Proposta Ensino Secundario Vocacional
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7/27/2019 Proposta Ensino Secundario Vocacional
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Proposta
Ensino Profissional / Vocacional Secundrio / Cursos de Aprendizagem
Sistema Dual
Estratgias de desenvolvimento(Tpicos a no esquecer)
Pressupostos- (ensino vocacional de nvel Bsico uma das medidas de combate aoinsucesso, para alunos que gostam de um ensino mais prtico)
ENQUADRAMENTO
Em Portugal, no mbito do Ensino Profissional existem trs tipos de ofertas formativas:
Cursos profissionais (nvel secundrio); Cursos vocacionais (nvel bsico e secundrio); Cursos de aprendizagem (nvel secundrio).Os dois primeiros so promovidos pelo Ministrio da Educao e Cincia e o terceiro
promovido pelo Ministrio da Economia.
Papel das ofertas distino entre elas
OFERTAS FORMATIVAS
Cursos Profissionais
Objetivos. Modalidade do nvel secundrio de educao, caracterizada por uma forte
ligao com o mundo profissional. Tendo em conta os interesses do aluno, a
aprendizagem realizada nestes cursos valoriza o desenvolvimento aptides para o
exerccio de uma profisso, em articulao com o setor empresarial local.
Destinatrios. Para jovens que concluram o 3. ciclo do ensino bsico ou formao
equivalente e procuram um ensino mais prtico e voltado para o mundo do trabalho; no
excluindo a hiptese de, mais tarde, prosseguir os estudos.
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Matriz. 3100h. Sociocultural e Cientfica 1500h + Tcnica 1180h + Formao em
Contexto de Trabalho 420h.
Qualificao. Curso de Dupla Certificao: escolar do ensino secundrio (12. ano) e
nvel 4 da UE.
Cursos Vocacionais
Objetivos. Experincia-piloto que integra alunos que obtiveram aproveitamento no curso
de ensino bsico vocacional e alunos que obtiveram aproveitamento no ensino regular ou
nos cursos de educao formao, mas que manifestem constrangimentos no
prosseguimento de estudos no ensino secundrio regular nos cursos profissionais ou
estejam em situao de risco de abandono escolar.
Destinatrios. Para jovens que concluram o ensino vocacional 3. ciclo do ensinobsico ou formao equivalente e procuram um ensino mais prtico e voltado para o
mundo do trabalho.
Matriz. 1900 a 2450h. Geral e Complementar 550h + Vocacional 400h + Formao em
Contexto de Trabalho 750 a 2450h.
Qualificao. Certificao de frequncia do ensino secundrio e nvel 4 da UE.
Cursos de Aprendizagem
Objetivos. Cursos de formao profissional inicial, em alternncia, dirigidos a jovens,
privilegiando a sua insero no mercado de trabalho e permitindo o prosseguimento de
estudos.
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Destinatrios. Para jovens que devem reunir, cumulativamente, a idade e habilitaes
escolares que a seguir se indicam.
Idade inferior a 25 anos;
3. ciclo do ensino bsico ou equivalente ou habilitao superior ao 3. ciclo doensino bsico ou equivalente, sem concluso do ensino secundrio ou equivalente.
Em situaes excecionais, poder admitir-se a integrao de candidatos com idade
igual ou superior a 25 anos em percursos formativos inseridos nos Cursos de
Aprendizagem.
Matriz. Entre 2800 a 3700 horas. Sociocultural e Cientfica 1050h + Tecnolgica 900h +
Prtica em Contexto de Trabalho 1300h.
Qualificao. Curso de Dupla Certificao equivalncia escolar do ensino secundrio (12.ano) e nvel 4 da UE.
Quadro Comparativo das Ofertas Formativas
Cursos Profissionais
(proposta)
Cursos Vocacionais Curso de Aprendizagem
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Sociocultural
Portugus
Lngua Estrangeira
Educao Fsica
Oferta de Escola
900h
320h
220h
140h
220h
Geral
Viver em Portugus
..Comunicar em Ingls
..Educao Fsica
350h
150h
100h
100h
Sociocultural
Viver em Portugus
Comunicar em Lngua
Estrangeira
TIC
Mundo Atual
Des. Social e Pessoal
750h
Cientfica 500h Complementar
Matemtica Aplicada
..Oferta de Escola
200h
100h
100h
Cientfica
Matemtica e a
Realidade
..
300h
Tcnica 1180
h
Vocacional
Oferta de Escola
..Oferta de Escola
400h
200h
200h
Tecnolgica 900h
Formao em
Contexto de
Trabalho
520h Prtica em
Contexto de
Trabalho
750-
1300
h
Prtica em Contexto
de Trabalho
1300
h
3100h 1900-2450h 3250h
Proposta de Matrizes (Anterior)
Cursos Profissionais (matrizDL 139/2012, de 5 de julho)
Proposta Novos cursosde Dupla Cert.
*
Cursos de Aprendizagem **(Port n. 1497/2008 de
19/12)
PropostaVocasecundri
Componentesde formao hora
s
horasHiptese 1
Hiptese 2
Componentes deformao
horas
Componentesde formao
Sociocultural 1000
1500
780hPort 320hIng 220hEF - 140
Oferta deEscola- 100h
(tirar TIC)(tirar A Int.)
(manter)
1500
(manter)
1500
Sociocultural
750
1050
Geral
PortInglEd.
Cientfica 500500 Cientfica
300
complementar
MateaplicOfer100h
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Tcnica 1180
1600
11801000 1100
Tecnolgica
900
2200
vocacional2 d
Contexto deTrabalho
420640
1000 1000 Prtica(Contexto deTrabalho)
1300Estgio
Total de horas 3100 31003100
3500 3600 Total dehoras
3250 3250Total de
horas
(Observao 1 ano corresponde a 1100 horas)
Vocacional
< 18 anos
Do certificao de frequncia do secundrio (12. ano)
Qualificao profissional nvel 4
Entrada directa num curso (nome?) de Politcnico (4 semestre)- 120 crditos
Podem obter a licenciatura a partir deste curso com mais de 60 crditos.
ursos de Aprendizagem
>18 anos
Do certificao escolar do secundrio (12. ano)
Qualificao profissional nvel 4
Entrada directa num curso (nome?) de Politcnico (4 semestres)- 120 crditos
Podem obter a licenciatura a partir deste curso com mais de 60 crditos.
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Profissionais
< 18 anos
Do certificao escolar nvel secundrio (12. ano)
Qualificao profissional nvel 4
Entrada directa numa licenciatura num Politcnico (6 semestres) 180 crditosDentro da Escolaridade Obrigatria Fora da
Escolaridade Obrigatria
Aproximar as duas matrizes
Problemtica da escolaridade obrigatria Competncias de cada um dos ministrios
(Educao e Economia) e articulao entre estes que promovam um desenvolvimentosustentvel .
REFLEXES
Oferta formativa
O Ministrio da Educao e Cincia deve ser responsvel pela Formao Profissional
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dos jovens que esto integrados na escolaridade obrigatria (idade inferior a 18 anos).
Neste mbito, incluem-se os Cursos Profissionais (cursos de dupla certificao: escolar
de nvel secundrio e qualificao profissional de nvel 4) e os Cursos Vocacionais
(certificao de frequncia de nvel secundrio e qualificao profissional de nvel 4).
O Ministrio da Economia deve ser responsvel pela Formao Profissional dos jovensque no esto integrados na escolaridade obrigatria (idade entre os 18 e os 25
anos). Neste mbito, incluem-se os Cursos de Aprendizagem (cursos de dupla
certificao: escolar de nvel secundrio e qualificao profissional de nvel 4).
Reflexo: Deve o Ministrio de Economia ter competncia para atribuircertificao escolar ou deve esta competncia ser da exclusiva
responsabilidade do Ministrio da Educao e Cincia.
Os cursos de aprendizagem apesar de serem desenvolvidos pelo Ministrio daEconomia atribuem certificao escolar, se assim continuar a acontecer as
componentes de formao sociocultural e cientfica devem aproximar-se dos cursos
profissionais.
Reflexo: Repensar a aproximao sugerida. A reduo da carga horria da componente sociocultural e cientfica dos cursos
profissionais faz com que estes tendam a aproximar-se dos cursos de aprendizagem.
Reflexo: dada a referida aproximao, refletir se deve ser alterada a cargahorria nas componentes referenciadas. Tende a considerar-se que a carga
horria no deve ser alterada. Estas componentes de formao so essenciais
para a aquisio de conhecimentos enquanto cidados e profissionais, no
devendo ignorar-se que atribuda certificao escolar de nvel secundrio.
Autonomia e Papel das empresas (introduzir aqui?)
Consideramos que as Escolas devem ter margem de liberdade na gesto do currculo
para que possam, nomeadamente envolver-se em projetos propostos pela comunidade,
dando-lhes sentido e, assim, funcionando como verdadeiros polos de utilidade social.
Desta forma, tendo como base a matriz curricular existente, defendemos que a mesma
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dever ser contextualizada, recriada, reinterpretada e adaptada consoante as realidades
e a diversidade dos projetos educativos.
O currculo atravs da Estrutura Modular deve ser flexvel e aberto de forma a permitir
dar resposta s realidades que emirjam das redes de interao que cada Escola
protagoniza e das relaes estabelecidas entre o professor/formador, os Alunos e o meio(e as empresas).
Concordamos que uma maior flexibilidade na distribuio da carga horria ao longo dos
ciclos um aspeto que as Escolas devem ajustar sua realidade e que essencial para o
sucesso dos Projetos Educativos.
Concordamos, ainda, com o facto dos ciclos de formao ultrapassam os trs anos,
respeitando os ritmos de aprendizagem dos jovens; expectvel que existam Alunos que
necessitem de tempos diferentes para concretizar o seu itinerrio de formao.
Perspectivas para:
O desenvolvimento econmico de cada regio Racionalizao das redes de oferta e de recursos humanos materiais O Combate ao desemprego
Metas 2020 e permeabilidade entre cursos.
Proposta para o Ensino Vocacional de nvel Secundrio Experincia Piloto. Envolvimentode empresas/ Associaes de empresas/Cooperativas/ Autarquias. Possveis protocolos comoutros ministrios (Agricultura,)
Qualificaes de cada curso
Estratgias de desenvolvimento dos trabalhosCalendarizao
A Debater Currculos
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Catlogo Nacional de Qualificaes (CNQ) No Catlogo Nacional de Qualificaes, identificado, de forma transversal,
o perfil profissional e os referenciais de formao. Especificamente em
relao formao de jovens, a componente de formao de base inclui a
componente sociocultural e a componente cientfica. A tentativa deadaptar os cursos profissionais ao CNQ tende a provocar uma perda de
autonomia dos projetos educativos.
De qualquer forma, dever existir um reforo do papel dos Conselhos Sectoriais para a
Qualificao (CSQ) na definio das qualificaes no mbito da formao
profissionalmente qualificante para jovens.
Componente de formao sociocultural rea de Integrao
Como referido no programa da rea de Integrao, esta rea disciplinar surge em 1990,
no quadro da componente sociocultural dos currculos de formao de nvel 3 das escolas
profissionais. A sua designao remete-nos, desde logo, para uma ideia de
transversalidade e encontro de conhecimentos de diferentes reas disciplinares,
disponveis para serem aplicados numa melhor compreenso do mundo contemporneo.
Tal objectivo gerou a necessidade de construir um programa que favorecesse
simultaneamente a aquisio de saberes oriundos das cincias sociais e da reflexo
filosfica e o desenvolvimento de competncias capacitantes para a insero na vida
social e num mercado de trabalho em evoluo e transformao. Tratava-se de dar corpo
a um conjunto de propostas que, assentes em contextos cientficos e culturais,
desenvolvessem nos alunos curiosidade, iniciativa, criatividade no encontro de solues,
responsabilidade na realizao de projectos, sentido de cooperao na partilha de
processos e produtos. Finalmente, dada a diversidade de cursos a que se destinava,
havia que dotar o programa de grande adaptabilidade. () O programa est estruturado
em trs reas (A Pessoa, A Sociedade e o Mundo), e por isso os professores responsveis
pela disciplina devem realizar um trabalho prvio de seleco e organizao dos mdulos
de acordo com a realidade de cada escola e o nvel de interesses dos alunos.
Defendemos a manuteno desta rea disciplinar dado que a mesma permite uma
abordagem diversificada e ajustada s necessidades elencadas para os diversos cursos,
prevendo-se temticas que nos parecem fundamentais, como sejam a tica, a poltica, a
esttica e o empreendedorismo. Trata-se de uma rea transversal, permitindo a
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utilizao da metodologia de trabalho de projeto, fundamental no desenvolvimento de
competncias de trabalho em equipa.
Componente de formao sociocultural Tecnologias de Informao e Comunicao
Tal como referido no programa da disciplina de Tecnologias da Informao e
Comunicao (TIC), esta surge na matriz curricular dos cursos de nvel secundrio de
educao, enquanto formao geral, no sistema educativo portugus, como
consequncia, entre outros, de dois vectores fundamentais. O primeiro tem a ver com o
consenso que existe na sociedade portuguesa de que hoje, como num futuro prximo,
qualquer cidado que no tenha um domnio mnimo destas tecnologias , de facto, um
analfabeto funcional, ficando comprometida a sua integrao social. O segundo est
intimamente ligado ao facto de a estrutura funcional dos modelos de aprendizagem,
tradicionalmente vocacionados para uma escola predominantemente informativa, estar
em franca mutao, centrando-se cada vez mais a aco da escola na gesto da
informao e no na sua transmisso, atendendo a que as fontes de informao so cada
vez mais plurais e centradas nas TIC.
Os dois vetores evidenciados no atual programa das TIC mantm-se, ou seja, os Alunos
chegam Escola sem dominarem as ferramentas bsicas, como sejam o processamento
de texto, a folha de clculo e at mesmo ao nvel da gesto da informao que podem
retirar da Internet. Existe ainda a possibilidade de diversificar a aprendizagem das
ferramentas, de grupo para grupo, bem como fazer opes em funo das caractersticas
e saberes prvios do conjunto dos Alunos, potenciando-se, deste modo, a transferncia
da aprendizagem.
Sendo assim, no nos parecer adequado suprimir a disciplina de TIC, visto ser uma:
Disciplina transversal que permite a consolidao de saberes; Ferramenta fundamental aquando da insero dos jovens no mercado de trabalho
ou no prosseguimento de estudos.
Componente de formao cientfica
Consideramos que a aquisio de saberes cientficos de extremaimportncia, no caso dos cursos profissionais est de acordo com as
necessidades formativas de um tcnico intermdio que pretende ingressar
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no mercado de trabalho e com a possibilidade de prosseguir estudos de
nvel superior. Sendo assim, os cursos de aprendizagem, no caso de
atriburem certificao escolar devem aproximar-se da formao
ministrada pelos cursos profissionais.
Formao / Prtica em contexto de trabalho
A Formao / Prtica em contexto de trabalho assume um papel de extrema importncia,
permitindo fomentar e enriquecer a formao global. O permanente dilogo com as
empresas permite momentos de aprendizagens significativos por parte dos Formandos /
Formadores, tornando-se assim um meio de comunicar diretamente com o mundo
profissional. Esta comunicao permite, ainda, Escola formar os seus Alunos /
Formandos para que estejam aptos a satisfazer as exigncias do mundo profissional.
Deve-se salvaguardar e fomentar a articulao das Escolas com o mercado de trabalho,
nomeadamente quanto aos seguintes aspetos:
Procura do Estgio (a existncia de empresas no idntica em todas as regiesdo pas);
Recetividade das Empresas (trata-se de um aspeto que as Escolas tm detrabalhar e desenvolver ativamente. Se no existir recetividade por parte do
mundo empresarial, ter que existir uma maior proactividade por parte das
Escolas);
Acompanhamento do Estgio pela Escola e pela Empresa (o processo no uniforme em todas as Escolas, nem em todas as Empresas; nestas o
acompanhamento nem sempre realizado da melhor forma);
Avaliao do estgio: O que avaliar?Como avaliar? Explorao da experincia de estgio no regresso Escola.
As assimetrias apontadas podem ser supridas atravs de uma efetiva formao ao nvel
dos formadores, ou seja, dotar os quadros docentes de formao especfica sobre a
referida prtica pedaggica. Importante , igualmente, que esta formao seja
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desenvolvida atravs de um reforo dos canais comunicantes entre Empresas-Escola, em
que a direo da Escola deve ter um papel decisivo.
Ainda de acordo com a autonomia atribuda s Escolas na repartio da carga horria,
notamos que a implementao dos estgios diverge de Escola para Escola. A carga
horria pode ser distribuda pelos trs anos de formao, em dois dos anos de formaoou apenas no ltimo ano de formao. Da mesma forma, o momento em que o estgio
realizado tambm pode variar.
Acrescentamos ainda que, do nosso ponto de vista, o estgio curricular dever servir de
base Prova de Aptido Profissional, ou seja, realizao de um trabalho interdisciplinar
na sala de aula, adotando a Metodologia de Trabalho de Projeto e a apresentar no final
dos trs anos escolares.