Personalidade Humana 1

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Personalidade Humana no meio

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  • PERSONALIDADE

    HUMANA

    Prof. Dr. Manuel Muoz

    SER HUMANO EM

    RELAES

  • CONCEITUAO Personare = soar atravs = mscara = aquilo

    que mostrado. Organizao dinmica interna daqueles sistemas

    psicolgicos do indivduo que determinam seu ajuste individual ao ambiente (G. Allport).

    Totalidade do que somos. Resultado da combinao dos fatores

    hereditrios e ambientais, moderados pelas condies situacionais.

    Diferentes teorias.

  • PSICANLISE Sigmund Freud nasceu em Freiberg,

    Moravia em 1856. Ainda criana mudou-se para Viena onde viveu at 1938 quando ento transferiu-se para Inglaterra onde viria a morrer um ano depois.

    Durante o curso de medicina, Freud trabalhou no laboratrio fisiolgico da faculdade. Mdico, Freud iniciou seus trabalhos como cirurgio, passando a clnico particular e, posteriormente, fazendo sua formao em psiquiatria.

  • PSICANLISE Freud conseguiu uma bolsa para estudar em

    Paris com Charcot, o qual demonstrou que era possvel induzir ou aliviar sintomas histricos com sugesto hipntica.

  • PSICANLISE Com o tempo, Freud

    abandonou por completo a hipnose passando a encorajar seus pacientes a falarem livremente e a relatarem o que quer que pensassem independentemente da aparente relao ou falta de relao com seus sintomas. Em 1896 ele usou pela primeira vez a palavra psicanlise para descrever seus mtodos.

  • PSICANLISE

    Duas hipteses fundamentais: - Determinismo Psquico (causalidade)

    - Conscincia: atributo excepcional

    H uma causa para cada pensamento, para cada memria revivida, sentimento ou ao. Cada evento

    mental causado pela inteno consciente ou inconsciente e determinado pelos fatos que o

    precederam.

  • PSICANLISE

    Hiptese Topogrfica

    C o n s c i e n t e Tudo que estamos cientes

    em um dado momento P r C o n s c i e n t e Faz parte do inconsciente,

    mas acessvel mediante um esforo de concentrao

    I n c o n s c i e n t e Instintos, memrias que

    nunca foram acessveis conscincia ou foram reprimidos

    Hiptese Estrutural

    I d Estrutura psquica

    indiferenciada E g o Parte da psique que se

    relaciona com o ambiente S u p e r e g o Preceito moral

  • I

    NARCISISTAS

    II

    IMATURAS

    III

    NEURTICAS

    IV

    MADURAS

    Realidade rejeitada

    Problemas de

    comportamento

    Realidade transformada

    Problemas de imagem

    prpria e dos outros

    Realidade reinterpretada

    Problemas de autoestima

    Realidade aceita

    Capacidade creativa

    Retiro social

    Acting-out

    Hipocondria

    Separao

    Projeo

    Negao

    Fixao

    Regresso

    Anulao retroativa

    Introjeo

    Comportamento

    passivo-agressivo

    Fantasia esquizoide

    Onipotncia

    Idealizao primitiva

    Volta contra si mesmo

    Fantasias extravagantes

    Pensamento mgico

    Formao reativa

    Compensao

    Racionalizao

    Intelectualizao

    Isolamento

    Deslocamento

    Represso

    Transferncia

    Identificao

    Somatizao

    Controle

    Dissociao

    Inibio

    Racionalizao

    Represso

    Sexualizao

    Externalizao

    Supresso

    Antecipao

    Humor

    Altrusmo

    Ascetismo

    Sublimao

    Compensao

    Incapacidade de gerir os

    sentimentos e de

    relacionar-se

    eficazmente com o

    ambiente

    Incapacidade de

    relacionamentos sociais

    Incapacidade de obter

    satisfao consigo mesmo

    e com a vida

    Mecanismos de protetores

    de controle. Satisfao e

    realizao pessoal

  • FASES PSICOSSEXUAIS DO

    DESENVOLVIMENTO

    1. ORAL - 1 ano

    2. ANAL - 2 anos

    3. FLICA - 3 anos

    4. LATNCIA - 7 anos

    5. GENITAL - 14 anos

    PSICANLISE

  • COMPORTAMENTALISMO Dem-me uma dzia de crianas saudveis, bem formadas, e o mundo que o especificar para cri-las e garanto poder tomar qualquer

    uma ao acaso e trein-la para ser o especialista que se escolher - mdico, advogado, artista, gerente comercial e at mesmo mendigo ou ladro, independentemente de seus talentos,

    inclinaes, tendncias, habilidades, vocaes e da raa de seus ancestrais

    J.B. Watson

  • COMPORTAMENTALISMO Influenciado pelos escritos de Pavlov

    sobre o condicionamento, Watson afirmava que toda conduta, inclusive a mais complexa, como a linguagem, o pensamento ou a emoo, podiam reduzir-se a associaes de estmulo e resposta.

    O que deve ocupar o centro da investigao psicolgica so os fatos positivos, observveis e verificveis. Prescinde-se, por tanto, da vida mental, interior, no observvel.

  • COMPORTAMENTALISMO O CONDICIONAMENTO

    CLSSICO se produz pela associao entre:

    * Um estmulo neutro (EN) que, sendo por incapaz de produzir uma resposta sozinho, adquire essa capacidade aps se associar de forma repetitiva em contigidade temporal com o estmulo adequado. A partir desse momento chamado estmulo condicionado (EC).

    * Um estmulo incondicionado (EI) que, pelo mecanismo reflexo, produz uma resposta incondicionada (RI).

  • COMPORTAMENTALISMO Skinner defende que os organismos no respondem sempre a

    um estmulo antecedente, mas que a freqncia com que acontece uma conduta depende de suas conseqncias. Isto , existe uma relao funcional entre conduta e meio:

    Se as conseqncias so negativas, a conduta se enfraquece e desaparece.

    Se as conseqncias so agradveis, a conduta se fortalece e se repete.

  • COMPORTAMENTALISMO

    ANLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO

    Reforo Os reforos so

    consequncias especficas que aumentam a probabilidade de que um determinado tipo de respostas se produza no futuro em condies similares.

    Reforo positivo: estmulo que segue emisso de uma resposta e aumenta a probabilidade desta.

    Reforo negativo: retirada de um estmulo aversivo aps a emisso de uma resposta e que a faz mais provvel.

    Castigo Seu resultado a diminuio

    da probabilidade da apario de determinadas respostas.

    Castigo positivo: pela apario contingente de um estmulo punitivo.

    Castigo negativo: pela retirada de estimulao gratificante.

    Extino o processo pelo qual uma

    resposta anteriormente reforada deixa sistematicamente de s-lo produzindo-se uma reduo na frequncia dessa resposta. gradual e inicialmente pode provocar uma subida da frequncia assim como certa agressividade.

  • HUMANISMO Se eu deixar de interferir nas pessoas,

    elas se encarregaro de si mesmas.

    Se eu deixar de comandar as pessoas,

    elas se comportam por si mesmas.

    Se eu deixar de pregar s pessoas,

    elas se aperfeioam por si mesmas.

    Se eu deixar de me impor s pessoas,

    elas se tornam elas mesmas.

    (Lao-Ts)

  • HUMANISMO

    3 FORA EM PSICOLOGIA (Maslow)

    Coloca o homem, a pessoa humana e sua experincia, no centro de seus interesses: Terapia Centrada no Cliente.

    Busca uma compreenso do homem a partir daquilo que experienciado na vida real pela pessoa (fenomenologia).

    Carl Rogers (1902-1987)

  • HUMANISMO CAMPO DA EXPERINCIA

    Forma como a pessoa percebe e interage com o mundo, ou seja, em dado momento aquilo que est disponvel conscincia da pessoa.

    SELF

    O self ou auto-conceito viso que uma pessoa tem de si prpria, baseada em experincias passadas, estimulaes presentes e expectativas futuras.

  • HUMANISMO SELF IDEAL

    O self ideal significa o conjunto de caractersticas que o indivduo gostaria de ter como constituinte de si mesmo.

    TENDNCIA A AUTO-ATUALIZAO

    Impulso, inerente ao ser humano, em direo competncia e capacidade de desenvolvimento considerando-se os limites biolgicos.

  • HUMANISMO OBSTCULOS AO CRESCIMENTO

    Aparecem na infncia:quando a criana comea a tomar conscincia do self ela desenvolve uma necessidade de amor ou considerao positiva. APROVAO DO QUE FAO = APROVAO DO QUE SOU

    A criana comea a agir da forma que lhe garanta amor ou aprovao, sejam os comportamentos saudveis ou no para ela.

    Comportamentos ou atitudes que negam algum aspecto do self so chamadas condies de valor: obstculos bsicos exatido da percepo e tomada de conscincia realista.

    O indivduo saudvel aceita e toma conscincia de suas emoes

  • GESTALT Em 1890, na Universidade

    de Graz na ustria se criou a escola de Gestaltqualitt que era representada pelo psiclogo Christian von Ehrenfels (1859 1932). Ehrenfels fez uma crtica a psicologia de Wundt dizendo que a qualidade da forma um elemento acima dos elementos que compem um conjunto.

    Max Wertheimer

    Kurt Koffka Frederick Perls

    Wolfgang Khler

  • GESTALT O todo diferente da soma de suas

    partes

    Uma parte ser determinada pelo seu lugar, papel e funo dentro do todo de que faz parte.

    Antes da introviso (insight) poder ocorrer, o organismo tem de ter capacidade de ver os relacionamentos entre os vrios elementos do problema.

  • GESTALT

  • GESTALT

  • GESTALT Esta ambiguidade perceptiva decorre exatamente pela

    decodificao da imagem, pois em nvel sensorial ela mesma para qualquer pessoa, mas a percepo vai depender da organizao mental de cada um, isto , a pessoa seleciona aquilo que de seu interesse em determinado momento.

    Para um homem sedento, um copo de gua colocado entre seus pratos favoritos emerge como figura contra o fundo constitudo pela comida; sua percepo adapta-se, capacitando-o, assim, a satisfazer suas necessidades.

  • GESTALT

  • GESTALT

  • GESTALT Para Gestalt fundamental a autopercepo

    presente e imediata que o indivduo tem de seu meio.

    Os neurticos so incapazes de viver no presente pois carregam cronicamente consigo situaes inacabadas, o que Perls chamou de (gestalten incompleta). Sua ateno , pelo menos em parte, absorvida por estas situaes e eles no tem nem conscincia e nem energia para lidarem plenamente com o presente.

  • GESTALT Mandamento da Gestalt-Terapia

    Eu fao minhas coisas, voc faz as suas No estou neste mundo para viver de

    acordo com suas expectativas E voc no est neste mundo para viver de

    acordo com as minhas. Voc voc, e eu sou eu,

    E se por acaso nos encontrarmos, lindo. Se no, nada h a fazer.