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    Agncia Nacional de Energia Eltrica

    Diretor-geral

    Romeu Donizete Runo

    Diretores

    Andr Pepitone da Nbrega

    Edvaldo Alves de Santana

    Catalogao na Fonte

    Centro de Documentao - CEDOC

    A265r Agncia Nacional de Energia Eltrica (Brasil)

    Relatrio ANEEL 2012 / Agncia Nacional de Energia

    Eltrica. - Braslia: ANEEL, 2013.

    92 p.:il.

    1. Administrao pblica - Brasil. 2. Agncia Reguladora -

    Brasil. 3. ANEEL. 4. Relatrio. I. Ttulo.

    ANEEL 2013

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    Braslia, DF2013

    RELATRIO 2012

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    No constante esforo para aprofundar o debate sobre os temas em processo de

    regulamentao e, assim, ampliar o dilogo da Agncia com os agentes do setor e

    a sociedade em geral, a ANEEL promoveu 111 audincias e 14 consultas pblicas. A

    propsito, a Audincia Pblica n 048/2012 (pr-pagamento eletrnico de energia

    eltrica) ilustra bem o potencial de interao propiciado por esses eventos, uma vez

    que, alm das reunies presenciais em 10 capitais, com um pblico aproximado de 500

    parcipantes, a ANEEL recebeu tambm 1.200 manifestaes/contribuies por escrito.

    Compromeda com a transparncia e publicidade dos seus atos e deliberaes, e

    no intuito de possibilitar a parcipao dos interessados nas discusses e decises do

    rgo regulador, a Agncia deu sequncia s reunies pblicas de diretoria (num total de

    58 durante o ano), transmidas ao vivo pela internet. E, ainda em observncia ao valor

    instucional da transparncia, a ANEEL aprimorou a norma interna que trata da gesto da

    informao pblica, buscando sua plena aderncia Lei de Acesso Informao LAI (Lei

    n 12.527/2011).

    No mbito da descentralizao de servios complementares de regulao, por meio

    de convnios com agncias reguladoras estaduais, em 2012 passou a vigorar a nova

    metodologia estabelecida pela Resoluo Normava n 417/2010, que refora o foco do

    processo nos produtos e na qualidade dos resultados apresentados.

    E, em Reunio Pblica Ordinria de Diretoria de janeiro de 2012, foi aprovada a Agenda

    Regulatria Indicava da ANEEL para o binio 2012-2103, contemplando o conjunto de

    avidades da Agncia, com os seus respecvos cronogramas. Por conta da atualizao

    anual, a Agenda para o perodo 2013-2014 foi aprovada em reunio de diretoria emnovembro de 2012.

    Isso posto, a ampliao e o detalhamento dessas aes e avidades no presente

    relatrio demonstram, de forma contundente, o compromemento da ANEEL com a sua

    misso, e rearmam uma vez mais o rme propsito da Agncia em reduzir a assimetria

    de informao e difundir a cultura da regulao no setor eltrico, mediante adoo de

    instrumentos e prcas fundamentadas na transparncia.

    Boa leitura!

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    MISSO

    GESTO

    SOCIEDA

    DE

    TARIFAS

    REGULAO

    11

    SUMRIO

    15 25 37 47

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    EXPANSO

    DAOFER

    TA

    FISCALIZ

    AO

    QUALIDADE

    EEFICI

    NCIA

    ESTRUTU

    RA

    ORGANIZACIONAL

    AGNCIAS

    CONVEN

    IADAS

    59 67 73 81 85

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    JosSoares-RCS/SAF

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    Proporcionar condies favorveis para queo mercado de energia eltrica se desenvolva

    com equilbrio entre os agentes eem benecio da sociedade.

    MISSO DA ANEEL

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    A Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL), autarquia em regime especial vinculada

    ao Ministrio de Minas e Energia, foi criada para regular o setor eltrico brasileiro, pormeio da Lei n 9.427/1996 e do Decreto n 2.335/1997. A nalidade da Agncia regular

    e scalizar a gerao, transmisso, distribuio e comercializao de energia eltrica

    segundo a legislao e as diretrizes do Governo Federal.

    A ANEEL iniciou suas avidades em dezembro de 1997, tendo como principais

    atribuies:

    Regular a produo, a transmisso, a distribuio e a comercializao de energia eltrica,

    evitando prcas ancompevas e de impedimento ao livre acesso aos sistemas eltricos;

    Fiscalizar, diretamente ou mediante convnios com rgos estaduais, as concesses,

    as permisses e os servios de energia eltrica;

    Implementar as polcas e diretrizes do Governo Federal relavas explorao da

    energia eltrica e ao aproveitamento dos potenciais hidrulicos;

    Por delegao do Governo Federal, promover as avidades relavas s outorgas de

    concesso, permisso e autorizao de empreendimentos e servios de energia eltrica;

    Estabelecer tarifas, criando condies para a modicidadade, sem prejuzo da oferta e

    com nfase na qualidade do servio de energia eltrica;

    Mediar, na esfera administrava, os conitos entre os agentes e entre esses agentes

    e os consumidores;

    Criar ambiente que incenve o invesmento no setor, com medidas efevas que

    assegurem a oferta de energia eltrica para promover o desenvolvimento econmico e

    social e a reduo das desigualdades regionais;

    Educar e informar agentes e demais envolvidos sobre as polcas, diretrizes e

    regulamentos do setor de energia eltrica;

    Garanr transparncia e efevidade nas relaes com a sociedade.

    A Agncia conduzida por uma Diretoria Colegiada, composta por um diretor-

    geral e quatro diretores que, aps aprovao do Senado Federal, so nomeados pelo/a

    Presidente da Repblica para mandatos no coincidentes de quatro anos. O trabalho

    tcnico est organizado em 25 unidades organizacionais, que atuam na regulao

    econmica, da gerao, da transmisso, da distribuio e da comercializao, na concesso

    de empreendimentos do setor, na scalizao da qualidade, das obras de gerao e

    A ANEEL

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    econmico-nanceira, no estabelecimento dos procedimentos de mercado, na conduo

    do programa de pesquisa e desenvolvimento e ecincia energca, no relacionamento

    com a sociedade e na gesto administrava.

    A scalizao dos servios de energia eltrica, realizada pela ANEEL e pelas agncias

    estaduais conveniadas, visa vericar o cumprimento dos compromissos legais e contratuais

    pelas empresas do setor, a m de garanr a prestao dos servios com qualidade,

    custo, prazo e segurana pactuados. A Agncia tambm scaliza aspectos econmicos e

    contbeis das concessionrias, de modo a preservar a sade nanceira delas, e acompanha

    o andamento de obras de gerao e transmisso, com vistas a assegurar a expanso da

    oferta de energia.

    A regulao de assuntos que afetam o consumidor ou agentes econmicos do setor

    precedida de audincias e consultas pblicas, nas quais os interessados podem oferecer

    contribuies acerca do tema. As reunies da Diretoria Colegiada so pblicas e podem ser

    acompanhadas presencialmente ou pelo portal da Agncia na internet. Os consumidores

    podem apresentar pedidos de informao, reclamaes, sugestes ou crcas por meio da

    Ouvidoria Setorial (telefone 167), do envio de fax ou correspondncia ou do chat no so

    da Agncia.

    Valendo-se de prerrogava que lhe foi conferida em sua lei de criao, a ANEEL

    descentraliza parte de suas avidades por meio de convnios de cooperao com

    agncias reguladoras estaduais. Com essa medida, cria condies para que as questes

    da regulao sejam tratadas no local de origem e torna mais gil sua atuao junto aos

    consumidores e agentes regulados.

    Para promover um dilogo constante com seu pblico instucional, a ANEEL promove

    uma srie de processos de interao com a sociedade. Destacam-se a realizao de

    campanhas educavas sobre os direitos e deveres dos consumidores, a publicao de

    informavos sobre os temas regulados e a realizao de congressos, seminrios, workshops,

    audincias pblicas e outros eventos para esmular o desenvolvimento do setor.

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    JanaLuizedeFreitas-SCT

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    GESTO

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    GESTO16

    Com a perspecva de cumprir sua misso e garanr a mxima ecincia no fornecimentoda energia eltrica no Brasil, a Agncia Nacional de Energia Eltrica procura conduzir

    sua gesto administrava de modo exemplar. Nas prximas pginas, apresentamos um

    panorama dos recursos sicos, nanceiros e humanos do rgo em 2012, de forma

    a demonstrar como eles foram organizados para oferecer sociedade os resultados

    expostos nesta publicao.

    PLANEJAMENTO

    Como autarquia em regime especial vinculada ao Ministrio de Minas e Energia(MME), a ANEEL prestou contas de sua atuao em 2012, por meio da Prestao de Contas

    Anual entregue ao Tribunal de Contas da Unio (TCU), de acordo com as metas espuladas

    pelo Plano Plurianual (PPA) 2012-2015 do Governo Federal. O PPA o instrumento de

    planejamento que declara os objevos fundamentais da Repblica para o perodo de

    referncia, alm de organizar a ao de governo na busca de um melhor desempenho da

    Administrao Pblica.

    Para o perodo de 2012 a 2015, o PPA destacou, dentro de sua dimenso estratgica,

    o invesmento em infraestrutura como meio para a reduo de custos, o aumento da

    compevidade no mercado internacional e a melhoria das condies sociais de vida da

    populao. O setor de energia ganha enfoque especial, mais precisamente o esmulo

    gerao por fontes renovveis e ecincia energca. No Plano, a ANEEL parcipa

    do objevo 0047: Aprimorar a qualidade do fornecimento e zelar pela modicidade dos

    preos dos servios de energia eltrica para a sociedade.

    Graas Agenda de Desaos Estratgicos 2009-2012, estruturada pela ANEEL para

    balizar o cumprimento dos objevos estabelecidos pelo Governo Federal, a Agncia obteve

    sucesso em sua meta central para o quadrinio, de reforar a governana regulatria do

    setor eltrico. Entre os resultados alcanados, dentro dos nove desaos denidos, esto:

    1. Coerncia Regulatria: formulao e acompanhamento da Agenda Regulatria

    Indicava da ANEEL e desenvolvimento de estudos para a implantao da Anlise de

    Impacto Regulatrio;

    2. Alocao Eciente dos Custos de Energia Eltrica: reformulao da metodologia de

    reajuste e de reviso tarifria;

    3. Qualidade do Servio de Energia Eltrica: criao de novos indicadores de qualidadedo servio de energia eltrica e publicao das Resolues Normavas n 482/2012 (sobre

    micro e minigerao distribuda) e n 502/2012 (sobre medio eletrnica para unidades

    consumidoras do Grupo B);

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    GESTO 17

    4. Equilbrio entre Oferta e Demanda de Energia: publicao da Resoluo Normavan 488/2012 (condies de reviso dos programas de universalizao dos servios de

    distribuio de energia eltrica), realizao de avidades relacionadas gesto de

    conitos pelo uso mlplo da gua e realizao de licitaes para concesso e autorizao

    de empreendimentos de gerao e de concesso de instalaes de transmisso de energia

    eltrica;

    5. Fortalecimento e Transparncia dos Instrumentos de Dilogo com a Sociedade:

    elaborao de uma metodologia de avaliao da ecincia e da eccia de audincias e

    consultas pblicas;

    6. Fortalecimento da Idendade e Autonomia Instucional: parcipao no Frum

    dos Dirigentes das Agncias Reguladoras Federais e negociaes com o Ministrio de

    Minas e Energia (MME), o Ministrio do Planejamento (MPOG) e o Congresso Nacional

    para aporte dos recursos necessrios ao funcionamento adequado da ANEEL;

    7. Informao com Qualidade: aprimoramento do sistema de gesto de documentos

    e reviso do Plano Diretor de Tecnologia da Informao (PDTI);

    8. Desenvolvimento Organizacional: implementao da gesto do clima organizacional

    e de mecanismos de avaliao da gesto, incremento nos indicadores de qualidade

    prossional, aperfeioamento da gesto de processos organizacionais e realizao do

    seminrio temco de Planejamento Estratgico ANEEL+15;

    9. Aprimoramento do Processo de Descentralizao:denio e atualizao sistemca

    de custos de referncia para pagamento das despesas dos convnios realizados com as

    agncias estaduais e estudo de indicadores para avaliao da gesto.

    A Agenda Regulatria Indicava 2012-2013 estabeleceu a realizao de 64 avidadesdurante o perodo, englobando as diversas reas ligadas ao processo de regulao na

    Agncia. Ao nal do ano, 16 avidades haviam sido realizadas, 26 estavam em andamento

    e 14 foram adiadas. Trs avidades foram previstas para 2013, uma foi realizada com

    atraso e quatro foram canceladas (duas delas em virtude da edio da Medida Provisria

    n 579/2012).

    Em 14 de novembro, foi publicada a Resoluo Normava n 503, que modicou

    a estrutura organizacional da ANEEL e alterou o Regimento Interno aprovado pela

    Portaria MME n 349, de 28 de novembro de 1997. A resoluo exnguiu a Assessoriade Comunicao e Imprensa (ACI) e a Superintendncia de Relaes Instucionais (SRI),

    unicando-as na Superintendncia de Comunicao e Relaes Instucionais (SCR), alm

    de criar a Secretaria Execuva de Leiles (SEL) e estabelecer como unidade organizacional

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    GESTO18

    a Assessoria da Diretoria (ASD). Ainda na mesma resoluo, foram modicados os nomesde quatro unidades: Gabinete do Diretor-Geral (GDG), Superintendncia de Mediao

    Administrava, Ouvidoria Setorial e Parcipao Pblica (SMA), Superintendncia

    de Concesses, Permisses e Autorizaes de Transmisso e Distribuio (SCT) e

    Superintendncia de Regulao dos Servios Comerciais (SRC).

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    GESTO 19

    AGNCIA PREPARA-SE PARA OS 15 ANOS VISLUMBRANDO OFUTURO

    A elaborao da Agenda de Desaos Estratgicos 2013-2016 teve como ponto alto

    a realizao, em 18 e 19/10, do Seminrio de Planejamento Estratgico ANEEL+15. O

    encontro, que contou com a parcipao de ex-diretores da Agncia e de autoridades

    do setor eltrico, foi promovido com a inteno de discur os desaos para os prximos

    anos, sobretudo nas esferas econmica, polca, social, tecnolgica e ambiental.

    O ento diretor-geral da ANEEL, Nelson Hbner, comparlhou com seus antecessores

    Jos Mrio Miranda Abdo e Jerson Kelman, e, tambm, com os ex-diretores Eduardo

    Ellery e Josa Campanher, a mesa sobre histrico e perspecvas da instuio. Luiz

    Alberto dos Santos, subchefe de Anlise e Acompanhamento de Polcas Pblicas

    Governamentais da Casa Civil da Presidncia da Repblica, falou sobre o futuro das

    agncias reguladoras federais. O panorama econmico, o mercado de energia eltrica

    e a renovao das concesses foram avaliados por Mrcio Zimmermann, secretrio-

    execuvo do Ministrio de Minas e Energia, Maurcio Tolmasquim, presidente da Empresa

    de Pesquisa Energca (EPE), e Paulo Pedrosa, presidente-execuvo da Associao

    Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres

    (Abrace). Tambm debateram o assunto Pedro Basta, diretor da VINCI Partners, Mrcio

    Prado, analista-chefe de pesquisa para os setores de eletricidade, saneamento e gs na

    Amrica Lana do Banco Santander, e Antonio Henrique Pinheiro Silveira, secretrio de

    Acompanhamento Econmico do Ministrio da Fazenda.

    O enfoque social do Planejamento Estratgico foi dado por Antonio Lassance, diretor-

    adjunto de Estudos e Polcas do Estado, das Instuies e da Democracia do Instuto

    de Pesquisa Econmica Aplicada (IPEA), por Jos Eduardo Romo, Ouvidor-Geral da

    Unio, e por representantes da Secretaria Nacional do Consumidor (SENACON/MJ).

    A tecnologia e o cuidado com o meio ambiente permearam as discusses de ThomazMiazaki de Toledo, coordenador-geral de Infraestrutura e Energia Eltrica do Instuto

    Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), Jos Tenrio,

    gerente do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Light Servios de Eletricidade

    S/A, e Jos Carlos Miranda de Farias, diretor de Estudos de Energia Eltrica da Empresa

    de Pesquisa Energca (EPE).

    Na avaliao de Nelson Hbner, o seminrio foi uma oportunidade para que ns,

    servidores da ANEEL, junto a ex-diretores, analistas de mercado e autoridades do setor ,

    debatssemos os caminhos que devemos seguir. O diretor Edvaldo Santana classicouo evento como muito importante, dos mais signicavos entre os vrios realizados que

    dignica a Agncia, um verdadeiro presente para os 15 anos da ANEEL.

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    GESTO20

    GESTO ORAMENTRIA E FINANCEIRA

    A Lei Oramentria Anual (LOA) previu inicialmente para a ANEEL, em 2012, uma

    receita de R$ 459,9 milhes.

    Compem a receita realizada a Taxa de Fiscalizao de Servios de Energia Eltrica

    (TFSEE) principal fonte de receita da Agncia , os recursos prprios e nanceiros

    (provenientes de multas impostas a empresas contratadas e de remunerao de depsitos

    bancrios), outras receitas (devoluo de recursos transferidos por convnios em exerccios

    anteriores) e os ressarcimentos relavos a estudos de inventrio e outros contratos.

    O valor arrecadado com a TFSEE em 2012 foi de R$ 482,3 milhes, 3,88% superior

    ao apurado em 2011. A TFSEE paga por todos os consumidores de energia eltrica

    para custeio do funcionamento da ANEEL. Criada pela lei que instuiu a Agncia (Lei n

    9.427/1996), a taxa equivale a 0,4% do benecio econmico anual dos agentes, conforme

    percentual revisto pela Lei n 12.783, de 11 de janeiro de 2013.

    A despesa xada na LOA 2012 foi de R$ 242,1 milhes, mas aps os crditos, o valor

    subiu para R$ 244,7 milhes, dos quais R$ 11,4 milhes foram desnados a invesmentos,

    R$ 109,47 milhes para outras despesas correntes que so as despesas discricionrias

    e benecios e R$ 121,1 milhes foram encaminhados para pagamento de pessoal e de

    encargos sociais. A reserva de conngncia foi de R$ 247,4 milhes, ou seja, 101,11% do

    valor previsto na LOA com os crditos adicionais.

    O valor empenhado pela ANEEL foi de R$ 205,8 milhes, em uma execuo oramentria

    de 97,89% do limite autorizado total de R$ 210,2 milhes. Do total de recursos previstos

    na LOA 2012 aps os crditos (R$ 492,1 milhes), o limite nal autorizado representa

    42,71%. O total efevamente pago em 2012 chegou a R$ 195,2 milhes, o que representa

    99,49% do limite de pagamento disponibilizado, de R$ 196,2 milhes. Desse montante, R$14,1 milhes esto relacionados a exerccios anteriores.

    ADMINISTRAO

    Parte do oramento da ANEEL dirigida sua prpria manuteno, isto , a avidades

    administravas necessrias para garanr, indiretamente, o bom cumprimento da misso da

    Agncia. Tal suporte engloba a gesto administrava e nanceira, a gesto da informao

    e da documentao e aquela voltada ao quadro de servidores e estagirios. Tambm

    esto contempladas sob a ao avidades transversais, entre elas as de comunicaoe imprensa, auditoria interna e assessoria jurdica e representao judicial. Em 2012, a

    dotao nal prevista foi de R$ 44,91 milhes e foram empenhados R$ 33,81 milhes.

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    GESTO 21

    DIRIAS, PASSAGENS E CARTO CORPORATIVO

    A ANEEL executou em 2012 a quana de R$ 2,61 milhes com dirias e passagens

    nacionais e internacionais de servidores e colaboradores eventuais. Essas despesas so

    administradas por meio do Sistema de Concesso de Dirias e Passagens (SCDP), do

    Governo Federal. Entre saques e pagamento de faturas, o valor pago por meio de cartes

    corporavos totalizou R$ 12,48 mil, o que representa apenas 32,33% dos R$ 38,6 mil

    apurados em 2011.

    INVESTIMENTOS EM REFORMA E NOVO EDIFCIO SEDE

    A atual sede da ANEEL foi construda em 1978 e demanda melhorias para uma

    acomodao adequada dos servidores e colaboradores. Para tal nalidade, a LOA 2012

    previu oramento de R$ 1,53 milho e foram empenhados R$ 640,05 mil, sendo que a

    baixa execuo deve-se a uma licitao malsucedida para reforma de banheiros colevos.

    Com a verba, houve a reforma das coberturas do complexo ANEEL/ANP/CPRM, a melhoria

    do espao Sade e Bem Estar e a realizao de trabalhos de pintura, fornecimento de

    persianas, substuio de vidros danicados e intervenes no estacionamento, com

    instalao de novo acesso e guarita de segurana.

    O projeto de construo da nova sede da Agncia recebeu oramento de R$ 3,15

    milhes, mas no pde ser iniciado em razo da indenio do terreno onde ser

    construda, em Braslia.

    GESTO DE PESSOAS

    A Agncia contou, em 2012, com um corpo de 721 servidores, para uma lotao

    autorizada de 807 cargos, o mesmo nmero do ano anterior. Desses, 630 eram servidores

    de carreira, sendo 305 especialistas em regulao, 156 analistas administravos, 148

    tcnicos administravos e 21 prossionais do quadro especco. Em outros cargos, havia

    91 servidores: 23 em exerccio descentralizado (integrantes da Procuradoria Federal), sete

    em exerccio provisrio, 15 requisitados de outros rgos e esferas e 46 sem vnculo com

    a Administrao Pblica. Ingressaram na Agncia 22 servidores, dentre eles 11 analistas

    e dois tcnicos que parciparam do concurso pblico promovido em 2010. Deixaram a

    instuio 50 prossionais, dos quais 14 eram analistas, cinco especialistas e 13 tcnicos

    administravos.

    Aps a realizao de trs concursos pblicos, a ANEEL apresenta um corpo de servidores

    caracterizado pela idade mdia reduzida e pelo alto grau de formao (veja quadro). Vale

    destacar que, apesar de o cargo de tcnico administravo exigir apenas formao de

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    GESTO22

    nvel mdio, somente 75 dos servidores de carreira apresentam essa formao ou seja,pracamente metade do nmero de tcnicos tem formao superior.

    Em 2012, a Agncia capacitou 696 servidores (97% do quadro de servidores

    avos), perfazendo 90,6% da meta prevista na LOA 2012. Foram contabilizadas 3.668

    parcipaes, uma mdia de cinco parcipaes e de 122 horas de curso por servidor, em

    um invesmento mdio individual de R$ 2.583. Em relao a 2011, houve um aumento

    de 39% nas parcipaes e de 27% na carga horria acumulada. Foram concedidas 55

    bolsas de ps-graduao, 221 de graduao e idiomas, e cinco servidores receberam

    afastamento integral para dedicao a cursos de ps-graduao no Brasil. Dentre os

    cursos promovidos, foram destaque os de desenvolvimento gerencial (Indicadores de

    Desempenho e Papel do Gerente na Gesto do Desempenho) e o incio do programa de

    desenvolvimento de equipes.

    Para assistncia mdica foi empenhado R$ 1,15 milho, equivalente a 96,68% do limite

    autorizado, de R$ 1,19 milho.

    O ano tambm marcou a entrada da ANEEL para a Rede de Desenvolvimento de Pessoas

    do Ministrio do Planejamento. A Agncia publicou a reviso da norma organizacional

    sobre os ciclos de avaliao e de progresso dos servidores, e realizou a segunda Pesquisa

    de Clima Organizacional, com aumento de 5,57% no ndice de Favorabilidade em relao

    primeira pesquisa, de 2010. A nota da ANEEL passou de 55,19 em 2010 para 60,76, na

    avaliao de 644 parcipantes, em maio de 2012. Tal acrscimo indica uma signicava

    melhora na percepo da sasfao dos servidores, terceirizados e estagirios em

    trabalhar na instuio.

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    GESTO 23

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    SOCIEDADE

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    SOCIEDADE26

    Na moderna Administrao Pblica, no h mais espao para a ideia de uma estruturaburocrca, voltada exclusivamente s suas ronas e procedimentos. Nos dias de hoje, a

    democracia parcipava o novo paradigma das relaes entre Estado e sociedade.

    Nesse sendo, a ANEEL est permanentemente empenhada em ampliar e qualicar a sua

    relao com a sociedade, criando as condies necessrias para uma interao transparente

    e produva com o pblico, mediante disponibilizao de instncias e canais de dilogo

    diversos. As reunies pblicas da Diretoria constuem prova eloquente desse compromisso.

    AUDINCIAS E CONSULTAS PBLICAS

    No processo de regulao e reestruturao do mercado de energia eltrica,

    fundamental que a ANEEL colha as impresses da sociedade e dos agentes do setor acerca

    dos temas que esto em pauta na Agncia.

    A audincia pblica um mecanismo de suporte ao processo decisrio da ANEEL, por

    meio do qual, antes da expedio de determinados atos administravos, os interessados

    tm oportunidade de fazer um juzo crco sobre a matria. A consulta pblica, de

    outra parte, um instrumento administravo delegado pela Diretoria Colegiada aos

    superintendentes da ANEEL, com intuito de apoiar as avidades das respecvas unidades

    organizacionais na instruo de processos de regulamentao e scalizao.

    Tanto numa modalidade quanto na outra, a oiva da sociedade pode ser feita por

    intercmbio documental; h casos, todavia, em que so realizadas reunies presenciais,

    nas quais a prvia inscrio permite exposio oral dos interessados.

    No ano de 2012, foram nalizadas 111 audincias (43 com reunio presencial e 68 somente

    por intercmbio documental) e 14 consultas pblicas, todas por intercmbio documental.

    Entre importantes temas que foram objeto de debate, podem ser destacadas a

    regulamentao do pr-pagamento e do ps-pagamento eletrnico de energia eltrica (AP048/2012), a proposta de obrigatoriedade de Anlise de Impacto Regulatrio (AIR) para

    todos os atos deliberavos da Agncia (AP 064/2012) e a Agenda Regulatria Indicava da

    ANEEL para o binio 2013-2014 (AP 087/2012), alm de dezenas de audincias pblicas

    relavas a revises tarifrias peridicas.

    AUDINCIA PR-PAGAMENTO (REUNIES PRESENCIAIS / FOTOS)

    Audincia Pblica com reunio presencial

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    SOCIEDADE 27

    AUDINCIA PBLICA SOBRE PR-PAGAMENTO DE ENERGIA

    A audincia pblica n 048/2012, que discuu a regulamentao das modalidades

    de pr-pagamento e ps-pagamento eletrnico de energia eltrica, provocou intensa

    mobilizao popular, com realizao, nos meses de agosto e setembro, de reunies

    presenciais em 10 capitais brasileiras: Belm (PA), Fortaleza (CE), Florianpolis (SC),

    Porto Alegre (RS) So Paulo (SP), Braslia (DF), Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Rio

    de Janeiro (RJ) e Cuiab (MT).

    As reunies presenciais contaram com um pblico de 491 parcipantes, dos quais56 zeram uso da palavra. Alm dessa parcipao presencial, a ANEEL recebeu,

    aproximadamente, 1.200 manifestaes/contribuies por escrito, o que demonstra o

    apelo do tema junto sociedade consumidores, associaes de bairro e de classe,

    empresas pblicas e privadas, rgos de defesa dos consumidores e consultores.

    Aps colher subsdios e informaes junto sociedade, a ANEEL analisar esse

    material e, provavelmente ainda em 2013, o assunto ser regulamentado pela Agncia.

    CONSELHOS DE CONSUMIDORES

    Os conselhos de consumidores so rgos de natureza consulva, cuja atuao

    permanente junto s distribuidoras tem como nalidade a anlise crca e o amplo debate

    sobre as questes anentes ao fornecimento de energia eltrica, e notadamente quanto

    melhoria da qualidade dos servios prestados.

    Na composio dos conselhos, esto representadas todas as classes de consumo

    (residencial, industrial, comercial, rural e poder pblico), e, embora no haja imposivo

    legal, existe ainda a possibilidade de parcipao dos rgos de defesa do consumidor,

    como a Defensoria Pblica, o Ministrio Pblico ou o Procon.

    Desde a sua criao, a Agncia busca esmular o funcionamento e estreitar o

    relacionamento com os conselhos. No ano de 2012, alm de receber os planos anuais

    de avidades/metas e as atas das reunies peridicas, a ANEEL, entre outras avidades,

    organizou o 1 e 2 Encontros dos Secretrios Execuvos dos Conselhos de Consumidores

    e o 12 Seminrio sobre Processo Tarifrio para os Conselhos de Consumidores, com

    vistas capacitao para o 3 ciclo de reviso tarifria.

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    SOCIEDADE28

    GESTO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL

    Compete Superintendncia de Comunicao e Relaes Instucionais (SRI) o

    estabelecimento e a gesto de parcerias com organismos nacionais e internacionais, bem

    como a sistemazao e o monitoramento da interao da ANEEL com os diversos pblicos

    instucionais interessados ou afetados por decises da Agncia. No tocante s parcerias,

    merecem destaque a parcipao da ANEEL na XVI Reunio Anual e na XII Assembleia Geral

    da Associao Iberoamericana de Endades Reguladoras da Energia (ARIAE), realizada na

    cidade de Cartagena (Colmbia), e o acompanhamento das avidades relavas ao Acordo

    de Cooperao n 010/2011 entre a ANEEL e a Agncia de Cooperao Alem para oDesenvolvimento (Deutsche Gesellscha fr Internaonale Zusammenarbeit GmbH GIZ).

    Em sua interao com os pblicos instucionais, a Agncia atendeu a 131 solicitaes

    de audincia com o diretor-geral, respondendo ainda a 142 convites de representao

    instucional e a 124 pleitos. Alm disso, recepcionou uma misso da Harvard Business

    School, uma comiva de jornalistas alemes e instuies governamentais indonsias,

    equatorianas, guatemaltecas e peruanas.

    EVENTOS

    Alm das audincias e consultas pblicas, no decorrer de 2012 a ANEEL promoveu

    uma srie de eventos tcnicos (workshops, painis, seminrios, palestras, congressos), eparcipou tambm de eventos similares organizados por terceiros. Foram registrados 26

    desses eventos, dentre os quais podem ser elencados o Caf com Parlamentares, o ANEEL

    15 Anos, o Encontro ANEEL com Gestores dos rgos Ambientais e de Recursos Hdricos

    e, ainda, o Encontro do Frum das Agncias Reguladoras.

    12 Seminrio sobre Processo Tarifrio para os Conselhos de Consumidores

    Recepo comiva da Indonsia

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    SOCIEDADE30

    de disposio legal, relavos obrigatoriedade de emisso de parecer da Auditoria Internasobre a Prestao de Contas Anual (PCA-ANEEL).

    ASSESSORIA JURDICA

    A assessoria jurdica e a representao judicial da ANEEL so exercidas pela Procuradoria

    Geral, rgo de execuo da Procuradoria-Geral Federal (PGF), vinculada Advocacia-

    Geral da Unio (AGU). Compete Procuradoria Geral, entre outras atribuies, assessorar

    juridicamente a Diretoria, examinar e opinar sobre os atos normavos da ANEEL, examinar

    as minutas de editais para licitaes e concursos pblicos, pronunciar-se em processos denatureza disciplinar, interpretar as leis e orientar a Diretoria na sua aplicao, bem como

    exercer a representao judicial da Agncia.

    No ano de 2012, a m de subsidiar as decises da Diretoria e das diversas unidades

    organizacionais, a Procuradoria Geral analisou 869 minutas de resoluo e exarou 667

    pareceres consulvos.

    Adicionalmente, a Procuradoria Geral tambm prestou assessoramento direto,

    manifestando-se quanto legalidade de atos e procedimentos administravos em

    reunies internas, nas 58 reunies pblicas de deliberao da Diretoria Colegiada e,

    tambm, mediante parcipao nas audincias pblicas realizadas ao longo do ano.

    No mbito do contencioso judicial, foram acompanhados 3.002 processos, tendo

    sido distribudas, s diversas instncias do Poder Judicirio, 335 peas processuais, entre

    pees, contestaes e recursos.

    ASSESSORIA PARLAMENTAR

    A Assessoria Parlamentar tem por objevo aprimorar e sistemazar o relacionamento

    da Agncia com os rgos do Poder Legislavo, com nfase no Congresso Nacional,

    mediante intercmbio de informaes do setor eltrico que, pela sua natureza e alcance,geram repercusso polca.

    Reunio Pblica da Diretoria Colegiada

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    SOCIEDADE 31

    O ano de 2012 foi de intensa avidade para a Assessoria Parlamentar da ANEEL, queexpediu 147 ocios em resposta a pleitos de cmaras municipais, assembleias legislavas

    e parlamentares federais. A interao presencial tambm foi signicava, uma vez

    que houve 105 reunies na Agncia, com a parcipao de governadores, senadores,

    deputados, prefeitos e vereadores.

    Entre outras proposies legislavas, a Assessoria Parlamentar promoveu arculaes

    em relao ao Projeto de Lei n 3.337/2004 (projeto das agncias reguladoras), ao Projeto

    de Decreto Legislavo n 311/2011 (sobre a transferncia dos avos de iluminao pblica

    aos Municpios) e Medida Provisria n 579/2012 (que trata da reduo dos encargos

    setoriais e da modicidade tarifria).

    Para dar cincia ao pblico interno sobre a avidade da Agncia no Congresso Nacional,

    foram elaboradas 31 edies do informavo Acontece no Congresso.

    COMUNICAO SOCIAL

    A m de ampliar o conhecimento da sociedade sobre o processo regulatrio, a ANEEL

    uliza-se dos seus canais de comunicao e imprensa para atender s solicitaes de

    informao dos prossionais da mdia de todo o pas. Em paralelo, h tambm a veiculao

    de publicaes legais em jornais de grande circulao (matrias e avisos de licitaes,

    leiles, audincias e consultas pblicas), a elaborao de avisos de pauta e notas

    imprensa, alm da promoo de entrevistas colevas para divulgao das decises da

    ANEEL e acompanhamento aos diretores e tcnicos da Agncia no relacionamento com

    veculos de comunicao.

    Governador Jaques Wagner, da Bahia, em reunio na Agncia

    Caf com parlamentares na sede da Agncia

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    SOCIEDADE32

    Durante o ano de 2012, alm da publicao de mais de 500 nocias pela agncia de

    contedo prprio (ClicEnergia), foram produzidas diversas peas instucionais, tais como:

    Relatrio Anual 2011, a segunda edio da Ouvidoria Setorial em Nmeros e da Carta

    de Servios, trs edies do Bolem de Informaes Gerenciais e duas do Bolem da

    Procuradoria Federal.

    Merecem registro, ainda, a adaptao do so da Agncia na internet Lei de Acesso

    Informao (LAI) e o lanamento do canal da ANEEL no YouTube.

    PUBLICIDADE DE UTILIDADE PBLICA

    As aes de publicidade de ulidade pblica da ANEEL, propagadas em campanhas de

    rdio, peas publicitrias e publicaes, tm como nalidade expandir o conhecimento

    da sociedade sobre os assuntos do setor eltrico, esmulando condutas que resultem

    em melhoria da qualidade de vida e benecios sociais populao ou a determinados

    segmentos de pblico.

    Publicaes ANEEL 2012

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    SOCIEDADE34

    EXCELNCIA EM SERVIOS AO CLIENTE

    No ano de 2012, a ANEEL sagrou-se vencedora do XIII Prmio Consumidor Moderno de

    Excelncia em Servios ao Cliente, na categoria Servios Pblicos Federais. A premiao,

    promovida pela Revista Consumidor Moderno, reconhece as empresas que possuem a

    melhor estratgia na busca pela excelncia na prestao de seus servios e difunde as

    melhores prcas de relacionamento entre as organizaes e os consumidores de todo o pas.

    O prmio, entregue no ms de maio em So Paulo, constui um reconhecimento

    pblico aos servios prestados pela Ouvidoria Setorial, que prima pela estrita observnciada isonomia, da transparncia e da efevidade no trato das questes demandadas.

    A despeito das providncias adotadas em relao solicitao tratada via Sistema de

    Gesto de Ouvidoria (SGO), tanto a concessionria quanto o consumidor podem restar

    insasfeitos com as solues propostas no mbito da Ouvidoria Setorial. Nesses casos,

    existe a possibilidade de instaurao de Processo Administravo de Ouvidoria Setorial,

    nos termos da Lei n 9.784/1999, combinada com a Resoluo ANEEL n 273/2007 e com

    a Portaria n 109, de 11 de julho de 2005.

    Fonte: ANEEL- Superintendncia de Mediao Administrava, Ouvidoria Setorial e Parcipao Pblica (SMA)

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    CarlosAlexandreCernarch-SFE

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    REGULAO

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    REGULAO38

    Uma das nalidades do trabalho da ANEEL regulamentar as polcas e diretrizes doGoverno Federal para a explorao dos servios de energia eltrica pelos agentes do setor

    (geradores, transmissores, distribuidores e comercializadores), pelos consumidores cavos

    e livres, pelos produtores independentes e pelos autoprodutores. Cabe Agncia denir

    padres de qualidade do atendimento e de segurana compaveis com as necessidades

    regionais, com foco na viabilidade tcnica, econmica e ambiental das aes. Com

    esses esforos, a instuio visa promover o uso ecaz e eciente de energia eltrica e

    proporcionar condies para a livre compeo no mercado de energia eltrica.

    Em 2012, a ANEEL emiu 653 atos regulatrios, superando em 21,15% a meta prevista

    pela Lei Oramentria Anual (LOA) de 539 atos. Esse total foi composto de 44 resolues

    normavas, 123 autorizavas, 140 homologatrias e 346 despachos.

    Trs modalidades de regulao so pracadas na Agncia: a regulao tcnica de

    padres de servio (gerao, transmisso, distribuio e comercializao), a econmica

    (tarifas e mercado) e a dos projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e ecincia

    energca. A seguir, destacam-se alguns atos regulatrios do perodo, por rea de

    regulao. As regulamentaes econmicas e de pesquisa e desenvolvimento e ecincia

    energca sero comentadas em captulos parte.

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    REGULAO 39

    REGULAO TCNICA DE PADRES DE SERVIOS DE GERAO

    Procedimentos para comunicao de ocorrncias graves

    A Resoluo Normava n 487, de 15 de maio, estabeleceu os procedimentos para a

    comunicao de ocorrncia grave e de indisponibilidade prolongada, bem como para a

    eventual suspenso da situao operacional de unidade geradora ou central geradora de

    energia eltrica. O assunto foi discudo na Audincia Pblica n 062/2011, que recebeu

    contribuies no perodo de 14 de outubro a 2 de dezembro de 2011.

    Programa de Incentivo s Fontes Alternativas de Energia EltricaProinfa

    Quanto ao Programa de Incenvo s Fontes Alternavas de Energia Eltrica (Proinfa),

    foi publicada a Resoluo Normava n 492, de 5 de junho. Ela estabelece critrios para a

    permanncia no programa dos empreendimentos que entraram em operao comercial

    no perodo entre 31 de dezembro de 2010 e 30 de dezembro de 2011. Essa resoluo foi

    tema da Audincia Pblica n 023/2012, no perodo de 5 a 20 de abril de 2012.

    Suprimento de energia a regies remotas dos sistemas isolados

    A Resoluo Homologatria n 1.295, tambm de 5 de junho, aprovou o modelo de

    edital para leiles de contratao de suprimento de energia eltrica a regies remotas dos

    sistemas isolados, por meio de sistemas de gerao descentralizada com ou sem redes

    associadas. A norma delegou a realizao desses leiles s concessionrias de distribuio

    de energia eltrica com atuao nos sistemas isolados, conforme as diretrizes constantes

    das Portarias MME n 600/2010, 493/2011 e 341/2012.

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    REGULAO40

    Alteradas regras para termeltricas que utilizam carvo mineralnacional

    A Resoluo Normava n 500, de 17 de julho, apresenta uma reviso Resoluo

    Normava n 129/2004, referente ao reembolso de combusveis pela Conta de

    Desenvolvimento Energco (CDE) pelas centrais termeltricas no Sistema Interligado

    Nacional (SIN) que ulizam apenas carvo mineral nacional. Ela determina a metodologia

    para que esses empreendimentos sejam reembolsados com recursos da CDE, pelo custo

    de consumo de combusveis para gerao termeltrica, at o limite de 100% da despesa

    correspondente. Antes da aprovao, a minuta da resoluo recebeu 11 contribuies pormeio da Audincia Pblica n 043/2011, de 11 de agosto a 14 de outubro de 2011.

    REGULAO TCNICA DE PADRES DE SERVIOSDE TRANSMISSO

    Autorizao de reforos

    A Resoluo Normava n 491, de 5 de junho, aprovou o Submdulo 9.7 dos

    Procedimentos de Regulao Tarifria (Proret), que deniu os procedimentos para

    autorizao de reforos em instalaes de transmisso sob responsabilidade das

    concessionrias de transmisso e as metodologias aplicveis no clculo da parcela

    adicional de Receita Anual Permida (RAP).

    Implantao de reforos em instalaes sob responsabilidade de

    concessionrias

    Em 2012, as concessionrias de servio pblico de transmisso foram autorizadas a

    implantar reforos em instalaes de transmisso, tais como instalaes ou substuies

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    REGULAO 41

    de conexes, de equipamentos de transformao e de controle de potncia reavaem subestaes, bem como recapacitaes e reconstrues de trechos de linhas de

    transmisso existentes. Foram emidas 46 resolues autorizando reforos em instalaes

    de transmisso com Receita Anual Permida total de R$ 166,14 milhes, correspondente

    a uma esmava de R$ 942,85 milhes em invesmentos.

    Receitas Anuais Permitidas das concessionrias de transmisso

    No que se refere s Receitas Anuais Permidas para as concessionrias de transmisso,

    foi publicada a Resoluo Homologatria n 1.313, em 29 de junho, estabelecendo as

    RAPs para essas concessionrias, pela disponibilizao das instalaes de transmisso sob

    responsabilidade de concessionria de transmisso. Foram estabelecidas as receitas de

    73 transmissoras para o ciclo 2012-2013, totalizando cerca de R$ 13,8 bilhes.

    REGULAO TCNICA DE PADRES DE SERVIOSDE DISTRIBUIO

    Consumidores ganham condies para micro e minigeraodistribuda

    Aprovada em 17 de abril, a Resoluo Normava n 482 estabelece as condies gerais

    para a instalao de gerao distribuda de pequeno porte, que incluem a microgerao,

    com at 100 quilowas (KW) de potncia, e a minigerao, de 100 KW a 1 megawa

    (MW). A norma adicionou a Seo 3.7 (Acesso de Micro e Minigerao Distribuda) ao

    Mdulo 3 do PRODIST e criou o Sistema de Compensao de Energia, que permite ao

    consumidor instalar pequenos geradores em sua unidade consumidora e trocar energia

    com a distribuidora local. A regra vlida para geradores que ulizem fontes incenvadas

    de energia (hdrica, solar, biomassa, elica e cogerao qualicada). Por esse sistema, a

    unidade geradora instalada em uma residncia, por exemplo, ca habilitada a produzir

    energia e a injetar no sistema da distribuidora o excedente no consumido, podendo

    ulizar o crdito para abater o consumo nos 36 meses subsequentes. As informaes

    sobre os crditos constaro da fatura do consumidor. O assunto foi amplamente discudo

    em uma consulta e em uma audincia pblica, esta lma com 403 contribuies entre 8

    de agosto e 14 de outubro de 2011.

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    REGULAO42

    ANEEL estabelece requisitos para medidores eletrnicos

    de energia

    A Resoluo Normava n 502, de 7 de agosto, estabelece os requisitos mnimos dos

    sistemas de medio de energia eltrica de unidades consumidoras do Grupo B (residencial,

    rural e demais classes, exceto baixa renda e iluminao pblica). Tambm chamados de

    medidores inteligentes, os medidores eletrnicos proporcionaro uma srie de benecios

    para os consumidores, como maior ecincia no consumo, a possibilidade de atendimento

    remoto pela concessionria, a oferta de novos servios e a criao das condies para a

    microgerao distribuda. Haver dois pos de equipamentos: o primeiro, a ser instalado

    sem nus, permir ao consumidor aderir tarifa branca tarifa que varia de acordocom faixas horrias de consumo. O outro modelo de medidor, mais completo, oferecer

    acesso a informaes especcas individualizadas sobre o servio prestado, e a instalao

    poder ser cobrada pela distribuidora. A resoluo foi baseada em discusses tcnicas

    envolvendo fabricantes de medidores, provedores de tecnologia, distribuidoras, Instuto

    Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), instuies do setor eltrico,

    entre outros agentes envolvidos no tema. A norma estabeleceu prazo de 18 meses para

    que as distribuidoras ofeream os medidores.

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    REGULAO 43

    Consolidao das regras de acesso

    Publicada em 19 de setembro, a Resoluo Normava n 506 consolidou os

    procedimentos nas situaes em que os acessantes (consumidores livres e especiais,

    centrais geradoras, outras distribuidoras e agentes importadores e exportadores de

    energia eltrica) se conectam a instalaes de propriedade de uma distribuidora. As

    empresas tm at 1 de julho de 2013 para ajuste aos disposivos da resoluo. Tambm

    foi aprovada a Resoluo Normava n 507, que adapta outros documentos que no mais

    trataro da conexo a instalaes de distribuidora. O processo de elaborao da Resoluo

    n 506 recebeu contribuies de diversos segmentos da sociedade por meio da Audincia

    Pblica n 038/2011.

    REGULAO TCNICA DE PADRES DE SERVIOSDE COMERCIALIZAO

    Metodologia de repasse da Tarifa Social de Energia Eltrica TSEE

    Em 31 de janeiro, foi publicada a Resoluo Normava n 472, que determinou a

    metodologia para o clculo da Diferena Mensal de Receita (DMR) e do montante de

    recursos a ser repassado a cada distribuidora de energia eltrica para aplicao da Tarifa

    Social de Energia Eltrica (TSEE) cobrada dos consumidores enquadrados na subclasseResidencial Baixa Renda, caracterizada por descontos em relao quela aplicvel classe

    residencial. A norma tambm indica a forma de custeio desse valor, em decorrncia da

    publicao do Decreto n 7.583/2011 e da Portaria Interministerial n 630/2011, do

    Ministrio de Minas e Energia (MME) e do Ministrio da Sade (MS). Antes da aprovao,

    a minuta da resoluo recebeu contribuies durante a Audincia Pblica n 068/2011, de

    30 de novembro a 30 de dezembro de 2011.

    Tambm no mbito da TSEE, foram emidos 39 despachos em 2012 referentes

    liberao de recursos da Conta de Desenvolvimento Energco (CDE) para compensao

    dos valores de subveno concedidos pelas distribuidoras aos consumidores integrantes

    da subclasse Residencial Baixa Renda.

    Medidor eletrnico de energia / medio inteligente

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    RELATRIOANEEL2011

    REGULAO44

    Alteraes Resoluo n 414/2010

    As principais alteraes Resoluo Normava n 414/2010, que consolida as

    Condies Gerais de Fornecimento de Energia Eltrica, foram apresentadas pelas

    Resolues Normavas n 479, publicada em 12 de abril, n 497, publicada em 4 de

    julho, e n 516, publicada em 27 de dezembro. Foram modicados, entre outros, os

    critrios para o tratamento das distribuidoras s solicitaes de ressarcimento por danos

    eltricos, ao processamento dos pedidos, resposta ao consumidor, ao modo de ressarcir

    e manuteno das informaes para ns de conferncia futura. Uma verso impressa

    atualizada da Resoluo Normava n 414/2010, contemplando as alteraes at a

    Resoluo n 499/2012, foi publicada no portal da ANEEL para download em dezembro.

    Universalizadas 85 distribuidoras de energia eltrica

    O ano de 2012 marcou um grande avano quanto universalizao da oferta de energia

    no Brasil. Em 15 de maio, a Resoluo Normava n 488 estabeleceu as condies para

    reviso dos planos de universalizao dos servios de distribuio de energia eltrica na

    rea rural, de acordo com o disposto pelo Decreto n 7.520/2011, que instuiu o Programa

    Nacional de Universalizao do Acesso e Uso da Energia Eltrica Para Todos (PLPT) de 2011

    a 2014. Em 23 de julho, foi publicado o Despacho n 2344/2012, declarando universalizadas

    83 distribuidoras e informando que outras 18 universalizadas na rea urbana se habilitaram

    para a apresentao de proposta de reviso do seu plano de universalizao da rea rural.

    Em 23 de outubro, mais duas distribuidoras foram declaradas universalizadas e outras sete

    veram o ano de 2014 denido como limite. A parr da universalizao, toda solicitao

    de atendimento deve observar os prazos e condies estabelecidos pela Resoluo

    Normava n 414/2010, podendo ser realizadas tambm por programas de eletricao

    rural implantados pela Administrao Pblica Federal, do Distrito Federal, dos Estados ou

    dos Municpios.

    REGULAO DE MERCADO

    Regras aplicveis ao novo Sistema de Contabilizao eLiquidao SCL

    Em razo da crescente complexidade das Regras de Comercializao, decorrente de

    novas atribuies assumidas por parte da Cmara de Comercializao de Energia Eltrica

    (CCEE), foi desenvolvida uma nova plataforma tecnolgica para o Sistema de Contabilizao

    e Liquidao (SCL). Tal plataforma permite uma interao mais objeva entre a CCEE e osagentes de mercado, alm da possibilidade de crescimento, facilitando o atendimento

    de demandas futuras. A Resoluo Normava n 511 reviu os documentos que integram

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    MarcelaRemondini-SCR

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    TARIFAS50

    transmisso e distribuio, e at 20 anos para termeltricas. Para que as geradorasobvessem a prorrogao das concesses, elas deveriam aceitar a remunerao por tarifa

    calculada pela ANEEL, comercializar energia em regime de cotas e atender aos padres

    de qualidades dos servios xados pela Agncia. Os concessionrios de transmisso

    deveriam aceitar a receita calculada e tambm atender aos indicadores de qualidade

    propostos pela ANEEL. As distribuidoras de energia, por sua vez, teriam suas condies

    de fornecimento estabelecidas nos contratos de concesso ou em termos adivos, com a

    nalidade de aperfeioar a prestao dos servios.

    Com a regulamentao da medida provisria por meio do Decreto n 7.805, de 17 de

    setembro, a ANEEL divulgou no dia 27 do mesmo ms a lista das 123 usinas hidreltricas

    cujos concessionrios de gerao deveriam manifestar interesse ou racar a inteno de

    prorrogao da concesso at 15 de outubro. A lista incluiu usinas cuja concesso j havia

    sido prorrogada uma vez pela Lei n 9.074/1995 e tambm aquelas que nunca haviam

    passado por esse processo. Em 23 de outubro, aps anlise da documentao exigida s

    concessionrias, a ANEEL decidiu encaminhar para apreciao do Ministrio de Minas e

    Energia (MME) as solicitaes de prorrogao dos prazos das concesses de 82 geradoras.

    Nove transmissoras, com concesses a vencer em 2015, tambm manifestaram interesse

    na prorrogao.

    Em 30 de outubro, a Diretoria Colegiada da ANEEL aprovou a Resoluo Normava

    n 512, que revisou o argo 3 da Resoluo 270/2007 para dar tratamento uniforme

    aos concessionrios decorrentes de licitao e aos que celebrarem termo adivo de

    prorrogao de concesso.

    Na mesma data, foi aprovada a Resoluo Normava n 514, que publicou na ntegra

    as clusulas do contrato de alocao, para as distribuidoras de energia eltrica do Sistema

    Interligado Nacional (SIN), de cotas de garana sica de energia e de potncia de usinas

    que vessem suas concesses prorrogadas. Tal publicao substuiu a proposta inicial dese formalizar um contrato de adeso com esse teor.

    A metodologia sobre a alocao inicial de cotas de garana sica das usinas alcanadas

    pela Medida Provisria foi divulgada pela ANEEL em 11 de dezembro, por meio da

    Resoluo Normava n 519, que determinou a esmava dos custos administravos,

    nanceiros e tributrios a serem incorridos nos anos 2012 e 2013 pela Cmara de

    Comercializao de Energia Eltrica (CCEE) na liquidao relava s cotas. Essa norma

    alterou a Conveno de Comercializao de Energia Eltrica e estabeleceu a periodicidade

    de envio de informaes de custos, incorridos pela CCEE, relavos s cotas.

    A quota anual da Conta de Desenvolvimento Energco para 2013 foi colocada em

    audincia pblica pela ANEEL em novembro, com a proposta de R$ 1,024 bilho. O valor,

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    TARIFAS 51

    73% menor do que o pracado em 2012, foi planejado para repercur nas tarifas dosconsumidores a parr das revises extraordinrias das distribuidoras de energia.

    Ademais, a Medida Provisria n 591, de 29 de novembro, permiu que as

    concessionrias de transmisso que optassem pela prorrogao recebessem do Governo

    o valor referente aos avos considerados no depreciados existentes em 31 de maio de

    2000, desde que registrados pela concessionria e reconhecidos pela ANEEL. Assinado

    um dia depois, o Decreto n 7.850 determinou a reviso, no mnimo a cada trs anos, da

    alocao das cotas de garana sica de energia e de potncia, e a apresentao, at 31

    de dezembro de 2013, das informaes complementares necessrias para o clculo da

    parcela dos invesmentos dos empreendimentos de gerao vinculados a bens reversveis,

    realizados at 31 de dezembro de 2012, ainda no amorzados ou no depreciados.

    A Resoluo Homologatria n 1.408, de 21 de dezembro, estabeleceu as receitas

    anuais de gerao das usinas hidreltricas, nos termos da Medida Provisria. Os encargos

    de uso da rede bsica e de conexo a serem considerados em revises e reajustes

    tarifrios de 46 distribuidoras, que j haviam sido esmados durante o ano conforme o

    disposto na Portaria n 736/2007, foram novamente previstos de acordo com a Resoluo

    Normava n 521. Essa norma tambm deniu as metodologias para cesso compulsria

    de Contratos de Comercializao de Energia no Ambiente Regulado (CCEARs), para a

    reduo desses CCEARs de energia existente e os procedimentos para o clculo da reviso

    extraordinria das tarifas de distribuio. Os objevos do regulamento foram manter

    inalterado o nvel de contratao das distribuidoras, privilegiar a alocao proporcional ao

    mercado da distribuidora e obter uma reduo equilibrada nas tarifas de fornecimento,

    que a essncia da Medida Provisria.

    Apesar do enorme desao, a ANEEL conseguiu cumprir o cronograma estabelecido

    pelo Governo em prazo menor que o espulado. Os subsdios tcnicos oferecidos pela

    Agncia foram fundamentais para que, em 11 de janeiro de 2013, fosse assinada a Lein 12.783/2013, que promoveu a renovao das concesses de transmisso e gerao

    de energia que venceriam at 2017. Em 18 de janeiro, a ANEEL apresentou os termos

    adivos aos Contratos das Concesses de Servio Pblico de Gerao. Em 24 de janeiro, a

    Diretoria Colegiada da Agncia aprovou as novas tarifas de energia eltrica, aps reviso

    extraordinria, com efeito mdio de reduo de 20,2% e uma reduo mnima de 18%

    para os consumidores residenciais.

    As principais alteraes que permiram a reduo da conta de luz (fatura) foram a

    alocao de cotas de energia, resultantes das geradoras com concesso renovadas,a um preo mdio de R$ 32,81 por megawa-hora (MWh), a reduo dos custos de

    transmisso e dos encargos setoriais, alm da rerada de subsdios da estrutura da tarifa,

    com aporte direto do Tesouro Nacional. O efeito dessa reduo estrutural, ou seja,

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    RELATRIOANEEL2011

    TARIFAS 53

    Em 2012, foram realizados 38 processos de reviso dentro do Terceiro Ciclo deRevises Tarifrias Peridicas, que se estende at 2014. Foram revistas as tarifas de 28

    concessionrias de distribuio e 10 transmissoras. Alm disso, foram prorrogadas as tarifas

    de 33 distribuidoras de energia eltrica, sendo sete concessionrias e 26 permissionrias.

    Ao longo do ano, 39 concessionrias e 12 permissionrias de distribuio veram sua

    tarifa reajustada, totalizando 51 processos de reajuste tarifrio.

    Em uma anlise da evoluo percentual de dezembro de 2006 a dezembro de 2012,

    verica-se que, ao longo de seis anos, a mdia das tarifas residenciais de energia eltrica

    cresceu 11,1%, menos de um tero dos 37,8% de aumento do ndice Nacional de Preos ao

    Consumidor Amplo (IPCA/IBGE). No mesmo perodo, o ndice Geral de Preos de Mercado

    (IGPM/FGV) aumentou 46,7%, o ndice Nacional de Custo da Construo (FGV), 52,1%, e

    o salrio mnimo, 77,7%, sete vezes mais que a mdia das tarifas residenciais de energia

    eltrica. Com as determinaes trazidas pela Medida Provisria n 579, a tendncia de

    que essa diferena se torne substancialmente maior a parr de 2013.

    TARIFA DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIO (TUSDG)ENTRA EM AUDINCIA APS MP

    Com a nova conjuntura apresentada pela Medida Provisria n 579/2012, a ANEEL

    colocou em audincia pblica a proposta de critrios a serem adotados no clculo

    extraordinrio das Tarifas de Uso do Sistema de Distribuio (TUSDg) aplicveis s centrais

    geradoras em 88 e 138 quilovolts (kV). A audincia foi conduzida concomitantemente com a

    que tratou da Tarifa do Uso de Sistema de Transmisso (TUST), tendo em vista que deveriam

    ser redenidos os valores dos encargos relavos componente tarifria TUSDg-T, devidos

    por cada distribuidora, nos termos da Resoluo Normava n 349/2009. At o m de

    2012, a metodologia de clculo no havia sido aprovada pela Diretoria Colegiada da ANEEL.

    TARIFA DE USO DO SISTEMA DE TRANSMISSO (TUST)PASSA POR CLCULO EXTRAORDINRIO

    As Tarifas de Uso do Sistema de Transmisso (TUST) esto entre as que receberam

    alteraes em virtude dos esforos para a reduo da conta de luz (fatura). Atualizadas

    anualmente, em julho, elas so pagas por geradoras, distribuidoras, consumidores livres e

    potencialmente livres, e comercializadoras da Rede Bsica do Sistema Interligado Nacional

    que importam e exportam energia eltrica. O clculo da tarifa inclui os itens que compem

    a receita das transmissoras e o oramento do Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS).

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    TARIFAS54

    Para o ciclo 2012/2013, as TUST foram determinadas pela Resoluo Homologatrian 1.316, publicada em 2 de julho, que estabeleceu o valor de 3.293 tarifas para 275

    geradores, 95 consumidores e 52 distribuidoras, alm de xar a tarifa de transporte da

    energia eltrica proveniente de Itaipu Binacional. Entretanto, aps o disposto na Medida

    Provisria n 579 e no Decreto n 7.805, foi elaborada uma nova metodologia para o

    clculo extraordinrio das TUST, publicada em 21 de dezembro na Resoluo Normava n

    523. No mesmo dia, foi publicada a Resoluo Homologatria n 1.398, que estabeleceu

    o novo valor das tarifas para geradores, consumidores e distribuidoras, vlidas at 30 de

    junho de 2013.

    As novas tarifas de uso so resultantes da atualizao do valor da Receita Anual

    Permida aplicada ao conjunto dos empreendimentos de transmisso integrantes da

    Rede Bsica, Interligaes Internacionais, Rede Bsica de Fronteira e Demais Instalaes

    de Transmisso (DIT) comparlhadas, que esto ou entraro em operao comercial nos

    12 meses seguintes.

    Durante o ano de 2012, em duas oportunidades houve determinao da tarifa de

    transporte da energia eltrica gerada por Itaipu Binacional, valor pago a Furnas Centrais

    Eltricas S/A pelas distribuidoras que detm quotas-parte pela compra de energia

    proveniente de Itaipu, em virtude da disponibilizao do sistema de transmisso de

    sua propriedade para uso exclusivo como instalaes de conexo da usina. A Resoluo

    Homologatria 1.316, de 26 de junho, xou a tarifa em R$ 4.003,45 por megawa (MW),

    com vigncia a parr de 1 de julho. Com os esforos para a reduo da conta de luz

    (fatura), a Resoluo Homologatria n 1398 xou novamente a tarifa em R$ 4.003,45 por

    megawa (MW), a parr de 1 de janeiro de 2013.

    RECEITAS ANUAIS PERMITIDAS DAS TRANSMISSORASTAMBM SO REVISTAS

    Quanto s tarifas de transmisso, a Resoluo Homologatria n 1313, de 26 de junho,

    estabeleceu as Receitas Anuais Permidas (RAP) de 73 transmissoras para o ciclo 2012-

    2013, iniciado em 1 de julho. A RAP receita anual a que a transmissora tem direito pela

    disponibilizao das instalaes de transmisso integrantes da rede bsica, e das demais

    instalaes de transmisso. O total de receita previsto foi de R$ 13,8 bilhes.

    Entretanto, em decorrncia das determinaes da Medida Provisria n 579 e do

    Decreto n 7.805, foi publicada em 19 de dezembro a Resoluo Homologatria n 1.395.

    Ela estabeleceu as RAP das concessionrias de transmisso que veram suas concessesprorrogadas, com vigncia a parr de 1 de janeiro de 2013, consideradas aquelas em

    operao comercial segundo as condies estabelecidas na Resoluo Homologatria n

    1.313. Os novos valores de RAP incluem o encargo de Pesquisa e Desenvolvimento e a

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    TARIFAS 55

    Taxa de Fiscalizao de Servios de Energia Eltrica. Alm disso, conforme a medida, asconcesses prorrogadas no precisam mais recolher da quota anual da Reserva Global de

    Reverso (RGR).

    Em 2012, tambm foi publicada a Resoluo Normava n 490, que aprovou o

    Submdulo 9.2 dos Procedimentos de Regulao Tarifria (Proret). A norma, que revoga

    a Resoluo Normava n 230/2006, deniu a metodologia e os critrios gerais aplicveis

    ao processo de reviso peridica das Receitas Anuais Permidas relavas aos contratos de

    concesso do servio pblico de transmisso de energia eltrica decorrentes de licitao,

    na modalidade de leilo pblico.

    CONTA DE CONSUMO DE COMBUSTVEIS DE R$ 7,75/MWH

    Em 15 de maio, foi estabelecido o custo unitrio da Conta de Consumo de Combusveis

    (CCC) em R$ 7,75/MWh (reais por megawa-hora) para 2012. O valor equivale pracamente

    metade do determinado em 2010 e 2011, de R$ 15,00/MWh. As quotas anuais das

    distribuidoras foram calculadas e homologadas em cada reajuste ou prorrogao tarifria.

    O impacto mdio da CCC nos reajustes tarifrios foi de 0,36% em 2012, contra 3,17%

    em 2011. O custo unitrio da CCC corresponde ao custo anual da conta, rateado pela

    totalidade do consumo do Sistema Interligado Nacional (SIN) e dos Sistemas Isolados,

    ressalvadas as excees previstas em lei para autoprodutor e produtor independente com

    consumo prprio e para consumidores da subclasse residencial baixa renda. O valor do

    custo total anual da CCC foi denido em R$ 3,2 bilhes.

    ALTERADA RESOLUO SOBRE A CCC

    A ANEEL aprovou em 5 de junho a alterao da Resoluo Normava n 427/2011,

    que estabelece os procedimentos para planejamento, formao, processamento e

    gerenciamento da Conta de Consumo de Combusveis (CCC). Com a deciso, foi aprovadaa incluso, no Custo Total de Gerao, do valor relavo ao ICMS vericado nas notas scais

    de compra e venda de combusveis na mesma proporo do montante de combusvel

    passvel de reembolso no respecvo ms de competncia. A CCC um encargo que

    subsidia o custo total da gerao de energia eltrica nos sistemas isolados, principalmente

    da regio Norte. A Conta, instuda pela Lei n 5.899/1973 e reformulada pela Lei n

    12.111/2009, recolhida em parcelas mensais pelas concessionrias de distribuio e por

    consumidores livres. Paga por todos os consumidores de energia do pas, a CCC um dos

    itens de custo da tarifa.

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    TARIFAS56

    COMPENSAO FINANCEIRA RENDE R$ 2,2 BILHES

    Em 2012, a arrecadao de compensao nanceira pela ulizao de recursos hdricos

    (CFURH) para gerao de energia eltrica, repassada a municpios, estados e Unio,

    incluindo royales (compensao nanceira devida pela Usina Itaipu Binacional), foi de

    R$ 2,205 bilhes. Desse total, foram distribudos R$ 1,726 bilho a tulo de CFURH e R$

    478,4 milhes em royales, pela gerao de 177 usinas hidreltricas e 187 reservatrios.

    O montante foi 9,94% superior ao recolhido em 2011, que foi de R$ 2,006 bilhes. No

    total, 696 municpios de 22 estados e o Distrito Federal receberam R$ 1,381 bilho a tulo

    de compensao nanceira. A transferncia de royales, no valor de R$ 430,61 milhes,

    chegou a 344 municpios de seis estados e do Distrito Federal.

    Tal recurso pode ser aplicado em programas de sade, educao e segurana, mas

    no para abater dvidas, a no ser que o credor seja a Unio, nem ser direcionado para

    o pagamento de pessoal. A soma de CFURH e royales desnados Unio foi de R$

    393,24 milhes, dos quais R$ 47,84 milhes a tulo de royales e R$ 345,39 milhes por

    compensao nanceira. Os recursos so distribudos Agncia Nacional de guas (ANA),

    ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Cienco e Tecnolgico (FNDCT) e aos ministrios

    do Meio Ambiente, Recursos Hdricos e Amaznia Legal (MMA) e Minas e Energia (MME).

    A CFURH corresponde a 6,75% do valor total de energia mensal produzida por usina

    (em megawa-hora MWh), mulplicado pela Tarifa Atualizada de Referncia (TAR). Do

    total arrecadado, 45% so desnados aos municpios angidos pelos reservatrios das

    usinas e 45% so distribudos aos estados. Os 10% restantes so repassados Unio (3%

    ao MMA, 3% ao MME e 4% para o FNDCT). A sistemca de distribuio dos royales

    semelhante da compensao nanceira. Seu clculo corresponde energia gerada

    mensalmente pela usina de Itaipu (em gigawa-hora) mulplicada pelo valor da energia

    (estabelecida no Tratado de Itaipu), pela taxa de cmbio do dlar no dia do pagamento

    e pelo nmero quatro. A arrecadao e a distribuio da compensao e dos royalescabem ANEEL.

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    TARIFAS 57

    TARIFA ATUALIZADA DE REFERNCIA REVISTA PELATERCEIRA VEZ

    Em 18 de dezembro, foi aprovada a terceira reviso da Tarifa Atualizada de Referncia

    (TAR), usada no clculo da Compensao Financeira pela Ulizao de Recursos Hdricos

    (CFURH). O valor aprovado foi de R$ 75,45/MWh (reais por megawa-hora), com

    vigncia a parr de 1 de janeiro de 2013. A TAR representa o custo de venda da energia

    das geradoras s distribuidoras, descontados os encargos setoriais relavos gerao,

    os tributos e o custo da transmisso. Alm de atualizao anual pelo ndice de Preos ao

    Consumidor Amplo (IPCA), do Instuto Brasileiro de Geograa e Estasca (IBGE), existe

    tambm uma reviso do valor a cada quatro anos. Na primeira reviso, em 2004, o valor

    cou em R$ 52,67/MWh; na segunda, em 2008, em R$ 62,33/MWh.

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    BrunoDanielMazeto-SFG

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    EXPANSO DA OFERTA

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    EXPANSO DA OFERTA60

    A Constuio Federal, no argo 175, estabelece que os servios pblicos podem serprestados indiretamente mediante delegao, precedida da devida licitao. No mbito do

    setor eltrico, a Unio, na condio de Poder Concedente, delegou ANEEL a competncia

    de promover as licitaes desnadas contratao de concessionrios de servio pblico

    para transmisso e distribuio de energia eltrica e licitaes para a outorga de concesso

    e autorizao para empreendimentos de gerao de energia eltrica.

    Ao cumprir a determinao do disposivo constucional, a atuao da Agncia visa

    ampliao da capacidade de gerao de energia eltrica, alm de contemplar, tambm, as

    providncias relavas concesso de empreendimentos voltados expanso do sistema

    de transmisso de energia eltrica.

    Nesse sendo, portanto, o desao da ANEEL consiste em promover os leiles necessrios

    ao suprimento energco programado pelo Plano Decenal de Energia Eltrica, e com foco

    nas metas priorizadas no Programa de Acelerao do Crescimento (PAC), previstas no PPA.

    AUTORIZAO E CONCESSO DE GERAO DE ENERGIA

    A nalidade desse processo promover as outorgas de concesso e de autorizao

    de gerao, de acordo com as polcas e diretrizes do Governo Federal, com vistas

    ampliao da capacidade de gerao de energia eltrica do sistema eltrico nacional, por

    meio de centrais hidreltricas, usinas termeltricas, elicas e outras fontes alternavas,

    contribuindo para o aumento da oferta futura de energia para a sociedade.

    Para tanto, em 2012 foram concedidas 211 outorgas no segmento de gerao, que

    correspondem a 6.879,983 MW de potncia. Em termos de fonte geradora, tal potncia

    est distribuda entre centrais elicas (51,2%), termeltricas (31,8%), usinas hidreltricas

    (14,4%) e pequenas centrais hidreltricas (2,5%).

    Em dezembro de 2012, foi realizado o Leilo n 006/2012 (A-5), para contratao

    de energia proveniente de novos empreendimentos de gerao, a parr de fontes

    hidreltricas, elicas e termeltricas, cujas respecvas outorgas de autorizao ou

    concesso dos empreendimentos sem outorgas sero contabilizadas em 2013.

    Assinatura de contrato de concesso

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    RELATRIOANEEL2011

    EXPANSO DA OFERTA 61

    Durante o exerccio, tambm foram outorgadas 118 autorizaes de geraodecorrentes de leiles realizados no ano de 2012 (3.990,414 MW de potncia), alm de

    trs autorizaes de ampliaes de usinas termeltricas j outorgadas (148,800 MW) e

    duas outorgas de concesso (485 MW).

    Houve, ainda, a outorga de 90 autorizaes de gerao para empreendimentos

    que no parciparam dos leiles de energia (1.954,569 MW), 163 registros de centrais

    geradoras dispensadas de outorga (235,085 MW) e a emisso de nove declaraes de

    ulidade pblica de reas de terra necessrias construo de empreendimentos de

    gerao (totalizando 285.425,45 hectares).

    ESTUDOS HIDROENERGTICOS

    No intuito de aprofundar as projees de expanso da oferta de energia eltrica

    no futuro prximo, de fundamental importncia o processo de gesto e estudos

    hidroenergcos, o qual compreende a anlise e aprovao de estudos de inventrio,

    viabilidade e projetos bsicos de aproveitamentos hidreltricos, de forma a subsidiar os

    processos de autorizao e concesso para implantao e operao de usinas hidreltricas.

    So consideradas, nessa anlise, as avidades de hidrologia relavas gesto e operao

    dos aproveitamentos hidreltricos, bem como a validao de parmetros para denio

    da energia assegurada dessas usinas.

    Pequena central hidreltrica (PCH)

    Em 2012, foram aprovados 37 estudos de inventrio hidreltrico (4.160,40 MW),

    trs estudos de viabilidade tcnica e econmica de usinas hidreltricas (732 MW), cinco

    projetos bsicos de usinas hidreltricas concedidas (12.232,10 MW) e 43 projetos bsicos

    de pequenas centrais hidreltricas (567 MW).

    Adicionalmente, foram validados os parmetros de 89 pequenas centrais hidreltricas e

    de 24 usinas hidreltricas, avaliados 283 projetos/estudos para ns de aceite e 338 pedidos

    de registro, alm de terem sido realizadas 213 anlises tcnicas de estudos topogrcos.

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    EXPANSO DA OFERTA62

    CAPACIDADE INSTALADA DE GERAO

    No plano das obras que entraram em operao no exerccio de 2012, houve um

    acrscimo real de capacidade instalada de 3.969,61 MW de gerao, alcanando uma

    potncia total instalada de 121.104,33 MW. Tal acrscimo representa um incremento da

    ordem de 3,39% em relao capacidade instalada de gerao vericada no exerccio

    anterior (117.134,72 MW).

    Em termos de empreendimentos em operao, as usinas hidreltricas ainda constuem

    a principal fonte de energia eltrica no pas, com 204 empreendimentos que representam66% da potncia instalada. As usinas termeltricas, por sua vez, perfazem 27,1% da

    potncia instalada, distribuda entre 1.605 empreendimentos. Alm das hidreltricas e

    termeltricas, tambm fazem parte da matriz energca as pequenas centrais hidreltricas

    (3,5% da potncia instalada), as usinas termonucleares (1,7%), as centrais geradoras

    eolieltricas (1,5%) e as centrais geradoras hidreltricas (0,2%).

    Fonte: Prestao de Contas Anual (PCA) e Bolem de Informaes Gerenciais - Maro/2013

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    EXPANSO DA OFERTA 63

    Fonte: Prestao de Contas Anual (PCA) e Bolem de Informaes Gerenciais - Maro/2013

    AUTORIZAO E CONCESSO DE TRANSMISSO DE ENERGIA

    A nalidade desse processo diz respeito s providncias relavas aos empreendimentos

    voltados expanso do sistema de transmisso de energia eltrica e contempla,

    fundamentalmente, as concesses e autorizaes de transmisso, as autorizaes deinstalaes de conexo de consumidores livres e as declaraes de ulidade pblica.

    No ano de 2012, foram realizados 23 atos de outorga relavos transmisso, tendo sido

    homologadas concesses de transmisso que totalizaram 4.032,87 quilmetros (km) de

    linhas de transmisso e 10.067 mega-volt-amperes (MVA) de potncia de transformao,

    relavamente a 57 empreendimentos em 11 estados. Tais concesses so referentes ao

    Leilo n 006/2011 (homologado em 17/01/2012), e aos Leiles n 002/2012, n 003/2012

    e n005/2012, todos homologados ao longo de 2012.

    Alm dos leiles homologados, foram expedidas duas autorizaes para consumidores

    livres acessarem a Rede Bsica do Sistema Interligado Nacional (SIN), acrescendo ao total

    anual de linhas outorgadas 51,30 km.

    Em dezembro de 2012, foi realizado o Leilo de Transmisso n 007/2012, que licitou

    3.397,67 km de linhas de transmisso (com 1.849,98 MVA de potncia de transformao),

    cujas concesses sero homologadas em 2013.

    Em 2012, a ANEEL expediu, ainda, 139 resolues autorizavas com ns de declarao

    de ulidade pblica para transmisso de energia eltrica, mediante instuio de servido

    administrava para construo de linhas de transmisso (5.967,56 km) e desapropriao de

    4.458.472,43 metros quadrados (m2) de reas de terra para implantao de subestaes.

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    EXPANSO DA OFERTA 65

    CONCESSO, PERMISSO E AUTORIZAO DE DISTRIBUIO

    A concesso de distribuio de energia eltrica tem por nalidade a outorga de

    concesso de servios pblicos de distribuio de energia eltrica e a regularizao da

    atuao das cooperavas de eletricao rural, mediante outorga de permisso ou de

    autorizao para avidades de distribuio de energia eltrica em reas rurais. O processo

    contempla, ainda, a autorizao para atuar como agente comercializador de energia

    eltrica, a regularizao de redes parculares e o comparlhamento de infraestrutura

    de distribuio.

    Em 2012, foram expedidos 54 atos de outorga referentes ao segmento de

    distribuio de energia eltrica. Desse total, 47 foram autorizaes emidas pela ANEEL

    para empresas atuarem como agente comercializador de energia no mbito da CCEE. Houve

    ainda a regularizao, mediante autorizao, de seis redes parculares de propriedade. E,

    para explorao das instalaes de energia eltrica de uso privavo de seus associados, foi

    regularizada uma cooperava de eletricao rural.

    Foram celebrados, tambm, trs termos adivos a contratos de concesso de

    distribuio existentes (Empresa Fora e Luz Joo Cesa Ltda JOO CESA; Empresa Luz

    e Fora Santa Maria S/A ELFSM; Elektro Eletricidade e Servios S/A), e homologados 30

    contratos de comparlhamento de infraestrutura de distribuio, nos termos do art. 16

    do Regulamento Conjunto para Comparlhamento de Infraestrutura entre os Setores de

    Energia Eltrica, Telecomunicaes e Petrleo Resoluo ANEEL/ANATEL/ANP n 001,

    de 24/11/1999.

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    Wellington

    SantosdeAndrade-SFG

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    FISCALIZAO

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    FISCALIZAO68

    A misso da ANEEL no se esgota ao regulamentar as polcas e diretrizes do GovernoFederal para o setor eltrico. preciso assegurar que os agentes cumpram com as

    obrigaes que lhes foram atribudas pelos atos de outorga, disposivos normavos e

    regulamentares. Parndo de tal premissa, a scalizao da Agncia tem por objevo

    garanr padres de qualidade, custo, prazo e segurana na oferta dos servios. A atuao

    da scalizao, nesse sendo, compreende o segmento de gerao, os servios de

    eletricidade (transmisso e distribuio) e os aspectos econmico-nanceiros da concesso.

    As aes de scalizao podem ser implementadas de forma direta, por meio de equipe

    prpria da ANEEL, com ou sem apoio de consultorias credenciadas, ou descentralizada,

    mediante convnio com agncias reguladoras estaduais.

    FISCALIZAO DA GERAO

    A scalizao dos servios de gerao realizada tanto por meio de monitoramento

    distncia quanto por scalizao in loco das usinas em operao no Sistema Isolado e no

    Sistema Interligado Nacional (SIN). Em ambas as modalidades, a scalizao concentra

    Falta de manuteno na rede de distribuio

    Fonte: Prestao de Contas Anual (PCA)

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    RELATRIOANEEL2011

    FISCALIZAO 69

    ateno na anlise dos procedimentos de operao, manuteno, conservao, seguranaoperacional e adequao legislao e s normas vigentes.

    Mesmo as usinas que ainda no entraram em operao j so objeto de scalizao,

    mediante vericao do cumprimento do cronograma de implantao e das obrigaes

    constudas nos respecvos contratos ou atos autorizavos.

    No exerccio de 2012, foram executadas 691 scalizaes, que correspondem a 83,45%

    da meta programada (828). Do total das scalizaes em empreendimentos de gerao,

    383 ocorreram em usinas em operao e 308 em obras e instalaes de usinas em fase de

    implantao ou ampliao.

    No segmento de gerao, o total de scalizaes cou aqum das aes programadas.

    Por um lado, isso se explica em razo de que alguns empreendimentos em fase de

    implantao veram seus cronogramas prorrogados ou no iniciaram as obras no prazo

    estabelecido, impossibilitando a scalizao em campo.

    De outra parte, esse resultado tambm foi inuenciado por uma mudana conceitual

    quanto ao marco considerado para contabilizao das scalizaes de gerao, que

    passou a ser feita a parr da emisso do Termo de Nocao. Assim, vrias inspees de

    campo efevadas em 2012 (e notadamente nos meses nais do exerccio) no puderam

    ser contabilizadas para ns de cumprimento da meta, por ainda no terem sido emidos

    o Termo de Nocao e o respecvo Relatrio de Fiscalizao.

    FISCALIZAO DOS SERVIOS DE ELETRICIDADE

    Transmisso

    Fiscalizao em instalaes de transmisso

    A scalizao da transmisso consiste,fundamentalmente, na avaliao dos

    concessionrios pblicos de transmisso

    por meio de aes peridicas e eventuais

    de inspeo e monitoramento nas

    instalaes e registros das empresas.

    Dentre outros aspectos tcnicos, as equipes

    de scalizao analisam as ocorrncias e

    perturbaes, a expanso do sistema de

    transmisso, as instalaes em operao e

    a aplicao da Parcela Varivel por indisponibilidade de equipamentos da Rede Bsica,

    alm da scalizao do Operador Nacional do Sistema Eltrico (ONS), em atendimento ao

    Decreto n 5.081, de 14/05/2004.

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    RELATRIOANEEL2011

    FISCALIZAO70

    Durante o ano, foram realizadas 93 scalizaes dos servios de transmisso,quantavo que supera em 36,76% a meta programada (68), percentual bastante

    signicavo na medida em que essa modalidade de scalizao no passvel de

    ser descentralizada s agncias estaduais, sendo todas as aes realizadas de forma

    direta, por pessoal prprio da ANEEL, com ou sem apoio de agentes credenciados.

    Distribuio

    Por meio de aes peridicas e eventuais de inspeo e monitoramento, a scalizao da

    distribuio avalia as concessionrias e permissionrias do servio pblico de distribuiode energia eltrica, mediante apreciao dos seguintes tpicos: aspectos tcnicos e

    comerciais da prestao dos servios; execuo dos programas de Ecincia Energca

    (EE) e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); Programa Nacional de Universalizao

    do Acesso e Uso da Energia Eltrica Para Todos (PLPT); subveno econmica da

    Subclasse Residencial Baixa Renda; e indicadores de connuidade do fornecimento de

    energia eltrica.

    No mbito dos servios de distribuio, a programao original indicava a execuo

    de 196 scalizaes. Todavia, ao trmino do perodo, foi constatada a ocorrncia de 271

    scalizaes, que correspondem a 138,27% da meta programada. Considerando o totalde scalizaes implementadas (271), aproximadamente 52% trataram da qualidade do

    fornecimento e da comercializao (aspectos tcnicos e comerciais).

    FISCALIZAO ECONMICA E FINANCEIRA

    A atuao da scalizao econmica e nanceira visa, fundamentalmente, a preservar

    o equilbrio econmico-nanceiro das concesses do servio pblico de energia eltrica.

    Para tanto, a scalizao dedica ateno aos aspectos relavos conformidade regulatria,

    gesto econmico-nanceira, aos processos tarifrio e licitatrio, e, ainda, anunciaprvia a operaes tuteladas, tais como: alterao de atos constuvos, desvinculao

    e transferncia de avos, constuio de garanas, contratos entre partes relacionadas,

    explorao de avidades apicas, oramento do ONS e transferncia de controle societrio.

    Fiscalizao em instalaes de distribuio

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    GabrielNasserDoyle-SCT

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    QUALIDADE E EFICINCIA

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    QUALIDADE E EFICINCIA74

    Em relao ao trabalho desempenhado pela ANEEL, h dois temas que assumem umprotagonismo no que tange percepo da sociedade: o valor das tarifas e a qualidade

    do servio. Com a questo tarifria j abordada em captulo anterior, cumpre agora

    tratar da qualidade do servio de energia eltrica, desdobrando a anlise em termos de

    connuidade do servio (e possveis compensaes), sasfao do consumidor, projetos

    de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico (P&D) e ecincia energca.

    CONTINUIDADE DO SERVIO

    Indicadores DEC e FEC

    Os sistemas areos de distribuio de energia eltrica, em face de suas

    caracterscas, esto sujeitos ao de fatores alheios ao controle da distribuidora, o

    que torna algumas interrupes inevitveis. Tais interrupes, todavia, tm seus limites

    estabelecidos em relao frequncia e durao.

    Para regulamentar a questo, o mdulo 8 dos Procedimentos de Distribuio de Energia

    Eltrica no Sistema Eltrico Nacional (Prodist) dene os indicadores de connuidade do

    servio prestado, a serem observados pelas distribuidoras, com base em indicadores

    especcos, denominados Durao Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora

    (DEC) e Frequncia Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora (FEC), referentes

    a cada conjunto eltrico considerado.

    No ano de 2012, em termos de durao, as interrupes do fornecimento no territrio

    nacional contabilizaram 18,65 horas, em mdia, quantavo este que extrapolou o DEC

    espulado pela ANEEL, de 15,87 horas. Quanto frequncia de interrupes, foi de 11,10

    o FEC apurado, abaixo do limite estabelecido de 13,18.

    Regionalizando a anlise, vericou-se que no Norte e no Centro-Oeste ambos osindicadores foram extrapolados, ao passo que, no Sul e no Nordeste, os valores apurados

    de DEC e FEC caram abaixo dos limites estabelecidos. E, na regio Sudeste, houve

    extrapolao apenas do DEC, enquanto o FEC apurado manteve-se dentro do limite previsto.

    Ranking de continuidade do servio

    Pelo segundo ano consecuvo, a ANEEL elaborou o ranking das distribuidoras de energia

    do pas em relao qualidade do servio prestado em 2012. O ranking avaliou todas as

    distribuidoras, que foram divididas em dois segmentos: 35 distribuidoras consideradas degrande porte (mercado faturado anual de energia maior que 1 terawa-hora TWh), e

    28 distribuidoras de menor porte, com mercado faturado anual menor ou igual a 1 TWh.

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    QUALIDADE E EFICINCIA76

    Compensao por interrupo do fornecimento

    Ao contrrio dos indicadores DEC e FEC, que servem fundamentalmente de subsdio

    scalizao, os indicadores individuais de Durao de Interrupo por Unidade

    Consumidora (DIC), Frequncia Equivalente de Interrupo por Unidade Consumidora

    (FIC) e Durao Mxima de Interrupo Connua por Unidade Consumidora (DMIC),

    apurados em perodos mensais, trimestrais e anuais, tm limites que, uma vez violados,

    resultam em pagamento de compensao ao consumidor, sob a forma de crdito na fatura

    de energia eltrica.

    As informaes referentes aos indicadores de connuidade constam da fatura, e acompensao automca (independe de pedido do consumidor), devendo ser paga em

    at dois meses aps a apurao do indicador violado.

    Durante o ano de 2012, as distribuidoras pagaram aos seus consumidores 98,7 milhes

    de compensaes, que, somadas, alcanaram o montante aproximado de R$ 438 milhes.

    SATISFAO DO CONSUMIDOR

    Desde o ano 2000, por meio da realizao de pesquisa, a Agncia obtm o ndiceANEEL de Sasfao do Consumidor (IASC), que, a parr de 2002, passou a contemplar as

    distribuidoras com premiao nas diversas regies e tamanhos de mercado.

    A aplicao da pesquisa tem como objevo apurar o grau de sasfao dos consumidores

    quanto aos servios prestados pelas distribuidoras, e, para tanto, em 2012 foram

    sorteados 475 municpios no territrio nacional, onde foram realizadas 19.740 entrevistas.

    Para avaliar a percepo do consumidor em relao ao desempenho das distribuidoras,

    os entrevistados responderam questes referentes qualidade percebida (informaes

    ao cliente, acesso empresa e conabilidade nos servios), valor percebido, sasfao

    global, conana no fornecedor e delidade.

    A grande vencedora do Prmio IASC 2012 foi a distribuidora Hidroeltrica Panambi

    S/A (Hidropan), que atende os municpios de Panambi e Condor, no Rio Grande do Sul.

    J o prmio de maior crescimento no perodo 2010/2012 foi concedido Energisa Nova

    Friburgo Distribuidora de Energia S/A (ENF), que atende ao municpio de Nova Friburgo,

    no Rio de Janeiro.

    Alm de trofu e