Pegadas Urbanas. Nova Hamburgo Flaneur

8/19/2019 Pegadas Urbanas. Nova Hamburgo Flaneur

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Pegadas urbanas:

Novo Hamburgo

como palco do flâneur

Jeferson Selbach

Cachoeira do Sul2006


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SELBACH, Jeferson Francisco. Pegadas urbanas: Novo

Hamburgo como palco do flâneur. Cachoeira do Sul: Ed.do Autor, 2006256 p.

ISBN 85905426-1-01. Cidade grande: Novo Hamburgo 2. Sociologia urbana:

Novo Hamburgo 3. Cidade grande: Novo Hamburgo

CDU 711.433 (816.51)316.334.56 (816.51)711.433.03 (816.51)

CDD 300 CIÊNCIAS SOCIAISCDD 710 PLANEJAMENTO URBANOCDD 981 HISTÓRIA DO BRASIL

Revisão: Sara Regina Scotta Cabral

Copyright © 2006 by Jeferson Selbach

Direitos reservados a Jeferson Francisco Selbach

Rua General Portinho, 1701 - térreo Cachoeira do Sul/RSCEP 96508-061 - [email protected]

Aos meus pais

S464p

Livre adaptação da dissertação de mestrado. SELBACH, JefersonFrancisco. Novo Hamburgo 1927-1997: os espaços de sociabilidadena gangorra da modernidade. Orientação Sandra Jatahy Pesavento – Porto Alegre: UFRGS/ Faculdade de Arquitetura, 1999. 370 pg.

Capa: bricolagem de charges de Sinovaldo, Jornal NH

De acordo com a Lei n.10.994, de 14/12/2004, foi feito depósito legal

na Biblioteca Nacional

Este livro foi autorizado para domínio público através do site http://www.dominiopublico.gov.br, com Licença Creative Atribuição-Uso

Não-Comercial-Não a obras derivadas 2.5 Commons, licenciado nosite http://creativecommons.org/license/?lang=pt.


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Há mais sonhos na vigíliaque no sono natural

André Luiz


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Coordenadas topográficas

O flâneur 1A chegada de trem 1A velha estação ferroviária 1A praça “14 de Julho” 2A praça dos “ Imigrantes” 2

Num dos bancos da praça 3Os deserdados da ordem 3Pombal 4As Bancas 4O ônibus passou lotado 5O contraste nas calçadas 5O modernismo nas ruas 5

Os veículos particulares tomam conta da rua 5Cenário dos sonhos 6Renovação arquitetônica 6A cidade se estica feito elástico: os arrabaldes 7A verticalização novo-hamburguesa 7Um calçadão na Pedro Adams 7A cidade na visão do cronistaErcílio Rosa 7A emancipação municipal 9


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Tocando piano na delegacia 100A (in)segurança urbana 102A exteriorização da miséria 106

Crianças descalças na capital do calçado 108O mal necessário invade a cidade 110A cidade progride 112A tempestade que saneia a atmosfera 115Derrubando as pontes do passado 121Hino de Novo Hamburgo 125Discurso pró-progresso 127

Usos e costumes se modificam 132Estações do ano 137O trânsito nas ruas 141Ordem, organização e disciplina... o Plano Diretor chegou 145Campanha “Vamos dar nome às ruas e números às casas” 148A artéria da movimentação 149Limpeza urbana e arborização 154

Atenção ao volante: animais soltos... 157... e sinais de trânsito 159O líquido precioso brotou dos canos 161Luz “eléctrica” e iluminação pública 162Uma avenida singularmente cosmopolita 165Ditando moda 167O combustível do homem moderno 173A outra face da avenida 175Café Avenida 177

Nossos modernos castelos onde as luzes nunca se apagam 181Proletários, uni-vos! 188Fechando as portas 193O Calçadão e a rua General Neto 194Casa Floriano e Varejo Avenida 195Circo, cinema e televisão 196

O telefone ligando a cidade ao mundo 20O muro da vergonha é aqui! 20A “Veterana” 20

Lazer, Cultura e festa pagã 20A cidade dos fogueteiros 2Cuidado! Obras! 2“ Aquela rua em Novo Hamburgo” 2A rua das verdades 2As galerias Carolina, Central e Hamburguesa 22Erguendo os templos 22

As vitrinas da moda e as lojas famosas 22O barco faz água 22Museu ao ar livre 23A beleza nas pontes 23

Novo Shopping 23Cidade Industrial ou Comercial? 23Uma longa espera 23

Dormindo acordado 24Mundo real... lá fora! 25Epílogo 25

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O flâneur

Em uma nota sem data, sob o efeito do haxixe, Walter Benjmin encerra a preocupação que norteou seus estudos: “ Atuar é umeio para sonhar... meditar é um meio para estar desperto”. Es

sempre foi o inadiável trabalho do investigador ciente de seu combte: buscar incessantemente os meios para a análise crítica. Seu projemaior foi tentar levar o “despertar ” a um mundo onde “há mais sonhos na vigília que no sono natural ”. Por esta razão, fez uso de u

personagem urbano que se tornou famoso: o flâneur . Mas num mundo onde a vivência toma o lugar da experiência, ele é um personageem extinção. Se para a maioria das pessoas o ritmo da caminhada é

do automatismo - elas “ são determinadas em seus comportamento pelos instintos de massa” - para o flâneur o passo é vagaroso e de preocupado. Como em “O Homem da multidão”, de Edgar Allan Poele anda sem destino. Seu olhar percorre as ruas vendo-as como págnas escritas com a qual a cidade quer ser definida. Ela é seu abrigo emultidão seu entorpecente. Assim, ele ainda consegue distanciar-sdo automatismo urbano e perceber a vida e o mundo em transformção.


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Impresso no sistema on-demand, 300 cópias, em papel Reciclato-Suzano 90 g/m² (miolo) e 240 g/m²(capa).Capa off-set - Gráfica Print-Color Cachoeira do Sul

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