r

Perón leluz verde

poro loo Iñiguez represión

I

La JP con el Jefe de P o lic ía

PER0 I1 Dfl LUZ VERDE n iñiGUEZ

PflRfi LR REPRESI0 I1| "Todos los frentes no se pueden ofocar s!mu] táneamente. Vamos a hacerlo en primer término contTO la subversión, que es lo que más nos pre ocupo, tonto la violento como ia ideológica. Si superamos ese problema, no importa que se pase alguna bocacalle con luz ro¡o o que haya un ba che... No es posible en estas circunstancias que gente detenida por portación de armas, tenencia de explosivos, municiones, propaganda subver­siva, etc., por imperio de ley, a las 24 horas, por un recurso de "habeos corpus" se encuentre en libertad". (Declaraciones del gral. Iñíguez, ¡efe de Policía, reproducidas en La Naciórv 8/ 11).

Iñfguez, nombrado ¡efe de Policía por orden expresa de Perón, ha anunciado »l comienzo de uno campaña pública, sin tapujos, contra el cía sismo, el activismo obrero, los partidos de iz­quierda y la propia Juventud Peronista. El dis­curso del ¡efe de Policía significa que se han restablecido todas las leyes represivas, al mar­gen del parlamento, que durante la dictadura mi itar fueron utilizadas para reprimir, secuestrar

y asesinar al movimiento obrero y popular.

Este es un paso fundamental, en la campaña dirigida por Perón, de restablecer el rol privi­legiado del aparato policial y militar en un go bierno "fuerte" del gran capital.

El papel de la dirección de la Juventud Pe­ronista en todo este proceso ha sido nefasto. A penas tres días antes de efectuarse estas decla­raciones, dirigentes juveniles peronistas se entre vista ron con el propio Iñfguez para "discutir có mo frenar la campaña terrorista c -intw la izquier da peronista". Qué pretenden los Güilo y com­pañía? Que Iñfguez es neutral en esa campaña terrorista o, incluso, los puede ayudar a frenar la? Acaso el viernes pasado, la policía de la provinaia de Buen» Aires no asesinó en Quilmes

o cuatro compañeros peronistas? Acaso la propic JP no denunció durante meses a Iñíguez ti uno de los responsables de la masacre de Ezei­za?

El restrerismo de la dirección de la JP ante Perón, los está l'levando a la charca del colabo racionismo con la derecha terrorista. Perón nom bró a Iñfguez y la dirección de lo JP no sólo no lo cuestionó, sino que se "olvidó" de Ezei za. Perón ordenó prestarse a las maniobras de Carcagno de "blanquearle" la cara al Ejército y la dirección de la JP decidió ir al Operativo Dorrego y "olvidarse" de la masacre de Trelew.

Esta capitulación de la dirección de la JP ; expresa el sentir de las bases de la izquierda peronista? En absoluto! En el acto de la JTIJ« el Luna Park del viernes 2 , los compañeros a sistentes recibieron con una silbatina la decisión de los organizadores del acto de colaborar con le policía en el "mantenimiento del orden".

La dirección de la JP ha apartado, a los vaa tos sectores que la siguen, de la lucha por la investigación y enjuiciamiento de las masacres de Trelew y Ezeiza, Luego, le hicieron el "ed do gordo" a Carcagno. Ahora a Iñfguez, con eT cuento de que "no hay que descuidar ningún fren te", Pero, qué frente es este? Esto no es més que la trastienda de las negociaciones con los agentes de la dictadura y el imperialismo.

Compañeros de la JP: se está con o contra la represión, se esté por la remoción de Iñfguez o por su mantenimiento an el cargo, se está por tapar las ir>asacres de Trelew y Ezeiza o por la investigaciór y enjuiciamiento de los responsa­bles. No hay "tercera posición" ni divagaciones bizantinas para justificar esta capitulación decj[ siva. •

Ifn Desmido de El Descamisado

■ E n e l núm e ro de l 30 de o c tu b re , " E l De£ c a m is a d o " tuvo un d e scu id o . Su e d ito r ia le s ta . D a rd o Cabo so stu vo :

"Q ue h is to r ia e s ta , la de n u e s tro s com p añ e ro s A h o ra r e s u lta que un grupo de lo g re ro s p retende m on ta rse sob re la lu ch a de todo un pueb lo . No so lo es> to j in o que q u ie ren e x p u ls a r a qu ienes

han p o s ib ilitad o con su m il it a n c ia que e l lo s e stén u su fru c tu ando en su prove cho e l t r iu n fo p e ro n is t a " . (su b rayad o n u e s t ro ) .

A s f e s . L a l,ucha de lo s com pañe ro s pe ro n is t a s e s p re sen tad a com o de l ib e ra c ió n

n a c io n a l. Se t r a ta de un engaño . Com o so s t iene D ardo C abo , s in d a rs e cu en ta , la lu cha de lo s jó v en e s p e ro n is ta s s i r v e p a ra que " e l lo s " ( lo s M a r t ia re n a , L ó p e z R e g a , G e lb a rd ) la s u su fru c tu en en su p ro ve cho .

C la ro e s tá . E l D e scam isad o no s a c a la s co n c lu s io n e s . E s to e s , que P e ró n e s e l e- je de reag ru p am ien to de la b u rg u e s ía , que cuen ta con e l apoyo de l E jé r c i t o y que su po I f t ic a e s s a c a r a lo s c a p it a l is t a s y a l E j é r c ito de la c r i s i s en que se en cu en tran po r e l a s c e n so de m a s a s . L a d ire c c ió n de la J P e e am o lda a e s te p ro ca so aunque mo m entos com e tan e l g a ff de D ardo C abo . «

Una d é la s p r im e ra s m ed id a s de l gob ie£ no p e ro n is ta fue e s ta b le c e r e l ' pacto s o ­c i a l " . E l a lc a n ce de e s te pacto v a m ás a - l l á de la su sp en s ió n de la s p a r i t a r ia s ; e s e l co m p ro m iso del gob ie rno de todos lo s

s e c to re s c a p it a l is t a s en s-lian za con e l apa ra to s in d ic a l de que todas la s a s p ir a c io n e s acum u lad a s en 18 a flo s de e n tre g a y re t ro ce so de l a s co nq u is ta s o b re ra s no s e rá n sa t is fe c h a s ; que no se to c a rá la g ran p ro p i£ dad a g r a r ia , que no h ab rán n a c io n a liz a c io nes " c o n f is c a t o r ia s " , que lo s re g ím e n e s de p re c io s queda ran en m anos de lo s c a p it a l is ta s , que e l gab inete y la p o lf t ic a s e rá n de fin id o s po r lo s e m p re s a r io s .

E s po r r e fe r e n c ia a e s ta p o lf t ic a que e l p e ro n ism o ha puesto en v ig e n c ia desde e l 25 de m ayo , que co b ra im p o rta n c ia lo s d i£ c u rs o s de lo s d ir ig e n te s m on tone ro s Q u i£ to y F irm e n ic h p ro nun c iado s en la c iudad de C ó rdoba e l 17 de o c tu b re .

¿ Q U IE N E S SON LO S E N E M IG O S D E L P U E B L O ?

L a s p r im e r a s p a la b ra s de Q u ie to fu e ro n p a ra e lo g ia r e l c u rs o que v ie n e fija n d o e l gob ie rno de P e ró n : " e l g e n e ra l P e rón y núes t ro m ov im ien to han de fin ido con c la r id a d c u á le s son lo s té rm in o s de l e n fre n ta m ie n ­to " .

P a r a Q u ie to e s to s son : " L o s enem igo s del p u e b lo ...so n c la r o s : a l l í e s tá n la s fu e r z a s im p e r ia l is t a s , con e l im p e r ia l is m o yan q u ie n p r im e r lu g a r . E s tá n la s g rand e s em p re s a s m o n o p ó lic a s . E s tá n lo s s e c to re s de la o lig a rq u ía n a t iv a a lia d o s a e so s in t e r e ­s e s im p e r ia l i s t a s . Po co s son lo s e n em ig o s : co n tra e l lo s tenem os que lu c h a r "

Q u ie to e x c lu y ó a la b u rg u e s fa n a c io n a l de lo s "e n em ig o s de l p ueb lo " , e s to , d e s ­pués de la a le c c io n a d o ra e x p e r ie n c ia c h i l£

n a .

E l l íd e r m ontonero so stu vo que“ lo s t r a b a ja d o re s deben e s ta b le c e r a l ia n z a s con lo s

ES INMINENTE ASOCIACIONES

E l v ie rn e s pasado , 2 0 .0 0 0 com pañe ro s se co n ce n tra ro n en e l L u n a P a r k co n vo ca ­dos po r la J T P p a ra un P le n a r io S in d ic a l en repud io a la s r e fo rm a s a la le y de a s o c ia ­c io n e s p ro fe s io n a le s .

L a d ire c c ió n de la J T P e v itó cu id ado sa m ente t r a n s fo rm a r e s a im po rtan te concen t r a c ió n a n t ib u ro c rá t ic a en un ve rd ad e ro P ie n a r io , d e m o c rá t ic o , de d is c u s ió n y m o v il i z a c ió n .

S eña lem o s p r im e ro que la M e sa del a£ to negó la p re s e n c ia de o t r a s te nd en c ia s co m b a t iv a s y a n t ib u ro c rá t ic a s que no fu e ran la s " p e ro n is t a s " . H a y en e s to una ad ap ta ­c ió n p e lig ro s a h a c ia la s e x ig e n c ia s de la d e re ch a y su cam pana m a c c a r t is t a .

E n segundo lu g a r , no fue un P le n a r io , co mo hab fa s id o p re v iam en te convo cado . E l a cto se l im itó a l d e s f i le de la s d e leg a c io n e s que in g re sab an a l L u n a P a r k y luego en e l

LOS DISCURSOS DE 9UIET0 Y FIRMENICH

ru p tu ra o F re n te con lu s c a p it a l is t a s

s e c to re s del m ed iano y pequeño e m p re sa - r ia d o n a c io n a l" , e s to e s , con la f r a c c ió n d é la b u rg u e s fa ag rup ada en la C G E , e n tre la z ad a con e l c a p ita l f in a n c ie ro .

E s to s ig n if ic a e l apoyo e xp re so de la J P a l pacto s o c ia l , a l ia n z a de la b u rg u e s fa con e l a p a ra to de la b u ro c r a c ia . L a J P no cu es t io n a e s ta a l ia n z a , la p ro m ue ve , lo que so s t ie n e e s que no son lo s b u ró c ra ta s s ino "d i r ig e n te s re p re s e n ta t iv o s " qu ien e s deben s u s c r ib i r l a .

¿ C u á l e s la e s e n c ia de e s te p lan te o ? Que la J P e s tá po r e l a cu e rd o con lo s p a tro n e s de la c o n s t ru c c ió n y no con lo s v i l le r o s con t r a lo s p r im e ro s , po r e l re sp e to á lo s com p ro m iso s c o n e l " a g ro " y no po r la a l ia n z a con la s l ig a s a g r a r ia s c o n tra lo s la t ifu n d is t a s y o l ig a r c a s , con lo s p a tro n e s n a c io n a ­le s lig a d o s po r m ú lt ip le s v fa s a l im p e r ia ­l is m o . P o r e s te c am in o no h a y a lia n z a re v o lu c io n a r ia p o s ib le con la s ca p a s m ed ia s , porque é s ta s son v o lc a d a s a la su b o rd in a ­

c ió n a la b u rg u e s fa .

L a ju s t i f ic a c ió n de t a l p o lf t ic a e s nueva m ente que e l pueb lo "no d a " . H a y que t e ­n e r "e n cu en ta - so s t ie n e - la c o r r e la c ió n

de f u e r z a s , e l n iv e l de c o n c ie n c ia y de o r g a n iz a c ió n de n u e s t ro p u eb lo " . L o c o n t ra ­r io s e r f a p e r ju d ic ia l p a ra la c la s e o b re ra pues q u e d a r ía " a is la d a y d e b il it a d a " .

Se t r a t a de un a rg um en to t r i l la d o . T am b ién en C h i le p a ra no a le ja r a la b u rg ue s fa y a la s ca p a s m e d ia s , la U P e s ta b le c ió a - l ia n z a s con la D e m o c ra c ia C r is t ia n a , r e s petó la in teg r id ad de la s F F . A A . y e l o r - d e n b u rg u é s . L o s re su lta d o s e s tá n a la v is ta : se d e b ilitó a l p ro le ta r ia d o , se a r r o jó a la s c ap a s m ed ia s d e t rá s de la c o n t ra r re v o lu c ió n y se a b r ió la s p u e rta s a l f a s c ism o .

P E R O N Y L A L IB E R A C IO N

P e ró n co n s t itu y e e l e je de re ag ru p am ie n to de la b u rg u e s ía c o n tra e l a van ce de la s m a s a s . E l A lto M ando m i l i t a r , lo s c a p ita l i s t a s e s t r e c h a ro n f i l a s en to rno a P e ró n co n f ia d o s en que po r e s te c am in o pod rán de r r o t a r e l a s c e n so de m a s a s . E n 5 m e se s de g og ie rn o p e ro n is ta y un m es de g o b ie r ­no d ir e c to de P e ró n , lo s re su lta d o s e s tá n a la v is t a : Iñ fg u e z J e fe de P o l ic ía , e l a lto m ando m i l i t a r s in d e p u ra r , la s p a r i t a r ia s s u sp end id a s y lo s s a la r io s cong e lad o s .

Negando e s ta re a l id a d , Q u ie to so st ie n e

LA SANCION OE LA LEY DE PROFESIONALES

la p so de 1 h o ra c in co o ra d o re s d e s ig n ad o ’ o f ic ia lm e n te h ic ie ro n uso de la p a la b ra . No fu e , en s ín t e s i s , un P le n a r io a b ie r to , d e ­m o c rá t ic o , con la p a la b ra p a ra todo d e le ­gado de f á b r ic a o a c t iv is t a re co n o c id o , que a b r ie r a la d is c u s ió n y la puesta en v ig e n c ia de un p lan de m o v i l iz a c ió n c o n tra e l p ro ye c to d e l gob ie rno y la b u ro c r a c ia . L o s o rado r e s se l im it a r o n a p re s e n ta r la le y com o un c a p r ic h o de lo s b u ró c ra ta s y no com o lo que e s : una le y que im p u lsa n lo s c a p it a l is ta s y e l g ob ie rno p a ra a s e g u ra r e l pacto so c ia l y la r e p re s ió n . L a r a í z de e s ta a c t itu d se e x p l ic a po r un hecho fun d am en ta l: la d_i re c c ió n de la J . P . tem e poner en m a rch a una m o v i l iz a c ió n que la e n fre n te a l g o b ie r no de P e ró n . P e rm an en tem en te v a c i la en im p u ls a r la m o v il iz a c ió n c o n tra la d e re ch a porque e s to la l le v a r ía a c h o c a r con P e ró n , e je de l re ag ru p am ie n to d e re c h is t a .

E l m ié r c o le s 7 , O te ro r e a f i rm ó a lgo que la J P lo sabe po rque lo d ijo P e ró n s in pe ­

lo s en la len gua en la C G T : P e ró n apoya e l p ro ye c to de r e fo rm a s a la le y .

E s h o ra de e x t r a e r todas la s c o n c lu s io n e s de la lu ch a c o n tra e l p ro ye c to de le y E s t o e s , se t r a t a de un p ro ye c to de l gob ie r no . P e ró n y lo s c a p it a l is t a s p a ra r e f o r z a r la e s ta t iz a c ió n de lo s s in d ic a to s y la reg ¿ m en ta c ió n b u ro c r á t ic a . E s to s ig n i f ic a , te r m in a r con e l ju ego de la s p re s io n e s , e l o cu itam ie n to de l r o l de P e ró n y e l gob ie rno en e l t ra ta m ie n to de e s te p ro ye c to de le y , po rque nos conduce a la d e r ro ta . Im p u lse m os u n ita r ia m e n te la lu ch a c o n tra este pro y e c to co m o p a rte de la lu c h a c o n tra e l pac to s o c ia l , la r e p re s ió n , po r p a r i t a r ia s l i ­b re s y lo s C o n g re so s de de leg ado s de f á ­b r ic a .

que la p re s id e n c ia de P e ró n " c r e a s in du­da la s m e jo re s co nd ic io n e s p a ra que e se p ro c e so de l ib e ra c ió n n a c io n a l avance so s te n id am en te " . M ie n t ra s tan to , P e ró n le da lu z v e rd e a Iñ fguez p a ra la re p re s ió n , apo ya e l p ro ye c to de r e fo rm a s a la le y de aso c ia c io n e s p ro fe s io n a le s , so st ie n e que lo s - a s i la d o s c h ile n o s e s ta rá n en la s e lv a , en s ín t e s is , se de fin e c o n tra la l ib e ra c ió n na c io n a l .

A D A P T A C IO N A L P ER O N ISM OO A V E N T U R E R IS M O P E R O N IS T A

E l d is c u rs o de F i rm e n ic h fue una o s c i­la c ió n e n tre la ad ap ta c ió n a P e ró n y e l a - v e n tu re r ism o . E l p lan teo de F irm e n ic h se b a sa en p o s tu la r la t ra n s fo rm a c ió n in te rn a de l gob ie rno y de l p e ro n ism o . Com o la re a lid ad m u e s t ra lo c o n t ra r io , con una o fe n s i v a de d e re ch a p ivo teada po r P e ró n , e l lí~ d e r m ontone ro so stu vo : " P e r o en la m ed i da en que la a g re s ió n con tinúe debe rem os e c h a r m ano a l d e re cho de de fensa p ro p ia " , e s to e s , un g iro h a c ia la a v e n tu ra .

E l p ro g ram a de t r a n s fo rm a c ió n de l pe­ro n ism o son , p a ra F i rm e n ic h , " l a s 20 y e r dades de l p e ro n ism o " . E s t a s " v e rd a d e s " po stu lan la c o n c i l ia c ió n de c la s e s , y po r lo tan to son una t ra b a p a ra la l ib e ra c ió n n a ­c io n a l. L o s m on tone ro s d icen q u e re r t ra n s fo rm a r e l c a r á c t e r de c la s e de l gob ie rno y de l p e ro n ism o s in que m ed ie n inguna revo lu c ió n y postu lando la c o la b o ra c ió n c la s i s ta con la b u rg u e s ía n a c io n a l.

L a Ju ven tu d P e ro n is t a e s un agente de l gob ie rno en lo s m ed io s ju v e n i le s . P o r e s ­to , s i b ien c a n a l iz a en e l momento a c tu a l la p re s ió n o b re r a , la d e s v ía y d e fo rm a de t r á s de la a l ia n z a con lo s c a p it a l is t a s .

N o so tro s p ropugnam os la unidad de a c ­c ió n p o r la s r e iv in d ic a c io n e s de la s m asas , p e ro le re c la m a m o s a cada paso a la J P que rom pa e l f re n te con la b u rg u e s ía . C h i le e s un e jem p lo m uy a le c c io n a d o r . •

L i ! de a s° e í* - io '# sl ? ? r K'C.Vd;: 0 , p L Trab“iO. • ' -h :■ 1 provr ? er°. afirmrf . IIí' ^ rT0,t T o. s ,

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G r á f i c o s :

C O N T R A LA L E Y

P O R EL C O N G R E S O

d e D e l e g a d o s

L a F e d e ra c ió n A rg e n t in a de T ra b a ja d o r e s de A r t e s G r á f ic a s ( F A T A G ) se opone a l p ro ye c to de l gob ie rno y la b u ro c r a c ia y p lan te a una s e r ie de r e fo rm a s de la que q u e rem o s d e s ta c a r su p ro nu n c iam ien to en f a v o r de l C o n g re so de de legados de f á b r i ­c a , so b e ra no , con fa c u lta d e s p a ra r e v o c a r la s d e c is io n e s de la s c o m is io n e s d i r e c t i ­v a s . E s te p ro nu n c iam ie n to rom pe con ia in g e re n c ia e s ta ta l y la d ig ita c ió n b u ro c r á ­t ic a de lo s c a rg o s d ir ig e n te s y ab re e l c a ­m ino p a ra la in g e re n c ia y d ire c c ió n de la b a se o b re ra en la v id a s in d ic a l .

Im p u ls e m o s e s te p ro nu n c iam ie n to en to dos lo s g r e m io s . •

■ Con el titulo de "Balance del Operativo Do rrego", la Juventud Peronista, en las páginas de El Descamisado del ó de noviembre, muestro el fraccso de sus ilusiones en el "nuevo" ejéro to "antiimperialista" de Cccagno y que todos los éxitos políticos correspondieron al Estado Mayor.

De acuerdo a lo señalado por el periódico pe ronista, el ejército reprimió de continuo cual­quier clase de expresión política de lo JP, cas tigó o los soldados que mantuvieron alguna reía ción con civiles, separó a unos y otros media£ te alambradas y guardias armadas, y utilizó su participación en el operativo para "ganar espa­cio político".

Como señalamos anteriormente, Perón y Car­cagno se propusieron, mediante algunos trabajos en los zonas inundadas, hacer pasar "gato por liebre", confundir totalmente a los explotados a cerca del rol represivo y proimperialista del E- jército con el objetivo de permitirle recomponer su imagen ante los explotados y traer nuevamen te a primer plano a los pilares de la represión.

La Juventud Peronista se prestó con todo a es ta maniobra reaccionaria y se lanzó a predicar la defensa del Estado Mayor entre los propios sd dados y suboficiales. Hace quince días, decían que "el ejército hasta oyer estuvo guiado por u na camarilla militar al servicio del imperialis­mo" (discurso de Cafferata, dirigente de la JP, al cierre del operativo -Clarín 24/10); y que "los jefes militares se han jugado para el lado del pueblo" (El Descamisado, 23/10).

Que dicen ahora ?"Todo esto hace pensar que la supuesta apertura del Ejército hacia el Pue­blo es todavía un mero enunciado y, lo que es mós grave, no se sabe aún si es un enunciado sincero".

"Todo da ia impresión de que el ejército lie vo un plan deliberado... destinado a mantenerse separado del pueblo" (El Descamisado, é/11).

En realidad, la denuncia de la JP se reduce a un montón de quejas por el maltrato político que recibieron por parte de la oficialidad, pro imperialista en su inmensa mayoría. La JP no de nuncia en absoluto el objetivo político contra­rrevolucionario del Estado Mayor y Je Perón, si no que, muy por el contrario, estón dispuestos a prestarse una vez más al objetivo de "blan­quear" el ejército y engañar a los trabajadores.

"Los compañeros... sacaron una conclusión:que esto hay que repetirlo. Si es posible, ¡unto con otras juventudes". "Esta critica la hacemos por­que esperamos sinceramente ver al Ejérctio real mente comprometido en esta tarea prioritaria del pueblo arqentino: la Reconstrucción Nocional". (El Descamisado, í/11).

Por este motivo es que, dos semanas después de terminado el operativo, presente sus quejas, sobre las cuales no dijo "esta boca es mía" du rante el desarrollo del operativo ni en el acto de clausura el 24 de octubre, ya que de haber lo hecho hubiera significado un tenue, aunque importante desenmascaramiento,del papel de Car cagno y Perón. El supuesto "balance" no consti tuye otra cosa que un intento de aplacar y des viar los reclamos de las propias bases de lo JP.

Compañeros de la JP: Hay que acabar con es ta farsa reaccionaria y colaboracionista con el E jército represor que sólo ha servido para que la izquierda peronista ya ni se acuerde de las ma­sacres de Trelew y Ezeiza, no reclame la inves tigación y enjuiciamiento de los responsables y no denuncie la entrego a la Junta chilena, por porte de la Gendarmería, de 42 perseguidos, de los cuales doce fueron fusilados. 9

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operativo dorrego el 'balance' de la juventud peronista

los aciertos y Desaciertos de 'mílitaocia'

■ La Revista Militancia vino criticando desde sus páginas la participación de la Juventud Pe­ronista en el Operativo Dorrego. Pora Militoncia, la J.P . participó en un operativo conjunto "con esas mismas fuerzas armadas que representan la antítesis histórica del Ejército Popular... " en lugar de denunciar la "ofensiva de derecha de la burocracia que cuenta con las FF.AA de aliado incondicional".

Militancia explica la realización del operativo del siguiente modo: "Sin duda, las Fuerzas Armadas... tienen que arbitrar todos los medios posibles para ganar cierta simpatía popular, im prescindible para volver a pesar como grupo de presión dentro y a favor de lo consolidación del sistema, lo que en buen romance en latinoamerica y en especial en Argentina hoy, es la preparación política de los senderos golpistas".

Militancia critica a la J.P . por una cuestión que hoy es secundaria pero al igual que aqué lia escamotea y oculta lo fundamental.

Para hacer frente al ascenso de masas, el Ejército, los capitalistas y la burocracia se agru paron para ejecutar el semigolpe del 13 de julio, que llevó a la renuncia de Cámpora. Esto se explica porque en el reagrupamiento burgués en torno a Perón los capitalistas pretenden asegu rarse la vigencia del pacto social, la burocracia reforzar su dominio del aparato sindical y e~í Ejército salir de la situación de retroceso a que los llevó el combate de las masas. El Opera­tivo Dorrego se encadena perfectamente en los propósitos del peronismo de reconstitución de los pilares de la represión.

Perón constituye el eje de reagrupamiento de la burguesía. La ofensiva derechista no es un atributo exclusivo de la burocracia como dice Militancia, sino que se alimenta en las directi­vas de depuración de Perón.

Militancia critica el Operativo porque fortalece la futura preparación golpista. Esto hoy no es lo esencial. Lo que Militancia no dice es que el Ejército está detrás de Perón y que éste se propone sacarlos del retroceso en que están. Con el argumento del golpismo, Militancia quiere hacer pasar lo fundamental: la ofensiva derechista y el Ejército se reagrupan en torno a Petóne

t •

r n r n m i :PERON CON PEREZ COMPANC,

DUPERIAL Y PASA

H E l n om b ram ien to de A rm ando V e n tu r i- n i com o a d m in is t ra d o r de Y P F y s u s d e c ía ra c io n e s p o s te r io re s del lo de n o v iem b re , r e t r a ta n de cu e rp o t . .te ro a la p o lít ic a p£ t r o le r a de l gob ie rno p e ro n is ta y m ue s tra n e l v e rd a d e ro conten ido de c la s e , c a p it a l is ta , de a cu e rd o con e l im p e r ia l is m o , del s lo g an "p a n ta l la " : "d ep end en c ia o l ib e r a ­c ió n " .

L o s t ra b a ja d o re s de Y P F que ocuparon e l e d if ic io c e n t ra l en repud io a l n o m b ra ­m ien to de V e n tu r in i .d e n u rc ia ro n que é ste e s tá d ire c tam en te v in cu la d o a A s t r a , una d é la s e m p re s a s a rg e n t in a s ag en c ia del ca p ita l yanqu i b e n e f ic ia r ia s de la s co n ce s io n es p e t ro le ra s de F r o n d iz i , a P é re z Com pane ( fu n c io n a r io de Onganfa y a c tu a l asp_i ra n te a l id e r a r e l negoc io p e t ro le ro ) , y a F A T E , uno de lo s p r in c ip a le s negoc io s del equ ipo G e lb a rd de la C G E . V e n tu r in i fue im po rtan te p e rso n a je en Y P F du ran te todo e l gob ie rno de O ngan fa , a u to r de la le y 17 . 319 p o r la c u a l la s e m p re s a s con co n ­t r a to s con Y P F podfan , e n tre o t ra s c o s a s , a d ju d ic a rs e h a s ta 7 , 5 m il lo n e s de h e c tá ­r e a s de la p la ta fo rm a s u b m a r in a p a ra la e xp lo ta c ió n del p e tró le o .

A l e n u n c ia r la p o lf t ic a p e t ro le ra del go b ie rn o , V e n tu r in i d ijo que " e l o b je t ivo es que e l p ro ce so de e x p lo ra c ió n , com o e l de in d u s t r ia l iz a c ió n , t ra n sp o r te y c o m e rc ia l i z a c ió n , se a re a liz a d o en fo rm a e x c lu s iv a po r Y P F o su s ag en te s o re p re se n ta n te s , s in p e r ju ic io de lo s co n tra to s de lo c a c ió n de o b ra s y s e r v ic io s que la s c ir c u n s ta n c ia s re co m ien d en com o co n v e n ie n te s , ta l com o lo p re ve en la s c o in c id e n c ia s p ro g ram á t ic a s e s ta b le c id a s en e l p le n a r io de o rg a n iz a c io n es s o c ia le s y p o l ít ic a s r e a liz a d o e l 7 J.e d ic ie m b re de 1972" ( L a N a c ió n , 2 /1 1 ) .

L o enunc iado e s una co n tin u ac ió n c o m ­p le ta de lo re a liz a d o po r la d ic ta d u ra m i­l i t a r e n m a te r ia p e t ro le ra . E n ra zó n de la e s c a s a p ro d u c tiv id ad de la p rodu cc ión p e t ro le ra en la A rg e n t in a , la s e m p re s a s im p e r ia l is t a s se han o rie n tad o a ob tene r u na p o rc ió n im po rtan te en la ven ta de n a f­t a s , o a su u t i l iz a c ió n com o m a te r ia p r im a en la in d u s t r ia p e t ro q u ím ic a , ú n ico s r e n ­g lone s de a lta re n ta b ilid ad en e l negocio pe t r o le ro a rg e n t in o . E n c am b io , la e x t r a c ­c ió n de l c ru d o e s cub ie r ta d ire c tam e n te por Y P F en m ás de l 70% , m ie n t ra s que su p a r t ic ip a c ió n en la v en ta de n a fta s se redu ce a l 57% . E s d e c i r , c a s i la m itad de la c o ­m e r c ia l iz a c ió n de d e r iv a d o s se en cu en tra en m anos im p e r ia l i s t a s . Con re sp e c to a la p e t ro q u ím ic a , e l p rop io F a t ig a t t i denunció e l d e scom u n a l negoc io de P A SA y D u p e r ia l ,

a ta s q u e Y P F ven d ía p e tro leo p a ra u so pe t ro q u ím ic o a p re c io s "p ro m o c io n a le s " . L o m ism o o c u r re con G a s de l E s ta d o .

T o d a s la s d en un c ia s de F a t ig a t t i , que p re c ip ita ro n su rem o c ió n po r e l "g ob ie rn o p opu la r" o d icho de o t ra m a n e ra , e l m oti vo po r e l que P e ró n lo re ve n tó , seña lab an e l c a r á c t e r p a r a s i t a r io de la a c t iv id ad de la s p e t ro le ra s p r iv a d a s en la A rg en t in a : s u b s id io s de Y P F a la im p o rta c ió n de pe­t ró le o d estinado a la s com pañ ía s p r iv a d a s , co n tra to s de bodegas a p re c io s im pues to s a la e m p re s a e s ta t a l , u t i l iz a c ió n g ra tu ita de equ ipos de Y P F , e tc . E l v a c iam ie n to v i r t u a l de Y P F e s la e x p re s ió n de la conn i v e n c ia e n tre la b u rg u e s ía in d u s t r ia l y e liim p e r ia l is m o , a lia d o s en e l d e sm an te lam ie ñ to de la s á re a s n a c io n a liz a d a s .

O tro a sp e c to de e s ta p o lít ic a , e s e l a - nunc io e fe c tu ado po r V e n tu r in i de que se im p u ls a rá la im p o rta c ió n de p e tró leo a t r a v é s de una a s o c ia c ió n con e m p re s a s im pe r i a l i s t a s e n L ib ia , E c u a d o r y B o l iv ia . Uno de lo s m o tivo s de la re n u n c ia del a n te r io r equ ipo de Y P F fue su in ten to , según seña ló e l d ia r io L a N ac ió n , de im p e d ir que toda la p o lf t ic a de a cu e rd o s con L ib ia p a ra e l tran :s po rte de p e tró leo q u eda ra en m anos de l e qu ipo n eg o c iad o r nom brado po r P e ró n . ín t im am en te a s o c ia d o a P é r e z C om panc , p ro d u c to ra y t ra n sp o r ta d o ra de p e tró le o .

E l p rop io d ia r io L a O p in ió n , v o ce ro de G e lb a rd , s e ñ a ló e l 30 de o c tu b re pasado , en re la c ió n a la im p o rta c ió n de p e tró leo p a ra e l año p ró x im o , que " l a opo rtun idad e le g id a p a ra la l ic i t a c ió n de t r e s m illo n e s de m e tro s c ú b ico s no e s la m e jo r ; c o in c i­de con e l a lz a g e n e ra liz a d a de lo s p re c io s d e l c ru d o en e l m e rcad o in te rn a c io n a l. To das la s o fe r ta s r e c ib id a s p o r Y P F m an tie nen c lá u s u la s de e s c a la c ió n de p r e c io s " . L a im p o rta c ió n se r e a l i z a r á m ed ian te com p a f lía s im p e r ia l is t a s y de l g ra n c a p ita l p r i vado n a c io n a l: R o b e rt S h e ro w e r . H id e c a O il In te rn a t io n a l , M ila n o w sk i y A L T A M A R .

L a p o lf t ic a p e t ro le ra p e ro n is ta apunta a e n t re g a r la c o m e rc ia l iz a c ió n , t ra n sp o rte e im p o rta c ió n de p e tró leo a l c a p ita l im pe r i a l i s t a , abandonando p ro g re s iv am e n te la e x p lo ra c ió n y e xp lo ta c ió n de la s r e s e r v a s a rg e n t in a s , a f a v o r de " f o rm a r com pañ ía s m ix ta s en e l in t e r io r p a ra im p o r ta r e l pe t ró le o q u e se n e c e s ite " ( L a N ac ió n , 2 /1 1 )7

L a p o lít ic a de l p e tró le o r e t r a t a de c u e r po y a lm a a " n u e s t r a " b u rg u e s ía n a c io n a l y a s u l i d e r . P e ró n . S in ro m p e r con P e ró n y con la b u rg u e s ía no h ab rá v ic t o r ia de la l ib e ra c ió n n a c io n a l. 9

( ------------------------------------------------^

Petróleo y 'Paito Social'■ La destitución de Fatigatti se debió tam­bién a "otras" razones. Así lo informó La O pinión del lo. de noviembre: "durante su gestión, y a pesar del Pacto Social suscrip to por obreros, empresarios y el gobierno, el general Fatigatti otorgó al personal de la Destilería La Plata de YPF un aumento de sueldo equivalente a dos categorías es calafonarias..."

El gobierno de Perón destituyó a Fatigatti para reforzar sus compromisos con el impe­rialismo y garantizar a toda costa el pacto social. Como se ve, la entrega del patrimo nio nacional va acompañada de la entrega de las reivindicaciones salariales y sociales de los trabajadores. •

V_____________________ J

LADECLARACION DELHito por [hile

I El jueves 7 se realizó un acto en la plaza Congreso convocado por la "Comisión Pro-Asi­lo para Todos". Los objstivos del mismo, del cual participó la UJS, eran:

1) Asilo amplio e irrestricto para todos los refugiados, tanto en nuestro paTs como los que se encuentran en lo embajada argen­tina en Chile.

2) Apertura de la frontera con Chile.

3) Apertura de la embajada para todo aquel que desee asilarse.

4) Traslado inmediato de todo asilado a núes tro pafs.

Los oradores (Di Pascuale, Jaime, el diputa do Sandler y un dirigente del MAPU chileno) pu sieron de relieve la terrible situación que se es tó viviendo en Chile, y ia necesidad de lograr movilización mós amplia (señalemos que el acto contó con la presencia de 1000 personas) para lograr el respeto del derecho inter/ acional de<r silo por parte del gobierno y la vigencia de los derechos humanos en Chile.

Denunciaron también la situoción difíc il,.sin tinero ni trabajo, de los chilenos que se encuen

tran en nuestro país. No justifica aquí, afirmó uno de los oradores, ninguna "tesis geo-poirtica" el oegar el asilo o los militantes chilenos. La tarea es concreta: abrir la embajada, asilar o to dos, ayudar materialmente a ios exiliados que se encuentran en nuestro paTs.

Agreguemos que la policía, que rodeaba el ugar donde se realizaba el acto, detuvo o 2 per

sonos que repartían volantes. Este no es un he­cho anecdótico; refleja los métodos que aplica en nuntro pafs contra quienes apoyan la lucha de los trabajadores de un pafs hermano.

La escasa concurrencia se explico por un he cho fundamental: desde hace un mes y medica las juventudes peronistas y stalinistas vienen sa boreando cualquier movilización en defensa del pleno asilo, encubriendo de tal modo lo ofensi va de Perón, el Ejército y lo derecha contra los perseguidos y refugiados chilenos.

Impulsemos pronunciamientos, asambleas, reu riones en solidaridad con las masas chilenas. •

BDesde el momento mismo del golpe militar en Chile la dirección deí P.C. argentino hizo cuan to estuvo a su alcance para evitar, dentro de sus filas y en el seno de las masas, la discusión del balance político de la derrota sufrida por el pro letariodo y las masas chilenas.

Durante los tres años de gobierno de la Uni­dad Popular, la estrategia de los P.C. latinoa­mericanos tomó como bandera la experiencia de colaboración de clases que se ensayaba en Chi­le. Ahora, cuando esa experiencia ha terminado trágicamente, se quiere recortar el debate por­que una discusión democrática, a fondo, pondría al desnudo las responsabilidades del stalinismo chileno y mundial en él triunfo del golpe fascis ta.

A su vez, un debate d¿ esta naturaleza se ex tendería de inmediato a nuestro país donde el sta linismo se acopla detrás del gobierno "popular" de Perón y exalta el "antiimperialismo" del Esta do Mayor.

En su número del 24 de octubre, “Nuestra Pa labra/1 reproduce una declaración del P.C. chile no, emitida al cumplirse un mes del golpe mifí tor. El documento adelanta que,

"este no es el momente preciso para discutir los errores cometidos por el gobierno y la U- nidad Popular en su conjunto o por cada sec­tor político en particular. Cada cosa a su de bido tiempo".

El pretexto para eludir la discusión es la ne cesidad de enfrentar en forma unida o la dicta dura. El stalinismo escinde la unidad de acción contra la Junta Militar de la discusión democrá tica de la estrategia y táctica que llevaron al proletariado a la derrota. Las masas chilenas en cambio buscan una explicación de lo ocurrid* (es lo que el P.C. quiere evitar) porque sobre es ta base podrán recomponer sus fuerzas, abatir al fascismo y abrir el camino al gobierno obrero y el socialismo. Como parte de esta discusión, a- nalizamos el documento del P.C. chileno.

LA BURGUESIA CHILENA Y EL GOLPE

Durante tres años, los partidos de la Unidad Popular llamaron a confiar en el Ejército "cons titucionalista", en los acuerdos con los partidos burgueses "democráticos", y sostuvieron que en el marco del respeto a la propiedad privada y a las instituciones burguesas podía avanzarse por la "vía chilena al socialismo".

El U de setiembre, esas Fuerzas Armadas con el apoyo de la burguesía y el imperialismo, con sumaron el golpe de estado, iniciando una repre sión salvaje que aún hoy continúa con la misma intensidad de los primeros días.

En 1970, la burguesía se replegó ante el em puje de las masas, cediendo el gobierno a la U nidad Popular, Frente Popular en la que los par tidos obreros se subordinaban a la burguesía y aT Ejército.

CHIlilSe agrava la actitud

[MiTinun el■ M ie n tra s e l t e r r o r desatado po r la d ic ­

tad u ra f a s c is t a c h ile n a con tinúa aum entan d o e l n úm e ro de o b re ro s ,c a m p e s in o s y es tu d ian te s fu s i la d o s ( la c i f r a s u p e r a r ía lo s 5 .0 0 0 ) , e l gob ie rno a rg en tino s igue mante n iendo c e r r a d a s la s p u e rta s de la e m b a ja ­da a rg en t in a en S an tiago , negando e l d e re cho de a s i lo a lo s m il it a n te s c h ile n o s que

bu scan un re fu g io de la b a rb a r ie m i l i t a r .

L a a c t itu d de l gob ie rno p e ro n is ta e s de sum a g ra ved ad . E s t á ayudando a lo s f a s c is ta s c h ile n o s en su s a n g r ie n ta la b o r .

L o s d ia r io s in fo rm an sob re nuevos fus_i la m ie n to s , a lla n am ie n to s p e rm an en te s , to r tu ra s y a s e s in a to s , en f in , una in ce san te p e rse cu s ió n de m il it a n te s a n t i im p e r ia l i s ­ta s .

E l d is p o s it iv o r e p re s iv o montado p o r lo s f a s c is t a s no se detiene un in stan te :

* s e ha puesto en m a rc h a un "o p e ra t iv o l im p ie z a " , que se r e a l iz a en todo e l p a ís , y , con jun tam ente , se vu e lv e n a h a c e r pa- t r u l l a je s d iu rn o s .

sen Iq u iq ue , 1500 k m . a l s u r de San tia go, fu e ro n fu s i la d o s c u a t ro m il i t a n te s del P a r t id o S o c ia l is t a , a cu sad o s de"ataque a un idades m i l i t a r e s y o t ra s a c t iv id a d e s sub b e r s i v a s " .

♦ o tra s 6 p e rso n a s fu e ro n fu s i la d a s en P u e rto M ontt, luego de s e r se n te n c ia d a s po r un co n se jo de g u e r ra .

« s u b ir ía a 200 e l n úm e ro de fu s i la d o s de la s ú lt im a s 5 s e m a n a s , a cu sad o s po r in ten to de " fu g a " . O tro c e n te n a r ag u a rd a á e r ju z gado po r c o r te s m a r c ia le s .

♦el e jé r c i t o ch ile n o e s tá re a liz a n d o un v e rd a d e ro g eno c id io , c a s i s in p re ced en te s

------- discutamos Chile

PC CHILENOLa Unidad Popular fue una celosa defensora del

orden burgués y de la integridad "profesionalista" de las FFAA. Cada acción obrera era frenada con el argumento de evitar "apresuramientos". Todo esto facilitó a la burguesra recomponer sus fuer­zas y atraerse a las otases medias para el cam­po de la contrarrevolución-.

El intento de estabilizar la lucha de clases a través de un gobierno de Frente Popular chocó con la iniciativa de las masas y con la orienta­ción abierta de la burguesTa hacia e apoyándose en el Ejército y en el capital impe rialista

El papel jugado por la burguesTa y sus parti­dos pretende ser totalmente ocultado en la de­claración del P.C. chileno. Seguir el documento, el golpe fue de neto corte "extranjero" en el que la burguesTa no tendría absolutamente nada que ver:

" El plan del golpe, su ITnea de ejecución y sus métodos bestiales son de origen extranjero..."

" La Junta Militar no representa ningún espT ritu nocional o patriótico".

El P.C. deslinda de toda responsabilidad a la buiguesTa en el golpe porque su estrategia nece­sita defender a toda costa su ITnea de acuerdo con el principal partido burgués, la democracia cristiana, para preparar la recomposición ém s»s acuerdos contrarrevolucionarios.

EL ACUERDO CON LA D.C.

La democracia cristiana estuvo con el golpe. DTas antes de la caTda del gobierno, la D.C. lar gó una ofensiva planteando la "inconstituciona- lidad" de Allende y exhortando a las FF.AA. o totaar las riendas en sus manos. Frei, ya consu­mado el golpe, sostuvo que éste representaba la "salvación de la patria". La “izquierda" demo- cristiana se acopló a las maniobras golpistas y fue ella misma durante el gobierno de la UP un puente de negociación con la burguesTa y el E- jército.

La declaración del PC en cambio pretende pre sentar a Frei como neutral ante el golpe y o Ra domiro Tomic como un ferviente opositor.

"Los que hasta ayer tronaban -viniese o no el caso- en defensa del poder legislativo, esta vez no han dicho esta boca es mTa. Es el caso del señor Fre í...”

"Qué dice la Democracia Cristiana? Dónde es tá su posición de otnora en contra de toda scji da antidemocrática? Qué ha sucedido con su con cepción favorable al pluralismo ideológico y p»- irVico?"

La conducta de un partido no se mide en r» lación a sus expresiones "favorables al pluralis­mo" sino por su conducta real ante el movimien to democrático de las masas y las tareas históri­cas de la nación oprimida. Lo que el partido re

volucionario tiene que desnudar ante las masas es que detrás de las frases pomposas de los burgue­ses en homenaje a la "democracia" se esconde el carácter contrarrevolucionario, real, d« la kur guesTa.

Como todo partido burgués de base pequefio- burguesa, la DC tiene su "ala izquierda", cuya función es levantar de palabra banderas democrá ticas y progresistas que le permitan alejar a las capas medias de la influencia de los partidos •- breros. Inevitablemente, las "alas izquierdas" con cluyen, en tanto tales, alineándote detrás de la polrtica derechista de las direcciones partidarias, lanzando, eso sT, alguna tímida protesta en el más disciplinado de los tonos. Este ha. sitio el ca so de los dirigentes del ala izquierda democris- tiana, a quienes el PC insiste en presentar como firmes demócratas.

"...Radomiro Tomic, Bernardo Leighton, Renán Fuentealba y otros que se han mantenido fieles a sus principios y han repudiado en declaración pública y sus secuelas..." Como se ve, los repu dios palabrescos.

la DEfcfcoTA Pa c if ic a term in o_____ EN TRAGEDIA

La UP llegó al gobierno en la cresta de la o la de un ascenso de masas sin precedentes, que habTa alcanzado su desarrollo en oposición a le penetración imperialista, durante el gobierno de Frei. El intento de estabilizar ese ascenso en *1 cuadro burgués hizo de la UP un factor crecien te de desmoralización y desorganización,contra rrevolucionario en relación a la impetuoso pola □ zación de clases que vivTa la sociedad chilena.

Este programa de derrota pacifica, fue resisti do por el proletariado. Ante cada tentativo se­diciosa de la burguesTa, ante cada retroceso de las direcciones de la UP, las masas acelanu*» su actividad independiente. Este proceso demo­crático profundo es el que el PC presenta como un desatino "ultraizquierdista".

(Continúa en la pág. 16)

del gobierno peron ista con los asilados

GENICIDIO mSCISTHen la h is t o r ia de A m é r ic a L& tin a .

E s en e s te m a rc o de a s e s in a to s co tid i^ n o s , en e l que se debe m e d ir la a c t itu d de l gob ie rno p e ro n is ta . Un gob ie rno que se d_i ce "p o p u la r " , p e ro que se n ieg a a a s i l a r a lo s p e rse g u id o s c h ile n o s y la t in o a m e r ic a ­n o s , que le s c i e r r a la s p u e rta s de su e m ­ba jad a y apo sta g u a rd ia s f a s c is t a s en la p u e rta , que env fa co ch e s p a t r u l le ro s a la Ju n ta M i l i t a r .

A d em á s , la a c t itu d de P e ró n y del pero n ism o , con re sp e c to a q u iene s lo g ra ro n He g a r a l p a fs , co n tin ú a ag ra ván d o se .

♦han s id o co n fin ado s d iv e r s o s g rupo s de co m p añ e ro s en E n t r e R ío s , C o r r ie n t e s , y o t r a s zo na s de l N o re s te , donde le s e s im ­p o s ib le c o n se g u ir t r a b a jo , en con trándo se s in d in e ro y en p é s im a s co n d ic io n e s de v i da .

♦ e n C o r r ie n t e s , se d ifu nd ió po r la ra d io a le r t a s a la pob lac ió n so b re la p ro h ib ic ió n d e fo rm a r c u a lq u ie r o rg a n ism o de s o l id a r i dad con lo s re fu g ia d o s .

♦en San ta F é , e l je fe de p o lic ía re un ió a lo s r e p re se n ta n te s de lo s m ed io s de d ifu s ió n p a ra a d v e r t i r le s que no pueden p u b li­c a r d e c la ra c io n e s de lo s re fu g ia d o s c h i le ­n o s , que puedan a fe c t a r " l a s c o rd ia le s re la c io n e s ( s ic ) que m an tien e n u e s t ro p a fs con e l gob ie rno de S a n tia g o " . "N o saben to d av ía c u á l s e r á su d e s t in o f in a l , y a que e l gob ie r no a rg en t in o lo s ha d e c la ra d o com o "p e rs o ñ a s en t r á n s i t o " , a u to r iz á n d o lo s p a ra p e r ma n e c e r 10 d ía s pud iendo o p ta r po r 10 d ía s m á s , a l té rm in o de lo s c u a le s s e r ía n s a c a dos de l p a ís " . ( E l M undo, 5 /1 1 /7 3 ) .

♦ la em ba jad a c h ile n a no re n u e va p a s a ­p o rte s a lo s re s id e n te s en n u e s tro p a fs . L a em b a jad a u ru g u aya h ace lo m ism o con la s

v i s a s . L le g a n d en un c ia s de a s i la d o s en Mé x ic o y en P an am á so b re la s p é s im a s cond_i c io n e s de v id a a que lo s abandona e l gob ie r no de e so s p a ís e s . E s t a s n o t ic ia s d em ues t ra n que e s tam o s f re n te a todo un c e r c o .n o só lo n a c io n a l, s in o tam b ién co n tin en ta l con t r a lo s m il it a n te s a n t i im p e r ia l is t a s y de a poyo a l g ob ie rno f a s c i s t a ch ile n o .

A ú n e s p o s ib le s a lv a r m uchas v id a s , pe ro p a ra e llo e s n e c e s a r io una m ás am p lia m o v il iz a c ió n que apunte a lo g r a r la ap e rtu r a de la em ba jad a en C h i le y e l a s i lo p a ra to do s . L a Ju ve n tu d P e ro n is t a y la F J C se han ap a rtad o de e s te com ba te . E s n e ce sa r io que re c t if iq u e n e s ta a c t itu d . Só lo con la m o v il iz a c ió n de la s m ás a m p lia s cap as de la ju ve n tu d , de l m o v im ie n to o b re ro y de lo s s e c to re s d e m o c rá t ic o s s e rá p o s ib le lo g r a r una v e rd a d e ra s o lid a r id a d con lo s t r a b a ja d o re s y e s tu d ia n te s c h ile n o s . •

DICTADURA DEL

PROLETARIADO

ESTADO DE

NUEVO TIPO

56 ANIVERSARIO DE LA REVOLUCION BOLCHEVIQUE

J A I cumplirse 56 años de lo Gloriosa Revolución de Oc tubre, la reciente derrota del proletariado chileno pone al rojo vivo la necesidad de retomar las tradiciones y ense­ñanzas de los bolcheviques durante 1917. Fue justamente la polftica de derrota seguida por el PC chileno, por quienes pretenden usurpar la tradición revolucionaria del octubre ru so, la que preparó el terreno paro el triunfo de la contra rrevolución. Minetras que paro el stalinismo el homenaje a la revolución rusa se reduce a festivales mientras lleva adelante una polftica opuesta a la bolchevique, el nuestro consiste en retomar su verdadero significado: la revolución de octubre comienza la era de la revolución proletaria, es la revolución de los soviets, es el comienzo de la revolu ción socialista mundial.

Extraer sus enseñanzas, contrastar la conducta bolchevi que con la de quienes en su nombre hunden la revolución se transforma para los revolucionarios en una tarea polfti­ca de primer orden. El homenaje se transforma así en una tarea militante, en un aspecto de nuestra actividad revolu cionaria por la revolución proletaria, en parte integrante de nuestra lucha contra el capitalismo y contra el acuerdo mundial contrarrevolucionario entre el imperialismo y la bu ro c ra c ia so v ié t ic a que ha ten ido en C h ile una expresión co n c re ta : m ientras el PC de­sorganizó y desarmó al proletariado, el imperialismo promo vió y alentó las fuerzas iniernas de la contrarrevolución pa ra aplastar y derrotar al proletariado y al pueblo chileno.

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La esencia de la polftica de los bolcheviques durante 1917, en los meses decisivos que van de Febrero a Octu­bre consistió en su postura revolucionaria frente al gobier no burgués surgido de la revolución de Febrero. Mientras que mencheviques y socialistas revolucionarios, representan1

tes pequeño burgueses de obreros y campesinos, reducían su p o l ít ic a a " e je r c e r p re sión " sobre la burgue srá dirigente, "presión que no saliese del molde del re - gimen democrático burgués, la polftica bolchevique, impuT sada por Lenin y Trotsky, se dirigía a la conquista del po der para lo cual "debía romper la envoltura democrática, imponer a la mayorrá de los campesinos la necesidad de se guir a los obreros, permitir que el proletariado realizara su dictadura de clase, y por razón idéntica, poner a la orden del día, paralela a la efe mocrat i zación radical de las relaciones sociales, la ingerencia socialista del Estado o- brero en los derechos de la sociedod capitalista" (L. Trotsky, Lecciones de Octubre). Alrededor de esta lu­cha decisiva giró toda la polftica rusa durante esos 8 me- ,es decisivos.

Tanto en la cuestión de la guerra, cuya continuación e ra esencial para la burguesía rusa, como en la cuestión a graria y lo liberación de las nacionalidades oprimidas por

el imperio ruso, cuestiones frente a los cuales la burguesía liberal no querrá ir más allá de ciertas atenuaciones del re gimen de opresión y violencia, la polftica pequeño burgue sa de mencheviques y socialistas revolucionarios, de limi­tar la revolución a sus marcos "democráticos" como una contraposición al socialismo -considerado prematuro- se transformó en el curso mismo de la revolución en una adap tación servil a la polftica contrarrevolucionaria de la bur guesia rusa.

La polftica bolchevique, por el contrario, desarrolló des de el primer momento la máxima desconfianza hacia el Go bierno Provisional surgido de la revolución de Febrero, plan teando que la resolución del conjunto de tareas democráH cas sólo podrán ser resueltas como un aspecto de la polfti

ca del proletariado en el poder. Criticó despiadadamente los sucesivos intentos de mencheviques y eseristas por for­mar gabinetes de coalición con los partidos burgueses (la . y 2a- coaliciones) que buscaban He es» modo darle legiti­midad al gobierno burgués a través del apoyo de los so­viets (con mayorrá de los socialistas conciliadores), denun ció los intentos por llevar a los soviets hacia el parlamen torismo burgués a través de la Conferencia Democrática y el Preparlamento (setiembre-octubre).

Sólo de este modo, en lucha permanente con los inten tos de los conciliadores por reducir el papel del proleta­riado al simple ejercicio de la presión sobre el gobierno burgués, pudieron los bolcheviques aumentar su autoridad sobre las masas obreras, agrupar en torno suyo a la enor­me mayorrá dei campesinado y concretar finalmente en oc tubre !u insurrección victorioso que entregó el poder al 2o. Congreso de los Soviets, reunido el mismo 25 de octubre (7 de noviembre del nuevo calendario).

Muy otra ha sido la polftica seguida por el stalinismo chileno. Desde el comienzo y en cada oportunidad decisi­va, se pronunció claramente contra la dictadura del prole tariado, llamando a las masas a confiar en el parlamento burgués y en las instituciones del Estodo buigués. Su prédi ca insistente en contra del "apresuramiento" iba dirigida a limitar las demandas y reivindicaciones de las masas obre­ras y campesinas que pugnaban por quebrar los límites que le imponrán las instituciones burguesas. El freno a las na­cionalizaciones y expropiaciones en nombre del respeto al

parlamentarismo burgués, los sucesivos gabinetes dé coali­ción con los militares para manifestar su voluntad inequívo ca de no sobrepasar el marco del estado burgués, son una prueba irrefutable de que el stalinismo contrarrevoluciona­rio adoptó el ropaje menchevique para mejor estrangular la revolución.

La cuestión del Estado es la cuestión clave de toda re volución, pues se trata ni más ni menos que de la cues­tión del poder. No en vano, durante el mismo fragor de la lucha, en pleno setiembre de 1917, Lenin, desde su refu­gio en Finlandia, escribió el Estado y la Revolución, que condensa teóricamente la posición marxista frente al Esta­do y fundamenta toda la polftica bolchevique durante 1917. Es en este punto también que el revisionismo stalinista lie ga a su punto más alto. Su concepción del Estodo de nue vo tipo es una impostura teórica que, como contraposición a la dictadura del proletariado, ha servido siempre paro fun damentar el respeto al orden buigués, la negativa a plan­tearse y resolver prácticamente la cuestión del poder.

ARMAME Nt O DEL

PROLETARIADO

•'JE&ZAS ARMADAS DE

NUEVO TIPO

La cuestión del armamento de las masas, en especial del p role tariado, es un problema decisivo, inseparable de la cuestión del poder. Mientras que en Rusia en 1917, las ma sas emergen de la Revolución de Febrero armadas -se insu rreccionó el ejército- y por lo tanto la cuestión se planteó alrededor de los intentos de la burguesía por reconstituir el carácter burgués del ejército, en Chile, las masas per­manecieron desarmadas y el problema consistrá en cómo lie gar a su armamento, cómo disgregar al ejército por media de la propaganda y la agitación revolucionarias.

En varias oportunidades se planteó en la Rusia de 1917 el problema del armamento. Cuando la sublevación de Kor nilov, los bolcheviques libraron una enérgica batalla con­tra el golpismo anidado en el Estado Mayor y en defensa del armamento de las masas, que el golpe de Kornilov pre tendrá liquidar. Un mes después, derrotada la intentona,eT alto mando vuelve a intentar una nueva treta que consis­trá en mandar los mejores regimientos de la guarnición de Petrogrado, los más revolucionarios, los más bolcheviques, al frente de batalla, para alejarlos del centro de la lucha

polftica, de la capital. La importancia decisiva de esta cuestión aparece clara en estas palabras de Trotsky: "ya estaba predeterminado el final de la insurreción del 25 de octubre, al menos en sus tres cuartas partes, desde el ins tante en que nos opusimoi al alejamiento de la guarnición de Petrogrado, creamos el Comité Militar Revolucionario (7 de octubre), nombramos comisarios nuestros en todas las unidades e instituciones militares y con ello aislamos por completo al Estado Mayor de la circunscripción militar de la capital y el gobierno" (Lecciones de Octubre).

El stalinismo chileno actuó exactamente en un sentido inverso al de los bolcheviques en 1917. En primer lugar de fendió y sostuvo plenamente la confianza en las fuerzas ar madas burguesas. "Hemos tenido, tenemos y tendremos con fianza en las fuerzas armadas. El programa de la Unidad Popular lo establece y yo lo he repetido hasta el cansan­cio, que no habrá otras fuerzas armadas que las previstas por la Constitución y las leyes" (El Siglo, 8/7/73). Esta declaración, que resume el punto de vista general de la polftica stalinista de defensa de las fuerzas armadas no que do en meras declaraciones. El propio PC se encargó de sos­tener al segundo comandante frente a acusaciones de mal­versación de fondos. Se trataba del mismísimo Pinochet.Cuan do la disgregación comenzó a manifestarse en las filas de las fuerzas armadas, en especial en la Marina y los altos mandos comenzaron una feroz caza de brujas entre la ma­rinería y la suboficial Jad por sus simpatías hacia la Uni­dad Popular, el gobierno no dijo esta boca es mrá. Es más, cuando poco antes de la contrarrevolución del 11 de se­tiembre, el ejército comenzó batidas contra fábricas y ba rríos, el PC denunciaba a quienes osaran criticar a las FFAA "constitucional i «tas y democráticas".

La comparación no resiste la critica. Mientras los bol­cheviques desarrollaron una polftica de desconfianza hacia el alto mando y de directa insubordinación en los momen­tos preparatorios de la insurrección, el stalinismo promovió la confianza en el alto mando y directamente la desorga­nización y desmoralización en las filas obreros en vísperas de la contrarrevolución. Que no se trata de un "error" si­no de una polftica contrarrevolucionaria conciente lo prue ba el hecho de qu» después de la propia contrarrevolución, el PC insiste en que propugnará Fuerzas Armadas de nue vo tipo. Nuevamente la impostura teórica para justificarla entrega de la revolución.

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TODO ELTO DÉT A LOS

SOVIETS

LIQUIDARLOS

CORDONES

Toda situación revolucionaria lleva los gérmenes de la revolución. La tendencia de las masas a constituir organi­zaciones unitarias de coubate, por encima de Ids diferen­cias de oficio y profesión y por sobre los diferencias poli ticas constituye un signo inequívoco de su voluntad de trans formar una situación revolucionaria en revolución triunfan te E! surgimiento de los soviets en Rusia, tanto en 1905, como en 1917, así como el surgimiento de los Cordones In dustriales en Chile en 1972-73 son una expresión de esta situación.

Pero no es suficiente con la mera constitución de orga nizaciones de tipo soviético. Es necesario que el partidor» volucionario, milite para impulsar su surgimiento primero y luego por darles un carácter revolucionario para finalmente transformarlos en órganos del estado obrero triunfante.

La experiencia rJsa de 1917 es suficientemente ciara a-i respecto. Surgidos los Soviets en febrero como expresión de los mases obreras y campesinas insurrectas, su dirección con ciliadora, en manos de mencheviques y socialistas revolu­cionarios, pugnó por transformarlos en meros elementos de presión sobre el gobierno burgués. El semipoder que ejer­cían en Febrero, como expresión de la dualidad de pode­res les daba un carácter totalmente inestable. "Les queda­ba la alternativa de ver disminuir su popel hasta la extin ción o asumir el Poder de veros" (L Trotsky, idem.). Los bolcheviques militaron incansablemente de Febrero a Octu bre contra la tendencia a transformar los Soviets en meros agentes de la colaboración con el gobierno burgués, en de sarrollar a partir de ellos y sobre su base, el verdadero po der proletario.

El surgimiento de los Cordones Industriales en Chile d« rante la ofensiva reaccionaria en octubre de 1972, refle­jaba la voluntad de las masas de agruparse unitariamente paro el combate contra la burguesía El stalinismo trató en todo momento de liquidar este embrión de organización in dependiente de las masas. Cuando no pudo liquidarlas di­rectamente, trató de subordinarlos, vías CUT al marco del respeto por el cuadro burgués, de las instituciones del Es­tado burgués.

En síntesis, mientras que el conjunto de la polftica bol chevique durante 1917 tendió a socar a las masas de la charca pequeñoburgueso que la entregaba a la contrarrevo lución, desarrollando o través de los soviets, del armemen to del proletariado y de la actitud revolucionaria ante eT Estado y el Poder, las condiciones para la revolución pro letaria triunfante, el stalinismo chileno, prostituyendo las tradiciones de octubre, encerró a los masas en los límites del Estado burgués, promovió la confianza en las fuerzas a£ madas y liquidó los embriones de organización independien te de las masas. Para contínuor la línea bolchevique de lo Revolución de Octubre hoy que romper con sus falsificado res stalinistas.

H

Los Derechos del Pueblo Palestino

Pisoteados

H E*1 co m p rom iso que se d e lin ea en Medio O r ie n te con p o s te r io r id ad a l ce se del fu e ­go p ropuesto e l 22 de o ctub re por lo s E E . UU y la U R S S es m uy c la r o sob re un punto: lo s d e re cho s n a c io n a le s del pueblo p a le s t in o se rá n d e lib e rad am en te s a c r i f ic a d o s , d e fin ien do una so lu c ió n p o lít ic a que g a ra n t ic e , ba jo e l c o n tro l d ire c fo del im p e r ia l ism o , la s u p e rv iv e n c ia de lo s reg ím en e s fe ud a le s o b u rg u e se s de lo s p a íse s á ra b e s , de Sadat, de lo s r e y e s H u sse in y F e i s a l , como del ré g im en bu rgués de I s r a e l .

D e spu és de la s d e c la ra c io n e s de Sadat de l 15 de o c tub re , que ren u e va su empeño

de " r e s p e t a r lo s d e re cho s le g ít im o s del pue blo p a le s t in o " , e l'N ew Y o rk T im e s " (deT 19 de o c tub re ) com enta :

" S i lo=¡ "d e re ch o s le g ít im o s " de lo s pa­le s t in o s son p lan teados con la in c lu s ió n de la r e iv in d ic a c ió n s in r e s t r ic c io n e s de v o l­v e r a e n c o n t ra r , en lo que hoy e s e l E s t a ­do de I s r a e l , su s t ie r r a s f a m i l ia r e s de an te s de 1948 , entonces é s to s e r ía a ju s to t í tu lo co n s id e rad o por lo s i s r a e l i t a s como ü na fó rm u la conducente a l d e sm an te lam ie ñ to de toda la e s t ru c tu ra del E s ta d o y de la so c ied ad ju d ía . P e ro s i e s to s "d e re ch o s " son d e fin id o s com o de una ind em n izac ió n po r la s v ie ja s p rop ied ad es , y com o la cons t itu c ió n de una e sp ec ie de " re fu g io n a c io ­na l so b re lo s t e r r i t o r io s aho ra acupados por I s r a e l , e s ta r ía n a h í la s cu e s t io n e s que pod rían m uy b ien s e r negoc iadas y h a ce r e l ob je to de un acue rdo den tro de un 'con tex to m á s am p lio * ~

D ich o d e o tra m an e ra , e l a cu e rdo irapu l sado po r e l im p e r ia l ism o p iso tea la s r e i ­

v in d ic a c io n e s n a c io n a le s de la s m a sa s pa­le s t in a s : é s ta s en lu g a r de e s ta r a c o r r a la

das en lo s cam po s de S i r i a , de Jo rd a n ia , o del S u r de l L íb a n o , e s ta rá n en la C is jo rd a n ia o en e l d e s ie r to de S in a í .

S e g ú n e l"N ew Y o rk T im es*!1 d e l 17 de oc tu b re ," lo s o f ic ia le s e g ip c io s d ic e n que es cu e s t ió n de lo s p a le s t in o s d e f in ir s u s p ro ­p io s d e re ch o s , y que Eg ip to no puede h a ­b la r en su lu g a r . A g reg an que E g ip to e s tá atada a la vez , po r la r e so lu c ió n No 194 a - doptada en 1948 por la A sam b le a G e n e ra l de la ONU , y po r la re so lu c ió n No 242 de l Con e jo d e Segurid ad de 1967 . L a p r im e ra da a lo s p a le s t in o s e l d e recho de v o lv e r o de com pensac ió n f in a n c ie r a , m ie n t ra s que la segunda g a ra n t iz a la in teg rid ad de cada estado de la re g ió n . L a s fuen te s a u to r iz a ­das han m a rcado aq u í que la r e fe r e n c ia de Sadat a lo s "d e re c h o s le g ít im o s de todos lo s pueb los de la re g ió n " eng loba tanto a lo s d e re cho s i s r a e l íe s com o lo s de lo s pa le s t in o s " .

H oy , después del acu e rdo d e l c e se del fuego, E g ip to , com o m afíana S i r i a , se p re pa ran a abandonar ab ie rtam en te a l pueblo p a le s t in o a su s u e r te .

M e ir-D a y a n de un lado , Sadat, A s s a d , H u s se in y F e i s a l del o tro , e s tán to ta lm en te lig a d o s lo s unos y lo s o tro s a l im p e r ia ­l ism o , a seg u rando , c o n t r a ía s m a sa s ju d£ a s y p a le s t in a s , e l m an ten im ien to d e l o r ­den en la re g ió n . D en tro de e s te a cu e rd o , no h ay lu g a r p a ra la s m a sa s p a le s t in a s , co mo tam poco p a ra la s le g ít im a s a s p ir a c io ­n es y r e iv in d ic a c io n e s de la s m a sa s ju d ía s y á ra b e s .

E l acu e roo que se negoc ia nc a r r e g la r á nada . Se t r a ta , a lo sum o , de una tregua f r á g i l y p r o v is o r ia . •

ÍO

l a

del medio■ El cese del fuego y el compromiso que han si do decididos en Washington y en Moscú poto vo| ver la "paz" al Medio Oriente no pueden ,en de finitiva, mós que constituir una tregua. Si los burgueses de Israel, de Egipto y de Siria se po nen mañana de acuerdo en un texto; significaré ésto realmente un arreglo para las masas obreras y campesinas en Israel, en Siria en Egipto y en Jonda/iia y sobre todo para el pueblo pales­tino?El "plan de paz" de Kissinger-Breznev sacrifi

caró deliberadamente a los palestinos. Todos los gobiernos de la región, con el de El Cairo a la cabeza, dejan la solución de la cuestión pales tina para las calendas griegas, sacrificando de hecho las aspiraciones del pueblo órabe-palesti no.

Es decir que con esta guerra, que nada owr- gló, -y que abre el camino pora la preparación de una quinta guerra en el Medio Oriente -el pueblo palestino será sacrificado una vez mós.

En efecto, cuáles son los términos del compro miso que se estó'negociando y que han dictado Moscú y Washington?

La prensa británica y americana se hacen eco de los planes comunes de Nixon y Brezhnev en lo materia.

El editorialista americano James Reston sostuvo (20 de Octubre, New York Times): "Moscú y Washington están en desacuerdo en muchas ca­sas pero acuerdan en estimar que Israel debe re tirarse de Suez y negociar un compromiso qac

la lucha contra

|E l 2o co ng re so de la I I I In te rn a c io n a l, a l t r a t a r la cu e s t ió n n a c io n a l y c o lo n ia l se f la ló que

" e s n e c e s a r io c o m b a t ir a l p a n is la m i£ m o , e l p a n a s ia t ism o y o t ro s m o v im ie n tos s im i la r e s que t ra ta n de u t i l i z a r la lu ch a em an c ip ad o ra c o n tra e l im p e r ia l ism o eu ropeo y yanqu i p a ra r e fo r z a r e l poder de lo s im p e r ia l is t a s tu rc o s y ja p o n e se s , de la n ob le za , de lo s g ran des p ro p ie ta r io s , d e l c le r o , e t c . "

E l 4o co n g re so , a l a b o rd a r " la c u e s t ió n de O r ie n te " p re c is ó :

" E n lo s p a ís e s m u su lm a n e s , e l m o v i­m ien to n a c io n a l e n cu en tra a l p r in c ip io su id eo log ía en la s co n s ig n a s p o lít ic o - r e l ig io s a s de l p a n is la m ism o . lo cu a l p e rm ite a lo s fu n c io n a r io s y d ip lo m á ­t ic o s de l a s m e tró p o lis s e r v i r s e de lo s p re ju ic io s y de la ig n o ra n c ia de la s ma sas p o p u la re s p a ra combatir ese mo-

'normalización* Oriente

restituya la mayor parte de h>s tarrifan» quistados desde la guerra de 1967. Nixon y KJ ssinger no han dicho ésto publicamente, pero presionan, en privado, no por una victoria isra

elT, sino porque Israel acepte un compromiso."

Lo guerra fue orquestado por el imperialismo y la burocracia para forzar a los paises árabes y a Israel a llegar a un acuerdo, oontra las ma sas árabes y judias. "En esta guerra no quere­mos ni vencedores ni vencidos, ni triunfo ni hu mi Ilación. Pensamos que ambas partes ya están muy agotadas por los combates y se dan cuenta que nada pueden hace sin us protectores". Es ta es la polrtica del imperialismo yancfji puesta de manifiesto en las tratativas Kissinger-Meir. (La Opinión, 1-11-73). Esto es, una guerra d« desgaste que refuerce la polrtica contrarrevolu— cionaria de la "coexistencia pacífica".

Es erróneo creer y hacer creer que Israel quie re la carda de Sadat y de Assad. Estas » pila gan a las "exigencias americanas" apoyados por el Kremlin, consistente en liquidar la cuestión palestina y establecer la "paz". Sobre esto to­dos están de acuerdo: Meir, Dayan, Sadat, Assad y el rey Hussein.

Sin embargo, esta "paz" -que no está aún a- segurada- no puede ser más que frágil. Después de una guerra terriblemente destructora, no «— xiste repitámoslo, más que una solución: el cwr bate por los Estados Unidos Socialistas de Me dio Oriente, está constituido por la lucho por la Asamblea Constituyente Palestina, de las mo sas ¡udras y árabes. •

el arabismo

J lt¿que es

el sionismo ? O j

| El sionismo no es un movimiento de liberación nacional sino un movimiento para la usurpación nacional de Palestina y la expulsión de las ma- Ms campesinas de su territorio, es decir, de sus medios de trabajo.

No es un movimiento de liberación porque pa ra el lo debería ser una expresión de las masas ex plotadas de la región, Palestina y Medio Orien te, y debería ligar las luchas conjuntas de esos trabajadores contra los explotadores de la región yanquis, árabes o judíos.

Por el contrario, es un movimiento de "colo nización" de tierras ya ocupadas. Expulsó a los campesinos árabes por medio de la alianza entre la Agencia Judía y los ¡ecques hachemitas: los primeros ponían la plata con la que pagaban las tierras que los beduinos de Abdullah arrancaban a los campesinos. El objetivo del sionismo es la continuación de esta política, anexando nuevos territorios, colonizando la margen oriental del Jordán, es decir, expulsando a nuevos contingen tes de trabajadores. 1.400.000 palestinos están fuá ra de su territorio y otros 600.000 están oprimi­dos en los territorios ocupados luego de la gue­rra de los seis dfas.

El sionismo es un movimiento estrechamente u nido al imperialismo y por momentos su criatura directa.

El sionismo es, en realidad, un movimiento de opresión nacional (de las masas palestinas)! Esta cuestión es la clave de toda la polrtica en el Medio Oriente.

Las masas judras son un instrumento ciego de los burgueses yanquis y judros. Han manejado la peraacusión nazi por ellos tolerada y admitida pa ra organizar a los judros como una masa desespe rada que lucha por su supervivencia.

El estado de Israel es, entonces, el resultado de un movimiento de opresión nacional. Original mente, fue impul»ado por el imperialismo inglé que permitió la penetración del sionismo en el Medio Oriente para dividir a las masas y crear

un cuadro de rencillas internas que desviara la lucha contra el imperialismo. Después de la se­gunda guerra mundial, el sionismo pasó a ser un instrumento de los yanquis, cuyo propósito era reemplazar a Inglaterra de la dominación asiáti

Israel es un estado teocrático, de todos aque líos que profesan la misma religión. Los plenos derechos ciudadanos, o sea, los que correspon­den a cualquier habitante de una nación delimi tada geográficamente solo alcanzan a los que practican los mismos ritos.

Es un estado "comprador". Los ingresos que re cibe del imperialismo representaban antes del96? una entrada anual superior en dos veces al pro­ducto bruto nacional.

Israel actúa como un verdadero gendarme en el Medio Oriente contra las masas palestinas y es el sostén fundamental de los regímenes monár quicos, como el de Hussein, masacrador de la re sistencia palestina.

Al identificar a todo un pueblo con la opre­sión, el sionismo arrastra los judros a una trage dia. La política de los Dayan lleva a un nuevo exterminio judío.

Por todo esto, la pre-conferencia del Comité de Organización por la reconstrucción de la IV Internacional sostuvo:

"En nombre del imperialismo, tanto el estado sionista como el Estado comprodor de Hussein, o primen Palestina. Para que esta sea liberada de esta opresión es necesario que tanto el estado sio nista como el estado comprador jordano sean des truídos. La consigna democrática de "Asamblea Constituyente Palestina" es la que permite unir a los trabajadores judTos y árabes contra estos dos estados compradores, luchando por esta asamblea que decidirá la cuestión nacional palestina. Se trata de una consigna transitoria que conduce a la República Soviética de Palestina, parte inte­grante de los Estados Socialistas de Medio Orién

v im ie n to . . . S ia em b a rg o , a m ed ida que se a m p lia y m ad u ra e l m o v im ie n to de em an c ip a c ió n n a c io n a l, la s co n s ig n a s

p o l í t ic o - r e l ig io s a s de l p a n is la m ism o son d e sp la z a d a s po r la s r e iv in d ic a d o nes p o l ít ic a s c o n c r e ta s . . . "

E l a ra b ism o e s una id eo lo g ía re a c c io n a

r i a porque p lan tea la un idad de la s m a sa s c a m p e s in a s y de t r a b a ja d o re s á ra b e s con lo s m o n a rc a s fe u d a le s y b u rg u e se s co m p ra d o re s á r a b e s .

E l a ra b ism o nun ca fue la e x p re s ió n de u na n a c ió n s in o que e s una e x p re s ió n d e l p re c a p it a l ism o , de l a t r a s o . E s una id eo lo g ía fe ud a l que su b o rd in a a la s m a s a s á ra b e s de t r á s de la s m o n a rq u ía s y po r e s ta v ía la s s u rd in a a l im p e r ia l i s m o .

S in lu ch a c o n tra e l a ra b ism o no puede h ab e r un m o v im ien to re v o lu c io n a r io en e l M ed io O r ie n te . " L a ta re a fu n d am en ta l, co mún a todos lo s m o v im ie n to s n a c io n .a le s - re

v o lu c io n a r io s - so s t ie n e n la s t e s is de la I I I In te rn a c io n a l - c o n s is te en r e a l i z a r la un i dad n a c io n a l y la au to nom ía p o l ít ic a . L a so lu c ió n r e a l y ló g ic a de e s ta ta re a depende de la im p o r ta n c ia de l a s m a s a s t r a b a ja d o ra s que tan o cu a l m o v im ie n to sep a a r r a s t r a r en su d e r ro te ro , d espué s de h ab e r ro to la s

r e la c io n e s con lo s e lem en to s fe u d a le s y re a c c io n a r io s y de h ab e r e n ca rn ad o en su pro g ra m a la s r e iv in d ic a c io n e s s o c ia le s de es

ta s m a s a s " .

L o s m o v im ie n to s b u rg u e se s en M edio O r ie n te ( n a s s e r is m o , B a a s ) son p a n is la m ij i ta s lo que a te s t ig u a su to ta l in cap a c id ad pa r a d i r ig i r la lu ch a po r la em an c ip a c ió n na c io n a l . E l m e jo r e jem p lo son la s a l ia n z a s c o n t r a r r e v o lu c io n a r ia s con lo s m o n a rc a s , c o n H u s s e in , en la r e p re s ió n de la s m a sa s p a la s t in a s . A m ed id a que la lu ch a de c l a ­s e s en e l in t e r io r de cada p a ís se profund_i z a , lo s e lem en to s b u rg u e se s e s tre c h a n su s v ín c u lo s con lo s e lem en to s m o ná rq u ico s con

t r a la s m a s a s .

E s te p ro b lem a tie n e una im p o rta n c ia d£ c i s i v a en e l m o v im ie n to p a le s t in o . E s to s m o v im ie n to s , luego de la s t e r r ib le s m asa e r e s que d eb ie ro n so p o rta r de lo s b u rg u e ­s e s y fe u d a le s á r a b e s , han e vo lu c io n ado y a s í E l T a th p lan tea la fo rm a c ió n de un E £ tado p a le s t in o la ic o , d em o c rá t ic o s in d i s ­c r im in a c io n e s . P e ro e l p ro b lem a c la v e sub s is t e p r im e ro porque dependen de un C o ­m ando U n if ic a d o , d ir ig id o po r lo s fe ud a le s y b u rg u e s e s . Segundo , po rque no se t ra ta de p ra m e te r le s a la s m a s a s ju d ía s un E s ­tado la ic o , s in o p la n te a r la lu ch a con jun ta de la s m a sa s ju d ía s y á ra b e s co n tra e l E £ tado s io n is ta de I s r a e l y e l E s ta d o jo rd a n a po r la A s a m b le a C o n s t itu y e n te P a le s t in a .

L a v ic t o r ia deL m o v im ie n to n a c io n a l en M ed io O r ie n te só lo e s co n ceb ib le com o la v ic t o r ia de la s m a s a s e xp lo ta d a s , a c a u d i­lla d a po r e l p ro le ta r ia d o . E s to e s , la cons t ru c c ió n de lo s s o v ie t s p a ra la co n s t ru c c ió n de lo s E s ta d o s U n ido s S o c ia l is t a s de M edio O r ie n te . •

\

APO YAR LA REALIZACION DEL 1 er . PL E N A R IO TRABAJADORES DE LA MUNICIPALIDAD DE

B U E N O S A IR ES

■ E l F re n te M u n ic ip a l , a g ru - pam ien to o p o s ito r de lo s m un i c ip a le s de C a p ita l en e l c u a l m i l i t a n lo s com pañ e ro s d e l F U C , ha convocado p a ra e l p ró x im o 15 de d ic ie m b re a l P r im e r P l£ n a r io de T ra b a ja d o re s M un ic i p a le s .

E s ta c o n vo ca to r ia se r e a l i ­z a ba jo la s s ig u ie n te s c o n s ig ­n a s :

* P o r e l m e jo ram ie n to de la s co nd ic io ne s de v id a y de t ra b a jo de lo s o b re ro s y em p leado s m u n ic ip a le s .

* P o r la r e e s t r u c tu r a c ió n y m e jo ram ien to de la e s t r u c tu r a com una l p a ra c o lo c a r la a l s e r v ic io del pueb lo .

P o r la p a r t ic ip a c ió n m ayo r i t a r i a de lo s t ra b a ja d o re s en todos lo s n iv e le s de d ire c c ió n de la m u n ic ip a lid ad .

* P o r la d e m o c ra t iz a c ió n s in d ic a l de la U O EM , e l re ch a zo a la r e fo rm a de la le y de A s o ­c ia c io n e s P r o fe s io n a le s . P o r la re c u p e ra c ió n de la U O EM pa ra lo s t ra b a ja d o re s m u n ic ip a ­le s .

"C o n tra la L e y de P r e s c in ­d ib il id ad y en d e fen sa de la es ta b ilid ad en e l t ra b a jo .

P o r la v ig e n c ia de la s l e ­y e s ju b i la to r ia s an u la d a s po r la d ic ta d u ra y su m e jo ram ie n to .

*C on tra la p r iv a t iz a c ió n y la de fen sa del p a tr im o n io co m u ­n a l.

C o n tra la dependenc ia y po r la L ib e ra c ió n N a c io n a l y S o c ia l .

E s t a c o n vo ca to r ia ad q u ie re una g ran im p o rta n c ia po r lo s puntos que in c lu y e y porque e s p ro pó s ito de la s a g ru p a c io n e s o rg a n iz a d o ra s p ro m o ve r la m ás am p lia p a r t ic ip a c ió n de lo s t ra b a ja d o re s a t r a v é s de re u n io ­nes en lo s lu g a re s de t ra b a jo que d iscu ta n y e le ve n su s co n ­c lu s io n e s so b re 1 os puntas de la co n v o c a to r ia , que o rg an ice n c o m is io n e s de t ra b a jo y se e l i ja n de legados p a ra e l P le n a r io .

E l P le n a r io se r e a l iz a en un

12

/-------------------------------------—

feC3DQ<3(a [?Q®SS

GENERAL DE

momento p a r t ic u la rm e n te im ­po rtan te en e l g rem io m u n ic i­p a l, de pro funda c r i s i s de la bii ro c r a c ia y de a s ce n so eft la s m o v il iz a c io n e s a n t ib u ro c rá t i­c a s . De la s 15 e le c c io n e s de de legados re a l iz a d a s en lo s ú l t i ­m os 60 d ía s , la op u . in log ró t r iu n fa r e n 13 lu g a re s de trab a jo . L a g ran ta re a que t iene el F re n te M un ic ip a l es e s t ru c tu ­r a r e s ta o p o s ic ió n , d a r le un ca r á e t e r o rg án ico , c re an do com_i s io n e s en cada lu g a r de t ra b a ­jo . E s t a ta re a se v e rá am p lia m ente fa c i l i t a d a s i se e n c a ra u una g ran m o v il iz a c ió n por e l P le n a r io .

L a g ran ta re a que tienen lo s t ra b a ja d o re s m u n ic ip a le s en es te P le n a r io c o n s is te en e la b o ­r a r un p ro g ram a de r e iv in d ic a c io n e s que s i r v a de base pa ra un E s c a la fó n d is cu tid o y a p ro ­bado en A sam b le a que im pu lse la m o v il iz a c ió n d e l g rem io con t r a e l "p ac to s o c ia l" y po r e l con jun to de la s r e iv in d ic a c io ­nes po ste rg ad a s o a r r a s a d a s en lo s ú lt im o s 18 año s , y en la d is cu s ió n de un p ro g ram a que dé re sp u e s ta a lo s g rand e s prob le m as de la p o lf t ic a m u n ic ip a l: la c r i s i s h o sp it a la r ia , la lu cha c o n tra la s p r iv a t iz a c io n e s de d is t in to s s e r v ic io s , la e s ta fa de l g ran c a p ita l n a c io n a l e im p e r ia l is t a c o n tra e l T e s o ro co m una l que s o b ra r fa p a ra l iq u i d a r e l d é f ic it p re su p u e s ta r io que a lc a n z a a lo s 7 0 .0 0 0 ^ íillo n es de p e so s . E s to s son só lo a gunos de lo s p ro b lem a s que ten d rán que d e b a t ir lo s trab a jad o r e s p a ra d a r le una s a l id a ob re ra y popu la r a la c r i s i s .

E s con e s te p lan de tra b a jo que e s te P le n a r io puede co n ve r t i r s e e n una g ran tr ib u n a de de n un c ia de lo s g ran d e s p ro b le ­m a s que a fe c tan a lo s t r a b a ja ­d o re s y a l pueblo de la C a p ita l . A l m ism o tiem po s e r v i r á p a ra la lu cha po r e l f re n te ún ico de la s c o r r ie n te s co m b a tiv a s con t ra la b u ro c ra c ia de la U O EM .

P o r todo e s to e s que e l F R E N T E U N ICO C L A S IS T A re so lv ió ap o ya r su r e a l iz a c ió n y l lam a a todos lo s t ra b a ja d o re s m un i c ip a le s y a todas la s c o r r ie n te s a n t ib u ro c rá t ic a s a s u m a r e s ­fu e rz o s po r su é x ito . •

La Burocracia Despide 90 Compañeros del Instituto de Servicios Sociales

■ Hace 15 d ía s fu e ro n desped í dos 90 com pañ e ro s de l In s t itu to de S e rv ic io s S o c ia le s B an ca r io s . E s te In s t itu to se h a lla ad h e rid o a l INOS ( In s t itu to N ac ió n a l de O b ra s S o c ia le s ) y su d i r e c to r io , de 12 m ie m b ro s , 7 son nom brados po r la A s o c ia ­c ión B a n c a r ia y e l re s to po r la p a tro n a l y e l E s ta d o .

L o s com pañ e ro s desped ido s se desem peñaban com o t ra b a ja doi te m p o ra r io s em n leado s po r ag en c ia y ten ían en e l in s t i tuto en tre 1 y 3 años de an tigüe

i----------------------- —

dad . No ten ían ningún b en e fic io s o c ia l : no cob raban lo s d ía s fe r ia d o s , n i s iq u ie ra lo s d ía s por p a ro s de t r a n sp o r te s , no te n í­an v a c a c io n e s n i agu in a ldo y s i fa ltab an 3 d ía s segu id o s automá t icam en te p e rd ían e l t ra b a jo .

E l d e sp ico de 1 >s >0 com pa ñ e ro s se une a la s r e it e ra d a s d enun c ia s de m a lv e r s a c ió n de fondos de l in s t itu to y a la m a la p re s ta c ió n de s e r v ic io s p a ra e l g re m io . A d em á s , la b u ro c r a ­c ia e je r c e una re p re s ió n t r e ­m enda co n tra la a c t iv id a d g re

m ia l (h ace 2 m e se s fue ron ce - ' san teado s 2 com pañ e ro s por s e r a c t iv is t a s ) .

L a s co m is io n e s in te rn a s an t ib u ro c r á t ic a s , lo s de legados y la s a g ru p a c io n e s com ba tiv a s de ben d e s a r r o l la r una v a s ta ag ita c ió n po r la a sam b le a g en e ra l de l g rem io que d is cu ta en re ía c io n a l In s t itu to la re in co rp o ra c ió n de lo s d e sped ido s , su fun c io n am ien to y haga un ba lance de lo re a liz a d o por la A so c ia c ió n B a n c a r ia . *

______________ __________/

LA REORGANIZACION DE LA FATUN■ L a s p ro p u e s ta s ap ro b ad as

re c ie n tem en te en e l co ng re so c e le b rad o en C ó rd ob a co n s t itu yen un im p o rtan te paso ade lan te en e l c am in o de una r e u n if i c a c ió n d e m o c rá t ic a y com ba tí va de la F e d e ra c ió n de T r a b a ­j a d o r e s U n i v e r s i t a r i o s

( F A T U N ) .L a d iv is ió n d e l g re m io se

p rodu jo du ran te e l p e río do de lu c h a s l ib r a d a s po r e l g rem io c o n tra la d ic ta d u ra m i l i t a r l a ­n u s s is t a . p roducto de la n e c e ­s id ad de lo s b u ró c ra ta s que con du c ían a lg u n as re g io n a le s de n£ g o c ia r d ire c tam e n te con lo s re c to re s queb rando a s í la unidad n a c io n a l de l g re m io . \a la s co n q u is ta s o b ten id as con e l e£ ca la fó n no docente h ab ían dado pe ’- t i e r r a e n lo s hecho s con la d iv is ió n , de la c u a l s u rg ie ro n la F A T U N de l In t e r io r y la F A T U N "A u tp n t ic a " in teg rad a po r la s re g io n a le s de B u eno s A i r e s , L a P la ta y S u r .

C in co son lo s puatos p r in c i p a le s rie la s p ro p u e s ta s de l con g re so de C ó rd o b a , que dan pie p a ra im p u ls a r un v e rd a d e ro pro c e so de r e u n if ic a c ió n d em o c rá t ic o y c la s i s t a . E n p r im e r lu ­g a r , la s p ro p u e s ta s p lan tean la in m ed ia ta c o n vo c a to r ia de la s p a r i t a r ia s y la in c o rp o ra c ió n de lo s no do cen tes a l ré g im e n de co n ven io s c o le c t iv o s . E s te

^ punto apunta c o n tra e l "p a c to

s o c ia l " , d e l cu a l la e x c lu s ió n de l rég im en de p a r i t a r ia s de lo s t ra b a ja d o re s e s ta ta le s e s u na cu e s t ió n e s e n c ia l . Se t ra ta de una v ie ja a s p ir a c ió n de lo s no do cen tes , d ire c tam en te v in cu lad a a la lu ch a po r fundam en t a le s re iv in d ic a c io n e s de l g r£ m ió ( in s a lu b r id a d , ré g im en de c o n tra to s , c a te g o r ía s , e t c . ) la £ gam ente p o s te rg ad a s .

Un segundo a sp e c to de im p o rta n c ia e s la e x ig e n c ia de la d is c u s ió n po r la s b a se s de la F e d e ra c ió n de l p ro ye c to ae mo d if ic a c io n e s a la le y de A so c ia c io n e s P ro fe s io n a le s , que como ya hem os c a ra c te r iz a d o e s un in ten tode p ro fu n d iz a r la estat_i za c ió n y re g im en ta c ió n de la s o rg a n iz a c io n e s s in d ic a le s y de fo r ta le c im ie n to de la b u ró c ra - c ia s in d ic a l com o e lem en to e - s e n c ia l p a ra a s e g u ra r e l pacto s o c ia l .

O t ra p ropu esta e s la in c o r ­p o ra c ió n de lo s no do cen tes a la C G T , lo que im p lic a un paso ade lan te en la liq u id a c ió n de la s c a m a r i l la s de je ra rq u iz a d o s que , a lia d o s a lo s re c to re s go r i l a s , han p re tend ido m an ten e r a lo s n o -docen tes a l m a rg en del m o v im ien to o b re ro o rg an iz ad o .

Adem ás^ las re so lu c io n e s del c o n g re so , in c lu y en la p ropues­ta de la p a r t ic ip a c ió n de lo s no

docen tes en la e la b o ra c ió n d i la le y u n iv e r s i t a r ia . E s te punto o p in am os debe a m p lia r s e con la r e iv in d ic a c ió n de la A sam b le a G e n e ra l U n iv e r s i t a r ia com o e l método m ás d em o c rá t ic o p a ra r e s o lv e r la a c tu a l c r i s i s de la U

n iv e r s id a d y e l p lan teo de l go­b ie rn o de no-docentes do cen ­te s y e s tu d ia n te s .

F in a lm e n te , la s r e s o lu c io ­nes p re veen un c u rs o d em o crá t ico p a ra la d is c u s ió n de l is p ro p u e sta s a t ra v é s de su deba* en lo s in s t itu to s y s e c c io n e s . E s te p lan teo debe a m p lia r s e señ a lan do la n ece s id ad de la co n vo ca ­to r ia i un co ng re so n a c io n a l de re u n if ic a o ió n con de legados por se c c ió n e in s t itu to con m anda­to de a s a m b le a s . E s to s ig n i f i ­ca co n v o ca r a a s am b le a s p a ra que lo s de legados c o n cu rra n con m andato s so b re lo s puntos e xp u e sto s e in c lu i r , e l aumen to de l p re su p u e sto u n iv e rs ita » r io , cu e s t ió n c la v e en e l n iv e l s a la r ia l de lo s no-do cen te s y la r e v is ió n de lo s e s ta tu to s de la F A T U N y de la s re g io n a le s , pa r a g a r a n t iz a r la m ás am p lia de m o c ra c ia s in d ic a l .

L a a m p lia c ió n e im p o s ic ió n de la s p ro p u e s ta s de Có rdoba re q u ie re n la un idad de la opo­s ic ió n a n t ib u ro c rá t ic a de l g re m ió s u rg id a en lo s im p o rtan te s com ba te s l ib ra d o s co n tra la d ic

ta d u ra m i l i t a r . •

______________________ _y

Ante la C r is is U n ivers ita ria y las

MANIFIESTO DEL a T end en c ia E s tu d ia n t i l S o c ia l is t a R e v o lu c io n a r ia ( T E R S ) se d ir ig e a to ­

dos lo s com pañe ro s e s tu d ia n te s en v ís p e r a s de la r e a l iz a c ió n de la s e le c c io ­n es de ce n tro s p a ra a n a l iz a r io s p ro b lem as que c o n s id e ram o s fu n d am en ta le s en la a c tu a l s itu a c ió n .

B áU rPASA CON IA UNIVERSIDAD?

En la Universidad nos encontramos con una brutal crisis.

Las restricciones presupuestarias se han agro vodo formidablemente: en Filo se dictan clases •n pasillos y escaleras; en Económicas en una playa de estacionamiento y en colegios cérca­nosle ha suprimido el pago a docentes auxilio res y se mantiene un alto número de cargos ad- honorem; es abrumadora la falta de materiales, laboratorios, etc.

¡.a ley universitaria del onganiato ha sido re afirmada por Taiana, quien encargó la elabora ción de una nueva ley al Dr. Costadoat que se basarlo en la ley 13301 que rigió hasta el 55, ley que prohibió la actividad polftica y supri­mía la autonomía y el cogobierno.

Docente? cuestionados por los estudiantes han dejado las cátedras, pero continúan percibiendo sus haberes. En algunas facultades se están nom brando profesores expulsados por la movilización estudiantil.

Los universidades privadas que se desarrolla­ron formidablemente desde i 956 en detrimento de la universidad estatal no han sido expropia­das y continúan recibiendo subsidios estatales.

En estas condiciones, las conquistas de lar­gos artos de lucha contra la dictodura militar se encuentran en peligro, fundamentalmente la de mocratizacion impuesta en la universidad y la derogación de los ingnesos. Y esto cuando siguen pendientes los reivindicaciones antiimperialistas fundamentales: AUMENTO DEL PRESUPUESTO UNIVERSITARIO, LIQUIDACION DE LAS UNI VERSIDADES PRIVADAS, GOBIERNO UNIVER­SITARIO DE ESTUDIANTES, DOCENTES Y NO DOCENTES, LEY UNIVERSITAkIA APROBADA EN ASAMBLEA DE LOS CLAUSTROS, CONCUR SOS LCMOCRATICOS BAJO CONTROL ESTU­DIANTIL. Taiana declaró su propósito de liqui­dar las tradicionales reivindicaciones estudianti les, adelantó el plan de su ministerio de redu­cir el presupuesto univer itario, reimplantar los ingresos y cerrar los comedores universitarios. Pa ra imponer estos objetivos se intenta la "depu­ración" en las universidades dirigidas por la iz quierda peronista.

Hay que habljr claro: la universidad está en crisis, la polftica universitaria del gobierno no es de "reconstrucción" antiimperialista y los plan teos dei Ministerio de Educación retoman los fí neamientos limitacionistas y liquidacionistas de la universidad estatal.

riA TOMADO'ÉL GOBIERNO UN CAMINO ANTIIMPERIALISTA?

Muchos compañeros pueden preguntarse si la eruis de la universidad es un problema aislado.

si la universidad no ha quedado relegoda den­tro de un plan de reconstrucción antiimperialis ta del país.

No es así compañeros. La realidad vuelve a confirmar la vieja afirmación de que la Univer sidad no es una isla. La limitación, la "depura ción" y la mano dura en la Universidad que eT gooiemo intenta imponer es parte de una polí- rica de superexplotación de los trabajadores y la mayoría nacional.

El centro de esta polftica del gobierno es el Pacto Social firmado entre lo$ empresarios y la burocracia que domina la CGT. El Pacto Social significa el congelamiento de todas las aspira­ciones acumuladas en 18 años de retroceso de las conquistas obreras. Todos los “compromisos" con los patrones integran el "pacto": no hay pa rifarías libres, no hay expropiación de la gran propiedad agraria, el régimen de precios queda bajo control de las entidades empresarias.

Perón ha puesto a la cabeza de la policía af fascista Iñiguez y ésta ha vuelto a actuar co tidianamente en la represión de las luchas obre ras (Sasson, Yelmo, Tensa, etc.).

El gobierno apoya a la reacción latinoameri cana niega el derecho de asilo a los persegui­dos por la Junta Militar chilena, cietTa la em bajada argentina en Santiago y devuelve a los carabineros a los obreros y campesinos que con siguen cruzar la cordillera.

Perón l'ega al gobierno con el acuerdo de los partidos burgueses, ei ejército y la iglesia para "reconstruir" el estado burgués, restringir las libertades democráticas y forjar la "unién nacional" de los explotadores contra el ascenso obrero y la mayoría nacional explotado

La reconstrucción nacional a la que no« con voca el peronismo nada tiene que ver con las necesidades y aspiraciones de la clase obrera y el pueblo trabajador. Es, por el contrario, la re construcción de los capitalistas, es la recons­trucción de la policía y el ejército para volver a utilizarlos contra la lucha de los explotados.

Es por este motivo que Perón da manija a la burocracia sindical, lo puso a Iñiguez a la ca beza de la policía, su gabinete está encabeza do por el patrón Gelbard e integrado por ele­mentos represivos y ontiobreros como López Re- ga y Llambí.

QUE NOS PROPONE LA JUVENTUD UNIVERSITARIA PERONISTA

EN ESTA SITUACION?

La JUP se presenta a las elecciones de cen tro pidiendo un voto de apoyo a la polftica de la reconstrucción nacional.

La JP constituye el ala izquierda del pero-

nisftio y por ello canaliza las presiones y mov lizaciones de amplios sectores populares que a- lientan ilusiones de que el gobierno de Perón n alice transformaciones antiimperialistas y depu­re a la derecha.

Pero la JP mantiene una contradicción fun­damental. No es capaz de desarrollar las movi lizaciones obreras y populares a fondo, hasta conseguir su resolución porque se coloca un lí­mite, no romper con el gobierno de Perón, el gobierno del Pacto Social, el gobierno de los Gelbard, Iñiguez y Cía. La JP transmite la pre sión obrera y estudiantil sobre el gobierno des­viándola y frenándola.

Es por este motivo que si bien pudo poner rm les de jóvenes en la calle contra el golpe fas­cista en Chile, se niega ahora a exigir o Pe­rón el derecho de asilo para todos los que hu­yen de la persecusión de lo Junta Militar. Si bien encabezó la lucha contra la destitución de Puiggros, se negó a reclamar el derecho de los estudiantes y docentes a elegir el gobierno uni versitario, y ahora recorre los d spachos minis­teriales en busca de una transacción potable pa ra la derecha peronista.

Es por este motivo que la JP no cuestiona el contenido del Pacto Social sino sólo a los buró cratas de la CGT que los firmaron; calla ante*el nombramiento de Iñiguez; contribuye a "blan­quear" al ejército, participando con los repre­sores del cordobazo en el Operativo Dorrego.

Llamamos a todos los compañeros a hacer el balance de los seis meses de gobierno peroaista y o votar por la TERS.CUAL ES EL PAPEL QUE JUEGAN"EL MOR, LA FRANJA MORADA Y LAS DEMAS CO­RRIENTES?

Las agrupaciones mayoritarias del movimien to estudiantil, el Movimiei o de Orientación Reformista (MOR) y Franja Morada (juventud ra dical) han asimilado todos sus planteos y acti­vidad a la orientación de la JP. El MOR, o- rientado políticamente por el PC que votó a Pe rón, paralizó por completo las organizaciones sindicales de los estudiantes -los centros- para limitar la movilización «in los términos requeri­dos por la JUP. El MOR abandonó en los he­chos sus tradicionales banderas -autonomía y co gobierno- pora preservar los acuerdos con la JF en las "juventudes políticas". Así, cuando las digitaciones de Taiana plantearon con toda clai ridad la reivindicación democrática del gobier­no de los claustros elegido por estudiantes y tra bajadores docentes y no docentes en Asamblea General, el MOR se opuso a ¡levar a la prác­tica esta orientación (no en los papeles, sino en los hechos).

El MOR que dirige a la FUBA y Franja Mo rada que dirige el centro de estudiontes de In­

E le cc iones de Centros

LA TERSC um p lid o s ya s e is meses de gob ie rno p e ro n is ta y un m es de gob ie rno de l

p rop io P e ró n ¿ C u á l e s la s itu a c ió n de la U n iv e r s id a d ? ¿ H a dado e l gob ie rno p aso s en cam in ad o s hacia la l ib e ra c ió n n a c io n a l? ¿ C u á l e s e l sen tido de la " r e co n s t ru c c ió n n a c io n a l" a la cu a l todos nos co n vo can ?

geniería sabotearon la convocatorio a una Asam blea General Universitaria resuelta por masivas asambleas en Exactas y Filosofía (Clínicas) pa­ra oponerse a la intromisión reaccionaria del mi nistro de educación y darle una salida democrá tica a la crisis con el i*>to de todos los estu­diantes.

Los "campeones" del gobierno tripartito (MOR y Franja Morada) y los del "ni golpe ni elec­ción revolución" (FAUDI-TUPAC) han aunado su voz para seguir a la JUP, limitar las aspiracio nes del movimiento estudiantil, ocultar los pía nes reaccionarios del Ministerio y hablarnos en cambio de la "reconstrucción nacional" decla­rando un oficialismo -que sólo varia en matices respecto al "gobierno popular".

Inequívocamente estas corrientes contribuyen al fortalecimiento de la izquierda peronista y transmiten las presiones del gobierno burgués con tra las organizaciones independientes del estu­diantado.

EN DEFENSA DE LAS CONQUISTAS ESTU­DIANTILES: ROMPER CON LA BURGUESIA, VOTAR UNA POLITICA INDEPENDIENTE PA­RA LOS CENTROS DE ESTUDIANTES.

Compañero: para que los Centros sean lo orga nización que permita nuestra unidad organizada con la clase obrera, para defender las conquis tos educacionales, hay que romper con la bur­guesía, hay que hacer de las elecciones un te rreno concreto de definición contra el Pacto So cia l, contra la restricción de las libertades de mocráticas, por la más amplia solidaridad con la clase obrera ye el pueblo chileno. Sólo la TERS te ofrece este camino.

La TERS ha planteado reiteradamente que pa ra defender las conquistas obtenidas y para ga­rantizar las reivindicaciones pendientes hay que basarse en la movilización unitaria y organiza­da. Las movilizaciones aisladas y las negocia­ciones por arriba conducen al desgaste y a la derrota.

El MOR y-, la JUP, sabiendo que la consigna de la "unidad" da buenos dividendos electora­les han lanzado una formidable verborragia uni taria. Nosotros decirnos: HECHOS SI, PALABRA? NO. Sí están dispuestos a concretar la unidad en la lucha, el camino es claro: ORGANICE­MOS UNITARIAMENTE LA ASAMBLEA GENE­RAL UNIVERSITARIA, preparada con ASAMBLE AS POR FACULTAD Y REGIONAL, donde TOr DOS los compañeros planteen sus reivindicocio nes y decidan el gobierno y la ley que quere­mos para una Universidad al servicio de la cía se obrera y las necesidades del paTs.

HECHOS SI, PALABRAS NO: si todas las co rrientes proponen la unidad, realicemos ¡unto a las elecciones un plebiscito por la convocatoria de la Asamblea General Universitaria. Miles de

votos diciendo SI a esta convocatoria darán un formidable aval de masas a la lucha efectiva contra el continuismo proimperialista en la un versidad. Un plebiscito de esta ncturaleza penm tiró concretar rápidamente la Asamblea Gene­ral mediante un FRENTE UNICO DE TODAS LAS ORGANIZACIONES contra el intento de la re acción y ia derecha de llegar hasta el verano para imponer sus propósitos en el receso evitan do la resistencia estudiantil.

Compañero: la TERS, integrada a la UNION DE JUVENTUDES POR EL SOCIALISMO (UJS), fiene como propósito la construcción de una or ganización de masas de la juventud explotada para realizar su unidad con la clase obrera en la lucha por sus reivindicaciones, por la libera ción nacional, el gobierno obrero y el socialís mo. Nuestra organización plantea la defensa de las conquistas educacionales como un aspecto de la lucha del conjunto de los trabajadores con­

tra el Pacto Social, contra la superexplotación imperialista y del gran capital. Destruir la edu

cación es avanzar contra las condiciones de vi da d e los obreros y explotados de nuestro pais.

Te llamamos a luchar ¡unto a nosotros por la concreción de la Asamblea General Universita­ria y también a votar nuestro programa antiimpe rialista,por el gobierno obrero y popular.La t*ági ca experiencic de Chile no debe ser olvidadai entre el gobierno de los capitalistas y el impe riolismo, entre el gobierno del ejército, el par lamentarismo de los patrones y la justicia de la propiedad privada de un lado y el gobierno de los obreros y la mayoría nacional explotada a- poyada en el armamento de los trabajadores del otro, no hay "tercera posición". No hay libera ción nacional y socialismo con el ejército de los Lanusse, Carcagno y C ía, y con el gobierno de Perón que defiende la propiedad de los patrones contra los derechos de los trabajadores.

Te llamamos a luchar ¡unto a nosotros, en la UJS, por la construcción del socialismo en el mundo entero, para liquidar la explotación del hombre por el hombre

Este es nues tro p ro g ra m a . Este es tu p ro g ra m a

1. CONTRA LA LIMITACION: ingreso irrestric to o lo Universidad. Derogación de todos les medidas limitativos.

2. AUMENTO DEL PRESUPUESTO: duplicacióninmediato del presupuesto educacional median te un impuesto o! gran capital y su fijación en por lo menos el 25% del presupuesto na­cional.

3. POR LA ENSEÑANZA GRATUITA Y LAICA: expropiación de todos los establecimientos pri vados y su inmediato traspaso al estado. Ex­clusión de la iglesia de toda función educa­cional. Entiega de útiles y libros escolares en formo gratuita por parte del estado. Ningún tipo de arancelización.

4. POR UNA ESCUELA V UNA UNIVERSIDAD UNICA: monopolio estatal de la enseñanza. Sistema único de educación. Curtos primarios, secundarios y universitarios en hoios de tro-- jos sin alterar los salarios.

5. POR LA AUTONOMIA Y EL GOBIERNO IGUALITARIO: eleoción del gobierno estudion tíl-docente-no docente por la Asamblea Ge­neral Universitaria. Aprobación de la nueva ley universitaria por la Asamblea Genercl U niversitaria.

ó. PLENA VIGENCIA DE LAS LIBERTADES bÉMÓCRATICAS: comisión investigadora de los crfmenes de la dictadura y los atentados

contra los militantes populares integrada por lo CGT, la FUA y los partidosdemcertfticos. Libre accionar para el movimiento estudian- diantil secundario y universitario. Plenos de­rechos políticos y sindicales para suboficia­les y soldados.

7. INMEDIATO DERECHO DE ASILO PARA LO' COMPAÑEROS CHILENOS Y L J tiñ íO AMERICA NOS: no al confinar-'ento en- Co­rrientes y Misiones. Apertura de la embajada argentina en Chile.

8 . CONTRA EL PACTO SOCIAL: aumento de e mergencia del 50%. Salario mínimo de $250.000.- para todos los trabajadores sin dis criminaciones por edad. Paritarias libres. Es­cala móvil de salarios y horas de trabajo con tra la carestía y la desocupación.

9. RUPTURA DE TODOS LOS PACTOS CON EL IMPERIALISMO: Ruptura de los acuerdos con el BID y todos los acuerdos y wbsidios con el imperialismo. Retiro del Fondo Monetario Internacional, del BID y todos los organismos del capital financiero. Ruptura de todos los pactos económicos, polfticos y militares con el imperialismo. Fuera de la OEA.

10. POR LA LIBERACION NACIONAL, fflGOBIERNO OBRERO Y EL SOCIALISMO: confiscación de la gran propiedad agraria y el gran capital. Moratoria e investigación de la deuda externo. Nacionalización de la ban co y el comercio exterior. Control obrero de la producción. •

la declaracióndel PC (viene de la pág. 7)

chilenoEl PC llamó a confiar en las fuerzas arma­

das. Se opuso a todas las iniciativas independieri tes de las masas (cordones industriales, orgonis- mos de defensa, juntas de abastecimiento). Tole ró allanamientos de fábricas y detención de mi litantes obreros. Acalló las denuncias sobre to_r turas a suboficiales y soldados antigolpistas. Pro pició la devolución de empresas ocupadas por los trabajadores. Trató de desviar las perspecti­vas del movimiento de masas hacia las eleccio nes de 1976.

La declaración ratifica esta polftica punto por punto:

“ El Partido Comunista está absolutamente con vencido que... sus empeños dirigidos a buscar el entendimiento con otros sectores democráticos -principalmente en la base- sus esfuerzos ten­dientes a dar seguridad a los sectores medios de la población... su afán por lograr un aumento de lo producción y en la productividad, el finan- ciamiento propio de las empresas del área social y la máxima disciplino en el trabajo conforma una polftica general enteramente justa. No obs tante no desaloja debilidades ni errores en su ac ción".

Esta parte de la declaración es todo un indi cador de hacia donde orienta el PC su "balan­ce". Lo que el stalinismo nos dice que todos sus esfuerzos por disciplinar a la clase obrera y so meterla a los acuerdos con la burguesía y el E jército, no fueron contrarrevolucionarios sino que fue un acierto pero tuvo su debilidad en la a- plicación de esa polftica. El PC, en definitiva, concluye que ante un nuevo ascenso de masas vo a impulsar más a fondo su polftica contrarrevo­lucionaria, de derrota de los trabajadores.

UNA PERSPECTIVA _________ CONTRARREVOLUCIONARIA___________

La esencia de la polftica actual del PC chi leño consiste en oponerse a que el balance de la derrota lleve al proletariadc a una polftica independiente, de clase, que lo coloque a la cabeza de las masas explotadas para resolver sus aspiraciones en el gobierno obrero y campesino. El PC propone, en cambio, un estado burgués, de "nuevo tipo".

"Pero el pueblo volverá a ser gobierno y no estará obligado, por cierto, a restablecer la si tuación institucional que había hasta ahora. Dic tará una nueva constitución, nuevos códigos, nue vas leyes, creará nuevas instituciones de poder, un Estodo de derecho superior al que echó a pi que el golpe militar", (subrayado de PO) -

Este "Estado de derecho superior" (burgués) se sostendrá sobre el brazo armado de la burgue sia, unas fuerzas armadas convenientemente em bellecidas, también de "nuevo tipo":

D u ran te la ” vigoroso q u i te

§&§§®GQ

c o n c i l ia c ió n ” de co laboración

B E ! Ministerio de Trabajo ha laudado en el con fljcto de Sasson, después de 15 días de huelga. La resolución ministerial fue con 19 compoteras adentro por 20 dfas, y 3 afuera en "expediente por separado". La asamblea, que resolvió acep­tar esta propuesta ministerial, lo hizo bajo la brutal presión de 15 días de represión sistemó- tica de la policía, de total aislamiento de la lucho por parte de la burocracia que se dedicf a acusar de "infiltradas" a 500 obreras, y de sa botaje del Ministerio, que postergó toda resolu­ción esperando la quiebra del conflicto. La a- samblea resolvió un quite de colaboración; con esto, se aspira a negociar en estos 20 días des de una posición de fuerza y mantener el clima en fábrica con vistas a la lucha para el fin de la conciliación.

La sittiació.i de las trabajadoras dentro de lo empresa es de combatividad. Se aísla a las car ñeras, en particular a las ITderes del carneraje, las delegadas burocráticas. El quite de colabora ción es total; una reciente asamblea ratificó es ta medida, resolviéndose acentuarla aún más, tra bajando por debajo de las bases de producción. A pesar de la actitud antiobrera de SOIVA de no aceptar al comité de huelga en las negocia ciones en el Ministerio, y de las advertencias que sólo serón reconocidas las delegadas de la burocracia (cuyo mandato ha caducado), el co­mité de huelga se ha constituido de hecho en Comisión Interna. En relación a esto es de seña lar la actitud sectaria de los compañeros de la JTP que impiden el funcionamiento pleno de la Comisión Interna. Marginan a los activistas com bativos que no se enrolan en la JTP.

El pliego de reivindicaciones que acompaña el quite de colaboración contempla los siguien­tes puntos: Por la reincorporación de los 22 des pedidos; Inmediato retiro de la policía y los ma tones de la puerta de fábrica; Pago de los jor­

nales caTdos; y renuncia del ¡efe de persoaal. Las trabajadoras de Sasson tienen por delante u na lucha importante. En nuestra opinión el acti vismo debe llevar adelante un profundo procooó de organización, eligiendo en asambleas por sec ción delegados que funcionen en cuerpo de dele gados conjuntamente con la Comisión Interna.

En relación con este problema entendemos que la actitud de los miembros de la JTP que com­ponen la Interna, d* oponerse a extender la or ganización es absolutamente errónea y debilita la lucha. Queremos destacar nuestra coinciden­cia con las propuestas del comité de lucha, en particular con las de movilización sobre el Mi­nisterio de Trabajo y del Interior. La experien­cia del conflicto ha demostrado que las'trabaja doras sólo pueden confiar en sus propias fuerzas •

En el caso del Ministerio del Interior, se tra ta de exigir el retiro de la policía que perma­nece en puerta de fábrica. El objetivo de osla presencia es el de quebrantar la moral de la» trabajadoras y reprimir el activismo que acerque su solidaridad a puerta de fábrica.

En la lucha de Sasson, se manifestó con cía

ridad la tendencia hacia la recuperación « • Id organización obrera, contra lo burocracia. Se han realizado varias concentraciones frente al SOIVA exigiendo a éste que apoye la lucha de Sasson, que se realice un plenario de delegados con barra en solidaridad. Es fundamental apoyar se en esta lucha obrera para desarrollar una o- posición que termine de una vez con la buro­cracia corrupta del vestido. En este sentido en tendemos que debe desarrollarse una gran cam- ppña de solidaridad con las trabajadoras de Sa sson,. a través del pronunciamiento do cuerpos de delegados y activistas combativos y clasistas y una movilización de todo el gremio exigiendo plenario de delegados a SOIVA. •

"Después de lo ocurrido, el pueblo tiene recho a plantearse también como objetivo la cvoa ción de fuerzas armadas de nuevo tipo o, al me nos, eliminar de los institutos militares, carabi ñeros e investigaciones, a los elementos fascis­tas..."

A lo largo de tres anos, el PC sostuvo que el ejército chileno era "de nuevo tipo". Con oí te argumento se opuso a la creación de milicias y a levantar el programa del armamento del pro letariado; con este argumento defendió a Pino- chet cuando la prensa burguesa lo acusó de mal versación de fondos. Ahora, promete, “al me­nos", depurar los elementos fascistas de las fuer

, a los lectores

U C o m o re ite ra d am en te hem os señ a lad o , e l congela m iento de lo s p re c io s e s una f a r s a . E n e s to s d fa s e l

p re c io del papel sub ió en fo rm a a s t ro n ó m ic a y aún a- s f e s c a se a .

E s to nos ob lig a a e le v a r e l p re c io de n u e s tro p e rió d ico a $ 2 . - D u ran te m e se s e v ita m o s h a c e r lo (todos lo s p e r ió d ico s aum en ta ro n su s p re c io s a p r in c ip io s de año ), pero la s nueva s c ir c u n s ta n c ia s nos fu e rz a n a e l io ._______________________________________________________________________ 0

zas armadas.Peno no dice que, en los meses pre vios al golpe, avaló una depuración militar en el sentido exigido por los mandos gelpistas.

La promesa de depuración militar es una pie za más que Je permite al PC colocarse en la ÍT neo de un recambio burgués que, naturalmente, desplazará a los mandos más comprometidos en la represión, conservando a las fuerzas armadas en su conjunto como custodios del orden burgués.

Con este planteo, ia declaroción remata su a nálisis; prepara el terreno para una nueva expe riencia de colaboración de clases y anticipa des de ya que, en presencia de un nuevo ascenso de masas, se interpondrá nuevamente para liqui dar toda perspectiva independiente del proleta­riado.

Para POLITICA OBRERA, esta declaración del PC chileno debe ser discutida. La apertura de esta discusión está íntimamente ligada a un compromiso militante para desarrollar, en fren­te único, todas las acciones de solidaridad y combate por la clase obrera chilena, empezar do por la defensa de los refugiados chilenos y latinoamericanos. •

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