POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

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ÀS SEXTAS EM CONJUNTO COM O PÚBLICO POR 1,60 PUB RICARDO CLARO Horta da Areia: jóia da coroa de Faro vale 300 milhões em imobiliário Jornadas debatem emergência na região SAÚDE > 5 D.R. ‘Faro requalifica’ chega ao Montenegro > 5 OBRAS D.R. > 8 /postaldoalgarve 43.169 Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1161 • Quinzenário à sexta-feira • 22 de Abril de 2016 • Preço 1,50 DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 SEMEAR SAÚDE 7 PORTIMÃO 8 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11 ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23 Faro e Tavira assinalam Dia dos Monumentos EM FOCO Radiografias revelam segredos de Cristos TAVIRA D.R. D.R. > 10 > 4 D.R. Petiscos estende a rota até Lagos > 15 BOA MESA Ciclovia vai unir Faro e Olhão junto à ria INVESTIMENTO D.R. > 6 > ps 2 e 3 Câmara de Faro prepara alteração do PDM para requalificar a zona

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ÀS SEXTAS EMCONJUNTO COM OPÚBLICO POR €1,60

PUB

ricardo claro

Horta da Areia: jóia da coroa de Faro vale 300 milhões em imobiliário

Jornadas debatem emergência na região

SAÚDE

> 5

d.r.

‘Faro requalifica’ chega ao Montenegro

> 5

OBRASd.r.

> 8

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1156 • Quinzenário à sexta-feira • 5 de Fevereiro de 2016 • Preço € 1,50

/postaldoalgarve 43.169

Director Henrique Dias Freire • Ano XXVIII • Edição 1161 • Quinzenário à sexta-feira • 22 de Abril de 2016 • Preço € 1,50

DESTAQUE 2 EM FOCO 4 FARO 5 SEMEAR SAÚDE 7 PORTIMÃO 8 VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO, CASTRO MARIM, ALCOUTIM 8 TAVIRA 9 OLHÃO 10 SÃO BRÁS, LOULÉ 11

ALBUFEIRA 13 LAGOA, SILVES, MONCHIQUE 14 LAGOS, VILA DO BISPO, ALJEZUR 15 REGIÃO 16 LAZER 20 CLASSIFICADOS 21 OPINIÃO 23

Faro e Tavira assinalam Dia dos Monumentos

EM FOCO

Radiografias revelam segredos de Cristos

TAVIRAd.r. d.r.

> 10> 4

d.r.

Petiscos estende a rota atéLagos

> 15

BOA MESA

Ciclovia vai unir Faro e Olhão junto à ria

INVESTIMENTO d.r.

> 6

> ps 2 e 3

Câmara de Faro prepara alteração do PDM para requalificar a zona

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Textos: Ricardo ClaroFotos e infografia: Ricardo Claro

Horta da Areia: jóia da coroa de Faro vale mais de 300 milhões de eurosRicardo [email protected]

A HORTA DA AREIA É A JÓIA DA COROA DAS ZONAS URBA-NIZÁVEIS DA CIDADE DE FARO e pode valer mais de 300 mi-lhões de euros (ME).

O valor pode parecer espanto-so mas, de acordo com o levan-tamento do POSTAL junto de operadores imobiliários de refe-rência, mais de 300 ME é o valor potencial da Horta da Areia a pre-ços de venda de imóveis construí-dos no mercado, tendo em conta um conjunto de factores que su-jeitámos à análise de peritos do sector público e privado na área do urbanismo e imobiliário.

Para este exercício considerá-mos como área de intervenção (AI) toda a área de terreno a sul da linha férrea, incluindo o bair-ro social e toda a zona fabril ad-jacente, bem como a área a nas-cente do viaduto sobre a linha férrea, visíveis na foto/maquete apresentada como imagem cen-tral desta notícia.

O valor, para que se compre-enda, corresponde a cerca de oito vezes o orçamento da autarquia farense para 2016 (39,1 ME) e a uma vez e meia o valor investido pelo grupo IKEA no novo com-plexo comercial que vai instalar em Loulé.

Para chegar a este valor os especialistas contactados pelo POSTAL apostaram em valores médios de terrenos sem infra-es-truturas - como são actualmente os terrenos da Horta da Areia - sujeitaram-nos a custos de infra-

-estruturação e aos limites médios de definição da área bruta de construção, bem como, a um ín-dice de aproveitamento máximo, tendo sempre como premissas de base uma volumetria de constru-ção baixos condicentes com uma área turístico-residencial de bai-xa densidade e próxima de uma zona ambientalmente sensível.

O VALOR POR METRO QUA-DRADO INFRA-ESTRUTURADO E METRO QUADRADO EDIFICADO A PREÇOS DE MERCADO Nos cálculos que o POSTAL reali-zou com o auxílio de empre-sas imobiliárias de referência, o valor do metro quadrado com infra-estruturas atinge para a área em análise os 450 euros em média, chegando aos 1.700 euros, em média, por cada metro quadrado construído e vendido ao proprietário final de cada casa ou apartamento.

No primeiro caso o valor dos cerca de 291 mil metros quadra-dos de AI, deduzidos de 50%, fi-car-se-iam pelos 145.500 metros quadrados de lotes passíveis de construção que valeriam cerca de 65 ME. Um valor que após os arranjos paisagísticos e a cons-trução típica das áreas turístico--residenciais facilmente ascende-ria para os mais de 300 ME.

JÓIA DA COROA AINDA É ÁREA IN-DUSTRIAL NO PLANO DIRECTOR MUNICIPAL A Horta da Areia ainda figura no Plano Director Municipal (PDM) de Faro como zona industrial, confirmou ao POSTAL a Câmara farense, mas a

intenção da autarquia é a de, no âmbito da revisão do PDM em curso, passar a classificar aquela área como turístico-residencial.

Uma alteração que permiti-ria aproveitar a área de cerca de 29 hectares para a constru-ção, mas sempre restringida a um índice de baixa densidade, dada a localização da área de intervenção e tendo em conta a proximidade do Parque Na-tural da Ria Formosa.

Seguindo estas premissas o POSTAL criou a foto/maquete (à direita), que pretende mostrar uma ideia genérica do que po-deria ser desenvolvido naquela área, uma imagem virtual, já que a definição em concreto do que ali poderia ser desenvolvido passará sempre pela criação de plano de pormenor urbanístico capaz de definir, nomeadamen-te, a área efectiva de construção.

A alteração do PDM e a elabo-ração de um plano de pormenor será assim o primeiro passo para que se possa arrancar para a via-bilização e aproveitamento de uma área actualmente votada ao abandono.

QUEM TEM A PROPRIEDADE DOS TERRENOS Uma das dificulda-des na Horta da Areia, pode parecer à primeira vista, seria a proliferação de pro-prietários dos terrenos actu-almente, mas o POSTAL sabe que todos os proprietários estão identificados, estando entre eles a Câmara de Faro na zona do bairro social e do campo de futebol, a Car-

mo & Braz, a Petrogal/Galp Energia, a Rubis gás, a admi-nistração da falência da fá-brica de Cortiça Neves Pires, a Cavan, o Lidl e mais cerca de uma dezena de proprie-tários de terrenos onde fun-cionaram e funcionam ainda instalações industriais.

Em todos estes casos não seria particularmente difícil a negociação para a venda dos terrenos a um investidor ou consórcio de investidores imobiliários como seria mais provável.

Mesmo no caso da autar-quia e do bairro social da Horta da Areia a autarquia poderia facilmente aceitar entrar no negócio desde que se assegurasse o rea-lojamento das famílias ali instaladas, ao que o POSTAL apurou junto de uma fonte próxima da Câmara, prefe-rencialmente de forma dis-persa pelo concelho.

UMA ZONA PRIVILEGIADA E DE EXCEPCIONAL BELEZA NATU-RAL, MAS ISSO NÃO CHEGA A possibilidade de toda a zona da Horta da Areia vir a ser en-globada num projecto de inves-timento turístico é uma realida-de, tanto mais que a zona tem uma vista de Ria Formosa das mais belas da região, o que cria uma zona de investimento urba-nístico de rara beleza e elevado potencial.

Por outro lado, a proximidade da cidade é um factor que apre-senta sob alguns aspectos uma enorme vantagem, podendo os compradores de casas naquela área usufruir de todas as como-didades de uma cidade a minu-tos de distância, factor a que se soma a proximidade do aero-porto de Faro, a apenas cinco minutos de distância pela nova variante a Faro.

Vantagens não faltam à área da Horta da Areia para ser um investimento de elevada valia

no mercado imobiliário, mas a criação de um consórcio de in-vestidores capaz de garantir um projecto com estas dimensões depende sempre da existência de pelo menos um equipamen-to âncora que garanta o poten-cial de venda do imobiliário no mercado a preços elevados.

Uma marina de elevada ca-pacidade, sabe o POSTAL, seria a resposta preferencial para al-guns investidores que vão man-tendo com as autoridades pú-blicas alguns contactos. Se esta pode vir a ser uma realidade ou não é uma questão que pode, ou não, ser complexa, dependendo da abordagem (ver notícia na página ao lado).

CÂMARA ACREDITA NO POTEN-CIAL DA ZONA E NÃO ESTÁ PARA-DA A Câmara de Faro, presidida por Rogério Bacalhau, acredita no potencial da zona da Horta da Areia, com o autarca a defen-der que “o espaço tem todas as

Ô Foto/maquete da implantação de uma área turístico-residencial com uma marina na Horta da Areia

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destaque

22 de Abril de 2016 | 3

Horta da Areia:Uma opção de futuro para Faro

Uma marina como equipamento âncora é impossível?

Ô Foto/maquete da implantação de uma área turístico-residencial com uma marina na Horta da Areia

condições para ali se desenvolver um projecto de excelente quali-dade, sem pôr em causa nem o funcionamento do porto comer-cial, nem a preservação dos valo-res naturais e paisagísticos da Ria Formosa”.

Aliás, a autarquia não está pa-rada nesta matéria, além de es-tar a tratar da alteração do fim a que se destina a área ao nível do PDM, o autarca manteve “contac-tos com o anterior Governo so-bre a viabilidade de um projecto turístico-residencial com marina para aquela zona”, tendo “solici-tado ao actual Governo uma reu-nião no mesmo sentido”.

“A viabilidade da estrutura do porto comercial, mesmo que se entenda que este é uma infra-estrutura fundamental de dimensão regional, não tem de ser posta em causa por este projecto”, defende o presidente, que afirma “não considero que quer a parte urbanística, quer a marina tenham necessaria-

mente de colidir com a defesa dos valores ambientais que im-porta preservar naquela que é a nossa maior riqueza potencial, a Ria Formosa”.

MAIS-VALIA DO PROJECTO PODE-RIA TER IMPACTO ELEVADO NA ECONOMIA DA CIDADE E DA RE-GIÃO Para Rogério Bacalhau, “um projecto desta natureza te-ria uma mais-valia potencial no-

tável, quer ao nível do desenvol-vimento de uma área degradada da cidade, quer ao nível da qua-lidade urbanística da mesma”.

Mas o que o autarca realça é que “o mais relevante são os pos-tos de trabalho que se podem criar num investimento deste tipo durante a construção e du-rante a exploração”, bem como “a dinâmica económica que ge-raria no concelho e na própria região”.

“Estamos a deixar passar opor-tunidades ao não estarmos pre-parados para os investidores que se não tiverem aqui condições investirão noutro qualquer local do mundo”, remata o autarca.

Quanto a investidores, o au-tarca não dá nomes nem sequer confirma o número dos poten-ciais contactos com a autarquia, mas sempre avança que há con-sórcios de grande dimensão que referem que estariam inte-ressados num projecto com estas características.

Ô Rogério Bacalhau

O AVANÇO DE UM PROJECTO TURÍSTICO-RESIDENCIAL que ocupe os 291 mil metros qua-drados da Horta da Areia depen-de sempre - referiram ao POSTAL especialistas na área do investi-mento imobiliário de grandes dimensões habituados ao mer-cado do sul da Península Ibérica - da criação de um equipamento âncora que seja um potenciador do valor de comercialização no mercado do investimento feito na vertente imobiliária.

“Os investidores procuram equipamentos que sejam mais--valias para valorizar o que têm para vender em construção e isso naquela localização será sempre preferivelmente uma marina de médio porte”, disse ao POSTAL uma das fontes contactadas.

Apesar da zona lagunar a nas-cente da Horta da Areia - nas tra-seiras e para este do cais comer-cial da cidade - poder receber uma marina de grandes dimen-sões [“há espaço para isso”], um técnico da área de implantação de infra-estruturas marítimo--turísticas disse ao POSTAL que “o local, devido à sensibilidade ambiental, dificilmente poderia receber luz verde para acolher uma marina com 800 ou mais espaços de atracagem, como a Marina de Vilamoura”.

“Uma infra-estrutura menos pesada seria mais condicente com as características da zona e seria suficiente para servir de elemento âncora de um inves-timento imobiliário”, refere, “esclarecendo que uma marina com cerca de 500 lugares e sem necessidade de molhes de pro-tecção nem grandes áreas de aterro poderia ser contabilizá-vel com a localização ambien-talmente sensível.

O QUE SERIA PRECISO PARA A MARINA SER UMA REALIDADE Para que a marina fosse uma realidade seria desde logo neces-sário “proceder à dragagem das lamas na área de implantação e no canal lateral/este ao cais co-

mercial”. Uma obra exequível e com menos riscos ambientais nesta área do que noutras pró-ximas, “onde as lamas e sedi-mentos estão mais contamina-dos”, como por exemplo junto à traseira do cais comercial, onde a falta de circulação de água aden-sou os problemas dos sedimen-tos marinhos.

Este investimento - é quase certo - teria de ser público, mas no que toca à construção e ex-ploração da marina facilmente seria realizado pelo promotor que ficasse com a construção da área imobiliária.

Ao POSTAL a mesma fonte esclarece que “em termos de trá-fego marítimo o canal da barra de Faro / Olhão tem capacidade para dar resposta às necessida-des da marina e que o tráfego desta em nada colidiria com o do porto comercial”. Já quanto à área de manutenção de embar-cações esta poderia aproveitar a zona consolidada nas traseiras do porto comercial evitando as-sim a ocupação de mais área do parque natural não intervencio-nada já pelo homem.

AUTARQUIA ENCARA MARINA COMO CONCILIÁVEL COM A RE-SERVA NATURAL Uma marina faria disparar o valor do in-vestimento realizado na Horta da Areia e o presidente da Câma-ra de Faro considera que “não se pode pôr em causa o ecossistema que temos na Ria Formosa e que é a nossa maior riqueza”, mas de-

fende que “é perfeitamente pos-sível conciliá-lo com a actividade humana e turística. Tem de ser!”.

Rogério Bacalhau recorda que “todo o sul de Espanha está recheado de marinas e que por-que temos poucas os barcos não ficam no Algarve a gerar rique-za, optando por rumar ao sul do país vizinho”.

Para o presidente, “o Estado só precisa de investir no estudo do projecto e depois escolher o promotor que fará o investimen-to de acordo com o respectivo caderno de encargos, tal como se está a fazer para a doca exte-rior de Faro”.

“Se queremos apostar na ri-queza gerada a partir do mar nas suas mais variadas vertentes [diz o autarca], temos que passar da conversa aos actos e perceber como vamos compatibilizar as questões sensíveis do ponto de vista ambiental e como vamos contornar as dificuldades resul-tantes do excesso de entidades com competência nas zonas de intervenção ribeirinhas.

Se o mar é, como dizem os nossos governantes e o pró-prio Presidente da República, o nosso grande desígnio para o desenvolvimento, temos de-finitivamente de apostar nele e nas suas potencialidades”, con-clui Rogério Bacalhau.

“É nisso que pensamos e para isso que estamos também a tra-balhar, neste como noutros casos ligados à área costeira do conce-lho”, sublinha o autarca.

Ô Marina pode assegurar investimento imobiliário

Ô Área em destaque na foto/maquete em baixo assinalada a branco

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Mónica Monteiro / Ricardo [email protected]

COMEMOROU-SE NO PASSA-DO FIM-DE-SEMANA EM várias localidades algarvias o Dia In-ternacional dos Monumentos e Sítios. Para assinalar este dia, os municípios de Faro e Tavira orga-nizaram iniciativas comemorativas da data, que contaram com cerca de cem participantes no total.

O dia, dedicado ao património, foi criado a 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Inter-nacional dos Monumentos e Sí-tios), e aprovado pela UNESCO no ano seguinte. A data tem como objectivo principal sensibilizar os cidadãos para a diversidade e vulnerabilidade do património.

Em Faro, a celebração da data passou por conhecer a aldeia de Estoi. Teresa Correia, vereadora da autarquia farense, explicou ao POSTAL que a escolha do municí-pio foi esta aldeia por se tratar de um sítio com “muito património e percursos ancestrais que mere-cem visibilidade”.

Visibilidade esta, que na opi-nião de Alexandra Gonçalves, directora regional da Cultura do Algarve, “devia ser mantida ao longo do ano”.

PATRIMÓNIO DEVIA SER MAIS VALORIZADO, DIZ ALEXANDRA GONÇALVES, RESPONSÁVEL REGIONAL PELA CULTURA Para Alexandra Gonçalves, a área cultural “merecia ter a mesma

valorização que outras áreas têm. Mas, pelo menos estes dias têm o lado positivo de chamar a atenção sobre o nos-so valor histórico e cultural”, declarou ao POSTAL a respon-sável pela cultura algarvia.

“O Algarve pode ser con-siderado um mosaico de Portugal. Apesar de se dizer muitas vezes que não tem a monumentalidade de outras regiões do país, acaba por ter um pouco de tudo asso-ciado a um bem-estar e a um clima fantástico”, acrescen-tou a directora.

A iniciativa da autarquia farense, que contou com a presença de 65 pessoas, teve, na opinião de Teresa Correia, uma adesão “excepcional”. A visita guiada a Estoi contou com a orientação do professor Francisco Lameira e passou pelos pontos mais emblemá-ticos da aldeia, como a Igreja Matriz, o Palácio de Estoi e as, ainda sobreviventes, casas com fachadas do século XIX, que na opinião do guia mere-ciam mais respeito.

FRANCISCO LAMEIRA CRITICA INTERVENÇÕES AUTÁRQUICAS AO NÍVEL DO EDIFICADO “As câmaras andam a deitar tudo abaixo. Há uns dias fui com os meus alunos a São Brás de Alportel e estavam a dei-tar abaixo fachadas antigas

para fazer um parque de es-tacionamento”, lamentou o historiador.

Ainda assim, a preserva-ção do património é vista pela responsável da cultura algarvia como algo que tem vindo a melhorar. “Há um

esforço das autarquias no sentido de preservar o patri-mónio”, garante Alexandra Gonçalves, “mas nem todas têm a mesma capacidade de investimento”.

O roteiro por Estoi termi-nou com a actuação do Trio de Guitarras do Conserva-tório Regional do Algarve e serviu para demonstrar que “o património não são só os monumentos estanques, são também as tradições e as pes-soas”, referiu o director do Museu Municipal de Faro. Para Marco Lopes, este pas-seio “vem provar que o con-celho é muito rico e que nem tudo se resume à cidade”.

O DIA EM TAVIRA MERECEU VI-SITA AO PATRIMÓNIO LOCAL Na cidade das 33 Igrejas, a opção foi, está claro, dar a conhecer a história de uma Igreja. Tavira abriu as portas da Igreja Ma-triz de Santiago a 30 partici-pantes que, durante aproxima-damente uma hora, ouviram o passado daquele monumento.

De estilo arquitectónico

pobre, a Igreja Matriz de San-tiago, conta, porém, com um valioso conjunto de imagens e pinturas que mereceram um roteiro, orientado pelo histo-riador de arte Daniel Santana.

Este ano houve um conjun-to de actividades por toda a re-gião que se iniciou no fim-de--semana e se prolongou pelo dia 18. Na opinião da respon-sável pela Cultura algarvia, es-tas comemorações são muito importantes para a região. “É preciso termos festas e activi-dades em torno do patrimó-nio”, disse ao POSTAL.

“O património tem que estar vivo e uma das formas de não o deixar morrer é criar activi-dades que levem as pessoas aos espaços que são sobretudo arquitectónicos, mas que são sítios que têm muito para nos contar”, acrescentou Alexan-dra Gonçalves.

A VOZ AOS VISITANTES Ambas as iniciativas em que o POSTAL esteve presente superaram o nú-mero de participantes expectá-vel pelas organizações. António Casimiro foi um dos visitantes a Estoi e contou ao POSTAL que tem o hábito de participar em visitas como esta, mas que nun-ca tinha tido a oportunidade de conhecer a história desta aldeia.

“Achei muito interessante esta iniciativa porque valoriza a riqueza que temos em Portugal e que normalmente o Governo não dá importância”, lamenta António Casimiro.

No entanto, a directora regio-nal de Cultura do Algarve disse ao POSTAL que a situação po-derá melhorar um pouco nesta área, uma vez que no âmbito do Quadro Estratégico no horizon-te 2020 está prevista “uma linha de financiamento dedicada ao património”, que a responsável considera “ser uma oportuni-dade para que se faça mais pela Cultura algarvia”.

em foco

Ô Francisco Lameira na apresentação do património de Estoi

4 | 22 de Abril de 2016

Tavira e Estoi assinalam Dia Internacional dedicado ao patrimónioDirectora regional de Cultura considera que o património ainda não tem a mesma importância e visibilidade que outras áreas

mónica monteiro

Câmara de Faro já está a fazer projecto para a ciclovia Faro/Olhão pág. 6

Ô A visita no dia dedicado ao património na cidade de Tavira

mónica monteiro

ricardo claro

Ô Alexandra Gonçalves

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22 de Abril de 2016 | 5

faroO que é realmente o cancro e o que não é pág. 7

Faro Requalifica vai chegar ao MontenegroSteven Piedade “congratula-se” pelas obras chegarem à freguesia que lidera depois desta ter ficado de fora da primeira fase do programa camarário de requalificação da rede viária

Ricardo [email protected]

O PROGRAMA DE REQUALIFI-CAÇÃO da rede viária do con-celho de Faro que está a ser desenvolvido pela autarquia lo-cal “vai chegar ao Montenegro”, disse ao POSTAL o presidente da Câmara Rogério Bacalhau.

Entre as obras que estão a ser “analisadas para apurar custos” estão as intervenções nas ruas Bento de Jesus Caraça e Egas Mo-niz, na sede de freguesia, refere o autarca. Estas duas artérias es-tão já a ser intervencionadas pela EDP para colocação de novas lu-minárias e retirada dos cabos aé-reos de electricidade.

“Não decidimos ainda quais as obras que vão integrar o Faro Requalifica II, diz o autarca, que realça que apurados os encargos com cada obra teremos de deci-dir prioridades”, não estando pois definitivamente decididas nenhumas intervenções.

O presidente da Junta de Fre-guesia do Montenegro avança que estas duas obras previstas para o Faro Requalifica II “são a resposta adequada da autar-quia às necessidades do Monte-

negro e da sua população” e re-corda que “na primeira fase do programa – ainda em curso – a freguesia não foi contemplada com obras na sua rede viária, ao contrário do resto do concelho”.

“A falta de verbas não permi-tiu que este importante progra-ma desenvolvido pela Câmara e pelo Sr. presidente Rogério Ba-calhau chegasse ao Montenegro num primeiro momento, mas a autarquia garantiu ao Montene-gro que no Faro Requalifica II as questões prioritárias em matéria de obra na rede viária da fregue-sia serão devidamente acautela-das, algo que vejo com grande

satisfação porque é uma respos-ta às necessidades da população do Montenegro que me cabe re-presentar e defender”, sublinha Steven Piedade.

OUTRAS OBRAS EM ANÁLISE PARA AVANÇAREM NO MONTE-NEGRO Também em estudo quanto a encargos para a au-tarquia, referiu ao POSTAL Ro-gério Bacalhau, estão obras de requalificação da Rua Ma-nuel Gomes Guerreiro, entre

a Rua das Hortênsias e a Rua das Tulipas, bem como estas duas últimas artérias e o esta-cionamento junto aos campos de ténis, tudo nas Gambelas.

Ainda nesta localidade es-tão a ser analisadas as inter-venções na Rua das Violetas, entre a Rua das Hortênsias e a Rua dos Malmequeres, a Rua das Acácias e a Rua dos Mal-mequeres propriamente dita.

RUA DO INFANTÁRIO ‘OS VIVA-

ÇOS’ EM PROCESSO DE RESOLU-ÇÃO Outra das artérias proble-máticas no Montenegro é a rua onde fica situado o infantário os Vivaços, entre a Rua João Ban-deiro e a Urbanização da Nora, uma artéria ainda sem nome e em terra batida que “faz muita falta ao sistema de circulação do Montenegro”, disse ao POSTAL Steven Piedade.

“Estamos a tratar da resolução desse problema e perto de che-gar a cordo com os proprietários

privados dos dois terrenos que têm de ceder área para a criação do arruamento”, referiu ao POS-TAL Rogério Bacalhau.

“Nesta primeira fase importa assegurar a cedência do terre-no pelos privados à autarquia para que ali possamos intervir num segundo momento”, re-fere o autarca, que sublinha “o bom andamento dos contactos mantidos com os proprietários”. “Numa segunda fase podere-mos então avançar com a cria-ção do arruamento”, remata o presidente da Câmara.

Não há pois garantias de que todas estas obras venham a ser realizadas no Montene-gro, tudo dependerá da dis-ponibilidade financeira da autarquia no momento de ar-ranque do Faro Requalifica II e dos custos que cada uma das intervenções significar depois do levantamento de preços actualmente em desenvolvi-mento pela Câmara, mas que o Faro Requalifica vai chegar ao Montenegro e em força, isso é já certo, com a freguesia a re-ceber da autarquia as interven-ções de que tanto necessita ao nível da rede viária.

ricardo claro

TURISMO

Câmara de Faro volta a tentar vender terreno para hotel Ricardo [email protected]

A CÂMARA DE FARO vai vol-tar a levar a hasta pública o terreno destinado à cons-trução de “um hotel com 160 camas” situado à entrada da cidade, na Avenida Cidade Hayward.

“Vamos colocar em hasta pública aquele terreno nova-mente e temos investidores que demonstraram interesse

na compra”, disse ao POSTAL o autarca Rogério Bacalhau.

O presidente da Câmara adianta que “o terreno foi alvo de reavaliação, pelo que a mesma será subme-tida a reunião de Câmara para aprovação e remetida de imediato à Assembleia Municipal para aprovação da hasta pública”.

Recorde-se que ser adqui-rido o terreno e a avançar a construção desta unidade

hoteleira de grande capaci-dade – previsivelmente um hotel de quatro estrelas – a capacidade hoteleira da ci-dade sofreria um aumento notório.

Sem poder assegurar a pre-sença dos interessados em hasta pública o presidente é cauteloso, “só estaremos cer-tos da presença dos interes-sados quando efectivamente estiverem na hasta pública com as respectivas propos-

tas”, mas acrescenta que “o importante é estarmos pre-parados e em condições de realizar a venda em termos vantajosos para a autarquia e aceitáveis para o promotor”.

“Não há investimento se não estiverem criadas as condições para o mesmo e é isso que estamos a criar neste como noutros casos, condi-ções imediatas de aproveitar os potenciais investidores no concelho”, remata o edil.

ricardo claro

Ô Na foto a área aproximada a ocupar pelo hotel

ricardo claro

Ô Steven Piedade

Ô Falta de verbas não contemplou a requalificação da rede viária do Montenegro na primeira fase

Page 6: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

faro Jornadas debatem emergências médicas na região pág. 8

Câmara de Faro já está a fazer projecto para a ciclovia Faro/OlhãoAutarquia liderada por Rogério Bacalhau está a desenvolver projecto para a ligação ciclável e pedonal

Ricardo [email protected]

A CONSTRUÇÃO DE UMA CI-CLOVIA ENTRE FARO E OLHÃO não apanhou desprevenida a Câmara de Faro e a autarquia está mesmo em vantagem no que toca à preparação do pro-jecto para este equipamento de lazer e desporto.

A vantagem da autarquia fa-rense é que tem já em preparação o projecto de ciclovia para ligação a Olhão, como revelou ao POS-TAL o autarca Rogério Bacalhau.

A notícia da criação de uma ci-clovia entre Faro e Olhão, sobre o adutor da Águas do Algarve (AdA) que transportará as águas residuais urbanas (esgotos) de Olhão até à nova Estação de Tratamento de Águas residuais (ETAR) de Faro/Olhão, obra ad-judicada na passada semana (ver notícia na página 16), foi avança-da em primeira mão pela edição on-line do POSTAL.

ÁGUAS DO ALGARVE DISPONI-BILIZAM TERRENOS Na base da notícia está a disponibilização pela empresa AdA às Câmaras de Faro e Olhão da superfície do espaço canal [faixa de terre-no] que a empresa responsável

pelo tratamento dos esgotos na região vai adquirir para instalar o adutor Olhão / Faro.

“A construção da ciclovia não colide com a existência do adu-tor e a superfície do canal onde este será instalado será assim dis-ponibilizada a custo zero por nós às autarquias para que se possa ali instalar uma infra-estrutura [a ciclovia] útil à população de Faro e Olhão”, disse ao POSTAL Teresa Fernandes, responsável pela co-municação da AdA, que vê nes-ta iniciativa “mais uma situação em que tentamos maximizar os efeitos positivos junto das popu-lações das obras que executamos em toda a região”.

A ciclovia suportará pesos muito pouco significativos que não afectam a conduta e, simul-taneamente, é mesmo uma de-fesa da estrutura face a possíveis utilizações abusivas dos terrenos sobre a mesma que lhe possam provocar danos.

O INVESTIMENTO DAS AUTAR-QUIAS Com o terreno a ser disponibilizado gratuitamen-te cabe às Câmaras investir na criação das infra-estruturas ne-cessárias à implementação de uma ciclovia capaz de garantir circulação pedonal e ciclável en-

tre as duas cidades num percur-so que andará próximo dos seis quilómetros.

Além disso as Câmaras terão de encontrar uma solução para a ligação entre os extremos do es-paço canal da AdA que ficarão situados a Oeste junto à ETAR de Olhão Poente e a Leste junto à ETAR de Faro Nascente. É que só no espaço entre estas duas ETARs será construído o adutor, tendo depois de se conseguir soluções de ligação aos cascos urbanos de Faro e Olhão.

CÂMARA DE OLHÃO PRONTA PARA AVANÇAR António Mi-guel Pina disse ao POSTAL que “a Câmara de Olhão está pronta para avançar com este projecto tripartido entre a Águas do Al-garve, a Câmara que lidera e a autarquia de Faro”.

“Muito embora não esteja de-finido o perfil do projecto, esta-mos a trabalhar com as duas en-tidades envolvidas nesta questão que considero ser importante para ambos os concelhos e mes-mo estruturante no que respei-

ta à criação de espaços de lazer e desporto que possam servir as populações”, referiu o presidente da Câmara.

FARO JÁ ESTÁ A FAZER O PROJEC-TO O autarca de Faro Rogério Bacalhau soube da intenção da AdA de cedência dos terrenos às Câmaras pelo POSTAL. “Até agora a Águas do Algarve tinham-nos comunicado que não cederiam o espaço canal para instalarmos a ciclovia”, refere o autarca, que vê “com agrado a alteração da

posição da empresa”.“Esta nova situação implica-

rá a alteração do projecto que a Câmara está a desenvolver para a criação da ciclovia entre Faro e Olhão para adaptá-lo ao novo tra-çado, algo que faremos de bom grado”, diz o autarca

O POSTAL sabe que o projecto de ciclovia está a ser desenvolvi-do para a Câmara pela empresa Atlas Koechlin, Engineering and Design, que foi responsável, por exemplo, pela elaboração do pro-jecto da Ecovia e Ciclovias do Lito-ral Sudoeste e que as dificuldades encontradas pela autarquia com as várias entidades com tutela so-bre a área a intervir - a Sul da EN 125 na zona marginal da área de parchais da Ria Formosa entre as duas cidades - têm estado a ser resolvidas, nomeadamente com a REFER, responsável pela linha do caminho de ferreo e áreas ad-jacentes de protecção à mesma.

Ainda sem data prevista de iní-cio de construção e por maioria de razão sem data de conclusão e abertura ao público, esta ciclo-via será efectivamente uma re-alidade no futuro e constitui-rá uma importante mais-valia para as populações de ambas as cidades enquanto estrutura de lazer e desportiva.

ricardo claro

FREGUESIA TERÁ DUAS DAS PRINCIPAIS RUAS COM NOVA ILUMINAÇÃO NUMA OBRA A CARGO DA EDP

Nova iluminação pública nas ruas do MontenegroRicardo [email protected]

DUAS DAS PRINCIPAIS RUAS DO MONTENEGRO, em Faro, vão ter nova iluminação pública, estando já as obras de instalação dos novos postes de iluminação a decorrer na localidade.

As obras que darão, literal-mente, uma nova luz ao Mon-tenegro, já decorrem na Rua Bento de Jesus Caraça – onde o POSTAL esteve com o presiden-te da junta de freguesia local, Steven Piedade – e de seguida passarão para a Rua Professor Egas Moniz.

Os trabalhos estão a cargo da EDP e além de procederem

à colocação de novas luminárias de iluminação pública, mais efi-cientes e com menor impacto visual, incluem ainda a retirada dos antigos postes de ilumina-ção e a cablagem aérea que cru-zava as duas ruas da localidade.

“É uma obra muito impor-tante para a qualidade de vida na freguesia”, disse ao POSTAL Steven Piedade, “quer em ter-mos de iluminação, que é um factor muito importante para a visibilidade dos condutores e dos peões e para a segurança durante a noite, quer no que respeita à qualidade urbanísti-ca, uma vez que os velhos postes que tinham um impacto visual significativo são retirados, tal

como os cabos que davam às ruas um aspecto pouco ade-quado ao que hoje se exige em termos de impactos visuais”, justifica.

INTERVENÇÃO DA EDP FOI SOLI-CITADA PELA CÂMARA As obras que a EDP está a executar, re-velou ao POSTAL o presidente da Câmara de Faro, Rogério

Bacalhau, “resultam de um pedido da Câmara junto da-quela empresa de electricida-de para que este trabalho fosse realizado”.

“Pedimos à EDP que em vá-rios arruamentos do Montene-gro retirasse a cablagem aérea e procedesse à sua substituição por soluções com impacto visual menor, e fizemo-lo não só nes-ta freguesia como em relação a todo o concelho”, diz o autarca.

“O avanço dos trabalhos para já nas ruas Bento de Jesus Ca-raça e Professor Egas Moniz, prende-se com o facto de se-rem necessários para que pos-samos nelas intervir no âmbito do programa Faro Requalifica

II, avança o autarca farense.Rogério Bacalhau pediu à

EDP a intervenção para preparar a requalificação do pavimento e passeios das duas ruas do Mon-tenegro.

“Trata-se de preparar o ca-minho para as intervenções posteriores ao nível do pavi-mento das ruas e dos passeios, para que não haja razão para, depois das ruas arranjadas, es-tarem a abrir-se valas para fa-zer obras que podem e devem ser feitas antecipadamente”, diz o presidente da Câmara, que realça que “a EDP tem tido com a Câmara uma boa coo-peração nesta matéria e que importa assinalar”.

ricardo claro

Ô A nova iluminação já está a ser instalada na Rua Bento de Jesus Caraça

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semear saúde

O que é realmente o cancro e o que não éInvestigador vem de Londres falar sobre cancro e os seus mitos

AS ASSOCIAÇÕES SEMEAR SAÚDE, ADOT (Associação dos Doentes Oncológicos de Tavi-ra) e SOS Oncológico (Uni-dade e Equipa Comunitária de Cuidados Paliativos do Al-garve) realizam em conjunto, no próximo sábado, dia 30 de Abril, das 16 às 19 horas, uma palestra intitulada “Cancro: o que realmente é e como deve ser tratado”, com o naturopa-ta e investigador Cezar Van Louicci.

No âmbito das Palestras 2016 Inglaterra – Portugal – Brasil, baseado no Estudo Dalva 2010/15, o palestrante Cesar Van Louicci (Cancer Researcher – London) vai estar nestes dias em Lisboa e gentil e graciosamente acedeu ao convite da presidente Cláudia Brito da Semear Saúde para se deslocar ao Algarve para parti-lhar o seu conhecimento como

forma de reconhecimento pelo trabalho que a Semear Saúde está a desenvolver na área da prevenção e promoção da saúde.

O palestrante convidado vai falar sobre as causas de alguns tratamentos naturais não esta-rem a resultar e sobre o que há de errado nos estudos científi-cos de determinados fitoterá-picos, frutas, tubérculos, ver-duras e legumes. A diferença entre as frutas antioxidantes e anti-cancerígenos também vai ser abordada segundo a pers-pectiva deste investigador que vem de Londres mas que fala português.

Sobre o tema principal vão destacar-se questões pertinen-tes como “o que é realmente o cancro e o que não é”, “o cancro tem cura” e “o que é a biomedicina genómica natu-ropática e o que tem feito pelo

cancro. Embora a participação seja gratuita, é aconselhado fa-zer inscrição prévia através do e-mail: [email protected].

RASTREIOS DE SAÚDE GRATUI-TOS Também no sábado, das 14 às 16 horas, no mesmo es-paço da palestra, vão ser reali-zados vários rastreios de saú-de gratuitos, designadamente diabetes, hipercolesterolémia e hipertensão arterial. Simul-taneamente, vão realizar-se rastreios do estado nutricional através de medição de índices de massa corporal, perímetro da cintura e percentagem de gordura corporal, além de ses-sões de acupunctura emocio-nal sem agulhas.

Os rastreios gratuitos con-tam com o apoio e patrocínio da Prévia, empresa prestadora de serviços de Saúde, Higiene

e Segurança no Trabalho, Hi-giene e Segurança Alimentar e Formação Profissional e do re-presentante algarvio da Chan-son que possui uma vasta ex-periência na comercialização e assistência técnica de bens de

consumo para o lar ligados à área da saúde.

ASSOCIAÇÕES VÃO ACTUAR MAIS EM CONJUNTO Por forma a poder chegar a mais interes-sados, a Associação Semear Saúde convidou para a orga-nização deste evento as asso-ciações ADOT (Associação dos Doentes Oncológicos de Tavi-ra) e SOS Oncológico (Unida-de e Equipa Comunitária de Cuidados Paliativos do Algar-ve) que já manifestaram von-tade em vir a organizar mais iniciativas em conjunto.

De salientar que o ciclo de palestras mensais que a As-sociação Semear Saúde tem estado a promover no seu es-paço de 250 metros quadrados é composto por quatro gabi-netes para consultas individu-ais de enfermagem, nutrição, termografia, naturopatia, iri-

dologia, homeopatia, osteopa-tia, biomagnetismo, técnicas de libertação emocional EFT, reflexologia, reiki e cura reco-nectiva e outras duas salas de formação e uma sala destinada às terapias, como o reiki, yoga e meditação.

Embora a sua missão se destine a todos os pacientes e doentes em geral, a Seme-ar Saúde está a desenvolver um projeto inovador na área da promoção da Saúde e da prevenção das doenças onco-lógicas na região do Algarve. Para acompanhar diariamen-te a sua atividade nas redes sociais deixamos aqui os três seguintes links:

https://www.facebook.com/associacaosemearsaude

https://www.facebook.com/OncologiaIntegrativa

https://www.facebook.com/groups/semearsaude

d.r.

Contactos: 281 320 902 das 14:30 às 18:[email protected]

/associacaosemearsaude

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Ô Cesar Van Louicci é naturopata e investigador

Cezar Van Louicci - Cancer Researcher - London

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ZZZ pág. ##

ZZZ pág. ##portimão

Jornadas debatem emergências médicas na região Teatro Municipal de Portimão acolhe fórum dedicado às questões relacionadas com a emergência na saúde

Ricardo [email protected]

AS JORNADAS DE EMERGÊNCIA DO ALGARVE vão decorrer no próximo dia 7 de Maio, en-tre as 9 e as 17.30 horas, no TEMPO - Teatro Municipal de Portimão, naquela que é a segunda edição deste fórum magno de análise e debate das questões rela-cionadas com as temáticas da emergência na área da saúde.

Jorge Mimoso, presidente da Comissão Organizadora das jornadas, avançou ao POSTAL que se “espera uma adesão dos profissionais da área da emergência na or-dem das 250 pessoas”.

“Acreditamos que vamos repetir nesta segunda edi-ção pelo menos o mesmo número de participantes das primeiras jornadas, realiza-das em 2014”, afirma o res-ponsável, que vê o intervalo bienal como “uma aposta correcta para a periodicida-de da realização do evento”.

OBJECTIVOS DAS JORNADAS Quanto a objectivos, as jorna-das pretendem ser um espaço de análise, debate e, também, de divulgação de informação sobre temas de interesse da ac-tualidade na emergência intra e pré-hospitalar.

A transversalidade de con-teúdos extensíveis a todos os profissionais de emergência é outra das linhas directrizes da organização das jornadas regionais, que está a cargo da SUBITIS - Associação de Emer-gência Médica do Algarve.

PROGRAMA VARIADO E TRANS-VERSAL A vastidão dos temas passíveis de abordagem nu-mas jornadas com a emergên-cia como foco poderiam ser um problema para a análise de todas as questões que mar-cam esta área de intervenção na saúde, mas um programa extenso e transversal é a apos-ta da organização para garan-tir o sucesso da iniciativa.

Abordados, entre outros, serão temas como o contro-lo de temperatura peri-pa-

ragem cardíaca (hipotermia terapêutica), a reanimação e cuidados imediatos neona-tais, as questões ligadas com as denominadas vias verdes hospitalares, nomeadamente nas áreas do trauma, da sépsis e das patologias coronárias.

A ética não poderia dei-xar de marcar presença nu-mas jornadas que lidam com

questões de saúde no limite da sobrevivência e, por isso mesmo, Rui Araújo será o orador da conferência “De-cisão de Não Reanimar”, que encerra a manhã de trabalhos das jornadas.

Durante a tarde, tempo para falar sobre a fase piloto do projecto “‘Crescer a Salvar’ nas escolas do Algarve”, sobre

as questões de abordagem no controlo de hemorragias e da doença descompressiva em meio aquático e para a con-ferência ‘Emergência Táctica: a abordagem MARCH’.

“Realidades Externas - a emergência fora de portas” e “Outcome das vítimas de PCR no Algarve” fecham as confe-rências agendadas.

WORKSHOPS GRATUITOS Em simultâneo com o programa geral as jornadas disponibili-zam workshops gratuitos aos primeiros 25 inscritos através do e-mail [email protected] nas seguintes áreas: “Utilização do LUCAS, sistema de compressão torácica”, “VNI na Insuficiência Respiratória Aguda” e “A im-portância da RCP de Alta Qua-lidade na taxa de sobrevivência de uma paragem cardiorrespi-ratória”.

Quanto a cursos pós-jorna-das a organização propõe um curso de Suporte Avançado de Vida Cardiovascular, a 4 e 5 de Junho, em Faro, e outro de Suporte Avançado de Vida em Queimados, a 6 de Agosto, em Portimão.

As jornadas regionais de emergência regressarão depois do fim desta edição somente em 2018, razão para não deixar passar esta oportunidade de formação se está entre aqueles profissionais que fazem da aju-da de emergência ao próximo o trabalho de uma vida.

Ô Profissionais da emergência intra e pré-hospitalar vão estar reunidos em Portimão

d.r.

DISPONÍVEIS EDIÇÕES NACIONAIS E ESTRANGEIRAS A PARTIR DE 20 CÊNTIMOS

Livros usados a bons preços no Mercado de PortimãoDEPOIS DE UMA PRIMEIRA FASE onde foram recolhidos cerca de dois mil exemplares em segunda mão, com vista ao reforço do espólio da Bi-blioteca Municipal Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, o Mercado da Av.ª S. João de Deus recebe até ao próximo sábado a 4.ª edição da feira de livros usados “Há Livros no Mercado”.

As obras estão expostas e são comercializadas na zona dos produtores, podendo os interessados renovar as suas estantes de uma forma muito

económica, com aquisições a partir de 20 cêntimos por exemplar, revertendo a verba angariada para a compra de novos documentos destinados à Biblioteca Municipal.

Estarão disponíveis edições nacionais e estrangeiras, nas áreas infanto-juvenil, história, geografia, saúde, alimentação e bem-estar, religião e filosofia, artes e desporto, entre outros temas, assim como enciclopé-dias e dicionários, decorrendo a venda esta sexta-feira, das 9 às 14 e entre as 17 e as 20 ho-ras, enquanto no sábado fun-

cionará das 9 às 14 horas.

ANIMAÇÃO PARA OS MAIS NO-VOS Para o período em que decorre o certame foi prepa-rado um programa de ani-mação, de onde se destaca esta sexta-feira, às 9.30 e 11 horas, a iniciativa “Hora do Conto - Qual o sabor desta história?”, com a presença de duas animadoras da Biblio-teca Municipal de Portimão, que apresentarão as obras se-leccionadas. A acção dirige-se especificamente às escolas do Pré-escolar e EB1 do municí-

pio de Portimão, devendo as inscrições serem previamente efectuadas na biblioteca mu-nicipal.

No sábado, Dia Mundial do Livro, está agendada a iniciativa especial “Os nos-sos livros, o nosso Futuro”, na qual os visitantes do Mercado poderão comprar um livro ao preço que entenderem.

Esta iniciativa resulta de um desafio lançado pelo Clu-be de Leitura Manuel Teixeira Gomes a quem desejasse dar aos seus livros usados uma nova vida, depositando-os

no “Livrão” disponível em vários locais públicos, para desse modo valorizar o acer-vo da Biblioteca Municipal,

tendo contado para o efeito com os apoios da Câmara de Portimão da Bertrand Livrei-ros e do Projeto Apeiron.

d.r.

Ô Verba angariada destina-se à compra de novos livros para a biblioteca

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Clínica tavirense faz radiografias a Cristos mortos pág. 10

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vila real castro marim

alcoutim

Apoio ao Emprego mostra resultados no Baixo Guadiana Gabinetes de Inserção Profissional de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real já ajudaram 1.725 pessoas

DESDE AGOSTO DE 2015, os Gabinetes de Inserção Profis-sional (GIP) do Baixo Guadia-na já abrangeram mais de um milhar de pessoas. Em oito meses de trabalho os relató-rios apontam 1.725 pessoas que já beneficiaram deste ser-viço. O último relatório estatís-tico, referente ao 1º trimestre de 2016, portanto de Janeiro a Março, evidencia que o GIP interveio junto de 724 pessoas, um gabinete descentralizado que funciona como suporte à intervenção dos serviços de emprego.

“O objectivo é o estabele-cimento de contactos entre empresários e empregados, através da promoção de uma abordagem multidisciplinar e de grande proximidade com as populações no território do Baixo Guadiana, destacando que se trata de um gabinete

que leva o ‘Centro de Empre-go’ à população”, explica a Associação Odiana em nota

de imprensa. Aqui constaram actividades de “apoio à procu-ra activa de emprego, captação

e divulgação de ofertas de em-prego, apoio à colocação, di-vulgação de medidas de em-

prego, formação profissional e empreendedorismo, visitas a entidades, entre outras”, acres-centa.

“Para além destas acções, continua a ser prestado apoio ao serviço de emprego de Vila Real de Santo António numa base diária. Às entidades é dado apoio personalizado no âmbito da preparação de can-didaturas, acompanhamento de processos, documentação, pedidos de reembolso e en-cerramento de contas”, pode ler-se na nota de imprensa envida pela Odiana à nossa redacção.

Relativamente à caracteriza-ção dos utentes deste primei-ro trimestre, com habilitações até ao 5º ano de escolaridade constaram 60 pessoas; entre o 6º e o 8º ano de escolaridade 150 pessoas; do 9º ano até ao 11º ano a maior fatia popula-

cional, com um total de 435 indivíduos; por último, com igual ou superior ao 12º ano do ensino secundário apenas um total de 79. No que diz respeito aos grupos etários a reportar que a faixa dos 31 aos 54 anos de idade representa 415 pessoas das 724.

De salientar que a Associa-ção Odiana assinou em Julho de 2015 contratos com o Ins-tituto de Emprego e Forma-ção Profissional (IEFP) para a gestão de três Gabinetes de Inserção Profissional (GIP) no território, nomea-damente nos concelhos de Alcoutim, Castro Marim e Vila Real de Santo António. Para marcação de reunião com os GIP’s do Baixo Gua-diana ficam os emails: [email protected], [email protected] e [email protected].

Ô Associação Odiana é a gestora dos Gabinetes de Inserção Profissional do Baixo Guadiana

d.r.

UNIDADE MÓVEL ALARGA SERVIÇOS PRESTADOS À POPULAÇÃO

Alcoutim melhora cuidados de saúdeO MUNICÍPIO DE ALCOUTIM, representado pelo presidente Osvaldo dos Santos Gonçal-ves, e a  Administração Re-gional de Saúde do Algarve (ARS Algarve), representada pelo presidente do Conselho Directivo, João Moura Reis, assinaram na semana pas-sada um protocolo de cola-boração que visa melhorar a prestação de cuidados de saúde à população do con-celho, designadamente atra-vés da Unidade Móvel de Saúde (UMS).

O documento prevê o alargamento dos serviços prestados pela UMS, nome-adamente com a  realiza-ção de consultas domiciliá-rias, quer médicas, quer de enfermagem, promovidas

por  profissionais afectos à ARS Algarve, assim como o alargamento do horário dos serviços prestados por esta unidade de saúde.

Osvaldo Gonçalves ga-rante que o acordo irá per-mitir “uma melhoria dos ser-viços de saúde prestados no território do concelho, face às necessidades diagnostica-das”. “O que se pretende é, através da optimização dos recursos humanos, financei-ros e materiais, proporcio-nar aos cidadãos o acesso a serviços de saúde de maior proximidade e qualidade”, acrescenta o autarca.

A UMS está especialmen-te vocacionada para a pre-venção, vigilância de saúde e auxílio na  realização de

consultas médicas domici-liares programadas pelo mé-dico de família, bem como, a prestação de cuidados de

enfermagem à população mais idosa e com mais difi-culdades de acesso aos ser-viços de saúde.

Ô Osvaldo Gonçalves e João Moura Reis celebraram protocolo para melhorar os serviços da Unidade Móvel de Saúde

d.r.

APOIO À AQUISIÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MÚSICA

Seguradora atribui donativo à Câmara de Castro Marim

A CÂMARA DE CASTRO MARIM recebeu na semana passada um donativo, no valor de sete mil euros, atribuído pela Fide-lidade Mundial. O valor doado pela seguradora ao município, ao abrigo do Estatuto dos Bene-fícios Fiscais, foi este ano destina-do ao mecenato cultural, que se traduziu na aquisição de novos instrumentos para a Banda Mu-sical Castromarinense.

O acto de entrega do donativo decorreu na Casa da Música, em Castro Marim, local que serve de sede à Banda Filarmónica e onde funciona a Escola de Música.

Conforme explica a câmara de Castro Marim em nota de imprensa, “a prioridade dada este ano ao mecenato cultural insere-se também na política social do município, na área da

educação, em particular no pa-pel da Banda Musical Castro-marinense enquanto motor de construção da personalidade dos jovens do concelho e for-mação de novos talentos. Os novos instrumentos musicais permitirão à banda a execução de outras pautas, indo ao en-contro das necessidades elen-cadas pela direcção ao execu-tivo municipal”.

Ô Entrega do donativo

d.r.

Câmara apoia alunos com 34 mil euros pág. 11

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tavira

10 | 22 de Abril de 2016

Clínica tavirense faz radiografias a Cristos mortosO projecto pertence ao Museu Municipal de Faro e pretende diagnosticar o estado dos Cristos no seu interior

Ô Diagnóstico serve para restaurar as peças da melhor forma

EXISTE EM TAVIRA uma clínica que realiza radiografias a ima-gens de Cristo morto.

Sim, leu bem, imagens de Cristo, essencialmente com-postas por madeira. O projecto pertence ao Museu Municipal de Faro, conta com o apoio da Clínica Radis, em Tavira, e jun-ta a radiologia às artes do res-tauro no intuito de “fazer um melhor diagnóstico do estado de conservação das peças no seu interior”, explicou ao POS-TAL Marco Lopes, director do Museu Municipal de Faro.

O diagnóstico serve à pos-teriori para restaurar as pe-ças da melhor forma possí-vel, “permitindo auxiliar na identificação de focos de in-fecção” ou “sugerindo medi-das de tratamento e de pre-venção em áreas específicas e localizadas sem danificar ou sacrificar excessivamente a imagem”, enquadrou o di-rector do Museu de Faro.

Através destas radiografias é possível ter acesso a uma imagem que ajude a perce-ber a morfologia, os eventu-

ais restauros passados e até as técnicas construtivas uti-lizadas nas peças. Os raios X indicam ainda a localização exacta de algumas cavilhas. “Cavilhas, essas, que podem ter um efeito de oxidação, o restauro vai retirar no sítio concreto sem ter de remover uma área desnecessária”, expli-cou o director.

IMAGEM MUITO VENERADA PE-LOS DEVOTOS A escolha da figura de Cristo para este projecto do Museu deve-se à “representatividade cultu-ral da sua imagem” e tam-bém à “facilidade de colocar as peças no aparelho para a radiografia”, disse  Marco Lopes.

A estrutura da imagem do Cristo morto, comparativa-mente à do Cristo pregado na cruz, permite uma maior facilidade de colocação da escultura no equipamento de raios X, uma vez que tem os braços junto ao corpo.

O Cristo morto é uma ima-gem muito venerada pelos

devotos, principalmente em épocas festivas, como é o caso da altura da Quares-ma, por representar a morte e ressurreição de Jesus.

OUTRAS FIGURAS RELIGIOSAS PODEM SER UMA REALIDADE FUTURA O director do Museu Municipal de Faro afirma que para já não estão abrangidos es-

tes exames a outras figuras reli-giosas, mas diz que este tipo de análise a arte sacra poderá vir a ser uma realidade futura no pa-râmetro algarvio.

Neste momento, o grande objectivo do Museu é “abrir a porta a outras matérias ligadas ao conhecimento e ao estudo do património”.

Os custos dos exames ainda não estão estimados mas serão “contabilizados ou previstos em publicações, exposições e outras iniciativas que venham a resultar do trabalho de investigação que agora começa a ser feito”, esclare-ceu o impulsionador do projecto.

Esta análise às figuras de Cris-to morto demora cerca de 45 segundos e a radiação utilizada não danifica as peças. O projec-to pretende analisar os 40 Cristos mortos que existem no Algarve.

A técnica da radiografia, no geral, tem a capacidade de atra-vessar superfícies opacas. Esta competência permite ver o in-terior, tanto de pessoas como de objectos, dependendo da sua densidade.

Com esta ferramenta é possível detectar danos internos e com-posições estruturais que, no caso da arte sacra, permite analisar as peças sem causar estragos no seu exterior.

d.r.

REGIMENTO DE INFANTARIA Nº 1

Tavira recebe Juramento de Bandeira 21 anos depoisA CERIMÓNIA DE JURAMENTO DE BANDEIRA do 2º Curso de Formação Geral Comum de Praças, do Exército de 2016, realizou-se no passado dia 9, na Praça da República de Tavira.

A cerimónia, que não de-corria em Tavira desde 1995, marcou o final da fase inicial de instrução militar, minis-trada na sede do Regimento de Infantaria nº 1 em Beja.

O evento foi presidido pelo comandante da Brigada e Re-

acção Rápida, major-general Carlos Alberto Grincho Car-doso Perestrelo e contou com a presença do presiden-te da Câmara de Tavira, entre outras entidades civis, milita-res e religiosas da região do Algarve.

A Cerimónia de Juramento de Bandeira e o ministrar de parte da instrução em Tavira materializam um reconheci-mento dos antigos e fortes laços que unem a instituição militar a Beja e ao Algarve.

Cine-Teatro Louletano cria cartão com descontos pág. 12

Ô Os militares em parada na Praça da República

d.r.

CASA DO POVO DE SANTO ESTEVÃO

A Primavera celebra-se às sextas com música

“ S E X TA S DA P R I M AV E -RA” é um ciclo de música or-ganizado pela Casa do Povo de Santo Estevão, Tavira, com-posto por quatro concertos, entre Abril e Junho, sempre às sextas-feiras, pelas 22 horas.

Assim, no próximo dia 6 de Maio vai ter lugar um con-certo com Norberto Lobo, seguindo-se, a 6 de Junho, a actuação de B Fachada, e a 3 de Junho Benjamim encerra o ciclo que teve início com um concerto de Lula Pena no pas-sado dia 15.

A iniciativa tem como ob-

jectivo, por um lado, dar continuidade à programação que se tem vindo a apresen-tar e pelo outro levar até ao barrocal do concelho de Ta-vira, numa perspectiva de descentralização, o combate à exclusão social e à desertifi-cação e envelhecimento, que este território tem sofrido, re-fere a Casa do Povo em nota de imprensa.

O evento conta com o apoio do Município de Tavira, da Di-recção Regional da Cultura do Algarve e da Freguesia de Luz de Tavira e Santo Estevão.

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olhãoAlbufeira garante aulas de natação adaptada pág. 13

Câmara apoia alunos com 34 mil eurosPolítica social de apoio à educação visa minorar encargos com a escola nas famílias economicamente mais débeis

PROSSEGUINDO A POLÍTICA de aposta no apoio ao ensino pú-blico no concelho, a Câmara de Olhão assinou, no final da semana passada, um conjun-to de acordos de cooperação com todos os agrupamentos de escolas do concelho para o ano lectivo 2015/2016, no âm-bito da Acção Social Escolar.

Estes apoios, que ascendem a mais de 34 mil euros, se-rão repartidos pelas crianças abrangidas pelos escalões A e B. Estas medidas vão apoiar mais de 1.100 alunos do 1º ciclo do ensino básico e 27 salas do ensino pré-escolar de Olhão.

IMPLEMENTADAS MEDIDAS DE APOIO A ALUNOS COM DIFI-CULDADES ECONÓMICAS Os protocolos têm como objec-tivo a comparticipação da implementação de medidas de apoio socioeducativo aos alunos do 1º ciclo do ensino básico pertencentes aos agre-gados familiares mais caren-ciados, designadamente com

a aquisição de material esco-lar e de apoio às actividades complementares no âmbi-to do projecto educativo de cada agrupamento.

Vão também ser apoiados financeiramente os estabele-cimentos do pré-escolar na aquisição de material didác-tico e pedagógico.

A ESTES ACORDOS JUNTA-SE A OFERTA DOS MANUAIS ESCOLA-RES A TODOS OS ALUNOS DO 1º CICLO Após a cerimónia de assinatura destes protocolos, o presidente da autarquia, António Miguel Pina, adian-tou estar “a financiar, neste ano lectivo de 2015/2016, os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo mais carenciados do concelho, com 26 euros por cada aluno do escalão A, 13 euros por cada aluno do escalão B e 365 euros por cada sala do pré-escolar”. “Gostaria de sublinhar que este esforço financeiro repre-senta o dobro daquilo a que qualquer Câmara Municipal

se encontra obrigada por lei, mas é um esforço que faze-mos em Olhão com todo o gosto, em prol de um ensino público com cada vez mais qualidade e da formação das gerações vindouras”, acrescentou o presidente.

A estes acordos de coo-

peração acresce também a medida da autarquia que tem vindo a ser implemen-tada nos últimos anos lecti-vos, de oferta dos manuais escolares a todos os alunos do 1º Ciclo do Ensino Bási-co das escolas públicas do concelho.

Ô António Miguel Pina reforça a aposta na educação

d.r.

INTERVENÇÕES DE REPAVIMENTAÇÃO E BENEFICIAÇÃO CUSTAM 600 MIL EUROS

Rede viária de Quelfes vai ser renovadaA REDE VIÁRIA DE QUELFES vai ser alvo de intervenções de repavimentação e bene-ficiação profundas no valor de cerca de 600 mil euros. Al-gumas obras já começaram e foi recentemente assinado o contrato de adjudicação de mais uma empreitada. Am-bas são da responsabilidade da empresa António & Jorge Almeida – Construções S.A..

No caso do troço do Ca-minho Municipal 516-3, compreendido entre Olhão, Brancanes e Poço Longo, os trabalhos de beneficiação já

tiveram início e contemplam, para além da repavimentação de uma faixa de rodagem de cinco metros em toda a ex-tensão intervencionada, a criação de valetas marginais à via sempre que seja possí-vel, para além da reformula-ção das passagens hidráuli-cas existentes, assim como a criação de novas passagens em locais que se considere necessário. Os trabalhos es-tão orçados em 300 mil eu-ros e estarão concluídos em 90 dias.

Uma outra “vaga” de in-

tervenções começará tam-bém em breve, no Caminho do “Buraco”, no Caminho da “Ponte Velha de Quelfes”, no Caminho do “Europontal/Es-panha” e na travessia de Quel-fes da Estrada Nacional 398.

EXECUÇÃO EM 150 DIAS E CUS-TOS DE CERCA DE 300 MIL EU-ROS Com um prazo de execu-ção de 150 dias e um custo de 300 mil euros, a empreitada contempla a repavimenta-ção de toda a extensão in-tervencionada, para além da respectiva criação de valetas

e reformulação e criação de passagens hidráulicas.

Segundo explica a autarquia olhanense em nota de impren-sa, “em algumas zonas, a via será alargada e as calçadas pa-vimentadas. No Caminho da ‘Ponte Velha de Quelfes’, será construída uma conduta de abastecimento de águas, em substituição da existente”.

Com estas intervenções, e de acordo com o presidente da Câmara de Olhão, Antó-nio Miguel Pina, “a fregue-sia de Quelfes verá uma par-te substancial da sua rede

viária completamente reno-vada. Trata-se de empreita-das prioritárias, no entender deste executivo, uma vez que dotarão estas artérias de con-dições de circulação muito

mais seguras, quer para os automóveis, quer para os próprios peões, sem esquecer, naturalmente, os benefícios que vão também ser feitos ao nível das infra-estruturas”.

d.r.

Ô Autarca de Olhão considera as intervenções em Quelfes prioritárias

EXPOSIÇÃO

Sporting Clube Olhanense celebra 104 anos

O ARQUIVO MUNICIPAL Antó-nio Rosa Mendes, em Olhão, associa-se ao Sporting Clube Olhanense (SCO) na comemo-ração do seu 104º aniversário, através de uma exposição con-junta que visa criar uma simbio-se entre espólios que se comple-mentam, e cuja apresentação ao público surge agora pela primei-ra vez. A inauguração aconteceu no passado sábado nos três lo-cais da mostra e estará patente até ao próximo dia 29.

A investigação levada a cabo por sócios e amantes do SCO veio confirmar a importância do fundo documental, à guarda do Arquivo Municipal, e despertar o interesse em eventuais parcerias, objectivando a grandiosidade do clube e a riqueza dos espólios.

Surge agora, integrada nas co-memorações do 104º aniversário do mesmo, a exposição que visa

enaltecer marcos da história do SCO, composta por peças perten-centes ao espólio museológico do clube e por documentos que produziu desde a sua fundação.

O propósito desta mostra é, em simultâneo, traçar uma linha condutora da própria história, através da criação de um rotei-ro expositivo, que perpassa por quatro locais diferentes da cida-de, dando a conhecer três fases diferentes da prestação do SCO.

Desde a casa na Rua Almirante Reis, onde foi redigida a Acta de Fundação do Clube, ao Arquivo Municipal de Olhão, passando pelo hall de entrada do edifício sede do Município e pela Sala de Troféus do Estádio José Arcanjo, propõe-se uma leitura acres-centada, a cada passo do rotei-ro expositivo, que culminará com uma visão totalitária da história do clube olhanense.

d.r.

Ô Exposição dá a conhecer a história do clube olhanense

Page 12: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

são brás loulé

12 | 22 de Abril de 2016

Cine-Teatro Louletano cria cartão com descontosO cartão dá direito a um desconto de 40% no acesso aos espectáculos organizados pela Câmara de Loulé

Ô Dália Paulo junto ao Cine-Teatro Louletano e o protótipo do cartão de amigo do equipamento cultural

Mónica Monteiro / Ricardo [email protected]

O CINE-TEATRO LOULETANO lançou o “Cartão de Amigo”, que já está disponível para aquisição desde a passada quinta-feira, dia 21. “Criar no-vos laços e uma maior fideli-zação com o nosso público é o grande objectivo desta nova ferramenta”, explicou ao POS-TAL Dália Paulo, directora da Divisão de Cultura e Patrimó-nio da Câmara de Loulé.

No âmbito da política cultu-ral da Câmara de Loulé e, assim, de uma declarada aposta estra-tégica nessa área, a criação do “Cartão de Amigo” do Cine-Te-atro Louletano pretende, por um lado, facilitar e incremen-tar um maior envolvimento e adesão de novos públicos aos eventos inseridos na sua pro-gramação regular e, por outro, reconhecer e valorizar a maior regularidade e fidelidade de

todos os que já frequentam as actividades desenvolvidas por aquele equipamento cultural.

O OBJECTIVO DO NOVO CAR-TÃO O objectivo é, segundo a responsável autárquica pela cultura louletana, “levar cada vez mais público às salas e fa-zer com que os espetáculos

cheguem a mais pessoas”. “O cartão de visita de Loulé, em termos de salas de espetácu-los, é o Cine-Teatro e como tal pareceu-nos interessante começar a criar aqui uma re-lação diferente com os nossos públicos”, acrescenta.

Dália Paulo afirmou ainda que o cine-teatro percebeu “que às vezes as famílias não vão aos espetáculos por ques-tões económicas e assim têm aqui uma vantagem de que podem usufruir”.

O “Cartão de Amigo” do Ci-

ne-Teatro Louletano é pessoal e intransmissível, e é adquirido mediante o pagamento de uma anuidade, corresponde ao ano civil, que, em 2016, tem um custo promocional de lança-mento de nove euros, passando para um valor anual fixo de 12

euros a partir de 2017.O cartão é físico, e “seme-

lhante a um cartão multibanco. Terá a fachada do Cine-Teatro, numa face, e na outra terá o nome e o número de sócio gravados com um espaço para as vinhetas anuais”, adiantou Dália Paulo ao POSTAL.

A nível de benefícios, o car-tão dá direito a um desconto de 40% no acesso aos espectáculos organizados ou co-organizados pela Câmara de Loulé, realiza-dos no cine-teatro. Ao longo do ano serão também dados “mimos” ao “amigos”, refere a responsável. “Ensaios abertos com os artistas convidados e almoçar ou jantar com um ar-tista, são alguns dos exemplos”.

O desconto de 40% não está abrangido a eventos cujo valor normal de ingresso seja, à par-tida, igual ou inferior a cinco euros, bem como os concer-tos inseridos no ciclo “Loulé Clássico”.

ricardo claro

CÂMARA DESTIN0U 600 MIL EUROS PARA FINANCIAR PROJECTOS ESCOLHIDOS PELOS MUNÍCIPES

Orçamento Participativo de Loulé arranca em MaioA TERCEIRA EDIÇÃO DO ORÇA-MENTO PARTICIPATIVO DO MU-NICÍPIO DE LOULÉ vai decorrer entre 4 e 31 de Maio, projecto que tem como slogan “No nos-so Concelho, todos contam. Participe!”.

À semelhança dos anos anteriores, o Orçamento Par-ticipativo 2016, na sua fase de apresentação e recolha de propostas, vai decorrer atra-vés de 11 sessões/assembleias participativas pelas freguesias do concelho, com a seguinte calendarização, sempre às 21 horas, excepto no Ameixial que será às 15: Querença, dia 4 de Maio, Casa do Povo; Tôr, 11, Sociedade Recreativa Torense; Benafim, 13, Sport Clube de Be-

nafim; Alte, 16, Casa do Povo; S. Sebastião, 18, Sociedade Recre-ativa do Parragil; Quarteira, 19, Centro Autárquico; Ameixial, 21, Junta de Freguesia; Alman-cil, 23, Escola EB2,3 Almancil; Salir, 25, Salão da Junta de Fre-guesia; S. Clemente, 27, Sala da Assembleia Municipal de Lou-lé; e Boliqueime, 31, Escola EBI.

Nesta terceira edição do Or-çamento Participativo, a verba disponível para projectos de investimento propostos por parte dos cidadãos e muníci-pes será a mesma do que na edição de 2015, ou seja, 600 mil euros.

Em cada uma das 11 sessões/assembleias participativas ape-nas podem ser apresentadas

propostas de investimento relativas à área territorial das freguesias ou localidades em questão.

PROPOSTAS RECOLHIDAS SERÃO OBJECTO DE ANÁLISE Após este período, as propostas reco-lhidas serão objecto de uma análise técnica com vista a de-finir as 33 propostas finais que serão colocadas à votação por parte da população.

“Numa fase em que a maio-ria dos projectos mais votados na edição de 2014 estão con-cluídos, e os de 2015, em fase de início do seu ciclo de execu-ção, é aposta do executivo ca-marário continuar o processo de consolidação do projecto

do Orçamento Participativo no Município de Loulé”, explica a autarquia de Loulé em nota de imprensa.

De salientar que o Orça-mento Participativo é, em grande medida, um instru-mento de participação dos ci-dadãos na gestão da Câmara de Loulé, que tem como ob-jectivo principal contribuir para uma participação in-formada, activa e responsá-vel por parte dos munícipes nos processos de governança municipal.

Mais informações dispo-níveis em www.cm-loule.pt, www.facebook.com/oploule, através do email: [email protected] ou do telefone 289 400 829. Ô Louletanos podem decidir sobre investimentos no concelho

d.r.

Rua de Santo António, n.º 68 - 5º Esq. 8000 - 283 FaroTelef.: 289 820 850 ¦ Fax: 289 878 342

[email protected] ¦ www.advogados.com.pt

Page 13: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

22 de Abril de 2016 | 13

albufeiraRota do Petisco vai dar água na boca a Lagos e Aljezur pág. 15

Albufeira garante aulas de natação adaptadaJovens com necessidades especiais vão estar em contacto com a água

O MUNICÍPIO DE ALBUFEIRA, o Futebol Clube de Ferreiras e o Agrupamento de Escolas de Ferreiras firmaram recentemen-te um protocolo de colaboração com o objectivo de criar uma turma de natação adaptada, nas Piscinas Municipais, dirigi-da aos alunos com necessidades especiais.

Assim, duas vezes por sema-na, este grupo de 20 jovens, com idades compreendidas entre os 6 e os 14 anos, tem a oportu-nidade de ter contacto com a água, quer através de aulas de adaptação ao meio aquático, quer de natação adaptada. Os alunos frequentam os estabe-lecimentos de ensino EB1 de Paderne, EB 1 de Ferreiras e EB 2, 3 Professora Diamantina Ne-grão e têm em comum o facto de possuírem limitações signifi-cativas que os obrigam a ter um currículo específico adaptado às suas necessidades educati-vas especiais. “Estas aulas estão integradas no plano educativo de cada aluno com o intuito de ajudá-los a desenvolver a sua autonomia, interacção social, comunicação, entre muitas ou-tras competências”, explica Ma-ria Manuel Genelioux, profes-

sora responsável pelo projecto.

CÂMARA DE ALBUFEIRA CEDE A UTILIZAÇÃO DAS PISCINAS MU-NICIPAIS E FACULTA O TRANS-PORTE DOS ALUNOS As aulas são dadas por Paulo Sousa, li-cenciado em Educação Física com especialidade de Natação e Treinador de Desporto para Deficientes, que, desde 2015, integra a equipa de Natação do Futebol Clube de Ferreiras. “Pretendemos proporcionar aos jovens com necessidades educativas especiais a possibi-

lidade de terem contacto com a natação, ensiná-los a nadar e oferecer-lhes uma actividade complementar ao currículo es-colar”, salienta António Colaço, presidente do Futebol Clube de Ferreiras. O dirigente destaca o envolvimento de Sónia Demé-trio, responsável pela moda-lidade de Natação do clube e líder deste projecto, e também da Associação de Solidariedade com as Crianças Carenciadas do Algarve (ACCA) e do Laranjal Golf Quinta do Lago, parceiros do Futebol Clube de Ferreiras

na área da Natação Adaptada.A Câmara de Albufeira apoia

o projecto através da cedência da utilização das Piscinas Mu-nicipais e do transporte dos alunos. “Numa sociedade que se pretende justa e desenvolvi-da, queremos que estes jovens tenham um tratamento que, sendo diferenciado, promove a igualdade de todos”, defen-de Carlos Silva e Sousa, ga-rantindo que a autarquia irá dar continuidade ao progra-ma que “dignifica Albufeira e os albufeirenses”.

Ô Aulas vão ajudar os jovens a desenvolver a sua autonomia, entre outras competências

d.r.

NOTA: Os dados recolhidos são processados automaticamente e destinam-se à gestão da sua assinatura e apresentação de novas propostas. O seu fornecimento é facultativo. Nos termos da lei é garantido ao cliente o direito de acesso aos seus dados e respectiva actualização.

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PME LÍDER E PME EXCELÊNCIA

Câmara distingue empresas do concelho

O MUNICÍPIO DE ALBUFEIRA distinguiu 35 empresas do concelho com os estatutos PME Líder e PME Excelência, numa cerimónia realizada na passada quinta-feira no parque temático Zoomarine.

O Estatuto PME Líder é atri-buído pelo IAPMEI e pelo Tu-rismo de Portugal, com vista a premiar as empresas que apre-sentem os melhores indicado-res económico-financeiros e as melhores práticas de gestão. A partir do grupo das PME Líder que possuam os melhores de-sempenhos são seleccionadas as empresas com o Estatuto PME Excelência, o que resulta para estas últimas condições acrescidas de visibilidade.

Durante a cerimónia, que decorreu no parque temático Zoomarine - uma das PME Ex-celência homenageadas - Carlos Silva e Sousa confessou sentir--se orgulhoso enquanto autarca com estas distinções, que sim-bolizam o esforço diário que as

empresas locais fazem para se tornarem melhores. “A excelên-cia é algo necessário num mun-do cada vez mais competitivo. Albufeira é um concelho líder e de excelência que tem a res-ponsabilidade de corresponder mais e melhor a esses padrões elevados de profissionalismo”.

O presidente da Câmara sa-lientou ainda que “este reconhe-cimento é extremamente moti-vador para as empresas num mercado cada vez mais concor-rencial e serve também como incentivo para que ofereçam serviços de melhor qualidade a quem nos visita”.

Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, afirmou sentir-se feliz com os resultados obtidos. De um total de 447 pro-jectos Líder e 169 Excelência em todo o país, 268 empresas são da região algarvia. “O mais im-portante foi que a globalidade destes projectos apresentou um resultado 36% superior ao ano passado”, salientou.

Ô Cerimónia decorreu no Zoomarine, uma das PME Excelência

d.r.

Page 14: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

14 | 22 de Abril de 2016

lagoa silves monchique

Ô A prova dos vinhos teve lugar no Convento de São José em Lagoa

Vinho de Tavira conquista Concurso de Vinhos do AlgarveEvento organizado pela Comissão Vitivinícola do Algarve premeia os melhores vinhos algarvios

Ivo Neves / Ricardo [email protected]

O VINHO TINTO “AL-RIA RESER-VA” de 2014, da Casa Santos Lima, de Tavira, foi premia-do como o melhor da região, no IX Concurso de Vinhos do Algarve, que decorreu em La-goa.

Os vinhos rosé de 2015 “Al-vor Mitto”, da Quinta do Mor-gado da Torre, de Portimão, e o tinto de 2012 “Marquês dos Vales DUO Petit Verdot & Touriga Nacional”, da Quinta dos Vales, de Lagoa, recebe-ram a “Medalha de Ouro”, segunda melhor classificação do concurso.

“Esta edição esteve dentro das expectativas e os objecti-vos foram plenamente atin-gidos”, disse Carlos Gracias, presidente da Comissão Viti-vinícola do Algarve.

Em dia de concurso, o POSTAL esteve presente numa  tour, com elementos do júri e especialistas na área da vinicultura, onde co-

nheceu três quintas algarvias que têm contribuído para o desenvolvimento do vinho na região.

QUINTA DO FRANCÊS - DE BOR-DÉUS A SILVES Situada nas colinas de Silves, a Quinta do Francês proporcionou-nos uma visita guiada por Fáti-ma Santos, esposa de Patri-ck Agostini, o proprietário.

Patrick nasceu em França, veio para Portugal há 18 anos e rapidamente se apaixonou pelo terreno xistoso do vale do rio Odelouca, ideal para produzir vinho. Plantou as vinhas em 2002, concluiu a construção da adega em 2008 e no ano seguinte colo-cou-se no mercado.

Com oito hectares de vi-nha, e mais um em desenvol-vimento, a Quinta do Francês produz, por ano, cerca de 35 mil litros de vinho. Fátima Santos admite aumentar a produção, mas diz ser algo que “depende dos consumi-dores”. “Os algarvios bebem

pouco vinho do Algarve, por-que é caro”, lamenta.

VINHOS CABRITA - 40 TONELA-DAS DE UVA PORTUGUESA “Não inventamos. Nós fazemos o

que o Algarve tem para nos dar”. Foi desta forma que Joana Maçanita, enóloga dos Vinhos Cabrita, apresentou o trabalho que José Manuel Cabrita tem feito na Quinta da Vinha, no Sí-

tio da Vala, em Silves. “Este é um sítio ideal. Trinta graus no Verão, não chove muito, tem as condi-ções ideais para a produção de vinho”, diz a enóloga.

Mais de seis hectares de vinha,

apenas com castas portuguesas, em terrenos de argila e calcário, levam à produção de cerca de 40 mil quilos de uva por ano.

Vinte por cento da produção dos Vinhos Cabrita é para ex-portação e José Manuel Cabri-ta refere que “um dos objectivos é ganhar nome lá fora, porque o mercado internacional é um cliente fiel”.

ADEGA DO CANTOR - CEM MIL GARRAFAS NUM ANO Mais a Este no território algarvio, fomos até à Adega do Can-tor, na Guia, em Albufeira, onde nos esperava o enólo-go Ruben Pinto.

Construída para produzir vinho de três Quintas - Quin-ta do Moinho, Quinta do Mi-radouro e Quinta do Vale do Sobreiro -, a Adega do Can-tor vende cerca de 100 mil garrafas por ano.

Os prémios para os ven-cedores serão entregues em cerimónia posterior, por ocasião da Fatacil 2016, em Agosto.

d.r.

CANTO CORAL PERCORRE O CONCELHO

Coro Atlântico Juvenil abre Semana Coral de Lagoa em MaioLAGOA RECEBE, ENTRE 8 E 15 DE MAIO, a 18ª edição da Se-mana Coral, que este ano con-ta com a participação do Coro Atlântico Juvenil (Sines), Gru-po Coral Tavira, Grupo Coral de Quarteira, Grupo Coral Adágio (Portimão) e Gru-po Coral Ideias do Levante e com o apoio de entidades públicas e privadas.

No dia 8, pelas 17 horas, terá lugar o Concerto de Abertura, na Igreja Matriz de Ferragudo, com o Coro Atlântico Juvenil. No mes-mo dia e no mesmo espaço, pelas 15 horas, haverá um

Workshop de Canto Coral para crianças e jovens, maio-res de seis anos, orientado por Fernando Malão.

No dia 11, pelas 20.30 ho-ras, o Coral Ideias do Levan-te realizará um ensaio aberto no Centro de Estudos e For-mação de Lagoa (CEFLA).

No dia 15, pelas 17 horas, os Grupos Corais de Tavi-ra, Quarteira, Adágio e da Ideias do Levante encerra-rão a XVIII Semana Coral de Lagoa, no Auditório Munici-pal, culminando o espectá-culo com a interpretação, em conjunto, dos quatro coros.

UM EVENTO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO A Semana Coral de Lagoa “é já uma referência no panorama dos festivais de Canto Coral do Algarve que, em cada ano, quer ir mais longe, quer trazer novidades, quer ousar voar mais alto”, refere a autarquia de Lagoa em nota de imprensa.

Segundo o mentor do projecto inicial, José Car-los Bago d’Uva, “é um en-contro aberto à partilha de vivências musicais e de inesquecíveis momentos de convívio, a ocasião anual em que o concelho de Lagoa faz

soar ‘a 4 vozes” o (en)/canto da polifonia vocal, por terras “do Levante’”.

Todos os concertos e o workshop são recomenda-dos para maiores de seis anos, limitados à lotação existente e têm entrada gratuita.

Trata-se de uma iniciativa organizada conjuntamente pela Câmara de Lagoa e pela associação Ideias do Levante.

Mais informações sobre o evento em www.semana-coral.net ou pelo número 282 38 0434 (Convento de S. José, Lagoa). Ô O Grupo Coral Ideias do Levante, um dos participantes

d.r.

ETAR de Faro/Olhão já foi adjudicada pág. 16

Page 15: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

lagos vila do bispo

aljezur

22 de Abril de 2016 | 15

Ô A Rota do Petisco tem também uma vertente solidária para ajudar projectos sociais

Rota do Petisco vai dar água na boca a Lagos e AljezurMaio promete com cardápio de fazer inveja aos melhores comensais

DE 1 A 29 DE MAIO a Rota do Petisco transforma os conce-lhos de Lagos e Aljezur nas ca-pitais do petisco, com um vasto cardápio de propostas de fazer crescer água na boca, naquela que é uma saída do evento do seu espaço inicial, Portimão.

Um cardápio vasto de coisas boas para apelar aos sentidos é o principal atractivo da Rota do Petisco que começa já em Maio.

A sexta edição da Rota do Pe-tisco de 2016 inicia-se este ano já no próximo dia 1 de Maio nos concelhos de Lagos e Aljezur. Em Junho passa por Lagoa, Silves e Monchique, terminando em Por-timão no mês de Setembro.

Nesta sexta edição, o modelo de funcionamento da Rota do Petisco mantém-se, a ideia é pe-

gar no passaporte e percorrer os vários estabelecimentos aderen-tes ao evento, os quais apresen-tam a sua ementa da Rota.

Um petisco, sempre acompa-nhado de uma bebida, tem o preço unitário de três euros e um doce regional, acompanhado de um licor, custará dois euros.

Tal como aconteceu no ano passado, o Passaporte da Rota do Petisco volta a ser solidário, revertendo o custo de um euro na sua aquisição, exclusivamen-te para o apoio a sete projectos sociais promovidos por institui-ções locais e pode ser adquirido em qualquer estabelecimento aderente.

A partir daqui basta escolher, deliciar-se e coleccionar carim-bos por cada petisco consumido,

podendo ganhar um brinde de participação ou habilitar-se a muitos prémios a sortear.

A primeira etapa da Rota do Petisco, em Maio, conta com 58 estabelecimentos aderentes e a oferta é melhor que nunca, com propostas como ceviche de frutos do mar, cavala braseada com salada algarvia e um shot de gaspacho, croquetes de sardinha, tártaro de atum, ensopado de pata roxa ou bolinhas de alheira, entre dezenas de outros. Para seguir todas as novidades, e não perder um petisco, poderá seguir a página da Rota do Petisco no facebook.

Até lá, o melhor será ir-se pre-parando que a petiscaria está quase a começar.

d.r.

CONCLUSÃO PREVISTA APARA 30 DE JUNHO

Construção da rotunda do Chinicato avança a bom ritmo

OS TRABALHOS DE CONSTRU-ÇÃO DA ROTUNDA DO CHINICA-TO já foram iniciados, preven-do-se a sua conclusão para 30 de Junho.

A empreitada está a ser le-vada a efeito pela Rodovias do Algarve Litoral, ACE, em-preiteiro responsável pelas intervenções que integram a Subconcessão do Algarve Litoral.

“Uma vez que a conclusão das obras em questão está prevista já muito próximo do período de maior afluência de visitantes a Lagos, época do Verão, o que se traduzirá numa evidente perturbação da circulação numa zona que é de acesso privilegiado para a cidade”, a autarquia está a fazer “todos os esforços para garantir que, da sua parte, todo o acompanhamento é dado a fim de que o prazo apresentado possa ser redu-zido ou, no limite, seja efec-

tivamente garantido”, explica em nota de imprensa enviada à nossa redacção.

A Câmara de Lagos soli-cita neste sentido “a com-preensão de todos durante o desenvolvimento destes

trabalhos, alertando os con-dutores para esta situação, de forma a que se possa evitar maiores constrangi-mentos e garantir uma cir-culação do trânsito em con-dições de segurança”.

Ô Câmara de Lagos alerta para perturbações na circulação rodoviária

d.r.

PARTICIPARAM QUATRO CAMPEÕES DO MUNDO

Vila do Bispo foi palco da Gala Internacional de Acordeão

OS MAIS CONCEITUADOS ACORDEONISTAS INTERNA-CIONAIS E NACIONAIS encan-taram no passado domingo uma plateia de cerca de 400 pessoas, na XXV Gala Inter-nacional de Acordeão que decorreu no Salão de Festas da Sociedade Recreativa de Barão de São Miguel.

A iniciativa contou com a actuação de quatro cam-

peões do mundo: Pietro Adragna (Italia), Julien Gonzales e Eric Bouvelle (França) e Maric Petar (Sér-via) enquanto que a nível nacional contou também com a actuação de quatro acordeonistas: Rodrigo Maurício, Jorge Alves, Pe-dro Gonçalves e Francisco Saboia.

Tratou-se de mais uma ini-

ciativa promovida pela Câ-mara de Vila do Bispo, que à semelhança das galas ante-riores apresentou os maiores nomes do mundo na arte de tocar acordeão, onde a po-pulação teve a possibilidade da contactar com as sonori-dades de um dos instrumen-tos mais característicos e tra-dicionais da cultura musical algarvia, o acordeão.

Ô Plateia contou com uma assistência de cerca de quatrocentas pessoas

d.r.

Farense viaja mais de 40 dias de mota para ajudar famílias no Nepal pág. 18

Page 16: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

região

ETAR de Faro/Olhão já foi adjudicada Investimento de quase 14 milhões de euros

A NOVA ESTAÇÃO DE TRATA-MENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS (ETAR) de Faro/Olhão foi adju-dicada em Faro, na sexta-feira da passada semana, com a assinatura do contrato entre a Águas do Algarve e o consór-cio empreiteiro que executará a obra, constituído pelas empresas Oliveiras, S.A. (Portugal) e Accio-na (Espanha).

A assinatura do contrato de adjudicação decorreu na sede da Águas do Algarve com a pre-sença de Joaquim Peres, o novo presidente, e Isabel Soares pela Águas do Algarve, dos responsá-veis pelo consórcio e, ainda, dos autarcas de Faro, Rogério Baca-lhau; Olhão, António Miguel Pina; e de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro. O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins de visita ao Algarve tam-bém marcou presença.

13,9 MILHÕES DE EUROS DE IN-VESTIMENTO São 13,9 milhões de euros de investimento numa das maiores instalações do género na região a par da ETAR da Companheira em Por-timão, cuja primeira pedra da obra foi recentemente lança-da, como o POSTAL noticiou.

A ETAR de Faro/Olhão nascerá a cerca de três quilómetros a oes-te da capital da região, na zona da actual ETAR de Faro Nascente que será desactivada quando a nova infra-estrutura entrar em funcionamento, acontecendo o mesmo à ETAR de Olhão Poente.

A ETAR tratará os esgotos da União das Freguesias de Faro (Sé e São Pedro), União de Freguesias de Conceição e Estoi (Faro), da vila de São Brás de Alportel e de Olhão (cidade) e freguesias olhanen-ses de Pechão e Quelfes. Com esta obra fecha-se o ciclo de investimentos em ETARs em Faro, iniciado com a ETAR de Faro Poente já em funciona-mento junto ao aeroporto.

O equipamento será, dados os avanços tecnológicos, bem mais pequeno em área do que a actual ETAR de Faro Nascen-te, que funciona em sistema de lagunagem, e a sua insta-lação vai levar à remoção de equipamentos e lamas exis-tentes actualmente no local, com estas últimas a serem tra-tadas e depositadas em aterro adequado para o efeito.

Com o encerramento da

ETAR de Olhão Poente, os es-gotos que ali afluem passarão a ser transferidos por um adu-tor para a nova estrutura de tratamento de águas residuais junto à cidade de Faro.

CENTO E DEZ MIL HABITANTES SERVIDOS Os esgotos de cerca de 110 mil habitantes passarão assim a contar com tratamento de última geração, o que levará a que as águas residuais depois de tratadas possam ser utiliza-das, quer para rega de espaços verdes, como para lavagem de ruas e possam mesmo ser utili-zadas para rega de áreas agríco-las e afins.

Este objectivo é conseguido através de uma linha de tra-tamento de águas residuais, constituída por pré-tratamen-to com remoção de grossos, gradados, areias e gorduras, homogeneização e equaliza-ção de caudais, seguido de tratamento biológico, filtra-ção de parte do caudal e de-sinfecção, enquanto a linha de lamas compreende tanque de lamas, espessamento gravíti-co, desidratação e armazena-mento das lamas desidratadas em silos.

Ô Momento da assinatura do contrato de adjudicação entre as várias entidades envolvidas

ricardo claro

MUNICÍPIO DE FAROEdital Nº 122/2016

PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DOS HORA-RIOS DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO MU-NICÍPIO DE FARO

Rogério Bacalhau Coelho, Presidente da Câmara Munici-pal de Faro, TORNA PUBLICO que o projeto de regulamento referido em titulo, foi aprovado em reunião de Câmara reali-zada no dia 21/03/2016.

Assim, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos n.ºs 100º e 101º do Código de Procedimento Administrati-vo, aprovado pelo Decreto-lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro, submete-se o presente projeto de regulamento a consulta pública, para recolha de sugestões, por um prazo de trinta dias, contados a partir da data da presente publicação.

Para constar e legais efeitos se lavrou o presente edital e outros de igual teor, os quais vão ser afixados nos lugares públicos do estilo.

Paços do Município, 22 de março de 2016

O Presidente da Câmara Municipal,

Rogério Bacalhau Coelho

PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DOS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO

DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

NO MUNICIPIO DE FARO0 Decreto-Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, que aprovou o regime jurídico de acesso e exercício de atividades de co-mercio, serviços e restauração - RJACSR, procedeu a libera-lização dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comercias, alterando o Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio (horários de funcionamento dos estabelecimentos comer-ciais), passando a considerar-se que os estabelecimentos de venda ao público, de prestação de serviços, de restauração, ou de bebidas, os estabelecimentos de restauração ou de bebidas com espaços para dança ou salas destinadas a dan-ça, ou onde se realizem, de forma acessória, espectáculos de natureza artística e os recintos fixos de espectáculos e de divertimentos públicos não artísticos, tem horário de fun-cionamento livre.

Nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 48/96, de 15 de maio, agora alterado pelo Decreto Lei n.º 10/2015, de 16 de janeiro, assiste a faculdade as câmaras municipais, de res-tringirem os períodos de funcionamento, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente justificados.

Assim, por um lado, impõe-se a intervenção do Município, com vista a alteração dos Regulamentos Municipais que dis-ponham sobre a matéria dos horários de funcionamento dos estabelecimentos, adaptando-os as alterações legislativas recentes, por outro, essa alteração regulamentar devera ter já em consideração uma ponderação dos interesses em presença, pugnando por uma solução equilibrada e pro-porcional.

Na verdade, perfilam-se em confronto os direitos de acesso e exercicio a atividade económica e interesses empresariais, e o direito ao sossego e repouso dos moradores, direitos de personalidade, fundamentais, com assento constitucional, que exigem uma solução ponderada.

No Município de Faro as zonas de lazer e de atracão turística, bem como grande parte dos estabelecimentos de restaura-ção e bebidas e bares, encontram-se predominantemente concentrados na área urbana, no centro histórico e área envolvente à baixa de Faro, precisamente áreas com algu-ma densidade populacional na cidade, pelo que, em prol da segurança e qualidade de vida dos munícipes e de forma a garantir a sã convivência de todos os interessados, justifica--se que se estabeleçam restrições ao funcionamento dos estabelecimentos, quer para estas zonas, quer para as de-mais no restante concelho, consoante a sua especificidade.

Para isso, o presente Regulamento cria quatro grupos de estabelecimentos, atribuindo a cada um deles o horário de funcionamento que se considerou ser mais adequado, pro-curando o equilíbrio entre os vários e legítimos interesses em presença.

Mais ainda, tendo em conta, designadamente, razões de protecção da qualidade de vida dos cidadãos, estabelecem--se limites ao funcionamento dos estabelecimentos situados em edifícios de habitação, individual, ou coletiva, ou que se

localizem nas proximidades de prédios destinados a use habitacional, bem como os estabelecimentos de restau-ração e/ou de bebidas, estabelecimentos de comércio ali-mentar, lojas de conveniência, ou outros estabelecimentos que desenvolvam atividades análogas. Sendo certo que, a jurisprudência maioritária dos nossos tribunais superiores tem entendido que, em caso de colisão entre um direito de personalidade e um direito que não de personalidade, devem prevalecer, em princípio, os bens ou valores pessoais sobre os bens ou valores patrimoniais.

Assim:

Considerando o disposto no artigo 3º do Decreto-Lei nº 48/96, de 15 de maio, alterado pelos Decretos-Lei nºs 126/96, de 10 de agosto, 216/96, de 20 de novembro, Decreto-Lei nº 111/2010, de 15 de outubro, Decreto-Lei nº 48/2011, de 01de abril, e Decreto-Lei nº 10/2015, de 16 de janeiro, procedeu-se a consulta das entidades repre-sentativas dos interesses em causa.

Em reunião de 21 de março de 2016, da Câmara Muni-cipal, foi aprovado projeto de Regulamento Municipal dos Horários de Funcionamento dos Estabelecimen-tos Comerciais e de Prestação de Serviços.

Após aprovação, o projeto foi submetido, nos termos do artigo .101.º do Código do Procedimento Administrativo, a consulta pública, para recolha de sugestões, através da sua publicação em edital e publicitação no site da autarquia.

No use do poder regulamentar conferido as autarquias locais pelo artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, nos termos do disposto na alínea k), do nº1 do artigo 33º, do Anexo I da Lei nº 75/2013, de 12 de setembro, e ainda do Decreto-Lei nº 48/96, de 15 de maio, alterado pelos Decretos-Lei nºs 126/96, de 10 de agosto, Decreto-Lei nº 216/96, de 20 de novembro, Decreto-Lei nº 111/2010, de 15 de outubro, Decreto-Lei nº 48/2011, de 01de abril, e Decreto-Lei nº 10/2015, de 16 de janeiro, procedeu-se a elaboração do presente Regulamento municipal dos horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços no município de Faro, que a Câmara Municipal propõe a Assembleia Municipal de Faro, nos ter-mos do artigo 25º, nº 1, alínea g) do Anexo I da referida Lei nº 75/2013, de 12 de setembro.

REGULAMENTO MUNICIPAL DOS HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

NO MUNICIPIO DE FARO

CAPITULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º

Lei habilitante

0 presente regulamento foi elaborado no use do poder regu-lamentar conferido às autarquias pelo artigo 241.º da Cons-tituição da Republica Portuguesa, nos termos do disposto na alínea k) do nº 1 do artigo 33.º do Anexo I da Lei n.º 75/2013, wde 12 de setembro, e ainda do Decreto -Lei nº 48/96, de 15 de maio, alterado pelos Decretos-Lei nºs 126/96, de 10 de agosto, 216/96, de 20 de novembro, 111/2010, de 15 de outubro, 48/2011, de 01de abril, e 10/2015, de 16 de janeiro.

Artigo 2

Objeto

A fixação dos períodos de abertura e funcionamento dos es-tabelecimentos de venda ao público e de prestação de ser-viços situados no Município de Faro rege-se pelo presente Regulamento.

Artigo 3º

Períodos de encerramento

1 - Durante os períodos de funcionamento fixados no pre-sente Regulamento os estabelecimentos podem encerrar para o almoço e/ou jantar.

2 As disposições constantes deste Regulamento não pre-judicam as disposições legais relativas a duração diária e semanal do trabalho, regime de turnos e horários de traba-lho, descanso semanal e remunerações devidas, nos termos da legislação laboral e contratos colectivos e individuais de trabalho em vigor.

Artigo 4º

Mapa de Horário

1- Em cada estabelecimento deve estar afixado o mapa de horário de funcionamento em local bem visível do exterior.

2 - Para os conjuntos de estabelecimentos instalados num único edifício, que pratiquem o mesmo horário de funciona-mento, deve ser afixado um mapa de horário de funciona-mento em local bem visível do exterior.

3 - A definição do horário de funcionamento de cada estabe-lecimento ou de conjunto de estabelecimentos instalados no mesmo edifício, as suas alterações e o mapa referido no nú-mero anterior não estão sujeitos a qualquer formalidade ou

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procedimento, sem prejuízo de serem ouvidas as entidades representativas dos trabalhadores, nos termos da lei.

Artigo 5º

Grupos de estabelecimentos

1 - Para efeitos de fixação dos respetivos períodos de funcio-namento e abertura, os estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços classificam-se em quatro grupos:

1.1 Grupo 1: Estabelecimentos de comércio e de prestação de serviços de venda ao público que não se incluam nos res-tantes grupos;

1.2 Grupo 2: Estabelecimentos de restauração e bebidas, nomeadamente cafés, cafetarias, cervejarias e similares, ca-sas de chá, leitarias, restaurantes, snack-bars, self services, geladarias, pastelarias e confeitarias.

1.3 Grupo 3: Estabelecimentos de restauração e bebidas com espaço de dança, nomeadamente, bares, clubes noturnos, cabarets, dancings, casas de fado e salas de espectáculos, e outros estabelecimentos análogos que possuam uma área continua acessível ao público inferior a 100 m2.

1.4 Grupo 4: Discotecas, boîtes, clubes de dança, lojas de conveniência ou vending, recintos fixos de espectáculos e de divertimentos públicos não artísticos e padarias com fabrico próprio e venda.

1.5 Grupo 5: Farmácias; hospitais, centros médicos, de en-fermagem e clínicos, com internamento; hospitais e clínicas veterinárias com internamento; empreendimentos turísti-cos; estabelecimentos de alojamento local; lares de idosos; agências funerárias; parques de estacionamento; postos de abastecimento de combustíveis; estabelecimentos situados em estacões e terminais rodoviários, ferroviários, aéreos ou marítimos, bem como em postos de abastecimento de com-bustíveis de funcionamento permanente.

2- Para aferir qual o grupo a que pertence cada estabeleci-mento deve ser considerada única e exclusivamente o res-petivo CAE.

CAPITULO II

DO FUNCIONAMENTO

Artigo 6º

Regime de funcionamento

1- Sem prejuízo do disposto nos números seguintes e no artigo 10.º do presente Regulamento, os estabelecimentos abrangidos pelo presente Regulamento podem adotar perí-odos de abertura e funcionamento entre as 06 e as 24h de todos os dias da semana.

2 - Os estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços, consoante o grupo em que estejam incluídos, podem funcionar dentro dos seguintes limites horários:

2.1 Grupo 1: Entre as 06 e as 24 horas, de todos os dias da semana;

2.2 Grupe 2 : Entre as 06 e as 01horas,de todos os dias da semana;

2.3 Grupo 3: Entre as 10 e as 04 horas, todos os dias da semana;

2.4 Grupe 4: Entre as 10 e as 06 horas de todos os dias da semana, à exceção de lojas de conveniência ou vending que podem operar 24 horas com proibição de venda de bebidas alcoólicas no período compreendido entre as 24 horas às 08 horas, nos termos do Decreto-Lei n.º 50/2013, de 16 de abril, alterado pelo Decreto.-Lei n.º 106/2015, de 16 de junho.

2.5 Grupo 5: Podem funcionar com carácter de permanência, 24horas

3 - Nas zonas balneares, em período definido como época balnear, os horários de encerramento são alargados até às 03 horas, para os grupos 1, 2 da seguinte forma, grupo 1e 2 entre as 06 e as 03 horas, de todos os dias da semana.

4 - Os estabelecimentos de lavagem automática de veículos, ainda que em regime de self service, podem funcionar 24 horas por dia, se situados em zonas não habitacionais ou com use misto comercial/industria. Nos restantes casos, só pode funcionar das 08h as 20 horas.

5 - As instalações dos estabelecimentos que prestem servi-ços de atividade funerária podem estar abertas ao público de forma permanente.

6 - Não e permitida a instalação de colunas e demais equi-pamentos de som, no exterior do estabelecimento ou nas respetivas fachadas, assim como de quaisquer emissores, amplificadores e outros aparelhos sonoros que projetem sons para as vias e demais lugares públicos.

7 – Não é permitido aos promotores da exploração dos es-tabelecimentos a venda de bebidas fornecidas em vasilhame de vidro (garrafa, copo ou outro) para posterior consumo na via pública.

8 - Não é permitida a venda de bebidas para a via pública, salvo pelos dispostos em regulamento especifico no que respeita a estabelecimentos de comércio a retalho não se-dentário.

9- Sempre que decorra qualquer atividade ruidosa perma-nente ou temporária no interior de um estabelecimento, as

portas e janelas devem encontrar-se encerradas.

Artigo 7º

Horário de funcionamento das esplanadas

1 - As esplanadas podem funcionar até às 24 horas nos dias úteis e até à 01h00 às sextas, sábados e vésperas de feriado, devendo o mobiliário que as integra ser removido até 30 mi-nutos após o termo do horário de funcionamento.

2 -A câmara municipal de Faro pode alargar ou restringir o limite fixado no numero anterior, preenchidos que sejam os requisitos previstos nos artigos 13º e 14º do presente Re-gulamento.

Artigo 8º

Mercados Municipais

Os estabelecimentos localizados nos mercados municipais com comunicação direta e autónoma para o exterior podem optar pelo horário de funcionamento do mercado ou pelo ho-rário do grupo a que pertencem.

Artigo 9º

Estabelecimentos mistos

1 - Os estabelecimentos onde sejam exercidas atividades devidamente autorizadas, a que correspondam horários dife-rentes, ficam sujeitos a um único horário de funcionamento, em função da actividade dominante.

2 - Considera-se atividade dominante a que ocupa a maior área.

Artigo 10º

Estabelecimentos situados em edifícios de habitação

1 –Os estabelecimento, situados em edifícios de habitação, individual ou colectiva, apenas podem adotar o horário de funcionamento entre as 08horas e as 24 horas.

2- A titulo excecional, admite-se a pratica dos horários regu-larmente fixados no artigo 6º, nº 2, para cada grupo de es-tabelecimentos, desde que; o explorador do estabelecimento em causa obtenha o prévio consentimento dos ocupantes do edifício habitacional em que se integra o estabelecimento.

3 - 0 consentimento dos ocupantes devera constar de de-claração escrita assinada pelos próprios, na posse do explo-rador do estabelecimento, interessado na pratica do regime de horário excecional.

Artigo 11º

Abastecimento e permanência nos estabelecimentos

1 - É permitida a abertura, antes ou depois do horário normal de funcionamento, para fins exclusivos e comprovados de abastecimento do estabelecimento.

2- É equiparada ao funcionamento para além do horário a permanência nos estabelecimentos, para além do responsá-vel pela exploração e seus trabalhadores, enquanto realizam trabalhos de limpeza, manutenção e fecho de caixa.

3- Os promotores da exploração dos estabelecimentos ape-nas podem proceder à deposição de resíduos só1idos urba-nos nos recipientes respetivos, devidamente separados para valorização, até 30 min após o encerramento dos estabeleci-mentos, sempre que estes se encontrem em zonas habitacio-nais ou nas imediações de zonas habitacionais,

CAPITULO Ill

DO ALARGAMENTO E DA RESTRIÇÃO

Artigo 12º

Audição Previa

Sem prejuízo do disposto no artigo 10º, relativamente aos es-tabelecimentos situado em edifícios de habitação ou próximos de habitações, o alargamento e a restrição dos períodos de abertura e funcionamento dos estabelecimentos, previstos no Regulamento, impõe a audição das seguintes entidades:

a) Sindicatos;

b) Forças de segurança territorialmente competentes;

c) Associações de empregadores;

d) Associações de consumidores;

e) Junta de freguesia onde o estabelecimento se situa.

Artigo 13º

Alargamento

1- A câmara municipal pode alargar os limites fixados no artigo 6º do presente Regulamento, a requerimento do pro-prietário/explorador do estabelecimento, devidamente funda-mentado, a vigorar em todas as épocas do ano ou apenas em épocas determinadas, desde que se observem cumulativa-mente os seguintes requisitos:

a) Situarem-se os estabelecimentos em locais em que os in-teresses de atividades profissionais, designadamente ligadas ao turismo, o justifiquem;

b) Não afetem a segurança, a tranquilidade e o repouso dos cidadãos;

c) Não desrespeitem as características sócio culturais e am-bientais da zona, bem como as condições de circulação e estacionamento.

d) Que sejam considerados complementares de atividades que careçam de horários mais alargados, tais como estações

rodoviárias, ferroviárias, aeroportuárias e hospitais desde que não violem a lei geral do ruido.

2 - As entidades consultadas ao abrigo do presente artigo, devem pronunciar-se no prazo de 15 dias, a contar da res-petiva notificação.

3 - Considera-se haver concordância daquelas entidades com a proposta de alargamento do horário, se a respetiva pronúncia não for recebida dentro do prazo fixado no número anterior.

4- 0 alargamento dos horários terá em conta os interesses dos consumidores, as necessidades comerciais da área do município, as necessidades de oferta turística e novas formas de animação e revitalização da área territorial do Município.

5- Em circunstâncias especificas, nomeadamente em ocasi-ões festivas, pode o presidente da câmara municipal, ou o ve-reador com competências delegadas para o efeito, autorizar o alargamento do horário de funcionamento de estabeleci-mentos, sem previa audição das entidades referidas no artigo 12°, por iniciativa própria ou mediante requerimento escrito apresentado pelos interessados, com pelo menos quinze dias de antecedência, do qual deve constar o período de funciona-mento pretendido e os fundamentos dessa pretensão.

Artigo 14°

Restrição

1 -A câmara municipal pode restringir os períodos de funcio-namento dos estabelecimentos, a vigorar em todas as épo-cas do ano, ou apenas em épocas determinadas, em casos devidamente justificados e que se prendam com razões de protecção do interesse público, designadamente, a protecção de valores ambientais, segurança e /ou qualidade de vida dos munícipes.

2 – A restrição dos horários de funcionamento poderá ainda verificar-se, sempre que o requerente/interessado na restri-ção, comprove que existe violação da legislação do ruido em vigor, designadamente mediante a apresentação de relatório de medição acústica, elaborado por empresa acreditada.

3 - A restrição de horários deverá ser proporcional e equilibra-da, atendendo aos motivos determinantes da restrição, aos interesses dos consumidores e das atividades económicas envolvidas.

Artigo 15º

(Estabelecimentos de caráter não sedentário)

Aos estabelecimentos de carater não sedentário, nomeada-mente as unidades móveis amovíveis localizadas em espaços púbicos ou privados de acesso público, aplicam-se os limites ao horário do seu funcionamento constantes no presente di-ploma, nomeadamente nos artigos 6º. e 10º., consoante a sua localização provisória e a sua actividade

Capitulo IV

FISCALIZAÇÃO E CONTRAORDENAÇÕES

Artigo 16º

Fiscalização

Compete ao Presidente da Câmara Municipal, em colabora-ção com as entidades administrativas e policiais, a fiscaliza-ção do cumprimento do disposto no presente Regulamento.

Artigo 17.º

Contraordenações e coimas

1 - 0 funcionamento dos estabelecimentos fora dos horários previstos no presente Regulamento constitui contraordena-ção, nos termos do Decreto-Lei nº. 48/96, de 15 de maio, alterado pelo Decreto-Lei nº 10/2015, de 16 de janeiro:

a) A falta da afixação do mapa de horário de funcionamen-to em local bem visível do exterior a punível com coima de €150,00 a € 450,00, para pessoas singulares, e de € 450,00 a € 1500,00 para pessoas colectivas;

b) 0 funcionamento do estabelecimento fora do horário esta-belecido nos termos do presente Regulamento, a punível com coima de € 250,00 a € 3740,00, para pessoas singulares, e de € 2500,00 a €25 000,00 para pessoas colectivas.

500,00 a € 25 000,00, para pessoas coletivas.

2 - A violação do disposto no nº. 5 do artigo 6º. é punível com coima de € 150,00 a € 2000,00, para pessoas singulares, e de € 450,00 a € 4000,00 para pessoas colectivas.

3 – A instrução dos processos de contraordenação e a apli-cação das coimas e de sanções acessórias competem ao predidente da Câmara

4- As autoridades de fiscalização (GNR, PSP, ASAE e Mu-nicípio) podem determinar o encerramento imediato do es-tabelecimento que se encontre a laborar fora do horário de funcionamento estabelecido.

5 - A tentativa e a negligência são puníveis.

Artigo 18.º

Sanções Acessórias

1- Se o titular do estabelecimento/explorador do estabeleci-mento tiver sido condenado, no período dos três últimos anos, pela prática de três contraordenações relacionadas com o exercício da actividade, o Município procede à cassação da

autorização de utilização e/ou ao encerramento do estabe-lecimento.

2- A cassação da autorização de utilização e/ou encerramen-to do estabelecimento é determinada na decisão de conde-nação da contraordenação, que vierem a ser proferidas após o trânsito em julgado das três decisões referidas no número anterior.

3 – Quando for determinada a cassação da autorização de utilização do estabelecimento, não pode ser concedido ao infractor novo título, durante um período não inferior a seis meses e não superior a um ano, contados da data da cassa-ção e no caso do encerramento do estabelecimento, durante um período não inferior a seis meses e não superior a um ano.

4 – As medidas previstas nos nºs 1, 2 e 3 do presente artigo do regulamenta não têm efeito retroativo, pelo que o período de tempo será contado após a entrada em vigor do presente regulamento.

Artigo 19.º

Medida da coima

A determinação da medida da coima far-se –á em função da gravidade da contraordenação, da culpa, da situação eco-nómica do agente e do beneficio económico que retirou da prática da contraordenação.

Capitulo V

DISPOSIÇÕES FINAlS

Artigo 20.º

Medidas Cautelares

1- Sem prejuízo das contraordenações previstas no presente Regulamento e demais legislação aplicável, o incumprimento das regras de funcionamento previstas no capitulo II pode determinar a adoção de uma das seguintes medidas caute-lares, nos termos do disposto no artigo 27.º do Regime Geral do Ruido:

a) A suspensão da atividade ou no encerramento preventivo do estabelecimento;

b) A redução do horário de funcionamento para as 20 horas para estabelecimentos inseridos no 1º e 2º grupos descritos no nº 2 do art.º 6º do presente regulamento;

c) A redução do horário de funcionamento para as 01horas para estabelecimentos inseridos nº 3º e 4º grupos descritos no nº 2 do art.o 6º do presente regulamento,

2 -As medidas previstas no n.º 1 do presente artigo tem efeito transitório até resolução dos dispostos na lei geral do ruido, no que respeita aos limites de emissão sonora definidos no memento da calibração e selagem através de limitador-so-noro, bem como as demais necessidades que a lei geral do ruido obrigue.

3 -As medidas cautelares presumem-se decisões urgentes, devendo a entidade competente, sempre que possível, pro-ceder a audiência do interessado concedendo-lhe prazo não inferior a três dias para se pronunciar.

Artigo 21.º

Estabelecimentos existentes

Aos estabelecimentos em funcionamento à data da entrada em vigor das presentes normas aplicam-se as regras cons-tantes deste Regulamento.

Artigo 22º

Normas supletivas e interpretação

1 - Em tudo o que não estiver previsto no presente Regula-mento, aplicar-se-á o disposto no Decreto-Lei n.o 48/96, de 15 de maio, na sua atual redaçao e demais legislação aplicá-vel, com as devidas adaptações.

2 - As duvidas e casos omissos suscitados na aplicação das disposições deste regulamento serão resolvidos pela Câmara Municipal.

Artigo 23.º

Delegação e subdelegação de competencias

1 -As competências neste Regulamento conferidas à Câmara Municipal podem ser delegadas no seu Presidente, com fa-culdade de subdelegação nos vereadores.

2 - As competências neste Regulamento cometidas ao Pre-sidente da Câmara Municipal podem ser delegadas nos ve-readores, com faculdade de subdelegação nos dirigentes dos serviços municipais.

Artigo 24.º

Norma Revogatória

Com a entrada em vigor do presente Regulamento é revoga-do de restrição aos Limites dos Horários de funcionamento dos estabelecimentos de venda ao público e de prestação de serviços anterior.

Artigo 25.º

Entrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicaçãoo nos termos legais.

(POSTAL do ALGARVE, nº 1161, de 22 de Abril de 2016)

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Farense viaja mais de 40 dias de mota para ajudar famílias no NepalArtur Brito vai percorrer cerca de 12 mil quilómetros entre Faro e Catmandu, para ajudar a reconstruir a zona afectada pelo sismo de 2015 no país asiático

Ivo Neves / Ricardo [email protected]

SÃO 11.787 OS QUILÓMETROS que separam uma viagem de mota entre Faro e Catmandu, no Nepal. E é precisamente essa distância que o farense Artur Brito vai percorrer, so-zinho, a partir do próximo dia 25, para ajudar as famí-lias afectadas pelo sismo que abalou o país asiático no ano passado.

O objectivo passa por anga-riar fundos para a Associação Obrigado Portugal, que nasceu no Nepal logo após a tragédia, com o intuito de ajudar as ví-timas, e que lá se mantém até hoje.

“O que me motiva a fazer esta viagem é o facto de poder ajudar a divulgar o que está a ser feito e mostrar às pessoas que também elas podem aju-dar, para além de algo que também gosto muito de fa-zer, que é viajar de mota, fazer

viagens grandes e conhecer o mundo”, disse Artur Brito ao POSTAL.

Apesar de ter sofrido uma amputação à perna esquerda devido a um acidente de mota aos 25 anos, viajar neste meio de transporte é a paixão de Ar-tur Brito que, na chegada ao Nepal, irá oferecer à Associação Obrigado Portugal ou a uma fa-mília por ela apoiada, a Honda PCX, que possui desde 2011.

A GRANDE VIAGEM SOLIDÁRIA A chegada a Catmandu está pre-vista para o dia 10 de Junho, depois de mais de 40 dias de viagem e, apesar de ser “uma decisão que ainda está em aberto”, Artur Brito pretende permanecer no Nepal “pelo menos durante 10 a 15 dias”, garante.

O voluntário vai atravessar países como Itália, Albânia, Grécia, Turquia e Irão, com duas viagens de ferry pelo ca-minho, e confessa ao POSTAL

que “as maiores dificuldades vão ser a passagem por al-guns países mais complica-dos, como o Irão, a subida da Índia e também o Nepal, prin-cipalmente porque a chega-da já será feita na época das monções”.

Voluntário há cerca de seis anos em diversas áreas, a maior viagem de mota que o farense já alguma vez fez foi atravessar a Península Ibérica, ao longo de dez dias.

Artur Brito conta com o apoio da Santa Casa da Mise-ricórdia de Lisboa e do Fórum Algarve, onde a mota está em exposição até ao dia da par-tida, e com a colaboração do Moto Clube Faro, que apresen-tou um concerto para angariar fundos para a causa.

A viagem começa no Forum Algarve e termina no campo de deslocados onde está a As-sociação Obrigado Portugal, e está marcada para o dia 25 de Abril, precisamente um ano

depois do sismo de magni-tude 7,8 na escala de Richter,

que ocorreu a 81 quilómetros a noroeste da capital nepale-

sa e que matou milhares de pessoas.

Ô Artur Brito vai oferecer a Honda PCX, que possui desde 2011, à Associação Obrigado Portugal

d.r.

Associação Semear Saúde – associação sem fins lucrativos, na qual a sua função é a promoção da saúde, prevenção e apoio a doentes oncológicos e outros, procura voluntários nas seguintes áreas:

Enfermeiro/aAdvogado/a

Designer

Responder ao Email: [email protected]

Para mais informações contactar: 926 485 533 - 918 201 747

ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO DE DEUS

Alunos apresentam projectos para melhorar concelho de FaroOS  ALUNOS DA ESCOLA SE-CUNDÁRIA JOÃO DE DEUS, em Faro, apresentaram recente-mente trabalhos desenvolvidos no âmbito do Projecto “Nós Pro-pomos! Cidadania e Inovação na Educação Geográfica”.

A iniciativa pretendeu ser um estímulo à participação dos jo-vens no planeamento e ordena-mento do concelho e promo-ver uma cidadania activa com a reflexão dos jovens sobre os problemas territoriais do meio local e a respectiva formulação de propostas de alteração das si-tuações identificadas com base nas orientações expressas no Pla-no Director Municipal (PDM) de Faro.

Participaram neste projecto 78 alunos das disciplinas de Ge-ografia e Economia do 11º ano da Escola João de Deus, tendo

sido apresentadas as seguin-tes 17 propostas ao executivo municipal: “Projecto de Reju-venescimento urbano”; “Tudo por um novo complexo des-portivo”; “O pulmão do Liceu”; “RPPBF (Reabilitar e Preservar o Património da Baixa de Faro)”; “Campos de Aventura”; “Pelo Futuro- Pré-Escolas”; “O parque de campismo da Praia de Faro”; “Casas abandonadas”; “Requali-ficação das salinas e Cais Neves Pires”; “Restituir a Faro a praia dos estudantes”; “Abandono e super reprodução de animais na cidade de Faro”; Reabilitação urbana”; “Áreas degradadas”; “Saturação das infra-estruturas hospitalares”; “Sem-abrigo”; “To-xicodependência” e “Poluição”.

A Câmara de Faro é parceira na dinamização deste projecto desde 2011, em conjunto com

o Instituto de Geografia e Or-denamento do Território da Universidade de Lisboa/IGOT, a Esri Portugal e a Escola Secundá-ria do Agrupamento de Escolas João de Deus-Faro.

Refira-se que, no passado mês de Novembro, foi assinado um acordo de cooperação en-tre estas quatro entidades para renovação do compromisso de colaboração no referido Projecto “Nós Propomos”.

Ô Os alunos na apresentação

d.r.

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região

Ô Luís Gomes assegura transparência na aplicação das verbas obtidas com a taxa

Luís Gomes volta à carga com taxa turística em Vila RealCâmara quer cobrar até sete euros por estadia à taxa de um euro por noite de dormida

Ricardo [email protected]

DEPOIS DE TER DEIXADO CAIR A APLICAÇÃO DE UMA TAXA TURÍSTICA no concelho em 2012 - já com a mesma apro-vada - devido à polémica então gerada em Vila Real de Santo António e na região, o presiden-te da câmara local, Luís Gomes, volta à carga e aprovou só com os votos do PSD, em Assembleia Municipal, a aplicação deste “imposto” sobre os turistas.

“Para entrar em vigor até ao Verão”, diz o autarca, a nova taxa terá um valor máximo de sete euros por pessoa e por esta-dia à razão de um euro por noi-te de dormida. O regime jurídi-co da taxa prevê a isenção para crianças até dez anos de idade e uma redução de 50% para os jovens entre os 11 e os 13 anos.

OPOSIÇ ÃO POLÍTIC A ESTÁ CONTRA. DISCUSSÃO PÚBLI-CA ESTEVE DESERTA Contra a implementação votaram na Assembleia Municipal PS, CDU e BE, depois de o regulamento da taxa ter estado em discussão pública “durante 30 dias”, disse ao POSTAL fonte da autarquia, “sem que ninguém participasse da mesma”.

O POSTAL sabe que o modelo adoptado em Vila Real de San-to António seguiu de perto o de Lisboa, com quem “a autarquia algarvia debateu o regime imple-mentado para criar o respectivo regulamento local”.

Segundo o presidente da Câ-mara, era benéfico os empresá-rios terem apresentado propos-tas. “De facto houve um período de consulta pública que ficou de-serto de qualquer participação. Não direi que quem cala con-sente, mas de facto era bom ter havido participações se houvesse propostas alternativas ou qual-quer tipo de contestação, porque era também um momento para a Câmara poder analisar isso”, disse.

Luís Gomes acrescentou que, como “não houve, a taxa vai ser implementada”, porque o execu-tivo considera que essa receita é “bastante importante para o mu-

nicípio e de justiça, até para os hoteleiros”.

QUANTO VALE A TAXA PARA OS COFRES DA AUTARQUIA, PARA QUE SERVE E QUEM CONTROLA O DINHEIRO Oitocentos mil euros por ano é a expectativa de encai-xe da Câmara de Vila Real, uma autarquia com um nível muito elevado de endividamento e já abrangida pelo Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) e pois já com um forte apoio do Estado em empréstimos.

“Tendo em consideração o número de dormidas anuais classificadas no município – cer-ca de um milhão – a autarquia espera vir a encaixar uma receita de cerca de 800 mil euros/ano (o valor já contempla as isenções)”, antecipa a Câmara.

Luís Gomes realça que “du-rante muitos anos, a autarquia desenvolveu múltiplos esforços no sentido de captar visitantes e turistas, não onerando clien-tes, nem hoteleiros. Atendendo ao actual contexto económico, é altura de partilhar responsa-bilidades, implementado o pa-gamento de uma verba simbó-lica como, aliás, já acontece em múltiplas cidades europeias e portuguesas”.

Segundo a Câmara lidera-da por Luís Gomes, a taxa foi pensada “de forma a garantir a

manutenção dos equipamentos e infra-estruturas municipais e assegurar a promoção interna e externa do município”.

As receitas arrecadadas se-rão destinadas, entre outros aspectos, ao financiamento de eventos chave que atraem um número elevado de turistas ao concelho, como é o caso do Mundialito de Futebol, da Pas-sagem de Ano ou da programa-ção de eventos de Verão.

“Por outro lado, as verbas irão destinar-se à promoção do con-celho no exterior, à manutenção dos equipamentos e infra-estru-turas municipais destinados aos turistas e à população residente (de que são exemplo as zonas balneares, as redes de passadi-ços e ciclovias ou as instalações do Complexo Desportivo). Serão igualmente canalizadas para a preservação dos recursos natu-rais e paisagísticos locais”, refere a edilidade.

CÂMARA ASSEGURA TRANS-PARÊNCIA A transparência na aplicação das receitas resultan-tes da cobrança será garanti-da através do envolvimento do Conselho Estratégico Municipal, órgão consultivo a criar no mês seguinte à entrada em vigor da taxa turística, constituído por representantes dos principais agentes de desenvolvimento

do município e no seio do qual serão apresentadas e discutidas as questões relevantes para o desenvolvimento económico e social do concelho.

HOTELEIROS ESTÃO CONTRA “Es-tamos manifestamente contra esta taxa”. É assim que Elidérico Viegas, presidente da AHETA – Associação dos Hotéis e Empre-endimentos Turísticos do Algar-ve, reage à adopção da nova taxa.

Para o representante regional da hotelaria, “o argumento da discussão pública não colhe”. “Neste caso, como em muitos, as discussões públicas passam ao lado de quem está interessa-do na matéria”, diz, afirmando que “os nossos associados só se aperceberam da situação com o agendamento da aprovação para a Assembleia Municipal”.

“Trata-se de uma medida adop-tada à revelia do sector, pelo que a existência de discussão públi-ca não colhe como argumento”, conclui.”

“Nós [AHETA] não mudámos de opinião e se éramos contra há alguns anos quando a ques-tão se colocou pela primeira vez, mantemos a posição porque os problemas que a taxa vai criar são os mesmos”, remata Elidé-rico Viegas.

Para o responsável da maior associação do sector na região “a taxa é desproporcionada” e “não faz qualquer sentido numa região turística como o Algarve”.

“Trata-se de uma tipologia de taxa que apenas é adoptada em destinos que são capitais de pa-íses, com estadias muito curtas”, diz Elidérico Viegas, que reforça que “não existe este tipo de taxa

em nenhum dos destinos con-correntes do Algarve, nem se aplica em qualquer outro con-celho da região”.

O dirigente dos hoteleiros re-corda que “a adopção da taxa provocará desequilíbrios na ofer-ta regional por só ser adoptado em Vila Real” e chama a atenção para o facto do valor não ser de somenos.

“Em época baixa numa esta-dia o custo de um euro de taxa por dia até sete euros pode facil-mente significar um acréscimo de 15% no custo total do aloja-mento”, diz, “reforçando que este valor é um elemento de forte perda de competitividade”.

RTA MANTÉM DISTANCIAMENTO Em reacção à aprovação da taxa turística de um euro por noite de dormida em Vila Real de Santo António, como o POS-TAL noticiou, Desidério Silva, presidente da Região de Turis-mo do Algarve, considera que “a região não está preparada em termos de sustentabilidade para adoptar taxas turísticas des-te género”.

As declarações do responsá-vel do turismo feitas ao POSTAL foram realizadas com a ressalva de que “se trata de matéria da competência autónoma das autarquias em que a Região de Turismo não se quer imiscuir”.

ricardo claro/d.r

Ô Desidério Silva realça a falta de preparação da região para a taxa

d.r.

Ô Elidérico Viegas diz que hoteleiros “estão manifestamente contra”

Page 20: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

zzz ZZZ pág. ##

lazer

Virgem(de 23/08 a 22/09)

Será capaz de enfrentar e re-solver qualquer problema.

Carneiro(de 21/03 a 20/04)

Não se isole, procure pelo me-nos estar em contacto mais ín-timo com a sua família.

ALBUFEIRA

Pintura e esculturaExposição de Henrique Sil-va, Martins Leal e Marisa Patrício, “Do Abstracto ao Figurativo”, na Galeria Mu-nicipal. Até 21 de Maio.

ALCOUTIM

MúsicaConcerto com Luís Galrito,

sábado, dia 23, pelas 22 ho-ras, no Espaço Guadiana

FARO

TeatroPeça “Bagunçada à Portugue-sa”, dia 30, às 21.30 horas, no Auditório Pedro Ruivo.

Dança“BailArte Flamenco”, sábado, dia 30, pelas 21.30 horas, no

Teatro das Figuras.

LAGOS

MúsicaEspectáculo “Raízes e Revo-lução”, dia 24, às 21.30 ho-ras, no Centro Cultural.

LOULÉ

EsculturaExposição de Hermínio

Pinto da Silva, na Galeria de Arte da Praça do Mar (Quarteira). Até 7 de Maio.

PORTIMÃO

MúsicaConcerto com Marco Paulo , domingo, dia 24, às 22 horas, no Portimão Arena.

PinturaExposição de Antero Anas-

tácio, “Música da Cor”, Casa Manuel Teixeira Gomes. Até dia 26

OLHÃO

MúsicaEspectáculo com Carlos Mendes, domingo, dia 24, às 21.30 horas, no Auditório Municipal.

S. BRÁS DE ALPORTEL

PinturaExposição de Magaly Gouveia, “Pintando todos os dias”, na Galeria Municipal. Até dia 30.

TAVIRA

MúsicaConcerto com João Afonso, domingo, dia 24, às 21.30 horas, na Praça da República.

agenda cultural

agenda cinema

horóscopo

Touro(de 21/04 a 20/05)

Sentirá um forte desejo de vi-ver momentos intensos com o seu par.

Gémeos(de 21/05 a 20/06)

Não desmoralize se não for re-conhecido nos seus esforços de evolução pessoal e profissional.

Caranguejo(de 21/06 a 22/07)

As suas actividades profissio-nais vão exigir de si grande con-centração e esforço intelectual.

Peixes(de 19/02 a 20/03

Um amigo pode precisar de si. Mostre-se disponível para ouvi-lo.

Aquário(de 20/01 a 18/02)

Algumas dificuldades econó-micas podem agravar-se.

Capricórnio(de 22/12 a 19/01)

Deve conviver o mais possível e ver alguns amigos que já não vê há algum tempo.

Sagitário(de 22/11 a 21/12)

Sentir-se-á um pouco desgasta-do e sem grande capacidade de compreensão e tolerância.

Escorpião(de 23/10 a 21/11)

Conseguirá ultrapassar todos os obstáculos e desafios que lhe sejam colocados.

Balança(de 23/09 a 22/10)

A calma não abundará e po-derá reflectir-se na sua vida amorosa.

Leão(de 23/07 a 22/08)

Um amigo pode precisar de si. Mostre-se disponível para ouvi-lo.

de 22 a 27 de Abril * estreias

FAROCINEMAS NOSFORUM ALGARVE289 887 212

O Livro da Selva (m/6) | Sala 1 | 13h20, 15h40, 18h10, 21h10 (diariamente), 10h55 (Sáb, Dom e Seg) » 10 Cloverfield Lane (m/14) | Sala 1 | 23h40 » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 12h50, 15h30, 17h55 (Sáb, Dom, Seg) » Batman v Super--Homem - O Despertar da Jus-tiça (m/14) | Sala 2 | 21h00, 00h10, 17h55 (exc. Sáb, Dom e Seg) » O Panda do Kung Fu 3 (m/6) | Sala 3 | 10h45 (Sáb e Dom), 13h00, 15h15, 17h25 (Sáb e Dom) » A Chefe (m/14) | Sala 3 | 17h25 (exc. Sáb, Dom, Seg), 19h35 (exc. Seg), 21h50 (exc. Seg), 00h15 » Robin-son Crusoe* (m/6) | Sala 4 | 10h50 (Sáb, Dom, Seg), 13h30, 16h00), 18h30 » Coração de

Aço (m/16) | Sala 4 | 21h20, 00h05 » O Caçador e a Rai-nha do Gelo* (m/12) | Sala 5 |13h10, 15h50, 18h20, 21h30, 00h00 » Lucia Di Lammemor (m/6) | Sala 5 | 19h15 (Seg)

CINEMASDE LAGOS282 799 138

O Caçador e a Rainha do Gelo* (m/12) | Sala 1 | 14h45, 17h00, 19h15, 21h30 (diaria-mente), 19h00, 21h30 (Sex e Sáb), 00h00 (Sex, Sáb e Dom) » O Livro da Selva (m/6) | Sala 2 | 14h40, 16h50, 21h30 (dia-riamente), 21h30 (Sáb e Dom) » Zootrópolis (m/6) | Sala 2 | 13h40, 15h30 » A Chefe (m/12) | Sala 2 | 19h00 (dia-riamente), 00h00 (Sex, Sáb e Dom) » Conquista a Lua (m/6) | Sala 2 | 14h40, 16h45 (Sáb e Dom)

OLHÃOC. C. Ria Shopping289 703 332

O Caçador e a Rainha do Gelo* (m/12) | Sala 1 | 15h30, 18h30, 21h30 (diariamen-te), 23h45 (Sex e Sáb) » O Livro da Selva (m/6) | Sala 1 | 10h30 » O Livro da Selva (m/12) | Sala 2 | 15h30, 18h30, 21h30 (Qui, Sex, Seg, Ter, Qua e Sáb), 23h15 (Sex e Sáb), 15h15, 17h15, 19h15, 21h30 (Dom) » Conquista a Lua (m/6) | Sala 2 | 19h15 (Qui, Sex, Seg, Ter e Qua), 13h15 (Sáb), 10h30 (Dom) » Coração de Aço (m/16) | Sala 3 | 21h30 » Conquista a Lua (m/6) | Sala 3 | 15h15, 19h15 (Sáb e Dom) » Convergente (m/12) | Sala 3 | 13h15 » A Chefe (m/12) | Sala 3 | 15h30, 18h30 (Qui, Sex, Seg, Ter e Qua), 17h15 (Sáb e Dom)

CINEMAS DE PORTIMÃO282 411 888

O Caçador e a Rainha do Gelo* (m/12) | Sala 1 | 14h45, 17h15, 21h30 (diariamente), 00h00 (Sex, Sáb e Dom), 15h30, 18h00, 21h30 (Sáb, Dom e Seg) » Conquista a Lua (m/12) | Sala 1 | 19h30 (Qui, Sex, Ter e Qua), 13h40 (Sáb, Dom e Seg) » O Livro da Selva (m/6) | Sala 2 | 14h45, 16h45, 18h45 (Qui, Sex, Ter e Qua), 00h00 (Sex, Sáb e Dom), 13h40, 15h45, 18h15 (Sáb, Dom e Seg) » Crimi-noso (m/12) | Sala 2 | 21h30 (Qui, Sex, Ter, Qua), 00h00 (Sex, Sáb, Dom), 21h30 (Sáb, Dom, Seg)

TAVIRACine-Teatro António Pinheiro281 320 594Cairo 678 (m/14), 21h00 (Sáb, dia 23) - Sessão gratuita

GRAN-PLAZACINEMAS NOS16996

O Caçador e a Rainha do Gelo* | Sala 1 | 13h00, 15h50, 18h30, 21h30, 00h10 (Sex e Sáb) » Lu-cia Di Lammemor (m/6) | Sala 1 | 19h15 (Seg) » O Livro da Sel-va (m/6) | Sala 2 | 11h00 (Sáb, Dom e Seg), 13h20, 15h45, 18h20, 21h00, 23h40 (Sex e Sáb) » Criminoso (m/14) | Sala 3 | 12h50, 15h30, 18h15, 21h20, 23h50 (Sex e Sáb) » Assalto a Londres (m/12) | Sala 4 | 12h55, 15h20, 18h00 (exc. Seg), 21h10 (exc. Seg), 23h30 (Sex e Sáb) » Zootrópolis (m/6) | Sala 5 | 10h45 (Sáb, Dom, Seg), 13h15, 15h40, 18h10 (Sáb, Dom e Seg) » Batman v Super-Homem - O Despertar da Justiça (m/14) | Sala 5 | 18h00 (exc. Sáb, Dom e Seg); 21h00, 00h15 (Sex e Sáb)

RIR É O MELHOR REMÉDIO

Tocar à campainha

Estava um miúdo todo estica-do a tentar chegar a uma cam-painha. Passa um polícia e per-gunta se queria ajuda.- Sim Sr. Guarda, será que dava para o Senhor tocar à campai-nha por mim?

O polícia assim fez.E berra o garoto:- Agora fuja que eles costu-mam atirar água...

Discussão com a sograUm homem vai ao psiquiatra: - Qual é o seu problema?, per-

guntou o doutor.- Bem... é que eu tive uma dis-cussão com a minha sogra e ela disse-me que não falaria comigo durante um mês.E o psiquiatra:- Para muitos, isso não é pro-blema. Muito pelo contrário... - Só que para mim é um gran-

de problema!- Mas porquê?- É que o prazo termina hoje!

Partilha entre irmãosDois irmãos conversam:- Se tivesses três casas, davas--me uma?

- Claro!- E se tivesses três carros, da-vas-me um?- Não tenhas dúvidas!- És fixe! E se tivesses três na-moradas, davas-me uma?- Ah... isso não!- Porquê?- P o r q u e t e n h o t r ê s namoradas!!!

20 | 22 de Abril de 2016

Page 21: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

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22 de Abril de 2016 | 21

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Alves Sousa Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto Santos Pinto

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Penha Baptista Helena Alexandre Crespo Palma Montepio

Sousa Pires Sousa Pires Lagoa Vieira Santos Vieira Santos Vieira Santos Vieira Santos

Neves Ribeiro Lopes Lacobrigense Silva Telo Neves Ribeiro Lopes

Martins Chagas Pinto Avenida Pinheiro Martins Chagas

Moderna Moderna Moderna Hygia Hygia Hygia Hygia

Brito Rocha Progresso Da Ria Nobre Pacheco Brito

Arade Rio Central P. Mourinha Moderna Carvalho Rosa Nunes

Miguel Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve Algarve

- - Algarve - - Algarve -

São Brás Dias Neves Dias Neves Dias Neves São Brás Dias Neves São Brás

Guerreiro - João de Deus João de Deus - - Cruz Portugal

Felix Sousa Sousa Montepio Mª Aboim Central Felix

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AGRADECIMENTOA família enlutada cumpre o doloroso dever de agra-decer reconhecidamente a todas as pessoas que as-sistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 07 de Abril, para o Cemitério de Luz de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade. Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, celebrada dia 11 de Abril, pelas 09,30 horas, na Igreja Nossa Senhora da Luz.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António Telm. 964 006 390 - 965 040 428

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AGRADECIMENTOSua querida família cumpre o doloroso dever de agra-decer reconhecidamente a todas as pessoas que as-sistiram ao funeral do seu ente querido, realizado no dia 17 de Abril, para o Cemitério de Tavira, bem como a todos os amigos que manifestaram o seu pesar e solidariedade.Agradecem também a todos que rezaram Missa do 7º Dia, pelo seu eterno descanso, dia 22 de Abril, sexta feira, pelas 18,00 horas, na Igreja de São Paulo em Tavira.

“Paz à sua Alma”“Serviços Fúnebres efectuados

pela Agência Funerária Pedro & Viegas, Ldª”Tavira • Luz • V.R.Stº António Telm. 964 006 390 - 965 040 428

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Page 22: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

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MARIA CUSTÓDIA DO LIVRAMENTO25-02-1938 / 07-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTA MARIA- TAVIRA SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

MARIA JOSÉ DE JESUS18-09-1928 / 09-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos a acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTA MARIA - TAVIRASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

MARIA ADELAIDE 27-11-1919 / 19-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a to-dos quantos se dignaram acompanhar o seu ente que-rido à sua última morada ou que, de qualquer forma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SANTIAGO - TAVIRAQUARTEIRA - LOULÉ

EMILIANO GONÇALVES NUNES 09-10-1936 / 07-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

ESPÍRITO SANTO - MÉRTOLASANTA MARIA E SANTIAGO – TAVIRA

JOÃO MANUEL MESTRE10-06-1947 / 12-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm por este meio agradecer a todos quantos se dignaram acompanhar o seu ente querido à sua última morada ou que, de qualquer for-ma, lhes manifestaram o seu pesar.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

SAFIRA – MONTEMOR – O - NOVO SANTA MARIA E SANTIAGO - TAVIRA

FELICIANO ISIDRO MARTINHO18-03-1928 / 17-04-2016

AGRADECIMENTOOs seus familiares vêm, por este meio, agradecer a todos quantos o acompanharam em vida e nas suas cerimónias exéquias ou que de algum modo lhes ma-nifestaram o seu sentimento e amizade.

Agência Funerária Santos & Bárbara, Lda.

Bruno Filipe Torres Marcos Notário

Cartório Notarial em Tavira

Extrato de Escritura de Justificação CERTIFICO, para efeitos de publicação, nos termos do artigo 100.º do Código do Notariado que, por escritura pública de Justificação outorgada em 19 de Abril de 2016, exarada a folhas 128 e seguinte do Livro n.º 77-A, do Cartório Notarial em Tavira, do Notário privado Bruno Torres Marcos, sito na Rua da Silva, n.º 17-A:

Irene Gonçalves da Conceição Martins, e marido Cândido Alberto Viegas Martins, NIF 130351741, naturais do concelho de Tavira, ela da freguesia de Tavira (Santa Maria), e ele da de Santa Catarina da Fonte do Bispo, residentes no Sítio da Soalheira, Vale Murta, caixa postal 619-Z, 8800-219 Tavira, declararam ser donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, composto por terra de cultura, que confronta de norte, sul e poente com Manuel Fernandes e de nascente com Maria José dos Martins, com a área total de seis mil e quinhentos metros quadrados, sito em Pia, na freguesia da União das Freguesias de Tavira (Santa Maria e Santiago), concelho de Tavira, inscrito na respetiva matriz predial sob o artigo 5309, que teve origem no artigo 4485 da extinta freguesia de Tavira (Santa Maria), com o valor patrimonial tributário de 74,69 €, não descrito na Con-servatória do Registo Predial de Tavira.

- Que este prédio, com a indicada composição e área, veio à sua posse, já no estado de casados entre si, por compra meramente verbal, em data imprecisa do ano de mil novecentos e noventa e dois, feita à tia da outorgante mulher Maria Glória da Con-ceição, viúva, residente na Rua 1.º de Maio, n.º 15, em Cachopo, não tendo deste modo título que lhes permita fazer o registo do prédio em seu nome.

- Que, assim, justificam o referido prédio, porquanto, há mais de vinte anos, de forma pública, pacífica, contínua e de boa-fé, ou seja, com o conhecimento de toda a gente, sem violência nem oposição de ninguém, reiterada e ininterruptamente, na convicção de não lesarem quaisquer direitos de outrem e ainda convencidos de serem titulares do respetivo direito de propriedade e assim o julgando as demais pessoas, têm possuído aquele prédio – semeando a terra, tratando das culturas, amanhando e limpando a terra e dele retirando os respetivos rendimentos – pelo que, tendo em consideração as referidas características de tal posse, adquiriram o referido prédio por USUCAPIÃO, o que invocam.

Tavira e Cartório, em 20 de Abril de 2016.

O Notário,

Bruno Torres Marcos

Conta registada sob o n.º 2/1009

(POSTAL do ALGARVE, nº 1161, de 22 de Abril de 2016)

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4 terrenos agrícolas com excelentelocalização e acessibilidade, com água

da barragem, situados na Asseca

a 3 minutos da cidade de Tavira

Pomar de citrinos: 8.158 m2

Terra de semear: 8.000 m2

Terra de semear: 9.788 m2

Pomar de citrinos e terra de semear 6.370 m2Área total: 32.316 m2 

Contacto: 918 201 747

Page 23: POSTAL 1161 - 22 ABR 2016

opinião

Sobe

& d

esce Rota do Petisco

Para os mais gulosos, propostas apetito-sas não vão faltar entre Maio e Setembro. Se gosta de um bom petisco prepare-se: vai poder provar verdadeiras iguarias capazes de fazer inveja aos melhores comensais (Ler pág. 15).

Taxa turística

Se está a pensar em passar umas férias em Vila Real de Santo António, não se esqueça de levar uma (ou sete) moeda(s) de euro a mais. É ver-dade, dormir nesta região vai deixar a sua carteira mais leve (Ler pág. 19).

Mais de metade da popula-ção com idade superior a 50 anos sofre de dor relacionada com as articulações. A os-teoartrose e a artrite são as principais causas de dor ar-ticular e um motivo frequen-te de consulta médica. Este tipo de dor é também res-ponsável pelo aumento das faltas ao trabalho, pela baixa produtividade laboral e tem um impacto significativo na qualidade de vida do doente.

Na osteoartrose a dor é um sinal de alarme e está rela-cionado com a intensidade da degradação da articula-ção. Esta doença pode afec-tar todas as articulações, em particular as que suportam o peso corporal, como as ancas e joelhos; limitam a mobili-dade e a actividades de vida diária.

Na artrite, as articulações podem ficar edemaciadas, duras, rígidas ou inflamadas, provocando dor. Este tipo de doença ocorre com maior

frequência nas pequenas ar-ticulações das mãos, punhos e dos pés. Ainda não se sabe ao certo qual ou quais as causas da artrite, não haven-do formas de a prevenir. Ain-da não foi descoberta a cura para a doença, pelo que de-vemos actuar precocemente no alívio dos seus sintomas, ou seja, no controlo da infla-mação e da dor, de forma a recuperar a funcionalidade dos doentes.

Os doentes com dor nas articulações podem apresen-tar sintomas de dor neuro-pática, como sensação dolo-rosa tipo ardor, queimadura, choques eléctricos, agulhas ou formigueiros.

O diagnóstico deste tipo de dor é clínico e baseado na história médica, exame físico e testes auxiliares.

O tratamento da dor arti-cular deve contemplar me-didas farmacológicas com o recurso a medicamentos

analgésicos opióides orien-tados para o alívio da dor e medidas não farmacoló-gicas, como exercícios mo-derados (especialmente os aquáticos que fortalecem e dão flexibilidade), massa-gens ou acupunctura. É tam-bém recomendável evitar o excesso de peso para ajudar a reduzir a pressão sobre as articulações.

A dor osteoarticular é um dos temas em destaque no Fórum Futuro 2016, uma ini-ciativa formativa promovida pela Grünenthal, que decor-re em Lisboa, nos próximos dias 18 e 19 de Junho.

Este tema foi escolhido pela Associação Internacio-nal para o Estudo da Dor (IASP) para assinalar o Ano Mundial Contra a Dor. Du-rante este ano serão desen-volvidas, em todo o mundo, várias iniciativas dedicadas a este tema, para doentes e pro-fissionais de saúde.

22 de Abril de 2016 | 23

Dor nas articulações afecta milhões de pessoas

E-mail da redacção:

[email protected]

Esta é uma iniciativa das Bibliotecas Paula Nogueira do Agrupamento de Escolas Professor Paula Nogueira (Olhão) em parceria com a Casa da Juventude de Olhão e o POSTAL, que semanalmente divulga os problemas e as soluções deste jogo. Várias escolas do Algarve já aderiram à iniciativa: AE Professor Paula Nogueira (Olhão) / AE da Sé (Faro) / AE D. Afonso III (Faro) / AE Dr. Alberto Iria (Olhão) / Colégio Bernardette Romeira (Olhão) / AE Dr. João Lúcio (Fuseta) / AE de Estoi (Faro) / AE Joaquim Magalhães (Faro) / AE do Montenegro (Faro) / AE de Castro Marim (Vila Real de St. António) / AE Professora Diamantina Negrão / (Albufeira) / Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas (Mega Agrupamento de São Brás de Alportel) / Escola Secundária João de Deus (Faro) / Agrupamento de Escolas D. Paio Peres Correia (Tavira) / Casa da Juventude (Olhão) / Postal do Algarve. Convidamos todas as escolas e bibliotecas, interessadas em aderir ao Jogo da Língua Portuguesa e receber os materiais para o mesmo, a contactar: [email protected] ou [email protected].

>> SOLUÇÃO da edição passada

>> ASSINALE A FRASE CORRETA

� A – O Pedro é assás inteligente. � B – O Pedro é assas inteligente. � C – O Pedro é assaz inteligente. � D – O Pedro é açás inteligente.

Beatriz Craveiro LopesMédica, ex-conselheira da EFIC - European Federation of IASP Chapters

d.r.

� A – Passei as férias no sul. ; B – Passei as férias no Sul. � C – Passei as ferias no sul. � D – Paçei as férias no Sul.

Ana Amorim Dias - [email protected]

Voar

Anos oitenta. Logo ao início. Na escola primária proferiam--se muitas frases feitas (como hoje e sempre, creio), ditas em jeito de piada-provocação,

como aquela em que, sempre que os nossos cotovelos inva-diam espaço alheio, nos per-guntavam: “Olha lá, o teu pai é aviador? Ai não? Então fecha as asas!”

Eu adorava. Já não me lembro bem, mas até aposto que abria amiúde os braços, bem mais do que a conta, só para poder responder: “Sim, o meu pai é aviador, porquê? Há proble-ma?”. Depois encolhia de novo a envergadura porque aquilo de

ficar assim tempo demais che-gava a ser desconfortável.

Encolhia os braços mas es-tendia o orgulho. Ter pais polí-cias ou bombeiros (a apoteose profissional dos progenitores--heróis) era para fracos. Um pai piloto é que era o derradeiro delírio…

É espantoso como podemos trazer para a idade adulta as im-pressões da infância. É impres-sionante a quantidade de poder que as crianças bem estimula-das e desafiadas levam consigo para a vida.

Nunca cheguei a voar com o

meu pai, mas foi nas asas dele que entendi a envergadura das minhas.

Um piloto é só um piloto; alguém que nos leva em se-gurança através dos céus do mundo.

Um piloto é só um piloto, mas já um pai pode ser tudo. Especialmente quando nos mostra que voar, mais do que uma acção pontual, é a melhor maneira de nos deslocarmos pela vida.

ficha técnica

Sede: Rua Dr. Silvestre Falcão, n.º 13 C - 8800-412 Tavira - Algarve Tel: 281 320 900 | Fax: 281 023 031 E-mail: [email protected]: www.postal.pt

Director: Henrique Dias(CP 3259).

Editor: Ricardo Claro (CP 9238). Redacção: Cristina Mendonça (CP 3258), Humberto Ricardo (CP 388), Ivo Nunes e Mónica Monteiro (estagiários).Design: Profissional Gráfica. Colaboradores fotográficos: José A. N. Encarnação “MIRA” Colaboradores: Beja Santos (defe-sa do consumidor), Nelson Pires (CO76). Departamento Comercial, Publicidade e Assinaturas: Anabela Gonçalves, José Francisco.Propriedade do título: Henrique Manuel Dias Freire ( mais de 5% do capital social)Edição: Postal do Algarve - Publicações e Editores, Lda. Contribuinte nº 502 597 917. Depósito Legal: nº 20779/88. Registo do Título (dgcs): ERC nº 111 613. Impressão: Naveprinter Distribuição: Banca - Logista, à sexta-feira com o Público/VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda e CTT.Estatuto editorial: disponível em http://www.postal.pt/quem--somos/Membro: APCT - Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação; API - Associação Portuguesa de

Tiragem desta edição:7.315 exemplares

d.r.

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d.r.

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Lagoa Wine Show junta cem produtores de vinhoCentro de Congressos do Arade acolhe o evento

NO ANO EM QUE LAGOA foi eleita “Cidade do Vinho”, a câ-mara local realiza pela segun-da vez uma das maiores expo-sições/venda de vinhos do sul do país, que traz ao Centro de Congressos do Arade, no Par-chal, a partir desta sexta-feira e até domingo, cerca de uma centena de produtores de vi-nho, com destaque para os da região do Algarve.

O Lagoa Wine Show é or-ganizado com a colaboração da Rota dos Vinhos do Algar-ve, da Associação de Municí-pios Portugueses do Vinho e da “Wine in Moderation – Art de Vivre (WIM) Aisbl”, associa-ção sem fins lucrativos fundada em 2011 pelo sector vitivinícola europeu, para coordenar a im-

plementação europeia e inter-nacional e o desenvolvimento do Programa Vinho com Mo-deração, com vista a garantir padrões de consumo de vinho responsável e moderado como norma social e cultural através da difusão dessa mensagem, dentro e fora da Europa.

A organização promete “uma autêntica viagem que dará a conhecer as melhores marcas de vinho, disponibi-lizando aos visitantes expe-riências ao nível vinícola e gastronómico, completadas com shows cooking com o che-fe Augusto Lima”.

Os visitantes podem, num ambiente relaxado e informal, trocar impressões sobre  vi-nhos, com personalidades re-

conhecidas da área vinícola, acompanhar provas comen-tadas, orientadas por especia-listas e enólogos, participar no Festival da Sangria, assis-tir à Conferência “Lagoa Ci-dade do Vinho desde há dois mil anos”, incluída no Ciclo de Conferências “Ad Praeteri-tum, para o Passado – do Patri-mónio Histórico-Arqueológico de Lagoa” e participar na en-trega de prémios aos vencedo-res do Concurso de Fotografia Digital “Um Olhar sobre o Pa-trimónio Histórico e Natural do Concelho de Lagoa”.

Para além disso, há um cartaz musical composto por Rodrigo Leão, António Zam-bujo, Deolinda e Dj Raquel Loureiro.

A entrada para o Wine Show é gratuita mas o bilhete para

os concertos custa dez euros. Por cinco euros, o visitante re-

ceberá um copo que lhe pos-sibilitará degustar os vinhos.

Ô Produtores de todo o país vão dar a conhecer os seus vinhos

últimaTiragem desta edição:7.315 exemplares

O POSTAL regressa no dia

6 de Maio

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