Ortografía

7
APÉNDICE Doce apuntes sobre ortografía a ortografía, como se sabe, se ocupa del uso correcto de las letras, de los sig- . _ y n o s y de las palabras en la escritura. E n este apéndice, a partir de doce textos escogidos de diversos autores, se presentan varias de las reglas ortográficas que se deben aplicar al usar signos de puntuación, c o m o : l a c o m a , e l punto, el pun- to y c o m a , l o s d o s p u n t o s , l o s p u n t o s s u s p e n s i v o s , el guión c o r t o , e l guión largo, el paréntesis, las comillas, la interrogación, la admiración, la diéresis, l a d i a g o n a l y el asterisco. Además, s e r e c u e r d a n l a s n o r m a s d e acentuación, el uso de los ad- jetivos n u m e r a l e s o r d i n a l e s y el uso de las mayúsculas. Por último, se hace una breve descripción del dequeísmo y del queísmo, d e l u s o c o r r e c t o d e a l g u n o s ex- tranjerismos y, finalmente, la distinción e n t r e l a s e x p r e s i o n e s porqué, porque, por qué y por que. Texto 6.1. La coma. Situaciones del uso de la coma. La coma Los signos de puntuación sirven al que escribe para separar las ideas entre sí. Al que recibe la comunicación escrita le facilitan la comprensión del texto. Es muy necesario saber usar estos signos de puntuación correctamente. La coma {,) sirve, en concreto, para indicar de- talles y pausas menores. Situaciones de uso de la coma •:• En las enumeraciones, cuando los diferentes elementos de igual clase no van unidos por conjunciones copulativas o disyuntivas. Los montes y los llanos, los vientos, las selvas, los ríos y los mares reciben el aliento... Era tal su alegría que cantaba, reía, saltaba y lloraba al mismo tiempo. <• Los dos últimos elementos de una enumeración no se separan por comas, sino que se unen por una conjunción copulativa. Tiempo, viento, mujer y fortuna, prestos se mudan. <- Los vocativos van siempre entre comas. D o c e a p u n t e s s o b r e ortografía 135

Transcript of Ortografía

Page 1: Ortografía

APÉNDICE

D o c e a p u n t e s s o b r e ortografía

a ortografía, c o m o se sabe , se o c u p a d e l u s o c o r r e c t o d e las l e t r a s , d e l o s s i g -. _ y n o s y d e l a s p a l a b r a s e n l a e s c r i t u r a . E n e s t e apéndice, a p a r t i r d e d o c e t e x t o s e s c o g i d o s d e d i v e r s o s a u t o r e s , se p r e s e n t a n v a r i a s d e l a s r e g l a s ortográficas q u e se d e b e n a p l i c a r a l u s a r s i g n o s d e puntuación, c o m o : l a c o m a , e l p u n t o , e l p u n ­t o y c o m a , l o s d o s p u n t o s , l o s p u n t o s s u s p e n s i v o s , e l guión c o r t o , e l guión l a r g o , e l paréntesis, las c o m i l l a s , l a interrogación, l a admiración, l a diéresis, l a d i a g o n a l y e l a s t e r i s c o . Además, se r e c u e r d a n las n o r m a s d e acentuación, e l u s o d e l o s a d ­j e t i v o s n u m e r a l e s o r d i n a l e s y e l u s o d e l a s mayúsculas. P o r último, se h a c e u n a b r e v e descripción d e l dequeísmo y d e l queísmo, d e l u s o c o r r e c t o d e a l g u n o s ex ­t r a n j e r i s m o s y , finalmente, l a distinción e n t r e las e x p r e s i o n e s porqué, p o r q u e , p o r qué y p o r q u e .

T e x t o 6 . 1 . La c o m a . S i t u a c i o n e s d e l u s o d e la c o m a .

La coma Los s ignos d e p u n t u a c i ó n s i r ven a l q u e esc r i be pa ra separar las ideas en t re sí. A l q u e r e c i b e la c o m u n i c a c i ó n escr i ta le f a c i l i t a n la c o m p r e n s i ó n de l t e x t o . Es m u y necesa r i o saber usar estos s ignos de p u n t u a c i ó n c o r r e c t a m e n t e . La c o m a {,) s i rve, en c o n c r e t o , p a r a i n d i c a r d e ­ta l les y pausas m e n o r e s .

S i t u a c i o n e s de uso de la c o m a

•:• En las e n u m e r a c i o n e s , c u a n d o los d i fe ren tes e l e m e n t o s d e igua l c lase n o v a n u n i d o s p o r c o n j u n c i o n e s c o p u l a t i v a s o d i syun t i vas .

Los montes y los llanos, los vientos, las selvas, los ríos y los mares reciben el aliento...

Era tal su alegría que cantaba, reía, saltaba y lloraba al mismo tiempo.

<• Los dos ú l t i m o s e l e m e n t o s d e u n a e n u m e r a c i ó n n o se separan p o r c o m a s , s i n o q u e se u n e n p o r u n a c o n j u n c i ó n c o p u l a t i v a .

Tiempo, viento, mujer y fortuna, prestos se mudan.

<- Los v o c a t i v o s v a n s i e m p r e en t re c o m a s .

D o c e a p u n t e s s o b r e ortografía • 135

claudiamargarita
Nota adhesiva
Hamburger. A. A. (2011) Escribir para objetivar el saber. Cómo producir artículos, libros, reseñas y textos. Lugar: Bogotá, Colombia. Ediciones Unisalle.
Page 2: Ortografía

l i l i Milil¡>ilii, I n l l V'.l/iir y (7ll/('^M.

I I I . I I M I I I «r l n l i ' i l i i i i i | i i ' r l s iMi l ldo d i ' l,i D M I ton y se ¡nlor( . i l , in d,)l()S e x p l i c a t i v o s , t^ t l l t t H | i i i n i ' i i i ' i i lM ' I 11111.1*1

N o t ' v ( i i i n f n i i ' i i l i ; i i i n e s f c i .ilor, IUHIT C / v/ j / 'e.

/()% lí.in os, (/(/(• / / ( ' ^ M / o / i , c M / ) /os / I I . Í Í veloces.

•> l i i l r c los m i e m b r o s de i i i i . i ( l . i u s u l . i , i n d e p e n d i e n t e s en t re sí, a u n q u e p reccd . i i in . i con junc i r tn .

¿•I piiUur.í mv i'iHrctk'no, la música me distrae, la danza me apasiona, y el teatro me enloquece.

Pedid, y se os dará; buscad, y hallaréis; llamad, y se os abrirá.

•:• En frases c o n j u n t i v a s .

En ese recodo fue, realmente, donde chocaron.

Con esta chica, enamorada, ya no se puede trabajar.

• C u a n d o se i nv ie r te el o r d e n regu la r de la o r a c i ó n , o la o r a c i ó n s u b o r d i n a d a p r e c e d e a la p r i n c i p a l .

Cuando vimos la aldea, apresuramos el paso.

Con esta lluvia, no llegaremos nunca.

• Se usa c o m a pa ra separar a c o t a c i o n e s e n g e r u n d i o o d e p a r t i c i p i o a b s o l u t o .

Los alumnos, exceptuando los presentes, serán amonestados.

El profesor, escuchada la disertación, hizo sus notas.

• C u a n d o hay e l ips is de l v e r b o , p u e s está s o b r e e n t e n d i d o , se sus t i tuye p o r u n a c o m a .

Yo no tengo posibilidades; tú, igual. ¿Podremos?

La honra de un amigo es sagrada; la de un desconocido, igual.

• En o r a c i o n e s a d v e r b i a l e s i n te rca ladas .

Ahora, como estoy alegre, no pondré examen.

Mañana, cuando vengas, terminarás el cuadro.

'> V a n en t re c o m a s , f i n a l m e n t e , las e x p r e s i o n e s s im i l a res a: por último, finalmente, en efec­to, en fin, sin duda, sin embargo, pues, por consiguiente, e tcé te ra .

En este caso, por tanto, no aplicaremos el reglamento.

Tengamos en cuenta, ante todo, las posibles consecuencias.

F u e n t e : Fuentes (1987, pp. 61-62).

• A l v a r o Andrés H a m b u r g e r Fernández

I c x i o h . 2 . I I p u n i d . I I p u n i d \ d i n . i i i t : i i i v , | M i i i i d ' i i n - . | - - - - i n i i l u - r - ^

El punto ) El p u n t o s i rve pa ra t e r m i n a r una frase c o n s e n t i d o i o n i p l c l o .

El p u n t o y s e g u i d o se usa c u a n d o d e t e r m i n a m o s u n j u i c i o y s e g u i m o s r . i / o n . m d o sobria-el m i s m o t e m a .

El p u n t o apar te i n d i c a q u e ha t e r m i n a d o u n pá r ra fo . Puede ser p o r q u e se m u i . i u i i asun^

t o d i f e r e n t e al t r a t a d o en e l pá r ra fo an te r i o r ; o p o r q u e se va a t ratar d e o t r o aspec to d i v e r s n

d e la m i s m a c u e s t i ó n .

El p u n t o f i na l se re f ie re al p u n t o c o l o c a d o al f i na l de u n esc r i t o .

El punto y coma El p u n t o y c o m a (;) es u n a pausa i n t e r m e d i a en t re la c o m a y e l p u n t o y s e g u i d o . Lo u s a m o s

pa ra separar los m i e m b r o s d e los p e r i o d o s q u e c o n s t a n d e var ias o r a c i o n e s q u e ya v a n se­

paradas p o r c o m a s o c u a n d o la o r a c i ó n q u e s igue se re f ie re a t o d o s los p e r i o d o s an te r io res .

En r e s u m i d a s cuen tas , se a c o n s e j a e l p u n t o y c o m a :

•;• Entre frases c o n c ie r ta r e l a c i ó n .

El niño estudia la lección; el padre espera que termine.

Éste está terminando: aquél, todavía no.

• Para ev i t a r c o n f u s i o n e s c o n ot ras c o m a s d e u n p e r i o d o .

Primero, introduzca la moneda; luego, marque el número: y finalmente,

espere a que...

Los dos puntos Los dos puntos (:) s i r ven para hace r resal tar lo q u e les s igue a c o n t i n u a c i ó n . Se usa en los

s igu ien tes casos:

• En e l e n c a b e z a m i e n t o d e las car tas .

Querido amigo: Muy Sr. mío: Estimado compañero:

• En e l s a l u d o , al c o m i e n z o d e u n d i s c u r s o .

Señoras y señores: Distinguido público: Ciudadanos:

• D e s p u é s d e las pa lab ras a saber, por ejemplo, e tc .

• En los d o c u m e n t o s p ú b l i c o s después d e exp res iones , c o m o : h a g o saber, d e c l a r o , c e r t i f i ­

c o , o r d e n o y m a n d o , f a l l o , e tc .

• Para i n d i c a r una e n u m e r a c i ó n .

Analizamos los puntos: uno, tres y cuatro.

Podemos visitar también: Cali, Medellín y Barranquilla.

<• Para r e p r o d u c i r pa lab ras tex tua les p r o p i a s o a jenas .

Ya os dije en otra ocasión: el trabajo es nocivo.

Julio César dijo: "Llegué, vi, vencí".

D o c e a p u n t e s s o b r e ortografía •

Page 3: Ortografía

/V ' íd .1/1(1' linh: vl\ltrn c/ Musco Arqueológico.

1,11 , i s , i ( / ( • / » ' l i m p i a , . i / r c i i / . i , sin humedades, con luminosidad: en de-tlnili\,i e n I ofulii iones i /c hdhUahilidad.

Los puntos suspensivos

I os puntos suspensivos (...) i n d i c a n u n a s u s p e n s i ó n d e pa lab ras o ideas . Se e m p l e a n c u a n ­d o c o n v i e n e a l q u e e s c r i b e d e j a r e n suspenso el s e n t i d o o c u a n d o , p o r d u d a s , t e m o r o res­p e t o se de ja d e d e c i r a l g o q u e , p o r o t ra pa r te , es p o s i b l e sob reen tende r . Los casos más f re ­c u e n t e s s o n :

• D e j a r u n a frase i n c o m p l e t a .

El que a buen árbol se arrima...

• Suspender e l f i n a l , para so rp render .

y en el momento más emocionante... apareció un gato corriendo.

•> Para d e j a r a l g o i n d e t e r m i n a d o .

£/ precio de los alimentos... mejor no comentarlo.

• En u n a f o r m a e n t r e c o r t a d a d e expresarse .

No sabría... posiblemente... si fuera posible...

F u e n t e : Fuentes (1987, pp. 64-65).

Texto 6.3. El g u i ó n c o r t o . El g u i ó n l a r g o . El p a r é n t e s i s . Las c o m i l l a s .

El guión corto

El guión corto (-) se usa para separar y r e l a c i o n a r da tos o exp res iones . Éstos p u e d e n ser los casos más represen ta t i vos :

• Para r e l a c i o n a r pa lab ras q u e n o son c o m p u e s t a s .

Tratamos temas económico-políticos.

Será una conferencia norte-sur

*> Para r e l a c i o n a r fechas .

La Primera Guerra Mundial (1914-1918)

Rubén Darío (1867-1916)

• Rara co r t a r pa lab ras a l f i n d e l ínea o r e n g l ó n . Só lo p o d r á n d i v i d i r s e p o r s í labas. C u a n d o la p r i m e r a o la l i l t i m a sí laba sea u n a v o c a l n o es c o n v e n i e n t e q u e vaya so la .

Apo-geo e n v e z d e a-poge-o

Ate-neo e n v e z d e a-tene-o

El guión largo

El guión largo se u t i l i z a pa ra i n te r ca la r u n a e x p l i c a c i ó n .

138 • A l v a r o Andrés H a m b u r g e r Fernández

/ . ) /s7,i ílv Pascua -según c r e o - t>s helllslim.

Para los árabes, la mujer -liespui's i l v l i . I / M / A I - I ' S r l .mlni.il / n . l s / i i ' / í i ' i ( n

de la creación.

C u a n d o se i n te rca la a l g o d e n t r o d e las p. i l . ib i . is de u n p i ' i s i i n , i | i ' u n i i . i i i i . i i i ' v i i i . i l ,

"Caminante, no hay camino -decía Machado- sv h.u e < .iniimi .il .tiul.ii"

•> Se e m p l e a t a m b i é n en los d i á l o g o s a l i n i c i o d e la frase, s in ce r ra r l a , y i u . i n d o se i n d i i ,i la p e r s o n a q u e h a b l a , c e r r a n d o la a c l a r a c i ó n q u e está i n t e r c a l a d a .

-Pero si yo no poseo nada -dijo el escarabajo del estiércol-. Yo no sé qué

podría darte a cambio.

El paréntesis Los paréntesis ( ) s i rven para e n c u a d r a r u n d a t o o p c i o n a l o para c i ta r unas fechas q u e i n te ­

resan .

y pienso que dijo m u l t a pauc i s (mucho en pocas palabras).

Pablo Neruda (1904-1973) obtuvo el Premio Nobel.

Las comillas Las comillas {" " ) son necesar ias p a r a seña la r o des taca r u n a e x p r e s i ó n .

<• En las c i tas d e pa lab ras tex tua les .

Sabes que Luis XIV dijo: ''El Estado soy yo".

Ya conoces el dicho: "Ojos que no ven..."

• Rara subrayar una p a l a b r a o f rase.

Compramos unos aguacates "palta" que estaban deliciosos.

Lo pillamos "in fraganti" cuando me miraba.

• A l u t i l i za r a l g u n o s v o c a b l o s ex t ran je ros .

Fuimos a patinar al " s k a t i n g - r o o m " .

El " a l l e g r e t t o " fue lo más brillante.

F u e n t e : Fuentes (1987, pp. 66-67).

Texto 6.4. La i n t e r r o g a c i ó n . La a d m i r a c i ó n .

La interrogación Los s ignos d e interrogación (¿ ?) i n d i c a n q u e es i n te r roga t i va la o r a c i ó n i n c l u i d a en t re e l los

N o d e b e o l v i d a r s e q u e los s ignos d e i n t e r r o g a c i ó n son d o b l e s y, p o r t a n t o , d e b e n c o l o c a r s e

t an to a l f i n a l c o m o al p r i n c i p i o d e la o r a c i ó n i n t e r roga t i va . A s í es en c a s t e l l a n o , a u n q u e e n

o t ras lenguas s ó l o se u t i l i c e e l s i g n o a l f i n a l .

¿Qué habrá sido ese ruido tan grande}

D o c e a p u n t e s s o b r e ortografí.i • 1

Page 4: Ortografía

Pero v e a m o s o t ras s i t uac i ones :

•> M i e n t r a s q u e ai c o m e n z a r u n a i n t e r r o g a c i ó n se usa s i e m p r e m a y ú s c u l a , c u a n d o hay u n a ser ie d e in te r roga t i vas segu idas , s ó l o es necesar ia la m a y ú s c u l a en la p r i m e r a i n te r roga t i va .

¿ Q u é dices?, ¿qué tiaces?, ¿qué piensas?, ¿qué te propones?

• Si la i n te r roga t i va s ó l o a fecta a u n a pa r te de l pá r ra fo , s ó l o esta pa r t e i rá c o n s ignos

i n te r roga t i vos .

5/ esta'5 dispuesto, ¿por qué no lo haces de una vez?

•i" C u a n d o se usan las i n t e r r o g a c i o n e s en la c i t a d e una f e c h a , se q u i e r e i n d i c a r q u e hay d u ­

d a en la e x a c t i t u d de l d a t o .

N o o l v i d e m o s , t a m p o c o , q u e hay u n a f o r m a i n te r roga t i va i n d i r e c t a q u e n o l l eva s ignos

i n te r roga t i vos .

M e pregunto qué habrá sido ese ruido tan grande.

La admiración Los s ignos d e admiración (¡ !) e n m a r c a n u n c o n t e n i d o q u e expresa s e n t i m i e n t o s v i vos . Es­tos s ignos t a m b i é n son d o b l e s en cas te l l ano . Se usan en o r a c i o n e s e x c l a m a t i v a s y c o n i n ­t e r j e c c i o n e s .

¡Al ladrón! ¡Auxilio! ¡Viva la Constitución! ¡Ay!

C u a n d o después de l s i g n o d e a d m i r a c i ó n se p o n e u n a c o m a , la p a l a b r a s i gu ien te n o t i e ­ne q u e c o m e n z a r p o r m a y ú s c u l a . Lo m i s m o s u c e d e c o n la i n t e r r o g a c i ó n .

Pero yo, ¿se da cuenta?; no le doy importancia.

F u e n t e : Fuentes (1987, pp. 68-69).

Texto 6.5. La d i é r e s i s o c r e m a . La d i a g o n a l o b a r r a . El a s t e r i s c o .

La diéresis o crema La diéresis o crema {") se c o l o c a sob re la " u " (ü); s i rve para hace r sonar la u q u e en o t ros casos es m u d a , p o r e j e m p l o : " r o g u e m o s y s a n t i g ü é m o n o s " . En poes ía , p o r razones m é t r i ­cas, se p u e d e p o n e r sob re la p r i m e r a v o c a l d e u n d i p t o n g o para d e s h a c e r l o y f o r m a r d o s sí­labas; p o r e j e m p l o : Ten el tesón del clavo enmohecido/ que ya viejo y ruin, ( p r o n u n c í e s e r u - í n ) vuelve a ser clavo/ no la cobarde estupidez del pavo/ que amaina su plumaje al pri­mer ruido.

La diagonal o barra La diagonal o barra (/) s i rve para separar los versos d e u n p o e m a q u e se ha t r ansc r i t o a l í ­nea segu ida , o pa ra separar los s i gn i f i cados d e u n a p a l a b r a , p o r e j e m p l o : Hombres necios que acusáis/ a la mujer sin razón/ sin ver que sois la ocasión/ de lo mismo que culpáis. O t r o e j e m p l o sería: Derecho: conjunto de leyes y disposiciones que determinan las relaciones so­ciales/ que no está doblado ni encorvado/ facultad de disponer de una cosa/ honorarios/ la­do mejor labrado de iin:\

El asterisco

El asterisco (*), d e l g r i ego aster-asteros [as t ro ] , s i gn i f i ca es t re l l i ta ; p u e d e ser u n s i gno senc i ­l l o (*), d o b l e (**) o t r i p l e (***) q u e se usa c o m o l l a m a d a de a t e n c i ó n , c o l o c a n d o u n p r i m e r e l e m e n t o antes d e la p a l a b r a o t e x t o q u e se p r e t e n d e ac larar , y e l o t r o e l e m e n t o a l p i e d e la p á g i n a d o n d e a p a r e c e la a c l a r a c i ó n . En o c a s i o n e s , e n lugar de l as te r isco se usan n ú m e r o s o letras d e m e n o r t a m a ñ o q u e se u b i c a n en la m i s m a f o r m a ; son p re fe r i b les a l as ter isco , sobre t o d o c u a n d o las l l a m a d a s d e a t e n c i ó n son n u m e r o s a s .

F u e n t e : Torres (1994, pp. 233-234).

Texto 6.6. El a c e n t o .

Acentos En c a s t e l l a n o hay tres c lases d e acen tos : prosódico, ortográfico y diacrítico.

• A c e n t o p r o s ó d i c o . Es e l m a y o r es fue rzo q u e se h a c e al p r o n u n c i a r una s í laba . Toda pa la ­bra en c a s t e l l a n o l leva a c e n t o p r o s ó d i c o .

• A c e n t o o r t o g r á f i c o . Es la ray i ta q u e se m a r c a sob re la v o c a l en la s í laba d o n d e se ha­ce m a y o r es fue rzo . Este a c e n t o se m a r c a de a c u e r d o c o n las reglas es tab lec idas para su uso.

• A c e n t o d i a c r í t i c o . D e l g r i e g o diakrinos: d i s t i n c i ó n . Es e l m i s m o o r t o g r á f i c o q u e se m a r c a sob re c ie r tas pa lab ras q u e en la esc r i tu ra p u e d a n p resen ta r a m b i g ü e d a d .

V.gr. se - sé, te - té, tu - tú, el - él, si - sí, aun - aún, que - q u é .

División de las palabras según su acento Las pa lab ras q u e l l e v e n el a c e n t o en la ú l t i m a s í laba d e la d e r e c h a se l l a m a n agudas; las ( | t ic l o l l evan en la p e n ú l t i m a , se l l a m a n graves o llanas; las q u e lo l l evan en la a n t e p e n ú l t i m a , se l l a m a n esdrújulas y las q u e lo l l evan en la t r a s a n t e p e n ú l t i m a s í laba se l l a m a n sobreesdrúju­las; p o r e j e m p l o , c a f é , már t i r , p l á t a n o , o l v i d á r o n s e l e s , r e s p e c t i v a m e n t e .

N o t a : Toda e s d r ú j u l a y s o b r e e s d r ú j u l a , l leva a c e n t o o r t o g r á f i c o . Palabras sob reesd rú ju l as n o hay p r o p i a m e n t e e n c a s t e l l a n o , éstas se f o r m a d e i n f l e x i o n e s ve rba les y e n c l í t i i os ; p o r e j e m p l o , r o b á r o n s e l o s .

A t odas las pa lab ras agudas t e r m i n a d a s en vocal, nosse les m a r c a t i l d e ; po r e j e m p l o :

Cajón, Bogotá, Belén, hlonolulú, Cebú, Vivió, Facatativá, Corazón, Azadón, Anís, Solís, Querubín, Benitín, Boyacá, Cabezón, Diapasón, Mompós, Veintidós, Bebió, Lloró...

N o t a : Los m o n o s í l a b o s en cas te l l ano , c o n e x c e p c i ó n d e a l g u n o s p o c o s , n o l l evan t i l de , p e r o p o r p resen ta r a m b i g ü e d a d a a l g u n o s d e e l los se les p o n e a c e n t o d i a c r í t i c o , c o m o los s igu ien tes :

Tú, él, sí, té, dé, aún, sé, e tc .

A las pa lab ras agudas q u e t e r m i n a n en c o n s o n a n t e s , d is t in tas d e n y s, n o se les m a r c a la t i l d e .

Reloj, pared, fumar, llevar, haber, coger, salir, amar, saber, correr, subir, vh vir, llegar, bailar, llover, cantar, borrar, timidez, actriz, feroz, feraz, monta­ra/, antitud. ,11 i l i i i i l l i ' i ' i

Page 5: Ortografía

A las pa lab ras graves t e r m i n a d a s en c o n s o n a n t e , d is t in tas d e n y s, se les m a r c a la t i l d e .

Trébol, árbol, mártir, carácter, Víctor, Fernández, fácil, difícil, éter, frá­gil, ónix, cáliz, Cádiz, ultimátum, vademécum, superávit, ángel, cráter, arcángel... |

A las pa lab ras graves q u e t e r m i n e n en v o c a l o en las c o n s o n a n t e s n y s, n o se les mar -1 .1 la t i l d e . I

Casa, mesa, vaca, lunes, martes, belleza, tiza, timbre, bola, cosa, corbata, narices, boca, correa, tanque, libro, cuaderno, choza, esperanza, crianza, I luna, globo, cima, sima...

I n las pa lab ras graves en las cua les se e n c u e n t r e en u n a m i s m a s í laba u n a v o c a l d é b i l ! K c n t u a d a , c o n u n a v o c a l fue r te n o a c e n t u a d a , se m a r c a la t i l d e a la v o c a l d é b i l . J

María, Elias, subían, llovía, confíes, sonríes, envíe, bohío, acentúa, concep- | fúas, desvío, atavio, puntúes, dúos, púa, pedían, recibías, cantaría, rezaría, | volarías, combatías...

( u a n d o en una m i s m a s í laba se e n c u e n t r a n dos voca les , d e las cua les una es fue r te acen tuada y la o t ra es d é b i l a c e n t u a d a se le m a r c a la t i l d e a la d é b i l a c e n t u a d a , i n d e p e ^ ' i d i c n t e m e n t e d e su t e r m i n a c i ó n .

Raíz, maíz, país, Cafarnaúm, oído, caída, Caín, vizcaíno, cocaína, atéis- J mo, creíble, oímos, Sinaí, ataúd, laúd, Raúl, Saúl, sonreír, zaino, atraído, | oísteis, increíble, pedían... j

C u a n d o en una p a l a b r a , en una m i s m a s í laba se e n c u e n t r e n dos v o c a l e s , d e las c u a l e s p r i m e r a es una v o c a l fue r te a c e n t u a d a y la o t ra , o sea, la segunda , es u n a d é b i l n o a c e n f J ^ ' ( l . i , s e la m a r c a la t i l d e a la v o c a l fue r te a c e n t u a d a . ^

Sabéis, robáis, entráis, lleváis, lloráis, bebéis, contáis, jugáis, laváis, abra- -¡ záis, debéis, habéis, sobráis, pintáis, estudiáis, atrevéis, ancláis, insinuáis, | perecéis, despreciáis... ^

C u a n d o en una p a l a b r a se e n c u e n t r e n en u n a m i s m a s í laba dos voca les d e las c u a l e * p r i m e r a es d é b i l n o a c e n t u a d a , la segunda es f ue r te a c e n t u a d a , se le m a r c a la t i l d e a l a ^°"Í ca l f ue r te . i

Después, Sampués, buscapiés, cambió, llovió, murió, puntuó, acentuó, pi- í (lió, durmió, salió, escribió, existió, continuó, insistió, revistió, entendió, \ (oncedió, debió, cedió, atrevió... I

A tod. i p a l a b r a e s d r ú j u l a se le m a r c a t i l d e . j

Mártires, vírgenes, árboles, crímenes, robárosles, pidiéronla, lloráronla, tra- | gósela, fíjate, pídalo, llévese, búsquela, cárceles, último, cítara, décimo, ;| bótela, muéstrele, córrala... \

I I H I . I p. iLihr,) s o b r e e s d r ú j u l a l leva t i l d e . j

Manialáronselas, robáronselas, lleváronsenos, felicíteseles, escribiéronse- í los, comiéronselos, vendiéronselos, omitiéronseles, concediéronseles...

I i i l.is pa lab ras en d o n d e se e n c u e n t r e n en una m i s m a s í laba u n t r i p t o n g o , o lo q u e ^'^ m i s m o Ires voca les , d e las cua les d o s son d é b i l e s y la de l m e d i o fuer te , se le m a r c a l a ' ' '"^^

y«t4LÍHsrUi. _ Despreciéis, averiguáis, continuáis, puntuáis.

T e x t o 6 . 7 . La t i l d e e n p a l a b r a s c o n d i v e r s a s f u n c i o n e s g r a m a t i c a l e s .

La tilde en los determinantes demostrativos

Los d e m o s t r a t i v o s n o se a c e n t ú a n c u a n d o f u n c i o n a n c o m o d e t e r m i n a n t e s :

este es ta es tos estas es to

ese esa esos esas eso

a q u e l a q u e l l a a q u e l l o s a q u e l l a s a q u e l l o

C u a n d o f u n c i o n a n c o m o p r o n o m b r e s , p u e d e n acen tua rse o n o , p e r o es o b l i g a t o r i o h a ­c e r l o , si se p res tan a c o n f u s i ó n .

De esos pinceles, éste es mío y aquél es tuyo.

Aquéllos que pasaron antes son éstos mismos.

Los d e m o s t r a t i v o s esto, eso y aquello n u n c a se a c e n t ú a n .

La aplicación de la tilde en la palabra aún

La p a l a b r a aún l l eva a c e n t o si c u m p l e en la o r a c i ó n la f u n c i ó n d e a d v e r b i o y, en c o n s e c u e n ­c i a , p u e d e sust i tu i rse p o r la p a l a b r a todavía

Aún está buscando las pruebas. No lo parece pero aún llueve. Aún no es tiempo de la vendimia.

N o l l eva rá t i l d e si es u n a c o n j u n c i ó n y e q u i v a l e a también, inclusive, hasta, ni siquiera.

No lo dijo ni aun preguntándoselo su padre.

Lo haré con tu ayuda y aun sin ella.

Dijo mi nombre y aun recordó mi apellido.

La tilde en las interrogativas y en las exclamativas

H a y var ias pa lab ras q u e l l evan t i l d e c u a n d o t i e n e n s i g n i f i c a d o interrogativo o exclamati­vo. Pero n o la l l evan c u a n d o c a r e c e n d e d i c h o s i g n i f i c a d o . V e a m o s estos casos c o n a l g u ­n o s e j e m p l o s :

Q u e Quiero que me contestes. Q u é Diga qué prefiere.

¡Qué hermosa tarde! ¿Qué buscabas ahí?

C u a l y c u a l e s Vinieron los niños, los cuales estaban cansados. C u á l y cuá les No sé cuál es tu trabajo.

¿Cuál es el siguiente?

Q u i e n y q u i e n e s Que pase quien quiera que sea.

Q u i é n y q u i é n e s Ignoro quién habrá venido.

¡Quién tuviera esa suerte! ¿Por quiénes podemos preguntar?

C u a n t o y c u a n t a Cuanta más gente haya, será más difícil. C u á n t o y c u á n t a Pregunta cuánto tardará.

¡Cuánta gente!

¿Cuántos años tiene ahora?

C u a n d o v c o m o Me lo pxnlicat ruando In cpna t

Page 6: Ortografía

C u á n d o y c ó m o

D o n d e y a d o n d e D ó n d e y a d ó n d ^

No sé cómo hacerlo. ¡Cómo se te ocurrió eso! ¿Sabes c u á n d o vo l ve rá? Yo iré adonde tú vayas. No sé dónde estaré. ¡Adonde irá ahora! ¿ D ó n d e se encon t ra r ía?

F u e n t e : Fuentes (1990, pp. 27-28).

T e x t o 6 . 8 . A d j e t i v o s n u m e r a l e s o r d i n a l e s .

1° P r i m e r o 2 ° S e g u n d o 3 ° Te rce ro 4 ° C u a r t o 5 " Q u i n t o 6 ° Sex to 7° S é p t i m o 8 ° O c t a v o 9 ° N o v e n o

10° D é c i m o 1 r U n d é c i m o 12° D u o d é c i m o 13° D e c i m o t e r c e r o

N o t a : T o d o s los ad je t i vos o c t a v o , d o c e a v o , e tc .

1 5 ° D e c i m o q u i n t o 14° D e c i m o c u a r t o 16° D e c i m o s e x t o 17° D e c i m o s é p t i m o 18° D e c i m o c t a v o 19° D e c i m o n o v e n o 2 0 ° V i g é s i m o 3 0 ° T r i g é s i m o 4 0 ° C u a d r a g é s i m o 5 0 ° Q u i n c u a g é s i m o 1 6 0 ° S e x a g é s i m o > 7Q° S e p t u a g é s i m o 8 0 ° O c t o g é s i m o

n u m e r a l e s pa r t i t i vos t e r m i n a d o s

9 0 ° N o n a g é s i m o 1 0 0 ° C e n t e s i m o 2 0 0 ° D u c e n t é s i m o 3 0 0 ° T r i c e n t é s i m o 4 0 0 ° C u a d r i g e n t é s i m o 5 0 0 ° Q u i n g e n t é s i m o 6 0 0 ° S e x c e n t é s i m o 7 0 0 ° S e p t i n g e n t é s i m o

8 0 0 ° O c t i n g e n t é s i m o 9 0 0 ° N o n i n g e n t é s i m o 1 .000° M i l é s i m o 1 . 0 0 0 . 0 0 0 ° M i l l o n é s i m o

e n a v o , ava se e s c r i b e n c o n v; e j .

Fuente: Parra (1990, p. 39).

T e x t o 6 . 9 . U s o d e las m a y i j s c u l a s .

1 . La p r i m e r a letra d e la p r i m e r a p a l a b r a c o n q u e se e m p i e z a u n esc r i t o . Ej . : El m u n i c i p i o

d e San Ca r l os (Ant . ) está s i t u a d o e n u n v a l l e r e g a d o p o r n u m e r o s o s r íos.

2 . Las p r i m e r a s letras d e los n o m b r e s p r o p i o s ; p o r e j e m p l o , C o n c e p c i ó n , Ju l i o , Jud i t , M a r í a ,

I sabe l , M a r g a r i t a , C a r l o s , Ped ro , J u l i o .

3 . Los v o c a b l o s q u e n o m b r a n a los seres d i v i n o s ; p o r e j e m p l o . T o d o p o d e r o s o , Pad re , H i j o ,

Espí r i tu San to , Ser S u p r e m o , D i o s , e tc .

4 . Los t í tu los d e obras o n o m b r e s p r o p i o s , o d i g n i d a d e s , ca rgos , j e r a r q u í a s o Estados;

p o r e j e m p l o . M é t o d o C o m p l e t o d e O r t o g r a f í a C a s t e l l a n a , L i c e o José M a r í a C ó r d o b a ,

G i m n a s i o Bo l ívar , Rector , D i r ec to r , Sec re ta r i o , G o b e r n a d o r , P res iden te , A r z o b i s p o ,

I n d i a , Texas , e tc .

5 . En los t í tu los d e n o b l e z a y t r a t a m i e n t o s , s o b r e t o d o c u a n d o éstos v a n e n a b r e v i a t u ­

ra, s o b r e n o m b r e s ; p o r e j e m p l o , P r incesa , A l t e z a , Ba ronesa , E x c m o . , l i m o . , G u z m á n e l

B u e n o , Ju. ina la Lo( a, e t< .

6 . En a l g u n o s n o m b r e s q u e rep resen tan c o l e c t i v i d a d , y en las pa lab ras q u e c o m p o n e n e l n o m b r e d e una c o r p o r a c i ó n , e s t a b l e c i m i e n t o o i n s t i t u c i ó n ; p o r e j e m p l o , e l C l e r o , la Real A c a d e m i a , Lansa, A v i a n c a , e tc .

7 . En todas las pa lab ras q u e rep resen tan e l p o d e r p ú b l i c o , d i g n i d a d o ca rgo i m p o r t a n ­te , e n los escr i tos o d o c u m e n t o s o f i c i a l es ; p o r e j e m p l o . Rey, M i n i s t r o , la C o r o n a , la R e p ú b l i c a .

8 . En cada ve rso d e una c o m p o s i c i ó n p o é t i c a ; a u n q u e este uso más b i e n es c a p r i c h o s o p o r las l i cenc i as l i te rar ias .

9 . Después d e los dos p u n t o s q u e se c o l o c a n en las c e r t i f i c a c i o n e s , o r d e n a n z a s , a c u e r d o s , d i s p o s i c i o n e s , r eso luc i ones , dec re tos , e tc .

1 0 . En todas las po r t adas d e los l i b ros y en las i n s c r i p c i o n e s d e i m p o r t a n c i a .

F u e n t e : Parra (1990, p. 202).

T e x t o 6 . 1 0 . D e q u e í s m o y q u e í s m o .

El d e q u e í s m o y e l q u e í s m o son usos q u e d i s t o r s i o n a n e l r é g i m e n v e r b a l , p o r l o q u e d e b e n ev i ta rse .

El dequeísmo cons is te en e l e m p l e o i n n e c e s a r i o d e la p r e p o s i c i ó n de:

Pienso de que no dice toda la verdad ( co r rec to : Pienso que...)

Es probable de que llueva ( c o r r e c t o : Es probable que...)

Te recuerdo de que tienes qu^ir al dentista ( c o r r e c t o : Te recuerdo que...)

El queísmo t i e n e lugar c u a n d o se o m i t e u n a p r e p o s i c i ó n necesar ia : de, en, e tcé te ra .

Me acuerdo que tenías un hermano pequeño ( c o r r e c t o : Me acuerdo de que...)

Tengo el convencimiento que es inocente ( c o r r e c t o : Tengo el convenci­miento de que...)

Estoy seguro que es culpable ( co r rec to : Estoy seguro de que...)

Confío que todo esté en orden ( c o r r e c t o : Confío en que todo...)

El m o d o d e p o d e r ave r igua r si la p resenc ia o ausenc ia d e la p r e p o s i c i ó n es co r rec ta es sus t i tu i r la es t ruc tu ra o r a c i o n a l i n t r o d u c i d a c o n que p o r u n p r o n o m b r e y obse rva r si t i ene o n o s e n t i d o o e l m i s m o s i g n i f i c a d o .

Pienso eso; Es probable eso; Te recuerdo eso; p e r o n u n c a se d i r í a : Pienso de eso; Es probable de eso; Te recuerdo de eso.

Tengo el convencimiento de eso; Estoy seguro de eso; Confío en eso; p e r o no : Ten­go el convencimiento eso; Estoy seguro eso; Confío eso.

F u e n t e : Sánchez (2007, p. 190).

Page 7: Ortografía

T e x t o 6 . 1 1 . E x t r a n j e r i s m o s .

Los e x t r a n j e r i s m o s n o son rechazab les en sí m i s m o s , pues t odos los i d i o m a s se han c n i i

q u e c i d o a t ravés d e su h is to r ia c o n pa labras t o m a d a s d e lenguas d iversas. N o obs tan te , su

e m p l e o d e b e r e s p o n d e r a neces idades c o m u n i c a t i v a s y n o a m o d a s q u e i m p o n g a n d e t e r m i ­

n a d o s g r u p o s soc ia les . La Real A c a d e m i a Españo la (RAE) r e c o m i e n d a segu i r los s igu iente»

c r i t e r i os para e l uso d e estas voces :

1 . Rechazar los e x t r a n j e r i s m o s supe r f l uos o i nnecesa r i os : back-up, consulting. Éstos de b e n ev i ta rse c u a n d o en españo l ex is te u n v o c a b l o de l m i s m o s i g n i f i c a d o c o n p lena v i t a l i d a d : back-up ( c o p i a d e segu r idad ) , consulting ( c o n s u l t o r a o consu l t o r í a ) , alisliai I ( r esumen , ex t rac to ) , e-mail ( co r reo e l e c t r ó n i c o ) , hacker (p i ra ta i n f o r m á t i c o ) , / e e / ; i l o i l i i t e r r eno ) , share ( cuo ta , a c c i ó n f i nanc i e ra ) , sex symbol ( s í m b o l o sexua l ) , shorts (p. i i i l . i lc i i i c o r t o ) , show ( espec tácu lo ) , showman ( a n i m a d o r , p resen tado r ) , stop (parada , anun t lo), s ta f f ( e q u i p o d i r e c t i v o ) , stand ( p a b e l l ó n ) .

2 . A c e p t a r los e x t r a n j e r i s m o s necesar ios o m u y e x t e n d i d o s : ballet, blues, máster b(n, pA

del, chucrut, jet-set. C u a n d o en españo l n o ex is ta u n t é r m i n o e q u i v a l e n t e o esté m u y

a r ra i gado en t re los hab lan tes , se a p l i c a n dos c r i t e r i os en e l e m p l e o de l e x t r a n j e r i s m o

•:• M a n t e n e r la gra f ía y p r o n u n c i a c i ó n o r i g i n a r i a s : ballet (ba le t ) , blues (h lus), t!.i\h (f ias), flashback ( f lasbac) , ¡ogging ( yogu ing ) , jazz (yas), hardware ( ja rdunr ) , so// i i . i ( c (sof tuar) .

En este caso d e b e n esc r ib i r se c o n cu rs i va o c o n c o m i l l a s para seña lar su ca rá i lei i l c vn c a b i o a j e n o : input o " i n p u t " .

• A d a p t a c i ó n d e la p r o n u n c i a c i ó n o d e la gra f ía o r i g i n a r i a s : airbag ( p r o n u n c i a d o " I M

b a g " ) , master, q u e se esc r i be c o n t i l d e máster, geisha ( p r o n u n c i a d o " g u e i s a " ) . Están Im

mas adap tadas n o neces i tan resal tarse en la esc r i tu ra ni c o n cu rs i va n i c o n co in i l l . i ' .

<• M a n t e n e r la p r o n u n c i a c i ó n , p e r o a d a p t a n d o la esc r i tu ra a l s is tema de l e s p a ñ o l : piUM de l ing lés paddie, chucrut de l f rancés choucroute. I g u a l m e n t e : curri (de curry), < illvi (de cutter), filin (de feeling), sexi (de sexy), sexapil (sex appeal), eslip (de slip), t'snuh (de snob), suflé (de souffie), yacusi (de jacuzzi).

Estas pa lab ras se e s c r i b e n s in el r ea l ce d e la letra cu rs i va o d e las c o m i l l a s . Sin e i i i l i .u g o , la RAE n o c o n s i d e r a u n a i n c o r r e c c i ó n l i ngü ís t i ca e l e m p l e o d e c u a l q u i e r ext r . in jer lmi iM p o r los hab lan tes , s i e m p r e y c u a n d o lo resal te t i p o g r á f i c a m e n t e m e d i a n t e letra c i i rs iv . i o 11. m i l l a s .

F u e n t e : Sánchez (2007, pp. 207-208).

T e x t o 6 . 1 2 . Para d i f e r e n c i a r : p o r q u é , p o r q u e , p o r q u é y p o r (|uc'.

P o r q u é . Se usa c u a n d o va p r e c e d i d o de u n a r t í c u l o o d e u n d e t e r m i n a t i v o , t i ene t i im m u n i

t a n t i v a . Podr ía sust i tu i rse p o r el motivo o p o r la causa.

No dio el porqué de su determinación.

Si ha actuado así, tendrá un porqué.

A l ser un sus tan t i vo t a m b i é n p u e d e usarse e n p l u r a l .

No dijo los porqués de su ilrlermin.K ion.

Cono( iviiiti li)s porqués n i '.u I / I M I I I M I ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^

P o r q u e . Es una c o n j u n c i ó n causa l y se usa en o r a c i o n e s q u e e x p l i c a n la causa d e la o n Clon p r i n c i p a l . Equ iva le a pues o ya que.

No voy porque estoy m'^Y cansado.

Te has callado porque él tenía razón.

Por q u é . Si rve para p regun ta r y e q u i v a l e a ¿por qué razón?

¿Por qué no lo llamas?

Ignoro por qué se ha marchado.

Por q u e . Se c o m p o n e d e la p r e p o s i c i ó n por y de l p r o n o m b r e re l a t i vo que. Equ i va le a el cual, la cual, los cuales o las cuales. Hay, pues, u n a r e f e r e n c i a a u n a n t e c e d e n t e .

Es la casa por que (por la cual) pasamos.

Muchos fueron los delitos por que (por los que) le condenaron.

tiiii..

F u e n t e : Fuentes (1987, p. 25).

R e f e r e n c i a s bibliográficas

F u e n t e s , ] . ( 1 9 8 7 ) . Ortografía. Reglas y ejercicios. B a r c e l o n a , España: L a r o u s s e .

V^m, A. {\990) Método completo de ortograjía castellana (parala América Latiría). Cartagena,

C o l o m b i a ( s i n s e l l o e d i t o r i a l ) .

Sánchez,] , ( c o o r d . ) ( 2 0 0 7 ) . Saber escribir. Bogotá, C o l o m b i a : A g u i l a n

T o r r e s , I . ( 1 9 9 4 ) . El lenguaje oraly escrito en la comunicación. México: L i m u s a .