REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… ·...

8
REI DIRt:CTO!l "º'' l: C sant os SEMANARI O MONARCHICO EDITOR .JoAntonlo l' oot es, Sobrinho REDACÇAO E ,\ OMINISTl\;\ Ç-\0 Rua P assos Manoel, 177-1.° -Porto Proprieta rl o- MA RI O AN TUN ES L EI TÃ O llb114 4 (.i4IOOl.ae : tule li• 6! o.••, 1;ooo Hls-Serl• ti a li .. .. , WO r al. ... 01ro : (P• lioe d• l ·i:r.11., d• !it 11 .... , (011ot11 (011 3"°'•J nl •I. 8011 .• do H D,••, i franoo• fo11 ljfl)01 rol•. lba1U: r l• G• &1 • ·"· 88000 rei• (111oed• bradloln). a .. br11 1 •t- f•h• ...-10 64 r. 1• p.. u Port•r•I, llltu o o MI M•d•H (oll l fO rol•) para o .. lf••· r eJro. CMn11Nto l•ltH• o \I Ty.-.-nplala 49 .t' \. . J. d 11 .. J:.,lxt•t rn, t-4uf"t_'U••o .. - Oftkl•.., * "Ida. a li MUltlda.d.- R .. da O.at•ll\f .. ba, t o. 1, •-1 •0R1"0. 1. º ANNO N.° 16 = Avo cso 20 n&•s Age11te tm Po1•t1: Atvaro Pinheiro Chagas- 6, Rua Duban Agencia tm l.i'Wa: Lar10 dt S. Pauli, 12 Sabbad o, 22 de M arço de 1913 4e a••••d .. G.) udt a Jla.b&. N .. oatrat Cltlltrau.a .. ,..1a1. SUMMARIO O Jmperador Gui lherme nos fribunaes - fu- mo Pr;o.;ui.mo CHAGAS. Echos. A Republica e os Operarios - oe: PAl\'A. A Segunda lncursAo Monarchica - JOAQUOI [,KIT;_O. A Opinião Publi ca em França - Avnt::; o& OnN1-.1.r.,M. O Caminho do Ferro do Quel irnane - Eoc A•I· DO l AH 1 1. Chronica Militar - SATu n10 PIRES. Entrevista com Ar thur Meyer - J OAQUJll Lt:IT.\ô. Os bons tempos da tropa - L'm r Relold.at a.- rio • - 1110 Semana Mundana. Folhetim - A CAico - O Lulu - AS· bELWO. C arla do - !l\l:L. O I MPERADO R GUILHERME N OS TRIBUNAES F oi hn din• que lemos .o.'Jlm jornal frnnc• z n notici" do que o Imperador Guilhormo ptr1l•·rn uos tribuuaes alie· m ltet uma ott,:Ao que intentara cont ra o r cudtiro d; sua propriedade de Codi- nen. .\ r.otida ,·inh:\ como que em 1urrfoda ao lmptrador. P\'rcebia-10 que o corres- co2inL V3 o tf l'.'.'gramma coo· forme o r•l•dar dos lellores a quem o deotin•,·a. parlido, hein ! ... O lm· pe-ra·dor perdeu o seu processo contra nm humilde rendeiro!. .. \pre ! ... As- sim ú qn" dO <"nsinnm cates déspotas, estos autocr.'t''' ! •• . Rolômos " nolici11. • . nrto porque o ooaso e pirito ao rccueuse a acreditar no q110 01 olhos catavam lendo. Oh! n llo! Nó' lt'!mhrl\vRmo·nos perfeitamente do quo rm n ensn de Bugança recorria ou era. ch.unadR aos por de natureza, civil ou com· merci .. I, o qno ptrdia ou ganhava os seu! C<lmo outro qualquer ci· dad*o! !:, aptz:ar do 1crmo1 o espirito s.empro alTA l.,do da pot:tiC"a, era tlo grJn1l·• a noH:i ignorancia que nlo 1oobes1 1not trr J. ca.sa de Bragança por chefe E!-Jt.i do l'orlugal ... R n notici.1, porque ella nos ern consol11lõr1,, porqoe e11a trazfa ao UO!>AO e"'piritu un .. ,,.rondo dcça.nl. 1 uma grnncle c•tlo:rn, porque noa fazia bem. NRo uut'lir no cornç!lo os nmcôr, "• 1inceros ou do Au- tor do t•l•grnmmn. Ern·nos indill'ereo te que o 11ll omno lriumphasse ou fôiUll: venciclo nos pleitos da sua cnsa particufftr 'oin os acue caseiros. São 1 ·a,,nell1, rancorosa noticia senão o quo o evrrespondeuto nao percebem ou nr.o qno se percebes;e: o que ella 1, I.• Je bcllo, do grande •• . a in- d•ptndtwia do podtr judicial! •. E' 11ma coi1A de observar! A ind•pend nc1a do poder jndieial oiio é uma conquiJtJ\ d •• Liberdade, :1. não ser no mesmo acntido em quo Janina foi ba poucos di,., uma conquista da Greei a, rendendo·1o·l ho.. . Elia existia, a olcs d 11 L iberd11dt a ter proclamado como conquista 1 ua. Ex is tia como uma coodi- çlo natural da propria vida social. .• Quando a fraoceu. de 89 veio changtr to11t ctla, nlo se esqu eceu, é claro, do poder judicial. Affirmou-lhe a indepe ndencin, como 10 eata tivesse nascido i;emen da rovoluçAo, e ..• creou o T>- ibu11al do sinistra e repugna nte memor io . Depois, ll e1uln tmcudidclla revolucio- naria cm F rnnçn, o poder jodic ht l teve n• mesmns oscill•çOos do todo o resto do organismo, porque " Liberdade, que em cada revoluç.l o dizia que d'aquella vez ella ó qoo ern a verdadeira, a an- thentica, n genuí no. Li berdade, a meira cou•n quo faiin era agarrar-se á independencia do poder j udicial, sos eooqui.ia, s ua ... E, a •creditar- mos no que no1 div·u1 Emile Fagu.el no nu livro •• Rt l'hor-rtur dt8 biliUs. e tnoto1 ontros escriptores fran- C<"Ztl li\•res de tosptita, a ultima d3s Libe.-dadts em França, a que nasceu em Hfil, continuâ agarrada á magis- trat ura. eomtudo n i ml e pC'ndencia d' este po- der es tá do tal mancirn nn razão, dire- 0108 ató nu sonaibilidado o no instioeto do cada um, quo os seus proprios viola- dores a i11 vocam f1t11u11I'> A arn .cf\10 ! Vimoa a11iatindo om Portugal desdo 5 de outubro de UllO ao m.•is descabel- Jado can-can que alé hoje se tinha feilo h mogit1ra1ura porlugueza. Para julgar os teUI ad,•er84riot, o Governo Republicano nAu tu l11nitou a f.zer leis de proceoo adcquad•• a cad4 delinquen- te. Foi mAi1 loogr. Creou, inventou tri· bonae1 1ucce11i\"'01, e tal que, ao praticar o delicio do nllo ser republi- cano, 1er na viu-se um dio passeado até ás Trinas, para finalmenlo 1ubir a Santa Clara. Na republica os 1ribunacs teem pas- ando como 01 min il:llerios. Cahew ml oi$- terioa, ca hcm tribunnce, e nem o& mi· nistcrioa govtruam, nem os tr ibonaes julgam. Ot juízes rodopiam. Os proces· sos nno <lor mcm, porque os faz(:m correr d'um cartor10 pnra outro sem comtudo chegnrrru nunca. ao 6m. E tudo isto aempre tto nome da iade- pendcncia do poder judicial, parA asse· gorar a indopendcncia do poder judicial! <h: gropo1 revolueionArios en t" iam gente 1na a auistir ao1 jul.;amentos dos conapiradorea como a Coo\"'enção envia\"& aos cxercitos os &en1 representantes para fi1cali1artm 01 gt·neraes. };, ai dos joi· zes qatl nllo coudemnarctu stu1pre, sem provni1, contrt\ Rt IJrovas, porque, por mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos- t ra<lo, um momento''" fraqueza perde·os o os grupoa Nvolucionnrios apapnm-n'os e insultam·n'os ! )Ias esses o esses insultos s!lo ícitos 1em1 >ro aob n invocs<;.!to da inde- pendenci& do poder judicial, note-se bem. r; 01 inanhadoroa &!lo sincero•, porque, para elle•, o juiz que nlo condemnou om rúo politieo não foi iudepcndenle, foi. .. thala••a! ·X'eSfet uhr•i;ea da ru., n'eso3 pres· o!o dos governo• <lcvi.t pois a magistra- tura encontrar a propria razão de ter da tua independeneia. E o que fez ella? com os assohates! E' assim quo • . . Ma•, perdno, nós não vamos occ opar-noa do poder jud icial em Porlugal, pelo men os boje. Ta lvez o fa. n'um doa proximos n umeros. Hoje o qoe nos capliva o e1piri10, é o poder jndieial no Imperio .\ llemAo. Diziamos, poi1, qao oa tribunae:s alle · mle1 tinham j ulgado contra o Impe ra- d or nma acçDo por cate intenloda contra um seu rendeiro. Oa jornace fnn cezea de ram a esta nc- ticin a maior, n mois ant iaf ei ta publiei- dndo. J<'i1tu1 ·nr 11 nHo cert a me nt e o Impo· rador enfurecido com n perda do sen proceaao, eapumllnle de raiva e de des- peito, o seu prell igio de chefe do Es tado em chéquc. Na dos juízes allemAes viram talvez 01 jornaliatas fraoeeze.s um pre- nuncio do rovoh.1, um ut8mo de repu- blico •.. nAo temos a mcima pbantasia. Vtmo1 n'aqutlla aenttm;a uma affirm a· çllo do perleito equilíbrio entre os pode- res do Esrado. uma garantia da existen· eia da ordt'lô, e penumos que, se a a l- guem 08 juizes allemles qnizeram servir na son eenlen<:a, oeso olgue ru foi o Impe· rador Guilherme. Porque, em vordude, se Guilherme perdeu a 11cçno, o Imperador ganhou·• · Jlal'io Pi nheiro Chagas ECHOS lloral j es ultl ea A Potri.,, a1111rlla divertldi.:;.;;ima Patria, quo \'eio sut)lltlolr ui. lm1-1rensa o nunca já· Olaii em torn1>-> aJiium a.iMu; canla1o audaz camprão ropubllcano, de blJa ... riante momor1 u, que João d' AJmci- da, o horoloo 410ldado do• Dombos, negoodo Klii l .:LS palo.\'r&!i da divcrUdissima Pa.ti·ia teom 0 111 valor, J >orquo ropr esenLam a opinião do c1uú o sr. CosLa, chore do governo o clloru do parlido n que perLen· ôC'Ol OiJ llr&. Go...,lO\"llO O Augusto, ambos do Vo. .... e•l.o.Hl prti:t1·tido tambom pela 111oral jrm,'lioa quanrto, dcpl)iS de 28 de ja· nciM, no •iuartcl d1> Car100 escreveu aquc.Jla.s mt>11w1·i4JI cio tXUc,rt, uas •ltl41).'; dcclara\·a n&o J)on.i11õ o Unham prendido, \'isto c1ue a tal ri.:\'oU.a do •b jaoerro tvra uma J>000'"°'4 arran111·la pelo gu\'erno. S$ oun declaraçdi> não nep,·a que li, ..... , co1HJ•írado, o J.><•rt.aJ1to se D.\() est(;'e prtttrtido 11itL• moríi! JUuilit:.tJ, e'lli.Q ralt:,·-i o no ok,·ailor da U1Lliútheea esth·e- r.i ••• ('Or cont.J. 110 liQ\-CfnO 3 co:u.:Nrer para a p:ivoroM. -·····- Um jornal di7. que o artigo dn lei do-. fuoaclon::\rlol'l publico:s c1ue aucLo- risa o govorno n chamar ao sorviço os apo- a gente o não NIW ó bcrn &llsiin. :;, nrlJito dn kl tom a van!a.g'-'m de da.r apparcnciaa do i .10 .snr. Jo:-.j Cll•hi, odlal.M>rad?r do :Vwndo, que, tendo »iJo a110scni.nd> a seu rc lucriweoto n•> t.empn da '.\lonarchia, rol noinead..,, logo que prodamou o Hepublic&, para um opt1mo logar do >linlaterio 1la Justii;.a. --····- :\lnguern tl i ga • . • O tnr. oon.clhelro Julio do Vi.lbena, n'uma carta ao Diu, cac.lareoo <1ue seu filho Ernos- toJ qu6 hnjo ó republicano o está fili ado no parlldo domocralloo, no tempo da mooarchi& foi regenl'raJor o tC6Cltcrador liberal. E" exact o. lf a., devo.s& accttSOOnlar em abono da ' 'erda>lo •1uo a cul"'4 não foi do dr. Ernesto do VIihena. A culpa foi do 1lonarchia que acabou pouco dopol .s d'esso senhor ter entrado na Polille.." o sem lho d3r tompo para t.ambem ter sido progr0Sti1l.tt, oaciona.Jist.a,dissidcnlo o henrlf1ulsta. rorg ni s to, unloni sU. o govornarlor geral de Mo- çamb ique. O<lpols do <111e eo tornarã então in- depondf'!nLO. ··1 A nAo 'iCr quo l<"]a chamado a formar tcbinet.o n snr. Pedro Xluralha1 porquo n'cs.;o caso o 11nr. t:rnc.-,lo du Vilhena expe.rimenLar.l o soc.laltsmo, pa..;undo a navegar nas aguas no ana.rchl4rr o 50 aiauma al'3ct'-'!l baC$jar o snr. \farro 'lontclro. Jltlrtl to p:•IHioo diga pois d1 i·1u.nu1 mio btberei ... porque pótld mui ln h(lm quo mais tardu ou ctiilo S11a S.'nh'>ria lho vá parar. na c.bcça que todos os ca· 1la.r ... ao seral d(' )[ rt- çambtquo, ma-; oomo to111 muita cm n certa altura. mu,la para outro por lho p11rccc1 · 'ª"º aquoHo que eslá seguindo leva tempo. 11lLo re1 ra que tl 'essa notra nunca oht"Kn ao nm. Quu tlh\cho! ••• duc.IJa -;.o du \'Cr. por um direito qut) lá Tcut para oscusa de andar fazendo lri•l<l• R 0 urM. Oet rj ctos O sr. Anlonu.> Jolé oiteltJe qu para: e11.M"Oiid(U' ,.,,,, jOWK ll,.p11blü:a, a ,.,.,. mcira ooiJG qut hu o (o:tr d aa.ntal·o, :cmd.o tU dth·;a°' qut jd. k accumulom noi dobra• fal«11 tlu' ''"" w.c;dtu. Puii r-'mO\'HtO a si propríõ o snr. Anton10 Jv,Vo: d'Alme1Ja t1ue1 na dobra ralsa tio cm qne so acoit.Jl, a todoi os eh lrlclOi t1 110 empest.:.un o ar, junt a uma ab,ohaln f<tlL.'\ do oorugcm e uma oom· piei.ti di> •I . Juu la do Credito l'ub ll co Sna:und11 \·Omtl'.'l n(loS a Junla fie Cro<l1LO PoLlioo Nil ·h·ou o>m que o seu dil't'CWr uin:\ 11caocla. Tt•ria si lo n clhor p:im o pro.--Ugio tf ie ptocha mariter. 1p1eo lm.: .. su J:\ t "') ha mn.l:i 1.<!lnpo. lla,·er11\ pouf).'l1lo muita coisa .. vel r>ara rllM o tt·n:\ torna tu d -.oece .. o no'l!:o t.ho J.,> ull1mv m.uncro e a carta anô- nrmt\ «po um pak La. c1uaJ111l..:r nos -•Kt- l>eruuul as 0 nitt p<'ri;nnlt\ porr111" nfi'> fnz a SCCll· lo.rh.u;n.o rlOiJ cmnikrio" nm Lodo o p.-tiz, em vo1. •hl it·r ft•lta apuna11 a doi:J comiterios da l.ii-boa? Pur nrnn rail\t) mui LO slmplus . •. Pi1rq110 • •• •: tl'ahl t.ul\'n nl\o ••• Ahi por CS...'135 pro- \"incio j:\ nlaJo lauta que pro\·an!mento so agucr·t:t.\'a maiot essa. O nouo al'ustro co'lt .;:a Rnú.la C<1Ch.olfeo, do Yizeu, tl!Clar.l rJll.4 ,..io d conh"« a Rq>1'-" bUea, mat thu conh" a1 ltú 7·•e "º' t't.l'tlm, no1"'1.wi111tm I 'l'f.! o• "º''°" w,·açot' cl• wll"Wlktu e de poln'olcu. Pc. lhm,1.4 llc. nct\ .,ara arc.t.tvar esta decla· raçno, e nno precisa o noaso illustro oo!J('"ª

Transcript of REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… ·...

Page 1: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

REI DIRt:CTO!l

"º''l: C santos SEMANARIO MONARCHICO EDITOR

.José Ant onlo l ' ootes, Sobrinho

REDACÇAO E ,\ OMINISTl\;\ Ç-\0

Rua P assos Manoel, 177-1.°-Porto Proprietarlo- M A RI O AN TUN ES L EI TÃ O ASSIO~ATURAS 1~!}1111••'· llb114 4 (.i4IOOl.ae : tule li• 6! o.••, 1;ooo Hls-Serl• tia li .. .. , WO ral• . ~~11ra ... 01ro : (P• lioe d• l ·i:r.11., ~·1 -or!e d• !it 11 .... , I ~ (011ot11 (011 3"°'•J n l•I. 8011 .• do H D,••, i franoo• fo11 l jfl)01 rol•. lba1U: n·rl• G• &1 • ·"· 88000 rei• (111oed• brad loln). ~ado a .. br111•t- f•h • ...-10 t!Of~lo, •«~ 64 r.1• p..u Port•r•I, llltu o 0.,.1 0111~, o MI M•d•H (oll l fO rol•) para o .. lf••· r eJro.

CMn11Nto • l•ltH• o \I • Ty.-.-nplala 49 .t'\. . J. d 11 ~Ulvf• .. J:.,lxt•t rn, t-4uf"t_'U• • o .. - Oftkl•.., * "Ida. a liMUltlda.d.­R .. da O.at•ll• \f .. ba, t o.1,•-1•0R1"0.

1.º ANNO N.° 16 = Avocso 20 n&•s

Age11te tm Po1•t1: Atvaro Pinheiro Chagas- 6, Rua Duban Agencia tm l.i'Wa: Lar10 dt S. Pauli, 12 Sabbado, 22 de M arço de 1913 A~SU-NCI08-Na. ~ 4e a••••d .. G.) udt a Jla.b&. N .. oatrat

p~a•t; Cltlltrau.a .. ,..1a1.

SUMMARIO

O Jmperador Guilherme nos fribunaes - fu­mo Pr;o.;ui.mo CHAGAS.

Echos. A Republica e os Operarios - H~!'RIQUE oe:

PAl\'A. C01:f.1<~1RO. A Segunda lncursAo Monarchica - JOAQUOI

[,KIT;_O. A Opinião Publica em França - Avnt::; o&

OnN1-.1.r.,M. O Caminho do Ferro do Quelirnane - EocA•I·

DO l AH11. Chronica Militar - SATu n10 PIRES. Entrevista com Arthur Meyer - J OAQUJll

Lt:IT.\ô. Os bons tempos da tropa - L'm r Relold.ata.­

rio • - ~ut 1110 P11t&~. Semana Mundana. Folhetim - A CAico - O Lulu - AS·

bELWO. Carla do Lis~oa - !l\l:L.

O IMPERADOR GUILHERME NOS TRIBUNAES

F oi hn din• que lemos .o.'Jlm j ornal frnnc• z n notici" do que o Imperador Guilhormo ptr1l•·rn uos tribuuaes alie· m ltet uma ott,:Ao que intentara contra o rcudtiro d; sua propriedade de Codi­nen.

.\ r.otida ,·inh:\ como que em 1urrfoda ao lmptrador. P\'rcebia-10 que o corres­pond~nte co2inL V3 o tf l'.'.'gramma coo· forme o r•l•dar dos lellores a quem o deotin•,·a. B3~ parlido, hein ! ... O lm· pe-ra·dor perdeu o seu processo contra nm humilde rendeiro!. .. • \pre ! ... As­sim ú qn" dO <"nsinnm cates déspotas, estos autocr.'t''' ! •• .

Rolômos " nolici11. • . nrto porque o ooaso e pirito ao rccueuse a acreditar no q110 01 olhos catavam lendo. Oh! nllo! Nó' lt'!mhrl\vRmo·nos perfeitamente do quo rm l'or1u~.1I n ensn de Bugança recorria ou era. ch.unadR aos tribua~l.e9 por qutatõ~• de natureza, civil ou com· merci .. I, o qno ptrdia ou ganhava os seu! proe~••O• C<lmo outro qualquer ci· dad*o! !:, aptz:ar do 1crmo1 o espirito s.empro alTA l.,do da pot:tiC"a, o~o era tlo grJn1l·• a noH:i ignorancia que nlo 1oobes1 1not trr J. ca.sa de Bragança por chefe E!-Jt.i do l'orlugal ...

R l~ruo1 n notici.1, porque ella nos ern consol11lõr1,, porqoe e11a trazfa ao UO!>AO e"'piritu un .. ~ ,,.rondo dcça.nl.1 uma grnncle c•tlo:rn, porque noa fazia bem.

NRo potlfi~mos uut'lir no cornç!lo os nmcôr, "• 1inceros ou ostcnsh~os, do Au­tor do t•l•grnmmn. Ern·nos indill'ereo te que o li~prn1<lor 11llomno lriumphasse ou fôiUll: venciclo nos pleitos da sua cnsa particufftr 'oin os acue caseiros. São "i~mos 1 ·a,,nell1, rancorosa noticia senão o quo o evrrespondeuto nao percebem ou nr.o ~.:'zern qno se percebes;e: o que ella 1, I.• Je bcllo, do grande •• . a in­d•ptndtwia do podtr judicial! •. •

E' 11ma coi1A corio~R de observar! A ind•pend nc1a do poder jndieial oiio é uma conquiJtJ\ d •• Liberdade, :1. n ão ser no mesmo acntido em quo Janina foi ba poucos di,., uma conquista da Greeia, rendendo·1o·lho.. . Elia existia, aolcs d11 L iberd11dt a ter proclamado como

conquista 1ua. E x istia como uma coodi­çlo natural da propria vida social. .•

Quando a revoln~lo fraoceu. de 89 veio changtr to11t ctla, nlo se esqueceu, é claro, do poder judicial. Affirmou-lhe a independencin, como 10 eata tivesse nascido i;emen da rovoluçAo, e ..• creou o T>-ibu11al r~ooli.cionario, do sinistra e repugnante memor io .

Depois, ll e1uln tmcudidc lla revolucio­naria cm F rnnçn, o poder j odichtl teve n• mesmns oscill•çOos do todo o resto do organismo, porque " Liberdade, que em cada revoluç.l o dizia que d'aquella vez ella ó qoo ern a verdadeira, a an­thentica, n genuí no. Liberdade, a pri~ meira cou•n quo faiin era agarrar-se á independencia do poder j udicial, sos eooqui.ia, sua pr~ta . . . E, a •creditar­mos no que no1 div·u1 Emile Fagu.el no nu livro •• • Rt l'hor-rtur dt8 Y~&po•1fl­biliUs. e tnoto1 ontros escriptores fran­C<"Ztl li\•res de tosptita, a ultima d3s Libe.-dadts em França, a que nasceu em Hfil, continuâ agarrada á magis­tratura .

~; eomtudo n imle pC'ndencia d' este po­der está d o t al mancirn nn razão, dire-0108 ató nu sonaibilidado o no instioeto do cada um, quo os seus proprios viola­dores a i11 vocam f1t11u11I'> A arn.cf\10 !

Vimoa a11iatindo om Portugal desdo 5 de outubro de UllO ao m.•is descabel­Jado can-can que alé hoje se tinha feilo dan~•r h mogit1ra1ura porlugueza. Para julgar os teUI ad,•er84riot, o Governo Republicano nAu tu l11nitou a f.zer leis de proceoo adcquad•• a cad4 delinquen­te. Foi mAi1 loogr. Creou, inventou tri· bonae1 1ucce11i\"'01, e tal r~-o que, ao praticar o delicio do nllo ser republi­cano, ptnsav~ 1er jnl~ado na Boa-Hor~, viu-se um dio passeado até ás Trinas, para finalmenlo 1ubir a Santa Clara.

Na republica os 1ribunacs teem pas­ando como 01 min il:llerios. Cahew mloi$­terioa, cahcm tribunnce, e nem o& mi· nistcr ioa govtruam, nem os tribonaes julgam. Ot juízes rodopiam. Os proces· sos já nno <lor mcm, porque os faz(:m correr d'um cartor10 pnra outro sem comtudo chegnrrru nunca. ao 6m.

E tudo isto aempre tto nome da iade­pendcncia do poder judicial, parA asse· gorar a indopendcncia do poder judicial!

<h: gropo1 revolueionArios en t" iam gente 1na a auistir ao1 jul.;amentos dos conapiradorea como a Coo\"'enção envia\"& aos cxercitos os &en1 representantes para fi1cali1artm 01 gt·neraes. };, ai dos joi· zes qatl nllo coudemnarctu stu1pre, sem provni1, contrt\ Rt IJrovas, porque, por mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos­tra<lo, um momento''" fraqueza perde·os o os grupoa Nvolucionnrios apapnm-n'os e insultam·n'os !

)Ias esses apup~a o esses insultos s!lo ícitos 1em1>ro aob n invocs<;.!to da inde­pendenci& do poder judicial, note-se bem. r; 01 inanhadoroa &!lo bo~al01ento sincero•, porque, para elle•, o juiz que nlo condemnou om rúo politieo não foi iudepcndenle, foi. .. thala••a!

·X'eSfet uhr•i;ea da ru., n'eso3 pres· o!o dos governo• <lcvi.t pois a magistra­tura portago.rz~1 encontrar a propria razão de ter da tua independeneia. E o que fez ella? P~elnou com os assohan· tes!

E' assim quo • . . Ma•, perdno, nós não vamos occopar-noa do poder judicial em

Porlugal, pelo menos boje. T alvez o fa. ~amos n'um doa proximos numeros. Hoje o qoe nos capliva o e1piri10, é o poder jndieial no Imper io .\ llemAo.

Diziamos, poi1, qao oa tribunae:s alle· mle1 tinham j ulgado contra o Impera­dor nma acçDo por cate intenloda contra um seu rendeiro.

Oa j ornace fnncezea deram a esta nc­ticin a maior, n mois antiafeita publiei­dndo. J<'i1tu1·nr 11 nHo certamente o Impo· rador enfurecido com n perda do sen proceaao, eapumllnle de raiva e de des­peito, o seu prelligio de chefe do Estado em chéquc.

Na acnten~a. dos juízes allemAes viram talvez 01 jornaliatas fraoeeze.s um pre­nuncio do rovoh.1, um ut8mo de repu­blico •.. ~6s nAo temos a mcima pbantasia.

Vtmo1 n'aqutlla aenttm;a uma affirma· çllo do perleito equilíbrio entre os pode­res do Esrado. uma garantia da existen· eia da ordt'lô, e penumos que, se a a l­g uem 08 juizes allemles qnizeram servir na son eenlen<:a, oeso olgueru foi o Impe· rador Guilherme.

Porque, em vordude, se Guilherme perdeu a 11cçno, o Imperador ganhou·• ·

Jlal'io Pinheiro Chagas

ECHOS l l ora l jesu ltlea

A Potri.,, a1111rlla divertldi.:;.;;ima Patria, quo \'eio sut)lltlolr ui. lm1-1rensa o nunca já· Olaii em torn1>-> aJiium a.iMu; canla1o audaz camprão ropubllcano, Vou~lr(o·da, de blJa ... riante momor1u, -d•~ctl.\rn que João d'AJmci­da, o horoloo 410ldado do• Dombos, negoodo

~~lo ;~?.:fi~~;~; '!,~~~~~t:,:::~e~::,~~:~/:'t,':. Kliil.:LS palo.\'r&!i da divcrUdissima Pa.ti·ia

teom 0 111 nlU•~hno valor, J>orquo ropresenLam a opinião do c1uú o sr. Alfoo~o CosLa, chore do governo o clloru do parlido n que perLen· ôC'Ol OiJ llr&. Go...,lO\"llO O Augusto, ambos do Vo. .... ooncello~. e•l.o.Hl prti:t1·tido tambom pela 111oral jrm,'lioa quanrto, dcpl)iS de 28 de ja· nciM, no •iuartcl d1> Car100 escreveu aquc.Jla.s mt>11w1·i4JI cio tXUc,rt, uas •ltl41).'; dcclara\·a n&o ~ber J)on.i11õ o Unham prendido, \'isto c1ue a tal ri.:\'oU.a do ~ •b jaoerro tvra uma J>000'"°'4 arran111·la pelo gu\'erno.

S$ oun ~ declaraçdi> não nep,·a que li, ..... , co1HJ•írado, o J.><•rt.aJ1to se D.\() est(;'e prtttrtido 11itL• moríi! JUuilit:.tJ, e'lli.Q ralt:,·-i ,·~rJa•ltl o no ok,·ailor da U1Lliútheea esth·e­r.i • • • ('Or cont.J. 110 liQ\-CfnO 3 co:u.:Nrer para a p:ivoroM.

-·····-Heforrnnclo~

Um jornal ovolucionl.~la di7. que o artigo dn lei do-. fuoaclon::\rlol'l publico:s c1ue aucLo­risa o govorno n chamar ao sorviço os apo-~~1.~~~~~:o~~,~~~Lo0'~~;~0~:i a gente o não

NIW ó bcrn &llsiin. K~ :;, nrlJito dn kl tom a van!a.g'-'m de da.r

apparcnciaa do h.~iialtill\di) i ~1Lua1.~ .10 .snr. Jo:-.j Cll•hi, odlal.M>rad?r do :Vwndo, que, tendo »iJo a110scni.nd> a seu rc lucriweoto n•> t.empn da '.\lonarchia, rol noinead..,, logo que ~ prodamou o Hepublic&, para um opt1mo logar do >linlaterio 1la Justii;.a.

--····-:\lnguern tli ga • . •

O tnr. oon.clhelro Julio do Vi.lbena, n'uma carta ao Diu, cac.lareoo <1ue seu filho Ernos­toJ qu6 hnjo ó republicano o está filiado no

parlldo domocralloo, no tempo da mooarchi& EÓ foi regenl'raJor o tC6Cltcrador liberal.

E" exacto. lfa., devo.s& accttSOOnlar em abono da

' 'erda>lo •1uo a cul"'4 não foi do dr. Ernesto do VIihena.

A culpa foi d o 1lonarchia que acabou pouco dopol.s d'esso senhor ter entrado na Polille.." o sem lho d3r tompo para t.ambem ter sido progr0Sti1l.tt, oaciona.Jist.a,dissidcnlo o henrlf1ulsta.

Le,;~ g:s~~~~~~n1~\"1~1ola ~~~rab~~mg~~:~~ rorg cfu~~o~r:Ü~O,E~»:~~ ~:~ :i!~:º:,:o?uuj~ nisto, unlonisU. o govornarlor geral de Mo­çambique. O<lpols do <111e eo tornarã então in­depondf'!nLO. ··1

A nAo 'iCr quo l<"]a chamado a formar tca· binet.o n snr. Pedro Xluralha1 porquo n'cs.;o caso o 11nr. t:rnc.-,lo du Vilhena expe.rimenLar.l o soc.laltsmo, pa..;undo a navegar nas aguas

~~~:~1:~íi~h:nd:'·d!'~b!:1r:::: ~~ no ana.rchl4rr o 50 aiauma al'3ct'-'!l baC$jar o snr. \farro 'lontclro.

~enhurn Jltlrtl to p:•IHioo diga pois d'~at• J-:rn~Mo d1 i·1u.nu1 mio btberei ... porque pótld mui ln h(lm ~UCllX'der quo mais tardu ou mal~ ctiilo S11a S.'nh'>ria lho vá lá parar. MeLleu-~lho na c.bcça que todos os ca·

minho~ \'~() 1la.r ... ao ~overnl) seral d(' ) [ rt­çambtquo, ma-; oomo to111 muita pre~5:l1 cm eh~n.ndo n certa altura. mu,la para outro por l ho p11rccc1· 'ª"º aquoHo que eslá seguindo leva nini~ tempo.

Shoplo~montu 11lLo re1>ára que tl 'essa ma~ notra nunca oht"Kn ao nm.

Quu tlh\cho! ••• duc.IJa -;.o du \'Cr. por um

g:!i:'~'h~~~~~, 1~0:1~~~1 <l'~n~~l=! direito qut) lá Tcut 1111:rilo~ para i~, oscusa de andar

fazendo lri•l<l• R0urM.

Oetrjc tos

O sr. Anlonu.> Jolé ,1".\l:no~a oiteltJe qu para: e11.M"Oiid(U' ,.,,,, jOWK ll,.p11blü:a, a ,.,.,. mcira ooiJG qut hu o (o:tr d aa.ntal·o, re111~­:cmd.o tU dth·;a°' qut jd. k accumulom noi dobra• fal«11 tlu' ''"" w.c;dtu.

Puii r-'mO\'HtO n'th~A ~'\-.O a si propríõ o snr. Anton10 Jv,Vo: d'Alme1Ja t1ue1 na dobra ralsa tio evoluclnnl~mo cm qne so acoit.Jl, a todoi os eh lrlclOi t1110 empest.:.un o ar, junta uma ab,ohaln f<tlL.'\ do oorugcm e uma oom· piei.ti lal~• di> lnt.>lll~oneia .

•I

.Juu la do Credito l'ub llco

Sna:und11 \·Omtl'.'l n(loS jornae.~, a Junla fie Cro<l1LO PoLlioo Nil ·h·ou fa~er o>m que o seu dil't'CWr 1~1!11t1G uin:\ ~rn 11caocla.

Tt•ria si lo n clhor p:im o pro.--Ugio tf ie ~!lõa m1l1tu1t·~? ptocha mariter. 1p1eo lm.: .. su J:\ t "') ha mn.l:i 1.<!lnpo.

lla,·er11\ pouf).'l1lo muita coisa d~;fa .. vel r>ara rllM o tt·n:\ torna tu d -.oece .. ~r.o" o no'l!:o t.ho J.,> ull1mv m.uncro e a carta anô­nrmt\ «po um pak La. c1uaJ111l..:r nos ~cr~,·e11.

-•Kt-

l>eruuulas

0 nitt p<'ri;nnlt\ porr111" ~ nfi'> fnz a SCCll· lo.rh.u;n.o rlOiJ cmnikrio" nm Lodo o p.-tiz, em vo1. •hl it·r ft•lta apuna11 a doi:J comiterios da l.ii-boa?

Pur nrnn rail\t) mui LO slmplus . •. Pi1rq110 • •• •: tl'ahl t.ul\'n nl\o ••• Ahi por CS...'135 pro­

\"incio ~ te1n·~o j:\ A~nc nlaJo lauta cou~, que pro\·an!mento tarnl~m so agucr·t:t.\'a maiot essa.

Re<J l~to

O nouo al'ustro co'lt .;:a Rnú.la C<1Ch.olfeo, do Yizeu, tl!Clar.l rJll.4 ,..io d conh"« a Rq>1'-" bUea, mat thu conh" a1 ltú 7·•e "º' t't.l'tlm, no1"'1.wi111tm I 'l'f.! (ir~,,, prolundmnent~ o• "º''°" w,·açot' cl• wll"Wlktu e de poln'olcu.

Pc. lhm,1.4 llc. nct\ .,ara arc.t.tvar esta decla· raçno, e nno precisa o noaso illustro oo!J('"ª

Page 2: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

2

J>':tllr-11<,i ll~ut;a ~ra. >l.4l as.;im o ent.en1J ,r. aNht\ ..r a QlhS 01u s-·~,utta fiiem'1'i e que é

;1;: .. ':.,~,"::,,.,;::;.~,.'~·":f:~Z'fi~~:.e;:;::":c~ 11tmdr!: tu "°'"''' oo.-\1.,:<>U t.lt cathoüco• e M pat1·i.,ra.1 nó~ 80mos conlra a. R~publica, J>Or· (au~. hon~Lll cm d0-·d1onost.a, hbiral ou reac· cionarui, oonsurvudi>ra ou demaf&Oia, a Re· publu.;..i "' 110 no'\Sr.t ~)3.IZ, anli·nacional e lm­ph~-1. ~0111pru o j)l)r,go da perda da noss3 m· d1 p m'tnn..:ia 1) 1Jm pr1Jto:üo para o. perda. das 110S"'8'°' C<>lllnitll~.

Jul1i:Cn111ol'l c;onvonionlo accontuar Isto para c1uo, pula no .. sn µarLo, fique accentuado quo mt~~ul•J s1•m o 1I011'àPIJar~chncnto da Lci do s •• 1.a!"t&.1:lL•i,-tU1J>iJOIHlo quo cllo so dé--3se,-:­ni\o 11 ,,a1>1..-u·ot~·rla111 tB cau..i.as da UGCC'-il• dadu do th>rrul>.'\nlo11LO da l-Wpublica.

Grnntlcs e pequenos

o ~or. l.Al"thlau ra.rreira, beroe do mar. 11 httt ()l•\"O, 'l'JrS foa n ,mcadu ba J>QUCO. e nu onn t ç.le~ 1• sab• 1 ..... om1wan l a.tu.e do rauo da 1; ·i, hol.I •t,11sc 1rs> t..;, ~unar:irt.as eãs ptat&ll. c1uanJ•> t1>i.uou po~ió do oommanJo do llt\'IO.

Suas Jllll•>rln na.o ftt., 6 corto, unldi3CUrso hri1hant& n.l rúrill:J, rua5 flli profiJndo nos C()IJ\;<lltOl!I•

.\1tS110 ello dl!oi'lfl 11ue não julgava racil a mi .. ,fw <IUt> t'rll i;.h·uuntlo a d~setnpenhar, 111&.'f cano úll\ lOtlO O C.l:iO 0 UÍlO atfroulaVa O tawuuh, do nn.\'lt•, 11brt.fUO de lta inuilo ello t.i·m ,l 01>l11u'l111 - ~llu L l•li~latt Po&rrtJ-ira, e nãC> 1 li', n \"io1 omho1«1 1.1. opin1ãtJ podesse tnuil.O ham 11 r L1111b•1 111 a do um navio qul) é courd­\: td •,-tc.:·11 v. oplul :\.·11 Jtt.illm,.3, dt que q•,,11, •-:O , a 1d41 .,,,,µe 1«•·110, co•''-"w1da 14ut. ircmde.

1. 1.A cl.\ro ... AflR:'l.l d•l 00111&.,. q11a d:ITo.lrença b:i entro

oon1111ar1 h.r 111111\ i;a.nbuntlll'a & çiO;..Qmaodar nn rt Jno.,,ht:'

' !lh I QlJ.,,. s •1uan .fo ''ª" ao fundo. a canh,•neira

t • pilr.'t h:uu,, o o d1",,.-tttú1i>H!Ji&l. t b...a para l ;.a. • •• "'''I l.l l.l ..:.JL-ta f.14)11.i \et cet'~ U1lfó­

N111: ü. \ht.i cowo \'!\Q ambo3 para b3íxo .•• vem

t11.to a thr na 111•ll!J01J..

-···-

Desmentido

....

lh"iO..J"tfU'D ttJ:1(.t) •.tu lia atftrmat:l·>, e se nã? trata1'.ioô apo.Hl:Li d•l um\ lntormaçà> sua, era mutt.o C.lP,.\l d~, n'uru ml)â19nto de si:noori· dada, apo.t.u a cu~~a e·n oomo 03 j~uíLai nunhuma •nnu•ml!1a uotum t.ido na ia.;u.r.;J.' de outubro do !UI 1.

~la.." o .;.r. Joio Jo lfonoz..:•s dou n'aquillo.

:r.~~u~~ e= ·~~~:i:a"~~~·~~tieã ... é o - ·•M-t-

Luz vlvu

O t\t. l,11i Alma.Ida, quo 4) rovolueio1la.rio Anrnr10ol di""('\ra na_i Nouicl«dt-.f ser uma )ui bast.anta w1e1llant.o nu:J momentos ditfio-~is, dtl.iat.ou :i publicar no u)O.'Jrno jornal uma sé· r1e de earl.a-c om que. d~e o e,·olueion1i:ota Antonio J0'-6 atA ao rtpOt"ter Vinal{re, &oda a gento ª"'~'•ra •tue 6llc é "6-i(<(Siruo.

So u~1111 é. J'a a carb.m4U'ia não preci3a, con10 aCIDn ... •lham 16 "'• no.~ .... , ultimo num ro, de tuer uma in•lalla•;lo c!ectrrC'\ no chda.

UºMta Vt: i o 11ue recommendawos é l{UO lho IXlnham urn Abdl.·j•mr.

t'm l.ut l.lo h.'1111> ct"' ... _, ro~ ncnte d:ir uma lui m11ito \.i .. ·u.

-···-O Oncndn

O; Jornaf'!f rttl>llblic._'\OO'f estão agora á hcwdottilo. a tun jnrnalistn ho-;prmhol que no llrriildo, <11.) ~hdrld, PS':r<we uma; s~ã1> q11e a-;·U.i11011 cim1 o 1>1'lCUtlonlm'l do b'l D~nde dt ta Cnl.lt11illld.

S1•.iUn.1,, r1ar~, o h•>mem e .... w\·u cm Lis· 00-a, n~•> .;••iVlll •ln 'lll!l \'IU, e foi para. a ga. z.et.a d1t r uot~-c r las a re>J)f'ito da earnul do 1•3.t:l m1•fo t·~tA a 111clhor fellUbllca do mund>.

I' •r '"~ a Capital, o Po.i:, a Rep cblica e o .\butdc> llo D'> homem 1'otdoo.1:a br-..lvla. ~m oom 1i$r1, <::;v.m·J-;; d'u1111 fi;;p! •. .

Olh 10 11·1~ ~jod Jl)MJlli't.a e.n quem e .. tã1l dao•t 1 1 nl1>.t. Li 6 o u1e,.m-0 a quu n fiL_,r3.fn O.i u~i." r~·• l>J:4 .., enli;rn ~ctd03 eJor.~t<>;>, quan I > 1 11 l 04Cl"eV·•ct \lfH artigus Cõn\ra o.:J 001\'lJ>•r-.J.foNil t.lã G.llfiU, ! .. .

- •Mt-

Onde lhes doe

A /'(IC1•i11,-como lllO proprictario diso.;-0~qo quo H•' não 1lovl~in publicar os nomes _ddct p6"i~c>1111 Q tiu·•m a m,n·J lei do oootr1b11u.;ão vtto n1oti.tr.l\'ar. 1,.,1n1mt as ... im t;U tlca.ria. s.Jbtlo· do q11unto t;:l til u111 tum,-<•b~n·>l 4uu alti (;

'L~q~,';";,.~::::,/,::·,f,'/:.,. i·A qut paya11~ mtnoa

Or• t..' 1-"' 100 111•11<J ou menos es'3. a ratlo J>0"'1U') nl1J til n1C10 dtJ l.)JO*guir 4na Oi jor-­nae~ ~~ul.J1e.L·1,u 1J·.:•·11 quanLO branham Ili houw.n-. d 1 refiil"t.o clnl.

P. Jl'Of\11Je t1e ,·er•a •-t 10 rooohe-m mab dll quo:l tho 1 rÕlX'lk'r.

•· a 11 et.111 • o-t0.~ oom a un.i\2 d;ff'~r\l.."'l{'a de aor o oontt.ino.

l\t'ctiliC!\ÇÜO

OcJ ,,, p11riru C~l·dmlro 1\l)(lri',J•les de S.'\1

dopnLcd11 1.,1rw11c .. mo ao p:irl1dQ ovoluciom~­ta, rt)t:t1!.)1111\03 tl N\l~uínt.u i.:a.rta :

Ex.•ª ~nr.

D·» t-}•1 rawr a d• i'laracllo publica, no m.-s~ mo l•).;.tr o 1 •11 0 a .,cra\111&.:1 ar--.:ui~à'> rn& fH ft !t' 1(1) 11110 uà•1 JJ()iUrn dtl fónoa a.l;uma aerc u·111u ·•ttrlh 1icta" r&'i KC.;ttaintu.~ p3litvrai, QY& h 10 ts 11 o n.• do Correio<> rres;xm tunlcl ao d l:\ •t •l'~t.o màic:

.~tu n s.i ~ '> •tU6 Mm·e de m:U5 int 11to a1oih t M o h~ d~ 'l ~r. pa.rlre !'A 1J1ur ·t 1u ua rnon lrcbia º" t)V\t-:ro°'b ro"' 6AN M ••• •

"" ntn qa o cm n mh 1ma •1.is "Y!-..~j~i etrl qu toi l r. ta.lo'> C3: • 1-: jlt)t'I ~>tia r 1n~, "-S 1~tJa r' ,htanm n•J •llu.:1 ·:H o :?l do Í\Wcl· r m> uh1 1 n1 ' 11 fit L'\l alllnu~'•·

Eg11:i.111 t 1>< •&:1!• 1;;.iran•1r llll~ ern (l,;;.;t1..;,­sllo 1.i;u , , 11 1 j 'i.mJH t.l'uina ttl hnguagd111.

ll· pu m\11M11u 140IM.:ran,1.1nenl1~ cerios 1>rv­c t.?S8fiii d•· 11\.aquu, tb-11111 1;.omo p 1r S)'"t~rn1a unLlJ ll':cuJot,u· uit ho111e1u do pâi~Jo r'1óWIOd o o~ cUi m~~o~.

~n.,, \' j 1 11l"'~•l JH'<l\'CilO nem oonvonicncia; C'.lni o t•OlA.'n'l 1 1(110 111\f) é com lançar. n pro. tlOSiLO u a d 11 lfl'llat•L<>. ac·t :.&\fÕJ& aos lfo~ ma 1 •l l Ní(• n u 1 po.,Lo que .... e i.,"Ovúrna b Ili 11 l \ 1 ' .h,, D.ctUIJ. l.3 J:UliLôliç5a.:.

Pa.itinJ·• 1) asr.o.1 ·CJn,lo a p 1blic:sçà·:> d'ts­t.a'I 1tnhb31 IOU

De V. Ex.ª Cr.• 1.1.• au.•

l' .. • C.ui úro R~riguu de S í.

1. '"'''" 1J.;).t3. A\\;nl la d3 1. benl l", n.• 8-3.• E.

S 1 "111c11111n1n 18 nl) f..t.lh11 t >i na propria n,, ,,l).L l , ' ..... ,., 11) o •\1) ·lo p.'U'tl li> a q·10 pe~nct\ u -.r. ~,ctnuro 1lo S \, que \'1trl03 al­\rtbu1•l '.J n ~ H !ivnhoria as pala,·ra:; que tran .. cnwu1110i 110 fllJ h•I cch1l.

• Ê pt.>:iil\'OI poróu1 quo C:jt.ejamos cm erro

e, de ra~lt>, o 11r. ~\ mtlbor do q•1e nin;ue"!l d•WO ~tw-r O 11•16 dt .. ,.il.•

A ... ~.n .... ,t~,, ah1 fica 1>">13. o com en~ pela prupru ç.;,r\a ct» d ''-"1t.&lJ 6\"·)lue1 JOhb, a coo~urn a to.l.,. ••IU<:!Ul)..j q 11e taem p.l:>'1lo o "''it tA'll1Jllll a inj11riar os monari=hico"' e a cl:i.nilk 1r du t.1 fr~uu .. o. a a lmini..ilraçào da llonl'l.rclua.

X'Uili_. eom'4ura d'> sr. Rt>:lri~ lO-; de Si ftcau\ t'lnvol\'1dolf toilo:-4 03 S-iJllS 0.>rroligiona· rios, n c.: 1rlll~i,;.,r ptllo Kr. cims·~lh!!iro Antonio Josó O' Almuht1t1 t;0u choro, quo. ant.os ''º hiiciatla o .. ta Ku:\ ntJvu vhu~o da Senhora da Pai ... pô·tro, do:;.~mvo!veu inLensa energia nM lnj11riu.-. ttr>~ mo1mrehleo>s.

Oov1inloll cli1. 'I' c.>Jm t<>d..l a ;;inc>!rirtadt3 que nos tirn. o.h"'•l•llanwnt.o in·Jili"rent.e quo o~ e\'Oluc1•UlbtJtt volL&!!oiJ }ut :\. primeira phr.."iO o dNa\ai:~o,11 de no\·o a chaw:lr l:idr~ .t'>i 10/)t\lr"Chi\).).i.

•~ bV• 1 •l.i ~ln1p1~• uz\I) de QUt) no~ •'­onnipl 1A1u 11W ln hlTta·•!nl.e o q 1e diwm ró· pub!1cn1101o. e' luCJ .1:iblai o.i. J~~.:i..UC<.4, un1on1i\h CtU aoJopt n l'Suto. ... , contra os 1w>­n"'rcl1100~.

O t(• nó~ nã> •pon:tmo3 é que ells os CIO&.lh)UI.

li.w nn.,>. pon1u(J 8tl pc>1 ria ftC;lf' suppon· do (]•ht ~>J.,,. O-i 111'->tH.iNhH,:J.h t.:r.lJ)) c1100 o sr. Tlli:t ur.1 1Ju <~ou .a. o 'f, R..1.poliO Bot.i'lhll Oll o •r. f\irrt.·1ra do \marat.

ltt·~1lons:1hi 1 idadf's

A Ct110'11al n1>11rou que om Da:x:etlóS, dM 18:000 04m~r1tm1111t8 \IUO ha. no oooccltio, fi­cam i;unL011 1lu e 111l1'1buii;N> 10:300 ; são IJ6.. ndlclu<lt>lJ 1,;if>IJJ a rotu ,.:110 oiu tnH :;etilllo§ do 111au l'"'iavarn, ~~4i"J; com uul ~e&1100. ·i:QOo; nl'rnt-•11 lv as JUlblHl3 c.1lectas 'lH!I• s1t11,t • a1n n.\i 17iJ e,., 111& Mo ~,;ra,~adO;J O"Jui a no\·ii. 1~ 110 uontribt11çl., 1•Nd1al.

A Republica e

Tinham tu Claues Operarias, ao que pi1rAce, d po11it.,do algum~ ei;perançt\ M Hopublicn.

Qnostno do v,>rio<lado, - 6 de snppôr, - ou nnulo l>u111 dosejo d 1il1udir·sc, vis· to q,u, JHl urdtHU Jl!Hlll".\I da~ COU.iRS, o novo n·~im.:11 n.lo podia trazer~lh..:s, se-· n!lo prci.'11.\Hl· uw o que lh~-$ trouxe, -quer dii :r .\~a::rnvuweolo de o.iitoaçllü.

E' e rlo, t•1dnv1a1 qua o Trab~lbo o 01 'f1 •b ,(hadure1, neno e:;seocial dat protp r11l tdc• publicas, teem direito a coar.ar•~ como uma d~u m~i'l importsn· tes prooccupaçÜ•S da qa•lql r E.udo eou ("Jent~ d o 1 u pipel.

~laJ uml>uiu ú certo, por outr\l l~do, qna u10' rt publlea pl.lrlamflntar funceio­nan tu, 1l'u.l .o s. biuxo, sobre o voto, ro· pro t.:HtA 11 eo• 1ui.llmt•nte o mdhor dos enldot •.1.tr.l o cnhivu, e reproducc;tlo, do 11lieroh1u .lo pulttic1aiamo, com to.ia:.:J $S au .. 11 oxr1luru.i.;ôd~ do home..n pelo ho­mum, luc11u de f1u:.ç!lo, pr~·dominio d'in~ comp"'tt.:nc1u, o poeturgaç!to d

1

intorcsse~ gernc•.

Nem ú rt·publiea parlamen~r o ac­toal rc~lllh'll vurtngUPZ1 SeuAO de letrci• ro, ne10 Ãf \'OtftÇÕ •s Clllr3m no sen tnnc· e101u111 mto J.>n.r\ eouu. al~uma.

:So én\rtt»nto, •p~ar d~b COll.s4S se--o rem (Hr • 111h•1d0Le dt" n:aa, os eff'ieitol alo au tlo.;cu.

J l a 1l at.)fü,;ãJ dQI AJrap:ime:itos ~o­cia ~ tsntro 1 nv prO!(r.unm.t l. priro ira rep11hlic' tr ln\! z.a., e l\ .\. ~mbl.!1& Cpu'St1ln1nt•~ •pprovoo em 1 i~l uma mo· ç!'-lo pr•• iib1Udu .ltti trl\ Ual h<1.•lurl'I:, u tiU '' ra1Uu Oo• wol> prPt ~xto d'intdrcosC:'I \!Ollllllunt. ~\ rep1.1Ulica tbsumh\ n .,iru o ,~.0-..~1> do l~•lll'!lU m.ix.imo, perante os Opc1·1U·ini:1 i1uJnJoa, o \.'utraqa.l!cidos, p"!a supp1·tJ1iJnu dtu suus n1>:.1oelações de cJ.ino.

il•'l.•gregu, e dividir, para. se impôr e 1rup"rar, - co:'ltr:ilizaodo o msndo, e ch11n mdo a ai todo• os fio• do poJ•r.­titl é a ph1lo.op 1ua bi t?rica da revolu .. ~lo rcpubhe:tn•.

Qoul e m aonoe d~poi~, a we.-::ra rPpabhc~ fru ~n., r S:U • 1 o-:, n!l ver .. d •lo, ror 1 1 (d :!I 1l M rço d . l'i'!), a 0~1 t,.nci a d..,c •) ndi.::A .t protis H>·

n:\ s. lt u A corJiahJ l l. lG é n \;ara· ct~ri1trn t ru.,is pr1Joaun ntu J.1s rel.t"-·V,,.s, entro o pJ.rlam ntari mo r pubHctt.001 ~ n famili1L op ·r•'"''· E~tt\ j:\ t~m a tua ideia furm" b n r p ito Jo~ p0Jitico:1

O CORREIO

.A Patri'o, ·1·'11ro.rite. transcreve o aprua­menV> " M11<":1Uo: que u hoMOer eMX1r«•, e1

uu• f 1Q H ikH1"' p '<!ir a nlSP')n~bilida..1&-!\°.i.» :..it,..> n ~ P"J~'U\ • •• Até pó.lo muilO

boJm 111.,:..:. tor •111•1 lt'Jam os tO::;(K) que ficam llvt•H dd o>ntr1b1111,:.à > o~ que venham a lo­vant.ar-80 a pro\U>t~r.

E pela. mulV> <fllliplos razão de c1u&, a,ggra· vadoa pM mwo~ i111pt1stos, 0.3 taes 170 teem <ruo arr~u1jar 0001pun1'.tlç\o a esse aggrava. mento, o para tt u.rr~u'lj:lnlffi au.(mo.ntain as renda-. .. . u ()i ta1-s 10:;.oo 4 que são os fflfl· delro1f. i dlinlnuem a jorna dd trabalho nos eampt)'l, •• ú ô!4 \Qn~ I0:.10!) 6 que sã.1 os tra .. balh111don;q; "U.-4pun1le1n cultivos 11c torra! qun nllo 1>01forn !L.&r J4 para as despeus, om vii.;ta du UtulO'l illlJl!\oiLOi, ••• OOJ \a')i tO::K>O 6 qutt: e-.tll J o!l 'I"'' Ru..l10 sem trab<ilbo.

:\.ti> vt>•Uc).i p()rl.i1nto e >mo ij.6 P'lss.1 tomar l\l''l t~I a. """i)4.lni 'bihdado do t;u:&o de se ra­'·•ILS-reln 1,nr 1~11ru111 mai, ronda, r~ rom 1mmG" j•m1a e 111u1t.os ficarem sem t.ra• baltn.

~...&;\"'\ r: 1Jf)n"3h11i.bla dll,·e pedir-se ao g<ht•mo C:\'IU•l·>r .jl) l0i1o EB-56 d~uihbrio, e (1110 é pro i ll1h pi:·r quom dizendo ganhar 20 cnntr•-4 p ir &1mo co1no .1 tv(,,."3d >. pr.>~tou 01n•ra o t&c:li> tt~ lh' ~u lao~t.10 uma c.>nLr1b Jl~:\u Jt> ~ 1uil reis.

__._.,._ Ideias ~Jon:trchleus

Pc.itom·no~ a publicaçllo da seguinte no .. ticlt\:

t:~tn rovlocLo. quo r ... i o.nnuneiado pua sahir na 11uint.a·f1\lra. p t"'iad.n, t:i.ó p61& appueocr na PMX•CU' .;. •fttlQ i..l·f1l1ra. CO:U<)Ç.1a,fi) 3 :»h1r re.g1d:trn11.rnio AJ 11i11nt..l:>·f~ira3 do dia 'l7 ern dMRtJ ,

os Operarios

qu&, eomt"ç1uuln p'>r excitar paixões ver. melh!l.S corno do~rt\U para fttzer c.nrei­ra, aeah,1rn por mancjRr as repressões su.ngninolc-ntu.s pnra G& 1unnterem no Po­der.

.\tó mr.,no n Confoderaçno Geral do Tr1ll.>"1hc> e"tt•ve, t'qul ha annos1 para tP.r db 0Jvi,\t1. 8ub '\ ~ectt$açdo do- c:cum· plicidiufo1 com 01 r~:iJist!U>, ui e qual <'..Umo, nqui h' m z •s, os opP-rariot da ( ' .lt& " J ndh:al p >rtn,tuPZ<A. baisaram ás cu:1mat&1 das for:al~z.as de Lisboa por f.U p~ito11 d" CQnni,•rnciu com ulas.saa.

)lu t&mbem <III Portugal já o• ope­rar11Js m.lldizt m da 1u.t J<>rte, recrimi­nAm o rt-..,i1nr.o, e ame:içam com A cRe­volnçlo ::-;o.;ial•.

Cont'.nme o cos tume, lançou-se a cGr•rnit • t>.d:wr u. A hamaoidade m°" ve·116 com cUr1mde' Pálavr;.\S•. Infeliz­mente t~11qu •eo·ae wnltaa vezes d\) ver bcim o qou '&tá no fundo d'essas sono­ridndt~B onturina, o préjudi<'a.-so com o duscnidn.

• Revoln~~o ::locial>. Soluçllo e1trema.. Objt•ctl,·o mcomp:,tivel com o espírito, e a etluc .. u;O.o, do• portugaezea que temos, e d:L ~ nto <'U!\lJwporanea, e irrealisa· vt.•i1 tl nll ll J 1 eoudiçQl):S actul.es da p<>litica elo mundo. t

cU ,·olnç1o =-',;dah. Peuimo csminho. Poia quarado A '-'oncorrench ee<.1nomica entr<i \>I gra d a J :~tados mt1.is fortemen­te 1e a ntd.tt, '\ unrlo a •uv~rficie d.i. T~rn1 coul 10.i1or darez:i. se deruOn:Jlra nm.L l\fd \ \ do ,, uupiunato! adverdos, lUlt>MJn.ii n•H cu\t \l'M tlà .Força que ae vr••tu•r:Hll, 41''º 11" modew, qu~ rivaLs\m1

- poia n'm~rn hor11. do luclas \"·~hMllOOtes p •l:l nxl1t<•ncin1 st:l'á por veuturJ. o en· aejo ni.,tlo ).H\râ armar esse pobre re­cânto 1>urt11~ut:t, ruisoro e impotente, em c11m1>(• d',·x1wriencias avanç.ldds?

\ 1\ pu h!ié• f,j uma de illasllo. E•tá na Joi.c1ca, o r~ 1>011de pt!rfe1tamente áa pNVÜ1ôe1.

.lá ll•hol, o auctori•ado ch•fe do So· ciah1mo ali mil>, f"zia n'um Congreuo (o J \ 111st r.ta n de l!IJ!, se n1o m'en· g40 , a 1 gu1nte per~11ot.a SJ,;ouicativa:

• A •r d1t.o ai ·~·llll que a conqauta tl u m t1ta \../lei r pubhuoas pJd.e tra· tloz1r-ao ell\ qa H)'tl1ucr melhor,aa para o proh·tari,\clo 't•

N:to o acreJil:\Y& elle, nem o acredita ve1111.M al;uw., qnu demore aobre o caso uuit minu va tlu pen•::lmcnto.

Page 3: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

O COH HEIO

A' allian~At, pelo <'ontrar!o, teem·se d ado aempre, tutre o Pv,·o, e as insti· tnições monarchiea1. Snccombio o Feo· dahs mo perante a li~a da :Uooarchia com u Corporaçõc• )fuoicipaes. E 1§0

tambem •• Monarchias quem, nas éras tnodt rna1, mais affirmn, por ncto:i cf· fectivoa, n ena solicitude para com os nobres •Olrl•do1 do exncito do Trab:Uho.

F.m l!lOü celrbroo n Allcm•nha, por exemplo, •• bodoo de prata da sua le· gisl•çno eod111. Dnttl, com cffeito, de 1881 • ro"n~ngrm de (;uilherme 1.•, lida 1>or Hiunur(•k no R<!iCbslàg, na qual 10 rccomrucnd:tvam s. et-h\ Cama.ra os projectos do loi &Qbro seguro opera· rio contrA acddentes, o or~anisaç.it.o uniform(• daa raixa1 de soccorro em caso de doen~•1 e ae tliarna,·a a at!ençúo so­bre provirl('nd•• pArA protc~er s inva.· lid•z t a vrlhice.

E durantt a "ida de <:uilherme 1.•, e, depoi•, durante a do actual Impera­dor, a11 leis e at medidas 1uceeder~ .. rn-se com tanta peraisteocia e boa vonta.de, qoe ns ••lnlistiess de 1!104 já dnvsm, em f•ce do uma tot11lidado do 15 roi· !hões do a11lnrio1los, cerca de 12 milhü"' de seguros contra doença, e de 14 mi­l hões de &l1guros contra invAlidez o \'e­lhice. }i'1\rn oe sc1t;11ros contra ;tccidentes, e o• fundos applic .. dos cm •lojameotos, bospitac•, un11torios, o mais qualid;ides d' aui1tenrin.

Para nJl.o noe 1Jnogarmos <'m citac:li ·9 d' ette grnfl!ro, dtJxar,,mva e:n paz, pClr hoje, a H li:it'.-, a ltaha. a In!!laterrl'I-, e1c., tudo .lfot nrchiaa cc.ia v.Asta do( u­mentaçAo aoc1al uo• faculta foodamento exubt-rt1.rit • t1':1 pro\:a da oo !!a tbese.

O tufl'u,::io univtrl'al e o 'Y"lem3 re­preAentati\·o ,\~ rttm l)A111CCl1t;.."' & UID;• es­pecÍC de no~o feudah!!LOo. ou•l..- yV.:io e dispõe n ca t 1 1los puli11e. nt ·•. Qunodo essa e.t~tn, ttb or,·cot., e amhieio~a, se apodera oomplctt\meote de todos º' s••I· los do K,tudo, tcwos uurn repnbhct:..

So nno, rep1u·c10 J.8 Cl1uJ1h~!l -OpurarÍi\S no qoc l'll\ rua ;l, UciXt!lU dl· du1· ouvidos âa cG nuulu Pl•lavrat», e fixem-se nos fact<)a. p,ocur"m entre e st-& p.utore:J que aobrc nnd1uu, o ''er!tiquem bt'"m quant..11 iarr:tr, • d'iotf>reases provrio! encontram, t\ b,·oefieio do!'J desherdado1 da forlon1t, - qn:m\03 sigo.aes palraveii lhe. app:..rtct>10, de verd•deira soJ1citn· de a fo.\•or d'aquelles, que ,·alPntementc, que pt•notamente, arraneam1 á.~ fa.dig:1s de cada dia, o duro pAo quo comelll e qat, " , .. ll» lilho1, d1o de comer.

Nlo prt 1t••m atteoc;Ao a sereias. Sir­vam·"º 116 dos aeu1 olhos, e da3 suas cabec;1\J1, Vllo conat"tando o valor, em me­tal aonnnto, d1lt uriai; dcmocr.lticas, com quo olle•, - os pustore~, - so ben1 hy­pnotiznrum unto• do 5 d'Outubro, w~­lhor cxpremeru, ugora, nos )1'.gares da extor-iAu.

E vt•j1un bem ae, - sendo o parh'­mento um:t eo~renag1·m ncceasaria da machin~ governl\tiv11, m.\8 uma en::!re­nagem que <"nvolvu 01 mal"$ do politi­qui~mo, - nAo estará racional:nen~ in· dica.da a tu trnc·a C< n~titucior.al de nm poc.lt·r tupcrior 6.s p quenas Jep4'n­deoncü\.I d:' p.;;.lit1ca, - &U<JC.Cptivel, por­taoto, de ... r,.ir de fi•I d• bal n~•. C<>r· rector de de mandoe partiJ .. rios, e fiacal do11 Tntf"rtl r• Geraett, em col:aborn\'10 com a viP"ilimcia que, no polu opposto, exerc;n n mn FK dtt opi111lto publica.

E Vt•jam huu1 1c, f'f\ns .. guidi\ por esta. fórmn, a Paz o a 01·d..:·ro, a.truvez de um governo coru u.neto1 idudi!. não fica­rá, d c.sd o logo, o c1p110 fllcto>, ~onsc­guidn, tnmhom, a primeira da& proto­cçlles •o 'l'r•balho. E se não ficará conseguida, nindll, " possibili~ade de, por meio cie um consciente c.Reformis-1110 Socialista», obter, na )looarchia Portugur~~, o mesmo, aucces.3ivamtnle, que outras Cl•uea Operaria. leem obti· do n.. monarquiiu, a que fizemos refo· reoc11. Por aqoi, eim. O exemplo externo mo•tra quo algo do bcne6cos póde colher.

Republic•. Rovolu~Ao Social. Chao• d' Annrchia. l·:,combroa de Combate. Co· lher o quíl? ae nem aemeiar se póde.

llenri911e de Paiva Cc11ceil'o.

A segunda Incursão Monarchica

OITO MEZES NA GA LLI ZA

Com () mftinr rcitpelto pelo5 ca.racte~ quo, ""m e::tpOclnc11lr•"41~ ge.;tos. souberam l"acr1ílc:ar·l«l nn~ lnhogpifM ald"'ias rla. Gal­li1.:l. tllll"ltnl-O tangos oilo 111C7."~i dP provac;õe-s o d'Jncorh,1.aoe, comoç'llllO'J hoje a descrever a sogunrla jt;11'nfltlh 11101H\rchica. Como se \ 'Crá, O!'l~a jMnatlo. llÍlO foi teitn em lt!upin(.1$· cai·•. nem .ioqu1 r t•111 1>rilueira.s class~~, nãó duro1t 11111 du\ 1111111 rllli , n:'it) Cl;f'. rei::Lringiu ao Ob!K:tlro Cl\ftljlC1n1•(. qtM pref~riu O"l s..iCtlfi· eio-; da ('lhl~r11ç1\1, "'' lfC'IJ.•t tranqnillo das ca­~ rtu•'J rla rcµubhca. C!i ... '<>11 para LOdos o s.:ifTdm nlo ,... " al>n<'~;;.·Ji.n. Pelos h·1mihlc;; ~" S· li'\& UI 'lõlrc..'1 f )i 1~rtilhadn o tnm>f"nto com a t11t•1m1a nj u. ct'aln a. ~ m <listin1;ões de l•nh • ••'m nem dtt COra$rnm m<,ral.

~ a heroicl hdt .. n'uma linha de fôgo ~1\n e l 1 1rd\'t'U8. ellu ~tt-.L'\ 1. 1.3h·~ r: "º ~ n~b'· ,~a r 111ral. men«HJ rle,·at;:'\I) r!o que a ,- id n. lrnhnlh 11 ,, d•l m"i"~·i1ris·1t11eiros. m"i°"'·dt ,.r._.,,JJ.110.; - 11 ª"' do t()(fo subfrne -quo e11n•'lllllôl t•mtt••na..-c d1, prorlu;:ut~zes 11·,·~­

nuo nC):i oito nn 1.t t11 ilA n:'lll1i!l, ''"º fnedt.!a· ram entro n rliitpcr:->Ao rta oolumna rla pri· mc1ra httmr.otln n:onurchka e a múbilisação d~\ t;••Munclu. A \'ulentin l>, como o vnlonLt..\ tão nuturnl corno n côr rlo1t cabf'll()::> ou d1>R Olhl'J..;,, UO ra •o 'JUO t'Ollrt•r Ob~curament.e, in:,cl1Jrm11u•nl.l1, 11111.~·1 o meies, -.:l"Ql o m3fs rurtilllN\ltU' con for LO netft a nienor 5('1mbra de int1·ru.s.~t.·, nJ\v '' 11111 dmu nntnral : é um rnl!· rito pi•iS•J \I, un~l <tbra bi Jla q11e ~ raro:-i tt>tlll,. u11. ÜIM c1br1t. f;''mpro vrande, Sl)mpro cxe<"-'"''' nal, f.11 oa Gn.lht:.t lrv. li t a cabo pr,r ce."lLCnr.s de portugu t.:. 1.pP1 rr.ierci:\ to pttN a. r.or JH1" uma. Ca11s. '• eh garam a.o uU.1rr o dia d'ossmi Olll-0 11 •"e" t.lo• a 1•to:; J)'lra os. r­tnn.onto coru,1 cs~vam M e.Dô tal·,,, s .. m ur :t rov11h•, ~ 1 tim J:Nlti:oto.~'m u•iapa· 13Ha rovl-z.;•. • 1 ma -t im1•··h.:1• nci.a q 11e a de ex1J1:"•retn Á. rt11•rte-q•Jc al~nns enooo&ra­r3!J\ f)8.' V lgi§ d C :J.\l•·-1 a e™·r.;ia e 3 n q11e º" aca.oto11 11i.•nt •-t tnre;t•ante-; da G.-\l· llz.a n!\•i c11111tt•1t111r11111 arran.::ar lhes.

p.,r a~. r.11 o eu I •ni.11 , th O;:slliz:i \'ãll

lt·r o l't'flx li.o 11·16 rt 10 '' ~e··tar·~·110 u!\o cAn-a ou 11ãn 1t11111rdu1:.l.

,'it.1s 1StHxi•111 pa-1 .'\r h:mpn, o cllcs ter:'i.·J o r e p, 1tl) 1111u111m11 <JIM ntt•> pórfo nc:,;:tr·sU a e~-.··~ h mu'1h1 11111, r,i-ouuorfl W<las :ts 1n<.'\$CU• Jas hA!l •1.,1q 1l '1111M rnc; l.

l•ur nuuto htt1J1•rf1 it.am•·nto que $agi:;ir:i.­OM!t o l{l"! fon\1111.'" • ., ""'"''(.):'~ 1 ·~l s llJ. ... Oll­rol.\S dn I.! 11, o rt !Õlp\:i ••, (l\l"' l'"r cll»$ t..'ut nói 1l ·murfl. t-. 111.1.it~•iv•·l '1"'' nãn ircsva~...a J>itfa n cor u•.An o JNtt 1 " \)•11 ci·~ncia de quan· ~. cl 1 ·~·J. f ·, n<hl re em.

O Fracciona~1 n o d1 cnlu:-ma

E' n•Jl ·hm c1' HH 1, 3 \'Íot1". A 1 &.'\nh '· qut encontra a cc1luma:1 ain.1 '

aloJ t Ja e 11 "'· \( trtlu. uU.11110 csLâli•> d'~.;. .. -a pr11111 r \ 1n\),1r !\ '• j<\ D<i'l 4f.i 4.).im aq.l ·\11. trf...lt,ta e('''• KObro o ~l11J 1fo cnn.i.ulho d'ofrl­e1a•H. ent u .. lc~rl.l " vójp<·1·a. ){•> cnrtu;-ão du tod•h a111.10hPti) .1 novtl C"P·'r.m1;.3 de q.1ç o niov1m··ntr. u~l•J 111orr11ria ~lh, do qo~ a diS· pt r >:\11 pr11vt-.oria da or1lu1nna durm1a. pOUU);ot diu~. o t••mp.1 1ura rt•o b.r m::1J .. armas u 111u111ei:tmc111to, u <1t11\ a inctm.ào recome~a­rta 11\n\o; tnrto o nlitla a1>ol{\l.la.

O ca111tã·l Jor.,c•1 c.un:.tcho1 1 chufo <lo cstad,.. maior, dicla 3 tOntouu i'l wlu:11na1 rraccio­nnn1lt.1 &i e 11np uiulat4 ocn n<wu jll"Ufk1i, es.;a·

~~lJ~~ f~;t~~11~:,~·;~:.11~1~~:'~"~u\n;;i;~~~~1p~= r ilCi·b •111 o J1·•h 1 o há -1.d.nto l>Jr'..l a ::-ua l(ulllO, rtlÓ Act n 11 110 IUt /.: ruatS Ulllt. pru\\l dr) 't!Jt\ o ar isud ), 11111.n~to µ la r ti.a dd mum\i"les o •t' 1r1 ·'"• :ap;»l'\).lu:.·•1ldas ;>t)10-"' ~­r•tNn'1 ro ... olu trb ru cn d ,h•% dJu. O (,...,..;. ciona•1 t·Dt.l NJ•tt,Sl)ny,· l apeoJ.-. um~ tlnt.a p.'.lr& on11tr a J•N~ 1çl•11l.11i1:uarJa C1Vtl, e ' !): ft,;O!ber m •~ ar111 un ,_ O r. dt.h. Jdl re­p.>lliol, Wn• .-.uih •, - o> J1 <l z.t:SOlc 1Jiai da marcha"J h1.;r1,·1· .... -. o ~llfK) 1cra enxu,.i:ar •~ rnn1-.";t o oia cti..i11:;, e tl··~ ·h a rêno,•ação do Jno,·1111 uto. s1•.11pru &•loio.tamdn~ 111..i.r-· cadn, ·mpM 1h ml.-ifdfl1Qiilo .ldia.1\).

Xi C..l ·'· arvoni la oiu quJrl1•f·ttenoral da ool11111na, " ªºuma u·trurna 1to p.arlidrt. : o pa­@:il111nnti1 du c-rnt,t:-e drH ah1j.ltnentoi. a-; in-:i· truc.,;o}t'"' parn o 0111upruuunto da • Ordem• , :\ idn o vin1l,t cl1, ot!lcia\·~, ~fo nj1111anies, t.rans­mitUndu, ()tl11\11111 11h;.a11rto, dospOOindo·~ com as brovo.i, in•H "JX:nuvois 1>ahwrd3.

Paiva Couceiro partindo de S. r.ta.rtin.

N'i .. w 011,·e "'6 a ''º' de Pai,·a Couc.e.tro di:z.t•t p!Nl O CA ,..1Uitl C tioacho:

- •lhcu. J \ n:\'> o-.wu llfUI a fazer n'1.da, retro-mo f'r11nr1ro11.

F., eetmlpanhafo da e&:i)lt.a, gaarJ:ldo pel•> •· .... u ~uno. a "'ll;t ~ Khbra fio)I, Ol1h;.;,1ro df!~ A oie.n1I t riomLO J.allUo, a p.J.Jhdez l.103 doJ" .. 'aell) d 1 '~ (,h mMcM.-c. eorn a m ~m.l ronJ>ii omrnrc.t•l lo ~"vh no O)rpO. 3 b3rba cre~clola, VtHti I·• çqm11 an.lára na incur:;ão: o seu dult11an cmwnt'l, ~>JbMo qual dc.ilára u111. ]á•1uotll1> 1to c.' ·11, oalo,;.;1r:> dtl 111athn. cinz.enLO tambom, ae bolo~ dt) montar coco <1ue palml-

lhara n Arrie.a-o quo ns ~rras havfa.m agora reduzido ao.s C3n06-, o chapóo d'aba larga pr"'·'º J>Or um cln~tfco, o uul pedaço de pau da b:mdoh·a, quo fóra o seu basLão e o seu eajnoo. º" orRcln<1K ficaram ntarcfndos oom os d{'!st..acamenlo~ do.-i e ~urviço.s de quarteis t; 1na!=J o choft' o 11ul>-chcfc d't"'!tt.ado maior, ca­pilão C1uoauho e tA.·11m1te ~obraJ Figueira, os ajud:Lnli'it Thomar. ~aavcrlra, José Eç:i de C)uclroz, f'i"4tro Folquos. André Supardo, Ma· nut•l Coutinho, Lodo o quartel-general o se­gum aV" A 1•nrU.

-•.\•t •etc, 1111•u oommandanle! •-excla­mou o cap1t.\" Jol'1(u Can1achQ.

- c.\dcue. nieu oumn1andante ! • - todos reprt.t'm.

Ct>uooiro \'(lll& se para lraz, e sem ftx3J' nin~u··rn. ~11z:

- • ':\ãv tlUCro c1o-..pP<tlr-me de nioguem. t:c;pero cm u,,,H quo i~io seja apenas uma Sf!J»nrac:!\i> ,1,ri pnuco~ di;i.., ! •

1-;, •41!0 Dpt rlar a mão a ninguem. affa.sta­~o a Jli', 11'u.qnolh, ~ certo, tenaz, iocan­s.a' 1~1, ~Pi't. Uu rluvorar o proprio infinito.

O cnpJU\o Ji>tli(U Camacho é o primeiro a relon1nr t\ Rtta onorvia, nppare<:endn 6. c.o­huunn, com tl a11ct11ntl ' ''voza que th•era no Cãrnpo, o 1'l\ll cvmprido t.•asacào abotoado, a bufam.ta cnroluila no f~1t>Coçt;1 até ao bic;ode, o bonn•'L d·> p1\la C:lt•·o~ado até aos olho~ o st.oc.:k d'urnn hun.,calln na niã<>, creseen'.io U:Jtu o 1110,·m1t•11V>, onoi~ntraodo voz no com­'' an ln, rt•ll.Xlrt.and•> n.1 linl•a de Cclt;o uma s1-lhuê."' rl' ·Mc1jl pruu1ano. E como se se f~lie t 1rrr.ar 1>:ira a• inqni"'t3s ale-~rta., d 0111:1. rn.ar~h.s, o c&prli..-1 Ca:uacho mo'imen· LOn c'li ai tj:unentos, dan l • oNens. fazendo rnc!\.-Jr a .:ua E' ~nt.i', ~.a.cudjndu a lr1~teza qt1e ctiJt-na JMurar.

O teneou, s bral f'i;(u,•ira e André Su· pnnto l C&rlt'fll p<1r11 li1111.n 1t•J Umia, ~m ~r­v11;- 1 11., con11m1rui,:a.~NtJ .. °\., onlen:; dr; oom­u n11aote. ln,an h' 00111 t'lltt' o medico \'Jll:u Bo.:H o •1wHM ho111en' do t'~colta.

A 1•0UC1) o ,,.l11c.• ,,,, 0N1('i.c ·s, commandan· lOli do~ i»Ul•JLA).J,14, \'ào .,.. i,,:11m•io para o:;; l<>-cll· rt!s detd~ntt•lo-i J1'.'ia •ºnl•Mi•, e, ú Larde, ~. .\larl11\ rocuhlu IM h1~011ho silencio do pe­quem\ povoa1;ft.n . nuana. ullo gustrda111Jô do runior c1'0-t~~1:oe clt11' li!~ 1o1tmA.() r-&1'0 bO.as con&o .. n111~ doJ 1 Jt·~L1c1 doi ulojtamonl()s o a houraria rh~ L• 1 ' hrllo(u1lu 111.u' 1:1uas tarjas la1jas uma hút>ltl hi lo11CJJ,,

A c(11111110., f'.t1>.:ilmQ1t-~ p._,.l .. s contr.a·ft•r· li''• da ~t·rru do fi~·l'I z. caminhando 1~.~d.i· ruti:.itu cmu o C&rr"t\:tr .1' Nt1Jdade d·aqueHe a1·art.alt1cHl,l) do cau\araJa..; que, duranla duai lklllu.nn ... , dt)rnuram svbre as. me.::ma:; i->tr&l, e 1x l:•lram nn cnrpo as mt..--SJHa5' ChU· \'a-.., l1n'-'ra11a a.-c llit:Bfuas ne,·cs, tra;aram o~ m"'"lllº~ mor1\f'~ o a..; rnie'•'jª"' in•11.1i,,t.a,. t•les. A.pó.., a1111elh!~ 'inLo dia.; de 1c1arcna:), cortar1u 1Jtl1,. o>rnhat.c" d•J \'mhae.:; e de Cat:.trnJt, oa .~ ... mct1a•ln-. d1) trilhar a J)«lri­lha u 8 Uf'/.t;t dA'i t11Ctfll'l, tJUJ.nd~ oà'1 &>alinha· \'\1111 a liao1:11 ol!~ ·whça, A•111 J1a..;;; et!nLenas d~ porl•1ri;1101.o·~ nadi1. .,.. omsolava da breve lr~­\;U~ dOti SNI .. 'rttb\lho:oe.

V.nto citas du 11rm·aç•")" e privaç-õe.i, oom din~ do (t1unzu horn~ do marcha, o uma co· do3 do ptw,-Q o quu cllo~ pediam não era. a onx•1rwt onxut1, 011 o c:dor d'um cnldo. A sua tr1:-iteza nr.t aquollo cal lo• do dias, era parar, crn O&l4c1r, ora a c,.,lumna traccionar-se, era ro..·uar, itua111Jo Ltulo, a Camiliaridadu oo~n os 5trtcrdl..:1oi "' 3 imµacieticia da lucta, o quo Jllc.i rt0 lia t•r:t avan1.: tr, uvanvar, avançar.

~ 1 t'td •• '\nt() a OtJJJCranc.a ia corn clles a d1tor-lhl).S : tO'ac1ui a dlas, to10005 a entrar c111 PMt11i.::.J ! •

A opinião publica em França

lTm d'~·1ttca dias n'um dos orglos do pnrtid<> rndicul liu-se a seguinte curiosa phrn!õu; :

ce!ütlffiOfl ns~istindo no paiz a uoo mo­vim~nto de mnu sentido, um mo•dmento tUtrional.•

(/ua•i no mesma data o Times dizia qn•' nunca um pniz livre dera. mais ex· pl•ntlido <'X•mplo do qoe o mo"imento aJmira\"d da opinião que em Françs se Vt!'lll pronunci 'odu l1a umas semanas p~r• cti.

11 que o determinou? Já por m"ais d'uma vez aqui n'e$te

meuoo log•r lhe fizemos notar os pre­r.uncios e claramente indicamos a lnct& tra,~adA entre o parlnmentarismo repre ... sPntando o uctnrismo radical e a na.­~no. O sobre armamento nllemão produ·

3

fliu a rri•t. Tanger f6ra a bumilb1 ~~o, ,\ gad1r o dt•J>ertar, agora o sacud1r do ngimen que tats ameu;as tornou nno 16 po .. 1ivei1 mos irrespondh·e:is. A Fran­f;A nlo quer mais e em frente á cova lei militar que da •o Tmpcrio um tire· ctivo p•rmanente de SOO:OOO ho­mens tambem qoa-.i permunent4"mrnte mobili•ndo,, do lado de cá dos V°'~"•, n'om nrlm irtwrl rtfturgimcnto do v lho espírito militnr da r:H;a, todo$ f\. uma, <lo m•is olevndo n·prescntnnte dn intel­lectualida1lo franecza ao uhimo dos p a11· lltrn .", pro11un~i am a phrase qtte defir.e agora n eitunçno : e li (a11t e>& {inir!•

Utn rcaur~imrnto ! 'l'al e o es.pech1.CU" lo que ao1 r10K!tO' Ci1hos curiosos e i1~te­r~i.. i..-lo• diarÍJ.mcnte se ofTerece nà grande ~pit"l onde t~o fremente p•l)>i· t~ o cor•ç~o lati', . Com que intia;o ju­bilo vemos aucccdcr"m· .e O:> sig:iaes de eaud: n1um oq.:amsmo qoe pareda ha b;lm pouro aindR cal.ido n'cms. le1l lf· gia d'ontlo n!\o l·svi~ de~pertar; e mv saudamos o ca.n.inliur dii Fran<;J. p r a a gloriostt euruda dd sna tradi<;lo l.i .. •on· cu ! E tfto forte é o mo vim ... nto, t:io po· de1·01u 1l corl'\:llle, que neabará., crêwos bem, po1· anastm· a proprfo. maiori.l, upez;u· du luctn tt naz o deisespcrada ira· vndA na co11>mis1:1no de guerra da Camu­rl\ d08 o~ put,tdo11 COlllrA a lei do~ trcS arnoos, on n" bu.talha do Hcoado comr.i a rcprcaen•itt;1o proporcional.

.. \ 1~--i doa trc• snnoe, isto é, o sf'n·i a militar na tileir11 du exercito actif"c..; d 1· rante trett .1nU•• ND. v~z du.:> dois da i

actu1I, .' a fr~rm1\ uuiu, oa opir.i:u uosmmo do Co11s li o :'uperio:- à nc I •

rlà, do n p 1ndcr á lei mih!ar at, , • . C.;mt;, rwt, cum case voto, o g:o,·c1 o

aprtte.OlQU ih Uatnan!J U!Jl pr .. .>jt."cto He l i, j,l P,r.CellC de f~CtO pelo paiz Cj,1C

Amllnh1 o vaP. imJ.6" man grado a op­po.sh;.'lo do )[1·. Jau:1~"' d~ ... \ugagu\!ur e do ge1wrnl Vi P,·doyl\; o prnneiro tl'cs­tM oppo"ic1onist!ls é por derunió CllO l1c­c1do; b:o1t•• tõn\Jer untt\ opiuiào cl'dfc pnnt eu fic<1r · t'"r o qno o inter esse nn­ciounl t••tl\ no contrario; o se'guuuv 101 1n1tndrulo1 pelo Cowb1fiWo para :\I.td •• &u~­c.ar, dr u·uir n ubr• do Gttllieni; o ter•·t::­ro mau l'\)Uht."ci ·o por prc_hiir reotuú s mac:oniCi•t elo que p~}n iiUll.i C.l.Wlll\•

nha1, " t tn ucu::i. rnentalidAde sci~1Jt fi " qo., corre v:1rdha' com a do sen .. J<1r Xun 1 dit :\lat\a. l'"is tendo & coD!llll~ 13'0 do gu~ru qoan·ota e tunto& nn:w­bros, l•iuc1a n5o 'º rti;;oh·eo a. dar p-srt."­cer ÍiuoriAVf!l, t ndn perdido o s~u t ltlJ'O a ouvir t~tcs tre"l o~posiciooi.:>ra;:i a1z.._-­r e:m to<la l\ c.lSlü cli~ di~latt.:.s 111ilitül't!~ 011 n.vre15cntarew av )[inistri.> d.L Gutrra que&tionarios • que dle nno pód .. por fórml\ n lgnm ~' r<'!tpOO\lt-r, sob pcn.1 du revt:lar at~grcdot qno intereas•\m a muh1-lisnçno. N1 m se urgumenta com o llf!fJ t'e­do eia tommi l'lo1 porqnt~ J·1urés tc\'e o cuidado du mrn;,inciar nn llumanité qu@ di~cutiria uHí lo-ia• as inforwa~õe~ qu~ o minutro forn ·c,.s,e.

Nlo e1q1,1'"to;·• quf! o aprest'ntar do pro­jecto rl~ 1•1 nu l'•l•cio Boarbon 1 1 ree<b1do p••lo• 10 ... 1ahstu e n01Óclld ' com clttmor~• da furor ~ exclamaçt s de c.\baixu a R »cç"o~ \u•ixo o lw!'<'· rio.> A J( .. :tc('~o e&htmoa aôs qoe e e:n gen.I o nomf'i dlldo A tndo qu1mto rt~pre­senta o iotereHu da Saçlo em oppo~t· çfto no dn &c1itft. O Imperio timtbem ~ •­bemne quP. cnhiu, ttrrM:tando na q 11e<Ll o det1111embr.-rn1oolo da Frsnc·n, precis. l· ment~ pnrc1uo a oppo!jic;ào <lo Corpo L~~­gial11ti vo recusou om 1807 os mP1oi p11r·\ tornnr vii,vel t\ lei do '.Marec:iutl ~1d. .\ s excl11maçôu1 da oppo•iç~o aetu•I ""' portanto dignnt du registo e tem um importante oigni6eado hi,torico.

)laa a liç!o do tempo qoe olo apr« veita ao St'Ct.trio, cal,JU no Pa1z. E e"'te nlo quer correr n'um.\ guerra com ~~ ..\lle1n•nha a •veotara a que o I:operio foi forçado.

Emquanto na Caqiara dos Deputado• se maoiíesti\ por e1ta fórma a bostilitia­de a um projccto de lei de verdade1r. ealvação publica, no llenndo fere-s~ rija bnt•lha contra a Represeotaçr.o Propor· cional. I·: percebe-ao qne o Sectari•mo

Page 4: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

4

jacobino ahi trovo uma lndn A fundo. Nunca usa Alta ,.\\1cmblda tove no seu ,·oto tamanha i111port1mci1. \tó n.go· raJ em regra, o Stnado limita-se a ap­prO\'Ar o que V•m da <'amara doe De· putados com mais ou mc-uo' íormalida· dts. )fat O C >ml>i1.nJO Í~z da lei O •t"U

r cducto, tunofonnando o l'olacio do Ln~emburgo n'oma ••pecie de uilo do1 D•pntados R ,formado1. E o S•nado t•m hoje na aaa mfto a sorte da lei elei· torai. ~las n·o t• IÚ i~lo: abrindo a cri· se ministerial, compro1uette o ,·oto da lei d~,, lrti; anno.J, eepecitlment_, odios:\ 10

C.>mbi:tmo auctor· e pae da lei actual que democratie:1.mentc aproxhnoa o t:x:erci· to frauccz du milicias eoioeu quando cr.l ministro da guerra u1n corretor da Bolsa ! I; .. 1abelece entro n1 don• C•· maras um conRicto •~m 1uecetlentet porque a grande maiori.• dn < '.•maM dos Deputados votou a l{oprea ·ntaçilo Pro· porcionaJ.

Como se este imbroglio nno deliciOI· se já por si só ba•t•n.-1 homens d'l·:st•· do e parlam•ntarM do esMfo de )Ir. Corubcs ou )[r. Pellotnn, tem ainda a sati•façno e o jnbilo tle colloc ir o Prc· s idento da R·ipublicD direct"mente cm cheque, por isso que foi ) 11'. H•ymond Poincaré, Prcsidt:nte <lo Con~clhÔ, que consti:uiu dn (~Dmarn doa Dc1111t,1dos o voto da lei rleitornl, e que é )Ir. l'oin· c01ré que a }'rnut:a )ovou A Prcsidf"ncin. d • R,publica, co11tra o roto d'tlft•, pu. exf'eotar uwn oLrl\ de reeur~imtn· to nacio1J.tl, cujil 1Jaa" ó e~or1• oxíleta· w nt~ a lei dos tre1 J'nnos. J:•uá ou nt!.o c.:1tá cada \'tZ mais ugud·• il lucla entro o P.a1 latn('ntari 100 R à ~.u,•.:to 'I

\ Impu.·1~ l Bt'puhhc:-1na and"Jli~nd('n· t~, e m o Tt mp1 {"' frente, l· unan•m.3, ap .:i:.t.r d:i dn·er•itladt Jos 1ou1 tnat;zes, em "conselh r o gov ·ruo quo ando pa.ra dt nte. _\ fQol'tna qu.-.. tanto preoecupa oa B ido:soo p:.rlaulPntaret, pod,r~ 1eiffrtr com iuo, m•• o r.1z qu r 'ivtr e quer q o o d•ftnJam. E t•mbcm qu"r ! r a hberJ•C•' riu auaa cr nç.,,

\inda lia l.d~ z ti ia mczca •qni no· t~\.·awoJ o voto ela ordtlD do dia para ex,.mpl->s ao1're nml moc;,_o d6 Msuricc llirrét a rc•peito da l"o1uer,·aç·o du Egrc-ju; po:s IJ;ürA ac Ua do eer vota· d:\ ouu. emeu la ao or.;ounento org:-.nia:\n· do os mtHO.J n 'ceu.•rios para eHe tim. E a. defeza fofra com qn hnto te contou para di1trahir o P.lrl.arnento dos interc&­!SM nacionset, &Ó véul 1.11u1trar quo mm· cl os sen!! <lJf··nsorrs tinh.lm eatnJo m iis longe dcfl penutmrnto o do &f•ntir do P.1iz. Não ó já o futnro ~a au• oaco· la, em d&ft•z l d1.l qlul 1;.,) aacrilicuram des<lo HIOl, <ltz mil ••colas livroa e qne nem assim const·gut' progredir; t~ o pre .. sente, o estado nctual do P•ll'tido e da seita que os nllaeiiM. P..,reuhCH.o o aen· tem·n'o minado por toda a pal'to, e1una .. gado aobrc o 1u.:so do. t·us erro•, ver· gando sob o .i-,pr,i> 1>uulico, di"idido '-'ntrc ei, ,·.o:io e ô ·o d~ iduias til': g.)vcr· no1 ch'"ii> de pan·oiç dftt m ·~onicns aob ~.., qu1es au e;tioliun todu 3' virtod,.s d'am povo, tod1\S u1 coer~iu d'oma r.At;'.l. 'fo• a r.ça de perton. h o tle1pertar reseute·•e por Ioda a parte. 0 •sde o Strt:ir do S.n·edan qn' lo~o 110 titnlo ó a nega~?l.o du doutrifüu cotrentca 11mda ha pouco, Mó á m•ut hd1de d1 mocida· de d'ho}~, ns us uiai rºa rc1'~osa, pa.· trfotica, tr.idicion11iata. ~o ou1ro dia ainda, milharet d'~•todant .... s <le P11ria, de todos os matiz i r<>lt"COI, desfibram cm aileocio. ~suJ:iram m eil ncio a e.­tatua de Joaone d'.\rc, cm ailtncio fo· uru Cf'roi.r a csbtus Je Stra•bnrgo. V mda no m smo e nt10 e. to patrioüco, acntindo n patria 01m , Ja, qu'r obri· g.ir, e obrigará 01 ;:o\·trnos a ttr nncio­naeR, a attcn'l"'r ''ºª int resae1 do Paiz, pondo de parte a v•nt.lg•m do parlido. lia alguma coin mudada na 1''r•oça da Terceira R·,publica: e•tá foll.uido a opi· nillo publica. Au•z>ici1w1 meliori.f ceai!

Pari•, 15 d• Fevereiro.

À!Jtt6 cl'Omel/11s.

Ca minlto de f erro de Quelim ane

Um projeclo ruinoso

1'"'•1la·ae Kgora outra vez na cous­lrucç~o do camiobo de ferro de Qoeli­mane, e as noticias qoe a imprensa de Li1boA tem publicado sobre o assumpto indicam que a realiaação da obra está d,.cidida on vae ael·o em breve. Pois bem, decidida ºª nno, é preciso que tal obra não atja iniciada, que sobre a sna conceaalo ou 1obre a sua constracçno se ulo firme contracto algum, porqoe o projecto é absurdo, iodefeosavel, rui· no!o - e immoral: por e~ta fórma o drnoncía, subscrevendo as suas aftirma­çr1~s com todas as letras do seo nome, qoem, tendtt tido a honra de hiwer sido do fneto o ultimo go"ernador monarchico cln colonis, por tres estiradps auoos que uindn não vno longe, se acbs com ele­tn•ntos para cxpôr a r.11.ci" da prcten· elida obrn de fom1•nto colonial e sente cm ana conacicucia o deYcr de fazd·o.

A ideia da coostrucçllo do linha a quo, sophistic1unente, se co nvencionou ch•m•r o cominho de forro de Queli· m111w, jl\ é muito antiga. Nao det•lbarc· mos n sua origem n.,.m as variantes por que t<·w passndo, porque, emquanto fôr dísp~n9:avrl, C\'i tnreruos a tacar pereiona· lidadea: por hoje •ó frizaremos um facto digno de immediato, destaque que 6 o d"" A owioo'a monarrhia se ha''er sem· pro recus•do a decreur aquillo que a rtdcmptora republica se prepara agora, COtnO parere C•~rtO, !l sanccionar.

Do uma maneira abre"~iada temos a diz r o uguiote: O caminho de ferro do Qoelimane n~o é planeado, como podtrá •nppôr quem desconh•ça as con· diç: .... he&t", oom o intoito de se pro .. mo,· .. r o drsen,·oh~imento da Ba!Xa· Z11m1)tzia vortugaez': o seu verdadeiro ohjecfrro ~ ~n·ir, á nona cu'!ta e com cm: 1r.,:01 ruinotoJ, a coJonia inglez3 do X yauland Proteclorate - iuo é, rreci· tAmcnte aqaella rei;i:lo, marginal do !oito ;>\ ~·•••• e do rio Chire, cuja posse a firl·Brt!lanba nos dispotou e ar;rancou tm 1 H!l•l. E oa moth-os que te•m levado bMtante ,;ente a patrocinar a desastrada id,.ia reseuscitaodo·a pcriodic3.mente não 110, na &ua generalidade, nem santos nem arqucr puros. Agitam-n'a os ingle· zcs do Nyasaland, porque querem que, á noslt\ custa, lho proporcionemos a com­modidado e o.e vaotagons do um cami· nho de ferro da sua internada colonia pnra o littornl portnguez. Barafustam em favor do projecto numerosos portn· guezes, nus porque querem a coucessno dn cmprc1.0, com ga1·autia de juros pelo E•tado ú claro; outros, interessados cm Qo.~limnnc, porquo antcvêem maneiras VIUÍAI de fuz~rem nllO pOUCO di11heiro com uma obra que custará mais de 4:000 contos de rei• de uma assentada, e algnns ainda, da eathegoria das pes· sou influentes, porque com a concessão dQ 4.:lllprt.:h~ndimeuto ou com a .,.Jjudi· coç§o das obras, com a expropriaç~o de trrreoos, com a nomea~";;o de funC"" cionarios, cte., ter7-o Oceat:iilo de prett:ir fa vore1 cuja retribuição, por uma fórma ou por outra. sempre T'irá a ter o seu di•. Tempo houve, é verdade, em que um ptqueno mas \9alio50 brupo de de,·o-­tadoa coloaioes defendeu a con•trucçl!o do c>minho de ferro de Quelima.oe com Ioda a boa fé, suppondo que patrocinava uma util obra de fomento; mas esse grapo, depois que doia dos seu. sobr.\· çtram a pasta do Ultramar e um ter­Cf!1ro go,·ernon a Z'tmbezia, ficou co­uh·•ccndo melhor o assumpto e reíormon aobre clle oa seus ponlo• de vistf.

N oa seus traços mais geraes, as fortes objecçõos qae ae apresentam, no espirito de quem eouhecc bem a maleria, silo as oeguintos. A cxploraçno do camioho de ferro de Quelimano nllo poderia deixar

de Bt>r verdadl'irnmrnto raino1a parR as finsni;-1\s da r-olonio, porqut" o cu1teio da lioha seria ums~ poucat d6 vcx~• 1upo-­rior ás receita.• qoe ella \·iria ll rorni-cer. O caminho de ferru, prou1pto 'foncrio· nar, enitaria pttra cimi dt' 1:000 contoa de r•'is ou aej•, n• buo da linha da Suazil.andia, aproximadament ... :?00 con­tos de reis por 11nno, durante GO anuo•, como encugo1 do jaro e da amort11a.çlo d'ess~ capiht )f~hmo que \•ic.uo a •~r tllo bem Adminittrado como o e•minho d• ferro de fl•ngn•ll• o tem sido pda emprf"za particular qae o c-atA conatruin · do, as de"p~z,js •nnn·\f'.I da 1u 1 f'Xplo· raçlo nno poderil\l4 ser tt:mii\9c.·lzn:rnte inferiores a .C 3:111 por kilomrtr" (que foi quanto cuuaram •s do de n ·ngu•lld emq.i•nt'> teve uma rxtenano quasi egual - ,·ide reL\torios do Companhi >) o qu~ daria 3"11) conto• de reia para os 22ã kilometroa da linha de (~'"!imane. Total annuitl da dcsp1•za-f>8U contos de reis.

Que algnri•mo• nos aprcsento.m na contra- pnrtidn "" receitu provavc111'? Vej omO$. Em l!ll 1 o \'Rlnr totol dns importa~ões o dua exporta~n,•a do Nyn· sa land foi de .C 2 lll:OOO cor,.eapondent~a ao modmento de !l:OOO tonelada•. l'nrto d'esse trafico re1\luiou·so oom i\ Hhodlo'sh e com os territorios portugur7.tt margi· nacs do Zambrzr' ron" uno nos doteuh.~­mos com is~o o admittnmos que todu Ili 7:i00 toncl•das d• imp Jrt •ç1o •••im como todas 111 l :300 tond:1du ri• «X· poriaç~o pro,·icram do littornl ou n ello se dutin:uaun. ~r·ri.t Ainda ••~im 1>rÔ" ciso que cada ton •l•dA p•I(•• e li J>:OOO re:it de frete no prujec.'tl\ilo caminho do {erro pua que as de pe::u <1' t~ tic;i • sem mn.uncnt<" cohcrt•"· Pórlu Rt':ll')

pensar-~"', ~t'qncr, ,.m l!'-igir t.I frf·t '! De m:1n~ir:\ algum:t. \t br1fa1 ruaxim 1

n eEt.lh ·lcc4"r x·•riam d.- í :! v<>r ton fada para a car~a. a1cr11d .. nto e de L 1 p )r to-­oelada pnra a de und nt .• \ ua ap· plic3~1o cbria nma rt·C •Jta t t 1 m::..xima -e já mostraroos q·1e o cal alo e t x.~· gerado - de. t->:~ conto" p?r anno, a qual, comparada c-om 01 Í>"O c.,nto (lo cas· teio, noo re•cla um dt/fril <I• 4!li contos de reis por anoo.

Omittimos no computo a r<"c""itn pro­veniente do1 pa, .. gtiros, )>Orqn"' em todo o tcrritorio rlo x,. .... 1.nd, que P'I· soa)mente vi1itamo1 ninei:\ nllo hn h·cs annos, existem apensa ;,\q intltvi1lao8 curopr.o• de nmbo• º' sexos e d• todn1 ~s idades, dois terços <los qu.:.c111 s~o foocciunarios pnblicos e mi1siunnrioa. Quem estiver p..ra il!lo que 10 ~li no cntret,.nimcnto Je cnlculnr ns mi~alltae qae poderno nclvir dns viagcn• do tao exigua populnçno : quanto n nóa qut1r-t1os parecer que o rr.ndimento d01 auao pM· sogens nJlo elH·~ariR purn png•tr nos ro· visores dos comboioa.

• Objectnm os optin1i1tna qnt, mm o

C!lminho da ferro eonttrnido, a rolonia inglrza se desenvolveriA rapid:un .. nte. Somo•, decidid•mcnt•, 110 opinilo cou· traria, por mu.itAt rAtô •a quu ntm indi· cadas podem ser cm um arti;;o de iorn:i?, mas que já cm lino upu.-mos. li• po· rém maia a nolor a proposito da h,- po­tbese. Seria mi1ttr qnll o mo,·im· oto commereiol do :'<yatalsnd ••ptuplic:iue p.ra ae annullar o de.equilibrio das r6-ceitas com &1 deaptZ>t. 1. nqunato tal se nlo nrifiouae - e os mais 11 lirantCJ visionarios concordorAo em q•~ levnr:\ seu tempo - a d~•ór..içn ln 7.11unbuia portubuezs, tcrritorio cujas receiL'lt to­taes apeou atlingem uns :~M con101 annualmente, iria aecnmobndo clefidt1 á razlo de 500 contos ele reia por anno.

Allegom lambem at mesmo rxe1·l· lentes pc8'oas quo o contlroc~no da linh~ muito ,~alorisarit\ os tcrritorioi 1>ortu· guezes que atrnvess•n•. c~mplrtn fal­lacil\. Qne ideia tem t•un gento dM renlidades da politicl\ forro·vi>ri11 no sub-continente nfricono 1 De1eonhecem aindn que o roil nno pÓ<!o promover n fortuna de um pniz se 11'elle 11/10 e.dslir

O COHHEIO

ou para ell~ 8~ n<lO tnc1?ththar una adrquada t11assa de wpul •çilo - o que ó de todo cm todo o c.iso da Z•mbezia. E trndo a cotrar·lhr.>s P'-"lº' •lho! a li· çlo dos factos que lhes p•t•nt•ia o abaud?n') em q;ie CJotin1am 3 js.zer, aem. uwa quinta, !em uma casa, se:n uma plaotaçlo, todo• o• milhares de l•goas qo•dr•d•s dos terri:orios corta· dos p•lat liuhu d• L>nr.oaço ~! uqu .. , da Su 1Zilandia, da B,ir•, d• .\mbaca e d• Jl n;:neJlo, algum.. \ag qn:<» já OS·

U.o acabadas oa com extensos tr->ços sob exp?oraç'\o ha uma d:ii.ta de a'lnos, deliram agora oo:n a va!~>r~ ,-.i;"'..o do ~ .. habitado .\lto ·lhrral e d > res •quido )lusio;.:ire !

lllo de ir Jong" 1u coloaion, com os colonillC$ d'cste c.llibre • ..

Londres, morço de 1!113.

E!l11ardo Lupi.

~---

Chronica militar

Ptu-i11, 12 tlc Jlarço de 1918.

.J•nio~ ! Orn uqoi está. um nome, que ó Qm

ey111uolo .. . H qnt•r saber o leitor o que e"se r-ym·

bulo •1•wr d1z•r na simplicid d> épica du• 10.n' seis letr:u?

Ora. tnt~o O~\S.: líwa i .l.;."to pequen:\ di! granoi:e pas-

1:.do <"I H•1co, tioha laetad!l nos princi· pioa do a colo p.1nad'> p ln s~\ iade· p ud I1C1a com uma t eta:!J.~de e um h~rvi!u1iC>1 •1ue ha.\'ia.m ( ho d p ~rfar a 1-.urop:\ u'om\ n0\º.1. cra.z1da de fé. Xome1 illtutrts h:wi3-:n µa.trocin~dll s. 1ua r .... u a co:n o v!:::pr do SPQ tal ·nto on com o .. aoc;ae g. n roJ.O d:u: a:aas veio.

Es n ;lo pequena. íamos dizendo, a certa al.u'"a, n·um d.eclioar rApido, (tU"I •tllil 1 f~úa pen'!ar 0:1 (,italidade dos dt"ti110., cumpridq.,;;, te1re o rirus anarchicn e politico a roe -lhe &i fibras molis intimas do seu ~êr. viu. o E~crcito a 11rac;:o.s com JucentudtíJ dis olveotes, viu e106ut peri;;nr n. 80:'\. indt-ptudencia, p"rante a deaor;;anisac;1o int·~rior e o t1 1 1lnifü~n.th·o d"sprezo ex:tPrno.

E..-.n. niu;io foi a Grccia ... \ t' Nmchl? df" Lui:Jsa parcch\ já um

aonho irr ~'li-;avcl. .. O 1n·o11u11ciamel1fo Jot·en tutco de

,\lhonu~ lltirára com 03 S3U8 Principes eh •io9 do pr.:Mi;;io pAra fi>ra. do servic;o «ctioo o •'lfectiro do Exercito. \ politica de grup~lho•, de colerie.ç, de lojas, se­ctariu, forQz e intolerante, MealtárA as uraádadcs, i:."pnrárn og officiaes, escan .. gôilh:\ra n camnradagemj aluira e der· ruim tul!o .

X1Uguet0 60 entendia. A' bo('ca cheia e• f.llla,·a cm R•publicn, no H•i Jorge j:I qn>1i emb•r<'ado a bordo de qual· qutr transs.tlantieo e pOitO eom dôno -cll(', a lhinha, o DituJ.,;oo, o Principe Jnri;~, emfim toda a F•m11ia R"81-e c.om t di1cur~o grato e carinho~o de Jeap di 1 .. :

• \" ~ 11"'ª o pó do seu papâ e maoos o d~ix~no' o logar T"ago, µorqne nÓ3 ••• qlleremo• esco:icrar-no1 á ,·ontade, em corJ ai fro&ternidade, uns aos o:itros • . . >

Mas afinal os gregos, por n:uito tonto), q'lc and~.s""m d:l CAb~ça., ainda as.sim tiveram forç~ p.:ar~1 se ag!leotar oo ba· 1an~o o para o·o fazer o mesm,, qne ou­tros /()11fo• povos d'easas E'l.ropa..s, n'nma maré de sandice, Je\·aram a cabo para a 111 Í<)r ;to .. ia do .. . Supr.:mo ._\rchitecto do Uui,.euo . . .

\ F •m11ia R•al, por seu bdo, te\·e r. gr,rnd' eoergi., moral de deixar pas.si.lr o febr.to da malal'ia e esperou por molbor..:s tempos, que, em tae$ cireums· fo11cia1t, vem sempre -com o decros­cimo e completa extinçlo <!'estas epi· demiaf •Ociaes.

Ai11<.l11 e sobretudo • imbecilidade, a cretinice Joue11 l1trca não teve a for~•

Page 5: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

O CORR!<;fO

e aaJ&el• lllfficitnte pua a•sambarc.tr a aitaa~to. Aoa Bébé•, içs~o• a Yohkes de tres ao vinttm, com cord6ea doara· dos e grandes pbra1e1 d •moeraticas, não foi datlo mell<'rem - como deagraç•da­mcn te 1ncccdou em outros to11toa paizes do !-:dr.mo Occidtnte da Europa­oem prégo nem e1tõ~11 para o caso, ou antes a soa ncc;l o foi muito restricta.

Todavia a eitaaç1o era m11ito pouco iuvej(lvel.

Jl'oi entno qno surgiu para a Grccia um homem providencial : \' eoizélos.

Eneri:;ico, intelligcnte, cheio de bom sen10 e de caracltr, est,\dista un6m, re· •olveu metter hombros á obra de salva· -;Ao da aaa t~rra.

}; para principiar foi·u ao Exercito - baae abwlota de toda a ordem e pro· greas<> do nm 1':11ado-o via que n"aqaella ma•sa ioor:; ~nicR, preale;;; a trautifor· mar-te em mnhidlo <le.ordeuada, muito b:i."ia a aproveitnr.

)Jae, primeiro que taJo, viu que era preciso disciplinor a lropo. O official grego, cou~a cnri03n, nunca havia per­dido o seu prc&tigio n" nuusa da. naçlo, nem sobro os s•ua aubordinados.

Providencial Acaso, sem da,•ida ! . \a cabt\'fl8 t1acío11ats ó que parece

não eram boae ou, antes, tnh·ez, haviam perdido a força mort1/ imprescindi vel psra. manter a ordtm e a di.~ciplin& e a cohoslo no Ulcio da fprç• a•mada.

Qae remedio, poi•, o dar? l:•ident•mcnto mao1lar rir d~ {úra

quem, C4m forc;a, com t:lcto, e m crite­rio e intellig,.ncia e uoparcialidadc, po­desa.e let"ar :\ cAbO a o\Ju <!e 1aneameot-0 e rle a:ierfe-i••oanvnto do Exercito.

1: ut0a ru11alo mH;tar fr:tncez.i, com nm ger.er ,1 di11lincto & au.i frente, o ge­nerü.I Eaidoux, fui tncarr ,:;ado de reor­ganiaar o exercito hd1cnico.

E ningaem ucen,ou Y cnizélos de in­tervent;Oes cstrnogeirns nun de dislate~ parecidos .. .

O que 1e viu ó c,fo qual ser apre· ciado eonfor.mo tialia o me.l'tcia.

O que •e ,;u foi o cxer•i:o •"dotado do bom material em 1ub1titaiçlo do anachrouico qao lho c1hwa distribuido. O qoe •e via foi a mobihtai;~o, o reeru· lamento e 1odo1 01 gr.\OU•!i problemas militarei aerew olhadoa a serio e a valer.

T nham acab.ulo ,u Ífjr<gml1as. Qa• impvrla\'& lá-que o senh>r c:t·

pitllo FQJano ou o senhor leneole Cicrano se honTe•S\"m nvtubilisuM pelas soas ideiu l1be1at~, ou pelo• aeus aerviçl)s de delarllo e ''J'i"""!Jtm'l

1-~vid-ntcmentf', com 01tcs predicados, negação ab•olut" <lo tudo o qno seja brio o dccQro militu\'s - cr.un muito recomenda veis p:u-., serem posto&, por dislincçrlo no olho da rua.

H ua, vois ! Rua, rUl\ com cllcs .. .

A sim C"CIDl<'goiu a Orocia ser g•mte e entrAr coClo vKlor apreci \vel, mr.1:1mo redwtaL/1 110 actu•I e<>utlicto dos B.11-k•n•.

\uim ae \·ence. E u na<;uta, qoe olham para o seu

Escrci1~, como brinquedo do Bibé•·.\ fof. tku o lho cnfi•m o primeiro ligarino aui'llO, qu" lhe \ºCm A mlo-e~sas fa.­zem o pos,ivt111. .. por morrer ..•

Para nml\ Pt\tria, em hllra critic.aJ se salvar, ú prc~i"o l')U", acima de todo, os seua tilhoi 1onhtut1 os fórot de cidadi!o - a que ltm direito - e n~o sejam mi· aerav..,lml'nh~ tolerados, deotro da sua terl'a, por umn o1ignrchi~ despotica e dcsauctori••d•, sob todos os pon tos do viata.

.\inda m1li1: . • , Que o ped• ço de 1>•nno, que, agar·

rado a om1l h1ttt~, vae a !ymbolisar a Patria, «j• tAmb•m nquelle que repre­sento a •ua au~u t~ tr"'diçlo, cheia de gloria e aurc(ll•d• pelo• aacriticios e peloa 101Trimrnto1 dos que por el!a se arriscaram-n n§o '" eôrea inexpres3i­\"&S, inr.theti\~.u, ab.•titdillS e odientas, que uma ph;larm nica impoz ao P<tiz:, n'uma hora de fr•quezd e de m~do.

M•• voll~mo• i\ noua Grecia • . • Compn.•hf'nd1..."-tO bem que cu nno es­

tou n di,cu1ir, tochnit•amcnte f.111-tndo, o qae o Eturcito do Diadóeo fez de bem ou fo~ de mal n'catl\ C:1twpnuha.

E' cedo ainda pura avRlinr. Eu •ó d""jo neceoluor-mas isso

com a m .ior f-.>r\'ª da minha convie~"lo -ó que •l. Grccía, poiz quo se dizia. J>tdido h• mcil\ duiin de nnnos, se sah-ou porque l~vc patriotiuno o senso comWua1 t1 f..>rça lu.4tantt'J p:ir.t diz.er á n .. ordem:

-Ba.tiU! I: ba1to11 .•.

.\o rntur triumph~lrueot.,, cm Janin:l, ao reei;b r de !-:tu I· íl y "' chaves d~ velb\A tvrlal •z'\ iaunulm mn, com qae ju,tific;ido org11lilo n!to rumcmoraria o D1adóoo, ª' pagin111 dolorou• da vida d' 1Jl11' P.~tri:~ - o os ea .,, tambem ! . ..

}·j, como ollu o com cllo, o R!i e tod.os O• da •u. e .... uno ••l~O OCUl e glorio­Bí\lllente ving •tll)I d.\J inju'Jtiça' e d:\9

tdFrontu P·''5 'eh", :'o '·êr oa sous solda­<los vicl:.>riosos p:ilmilh ir l\qU·'llC3 me3-mos cawp.>s rl' Larissa, eh 'ios das ·d~õ.:s tragi~s d·-. 1 t\'>7 !

. . . . .. . .. . Li outro dia qae Veoilélos, ao anouo­

cil.r ao P .irl:\m'!nto a entrad& das tropas em Jan~o'.t, chorara.

Com elle e com~ elle, n'ama d'estas cri ~es collectü•aa do lasrrim:ts, que o mo­m·mto jaHi6~.wa, <'S Depat~Jos, de pé o n'am ail :ncio aol1 ..nne, sentiam as fo.­eH molh 111.ll polo prnoto !

Jlomditu o abon~onrhs lagrimas "' que •• eh iram pola O randezn e pelo triumpho <l~ P.1trin 1 -.j

'fristoa la;.;rimns, dolorosas lagri:nas, J.grim.s nm 1rga• no d'Aqaelles que­tendo ludo sacrilicado par" lambem sal­var a sua - •'º mcno~, nlo podc1n e 11lto qr.urem .er uccusados de eonnivt!oeia e de soliduirJado .•. na 1aa perda l

Saturio Pires.

Entr<lvista com ftrthur Meyer

A invasão do americanismo em Fran9a. - A corrup91to da oorie de Fr an9a e a aris­tocracia da provinola. - O que foi e o que seria uma guerra. -A Amerioa : adverten· cias do Supremo.- O jornalismo : O "Figaro., o "Gaulois" e ·os.joroaes illustrados.

Se: q; diHer: Arthur \ff'yer. direet.or do cGaulQh•-Ó pou~. ~la."Jiioudo:~·Gaulois•, tlirect>r \rthur li r r, é tu lo. f; re?11mbrar que o c:G.tulol! • repreaent.a. n"(l4a Fran.;-.a oon1cmporane1\ d, n eodo~, do gol.($ e d& ... 4,.., n lln, • li l•nlar13 rraocê>a quo o ,·enVJ da n "º' l~\o 1ot.rrrompcu quando Cor­neilló f'!sta\'!l a bo1j.ir a mão do madamo de Se,·lill" " •11v• a prirno1ra emie~ão ~ituiu a.o lm~r ,, m ,. c1no e~te reprlJiu, doc;ooofla-40, exll:\n to inOldnmos do Stacl e de Rb· mlAr, E' rt'-1~ 1rdar qno o cGaulols• tem obri­aaçlo 110 ,.ttlJ11r eonve.:m1ar com o publico, como o aeu dlrct:lQr 'inbo convcrs~u· com senhoras

e CO'l\ <•s prlmelroJ ;aaios da Hlt.cr3tura ed;i 3.rte fr~\!:ll.I.

O vhl ll eyer Pon.i11& .\rthur \leycr é a rcliq:J.ia sobrei­

\i\•ent~ d'um:\ l"l'&Ç?\) que itwo alegria o l.CY6 talentn1 te\'•) osplnto e Le\'6 g~t.o.:;. •m•b Mube ajoclhir doanto d'uma btrg · re ~~~;~a~!;;i4i, wnYc}r:iar, amar o crear ooras

Foi a geraçfl.I') do Duma,, de Gauthier, de Sainto·Beuvc, d'J-:rollo e.lo Clrardio, dos Gon~ court'l, do l'laubt)rt, do Sardou . de Rénau, d0 DJlacroix, do Copp6~, do D~udel.

&:\m ot hom~ns capu.es de ee arntin.ar n'uma c.•1:\1 o do conservar uma viJa inteira uma am1ud&.

Oi hi>1111lnil da hojo O'>tl.!CrTam as amiza· des o tempo ·l·ul'M ceia, o gastam a vida in­teira a tentar cnrif1uocor.

Nl o to~m ltllonto: t.eecn automoveis. s.~m 1M:1ri0nalhtado, oopfam-so uns &03 ou­

tros. O llliti•llO ldoal o o rnosmo typo. Um ea­r1eaturl~t3. td~l~l.ava ha Pouco esla mon:otooa f• lla do C.'\ractor , re1>roduzindo variai mezas d'um re;taurant chie : n Lodas as 1noza9 es­lava Mntn.do o mosmo cliooto, de bandó-i d americann, e.ara rapada, n espinha amoUeci· d:i., o ra,tii) tln l\pooa a aguar lho o olhar.

Oii rA1>:M''" dn f.?6racAo do t800-0$ ultitll.0:1 que conl1,ura11i atdturio.dt. .W·eratfirmaYcyor no R{'U enc.:.:mt..a tor Ce que je peu~ Gire, b\•ro don•Ju 1tll tWola o ,-,.. ... rturno de muilas saud&· d"s-, º" h>root'lll d'ouo ~mpo, cm que ainda n?V> hu·1a c1rrt•la~ em Viooe.naoi nem a ga­x~r.a unh:i o dia.rio mundano, eram pers.Jaali­dadu!.

C~rarn unl lypo d~ cabello e de birb~, e d • r•n hJ•n"'l e •rn' so f,>&iGm a:J sus idê.:ls o o, seos ~r t1ltn1.1'. C.".l 13 '1m liRh.t., porém, a sua P";;.~:\h tt to b-Jm marc:t.d..:a., Mm deixa· rem do 1 •r h()1Dt)Ri do 90u '6Tlpo. ArtbW' \ferrr ·"" d't•i.-k) ti\ uoo, o muito d> 5611 tempo, 6 uma ,)t.,...~ >niilM.ld•l, um ~ypO, é m 1ito elle.

A, <.ttJll"' ~11i~13, brancas, oom ur,n bigode orn travo;i;~!l.o, n. 111' sobroC3S:t.~l preta :wbre al""r JS 1>;ml ,lón IS 11.t:>& crua:traJcu, d§.o..lb& um ar d11 &\'fl, ja.111>tu mlli fiC'rav.;,, velho mas limpo, ot·"~ llllO llll\IJ sorio, voneravàl mas altrahPntl). " ~1

A 1oiua flwurn, rot.o.91rlQ por urn& oooscton.­cia llO quu vivo.11 o vivo di"namcul.e a vida, a uraho lo~), 1':J1.Sfi cuidado no v0-uuario 6 b &'"ILIUlt'l llhJ•dCll.

üu h >1nõ n 1\t)VI) q110 trata de. sj, 6 apre­eia.\' .. l ; m"l"l u 11 volh·> limpo, C)!'rl en• ... rgia ba.&tl.11Ul 1)~ .. 3 •hr urn b>rn n6 o' 1·na grava­ta. cr.1.var •1nl1nrola n'um pmçl d;1 seLim p1Yt"), 1-if) A 46 1nr ai 11 n atte.owh 18 qu.e o'l"llO ' 1.olo•to l';G toroou u:na 03p9Ci& dl expre .. ·l·>-

0 \Õ\,., ~f1yu t~m ~.;:~ ~ritn • ..\ d.iscre­cã1 tett U!llJ. ti o>m 'IU& N •e.-.t~ a; sua man_.,,.. ... ,, :\ s '' C)llYll!La pr..Jf.JI' ncia l)ólo pa.s"a I?, it n an ·fa'l1 • na •I !lic.1 tou d1 "u:i pen1tt. ~·dslo..~ to opO.i de a·n ..... ic.lJli·nuo e sem c"r1 n•11 1., 'l tydr ,rorm1·~~ wn t>rte t~111p1 am l1llo n.t e •taJe"ll Cf>ro q 10 pen;iite hi>m ""' 1l • •ll 111 I •o pu1;11·m-co. i:; u11u o>ra­gem f(llt) º'') n .. , a rlt)Vdt na J.t :\ ltt Franç•)i$ Copp1'(l ~ 1n 11> ,. \tholtco o onenta11,Jo-o.

1'ud~ n'ullofl. ll'1mtroi tomt>'H: a sua ftgu.ra do1enxovtllh.l1h1 o Oi 8')111 lllôd'ls. Pl;)1Je-S&· Lhe u.1u !l1111r ir.mula, marcl-.a, e, e oq 1anto oii hmne1H '''' rl l,;oclOi n:n ficam ag-+13.rdando a uma IHrrltr()~ O-tCtt)Vàllh1ha tia pUch pin.t, com Ulll l U1 \d1ln' •I& !)'fCMVOr o U'U:l mJ1;ht· n.il 1 • 11 • 1r1 1) tt·n t•l·,ph1n) ao ~'}U lado, H •Y•" ,. n 11p ... r.al°'-ftr)S !\) c.>rteJl)r q ic ltsva ao ~.11, 11111.h1111 , 1l1r.~1r1al.

t:;' t.a · 1. d a i.;oot.o nlo deixa por l~;;o de o sentir e an t '·

-Gni.1 t4m?'>1 e •110 linJ.a devi.a ser a Franr:\ t 1•>1 t.vnP') !.. • .f9 •

-S'' 1 1b l pê'ª •J6 •O\') ')')nl'tec<l:", por'· q ·1e,., l"rl\l •1.ie n!l:> 6 •Olho! r~J»o;ieAr· tnur 'lc)'dr.

-On' 1 l l~ ftilto am~ricanismo vivendo a vida a "tlo1~. om a1Jtom >vet. a 8:> ••• anoas á hon, () bllil 1oenos nqra.1av~1 q110 a -rua éph:a. t; o !'lt, .\rthur \foyer 6 o proprio a qnt}ix1r :i, il l litva~tl'> rh am"riC:lni;;;mG, no 11Ju d 'lt~i•htl C• 1111~ je peu.c: dire.

At qualídades do powo Fn.nc6s

-P1)ii, tdm, tn!L1 ou 1111.~ rno in3urjo, é pr&­cisfl no1.;,r. f} 1nlra o .ostrangoirt> 4"111e quer p \ rtiCIJl ir ll\ r•IH"{l ClY1li&aç!01 OlnbN>llhar-S& n·e11t1.. l ·v1,. ~t· lla o qtu po:1s~ ter do} b'.>::n e de a ·r.dw 1. o •l'IO ha a la-nenw éa com•· '*'º· :\'u11 Vl\'®l ,, 11ma hora de. O)tfUP""-?, e. ... u.mni n'am' •>hll'M •10 U"&tU1t,;.ltL A fra.aça f>l S<:P1 r• oortoptat Sã1. ll1•ta U'.'na cor&& cir113d~ n \: ·lt~ da COM. que era oorrupta, uma P""'~ ttcn'\ (tarte a nobreza de proviocia,

~r~~~ '1vann·',::! ~~? t:~ !ª:: ~ ri:\ :\ nobNX-\ ., a bJ.rJUeti• da proçfaci.1 er:\'n exo 111,r.~. \fi\.;; õ i1ue era e é ~f), o que. Rr• manl1•111 00111 tl)(l:t.' u &ua" qual.ida· dt-l nJ.t1vu .. t.Jrtu, Mm, sãl), ~o. 6 o Povo. E e11111na1Ho um p{dt tom o. fi>rtu11a de en­contrar ao Hm 410 sooiilos do cixilisação o sou Piwo, ~"' 1>lonn 1t3Urto d'alma, e;;so paiz e..~ll\ hi'!lll. l ~r l v(lr 3~Ma, ahi para í6ra, 00 campo, coruo o Povo k'ranOOs faHava quando :sll d!.!b.,lht o n~~corilo marroquino. Sabe o quo ditlll o I' 1\'1~·1 .\h! ttQtu mt0n• a#r: de.1 prl4'­~i~,,~ J r1rnM~ n. t~.10, uJam.o1 fort°' de at~

~~~:~~:::;'~!.. ,~,;.~~ x~:::~':i ~~ .,~~~~= uni.e ...,unrra os. .. .i ~·•ntu t.oda, a Franc;:.a inteira &liT<1\1L·..n 1ur l ft írunt.o.

}: corn 11m an't'pio de melaooolioo paYor: -.\h! urna 1•1t'rr'&I õ 'lue sor1a hoje UOla

gu ~rr.i ! . . . ~l)t 1111) Aabelnos o que é uma ~ u·r..-a. o·, to•, a lfUOrM era UD3 mHbareJ d ~ ·1 lad h 1110;r1J1Joar11).; quo la n para a fnlnt ·ra; 1~ u~ ou na.1a seA.biadoq'lelá s., p3 .. :\\ t.; ti i \'01 01n qH&ndo vinham noU­cia.-1 n.;tlJn LI 4111·\jj llC npro, o nós Cul Paris illu1nm.1\ ' n • ? U!i a vk.la coottouva, nada par.l'>:'L \h ! h 1Jo a guerra não seria só um ccm1lt.P.ríf') n' tMnt.rira e lllumloaçõcs em Pa­rii. A ""º ro. nll.o eeria. feita. por merceoa· ri041 int"rói~'rla, lovaria \odas a$ classes, tod > o türriwr10 a soo~iria.1 a vida p.aralysa.

5

ria. ~orla me.I011h<>' ••• o p<>Yn rran~ .,... rt'!m, StlM-o, m:a.e nl., treme! E" o que nós ternoe da m• ... lh >r em fo"rança.: o PoJro !

-E""• Jr»JM•rtar da oon~i'lncia da sua Pauta, stnl.C·M ll"Hll. O o.it.r104'•f:r J .oã.l coota tal"ez, com e.cs• 8'4t;t.tl•> d" 8.ipirito da ma.o;.. sa; mà.• ~ "over11oe rraocezr.o;, sem se tor­narem p~woo..a J1>r~H, elloi q:Je diX:erto 80 aperoob.muu já d'i~'40, duçeui saber que po­dem eonLa.r wnl o l\wo.

Déroulêde e Boulangar

--O l'ovo n~o fa lhará ti ~·rança. póde som-1>re contaNto oom t,llo. O quo ral hou no bou­lan"1smo o uo 111u~lona.lls1110 não f<>i o Povo ao Uoulang\Sr, noin o PO\'O ao DéroulMe : foi o B'>ulan~dr c1110 f ~lhou ao Jll)vo, fl)i o Oároa .. Y..d) <1ue td.lhvu ao l'<Jv1),

-o qu1' li r iito dos 1a amigo Oérou.lêJõf nourou·•u'

-~lo. lHro·1lil lo ••IA n• e<pect1tiva. E•· pera a ooe&tJ.I\ > iltS intervir; corwoncido da que a Jo"ral'lça ba<1lt(>ree.i-tard•cue, e:Spera que ella o çhanló. •:110 n\J) ee lomhra que wm ••• oll&é mau nH·o 11> 01i1eou; o IMroutêie. devtt ter 61 anMi; m 1t nãf) d:\ plr 1~, e a vQ:r• d.1d6 6 QUt) .. li·~:;;)') \'ãl) \'iOio, jA mal o conh~., 1\, rll'1 \'AO n~nJo. oue Já es&á na penumbra s., peuurnbra? O ll<'r®IMe eslá j& no P.tnlhtwn, n·> Panthoon ! aht &em. g wlma oin •1 ieNr d \100.r os d1;t:6raus do Pan· tb.d1.rn.

-to:' multo lnt 1rO"'ianto. o OjroulO.Je ! CO· DbOl.:i-O O unlf'-'V•St,;l·O Onl Liib:>a..

-Oll ! ó unc..\iltcl•Jôr ! tem u111 uoioo dctdi­to do tfUO não 10 n1> lroobo o t111e ou lhe t.o­nho n1wvlo a ollo 1no.;mo : 6 ambicioso • MH ollo nrJ.t) o ub:J, nãl) acre·:li La. Sup­põo rtUll pó lo 8\)t utll â }o'ranç..'\, 0 l'l"liia, e muit..o, o 11ue na ~1tt1. lnt.rJ.niLCOncia oa.o ha o SOtl d •t.·11 •• ,. Ah ! t.o•nh :>-lh'o •11\. > a ello m&3-1D!), oit.J.n h ol11J ahl ~ilnla i·l Fl'eH:\ calo.ira on1e o ;e •nh'>r Goill\ al(Ora: •Jfcu q.-.r~io D~­

re•cl lt' S,_ '/ '"i" t~,. '''" •rari.71, ruc.l\Ca o ter d .~ 7t1u ttr u '' c'"'1t~• >MI hl.to,.;a 44 Frilltfa, tel4-h4 'l UM Lo J c,":.f".'•

-V •IL '!l t)" ti )H.\ ClnYer.;a. o !-<r •• \rthW' lley •r te~ M no P lVU íra'lOOi •-tue o>n.;;.yvoo 3.1, e í•rt.-u &'IJ \1rt1 l'•d:i rJ.ç1. ~l> ::io() a.rm­C.!13 •'"llÃ, 11 > c.L n nc:\rtLi:n>• ( ld rnv..i ta a:; ca·nal.11 s1pM't.r1ro.~, P.&rii p:rn;tpalm"'otet lf.i.:; e t VclJ' urrl'\ tal l L·niraçlg p!loJc.tl:ir! •• •

:~:er~t:,~~/é ~~::·1~1z'.;·A~i'.~ :j Q~~~:3e:,~~~ a A.m •r1ct u a kcl1v1 l..t IJ n 1lurh;.1.na, c>:nptt);. ho11 Jo~ 1111<J Pld a l111lM, lnvdjd e i1nite a Ame­rta..\, U!l> ! .. •

-A. 1\1n lrie:.t rMra 1103 ab1urvõr pr~ci~va primt,lro c1u • tn li> 1lu slr uinJ. civiltu.i;ão. Ora n .\1not1c1 A f> u· om 11n11\I) um ª'n-:>nl,.o,,l· dO d} r.\1; . .1-c c('lll f Jrntr)rtl..'\'I\, Q 1 inll f'\C(Ui a u~.n ou d•>ii ~11 ,., •J'àhi R ~ :,'>: .. u·na. rata, Ulll f}()V,)1 •( I) \Or'lh\ CH lfei.lS ChtU·Ql}3 pro· prHU, ""tu. 1u.1 1·lunt1c;u1 ª"' n J,:;u,; v1rtu­d·~s1 oqio 4 1,nrr•1•;l> l\lt>C.llJ.J\ te.n haja a,jnaLa t J a •1 r" to l\) t •h nó.;, •lntl?, ;;i1n ! Por a;i 1r.i. a \ ndtl ;1 />. apl!~li u.m a,ktLO~ n. l:> •Jo r\Ql'I u da cl hJ ••, Cl o qull.:bJtU d& trabal~> N:"JMlt.l\'t,ns, J>lr wrt.11, crt.1.tn1o obr.J.i ''"'' 11.ll.iiJJ.i, mu ••• O honJc.n não 61

çre .... e 11 n "í!;.an\.tl, e 6 aftnll 1m ,. •rme. ~ia o Tit4,.k\ llJP?'líl lo-te i{t;iC&"'lt". e o Su?~ u11 dá·lhe p.irn t.H1x > ••• A Amuu.:a ~tá resu­niaJ1. no r,t('",.~·

-~; tHt.6 J•u·1alhrno d a noricaoa oom a sua f11brv 1h~ rt:pi1rtalirJm, as suas pa,inas PQ­ja.Ja.i ti•} gr.\vuru?

-Oh 1 l~M un. • ~ão jorna.es, !>ãO prospe. etoi ! prc>IAiUo., onu toda " v\lh>Jmancia d'um volhc .. .coarda 1la tra·licyãO, ArU1ur lloy.er.

-O q110 dtl\IO ~or 11n ~ma. opinião, o JOrnn­llsino 't

-O jorn:\l clovo: distrahir, o lucar e os­elaroe.:,r.

-B 1tiriiiir ••• nl?? -01dii1r l ~ó,., o.t j()rn:ili&tai Qãt) dirigi-

ol()! e •l:i' 11 •1h,1 na. Ni·> M·nf)~ oóJ q:J+l 1ii­rigirn:J1 1u h t •ret, O-\ t ~•ti>ro:J ~ •IU& d1r1~em o jornal. \h ! on1.!\ •• os 11l' l! lo torü ! Ell~ nli> Ul& p rlM a llJ.IJ., ª'' 016 ~l'D por nita. O d14-1ro•-6 um J >rnil muit.o be.n fGfto, e e 1 S •J;tt> mui\I). •li} Wl'Dett.e-. o cFt­~"°' é moit' ma1g foh:i do •116 o cGJl.llõt.i•. lh.<J, p •"'J 1 .. P >f'(J1 nl> tem 11 n'\ chenteb .• Ttlrn IOUll 1 1-11.0NS, e Ili(}~, &.em u da bt>a t.ir&'t.l , 1oat nã? tem 1•11a chd"niela .. Fax o 1111 1111 r, e ci>mo 'l 1er, e o pubhoo permitt'll·lh•' t•t1h. &'a ddT ren~ q1.1d h:\ on­lrO U'IH 11'111!\ r l•},ólthn1o11 Jl;A a UlOle! • ••

r.. C1>1n .,,.. • hn t 1. phra'la, o •l•rOi..:lOr J.o c-Ga.ulc>it•, u111., tuvo a w:al~nt.aria de ac ... mH­centar 1~-tl 1 mura.:

-Veuh.L·md \·t)r ! 1'B a "n1A1 1:11nar., dn 1Ga,1\loi .. t n'o esti·

vo;,!ôle t, 111"' a t t.;1"'lus cht~ia d•l ~ · 1h •t s, de homonq, d una 1 lo 11uo O,J)••ra o m·) nontt) do c1a111prim•111t r \rth11r ~Jl)yer. com •.rue fideli ­da le 01 tr 1 rtl\ri:1. o MI~• JI) cGa.JJQi~•, com 1t1t8 vr tor o l Iria ri>\'ê:'·IJlO 10 vOvó Y-uyer, - a 1 \ )O.;LÇ.'lr-. ·1& Fra'lç.1 •1 te a fi~ura quet"J.1& 11'ou.Lto avô, o mt'u ª'·o 1na•erno, me C!HIOl)ll a 1\ r t

lb.i, tiô nlo t.-so Um!l ofa.ra pa a~r'd, Cll diria d'aqtal a Arttaor \lt>yM' q1Je ~ on­'1&00111 ao rJtltm.&r•nfH, na• N,ll a... 1 , Gc qwc jt ptu.r dir,, r111e o ulã'l e'?lr' a r.m Yran•:a nl .us ern •{J& a D.1'Nl d<u Y-IOUta.1 se r1\<.;.)lht1•1 aoJ c.J. 01t...~r1Q d' .lh1'tm..ir"!1·1.

>~ n P.ll'ti bJ. aio Ja polr> m OJ i.1.:.0. :\llrl: o ctf..l1llo1~•. o ll.'llllt> do \rLh<.tr li 'yer.

Smapl•J"lm lote 6 um SJiã<> onJ.l ni.> ~ 0011vt>r:1a, - oscrovo--w.

E, quom vao para convor"r, estorva.

1oaq1,im LeitiW.

Page 6: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

6

Os bons tempos da tropa

(;111 • ret u ldllt Rrl O >

Ao E.

N'e.aeo dia trn.tava00ae na. ctheor ia> de grad•açnu o po•los militares. Foi, eatá claro, logo no• primeiros diM da inattu· e~no do rcorutM ahi por meiados de novembro, o :\ ecfton passn·so n' umu. vc .. lha caserna dos Quarteis velhos do c ... 1.110 do s. Jorge, logo ao pé da Ca11a de l'JnAaio da Danda> onde o Cos­ta Braz preparava quotidianamente e c~m amõr oa 4:1 ordinarios e passa-cal­Ju variadiuimos, de molde a agradar a todoa oa palad•ree • .•

Grande Coita Braz ! Que paciencia evangélica cllo trnha para nos aturar .•. E qao &àud ..i.. da magnifica banda, que era a do no•ao batalhão!

lla1 adeante ..• Po11 a tlieoria dava-ao n'essa caser­

na, trao1tformndA, de11de havia una an­nu>, cm nul" do leiturl\ para soldl\dos­o 1111\i~o c()urao Elementar>, crcado \lºr V oacon<>ollos Porto, 111\ soa remode· l•ç,o dál R•colas para praças de prel.

Utna"t mezus compridns, umns banca­dns longas, um quadro negro, uma se­cretária o uma cadeira - eis a mobilia.

Quarcntà ou cincoeota galochitos, já to.loa elle1 fardados de cinzento, os bar· rête1 altos e novoe com o 5 amarelJ.> ao meio, cabtc;aa rap,du á escovinha -eu o •uditório de olhos muito abertoe, na pooiçlo d• ""tido qnasi, apezar de aentado1 •.• 1-: a gente a ms.traquear:

- Um Cll\lotAo tem nm galno dourado grõuo. • • um gnllo grôsso ! . • •

- Um mnjor tem um g•lão grô.so e outro finu... um grôsso e outro tino. 'rou1en1 bem sontido . • •

- 011111 lá, tu 7:1, como é que to co­nbeees um capitão? .. •

-~ Saihn bomtc~ que é porque tem quatru bir:ha• enoarné.das . . •

.. . . . . . . . l~sla\'l'-·•o a meio da hora de instru­

cç!lo, qunndo á purta assoma a figura forte do m~. quarteleiro.

U l'OLHETD! DE •O CORREIO•

A C H I CA

O L U L U

N'º°'"º onno a primavera ora muiLO fria, e uma noite, no H-01,arnr·mo da Chica, recolhi a casa oom uma trt'mcnd~ consUpação.

EIU\·o Lroet dias metlido no quarLO a es­pirnr o a e»rrovor b1lheLinhos á Cbica.

Ao ter<X·iro. dia, j:\ ba.titante melhor, pre­TORtlO <1ut\ nn dH\ ~mnte poderia recomeçar o .. c p..r""""'Jº"• t'ltil:ft1'Ya l()\l:o de manhã um bdhelioho u flmer·lhe: .Amanhti cí noit,, -pode­nt j.i ...,.,. o tt111 broro-. lki101. Tt.c A•stfmo. POll «.riJ>ltolt. O, mtu1 re-ptito. á tua iia. UMbr ... to• ao Ca:u:o.

Pot•O• dt·1.01~ o p.llego YOlta\'a com uma ~pn!lla \'CtllUI.

Que a H """'ª D. Francisca não podia

f::::'o"d;: e~~º~ f.r~~t:, .:~~~~ªe~~I~asª ~~~ d3dt•s. A dor banho ao Lulu'!! • •. Quem dia­cho <'rn ""'~~ J4ulu que ao permiUia a Jiber· dado do 1tt•r hanlttulo pela Chica

1 pela minha

Chico.,, euu1uuntn ou para aUi estava sósinho em ca~a n t'ffJJirrar, n assour-me e a tomar auununl•oo?

Lulu?! •.• Tcd3. a n :whl e1th·e cm sncias • • •

JMpnls tl"~lmnt•) mandei outro bilhetiobo. lt~1pub{rtl t-tcu· n-1ai1 tnupo inn te di:et•:

.ddoro-tt. '""'º'.h ji• oou á. rtpo.rtição e ahi. JJeijtu. A'"'''"'º·

O trallt>~o "'ltou d'ahi por meia hora, com ama''°'ª ~1" t.a ,·erba.l.

Que• u cnma franct~ca fôra ao passeio da Is~re.lla 14.s<ar o Lulu, e que a resposta d. 1'ln&.

Outra ,oz o I.uJu ! ..• Pa~~J un a tardo infernal. Lulu .... l.ulu ••• qUfmsc.riaoLulu •• . ! t na hftf11K a pu-sarem ••. a passarem ••• )'ela t:udo 11llo 11ude resistir e mandei

ou l ro \'U o "tdleQo. D't1-u 'º a caria, secca e Jaconica, de­

.nu ncfo\'l o n.cu Citado d•aJn1a :

- V <lcotria di licenç• ? -Entre li\ .. . E ttl'(, com a eua costumada e ar a

de lua chtia, umpre A rir, sempre salis· feito, v«:m dirfilo a nós •. .

- S..berá Vóoaoria, que está lá em baixo mais umn. l'raça nooa, um cretAl­datârio . . • •

- Poi1 que entre ... - 0' ffif'U ltnente, mas é que ello

nlLo vem cm csrndo de se apresentar denote do gunlê . . . 101\0 rotiubo e nioda não rcerbcu fnrd1unt>nto .• .

E, segredando quasi: - Vóuoriu nAo caleola a porcaria

quP ellc trazia ttn cima de si. • . nunca se tinha lavadn ! F:u lá o le,-ei ã °"'ª de banho e mandei-o até esfregar com a er~o' n. Elln a principio teYe frio, mas depoio " modoo que gosto o •.•

- lk>m, deixa lá, mttoda-.o entrar . .• - iolerrOnlJ>I < u, !ahfndo já que !•S, qunodo rouu \'t.V& a ~aliar, não se c.:lla .. ''ª aotea do ler fdto um relatorio com­pleto.

Bello sol<lndo e~te 98 ! O que será feito d' ello?

J<:xplrndiclo ec1·nnto de metralhn<lo· rns, coneOA"Uirn, fl;t•m auxilio d'um livro, porqut) nno •ahill U:r, conhecer â fundo o fum.•<•ionnnlC'nto dn. ~Lu~im.

.E' claro quo •lt•·rava (~ sru bel-prt1ZPr todos Od nom<•1 du. tic>me11clatura. Por exemplo: ao bloco d<• culatrn movei chomou 1c mprc litrlóque e ao detentor com '"ª móla. r.unca nin~upm comt:· goia que elle dis (s e que Pr!\ !~nlo o redt1mpl1u t! a uu'ila do rtdtmptor.

QoJ.uto ao r~to, om bel!o sddad" ! )be, ,. Moos ao caso. !I~ •~h.u o tl'illh a pouco l"Ohou

aeomp1mhado, dizt do: -Prompto, m•·u tf'n('ntt, !Aberá \ .. ÓS·

soria qo•~ cá uu\. o hú111e • • • E o hóme 1•1>1r1>u. E entrou todo cllc

baixinho C (jingtfo, 0-t>Ol n cam~rn rott .. nha dt•1ttiu o pdto ás costas, as mangas em l1rMR, umtu cult;:'s tod1ts remendo", de•Cd]~,, umn mi,.t-l"in o pobre <linho ...

(), uutrn" olh nnw·no meio admirn· dos, llWh) tr. eiMAS •••

- Bom, e. he1o:tt·tc cá, rapazinho .... en· t~o d'o1ule v•11• tn e o qoe fazias lá na

Qu, I '"' 1mhor I.~ru' l•i•peufrtl tda. eoidt1 ,,.,. >-t•. Jfu .1 ..... ,ru,o.

:'\11\·& l't"alQllâ '\"1•rbal. Quo a menina Ctica não podia r&sponder

n'aqucll& m,.u .. 111LQ. NG.o janh'1, não di·rmi, e pela n1>ile

âdcànle tl\"d uma 11ontinha de ft"bre. Ao principio rupu·llu Lulu afiij:urou-~-me

oor all(um 1111111wno dn \'iSinhança ou filho do alguma ont11w CJ'tladn.

~l a" :\ muclida que o L-Ompo ia passandh, tal\'l!Z por11110 11'nt1uolla unciedad& as hor~s rne poroco._ .... H1m 1111~zes, o Lulu ia cJ'e~ndr>, cre~oondi1, nil num Pspirito ciumento, e ahi pelo. mtulrulotãda, <111nndo, '1xtrnuado, c<10S()o sma dormlttt.r um fJOUC:O, o Lulu Lom!\ra llt)

meu OtJpirllo o. n"t1r:\ 1l'um homem de \'in'-' o &.anto" anno'"', cl~ l li!•,.lo toiro, muilu fri"'3clo, <1ue n'urn Jit.~th•llo eu na ..,as.-eando nas alameda" do pu 10 d.l t:stre!la, le\'a.ntlo p('lo hr<.lí;t) a Clu·~. qu., d1~ \·e~ em q11an'l·:> o n:f':llia r o 13':n ctos C) "oc:; a dar-lbe banho, a lanl-<, com muito e11irinbo.

O m um l.r: rro de... rteJ. F.ta madrug.eid:\. Adon1 cd d 11<>\·o l'I cfo nQ,·o em sonhos vi a Chiea a la\at o lw rr eru d•t biG"c.-do lo~ro. ~~o sei cnmo, n•·111 '·irith> de oudo. vi quo apµa­reoi ra do rt.:pi·nlf"t ac,:1 e..:pirros, junto da µorflttn (;hlc~. A Lulrft Jo lago. A Chica, cnm um ~orrl .. o, c,11 00·11111. depo1:=. J)et.:andô o'um FUbcmt~lt\ Ohlllfnuc111 1\ lavar o Lulu, o homem do hl1<oclo loiro. A n~cua do lago por('(:etM110 8angou. S<:nli unin V(lrt1~«.·m. Ouvi gritos do pavor, bt-'rro~ rt6 ttffi1cçl\o. Desvairado, cu ago.rrfirn l"'lnA 1.icrnn>t 110 Lulu e eo1nec-ára bot.endo com dl11 n'un a pedra com() uma la· vondrlrn halu ronpn.

.rurtu;n1r1<'nle o.cabtira por enrodilhaJ-o e, em melo doM tirrth'>~ c~pavoridôs da Chica, esrrcuila·o 110 Jie<lra. para de. nn\o o bater ocn o rou11a, e do nz em qoRndô, <:i•in a3 poota11 doi dedr,19. Uro,·a um cabeHo do bigo­do, (IUO dt1ta\'& J.4ra o lago .• .

l>cpNt •.• dtJ~ 1 \t"IO uma 1irande paz, un:a ~rantlti de (tira... o tu ,.i um re~ato, 6<:rJi4.ntundo t ntre o anoredo, e a Chica, vcs\1da de ftlnla, ' beira d'a~ua J:naflllO rou111 Jtqu<ninat J'.'f't&I de rouJa.can1 .. i· nha~, cuurlr ht111:, t1ul1uanto eu, de f!TCUJde cb11J eu dt~ttliudo, llC'nthdO n'uma ptdra, le· \anla\a ao alto, uul tll~ rost:dinhoe fresco, quo @.o par<'Cio. cormul~o. n1as <1ue se parecia lambem com0Caiu1.a. N'un,a grande J>fiZ, n'um grondo con!õ!olo, IJC1·e1·Li que adormecia, lran­qulllo.mentc, cm 01cio do camp0 •.• E acordei .

terra? Olha, oenla·te alli ao pé dos teus eamaradnta.

- Ah! Eu '' vim - respondeu loito o interp•lado, 1e111 grande atrapalh•\lo - d'uma •ld• ia d·~o pé da raia de Bra· gan~~ e er• condnetor de gado d'umae IDl11HI. , .

Hepnrei cntno o'elle. E ra um:\ cara inconfundiw~I: um rosto magro e sem bnrbu, Zt\J Gll10 de nmbos os olhos, um nuriz formiJnvol, mitgriuimo, quasi cs· quolótico.

l'ohre di .. bo ! Continuon~t1e A thtoriti e d1estn vez

tod:u1 n~ cxph<·iu:t.ea ernm para o reeem· ViD<ff>1 }l:'l.Tl\ O VÔr fl pRr dos Camaradas.

Oepui1 d~ tudo b<m txplic:>dinbo e rlorit1hc1 que n-n pora lloldado, qaa!'i emlim &o ~cir o t~H1u·' d'alto d in~friv tfclo 1 r1•M:>l \'I 1nt~.-rC1ga-lo, i.O no.,..30 ho­weru:

- Ora mu:to htm. Ta \",.ns par" um~l ~ida DO\ R p~rA ti, não é assim? Como ee cham .. t· .. -~ vid:t.?

- Ah! F·1 eA HgorA sou militar. - Ora muito bem .. . g eu ruriin11tft ! Tinha-se já aprO\,eitn·

do algunw cdusu. - Ora Ag-orn dizr·mo lá tu : e o que

ós tu ~·A nu. vitli.l mili1a.r? O ºº"'"() liom"'ttl, entortou mai!i oa

ollu .,, e titl)U•11h1 com ttr interrC;gativo. Eu f''.(1>1i'l'h.'l·tnf\ melhor! - :-iim. Tu rA ntt fropa, bas·de ser

cum c• .. rtt zn ulJ:uma cousa do quP eu te explique-1 lt.!l pouco .•• -'l! ... -1\om, 1l'lc·m li .•. Tu é; soldado? -?! - I '1 cubo'! - ~:·, g n ·r•l? -'>I - ~;:, coron .. 1? o~ oull'tlll j:\ ri.1111 á bUcápa. E o nos ..

ao l11.m1·m irn1u\s.r,i\•flcl. -1;·1 to1wult.!? B'~ cttpilno? E's ma·

jor? l•: logn ell<'. muito prompto, como

qu ·m 11«'1'1~rt, d'i &ta v~z, os: olhf>s eotian­du-1u~ d1• arli'"a um pt-lo outro e até com a m:iu '.ftL t; melo nm ge:;to, com o dedo e•petadu:

- .\li! I:u <IÍ •ou m•jor !

t:ra n :"Lnt A :il!a já O l..ulu \'eio de ntlvo 80 Jll(tl. t &pirtlo, lmJM!(,;ICtlle. ex.pedi 0 ~&llb• i(O 00111 urra Càrl. l. / to f'*<iiO 1..ídt contin11ar', ~t ,,,,. ni1o ruptmil''· t::t t 11do acabarfo. Q11.t1r• 1 O f111l•1I ÀHllllimt).

ll't!Jt!\A \'t•x o 1all~o trouxe uma resposta porP~ipto.

N'um 1 Uh<'tint10 cór de en'ilha, a Cbica ruspond1:t•n11 4'111 11-0ucas p.ilana•c

r:~11tro-to t1ta noit~. Alio 1tjos t$hcpido. '""' r.1.;~,.

80C01itt11'I. Elllt quo mA chamava cslupido, ora porfpl•) uin1tl\ um tinha amor. C ma ~enhO· ra nl\o tr;\lo pnr tH\upido senão o homem <IUtl o.nia. Ml u" µ.· ... ~oo.'I de fdmllia.

t: :\ noiti1, ti 11,1,~ tnli:;vltl <tuas camisolas, o Vt•,,t111tlu o n hl~ ~ros""• l:dç.aco do in\·erno, fui, co111 um ~ranrte cada,M•~= eru WJILa do ~ 'lt';l.JÇtr t.~ lar A Ct11ca.

t:ua •I Pl'"-"t.'\t 1-n.u lr.go. e, julguei-o eu enternC'<'1•l "'"º"''como senlia, cc>tuo l)t3I aeu~ r ... ~ 111, t.t>lo.i º" rneui malei, sentia-Sft d,.,.~ o.·rtn Qow1t1pad t Olfltn eu. pois '·inha embru· lha1fa n'mn cran 1, ch&I", concheyand:) ao J IC t11 e-. bratº"·

O aonl10 da Chica 8 Ja\•ar os eueirinbos A ho~ira do r··~"7tt'• d1•1>0z.t•ra 0 me para a tl'rnu .. ra. e 111al dl 11\t~ d11·1lOU A j<-nclla a1>roumoi­mc O.<l.L•mt •utln a 111Ao o 6$ labi~. M .. s. as· ~irn ttU•' 11 e cht'lrtll'1 mais, qualquer coi:?a so lhf runn N1•u no 11C'iô e unia CJbecmha d() olh°"' mull.o vlvoR ~ur"lu, to.zendo descspe· radarneulo: //ru, hrl,, bcu . • . 1 emquanlo a Chlcu. LM11cu11l'nte, dn.rn.:

-QuicLo. r.ulu . • • t:rn o Lulu? •.. E o LuJ11 1 que me ator ..

menll\ra trxln t'lt~trnlln noite do ciumes, ora um cA01 um cl\o,.1nho, muito pequenmo, qut) dla'i auu~~, •111nntto r.u estava 40Cnte, a l.c­mo~ 1Maltl \'t:lhn. d(-ra A Chicn!

Só mt' r.11tava a1ruclla! ..• Como se me não ~ta'°'O o Cazur.a1 apparccia-me aM:Ora u01 Lulu JJ9t& atunir.

üu tofia a noitn nlo hOU\"'l meio de tro­car uu a caricia.. d~ dar uni beijo sequ··r na. 11 lnha Ch1c:a. ~lal tu rr.c aJlf"Oxinia,·a, o e.sla· r~rn.o do elo CC°•ll·{"\'&VB logo: Beul. ••J ~N/ •.•

Xo r1 tu t'itf•1r1to dt·'lent,aYam-se Jinij•'Cl.03 ti:iDJ!-lNJ~. l>f•r lllC•lllot. nt.os peo~v3 em croel­dadt"'ll, orn Jant;u.r•n16 aos beijos á Chica, e i'Orn r n~" seus labios a duçura do seu 11u1c-1r, cn.qu•11lo as minhas mãos dis.tarça· dnmf nte lho iriam ('Straogulando no seio aqut'JIO ctuisinJ10 maldito que surgü·a agO· ra.

O CORREIO

. . . . . . . X uncll 40 aoldftdoo e um officfal •ol­

taram ao meomo tempo gargalho.da maia eatroodota.

\ lgooa até choravam ... Lembrlf·le bem, meu velho, que nnn·

ca maia até pnuar ã resen·a, elle pe~ deu a alcunha de Jfojor I Era quasi nm appellido •emi·official ...

,\ ponto do major do b•talhAo dar eerio <'u.wneo, <1unt;1do nós na parada di~ zinruos em voz alta, ao nosso herot:

- O' )l~jur ! Fnze. fava.- vaes lá nci­run ao eapud~iro o traze-me a minha es­pada . . .

!:: francamente, era para dar $Orle.

Satul"iO Pirt<.

SEMANA MUNDANA

Um pouco de tu~o

-Do l'nu enn eopcrndos boje em Ma· dri1\ o •nr. d1·. Mnnuel l'nes de Sande e C.1htro o MUn gentilíssima filha seuhorn D. )l•ria d11~ !)3.-cs.

- l'<trtinuu par,t o Estoril o sor. D. Antonio PuNir:i Coutinho, sua esposn e lilhoe.

- Chegnram a Guimnrnes, oode fo .. ram gozar •• ftrtaa da Pa'-'choa. 01 "º"'" 101 tlm1go1 Jolo Paulo de )folio :i•m­paio llex1a (I' mbe!ro) e José Cardo•o de li n«< lf .r ... .rid•).

- Ttm c..-hulu no Porto o sr. Cc nde de .\iuedo.

- E111 ~hdrid ,1 r•dida cm C .. A:llen­lo ám •"hil ptlo sr. dr. llannel Paes <lo !":rndA e C'n rro1 p:ar•• seu filho, o uosao puticul:1r a1 u;;o e illm~tre colle_gn, dr. .Antomo p, PS Je 8.tfld•\ e Caatro, A se· uhoru !), Eulul1a tlellés y Rivns (G•ro­ll'•), füli.t d:l senhorn murquf:u1, de {:h:­r 1JU4 t' do iJlu. tr•• p0t til e dramatnr~o anr. m11rqnt:;..: d1~ O"'rcna, da fuaJ .\~<.l"' d1~rni1\ E l' 1n .l.t.

A oon· u.1 gentil o formosfasim:l dama madrilena, ú lllUilo conhecida hmto na ª'!~tocr .. cia hcepanholn1 como na purtu ..

a1u o diabo tft) elo linha um ro;;;nu llO petutanl" n ai eu :1rroxio1ava a mãl). que a J'lrU t°'llCI& r11L1a-1~1e adiar OS Sini~f'Ob: pTO-­J~'·

.\bnrrecH•. ,·rniio a Chica ir dando ao Lulu ª"" carn;1a~ qno n1e pert.en.:::aar:u, ob~er .. \ 1•1 irun11~11 t"11lo •JllU nilo tinha ruuiedicl l:M.l<' não rcllrur·1n••, eniq1..1ant.u o Lulu não roci:>­lhcsso oo tiuorLO ou RO nll.o rcS-Olve~ a es­t.u.r quh to.

A Chie&., t':-1boçan1Jo j:.\ o que seriam a& scmm~ quo 1•ntro nó~ so pw:;sara1u depois por c..ttiaa do Lulu, ru.;pondeu logo irri­tada:

-J;\ ltt co 111)(:11'1 de embirração com o po­bre anin11t1.,i11h1>, •• coiLaflo! • .• E" itnpos~i­vel I

-l111pt>!l11HI ~ o c.1\o, ob8er\'av3 flU fu. ri9.u.. ll1z.u 0lho q1m t.t;t •ja quiR&.0 ou pôU·n'o l:l para 11.-:ntro, 111te já cu não embirro •.• Olha quo hl-6l••rfa•

o l.ul·i, 11\ a tomar a ti, reza. da Chica. pu· do .. ~, poz·r de Uó\·o: J;,-11 ... , beu ... , l>tu ... , a ta Irar ., • rdnC.lt·r-:eP Voi:1o.

A Ctuca e.ntlo t,.o\·ll ~ta formida\'ul tem· brauça:

-Ora ad •h•~... E' mi!lhor que o IC\'CS ahi 11<k;.mte1 quó o que eUe proosa 6 ir 6 ruo.!

-111'!11! ••. -Sno , ,. Jo\'n-o, p(>la correi31 ahi ad«.•an-

to • •. 1-:1 por 1 .. ..0 quo clle e..-;t..1. t.ao desinc1uio­t.0 • • • ~1a,. \'A tt\, não o ttoixes rugir . ••

E Otil•W<lia·nlo o cst.arermo do anirnn! qut,, Lalvot JJfir porccbcr o que aquillo me tinfurecm. -..) pr11~u1vo, do bom grado, scrn lu.dro.r. a \'Ir para Oi meos brat;Qs.

~11. •• t:1 oonl o ranoor no coratãO, am3.ld1~'\rcl•l u Lemos mais nova que dera o cno, du.1111<10 n ai à r:uinha vida, lá andei um bôtn pcda•;o d'11.11 la I • para o outro. de cor· rei• na r11~0. atrftz do Lulu que etw•ra''ª por ~I<>" CH ca•HA.. tit'bitante, aié que em certa altura, se ducltl1u e parou.

A Ch1ç.1, IA 11& j.anclU, olha\·a enternecida o quadro, e 1111ando eu ,·olte1 a pllXdl' pelo aiuraal 1 'l'Ht 1•n-c.a querer sirandar roais, h·lbe no._ oJhu~ 1p1anto lhe agradára. a m1oha submts•lo.

Mal hn-.i1na"a ella a tragica ~soluç.IO que eu tmnt\r.11 lt\ adeant.J, quando pará.ra oom o Lulu, do corNid. na mão! ..•

A.11ielmo.

Page 7: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

O CORREIO

gnezs, pelos seus dolo• do ospirito e es­meradi&sima educaçA.o.

Antonio Paes, muito conhecido na nl· ta socied3.de de Lisboa e Porto, portM­eente a uma das maia illuatrca e fülal· gas fomiliae de Portugal, termina. ette aono o curso dft Engenharia Ci,.11 na Aead• m1a do Porto.

- Foi p•dida em cassmcnto pela se­nhora conde .. ,. d6 M .. qo.it •lia, para ~u filho, o sor. D. João da Co"a do Sou· sa lfocedo (l!eoquitella), a senhora U. L.aura. Arrovo Athayde Ca,_t~l-Br4nt.!o, !(Cotai filha ·da senhora D. Hita .\rro~·o Castel-Branco e do aor. dr. JoAo llou­tes de Castel·Branco.

Ho Pas3os Manoel

Ahi pel•s alturas do aasado, diz-mo o Chico Figneiredo c~hral :-E •• UÍ•• foosemoa esta noite ao Pu,.os )lunu•·I? e a um ge5to meu aecre1tcentou: -Sun, anda d'ohi; está lá toda a rap11zi.1da eouhecida, vamos \•êr os ·rrombuua . . . A caminha chamavn·mi~ . o ..:omboio pllr· tia. d'ahi :i trcs qunrto& t\1horo., mas d!!oidi fazer om i-acriHcio; o ácce<li no eon .. vite. )leia horn depois butiaUlOI t\ bilho· teira <lo animatogr.1iho o pedinmo• duas cadeiras :-Pá prunu!lra ou pá eiguntl~,·? diz·nos uma voz Já de dentro, uma vor. roufonha, sabida d'onde quiz.,romJ tnu· nos da i::argsnta. Depois do indicada u 2.ª ses !lo, eutr~unoa no Jardim l'"ssos Manuel lcvanrlo 0:1 m1o duis p.1poli11hos em que a impressno digih1I do bilho· teiro ia b·~m gt'nvada no CU"Pº do me!ftnn zeloso einprcgado. \·1va a l1ygienl"! 1:' uma coi,ja qao eu nunc.i cunfegui eom· prebcnder; a razão porque 10 proh1be enspir no cbl\o e não 1e prohibe que 01

bilheteiro• e porteiro• cuspam nos bilhe­tes, "elD os qu1ea n:to oot ú permiuida a entrada. Deve S"'r al~um alto my,te.· rio da N"•tartza. U!)m: lar~•ino~ v p.:i· pelinl10 A entrada e ei•,..not uu jArdiru a 1in~ir, porque o uutro, o authc:mtic , está lá <kntro.

X "°" jardim a 6ni:ir pasu·ae um bocado :a.:::rada.vel~ ha iuosie,., qao dize1.i 0$ entr.nrlid03 atr bo .... ; ha. sempre gente de ambos os &exoa; muita luz, mmt!'L verdura, emfim, e.Atá-se bom . .\'• h Ho­ras de Liabos. e pro,•incias '10.0 n!'lo conh ~·m ute rtndoz-vou• cl11e vur· tn~u ·, offereço ("!'la dc.crip~!lo ti:um1u.L" ria. A1 entr•td.,, á. dlrcit.\ ha uma e1e11dtu de tre' ou quMro degraus que dá aeee••O .a uma varanda por onde ao vao ter Ái fautcoilSi n'esl:.\ vur,Lnda. eo4tnmnm M n· tar-se, em filas do cn.J.eirae, tis pouoj\lf que espernui o comt'C:º da 1;cs1l'lo; O•tt\o a ouvir u1nsica ou a fingir quo onv~·tn; o qM ó certo 6 quo, vi•to• do cA d6 bnix.o P'rece1n os bonecos do pi1n·p1un· pu1n d.,s feiras; dá \lOQlado de ao lh,,• fazer pontaria cum bohnh:.s de pupel, ou de panno foitds com ott guarJu.n:~pos dos cr,...ados. A' entrada, A f!"qn tda tira o bengaleiro e o balcno do c.1f.í; junto a elle, ~stá o.m.i port" ruu1to 1 ri.~1' e-0m 1\ iudicaçAo e Jt~.&erva.do1; entr'' gente a todos º' momentos o p~l.~ 1•ort1\ entrcal,.,.1·ta vé'"'m·se lá dentr.1, n\un sal:-.õs~t., wuit> el!s:-ante1 pa.Hlr i·nd!\~ e.iras, 1n~d mutto depreit ai é o ealJto da p 'tinag .. ru. Jla <l.•fTerentel grupo!i, quJ a! ~a e.i.d:\ um d'f'llcs o 1:al: o um dia da m'\na;. mu o di. m is l~;;ant , o wais podre ó a quinta·fo1ra; 1a' • ~o du vae t J. a primeJra sociedade do Porto, mas o Zê Ta,·e1r11 and' com tmru n1a pena por nlo ter podi.lo arrAnj r • •­trads p:"Lra o N(\at:tor tl e\ Oap"tal•; tamb•m é pouca •orto ! Crédo ! l: tá claro q'le eu, A v1sta d't to, aem t ut i entrar como r•dactor d' e•) Correio•; pois 1e: nem o d'c .. \ C•pit11I> entrou 1 '!

Em frente d• porta do eutrnda ficam d'om e d'outro lado A• port.n qne dlo parJ. o jardim, o au1h,..ntico ; fu1 Yêr; ad Já Rodava um clostto pllll'-'ªndo.

Voltei pnra di•ntro e encontrei lr~o 1\

t-•I r>paziadu couhecid.1 do quo o Chico me tinha fall:t ·.io; 1(, eot.LVa.tn il o~p ·r.\ quo eomeçA.sse a ar.e:sfto j.mota, a cli\S

dez; lá estava o F()rreiriuha, muit,> lll)­qucnino, muito nervoso, do cõco á bAn· 4a, de hombro á band11, de pós (1 b•n-

dn, todo clle á b:,nd1\1 em constante equilibrio, pi10.ando os olhos: e. rindo, rando muito; pen<lnra va·se do braço do J!nmbtrto ~fende• Corrdia que, ao "º" mo, me abraç:i e me dcz : - Oh ! tôlo, uuob"'Ul e!\ bié.1te? C'ntre o.m sorriso que logo se trAo-.forana n'uroa eAretn triste, melancolica, de quem tem na alma fel, de quitin tf"m no s:ingae. 4~ua a ferver con ­tra a luno:midade, de quem t~m ... de quem nll.o tem m;lit n•dl, ora, 03 CQ·

r1011os ! ! Atr.1z d'etleJ, mterrogando--se mqtu:'Un ·nt4' com o oih11.r, vinh.nn o .\<"ciainoli, abuç.rnJo CJrinhosameote oe ling11ado1 que iri.,,m ench ~r eolumoas do cCorrt:io•, e o ::i:m .. a Piut9, muito trÍ,tft, uaiA pilha de nervo->, ID<U san· tindo·•o pi.\ndt•.(O 1t

1 t)S3:'\ nuit ; extra· nlH"i a !lua f"ttada ~lh e elle, lev.tndo a mio l\ l1p la do •obrotudo, d1z· me, dei­tondo 01 pés pArl\ fora: - Oh! menino! E 1tou forto .•.

O Aeciainoli ri muito, com o seu riso do sorvedoiro, e là continuam os dois inlcrrogando·se com o olhar, sonhando, sonhando aomp1·0 ... AIJancáruos a uma me&r\1 ton1ámos coisas e a eooverc;a foi anianadiasitu14; mas eis qne cheg:\ o ~Ci­l(UOI P11lru11 do \'1lhon« com photogra· phins ele "º BAptista n'nm aflito, agora vU lá o múu ca, ... allo no mesmo salto>, o quo f1 i augcni~ntar extraordinariamente a animac;!lo da conver~n; áa duns por trea crn fer1·eirinha e Pd.lm' de V1lbe­nu. a discutir..,1u ca vallo.:i de carne e º"'º; o Chico Cabral e o Humberto n discJtirom cn vallo1 dos autOUlOVtiis i e o :-Wu'~ Pinto, e o AcciRinoli, olhos titos um no outro, sonh.lram na entrada da cavallaria ao aom <l'aquella musica, que. pareeu1 um hymno de victoriil.

Ea, e•tava como pl.tetJ. a olhar para aqu11lo tudo e 10 nlo foue nc;ibar a 1.• ac1tAo e termo& qne nos cho~ar para a porta1 ain Jil a ç:d.t3 horas, e.3tava por dec1rlir ld o ll 1ptiata salt• :n lhor que o !I 1r'!Aritle, ou ae e•Le saiu melhor qoe o lt lO.{ll), oa ae os 1:> do Cn.;vard 110 01 J. .. ~ D~laanay • oa &d a.qutilà ma· aic~1 era o hy1nno do victoria ou a.lt;"uma e1mpl•• e.1opad.1 que um tal Wa;;ner •• ltmbrun do anveol#r qundo um dia do r .. 11 foi p.ra dol>aixo da me.a.

Carta de Lisboa

Quando, domingo ultimo, acompa­nh"v~imo11 cm tristA romaria a té um ja· z1go do 11lto cio S. Jo•to o corpo du U1ae Cust1~, u1guPm, n nosso J,,do, lembrou nquull:\ celebro phrase sua1 uma vez, n'um disc1.11·'lo politico dà antiga C .. unara dos P111·e•, <I• que uma Hepubl1e~ era np<10R9 u1111.t )fonarchia do cha.pt!ll de c•n·.o . Como &b ~ng;lnára o e:.p1r1tuoso oro.dor! E qnnntas \'(•ze.s1 n1et1tes dou.J auno• ultuna31l"nte percorridos, por eo · tro as amn.rj(nr~s soffridas, lrn.via. tel-o p •n ~do o a11tigo n:uoistro, experimen­tl'\U lo qa' moito o~tra da qur elle ~e­tinir.~, i>-~.io se .. afinal uma R4>pubhca. mQdnn.\.

p,,, e rto, ns ~na d ·finifto, Dia.s CtUla C"OmpArA\ :' uma WODl\rCbia COD~ t1tul!ion11l hb ral, r~~pti:adora dos dt· retl 1 ft doi d veres -te todes, com uma r •pllbl c.s parlaroeotar, a!v:\guardaodo por egu 1 C!S~'I dlreito~ e etse:1. deveres. X oa pQvo1 h1 m ,::ovtrnados, ex1 te sem­prd eHe ~01librío fort~, entre o~ .de cima e os debai~o, .,.u1Jd1tos cu p:itnc1os de am Rei ou d6 um l're~ideate e a t11ff ren~a t•ntrd a c.orô' e o ch.rt?eu nã.o cheg.\ " f:tztr teotir·se. Já nã_o suceede o ro~amo nos p.lize11 mal admmbtr:ldos. X' et•e•, o P"'° do ehapeu é ás vrzes tão l(randr, quo Até parece um capacete de ferro!

Poi por certo c8'• c•pacete que pesou fortNDJnt& no espirita culto e patriotice de llin11 Cosu1, mals aindn dã que a porJa continu·~ do~ pruveotos qo.~. á cu11l!'\ du cs,udo o, de tr.;.balho atlqoiriru. ju11tirnh~nt.e. Em poucos tnl'Z~S, quando 'depois do demittido do• seus ea~~os, quiz il' prvcarar na sua r.JÍc.r1·ma uuhtnr

a just3 comp~nsaç'l-0 do quo trub•lhl\ra, encontrou-se na d1ffi~ttlil~<lo dG a. obter, porqne, len.lo transitado l'-'r..l o •erviço de outro3 ministerioJ, ª"' e1quec0ra do cortM form 11idade•. fJ 1110 su>ca-nbiu <levéras!

.\ r .. uliiad> nem s•1u•r lhe pmuitti .. r~~re.$sar ao •ileoClO d·l 1011 ~ ,bio11'u do trab.1lh?, com o pf)UIJO in1li1p1nsavel so p;\rCO sa-cteoto d<H 1 "Ui. 0 )!'UiOtlOtl oa lSU~ cadeir:l de l~ntP. c.b Irutitut~, e como tad..> tem r.om11ensaçV!t n'e,le mundo. enc>ntroa. d:\ p:t'"te d1. g""r.iç1o nova qn! 1 ~cionl\va, o .im?r e a d"di· eai;lo '):.l:'I> ái vcvu lhd hltou entro os hotn"'ll'S do s~u tempo. Foi realmente t">eante a sr•u iosa 01:uaifs1tAç.lo dos 1ou1 di.cipuloa, scotnp>nla.ndo>·O a p~ ató á upulturá e diZJodo-lbe, p ,1. voz do um rdpresentante, o so11 ultimo adcu'I cari­nhoso e torno.

Q1eni •ú appuentom1nte eonhecene Düu c_,!jh, n1o t~rifl hum o v.tlor do lUQ.llO qlMOto uCFteta\'O h lVU\ no sou OU· r;.&eter. Atl'avez do sou trato aneudido, das su.\S bruscas aprocinçõos, da agu­deza da sua critica, quum o prcsuutuHO bem, cocontr.~ria no fundo umt\ curti\ bondade o utu" ineo11tost1.vol rooti d~o.

Ha muito• ~nuo; j4, quando ••t> ina~ lehte da B.teol-' d l l•><uruito, outrou a. primeir·a vez no P u·l.~o\lmto, começo ti revulando nos seus discur1101 um curto ho1norisruo du ob:jorvãdor, um~ 1al ou qual mord;Aoidade do critico, quu à ex· pericncia da, C'>tl"láS o d1H hom \n1 foi ••mpre íort •l~cendo, mlls quo '" dosil· (IU(las da viu4 µrop,ui tn•l .,uonte cnco· bri:nn dep >i"l. ~("nifoil Lt;ü..:1 o vi.lentes d'e;ue e->tado do esp1r1to elo ma1taa phr•scs e ditos seus, rop•lidos polos que os ouviram e ainda al~una r"gista<los a propoiito da aua mortt.?, com., o foi •quclla p.mida fei1,, cm 1~111) t\ v•r•~· çlo ropublíc~na, depois da pu >ril roso· luç,\o de nlo illumanar o seu cJiticio o'um dia do scala. nacional.

Xio lh$ J'<'rdoaram o• ropublicsnos e;t3e dclic1oso tru.c, que aaho ttt.l•tz um pouco dai praxes protoeol.ros_ do Ter­reiro do Paço, mas que dá a JU•lA im­pressão da grande dtff'\!rença. quo vao dos sentimentos do3 governante• de en· tlo para os de bojo. }\'4q~ell? tempo, com receio de offeoder us prmc1p101 d&­m·1gogos, ums varea~:\o r o1m1a·SO a ilh1· mi oar em certa ooite 01 P ,1ç<>1 do Con­celho, e o governo 1em rcCl)rrer n .q~al· quer arbitrari~dndo ou l'Cquer a romuna imposição, serennmento ordena quo os bombeiros, com um. carro de c11cu.da&, cuidem da9 lumioari.u~. Sa a invcra1~ sC) desse hoje, nllo notrar1aru oro scco1\ o• bombeiros, mas entravam por eer&u o muito ruido1uunento os carbonnrio•. l~' que d'm1tcs (Hl&tigãva·tie, aurriodo; hojo castiga·se1 odiando ?

Quarta-foim, 19. Raul.

Annuncios =

lueias Monarchicas R E\' l S T .\ ::; E )1 ..1. X .\ L

- OK-

Da . • \~v•no CuuSHA !JR. l"iu~c• t'O Dll QtEIROZ

)l4RJOTI&

Sum-arío do prime:ro numero Porque ô1nos mvn.\rch1co1. ,_Carta 4.

S<nhorA D. Con•t•nç• Tcllo.e da <:ama. - l' yeolo~ia. du (h1rr~a .Jun<plc!ro. :--­Patria. o l'.1tn.t.-... \ wrnha f"Xper1enc1.a.. - .\.granel.

A !'IA.lllR na 11ro•i1na Jlit"flt1Hda-rf'tra

~ , ,--.• z=rr:y;;;=:;a

7

~gggggggggggggg~

PE~!c~~;~~~º· ~~NA 1·~ LISBOA ~

R'°8beu novo sorlimoot.o da 93- 1\1\ senet3.3 Rnu P3r& o lenço e binho, '( ubono&e3 e póJ da arruz. ftni:Birnos9 ~ { bu. ª"'ª" d1 C>looia Flon h e prepa­rados garanU<loi pua o cab'?llo. d:in- J d'> a côr n3lttral; sorLim"'nlO de e.li- \ s:I~, p3.JW e pó.J denUfrioo;. ;~

gggz~ggg~~~

oõo53omooooooõomommoõo o~ov LF.GlTIUOS

CIGARROS D'ALGEA PERFU)CE$ do Saloo

CREMES d'He rbe Divino UntvoraalmonLe conhocidos • · . . . •• . . . , como os mais hygienicos

Não a.íreotan1. a :.:'ar:,:o.ut:a

Cull.lado oom as imitacões que a rama mua· dia! d'08Lll8 marcas Lom provocado.

0000 o oóó o o ooo oooõ o ooo o GJ ~a oo o o ~o a)

Aos medicos, medica.9, p$rteira' e hospitaea fornecemoa o oec:eu~rio para. analyso e cxperiencia. nos trat4lm"U'Oi dos diaboticoa, di•peptico•, tubrrculoi0• o ancmicos. O pilo de Glul•" é o m•i• levo o mais tino e tem sido empreh~do com optimos reltllltldos.

B11sta um 1imples po.t•l para. ser lo~o fornecido.

Unieo conoessionario em P1)rlogA.I e Jfcopanha - Manuel J. Ferreira Valente - PADARIA N •Otolf•" - Rua de Llceiras, 140 e 144 (o •••• 61iaea).

.=.·il~·- -~ ~·-H -·~·~ ...:4-:--

Fll'lftHll"'"""""".lllftllll""~ i~ ~ ·~;;;:;RO;~~ ~·O~

Presidente AR R IAGA o

1

nu 11\stm f: 111 n lmu A IJTQ fl l!ilr m'%f'~ ti Plftl.

Cuidadt c1n1 nrias •arcas imitaçlts d'esta f•mota a&rta

~~~~><>--<'

~~~

~I HERDES DE CHAVES • Ili Nova marca da cigarros ~ )[anipuladoa com 6ois-imo 13.luoo ... havano suave

~ SUOOESSO COLOSSAL

CJ"' Ein 'to._10.tll-;::;-tnba<-..urla.,.:

~§ 15 CIGARROS, 90 REIS "'ª1.nnnN'Ut/tlUU\IUU\IUUU1lU'U l'VISU"UUVt~ L>-~ ..g.E.tL:tDCE::t~~~LJ

Page 8: REI - Hemeroteca Digitalhemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OCorreio/N16/N16_master… · mais enrraaco1 quo nntes se tenham mos tra

8

Depo•Uo de cap:acho11 de côco e plta

Caraalllo " Figueiredo

~~~~~~

EMPREZA NACIO NAL · DE HIVECACiO =

Sahldaa em 7 de enda mez:

PARA A GO~TA

OCGIDENTA L D'AFRIGA

Para a ~fodeira, $. Vicente, S. Thingo, Príncipe, S. Thomé, Landana, Cabinda, Ambriz, Lonnda, Novo Redondo, Benitnell", Mossamedes e para S. Antno, s. Nicolau, Sal, Boaviata, Maio, Fogo, BrMa, Boiama 1 e Bissau; com baldeação eru S. Vicente.

Nabldns em 2~ de e:ada mez: Para S. Tbiago, Príncipe, S. Thomé, Cabinda, S. Antonio do Zaire, Ambri·

zette, Ambriz, Loanda, Novo Redondo, Beni:nella, Mossamedes, Bahia doa Tigru e Caboandel; para Fogo, Brava, Maio, Boavista, Sal, S. ~i- ~ colau, S. Anilo e S. Vicente, com baldeação em S. Thiago.

' Para carga e passagens trata-se r.o escrlptorlo da Empreza ~

RUA DO COMMERCIO, 85 - LISBOA ~ ~~i'<

!! ! !tli.li.J:! ! 11 ~li i! ! ! !! !J. J. i J ! ! i ! ~ - ~

Magalhães & Moniz, L.dª LIVRARIA &01T0Ra Depositarios da Imprensa lfaclonal

'1eada de Uno• aaeloaaes e estraai;elros de ensino, arte, •cleacla e leUras.

Agencia do aseignat11rn pum todo• 01 jorn1101 e publicaçGes. Corrcapondentea cm todo o mundo.

()A.8A. l'UJ\'DA.DA Elll t883 li, largo dos Loyos, 14 PORTO

-+li ~·-f f f r tt r tr t tf 1·t fltf f t tf f f f f tttt tt

w- -::....======-=---==- ---;;;;;-=-"=-'----====• 11 C0~1PANIJIA DO GAZ 1

DO PORTO

Di"tribuJção de Coke n domicilio

Por cada 15 kilos (uma arroba) • Por cada 600 kilos (um carro).

200 reis 8JOOO reis

Posto em ca<a do consumidor, dentro da arca da cidade do Porto.

Pl::SO GARANTIDO

ISA. TXf.iJ.1" AZEM-SE PUO!\fJ>TAbfEI'<TE

todos 01 p dido1 de Coke qu~ lhe f~rem feitos ou por meio do correio, on em rcqui1içno verbal no1 1cu1 escriptorioa da Praça Carlos Alberto, 71, 011 na fabrica, no Oaro.

O CORREIO

Cimentos NACIONAES

E ESTRANGEIROS ..... Vantagens excepcionaes para grandes fornecimentos

e conlractos annnaes, ele.

J] .

~OM~RGNI[~ -0[ N~~[G~T I ON

MUD • ATLANTI(tUE

Llnl10. J>O~rtol. Para Rio do Jnrlelro, llontoyldcm e Buenos Ayres, com escala por Dakar. A ~ do )larço o PlflUOlO Divmw. A 8 do Abril o po.c1uwto Vo.ldioia. A ~:2 d& Abril o paquct.o La Ga.1tCf!tt'·

Lln.hns oouun~1.·cluu1111 . Para llahl1, Rio do Janeiro, Santos, Montev·ideu e Buenos Ayres. oom eeealo. por Dakar.

A 19 de Março o pacruolo ScAmaro. Parn l.Jahiat- nlos o Bucoos Ayres 001n oscaln por Dakar.

A. 16 do Abfll o pal1ucto St•J"ª"ª· Oak:r~a Pernambuoo, Rio do Janelro, Santos, Montevideu e Buenos ..\yres, oom eseal:i por

A 1 do Abril o P4'1uele Garonna. Para Bonleus.

A ~I do llarço o JXlQ"Uf•to 5,.'"""º· A ~ de Maroo o p;i.t1ueto La BrttG!JHI.

lit. u. L101·d (nala Real llobndcza) Para Rio .te Janeiro. Sa.otõi, ltnnt4wideu o Buenos Ayres.

A 17 de )farço o pa11uoto Zttlandia. A 7 do AWH u paqu~t.o J1.,Ui,indi4.

Para Vigo, BoulOKnO, rnrli;;, Do\·,--.r, J..ondrus o Amslenlam. ,\ 10 de ~1aJ'QO o pac1u lO l/oUandio. A 9 de AbriJ o l*•lUL"lU F.-ittCt.

Llnba C!'P• 1•al>rc ~" e.• Para Provldonoo e Now· York, no~ton, o mais cidade3 dos E. Unidos da Amerjca do Xorle

com escala pOr S. Mi11uol, 1't!roolra e F'oyal. Preço das pasCJagcns om 3.• clu.-w) r~ra Xuw·\'ork, Boston, New-Bedford, etc., quarenta

0 do;a~~l ff~;t:il~ª 1·iJ·d~º~:~od: ~!:~~~J~~~:~~:~a:0-0.0. Para carga o pass11.iicms o mal!4 oi;cluroo.irnontos tral.-3.·se com

OREY ANTUNES & e.· NO PORTO Eill LISBOA

Largo de S. Domiugos, G::!· 1.° Praça Dnque dit Terceira, 4.

~~-itt.d~-fê;:-~,.;. "(. G- lh .. ~ -+"'~~-+~ Recommendamos as excello11tes e magnificas PEN NAS

D. C/\RLOS 1 e D. Ml\NOEL li em bonitns Cllixas com nrti•ticas photogrnphins de Suas :lfogestades

Fabricação esclusivn D. LEO.\URT & C.º dos fabricantes inglezes

T cmlem-se nn!4 bom1 1m1lclari11s ele Portugal.

-$ - ~ - ~ ' -Hc~l-i.H.~·

~··-;;~.' ~.- ·~·~r~~~--~0~~~-~[~:~ i~irL:U~ru-~0An~y~Ae~;e~~~s~~=o0

l li~ CIRCRGrlo [)()S U•)lr TABI l f"- !l

à.a.Lip a.1 ......... c11. -. i. ......... .. l do. :Un.dJ:•id bNlla, a...&41'• • V&o•u

Doenças gtnilo·urinarias, • .:. ~ u nion Maritime de Paris ~ venereaa e syphniii~as ~ d Mannheim de Muheim ~

Oiag:no1tloo o trat.nmonlo da ay .. philia pelos processos inahl mo.,ter- ~t Se0'Uros sobre a \•ida, lnoendio, s 008, ospociaJmunl-0 pelo aah·arilan cxplo;-;lo deºª'• o.a machina~, raio, ~ (606) o noo-s.a.lvars.a.n. á rendas em caso de ineendio, mariLi·

~ mos po>Laes e transporúls ae qunl·

1 Prnçn <ln Ll()crdndt'. 121-t.o 1 quer natureza.

DAS 1 .ÁS ó UOUA.8 -- .-. a J 1.111.~ H.~ Yl:R l...: C • .. rt_•lephonu,

1 '' ª R. da Prata, 59·1.º - LISBOA 1 ~""""~'lW!'Jl">'l!~o/R . ~<><>-0-<>00QQ Q Q ~<>C>

u~~VV\l\l\l\l~VVV\l\IV~~~~~\t\lu\!