUNKO CONFORMATI!A IN!ARI!EL; FEQ TUDO CONFORME OS PROCEDIMENTOS ESTA"LECIDOS. CONFORME AS LEIS!IGENTES, ESTA A _NICA SOLUKO.

NO SENTIDO DE CONFORMADOS!ARI!EL; FICARAM CONFORMESCONFORMADOS COM A ATUAL SITUAKO.

 

PROI"IDO – PROI"IDA CONCORDA COM O SU"STANTI!O; PROI"IDA AENTRADA DE ESTRANHOS. PROI"IDO FUMAR.

 

HAA !ISTA IN!ARI!EL; ELE FOI REPRO!ADO HAA !ISTA AS NOTAS TIRADAS. ELE FOI DEMITIDO HAA !ISTA O PRO"LEMA SURGIDO.

INCORRETO HAA !ISTO.

 

 UNTO ADETI!O E DE!E CONCORDAR COM O SU"STANTI!O; OS FORTESSENTIMENTOS !M UNTOS. EM CAMPO, RONALDO E RONALDINHO UNTOS.

IMORTANTE; UNTO A ' UNRO DE )*' ) IN!ARI!EL; OS DOISCHUTES PASSARAM UNTO a TRA!E. OS HOTIS FICAM UNTO AO !IADUTO.AS CASAS ESTO UNTO DA FARMCIA.

 

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MEIO ' MEIA NUMERAL METADE- )() &'&'**; QECA TOMOU MEIOLITRO DE !ODCA. MEIO-DIA E MEIA. TOMOU UMA GARRAFA E MEIA.

IMPORTANTE; MEIO; SE FOR AD!R"IO IN!ARI!EL; A ALUNA FICOU MEIONER!OSA. OS CLIENTES FICARAM MEIO A"ORRECIDOS.

 

!IERAM MENOS PESSOAS & ($)*% %)# )##'#; %)# '):$#)

 

MILHAR E MILHO #+#$('# %#&$'#. NOS MILHARES DE RE!ISTASUE LI... UM MILHO DE PESSOAS...OS DOIS MILHES DE O!ENS...

 

MIL NUMERAL ; O ARTIGO OU NUERAL UE O ACOMPANHE CONCORDARCOM O SU"STANTI!O; AS MIL E UMA NOITES... DOIS MIL CANDIDATOS....DUAS MIL MULHERES....

 

MONSTO #+#$(' NO PAPEL DE ADETI!O IN!ARI!EL; COMCIOMONSTRO... !AIA MONSTRO...

ATENKO; NOME DE COISA #+#$(', USADO COMO COR ADETI!O ;

IN!ARI!EL; COMPROU "LUSA !INHO. COMPROU DUAS CAMISASLARANA.

A MULHER DE!E DIQER O"RIGADA ' MUITO O"RIGADA.

 

 TELEFONEMA SU"STANTI!O MASCULINO UM TELEFONEMA ' #) $% ))=')%

 

!OSSA E\CELNCIA FICOU SATISFEITAJ )# REGRA; *-#) )PRONOME DE TRATAMENTO GNERO FEMININO ' !OSSA E\CELNCIAFICOU SATISFEITOJ #) ='* @'%)%

 

QERO GRAU ' #$/*; ESTA!A QERO GRAU. QERO HORA.

 

PLURAL; &@# ' &@)$#J O CERTO CHAPUS.

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AS PALA!RAS TERMINADAS EM U FAQEM PLURAL EM US; RUVRUS, TROFUVTROFUS, FOGARUVFOGARUS.

PALA!RAS TERMINADAS EM EL FAQEM PLURAR EM IS; PAPELPAPISYPASTELPASTIS, ANELANIS.

 

 _NIOR; PLURALUNIORES. SELEKO DE UNIORES SELEKO DEFUTE"OL _NIOR.

 

QINHOVQINHA

PAPELccc PAPIS cccPAPEIQINHOS

"ALOccc"ALESccc"ALEQINHOS

FLORcccFLORESccccFLOREQINHAS

ATENKO; SOMENTE O TIL PERMANECE, OS DEMAIS ACENTOS SODESNECESSRIOS; ANEIQINHOS, ANIMAIQINHOS, AQUIQINHOS,"AREQINHOS, CEQINHOS...

 

INHOVINHA

CRUQINHASY LUQINHASY LAPISINHOS, PAISINHOS.

CHAPUS W QINHO CHAPEUQINHOS, DEGRAU S W QINHO DEGRAUQINHOS

ALEMS W QINHA ALEMQINHASY ALEMOccc ALEMESWQINHOALEMEQINHOS

 

PLURAL DE OES MAIORIA; "ALO"ALESY "OTO"OTESY

ANFITRIOANFITRIESY GA!IOGA!IES...TODOS OS AUMENTATI!OS;FACES, NARIGES, CHAPELES, PAREDES...

 

ALGUMAS PALA!RAS TERMINADAS EM O FAQEM PLURAL COM ÂES;AFEGOAFEGESY ALEMOALEMESY COCESY CAPITO CAPITESYPOPAESY TA"ELIO TA"ELIESY CAPELOCAPELES...

 

ALGUMAS PALA!RAS TM O PLURAL COM O ACRSCIMO DE S OS;CIDADO CIDADOSY CRISTO CRISTOSY CORTESO CORTESOSY

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GROGROSY MO MOSY PAGO PAGOSY IRMO IRMOS...

NESTE GRUPO, ENCONTRAM-SE AS PALA!RAS PARO\TONAS; ACRDOS,"NKOS, RFOS, RGOS, STOS...

 PALA!RAS UE ADMITEM DUAS FORMAS NO PLURAL; ALAQESV ALAQESYALDEESVALDEESVALDEOSY ANOSVANESY ANCIOSV ANCIESVANCIESYARTESOS ARTFICE ' ARTESES ADORNO ARUITETbNICOYCASTELOSVCASTELESY SULTOSVSULTESVSULTESY FAISESVFAISESYGUARDIESVGUARDIESY !ILOSV!ILESV!ILESY!ULCOSV!ULCESV!ULCES...

 

REGNCIA NOMINAL  R)/&$ N'%$ ' '%) *)' ):$#)) )*) % '%)#+#$(', )$(' ' (*+$' ) '# )*%'# *)/$'# '* )##) '%).E## *)' #)%*) $)*%)$ '* % *)'#$'. N' )#' *)/&$ '%$, *)&$#' )(* )% &' B) (>*$'# '%)# *)#)%):%)) ' %)#%' *)/$%) '# ()*+'# ) B) )*$(%. C'@)&)* '*)/$%) ) % ()*+' #$/$&, )##)# &#'#, &'@)&)* ' *)/$%) '# '%)#&'/'#. O+#)*() ' ):)%';

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REGNCIA !ER"AL

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NINGUM ASSISTIU ()*+' – )*%' *)/)) AO FORMID!EL ENTERRO)*%' *)/$'.

 

O HOMEM SENTE NECESSIDADE )*%' *)/)) DE )*%' *)/$' TAM"MSER FERA )*%' *)/$'.

 

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PRO"LEMAS MAIS COMUNS SO"RE REGNCIA !ER"AL

 

P*'+)%# %$# &'%#;

!ER"OS UE REUEREM UMA LIGAKO DIRETA DO COMPLEMENTO;!ER"OS TRANSITI!OS DIRETOS ' !ER"OS DE LIGAKO, UE DISPENSAMAU\LIO DE PREPOSIKO. E:.; !)* %)#. L)* $(*'#. G$* &**'#. S)* =)$.P*)&)* &#'.

!ER"OS UE REUEREM COMPLEMENTO SEMPRE COM A MESMAPREPOSIKO. SO OS !ER"OS TRANSITI!OS INDIRETOS. E:.; D))) '&**'. I&'**)* )% )**'. A$* /%.

!ER"OS CUO COMPLEMENTO PODE !ARIAR DE PREPOSIKO, SEM ALTERAR

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O SENTIDO. SO TAM"M !ER"OS TRANSITI!OS INDIRETOS. E:.; C')*-#) ) #)* =)$. C')*-#) &'% #)* =)$. I()#$* &'* )). I()#$* *)).

!ER"OS CUO SENTIDO !ARIA CONFORME A !ARIAKO DO COMPLEMENTO

COM ' SEM PREPOSIKO. E:.; A#$** ' &*/'V D)#)* ' &*/'. A#$**' *V I#$** ' *. A##$#$* ' '/'V !)* ' '/'. A##$#$* ' '))V C$* '')).

 

CASOS ESPECIAIS;

!ER"O ASPIRAR TRANSITI!O DIRETO UANDO SIGNIFICA INSPIRAR,SUGAR, SOR!ER. E:.; E% S' P' ASPIRAMOS % *)%) '$'.'+)' DIRETO; #$*%'# O UEJ R.;% *)%) '$'.

!ER"O ASPIRAR TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO UANDO SIGNIFICA AM"ICIONAR, ALMEAR. E:.; T''# ASPIRAM % ($&'='*>(). T''# &$'# ASPIRAM *'(' ' &'&*#'.

 

!ER"O ASSISTIR TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA PRESENCIAR, !ER. E:.; N$/% ASSISTIU ' =)*.##$#$* ()*+' *#$$(' INDIRETO, #)' ' =)*, O"ETOINDIRETO.

!ER"O ASSISTIR TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA DIQER RESPEITO, COMPETIR. E:.; A'# %'*$# &'%#' ##$#) )##) $*)$'. ##$#) ()*+' *#$$(' INDIRETO ) ' '+)'$$*)' AOS MORTAIS COMUNS.

!ER"O ASSISTIR TRANSITI!O DIRETO NO )) PREPOSIKO UANDOSIGNIFICA AUDAR, PRESTAR ASSISTNCIA. E:.; O# +'%+)$*'# ##$#$*% '#=)*$'#. ##$#$*, )# =*#), ()*+' TRANSITI!O DIRETO, #)' '+)'$*)' OS FERIDOS.

!ER"O ASSISTIR TRANSITI!O INDIRETO )) PREPOSIKO AUANDO SIGNIFICA CA"ER, TOCAR, SER DE DIREITO. E:.; T$# $*)$'# 'ASSISTEM '# )#*/)$*'#. N' @)# ##$#) )## *)**'/$(.

!ER"O ASSISTIR INTRANSITI!O E CONSTRI-SE COM A PREPOSIKO EM,UANDO SIGNIFICA RESIDIR OU ESTAR. E:.; O * ASSISTE )% S' P',&'% #)# &'%*##. ' ()*+' ASSISTIR, )#) #)$' ) *)#$$*, INTRANSITI!O. O #& ##$#) S)&*)*$ F). )#> S)&*)*$.

!ER"O !ISAR TRANSITI!O DIRETO UANDO SIGNIFICA APONTAR, MIRAR

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), %+%, ' #)$' ) DAR !ISTO. E:. #)$' ) %$** '@*, '*;!$#%'# %$# # %'# +'$#, ) )' '*. E:. #)$' ) * ($#';O E%+$:'*, )% )##', !ISOU %) ##'*).

!ER"O !ISAR TRANSITI!O INDIRETO UANDO SIGNIFICA TER EM !ISTA.

E:.; '' !ISA ' #) +)%, G+*$).

 

O"SER!AKES;

!ER"O ASSISTIR, ' #)$' ) SOCORRER, APLICAR CURATI!O EM, ADMITE TAM"M A CONSTRUKO COM O"ETO INDIRETO. E:.; &'**)' $)*; O%$&' ##$#) O '))V O %$&' ##$#) AO ')).

O# ()*+'# ASPIRAR, ASSISTIR ) !ISAR ' #' #'# &'% '# *''%)#

'+<B'#; LHE, LHES. A)#* ) #)*)% *#$$('# INDIRETOS # &)$% #='*%# >'#; )), ), ))#, )#. E:.; R)&'%)*% ' )#)>&''# B) ##$#$*% )). O# )#'*'#, ''# #$*% ))#.

!ER"O CHAMAR TRANSITI!O DIRETO B' #$/$& CON!OCAR. E:.; O()@' &&$B) CHAMOU '# %)$'#. &@%' ()*+' *#$$(' $*)'V '#%)$'# '+)' $*)'.

O !ER"O CHAMAR #$/$& DENOMINAR, COGNOMINAR, APELIDAR ()*+'&@%* &'% O"ETO DIRETO W PREDICATI!O DO O"ETO - &'% ' #)% *)'#$' DE. E:.; A %) &@%' ' @' ) )$%'#'. A %) &@%'-')$%'#'. !ER"O CHAMAR COM O O"ETO INDIRETO *)'#$' A WPREDICATI!O DO O"ETO &'% ' #)% *)'#$' DE. E:.; O $&@%' ' '/'* DE $$#&$$'. O $ &@%'-@) $$#&$$'.

!ER"O CUSTAR TRANSITI!O INDIRETO )) *)'#$' UANDOSIGNIFICA SER DIFCIL, SER CUSTOSO. E:.; C#( X %' &*)$* '#'*)$' ) #) '%). &#( ()*+' *#$$(' $$*)'V X %' '+)'

$$*)'. O ()*+' CUSTAR %+% TRANSITI!O INDIRETO ' #)$' )DEMORAR. E:.; O &**' ) &#' =&$'* &#' ()*+' *#$$('$$*)'V =&$'*'+)' $$*)'. &'**)' $)*; C#-%) &*)* $##'VC#-%) &*)* $##'.

!ER"O CUSTAR TRANSITI!O DIRETO ' )) *)'#$' UANDOSIGNIFICA TER O !ALOR DE. E:.; A &# &#' B$@)'# %$ *)$#.&#'*#$$(' $*)'V B$@)'# %$ *)$#'+)' $*)'.

 

!ER"O PRECISAR TRANSITI!O DIRETO ' TRANSITI!O INDIRETO '#)$' ) TER NECESSIDADE. E:.; A# *# PRECISAM %$# )%' *

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%*)&)*. A# *# PRECISAM ) %$# )%' * %*)&)*.

!ER"O PRECISAR TRANSITI!O DIRETO ' #)$' ) MARCAR COMPRECISO. E:.; N$/% #+$ PRECISAR # &## ' &$)). *)&$#* '+)' $*)'V # &## ' &$)) '+)' $*)'.

 

!ER"O PROCEDER ' #)$' ) TER FUNDAMENTO INTRANSITI!O. E:.;N)@% ) #)# */%)'# *'&)$%. *'&)$% ()*+' $*#$$(',B) ' )) '+)' $*)' )% $$*)'. T%+% INTRANSITI!O '#)$' ) ORIGINAR-SE DE, %# ):$/) PREPOSIKO DE )# ' '()*+$. E:.; A# %'# *'&))*% A*/)$. *'&))*% ()*+'$*#$$(', %# ):$/) *)'#$' DE )# ' ' ()*+$.

!ER"O PROCEDER TRANSITI!O INDIRETO )) *)'#$' A '

#)$' ) DAR INCIO. E:.; A +& PROCEDEU X */$' ' &$'.*'&)) ()*+' *#$$(' $$*)'V X */$' '+)' $$*)'.

!ER"O UERER, ' #)$' ) DESEAR, TRANSITI!O DIRETO. E:.; O+$' UERIA '# +)# &#. B)*$ ()*+' *#$$(' $*)'V '# +)# &# '+)' $*)'. O %)$' B)* '&).

!ER"O UERER, ' #)$' ) ESTIMAR, GOSTAR, TRANSITI!O INDIRETO)) *)'#$' A. E:.; )*' %)# )'# B)*' ()*+' *#$$('

$$*)'Y %)# )'# '+)' $$*)'. A %) B)* %$' ' #) @'B)*()*+' *#$$(' $$*)'Y %$' ' #) @' '+)' $$*)'.

 

!ER"OS COM MAIS DE UMA REGNCIA ) COM SIGNIFICADO IDNTICO

!ER"OS ESUECERVLEM"RAR; T' ' ()*+' ESUECER &'%' ' ()*+'LEM"RAR #' *#$$('# DIRETOS B' '-*''%$$# ) *#$$('#INDIRETOS )*)% *)'#$' DE B' ='*)% PRONOMINAIS. E:.; E)#B)&) '# &')&$%)'# *)&))# )#B)&) *#$$(' $*)' NO

*''%$V'# &')&$%)'# *)&))# '+)' $*)'. E) SE )#B)&)DOS &')&$%)'# #) )#B)&) *#$$(' INDIRETO *''%$ –*''%) SEY '# &')&$%)'# '+)' INDIRETO.

!ER"O INFORMAR ) '# ()*+'# ($#*, &)*$&*, &$)$&*, &'%$&*,'$&$* ) '$&* TEM DUAS CONSTRUKES;

1. COLOCA-SE A PESSOA COMO O"ETO DIRETO E A COISA COMO O"ETOINDIRETO. E:.; O &$&' $='*%' '# )# ) # >$& '# )#

'+)' DIRETOY ) # >$& '+)' INDIRETO.

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2. COLOCA-SE A PESSOA COMO O"ETO INDIRETO E A COISA COMO O"ETODIRETO. E:.; I='*%' '# )# # >$& '# )# '+)'INDIRETOY # >$& '+)' DIRETO.

 

!ER"O NECESSITAR #' &'%' TRANSITI!O DIRETO ) &'%' TRANSITI!OINDIRETO *)'#$' DE B' $()* ' #)$' ) TER NECESSIDADE,CARECER. E:.; N)&)##$' /%# %'#*# )&)##$' *#$$('$*)'V/%# %'#*# '+)' DIRETO. N)&)##$' DE /%#%'#*# )&)##$' *#$$(' $$*)'V) /%# %'#*# '+)'$$*)'.

 

!ER"OS PAGAR ) PERDOAR #' *#$$('# DIRETOS B' ' '+)' $*)'

*)=)*$*-#) COISA. E:.; N' /%'# # &'*$+$Z)# ' INSS /%'# ()*+' *#$$(' $*)'Y # &'*$+$Z)# ' INSS '+)' $*)'V'%) )&'$# INSS. P)*'*% <($ )*'*% ()*+' *#$$(' $*)'V <($ '+)' $*)'.

!ER"OS PAGAR ) PERDOAR #' *#$$('# INDIRETOS ))% *)'#$'A B' ' '+)' *)=)*$*-#) PESSOA. E:.; N$/% /' ' #& 'INSS /' ()*+' *#$$(' INDIRETOY ' #& '+)' $$*)'.P)*'*% ' )()'* )*'*% ()*+' *#$$(' $$*)'Y ' )()'* '+)' $$*)'.

 

!ER"OS PAGAR ) PERDOAR %+% ')% #)* #' *#$$('# DIRETOS )INDIRETOS. E:.; P/*% # &'*$+$Z)# ' INSS /*% ()*+'*#$$(' $*)' ) $$*)'Y # &'*$+$Z)# '+)' $*)', ' INSS '+)' $$*)'. P)*'*% <($ ' )()'* )*'*% ()*+'*#$$(' $*)' ) $$*)'Y <($ '+)' $*)', ' )()'* '+)'$$*)'.

!ER"O PREFERIR *#$$(' DIRETO ) INDIRETO. E:. ) *#$$(' DIRETO;P*)=)*$%'# ' &**' +*&' *)=)*$%'# ()*+' *#$$(' $*)'Y ' &**'+*&' '+)' $*)'. E:. ) *#$$(' DIRETO ) INDIRETO; P*)=)*$%'# '&**' +*&' ' &**' *)' *)=)*$%'# ()*+' *#$$(' $*)' ) $$*)'Y' &**' +*&' '+)' $*)'Y ' &**' *)' '+)' $$*)'.

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!ER"O SIMPATIQAR *#$$(' $$*)' ' ()*+' *''%$. E:.; ESIMPATIQEI &'% ''# =)#. #$%$)$ ()*+' *#$$(' $$*)'V &'%''# =)# '+)' $$*)'Y &'% *)'#$'.

E**' GRA!E; E %) #$%$)$ &'% ('&.

 

S' ()*+'# *#$$('# DIRETOS ):$/) '+)' $*)'V ' @> *)'#$';A"RAKAR, ACUDIR, AUDAR, COMPREENDER, CON!IDAR, CUMPRIMENTAR,ENTENDER, ESTIMAR, ESTIMULAR, ULGAR, ENTENDER, ESTIMAR,ESTIMULAR, ULGAR, NAMORAR, OU!IR, PREUDICAR, !ER, !ISITAR.

 

S' ()*+'# *#$$('# INDIRETOS ):$/) '+)' $$*)'V@> *)'#$';AGRADAR, CA"ER, CON!IR, DESO"EDECER, O"EDECER, PERTENCER.

 

PRONOME RELATI!O UE; H DESLOCAMENTO DO PRONOME PARA ANTESDO !ER"O. E:.; E## )##'# UE %'. E## )##'# )% UE&*)$'. E## )##'# &'% UE &'&'*'. E## )##'# ) UE $#&'*'.E## )##'# ) UE /'#'.

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