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ORIGEN DEL PETRÓLEO EN RELACIÓN A LAS CUENCAS DE DEPOSITO. Por ERNESTO LÓPEZ RAMOS • I RESUMEN Dado el avance logrado en geología de subsuelo como en la mecánica lo- cal de los yacimientos petrolíferos, se intenta por primera ver, hacer un estu- dio de la migración de hidrocarburos con relación a las Cuencas de Depósito en donde se cree se encontraban las rocas Madres. Se presenta una descripción de diferentes campos en los Distritos NE, Norte y Cuenca de Veracruz, respecto a la posición, profundidad y otras características del nivel agua salada aceite, asi como los diferentes hidro- carouros que aparecen cuando éstos han estado sujetos a fenómenos de intem- perismo. Se construyó xin p l a n o con las diferentes unidades estratigráficas con sideradas, uno con la posición de los campo3 petroleros y dos secciones, una de ellas a lo largo de la faja d e O r o y otra mostrando diagramáticamente la disu 'jlDuciou y espesores de los geosinclinales Mexicano y del Colfo. Es evidente que para la producción de la mayoría de los yacimienlos pe- troleros mexicanos, interviene el tipo del empuje hidráulico, aunque tenemos tumbieii algunos del tipo de expansión de gas especialmente los de Tcibasco y Noreste de México Los campos de Poza Rica y San Andrés, asi como los d e l a n u e v a Faja de Oro se consideran de tipo mixto. Las dos grandes unidades estratigráficas que contuvieron rocas madres generadoras de petróleo, son el geosinclinal Mexicano y el del Golfo, ambos están orientados de NW al SE (Véase fig. No 1) y separados por la pia- taioima de 1 amauhpas y su continuación al N-V/ la plataforma Burro Pi- cachos. Sobre la plataforma Tamaulipas hubo potentes acumulaciones de calizas como son las de la Faja d e O r o y la de Poza Rica. Amt )Os geosincJinales fueron afectados tectónicamente, lo que originó que los hidrocarburos generados en ellos, emigraran a las partes más altas ad- yacentes a la plataforma de Tamaulipas, almacenándose en rocas permeables, tanto cretácicas como jurásicas y eventuahnente en las arenas del NE de Mé- xico y areniscas en el Distrito de Tampico, ambas de edad terciaria. La Cuenca de Veracruz presenta problemas de migración de hidrocar- buros muy compleja, debido a movimientos tectónicos que afectaron cosiderable- tnente leis rocas almacenadoras. Geólogo. Gerencia de Exploración- Pemex. ^JEXICANA DE GEÓLOGOS PETROLEROS 156

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O R I G E N D E L P E T R Ó L E O E N R E L A C I Ó N A L A S C U E N C A S DE D E P O S I T O .

Por ERNESTO LÓPEZ RAMOS •

I R E S U M E N

• D a d o el a v a n c e l o g r a d o e n g e o l o g í a d e s u b s u e l o c o m o e n l a m e c á n i c a l o ­

c a l d e l o s y a c i m i e n t o s p e t r o l í f e r o s , s e i n t e n t a p o r p r i m e r a v e r , h a c e r u n e s t u ­d i o d e l a m i g r a c i ó n d e h i d r o c a r b u r o s c o n r e l a c i ó n a l a s C u e n c a s d e D e p ó s i t o e n d o n d e s e c r e e s e e n c o n t r a b a n l a s r o c a s M a d r e s .

S e p r e s e n t a u n a d e s c r i p c i ó n d e d i f e r e n t e s c a m p o s e n l o s D i s t r i t o s N E , N o r t e y C u e n c a d e V e r a c r u z , r e s p e c t o a la p o s i c i ó n , p r o f u n d i d a d y o t r a s c a r a c t e r í s t i c a s d e l n i v e l a g u a s a l a d a a c e i t e , a s i c o m o los d i f e r e n t e s h i d r o -c a r o u r o s q u e a p a r e c e n c u a n d o é s t o s h a n e s t a d o s u j e t o s a f e n ó m e n o s d e i n t e m -p e r i s m o .

S e c o n s t r u y ó xin p l a n o c o n l a s d i f e r e n t e s u n i d a d e s e s t r a t i g r á f i c a s c o n s i d e r a d a s , u n o c o n l a p o s i c i ó n d e l o s campo3 p e t r o l e r o s y d o s s e c c i o n e s , u n a d e e l l a s a l o l a r g o d e l a f a j a d e O r o y o t r a m o s t r a n d o d i a g r a m á t i c a m e n t e l a disu 'jlDuciou y e s p e s o r e s de l o s g e o s i n c l i n a l e s M e x i c a n o y d e l C o l f o .

E s e v i d e n t e q u e p a r a l a p r o d u c c i ó n d e l a m a y o r í a d e l o s y a c i m i e n l o s p e ­t r o l e r o s m e x i c a n o s , i n t e r v i e n e el t i p o d e l e m p u j e h i d r á u l i c o , a u n q u e t e n e m o s t u m b i e i i a l g u n o s d e l t i p o d e e x p a n s i ó n d e g a s e s p e c i a l m e n t e l o s d e T c i b a s c o y N o r e s t e d e M é x i c o Los c a m p o s d e P o z a R i c a y S a n A n d r é s , a s i c o m o lo s de l a n u e v a F a j a d e O r o s e c o n s i d e r a n d e t i p o m i x t o .

L a s d o s g r a n d e s u n i d a d e s e s t r a t i g r á f i c a s q u e c o n t u v i e r o n r o c a s m a d r e s g e n e r a d o r a s d e p e t r ó l e o , s o n e l g e o s i n c l i n a l M e x i c a n o y e l d e l G o l f o , a m b o s e s t á n o r i e n t a d o s d e N W a l S E ( V é a s e f ig . N o 1) y s e p a r a d o s p o r la p i a -t a i o i m a d e 1 a m a u h p a s y s u c o n t i n u a c i ó n a l N - V / l a p l a t a f o r m a B u r r o P i ­c a c h o s .

S o b r e l a p l a t a f o r m a T a m a u l i p a s h u b o p o t e n t e s a c u m u l a c i o n e s d e c a l i z a s c o m o s o n l a s d e l a F a j a d e O r o y l a d e P o z a R i c a .

Amt)Os g e o s i n c J i n a l e s f u e r o n a f e c t a d o s t e c t ó n i c a m e n t e , l o q u e o r i g i n ó q u e l o s h i d r o c a r b u r o s g e n e r a d o s e n e l lo s , e m i g r a r a n a l a s p a r t e s m á s a l t a s a d ­y a c e n t e s a l a p l a t a f o r m a d e T a m a u l i p a s , a l m a c e n á n d o s e e n r o c a s p e r m e a b l e s , t a n t o c r e t á c i c a s c o m o j u r á s i c a s y e v e n t u a h n e n t e e n l a s a r e n a s de l N E d e M é ­x i c o y a r e n i s c a s e n e l D i s t r i t o d e T a m p i c o , a m b a s d e e d a d t e r c i a r i a .

L a C u e n c a d e V e r a c r u z p r e s e n t a p r o b l e m a s d e m i g r a c i ó n d e h i d r o c a r ­b u r o s m u y c o m p l e j a , d e b i d o a m o v i m i e n t o s t e c t ó n i c o s q u e a f e c t a r o n c o s i d e r a b l e -tnen te leis r o c a s a l m a c e n a d o r a s .

• Geólogo. Gerencia de Exploración- Pemex.

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ERNESTO LÓPEZ RAMOS

I N T R O D U C C I Ó N

La madurez técnica que están alcanzando nuestros trabajos de exploración y explotación petrolera, exige que aprovechemos toda la información que proporcionan los pozos secos o invadidos de agua salada, a fin de utilizar los datos obtenidos con el propósito de in­vestigar y proponer soluciones para que el éxito acompañe a futuras localizaciones.

Así se ha visto que pozos estructuralmente favorables son termi­nados como improductivos, a pesar de que presentan buenas condicio­nes de porosidad y permeabilidad, en ocasiones pozos con excelente manifestaciones de petróleo y gas no pueden ponerse en explotación por diferentes problemas que presentan, abandonándose inclusive pozos que en otras partes del mundo ameritarían un programa amplio de ]ierforaciones que tendiera a resolver los problemas de acumulación en el yacimiento.

En este pequeño trabajo se muestra además algunos ejemplos de la migración del petróleo en ciertos campos petroleros, en relación a las cuencas de depósito.

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ORIGEN DEL PETRÓLEO E N RELACIÓN A LAS CUENCAS D E DEPOSITO

El petróleo se encuentra principalmente en rocas marinas y es lógico pensar que sus rocas madres sean también de este origen. En la planicie costera de México donde se han hallado los principales yacimiento petrolíferos aparecen las siguiente unidades estratigráficas:

A ) . — C u e n c a de Burgos, como parte del Geosinclinal del Golfo de México (de edad terciaria).

B) .—Geos inc l ina l Mexicano, (edad Jurásico Sup. y Cretácico), en cuyos plegamientos se forman la Sierra Madre Orien­tal y la Cuenca de Chicontepec.

C) .—Arrec i fe de la Faja de Oro (Edad Cretácica). D ) .—Cuenca de Veracruz. E ) . — C u e n c a Salina del Istmo (terciaria). F ) . — C u e n c a Terciaria de Tabasco-Campeche.

Desde luego estas unidades estratigráficas estuvieron afectadas por las siguientes unidades estructurales:

a ) . — P l a t a f o r m a Burro-Picachos (de edad Jurásico) , y su con­tinuación al SE

b ) . — P l a t a f o r m a de Tamaulipas (incluyendo islas de Tuxpan) Estos separaban las secuencias sedimentarias del Geosin­

clinal Mexicano y Geosinclinal del Golfo. c ) .—Macizo de Teziutlán (incluye el macizo de Sta- Ana al

Oriente) . d ) .—Macizo de San Andrés Tuxtla.

A . — C U E N C A D E BURGOS

La plataforma de Tamaulipas, que estuvo o bien emergida o cerca de la superficie del mar, desde el Jurásico Sup. fué de hecho el parte-aguas para la formación de sedimientoe en los geosinclinales del Golfo y Mexicano. Cabe hacer notar que el Geosinclinal Mexicano se desa­rrolló principalmente durante el Mesozoico, en cambio el Geosinclinal

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del Golfo tuvo su máximo desarrollo e n el Terciario, con la formación d e más d e 12 mil mts- de sedimientos. (En la desmbocadura del Río Mississippi s e han perforado cerce de 6 mil mts. de rocas terciarias).

Algunos ejemplos del posible origen del petróleo en relación a sus rocas madres podrán describirse en la Cuenca de Burgos, y otros más e n los campos petroleros d e Tampico Misantla.

E J I la primera tenemos que la acumulación principal de gas y destilado proviene de arenas terciarias, principalmente del Oligoceno y otras del Eoceno y Mioceno- Casi siempre éstas arenas presentan sa­turaciones de agua salada del orden de 70 -100%, su porosidad varía d e 10 a 2 5 % y su permeabilidad en general se considera como buena y llega a ser hasta 300 milidarcys.

La salinidad del agua salada franca varía de 5000 a 30l,000 p.p.m.

Hasta ahora la acumulación se ha encontrado en 15 cuerpos de arena que aparecen en una sección de 1600 mts. con espesores que va­l ían de .70 a 20 mts. Aunque se piensa que las rocas arenosas del JNoreste formaron antiguas playas de tendencia regresiva y ligeramente paralelas a la costa actual, hay casos como el del campo Reynosa que tiene una superficie productora de 27 Kms. de largo por 14 de ancho (.378 Km^), este contiene varios cuerpos d e arena, todos ellos superpuestos y en conjunto tiene un espesor de 275 mts., cabe acla­rar que no todos son productores, pues muchos de ellos están totalmente invadidos d e agua salada.

Como se sabe tanto las arenas como areniscas, no son rocas madres generadoras de petróleo, consecuentemente es posible que las lutitas que están en contacto con las arenas hayan sido las verdaderas rocas madres de los hidrocarburos.

Evidentemente los campos de Reynosa estuvieron alimentados por gran cantidad de materia prima que son los 12 mil mts. de sedimientos que llenaron el geosinclinal del Golfo. Es posible que parte de la mi­gración de hidrocarburos provino del Oriente, aunque hay que admitir también que algunos yacimientos de gas se hallan generado in situ, sólo que la gran compactación de los sedimientos provocó que los actua­les campos petroleros permanezcan como estructuras debido a la com­pactación diferencial de las arenas y las arcillas formadas originalmente.

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ORIGEN PETRÓLEO RELACIÓN A LAS CUENCAS

Conviene mencionar que la relación gas-aceite, o gas-destilado de los campos del Nores te es mayor que los del Istmo y Tabasco a pesar de que genéticamente pudieran presentar un origen similar, esto es, los hidrocarburos provienen de lutitas y se acumularon en las rocas pe­losas y permeables inmediatas, que eran las arenas.

B y C — D E P Ó S I T O S EN GEOSINCLINAL MEXICANO Y PLATAFORMA D E TAMAULIPAS.

CAMPOS DE LA ZONA NORTE

En los campos petroleros de la Cuenca de Tampico-Misantla, la acumulación de estos proviene principalmente de calizas, ya sean Cre­tácicas o Jurásicas; eventualmente aparece también acumulación en creniscas ya sean del Eoceno (Chicontepec) o del Jurásico.

Con el propósito de facilitar la descripción en la posible migra ción del petróleo, se realizará en la forma siguiente:

a ) .—Campos del Distrito de Ebano-Altamira. b ) .—Campos de la Faja de Oro. (Antigua y N u e v a ) . c ) .—Campos al Oriente de la Faja de Oro. d ) .—Campos en el Distrito de Poza Rica, Ver.

Q.—Campos del Distrito de Ebano-Altamira.

Existe la posibilidad de que el petróleo encontrado en el Distrito de Ebano-Pánuco, provenga de rocéis bituminosas (calizas y margas) del Jurásico Superior o bien del Cretácico Inferior.

Los hidrocarburos emigraron verticalmente debido a las fracturas formadas posiblemente en el Terciario, lo que ocasionó almacenamien­

to de grandes cantidades de aceite pesado, originalmente con gran can-t'-dad de gas, dentro de las capas del Cretácico Superior (KMéndez, San Felipe, Agua Nueva) y Cretácico Medio Inferior (Tamaulipas) .

Muchas zonas afalladas, como las de Menudillo que tiene apro­ximadamente 4 0 Kms. de longitud y otras, las de Chijol. Caracol, Raya etc. ocasionalmente tuvieron manifestaciones superficiales que se re-\ claren por gran cantidad de cbapopotcras alineadas en las intersec­ciones superficiales de las fallas o diaclasas. La densidad de los crudos de Ébano, Panuco es de 970-1.00 y la relación gas-aceite atítual es nuiy baja.

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Respecto al petróleo encontrado en las calizas oolíticas porosas del campo de Tamaulipas y Constituciones, posiblemente tuvo su origen en las capas bituminosas de la formación Pimienta (Portlandiano), pu­diendo haber emigrado lateralmente para impregnar las calizas oolí­ticas del Kimmeridgiano. Posteriormente pudieron reemigrar por frac-turamiento a formaciones cretácicas. Es de suponerse que las calizas oolíticas Jurásica no pueden considerarse como rocas madres.

Se estima q u e los hidrocarburos de Tamaulipeis y Constituciones tuvieron una migración del Este, posiblemente de los espesores más po­tentes del geosinclinal del Golfo.

b.-—Campos de la Faja de Oro.—Porción antigua.

Aunque Petróleos Mexicanos no ha realizado estudios detaUados sobre la migración del petróleo se citan algunos ejemplos que posible­mente nos den indicios sobre este problema.

El extremo N E de la Faja de Oro desde Tamiahua hasta Cabo Rojo, estuvo emergido durante el Oligoceno y parece ser q u e la migra­ción del petróleo ya se había realizado cuando menos e n Cabo Rojo, lo que ocasionó la pérdida de gran cantidad de hidrocarburos ligeros, i[uedando sólo petróleo de base asfáltica m u y pesado ( c o n densidades del orden de .965 (15° A P I ) .

En los campos de la Faja de Oro que tienen una cubierta de fcedmentos del Eoceno y Cietácico Superior, sobre la caliza del Abra, estos llegaron a sellar la roca receptora quei nunca estuvo expuesta a la erosión y por lo tanto conservó u n casquete de gas m u y considerable ¿Crbre todo en los campos estructuralmente altos, como Cerro Azul y Zacamixtle. Es de hacer notar q u e a lo largo de la Faja de Oro apare­cieron gran cantidad de diques y tapones volcánicos q u e ocasionaron indudablemente la migración del aceite de rocas cretácicas o precretá-cicas a través de esos conductos. La gran cantidad de chapopoteras asociadas a estas intrusiones, sirvieron como base para el descubrimien-ti- de los primeros campos de la Faja de Oro a principios del siglo actual. '

En los campos de Alazán (Norte y Sur) descubiertos por Petróleos Mericanos en e l año de 1949, se ha visto que los primeros pozos de

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aceite en invadirse por agua salada, son los del Oriente siendo esto indicativo, desde luego, que la migración del aceite se realiza de Orien­te a Poniente, debido a que el nivel de agua salada aceite tiene una l igera inclinación al Oeste.

Todo parece indicar que la masa de la Faja de Oro fue original­mente plana, iniciándose a fines del Cretácico y principios del Eoceno un movimiento de balanceo que dejó emergidas la parte Oeste de la masa arrecifal; donde posteriormente aumento su porosidad la circula­ción de aguas, antes de que el aceite emigrara hacia la actual Faja de Oro.

¿.—Campos de la Faja de Oro.—Porción Nueva-

D e acuerdo con los trabajos de M. King Hubbert (1953) y Wm. C. Gussow ( 1 9 5 4 ) , que han realizado sobre la migración de hidro-carburos, bajo condiciones hidrostáticas e hidrodinámicas, se ha visto que yacimientos de niveles escalonados como lo son los de la Nueva Faja de Oro, el comportamiento de los hidrocarburos en esta, no es ideal respecto a su separación, así vemos que en el campo Tecolutla el nivel agua aceite se encuentra a 2336 mts. b.n.m.; en Sta Águeda éste :iivel original es del orden de 1480 mts. b.n.m- y en Horcón el campo más septentrional de la Nueva Faja de Oro a 8 5 0 mts b.n.m.

Aparentemente se inicia una migración lateral de Tecolutla al N - W hasta el campo de Galeana, a donde aparecen hidrocarburos muy pesados (as fa l to ) . ,

En el campo de E. Ordoñez y Sta. Águeda pudo haber iniciado otro ciclio de migradión también hacia el N-W, si bien es posible una migración vertical en el campo de E- Ordoñez.

H a y que hacer notar que la cubierta de rocas sobre la caliza pro­ductora del Abra es la formación Tantoyuca del Eoceno entre los campos Horcón y Ocotepec, en estos campos no existe nivel gas acei­te, hay casos como el pequeño campo de Xacotla que a pesar de tener un cierre estructural del orden de 50 mts. sólo tuvo originalmente una columna de aceite de 12 mts- Los campos de Acuatempa y MozutIa, situados más al Sur, (Véase sección BB') sí tiene casquete de gas, a pesar cíe presentar la cubierta de sedimentos del Eoceno Sup. Es posible que la separación de los hidrocarburos goseosos se haya reali-

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zado debido a la buena porosidad del yacimiento, afectados muy acti. vamente por movimientos tectónicos que fracturaron a la caliza del Abra, ya que se aprecian brechas cataclásticas, sobre todo, en el campo de Mozutla.

Entre los campos Sta. Águeda y Tecolutla las rocas superyacentes a la caliza del Abra son del Cretácico Sup. (K Méndez-S. Felipe) y

Eoceno Inf. Las que constituyen una buena cubierta de rocas imper­meables, que impidieran la emigración de hidrocarburos. Hay que ha­cer notar que desde Álamo, al Sur de la Faja de Oro, ya no se presenta­ron intrusiones de rocas ígneas y en consecuencia no existen chapopo­teras entre Jardín y Tecolutla.

De Acuatempa y Mozutla. hacia el S-E, hasta Tecolutla, se iniciar los campos con casquete de gas a excepción hecha de los de Morolos y Galeana que fueron j-roductores de asfalto. Todos estos campos tienen una densidad de aceite del orden de .930 ( 2 1 ° A P I ) .

Los campos de M. Hidalgo. Tecolutla y Guerrero presenta la particularida de tener aceite más ligero, o sea del orden de .880 a 890-El nivel agua-aceite es inclinado hacia el Oriente, indicándonos un po­sible empuje de hidrocarburos del Oeste o S-W.

En los campos de Mozutla, Sta. Águeda y E. Ordoñez hay una interfacie de aceite-asfalto inmediatamente arriba del contacto agua-aceite. A veces esta interfacie llega a tener hasta 2 0 mts. de espesor, es-indudable que la proximidad del agua salada hace aumentar la den­sidad del aceite- Lo mismo sucede en otros campo ya sea dentro o fuera de la Faja de Oro.

c.—Campos al Oriente de la Faja de Oro.

Los pozos perforados al Oriente de la Faja de Oro como los de Temapache, Cincuenta y algunos de Solís . muestran buena impreg­nación de aceite en la parte superior de la caliza del Abra, disminu­yendo hasta desaparecer después de algunas decenas de mts. debajo de ; U cima. La baja permeabilidad de esta caliza y el poco relieve de la misma, ha impedido encontrar campos petroleros importantes a excep­ción del de Solís.

Hay casos como en el pozo Raya Oscura No. 2 en donde algunos núcleos de la caliza del Abra con agua salada, mostraron fracturasi con

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aceite l igero, esto pudiera ser debido a una reemigración de petróleo iruy posterior a la invasión por agua salada del flanco oriental de la Faja de Oro.

En el pozo Agua Colorada No . 1 que atravesó 1456 mts. de caliza del Abra, pudieran apreciarse restos de asfalto y gas a 2356 mts. de profundidad o sea a 1296 mts. de su cima.

Lo mismo sucede en el pozo Arroyo Gande No. 1 perforado al Sur del campo de Ordoñez donde el asfalto pastoso apareció desde la cima de la caliza (2171 mts.) hasta la profundidad total del pozo que fue de 3-371 mts. d.—Campos en el Distrito de Poza Rica. Ver.

A pesar de ser de los campos mejor estudiados, desde el punto de vista de la mecánica de yacimientos, el origen de los hidrocarburos fn este campo todavía está en duda. Desde luego es evidente que si las rocas porosas y permeables aparecen desarrolladas de SW a N E es-lófifico pensar que la migración del petróleo se realiza en aquellas rocas más permeables del flanco N E , así tenemos que en el Pozo Poza Rica N o . 1 0 desde un principio mostró una tendencia a aumentar su nivel

agua-aceite, este mismo problema se suscitó en varios pozos cercanos a éste.

Desde luego sabemos que si inmediatamente al Oeste de Poza Rica no hay rocas permeables y porosas es indudable que la trampa estrati­gráfica típica que presenta, está alimentada por hidrocarburos proce­dentes de la zona N E del campo.

La excelente permeabilidad del yacimiento permitió, desde un prin­cipio, un empuje hidráulico prácticamente equivalente a su columna hidrostática.

Con el desarrollo del campo en las extensiones de Escolín, Presidente Alemán y Talaxca, se vio que el nivel de asrua salada tiene una forma escalonada dentro de la formación Tamabra, separando zonas per­meables por rocas densas- En general el nivel AS-Aceite presenta una pendiente burdamente paralela a la cima de la caliza productora.

Desde luego hay que pensar que la mierración de hidrocarburos, está en relación directa con la permeabilidad de las rocas cesando el mo­vimiento de los fluidos al cambiar la porosidad del yacimiento, que puede estar afectado también por fallas u otros accidentes tectónicos.

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Antss del : ño de 1956 se pensó que las rocas precretácicas tenían pocas posibilidades petrolíferas>, debido a que la zona dolomítica y su-I)erior del Tamabra estaban invadidas de agua salada, posteriormente con los resultados le los pozos Talaxca 2 y 8 Independencia No. 1 ¡¡reductores en el Jurásico, se vio que el agua salada que se encontraba en el Cretácico está aislada de los yacimientos jurásicos. Este mismo criterio podrá usarse posteriormente para sedimientos más antiguos que el Jurásico.

e.—Campo San Andrés.

El descubrimiento del campo San Andrés en el año de 1956, con una densidad del crudo y caracterísiticas físicas parecidas a la de M. Hidalgo, hace suponer un origen común, desde luego hay que pensar que el aceite de San Andrés se encuentra en rocas de edad Jurásica,

en cambio los de M. Hidalgo se halla en la caliza del Abra deíl Cre­tácico.

Las presiones estáticas originales encontradas ©n el campo San Andrés son del orden de 4 6 0 Kgs. cm^ o sean en un exceso de 130 Kgs. de su presión hidrostática, esto puede ser debido a presiones confinan­tes de las rocas superyacentes o bien a un marcado efecto de condicio­nes hidrodinámicas.

Estas mismas presiones pueden provocar niveles de agua salada aceite, inclinados, como en el caso del campo Hallazgo que tiene una incUnación hacia el Este. ,

En el campo de San Andrés puede decirse que la caliza productora está separada por una roca impermeable, lo que ocasiona dos yaci­mientos distintos, dentro de una misma formación.

Conviene mencionar que la salinidad del agua salada encontrada on el campo le S. Andrés es del orden de 100,000 p.p.m.. en cambio en Poza Rica varía de 25.000 a 50,000 p.p.m., esto nos indica induda­blemente que el aceite se encuentra en rocas de diferente edad y de tlesigual origen.

Algimas de las conclusiones que se pueden derivar de este estu­dio es que los hidrocarburos generados eni el geosinclinal- Mexicano y que deben haber emigrado al Oriente son ligeros ( D .836-.873) tal como aconteció en las pruebas de los pozos Furbero No. 101 (del Jurásico),

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ORIGEN PETRÓLEO RELACIÓN A LAS CUENCAS

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Escobal No . 1 0 2 , Tecoluco N o . 1 , Mina No 2 (Cretácico), y Silozuchil-No. 1 (Jurásico) . En cambio el aceite de posible origen del geosincli-j-al del Golfo es más pesado variando su densidad de . 8 8 8 a . 9 7 0 .

muy significativo el hecbo de que la densidad de los crudos encontrados en las areniscas del Chicontepec sea muy semejante a los de la Faja de Oro, a pesar de que las areniscas en que se encuentran tienen carácter lenticular, no se descarta un posible origen común entre el aceite encontrado en las rocas terciaricis y cretácicas de la Cuenca de Tampico-Misantla.

D . — C U E N C A DE VERACRUZ

La migración del aceite en la supuesta Cuenca de Veracruz debe haberse realizado antes de la gran descordancia entre las calizas cretá­cicas (Escamela) y los sedimientos del Mioceno Encanto, ya que el aceite encontrado en el principal campo de Angostura es de tipo pesado, y si no l legó a escapar cuando se erosionó tal estructura, fué debido a cuerpos sedimentarios impermeables que lo impidieron, o bien a una leemigración del petróleo originado por movimientos tectónicos ter­ciarios.

La topografía de calizas perforadas que se encuentra en el subsuelo de la Cuenca de Veracruz, corresponde a rocas erosionadas del Cretá­cico Medio y Superior. Las del Cretácico Medio pueden pertenecer a las calizas Escamela y las del Cretácico Superior a material equivalen­te a las formaciones Agua Nueva. San Felipe y Méndez.

Al iniciarse las perforaciones de la Cuenca de Veracruz se pensó que las estructuras estaban "descabezadas" o erosionadas en la parte fri'perior de los anticlinales, posteriormente se ha podido advei-tir que la erosión ha sido diferencial y las calizas debajo de la discordancia del Mioceno no indican necesariamente la presencia de arcos anticlinales, ya sean las de las formaciones Escamela o las del Cretácico Superior.

El petróleo encontrado en el campo de Casa Blanca e s ligero ( D . 8 2 5 4 0 ° A P I ) se encuentra en la cima de la caliza Escamela y posi­blemente llegó ahí por el entrampamiento de rocas terciarias, probable­mente ol igocénicas. sobre la prominente estructura caliza del Cretácico.

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ERNESTO LÓPEZ R A M O S

' 1 6 6 BOLETÍN DE LA ASOCIACIÓN

En ambos casos, o sean en los sedimientos cretácicos y terciarios, los hidrocarburos deben haber emigrado del Oriente.

El pozo Casa Blanca No . 1 atravesó 1895 mts. de caliza sin pre­sentar impregnación de hidrocarburos en toda la columna.

Actualmtnte se está estudiando las posibilidades petrolíferas al N E de Córdoba, en las inmediaciones de los Macizos de Teziutlán y Sta Ana.

Es evidente que si el empuje hidráulico de las cabezas hidrostá­ticas de las Sierras de Calizas que limitan la Cuenca de Veracruz al Oeste fue continuado y de gran consideración, como lo demuestra la baja salinidad de las aguas encontradas en los pozos (10 ,000 a 15,000 p.p.m.) iriuchas de las estructuras frontales están "lavadas" y han empujado los hidrocarburos que llegaron a reemigrar para situarlos a profundi­dades mucho mayores que las alcanzadas hasta ahora por la barrena. Cabe hacer notar que las aguas sulfurosas encontradas en la porción Central y Sur de la Cuenca de Veracruz. prueba la gran actividad mi­crobiana, que es privativa o está asociada con los depósitos petrolí­feros, a pesar de que su salinidad equivalente a cloruros varía de solo 700 a 2000 p.p.m.

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ORIGEN DEL PETRÓLEO EH RELACIÓN

M i g r a c i ó n de l P e t r ó l e o fig.l

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ORIGEN DEL PETRÓLEO EN RELACIÓN A LAS CUENCAS DE- DEPOSITO

0 1 1 I E N T A L

S E C C I Ó N T R A N S V E R S A L E S T E - O E S T E D E L A C U E N C A D E T A M P I C O .

E r n e s t o L ó p e z R o m o s dic. 1 9 5 8

f f f r •°

TfCOL'JCO 1 T L A C O L U L A 50LIS S. SEBASTIAN 101

CRETÁCICO M E D I O

.CALIZA DE ARRECIFE

£S TE BOLfQ oe uexico •

Migración de Hidrocorburo,

2 S ^ ^ ^ ^ j ^ ? r ^ . : i G N E ' o y - A c . D o ; - , - ; - ' . . ' • ~̂ ~̂̂ C!̂ ¿̂li!asUHÍr<̂ ^/'^T'^. - , P I- A T A F'O R M A . • T Á M A Ü L I P A S I C \ ' ¡ - , ̂ - i _ ; . , .' , ^ 7 '' ' ' ' ' '

SECCIÓN A A

Ocol«p«C Chicnamonlla Mtio Catrada Acualimpa Moiutlo Pilal Sania A g C.Victoria Moiel >. Zamora Cuirriro

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'M. Hidolgq Tacolulla Alltnd*

19 30 2-7 O 9

ORIGEN DEL PETRÓLEO EN RELACIÓN A LAS CUENCAS

DE DEPOSITO. NUEVA FAJA DE... ORU

ERNESTO LÓPEZ HAMOS

MÉXICO.D.F DICIEMBRE DE l » S

SECCIÓN BB

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ORIGEN PETRÓLEO RELACIÓN A LAS CUENCAS

BIBLIOGRAFÍA

A C U Ñ A . A . E x c u r s i ó n G e o l ó g i c a A - 1 0 . X X C o n g r e s o G e o l ó g i c o I n t e r n a c i o n a l . M é x i c o 1 9 5 6 .

G U S S O W W M . C . D i f f e r c n t í a l e n f r a p m e n t of O i l a n d G a s : F u n d a m e n t a l p r i n c i p i e B u l ] A A P G V o l . 138 N o . 5 . 195-í.

H U B B E R T M . K I N G . E n t r a m p e n t of P e t r o J e t i m u n d c r h y d r o d y n a m l c Conditions B u l l A A G P V o l . 3 7 A g . - 1 9 5 3 ,

H U M P H R E Y W I L L I A M . M a y o 2 5 - 1 9 5 3 !

U p p e r J u r a s s i c odí P o s s i b i l i t i e s i n E a s t e r n M é x i c o ( I n f o r m e P r i v a d o P e t r ó l e o s M e x i c a n o s ) .

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