Recortes 037 22-02-2013

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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected] Recortes nº 037 Índice 22 de fevereiro de 2013 Porto de Setúbal recebe 100º navio AET para reparação na Lisnave Governo tira porto de mercadorias de Lisboa Mudar mercadorias para Cacilhas exige mais de 500 milhões Sines acolhe técnicos da CSI norte-americana Rio Nave, afinal, não desistiu dos ENVC

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Porto de Setúbal recebe 100º navio AET para reparação na Lisnave • Governo tira porto de mercadorias de Lisboa • Mudar mercadorias para Cacilhas exige mais de 500 milhões • Sines acolhe técnicos da CSI norte-americana • Rio Nave, afinal, não desistiu dos ENVC

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APSS, SA Praça da República 2904-508 Setúbal Portugal Nº Reg. Comercial e NPC: 502256869 Tel.: +351 265 542000 Fax: +351 265 230992 Sítio Internet: www.portodesetubal.pt Email: [email protected]

Recortes nº 037

Índice – 22 de fevereiro de 2013 • Porto de Setúbal recebe 100º navio AET para reparação na

Lisnave • Governo tira porto de mercadorias de Lisboa • Mudar mercadorias para Cacilhas exige mais de 500 milhões • Sines acolhe técnicos da CSI norte-americana • Rio Nave, afinal, não desistiu dos ENVC

Cargo News, 21 de fevereiro de 2013

Porto de setúbal recebe 100º navio AET para reparação na Lisnave

O porto de Setúbal recebeu, no passado dia 16 de fevereiro, o navio “Eagle Turin”, para reparação nos estaleiros da Lisnave, na Mitrena. Trata-se do 100º navio da AET a entrar nas docas destes estaleiros navais desde 1998, o que constitui um marco assinalável. Criada em 1994, a AET, antiga subsidiária da Neptune Orient Lines, era designada American Eagle Tankers, adotando a marca global AET em 2007, é um dos líderes mundiais no transporte marítimo de petróleo, tem sede em Singapura e faz parte, desde 2003, do grupo malaio MISC, tendo escolhido desde há anos os estaleiros da Lisnave, no porto de Setúbal, para reparação e manutenção dos navios tanques que operam na costa dos Estados Unidos, Golfo do México e Brasil.

APP, 22 de fevereiro de 2013

Governo tira porto de mercadorias de

Lisboa

O Governo prepara-se para anunciar o fim dos terminais de contentores em Lisboa, deslocando as operações para a Trafaria, na margem Sul, concelho de Almada. Num primeiro momento será feita a transferência dos terminais de Santa Apolónia à Matinha.

A deslocalização do terminal de Alcântara deverá demorar mais tempo, devido ao contencioso entre o Estado e a Liscont (por causa do alargamento do terminal e do prazo de concessão, entretanto revogados por decreto-lei).

Tanto a câmara de Lisboa como a de Almada opõem-se frontalmente a esta decisão.

O plano de reestruturação do Porto de Lisboa será apresentado à imprensa esta sexta-feira, às 12h30 no Terminal de Cruzeiros da Gare do Jardim do Tabaco, em Lisboa, "no âmbito das medidas estruturais previstas no plano 5+1, que visa reforçar a competitividade do setor portuário nacional".

Segundo um plano do Governo a que o Expresso teve acesso, a margem norte do Tejo ficará exclusivamente destinada a cruzeiros e à náutica de recreio.

Em Santa Apolónia está já a ser construído um terminal de cruzeiros, cuja conclusão se previa até ao final de 2014. Além desta oferta, o Executivo decide agora avançar com a construção de um segundo terminal de cruzeiros.

Com a saída dos contentores do terminal de Alcântara, ficará disponível uma área de 14 hectares e uma frente de cais de 630 metros. Já no eixo Santa Apolónia-Matinha a superfície que será libertada de contentores é de 24,8 hectares, com uma frente de cais de 2142 metros.

Na Trafaria serão feitas obras de alargamento do atual terminal. Atualmente, a margem sul recebe apenas granéis (combustíveis e cereais). Na margem sul, no estuário do Tejo, o Governo levantará as restrições portuárias existentes, para serem criadas concessões turísticas.

O Expresso apurou que o Governo considera que este é um projeto estrutural para as exportações portuguesas, pois com o alargamento e a nova valência, a Trafaria terá capacidade de pelo menos um milhão de TEUs (unidade de medida padrão equivalente a um contentor de seis metros), superior à atual capacidade de Lisboa.

Jornal i, 22 de fevereiro de 2013, pág. 48

Transportes & Negócios, 22 de fevereiro de 2013

Sines acolhe técnicos da CSI norte-americana

Durante três dias, técnicos norte-americanos estiveram no porto de Sines a dar formação

sobre a CSI (Container Security Iniatiative) a quadros da Alfândega. A vinda dos técnicos dos EUA decorre de um acordo assinado no ano passado entre as

Alfândegas dos EUA e de Portugal, que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS noticiou, e que

estabelece o reforço da cooperação entre os dois países na verificação dos contentoes

destinados a terras do Tio Sam. Desde Setembro de 2011 que o porto de Sines tem instalado um scanner de contentores,

doado pelos EUA. O equipamento permite a verificação não intrusiva dos contentores,

para despiste de ameaças de armas de destruição maciça e de mas químicas e

biológicas. Sines tem actualmente três serviços directos para os EUA, cobrindo dois a costa atlântica

e um a costa do Pacífico. A CSI foi instituída pelos EUA na sequência dos atentados do “11 de Setembro”. A ideia é

despistar as ameaças à segurança interna norte-americana nos contentores enviados

para o país. Para o próximo ano, Washington propõe-se impor a scanarização na origem

de todos os contentores destinados aos States.

Transportes & Negócios, 22 de fevereiro de 2013

Rio Nave, afinal, não desistiu dos ENVC

Afinal, a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo continua a ter dois

interessados: os russos da RSI Trading e os brasileiros da Rio Nave. Mas o processo

poderá ser inviabilizado pela Comissão Europeia. “A Rio Nave nunca deixou de ser um dos interessados à privatização dos Estaleiros. Não

retirámos a nossa proposta. Esta venceu a 4 de Fevereiro mas acreditamos que se

mantém por período indeterminado”, afirmou o representante legal do grupo brasileiro

em Portugal, citado pelo “DE”. O depoimento contraria a informação vinda a público, e até agora não desmentida, de

que o grupo brasileiro teria desistido do processo dos ENVC por causa dos atrasos no

concurso, que deveria ter ficado decidido até ao final do ano passado. Certo é que ontem mesmo o ministro da Defesa, que tutela os ENVC, afirmou no

Parlamento não ter conhecimento oficial da desistência da Rio Nave. E assim, os russos da RSI Trading voltam a ter a companhia na disputa. Que poderá não

dar em nada, dependendo da decisão da Comissão Europeia sobre alegadas ajudas de

Estado ilegais, no montante de 180 milhões de euros, concedidas por Portugal aos ENVC. No Parlamento, o ministro Aguiar Branco disse que o Executivo está a estudar modelos

alternativos de negócio, chegou mesmo a referir a hipótese de uma subconcessão, mas

vincou que há aspectos jurídicos a acautelar. Nomeadamente, lembrou, o contrato para a

construção de dois asfalteiros para a Venezuela, outro processo que continua a somar

atrasos.