Referencia Caudal Ecologico Inf Tecnico 023 2012 07 Alternativas Anexo d Ed6

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CAUDAL ECOLÓGICO INFORME TECNICO

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  • FORMULACIN DE LOS PLANES PARTICIPATIVOS DE GESTION DE RECURSOS HIDRICOS EN CUENCAS PILOTO

    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-27

    HOJA DE CONTROL DE CALIDAD

    DOCUMENTO ENTREGABLE N 4. ESTUDIO DE ALTERNATIVAS EN LA CUENCA QUILCA-CHILI

    PROYECTO 2807 - FORMULACIN DE LOS PLANES PARTICIPATIVOS DE GESTION DE RECURSOS

    HIDRICOS EN CUENCAS PILOTO

    CDIGO 2807-INF-04-ALTERNATIVAS-QCH-ED6

    AUTOR FIRMA AHM MVV JHT

    FECHA 29/09/2013 20/08/2013 20/08/2013

    VERIFICADO FIRMA MHA

    FECHA 30/09/2013

    DESTINATARIO CRHC

    NOTAS Edicin 06

    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS

    EN LA CUENCA QUILCA-CHILI

    ANEXO D

    Estudios tcnicos de caudales ecolgicos

  • FORMULACIN DE LOS PLANES PARTICIPATIVOS DE GESTION DE RECURSOS HIDRICOS EN CUENCAS PILOTO

    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-29

    NDICE DE TOMOS

    TOMO I.

    MEMORIA

    TOMO II.

    ANEXO A. FICHAS-PROBLEMA

    ANEXO B. ESTUDIOS TCNICOS DE MODELACIN HIDROLGICA

    TOMO III.

    ANEXO C. MODELAMIENTO DE LA CALIDAD DEL AGUA

    ANEXO D. ESTUDIOS TCNICOS DE CAUDALES ECOLGICOS

    ANEXO E. INFORMES DEL PROCESO PARTICIPATIVO

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-30 02/Dic/2013

    NDICE RESUMIDO

    INTRODUCCIN Y OBJETIVOS ...................................................................................................... 49 1.

    CONCEPTOS.................................................................................................................................... 51 2.

    2.1. CONCEPTO Y DEFINICIONES DE CAUDAL AMBIENTAL .......................................................... 51

    2.2. RESTRICCIN AMBIENTAL VERSUS DEMANDA AMBIENTAL ................................................. 53

    REVISIN BIBLIOGRFICA Y NORMATIVA. PROPUESTA METODOLGICA ........................... 54 3.

    3.1. NORMATIVA .................................................................................................................................. 54

    Normativa Chilena ............................................................................................................ 54 3.1.1. Normativa Ecuatoriana ..................................................................................................... 57 3.1.2. Normativa Mexicana ........................................................................................................ 58 3.1.3. Normativa Peruana .......................................................................................................... 61 3.1.4.

    3.2. REVISIN BIBLIOGRFICA DE METODOLOGAS PARA ESTUDIOS DE CAUDALES ECOLGICOS ............................................................................................................................... 63

    Mtodos hidrolgicos ....................................................................................................... 64 3.2.1. Mtodos hidrulicos ......................................................................................................... 65 3.2.2. Mtodos de simulacin del hbitat fsico .......................................................................... 66 3.2.3. Mtodos holsticos ........................................................................................................... 66 3.2.4.

    3.3. EJEMPLOS DE APLICACIN DE LOS DISTINTOS MTODOS .................................................. 70

    Proyecto central hidroelctrica Los Molinos de Agua. Regin de Biobo. Chile ............... 70 3.3.1. Conservacin ambiental de la cuenca del ro Cocham reservando caudal con fines 3.3.2.

    de inters nacional (Chile) ............................................................................................... 71 Proyecto piloto para la estimacin de caudales ambientales en la cuenca del ro 3.3.3.

    Pastaza (Ecuador), basado en un panel de expertos ...................................................... 71 Sistema Papallacta (Ecuador): Estimacin de caudales ambientales en ros 3.3.4.

    ecuatorianos de altura ...................................................................................................... 72 Propuesta de caudal ecolgico en la cuenca Copatila-Zimatn-Huatulco, Mxico 3.3.5.

    (2009) ............................................................................................................................... 73 Estimacin de los caudales ecolgicos en el Ro Valles (Mxico) con el mtodo 3.3.6.

    Tennant ............................................................................................................................ 73 Generalidades y casos en el Per ................................................................................... 74 3.3.7.

    3.4. PROPUESTA METODOLGICA ................................................................................................... 74

    ZONAS DE INTERS ECOLGICO Y MEDIOAMBIENTAL EN LA CUENCA ............................... 77 4.

    4.1. REAS PROTEGIDAS ................................................................................................................... 79

    Sistema Nacional de reas Naturales Protegidas por el Estado (SINANPE) .................. 79 4.1.1. reas de Conservacin Regional (ACR) .......................................................................... 81 4.1.2.

    4.2. REAS NO PROTEGIDAS ............................................................................................................ 83

    Riberas y nacientes .......................................................................................................... 83 4.2.1. Pastos de alta montaa ................................................................................................... 83 4.2.2. Nevados y lagunas ........................................................................................................... 84 4.2.3.

    4.3. ESPECIES PISCCOLAS ............................................................................................................... 85

    GRADO DE INTERVENCIN ANTRPICA DE LA CUENCA Y AFECTACIONES ........................ 87 5.

    5.1. PRINCIPALES INFRAESTRUCTURAS HIDRULICAS ................................................................ 87

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-31

    NDICE RESUMIDO

    Trasvases ........................................................................................................................ 87 5.1.1. Centrales hidroelctricas .................................................................................................. 88 5.1.2. Represas .......................................................................................................................... 93 5.1.3.

    5.2. UNIDADES MINERAS ................................................................................................................... 96

    5.3. UNIDADES INDUSTRIALES .......................................................................................................... 98

    5.4. PRINCIPALES UNIDADES AGRCOLAS Y GANADERAS ........................................................... 98

    5.5. RECURSOS PESQUEROS ........................................................................................................... 99

    IDENTIFICACIN DE TRAMOS PRIORITARIOS .......................................................................... 100 6.

    6.1. NLISIS DE LA TOPOLOGA DE LA ZONA ............................................................................. 100

    6.2. IDENTIFICACIN DE TRAMOS .................................................................................................. 102

    Chalhuanca .................................................................................................................... 102 6.2.1. Pillones .......................................................................................................................... 102 6.2.2. Bajo Sumbay .................................................................................................................. 103 6.2.3. Medio-Alto Quilca-Vtor-Chili. ......................................................................................... 103 6.2.4. Bajo Blanco .................................................................................................................... 103 6.2.5. Medio Quilca-Vtor-Chili ................................................................................................. 104 6.2.6. Yarabamba .................................................................................................................... 104 6.2.7. Medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani................................................................................. 105 6.2.8. Medio-Bajo Yura ............................................................................................................ 105 6.2.9.

    Medio Siguas ................................................................................................................. 105 6.2.10. Lluta ............................................................................................................................... 106 6.2.11. Bajo Siguas .................................................................................................................... 106 6.2.12. Medio-Bajo Quilca-Vtor-Chili ......................................................................................... 107 6.2.13. Bajo Quilca-Vtor-Chili .................................................................................................... 107 6.2.14.

    RESULTADOS: CARACTERIZACIN DE LAS SERIES EN RGIMEN NATURAL Y 7.PROPUESTA DE CAUDALES MNIMOS EN TRAMOS PRIORITARIOS. .................................... 109

    7.1. CHALHUANCA ............................................................................................................................ 110

    7.2. PILLONES.................................................................................................................................... 115

    7.3. BAJO SUMBAY ............................................................................................................................ 119

    7.4. MEDIO-ALTO QUILCA-VTOR-CHILI .......................................................................................... 122

    7.5. BAJO BLANCO ............................................................................................................................ 127

    7.6. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: AGUADA BLANCA .................................................................... 130

    7.7. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: CHARCANI V ............................................................................. 135

    7.8. ALTO YARABAMBA .................................................................................................................... 141

    7.9. BAJO YARABAMBA .................................................................................................................... 145

    7.10. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: SOCOSANI ................................................................................ 150

    7.11. MEDIO-BAJO YURA .................................................................................................................... 155

    7.12. MEDIO SIGUAS ........................................................................................................................... 160

    7.13. LLUTA .......................................................................................................................................... 165

    7.14. BAJO SIGUAS ............................................................................................................................. 170

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-32 02/Dic/2013

    NDICE RESUMIDO

    7.15. MEDIO-BAJO QUILCA-VTOR-CHILI .......................................................................................... 174

    7.16. BAJO QUILCA-VTOR-CHILI ....................................................................................................... 180

    RECOMENDACIONES ................................................................................................................... 186 8.

    BIBLIOGRAFA .............................................................................................................................. 187 9.

    APNDICE 1: ESQUEMA TOPOLGICO MAYOR DE LA RED HIDROGRFICA DE LA CUENCA

    QUILCA-CHILI Y TRAMOS DE ESTUDIO PROPUESTOS............................................................ 191

    APNDICE 2: METODOLOGA HIDROLGICA PROPUESTA PARA LA ESTIMACIN DEL

    RGIMEN DE CAUDALES AMBIENTALES: RANGE VARIABILITY APPROACH (RVA) ........... 192

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-33

    NDICE DETALLADO

    INTRODUCCIN Y OBJETIVOS...................................................................................................... 49 1.

    CONCEPTOS ................................................................................................................................... 51 2.

    2.1. CONCEPTO Y DEFINICIONES DE CAUDAL AMBIENTAL .......................................................... 51

    2.2. RESTRICCIN AMBIENTAL VERSUS DEMANDA AMBIENTAL ................................................. 53

    REVISIN BIBLIOGRFICA Y NORMATIVA. PROPUESTA METODOLGICA ........................... 54 3.

    3.1. NORMATIVA .................................................................................................................................. 54

    Normativa Chilena............................................................................................................ 54 3.1.1. Normativa Ecuatoriana..................................................................................................... 57 3.1.2. Normativa Mexicana ........................................................................................................ 58 3.1.3. Normativa Peruana .......................................................................................................... 61 3.1.4.

    3.2. REVISIN BIBLIOGRFICA DE METODOLOGAS PARA ESTUDIOS DE CAUDALES ECOLGICOS ............................................................................................................................... 63

    Mtodos hidrolgicos ....................................................................................................... 64 3.2.1. Mtodos hidrulicos ......................................................................................................... 65 3.2.2. Mtodos de simulacin del hbitat fsico.......................................................................... 66 3.2.3. Mtodos holsticos ........................................................................................................... 66 3.2.4.

    3.3. EJEMPLOS DE APLICACIN DE LOS DISTINTOS MTODOS .................................................. 70

    Proyecto central hidroelctrica Los Molinos de Agua. Regin de Biobo. Chile ............... 70 3.3.1. Conservacin ambiental de la cuenca del ro Cocham reservando caudal con fines 3.3.2.

    de inters nacional (Chile) ............................................................................................... 71 Proyecto piloto para la estimacin de caudales ambientales en la cuenca del ro 3.3.3.

    Pastaza (Ecuador), basado en un panel de expertos ...................................................... 71 Sistema Papallacta (Ecuador): Estimacin de caudales ambientales en ros 3.3.4.

    ecuatorianos de altura...................................................................................................... 72 Propuesta de caudal ecolgico en la cuenca Copatila-Zimatn-Huatulco, Mxico 3.3.5.

    (2009)............................................................................................................................... 73 Estimacin de los caudales ecolgicos en el Ro Valles (Mxico) con el mtodo 3.3.6.

    Tennant ............................................................................................................................ 73 Generalidades y casos en el Per ................................................................................... 74 3.3.7.

    3.4. PROPUESTA METODOLGICA ................................................................................................... 74

    ZONAS DE INTERS ECOLGICO Y MEDIOAMBIENTAL EN LA CUENCA ............................... 77 4.

    4.1. REAS PROTEGIDAS................................................................................................................... 79

    Sistema Nacional de reas Naturales Protegidas por el Estado (SINANPE) .................. 79 4.1.1. reas de Conservacin Regional (ACR) .......................................................................... 81 4.1.2.

    4.2. REAS NO PROTEGIDAS ............................................................................................................ 83

    Riberas y nacientes.......................................................................................................... 83 4.2.1. Pastos de alta montaa ................................................................................................... 83 4.2.2. Nevados y lagunas........................................................................................................... 84 4.2.3.

    4.3. ESPECIES PISCCOLAS ............................................................................................................... 85

    GRADO DE INTERVENCIN ANTRPICA DE LA CUENCA Y AFECTACIONES ........................ 87 5.

    5.1. PRINCIPALES INFRAESTRUCTURAS HIDRULICAS ................................................................ 87

    Trasvases ........................................................................................................................ 87 5.1.1.

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-34 02/Dic/2013

    NDICE DETALLADO

    5.1.1.1. Trasvase desde la cuenca alta del Colca a la cuenca alta del Chili. ............................. 87

    5.1.1.2. Trasvase del sistema Majes-Siguas.............................................................................. 88

    Centrales hidroelctricas .................................................................................................. 88 5.1.2.

    5.1.2.1. Sistema hidroelctrico Charcani ................................................................................... 88

    5.1.2.2. Central hidroelctrica de La Joya .................................................................................. 92

    5.1.2.3. Centrales hidroelctricas en el ro Siguas. .................................................................... 92

    Represas .......................................................................................................................... 93 5.1.3.

    5.2. UNIDADES MINERAS ................................................................................................................... 96

    5.3. UNIDADES INDUSTRIALES .......................................................................................................... 98

    5.4. PRINCIPALES UNIDADES AGRCOLAS Y GANADERAS ........................................................... 98

    5.5. RECURSOS PESQUEROS ........................................................................................................... 99

    IDENTIFICACIN DE TRAMOS PRIORITARIOS .......................................................................... 100 6.

    6.1. NLISIS DE LA TOPOLOGA DE LA ZONA ............................................................................. 100

    6.2. IDENTIFICACIN DE TRAMOS .................................................................................................. 102

    Chalhuanca .................................................................................................................... 102 6.2.1. Pillones .......................................................................................................................... 102 6.2.2. Bajo Sumbay .................................................................................................................. 103 6.2.3. Medio-Alto Quilca-Vtor-Chili. ......................................................................................... 103 6.2.4. Bajo Blanco .................................................................................................................... 103 6.2.5. Medio Quilca-Vtor-Chili ................................................................................................. 104 6.2.6. Yarabamba..................................................................................................................... 104 6.2.7. Medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani ................................................................................. 105 6.2.8. Medio-Bajo Yura ............................................................................................................ 105 6.2.9.

    Medio Siguas ................................................................................................................. 105 6.2.10. Lluta ............................................................................................................................... 106 6.2.11. Bajo Siguas .................................................................................................................... 106 6.2.12. Medio-Bajo Quilca-Vtor-Chili ......................................................................................... 107 6.2.13. Bajo Quilca-Vtor-Chili .................................................................................................... 107 6.2.14.

    RESULTADOS: CARACTERIZACIN DE LAS SERIES EN RGIMEN NATURAL Y 7.PROPUESTA DE CAUDALES MNIMOS EN TRAMOS PRIORITARIOS. .................................... 109

    7.1. CHALHUANCA ............................................................................................................................ 110

    7.2. PILLONES .................................................................................................................................... 115

    7.3. BAJO SUMBAY ............................................................................................................................ 119

    7.4. MEDIO-ALTO QUILCA-VTOR-CHILI .......................................................................................... 122

    7.5. BAJO BLANCO ............................................................................................................................ 127

    7.6. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: AGUADA BLANCA .................................................................... 130

    7.7. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: CHARCANI V ............................................................................. 135

    7.8. ALTO YARABAMBA..................................................................................................................... 141

    7.9. BAJO YARABAMBA..................................................................................................................... 145

    7.10. MEDIO QUILCA-VTOR-CHILI: SOCOSANI ................................................................................ 150

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-35

    NDICE DETALLADO

    7.11. MEDIO-BAJO YURA .................................................................................................................... 155

    7.12. MEDIO SIGUAS ........................................................................................................................... 160

    7.13. LLUTA .......................................................................................................................................... 165

    7.14. BAJO SIGUAS ............................................................................................................................. 170

    7.15. MEDIO-BAJO QUILCA-VTOR-CHILI .......................................................................................... 174

    7.16. BAJO QUILCA-VTOR-CHILI ....................................................................................................... 180

    RECOMENDACIONES ................................................................................................................... 186 8.

    BIBLIOGRAFA .............................................................................................................................. 187 9.

    APNDICE 1: ESQUEMA TOPOLGICO MAYOR DE LA RED HIDROGRFICA DE LA CUENCA

    QUILCA-CHILI Y TRAMOS DE ESTUDIO PROPUESTOS ........................................................... 191

    APNDICE 2: METODOLOGA HIDROLGICA PROPUESTA PARA LA ESTIMACIN DEL

    RGIMEN DE CAUDALES AMBIENTALES: RANGE VARIABILITY APPROACH (RVA) ........... 192

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-37

    NDICE DE TABLAS

    Tabla 1. Tipo y nmero de empresas mineras de la regin Arequipa. ..................................................... 97

    Tabla 2. Capturas de camarn en TM por ro desde 1999. Fte: Declaraciones Juradas de

    Pescadores .............................................................................................................................................. 99

    Tabla 3. Rango de caudales mnimos (m3/s), caudales objetivo (m

    3/s) y grado de alteracin

    hidrolgica en cada uno de los tramos prioritarios estudiados. .............................................................. 110

    Tabla 4. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Ro Chalhuanca. ....................................... 112

    Tabla 5. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el ro Chalhuanca. .. 113

    Tabla 6. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo del ro Pillones. .............................. 116

    Tabla 7. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo del ro

    Pillones. .................................................................................................................................................. 117

    Tabla 8. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo bajo Sumbay. ................................. 120

    Tabla 9. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo bajo

    Sumbay. ................................................................................................................................................. 121

    Tabla 10. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo medio alto Quilca-Vtor-Chili. ....... 124

    Tabla 11. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo medio

    alto Quilca-Vtor-Chili. ............................................................................................................................ 125

    Tabla 12. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Bajo Blanco. ............................................ 128

    Tabla 13. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el bajo Blanco. ..... 129

    Tabla 14. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Medio Quilca-Vtor-Chili: Aguada

    Blanca. ................................................................................................................................................... 132

    Tabla 15. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el Medio Quilca-

    Vtor-Chili: Aguada Blanca. .................................................................................................................... 133

    Tabla 16. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Medio Quilca-Vtor-Chili: Charcani V....... 137

    Tabla 17. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el medio Quilca-

    Vtor-Chili: Charcani V. ........................................................................................................................... 138

    Tabla 18. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo alto ro Yarabamba. ..................... 143

    Tabla 19. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo final del ro Yarabamba. ............... 147

    Tabla 20. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo final del

    ro Yarabamba........................................................................................................................................ 148

    Tabla 21. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani.......... 152

    Tabla 22. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el medio Quilca-

    Vtor-Chili: Socosani. .............................................................................................................................. 153

    Tabla 23. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Tramo final del ro Yura........................... 157

    Tabla 24. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo final del

    ro Yura. ................................................................................................................................................. 158

    Tabla 25. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Medio Siguas. ......................................... 162

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-38 02/Dic/2013

    NDICE DE TABLAS

    Tabla 26. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el medio Siguas. .. 163

    Tabla 27. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Ro Lluta. ................................................. 167

    Tabla 28. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el ro Lluta. ........... 168

    Tabla 29. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Bajo Siguas. ............................................ 171

    Tabla 30. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el bajo Siguas. ..... 172

    Tabla 31. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Medio Bajo Quilca-Vtor-Chili. ................. 176

    Tabla 32. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el medio bajo

    Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................................................... 177

    Tabla 33. Parmetros indicadores de alteracin hidrolgica. Bajo Quilca-Vtor-Chili. ............................ 182

    Tabla 34. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el bajo Quilca-

    Vtor-Chili. ............................................................................................................................................... 183

    Tabla 35. Parmetros hidrolgicos en funcin de las cinco caractersticas fundamentales del

    rgimen hidrolgico ................................................................................................................................ 194

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 1. Establecimiento de caudal ecolgico mnimo en Chile .............................................................. 56

    Figura 2. Esquema de pasos correspondiente al nivel II de Panel de Expertos. ...................................... 67

    Figura 3. Cuadro comparativo de lneas metodolgicas en estudios de los caudales ambientales ......... 69

    Figura 4. Enfoque conceptual de evaluacin del caudal mnimo ecolgico, desde una perspectiva

    ecosistmica ............................................................................................................................................. 70

    Figura 5. Unidades hidrogrficas en la cuenca Quilca-Chili. .................................................................... 78

    Figura 6. Manantiales de Charcani y de Tingo ......................................................................................... 79

    Figura 7. Reserva Nacional de Salinas y Aguada Blanca. ....................................................................... 80

    Figura 8. Localizacin de las reas Naturales Protegidas y las reas de Conservacin Regional. ......... 81

    Figura 9. Pjaro del Queual .................................................................................................................... 82

    Figura 10. Queuales en El Rayo ............................................................................................................ 82

    Figura 11. Vista panormica del bosque del Pichu Pichu ........................................................................ 82

    Figura 12. Comesebo del Tamarugo ........................................................................................................ 82

    Figura 13. Nevado Ampato....................................................................................................................... 83

    Figura 14.. Bofedales, nevados, lagos y lagunas en la cuenca de Quilca-Chili........................................ 84

    Figura 15. Chalhua ................................................................................................................................... 85

    Figura 16. Bagre ....................................................................................................................................... 85

    Figura 17. Basilichthys archaeus .............................................................................................................. 86

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-39

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 18. Camarn nativo ....................................................................................................................... 86

    Figura 19. Embalse de El Pae ................................................................................................................ 87

    Figura 20. Embalse Dique de los Espaoles ............................................................................................ 88

    Figura 21. Central hidroelctrica de Charcani V ....................................................................................... 89

    Figura 22. Central hidroelctrica de Charcani IV ...................................................................................... 89

    Figura 23. Central hidroelctrica de Charcani VI ...................................................................................... 90

    Figura 24. Central hidroelctrica de Charcani III ...................................................................................... 90

    Figura 25. Central hidroelctrica de Charcani I ........................................................................................ 91

    Figura 26. Central hidroelctrica de Charcani II (Fuente: EGASA) .......................................................... 91

    Figura 27. Esquema de las centrales hidroelctricas de Charcani, sobre el ro Chili. .............................. 92

    Figura 28. Represa de Pillones ................................................................................................................ 93

    Figura 29. Represa de Chalhuanca .......................................................................................................... 94

    Figura 30. Represa de El Frayle............................................................................................................... 94

    Figura 31. Represa de Aguada Blanca .................................................................................................... 95

    Figura 32. Represa de San Jos de Uzua ............................................................................................. 96

    Figura 33. Localizacin de centrales hidroelctricas, bocatomas y represas en la cuenca ...................... 96

    Figura 34. Clasificacin de las minas inventariadas segn el catastro minero ......................................... 98

    Figura 35. Ecorregiones y curvas de nivel en la cuenca de Quilca-Chili ................................................ 101

    Figura 36. Usos de suelo y regiones inventariadas en el catastro minero en la cuenca de Quilca-Chili 102

    Figura 37. Propuesta de los puntos de estudio de caudales ecolgicos. ............................................... 108

    Figura 38. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el ro

    Chalhuanca. ........................................................................................................................................... 111

    Figura 39. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo alto del ro

    Chalhuanca. ........................................................................................................................................... 111

    Figura 40. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de las series en

    rgimen natural y rgimen circulante en ro Chalhuanca. ...................................................................... 112

    Figura 41. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual del ro Chalhuanca. ..................................... 113

    Figura 42. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (abajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Ro Chalhuanca... 114

    Figura 43. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del ro

    Chalhuanca. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores

    mnimos del rgimen circulante. ............................................................................................................. 114

    Figura 44. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo del

    ro Pillones.............................................................................................................................................. 115

    Figura 45. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo ro Pillones. ...... 115

    Figura 46. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-40 02/Dic/2013

    NDICE DE FIGURAS

    natural y circulante en el tramo ro Pillones, del 2006 al 2012. .............................................................. 116

    Figura 47. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo del ro Pillones. ......................... 117

    Figura 48. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo del ro

    Pillones. .................................................................................................................................................. 118

    Figura 49. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo del ro

    Pillones. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos

    del rgimen circulante. ........................................................................................................................... 118

    Figura 50. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo bajo

    Sumbay. ................................................................................................................................................. 119

    Figura 51. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo bajo Sumbay. ... 119

    Figura 52. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el tramo bajo Sumbay. ........................................................................................ 120

    Figura 53. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo bajo Sumbay. ........................... 121

    Figura 54. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo bajo

    Sumbay. ................................................................................................................................................. 122

    Figura 55. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo bajo

    Sumbay. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos

    del rgimen circulante. ........................................................................................................................... 122

    Figura 56. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo

    medio alto Quilca-Vtor-Chili. .................................................................................................................. 123

    Figura 57. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo medio alto

    Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................................................... 123

    Figura 58. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el tramo medio alto Quilca-Vtor-Chili. ................................................................ 124

    Figura 59. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo medio alto Quilca-Vtor-Chili. .... 125

    Figura 60. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo medio

    alto Quilca-Vtor-Chili.............................................................................................................................. 126

    Figura 61. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo m medio

    alto Quilca-Vtor-Chili. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los

    valores mnimos del rgimen circulante. ................................................................................................ 126

    Figura 62. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el bajo

    Blanco. ................................................................................................................................................... 127

    Figura 63. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el bajo Blanco. ............... 127

    Figura 64. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el bajo Blanco. .................................................................................................... 128

    Figura 65. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el bajo Blanco. ........................................ 129

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-41

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 66. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Bajo Blanco. ...... 130

    Figura 67. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del bajo Blanco. El

    rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos del rgimen

    circulante. ............................................................................................................................................... 130

    Figura 68. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el medio

    Quilca-Vtor-Chili: Aguada Blanca. ......................................................................................................... 131

    Figura 69. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el medio Quilca-Vtor-

    Chili: Aguada Blanca. ............................................................................................................................. 131

    Figura 70. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el medio Quilca-Vtor-Chili: Aguada Blanca........................................................ 132

    Figura 71. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el medio Quilca-Vtor-Chili: Aguada

    Blanca. ................................................................................................................................................... 133

    Figura 72. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Medio Quilca-

    Vtor-Chili: Aguada Blanca. .................................................................................................................... 134

    Figura 73. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante en el medio

    Quilca-Vtor-Chili: Aguada Blanca. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea

    roja los valores mnimos del rgimen circulante. .................................................................................... 134

    Figura 74. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani V. ...................................................................................................... 135

    Figura 75. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el medio

    Quilca-Vtor-Chili: Charcani V................................................................................................................. 135

    Figura 76. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el medio Quilca-Vtor-

    Chili: Charcani V. .................................................................................................................................... 136

    Figura 77. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el medio Quilca-Vtor-Chili: Charcani V .............................................................. 136

    Figura 78. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el medio Quilca-Vtor-Chili: Charcani V. . 137

    Figura 79. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Medio Quilca-

    Vtor-Chili: Charcani V. ........................................................................................................................... 138

    Figura 80. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del medio Quilca-

    Vtor-Chili: Charcani V. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los

    valores mnimos del rgimen circulante. ................................................................................................ 139

    Figura 81. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani IV. ..................................................................................................... 139

    Figura 82. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani VI. ..................................................................................................... 140

    Figura 83. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani III. ..................................................................................................... 140

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-42 02/Dic/2013

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 84. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani I. ....................................................................................................... 140

    Figura 85. Repercusin de la implementacin del caudal ecolgico en el tramo de derivacin de la

    central hidroelctrica de Charcani II. ...................................................................................................... 141

    Figura 86. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo alto

    del ro Yarabamba. ................................................................................................................................. 141

    Figura 87. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo alto del ro

    Yarabamba. ............................................................................................................................................ 142

    Figura 88. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el tramo alto del ro Yarabamba. ........................................................................ 142

    Figura 89. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo alto del ro Yarabamba. ............ 143

    Figura 90. Rangos de caudales mnimo propuesto y rango de caudales objetivo en el tramo alto del

    ro Yarabamba ........................................................................................................................................ 144

    Figura 91. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo alto del

    ro Yarabamba. ....................................................................................................................................... 144

    Figura 92. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo alto del

    ro Yarabamba. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores

    mnimos del rgimen circulante. ............................................................................................................. 145

    Figura 93. Dficit medio y mximo en funcin del caudal ecolgico impuesto en el tramo alto del ro

    Yarabamba. ............................................................................................................................................ 145

    Figura 94. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo final

    del ro Yarabamba. ................................................................................................................................. 146

    Figura 95. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo final del ro

    Yarabamba. ............................................................................................................................................ 146

    Figura 96. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el tramo final del ro Yarabamba......................................................................... 147

    Figura 97. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo final del ro Yarabamba. ........... 148

    Figura 98. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el rango

    de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo final del

    ro Yarabamba. ....................................................................................................................................... 149

    Figura 99. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo final del

    ro Yarabamba. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores

    mnimos del rgimen circulante .............................................................................................................. 149

    Figura 100. Dficit medio y mximo en funcin del caudal ecolgico impuesto en el tramo Bajo

    Yarabamba. ............................................................................................................................................ 150

    Figura 101. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el medio

    Quilca-Vtor-Chili: Socosani. ................................................................................................................... 150

    Figura 102. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el medio Quilca-Vtor-

    Chili: Socosani. ....................................................................................................................................... 151

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-43

    NDICE DE FIGURAS

    Figura 103. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani. ................................................................ 151

    Figura 104. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani. .. 152

    Figura 105. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Medio

    Quilca-Vtor-Chili: Socosani.................................................................................................................... 153

    Figura 106. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del medio Quilca-

    Vtor-Chili: Socosani. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores

    mnimos del rgimen circulante. ............................................................................................................. 154

    Figura 107. Dficit medio y mximo en la Campia en funcin del caudal ecolgico impuesto en el

    tramo medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani. .............................................................................................. 154

    Figura 108. Dficit medio y mximo en la Joya Antigua en funcin del caudal ecolgico impuesto en

    el tramo medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani. .......................................................................................... 154

    Figura 109. Dficit medio y mximo en la Joya Nueva en funcin del caudal ecolgico impuesto en el

    tramo medio Quilca-Vtor-Chili: Socosani. .............................................................................................. 155

    Figura 110. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el tramo

    final del ro Yura. .................................................................................................................................... 155

    Figura 111. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el tramo final del ro

    Yura. ....................................................................................................................................................... 156

    Figura 112. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el tramo final del ro Yura. .................................................................................. 156

    Figura 113. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el tramo final del ro Yura. .................... 157

    Figura 114. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Tramo

    final del ro Yura. .................................................................................................................................... 158

    Figura 115. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del tramo final del

    ro Yura. ................................................................................................................................................. 159

    Figura 116. Dficit medio y mximo en Quiscos Uyupampa en funcin del caudal ecolgico

    propuesto en el tramo bajo de la subcuenca Yura. ................................................................................ 159

    Figura 117. Dficit medio y mximo en Yura Viejo en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    tramo bajo de la subcuenca Yura. .......................................................................................................... 159

    Figura 118. Dficit medio y mximo en Yuramayo 1, 2, 3 en funcin del caudal ecolgico propuesto

    en el tramo bajo de la subcuenca Yura. ................................................................................................. 160

    Figura 119. Dficit medio y mximo en Yuramayo 4 en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    tramo bajo de la subcuenca Yura. .......................................................................................................... 160

    Figura 120. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el medio

    Siguas. ................................................................................................................................................... 161

    Figura 121. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el medio Siguas. .......... 161

    Figura 122. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

  • FORMULACIN DE LOS PLANES PARTICIPATIVOS DE GESTION DE RECURSOS HIDRICOS EN CUENCAS PILOTO

    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-44 02/Dic/2013

    NDICE DE FIGURAS

    natural y circulante en el medio Siguas. ................................................................................................. 161

    Figura 123. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el medio Siguas. ................................... 163

    Figura 124. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Medio

    Siguas. ................................................................................................................................................... 164

    Figura 125. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del medio

    Siguas. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos del

    rgimen circulante. ................................................................................................................................. 164

    Figura 126. Dficit medio y mximo en Huanca en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    tramo Medio Siguas (Pichirijma). ............................................................................................................ 165

    Figura 127. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el ro Lluta. .. 165

    Figura 128. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el ro Lluta. ................... 166

    Figura 129. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el ro Lluta. .......................................................................................................... 166

    Figura 130. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el ro Lluta. ........................................... 168

    Figura 131. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Ro Lluta. . 169

    Figura 132. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del ro Lluta. El

    rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos del rgimen

    circulante. ............................................................................................................................................... 169

    Figura 133. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el bajo

    Siguas. ................................................................................................................................................... 170

    Figura 134. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el bajo Siguas. ............. 170

    Figura 135. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en el bajo Siguas. .................................................................................................... 171

    Figura 136. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el bajo Siguas. ...................................... 172

    Figura 137. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Bajo

    Siguas. ................................................................................................................................................... 173

    Figura 138. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del bajo Siguas.

    El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos del rgimen

    circulante. ............................................................................................................................................... 173

    Figura 139. Dficit medio y mximo en Majes en funcin del caudal ecolgico propuesto en el bajo

    Siguas. ................................................................................................................................................... 174

    Figura 140. Dficit medio y mximo en Santa Rita en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    bajo Siguas. ............................................................................................................................................ 174

    Figura 141. Dficit medio y mximo en Siguas en funcin del caudal ecolgico propuesto en el bajo

    Siguas. ................................................................................................................................................... 174

    Figura 142. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el medio

  • FORMULACIN DE LOS PLANES PARTICIPATIVOS DE GESTION DE RECURSOS HIDRICOS EN CUENCAS PILOTO

    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-45

    NDICE DE FIGURAS

    bajo Quilca-Vtor-Chili. ........................................................................................................................... 175

    Figura 143. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el medio bajo Quilca-

    Vtor-Chili................................................................................................................................................ 175

    Figura 144. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en medio bajo Quilca-Vtor-Chili. ............................................................................. 176

    Figura 145. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el medio bajo Quilca-Vtor-Chili. ........... 177

    Figura 146. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Medio

    bajo Quilca-Vtor-Chili. ........................................................................................................................... 178

    Figura 147. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del medio bajo

    Quilca-Vtor-Chili. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores

    mnimos del rgimen circulante. ............................................................................................................. 178

    Figura 148. Dficit medio y mximo en la Campia en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    bajo Vtor. ............................................................................................................................................... 179

    Figura 149. Dficit medio y mximo en la Joya Antigua en funcin del caudal ecolgico propuesto en

    el tramo medio bajo Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................... 179

    Figura 150. Dficit medio y mximo en la Joya Nueva en funcin del caudal ecolgico propuesto en

    el tramo medio bajo Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................... 179

    Figura 151. Dficit medio y mximo en Vtor en funcin del caudal ecolgico propuesto en el tramo

    medio bajo Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................................. 180

    Figura 152. Caudales medios mensuales en rgimen natural y en rgimen circulante en el bajo

    Quilca-Vtor-Chili .................................................................................................................................... 180

    Figura 153. Curva de caudales clasificados de la serie en rgimen natural en el bajo Quilca-Vtor-

    Chili. ....................................................................................................................................................... 181

    Figura 154. Variacin mensual establecida a partir de los promedios mensuales de la serie rgimen

    natural y circulante en bajo Quilca-Vtor-Chili......................................................................................... 181

    Figura 155. Alteracin Hidrolgica a nivel mensual y anual en el bajo Quilca-Vtor-Chili. ...................... 182

    Figura 156. Curva de caudales clasificados junto con el rango de caudales mnimo (arriba) y el

    rango de caudales objetivo a alcanzar (debajo) propuesto para el periodo hmedo y seco. Bajo

    Quilca-Vtor-Chili. ................................................................................................................................... 183

    Figura 157. Detalle ampliado de las series en rgimen natural y rgimen circulante del bajo Quilca-

    Vtor-Chili. El rectngulo representa el rango de caudal ecolgico. La lnea roja los valores mnimos

    del rgimen circulante. ........................................................................................................................... 184

    Figura 158. Dficit medio y mximo en la Campia en funcin del caudal ecolgico propuesto en el

    bajo Quilca. ............................................................................................................................................ 184

    Figura 159. Dficit medio y mximo en la Joya Antigua en funcin del caudal ecolgico propuesto en

    el bajo Quilca.......................................................................................................................................... 184

    Figura 160. Dficit medio y mximo en la Joya Nueva en funcin del caudal ecolgico propuesto en

    el bajo Quilca.......................................................................................................................................... 185

    Figura 161. Dficit medio y mximo en Vtor en funcin del caudal ecolgico propuesto en el bajo

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-46 02/Dic/2013

    NDICE DE FIGURAS

    Quilca. .................................................................................................................................................... 185

    Figura 162. Dficit medio y mximo en el Valle Quilca en funcin del caudal ecolgico propuesto en

    el bajo Quilca. ......................................................................................................................................... 185

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    02/Dic/2013 03-47

    ACRNIMOS

    ACR: reas de Conservacin Regional.

    AIA: reas de Importancia Ambiental. Chile.

    ANA: Autoridad Nacional del Agua. Per.

    ANP: reas Naturales Protegidas.

    BBM: Building Block Methodology.

    CNRH: Consejo Nacional de Recursos Hdricos. Ecuador.

    CRHC: Consejo de Recursos Hdricos de la Cuenca. Per.

    CONAF: Corporacin Nacional Forestal. Chile.

    DGA: Direccin General de Aguas. Chile

    DGAAE: Direccin General de Asuntos Ambientales Energticos.

    DIA: Declaracin de Impacto Ambiental.

    DRIFT: Downstream Response to Imposed Flow Transformation.

    EGASA: Empresa de Generacin Elctrica de Arequipa.

    EIA: Estudio de Impacto Ambiental

    GEPSA: Generadora de Energa del Per S.A.

    GIRH: Gestin Integrada de Recursos Hdricos.

    IFIM: Instream Flow Incremental Methodology.

    IHA: ndices de Alteracin Hidrolgica.

    LAN: Ley de Aguas Nacionales. Mxico.

    MAE: Ministerio de Ambiente de Ecuador.

    MEM: Ministerio de Energa y Minas. Per.

    MINAM: Ministerio del Ambiente. Per.

    MMA: Ministerio de Medio Ambiente. Chile.

    PEA: Poblacin Econmicamente Activa.

    QBM: Caudal Bsico de Mantenimiento.

    RCA: Resolucin de Calificacin Ambiental. Chile.

    RVA: Range Variability Approach.

    SAG: Servicio Agrcola Ganadero. Chile.

    SEA: Servicio de Evaluacin Ambiental. Chile.

    SEDAPAR: Servicio de Agua Potable y Alcantarillado de Arequipa S.A.

    SEIN: Sistema Elctrico Interconectado Nacional (Per)

    SENAGUA: Secretaria Nacional del Agua. Ecuador.

    SERNANP: Servicio Nacional de reas Naturales Protegidas por el Estado. Per.

    SERNAPESCA: Servicio Nacional de Pesca. Chile.

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    03-48 02/Dic/2013

    SERNATUR: Servicio Nacional de Turismo. Chile.

    SINANPE: Sistema Nacional de reas Naturales Protegidas por el Estado.

    SMA: Superintendencia del Medio ambiente. Chile.

    SMCV: Sociedad Minera Cerro Verde (Per)

    SUNASS: Superintendencia Nacional de Servicios de Saneamiento. Per.

    UH: Unidades Hidrogrficas

    UICN: Unin Internacional para la Conservacin de la Naturaleza.

    ZZE: Zonificacin Ecolgica y Econmica.

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    02/Dic/2013 03-49

    INTRODUCCIN Y OBJETIVOS 1.

    El agua es un bien escaso en ciertas reas de Per ya sea por ser stas secas o relativamente secas de

    forma natural ya sea por existir en ellas una importante accin antrpica sobre el medio hdrico

    encaminada a satisfacer las diversas demandas o una combinacin de ambas situaciones. As, el gran

    objetivo de la planificacin hidrolgica consiste en lograr la compatibilidad de los usos del agua con la

    preservacin y, en caso necesario, mejora del medio ambiente. Ello requiere de una planificacin y

    gestin eficaces que aseguren el suministro al mayor nmero y tipo de usuarios posible evitando la

    excesiva afeccin (en cantidad y calidad) a los recursos hdricos presentes en el medio subterrneo, ros,

    zonas hmedas y aguas de transicin.

    Con objeto de asegurar esta compatibilidad y en definitiva, el desarrollo sostenible, han de establecerse

    una serie de objetivos medioambientales cuyo cumplimiento asegurare la disponibilidad de recursos en

    cantidad y calidad. Pero adems de estos objetivos, debido a la problemtica derivada de la escasez de

    agua, se hace imprescindible establecer una restriccin al uso del recurso con el objetivo de mantener la

    funcionalidad de los ecosistemas, evitando su deterioro y los consiguientes problemas. As lo entiende la

    legislacin en Per que establece la necesidad de disponer de un volumen de agua que asegure los

    caudales ecolgicos, los niveles mnimos de reserva o seguridad de almacenamiento y las condiciones

    de navegabilidad cuando corresponda y segn el rgimen hidrolgico.

    El establecimiento del rgimen de caudales ecolgicos se realizar mediante un proceso que se

    desarrollar en tres fases (MARM, 2008):

    a) Desarrollo de los estudios tcnicos destinados a determinar los elementos del rgimen de

    caudales ecolgicos en todas aquellas zonas prioritarias, bien por tener un alto valor ecolgico y

    medioambiental o bien por presentar un alto grado de intervenciones antrpicas y afecciones.

    Durante esta fase se definir un rgimen de caudales mnimos menos exigente para sequas

    prolongadas.

    b) Proceso de concertacin en aquellos casos que condicionen significativamente las

    asignaciones y reservas del Plan de Gestin de los Recursos Hdricos, definido por varios

    niveles de accin (informacin, consulta pblica y participacin activa).

    c) Proceso de implantacin concertado de todos los componentes del rgimen de caudales

    ecolgicos y su seguimiento adaptativo.

    En el presente informe se desarrolla la normativa, la propuesta metodolgica a desarrollar, la seleccin

    de tramos prioritarios en la cuenca de Quilca-Chili y la determinacin del rgimen de caudales ecolgicos

    como primera aproximacin en cada uno de estos tramos seleccionados.

    La implementacin de un rgimen de caudales ecolgicos persigue el objetivo de mantener de forma

    sostenible la funcionalidad y estructura de los ecosistemas acuticos y de los ecosistemas

    terrestres asociados.

    Para alcanzar este objetivo el rgimen de caudales ecolgicos deber ofrecer un patrn temporal de los

    caudales que permita la existencia, como mximo, de cambios leves en la estructura y composicin de

    los ecosistemas acuticos y hbitat asociados y permita mantener la integridad biolgica del ecosistema.

    En la consecucin de este objetivo tienen prioridad las reas naturales protegidas o con un gran valor

    paisajstico, zonas de inters ecolgico por la presencia de determinadas especies protegidas y las

    zonas con un alto grado de intervencin antrpica dando lugar a afecciones hidromorfolgicas.

    La determinacin e implantacin del rgimen de caudales en las reas naturales protegidas no se

    referir exclusivamente a la propia extensin del rea, sino tambin a los elementos del sistema

    hidrogrfico que, pese a estar fuera de ella, puedan tener un impacto apreciable sobre dicha zona.

    Los objetivos especficos que persigue el siguiente documento son:

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-50 02/Dic/2013

    Revisin bibliogrfica de la normativa vigente referente a caudales ecolgicos en Per, Chile y

    Ecuador as como una revisin de casos de estudios de caudales ambientales aplicados en estos

    tres pases.

    Anlisis y propuesta de la metodologa a utilizar en los tramos seleccionados para la implementacin

    de los caudales ecolgicos.

    Definicin de las zonas de alto valor ecolgico en la cuenca del Quilca-Chili, bien por ser reas

    naturales protegidas o por la presencia de determinadas especies acuticas endmicas que sean

    representativas, dando prioridad a aquellas con algn tipo de proteccin.

    Determinacin de aquellas reas en la cuenca de Quilca-Chili con mayor afeccin antrpica, ya que

    presentan un gran nmero de derivaciones para el desarrollo de las distintas actividades: centrales

    hidroelctricas, regado, etc.

    Identificacin de tramos prioritarios en la cuenca de Quilca-Chili para la elaboracin de estudios de

    caudales ecolgicos.

    Establecimiento del caudal ecolgico, tanto para la estacin seca como para la hmeda, en cada uno

    de los tramos de estudio identificados mediante la metodologa planteada.

    Establecimiento de un rango de caudales objetivo a alcanzar, tanto para la estacin seca como para

    la hmeda, en cada uno de los tramos de estudio identificados.

    Determinacin del grado de alteracin hidrolgica en cada uno de los tramos mediante la

    comparacin de las series en rgimen circulante y en rgimen natural.

    Recomendaciones a seguir en fases posteriores.

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-51

    CONCEPTOS 2.

    2.1. CONCEPTO Y DEFINICIONES DE CAUDAL AMBIENTAL

    El concepto de caudal ambiental histricamente fue desarrollado como una respuesta a la degradacin de los ecosistemas acuticos, al no integrar y armonizar los intereses de usos con los naturales para la preservacin de ecosistemas estratgicos. La expresin caudal ambiental es un concepto complejo, ya que a pesar de que se lleva usando desde hace ms de 40 aos, no existe una definicin nica en la que coincidan investigadores y organizaciones involucradas.

    La Unin Internacional para la Conservacin de la Naturaleza (UICN) emplea el trmino de caudal

    ambiental al que, incorporando un mbito mayor, define como el rgimen hdrico que se da en un ro, humedal o zona costera para mantener los ecosistemas acuticos y sus beneficios donde se dan utilizaciones del agua que compiten entre s y donde los caudales se regulan (Dyson et al. 2003)

    Debe distinguirse entre la cantidad de agua que se necesita para sustentar un ecosistema en su estado cercano a prstino, y la que podra eventualmente asignarse al mismo luego de un proceso de evaluacin ambiental, social y econmica. Este ltimo recibe el nombre de caudal ambiental, y ser un caudal que sustenta el ecosistema en un estado menos que prstino. Se podra pensar que se necesitara todo el caudal natural, en su pauta natural de caudales altos y bajos, para mantener un ecosistema casi prstino. Muchos eclogos opinan, sin embargo, que se puede extraer una pequea porcin de caudal sin que por ello se deteriore el ecosistema de manera mensurable. Cunto se podra extraer de esta forma resulta muy difcil determinarlo, con estimaciones que oscilan entre un 65% y un 95% del caudal natural que tiene que retenerse y con la retencin tambin de la pauta natural del caudal. Una vez que las manipulaciones de caudal superan esto, entonces, los eclogos de ros pueden aconsejar en cuanto a pautas y volmenes de caudales que conducirn a una serie de estados diferentes del ro. Luego se puede utilizar esta informacin para escoger una condicin que permita un equilibrio aceptable entre un estado deseable del ecosistema y otras necesidades sociales y econmicas de agua. Los caudales que se asignan para lograr la condicin elegida son el caudal ambiental. (Dyson et al, 2003)

    Cabe sealar que en el texto que se acaba de citar la condicin elegida deber ir asociada a la clasificacin de ros, de acuerdo a su situacin actual, as como a la situacin deseada, lo cual ratifica que su definicin no toma en cuenta exclusivamente factores tcnicos.

    En este mismo informe de la UICN se resalta la importancia de la determinacin de los caudales ecolgicos:

    Los ros y otros sistemas acuticos necesitan agua y otros insumos, como detritos y sedimentos, para permanecer sanos y proporcionar beneficios a las personas. Los caudales ambientales contribuyen en forma sustancial a la salud de estos ecosistemas. Quitarle a un ro o a un sistema de agua subterrnea estos caudales no slo daa todo el ecosistema acutico, sino que tambin amenaza a las personas y comunidades que dependen del mismo. En el caso ms extremo, la ausencia a largo plazo de caudales pone en riesgo la existencia misma de ecosistemas dependientes y, por tanto, las vidas, los medios de subsistencia y la seguridad de comunidades e industrias ro abajo (UICN, 2003).

    A continuacin se citan otras definiciones referentes al trmino de caudal ambiental usadas

    internacionalmente:

    Declaracin de Brisbane (Australia). Conferencia Internacional de Caudales Ecolgicos, 2007. El

    caudal ambiental es la cantidad, rgimen y calidad del caudal que se requiere para sostener los ecosistemas de agua dulce y estuarios y los medios de subsistencia y bienestar de la poblacin que dependen de esos ecosistemas.

    Hirji y Davis (2009): Los caudales ambientales pueden ser descrito como la calidad, cantidad y

    distribucin de los caudales necesarios para mantener los componentes, funciones, procesos y capacidad de recuperacin de los ecosistemas acuticos que proporcionan bienes y servicios a las personas.

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    03-52 02/Dic/2013

    Arthington y Pusey (2003): Definen el objetivo de los caudales ambientales como aquellos necesarios para mantener o restablecer parcialmente las caractersticas del rgimen natural (es decir, la cantidad, frecuencia, momento y duracin de los eventos de caudal, las tasas de cambio y la previsibilidad / variabilidad) necesarias para mantener o restaurar los componentes biofsicos y los procesos ecolgicos de los ros y de las aguas subterrneas, de las llanuras de inundacin aguas abajo y de las aguas receptoras.

    Tharme (2003): Define la estimacin de caudales ambientales como una estimacin de la cantidad

    del rgimen de caudal original de un ro que debe seguir fluyendo y de sus llanuras de inundacin

    con el fin de mantener las caractersticas especificadas propias del ecosistema.

    IWMI (2004): Define el caudal ambiental como el suministro de agua que se debe garantizar a los

    ecosistemas de agua dulce para que mantengan su integridad, la productividad, los servicios y

    prestaciones en caso de que estn sujetos una regulacin del caudal y a la mltiple competencia de

    usos de dicha agua.

    Brown y King (2003): El trmino de caudal ambiental es un trmino amplio que abarca todos los

    componentes del ro, es dinmico a lo largo del tiempo, toma conciencia de la necesidad de la

    variabilidad del rgimen natural, y se ocupa de cuestiones sociales y econmicas, as como de los

    aspectos biofsicos.

    La revisin que acabamos de hacer muestra las dificultades para llegar a una definicin unnime de los caudales ecolgicos o ambientales. Aunque por su mayor amplitud, la definicin de la Conferencia de Brisbane parece ser bastante adecuada, no puede pasarse por alto que la legislacin peruana ha

    tomado ya una definicin y mientras la misma no sea modificada, resulta siendo la que los organismos pblicos debern aplicar. En el caso del Per, debemos tomar en cuenta la definicin legal de caudal ecolgico, la cual est contenida en el artculo 153 del Reglamento de la Ley de Recursos Hdricos:

    Se entender como caudal ecolgico al volumen de agua que se debe mantener en las fuentes naturales de agua para la proteccin o conservacin de los ecosistemas involucrados, la esttica del paisaje u otros aspectos de inters cientfico o cultural.

    Como puede apreciarse de una lectura atenta, mientras la mayor parte de las definiciones revisadas aluden a un ro o flujo de agua (motivo por el que suele hablarse de manera ms precisa de caudal), en la normativa peruana el caudal ecolgico est referido al conjunto de fuentes naturales, es decir que adems de los ros, se debe aplicar el concepto a lagos, lagunas y otros cuerpos de agua.

    Por otro lado, tambin cabe destacar que la visin actual del concepto de caudal ecolgico no se reduce nicamente a un mero valor mnimo y constante de caudal, sino que requiere a su vez una modulacin temporal del mismo, que permita cubrir las necesidades y requerimientos ambientales asociados al mbito fluvial. Es por ello que junto al trmino caudal ecolgico han venido apareciendo diversos conceptos asociados (Magdaleno, 2004), que definen un conjunto de trminos que se pueden agrupar bajo el nombre genrico de caudales ambientales., reconocindose los siguientes entre los ms importantes:

    Caudal de mantenimiento: Caudal calculado sobre el objetivo de la conservacin de los valores

    biticos del ecosistema fluvial. Responde a la necesidad de fijar un verdadero rgimen completo de

    caudales, capaz de reproducir de la mejor forma posible la variabilidad temporal ms probable y de

    permitir, en la mayor parte de los aos, la reproduccin exitosa de los seres vivos que integran el

    ecosistema.

    Caudal mnimo: Este trmino hace referencia a un caudal capaz de mantener alguna de las

    funciones bsicas del ecosistema fluvial. En origen (en EE.UU.) supona una limitacin a la

    extraccin de agua durante la temporada seca, y puede ser prcticamente insignificante en zonas

    ridas y semiridas. No est necesariamente asociados a criterios cientficos.

    Caudal de acondicionamiento: Se trata de un caudal complementario al caudal mnimo o de

    mantenimiento, para una finalidad concreta, ajena a la conservacin de valores biticos del

    ecosistema fluvial y referido a aspectos abiticos (dilucin, paisaje, usos recreativos, etc.)

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    ESTUDIO DE ALTERNATIVAS TOMO 03

    02/Dic/2013 03-53

    Caudal de sequa: Se define como un caudal muy reducido, propio de aos secos, pero suficiente

    para mantener a las especies en un ecosistema, sin permitir, necesariamente, su reproduccin.

    Caudal generador (bankfull flow): Es el que genera la morfologa del cauce y se origina a partir de

    una cierta avenida con un periodo de recurrencia que se obtiene al estudiar la serie de aportaciones

    del ro.

    Caudal de limpieza (flushing flow): Es el caudal que mantiene las caractersticas especficas del

    sustrato, previniendo la invasin de la vegetacin en el cauce y removiendo la fraccin ms fina de

    partculas orgnicas e inorgnicas.

    Caudal mximo: Es el mayor caudal que debe circular por el tramo de ro regulado y que no debe

    de ser superado al generar los caudales de mantenimiento, salvo en las grandes avenidas naturales.

    2.2. RESTRICCIN AMBIENTAL VERSUS DEMANDA AMBIENT