Proyecto de Investigacion Sobre Administracion de Cuentas Por Cobrar
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Universidad Salvadorea Alberto Masferrer Facultad de Ciencias Empresariales
ADMINISTRACIN FINANCIERA
ANLISIS DE LA ADMINISTRACIN DE LAS CUENTAS POR COBRAR Y SU
INCIDENCIA EN LOS FLUJOS DE EFECTIVO DE LA ASOCIACIN
COOPERATIVA DE AHORRO, CRDITO Y CONSUMO MEDICAMENTOS
SALVADOREOS DE RESPONSABILIDAD LIMITADA (COSALMED DE R.L.)
Catedrtico: LIC. M.E.U. JOS ALEXANDER TORRES
Presentado por:
Chvez Larn, Henry Ernesto LAE 120015
Gutirrez Rosales, Luis Ernesto LAE 120636
Lpez Ayala, David Eduardo LAE 120635
Marroqun Lpez, Nstor Felipe LAE 120885
Mndez Vsquez, Leydi Guadalupe LAE 120479
San Salvador, 8 de abril de 2015
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NDICE
INTRODUCCIN ............................................................................................................................... i
CAPTULO I ...................................................................................................................................... 1
1. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA ................................................................................... 1
1.1. Tema .............................................................................................................................. 1
1.2. Planteamiento del Problema ....................................................................................... 1
1.3. Enunciado del Problema ............................................................................................. 3
1.4. Justificacin ................................................................................................................... 3
1.5. Objetivos de la Investigacin ...................................................................................... 6
1.5.1. Objetivo General ....................................................................................................... 6
1.5.2. Objetivos Especficos ............................................................................................... 6
1.6. Delimitacin del Problema .......................................................................................... 7
1.6.1. Delimitacin Geogrfica .......................................................................................... 7
1.6.2. Delimitacin Temporal ............................................................................................. 7
1.6.3. Delimitacin Sectorial .............................................................................................. 7
1.7. Alcances y Limitaciones .............................................................................................. 8
1.7.1. Alcances .................................................................................................................... 8
1.7.2. Limitaciones .............................................................................................................. 8
CAPTULO II ..................................................................................................................................... 9
2. MARCO REFERENCIAL ......................................................................................................... 9
2.1. Marco Histrico ............................................................................................................. 9
2.1.1. Antecedentes de la cooperativa COSALMED DE R.L. ...................................... 9
2.2. Marco Terico ............................................................................................................. 10
2.2.1. Administracin de las Cuentas por Cobrar ......................................................... 10
2.2.1.1. Estndares de Crdito y Seleccin para su otorgamiento ....................... 12
2.2.1.1.1. Calificacin del Crdito ............................................................................. 13
2.2.1.1.2. La Poltica de Crdito ................................................................................ 14
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2.2.1.1.3. Pautas para Fijar Polticas de Crdito .................................................... 14
2.2.1.1.4. Diseo de Poltica de Crdito .................................................................. 16
2.2.1.1.5. Clasificacin de las Polticas de Crdito ................................................ 16
2.2.1.1.6. Razones que determinan la Poltica de Crditos .................................. 17
2.2.1.1.7. Efectos de la poltica de crdito ............................................................... 17
2.2.1.2. Trminos del Crdito ...................................................................................... 18
2.2.1.2.1. Descuento por pago de contado ............................................................. 19
2.2.1.2.2. Perodo del descuento por pago de contado ........................................ 20
2.2.1.2.3. Perodo de crdito ..................................................................................... 20
2.2.1.3. Supervisin de Crdito .................................................................................. 23
2.2.1.3.1. Perodo promedio de cobro ...................................................................... 23
2.2.1.3.2. Determinacin de la antigedad de las cuentas por cobrar ................ 24
2.2.1.3.3. Tcnicas comunes de cobro .................................................................... 24
2.2.2. Fuentes de financiamiento a corto plazo ............................................................ 27
2.2.2.1. Pignoracin de cuentas por cobrar .............................................................. 27
2.2.2.1.1. Proceso de pignoracin ............................................................................ 28
2.2.2.2. Factoraje de las cuentas por cobrar ............................................................ 28
2.2.2.2.1. Elementos del contrato de factoraje ....................................................... 30
2.2.2.2.2. Ventajas de factoraje ................................................................................. 30
2.2.2.2.3. Desventajas del factoraje ......................................................................... 31
2.2.2.2.4. El factoraje financiero ................................................................................ 31
2.2.3. ndices de Actividad ............................................................................................... 32
2.2.3.1. Rotacin de Cuentas por cobrar .................................................................. 33
2.2.3.2. Perodo Promedio de Cobro como ndice de actividad ............................ 33
2.2.3.3. Perodo Promedio de Pago ........................................................................... 34
2.2.4. Tipos de Cuentas por Cobrar ............................................................................... 34
2.2.4.1. Documentos por Cobrar ................................................................................ 34
2.2.4.2. Crditos por ventas ........................................................................................ 35
2.2.4.3. Deudas incobrables ....................................................................................... 35
2.2.4.3.1. Mtodos de estimacin de cuentas incobrables ................................... 36
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2.2.4.3.2. Recuperacin de cuentas por cobrar consideradas incobrables ....... 38
2.2.5. Clasificacin de la Cuentas por Cobrar .............................................................. 38
2.2.5.1. Comerciales ..................................................................................................... 38
2.2.5.2. Compaas afiliadas ....................................................................................... 38
2.2.5.3. Funcionarios y empleados ............................................................................ 39
2.2.5.4. Accionistas....................................................................................................... 39
2.2.6. Contabilizacin de las Cuentas por cobrar en el Balance General ................ 39
2.2.7. Control interno para Cuentas por Cobrar ........................................................... 40
2.2.8. La Administracin del Efectivo ............................................................................. 40
2.2.8.1. El Estado de Flujo de Efectivo...................................................................... 41
2.2.8.2. Actividades de Operacin ............................................................................. 42
2.2.8.3. Actividades de Inversin ............................................................................... 42
2.2.8.4. Actividades de Financiamiento ..................................................................... 42
2.3. Marco Legal ................................................................................................................. 43
2.3.1. Ley General de Asociaciones Cooperativas ...................................................... 43
2.3.2. Reglamento de la Ley General de Asociaciones Cooperativas ...................... 45
2.3.3. Ley del Impuesto Sobre la Renta ......................................................................... 45
2.3.4. NIFF para PYMES .................................................................................................. 46
2.4 Marco Conceptual ...................................................................................................... 49
CAPTULO III .................................................................................................................................. 54
3. ANLISIS E INTERPRETACIN DE RESULTADOS ...................................................... 54
3.1. Presentacin de Resultados ..................................................................................... 54
CAPTULO IV .................................................................................................................................. 75
4. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES ..................................................................... 75
4.2. Conclusiones ............................................................................................................... 75
4.2. Recomendaciones ...................................................................................................... 77
5. APLICACIONES PRCTICAS ............................................................................................. 78
6. FUENTES CONSULTADAS ................................................................................................. 81
ANEXOS .......................................................................................................................................... 82
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i
INTRODUCCIN
Las cuentas por cobrar constituyen el crdito que la empresa concede a sus clientes
a travs de una cuenta abierta en el curso ordinario de un negocio, como resultado
de la entrega de artculos o servicios. Con el objetivo de conservar los clientes
actuales y atraer nuevos clientes, la mayora de las empresas recurren al
ofrecimiento de crdito. El presente trabajo de investigacin tiene como objetivo
determinar la incidencia de la administracin de cuentas por cobrar en los flujos de
efectivo en la ASOCIACIN COOPERATIVA DE AHORRO, CRDITO Y
CONSUMO MEDICAMENTOS SALVADOREOS DE RESPONSABILIDAD
LIMITADA, que en lo sucesivo se denominar COSALMED DE R.L.
El desarrollo del proyecto consta de cuatro captulos en los cuales se detallan
diferentes etapas de la investigacin; en el Captulo I se formulan las ideas
principales y la situacin problemtica sobre el anlisis de la administracin de
cuentas por cobrar y la incidencia que estas tienen en los flujos de efectivo, lo cual
permitir conocer como efectuar una adecuada administracin de cuentas por
cobrar; asimismo, se indican los objetivos de la investigacin, para luego exponer
los motivos que justifican la realizacin de este estudio y su importancia.
En Captulo II, denominado Marco Referencial comprende el Marco Terico, en el
cual se han desarrollado los temas principales del manejo de cuentas por cobrar y
los flujos de efectivo; as tambin la base legal y algunos conceptos utilizados en el
estudio.
El Captulo III, se presenta el Anlisis y presentacin de Resultados derivados de la
investigacin de campo realizada en la cooperativa COSALMED DE R.L., que
revelar los hallazgos encontrados a travs del instrumento utilizado para la
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ii
recoleccin de los datos. Finalmente el Captulo IV se establecen las conclusiones
y recomendaciones del trabajo realizado por el equipo investigador.
El alcance de la investigacin es poder identificar las polticas de recuperacin de
cuentas por cobrar, que sean de ayuda para la efectividad de la administracin de
las cuentas por cobrar en la cooperativa COSALMED DE R.L., as como las
estrategias a seguir por la cooperativa, a efecto de mantener un eficiente flujo de
efectivo, en base a la recuperacin de las cuentas por cobrar. Asimismo, durante la
ejecucin del trabajo por motivos de confidencialidad nicamente se tuvo acceso a
los estados financieros de la empresa y sus respectivas notas, lo cual no permiti
poder verificar reportes detallados de los movimientos de cuentas por cobrar, pagar
y los flujos de efectivo.
El presente trabajo consta tambin del aspecto humano en el que se muestran
sinceros agradecimientos en primer lugar al licenciado Jos Alexander Torres,
catedrtico de la materia de Administracin Financiera, quien dedic el tiempo
necesario para preparar y revisar las bases para el diseo de la investigacin; as
como a los sujetos de estudio que tuvieron la deferencia de atender al equipo de
trabajo y completar el instrumento de recoleccin de datos a fin de alcanzar los
objetos de la investigacin relacionada.
-
1
CAPTULO I
1. PLANTEAMIENTO DEL PROBLEMA
1.1. Tema
ANLISIS DE LA ADMINISTRACIN DE LAS CUENTAS POR COBRAR Y SU
INCIDENCIA EN LOS FLUJOS DE EFECTIVO DE LA ASOCIACIN
COOPERATIVA DE AHORRO, CRDITO Y CONSUMO MEDICAMENTOS
SALVADOREOS DE RESPONSABILIDAD LIMITADA (COSALMED DE R.L.)
1.2. Planteamiento del Problema
La administracin de cuentas por cobrar toma cada vez ms importancia en las
empresas de hoy en da, pues depende en buena parte de las polticas de crdito,
el hecho que una empresa pueda culminar de buena manera la conversin del
efectivo a formas ms lquidas. Es por ello que los gerentes financieros deben poner
mucho empeo en procurar administrar de la manera ms eficiente posible las
cuentas por cobrar para poder traer los mximos beneficios a la empresa.
Otro punto muy importante y que tambin es de gran importancia para los gerentes
financieros son los flujos de efectivo. Los gerentes financieros, accionistas,
instituciones financieras y otros agentes financieros ponen mucha atencin a los
flujos de efectivo por la relevancia de la informacin que stos proporcionan. En los
flujos de efectivo se visualiza el comportamiento de la empresa en lo que a entradas
y salidas de efectivo se refiere, y a travs de ello se puede observar de manera
superficial la operatividad de la empresa.
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2
Tomando en cuenta lo planteado anteriormente se pueden identificar dos elementos
que sirven como eje del presente estudio: La administracin de las cuentas por
cobrar y los flujos de efectivo. Los diferentes aportes tericos hechos por diferentes
expertos financieros a lo largo del tiempo, que plantean una estrecha relacin de la
administracin de las cuentas por cobrar con los flujos de efectivo de una compaa,
por el hecho de considerar las cuentas por cobrar como un impulsador de los flujos
de efectivo de la empresa cuando estos se manejan de manera eficiente.
En general se considera que cuando un gerentes financiero sabe manejar de buena
manera las cuentas por cobrar de la empresa, las cuales tienen cantidades
representativas en los activos circulantes, consiguen con ello acelerar el proceso
para hacerlos ms lquidos, lo cual contribuye en gran manera a que la empresa
logre sufragar todos sus compromisos financieros, mantener un buen nivel de
operatividad y una buena situacin econmica y financiera.
El entorno econmico nacional juega gran importancia por el hecho que las
empresas buscan a toda costa mantener el capital de trabajo ptimo para que la
empresa opere de manera eficiente. Dentro de ese afn por tener efectivo en sus
formas ms liquidas las empresas ponen mucha atencin al hecho de buscar
administrar de manera eficiente sus cuentas por cobrar, lo cual lo pueden visualizar
y controlar a travs de sus flujos de efectivo.
En el presente estudio se pretende realizar un anlisis de la administracin de las
cuentas por cobrar de la cooperativa COSALMED DE R.L. y la manera en que stas
tienen incidencia en sus flujos de efectivo. Por todo lo planteado anteriormente, se
considera que puede traer informacin de gran relevancia a la cooperativa el hecho
de relacionar las variables mencionadas anteriormente, a efecto de tomar
decisiones a corto, mediano y largo plazo.
Por lo anterior se ha llegado al siguiente enunciado:
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3
1.3. Enunciado del Problema
QU INCIDENCIA TIENE LA ADMINISTRACIN DE LAS CUENTAS POR
COBRAR EN LOS FLUJOS DE EFECTIVO DE LA COOPERATIVA COSALMED
DE R.L.?
1.4. Justificacin
Tanto la administracin de las cuentas por cobrar, como los flujos de efectivo de la
empresa tienen gran importancia y una amplsima relacin entre s, pues como se
mencion anteriormente, depender en buena medida de las polticas de crdito
que la empresa utilice el hecho que esta tenga flujos de efectivos positivos, sin
necesidad de recurrir a financiamientos excesivos a corto plazo, que aumenten as
sus pasivos circulantes y disminuyan su capital de trabajo.
A travs del estudio los conceptos utilizados en la administracin de cuentas por
cobrar se puede entender la importancia de la aplicacin de herramientas y tcnicas
adecuadas para su eficiente gestin, de forma que permitan lograr los objetivos y
planes trazados por la cooperativa en estudio durante un perodo determinado.
Asimismo, permite conocer los efectos o desfases que podran ocurrir, sino se
aplican las herramientas, tcnicas y conceptos adecuados en la administracin de
cuentas por cobrar de la cooperativa.
Los flujos de efectivo representan tambin un indicador financiero muy importante
a evaluar en una empresa, considerndose como un indicador de alerta para todo
gerente financiero el visualizar el comportamiento de sus flujos de efectivo, ya que
si los flujos de salida superan los flujos de entrada, y este comportamiento se
mantiene de manera generalizada, el gerente financiero tendr los argumentos
-
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necesarios para mostrar que la empresa puede caer en serios problemas
financieros.
Es por ello que resulta de gran importancia para la cooperativa COSALMED DE
R.L., el hecho de conocer la relacin e incidencia que tiene una variable sobre otra,
es decir, cual es el impacto real que tiene el manejo de las cuentas por cobrar,
vindolo desde dos escenarios:
Primero como incide una eficiente administracin de las cuentas por cobrar en los
flujos de efectivo y como lo hace una administracin ineficiente. Luego tomando
datos reales de la cooperativa COSALMED DE R.L., se podr visualizar el impacto
que ha tenido la administracin de las cuentas por cobrar en el comportamiento de
sus flujos de efectivo lo cual representa informacin financiera muy relevante para
la toma de decisiones de la cooperativa COSALMED DE R.L.
Otro punto que es importante resaltar en la realizacin del presente estudio, es el
hecho que a travs de ste se puede dejar en evidencia las fallas ms comunes de
la gestin administrativa de cuentas por cobrar, a efecto de visualizar de manera
clara los puntos crticos en lo referente administracin de las mismas para que la
cooperativa pueda tomar las medidas correspondientes.
Al finalizar el estudio se tendr informacin de gran relevancia en lo referente a la
relacin existente entre los flujos de efectivo y la recuperacin de cuentas por cobrar
que es una temtica que puede traer grandes beneficios resultado del impacto de
las variables en estudio.
A travs de la verificacin de las polticas que la cooperativa COSALMED DE R.L.,
utiliza en el proceso de cobro o recuperacin de las cuentas por cobrar y para
brindar crdito a sus clientes, se podrn detectar fallas o reas de mejora que sern
-
5
de gran beneficio al ser tomadas en consideracin por la cooperativa COSALMED
DE R.L., en futuros ejercicios fiscales.
En conclusin los resultados del presente estudio pueden servir de referencia para
realizar futuras investigaciones contribuyendo as a acrecentar los conocimientos
existentes sobre la temtica y que estn relacionados con la realidad nacional.
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1.5. Objetivos de la Investigacin
1.5.1. Objetivo General
Determinar la incidencia de la administracin de cuentas por cobrar
en los flujos de efectivo en la cooperativa COSALMED DE R.L.
1.5.2. Objetivos Especficos
Describir las tcnicas de la administracin efectiva de las cuentas por
cobrar en una asociacin cooperativa dedicada a la actividad compra
venta de productos farmaceuticos.
Analizar el efecto en los Flujos de Efectivo por la recuperacin de las
cuentas por cobrar.
Verificar las polticas que la cooperativa COSALMED DE R.L., aplica
en el proceso de cobro (recuperacin) de cuentas por cobrar y para
brindar crdito a sus clientes.
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7
1.6. Delimitacin del Problema
1.6.1. Delimitacin Geogrfica
La presente investigacin se realizar en el departamento de San Salvador,
municipio de San Salvador. La ubicacin de la cooperativa, en donde se desarrollar
la investigacin es Urbanizacin Buenos Aires 1, 27 Avenida Norte N 1190, San
Salvador.
1.6.2. Delimitacin Temporal
La investigacin se llevar a cabo durante el perodo comprendido de febrero a abril
de 2015. El detalle de las actividades y el tiempo invertido se presentan en un
cronograma de Gantt en el Anexo 1 del presente documento.
1.6.3. Delimitacin Sectorial
La investigacin se desarrollar en una asociacin cooperativa perteneciente al
sector Cooperativa de Servicios de tipo Ahorro y Crdito, y Consumo, siendo su
actividad principal la compra venta de productos farmacuticos y recarga de saldo
para telfonos celulares.
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1.7. Alcances y Limitaciones
1.7.1. Alcances
Dar un diagnstico de la situacin actual de la empresa en relacin a la
administracin de las cuentas por cobrar.
Ver cules son las polticas de recuperacin de cuentas por cobrar que
puedan servir de ayuda para la efectividad de la administracin de las
cuentas por cobrar en el sector asociacin cooperativa de servicios.
Poder identificar las estrategias a seguir por la cooperativa a efecto de
mantener un eficiente flujo de efectivo, en base a la recuperacin de las
cuentas por cobrar.
1.7.2. Limitaciones
No se tuvo suficiente acceso a la informacin de la empresa por motivos
de confidencialidad, solo se utilizaron los estados financieros y sus notas.
No se tuvo acceso a reportes detallados de las cuentas por cobrar y
pagar para un anlisis ms profundo de la situacin.
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CAPTULO II
2. MARCO REFERENCIAL
2.1. Marco Histrico
2.1.1. Antecedentes de la cooperativa COSALMED DE R.L.
La ASOCIACIN COOPERATIVA DE AHORRO, CRDITO Y CONSUMO
MEDICAMENTOS SALVADOREOS DE RESPONSABILIDAD LIMITADA que
puede abreviarse COSALMED DE R.L., adquiri personera jurdica el da 03 de
diciembre de 1970, reform sus estatutos segn consta en Registro Nacional de
Asociaciones Cooperativas del Instituto Salvadoreo de Fomento Cooperativo, bajo
el N 22 folio 294 frente a folio 307, del Libro 12, del da tres de abril de mil
novecientos ochenta y nueve, con la finalidad de comprar y vender productos
farmacuticos y recarga de saldo para telfonos celulares, la cual actualmente sigue
siendo la principal actividad econmica a la que se dedica.
Dicha cooperativa basa su gestin en la atencin efectiva hacia los Asociados y
Asociadas, en cumplimiento a la Ley y al Reglamento General de Asociaciones
Cooperativas, Estatutos y las diferentes Normativas y Polticas internas derivadas
de ellos, lo cual permite cumplir las metas proyectadas como asociacin
cooperativa.
Est conformada por un Consejo de Administracin, que entre otras funciones
importantes a nivel administrativo, es responsable de la preparacin y presentacin
razonable de estos estados financieros de acuerdo con Normas Internacionales de
Informacin Financiera. Esta responsabilidad incluye: disear, implementar y
mantener el control interno relevante a la preparacin y presentacin razonable de
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los estados financieros que estn libres de presentaciones errneas de importancia
relativa, ya sea debidas a fraude o error, seleccionando y aplicando polticas
contables apropiadas, y haciendo estimaciones contables que sean razonables
en las circunstancias.
Asimismo, cuenta con una Junta de Vigilancia que ejerce la supervisin de todas
las actividades de la Cooperativa y fiscaliza los actos de los rganos administrativos
as como de los empleados. Es integrada por un nmero de miembros electos por
la Asamblea General de Asociados.
Actualmente el Dictamen Fiscal al 31 de diciembre de 2014 (Anexo 2), revela que
se presentan razonablemente en todos sus aspectos importantes, la situacin
financiera de esa cooperativa y los resultados de sus operaciones y de sus flujos
de efectivo por el ao finalizado, de conformidad a las normas internacionales de
contabilidad; no obstante, el auditor hace referencia que la cooperativa an no ha
completado el proceso de implementacin de la Norma Internacional de Informacin
Financiera para Pequeas y Medianas Entidades (NIIF para PYMES).
2.2. Marco Terico
2.2.1. Administracin de las Cuentas por Cobrar
Las cuentas por cobrar consisten en el crdito que una compaa otorga a sus
clientes en la venta de bienes o servicios; son las cantidades que los clientes le
deben a la compaa como resultado de la entrega de bienes o servicios y el
otorgamiento de crdito. Estos activos corrientes constituyen importantes
inversiones para la mayor parte de las compaas, adems de representar
proporciones considerables de los activos totales de las empresas.
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Por otro lado, Weston F., define la Administracin de Cuentas por Cobrar en los
siguientes trminos: En general, las empresas preferiran vender al contado en
lugar de vender a crdito, pero las presiones de la competencia obligan a la mayora
de las empresas a ofrecer crdito, de tal forma, los bienes son embarcados, los
inventarios se reducen y se crea una cuenta por cobrar.
Finalmente, el cliente pagar la cuenta, y en dicho momento: 1) la empresa recibir
efectivo y 2) el saldo de las cuentas por cobrar disminuir. El mantenimiento de las
cuentas por cobrar tiene costos tanto directos como indirectos, pero tambin tiene
un beneficio importante, la concesin de crdito incrementar las ventas.
La administracin de las cuentas por cobrar empieza con la decisin de s se debe
o no conceder crdito. Un sistema de control es importante, porque sin l, las
cuentas por cobrar se acumularn hasta alcanzar niveles de excesivos, los flujos de
efectivo disminuirn y las cuentas malas cancelarn las utilidades sobre ventas. Con
frecuencia, se necesitan acciones correctivas, y la nica forma de saber si la
situacin se est volviendo difcil consistir en instalar y seguir un buen sistema de
control de cuentas por cobrar.1
Surge la interrogante Por qu las empresas otorgan crdito?, si bien es cierto no
todas lo hacen, pero la prctica es muy comn. La razn obvia es que ofrecer crdito
es una forma de estimular las ventas. Los costos asociados con el otorgamiento de
crdito no son triviales. Primero, existe el riesgo de que el cliente no pague.
Segundo, la compaa debe cubrir los costos de tener cuentas por cobrar.
Por consiguiente, la poltica de crdito requiere un equilibrio entre los beneficios de
aumentar las ventas y los costos de dar crdito. Desde la perspectiva contable,
cuando se otorga crdito se crea una cuenta por cobrar. Tales cuentas por cobrar
1 Weston Fred, Administracin del Capital de Trabajo, p. 522
-
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incluyen crdito a otras empresas, lo cual se conoce como crdito comercial, y
crdito otorgado a consumidores, que se denomina crdito al consumo.
Las ventas al crdito presentan beneficios pero tambin provocan riesgos, por ello,
se debe considerar la aplicacin de una poltica efectiva de la administracin del
crdito. La eficacia de las polticas de crdito de una compaa puede ejercer un
impacto significativo en su desempeo general, y para que una compaa est en
condiciones de otorgar crdito a sus clientes debe: establecer polticas de crdito y
cobranza, y evaluar a cada solicitante de crdito en particular.
El objetivo de la administracin de las cuentas por cobrar es cobrarlas tan rpido
como sea posible, sin perder ventas debido a tcnicas de cobranza muy agresivas.
El logro de esta meta comprende tres temas: Estndares de crdito y seleccin para
su otorgamiento, Trminos de crdito y Supervisin de crdito.
2.2.1.1. Estndares de Crdito y Seleccin para su otorgamiento
La seleccin para el otorgamiento de crdito consiste en la aplicacin de tcnicas
con la finalidad de determinar qu clientes merecen recibir crdito. Las cinco C del
crdito es una tcnica de uso comn para determinar si se otorga un crdito; se
denomina las cinco C del crdito, la cual conforma un marco de referencia para el
anlisis detallado del crdito. Debido al tiempo y los gastos implicados, este mtodo
de seleccin se usa en solicitudes de crdito de grandes montos de dinero. Las
cinco C son:
a) Caractersticas del solicitante: Se refiere al historial del solicitante para
cumplir con obligaciones pasadas.
b) Capacidad: La capacidad del solicitante para reembolsar el crdito
solicitado, determinada por medio de un anlisis de estados financieros
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centrado en los flujos de efectivo disponibles para enfrentar las
obligaciones de deuda.
c) Capital: La deuda del solicitante en relacin con su capital patrimonial.
d) Colateral: El monto de activos que el solicitante tiene disponible para
garantizar el crdito. Cuanto mayor sea el monto de activos disponibles,
mayor ser la probabilidad de que una compaa recupere sus fondos si
el solicitante no cumple con el pago.
e) Condiciones: Esto es, las condiciones econmicas existentes generales
y especficas de la industria y cualquier condicin peculiar en torno a una
transaccin especfica.
El anlisis por medio de las cinco C del crdito no genera una decisin especfica
de aceptacin o rechazo, de modo que su uso requiere de un analista
experimentado que se encargue de revisar y aceptar las solicitudes de crdito. La
aplicacin de este esquema asegura que los clientes de crdito de la empresa
pagarn, sin tener que presionarlos, dentro de los trminos y plazos establecidos.2
2.2.1.1.1. Calificacin del Crdito
La calificacin de crdito es un mtodo de seleccin para el otorgamiento de crdito
que se usa comnmente en las solicitudes de crdito de alto volumen y escaso
monto en dlares.
La finalidad de esta calificacin es tomar decisiones de crdito bien informadas, con
rapidez y de manera econmica, reconociendo que el costo de una sola decisin
con base en una calificacin errnea es pequeo. No obstante, si aumentan las
2 Gitman, L. J. (2013). Principios de Administracin Financiera. Mxico, D.F.: Pearson Educacin de Mxico, S.A. de C.V. Pg. 558.
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deudas incobrables por decisiones basadas en una calificacin, entonces deber
reevaluarse el sistema de calificacin.
2.2.1.1.2. La Poltica de Crdito
Toda actividad empresarial se maneja bajo polticas o normas que orientan la
diversidad de actividades comerciales que se dan en el mercado desde el punto de
vista mercantil; por lo tanto, considerando que el crdito es un proceso ordenado de
pasos y procedimientos interconectados al desenvolvimiento econmico y
financiero necesita de polticas para que dicha actividad se encausen sobre
objetivos especficos.
Estas polticas marcarn las pautas para la consecucin de estos objetivos a los
cuales se debe llegar en virtud a una administracin efectiva del crdito. Para
identificar la propuesta anterior en su verdadera dimensin, los objetivos
previamente identificados responden la pregunta Qu queremos alcanzar en
trminos de objetivos?. Es decir, aplicamos polticas de crdito con la finalidad de
alcanzar los objetivos preestablecidos de la Gerencia con respecto a la actividad
crediticia. Por lo tanto estas polticas indicaran el camino para llegar a esos objetivos
y darn la pauta de cmo actuar para lograrlo.
2.2.1.1.3. Pautas para Fijar Polticas de Crdito
El comercio es una actividad cambiante en trminos de evolucin econmica, su
actividad es dinmica provocando un flujo de operaciones rpidas que permiten la
transaccin de bienes y servicios; por lo tanto para delinear una poltica de crditos
se tendr en cuenta los factores de orden interno y externo.
a) Factores de Orden Externo: La situacin socio-econmica y estabilidad
financiera que vive el pas en el tiempo en que dichas polticas deben
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15
implementarse, modificarse o sustituirse; Situacin del mercado; que se
traduce en la posibilidad de conocer la situacin, calidad y manejo del
mercado, comportamiento de la competencia, condiciones de los
proveedores, situacin de los clientes, etc.
b) Factores de Orden Interno: Objetivos perseguidos; que nos permitan
penetrar en el mercado, colocar nuevos productos, captar nuevos clientes,
mantener un nivel de produccin y de ocupacin etc.; Rentabilidad; cuanto
mayor sea sta, mayor ser el porcentaje de cobrabilidad permisible;
Grado de eficiencia, y suficiente capital de trabajo para financiar ventas a
plazos; Situacin financiera de la empresa; por la conveniencia de no
mantener un porcentaje alto de inversin en cuentas por cobrar, si se tiene
en cuenta que el capital de la empresa no es suficiente; Pericia y
responsabilidad del manejo financiero; el mismo que recaer en quienes
tendrn la responsabilidad de cuidar y mantener el flujo de fondos de la
empresa.
Adicionalmente se puede decir que existen otros factores de orden interno y externo
que condicionan la poltica crediticia, la misma que puede comportase en forma
liberal o conservadora, segn evolucionen las condiciones econmicas y sociales
del medio.
Para manejar con acierto una poltica de crditos es necesario concentrar una labor
eficiente del proceso crediticio, evitar riesgos innecesarios, ejercer una activa
vigilancia sobre las cuentas por cobrar y determinar eficientemente mtodos de
cobranza que permitan reaccionar a tiempo con clientes que presentan seales de
dificultades de pago frente a sus compromisos. Estas medidas neutralizan en parte
el riesgo originado por el otorgamiento de crditos y refuerzan una poltica firme de
crditos.
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2.2.1.1.4. Diseo de Poltica de Crdito
La poltica de crditos que es expresada en trminos de procedimiento sobre como
otorgar crditos y como realizar las cobranzas es un trabajo ordenado que obedece
a la siguiente secuencia y que necesariamente debe constar por escrito porque ello
favorece a que el personal tenga plena conciencia del trabajo que realiza. A
continuacin sealaremos dicha secuencia:
Identificacin de los objetivos por alcanzar.
Lineamientos previos o borradores de lo que ser la poltica de crditos.
Discusin y revisin de esos lineamientos con las personas de las reas
involucradas: ventas, finanzas, contabilidad, legal etc.
Redaccin definitiva de las polticas de crditos.
Aprobacin de la Gerencia.
Difusin dentro de la empresa, de la poltica de crditos entre todos los
responsables de su ejecucin.
Implementacin o puesta en marcha de la poltica de crditos aprobada y
difundida.
Control de los resultados para verificar si las polticas estn contribuyendo al
logro de los objetivos o para aplicarse las medidas correctivas si fueran
necesarias.
2.2.1.1.5. Clasificacin de las Polticas de Crdito
Estas polticas generalmente se clasifican en liberales y conservadoras: Son
liberales cuando las empresas se muestran generosas para otorgar crditos, tanto
en el monto mximo para aprobar, como en el grado de riesgo por asumir,
obviamente en este caso podra hablarse de ausencia total o temporal de garantas.
Son conservadoras cuando las empresas se muestran restrictivas para otorgar
crditos y para determinar el monto mximo por aprobar, as como para definir lo
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referente al riesgo que asumirn. A diferencia de la poltica liberal, en este caso se
exigen garantas slidas que aseguren la recuperacin de las cuentas por cobrar.
La empresa otorgante del crdito requerir una detallada investigacin de todos los
clientes potenciales antes de tomar la decisin de aprobar o rechazar una poltica
de crditos.
2.2.1.1.6. Razones que determinan la Poltica de Crditos
Hay varias razones que motivan a los empresarios que venden al crdito, a orientar
su poltica como liberadora o conservadora. Algunas de estas razones son:
La competencia.
Los mrgenes de beneficio
Volumen de ventas
Demanda de los clientes
Nivel de inventarios
Clasificacin del Crdito
La actividad crediticia es amplia y diversa, y en forma organizada constituye todo un
conjunto de operaciones integradas y facilita un abanico de posibilidades al
transferir bienes, servicios y dinero mediante las actividades de comercializacin,
produccin, financiacin y de control a la que estn sujetas las empresas dentro de
su mbito orgnico funcional y operativo.
2.2.1.1.7. Efectos de la poltica de crdito
Cuando se evala la poltica de crdito deben tomarse en consideracin cinco
factores bsicos:
a) Efectos sobre los ingresos. Si la empresa brinda crdito, habr una demora
en la cobranza de ingresos, pues algunos clientes aprovecharn el
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otorgamiento y pagarn despus. Sin embargo, es posible que la compaa
tenga que cobrar un precio ms alto si da crdito y quiz deba incrementar
la cantidad vendida. Por consiguiente, los ingresos totales pueden aumentar.
b) Efectos sobre los costos. Aunque la empresa puede experimentar un retraso
en el recibo de ingresos si otorga crdito, de todos modos incurrir en los
costos de venta de inmediato. Independientemente de que la firma venda al
contado o a crdito, tendr que adquirir o producir la mercanca (y pagarla).
c) El costo de la deuda. Cuando una compaa otorga crdito, debe hacer los
arreglos pertinentes para financiar las cuentas por cobrar resultantes. En
consecuencia, el costo del endeudamiento a corto plazo de la firma es un
factor que debe tomarse en cuenta en la decisin de conceder crdito.
d) La probabilidad de incumplimiento de pago. Si la empresa confiere crdito,
cierto porcentaje de los compradores a crdito no pagarn. Por supuesto,
esto no puede suceder si la compaa vende al contado.
e) El descuento por pronto pago. Cuando la empresa ofrece un descuento por
pronto pago como parte de sus trminos de crdito, algunos clientes optarn
por pagar antes para aprovechar el descuento.
2.2.1.2. Trminos del Crdito
Los trminos de crdito son las condiciones de venta para clientes a quienes la
empresa otorga un crdito. Los trminos de 30 netos significan que el cliente tiene
30 das desde del inicio del perodo de crdito (comnmente fin de mes o fecha de
factura) para pagar el costo total de la factura. Algunas empresas ofrecen
descuentos por pago de contado, es decir, deducciones porcentuales del precio de
compra por pagar en un tiempo especificado. El giro del negocio de la empresa
tiene mucho que ver con sus trminos de crdito regulares.
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Los trminos 2,10, 60 das neto son comunes. Esto significa que el cliente dispone
de 60 das a partir de la fecha de facturacin para pagar la cantidad completa; no
obstante, si el pago se efecta dentro de un plazo de 10 das, se otorgar un
descuento por pronto pago de 2 por ciento.
2.2.1.2.1. Descuento por pago de contado
Incluir un descuento por pago de contado en los trminos de crdito es una manera
comn de acelerar los pagos sin ejercer presin sobre los clientes. El descuento por
pago de contado ofrece un incentivo a los clientes para que paguen ms rpido. Al
acelerar los cobros, el descuento disminuye la inversin de la compaa en las
cuentas por cobrar, pero tambin disminuye las utilidades por unidad. Adems,
establecer un descuento por pago de contado debera reducir las deudas
incobrables porque los clientes pagarn ms rpido, y debera incrementar el
volumen de ventas porque los clientes que aprovechan el descuento pagan un
precio ms bajo por el producto.
Las compaas que consideran ofrecer un descuento por pago de contado deben
realizar un anlisis de costos y beneficios para determinar si es rentable otorgar ese
descuento. Una razn por la que se ofrecen estos descuentos es para acelerar el
reembolso de las cuentas por cobrar. Esto tendr el efecto de reducir el monto del
crdito que se ofrece y la empresa tiene que equilibrar esta posible ventaja con el
costo del descuento.
Otra razn para ofrecer descuentos por pronto pago es que stos son una forma de
cobrar precios ms altos a los clientes que pagan a crdito. En este sentido, los
descuentos por pronto pago son una forma conveniente de cobrar por el crdito
otorgado a los clientes.
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El vendedor puede ofrecer un descuento por pago de contado si la factura se paga
al principio del periodo neto. Los trminos 2/10, neto 30 indican que el vendedor
ofrece un 2% de descuento si la factura se paga dentro de los primeros 10 das; de
otra manera, el comprador debe pagar la cantidad completa dentro de los 30 das
siguientes. Es comn que se ofrezca un descuento como incentivo para que el
comprador pague antes.
2.2.1.2.2. Perodo del descuento por pago de contado
Es el nmero de das despus del inicio del perodo de crdito durante los cuales
est disponible el descuento por pago de contado. El efecto neto de los cambios en
este perodo es difcil de analizar debido a la naturaleza de los factores que
participan.
La dificultad radica en evaluar el efecto que un aumento del periodo de descuento
por pago de contado producira en la inversin en las cuentas por cobrar de la
empresa. Esta inversin disminuir porque los clientes que no aprovechan el
descuento pagarn ahora ms rpido. No obstante, la inversin en las cuentas por
cobrar aumentar por dos razones: 1. Los clientes que aprovechan el descuento lo
seguirn obteniendo, pero pagarn despus de lo acostumbrado, y 2. los nuevos
clientes atrados por la nueva poltica generarn nuevas cuentas por cobrar. Si la
empresa disminuyera el perodo de descuento por pago de contado, los efectos
seran opuestos a los que se acaban de describir.
2.2.1.2.3. Perodo de crdito
Los cambios en el perodo de crdito, es decir, el nmero de das despus del inicio
de la vigencia del crdito hasta el cumplimiento del pago total de la cuenta, tambin
afectan la rentabilidad de una empresa. El perodo del crdito es el plazo bsico al
que se otorga el crdito. Este perodo vara mucho entre las diferentes industrias,
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pero casi siempre es de 30 a 120 das. Si se ofrece un descuento por pronto pago,
el perodo del crdito tiene dos componentes: el perodo neto del crdito y el perodo
del descuento por pronto pago.
El perodo neto del crdito es el plazo que tiene el cliente para pagar. El perodo del
descuento por pronto pago es el tiempo durante el cual se puede aprovechar el
descuento. Existen factores que influyen en el perodo del crdito. Entre los ms
importantes figuran:
a) Carcter perecedero y valor colateral. Los productos perecederos tienen
rotacin relativamente rpida y valor colateral relativamente bajo. En
consecuencia, los perodos del crdito son ms cortos para estos productos.
Por ejemplo, un mayorista de alimentos que vende frutas y verduras frescas
podra usar siete das netos. Por otra parte, un artculo de joyera podra
venderse en 5/30, 4 meses netos.
b) Demanda del consumidor. De ordinario, los productos bien establecidos
tienen rotacin ms rpida. Los productos nuevos o que se mueven despacio
a menudo tienen perodos de crdito ms largos para atraer a los
compradores. Adems, como hemos visto, los vendedores pueden optar por
convenir perodos de crdito mucho ms largos en ventas fuera de
temporada (cuando la demanda de los consumidores es baja).
c) Costo, rentabilidad y estandarizacin. Los productos relativamente baratos
son propensos a tener perodos de crdito ms cortos. Lo mismo se puede
decir de los bienes relativamente estandarizados y las materias primas.
Todos tienden a conservar mrgenes de utilidades bajos y tasas de rotacin
altas, lo cual produce perodos de crdito ms cortos. Sin embargo, existen
excepciones. Por ejemplo, los distribuidores de automviles suelen pagar los
vehculos cuando los reciben.
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d) Riesgo crediticio. En la medida en que el riesgo crediticio del comprador sea
mayor, es probable que se acorte el perodo de crdito (si acaso llega a
otorgarse).
e) Tamao de la cuenta. Si una cuenta es pequea, el perodo de crdito puede
ser menor porque es ms costoso administrar las cuentas pequeas y los
clientes son menos importantes.
f) Competencia. Cuando el vendedor opera en un mercado muy competitivo,
se pueden ofrecer perodos de crdito ms largos como manera de atraer a
los clientes.
g) Tipo de cliente. Un solo vendedor puede ofrecer diferentes facilidades de
crdito a cada tipo de comprador. Por ejemplo, un mayorista de alimentos
puede abastecer a tiendas de comestibles, panaderas y restaurantes. Es
probable que cada grupo tenga diferentes condiciones de crdito. En
trminos ms generales, los vendedores tienen clientes mayoristas y
minoristas, y con frecuencia ofrecen diferentes trminos a cada uno de los
dos grupos.
h) La probabilidad de incumplimiento de pago. Si la empresa confiere crdito,
cierto porcentaje de los compradores a crdito no pagarn. Por supuesto,
esto no puede suceder si la compaa vende al contado.
i) El descuento por pronto pago. Cuando la empresa ofrece un descuento por
pronto pago como parte de sus trminos de crdito, algunos clientes optarn
por pagar antes para aprovechar el descuento. 3
3 Ross, Stephen A. Westerfield, Randolph W. Jaffe, Jeffrey F. (2010). Finanzas Corporativas. 9 Edicin. Mxico, D.F.: McGraw- Hill. Interamericana Editores, S.A. de C.V. Pg. 852.
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2.2.1.3. Supervisin de Crdito
El aspecto final que una empresa debe considerar en su administracin de las
cuentas por cobrar es la supervisin de crdito, que consiste en una revisin
continua de sus cuentas por cobrar para determinar si los clientes estn pagando
de acuerdo con los trminos de crdito establecidos. Si los clientes no pagan a
tiempo, la supervisin de crdito advertir a la compaa del problema. Los pagos
lentos son costosos para una compaa porque prolongan el perodo promedio de
cobro, incrementando as la inversin de la empresa en las cuentas por cobrar. Dos
tcnicas que se usan con frecuencia para la supervisin de crdito son el perodo
promedio de cobro y la antigedad de las cuentas por cobrar. Adicionalmente, las
compaas utilizan varias tcnicas comunes de cobro.
Para llevar el control de los pagos de los clientes, casi todas las firmas supervisan
las cuentas pendientes de pago. En primer lugar, la empresa normalmente lleva el
control de su perodo promedio de cobranza (PPC) a travs del tiempo. Si una
compaa se dedica a un negocio estacional, el PPC fluctuar durante el ao; no
obstante, los aumentos inesperados en el PPC son causa de preocupacin porque
implican que los clientes se tardan ms en pagar o algn porcentaje de las cuentas
por cobrar tiene retrasos muy serios.
2.2.1.3.1. Perodo promedio de cobro
Es el nmero promedio de das que las ventas a crdito estn pendientes de pago.
El perodo promedio de cobro tiene dos componentes: 1. El tiempo que transcurre
desde la venta hasta que el cliente enva el pago por correo y 2. El tiempo para
recibir, procesar y cobrar el pago una vez que el cliente lo enva. Si suponemos que
el tiempo de recepcin, procesamiento y cobro es constante, el perodo promedio
de cobro indica a la empresa, en promedio, cundo pagan los clientes sus cuentas.
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El conocimiento de este perodo de cobro permite a la compaa determinar si existe
un problema general con las cuentas por cobrar. El primer paso para analizar un
problema con las cuentas por cobrar es determinar la antigedad de estas
cuentas. Por medio de este proceso, la compaa determina si el problema se
encuentra en sus cuentas por cobrar en general o es atribuible a algunas cuentas
especficas.
2.2.1.3.2. Determinacin de la antigedad de las cuentas por cobrar
Un calendario de vencimientos clasifica las cuentas por cobrar en grupos segn el
momento en que se generaron. Por lo general, se realiza una clasificacin mensual,
de los ltimos tres o cuatro meses. El calendario resultante indica los porcentajes
del saldo total de las cuentas por cobrar que han estado pendientes durante
perodos especficos. El objetivo del calendario de vencimientos es permitir a la
compaa detectar los problemas.
2.2.1.3.3. Tcnicas comunes de cobro
Se emplean varias tcnicas de cobro, que van desde el envo de cartas hasta
emprender acciones legales. A medida que una cuenta sigue incurriendo en mora,
el esfuerzo de cobro se vuelve ms personal e intenso. Esquema 1.
La compaa determina su poltica completa de cobranza mediante la combinacin
de los procedimientos de cobro que emprende, lo cuales incluye envo de cartas y
faxes, llamadas telefnicas, visitas personales y accin legal. Una de las variables
principales de la poltica es la cantidad de dinero gastado en los procedimientos de
cobranza. Dentro de un intervalo, para una cantidad relativa mayor de gasto, menor
ser la proporcin de prdidas por deudas incobrables y ms corto el perodo
promedio de cobro, cuando los dems factores permanecen iguales.
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En cuanto a la Poltica de Cobranza, segn Crdoba, M., Se refiere a la forma que
debe administrarse la cobranza, cuando el cliente no paga su adeudo en trminos
del crdito otorgado. Generalmente esta poltica es muy variable y est
condicionada al mercado y giro del negocio en que opera la empresa. En
condiciones normales en la primera semana de vencida la factura se le hace un
llamado al cliente, a los 15 das se le enva un recordatorio amable, a los 30 das un
nuevo recordatorio ms enrgico y durante el mes siguiente se puede gestionar la
cobranza a travs de un representante de la empresa. Si el cliente no liquida su
adeudo, este debe turnarse con el departamento legal para gestionar su cobro.4
Como una cuenta por cobrar es slo tan buena como la probabilidad de que sea
pagada, una empresa no puede darse el lujo de esperar demasiado antes de iniciar
el procedimiento de cobro. Por otro lado, si inicia el procedimiento demasiado
pronto, puede molestar a los buenos clientes que, por alguna razn, no han hecho
sus pagos para la fecha acordada.
4 Crdoba Padilla Marcial. (2005). La Administracin Financiera. Hipertexto Ltda. p. 131
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Esquema 1. TCNICAS COMUNES DE COBRO
Tcnicaa Breve Descripcin
Cartas Despus de cierto nmero de das, la empresa enva una carta formal y
corts, recordando al cliente la cuenta vencida. Si la cuenta no se paga en
cierto periodo despus de que se envi la carta, se manda una segunda
carta en un tono ms exigente.
Llamadas
telefnicas
Si las cartas no tienen xito, se puede realizar una llamada telefnica al
cliente para solicitar el pago inmediato. Si este tiene una excusa razonable,
es posible efectuar arreglos para extender el periodo de pago. Se puede
recurrir a una llamada por parte del abogado del vendedor.
Visitas personales Esta tcnica es ms comn a nivel de crdito de consumo, pero tambin la
emplean eficazmente los proveedores industriales. Enviar a un vendedor
local o a una persona de cobranzas para confrontar al cliente suele ser
eficaz. El pago puede realizarse en el sitio.
Agencias de cobro
La compaa remite las cuentas incobrables a una agencia de cobro o a un
abogado de cobranzas. Los honorarios por este servicio, en general, son
bastante altos; la empresa podra recibir menos de 50 centavos por dlar
de las cuentas cobradas de esta manera.
Accin legal La accin legal es el paso ms severo y una alternativa para una agencia
de cobro. La accin legal directa no solo es costosa, sino que puede llevar
al deudor a la quiebra sin que esto garantice la recepcin final del monto
vencido.
a Las tcnicas se describen de acuerdo con el orden que se sigue generalmente en el
proceso de cobro.5
5 Gitman, L. J. (2013). Principios de Administracin Financiera. Mxico, D.F.: Pearson Educacin de Mxico, S.A. de C.V. Pg. 567.
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2.2.2. Fuentes de financiamiento a corto plazo
Dentro de las fuentes de financiamiento estn las cuentas por cobrar. El
financiamiento de las cuentas por cobrar puede realizarse mediante dos formas:
2.2.2.1. Pignoracin de cuentas por cobrar
La pignoracin de las cuentas por cobrar consiste en que una institucin financiera
(acreedor) elige una serie de facturas que el vendedor (prestatario) pone a su
disposicin para garantizar el pago del crdito que se le otorg.
La pignoracin de las cuentas por cobrar, o el acto de dar cuentas por cobrar como
garanta para el prstamo, se caracterizan por el hecho de que el acreedor no solo
tiene una reclamacin en contra de las cuentas por cobrar sino que tambin tiene
un recurso contra el prestatario.
Si la persona o empresa que compro los bienes no paga, la empresa vendedora
debe absorber la perdida. Por tanto, el riesgo de incumplimiento de pago de la
cuentas por cobrar pignoradas o dejadas en garanta permanece con el prestatario.
El comprador de los bienes ordinariamente no es notificado acerca de las
pignoracin de la cuentas por cobrar; y la institucin financiera que presta bajo la
seguridad de cuentas por cobrar es generalmente o un banco comercial o una de
las grandes compaas financieras industriales.
Las cuentas por cobrar son uno de los activos ms lquidos de la empresa; en
consecuencia, son una garanta deseable para un prstamo. Desde el punto de vista
del prestamista, las principales dificultades con este tipo de garanta son el costo
del procesamiento del colateral y el riesgo de fraude.
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2.2.2.1.1. Proceso de pignoracin
Cuando una empresa acude a un posible prestamista para solicitar un prstamo
contra cuentas por cobrar, el prestamista evala primeramente las cuentas por
cobrar de la empresa para determinar su conveniencia como garanta. Har
entonces una lista de las cuentas aceptables, junto con fechas y montos de
facturacin.
Si la empresa solicitante pide un prstamo por una cantidad fija, al prestamista le
bastar con seleccionar las cuentas necesarias para garantizar los fondos
requeridos. El prestamista evaluar todas las cuentas para seleccionar la cantidad
mxima de garanta aceptable.
Se presentarn para la evaluacin, el mayor de las cuentas por cobrar, para
determinar la garanta aceptable para una pignoracin de cuentas por cobrar.
Aparecern las cuentas por cobrar de la Compaa, junto con su antigedad y
perodo de pago promedio. Se eliminar a todas las cuentas que ya han vencido.
2.2.2.2. Factoraje de las cuentas por cobrar
El contrato de factoraje puede definirse como el contrato en virtud del cual una de
las partes, la empresa factor, se obliga a adquirir la totalidad o parte de los crditos
provenientes de la actividad empresarial de la otra parte, la empresa cliente, a
asumir el riesgo de insolvencia de los terceros deudores, pero reservndose el
derecho de seleccionar esos crditos, y a prestarle asistencia tcnica y financiera a
esta, en contraposicin, la empresa cliente se obliga a abonar una comisin
proporcional al financiamiento recibido.6
6 Argueta Iglesias, Jos Noel. Cuentas y Documentos por cobrar. 1 Edicin. (2009). Imprenta Universitaria UES. Pg. 15.
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Un contrato de colaboracin empresarial en virtud del cual una empresa
denominada cliente vende o cede su cartera de crditos que posee contra terceros,
a otra empresa especializada denominada factor, la cual mediante una retribucin,
se encarga principalmente de la gestin de cobro de dichos crditos, pudiendo
asumir o no el riesgo de la insolvencia del deudor de cliente; adems podr prestar
si se pactare, los servicios de financiamiento recibiendo el respectivo inters, as
como otros servicios tales como contabilidad, mercadeo, anlisis crediticios de los
clientes, entre otros relacionados con los anteriores.
En resumen el factoraje es un servicio financiero mediante el cual la empresa
factorada presenta a una empresa llamada factor los documentos que respaldan
sus cuentas por cobrar para que la empresa factor le anticipe un porcentaje
significativo del valor de las cuentas por cobrar en efectivo, a cambio del traspaso
de los derechos de cobro y el pago de las comisiones e intereses negociados, en el
contrato de factoraje se estipular si la empresa factor asume o no los riegos de
cobro a los deudores cedidos.
En el factoraje, o la venta de las cuentas por cobrar, el prestador compra las cuentas
por cobrar, generalmente sin recursos para el prestatario; lo cual significa que si el
comprador de los bienes no paga estos, el acreedor en vez del vendedor absorbe
la prdida. Bajo el factoraje, el comprador de los bienes es notificado tpicamente
de la transferencia y se le pide que haga el pago directamente a la institucin
financiera.
Dado que la empresa de factoraje asume el riesgo de incumplimiento de cuentas
irrecuperables, debe hacer la comprobacin de crdito. En consecuencia, los
factores proporcionan no slo dinero, sino tambin un departamento de crdito para
el prestatario. No se puede decir categricamente que el financiamiento de las
cuentas por cobrar es siempre una forma buena o mala para obtener fondos.
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2.2.2.2.1. Elementos del contrato de factoraje
Dentro de la actividad del factoraje participan tres elementos fundamentales:
La empresa factora o factor. Es la sociedad que realiza el servicio de
financiamiento a un corto plazo y por un monto determinado,
dependiendo de la situacin financiera del cliente, el deudor cedido y la
cuanta de la cartera cedida.
La empresa factorada o cliente: Persona natural o jurdica, industrial o
comercial que venden bienes y servicios al crdito a terceros y cede sus
cuentas por cobrar antes de su vencimiento.
El deudor credo: El cliente de la empresa factorada, es el que adquiere
los bienes y servicios al crdito y que tiene un papel importante en el
contrato de factoraje ya que dependiendo de su capacidad econmica es
determinante para el factor en momento de firmar el contrato de factoraje.
2.2.2.2.2. Ventajas de factoraje
Convierte las ventas al crdito en ventas de contado
Se basa en el valor de las cuentas por cobrar y no en activos no reales.
Protege a la empresa en procesos de inflacin, porque permite contar
con el dinero en forma anticipada.
Mejora el flujo de efectivo para la empresa.
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2.2.2.2.3. Desventajas del factoraje
El inters que se paga por el factoraje es bastante alto ms que los
prstamos normales.
No todas las cuentas por cobrar clasifican para ser cedidas a la empresa
factor.
En ocasiones las empresas factoradas trasladan los costos de
financiamiento del porcentaje al cliente en el precio del producto.
Cuando las facturas son numerosas y relativamente pequeas por su
cantidad en dlares, los costos administrativos implicados pueden ser
muy excesivos. 7
Dado que las cuentas por cobrar representan los activos no en efectivos ms
lquidos de la empresa, algunos acreedores comerciales pueden negarse a vender
a crdito a una empresa que hace factoraje o pignora sus cuentas por cobrar sobre
la base de esta prctica debilita la posicin de otros acreedores.
2.2.2.2.4. El factoraje financiero
Es una alternativa que permite disponer anticipadamente de las cuentas por cobrar.
Mediante el contrato de factoraje, la empresa de factoraje financiero pacta con el
cliente en adquirir derechos de crdito que ste tenga a su favor por un precio
determinado, en moneda nacional o extranjera, independientemente de la fecha y
la forma en que se pague.
7 Argueta Iglesias, Jos Noel. Cuentas y Documentos por Cobrar. 1 Edicin. (2009). Imprenta Universitaria UES. Pg. 16 y 17.
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El cliente no recibir el importe total de los documentos cedidos, toda vez que la
empresa de factoraje cobrar un porcentaje por la prestacin del servicio.
Por medio de esta operacin, la empresa de factoraje ofrece liquidez a sus clientes,
es decir, la posibilidad de que dispongan de inmediato de efectivo para hacer frente
a sus necesidades y obligaciones o bien realizar inversiones. La empresa de
Factoraje realiza las siguientes actividades:
Adquiere las cuentas por cobrar a travs de un contrato de cesin de
derechos de crdito o por endoso, pagndolas anticipadamente conforme a
las condiciones establecidas.
Evala las condiciones crediticias de los deudores (compradores de los
productos o servicios) e informa a sus clientes de los cambios en la
solvencia de los mismos.
Custodia, administra y lleva a cabo las gestiones de cobranza de la cartera
adquirida.
Reembolsa al cliente el remanente en caso de que no existan descuentos,
devoluciones de mercanca o ajustes en el pago.
Informa a sus clientes todas las operaciones, movimientos y cobranza de
sus cuentas.
2.2.3. ndices de Actividad
Los ndices de actividad miden la rapidez con la que diversas cuentas se convierten
en ventas o efectivo, es decir, en entradas o salidas. En cierto sentido, los ndices
de actividad miden la eficiencia con la que opera una empresa en una variedad de
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dimensiones, como la administracin de inventarios, gastos y cobros. Existen varios
ndices para la medicin de la actividad de las cuentas corrientes ms importantes,
las cuales incluyen inventarios, cuentas por cobrar y cuentas por pagar. Tambin
se puede evaluar la eficiencia con la cual se usa el total de activos.
2.2.3.1. Rotacin de Cuentas por cobrar
Permite determinar la rapidez de la recuperacin de las ventas al crdito.
=
= "x"
Interpretacin:
Rotacin alta: indica la eficiencia en la recuperacin del crdito y una situacin
positiva si las ventas crecen.
Rotacin baja: indica clientes morosos y riesgo en las cuentan incobrables.
2.2.3.2. Perodo Promedio de Cobro como ndice de actividad
El perodo promedio de cobro, o antigedad promedio de las cuentas por cobrar,
es til para evaluar las polticas de crdito y cobro. Representa el tiempo en que
tarda la empresa en recuperar las cuentas por cobrar.
=
/360
Interpretacin:
Para emitir un juicio consistente en necesario tener claro la poltica de crdito de la
empresa, porque los resultados del indicador debern ser comparados con sta.
El perodo promedio de cobro tiene significado solo cuando se relaciona con las
condiciones de crdito de la empresa. Tambin es posible que el perodo de cobro
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34
prolongado se deba a una relajacin intencional de la supervisin de las condiciones
de crdito en respuesta a las presiones competitivas.
2.2.3.3. Perodo Promedio de Pago
El periodo promedio de pago, o antigedad promedio de las cuentas por pagar,
se calcula de la misma manera que el perodo promedio de cobro:
=
/360
La dificultad para calcular esta razn se debe a la necesidad de calcular las compras
anuales, un valor que no est disponible en los estados financieros publicados.
Normalmente, las compras se calculan como un porcentaje especfico del costo de
los bienes vendidos.
2.2.4. Tipos de Cuentas por Cobrar
A continuacin se presenta un detalle de los tipos de Cuentas por Cobrar:
2.2.4.1. Documentos por Cobrar
Las cuentas de documentos por cobrar son similares a las cuentas por cobrar
bsicas, pero tienden a ser diferentes en funcin de la longitud de tiempo que el
prestatario puede tomar para pagar la cuenta. Considerando que el pago de las
cuentas por cobrar bsicas debe hacerse dentro de los dos meses siguientes a la
extensin del prstamo, una cuenta de documentos por cobrar est garantizada con
un pagar y se paga generalmente en un ao. Al igual que con las cuentas por
cobrar bsicas, este tipo de cuentas aumenta los activos de la empresa.
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35
Como se menciona anteriormente, las cuentas por cobrar documentadas o
documentos por pagar son letras de cambio, pagars u otros documentos,
proveniente exclusivamente de las operaciones comerciales.
Un Pagare es una promesa por escrito de pagar una cantidad especfica de dinero
en una fecha futura determinada.
Librador del pagare (deudor) es la persona o negocio que firma el pagare y promete
pagar la cantidad requerida en el acuerdo del pagare; el signatario del pagare es el
deudor. Beneficiario del pagare (acreedor) es la persona o negocio a quien el
librador promete el pago futuro; el beneficiario del documento es el acreedor.
2.2.4.1.1. Ventajas de los documentos por cobrar
a) Que no es necesario esperar hasta que venza para hacerlos efectivo.
b) Las ventas al crdito estn ms garantizadas con los documentos.
c) Algunos documentos generan intereses.
2.2.4.2. Crditos por ventas
Los crditos por ventas son similares a los otros tipos de cuentas por cobrar en que
son activos de la empresa que aumentan cuando la transaccin se anota en los
libros de contabilidad adecuados. Cuando un cliente compra un producto y se le
extiende un crdito a corto plazo para pagar el prstamo, este se considera como
una entrada de crdito por venta en la cuenta de crdito por venta en curso.
2.2.4.3. Deudas incobrables
Las cuentas a veces van en mora cuando el prestatario se declara insolvente o tiene
una falta de flujo de efectivo para pagar sus deudas actuales. Cuando esto ocurre,
el acreedor tiene varias opciones para la contabilizacin de este pago en mora.
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Cuando est claro que la cuenta no se pagar en absoluto, la deuda puede ser
cancelada y ms tarde convertirse en una deduccin de impuestos. En el pas a
travs de la Ley de Impuestos sobre la Renta se permite a las empresas cancelar
estas deudas hasta un cierto punto.
Las cuentas incobrables o cuentas malas: son cuentas por cobrar originadas por
operaciones crediticias, que no han sido pagadas en el tiempo establecido y cuya
recuperacin es dudosa e incierta. Las cuentas de dudosa recuperacin se registran
en una cuenta complementaria de activo corriente, de naturaleza acreedora, que
puede ser denominada estimacin.
En una empresa al terminar cada periodo contable se estima el importe de las
cuentas incobrables para obtener una cifra razonable de las perdidas va a tener la
empresa. El saldo de las cuentas incobrables es deducido del impuesto sobre la
renta, siempre y cuando cumpla con los requisitos siguientes:
Que la deuda provenga de operaciones propias del negocio productor de
ingresos computables.
Que en su oportunidad se haya registrado como ingreso computable.
Que se encuentre contabilizada o anotada en registro especial segn el
caso.
Que el contribuyente proporcione a la Direccin General de Impuestos
Internos del Ministerio de Hacienda la informacin que exige el reglamento.8
2.2.4.3.1. Mtodos de estimacin de cuentas incobrables
Se presume la incobrabilidad de la deuda, cuando se comprueba que han
transcurrido ms de doce meses desde la fecha de su vencimiento, sin que el
deudor haya verificado abono alguno.
8 http://www.monografias.com/trabajos94/recuperacion-creditos-y-tratamiento-cuentas-incobrables/recuperacion-creditos-y-tratamiento-cuentas-incobrables.shtml#lascuentaa#ixzz3WSTuNmzb
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El catalogo y el registro contable de las cuentas incobrables son muy importantes
para la entidad, dado que su importe es deducible del impuesto sobre la renta,
puesto que representa un gasto de operacin, adems, este se coloca dentro del
balance general restando de las cuentas por cobrar.
Las entidades disponen de dos mtodos para determinar las cuentas incobrables,
en uno de ellos se hacen pronsticos del monto probable, de las cuentas que se
declaren como incobrables para cancelarla, tal y como explicamos a continuacin.
a) Mtodo de estimacin
El clculo de las cuentas incobrables se determina aplicando un porcentaje a las
ventas o a las cuentas por cobrar, el cual representa la estimacin de la posible
prdida en que se incurrir por las cuentas malas, antes que estas ocurran. Existen
dos opciones para realizar este clculo:
Se aplica un porcentaje a las ventas: Las cuentas incobrables se calculan
aplicando un porcentaje al saldo de las ventas netas para determinar la tasa
estimada es necesario examinar y analizar el porcentaje de prdidas
experimentadas sobre el total de las ventas netas de periodos anteriores.
Luego se aplica el porcentaje estimado al total de las ventas al crdito, menos
el importe de las rebajas y devoluciones sobre ventas.
b) Mtodo de cancelacin directa
El clculo de las cuentas incobrables se determinan segn criterio del comit de
crditos, quienes dictaminan si una cuenta es incobrable, luego de verificar que se
han efectuado las gestiones de cobro pertinentes, este mtodo se utiliza cuando es
evidente que una cuenta ya no podr recuperarse, para cancelar una cuenta se
carga a gastos por cuentas incobrables contra un abono a la cuenta por cobrar
especfica y de esa forma queda cancelado dicho cliente.
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En las modalidades del mtodo de estimacin cuando la empresa determina
quienes son las personas suyo cobro es difcil de obtener se procede a eliminarlos
de la cartera de clientes, abonando sus respectivas cuentas contra una cargo a
estimacin para cuentas incobrables.
2.2.4.3.2. Recuperacin de cuentas por cobrar consideradas
incobrables
Si una empresa decide liquidar una cuenta por cobrar, es porque ha agotado todos
los medios a su alcance para recuperarla y por eso la considera incobrable; no
obstante hay ocasiones en que una cuenta liquidada posteriormente se vuelve
cobrable, por lo que contablemente se debe reactivar la cuenta por cobrar.
Se debe efectuar un asiento contable cargando la cuenta por cobrar con el nombre
del cliente y abonar la estimacin para cuentas incobrables y luego proceder al
cobro respectivo.
2.2.5. Clasificacin de la Cuentas por Cobrar
2.2.5.1. Comerciales
Representan el saldo que se tiene por cobrar a los clientes por concepto de ventas
a crdito de productos o servicios que forman parte del giro de la compaa.
2.2.5.2. Compaas afiliadas
Muestran o reflejan operaciones que realiza una empresa con otras entidades con
las cuales mantienen algn tipo de vnculo como por ejemplo participacin
accionara.
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2.2.5.3. Funcionarios y empleados
Estn conformadas por ventas, prstamos realizados o anticipos otorgados a los
empleados por gastos a cuenta de la empresa que no han sido reportados o
relacionados.
2.2.5.4. Accionistas
Son valores entregados en dinero o en especie a los socios o accionistas y los pagos
efectuados por la empresa a terceros por cuenta de stos, de conformidad con las
normas legales vigentes. Son cualquier deuda que los accionistas hayan contrado
con la empresa por conceptos diferentes a lo que todava deban del capital que
suscribieron.
Otras: aqu se clasifica cualquier otro concepto diferente a los anteriormente
explicados, como por ejemplo:
Reclamaciones por cobrar: corresponden a reclamaciones pendientes de
cobro a las compaas de seguros por siniestros.
Anticipos a proveedores: son las cantidades entregadas a los proveedores
para asegurarnos la entrega de pedidos.
2.2.6. Contabilizacin de las Cuentas por cobrar en el Balance General
Las Cuentas por Cobrar se presentarn en el balance general al final de cada
ejercicio fiscal, como activos corrientes si su recuperacin se puede esperar
razonablemente dentro de un plazo de doce meses, o dentro del ciclo normal de
operaciones.
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Las provisiones acumuladas de las cuentas por cobrar por motivos de descuentos,
devoluciones o estimaciones de montos incobrables, debern ser presentadas
como una reduccin de estas partidas. En el Balance General o en nota a los
estados financieros se deber revelar el importe de estas provisiones.
2.2.7. Control interno para Cuentas por Cobrar
A continuacin se detallan algunas sugerencias de control interno a fin de
salvaguardar las cuentas por cobrar.
Establecer adecuadas polticas para lograr los crditos.
Enviar peridicamente estados de cuenta a los clientes.
Las cuentas consideradas como incobrables deben ser autorizadas por los
gerentes.
Debe afianzarse al personal que interviene en la funcin de cobranza.
No debe permitirse que los vendedores realicen tareas de cobro.
No entregar las facturas originales a los clientes si no estn pagadas.
Debe prepararse en forma mensual un informe de antigedad de saldos.
Verificar si el saldo de crdito concedido a cada cliente no excede a la
cantidad autorizada por la gerencia.
Deben realizarse las gestiones necesarias para la recuperacin de las
cuentas por cobrar morosas.9
2.2.8. La Administracin del Efectivo
La administracin el efectivo es de gran importancia en cualquier negocio porque
este es el medio que puede determinar le crecimiento, la sobrevivencia o el cierre
de un negocio, por ello se requiere un cuidadoso anlisis de las operaciones
9 Argueta Iglesias, Jos Noel. Cuentas y Documentos por Cobrar. 1 Edicin. (2009). Imprenta Universitaria UES. Pg. 27.
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relacionadas con esta partida, debido a que este activo puede administrarse
inadecuadamente y tener consecuencias desastrosas para un negocio, sobre todo
en pocas de inestabilidad econmica de un pas y de crisis generalizada de liquidez
en el sistema financiero del mismo. La mejor herramienta de contabilidad financiera
disponible para llevar a cabo la misin planteada se denomina estado de flujo de
efectivo.
2.2.8.1. El Estado de Flujo de Efectivo
La finalidad del estado de flujo de efectivo es presentar en forma condensada y
comprensible, informacin sobre el manejo de efectivo, es decir su obtencin y
utilizacin por parte de la entidad durante un periodo determinado, y como
consecuencia mostrar una sntesis de los cambios ocurridos en la situacin
financiera para que los usuarios de los estados financieros conozcan y evalen la
liquidez o solvencia de la entidad.
El estado de flujo de efectivo se disea para explicar los movimientos de efectivo
provenientes de la operacin normal del negocio, la venta de activos no circulantes,
la obtencin de prstamos, la aportacin de los accionistas y otras transacciones
que incluyan disposiciones de efectivo, como compra de activos no circulantes,
pago de pasivos y pago de dividendos.
Asimismo, la NIC nm. 7 presenta las siguientes definiciones funcionales de los
principales trminos de este estado financiero bsico:
Efectivo: Caja y depsitos bancarios a la vista.
Equivalentes al efectivo: Inversiones a corto plazo de gran liquidez fcilmente
convertibles en importes determinados de efectivo con un riesgo poco significativo
de cambios en su valor.
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Flujos de efectivo: Entradas y salidas de efectivo y equivalentes al efectivo.
2.2.8.2. Actividades de Operacin
De acuerdo con la NIC nm. 7:
Los flujos de efectivo procedentes de las actividades de operacin se derivan
fundamentalmente de las transacciones que constituyen la principal fuente de
ingresos ordinarios de la entidad. Por tanto, proceden de las operaciones y otros
sucesos que entran en la determinacin de las ganancias o prdida netas.
2.2.8.3. Actividades de Inversin
De acuerdo con la NIC nm. 7:
Los flujos de efectivo procedentes de las actividades de inversin representan la
medida en la cual se han hecho desembolsos por causa de los recursos econmicos
que van a producir ingresos y flujos de efectivo futuros.
2.2.8.4. Actividades de Financiamiento
De acuerdo con la NIC nm. 7:
La entidad debe informar acerca de los flujos de efectivo de las operaciones usando
uno de los siguientes mtodos:
a) Mtodo directo, segn el cual se presentan por separado las principales
categora de cobro y pagos en trminos brutos; o bien
b) Mtodo indirecto, segn el cual se comienza presentando la ganancia o
prdida en trminos netos, cifra que se corrige luego por los efectos de las
transacciones no monetarias, por todo tipo de partidas de pago diferido y
acumulaciones (o devengos) que son la causa de los cobros y pagos en el
pasado o en el futuro, as como de las partidas de prdidas o ganancias
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asociadas con flujos de efectivo de operaciones clasificadas como de
inversin o de financiacin.10
2.3. Marco Legal
La cooperativa COSALMED DE R.L., se rige de acuerdo a lo establecido en la Ley
General de Asociaciones Cooperativas y su respectivo Reglamento.
2.3.1. Ley General de Asociaciones Cooperativas
Art. 1.- Se autoriza la formacin de cooperativas como asociaciones de derecho
privado de inters social, las cuales gozarn de libertad en su organizacin y
funcionamiento de acuerdo con lo establecido en esta ley, la ley de creacin del
Instituto Salvadoreo de Fomento Cooperativo (INSAFOCOOP), sus Reglamentos
y sus Estatutos.
Art. 7.- Podrn constituirse cooperativas de diferentes clases, tales como:
a) Cooperativas de produccin;
b) Cooperativas de vivienda;
c) Cooperativas de servicios
Art. 11.- Son Cooperativas de Servicios, las que tienen por objeto proporcionar
servicios de toda ndole, preferentemente a sus asociados, con el propsito de
mejorar condiciones ambientales y econmicas de satisfacer sus necesidades
familiares, sociales, ocupacionales y culturales.
10 Guajardo Cant, G., & Andrade de Guajardo, N. E. (2008). Contabilidad Financiera (Quinta ed.).
Mxico D.F.: Mc Graw Hill.
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Art. 12.- Las Asociaciones Cooperativas de Servicios podrn ser entre otras de los
siguientes tipos:
a) De Ahorro y Crdito;
b) De Transporte;
c) De Consumo; ()
Art. 15.- Las Cooperativas se constituirn por medio de Asamblea General
celebrada por todos los interesados, con un nmero mnimo de asociados
determinado segn la naturaleza de la Cooperativa, el cual en ningn caso, podr
ser menor de quince.
En dicha Asamblea se aprobarn los Estatutos y se suscribir el capital social,
pagndose por lo menos el 20% del capital suscrito.
Art. 32.- La Direccin, Administracin y Vigilancia de las Cooperativas estarn
integradas por su orden:
a) La Asamblea General de Asociados;
b) El Consejo de Administracin;
c) La Junta de Vigilancia.
Art. 61.- Los Fondos de Reserva Legal, de Educacin, Laboral y Previsin para
cuentas incobrables, as como el producto de los subsidios, donaciones, herencias
y legados que reciban las cooperativas no son distribuibles, por lo tanto, ningn
asociado o sus herederos tienen derecho a percibir parte alguna de estos recursos.
Art. 72.- Los siguientes privilegios sern concedidos a peticin de la Cooperativa
interesada por acuerdo ejecutivo en el Ramo de Economa, total o parcialmente,
previa justificacin con audiencia del Ministerio de Hacienda, por el plazo de cinco
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aos, a partir de la fecha de su solicitud y prorrogables a peticin de la Cooperativa
por perodos iguales:
a) Exencin del impuesto sobre la Renta, ()
2.3.2. Reglamento de la Ley General de Asociaciones Cooperativas
Art. 100.- Son Cooperativas de Ahorro y Crdito, las que tienen por objeto servir de
Caja de Ahorros a sus miembros e invertir sus fondos en crditos, as como la
obtencin de otros recursos para la concesin de prstamos directa o
indirectamente a sus asociados.
Art. 110.- Son Cooperativas de Consumo, las que tienen por finalidad adquirir o
vender a sus miembros y a la comunidad, bienes de uso y de consumo para
satisfacer necesidades personales, familiares o de trabajo.
En lo referente al registro de las cuentas por cobrar se presenta la legislacin
aplicable:
2.3.3. Ley del Impuesto Sobre la Renta
Artculo 31 numeral 2:
Son tambin deducibles de la renta obtenida:
2. Adems son deducibles de la Renta obtenida el valor o el saldo de las deudas
incobrables siempre que se llenen los requisitos siguientes:
a) Que la deuda provenga de operaciones propias del negocio productor de
ingresos computables;
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b) Que en su oportunidad se haya computado como ingreso gravable;
c) Que se encuentre contabilizada o anotada en registros especiales segn el
caso; y
d) Que el contribuyente proporcione a la Direccin General la informacin que
exige el reglamento.
Se presume la incobrabilidad de la deuda, cuando se compruebe que han
transcurrido ms de doce meses desde la fecha de su vencimiento, sin que el
deudor haya verificado abono alguno. Si el contribuyente recobrare total o
parcialmente deudas deducidas en ejercicios anteriores por haberlas considerado
incobrables, la cantidad recobrada deber incluirse como utilidad del ejercicio en
que se reciba, en la cuanta deducida.
No son deducibles las deudas contradas por operaciones realizadas entre
cnyuges o parientes comprendidos dentro del cuarto grado de consanguinidad o
segundo de afinidad; entre la sociedad colectiva o en comandita simple y sus socios;
o entre una sociedad annima o en comandita por acciones y sus directores,
principales accionistas o cnyuges o parientes comprendidos dentro del cuarto
grado de consanguinidad o segundo de afinidad.
Tampoco es deducible cuando el principal accionista sea otra sociedad.
2.3.4. NIFF para PYMES
Seccin 11
11.1 Un instrumento financiero es un contrato que da lugar a un activo
financiero de una entidad y a un pasivo financiero o a un instrumento de