Los Anotada

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LENIR SANTOS 1 COLETÂNEA DE LEIS E JULGADOS DA SAÚDE (Leis ns. 8.080/90 e 8.142/90) LENIR SANTOS 2 a . edição atualizada 2003 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP L547L Santos, Lenir Coletânea de Leis e Julgados da Saúde: Sistema Único de Saúde/Lenir Santos   Campinas-SP IDISA, 2003   240 p. 1. Sistema Único de Saúde 2. Saúde Pública   Legislação   Brasil. 3. Política de Saúde   Brasil. I. Título CDD   362 344.040981 614.0981 Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, copiada, gravada, armazenada em sistema eletrônico, fotocopia, reproduzida por meios mecânicos ou outros sem autorização expressa da autora.

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    COLETNEA DE LEIS E JULGADOS DA SADE

    (Leis ns. 8.080/90 e 8.142/90)

    LENIR SANTOS 2a. edio atualizada

    2003

    FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNICAMP L547L Santos, Lenir Coletnea de Leis e Julgados da Sade: Sistema nico de Sade/Lenir Santos Campinas-SP IDISA, 2003 240 p. 1. Sistema nico de Sade 2. Sade Pblica Legislao Brasil. 3. Poltica de Sade Brasil. I. Ttulo CDD 362 344.040981 614.0981 Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, copiada, gravada, armazenada em sistema eletrnico, fotocopia, reproduzida por meios mecnicos ou outros sem autorizao expressa da autora.

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    SUMRIO

    Siglas e Abreviaturas Lei n. 8.080/90 Lei n. 8.142/90 ndice cronolgico e remissivo

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    SIGLAS E ABREVIATURAS

    ACP Ao Civil Pblica

    ACS Agente Comunitrio de Sade

    ADIN MC Ao Direta de Inconstitucionalidade e Medida Cautelar

    ADIN ou ADIn Ao Direta de Inconstitucionalidade

    AGIM ou Ag In Agravo de Instrumento

    AGRAG Agravo Regimental em Agravo de Instrumento

    AIDS Sndrome da Imunodeficincia Adquirida

    AIH Autorizao para Internao Hospitalar

    AMS Apelao em Mandato de Segurana

    ANS Agncia Nacional de Sade

    ANSS Agncia Nacional de Sade Suplementar

    ANSS/DC Agncia Nacional de Sade Suplementar/Diretoria Colegiada

    ANSS/RE Agncia Nacional de Sade Suplementar/ Resoluo

    ANVISA Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

    ANVS/DC Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria/Diretoria Colegiada

    ANVS/RDC Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria/Resoluo da Diretoria Colegiada

    AP Apelao

    APAC Autorizao de Procedimentos Ambulatorial de Alta Complexidade

    APC Apelao Cvel

    APC EM MS Apelao Cvel em Mandado de Segurana

    APC em REEX NEC

    Apelao em Reexame Necessrio

    BLH Banco de Leite Humano

    BPPH Banco de Dados de Preos Praticados na rea Hospitalar

    CATEME Cmara Tcnica de Medicamentos

    CBRAMAB Comit Brasileiro do Programa MAB - "Homem e a Biosfera"

    CDC Cdigo de Defesa do Consumidor

    CE Conselho de Educao/ Constituio Estadual

    CEAS Conselho Estadual de Assistncia Social

    CEME Central de Medicamentos

    CF Constituio Federal

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    CFAS Conselho Federal de Assistentes Sociais

    CFB Conselho Federal de Biologia

    CFBM Conselho Federal de Biomedicina

    CFF Conselho Federal de Farmcia

    CFM Conselho Federal de Medicina

    CFP Conselho Federal de Psicologia

    CM/SE Cmara de Medicamentos/ Secretaria Executiva

    CNAS Conselho Nacional de Assistncia Sade

    CNAS Conselho Nacional de Assistncia Social

    CNDC Cdigo Nacional de Defesa do Consumidor

    CNDI Conselho Nacional dos Direitos do Idoso

    CNE Conselho Nacional de Educao

    CNEN Comisso Nacional de Energia Nuclear

    CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade

    CNIg Conselho Nacional de Imigrao

    CNPCP/MJ Conselho Nacional de Poltica Criminal e Penitenciria/Ministrio de Justia

    CNPDA Conselho Nacional de Promoo do Direito Alimentao

    CNRAC Central Nacional de Regulao de Alta Complexidade

    CNS Conselho Nacional de Sade

    COFEN Conselho Federal de Enfermagem

    CONADE Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficincia

    CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

    CONANDA Conselho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente

    CONASS Conselho Nacional de Secretrios Estaduais de Sade

    CONASEMS Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade

    CONSU Conselho Nacional de Sade Suplementar

    CONTRAN Conselho Nacional de Trnsito

    CORDE Coordenadoria Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de Deficincia

    CP Cdigo Penal

    CPC Cdigo de Processo Civil

    CPMF Contribuio Provisria sobre Movimentao Financeira

    CPN Centro de Parto Normal

    CRF Conselho Regional de Farmcia

    CSS Cmara de Sade Suplementar

    CTA Cmara Tcnica de Alimentos

    CTNBio Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana

    DAEE Departamento de gua e Energia Eltrica

    DC Denncia Crime

    DF Distrito Federal

    DJU Dirio da Justia da Unio

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    DNA cido Desoxirribonuclico

    DOU Dirio Oficial da Unio

    DPVAT Danos Pessoais causados por Veculos Automotores de Vias Terrestres

    DST/AIDS Doenas Sexualmente Transmissveis/Sndrome da Imunodeficincia Adquirida

    EC Emenda Constitucional

    ECA Estatuto da Criana e do Adolescente

    Eg. Egrgio

    EISMU Estudo de Impacto sobre Sade da Mulher

    ES Esprito Santo

    FCES Ficha Cadastral de Estabelecimentos de Sade

    FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Servio

    FIDEPS Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e Pesquisa

    FNS Fundo Nacional de Sade

    FPR Frmula Paramtrica de Reajuste dos Preos de Medicamentos

    FUNASA Fundao Nacional de Sade

    GAR Grupo de Acompanhamento da Responsabilizao

    GM/MS Gabinete do Ministro/ Ministrio da Sade

    GO Gois

    HC Hospital de Clnicas

    HC Habeas Corpus

    HCFMUSP Hospital de Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo

    HCV Vrus da Hepatite C

    HIV Vrus da Imunodeficincia Humana

    IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

    INAMPS Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social

    INAN Instituto Nacional de Alimentao e Nutrio

    INPS Instituto Nacional de Previdncia Social

    IN-SRF Instruo Normativa- Secretaria da Receita Federal

    INSS Instituto Nacional do Seguro Social

    INTEGRASUS Incentivo de Integrao ao SUS

    ISBN International Standard Book Number

    LIBRAS Lngua Brasileira de Sinais

    LOS Lei Orgnica da Sade

    MA Maranho

    MA/GM Ministrio da Agricultura/ Gabinete do Ministro

    MC Ministrio das Comunicaes

    MC Medida Cautelar

    MEC Ministrio da Educao e Cultura

    MEC/MCT Ministrio da Educao e Cultura/ Ministrio da Cincia e

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    Tecnologia

    MG Minas Gerais

    MINTER Ministrio de Estado do Interior

    MP Medida Provisria

    MPAS/MS Ministrio da Previdncia e Assistncia Social/Ministrio da Sade

    MS Ministrio da Sade

    MS Mandado de Segurana

    MS Mato Grosso do Sul

    MS/MDA Ministrio da Sade/Ministrio do Desenvolvimento Agrrio

    MS/SAS Ministrio da Sade/Secretaria de Assistncia Sade

    MS/SE Ministrio da Sade/ Secretaria Executiva

    MS/SVS Ministrio da Sade/Secretaria Nacional de Vigilncia Sanitria

    MS/SPS Ministrio da Sade/ Secretaria de Polticas de Sade

    MT Mato Grosso

    MT/MJ/MS Ministrio do Trabalho/Ministrio da Justia/Ministrio da Sade

    NAT Teste para cido Nuclico

    NOAS Norma Operacional de Assistncia Sade

    NOB Norma Operacional Bsica

    NOST Norma Operacional de Sade do Trabalhador

    OGMs Organismos Geneticamente Modificados

    OIT Organizao Internacional do Trabalho

    OSCIP Organizao das Sociedades Civis de Interesse Pblico

    PA Par

    PAB Piso de Ateno Bsica

    PE Pernambuco

    PGR Procuradoria Geral da Repblica

    PIACM Plano de Intensificao das Aes de Controle da Malria na Amaznia Legal

    PL Projeto de Lei

    PNCQES Programa Nacional de Controle de Qualidade Externo de Sorologia em Unidades Hemoterpicas

    PNCQMH Projeto Nacional de Controle de Qualidade de Medicamentos Hemoderivados de Uso Humano

    PNDH Programa Nacional de Direitos Humanos

    PNHAH Programa Nacional de Humanizao da Assistncia Hospitalar

    PNIUH Projeto Nacional de Inspeo em Unidades Hemoterpicas

    Port.Conj. Portaria Conjunta

    PPI Programao Pactuada e Integrada

    PR Paran

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    PROFAE Projeto de Profissionalizao dos Trabalhadores da rea de Enfermagem

    RHC Recurso em Habeas Corpus

    RDC Resoluo da Diretoria Colegiada

    RE Resoluo

    RE Recurso Extraordinrio

    REDOME Registro Brasileiro de Doadores Voluntrios de Medula ssea

    Reex Nec Reexame Necessrio

    RENAME Relao Nacional de Medicamentos Essenciais

    REO Recurso Ordinrio

    RESP Recurso Especial

    Rext Recurso Extraordinrio

    RIPSA Rede Intergerencial de Informaes em Sade

    RISMU Relatrio de Impacto sobre a Sade da Mulher

    RJ Rio de Janeiro

    RO/HC Recurso Ordinrio em Habeas Corpus

    ROMS Recurso Ordinrio em Mandado de Segurana

    ROREHS Rede Observatrio de Recursos Humanos de Sade

    RS Rio Grande do Sul

    RSE Recurso em Sentido Estrito

    Rss Resduos de Servio de Sade

    SIA/SUS Sistema de Informao Ambulatorial/Sistema nico de Sade

    SAS Secretaria de Assistncia Sade

    SAS/MS Secretaria de Assistncia Sade/Ministrio da Sade

    SAS/SPS/MS Secretaria de Assistncia Sade/Secretaria de Polticas Sociais/ Ministrio da Sade

    SC Santa Catarina

    SE/SPS Secretaria Especial/Secretaria de Polticas Sociais

    SEAS/MPAS Secretaria de Estado de Assistncia Social/ Ministrio da Previdncia e Assistncia Social

    SIAF Sistema Integrado de Administrao Financeira

    SIA/SUS Servio de Informaes Ambulatrias/ Sistema nico de Sade

    SIDA Sndrome da Imunodeficincia Adquirida

    SINAN Sistema de Informaes de Agravos de Notificao

    SINASAN Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados

    SINASC Sistema de Informao sobre Nascidos Vivos

    SISAUD Sistema de Auditoria

    SISVAN Sistema de Vigilncia Alimentar Nutricional

    SMS Secretaria Municipal de Sade

    SNT Secretaria Nacional do Trabalho

    SP So Paulo

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    SPS/MS Secretaria de Polticas de Sade/ Ministrio da Sade

    SRF Secretaria da Receita Federal

    STF Supremo Tribunal Federal

    STJ Superior Tribunal de Justia

    STN Secretaria do Tesouro Nacional

    SUDS Sistema Unificado e Descentralizado de Sade

    SUS Sistema nico de Sade

    SUS-RET-SVS Sistema nico de Sade-Rede de Escolas Tcnicas

    SVS-MS Secretaria Nacional de Vigilncia Sanitria/ Ministrio da Sade

    TACSP Tribunal de Alada Cvel de So Paulo

    TCESP Tribunal de Contas do Estado de So Paulo

    TJPR Tribunal de Justia do Estado do Paran

    TJRJ Tribunal de Justia do Estado do Rio de Janeiro

    TJRS Tribunal de Justia do Estado do Rio Grande do Sul

    TJSP Tribunal de Justia do Estado de So Paulo

    TRF Tribunal Regional Federal

    UFPR Universidade Federal do Paran

    UTI Unidade de Tratamento Intensivo

    (Esclarecimento: As Secretarias do Ministrio da Sade editam portarias utilizando-se de suas siglas, como SAS, SPS etc. O Gabinetedo Ministro edita portarias utilizando a sigla GM ou MS. Todas as portarias do Gabinete do Minstro da Sade foram denominadas de Portaria MS n. ....).

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    LEI ORGNICA DA SADE ANOTADA LEI n. 8.080/901 e LEI n. 8.142/90

    Dispe sobre as condies para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes e d outras providncias.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, fao saber que o Congresso

    Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1. Esta Lei regula, em todo territrio nacional, as aes e

    servios de sade executados, isolada ou conjuntamente, em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito pblico ou privado2.

    1 Alterada pelas Leis ns. 9.836, de 24.9.1999 e 10.424, de 16.4.2002.

    2 Legislao: Ver: arts. 192, II e 197 da CF; arts. 15, XI; 20 e 22 da LOS. - Lei n. 9.656, de 03.06.98 - Regulamenta os planos privados de assistncia sade. - Lei n. 9.961, de 28.1.2000 - Cria a Agncia Nacional de Sade Suplementar. - Lei n. 9.986, de 19.7.2000 - Revoga os arts. 12 e 27 e o Anexo I da Lei n. 9.961/2000 e d outras providncias.

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    - Lei n. 10.185, de 12.2.2001 - Dispe sobre a especializao das sociedades seguradoras em planos privados de assistncia sade e d outras providncias. - Lei n. 10.223, de 15.5.2001 - Dispe sobre a obrigatoriedade de cirurgia plstica reparadora de mama por planos e seguros privados de assistncia sade nos casos de mutilao decorrente de tratamento de cncer. - MP n. 2.177, de 24.8.2001 - Altera as Leis n. 9.656, de 3.6.98, n. 9.961, de 28.1.2000 e n. 10.185, de 10.2.2001 (Retificada em 24.09.2001). - Decreto n. 3.327, de 5.1.2000 Aprova o regulamento da Agncia Nacional de Sade Suplementar ANS e d outras providncias. - Decreto n. 4.044, de 6.12.2001 D nova redao ao Conselho Nacional de Sade Suplementar CONSU, criado pela MP n. 2.177- 44, de 24.8.2001. - Portaria MS n. 221, de 24.3.99 - Dispe sobre a obrigatoriedade de todas as unidades hospitalares, pblicas ou privadas, informarem ao Ministrio da Sade as internaes hospitalares. (Ver art. 15, III e IV da LOS). - Portaria SAS/MS n. 511, de 29.12.2000 Aprova modelo de Ficha Cadastral dos Estabelecimentos de Sade FCES, o Manual de Preenchimento e a planilha de dados profissionais. - Portaria MS n. 1.560, de 29.8.2002 - Institui o Carto SUS e d outras providncias. - Portaria GM/MS n. 1.740, de 2.10.2002 - Estabelece que o cadastramento dos usurios do SUS poder ser realizado em domiclio, pelos Municpios, ou, de forma complementar, em estabelecimentos assistenciais de sade. - Resoluo CSS n. 1, de 22.05.2000 Dispe sobre as sanes aplicveis aos procedimentos e atividades lesivas assistncia sade suplementar, delega competncia ANS para atos que menciona e d outras providncias. - Resoluo ANSS/DC n. 62, de 20.3.2001 - Estabelece normas para o ressarcimento ao SUS previsto no art. 32 da Lei n. 9.656, de 3.6.98. - Resoluo ANSS-RE n. 6, de 26.3.2001 - Estabelece nova sistemtica para o processamento do ressarcimento ao SUS. - Resoluo Normativa ANS/RN n. 15, de 30.10.2002 Dispe sobre a atualizao do elenco de procedimentos e o reajuste de valores da Tabela nica Nacional de Equivalncia de Procedimentos TUNEP. - Resoluo Normativa MS/ANS n. 16, de 5.11.2002 - Estabelece medidas normativas a serem adotadas pelas Operadoras de planos privados de assistncia sade, relativas aos materiais publicitrios de carter institucional. Comentrios: A criao do Conselho Nacional de Sade Suplementar no retira do Conselho Nacional de Sade o poder de discutir e atuar nesse campo, uma vez que sua competncia para aprovar a poltica nacional de sade abrange as aes e servios de sade, executados tanto pela iniciativa privada como pelo Poder Pblico. Correlata: Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor:

    - Lei n. 8.078, de 11.9.90 - Dispe sobre a proteo do consumidor Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor CDC. - Lei n. 8.656, de 21.5.93 - Altera o Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor CDC. - Lei n. 8.703, de 6.9.93 - Acrescenta pargrafo nico ao art. 57 do Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor - CDC e revoga o art. 3 da Lei n. 8.656, de 21.5.93. - Lei n. 9.008, de 21.3.95 - Altera o Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor CDC. - Lei n. 9.298, de 1.8.96 - Altera o Cdigo de Proteo e Defesa do Consumidor CDC. Comentrios: De acordo com o disposto no art. 197 da CF todas as aes e servios de sade, sejam pblicos ou privados, so de relevncia pblica, cabendo ao Poder Pblico, dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle. O princpio constitucional de que a assistncia sade livre iniciativa privada no tem o condo de retirar o setor privado do campo de incidncia da normatividade dos poderes pblicos imanente na rea da sade. O Estado

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    tem o dever de exercer sobre os servios de interesse social e de relevncia pblica atuao regulatria e fiscalizadora no exato limite do bem jurdico protegido, ou seja, a vida humana. Consultar: Jos Afonso Silva, Aplicabilidade das Normas Constitucionais, Editora Malheiros, 3

    edio ("as aes e os servios de sade so de relevncia pblica, por isso ficam inteiramente sujeitos regulamentao, fiscalizao e controle do Poder Pblico, nos termos da lei, a quem cabe execut-los diretamente ou por terceiros, pessoas fsicas ou jurdicas de direito privado. Se a Constituio atribui ao Poder Pblico o controle das aes e servios de sade, significa que sobre tais aes e servios tem ele integral poder de dominao, que o sentido do termo controle, mormente quando aparece ao lado da palavra fiscalizao"). Jurisprudncia - Plano de sade privado. Dever de ressarcimento ao Sistema nico de Sade SUS pelas despesas mdico-hospitalares em virtude de atendimento, pela rede pblica, de beneficirio do plano privado. Inocorrncia, na espcie, observada a abrangncia do contrato, com relao localizao geogrfica e aos perodos de carncia. A Lei n. 9.656/98, que dispe sobre os planos e seguros privados de assistncia sade, em seu art. 32, estabelece o dever de ressarcimento pelas operadoras de planos privados dos servios prestados aos beneficirios em instituies integrantes do Sistema nico de Sade - SUS. No se pode exigir, contudo, que a pessoa jurdica de direito privado restitua valores ao SUS em virtude de situaes no cobertas pelo contrato consistentes na prestao de servios mdico-hospitalares fora da localidade ou durante os perodos de carncia contratual. Apelao desprovida. Sentena confirmada em Reexame Necessrio. (TJRS APC 70003824174/2002 Rel. Des. Eduardo Zietlow Duro). - Contrato- Prestao de servios - Plano de sade - Servio mdico-hospitalar - Pagamento de despesas mdico-hospitalares de beneficirio falecido portador de AIDS - Doena que provoca deficincia imunolgica progressiva, expondo o doente contaminado a males ocasionados por microorganismos patognicos que na sua maioria so cobertos pela aplice - Abusividade da clusula contratual excludente reconhecida - Ordinria e antecedente cautelar inominada procedentes - Recurso improvido.( TACSP - Ap. 705.551-6/1998 Rel. Juiz Carlos Renato de Azevedo Ferreira). - Contrato - Clusula contratual - Contrato de adeso - Limitao da internao em UTI a 10 dias ou 240 horas - Possibilidade - Clusula limitativa das garantias do associado e no excludente de direito, considerada vlida e desvestida de potestatividade - Ao procedente - Recurso improvido. Declarao de voto vencido. ( TACSP Ap 768.839-5/ 1998 - Rel. Juiz Carlos Luiz Bianco). - Ao direta de inconstitucionalidade. Medida cautelar. 2. Lei n 11.446, de 10.7.1997, do Estado de Pernambuco, que dispe sobre o cumprimento de normas obrigacionais, no atendimento mdico-hospitalar dos usurios por pessoas fsicas ou jurdicas ao praticarem a prestao onerosa de servios. 3. Relevncia dos fundamentos jurdicos da ao, notadamente, no que concerne incompetncia do Estado-membro, diante das regras dos arts. 22, I e VII, e 192, II, bem assim em face do disposto nos arts. 170 e 5, XXXVI, todos da Constituio Federal. 4. Periculum in mora caracterizado. 5. Precedente do Plenrio na ADIN n 1.595-8, medida cautelar, em que impugnada a Lei n 9.495, de 4.3.1997, do Estado de So Paulo. 6. Medida cautelar deferida, suspendendo-se, ex nunc e at o julgamento final da ao, a vigncia da Lei n 11.446, de 10.7.1997, do Estado de Pernambuco. ( STF - ADIN 1.646-6.PE/2001 Rel. Min. Nri da Silveira). - Recurso.Apelao.Peas complementares. Juntada nesta fase. Admissibilidade.Internao hospitalar. Plano de sade. Cobertura. Cessao com o simples diagnstico de portador de HIV positivo. Inadmissibilidade. Paciente acometido de sintomas no excludos do plano - Acolhimento da pretenso que constituiria condio potestativa atentatria do direito do consumidor. Reembolso das despesas determinado - Recurso no provido. ( TJSP APC 280.232-1/1997 Rel. Des. Fonseca Tavares). - Agravo de Instrumento de deciso que determinou internao da agravada para realizao de cirurgia. Histerectomia total. Sem exigncia de garantia. Responsabilidade contratual. Alegao de doena preexistente a assinatura do contrato nao coberta pelo plano de sade. Ausncia de prova do alegado. Pessoa jurdica contratante, a quem compete diligenciar as condies pessoais

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    TTULO I

    DAS DISPOSIES GERAIS

    Art. 2 A sade um direito fundamental3 do ser humano, devendo

    o Estado prover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio.

    daquele com quem contrata. Nega- se provimento ao recurso.( TJRJ AgIn 2000.002.02960/2000 Rel.Des. Maria Raimunda T. Azevedo) (sem ntegra)

    - Seguro de assistncia mdica. Clusula que exclui qualquer doena pr-existente, ainda que desconhecida do segurado. Abusividade. nula, por ofender o Cdigo de Defesa do Consumidor, a clusula que exclui a cobertura de qualquer doena preexistente, ainda que desconhecida pelo segurado. Se a empresa contrata o seguro, recebe a remunerao correspondente e no examina o cliente, nada pode alegar. Se, alm da seguradora no provar a preexistncia da doena e o consumidor fizer prova contraria, persiste o dever de indenizar. Recurso improvido.(LSI)( TJRJ APC 2000.001.07574/2000 Rel. Des. Bernardino M. Leituga). (sem ntegra)

    - Ao Ordinria. Seguro sade. Doena preexistente. Contrato de adeso. Aplicao do CDC. Contrato realizado para garantir tratamento mdico de adeso e se aplica o Cdigo de Defesa do Consumidor. Correta a Inverso do nus da prova, cabendo R, entidade muito mais poderosa que o cliente, comprovar a existncia da doena preexistente e o conhecimento do contratante dela. No tendo a Seguradora se desincumbido desse mister e tambm no realizado qualquer tipo de exame, por ocasio da admisso no plano do titular e dependentes, no h, agora, como alegar a existncia da doena que exclui a garantia do plano. Recurso Improvido.( TJRJ APC 2000.001.13292/2001 Rel. Des. Paulo Csar Salomo). (sem ntegra)

    - Agravo de Instrumento. Seguro-sade. Antecipao de tutela. Cobertura de tratamento mdico. Havendo necessidade de quimioterapia, em decorrncia de processo recidivante oriundo de patologia cujo tratamento foi custeado pela r, sem qualquer oposio nem alegao de que se tratava de doena preexistente, no pode agora vir a alegar tal condio, pois se trata da mesma doena. Agravo no provido.( TJRS - AgIn 70001380740/2000 Rel.Des. Joo Pedro Freire). 3 Legislao:

    Ver arts. 6 e 7, II, da LOS; arts. 102, II, 1 e 129, II e III; art. 196 da CF. Correlata: - Lei n. 9.882, de 3.12.99 - Dispe sobre o processo e julgamento da argio de descumprimento de preceito fundamental. - Portaria MS n. 763, de 7.4.94 Revoga a Portaria MS n. 1.236, de 14.11.93 que dispe sobre o tratamento mdico no exterior. - Portaria MA/GM n. 46, de 22.1.97 Dispe sobre o tratamento mdico no exterior com recursos pblicos no mbito do Ministrio da Aeronutica. - Resoluo Recomendada CNIg n. 2, de 5.12.2000 - Concede, em carter excepcional, visto temporrio ao estrangeiro que venha ao Brasil para tratamento de sade. Comentrios: O tratamento mdico do brasileiro no exterior esteve regulado no pas, na poca do anterior Sistema Nacional de Sade (Lei n. 6.229, de 17.7.75), quando o extinto INAMPS responsabilizava-se pela garantia, aos trabalhadores contribuintes da previdncia social, do acesso aos servios ambulatoriais e hospitalares. Em 1992, foi revogada a Portaria MPAS n. 4.396, de 11.1.89 que permitia o pagamento de tratamento mdico no exterior para beneficirios da Previdncia Social. Em 1993, a Portaria MS n. 1.236, de 14 de novembro, deu nova

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    regulamentao ao tema e, em 1994, a Portaria MS n. 763, de 7 de abril, revogou aquela Portaria vedando ao cidado brasileiro o direito de tratar-se no exterior com recursos do Sistema nico de Sade. O tema polmico e a jurisprudncia no tem sido uniforme. Por outro lado, a Portaria do Ministrio da Aeronutica n. 46/97 regulamenta o tratamento mdico no exterior, pagos com recursos pblicos, para militares submetidos (ou para acompanhar dependente) a tratamento mdico no exterior. Todo o sistema pblico de sade deve estar integrado num nico sistema e submeter-se a uma mesma normatividade. Lembramos, ainda, que existem acordos internacionais que regulam o atendimento do brasileiro no exterior e vice-versa, quando, em viagem, sofre algum agravo em sua sade. Jurisprudncia: - Mandado de Segurana. Reembolso de tratamento de sade realizado em Cuba. Ausncia de direito lquido e certo.I - Se o impetrante realizou o tratamento mdico antes de obtida a autorizao da autoridade competente no h que se falar em direito lquido e certo restituio dos valores gastos em cirurgia oftalmolgica realizada em Cuba.II - Mandado de segurana denegado. (STJ MS 3235.DF/1997 Rel. Min. Fernando Gonalves). - Tutela Antecipada - Objetivo - Custeio pelo Estado de exame de genotipagem em portador do vrus da AIDS - Admissibilidade - Direito constitucional sade - Artigo 196 da Constituio da Repblica - Urgncia ante frgil sade do autor - Inaplicabilidade das restries da Lei de Responsabilidade Fiscal - Recurso no provido. Tutela Antecipada. Concesso. Pedido contra a Fazenda Pblica. Admissibilidade. Possibilidade ante Lei Federal n. 7.347/85, com a alterao dada pela Lei Federal n. 9.494/97. Recurso no provido.Tutela Antecipada. Concesso. Pobreza do autor. Perigo de irreversibilidade da medida. Fator no preponderante da inadmissibilidade do provimento. Presena dos pressupostos. Recurso no provido. ( TJSP - AgIn 216.516-5/2001 - Rel. Des. William Marinho). - Administrativo. Tratamento mdico no exterior. Retinose pigmentar. Ausncia de direito. Portaria n. 763/94, do Ministrio da Sade. Segurana denegada.I - A proteo vida e sade, como direito social assegurado na Constituio Federal, de contedo programtico, no se traduzindo em forma de autorizao geral e ilimitada para que os cidados possam, sob tal ttulo, pleitear qualquer espcie de tratamento mdico no exterior, se este no autorizado pelas normas que presentemente regulam a espcie, inclusive porque, no caso da retinose pigmentar, a eficcia do tratamento em Cuba, aps perodo de observao, no foi reconhecida pelo Ministrio da Sade, cuidando-se de tcnica meramente experimental.II - A prova em mandado de segurana pr-constituda, no permitindo dilao probatria, de sorte que impossvel ao Judicirio, sem amparo em prova pericial, concluir pelo sucesso do tratamento, substituindo-se, indevidamente, autoridade administrativa, que especializada no assunto e tem posicionamento distinto.III - Precedentes do TRF - 1 Regio.IV - Apelao provida, prejudicada a remessa oficial. ( TRF 1 Regio - APC em MS 96.01.16079-5. DF/1997 Rel. Juiz Aldir Passarinho Jnior) - Administrativo e Processual Civil. Mandado de Segurana. Cabimento. Ministrio da Sade. Mero repassador de recursos financeiros. Alegao afastada. Direito sade. CF/88, art. 196. Portadores de retinose pigmentar . Direito obteno de recursos financeiros para o tratamento da doena no exterior. 1. A pretenso dos impetrantes, qual seja, a de compelir a autoridade impetrada a custear tratamento de retinose pigmentar em Cuba, no visa produo de efeitos pretritos , nem se confunde com ao de cobrana sendo, pois , cabvel a impetrao de mandado de segurana na hiptese. 2. Aes de sade so executadas no mbito federal, no obstante a criao do SUS. o que se v do dispositivo no artigo 9 da Lei n 8.080/90, a demonstrar que o Ministrio da Sade mais que um mero repassador de recursos financeiros nesta rea. 3. Valores fundamentais da existncia humana no podem ser relegados mera e fria questo de hermenutica, desprovida de sensibilidade, diante dos preceitos constitucionais que asseguram o direito sade. (CF, artigo 196) (AMS 200.34.00.007226-0/DF, Rel. Juiz Alosio Palmeira Lima julg. 27.06.2001) 4. Portadores de retinose pigmentar tem direito obteno de recursos financeiros, por parte do Secretrio de Assistncia Sade do Ministrio da Sade , para tratamento da doena no exterior. 5. Apelao e remessa a que se nega provimento. (TRF 1 Regio APC em MS 199701000087769.DF/2001 Rel. Juiz Ricardo Machado Rabelo). (sem ntegra)

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    - Alega o impetrante que portador da doena chamada leucemia linfide aguda, desde os trs anos de idade e, de acordo com diagnsticos mdicos, h necessidade de um transplante urgente de medula ssea e, se no for realizado, poder resultar em sua morte prematura, na plenitude de sua adolescncia. Prosseguindo, aduz que a chance de sua vida est no Hospital das Clnicas da Universidade Federal do Paran UFPR, onde j faz tratamento, pois trata-se de instituio pblica, a qual se encontra, conforme informaes, totalmente aparelhada e autorizada a realizar o transplante de medula ssea, sendo, portanto, acenado como a sua nica possibilidade de sobreviver. Informa que o tratamento por demais custoso, perfazendo um valor de aproximadamente US$ 142.429,00 (cento e quarenta e dois mil, quatrocentos e vinte e nove dlares), importncia que o impetrante e seus familiares no possuem. Promovendo campanhas de arrecadao, apenas levantou a quantia, irrisria para o caso, de R$ 2.446,63 (dois mil, quatrocentos e quarenta e seis reais e sessenta e trs centavos). Aduz que, nas raias do desespero, tem feito apelos dramticos autoridades envolvidas com o Sistema nico de Sade SUS, o Ministrio da Sade, as autoridades impetradas e outras em Campo Grande MS, no obtendo sequer resposta aos seus apelos, sendo que a nica manifestao foi do Hospital de Clnicas da UFPR, dizendo que no dispe de recursos, caracterizando-se, no seu entender, omisso das autoridades impetradas. Junta declarao dos mdicos, Drs. Jos Zanis Neto, Ricardo Pasquini; correspondncia do Hospital de Clnicas, onde so informados os valores do tratamento; diagnstico do Centro de Patologia de Curitiba; oramento com os respectivos valores para realizao do transplante; correspondncias s autoridades e a resposta do Diretor do Hospital de Clnicas. Assim, presentes os requisitos autorizadores, quais sejam, o formus boni juris e o periculum in mora, defiro a liminar requerida.( 3 Vara Federal de Curitiba - MS 99.0014993-9/1999 - Juza Federal Substituta Marisa Claudia Gonalves Cucio). - Narra a impetrante, na inicial, que a partir de agosto de 1997 comeou a sentir os sintomas de doena chamada Leucemia Mielide Crnica. Diante desse quadro clnico, em 12/08/97 deu incio ao seu tratamento no Hospital de Clnicas da UFPR e, no perodo de 02/04/98 a 23/04/99,utilizou o medicamento Interferon; porm, sem nenhum xito, por no haver regresso da doena, restou-lhe, como nica alternativa, o Transplante de Medula ssea. Dispe que a espera por doador, se no houver um de imediato, poder ser tarde demais, estando sua vida comprometida, uma vez que necessita do transplante imediatamente. Aquela Instituio Pblica Federal possui o servio de Busca de Doador de Medula ssea, o qual tanto necessita, porquanto no possui doador histocompatvel entre os familiares. Informa que seus familiares promoveram campanhas para arrecadao de fundos, objetivando pagar aquele medicamento, pois, desde o incio do tratamento, j gastou, aproximadamente, R$ 50.000,00. Entretanto, para cobrir os gastos com o procedimento necessrio ao transplante,o numerrio muito alto, conforme informou o Hospital de Clnicas, fl. 37. Assim, fez apelos s autoridades envolvidas com o Sistema nico de Sade SUS (INSS, SMS e HC), solicitando, administrativamente, providncias para a realizao do transplante e somente o Hospital de Clnicas se manifestou esclarecendo no possuir autorizao para o transplante. Quanto ao Instituto Nacional do Seguro Social, este rejeitou a protocolar seu pedido, mostrando, assim, o completo descaso e desrespeito com o seu grave estado. Ante a omisso das autoridades impetradas, por no terem adotado qualquer atitude concreta a fim de assegurar impetrante o exerccio de seu direito, busca a prestao jurisdicional. Requer a concesso de liminar como medida acautelatria do direito ao transplante, pois, havendo demora, poder a autora no resistir e expirar; e honorrios advocatcios. Deciso: Concedo a segurana, confirmado a liminar anterior, determinando s autoridades impetradas Secretrio Municipal de Sade de Curitiba, Diretor Geral do Hospital de Clnicas da UFPR e Ministro de Estado da Sade que efetivem os procedimentos indispensveis previstos nas normas pertinentes ao transplante de medula ssea, antes indicadas, objetivando realiz-lo no mais curto de tempo, colocando disposio dos rgos envolvidos, os meios imprescindveis busca e transporte da medula ssea do exterior, bem como, os recursos financeiros necessrios consecuo do procedimento cirrgico, destinado a salvar a vida da impetrante, respectivo internamento e posterior tratamento de radioterapia. ( Justia Federal da 7 Vara do Paran MS 99.00.25016-8/2001 Rel. Juiz Alvaro Eduardo Junqueira) - Previdencirio. Direito do segurado a tratamento mdico especializado. Art. 6 da CF e Lei 8.080/90. 1 . A sade direito do cidado e dever do Estado (art. 6 CF) devendo ele, portanto,

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    1 O dever do Estado de garantir a sade consiste na

    formulao e execuo de polticas econmicas e sociais4 que visem reduo de

    promover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio (Lei n. 8080/90). 2. Apelao improvida. (TRF 1 Regio APC em MS 01093863/1991 Rel. Juiz Mario Mendes). (sem ntegra) - Constitucional. Administrativo. Regime Jurdico nico. Servidor federal. Despesas mdicas. Direito vida. Responsabilidade subjetiva do Estado. Teoria da falta de servio. Reembolso das despesas. Sentena confirmada. 1. Concedida a segurana monocrtica de modo que o impetrante diligencie cobertura dos gastos para o transplante de crnea de sua esposa com mdicos cirurgio, anestesista, cardiologista e assistente de cirurgiachefe,assim como hospital e as passagens do segurado e beneficiria. 2. Direito vida garantia constitucional e no se pode exigir que os segurados arrisquem a integridade de seus dependentes em face do mau funcionamento do sistema de assistncia mdica do Estado (SUS ou convnio). (art. 5 c/c art. 196 da CF/88). 3. Aplica-se aqui a teoria da falta de servio, que leva a responsabilidade subjetiva do Estado, se comprovada a omisso. Deve o segurado ser indenizado. Precedentes do TRF 2 e 3 Regio. 4. Remessas oficial denegada. 5. Sentena confirmada. ( TRF 1 Regio REO 01024628/1998 Rel. Juiz Francisco de Assis Betti).( sem ntegra) - Administrativo. Mandado de Segurana. Portaria n 408, de 30/12/92, do Instituto Nacional de Assistncia Mdica da Previdncia Social. Bloqueio de pagamento s unidades assistenciais de sade mental do sistema de internao hospitalar /SUS. Ilegalidade. 1.Se o paciente est munido de autorizao de internao hospitalar, regularmente emitida pela administrao pblica ao procurar a rede hospitalar conveniada no ambito do SUS, h de ter garantido o direito internao para assistncia sua sade, conforme o mandamento constitucional. 2. Na hiptese de no haver disponibilidade nos leitos contratados, o hospital obrigado a internar o paciente em acomodao nos leitos contratados, o hospital obrigado a internar o paciente em acomodao de nvel superior, no sendo-lhe permitida a cobrana de nenhum acrscimo ao preo avenado para a internao normal. 3. Prestado o servio de atendimento hospitalar pela entidade privada, devidamente regularizada mediante a emisso da AIH, ilegal qualquer ato da administrao que tenha por objetivo coactar a remunerao pelo servio prestado sob alegao de que extraordinrio aos leitos contratados. 4. Apelao e Remessa Oficial desprovidas. ( TRF 1 Regio AMS 01203911/1997 Rel. Juiz Amlcar Machado).( sem ntegra) - Apelao Cvel. Ao Monitria. Termo de responsabilidade assinado pela embargante no dia do internamento de seu genitor. A solicitao feita pela recorrida para que seu pai aposentado fosse atendido pelo SUS - Sistema nico de Sade, foi recusada pela apelante. Encaminhamento da requisio, mas apelante deixou expirar o prazo de transferncia, objetivando receber as despesas pela categoria particular. Desprovimento ao recurso.( TJPR APC 113607-6/2002 - Rel. Des Pacheco Rocha) 4 Legislao correlata vinculada poltica social que interfere com a sade:

    - Ver Estatuto da Criana e do Adolescente (Lei n. 8.069, de 13.7.90); art. 227 da CF. - EC n. 31, de 14.12.2000 - Altera o Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, introduzindo artigos que criam o fundo de combate e erradicao da pobreza. - Lei Complementar n. 111, de 6.7.2001 - Dispe sobre o fundo de combate a erradicao da pobreza, na forma prevista nos arts. 79, 80 e 81 dos Atos das Disposies Constitucionais Transitrias. - Lei n. 2.603, de 15.9.55 - Dispe sobre iseno de licena para importao de aparelhos ortopdicos por entidades de assistncia social. - Decreto-Lei n, 1.119, de 11.8.70 - Isenta do Imposto de Importao os aparelhos de marcapasso cardaco implantveis. - Lei n. 7.670, de 8.9.88 - Estende aos portadores da sndrome de imunodeficiencia adquirida (AIDS) os benefcios que especifica.

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    - Lei n. 7.713, de 22.12.88 - Dispe sobre o imposto de renda, isentando, em seu art. 6, XIV, da incidncia do imposto de renda, os proventos decorrentes de aposentadoria, reforma ou penso percebidos por pessoas fsicas portadoras de molstia grave. - Lei n. 8.541, de 23.12.92 - Altera a Lei n. 7.713/88 (art. 47). - Lei n. 8.742, de 7.12.93 - Dispe sobre a organizao da Assistncia Social. - Lei n. 8.922, de 25.4.94 - Acrescenta dispositivo ao artigo 20 da Lei n. 8.036, de 11.5.90 para permitir a movimentao da conta vinculada quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna. - Lei n. 9.077, de 10.7.95 - Autoriza o Poder Executivo a utilizar estoques pblicos de alimentos no combate fome e misria. - Lei n. 9.263, de 12.1.96 - Regulamenta o 7, do art. 226, da CF, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e d outras providncias. - Lei n. 9.533, de 10.12.97 - Autoriza o Executivo a conceder apoio financeiro aos municpios que instituirem programas de garantia de renda mnima associados a aes scio-educativas. - Lei n. 9.711, de 20.11.98 - Altera a Lei n. 8.742/93, que dispe sobre a assistncia social. - Lei n. 9.720, de 30.11.98 D nova redao a dispositivos da Lei n. 8.742, de 7.12.93 que dispe sobre a organizao da Assistncia Social e d outras providncias. - Lei n. 9.998, de 17.8.2000 - Institui o Fundo de Universalizao dos Servios de Telecomunicaes.(Ver art. 5, V). - Lei n. 10.317, de 6.12.2001 - Altera a Lei n. 1.060, de 5.2.50, que estabelece normas para concesso de assistncia judiciria aos necessitados para conceder gratuidade do exame de DNA, nos casos que especifica. - MP n. 2.187, de 24.8.2001 - Altera a Lei n. 8.742/93, que dispe sobre a Assistncia Social. - MP n. 2.164, de 24.8.2001 - Altera a CLT possibilitando a movimentao de conta do FGTS pelo trabalhador ou qualquer de seus dependentes nos casos de doenas ( HIV e estgio terminal em razo de doena grave). - MP n. 2.206, de 6.9.2001 - Cria o Programa Nacional de Renda Mnima vinculado sade. "Bolsa-Alimentao", e d outras providncias. - MP n. 108, de 27.2.2003 - Cria O Programa Nacional de Acesso Alimentao - "Carto Alimentao". - Decreto n. 2.999, de 25.3.99 - Dispe sobre o Conselho da Comunidade Solidria e d outras providncias. - Decreto n. 3.637, de 20.10.2.000 - Institui a Rede Nacional de Direitos Humanos. - Decreto n. 3.934, de 21.9.2001 - Regulamenta o Programa Nacional de Renda Mnima vinculado sade. - Decreto n. 3.997, de 5.11.2001 - Dispe sobre o Fundo de Combate e Erradicao da Pobreza. - Decreto n. 4.226, de 13.5.2002 Cria o Conselho Nacional de Promoo do Direito Alimentao CNPDA e d outras providncias. - Decreto n. 4.228, de 13.5.2002 Institui, no mbito da Administrao Pblica Federal, o Programa Nacional de Aes Afirmativas e d outras providncias. - Decreto n. 4.229, de 13.5.2002 - Dispe sobre o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH, institudo pelo Decreto n. 1.904, de 13.5.96, e d outras providncias. - Decreto n. 4.313, de 24.7.2002 - Regulamenta o Programa Nacional de Renda Mnima vinculado Educao - "Bolsa Escola" e d outras providncias. - Decreto n. 4.360, de 5.9.2002 - Altera o art. 36 do Decreto n. 1.744, de 8.12.95, que regulamenta o benefcio de prestao continuada devido a pessoa portadora de deficincia e idoso, de que trata a Lei n. 8.742, de 7.12.93. - Resoluo Conselho Diretor PIS/PASEP n. 2, de 17.12.92 Autoriza a liberao do saldo das contas do PIS e PASEP aos seus titulares no aposentados portadores do vrus HIV. - Instruo Normativa SRF n. 57, de 31.5.2001 Dispe sobre o despacho aduaneiro de bens importados para serem utilizados em servios mdicos de carter humanitrio. Comentrios: 1. A IN-SRF n. 57 permite a entrada de bens a serem utilizados em atividades clnicas e cirrgicas de carter humanitrio, prestadas gratuitamente no Pas. importante lembrar que as entidades

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    filantrpicas e as sem fins lucrativos que participam do SUS de forma complementar, no podem ser consideradas como entidades que prestam servios gratuitos na rea da sade, uma vez que o SUS as remunera utilizando a mesma tabela de preos que remunera o setor privado lucrativo. Os servios prestados ao SUS no podem caraterizar a gratuidade da assistncia, uma vez que o Poder Pblico paga por eles. Os servios gratuitos devem ser, de fato, gratuitos. 2. O Programa Nacional de Renda Mnima vinculado sade insere-se na categoria dos programas de assistncia social que prov mnimos existenciais, no podendo ser financiados com recursos do Fundo Nacional da Sade. Ainda que a carncia alimentar tenha interferncia na sade do cidado, no pode ser financiado com recursos da sade. A vigilncia nutricional, que se insere no mbito do SUS, tem caractersticas prprias que no se confundem com renda mnima e outros programas de assistncia social. Lembramos, ainda, que a CF no seu art. 212, 4, dispe que os programas suplementares de alimentao e assistncia sade do educando, previstos no art. 208, VII, sero financiados com recursos provenientes de contribuies sociais e outros recursos oramentrios. Na rea da educao existe uma fonte adicional de financiamento que a contribuio social salrio educao (art. 212, 5). Jurisprudncia - Recurso especial. Investigao de paternidade. Exame DNA. Justia gratuita. Responsabilidade do Estado. Despesas. Precedentes da Corte. 1.As normas infraconstitucionais mencionadas no recurso especial no impem, induvidosamente, ao Estado o dever legal de custear todo o exame DNA, questo essa de ndole constitucional, que foge dos limites para o recurso especial. 2. Tampouco o recorrente indicou dispositivos que obrigam o perito a adiantar despesas ou a aguardar que o beneficirio da justia gratuita ganhe a ao para que possa receber os honorrios. 3. Recurso especial no conhecido (STJ RESP 112585.MS/1999 Rel. Min. Carlos Alberto Menezes Direito). (sem ntegra) - Assistncia judiciria. Percia (exame DNA). Em casos assemelhados, decidiu o STJ que "A questo pertinente a saber se o Estado deve arcar com as despesas de natureza constitucional, no podendo ser deslindada em recurso especial" (Resp's 73.914 e 112.585). Recurso especial no conhecido. (STJ RESP 174329.MS/1999 Rel. Min. Nilson Naves). (sem integra). - Investigao de paternidade - Exame DNA - Beneficirio de assistncia judiciria gratuita. Acrdo com fundamento exclusivamente de ndole constitucional (art. 5, IXXIV da cf/88) - Matria que no pode ser apreciada em sede de especial. I - Se o acrdo recorrido, para determinar a obrigatoriedade do Estado em arcar com as despesas para a realizao do exame DNA, pautou-se em princpio de natureza constitucional, a questo s poder ser apreciada em sede de Recurso Extraordinrio. II - Recurso no conhecido. (STJ RESP 136533.MS/1999 Rel. Min. Waldemar Zveiter)(sem integra). - Investigao de paternidade. Exame DNA. Justia gratuita. Responsabilidade do Estado. Precedentes da Segunda Seo. I - Se o acrdo recorrido, para determinar a obrigatoriedade do Estado em arcar com as despesas para a realizao do exame DNA, pautou-se em princpio de natureza constitucional, a questo s poder ser apreciada em sede de Recurso Extraordinrio. II - Recurso no conhecido. (STJ RESP 103283.MS/1999 Rel. Min. Wlademar Zveiter). (sem integra). - Medida Cautelar. Efeito suspensivo a recurso especial. Percia. Antecipao das despesas. DNA. Ao de investigao de paternidade. Deferimento da medida liminar para emprestar efeito suspensivo a recurso especial interposto de acrdo que imps ao Estado a obrigao de antecipar despesas com percia (DNA) em ao de investigao de paternidade ajuizada por beneficirio da Justia Gratuita.(STJ MC 779.MS/1998 Rel. Min. Csar Asfor Rocha).( sem ntegra)

    - Direito Processual Civil. Justia gratuita. Prova pericial do DNA. Despesas. 1. De acordo com unssono entendimento da Segunda Seo desta Corte pode o magistrado exigir o exame "finger print" - DNA, s expensas do Estado, to-somente naqueles casos em que aps colher exaustivamente todas as provas admissveis, no conseguir formar o seu convencimento sobre a pretenso deduzida. 2. Recurso especial conhecido e provido em parte. ( STJ RESP 182040.MS/1998 Rel. Min. Bueno de Souza) ( sem integra)

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    - Investigao de paternidade. Assistncia judiciria. Exame "Finger Print DNA". Honorrios periciais. Antecipao pelo Estado. Na ao de investigao de paternidade, o Estado no se acha obrigado a adiantar as despesas da percia, falta de disponibilidade oramentria. Precedentes. Recurso especial conhecido e provido.(STJ RESP 107001.MS/2000 Rel. Min. Barros Monteiro). (sem ntegra). Legislao correlata referente s polticas pblicas de proteo ao idoso: Ver Captulo VII da CF, arts. 226 a 230; art. 7, II, da LOS. - Lei n. 8.842, de 4.1.94 - Dispe sobre a poltica nacional do idoso e cria o Conselho Nacional do Idoso. - Lei n. 8.926, de 9.8.94 - Torna obrigatria a incluso, nas bulas de medicamento, de advertncias e recomendaes sobre seu uso por pessoas com mais de 65 anos. - Lei n. 10.173, de 9.1.2001 - Altera a Lei n. 5.869, de 11.1.73 - Cdigo de Processo Civil, para dar prioridade de tramitao aos procedimentos judiciais em que figure como parte pessoa com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos. - Decreto n. 1.948, de 3.7.1996 Regulamenta a Lei n. 8.842/94 que dispe sobre a poltica nacional do idoso. - Decreto n. 4.227, de 13.05.2002 - Cria o Conselho Nacional do Idoso - CNDI , e d outras providncias. -Decreto n. 4.287, de 27.6.2002 - D nova redao a dispositivo do Decreto n. 4.227, de 13.5.2002, que cria o Conselho Nacional do Idoso - CNDI. - Portaria MS n. 99, de 5.2.99 D competncia Funasa para cuidar da imunizao da populao com idade superior a 65 anos. - Portaria MS n. 1.395, de 10.12.1999 Aprova a Poltica Nacional do Idoso. - Portaria SEAS/MPAS n. 73, de 10.5.2001 - Estabelece normas de funcionamento de servios de ateno ao idoso no Brasil. - Portaria MS n. 702, de 12.4.2002 Dispe sobre a Poltica Nacional do Idoso. Estadual SP

    - Lei n. 11.251, de 4.11.2002 - D prioridade de tramitao aos procedimentos administrativos em que figure como requerente pessoa com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos. Legislao correlata referente s polticas pblicas de proteo ao deficiente: - Ver arts. 203, IV; 208, VII; 227, 1,II, da CF. - Lei n. 7.405, de 12.11.85 - Torna obrigatria a colocao do smbolo internacional de acesso em todos os locais e servios que permitam sua utilizao por pessoas portadoras de deficincias e d outras providncias. - Lei n. 7.853, de 24.10.89 - Dispe sobre o apoio s pessoas deficientes, sua integrao social, sobre a coordenadoria para integrao do deficiente (CORDE), institui a tutela jurisdicional de interesse coletivo ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuao do Ministrio Pblico, define crimes e d outras providncias. - Lei n. 8.000, de 13.3.90 - Concede iseno do imposto sobre produtos industrializados na aquisio de automveis de passageiros e d outras providncias. - Lei n. 8.028, de 13.4.90 Altera a Lei n. 7.853/89. - Lei n. 8.160, de 8.1.91 - Dispe sobre a caracterizao de smbolo que permita a identificao de pessoas portadoras de deficincia auditiva. - Lei n. 8.686, de 20.7.93 - Dispe sobre o reajustamento da penso aos deficientes fsicos portadores da sndrome de talidomida, instituda pela Lei n. 7.070, de 20.12.82. - Lei n. 8.687, de 20.7.93 - Retira da incidncia do Imposto de renda benefcios percebidos por deficientes mentais.

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    riscos de doenas e de outros agravos e no estabelecimento de condies que

    - Lei n. 8.899, de 29.6.94 - Dispe sobre o transporte de pessoas deficientes no sistema de transporte coletivo interestadual - Lei n. 8.989, de 24.2.95 - Dispe sobre a iseno do imposto sobre produtos industrializados para aquisio de automveis para utilizao de transporte autnomo de passageiros, bem como por pessoas portadoras de deficincia fsica e destinados ao transporte escolar e d outras providncias. - Lei n. 9.144, de 8.12.95 Prorroga a vigncia da Lei n. 8.989, de 24.2.95. - Lei n. 9.867, de 10.11.99 - Dispe sobre a criao e o funcionamento de cooperativas sociais visando integrao social dos cidados, conforme especifica. - Lei n. 10.048, de 8.11.2000 - D prioridade de atendimento as pessoas que especifica, e d outras providncias. - Lei n. 10.050, de 14.11.2000 - Altera o art. 1.611, do Cdigo Civil, estendendo o benefcio do 2 ao filho necessitado portador de deficincia. - Lei n. 10.098, de 19.12.2000 - Estabelece normas gerais e critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras providncias. - Lei n. 10.182, de 14.2.2001 - restaura a vigncia da Lei n. 8.989, de 24.2.95. - Lei n. 10.226, de 15.5.2001 - Acrescenta pargrafo ao art. 13 da Lei n. 4.737, de 15.7.65, que institui o Cdigo Eleitoral determinando a expedio de instrues sobre a escolha dos locais de votao de mais fcil acesso para o eleitor deficiente fsico. - Lei n. 10.436, de 24.4.2002 - Dispe sobre a Lngua Brasileira de Sinais - Libras e d outras providncias. MP n. 103, de 1.1 2003 Dispe sobre a organizao da Presidncia da Repblica e dos Ministrios, e d outras providncias. - Decreto n. 129, de 22.5.91 - Promulga a conveno 159, da OIT, sobre a reabilitao profissional e o emprego de pessoas deficientes. - Decreto n. 1.744, de 8.12.95 - Regulamenta o benefcio de prestao continuada devido a pessoa deficiente e ao idoso, conforme Lei n. 8.742, de 7.12.93.( Alterado pelo Decreto n. 4.360, de 5.9.2002) - Decreto n. 3.298, de 20.12.99 - Regulamenta a Lei 7.853, de 24.10.89, dispe sobre a poltica nacional para a integrao da pessoa portadora de deficincia, consolida as normas de proteo e d outras providncias (arts. 16, 17, 18 e 19 tratam especificamente da sade). - Decreto n. 3.691, de 19.12.2000 - Regulamenta a Lei n. 8.899/94. - Decreto Legislativo n. 198, de 13.6.2001 - Aprova o texto da Conveno Interamericana para a eliminao de todas as formas de discriminao contra as pessoas portadoras de deficincia, concluda em 7.6.99. - Decreto n. 3.956, de 8.10.2001 - Promulga a Conveno Interamericana para a Eliminao de Todas as Formas de Discriminao contra as Pessoas Portadoras de Deficincia. - Decreto n. 4.360, de 5.9.2002 - Altera o art. 36 do Decreto n 1.744, de 8 de dezembro de 1995, que regulamenta o benefcio de prestao continuada devido a pessoa portadora de deficincia e a idoso, de que trata a Lei n 8.742, de 7 de dezembro de 1993. - Portaria Interministerial MT/MJ/MS n. 3, de 10.4.2001 - Dispe sobre a concesso de passe livre s pessoas portadoras de deficincia, comprovadamente carentes, no sistema de transporte coletivo interestadual, nos modais rodovirio, ferrovirio e aquavirio e revoga a Portaria n. 1, de 9.1.2001. - Portaria MC n. 246, de 10.5.2001 - Dispe sobre a definio do Programa de Atendimento a Deficientes, que trata da implantao de acessos individuais dos servios de telecomunicaes e equipamentos de interface a pessoas portadoras de deficincia e a instituies de assistncia a deficientes. - Portaria MS n. 1.060, de 5.6.2002 Dispe sobre a Poltica Nacional de Sade da Pessoa Portadora de Deficincia. - Resoluo CONADE n. 8, de 20.6.2001 - Recomenda ao Ministrio da Educao - MEC e ao Conselho Nacional de Educao - CNE medidas referentes incluso da pessoa portadora de deficincia, no sistema regular de ensino, e d outras providncias.

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    assegurem acesso universal e igualitrio s aes e aos servios para a sua promoo, proteo e recuperao.

    2 O dever do Estado no exclui o das pessoas, da famlia, das

    empresas e da sociedade5. Art. 3 A sade tem como fatores determinantes e condicionantes,

    entre outros, a alimentao, a moradia, o saneamento bsico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educao, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e servios essenciais; os nveis de sade da populao expressam a organizao social e econmica do Pas.

    Pargrafo nico. Dizem respeito tambm sade as aes que,

    por fora do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir s pessoas e coletividade condies de bem-estar fsico, mental e social.

    TTULO II

    DO SISTEMA NICO DE SADE

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 4 O conjunto de aes e servios de sade, prestados por

    rgos e instituies pblicas federais, estaduais e municipais, da Administrao

    - Instruo Normativa SNT n.5, de 30.8.91 Dispe sobre a fiscalizao do trabalho das pessoas portadoras de deficincia. Estadual MT - Lei n. 6.565, de 28.11.94 Dispe sobre benefcio ao servidor com filho deficiente excepcional e d outras providncias. SP Lei n. 11.263, de 12.11.2002 - Estabelece normas e critrios para a acessibilidade das pessoas portadoras de deficincia ou com mobilidade reduzida, e d outras providncias. 5 Legislao:

    Correlata: - Lei n. 9.608, de 18.2.98 - Dispe sobre o servio voluntrio e d outras providncias. - Lei n. 10.029, de 20.10.2000 - Estabelece normas gerais para a prestao voluntria de servios administrativos e de servios auxiliares de sade e de defesa civil nas polcias militares e nos corpos de bombeiros militares e d outras providncias. - Portaria MS n. 641, de 27.4.2001 - Cria, no mbito do Ministrio da Sade, Comit com a finalidade de elaborar plano de ao destinado a promover o trabalho voluntrio em sade.

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    direta e indireta e das fundaes mantidas pelo Poder Pblico, constitui o Sistema nico de Sade (SUS)6.

    1 Esto includas no disposto neste artigo as instituies

    pblicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produo de insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para sade.

    2 A iniciativa privada poder participar do Sistema nico de

    Sade (SUS), em carter complementar.

    CAPTULO I

    DOS OBJETIVOS E ATRIBUIES Art. 5 So objetivos do Sistema nico de Sade SUS: I - a identificao e divulgao dos fatores condicionantes e

    determinantes da sade7; II - a formulao de poltica de sade destinada a promover, nos

    campos econmico e social, a observncia do disposto no 1 do art. 2 desta lei; III - a assistncia s pessoas por intermdio de aes de

    promoo, proteo e recuperao da sade, com a realizao integrada das aes assistenciais e das atividades preventivas8.

    6 Legislao:

    - Portaria Interministerial MS-MJ n. 628, de 2.4.2002 Aprova o Plano Nacional de Sade no Sistema Penitencirio. - Portaria MS n. 863, de 7.5.2002 - Aprova o Termo de Compromisso a ser firmado entre o Ministrio da Sade e as Secretarias Estaduais da Sade com vistas ao co-financiamento das aes de sade no sistema penitencirio sob gesto estadual. Comentrios: Os servios de sade dos hospitais penitencirios, geralmente subordinados s Secretarias de Justia ou de Segurana, integram o SUS apenas no tocante poltica de sade, continuando vinculados aos rgos especficos, inclusive no tocante ao financiamento. 7 Legislao:

    Ver art. 6, V; art. 16, II, a, IV da LOS. Art. 200, VIII, da CF e Nota 58. - Portaria MS n. 663, de 22.3.94 - Estabelece condies para a reduo da mortalidade materna. - Portaria MS n. 1.838, de 9.10.2002 Define diretrizes estratgicas para o cumprimento da meta de eliminao da Hansenase como problema de sade no Brasil at 2005. 8Legislao:

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    Ver art. 7, II, da LOS Propaganda de produtos que colocam em risco a sade individual e coletiva: Ver art. 6, VI, da LOS e 220 da CF. - Lei n. 9.294, de 15.7.96 - Dispe sobre as restries ao uso e propaganda de produtos fumgeros, bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas, nos termos do 4 do art. 220, da Constituio Federal. - Lei n. 10.167, de 27.12.2000 - Altera dispositivos da Lei n. 9.294, de 15.7.96, que dispe sobre as restries ao uso e a propaganda de produtos fumgenos, bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas. - MP n. 2.190, de 23.8.2001 - Altera a Lei n.9.782, de 26.1.99 que define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, a Lei n. 6.437, de 20.8.77 que configura infraes a legislao sanitria federal e estabelece sanes respectivas, a Lei n. 9.294, de 15.7.96 que dispe sobre as restries ao uso e propaganda de produtos fumgenos, bebidas alcolicas, medicamentos e d outras providncias. - Decreto n. 2.018, de 1.10.96 - Regulamenta a Lei n. 9.294, de 15.7.96 que dispe sobre as restries ao uso e propaganda de produtos fumgenos, bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas. - Decreto n. 3.157, de 27.8.99 - D nova redao ao art. 5, do Decreto n. 2.018, de 1.10.96 que regulamenta a Lei n. 9.294, de 15.7.96 que dispe sobre a restrio ao uso e propaganda de produtos fumgenos, bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas. . - Portaria MS n. 2.169, de 29.12.94 Estabelece medidas de advertncia com mensagens rotativas, acompanhadas de pictogramas, esclarecendo os diversos malefcios decorrentes do uso de tabaco e seus derivados; dispe sobre a sua publicidade e probe o seu consumo nos locais que menciona. - Portaria Interministerial MS, MJ e MC n. 477, de 24.3.95 - Divulga o teor das advertncias sobre os males provocados pelo consumo de tabaco e produtos derivados e d outras providncias. - Portaria MS n. 3.717, de 8.10.98 Cria o Conselho Empresarial Nacional para Preveno ao HIV/AIDS e d outras providncias. - Portaria Interministerial GM/MEC N. 1.498, de 22.8.2002 - Recomenda s instituies de sade e de ensino a implantarem programas de ambientes livres da poluio tabagstica ambiental.

    - Portaria GM/MS N. 1.575, de 29.8.2002 - Consolida o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. - Resoluo ANVS/RDC n. 102, de 30.11.2000 - Aprova regulamento sobre propagandas, mensagens publicitrias e promocionais e outras prticas cujo objeto seja a divulgao, promoo ou comercializao de medicamentos de produo nacional ou importados, quaisquer que sejam as formas e meios de veiculao, incluindo as transmitidas no decorrer da programao normal das emissoras de rdio e televiso. - Resoluo ANVS n. 104, de 31.5.2001 - Dispe que todos os produtos fumgenos derivados do tabaco, contero na embalagem e na propaganda, advertncia ao consumidor, sobre os malefcios decorrentes do uso destes produtos e altera dispositivos das Portaria MS n. 2.169, de 29.12.94 e Portaria Interministerial MS-MJ-MC n. 477/95. - Resoluo RDC n. 83, de 18.3.2002 Probe, em circunstncias especiais, a propaganda de medicamentos que contenham o princpio ativo cido acetilsaliclico. - Resoluo MS/ANVS/RDC n. 14, de 17.1.2003 - Altera dispositivos da RDC n 104, de 31 de maio de 2001, que dispe que todos os produtos fumgeros derivados do tabaco, contero na embalagem e na propaganda, advertncia ao consumidor sobre os malefcios do uso destes produtos. - Resoluo MS/ANVS/RDC n 15, de 17.1.2003 - Regulamenta disposies dadas pela Lei n. 9.294 de 15 de julho de 1996, que dispe sobre as restries de usos e propaganda de produtos fumgeros, bebidas alcolicas, medicamentos, terapias e defensivos agrcolas.

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    Art. 6 Esto includas ainda no campo de atuao do Sistema

    nico de Sade (SUS): I - a execuo de aes: a) de vigilncia sanitria9;

    Estadual RJ - Lei n. 2.136, de 14.7.93 - Dispe sobre medidas higinicas e de preveno AIDS/SIDA, no Estado do Rio de Janeiro. Comentrios: A Resoluo n. 104 modificou as advertncias (frases) contidas na Lei n. 9.294, de 15.7.96. J a Portaria Interministerial n. 477/95 recomenda que as emissoras de TV evitem a transmisso de imagens de pessoas entrevistadas, convidados e personalidades pblicas fumando, enquanto a anterior Portaria n. 2.169/94 proibia essa transmisso. 9Legislao:

    Ver art. 6, 1; art. 16, III, d, da LOS. - Lei n. 6.437, de 20.8.77 - Configura infraes legislao sanitria federal e estabelece as sanes respectivas e d outras providncias. - Lei n. 7.889, de 23.11.89 Dispe sobre a inspeo sanitria e industrial dos produtos de origem animal e d outras providncias. - Lei n. 7.967, de 22.12.89 - Dispe sobre o valor das multas por infrao legislao sanitria, altera a Lei n. 6.437/77 e d outras providncias. - Lei n. 9.695, de 21.8.98 - Altera a Lei n. 6.437/77 e d outras providncias. - Lei n. 9.782, de 26.1.99, Define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria e cria a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria. - MP n. 2.190, de 23.8.2001 Altera dispositivos das Leis n. 9.782, de 26.1.99, que define o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria e cria a Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria , n. 6.437, de 20.8.77 que configura infraes legislao sanitria federal e estabelece as sanes respectivas e d outras providncias. - Decreto n. 77.052, de 19.1.76 Dispe sobre a fiscalizao sanitria das condies de exerccio de profisses e ocupaes tcnicas auxiliares relacionadas diretamente com a sade. - Decreto n. 87, de 15.4.91 Simplifica as exigncias sanitrias para ingresso e permanncia de estrangeiros no pas, altera o Decreto n. 86.715, de 10.12.81, e d outras providncias. - Decreto n. 3.029, de 16.4.99 Regulamenta a Lei n. 9.782, de 1999. - Decreto n. 3.571, de 21.8.2000 - D nova redao a dispositivos do regulamento da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, aprovado pelo Decreto n. 3.029, de 16.4.99.

    - Decreto n. 4.220, de 7.5.2002 - Acresce dispositivo ao regulamento da Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria, aprovado pelo Decreto n. 3.029, de 16.4.99. - Resoluo ANVS/DC n. 3, de 10.6.2002 - Atualiza as reas geogrficas de origem de viajantes internacionais dos quais dever ser exigida a apresentao do Certificado Internacional de

    Imunizao contra a Febre Amarela.

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    b) de vigilncia epidemiolgica10; c) de sade do trabalhador; e d) de assistncia teraputica integral, inclusive farmacutica11;

    Comentrios: A competncia da Unio na rea da vigilncia sanitria foi ampliada com a lei que disciplinou o Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, retirando poderes dos estados e municpios que, em muitos casos, s podem atuar por delegao da ANVISA. Existem competncias que passaram a ser privativas da Unio, enquanto a competncia para legislar e atuar na rea da sade concorrente e comum s trs esferas de governo. o caso das farmcias e drogarias que somente podero funcionar com a autorizao da ANVISA, com sede em Braslia. As farmcias e drogarias sempre dependeram de autorizao emitida pela vigilncia sanitria do municpio ou do estado; doravante, os mais de cinco mil municpios (e 55 mil farmcias) devero obter da ANVISA, em Braslia, uma autorizao e pagar uma taxa anual de R$500,00. Fiscalizao centralizada num sistema de execuo descentralizado e 55 mil X R$500,00 para os cofres da Anvisa. (fonte: Informao sobre os valores e nmeros de farmcias e drogarias.Boletim da Anvisa n. 17, maro/2002). Jurisprudncia - Mandado de Segurana Preventivo. Comrcio de produtos fitoterpicos. Risco de ser negada autorizao e apreendida a mercadoria pelo rgo competente. Legitimidade passiva da Secretaria Municipal da Sade. Registro dispensvel. Legislao que permite a comercializao mediante protocolo do pedido de cadastramento. Forma farmacutica e imprecises nos rtulos: irregularidades que no comportam as sanes que se ameaa impor. Leis de crimes hediondos inaplicveis ao caso. Ofensa a direito lquido e certo configurada. Sentena reformada. Segurana concedida. Apelo provido. ( TJPR APC 86107-2/2000 - Rel. Des. Ruy Fernando de Oliveira). - Mandado de Segurana. Apreenso de produtos medicinais, por falta de registro no Ministrio da Sade. Alegada iseno de registro, por se tratarem de produtos catalogados na farmacopia brasileira ervas, porm manipuladas, contendo as cpsulas substncias qumicas modificadas matria de fato dependente de prova ausncia de direito lquido e certo. Ordem denegada.Apelo desprovido. I. Quando, junto quaestio iuris h quaestionis facti, de que no se pode abstrair, o direito no certo e lquido. II. Matria a exigir prova no pode ser decidida nos estreitos limites do mandado de segurana, sobretudo no havendo ilegalidade comprovada de plano. (TJPR APC 77.743-9/2000 Rel. Des. Munir Karam). 10

    Legislao: Ver art. 16, III, c, e nota correspondente a este artigo. Correlata: - Lei n. 9.503, de 23.9.97 - Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro (arts. 77, 78, 79). - Resoluo CONTRAN n. 81, de 19.11.98 - Disciplina o uso de medidores de alcoolemia e a pesquisa de substncias entorpecentes no organismo humano, estabelecendo os procedimentos a serem adotados pelas autoridades de trnsito e seus agentes e revoga a Resoluo CONTRAN n. 52, de 21.5.98. Comentrios: As questes que envolvem o uso de substncias entorpecentes tm interesse para a vigilncia epidemiolgica (farmacoepidemiologia), conforme dispe o art. 13 da LOS. Da ter sido inserida nesta coletnea. 11

    Legislao: - Ver art. 35 da LOS e art. 3 da Lei n. 8.142/90.

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    - Lei n. 9.313, de 13.11.96 Dispe sobre a distribuio gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS. - Portaria MS n. 176, de 8.3.99 - Estabelece critrios e requisitos para a qualificao dos municpios e estados ao incentivo assistncia farmacutica bsica e define valores a serem transferidos. - Portaria MS n. 254, de 31.3.99 - Dispe sobre a programao anual de medicamentos excepcionais. - Portaria MS n. 1.077, de 24.8.99 - Dispe sobre o Programa de Aquisio de Medicamentos Essenciais para a rea da Sade Mental. - Portaria MS n. 1.481, de 28.12.99 Estabelece regras sobre financiamento de medicamentos excepcionais - Portaria MS n. 818, de 26.7.2000 - Altera o 1 e o parg. nico do art. 3 da Portaria MS n. 1.481, de 28.12.99 e acrescenta artigo. - Portaria MS n. 956, de 25.8.2000 Regulamenta a Portaria MS n. 176, de 8.3.99 que estabelece critrios e requisitos para a qualificao dos municpios e estados ao incentivo assistncia farmacutica bsica e define valores a serem transferidos. - Portaria MS n. 971, de 3.7.2001 Altera a Portaria 1.077, de 24.8.99, que implantou o programa para aquisio de medicamentos excepcionais para a rea da sade mental. - Portaria MS n. 2.050, de 8.11.2001 Altera o art. 5 e 6 da Portaria MS n. 956, de 25.8.2000. - Portaria SAS/MS n. 346, de 15.5.2002 - Dispe sobre a dispensao de medicamentos considerados excepcionais. Estadual RS - Lei n. 11.718, de 3.1.2002 - Determina que o Poder Executivo Estadual disponibilize aos municpios os medicamentos que esto em estoque nos hospitais pblicos estaduais antes do vencimento da validade. Comentrios: A assistncia sade jamais poder desvincular-se da assistncia farmacutica. A assistncia farmacutica complemento essencial da assistncia mdica e hospitalar. Entretanto, essa questo tem gerado polmica no SUS: 1. Qualquer cidado tem direito a medicamento, mesmo se receitado por mdico no integrante do sistema pblico de sade? 2. Os medicamentos que o SUS fornece deve estar dentro da listagem da farmcia bsica" ? O paciente que optar pelo sistema pblico de sade tem direito assistncia integral sua sade, no podendo haver limitao de medicamento essencial sua sade; entretanto, se optar pela iniciativa privada, no poder pretender fazer exames, receber medicamentos e utilizar outros servios do SUS, uma vez que existem regramentos e uma organizao administrativa que deve ser obedecida pelo cidado. Seria a mesma situao de um aluno que, no estando matriculado numa escola pblica, pretendesse fazer uso de suas dependncias e servios, ou at mesmo, o eleitor que decidisse votar sem ter ttulo de eleitor ou quisesse escolher a cidade e zona eleitoral no dia da votao, sob o argumento de que o direito ao voto universal. O direito existe, mas o cidado deve obedecer organizao imposta pela administrao pblica. O importante o regramento no ferir direitos pblicos subjetivos, cerceando o direito do cidado de obter o melhor medicamento para a sua doena ministrado pelo mdico do SUS. Lembramos, ainda, que os planos de sade no fornecem medicamentos aos seus beneficirios. Se o SUS for obrigado a fornecer medicamentos ao paciente que optou pela iniciativa privada, estar complementando servios desses planos, fornecendo medicamentos aos seus beneficirios. A jurisprudncia tem sido vacilante, existindo julgados que vinculam esse direito ao receiturio do mdico do SUS e outras que no fazem esta exigncia; outros vinculam esse direito carncia: se pobre o paciente, emerge o direito ao medicamento. O direito sade no pode ser confundido com assistncia social. A sade um direito que independe da condio social do cidado. Entretanto, o cidado deve optar pelo sistema pblico ou pelo privado.

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    Jurisprudncia: - Mandado de Segurana contra ato do Secretrio de Estado da Sade. Fornecimento de medicamento para tratamento de esclerose lateral amiotrfica. Admissibilidade. Estando presentes as condies especiais do mandamus, do fumus boni iuris e do periculum in mora, posto que o direito vida o maior deles, e havendo necessidade do uso do frmaco, de comprovada eficcia, porm custosa e fora das possibilidades econmicas do impetrante, dever do estado custe-la. Inteligncia do artigo 196 da Constituio da Repblica. Liminar mantida e ordem concedida em definitivo. ( TJPR - MS 91.270-3/2000 Rel. Des. Octvio Valeixo) . - Mandado de Segurana. Esclerose mltipla. Fornecimento de medicamento pelo Estado. Impetrante no integrado ao Servio nico de Sade (SUS).Inexistncia de direito lquido e certo. Segurana denegada. (TJPR - MS 70086-1/1999 Rel. Juiz Ivan Bortoleto). - Mandado de Segurana. Fornecimento gratuito de medicamento indispensvel impetrante. Molstia grave e crnica. Negativa das autoridades impetradas. Alegao de cumprimento de poltica estadual de sade. Inconsistncia dever do Estado, por imposio do direito social sade artigos 6 e 196 da Constituio Federal. Direito lquido e certo. Demais requisitos legais preenchidos.Concesso definitiva da ordem. Processo Civil. Mandado de Segurana. Verbas de sucumbncia. Incabvel, neste tipo de ao, a condenao ao pagamento dos honorrios advocatcios, restando apenas as despesas e custas processuais. (TJPR - MS 91443-6/2000 - Rel .Des. Lu i z Cezar de O l iv ei ra ) - Mandado de Segurana. Doena degenerativa. Fornecimento de medicamento essencial preservao da sade negado pelo Secretrio Estadual da Sade. Direito lquido e certo inscrito no art. 196 da CF. Segurana concedida. ( TJPR - MS 84.998-5 Rel. Des. Jos Wanderley Resende) - Competncia. Agravo de Instrumento. Trnsito do Extraordinrio. A teor do disposto no 2 do artigo 544 do Cdigo de Processo Civil, cabe ao relator proferir deciso em agravo de instrumento interposto com a finalidade de alcanar o processamento do extraordinrio. O crivo do Colegiado ocorre uma vez acionada a norma do artigo 545, tambm do Cdigo de Processo Civil, no que previsto agravo inominado contra a deciso prolatada. Sade. Promoo. Medicamentos. O preceito do artigo 196 da Constituio Federal assegura aos necessitados o fornecimento, pelo Estado, dos medicamentos indispensveis ao restabelecimento da sade, especialmente quando em jogo doena contagiosa como a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida. ( STF AGRAG 238328.RS/1999 Rel. Min. Marco Aurlio). - Tutela Antecipada. Concesso. Pedido contra a Fazenda Pblica. Obrigao de fazer. Fornecimento de medicamento especial. AIDS. Cabimento. Recurso no provido. Recurso. Agravo de instrumento. Duplo grau de jurisdio. Concesso de tutela antecipada ante a Fazenda Pblica. Deciso interlocutria. No sujeio ao reexame obrigatrio. Recurso no provido.Tutela Antecipada. Concesso. Fornecimento, pelo Estado, de medicamento para tratamento de AIDS. Imposio que decorre do texto das Constituies da Repblica e do Estado e da Lei Federal n. 8.080, de 1990. Violao ao princpio da separao dos poderes e ao artigo 273 do Cdigo de Processo Civil. Inexistncia. Recurso no provido.Tutela Antecipada. Concesso. Fornecimento, pelo Estado, de medicamento para tratamento de AIDS. Perigo de irreversibilidade da medida. Judicirio que, na aferio dos valores, no pode hesitar, dando preferncia ao bem maior, que a vida, deixando de lado o formalismo da possibilidade ftica irreversvel. Recurso no provido. ( TJSP - AgIn. 86.815-5/1998 Rel. Des. Toledo Silva). - Estado - Fornecimento de medicamento - Pedido liminar em ao civil pblica - Concesso - Admissibilidade - Pacientes portadores de hepatite crnica, associada a demais leses hepticas - Periculum in mora evidente - Inaplicabilidade do artigo 2 da Lei Federal n. 8.437/92 - Perigo de morte ao aguardar o lento trmite do processo - Obrigao do Estado ao fornecimento - Artigo 196 da Constituio da Repblica - Deciso mantida - Recurso no provido.( TJSP - AgIn. 170.087-5/2000 Rel. Des. Toledo Silva). - Estado - Fornecimento de medicamento - Paciente com AIDS - Custeio atravs de verbas repassadas pelo SUS - Obrigatoriedade do fornecimento desde que prescrito por mdico da rede estadual, seja produto aprovado pelo Ministrio da Sade e dispensvel no pas - Recurso provido para esse fim. ( TJSP - AgIn 199.313-5/2001 Rel. Des. Corra Vianna).

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    - Cominatria - Obrigao de fazer - Fornecimento de medicamento especial - Ajuizamento contra a Fazenda Pblica - Tutela antecipada - Cabimento - Relevncia do fundamento da demanda e presena do fumus boni juris e do periculum in mora.A tutela antecipada contra a Fazenda Pblica , em tese, admitida, somente no podendo vulnerar a sistemtica prpria da execuo que se faz por meio de precatrios.( TJSP - AgIn 48.042-5/1998 Rel. Santi Ribeiro). - Sade - Aquisio e fornecimento de medicamentos - Doena rara. Incumbe ao Estado (gnero) proporcionar meios visando a alcanar a sade, especialmente quando envolvida criana e adolescente. O Sistema nico de Sade torna a responsabilidade linear alcanando a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios. ( STF 195192.RS/2000 Rel. Min. Marco Aurlio). - Administrativo e Processual Civil. SUS. Gratuidade no fornecimento de medicamentos.( TRF 4 Regio - AgIn 97.04.57548-3.SC/1998 - Rel. Juiza Marga Barth Tessler) - Constitucional e Administrativo, Sistema nico de Sade, fornecimento de medicao aos portadores de HIV. 1.A Lei 9.313/1996 dispe sobre a distribuio gratuita de medicamentos aos portadores do HIV e doentes de AIDS. Esta lei garante a gratuidade da medicao necessria e os medicamentos devero ser padronizados, sendo que a Unio orientar a aquisio dos medicamentos pelos gestores do SUS. 2. No caso dos autos a Unio no conseguiu demonstrar que o apelado tenha sido atendido e recebido a medicao a que tem direito nos termos da referida Lei, apesar de que, com o longo perodo de tramitao do feito, houve o tempo mais do que suficiente para que houvesse tal prova nos autos; assim, cai por terra o fundamento de que 152 portadores da AIDS precediam o autor no recebimento da medicao e a concesso da ordem iria tumultuar o atendimento com prejuzos a terceiros. 3. O Estado deve organizar-se para atender aos necessitados de forma mais eficiente e expedita. O acesso universal e igualitrio do cidado significa, pelo menos, um esforo para que se propicie atendimentos com as terapias reconhecidas eficientes pela lei que tratou da matria Lei n 9.313/1996. Apelao e remessa oficial improvidas. ( TRF 4 Regio APC 233070/2000 Rel. Juza Marga Inge Barth Tessler) - Apelao Cvel e Reexame Necessrio. Mandado de Segurana. Medicamento. Fornecimento gratuito. Impetrante impossibilitada financeiramente de adquirir a medicao. Ausncia de distribuio gratuita pelo Sistema nico de Sade. Direito lquido e certo da impetrante em receber a medicao. Artigos 5, 6 e 196 da Constituio Federal. Concesso da ordem. Desprovimento do Recurso e manuteno da Sentena em Reexame Necessrio. ( TJPR APC E Reex. Nec. 119.419-0/2002 Rel. Des Denise Martins Arruda). - Mandado de Segurana. No fornecimento de medicamento a pessoa portadora de hepatite crnica pelo vrus "c'' Sistema nico de Sade. Ato ilegal do poder pblico violao ao disposto no art. 196 da CF/88 alegada. No padronizao do medicamento pelo ministrio da sade irrelevncia da ordem Concedida. dever do Estado e direito fundamental do cidado necessitado o fornecimento, pelo Servio nico de Sade (SUS), de medicamento indispensvel sobrevivncia deste (CF/88, art. 196), ainda que no padronizados pela Poltica Estadual de Assistncia Farmacutica, podendo a Administrao, em situaes excepcionais e de emergncia valer-se da transferncia de recursos (Lei n 8080/90, art. 36, 2). (MS 84.819-9 III Grupo de Cmaras Cveis - TJPR).( TJPR MS 122.796-7/2002 Rel. Des. Domingos Ramina ) -Mandado de Segurana. Impetrao manejada pelo Ministrio Pblico como substituto processual de cidado portador de vrus HIV. Doente impossibilitado financeiramente de adquirir remdios indispensveis prpria sobrevivncia. Ausncia de distribuio gratuita pelo Sistema nico de Sade. Direito lquido e certo do impetrante-substitudo de exigir do Estado o fornecimento do medicamento. Artigo 196 da Constituio Federal. Liminar confirmada. Segurana concedida. ( TJPR MS 103.834-0/2001 Rel. Des. Nrio Spessato Ferreira) - Mandado de Segurana. Impetrante o Ministrio Pblico, como substituto processual. Favorecido cidado portador de hipertenso arterial, doena cardaca hipertensiva, arritmia cardaca e insuficincia cardaca esquerda. Paciente carente e sem recursos econmicos para adquirir os remdios indispensveis manuteno de sua vida. Obrigao do municpio. Sistema nico de Sade. Segurana concedida. Sentena confirmada em grau de reexame necessrio. (TJPR - 122.375-8/2002- Rel. Des. Ramos Braga)

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    II - a participao na formulao da poltica e na execuo de aes de saneamento bsico;

    III - a ordenao da formao de recursos humanos na rea de

    sade; IV - a vigilncia nutricional e a orientao alimentar12; V - a colaborao na proteo do meio ambiente13, nele

    compreendido o do trabalho;

    12

    Legislao: Ver art. 16, I, e Nota 54. 13

    Legislao: Ver art. 200, IV e VIII, da CF; art. 6, IX, 16, IV, da LOS. - Lei n. 6.938, de 31.8.81 - Dispe sobre a poltica nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao. - Lei n. 7.804, de 18.7.89 Altera a Lei n. 6.938/81 que dispe sobre a poltica nacional do meio ambiente. - Lei n. 8.974, de 5.1.95 - Regulamenta os incisos II e V do 1 do art. 225 da Constituio Federal, estabelece normas para o uso das tcnicas de engenharia gentica e liberao no meio ambiente de organismos geneticamente modificados, autoriza o Poder Executivo a criar, no mbito da Presidncia da Repblica, a Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana, e d outras providncias. - Lei n. 9.055, de 1.6.95 Disciplina a extrao, industrializao, utilizao, comercializao e transporte do asbesto/amianto e dos produtos que o contenham, bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, utilizadas para o mesmo fim e d outras providncias. - Lei n. 9.605, de 12.2.98 Dispe sobre as sanes penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e d outras providncias. - Lei n. 9.795, de 27.4.99 - Dispe sobre a educao ambiental, institui a poltica nacional de educao ambiental e d outras providncias. - Lei n. 9.966, de 28.4.2000 - Dispe sobre a preveno, o controle e a fiscalizao da poluio causada por lanamento de leo e outras substncias nocivas ou perigosas em guas sob jurisdio nacional e d outras providncias, revogando o artigo 14 4 da Lei n. 6.938/81 - Lei n. 10.165, de 27.12.2000 Altera a Lei n. 6.938, de 31.8.81 que dispe sobre a poltica nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulao e aplicao e d outras providncias. - MP n. 2.191, de 23.8.2001 - Altera a Lei n. 8.974/95. - MP n. 2.163, de 24.8.2001 Altera a Lei n. 9.605/98. - Decreto n. 1.752, de 20.12.95 - Regulamenta a Lei n. 8.974/95 e d outras providncias. - Decreto n. 2.350, de 15.10.97 Regulamenta a Lei n. 9.055, de 1.6.95. Decreto n. 2.577, de 30.4.98 - D nova redao ao art. 3 do Decreto n 1.752, de 20 de dezembro de 1995, que regulamenta a Lei n 8.974, de 5 de janeiro de 1995, que dispe sobre a vinculao, da competncia e composio da Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana (CTNBio). - Decreto n. 3.179, de 21.9.99 Dispe sobre a especificao das sanes aplicveis as condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias. - Decreto s/n de 21.9.99 - Dispe sobre a Comisso Brasileira para o Programa "Homem e a Bioesfera"- COBRAMAB, e d outras providncias. Decreto n. 3.919, de 14.7.2001 - Acrescenta artigo ao Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, que dispe sobre a especificao das sanes aplicveis s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e d outras providncias.

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    - Decreto n. 4.281, de 25.6.2002 - Regulamenta a Lei n. 9.795, de 27.4.99, que institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias. - Decreto n. 4.592, de 11.2.2003 - Acresce pargrafo ao art. 47-A do Decreto n

    o 3.179, de 21 de

    setembro de 1999, que dispe sobre a especificao das sanes aplicveis s condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

    - - Portaria MS n. 3.523, de 28.8.98 - Aprova Regulamento Tcnico sobre a qualidade do ar em ambiente climatizados. - Portaria MS n. 2.253, de 11.12.2001 - Dispe sobre a Comisso Permanente de Sade Ambiental. - Portaria MS n. 343, de 19.2.2002 - Institui a Comisso de Biossegurana no mbito do Ministrio da Sade. - Portaria GM/MS n. 2.377, de 24.12.2002 Institui o Regimento Interno da Comisso de Biossegurana - Instruo Normativa CTNBio n. 4, de 20.12.96 - Normatiza o transporte de organismos geneticamente modificados. - Instruo Normativa CTNBio n. 6, de 6.3.97 - Aprova normas sobre classificao dos experimentos com vegetais geneticamente modificados quanto aos nveis de risco e de conteno. - Instruo Normativa CTNBio n. 19, de 19.4.2000 - Estabelece procedimentos para a realizao de audincias pblicas pela Comisso Tcnica Nacional de Biossegurana. - Resoluo CONAMA n. 1, de 8.3.90(PDF) - Dispe sobre a emisso de rudos prejudiciais sade e ao sossego pblico. - Resoluo CONAMA n. 2, de 8.3.90(PDF) - Institui em carter nacional o programa nacional de educao e controle da poluio sonora - SILNCIO. - Resoluo CONAMA n. 3, de 28.6.90 - Dispe sobre padres de qualidade do ar. - Resoluo CONAMA n. 6, de 19.9.91 - Estabelece critrios para sua desobrigao ou qualquer outro tratamento de queima de resduos slidos provenientes dos estabelecimentos de sade, portos e aeroportos. - Resoluo CONAMA n. 5, de 5.8.1993 - Dispe sobre os procedimentos mnimos para o gerenciamento de resduos, com vistas a preservar a sade pblica e a qualidade do meio ambiente e revoga os itens I, V, VI, VII e VII da Portaria MINTER n. 13, de 1.3.79. - Resoluo CONAMA n. 20, de 7.12.94 - Dispe sobre a instituio do Selo Rudo, como forma de indicao do nvel de potncia sonora, de uso obrigatrio para aparelhos eletrodomsticos, que venham a ser produzidos, importados e que gerem rudo no seu funcionamento. - Resoluo CONAMA n. 283, de 12.7.2001 - Dispe sobre o tratamento e a destinao final dos resduos dos servios de sade. - Resoluo ANVS/DC n. 176, de 24.10.2000 dispe sobre padres referenciais de qualidade do ar interior, em ambientes climatizados artificialmente de uso pblico ou coletivo. - Resoluo ANVS/RDC n. 57, de 26.2.2002 - Estabelece critrios para a avaliao toxicolgica preliminar para a experimentao e pesquisa com organismos geneticamente modificados que desempenham a funo de agrotxicos e afins. Estadual GO - Lei n. 14.248, de 29.7.2002 - Dispe sobre a Poltica Estadual de Resduos Slidos e d outras providncias. Jurisprudncia - Agravo de Instrumento. Antecipao da Tutela. Coleta e incinerao de resduos dos servios de Sade. Licena de operao provisria e alvar de localizao. Descabida a concesso da licena perseguida, provisria, com base em juzo sumrio, considerando a pretenso de execuo de atividade cuja matria prima enseja grandes riscos ao meio ambiente. Conflito de interesses que exige meditao exauriente, aps dilao probatria, prevalecendo, por ora, o princpio da legalidade dos atos administrativos s ilaes da recorrente.Recurso improvido. ( TJRS - AgIn 70000829564/2000 - Rel. Des. Augusto Otvio Stern)

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    VI a formulao da poltica de medicamentos14, equipamentos15,

    imunobiolgicos e outros insumos de interesse para a sade e a participao na sua produo de interesse para a sade e a participao na sua produo;

    14 Legislao:

    - Decreto-Lei n. 891, de 25.11.38 - Aprova a Lei que fiscaliza entorpecentes. - Lei n. 6.360, de 23.9.76 - Dispe sobre a vigilncia sanitria que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e outros produtos e d outras providencias. - Lei n. 6.368, de 21.11.76 - Dispe sobre medidas de preveno e represso ao trfico ilcito e uso indevido de substncias entorpecentes ou que determinem dependncia fsica ou psquica, e d outras providncias. - Lei n. 6.480, de 1.12.77 - Altera a Lei n. 6.360, de 23.9.76, que dispe sobre a vigilncia sanitria a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacuticos e correlatos, cosmticos, saneantes e outros produtos, e d outras providncias, nas partes que menciona. - Lei n. 8.926, de 9.8.94 - Torna obrigatria a incluso, nas bulas de medicamento, de advertncias e recomendaes sobre o seu uso por pessoas de mais de 65 anos.

    - Lei n. 9.787, de 10.02.1999 Altera a Lei 6.360, de 23.9.76 que dispe sobre a vigilncia sanitria, estabelece o medicamento genrico, dispe sobre a utilizao de nomes genricos em produtos farmacuticos e d outras providencias. - Lei n. 9.965, de 27.4.2000 - Restringe a venda de esterides ou peptdeos anabolizantes e d outras providncias. - Lei n. 10.213, de 27.3.2001 Define normas de regulao para o setor de medicamentos, institui a Frmula de Reajuste de Preos de Medicamentos FPR, cria a Cmara de Medicamentos e d outras providncias. - Lei n. 10.409, de 11.1.2002 - Dispe sobre a preveno, o tratamento, a fiscalizao, o controle e a represso produo, ao uso e ao