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O VASCO ROBUSTECEUOS SEUS SONHOS

Escreveu: LUIZ MENDES

Nesta reta iinai do campeonato ca-rioca om que se consütui o 3" turno,Vasco e Fluminense so defrontaramem Maracanã, ante um público ape-nas regular e dentro do uma tardechula de sol. Os dois vowjuntos, ape-ua: da desconfiança de ruas torcidas,ainda tinham direito do aspirar ao ti-tulo desta fase iinal do certama cita-dinc. com vi3tae a uma melhor detrês com o Flamengo. E por isao mos-mo a luta entre amkcs «ia mais paramanter essas ispiraçõf>3, definindopossibilidades. Ccube co Vasco ven-cer a contenda, com méritos, sem dú-vida, embora não so pudesse garan-tir se o destino do match teria sido omesmo se o gol de Ambróie, que co-lccaria o fluminense em vantagem de3x2, não fosse, como foi, estúpida-mente anulado. Mesmo as>sin, numcómputo geral das atividades na can-cha, viu se c Vasco mais equipe, maiscerto, .nais armado, enquanto o Flu-minense ficavc cem os méritos do es-pirito '.!e luta sobrepujando a quaii-dade do qualvo. Daí se pode deduzircom justiça, que o triunfo vascaím foibem .ner?cirio, já que ninguém podenegar que o on?e de Flávio Costa tevemaiores centos au largc da luta. Ve-ja-se alé pelos tentos que foram as-sinalados. Os do Fluminense nasce-ram ao acaso. O pênalti desnecessá-ric de Paulinho cropiciou o primeirogol e aquele erro incrível de Elias o

Barbosa ofereceu a por.siDiuaaae dosegundo temo. A rigor, apenas umgol dos tricolores tevo uma exe-cução perfeita — foi cquêle cue ojuiz anulou em face do aceno do ban-deirinha. Já os tentos vascainos forambem trabalhados, todos eles bem nas-cidos, como o primeiro, marcado porParódi, e o terceiro assinalado de«peito» por Sabará, quando Píndarcparecia que ja ia dar ponto final àcarga cruzmaltino. Aí está porqueninguém poderá discutir a vitória doVasco. E os próprios tricolores, mes-mo que queiram alegar o gol doAmbróis que foi legal mas nâc cen-firmado, se quiserem analisar fria-mente a produção do quadro de suassimpatias, hão de ver que o melhortime em campo foi mesmo o Vasco àaGama. Não que o onze do Vasco játenha chegado ao nível ideal, ao pon-to que o cartaz dos integrantes de souquadro faz por oxigir. Mas dentro dês-se jogo, teve o Vasco ss momentosmais inspirados, já que o seu onzemanobrou sempre com maior tirce'.-nio. dando a!é uma boa demonstra-

(Continua na mig. 18)

Nesta sensacional ioto-seqüência deAlberto Ferreira Lima. vemos Vavápreparando-se para desferir o tiro quodecretou o segundo gol do Vasco,

vencende Castilho

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Rito

ARBITRAGENS,problema insolúvel

Entra ano. sai ano, © a questão das arbitragens dos jogos con-

tinua sem solução. Quase todos os juizes do quadro da FederaçãoMetropolitana de Futebol já foram cortados pelo menos por um clube

sob a pecha de faccioso.O terceiro turno do renhidissimo campeonato de 54. tem sido fértil

em desastrosas atuações dos apitadores nacionais e estrangeiros.O último a entrar no index foi o italiano Diego de Léo, acusado

pelo presidente do América de «maior ladrão que encontrei na minha

vida», justamente porque a sua atuação no choque com o Flamengonão agradou nem aos vencedores e nem aos vencidos. Reclamaramos rubros jogo perigoso no terceiro tento rubro-negro, assim cpmo umtoque-penal do Flamengo nos últimos instantes, enquanto que os da ca-misa rubro-negra acharam que o juiz foi muito complascente com o

jogo violento dos americanos. O certo é que faltou pulso a Diego deLéo num choque tão decisivo.

Já falam em pedir emprestado Màsio Viana à Federação Paulista

para apitar os últimos jogos do terceiro turno, justamente o apitonúmero um do Brasil, ao qual não quiseram pagar salário igual aos

juizes estrangeiros. O mesmo Mário Viana que chamou o seu colegainglês Ellis de ladrão depois do choque Brasil x Hungria.

O que se verifica em tudo isto ó a paixão clubística elevada ao

grau máximo, visando única e exclusivamente os dois pontinhos de

qualquer maneira. As derrotas agora são justificadas com a catalo-gação dos apitadores em simples assaltante em plena luz do dia oudos refletores diante de milhares de testemunhas.

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O gaúcho Paulinho e o baiano Darlo, dois baluartesda retaguarda vascaína

nas suas primeiras apresentações, ratificouplenamente o cartaz de que vinha prece-dido, como integrante que havia sido daseleção nacional à disputa da V Copa doMundo. ¦¦

Paulo Almeida Ribeiro nasceu em PortoAlegre, aos 15 dias do mês de abril de 1932.Aos 15 anos de idade formava na equipedo E. C. Partenon, da capital riograndense.Em 1949, ingressou no quadro de juvenis doInternacional. Naquela época, Jogava comocentro-médio, tendo depois se transformadoem zagueiro direito. Na temporada de 1951,passou a atuar no esquadrão profissionaldo clube alvi-rubro, após ter obtido o tituloda categoria de aspirantes, no ano anterior.Sagrou-se tri-campeão de seu Estado, em51-52-53, tendo também integrado o sele-cionado dos pampas nos campeonatos bra-sileiros de 52 e 53, conquistando o 3.° postona primeira vez, enquanto que, na última,eliminou os paranaenses, classificando-se

MAIS UMGAÚCHO FAZSUCESSO NO RIO!

O futebol gaúcho tem fornecido aos grandes centros esportivosdo país, Rio e São Paulo, excelentes jogadores, que rapidamentegranjeiam fama, tornando-se ídolos de todo o Brasil. Por issomesmo, quando o Vasco da Gama adquiriu o zagueiro Paulinho aoInternacional de Porto Alegre, todos vaticinaram que o grêmiocruzmaltino estava realizando uma ótima transação, da qual ti-raria lucros compensadores. De fato, o jovem "player" sulino, logo

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Reportagem deUEL ETIEL

Paulinho, quepretende ser osucessor de Au-gusto na seleçãonacional, aquiaparece ao ladodo ex-craque e doseu companheirode /. a g a, Elias

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O esplendido defensor cruzmaltint»refaz as energias depois de uma

extenuante peleja

para as semi-finais, que ficaram para serefetuadas em 55.

A maior emoção que o craque sentiu emsua vitoriosa carreira foi a de ser incluídona representação auri-verde que viajou àSuíça, a fim de tomar parte no certameuniversal. Nessa oportunidade, embora ti-vesse permanecido na suplência, tornou-seconhecido pelas platéias carioca e paulista,advindo daí o interesse dos grandes clubesdessas cidades pelo seu concurso. Foi con-tratado pelo Vasco em junho de 54, tendoparticipado da maioria dos jogos do seutime no campeonato da cidade, sobressain-do-se em todos esses compromissos, sendoapontado atualmente, sem favor algum,como o melhor zagueiro direito da capitalda República.

Paulinho, antes mesmo de vir para o"soccer" guanabarino, já tivera ocasião dedisputar pelejas internacionais, em Monte-vidéu. Portanto, além da Suíça, Chile e Pa-raguai, que conheceu como "scratchman"nacional, exibiu-se também no Uruguai,jogando pelo Internacional. O excelente"full-back" dos pampas tem admiração pormuitos craques brasileiros, preferindo nãocitar nomes, pois a lista seria muito exten-sa. Entre os estrangeiros que já enfrentou,destaca os uruguaios Schiaffino e Júlio Pe-rez como os que mais favoravelmente o im-pressionaram. A sua transferência para S.Januário custou ao clube da colina nadamenos de Cr$ 500.000,00, tendo recebidoCr$ 150.000,00 de luvas, firmando contratoaté junho de 56, com o salário de Cr$ ..15.000,00 mensais. Contando 22 anos pre-sentemente, o eficiente zagueiro espera as-sinar ainda melhores contratos, a fim deeconomizar bastante para mais tarde pas-sar tranqüilamente os seus dias na terranatal, sem preocupações financeiras.

ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 4

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HISTÓRICO doMAIOR CLUBE do•ASSADO (

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O QUE FOI O CAMPEONATO DE1903 — NOVAMENTE EMPATA-DOS PAULISTANOS E ATLETIC

— SURGE O "GLORIOSO"

OLÍMPICOS

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urande Impulso tomou o Paulistano com o cam-peonato de 1902, que embora tivesse sido derrotadono desempate, conseguiu a glória, no segundo turnode ser o único e primeiro vencedor do Atletic, famnesta e prestigio que começaram a crescer e quemotivou ao Paulistano, ganhar para sempre emSão Paulo, a legenda de ••glorioso", o mesmo quesucedeu depois no Rio com o .Botafogo.

Em 1902 deveria caber ao Paulistano ser o pri-meiro clube do país a promover um jogo inter-estadual, pois aqueles que haviam se efetuado em1901, foram de selecionados. Um ano depois, to-mou a iniciativa o Paulistano de convidar o '*Flu-minense Team", antecessor do Fluminense F. C.para uma partida amistosa que se realizou no Ve-lódromo, e na qual o Paulistano saiu vencedor por1x0. Seria este jogo o primeiro de uma enormesérie inter-clubes Rio x São Paulo. No ano seguin-te, em 1903, Já fundado o Fluminense F. Ce iniciando anteriormente contato com os paulistas,também foi o Paulistano que convidou-o para a suaprimeira exibição no Velódromo. Foi nessa par-tida, segundo o histórico do tricolor paulistano,houve cobrança de ingressos em São Paulo. Parti-da bonita que causou muito entusiasmo, terminamdo com a vitória do Fluminense por 2 pontos a 1.Este foi pois o batismo de fogo do Paulistano.

Nesta altura, o Paulistano crescia na sua or-ganização e ademais chamava em torno de suascores grande parte da torcida paulistana. Os pre-

parativos para o campeonato de 1903, foram inten-sos. O quadro dos ingleses parecia Invencível.Conseguiria o Paulistano, repetir a sua proeza doano anterior empatando o primeiro posto? Erade fato o único quadro que tinha chance de ganhardo Atletic. Naturalmente a técnica dos rapazesbrasileiros ia evoluindo e adquirindo mais valor.E de fato o campeonato de 1903, confirmou o pro-gresso extraordinário da equipe alvl-rubra, sempn*com os mesmos jogadores, os melhores da cidade.Tudo deu certo. Os maiores rivais foram aindauma vez mais o Paulistano e o Atletic, subindo na-turalmente a rivalidade entre ambos. O certameda Liga Paulista teve Inicio no dia 21 de maio eterminou a 25 de outubro, sempre disputado noscampos do Velódromo e do Parque Antártica. Poruma fatalidade o primeiro posto terminou empa-tado e novamente o Paulistano perdru o campeo-nato. No jogo desempate, houve a primeira gran-de questão a cerca de arbitragem pois o Paulistanose queixou de ter sido prejudicado pelo juiz da par-ida, não tomando a Liga conhecimento das anor-malidades apontadas pelo Paulistano, cujos sóciospor isso quoriam tomar atitudes enérgicas. Osjogos do primeiro turno, que o Paulistano disputou.Iveram os seguintes resultados: Paulistano 2 xAtletic 0; Paulistano 5 x Internacional 0; Paulis-tano 1 x Germãnia 0; Paulistano 0 x Mackenzie 0.2.o turno: Atletic 4 x Paulistano 0; Paulistano 2 xGermãnia 0; Paulistano 1 x Mackenzie 0; Paulistano 3 x Internacional 0. Desempate: Atletic 2 xPaulistano 1.

As relações do Paulistano com o Fluminense, pas-saram a ser as mais incentivadas pelo fato de cons-tituírem ambos os clubes de maior representaçãotias duas capitais. Logo no ano seguinte, o Paulis-tano retribuiu a visita, dlsputando-se uma partidacom o Fluminense no dia 14 de agosto de 1904 queserviu para inauguração oficial do campo do Flu-minense, à rua Guanabara. Nesta partida o Flumi-nense cobrou a entrada de 2 mil réis, sendo quea renda totalizou 1.992 mil réis que não deu paracobrir as despesas segundo o histórico do Flumi-nense F.C.. Além dos sócios e convidados, paga-ram ingressos 996 pessoas, sendo o Fluminense re-presentado pelo seguinte quadro: Cruisckshank, J.Robinson e V. Etchegaray; F. Walter, A. Wright eE. Etchegaray; C. Robinson, Costa Santos, H. Reidy.H. Vasconcelos e F. Frias.

No dia seguinte, voltou o Paulistano a enfrentaro Fluminense. Ambos os jogos terminaram coma vitória do clube paulista, por 3x0 e 2x0. Acentuada foi a repercusão desta dupla vitória do Pau-listano, porém algo de extraordinário contribuiupara isso é que o alvi-rubro foi ao Rio, incluindoem suas fileiras o fenomenal centro-avante do E.C. Germãnia, Hermann Friese, indiscutivelmenteera êle o maior futebolista de São Paulo naqueletempo. Eis como o "Jornal do Comércio" de São

(Continua na pág. 18)

Flãmula do Paulistano, e o boneco que representavao maior clube do passado

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OS PRIMEIROS JOGOS COM OS CARIOCAS

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último elemento de destaque do Paulistano

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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 5

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Em peleja de valor decisivo para ambos os contendcres. deirontaram-K3 Be-jiogo e Bangu, na tarde de sábado. Esperava-se que cs alvi-rubros realizas

sem uma atuação reabilitadora, a fim de fugir ao último pôslo da tábua ^o cc-locações, mantendo ao mesmo tempo as suas esperanças em relação a conquistado título. O espetáculo a que se assistiu, todavia, foi- monótono, sem lancei a>grande emoção, com os botafoguenses evidenciando superioridade e fazendo jufao triunfo, apesar de não chegarem a atuar destacadarr.ente.

Nos primeiros momentos do prélio, observou-se equilíbrio nas ações, nao trndr.as duas equipes logrado íirmar-se no gramedo. A partir dos vinte minutos, cr.-tretanto, os alvi-negros assumiram as rédeas da contenda, sabendo espelha: essesupremacia com a marcação de dois tentos. No primeiro deles, Dmo executou umbelo trabalho, recolhendo a bola na sua defensiva e trazendo-a para o ataquecombinando com Paulinho, para finalmente desferir um tiro cruzado que- iludiuCabeção, transformando-se no tento inaugural. Pouco depois, o mesmo Dino avan-çou até a linha de fundo e passou a Vinícius em ótimas rendições, proporão-nando ao «leão» a conquista do 2<" gol.

Na etapa complementar, infelizmente, a partida continuou no mesmo^ ritmaou mais fraco ainda, sem se notar grande empenho dos contendores na luta pelotriunfo. Os jogadores de General Severiano, acomodados com a vantagem obtidalimitavam-se a conter uma possível reação dos seus rivais, tarefa levada a efeitovom relativa facilidade, pois a vanguarda bangüense não esteve nunca dentrede suas reais possibilidades. Deste modo, somente aos 36 minutos, conssguiramas «mulatinhos rosados» furar o bloqueio do adversário, consignando Décio otento que viria a ser o de honra. Nos derradeiros instantos, esboçáramos subui-banos uma «virada», mas os alvi-negros souberam contornar a_ situação, garan-tindo a vitória e aumentando a sua fé na procura do título desse 3"> turno, en-quanto os vencidos davam um último adeus a esses mesmos sonhos.

Individualmente, na equipe dn *esl:-31a solitária», os melhores foram. OrlandoMaia, Santos, Danilo, GarrincVa, Dmo e Vinícius.

No quddro bangüens- Cabeção, apesar da íalha no tento botatogu'>n3o,Décio e Mário constituíram os valores principais.

O sr. Antônio Viug, que dirigiu o encontro, revelou-s eura ótimo juiz

ESPORTE ILUSTRADO — ' Pág. 6;

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Confirmando plenamente o seu favoritismo aspaulistas levantaram pela sétima vez consecutiva ocetro do basquete nacional. Conquistaram invictaso título, vencendo seguidamente as gaúehas, flumi«-nenses, cariocas, mineiras e paranaenses. Os jogoscontra as representações do Distrito Federal e Pa-raná foram os mais difíceis obstáculos que as ban-deirantes tiveram que transpor, mas. mesmo assimsouberam impor a sua classe.

Conquistaram deste modo as representantes deSão Paulo o título de hepta-campeãs de maneirainsofismável, assinalando 304 pontos contra 127das adversárias.

O título de vice-campeãs coube as paranaensesem virtude da vitória que conquistaram sobre ascariocas, que deste modo ficaram em terceiro.Apesar da colocação houve patente equilíbrio entreas guanabarinas e as defensoras da terra dos pi-nheirais.

A cestinha do campeonato foi Aglaé, do Paraná,que marcou 94 pontos, assim distribuídos: 27 contra

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Ao alto: ü técnico bandeirante Serafim, abraçadocom suas pupilas após o grande feito, e ao lado,após a sensacional vitória, posam as bandeirantes.iunto ao placar que marcou o seu triunfo sóbr«> <>

Paraná

o Estado do Rio, 20 contra Minas Gerais, 9 contrao Rio Grande do Sul, 18 contra o Distrito Federal,e 20 contra São Paulo. •

Foram estes os placares do VII Campeonato Bra-silelro _.

l.a rodada: Estado do Rio 36 x Rio Grande doSul 23.

2 a rodada: Distrito Federal 73 x Minas Gerais 34.e Paraná 51 x Estado do Rio 23.

3.a rodada: Paraná 42 x Minas 33, e São Paulo83 x Rio Grande do Sul 13.

4.a rodada: Distrito Federal 79 x Rio Grande doSul 10, e Minas 31 x Estado do Rio 24.

5a rodada: Minas 50 x Rio Grande do Sul 38.e São Paulo 70 x Estado do Rio 22.

6a rodada: Paraná 66 x Rio Grande do Sul 31,e São Paulo 42 x Distrito Federal 36.

7.a rodada: São Paulo 56 x Minas 23. e Paraná 56x Distrito Federal 53.

8a rodada: (final) — Distrito Federal 56 x Estadodo Rio 26. e São • Paulo 53 x Paraná 33.

(Continua na pág. 18)

Dois lances do .fogo decisivo do campeonato femi-nino, vendo-se á esquerda, unia disputa sob a cestado Paraná, e à direita, Aparecida (S. Paulo) tenta

cortar a luz de Marta, (Paraná)

FSPORTE ILUSTRADO Pág. 8

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1 ¦IIIII Por SÉRGIO LOPES

Os chamados pequenos clubes dificilmente apresentam, na tábuade artilheiros do certame da cidade, um goleador eficiente, quechegue a ombrear-se com os atacantes das grandes equipes. Mas,mesmo assim, vez por outra aparece um valor autêntico, que sedestaca dos demais, conseguindo realizar essa façanha.O jovem meia-direita Machado, do Madureira, obteve durantea temporada de 54, nada menos de 12 tentos, figurando entrealguns dos maiores artilheiros do campeonato carioca. Esse joga-dor, sem dúvida, constituiu uma das revelações do ano e, por isso,fêz jus a figurar nesta seção, em que os craques relatam os seusgols inesquecíveis. Para Machado, o tento mais emocionante quejá conquistou, ocorreu na segunda rodada do returno, quandoseu quadro defrontou-se com o do Bangu, empatando por 2x2. Omarcador acusava lxl, quando Ápel executou a cobrança de umafalta nas proximidades da área. A bola veio pelo alto e, ante aindecisão de Tórbis, que o estava marcando, o "insider" madurei-rense penetrou na área, tendo a presença de espírito necessáriapara encobrir o arqueiro Fernando, quando este saiu da meta,no seu encalço. Graças a este belo gol de Machado, os tricoloressuburbanos vingaram-se da goleada sofrida no turno, roubandoaos bangüenses um pontinho precioso, que iria influir decisiva-mente na sua colocação, no final da primeira parte do certame.

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'OSPOUTK ILUSTRADO — Pág. 9

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1 — O lance surpreendente do 2'' gol do Fluminense, vendo-se Ambróis

acossando Barbosa, e a bola encaminhando-3e às redes, sob os olhares de

Mirim, Robson e Elias; 2 — Paulinho corta uma investida de Didi. quandoo jogo se encontrava paralisado pelo árbitro; 3 — Paródi assinala o 1"

tento vascaino, apesar dos esforços de Castilho e Píndaro; 4 — Elias re-

chaça de cabeça, observado por Laerte, Dario. Didi. Mirim, Laiaiete e Rob-

son; 5 — Vavá atira à queima-roupa, vencendo Castilho pela segunda vez;

6 — O guardião tricolor intercepta com firmeza um arremate de Paródi,

assistido por Píndaro e Getúlio; ao centro, foto-seqüência do tento inau-

gural da peleja; vemos Paródi recolhendo a pelota, observado por Ademir,

e, em seguida, chutando, quando Castilho partia no seu encalço Píndaroainda tentou salvar, em vão

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BELINE escreve

IRITO de SACdos VASCAÍNOS,

Ninguém melhor do que eu, poderá dizer o.quan-to foi merecido o título de campeão alcançado pelosjuvenis do Vasco. Digo isso porque convivo mu-mamente com eles (ocupando inclusive o mesmodormitório) e vi, durante toda a temporada, o es-pírito de sacrifício e união que imperou entre elese o técnico Pelegrino. condutor do quadro, nessagloriosa jornada.

Dentre esses campeões quero, som desdouro paraos demais, ressaltar a figura de Antônio Evanil da

O plantei da equipo campeã, eletivos e re-servas, vendo-se ao centro os dirigentes IvoMarques, Medrado Dias e Adriano Lamosa. enas extremas o técnico Pelegrino. e o rou-

peiro Chico.

RIFÍCIO e UNIÃOAMPEÒES JUVENIS!

Silva, que outro não é senão o "Coronel", capitãoda equipe e que foi uma das peças importantes daequipe.

Possuidor de primoroso futebol, a que alia o seuamor às cores vascaínas, como o demonstrou na-

O triângulo final, efetivos o roservas. em pé. os xa-gueiros Santoro. Viana c Tomar — agachados, ob

goleiroB Mauro e Wagnar.

O técnico Eduardo Pe-legrino o o veterano

Calocero

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KSPÜRTK ILUSTRADO — Pás. 12

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O comando gorai da campo campeã. Adriano La anosa. Medrado Dias. o técnico Pekgrino. e Ivo Marques

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O ataque formado por Wilson. Walmir.Castelo. Lâiz e Roberto.

quela partida decisiva contra o Flamengo em queêle sofreu uma "entorse" no joelho e quase sempoder se locomover foi para a extrema esquerdaonde se transformou num autêntico Obdúlio Va-rela. Empregando-se com "gana" irradiando paratoda a equipe esse mesmo espírito de luta, con-quistando naquele jogo, uma das mais belas vitó-rias do Vasco no campeonato ora terminado.

Esses garotos tiveram como técnico, no princípiodo campeonato, o meu ex-companheiro de zagaAugusto, passando o posto posteriormente, para asmãos de Pelegrino.

Este que é também o instrutor físico dos pro-fissionais, foi (supervisionado por Flavio Costa)o grande herói da campanha. Rapaz de grande per-sonalidade e conhecimentos, soube sempre se impore orientar os garotos, dentro e fora "do

gramado.Nunca se descuidou da preparação, inclusive a re-creação dos seus pupilos, chegando mesmo a exi-bir nas concentrações filmes dos grandes clássicos,ao mesmo tempo que chamava a atenção de todospara os grandes lances, a fim de que eles pudes-sem aprender com os grandes "cobras", muitos dosquais só raramente vêem jogar.

Outros compuseram essa equipe e também me-recém ser citados tais como o dr. Gifoni, que foio responsável pelo estado físico dos jogadores e odedicado massagista Bento.

A Ivo Marques cabe a honra de ter sido o diretorde futebol amador e coordenador desta equipe queteve o mérito de conquistar um título que há aezanos não era alcançado pelos de São Januário.

Certo, porém, de que os leitores de ESPORTEILUSTRADO apreciariam anotar para reconheci-mento futuro, alguns dados sobre os atuais cam-peões juvenis da Cidade, aqui os divulgo com todaa minha satisfação e o meu reconhecimento a essesbravos rapazes.

(Continua na pág. 18)

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A intermediária constituída por: Joaquim Henriques.Orlando e Coronel

À direita, ao alto o técnico dando j instruçõesno jogo com o Madureira» e em baixo, o ca-pitão Coronel e Castelo, e em baixo, osatacantes da campanha: Walmir, Casielo.Gerson. Luiz. Roberto. Dodô, Wellys e Ronnio.

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Evaristo .mpata, a peleja «•n«c^0anoJ™0",JiOsni o João Carlos de forma ir.apcia

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U FLAMENGO ISOLOU-SE na PONTAEscreveu LEUNAM LEITE Fotos de A. FERREIRA

A rxirtida tão ansiosamente aguardada pelo pú-blico reunindo americanos e rubro-negros, aprescn-SÍV desenrolar deveras ••"•acionai •

£*£* £jsido ainda muito melhor, nao tora o seu aestecnoacidentado e anti-esportivo.

Analisando-se a peleja ao longo do* seus au .ai-nutol veremos que o América esteve «uite perio d.tríunlc quando, no primeiro poríodc, dominou am-Samente o adversário, mas não soube espelhar essasuperioridade no placar. Os Jogadores rubros ira-

pXionaram-so com o próprio volume ^

ações pre-curando liligranar as ogadas, a fim de empres.nrmaior colorSo a sua façanha, Ainda no início çeTaSndo tempo, cs «players» de Campos Sales in-sfsUam nessa prática pouco aconselhável e„ alémdfsso com apenas 10 minutos de jogo, já usavam orecurso da «cera», julgando a vantagem de 1x0 au-Kte para garantir a vitória. Todos esses fatoresinfluíram decisivamente, a nosso ver para levar c

quadro americano à derrota. Ninguém ignora queuma das maiores tradições rubro-negree, em todoso^emoos tem sido a fibra com que seus jogadores

m nham-se na. grandes disputas, substituindo aTécnica pelo entusiasmo, nas jornadas de menor ms-Diracâo Pois encontrando um, ambiente a sua fes-câo com as facilidades que lhes proporcionavam osamericanos, conseguiram os gaveanos executar uma«virada» espetacular, transformando o revés iminentenum triunfo de grande valor. _

O ponto de partida para a reação foi a troca deposições operada no quinteto ofensivo, com a deslc-cação de^Paulinho para a extremai esquerda, ¦,n-auanto Benitez passava para o seu posto, indo L\a-ristopara a ponta de lança. Paulinho, na esquerdaornou-se o principal artífice da «bhtz» mbro-negra,

crSndo situações de pânico para o último redutocontrário- Evaristo, na meia, mais uma vez confir-moJ as suas esplêndidas qualidades de homem deárea conquistando inclusive um tento; Benitez, nadireita, melhorou sensivelmente também, colaborandona obtenção da vitória com o ponto decisivo Assimestruturados, puderam os campeões aa odade rea-lizar aquela reação que culminou cora a conquistade 3 gols, quase seguidos, exploranao a velocidadedo ponteiro Paulinho contra o descontrÔ e niomni-neo da defesa rubra. No primeiro tento. Paulinhofuaiu à marcação de Caca, centnu da linha de fun-do e Evaristo completou, fulminando Osni com .irrcerteiro" Quatro minutos depois, novamente t escapouo extrema e, quando se preparava da hnna aefundo para passar a Índio, repelindo o lance delv qol, foi calçado por Osvaldinho. caindo a3 sçlo.Cobrando a penalidade. Rubens colocou c seu timeem vantagem. Passando-se mais seis minutos, ccor-reu o 3'' tento: Edson já se achava com a domi de-minada na área, mas demorou-se muito a rebite-13;Benitez aproximeu-se. tirou-lhe a esfera c marcou novo

Garcia encaixa um arremate de Alarcón, protegidopor Pavão e Evaristo, este último recuado para subs-

tituir Servilio. que se contundira

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l-;SPOR'i'K ILUblHADO — Pág. 14

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Rubens, cobrando uma penalidade máxima. venceOsn: com potente chute, marcando o 2? gol do

Flamengo

Espetacular cabeçada de Índio.que passou por Ouni e Caca.mas perdeu-se pela linha de

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goi enquanto o zagueiro, percebendo o seu erro,atirou-se ao chão, contorcendo-se, para fazer verao juiz que havia recebido íalta, coisa que absclu-tamente não aconteceu

Com 3x1 nc marcador, despertaram {malmente cspupilos de Martim Francisco, vendo tao perto de mo espectro da derrota. E. aos 34 minutos, João Çar-(os desviou com felicidade uma boia para a metade Garcia, diminuindo a diferença. Daí por diante,o jogo tornou-se dramático, com os jogadores dajaqueta encarnada atacando seguida e desespera-damente. sem obter resultado. Durante esses ultimesinstantes, houve um lance disçutidíssimo, em queIvan chutou, c couro tocou o braço de Servilio edesviou-se de sua trajetória. Reclamaram os ame-ricanos a marcação de um pênalti, mas o sr. Uiegode Léo interpretou o acontecido como «bola na muo»do médio bandeirante, não atendendo aos protesto..Por causa disso, ficou truncada definitivamente arefrega e, ao seu final, os vencidos cercaram o ár-bitro num gesto condenável, deixando-o inteira-mente tonto, fazendo com que s.s. procurasse ie-tirar-se do gramado da maneira mais rápida pest-vel o que íêz, descendo pelo túnel que dá acessoao'vestiário do Flamengo. Essa retirada precipitadado «referee» deu margem a que muitas blagues los-sem feitas, visando desmoralizar o apitador; em vis-ta de tudo isso, só podemos tirar as seguintes con-clusões: o América perdeu um «match» que lhe es-teve à feição, perturbando-se com o ritmo veloz im-primido pelo seu rival na segunda fase; o Flamengoteve como principal mérito a combatiyidade e san-que, condições sem as quais nao lhe teria sido pos-sível efetuar a estupenda reviravolta no placar; ti-nalmente, faltou serenidade aos rubros quando seviram batidos, desmandando-se os seus jogadoresem campo e cometendo graves arrannoes à aisci-

plina que deve nortear um esquadrão que se cre-dencia à conquista de um título. .

No «onze» vencedor, Paulinho oi o grande ::eroina arrancada decisiva empreendida na etapa com-plementar. Dequinha seguiu-o, com atuação soberbano segundo «half-time», demonstrando aue rece-bendo o necessário apoio de Rubens, poderá voltara ser o grande «pivot» da temporada passada Oar-cia, Pavão e Evaristo foram outras figuras de re-levo no conjunto vitorioso. _

Entre os vencidos, Osni, Ivan, João Carlos eAlarcón cumpriram excelentes «performances» du-rante o período inicial, decaindo na fase ae recupe-ração do rubro-negro. -,.

A arbitragem do italiano De Léo nao passou deregular, pois lhe faltou autoridade Pa/°.cn01^ °Jexcessos dos litigantes. Se o referido árbürovesíeusado a necessário energia, teria evitado, inc.us.ve,as cenas deprimentes a que assistimos no tinal U-espetáculo. Quanto à parte técnica de sua atuação.temos a dizer que não cometeu erros de grand*monta, pois todos os gols da pugna foram assinala-dos licitamente e, a rigor, restaria somente a au-vida sobre o «hands-penalty» de Servího, que s.spreferiu interpretar como <-bola na mao».

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Benitez. depois de livrar-se de Edson, consigna o3» tento do rubro-negro

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 15

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.:,-"Escreveu FLÁVIO SALES

I !Cumprindo o segundo compromisso

no terceiro turno do campeonato, vas-caínos e botafoguenses alcançaramum justo empate, que veio manteracesas as esperanças das duas equi-pes em relação à conquista do titulo.O placar de lxl refletiu com fide-lidade não só o equilíbrio de forçasobservado durante todo o cotejocomo também o eficiente trabalho dasduas defensivas, que demonstraramextraordinário zelo na marcação, na-ruralmente movidas pelo receio deperder num jogo de tanta responsa-bilidade.

No primeiro período da contenda,após os primeiros minutos, de eviden-te igualdade de ações, os alvi-negrospassaram a incursionar com perigoa meta de Gonzales, obrigando o ar-

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Antes do cotejo, o sr. José GomesSobrinho, que teve boa atuação, posaao lado do seu auxiliar Antônio Viuge dos capitães Gerson e Ademir

queiro "guarani" a fazer uso de to-das as suas notáveis virtudes técni-cas para manter incólume o seu re-duto. Essa supremacia botafoguen.se.deve-se notar, não foi arrasadora.mas apenas parcial, evidenciando-semais pela objetividade dessas cargasdo que pelo número avultado em queforam efetuadas, pois, a rigor, os cruz-maltinos chegaram mesmo a atacar

mais seguidamente. A diferença qui-existiu entre os dois esquadrões foia de que o Botafogo teve uma zagaseguríssima, com Gerson e Santos re-lembrando as suas melhores atuações,enquanto que entre os vascaínos Gon-zales constltuia-se a tábua de salva-ção, intervindo várias vezes depois dese encontrarem batidos os seus de-fensores.

Na segunda fase, todavia, os joga-dores de São Januário além de ata-earem maior número de vezes, comojá haviam feito no "half-time" ante-rior, também conseguiram dar umsentido mais objetivo a esses avan-ços. Então, Ademir passou a não sermais o único homem objetivo da suavanguarda, contando com o auxílio,íos sev<s companheiros. Aos 21 mi

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Flagrante do tento sensacional de Vi-nfcius, que estabeleceu o empate nahora "H", batendo o aníner Goiusalefi

mitos, Paródi inaugurou o placar,com um belo gol, em que recebeu excelente passe de Pinga, à boca doarco, desferindo um petardo violen-tíssimo, que chegou a furar a Fede,provocando algumas dúvidas quantoá existência do tento, que foi afinaicomprovado e confirmado pela con-fissão do próprio goleiro Gilson. Naose entregaram definitivamente, entretanto, os rapazes da "estrela solita-ria", que provocaram o recuo dosvascaínos nos últimos minutos, noafã em que estes se achavam de ga-rantir o triunfo. Mas, ao faltarem40 segundos para o término da partida, Dino esticou estupendo passe aVinícius, partindo o centro-avante emsensacional arrancada, perseguidopor Elias, conseguindo antecipar-se <desferir um pelotaço espetacular e In-

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Espetacular defesa de Gilson, envian-do a escanteio rim pelotaço do ponta-esquerda rnr/maltino Sílvio Parou»

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O "GOAL"

VINÍCIOS

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Fotos ALBERTO FERREIRA

defensável, que bateu inapelavelmen-te Vítor Gonzales.

O guarda-valas vascaino foi a prin-eipal figura em campo, realizando ex-traordinárias defesas, que vieramcomprovar a grande forma em queatualmente se encontra. Paulinho foium esteio no seu setor, destruindotodas as ações de Aríosto. Elias teveum desempenho convincente durantetodo o "match", não nos parecendocaber-lhe grande culpa no tento deVinícius, pois a jogada foi muito bemurdida, não dando ensejo a que o

(Continua na pág. 18>

Após o jÔRo, o técnico Zezé Moreirafelicita seu pupilo Vinícius pelobelo tento que conquistou na hora "H"

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ESPORTE ILUSTRADO Pág. 17

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11 REPORTAGENSassinada» por Luiz Mendes, Belint.Leunam Leite, Sérgio Lopes, Tno-mar. Mazzcni (Ohmpicus), FlávioSales, Manuel Etiel. Carlos Som-

paio e Jorge MirandaGRÁFICOS DE GOALSdesenhados por V/illiam Guima-râes, e observados por David Ruas.Oswaldo Brito e José Luiz PeioiraILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS

por José Santos, Alberto FerreiraLima e Vito Moniz

HUMORISMO: M. SalesCARICATURAS: VilmarDESENHOS: Alberto Lima

EXPEDIENTEFundado em 12 de abül áo 1938.

— Propriedade da Cia. EDITORAAMERICANA — Diretor: Gratulia-no Brito — Rua Visconde de Ma-ranguape, 15 — Rio — EndereçoTelegráhco: REVISTA - Teleio-nes: Redação: 22-4447 -- Fublici-dade: 22-957C — Administração:22-2550 — PREÇOS: Número avul-so: No DIST. FEDERAL: Cr$ 4.00— NOS ESTADOS: CrS 5,00 -PUBLICIDADE NO RIO; S. L. Gui-marães, A. Mendes, S. SanfAnnae A. Nóbrega. EM SAO PAULO:Distribuição e Venda: AgênciaZambardmo, Rua Capitão Salomão,

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69 — Tel.Reportagens:

and.^ÜK^CAPA: Os zagueiros Pavão (Fia-mengc). e Edson (América), prota-gonistas do clássico Flamengo xAmérica, em que os rubro-negroosairam vencedores por 3 x 2 (Foto

Alberto Ferreira)CONTRA-CAPA: A equipe do Vas-co, campeã carioca de juvenis de54, vendo-se da esquerda cara adireita: Wagner, Orlando, Ctronel,Pedro, Tomaz, Joaquim Henrique.Castelo, Luiz, Wilson, Walmir. Ben-to (massagista) e Pelegrino (trei-

nador).Nas páginas 12 e 13 reportagem

fartamente ilustrada (Foto de VitoMoniz).

O "GOAL" DE .(Continuação da pág

zagueiro pudesse evitar o gol.

NÚMEROS DO_ÇAMPEONATC^CLASSIFICAÇÃO

3? TURNO

1» FLAMENGO2* VASCO ....2? BOTAFOGO3? AMERICA ....4" FLUMINENSE .5» BANGU . ¦ •.

PONTOS—tvtd i—s"* Lxggxzz:2 ! i - '

li Í\\-3 2- J 6 5 1 -! ( ? "T 3 3 8 6 2 -

1 IÍ 8 10 - 2\Z.l - .26-4

Total de gols em 8 icgos (3° turno). 37Total de gols em 140 jogos: bJl. w . . (Olaria). 17; Vavá (vascc),Artílheircsr lo Dino (Botalogo). 24; 2 Washmgtoga^u° ^Leônidas (América..

Décio (Bangu), Ambróis (Flum nense) 15 ^

NWio lD g ' numinengo)< ,2.

14; 5v Evaristo (Flamengo), .13; 6? Paródi ^°f2^AQTotal de rendas do 3.9 urno: C**fAU22'W-Total de rendas em 140 jogos: 3L79ZaÍJ;J£"' __ Quinta-feira, Fluminense x

Quarta-feira, dia 2 do ievereiroVasco 1 x Botafogo 1 0x0) - No

Maracanã - Paródi. do Vasco - Vi-nicius, do Botafogo - Juiz: Ig^é °o-mes Sobrinho, bom. Cr$ 58o. 849,/U.VASCO — Gonzales, Paulinho e Elias;Eli. Laerte e Dario; Sabará. Adom.r,Vavá °inga e Paródi. BGTArOGO --Gilson, Gerson e Santos; OrlancoSaia" Bob e Danilo; Garrincha, Dmo.Vinicius, Ruarinho e Ariosto.

Quinta-feira, dia 3 do fevereiroFlamengo 3 x América 2 (Aménca

1x0) _ No Maracanã — Evaristo. Ku-b°ns e Benitez, do Flamengo — Alar-cón e João Carlos, do América -

Juiz: Diego de Léo, regular -- Cri1 313.543.70. FLAMENGO - Gaicia.Tomires e Pavão; Servilio, Dequmha eJordan; Paulinho, Rubens índio, Bo-nitez e Evaristo. AMÉRICA - Osní,Caca e Edson; Ivan, Osvaldinho o He-lio; Paraguaio, Alarcón, Leônidas, )caoCarlos e Ferreira.

Sábado, dia 5 do fevereiroBotafogo 2 x Bangu 1 (2x0) - Ne

Maracanã - Dino o Vinícius, do Bo-tafcgo - Décio. do Bangu - Juiz.Antônio Viug muito bom. trj . ••153.210,20. BOTAFOGO — -ilwn, lo-mé e Santos; OrlanHo Maia, Bobe Da-£lV Garrincha, Paninho, Vmicius,Dino e Ariosto. — BANGU - Cabucao,Joel e Tórbis; Gavillán, Zózimo e Jor-ge; Máric, Lucas, Zizinho. Decio nNívio

Domingo, dia 6 de fevereiroVasco 4 x Fluminense 2 U*/) —¦

No Maracanã - Paródi. Vavá, Sabnráe Ademir, do Vasco - Didi e Ambróis,do riuminonse — ]uw: Dieq<t> ^

Lè0regular. Cr$ 665.471.30. VASCO -

Barbosa, Paulinho e Elias; Mirim Lacr-fe e Daric; Sabará, Ademir, Vavá,Pinga e Paródi. FLUMINENSE -

Ças-tilho. Píndaro e Getúlio; Ja.r Edscne Laíaiete; Telê, Rob3on, /-.mbróis, Dtfie Escurinhc.

esteve bem no primeiro

17)Eli

tempo, de-

caindo um pouco na etapa comple-mentar, apesar de não ter comprome-tido Laerte não reeditou suas ultimas"performances", jogando discretamen-te Dario brilhou na marcação sobreGarrincha, travando interessante due-Io com o malicioso ponteiro. Sabarácumpriu atuação decepcionante, fa-lhando constantemente, sendo inteira-mente anulado por Santos. Ademir' reabilitou-se das apagadas atuaçõesdos últimos jogos, demonstrando mui-ta mobilidade em campo e armandojogadas de grande objetividade.Vavá lutou com bravura, mas nao ar-rematou com felicidade. Pinga arqui-tetou boas avançadas, executandobons passes como aquele que origi-nou o gol de Paródi. O ponteiro es-querdo paraguaio representou umaameaça constante para os alvi-negros.tendo consignado um belo tento.

Gilson cumpriu um desempenhobom, saindo-se bem na maior partedas vezes em que foi chamado ;iação. Gerson apresentou uma "per-formance" muito boa, como aindanão havíamos visto o zagueiro mon-tanhês realizar nesta temporada. San-tos foi outro que brilhou intensamen-te, voltando a ser o grande craqueque sempre foi. Orlando Maia mar-cou Paródi da melhor maneira pos-sível, cumprindo à risca a sua mis-

são Danilo apoiou incansavelmente,parécendo-nos estar recuperando asua melhor forma física Bob lutoubastante e chegou ã satisfazer, uai-rincha jogou dentro do seu estilo, ele-tuando sensacionais arrancadas que,nor pouco, não redundaram em gran-des tentos. Dino, marcadíssimo, assimmesmo teve alguns bens momentos,como o passe notável que deu a Vi-nicius para a marcação do gol deempate. O novo comandante de ata-que botafoguense perdeu grandesoportunidades, mas redimiu-se intei-ramente no final, com a obtenção dotento salvador. Ruarinho não passoude regular no jogo de meia-cancha,fazendo boas jogadas, mas falhandoem alguns passes. Ariosto, finalmen-te, além de ainda não ter-se adaptadoà nova posição, encontrou um marca-dor Implacável, que foi Paulinho, to-lhendo-lhe todos os movimentos.

A atuação do sr. Gomes Sobrinhofoi plenamente satisfatória, pois s.s.soube apitar com sobriedade, não co-metendo erros de grande monta.

O VASCO ROBUSTECEU...(Continuação da pág. 3)

çôc de futebol. O time de Soo ]inuáno progred:u bastante cm reia-

ção ao» ultimo* jogo-i w nâo somosexagerado» so considerarmos qu© cdesfalque d© Eli, longe de prejudicaro conjunto, melhorou a tua broduçno,pois Mirim voltou em grando íotma,tendo Laorte podido alimentar o ata-que inteiramente despreocupado doque se passa nas imediações da área,

O panorama, ou por outra, o de-âenvolvimento do cotejo, mostrou oVasco mais seguro de st nos primei-ros minutos e disso rasceu o primeirotento, marcado por Sílvio Paródi costrês minutos. SaOurá recebeu de Ade-mir e se infiltrou, Ademir correu peraa área e Sabará conirou. Ademir nâopôde alcançar a bola ma3 ela passoue encontrou Paródi. Bem colocado oponteiro chutou forto para ao redes.O Fluminense, todavia, procurou equi- .librar o jogo e o conseguiu. Mas adefesa do Vasco estava firme e nãopermitiu o empate. Numa carga deAmbróis, porém, o centro avante uru-guaio quiz encobrir Paulinhoi. O za-gueiro viu que Escurinho poderia fu-gir e usou a mão ?Jra cortar o passeO juiz puniu certo o pênalti e Didicobrou muito bem oara empatar aos9' Só aos 33' —- depois de muito pres-sionar — o Vasco consaguiu nevavantagem, ao centrar Paródi para Va-vá atirar de sem-pulo para as redes.Um minuto depois rconteceu aquelechute longo de Laíaiete, centrando.Barbosa e Elias confundiram-se, Am-bróis moveu-se e a bola acabou nor,redes, sem que ninguém a heuvescetocado. 2x2. Logo era seguida Am-broís colocou o Fluminense em vanta-gem. Escurinho centrou das proximi-dades da linha de fundo. Ambróis apa-receu sozinho na frente de Barbosa echutou para as redes. O sr. Diego doLéo estava bem colocado, dentro dolance e confirmou o gol. Mas deuuma coisa na cabeça de Cicero Pe-reira Jr. o êle levantou a bandeira.O juiz não precisava de auxílio deninguém para discernir : obre o lance,em face de sua ótima colocação, kasesse moço Diego de Léo está como ogato escaldado que de água fria tommedo e resolveu aceitar o veredictodo seu auxiliar mesmo sabendo que oseu já fora visto pelo çúblico. lnvcii-dou o melhor gol do fluminense. Naetapa complementar, contudo, o Vas-co definiu de maneira decisiva suamelhor atuação o marcou oois goaisestabelecendo 4x2.

E ai está a história do prelio entreVasco e Fluminense. O Fluminenseviu rolar por terra suas últimas eminguadas aspirações e o Vaacobusteceu seus sonhos com re.-.pcito acterceiro turno.

Vf\ \ VyvV

CABELOS BRANCOSsó tem quem quer

oosCABELOS

ALEXANDREUSA E NÃO MUDA,

quem os não quer

SETE VEZES CAMPEÃS...(Continuação da pág. 8)

CLASSIFICAÇÃO FINAL304l.o — São Pauto — õ jogos e 5 vitórias —

pontos cesta pró, e 127 contra. Saldo 177.*2 ° Paraná — 4 vitórias e 1 derrota — 248Dontos cesta pró, e 193 contra. Saldo 5o.P°So_ Distrito Federal - 3 vitórias e 2 derrotas— 297 pontos cesta pró, e 1G8 contra. Saldo 129.

4 o —Minas Gerais — 2 vitórias e 3 derrotas —171* pontos cesta pró o 233 contra. Deficite 62.

-,o _ Estado do Rio - 1 vitoria e 4 derrotas —231 contra. Deficite 100.

Sul — 5 joços e 5 derrotase 314 contra. Déficite 199.

13 i pontos cesta pró e6,o — Rio Grande do

— 115 pontos cesta pró,

BELINE ESCREVE(Continuação (Ia pág. 13)

OS JOGADORESVagner Teixeira de Melo. nascido eni

1-4 35 Participou de 13 jogos; n.° 2 — Tomaz deCastíò Pereira Neto, 20-4-35. (19 jogos); n.° 3 -

^°J«?Qülxto! 30-6-35;. (17 jogos); n. 4 -

Joaquim Henriques, 2o-12-3o. tl9 Jojps), «. »Orlando Peçánha de Carvalho, 20-9-do (20 jogos)no 6 — Antônio Evanil da Silva, (Coronel). */-><&íiq anos)' n° 7 — Wilson Ramos. ll-B*3o (18 jo

)an0 8- Luís dos Santos. 3-2-35. (17 jogos)-Soo — Rubens Gladstones Rodrigues Silva (Cas-? i«\ oi oq? fi toeòs)' n.o 10 — Roberto Pinto,telo). 21-9-dí. (it) jogu^j, i. ealvnríhr Ferreirafí)tdôi, 9-9-3?. (18 iogos). Mauro Mata Soares.

ESPORTE ILUSTRADO — Pâg.- 18

5-9-37. (3 jogos); Unvelino Viana, o-9-3b. (o jogos).Antônio de Souza, 4-6-36. (1 jogo); Valmir• PacheOoLopes, 2-4-35. .(5 jogos); Gerson Mano, 20-2-36. ^(2Iogos); Murilo Teixeira. 19-4-35, (5 jogos); WellisCardoso Figueiredo, 20-2-35. (1 jogo); José AlmeidaPereira, 9-9-35. (3 jogos); José Manoel Boüças(Castilho), 23-9-35. (1 jogo); e Josimar Nunes dosSantos, 4-6-37. (2 jogos).

A C A M P A N H AADVERSÁRIOS TURNO RETURNO

SÃO CRISTÓVÃO ... 2x3 1x0BONSUCESSO 2x0 2x0MADURE1RA 4x0 6x0BOTAFOGO 3x3 3x0PORTUGUESA 1 x 6x0FLAMENGO .-. 0x1 1x2AMÉRICA 2x1 lxlOLARIA 2x1 3X0FLUMINENSE 2x1 2x2BANGU I x 1*0

Jogos disputados — 20; Vitórias -—14: Empates4; Derrotas — 2; Gols pró — 48; Gols contra —

16; Saldo — 32.Artilheiros: Wilson — 11; Roberto — 8; Castelo7: Luís — 3; Dodô — 7: Josimar e Gerson — 1;

Murilo — 2; Wellis — 1 e Vlamir — 3;Goleiros vazados — Wagner — 8; Mauro — 3:

Almeida — 3 e Castilho 1 .Artilheiros negativos: — Não houve.Foram marcados 9 pênaltis a favor tio Vasco

sendo aproveitados todos. Os que converteram aspenalidades em gols, foram: Roberto — 5; Coron¦ i

3; e Castelo — 1 . Foi marcada contra o Vascoapenas uma penalidade máxima, sendo aproveitadapelo adversário.

Pt-I i.-i

HISTÓRICO DO...(Continuação da pãg. >>

Paulo, noticiou a dupla vitória do Paulistano con-tra o Fluminense ."Os fluminenses foram incansáveis no carinno egentileza da hospedagem que dispensaram aos nos-sos rapazes. Desde a sua chegada ã Estação ten-trai do Rio até o último momento da afetuosa aes-pedida, nada lhes faltou, quer em conforto, querem supérfluo. A tudo presidia a máxima franqueza.

Os seus amigos de São Paulo quiseram tamDenque não passasse despercebida a volta vitoriosa coPaulistano e foram ontem re-ebê-lo ã estação acNorte, voltando todos em bordes especiais, gentBmente oferecidos pela Light í: Power, no meio aesovações em que se ouvia insis entemente o popularhino de guerra do Paulistano. iue, seja dito de pas-sag<?m, já se vai aclimatando' í.o Rio com certo su-cesso. , .

Os jogos estiveram muito brilhantes, principal-mente o de 1 ">. em que o Paulistano venceu commuito mais esforço, devido à composição do teamfluminense, organizado a capricho pela Inexcedrvecompetência do seu paptaln, o fino jogador que baoPaulo tanto aprecia e admira. Victor Etchgaray.

Não fora o entra In excepcional com que o rau-listano disputou esses matchs, entrain cujo segreunão é preciso ser muito perspicaz para ver qu^vinha do grande prestigio que o valor do seucenuu-fòrwnrd Frtese, exercia sobre o team, — nao foii';so e no segundo jogo os fluminenses teriam vlsrjsatisfeitas as suas esperanças de vitória, pela qua'tanto lutaram, com o raro brilhantismo que carat-teriza o jogo do Fluminense. ^

O Paulistano venceu por dois goals a zero. ro-ram eles marcados por Friese e Plínio Rubiao.

Page 19: N.° 879 CR$ 5,00 *NOS ESTADOS - Coleção Digital de ...memoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00879.pdfrefaz as energias depois de uma extenuante peleja para as semi-finais, que

/HISTÓRIA do MAIORiü* "\ ¦-

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LUBE do PASSADO

0 PAULISTANO em 1919Subiu extraordinariamente a

projeção do C. A. Paulistanoem 1919, agora Luxuosamenteinstalado no Estádio do Jar-dim América. Seus feitos es-portivos orgulhavam todosaqueles que torciam para assuas cores. Seu quadro atin-giu a perfeição técnica para ofutebol .daquele tempo. Erauma delícia ver o alvi-rubrojogar tendo como craque má-ximo Arthur Friendenreich.Sua popularidade se espalhavapor todo o Brasil. 0 ano de1919 foi extraordinariamenteprogressista para o clube dosr. Antônio Prado Júnior. Leia-rnos o que diz o seu relatórioreferente aquele ano:

"PREZADO CONSÓGIOS:

Progressos acentuados.E' com maior prazer que,

mais uma vez, nos apresenta-mos à Assembléia Geral dêsteClube para, embora de um mo-do sucinto, trazer ao conheci-mento dos nossos prezados con-sócios, uma resenha dos prin-cipais acontecimentos que as-sinalaram a sua atividade emmais um ano de existência.

Seja-nos primeiramente lícitoconstatar que, durante o anode 1919, o progresso e desen-volvimento que se tem mani-fesiado no seio da nossa agre-miação, nestes últimos quatroanos, continuaram a se acen-tuar de modo a podermos en-carar com satisfação e otimis-mo os anos vindouros e acredi-tarmos que, contrariamente ao^.que sucede no seio da agremia-ção de cujo número fazemosparte o desenvolvimento doPaulistano nesse lapso de tem-po não foi apenas a manifes-tação de um surto passageirode vida brilhante que logo es-morecesse, num declínio capazde desfazer as crenças que te-mos sobre o futuro.

Felizmente, ao contrário dis-so, todos os elementos queconstam dêste relatório ser-vem para que os nossos preza-

OLIMPICUS

dos consócios se conveiiyaiude tudo quanto acima acaba-mos de afirmar.

Bem exato é, no entanto, quetudo isso não é senão resulta-do da boa vontade e apoioque os membros da nossa agre-miação prestaram à sua Dire-toria a qual, em verdade, nodesempenho da sua missão, ape-nas se limitou à coordenaçãodesses bons esforços.

Assim é, por exemplo, queem 1 de julho de 1916, quando aatual Diretoria assumiu o seumandato, o nosso patrimônioera apresentado apenas pelacifra de CrS 3.801,20. O nos-so quadro social compunha-sede um reduzido número de só-cios, que não lhe davam rendasuperior a Cr$ 300,00 por mês.

Hoje, o patrimônio do Clubeestá elevado a soma superior aCr? 800.000,00 e a receita men-

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Orlando

sal de 1919 atingiu a urna mé-dia superior a Cr$ 13.000,00formando um total da receita,durante o ano, de Cr$ '157.526,00.

E' de notar que estas cifras,ao lado de outras, vieram sem-pre num movimento ascenden-te, sendo, por essa razão, as quereferem a este ano as maioresque o Clube tem conhecido.

A Diretoria reconhece que onosso Clube, devido ao surtovertiginoso que tomou desde asua remodelação, já necessitade reformas e melhoramentosimpostos por essas circunstân-cias.

Achamos prudente porém re-tardar ainda por um ano essesmelhoramentos de modo a po-der realizá-los em condições fi-nanceiras mais folgadas.

Gullo \^_^^ ;^

bjbbbvbmbbmbbbbbbu^; '¦'" ;¦¦-<¦¦' ¦¦ :.- x-xxyaaaaHí

FRIED e SÉRGIO,CAMPEÕES SUL

'7 •"'¦ v,- 7Í ¦

Temos idéia de ampliar onosso salão de festas, construiruma piscina e dar mais ampli-dão a outras acomodações doClube.

Ainda no ano de 1919 pode-mos obter, após momentos deansiedade, e expectativa, ocampeonato da cidade de SãoPaulo ganho consecutivãmentepela quarta vez.

Não podemos deixar de ren-der aqui as nossas melhoreshomenagens aos dedicados ra-pazes, que com grande amorpelas nossas tradições e bomnome, não poucos sacrifíciosfizeram a fim de que, afinal avitória nos fosse propícia.

Eles deram uma demonstra-ção não só de amor ao clubecomo de grande energia moralpois, que, depois de lutas difí-ceis no primeiro turno, estive-mos arriscados a na segundafase do campeonato, perdermoso título tão justamente ambi-cionado de campeões do Es-tado.

A energia e a dedicação po-rém, fizeram como o nosso clu-be, mais uma vez, vencesse as di-ficuldades que lhe eram impôs-

AMERICANOStas pelos nossos brilhante.*; íversários.

Justo é destacarmos o noiínedo nosso capitão Orlando Fe-reira e do nosso "entraineirr'Tenente Bernardelli.

Durante o mês de maio rtlizou-se "no Rio de JaneiroCampeonato Sul-Americano *Futebol, em o qual, a pedicda A.P.S.A., figuraram os nc*ssos jogadores, Arthur Frié.ndenreich e Sérgio Pereira.

Dêste campeonato como é s.jbido após lutas titânicas principalmente com os nossos leai

(Cont. na pág. rm TEM CASPA?

Caem os Cabelos ?

ALexAWl

BELEZAeVIGOR

DOS

CABELOS

|IIU'M!iiM:ALEXANDRE

ELIMINA A CASPAEvita â Queda

SérgioPROGRESSOS do CLUBE no JARDIM AMERICAí

ESPORTE ILUSTRADO — Pág. ,

XvAX,

Page 20: N.° 879 CR$ 5,00 *NOS ESTADOS - Coleção Digital de ...memoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00879.pdfrefaz as energias depois de uma extenuante peleja para as semi-finais, que

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Dando prosseguimento ao Torneio Pentagonal deAspirantes, realizou-se debaixo de intensa chuva o;ncontro entre alvinegros e rubros. Embora sendosensivelmente prejudicados pelo estado escorregadiodo gramado, os jogadores dos dois quadros esforça-ram-se por oferecer ao diminuto público presente umespetáculo aceitável. Deste modo. apesar de nãotermos assistido a uma peleja tecnicamente boa, pelonenos não vimos um jogo de todo mau, pois o mesmoapresentou alguns lances interessantes e não des-cambou para a violência, o que seria perigoso, emvirtude do estado do campo.

Exibindo-se com acerto, o conjunto americano supe-

O juiz Manuel Machado, entre os capitães Osmar eBrandãozinho.

Escreveu FLÁVIO SALES

rou o seu rival com autoridade, construindo o maT-cador favorável de 3 x 1, que espelhou com fideli-dade o panorama geral da partida. Os botafoguen-ses lutaram para fugir ao revés, mas foram envolvi-dos pela maior categoria dos adversários, que domi-naram notadamente no segundo período

Como valores individuais, devemos citar, na equi-pe vencedora: Osmar, Didi. Vassil, Romeiro e Davi.Entre os vencidos, os melhores foram: Edgar, Bran-dãozinho, Basilio e Mário.

O «match» noturno foi dirigido pelo sr. Manuel Ma-chado, que teve boa conduta, procurando atuar damelhor maneira possível, dentro das condições emque se efetuou a pugna.

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Dois aspectos gráficos de mais um empate do Botafogo na Es->anha, e desta feita em Valência, frente ao time do mesmo nome.*"* grêmio alvi-negro esteve ganhando até o último minuto* quando•' locais lograram o gol de empate. À esquerda, o time do Bota-go: em pé, Lugano, Gerson, Santos, Orlando Maia, Bob, Danilo,

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o técnico Zezé Moreira, e o comentarista Geraldo Borges, da emis-sora Continental - agachados, Garrincha, Quarentinha, Vinícius,Uino e Heho - À direita, o quadro do Valência, que empatou por3 pontos com o Botafogo.

11

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Page 21: N.° 879 CR$ 5,00 *NOS ESTADOS - Coleção Digital de ...memoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00879.pdfrefaz as energias depois de uma extenuante peleja para as semi-finais, que

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«QUE É QUE FAZ AQUELE IOGADOR TODO VESTIDO DE PRETO (PERGUNTOU O MATUTOQUE FOI PELA PRIMEIRA VEZ AO ESTÁDIO DO MARACANÃ) QUE ATÉ AGORA AINDA NAOBOTOU O PÉ NA BOLA E FICA CORRENDO COMO UM DOIDO COM APITO NA BOCA?"

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E depois tem a história daquelacarta que o Ananias mandou à suamãe:

«ôia, mãe, agora tô em Taubaté.O pessoa aqui são muito bonzinho,sabi? São tão bonzinho que hzeroquestão de mi dá uma chutêra prajoga. Chegaro até a mi oferece unsdia de descanso, que aqui eles chamade suspensão. Eu não auiria aceita asta chutêra novinha em tolha. Mas ôlisiizero tanta força, mas tanta, cnii eutive di deixa de lado aquela chutêravelhinha, cheia de prego, com a quáeu iscovava as perna dos adversamdu Olaria»

H£2TA^pOLA^MtlA"VALt WPOZELO

Depois do jogo Flamengo 3 x América 2. dois torcedores americanospalestram:Você viu como o Dequinha protegeu o juiz? Parece até que haviacoisa, pois o Diego prejudicou oc rubrosHavia mesmo, rapaz! E parece que a Policia Especial nã j gostoudisse

Por quê?Porque quando êle quis entrar no túnel do Flamengo, quando aca-bou o jogo. os policiais não deixaram, levando-o incontinenti para o tú-nel dos juizes s bandeirinhas

*RA1VA

Quando acabou a peleja Vasco 4 x Fluminense 2. aquele torc-idoi tri-color, espumando de raiva, se lamentava:

Puxa vida! Como a leiteria do Castilho está avacalhada!

|ZN»HII ^ >¦*

MAtCHfcR

A conversa girava sobre futebol e cjuiz Malcher, no meio da roda, cha-mava todas as atenções para si. Acerta altura, quando se falava sobrejuizes ladrões, êle se inflamou, bateuno peito, e gritou para quem quisesseouvir:

Sempre fui honesto! Apito deacordo com a minha consciência!

Então, alguém do meio da roda falou:Tua consciência pode ser honesta.

Malcher. Mas é muito burra. Matriculea no Colégio de Árbitros ..

LEMBRANÇA

Depois vem a história daque-le torcodor do Fluminense que.chateado com as pixotadas dozagueiro central do seu timo.•o desabafava com um amigo:

— Veja você Quando a gen-te pensa que o Lacerda deuum fim em tudo está enganado.Olha o tenente Gregório que osvascaínos chamam de Sabarásolto no Maracanã, obrigandoGetúlio a fazer bobagem

Zózimo

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JÊ^T Y0Zi OS IMPLACÁVEIS Eli vvL *"~^ ^7 Bigode.

^ f>\ DA MESMA CARNE —MÜíL e Calazans.

CALAZANS Nr^ ^f l

O CRIMINOSO NÃO DORMEOlavo.

ATIRE A PRIMEIRA PEDRA -Flávio Costa.

NA TERRA DOS MONSTROS— Ba riri.

IMITAÇÃO

Vocilarando ainda contra oDiego di Léo. depois da pugnacom o Flamengo, o presidantedo América era consolado peloGiulite Coutinho que lhe dizia:

— Viu só, Bragança? Se vocêtivesse ieite como o GilbertoCardoso, dando escudos de ou-ro aos juizes, o jogo termina-ria empatado, pois o Diego rou-baria para os dois lados. . .

*S$&f& s\s\V> Leônidas invadiu a área e fuzilou Garcia

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Page 22: N.° 879 CR$ 5,00 *NOS ESTADOS - Coleção Digital de ...memoria.bn.br/pdf/182664/per182664_1955_00879.pdfrefaz as energias depois de uma extenuante peleja para as semi-finais, que

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