PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO … · de la zona de estudio (Figuras 3 y 4,...

9
NOTA DE DIVULGACIÓN PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO "GEOINFORMÁTICA ' A LAS AREAS DE ESTUDIO DENTRO DE LA GEOLOGIA FRANCISCO J. ROCHA LEGORRETA Subdirección de Tecnologia de Exploración, IMP RESUMEN Los métodos de interpretación geológica han sufrido en los últimos 20 años un proceso de transformación automatizada que hacen que el explorador se apoye en nuevas técnicas y procedimientos. El rápido desarrollo de la tecnología en materia de computación e informática han contribuido al desarrollo de herramientas de aplicación dentro de todas las áreas de la investigación científica. En el caso de la Geología, los métodos de computación aplicados permiten al explorador un mejor desempeño de su Irabajo, tanto en campo como en gabinete. Se propone un nuevo concepto dentro del lenguaje geológico, que tiene como objetivo principal identificarse como herramienta básica que ayude al explorador al fácil acceso y desarrollo de estos procesos de información geológica para hacer más efectivo su trabajo y al mismo tiempo avanzar con esta tecnología. Consideremos entonces a la Geoinformática como área y asignatura básica dentro de la Geología, haciendo que se imparta en los planteles de educación en Ciencias de la Tierra. ABSTRACT In the last 20years, there has been a development of the automaticed methods in the geological interpretation which makes the explorer count on with new procedures. Technologic fast developing of computation and informatic have contributed to the advance of new methods that enables the explorer improving the performance of his work. The introduction of this new concept of geologic language is intended to be used as a basic method to help the explorer in obtaining an easy access and developing of all geological processes which makes his work simple and at the same time use an advanced technology. Then we consider Geoinformática as an important assignature which is required for a good understand- ing of the Earth Science as a part of the education program in the geological area. BOL. AMGP, VOL. XLII, NUM. 2, 1992, p. 41-49.

Transcript of PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO … · de la zona de estudio (Figuras 3 y 4,...

N O T A DE D I V U L G A C I Ó N

P R O P U E S T A P A R A L A I N T E G R A C I Ó N DEL C O N C E P T O " G E O I N F O R M Á T I C A ' A LAS A R E A S

DE E S T U D I O D E N T R O DE LA G E O L O G I A FRANCISCO J. ROCHA LEGORRETA

Subdirección de Tecnologia de Exploración, IMP

RESUMEN

Los métodos de interpretación geológica han sufrido en los últimos 20 años un proceso de transformación automatizada

que hacen que el explorador se apoye en nuevas técnicas y procedimientos. El rápido desarrollo de la tecnología en materia de

computación e informática han contribuido al desarrollo de herramientas de aplicación dentro de todas las áreas de la investigación

científica. En el caso de la Geología, los métodos de computación aplicados permiten al explorador un mejor desempeño de su

Irabajo, tanto en campo como en gabinete.

Se propone un nuevo concepto dentro del lenguaje geológico, que tiene como objetivo principal identificarse como herramienta

básica que ayude al explorador al fácil acceso y desarrollo de estos procesos de información geológica para hacer más efectivo

su trabajo y al mismo tiempo avanzar con esta tecnología. Consideremos entonces a la Geoinformática como área y asignatura

básica dentro de la Geología, haciendo que se imparta en los planteles de educación en Ciencias de la Tierra.

A B S T R A C T

In the last 20years, there has been a development of the automaticed methods in the geological interpretation which makes

the explorer count on with new procedures. Technologic fast developing of computation and informatic have contributed to the

advance of new methods that enables the explorer improving the performance of his work.

The introduction of this new concept of geologic language is intended to be used as a basic method to help the explorer

in obtaining an easy access and developing of all geological processes which makes his work simple and at the same time use

an advanced technology. Then we consider Geoinformática as an important assignature which is required for a good understand­

ing of the Earth Science as a part of the education program in the geological area.

BOL. AMGP, VOL. XLII, NUM. 2, 1992 , p. 4 1 - 4 9 .

4 2 ROCHA LEGORRETA

INTRODUCCIÓN

L a v i d a e n s o c i e d a d e s t á o r g a n i z a d a a l r e d e d o r d e

s i s t e m a s c o m p l e j o s , p o r l o s c u a l e s e l h o m b r e t r a t a d e

p r o p o r c i o n a r a l g u n a a p a r i e n c i a d e o r d e n a s u u n i v e r ­

s o , d e s a r r o l l a n d o a l t e r n a t i v a s a l o s e s q u e m a s c o n c e p ­

t u a l e s e s t r u c t u r a d o s , e n d o n d e s e r e f l e j e n s u s p e r s ­

p e c t i v a s , m é t o d o s y p r o c e s o s d e l p e n s a m i e n t o p a r a

o b t e n e r c a m b i o s (V^an G i g c h , 1 9 9 0 ) ; c a m b i o s e n e l

a v a n c e t e c n o l ó g i c o d e n t r o d e n u e s t r o t e r r e n o p r o f e ­

s i o n a l : l a G e o l o g í a . E s t o s c a m b i o s n o s o b l i g a n a t r a ­

t a r d e e n c o n t r a r u n c a m i n o a d e c u a d o p a r a p r e p a r a r ­

n o s y c a p a c i t a m o s d e n t r o d e u n a e s p e c i a l i d a d q u e d í a

c o n d í a n o s e x i g e m á s , l a I n f o r m á t i c a .

E l c o n c e p t o Informática s e d e f i n e c o m o " ) a c i e n c i a

q u e s e e n c a r g a d e e s t u d i a r l o s p r o c e s o s d e i n f o r m a ­

c i ó n s i s t e m a t i z a d o s " ; e n l a a c t u a l i d a d , h a t o m a d o e l

p a p e l d e i n t é r p r e t e e s t á n d s u : e n t o d a s l a s r a i n a i s d e l a

c i e n c i a y l a t e c n o l o g í a , a l g r a d o d e t o m a r a l a c o m p u ­

t a d o r a c o m o h e r r a m i e n t a c o m ú n e n n u e s t r o t r a b a j o ,

y a q u e n o s o f r e c e b e n e f i c i o s , t?»les c o m o i n c r e m e n t a r

l a v e l o c i d a d e n e l p r o c e s o d e l a i n f o r m a c i ó n , di<;mi-

n u i r c o s t o s d e o p e r a c i o n e s , al m i s m o t i e m p o q u e i n ­

c r e m e n t a m o s n u e s t r o d e s a r r o l l o t e c n o l ó g i c o .

¿ Q u é e s l o q u e n o s h a i m p u l s a d o a p r o p o n e r u n c o n ­

c e p t o ( r e l a t i v a m e n t e n u e v o * ) al l e n g u a j e d e l a G e o l o g í a ?

L a r e s p u e s t a e s t á e n l a n e c e s i d a d d e i n v o l u c r a r n o s

e n e l a m b i e n t e d e l a I n f o r m á t i c a ; l a G e o l o g í a , c o m o

c i e n c i a a p l i c a d a , n o p u e d e r e z a g a r s e e n e l u s o y a p l i ­

c a c i ó n d e l o s p r o c e s o s d e i n f o r m a c i ó n a u t o m a t i z a d a

q u e p u e d a n r e t r i b u i r e n b e n e f i c i o s p a r a e l m e j o r d e -

s a r r o U o d e t é c n i c a s e n e x p l o r a c i ó n y e x p l o t a c i ó n d e

l o s r e c u r s o s n a t u r a l e s , e s p e c i a l m e n t e e n n u e s t r o p a í s .

H o y e n d í a , l a I n f o r m á t i c a s e i m p a r t e c o m o u n c u r ­

s o b á s i c o d e n t r o d e l a s e s c u e l a s d e b a c h i l l e r a t o y u n a

m a t e r i a e s p e c i a d i z a d a e n c e n t r o s d e e d u c a c i ó n s u p e ­

r i o r d e n t r o d e l a s á r e a s d e D i s e ñ o , A r q u i t e c t u r a , M e ­

c á n i c a , e t c . D e n t r o d e l á r e a d e l a s C i e n c i a s d e l a T i e ­

r r a , e n l a s i n s t i t u c i o n e s d o n d e s e i m p a r t e l a c a r r e r a

d e I n g e n i e r o G e ó l o g o , p o r l o q u e r e s p e c t a a l a U N A M

y a l I P N , n o s e h a m t o m a d o m e d i d a s c o r r e c t i v a s e n

l o s p l a n e s d e e s t u d i o q u e h a g a n d e l a I n f o r m á t i c a u n a

m a t e r i a e s p e c i a l i z a d a p a r a t r a b a j a r l a c o m o h e r r a m i e n ­

t a d e l a G e o l o g í a , d e s t a c a n d o q u e n i s i q u i e r a s e a p l i ­

c a n a l g u n a s d e l a s u t i l e r í a s y a d e s a r r o l l a d a s c o m o a p o ­

y o a l a i n s t r u c c i ó n d e l o s f u t u r o s p r o f e s i o n a l e s .

" Se dice que es relativamente nuevo porque ya existen algunas técnicas dentro de la computac ión aplicada util izadas en la exploración geoló­gica, como la de interpretación sísmica para hidrocarburos.

. A l g u n o s a l u m n o s i n t e r e s a d o s e n e l á r e a d e l a I n ­

f o r m á t i c a o p t a n p o r t o m a r c u r s o s d e c o m p u t a c i ó n , y a

s e a d e n t r o d e s u i n s t i t u c i ó n o e n e s c u e l a s p é u t i c u l a -

r e s . L o s r e s u l t a d o s s e p o n e n a l a v i s t a ; e s t o s c u r s o s

s ó l o s o n i n t r o d u c t o r i o s a u n s i s t e m a o p e r a t i v o d e m á ­

q u i n a o a p a q u e t e r í a s d e u s o c o m ú n e n o f i c i n a s , ta ­

l e s c o m o h o j a s d e c á l c u l o o p r o c e s a d o r e s d e t e x t o s ,

o r i e n t a n d o a l a l u m n o a s e r u n c a p t u r i s t a d e d a t o s .

P o r o t r o l a d o , u n a v e z q u e e l a l u m n o s e c o n v i e r t e

e n g r a d u a d o , p u e d e e s c o g e r e n t r e i n t e g r a r s e a e s t u ­

d i o s d e p o s g r a d o c o n e s p e c i a l i d a d e n g e o l o g í a o e n

a l g u n a e s p e c i a l i d a d a f í n a l t r a b a j o q u e d e s e m p e ñ e e n

s u s e c t o r l a b o r a l .

E n M é x i c o n o e x i s t e t o d a v í a u n a e s p e c i é d i d a d e n

G e o i n f o r m á t i c a , e s t o e s p o r q u e n o h a y u n a i n s t i t u ­

c i ó n q u e i n t e g r e d e f i n i t i v a m e n t e l a s á r e a s d e G e o l o ­

g í a e I n f o r m á t i c a o C o m p u t a c i ó n q u e s e d e d i q u e n al

d e s a r r o U o d e s i s t e m a s q u e p u e d a n e s t a r e n f o c a d o s al

d e s a r r o l l o d e p r o y e c t o s d e e x p l o r a c i ó n y e x p l o t a c i ó n

d e r e c u r s o s .

E n l a a c t u a l i d a d , s ó l o h a y p r o f e s i o n a l e s e n G e o l o ­

g í a e s p e c i a l i z a d o s e n I n f o r m á t i c a g e n e r a l o S i s t e m a s

a d m i n i s t r a t i v o s q u e e s t á n a p l i c a n d o s u s c o n o c i m i e n ­

t o s , a p o y á n d o s e d e u t i l e r í a s e x t r a n j e r a s p a r a e l d e s a ­

r r o l l o d e s u t r a b a j o .

P o r l o t a n t o , l a p r e s e n t e p r o p u e s t a s e e n f o c a de f i ­

n i t i v a m e n t e a d o s p u n t o s p a r t i c u l a r e s :

• L a a c e p t a c i ó n d e u n n u e v o c o n c e p t o d e n t r o del

l e n g u a j e d e l a G e o l o g í a q u e d e f i n a e s p e c í f i c a ­

m e n t e e l u s o d e u n a c o m p u t a d o r a y l o s s i s t e m a s

d e i n f o r m a c i ó n p a r a a p o y o d e p r o c e d i m i e n t o s

d e i n v e s t i g a c i ó n g e o l ó g i c a , e n d o n d e s e i n v o l u ­

c r e n e l u s o y d e s a r r o l l o d e software e n l a s d i fe ­

r e n t e s á r e a s .

• C r e a c i ó n d e u n a a s i g n a t u r a d e n o m i n a d a G e o i n ­

f o r m á t i c a q u e s e i m p a r t a e n l o s p l a n t e l e s d e e d u ­

c a c i ó n s u p e r i o r e n e l á r e a d e G e o l o g í a y q u e t e n ­

g a p o r o b j e t i v o p r o p o r c i o n a r a l e s t u d i a n t e l o s co­

n o c i m i e n t o s n e c e s a r i o s p a r a i n t e g r a r s e a l s e c t o r

d e i n v e s t i g a c i ó n , e n s u e s p e c i a l i d a d , t r a b a j a n ­

d o c o n s i s t e m é i s d e i n f o r m a c i ó n y a s i m i l a r l a s uti­

l e r í a s y p a q u e t e s d e c o m p u t a c i ó n a p l i c a d o s , c o n

d o s fines e s p e c í f i c o s :

a ) L a c a p a c i t a c i ó n e n s i s t e m a s o p e r a t i v o s .

b ) L a i n s t r u c c i ó n e n e l u s o d e p a q u e t e r í a s y apli­

c a c i o n e s d e n t r o d e l á r e a d e l a G e o l o g í a , en

g e n e r a l .

PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO GEOINFORMÁTICA 4 3

LA GEOINFORMÁTICA EN LA EXPLORACIÓN GEOLOGICA

E n t e n d e m o s p o r E x p l o r a c i ó n G e o l ó g i c a a l a a p l i ­

cación d e l m é t o d o c i e n t í f i c o p a r a d e s c u b r i r l a s c a r a c ­

terísticas d e s c o n o c i d a s d e l a s u p e r f i c i e y c o r t e z a t e ­

rrestre. E s t a e x p l o r a c i ó n i n c l u y e l a b ú s q u e d a d e n u e ­

vos r e c u r s o s m i n e r a l e s , d e h i d r o c a r b u r o s y a c u í f e r o s ,

que p u e d a d e f i n i r y r e l a c i o n a r p r o b l e m a s , t a l e s c o ­

mo la i d e n t i f i c a c i ó n d e r i e s g o s g e o l ó g i c o s y l o c a l i z a ­

ción d e fiientes d e c o n t a m i n a c i ó n . A l g u n a s d e l a s t é c ­

nicas u t i l i z a d a s t i e n e n y a u n a l a r g a h i s t o r i a d e n t r o

de la c o m p u t a c i ó n a p l i c a d a , p e r o e x i s t e n n u e v a s t é c ­

nicas y a p l i c a c i o n e s c o m o s o n : p r o g r a m a s p a r a G e o e s -

tadística, G e o q u í m i c a y G e o l o g í a e s t r u c t u r a l , q u e h a n

r e e m p l a z a d o p o c o a p o c o l o s m é t o d o s m a n u a l e s d e

i n t e r p r e t a c i ó n g e o l ó g i c a .

Los u s o s d e l a c o m p u t a d o r a e n E x p l o r a c i ó n s e p u e ­

den a g r u p a r e n t r e s c a t e g o r í a s ; l a p r i m e r a , e s t a r á c o m ­

p r e n d i d a p o r l a entrada y almacenamiento de datos, l a s e ­

gunda , v i e n e c o n e l análisis d e e s t o s d a t o s , d e l o s c u a ­

les la i n f o r m a c i ó n e s e x t r a i í d a p a r a d e f i n i r m o d e l o s m a ­

t e m á t i c o s y l a t e r c e r a e s l a interpretación d e d a t o s , c o n

la cual o b t e n e m o s e l p r o d u c t o final q u e n o s i n t e r e s a ,

que es u n m o d e l o d e e x p l o r a c i ó n g e o l ó g i c a . E s i n d i s ­

p e n s a b l e l a i n t e r p r e t a c i ó n p o r q u e l o s m o d e l o s s e d e ­

rivan u s a n d o c o m p l e j o s m é t o d o s y o p e r a c i o n e s n u ­

mér i cas , c o m o e s e l c a s o d e l a s i n t e r p r e t a c i o n e s g e o ­

físicas y e s t r u c t u r a l e s .

APLICACIONES

E x i s t e n m u c h a s a p l i c a c i o n e s y t é c n i c a s g e o i n f o r -

mát icas p a r a e x p l o r a c i ó n g e o l ó g i c a ; n o s e n f o c a r e m o s

a la c o m p a r a c i ó n e n t r e v a r i o s m é t o d o s t r a d i c i o n a l e s

que se t r a b a j a n a b o r a c o n a y u d a d e u n c o m p u t a d o r

persona l o c o n e s t a c i o n e s d e t r a b a j o \ Work Stations],

s e ñ a l a n d o d e a l g u n a m a n e r a q u e l a a u t o m a t i z a c i ó n

ha b e n e f i c i a d o a l e x p l o r a d o r e n e l p r o c e s o d e l a i n ­

f o r m a c i ó n .

Cartografía

L a c a r t o g r a f í a g e o l ó g i c a e s u n a p a r t e b á s i c a d e n ­

tro d e c u a l q u i e r p r o y e c t o d e e x p l o r a c i ó n y u n a d e l a s

m e t o d o l o g í a s p r i n c i p a l e s e n l a b ú s q u e d a d e r e c u r s o s ;

a n t e r i o r m e n t e , d i c h a s e x p l o r a c i o n e s s e r e a l i z a b a n c o n

m ú l t i p l e s s a l i d a s a l c a m p o y e s t a i n f o r m a c i ó n s e v a ­

c i a b a a u n a c a r t a t o p o g r á f i c a , l a c u a l n e c e s i t a b a p a ­

r a s u e l a b o r a c i ó n d e m u c h o m á s t r a b a j o d e c a m p o

( F i g u r a 1 ) . C o n e l a v a n c e d e l a t e c n o l o g í a , s e i m p l s m -

t a r o n v u e l o s d e r e c o n o c i m i e n t o q u e d i e r o n o r i g e n a

l o q u e c o n o c e m o s c o m o F o t o g e o l o g í a , l o q u e a y u d ó

a l e x p l o r a d o r a d e f i n i r m á s s u á r e a d e t r a b a j o , al g r a d o

d e p o d e r i d e n t i f i c a r e s t r u c t u r a s d e l a s u p e r f i c i e c o n

a y u d a d e l o s m é t o d o s e s t e r e o s c ó p i c o s . S i n e m b a r g o ,

e s t a t a r e a p r e s e n t a b a n u e v a s d i f i c u l t a d e s , y a q u e s i

e l e x p l o r a d o r t e n í a l a e n c o m i e n d a d e e s t u d i a r u n á r e a

e n d o n d e l a v e g e t a c i ó n c u b r í a p o r c o m p l e t o s u p r o ­

y e c t o , l a F o t o g e o l o g í a n o e r a u n m é t o d o q u e a y u d a ­

r a p o r c o m p l e t o a l a d e f i n i c i ó n d e r a s g o s g e o l ó g i c o s

e n e l t e r r e n o .

H o y e n d í a , c o n a y u d a d e l o s s a t é l i t e s d e o b s e r v a ­

c i ó n t e r r e s t r e y c o n l a i m p l a n t a c i ó n d e u n s i s t e m a d e

i n t e r p r e t a c i ó n d e i m á g e n e s , l a t a r e a d e l e x p l o r a d o r

s e h a p e r f e c c i o n a d o . E x i s t e n s i s t e m a s d e i n t e r p r e t a ­

c i ó n d e i m á g e n e s d e s a t é l i t e q u e p u e d e n , e n t r e o t r a s

c o s a s , d e f i n i r e s t r u c t u r a s g e o l ó g i c a s , m o r f o l o g í a , t i ­

p o s d e r o c a , e t c . , q u e a y u d a n a l e x p l o r a d o r a readi -

z a r u n e x a m e n d e t a l l a d o d e l t e r r e n o , l o c a d i z a n d o z o ­

n a s d e i n t e r é s pzu-a agü izau: s u t r a b a j o e n e t a p a d e c a m ­

p o , a l m i s m o t i e m p o q u e r e t r o a l i m e n t a s u s i s t e m a d e

i n f o r m a c i ó n a l t e r m i n a r é s t a .

M o d e l a d o e In terpre tac ión Geológ ica

L o s p r i m e r o s p r o c e d i m i e n t o s d e s a r r o l l a d o s p a r a

m o d e l a d o g e o l ó g i c o s e i n c r e m e n t a r o n c o n l a a p a r i ­

c i ó n d e l c o n c e p t o d e T e c t ó n i c a d e P l a c a s ( W i l s o n ,

1 9 7 4 ) , q u e n o s d i o a e n t e n d e r c o n m á s d e t a l l e c ó m o

y c o n q u é c a r a c t e r í s t i c a s l a c o r t e z a t e r r e s t r e e s t á s i e n d o

c r e a d a y m o d i f i c a d a .

E s t a a p l i c a c i ó n i n i c i a l s e i n t e n s i f i c ó e n l a e x p l o r a ­

c i ó n d e a c e i t e y g a s . F u e a s í c o m o e l g e ó l o g o e x p l o ­

r a d o r p u d o e n t e n d e r l o s m e c a n i s m o s p o r l o s c u a l e s

e l a c e i t e p u e d e m i g r a r a t r a v é s d e l a s r o c a s , p a r a d e ­

p o s i t a r s e e n z o n a s e n f o r m a d e t r a m p a s que c o n f o r ­

m a n l o s y a c i m i e n t o s .

O r i g i n a l m e n t e , e s t e t i p o d e i n t e r p r e t a c i o n e s s e r e a l i ­

z a b a n " a m a n o " y d i c h a s i n t e r p r e t a c i o n e s v a r i a b a n

d e a c u e r d o a l c r i t e r i o g e o l ó g i c o y e l m é t o d o d e c o n f i ­

g u r a c i ó n u t i l i z a d o p o r e l e x p l o r a d o r ( F i g u r a 2 ) .

C o n l a l l e g a d a d e l c o m p u t a d o r , y a u x i l i a d o d e u n

s i s t e m a d e i n t e r p r e t a c i ó n y m o d e l a d o g e o l ó g i c o , e l

g e ó l o g o e x p l o r a d o r e l i m i n a u n a g r a n p a r t e d e l t r a b a j o

q u e l l e v a b a a c a b o s o b r e u n p l a n o c o n e l a u x i l i o d e

h e r r a m i e n t a s d e d i b u j o , t e n i e n d o a h o r a u n a b a s e d e

44 ROCHA LEGORRETA

d a t o s firme q u e l e p e r m i t e m o d i f i c a r e n u n i n s t a n t e p a ­r á m e t r o s d e e s t u d i o q u e n o s e l e d a b a n a n t e r i o r m e n t e . H o y e n d í a , e x i s t e n u n s i n n i i m e r o d e s i s t e m a s d e i n ­t e r p r e t a c i ó n d e m o d e l a d o q u e l e p e r m i t e n a l e x p l o ­r a d o r g e n e r a r p l a n o s d e c o n t o r n o s y t r i d i m e n s i o n a l e s d e l a z o n a d e e s t u d i o ( F i g u r a s 3 y 4 , r e s p e c t i v a m e n t e ) .

L a s c a r a c t e r í s t i c a s d e e s t o s s i s t e m a s f a c i l i t a n e l c o n ­t r o l , a n á l i s i s , m a p e o e i n t e r p r e t a c i ó n d e d a t o s d e e x ­p l o r a c i ó n , t a l e s c o m o : i n f o r m a c i ó n c a r t o g r á f i c a , d a ­

t o s d e g e o l o g í a d e l s u b s u e l o , d a t o s d e p o z o s , e n g e ­n e r a l , r e g i s t r o s g e o f í s i c o s y d a t o s d e p r o d u c c i ó n . E s ­t a s e r i e d e d a t o s p u e d e n s e r i n t r o d u c i d o s p o r m e d i o d e l t e c l a d o , d i g i t i z a d o r o i m p o r t a d o s d e u n a g r a n v a ­riedad d e a r c h i v o s c r e a d o s e n o t r o s p a q u e t e s . L o e s e n ­c i a l e s q u e a l g u n o s d e e s t o s s i s t e m a s e s t á n r e l a c i o n a ­d o s a u n c o n t r o l a d o r d e b a s e d e d a t o s , e l c u a l p e r m i ­t e q u e t o d a l a i n f o r m a c i ó n s e i n t e g r e a l t r a b a j o q u e s e e s t á d e s a r r o l l a n d o .

Piano

. 2 5 0 m^tr-oS

Fig. 1. - Método del dibujo por panorama visible desde un punto cualquiera en un plano con curvas de nivel (Raisz, 1953).

PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO GEOINFORMÁTICA 4 5

4 0 .

199

. 8 0

1 0 0 4 0

N

200

1 0 0 »

km »20

2 0 0

100

( Ь ) ( e )

( d )

Fig. 2.— Variabilidad de criterios en la configuración de un тара de contomos con los mismos datos base, (a) Puntos de control, (b) Interpolación utilizando el mètodo de triangulación, (с) Aíapa de contomos objetivo, (d) Mapa de contomos paralelo, (e) Mapa de contomos interpretativo (Tomado de Marshak, 1988).

Análisis de Rocas y Estructuras

En t o d a s l a s d i s c i p l i n a s d e l a G e o l o g í a , e s i m p o r t a n ­

te y d e f i n i t i v a l a f o r m a e n q u e s e a n a l i z a u n a r o c a . L o s

métodos d e a n á l i s i s e s t r u c t u r a l s e d e f i n e n e n d o s t i p o s :

• E l m é t o d o f í s i c o , q u e c o n c e p t u a l i z a l a f o r m a d e

la e s t r u c t u r a y b a j o q u é c o n d i c i o n e s f u e f o r m a ­

d a o a l t e r a d a .

• El m é t o d o e s t a d í s t i c o , q u e d e f i n e l o s c o n t e n i d o s

m i n e r a l e s p a r a c l a s i f i c a r l o s e n u n g r u p o e s p e c í ­

fico d e r o c a s .

A m b o s m é t o d o s , e n e l p r i n c i p i o d e l a e x p l o r a c i ó n y antes d e 1 9 8 0 ( c u a n d o a p a r e c i e r o n l a s p r i m e r a s c o m p u ­tadoras p e r s o n a l e s ) s e r e a l i z a b a n c o n p r o c e d i m i e n t o s manuales y c o n u n s i n n ú m e r o d e c á l c u l o s p o c o á g i l e s , en o c a s i o n e s e n d o n d e e l t r a b a j o r e q u e r í a d e v e l o c i d a d .

P o r e j e m p l o , s i a l e n c o n t r a r n o s e n e l c a m p o e x i s ­

tiera la n e c e s i d a d d e r e a l i z a r u n a n á l i s i s físico d e u n a

roca, c o m o p o r e j e m p l o u n d i a g r a m a t e r n a r i o o u n e s -

t e r e o g r a m a y t u v i é r a m o s q u e d e f i n i r s u s c o n d i c i o n e s

e s t m c t u r a l e s e n c u e s t i ó n d e m i n u t o s , n u e s t r o t r a b a ­

jo se a l a r g a r í a d e b i d o a q u e e l p r o c e d i m i e n t o o r i g i n a l

n o s t o m a r í a m u c h o t i e m p o . E l t o m a r d a t o s c o n l a b r ú ­

j u l a , a n o t a r l o s , r e a l i z a r u n a n á l i s i s m e g a s c ó p i c o y d e s ­

p u é s d i b u j a r e n c i m a d e p l a n t i l l a s e s p e c i a l e s p a r a d e f i ­

n i c i ó n d e e s t r u c t u r a s , t o m a d e m a s i a d o t i e m p o , c o n s i ­

d e r a n d o q u e n o p o d e m o s c o m e t e r e r r o r e s c o n el a n á l i s i s

y t r a t a m i e n t o d e e s t o s d a t o s . S i n e m b a r g o , s i a d a p ­

t a m o s a n u e s t r a s h e r r a m i e n t a s b á s i c a s u n a c o m p u t a ­

d o r a d e l t i p o " L a p — T o p " , y c o n u n p r o g r a m a d e

i n t e r p r e t a c i ó n e s t r u c t u r a l y m é t o d o s g e o e s t a d í s t i c o s ,

p o d r í a m o s c o m p l e t a r n u e s t r o t r a b a j o e n m e n o r t i e m ­

p o . E l r e s u l t a d o q u e d a a l a v i s t a y l i s t o p a r a d e f i n i r

u n a i n t e r p r e t a c i ó n m á s d e t a l l a d a d e l e s t u d i o r e q u e ­

r i d o c u a n d o t e r m i n e l a e t a p a d e c a m p o . E l a v a n c e

d e e x p l o r a c i ó n s e i n c r e m e n t a c o n s i d e r a b l e m e n t e , e v i ­

t a n d o r e t r a s o s e n d e s a r r o l l o d e g r á f i c o s a m a n o .

E x i s t e n e n e l m e r c a d o d e l software s i s t e m a s d e i n t e r ­

p r e t a c i ó n d e e s t r u c t u r a s y d e a n á l i s i s p o r m é t o d o s

g e o e s t a d í s t i c o s q u e o f r e c e n r e s u l t a d o s r á p i d o s . A l g u ­

n o s d e é s t o s s o n u n a c o l e c c i ó n d e p r o g r a m a s m u y s e n ­

c i l l o s e i d e a d e s p a r a l l e v a r l o s e n u n a " L a p — T o p " d i ­

r e c t a m e n t e al c a m p o . C o n t i e n e p a q u e t e r í a s d e t o d a s l a s

á r e a s d e l a g e o l o g í a , d e s d e m ó d u l o s d e c m á l i s i s d e f r a c ­

t u r a s , d e s c r i p c i ó n d e f a l l a m i e n t o s , p r o g r a m a s d e a n á ­

l i s i s d e c u e n c a s s e d i m e n t a r i a s , p r o g r a m a d e s o l u c i o n e s

4 6 : ROCHA LEGORRETA

a n a l í t i c a s e n e s t u d i o s g e o h i d r o l ó g i c o s , p r o g r a m a d e c á l c u l o s e s t a d í s t i c o s a p l i c a d o s a l a g e o l o g í a y p r o g r a ­

m a s d e a n á l i s i s e s t r u c t u r a l p o r m e d i o d e e s t e r e o g r a -m a s e n t r e s d i m e n s i o n e s ( F i g u r a 5).

Fig. 3. — Mapa de contomos generado con una computadora y procesado en un sistema de información geológica.

Fig. 4.— Bloque tridimensional interpretado de los datos de la figura 3y también procesado por el mismo sistema de infor­mación geológica.

PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO GEOINFORMÁTICA 47

Fig. 5. — Estereogratruis. La construcción de este tipo de gráficas requiere un proceso muy delicado cuando se trabaja con plantillas sin ayuda de un computador. El "soft­ware" que desarrolla estos procedimientos puede efectuarlo en unos cuantos segundos (Tomado de Marshak, 1988).

Todos estos paquetes se complementan con un pro­grama de herramientas, el cual cuenta con aplicaciones auxiliares, como son: una tabla periódica de los ele­mentos, de identificación mineralógica, cálculo de vo­lúmenes, cálculo de rumbos y echados, una tabla de tiempo geológico, un programa de clasificación de ro­cas y otras auxiliares en cálculos de exageración ver­tical y conversión de coordenadas.

Interpretación de Secciones Geológicas

Un método que anteriormente se Uevaba 2 ó 3 me­ses de trabajo, se ha reducido a 1 ó 2 semanas. Origi­

nalmente, el trabajo se realizaba con ayuda de instru­mentos de dibujo, planos y muchos cientos de datos que debían manejarse al mismo tiempo (Figura 6).

Los sistemas de interpretación de balamceo de sec­ciones, construcción geométrica de pliegues y estruc­turas geológicas que se utUizan actualmente, disminu­yen en un 70% el proceso de dibujo que se desarro­llaba anteriormente, haciendo al mismo tiempo que la información manejada sea más real, debido a que estos sistemas contemplan varios criterios de interpre­tación geológica (Figura 7).

Las aplicaciones principales que definen estos sis­temas de balanceo de secciones, son la reconstrucción histórica de sus componentes, como la geometría y los

48 ROCHA LEGORRETA

mecanismos de deformación de las estructuras geológi­cas, los cuales apoyan al geólogo explorador en la cons­trucción de criterios que le ayudan a definir zonas de

interés en almacenamiento de recursos minerales e hi­drocarburos y estudios tectónicos para identificación de riesgos sísmicos.

/ — ^ -X7 1

1 J — -\

Fig. 6.— Construcción geométrica de pliegues (Billings, 1963); método tradicional con instrumentos de dibujo.

W E

Fig. 7. — Construcción geométrica de una sección geológica por el método de secciones bcdanceoílas (Tomado de Marshak, 1988).

PROPUESTA PARA LA INTEGRACIÓN DEL CONCEPTO GEOINFORMÁTICA 4 9

CONCLUSIONES

El concepto G e o i n f o r m á t i c a d e b e ser u t i l i zado para poder integrar los a s p e c t o s d e p r o g r a m a c i ó n y u s o de paqueterías e s p e c i a l i z a d a s p a r a el desarroUo de cual ­quier tipo de trabajo e n f o c a d o al a p r o v e c h a m i e n t o de los recursos naturales . D e b e ser u n a d isc ip l ina bás ica y formalizada e n los p lante les de ins trucc ión e n C i e n c i a s de la Tierra, e spec ia lmente dentro de la carrera de G e o ­logía, que in tegre p r o c e s o s d e a s i m i l a c i ó n e n s i s t emas operativos y p a q u e t e r í a s e s p e c i a l i z a d a s q u e a p o y e n e n las labores desarro l ladas y al m i s m o t i e m p o q u e pre ­pare a integrar u n a n u e v a g e n e r a c i ó n de g e ó l o g o s ex­ploradores q u e ut i l icen la G e o i n f o r m á t i c a c o m o herra­mienta bás ica .

Es indispensable d i s p o n e r d e r e c u r s o s i n f o r m á t i c o s modernos y de a p l i c a c i ó n al c o m p l e j o p r o c e s o d e al­macenamiento, t r a t a m i e n t o y sa l ida de i n f o r m a c i ó n , basada en trabajo de e x p l o r a c i ó n ; y a q u e c o n f i e r e n al explorador prepaurado u n a só l ida p o s i c i ó n c o m p e t i t i v a en el c a m p o d e las C i e n c i a s d e la T i e r r a . L a invest i ­gación de n u e v a s t é c n i c a s y s i s t e m a s c o n a p l i c a c i o n e s a la Geología se p r e s e n t a c o m o u n a aper tura peu-a m e ­jorar la ca l idad del desarroUo d e n u e s t r a p r o f e s i ó n ; nuestro deber c o m o p r o f e s i o n i s t a s e s d i fund ir la c o n la mayor claridad y é t i ca p a r a b e n e f i c i o d e la G e o l o g í a .

Á r e a de ap l icac ión e n la G e o l o g í a q u e se e n c a r g a del u s o , e s t u d i o y e l a b o r a c i ó n d e los p r o c e s o s de in­f o r m a c i ó n geo lóg ica auxUiados por c o m p u t a d o r a , q u e r e t r i b u y e n e n benef i c ios para el m e j o r desarroUo de técn icas e n e x p l o r a c i ó n y e x p l o t a c i ó n de los recursos naturaJes, a p o y á n d o s e de paque ter ía espec ia l i zada , de a c u e r d o a la r a m a g e o l ó g i c a e m p r e n d i d a .

AGRADECIMIENTOS

A l M . e n C . A u r e l i o V e l a z q u e z , i n g e n i e r o s R i c a r ­d o C a s a r y M a . G u a d a l u p e B e r n a b é , por sus va l iosos c o m e n t a r i o s y r e c o m e n d a c i o n e s .

BIBLIOGRAFIA

Billings, M . P . , 1963, Geología Estructural: Edit. Universitaria de Buenos Aires, Argentina, p. 488-491 .

Marshak, S. , 1988, Basic Methods of Structural Geology: Prentice Hall , U S A . 406 p.

Raisz , E . , 1953, Cartografia: Edit. O M E G A , Barcelona. 303 p. V a n Gigch, J . P . , 1990, Teoría General de Sistemas: Edit. TriUas, Méxi ­

co. Wi l son , J . T . , 1974, Deriva Continental y Tectónica de Placas: Edit. Blu­

m e , Barcelona, 227 p.

Concepto de Geo informát ica

Geo (griego G e o s — referente a T i e r r a ) Informática (Ciencia del t ra tamiento a u t o m á t i c o de la in formac ión)

Manuscri to recibido por la Asociación: Septiembre 14, 1992 Manuscrito revisado y recibido: Septiembre 30, 1992 Manuscrito aceptado: Octubre 5, 1992