Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande de Santa...

2
Associação das Comunidades Porto Rico, Cal e Baixão Caída do Morro Mangue Igreja São Pedro Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande Associação das Artesãs do Portal do Delta Associação de Moradores dos Tatus E. M. Dom Paulo Santuário Câmara Municipal Porto dos Tatus E. M. Profª Maria de Lourdes Candeira E. M. Menino Deus Tatus Cal Associação Catadores de Caranguejo Delta-uçá de Ilha Grande-PI Associação das Rendeiras Morros da Mariana Associação Artesanal do Barro Vermelho Colônia de Pescadores Z 7 Cooperativa de Doces E. M. Zila Almeida U. E. Marocas Lima E. M. Santa Joana D’Arc Cipoal Urubu Boa Vista E. M. Sebastiana Brás da Costa Goiabeira Praia do Pontal Catador de Caranguejo D e l t a d o P a r n a í b a R i o P a r n a í b a Goiabeira Casa do Sr. Pedro Miltão Associação das Artesãs do Delta do Parnaíba Associação de Moradores dos Morros da Mariana E. M. Maria de Lourdes dos Santos Souza E. M. João Batista Costa U. E. Jonas Correia E. M. Henrique Sertão Efeito Luz Igreja Sagrado Coração de Maria Teatro Baixão Melancias São Vicente Vassoureiros Canto do Igarapé E.M. José de Sousa Pires Santana E.M. José Ribamar de Lira Alto do Boa Vista Igreja São José E. M. João Severo Morro Gemedor Lagoa das Melancias Dança do Coco Morro do Urubu Dança do Drama Bom Jesus Associação de Moradores e Pescadores de Pedra do Sal Associação de Moradores e Pescadores da Comunidade Labino Cajuí Creche Tia Matilde E. M. Maria de Lourdes Pinheiro Machado Labino Carnaúba Torta Associação Trançados da Ilha Morro do Labino Siribal Grupo Cultural Novo Fazendinha Dunas P o n t e Igreja de Santa Isabel E. M. Tio Zeca E. M. Evangelina Rosa E. M. Rui Barbosa Paraíso Farol Pedra do Tesouro E. M. Dr. João S. Filho Associação Comunitária de Pedra do Sal Pedra do Sal E. M. Maria José de Guimarães Escultor Sr. Guilherme Associação de Moradores e Artesãos de Vazantinha Vazantinha Fazendinha Barro Vermelho Saquim Morros da Mariana Vila São Miguel Santo Izidório Sabonetal São José Ilha das Batatas A B C D 1 2 3 4 1 2 3 4 A B C D O Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande é parte integrante do “Despertando a Ilha Grande de Santa Isabel – PI”, material resultado de trabalhos desenvolvidos, em 2013, por alunos, professores e moradores da Ilha Grande de Santa Isabel (municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba). Foram pesquisas, registros e conversas com moradores que, juntos, contam as Riquezas desta ilha como um todo. Fica o agradecimento a todos que participaram do processo. Lista de Riquezas – Dividido em categorias Associações: Associação Artesanal do Barro Vermelho (B3); Associação Catadores de Caranguejo Delta-uçá de Ilha Grande – PI (A3); Associação Comunitária de Pedra do Sal (D2); Associação das Artesãs do Delta do Parnaíba (B2); Associação das Artesãs do Portal do Delta (B2); Associação das Comunidades Porto Rico, Cal e Baixão (B2); Associação das Rendeiras Morros da Mariana (B3); Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande (ACMIG) (A2); Associação de Moradores dos Tatus (A2); Associação de Moradores e Artesãos de Vazantinha (D3); Associação de Moradores e Pescadores da Comunidade Labino (C2); Associação de Moradores e Pescadores de Pedra do Sal (C2); Colônia de Pescadores Z 7 (B2); Cooperativa de Doces (A3); Grupo Cultural Novo Fazendinha (C3); Projeto Efeito Luz – Oficina de Arte (B2); Trançados da Ilha (C3). Atividades econômicas: Agricultura e extrativismo de frutas (*); Fabricação de doces (C2); Marisqueiros (A2, B1); Futuras instalações dos Parques Eólicos da Omega Energia (C1, C2, D2); Pescadores (C1, D1); Rendeiras (B1). Celabrações: Bumba meu boi (*); Folguedos (B1); Pastorinhas (B1, B2); Reizado (B1,B2). Culinária: Arroz de Paes Landim (*); Baião de quatro (A2); Bolo de farinha de goma (*); Bolo de goma (*); Bolo de macaxeira (*); Bolo de milho (*); Bucho de camurupim separado com arroz (C1, C2, D1, D2); Cocada (*); Cuscuz de milho (*); Doces de caju (C2); Doces de goiaba (A3); Doces de mamão (*); Farofa de marisco (*); Frito de arraia (C1, C2, D1, D2); Maria Izabel da galinha caipira (C2); Mariscada (B2); Mingau de fubá (*); Palmado – peixe bagre com tempero e caju (*); Peixe assado (C1, D1); Peixe cozido com caju (C1, C2, D1, D2); Pirulito de tábua (*); Suco de murici com farinha de pubá (C1, C2, D1, D2). Danças e músicas: Dança da peneira (A2); Dança do caranguejo (B2); Dança do caroço(*); Dança do coco (C1); Drama (B2, C1, C2); Quadrilha (C2); Repentistas locais (C1, C2, D1, D2). Festas: Corrida de Jumentos (*); Festa da Melancia (C1); Festa da Padroeira de Bom Jesus (C1, C2, D1, D2); Festa da Padroeira Santa Isabel (D3); Festa da Vassoura (B3, C2); Festa de Nossa Senhora da Conceição (B1); Festa de Nossa Senhora do Piauí (B2); Festa do Bom Jesus dos Navegantes (C1, D1, D2); Festa do Caju (B2, B3); Festival do Caranguejo (B2); Festa do Pastel (B2); Festa do Folguedo (C2); Festejo de São Francisco de Assis (C2); Regata de Canoas (A1, A2). Frutas: Ameixa (*); Caju (C2); Cajuí (C2); Canapu (C1, C2, D1, D2); Castanha-de-caju (C2); Cuçá (*), Guajirú (*); Jatobá (*); Mandacaru (C1, C2, D1, D2); Melancia-da-praia (C1, C2, D1, D2); Murici (C2, D2); Murici-vermelho [Pitanga] (A2); Murta (*); Pixixó (C1, C2, D1, D2); Sainombi (*). Grupos Culturais: Boi Brilho da Ilha (C3); Boi Corre Campo (B2); Boi Novo Fazendinha (C3); Boi Batalhão Riso Negro (B2); Boi Touro da Ilha (B2); Grupo de Dança Explosão Junina (C2); Grupo de Dança Luar do Sertão (C2); Grupo de Dança Mandacaru (C2); Grupo de Dança Raízes do Nordeste (D3); Grupo de Dança Renascer (C2). Lendas, costumes e brincadeiras: Brincadeira de Casamento (D1); Brincadeira de Roda (A2); Cabeça de Cuia (C2); Carratear (C1, C2, D1, D2); Dente de Ouro (C1, C2, D1, D2); Futebol de areia (B2); História da águia morta (C1, C2, D1, D2); História da porca do dente de outro (C1, C2, D1, D2); História da Renda (B2); História das Pedras (C1, C2, D1, D2); História do Mandu Labino (C2); História do nome da Pedra do Sal (C1, C2, D1, D2); Histórias de Pirata (C1, C2, D1, D2); Histórias de Sereia (C1, C2, D1, D2); Lenda do Morro das Marianas (B2, B3); Morro do Gemedor (C1); Mulher gigante (C1, C2, D1, D2); Procurar tartarugas (C1, D1, D2). Meios de transporte: Barcos (A2, C1, D1, D2); Bicicleta (*), Canoa (A1, A2, A3, A4, B4,C1, C4, D1, D3), Carro (*), Cavalo (*), Ônibus (*). Modos de fazer: Bordado e Crochê (A2); Crioti (C2, D2); Crochê (C2); Escultura (D4); Espanador (C2); Artesanato de materiais recicláveis (C2); Artesanato de Talo de Carnaúba (C2); Renda (B2, B3); Renda de Mandala (B3); Vassouras (C2). Patrimônios materiais: Apetrechos de pesca: Redes(C1, C2, D1, D2); linha(C1, C2, D1, D2); caniço(C1, C2, D1, D2); anzol de gavião(C1, C2, D1, D2) e pesqueira (C1, C2, D1, D2); Casa da Dona Divanez (A3); Câmara Municipal de Ilha Grande (A2); Campo de Futebol CSR – Campo Social Rural (B2, B3); Campo do Carrapicho (B1); Casa do Sr. Zeca (C3); Casa do Sr. Pedro Miltão (B1); Estação de Tratamento de Água (B2); Fábrica de arroz desativada (C2), Fábrica de tijolo (C2); Farol (D1); Fazenda de Gado (A3): Igreja (C2); Igreja de Nossa Senhora de Fátima (A3, A4); Igreja de São Leopoldo (B2); Igreja Nossa Senhora da Conceição (C2); Igreja Santa Isabel (C3); Igreja Sagrado Coração de Maria (B2); Igreja São João Batista (B3); Igreja São José (B3); Igreja São Pedro (A2); Mercado Central (B2); ponte dividindo Cipoal e Urubu (B3); Portal do Delta (A2); Porto das Barcas (A2); Porto do Alberto (B2); Porto dos Morros (B2, B3); Porto dos Tatus (A2); Posto de saúde (B3, C2). Praça de Nossa Senhora da Conceição (A2). Ruas de pedras (A2). Santuário (A2). Teatro (A2); Trapiche (B2); Sítio da Mangueira (A3). Patrimônios naturais: Camarão (*); Camurupim [Peixe] (*); Dunas (A1, A2); Lagoas (C2, C3); Manguezal (A1, A2); Marisco (A2); Marisco Amarelo (*); Morro do Gemedor (C1); Pedra do Escorrega (D1); Piraí [Peixe] (*), Tala e Palha (C3); Tartaruga (C1 D1, D2); Barro (B3); Caranguejo (A1, A2, B1); Carnaúba, Carnaubal (B3); Ilha das Batatas; Morro do Labino (C2); Urubu (*); Goiabeira (A3); Fidalgo [Peixe] (*) Profissões: Agricultores; Catador de Caranguejo(B2), Vaqueiros (A2); Vassoureiro (B3); Pescadores (A2, C1, D1, D2); Marisqueiros (A1, A2, B1); Rendeiras (B2, B3). Saberes: Construção de canoas (C1, C2, D1, D2); Rede (C2). (*) - Itens que estão espalhados por todo o Mapa Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande de Santa Isabel – PI Construção coletiva por moradores dos municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba Ilha Grande de Santa Isabel – PI Maranhão Piauí Ilha Programa Janela para o Mundo Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer de Ilha Grande Apoio: Secretaria Municipal de Educação de Parnaíba Realização: Coordenação:

Transcript of Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande de Santa...

Associação das Comunidades Porto Rico, Cal e Baixão

Caída do Morro

Mangue

Igreja São Pedro

Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande

Associação das Artesãs do Portal do Delta

Associação de Moradores dos Tatus

E. M. Dom Paulo

Santuário

Câmara Municipal

Porto dos Tatus

E. M. Profª Maria de

Lourdes Candeira

E. M. Menino Deus

TatusCal

Associação Catadores de Caranguejo Delta-uçá de Ilha Grande-PI

Associação das Rendeiras Morros da Mariana

Associação Artesanal do Barro Vermelho

Colônia de Pescadores Z 7

Cooperativa de Doces

E. M. Zila AlmeidaU. E. Marocas Lima

E. M. Santa Joana D’Arc

Cipoal

Urubu

Boa Vista

E. M. Sebastiana Brás da Costa

Goiabeira

Praia do Pontal

Catador de Caranguejo

Del

ta

do

Parn

aíba

Rio

Par

naíb

a

Goiabeira

Casa do Sr. Pedro Miltão

Associação das Artesãs do Delta do Parnaíba

Associação de Moradores dos Morros da Mariana

E. M. Maria de Lourdes dos Santos SouzaE. M. João Batista Costa

U. E. Jonas C

orreia

E. M. Henrique Sertão

Efeito Luz

Igreja Sagrado

Coração de Maria

TeatroBaixão

Melancias

São Vicente

VassoureirosCanto do Igarapé

E.M. José de Sousa Pires Santana

E.M. José Ribamar de Lira

Alto do Boa Vista

Igreja São José

E. M. João Severo

Morro Gemedor

Lagoa das Melancias

Dança do Coco

Morro do Urubu

Dança do Drama

Bom Jesus

Associação de Moradores e Pescadores de Pedra do Sal

Associação de Moradores e Pescadores da Comunidade Labino

Cajuí

Creche Tia M

atilde

E. M. Maria de Lourdes Pinheiro Machado

Labino

Carnaúba Torta

Associação Trançados da Ilha

Morro do Labino

Siribal

Grupo Cultural Novo

Fazendinha

Dunas

Ponte

Igreja de Santa Isabel

E. M. Tio Zeca

E. M. Evangelina Rosa

E. M. Rui Barbosa

Paraíso

Farol

Pedra do Tesouro

E. M. Dr. João S. Filho

Associação Comunitária de Pedra do Sal

Pedra do Sal

E. M. Maria José de Guimarães

Escultor Sr. Guilherme

Associação de Moradores

e Artesãos de Vazantinha

Vazantinha

Fazendinha

Barro Vermelho

Saquim

Morros da Mariana

Vila São Miguel

Santo Izidório

Sabo

netal

São José

Ilha das Batatas

A B C D

1

2

3

4

1

2

3

4

A B C D

O Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande é parte integrante do “Despertando a Ilha Grande de Santa Isabel – PI”, material resultado de trabalhos desenvolvidos, em 2013, por alunos, professores e moradores da Ilha Grande de Santa Isabel (municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba). Foram pesquisas, registros e conversas com moradores que, juntos, contam as Riquezas desta ilha como um todo. Fica o agradecimento a todos que participaram do processo.Lista de Riquezas – Dividido em categoriasAssociações: Associação Artesanal do Barro Vermelho (B3); Associação Catadores de Caranguejo Delta-uçá de Ilha Grande – PI (A3); Associação Comunitária de Pedra do Sal (D2); Associação das Artesãs do Delta do Parnaíba (B2); Associação das Artesãs do Portal do Delta (B2); Associação das Comunidades Porto Rico, Cal e Baixão (B2); Associação das Rendeiras Morros da Mariana (B3); Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande (ACMIG) (A2); Associação de Moradores dos Tatus (A2); Associação de Moradores e Artesãos de Vazantinha (D3); Associação de Moradores e Pescadores da Comunidade Labino (C2); Associação de Moradores e Pescadores de Pedra do Sal (C2); Colônia de Pescadores Z 7 (B2); Cooperativa de Doces (A3); Grupo Cultural Novo Fazendinha (C3); Projeto Efeito Luz – Oficina de Arte (B2); Trançados da Ilha (C3). Atividades econômicas: Agricultura e extrativismo de frutas (*); Fabricação de doces (C2); Marisqueiros (A2, B1); Futuras instalações dos Parques Eólicos da Omega Energia (C1, C2, D2); Pescadores (C1, D1); Rendeiras (B1). Celabrações: Bumba meu boi (*); Folguedos (B1); Pastorinhas (B1, B2); Reizado (B1,B2). Culinária: Arroz de Paes Landim (*); Baião de quatro (A2); Bolo de farinha de goma (*); Bolo de goma (*); Bolo de macaxeira (*); Bolo de milho (*); Bucho de camurupim separado com arroz (C1, C2, D1, D2); Cocada (*); Cuscuz de milho (*); Doces de caju (C2); Doces de goiaba (A3); Doces de mamão (*); Farofa de marisco (*); Frito de arraia (C1, C2, D1, D2); Maria Izabel da galinha caipira (C2); Mariscada (B2); Mingau de fubá (*); Palmado – peixe bagre com tempero e caju (*); Peixe assado (C1, D1); Peixe cozido com caju (C1, C2, D1, D2); Pirulito de tábua (*); Suco de murici com farinha de pubá (C1, C2, D1, D2). Danças e músicas: Dança da peneira (A2); Dança do caranguejo (B2); Dança do caroço(*); Dança do coco (C1); Drama (B2, C1, C2); Quadrilha (C2); Repentistas locais (C1, C2, D1, D2). Festas: Corrida de Jumentos (*); Festa da Melancia (C1); Festa da Padroeira de Bom Jesus (C1, C2, D1, D2); Festa da Padroeira Santa Isabel (D3); Festa da Vassoura (B3, C2); Festa de Nossa Senhora da Conceição (B1); Festa de Nossa Senhora do Piauí (B2); Festa do Bom Jesus dos Navegantes (C1, D1, D2); Festa do Caju (B2, B3); Festival do Caranguejo (B2); Festa do Pastel (B2); Festa do Folguedo (C2); Festejo de São Francisco de Assis (C2); Regata de Canoas (A1, A2). Frutas: Ameixa (*); Caju (C2); Cajuí (C2); Canapu (C1, C2, D1, D2); Castanha-de-caju (C2); Cuçá (*), Guajirú (*); Jatobá (*); Mandacaru (C1, C2, D1, D2); Melancia-da-praia (C1, C2, D1, D2); Murici (C2, D2); Murici-vermelho [Pitanga] (A2); Murta (*); Pixixó (C1, C2, D1, D2); Sainombi (*). Grupos Culturais: Boi Brilho da Ilha (C3); Boi Corre Campo (B2); Boi Novo Fazendinha (C3); Boi Batalhão Riso Negro (B2); Boi Touro da Ilha (B2); Grupo de Dança Explosão Junina (C2); Grupo de Dança Luar do Sertão (C2); Grupo de Dança Mandacaru (C2); Grupo de Dança Raízes do Nordeste (D3); Grupo de Dança Renascer (C2). Lendas, costumes e brincadeiras: Brincadeira de Casamento (D1); Brincadeira de Roda (A2); Cabeça de Cuia (C2); Carratear (C1, C2, D1, D2); Dente de Ouro (C1, C2, D1, D2); Futebol de areia (B2); História da águia morta (C1, C2, D1, D2); História da porca do dente de outro (C1, C2, D1, D2); História da Renda (B2); História das Pedras (C1, C2, D1, D2); História do Mandu Labino (C2); História do nome da Pedra do Sal (C1, C2, D1, D2);

Histórias de Pirata (C1, C2, D1, D2); Histórias de Sereia (C1, C2, D1, D2); Lenda do Morro das Marianas (B2, B3); Morro do Gemedor (C1); Mulher gigante (C1, C2, D1, D2); Procurar tartarugas (C1, D1, D2). Meios de transporte: Barcos (A2, C1, D1, D2); Bicicleta (*), Canoa (A1, A2, A3, A4, B4,C1, C4, D1, D3), Carro (*), Cavalo (*), Ônibus (*). Modos de fazer: Bordado e Crochê (A2); Crioti (C2, D2); Crochê (C2); Escultura (D4); Espanador (C2); Artesanato de materiais recicláveis (C2); Artesanato de Talo de Carnaúba (C2); Renda (B2, B3); Renda de Mandala (B3); Vassouras (C2). Patrimônios materiais: Apetrechos de pesca: Redes(C1, C2, D1, D2); linha(C1, C2, D1, D2); caniço(C1, C2, D1, D2); anzol de gavião(C1, C2, D1, D2) e pesqueira (C1, C2, D1, D2); Casa da Dona Divanez (A3); Câmara Municipal de Ilha Grande (A2); Campo de Futebol CSR – Campo Social Rural (B2, B3); Campo do Carrapicho (B1); Casa do Sr. Zeca (C3); Casa do Sr. Pedro Miltão (B1); Estação de Tratamento de Água (B2); Fábrica de arroz desativada (C2), Fábrica de tijolo (C2); Farol (D1); Fazenda de Gado (A3): Igreja (C2); Igreja de Nossa Senhora de Fátima (A3, A4); Igreja de São Leopoldo (B2); Igreja Nossa Senhora da Conceição (C2); Igreja Santa Isabel (C3); Igreja Sagrado Coração de Maria (B2); Igreja São João Batista (B3); Igreja São José (B3); Igreja São Pedro (A2); Mercado Central (B2); ponte dividindo Cipoal e Urubu (B3); Portal do Delta (A2); Porto das Barcas (A2); Porto do Alberto (B2); Porto dos Morros (B2, B3); Porto dos Tatus (A2); Posto de saúde (B3, C2). Praça de Nossa Senhora da Conceição (A2). Ruas de pedras (A2). Santuário (A2). Teatro (A2); Trapiche (B2); Sítio da Mangueira (A3). Patrimônios naturais: Camarão (*); Camurupim [Peixe] (*); Dunas (A1, A2); Lagoas (C2, C3); Manguezal (A1, A2); Marisco (A2); Marisco Amarelo (*); Morro do Gemedor (C1); Pedra do Escorrega (D1); Piraí [Peixe] (*), Tala e Palha (C3); Tartaruga (C1 D1, D2); Barro (B3); Caranguejo (A1, A2, B1); Carnaúba, Carnaubal (B3); Ilha das Batatas; Morro do Labino (C2); Urubu (*); Goiabeira (A3); Fidalgo [Peixe] (*) Profissões: Agricultores; Catador de Caranguejo(B2), Vaqueiros (A2); Vassoureiro (B3); Pescadores (A2, C1, D1, D2); Marisqueiros (A1, A2, B1); Rendeiras (B2, B3). Saberes: Construção de canoas (C1, C2, D1, D2); Rede (C2).(*) - Itens que estão espalhados por todo o Mapa

Mapa de Riquezas Culturais da Ilha Grande de Santa Isabel – PIConstrução coletiva por moradores dos municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba

Ilha Grande de Santa Isabel – PI

Mar

anhã

o

Piauí

Ilha Programa

Janelapara oMundo

Secretaria Municipalde Educação, Cultura,

Esportes e Lazer de Ilha Grande

Apoio:Secretaria Municipal

de Educação de Parnaíba

Realização: Coordenação:

E no Barro Vermelho, o que é que tem?4 Tem artesanato? Tem sim, senhor!4 Tem Escola Aberta.4 Tem Escola Municipal e Posto de Saúde.E no Urubu, o que é que tem?4 Tem a casa da Dona Divanez.4 Tem doceiras de goiaba.4 Tem o Sítio da Mangueira.4 Tem fazenda de gado nas proximidades de

Coelhos.4 Tem ponte que divide Urubu de Cipoal.E no Canto do Igarapé, o que é que tem?4 Tem a Igreja de São Miguel Arcanjo.4 Tem carnaubais.4 Tem o Sanambi (rapadura e cachaça do

melado de cana).E no Cipoal, o que é que tem?4 Tem fazenda de gado e carnaubais.4 E há muito tempo, teve uma escola...Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

A Omega Energia realiza o programa Janela para o Mundo nas comunidades em que a empresa instala seus empreendimentos, em prol do desenvolvimento socioeconômico local. É um programa voluntário, desenvolvido por meio de iniciativas de educação básica e

aperfeiçoamento profissional. No Piauí, ele é realizado desde 2012 e conta com o apoio da seguinte rede de parceiros:

Barro Vermelho, Urubu, Canto do Igarapé e Cipoal

Morros da Mariana e São Vicente

Calendário de Festas

Acima, representação da mandala que as rendeiras da Associação de Rendeiras dos Morros da Mariana fizeram “como se fosse uma tarrafa

com peixinhos e com um peixe grande no centro, como se fosse o trabalho do pescador... associando a rede de pesca com a renda. E a renda de bilro com a rendeira”, contado por Maria do Socorro Reis

Galeno. Ao lado, foto da almofada sobre a qual se tece a renda. Pequenas espécies de agulhas são fixadas na almofada e ao longo

delas são tecidos os fios com bilros (fusos de madeiras furados).

Onde há rede de pesca, há rendeira e há renda de bilro

Conta-se que, antigamente, os homens iam pescar, iam pro mar e passavam vários dias sem voltar pra casa. E as mulheres ficavam olhando pro mar, pensando: “Será que ele volta? Será que ele não volta?”. E aquela preocupação era muito grande. As mulheres ficavam em casa, ociosas, sem nada pra fazer. Chegou na comunidade uma mulher, não se sabe de onde e nem o seu nome, e ela ensinou as mulheres a fazer renda. Então, elas inventaram a renda de bilro. E assim passavam o dia inteiro embaixo de árvores, fazendo renda e esperando por seus maridos.Então, enquanto eles estavam pescando, elas estavam entretidas fazendo a renda de bilro. O tempo passava rápido enquanto estavam esperando eles chegarem de sua pesca. Com o passar do tempo, chegaram pessoas de outras cidades, viram o trabalho dessas mulheres e se encantaram com a renda de bilro. Desde então as mulheres passaram a trabalhar pra ajudar no sustento de sua família e a cultura da renda foi passada de geração pra geração.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Baixão, Tatus e Cal

Pastorinhas

É uma dança que acontece no dia 1º do mês de janeiro e termina no dia 6 de janeiro, em homenagem ao nascimento de Jesus e representando os reis magos. Um grupo formado só por mulheres que saem à noite, geralmente quando as pessoas já estão dormindo, seguem de casa em casa, cantando e dançando, usando roupas longas e coloridas, lenço na cabeça e muitos acessórios.Quando o morador não abre a porta, elas cantam a música “Coração de pedra”. Quando as pessoas as recebem, o grupo entra e canta músicas como a “Camponesa e a ciganinha”. Há um momento em que a cigana dança sozinha, canta uma música e, ao terminar de cantar, ela dá um lenço para o dono da casa e este contribui com a quantia que quiser.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Música cantada ao chegarem na porta de uma casa, depois da hora de as pessoas irem dormir: “Acorda, chega à janela, que o céu está estrelado. O Santo Rei do Oriente em vossa porta há chegado. Desperta de um grande leito, abre a janela e vem ver Como são lindos os presentes que viemos receber. Vem ouvir a bela serenata com o raio da lua a luzir. O Santo Rei do Oriente as portas manda abrir.”

Música cantada após a caridade, no final, e o dono da casa as acompanha: “A oferta nos deste, dada de bom coração. Ofereces às companheiras, nossas festas são iguais. Amigo, prestes atenção: Contente voltamos e cheias de saudade. Que te dar, querido, que fazes caridade? Contente voltamos cheias de saudade. Que te dar, querido, que fazes caridade?”

Maria do Socorro Reis Galeno, líder da Associação das Rendeiras Morros da Mariana

Fazendinha, Vazantinha e ParaísoBumba meu boiÉ uma dança cultural passada de geração a geração, e toda a comunidade se envolve com entusiasmo e dedicação.Na Ilha, existem diversos grupos de boi atualmente. Em nossa comunidade, estão o Novo Fazendinha e o Brilho da Ilha, que, com sua beleza e criatividade, conquistam os mais importantes prêmios na cidade. Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Padroeira do BairroA Festa da Padroeira Santa Isabel é celebrada de 28 de outubro a 5 de novembro com a participação de todas as comunidades circunvizinhas que fazem parte da Paróquia Nossa Senhora da Conceição. Cada comunidade fica res-ponsável pela parte litúrgica e social. Durante o novená-rio, é realizada a celebração eucarística. Na parte social, acontece o leilão, há barracas com comidas típicas, bingos e o encerramento com a procissão. Na comunidade Vazantinha, acontece a tradicional Festa de Santo Antônio, celebrada de 1º a 13 de junho. Durante o período junino, as moças colocam o santo de cabeça para baixo, acreditando que ele arrumaria um marido para ela. É por esse motivo que o santo é considerado “Santo Casamenteiro”.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Labino, MelanciaMandu Labino foi um indio herói que teve de passagem no Labino, deixando registrado seu nome em uma árvore. E, a partir daí, seu nome ficou para a comunidade como um ícone na regiãoMandu Labino ou Mandu Ladino?“O que a gente sabe é que o índio existiu, mas existe uma controvérsia: Mandu Ladino para Mandu Labino. Mandu Labino é como os mo-radores da região o conhecem. E Mandu Ladi-no foi como os historiadores o registraram em seus trabalhos. Fizemos pesquisas com alguns historiadores e seus trabalhos, e com alguns moradores mais antigos. Entre 84 a 86 anos. Eles relatam que o índio deixou registrado seu nome na região numa árvore. E aí pode ter acontecido a deterioração da casca da árvore, o que deve ter mudado o nome. Ele represen-tava sua tribo e convidava as outras tribos para se unirem e combaterem os portugueses que chegavam aqui há mais ou menos três séculos, assim relatado pelos moradores da região.Esta foi a história do Mandu Labino. Agora a

Pedra do Sal, Bom Jesus

Mosaico das EscolasEstas são escolas que participaram efetivamente deste mapeamento, com professores e alunos. Associe o nome e letra de cada escola da Ilha com o desenho abaixo. Você as reconhece?

Realização:

Secretaria Municipalde Educação, Cultura,

Esportes e Lazer de Ilha Grande

Apoio:

Secretaria Municipal

de Educação de Parnaíba

Programa Janelapara oMundo

Mapeamento cultural desenvolvido pelos moradores dos municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba

Delta do Parnaíba - Piauí - 2013 Programa Janelapara oMundo

SabereseVivênciasCulinária 4 Frito de arraia.4 Bucho de cumurupim (pescado de anzol, na linha) separado com arroz.4 Peixe assado sapeca.4 Peixe cozido com caju.4 Suco de murici com farinha de puba.

A pesca tradicional / artesanal4 Construções de canoas, apetrechos de pesca: redes, linha, caniço. O anzol gavião é adaptado do anzol industrial; ele é jogado no azeite quente com intuito de abrir suas pontas. 4 Os pescadores acordam cedo, organizam seu material de trabalho e se aventuram em alto-mar na busca pelo sustento.A pesca é uma atividade econômica voltada, quase exclusivamente, para o sustento das famílias.

Atividades religiosas4 Festejo de Bom Jesus dos Navegantes, tecer o cordão de São Francisco.

Danças e tradições4 Drama4 Dança do Coco4 Repentistas LocaisElaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

“Eu dou o sangue quando estou fazendo a

brincadeira do boi”Sr. Zequinha, integrante do Boi Corre Campo

Conto

Conto

MARISCADAIngredientes• 1kgdemarisco• 1molhodecheiro-verde• 2pimentas-de-cheiro• 2cebolasmédias• 2tomates• 1pimentãomédio• Azeitedecoco• Pimenta-do-reinoemgrãosagosto(amassada)• Farinhadepubá(maisoumenos500gramas)• Coloral• Salagosto

Modo de fazerLeva o marisco já limpo para uma tigela e mistura o sal, coloral, a pimenta amassada, parte do cheiro-verde, os tomates, as cebolas, o pimentão, a pimenta-de-cheiro, mistura tudo. Aquece uma panela com o azeite e, em seguida, põe os mariscos mexendo com uma colher de pau; coloca um copo de água, tampa e deixa ferver até secar toda a água. Depois de cozido, mistura o restante do cheiro-verde, a farinha de pubá e pode servir.

“Come que fica lerda” Professora Ivanete Maria da Silva Rodrigues

Grupos e Danças

Caderno de destaques da IlhaA vida contada por gente daqui

DESPERTAnDo A ILhA GRAnDE DE SAnTA ISABEL – PI

Janela Para o Mundo - Delta do Parnaíba - 2013:

Omega Energia:Diretoria: Antonio Augusto T. de Bastos Filho (Diretor Presidente), Geraldo Alexandre Martins Ney (Diretor de Desenvolvimento) e Gustavo Barros Mattos (Diretor de Implantação)

Equipe Janela para o Mundo: Samuel Torres de Oliveira, Loretti Mello e Carolina Guimarães

Equipe voluntária na Operação Delta: Rodrigo dos Santos, Talles Augusto da Silveira e Helder da Conceição Porto

Via GutenbergDirecionamento: Sergio SerapiãoCoordenação geral: Daniel Ianae

Coordenação educacional e editorial do Mapa Cultural: Izabel BrunsizianEquipe: Júlia Tonetto de Almeida, Nelson Avella e Roberto MonteiroEquipe local: Walfrido Salmito, Ana Maria Oliveira Dias, Carmem Silva e Mariana do Nascimento Carvalho

Edição de texto: Izabel BrunsizianRevisão de texto: Helô Beraldo (Coletivo Pomar)Ilustrações: Ricardo Sanzi (mapa de riquezas culturais e ícones) e alunos das escolas de ensino fundamental e médio da Ilha Grande (desenhos de patrimônios materiais e imateriais)Projeto gráfico e direção de arte: Arthur Fajardo (Fajardo Ranzini Design)

Coordenação:

Sejam bem-vindos ao DESPERTAnDo A ILhA GRAnDE DE SAnTA ISABEL – PIO material que você tem em mãos é resultado de trabalhos desenvolvidos, em 2013, por alunos, professores e moradores dos municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba. Chamaremos carinhosamente de “Ilha” esta terra que fica localizada no Delta do Parnaíba, no litoral do Piauí, que conta com apro-ximadamente 20 mil pessoas habitando-a.

O trabalho foi desenvolvido dentro do contexto do programa Janela para o Mundo, realizado pela Omega Energia, empresa que atua na área de energia renovável na criação, instalação e operação de parques geradores em todo o país e inicia sua operação no Piauí. A empresa acredita que seu sucesso depende de uma atuação abrangente, respeitosa e eficaz nas esferas social e ambiental.

Alinhado à filosofia da Omega Energia, o programa Janela para o Mundo leva iniciativas de educação básica e aperfeiçoamento profissional em prol do desenvolvimento socioeconômico das comunidades em que a empresa instala seus empreendimentos. Em 2013, dentro da iniciativa de educação básica, o trabalho revelou o mapa que vocês têm em mãos, por meio de encontros, pesquisas, registros e conversas com todos, que, juntos, descreveram as principais riquezas sob o seu olhar. Foi algo construído por quem vive na Ilha, para todos apreciarem.

Gostaríamos de agradecer as mais de 800 pessoas que participaram do processo, incluindo 76% das escolas da Ilha e 17 das associações que são coau-toras deste material. A participação de vocês foi imprescindível para que este trabalho esteja, agora, nas mãos de toda a comunidade.

Mais uma vez, nosso parabéns a todos.

Conheça a Ilha com a gente! Equipe Janela para o Mundo

“Argila pode simbolizar muitos conceitos, quer ver? Para um ceramis-ta, a argila é um mate-rial natural que quando misturado à água vira uma pasta para ser mo-delada; para quem es-tuda as partículas das rochas, ela representa um sedimento que tem partículas muito pequenas; para quem estuda rochas, ela é um tipo delas; para quem estuda química, a argila é um tipo de mi-neral que tem grãos muito finos; e para quem é leigo... ela é um material natural que, quando está molhado, nos faz escorregar.”

Baseado em texto de João M. L. Meira, geólogo, disponível em: http://www.visaconsultores.com/pdf/VISA_com09.pdf. Acesso em: 20/set/2013

Peças de artesanato da Associação Artesanal do Barro Vermelho

A família de Mariana residia em Combim. Com a enchente, mudou--se para a Ilha das Batatas, cujo nome foi escolhido pela fertilidade da terra, apropriada para o plantio de batatas e, até hoje, predomina esse nome.

Em determinado dia, Dona Mariana e suas filhas estavam lavando roupa no rio quando sentiram a falta da menina Maurinha, filha de Minervina, a filha mais velha de Dona Mariana. Ouvindo os gritos de socorro, foram até o local e viram Maurinha sendo engolida por uma cobra sucuri. Desesperada, Dona Mariana, ao ver sua neta sendo en-golida, pediu por socorro. Os caçadores que ali passavam ouviram os gritos e foram à procura da cobra. Ao encontrá-la, abriram-na e tiraram a menina Maurinha da barriga da sucuri, constatando que a menina já estava sem vida.

Após o ocorrido, Dona Mariana e sua família mudaram-se para outra localidade próxima aos morros que serviam de referência para sua resi-dência, ficando conhecidos, assim, como Morros da Mariana. A lenda conta que Maurinha foi a primeira pessoa a ser sepultada no cemitério, hoje denominado São Vicente de Paulo.Certa noite, Dona Mariana conversou com Maurinha em seu sonho. Ela pediu que fosse feita uma capela em homenagem a Nossa Senhora da Conceição, e indicou o local a ser construída. Atualmente, é conhe-cida como a Matriz Nossa Senhora da Conceição.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

É uma festividade que acontece durante o Festival do Caranguejo no Porto dos Tatus. Em comemoração ao Dia do Pescador, competindo entre eles mesmos nas modalidades Vela Mar, Vela Rio e Remo. Após a competição, é escolhida a Miss Regata.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

A principal atividade econômica da região labinense é o caju, devido a grande quantidade de cajueiros que existem. Encontre abaixo o nome dos produtos gerados no Labino:

A D D G F I U K G R G U R A

J U O H R A O C A D E O S E

F A C D E T D U K V L I C A

L U E I Z O O I T R E A S T

I A D E Q A C A J U I N A W

C Q E U J U E L B T A R R I

O Y C O T E D I E L T P U O

R L A R M M E L D E C A J U

L O J I S T C O Y B O N O H

V I U S B C A S T A N H A S

M E E C W I J O R E T U R L

C O M B L T U T I P G I A H

A L C I N R E F R O W E P O

U C A J U A M E I X A R L S

L U L I S U B O L S R I V E

C A D E S O A B E L Y T O L

B O A J U A R I B E N C E I

U R A B W U R E F I A H M E

A C R I S T A L I Z A D O O

C A ç A P A l A v R A S

Cajuína

liCOr

Castanhas

dOCe de Caju em barra

Caju ameixa

CristalizadO

geléia

mel de Caju

dOCe de Caju em Calda

história da Pedra do salO nome “Pedra do Sal”, segundo a versão popular, vem das formações de sal nas cavidades das pedras graníticas, em virtude da evaporação das águas salgadas nelas depositadas. Na Antiguidade, a praia da Pedra do Sal era um local visitado por navegadores fenícios, que também utilizavam o local para experimentos astronômicos e, possivelmente, contatos com seres extraterrestres.Foi visitado também por jesuítas. Com imensos blocos de pedras, que, dizem as lendas, escondem tesouros deixados por antigos navegadores, os rochedos separam a praia em duas áreas com aspectos diferentes: uma com ondas violentas e outra com ondas mansas.Nela se encontra uma pedra de formação esférica, sentada sobre as outras, que lembra monumentos antigos e que os pescadores denominam como “Pedra Gigante”.Pedra do Sal está localizada na Ilha Grande de Santa Isabel e é uma das mais belas atrações turísticas do Piauí. Situa-se a 15 quilômetros da sede do município, é composta por um conjunto de rochedos graníticos que avança para o Oceano Atlântico. No meio do rochedo, fica o farol inaugurado em 1873. E a nossa atividade econômica é a pesca. Carlos Fernando Silva do Nascimento, líder da Associação Comunitária da Pedra do Sal

“A ilha precisava de um mapa com sua cara e identidade”Rita de Cassia Rocha da Silva - Professora das Escolas Municipais Henrique Sertão e Zila Almeida

•Reizado(Baixão)•Pastorinhas (Baixão, Morros da Mariana, Tatus e Cal)•Aniversáriodo município de Ilha Grande

J a n e i r oM a i o• FestadasFlores (Morros da Mariana) J u n h o

• FestadaMelancia (Labino)• Bumbameuboi• FestadeSanto Antônio (Vazantinha)

J u l h o• Folguedos (Morros da Mariana)• Quadrilhas• FestadaPadroeirade Bom Jesus (Pedra do Sal)• NossaSenhoradoPiauí (Morros da Mariana)

S e t e m b r o• FestadoPastel (Baixão)• FestadoCaju (Morros da Mariana)

o u t u b r o• FestejodeSão Francisco de Assis (Labino)• FestadeSantaIsabel (Fazendinha)

n o v e m b r o• RegatadeCanoas (Tatus)• FestivaldoCaranguejo (Morros da Mariana)

D e z e m b r o• NossaSenhoradaConceição (Morros da Mariana)

Conta-nos Acrísio, presidente da Grupo Cultural Novo Fazendinha:

“O grupo surgiu em 2004. Neste ano, o Boi dançou exclusivamente nas comunidades da Ilha. As roupas dos

brincantes eram de cetim, sem detalhes. No ano seguinte, já dançamos em alguns bairros da Parnaíba e obtivemos

o primeiro lugar. 2006, 2007... muitas pessoas novas e sem experiência; tivemos poucas modificações nas

fantasias dos brincantes. Em 2008, o grupo estava com nova estrutura: roupas de cetim com três cores e franjas detalhadas, tambores com desenhos e detalhes de duas

cores. Conquistamos o primeiro lugar no São João da Parnaíba. E assim foi se desenvolvendo cada vez mais... Chegamos a 2013 preparados, com estilo! A cada ano

fomos superando nosso estilo de ser, mas nunca saímos da tradição. Muitos adereços, muitas penas nas roupas das índias, até arranjo para as costas de nosso pajé. De

novo o primeiro lugar no São João da Parnaíba!”.

Dança do Caranguejo

Dança do Caroço

Dança do Coco

Dança da Peneira

Drama

Grupo de Dança Explosão Junina

Grupo de Dança Luar do Sertão

Grupo de Dança Mandacaru

Grupo de Dança Raízes do Nordeste

Grupo de Dança Renascer

Boi Batalhão Riso Negro

Boi Brilho da Ilha

Boi Corre Campo

Boi Novo Fazendinha

Boi Touro da Ilha

Bumba meu boi, quadrilhas, danças tradicionais... de tudo esta Ilha tem. Quer conhecer?

A Creche Matilde Santos Furtado

B Escola Municipal Dom Paulo Hipólito de Souza Libori

C Escola Municipal Evangelina Rosa da Silva

D Escola Municipal Henrique Penaranda Sertão Machado

E Escola Municipal Santa Joana D’Arc

F Escola Municipal João Batista Costa

G Escola Municipal Dr. João S. Filho

h Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Candeira

I Escola Municipal Maria de Lourdes dos Santos Souza

J Escola Municipal Maria de Lourdes Pinheiro Machado

K Escola Menino Deus

L Escola Municipal Rui Barbosa

M Escola Municipal Tio Zeca

n Escola Municipal Zila Almeida

o Unidade Escolar Marocas Lima

P Unidade Escolar Jonas Correia

Vamos celebrar juntos os festejos da Ilha Grande?

Agradecimentos:

Peças de barro

Representação vista de cima dos Morros da Mariana

Componentes de uma Canoa

Dunas

Foto da Arte criada pelo Grupo Efeito Luz Oficina de Arte

Cajueiro

Despertando a Ilha Grande de Santa Isabel – PI é o resultado de trabalhos desenvolvidos, em 2013, por alunos, professores e moradores dos municípios de Ilha Grande do Piauí e Parnaíba. Foram pesquisas, registros e conversas com moradores que, juntos, contam as Riquezas desta ilha como um todo. Mais do que um mapa e um caderno oficial, este material traz a voz dos moradores. Uma história construída por quem vive aqui. Pena o espaço ser pouco para citar todos que de algum modo colaboraram para a sua criação. Abaixo citamos as instituições, mas reconhecemos nelas todas as pessoas que participaram do processo, professores, alunos e moradores. Fica o agradecimento.

Escolas: Creche Matilde Santos Furtado, Escola Municipal Dom Paulo Hipolito de Souza Libori, Escola Municipal Evangelina Rosa da Silva, Escola Municipal Henrique Penaranda Sertao Machado, Escola Municipal Santa Joana Darc, Escola Municipal Joao Batista Costa, Escola Municipal Dr. João S. Filho, Escola Municipal Professora Maria de Lourdes Candeira, Escola Municipal Maria de Lourdes dos Santos Souza, Escola Municipal Maria de Lourdes Pinheiro Machado, Escola Menino Deus, Escola Municipal Rui Barbosa, Escola Municipal Tio Zeca, Escola Municipal Zila Almeida, Unidade Escolar Marocas Lima e Unidade Escolar Jonas Correia.

Associações e Atores locais: Associação Artesanal do Barro Vermelho, Associação Catadores de Caranguejo Delta Uça de Ilha Grande –PI, Associação Comunitária de Pedra do Sal, Associação de Moradores e Pescadores da Pedra do Sal, Associação de Moradores e Pescadores da Comunidade Labino, Associação das Rendeiras Morros da Mariana, Associação das Artesãs do Delta do Parnaíba, Associação de Moradores dos Morros da Mariana, Efeito Luz - Oficina de Arte, Colônia de Pescadores Z 7, Associação das Comunidades Porto Rico, Cal e Baixão, Associação de Catadores de Marisco de Ilha Grande – ACMIG, Associação de Moradores da Comunidade do Tatus, Associação das Artesãs Portal do Delta, Associação de Moradores e Artesãos de Vazantinha, Grupo Cultural Novo Fazendinha, Trançados da Ilha; Comissão Ilha Ativa. Sindicato de trabalhadores e trabalhadoras rurais de Ilha Grande – PI

Governo:- Prefeitura de Ilha Grande/Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Ilha Grande.

- Prefeitura de Parnaíba/Secretaria Municipal de Educação de Parnaíba

- Governo do Estado do Piauí/ Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí / Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí / Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnologico

- Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio

Academia:- Curso de Turismo da Universidade Federal do Piauí – Campus Parnaíba

Fontes de Pesquisa:- Encontros de Resgate Cultural realizados nos dias 02/abril, 06/maio, 10/junho e 19/agosto. Além de inúmeras visitas as associações comunitárias.

- Meire, João M. L. in Argilas: o que são, suas propriedades e classificação. Comunicações Técnicas, Visa Consultores. Janeiro 2001. Publicado em http://www.visaconsultores.com/pdf/VISA_com09.pdf

Comissão Ilha Ativa. Sociobiodiversidade da Ilha Grande de Santa Isabel - um olhar da comunidade local visando à reserva extrativista Cajuí. Apoio Fundação SOS Mata Atlântica - Programa Costa Atlântica. 2012

IV Encontro de Resgate Cultural com comunidade escolar e lideranças da Ilha

I Encontro de Resgate Cultural com professores, comunidade escolar e lideranças da Ilha

Igreja da Pedra do SalÁrvore de Carnaúba

Porto dos Tatus

Praia da Pedra do Sal

Vendedores de Melancia

Integrantes do Grupo Cultural Novo Fazendinha

Carnaubal

Santuário

Peças de barro sendo vendidas

Cesta de doces de goiaba

Cobra da Lenda do Morros da Mariana

Renda de Mandala de peixes

Mariscada

Casa de Folha de Carnaúba

Boi do Bumba meu boi

Dançarino do Bumba-meu-boi

versão dos historiadores é a do Mandu Ladino. Ela nos conta que ‘Man-du’ é, na verdade, o nome do índio. E ‘Ladino’ é como se chama uma pessoa sagaz, ágil. Eles o nomearam assim. E ficou o registro dele. In-clusive o historiador Mauro Júnior, formado pela Universidade Federal do Piauí, relatou o registro do Mandu Ladino de passagem por aqui.

Na realidade, os historiadores dizem que não dá para saber qual era a tribo dele. O que eu sei, através dos historiadores, é que ele foi um índio catequizado. Ele sabia ler e escrever. Daí ele foi escolhido para passar em cada tribo de cada re-gião para unir forças e combater o homem bran-co que estava chegando onde tinha litoral, para tomar as terras.Nós temos descendentes de índios na região. Im-pressionante quando vemos uma pessoa como a Dona Raimunda, por exemplo, e se você olhar para ela, é perfeitamente uma indígena. E essa tribo que habitava aqui, os Tremembés, eles eram excelentes caçadores, pescadores e mergu-lhadores. O que mais me deixou mais impressio-nado é que os membros dessa tribo Tremembés pescavam os peixes com as mãos. Esses índios também tinham problemas de audição. E a Dona Raimunda tem problema auditivo, assim como o seu pai e seu irmão. E então tudo leva a crer que o povo tem razão, que os índios habitavam a região.”Dieson Oliveira, diretor e líder do Projeto Efeito Luz.

Casa da Dona Socorro

Agora vire a página e no mapa, veja se consegue encontrá-las

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo S

anzi

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo

Sanz

i

Rica

rdo

Sanz

i

Alun

as Ta

mire

s, Gr

azie

le e

Jaqu

elin

e, 5ª

ano

da

Esco

la

Mun

icip

al D

om Pa

ulo

Hipo

lito

de S

ouza

Libo

ri

Alun

as M

aria

na e

Patri

cia,

8º a

no d

a Es

cola

Mun

icip

al S

anta

Joan

a D’

arc

Alun

os G

enie

ly, R

ober

ta, C

ecili

a, Jú

lia, L

aila

, Eris

lene

e E

duar

do, 9

º ano

da

Unid

ade E

scol

ar Jo

nas C

orre

ia

Alun

os C

arlo

s Alb

erto

e D

ougl

as d

os

Sant

os, 9

º ano

da

Esc

ola

Zila

Alm

eida

Aluno Luiz Fernando, 6º ano da Escola Menino Deus

Rica

rdo

Sanz

i

Ricardo Sanzi

Rica

rdo

Sanz

i

Pastorinha

Boi do Bumba--meu-boi

Ricardo Sanzi

Rica

rdo S

anzi

ContoConta um professor....

“Certo dia, em um dos meus momentos de aula, conversávamos sobre tarefas de casa além das tarefas da escola. Um dos alunos relatou que ajudava o pai fazendo vassouras. Eu perguntei:– Você tem como tarefa fazer uma quantidade de vassouras?– Sim, faço trinta vassouras por dia – ele respondeu.– Trinta?! – disse eu. – Tudo isso? Eu não acredito!– Mas é verdade, professor!Eu, então, relatei para ele que minha mãe pedia para eu fazer vassouras para uso diário dela, mas que eu só conseguia fazer três. Ele sorriu e disse:– Mas é porque o senhor não tem as manhas... – E ainda acrescentou, de um jeito zombeteiro: – E termino cedo, dá tempo de brincar...”

Antonio Vilmar Oliveira Galeno, professor da Escola Municipal Santa Joana D’Arc

Artesão de vassouras

Alun

as Ja

cian

e, Al

ine e

Ana

, 8º a

no d

a Es

cola

Mun

icip

al S

anta

Joan

a D’

arc

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Acer

vo

Ricardo Sanzi

Dança do Bumba-meu-boi

Alun

o: C

arlo

s An

toni

o, 2

º ano

da

Esco

la M

unici

pal

Henr

ique

Ser

tão

A principal atividade econômica do Barro Vermelho, além da cera de carnaúba, é a cerâmica artesanal. Muito procurada

por turistas nacionais e internacionais que visitam o Delta, há uma grande variedade de peças produzidas durante o ano todo e é a principal fonte de renda local. Peças produzidas: jarros, animais, pessoas, potes, enfeites, entre outras.Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Jogo criado a partir do texto elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Elaborado pela comunidade no IV Encontro de Resgate Cultural do dia 19/ago/2013

Na Vazantinha, há um grupo cultural, o Raízes do Nordeste, que, durante suas apresentações, retra-ta a cultura do Nordeste e, em especial, a cultura piauiense. É um grupo formado por adolescentes da própria comunidade. Atualmente, representam a comunidade em festivais em várias capitais do país.