Rafael Argullol La Abstracción Del Abismo Cap 1 5 6

7/26/2019 Rafael Argullol La Abstraccin Del Abismo Cap 1 5 6

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1809pna #E1moneconempahdoeuandoCasparDavdFriedrich enre1808

uceyamargo \.a. EiDarseabreasuspescomowfruooz o n t e , l e e s r e t o m a d a e n f o - a d e n w

x i a Tt e . L a a n t i g u a g r a n d e z a ., p e r d i d ae n e l

: g i a i n d e s c r i p t i b l e y ,a s i m i s m o . u n

-v a c o a s -a io n a d a . . L a

'i n m en s i d a d l e c a u s a u n a n o s t

b l e m n t e t a m b i n e l g r a n n d o d e l s i l e n c i o l ep e q u e e c e n .

'I a p r e s e n c i a d e l . s o l i t a r i o p o

s T i e r r a m a r , c i e l o ,

t r e s f r a n j a s i n f in i t a s e

a -

b a r e l p r e d o m i n fo d e l o s t r e s r e i n o s .e s , a p n a s , u n m i n s cu l o a c c i d en t e q u e p o U e

8 1 m o n j e . s e h a l l a a b s o r t o . s u b r e v e s i lu e t a

1 . . E L P A IS A J E C O M O D E S P O S E S I N

".' ' . . i '

' ' r\


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1 L a e n t r a d a e n J - a n ( s i e n a ) ' ' " b ? ' ' " s o . . E 1 B a u t i s m o d ' ' "' . ' E Tr '

Y

As por ejem plo. En . s an Fr ancisco pr edican do a s

Lioneuo V entu r i . I gus to dei pr ii tiv i. , B on, 1926.Aren a, el lo par ece clar am en te m ani festado en s de

oE l andscape in Renasan ce I taly . , Pr iet on U. P., 1974p ieza a se e v i d e n t e e n a l g u i s d e l a s o b r a s d e l o s p r

in

- i n a t t e s i n e l l a p i t t u r a d e l R i n a s c im e n t o . , M i l n . 19 5 2 C . L

n r e p r e s e n t a c i n'a r t t i c a l a N a t t a l e z a s e t r a n

s f o r m aR e n a i s s a n c e T h e o r y o f A r t a n d t b e m s e s o f L a n s c a p e c n

a .p i n . , c u y a . c u i mi n a c i n s e r l a p e r s p e c t i v a r e n a c

e n - F e d l n d e r . E s s a y s b e r d e L a n d s c h a f t m a l e r ei u n d af o r m a s e s p a c i a l e s q u e p

r o g r e s i v a m e n t e v a c o n qu i s t a n d o

n e t h C l a r k . C s c a p e i n t o a r t ,' L o n ? e s , 1 9 5 2 M a x J .

t a t i s z a o y li n e a l i m o m e d i e v a l e s , . .

s q u e

l a N a t u r a l e z a

N, m a y o s r e f e r i d o s a . A . _ A c e n t i s t *

a i s a j e e n . E l D u e ce n t o y e l T r e c e n t o a n d

a p a r e j o c o n e 1n u e v a

v i s i n d e l h o m b r e y d e l a r e l a c i n e s t e

c o n'

l a( E n c o n t e

o n l a E d a d M e d i a e l s u r g i m i e n t od e l

d o n o d e l o s e s q u e m a s m e d i e v a l e s . E n b c e f i c i o d e \ n at o d o s e l l o s a r e p r e s e n t a c i n d e p

a i s a j e s i g n i f i c a u n aba

m a c c o ,. L z a r o a p a r e c i n d o s e a l a s h

e r m a n a s ( A s s ) . E n'

. . nms'

- tro cot est mi .Naoaerota(1) y, entre. sus atributos, el .principal .De oh d a t r a z a r e l p a i s a j e d e s u t i e r r a [ 2 ] ( 2 ) .a M a r i

a d e l la A r e n a d e p a d u a , G i o t t o l o p i n- s i n p r e c e d e n t e s l a a r m o n

a d e l o s c u e r p o s , n or a y ae 1 t a l a n t e d e e s t e n u e v o h o m b r e . E n S a n

-.P i e r o d e l l a F r a n c e s c a , a l m o d u l a r c o n v i g o r

a l h ii m b r e m o d e r n o . D a n t e . A 1 e i n p r e n de r e l

11 q u e s e p r o y e c t a e 1 c r e c i e n te

'p o d e r

'h u m a n o e n c i a q u e e n g e n d r a , c o m o u n s

e r p r o d ig i o s o ,p a i s a j e s t o s c a o s s o n

. D e l i c a d o s t a p i c e s e n-

l o st r s l a f r e s c t i r a f e c u n d s im a d e a q u el l a F c r i a .

E n l a r e v o lu c i n r e n a c e n t i s t a l o s h e r m o s o st r s qu e d a e l o p t i m i s m o a n t r o p o c n t c o ,

d o t a '. - Q u i z n ot i e n e e q u i v a l e n c i a e

-l a H f s t c

: g.-

Ta d c o n l a N a t u r a l e z a . T r a sl a g r a n a v e n t u r a


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a- - S i n em b a r go e s t a d esp o ses tn. Es ta p d i d a

el los. paree proodgarse hasta el.Infinito. sim para re se desarroua en el primer pno y eespacio que,-- Ia desposesin .

eras. econtraste entre accinde s gue_ s queel tista cel eb r a ti t an icam ente l a ceremonia . deinrs. Florencia. .par). particularmente, en s dos 1pri-una sinfon

her o ica. En epaisa je romnti co_ en el pais j e t o s c a n o . A n t e r i o re s , y t o d a v f = y

h a c i a l a N a d a c o n l a a r upta al t ernat i va dea obra de BenozzoGozzoli. r. *n- erosas figuras hua- li zador, los horizontes se abren hacia e1Todoina

muestra cabal deh .Importancia e Na- z a e nm t r i c o . F r e i e a l e s c e n a r i o l i m i t a d o y t r a n q

u( 3 - h A dorac i de los R eyes Ma go s ( o r en c i a) es porciones se dilatan a trav .De un vtigo asi.u ento

volumrico de las proporciones decuerpo hwderevolucin - tista. Tantoen enuevo tra a1 jardin rococ m esurado y pastoril, s pr

ETributo deMoneda(F1ormciai es - piedra an- sin entre la Nam aleza y el hombre. ,Fr ente (W - . x r e .Gco pUes reconoce desmesuradamente k ' esc

': . .E1

'Romantici smo el p j " " a "- deunprocesoincadoa.p n c ip io s d e 1 Q to s d u q u e s ..De u r bi n o ( F _ ) , .p u e d e c o n s t e

-

ces ar ia l a. p r esen cia del hombre. E p ai saje se. i ensidad .Que desb orda s m ente. ; " .' ' . .-NBA m nt i ca el -paisaj e deja d e ent ender _.con o ne- nau f ragar . Dulci n o9 o o el h o r ro r de.una in

'l: Fr en te a esta concepci n, en -l a pintura."Rc

61 : desampw do contemplador decua? o d e1 4

F r i e d r i c h s i e n t e t a n t o l a v o l up t u o s i d a d d e

w

p y a d e g e n i a l d e p i n t r s q u e u - t e . El: s i - . u n a a b r u n a d o r a W e l t s c f m e r z , d e u n p e s a

h o m b r e . A l g o s e m e j a n t e p u e d e d e c i r s e d e t o d a H m o n j e d e .-F r i e d r ic h s i e n t e s o b r e s . E l P e s o d e

j e t i v o p r i o r i t a r io d e r e p r e s e n t a r l a v i d . D e ., d o b l e s e n s a c i n d e . M e l a n o H a

.y t e r r o r . . E 1 .

p e r s p e c t i v a , s e h a l l a s i e m p r e s u p e d i t a d oa l o b . G o n i s t a q u e c a u s a e n q u i e n l o c o n t em p l a . u n a

m i s m o , c o n Ia u t i ] i z ac i n . M a t e m t i c a _ d el a - . . s e ..c o n v i er t e e n p m t a g o n i s t a u n p r o t

P e r o -s t e . A u n q u e t i e n e ' '

g i a n v a l o r _ e i R

'au t onom iza..y, casj siemp r e d esp r o v i s to d e f


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Casidads(a=des - R ".

S a n d r o B o t t i c e i o e n . E 1 , c o i n b * t e e n t r e e A m o r

f ic a c n P u e d e h a l l a r s e n , L a p r i m a ve r a * ( o r e n c i a ) d e

c o n v i e r t e n e n u n n u e v o p a r a i s o m f t i c o . u n a s i l a r s i gn

v a l le c Q n q u i s t a d a l * p e r s p e c t i + a , a s t i e - t o s c a n a s s i

C e n t a u b s i r v e p a r a m o s t r a r e e s p l e n d o r d e l A m o y s u

c e n t o . E s c e n a m i to l g i c a e n t r e H r c u i e s . D e i a n i r a y e l

c o n c e p c i n d e l p a i s a j e e n e m o m e n t o i g i d o d c Q w a t r c L\

- A n t o n i o P o u a i u o e sp

e r f e c ta m e n r e r e p r e s e n t a t i v a d e l a

(5 ) U n a . o b r a c o m o * E R a p t o d e D e i a n i r a . ( Y a l e ) d e

z i g , B e r t i n , 1 9 2 4 .

B e f f s

o b r a d e o s h o m b r e s , a l o s d e s o l a d o s p a n o r

r a l e z a . A c a ci a y r e s g u ar d a s o l i da r ia m en t e

U a i uo lo u n B o t t i c e l l i ( 5 ) , e n l o s q u e l a Na tc o m p a r a m o s l o s c u a d r o s d e u n A n t o n i o p

t e c o m o u n n u f r a g o e r r a n t e e n s u s e n o . S i

m s b i e n s e h a a u t o e x p u l s a d o , y a h o r a s e s i e n

j e n a d a , a l e j a d a . H a s i d o e x p u l s a d o . D e e l l a . o

T a s s o e l h o m b r e l a s i e n t e e x t e i o r z a d a , en

i n a b t a t a . p i a g g a d e d u e h a b l a T o r q u a t o

E n e p a i s a j e r o m n t i o i a N a t u r a l e z a e s a

l a d o . D e l a p r i t i v a i l i n .

t r a g e d d e l h u m a n i s m o r e - e n t i s t a .Y a d e s w

d e M o n t a i g n e c o n s u.

p r d i c i . D e l v i a j e _ i n t ?

c o n s u c o n c e p c i n F a g i c a-

d e l d e v e n i r , o M i c h e EI mismo camino que ensaya Giordano .Bnomtico, ya apoca1tico, hacia Ia s u b j e t v iBr ueghel o E1Greco [4] indican elo) (4) interior. EI Parmigianino, i n t osanierista de la Idea(en e sentidopeebraci. Ipara sumergrse en Ia b- .i i .

delareaidadesa msmtiemocreayaA1beti,convencdodequ l a r e p r e s e n t a c i nd e l a e s p l n d i d a c o n f i - a d e tn L e o n B a tt i s

m i r a n d o l i a n o s i n v a d e e 1 a r t e , y e l a r t is t a p i e r

b r e . En t r e e 1 . M a c r o c o s n o s y e l m i c r o c o sm o s

c i a d e t a e s c i s i e n t r e l a N at u r a l e zay

e l h o m

l a - f u e r z a c r e t iv a d e l a d is c o r d i a . L a c o n c i e n

l a l e r r i E l i t .. A ll a d o - d e l a c o n c o r d ia , s u r g e

c u b a l a o s c u r i d i d ,

I a d i s t o r s i n d e l a f o r m a

s e : c o r o n a e n e l p i n c e l d e R a f a e l S n n Ti o , -s e'

i -

f u l - t e b e l 1z a d e1 e s p i t u H o r e n t in oq u e

i m p o t e n c i a .1 M l a d od e l a L u z ,

-a r l a d o d e l a

D a n t e , ' . i )n p l i c aTs i m u l t n e a m e n t e e l p o d e r y l a

c i a . A s f, e . Gr a n m a r d e l s e r q u e a d e l a n t a

d e s c u b r i r s u e q u e e z , s u s o l e d a d ,s u i m p o t e n

t o r b e l l in d e l o s h a l l a zg

o s . E l h o m b r e h a d e b i d o

c o m c i e t e m e n t e m b r i a g a d o e n.-

E l b r i l l an t

m o ,' . h

'a . D e s b i e r t o s u p o d e r . P e r o

': e n t a ,

' i

r i o r e s , E 1 h o b r e

s e h a d e s c u b i e r t o a s mi

c h a d o m u ch o m s q u e e n- s s i g l i ) s

a n t

b r e . E n u n s o l o s i g l o e l m u n d o s e'

h a en s a

h as a b i d d . i b e r a i l a s o c u l i a p o t e n c i a s d l h o m i

4

m i e n t o s . , d e t .C o 1 n _'' Copmico l ehan demos

f i a d o d e - s u - p a . -. .L o s . .Cr c i a t s-1d e s c u b r i..v z c o

n m a y o r d r a m a t i s m o e l v e r d a d e r o s i

H n e o , e l

a r t i s t a -r e n a c e d t i s t a c o m p r e n d e

c d a

m o n i a d e l Q'u a t t r o c e n t o - on

'el

cl a i c i si n o

a p o

m u e r t e - d e R a f a e l , i c i n a d y q t i e b r a d a l a

a r . l

m o l a r e c i b e d e l P r o i oR e n a c im i e n t o . T r a s l a

c i e n c i a d e l a u t o m i n im i z a c i n, e l R o m anti c i

'

l l

. L ' ' '

d

-

cen M al l d a d r e s t a co


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'' .

laimpoenca JunoaNataez satur i a

\ .s e h a

l l a o b s 1t emible r ayo de

e. cR ITo d e r e t o r n oe s t a M a d r .

E n Ws Q r e c o n o c e n

s u a n s i ae o , re t o m a r

'a e s t a N a t w e z a .

s a .Ti n i a , ae l l e z a , L i b e r t a d y

v e r d a d . D e s e a n , c o m oA n

i n e s t e n t e e d a d

d e.O r o a l e n t a b a l a l n i o h

. d ee c o n o ce n a a q u e i

- d i o s ,q u e e n'_ l a a n h e d a e


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se en e infinito, le sugiere ta t ierra ve d a e t e e l c o n t r a s t e e n t r e u n i n te r i o r e v e r o y , e n1 TR p r o d i g i o s a p

e r s p e c t i v a , q u e pa r e c e h u n d i r v s d e l a v e n t a n a [ 4 3 ] s u r g e i n t a n t \ n - e

m e n t e p r e s e n t e e n s u s d i b u j o s . E - Vi st a' t ar o cosa . Y. n o ob stan t e, des de su -

n,v ersas ocas i o n es , s i en d o un m o tq osep ar a d o d e l a N atu raleza p or

u na gr an n u r a l l a[ 4 o ] , K a r l F e d r i

c h s c h in k e l r e f l e j a p e r f e c t a

d o r a . F r i e d r i c h , p o r e j e m p l o u t i l i z a l i .D

d o i m p e n e t r a b l e .E n - . L a p u e r t a e n l a r o c a

p i n t u r a m o d e n a - d e l a v e n t a n a i n t e r i or i z

p r e s a g i o s ,r o d e a a 1 c o n t e m p l

a d o r d e u n m u n

m a m s p e c u a r e n e l t e m a - r e i t e r a d o e n l a

U n s i l e n c i o p r o d o , y s i n e m

b a r g o U e n od e

a t o r m e n t a a l a r t i s t a r o m n t i c o , .T o r o .Z u s u f o

e n a i e n ad a , y l e

i n v a d e u n t e m o r m e t af s i c o a l

e l d e s g a r r o o n t o 1 g i c o , e 1 c i s m a , c o m o si

m i e n t o d e e s c i s i n q u e l o

d o m i n a . L a N a t u r a-

b i l i d a d d e l a N a t t a l e z a .m n t i c o s e . v i s u a l i z

a e x p 1 c i t a n n t e e s e n t i - d o s a r b u s t o s , s i r v e p a r a e _ a r c a r . I a i n a c c e s

E n m m e r o s a s o c a s i o n e s e n e l p a i sa

je r o -

e s t p a l i a d a p o r l a p r e s e n c i a d e u n o s e s c u

n a d a ,e n l a q u e l a

-d e s n u d e z d e l a r o c a t a n s l o

5 . E N C U A D R E SD E L A E S C I S I N

en la isla d e Rgen [ 4 2 ] . L a c s c a r b a d a h o n d

b l e . E 1 p r o p i o C a s p a r D a v i d F r i e d r i c h

u t i l i z a

e n t r e v e r e 1 m u n d o e i c t e r i o r , r e s u l t a i n f r a n q u

l a c e r t i d - b r e . D e u n a b - r a q u e , d e j a n d o

a r c o d e p i e d r a l o g r a f o m e n t a r e n e l e s p e c t a d o r

F r i e d r i c h .

'.

C o m o

e n e

c u a d r o d e S - e 1 , e l- 1

T . Im o - 2 l M o n j e c o n t e m p l a n d o e m a r

[ 1 ] , d e

c u a l ,

-

a d e m s , c o m p r o b a m o s a p r e s e n c i a d e l o s

' '

I G r u i a s o b r e l a b a h a d e N p o l e s

. [ 4 1 ] , e n l

l A 1gd s em eja n t e per sigu e K a r l B1ech en e n s u

gar gan t as "


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larecrenca-atosmu

de, c i i j,

Rafael Argullol La Abstracción Del Abismo Cap 1 5 6

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