PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… ·...

74
1 PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003

Transcript of PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… ·...

Page 1: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

1

PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP

Instrução Normativa /SARC N.º 16,DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003

Page 2: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

2

Page 3: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

3

Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003

O Secretário de Apoio Rural e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura, Pecuá-ria e Abastecimento, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11, do inciso III, doAnexo I, Decreto n.º 4.629, de 21 de março de 2003, tendo em vista o disposto noart. 3.º, inciso I, e art. 4.º, da Instrução Normativa Ministerial n.º 20, de 27 desetembro de 2001, e o que consta do Processo n.º 21000.011013/2003-35,resolve:

Art. 1.º Aprovar as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Pês-sego – NTEPIP, conforme consta do Anexo.Art. 2.º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Manoel Valdemiro Francalino da Rocha

Page 4: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

4

NORMAS TÉCNICAS E ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊS-SEGO NO ESTADO DE SÃO PAULO – NTEPIP – SP

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

1. CAPACITAÇÃO

1.1. Práticas agrícolas

Capacitação técnicacontinuada dosprodutores ou

responsáveis técnicos dapropriedade, no manejo

adequado dos pomares depessegueiro conduzidosno Sistema de ProduçãoIntegrada; capacitação

técnica de recursoshumanos; a área atendidapelo técnico responsável éaquela estabelecida nasnormativas do ConselhoRegional de Engenharia,Arquitetura e Agronomia

(CREA).

Capacitação emirrigação.

Promover periodicamentetreinamentos, cursos e

dias de campo.

1.2. Organização deProdutores

Capacitação técnica dosprodutores em

organização associativa egestão da PIP.

1.3.ComercializaçãoCapacitação técnica em

comercialização,marketing e gestão

empresarial.

1.4. Processos deindústria ouempacotadora esegurança alimentar

Capacitação técnica empráticas de profilaxia econtrole de doenças;

capacitação técnica naidentificação dos tipos de

danos nas frutas;capacitação técnica em

processos de indústria ouempacotadora e segurançaalimentar conforme a PIP;

higiene pessoal e doambiente.

Capacitação técnica nomonitoramento da

contaminação química emicrobiológica da água e

do meio ambiente.

1.5. Segurança notrabalho

Capacitação técnica doprodutor e colaboradoresem segurança humana euso de equipamentos de

proteção individual (EPIs).

Observar asrecomendações técnicasde segurança e saúde notrabalho, prevenção de

acidentes comagroquímicos, conformemanual de Normas da

Medicina e Segurança doTrabalho

FUNDACENTRO/MTb eNRR.

1.6. Educaçãoambiental

Capacitação técnica naprevenção de acidentes,com ênfase em primeirossocorros, conservação emanejo de solo, água e

proteção ambiental e naprática da tríplice

lavagem, recolhimento ede reciclagem de

embalagens vazias deagrotóxicos.

2. ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES

2.1. Definição dotamanho daspropriedades

Considera-se pequenoprodutor aquele quepossui área igual ou

menor que 25 hectarescom pomares.

2.2 AssociativismoVinculação do produtor auma entidade de classe ou

associação envolvida emPIP.

As propriedades com áreaaté 50 ha de pomar é

permitida a vinculação dosprodutores a uma

entidade de classe ouassociação, para a

contratação em conjuntoda certificadora, tendo omesmo tratamento de

pequenas propriedades.

continua...

Page 5: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

5

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

3. RECURSOS NATURAIS

3.1. Planejamentoambiental

Conservação doecossistema ao redor do

pomar, baseado emagricultura sustentável;

manutenção de áreas comvegetação para o abrigo de

organismos benéficos,junto à área de ProduçãoIntegrada: mínimo de 1%

da área de PIP; organizar aatividade do sistema

produtivo de acordo com aregião, respeitando suas

funções ecológicas deforma a promover odesenvolvimento

sustentável, no contextoda PIF, mediante aexecução de planos

dirigidos à prevenção e/oucorreção de problemas

ambientais.

Manter áreas comvegetação para abrigo deorganismos benéficos nas

entrelinhas.

Desmatar, apreender oueliminar animais, alterar

cursos de água emovimentar o solo em

áreas de preservação, semautorização dos órgãoscompetentes; poluir o

meio ambiente.

3.2. Monitoramentoambiental

Controle da qualidade daágua residual do processo

de industrializaçãoconforme Resolução Nº

20/1986.

Controle da qualidade daágua da propriedade, em

relação a agrotóxicos,metais pesados, sais,

nitratos e contaminaçãobiológica; elaboração deinventário em programasde valorização da fauna e

flora auxiliares;monitoramento dafertilidade do solo,

aspectos físicos, químicose biológicos.

4. MATERIAL PROPAGATIVO

4.1. Mudas

Utilizar materialpropagativo sadio,adaptado à região;

fiscalizado ou com registrode procedência

credenciada e comcertificado fitossanitário,

conforme Lei federal10.711/2003.

Utilizar,preferencialmente,

variedades resistentes outolerantes às

enfermidades e pragas.

Transitar portandomaterial propagativo sem

a competenteautorização, conforme

legislação vigente.

5. IMPLANTAÇÃO DE POMARES

5.1. Definição deparcela

Unidade de produção queapresente a mesma

cultivar, a mesma idadedominante e esteja

submetida ao mesmomanejo e tratos culturaispreconizados pela NTEPIP.

5.2. Época de plantio Plantio nos meses dejunho a agosto

5.3. Localização

Implantar quebra-ventosem áreas sujeitas à forte

incidência de ventos;observar as condições deaptidão edafoclimáticas e

compatibilidade aosrequisitos da cultivar e de

mercado.

Implantação de pomaressomente após o cultivocom gramíneas por um

ano.

Implantação de pomaresem áreas recém-

desmatadas e/ou áreas dereplantio sem cultivo

prévio de gramíneas ousem drenagem adequada.No caso de replantio, aárea deve ser cultivada

com gramíneas peloperíodo de 3 anos.

"Implantar pomares emterrenos com declividadeacima de 20%, dentro doslimites permitidos pelasleis ambientais, somentecom o uso de patamares;implantação de pomaresem área de replantio dopessegueiro, antes de 3anos de repouso, desdeque empregado porta-

enxerto tolerante."

5.4. Porta-enxertosUtilizar porta-enxertos

recomendados pelapesquisa.

Preferencialmente, usarporta-enxerto resistente

aos fitonematóides(Nemaguard, Okinawa).

continua...

...continuação

Page 6: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

6

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

5.5. Cultivar produtora

Observar as condições deadaptabilidade,produtividade e

resistência a pragas edoenças, de acordo com as

recomendações dapesquisa.

5.6. Sistema de plantio

Realizar análises físico-química e nematológica do

solo, antes daimplantação, conforme

requisitos do pessegueiro;observar os fatores dedensidade de plantio,compatibilidade como

mecanismos de controlede pragas, produtividade e

qualidade do produto.

Executar a condução dopessegueiro, objetivando

plantas com porteadequado, facilitando o

manejo.

6. NUTRIÇÃO DE PLANTAS

6.1. Fertilização

Retirar amostra de solo de0-20 cm para quantificar o

corretivo de acidez aaplicar em pré-plantio, nomínimo, 3 meses antes e aquantidade de P

2O

5 e K

2O

a serem aplicados ,nacova, 30 dias antes do

plantio; na adubação demanutenção deve-se

considerar: as análises dosolo a cada três anos, asanálises foliares a cada

dois anos, o crescimentovegetativo, os sintomas dedeficiência, a produção e

as práticasculturais.Utilizar

fertilizantes químicosregistrados. Seguir as

recomendações técnicasdo Boletim 100 do

Instituto Agronômico deCampinas - IAC .

Retirar amostra de solo de20 a 40 cm. Prover o

fornecimento denutrientes para as

plantas,preferencialmente pormeio do solo; utilizar

adubação orgânica emsubstituição à adubação

química, desde queindicado por cálculo de

equivalência de teores denutrientes; fazer análisede metais pesados nos

adubos orgânicos.

Proceder à aplicação deadubos orgânicos nos 2meses que antecedem a

colheita. Utilizar produtosde alta solubilidade evolatilidade em alta

concentração ou quandoas condições

edafoclimáticasfavorecerem perdas econtaminação do meio

ambiente; aplicar resíduosorgânicos sem a

compostagem e comcontaminantes; utilizarfertilizantes, corretivos econdicionadores do solocontendo substânciastóxicas, especialmentemetais pesados; utilizar

fertilizantes nãoregistrados pelos

fabricantes.

Preparo do solo em covas,em terrenos pedregosos,desde que de acordo com

o manual técnico paratreinamento em PIP.

7. MANEJO DO SOLO

7.1. Manejo decobertura do solo

O controle de invasoras nalinha deve ser realizadoquando necessário, por

meio de mulching,roçadas ou capinasmanuais para evitar

competição; a entrelinhadeve ser mantida comcobertura vegetal; o

controle de invasoras deveser feito durante o períodode crescimento vegetativo

do pessegueiro.

A cobertura vegetal daentrelinha deve ser

mantida,preferencialmente, com

espécies nativas,gramíneas ou

leguminosas, evitando usode plantas hospedeiras de

fitonematóides; após oplantio do pomar, realizarcontrole de invasoras com

herbicidas ou capinamanual; a altura dasinvasoras não deve

interferir na eficácia dostratamentos

fitossanitários.

Uso de herbicidasresiduais na linha e

entrelinha.

Uso de leguminosas emáreas não infestadas comfitonematóides. Emprego

de capina mecânica.

7.2. Controle deplantas invasoras

Utilizar somenteherbicidas registrados epermitidos para PIP emediante receituárioagronômico; utilizar

estratégias queminimizem sua utilizaçãodentro do ano agrícola;proceder o registro das

aplicações no caderno decampo; respeitar o períodode carência para colheita.

Minimizar uso deherbicidas durante o ciclo

vegetativo, para evitarresíduos e prevenir

resistência.

Uso de Paraquat; utilizarmais de duas aplicações

herbicidas pós-emergentes por ciclo;utilizar herbicidas no

período de 45 dias queantecedem a colheita. Uso

de herbicidas pré-emergentes.

Utilizar herbicidas pós -emergentes, na linha,

somente comocomplemento a métodos

culturais, com duasaplicações anuais, no

máximo, sendo a última,45 dias antes da colheita.

7.3. Condições de solo Fazer drenagem de áreascom excesso de umidade.

continua...

...continuação

Page 7: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

7

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

8. IRRIGAÇÃO

8.1. Cultivo irrigado

Usar sistema que priorizea eficiência no uso daágua, otimizando osrecursos hídricos de

acordo com a outorga elegislação vigente; calcular

a lâmina d’água a seraplicada em função de

requisitos técnicos;controlar a salinidade e apresença de substânciaspoluentes na água e no

solo.

Utilizar técnicas deirrigação localizada e

fertirrigação, conformerequisitos da cultura.

Dosar a aplicação;administrar a quantidade

em função do balançohídrico, capacidade de

retenção do solo edemanda da cultura;

controlar a salinidade e apresença de poluentes.

Utilizar água parairrigação que não atendaaos padrões de qualidade

físicas, químicas ebiológicas; utilizar adubos

incompatíveis emfertirrigação.

Aplicar a lâmina d’águacalculada por métodostradicionais, até que os

produtores tenham acessoa equipamentos e métodos

mais precisos.

9. MANEJO DA PARTE AÉREA

9.1. Sistema decondução

Proceder à condução epoda para o equilíbrio

entre a atividadevegetativa e a produção

das plantas depessegueiro.

Utilizar,preferencialmente, osistema taça ou vaso

aberto nos espaçamentosde 4-6 x 3-5 metros;

utilizar o sistema “Y” nosespaçamentos 5-6 x 1- 2

metros.

9.2. Poda

Proteger os cortes de podacom mais de 2 cm dediâmetro, com pastabordalesa ou tinta

plástica.

Na poda deprimavera/verão, deve-seretirar ramos ladrões emalposicionados, para

favorecer a entrada de luz,diminuir doenças e

melhorar a qualidade dasfrutas; no outono, o

rebaixamento dá forma eparalisa o crescimento; no

inverno, a poda defrutificação deve ser feita

para desbastar e/oudespontar ramos.

Manter no pomar osramos contaminantes

retirados na poda.

Efetuar corte de ramos,com diâmetro superior a 3

cm, apenas na poda derenovação e de outono.

9.3. Fitoreguladores desíntese

Utilizar produtos químicosregistrados, mediante

receituário agronômico,conforme Lei 9.974/2000.

Utilizar fitoreguladoressintéticos.

Proceder aplicação defitoreguladores de síntese,

para superação dedormência, mediante

receituário agronômico

9.4. Técnicas de raleio

Proceder ao raleio paraotimizar a adequação dopeso e da qualidade das

frutas, conformenecessidades de cada

cultivar; eliminar frutasdanificadas e fora de

especificações técnicas.

Proceder ao raleio manuala partir de 35 a 40 dias

após a floração; deixar umespaço de 5 a 10 cm entre

as frutas.

9.5. Controle derebrotes do porta-enxerto

Proceder ao controle derebrotes após a colheita.

10. PROTEÇÃO INTEGRADA DA CULTURA

10.1. Controle depragas

Utilizar as técnicaspreconizadas no Manejo

Integrado de Pragas - MIP;priorizar o uso de métodosnaturais; a incidência de

pragas deve serregularmente avaliada eregistrada por meio de

monitoramento.

Utilizar recursoshumanos sem a devidacapacitação. Executar

tratamentos periódicos esistemáticos sem

justificativa técnica;Manter pomares

abandonados e com riscode disseminação de

pragas.

continua...

...continuação

Page 8: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

8

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

10.2. Agroquímicos eafins

Utilizar produtos químicosregistrados, mediante

receituário agronômico, LeiFederal 7.802/89 e Decreto

4.074/2002 ; utilizar sistemasadequados de amostragem ediagnóstico para tomada de

decisões, em função dos níveisdefinidos para intervenção;elaborar tabela de uso porpraga e doença, tendo em

conta a eficiência eseletividade dos produtos,riscos de surgimento deresistência, persistência,

toxicidade, resíduos em frutase impacto ao meio ambiente;

utilizar os indicadores demonitoramento de pragas para

definir a necessidade deaplicação e agrotóxicos,

conforme normas técnicas.

Utilizar as informaçõesgeradas em estações

meteorológicas ou outrosrecursos para otimizar os

procedimentos sobretratamentos com

agroquímicos; evitar o usode piretróides.

Empregar recursoshumanos sem capacitação

técnica; aplicaragroquímicos em sistema determonebulização; reutilizar

embalagens; descartarembalagens e resíduos de

agroquímicos em locaisimpróprios; desrespeitar osintervalos de segurança dos

agroquímicos.

10.3. Equipamentos deaplicação deagroquímicos e afins

Proceder à manutençãoperiódica e aferição anual depulverizadores no início dociclo; os operadores devem

utilizar equipamentos,utensílios, trajes e demais

requisitos de proteçãoindividual, conforme Normasda Medicina e Segurança do

Trabalho.

Os tratores utilizados naaplicação de agrotóxicosdevem ser dotados de

cabina.

Emprego de recursoshumanos técnicos sem a

devida capacitação.

Variação de até 10% navazão e volume doproduto aplicado.

10.4. Preparo eaplicação deagrotóxicos e afins

Executar pulverizaçõesbaseadas em

monitoramentos; obedeceràs recomendações técnicas

sobre manipulação deagrotóxicos e operação de

equipamentos conforme IN03/2001 – MA.

Organizar centrosregionais destinados

ao recolhimento ereciclagem de

embalagens, para seudevido tratamento, emconjunto com setoresenvolvidos, governos

estaduais emunicipais, associação

de produtores,distribuidores e

fabricantes.

Aplicar produtosquímicos sem registro,

conforme legislaçãovigente; proceder à

manipulação e aplicaçãode agrotóxicos na

presença de crianças epessoas não protegidas;

empregar recursoshumanos sem a devida

capacitação técnica;depositar restos deagrotóxicos e lavar

equipamento em fontesde água, riachos e lagos.

10.5. Armazenamentode agrotóxicos edestinação deembalagens vazias

Armazenar agrotóxicos emlocal seguro e apropriado;

manter controle de estoque.Proceder à tríplice lavagem,

conforme o tipo de embalageme, após a inutilização, devolverao fornecedor ou encaminhar a

centros de destruição ereciclagem; armazenarprodutos e embalagens

utilizados de acordo com a LeiFederal 9.974/2000 e Decreto

4.074/2002.

Organizar centrosregionais destinados ao

recolhimento e reciclagemde embalagens, para seudevido tratamento, emconjunto com setoresenvolvidos, governos

estaduais e municipais,associação de centros dedestruição e reciclagem;armazenar produtos e

embalagens utilizadas deacordo com a Lei Federal9.974/2000 e Decreto

4.074/2002.

Abandonar embalagens erestos de materiais eagrotóxicos; estocar

agrotóxicos sem obedecer àsnormas de segurança.

Reutilização de embalagensde agrotóxicos .

11. COLHEITA E PÓS-COLHEITA

11.1. Técnicas decolheita

Atender os regulamentostécnicos específicos de pontode colheita de cada cultivar;

colher a fruta de formacuidadosa; proceder a

higienização de equipamentos,embalagens, local de trabalhoe colaboradores; proteger de

intempéries as frutas colhidas.(Colher frutas respeitando ointervalo de segurança dos

agroquímicos)

Implementar o sistema deboas práticas agrícolas(BPA); proceder à pré-

seleção das frutas durantea colheita; transportar asfrutas colhidas no mesmodia da colheita; aferir osinstrumentos utilizados

para avaliação do ponto decolheita.

Manter frutas do sistemaPIP, em conjunto com as de

outros sistemas deprodução, sem a devidaidentificação; recolherfrutas caídas no chão e

colocá-las, nas caixas, comas frutas colhidas da PIP

11.2 Classificação Classificar as frutas de acordocom a legislação vigente.

Classificar de sacordo comCalibre ou Peso

Classificar e embalar frutasda PIP com frutas

produzidos em outrossistemas.

continua...

...continuação

Page 9: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

9

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

11.3. Embalagem eetiquetagem

Proceder à identificaçãodo produto, conformePortaria MA 371/1997

com destaque ao sistemade PIP e com informaçõesmínimas sobre cultivar,

data de colheita eprodutor.

Utilizar embalagensconforme os requisitos

recomendados parapêssego.

11.4. Transporte earmazenagem

Obedecer às normastécnicas de

armazenamento,específicas para cadacultivar, com vistas à

preservação dos fatores dequalidade do pêssego deacordo com os manuais e

treinamento PIP.(Transportar em veículos e

equipamentoshigienizados e

apropriados, conforme osrequisitos técnicos;

identificar e registrar oslotes quanto à

procedência para mantera rastreabilidade)

Realizar o transporte emveículos e equipamentos

apropriados ehigienizados, conformerequisitos para pêssego.

Armazenar, na mesmacâmara frigorífica, frutasprovenientes do sistemaPIP com frutas de outro

sistema de produção, sema devida identificação, eque apresentem risco de

contaminação e padrão dequalidade inferior.

O transporte de frutas dosistema de PIP poderá serfeito em conjunto com as

de outros sistemas deprodução, desde que

devidamente identificadas;quando justificado,armazenar frutas

provenientes da PIP comas de outros sistemas deprodução, devidamente

separadas e identificadas.

11.5. Logística

utilizar o sistema deidentificação que

assegure arastreabilidade de

processos adotados nageração do produto.

Utilizar métodos,técnicas e processos de

logística queassegurem qualidade e

rastreabilidade dasfrutas.

12. ANÁLISE DE RESÍDUOS

12.1. Amostragem paraanálise de resíduos emfrutas

Permitir coleta deamostras para análise emlaboratórios credenciadospelo MAPA; as coletas deamostras devem ser feitas

ao acaso, devendo-seatingir o mínimo de 10%do total das parcelas de

cada produtor ou grupo depequenos produtores;

amostras adicionais serãocoletadas, se ocorreremfalhas na aplicação deagrotóxico; coletar as

amostras para análise deresíduos, seguindo oManual de Coleta de

Amostras para Análise deResíduos Agrotóxicos em

Vegetais.

Comercializar frutas comníveis de resíduos não

permitidos e/ou acima dolimite máximo toleradopela legislação vigente;realizar amostragemutilizando recursos

humanos sem a devidacapacitação técnica.

13. PROCESSOS DE EMPACOTADORAS/ INDÚSTRIAS

13.1. Câmarasfrigoríficas,equipamentos e localde trabalho

Proceder à préviahigienização de câmaras

frigoríficas, equipamentose local de trabalho;

proceder à prévia aferiçãode equipamentos

utilizados na classificaçãoe/ou industrialização;

obedecer aosregulamentos técnicos de

armazenamentoespecíficos para cada

cultivar.

Implementar as BPF e/ouos princípios do sistemaAPPCC no processo de

pós-colheita, implementarum plano de manutenção,

operação e controle deequipamentos frigoríficos.

Proceder à execuçãosimultânea dos processos

de classificação eembalagem, ou

processamento dopêssego da PIP, com o de

outros sistemas deprodução; utilizar

produtos químicos queformam cloroaminas.

13.2. Controle dedoenças em pós-colheita: tratamentofísico, químico ebiológico

Utilizar métodos, técnicase processos indicados nos

anexos e manuaistécnicos para

treinamento em PIP.

continua...

...continuação

Page 10: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

10

NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊ SSEGO - SÃO PAULO - PIP/SP

ÁREAS TEMÁTICAS OBRIGATÓRIAS RECOMENDADAS PROIBIDAS PERMITIDAS COMRESTRIÇÃO

13.3. Controle dosriscos físicos, químicose biológicos naindústria

Monitoramento daqualidade da água

utilizada na indústria deprocessamento, dos

resíduos de soda cáusticana saída do pelador, do

tempo e tratamentotérmico, conforme os

anexos e manuaistécnicos para treinamentoem PIP; manutenção dos

registros de pureza eprocedência os produtos

utilizados noprocessamento do

pêssego.

14. SISTEMA DE RASTREABILIDADE, CADERNOS DE CAMPO E DE PÓS-COLHEITA

14.1. Rastreabilidade

Utilizar sistema deidentificação que

assegure arastreabilidade;

manter cadernos decampo e de pós -

colheita com registrosdo manejo da fruta

fidedignos eatualizados, desde o

pomar até acomercialização, parafins de rastreamentode todas etapas do

processo produtivo. Arastreabilidade, nocampo, deve ir até a

parcela; naempacotadora, até opallet e, na indústriade processamento, até

o lote.

Instituir códigos debarras para

informatizar o sistemae reduzir a

possibilidade de erros;utilizar etiquetas

adesivas, resistentes àumidade, nas

unidades de colheitapara identificar

proveniência dasmesmas; a posição daetiqueta deve ser de

fácil visualização.

Omitir ou adulterarinformações de

atividadesdesenvolvidas no

sistema de produção;Manter desatualizadasas anotações nas fichase cadernos de campo e

pós-colheita.

14.2. Auditorias decampo e de pós-colheita

Permitir auditorias nopomar nos períodos de

floração, raleio e colheitae, na empacotadora ou

indústria deprocessamento, na época

de entrada das frutas(colheita), na embalagem/

processamento econservação.

15. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

15.1. AssistênciaTécnica paraImplementação eAcompanhamento daPIF

Manter assistênciatécnica, conforme

requisitos específicos daPIP.

Realizar treinamentos emPIP, preferencialmente,

antes do início dasprincipais etapas do

processo.

Assistência técnicaorientada por profissionais

não-credenciados peloCREA e não capacitados

em PIP.

...continuação

Page 11: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

11

PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGOSÃO PAULO – PIP/SP

GRADE DE AGROQUÍMICOSCICLO 2006/2007

Fungicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas e agroquímicos deuso geral registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentopara uso da Produção Integrada de Pêssego no Estado de São Paulo – PIP/SP.

Os fungicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas e agroquímicosde uso geral que não constem deste anexo, e estejam registrados, podem serincluídos e deverão cumprir as restrições feitas aos produtos ou grupo deagroquímicos já citados.

Observação: para mais informações sobre os produtos registrados, consultar oPrograma Agrofit em www.agricultura.gov.br Seção de Serviços – Agrofit OnLine.

Page 12: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

12

Page 13: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

13

FUNGICIDAS PERMITIDOS NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP

Nome técnico(Grupo Químico)

Marca comercialDosagem

(g;ml) /100LClasse

toxicológicaCarência

(dias)Modo deatuação

Azoxystrobina(estrobirulina)

Amistar 500 WG 16-20 S/R IV 7 Sistêmico

Calda bordalesa - - IV 7 Contato

Calda sulfocálcica - - IV 7 Contato

Captana(dicarboximida)

Captan 500 PM 240 III 1Contato

Orthocide 500 240 III 1

Ciproconazol (triazol) Alto 100 20 III 14 Sistêmico

Diclorana(cloroaromático)

Botran 750 150 III 1 Contato

Dithianona (quinona) Delan 125 II 21 Contato

Dodina (guanidina) Dodex 450 SC 175 I 7 Sistêmico

Enxofre

Cover DF 300-600 IV SR

ContatoSulficamp 600 IV SR

Kumulus DF 300-600 IV SR

Kumulus DF-AG 300-600 IV SR

Fluazinam(fenilpiridinilamina)

Frowncide 500 SC 100 II 7 Contato

Fluquinconazol (triazol) Palisade 30 III 7 Sistêmico

Iminoctadina(guanidina)

Bellkute 100 -150 I 14 Contato

Iprodiona(dicarboximida)

Rovral 150 IV 3Contato

Rovral SC 150 IV 3

Mancozebe(ditiocarbamato)

Manzate 800 200 III 21

Contato

Mancozeb Sipcam 200 III 14

Manzate GrDa 200 III 21

Persist SC 360 III 21

Dithane NT 200 III 21

Mancozebe +Oxicloreto de Cobre

Cuprozeb 200 III 21 Contato

Oxicloreto Cobre Ramexane 850 PM 200 IV 15 Contato

Óxido cuprosoCobre Atar BR 240 IV 10

ContatoCobre Atar MZ 240 IV 10

Tebuconazole (triazol)

Folicur 200 EC 100 III 7

SistêmicoConstant 100 III 7

Elite 100 III 7

Triade 100 III 7

Folpete (dicarboximida) Folpet Fersol WP 250 IV 7 Contato

Procimidona(dicarboximida)

Sumilex 500 WP 150 - 200 II 7Sistêmico

Sialex 500 150-200 II 7

Restrições:• A soma dos tratamentos com fungicidas IBE não deve exceder a seis tratamentos por safra.• Tratamentos adicionais somente com autorização da comissão técnica da PIP.• SR – Sem Restrições

Observações: Os fungicidas, que não constem neste anexo e estejam registrados, poderão serincluídos e deverão cumprir as restrições feitas a produtos ou grupos de pesticidas já citados.

Page 14: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

14

INSETICIDAS/ACARICIDAS PERMITIDOS NA PRODUÇÃO INTEGRADA DEPÊSSEGO – PIP

Nome técnico(grupo químico)

Marca comercialDosagem

(g;ml) /100LClasse

toxicológicaCarência

(dias)Modo de Ação

Abamectina(avermectina)

Vertimec 18 CE ** 60-80 III 21 Sistêmico

Cihexatina(organoestânico)

Hokko Cyhexatin 500 50 II 17 Contato

Dimetoato*(organofosforado)

Agritoato 400 *** 250 I 3 Sistêmico/Contato

Enxofre

Kumulus DF 300-600 IV SR

Contato

Kumulus DF-AG 300-600 IV SR

Microsulfan 800 PM 5 Kg/ha IV SR

Sulficamp 600 IV SR

Thiovit Sandoz 300-600 IV SR

Fentiona(Organofosforado)

Lebaycid EW * 100 II 21Contato/Ingestão

Lebaycid 500 * 100 II 21

Fenitrotiona(organofosforado)

Sumithion 500 CE **** 150 II 14 Contato/Ingestão

Fosmete(organofosforado)

Imidan 500 WP **** 150-200 II 7 Sistêmico

Malationa(organofosforado)

Malathion 1000 ECCheminova ****

100-200 I 7 Sistêmico

Malathion Chab )**** 400 III 7Contato/Ingestão

Malathion 500 CE Sultox****

240-300 III 7

Óleo mineral

Assist 1000-1500l/ha IV SR

Adjuvante/ContatoIharol 1000-2000 IV SR

Triona 1000-1500 IV SR

Tiametoxam(neonicotinóide)

Actara 10 GR **** 7 g / planta III 45 Sistêmico

Triclorfom(organofosforado)

Triclorfon 500 Milenia **** 200 II 7Contato/Ingestão

Dipterex 500 **** 300 II 7

Restrições:* Admitido com restrição (somente em cultivares de ciclo tardio e no máximo 1 aplicação por safra).** Admitido com restrição (somente utilizar dois anos seguidos, retornando após 1 ano sem uso).*** Admitido com restrição (somente utilizar de 3 a 5 aplicações ao ano).**** Admitido com restrição (somente uma aplicação por Safra); Permitido em Isca Tóxica.

OBSERVAÇÕES:1. Utilizar nas aplicações de fungicidas, inseticidas e demais agroquímicos, volume de calda de

acordo com a densidade de plantio, idade das plantas e alvo.2. No caso de pomares com 1 ano de idade: volume de calda/hectare: 100 a 200 L3. No caso de pomares com 2 anos de idade: volume de calda/hectare: 300 a 500 L4. No caso de pomares com 3 anos de idade: volume de calda/hectare: 500 a 750 L5. No caso de pomares com 4 ou mais anos de idade: volume de calda/hectare: 750 - 1200 L

Page 15: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

15

HERBICIDAS PERMITIDOS NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP

Nome técnico Marca comercialDosagem

(L/ha)Classe

toxicológicaCarência

(dias)Modo de Ação

Dicloreto de paraquate(bipiridílio)

Gramoxone 1,5-3,0 II 1Não Sistêmico

Glifosato(glicina substituída)

Roundup Original 1,0-6,0 IV 30

Roundup WG 0,5-3,5 IV 30

SistêmicoDirect 0,5-2,5 IV 30

Gliz BR 1,0-6,0 IV 30

Glifosato Nortox 1,0-6,0 IV 30

Glufosinato-sal de amônio(Homoalanina substituída)

Finale 2 III 7 Sistêmico

OBSERVAÇÃO: Utilizar para controle de plantas daninhas somente na faixa de cultivo, aplicando de300 a 400 L de calda por hectare.

FORMICIDAS PERMITIDOS NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP

Princípio ativo Nome comercial Dosagem Formulação

Poliisobutileno Eaton´sAnel de 2 mm aoredor do tronco

Gel

Fipronil Blitz5 g/formigueiro ou

5 g/m2 de terra soltaIsca

Sulfluramida

Fluramim10-30 g/formigueiro ou 6-10

g/m2 de terra solta

Isca

Mirex – S10-20 g/formigueiro ou 8-10

g/m2 de terra solta

Mirex – S Max10-30 g/formigueiro ou 6-10

g/m2 de terra solta

Mirex – S Plus8-10 g/formigueiro ou6-8 g/m2 de terra solta

Formicida Granulado Dinagro – S 6-10 g/m2

Formicida Granulado Pikapau – S 6-10 g/m2

Isca Formicida Attamex – S 6-10 g/m2 de terra solta

Isca Formicida Tamanduá Bandeira-S 6-10 g/m2 de terra solta

Chlordenvinfós Birlane 50 Pó 30 g/m2 Pó

Clorpirifós

Isca Formicida Landrin30-90 g/formigueiro ou5-90 g/m2 de terra solta

Isca

Isca Formicida Pyrinex 10 g/m2 de terra solta

Tatu 10 g/m2 de terra solta

Kiisca – Isca Granulada Nitrosin 10 g/m2 de terra solta

Lakree 10 g/m2 de terra solta

Pikisca Pikapau 10 g/m2 de terra solta

Urutu – AG30-90 g/formigueiro ou5-10 g/m2 de terra solta

Lakree Fogging 70 ml + 930 ml de óleo diesel Termonebulização

Fenitrotiona Sumifog G7030-90 g/formigueiro ou5-10 g/m2 de terra solta

Termonebulização

DeltametrinaDecis Form. 4P 50 g/formigueiro ou 15 g/m 2 Pó

Decis Fog 2,5 ml/m2 diesel ou querosene Termobebulização

Observação: g/formigueiro para quenquém e g/m2 para saúva.

Page 16: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

16

ADJUVANTES, FEROMÔNIOS E REGULADORES DE CRESCIMENTO PERMI-TIDOS NA PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP

Nome técnico Marca comercial DosagemClasse

toxicológicaCarência

(dias)Modo de Ação

Álcool lauríilico(álcool alifático)

Biographolita * armadilha * IV NRferomônio de

monitoramento

Cianamida(carbimida)

Dormex ** 0,6% a 1,0% I NRRegul.

Crescimento

Espalhantes

Espalhante Adesivo Du Fol 20ml/100L III NR

ContatoIharol 1-2 L / ha III NR

Extravon 20ml/100L I NR

Trimedilure(esteressaturados)

Bio Trimedilure armadilha IV NRferomônio de

monitoramento

Bioceratitis *** armadilha IV NRferomônio de

monitoramento

(Z)-8-dodecenol(Álcool insaturado)

Biolita **** Sachê IV NRGerador de GásConfusão Sexual

*Quantidade de produto por hectare: para monitoramento utilizar 1 armadilha para 2 a 5 hectares.** Pulverizar entre 30 a 45 dias, antes da época normal da brotação. Quando as gemas estiverem no

final do estádio A, adicionar 1% de óleo mineral emulsionável.** Quantidade de produto por hectare: Para monitoramento em áreas regulares utilizar 1 armadilha

tipo delta, ou jackson (1 tablete) por cada 3 hectares em áreas irregulares usar 1 armadilha porcada hectare com pelo menos 50m entre uma e outra

**** Quantidade de produto por hectare: 20 a 30 sachês distribuídos obedecendo a declividade doterreno.

Page 17: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

17

PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGOSÃO PAULO – PIP/SP

CICLO 2006/2007

CADERNO DE

CAMPO

Page 18: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

18

Page 19: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

19

PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – SÃO PAULO – PIP/SPCADERNO DE CAMPO

Identificação do Produtor

Responsável Técnico pela Propriedade Rural

Empresa/Nome da Propriedade: __________________________________________________

Endereço: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Município: ________________________________ Estado: _____ CEP ____________________

E-mail: ______________________________ Telefone: ____________ Fax: _________________

N.º de Registro do Produtor/Empresa no CNPJ: ____________________________________

Nome: ___________________________________________________________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Município: ___________________________________ Estado: ______ CEP_______________

E-mail: _______________________________ Telefone: ______________ Fax: _____________

CREA n.º: ______________________________________________________________________

Carteira de capacitação PIP (curso de 40 horas): SIM NÃO

Data: ____________________

Page 20: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

20

Responsável pelos registros de todas as atividades na Proprie-dade Rural

Informações Gerais da Propriedade

Nome: _________________________________________________________________________

Escolaridade: ___________________________________________________________________

Capacitação em PIF ou PIP:Cursos Realizados: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Clima ___________________________________________________________________________

Coordenadas Geográficas _________________________________________________________

Fonte de Água ___________________________________________________________________

Declividade Geral da Propriedade _________________________________________________

Outras Frutas Cultivadas _________________________________________________________

Tipo de Solo ______________________________________________________________________

Outras Informações ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 21: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

21

Produção Integrada de Pêssego – PIP/SP

SEÇÃO 1

ANO (SAFRA): ____________

Page 22: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

22

Page 23: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

23

INFO

RM

ÕE

S G

ER

AIS

: CA

RA

CT

ER

ÍST

ICA

S D

AS

PA

RC

ELA

S

Page 24: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

24

Info

rmaç

ões

Ger

ais:

Per

das

no A

no A

nter

ior:

.....

......

....D

anos

na

prod

ução

que

cau

sara

m p

erda

s de

frut

as, e

m k

g)

Page 25: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

25

AP

LIC

ÃO

DE

AG

RO

QU

ÍMIC

OS

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

____

(ha)

Page 26: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

26

AP

LIC

ÃO

DE

AG

RO

QU

ÍMIC

OS

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

____

(ha)

Page 27: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

27

FER

TIL

IZA

ÇÃ

O D

E P

LAN

TAS

– A

DU

BA

ÇÃ

O Q

UÍM

ICA

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

__(h

a)

Page 28: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

28

FER

TIL

IZA

ÇÃ

O D

E P

LAN

TAS

– A

DU

BA

ÇÃ

O O

RG

ÃN

ICA

E V

ER

DE

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

__(h

a)

Page 29: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

29

MA

NE

JO D

O S

OLO

E D

AS

PLA

NTA

S I

NT

ER

CA

LAR

ES

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

__(h

a)

* D

ata

de

real

izaç

ão

Page 30: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

30

TR

ATO

S C

ULT

UR

AIS

- M

AN

EJO

DA

PLA

NTA

PAR

CE

LA N

.º__

____

____

__

CU

LTIV

AR

___

____

____

____

____

____

____

__

ÁR

EA

___

____

__(h

a)

Obse

rvaç

ão:

Rea

liza

do,

qu

ando

nec

essá

rio,

em

pom

ares

com

idad

e de

1 a

3 a

nos

.

Page 31: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

31

TR

ATO

S C

ULT

UR

AIS

– I

RR

IGA

ÇÃ

O1.

Sis

tem

a de

Irr

igaç

ão:_

____

____

____

____

__ E

fici

ênci

a da

Irr

igaç

ão:_

____

____

____

____

____

2. D

ados

do

Asp

erso

r ou

em

isso

r: V

azão

: ___

___L

.h-1; P

.S =

___

____

_bar

e I

p =

____

__m

m.h

-1;

E

spaç

amen

tos:

___

___x

____

__m

; Núm

ero

de E

mis

sore

s po

r H

ecta

re: _

____

____

____

3. D

ados

Fís

ico-

Híd

rico

do

Sol

o da

Par

cela

: CC

=___

__ c

m3 .c

m-3; P

MP

____

__cm

3 .cm

-3 ;D

g___

___g

.cm

-3 ;V

IB__

____

mm

.h-1

Page 32: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

32

CO

NT

RO

LE D

E C

OLH

EIT

APA

RC

ELA

N.º

____

____

____

C

ULT

IVA

R _

____

____

____

____

____

____

____

Á

RE

A _

____

____

(ha)

Page 33: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

33

CO

NT

RO

LE D

E C

OLH

EIT

APA

RC

ELA

N.º

____

____

____

C

ULT

IVA

R _

____

____

____

____

____

____

____

Á

RE

A _

____

____

(ha)

Page 34: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

34

Page 35: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

35

Produção Integrada de Pêssego – PIP/SP

SEÇÃO 2

ANO: ____________

POMAR:DADOS GERAIS

Page 36: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

36

Dados GeraisInformações para uso do Inspetor

Registros Procedimentos Observações

Tratamentos FitossanitáriosCorreto

Incorreto

Monitoramento de PragasCorreto

Incorreto

Adubação mineral e orgânicaCorreto

Incorreto

Análise de soloCorreto

Incorreto

Análise foliarCorreto

Incorreto

Tratos culturaisCorreto

Incorreto

Manejo de soloCorreto

Incorreto

Manejo de plantas invasorasCorreto

Incorreto

Revisão de máquinas e equipamentosCorreto

Incorreto

ColheitaCorreto

Incorreto

Observação: Anexar cópias da análise foliar, análise de solo, revisão do maquinário, recomendaçõestécnicas e análises fitossanitárias.

O Produtor que assina abaixo declara que os dados apresentados no Caderno deCampo são verdadeiros.

Local: _______________________ , _____ de ______________________ de _______

Produtor: _____________________________ Assinatura: _____________________

Técnico: ______________________________ Assinatura: _____________________

CREA n.°: _____________________________

Page 37: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

37

Produção Integrada de Pêssego – PIPLista de Verificação para Auditoria Inicial – Campo

Identificação

Aspectos Gerais Analisados

ITENS AVALIADOSCONCEITO

Bom Regular Fraco

1. Sanidade das plantas

2. Morte de plantas (até 3%)

3. Produtividade (t/ha)

4. Condução dos pomares

5. Proteção e segurança no trabalho

6. Destinação das águas utilizadas

7. Preparo de caldas para tratamentos

8. Armazenagem de insumos

Empresa Produtor:

Endereço:

E-mail: Telefone: ( )

Município: Estado:

N.° de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

Responsável Técnico:

Page 38: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

38

Entrevista com o Responsável Técnico – para avaliar o nível tecnológicoempregado no pomar

ITENS AVALIADOSCONCEITO

Bom Regular Fraco

1. Conhece a relação de defensivos aprovadospara uso no Brasil?

2. Controla e respeita a carência e tolerânciados defensivos utilizados?

3. Utiliza somente produtos registrados?

4. Conhece os equipamentos de proteçãousados pelo pessoal de produção?

5. Conhece o controle integrado de pragas?

6. Conhece as normas de produção integrada?

7. O processo de colheita é adequado?

8. Registra a aplicação de adubos, herbicidas,inseticidas, acaricidas, nematicidas, fungicidase outros?

Page 39: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

39

Produção Integrada de Pêssego – PIPLista de Verificação para

Auditoria de Acompanhamento – Campo

Identificação

Responsável Técnico pelo Pomar

Nome: ___________________________________________________________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Município: ___________________________________ Estado: ______ CEP_______________

E-mail: _______________________________ Telefone: ______________ Fax: _____________

CREA n.º: ______________________________________________________________________

Carteira de capacitação PIP: SIM NÃO

Data: ____________________

Empresa Produtor:

Endereço:

E-mail: Telefone: ( )

Município: Estado:

N.° de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

Responsável Técnico:

Data: Horário:

Page 40: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

40

Realização da visita (datas) N.° 1: _______ N.° 2: _______ N.° 3: _______

ITENS DE VERIFICAÇÃOVisita número/ 1

1 2 3

1. Caderno de campo corretamente preenchido e atualizado

2. Proteção das águas e do ambiente

3. Proteção e conservação do solo

4. Proteção e segurança humana

5. Conservação de área com vegetação

6. Presença de mata ciliar

7. Distância mínima das casas e abrigos de animais

8. Drenagem das áreas com excesso de umidade

9. Correta execução dos tratos culturais

10. Existência de monitoramento de pragas

11. Utilização de monitoramento para decidir tratamentos

12. Utilização de diagnósticos e receitas nos tratamentos

13. Destinação adequada a resíduos e embalagens deagrotóxicos

14. Execução correta da colheita e traslados das frutas

15. Adubação baseada em análise e recomendação

16. Recolhimento de resíduos plásticos do pomar

17. Aspecto sanitário do pomar

18. Estado nutricional do pomar

19. Manejo adequado da cobertura vegetal do solo

20. Separação adequada da produção PIB de outras

/1 Nas visitas anotar: S = sim; N = não e P = parcial.

Page 41: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

41

Registro de informações sobre outras pragas no pomar – vistoriasrealizadas

ParcelaN.º

DataOcorrência

Pragas constatadasObservações sobre onível de incidênciaSim Não

Page 42: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

42

Registro de informações sobre sintomas de doenças no pomar –vistorias realizadas

ParcelaN.º

DataOcorrência Doenças/

Sintomas constatadosObservações

Sim Não

Page 43: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

43

MO

NIT

OR

AM

EN

TO D

E P

RA

GA

SPa

rcel

a N

.º _

____

___

(em

pro

prie

dade

com

até

20

hect

ares

con

side

rar

as a

rmad

ilhas

do

pom

ar)

Pra

ga c

onsi

dera

da: M

arip

osa

Ori

enta

l (G

raph

olit

a m

oles

ta)

Tip

o de

arm

adilh

a: D

elta

- A

trat

ivo:

Fer

omôn

io S

inté

tico

Sex

ual

(N.°

- n

úm

ero

de

mac

hos

cap

tura

dos

); (M

. –

méd

ia d

iári

a de

mac

hos

)

Page 44: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

44

MO

NIT

OR

AM

EN

TO D

E P

RA

GA

SPa

rcel

a N

.º _

____

___

(em

pro

prie

dade

com

até

20

hect

ares

con

side

rar

as a

rmad

ilhas

do

pom

ar)

Pra

ga c

onsi

dera

da: M

osca

-das

-fru

tas

(Ana

stre

pha

frat

ercu

lus,

Cer

atit

is c

apit

ata)

Tip

o de

arm

adilh

a: M

acP

hail

- Atr

ativ

o: S

uco

Con

cent

rado

/ Is

ca F

orm

ulad

a / P

rote

ína

Hid

rolis

ada

Page 45: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

45

Page 46: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

46

CO

NT

RO

LE D

OS

EQ

UIP

AM

EN

TOS

DE

PU

LVE

RIZ

ÃO

(T

RAT

OR

-PU

LVE

RIZ

AD

OR

), Q

UA

ND

O U

TIL

IZA

DO

S.

Page 47: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

47

RE

GIS

TR

OS

CLI

TIC

OS

Mês

: ___

____

____

____

_

Page 48: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

48

VIS

ITA

S D

E I

NS

PE

ÇÃ

O (

Info

rmaç

ões

de U

so d

o O

rgan

ism

o de

Ava

liaçã

o de

con

form

idad

e)

Page 49: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

49

Anotações gerais do Produtor

Page 50: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

50

Recomendações do Responsável Técnico Data: _____ / _____ / _____

Page 51: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

51

Assinatura do Responsável Técnico Assinatura do Proprietário

Observação do Auditor Data: _____ / _____ / _____

Ass. Técnico Responsável Ass. Resp. Técnico oupela Visita Proprietário

Page 52: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

52

Page 53: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

53

Produção Integrada de Pêssego – NTEPIP

CADERNO DE

PÓS-COLHEITA

Page 54: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

54

Page 55: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

55

Identificação

Responsável Técnico da Empacotadora

Produção Integrada de Pêssego – NTEPIPCaderno de Pós-Colheita Empacotadora

Empresa/Nome da Propriedade: __________________________________________________

Endereço: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Município: ________________________________ Estado: _____ CEP ____________________

E-mail: ______________________________ Telefone: ____________ Fax: _________________

N.º de Registro da Empacotadora no CNPE: ____________________________________

Data da Visita: _____________________________ Horário:____________________

Nome: ___________________________________________________________________________

Endereço: _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Município: ___________________________________ Estado: ______ CEP_______________

E-mail: _______________________________ Telefone: ______________ Fax: _____________

CREA n.º: ______________________________________________________________________

Carteira de capacitação PIP: SIM NÃO

Data: ____________________

Page 56: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

56

LIM

PE

ZA

E H

IGIE

NIZ

ÃO

RE

ALI

ZA

DA

S N

A E

MPA

CO

TAD

OR

A

Page 57: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

57

CONTROLE NA RECEPÇÃO - FICHA DE INSPEÇÃO DA QUALIDADE DA FRUTA

Código da parcela: ____________________

Cultivar:__________________________ Calibre:__________ Categoria:_______________

Data de embalagem: ______/_______/________ N.º Caixas: _________

continua...

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 %

TOTAL DE FRUTOS 100

1. DEFEITOS GRAVES ( > 1,0 cm2 )

GRAFOLITA

MOSCA-DAS-FRUTAS

OUTRA LAGARTA

TRIPES / VAQUINHA

COCHONILHA/PIOLHO

COLEOPTERO

MONILINIA

RYSOPHUS

ANTRACNOSE

LEVEDURA

SARNA

IMATURO

DESIDRATADO

LESÃO NÃO CICATRIZADA

CAROÇO PARTIDO

QUEIMADO DE SOL

DEFORMAÇÃO

LESÃO CICATRIZADA

MANCHAS

PONTO DE MATURAÇÃO 1

PONTO DE MATURAÇÃO 2

PONTO DE MATURAÇÃO 3

DANO MECÂNICO

% TOTAL DE DEFEITOS GRAVES

PR

AG

AS

DO

EN

ÇA

SIN

RIA

S E

DA

NO

S

Page 58: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

58

...continuação

AMOSTRA 1 AMOSTRA 2 %

TOTAL DE FRUTOS 100

2. DEFEITOS LEVES ( > 0,5 cm2 e < 1,0 cm2 )

BACTERIOSE / FERRUGEM

SARNA

CHUMBINHO

TRIPES / VAQUINHA

OUTRAS

DEFORMAÇÃO LEVE

LESÃO CICATRIZADA

DANO MECÂNICO

MANCHAS

% TOTAL DE DEFEITOS LEVES

3. MISTURA DE CALIBRE (TOLERÂNCIA)

INFERIOR (< OU = 10%)

CALIBRE CORRETO

SUPERIOR (< OU = 15%)

4. CAIXA

4.1. PESO

4.2. ESTADO DA CAIXA

4.3. ROTULAGEM

5. SST MÉDIO (°BRIX)

6. FIRMEZA MÉDIA (kg)

DO

EN

ÇA

S E

PR

AG

AS

OU

TR

OS

DE

FE

ITO

S

Page 59: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

59

DESTINO(Armazenagem/mercado)

Observações

Assinatura

Observação: De cada caminhão que entrar na indústria/empacotadora, com frutas provenientes daPIP, deverá ser coletada amostra de, aproximadamente, 18 kg de cada produtor.* 20 frutas por amostra

Page 60: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

60

MA

PA D

A F

RU

TA A

RM

AZ

EN

AD

A

Page 61: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

61

AFE

RIÇ

ÃO

DE

IN

ST

RU

ME

NTO

S

Page 62: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

62

CO

NT

RO

LE D

E Q

UA

LID

AD

E D

A F

RU

TA A

RM

AZ

EN

AD

A

Câm

ara

n.°

___

____

____

____

____

____

____

____

____

___

Obse

rvaç

ão: C

ada

amos

tra

dev

e co

nte

r 20 fru

tas.

Nas

an

ális

es f

ísic

o-qu

ímic

as (firm

eza

e S

ST), o

val

or d

eve

ser

a m

édia

de

20 f

ruta

s.

Est

a an

ális

e dev

e se

r re

aliz

ada

após

as

fru

tas

per

man

ecer

em 2

dia

s à

tem

per

atu

ra a

mbie

nte

(20 a

25°C

)

Page 63: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

63

LAUDO DE CLASSIFICAÇÃO DE PÊSSEGOS DE MESA PARA EXPEDIÇÃODATA DE ANÁLISE: _____ / _____ / _____

IDENTIFICAÇÃO

MÉDIA

Empacotadora

Marca

Cultivar

Lote

Data de embalagem

Peso líquido caixa (kg)

ANÁLISE DE QUALIDADE

Tipo I (diâmetro maior igual 57 mm)

Tipo II (diâmetro 47 a < 57 mm)

Tipo III (diâmetro 44 a < 47 mm)

ANÁLISE DE DEFEITOS (%)

Desidratação

Congelamento

Farinosidade

Podridões

Escurecimento interno

Danos mecânicos

ANÁLISE DE MATURAÇÃO

Firmeza (kg)

SST (°Brix)

EMBALAGEM

Caixas paletizadas (S/N)

APROVAÇÃO (S/N)

COMENTÁRIOS

Local, data e assinatura

Page 64: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

64

Contato com os autores

Anita de Souza Dias GutierrezEngenheira Agrônoma – Pesquisadora - Companhia de Entrepostos e ArmazénsGerais do Estado de São Paulo – CEAGESP – São Paulo, SPAvenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 – CEP 05316-900Tel.: (11) 3643-3827E-mail: [email protected]

Antonio Donizettti de OliveiraProdutor Rural – Associação dos Hortifrutiflores de Jarinú e Região - Sítio DoniFrutas – Jarinú – SPRua Domingos Mezalina, 37 – Jardim Samambaia – CEP: 13211-681 - Jundiaí/SPTelefax: (11) 4815-5068E-mail : [email protected]

Antonio RangelEngenheiro Agrônomo – Coordenador Geral PIP/SP – Assistência Técnica –Coordenadoria de Assistência Técnica Integral – CATI – Avaré, SPRua Santa Catarina n.1901 – CEP 18700-000Tel.: (14) 3733-1977E-mail: [email protected]

Eduardo M. de C. NogueiraEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Instituto Biológico – São Paulo, SPAv. Conselheiro Rodrigue Alves, 1252 – Vila Mariana – CEP 04014-002Centro de Sanidade Vegetal, sala 203E-mail: [email protected]

Edvan Alves ChagasEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Instituto Agronômico de Campinas – IACCentro APTA - Frutas – Jundiaí, SPAv. Luiz Pereira dos Santos, 1500 – Bairro Corrupira – CEP 13214-820Tel.: (11) 4582-7284E-mail: [email protected]

Emanuel A. S. SoaresEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Núcleo de Produção de Mudas – NPMI CATI– Itaberá, SPRod. SP 249 – Km 109 – cx Postal 49 – CEP. 18440-000Tel.:(15) 562-1642E-mail: [email protected]

Fagoni Fayer CalegarioEngenheira Agrônoma – Pesquisadora - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária– EMBRAPA - Meio Ambiente – Jaguariúna, SPRodovia SP 340 - Km 127,5 – Caixa Postal 69 –CEP 13820-000Tel.: (19) 3867-8700E-mail: [email protected]

Page 65: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

65

Fernando de Amorim MascaroEngenheiro Agrônomo – Pesquisador e Assistência Técnica – Sigma AgroPesquisa –Holambra II – Paranapanema, SPAv. das Posses, 15 – Caixa Postal 415 – CEP 18725-000Tel.: (14) 3769-9500, ramal 261E-mail: [email protected]

Gabriel Bitencourt de AlmeidaEngenheiro Agrônomo – Pesquisador - Companhia de Entrepostos e Armazéns Ge-rais do Estado de São Paulo – CEAGESP – São Paulo, SPAlameda Campinas, 1497 apto 101 – Jardim Paulista – CEP 01404-002 –São Paulo, SPTels.: (11) 3643-3825 / 36433890 / 3643-3892Fax: (11) 3643-3827E-mail: [email protected]

Hélio S. WatanabeEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Companhia de Entrepostos e ArmazénsGerais do Estado de São Paulo – CEAGESP – São Paulo, SPAvenida Dr. Gastão Vidigal, 1946 – CEP 05316-900Tel.: (11) 3643-3827E-mail: [email protected]

Henrique João Maria KievitsboschProdutor Rural – Cooperativa Agro Industrial Holambra – Faz. Fruti-Flor – Holambra II– Paranapanema, SPRod. Raposo Tavares km 256 – Caixa Postal 365 – CEP 18725-000Tel.: (14) 3769-1417E-mail: [email protected]

João Alexio Scarpare FilhoEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz– USP/ESALQ – Piracicaba, SPAv.: Pádua Dias, 11 Caixa Postal 9 – CEP 13418-900PABX: (19) 3429-4100E-mail: [email protected]

José Augusto MaioranoEngenheiro Agrônomo – Assistência Técnica – Coordenadoria de Assistência TécnicaIntegral – CATI/DEXTRU – Campinas, SPAv. Brasil, 2340 – Jardim Chapadão – CEP 13070-178Tel.: (19) 3743-3700E-mail: [email protected]

José Carlos FachinelloEngenheiro Agrônomo – Pesquisador – Universidade Federal de Pelotas – UFPel –Pelotas, RSCampus Universitário, s/n.º – Caixa Postal 354 – CEP 96010-900Tel: (53) 3275-7124E-mail: [email protected]

Page 66: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

66

José Carlos RossettiEngenheiro Agrônomo – CATI/Casa da Agricultura Marinópolis, SPTel: (17) 3695-1196E-mail: [email protected]

Lino Bittencourt MonteiroEngenheiro Agrônomo – Entomologista – Universidade Federal do Paraná – UFPR –Curitiba, PRRua dos Funcionários, 1540 – CEP 80.035-050Tel.: (41) 350-5671E-mail: [email protected]

Louise Larissa May de MioEngenheira Agrônoma – Fitopatologista – Universidade Federal do Paraná – UFPR –Curitiba, PRRua dos Funcionários, 1540 – CEP 80.035-050 – Curitiba, PRTel.: (41) 350-5607E-mail: [email protected]

Marcos BottonEngenheiro Agrônomo – Entomologista – Empresa de Pesquisa Agropecuária Brasi-leira – Embrapa – Uva e Vinho – Bento Gonçalves, RS.Rua Livramento 515 Caixa Postal 130 CEP 95700-000Tel.: (54) 455-8031E-mail: [email protected]

Nelson Pires FeldbergEngenheiro Agrônomo – Pesquisador - Pólo Regional de Desenvolvimento Tecnológicodo Sudoeste Paulista - APTA – Capão Bonito , SP.Rod. Sebastião Ferraz de C. Penteado km 232 – Caixa Postal 62 – CEP 18300-000Tel.: (15) 3542-1310E-mail: [email protected]

Renato de Oliveira LemeProdutor Rural – Sindicato Rural de Paranapanema – Faz. Capuava – Holambra II –Paranapanema, SPRodovia Raposo Tavares km 243,6 – Bairro CapuavinhaTel.: (14) 3713-1402E-mail: [email protected]

Ryosuke KavatiEngenheiro Agrônomo – Assistência Técnica – Coordenadoria de Assistência TécnicaIntegral – CATI/DEXTRU – Campinas, SP.Av. Tiradentes, 340 – CEP 16400-000 – Lins, SPTel.: (14) 3222-3479/ 3222-1388Fax: (14) 3222-3479E-mail: [email protected]

Page 67: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

67

Participantes das Reuniões para discussão eelaboração das Normas Técnicas para a

Produção Integrada de Pêssego – São Paulo

Anita de Souza Dias Gutierrez - São Paulo, SP

Antonio Donizettti de Oliveira – Jarinú, SP

Antonio Rangel – Avaré, SP

Augustinnus J. M. Serrarens - Paranapanema, SP

Cristina Fachini - Capão Bonito, SP

Eduardo M. de C. Nogueira – São Paulo , SP

Edvan Alves Chagas - Jundiaí, SP

Emanuel A. S. Soares Itaberá, SP.

Ernesto Quast - Capão Bonito, SP

Fagoni Fayer Calegario - Jaguariúna, SP.

Fernando de Amorim Mascaro - Paranapanema, SP.

Gabriel Bitencourt de Almeida - São Paulo, SP

Hélio S. Watanabe - São Paulo, SP

Henrique João Maria Kievitsbosch - Paranapanema, SP

Jairo Lopes de Castro - Capão Bonito, SP

João Alexio Scarpare Filho - Piracicaba, SP

José Augusto Maiorano - Campinas, SP

Lino Bittencourt Monteiro - Curitiba, PR

Louise Larissa May de Mio - Curitiba, PR

Lourenço Nyssen – Paranapanema, SP

Marília N. Libardi – Paranapanema, SP

Nelson Pires Feldberg - Capão Bonito, SP

Paulo Roberto Ferrari – São Paulo, SP

Rafael Pio – Jundiaí, SP

Renato de Oliveira Leme - Paranapanema, SP

Page 68: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

68

Governador do Estado

José Serra

Secretário de Agricultura e Abastecimento

João Sampaio

Secretário-Adjunto

Antonio Junqueira

Chefe de Gabinete

Antonio Vagner Pereira

Coordenador/Assistência Técnica Integral

Francisco Eduardo Bernal Simões

Diretor/Departamento de Comunicação e Treinamento

Ypujucan Caramuru Pinto

Diretor/Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes

Armando Portas

Diretor/Divisão de Extensão Rural

Abelardo Gonçalves Pinto

Page 69: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

69

Impresso Especial CATI Campinas (SP) março 2007

Anita de Souza Dias Gutierrez

Antonio Donizettti de Oliveira

Antonio Rangel

Eduardo M. de C. Nogueira

Edvan Alves Chagas

Emanuel A. S. Soares

Fagoni Fayer Calegario

Fernando de Amorim Mascaro

Gabriel Bitencourt de Almeida

Hélio S. Watanabe

Henrique João Maria Kievitsbosch

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULOSECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTEGRAL - CATI

PÊSSEGOPRODUÇÃO INTEGRADA DE

NO ESTADO DE SÃO PAULONORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS E

DOCUMENTOS DE ACOMPANHAMENTO

João Alexio Scarpare Filho

José Augusto Maiorano

José Carlos Fachinello

José Carlos Rossetti

Lino Bittencourt Monteiro

Louise Larissa May de Mio

Marcos Botton

Nelson Pires Feldberg

Renato de Oliveira Leme

Ryosuke Kavati

Editores Técnicos

Antonio Rangel

Fernando de Amorim Mascaro

Autores

Page 70: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

70

EDIÇÃO E PUBLICAÇÃO

Departamento de Comunicação e Treinamento – DCT/CATIDiretor: Ypujucan Caramuru Pinto

Centro de Comunicação Rural - CECORDiretora: Maria Rita P. G. Godoy

Editora-Chefe: Maria Rita P. G. GodoyEditora Responsável: Cleusa Pinheiro

Design Gráfico: Paulo SantiagoFotolitografia: Gerson CanesquiImpressão: Nelson Nogueira, Agnaldo Antonio dos AnjosAcabamento: Daniel Gleby de AlmeidaDistribuição: Carmen Ivani Garcez

Esta publicação é dirigida ao público do meio rural eaos técnicos da rede assistencial da CATI.

É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte.A reprodução total depende de autorização expressa da CATI.

RANGEL, A.; MASCARO, F. de A.; FELDBERG, N.Produção Integrada de Pêssego no Estado de SãoPaulo. Normas Técnicas Específicas e Documen-tos de Acompanhamento. Campinas, CATI: 2007.64 p. (Impresso Especial) 29,7cm

CDD 634.25

Page 71: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

71

APRESENTAÇÃO

O Brasil é atualmente o terceiro produtor mundial de frutas, exportando cercade 1,8% da sua produção de frutas in natura, ocupando o 20.º lugar entre os paísesexportadores. O mercado interno consome acima de 95% da produção total, porémde acordo com o Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), o consumo per capita defrutas no Brasil é de apenas 57 kg por ano, bem abaixo de países como Itália (114kg/ano) ou Espanha (120 kg/ano).

São produzidas no Brasil frutas de clima tropical e de clima temperado, o que édecorrência da extensão do território, sua posição geográfica e suas condiçõesedafoclimáticas. A base agrícola da cadeia produtiva das frutas abrange 2,3 milhõesde hectares, gera 5,6 milhões de empregos diretos, ou seja, 27% do total da mão-de-obra agrícola ocupada no País. O valor bruto da produção de frutas atingiu em 2003cerca de 12,3 bilhões de reais, 13% do valor da produção agrícola brasileira.

Este setor demanda mão-de-obra intensiva e qualificada, fixando o homem nocampo de forma única, pois permite a vida digna de uma família dentro de peque-nas propriedades e também nos grandes projetos. A preservação e maximização dautilização dos recursos naturais é outra face da fruticultura, que necessita detecnologias de ponta e controle dos processos produtivos para que a atividade te-nha sucesso, refletindo em economia de água, energia, insumos, entre outros, e namanutenção da sustentabilidade da produção.

Dessa forma, a fruticultura mostra que é uma atividade bastante promissorapara o desenvolvimento do agronegócio brasileiro, apresentando um ambiente favo-rável ao seu crescimento com aumento do consumo de frutas por parte da popula-ção brasileira. Os avanços das exportações, a capacidade de geração de emprego erenda para a agricultura familiar, a valorização de produtores e trabalhadores ru-rais por causa da capacitação e adoção de tecnologias adequadas, a complementaçãoalimentar e preservação ambiental também são indícios das boas perspectivas dafruticultura.

A globalização de mercados, instaurada a partir da década passada, aliada àscorrentes e demandas de uma população mundial cada vez mais conscientizada eativa na busca de seus direitos, culminou na necessidade de um indicador comidentidade visual própria, reconhecido em nível internacional, que assegurasse aprodução dentro das demandas das “boas práticas agrícolas de controle”, exigidaspela sociedade. Aliam-se a elas os selos de certificação de qualidade de produto e deambiente.

Envolta no contexto da segunda metade da década de 1990, a Produção Integra-da surgiu a partir das demandas reais de satisfazer às necessidades da sociedadecomo um todo, no que se refere à produção de alimentos e insumos industriais(fibras, couro, etc.), gerados pela produção agropecuária, à geração de empregos nocampo para população de baixa renda e escolaridade e à redução de êxodo ruralpara as cidades grandes.

i

Page 72: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

72

O conceito de Produção Integrada (PI) teve seus primórdios nos anos 70 pelaOrganização Internacional para o Controle Biológico e Integrado Contra os Animaise Plantas Nocivas (OILB). Em 1976, discutiu-se na Suíça as relações entre o manejodas culturas de fruteiras e a proteção integrada das plantas, ocasião em que ficouevidenciada a necessidade de adoção de um sistema que atendesse às peculiarida-des do agroecossistema, de forma a utilizar associações harmônicas relacionadascom as práticas de produção, incluindo-se neste contexto o manejo integrado e aproteção das plantas, fatores fundamentais para obtenção de produtos de qualida-de e sustentabilidade ambiental. Somente em 1993, foram publicados pela OILB osprincípios e as normas técnicas pertinentes, que são comumente utilizados e acei-tos como base nas diretrizes gerais de composição. Os precursores do sistema PI naComunidade Européia foram Alemanha, Suíça e Espanha.

Sabendo da real importância da Produção Integrada de Frutas, o Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu o Programa de Desenvolvi-mento da Fruticultura (Profruta), com 57 projetos iniciais e recursos do PPA-2000/2003 (Plano Plurianual), como prioridade estratégica do Ministério. O objetivo prin-cipal seria elevar os padrões de qualidade e competitividade da fruticultura brasi-leira ao patamar de excelência requerido pelo mercado internacional, em basesvoltadas para o sistema integrado de produção, sustentabilidade do processo, ex-pansão da produção, emprego e renda, nos moldes do que já estava sendo feitodesde as décadas de 1970 e 1980 pela OILB.

Dessa forma, por meio do Marco Legal da Produção Integrada, este composto deDiretrizes e Normas Técnicas Gerais para a PIF, regulamentado pela InstruçãoNormativa N.º 20, de 20/9/2001, publicada no Diário Oficial da União, no dia 15 deoutubro de 2001”, e do “Modelo de Avaliação da Conformidade da Produção Inte-grada de Frutas”, regulamentado por intermédio da Instrução Normativa/MAPA N.°20, de 27 de setembro de 2001 e oficializada em 11 de setembro de 2002, foi possí-vel consolidar os meios para o alcance da competitividade da cadeia frutícola nosmercados.

Atualmente o Programa já atingiu a consolidação de 17 espécies frutíferas em14 Estados da Federação, estando em andamento 23 projetos de fruticultura com oenvolvimento de aproximadamente 500 instituições públicas e privadas, destacan-do a participação e parcerias de instituições, tais como: Embrapa, CNPq, Inmetro,Universidades, Instituições Estaduais de Pesquisa, Sebrae, Senar, Ceagesp, Asso-ciações de Produtores, Cooperativas, Certificadoras, entre outros, obtendo-se re-sultados de destaque.

No caso do pêssego, a implementação da PIF foi introduzida, inicialmente, peloEstado do Rio Grande do Sul, por um programa pioneiro, coordenado pelo Prof. Dr.José Carlos Fachinello, da Universidade Federal de Pelotas, que possibilitou a for-mação de um grupo multidisciplinar para elaborar as Normas Técnicas Específicaspara a Produção Integrada de Pêssego – NTEPIP, aprovadas pela Instrução NormativaN.° 16, de dezembro de 2003, sendo a base de toda a implementação nos outrosEstados produtores.

Atualmente, o Estado de São Paulo é o segundo maior produtor nacional depêssego, possuindo cerca de 2.500 hectares de cultivo de frutas de caroço (pêssego,nectarina e ameixa), sendo responsável pelas maiores médias produtivas do Brasil.

ii

Page 73: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

73

Por causa das diferentes condições edafoclimáticas e cultivares, fez-se necessárioadaptar as Normas Técnicas Específicas para a Produção Integrada de Pêssego,desenvolvidas na região Sul do Brasil, para as condições dos cultivos no Estado deSão Paulo. Desta forma foi aprovado, pelo MAPA, o desenvolvimento do Projeto deImplementação da Produção Integrada de Pêssego para o Estado de São Paulo.

Este projeto teve seu início no ano de 2005, sendo coordenado pela CATI, Escri-tório de Desenvolvimento Rural de Avaré. Por intermédio do esforço multidisciplinar,envolvendo Instituições de Pesquisa Públicas e Privadas e, ainda, o setor produtivo,em especial a Estrutura de Pesquisa e Desenvolvimento em Frutas de Caroço, daCooperativa Agroindustrial Holambra, sediada na Estância Turística deParanapanema e, também, pela importante participação dos fruticultores da Asso-ciação dos Hortifrutiflores de Jarinu, foi possível adaptar as Normas já estabelecidasàs peculiaridades dos cultivos no Estado.

Durante esse período foram realizadas diversas reuniões entre o GrupoMultidisciplinar, sendo discutidas as adaptações necessárias às Normas, para que,assim, elas fossem disseminadas aos fruticultores paulistas. Também foram feitos,nesse período, trabalhos de desenvolvimento tecnológico que serviram para a ela-boração deste documento.

Assim, são apresentadas, neste documento, as Normas Técnicas Específicaspara a Produção Integrada de Pêssego no Estado de São Paulo, adaptadas pelaequipe multidisciplinar e, também, os documentos de acompanhamento, para que,assim, seja possível ao setor produtivo implementar de modo sustentável e livre aProdução Integrada de Pêssego.

Os Editores Técnicos

iii

Page 74: PRODUÇÃO INTEGRADA DE PÊSSEGO – PIP Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1… · 2014-05-14 · 3 Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 O Secretário

74

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ................................................................................................i

Instrução Normativa /SARC N.º 16, DE 1.º DE DEZEMBRO DE 2003 ................1

GRADE DE AGROQUÍMICOS........................................................................... 11

CADERNO DE CAMPO .................................................................................... 17

SEÇÃO 1 - ANO SAFRA ................................................................................... 21

SEÇÃO 2 - POMAR: DADOS GERAIS ............................................................... 35

Lista de Verificação para Auditoria Inicial – Campo.......................................... 37

Lista de Verificação para Auditoria de Acompanhamento – Campo ................... 39

Caderno de Pós-Colheita.................................................................................. 53