Manual Polos Geradores

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Análise de Pólos Geradores de Tráfego na Emdec Diretoria de Desenvolvimento e Planejamento Assessoria de Planejamento Ficha Técnica: Ayrton Camargo e Silva – Coordenação André Aranha Ribeiro Luciana da Rosa Pinto Fotos: acervo Emdec e PMC (Luís Granzotto).

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Análise de Pólos Geradores deTráfego na Emdec

Diretoria de Desenvolvimento ePlanejamento

Assessoria de Planejamento

Ficha Técnica:

Ayrton Camargo e Silva – Coordenação

André Aranha RibeiroLuciana da Rosa Pinto

Fotos: acervo Emdec e PMC (Luís Granzotto).

ÍNDICE

1 APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................... 1

2 A CIRCULAÇÃO, O ADENSAMENTO E A QUALIDADE DE VIDA .................................... 2

3 BASE LEGAL PARA A ANÁLISE DE EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO URBANO.. 4

4 CLASSIFICAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO URBANO ............................ 6

4.1 CLASSIFICAÇÃO DE PÓLOS GERADORES ..................................................................................... 8

5ASPECTOS BÁSICOS ANALISADOS PELA EMDEC NOS PROJETOS DEEMPREENDIMENTO DE IMPACTO URBANO ...................................................................................... 10

5.1 ACESSO DE VEÍCULOS: .............................................................................................................. 10

6 EXIGÊNCIAS BÁSICAS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL VIGENTE................................ 14

6.1 ACESSOS ................................................................................................................................... 146.2 REBAIXAMENTO DE GUIAS ........................................................................................................ 156.3 SISTEMA VIÁRIO DE ENTORNO ................................................................................................. 156.4 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL, VERTICAL, SEMAFÓRICA E ELETRÔNICA..................................... 166.5 ATENDIMENTO PELO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO......................................................... 16

6.5.1 Geração de viagens.......................................................................................................... 166.5.2 Pontos de Parada ............................................................................................................. 166.5.3 Implantação de Pontos de Parada ................................................................................... 166.5.4 Implantação de Sinalização Horizontal do tipo “Paire”................................................. 16

6.6 PONTOS DE TÁXI ....................................................................................................................... 166.7 CARGA E DESCARGA................................................................................................................. 166.8 ACESSIBILIDADE A PEDESTRES E PESSOAS COM RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE ............................ 166.9 CIRCULAÇÃO INTERNA E PASSEIOS ........................................................................................... 166.10 RECOMENDAÇÕES................................................................................................................... 16

7 PÓLOS GERADORES DE TRÁFEGO – COMENTÁRIOS GERAIS.................................... 16

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 16

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................... 16

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1 ApresentaçãoCom esta publicação a Emdec,

através de sua Diretoria deDesenvolvimento e Planejamento,busca apresentar de maneira clara eobjetiva, os principais aspectos queorientam o processo de análise doschamados “Empreendimentos deImpacto Urbano”, ou simplesmente,“Pólos Geradores de Tráfego”.

O objetivo básico é mostrar atoda população, particularmente aosempreendedores de cadeia produtivaligada à construção civil, asexigências básicas determinadas pelaEmdec na análise dos projetos, bemcomo apresentar as recomendaçõesbásicas para incorporar melhoriasnas condições de circulação nosempreendimentos. Para isso, o textobusca apresentar, de maneirasimples, a relação direta e imediataque todo empreendimento urbanocausa na região onde é instalado,bem como aos seus usuários diretos,e quais ações, presentes ainda nafase de projeto, podem ser adotadaspara evitar que o empreendimento,após sua conclusão, seja responsávelpela degradação da circulação juntodos seus usuários diretos e indiretos.

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2 A circulação, oadensamento e aqualidade de vida

A localização de atividadescom potencial significativo de geraçãode viagens distribui-se atualmente portodas as regiões da cidade, como porexemplo a construção de shoppingcenters nos centros expandidos e emoutros bairros. A partir daí, surgemnovos núcleos de atividades emnovas regiões, algumas sem infra-estrutura para recebê-los, exigindoum maior controle sobre os seusimpactos. Regiões que antespossuíam boas condições decirculação passam a sofrerconcentração de atividades, gerandomaior número de viagens e conflitos,podendo, dependendo de suaintensidade e forma, ocasionardegradação urbana.

Os impactos de um pólogerador de viagens trazemmodificações na vida social, cultural,política e econômica da comunidadelocal. Inúmeros conflitos surgem naacessibilidade ao empreendimento,sem que todos possam serdetectados de imediato. A variedadedas características sócio-econômicasdas pessoas envolvidas nos impactosde um pólo limita as análises a umaparcela dos riscos que oempreendimento pode causar.Exemplo disso, são os constantesobstáculos que as pessoasportadoras de restrição de mobilidadeencontram na circulação urbana, fatoeste que motivou a elaboração delegislação específica para a adap-tação das estruturas de circulação e oatendimentos das necessidadesdesse segmento.

Os impactos causados peloPGT, que não foram detectados com

facilidade podem, dependendo desua proporção, trazer umadegradação ao ambiente em funçãoda perda das relações anteriormenteestabelecidas. Por exemplo, quandouma via passa a ter maior fluxo deveículos, pode ocorrer umamodificação no uso do solo, queresulta na adaptação dos imóveispara novos usos, podendo alterar deforma significativa a circulação e,consequentemente a vida no bairro.Áreas de lazer comum, praças edemais equipamentos urbanos deconvívio social tendem a ser menosutilizados, em virtude do aumento detráfego no local. Espaçosanteriormente ocupados por crianças,idosos e moradores do local passama ter acessibilidade restrita, maiorconflito entre veículos e pedestres emenor segurança, tornando-se poucoatrativos e desagradáveis ao convíviosocial, confinando ainda mais aspessoas a seus espaços residenciais.A perda destes elos pode serdefinitiva.

Vinculado a este isolamento,boa parte da população sente-seestimulada a locomover-se emautomóveis, resultado de uma políticade transportes público nem sempresatisfatória. Um sintoma dessamudança é o aumento da taxa demotorização, demonstrado na Tabela1, que mostra a porcentagem deautomóveis e ônibus que passaram acircular nas vias públicas, aumen-tando ainda mais o número de via-gens e o carregamento viário pelasviagens geradas pelos empreendi-mentos impactantes. É a partir destapreocupação e pensando naqualidade de vida da comunidadeenvolvida com a inserção de um pólogerador de tráfego, que surge anecessidade do desenvolvimento de

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estudos voltados ao tratamento depólos geradores de tráfego.

Tabela 1: estatística da frota de automóveis para omunicípio de Campinas.

Fonte: 7a Ciretran de Campinas.

Este texto busca apresentar osprincipais aspectos relacionados aoprojeto de empreendimentos de im-pacto urbano na cidade de Campi-nas, a partir da legislação existente edos outros aspectos analisados pelaEmdec.

As principais característicasdos PGT´s serão analisadas atravésde fotos, seguidas de análisesreferentes às exigências necessáriasà implantação.

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100.000

200.000

300.000

400.000

1997 1998 1999 2000 2001 2002

Automóveis

Ônibus

Figura 1: variação gráfica da frota de automóveis e ônibus.

Ano1997 296.302 806 516 796 - -1998 313.309 761 516 796 - -1999 323.256 694 516 796 - -2000 335.803 660 516 796 - -2001 347.002 731 516 796 762 21472002 354.609 752 511 793 820 1977

Frota Automóveis

Transporte Convencional

Transporte Seletivo

Transporte por táxi

Transporte Escolar

Transporte Fretado

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3 Base legal para a análisede empreendimentos deImpacto Urbano

Toda a análise dosempreendimentos de impacto urbanorealizada pela Emdec, bem como asexigências de adaptação do projeto,tem como base a legislação federal,estadual e municipal que orienta essaanálise, seguido pelos respectivosdecretos e resoluções normativas.

O Código de TrânsitoBrasileiro, no seu artigo 93, atribui aoórgão com circunscrição pela via aprévia anuência para aprovação totaldo empreendimento, o que confereàquele fazer análises e exigênciasque não estejam necessariamenteassociadas à legislação.

Veja abaixo e relação dalegislação pertinente sobre esse temae considerada pela Emdec na análisede empreendimentos geradores detráfego:

a ) Federal:

•• Lei no 9.602, de 21 dejaneiro de 1998 (Código deTrânsito Brasileiro).

•• Lei no 7.853 de 24 deoutubro de 1989, quedispõe sobre apoio àspessoas portadoras dedeficiência

•• Lei no 10.048 de 8 denovembro de 2000, que dáprioridade de atendimento àpessoas portadoras dedeficiência física, idosos,gestantes, lactantes epessoas acompanhadas decriança de colo.

•• Lei no 10.098 de 19 dedezembro de 2000 –estabelece normas e

critérios básicos para apromoção de acessibilidadedas pessoas portadoras dedeficiência ou commobilidade reduzida.

•• Decreto no 5.296 de 2 dedezembro de 2004, queregulamenta as leis no

10048 de 8 de novembrode 2000 e 10098 de 19 dedezembro de 2000.

•• Norma Brasileira 9.050/94(Circulação de PessoasPortadoras de Restrição deMobilidade).

b) Municipal•• Lei Municipal no 8.232 de

27 de dezembro de 1994(lei de Pólos Geradores deTráfego)

•• Decreto no 12.039 de 14de novembro de 1995, queestabelece condições paraa instalação de pólosgeradores de tráfego nomunicípio de Campinas.

•• Decreto no 12.040 de 14de novembro de 1995(dispõe sobre rebaixamentode guias nas vias públicas,e dá outras providências).

•• Lei Municipal no 8.861 de19 de junho de 1996(dispõe sobre a concessãodo alvará de uso dasedificações).

•• Lei Municipal no 9.915 de20 de novembro de 1998,que obriga osSupermercados,Hipermercados e ShoppingCenters estabelecidos noMunicípio a reservar vagasem seus estacionamentospara Pessoas Portadoras

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de Deficiências Físicas e dáoutras providências.

•• Lei Municipal no 9.916 de24 de novembro de 1998,que obriga a PrefeituraMunicipal de Campinas areservar vagas deestacionamento paraPessoas Portadoras deDeficiências Físicas e dáoutras providências.

•• Resolução 02/2000 –fornece informaçõescomplementares para aaplicação da Lei 8232/94.

•• Resolução 03/2000 –dimensionamento de vagasde carga e descarga,ônibus e embarque edesembarque.

•• Resolução 04/2000 –especificações paraaplicação da Resolução03/2000.

•• Resolução 05/2000 -especificações para vagasde carga e descarga.

•• Lei Municipal no 7.292 de23 de novembro de 1992,dispõe sobre a execuçãode obras em vias elogradouros públicos e dáoutras providências.

•• Lei Complementar no 09de 23 de dezembro de2003 (Novo Código deObras), complementadapela Lei Municipal no

1.993 de 29 de janeiro de1959.

•• Lei no 10.766 de 12 dejaneiro de 2001 – dispõesobre a obrigatoriedade daconstrução de rampas deacesso junto a vias elogradouros de loteamentospara portadores de

deficiência física e dáoutras providências.

•• Lei no 7.894 de 13 de maiode 1994, dispõe sobre aconstrução de rampas deacesso junto a vias elogradouros públicos paraportadores de deficiência edá outras providências.

•• Lei no 10.410 de 17 dejaneiro de 2000, que dispõesobre empreendimentoshabitacionais de interessesocial e estabelece outrasnormas sobre habitaçãopopular.

A legislação de pólosgeradores de tráfego (Lei Municipal8232/94) é a principal legislação paradefinir as exigências realizadas pelaEmdec.

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4 Classificação deEmpreendimentos deImpacto Urbano

Define-se impacto como aalteração nas relações do meioambiente causada pela interferênciado homem neste meio. Assim, PólosGeradores de Tráfego – ou Empre-endimentos de Impacto Urbano – sãoos empreendimentos que atraem ouproduzem grande número de via-gens, causando conflitos nacirculação de pedestres, de veículosnão motorizados, de transportes pú-blico e particular, carga e descarga,seja em seu entorno imediato ou nasua área de influência. Os principaisexemplos são:

Comercial: Shopping-Centers,Hiper e Supermercados.

Foto 1: Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

Serviços: Edifícios de Escritó-rios, Hotéis, Clubes, Faculdades.

Foto 2: Universidade.

Campinas/SP

Fonte: acervo PMC (Luís Granzotto).

Industrial: Têxtil, Química, Ali-mentícia, Mecânica, etc.

Foto 3: Indústria.

Campinas/SP

Fonte: arquivo EMDEC.

Habitacional: CondomínioVertical ou Horizontal, LoteamentoFechado, Cinturão de Segurança.

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Foto 4: Condomínio horizontal.

Campinas/SP

Fonte: arquivo Emdec.

Quando surgem novos empre-endimentos, o impacto causado poreles pode atingir determinado bairro,região ou mesmo toda a cidade. Issoocorre em função do aumento nocarregamento viário pelo acréscimode viagens, podendo trazerconseqüências indesejáveis, como:

• Desequilíbrio entre onúmero de veículos queutilizam a via e sua capa-cidade de escoamento,comprometendo níveis efi-cientes de fluidez, aumen-tando o tempo de deslo-camento.

• Aumento das emissõesambientais devido ao con-gestionamento, comprome-tendo as condições ambi-entais da região do empre-endimento.

• Aumento no número deacidentes e redução na

qualidade de vida doscidadãos.

• Conflitos entre diferentesmodos de circulação, como:automóveis, ônibus, táxis,pedestres e pessoas porta-doras de restrição de mo-bilidade.

A classificação do porte de umpólo gerador de tráfego pode seguirdiversos critérios: área de construção,tipo de uso, número de vagas exigidopara seu estacionamento, localizaçãodo empreendimento, número de uni-dades, danos provocados ao meioambiente, etc.

Foto 5: Centro da Cidade.

Campinas/SP.

Fonte: Acervo PMC (Luís Granzotto).

Para a avaliação do porte doempreendimento quanto ao impactogerado no trânsito e transporte, sãoconsiderados dois critérios:

a) Atividade do empreen-dimento: lojas, shoppingcenters, indústrias, escolas,etc. Para o caso de

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residências, sejamhorizontais ou verticais, éconsiderado o número deunidades e a áreaconstruída de cada um. Otipo de empreendimentodetermina a suaatratividade. Por exemplo,comparando umrestaurante e uma clínicacom mesma áreaconstruída, e segundo atabela 1 da lei de pólosgeradores (Lei Municipal no

8232/94), observa-se que onúmero de vagas mínimasexigida para o primeiro émaior que no segundocaso, pois o número deviagens gerado por cadaum é diferente.

b) Área edificada: a áreaconstruída de um empre-endimento determina o es-paço que ela possui paraas pessoas que farão usodele. Quanto maior a área,há uma tendência de existirum número maior de pes-soas, dependendo da atra-tividade de viagens que opólo gerador provoca.

Foto 6: Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

4.1 Classificação de PólosGeradores

A Lei Municipal 8232/94classifica os empreendimentos,quanto à geração de viagens, emquatro tipos:

1) Micropólos:empreendimentos com ati-vidade local, com pouca de-manda de vagas e ope-rações de carga e descar-ga ou embarque e desem-barque, realizados na viapública.

Foto 7: comércio.

Campinas/SP

Fonte: arquivo Emdec.

2) Minipólos (P1): atraemviagens de todo o bairro,gerando sobrecarga noacesso e no sistema viáriode entorno.

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Foto 8: comércio.

Campinas/SP

Fonte: arquivo Emdec.

3) P2: atraem viagens de todoo município, gerandosobrecarga no acesso e emtodo o sistema de trânsito etransporte da cidade.

Foto 9: supermercado.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

4) P3: atraem viagens de todaregião metropolitana, sendonecessário avaliar com

rigor o impacto de suaimplantação no meiourbano.

Foto 10: Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

A tabela 1 da lei de pólosgeradores (Lei Municipal no 8232/94),que classifica os empreendimentossegundo seu porte, determinatambém o número de vagas mínimaspara automóveis, carga e descarga,embarque e desembarque, ônibus,táxi, pronto-socorro, conforme anecessidade. As dimensões dasvagas são determinadas pelo códigode obras (Lei Complementar no 09).

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5 Aspectos básicosanalisados pela Emdecnos projetos deEmpreendimento deImpacto Urbano

5.1 Acesso de veículos:

O acesso de veículos é aforma de entrada do automóvel aoempreendimento, independente dotipo e tamanho, e deve ser projetadode maneira a não gerar conflitos notrânsito nem risco de acidentes compedestres e veículos, em virtude deparadas bruscas ou desaceleraçõespara entrada no empreendimento.

Foto 11: Av. Orosimbo Maia

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

A Lei Municipal 8232/94 reúne3 tipos de acessos:

a) Acesso direto: acesso emque o veículo estacionadiretamente na vaga, sem aexistência de área decirculação e manobra.Geralmente este tipo deacesso é feito no recuo doempreendimento, para

pólos geradores com baixaatração de viagens, aexemplo do indicado pelafoto 12 e a figura 2.

Foto 12: Loja.

Campinas/SP

Fonte: arquivo Emdec.

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b) Acesso indireto simplesou duplo: indicado pelafoto 13 e a figura 3, é oacesso em que o veículopassa por um controle deentrada (opcional) e passapor uma área de circulaçãoe manobra. Este tipo deacesso é utilizado quando oempreendimento, devido ao

seu porte, necessita deuma área deestacionamento paramuitos veículos. O acessoé simples quando possuiapenas uma faixa decirculação e duplo quandopossui duas.

Figura 3: desenho simplificado de acesso indireto.

Fonte: arquivo Emdec.

Figura 2: desenho simplificado de acesso direto.

Fonte: arquivo Emdec.

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Foto 13: comércio atacadista de materiais deescritório e escolares.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

c) Acesso indireto com faixade aceleração edesaceleração: acessoque pode sofrer variaçõesquanto à sua capacidade eárea de acumulação (áreanecessária para o veículopermanecer em espera,quando necessário, paraentrada ao

empreendimento). As faixasde desaceleração sãoexigidas emempreendimentos comgrande atração de viagense que localizam-se em viasde tráfego intenso, deforma a impedir que oveículo reduza a velocidadebruscamente nesta via,podendo causar acidentes.Dessa forma, o veículo saida via de maneira suave.Na faixa de aceleraçãoocorre o mesmo, para queo veículo possa entrar nafaixa de circulação da via.Este acesso éexemplificado na foto 14 ena figura 4.

Figura 4: desenho simplificado de acesso indireto com faixa deaceleração e desaceleração.

Fonte: arquivo Emdec.

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Foto 14: faixa de desaceleração em construção.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

Além da faixa dedesaceleração descrita, há acessosque necessitam de área deacumulação no interior doempreendimento, como ilustrado nafigura 5, quando a circulação deveículos ocorre em vias com grandefluxo de veículos e o empreendimentotem tanta atração de viagens queapenas a execução de faixa dedesaceleração não é suficiente paraminimizar o impacto gerado na viapública.

Figura 5: desenho explicativo de faixa de aceleração edesaceleração com área de acumulação.

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6 Exigências básicas dalegislação municipalvigente

6.1 AcessosO tipo de acesso que um

empreendimento deve apresentardepende do local e da função a quese destina. Assim, quanto maior onúmero de viagens ao pólo gerador equanto mais próximo da regiãocentral da cidade, maiores são asexigências que a Lei Municipal 8232de 1994 fazem relação ao acesso – aexistência de faixa de desaceleraçãoou aceleração, vagas de acumulação,etc. A figura 6 mostra, em relação aovolume de geração de viagens, adivisão de regiões estabelecida pelalei de pólos geradores (Lei Municipalno 8232/94), sendo a vermelha a área

crítica, a amarela a intermediária, aazul a expandida e a verde a externa.Além desta classificação, a definiçãodo acesso depende também do tipode via onde será construído oempreendimento. A lei 8232/94também estabelece a hierarquizaçãoviária, onde as vias de Campinas sãoclassificadas em estruturais, arteriaise coletoras, sendo que os acessosdescritos no item 5 devem serimplantados nas seguintes situações:

a) Acesso direto às vagas:não permitido em viasestruturais e em viasarteriais e coletoras dentroda área crítica; permitidopara micropólos nas viasarteriais e coletoras e pólosgeradores do tipo P1apenas para vias coletoras.

Figura 6: divisão de áreas de Campinas.

Fonte: arquivo Emdec.

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b) Acesso indireto simplesou duplo: permitido paramicropólos nas viasestruturais, vias arteriais ecoletoras na área crítica,empreendimentos do tipoP1 nas vias arteriais e P2nas coletoras.

c) Acesso indireto com faixade aceleração edesaceleração: exigidopara pólos geradoresclassificados como P1 emvias estruturais, arteriais ecoletoras na área crítica, P2nas vias arteriais e P3 nasvias coletoras.

d) Acesso indireto com faixade aceleração edesaceleração,capacidade necessária doacesso de 20% donúmero total de vagasmais área de acumulação:exigido para P2 em viasestruturais, vias arteriais ecoletoras na área crítica eP3 nas vias arteriais. Nasvias coletoras este tipo deacesso não é exigido paranenhum caso.

e) Acesso indireto com faixade aceleração edesaceleração,capacidade do acesso de30% do número total devagas mais área deacumulação: exigido paraempreendimentos do tipoP3 nas vias estruturais evias arteriais e coletoras naárea crítica. Para as demaisvias arteriais e as viascoletoras não há exigênciasquanto à implantação desteacesso.

Com estes critérios ficadefinida a relação do tipo de

empreendimento, classificação da viae a área de localização.

6.2 Rebaixamento de guias

As guias são rebaixadasconforme o tipo de acesso que possuio local. Em geral, são estabelecidasregras para o rebaixamento de guiaspara reduzir ao máximo a circulaçãode veículos sobre o passeio, o quegera conflitos com o trânsito depedestres.

A Lei de Pólos Geradores deCampinas estabelece as seguintescondições:

“I- o trecho rebaixado nãopoderá exceder a 50% da extensãoda testada, quando esta for superior a10 (dez) metros;

II - o trecho rebaixado nãopoderá iniciar-se a menos de 6,0 m(seis metros) da intersecção doalinhamento do meio fio da via e datransversal;

III - o trecho rebaixado nãopoderá exceder a 4,0 m (quatrometros) no caso de acesso simplesou 7,0 m (sete metros) no caso deacesso duplo exclusivamente paraedifícios residenciais;

IV - no caso de acesso direto avagas, o trecho rebaixado não poderáser superior a 8,0 m (oito metros)devendo haver um mínimo de 5,0 m(cinco metros) de trecho de guiaelevada, protegido por vedação físicano imóvel, entre cada trechorebaixado. A vedação física pode serfeita por muro, floreira de alvenaria ougradil fixo. “

6.3 Sistema Viário de Entorno

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Para garantir a circulaçãosegura de todas as formas degeração de viagens aoempreendimento, é preciso ofereceraos usuários do sistema viário - tantodo transporte individual quanto dopúblico - condições para garantir quesua circulação terá o menor conflitopossível. Assim, cuidados com osistema viário de entorno sãoexigências realizadas pela Emdeccom base nos estudos dasnecessidades da região e do impactogerado pelo empreendimento. Aprincipal exigência em relação aosistema viário é a previsão deimplantação de diretrizesurbanísticas, ou seja, novas vias deligação entre o empreendimento e aregião que encontram-se noplanejamento urbano da cidade ouque foram analisadas para solucionarproblemas de acesso e circulação. Aoempreendedor cabe aresponsabilidade de implantar toda ainfra-estrutura necessária da diretrizem questão (pavimento, drenagem,guias, raios de curvatura adequados,etc).

6.4 Sinalização Horizontal,Vertical, Semafórica eEletrônicaAlém da implantação de

diretrizes viárias, outras exigênciassão feitas pela Emdec em relação aosistema viário:

• Implantação de sinalizaçãohorizontal: faixa depedestres, faixa divisória defluxos, legendas.

• Implantação de sinalizaçãovertical: placas deadvertência,regulamentação eorientação.

• Implantação de dispositivosemafórico.

• Implantação de dispositivoseletrônicos controladoresde velocidade e avanço desinal.

Ao empreendedor cabe apresentarprojeto de sinalização (que deverespeitar os padrões estabelecidospelo Código de Trânsito Brasileiro) eresponsabilizar-se por toda aimplantação, sempre sob supervisãoda Emdec.

6.5 Atendimento pelo Sistema deTransporte PúblicoQuando a estrutura de

transportes de uma região nãoatende às necessidades dapopulação de forma eficiente, surgemaior preferência pelo transporteindividual, muitas vezes em umsistema viário despreparado,aumentando o conflito entre toda aestrutura de circulação (transportecoletivo, pedestres, transporteindividual, pessoas portadoras derestrição de mobilidade, etc.). Poroutro lado, o investimento na infra-estrutura viária como solução aosproblemas gerados pelo aumento dafrota de automóveis acaba porconsolidar o espaço urbano comolocal estritamente voltado àcirculação, dividindo regiões, isolandomoradores e estimulandomodificações no uso do solo,geralmente de residencial paracomercial.

Quando as pessoassubstituem o ônibus pelo transporteindividual, o espaço equivalente deveículos circulando é muito maior,ocasionando os problemas de trânsitoconhecido nas grandes cidades.

Empreendimentos de grandeporte atraem significativo número de

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viagens não apenas do transporteindividual, mas também do público.Daí torna-se importante cuidar daestrutura necessária para forneceraos usuários de transporte público ascondições mínimas de conforto esegurança: planejamento do melhoritinerário de ônibus comuns eseletivos, definição de pontos deparada e a necessidade de implantarabrigos, baias de embarque edesembarque e localização de pontosde táxi.

A vinculação da aprovação doempreendimento à análise deimpacto por este causado notransporte coletivo, busca comoobjetivo principal que este meio decirculação urbana seja eficiente aponto de tornar-se atrativo,incentivando o usuário a substituir otransporte individual pelo ônibus.

Foto 15: abrigo no corredor exclusivo de ônibus naAvenida João Jorge junto a um Polo Gerador.

Campinas/SP

Fonte: arquivo EMDEC.

A análise de impactos geradossobre o sistema de transporte públicoenvolve estudos que promovam afacilidade de acesso aos seususuários, os quais, com aimplantação de um novo pólo geradorde viagens, podem ser prejudicadospelos impactos por ele causado.

6.5.1 Geração de viagensO sistema de transporte

público é afetado, principalmente,pela geração de viagens ocasionadapelo empreendimento. Define-segeração de viagens como omovimento de pessoas chegando oudeixando determinado local ou área,por unidade de tempo. A geração deviagens resulta na demanda pormodo de viagens, que é o tipo detransporte utilizado para realizardeterminado deslocamento. Onúmero de viagens geradas estáassociado a três elementos:a) Porte do empreendimento:

relacionado à área construída doempreendimento. Quanto maior aárea, mais espaço para circulaçãode pessoas, consequentementemaior geração de viagens.

b) Uso do empreendimento: pólosgeradores de mesmo porte masde usos diferentes possuematratividades diferentes, assimcomo modos de viagensdiferentes.

c) Localização do empreendimento:a demanda de usuários para osistema de transporte públicocoletivo aumenta para pólosgeradores localizados próximos acorredores de transporte, que sãovias com freqüência acima de 20ônibus por hora. Além doscorredores de transporte, todo

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empreendimento apresenta umaárea de influência para ademanda de usuários, dividida emdois tipos:

• Área de influência direta,para todas as vias que seencontram dentro de umraio de 500 metros doempreendimento

• Área de influênciaindireta, que é toda equalquer via que constituiitinerário para as linhas quecirculam na área deinfluência direta.

6.5.2 Pontos de ParadaO projeto de implantação de

pontos de parada envolve asseguintes características:

(a) Tipo de ponto de parada:• Estruturas verticais

Foto 16 : pontalete.

Fonte: Arquivo Emdec

• Placas

Foto 17: placa indicativa.

Fonte: Arquivo Emdec

• Abrigos: o abrigo a serimplantado é do tipometálico, padronizado pelaEmdec, que exige aapresentação de projetopara sua aprovação.Quando existir locais emque é necessária aremoção de abrigos antigospara substituí-los porabrigos novos, oempreendedor deveremovê-los e implantá-losem locais preestabelecidospela Emdec, quando omodelo permite.

Foto 18: abrigo do tipo “Europa”.

Fonte: arquivo Emdec.

(b) Número de pontos a seremtratados.

(c) Necessidades de implantação decomplementos:

• Sinalização horizontal evertical.

• Execução de recuos ouavanços.

• Pavimentação de vias: parao caso de loteamentos, oempreendedor deveimplantar pavimentaçãoasfáltica do tipo III para viasque servirão de itinerário detransporte coletivo,conforme a Lei Municipal10410 de 17 de janeiro de2000.

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O roteiro básico seguido pelaEmdec durante a análise paraimplantação de pontos de parada é:a) Levantar todas as características

operacionais básicas das linhasem operação na área de influênciado Pólo Gerador (itinerários,freqüências, tipo de veículo emoperação, etc).

b) Com base no cadastro dos pontosde parada em Sistema deInformação Geográfica, verificaros pontos existentes na área deinfluência do empreendimento.

c) Informar todos os tipos deserviços atendidos para cadaponto de parada analisado.

d) Informar quais locais serãodefinidos dentro da área deinfluência direta ou indireta doempreendimento para indicar ainfra-estrutura necessária aoatendimento do sistema detransporte.

6.5.3 Implantação de Pontos deParadaPara a implantação de pontos

de parada de ônibus, devem serseguidos os seguintes critérios:

a) Pólos Geradores do tipoP1: tem potencial parageração de demanda deaté 40 ônibus/horapico/sentido, portanto anecessidade deimplantação de 1 abrigo.

b) Pólos Geradores deTráfego do tipo P2:potencial para geração dedemanda 40 a 80ônibus/hora pico/sentido,logo a necessidade deimplantação de doisabrigos.

c) Pólos Geradores deTráfego do tipo P3:

apresenta potencial parageração de demanda entre80 e 120 ônibus/horapico/sentido, logo anecessidade e implantaçãode três abrigos.

6.5.4 Implantação de SinalizaçãoHorizontal do tipo “Paire”Para a implantação de

sinalização horizontal do tipo “Paire”,a Emdec exige sua execução em viasque o ponto de parada do ônibusesteja localizado em vias comestacionamento regulamentado oupermitido, impedindo assim a paradade outros veículos que não sejam dosistema de transporte públicocoletivo.

6.6 Pontos de táxiEm empreendimentos com

grande concentração de pessoas,principalmente centros de venda demercadorias, é feito estudo paraimplantação de pontos de táxi.Exemplos disso são hipermercados,supermercados e shopping-centers.

A localização de pontos de táxiserá definida pela Emdec com basena melhor acessibilidade do usuário ede maneira a não provocar obstruçãona via.

6.7 Carga e DescargaDe acordo com a Lei Municipal

8.232/94, alguns empreendimentosdevem apresentar local reservadopara operações de carga e descarga.Exemplo de empreendimentos quenecessitam deste tipo de vaga sãoarmazéns, hotéis, hospitais,universidades, restaurantes,indústrias, edifícios residenciais,bancos, lojas, shopping centers esupermercados.

20

Além da exigência legal daapresentação destas vagas emprojeto, a Emdec analisa também,sob forma de simulação, asmanobras realizadas e os raios decurva adequados para oestacionamento de veículos de carganestes espaços, além de verificar seestas manobras, de acordo com ascaracterísticas do projeto, são feitasno espaço público, o que é proibido.

Nos casos do empreendimentoapresentar tais vagas, a Emdecrecomenda que o projeto internalize oprocesso de coleta de lixo utilizando avaga de carga e descarga, com oobjetivo de desobstruir a via pública.

6.8 Acessibilidade a pedestres epessoas com restrição demobilidade

Além da busca em minimizaros conflitos no sistema viário e detransportes, a Emdec preocupa-setambém com outra questão, nãomenos importante: a acessibilidadede pedestres. Garantir acesso segurode pedestres a qualquerempreendimento, principalmente àspessoas portadoras de restrição demobilidade, é fundamental para aqualidade do empreendimento. Omesmo se aplica à circulação deveículos, tanto interna quanto externaao empreendimento. A legislaçãofederal determina que pessoas comrestrição de mobilidade ou mobilidadereduzida deverão ter atendimentoprioritário (Lei no 10.048 de 08 denovembro de 2000) e que devem serpromovidas políticas deacessibilidade a estas pessoas (Lei

no 10.098 de 19 de dezembro de2000).

Foto 19: rebaixamento de guias e construção derampas para pessoas portadoras de restrição de

mobilidade.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo EMDEC.

6.9 Circulação interna e passeiosDe acordo com as

especificações do Código de Obras, aEmdec realiza exigências nacirculação interna e passeios, deacordo com os seguintes itens:

• Calçadas e passeios:declividade adequada,exigência de circulação eacesso exclusivo depedestres aoempreendimento emateriais adequados parasua implantação.

• Circulação interna em pátiode estacionamento:exigências de forma agarantir a circulação depedestres independentedos veículos.

6.10 RecomendaçõesAlém das exigências, a Emdec

também realiza diversasrecomendações:

• Implantação de 30% daárea de estacionamento empavimento permeável, deforma a permitir oescoamento de águaspluviais.

• Implantação de 2% donúmero total das vagas deestacionamento para

21

pessoas portadoras derestrição de mobilidade.

• Implantação de 10% donúmero total de vagas deestacionamento para motose bicicletas.

22

7 Pólos Geradores deTráfego – ComentáriosGerais

São apresentados a seguirdiversos exemplos dos itensobservados e tratados pela EMDECnos itens descritos neste manual.

Foto 20: Supermercado.

Campinas/SP

Fonte: arquivo Emdec.

A foto 20 mostra a travessia depedestres, devidamente sinalizada,na área de acesso dos veículos aoempreendimento, medida que buscaalertar o condutor do veículo quanto àcirculação de pedestres neste local,que devem ser priorizados emrelação ao transporte individual. Alémda sinalização, pode-se observar afaixa de desaceleração para acessoàs vagas de automóveis, para que oveículo não obstrua a via pública.

Foto 21: Supermercado.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

A foto 21 é do mesmo localindicado na foto 20, mas de outroângulo, mostrando os dispositivossemafóricos implantados na via,como uma exigência para minimizaros impactos criados peloempreendimento.

Foto 22: Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

23

A foto 22 mostra a implantaçãode sinalização horizontal como umaforma de ordenar a circulação deveículos, além da divisão das vagasde estacionamento. Esta é umamedida eficiente para orientar osmotoristas em empreendimentos degrande porte.

Foto 23: ponto de parada de hipermercado.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

No hipermercado indicado àfoto 23 pode-se ver a construção deum abrigo de ônibus, com a devidabaia de embarque e desembarquepara não obstruir o trânsito da via. Onúmero de abrigos é determinado porfatores como porte doempreendimento e sua respectivaatração de viagens e a freqüência delinhas.

Foto 24: acesso para pedestre em Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

A região indicada na foto 24 éreservada aos usuários do transportepúblico coletivo do shopping, além deser a ligação entre o hipermercadoexistente na região e o shopping. Afoto 18 busca mostrar a sinalizaçãode pedestres e a rampa, que facilita acirculação de cadeira de rodas,carrinhos de compra e bebê.

Foto 25: Shopping Center.

Campinas/SP.

Fonte: arquivo Emdec.

A foto 25 foi tirada do mesmolocal indicado à foto 24, porémmostrando o terminal de ônibus eseletivos e a sinalização depedestres, com rebaixamento dasguias e calçadas.

24

8 Considerações finais

Este manual procurou trazerinformações e observações sobre osaspectos que envolvem o estudo etratamento de pólos geradores, comouma forma de facilitar a elaboraçãodos projetos na medida em que estesincorporam as exigências dalegislação e as recomendações daEmdec.

No entanto, as discussõessobre o assunto sempre são muitomais extensas e envolvem diversasvariáveis que não seria possívelconsiderar apenas neste manual.Cada região da cidade possui umahistória, uma cultura, umfuncionamento característico queproporciona comportamentosdiferenciados. Assim, todo estudo deimpacto no sistema de trânsito etransporte se baseará na aplicaçãoda legislação existente. As premissasbásicas da análise deempreendimentos de impacto urbanosão: priorizar o transporte público emrelação ao individual, fortalecer aintegração entre os diferentestransportes públicos e não gerandosua competição, priorizar a circulaçãoe acessibilidade de pedestres etransportes não motorizados,aumentar a segurança e a qualidadeda circulação de pedestres, garantircondições mínimas de operação dasatividades de carga e descarga nosPGT’s, restringir o uso deautomóveis, avaliar o impacto urbanocom participação da comunidade ereduzir a poluição visual.

25

9 Referências Bibliográficas

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CAVALCANTE, Antonio Paulo deHollanda; ARRUDA, JoãoBosco Furtado, NETO, HostílioXavier Ratton. “Metodologia dePrevisão de Viagens paraEdifício de Uso Misto:Aplicação ao Caso da Cidadede Fortaleza”, obtida no sitehttp://www.det.ufc.br/public/apaulo_anpet3.pdf, acessado em29 de novembro de 2004.

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PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL,“Lei no 7.853 de 24 de outubrode 1989 – Dispões sobre oapoio às pessoas portadorasde deficiência, sua integraçãosocial sobre a CoordenadoriaNacional para Integração daPessoa Portadora deDeficiência – Corde, institui atutela jurisdicional deinteresses coletivos ou difusosdessas pessoas, disciplina aatuação do Ministério Público,

define crimes, e dá outrasprovidências.”

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL,“Lei no 9.602 de 21 de janeirode 1998 – Institui o Código deTrânsito Brasileiro”.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL,“Lei no 10.048 de 8 denovembro de 2000 – Dáprioridade de atendimento àspessoas que especifica, e dáoutras providências”.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAFEDERATIVA DO BRASIL,“Lei no 10.098 de 19 dedezembro de 2000 –Estabelece normas gerais ecritérios básicos para apromoção da acessibilidadedas pessoas portadoras dedeficiência ou com mobilidadereduzida, e dá outrasprovidências”.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "LeiComplementar no 09 de 23 dedezembro de 2003 - dispõesobre o Código de Projetos eExecuções de Obras eEdificações do Município deCampinas", site:http://www.campinas.sp.gov.br/bibjuri/leicompl09.htm, acessoem 11 de março de 2004.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 8.861 de19 de junho de 1996 – Dispõesobre a concessão do alvaráde uso das edificações”.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 9.915 de20 de novembro de 1998 –obriga os Supermercados,Hipermercados e ShoppingCenters Estabelecidos NoMunicípio A Reservar Vagas

26

Em Seus EstacionamentosPara Pessoas Portadoras DeDeficiências Físicas E DáOutras Providências.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 7.292 de23 de novembro de 1992 –Dispõe sobre a execução deobras em vias e logradourospúblicos e dá outrasprovidências.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 7.413 de30 de dezembro de 1992 -dispõe sobre o Código deProjetos e Execução de Obrase Edificações do Município deCampinas", site:http://www.campinas.sp.gov.br/bibjuri/lei7413.htm, acesso em11 de março de 2004.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 7.894 de13 de maio de 1994 – dispõesobre a construção de rampasde acesso junto a vias elogradouros públicos paraportadores de deficiência e dáoutras providências.”

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PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 9.916 de24 de novembro de 1998 –obriga a Prefeitura Municipalde Campinas a reservar vagasde estacionamento paraPessoas Portadoras deDeficiências Físicas e dáoutras providências.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 10.410 de17 de janeiro de 2000 – dispõedispõe sobreempreendimentoshabitacionais de interessesocial e estabelece outrasnormas sobre habitaçãopopular.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Lei no 10.766 de12 de janeiro de 2001 – dispõesobre a obrigatoriedade daconstrução de rampas deacesso junto a vias elogradouros de loteamentospara portadores de deficiênciafísica e dá outrasprovidências.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Decreto no

12.039 de 14 de novembro de1995 – Regulamenta a lei no

8232 de 27 de dezembro de1994, que estabelececondições para a instalação dePólos Geradores de Tráfegono Município de Campinas”.

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Decreto no

12.040 de 14 de novembro de1995 – Dispõe sobrerebaixamento de guias nasvias públicas, e dá outrasprovidências Regulamenta a leino 8232 de 27 de dezembro de1994, que estabelececondições para a instalação dePólos Geradores de Tráfegono Município de Campinas”.

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02/2000, publicado em 18 demaio de 2000.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Resolução no

03/2000, publicado em 16 dejunho de 2000.”

27

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Resolução no

04/2000, publicado em 16 dejunho de 2000.”

PREFEITURA MUNICIPAL DECAMPINAS, "Resolução no

05/2000, publicado em 18 deoutubro de 2000.”

SILVA, Ayrton Camargo e. ”OsImpacto das Estruturas deCirculação e sua Inserção naCidade”, Programa ANTP deCapacitação – Curso dePlanejamento e Gestão doTransporte Público.

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