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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXI - 055 - SEXTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2006 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXI - Nº 055 - SEXTA-FEIRA, 31 DE MARÇO DE 2006 - BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2005/2006)

PRESIDENTE ALDO REBELO - PCdoB - SP

1º VICE-PRESIDENTE JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL

2º VICE-PRESIDENTE CIRO NOGUEIRA - PP - PI

1º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE

2º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA - PTB - RO

3º SECRETÁRIO EDUARDO GOMES - PSDB - TO

4º SECRETÁRIO JOÃO CALDAS - PL - AL

1º SUPLENTE GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL

2º SUPLENTE JORGE ALBERTO - PMDB - SE

3º SUPLENTE GERALDO RESENDE - PPS - MS

4º SUPLENTE MÁRIO HERINGER - PDT - MG

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 37ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LE-GISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 30 DE MARÇO DE 2006

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGENS

Nº 161/2006 – Do Poder Executivo – Sub-mete, à apreciação do Congresso Nacional, o ato constante da Portaria nº 644, de 22 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Co-munitária de Radiodifusão Taquaruçu, para executar serviço de radiodifusão comunitária no município de Taquaruçu do Sul, Estado do Rio Grande do Sul. . 16181

Nº 162/2006 – Do Poder Executivo – Sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria n° 8, de 5 de janeiro de 2006, que outorga autorização à Sociedade Hervalense de Artes e Recriação para executar, pelo prazo de 10 anos, sem o direito de exclusividade, serviço de rádiodifusão comunitária, no município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul. .............................. 16182

Nº 163/2006 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constan-te da Portaria nº 260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais. ......................... 16183

Nº 164/2006 – Do Poder Executivo – Sub-mete à apreciação do Congresso Nacional, o ato constante da Portaria n° 601, de 24 de Novembro de 2005, que outorga autorização à Associação Rádio Comunitária de Dionísio Cerqueira – AR-COM, para executar, pelo prazo de dez anos, sem o direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina. .................................... 16184

Nº 165/2006 – Do Poder Executivo – Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constan-te da Portaria nº 631, de 14 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Cultural e Recreativa Ferrabrás a executar, sem direito de

exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sapiranga, Estado do Rio Grande do Sul. ........................................................................ 16185

Nº 166/2006 – Do Poder Executivo – Sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005. ................... 16186

OFÍCIOS

Nº 867/06 – Do Senhor Deputado Aldo Re-belo, Presidente da Câmara dos Deputados, enca-minhando em devolução ao Deputado Ildeu Araújo a Indicação nº 7.688/06, de autoria deste, pelas razões que aduz. ................................................... 16189

Nº 868/06 – Do Senhor Deputado Aldo Rebe-lo, Presidente da Câmara dos Deputados, encami-nhando em devolução ao Deputado Carlos Nader o PL nº 6.764/06, de autoria deste, pelas razões que aduz. ...................................................................... 16190

Nº 155/06 – Do Senhor Deputado José Múcio Monteiro, Líder do PTB, indicando os Vice-Líderes do referido Partido. ................................................ 16191

Nº 80/06 – Do Senhor Deputado Miro Teixeira, Líder do PDT, indicando o Deputado Ademir Cami-lo para integrar a Comissão Especial destinada a proferir parecer à PEC nº 349-A/01. ...................... 16191

Nº 74/06 – Do Senhor Deputado Fernando Coruja, Líder do PPS, indicando o Deputado Cláudio Magrão para integrar o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar. .......................................................... 16191

Nº 71/06 – Do Senhor Deputado Pastor Ama-rildo, Líder do PSC, indicando o Deputado Milton Barbosa para integrar a Comissão Especial desti-nada a proferir parecer à PEC nº 292/95. ............. 16191

Nº 72/06 – Do Senhor Deputado Pastor Ama-rildo, Líder do PSC, indicando o Deputado Milton Barbosa para integrar a Comissão Especial desti-nada a proferir parecer ao PL nº 694/95. .............. 16191

Nº 1/06 – Do Senhor Deputado Armando Abí-lio, comunicando que está reassumindo o mandato parlamentar. ........................................................... 16192

Nº 1/06 – Do Senhor Deputado Ronaldo Cunha Lima, comunicando que está reassumindo o mandato parlamentar. ......................................... 16193

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16174 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

PROJETOS DE LEI

Nº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico destinado ao desenvolvimento da prática desportiva, a participação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso, o parcela-mento de débitos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, e dá outras providências”NOVA EMENTA: “Dispõe sobre a instituição de concurso de prognóstico destinado ao desenvolvimento da prática desportiva, a parti-cipação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso e o parcelamento de débi-tos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; altera as Leis nºs 8.212, de 24 de julho de 1991, e 10.522, de 19 de julho de 2002; e dá outras providências.”; tendo pareceres: da Comissão de Turismo e Desporto, pela aprova-ção das de nºs 2, 3, 5 a 8, 10, 12 e 13, parcialmen-te da de nº 1, e pela rejeição das de nºs 4, 9 e 11 (relator: DEP. FERNANDO FERRO)Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa destas (relator: DEP. PAUDERNEY AVELINO)e da Comissão de Seguridade Social e Família, pela Co-missão de Seguridade Social e Família, que conclui pela aprovação da Emenda nº 9 do Senado Federal (relator: DEP. INÁCIO ARRUDA). .......................... 16196

Nº 6.511/2006 – Do Sr. Gerson Gabrielli – Re-gulamenta o parágrafo único do art. 146 e o inciso IX do art. 170 da Constituição Federal e dá outras providências. .......................................................... 16197

Nº 6.785/2006 – Do Sr. Celso Russomanno – Dispõe sobre a obrigatoriedade dos serviços de registros civis de pessoas naturais comunicar à Re-ceita Federal e à Secretaria de Segurança Pública os óbitos registrados. ............................................. 16198

Nº 6.786/2006 – Do Sr. Celso Russomanno – Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 que – Institui o Código de Trânsito Brasileiro – para dispor sobre a notificação da autuação no trânsi-to. ........................................................................... 16198

Nº 6.787/2006 – Do Sr. Celso Russomanno – Modifica o art. 23 da Lei nº 6.830, de 1980, para permitir a arrematação com valor inferior ao dado pela avaliação ainda em primeiro leilão. ............... 16200

Nº 6.788/2006 – Do Sr. Celso Russomanno – Altera os §§ 3º e 4º do art. 20 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Ci-vil. .......................................................................... 16201

Nº 6.792/2006 – Do Sr. Celso Russomanno – Altera o caput e o inciso II do art. 22 da Lei nº 9.492, de 1997, dispondo sobre informações exi-gidas para registro, intimação e emissão do instru-mento de protesto. ................................................. 16203

Nº 6.793/2006 – Do Poder Executivo – Dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de

julho de 1990, que dispõe sobre os crimes hedion-dos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Consti-tuição Federal. ....................................................... 16203

Nº 6.799/2006 – Do Sr. Vicente Chelotti – Al-tera o art. 2º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal. .................................................................. 16205

Nº 6.802/2006 – Do Senado Federal – Auto-riza o Poder Executivo a criar o Programa de Inclu-são Social da População em Situação de Rua e dá outras providências. ............................................... 16206

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.145/2006 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federati-va do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, cele-brado em Zagreb, em 20 de abril de 2004. .......... 16206

Nº 2.146/2006 – Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional – ‘Aprova o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Ale-manha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005. .............................................. 16210

PROJETOS DE RESOLUÇÃO

Nº 291/2006 – Do Sr. Robson Tuma – Al-tera a redação do art. 188 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para que as votações de processos disciplinares tendentes à perda do mandato de Deputado Federal sejam feitas pelo processo eletrônico. ............................................... 16214

Nº 295/2006 – Da Srª. Fátima Bezerra – Acres-centa inciso ao art. 105 do Regimento Interno, ex-cetuando as proposições de autoria da Comissão de Legislação Participativa do arquivamento ao final de cada legislatura. ................................................ 16214

REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Nº 3.711/2006 – Do Sr. Marcus Vicente – Soli-cita do Senhor Ministro de Estado de Minas e Ener-gia informações sobre direitos minerários detidos pela Companhia Vale do Rio Doce quando de sua privatização. ........................................................... 16215

Nº 3.713/2006 – Do Sr. Paulo Pimenta – soli-cita informações ao Sr. Ministro da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento referente aos processos de produtos genéricos para o uso agrícola no Brasil, que tramitam no ministério. ................................... 16216

Nº 3.714/2006 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Solicita informações ao Ministro da Fazenda, por intermédio da Caixa Econômica Fe-deral, acerca de leilão de diamantes extraídos da reserva dos índios cinta-larga no Estado de Ron-dônia. ..................................................................... 16216

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16175

Nº 3.715/2006 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Solicita informações ao Ministro da Fazenda, por intermédio da Secretaria da Receita Federal acerca de contrabando de diamantes, no âmbito da “Operação Carbono”. ............................ 16217

Nº 3.716/2006 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Solicita informações ao Ministro da Justiça, por intermédio do Departamento de Polícia Federal, sobre a “Operação Carbono” que objetivou coibir o contrabando de diamantes brutos e crimes financeiros associados. ......................................... 16217

Nº 3.717/2006 – Do Sr. Antonio Carlos Men-des Thame – Solicita informações ao Ministro de Minas e Energia, por intermédio do Departamento Nacional de Produção Mineral, sobre a emissão dos “Certificados Kimberley” referentes à exportação e importação de diamantes brutos. .......................... 16218

Nº 3.718/2006 – Da Sra Vanessa Grazziotin – Solicita ao Senhor Ministro da Previdência Social informações acerca do Balanço final da Previdência Social Brasileira no ano de 2005. .......................... 16219

Nº 3.719/2006 – Do Sr. Cezar Silvestri – Solicita informações ao Ministro da Fazenda, sobre o con-vênio de n.º 008/2004 realizado entre a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas – ABIR – e esse Ministério. ............. 16219

Nº 3.720/2006 – Do Sr. Dr. Rosinha – Solicita informações ao Ministro de Estado das Comunica-ções sobre tramitação de processos referentes à rádios comunitárias. ............................................... 16220

Nº 3.721/2006 – Do Sr. Luiz Carlos Hauly – Solicita informações ao Ministro de Estado da Fazenda sobre movimentação de investigação ir-regular na vida fiscal e bancária do Senhor Fran-cenildo Santos Costa e que teve a vida devassada sem autorização judicial no âmbito da Secretaria da Receita Federal. ............................................... 16220

Nº 3.722/2006 – Do Sr. Raul Jungmann – So-licita informações ao Excelentíssimo Ministro da Justiça sobre o funcionamento e a estrutura das Penitenciárias Federais. ........................................ 16221

Nº 3.723/2006 – Do Sr. Raul Jungmann – So-licita informações à Excelentíssima Ministra-Chefe da Casa Civil sobre o funcionamento e a estrutura das Penitenciárias Federais. .................................. 16222

Nº 3.724/2006 – Do Sr. Geraldo Resende – Solicita informações ao Sr. Ministro da Integração Nacional, acerca da liberação de recursos no im-porte de R$ 855 mil para a Gleba Santa Terezinha, no Município de Itaporã (MS). ............................... 16223

Nº 3.725/2006 – Do Sr. Benjamin Maranhão – Solicita Informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde sobre o Sistema de Informações Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) no Estado da Paraíba. 16224

INDICAÇÕES

Nº 8.190/2006 – Da Srª. Vanessa Grazziotin – Sugere ao Ministério das Comunicações a ado-

ção de medidas urgentes visando a expansão do programa de inclusão digital, no estado do Amazo-nas. ........................................................................ 16224

Nº 8.193/2006 – Do Sr. Dr. Rosinha – Suge-re ao Ministro da Previdência Social a criação de contribuição especial temporária para trabalhador desempregado e a redução da alíquota de contri-buição do contribuinte individual como forma de diminuir a informalidade. ........................................ 16225

Nº 8.194/2006 – Do Sr. Jair Bolsonaro – Su-gere ao Ministério da Defesa encaminhamento ao Chefe do Poder Executivo de Proposta de alteração do Estatuto dos Militares das Forças Armadas – Lei nº 6.880 de 9 de dezembro de 1980. .................... 16225

Nº 8.195/2006 – Do Sr. Carlos Nader – Su-gere o Ministério da Fazenda a implementação de linha de crédito em instituições financeiras oficiais para aquisição de automóveis de passageiros para utilização como veículos de aluguel por seus pro-prietários. ............................................................... 16226

Nº 8.196/2006 – Do Sr. Jorge Gomes – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Educação, a criação de uma unidade descentrali-zada do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, em Caruaru, no Agreste do Estado de Pernambuco. .......................................................... 16226

Nº 8.197/2006 – Do Sr. Vicentinho – Suge-re ao Poder Executivo, no âmbito do Ministério da Educação, a criação da Universidade Federal do Vale do Ribeira / SP, com sede em Jacupiranga. .. 16227

Nº 8.199/2006 – Do Sr. Carlito Merss – Sugere ao Poder Executivo o encaminhamento de proposi-ção estendendo o auxílio-funeral aos dependentes de ocupante, exclusivamente, de cargo em comis-são. ........................................................................ 16227

REQUERIMENTOS

Nº 3.737/06 – Do Senhor Deputado Babá, requerendo a retirada do Requerimento de Infor-mação nº 3.658/06. ................................................ 16228

Nº 3.741/06 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, requerendo a constituição de Comissão Especial para dar parecer ao PL nº 1.592/03. ....... 16228

Nº 3.746/06 – Do Senhor Deputado Paulo Magalhães, requerendo a desapensação do PR nº 279/06 do PR nº 63/00. ......................................... 16229

Nº 3.758/06 – Do Senhor Deputado Luiz Bas-suma, requerendo a retirada de tramitação do PL nº 5.725/05. ........................................................... 16229

SESSÃO ORDINÁRIA DE 30-3-06IV – Pequeno Expediente

JOÃO ALFREDO (PSOL – CE) – Aprovação, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da tese de doutorado Direito à Informação e Meio Ambiente, do Prof. Paulo Affonso Leme Machado. Expectativa de realização de audiência pública pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público para debate acerca da demora na avalia-

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ção de processos de servidores públicos demitidos beneficiados pela Lei de Anistia. ........................... 16230

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Aviso aos Deputados sobre a necessidade de registro de presença no painel eletrônico. ............................... 16231

GUILHERME MENEZES (PT – BA) – Assas-sinato do Padre Bruno Baudacci no Município de Vitória da Conquista, Estado da Bahia. ................. 16231

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Con-gratulação ao Deputado Inocêncio Oliveira por vitória alcançada no Supremo Tribunal Federal. Transcurso do 15º aniversário de criação do Mercado Comum do Sul. Necessidade de participação efetiva do Po-der Judiciário na evolução institucional do MERCO-SUL. ....................................................................... 16231

EDINHO BEZ (PMDB – SC) – Insatisfação do setor moveleiro catarinense com a política cambial brasileira e com a retenção, pelo Governo Federal, de créditos tributários decorrentes da Lei Kandir. Realização por empresários do setor de manifes-tação no Município de Lages, Estado de Santa Ca-tarina. .................................................................... 16233

LINCOLN PORTELA (PL – MG) – Acerto da aprovação do Projeto de Lei nº 5.415, de 2005, sobre autorização do porte de arma aos oficiais de Justiça. ................................................................... 16233

JORGE GOMES (PSB – PE. Pela ordem.) – Encaminhamento de indicação ao Poder Executi-vo para instalação de Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET no Município de Caruaru, Estado de Pernambuco. Elevado índice de homi-cídios, notadamente de mulheres, ocorridos no Estado durante a gestão do Governador Jarbas Vasconcelos. ......................................................... 16233

POMPEO DE MATTOS (PDT – RS) – Aprova-ção, pela Casa, de projeto de lei sobre a concessão de porte de arma a oficiais de Justiça. Transcurso do Dia Mundial da Água. Realização do II Simpósio Nacional sobre o Uso da Água na Agricultura, no Município de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul. Início da discussão, pela Comissão Especial, do Projeto de Lei nº 5.296, de 2005, sobre a insti-tuição da Política Nacional de Saneamento Básico. Transcurso dos 30 anos da cassação dos mandatos parlamentares dos ex-Deputados Federais Amaury Müller e Nadir Rossetti. ......................................... 16235

EDSON EZEQUIEL (PMDB – RJ) – Anúncio pela PETROBRAS de instalação de complexo pe-troquímico no Município de Itaboraí; do Centro de Inteligência para Formação de Pessoal Especiali-zado e da Base de Armazenamento e Distribuição de Derivados de Petróleo no Município de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro. ..................... 16236

MENDONÇA PRADO (PFL – SE) – Elevação do Índice de Desenvolvimento Humano em Sergipe. Publicação de matérias nas revistas Forbes e Veja sobre o desenvolvimento do Estado. ..................... 16237

ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela ordem.) – Outorga pelo jornal A Notícia, de Joinville, Estado de Santa Catarina, do Troféu O Jornaleiro a atletas, juízes, técnicos e empresários da área esportiva. 16237

JAMIL MURAD (PCdoB – SP) – Isenção de culpa do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no relatório apresentado pelo Relator da CPMI dos Correios, Deputado Osmar Serraglio. Anúncio de apresentação de propostas de alteração do relató-rio final da CPMI. ................................................... 16238

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Transcurso do 457º aniversário de fundação de Salvador, Estado da Bahia. ................................................................ 16238

CHICO ALENCAR (PSOL – RJ) – Anúncio de lançamento da publicação Impunidade na Baixada Fluminense pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Casa. ................................................. 16238

JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA. Pela ordem.) – Depredação de fazenda produtiva no Município de Eldorado dos Carajás, Estado do Pará. ............ 16239

MARCONDES GADELHA (PSB – PB) – Es-calada da violência no Estado da Paraíba. ........... 16239

LUPÉRCIO RAMOS (PMDB – AM) – Defesa de adoção do orçamento impositivo. Proposta de alteração de procedimentos na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ....... 16240

BETO ALBUQUERQUE (PSB – RS) – Trans-curso do 234º aniversário de fundação de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Comemora-ção do 131º aniversário de emancipação político-administrativa do Município de Soledade. ............. 16241

NEUCIMAR FRAGA (PL – ES. Pela ordem) – Transcurso do aniversário de emancipação po-lítico-administrativa do Município de Ponto Belo, Estado do Espírito Santo. ...................................... 16241

WALTER PINHEIRO (PT – BA) – Realização pela juventude adventista da Campanha Projeto Mais Vida, destinada ao cadastro de doadores de sangue. Transcurso do 457º aniversário de funda-ção de Salvador, Estado da Bahia. Excelência da administração do Prefeito João Henrique de Bar-radas Carneiro. ...................................................... 16242

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Leitura de Atos da Presidência sobre a criação de Comis-sões Especiais destinadas ao exame do Projeto de Lei nº 6.131, de 2005, acerca de regulamentação das atividades de pesquisa, produção, importação, liberação no ambiente e comercialização de clones de mamíferos, exceto humanos, peixes, anfíbios, répteis e aves; do Projeto de Lei nº 6.219, de 2005, relativo à criação do Código de Proteção ao Meio Ambiente; do Projeto de Lei nº 6.264, de 2005, referente à instituição do Estatuto da Igualdade Racial; do Projeto de Lei nº 6.666, de 2006, sobre alteração da Lei nº 9.478, de 1997, pertinente à Política Energética Nacional, às atividades relativas ao monopólio do petróleo, à instituição do Conse-

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16177

lho Nacional de Política Energética e à Agência Nacional do Petróleo; e da Proposta de Emenda à Constituição nº 438-A, de 2001, do Senado Federal, referente à inclusão do Pantanal Mato-Grossense no patrimônio nacional. ......................................... 16243

EDUARDO VALVERDE (PT – RO) – Reali-zação do 1º Congresso Internacional de Integração do Parlamento Latino-Americano, em Porto Velho, Estado de Rondônia. Transcurso do Dia Internacio-nal do Teatro. Presença, na Casa, de dirigentes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Traba-lhista, da 14ª Região, de Rondônia. Contestação às críticas do ex-Ministro Mendonça de Barros contra o Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Considerações sobre o fornecimento, pelas lojas Daslu, de vestidos à esposa do Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin. ................................................... 16244

JORGE GOMES (PSB – PE) – Instalação do campus da Universidade Federal de Pernambuco em Caruaru: embrião da Universidade Federal do Agreste. ................................................................. 16244

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Realização do Seminário Nacional da Juventude nas depen-dências da Câmara dos Deputados. Investimentos realizados pelo Governo Federal na juventude bra-sileira. ................................................................... 16246

DRA . CLAIR (PT – PR) – Nota pública da oradora contra a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Realização de audiência pública pela Comissão Especial des-tinada ao debate da Medida Provisória nº 284, de 2006. Apresentação de emendas à matéria. ......... 16246

ÁTILA LINS (PMDB – AM) – Apoio ao pro-jeto de lei sobre regulamentação da profissão de motoboy. Anúncio de reunião da Comissão de Alto Nível dos Governos do Brasil e da Rússia. Partici-pação do astronauta brasileiro Marcos Pontes em missão espacial da Rússia. ................................... 16247

VANDER LOUBET (PT – MS) – Realização do II Encontro dos Vereadores do Vale do Ivinhema, no Município de Nova Andradina, Estado de Mato Grosso do Sul. Ações do orador em prol do desen-volvimento sul-mato-grossense. ............................ 16247

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL – PE) – Decisão do Supremo Tribunal Federal pela improcedência das acusações contra o orador por exploração de trabalho escravo na Fazenda Caraíbas, no Município de Gonçalves Dias, Estado do Maranhão. Agradeci-mento aos Parlamentares pelas manifestações de apoio e solidariedade. ............................................ 16248

NILTON CAPIXABA (PTB – RO) – Apoio à construção de usinas hidrelétricas no País. Bene-fícios de implantação do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Posicionamento de ambientalistas, contrário à implementação do projeto. Histórico do setor elétrico no Brasil. Comparação do potencial hidráulico brasileiro com o de outros países. Obje-tivos da Política Nacional de Irrigação e Drenagem.

Ineficiência dos sistemas de irrigação. Necessidade de aperfeiçoamento das técnicas de irrigação na cafeicultura do Estado de Rondônia. Transcurso da Semana da Água. .................................................. 16249

CARLOS NADER (PL – RJ) – Quadro de desnutrição infantil reinante no País. Importância da concessão pelos Municípios de estímulo ao aleita-mento materno. Persistência da alta evasão escolar no Brasil, segundo o Censo Escolar divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais do Ministério da Educação. ....................... 16253

FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA) – Re-alização da 3ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, em Brasília, Dis-trito Federal. Apresentação de projetos de lei sobre contratação pelos Estados de agentes comunitários de saúde e sobre regulamentação da profissão de agentes de endemias. Instalação de campus da Universidade Federal do Recôncavo Baiano nos Municípios de Cruz das Almas, Cachoeira, Santo Antônio de Jesus e Amargosa, Estado da Bahia. Apresentação de projeto de lei sobre a criação da Universidade Federal de Feira de Santana. Reali-zação de evento ao ensejo do transcurso do 60º aniversário de fundação da Associação Brasileira de Municípios. Anúncio de realização da IX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. ................... 16254

NATAN DONADON (PMDB – RO) – Direcio-namento de recursos orçamentários do Ministério da Defesa e do Projeto Calha Norte para a cons-trução da Feira Municipal de Corumbiara, Estado de Rondônia. ........................................................ 16257

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Arti-go Greve da Anvisa afeta indústria, dos jornalistas André Vieira e Natalia Gómez, publicado no jornal Valor. ...................................................................... 16257

VIGNATTI (PT – SC) – Encontro do orador com lideranças do Estado de Santa Catarina para apresentação do balanço de sua atuação parla-mentar. ................................................................... 16258

SOCORRO GOMES (PCdoB – PA) – Des-cumprimento por embarcações estrangeiras em águas nacionais da legislação portuária em vigor. Falhas na aplicação da lei pelas autoridades por-tuárias brasileiras, em especial pela Companhia Docas do Pará. ...................................................... 16258

CELCITA PINHEIRO (PFL – MT) – Homena-gem à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil pela realização da 42ª Campanha da Fraternidade, com o tema Fraternidade e pessoas com deficiên-cia. Defesa da aprovação do Projeto de Lei 6.284, de 2005, sobre o agravamento das penas para os crimes cometidos contra pessoa deficiente, com-panheiro, ex-companheiro e ex-cônjuge. .............. 16259

LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO) – Ne-crológio do jurista Waldyr Castro Quinta. ............. 16261

ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS) – Êxito da política de cotas para ingresso de estudantes

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16178 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

afro-descendentes e indígenas em instituições fe-derais e estaduais de ensino superior. .................. 16261

V – Grande ExpedienteARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem.) – Artigo Bombeiros voluntários de Itapetinin-ga pedem socorro, da jornalista Clarice Chiquetto, publicado pelo jornal Diário do Comércio. ............. 16262

PASTOR AMARILDO (PSC – TO, Como Lí-der.) – Congratulação ao Sr. Mércio Viana pela realização de cavalgada entre o Distrito Federal e o Município de Palmeirópolis, no Estado do Tocan-tins, e ao Dr. Nobre pela candidatura ao cargo de Deputado Estadual do Tocantins. .......................... 16264

IVAN VALENTE (PSOL – SP Como Líder) – Artigo sobre manobras do PSDB para impedi-mento da instalação, pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, de CPI para investigação da malversação de recursos do Banco Nossa Caixa em benefício de Deputados Estaduais da base go-vernista, publicado pelo jornal Folha de S. Paulo. . 16264

PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB – RR, Como Líder.) – Urgente combate ao tráfico de mu-lheres, crianças e adolescentes no País. .............. 16264

WAGNER LAGO (PDT – MA. Como Líder. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Pos-se da ex-Prefeita de São Luís, Gardênia Ribeiro Gonçalves, no cargo de Secretária das Cidades do Estado do Maranhão. Desempenho do seu an-tecessor Arnaldo Melo. .......................................... 16266

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Como Líder.) – Competência do Governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Defesa de sua permanên-cia no cenário político-partidário. ........................... 16266

GILMAR MACHADO (PT – MG Pela ordem.) – Apresentação de proposição. ............................. 16267

JOÃO LEÃO (PP – BA, Pela ordem.) – Apro-vação do Orçamento Geral da União de 2006 pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. ....................................................... 16267

WASNY DE ROURE (PT – DF, Pela ordem.) – Trabalho da bancada do Distrito Federal pelo re-ajuste salarial de servidores públicos. Empenho do orador na retomada do diálogo entre os funcionários e a Diretoria do Banco do Brasil. ........................... 16267

ORLANDO FANTAZZINI (PSOL – SP, Pela ordem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Apresentação de proposição. ............................. 16268

ALBERTO FRAGA (PFL – DF. Como Líder) – Repúdio a manifestação do Chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da Repúbli-ca, Luiz Gushiken, sobre a atuação do Relator da CPMI dos Correios, Deputado Osmar Serraglio. ... 16268

JEFFERSON CAMPOS (PTB – SP. Pela or-dem.) – Prejuízos causados aos pacientes do Hos-pital Oftalmológico de Sorocaba, no Estado de São Paulo, pela edição da Portaria nº 252, de 2006, do

Ministério da Saúde, sobre a implantação da Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos. ... 16269

LOBBE NETO (PSDB – SP. Pela ordem.) – Aprovação do Orçamento Geral da União de 2006 pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Pú-blicos e Fiscalização. ............................................. 16269

JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA, Como Lí-der.) – Excelência do relatório apresentado pelo Relator da CPMI dos Correios, Deputado Osmar Serraglio. Comprovação da existência do esquema de corrupção do mensalão e do envolvimento no escândalo de integrantes do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ..................................................... 16270

HENRIQUE FONTANA (PT– RS. Como Lí-der.) – Contestação ao pronunciamento do Deputado Jutahy Junior. Defesa de instalação, pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, de CPI para apuração de denúncias de tráfico de influência na gestão do Governador Geraldo Alckmin. Inconfor-mismo do PFL e do PSDB com os resultados do Governo petista. Críticas ao relatório final da CPMI dos Correios. Congratulação ao novo Ministro da Fazenda, Guido Mantega. ..................................... 16271

LUIZ ALBERTO (PT – BA) – Presença, na Casa, dos Vereadores Dr. Gimmy Ramos e Jorge Aragão, do Município de Malhada, Estado da Bahia. Auto-suficiência da PETROBRAS na produção de petróleo e gás natural. Retomada dos investimentos em bacias terrestres pela empresa. Valorização do quadro de funcionários da PETROBRAS e de suas subsidiárias. Críticas à citação da Petróleo Brasileiro S/A no relatório final da CPMI dos Correios. Mano-bras contra a instalação de CPIs pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e pela Assem-bléia Legislativa do Estado da Bahia. Conflitos de interesses entre o PSDB e o PFL baianos. Transcur-so do 457º aniversário de fundação de Salvador. . 16272

ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem.) – Mo-rosidade na votação do Orçamento Geral da União de 2006. ................................................................ 16272

BETINHO ROSADO (PFL– RN. Pela ordem.) – Apresentação de proposição. ............................ 16277

CARLOS BATATA (PFL – PE. Como Líder.) – Responsabilidade do Governo Luiz Inácio Lula da Silva pelo atraso na aprovação do Orçamento Geral da União de 2006 pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização. Congratulação ao Deputado Osmar Serraglio pelo relatório apre-sentado na CPMI dos Correios. Comprovação da existência do esquema do mensalão. Ilegalidade da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Conseqüências do episódio sobre a credibilidade da Caixa Econômica Federal. Defesa da apresentação de pedido de impeachment contra o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. .................. 16278

JOSÉ CHAVES (PTB – PE) – Crise na infra-estrutura urbana dos Municípios brasileiros. Avan-ços no setor habitacional durante o Governo Luiz

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Inácio Lula da Silva. Melhoria das condições do mercado imobiliário para a classe média. Necessi-dade de aperfeiçoamento da política habitacional para a população de baixa renda. Inocuidade do imóvel usado para a movimentação da economia e a geração de empregos e de renda. Urgência na definição do marco regulatório do saneamento bá-sico no País. Deficiências do transporte público de passageiros no Brasil. Sugestões para a melhoria do setor, incluídas as aprovações de proposições sobre o tema. ......................................................... 16279

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Considera-ções sobre o relatório final da CPMI dos Correios. Críticas à atuação do Relator, Deputado Osmar Serraglio. Posicionamento sobre a matéria do Chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidên-cia da República, Luiz Gushiken. Desempenho do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ........................ 16282

(Durante o pronunciamento do Deputado Nil-son Mourão, o Presidente dos trabalhos, Deputado Natan Donadon, usou da palavra para anunciar a visita à Casa do Presidente do Congresso do Equador, Deputado Wilfrido Lucero, e da Deputada equatoriana Sandra Sandoval.) ............................. 16283

MAURÍCIO RABELO (PL – TO. Pela ordem.) – Realização de cavalgada entre o Distrito Federal e o Município de Palmeirópolis, Estado de Tocantins. Solicitação ao Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, de atendimento às reivindicações dos produtores rurais brasileiros, em especial aos de Tocantins. ............................... 16285

HAMILTON CASARA (PSDB – RO. Pela or-dem.) – Concessão de licença ambiental para cons-trução de gasoduto entre a bacia petrolífera de Urucum, no Estado do Amazonas, e Porto Velho, Estado de Rondônia. Empenho da bancada federal rondoniense na implementação da obra. .............. 16285

BABÁ (PSOL – PA) – Apoio aos movimen-tos grevistas, no Estado do Rio de Janeiro, dos policiais civis, de profissionais de saúde e de ensi-no superior e dos servidores do Departamento de Trânsito. Críticas à gestão da Governadora Rosinha Matheus. Exoneração de Antonio Palocci do cargo de Ministro da Fazenda. Ilegalidade da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. Discordância com a política econômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Considerações sobre o relatório final da CPMI dos Correios. Finan-ciamento de campanhas eleitorais do PT e do PSDB por grandes bancos do País. Defesa da candidatura da Senadora Heloísa Helena para a Presidência da República. Proposta alternativa do PSOL para a gestão da economia brasileira. ........................... 16285

GASTÃO VIEIRA (PMDB – MA) – Preocupa-ção com os rumos da política econômica do Gover-no Federal, em razão da mudança do Ministro da Fazenda e da sucessão presidencial. Estagnação da economia brasileira. Conveniência da realização

de reformas estruturais, em especial da reforma política. .................................................................. 16287

WALTER PINHEIRO (PT – BA) – Distorções existentes na sistemática de apreciação do Orça-mento Geral da União pelo Congresso Nacional. Insuficiência dos recursos alocados para continui-dade das pesquisas na área de ciência e tecnologia. Conquistas alcançadas em 2005. Destaque para a promulgação da Emenda Constitucional nº 51, sobre contratação de agentes de saúdes. Esclarecimento sobre as condições para sua implementação. ....... 16290

INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE. Como Líder.) – Considerações sobre o relatório final da CPMI dos Correios. ................................................................ 16293

ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela or-dem.) – Expectativa de assinatura pelo Presiden-te Luiz Inácio Lula da Silva e pelos Ministros do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, de decreto sobre a regulamentação do setor agroindustrial no País. .................................. 16294

PAES LANDIM (PTB – PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Desempenho do ex-Ministro da Fazenda Antonio Palocci. Regozijo com a nomeação do economista Guido Mantega como substituto do Ministro exonerado. Designação do Brigadeiro José Carlos Pereira para a Presidência da INFRAERO. Inauguração de sede da Justiça Federal em Teresina, Estado do Piauí. Pronuncia-mento proferido na solenidade pelo Presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Desembar-gador Aloísio Palmeira. Insuficiência dos recursos orçamentários destinados à Justiça Federal. Posse do Ministro César Asfor Rocha, do Superior Tribu-nal de Justiça, no cargo de Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral. .................................................. 16294

Apresentação de proposições: VANDER LOUBET, RODRIGO MAIA, ORLANDO FANTA-ZZINI, FERNANDO DE FABINHO, JOÃO GRAN-DÃO, CARLOS NADER, JOSÉ MÚCIO MONTEIRO, CARLOS NADER, IVAN VALENTE, DRA. CLAIR, VANDERLEI ASSIS, BETINHO ROSADO, VANES-SA GRAZZIOTIN, CELCITA PINHEIRO, CARLOS NADER, GILMAR MACHADO, CARLOS NADER, PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO, CARLOS NADER, DURVAL ORLATO, PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO, HENRIQUE FONTANA, MANINHA, CARLOS ABI-CALIL, NICIAS RIBEIRO, ROBERTO FREIRE. .... 16295

VI – Ordem do Dia(Trabalho de Comissões.)NICIAS RIBEIRO (PSDB – PA. Pela ordem.)

– Concessão, por juiz federal do Município de Alta-mira, Estado do Pará, de liminar em desconformida-de com decisão denegatória do Supremo Tribunal Federal de ação direta de inconstitucionalidade de decreto legislativo autorizador da realização de estudos para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu. Anúncio de apresentação de

Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16179

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16180 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

projeto de lei regulamentador do § 3º do art. 231 da Constituição Federal. ........................................ 16300

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Pela or-dem. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Precariedade de trecho da rodovia BA-407 entre os Municípios de Várzea do Poço e Serrolândia, Estado da Bahia. Ameaça de morte sofrida pelo Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de Urandi, José Cardoso de Oliveira, da parte do Prefeito Municipal. ............................. 16301

NICIAS RIBEIRO (PSDB – PA, Pela ordem.) – Importância para o País da construção da Hidre-létrica de Belo Monte, no Estado do Pará. ............ 16301

PRESIDENTE (Natan Donadon) – Sauda-ções aos servidores da Câmara dos Deputados e à população do Estado de Rondônia. .................... 16301

VII – Encerramento2 – ERRATACoordenação do Sistema Eletrônico de Vota-

ção – COSEV (DCD’s nº 67, de 05.05.05 e 75, de 18.05.05). ............................................................... 16311

SEÇÃO II

3 – ATOS DO PRESIDENTEa) Dispensar: Alessandra Cordeiro Rios, Ale-

xandra Zaban Bittencourt, Luciana Cesar Cordeiro Couto, Luis Renato Dias Castro, Marcus Vinicius Afonso de Almeida, Paulo Cesar Pereira dos San-tos, Renata Lima Torres, Rosalva Nunes da Rosa, Vania Maria de Carvalho Alves. ............................. 16317

b) Designar: Alessandra Marquez Ansel-mo, Alexandra Zaban Bittencourt, Cintia Costa de

Abreu, João Pitella Junior, Malena Rehbein Rodri-gues, Maria Clarice de Siqueira Cabral Dias, Natalia Reis Doederlein, Paulo Cesar Pereira dos Santos, Rodrigo Bittar, Rosalva Nunes da Rosa. ............... 16317

c) Designar (SUBSTITUTOS): Deusdete Fer-nandes da Silva, Edilce Yurie Tsuboi, Francisco das Chagas Sousa Filho, Luzimar Gomes de Paiva, Silvia Mugnatto Macedo, Stephania Maria de Souza. ...... 16319

d) Exonerar: Aline Miquelotti Rolo, Antonio Alberto Alcantara Costa, Cacilda de Oliveira Che-quer, Cecilia Queiroz Monteiro, Cleber Zumba de Souza, Djenane Vale de Paula, Donis Santa Rosa, Elise Geromel Bezerra de Menezes, Fátima Apa-recida Cardias Dornelles, Felipe Tiago Sobrinho Rodrigues, Flavia Gonçalves de Queiroz, Francisco Sales Pinto, Grazielle Cristina de Sousa Martins, José Solon de Oliveira Braga Filho, Luciana Fer-nandes Beiro, Luciano Palma de Azevedo, Marilene Conceição Cardoso Furtado, Mônica Maria Coelho de Melo Alves, Osmar Lopes de Moraes, Raphael de Almeida Lima, Rodrigo Rocha Pavan da Silva. 16319

e) Nomear: César Augusto Vagner, Djenane Vale de Paula, Donis Santa Rosa, José Ribamar de Assunção Filho, Vanizia Marques de Freitas. ... 16321

4 – PORTARIA Nº 118/06, referente ao cre-denciamento de entidades. .................................... 16321

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. LINCOLN PORTELA, servindo como 2º

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

O SR. WAGNER LAGO, servindo como 1º Se-cretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 161, DE 2006 (Do Poder Executivo) Aviso nº 248/2006

Submete, à apreciação do Congresso Nacional, o ato constante da Portaria nº 644, de 22 de dezembro de 2005, que outor-ga autorização à Associação Comunitária de Radiodifusão Taquaruçu, para executar serviço de radiodifusão comunitária no Município de Taquaruçu do Sul, Estado do Rio Grande do Sul.

– TVR nº 875/2006.(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 644, de 22 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Comunitária de Radiodifusão Taquaruçu para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no

Município de Taquaruçu do Sul, Estado do Rio Gran-de do Sul.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 8 EM

Brasília, 4 de janeiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária de Ra-diodifusão Taquaruçu, no Município de Taquaruçu do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comuni-dade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações benéficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53000.020204/03, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Tito Cardoso de Oliveira Neto.

Ata da 37ª Sessão, em 30 de março de 2006Presidência dos Srs. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário Wagner Lago, Natan Donadon,

Nazareno Fonteles, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16181

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16182 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

PORTARIA Nº 644, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Adminis-trativo nº 53000.020204/03 e do PARECER/MC/CON-JUR/GAT/Nº 1.366 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Comu-nitária de Radiodifusão Taquarucu, com sede na Rua Padre Afonso Correa, nº 8, sala 1 – Centro, no Municí-pio de Taquarucu do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 27°24’00”S e longitude em 53°28’02”W, utilizando a freqüência de 87,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 162, DE 2006 (Do Poder Executivo) Aviso nº 249/2006

Submete á apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria n° 8, de 5 de janeiro de 2006, que outorga auto-rização à Sociedade Hervalense de Artes e Recriação para executar, pelo prazo de dez anos, sem o direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária, no Município de Herval, Estado do Rio Gran-de do Sul

– TVR 876/2006(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cdadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3°, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das

Comunicações, o ato constante da Portaria n° 8, de 5 de janeiro de 2006, que outorga autorização à Socie-dade Hervalense de Artes e Recreação para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva

MC Nº 46 EM

Brasília, 17 de janeiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectivadocumentação para que a entidade Sociedade

Hervalense de Artes e Recreação, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul, explore o servi-ço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o ser-viço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo n°

53000.004681/03, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3°, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Helio Calixto da Costa.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16183

PORTARIA N° 8, DE 5 DE JANEIRO DE 2006

O Ministro de Estado das Comunicações, Interino, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II do art. 9° e art. 19 do Decreto n° 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo n° 53000.004681/03 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/N° 2090 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1° Outorgar autorização á Sociedade Her-valense de Artes e Recreação, com sede na Rua Ra-fael Pinto Bandeira, n° 778, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei n° 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2° A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 32°1’25”S e longitude em 53°23’44”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 3° Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3° do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Tito Cardoso de Oliveira Neto.

MENSAGEM Nº 163, DE 2006 (Do Poder Executivo) Aviso nº 250/2006

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a exe-cutar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Mi-nas Gerais.

– TVR nº 877/2006.(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado

com o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado

das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 260, de 12 de junho de 2003, que autoriza a Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Ar-tístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 210 EM

Brasília, 31 de julho de 2003

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de ou-

torga de autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Comunitária Paraisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural, na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minas Gerais, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em con-formidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. Referida entidade requereu ao Ministério das Comunicações sua inscrição para prestar o serviço, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demonstração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de ma-neira a incentivar o desenvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da iniciativa comandada por Vossa Excelência, essas ações per-mitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educa-cional, social e cultural, mas, também, servem de elo à integração de informações benéficas em todos os seguimentos, e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, determinei análises técnica e jurídica da petição apresentada, constatan-do a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de origem, con-substanciada nos autos do Processo Administrativo nº 53710.000474/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos educa-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente. – Miro Teixeira.

PORTARIA Nº 260, DE 12 DE JUNHO DE 2003

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto nos

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16184 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

artigos 10 e 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Administrativo nº 53710.000474/99 e do PARECER/CONJUR/MC nº 517/2003, resolve:

Art. 1º Autorizar a Associação Comunitária Pa-raisense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural, com sede na Chácara São José, BR 265, km 606, na cidade de São Sebastião do Paraíso, Estado de Minhas Gerais, a executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Art. 2º Esta autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 3º A entidade fica autorizada a operas com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 20º55’53”S e longitude em 47º1’45”W, utilizando a freqüência de 104,9 MHz.

Art. 4º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Miro Teixeira.

MENSAGEM Nº 164, DE 2006 (Do Poder Executivo) Aviso nº 251/2006

Submete à apreciação do Congresso Nacional, o ato constante da Portaria nº 601, de 24 de novembro de 2005, que outorga au-torização à Associação Rádio Comunitária de Dionísio Cerqueira – ARCOM, para exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem o direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Dionísio Cer-queira, Estado de Santa Catarina.

– TVR. nº 879/2006.(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com

o § 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apre-ciação de Vossas Excelências, acompanhado de Ex-posição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato constante da Portaria nº 601, de 24 de novembro de 2005, que outorga autorização à Associação Rádio Comunitária de Dionísio Cerqueira – ARCOM para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-

nitária no município de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC 380 EM

Brasília, 9 de dezembro de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Rádio Comunitária de Dionísio Cerqueira – ARCOM, no Município de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não sé no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53740.002149/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente, – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 601, DE 24 DE NOVEMBRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inciso II art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Adminis-

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16185

trativo nº 53740.002149/99 e do PARECER/MC/CON-JUR/ABM/Nº 1.575 – 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Rádio Comunitária de Dionísio Cerqueira – ARCOM, com sede na Av. Paraná, nº 76 – Centro, no município de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina, para executar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 26º15’24”S e longitude em 53º37’SS”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 165, DE 2006 (Do Poder Executivo) Aviso nº 252/2006

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 631, de 14 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Associação Cultural e Re-creativa Ferrabrás a executar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Sapiranga, Esta-do do Rio Grande do Sul.

– TVR. nº 878/2006.(Às Comissões de Ciência e Tecnologia,

Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do art. 49, inciso XII, combinado com o

§ 3º, do art. 223, da Constituição, submeto à apreciação de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comu-nicações, o ato constante da Portaria nº 631, de 14 de dezembro de 2005, que outorga autorização à Asso-ciação Cultural e Recreativa Ferrabrás para executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no município de Sapiranga, Estado do Rio Grande do Sul.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

MC Nº 387 EM

Brasília, 20 de dezembro de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,1. Encaminho a Vossa Excelência Portaria de

Outorga de Autorização e respectiva documentação para que a entidade Associação Cultural e Recreati-va Ferrabrás, no Município de Sapiranga, Estado do Rio Grande do Sul, explore o serviço de radiodifusão comunitária, em conformidade com o caput do art. 223, da Constituição e a Lei nº 9.612, de 19 de feve-reiro de 1998.

2. A entidade requereu ao Ministério das Co-municações sua inscrição para prestar o serviço de radiodifusão comunitária, cuja documentação inclui manifestação de apoio da comunidade, numa demons-tração de receptividade da filosofia de criação desse braço da radiodifusão, de maneira a incentivar o de-senvolvimento e a sedimentação da cultura geral das localidades postulantes.

3. Como se depreende da importância da inicia-tiva comandada por Vossa Excelência, essas ações permitem que as entidades trabalhem em conjunto com a comunidade, auxiliando não só no processo educacional, social e cultural mas, também, servem de elo à integração, por meio de informações bené-ficas a todos os segmentos e a todos esses núcleos populacionais.

4. Sobre o caso em espécie, foram efetuadas análises técnica e jurídica da petição apresentada, constando a inexistência de óbice legal e normativo ao pleito, o que se conclui da documentação de ori-gem, consubstanciada no Processo Administrativo nº 53790.000121/99, que ora faço acompanhar, com a finalidade de subsidiar os trabalhos finais.

5. Em conformidade com os preceitos constitu-cionais e legais, a outorga de autorização, objeto do presente processo, passará a produzir efeitos legais somente após deliberação do Congresso Nacional, a teor do § 3º, do art. 223, da Constituição Federal.

Respeitosamente. – Hélio Calixto da Costa.

PORTARIA Nº 631, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2005

O Ministro de Estado das Comunicações, no uso de suas atribuições, considerando o disposto no inci-so II do art. 9º e art. 19 do Decreto nº 2.615, de 3 de junho de 1998, na Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o que consta do Processo Ad-ministrativo nº 53790.000121/99 e do PARECER/MC/CONJUR/GAT/Nº 1.833– 1.08/2005, resolve:

Art. 1º Outorgar autorização à Associação Cultu-ral e Recreativa Ferrabrás, com sede na Rua Alberto Schmidt, nº 208, sala “E” – Centro, no município de

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16186 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Sapiranga, Estado do Rio Grande do Sul, para execu-tar serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade.

Parágrafo único. A autorização reger-se-á pela Lei nº 9.612, de 19 de fevereiro de 1998, leis subseqüentes, seus regulamentos e normas complementares.

Art. 2º A entidade autorizada deverá operar com o sistema irradiante localizado nas coordenadas ge-ográficas com latitude em 29º37’56”S e longitude em 51º01’21”W, utilizando a freqüência de 105,9 MHz.

Art. 3º Este ato somente produzirá efeitos legais após deliberação do Congresso Nacional, nos termos do § 3º do art. 223 da Constituição, devendo a entidade iniciar a execução do serviço, em caráter definitivo, no prazo de seis meses a contar da data de publicação do ato de deliberação.

Art. 4º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. – Hélio Costa.

MENSAGEM Nº 166, DE 2006 (Do Poder Executivo)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo Quadro de Co-operação em Matéria de Defesa entre a Re-pública Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

Despacho: Às Comissões de: Parlamen-tar Conjunta do Mercosul; Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art.54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

Brasília, 16 de março de 2006. – Luiz Inácio Lula da Silva.

EM Nº 68 COCIT/DAI/DAM-I MRE-ASEG-BRAS-ARGT

Brasília, 21 de fevereiro de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Tenho a honra de submeter à alta consideração

de Vossa Excelência texto de Mensagem que encami-

nha à apreciação parlamentar o Acordo Quadro sobre Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, assina-do na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

2. O referido Acordo Quadro tem como propósito promover a cooperação bilateral em matérias relativas à defesa, especialmente no tocante a operações, desen-volvimento e pesquisa, aquisição de bens e serviços, apoio logístico, além de intercâmbio de experiências e conhecimentos na área de ciência e tecnologia e cooperação em outras áreas de interesse mútuo no domínio da defesa.

3. O instrumento também prevê, em seu artigo 4º, a constituição de grupo de trabalho conjunto destinado a revisar os mecanismos de consulta bilateral em temas de defesa atualmente em vigor e definir as formas ins-titucionais de implementação do Acordo Quadro.

4. O Ministério da Defesa conduziu as negocia-ções do Acordo, com a participação do Itamaraty, e aprovou seu texto final.

5. À luz do exposto, e com vistas ao encaminha-mento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, conforme estabelece o artigo 84, inciso VIII, da Cons-tituição Federal, submeto a Vossa Excelência projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com as cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amo-rim.

ACORDO QUADRO DE COOPERAÇÃO EM MATÉRIA DE DEFESA ENTRE A REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ARGENTINA

A República Federativa do BrasileA República Argentina(doravante denominados “Partes”),Desejando incrementar as boas e cordiais rela-

ções entre as Partes;Tendo presente o Memorando de Entendimento

entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Argentina de Consulta e Co-ordenação, firmado no Rio de Janeiro em 28 de abril de 1997;

Buscando contribuir para o desenvolvimento de suas relações por meio da cooperação em assuntos políticos e estratégicos de interesse mútuo em maté-ria de defesa;

Tendo presente o interesse comum na manu-tenção da paz e segurança no plano internacional, e de que os conflitos internacionais sejam solucionados por via pacífica;

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16187

Convencidos de que o entendimento mútuo, o trabalho conjunto e a maior cooperação institucional entre as Partes favorecerá a paz e a estabilidade in-ternacional;

Reconhecendo a soberania e a igualdade dos Estados e a não-intervenção em áreas de jurisdição exclusiva dos mesmos;

Acordam o seguinte:

ARTIGO 1 Objeto

A cooperação entre as Partes será regida pelos princípios da igualdade, da reciprocidade e do interesse mútuo, em consonância com as respectivas legislações nacionais e com as obrigações internacionais assumi-das. Tem por objetivo principal fortalecer a cooperação política em matéria de defesa, por meio da troca de ex-periências em desenho e gestão de políticas de defesa e de ações nas áreas de planejamento, gestão orça-mentária, pesquisa e desenvolvimento, apoio logístico e aquisição de produtos e serviços de defesa,

ARTIGO 2 Ações

As Partes desenvolverão as seguintes iniciativas, de comum acordo e em conformidade com as leis e formas nacionais e internacionais, bem como com os respectivos procedimentos de proteção da informação sigilosa e da propriedade intelectual:

a) compartilhar conhecimentos e experiências adquiridas na área de operações, em particular na utilização de equipamento militar de origem nacional e estrangeira, na padronização e interoperacionalida-de, bem como em operações internacionais de manu-tenção da paz e no apoio mútuo no cumprimento dos regimes internacionais de desarmamento de que as ambos países participam;

b) compartilhar conhecimentos nas áreas de ci-ência e tecnologia, por meio de contatos científicos e de pesquisa nas diferentes áreas da defesa, mediante troca de informações, visitas recíprocas e outras ini-ciativas de interesse mútuo;

c) colaborar em assuntos relacionados a equi-pamentos e sistemas militares na área da indústria da defesa, promovendo a participação conjunta em programas de investigação, intercâmbio de informação técnica e encontros de especialistas em armamento e equipamento;

d) promover ações conjuntas de treinamento e instrução militar, exercícios militares combinados, bem como a troca de informações correspondente; e,

e) cooperar em outras áreas de defesa que pos-sam ser de interesse mútuo.

ARTIGO 3 Alcance da Cooperação

A cooperação entre as Partes, no campo da de-fesa, se desenvolverá da seguinte forma:

a) visitas mútuas de delegações civis e militares de alto nível dos respectivos Ministérios de Defesa a entidades civis e militares;

b) visitas mútuas de delegações, reuniões de pessoal e reuniões técnicas;

c) reuniões entre as instituições de defesa equi-valentes;

d) intercâmbio de instrutores e estudantes de instituições militares;

e) participação em cursos teóricos e práticos, se-minários, debates e simpósios em entidades militares, bem como em entidades civis de interesse para a área de defesa e de comum acordo entre as Partes;

f) visitas de navios de guerra;g) eventos culturais e desportivos;h) criação de facilidades na relação entre as ba-

ses industriais de defesa de ambos países.

ARTIGO 4 Implementação

As Partes decidem estabelecer um grupo de tra-balho conjunto, sob responsabilidade da Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do Minis-tério da Defesa brasileiro e da Secretaria de Assuntos Militares do Ministério de Defesa argentino, integrado por representantes dos respectivos Ministérios das Relações Exteriores e de outras instituições relevantes, a serem designadas pelas Partes, para decidir sobre as formas institucionais de implementação do presente Acordo Quadro, inclusive no que se refere á revisão dos meca-nismos atualmente existentes na área de defesa. Até a conclusão desta tarefa, este grupo de trabalho conjunto continuará coordenando as atividades de cooperação em matéria de defesa entre ambas as Partes.

ARTIGO 5 Aspectos Financeiros

1. Todos os gastos incorridos com o pessoal par-ticipante em atividades de cooperação derivadas deste Acordo serão regidas na base da reciprocidade e de acordo com as seguintes condições, salvo no caso de as Partes virem a determinar outra modalidade:

a) a Parte anfitriã cobrirá as despesas de trans-porte local para as delegações;

b) a Parte de origem cobrirá as despesas de via-jem, alojamento e alimentação;

c) a Parte de origem cobrirá os gastos relativos a tratamento médico e dentário, remoção ou evacuação de seu pessoal enfermo, ferido ou falecido.

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16188 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

2. Todos os custos correspondentes a atividades derivadas do presente Acordo estarão sujeitas à dis-ponibilidade de recursos financeiros das Partes.

ARTIGO 6 Responsabilidade Civil

1. Nenhuma das Partes poderá iniciar ação civil contra a outra Parte ou seu pessoal por danos causa-dos em decorrência das atividades que se enquadrem no âmbito do presente Acordo.

2. Em caso de dano causado por pessoal de uma Parte a terceiros por imprudência, imperícia ou negli-gência, a Parte à qual pertence o agente que provocou a ocorrência se responsabilizará pela perda ou dano, nos termos da legislação vigente no Estado anfitrião.

3. De acordo com a legislação nacional do Esta-do anfitrião, as Partes indenizarão todo dano que seu pessoal, no desempenho de seus deveres oficiais nos termos deste Acordo, vier a causar a terceiros.

4. No caso em que pessoal de ambas as Partes sejam responsáveis pelos danos causados a terceiros, estas assumirão, solidariamente, a responsabilidade correspondente.

ARTIGO 7 Segurança da Informação e do Material

1. A segurança da informação e do material tro-cado ou produzido em decorrência deste Acordo será estabelecida entre as Partes por meio de um Acordo Complementar de proteção dos mesmos.

2. Enquanto o referido Acordo Complementar não entrar em vigor, toda informação de defesa trocada di-retamente entre as Partes, assim como a informação de interesse comum obtida individualmente de outras fontes pelas Partes será protegida de acordo com os seguintes princípios:

a) a Parte destinatária não transmitirá a terceiros países informação obtida sob o presente Acordo sem prévia aprovação da outra Parte;

b) a Parte destinatária procederá a classificar a informação, conservando o mesmo nível atribuído pela Parte remetente e tomando, em conseqüência, as medidas necessárias de proteção;

c) a informação será usada para a finalidade para a qual foi produzida ou obtida.

3. Enquanto não entrar em vigor o Acordo Com-plementar referido no parágrafo primeiro, a Parte des-tinatária não proverá terceiros países de equipamento militar ou tecnologia obtida sob o presente Acordo sem prévia aprovação da outra Parte.

4. As respectivas responsabilidades e obriga-ções das Partes quanto à segurança e proteção do

material sigiloso serão mantidas depois do término deste Acordo.

ARTIGO 8 Protocolos Complementares/ Emendas

/Revisão/Programas

1. As Partes poderão assinar Protocolos Com-plementares nas áreas específicas de cooperação em defesa, envolvendo entidades civis e militares, nos termos deste Acordo.

2. Os programas de atividades derivadas deste Acordo ou dos referidos Protocolos Complementares serão elaborados, desenvolvidos e implementados por pessoas autorizadas do Ministério de Defesa da Re-pública Federativa do Brasil e do Ministério de Defesa da República Argentina.

3. Este Acordo poderá ser emendado ou revisado com o consentimento das Partes, por troca de notas, por meio dos canais diplomáticos.

4. O início da negociação dos Protocolos Com-plementares, emendas ou revisões, deverão ocorrer até 60 dias após o recebimento da última notificação, os quais entrarão em vigor conforme previsto no Artigo 11, passando a ser parte integral deste Acordo.

ARTIGO 9 Solução de Controvérsias

Qualquer disputa relativa à interpretação ou apli-cação deste Acordo será solucionada por meio de consultas e negociações ente as Partes, no âmbito do Ministério da Defesa da República Federativa do Brasil e do Ministério da Defesa da República Argentina.

ARTIGO 10 Vigência e Denúncia

1. Este Acordo permanecerá em vigor até que uma das Partes decida por escrito e por via diplomáti-ca, notificar a outra Parte sua intenção de denunciá-lo. A denúncia terá efeito noventa (90) dias após o rece-bimento da respectiva notificação.

2. A denúncia não afetará os programas e ativi-dades em curso derivados deste Acordo, a menos que as Partes decidam em contrário.

ARTIGO 11 Entrada em Vigor

O presente Acordo entrará em vigor no trigésimo dia após a data de recebimento da última notificação, por escrito e por via diplomática, de que foram cum-pridos os requisitos de direito interno das Partes, ne-cessários para tal efeito.

Feito em Puerto Iguazu em 30 de novembro de 2005, nos idiomas português e espanhol, sendo todos os textos igualmente autênticos.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16189

Pela República Federativa do Brasil, Celso Amo-rim, Ministro de Estado das Relações Exteriores.

Pela República Argentina, Rafael Antonio Biel-sa, Ministro das Relações Exteriores, Comércio Inter-nacional e Culto.

Aviso nº 253 – C.Civil.

Brasília, 16 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Inocêncio OliveiraPrimeiro Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Texto de acordo.

Senhor Primeiro Secretário,Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Ex-

celentíssimo Senhor Presidente da República relativa ao texto do Acordo Quadro de Cooperação em Matéria de Defesa entre a República Federativa do Brasil e a República Argentina, celebrado na cidade de Puerto Iguazu, em 30 de novembro de 2005.

Atenciosamente. – Dilma Rousseff, Ministra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da Repú-blica.

Of. nº 867/2006/SGM/P

Brasília, 30 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Ildeu AraújoAnexo III – Gabinete nº 382Nesta

Assunto: Devolução de proposição.

Senhor Deputado,Reporto-me à Indicação nº 7.688/06 de sua autoria,

que “Sugere ao Governador Geraldo José Rodrigues Alck-min Filho liberação de recursos para reparar os estragos causados pelas chuvas, no Município de Bebedouro SP, junto a Defesa Civil no Estado de São Paulo”.

Informo a Vossa Excelência que não será possível dar seguimento à proposição em apreço, por contra-riar o disposto no artigo 113, inciso I, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Nesse sentido, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea c do Regimento Interno, encaminho-lhe em devolução a presente proposição.

Atenciosamente. – Aldo Rebelo, Presidente.

INDICAÇÃO Nº 7.688, DE 2006 (Do Sr. Ildeu Araújo)

Sugere ao Governador Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho Recursos Para Re-parar os Estragos Causados Pelas Chuvas,

no Município de Bebedouro – SP, Junto a Defesa Civil no Estado de SP.

Excelentíssimo Senhor Governador:Com cordiais cumprimentos, venho por meio des-

ta sugerir a Vossa Excelência, a liberação de recursos para reparar os estragos causados pelas chuvas no Município de Bebedouro – SP.

As chuvas que caíram na cidade por volta das 19h30 até às 20h45, segundo a Casa da Agricultura local, foi de 172mm, havendo destruição de pavimento asfáltico e calçamentos. A tromba d’água ocasionou inundação de diversos pontos da cidade, bem como alagamento de várias residências, deixando aproxima-damente 120 desabrigados.

Certo de poder contar com medidas eficientes deste Governo para solucionar este grave problema que assola o Município de Bebedouro, agradeço an-tecipadamente.

Aproveito o ensejo para renovar meus votos de elevada estima e distinto apreço.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2006. – Deputado Ildeu Araújo.

REQUERIMENTO (Do Sr. Ildeu Araújo)

Requer o envio de Indicação ao Go-vernador Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, sugerindo recursos para reparar os estragos causados pelas chuvas, no Muni-cípio de Bebedouro Estado de São Paulo.

Senhor Presidente:Nos termos do art. 113, inciso I e § 1º, do Re-

gimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja encaminhada ao Poder Executivo a Indicação em anexo, sugerindo recursos para reparar os estragos causados pelas chuvas, no Município de Bebedouro – SP.

Sala das Sessões, 13 de fevereiro de 2006. – Deputado Ildeu Araújo.

Ofício 1ª Séc/RI/E/nº 396/06

Brasília, 22 de fevereiro de 2006

A Sua Excelência a SenhoraDilma RousseffMinistra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidên-cia da República

Assunto: Indicação

Senhora Ministra,Nos termos regimentais, encaminho a Vossa

Excelência cópia da Indicação 7.688/2006, de autoria do deputado Ildeu Araujo, em que sugere ao Governa-

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16190 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

dor Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho, liberação de recursos para reparar os estragos causados pelas chuvas, no Município de Bebedouro/SP, junto a Defesa Civil no Estado de São Paulo.

Atenciosamente. – Deputado Inocêncio Oliveira, Primeiro-Secretário.

Encaminha Devolução da Indicação 7.688/06 de Autoria do Deputado Ildeu, Araujo Por Incoerência de Assunto Sem Sigilo

A indicação dirigida a outro Poder só se admite no âmbito da União, na forma do esta-tuído no art. 113, inciso I, do Regimento Inter-no da Câmara dos Deputados. Assim, revejo o despacho inicial aposto à Indicação 7.688/06, para determinar sua devolução ao autor, nos termos do disposto no art. 137, § 1º inciso II, alínea c, do RICD. Publique-se.

Em 13-2-06. –

OF. Nº 868/2006/SGM/P

Brasília, 30 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Carlos NaderAnexo IV – Gabinete nº 533NESTA

Assunto: Devolução de Proposição

Senhor Deputado,Reporto-me ao Projeto de Lei nº 6.764, de 2006,

de sua autoria, que “torna obrigatória a instalação de iluminação pública em todas as paradas de ônibus de todo o território nacional

2. Informo a Vossa Excelência que não será pos-sível dar seguimento à proposição em apreço, em vir-tude de ela conter matéria alheia à competência da Câmara dos Deputados.

3. Nesse sentido, encaminho-lhe em devolução o referido projeto, nos termos do artigo 137, § 1º, inciso II, alínea “a”, do Regimento Interno.

Atenciosamente. – Aldo Rebelo, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.764 DE 2006 (Do Sr.Carlos Nader)

Torna obrigatória a instalação de ilu-minação pública em todas as paradas de ônibus de todo o território nacional.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica obrigado a instalação de iluminação

pública em todas as paradas de ônibus em perímetro urbano de todo o território nacional.

§ 1º A instalação de que trata o art. 1º deverá ser feita de forma a garantir boa visibilidade por conta da União.

Art. 2º As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão de dotações orçamentárias próprias consignada no Orçamento Geral da União.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Infelizmente, notícias publicadas nos meios de imprensa correlatos a assaltos ou estupros ocorridos em pontos de ônibus se tornaram costumeiras. Não são todos os cidadãos brasileiros que têm acesso a meio próprio automotivo de locomoção. Por isso, a grande massa populacional tem de enfrentar todos os dias, paradas de ônibus cheias e mal iluminadas, ambiente extremamente propício à presença de marginais.

A presente propositura visa à instalação de ilu-minação pública em todas as paradas de ônibus em perímetros urbanos.

Aprovada tal medida, a ação dos bandidos fi-cará mais comedida devido à clara visualização do ambiente e, portanto, possibilitará a sua identificação pelos passageiros.

Diante do exposto espero contar com o apoio dos meus ilustres pares desta Casa, no tocante à ini-ciativa legislativa que ora submeto à consideração de Vossas Excelências.

Sala das Sessões, de de 2006. – Deputado Car-los Nader, PL/RJ

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16191

Devolva-se a Proposição, nos termos do art. 137, § 1º inciso II, alínea a do RICD. Ofi-cie-se e, após, publique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, presidente.

Of. nº 155 /2006

Brasília, 29 de março de 2006

A Sua ExcelênciaDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência, nos termos regimen-

tais, Senhores Deputados Luiz Antonio Fleury, como 1º Vice-Líder, Ricarte de Freitas, Arnaldo Faria de Sá, Nelson Marquezelli, Eduardo Bengtson, Pastor Rei-naldo, Paes Landim, Jackson Barreto, Elaine Costa e Jovair Arantes, pelo PTB.

Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência nossa expressão de elevado apreço.

Atenciosamente, – Deputado José Múcio Mon-teiro, Líder do PTB.

Defiro. Publique-se. Ao Senhor Dire-tor-Geral.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Ofício nº 80/PDT

Brasília, 29 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Indico a Vossa Excelência o Deputado Ademir Ca-

milo para integrar, na condição de Titular, a Comissão Especial, destinada a proferir parecer à PEC nº 349-A, de 2001, que “busca abolir o voto secreto nas decisões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”.

Na oportunidade reitero a Vossa Excelência pro-testos de estima e consideração. – Deputado Miro Tei-xeira, Líder do PDT.

Defiro. Publique-se. Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

OF/LID/Nº 074/2006

Brasília, 29 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente,Em virtude da renúncia do Deputado Colbert Mar-

tins ao seu mandato no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, indico, em sua substituição, o Deputado

Cláudio Magrão para ocupar a vaga de suplente que cabe a este partido naquele Conselho.

Atenciosamente, – Deputado Fernando Coru-ja, Líder.

Ofício nº 074/06, da Liderança do PPS – indicação para o Conselho de Ética. Defiro, em razão da renúncia do Deputado Colbert Martins. Publique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Ofício nº 71 /2006

Brasília-DF, 30 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Excelentíssimo Senhor Presidente,Indico o Deputado Milton Barbosa, PSC/BA, para

integrar como membro Titular, a Comissão Temporá-ria – PEC 292/95 – Merenda Escolar, em vaga deste Partido.

Sendo o que tinha para o momento, na oportuni-dade reitero meus protestos de elevada consideração e distinto apreço.

Respeitosamente, – Deputado Pastor Amaril-do, Líder.

Publique-se.Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

Ofício nº 72/2006

Brasília-DF, 30 de março de 2006

A Sua Excelência o SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Excelentíssimo Senhor Presidente,Indico o Deputado Milton Barbosa, PSC/BA, para

integrar como membro Titular, a Comissão Temporá-ria – PL 694195 – Transporte Coletivo, em vaga deste Partido.

Sendo o que tinha para o momento, na oportuni-dade reitero meus protestos de elevada consideração e distinto apreço.

Respeitosamente, – Deputado Pastor Amaril-do, Líder.

Publique-se.Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

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16192 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Ofício nº 1/GDAA/06

Brasília, 30 de março de 2006

Excelentíssimo SenhorDeputado Aldo RebeloPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,De acordo com os termos do artigo 230, parágrafo

3º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados,

comunico a Vossa Excelência que, a partir de hoje,

30 de março de 2006, estou reassumindo o mandato

parlamentar nesta Casa, em virtude da minha exone-

ração, a pedido, em 29 de março de 2006, do cargo

de Secretário do Trabalho e Ação Social do Estado da

Paraíba, conforme da publicação do Diário Oficial do

Estado/União, anexa.

Cordialmente, – Deputado Armando Abílio.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16193

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16194 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Page 25: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16195

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16196 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

PROJETO DE LEI Nº 5.524-F, DE 2005 (Do Sr. Pedro Canedo) Ofício nº 249/06 (SF)

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI Nº 5.524-D, DE 2005, que “dispõe sobre a instituição de concurso de prognóstico destinado ao desenvolvi-mento da prática desportiva, a participação de entidades desportivas da modalidade futebol nesse concurso e o parcelamento de débitos tributários e para com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS; altera as Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, e 10.522, de 19 de julho de 2002; e dá outras providências”; tendo pareceres dos relatores designados em Plenário em substituição às Comissões de: Segurida-de Social e Família, pela aprovação das emendas de nos 1 a 3, 5 a 10, 12 e 13, e pela rejeição das de nos 4 e 11 (relator: Dep. Iná-cio Arruda); de Turismo e Desporto, pela aprovação das emendas de nos 2, 3, 5 a 8, 10, 12, 13, pela aprovação parcial da de nº 1, e pela rejeição das de nos 4, 9 e 11 (re-lator: Dep. Fernando Ferro); de Finanças Tributação, pela adequação financeira e orçamentária das emendas de nos 1 a 13 e, no mérito, pela aprovação das emendas de nos 2, 3, 5, 7 a 10, 13, pela aprovação parcial das de nos 1 e 6, e pela rejeição das de nos 4, 11 e 12 (relator: Dep. Moreira Franco); e de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e téc-nica legislativa das emendas de nos 1 a 13 (relator: Dep. Pauderney AveLino).

Despacho: Às Comissões de: Seguri-dade Social e Família; Turismo e Desporto; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciaçao: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Publicação dos Pareceres dos Relatores Designa-dos em Plenário em Substituição ás Comissões de Seguridade Social e Família, Turismo e Desporto, Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reformuação do Parecer do Relator, em Subs-tituiçaõ à Comissão de Seguridade Social e Família, às Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei Nº 5.524, de 2005. Sr. Inácio Arruda (PCdoB – CE. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.)

- Sr. Presidente, ao ouvir os colegas, resolvi fazer uma retificação no meu parecer e acolher as Emendas nos 11 e 9 do Senado Federal, rejeitando apenas as Emendas nos 4 e 11 e acolhendo todas as demais.

O Sr. Fernando Ferro (PT – PE. Para emitir pa-recer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, anali-sando as emendas que o Senado aprovou ao Projeto de Lei nº 5.524, de 2005, o nosso parecer é favorável às Emendas nos 1, 2, 5, 6, 7, 8, 10, 12 e 13 e contrário às Emendas nos 4, 9 e 11.

Ressalvo que, quanto à Emenda nº 1, somos fa-voráveis apenas em parte. Somos favoráveis às Emen-das nos 2, 3, 5, 6, 7, 8, 10, 11, 12 e 13 e contrários às Emendas nos 4, 9 e 11.

É o parecer, Sr. Presidente.O SR. MOREIRA FRANCO (PMDB – RJ. Para

emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o projeto do ilustre Deputado Pedro Canedo foi aprecia-do na Câmara dos Deputados, que o aprovou na forma do substitutivo apresentado pelo Relator da matéria na Comissão de Finanças e Tributação. O texto foi enviado ao Senado Federal, que aprovou 13 emendas.

Depois de ouvir diversas lideranças partidárias, chegamos à seguinte conclusão:

avaliamos que todas as propostas apresentadas não têm incompatibilidade ou inadequações financei-ras e orçamentárias, pois estão em consonância com a Lei de Responsabilidade Fiscal, a Lei Complementar nº 101, a Lei do Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

Na análise do mérito, entendemos que a maio-ria das emendas apresentadas pelo Senado Federal aprimora o texto aprovado nesta Casa e, portanto, merecem ser acolhidas.

Nesse sentido, o voto é pela adequação financeira e orçamentária das Emendas nos 1 a 13.

Quanto ao mérito, votamos pela rejeição das Emendas nos 4, 11 e 12, pela aprovação das Emen-das nos 2, 3, 5, 7 a 10 e 13 e aprovação parcial das Emendas nos 1 e 6.

Este é o parecer, Sr Presidente.O Sr. Pauderney Avelino (PFL – AM. Para emi-

tir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Senado Federal acolheu 13 emendas apresentadas pelos Senadores referentes ao mérito da matéria.

Proferi o voto sem nominar as emendas, mas informo que não se observa nas emendas sob exame qualquer determinante de descumprimento do texto constitucional brasileiro ou dos princípios que norteiam o ordenamento jurídico.

As proposições também apresentam boa técni-ca legislativa, já que a única ressalva quanto a esse

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16197

aspecto foi corrigida pela Emenda nº 8, apresentada pelo Senado Federal.

Pelo exposto, certo de que o projeto colabora para que as entidades esportivas brasileiras equilibrem suas contas e dessa forma cumpram importante papel so-cial frente à sociedade, voto pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 5.524, de 2005.

PROJETO DE LEI Nº 6.511, DE 2006 (Do Sr. Gerson Gabrielli)

Regulamenta o parágrafo único do art. 146 e o inciso IX do art. 170 da Constituição Federal e dá outras providências.

Despacho: Deferido o Requerimento Nº 3.588/2006, do Deputado Gerson Gabrielli, Solicitando a Retirada Deste.

O Congresso Nacional decreta:Acrescente-se ao art. 46 do Substitutivo os

seguintes incisos VI e VII:“Art.46 ...................................................VI – acordo escrito firmado entre o em-

pregador e o empregado poderá:permitir o trabalho em feriados civis ou

religiosos, sem prejuízo da compensação em outro dia do mês corrente;

dispor sobre os intervalos para repouso e alimentação, desde que não acarrete prejuízo à saúde do trabalhador;

fixar a remuneração do trabalho noturno superior a hora diurna;

estabelecer a jornada de trabalho durante o cumprimento do aviso prévio;

prever o parcelamento do pagamento do décimo terceiro salário;

dispor sobre os períodos de férias, desde que observado o limite de três períodos.

XVII – acordo escrito firmado entre o empregador e uma comissão, formada pela maioria dos empregados do estabelecimento, poderá:

fixar o piso salarial da categoria; estab-elecer critérios para a participação nos lucros ou resultados da empresa, de que trata a Lei n.º 10.101, de 19 de dezembro de 2000, in-clusive quanto à forma e à periodicidade do respectivo pagamento.

Justificação

O art. 179 da Constituição Federal estabelece que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Mu-nicípios dispensarão às microempresas e as empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento

jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela sim-plificação de suas obrigações administrativas, previ-denciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução desta por meio de lei.

Nesse sentido, foram editadas duas leis especí-ficas. A primeira foi a Lei n.º 9.317, de 5 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o regime tributário das mi-croempresas e das empresas de pequeno porte, insti-tuindo o Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES. Em seguida veio a Lei n.º 9.841, de 5 de outubro de 1999, que instituiu o Es-tatuto da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento jurídico diferen-ciado, simplificado e favorecido.

No entanto, o tratamento diferenciado previsto nessas leis praticamente não contempla o aspecto trabalhista, razão pela qual sugerimos com a presente subemenda possibilitar que algumas normas, no âm-bito do Direito do Trabalho, sejam específicas para tais empreendimentos e que possam ser flexibilizadas de acordo com as necessidades de funcionamento de cada estabelecimento.

Acrescente-se ao art. 44 do Substitutivo o seguinte inciso V:

“Art.44 ...................................................V – do depósito prévio para a interposição

de recurso administrativo.

Justificação

Em que pesem os esforços empreendidos pelo legislador na regulamentação do art. 179 da Consti-tuição Federal que prevê a dispensa de tratamento jurídico diferenciado pela União, Estados, Distrito Fed-eral e Municípios às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução desta por meio de lei, pouco foi feito em relação aos procedimentos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho.

Logo para um ordenamento que foi concebido para conter atos simples e céleres, mas que hoje se apresenta deveras complexo em virtude de alterações e procedimentos variados adotados ao longo de mais de quatro décadas que desvirtuaram a intenção do legis-lador original.Essa complexidade é mais sentida pelos pequenos estabelecimentos em vista da sua reduzida capacidade financeira e estrutura organizacional.

Ante o exposto, sugerimos como a presente sub-emenda que as microempresas e as empresas de pequeno porte sejam dispensadas de efetuar o depósito prévio para a interposição de recurso administrativo,

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16198 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

viabilizando a utilização de tal instrumento sem que seja necessário o aporte de recursos imprescindíveis ao funcionamento desses empreendimentos.

Acrescente-se ao art. 48 do Substituto o seguinte parágrafo único:

“Art. 48 ..................................................Parágrafo único. Para os fins previstos no

§ 2º do art. 195 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5.452, de 1º de maio de 1943, quando for parte mi-croempresa e empresa de pequeno porte, o juiz requisitará perícia exclusivamente ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego.”

Justificação

Não obstante a previsão constitucional de que os entes federativos brasileiros devem dispensar trata-mento jurídico diferenciado às microempresas e as empresas de pequeno porte, com o objetivo de sim-plificar suas obrigações administrativas, pouco se tem regulamentado esta diferenciação sob o aspecto trabalhista, apesar da edição de duas leis específicas instituídas para regulamentar o art. 179 da Constitu-ição Federal.

Nesse sentido, sugerimos com a presente sub-emenda, além de outras duas aqui apresentadas, estabelecer um procedimento peculiar, no âmbito do Direito do Trabalho, de natureza específica, com a fi-nalidade de atender aos pequenos empresários que, muitas vezes, não têm como dispor de recursos para arcar com honorários periciais sem inviabilizar o paga-mento de despesas operacionais prementes, como, por exemplo, a folha de salários.

Sala da Comissão, 8 de fevereiro de 2006. – Dep-utado Gerson Gabrielli.

PROJETO DE LEI Nº 6.785, DE 2006 (Do Sr. Celso Russomanno)

Dispõe sobre a obrigatoriedade dos serviços de registros civis de pessoas nat-urais comunicar à Receita Federal e à Sec-retaria de Segurança Pública os óbitos reg-istrados.

Despacho: À Comissão de Constitu-ição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Essa lei acrescenta parágrafo ao art. 80 da

Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1977, para obrigar

os registros civis de pessoas naturais que registrarem óbitos a comunicá-los aos órgãos que especifica.

Art. 2.º Acrescente ao art. 80 da Lei 6.015, de 31 de dezembro de 1977, o parágrafo seguinte.

Parágrafo único. O oficial de registro civil comu-nicará o óbito à Receita Federal e à Secretaria de Se-gurança Pública da unidade da Federação que tenha emitido a cédula de identidade, exceto se, em razão da idade do falecido, essa informação for manifesta-mente desnecessária.

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Muitas fraudes serão evitadas com essa providên-cia simples do Poder Público de tornar obrigatório a comunicação, por parte dos serviços de registros civis de pessoas naturais, dos óbitos registrados.

A Lei de Registros Públicos estabelece obriga-toriedade de comunicações entre cartórios de fatos relacionados ao registro civil.

Por sua vez, os provimentos das corregedorias estabelecem a obrigatoriedade de outras comunica-ções. A Corregedoria do Estado de São Paulo obriga a comunicação ao SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados), à Secretaria Municipal de Saúde, à Secretaria de Fazenda e ao Serviço Militar.

Esta última obrigação era exigência do Decreto-Lei 9.500/1946, que foi revogado pela Lei de Serviço Militar, Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964.

A Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1966, Código Eleitoral, obriga os oficiais de registros a comunicarem o óbito dos cidadãos alistáveis.

Pelos motivos expostos, conclamo meus Pares a apoiarem a presente proposição.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 6.786, DE 2006 (Do Sr. Celso Russomanno)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 que – Institui o Código de Trânsito Brasileiro – para dispor sobre a notificação da autuação no trânsito.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decretaArt. 1º Esta lei altera a Lei nº 9.503, de 23 de

setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16199

Brasileiro”, para dispor sobre a notificação da autuação no trânsito, mediante as seguintes modificações:

I – alteração do caput do art. 16, que dispõe so-bre Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, dando-lhes competência para o julgamento de defesas prévias;

II – alteração do inciso I do art. 17, inserindo o julgamento de defesa prévia entre as competências das JARI;

III – acréscimo do inciso III ao parágrafo único do art. 281, dispondo sobre a decisão a respeito de defesa prévia;

IV – acréscimo do art. 281-A dispondo sobre a expedição da notificação da autuação, tendo em vista a defesa prévia;

V – acréscimo do art. 284-A, dispondo sobre a apresentação da defesa prévia.

Art. 2º O caput do art. 16 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 16. Junto a cada órgão ou entidade executivos de trânsito ou rodoviário, funcio-narão Juntas Administrativas de Recursos de Infrações – JARI, órgãos colegiados respon-sáveis pelos julgamentos das defesas prévias apresentadas contra notificação de autuação e dos recursos interpostos contra penalidades por eles impostas.” (NR)

Art.3º O inciso do art. 17 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 17. .................................................“I – julgar as defesas prévias apresenta-

das em razão de notificações de autuação e os recursos interpostos pelos infratores; (NR)

............................................................ .”

Art. 4º Fica acrescido o seguinte inciso III ao art. 281 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997:

“Art. 281. ............................................... ............................................................. ”III – se, no prazo máximo de trinta dias,

a autoridade de trânsito não apresentar de-cisão sobre defesa prévia de notificação de autuação protocolada no órgão executivo de trânsito.” (AC)

Art. 5º Fica acrescido o seguinte art. 281-A à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997:

“Art. 281-A. Antes da aplicação da penali-dade de multa, na forma do auto de infração, será expedida notificação da autuação ao pro-

prietário do veículo ou ao infrator, por remessa postal ou qualquer outro meio tecnológico que assegure a ciência da notificação.

§ 1º A notificação de autuação devolvida por desatualização do endereço do proprietário do veículo será considerada válida para todos os efeitos.

§ 2º A notificação de autuação envia-da a pessoal de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira e de repre-sentações de organismos internacionais e de seus integrantes será remetida ao Ministério das Relações Exteriores para as providências cabíveis.

§ 3º Da notificação da autuação deverá constar a data do término do prazo para apre-sentação de defesa prévia pelo notificado, que não será inferior a trinta dias contados da data da notificação.

Art. 6º Fica acrescido o seguinte art. 284-A à Lei n°9.503, de 23 de setembro de 1997:

“Art. 284-A. A defesa prévia prevista no art. 281-A será apresentada à autoridade de trânsito responsável pela remessa da notifica-ção de autuação, a qual remetê-la-á à JARI, que deverá julgá-la em até trinta dias.

Parágrafo Único. A autoridade de trânsito remeterá a defesa prévia ao órgão julgador dentro de dez dias úteis subseqüentes a sua apresentação e, se a entender intempestiva, assinalará o fato no despacho de encamin-hamento.

Art. 7º Esta lei entra em vigor no prazo de sua publicação.

Justificação

A apresentação deste projeto de lei tem por finali-dade adequar a lei que instituiu o Código de Trânsito Brasileiro ao preceito constitucional de assegurar o contraditório e a ampla defesa aos litigantes, em pro-cesso judicial ou administrativo.

A proposta vem corrigir o vácuo jurídico verificado no texto originai do Código de Trânsito Brasileiro de não estatuir a presunção da inocência consagrada na Con-stituição Federal de 1988, por meio do contraditório e da ampla defesa assegurados a todo cidadão litigante em processos na esfera do judiciário ou restritos ao campo administrativo.

Afinal, é justo que o proprietário ou condutor de veículo automotor, antes de receber o auto de in-fração, tenha assegurado o direito de ser informado com antecedência sobre o cometimento da infração com os dados a ela correlatos, inclusive a sanção

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16200 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

correspondente. A notificação da autuação propicia o seu questionamento na forma de defesa prévia da acusação que, após análise pelo órgão executivo de trânsito, pode, ou não, ser deferida, pondo fim ao pro-cesso ou dando-lhe continuidade, em cujas etapas subseqüentes garante-se a defesa da acusação via recurso administrativo.

Ressalte-se que a notificação de autuação é aplicáv-el somente para as infrações cuja sanção corresponda a aplicação de penalidade pecuniária. Por suas característi-cas, a multa pode esperar o tempo hábil para a provisão das diferentes formas de defesa previstas: a prévia, rela-tiva à notificação da autuação, e o recurso, relacionado ao auto de infração expedido. O controle administrativo do Estado quanto à aplicação imediata de sanções, a exemplo da remoção ou retenção do veículo e do recol-himento do documento de habilitação, não podem ser contrapostos, sob pena dos preceitos do ato administrativo referentes à legalidade, imperatividade e executoriedade serem anulados, causando prejuízos à sociedade. Assim, o exigem a direção perigosa sob o efeito de drogas ou álcool, conforme previsto no art. 165 ou os episódios das corridas nas vias públicas, conhecidas como “pegas”, de acordo com o art. 174 do Código.

Quanto ao art. 281, que trata da consistência do auto de infração, a nosso ver, o assunto merece trata-mento com o mesmo nível de detalhe estabelecido para a entrega do auto de infração constante do art. 282, por envolver etapas de procedimentos semelhantes aos estatuídos para a entrega da notificação ao provável infrator do trânsito. Ademais, impõe-se a formulação de dispositivo prescrevendo os procedimentos para a remessa da defesa prévia aos órgãos colegiados, JARI, responsáveis pelo julgamento dos recursos de infrações. Em complemento, faz-se necessário adequar os artigos referentes às atribuições das JARI, contem-plando o julgamento da defesa prévia.

Pelos motivos expostos, esperamos contar com o apoio dos eminentes Pares para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Celso Russomanno

PROJETO DE LEI Nº 6.787, DE 2006 (Do Sr. Celso Russomanno)

Modifica o art. 23 da Lei nº 6.830, de 1980, para permitir a arrematação com valor inferior ao dado pela avaliação ainda em primeiro leilão.

Despacho: Às Comissões de Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Con-stituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta lei acrescenta ao artigo 23 da Lei

nº6.830, de 22 de setembro de 1980, os §§ 3º, 4º e 5º.

Art. 2o O art. 23 da Lei nº Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, passa a vigorar acrescido dos §§ 3º, 4º e 5º, com a se-guinte redação :

“Art. 23................................................................................

§ 3º. A arrematação será válida, ainda que, no primeiro leilão, o lanço seja inferior à importância estimada pela avaliação.

§ 4º. Poderá o juiz rejeitar lanço que con-siderar vil, designando novo leilão, se for o caso.

§ 5º. Não havendo licitantes, poderá o juiz designar novo leilão.” (NR)

Art.3o Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Conforme consta da exposição de motivos da Lei 6.830/80, a cobrança judicial das dívidas para com o Estado é ditada pelo interesse público (econômico, financeiro e social), merecendo o procedimento do crédito tributário eficácia e rapidez compatíveis com as normas de interesse público a ele inerentes. Tais disposições, por serem de natureza especial e de in-teresse da coletividade, prevalecem sobre as normas processuais com elas incompatíveis.

Ao tratar da alienação dos bens penhorados em execuções fiscais, a Lei 6.830/80 prevê a designação de ‘leilões” com singular publicação de edital, não ex-igindo em momento algum, que o valor do lanço seja superior à importância da avaliação; ou seja, ao dis-ciplinar integralmente a alienação dos bens penhora-dos nas execuções fiscais o legislador não impôs as exigências previstas nos artigos 686, VI, e 692, ambos do Código de Processo Civil. Afinal, apenas no Setor das Execuções Fiscais do Estado de São Paulo são realizados cerca de trezentos leilões por dia, circun-stância que toma praticamente impossível a concilia-ção do prazo previsto no artigo 22, parágrafo 1º, da Lei 6830/80, com o prazo previsto no artigo 686, VI, do CPC (até porque o cumprimento das formalidades editalícias também depende da Imprensa Oficial).

O Prof. Iran de Lima, em sua obra ‘A Divida Ativa em Juízo’, ed. RT, 1984, pág. 145, ao analisar o con-teúdo do edital previsto na Lei 6830/80, ensina que:

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16201

‘Conteúdo do Edital – É o mesmo do direito anterior, art. 686, do CPC, ou seja: 1- a descrição do bem penhorada com os seus característicos e, tratando-se de imóvel, a situação, as divisas e a transcrição aquisitiva ou a inscrição; li- o valor do bem; III- o lugar onde estiverem os móveis, veículos e semoventes: e sendo direito e ação, os autos do processo, em que foram penho-rados; IV- o dia, o lugar, e a hora da praça ou leilão; V- a menção da existência de ânua, bem como de recurso pendente de decisão; VI- este inciso do artigo 686, do direita anterior, não se aplica, porquanto a LEF somente prevê a hipó-tese de leilão e o prazo não é inferior a10 nem superior a 30 dias”.

2.2 No mesmo sentido, merecem destaque as seguintes exposições do jurista Milton Flsks (‘Comen-tários à Lei de Execução Fiscal’, ed. Forense, 1ª edição, 1981, págs. 251 e 253):

‘... deverá conter as indica ações mencionadas no artigo 686 do CPC, exceto a comunicação a que se refere o inciso VI, uma vez que o processo execu-tivo fiscal, pelo menos em principio, não comporta segunda licitação: os bens são alienados pelo maior lanço oferecido.’

a Lei de Execução Fiscal espancou as dúvidas no tocante ao processo executivo fiscal: a hasta pública realiza-se sob a forma da leilão, indiferentemente à cir-cunstância de os bens serem imóveis ou não, podendo ser arrematados em principio, pela melhor oferta, ainda que inferior ao valor da avaliação.’

Também na obra ‘O procedimento na cobrança da divida ativa da Fazenda Pública’, sob a Coordena-ção do Desembargador Bruno Afonso de André, pág. 67, encontramos os seguintes esclarecimentos sobre as alienações nas execuções fiscais:

‘A Lei Fiscal reporta-se ao leilão sem se referir que se realizará pelo melhor preço alcançado e sem a restrição do limite mínimo de avaliação.’

‘Retomou-se o conceito que no Código de Pro-cesso Civil de 1939 se dava ao leilão, a saber, através do mesmo a alienação se dará pelo maior lance, livre do óbice do limite mínimo de avaliação.’

Oportuno, ainda, relembrar que a conclusão n’ XXXV do ‘Seminário sobre a execução da divida ativa regulada pela Lei 6830/80’, promovido pela Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, foi no seguinte sen-tido: ‘...a Lei retirou a possibilidade da realização de dois leilões como previsto no Código de Processo Civil (o primeiro pelo valor da avaliação e o segundo a quem mais der). Mas pode a Fazenda requerer a repetição do leilão quantas vezes forem necessárias’ (publicação do Centro de Estudos ria Procuradoria- Gemido Estado de São Paulo. 1981. páginas 112 e 113).

Por fim, citem-se os V. acórdãos publicados na RT 628/124 e nas RTJESP 108/47. 109/99, 1121133 e 118/136, todos considerando que nas execuções fiscais o leilão é único.

O Egrégio Superior Tribunal de Justiça, no entan-to, recentemente expediu a Súmula 128, onde consta que ‘na execução fiscal haverá segundo leilão, se no primeiro não houver lanço superior ã avaliação’.

A imposição de um preço mínimo e da dupla licitação das execuções fiscais, porém, somente atrasará a satis-fação dos débitos para com a Fazenda Pública da União, dos Estados e dos Municípios, já que na prática ninguém comparece a um leilão público para adquirir um bem por valor superior ao da sua avaliação, por um preço superior ao valor de mercado. Afinal, embora o pagamento seja praticamente á vista (artigo 690 do CPC), o bem somente é entregue ao arrematante após o decurso de prazos e o julgamento dos recursos previstos na legislação vigente (artigo 24, ‘b’, da Lei 6830180, artigo 745 do CPC, etc.), e que pode demorar mais de dois anos.

Por último, destacamos que, somente nos últimos dois anos, na Capital do Estado de São Paulo e em diver-sas outras Comarcas do País foram proferidos milhares de acórdãos e sentenças considerando o inciso IV do artigo 686 do Código de Processo Civil inaplicável às execuções fiscais, entendimento que predominava na doutrina e na jurisprudência. Regra geral, nestes processos os arrema-tantes já retiraram os bens arrematados e o dinheiro dos lanços foi levantado pela Fazenda Pública credora (União, Estados e Municípios), o que não impede que a recente Súmula do STJ embase milhares de ações rescisórias em prejuízo dos cofres públicos (artigo 485, V. do CPC).

Por tudo isso, apresentamos este projeto de lei e esperamos obter o necessário apoio dos nobres Pares.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 6.788, DE 2006 (Do Sr. Celso Russomanno)

Altera os §§ 3º e 4º do art. 20 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.

Despacho: À Comissão de Constitu-ição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta Lei altera os §§ 3o e 4o do art. 20 da

Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Pro-cesso Civil, modificando a disciplina relativa à fixação

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16202 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

dos honorários de advogado nas causas de pequeno valor, naquelas em que for vencida a Fazenda Pública e nas execuções, embargadas ou não.

Art. 2o Os §§ 3o e 4o do art. 20 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.20. .................................................. ..............................................................§ 3o Os honorários, inclusive nas cau-

sas de pequeno valor, naquelas em que for vencida a Fazenda Pública e nas execuções, embargadas ou não, serão fixados entre o mínimo de dez por cento e o máximo de vinte por cento sobre o valor da causa ou sobre o valor da condenação, se este for superior ao da causa, observados:

a) o grau de zelo do profissional;b) o lugar da prestação do serviço;c) a natureza e importância da causa, o

trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

§ 4o Nas causas de valor inestimável e naquelas em que não houver condenação, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas a, b e c do parágrafo anterior.

.................................................... (NR)”Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua

publicação.

Justificação

O Código de Processo Civil estabelece no § 3º de seu art. 20 que os honorários, via de regra, serão fixa-dos entre o mínimo de 10% (dez por cento) e o máximo de 20% (vinte por cento) sobre o valor da causa ou sobre o valor da condenação, se este for superior ao da causa, observados o grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importân-cia da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.

Como exceção a tal regra, prevê-se, no parágrafo subseqüente ao anteriormente mencionado, que, nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for ven-cida a Fazenda Pública e nas execuções, embarga-das ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz em atenção aos critérios anteriormente aludidos.

Vê-se que a Fazenda Pública goza de privilégio no tocante à fixação do valor dos honorários advocatí-cios quando ela é vencida em ação de conhecimento condenatória. Não se aplica a ela o mesmo tratamento concedido às demais pessoas físicas e jurídicas que,

sendo vencidas, devem pagar honorários que variam entre dez e vinte por cento do valor da causa ou da condenação. O valor dos honorários, na hipótese em questão, é estipulado em número absoluto pelo juiz sem que ele tenha de ater a qualquer parâmetro quan-titativo previsto em lei.

Com efeito, os juízes, em observância ao § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil, vêm na prática arbitrando os honorários advocatícios nos casos em que é vencida a Fazenda Pública em valores bastante inferiores aos cobrados pelos advogados dos autores ou mesmo em quantias irrisórias. Nota-se, assim, que o Estado não vem cumprindo adequadamente o de-ver de proporcionar ao lesado por meio do processo a restauração integral de seu direito violado.

Ressalte-se, de outra parte, que, nas causas em que a Fazenda Pública é vencedora, a ré é condenada a lhe pagar honorários advocatícios fixados de acordo com o preceituado no § 3º do art. 20 do Código de Processo Civil, o que parece, portanto, implicar grave ofensa à garantia constitucional da isonomia.

Também nas causas de pequeno valor e nas ex-ecuções, embargadas ou não, observa-se que a fixação dos honorários advocatícios feita em valores absolutos nos termos do disposto no § 4º do art. 20 do Código de Processo Civil não costuma assegurar adequada remu-neração dos serviços profissionais prestados pelos advo-gados. Se incidisse em tais hipóteses a regra geral, ga-rantir-se-ia que a sua fixação ao menos em valor superior ao resultante da aplicação do percentual mínimo previsto de dez por cento sobre o valor da causa ou da condena-ção, se este for superior ou da causa, afastando-se, em muitos casos, a possibilidade de sujeição do profissional ao pagamento de valores ínfimos ou irrisórios.

Propõe-se, assim, nesta oportunidade a adoção da presente proposta legislativa que visa a modificar a redação dos §§ 3º e 4º do art. 20 do Código de Pro-cesso Civil e, por conseguinte, determinar a fixação dos honorários advocatícios nas causas de pequeno valor, naquelas em que for vencida a Fazenda Pública e nas execuções, embargadas ou não, segundo o que dispõe a referida regra geral de modo a garantir em tais hipóteses remuneração mais adequada em razão de serviços profissionais prestados pelos advogados.

Registre-se, finalmente, que a elaboração e apre-sentação deste projeto de lei homenageia sugestão colhida de autoria do professor e advogado LEANDRO VIEIRA, residente na cidade de Blumenau, Estado de Santa Catarina.

Por todo o exposto, solicitamos o apoio dos nobres Pares para aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Celso Russomanno.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16203

PROJETO DE LEI Nº 6.792, DE 2006 (Do Sr. Celso Russomanno)

Altera o caput e o inciso II do art. 22 da Lei nº 9.492, de 1997, dispondo sobre infor-mações exigidas para registro, intimação e emissão do instrumento de protesto.

Despacho: Às Comissões de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio.

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o O caput e o inciso II do art. 22 da Lei nº

9.492, de 10 de setembro de 1997, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 22. O registro, a intimação e o in-strumento do protesto deverão obrigatoria-mente conter:

..............................................................II – nome, endereço e número de in-

scrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ, do apresentante ou porta-dor, do cedente, do sacado e do sacador do título, no que couber.”

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O projeto acima apresentado deriva de sugestão do Professor Leandro Vieira, de Blumenau, Estado de Santa Catarina. Ao longo de sua vida profissional no exercício da advocacia veio ele percebendo que, em diversas oportunidades, clientes seus foram alvos de protestos indevidos de títulos e não conseguiram sus-tar ou baixar o protesto simplesmente porque não con-seguiram localizar as empresas sacadoras, cedentes ou portadoras dos títulos.

É o típico caso de “empresas-fantasmas”, que sacam duplicatas contra sociedades com as quais se-quer mantêm relação comercial, com vistas a efetuar o desconto numa “factoring”. Duplicatas frias, utilizadas para levantar recursos financeiros em favor de este-lionatários, hipótese, inclusive, tipificada no art. 172 do Código Penal Brasileiro.

Um princípio de solução ou, no mínimo, uma exigência básica para propiciar a regularidade dos protestos seria exigir que, para o cartório distribuir um título a protesto, o apresentante tenha que fornecer (no mínimo) o nome completo e o número de inscrição no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas – CNPJ de todos os envolvidos na relação, e não apenas do devedor.

Torna-se relevante, portanto, alterar a redação da cabeça do artigo 22 da Lei nº 9.492, de 1997, e de seu inciso II, para viabilizar tão singular providência, mas com significativo alcance e eficácia, na forma do texto acima proposto.

Temos por certo que a presente proposição con-tribui para tornar efetiva, nos casos em referência, a garantia dos direitos fundamentais do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório, constantes do art. 5º, LIV e LV, da Constituição Federal.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Celso Russomanno.

PROJETO DE LEI Nº 6.793, DE 2006 (Do Poder Executivo)

MSC Nº 172/2006 Aviso Nº 270/2006 – C. Civil

Dá nova redação ao art. 2º da Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990, que dispõe so-bre os crimes hediondos, nos termos do art. 5º, inciso XLIII, da Constituição Federal.

Despacho: À Comissão de: Constitu-ição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art.1o O art. 2o da Lei no 8.072, de 25 de julho de

1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2o ..................................................II – iança.§1º A pena por crime previsto neste ar-

tigo será cumprida inicialmente em regime fechado.

§2º A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de um terço da pena, se o apenado for primário, e de metade, se reincidente.

§3º Em caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.

§4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Page 34: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

16204 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

EM nº 23 – MJ

Brasília, 9 de março de 2006

Excelentíssimo Senhor Presidente da República, Submete-se à consideração de Vossa Excelência

o anexo Projeto de Lei para alterar dispositivos da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, “que dispõe sobre os crimes hediondos, nos termos do artigo 5o, inciso XLIII, da Constituição Federal, e determina outras providências”.

2. O Projeto pretende modificar o artigo 2o da Lei no 8.072, de 1990, com objetivo de adequá-la à evolução jurisprudencial ocorrida desde sua entrada em vigor, bem como de torná-la coerente com o sistema adotado pela Parte Especial do Código Penal e com os princípios gerais do Direito Penal.

3. A proposta de alteração do inciso II do artigo 2o busca estender o direito à liberdade provisória aos condenados por esses delitos, em consonância com o entendimento que já vem se tornando corrente nas instâncias superiores do Poder Judiciário (STF, HC no 69.950; HC 77052 / MG; HC no 79.204; HC no 82.903; HC-QO no 83.173; HC no 84.797-MC; HC no 84.884; HC no 85.036; HC no 85.900; HC 87343 MC; HC no 87.424; HC 87438 MC/SP. STJ, RHC 2556/SP; RHC 2996/MG):

“A gravidade do crime imputado, um dos malsi-nados ‘crimes hediondos’ (Lei no 8.072/90), não basta à justificação da prisão preventiva, que tem natureza cautelar, no interesse dos interesses do desenvolvi-mento e do resultado do processo, e só se legitima quando a tanto se mostrar necessária: não serve a prisão preventiva, nem a Constituição permitiria que para isso fosse utilizada, a punir sem processo, em atenção à gravidade do crime imputado, do qual, en-tretanto, ‘ninguém será considerado culpado ate o trân-sito em julgado de sentença penal condenatória’ (CF, art. 5., LVII)” (RHC no 68.631, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE).

4. Dessa forma, preserva-se o poder geral de cau-tela do juiz, que decidirá se os acusados dos crimes previstos na Lei no 8.072, de 1990, poderão ou não responder ao processo em liberdade. Pretende-se, com isso, evitar os efeitos negativos da privação de liberdade quando, diante do exame das circunstâncias do caso concreto, a medida se mostrar eventualmente desnecessária.

5. A proposta de alteração da regra do § 1o do artigo 2o da Lei no 8.072, de 1990, procura estabelecer uma forma mais rigorosa de progressão de regime pri-sional para os condenados por crimes considerados hediondos ou a eles equiparados, diferenciando-os dos crimes comuns. Com efeito, enquanto a regra geral da

Lei de Execução Penal possibilita a progressão de re-gime mediante o cumprimento de um sexto da pena privativa de liberdade (artigo 112), a nova proposta é de, nos casos especificados, permitir a progressão apenas depois de cumpridos um terço da pena, ou a metade, no caso de reincidência. Ou seja, para os crimes he-diondos ou equiparados serão duplicados os prazos de progressão adotados para os crimes comuns.

6. Esse aumento dos prazos para progressão de regime responde à necessidade de estabelecer tratamento mais severo para os crimes definidos como hediondos ou a eles equiparados. Contudo, procura-se também equilibrar a proporção de tempo de pena cumprido em cada um dos regimes prisionais, tendo por base o critério temporal já fixado pelo legislador ordinário para o livramento condicional, que é de dois terços da pena (inciso V do artigo 83 do Código Pe-nal, acrescentado pela Lei no 8.072, de 1990). Assim, o condenado por crime hediondo necessariamente passará pelos dois regimes prisionais mais severos – fechado e semi-aberto – antes de poder obter o livramento condicional.

7. Além de aumentar o prazo de cumprimento de pena para a progressão de regime prisional, o projeto ainda determina que a pena aplicada aos crimes he-diondos seja inicialmente cumprida em regime fechado. A proposição pretende aumentar o rigor da adminis-tração da pena em casos considerados mais graves pela lei penal, seguindo os critérios estabelecidos pela Lei no 8.072, de 1990, mas de forma compatível com o princípio constitucional de individualização da pena, tal como interpretado pelo Supremo Tribunal Federal, recentemente, no julgamento do Habeas Corpus no 82.959, em que se decidiu o seguinte:

Em conclusão de julgamento, o Tribunal, por maioria, deferiu pedido de habeas corpus e declarou, incidenter tantum, a inconstitucionalidade do § 1o do art. 2o da Lei no 8.072/90, que veda a possibilidade de progressão do regime de cumprimento da pena nos crimes hediondos definidos no art. 1o do mesmo diploma legal – v. Informativos 315, 334 e 372. Inicialmente, o Tribunal resolveu restringir a análise da matéria à pro-gressão de regime, tendo em conta o pedido formulado. Quanto a esse ponto, entendeu-se que a vedação de progressão de regime prevista na norma impugnada afronta o direito à individualização da pena (CF, art. 5o, LXVI), já que, ao não permitir que se considerem as particularidades de cada pessoa, a sua capacidade de reintegração social e os esforços aplicados com vistas à ressocialização, acaba tornando inócua a garantia constitucional. Ressaltou-se, também, que o dispositivo impugnado apresenta incoerência, porquanto impede a progressividade, mas admite o livramento condicio-

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nal após o cumprimento de dois terços da pena (Lei no 8.072/90, art. 5o). Considerou-se, ademais, ter havido derrogação tácita do § 1o do art. 2o da Lei no 8.072/90 pela Lei no 9.455/97, que dispõe sobre os crimes de tor-tura, haja vista ser norma mais benéfica, já que permite, pelo § 7o do seu art. 1o, a progressividade do regime de cumprimento da pena. Vencidos os Ministros Carlos Velloso, Joaquim Barbosa, Ellen Gracie, Celso de Mello e Nelson Jobim, que indeferiam a ordem, mantendo a orientação até então fixada pela Corte no sentido da constitucionalidade da norma atacada. O Tribunal, por unanimidade, explicitou que a declaração incidental de inconstitucionalidade do preceito legal em questão não gerará conseqüências jurídicas com relação às penas já extintas nesta data, já que a decisão plenária envolve, unicamente, o afastamento do óbice representado pela norma ora declarada inconstitucional, sem prejuízo da apreciação, caso a caso, pelo magistrado competente, dos demais requisitos pertinentes ao reconhecimento da possibilidade de progressão.” (Informativo STF no 417, de 08 de março de 2006)

8. São essas, Senhor Presidente, as razões pelas quais se submete à elevada apreciação de Vossa Ex-celência o anexo Projeto de Lei.

Respeitosamente, – Assinado eletronicamente por: Marcio Thomaz Bastos

PROJETO DE LEI Nº 6.799, DE 2006 (Do Sr. Vicente Chelotti)

Altera o art. 2º da Lei nº 10.259, de 12 de julho de 2001, que dispõe sobre a instituição dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal.

Despacho: À Comissão de Constitu-ição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei Federal nº 10.259, de

12.07.01 para dar novo conceito às infrações penais de menor potencial ofensivo.

Art. 2º O art. 2º, da Lei Federal nº 10.259, de 12.07.2001, passa a vigorar, dando nova redação ao seu parágrafo único e renumerando-o para § 1º e acrescentando o § 2º:

“Art. 2º ...................................................§ 1º. Consideram-se infrações penais de

menor potencial ofensivo, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine, iso-lada ou cumulativamente, pena máxima não

superior a 4 (quatro) anos, ou multa, exceto os dolosos contra a vida.

§ 2º Para a caracterização de infração penal de menor potencial ofensivo será con-siderada a sua pena máxima cominada em abstrato, desprezando-se eventuais causas de aumento e diminuição de pena.” (NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O primeiro conceito de infrações de menor po-tencial ofensivo se deu com o advento da Lei Federal nº 9.099, de 26-9-1995, que em seu art. 61, assim os conceituou:

“Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos de-sta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a um ano, excetuados os casos em que a lei preveja procedimento especial”.

Posteriormente, a Lei Federal nº 10.259, de 12.07.2001, que “instituiu os Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito da Justiça Federal”, em seu Art. 2º, parágrafo único, dispôs, in verbis:

“Consideram-se infrações penais de menor po-tencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, ou multa.”

Assim, passaram a ser consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo todas as contra-venções penais e os crimes cuja pena máxima não ultrapassem a 2 (dois) anos, independentemente da previsão ou não de procedimento especial.

Com a edição do Estatuto do Idoso, o legislador de forma implícita, manifestou a intenção de aumentar o limite de pena máxima para 4 (quatro) anos, prescre-vendo, em seu art. 94, o seguinte:

“Aos crimes previstos nesta Lei, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 (quatro) anos, aplica-se o procedimento pre-visto na Lei 9.099, de 26.09.1995 (...)”

Não obstante essa tenha sido a intenção do leg-islador, os nosso Tribunais têm sido tímidos em apli-car os institutos despenalizadores para crimes com pena máxima de até 4 (quatro) anos, contrariando as tendência modernas de um direito penal de interven-ção mínima, onde a prisão somente terá guarida em crimes que ofendam bens jurídicos de grande relevo, como a liberdade sexual e a vida.

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Desse modo, mister se faz uma previsão expressa, dando um novíssimo conceito às infrações penais de menor potencial ofensivo, levando à transação penal crimes como o de furto, o de receptação, que em sua imensa maioria são de pequena monta, cujo maior in-teresse da vítima é de obter o ressarcimento do prejuízo ou a restituição do objeto material do crime.

Ademais, aumentando o rol de crimes que se su-jeitam à lavratura de termo circunstanciado, deixará a Polícia com maior tempo para se dedicar à elucidação de crimes mais graves.

A inovação levada a efeito na parte final do disposi-tivo para excluir os dolosos contra a vida, tem relevância, na medida em que aumentada a pena máxima para 4 (quatro) anos, alcança os crimes de Participação em Suicídio, quando de sua tentativa resulte lesão corpo-ral de natureza grave (art. 122 do CPB), de auto-aborto (art. 124 do CPB) e Aborto Provocado por Terceiro com o Consentimento da Gestante (art. 126 do CPB).

Ora, se a Constituição atribui ao Tribunal do Júri a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida, a lei ordinária não poderá considerá-los infrações penais de menor potencial ofensivo para sub-metê-los aos Juizados Especiais Criminais.

A inovação do § 2º justifica-se, pois o critério adotado pelo legislador para a conceituação de infra-ções penais de menor potencial ofensivo foi o da PENA MÁXIMA COMINADA IN ABSTRATO!!!

Pelas razões expostas, e na certeza de que a presente iniciativa observa absoluta sintonia com o interesse público, peço o apoio dos ilustres pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 23 de março de 2006. – Vi-cente Chelotti, Deputado PMDB/DF.

PROJETO DE LEI Nº 6.802, DE 2006 (Do Senado Federal)

PLS Nº 299/2004 Ofício Nº 453/2006 (SF)

Autoriza o Poder Executivo a criar o Pro-grama de Inclusão Social da População em Situação de Rua e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Seguridade Social e Família Finanças e Tributação (Art. 54 RICD); Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar o

Programa de Inclusão Social da População em Situa-ção de Rua, com o objetivo de proporcionar assistência,

condições para inclusão social e oportunidades de quali-ficação profissional à população em situação de rua.

Parágrafo único. Para efeitos desta Lei, considera-se população em situação de rua as pessoas cuja renda per capita é inferior à linha de pobreza, que não possuem domicílio e pernoitem nos logradouros da cidade, nos albergues ou qualquer outro lugar não destinado à habitação.

Art. 2º O Programa de Inclusão Social da Popu-lação em Situação de Rua poderá ser implementado mediante convênios a serem celebrados entre a União, o Distrito Federal e os Municípios.

Parágrafo único. Entidades não-governamentais de assistência à população em situação de rua poderão participar do programa e sua atuação estará subordinada ao órgão responsável pela execução do Programa.

Art. 3º O Programa de Inclusão Social da Popula-ção em Situação de Rua será financiado com recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.

§ 1º O Programa será coordenado pelo órgão gestor do Fundo, nos termos do art. 5º da Lei Comple-mentar nº 111, de 6 de julho de 2001.

§ 2º Na implementação do Programa a que se refere o caput, os recurso do Fundo serão direciona-dos a ações que tenham como alvo as populações de Municípios e localidades urbanas ou rurais, isoladas ou integrantes de regiões metropolitanas, que apre-sentam insuficiência de renda.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Senado Federal, 23 de março de 2006. – Senador Renan Calheiros, Presidente do Senado Federal.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.145, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional)

Mensagem nº 965/2004

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, cele-brado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Despacho: Às comissões de Agricul-tura, Pecuária, Abastecimento, e Desenvol-vimento Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania(Art.54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-

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verno da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Nacional quaisquer atos que possam resultar em revi-são do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou com-promissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 22 de março de 2006. – Depu-tado Arnon Bezerra, Presidente em exercício.

MENSAGEM Nº 965, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Aviso Nº 1.646/2004-C.Civil

Submete à apreciação do Congresso Nacional o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República da Croácia sobre Coo-peração no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Despachos: Às comissões de : Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art.54, RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Brasília, 27 de dezembro de 2004. – Luiz I. Lula da Silva.

EM Nº 00226/DPB/DAI/MRE – PAIN-BRAS-CROA

Brasília, 23 de julho de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Elevo à consideração de Vossa Excelência o ane-

xo Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

2. O referido instrumento tem por objetivo promo-ver a cooperação entre Brasil e Croácia no campo da veterinária, com vistas a ampliar o comércio bilateral de produtos de origem animal, tendo por base as nor-mas e regulamentos estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

3. Conforme prevê o Acordo, Brasil e Croácia de-verão informar-se mutuamente sobre a ocorrência, em seus territórios, de doenças animais transmissíveis e eventuais medidas adotadas para controle de surtos, contribuindo assim para a redução dos riscos sobre sanidade animal de um país para outro.

4. No que diz respeito à cooperação no campo da medicina veterinária, de acordo com o Artigo III, as autoridades competentes dos dois países deverão promover a cooperação entre instituições científicas, bem como entre laboratórios de análise e diagnóstico. Deverão ser promovidos, igualmente, intercâmbios de veterinários, com vistas a aumentar o conhecimento mútuo da organização dos serviços veterinários e da condição sanitária dos estabelecimentos exportado-res.

Respeitosamente, – Celso Luiz Nunes Amo-rim.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA

REPÚBLICA DA CROÁCIA SOBRE COOPERAÇÃO NO CAMPO DE VETERINÁRIA

O Governo da República Federativa do BrasileO Governo da República da Croácia(doravante denominados como “Partes Contra-

tantes”),Visando a facilitar a circulação de animais e pro-

dutos de origem animal e, ao mesmo tempo, a prevenir a introdução de doenças animais transmissíveis e pro-dutos de origem animal fora dos padrões de segurança, assim como a desenvolver a cooperação no campo de medicina veterinária,

Acordam o seguinte:

ARTIGO I

1. A importação e o trânsito de animais e produ-tos de origem animal (doravante denominados carre-gamento) somente serão realizados se as condições sanitário-veterinárias obrigatórias tiverem sido cumpri-das e caso a aprovação da autoridade competente do país importador e do país através do qual transitará o carregamento tiver sido obtida.

2. As autoridades competentes das Partes Con-tratantes deverão trocar os espécimes dos certificados sanitário-veterinários, os quais deverão acompanhar o

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16208 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

carregamento à República da Croácia e à República Federativa do Brasil e deverão manter-se reciproca-mente informados de suas alterações e acréscimos.

ARTIGO II

A autoridade competente de cada Parte Contra-tante deverá:

1. informar a outra Parte sobre as condições sa-nitário-veterinárias de importação e trânsito de carre-gamentos.

2. intercambiar relatórios mensais sobre o sta-tus de notificação obrigatória de doenças animais transmissíveis em seu território, identificando o nome dos locais, código e o nome da região epizoológica e epidemiológica.

3. informar a outra Parte, por escrito, em 24 horas, sobre surto de doença da lista A de Doenças Animais Transmissíveis do Código Internacional de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), assim como o curso da doença, e, no caso da Febre Aftosa, vírus, o caráter da doença, medidas to-madas e as fontes do agente devem ser citadas.

ARTIGO III

Com vistas ao desenvolvimento da cooperação no campo de medicina veterinária a autoridade com-petente de cada Parte Contratante deverá:

1. intercambiar as regulamentações e outras pu-blicações profissionais na área veterinária;

2. intercambiar os planos de amostragem de re-síduos para o ano corrente e os resultados das amos-tragens de resíduos do ano anterior;

3. promover cooperação entre as instituições cien-tíficas na área de estudos e pesquisas das doenças animais e dos sistemas de controle sanitário-veteriná-rio de gêneros alimentícios de origem animal, assim como cooperação entre os laboratórios de análise e diagnóstico;

4. oferecer auxílio mútuo na produção e compra dos meios necessários à prevenção de doenças e tra-tamento médico dos animais;

5. intercambiar, caso necessário, as estirpes de patógenos animais para fins experimentais e de diag-nóstico, assim com os meios de diagnóstico;

6. promover cooperação entre os serviços vete-rinários e intercambiar os veterinários especializados com vistas a conhecer as atividades e a organização do serviço veterinário da outra Parte Contratante, a condição dos estabelecimentos exportadores, da saúde animal e do sistema de informação de saúde animal;

7. esforçar-se para organizar reuniões anuais de especialistas em bases recíprocas.

ARTIGO IV

Se no ponto de entrada ou no local de destino for estabelecido que o carregamento não cumpre com as condições estabelecidas pelo certificado sanitário-veterinário, a autoridade competente da Parte Con-tratante em cujo território a impropriedade for identi-ficada deverá informar imediatamente a outra Parte Contratante e tomar medidas de acordo com a sua legislação interna.

ARTIGO V

1. Se uma doença animal for diagnosticada no território de uma das Partes Contratantes, a autorida-de competente terá a prerrogativa de limitar ou banir a importação e o trânsito de carregamentos das espé-cies animais suscetíveis a tal doença, provenientes do território onde a doença tenha sido identificada.

2. A limitação e o banimento da importação e trânsito poderão, sob as mesmas condições, ser apli-cados a outros carregamentos pelos quais a doença possa disseminar-se.

ARTIGO VI

As controvérsias resultantes da aplicação dos dispositivos deste Acordo deverão ser resolvidas pe-las autoridades competentes de cada uma das Par-tes Contratantes. Caso não seja atingido o resultado desejado, as controvérsias deverão ser resolvidas por via diplomática.

ARTIGO VII

A autoridade competente para a implementa-ção deste Acordo na República Federativa do Brasil é a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com sede em Brasília.

2. A autoridade competente para a implementação deste Acordo na República da Croácia é a Diretoria Veterinária do Ministério da Agricultura e Floresta com sede em Zagreb.

ARTIGO VIII

O presente Acordo poderá ser emendado por consentimento mútuo das Partes Contratantes, por escrito. As emendas entrarão em vigor em conformi-dade com o disposto no Artigo X.

ARTIGO IX

O presente Acordo não deve afetar os direitos e obrigações das Partes Contratantes resultantes de outros acordos internacionais de que fazem parte.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16209

ARTIGO X

1. O presente Acordo deverá entrar em vigor 30 (trinta) dias após a data do recebimento da segunda Nota que comunica o cumprimento das respectivas formalidades legais internas para a entrada em vigor deste Acordo e terá vigência por um período de 5 (cinco) anos.

2. O presente Acordo poderá ser denunciado por via diplomática. A denúncia terá efeito 6 (seis) meses após a data de recebimento da respectiva notificação por escrito.

Feito em Zagreb, em 20 de abril de 2004, em dois originais, nos idiomas português, croata e inglês, sendo todos os textos igualmente autênticos. Em caso de divergência de interpretação, o texto em inglês de-verá prevalecer.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil, Ministro Luiz Fernando G. de Athayde, Ministro da Agricultura e do Abastecimento.

Pelo Governo da República da Croácia, Pe-tar Cobankovic, Ministro da Agricultura, Florestas e Águas.

Aviso nº 1.646 – C.Civil.

Em 27 de dezembro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado Geddel Vieira LimaPrimeiro Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Texto de acordo.

Senhor Primeiro Secretário,Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Ex-

celentíssimo Senhor Presidente da República relativa ao texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Atenciosamente, – Swedenberger Barbosa, Mi-nistro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Interino.

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca encaminha ao Congresso Nacional a Mensagem nº

965, de 2004, acompanhada de exposição de motivos do Exmº Sr. Ministro Interino das Relações Exteriores, com vistas à aprovação legislativa a que se refere o inciso I do art. 49 da Constituição Federal, do texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre

Cooperação no Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Autuada pelo Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados, a Mensagem foi distribuída inicialmente a esta Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, estando igualmente prevista a apreciação por parte da Comissão de Agricultura, Pe-cuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em sua Exposição de Motivos, o Ministro Celso Amorim informa que o presente Acordo tem por obje-tivo promover a cooperação entre Brasil e Croácia no campo da veterinária, com vistas a ampliar o comér-cio bilateral de produtos de origem animal, tendo por base o regramento da Organização Mundial de Saúde Animal – OIE.

Acrescenta que o Acordo prevê que Brasil e Croácia deverão informar-se mutuamente sobre a ocorrência, em seus territórios, de doenças animais transmissíveis e eventuais medidas adotadas para controle de surtos.

Conclui o Chanceler afirmando que, no tocante à cooperação no campo da medicina veterinária,... as autoridades competentes dos dois países deverão promover a cooperação entre instituições científicas, bem como entre laboratórios de análise e diagnósti-co; além disso, deverão promover também “...os in-tercâmbios de veterinários, com vistas a aumentar o conhecimento mútuo da organização dos serviços veterinários e da condição sanitária dos estabeleci-mentos exportadores”.

Quanto ao ato internacional em apreço, obser-vamos que as condições da cooperação no campo da veterinária estão dispostas ao longo de 10 artigos. E de se destacar o Artigo I que condiciona a importação e o trânsito de animais e produtos de origem animal ao cumprimento de exigências sanitário-veterinárias, formalizado em certificados próprios cujos espécimes devem ser trocados entre as Partes Contratantes, e da aprovação da autoridade competente do país im-portador.

Nos termos do Artigo II, a Autoridade competen-te de cada Parte Contratante deverá informar a outra Parte, em 24 horas, sobre surto de doença da lista A de Doenças Animais Transmissíveis do Código Interna-cional de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal; bem como intercambiar relatórios mensais sobre o status de notificação obrigatória de doenças animais transmissíveis.

O Artigo IV estabelece o procedimento a ser se-guido pela Autoridade da Parte Contratante na hipótese de o carregamento não cumprir com as condições esta-belecidas pelo certificado sanitário veterinário; ao passo

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16210 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

que o Artigo V faculta a uma Parte Contratante, caso detectada doença animal no território da outra Parte Contratante, limitar ou banir a importação e o trânsito de carregamentos das espécies animais suscetíveis a tal doença, provenientes daquele território.

Por fim, cumpre registrar que a apresentação de emendas ao presente Acordo está prevista no Artigo VIII e que as condições de vigência e de denúncia es-tão contempladas no Artigo X.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Estamos a apreciar um oportuno ato internacio-nal cuja importância vai além da formalização de co-operação no campo da veterinária, considerando-se as incipientes relações Brasil-Croácia e as mudanças por que passa aquele país desde a sua independên-cia, notadamente o recente processo de abertura de sua economia.

O presente Acordo não só propiciará o atendi-mento dos requisitos de saúde animal incidentes sobre o transporte de animais e produtos de origem animal entre os dois países; como também viabilizará relações comerciais mais dinâmicas, o que muito nos interessa, dada a posição de destaque que o Brasil ocupa nesse setor do comércio internacional.

Cumpre também destacar que o ato internacio-nal em comento observa o princípio constitucional da cooperação entre os povos para o progresso da huma-nidade, que rege nossas relações internacionais.

Desse modo, encontrando-se o presente Acordo alinhado com os princípios que regem as nossas rela-ções internacionais, notadamente com o prescrito no inciso IX da Constituição Federal, voto pela aprovação do texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, celebra-do em Zagreb, em 20 de abril de 2004, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, 22 de março de 2006. – Depu-tado Aroldo Cedraz, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2005

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República da Croácia sobre Cooperação no Campo de Veterinária, cele-brado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Go-verno da República da Croácia sobre Cooperação no

Campo de Veterinária, celebrado em Zagreb, em 20 de abril de 2004.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de março de 2006. — Depu-tado Aroldo Cedraz, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 965/2004, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Aroldo Cedraz.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Aroldo Cedraz - Presidente, João Castelo - Vice-

Presidente, André Zacharow, Antonio Carlos Pannunzio, Arnon Bezerra, Hamilton Casara, Itamar Serpa, João Herrmann Neto, Lincoln Portela, Maninha, Mariângela Duarte, Pastor Frankembergen, Socorro Gomes, Te-rezinha Fernandes, João Tota, Paulo Afonso, Rogério Teófilo e Takayama.

Plenário Franco Montoro, 22 de março de 2006. – Deputado Arnon Bezerra, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.146, DE 2006

(Da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional) Mensagem nº 642/05

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16211

de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 22 de março de 2006. – Depu-tado Arnon Bezerra, presidente em exercício.

MENSAGEM Nº 642, DE 2005 (Do Poder Executivo)

Aviso nº 1.040/2005 – C. Civil

Submete à elevada consideração do Congresso Nacional o texto do Acordo en-tre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, cele-brado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Despacho: Às Comissões de: Relações Exteriores e de Defesa Nacional; Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário.

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84 inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Ale-manha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Brasília, 30 de setembro de 2005. – Luiz I. Lula da Silva.

EM Nº 00248/DAI/DODC – MRE – PAIN/BRAS-RFA

Brasília, 27 de julho de 2005

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto á apreciação de Vossa Excelência o

anexo texto do Acordo sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Go-

verno da República Federal da Alemanha, em Berlim, em 1º de junho de 2005.

2. A assinatura desse instrumento atende à dis-posição de ambos os governos regularem o estatuto jurídico das instituições culturais e de seus técnicos enviados a serviço de programas de cooperação cul-tural nos territórios de cada um dos países.

3. Com vistas ao encaminhamento do assunto à apreciação do Poder Legislativo, submeto a Vossa Exce-lência o projeto de Mensagem ao Congresso Nacional, juntamente com cópias autenticadas do Acordo.

Respeitosamente, –.

ACORDO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA

REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA SOBRE O ESTATUTO DE INSTITUIÇÕES CULTURAIS E

SEUS TÉCNICOS ENVIADOS

O Governo da República Federativa do BrasileO Governo da República Federal da Alemanha(doravante denominados “Partes Contratan-

tes”),Convencidos de que a cooperação cultural con-

tribuirá significativamente para o entendimento entre os dois povos,

Interessados em promover e facilitar ainda mais a cooperação cultural entre ambos os países, com base na reciprocidade, e

Com referência ao Acordo Cultural celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha em 9 de junho de 1969,

Acordaram em regular da forma que segue o es-tatuto jurídico das instituições culturais e de seus téc-nicos enviados para trabalhar no âmbito de programas de cooperação cultural no território de cada uma das Partes Contratantes.

ARTIGO 1

1. As disposições do presente Acordo aplicam-se às instituições culturais financiadas por recursos públicos de uma Parte Contratante no território da respectiva outra Parte Contratante, bem como aos seus técnicos enviados para trabalhar no âmbito de programas de cooperação cultural. Instituições culturais nos termos do presente Acordo são institutos culturais, centros culturais ou outras instituições de intercâmbio acadêmico, instituições de ensino superior, escolas de ensino geral e profissionalizante, estabeleci-mentos de formação e aperfeiçoamento de professores, de educação de adultos, de formação e reciclagem pro-fissionais, bibliotecas e salas de leitura.

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16212 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

2. Equiparam-se aos técnicos enviados nos ter-mos do presente Acordo os técnicos designados em missão oficial pelas Partes Contratantes no âmbito da cooperação cultural entre ambos os países nas áreas cultural, acadêmica, pedagógica ou desportiva, desde que inexistam regulamentações específicas em outros Acordos das Partes Contratantes.

ARTIGO 2

1. Os respectivos órgãos competentes das Partes Contratantes concederão, a título gratuito, aos técnicos titulares da nacionalidade do país que os enviar e aos seus familiares que com eles residam a requerimento dos mesmos, um visto de permanência no âmbito das respectivas disposições legais e administrativas em vigor. Tal visto compreenderá o direito a repetidas entradas e saídas do país anfitrião no âmbito de sua vigência. Ele será concedido nos termos da respectiva legislação na-cional, sendo possível sua prorrogação no país anfitrião, enquanto continuarem preenchidos os requisitos para sua concessão. Antes da saída do país de origem, deverá ser obtido o visto apropriado junto a uma representação diplomática ou consular do país anfitrião.

2. Aos mencionados técnicos enviados será con-cedida, através do visto de permanência, autorização para exercerem atividades nas instituições culturais.

ARTIGO 3

1. Baseadas no princípio da reciprocidade, as Par-tes Contratantes concederão às instituições culturais isenção de impostos de importação e reexportação de equipamentos e bens necessários para suas atividades ou destinados a exposições (por exemplo, aparelhos téc-nicos, material de divulgação, móveis, filmes expostos, material didático, revistas, instrumentos musicais, meios audiovisuais, material visual e de som), bem como ve-ículos automotores para as atividades das instituições culturais. Os bens importados com isenção de impostos só poderão ser alienados no país anfitrião, a título one-roso ou gratuito, depois de pagos os respectivos encar-gos ou depois de cumpridas as disposições vigentes no país anfitrião para a alienação desses bens.

2. As Partes Contratantes concederão aos técni-cos enviados e seus familiares isenção de impostos de importação e reexportação de bens dê sua mudança (veículos automotores inclusos), contanto que estes tenham sido usados no mínimo seis meses antes da mudança e importados no país anfitrião dentro dos prazos nele vigentes após a constituição de residência regular no mesmo. Bens de mudança importados com isenção de impostos somente poderão ser alienados no país anfitrião, a título oneroso ou gratuito, depois de pagos os respectivos encargos ou cumpridas outras disposições vigentes no mesmo.

ARTIGO 4

As Partes Contratantes prestarão a assistência necessária à matricula e licenciamento dos veículos automotores das instituições culturais mencionadas no Artigo 3 e técnicos mencionados no Artigo 1.

ARTIGO 5

O tratamento tributário dos salários e outros pro-ventos dos técnicos enviados reger-se-á pelos acordos de bi tributação vigentes entre as Partes Contratantes no tocante a impostos sobre a renda e patrimônio, bem como pelas leis e outras normas em vigor.

ARTIGO 6

1. O presente Acordo entrará em vigor 30 (trin-ta) dias após a data em que as Partes Contratantes tenham notificado uma à outra, por via diplomática, o cumprimento dos requisitos da legislação nacional para a sua entrada em vigor, sendo determinante a data da entrada da última notificação.

2. A vigência do Acordo será idêntica à do Acor-do Cultural celebrado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha em 9 de junho de 1969.

Feito em Berlim a 1º de junho de 2005, em dois originais, cada um nos idiomas português e alemão, fazendo ambos os textos igualmente fé.

Pelo Governo da República Federativa do Brasil, – José Artur Denot Medeiros, Embaixador.

Pelo Governo da República Federal da Alema-nha, – ROLF-DIETER SCHNELLE, Vice-Diretor do Departamento Cultural do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Aviso nº 1.040 – C. Civil.

Em 30 de setembro de 2005

A Sua Excelência o SenhorDeputado Inocêncio OliveiraPrimeiro Secretário da Câmara dos Deputados

Assunto: Texto de acordo.

Senhor Primeiro Secretário,Encaminho a essa Secretaria Mensagem do Ex-

celentíssimo Senhor Presidente da República relativa ao texto do Acordo entre o Governo da República Fe-derativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Atenciosamente, – Dilma Rousseff, Ministra de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da Repú-blica.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16213

I – Relatório

O Excelentíssimo Senhor Presidente da Repú-blica encaminha ao Congresso Nacional a Mensagem nº 642, de 2005, acompanhada de exposição de moti-vos do Exmo. Sr. Ministro de Estado das Relações Ex-teriores, com vistas à aprovação legislativa a que se refere o inciso I do art. 49 da Constituição Federal, do texto do Acordo entre o Governo da República Fede-rativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005

Autuada pelo Departamento de Comissões da Câmara dos Deputados, a mensagem foi distribuída inicialmente a esta Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, estando igualmente prevista apre-ciação por parte da Comissão de Educação e Cultura, da Comissão de Finanças e Tributação e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Em sua Exposição de Motivos, o Ministro Celso Amo-rim informa de forma sucinta que a assinatura do presente instrumento “... atende à disposição de ambos os governos regularem o estatuto jurídico das instituições culturais e de seus técnicos enviados a serviço de programas de coope-ração cultural nos territórios de cada um dos países”.

O instrumento internacional em apreço conta com seis artigos, dentre os quais destacamos o Artigo 1, onde se lê que o presente Acordo aplica-se às instituições culturais financiadas por recursos públicos de uma Par-te Contratante no território da outra Parte Contratante, bem como aos seus técnicos enviados para trabalhar no âmbito de programas de cooperação cultural.

O Artigo 2 dispõe sobre o compromisso das Partes Contratantes em disponibilizar vistos de permanência aos técnicos enviados e familiares; ao passo que o compro-misso de conceder isenção de impostos de importação e reexportação de bens necessários para as atividades das instituições, bem como para os bens de mudança dos técnicos enviados está prescrito no Artigo 3.

O Acordo entrará em vigor trinta dias após a data em que as Partes tenham notificado uma à ou-tra o cumprimento dos requisitos de suas legislações internas e terá vigência idêntica à do Acordo Cultural, celebrado entre as mesmas Partes, em 9 de junho de 1969 (Artigo 6).

É o relatório.

II – Voto do Relator

A conveniência do presente Acordo decorre da necessidade de se viabilizar as ações de cooperação previstas no Acordo Cultural, firmado entre o Brasil e a Alemanha, em 1969, em particular aquelas que en-volvem o envio de técnicos de um país ao outro.

Em síntese, o instrumento prevê compromissos de concessões usuais nos acordos de cooperação em geral, como facilitar a entrada e estada dos téc-nicos enviados, quer na concessão de vistos de per-manência e autorização de trabalho quer na isenção tributária para os bens de suas mudanças; bem como facilitar o funcionamento das instituições por meio de isenção de impostos de importação e reexportação para os equipamentos e bens necessários ao seu funcionamento.

É de imediata constatação o fato de que o pre-sente Acordo coaduna-se com os princípios que regem nossas relações internacionais, em particular, com o de cooperação entre os povos para o progresso da humanidade, disposto no inciso IX do art. 4º da Cons-tituição Federal.

Desse modo, encontrando-se o instrumento inter-nacional em comento alinhado com os princípios que regem as nossas relações internacionais, VOTO pela aprovação do texto do Acordo entre o Governo da Re-pública Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Ber-lim, em 1º de junho de 2005, nos termos do projeto de decreto legislativo em anexo.

Sala da Comissão, 23 de março de 2006. – Depu-tado Aroldo Cedraz, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº, DE 2006

Aprova o texto do Acordo entre o Go-verno da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Fica aprovado o texto do Acordo entre o

Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da Alemanha sobre o Estatuto de Instituições Culturais e seus Técnicos Enviados, celebrado em Berlim, em 1º de junho de 2005.

Parágrafo único. Ficam sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resul-tar em revisão do referido Acordo, bem como quaisquer ajustes complementares que, nos termos do inciso I do art. 49 da Constituição Federal, acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 23 de março de 2006. – Depu-tado Aroldo Cedraz, Relator.

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16214 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Relações Exteriores e de De-fesa Nacional, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação da Mensagem nº 642/2005, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta, acatando o Parecer do Relator, Deputado Aroldo Cedraz.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Aroldo Cedraz – Presidente, João Castelo – Vice-

Presidente, André Zacharow, Antonio Carlos Pannunzio, Arnon Bezerra, Hamilton Casara, Itamar Serpa, João Herrmann Neto, Lincoln Portela, Maninha, Mariângela Duarte, Pastor Frankembergen, Socorro Gomes, Te-rezinha Fernandes, João Tota, Paulo Afonso, Rogério Teófilo e Takayama.

Plenário Franco Montoro, 22 de março de 2006. – Deputado Arnon Bezerra, Presidente.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 291, DE 2006

(Do Sr. Robson Tuma)

Altera a redação do art. 188 do Regi-mento Interno da Câmara dos Deputados, para que as votações de processos disci-plinares tendentes à perda do mandato de Deputado Federal sejam feitas pelo pro-cesso eletrônico.

Despacho: Apense-se À(Ao) Prc-63/2000. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1º O artigo 188 do Regimento Interno da

Câmara dos Deputados – Resolução nº 17, de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.188 ................................................. ..............................................................III – no caso de pronunciamento sobre a

perda do mandato de Deputado ou de suspen-são das imunidades constitucionais dos mem-bros da casa durante o estado de sítio

............................................................. ”

Art. 2º Revoga-se o inciso II, do § 1º do artigo 188 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – Resolução nº. 17, de 1989.

Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O Objeto da presente proposição é tornar mais ágil o processamento da votação em plenário dos casos

pertinentes à imposição da pena de perda do mandato de Deputado Federal.

Esta Casa tem assistido um número elevado de casos de processos disciplinares, que, pela natureza de que se revestem, e, ainda, pela feição regimen-tal do processo de votação, levam muito tempo para serem decididos.

Diante disso, no estágio de evolução tecnológica em que nos encontramos, urge que o processo de vo-tação em tais casos, se realize pelo sistema eletrônico, cujo aparelhamento já está disponível na Câmara dos Deputados há muito tempo.

Peço, pois, o apoiamento dos nobres Pares à aprovação da presente Proposição.

Sala das Sessões, 15 de março de 2006. – Rob-son Tuma, Deputado Federal.

PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 295, DE 2006

(Da Sra. Fátima Bezerra e outros)

Acrescenta inciso ao art. 105 do Regi-mento Interno, excetuando as proposições de autoria da Comissão de Legislação Par-ticipativa do arquivamento ao final de cada legislatura.

Despacho: Apense-se À(Ao) Prc-63/2000. Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário.

A Câmara dos Deputados resolve:Art. 1o O art. 105 do Regimento Interno da Câmara

dos Deputados passa a vigorar acrescido do seguinte inciso IV, renumerando-se os demais:

“Art.105 ................................................. ..............................................................IV – de autoria da Comissão de Legisla-

ção Participativa; .......................................................NR)”

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Comissão de Legislação Participativa (CLP) recebeu até a data de 14/12/05, 362 (trezentas e sessenta e duas) sugestões de iniciativa legislativa (incluídas aí, sugestões de projetos de lei ordinária, de projetos de lei complementar, de emendas a projetos de lei sujeitos à apreciação conclusiva pelas comissões, de emendas à lei orçamentária anual, etc). Dentre todas essas, 60 (sessenta) foram transformadas em projetos de lei de autoria da Comissão de Legislação Partici-pativa. A grande maioria encontra-se nas Comissões Temáticas para análise de mérito.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16215

Seu caráter suis generis dentre as Comissões, qual seja, o de receber sugestões de iniciativa legislativa de entidades da sociedade civil organizada, reveste-se de importância ímpar para a sociedade brasileira, pois a CLP é um atalho ágil, fácil e eficiente que a socie-dade tem em mãos para apresentar suas demandas à Câmara dos Deputados.

Diante disso, não seria razoável imaginar que a CLP não procedesse ao óbvio, ou seja, que a cada início de legislatura, requeresse o desarquivamento de todas as suas proposições em trâmite na Casa, haja vista, serem oriundas dos cidadãos, que aliás, também estão contemplados no inciso IV do artigo supracitado.

Assim, ao privilegiar a economicidade processual – suprimindo custos de tempo, pessoal e materiais de expediente – e ao valorizar as propostas oriundas da sociedade civil organizada, desburocratizando a tra-mitação das proposições da CLP, por certo esta Casa contribuirá para o aperfeiçoamento deste valioso in-strumento de participação popular.

Contamos, pois, com a colaboração dos nobres Pares para a aprovação da presente proposição.

Sala das Sessões, 15 de março de 2006. – Fáti-ma Bezerra, Deputada Federal – PT/RN, Leonardo Monteiro, Deputado Federal – PT/MG, Selma Schons, Deputada Federal PT/PR, Luiza Erundina, Deputada Federal PSB/SP.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.711, DE 2006

(Do Sr. Marcus Vicente)

Solicita do Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia informações sobre direi-tos minerários detidos pela Companhia Vale do Rio Doce quando de sua privatização.

Senhor Presidente:Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 115, inciso I, e 116, do Regimento Interno, solicito a Vossa Excelência seja encaminha-do ao Senhor Ministro de Estado de Minas e Energia o presente pedido de informações sobre os direitos minerários detidos pela Companhia Vale do Rio Doce – CVRD quando de sua privatização, observando-se, no caso, os seguintes quesitos:

– número dos títulos detidos pela CVRD, por espécie:

– pedidos de autorização de pesquisa;– autorizações de pesquisa;– pedido de renovação de autorização de pes-

quisa;– autorizações renovadas;

– autorizações de pesquisa com relatórios finais de pesquisa apresentados;

– relatórios finais de pesquisa aprovados;– concessões de lavra;– consórcios mineiros; – evolução desses direitos minerários após a

privatização:– pedidos de autorização de pesquisa transfor-

mados em autorizações de pesquisa;– renovações de pesquisa autorizadas;– relatórios finais apresentados;– relatórios finais aprovados;– relatórios finais aprovados pela existência de

novas jazidas;– relatórios finais aprovados pela existência de

reservas adicionais a depósitos previamente conhe-cidos;

– concessões de lavra outorgadas.

Justificação

Sobre o processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce o que se pode dizer de mais gentil é que não foi minimamente transparente.

O jargão utilizado no meio geológico dá, aos lei-gos ou aos que aí não militam, azo a controvérsias, desentendimento e a conclusões distorcidas.

Para uma avaliação acurada das vantagens e desvantagens causadas pela privatização de um monu-mento nacional como o é a CVRD, é necessário que não pairem dúvidas sobre o valor de cada título, o sig-nificado de seus estágios e a evolução até a fase de aproveitamento mineral.

Nossa solicitação, portanto, prende-se à necessi-dade de manter bem informados nossos concidadãos sobre os benefícios e malefícios trazidos pela privatiza-ção e quais as medidas que podem ser tomadas para ampliar os primeiros e erradicar estes últimos, sempre em proveito da sociedade brasileira.

Sala das Sessões, de 2006. – Marcus Vicente, Deputado Federal – PTB/ES

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório

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16216 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.713 , DE 2006

( Do Sr. Deputado Paulo Pimenta)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento refer-ente aos processos de produtos genéricos para o uso agrícola no Brasil, que tramitam no ministério.

Senhor Presidente, Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Consti-

tuição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam encaminha-das informações sobre os registros de produtos técnicos com base no sistema de equivalência, assim como de seus respectivos produtos formulados.

Justificação

Objetivando contribuir para que o processo de registro de produtos genéricos com base no sistema de equivalência, tenham o seu trâmite otimizado de acordo com o que determina o Decreto 4074, apraz-nos receber a informação de que 03 produtos genéri-cos técnicos foram liberados de acordo com o sistema de equivalência.

No entanto, sabedores que somos de que o produ-to técnico equivalente não pode ser aplicado direta-mente na agricultura, vimos a sua presença solicitar que sejam criados mecanismos de agilização de análise dos produtos formulados com base no produto técnico equivalente aprovado, beneficiando desta maneira di-retamente os agricultores, que poderão ter os seus custos reduzidos com a oferta de produtos.

Desta forma, solicitamos a V.Exa.. que nos manten-ham informados sobre a liberação dos referidos produtos técnicos equivalente, assim como dos seus respectivos produtos formulados para que possamos acompanhar a chegada dos mesmos ao mercado e consequentemente a redução dos preços aos agricultores.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Paulo Pimenta, Deputado Federal PT/RS.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N º 3.714 , DE 2006

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Solicita informações ao Ministro da Fa-zenda, por intermédio da Caixa Econômica Federal acerca de leilão de diamantes ex-traídos da reserva dos índios cinta-larga no Estado de Rondônia.

Senhor Presidente, Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelên-cia, que ouvida a Mesa, seja solicitado ao Ministro da Fazenda, através da Caixa Econômica Federal, infor-mações sobre o que se segue:

1) Qual o montante arrecadado com o leilão de diamantes brutos de propriedade dos índios cinta-larga, extraídos da reserva indígena Roosevelt, no Estado de Rondônia;

2) Qual o total de quilates arrematados;3) Relação dos compradores dos lotes de dia-

mantes brutos e a quilatagem correspondente a cada um desses compradores.

Justificação

O Art. 176 da Constituição Federal estabelece que as jazidas em lavra ou não e demais recursos minerais, para efeito de exploração ou aproveitamento, pertencem à União, e por conseguinte à sociedade, sendo que os títulos autorizativos são expedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.

A Operação Carbono, recentemente deflagrada pela Polícia Federal, detectou a existência de lotes de diamantes brutos exportados e importados, pos-sivelmente por intermédio de Certificados Kimberley irregulares, cuja emissão compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral- DNPM. Na oportuni-dade, investigações preliminares efetuadas pela Polí-cia Federal, indicaram a possibilidade de grande parte desses diamantes serem provenientes da Reserva Roosevelt justificando, assim, a necessidade dessa Casa obter as informações discriminadas.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, PSDB/SP.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16217

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator.

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N º 3.715 , DE 2006

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Solicita informações ao Ministro da Fa-zenda, por intermédio da Secretaria da Receita Federal acerca de contrabando de diamantes, no âmbito da “Operação Carbono”.

Senhor Presidente, Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelên-cia, que ouvida a Mesa, seja solicitado ao Ministro da Fazenda, através da Secretaria da Receita Federal, informações no âmbito da “Operação Carbono”, con-forme a seguir:

1) Quais as empresas envolvidas no contraban-do de diamantes brutos, mencionando a razão social, CGC e endereço no País;

2) Qual a composição do capital social das em-presas identificadas nas ações de contrabando de diamantes brutos;

3) Informar o total de recursos movimentados por cada uma das empresas identificadas nas ações de contrabando de diamantes brutos;

4) Informar se as empresas identificadas nas ações de contrabando de diamantes brutos, ou seus sócios, participam societariamente de empresas out-ras de qualquer natureza.

JustificaçãoO objetivo do presente requerimento é obter da-

dos que possibilitem verificar a possível conexão entre a produção de diamantes que escapa ao controle do Departamento Nacional de Produção Mineral, órgão regulador do setor, e o volume de recursos movimen-tados por intermédio do contrabando de diamantes – com a conseqüente sonegação fiscal, considerando

que os bens minerais pertencem à União, segundo a Constituição Federal.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, PSDB/SP

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N º 3.716 , DE 2006

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Solicita informações ao Ministro da Justiça, por intermédio do Departamento de Polícia Federal, sobre a “Operação Car-bono” que objetivou coibir o contrabando de diamantes brutos e crimes financeiros associados.

Senhor Presidente, Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição

Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelên-cia, que ouvida a Mesa, seja solicitado ao Ministro da Justiça, através do Departamento de Polícia Federal:

1) Relatório circunstanciado contendo os resul-tados obtidos na Operação Carbono que visou rep-rimir o contrabando de diamantes brutos, a lavagem de dinheiro, a sonegação fiscal, a evasão de divisas e outros crimes associados;

2) Cópia dos termos de depoimentos obtidos das pessoas envolvidas nos ilícitos identificados na Operação Carbono.

Justificação

O Art. 176 da Constituição Federal estabelece que as jazidas em lavra ou não e demais recursos minerais, para efeito de exploração ou aproveitamento, pertencem à União e por conseguinte à sociedade, sendo que os títulos autorizativos são expedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM.

Desta forma, é mister que esta Casa Legislativa tenha conhecimento dos fatos identificados e apurados na Op-

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16218 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

eração Carbono de forma a propor o aprimoramento dos mecanismos de controle do patrimonio mineral brasileiro, razão pelo qual requeiro as informações mencionadas.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, PSDB/SP

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO N º 3.717 , DE 2006

(Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

Solicita informações ao Ministro de Minas e Energia, por intermédio do Depar-tamento Nacional de Produção Mineral, so-bre a emissão dos “Certificados Kimberley” referentes à exportação e importação de diamantes brutos.

Senhor Presidente, Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitu-

ição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência, que ouvida a Mesa, sejam solicitadas as seguintes informações ao Ministro de Minas e Ener-gia, através do Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM:

1) Listagem classificada por ano, com a descrição de todos os Certificados de Kimberley emitidos pelo DNPM, referentes à exportação e à importação de dia-mantes brutos desde a entrada em vigor da Medida Provisória nº 125, de 30/07/2003, convertida na Lei nº 10.743, de 09/10/2003, até o momento, contendo:

1.1) número do certificado de Kimberley;1.2) empresa beneficiada pelo certificado;1.3) localização da área de produção do lote de

diamantes certificados, com o respectivo número do título autorizativo de lavra;

1.4) a quantidade de quilates contida no lote de diamantes certificados;

1.5) valor envolvido em cada certificação;

1.6) autoridade emitente de cada certificado.2) Se são efetuadas vistorias preliminares à

emissão dos Certificados de Kimberley, nas áreas indicadas como sendo de lavras dos diamantes sub-metidos ao Processo de Certificação.

3) Cópia de inteiro teor dos Certificados de Kimberley emitidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral até a presente data.

Justificação

A Operação Carbono, recentemente deflagrada pela Polícia Federal, detectou a existência de lotes de diamantes brutos exportados e importados, pos-sivelmente por intermédio de Certificados Kimberley irregulares, cuja emissão compete ao Departamento Nacional de Produção Mineral- DNPM. Na oportuni-dade, investigações preliminares efetuadas pela Polícia Federal, indicaram a possibilidade de haver conexão entre as atividades ilegais de compra e venda de dia-mantes envolvendo o Certificado de Kimberley, e o financiamento de guerrilhas no Continente Africano, passando pelo comércio ilegal desses diamantes por vários mercados da Europa.

Considerando que o Processo de Kimberley, na exportação, objetiva impedir a remessa de diamantes brutos extraídos de áreas de conflito ou não legalizadas pelo DNPM . Considerando que, na importação, o citado Processo visa impedir a entrada de diamantes brutos no Brasil sem a Certificação de Kimberley, notadamente os chamados “diamantes de sangue” que têm origem em países africanos cujas áreas de extração financiam as guerrilhas naquele continente. E considerando que os bem minerais pertencem à União e à sociedade brasileira, é mister que esta Casa Legislativa tenha conhecimento dos dados que envolvem os certificados em questão, razão pelo qual requeiro as informações mencionadas.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Deputado Antonio Carlos Mendes Thame, PSDB/SP.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16219

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.718 DE 2006

(Da Senhora Vanessa Grazziotin)

Solicita ao Senhor Ministro da Previ-dência Social informações acerca do Bal-anço final da Previdência Social Brasileira no ano de 2005.

Senhor Presidente;Com fundamento no art. 50, § 2º da Constituição

Federal e no art. 24, inciso I, do Regimento, solicito a V. Exª, que seja encaminhado ao Ministério da Pre-vidência Social uma solicitação para obtenção das seguintes informações:

Fotocópia do Balanço final da Previdência Social Brasileira no ano de 2005 .

Sala das Sessões, 21 de março de 2006. – Depu-tada Vanessa Grazziotin, PCdoB/AM.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.719 , DE 2006

(Do Sr. Deputado Cezar Silvestri)

Requer informações ao Ministro da Fazenda, sobre o convênio de nº 008/2004 realizado entre a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas – ABIR – e esse Ministério.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com base no §

2º do art. 50 da Constituição Federal e na forma do arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja encaminhada, por meio da Mesa Diretora desta Casa, ao Ministério da Fazenda, pedido de informações, com cópia integral, relacionadas ao convênio de nº 008/2004 realizado entre a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e bebidas

não alcoólicas – ABIR – e este Ministério, conforme resumo anexo.

Justificação

Compete ao Poder Legislativo, a despeito de sua função legisladora, a fiscalização dos atos adminis-trativos exercidos pelo Poder Executivo, porquanto as funções precípuas do Congresso Nacional são a leg-islativa e a fiscalizatória.

No ano de 2004, foi firmado convênio entre a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas – ABIR – e o Ministério da Fazenda, no sentido de viabilizar a implementação da obrigatoriedade de instalação dos equipamentos me-didores de vazão e condutivímetros pelos estabeleci-mentos industriais fabricantes de refrigerantes, a cargo da Receita Federal, com a cooperação da associação acima mencionada.

O segmento de refrigerantes vem questionando o plano da Receita Federal de implantação de aparelhos medidores de vazão em todas as fábricas. Trata-se de equipamento capaz de medir a totalidade de produto envasado em uma fábrica, e que, segundo a Receita, auxiliaria no combate à sonegação fiscal por parte das empresas deste ramo.

Ocorre que a aquisição do medidor custa em média, a essas empresas, R$ 100.000,00 (cem mil reais). Valor superior ao faturamento mensal de mui-tas delas.

Ademais, as fabricantes regionais alegam que a questão da implantação do medidor de vazão foi tratada somente entre a Receita Federal e a ABIR – associação brasileira representante do segmento – sem qualquer participação das regionais, que toma-ram conhecimento do assunto apenas pelos veículos de comunicação.

Assim, como foi solicitada a cópia integral do convênio nº 008/2004 ao Ministério da Fazenda, via ofício 099/05 – GAB, em 19 de outubro de 2005, a esse órgão do Poder Executivo e, não se obteve êxito, o presente requerimento se faz necessário, a fim de que a uma das funções do Parlamento, que é a fiscal-izatória, seja plenamente exercida pelos membros do Congresso Nacional.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Dep. Cezar Silvestri, PPS/PR.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório,

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16220 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.720 , DE 2006 (Do Sr. Dr. Rosinha)

Solicita informações ao Ministro de Estado das Comunicações sobre tramita-ção de processos referentes à rádios co-munitárias.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, com base no art.

50. § 2º da Constituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Sr. Ministro de Es-tado das Comunicações sobre a tramitação e processo de concessão de rádios comunitárias do município de Cantagalo, Paraná. Requeiro cópias de inteiro teor dos seguintes processos:

Associação Comunitária de Radiodifusão, nº do processo 53740.000151/99, Aviso 3, Endereço: Rua Irinésia, 321, Vila Aires, CEP 85.160-000.

Associação Comunitária dos Moradores de Can-tagalo, nº do processo 53740.001453/98, Aviso 3, Endereço Rua Doze de Maio, s/n, Jardim Santana, CEP 85.160-000.

Associação de Radiodifusão de Cantagalo – ARCC, nº do processo 53740.001536/98, Aviso 4, Endereço Rua Irinésia, 321, Vila Aires, CEP 85.160-000.

Sala das Sessões, março de 2006. – Deputado Dr. Rosinha.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório

do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.721 , DE 2006

(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)

Solicita informações ao Ministro de Estado da Fazenda sobre movimentação de investigação irregular na vida fiscal e bancária do Senhor Francenildo Santos Costa e que teve a vida devassada sem au-torização judicial no âmbito da Secretaria da Receita Federal.

Senhor Presidente,Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constitu-

ição Federal, e do art. 226, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, e na forma dos arts. 115 e 116 deste Estatuto, requeiro a Vossa Excelência, ou-vida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Minis-tro de Estado da Fazenda que forneça os nomes das pessoas, vinculadas ou não à Secretaria da Receita Federal, bem como a lotação funcional e CPF, que acessaram os sistemas “DOSSIÊ INTEGRADO DA PESSOA FÍSICA e DECLARAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA” relativos ao Senhor Francenildo Santos Costa, além de informar a data e horários que foram feitos os acessos, encaminhando relatório impresso contendo o código do computador pelo qual os acessos foram feitos, bem como a local-ização do computador ou computadores que permiti-ram a devassa ilegal.

Justificação

O presente requerimento tem por base a infor-mação de que pessoas não autorizadas judicialmente obtiveram acesso à informações fiscais e bancárias do Senhor Francenildo Santos Costa, ex-funcionário da residência utilizada pelo Senhor Vladimir Poleto e outros personagens da cidade de Ribeirão Preto, de forma irregular e sob cobertura de autoridades deste Ministério, que poderá ser identificado caso os computa-dores que fiscalizaram as movimentações financeiras e fiscais forem identificados pelo sistema de software da Secretaria da Receita Federal.

Sala das Sessões, 23 de março de 2006. – Depu-tado Luiz Carlos Hauly, (PSDB-PR)

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório,

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16221

em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.722 , DE 2005

(Do Sr. Raul Jungmann)

Solicita informações ao Excelentís-simo Ministro da Justiça sobre o funcio-namento e a estrutura das Penitenciárias Federais.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Consti-

tuição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações ao Excelentíssimo Ministro da Justiça no sentido de esclarecer a esta Casa:

Quantas penitenciárias federais serão instaladas no corrente ano?

Quais serão as localidades da penitenciárias federais?

Qual é o cronograma de instalação e funciona-mento das penitenciárias federais?

Quantas pessoas foram condenadas por crimes federais no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005?

Quantas pessoas foram condenadas por crimes federais no ano de 2006?

Qual será a capacidade das penitenciárias fed-erais?

Quanto já foi gasto com a construção e instalação das penitenciárias federais?

Quanto está previsto para se gastar com a con-strução e instalação das penitenciárias federais, no corrente ano?

Quantos Agentes Penitenciários Federais no-meados existem?

Quantos cargos de Agentes Penitenciários Fed-erais existem?

É suficiente o número atual de cargos de Agen-tes Penitenciários Federais, cosiderando-se as peni-tenciárias federais em funcionamento?

É suficiente o número de cargos de Agentes Peni-tenciários Federais, considerando-se as penitenciárias federais em vias de instalação no corrente ano?

Serão nomeados novos Agentes Penitenciários Federais?

Quantos Defensores Públicos da União nomea-dos existem?

Quantos cargos de Defensores Públicos da União existem?

É suficiente o número atual de cargos de Defen-sores Públicos da União, considerando-se as peniten-ciárias federais em funcionamento?

É suficiente o número de cargos de Defensores Públicos da União, considerando-se a instalação das novas penitenciárias federais no corrente ano?

Serão nomeados novos Defensores Públicos da União?

Como será o critério para estabelecer quais con-denados irão para as penitenciárias federais?

Pessoas condenadas na Justiça Estadual poderão, eventualmente, ser encaminhadas às penitenciárias federais?

Na hipótese da resposta ao item anterior ser positiva, a responsabilidade sobre o preso estadual será do Juiz Federal?

Justificação

Faz parte da estrutura do Ministério da Justiça as Penitenciárias Federais. Assim, nos termos da com-petência fiscalizadora do Poder Legislativo, faz-se necessário debater como se dará a organização das penitenciárias federais, a fim de que o interesse público seja alcançado de forma plena.

Foi veiculado no Correio Brasiliense, no dia 20 de março de 2006, na página 08, que, no ano de 2006, seriam entregues 5 penitenciárias federais em algumas localidades no país.

Destaca-se que, segundo a notícia citada, as penitenciárias receberão os líderes de facções crimi-nosas do Rio de Janeiro e São Paulo. Contudo, nem todos os líderes dessas organizações delituosas com-eteram crimes federais. Desse modo, urge definir como se darão as transferências dessas pessoas condena-das pela Justiça.

É imperioso ressalvar, também, que não se sabe se os presídios federais serão suficientes ou se a quan-tidade de presos destinados a essas penitenciárias será ou não superior à capacidade prevista pelo Poder Executivo.

Dessa maneira, a imprensa tem noticiado que inexistem critérios para a definição de quem irá para as penitenciárias federais e estrutura adequada para a instalação dessas instituições públicas.

Por fim, é o presente requerimento para ter con-hecimento da estratégia governamental no que se refere ao funcionamento das penitenciárias federais

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16222 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

e a respectiva execução das penas dos condenados encaminhados às prisões federais.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Dep. Raul Jungmann, PPS/PE.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.723 , DE 2005

(Do Sr. Raul Jungmann)

Solicita informações à Excelentíssima Ministra-Chefe da Casa Civil sobre o func-ionamento e a estrutura das Penitenciárias Federais.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Consti-

tuição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Regi-mento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas informações à Excelentíssima Ministra-Chefe da Casa Civil no sentido de esclarecer a esta Casa:

Quantas penitenciárias federais serão instaladas no corrente ano?;

Quais serão as localidades da penitenciárias federais?;

Qual é o cronograma de instalação e funciona-mento das penitenciárias federais?;

Quantas pessoas foram condenadas por crimes federais no período de janeiro de 2003 a dezembro de 2005?;

Quantas pessoas foram condenadas por crimes federais no ano de 2006?;

Qual será a capacidade das penitenciárias fed-erais?;

Quanto já foi gasto com a construção e instalação das penitenciárias federais?

Quanto está previsto para se gastar com a con-strução e instalação das penitenciárias federais, no corrente ano?

Quantos Agentes Penitenciários Federais no-meados existem?

Quantos cargos de Agentes Penitenciários Fed-erais existem?

É suficiente o número atual de cargos de Agen-tes Penitenciários Federais, cosiderando-se as peni-tenciárias federais em funcionamento?

É suficiente o número de cargos de Agentes Peni-tenciários Federais, considerando-se as penitenciárias federais em vias de instalação no corrente ano?

Serão nomeados novos Agentes Penitenciários Federais?

Quantos Defensores Públicos da União nomea-dos existem?

Quantos cargos de Defensores Públicos da União existem?

É suficiente o número atual de cargos de Defen-sores Públicos da União, considerando-se as peniten-ciárias federais em funcionamento?

É suficiente o número de cargos de Defensores Públicos da União, considerando-se a instalação das novas penitenciárias federais no corrente ano?

Serão nomeados novos Defensores Públicos da União?

Como será o critério para estabelecer quais con-denados irão para as penitenciárias federais?

Pessoas condenadas na Justiça Estadual poderão, eventualmente, ser encaminhadas às penitenciárias federais?

Na hipótese da resposta ao item anterior ser positiva, a responsabilidade sobre o preso estadual será do Juiz Federal?

Justificação

No dia 20 de março último foi veiculada matéria no Correio Brasiliense, na página 08, informando que, no ano de 2006, seriam entregues 5 penitenciárias federais em algumas localidades no país.

Entretanto, até o momento, as obras não foram finalizadas.

Nesse contexto, tendo em vista a competência da Casa Civil, nos termos do Decreto nº 5.135, de 7 de julho de 2004, solicita-se que sejam esclarecidos os tópicos indicados no requerimento de informação, a fim de que sejam definidas as metas públicas do governo quanto à instalação e ao êxito das peniten-ciárias federais.

Assim, é necessário saber o cronograma das obras e qual será a estrutura das penitenciárias fed-erais.

Acrescenta-se, ainda, que é essencial a existência de Agentes Penitenciários Federais e de Defensores Públicos da União para, respectivamente, exercer a

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16223

segurança das penitenciárias e tutelar os interesses dos presidiários.

Por fim, faz-se mister saber qual será o critério estabelecido para definir qual será o paradigma adotado para definir quais pessoas condenadas serão transfe-ridas para as penitenciárias federais.

Dessa maneira, é o presente requerimento para ter conhecimento da estratégia governamental no que se refere ao funcionamento das penitenciárias federais e a respectiva execução das penas dos condenados encaminhados às prisões federais.

Sala das Sessões, de março de 2006. – Dep. Raul Jungmann, PPS/PE.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº 3.724 , DE 2006

(Do Sr. Geraldo Resende)

Solicita informações ao Sr. Ministro da Integração Nacional, acerca da liberação de recursos no importe de R$ 855 mil para a Gleba Santa Terezinha, no Município de Itaporã (MS).

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exa., com base no art. 50, da Con-

stituição Federal, e nos arts. 115 e 116, do Regimento Interno que, ouvida a Mesa, sejam solicitadas, ao Sr. Ministro da Integração Nacional, as seguintes infor-mações:

1 – No que consiste o projeto de investimento para a liberação dos R$ 855 mil de Orçamentos ante-riores, à Gleba Santa Terezinha?

2 – Em que áreas os recursos serão aproveita-dos?

3 – Os órgãos responsáveis pela elaboração do projeto?

4 – O andamento e previsão para a liberação desses recursos?

5 – De Quem é a Gestão do Projeto? Quais os executores e em que fase se encontram as obras de irrigação?

6 – Qual a previsão de tempo para se alcançar a auto-suficiência?

Justificação

Em 1997, o Governo Federal em uma parceria com o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, idealizou um projeto audacioso de irrigação de 2.611 hectares no Distrito de Santa Terezinha, localizado no município de Itaporã, com o objetivo de torná-lo um forte pólo produtor de frutas, legumes e verduras.

O convênio inicial (MMA/SRH/040/97) liberou o valor de R$ 15.798.047,98 (SIAFI nº 330414) para o início da implantação do projeto. Posteriormente foram firmados outros convênios entre este Ministério e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, sendo eles 076/99 – MI no valor de R$ 10.823.276,00 e 294/2001-MI no valor de R$ 330.000,00.

Até os dias atuais, segundo dados oficiais, esse audacioso projeto de irrigação consumiu dos cofres públicos exatos R$ 26.951.323,98.

Atualmente o projeto encontra-se sob gestão da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), tendo como executor o Idaterra (Instituto de Desenvolvimento Agrário, Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Ru-ral de Mato Grosso do Sul).

Apesar de todo o investimento, apenas 30 dos 2.611 hectares está produzindo, cultivando entre out-ras culturas, milho verde, cenoura, banana-nanicão e goiaba.

As culturas desenvolvidas para poderem produzir satisfatoriamente necessitam do sistema de irrigação funcionando perfeitamente, pois, caso falte água, toda a produção é comprometida.

Entretanto, desde novembro do ano passado o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul cessou o pagamento das contas de energia do sistema de irri-gação, prejudicando a produção das culturas em anda-mento, trazendo perdas financeiras aos produtores.

A postura do Governo do Estado é contrária a parceria firmada, pois, os produtores ainda não são auto-suficientes para arcarem com as despesas do sistema de irrigação, que hoje os atrasados chegam a R$ 85 mil.

Na tentativa de solução para o restabelecimento do sistema de irrigação e na busca de novos investimen-tos, os gestores da Gleba Santa Terezinha negociam a liberação de R$ 855 mil deste Ministério.

Apesar da necessidade da liberação desses re-cursos, que visam garantir as mínimas condições de trabalho aos produtores, imperiosos se fazem os ques-

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16224 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

tionamentos proferidos, evitando assim, novamente jogar dinheiro público ao vento, deixando de cumprir a sua real finalidade.

A incompetência do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul em gerir seus próprios recursos e os destinados pelo Governo Federal está comprovado, portanto, a consecução deste projeto para a libera-ção de mais R$ 855 mil deve realmente estar em con-sonância com os anseios e necessidades da comuni-dade da Gleba Santa Terezinha, sob pena de frustrar todo projeto.

Para a Gleba Santa Terezinha tornar-se auto-su-ficiência na produção de frutas e hortaliças basta ape-nas um pouco mais de incentivo financeiro, mas, desde que estes investimentos tenham finalidade e viabilidade prática, provendo de forma definitiva os produtores das mínimas condições de trabalho e manejo.

De nossa parte, cumpre cobrarmos e buscarmos soluções definitivas e viáveis para que os produtores da Gleba Santa Terezinha possam, enfim, conquistar a auto-suficiência, suportando os ônus da produção agrícola, gerando emprego e renda ao Município de Itaporã.

Este é o fulcro do presente Requerimento.Sala das Sessões, de março de 2006. – Depu-

tado Geraldo Resende – PPS/MS

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.725, DE 2006

Do Sr. Benjamin Maranhão

Solicita Informações ao Sr. Ministro de Estado da Saúde sobre o Sistema de In-formações Orçamentos Públicos em Saúde (SIOPS) no Estado da Paraíba.

Senhor Presidente: Com fundamento no Art. 50, § 2º, da Constituição

Federal e nos arts. 24, inciso V e § 2º, e 115, inciso I,

do Regimento Interno, solicito a V. Exª seja encamin-hado ao Sr. Ministro da Saúde o seguinte pedido de Informações sobre o Sistema de Informações e Orça-mentos Públicos em Saúde (SIOPS).

1º O valor dos repasses realizados pelo Ministério da Saúde para o Estado da Paraíba, durante os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005.

2º O percentual aplicado em saúde pelo Gover-no do Estado da Paraíba, em cumprimento a emenda Constitucional nº 29, durante os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005.

Sala das Sessões, março de 2006. – Deputado Benjamin Maranhão.

Despacho

O presente requerimento de informação está de acordo com o art. 50, § 2º, da Constituição Federal e com os arts. 115 e 116 do Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados. O parecer, dispensado o relatório, em conformidade com o art. 2º, § 1º, do Ato da Mesa nº 11, de 1991, é pelo encaminhamento.

Primeira Vice-Presidência, 2006. – Deputado José Thomaz Nonô, Primeiro Vice-Presidente Relator

Aprovação pelo Presidente, Dep. Aldo Re-belo, “Ad Referendum” da Mesa, do relatório do Dep. José Thomaz Nonô, pelo encamin-hamento.

Em 30-3-06. –

INDICAÇÃO Nº 8.190, DE 2006 (Da Sra. Vanessa Grazziotin)

Sugere ao Ministério das Comunica-ções a adoção de medidas urgentes visando a expansão do programa de inclusão digital, no estado do Amazonas.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro das Comunica-ções :

A deputada Vanessa Grazziotin se dirige a V. Exa. Para apresentar a seguinte indicação:

O Ministério das Comunicações, através do pro-grama de inclusão digital denominado GESAC (Gov-erno Eletrônico Serviço de Atendimento ao Cidadão), visa a promoção do desenvolvimento local, sobretudo em localidades, cujo Índice de Desenvolvimento Hu-mano (IDH) sejam baixos e que não tenham acesso à Internet em banda larga.

No estado do Amazonas, já existem 86 (oitenta e seis) pontos de programa de inclusão digital instalados em 35 (trinta e cinco) municípios. Contudo, os seguintes municípios ainda não foram contemplados:

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16225

Anori; Atalaia do Norte; Beruri; Borba; Caapir-anga; Canutama; Careiro; Careiro da Várzea; Fonte Boa; Iranduba; Itapiranga; Juruá; Jutaí; Manacapuru; Manaquiri; Novo Airão; Novo Aripuanã; Pauini; Presi-dente Figueiredo; Santo Antônio do Içá; São Sebastião do Uatumã; Silves; Tapauá; Tonantins; Uarini; Urucará; Urucurituba.

Diante do exposto, solicito que sejam tomadas providências no sentido de estender o programa de inclusão digital para os 27 (vinte e sete) municípios que ainda não foram atendidos.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tada Vanessa Grazziotin, PcdoB/AM.

INDICAÇÃO Nº 8.193, DE 2006 (Do Sr. Dr. Rosinha)

Sugere ao Ministro da Previdência So-cial a criação de contribuição especial tem-porária para trabalhador desempregado e a redução da alíquota de contribuição do contribuinte individual como forma de di-minuir a informalidade.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Previdência Social:

O déficit das contas da Previdência Social tem-se avolumado de forma sistemática na última década, apesar das reformas previdenciárias efetuadas. Tal situação preocupa não só os administradores públi-cos e os legisladores mas, também, os segurados do sistema, inclusive aqueles que fazem parte da comu-nidade acadêmica.

Assim, entendemos importante como alternativa para solução desse problema a proposta elaborada por integrantes do Instituto de Ciências Humanas da Uni-versidade de Brasília – UNB, que propõe a instituição de “contribuição especial temporária para trabalhador desempregado sindicalizado e redução da alíquota da contribuição do contribuinte individual, como forma de diminuir a informalidade, aumentar a arrecadação do INSS e garantir a contagem de tempo e a cobertura previdenciária para o segurado”.

Trata-se de minucioso estudo – que anexamos a esta proposição – que traz bem elaboradas propos-tas que objetivam recuperar o equilíbrio financeiro da autarquia previdenciária e tornar atraente a filiação ao Regime Geral de Previdência Social para trabalhadores desempregados e contribuintes individuais que, hoje, se colocam à margem do sistema previdenciário.

Isto posto, entendemos que esse trabalho – apri-morado pelos competentes técnicos desse Ministério

– poderá contribuir sobremaneira para a solução do crônico déficit da Previdência Social.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Dr. Rosinha.

INDICAÇÃO Nº 8.194, DE 2006 (Do Sr. Jair Bolsonaro)

Sugere ao Ministério da Defesa en-caminhamento ao Chefe do Poder Execu-tivo de Proposta de alteração do Estatuto dos Militares das Forças Armadas – Lei nº 6.880 de 9 de dezembro de 1980.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,A presente indicação sugere a apresentação de

projeto de lei tendo por escopo corrigir falha na reda-ção de dispositivo constante no Estatuto dos Militares das Forças Armadas, instituído pela Lei nº 6.880 de 9 de dezembro de 1980.

Atualmente, os militares da ativa e os da reserva remunerada, quando julgados incapazes para o ser-viço ativo, nos termos especificados em lei, têm direito à reforma com remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir ou que possuía na ativa.

Deste modo, os militares reformados que, even-tualmente, venham a ser julgados incapazes definitiva-mente na forma do dispositivo mencionado, diante de mera interpretação literal do texto da Lei, ficam excluídos do benefício de terem suas remunerações calculadas com base no soldo do grau hierárquico imediato, mesmo tendo status análogo aos da reserva remunerada.

Ocorre que “reforma” é a passagem do militar à situação de inatividade que, dentre outras hipóteses, se efetiva pelo mero decurso de tempo, consoante a redação do art. 106 do referido Estatuto.

A mudança da expressão “ou da reserva remunerada” por “ou da inatividade remunerada” fará com que sejam abrangidos, com justiça, os militares da reserva remu-nerada – como consta no texto normativo em vigor – e os reformados, possibilitando melhor entendimento a cerca da concessão do benefício pretendido pelo legislador.

Assim, submetemos à apreciação de Vossa Ex-celência, proposta de projeto de lei que adiante se segue, objetivando nortear a elaboração de proposição a ser encaminhada pelo Poder Executivo, face sua competência originária para o feito, consoante o dis-posto no art. 61, § 1º, inc. II, alínea “f”, da Constitu-ição Federal

Atenciosamente, – Jair Bolsonaro, Deputado Federal – PP/RJ.

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16226 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

PROPOSTA DE PROJETO DE LEI (Do Poder Executivo)

Altera a redação do artigo 110, da Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980 – Esta-tuto dos Militares.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 110, da Lei nº 6.880 de 9 de dezem-

bro de 1980 – Estatuto dos Militares – passa a viger com a seguinte redação:

“Art. 110. O militar da ativa ou da ina-tividade remunerada, julgado incapaz defini-tivamente por um dos motivos constantes dos incisos I e II do art. 108, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir ou que possuía na ativa, re-spectivamente.” (NR)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

INDICAÇÃO Nº 8.195, DE 2006 (Do Sr. Carlos Nader)

Sugere o Ministério da Fazenda a im-plementação de linha de crédito em insti-tuições financeiras oficiais para aquisição de automóveis de passageiros para uti-lização como veículos de aluguel por seus proprietários.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Fazenda:Os sistemas de transporte público no País são

reconhecidamente ruins. Nas cidades grandes e de porte médio é cada vez maior a necessidade de os cidadãos terem que utilizar serviços de taxi para des-locamento a regiões onde a dificuldade de estacionar é grande.

A frota atual de taxi já tem idade média elevada, a qual é refletida nas más condições de conservação e segurança dos veículos. O incentivo fiscal concedido na compra de veículos novos é uma medida que in-fluencia o motorista profissional a substituir seu carro. Mesmo sem o IPI, o valor é elevado, o que dificulta a concretização do negócio.

Entre os pleitos e sugestões que nos são apre-sentados, mereceram nossa especial atenção pela elevada freqüência aqueles, enviados por motoristas profissionais, que se referem à inexistência de financia-mento, por instituição financeira oficial, para compra de veículos novos destinados a ser instrumento de trabalho do proprietário como veículos de aluguel. Destaque-se que, na quase totalidade das correspondências

enviadas pelos jovens, a dificuldade de conseguir um emprego no interior, em pequenas cidades, é citada como principal causa para a decisão de tentarem pre-star serviço de transporte em motocicletas.

Desse modo, vimos sugerir a Vossa Excelência, como Presidente do Conselho Monetário Nacional, que apresente àquele órgão proposta de implementação de linha de crédito nas instituições bancárias oficiais da União para financiamento da compra de veículos novos para serem utilizadas como veículos de aluguel por seus proprietários.

Acreditamos que com mais esta facilidade aqueles profissionais ficariam muito mais propensos a trocar seus carros, o que significa uma frota de taxi nova e segura.

Sala das Sessões, 22 de março de 2006. – Depu-tado Carlos Nader – PL/RJ.

INDICAÇÃO Nº 8.196, DE 2006 (Do Sr. Jorge Gomes)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Educação, a criação de uma unidade descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, em Caruaru, no Agreste do Estado de Per-nambuco.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado da Educação:

O ensino profissional e tecnológico vem rece-bendo atenção especial do governo federal, que está investindo R$ 183 milhões na implantação de novas unidades de ensino, o que faz com que a educação profissional e tecnológica assuma importância sem precedentes. O governo Lula, ao priorizar a educação profissional, segue o exemplo de outros países que assim o fizeram na busca do desenvolvimento acen-tuado. Essa busca se consolida na política adotada pelo governo federal ao enfrentar as desigualdades regionais para a promoção da inclusão social e o com-bate à miséria.

Dessa forma, faz-se urgente a necessidade de ampliar o ensino técnico, além dos grandes centros, como empreender a sua interiorização para produzir mudanças e progresso da sociedade. Cada vez mais, o mundo baseia-se no conhecimento e na informação, por isso a intervenção de que necessita o povo é a que trata de assegurar-lhe ganhos permanentes e sólidos, o que se concretiza através da educação e da forma-ção profissional adequada.

Assim, Senhor Ministro, é que solicito ao Governo Federal a criação de uma unidade descentralizada do

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16227

Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET, em Caruaru, município do Estado de Pernambuco, ob-jetivando a preparação, não apenas de mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho, mas a forma-ção de uma plena cidadania, de maneira a contribuir decisivamente com o desenvolvimento que vem se processando no Agreste pernambucano.

Uma CEFET a ser instalado em Caruaru vai, então, contribuir com o incremento da atividade econômica desenvolvida nos municípios que formam o ‘Pólo de Confecções do Agreste’, composto pela mesorregião do Agreste de Pernambuco, nas microrregiões do Alto Capibaribe, municípios de Santa Cruz do Capibaribe e Toritama e do Vale do Ipojuca.

Ressalto que, naquele “ Pólo ”, estão concen-trados mais de 60% dos estabelecimentos industriais do setor, gerando e mantendo um número elevado de empregos formais e informais. Atualmente o setor produtivo de confecções é composto de centenas de empreendimentos, na maioria informais, distribuídos nos três municípios. Estimativas das lideranças em-presariais locais apontam para o total de 9.500 do que chamam de pequenos negócios com alto índice de empregabilidade de mão-de-obra. Mão-de-obra que, cada vez mais, precisa ser bem formada e qualificada e que, diante da notória capacidade, poderá ser feito, a contento, pelo futuro e provável CEFET de Caruaru.

Sala das Sessões, 23 de março 2006. – Depu-tado Jorge Gomes.

INDICAÇÃO Nº 8.197, DE 2006 (Do Sr. Vicentinho)

Sugere ao Poder Executivo, no âmbito do Ministério da Educação, a criação da Universidade Federal do Vale do Ribeira / SP, com sede em Jacupiranga.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação:O Deputado Federal do Estado de São Paulo na

Câmara dos Deputados, Sr. Vicentinho, se dirige à V. Exª para expor e reivindicar o seguinte:

O Vale do Ribeira, em contraposição aos ricos patrimônios ambiental e cultural, apresenta os mais baixos indicadores sociais dos estados de São Paulo e Paraná, incluindo os mais altos índices de mortali-dade infantil e analfabetismo;

Até o momento, a população local não possui alternativas econômicas adequadas ao desenvolvim-ento sustentável da região, sendo potencial fornecedor de recursos naturais de baixo custo, explorados sem qualquer respeito ao patrimônio ambiental e cultural e sem geração de benefícios para a população;

Formado por vinte e três municípios o Vale do Ribeira carece ainda de uma Universidade Feder-al. A ausência de uma instituição pública de ensino deste porte contribui para o pouco desenvolvimento da região e dos munícipes, pois entre estes, poucos têm condições de se deslocar até as localidades que têm universidades federais.

Diante destas constatações, e como cabe ao Poder Executivo a iniciativa de Projeto que preveja a criação de instituições federais de ensino, faz-se ne-cessária a presente Indicação, para sugerir a V. Exa. A tomada da medidas necessárias para garantir o acesso à educação pública desta grande parcela populacional dos Estados de São Paulo e Paraná, criando a Univer-sidade Federal Vale do Ribeira, com sede no Município de Jacupiranga / SP

Sala das Sessões, 23 de março de 2006.

INDICAÇÃO Nº 8.199, DE 2006 (Do Sr. Carlito Merss)

Sugere ao Poder Executivo o encamin-hamento de proposição estendendo o auxí-lio-funeral aos dependentes de ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão:

Dentre os benefícios do Plano de Seguridade Social dos servidores públicos federais, tem-se o auxí-lio-funeral. Todavia, o servidor ocupante de cargo em comissão que não seja, simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo na administração pública direta, autárquica e fundacional não tem direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, à exceção da assistência à saúde. Portanto, na hipótese de seu falecimento, no exercício do cargo, seus familiares fi-cam privados de tal benefìcio.

O pagamento, aos dependentes do servidor fa-lecido, de valor equivalente a um mês de remuneração serviria, ao menos, para cobrir as despesas com as exéquias, a exemplo do que ocorre na hipótese de fa-lecimento de servidor ocupante de cargo efetivo.

Pelo exposto, considerando a reserva constitu-cional de iniciativa legislativa incidente sobre a maté-ria, sugiro a V.Exª o encaminhamento, ao Congresso Nacional, de proposição alterando a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para estender o pagamento de auxílio-funeral aos dependentes de ocupante, ex-clusivamente, de cargo em comissão.

Sala das Sessões, 23 de março de 2006. – Depu-tado Carlito Merss.

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16228 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

REQUERIMENTO Nº 3.737, DE 2006

Senhor PresidenteRequeiro, nos termos do artigo 104, caput, do

Regimento Interno, a retirada do Requerimento de In-formação nº 3.658/2006, de minha autoria.

Sala das Sessões, 9 de março de 2006. – Depu-tado Babá, PSOL/RJ.

Defiro, nos termos do art. 114, VII, do RICD. Publique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 3.658, DE 20-2-2006

(Do Sr. Deputado João Batista Babá)

Solicita informação do Sr. Ministro/Presidente do Supremo Tribunal Federal/STF a respeito de existência de normas e prerrogativas que justifiquem a retenção de processos da parte de Ministros da Supre-ma Corte, através do recurso de Pedido de Vistas, por longo prazo; com conseqüente fornecimento de relação dos processos que se encontram sob tais procedimentos.

Senhor Presidente:Requeiro a V. Exª, com base no art. 50 da Cons-

tituição Federal e na forma dos arts. 115 e 116 do Re-gimento Interno, que, ouvida a Mesa, sejam solicita-das informações ao Ministro Presidente do Supremo Tribunal Federal, no sentido de esclarecer esta Casa sobre o fato noticiado pela imprensa, com respeito a retenção, pelo ministro Nélson Jobim, de 16 (dezesseis) processos, pelo prazo de 9 (nove) anos, com base no recurso de Pedido de Vistas. E, ainda, o fornecimento da relação dos respectivos processos, suas autorias e trâmites em todo o contexto do Poder Judiciário.

Justificação

A presente solicitação, tem sua justificativa em conteúdo do editorial publicado no jornal Tribuna da Imprensa/RJ de 06-2 do ano em curso, e no qual o jornalista Hélio Fernandes faz saber que o atual Mi-nistro/Presidente do Supremo Tribunal Federal, Nélson Jobim, continua retendo, em suas mãos, 16 (dezes-seis) processos em trâmite naquela Suprema Corte de Justiça, por prazos que já alcançaram até 9 (nove) anos, com base em recurso de Pedido de Vistas. Com o preocupante acréscimo de que um desses processos “protege escandalosamente os bancos”. Vale dizer, as instituições financeiras.

Ora, Senhor Presidente, notória e mais do que reconhecida à morosidade e o excesso de recursos que faz da justiça brasileira uma das mais lentas em todo

o mundo. Com o agravante de favorecimento aos que, por razões de acumulação de riquezas e situações de exercício de poder, julgam-se à parte das decisões da Justiça. Razão pela qual, raramente, tem-se notícia do efetivo cumprimento de penas, em caso de inusitada ação condenatória.

Desnecessário destacar, Senhor Presidente, do interesse e direito de toda a sociedade brasileira em inteirar-se das razões e prerrogativas que levaram, e ainda podem levar Ministros-Membros da mais alta Corte de Justiça do País a reterem, por prazos a per-der de vista, processos, os quais, salvo comprovações em contrário, espelham os entendimentos por nós aci-ma expostos, relativamente ao desempenho da justiça brasileira, com as ressalvas sempre ocorrentes.

Sala das Sessões, 21 de fevereiro de 2006. – Deputado João Batista Babá, Líder.

REQUERIMENTO Nº 3.741, DE 2006 (Do Sr. Deputado Carlos Abicalil)

Requer a constituição de Comissão Especial para dar parecer ao Projeto de Lei nº 1.592/2003, que estabelece os princípios e as diretrizes dos pianos de carreira para os profissionais da educação básica pública.

Senhor Presidente,O Projeto de Lei nº 1.592/2003, de autoria do

Deputado Carlos Abicalil, intenta estabelecer os prin-cípios e as diretrizes dos pianos de carreira para os profissionais da educação básica pública. A matéria foi distribuída à Comissão de Seguridade Social e Família; Educação e Cultura; Trabalho, Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação e de Consti-tuição de Justiça e de Redação, que deverão analisar e opinar sobre o mérito da matéria, sem prejuízo da consideração de outras variáveis e dimensões das pro-posições em exame por outras comissões desta Casa Legislativa, principalmente tendo-se conta o texto da PEC nº 415/2005 – que cria o FUNDES – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – que estabelece que os recursos obtidos com o salário-edu-cação serão aplicados no financiamento da Educação Básica e não apenas no ensino fundamental, já apro-vada pela Câmara e remetida ao Senado Federal.

Dessa forma, nos termos do artigo 34, II, do Re-gimento Interno, venho requerer a V. Exª a constituição de Comissão Especial para o estudo do assunto.

Sala das Sessões, 9 de março de 2006. – Depu-tado Carlos Aicalil, PT/MT

Indefiro, por entender que o despacho inicial já contempla as comissões competen-

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16229

tes para apreciar a matéria. Considerando, ainda, que a CFT e a CCJC deverão pronun-ciar-se apenas nos termos do art. 54 do RICD, resta inaplicável à hipótese o disposto no art. 34, II, do Regimento Interno. Oficie-se. Pu-blique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presiden-te.

REQUERIMENTO Nº 3.746, DE 2006 (Do Sr. Paulo Magalhães)

Requer a desanexação do Projeto de Resolução nº 279, de 2006, dos autos do Projeto de Resolução nº 63, de 2000, que aprova a Reforma do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.

Senhor Presidente,Na qualidade de autor do Projeto de Resolução

nº 279, de 2006, que dispõe sobre o desarquivamento das proposições em tramitação na Câmara dos Depu-tados, venho a presença de V. Exª, nos termos do art. 142 do Regimento Interno, requerer a sua desanexa-ção ao Projeto de Resolução nº 63, de 2000, que trata da Reforma do Regimento Interno.

Justificação

De acordo com o que preceitua o caput do art. 142 do Regimento Interno, poderá ser promovida a tramitação conjunta de proposições da mesma espé-cie desde que haja identidade ou correlação de objeto. Sob tal embasamento regimental, entendeu a douta Mesa pela apensação dos dois projetos de resolução, considerando a conexão das matérias.

Em que pese coexistir, de fato, no caso em exame, continência entre as proposições, parece-nos, contu-do, que a apensação vai de encontro ao esforço que tem sido envidado pela Mesa e de demais órgãos da Casa, no sentido de otimizar e dinamizar o processo legislativo.

Neste momento, a questão do desarquivamento de proposições adquire especial importância e pre-mente deliberação, considerando a proximidade do início da nova legislatura. Estima-se que, mantendo-se a atual sistemática de desarquivamento, a Casa irá inaugurar a 53ª Legislatura com um passivo de mais de dez mil proposições, oitenta por cento com mais de oito anos de tramitação.

Apenas para que se tenha uma pálida idéia da gravidade da situação, basta-nos mencionar que, hoje, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania tem um passivo de mais de quatro mil proposições, que visam alterar o antigo Código Civil e dispositivos modificados do Código de Processo Penal.

Assim, destacando-se a especificidade da ma-téria, solicito que o aludido projeto de minha autoria seja desapensado do projeto de reformulação geral do Regimento Interno, há mais de três anos aguardando parecer na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Tal desanexação, possibilitará que o proje-to flua com a objetividade e celeridade que se fazem necessárias, beneficiando sobremaneira o processo legislativo como um todo e, especialmente, os traba-lhos de Comissão e de Plenário desta Casa.

Sala das Sessões, 14 de março de 2006. – Depu-tado Paulo Magalhães.

Defiro. Desapense-se o Projeto de Re-solução nº 279/06 do Projeto de Resolução nº 63/00. Por oportuno, distribua-se o PRC nº 279/06 à CCJC e à Mesa, abrindo-se, antes, o prazo previsto no § 1º do art. 216 do RICD. (Novo Despacho: CCJC e Mesa. Apreciação: Proposição sujeita à apreciação do Plenário. Regime de Tramitação: Prioridade). Oficie-se e, após, Publique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.

REQUERIMENTO Nº 3.758, DE 2006 (Do Deputado Luiz Bassuma)

Requer retirada de tramitação do PL 5.725/05 de sua autoria.

Senhor Presidente,De acordo com o art. 104 do Regimento Interno

requeiro a V. Exa a retirada do PL 5.725/05, de minha autoria, ora tramitando na Comissão de Educação e Cultura, desta Casa.

Esta proposição recebeu parecer do relator, Depu-tado Álvaro Dias, pela rejeição, cujo argumento prin-cipal é o da inconstitucionalidade deste projeto de lei, que, depois de várias consultas com especialistas, acabei convencido da argumentação feita pelo nobre relator. Por isso minha decisão de solicitar a retirada desta proposição.

Sala das Comissões, 16 de março de 2006. – Deputado Luiz Bassuma, Deputado Federal-PT/BA

Req. Nº 3.758/2006 – retirada do Projeto de Lei nº 5.725, de 2005, que proíbe a veicu1ação de propa-ganda nas salas de cinema.

Defiro, nos termos do art. 114, VII, do RICD. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 30-3-06. – Aldo Rebelo, Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Finda

a leitura do expediente, passa-se ao

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16230 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado João Al-

fredo.O SR. JOÃO ALFREDO (PSOL-CE. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, “o direito de informação é pedra basilar para o exercício de uma política de meio ambiente indepen-dente e atuante”, exorta Paulo Affonso Leme Machado, em seu já consagrado Direito Ambiental Brasileiro.

Jus-ambientalista incansável, Paulo Affonso Leme Machado alia a seu caráter reto e participativo sólida formação jurídica e itimorata atuação em defesa do patrimônio ambiental desta e das futuras gerações.

Criou ele, nos idos dos anos 70, a Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente, a primeira as-sociação jurídico-ambiental do País, e, com ferrenha garra, dedicou-se a estruturar a espinha dorsal norma-tivo-ambiental do Brasil, tendo tido expressiva partici-pação na criação das nossas leis mais significativas.

Paulo Affonso Leme Machado contribuiu além-mar para aprimorar a legislação e a formação de uma consciência ambiental na África, no Caribe, na Ásia, chegando a ocupar tribunas na Europa e na América do Norte, jamais temendo dar sua opinião técnica e isenta, não importando a que interesses poderosos pudesse contrariar ou as represálias que pudesse vir a sofrer.

Promotor de Justiça e advogado, sempre atuou com convicção e destemor na propositura das ações necessárias, fazendo do seu talento e da sua voz in-strumento para barrar, de forma eficaz, a sofreguidão e a ganância que, por vezes de forma irreversível, têm dilapidado os recursos naturais e o clima de nosso planeta.

Obteve o grau de Mestre em Direito Ambiental e Ordenamento Territorial pela Universidade de Estras-burgo, na França, no já distante ano de 1978, quando o Direito Ambiental era considerado excrescência jurídica em muitos círculos técnicos e acadêmicos.

Sete anos mais tarde, recebeu a maior láurea do Direito Internacional Ambiental, o Prêmio Elizabeth Haub, concedido pela Universidade Livre de Bruxelas, na Bélgica, e pelo Conselho Internacional de Direito Ambiental de Bonn, na Alemanha, reconhecimento feito, pela primeira vez, à atuação ambiental de um brasileiro.

Professor há mais de 30 anos, tem sido o grande responsável por motivar, cativar e encaminhar gerações de estudantes e advogados, promotores e advogados públicos, juízes e gestores públicos, para a análise, o estudo e a implementação do Direito Ambiental, exig-indo-lhes dedicação, compromisso e técnica.

Faço essas observações nesta data, Sras. e Srs. Deputados, por uma razão especial: ontem, esse paulista de São José do Rio Pardo nos brindou com mais uma aula e lição de profunda humildade. Con-quanto já lhe tivesse sido concedido, em 1996, o título de Doutor Honoris Causa por notório saber em Direito Ambiental, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, ainda assim, Paulo Affonso, como todos nós, ambientalistas, carinhosamente o chama-mos, se inscreveu ao concorrido Curso de Doutorado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

E ontem defendeu sua tese, Direito à Informação e Meio Ambiente, perante banca acadêmica examina-dora de doutorado. Recebeu, então, por unanimidade, a nota máxima, summa cum laudae.

Conforme muito bem salientou, ao proclamar o resultado, o orientador e presidente da banca, Nélson Nery Jr., um dos maiores nomes do Direito Brasileiro, o trabalho jurídico apresentado não só engrandece o Direito, mas também a demonstra a profunda simpli-cidade do Prof. Paulo Affonso.

Conquanto já doutor para todos os efeitos legais, conferencista reconhecido internacionalmente, autor de inúmeras obras publicadas, ainda assim ele se subme-teu às exigências acadêmicas do curso de doutorado de uma instituição rigorosa como a PUC/SP.

Paralelamente às demais obrigações profission-ais, deslocou-se de sua cidade para São Paulo todas as semanas e não faltou a uma só aula, apresentando todos os trabalhos e submetendo-se às regras do curso sem nenhum tipo de privilégio.

Finalizou agora o trajeto com chave de ouro, apre-sentando raro, minucioso, denso e detalhado trabalho, um daqueles que, além de incomum, também é last-reado na convicção de quem ama o que faz, escreve o que acredita, vive e se lembra – todos os dias – do que diz, escreve e ensina.

Aceite, Prof. Paulo Affonso, deste seu aluno já ansioso para ler sua tese, o orgulhoso abraço. Receba também a saudação e a homenagem do Parlamento brasileiro ao cidadão atuante e destemido, ao professor que impulsiona e motiva, ao obreiro do Direito voltado ao bem comum, ao homem que testemunha coerência em cada ato da vida e que dedica extremo cuidado aos filhos e netos, ao ambiente e ao planeta.

Sem dúvida, estão de parabéns a cidadania e o Direito brasileiros!

Paulo Affonso Leme Machado, o Brasil precisa do seu exemplo e de sua ação. Prossiga, pois, em sua trajetória de zelo e dedicação, continue sinalizando os percursos, colocando os semáforos e iluminando a estrada!

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16231

Feito o registro, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero ainda dizer que estamos diante de mais um episódio da sofrida trajetória de cerca de 30 mil pessoas que amargam as conseqüências da ditadura militar. Desde o dia 14 de dezembro de 2005, essas pessoas aguardam a realização de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, com a presença dos Ministros da Justiça e do Planejamento e do Presi-dente da Comissão de Anistia, Marcelo Lavenère, para que sejam esclarecidos os motivos da demora na aval-iação dos processos.

Essa audiência pública já foi remarcada 3 vezes. Agora, a expectativa é a de que ela se realize no próx-imo dia 4 de abril. Ocorre que a maioria dos interes-sados tem entre 70 e 90 anos de idade. Muitos deles, inclusive, já faleceram sem conhecer o resultado do seu pleito.

Reiteradamente, essas senhoras e senhores têm se sujeitado a sair de seus Estados e vir a Brasília, ape-sar de, muitas vezes, enfrentarem problemas de saúde e dificuldades financeiras. Mas, aqui chegando, são in-formados de que a audiência foi novamente adiada.

É sabido que Governo Federal não tem inten-ção de pagar os anistiados pelo que foi determinado pela Comissão Especial de Anistia do Ministério da Justiça.

Durante a posse do novo Presidente da Comissão de Trabalho, foi anunciada a manutenção do dia 4 de abril para a audiência com o Ministro da Justiça, fi-cando a data do dia 12 de abril para a audiência com o Ministro do Planejamento.

Sem dúvida, o fato de se dividir a reunião em 2 e de realizá-las em datas diferentes torna quase impos-sível que os anistiados, pela sua idade e pelo custo da viagem, possam comparecer a ambas as audiências.

Espero, ao menos, que o Governo Federal se faça presente e preste as informações merecidas por esses companheiros e companheiras, que há muito amargam essa espera.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência informa que, embora esteja havendo al-gum problema com o painel, a presença está sendo registrada.

Já temos na Casa 238 Srs. Parlamentares. Não haverá Ordem do Dia, mas é preciso aferir a presença, porque ela foi adiada por duas sessões. Na próxima quarta-feira, portanto, teremos julgamento de Parla-mentar.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Guilherme Menezes.

O SR. GUILHERME MENEZES (PT-BA. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com enorme tristeza que registro o falecimento, por homicídio, na madrugada de hoje, dia 30 de março de 2006, do Padre Bruno Baudacci.

Nascido na Itália e brasileiro por amor ao País e sua gente, padre Bruno estendeu seu trabalho de evangelização a várias comunidades, principalmente em Itapetinga, Ilhéus e em Vitória da Conquista, onde criou raízes.

Sua atuação frente às Paróquias das Graças e das Candeias formou mais de uma geração, propa-gando com seu exemplo e com suas palavras valores da solidariedade e da fé.

Padre Bruno foi Diretor Espiritual do Movimento Familiar Cristão e do Movimento Cursilhos de Cristan-dade, um líder sempre amparado pela vida dedicada aos estudos teológicos, tendo se destacado também por publicações nessa área.

Há alguns anos na paróquia de Nossa Senhora das Candeias, Padre Bruno continuava sua missão em companhia do Padre Edilberto Araújo Amorim. Foi na casa paroquial, cercado de árvores, muitas das quais por ele plantadas, ao longo dos anos ali vividos, que lhe tiraram a vida.

Solidarizo-me com todo o clero, em especial a Arquidiocese de Vitória da Conquista, na pessoa de seu Arcebispo, Dom Geraldo Lyrio Rocha, e com a comunidade de Vitória da Conquista, neste momento de dor e perplexidade.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, antes de passar ao discurso que pretendo fazer nesta tarde, desejo congratular-me com V.Exa. – e acredito que o faço em nome dos companheiros aqui presentes – pela vitória alcançada no Supremo Tribunal Federal, que, invali-dando decisões equivocadas de instâncias inferiores, acima de tudo restabeleceu a integridade, fazendo com que V.Exa. saísse incólume de questionamento que, em determinado momento, ocupou espaço na imp-rensa nacional. A decisão aflorada na manifestação do Pretório Excelso revela, inequivocamente, a seriedade com que V.Exa. encara esses problemas.

As congratulações da Casa a V.Exa., Sr. Presi-dente Inocêncio Oliveira.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, transcor-reu no último domingo o 15º aniversário de estrutura-ção do MERCOSUL sem comemorações expressivas que pudessem realçar o magno evento no âmbito dos 4 países que, originariamente, compuseram aquele acordo de cunho continental: Brasil, Argentina, Uru-guai e Paraguai.

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16232 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

É indiscutível que, ao longo do tempo, foram en-frentadas pelo importante órgão muitos percalços, em razão de desencontros ocasionais entre as 4 nações irmãs, superados pela compreensão indispensável à execução de projetos específicos, capazes de impul-sionar o desenvolvimento desse importante grupo da América Latina, a que já se agregaram o Chile e, pos-sivelmente, a Venezuela, numa ampliação que objetiva fortalecer os respectivos rumos institucionais.

Na edição de domingo do jornal Correio Brazil-iense, sob o título Judiciário e Mercosul: Equilíbrios Dinâmicos, os articulistas Carlos Eduardo Caputo Bas-tos, jurista de méritos incontáveis, e Reginaldo Braga Arcuri reportam-se ao significativo acontecimento, analisando a atuação daquela entidade nestes 15 anos de desempenho, dentro de princípios que nortearam a sua concepção, no bojo do Tratado de Assunção, agora recordado por suas implicações sem nosso progresso e bem-estar social.

Pelas abalizadas e oportunas considerações tecidas, entendi de meu dever solicitar a transcrição, na íntegra, do referenciado artigo, até como homenagem aos que, ao longo do tempo, se empenharam ardu-amente em prol da consolidação do MERCOSUL.

Eis o texto da lavra de Caputo Bastos e Regi-naldo Arcuri que passa a compor o presente pronun-ciamento:

“Judiciário e Mercosul: equilíbrios dinâmi-cos O Tratado de Assunção, que criou o Merco-sul, comemora o 15º aniversário. Durante esse período, o processo de construção do bloco foi conduzido pelos Executivos dos quatro sócios. Os Legislativos, por intermédio da Comissão Parlamentar Conjunta, evoluiu para a criação do Parlamento Mercosul. Os Judiciários dos Estados-partes, por seu turno, vinham par-ticipando quase que somente na condição de observadores, focados em temas específicos de sua área de competência.

Há necessidade de participação efeti-va do Judiciário na evolução institucional do Mercosul, sem o que duas questões centrais para a consolidação e o aprofundamento do processo de integração poderiam não ter en-caminhamento adequado. A primeira diz res-peito às normas do Mercosul. É imprescindível que tenham eficácia e atuem sobre a realidade com eficiência. Os agentes econômicos e so-ciais só terão confiança de que o ajustado será cumprido se a aplicação das normas do bloco for garantida pelos sistemas judiciários nacionais.

Isso envolve, ainda, o conceito de se-gurança jurídica. Elemento fundamental na ordem democrática, sobretudo em processo de integração que têm como objetivo final al-cançar mercado comum. Para que meta de tão elevado alcance e complexidade possa ser concretizada, é essencial garantir que as normas do bloco, quando levadas a aprecia-ção judiciária, tenham aplicação uniforme e garantam estabilidade para que os processos econômicos e sociais amadureçam e produ-zam os resultados esperados.

A segunda questão é a do equilíbrio dinâmico que deve presidir a relação entre os poderes. A idéia de uma evolução perma-nente em sistemas de partição harmônica de poderes já está implícita nas formulações de Locke e Montesquieu. Nos processos de in-tegração de maior amplitude a questão toma novos contornos, na medida em que envolve elementos de soberania nacional e convivên-cia de sistemas bi ou multilaterais de solução de controvérsias.

O momento de crise de consolidação por que passa o Mercosul denuncia as limitações de sua atual arquitetura inconstitucional. Ciente do caráter estrutural da questão, o Conselho do Mercado Comum decidiu, em dezembro, criar grupo de alto nível incumbido de propor, até o fim de 2006, completa reforma institu-cional para o bloco.

Nesse sentido, há importante acervo de contribuições que o Judiciário pode apontar. Exemplo é a iniciativa do Supremo Tribunal Federal brasileiro, da Presidência Pró-Tem-pore uruguaia e da Secretaria do Mercosul, que inaugurou, em 2003, a realização anual dos Encontros de Presidentes de Cortes Su-premas do Mercosul e Associados. Na segunda edição, decidiram os ministros estabelecer seu Fórum Permanente.

A qualidade dos debates e proposições geradas e os efeitos de maior aproximação das altas cúpulas judiciárias em relação às circunstâncias concretas do processo de in-tegração são resultados palpáveis de grande relevância para a busca do equilíbrio dinâmico entre os poderes. O Fórum Permanente é uma das formas pelas quais poderiam os represent-antes dos Judiciários contribuir para a desejada convivência entre poderes no atual estágio do processo e, em consonância com o conjunto

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da evolução institucional do bloco, aprofundar a participação orgânica e independente.

A recente ampliação do Mercosul (entra-da da Venezuela e associação dos membros da Comunidade Andina de Nações) e os primei-ros passos da Comunidade Sul-Americana de Nações introduzem a questão da superposição dos sistemas de solução de controvérsias. Se não consolidada com propriedade e firmeza, poderá gerar impacto negativo sobre a segu-rança jurídica das propostas de ampliação dos atuais processos para o âmbito continental.

O quadro atual, mesmo com os esforços em curso, é preocupante para os que crêem na necessidade e benefícios de longo prazo dos processos de integração regional. Simon Bolívar, ao concluir que havia “arado do mar”, dimensionou a enormidade do desafio e de seus obstáculos. Se, como demonstram os fatos, há uma busca de soluções para a en-cruzilhada em que se encontra o Mercosul, construir nova solução institucional que reflita mais concretamente a clássica e operativa par-tição de poderes é a alta missão do momento e tarefa a que todos devemos nos dedicar”.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, venho a esta tribuna dizer da insatisfação dos empresários do setor moveleiro de Santa Catarina, relativamente ao repasse dos créditos tributários reti-dos pelo Governo Federal, as dificuldades de finan-ciamento, de exportação, além da valorização do real perante o dólar.

Uma manifestação será realizada no Município de Lages, no planalto serrano catarinense amanhã, sexta-feira, contra a política cambial do Governo Fed-eral e a morosidade no repasse dos recursos da Lei Kandir. A previsão é que pelo menos duas mil pessoas participem do protesto.

Segundo levantamento realizado pelos moveleiros, o setor de madeira e mobiliário é o terceiro maior em-pregador do País. Somente a região do Alto Vale do Rio Negro representa 72,7% das exportações de móveis do Estado.

No Brasil, a região representa 32% do total ex-portado, e Santa Catarina representa 42% de todo o móvel que sai do País. Devido a queda na cotação do dólar em 2005, as empresas moveleiras tiveram um saldo negativo de 27 milhões de reais aproxima-damente.

Em razão do exposto, chamo a atenção do Minis-tério da Fazenda, para que o atual Ministro receba

os empresários o mais rápido possível e que estude uma solução viável mudando urgentemente a política cambial, objetivando resgatar a esperança dos em-preendedores.

Era o que tinha a dizer.O SR. LINCOLN PORTELA (PL-MG. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que acompanham esta sessão, venho à tribuna louvar o fato de a Câ-mara ter aprovado o Projeto de Lei nº 5.415, de 2005, que autoriza o porte de arma aos oficiais de Justiça. A proposição inclui esses profissionais na relação con-tida no Estatuto do Desarmamento de quem pode ser beneficiado com a medida.

A aprovação do pleito atende a antiga e justa rei-vindicação da categoria. Afinal, os oficiais de justiça são servidores públicos fundamentais para a execução de decisões judiciais. E, muitas vezes, ao empreenderem essa tarefa, sofrem agressões e até ameaças de morte. Infelizmente, muitos deles acabam sendo assassinados por pessoas inescrupulosas, que, de forma descabida, atribuem ao próprio oficial a imputação dos delitos de que são estão sendo acusados.

É evidente que o uso de arma de fogo não im-pedirá por completo os achaques de que os oficiais de Justiça são alvos no exercício de sua função. Mas, certamente, a decisão inibirá atitudes mais ofensivas por parte dos que devem prestar contas à Justiça.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. JORGE GOMES – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JORGE GOMES (PSB-PE. Pela ordem.

Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, trago a esta Casa informação muito importante sobre a educação profissional e tecnológica, representada, nesse caso, pelo CEFET. Solicito aos nobres colegas dar ampla divulgação e apoio à Indi-cação n° 8.196/2006, que apresentei no último dia 23 de março ao Ministério da Educação. Trata-se de in-dicação que sugere ao Poder Executivo a instalação, em Caruaru, de unidade descentralizada do Centro Federal de Educação Tecnológica – CEFET.

Sem dúvida, este é um momento bastante apro-priado para proposição dessa natureza. Vale ressaltar que o ensino profissional e tecnológico tem recebido atenção especial do Governo do Presidente Lula, que está investindo R$183 milhões na criação de 42 novas unidades de ensino, sendo 28 até o final deste ano. Segundo informações do Ministério da Educação, a expansão beneficiará 22 Estados e 1,5 mil Municípios.

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16234 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Ao todo, serão criadas 74.136 vagas e contratados 1.990 professores.

É nesse contexto que quero demonstrar que o Agreste pernambucano encontra-se absolutamente preparado para receber uma unidade do CEFET. A eco-nomia da região, onde residem cerca de 2 milhões de habitantes em mais de 70 Municípios, é responsável, somente no segmento de tecidos e confecções, por 75% do PIB da cadeia têxtil no Estado e 80 mil empregos. Outros segmentos da indústria e dos serviços locais também encontram-se em irreprimível expansão.

Por isso, é fundamental preparar o contingente de jovens que anseiam ingressar no mercado de tra-balho promissor do Agreste, mas de forma que suas contribuições sejam potencializadas com qualidade e conhecimento. Isto é possível nas escolas federais de educação tecnológica, inquestionáveis ilhas de ex-celência e saber.

Esta é também mais uma oportunidade de pro-porcionar ao aluno de origem humilde do Agreste permanecer junto aos seus familiares, sem a neces-sidade da busca desmedida e perigosa por um lugar ao sol nas grandes cidades. Assim, será possível aos estudantes antever na educação profissional a luz e o sonho de um futuro melhor. Vale lembrar que o CEFET trabalha com o ensino médio integrado, com formação conjunta com o ensino profissional.

A legislação atual permite que o CEFET escolha esse caminho, de modo a resgatar sua maior finalidade: formar jovens das camadas populares.

Há incentivo do MEC para que os centros façam reservas para alunos da rede pública e aplicação de cotas para indígenas e afro-descendentes. Além disso, o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos – PROEJA permite aumento da escolaridade integrada ao ensino profissionalizante e contribui para a democratização do ensino. Ele funciona no período noturno, para atender aos estudantes durante 2 anos e meio.

Reitero, pois, Sr. Presidente, que a implantação de uma unidade do CEFET em Caruaru representa mais um importante passo no enfrentamento das desigual-dades regionais e na promoção da inclusão social por meio da educação profissional, sem dúvida um dos sustentáculos do desenvolvimento do povo brasileiro.

Desejo ainda, ilustres colegas, abordar tema que muito tem nos preocupado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, os da-dos relativos às mortes registradas em Pernambuco assemelham-se àqueles referentes a países que en-frentam conflitos armados em seus territórios. O Gov-erno Jarbas Vasconcelos chega ao fim carregando o

vergonhoso saldo de mais de 31 mil assassinatos. As estatísticas são o retrato de uma guerra perdida, em que as vítimas são, na sua maioria, negras e negros, pobres e habitantes da periferia.

Basta assinalar que o Grande Recife teve 19 homicídios no fim de semana, no período compreendido entre a noite de sexta-feira ao fim da tarde do último domingo. No interior do Estado, no mesmo espaço de tempo, ocorreram 4 assassinatos.

Vale salientar que a tragédia se agrava quando se sabe que, por causa da greve dos policiais civis, a liberação de corpos no Instituto de Medicina Legal, em Santo Amaro, é demorada, atingindo de forma cruel os parentes de vítimas que esperam desesperados a realização das autópsias para, então, providenciar o enterro.

Entre as pessoas assassinadas, destacam-se, mais uma vez, as mulheres. Um dos casos registrados no Hospital da Restauração foi o de Maria José Bandei-ra da Silva, 33 anos. Ela foi assassinada em Jaboatão, por motivo ainda desconhecido. Outra tragédia ocorreu no Município de Floresta, no Sertão de Pernambuco. Uma adolescente de 13 anos, grávida de 5 meses, a mãe dela e um adolescente de 17 foram executados com vários tiros, sexta-feira, na aldeia indígena de Caraíbas. Segundo a Polícia, 6 homens armados per-seguiram o grupo, que acabou ficando encurralado no povoado. Somente um homem, irmão do adolescente, conseguiu escapar, fugindo pela caatinga. Ele perman-ece desaparecido. Os corpos foram encontrados so-mente domingo pela manhã pela Polícia Civil.

Pesquisa realizada no Hospital da Restauração, no Recife, mostra que em 2005 o número de mulheres vítimas de violência atendidas na unidade aumentou 50% em relação ao ano anterior. Os dados foram di-vulgados pelo médico João Veiga, durante encontro do Conselho da Paz.

Ainda de acordo com a pesquisa, que entrevistou apenas as mulheres que chegaram a ser operadas por causa das agressões sofridas, 95% das vítimas dis-seram que os acusados são os companheiros. Des-sas, 98% afirmaram que os agressores estavam sob efeito de álcool. Noventa por cento das entrevistadas responderam que as brigas ocorreram em casa e 88% que não prestaram queixa das agressões.

Somente este ano, mais de 90 mulheres foram assassinadas em Pernambuco. Crimes como o da dona de casa Maria Rodrigues da Silva Costa, 43 anos. Ela foi assassinada em casa, na madrugada do domingo, no Fundão, Zona Norte do Recife. Os criminosos anun-ciaram um assalto, mas não levaram nenhum objeto da residência.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16235

Anteontem à tarde, em Recife, mulheres ligadas a diversas entidades participaram da terceira Vigília pelo Fim da Violência contra a Mulher para protestar contra o absurdo índice de assassinatos sofrido pelo gênero e exigir uma política mais eficiente para a res-olução desse gravíssimo problema. Causa indignação e incredulidade citar a estatística da violência: somente este ano são 94 mulheres assassinadas, somando-se às 290 registradas em 2005.

Pelos exemplos aqui apresentados, bem podem os Srs. Deputados e Srs. Deputadas constatar que a afirmativa de que Pernambuco vive em estado de guerra não é exagerada, mas um reflexo da realidade em que seu povo vive cruel e desesperadamente mer-gulhado.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que este pronun-ciamento seja divulgado pelos órgãos de comunica-ção da Casa.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Pompeo de Mat-tos.

O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT-RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Dep-utados, parabenizo os oficiais de Justiça, que viram aprovado, na Câmara do Deputados, o projeto que lhes permite o porte de arma. Sou autor de uma das propostas apensadas ao texto aprovado.

Lutei de forma ferrenha contra o desarmamento e, depois, para permitir que autoridades que precisam de armas para desempenhar suas funções tivessem o porte de arma assegurado.

Congratulo-me com os oficiais de Justiça por terem conquistado direito inerente a sua profissão.

Sr. Presidente, passo a tratar do II Simpósio Na-cional sobre o Uso da Água na Agricultura, patrocinado pela Universidade de Passo Fundo, universidade co-munitária que tomou essa iniciativa. O evento começou dia 27 e irá se encerrar hoje. A água e o seu uso são tema palpitante e vem sendo tratado de forma com-petente pelo simpósio.

O Dia Mundial da Água transcorreu na semana que passou. A minha querida cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, preocupa-se com a água, es-pecificamente com o seu uso na agricultura. Á água é um bem maior e importante para a vida de todo ci-dadão, para a economia, o comércio e os serviços, pois gera a vida.

Neste momento em que a Comissão Especial de Saneamento Básico da Casa inicia a discussão do Projeto de Lei nº 5.296, de 2005, do Poder Execu-tivo, que contém diretrizes para os sistemas públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário,

o manejo de águas pluviais e o gerenciamento de re-síduos sólidos, quero chamar a atenção para impor-tante essa iniciativa da Universidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

A programação da segunda edição do Simpósio Nacional Sobre o Uso da Água na Agricultura foi de-senvolvida junto ao Centro de Eventos da UPF, no Campus I.

Durante os 3 dias de evento, têm sido debatidas questões como o impacto das atividades agrícolas na quantidade e qualidade das águas superficiais e sub-terrâneas e os padrões da utilização da água frente às necessidades e legislação atual.

Temas como a eficiência no uso da água, o de-sempenho de sistemas de irrigação, novidades e tec-nologias em sistemas de irrigação, entre outros, farão parte da programação do evento.

Quero parabenizar a UPF e seus parceiros pela demonstração de apreço por uma questão tão impor-tante e de absoluta relevância para o futuro, que é o uso adequado dos recursos hídricos, não apenas da agricultura, mas também de toda a espécie de vida existente e que deles depende.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para abordar outro assunto.

Hoje, completa 30 anos da publicação, no Diário Oficial, de um dos atos mais nefastos promovidos pela ditadura militar. Refiro-me à cassação dos mandatos dos Deputados Federais gaúchos Amaury Müller e Nadir Rossetti.

Era 1976, e o Brasil vivia sob a égide do Ato In-stitucional nº 5 havia 7 anos, mas já se vivia o período denominado de distensão do regime, durante o Governo Geisel. No Congresso Nacional, prevalecia o sistema bipartidário, em que o MDB era o baluarte da resistên-cia interna ao regime, que reunia Alceu Collares, Aldo Fagundes, Getúlio Dias, João Gilberto, Jorge Equed, Magnuns Guimarães, Odacir Klein, Rosa Flores e out-ros. No confronto entre moderados e progressistas, o MDB gaúcho dava a linha política ao partido em âm-bito nacional, logo após aquela vitória histórica, que sacudiu o Brasil (e o regime) elegendo os Senadores de 16 Estados, em 1974.

O episódio que serviu de pretexto para a cas-sação ocorreu no interior da minha querida Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul, num comício que eu, filho de família brizolista, mas ainda gurizote, estava presente. Quando é que se ia adivinhar que entre os presentes havia um espião e que seria capaz de gravar para entregar nas mãos do Ministro do Exército? Não havia, por certo, o desejo de ofender, não havia o es-tado de ânimo de atingir. Mesmo assim, os apoiadores do regime passaram a exigir a cassação de Amaury

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16236 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Müller e Nadir Rossetti. E em 30 de março de 1976, o Diário Oficial publicou a cassação.

Não demoraria, porém, para que ambos, de bio-grafia elevada, retornassem ao Parlamento nas eleições de 1979, após a anistia.

Amaury Müller nasceu em Cruz Alta, em 1936, e se estivesse vivo teria hoje 70 anos. Ou seja, em mui-to poderia contribuir para o País nesse momento tão difícil do País e desta Casa. Jornalista e economista, foi Deputado Federal por 5 mandatos. Durante 18 anos – 2 anos foram suprimidos pela cassação –, participou dos eventos mais importantes da recente história de nossa República: dos anos de chumbo, quando che-gou ao Congresso, em 1971, passando pela luta pela anistia e a redemocratização, Amaury foi Deputado Constituinte em 1988.

Em 1980, com o fim do bipartidarismo, juntou-se à Leonel Brizola no PDT, exercendo 2 dos 5 manda-tos no berço trabalhista, do qual tinha pertencido até o golpe de 64.

Do Deputado Nadir Rossetti pode-se dizer prati-camente o mesmo. Advogado, começou como Vereador em Caxias do Sul, e em 1967 chegou ao Congresso Nacional. Quando do AI-5, Nadir já se posicionava na resistência ao regime, exerceu 4 mandatos, 2 deles após a cassação de 1976. Como Amaury Müller, aderiu ao PDT de Brizola em 1980.

Suas biografias ficaram indelevelmente gravadas na história desta Casa e do País. Amaury e Nadir foram homens públicos de um tempo em que cassação era sinônimo de retidão de caráter e de rejeição à sub-serviência ao poder e suas armas de sedução. São exemplos de probidade e elevação moral.

De Amaury, recorro às palavras do jornalista e es-critor Wolney Milhomen, que em 1983 disse: “O legado de Amaury Müller é um raro exemplo de compreensão e grandeza diante dos postulados do povo; um Parla-mentar que se impõe ao respeito desta Nação”.

Ontem, ao preparar-me para este pronunciamen-to, tornei a ler alguns dos memoráveis discursos do Deputado Amaury Müller registrados nos Anais desta Casa. Impressiona a sua clarividência ao analisar os problemas estruturais do País. Chama a atenção, mais ainda, a atualidade de seus pronunciamentos. Em um deles, proferido no longínquo ano de 1973, dizia:

“O modelo brasileiro de desenvolvimento mantém�se aferrado à idéia de que é necessário con-centrar para crescer, pretendendo, com esse argu-mento, justificar as acentuadas desigualdades na dis-tribuição da renda social. (...) Enquanto isso, o povo brasileiro continua à deriva, submetido a um contínuo e inexorável processo de enriquecimento.”

Ao ler este discurso, de 28 de setembro de 1973, fica difícil crer que o tema tratado seja de um tempo tão distante. Três décadas depois, mesmo com toda a modernidade destes tempos de globalização, é frus-trante aceitar que pouca coisa mudou. A desigualdade social mantém-se em limites insuportáveis e a concen-tração de renda se perpetua.

Sr. Presidente, não poderia deixar passar esta data sem registro, não apenas para enaltecer a bio-grafia desses dois grande homens públicos, como também para exorcizar um período de nossa história que jamais deveremos retroceder; um tempo em que o delírio cassatório de um regime autoritário, num ato de violência entre tantos outros ocorridos durante a longa noite política que desceu sobre a Nação, bus-cou ceifar a voz de homens que eram irredutíveis na defesa dos da família brasileira.

O SR. EDSON EZEQUIEL (PMDB-RJ. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade de engenheiro concursado e licenciado, sem vencimentos, da PETROBRAS, bem como na condição de residente a mais de 50 anos no Município de São Gonçalo, que faz fronteira com a igualmente querida cidade de Itaboraí, sinto-me com todos os motivos para comemorar os fatos oficialmente anunciados pela PETROBRAS.

Refiro-me ao anúncio do início das obras, em 2007, da unidade petroquímica, em Itaboraí, e do Centro de Inteligência para Formação de Pessoal Es-pecializado e de Base de Distribuição de Derivados em São Gonçalo, empreendimentos com conclusão prevista para 2011 ou 2012.

Conseqüentemente, a realização das obras será iniciada no mandato dos futuros Presidente do Brasil, Governador do Estado do Rio de Janeiro e Presidentes da PETROBRAS e BNDES que estarão no exercício destas funções.

Entretanto, em face da credibilidade que mere-cem instituições como a PETROBRAS, BNDES e o Grupo Ultra, acredito firmemente na futura contribuição deste importante empreendimento para o desenvolvi-mento das cidades supracitadas, que tanto precisam e merecem, bem como da região do Estado do Rio de Janeiro como um todo.

Após um longo período de tensões, com cam-panhas para conquistar o empreendimento por parte das cidades de Campos e Itaguaí, acredito que a ter-ceira via vencedora contempla os parâmetros técnicos e de justiça social em relação a Itaboraí, São Gonçalo e adjacências.

Na verdade, no caso específico de São Gonçalo, desde a época do meu último mandato de Prefeito na cidade, de 1997 a 2000, já tinha sido viabilizado, na

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gestão do Presidente Joel Rennó, na PETROBRAS, terreno no bairro de Guaxindiba para construção de base de armazenamento e distribuição de derivados.

Neste momento, o importante é enfatizar a vincu-lação oficial dos empreendimentos ao Estado do Rio de Janeiro e parabenizar os Governos Federal e Estadual, a PETROBRAS, o BNDES, o grupo Ultra e futuros par-ceiros da iniciativa privada pelo feliz consenso.

Para registrar formalmente a importância do even-to, apresentaremos as principais características do empreendimento.

O complexo petroquímico beneficiará a balança comercial brasileira com uma economia anual de 2 bilhões de dólares em importações.

A economia dar-se-á principalmente por meio da menor importação de resinas termoplásticas e nafta, matéria-prima petroquímica nobre que é produzida em quantidades limitadas pela PETROBRAS, a única fabricante no Brasil.

A produção destas matérias-primas se dará por um método revolucionário, que prevê o processamento de 150 mil barris/dia de petróleo pesado do campo de Marlim, na Bacia de Campos, que, pela primeira vez no Brasil, será convertido em eteno e propeno.

Serão investidos 6,5 bilhões de dólares na con-strução do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, o que, na avaliação do Diretor de Abastecimento da PETROBRAS, Paulo Roberto Costa, “eqüivale a 3 re-finarias de Duque de Caxias”.

O investimento de 6,5 bilhões de dólares inclui a construção da Refinaria Petroquímica em Itaboraí, de um Centro de Inteligência e de uma Central de Escoamento de Produtos Líquidos, em São Gonçalo, obras estas que, na verdade, custarão em torno de 3,5 bilhões de dólares. O restante dos recursos serão investidos em pelo menos 8 fábricas de segunda e ter-ceira gerações, que utilizam produtos petroquímicos para fazer itens de consumo.

O complexo irá gerar, entre diretos e indiretos, cerca de 212 mil empregos na fase de construção e 50 mil vagas durante sua operação.

A área a ser usada para a construção da uni-dade petroquímica em Itaboraí fica em um terreno de 20 milhões de metros quadrados, no norte da cidade, e ficará a um raio de 30 quilômetros de onde fica con-centrada a população.

A tendência, segundo matéria publicada no jor-nal O Fluminense, é que aumente em até 8 vezes a arrecadação de tributos sobre os transportes e sobre indústrias que vão ser implantadas no empreendimento, na primeira fase e em seus desdobramentos.

Para o Município de Itaboraí e São Gonçalo essa é uma notícia espetacular, uma vez que se trata de

Municípios com baixa arrecadação e população em grande parte carente.

Tenho certeza de que a escolha desta região para empreendimento deste porte foi providencial e acertada. Está depositada nas mãos dos futuros gov-ernantes do Brasil e do Estado do Rio de Janeiro e das empresas envolvidas a esperança de milhares de pessoas em verem sua região desenvolver-se com a geração de renda e emprego e de poderem participar com seu suor e disposição para que a produção desse complexo contribua de forma significativa para o de-senvolvimento nacional soberano.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. MENDONÇA PRADO (PFL-SE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, por meio de es-tatísticas publicadas por órgãos de elevado conceito, entre eles o IBGE, constatamos a elevação de índices que consideramos importantes para medir a atuação dos administradores públicos estaduais.

Em Sergipe, subiu o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH, tornando o Estado o de melhor quali-dade de vida no Nordeste. Contribuíram para essa mel-horia a redução da mortalidade infantil e o investimento em saneamento básico – 87,4% das casas sergipanas têm água tratada, índice acima da média nacional.

Esses dados extraordinários propiciaram a publi-cação na revista norte�americana Forbes, na segunda quinzena de fevereiro, de matéria que demonstra que o Estado de Sergipe está no caminho certo.

Esta semana, o economista Cláudio de Moura Castro, na revista Veja, em sua coluna Ponto de Vis-ta, faz referências elogiosas ao trabalho desenvolvido naquele Estado e também no Acre, na área de edu-cação. Sergipe está no rumo certo.

Por esses motivos, elogio o povo sergipano e, de modo especial, o Governador João Alves Filho pelo extraordinário trabalho que vem desenvolvendo, recon-hecido em publicações internacionais e nacionais.

Muito obrigado.O SR. ADELOR VIEIRA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB-SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro nos Anais da Casa que amanhã, dia 31, em Jaraguá do Sul, o jornal A Notícia, de Joinville, fará a entrega do Troféu O Jornaleiro para aqueles que se destacaram no esporte, seja profissional, seja amador.

Cumprimento , sobretudo, o jornalista Maceió, idealizador, há muitos anos, desse evento que se tem consagrado em âmbito nacional como um dos maio-

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res que premia aqueles que investem – empresários – e que desenvolvem suas atividades – atletas, juízes, técnicos – no esporte, enfim, aqueles que acreditam que o esporte é importante para o cidadão.

Cumprimento e deixo registrado meus aplau-sos, mais uma vez, por mais uma edição do Troféu O Jornaleiro.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Jamil Murad.

O SR. JAMIL MURAD (PCdoB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, depois de 10 meses de trabalho, ontem, a CPMI dos Correios apresentou seu relatório.

Há 10 meses, ocupei esta tribuna para dizer que o objetivo do ataque ao Presidente Lula tinha por fi-nalidade derrubá-lo do poder, como ocorreu em out-ros momentos da história brasileira com outras auto-ridades públicas.

Tenho grande satisfação em ocupar esta tribuna para registrar que nada compromete o Presidente Lula, segundo o relatório lido ontem pelo Deputado Osmar Serraglio, elaborado depois de 10 meses vasculhando tudo sobre o Governo Federal.

Esse é um atestado de honradez, ética e com-promisso ao Presidente da República com o que há de mais sagrado na administração pública: nosso povo. Não há nada que comprometa S.Exa. Já confiávamos nisso. Agora temos esse atestado para divulgar para o Brasil.

Vou propor mudanças no relatório, porque cita ou acusa pessoas com 2 pesos e 2 medidas. Poupa, por exemplo, inexplicavelmente, o banqueiro Daniel Dantas, do Grupo Opportunity, que, portanto, usufrui de impunidade, e indicia o ex�Ministro Luiz Gushiken, contra quem não há provas, e sugere que seja inves-tigado pelo Ministério Público Federal.

Se depois de 10 meses de investigação não encontram provas, há que se registrar que não houve prova de comprometimento. Outras vezes, é dado trata-mento muito suave ao caso de Eduardo Azeredo, do PSDB de Minas Gerais. Citam “empréstimos de 1998, Minas Gerais”, quando ele pegou dinheiro do Marcos Valério para a campanha, da SMP&B, do Banco Ru-ral, tudo semelhante ao que aconteceu com o Delúbio, dando origem ali, portanto, ao nascedouro do valeri-oduto, e não do Governo Lula.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Daniel Almeida.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DAN-IEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. CHICO ALENCAR (PSOL-RJ. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados e todos os que assistem a esta sessão ou nela trabalham, neste 31 de março, recordaremos um golpe – não falo da quartelada de 1º de abril de 1964. Refiro-me ao golpe da chacina da Baixada Fluminense, ocor-rido há exatamente um ano. Um olhar sobre esse povo jogado na “ninguendade” é urgente. A publicação da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Impunidade na Baixada Fluminense, que hoje é lançada, revela nosso compromisso com a superação das injustiças na Baixada Fluminense.

Como será nossa vida na aposentadoria? Que futuro nossos filhos terão? Como serão meus netos? Como estará o mercado de trabalho daqui a quatro anos, quando minha filha se formar? Quantas vezes questionamos o futuro? O que não questionamos é a certeza de que temos futuro. A forte barreira social constantemente nubla nossa visão. Não conseguimos enxergar o abismo que separa uma parcela significa-tiva da população brasileira de qualquer aspecto mais elementar de cidadania, inclusive o de ter futuro.

As recentes reportagens sobre a prostituição infantil e sobre o envolvimento de crianças no tráfico de drogas nos provocam a ver de frente as mazelas sociais mais perversas. Qual a perspectiva de futuro para essas crianças? Como as próprias crianças olham para sua vida? Viver 10 anos a mil ou mil anos com 10 réis? Isso é realmente uma escolha?

O debate e as ações concretas em relação à ex-clusão social precisam dar conta da enorme complexi-dade do tema. Nossas atitudes devem ser ousadas e corajosas. Não podemos nos limitar à crítica ao mod-elo econômico como única saída para esta juventude, invisível e breve.

Em 2002, houve 17.900 homicídios contra jovens. Destes, 13.200 eram negros. O que torna o debate sobre violência e juventude prioritário é exatamente o fato de estarmos perdendo estas vidas. As principais vítimas da violência são os jovens, pobres, negros, de baixa escolaridade e moradores dos morros e periferias. Quando meninas se vendem a preços promocionais e meninos ganham a certeza de que não se tornarão adultos, estamos perdemos a batalha civilizatória.

A lucrativa empresa do tráfico estabeleceu a venda do varejo da droga na maioria das favelas do Rio de Janeiro e em boa parte das áreas pobres dos grandes centros urbanos brasileiros. É uma empresa perfeitamente adaptada aos tempos neoliberais: lucra-tiva, concentradora de renda, com mão-de-obra barata, disponível e livre dos impostos legais. Um grande negó-cio! O problema é que sua mão-de-obra se constitui de jovens pobres, e totalmente excluídos de qualquer

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perspectiva de vida. A relação com as armas, com a droga, com o dinheiro e com a imensa sensação de poder local cria uma lógica própria de valores e visões de mundo, que a dita sociedade civil não consegue compreender. A cada instante ela se sente mais amea-çada e aterrorizada. O medo da violência, associado à incapacidade de compreensão dos efeitos da exclusão, levam a uma situação de intolerância crescente.

Nosso desafio é político, pedagógico e ético. Enfrentar a exclusão e todas as suas conseqüências requer trabalho coletivo, em rede, e com grande ca-pacidade de diálogo direto com os setores excluídos. Nosso trabalho não pode apenas ser missionário, levando luz para a escuridão. Temos que construir as alternativas dentro de uma perspectiva de classe e em conjunto com os setores mais pobres, vítimas diretas da desigualdade. Em parceria, irmanados.

Só assim o sangue das 30 pessoas de Nova Iguaçu e Queimados será húmus e seiva para uma nova sociedade.

Sr. Presidente, a Câmara dos Deputados, sempre presente na apuração desses crimes hediondos, vai lançar uma publicação da Comissão de Direitos Huma-nos e Minorias, presidida pela grande Deputada Iriny Lopes, intitulada Impunidade na Baixada Fluminense, com relatórios de diversas entidades.

Desejo ler um trecho da introdução dessa pub-licação, que diz:

“Os que fomos, dia seguinte, ao Instituto Médico Legal e a alguns sepultamentos pudemos ver, nas faces banhadas de lágrimas, o clamor de um povo injustiçado, abandonado à sua má sorte, exposto aos criminosos – pagos pela população para protegê-la: ‘por que fizeram isso com meu filho, com meu pai e com meu irmão? Por que, meu Deus, por quê?’

Onde há opressão, há resistência, ensina a História. A indagação que é profundo lamento não caiu no vazio, não foi registrada apenas pelos discur-sos hipócritas daqueles que não pensam nas pessoas mas nos votos. O apelo dos desvalidos, marcados para sempre em suas vidas pela chacina, começou a ser respondido da única maneira possível e eficaz: orga-nização para autodefesa da população, organização para cobrar o fim da impunidade, organização para elevar consciência e conquistar direitos.”

Faço o registro, Sr. Presidente, em memória de todas essas famílias enlutadas. Amanhã estaremos em Nova Iguaçu e Queimados apresentando essa publi-cação, uma obra da Câmara dos Deputados. Também fazemos coisas boas, mesmo em meio a tanta dor e sofrimento.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Fico feliz em ter contribuído para que a edição fosse feita e pudesse, no momento oportuno, ser distribuída.

Meus parabéns pelo trabalho. É assim que se faz para evitar que os direitos humanos sejam muitas vezes tolhidos, não respeitados neste País, porque do cidadão a condição mais importante é a dignidade humana.

O SR. JOSUÉ BENGTSON – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSUÉ BENGTSON (PTB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero lamen-tar fato ocorrido no Município de Eldorado dos Carajás, no nosso Estado do Pará, onde uma das fazendas mais produtivas do Brasil foi depredada, incendiada e teve o seu laboratório de embriões destruído.

O Brasil conhece a história de Bené Mutran, o maior produtor de nelore do País. Pois foi lá que acon-teceu esse fato lamentável, praticado por um grupo de baderneiros. Quem luta pela reforma agrária não age dessa maneira.

Sr . Presidente, esse pessoal fora da lei, que não tem sequer identidade própria para ser notificado, com-eteu essa barbárie no Pará, manchando, mais uma vez, a história do nosso Estado.

Solicitamos às autoridades providências para apurar e prender os responsáveis.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Esta

Presidência encerra o período exatamente com meia hora de discursos dados como lidos ou pronunciamen-tos de 1 minuto.

Passaremos ao período do Pequeno Expediente com 5 minutos na tribuna para cada orador.

A Presidência informa, também, para que os oradores do Grande Expediente possam programar-se, que, em face de ter dado meia hora para os dis-cursos de 1 minuto, levará o Pequeno Expediente até as 15h30min.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao primeiro orador neste período de 5 minutos, nobre Deputado Marcondes Gadelha.

O SR. MARCONDES GADELHA (PSB-PB. Sem revisão do orador.) – Nobres Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a violência está visivelmente fora de con-trole na Paraíba, com a aparente falência do aparelho repressor do Estado. Assaltam-se a todos, por tudo e em toda parte e a toda hora. Não há mais circunstân-cia de tempo e lugar ou objeto; assaltam-se bancos, prédios públicos, residências e fazendas; assaltam-se linhas de ônibus, automóveis, pessoas a pé ou a cavalo;

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16240 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

assalta-se no campo ou na cidade, nas estradas ou à beira-mar; assalta-se à noite, de dia ou ao quebrar da barra; em lugares ermos ou perto das delegacias; assalta-se de todas as formas, numa fúria onímoda, ubíqua e universal, mas sobretudo inaceitável, Sr. Presi-dente, insuportável, melhor dizendo – um escárnio, uma escandalosa afronta aos direitos dos cidadãos que pagam impostos e esperam ao menos segurança ou tranqüilidade para viver e trabalhar em paz.

Há alguns dias, o Prefeito Nabor Wanderley, da cidade de Patos, passava por um assalto em plena BR-230, assalto coletivo, amplo e diversificado a um ônibus de sacoleiros, quando foi interceptado, tendo seu carro alvejado e sendo, também, assaltado, es-pancado e humilhado.

Agora, como não podia deixar de ser, a violência chegou perto deste Parlamentar.

Nesse fim de semana, meu irmão, o médico Re-nato Gadelha, teve a casa sede de sua fazenda, no Município de Bom Sucesso, invadida por bandidos en-capuzados, portando armamentos pesados e usando disfarce de voz. Foi atirado ao chão juntamente com a esposa e o motorista e submetido a uma sessão de terror e agressões físicas e psicológicas. O caseiro e a esposa receberam coronhadas na cabeça até san-grarem.

Os bandidos queriam dinheiro e armas. Esse úl-timo detalhe é preocupante, Sr. Presidente. A procura por armas indica um movimento em expansão – uma quadrilha à busca de novos instrumentos provavel-mente para preparar ataques ainda maiores e mais audaciosos.

Seja como for, não nos podemos conformar com a banalização da violência. Por isso, estamos aqui para protestar. Não valem desculpas do tipo “a violência é sinal dos tempos e acomete todo o País”. A Paraíba era até bem pouco tempo uma ilha de paz em meio à turbulência geral.

Por outro lado, já se identificaram no Estado concentrações regionais ou áreas de maior incidência desses eventos criminosos. O triângulo compreendido entre Bom Sucesso, Catolé do Rocha e São Bento tem se notabilizado nesse sentido. Talvez pela proximidade da fronteira com o Rio Grande do Norte, talvez por ser uma rota já mapeada do tráfico de drogas. Seria o nosso Triângulo das Bermudas.

Mas o maior estímulo à violência é a sensação de impunidade e a falta de policiamento mais osten-sivo. É bem verdade que diligências policiais foram feitas no local, mas, no preciso momento em que as averiguações se processavam, outro assalto em tudo semelhante era praticado na fazenda vizinha, de pro-priedade da Sra. Joaquina Meira.

Até quando, Sr. Presidente? Até quando quadril-has imporão condicionamento ao nosso dia-a-dia? Até quando bandidos infestarão as ruas e o perigo esp-reitará em cada esquina e mesmo no recesso do lar ninguém se sentirá seguro?

Será que vai ser necessário que também na Paraíba sejam seqüestradas armas do Exército para que alguma ação mais efetiva aconteça?

Sr. Presidente, manda a boa ética que aguar-demos uma atitude enérgica e exemplar do Governo Estadual, com a prisão e punição dos culpados, este-jam onde estiverem. Se tal não ocorrer, só nos restará pedir amparo e socorro às autoridades federais.

Por via das dúvidas, convém lembrar que, enquan-to esperamos, os bandidos não param. Ainda ontem à noite, assaltaram o centro de zoonoses de Campina Grande à mão armada. Levaram 3 cavalos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUPÉRCIO RAMOS (PMDB-AM. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Congresso Nacional vive um momento de im-passe. Estamos no penúltimo dia do mês de março e o Orçamento da União de 2006 lamentavelmente ainda não foi aprovado. Perde o País, pois fica impossibilitado de realizar inúmeras obras que poderiam alavancar o desenvolvimento. E quem mais sofre é a população, principalmente aquela mais carente que depende dos programas públicos.

Esse fato reforça minha convicção de que o País tem que passar por reformas profundas, seja no campo político, seja na administração da máquina pública. E o primeiro passo dessas reformas podemos dar aqui, no Congresso Nacional, mais precisamente na Comissão de Orçamento.

Temos que tornar mais célere a tramitação da proposta orçamentária. Acredito que será inevitável acabarmos com essa profusão inócua de emendas, hoje denominadas emendas de bancada, de comissão, regional e individual.

Ontem , o Senador Gilberto Mestrinho, Presi-dente daquela Comissão, ameaçou renunciar ao cargo. Chegou mesmo a renunciar, mas logo a seguir voltou atrás, por solicitação de inúmeros Parlamentares que reconhecem o empenho e a dedicação de S.Exa. Se-ria necessário que todos os Parlamentares daquela Comissão renunciassem. É até importante a renúncia de todos.

Também temos que rever a quantidade de Par-lamentares que integram a Comissão Mista de Orça-mento. Acredito que o número atual de 63 Deputados e 21 Senadores é exagerado. A prática já demonstrou que esse inchaço não garante maior dinâmica ao trab-

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alho e nem a efetiva representatividade das diferentes regiões do País.

Há uma mudança fundamental que não pode mais ser protelada. É chegada a hora de tornar o Orça-mento da União uma lei impositiva e acabar com essa prática de aprovar um orçamento autorizativo, do qual o Governo Federal faz o que bem entende.

Com o Orçamento impositivo teremos plenas condições de acompanhar sua execução ao longo do ano e cobrar do Executivo o cumprimento efetivo da lei.

Era o que tinha a dizer.O SR. BETO ALBUQUERQUE (PSB-RS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar, desta tribuna, o aniversário da cidade de Porto Alegre, ocorrido domingo passado. São 234 anos que trans-formaram aquela cidade em uma metrópole do Sul do País, o que se deve, exclusivamente, ao povo porto-alegrense e a todos que para lá se dirigiram para habi-tar aquela cidade.

Nesta oportunidade, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com muita honra que também registro as comemorações dos 131 anos de emancipação do Município de Soledade, cuja fundação ocorreu em 29 de março de 1875. Quero homenagear os 29.957 ha-bitantes dessa cidade localizada no planalto rio-gran-dense-do-sul, no alto da Serra do Botucaraí.

As principais rodovias de acesso ao Município são: a BR-386, que liga Soledade a Porto Alegre e ao norte do Estado; a RS-332, que liga Soledade a Espumoso e a zona das missões; a RST-471, que liga Soledade a Barros Cassal, prosseguindo até o Porto do Rio Grande; a VRS-814, ponte que liga Soledade a Mormaço e este à BR-386.

As principais atividades econômicas de Soledade são: a agricultura, a pecuária, o comércio, a indús-tria de beneficiamento de granito, mármore e pedras semipreciosas.

Atendendo a essa vocação de beneficiamento de pedras semipreciosas, o Ministério da Ciência e Tec-nologia ouviu nossa sugestão e está implantando em Soledade o Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul, visando a forma-ção de recursos humanos para o desenvolvimento da mineração, da industrialização e da comercialização de gemas e jóias.

Outros objetivos específicos do Centro sediado em Soledade: criar cursos técnicos que oportunizem a inclusão social de pessoas com conhecimento empírico na área, proporcionando sua qualificação em nível de Ensino Médio; implementar propostas de ações para o aproveitamento das oportunidades da cadeia produtiva, na exploração das jazidas de pedras preciosas e na

exportação de gemas e jóias; oportunizar às empresas mineradoras o desenvolvimento produtivo regional, visando a redução dos atuais desequilíbrios econômi-cos e sociais; propor projetos de pesquisa voltados aos interesses específicos do Centro de Desenvolvimento Tecnológico de Gemas e Jóias do Rio Grande do Sul, no que se refere ao desenvolvimento tecnológico e seu impacto ambiental, desde a pesquisa mineral e garimpo até a joalheria; fomentar a industrialização, visando a expansão da comercialização e a geração de trabalho no mercado interno; propor a criação de curso de graduação em Comércio Exterior e ensino de línguas estrangeiras no Campus Soledade/UPF, com o objetivo de oferecer conhecimento e proporcionar a interatividade com as empresas mineradoras da região, visando ampliar a oferta de serviços internacionais; criar condições de trabalho, envolvendo segurança, higiene e saúde no trabalho relacionado às atividades de pesquisa mineral, extração, beneficiamento da gema, lapidação e cravação, bem como a destinação dos resíduos industriais.

Em Soledade, a Universidade de Passo Fundo vem trabalhando para uma crescente integração de suas atividades com a comunidade. Soledade é um Município privilegiado em relação à posição geográfica que ocupa, pois a sua proximidade com Passo Fundo, Município bem servido de infra-estrutura hoteleira e com um aeroporto nacional, o que permite maior mo-bilidade aos compradores e demais interessados. Tam-bém apresenta vitais facilidades de acesso às demais regiões, devido ao número e à qualidade das rodovias (federais e estaduais) que cortam a sua área.

Para consolidar Soledade como pólo de indus-trialização, de comércio e de exportação de pedras preciosas, surgiu a EXPOSOL, Exposição Feira de Soledade. Inserida nesse mega evento, acontece a Soledade Feira de Gemas e Minerais, uma iniciativa conjunta da Prefeitura Municipal de Soledade, do SINDI-PEDRAS (Sindicato das Indústrias de Joalheria, Min-eração, Lapidação, Beneficiamento e Transformação de Pedras Preciosas do Estado do Rio Grande do Sul), do Sindicato Rural, da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Soledade, da Câmara de Dirigentes Lojistas e da Cooperativa Agrícola de Soledade, em prol do desenvolvimento das atividades econômicas como um todo, com enfoque especial nos minerais e seu subprodutos, menina dos olhos do evento.

Nessa oportunidade, profissionais da cadeia produtiva do Rio Grande do Sul, do Brasil e de outros países interagem na busca de efetivação de novas situações propícias ao crescimento do setor, no pro-cessamento e na extração de minerais preciosos.

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Soledade, além de produtor das pedras dos tipo ágata, ametista e citrino, destaca-se, desde a década de 70, precisamente 1975, como líder na transformação e na comercialização das referidas gemas, atingindo um índice próximo a 80%.

O Rio Grande do Sul já tem uma acentuada tradição na exploração, no beneficiamento e na expor-tação de pedras preciosas. Os profissionais desse meio têm buscado atingir o mercado consumidor em sua to-talidade. A abrangência mercadológica estende-se por todos os continentes, mas alguns países se destacam por serem mais afeitos a esses produtos, sendo que, já há muito, obtêm conhecimento da existência desses e habitualmente os consomem.

Foi na década de 80 que o processo de industrial-ização obteve o seu maior desenvolvimento, quando o Rio Grande do Sul atingiu patamares de 30 milhões de dólares de exportação, mantendo altos e baixos desde então, porém consolidando mercados e desenvolvendo produtos. Também novos nichos foram prospectados e o título de Soledade Capital das Pedras Preciosas tornou-se presente nesse meio conhecido e cobiçado. Contamos, hoje, como um volume de vendas na casa dos 45 milhões de dólares, fruto do esforço da inicia-tiva privada.

Contabiliza-se, atualmente, no Estado do Rio Grande do Sul, em torno de 60 empresas exportadoras e cerca de 450 que se dedicam ao processo de indus-trialização de pedras, quase todas de pequeno porte, além das milhares de pessoas que trabalham, prestam serviços terceirizados às empresas maiores, gerando, assim, cerca de 4.500 postos de trabalho.

Cabe-se ressaltar que há a necessidade con-stante de se buscar novas alternativas, principalmente no que diz respeito a produtos e a mercados. Também se ressalta a possibilidade infinita de se agregar de-sign atualizado e novos materiais às pedras preciosas, resultando, assim, em obras e em artefatos de maior atratividade e competitividade. Portanto, o crescimento desse setor está intimamente conectado à maior capa-cidade empreendedora e ao próprio potencial criativo que encontramos em Soledade.

Muito obrigado.O SR. NEUCIMAR FRAGA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. NEUCIMAR FRAGA (PL-ES. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar o aniversário de Ponto Belo. Situada no norte do Estado do Espírito Santo, faz divisa com nossa querida Bahia e o Estado de Minas Gerais.

Hoje, a cidade é administrada pelo Prefeito Jaime, que tem realizado um belíssimo trabalho.

No próximo final de semana, como disse, será comemorado o aniversário desse importante Município. Parabenizo, portanto, o Prefeito Jaime e toda sua equipe.

Que Deus abençoe a cidade de Ponto Belo!O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao ilustre Deputado Walter Pinheiro.O SR. WALTER PINHEIRO (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a juventude adventista tem realizado em todo o País, inclusive nos corredores da Câmara, a campanha Projeto Mais Vida, movimento para cadastrar doad-ores de sangue.

A campanha utiliza uma expressão, digamos, muito bonita e própria, fazendo referência a Jesus – “Ele deu tudo para você doar um pouco”.

Muitos se recusam a doar um pouco que seja para salvar vidas, Deputado Pastor Frankembergen, enquanto Ele deu tudo o que possuía. Nosso Pai deu 100% do que possuía para que tivéssemos vida, e em abundância. Enfim, a campanha dos jovens adventistas nos corredores da Casa e por todo o País visa ampliar o exército de doadores.

Sr. Presidente, quero também, nesta tarde, pois não tive oportunidade de fazê-lo ontem devido à in-terrupção da sessão deliberativa – já disse a V.Exa. e também publicamente –, reafirmar que V.Exa. agiu corretamente ontem à noite.

Como não tive oportunidade de me pronunciar acerca do aniversário de minha cidade, gostaria de fazê-lo hoje. Sou soteropolitano, filho de uma família que migrou para a cidade de Salvador. Nasci na região suburbana da cidade, local hoje conhecido como Es-cada. Vivi toda minha vida naquela cidade.

Salvador completou ontem 457 anos, e, ao longo do tempo, passou por profundas transformações.

A administração da cidade é comandada pelo Prefeito João Henrique. Apoiamos S.Exa. no segundo turno da eleição e hoje integramos sua administra-ção, aliás, exemplar, que tem restaurado importantes aspectos da cidadania, principalmente pela coragem do Prefeito, que criou a Secretaria da Reparação, co-mandada pelo nosso companheiro Gilmar Santiago. Houve também outras importantes iniciativas, visando à recuperação não só dos aspectos físicos da cidade, mas principalmente dos valores humanos.

Salvador é uma bela cidade – dizem que toda coruja gaba o toco —, da qual gosto muito. A nossa cidade sofreu muito nos últimos anos. Com as ini-ciativas adotadas pela gestão municipal, com a par-ticipação do Governo Federal, espero que possamos

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16243

oferecer melhores condições ao povo soteropolitano, enfim, ao povo baiano, até porque nossa Capital é muito prazerosa.

Salvador é uma cidade-dormitório, difícil de ser administrada, mas conta com o apoio da nossa banca-da nesta Casa. Hoje mesmo, Deputado Luiz Alberto, aprovamos a primeira etapa do Orçamento, e, só numa pequena parte, aportamos 46 milhões para Salvador, sendo que 11 milhões e 100 mil destina-dos à recuperação de parques, entre eles o Parque São Bartolomeu e o Parque da Mata Escura. Além disso, 36 milhões foram destinados a investimentos em vias públicas.

O povo soteropolitano comemorou ontem, com imensa satisfação, mais um momento importante. Aquela Capital tem se consolidado como uma das grandes metrópoles do País, seja pela pujança de sua produção e diversidade cultural, que tem se espalhado pelo mundo afora, seja exatamente pela especificidade dessa diversidade, verdadeira mis-tura que Salvador consegue espraiar para o mundo inteiro.

Todos nós comemoramos muito essa data. Es-peramos ter oportunidade para corrigir eventuais dis-torções e transformar Salvador em uma cidade mais justa, humana e solidária. Vamos eliminar, de uma vez por todas, os fossos sociais estabelecidos na nossa Capital, que ainda tem muitos problemas.

Portanto, nosso abraço caloroso ao povo sote-ropolitano por esse dia e pelos que se sucedem. Es-peramos comemorar muitas vezes mais o aniversário da gloriosa e bela cidade de Salvador.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – An-

tes de dar prosseguimento à sessão, esta Mesa dá conhecimento ao Plenário dos seguintes

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi-mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.131, de 2005, da Sra. Kátia Abreu, que “regula-menta as atividades de pesquisa, produção, impor-tação, liberação no ambiente e comercialização de clones de mamíferos, exceto humanos, peixes, anfí-bios, répteis e aves”.

A Comissão será composta de 31 (trinta e um) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 30 de março de 2006. – Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi-mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.219, de 2005, do Sr. Marcos Abramo, que “institui o Código de Proteção ao Meio Ambiente”.

A Comissão será composta de 31 (trinta e um) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 30 de março de 2006. – Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi-mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.264, de 2005, do Senado Federal, que “institui o Estatuto da Igualdade Racial”.

A Comissão será composta de 31 (trinta e um) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 30 de março de 2006. – Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do inciso II e § 1º do art. 34 do Regi-mento Interno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 6.666, de 2006, do Sr. Luciano Zica, que “altera a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, que “dispõe sobre a Política Energética Nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e dá outras providências”.

A Comissão será composta de 31 (trinta e um) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 30 de março de 2006. – Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados.

ATO DA PRESIDÊNCIA

Nos termos do § 2º do art. 202 do Regimento In-terno, esta Presidência decide criar Comissão Especial destinada a apreciar e proferir parecer à Proposta de Emenda à Constituição nº 483-A, de 2001, do Senado Federal, que “altera o § 4º do art. 225 da Constituição

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16244 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Federal, para incluir o Pantanal Mato-Grossense como patrimônio nacional”.

A Comissão será composta de 31 (trinta e um) membros titulares e de igual número de suplentes, mais um titular e um suplente, atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas, designados de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 33 do Regimento Interno.

Brasília, 30 de março de 2006. – Aldo Rebelo, Presidente da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Eduardo Val-verde.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT-RO. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero fazer 2 registros.

Primeiro, hoje, em Porto Velho, tem início o 1º Congresso Internacional de Integração do Parlamento Latino-Americano. Seu término será no dia 31, amanhã. O evento será realizado no Tribunal de Contas do Es-tado e contará com a participação de 32 Parlamentares da Bolívia, do Peru e de Rondônia, tanto do Legislativo Estadual quanto do Legislativo Municipal. Parabenizo a Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia pela promoção deste congresso internacional.

Segundo, no dia 27 comemorou-se o Dia Interna-cional do Teatro. Os artistas de Rondônia, em especial de Porto Velho, fizeram diversos atos em comemoração a esse dia. Realizaram também um protesto por não haver um teatro na Capital do Estado de Rondônia, Porto Velho. Portanto, os artistas querem um espaço para se apresentar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro a presença nesta Casa do Sr. Bosco e da Sra. Fátima, dirigentes do Sindicato dos Servidores do Poder Ju-diciário Trabalhista da 14ª Região, de Rondônia, que estão acompanhando a votação do Orçamento e fa-zendo o que todo dirigente sindical deve fazer, ou seja, zelar pelo orçamento público.

Sr . Presidente, o Sr. Mendonça de Barros, ex-Ministro do Governo FHC, tem�se esmerado em ata-car o Governo Lula em nota de jornal. É bom que a população saiba quem é esse cidadão. Mendonça de Barros, Ministro do Planejamento, e seu irmão foram flagrados articulando grupos de interesse para com-prar empresas estatais nos grampos do BNDES. Esses grampos o colocaram com um adversário interno, o Sr. Daniel Dantas, que tinha interesse diferente. Esse ci-dadão, que o ex-Presidente teve de tirar do Governo e no momento era grande mentor da política econômica, tem a audácia de posar de crítico deste Governo. Que moral tem alguém que articulou contra o interesse pú-blico manipulando leilões de privatização, de venda do patrimônio público para grupos de interesse?

Na época, disseram que era para obter o maior preço. Até a ótica era equivocada! Por que não a mel-hor tarifa? Porque o maior preço favorece lobbies, grandes corporações. Esse cidadão, um dos mentores da política econômica neoliberal que privatizou o Es-tado brasileiro, o patrimônio público, que deixou o País em 2002 com inflação de mais de 12% ao ano e dívida pública brasileira de 56% do PIB, não tem moral e com-petência técnica para criticar o Presidente Lula.

Parece que agora virou norma qualquer súcia de canalha atacar o Governo Lula. Passaram 8 anos governando este País. Se tivessem legado à socie-dade brasileira um País equilibrado, com diminuição da desigualdade racial e perspectiva de geração de empregos, talvez até ouvíssemos suas críticas. No en-tanto, não foi esse o cenário que deixaram para nós. A taxa de juros no País chegou a ser a maior do mundo, 24%. A política irreal de paridade cambial forçada le-vou o País a assumir elevado endividamento público. Então, esses cidadãos não têm condições de criticar o Governo Lula.

Por fim, Sr. Presidente, quero elogiar o bom gosto de D. Lu Alckmin pelos 400 vestidos que rece-beu – talvez da Daslu, empresa flagrada também por sonegação fiscal, por fazer importações sem pagar ao Fisco.

Aqueles 400 vestidos talvez sejam a inovação da parceria público-privada entre o Sr. Geraldo Alck-min e as principais potências econômicas do Estado de São Paulo. Pode ainda ter sido a outra razão para a bancada do PSDB ter feito duras críticas à operação da Polícia Federal quando foi à Daslu e constatou a sonegação fiscal. Alguns ficaram uma “arara” – para não dizer “cobra” —, porque a Daslu foi a principal for-necedora de vestidos para a Sra. Lu Alckmin.

São esses segmentos da elite brasileira que hoje se apresentam ao Brasil como portadores da morali-dade, da honestidade e de um projeto de País que, sabemos, não atende aos interesses principalmente da população mais pobre do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Co-munico aos nobres Deputados que irei fazer um check-up, motivo pelo qual não continuarei presidindo a ses-são neste momento. Anualmente faço um check-up e, na qualidade de médico, aconselho os nobres pares a também fazê-lo, visto que temos uma atividade es-tressante e precisamos estar com nossa saúde em dia para continuar defendendo o povo brasileiro.

Concedo a palavra ao Deputado Jorge Gomes.O SR. JORGE GOMES (PSB-PE. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, se Deus quiser vai dar tudo certo, porque V.Exa. tem

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16245

uma saúde de ferro, como bom sertanejo e pernam-bucano.

Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna durante o Pequeno Expediente para comemorar. Estivemos aqui para abordar esse mesmo assunto diversas vezes, dando conta das negociações realizadas junto ao Minis-tério da Educação, ao então Ministro Tarso Genro, às autoridades de educação em nosso Estado, ao Reitor e às autoridades do Ministério da Educação. Falo como membro do PSB, partido aliado do Presidente Lula.

O Presidente, sem ter sido agraciado com o título de honoris causa ou qualquer outro de universidades européias, tem dado importante rumo à educação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Agreste pernambucano já conta com o funcionamento da primei-ra expansão da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, em Caruaru.

A aula inaugural aconteceu na última segunda-feira às 19h, no Pólo Comercial, local onde a instituição funcionará provisoriamente até que o campus definitivo fique pronto. Ele será construído em um terreno doado por empresários da região. A previsão da conclusão das obras é para o fim do primeiro semestre do próximo ano. O MEC liberou R$6,5 milhões para as obras, enquanto o Ministério da Ciência e Tecnologia assegurou R$3,5 milhões para a instalação de laboratórios.

Com a implantação dessa unidade da Universidade Federal de Pernambuco, jovens e adultos passam a ter a chance de cursar o ensino superior de qualidade sem que, para isso, tenham que se deslocar para lugares distantes, longe da família e mais vulneráveis. Dessa forma, aquele centro educacional vai democratizar o acesso ao ensino superior, formando mão-de-obra qualificada para atender a região, além de fomentar pesquisas que irão contribuir decisivamente para o desenvolvimento do Agreste.

A nova unidade da UFPE contará, inicialmente, com 5 cursos de graduação, abrigando 580 alunos de Administração, Economia, Design, Pedagogia e Engen-haria Civil. Quarenta professores, dos quais 28 com doutorado, já foram contratados, e a previsão é de que mais 20 sejam incorporados até o fim de junho.

Essa conquista, sem dúvida, me dá a sensação do dever cumprido. Desde que se pensou nessa pos-sibilidade, empenhei-me e coloquei mandato de Depu-tado Federal à disposição da causa. Em Brasília, em Caruaru, no Recife, e onde mais foi necessário, man-tive diálogos com todos aqueles que têm o poder de decisão. Falei do anseio dos caruaruenses de terem acesso à universidade pública, gratuita e de excelente nível.

A luta foi intensa e árdua, tendo em vista que várias outras cidades também pleiteavam a implantação de um campus universitário. Por isso, ressalto a importância da

união das lideranças caruaruenses que integram nosso grupo político e que fizeram eco aos apelos e às justifi-cativas apresentadas para que o campus fosse criado em Caruaru. Destaco, também, a importância da UFPE no processo, representada nas figuras do Reitor Amaro Lins, entusiasta do projeto, pró-reitores, diretoras, dire-tores, professoras e professores.

Existiam, no entanto, obstáculos a serem superados. No momento mais decisivo, quando o MEC definia a lista com os primeiros Municípios brasileiros selecionados pelo programa de expansão das instituições federais de ensino superior, Caruaru não figuraria como beneficiária. Seria, possivelmente, incluída em listagem futura. Naquele in-stante, foi determinante a participação de Fernando Lyra, ex-Ministro e atual Presidente da Fundação Joaquim Na-buco, e do Deputado Eduardo Campos. Esses grandes líderes atuaram, a nosso pedido, de forma resolutiva e terminante junto ao então Ministro da Educação, Tarso Genro, para que nosso pleito fosse atendido.

Assim, conseguimos incluir Caruaru entre os primeiros contemplados. Finalmente, para coroar o pleno êxito de nosso trabalho, o Presidente Lula anun-ciou, em visita oficial ao nosso Município, ocorrida no início de 2005, a autorização para a implantação do campus da UFPE de Caruaru.

Este campus significa a realização das aspirações do povo do Agreste, de quem me faço porta-voz desde que esse papel social e político me foi atribuído. Manifesto meus agradecimentos ao Executivo Federal que atendeu à nossa solicitação e materializou um desejo coletivo. Mantenho o compromisso de executar todas as ações necessárias para ampliar esse centro educacional até vê-lo transformado na Universidade Federal do Agreste. É mais uma aspiração a ser concretizada por todos que estão irmanados por uma aspiração maior.

O que antes era apenas um sonho, hoje é uma re-alidade que nos torna plenos de esperança e contenta-mento a reacender nossa crença no Poder Público. Este foi um passo decisivo para o desenvolvimento educacio-nal da nossa região, pois representa o enfrentamento das desigualdades regionais e a promoção da inclusão social por meio da educação, sem dúvida um dos pilares do desenvolvimento de uma nação. Muitos outros passos ainda serão necessários, até que tenhamos o verdadeiro progresso e equilíbrio social em nosso País.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Jorge Gomes, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Wagner Lago, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

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16246 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado João Grandão.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT-MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje e amanhã cerca de 350 jovens de vários Estados brasileiros estarão reunidos em Brasília, no auditório Nereu Ramos, para participar do Seminário Nacional da Juventude, um momento ímpar para o aprofundamento das discussões em torno das políticas públicas desti-nadas a essa tão importante parcela da população.

Os jovens vão apresentar sugestões para o apri-moramento do texto do Plano Nacional da Juventude, que propõe investimentos para os próximos 10 anos e deverá ser cumprido pelos Governos em todas as suas esferas.

O Mato Grosso do Sul deu sua contribuição para o Plano Nacional da Juventude com a realização de um seminário que reuniu cerca de 700 participantes rep-resentando as mais diferentes entidades, assim como fizeram os demais Estados e o Distrito Federal.

Sempre estivemos ligados aos movimentos soci-ais, presentes nas articulações da juventude, encamin-hando suas sugestões para a Comissão Especial de Políticas Públicas para a Juventude, destinada a dar parecer ao Projeto de Lei nº 4.530, de 2004, da qual temos orgulho de participar. Por isso, nos empenhamos em ver consolidadas as políticas públicas voltadas para os jovens brasileiros, que, sem sombra de dúvida, são a grande força da Nação.

O Governo Lula tem feito grandes investimen-tos pela nossa juventude com o programa de bolsas universitárias, o PROUNI, que já está beneficiando milhares de estudantes de famílias pobres, que pas-saram a estudar em universidades particulares, além da implantação dos consórcios da juventude, do cum-primento da Lei do Aprendiz, que inclui no mercado de trabalho jovens entre 14 e 24 anos, depois de pas-sarem por cursos profissionalizantes.

Sras. e Srs. Deputados, desejamos aos partici-pantes deste seminário êxito em suas discussões voltadas para as diretrizes do Plano, que basicamente foca 3 linhas: juventude popular urbana (regiões met-ropolitanas), juventude do campo (rurais) e juventude diversidade. “A partir disto, poderemos fazer cinco agrupamentos: Educação e Trabalho, Bem-Estar Juve-nil (saúde, lazer e cultura), Tecnologia de Informação e mais duas envolvendo a diversidade”, argumentou.

Sr. Presidente, solicito que meu pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. DRA. CLAIR (PT-PR. Sem revisão da

oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

quero inicialmente dar conhecimento de nota pública por nós distribuída à imprensa sobre o episódio da violação da quebra do sigilo bancário do caseiro Fran-cenildo Costa.

Peço que a nota seja transmitida pelos órgãos de comunicação da Câmara dos Deputados.

Diz a nota:

“Venho a público dizer que condeno e não compactuo com as práticas adotadas por membros do Governo e da Caixa Econômica Federal, que resultaram na violação do sigilo bancário do cidadão Francenildo Costa.

Considero que o ato configurou uma grande violação dos direitos constitucionais do caseiro, somando-me aos protestos de indignação da população e exigindo a ampla investigação e punição de todos os respon-sáveis por esses atos.

Parabenizo o Presidente Lula pela ‘ex-oneração’ do Ministro Palocci e espero que o Governo aproveite o momento para fazer mu-danças na política econômica, diminuir o ajuste fiscal, reduzir os juros, o superávit primário, a carga tributária, ampliando os recursos para investimento, para propiciar o crescimento econômico e social do País a nível das nos-sas potencialidades.

Espero que o ex-Ministro e o ex-Presiden-te da Caixa peçam desculpas à Nação e que o Partido dos Trabalhadores busque, de imediato, adotar medidas de natureza ética e disciplinar para também investigar e punir todos os seus filiados envolvidos nesses episódios.”

Assina: Deputada Dra. Clair.Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, informo

que ontem a Comissão Especial do Trabalho Doméstico realizou audiência pública para discutir a Medida Pro-visória nº 284, que permite a dedução do Imposto de Renda da contribuição previdenciária sobre o trabal-hador doméstico, que corresponde a 12% do salário mínimo, nas declarações de 2007 a 2012, como me-dida para incentivar os empregadores a formalizar os trabalhadores domésticos.

Consideramos que essa medida provisória foi im-portante para trazer à discussão o tema da informali-dade dos empregados domésticos no nosso País.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, de 2004, existem no País mais de 6 milhões de empregados domésticos, dos quais mais de 90% são mulheres. Desse total, 4,8 milhões estão na informalidade.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16247

Consideramos o que foi proposto pela MP nº 284 ineficiente para nosso objetivo, ou seja, para a inclusão previdenciária dos empregados domésticos, pois benefi-ciará pequeno número de contribuintes, apenas aqueles que se encontram na faixa de contribuição de 27,5%, os que optam pela declaração completa.

Queremos informar a esta Casa que apresenta-mos emenda a essa medida provisória, reduzindo as alíquotas para 5% para empregador e 5% para os em-pregados domésticos.

Entendemos que essa medida teria um alcance maior, beneficiando a inclusão de milhões de em-pregados domésticos. Assim, pedimos a esta Casa que analise as emendas que trouxemos para que a Medida Provisória nº 284 tenha alcance para incluir cerca de 4,8 milhões de empregados domésticos que se encontram na informalidade.

Muito obrigada, Sr. Presidente. O SR. ÁTILA LINS (PMDB-AM. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, está prestes a ser votado nesta Casa projeto de lei, já aprovado no Senado, que regulamenta o exercício das atividades dos motoboys, profissionais que fazem transportes de passageiros, entrega de mercadorias e correspondências e serviço comunitário de rua uti-lizando-se de motocicleta. Essa regulamentação se faz necessária, para que se imponham exigências relacionadas à segurança, à higiene e à identificação do serviço.

É uma atividade que vem produzindo mudanças significativas nas cidades brasileiras devido a sua grande aceitação entre as camadas de baixa renda, por seu custo reduzido e pela sua grande mobilidade. Estima-se que mais de 1 milhão de condutores atuem em todo o País neste transporte de natureza comer-cial por meio de motocicletas. Eles trabalham como autônomos.

Sou testemunha do alcance social da atividade dos motoboys. No interior do Estado do Amazonas, em todas as cidades é grande a presença desse meio de lo-comoção; principalmente Manaus e as cidades maiores e de médio porte – Manacapuru, Itacoatiara, Parintins, Coari, Tefé, Tabatinga, Lábrea, Boca do Acre – já usam este serviço, que necessita de regularização.

O serviço que prestam é de alta relevância, pela rapidez com que é executado e a um custo bem re-duzido.

Por isso, manifesto desta tribuna meu total apoio ao projeto que regulamenta o exercício das atividades dos motoboys e dirijo um apelo a esta Casa no sen-tido de que o projeto seja aprovado com urgência nas Comissões Técnicas e, em seguida, seja submetido à votação aqui no plenário. O projeto já está na fase

final de deliberação na Comissão de Viação e Trans-portes; posteriormente, irá para a Comissão de Con-stituição e Justiça.

Volto a repetir: vamos regulamentar uma profissão que cresce a cada dia em todo o País e que já presta grande serviço às comunidades menos abastadas e nos grandes centros congestionados pelo trânsito, em razão da rapidez com que o trabalho é executado.

Outro assunto, Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados: no próximo dia 4 de abril será re-alizada, em Brasília, mais uma reunião da Comissão de Alto Nível dos Governos do Brasil e da Rússia. A delegação visitante será chefiada por Mikhail Fradkov, Primeiro-Ministro da Federação da Rússia, enquanto a brasileira tem a sua frente o Vice-Presidente da Re-publica, José de Alencar.

Como Presidente da Frente Parlamentar Brasil-Rússia, tenho acompanhado de perto os encontros da Comissão de Alto Nível realizados tanto em Brasília como em Moscou. Eles têm sido os responsáveis pelo bom relacionamento entre os 2 países, principalmente no incremento cada vez maior do comércio bilateral. Hoje as trocas comerciais entre Brasil e Rússia alcan-çam 3,6 bilhões de dólares. Outras áreas que marcam um grande entendimento entre Brasil e Rússia são as relativas à exploração do espaço cósmico e de ener-gia, inclusive a nuclear.

A cooperação tem envolvido a produção e a in-vestigação científica, com o Brasil tendo acesso a tec-nologias mais avançadas.

Um exemplo visível desta cooperação é a par-ticipação do astronauta brasileiro Marcos César Pon-tes na jornada espacial russa que começou ontem. É o Brasil entrando na elite dos países que procuram a conquista do espaço cósmico.

Outro avanço nos entendimentos entre Brasil e Rússia é a participação dos cientistas russos no nosso programa Cruzeiro do Sul, que tem por objeto a criação de uma nova família de veículos lançadores com capacidade de efetuar lançamentos de satélites geoestacionários a partir da Base de Alcântara, no Maranhão.

Portanto, Sr. Presidente, a reunião do próximo dia 4 de abril, aqui em Brasília, da Comissão de Alto Nível Brasil-Rússia reveste-se de grande importância. Ela servirá para consolidar os esforços dos governos dos 2 países visando a ampliação cada vez maior da cooperação entre ambos.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado.O SR. VANDER LOUBET (PT-MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Dep-utados, no último final de semana, precisamente no

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dia 25 de março, convidado para participar, em Nova Andradina, do II Encontro dos Vereadores do Vale do Ivinhema, não pude comparecer em virtude do mau tempo. No entanto, quero deixar aqui registrada, nos Anais deste Parlamento, manifestação de apoio e de incentivo a todas as lideranças municipalistas dessa próspera região que lutam para que, na via do forta-lecimento da representação legislativa, possam asse-gurar uma base ainda mais sólida na construção do desenvolvimento do Vale do Ivinhema.

Não posso esconder a satisfação e a honra pelo convite para participar desse evento tão importante e significativo na afirmação política e social de nosso Estado. O fortalecimento do Poder Legislativo dentro de seu cenário mais completo e original, que é o Mu-nicípio, é o fortalecimento do regime democrático, da representação popular e do Estado de Direito.

Cumprimento os Vereadores pela iniciativa e, mais uma vez, coloco-me à disposição de todos para qualquer demanda de interesse da sociedade. Assim como eu, sei que todos os demais colegas da bancada federal elevam as questões coletivas e populares acima dos projetos pessoais ou partidários.

É dessa forma, unindo forças, somando, que podemos potencializar nossas capacidades e levar adiante os projetos que verdadeiramente dizem res-peito ao interesse público. Estão todos de parabéns por esse Encontro, cuja dimensão já extrapolou os limites microrregionais. A presença de representantes de out-ras regiões legitima ainda mais o evento.

Quero, se me permitem, fazer uma pequena prestação de contas sobre um pouco do que o nosso mandato vem fazendo pela região, muitas vezes em parceria com outros colegas do Congresso Nacional. Os dados que vou citar agora são um resumo de ações consolidadas relativas ao exercício de 2005. São in-vestimentos e projetos dos quais fomos apenas inter-mediários em Brasília, fruto exatamente do trabalho e da pressão das lideranças municipais.

O Programa Luz Para Todos, até o início deste ano, já havia garantido energia elétrica para 288 famí-lias nos Municípios de Anaurilândia, no Assentamento Santa Rosa; Angélica, Bataguaçu, Bataiporã, Ivinhe-ma, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul e Taqua-russu.

Na área de limpeza pública, junto à FUNASA, foram viabilizados recursos para tratamento de lixo e resíduos sólidos em Angélica e Nova Andradina. Junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conseguimos incluir, numa primeira etapa, Novo Hori-zonte do Sul e Bataiporã na planilha de investimentos em patrulhas mecanizadas.

Para Nova Andradina, além de 85 casas popu-lares, conseguimos garantir recursos para construção de estação de tratamento de esgoto, de estação ele-vatória, de esgotamento sanitário e obras do Programa de Saneamento Ambiental Urbano e construção do Centro Municipal de Atendimento à Criança e ao Ado-lescente. E pudemos consolidar, também em parceria com o Senador Delcídio Amaral, a Prefeitura e o Gov-erno Estadual, o projeto de construção do campus da Universidade Federal, que vai atender todo o Vale do Ivinhema e regiões próximas.

Para Taquarussu também foram liberados os re-cursos destinados ao Centro da Criança e do Adoles-cente. Junto ao Ministério das Cidades, conseguimos as verbas para obras de asfaltamento urbano.

Não nos podemos esquecer também de outras ações que estamos, em parceria, construindo para a região, a exemplo da luta vitoriosa junto ao Governo Estadual para investir na reforma, ampliação e mod-ernização do Hospital de Ivinhema, uma das priori-dades locais.

Quero dizer que ainda é muito pouco. Estamos lutando por outras reivindicações e boa parte delas já está bem encaminhada, mas prefiro neste momento citar apenas aquilo que está concretizado. Reitero minha disponibilidade para estar presente em todos os movimentos sociais pelo desenvolvimento dessa região tão próspera e hospitaleira.

Muito obrigado.O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PL-PE. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, adepto do Estado de Direito Democrático, defensor dos valores da cidadania e do respeito à dig-nidade humana, em louvor à opinião pública nacional e, em especial, à sociedade de Pernambuco, Estado que tenho a honra de representar no Congresso Nacional, registro com satisfação nesta tribuna parlamentar de-cisão altiva e soberana do Supremo Tribunal Federal, que me absolveu da acusação de explorar trabalha-dores em condições degradantes numa fazenda da qual fui proprietário no Município de Gonçalves Dias, no Maranhão.

A sentença da Corte Suprema, instância máx-ima do Poder Judiciário em nosso País, põe fim às maquinações que tentaram denegrir a imagem deste Parlamentar num bombardeio de desinformações, di-famações e acusações levianas.

Numa retrospectiva, para ativar a memória dos menos informados, lembro que a armação atualmente desmontada teve início no ano de 2002, quando uma fiscalização clandestina do Ministério do Trabalho che-gou à fazenda apenas à tarde. Sendo um trabalho de premonição jornalística, um matutino de São Paulo já

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informava em manchete sobre a existência de trabalho degradante na fazenda Caraíbas, em Gonçalves Dias, no Estado do Maranhão.

Desde então percorreu-se uma via-crúcis na qual este Parlamentar foi apresentado à opinião pública como vilão e transgressor de direitos trabalhistas.

Para contestar essas versões difamatórias, depoi-mentos idôneos dos então Ministros do Trabalho, Paulo Jobim e Francisco Dornelles, após inspeção criteriosa na fazenda, testemunharam a inexistência de explo-ração de trabalhadores em condições degradantes e que tivessem impedido o direito de ir e vir, inclusive por ser a propriedade cortada por uma rodovia e con-statando-se o livre trânsito das pessoas.

Com a consciência tranqüila desde sempre, esta é uma questão vencida de fórum íntimo e agora, em termos jurídicos, face à sentença altiva e soberana do Supremo Tribunal Federal.

Vale recapitular alguns episódios desse roteiro.Produtor rural em Pernambuco, ousei implantar

um moderno projeto agropecuário naquelas terras do Maranhão. No entanto, esbarrei diante de adversidades locais. Sempre afirmei, e agora reafirmo, que não fui e não sou responsável pela pobreza secular que assola a região. Em meio às carências sociais, trabalhadores e sem-terras eram utilizados como massa de manobra por demagogos e oportunistas.

Nesse caldo de cultura é que prolifera a armação dos conflitos trabalhistas. A administração da proprie-dade era terceirizada e, de tal modo, a contratação e dispensa de trabalhadores temporários ficavam sob a responsabilidade dos contratantes. Mesmo assim, ao desfazer-me da fazenda, assumi os encargos tra-balhistas e indenizei os trabalhadores na forma da lei. Multas posteriores determinadas em segundo instância pelo Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão, em decisões controversas no âmbito local, refletiram mais uma manipulação de demagogias do que o diagnóstico de justiça social. Posso apresentar o testemunho dos Deputados Neiva Moreira e Ribamar Alves, de partidos de esquerda, e tantos outros que sabem da minha con-duta ilibada e, portanto, da armação preconizada.

Redimido em minha consciência e diante do ve-redicto do Supremo Tribunal Federal, como cidadão, cristão e democrata, reafirmo a convicção de que o trabalho livre é fonte provedora da dignidade humana e o emprego é a maior conquista da cidadania.

Sensibilizado, manifesto gratidão à solidariedade dos meus pares na Câmara dos Deputados, no Con-gresso Nacional e nos Poderes da República, aos amigos e correligionários da vida pública e relações de amizade, aos pernambucanos sabedores de minha integridade e do meu tributo à dignidade humana. Por

fim, manifesto minha crença nos princípios da Justiça, com meus respeitos à dignidade e altivez da Suprema Corte de Magistratura do País.

Muito obrigado.O SR. NILTON CAPIXABA (PTB-RO. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, no discurso do dia 22 de março falamos sobre os recursos de água, a confrontação de sua utilização e a tremenda desigualdade mundial, na distribuição de tão precioso e indispensável bem. Hoje, passamos à análise da utilização da água na geração de energia elétrica e na irrigação da agricultura.

Claro está que a preservação ambiental deve merecer todo o nosso apoio e real compromisso. En-tretanto, não podemos deixar de ser favoráveis à con-strução das usinas hidrelétricas, cujos reservatórios normalmente apresentam um potencial de geração, por energia limpa, e podem ser utilizados de diversas formas, via uso múltiplo da água – irrigação, piscicul-tura, controle de cheias, transporte fluvial, turismo, abastecimento de água etc.

A não-construção das médias e grandes hidrelé-tricas implicará construção de usinas térmicas emer-genciais a diesel, o que é um desastre para o meio am-biente, apresentam uma vida útil da ordem da metade da vida útil das hidrelétricas, com conseqüente custo de geração altíssimo, visto que os equipamentos das usinas térmicas são importados.

Não podemos esquecer, ademais, que a Região Norte conta com sistemas isolados, que são prejudica-dos em face da não-interligação ao sistema nacional, o que dificulta e onera ainda mais o custo da energia, além da chegada do diesel ser de difícil acesso.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o projeto em curso do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira tem como fontes financiadoras Furnas Centrais Elétricas S/A e CNO – Construtora Norberto Odebrecht, com recursos programados de 4,5 bilhões de dólares para a implantação da UHE Santo Antonio e UHE Jirau, com uma área de abrangência nos Estados do Acre, Rondônia, Amazonas, Mato Grosso e Bolívia.

Considerando as vocações do Rio Madeira em navegação/integração nacional e geração de energia, o Complexo Hidrelétrico Rio Madeira tem como objeti-vos: integração de infra-estrutura energética e de trans-portes entre Brasil, Bolívia e Peru; construção de duas usinas hidrelétricas de baixa altura e reduzida área de inundação (UHE Santo Antonio, com capacidade de 3.850 megawatts, e UHE Jirau, com capacidade de 3.900 megawatts, e eclusas; interligação elétrica dos Estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Gros-so (oeste) ao sistema elétrico interligado brasileiro; possibilidade de elevação do nível d’água da Usina

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Hidrelétrica Jirau para viabilizar a navegabilidade dos afluentes do Rio Madeira em território boliviano sem ultrapassar o nível máximo de cheia.

Entre as vantagens das usinas de Santo Antonio e Jirau, alinha-se a necessidade de pouca área alaga-da para a formação dos reservatórios, pela adoção de usinas de baixa queda com turbinas tipo bulbo, e o fato de que, embora as obras tenham um prazo de con-clusão entre 8 e 10 anos, o retorno do capital investido começará a ser integralizado a partir do terceiro ano do início da construção dos empreendimentos.

O Rio Madeira possui, acima da cidade de Porto Velho até a foz do Rio Beni, um total de 15 obstáculos naturais à franca navegação. As eclusas nas UHEs Santo Antonio e Jirau permitirão a navegação plena nesse trecho. A conclusão dessas obras permitirá a abertura de novas fronteiras agrícolas (oeste de Mato Grosso e sul de Rondônia), incrementando o volume de produção, a redução de custos e viabilização de novas culturas, além de propiciar a criação de um complexo portuário fluviomarítimo internacional no Rio Amazonas, no Município de Itacoatiara, de ex-portação para os mercados mundiais de produtos do Brasil, Bolívia e Peru.

Após 2 anos de trabalho, Furnas e a Constru-tora Norberto Odebrecht encaminharam, no dia 8 de dezembro de 2005, à ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, os estudos de viabilidade para a con-strução da Usina Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, em Rondônia. Brevemente, a ANEEL receberá os es-tudos de viabilidade da Usina Hidrelétrica de Santo Antonio, também no Rio Madeira. Em março de 2006, serão levados à análise do IBAMA os Estudos de Im-pacto Ambiental e os Relatórios de Impacto no Meio Ambiente dos 2 empreendimentos.

Apesar dos benefícios que resultarão dos inves-timentos no Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, ambientalistas do CIMI – Conselho Indigenista Mis-sionário, da CPT – Comissão Pastoral da Terra, da ONG ambientalista Canindé, da rede GTA – Grupo de Trabalho Amazônico, da OSR – Organização dos Seringueiros de Rondônia, da ONG Rio Terra e do MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens manifesta-ram-se contra a construção das hidrelétricas. Entre os motivos apontados estão o alagamento parcial da Estrada de Ferro Madeira Mamoré–Porto Velho, que é patrimônio histórico, e o reassentamento de cerca de 2 mil ribeirinhos, que terão suas casas alagadas e devem enfrentar dificuldades em conseguir indenização (porque não possuem documento de terra) e porque perderão sua fonte de renda (a pesca).

Em contraposição aos ambientalistas, a união das lideranças empresariais, bancadas federal e es-

tadual de Rondônia, entre outros segmentos, marcou o lançamento do Movimento Eu Quero – Projeto Ma-deira – Energia e Desenvolvimento, lançado durante o seminário Perspectivas e Desenvolvimento.

O evento Perspectivas e Desenvolvimento, lidera-do pela FECOMÉRCIO – Federação do Comércio do Estado de Rondônia – e pela FIERO – Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, realizado no dia 13 de dezembro de 2005, defende a construção das Usi-nas Hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau, bem como a hidrovia que torna navegável o Rio Madeira, de Porto Velho até a fronteira com a Bolívia.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, graças à boa vontade e disposição em colaborar conosco da Gerência de Projeto Eletromecânico de Hidrelé-tricas da ELETRONORTE, na pessoa do engenheiro Carmo Gonçalves, passamos a discutir a expansão com a geração hidrelétrica de grande porte, no Brasil, e fazer algumas comparações com projetos idênticos na China.

O Brasil, um país com dimensão continental (8.511.965 quilômetros quadrados), com 184.555.475 habitantes (estimativa do IBGE de 17 de setembro de 2005), conta com 9 bacias hidrográficas, sendo essas dotadas de 4.133 estações fluviométricas. Es-sas bacias apresentam uma disponibilidade hídrica de 5.744 quilômetros cúbicos por ano, dentro do ter-ritório nacional.

A história da energia elétrica iniciou-se no Bra-sil no começo de 1879, e a primeira usina hidrelétrica brasileira foi instalada em 1883. Entretanto, não deve ser esquecido que as barragens têm sido construídas há milhares de anos, com finalidades diversas, tais como: barragens para controlar inundações, para represar águas como fonte de energia hidrelétrica, para fornecer água para consumo humano direto, piscicultura, uso industrial ou para irrigar plantações.

Considerando um cenário de crescimento econômico médio para o período 2005 a 2010, da or-dem de 3,7% ao ano, e ainda se for considerado que esse crescimento no período de 2003 a 2035, está estimado em 4,7% ao ano, o País necessitará de in-cremento anual de energia elétrica da ordem de 4 mil megawatts, o que implicará investimentos anuais de 3 bilhões de dólares.

Considerando que o Brasil apresenta um poten-cial hidráulico tecnicamente aproveitável de 258.410 megawatts, dos quais apenas 28% foi explorado, e o restante a ser explorado apresenta um custo da ordem de 25 a 45 dólares/megawatts/hora, enquanto o custo apenas com o consumo de diesel de uma termelétrica é de 170 a 235 dólares/megawatts/hora (considerando

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o custo do litro do óleo diesel de R$1,50 e a paridade dólar/real de 1US$=R$2,30).

É claro, portanto, que o grande potencial hidrelé-trico brasileiro representa uma indiscutível vantagem quando comparado com a maioria das matrizes ener-géticas dos outros países, que utilizam principalmente os combustíveis fósseis e/ou centrais nucleares para geração de energia. A fonte hidráulica é abundante, limpa e renovável e a utilização da alternativa hidrelé-trica para a expansão do sistema é de pleno domínio da tecnologia nacional, inclusive servindo de referência para outros países.

A visão política para o setor elétrico brasileiro foi, no período de 1990 a 2002, de grande decadência, pois os investimentos nesse setor em 1980 eram de 13,9 bilhões de dólares, foram reduzidos para 4,5 bilhões em 1995, 6 bilhões em 1998, conseqüentemente, no ano de 2000 iniciou o programa prioritário de termelétricas emergenciais e no ano de 2001 o resultado final, ou seja, a maior crise de energia elétrica do País também foi acentuada pelas condições hidrológicas.

Em 2003, foi lançado o Programa Luz Para Todos, para 12 milhões de brasileiros que não têm acesso a esse serviço, o que demandará mais energia elétrica aos sistemas isolados ou interligados.

Nos últimos anos, de 2001 e de 2002, além das térmicas emergenciais, entraram em operação comer-cial as UHEs de Lajeado (primeira unidade), Machad-inho (1.140 megawatts), Cana Brava (450 megawatts), UHE de Tucuruí II (entrou em operação comercial a 13ª unidade com 375 megawatts), o que terminou com o racionamento.

No ano de 2003 entraram em operação comercial duas unidades hidrogeradoras da UHE Tucuruí II, com 375 megawatts cada, que, ao serem concluídas, irão disponibilizar o atendimento de energia elétrica para mais 40 milhões de brasileiros. Entre 2004 e 2005 foram acrescentados recursos de geração, como a advinda da UHE Tucuruí II e da PCH Padre Carlos.

Em 2005 foi disponibilizada mais energia ao sistema elétrico, advindo da UHE Tucuruí II e da UHE Monte Claro, e está prevista a entrada em operação comercial de mais 2.995 megawatts, o que aumentará em 4,4% a capacidade instalada de geração no País. Também foram assinados contratos da concessão para a implantação de mais 2.747 quilômetros de linhas de transmissão. Está prevista a entrada em operação co-mercial das duas unidades da UHE Itaipu, somando 1.450 megawatts.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a matriz energética para geração de energia elétrica no Brasil possui bases na utilização da energia gerada predomi-nantemente hidráulica. A priorização da implantação de

usinas hidrelétricas deve-se primordialmente ao vasto potencial hidrelétrica existente no País e à competitivi-dade econômica que essa fonte apresenta.

O total da matriz energética brasileira inclui a geração hidrelétrica, com 582 usinas e um total de 70.614.783 quilowatts, expressam 70%; a geração a gás, conta com 95 usinas, uma geração de 10,085.156 quilowatts, com 10% de participação; geração a petróleo com 476 usinas e um total de 5.151.331 quilowatts com 5%; biomassa (bagaço de cana, madeira, biogás, cas-ca de arroz), com 257 usinas e geração de 3.081.873 quilowatts e 3% de participação; nuclear, 2 usinas com uma participação de 2%; carvão mineral, 1 milhão 415 mil quilowatts com 1,41%; eólica, 11 usinas, com 28.625 quilowatts e 0,03%; somadas as importações do Paraguai, Argentina, Venezuela e Uruguai, com 8 milhão 170 mil quilowatts, correspondem a 8%; e um total geral de 100.553.768 quilowatts, produzidas em 1.430 usinas.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, para am-pliar o conhecimento do que faz e poderá vir a fazer o Brasil na geração de energia elétrica é importante fazer comparações com os demais países. Hoje, o Bra-sil tem o potencial hidráulico aproveitável de 259.410 megawatts. A exploração desses recursos está na faixa de 28%. Está longe, pois, de esgotar essa importante fonte natural de energia limpa e, como a maioria dos países desenvolvidos fez, deve-se usar esses recur-sos a nosso favor.

Destaque-se que em âmbito mundial, a Rússia aproveitou apenas 11% do seu potencial hidráulico; a China, 16% e encontra-se em plena expansão; a Ale-manha, 83% e a França, 100%.

A China, o país com o maior crescimento econômi-co atual (9% ao ano), possui um potencial teórico de 689 mil megawatts, sendo que o tecnicamente explorável é de 493 mil megawatts, o que equivale a 20% do po-tencial total mundial. Atualmente, existem 69 usinas hi-drelétricas de grande e médio porte sendo construídas nesse país. A capacidade instalada atual da China é de 48.180 megawatts; ao somar as potências das 69 usinas em construção essa capacidade instalada salta para 128 mil megawatts, ultrapassando a do Brasil. O planejamento energético da China prevê que a sua capacidade total instalada com usinas hidrelétricas será de 270 mil megawatts em 2020, o que garantirá um grande desenvolvimento desse país.

O sucesso desses avanços na China está sendo atribuído não somente pelo fato de ser um grande país, com uma enorme população – 1 milhão e 300 mil ha-bitantes –, mas também para dar sustentabilidade ao crescente mercado globalizado chinês. É preciso que se diga que esse crescimento torna-se possível em

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face da não-existência de obstáculos ambientais, tais como os que existem no Brasil.

Não poderíamos deixar de aproveitar, na íntegra, os ensinamentos dos engenheiros Wandyr de Oliveira Ferreira e Carmo Gonçalves, da ELETRONORTE, que nos foram passados pelo documento A Expansão com Geração Hidrelétrica de Grande Porte, a quem agra-decemos.

No item Conclusão:a) a magnitude do potencial hidráulico a ser ex-

plorado no Brasil, para geração de energia elétrica, aliada à tecnologia genuinamente nacional e ao cus-to competitivo, faz da opção da hidreletricidade uma alternativa excepcional para a expansão do sistema elétrico brasileiro;

b) a história da energia elétrica no Brasil confirma a vocação nacional para a expansão com hidrelétricas, utilizando um sistema hidrotérmico, e alerta para a necessidade da construção das usinas previstas nos planejamentos de curto e longo prazos;

c) a China é um gigante na expansão do seu setor elétrico fazendo uso do seu potencial hidráulico por meio de grandes usinas hidrelétricas;

d) o potencial hidráulico a ser explorado no Bra-sil poderá garantir a supremacia da hidreletricidade no país por muitos anos, e as reservas de gás natural garantirão a termeletricidade a um custo bem inferior à geração térmica a diesel;

e) a geração térmica à diesel traz grandes prejuízos ao país e a sua substituição por gás natural trará benefícios ao setor elétrico brasileiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na se-qüência, discutiremos, ainda que rapidamente, al-guns aspectos da irrigação na agricultura, limitando nossa visão ao Estado de Rondônia. Antes, porém, é indispensável comentar que as políticas públicas que objetivem evitar desperdícios devem passar a ter a mesma importância que possuem os investimentos na ampliação na oferta de água.

Convencer os cidadãos da China, de São Paulo, de Brasília, do Nordeste ou de Rondônia a alterarem seus hábitos de consumo não é tarefa fácil. Mas é uma ação imprescindível para evitar que o racionamento torne-se um fato consumado.

A Política Nacional de Irrigação e Drenagem tem como objetivo geral garantir a expansão da produção agrícola, oriunda de área irrigada, com o aumento paralelo da oferta de emprego e ampliação de renda, a partir da organização, em bases empresariais e de estudos de viabilidade de mercado, de médios e grandes negócios.

O manejo adequado da irrigação não deve ser considerado etapa independente dentro do processo

agrícola, mas deve ter o compromisso com a produ-tividade da cultura explorada e, por outro lado, com o uso eficiente da água, promovendo a conservação do meio ambiente.

Em grandes números, no tocante à irrigação, o quadro é desolador. No Nordeste, a política de açu-dagem, que já absorveu uma soma incomum de re-cursos, continua inócua porque as áreas irrigadas na região não crescem. Em 1998, a irrigação alcançava pouco mais de 3 milhões de hectares; 41,7% na região sul e 31% na região sudeste, abrangendo um total de 72,8% das áreas irrigadas no País, enquanto que na região Nordeste, a mais castigada pelas secas, apenas 495.370 hectares, ou seja, 17,2% eram beneficiados pela irrigação.

É importante comparar o que faz o Brasil com a utilização da irrigação a outros países.

Em 1982, o México tinha uma área irrigada de 5 milhões de hectares; nos dias de hoje, passados 24 anos, a irrigação chega à casa dos 10 milhões de hect-ares, mais de 3 vezes a área irrigada no Brasil.

A agricultura irrigada tem o maior consumo de água entre os diversos usuários finais desse recurso natural, chegando, em muitos países, a totalizar 80% do consumo. No Brasil, estima-se que a metade da água consumida ocorra na agricultura irrigada. Esses números indicam que qualquer política ou trabalho rela-cionado ao manejo dos recursos hídricos deve consid-erar a irrigação como um componente fundamental.

O manejo inadequado é responsável pela baixa eficiência de uso de água dos sistemas de irrigação, que em alguns casos chega somente a 30%, propor-cionando, além do excesso de consumo d’água, perdas de nutrientes, problemas de drenagem, degradação do solo, contaminação dos aqüíferos, entre outros.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nos úl-timos 5 a 8 anos, a irrigação dos cafezais de Rondô-nia tornou-se uma questão importante. Muito embora defenda a sua rápida divulgação, com a difusão da tecnologia da irrigação entre os cafeicultores rondoni-enses, reconheço que ainda é precária a base técnica da prática da irrigação dos cafezais.

É importante, é indispensável, que a EMBRAPA/Rondônia dê toda a urgência aos estudos e que se façam experimentos indispensáveis para dar suporte técnico científico, confiável e seguro, para que a prática da irrigação possa sustentar a produção de café e dê ao produtor oportunidade de maiores ganhos.

Não tenho dúvidas, Sr. Presidente, de que a irri-gação aumentará a produção de café. A produção de café cai nos meses mais secos do ano – junho, julho, agosto e setembro – porque a falta de água prejudica a floração e a granação dos cafezais nos meses de

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agosto a setembro. É imprescindível que os produtores venham a contar, como aliás já estão contando, com recursos de financiamento para a irrigação.

A existência de técnicas em irrigação, fornecidas por softwares, de um lado, e uma agência bancária disposta a financiar a irrigação não é o bastante para assegurar o sucesso. Isso porque na tela do computa-dor o programa pode funcionar as mil maravilhas, mas na prática, a execução no campo, sem o acompanha-mento de especialistas competentes, sem as infor-mações básicas de meteorologia (períodos críticos, estresse hídrico), pode chegar a resultados ruins para os cafeicultores.

A EMBRAPA/Rondônia não conta no quadro de pessoal técnico com um especialista em irrigação, porque dentro do mandato de pesquisa a irrigação não é considerada ponto prioritário. Ademais, para a contratação de um especialista, seria necessário passar antes por um concurso público. A EMBRAPA somente contrata via concurso público, e as vagas abertas para Rondônia não contemplam a especiali-dade da irrigação.

Concluo o nosso discurso sobre a Semana da Água, celebrada de 15 a 22 de março, com uma in-teligente e motivadora propaganda, que leva a assi-natura da Secretaria de Recursos Hídricos do Minis-tério do Meio Ambiente: “Água, se a humanidade não proteger esse recurso, nós ainda vamos ter razões para chorar”.

Muito obrigado.O SR. CARLOS NADER (PL-RJ. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Dep-utados, o problema da desnutrição entre as crianças brasileiras ainda é grave em nosso País. A pobreza que atinge milhões de famílias brasileiras acaba resul-tando em crianças desnutridas, porque nem mesmo das próprias mães elas podem receber o leite materno no período de amamentação. Em diversos Municípios, iniciativas têm levado à criação de bancos de leite ma-terno, com resultados excepcionais.

Embora o Ministério da Saúde venha trabalhando em ações especiais voltadas à esse assunto, é impor-tante que os Municípios busquem incentivar o aleita-mento materno. Sabemos que há muitos Municípios onde a questão da desnutrição infantil começa ainda no período em que as crianças estão recém�nascidas. Por isso, justifica-se uma ação mais intensa do Minis-tério, fazendo parcerias com os Governos Estaduais e Municipais no sentido de proporcionar um reforço a essas crianças.

Um bebê bem nutrido com o leite materno tem muito mais chances de crescer livre de doenças do que aquele cuja amamentação é suspensa prematuramente

ou simplesmente, por alguma razão, não ocorre nos primeiros 6 meses de vida.

O incentivo ao aleitamento materno deve ser, por-tanto, uma das nossas prioridades na área de saúde.

Os bancos de leite materno são investimentos em saúde que não requerem gastos excepcionais. A estrutura para que eles funcionem é a mais modesta possível, mas os resultados vão muito além do que aparentemente se pode imaginar. Temos bons exem-plos de cooperação. No Estado do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros integrou-se aos bancos de sangue municipais, treinando pessoal para coletar o leite na residência de doadoras, aumentando o estoque dos bancos.

Esse é um exemplo que pode e deve ser seguido por todo o País. No entanto, algumas Prefeituras, so-bretudo as menores, onde faltam recursos suficientes até para alocar um espaço destinado ao funcionamento dos bancos de leite, não dispõem de condições próprias para montar este reforço essencial na amamentação infantil. A ação do Ministério da Saúde é vital no que se refere ao repasse de recursos para que seja am-pliado esse relevante serviço para milhões de crian-ças que estarão livres de muitas doenças futuras em conseqüência do reforço alimentar.

A alimentação é um dos fatores indispensáveis à vida. Da sua qualidade depende parcialmente a saúde física e mental de cada um. Desde o nascimento, cer-tamente até antes dele, começa-se a traçar a vida do futuro adulto, em parte pela alimentação disponível. Na verdade, se desejamos que as crianças de hoje tenham possibilidades acrescidas de um bom desenvolvimento das suas capacidades, devemos preocupar-nos desde o início com a sua alimentação.

Hoje muitos tentam, no pouco que lhes resta, usufruir das coisas simples e naturais como caminho para uma vida mais saudável. Um recém-nascido tem pleno direito ao melhor que a natureza lhe reserva, a alimentação natural através do leite materno.

É necessário que todos compreendam que não existe e nunca existirá alimento artificial tão completo e tão bem adaptado às necessidades do recém�nascido como o leite materno. Sendo assim, incentivando os bancos de leite, estaremos contribuindo para uma ge-ração mais saudável.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. O mais recente Censo Escolar, divulgado neste mês pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Edu-cacionais (INEP), do Ministério da Educação, trouxe um dado preocupante: de cada 100 jovens matricula-dos no ensino médio, 15 abandonaram os estudos em 2004; ou seja, dos 9,1 milhões de matriculados, nada menos que 1,4 milhão deixou de freqüentar a escola,

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o maior índice já apurado pelo estudo desde 1996. O número também é praticamente o dobro da evasão apurada no ensino fundamental.

O Censo apurou ainda que de cada 100 estu-dantes do ensino médio, 10 foram reprovados em 2004. São cerca de 960 mil jovens. Foi também o maior ín-dice registrado pelo INEP desde 1996.

O estudo abrange as redes pública e particular. Vale ressaltar, no entanto, que a rede particular con-centra apenas 12% dos matriculados e que os índices de abandono e reprovação não passam, respectiva-mente, de 5,48% e 1,53%.

Questões econômicas e sociais estão, evidente-mente, inseridas entre as razões pelas quais os índi-ces na rede pública são muito elevados. O aluno da escola pública é mais sujeito ao abandono da escola por necessidade de trabalhar para ajudar no sustento da família ou mesmo por total desinteresse pela vida escolar. Mas é preciso esclarecer até que ponto es-ses fatores estão, realmente, pesando no resultado de tais números.

Especialistas ouvidos pela Folha de S.Paulo ci-tam a tendência de migração dos alunos do ensino médio regular para o Programa de Educação de Jo-vens e Adultos (antigo supletivo), que é concluído em prazo menor, a necessidade de políticas de apoio ao estudante, como merenda e transporte, e a falta de professores de algumas disciplinas, principalmente nas áreas de ciências.

Sejam quais forem as razões, é preciso identificá-las e atuar no sentido de reverter esses números.

De acordo com o IBGE, em 2004, o Brasil tinha 34,8 milhões de jovens entre 15 e 24 anos, o equiva-lente a 19,1% da população total. Mesmo não sendo um especialista, penso que é preciso enxergar a educação justamente num momento em que o jovem vai definin-do o seu perfil, a sua identidade; é preciso perceber a forma como o jovem hoje convive na sociedade, numa era dinâmica, do computador e da Internet, que fazem a informação circular com mais velocidade. Será que o modelo de ensino, ainda distante dessa nova realidade, não exige mais atrativos nas salas de aula?

Fica aqui registrada minha modesta contribuição nessa discussão que precisa ser travada com urgên-cia.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO DE FABINHO (PFL-BA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaríamos de registrar, nesta Casa, a realização da 3ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Temas como práti-cas de trabalho, gestão, formação de trabalhadores da saúde estão sendo discutidos naquele fórum. Como

principal objetivo do encontro, a melhoria do atendi-mento prestado à população.

Essas conferências são instâncias em que rep-resentantes dos vários segmentos sociais avaliam e propõem diretrizes para a formulação da política de saúde nas 3 esferas de governo. Os temas em debate são fundamentais na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS). Os problemas que afetam a área da gestão do trabalho e da educação na saúde são apon-tados como alguns dos principais fatores que levam à prestação de serviços sem a devida qualidade.

Sr. Presidente, é muito oportuno discutir essas questões, pois aprovamos, no dia 16 de fevereiro, a Emenda Constitucional nº 51, que acrescenta 3 pará-grafos ao art. 198 da Constituição Federal, beneficiando os agentes comunitários e de endemias que se encon-tram em situação irregular. Estamos apresentando tam-bém um projeto de lei sobre repasse aos Estados da contratação desses profissionais. Outro projeto nosso regulamenta a profissão de agentes de endemias. O projeto encontra-se atualmente na Comissão de Segu-ridade Social e Família, depois irá para a de Trabalho, de Administração e Serviço Público e depois para a de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde terá caráter conclusivo.

Na Conferência, os participantes estão discutin-do a participação ativa dos agentes comunitários de saúde, junto aos demais trabalhadores da saúde, no processo de educação permanente, com vistas à forma-ção de políticas e processos do trabalho, assegurando o curso de habilitação para os que ocupam a função, de acordo com as realidades locais, como forma de valorização para os que ocupam a função, de acordo com as realidades locais.

Esperamos que os resultados da Conferência sejam positivos. Discutir política de gestão do trabalho em saúde é estratégico, pois se refere a questões de melhoria nas relações e no trabalho.

Nesse momento, registramos a presença de agentes comunitários de saúde da Bahia na referida Conferência.

De nossa parte, estaremos atentos a esse movi-mento necessário e importante que se refere à gestão de saúde.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. É com muita satisfação que anunciamos a implanta-ção da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), uma das 10 novas instituições federais de en-sino superior que integram o Programa de Expansão e Interiorização do Governo Federal. A UFRB funcionará em 4 campi: Cruz das Almas (sede), Cachoeira, Santo Antônio de Jesus e Amargosa. Serão oferecidas 680 vagas em 15 cursos superiores ainda no segundo se-

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mestre deste ano. O investimento total na implantação da universidade é de R$20 milhões até 2007.

No campus de Cruz das Almas funcionarão os cursos de Agronomia, Biologia, Engenharia Florestal, Engenharia de Pesca, Zootecnia e Engenharia Ambi-ental e Sanitária, com 120 vagas para o primeiro e 40 para cada um dos demais cursos.

No campus de Santo Antônio de Jesus, funciona-rão os cursos de Enfermagem, Nutrição e Psicologia, com 40 vagas para cada.

Em Cachoeira, a UFRB oferecerá os cursos de Museologia, História e Comunicação, também com 40 vagas para cada.

Em Amargosa, os cursos de Pedagogia, Licen-ciatura em Matemática e Licenciatura em Física tam-bém terão 40 vagas, número que sobe para 60 a partir do primeiro semestre de 2007. Está prevista ainda a instalação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas, que deve começar a funcionar em 2007.

O campi de Cachoeira será instalado em meio a construções do período colonial, imperial e republicano no Quarteirão Leite Alves, no local onde funcionou, no fim do século XIX, a Fábrica de Charutos Leite & Alves. Serão construídas 23 salas de aula, 5 laboratórios, 1 sala para apresentação de vídeos, 1 auditório com 290 lugares, galeria de arte no foyer, biblioteca e praça de alimentação. A manutenção e o uso do prédio depois de restaurado será de responsabilidade da Universi-dade do Recôncavo.

Durante a discussão do projeto que trata da im-plantação da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, na Câmara dos Deputados, apresentamos emendas no sentido de criar multicampi nos Municípios de Feira de Santana e Valença.

Em nossa justificativa argumentamos que o grave déficit imposto à educação superior na Bahia se deve à injusta distribuição das instituições federais de edu-cação superior pelas unidades de nossa Federação e entendemos que uma das formas de amenizar essa dívida histórica com a Bahia é a implantação de univer-sidades que atuem regionalmente, por meio da instala-ção de campi avançados. Esses campi são, portanto, um mecanismo que potencializa a atuação da univer-sidade, permitindo o acesso de um número progres-sivamente maior de estudantes à educação superior pública e gratuita, comprometida com uma reflexão sobre o desenvolvimento regional e com o progresso da Bahia. Por essa razão, sugerimos na emenda que a UFRB estabeleça unidades nos Municípios de Feira de Santana, que conta com uma população de meio milhão de habitantes, e Valença, que possui hoje 80 mil habitantes.

Apresentamos também outro projeto que cria a Universidade Federal de Feira de Santana. O pro-jeto já teve parecer favorável nas Comissões de Tra-balho, Administração e Serviço Público e Educação e Cultura. Atualmente se encontra na Comissão de Finanças e Tributação e depois irá para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde terá caráter conclusivo.

A Universidade Federal de Feira de Santana – UNIFERFS terá por objetivo ministrar ensino superior, desenvolver a pesquisa nas diversas áreas do conhe-cimento e promover a extensão universitária.

Apresentamos esse projeto por acharmos im-portante e necessária a criação dessa universidade, pois Feira de Santana tem uma população de mais de 500 mil habitantes, é o segundo maior Município do Estado da Bahia, o 35º do País, está localizado no maior entroncamento rodoviário do Norte e Nordeste, às margens das rodovias federais, que interligam todo o País de norte a sul, de leste a oeste, pelas BRs-242 e 324, na direção leste/oeste e as BRs�101 e 116, no sentido norte/sul.

O Município dista da Capital do Estado apenas 108 quilômetros, situa-se na região norte do Estado e limita-se com os Municípios de Santa Bárbara e San-tanópolis ao norte; ao sul, com Antônio Cardoso e São Gonçalo dos Campos; ao leste, com Coração de Maria; e, a oeste, com Anguera e Serra Preta.

Sua posição geográfica é estratégica, na extremi-dade meridional da Região Nordeste, a meio caminho entre as Regiões Sul e Norte, facilita o acesso aos principais centros produtores e mercados consumi-dores do Brasil.

Feira de Santana é sede administrativa da mi-crorregião que leva o seu nome e possui uma popu-lação de cerca de 1 milhão de habitantes, composta por cerca de 50 Municípios, apresenta uma geografia constituída de chapadas, vales, encostas e planícies, que facilitam o desenvolvimento da agropecuária, in-dústria, comércio e serviços. O Município é um impor-tante centro econômico e exerce a função de entreposto do sertão baiano. Desde sua povoação, e ainda hoje, constitui-se em importante atrativo para as populações que buscam melhores oportunidades.

Os índices de crescimento e de desenvolvimento da região de Feira de Santana sempre foram consid-eráveis. O advento da instalação do Centro Industrial de Aratu e do Pólo Petroquímico de Camaçari, nas décadas de 60 e 70, respectivamente, inspirou a im-plantação do Centro Industrial de Subaé, acrescido da política de incentivo à agricultura e pecuária, que trans-formaram a região no segundo mais importante pólo econômico do Estado. Por toda essa grandiosidade, a

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região reveste-se de grande importância econômica, social e cultural para o Estado da Bahia.

Porém, a região não é atendida por nenhuma uni-versidade federal, não dispondo sequer de um campus avançado da Universidade Federal da Bahia, o que apresentamos emenda no sentido de que seja criado por intermédio da Universidade Federal do Recôncavo Baiano. O Município de Feira de Santana conta apenas com uma universidade estadual, que abriga estudantes até de outros Estados, e algumas faculdades particu-lares. Como principal elo com a Capital do Estado, a existência de uma instituição federal de educação superior de boa qualidade atenderia os jovens que desejam dar continuidade aos estudos, mas não dis-põem de recursos financeiros para custear o altíssimo custo das mensalidades de universidades particulares, além da inviabilidade de ausentar-se de seus lares e de suas vidas profissionais para ocupar uma cadeira na universidade na Capital do Estado.

Por todas essas razões, estamos sugerindo e temos fé em Deus que vamos conseguir, a criação da Universidade Federal da Região de Feira de Santana, que proporcionará a capacitação profissional requerida e facilitará a permanência dos jovens já inseridos no mercado de trabalho em sua própria cidade e região, com uma maior qualificação que proporcione a ge-ração do conhecimento e da inovação tecnológica, que ajudarão a desenvolver e oferecer perspectivas para uma melhor qualidade de vida da população em geral.

Finalmente, Sr. Presidente, está acontecendo um evento em comemoração aos 60 anos de fundação da ABM – Associação Brasileira de Municípios.

A reunião tem como estratégia maior possibilitar a troca de informações e de experiências sobre os siste-mas federativos e a organização dos Municípios em diferentes países, analisando o avanço dos sistemas democráticos e republicanos, bem como incentivar a adoção de ações focadas nas metas propostas pela ONU para o milênio, propiciar o debate entre as diferen-tes organizações sobre as ações de desenvolvimento sustentável, a implantação da Agenda 21 e a promoção da transparência, da ética, da eficácia e da eficiência das políticas públicas. Objetiva também capacitar 50 gestores de diferentes níveis de governo, técnicos e representantes de organizações públicas e privadas para a melhoria do nível gerencial dos governos locais em políticas de desenvolvimento.

Está-se discutindo também a formação de uma rede de cidades e de organizações públicas e privadas focadas nos conceitos do desenvolvimento integrado e sustentável, com vistas à sensibilização dos gover-nos locais para a melhoria do IDH – Índice de Desen-

volvimento Humano, além de incentivar a continuidade das ações, projetos e programas municipais em curso, especialmente nos Municípios com menor IDH, com vistas a melhorar a consistência técnica, operacional e didática, com metodologia social adequada, fortal-ecendo os sistemas de gestão e de participação da sociedade civil.

Estão participando do evento lideranças locais, representantes de ONGs, integrantes de entidades públicas ou privadas, representantes de instituições na-cionais e internacionais e Municípios inscritos no Prêmio Objetivos do Milênio da ONU. Os temas debatidos foram Municipalismo e Pacto Federativo; Programas e Ações da ABM para os Municípios do Brasil; apresentação da Rede Nacional da Transparência Pública; Instrumen-tos Legais do Planejamento; Desenvolvimento Local e Regional: Impacto da Globalização nos Territórios – O Local e o Global entre outras conferências importantes para o desenvolvimento dos Municípios.

Será apresentando também no evento o Projeto Universidade Aberta do Brasil – UAB, que resulta de políticas públicas do Ministério da Educação para a democratização e expansão do ensino superior no País, com apoio do Fórum das Estatais pela Educação e com participação da Associação Nacional dos Diri-gentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES). A idéia é levar ensino superior público e gratuito a todas as regiões distantes dos centros urba-nos. O projeto foi articulado com Governos Estaduais, Municipais e Federal e congregará, inicialmente, insti-tuições públicas federais de educação superior.

Saudamos todos os técnicos e políticos que es-tão participando do evento. Acreditamos que só por meio de debates se constróem Municípios�cidadãos preocupados com seu povo.

Nesse momento, também registramos a IX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de abril, em Brasília. A marcha chega em sua nona edição, reconhecida como o maior e mais importante evento municipalista do País. O ano passado, em 2005, cerca de 3 mil Prefeitos estiveram presentes, além dos Presidentes da República, da Câmara dos Deputados e do Senado, Ministros, Gov-ernadores, Deputados e Senadores.

Na edição deste ano, os Prefeitos trarão sug-estões importantes de cada Município, tiradas de fóruns regionais que aconteceram em todo o País e também pauta de reivindicações que serão apresentadas ao Governo Federal e ao Congresso Nacional.

Bem-vindos, Srs. Prefeitos! Vamos trabalhar em prol do desenvolvimento dos Municípios brasileiros.

Muito obrigado.

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O SR. NATAN DONADON (PMDB-RO. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje quero dedicar o meu tempo para fa-lar de uma importante conquista para o Município de Corumbiara.

Nos últimos meses, consegui alocar recursos, por intermédio do Ministério da Defesa e do Programa Calha Norte, para construção da feira municipal.

Mesmo com emendas extraorçamentárias, con-segui alocar recursos na ordem de R$200 mil para construção de uma feira, proporcionando assim uma estrutura adequada para o trabalho de aproximada-mente 100 produtores rurais e, ao mesmo tempo, mais conforto para as pessoas que freqüentam o lo-cal. A feira atualmente não tem local certo. Essa será, comprovadamente, a primeira feira municipal dessa localidade.

A feira será coberta e contará com 948 metros quadrados de estrutura metálica, além de um moderno sistema de iluminação e banheiros.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é impor-tante destacar a necessidade desse recurso, principal-mente em função da importância do espaço da feira municipal para os produtores e como opção de compra para os moradores da zona urbana.

Meu muito obrigado.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, solicito seja registrada nos Anais desta Casa do Congresso Nacional matéria publicada no dia 28 de março do corrente, no jornal Valor, pág. B1, sob o título Greve da Anvisa afeta indústria.

Estamos nos referindo a um problema que merece atenção especial e reflexão dos nossos governantes e, particularmente, de todos nós, Parlamentares. Caso não sejam tomadas providências imediatas para solucionar o problema, a situação ficará insustentável.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

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O SR. VIGNATTI (PT-SC. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no próximo sábado, 1º de abril, apresentarei a lideranças e à população de Santa Catarina as principais conquis-tas do meu mandato na minha 4ª Plenária Estadual, realizada em Chapecó.

Esse grande evento vai reunir centenas de lider-anças e simpatizantes e será uma importante ocasião para expor as conquistas do meu mandato em diversas áreas, com destaque para a viabilização de recursos aos Municípios catarinenses; fortalecimento da agri-cultura familiar, da reforma agrária e dos movimentos sociais; e a implantação de políticas públicas para a juventude, cujos temas compõem os eixos prioritários de minha atuação.

Em 3 anos de mandato, entre emendas e pro-jetos do Governo Federal, consegui viabilizar muitos recursos para os Municípios catarinenses. Somente em 2005, foram mais de 27 milhões de reais empen-hados para o Estado por meio de uma forte atuação, com destaque para a implantação do CEFET no oeste do Estado.

De igual modo, na agricultura familiar, tenho con-tribuído com inúmeros projetos para a estruturação de agroindústrias, hortas comunitárias, centros de comercialização e outras ações que hoje estimulam a produção agrícola. Apoiei conquistas como o Se-guro Agrícola, maiores investimentos no PRONAF e a criação de novos programas de incentivo ao pequeno agricultor.

O encontro contará com a participação do Líder do PT na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana, da Líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, e do pré-candidato do PT ao Governo de Santa Catarina, José Fritsch.

Para finalizar, reforço que esta Plenária será um momento ímpar de discussão dos cenários nacional e estadual e de ouvir as sugestões, opiniões e avaliações de nossos companheiros e companheiras.

Era o que eu tinha a dizer.Muito obrigado.A SRA. SOCORRO GOMES (PCdoB-PA. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fui procurada pelo Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante, por intermédio do Sr. José Vivekananda, Delegado Regional de Belém, que me trouxe algumas preocupações dos trabalha-dores portuários e da Marinha Mercante.

O Sindicato Nacional dos Oficiais da Marinha Mercante, com sede no Rio de Janeiro, conta com aproximadamente 10 mil associados, resultou da fusão entre o Sindicato Nacional dos Oficiais de Náutica e de Práticos de Portos da Marinha Mercante e o Sindicato

Nacional dos Oficiais de Máquinas da Marinha Mer-cante, e tem como seu atual Presidente o companheiro Severino Almeida Filho.

Segundo informações repassadas pelo represent-ante do sindicato no Pará, a Resolução Normativa nº 58, do Conselho Nacional de Imigração, que disciplina a chamada de tripulante de embarcação estrangeira e de técnicos sob contrato de prestação de serviços e de risco, no seu art. 3º, guarda imprecisões quanto à contratação de mão-de-obra brasileira.

O art. 3º define que quando embarcações es-trangeiras operarem em águas jurisdicionais brasilei-ras por prazo superior a 90 dias contínuos a empresa afretadora deverá admitir tripulantes brasileiros nas embarcações afretadas, em vários níveis técnicos e em diversas atividades.

Ocorre que esse artigo não quantifica o número de tripulantes a serem contratados, dando margem a interpretações de acordo com a conveniência das embarcações estrangeiras que operam em águas ter-ritoriais brasileiras.

Outra preocupação encaminhada pelo repre-sentante dos trabalhadores portuários e da Marinha Mercante que eu gostaria de trazer ao conhecimento dos nobres Pares é quanto à aplicação do Código Internacional para a Segurança dos Navios e das In-stalações Portuárias, conhecido como ISPS Code, pelas autoridades portuárias brasileiras, em especial, a Companhia Docas do Pará.

O ISPS Code foi elaborado pelo Comitê de Se-gurança Marítima da Organização Marítima Interna-cional e aprovado pela Resolução nº 2 da Conferência Diplomática SOLAS 1974 (Safety of Life at the Sea), em reunião realizada de 9 a 13 de dezembro de 2002 em Londres, provocada em função do ocorrido nos EUA no dia 11 de setembro de 2001.

O ISPS Code tem por meta estabelecer uma cooperação internacional entre governos, organismos governamentais, administradores locais e setores na-val e portuário para detectar ameaças à proteção dos navios ou das instalações portuárias utilizadas no co-mércio internacional.

A OMI não pode interferir nas decisões de cada país sobre como proteger seus portos, mas pode fazer recomendações gerais com relação às áreas ou insta-lações portuárias onde se prestam serviços aos navios protegidos pela Convenção SOLAS.

Além das responsabilidades atribuídas aos gov-ernos, o ISPS Code sugere procedimentos que devem ser seguidos pelas instalações portuárias, companhias navais e pelos navios.

Os portos brasileiros que implantam o ISPS Code recebem um certificado expedido pela Comissão Inter-

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16259

ministerial de Segurança Portuária – COMPORTOS, que atesta que esses portos estão aptos a participar das cadeias internacionais de abastecimento. A não-certificação limita os portos a atividades locais, sub-regionais ou regionais.

O Código é constituído por um preâmbulo e por duas partes principais: Parte A, obrigatória, intitulada Medidas Especiais para Melhorar a Segurança Maríti-ma; e Parte B, voluntária, que estipula diretrizes para a implantação da parte obrigatória. O preâmbulo contém os antecedentes que levaram à adoção do ISPS Code e menciona que a aplicação do código respeitará os direitos e liberdades fundamentais consagradas nos instrumentos internacionais, particularmente os apli-cados aos trabalhadores do setor marítimo e aos re-fugiados, incluída a Declaração da Organização Inter-nacional do Trabalho relativa aos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho.

Ocorre que as autoridades portuárias brasileiras não atenderam o previsto no preâmbulo do ISPS Code, e, através de suas deliberações, deram superpoderes aos comandantes de embarcações estrangeiras, que atentam contra a dignidade humana, o princípio con-stitucional de ir e vir, e os direitos trabalhistas dos tra-balhadores portuários.

Os familiares dos trabalhadores portuários, que por exigência das funções passam semanas embarca-dos, longe do convívio familiar, são obrigados a pas-sar por constrangimentos cada vez maiores, pois são proibidos de transitar próximos às embarcações.

Para se ter uma idéia desse constrangimento, algumas embarcações chegam a afixar cartazes onde se lê: “É proibida a entrada de prostitutas e familiares nas proximidades das embarcações”.

Autoridades fiscais de direitos trabalhistas são proibidos de exercer suas atividades, pois os coman-dantes das embarcações não permitem que esses pro-fissionais adentrem nos navios para atestar in loco as condições a que são submetidos os trabalhadores.

De posse dessas informações, estive reunida em audiência com o Dr. Nilton Freitas, Assessor Especial do Ministro do Trabalho e membro titular do Conselho Nacional de Imigração, e o Dr. Paulo Sérgio de Almeida, Coordenador-Geral de Imigração.

Na audiência, após expressar a preocupação dos trabalhadores marítimos com a Resolução Normativa nº 58 do CNI e solicitado melhor definição no conteúdo do seu artigo 3º, fui informada de que aquele órgão colegiado discutia uma mudança no referido artigo desde setembro do ano passado. Inclusive, já havia sido registrado duas propostas formais de alteração enviadas pela Confederação Nacional dos Trabalha-dores em Transportes Aquaviários e Aéreos, na Pesca

e nos Portos – CONTTMAF, entidade a qual o SIND-MAR é filiada, e pelo SINDPD/CGTB/CNI.

Os representantes do Ministério do Trabalho no CNI assumiram o compromisso de acelerar o debate em torno da alteração do artigo 3º, estabelecendo o mês de maio como data referência para implantar as mudanças.

Quanto aos exageros cometidos na implantação do ISPS Code, os representantes do MTE ficaram estarrecidos com as informações prestadas e com-prometeram-se a levantar maiores informações junto às autoridades portuárias brasileiras com vistas a um melhor entendimento de como aplicar as resoluções internacionais sem ferir a legislação brasileira de pro-teção aos trabalhadores.

Era o que eu tinha a registrar.A SRA. CELCITA PINHEIRO (PFL-MT. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como católica apostólica romana e a serviço de Deus, é com muita honra que utilizo esta tribuna para homenagear a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB pela comemoração da 42ª Campanha da Fraternidade, lançada no dia 1º de março de 2006, com um tema de suma importância para a sociedade brasileira, Fraternidade e pessoas com deficiência, acompanhado do lema Levanta-te, vem para o meio.

Relembrando o ano de 1961, a história retrata a atitude de 3 padres responsáveis pela Cáritas Brasileira que idealizaram uma campanha para arrecadar fun-dos para as atividades assistenciais e promocionais da instituição e torná-la autônoma financeiramente. Foi a origem da Campanha da Fraternidade e realizada pela primeira vez na quaresma de 1962, em Natal, Rio Grande do Norte, com adesão de outras 3 Dioceses e apoio financeiro dos bispos norte-americanos. No ano seguinte, 16 Dioceses do Nordeste realizaram a cam-panha. Não teve êxito financeiro, mas foi o embrião de um projeto anual dos Organismos Nacionais da CNBB e das Igrejas Particulares no Brasil, realizado à luz e na perspectiva das Diretrizes Gerais da Ação Pastoral (Evangelizadora) da Igreja em nosso País.

Em seu início, teve destacada atuação o Secre-tariado Nacional de Ação Social da CNBB, sob cuja dependência estava a Cáritas Brasileira, que fora fun-dada no Brasil em 1957. Na época, o responsável pelo Secretariado de Ação Social era D. Eugênio de Araújo Sales, e por isso Presidente da Cáritas Brasileira. O fato de ser Administrador Apostólico de Natal, explica que a Campanha tenha iniciado naquela circunscrição eclesiástica e em todo o Rio Grande do Norte.

De 1963 até hoje, a Campanha da Fraternidade é uma atividade ampla de evangelização desenvolvi-

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da num determinado tempo (quaresma), para ajudar os cristãos e as pessoas de boa vontade a viverem a fraternidade em compromissos concretos no processo de transformação da sociedade a partir de um prob-lema específico que exige a participação de todos na sua solução. É grande instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão, renovação interior e ação comunitária como a verdadeira penitência que Deus quer de nós em preparação da Páscoa. É mo-mento de conversão, de prática de gestos concretos de fraternidade, de exercício de pastoral de conjunto em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. É precioso meio para a evangelização do tempo quaresmal, retomando a pregação dos profetas confir-mada por Cristo, segundo a qual a verdadeira penitên-cia que agrada a Deus é repartir o pão com quem tem fome, dar de vestir ao maltrapilho, libertar os oprimidos, promover a todos.

Em 1970, a Campanha da Fraternidade ganhou um especial e significativo apoio: a mensagem do Papa em rádio e televisão em sua abertura, na quarta-feira de cinzas. A mensagem papal continua enriquecendo a abertura da Campanha da Fraternidade.

Ao longo dos mais de 40 anos, podem ser de-stacadas as seguintes fases nos seus temas: 1) as-pectos da vida da Igreja e da sociedade (eventos especiais, como centenário da Rerum Novarum em 1991 – Solidários na Dignidade do Trabalho; ano da família em 1994 – A Família, como vai?); 2) desafios sociais, econômicos, políticos, culturais e religiosos da realidade brasileira; 3) as diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil e documentos do Magistério da Igreja Universal; e 4) a palavra de Deus e as exigências da Quaresma.

O tema da Campanha da Fraternidade de 2006 reveste-se de característica muito especial, pois como preconiza o Salvador, “temos que ter disposição de amar o próximo como a nós mesmos, e assim acol-hê-los no amor divino indiscriminadamente”. O lema Levanta-te, vem para o meio diz respeito a Marcos 3.3: Jesus em plena sinagoga, num sábado, dia de descanso obrigatório, cura ainda assim um deficiente físico cuja mão entrevara-se, ordenando�lhe que se junte aos demais fiéis.

A situação do deficiente físico no Brasil é muito séria. O último Censo Demográfico, realizado pelo IBGE no ano 2000, registrou cerca de 27 milhões de pessoas com deficiência física, o que corresponde a 14,5% da população brasileira. Na Região Nordeste passa de 18%, enquanto São Paulo se destaca como o menor índice: 11,4%. Dos 14,5% da população de-ficiente, 48,1% têm deficiência visual; 22,9%, motora; 16,7%, auditiva; 8,3%, mental; e 4,1%, física.

No campo do trabalho, a situação do deficiente físico no Brasil é lamentável e necessita urgentemente de medidas corretivas. Se não, vejamos: somente 11% dos deficientes têm efetivamente atividade laborativa remunerada (pouco mais de 1 milhão) e, destes, so-mente 200 mil encontram-se dentro do mercado formal de trabalho, amparados pelas leis trabalhistas. O resul-tado é assustador: pouco mais de 2,2% dos deficientes do Brasil contam com carteira de trabalho assinada.

No aspecto educacional, a situação não é dife-rente. Segundo dados do Ministério da Educação, ex-istem 580 mil deficientes entre a primeira e a oitava série, dos quais menos da metade, ou seja, 280 mil, estudam em classes especiais.

No meu Estado, Mato Grosso, tenho trabalhado em prol das causas sociais, sobretudo oferecendo melhores condições de vida aos mais necessitados. Como Parlamentar, tenho envidado esforços para que essa realidade se altere, oferecendo cidadania a todos, indistintamente. Está tramitando nesta Casa, já com aprovação da Comissão de Constituição e Justiça, o Projeto de Lei nº 6.284, de 2005, que pretende alterar o Código Penal com a finalidade de incluir como agra-vantes do crime a circunstância de ser praticado contra pessoa portadora de deficiência física ou mental.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desta tribuna, quero congratular a CNBB por mais essa campanha. Sabemos que o caminho é longo, mas cabe envidar todos os esforços para que cheguemos ao fim – dignidade plena para os mais desprotegidos da sorte.

Peço vênia aos nobres colegas para, nesta opor-tunidade, enaltecer a luta árdua e incansável do nosso nobre colega Deputado Leonardo Mattos, portador de deficiência física, mas que por uma causa nobre supera todas as dificuldades que lhes são impostas para oferecer esperança, exemplo de perseverança e se revelar um incansável lutador pelos direitos dos de-ficientes nesta Casa, procurando dar o exemplo para todo o Brasil e o mundo de que o deficiente é tão capaz como qualquer ser humano normal. Parabéns, e conte sempre com o nosso apoio na sua longa jornada.

Finalizando, gostaria de solicitar o apoio da Câ-mara dos Deputados para a aprovação do nosso Pro-jeto de Lei nº 6.284/05 e, também, do Estatuto das Pessoas com Deficiência. Vamos fazer a nossa parte e exigirmos mais atenção dos Governos Federal, Es-taduais e Municipais através de formulação de políti-cas públicas que venham atender aos anseios dos portadores de deficiência. Encerro com o estribilho do hino proposto pela CNBB para a campanha de 2006: “Levanta-te/Chega pra cá e vem para o meio”. Termina

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com a feliz parelha: “Levanta-te/Vem companheiro(o) à vida brindar”.

Ninguém merece mais brindar à vida que os por-tadores de deficiência. Pois temos que lutar por isso.

Ser deficiente, nobres colegas, não é ser inca-paz.

Muito obrigada. O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB-GO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho registrar, com muito pesar, o fa-lecimento do jurista Waldyr Castro Quinta, Conselheiro do Tribunal de Contas de Goiás, ocorrido na semana passada em Goiânia. Era ele uma das mais ilustres personalidades da vida pública do meu Estado, homem de vasta erudição, professor titular da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás, membro da Academia Goiana de Letras e da União Brasileira de Escritores, figura de notória projeção no mundo cultural e respeitado nome do meio jurídico, onde sempre pon-tificou com a sua indiscutível vocação para o serviço da lei, da justiça e do direito.

Nascido na cidade de Caldas Novas, tendo feito os primeiros estudos em Morrinhos, veio para Goiânia nos anos 40 e foi um dos pioneiros da nova metrópole que se erguia no Centro-Oeste. Diplomou-se em Ciên-cias Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Goiás, centenário instituto de ensino superior, hoje in-corporado à Universidade Federal. Ali ocupou a cadeira de Direito Constitucional e foi um mestre que granjeou sempre a estima, a admiração e a melhor reverência dos seus alunos. Participou também da fundação do Curso Jurídico da Universidade Católica de Goiás e colaborou ativamente em todas as iniciativas educacio-nais do Arcebispo Fernando Gomes, que se interessou bastante em dar continuidade à obra de seu anteces-sor, D. Emanuel Gomes de Oliveira, conhecido com o Arcebispo da Instrução.

Teve Waldyr Castro Quinta uma brilhante pas-sagem pelo exercício da política, eleito que foi, por 2 mandatos, para a Assembléia Legislativa do Estado. Sua história de Parlamentar o consagrou como um dos mais eficientes Deputados de Goiás, autor de numer-osas e importantes proposições, que, transformadas em leis, ainda agora estão vivendo no Estado. Cola-borou no Governo Coimbra Bueno como um de seus principais assessores, ofereceu substancial ajuda ao Governo Otávio Lage e daí por diante esteve vincula-do a todos os movimentos tendentes a colocar Goiás no patamar de realizações progressistas de caráter social, sobretudo no que se refere aos problemas da administração estadual.

Além do mais, ao lado do exercício da cátedra universitária e da sua função de Conselheiro do Tribu-

nal de Contas, Waldyr Castro Quinta foi um jornalista militante, presente com freqüência nas páginas de O Popular, do Lavoura e Comércio e do Brasil Central, gazetas de grande circulação em toda a região meridi-onal do País. Escreveu vários livros de crônicas, atuou com eficiência no Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, mereceu várias condecorações oficiais, redigiu a Constituição do Estado de 1967 e se tornou membro de diversas instituições culturais nacionais e estrangei-ras. Sua individualidade intelectual esteve no primeiro plano de quantos no meu Estado galgaram posições de destaque nas letras e na vida pública.

Honra-me dizer, nesta oportunidade, que Waldyr Castro Quinta foi um dos expoentes de sua geração de homens públicos, um cidadão que soube servir ao berço natal com dignidade, nobreza de caráter e inve-jável conduta em defesa dos legítimos interesses do meu Estado. Seu talento e a sua invejável disposição para o trabalho foram virtudes proclamadas em todos os círculos, sobretudo no mundo acadêmico, onde pontificou como um luminoso espírito de sabedoria à frente de cargos relevantes da administração. Seu falecimento consternou profundamente toda a popula-ção, e, por isso mesmo, trago aqui a minha palavra de muito pesar, levando à família enlutada os meus sen-timentos. Por fim, requeiro que se consigne um voto de pêsames nos Anais da Câmara dos Deputados e se dê conhecimento aos seus familiares residentes em Goiânia.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT-MS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo esta tribuna para salientar que, inicialmente combatida e até mesmo interpretada equiv-ocadamente como inconstitucional, a política de quotas no ensino superior para negros e índios começa a apre-sentar resultados satisfatórios à sociedade brasileira. Por isso, relato neste meu pronunciamento os números positivos que paulatinamente estão transformando o ensino superior em nosso País.

O número de cotistas negros nas instituições fed-erais e estaduais do País deve chegar, em breve, a 25 mil, quase o triplo do verificado no primeiro semestre de 2005, pois o total de cotistas daquele ano era de aproximadamente 10 mil estudantes em 12 universi-dades. Hoje, são 24 as instituições que aderiram ao sistema, sendo a última a Universidade Federal do ABC (UFABC), na Grande São Paulo.

Para chegar a esses números, relembro a ousadia de instituições como a Universidade de Brasília (UnB), que no segundo semestre de 2004 instituiu a forma de acesso por quotas, seguida por outras instituições

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como a Universidade Federal do Tocantins (UFT), am-bas reservando também vagas para a etnia indígena. Na mesma linha de ampliação, outras instituições de âmbito estadual tomaram a mesma iniciativa, dentre elas a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), unidade federativa brasileira que represento nesta Casa na qualidade de Parlamentar.

No primeiro processo seletivo de 2005, o sistema de cotas nas universidades federais beneficiou mais de 3 mil alunos negros. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) matriculou 1.385; a Federal de Alagoas (UFAL), 445; a de São Paulo (UNIFESP), 27; a do Paraná (UFPR), 396; e a de Brasília (UnB), 782.

Nas estaduais, o número de cotistas negros é maior. A nossa UEMS ofertou 328 vagas no vestibu-lar de dezembro de 2003; mais 348 vagas, em 2004; e 308 em 2005, totalizando 912 alunos negros cotistas. A Universidade do Estado da Bahia (UNEB) reservou 40% das cotas para negros oriundos da rede pública no vestibular de 2003. Das 5.550 vagas oferecidas, os cotistas preencheram 2.220, o que fez a instituição alcançar 3.440 alunos negros cotistas.

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), com reserva de vagas desde 2003, tem 2.539 alunos negros cotistas. A Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) adotou o sistema de cotas para afro-descendentes e indígenas em 2003. A insti-tuição tem 286 negros cotistas. Na Estadual de Lon-drina (UEL), o sistema começou a vigorar em 2005, beneficiando 279 alunos negros. A Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) adota o sistema desde 2005. O processo já beneficiou 144 alunos negros, sendo 61 homens e 83 mulheres.

Parabenizo a Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação pelo brilhante trabalho de levantamento sobre as vagas originárias por quotas, bem como direções, professores e conselhos dessas instituições que atenderam o clamor do movimento so-cial e adotaram essa política de inclusão social como forma de reparar os danos provocados às etnias, ao longo da história socioeducacional brasileira.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Passa-

se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB-SP. Pela

ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presi-

dente, Sras. e Srs. Deputados, solicito seja registrada nos Anais desta Casa do Congresso Nacional matéria publicada no dia 28 de março do corrente, no jornal Diário do Comércio, intitulada Bombeiros voluntários de Itapetininga pedem socorro. Esta matéria refere-se a um dos maiores orgulhos da cidade de Itapetininga, São Paulo: o seu “time de bombeiros voluntários”.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, peço atenção especial e reflexão sobre essa publica-ção que anexo a este pronunciamento.

Muito obrigado.

MATÉRIA A QUE SE REFERE O ORA-DOR:

Bombeiros voluntários de Itapetininga pedem so-corro

Criado em 1979, o corpo de voluntários de Itape-tininga, no interior de São Paulo, corre o risco de ser extinto e substituído por bombeiros da Polícia Militar. Com apoio da população, atendem a cerca de 700 ocorrências por mês. Além disso, desenvolvem proje-tos sociais com as crianças da cidade. Nota do gover-no garante que os militares vão trabalhar em conjunto com os voluntários.

Fotos de Luiz Prado/LuzNós não queremos ficar subordinados a eles e

sermos afastados de nossas funções Márcio Lopes, presidente da corporação

Por que aqui, se Carapicuíba, com 400 mil habi-tantes, não tem bombeiros?

Wilson Batista Jr., vereador em Itapetininga Os bombeiros de Itapetininga são um exemplo do supra-sumo da democracia Rogério Amato, vice-presiden-te da ACSP Sou favorável se os bombeiros militares vierem somar esforços João Rodrigues de Camargo, morador Jorge Ferreira Proença é contra: “A cidade vai perder o que é dela”

O bombeiro Wellington Fernandes, há 17 anos na corporação: exemplo para as crianças Metalúrgi-cos, enfermeiros e contadores fazem parte do time de bombeiros Clarice Chiquetto

Um dos maiores orgulhos de Itapetininga, cidade de 130 mil habitantes, a 170 quilômetros de São Paulo, pode estar com os dias contados. Seu time de bom-beiros voluntários, com 130 colaboradores, criado há 27 anos, pode perder espaço – ou até ser extinto – por causa de uma parceria fechada entre a prefeitura e o governo do Estado para levar bombeiros militares ao município. Por isso, há pouco mais de uma semana, a população tem se mobilizado para impedir que uma de suas mais fortes referências seja extinta.

No último dia 20, 400 pessoas se reuniram na Câmara Municipal para protestar contra o convênio.

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O maior medo dos moradores e, principalmente, dos voluntários, é que os militares venham para tomar o lugar dos colaboradores. “Não queremos ser subordi-nados a eles e ficarmos afastados das funções que exercemos há quase trinta anos, ficando responsáveis apenas por ações como limpeza”, afirma Márcio Lo-pes, presidente dos voluntários. Atualmente, os cola-boradores são responsáveis por tudo: de ocorrências graves à faxina do posto.

A prefeitura, por meio de seu procurador-geral, José Alves Jr., garantiu que os militares serão parcei-ros dos voluntários. Ele afirmou que Itapetininga serviu de intermediária entre seis municípios que rodeiam a cidade e o governo estadual, já que a solicitação para que os militares atuem na região teria partido de Gua-reí, Alambari, São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Angatuba e Campina de Monte Alegre.

As prefeituras de quatro das seis cidades, entre-tanto, negaram a informação. O diretor administrativo da prefeitura de Sarapuí, Francisco Prestes, elogiou os voluntários. “Sempre tivemos um retorno rápido e positivo”, declarou. A reportagem do DC não conseguiu contato com São Miguel Arcanjo e Angatuba.

Em Itapetininga, o assunto está em bares, praças e na mídia. Uma rede de televisão local entrevistou 103 moradores: 101 se declararam contrários à medida, um disse ser favorável e outro não se pronunciou.

Não é à toa. Os voluntários atendem a 700 ocor-rências por mês, que vão de cavalos atolados a incên-dios florestais e acidentes de trânsito. Realizam também ações sociais, como um trabalho com 200 bombeiros mirins (menores de 15 anos), que têm desde aulas de primeiros socorros a sociologia.

Origem – A idéia da criação de um corpo de voluntários surgiu depois que um incêndio destruiu uma serraria da cidade. Na ocasião, os militares mais próximos, de Sorocaba, não chegaram a tempo. Gra-ças à ação de moradores, alguma coisa foi salva. Um empresário proprietário de um caminhão pipa resol-veu colocá-lo para funcionar e contou com a ajuda de dezenas de pessoas.

Os mais antigos lembram do tempo em que os voluntários não existiam e defendem sua atuação. “A cidade vai perder o que é dela e foi criado com tanta dedicação”, diz o vendedor de algodão-doce Jorge Proença, de 70 anos. Mesma posição tem o aposen-tado João Rodrigues de Camargo: “Para que mexer no que é tão bem feita?”.

Camargo, 74 anos, diz que se os militares contri-buírem para somar esforços, serão úteis e bem recebi-dos. Mas, se vierem para tomar o lugar dos voluntários, não terão tratamento fácil. “Todas as vezes que precisei dos colaboradores, inclusive em um grave acidente de

carro, eles vieram prontamente e fui atendida muito bem”, conta. Segundo dados dos próprios bombeiros, seu tempo médio de resposta é de quatro minutos.

Uma das dúvidas dos moradores é quanto à es-colha da cidade para receber militares. Afinal, ela já possui um corpo de voluntários, enquanto outras cida-des não têm qualquer auxílio. “Carapicuíba, com 400 mil habitantes, e Hortolândia, um pólo petroquímico, não têm bombeiros. Porque instalá-los aqui’?”, ques-tiona o vereador Wilson Batista Jr.

A opinião é compartilhada por Rogério Ama-to, vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que esteve na cidade acompanhando o trabalho dos colaboradores e elogiou seu desem-penho. “Para que ir para Itapetininga se mais de 500, dos 640 municípios do estado, não têm corpo de bom-beiros?”, indaga.

Amato acredita que os militares deviam – em vez de ir para uma cidade onde os voluntários já estão – incentivar, treinar e serem mentores da instalação de corpos colaboradores em todo o País, como acontece em dezenas de outros países.

“Os bombeiros de Itapetininga são um exemplo do supra-sumo da democracia. A sociedade se mobilizou e se organizou em busca de um bem comum”, diz. “E estão servindo de exemplo para cidades vizinhas, que querem implantar o modelo”, completa.

A Secretaria de Segurança Pública se manifestou por meio de uma nota e garantiu que os militares vão trabalhar em conjunto com os voluntários.

Os colaboradores aguardam uma cópia do con-vênio para poder analisá-lo e, em seguida, marcar uma reunião com a prefeitura para discutir a continuidade de seus serviços.

Uma experiência consagrada no ExteriorSe no Brasil quase não existem bombeiros volun-

tários, outros países não sabem o que é viver sem eles. Nos Estados Unidos, por exemplo, foram os colabora-dores que socorreram as primeiras vítimas dos atenta-dos de 11 de setembro de 2001, no World Trade Center – os militares chegaram vários minutos depois.

O presidente da Associação de Bombeiros Volun-tários do Rio Grande do Sul, estado pioneiro no traba-lho com voluntários (desde 1895), Frederico Guilherme Zorzan, diz que países mais ricos, como Alemanha e Dinamarca, têm voluntários desde o século 18 e eles correspondem hoje a 90% do total de bombeiros. “O Japão tem seis milhões de voluntários e apenas 122 militares”, conta.

E não é preciso ir muito longe. Enquanto no Bra-sil apenas quatro estados têm voluntários – RS, SP, Santa Catarina e Minas Gerais –, em menos de 80 cidades, nossos vizinhos Chile, Argentina e Paraguai

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mantêm, respectivamente, 41 mil, 18 mil e 8 mil vo-luntários. “No Brasil, há leis federais que incentivam a criação desses corpos.

Até a Constituição faz menção a isso. Precisamos dar força a Itapetininga”, diz Zorzan.

Ele ressalta que o custo de um militar é muito maior para o Estado. Em Santa Catarina, por exem-plo, um militar custa R$ 23,00 por pessoa por ano. O voluntário, apenas R$ 1,00. (CC)

O SR. PRESIDENTE (Wagner Lago) – Concedo a palavra ao nobre Deputado Pastor Amarildo, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSC.

O SR. PASTOR AMARILDO (PSC-TO. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, de-sta tribuna cumprimento o amigo Dr. Mércio Viana, do Município de Palmeirópolis, membro do meu par-tido e amante do agronegócio, que hoje está dando um exemplo de grandeza não só para nossa querida Palmeirópolis, como também para todo o Estado do Tocantins.

Junto com cerca de 100 cavaleiros – entre eles os Vereadores Nilson e Toinho, nossa amiga Veridiana e o Prefeito Enoque Alves –, o Dr. Mércio Viana está iniciando uma cavalgada de Brasília a Palmeirópolis, um percurso de 500 quilômetros. A chegada está pre-vista para 12 de abril.

Desta Casa, formulo votos de que seja bem-sucedida a bandeira que ele está levando a Palmei-rópolis, Município de terras férteis e de solo e subsolo muito ricos.

Aproveito ainda a oportunidade, Sr. Presidente, para cumprimentar o amigo Dr. Nobre, cujo nome re-flete sua personalidade. O Dr. Nobre, tocantinense de nascimento, foi aprovado em concurso para Juiz de Direito do Estado do Maranhão e empossado. Agora, porém, ele está em São Luís para pedir demissão do cargo, porque entendeu que tem muito a dar ao Es-tado do Tocantins: vai voltar e se candidatar a Depu-tado Estadual.

Deixo, portanto, registrada a minha homenagem ao Dr. Nobre – e só uma pessoa como ele poderia ter um gesto tão altaneiro – e meus cumprimentos ao povo da boa região de Itaporã do Tocantins, Pequizeiro, Co-linas do Tocantins e Arapoema.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Pastor Amaril-do, o Sr. Wagner Lago, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Natan Donadon, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Ivan Valente, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSOL.

O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, temos ocu-pado a tribuna para exigir a defesa da moralidade e da ética na política – inclusive temos cobrado isso do Governo Lula.

Temos sido ácidos críticos do Governo Lula, mas queremos dizer que o PSDB, ao tentar evitar mais uma CPI na Assembléia Legislativa de São Paulo, mostra que não quer ver apurações; foge delas.

A denúncia do jornal Folha de S.Paulo a respeito do uso de verbas da Nossa Caixa para beneficiar Depu-tados Estaduais da base governista é um escândalo que precisa ser mesmo apurado.

Temos de instalar a CPI de nº 69, que o Governo Alckmin mandou engavetar. A denúncia foi feita contra o Sr. Roger Ferreira, Chefe da Assessoria de Comuni-cação do Governador Geraldo Alckmin, que se demitiu no dia seguinte. O Governador negou tudo, mas agora eles tentam impedir a abertura da CPI.

Queremos repudiar a atitude do PSDB de São Paulo. O Líder do Governo na Assembléia Legisla-tiva, Deputado Estadual Edson Aparecido, justificou a não�instalação da CPI alegando que o Ministério Público e o Tribunal de Contas fizeram o trabalho. Ora, exata-mente isso que o Governo Lula dizia: que o Ministério Público e a Polícia Federal iam apurar, mas o PSDB brigou por isso. E nós, do PSOL, denunciamos e as-sinamos a CPI. Está na hora, portanto, de o PSDB mostrar que é defensor da ética.

O Sr. Geraldo Alckmin é candidato à Presidência da República, deixa o Governo hoje e não quer que seja instalada uma CPI em nome da transparência e da moralidade. O Deputado Estadual Afanasio Jazadji declarou publicamente ter sido abordado pelo Gover-nador com a promessa de benefício com anúncios em jornais e gastos com publicidade.

Esse escândalo no Estado de São Paulo precisa ser apurado. Não é possível que 25 milhões gastos em verbas e que a contratação de 2 empresas de forma irregular não sejam investigados.

Em nome da moralidade e da ética, é necessária a criação imediatamente de uma CPI na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, na qual deverá atuar o Ministério Público Estadual.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Conce-do a palavra ao nobre Deputado Pastor Frankembergen, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB.

O SR. PASTOR FRANKEMBERGEN (PTB-RR. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, novamente aqui estou para

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falar de assunto em que predominam a dor, a lástima, a angústia e o pesar. Na defesa da dignidade e da honra do povo brasileiro, quero alertar a sociedade quanto aos abusos cometidos contra a boa-fé e a es-perança do povo.

Assim, mais uma vez, aqui estou para continuar cumprindo meu dever de Parlamentar e, desta feita, denunciar o tráfico de seres humanos que, seja para prostituição, seja para adoção, seja para escravidão, seja para extração de órgãos, está se tornando prática corriqueira.

Embora seja comum ouvirmos que a Polícia Fed-eral desmantelou mais alguma quadrilha, o que não deixa de ser uma ótima notícia, sabemos que é imensa a quantidade de quadrilhas nacionais e internacionais que aqui estão agindo todos os dias, explorando a pobreza.

São quadrilhas organizadas que, enquanto hou-ver fome e miséria, continuarão agindo e iludindo os mais humildes com promessas de uma vida melhor no exterior.

Na semana passada, uma notícia me deixou pasmo: estão enviando até travestis para a Europa! E, pior: entre eles, menores de idade! Graças a uma ligação ao Disque-Denúncia foi possível identificar os criminosos que atuavam em Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Minas Gerais.

O esquema de enviar travestis para a Itália fun-cionava há 6 anos. A Polícia Federal acredita que os aliciados se tornavam escravos sexuais para pagar os gastos com viagem e hospedagem – cerca de 14 mil euros.

Em fevereiro deste ano, outro esquema crimi-noso foi desmantelado. De acordo com o Núcleo de Operações da Delegacia de Imigração da Polícia Fed-eral, essa quadrilha fazia o tráfico de crianças e ado-lescentes para os Estados Unidos, onde encontrariam os pais, todos imigrantes ilegais. A hipótese de que, em alguns casos, tenha ocorrido adoção internacional não foi descartada.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, os en-volvidos no esquema têm alto padrão aquisitivo. Ad-vogados e funcionários públicos, que não têm dificul-dades para conseguir o visto de turista no Consulado dos Estados Unidos, eram contratados para fazer o transporte dos menores. Dessa forma, a quadrilha providenciava documentos falsos para os menores de idade, e eles eram levados por pessoas que se pas-savam por seus pais.

Estimativas iniciais da Polícia Federal indicam que desde 2002 cerca de 150 pessoas foram enviadas para os Estados Unidos ilegalmente por meio desse esquema, que era responsável também pela falsifica-

ção de certidões de nascimentos para as crianças. Em alguns casos, adolescentes e meninos eram registra-das como filhos dos integrantes do grupo.

Diversas são as formas de tráfico de seres hu-manos, sendo de todos o mais comum o tráfico de mulheres. Estima-se que o Estado que mais “exporta” mulheres é Goiás.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, cerca de 75 mil brasileiras se prostituem na Europa. Muitas viajam sem a consciência exata do que vão fazer, pois iludidas por quadrilhas de proxene-tas. No ano passado, entre janeiro e agosto, a Polícia Federal de Goiás algemou 19 acusados de envolvim-ento com o tráfico internacional de mulheres para fins sexuais e conseguiu a deportação de 3 dezenas de brasileiras que trabalhavam em boates espanholas e portuguesas.

Muitas mulheres, porém, viajam sabendo que terão de se prostituir, mas acreditam ser essa a única maneira de ajudarem a família e de se sustentarem. Alegam que não possuem perspectivas de vida e que deitar em lençóis europeus é mais rentável do que continuar no Brasil, onde não ganham o suficiente nem para se alimentar.

O tráfico de mulheres é crime previsto no Código Penal e se tipifica por promover ou facilitar a entrada no território nacional (ou a saída para o estrangeiro) de mulher para exercer a prostituição.

As vítimas do tráfico são, em sua maioria, pes-soas com baixo nível de escolaridade, o que as tornam presas mais fáceis para os aliciadores. Trabalho real-izado pela Universidade de Brasília – UnB demonstra que 22% das vítimas do tráfico de mulheres não pos-suem qualquer nível de estudo ou não concluíram o ensino fundamental e que apenas 3% chegaram ao nível superior.

Num país em que a maioria da população é de miseráveis e 31,7% da população tem renda domicil-iar per capita inferior a meio salário mínimo por mês, não é de se admirar que tantas pessoas ainda sejam enganadas e levadas ao exterior para serem tratadas como escravas sexuais. Um absurdo!

É dramática e assustadora a precariedade da distribuição de renda no nosso País. E é isso, Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, que alimenta redes de tráfico, exploração e escravidão de todos os tipos.

Não mais podemos ser coniventes com tamanha miséria e desesperança. Esse é o alimento dos ex-ploradores, que a cada dia se tornam mais fortes e presentes.

Não podemos tapar os olhos diante de tamanhas injustiças. Precisamos cobrar do Governo medidas eficazes, e não só de caça aos aliciadores, mas, so-

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bretudo, de alocação de recursos, de distribuição da renda, o que, acredito, tornaria mais difícil o trabalho dos exploradores de seres humanos.

A Polícia Federal realiza excelente trabalho, mas, enquanto houver miséria, enquanto pessoas morrerem de fome, enquanto não houver escolas, alimentação e hospitais suficientes para todos, o tráfico de pessoas será cada vez mais forte. O Brasil precisa cumprir seu papel social de redistribuir receita por meio de programas reais destinados a saúde, educação, mo-radia, saneamento, emprego, entre tantos outros que podem ser feitos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros e desbancar as quadrilhas de tráfico de pessoas.

Enquanto isso, a sociedade deve participar, fis-calizar e denunciar injustiças, cuidando para que ir-mãos não sejam explorados, enganados e tratados como escravos.

Vamos juntos abraçar essa causa e combater o tráfico de seres humanos.

Antes de concluir, Sr. Presidente, faço ainda um breve registro.

Há cerca de 3 semanas, no Programa do Rat-inho, exibido pelo SBT, um cidadão se referiu a anún-cio que, segundo ele, foi divulgado internacionalmente. Supostamente, esse anúncio buscava conseguir levar aproximadamente 40 mil mulheres para a Alemanha para trabalhar como prostitutas durante a Copa do Mundo.

Para concluir, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. seja este discurso divulgado no programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação da Casa.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Wagner Lago, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO WAG-NER LAGO QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides, para uma Comunicação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de até 10 minutos.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Natan Donadon, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, especial-mente os telespectadores de Brasília, já que o tema que vou abordar diz respeito particularmente ao povo brasiliense, tivemos oportunidade, há poucos dias, de comentar a posição política do Governador Joaquim Do-

mingos Roriz no que tange a sua permanência na vida pública, exercendo mandato eletivo, ainda que alguém admitisse que o Chefe do Executivo brasiliense dese-jaria afastar-se da próxima disputa, embora solidário com os seus amigos que viessem a pleitear o apoio do eleitorado esclarecido da Capital da República, cuja grande maioria comanda incontestavelmente.

Cheguei mesmo a analisar recente declaração que lhe foi atribuída em concorrida reunião, levada a efeito em Samambaia, segundo a qual “ninguém deve autoproclamar-se postulante a cargo eletivo. Esta de-cisão deve ser do povo”.

Diante de tão lúcida afirmação, infere-se que Roriz deflagrava um indisfarçável processo de reposi-cionamento partidário, convicto de que não poderia distanciar-se de novos desafios, que outros não seriam senão missões populares, de Senador ou Deputado Federal, conquanto fossem muitos os que o apontavam como perfeitamente viável para a Vice-Presidência, em composição a ser definida por sua agremiação, o PMDB.

Depois de cumprir seguidos mandatos no Execu-tivo, transformando-se em competente gestor da coisa pública, com sensibilidade para entender a voz das ruas, ele não se situaria comodamente se adotasse uma postura de distanciamento da faina por força de liderança autêntica conquistada por meio de correto desempenho de suas tarefas governamentais.

Os índices de aceitação popular por parte dos habitantes do Distrito Federal, apurados recentemente, apontam-no como privilegiado pela preferência da pop-ulação, não lhe permitindo, por isso, ausentar-se da refrega, deixar de dela participar com tão significativo lastro de apoio e solidariedade.

Radicado que sou em Brasília desde 1975, quan-do aqui cheguei como Senador da República, passei a acompanhar de perto a atuação de Joaquim Roriz, o que me permite testemunhar sua abnegação em atender os carentes e desafortunados, fazendo-o no decurso de políticas públicas de enorme ressonância em todo o País.

As obras de largo porte que concretizou, das quais é parâmetro balizador a monumental Ponte JK, indicam sua capacidade e dinamismo, ninguém po-dendo negar o seu firme propósito de corresponder à confiança dos que, mesmo sem domicílio eleitoral em Brasília, como é o meu caso, nele confiam ser um homem de visão aquilina, vocacionado para porten-tosas iniciativas.

O conjunto de atributos que possui não lhe per-mitiria escusar-se de decidida diligência em novos pro-jetos, desta feita no Legislativo, como representante de sua gente no Parlamento Nacional.

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Por isso, ao reportar-me a essa temática na se-mana anterior, sugeri a sua permanência no tablado das atividades político-partidárias como exigência de realidade emergente que se configurou agora, com redobrada nitidez, em razão da proximidade do prazo de desincompatibilização.

Se os 4 mandatos que enobrecem o seu currículo já o tornaram credor do reconhecimento de todos os nossos estamentos sociais, nada o impede de acrescer novos encargos, situados em patamares que lhe ga-rantiriam legitimidade para servir a essa metrópole e ao seu povo.

A presença de Joaquim Domingos Roriz no con-texto nacional tornou-se imperativa, daí por que a sua aquiescência passou a ser imposição da presente conjuntura, não lhe sendo possível oferecer recusa aos insistentes apelos que lhe chegaram em profusão, particularmente daqueles que viram Brasília trans-formar-se na cidade detentora do melhor padrão de qualidade de vida.

Amanhã, certamente, ao transmitir a chefia do Ex-ecutivo à Vice Maria Abadia, Roriz perlustrará aqueles mesmos caminhos de proficiência que o tornaram vulto exponencial da política brasileira, com realce prepon-derante na Capital da República.

Ele possui engenho e arte bastantes para orien-tar-se, com o mesmo descortino, no rumo de novas realizações políticas, agora na esfera do Poder Leg-islativo brasileiro.

Sr. Presidente, esta é a manifestação que faço em nome da Liderança do meu partido, o PMDB.

Muito obrigado.O SR. GILMAR MACHADO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, eu, a Deputada Iara Bernardi e o Deputado Paulo Rubem Santiago acabamos de dar entrada a projeto para que possamos, durante este ano, debater o Plano Nacio-nal de Cultura.

No ano passado, esta Casa promulgou, junto com o Senado, Emenda Constitucional que instituiu o Plano Nacional de Cultura. Agora, estamos dando entrada ao Plano, para que possamos debater o que vamos fazer pela cultura brasileira nos próximos 10 anos, suas fon-tes de financiamento, as manifestações culturais, as questões relacionadas à cultura de forma geral.

Deixo o registro de que é fundamental o que ini-ciamos este ano para completar a grande Conferência Nacional de Cultura, que já tivemos.

Muito obrigado.

O SR. JOÃO LEÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO LEÃO (PP-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de reg-istrar que acabamos de aprovar – até que enfim! – o Orçamento Geral da União de 2006 na Comissão Mista de Orçamento. Apesar da grande luta política, de alguns Parlamentares quererem uma coisa e out-ros quererem outra, aprovamos o Orçamento, o que é importante para o Brasil.

Infelizmente, este País estava sendo governado por meio de medidas provisórias porque esta Casa ainda não tinha aprovado o Orçamento de 2006. Feliz-mente, há pouco, o aprovamos e, na próxima terça-feira, se Deus quiser, o aprovaremos neste plenário.

Este Parlamento está de parabéns por ter aprova-do o Orçamento, ainda que um pouco tarde, em função das brigas políticas.

Graças a Deus, o povo brasileiro tem um Orça-mento aprovado.

O SR. WASNY DE ROURE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WASNY DE ROURE (PT-DF. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, faço 2 reg-istros.

Em primeiro lugar, menciono – o Deputado Alberto Fraga tem participado dessa luta e, no jargão popular, é quase o pai da criança – audiência que tivemos ontem pela manhã, no Ministério do Planejamento, com as lideranças da Segurança Pública do Distrito Federal: policiais militares, bombeiros, policiais civis e vários sindicatos e associações.

Está sendo um trabalho da bancada. Essa audiên-cia foi em nome da bancada. Foi feito um apelo ao Governo para que encaminhe a medida provisória do reajuste dos servidores. Houve um pleito ao Governo do Distrito Federal para que não incluísse outras ma-térias nessa medida provisória porque ela se tornaria, assim, matéria mais complexa. O Governo do Distrito Federal atendeu ao pedido e encaminhou nova pro-posta ao Governo Federal.

Por último, Sr. Presidente, quero deixar consig-nado nesta Casa que estive esta semana num ato público no Banco do Brasil, no qual foi debatido com os servidores daquela instituição uma perspectiva de retomada do diálogo com os servidores por parte da diretoria, para o restabelecimento de uma relação democrática, a serviço do bem público.

Muito obrigado.

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O SR. ORLANDO FANTAZZINI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO OR-LANDO FANTAZZINI QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERI-ORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Alberto Fraga, para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. ALBERTO FRAGA (PFL-DF. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, hoje pela manhã, vindo para esta Casa, ouvi na CBN uma entrevista com o Sr. Luiz Gushiken. É impressionante o cinismo e a desfaçatez desse ci-dadão, que foi rebaixado do cargo de Ministro para Secretário —não sei até agora qual é a finalidade daquela Secretaria.

Causou�me espécie ouvir as declarações do Sr. Gushiken. Indiciado por corrupção ativa e também por tráfico de influência, em vez de tentar se defender e provar para a sociedade brasileira que não tem absolu-tamente nada com a corrupção instalada no Palácio do Planalto, ele resolve fazer acusações aos moldes do PT, infelizmente de alguns segmentos – faço questão de ressalvar os bons nomes do quadro do PT. Em vez de se defender, ele faz acusações e parte para o ataque a um homem sério, digno, um homem que, em todo esse processo, nunca se aproveitou de sua condição de Relator para buscar holofotes. Refiro�me ao Deputado Osmar Serraglio.

Não tenho procuração para defender o Deputado Osmar Serraglio, mas acusá-lo de promover um es-petáculo político é atitude de quem não tem vergonha na cara, de quem pensa que o povo brasileiro é idiota, de quem acha que povo brasileiro não está acompan-hando as notícias pela mídia, pela televisão.

Sr. Presidente, pessoas do tipo do Sr. Gushiken não poderiam ser entrevistadas por um jornalista como Heródoto Barbeiro. O Sr. Gushiken deveria ser entrev-istado por um promotor, por um delegado de polícia, por um juiz, porque ele, até que se prove o contrário, para mim, é um criminoso. Ele desvia dinheiro, verbas públicas, e depois vem dizer que o Relator é um in-conseqüente, porque não fez seu relatório com base em provas. Se o que foi dito durante o desenrolar da CPMI dos Correios não for prova, confesso que não acredito em mais nada no País.

O que deixa todos estarrecidos é a maneira cínica com que vai para a imprensa e acusa os demais.

Vejam que o Relator foi um homem muito correto. Até acho que ele deveria, sim, ter indiciado o Presidente Lula, que é o pivô de tudo isso. Não o indiciou por um dado técnico. Concordo: o Presidente Lula sequer foi ouvido, cabe o princípio da ampla defesa. Mas todos os outros indiciados vão valer�se da mesma história? Vão dizer que não há provas?

Sr. Presidente, é lamentável ver os Deputados corretos, honestos do PT tendo de conviver com essa lama que o partido, infelizmente, jogou no Governo.

Quero dizer que o Deputado Osmar Serraglio, do PMDB – sou do PFL —, é um homem correto e não merece esse tipo de ataque, ainda mais com divulgação por órgão de comunicação integrante das poderosas Organizações Globo.

Quem, depois de viajar pela Suíça ou por um país do Primeiro Mundo, chegasse ao Brasil e ouvisse essa notícia, certamente imaginaria que o Deputado Osmar Serraglio é quem deveria ser indiciado. Na ver-dade, sabemos que o Sr. Gushiken é quem autorizava os contratos acima de 50 mil reais. Estes tinham de passar pelo seu crivo, precisavam de sua autorização. Daí vinham as negociações, as negociatas.

Dizer que o Sr. Gushiken não tem envolvimento com esse escuso negócio dos fundos de pensão não é correto. A prova é que, para preservar o Governo, o rebaixaram de Ministro a secretário de assuntos só Deus sabe de que.

Sr. Presidente, o País não suporta mais ver tanta lama, tanta corrupção. Agora, com os resultados da CPMI dos Correios, procura�se desacreditar o relatório, que contém provas consistentes, provas que, por meio de depoimentos de pessoas corretas, desmascararam um a um. Mesmo assim, nada resta provado, é o dis-curso do Partido dos Trabalhadores.

Ora, é a mesma coisa que alguém cometer um as-sassinato e esconder muito bem escondido o cadáver, a prova do crime jamais aparecerá. Também seria até uma brincadeira deixar provas propositalmente. O Governo do PT, diante dessa corrupção, não fez isso e, portanto, quer dizer�se inocente.

Sr. Presidente, é o povo brasileiro o maior respon-sável e o maior julgador, ele é que dirá nas urnas se o PT é inocente ou não. O caso é que o Governo faliu. Começou com 33 Ministros, hoje só restam 13, coin-cidentemente o número do PT. Se fizer uma devassa, muitos não escapam. Os que não causam problema não estão ligados ao partido.

O papel, verdadeiramente, aceita tudo, mas o povo não. O povo está convencido de que essa turma que chegou ao Governo e queria perpetuar�se no poder comprando o sistema público, o serviço público

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brasileiro, terá um final, se Deus quiser, em outubro deste ano.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, repudio as palavras do Sr. Luiz Gushiken, palavras que denegriram o homem público Osmar Serraglio. O Deputado Federal Osmar Serraglio não merece os comentários desse ci-dadão que está sendo indiciado por crime de corrupção ativa e tráfico de influência. É bem verdade, acho que o Deputado Osmar Serraglio pagará um preço muito alto, o de não ter pedido a prisão desse bando que se instalou no poder para roubar o povo brasileiro.

O SR. JEFFERSON CAMPOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JEFFERSON CAMPOS (PTB-SP. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Hospital Oftalmológico de Sorocaba, no Estado de São Paulo, atualmente con-siderado o melhor hospital oftalmológico com espe-cialidade em cirurgias de catarata no Brasil, enfrenta várias restrições para a realização de cirurgias. Essas restrições farão com que os pacientes enfrentem dias, senão meses à espera de uma cirurgia.

A nova Política Nacional de Procedimentos Cirúr-gicos Eletivos, em vigor desde o dia 6 de fevereiro, através da Portaria nº 252, do Ministério da Saúde, poderá criar uma demanda de pacientes que, sofrendo de catarata, ficarão sem o benefício da operação ou esperarão mais tempo na fila pela intervenção cirúr-gica.

O Hospital Oftalmológico de Sorocaba realizava, em média, 200 cirurgias de catarata por mês pelo pro-grama do Ministério da Saúde. Com a suspensão, em 28 de fevereiro, 700 cirurgias agendadas não foram realizadas e mais de 2 mil consultas agendadas no Departamento de Catarata ficaram comprometidas.

Ninguém sabe ao certo como as indicações cirúr-gicas serão viabilizadas. Do Governo Federal, o teto máximo de repasse será de 2 reais por habitante no Município, mas para todo tipo de cirurgia eletiva, in-cluindo a catarata realizada pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

O hospital recebia uma verba de 100 mil reais por mês apenas para as intervenções de catarata, numa média de 200 operações mensais.

Pelos cálculos do Governo, serão repassados 1,2 milhão de reais ao ano, o que, mensalmente, não garantirá a cobertura da demanda atual. O valor será insuficiente se não tivermos uma atenção maior para aquele tão disputado Hospital Oftalmológico.

O Governo Federal não prorrogou a Campanha Nacional de Cirurgias Eletivas, desenvolvida desde 7

de abril de 1999. A validade da última portaria terminou em 28 de fevereiro. Por conta disso, hospitais de todo o Brasil são obrigados a aguardar novas orientações. No Hospital Oftalmológico de Sorocaba, foram realizadas mais de 12 mil cirurgias, que beneficiaram moradores de 53 Municípios da região. Setenta e cinco por cento do atendimento do hospital são de pacientes proveni-entes do Sistema Único de Saúde – SUS.

O Ministério da Saúde alega que as cataratas poderão ser atendidas dentro do Programa de Cirurg-ias Eletivas, de cirurgias de média complexidade. Das 64 cirurgias que estão dentro do Programa, apenas catarata, retinopatia diabética, próstata e varizes são atendidas atualmente, e o Governo Federal pretende aumentar essa quantidade de cirurgias previstas no Programa de Cirurgias Eletivas para 80. Se o valor pago pelo Governo por paciente é de apenas 2 reais, ficaria inviável para o Município administrar essa despesa.

Esse recurso é inferior ao que existia só para cataratas operadas no Hospital Oftalmológico de So-rocaba. O mais preocupante é que nenhum Município de nossa região apresentou esse projeto contemplando a catarata. Nunca houve essa preocupação, pois os Municípios contavam com o serviço de referência do Hospital Oftalmológico de Sorocaba.

Hoje, nesta tribuna, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, faço um apelo ao Ministério da Saúde para que dê especial atenção a esse hospital, onde a demanda por cirurgias é grande. Sabemos que é possível darmos um atendimento melhor no Hospital Oftalmológico de Sorocaba, pois muitas pessoas não só daquela região, mas de todo o País procuram o tratamento de cataratas do Hospital de Sorocaba.

Ao Ministro da Saúde, Exmo. Sr. José Saraiva Felipe, agradeço a atenção a este apelo.

Sr. Presidente, solicito que este pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.O SR. LOBBE NETO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. LOBBE NETO (PSDB-SP. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, com a anuência do orador, parabenizo todos os que aprovaram o Orçamen-to. Finalmente, entrando em abril, ele foi aprovado.

Espero agora que o Poder Executivo execute o Orçamento, principalmente as emendas de Parlamen-tares, as emendas de bancada, aquilo que pleiteamos para cada Estado, mormente para APAEs e entidades afins. Não adianta só comemorarmos essa aprovação,

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tendo em vista que o Executivo cumpre apenas 30%, 40% do Orçamento aprovado por esta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Jutahy Junior, para uma Comunicação de Liderança, pelo PSDB.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Depu-tados, todos nós que acreditamos e lutamos pela de-mocracia, respeitamos as instituições e temos amor ao Poder Legislativo, principalmente à Câmara dos Depu-tados, ontem nos sentimos extremamente felizes e rec-ompensados pelas liberdades conquistadas no Brasil. O relatório do Deputado Osmar Serraglio na CPMI dos Correios foi um momento alto do Parlamento: lavou a alma de todos aqueles que desejam a apuração dos fatos de forma criteriosa.

A CPMI ouviu os acusados, detalhou as acusa-ções, cumpriu seu papel de forma integral e deu ampla liberdade de defesa a todos os envolvidos. O relatório do Deputado Osmar Serraglio contou com a partici-pação de todos os integrantes da CPMI, e ressalto os do PSDB, como os Deputados Eduardo Paes e Gus-tavo Fruet, titulares, e Silvio Torres e Antonio Carlos Pannunzio, suplentes, os quais cumpriram seu papel. Ficou demonstrado, evidenciado ao povo algo que ja-mais imaginávamos fosse possível acontecer no Par-lamento do nosso País.

Ontem foi um dia de glória, com a apresenta-ção do relatório, apesar de muita tristeza ao ver que inúmeros Parlamentares e partidos políticos foram corrompidos, cooptados com o escuso dinheiro para compra de apoio parlamentar e partidário.

Ficou provada a existência do mensalão, a for-ma mais espúria, indecente, corrupta de conquistar base de apoio parlamentar. Não foi por acaso que o mensalão fez com que a base de apoio do Governo se ampliasse e a estrutura do PT estivesse todo ela envolvida nesse episódio.

Cassamos o Ministro José Dirceu, o segundo grande responsável pela existência do mensalão, a pessoa que concebeu, estruturou e criou as condições de na Câmara dos Deputados existir o maior esquema de corrupção já visto no Parlamento brasileiro. O Min-istro Gushiken foi indiciado, como foi indiciada toda a estrutura do PT: Genoíno, Delúbio, Sílvio Pereira. Rep-resentantes do Parlamento, da estrutura do poder, de mando, e da hierarquia principal do Partido dos Trab-alhadores também estão envolvidos. Vários perderam mandato, outros estão sendo julgados. Temos certeza de que esse processo vai continuar, porque o Minis-tério Público tem todos os instrumentos para levar à Justiça e à condenação os envolvidos.

Foi usado dinheiro público dos Correios, do IRB, do Banco do Brasil – um banco estatal tão significativo no coração do povo brasileiro —, por meio da VISANET. Foram usados todos esses instrumentos de poder para fazer aquilo que há de mais degradado na vida pública, a corrupção com dinheiro público e privado.

Sr. Presidente, estou aqui em nome do PSDB para elogiar a serenidade, a competência, o preparo do Relator Osmar Serraglio, companheiro da Câmara dos Deputados, membro do PMDB, partido que é da base aliada do Governo. Com isenção, S.Exa. fez com que o trabalho desse um momento de alívio àqueles que amam, respeitam e acreditam no Parlamento. S.Exa. deu uma demonstração de competência, serenidade, buscou a verdade e de forma simples procurou, nesses 9 meses, servir ao povo brasileiro, à sociedade.

Por isso, os representantes do PSDB aplaudem esse relatório. É muito provável que haja erros e equívo-cos no relatório, mas se buscou de forma transparente e limpa fazer aquilo que a sociedade desejava: apre-sentar os culpados, mostrar a forma como foram uti-lizados os recursos públicos e privados para a compra de Deputados, por meio do mensalão.

O PSDB faz um apelo à base do Governo, em especial ao PT, para que não utilize instrumento de poder já utilizado para tentar transformar esse relatório naquela palavra que hoje está na mente das pessoas como símbolo da impunidade – não aceitamos, o País não aceita que se transforme tudo isso em pizza. Não aceitamos de forma nenhuma que essa forma de ação seja utilizada pelo Governo, que não teve nenhum es-crúpulo nesses acontecimentos.

Percebemos, diante do quadro dos indiciados, que toda a hierarquia do Governo está envolvida. O que faltava caiu há poucos dias: o ex-Ministro Antonio Palocci. Não falta mais ninguém. Caiu o braço direito, o Palocci, e o braço esquerdo, o José Dirceu. Toda a estrutura do Governo caiu por corrupção, toda ela vin-culada a esquema de ações promíscuas.

Não podemos permitir que isso continue. Por isso, o relatório da Comissão merece o nosso aplauso, a nossa aprovação e a nossa convicção de que serve ao País.

Estamos aqui hoje para dizer que o Parlamento sai engrandecido e revigorado. O Brasil ganha com o parecer do Deputado Osmar Serraglio, um Parlamentar que honrou o seu mandato trabalhando da forma mais completa e objetiva para conquistar nossos grandes ideais de servir ao País.

Reconheço no parecer de S.Exa. uma omissão necessária, por não poder enquadrar o Presidente Lula, mas temos que dizer, alto e bom som, sem ne-nhum medo, que, por detrás de todas essas ações,

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16271

estava um único e grande beneficiado, um único e grande omisso: o Presidente Lula. S.Exa. nada viu, nada ouviu e de nada sabia, embora tudo fosse dire-cionado a servi-lo.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Henrique Fontana, para uma Comunicação de Liderança, pelo PT. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. HENRIQUE FONTANA (PT-RS. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero, primeiramente, cumprimentá-lo, assim como às Sras. e aos Srs. Deputados. Gostaria de desculpar-me com meu colega de bancada, grande batalhador que repre-senta o Estado da Bahia, Deputado Luiz Alberto.

Efetivamente, não podemos mais perder a opor-tunidade de continuar esse debate qualificado que fazemos junto ao povo brasileiro, para que ele tome suas decisões sobre o futuro que quer para o País.

Ouvi atentamente o Deputado Jutahy Júnior, líder do PSDB. Realmente, durante os primeiros minutos, S.Exa. foi costurando uma fala para depois, ao final, cair no que eu chamo de idéia fixa do PSDB: derrubar o Presidente Lula. Neste momento, alguém grita no plenário: “Já caiu”. Talvez a idéia seja tão fixa que eles sonham à noite que o Lula caiu, mas quando acordam vêem que isso não aconteceu. Quando o Líder do PSDB diz que o único e grande beneficiário de tal situação era o Presidente Lula, respondo que não podemos criar um ambiente de golpismo no País.

O que um ex-Presidente, um dos grandes líderes do PSDB, afirmou em entrevista à revista ISTOÉ indica clara intenção de parte da elite política, que sempre es-teve no poder no País, de apelar para o golpismo. Não há nenhum problema, teremos eleições em outubro, e o povo brasileiro vai tomar suas decisões.

Temos erros e acertos no Governo Lula? Temos, evidentemente. Temos dito, inclusive, a respeito do relatório da CPMI dos Correios, que é estranha essa parcialidade ao se omitir o fato de que o Presidente é do Partido dos Trabalhadores, o Senador Delcídio Ama-ral. No início, S.Exa. era acusado de ser um presidente chapa�branca que não saberia conduzir a Comissão. Vejam como é o ambiente do denuncismo. Há 9 meses, era o chapa�branca. Hoje, a Comissão está chegando ao fim com muitas investigações.

Aliás, quero fazer um pedido ao líder do PSDB. Que siga esse exemplo e autorize a bancada do PSDB em São Paulo a aprovar uma CPI – pelo menos uma. Tenho informação de que as últimas 60 CPIs que tenta-ram instalar no Estado o Governador Geraldo Alckmin, que querem transformar em Presidente da República, obstruiu com um rolo compressor. A Nossa Caixa, in-stituição que gostaríamos de poder investigar em uma

CPI, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo estabeleceu, durante o Governo Geraldo Alckmin, um esquema de tráfico de influência e de compra de apoio de Deputados Estaduais. Pelo que diz a matéria, dis-tribuía recursos de propaganda para o patrocínio A, o patrocínio B, etc.

Por que o medo de investigar esse foco, que pode ou não ser de corrupção, no Governo Alckmin? Eles nos cobram sempre investigação. Então, por que não investigar, nobre líder do PSDB? Por que essa blinda-gem sobre o candidato Alckmin? Se não houvesse nada, seu assessor de comunicação não teria sido demitido imediatamente.

Temos críticas ao parecer da CPMI. Por exem-plo, o indiciamento do Senador Eduardo Azeredo, perdoe-me a expressão popular, é para inglês ver, haja vista tratar-se de crime prescrito. Mas outras in-vestigações mostraram comprometimento em crimes não prescritos.

Outra coisa que estranhei no relatório, Sr. Presi-dente, foi o Deputado Osmar Serraglio – que, óbvio, continua tendo todo o meu respeito, mas não é infalív-el, pode ter errado – não ter escrito nada, Deputado Zico Bronzeado, sobre Daniel Dantas e o Opportunity, banco que, aliás, cresceu muito durante o Governo das privatizações. Na minha opinião, havia forte tráfico de influência nos fundos de pensão. Lembro-me de o então Presidente da República falar com o Diretor do BNDES e com Ministros para fazer tráfico de influên-cia, para que o fundo de pensão A ou B montasse tal consórcio. Para beneficiar quem? Daniel Dantas. E não conseguimos quebrar o sigilo do disco rígido do Banco Opportunity. Não sei o que há naquele disco rígido. O Brasil gostaria de saber.

O Governo passado, dos grandes negócios, no-bre Líder do PSDB, vendeu a Vale do Rio Doce, Dep-utado Luiz Alberto, que é petroleiro, por 3,3 bilhões. O lucro da companhia no ano passado foi de 10 bil-hões. Em 1 ano, ela lucrou 3 vezes o preço pelo qual foi vendida. Pergunto: algum Deputado venderia uma empresa por um terço do seu lucro de 1 ano? Pois o ex-Presidente, os tucanos e o PFL, que são grandes gestores nacionais, arautos da moralidade pública, conseguiram vender a Vale do Rio Doce por um terço do lucro obtido em 1 ano.

O País está acompanhando. Queremos que o parecer trate do superfaturamento ocorrido. Aliás, o Sub-Relator Deputado José Eduardo Cardozo, do nosso partido, mostrou que houve contrato corrom-pido nos Correios durante o Governo passado e, in-felizmente, digo como Líder do PT, também durante o Governo atual.

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O contrato superfaturado do Correio Aéreo No-turno foi assinado nos Governos do PSDB e do PFL. Isso foi dito. Aliás, nobre Presidente, dos indiciados ligados ao Correio, 70% foram nomeados durante os Governos do PSDB e do PFL. E o contrato superfatu-rado, quando iniciou o Governo Lula, foi reduzido. Cum-primento o hoje Prefeito de Passo Fundo, Airton Dipp, que, sob sua gestão, diminuiu o valor dos contratos do Correiro Aéreo Noturno. Depois , infelizmente, como mostra bem o Sub-Relator José Eduardo Cardozo, voltou a ocorrer o mecanismo de corrupção, que temos de combater exemplarmente, e os contratos voltaram a ser superfaturados.

No entanto, não podemos deixar de perceber que há um movimento político de grandes proporções orientado pelo PSDB e pelo PFL – grandes represent-antes do passado, que sempre fizeram parte dos gov-ernos do País —, que não se conformam com o fato de que o Presidente Lula governa um Brasil que está bem melhor do que em 1º de janeiro de 2003. Essa é a questão central. Comparando-se os dados, percebe-se que gerar 140 mil empregos por mês é bem melhor do que gerar 8 mil; que quadruplicar o valor de nos-sas reservas é positivo para o Brasil; que é ótimo ter retirado a economia de uma situação de pré-falência, baixando o Risco Brasil para 2.400 pontos, depois de terem quebrado o País 2 vezes, porque foram ao FMI. Hoje duplicamos as exportações, temos reservas e uma solidez econômica muito maior. No entanto, ainda falta muito, é verdade.

Dias atrás, ouvi uma manifestação que foi o máx-imo: um Deputado do PSDB criticava a dívida de 1 trilhão. Deputado Nilson Mourão, para quem ouvia aquele Deputado falar, parecia que a dívida toda tinha sido feita de 1º de janeiro de 2003 ao dia de hoje. Ele não contou que quem fez essa dívida foi o Governo do PSDB e do PFL. Esse tipo de simplificação não vai resolver o problema do debate eleitoral.

Vamos denunciar desta tribuna todas as tenta-tivas de desestabilização e de golpismo que o PSDB e o PFL tentarem organizar. Se o ex-Presidente disse na revista ISTOÉ que queria o impeachment, afirmo que S.Exa. não o pediu na época não porque não quis, mas porque não existe nenhum motivo para pedir o impeachment do Presidente Lula. Não pediu porque não há nenhuma prova que indique qualquer ilegali-dade cometida pelo Presidente Lula.

Sr. Presidente, encerro com uma frase que tenho repetido em muitas das minhas entrevistas: “Por favor, nobres Líderes do PSDB e do PFL,” – que estão ali, juntos, articulando sua aliança, que nós, democrati-camente, queremos derrotar em outubro – “deixem o Presidente Lula governar. Por favor, respeitem o

mandato democrático de alguém que foi eleito pela vontade soberana do povo brasileiro, que pode errar e acertar”. Já cometeu erros, é verdade, mas tem muito mais acertos.

Se V.Exas. reclamam, com essa virulência, do Governo Lula, o que vão dizer do Governo de que par-ticiparam? Se V.Exas. reclamam do fato de que 104 mil empregos por mês é pouco, como vão apresen-tar-se com os 8 mil que geraram durante os anos em que governaram? Se V.Exas. reclamam da situação econômica, como vão enfrentar o fato de que quebra-ram o País 2 vezes e buscaram dinheiro emprestado no FMI? O Governo Lula e o Brasil estão pagando essa dívida hoje, economizando 900 milhões de dólares em juros, pela capacidade que tivemos de criar as condições para isso.

Cumprimento Guido Mantega, que assumiu o Ministério da Fazenda. Tenho certeza de que vai acel-erar o processo de crescimento nacional, que está melhor a cada dia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Alberto, do PT da Bahia.

O SR. LUIZ ALBERTO (PT-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiramente registro a presença neste plenário dos Vereadores Dr. Gimmy Ramos, do PT, e Jorge Aragão, do PPS, do Município de Malhada, Estado da Bahia.

Não vou me desviar do assunto que abordarei neste Grande Expediente, referente à PETROBRAS, principalmente após a leitura do relatório final da CPMI dos Correios. Na minha avaliação e na percepção da sociedade brasileira, a Comissão é palco de espetá-culo midiático da Oposição, particularmente do PFL e do PSDB. Vou apresentar alguns dados, mas não poderia deixar de comentar trecho da conclusão do referido relatório, constante da página 1.031:

“Comentários do TCU sobre o Setor de Orçamen-tação da Engenharia da Petrobras

O Setor de Estimativas de Custos e Prazos (ECP) possui lotação de 28 pessoas, das quais 21 são ter-ceirizadas por contrato com a Empresa de Serviços e Engenharia de Petróleo – ESEP. Portanto, 75% do quadro da orçamentação da engenharia é terceiriza-da. A estimativa de custos utilizada nesta licitação foi executada (...)”.

São citados os técnicos da empresa ESEP.Sr. Presidente, já me pronunciei aqui a respeito

da PETROBRAS, quando a Oposição, no início do Governo Lula, criticou a indicação do ex-Senador José Eduardo Dutra para presidi-la e de funcionários do quadro, engenheiros e técnicos qualificados, para ocu-

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par diretorias e gerências intermediárias. Na ocasião, a Oposição dizia que a PETROBRAS naufragaria, que a sua condução seria um desastre, que acabaríamos com a empresa, já que havíamos aparelhado a estatal com sindicalistas e militantes do PT.

Os dados comprovam o acerto da condução da PETROBRAS, que manteve a tradição e a qualidade dos seus técnicos. Com raríssimas exceções, quadros de fora demonstraram competência, como é o caso do seu Presidente atual, o companheiro José Sérgio Gabrielli de Azevedo. A avaliação feita pela Oposição naquele período não se realizou. A PETROBRAS vai atingir, no mês que vem, auto-suficiência na produção de petróleo e gás natural.

Lembro que a CPMI dos Correios não registrou o fato de que foi exatamente no Governo Fernando Hen-rique Cardoso que se iniciou a criminosa política de terceirização da PETROBRAS, quando não se contrata-ram petroleiros e optaram pela demissão voluntária cerca de 21 mil trabalhadores. O quadro passou de 64 mil petroleiros, aproximadamente, para 33 mil. No en-tanto, na sua política de terceirização, aquele Governo agregou à PETROBRAS mais de 100 mil trabalhadores terceirizados. No último pronunciamento mencionei esse fato que causou o lamentável acidente na Plataforma P-36, em que morreram 7 trabalhadores.

Naquele período em que se incrementou mais profundamente a política de terceirização, preparativa da privatização da PETROBRAS, quem era o Ministro de Minas e Energia? O Senador José Jorge, do PFL de Pernambuco, um dos grandes críticos do Governo Lula. Aliás , no relatório da CPMI dos Correios tam-bém tem o dedo do Senador. S.Exa. deveria registrar que a política de terceirização iniciou-se no Governo Fernando Henrique Cardoso, quando era Ministro de Minas e Energia.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de aproveitar este espaço para fazer breve balanço sobre o desempenho da PETROBRAS e seu principal componente: os seus dedicados e qualificados trabal-hadores e trabalhadoras. Digo que esse balanço será breve apenas devido ao pouco tempo que tenho dis-ponível, mas na verdade muito teríamos que falar sobre essa empresa que é verdadeiro patrimônio nacional. A PETROBRAS é símbolo de vitória e realização do povo brasileiro. E, na condição de antigo petroleiro e dirigente sindical, muito me orgulha subir a esta tribuna para tratar desse tema.

Muito se maldisse sobre a PETROBRAS no Gov-erno Lula. Falou-se muito, inclusive nesta Casa, sobre o futuro da empresa na gestão do PT. Dizia-se que a Direção da PETROBRAS no Governo Lula estava aparelhando-a com sindicalistas. Pessoas estas ti-

das como incompetentes, retrógradas, sem nenhuma condição de gerir uma empresa do porte da PETRO-BRAS. Muitos desenhavam futuro nefasto, muito pre-ocupados que estavam com a saúde da companhia, esquecidos do tempo em que estiveram na gestão da PETROBRAS.

Só para reavivar a memória do povo brasileiro, lembro que a empresa hoje considerada uma das maio-res petrolíferas do mundo e que é apontada pelas mais respeitadas casas de avaliação de investimentos do planeta como uma das mais promissoras em seu ramo de atividade passou os 8 anos do Governo anterior sem contratação de pessoal, correndo o risco irresponsável de perder a sua capacidade tecnológica por falta de renovação de seus quadros. Ainda podemos lembrar políticas daquela época, como a redução dos investi-mentos em seus campos terrestres e a priorização de investimentos no exterior, em vez da aplicação destes investimentos no País e no fortalecimento da indústria nacional. Sabemos que não se tratava simplesmente de política equivocada, mas também de um plano muito bem engendrado cujo objetivo maior era o da privatização da empresa. Projeto este abortado com a eleição do Presidente Lula.

Entretanto, o propósito de estar aqui hoje não é o de relembrar esses fatos vergonhosos e, sim, de fazer um balanço do desempenho da PETROBRAS ao longo dos 3 anos de gestão sob a responsabilidade do nosso Governo.

Vejamos alguns tópicos que considero mais im-portantes.

Aumento dos Investimentos e Descobertas de Hidrocarbonetos

O período de 1998 a 2002 foi caracterizado pela política de redução do investimento exploratório – o Governo Fernando Henrique Cardoso não investia na exploração de novas reservas de petróleo no País. In-vestiu-se nesse período 540 milhões de dólares por ano em exploração. Esse montante subiu para 920 milhões de dólares por ano no período de 2003 a 2005, ou seja, 70%. Esse incremento dos investimentos resultou na descoberta de cerca de 6,5 bilhões de barris de óleo equivalente e no aumento das reservas provadas de óleo, que saltaram de 11 bilhões de barris de óleo equivalente, em 2002, para pouco mais de 13 bilhões de barris de óleo equivalente, em 2005.

A empresa retornou os investimentos em bacias terrestres, incluindo significativo esforço para o rejuve-nescimento de nossos campos de terra, em sua maioria com alto grau de maturidade e que se tinham tornado mais um alvo dos interesses privativistas. Esses esfor-ços já trouxeram resultados importantes que impactarão de forma significativa a economia de regiões como o

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Recôncavo Baiano. Podemos citar como exemplos a descoberta dos campos de Jandaia, em 2004, e de Fa-zenda Palmeiras, em 2005, ambos próximos à cidade de Entre Rios, que possuem volume de óleo in place de cerca de 23 milhões de barris; o desenvolvimento do pólo de gás de Quererá, que trará grande impulso desenvolvimentista às regiões próximas ao Município de Sátiro Dias, também no interior da Bahia; o reju-venescimento do Campo de Massapé, cuja produção aumentou mais de 10 vezes, com conseqüente au-mento na arrecadação dos Municípios em torno de São Sebastião do Passé; a reativação dos campos de gás de Camaçari, Fazenda Sori e Rio Joanes; a volta de investimentos no Campo de Dom João, próximo ao Município de São Francisco do Conde; o retorno da perfuração dos campos de Jacuípe, Fazenda Santa Rosa e Itaparica; a construção de nova planta de pro-cessamento de gás no Município de Catu; o reestudo e a reabertura de poços tidos como antieconômicos, com a reanálise de cerca de mil poços fechados, tra-balho este que já contabiliza produção acumulada de mais de 91 mil metros cúbicos de óleo equivalente; e a construção da infra-estrutura necessária à entrada em produção do Campo de gás de Manati, prevista para o início do segundo semestre de 2006, cujo pico de produção será da ordem de 6 milhões de metros cúbicos de gás.

Os poços maduros, os antigos, já estavam pre-parados para ser privatizados. Este Governo tomou a atitude de recuperá-los, e hoje eles agregam maior volume de produção para a PETROBRAS.

Esses resultados são tão proeminentes que muda-ram para melhor a percepção da comunidade internacio-nal em relação ao potencial de descoberta de petróleo e gás no Brasil, ampliando consideravelmente o número de companhias de petróleo interessadas em vir para o Brasil e em se associar com a PETROBRAS.

Os investimentos destinados à implantação do plano de renovação da frota de apoio marítimo às plataformas têm previsão de investimento total em obras de US$337 milhões, projetando-se a melhoria em 21 embarcações e a construção de 23 novas em-barcações. Estima-se, só neste esforço, a criação de 1.600 empregos por embarcação, sendo 400 diretos e 1.200 indiretos, além da criação de mil empregos na atividade marítima.

ProduçãoA produção de óleo no Brasil, em 2002, era de

1 milhão e 500 mil barris/dia. Em fevereiro de 2006, bateu novo recorde nacional: alcançou a média de 1 milhão, 758 mil e 245 barris/dia. O recorde mensal anterior foi de 1 milhão, 755 mil e 200 barris/dia, em junho de 2005. A empresa produziu ainda 158 mil e

741 barris/dia de óleo em suas subsidiárias no exterior. Também em fevereiro de 2006, a média de produção de gás alcançou o valor de 43 milhões e 341 mil met-ros cúbicos/dia no Brasil, e de 16 milhões e 837 mil metros cúbicos/dia no exterior.

O próximo passo é a tão sonhada auto-suficiência, esperada para acontecer com a entrada em produção da Plataforma P-50, prevista para o início de abril deste ano. Essa plataforma, ao atingir sua plena capacidade de produção, cerca de 180 mil barris/dia, vai tornar sus-tentável o processo de auto-suficiência de petróleo no País. Além da P-50, outras 3 vão entrar em operação em 2006: a P-34, com produção de 60 mil barris/dia, no Campo de Jubarte; a SSP-300, com 20 mil barris/dia, no Campo de Piranema; e a FPSO Capixaba, com 100 mil barris/dia, no Campo de Golfinho. No mesmo campo, vai começar a operar, em 2007, a FPSO Cidade de Vitória, com mais 100 mil barris/dia de produção de petróleo. Essas plataformas vão permitir que a PETRO-BRAS chegue ao fim de 2006 com produção média diária de 1 milhão e 910 mil barris, o que supera a atual demanda nacional de petróleo, de cerca de 1 milhão e 800 mil barris/dia. A expectativa é de que até 2010 a produção média se mantenha acima do consumo. No fim de 2008, por exemplo, as projeções indicam que o consumo médio brasileiro ficará em torno de 2 milhões de barris por dia, enquanto a produção chegará ao pa-tamar de 2 milhões e 100 mil barris/dia. As projeções para 2010 são ainda mais otimistas. Estima-se que a produção média nacional chegará a 2 milhões e 300 mil barris diários, enquanto o consumo ficará na casa dos 2 milhões e 60 mil barris por dia.

Sr. Presidente, fala-se muito sobre a auto-suficiên-cia brasileira na produção de petróleo. A Oposição diz, com certa razão, que não é esforço exclusivo deste Governo, que vem de antes, em particular da capacid-ade reconhecida e da qualificação profissional de téc-nicos, engenheiros, enfim, de funcionários dedicados da PETROBRAS. Portanto, é um processo de investi-mento, aprendizado, muito trabalho e compromisso dos empregados da companhia, acumulado nesse longo período. Porém, há os que se negam a reconhecer as conquistas do Governo Lula e que a auto-suficiência só vai ser alcançada porque este Governo desatou os nós deixados como herança e intensificou os investi-mentos em exploração.

Refiro-me ao equacionamento, de forma nego-ciada porém soberana, das questões pendentes para a retomada das obras das Plataformas P-43 e P-48, cada uma delas responsável pela produção de 150 mil barris/dia de óleo dos Campos de Barracuda e Carat-inga, que tiveram seus cronogramas atrasados em mais de 1 ano em razão de pendências contratuais, e

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para a recuperação do ritmo das obras da Plataforma P-50, garantindo, assim, a auto-suficiência sustentada de petróleo no País.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Zé Ger-aldo.

O Sr. Zé Geraldo – Deputado Luiz Alberto, mais uma vez V.Exa. prova que este Governo vem fazendo muito mais do que o Governo anterior. Em todas as áreas, os números são sempre muito mais positivos e verdadeiros. Não há contestação em nenhuma área. Todas as vezes em que nós Deputados falamos; to-das as vezes em que o Presidente Lula fala; todas as vezes em que recebemos documentos para apresentar os ganhos do povo brasileiro com este Governo, não há contestação. É por isso que os nossos opositores, o PSDB e o PFL, não têm outro trabalho a fazer neste Congresso a não ser o de viverem de CPIs. Tentaram passar à opinião pública brasileira que há mais corrup-ção no Governo Lula, mas não conseguiram, porque o Presidente da República determinou que o Minis-tério Público Federal, a Polícia Federal e a Receita Federal se colocassem a serviço do combate à cor-rupção. Nunca neste País essas instituições atuaram tanto no sentido de combater a sonegação fiscal, de fiscalizar o Poder Público, desde a esfera federal até as esferas municipais. V.Exa. prova mais uma vez, ao falar da PETROBRAS, que conhece profundamente o assunto, porque é trabalhador dessa empresa que obteve grande sucesso nos últimos 3 anos e poucos meses. Faço a seguinte pergunta: se o Governo Lula obteve esse sucesso, por que o Governo passado não conseguiu o mesmo, embora tenha conseguido pouco menos? Não adianta a Oposição querer esconder os números porque o povo brasileiro avaliará o Governo e decidirá seu voto não pelas fofocas, pelas calúnias, pelos relatórios das CPIs, mas pelo que hoje está sendo conquistado, pelo que o Brasil é e será nos próximos anos graças a este Governo. Parabéns a V.Exa.!

O SR. LUIZ ALBERTO – Obrigado, Deputado Zé Geraldo.

E o que dirão o PSDB e o PFL quando souberem, através da imprensa, que o Brasil voltou a ser a maior economia da América Latina? Qual será o comentário da Oposição?

O que mais me espanta, Deputado Nilson Mourão, é que, do capítulo do relatório da CPMI dos Correios que citei, especificamente sobre a PETROBRAS, du-rante os 10 meses da chamada investigação, saíram pedaços de indícios da auditoria que o Tribunal de Con-tas da União fazia na empresa. Ora, o Ministro-Relator desse processo, Guilherme Palmeira, divulgou partes de um relatório que ainda não havia sido concluído.

Afinal, os auditores ainda estavam analisando os da-dos da PETROBRAS.

Aliás, foi o próprio Tribunal de Contas da União que aprovou o envio de um voto de louvor à PETRO-BRAS, em particular ao IPE/Bahia, pela transparência no seu processo licitatório.

Não entendo como se aceita a inclusão no relatório da CPMI de parte de relatório que ainda não foi con-cluído, Deputado Zé Geraldo, que ainda será votado pelo Pleno. Diz o Relator que há indícios, mas estão no relatório da CPMI dos Correios as informações so-bre a PETROBRAS.

Sr. Presidente, gostaria de tecer ainda alguns co-mentários sobre o futuro, sobre o plano de investimen-tos da PETROBRAS para o período 2004/2010. Esse plano prevê investimentos de 53,6 bilhões de dólares, sendo 46,1 bilhões de dólares no País (86% do total) e 7,5 bilhões de dólares (14% do total) no exterior, repre-sentando investimento médio ao ano de 6,6 bilhões de dólares, no Brasil, e de 1,1 bilhão de dólares no exte-rior, de maneira a ampliar e a consolidar a participação da empresa no mercado internacional. Pretende-se com isso consolidar a auto�suficiência de petróleo do País, passando de importador, se assim o desejar, a exportador de petróleo, alcançando produção diária, conforme dito anteriormente, de 2 milhões e 300 mil barris/dia de petróleo, em 2010, com reservas provadas de 17,3 bilhões de óleo equivalente, e mantendo rela-ção reserva/produção de 18 anos.

Nunca na história do Brasil se investiu tanto na indústria do petróleo para garantir a auto-suficiência sustentável. Não são picos de produção batendo re-cordes diários ou mensais, mas sustentabilidade no processo de auto-suficiência de petróleo no País.

Resultados de 2005Quero destacar também alguns fatos relevantes

em relação aos resultados da empresa em 2005:– a produção média de petróleo no País foi de 1

milhão e 684 mil barris por dia, 13% acima do produ-zido em 2004;

– o lucro líquido consolidado da PETROBRAS foi de R$23 bilhões e 725 milhões, o maior da história da empresa e 40% superior ao apurado em 2004;

– o investimento de R$25,7 bilhões foi o maior já realizado por empresa no Brasil;

– a forte geração de caixa e a contínua aprecia-ção do real frente ao dólar, no ano, contribuíram para a redução no endividamento da companhia. Em 31 de dezembro de 2005, o endividamento consolidado total fechou em R$48 bilhões e 242 milhões, e o endivida-mento líquido, em R$24 bilhões e 825 milhões, repre-sentando redução de 14% e 31%, respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2004;

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– a contribuição econômica da PETROBRAS ao País, representada por meio da geração de impostos, taxas e contribuições sociais correntes, totalizou, no ano de 2005, R$45 bilhões e 758 milhões. Além dos impostos, a empresa contribuiu com 14 bilhões e 474 milhões em participações governamentais, em 2005 – aumento de 28% em relação a 2004;

- em 31 de dezembro de 2005, o valor de mercado da PETROBRAS registrou a cifra de R$173 bilhões e 584 milhões – aumento de 54% em relação a 31 de dezembro de 2004;

A PETROBRAS ficou em 14º lugar no ranking das 50 maiores e mais importantes companhias de petróleo do mundo na publicação especializada Petro-leum Intelligence Weekly – PIW, com base em dados de 2004. Considerando as empresas de capital ab-erto, com ações negociadas em bolsas de valores, a PETROBRAS é a oitava companhia do ranking PIW. As 15 maiores empresas do ranking foram Saudi Aramco (Arábia Saudita); Exxon Mobil (EUA); PDVSA (Venezu-ela); NIOC (Irã); BP (Reino Unido); Royal Dutch Shell (Reino Unido/Holanda); Total (França); Chevron (EUA); PEMEX (México); PETROCHINA (China); ConocoPhil-lips (EUA); Sonatrach (Argélia); KPC (Kuwait); PETRO-BRAS (Brasil); e Pertamina (Indonésia).

Por fim, quero fazer um comentário acerca dos trabalhadores petroleiros, lembrando ao nobre Líder do PSDB, que não se encontra no plenário, que diz muitas vezes que o Governo Lula é autoritário, que no segundo mandato do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso a sociedade se posicionava contrariamente à política de privatizações, contrariamente à proposta de privatização da PETROBRAS. Os trabalhadores da PETROBRAS iniciaram um movimento, fizeram greve, e o Governo Fernando Henrique Cardoso não quis ne-gociar as demandas apresentadas, fechando o diálogo. Mobilizou o Exército, que, numa atitude irresponsável, invadiu as refinarias, o que poderia ter causado aciden-tes gravíssimos, pois se trata de área extremamente perigosa em que se manipulam produtos inflamáveis e explosivos. Portanto, demonstrou irresponsabilidade aquele Governo, bem como autoritarismo. A perspectiva de privatizar a maior empresa de petróleo do Brasil foi interrompida exatamente pelo povo brasileiro, quando elegeu o Presidente Lula, no ano de 2002, para dirigir os destinos do País.

Deixei para o final os dados sobre a força de trabalho da PETROBRAS porque considero que, nas mãos e no coração desses homens e dessas mulheres se concentra o capital mais valioso da empresa. Em razão da herança maldita, no que diz respeito à força de trabalho, encontrada ao final da gestão do Governo

anterior, a empresa foi obrigada a promover grande esforço de contratação de pessoal.

Assistiu-se, durante a gestão anterior, a um pro-cesso de terceirização dos funcionários da PETRO-BRAS, política esta que representou enormes riscos à própria segurança física dos trabalhadores, como vimos tristemente constatado na tragédia da Plataforma P-36. A gestão anterior incentivou a adesão ao Programa de Demissão Voluntária, justificando tal medida como necessária para o aumento da eficiência da empresa. De um lado, 21 mil trabalhadores contratados foram demitidos – contrato por concurso público da empresa; de outro, quase 100 mil trabalhadores terceirizados foram incorporados à PETROBRAS. Esse tipo de pos-tura gera a deteriorização das condições de trabalho e leva ao desestímulo os trabalhadores.

Pois bem. Ao final de 2002, a empresa contava com cerca de 34 mil funcionários, número este que vinha numa curva descendente desde 1989, lá no Governo do Presidente Collor, quando então possuía 60.028 funcionários. Ao final de 2005, no Governo Lula, a força de trabalho da empresa já contava 41.294 funcionários – acréscimo de cerca de 20% —, e faz parte do seu planejamento estratégico contratar dire-tamente mais 9 mil funcionários até o final de 2008, o que eqüivale, em relação ao final de 2002, a um au-mento de 47%.

Gostaria de acrescentar, Sr. Presidente, que a TRANSPETRO, subsidiária integral da PETROBRAS que atende às atividades de transporte e de armazena-gem de petróleo e derivados, álcool e gás, promoveu neste ano o maior processo seletivo da história da em-presa, com a realização do concurso público para a formação de cadastro com 6 mil trabalhadores, política adotada pelo Governo Lula de priorização do Sistema PETROBRAS.

Por todos esse fatores, pelos índices de produção e pelo aumento de produtividade que trazem tantos retornos para a sociedade brasileira, saudamos a PETROBRAS pelo desempenho. Acima de tudo, con-gratulamo-nos com os homens e as mulheres que fazem dessa empresa um grande patrimônio do povo brasileiro.

Saúdo, particularmente, o nosso companheiro José Sérgio Gabrielli, que tem conduzido aquela em-presa de forma democrática; e a seus diretores, na figura do companheiro Guilherme Estrela, um dos que sofreu ataques virulentos por parte da Oposição por ser filiado ao PT do Rio de Janeiro. Mas se esquece-ram de dizer que Guilherme Estrela foi, por mais de 30 anos, engenheiro de produção da PETROBRAS, técnico qualificado, reconhecido pelo corpo gerencial

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da empresa e por parcela significativa de setores que debatem a questão energética do País.

Ficou demonstrado que a CPMI dos Correios e o movimento que se instalou para produzir crises e mais crises têm como objetivo a disputa eleitoral em outubro deste ano.

Por fim, quero saudar a nossa belíssima cidade de Salvador, que está completando 457 anos de fundação. Uma das mais antigas cidades do País, com beleza re-conhecida por todos os turistas, infelizmente Salvador insiste em ser campeã de desigualdade e de desem-prego. No maior festejo daquela cidade, o carnaval, a maior festa do mundo a céu aberto, ficam evidentes a grande desigualdade e a exclusão com a qual a popu-lação daquela cidade ainda é obrigada a conviver.

O Prefeito João Henrique, do PDT – e ajudamos na sua campanha eleitoral –, com as políticas públicas a serem implementadas, principalmente com a ação inusitada da sua administração de fortalecer a Secre-taria Municipal da Reparação, criada no Governo pas-sado, do PFL, e agora dirigida pelo nosso companheiro Gilmar Santiago, do PT, e pelo subsecretário Elias Sampaio, promove a inclusão social, particularmente da juventude negra daquela cidade.

Está de parabéns a cidade de Salvador e seus habitantes.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Nilson Mourão.

O Sr. Nilson Mourão – Deputado Luiz Alberto, ouvi atentamente o seu oportuno e contundente pro-nunciamento, em que procura destacar os avanços que ocorreram na PETROBRAS. O mandato de V.Exa. orgulha o povo da Bahia; a sua categoria profission-al, que certamente o trouxe para esta Casa; o nosso partido; e o povo brasileiro. Seu pronunciamento foi extraordinário, mostrando o que é a PETROBRAS do Governo do Presidente Lula e os avanços que ela con-seguiu conquistar. Parabéns, Deputado!

O SR. LUIZ ALBERTO – Obrigado, Deputado Nilson Mourão.

Sr. Presidente, o Líder do PSDB cobrou a insta-lação de CPI. Informo que o Líder do PT nesta Casa, Deputado Henrique Fontana, cobrou a instalação de CPI no Estado de São Paulo. O Governador Geraldo Alckmin impediu.

Quero lembrar que existem vários pedidos de in-stalação de CPI na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia. A Oposição ao Governo do Estado, junta-mente com a sociedade, quer ver instalada justamente a que se destina a investigar denúncia veiculada pela revista CartaCapital, sobre o desvio de 100 milhões de reais dos cofres públicos para a ENTURSA. Esse dinheiro foi triangulado para uma conta de número

0800 – interessante esse número —, do BRADESCO, mas desapareceu. O PSDB, o PT, o PCdoB e o PSB da Bahia querem a instalação da CPI. O povo quer en-tender porque o PSDB quer se aliar ao PFL em âmbito nacional, para tentar derrotar o Governo Lula, se no Estado da Bahia se diz oposição ao PFL.

O PFL da Bahia tem programa partidário diferente do PFL nacional. A legislação é bem clara. O programa é o mesmo; os personagens são os mesmos; o Sena-dor Antonio Carlos Magalhães está aqui em Brasília, onde há conversas entre o PSDB e o PFL. Na Bahia não há conversa. Portanto, a população cobra coerên-cia dos companheiros do PSDB, particularmente do nobre Deputado democrata Jutahy Junior.

Muito obrigado.O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ZÉ GERALDO (PT-PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, todos os que me ouvem neste momento, ouvi Deputados fazerem elogios porque finalmente vota-mos o Orçamento.

Quero, Sr. Presidente, fazer um protesto pela demora da votação dessa peça orçamentária. Nunca neste Congresso votamos o Orçamento no mês de abril. Abril – não março – porque o Orçamento ainda vai ser votado, em sessão conjunta, na próxima semana.

Sr. Presidente, os nossos opositores estão tentan-do enrolar o povo brasileiro com essas CPIs, escon-dendo a oposição que estão fazendo ao Presidente Lula, impedindo que os recursos cheguem até o povo brasileiro.

Sr . Presidente, eu estou satisfeito com a vota-ção do Orçamento na semana que vem, embora ele já devesse ter sido votado, mas eu vou protestar o ano inteiro. Aliás, durante a campanha do Presidente Lula e a minha campanha à reeleição para Deputado Fed-eral, eu vou protestar contra o atraso na votação do Orçamento. É a primeira vez que isso acontece.

O PT, quando fez oposição, o fez com respon-sabilidade. O PFL e o PSDB, ao votarem o Orçamento apenas em abril, acabam agindo de forma irrespon-sável.

O SR. BETINHO ROSADO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. BETINHO ROSADO (PFL-RN. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apresento à Casa projeto de lei que modifica a Lei nº 8.987, de 1995, a Lei do Setor Elétrico, acrescentando o parágrafo único

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ao art. 13, para obrigar as empresas concessionárias de energia elétrica a instalar medidores.

A lei criou a possibilidade de o agricultor utilizar a tarifa verde, uma tarifa diferenciada, em que o custo de energia fica bastante reduzido em determinados horários. A ANEEL, regulamentando a lei, no meu entendimento extrapolando os limites da sua autori-dade, obrigou o usuário de energia a instalar os me-didores.

Tenho a mais absoluta certeza de que os peque-nos agricultores do Vale do São Francisco, do Pernam-buco do Deputado Carlos Batata e do Deputado José Chaves, enfim, os pequenos agricultores de todo o País ficarão satisfeitos com a aprovação dessa medida. Grande quantidade de consumidores foram contempla-dos pela lei, mas estão impedidos de usar o benefício por causa do alto custo do medidor.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Carlos Batata, para uma Comunicação de Liderança, pela Minoria. S.Exa. dispõe de 8 minutos.

O SR. CARLOS BATATA (PFL-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de subir à tribuna, observava atenta-mente os Deputados que me antecederam, em particu-lar o Deputado Zé Geraldo. S.Exa. se referiu ao fato de que o Orçamento está sendo votado com grande atraso, algo que eu já havia dito em outras ocasiões.

Se o Governo tem maioria no Congresso para livrar os que, por meio do mensalão, surrupiaram din-heiro, como não tem maioria para votar o Orçamento? A verdade é que o Governo não votou o Orçamento porque não quis, para chegar à época da eleição – se é que o Presidente será ou não candidato – e poder dizer que não fez a Transnordestina porque o Congresso não aprovou o Orçamento, que não fez a BR-101 porque o Congresso não aprovou o Orçamento, que não fez a transposição das águas do Rio São Francisco porque o Congresso não aprovou o Orçamento.

Isso fica claro nas palavras do Deputado do PT que acabou de se pronunciar. Tentando justificar as ações deste Governo corrupto, alega S.Sa. que o Or-çamento ainda não foi votado por causa da Oposição e diz que vai usar isso na sua campanha eleitoral.

Mas, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o que realmente me traz a esta tribuna é o desejo de parabenizar o grande jurista Osmar Serraglio pelo realista e preciso relatório com que nos brindou, ape-sar das inúmeras pressões políticas. Gostaria que S.Exa. tivesse avançado ainda um pouco mais, mas me dou por satisfeito. Acho que o Congresso cumpriu

seu papel. Ficou claro para todo o País a existência do mensalão.

Gostaria de que todos os brasileiros – homens e mulheres – prestassem atenção no seguinte: não ex-iste corrupto sem corruptor. Assim, os Parlamentares que não tiveram a coragem de assumir outra posição e se enveredaram pelo caminho errado da corrupção foram induzidos pelo Governo.

O mensalão nasceu na Casa Civil, e o seu op-erador, o ex-Deputado José Dirceu, cassado por esta Casa, trabalhava vizinho a Lula, que até hoje continua dizendo que não sabia de nada. Ora, até uma criança de 9 anos de idade é capaz de saber que a ordem é sempre dada pelo chefe. E, na realidade, o Chefe desta Nação foi o maior favorecido, pois, assim, para conseguir maioria no Congresso não precisou mostrar capacidade de negociar com os partidos políticos ou lhes dar participação no Governo. Era mais fácil com-prar com dinheiro, porque dessa forma era possível manter petistas em qualquer órgão público – empresa estatal ou Ministério —, fazer um grande caixa e dar um golpe no País pelo poder econômico.

Entristece o cidadão brasileiro o caso da inter-venção no sigilo bancário de um trabalhador. Quanto à Caixa Econômica Federal, qualquer cidadão de bom senso hoje teme que tenham visto o seu saldo. O que aconteceu com o caseiro Francenildo atingiu o Estado Democrático de Direito, como já decantado por vários colegas. Mas é preciso registrar que, além da Caixa Econômica, a Receita Federal invadiu de forma crimi-nosa o sigilo fiscal de mais de 6 mil pessoas, incluindo juízes, promotores, empresários e jornalistas.

O Governo tentou interferir em vários setores da sociedade, como o da imprensa, o do empresariado, o dos procuradores e dos magistrados, da mesma forma como agiu no episódio do caseiro. Mas não se quebrou os sigilos bancário, telefônico e fiscal do Sr. Paulo Okamotto.

Chegou, portanto, a hora de fazer o que foi feito na época de Collor. Hoje somos cobrados por pessoas como Boris Casoy – e muito bem cobrados —, que di-zem que este Parlamento não pode ficar imune ao que está acontecendo e o que aconteceu neste Governo no que diz respeito à corrupção instalada.

Nós, Congressistas, temos o direito, o dever e o argumento legal para pedir o impeachment do Presi-dente. De onde vieram os 29 mil recebidos de Oka-motto pelo Presidente? Com certeza, devem ter vindo de fonte escusa.

Agora, a juventude, o comerciante, o comer-ciário, o estudante, o agricultor e o empresário devem ir às ruas para criar um clima político; nós, do PFL, do

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PSDB e da Oposição como um todo, estamos prontos para fazê-lo.

Como disse Boris Casoy, a história do Presi-dente é bonita, mas já foi corrompida. É degradante, humilhante, para qualquer cidadão brasileiro, princi-palmente para o pernambucano, ver o País ser gov-ernado dessa forma.

Os meios já foram criados juridicamente. Agora, da mesma forma que a sociedade nos cobra maior atuação, devemos pedir que ela vá para as ruas, que tenha coragem de colocar na estrela do partido do Gov-erno a marca da corrupção, de pintar as caras e dizer: “Este Governo, com este Presidente, não concorrerá às próximas eleições. Que indiquem outro candidato”.

Disse o Deputado Henrique Fontana que nós queremos dar um golpe. Ora, caro Líder do PT, o Gov-erno é que deu um golpe ao surrupiar o dinheiro do contribuinte brasileiro!

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Dando

continuidade ao Grande Expediente, concedo a pala-vra ao nobre Deputado José Chaves, do PTB de Per-nambuco. S.Exa. dispõe de até 25 minutos para seu pronunciamento.

O SR. JOSÉ CHAVES (PTB-PE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, após uma semana de muitas denúncias políticas, de renúncia de Ministro, de fechamento de CPI, de muita efervescência, ocupo esta tribuna para tentar refletir junto com meus pares sobre questão que aflige cerca de 85% da população do País. Refiro-me à questão urbana, que incluiu segurança pública, saneamento, habitação, transportes, preservação ecológica nas ci-dades, enfim, todas as grandes questões urbanas para quem – estou convicto – estamos perdendo a batalha. Vou restringir meu pronunciamento ao tripé habitação, saneamento e transporte.

Posso dizer que, durante o Governo Lula, houve significativo progresso no aspecto da habitação. Nós ficamos, no que se refere à habitação, 8 ou 10 anos paralisados, mas no Governo Lula houve avanços significativos.

Para analisar a habitação, quero dividir o tema em duas partes, 2 eixos: primeiro, a habitação de mercado, o chamado mercado imobiliário para a classe média, para aqueles que não dependem de fomento nem de financiamento público.

O Governo sabiamente fez uma limpeza, fez uma faxina na legislação quando conseguiu aprovar a Lei nº 10.931, de agosto de 2004. O Governo limpou o mercado imobiliário no País.

O Governo conseguiu o patrimônio de afetação, consolidou a fidúcia e conseguiu a garantia jurídica

seja para o comprador seja para o financiador. Posso afirmar com absoluta convicção que o mercado imo-biliário para a classe média caminha pelo próprio mer-cado. Recursos imensos da caderneta de poupança não faltam para o mercado imobiliário.

No outro segmento, a chamada habitação de baixa renda. Nesse caso eu posso dizer que o Governo ainda precisa avançar muito. Tem como seu principal coordenador o Ministério das Cidades, e, como seu agente operador, a Caixa Econômica.

O Governo precisa avançar cada vez mais no que se refere à habitação para a classe baixa. Essa, sim, necessita de melhor gestão, pois estamos fazendo uma grande confusão sobre financiamento imobiliário, no qual o Governo praticamente aplica os mesmos re-cursos para o chamado imóvel usado e o imóvel novo e tenta ultimamente ampliar cada vez mais a chamada cesta de materiais.

Não tenho nada contra a cesta de material. O homem simples busca a sua cesta de materiais e constrói uma parte de sua casa, mas podemos, com absoluta convicção, dizer que a cesta de material con-tribui muito pouco para que possamos diminuir o déficit habitacional, pois uma simples pintura ou uma simples reforma é contabilizada como se fosse uma unidade, e, na realidade, não é. Os juros são altos, há uma prepa-ração das seguradoras quanto à inadimplência, o que torna a operação mais cara, sacrificando o consumidor final, normalmente de baixa renda.

E o chamado imóvel usado não contribui absolu-tamente em nada para o déficit habitacional. Ele não gera empregos, ele não diminui o déficit, ele no máx-imo é instrumento para a compra de um imóvel novo. Mas trata-se de algo sobre o que a Caixa Econômica Federal teria de repensar: o papel do imóvel usado. No meu entendimento, precisaríamos refletir.

Posso dizer com absoluta certeza que, durante os anos de 2002, 2003, 2004 e 2005, havia 186 mil imóveis usados, 191 mil imóveis novos e praticamente a mesma quantidade de imóveis financiados. Seria muito mais interessante se tivéssemos o dobro de imóveis novos, porque aí estaríamos enfrentando o déficit e contribuindo para a construção de novas moradias e gerando, acima de tudo, emprego e renda.

Diria que o setor habitação avançou, e gostaria que avançasse cada vez mais, porque essa é uma questão fundamental em nosso País. Tenho certeza de que o Governo irá olhar com mais cuidado para a questão habitacional.

Sr. Presidente, saindo da questão habitacional, passo a falar, rapidamente, sobre saneamento, que em nosso País vai mal. Trata-se de questão antiga. Precisamos, antes de tudo, definir o chamado marco

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regulatório, que não existe. Como vamos trazer investi-mentos para o saneamento? Há redução de aplicação nas Prefeituras. Há também um preconceito, diria, até ideológico contra a participação do setor privado em saneamento, quando sabemos que, se houver boa gerência, um Poder Público atuante, podemos ter o setor privado subordinado ao interesse público. E sa-neamento é uma área carente de recursos. Está na hora de enfrentarmos essa questão, de eliminarmos a visão conservadora, atrasada, que há em relação ao saneamento. A questão da saúde está intimam-ente ligada à de saneamento – melhor saneamento, melhor saúde.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, abordarei aqui o último item desta minha curta fala: a questão dos transportes públicos de passageiros em nosso País. E volto a dizer que ainda não houve decisão política sobre esse item. Desde os Governos anteriores, desde a Carta de 1988, quando, imediatamente, foi enviada aos Municípios a questão dos transportes urbanos, constatou-se que eles não têm capacidade de enfren-tar a dramática situação do transporte público de pas-sageiros em nosso País.

Há cerca de 67 milhões de pessoas que trafe-gam diariamente no transporte público de passageiros. Normalmente, de má qualidade. Segundo estudo do IPEA, temos 37 milhões de excluídos que poderiam estar usando transporte público de passageiros, seja metrô, ferrovia, seja ônibus. Infelizmente, esse trans-porte está em segundo plano.

Tenho alertado os Ministros para o fato e marquei audiência com o Presidente da República. Solicito ao Presidente da Casa que agilize o encontro, para que possamos espelhar a real situação do transporte pú-blico de passageiros.

Qual a maior proposta em relação ao transporte público? Evidente que é a melhoria da qualidade, mas de imediato seria a redução da tarifa. Todas as vezes em que há aumento de tarifa, vemos pela imprensa a insatisfação do usuário de transporte, que fica sem condições de ir e vir.

É muito fácil fazer crítica ao transporte. Mas nós, Parlamentares, além de analisar e criticar, temos a obrigação de apresentar sugestões. Neste plenário, elencarei apenas algumas questões para baratear o transporte público de passageiros, mas que de-pendem de vontade política. Que grande conquista política seria para um governo se tomasse medida que atingisse quase 100 milhões de pessoas de baixa renda! Em nosso País, a classe média praticamente não utiliza transporte público. Ela é induzida a usar o automóvel.

Sr. Presidente, são as seguintes as sugestões que tenho a apresentar:

1º) aprovação de projeto de lei de autoria do ex-Deputado Jaques Wagner que cria o vale-transporte social. O desempregado que não tem recursos para ir e vir está condenado à marginalização. Talvez fosse necessária a inclusão de recursos do Fome Zero no vale-transporte social.

2 º) Outra questão seria a aprovação do Projeto nº 2.050, de 2003, que transfere para o faturamento as obrigações trabalhistas da própria empresa, visando, antes de tudo, à sonegação e à diminuição de custos dos transportes públicos de passageiros. Esse projeto encontra-se parado por falta de decisão política para implantá-lo.

3º) Outra sugestão que elencamos é o pacto federativo no transporte público de passageiros. O que seria? A participação do Governo Federal com o subsídio direto de 50% para o óleo diesel. Imediata-mente o Governo Estadual isentaria o ICMS do com-bustível para o transporte público, e o Município zer-aria, talvez, as taxas de INSS e tantas outras. Tenho absoluta convicção de que teríamos entre 12% e 14% de redução de tarifa do transporte público se adotadas essas medidas do pacto federativo; está nas mãos do Presidente da República.

4º) Também poderíamos baratear o custo, criando uma fonte de recursos permanente para enfrentar as gratuidades, seja para estudante, idoso, militar, seja para funcionário dos Correios. Qualquer um desses teria condições de trafegar com o vale, alguns com redução de 50%, outros com zero. Quem paga isso? O Brasil é um dos poucos países que não tem subsí-dio direto ao transporte. Quem paga é o trabalhador. Poderíamos ter um fundo para enfrentar a gratuidade, retirar jamais. Financiamento do BNDES e recursos do PROBUS podem ser utilizados no compromisso de baratear o transporte.

Podemos aprofundar uma discussão nesta Casa, na Comissão, sobre a matriz energética do transporte público de passageiro. Será que o gás não seria uma alternativa compreensível, de valor mais baixo, uma mudança neste País que pudesse transformar a ma-triz energética? Tudo isso com resultados diretos na ponta. Acho que subsídio que não vise a uma redução de tarifa não deve ser implantado hoje.

5 º) Estímulo à construção de vias expressas, ci-clovias e outros equipamentos, o que aumentaria a velo-cidade comercial dos veículos e baratearia seus custos com reflexo direto na ponta, na chamada tarifa.

6º) Outra preocupação é o combate sistemático ao transporte clandestino, que emprega cerca de 500 mil pessoas, mas não auxilia. Contudo, é preciso que

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haja alternativa. Se o transporte ocupa uma faixa é porque há deficiência de transporte público. É preciso combater o transporte clandestino e que se ofereça transporte de qualidade.

7º) Outra sugestão que apresentamos na Frente Parlamentar é o fortalecimento e atualização do vale-transporte. Tivemos, há cerca de um mês, a ameaça de extinção do vale-transporte. Pasmem, senhores, é desejo dos bancos transformar o vale-transporte em dinheiro.

Ora, o cidadão que recebe em dinheiro seu vale-transporte, o homem de salário mínimo, seja por doen-ça, seja para alimentação, seja o que for, ele vai usar o dinheiro. Com isso, desaparece a função do vale-transporte. Esse, sim, é o único subsídio, mas não é dado pelo setor público. Precisamos atualizá-lo. O vale�transporte foi criado há cerca de 20 anos e temos obrigação de fomentar grande debate para atualizá-lo, porém, extingui-lo, transformá-lo em moeda, jamais. É uma solução contrária à baixa renda.

8º) Da CIDE, contribuição de imposto sobre o combustível, devemos destinar 25% para infra-estru-tura de transporte urbano, seja metrô, seja ferrovia. Há grande luta daqueles para que a CIDE seja destinada necessariamente às rodovias. Talvez a grande parte deva mesmo ser aplicada nas rodovias, mas pequena parte desse recurso deve ir para a infra-estrutura de transporte público.

Essa, Sr. Presidente, Srs. Deputados, é a reali-dade dos serviços públicos em nosso País.

Segurança pública. Não preciso falar a respeito, Sr. Presidente, porque a situação está diante dos olhos de todos nós. Nosso País, há menos de um século, tinha a maior parte de sua população concentrada no campo, e de repente grande parte invadiu todas as cidades.

Na minha Recife é máximo o empenho para con-ter a violência, que cresce assustadoramente. O Rio de Janeiro vive um grande conflito social que atinge a todos os homens de bem. Há marginais, drogas e tudo mais.

É preciso olhar com mais profundidade para as questões urbanas, que há muito foram colocadas em segundo plano. Houve avanços.

Temos conversado com os Ministros. Queremos discutir com o Presidente da República, porque em toda medida para baratear tarifas teremos, no mínimo, 7 Ministérios envolvidos. Daí cria-se uma comissão cheia de técnicos. E técnicos dos mais variados Minis-térios: Minas e Energia, das Cidades, dos Transportes, do Planejamento, da Fazenda, da Previdência. São vários Ministérios. Cria-se assim a velha inimiga da

sociedade: a burocracia que entrava tudo e não deixa sair uma decisão.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero deixar reg-istrada minha mensagem para um Governo que se diz da maioria. E, pela maioria, não podemos nos esquecer das questões urbanas.

Resolver os problemas relacionados às questões urbanas enfrentadas pelo Governo nas áreas de sa-neamento, habitação, transportes e segurança pública talvez seja dos maiores investimentos que podemos fazer pela maioria da sociedade brasileira.

Crescem as cidades, crescem as problemas. Uma das minhas filhas me disse que é como se os problemas crescessem na mesma velocidade que sobe um elevador, e as soluções viessem lentamente pela escada.

Aqui mesmo todos nós sofremos com isso. Até aqueles que têm automóveis – o que representa uma minoria – perdem tempo útil do seu trabalho e do seu lazer nos fantásticos engarrafamentos.

Faço um apelo ao Sr. Ministro das Cidades e também ao Sr. Presidente da República para que nos receba, nós, os participantes da Frente Parlamentar de Transporte Público de Passageiros. Queremos dar uma contribuição ao Executivo, fazer aquilo que chamamos de política de maioria.

O momento é difícil para a Caixa Econômica Federal, por seu envolvimento em escândalos. A Caixa é um banco de fomento de 145 anos que tem de ser preservado.

A Caixa Econômica tem evoluído bastante, porque é o único banco com cultura urbana. Havia o BNH, mas foi dissolvido com uma simples canetada e passou toda a sua estrutura para a Caixa Econômica, que se tem esforçado, mas esteve envolvida em questões outras de sigilo bancário.

A Caixa Econômica tem compromisso com o fomento para a habitação e, sobretudo, para o sanea-mento. Recursos do FGTS temos demais, capacidade de absorver é que não temos. Algo está errado.

Que possamos organizar um mutirão e olhar melhor para as questões urbanas do nosso País. É o nosso apelo. Acho que é o suficiente para que o Gov-erno fique atento a essas questões.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. José Chaves, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Nazareno Fonteles e Natan Donadon, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Os próximos oradores a fazerem uso da palavra no Grande

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Expediente são os Deputados Babá, Gastão Vieira, Walter Pinheiro e Paes Landim, como último orador.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Nilson Mourão. S.Exa. dispõe de 25 minutos na tribuna.

O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustre Deputado Natan Donadon, do meu vizinho Estado de Rondônia.

Sras. e Srs. Deputados, a CPMI dos Correios encerrou seus trabalhos com a leitura do relatório do ilustre Deputado Osmar Serraglio.

É necessário dizer que desde o início da inves-tigação o Relator assumiu uma postura claramente tendenciosa, antes mesmo de tomar os depoimen-tos e examinar os documentos. S.Exa. parecia mais interessado em aparecer na televisão e ganhar seus famosos minutos de fama. Era o seu momento “Dar-lene”. Osmar Serraglio está vivamente interessado em sua reeleição. Aliás, a CPMI dos Correios tem-se notabilizado em ser palco político-eleitoral. Essa é a grande verdade. Na maioria dos casos, uma política deliberada para desgastar o Governo do Presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores.

Ao final dos trabalhos, o Deputado Serraglio apre-sentou relatório – pasme, Sr. Presidente – de 1.828 páginas e indiciou 122 pessoas. Caberia perguntar se o relatório vale quanto pesa.

Sr. Presidente, é necessário notar que os indi-ciados, pessoas do Partido dos Trabalhadores e que trabalham no Governo do Presidente Lula, foram in-diciados por corrupção ativa, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e tráfico de influência. No que diz respeito aos indiciados de outros partidos políticos, particularmente do PSDB, só foram indiciados por crimes eleitorais.

Está evidente que o Relator procurou ameni-zar, lavar e suavizar, no que se refere a indiciados de outros partidos, mas não no caso do Partido dos Tra-balhadores. Isso confirma a posição tendenciosa do Relator Serraglio.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, atentem para o que vou dizer agora. Segundo consta, foram analisados cerca de 20 milhões de registros bancários e 33,8 milhões de registros telefônicos. Os contratos dos Correios e Telégrafos e do Banco do Brasil foram minuciosamente examinados e mais de 68 mil contra-tos foram integrados à base de dados.

O Jornal do Senado apurou que a CPMI recebeu 11,13 milhões de registros de operações financeiras fornecidas pela BOVESPA e 70 mil dados da Bolsa de Mercadorias e de Futuros.

Se somarmos todos os dados da CPI, vamos constatar que foram analisados 65 milhões e 200 mil documentos e informações.

Vamos aos números. A CPI trabalhou durante 10 meses, portanto, 310 dias. Se tivesse trabalhado 24 horas/dia, teria de examinar 210 mil documentos, 8 mil documentos/hora, 145 documentos/minuto. Se tivesse trabalhado 24 horas/dia durante 310 dias. Se tivesse trabalhado ininterruptamente 12 horas/dia, in-clusive sábados e domingos – estou sendo generoso —, teria de ter examinado 17.473 documentos/ hora e 291/minuto.

Sr. Deputados, isso é humanamente impossível! Portanto, menos, Deputado Osmar Serraglio, menos! Se V.Exa. compilou todos esses dados naqueles tomos com os quais procura impressionar pelo volume, tudo bem. Mas dizer que 65 milhões de informações foram processadas é querer brincar com a inteligência e com a consciência do povo brasileiro.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Zé Ger-aldo.

O Sr. Zé Geraldo – Deputado Nilson Mourão, agradeço a V.Exa. por me conceder este aparte. Os pronunciamentos de V.Exa. sempre são contundentes e centrados no tema que desenvolve na tribuna. Tem razão V.Exa. ao tecer críticas ao Relator e ao relatório da CPMI dos Correios – e foi para isso que solicitei o aparte. Há 10 meses nosso País tem assistido a um monte de CPIs. Nunca vi na minha vida tanta CPI fun-cionar ao mesmo tempo. Cinco, seis CPIs funcionando. Este Congresso gastou muito tempo em CPIs. Tanto é que, na minha avaliação, este País, este ano, já tem um grande prejuízo com o atraso da votação do Orça-mento. Já falei sobre isso aqui hoje. Alguém pode dizer: o Deputado está novamente falando sobre o atraso na votação do Orçamento. Já disse isso, Deputado, e vou falar este ano inteiro, onde estiver. Não posso admitir o fato de só agora, no mês de abril, votarmos o Orça-mento, que deveria ter sido votado no final de dezembro do ano passado. Os nossos opositores não têm mais o que fazer, Deputado Nilson Mourão, a não ser buscar provas e tentar passar para a opinião pública brasileira que o Governo Lula está metido em corrupção, que patrocina corrupção – mensalão, caixa 2. A Oposição não tem outra coisa a fazer, já perdeu no debate. O próprio líder do PFL disse recentemente: “Se formos fazer a nossa campanha falando de quem fez mais, nós já perdemos a eleição”. É indiscutível. Foi feito mais em todas as áreas, Deputado Nilson. Pode fazer a comparação. No debate econômico, no debate social, a Oposição está perdendo. Está perdendo também no debate sobre as CPIs. Foi nos governos passados, nas gestões do PFL e do PSDB, que se implantou o caixa

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2, agora denunciado. Criaram a história do mensalão. Todo mundo sabe que isso nunca existiu, não existe. Existiu o caixa 2, com o qual precisamos acabar. Mas só vamos acabar com uma reforma política. Só vamos acabar dando mais condições para a Justiça Eleitoral se aparelhar. No meu Estado, o Pará, Deputado Nilson Mourão, atualmente, quando os Deputados ou candi-datos fazem aniversário, uns colocam outdoors para parabenizar os outros. O Ministério Público mandou tirá-los, multou todos. Por outro lado, Deputado Nil-son Mourão, vemos candidatos a Deputado Federal oferecerem, nos Municípios 10, 20 mil litros de óleo diesel a Prefeitos, pelas mãos de Vereadores, recursos para reformar estradas, para garantir votos no dia 1º de outubro e então se elegerem. Tem Presidente de Assembléia Legislativa fazendo festa, dando máquina, carro de presente para Prefeito porque é candidato a Deputado. Portanto, V.Exa. tem razão ao enfocar o relatório. Realmente, essas CPIs atrapalharam o País, fizeram com que o Congresso Nacional não votasse o Orçamento até o final do ano passado. De modo que hoje mais de 5 mil Prefeitos esperam pelos recursos – a reforma agrária também espera pelos recursos. O Orçamento ainda não foi votado. Falta a realização de sessão conjunta da Câmara e do Senado para, de-finitivamente, resolvermos a questão. Deputado Nilson Mourão. O PSDB e o PFL estão enganados se pensam que ganharão o debate. Pelo contrário, já perderam. Nesse relatório, Deputado Nilson Mourão, foram apu-rados casos já investigados pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal. Agradeço, Deputado Nilson Mourão, a oportunidade de fazer o aparte.

O SR. NILSON MOURÃO – Deputado Zé Ger-aldo, eu é que agradeço o aparte a V.Exa., pois ele qualifica ainda mais meu pronunciamento.

Lembrou-se V.Exa. de algo importante, a questão das CPIs. Veja a hipocrisia. Os Deputados do PSDB e do PFL vivem pedindo, nesta Casa, histericamente, eu diria, a instalação de CPIs para qualquer coisa. Agora, no Estado de São Paulo, segundo notícias que estão sendo divulgadas, o candidato do PSDB à Presidência da República, Dr. Alckmin, praticava o mensalinho na Assembléia Legislativa com dinheiro da Nossa Caixa. Mas lá eles são contra CPIs, derrubam todas. Aqui, não, “quem não deve não teme”, dizem. Foram 29 tentativas de instalação de CPIs na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, todas fracassadas. “Quem não deve não teme” vale para São Paulo também.

Sr . Presidente, Sras. e Srs. Deputados, retomo meu raciocínio. Vivemos um momento delicado da vida política nacional. Determinados veículos de comunica-ção da grande imprensa estão decididos a derrubar

o Presidente Lula e desmoralizar o PT. Aliás, querem banir o PT da vida política de nosso País.

Sempre vi os veículos de comunicação como em-presas – e toda empresa tem seus interesses políticos e econômicos. Esses interesses, na verdade, são veicu-lados todos os dias. Distorcem fatos, omitem outros, mentem e chantageiam. É esse o clima que determinou o Relatório Serraglio. É um relatório medroso, incon-sistente, politiqueiro, que demonstra o medo do que a imprensa pode ou não dizer. Pela sua inconsistência jurídica, será derrubado e desmoralizado, em primeiro lugar na própria Comissão, e, depois, nos tribunais. Qual a base jurídica, as provas materiais e testemunhais os documentos que levam S.Exa. a pedir o indiciamento de 122 pessoas?

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Nobre Deputado, desculpe-me interromper V.Exa. por um in-stante, para anunciar a presença de visitantes ilustres neste plenário.

Em nome do Presidente da Casa, Aldo Rebelo, dou boas-vindas ao nobre Presidente do Congresso do Equador, Wilfrido Lucero, e à Deputada Sandra Sandoval, integrante do Parlamento daquele país. É com alegria e satisfação que os recebemos em nosso Parlamento, em especial na Câmara dos Deputados. Sintam�se bem em nosso meio e levem aos amigos do Equador nosso abraço. Transmitam nossa amizade ao povo do Equador, em nome do Congresso Nacional e do povo brasileiro. Sentimo-nos muito honrados com a presença de V.Exas.

Muito obrigado.Dando continuidade ao Grande Expediente, de-

volvo a palavra ao Deputado Nilson Mourão, a quem agradeço a compreensão.

O SR. NILSON MOURÃO – Continuo, Sr. Presi-dente.

Pelo volume de pessoas indiciadas, 122, já se pode pressupor que se trata de vontade de mostrar trabalho, de fazer fotos para a imprensa, de justificar os 10 meses de funcionamento da CPMI.

Como sustentar o indiciamento do ex-Deputado e ex-Ministro José Dirceu e de Luiz Gushiken? Indi-ciar alguém significa apresentar provas consistentes. Mas o que se viu? Jargões, palavras soltas, hipóteses, suspeitas; nada concreto. Nesses casos fica claro que o conteúdo do relatório do Deputado Osmar Serraglio se direciona muito mais no sentido de perseguição política do que no de uma investigação isenta e com responsabilidade jurídica.

Nesse sentido, Sr. Presidente, passo a ler a posição definida pelo ex-Ministro Luiz Gushiken:

“Repudio o relatório do Deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que fez, hoje, ao men-

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16284 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

cionar atos da minha gestão, um julgamento inteiramente injusto, despropositado e sem fundamentação jurídica.

Lamento que o Relator tenha capitulado à lógica do espetáculo, sem olhar para os fatos, o que compromete todo o esforço da CPMI de aperfeiçoamento das estruturas políticas e da vida pública”.

O receio de desapontar a opinião pública não pode também justificar o ato de responsabilizar pes-soas inocentes.

“Ao se apoiar no método de que simples sus-peições dispensam os atos comprobatórios, o relatório serve ao único objetivo: perseguir, em vez de inves-tigar.

Em 14 de setembro de 2005, compareci ao plenário da CPMI dos Correios com espírito aberto e imbuído da energia de esclarecer e de rebater pontos polêmicos, ou acusatórios, sobre atos ou comporta-mentos no exercício do cargo de Ministro de Estado.

Por doze horas, dentro do mais elevado respeito político ao Parlamento, sem uso de qualquer instrumen-to prévio de defesa jurídica, debati exaustivamente as questões levantadas pelos membros da CPMI.

De lá para cá, sempre que surgiram question-amentos ou interpretações equivocadas, enviei pron-tamente ao relator esclarecimentos integrais baseados em documentos e fatos.

Considero, portanto, inaceitáveis os termos do relatório que se referem à minha conduta como homem público.

29 de março de 2006. – Luiz Gushiken, Chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos”.

Apesar da acirrada luta política, espero que prev-aleça o equilíbrio e também a isenção entre os mem-bros da CPMI dos Correios.

Quanto ao ex-Deputado e ex-Ministro José Dirceu, foi indiciado sem nenhuma fundamentação jurídica. Foi, na verdade, escolhido para ser linchado e exposto a toda sorte de acusações.

O Deputado Osmar Serraglio ficou nas gener-alidades e nas suposições. Não se pode condenar ninguém sem provas. Lamentavelmente, o Deputado Osmar Serraglio embarcou na versão vulgar, com medo das empresas de comunicação, talvez em busca de sair no rodapé das páginas dos jornais. Depois de lido o relatório e quando voltarmos à normalidade, o ilustre Relator da CPMI, Deputado Osmar Serraglio, certamente, não será mais citado nem nos jornais dos bairros da sua cidade.

Sr . Presidente, Sras. e Srs. Deputados, creio que o Relator delira quando afirma que houve a uti-lização de recursos públicos para pagar Deputados.

Não disse que recursos. São oriundos de onde, de que instituição?

Na verdade, a única indicação mais precisa vem de Furnas: a famosa lista de Furnas. Mas, como ela atinge principalmente os políticos do PSDB, o ilustre Deputado Osmar Serraglio ignora-a solenemente.

Sr. Presidente, lamento que uma instituição como a CPMI, que tem a finalidade de investigar, como é esta dos Correios, tenha se pautado pelo caminho da perseguição política.

Lamento também que o ilustre Deputado Osmar Serraglio não tenha, de fato, examinado os principais documentos, ainda que alegue ter examinado 65 mil-hões e 200 mil documentos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aqueles que efetivamente deveriam ser indiciados não foram. O objeto desta Comissão não são os Correios e os capítu-los desta Comissão são pequenos. Aqueles apontados e responsabilizados são todos do Governo Fernando Henrique Cardoso. Poucos são da atual gestão.

Assim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, encerro meu pronunciamento na expectativa de que os membros desta Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, agora que estão debatendo e examinando o famigerado Relatório Serraglio, derrubem esse relatório na Comissão para repor a verdade.

E o momento em que o Deputado Osmar Ser-raglio está afetado pelo desejo de aparecer na mídia está se encerrando. Seu período de “Darlene” está ter-minando. Ele vai voltar à normalidade e implorar para aparecer no rodapé dos jornais.

Assim, Sr. Presidente, mais uma vez, esta Casa vê se envolvida com pessoas que deveriam examinar as questões com isenção, com responsabilidade, com fundamentação jurídica, mas se aproveitam dos cargos que lhes são dados para fazer deles palco eleitoral – na verdade, palco eleitoreiro –, com a finalidade de der-rubar o Presidente Lula. Vejam a turma do PSDB e a turma do PFL excitadas para pedir o impeachment do Presidente Lula. Mas não pedem, Sr. Presidente, por medo. Não pedem porque não têm coragem.

Esse é o desejo deles, mas não conseguem. En-quanto eles batem, o Presidente Lula cresce na opinião do povo brasileiro. O Presidente Lula tem o apoio da maioria do povo brasileiro.

O Brasil hoje é a décima economia do mundo. Enquanto eles batem, o Presidente Lula trabalha.

Muito obrigado.O SR. MAURÍCIO RABELO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16285

O SR. MAURÍCIO RABELO (PL-TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de fazer um breve registro.

Participei hoje da grande cavalgada que partindo, da Capital Federal, vai até a cidade de Palmeirópolis, no meu Estado de Tocantins. Fomos recepcionados por diretores do Ministério da Agricultura. Inclusive tive opor-tunidade de, por telefone, falar com o Ministro Roberto Rodrigues, que se encontrava em Mato Grosso.

Essa cavalgada tem o objetivo de resgatar a época dos tropeiros que percorriam o caminho daqui para Tocantins, no Planalto Central brasileiro, e tam-bém o de pedir ao Governo que olhe mais para a ag-ricultura. Os pequenos e médios produtores rurais do meu Estado estão passando por muitas dificuldades, e o gado está bastante desvalorizado.

Como todos sabem, o Dr. Roberto Rodrigues é um grande Ministro, e o Presidente Lula tem inúmeros motivos para ser elogiado. No entanto, estamos pre-cisando muito que o Governo, especialmente o Minis-tério da Agricultura, olhe para os produtores rurais do Tocantins e do Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. HAMILTON CASARA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. HAMILTON CASARA (PSDB-RO. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dar em primeira mão uma boa notícia à querida população do Estado de Rondônia: acaba de ser assinada a licença para iniciarmos a con-strução do gasoduto que sai da Bacia Petrolífera de Urucum para Porto Velho, Capital do Estado.

Esse gasoduto é de extrema importância porque vai consolidar a matriz energética do nosso Estado, per-mitindo a verticalização das atividades, especialmente as primárias. Assim, serão gerados mais empregos, mais renda e mais trabalho para a população.

Acima de tudo, ele representa importante instru-mento de política voltada para a redução das taxas de desmatamento.

Sr. Presidente, além de falar da importância da licença para a construção desse tão sonhado gasoduto, quero me referir ao grande esforço empreendido por toda a bancada estadual em prol dessa questão.

Cito os Senadores Valdir Raupp e Amir Lando, a Senadora Fátima Cleide, os Deputados Natan Donadon, Nilton Capixaba, Miguel de Souza e Eduardo Valverde, a Deputada Marinha Raupp e todos os Deputados Estaduais. Todos, enfim, tiveram enorme importância para a consolidação desse pleito que, com certeza, vai ajudar muito o Estado de Rondônia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Dan-

do continuidade ao Grande Expediente, concedo a palavra ao nobre Deputado Babá, que disporá de 25 minutos na tribuna.

O SR. BABÁ (PSOL-PA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, primeiro, dirijo-me aos companheiros docentes e aos estudantes da UERJ, que entrarão em greve a partir de segunda-feira, no Rio de Janeiro, aos companheiros professores e téc-nicos de educação, que já estão em greve, aos compan-heiros da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que também estão em greve, aos companheiros do DETRAN e do setor de saúde, justamente para combater a política neoliberal da família Garotinho, que ataca duramente os interesses dos trabalhadores daquele Estado.

Registro meu irrestrito apoio a essas greves, que inclusive estão se espalhando pelos Estados. O caso do Estado do Rio de Janeiro é grave por causa da situação dos professores, dos policiais civis, dos companheiros do DETRAN, do setor da saúde e da UERJ.

Não dá mais para suportar os cortes nos gastos públicos implementados pela família Garotinho, que, justamente para continuar essa velha política assis-tencialista, engana a população do Estado do Rio de Janeiro.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de entrar no debate sobre o relatório do Deputado Osmar Serraglio. Estamos vivendo um momento interessante no País. Um caseiro denuncia o agora ex-Ministro Anto-nio Palocci, que já vinha sendo alvo de graves denún-cias, e nunca caía porque, evidentemente, havia toda uma barreira de proteção de Deputados e Senadores do PSDB e do PT, dos empresários, dos banqueiros. Houve uma série de denúncias. Ele só não foi indiciado criminalmente pelo delegado que aprofundou o inquérito sobre a Prefeitura de Ribeirão Preto porque ainda era Ministro. Agora, ele vai ter de responder, justamente porque perdeu o cargo de Ministro.

Mas o que aconteceu? Para tentar se proteger, ele mesmo autorizou o Presidente da Caixa Econômica Federal a quebrar o sigilo bancário do caseiro Fran-cenildo.

Vejam, sempre sobre os pobres que resolvem denunciar acontece a pressão, a contrapressão, as ameaças. No Governo do PT, inova-se, ao se violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo. Quebraram a cara, porque era dinheiro de seu pai.

Estavam vibrando no dia anterior, por acharem que haviam descoberto que o caseiro era um frauda-dor, que ele estava mentindo. Novamente, queriam proteger Antonio Palocci, porque não havia mais de-fesa para ele.

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16286 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Sr. Presidente, ressalto que, apesar de a couraça montada sobre Palocci ter sido quebrada pela denún-cia do caseiro Francenildo, a blindagem da economia continua a mesma, porque, mesmo com a mudança no Ministério, os interesses do grande capital estão preservados: o Presidente substituiu Palocci por Guido Mantega e, no mesmo momento, deu total autonomia a Henrique Meirelles – outro corrupto, que responde a processo no STF – para fazer o que bem entender. O novo Ministro não tem direito a opinar a respeito de nada. Ora, vejam, o Ministro já assume desmoral-izado o cargo. E por que Lula dá carta branca, como fez nesses últimos 3 anos, a Henrique Meirelles? Para beneficiar o sistema financeiro, é óbvio; para beneficiar quem aufere altos lucros.

De acordo com esta notícia, em 2006, os 5 maio-res bancos brasileiros, que tiveram lucro líqüido absurdo – só o BRADESCO teve mais de 5 bilhões de lucro líqüido —, economizaram 2 bilhões em Imposto de Renda. Vejam V.Exas. que os grandes bancos, que ob-tiveram lucros abusivos, são os mesmos que se negam a dar digno aumento salarial aos bancários, tanto dos bancos estatais quanto dos privados. Os trabalhadores recolheram de Imposto de Renda 44% a mais que os bancos, mas estes, além de lucrarem absurdamente, ainda deixam de pagar de Imposto de Renda mais de 2 bilhões de reais. É a triste realidade do País.

O relatório de Osmar Serraglio – na verdade, todas as reclamações do Deputado Nilson Mourão e as afirmações do Líder do PT ou do PSDB caem em lugar comum, porque os 2 se atacam como corruptos e ambos têm razão – deixa de fora o Presidente Lula e o Senador Eduardo Azeredo, do PSDB, por crime prescrito, quando ele cometeu outros crimes não apon-tados nesse relatório.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, quando o Depu-tado Osmar Serraglio deixa de lado a figura de Lula, o principal responsável pelo escândalo do mensalão, que os Deputados do PT insistem em afirmar que não houve, para tentar justificar o injustificável, dizemos aos trabalhadores brasileiros que nós, do Partido Socialismo e Liberdade, estamos apresentando uma alternativa real contra os irmãos siameses PT e PSDB. O PT está envolvido em todos esses escândalos de corrupção e, ao mesmo tempo, fez a farra dos banqueiros.

É interessante ressaltar notícia que saiu há pouco, em vista de que há contrapartida dos bancos para o PT e o PSDB: “Doação de bancos a PT cresceu cerca de 1.000% desde 2002”. Vejam: o Partido dos Trabal-hadores recebeu dos banqueiros, em 2002, 520 mil; entre 2002 e 2004, mais 5,7 milhões; em 2004, para o partido em todo o País, os bancos doaram 7,9 mil-hões. O interessante é que os bancos doaram ao PT

paulista, em 2004, 4,3 milhões – isso só para o PT de São Paulo, o que deve ter ajudado muito na campanha do Senador Aloizio Mercadante – contra apenas 1,4 milhão de reais para repasses ao fundo de contribuição. Para os Parlamentares foram 550 mil reais. Essa a renda do PT paulista no período.

As receitas totais do PT paulista foram de 9 mil-hões de reais, sendo 6,6 milhões referentes a doações de empresas – 4,3 milhões de reais, como disse, só de bancos. Também de acordo com a matéria, o PT recebeu apenas 550 mil para os Parlamentares, e doaram mês a mês. Isso é uma vergonha. O partido que se diz dos trabalhadores hoje é sustentado pelos banqueiros.

Por isso vemos nas manchetes os abusivos lucros dos bancos, os 400 bilhões relativos a juros pagos por Lula, promovendo pífio crescimento em nosso País.

Acontece que o outro lado também está apodre-cido. O PT recebeu cerca de 7,9 milhões. O PSDB, como não estava mais no poder central, recebeu 4,6 milhões de reais. Ou seja, os banqueiros apostam no PT, e também no PSDB, na turma do PSDB e do PFL. Alckmin tenta pousar agora de moral e ético, mas não foram 29 CPIs que ele barrou, foram 69 pedidos de CPI na Assembléia paulista barrados por Alckmin.

Escândalos derrubaram seu assessor, que com-eteu os mesmos crimes do PT agora no Governo. Foram cometidos os mesmos crimes no Governo Alckmin, usaram dinheiro de propaganda para beneficiar jornais de Parlamentares de sua base.

Chega-se à conclusão de que esse vergonhoso jogo mostra claramente à Nação brasileira que a úni-ca forma de quebrar a blindagem desses 2 partidos e a dessa política econômica é seguir o exemplo dos trabalhadores públicos do Rio de Janeiro que estão em greve: sair às ruas deste País para denunciar a vergonha que vem sendo implementada não apenas pelo Governo Lula, mas pelo Governo Alckmin, pelo Governo Garotinho, que atacam os interesses dos trabalhadores.

Vamos apresentar a candidatura da Senadora Heloísa Helena para mostrar à Nação brasileira que a saída não é a mesma do PT ou do PSDB, que imple-mentam a mesma política econômica, que fazem o mesmo jogo da corrupção, que escondem todos os seus podres para continuar aplicando a política deter-minada pelo Fundo Monetário Internacional.

Queremos deixar claro que a única saída para este País, evidentemente, é o rompimento com o FMI, com os banqueiros, é a suspensão imediata do paga-mento dos abusivos juros da dívida.

Hoje o Líder do PT disse que a dívida foi toda con-traída no Governo do PSDB. S.Exa., em grande parte,

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tem razão, pois a dívida interna subiu, em 8 anos de Governo Fernando Henrique, de 68 bilhões para 612 bilhões de reais, quando teve início o Governo Lula. Mas, nos 3 anos de Governo – veja bem, população brasileira –, Lula pagou, só de juros, quase 400 bilhões de reais. Seria de se imaginar que a dívida recuasse. Mas não. A dívida interna, que estava em 612 bilhões, está em torno de 1 trilhão e 100 bilhões de reais. Com isso, mais juros Lula paga. Um trilhão! E esse dinheiro sai da saúde, da reforma agrária, da educação.

Por isso este País tem crescimento vergonhoso. Por isso precisamos apresentar uma alternativa real, porque, nesse jogo do PT e do PSDB, no jogo da corrupção que envolve Lula e FHC, que envolve Lula e Alckmin, que envolve Lula e Serra, que envolve o PT, o PSDB e o PFL, não serve para a população brasileira.

Dizemos aos trabalhadores e aos cidadãos deste País que vamos apresentar uma alternativa real, um programa com pontos importantes, como o da suspen-são imediata do pagamento dos juros. Só com o valor correspondente ao pagamento de 1 mês de juros, 11 bilhões de reais, daria para construir 1 milhão e 100 mil casas populares. Com o de 4 meses de juros da dívida pagos por Lula, daria praticamente para resolver o problema habitacional e construir 4 milhões e 400 mil casas populares. Isso é um escândalo! A popula-ção brasileira não pode mais pagar o alto preço dessa política econômica.

Vamos implementar um governo para a classe trabalhadora e o povo pobre. Vamos também anular a reforma da Previdência, votada com a compra de Par-lamentares neste plenário pelos Srs. Waldomiro Diniz e José Dirceu e o Presidente Lula.

No governo da Senadora Heloísa Helena vamos anular a cobrança da Previdência dos aposentados, pois historicamente fomos contra isso. Depois de con-tribuírem a vida inteira com a Previdência, no Governo Lula os aposentados têm de fazê-lo novamente.

Portanto, para derrotar os irmãos siameses PT e PSDB, que têm o mesmo corpo econômico, o mesmo corpo da corrupção, o mesmo corpo de ataque aos trabalhadores, vamos apresentar uma alternativa real com a candidatura da futura Presidenta deste País, a companheira Senadora Heloísa Helena, para derrotar os representantes dos banqueiros, PT, PSDB, PFL, as candidaturas de Lula e Alckmin e para, de uma vez por todas, acatar os interesses da população brasileira, acabar com a fome e a miséria, tirar a criançada do narcotráfico e gerar emprego.

Só assim, Sr. Presidente, poderemos romper com esse velho jogo do Fundo Monetário Internacional jogado pelo PSDB e pelo PFL nos 8 anos de Governo

Fernando Henrique Cardoso e nesses 3 anos de Gov-erno Lula, para mostrar à sociedade brasileira que não aceitamos mais esse placar. Enquanto as economias de outros países crescem, o Brasil tem crescimento de 2,3%, um pouquinho acima do alcançado pelo Haiti, que foi de 1,5%. Coincidentemente, os 2 países onde Lula atua. No Brasil, atua como Presidente; no Haiti, como interventor.

Era o que nós, do Partido Socialismo e Liberdade, tínhamos a dizer.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Gastão Vieira. S.Exa. dispõe de 25 minutos na tribuna.

O SR. GASTÃO VIEIRA (PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos assistindo ao fim da era Palocci, ao fim de uma política econômica, diria até, brilhante e respon-sável, realizada pelo ex�Ministro da Fazenda.

O Ministro caiu muito mais por erros e vícios do passado do que pelos exageros que cometeu ou permi-tiu que o Banco Central cometesse em relação à taxa de juros, às apertadas metas de inflação, à defesa de uma política econômica no Conselho Monetário Na-cional. Ao assumir o papel de fiador maior do Governo Lula, S.Exa. não quis deixar para trás, não quis inter-romper esses vícios, ou talvez não tenha podido dar um basta a eles.

O que fazer neste momento? Qual a nossa re-sponsabilidade, como homens públicos, num período em que a disputa eleitoral vai ser extremamente ac-irrada? O cidadão se inquieta com a violenta quebra do sigilo bancário de um caseiro e o Parlamentar não sabe se está ou não sendo objeto de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico. É preciso, Sr. Presidente, que as pessoas tenham juízo e não permitam que o País jogue fora aquilo que, com o sacrifício da maioria da população brasileira, foi conquistado.

Não há que se negar, agora que o ex-Ministro Palocci é uma figura secundária na vida brasileira, que foram alcançados grandes êxitos: cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, ajuste do balanço de paga-mentos, introdução do câmbio flutuante. Foram êxitos, sim, obtidos pelo Governo, pelo Ministro Palocci, na condução da economia.

No campo fiscal, o Brasil vem realizando enormes sacrifícios nos últimos anos, produzindo superávits primários expressivos. Mesmo assim, não conseguiu acabar com o déficit público nem reduzir significativa-mente a relação entre dívida pública e PIB, que no úl-timo ano ficou praticamente constante, acima de 50% do Produto Interno Bruto. Esse modelo, ainda que nos traga êxitos, é insuficiente.

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16288 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

E o que me preocupa, Sr. Presidente? Preocu-pa-me a substituição de Palocci pelo Ministro Guido Mantega. Lembro-me de que – analistas políticos e jor-nalistas especializados em economia reiteradamente afirmam isto –, o Ministro Guido Mantega, íntimo as-sessor do Presidente da República desde a época em que ele era apenas candidato, tem defendido muitas e muitas vezes a redução da taxa de juros, considerando a política do Banco Central.

Há mais, Sr. Presidente. Hoje foi adiada uma re-união do Conselho Monetário Nacional que examinaria, por coincidência, uma proposta de Guido Mantega quando ainda era Presidente do BNDES. Diz respeito à redução de 9% para 7% dos juros das dívidas de longo prazo. É evidente que o Banco Central sofre calafrios só de considerar, mesmo que para as operações de longo prazo, uma diminuição, ainda que tão pequena, das taxas de juros.

A reunião foi adiada para amanhã, sexta-feira, e deixa em estado de alerta todos os que acompan-ham com preocupação a nova condução da política econômica. Mesmo que o atual Ministro tenha reit-erado que ela não muda, mesmo que o Presidente Lula tenha dito ontem, em São Paulo, que as eleições não vão alterar a condução da política econômica, os que têm responsabilidade sobre os destinos do País ficam a imaginar quão fáceis serão as relações entre o Ministro da Fazenda e o Banco Central.

Também nos preocupa muito – a preocupação não é exclusividade de um determinado setor – o fato de a equipe do ex-Ministro Palocci estar deixando o Governo. As principais peças de execução da política fiscal, Joaquim Levy, Murilo Portugal e outros, estão deixando o Governo. Não temos ainda conhecimento de que técnicos vão ocupar seus lugares, o que seria uma forma de observarmos que política será adotada pelo atual Ministro, Guido Mantega.

Imagino que as relações entre Banco Central e Ministério da Fazenda serão de atrito, porque suas visões sobre a política de juros são opostas – embora estejamos falando de um passado recente e não das declarações atuais.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos em ano eleitoral, e a troca da equipe econômica é um fato que vai repercutir nas eleições. Com ele, uma nova preocupação. O então Ministro Palocci começou a perder força dentro do Governo no confronto com a Ministra Dilma Rousseff por ocasião do debate sobre se era possível queimar algumas gorduras geradas pelo superávit primário na execução de despesas rec-lamadas pelos mais diversos setores e pelo próprio Partido dos Trabalhadores. Tratava�se de diminuição das metas do superávit primário.

Ficou claro que havia o desejo do Presidente Lula de flexibilizar a política fiscal, de aumentar o volume das despesas, muito embora tenhamos de reconhecer que o Presidente desejava apenas valer�se das gor-duras geradas pelo superávit primário.

E veio o Lula do bem: correção da tabela do Im-posto de Renda, aumento do salário mínimo para 350 reais, possibilidade de aumento para o funcionalismo público e outras ações que tiveram repercussão eleitoral imediata, fazendo com que o Presidente fosse benefi-ciado com aumento relativo às intenções de voto de todas as classes sociais. É evidente que essa política vem ao encontro daquilo que principalmente a classe média brasileira desejava: real valorizado com relação ao dólar, o que permite viagens e compras no exterior. Tudo isso dá ao Presidente um alento em relação às pesquisas eleitorais, o que não existia até então.

Costumavam dizer nesta Casa que o Presidente tinha perdido a confiança da classe média, mas tinha a simpatia das classes mais populares, por causa dos Programas Bolsa�Família, Luz para Todos e outros. A primeira pesquisa realizada após o anúncio dessas medidas pelo Sr. Presidente da República mostrou recuperação de seu prestígio, inclusive no que diz re-speito à classe média.

O Ministro Guido Mantega, repito, é um assessor íntimo do Sr. Presidente da República. Este, embora não diga claramente, está em campanha eleitoral, faz todos os dias, por meio da ação presidencial, algo que agrada a população tão carente de benefícios, ao longo desse período de acúmulo de superávit primário pro-movido pelo Governo. Será que o Ministro vai resistir a um gasto maior do Governo? Será que vai ter a mesma firmeza e tenacidade do Ministro Palocci, que não ce-dia relativamente a aumento de despesas?

Será que há, no Governo, clara compreensão de que nosso grande problema está na despesa, que vem crescendo muito desde o Governo FHC, e está crescendo muito mais agora? Com despesa em as-censão, é impossível diminuir a carga tributária, ou se vai aumentar o déficit público. É preciso, primeiro, reduzir despesa, para, depois, pensar�se em redução de carga tributária.

Será que vamos pôr a perder todo o esforço feito para se ter uma política fiscal responsável? Será que vamos impor à sociedade brasileira um sacrifício ainda maior, com o Banco Central paralisando a que-da da taxa de juros num primeiro momento e depois a aumentando? Será que vamos punir a sociedade brasileira, ao perdermos, mais uma vez, o bonde da história, quando a economia mundial apresenta seu melhor momento?

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16289

Por 2 anos consecutivos, 2003 e 2004, a econo-mia mundial alcançou sua maior expansão desde a Segunda Grande Guerra, e o Brasil não a aproveitou, pois o crescimento do seu PIB foi ridículo, o menor, considerando�se os dos países emergentes.

Será que, apesar de todo o esforço feito, vamos jogar fora as políticas fiscal e monetária, em nome de um processo eleitoral? Aquele que está na Presidência da República e é candidato à reeleição vai aumentar um pouco as despesas, para não perder as eleições?

São perplexidades que apresento a esta Casa, no exercício responsável de meu mandato. Meu dis-curso não me caracteriza nem como governista, nem como oposicionista. Falo na condição de cidadão con-sciente do seu papel, da obrigação que tem de trazer a esta Casa, o foro mais adequado para debates, a discussão do momento vivido na economia brasileira, com a saída de Antonio Palocci e a entrada de Guido Mantega no Ministério da Fazenda.

Mas quero, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, pensar no futuro. Ao mesmo tempo em que o processo eleitoral pode impor, de certa forma, af-rouxamento da política fiscal, a futura eleição de um Presidente da República também permite que temas mais estruturais, gerais, de longo prazo sejam discu-tidos e inseridos na agenda do próximo Presidente da República.

Repito: na melhor conjuntura da economia mundial após a Segunda Grande Guerra, o Brasil está preso na armadilha do baixo crescimento, é quase lanterna dos emergentes, mal avaliado pelas agências de risco. A razão principal disso não foi resolvida, e não há in-dícios de que vá ser. Há combinação perversa de alta carga tributária, déficit público nominal e endividam-ento público elevado.

Temos um sistema tributário envelhecido, in-adequado para os desafios dos novos tempos. Essa situação gera distorções e ineficiência do sistema econômico. Esse quadro clama, há pelo menos 1 década, por reforma estrutural. O resultado disso é que o País perdeu a capacidade de investir tanto no setor privado quanto no público, cujos gastos não param de crescer. Portanto, sérios problemas de competi-tividade afetam de maneira perversa sua inserção na economia global.

Para desatar esse nó – concordam vários econo-mistas – é preciso devolver ao setor privado a capacid-ade de investir, baixando�se expressivamente a carga tributária. Cabe notar que tal objetivo não é tarefa ime-diata, como pensam muitos, e requer muito mais do que um mandato presidencial.

Antes de se falar em reforma tributária, há que se pensar em reforma fiscal, numa redução perma-

nente do tamanho do Estado – no mínimo, o corre-spondente a 3% do PIB –, tarefa de proporções não desprezíveis. Ajustes como esse demandam muito tempo, 10, 15 anos; comprometem uma geração, mas precisam ser feitos.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Wagner Lago.

O Sr. Wagner Lago – Nobre Deputado Gastão Vieira, assistia ao pronunciamento de V.Exa. Para-benizo-o pelas apreensões que tem e pelo tema que traz ao plenário. Tenho dito que a perseguição ao su-perávit fiscal não deve ser, em si mesma, o objetivo, a política, o desiderato, o projeto nacional. V.Exa. mostra o receituário que não deveria ter sido seguido, seja pelo Governo Lula, seja pelo que se instalará. Qualquer que seja o Governo, ele haverá de enfrentar essa questão. O País não pode tratar de maneira exclusiva do superá-vit, permanentemente, para pagar os juros da dívida pública. Esse não é projeto de qualquer país. V.Exa. diz muito bem que ficamos na lanterna do crescimen-to internacional, quando havia, e ainda há, ambiente externo favorável ao crescimento. O Brasil, talvez por herança, talvez por conjuntura incontornável, termi-nou submetendo�se à camisa-de-força desse modelo. Qualquer que seja o Governo que venha a se instalar a partir do próximo ano, ele tem de, primeiro, obser-var a Constituição, que determina auditoria da dívida pública. O Senado tentou fazer uma, mas a fez de forma tímida, e a Câmara não aderiu. Cumprimento V.Exa. pela preocupação. Temos a responsabilidade política de dizer isto: seja qual for o próximo Governo, temos de enfrentar a questão. Sem esse enfrentamento, o País não vai ter um projeto nacional de desenvolvimento. Parabéns a V.Exa. pelo pronunciamento.

O SR. GASTÃO VIEIRA – Agradeço a V.Exa., Deputado Wagner Lago, o aparte.

Sr. Presidente, além da reforma do Estado, da reforma previdenciária definitiva, que não fizemos, é necessária a reforma fiscal, levando�se em conta as despesas. O País gasta muito e gasta mal. Temos uma burocracia tão emperrada que até os recursos alocados para áreas importantes – saúde e educação – têm ex-ecução lentíssima. É preciso combater tudo isso.

Sras. e Srs. Deputados, voltemos às razões que determinaram a queda do Ministro Antonio Palocci.

Devíamos ter tido a responsabilidade de haver re-alizado a reforma política. Tivemos 3 anos para fazê-la, e não a fizemos. Não cuidamos de definir claramente o financiamento público de campanha. Hoje, o que se vê, tanto no relatório do eminente peemedebista Deputado Osmar Serraglio quanto nas reportagens sobre a casa freqüentada pela “República de Ribeirão Preto”, é que isso tudo poderia não ter acontecido, se

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tivéssemos tido o cuidado, aqui, de definir claramente o financiamento público de campanha, até para que não houvesse a desculpa de que apropriação indevi-da de dinheiro público serve de motivo para financiar campanhas eleitorais.

Devíamos ter considerado a questão da lista fechada e permitido, aí sim, um avanço do processo político brasileiro. Não o fizemos. Mas nesta Casa so-mos pródigos em subir à tribuna e jogar pedras no tel-hado dos outros, como se muitos que assim procedem não percebessem que seus partidos têm um imenso telhado de vidro, fragilizando a democracia, a ética e os bons costumes. Desta tarefa não podemos fugir, tarefa a que o novo Congresso, a que esta Casa renovada vai ter de se dedicar: a reforma política.

É lamentável, Sr. Presidente, que um homem que foi fiador da política econômica, da inserção do Brasil na economia mundial, na certeza de que este é um País sério, que cumpre contrato, deixe o Governo não pelos erros que cometeu na política monetária e fiscal, mas pelos erros que permitiu fossem cometidos em nome de uma estrutura criada em Ribeirão Preto, que transplantaram para o País.

Tenho fundadas esperanças de que a respon-sabilidade haverá de reinar na condução da política econômica. Não que ela seja correta, não que atenda ao povo brasileiro, mas sim porque um enorme sacrifí-cio se realizou para que ela fosse executada.

Cortar gastos é terrível. Mesmo sendo necessário, é algo difícil de ser executado por um homem público. Pior do que tudo isso é desperdiçar o esforço feito por aqueles que não tiveram saúde, educação e estradas de forma adequada em nome de uma política fiscal executada pelo Governo.

Clamo para que se tenha responsabilidade e, ac-ima de tudo, para que o novo Presidente da República pense no futuro e não repita os erros do passado.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Walter Pinheiro.O SR. WALTER PINHEIRO (PT-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antecedeu-me nesta tribuna, discorrendo sobre con-tenção de gastos, um ilustre colega que tem o nome de Gastão – o Deputado Gastão Vieira, figura das mais queridas desta Câmara, profundo conhecedor dos problemas da Educação, Parlamentar respeitado por todos. Há anos convivo com S.Exa nesta Casa, sem-pre debatendo temas ligados às áreas, talvez, mais reclamadas no Orçamento da União.

Hoje, na Comissão do Orçamento, apresentei as minhas queixas, em razão da ausência de algo que vimos discutindo há muito tempo nesta Casa. Todas as

vezes em que há uma crise surge uma onda ou modis-mo, encabeçada com uma frase mágica: “Precisamos fazer reformas disso, daquilo e daquilo outro”.

Passada a pressão pela reforma política, resul-tante da crise que desaguou nas CPIs, a pressão agora é para que se alterem as condições de funcionamento da Comissão de Orçamento.

De fato, é inaceitável ficarmos até o último dia útil de março sem aprovar o Orçamento da União. Se o Plenário do Congresso Nacional, na semana que vem, apreciar a matéria e concluí-la, somente no mês de abril entregaremos ao Governo brasileiro e à Na-ção o Orçamento – e com uma dose de defasagens, problemas e inconsistências.

Minha reclamação se refere ao modelo adotado por nós, no Congresso Nacional, para discutir e votar o Orçamento e a como a Câmara dos Deputados e o Senado Federal interferem visando à sua melhoria. É verdade que contribuímos significativamente para a fixação do valor do salário mínimo, para o reajuste salarial dos servidores, para alocação de recursos em programas e projetos importantes, como o FUNDEB, mas é verdade também que votamos a peça orçamen-tária sem fazer um efetivo debate acerca de quais os programas nacionais, principalmente na área de ciência e tecnologia, mereceriam tratamento diferenciado. A nossa pesquisa se arrasta e os nossos pesquisadores não recebem a atenção devida.

Desde 1997, tenho lutado, na Comissão de Ciên-cia e Tecnologia, para que aportemos mais recursos ao CNPq, instituição das mais qualificadas para atender à demanda dos pesquisadores do País; que aprofunde-mos o debate sobre o Fundo de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia, instrumento preponderante para que de uma vez por todas criemos lastros no setor.

Por outro lado, no debate sobre a TV Digital, uma das questões centrais está localizada no mundo da ciência e tecnologia. E neste Orçamento não con-seguimos alocar recursos suficientes para a continui-dade de pesquisas na área da TV Digital – mais de 80 instituições foram envolvidas. Alcançamos excelência na produção a partir do comando feito pelo CPqD, o antigo e glorioso CPqD do Sistema TELEBRÁS, mas não canalizamos recursos que pudessem sintonizar os trabalhos desenvolvidos na Paraíba e no Rio de Janeiro, por exemplo.

Portanto , a minha reclamação dizia respeito à necessidade de a peça orçamentária dever ser dire-cionada exatamente para definir os pontos centrais relativamente à estruturação, à espinha dorsal de in-vestimentos em nosso País.

É verdade que poderíamos contabilizar feitos e conquistas extraordinárias em 2005, no que se refere à

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instituição de programas e outras iniciativas na esfera tanto do Parlamento quanto do Executivo. Aliás, seria interessante se pudéssemos listar esses ganhos.

Na área da agricultura, por exemplo, houve ex-pressivo salto de qualidade, não só no montante aplicado – 9 bilhões de reais –, mas no resultado al-cançado: o envolvimento da EMBRAPA, a utilização de recursos do PRONAF, a forma como o processo foi conduzido, a inclusão de milhares de agricultores que viviam marginalizados – marginalização provo-cada pelo endividamento, fruto obviamente das in-tempéries que o agricultor enfrentou ao longo dos anos, pela falta de assistência técnica etc. Isso, de certa forma, foi superado aqui e ali, mas ainda per-sistem debilidades.

Tramita nesta Casa medida provisória que de novo trata da questão da dívida dos agricultores. Insuficiente, precisamos melhorá-la, ampliar o seu horizonte, per-mitir a inclusão de novos agricultores.

Eu poderia dizer que o balanço é positivo, se as-sociado ao volume de processos encaminhados pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário no que se refere ao assentamentos de famílias e à resolução de confli-tos que ainda se arrastam no País.

Eu poderia falar acerca de importante programas implantados ao longo deste ano, e para os quais esta Casa deu decisiva contribuição, ao aprovar os proje-tos a eles relativos.

Referi-me há pouco ao FUNDEB, já aprovado por nós, mas ainda não pela outra Casa. Não quero pressionar – certamente os Srs. Senadores têm suas razões –, mas seria importante a aprovação desse novo Fundo ainda este ano, para ampliar a cobertura da educação e possibilitar que mais pessoas pudes-sem ter acesso ao ensino básico.

Ainda hoje, ao falar para alguns agentes de saúde, fiz referência à escola em que estudei quando criança – uma escola voltada para o ensino básico. Cheguei a dizer que o ensino público, naquela época, ia um pouco além do ensino fundamental, tendo até estrutura de atendimento odontológico. E até brinquei com as pessoas presentes, ao dizer que consegui fazer tratamento odontológico numa escola pública da Cidade Baixa, em Salvador.

Então, poderíamos pegar essas iniciativas todas e anunciá-las como conquistas neste ano de 2005, a partir dessa compreensão. Mas a natureza humana é extremamente, eu diria até, audaciosa e gananci-osa, em certa escala: sempre quer mais. E é correto manifestarmos o desejo de que há algo a mais a ser conquistado.

Na área da educação, tivemos saltos importantes no ensino básico, no ensino médio, com a volta dos

chamados CEFETs, que eu prefiro chamar de es-colas técnicas, não só porque tenho enorme apreço pela escola técnica, como também porque devo à Escola Técnica Federal da Bahia parte expressiva da minha formação cidadã e da minha formação profis-sional. Tenho por aquela escola mais do que apreço, eis que tive oportunidade de nela viver quase 4 anos da minha vida. Nela, ganhei a vida como profissional, dando aulas, ainda quando estudante e já como pai de família – fui pai muito cedo; aos 18 anos, já tinha o meu primeiro filho. Então, até para minha sobrevivên-cia, tive de conhecer a escola por dentro, como moni-tor e como professor ainda incipiente de Matemática, Física e Eletrônica. Por isso, fico muito feliz com a volta dessas escolas.

Iniciativa importante que tomei nesta Casa, quan-do aqui cheguei em 1997, foi apresentar projeto de lei – o primeiro de minha autoria —, juntamente com o atual Ministro Miguel Rossetto, à época, era Depu-tado Federal, para anular decreto do então Ministro Paulo Renato que mudava a estrutura das escolas técnicas. Dizia ele que as escolas técnicas só ser-viam para formar as pessoas que iriam para a uni-versidade, e, assim, íamos acabar com as melhores escolas de 2º grau.

A impossibilidade de não ingressar no mercado de trabalho não se deve às escolas, mas às mudan-ças ocorridas no mercado de trabalho. Eu vivi essa experiência, e um dos meus filhos também. Assim que saiu da escola técnica, ele imediatamente teve acesso ao mercado de trabalho. A atual realidade não é de responsabilidade das escolas técnicas, mas de mudanças na oferta.

Eu dizia à época, contrariando a argumentação do Ministro Paulo Renato: se 60% dos alunos que saem da escola técnica conseguem passar no vestibular, o certo é dar às escolas de 2º grau a mesma eficiência das escolas técnicas.

Portanto, é importante resgatarmos iniciativas boas como essas. O desafio é resgatar o papel da escola no sentido de não formar apenas apertadores de botão, mas profissionais qualificados e, principal-mente, cidadãos.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Colbert Martins.

O Sr. Colbert Martins – Deputado Walter Pin-heiro, agradeço a V.Exa. a oportunidade de aparteá-lo e o cumprimento pelo seu discurso. Nós, que trab-alhamos na Comissão de Orçamento, entendemos que a atual forma de confeccionar Orçamento no Brasil está superada. O que temos visto é um Or-çamento malfeito, mal discutido – V.Exa. tem razão –, um Orçamento que poderia conter muito mais,

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mas, infelizmente, não contém. V.Exa., vários out-ros colegas e eu estamos interessados em ter uma nova forma de confeccionar o Orçamento, de modo que ela seja discutido o ano inteiro e não simples-mente nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro, como tem acontecido. Aliás, apresentei proposta à Comissão de Orçamento para a criação de uma Subcomissão de Fiscalização e Controle Orçamentário. Nós também não fazemos o controle da peça orçamentária que produzimos. Concordo, Deputado Walter Pinheiro, que avanços ocorreram, e não os discuto. Mas precisamos avançar muito mais para elaborar um Orçamento mais transparente, mais aberto, e para poder, no âmbito das Comissões da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, discuti-lo durante um bom tempo. Agora, por exem-plo, no embate final, vimos que prevalece apenas a questão da quantidade de recursos. Concordo com o que V.Exa. disse. Gostaria de tê-lo entre os que lutam para que tenhamos uma nova forma de elabo-ração orçamentária.

O SR. WALTER PINHEIRO – Obrigado, Depu-tado Colbert Martins.

Ouço, com prazer, o nobre Deputado Nicias Ri-beiro.

O Sr. Nicias Ribeiro – Deputado Walter Pinheiro, eu não poderia deixar de cumprimentá-lo. V.Exa. citou como exemplo as escolas técnicas, enfatizando a for-mação profissional e humana que recebeu em uma delas, como aluno, e também o fato de ter trabalhado como professor. Um dos maiores problemas do ensino brasileiro é o excesso de academicismo. É necessário que haja uma linha acadêmica para dirigir o aluno à universidade, mas é fundamental, também, que se mantenha o ensino técnico no País. Cumprimento-o pelo discurso e continuo ouvindo V.Exa.

O SR. WALTER PINHEIRO – Nobre Deputado Nicias Ribeiro, muito obrigado pelo aparte.

Falar sobre as escolas técnicas mexe muito comigo. A época em que cursei a Escola Técnica Federal da Bahia foi muito decisiva na minha vide. Terminei confundindo juventude com maturidade, tendo de assumir uma família muito cedo. Minha es-posa tinha 16 anos e eu 18. Constituímos nosso lar, 2 jovens que tinham que levar a vida de estudante e, ao mesmo tempo, trabalhar para manter a família. O aprendizado da escola foi algo excepcional, pelo apoio que tive dos professores. Não vou citar aqui nome deles, apenas o da atual diretora da Escola Técnica Federal da Bahia, a companheira Aurina. Aliás, de forma justa, desta vez, depois de 3 eleições, ela terminou sendo consagrada diretora da escola. Tive a honra de ser aluno, na matéria de Medidas

Elétricas, da Profa. Aurina, pessoa por quem tenho a maior estima e carinho. Brinco muito com a pro-fessora e ela me diz assim: “Pinheiro, você tem que ter cuidado, porque as pessoas vão fazer a conta de quando você foi meu aluno até os dias de hoje”. A Profa. Aurina, que hoje dirige aquela instituição de ensino, que não se chama mais Escola Técnica Federal da Bahia, mas CEFET, foi muito importante no meu amadurecimento.

Os projetos que em 2005 conseguimos con-sagrar vieram de forma muito solta. Falta-lhes uma espinha dorsal, algo – sei lá – que pudesse fazer a ligação desses pontos. Nossa expectativa sempre é o Orçamento. Lamentavelmente, porém, a lei mais im-portante do País não é tratada de forma adequada. E, então, na reta final, fica aquela pressão: vamos correr, vamos correr; não vamos discutir para dar tempo de votar. E terminamos passando por tudo a galope. Por que cargas d’água apresentamos 3 mil destaques se não vamos discutir nem 300? Na realidade, são mé-todos e procedimentos que me assustam. Temos de fazer um esforço para mudar essas práticas.

Com relação à contabilidade do que foi produzido e que depende do Orçamento, quero citar a Emenda Constitucional nº 51, oriunda da PEC nº 7, objeto de histórica luta nesta Casa, e que diz respeito aos agentes de saúde. Trata-se de outra importante medida tomada por esta Casa, ajustada pelo Executivo, mas que vai precisar da iniciativa de cada Município. É para isso que quero chamar a atenção de todos, ao encerrar este pronunciamento.

Contabilizo a aprovação dessa PEC como uma das grandes conquistas desta Casa nos últimos tempos, não pelo meu envolvimento direto na questão, algo que terminou fazendo parte do meu mandato nesta Casa ao longo desses anos, mas por ter conhecido a vida dessa gente, apreendido a sua trajetória e as dificul-dades por que passam no combate às endemias.

Entraremos agora em outra fase: a da efetiva aplicação da emenda constitucional. Muitos têm dito que ainda depende disso e daquilo. Começam a surgir interpretações sobre o dispositivo constitucional. Ora, o legislador foi claro ao elaborar o texto do dispositivo constitucional, o art. 198. E aqui mando um recado im-portante para os agentes de saúde de todo o Brasil. A alteração foi introduzida para que, a partir de agora, Municípios e Estados pudessem valer-se de um instru-mento capaz de possibilitar o chamado contrato direto entre esses agentes e os entes públicos.

Portanto, para os agentes que tantas perguntas nos têm feito, quero dizer que tanto pode ser o Estado quanto o Município o ente que deve assinar a carteira,

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estabelecer a relação de direitos trabalhistas e previ-denciários.

E, mais. Com relação a essa emenda consti-tucional, muitos têm dito: “Ah, mas pode ficar como está, contratos com terceiros”. Não é verdade. O art. 2º da emenda constitucional é incisivo: diz que so-mente poderão ser contratados diretamente. A palavra “diretamente” é clara. Não cabem intermediários. O contrato é direto com o ente público. É esse que tem de promover o contrato. Não sei por que alguns têm criado essa celeuma.

Prefeitos e Governadores do País inteiro, essa é uma inovação boa. Os senhores vão poder regularizar a situação de 250 mil trabalhadoras e trabalhadores. Prefeitos e os Governadores poderão regularizar a vida de milhares de pessoas e não precisarão mais ficar intranqüilos quanto à possibilidade de responder a processos judiciais.

É importante compreender a natureza dos efei-tos que esse dispositivo constitucional possibilitará. Precisamos chamar os Municípios e os Estados para debater a questão, mas não com o argumento de que o problema está na Lei de Responsabilidade Fiscal. Vamos fugir disso. Vamos acabar com essa história de inventar gastos por fora para tentar burlar a Lei de Responsabilidade Fiscal. O TCU tem se preparado ar-duamente para dizer a Municípios e Estados que não há mais possibilidade de continuarem fazendo uma verdadeira colcha de retalhos com contratações para burlar a legislação.

No caso específico dos agentes de saúde, há um ganho substancial: dar a eles a condição de serem tratados como gente, de terem o direito mínimo que todos os trabalhadores brasileiros têm. Trata-se de uma categoria nova – 14, 15 anos – oriunda do voluntari-ado, do trabalho das pastorais.

Lutamos muito para inserir mais recursos no orçamento do Ministério da Saúde para atender a esse programa. É fundamental agora que partamos para o processo de regulamentação. Já há em tra-mitação nesta Casa um projeto de lei de nossa auto-ria. Tenho insistido com o Governo para que mande seu projeto e discutamos o assunto aqui, ainda no primeiro semestre. Devemos tratar, por exemplo, da questão do regime jurídico. Creio ser possível, a partir do dispositivo constitucional, aplicar a reg-ra do contrato direto. Vários Prefeitos têm me dito: “Pinheiro, vou aproveitar a emenda constitucional e contratar os agentes na estrutura pública”. Para isso, no entanto, o Poder Executivo municipal terá que enviar para a Câmara Municipal projeto de lei que crie os cargos e estabeleça as medidas que o processo seletivo impõe.

É bom lembrar que, nesse caso, os Municípios e os Estados têm as 2 modalidades previstas no disposi-tivo constitucional. Os servidores podem ser contrata-dos via CLT ou investidos em cargos públicos. Na se-gundo hipótese, insisto, Municípios e Estados terão de modificar a legislação no que diz respeito à criação de cargos e às condições para a investidura neles.

Portanto, há muito a ser implementado, sobre-tudo em um ano curto como este, por conta do calen-dário eleitoral e da Copa do Mundo. Daqui a pouco, todos estaremos vivendo a emoção de torcer para o Brasil. Pulsa em cada um de nós o desejo de ver o povo brasileiro festejar mais uma conquista da Copa do Mundo. Mas precisamos associar esse momento de descontração ao de uma ação efetiva. Temos de tomar providências, criar condições para implementar o que, em 2005, de forma muito corajosa, consegui-mos aprovar: FUNDEB, transporte escolar, dinheiro direto na escola, aumento da merenda, reajuste sa-lário mínimo, recursos para o PRONAF, para a ag-ricultura familiar. Aliás, amanhã, a agricultura famil-iar vai viver ótima experiência com a agroindústria. Considero muito boa a interação dos agentes que trabalham no campo brasileiro. E digo isso com en-tusiasmo. Afinal, hoje ouvi, de forma carinhosa, um agente de saúde fazer uma declaração interessante sobre o que isso representou na vida dele. Ele me dizia: “Não sei ainda o que ganhei materialmente, ainda não tenho uma conclusão. Mas o que repre-sentou na minha vida esses 8 anos... Eu acompan-hava de longe essa luta. Posso dizer que poucas categorias no Brasil tiveram a oportunidade de ver escrito na Constituição seu modelo de contratação e seu reconhecimento”.

Parabenizo esses bravos trabalhadores! Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Inácio Arruda, para uma Comunicação de Liderança, pelo PCdoB. S.Exa. disporá de 3 minutos.

O SR. INÁCIO ARRUDA (PCdoB-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero referir-me nesta quinta-feira ao relatório do Deputado Osmar Serraglio, da CPMI intitulada dos Correios.

Essa CPMI não nasceu da unanimidade, mas de um conflito da política em nosso País. Mesmo no Governo e em sua base não existia unanimidade. E falo como um dos Deputados que assinou o pedido de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Depois, o Presidente da República, que estava no ex-terior, anunciou o seu total apoio à CPMI.

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Sr. Presidente, isso era um risco, porque sempre se disse aqui, neste plenário e na mídia brasileira, que normalmente se faz CPMI contra o Governo, para in-vestigá-lo, e, se possível, derrubá-lo. Foi essa a cono-tação que ganhou a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito dos Correios; é essa a conotação que têm as CPMIs em curso hoje no Congresso Nacional.

A CPMI dos Correios então se voltou para vascul-har toda a vida do Presidente da República. Como locali-zar o Presidente da República na CPMI? A Oposição, o PFL, o PSDB, trabalharam diuturnamente, com o apoio de determinados setores da mídia brasileira: de tudo fizeram e continuarão a fazer para tentar incriminar o Presidente da República. Tudo foi feito nesse sentido. A CPMI ganhou esse rumo.

O Presidente da Comissão é do Partido dos Trabalhadores, um Senador da República, e, em seu relatório, Osmar Serraglio, Deputado Federal pelo PMDB, chega à conclusão de que o Presidente da República não tem envolvimento com nenhum escândalo que diga respeito àquela CPMI. É muito importante que isso seja dito ao Brasil, para que o relatório não seja completamente desvirtuado por setores da mídia partidarizados, que fazem campanha aberta contra o Presidente da República. Tenho essa opinião.

Depois de vasculhar a vida do Presidente, de seus irmãos e filhos, de seus amigos, podemos dizer que o Relator deu um atestado de absoluta ausência do Presidente em qualquer episódio relacionado com aquela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. Isso é muito significativo. É importante registrar esse fato, diante até dos vários pronunciamentos de Lideranças oposicionistas em relação a esse episódio da CPMI.

Sei que há muita controvérsia, porque muitos destaques serão feitos ao texto do Deputado Osmar Serraglio. O Presidente da República foi vasculhado, e a CPMI não conseguiu incluí-lo como responsável por qualquer ato que pudesse desabonar a sua ação no exercício do cargo. Isso tem um peso muito grande.

Exatamente por isso considero inadmissível que organizações tão importantes, como as secções da Ordem dos Advogados do Brasil, especialmente uma que tem liderança como a do jurista Miguel Reale, que foi Ministro do Governo Fernando Henrique Cardoso, possa se pronunciar com a intenção de assacar contra o Presidente da República. É preciso ter certo cuidado.

Muito obrigado. O SR. ORLANDO DESCONSI – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.

O SR. ORLANDO DESCONSI (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cidadãs e cidadãos brasileiros, quero fazer um rápido registro a respeito do dia de amanhã, 31 de março de 2006, que será um marco na agricul-tura familiar. Haverá o antes e o depois dessa data no que diz respeito à agregação de valor e à conjugação de ações concretas do campo com a cidade.

O Presidente Lula e os Ministros Miguel Rossetto e Roberto Rodrigues assinarão amanhã, às 15h, no Palácio do Planalto, o decreto que regulamenta a leg-islação da agroindústria, em vigor no Brasil há 8 anos e composta de 160 artigos. E este Governo o faz após a conclusão de um grupo de trabalho de 6 Ministérios coordenados pela Casa Civil.

Agora, um agricultor que, em sua residência, produz, por exemplo, queijo ou salame poderá comer-cializar esses produtos em outro Município, desde que venha a aderir ao Sistema Único de Atenção à Sani-dade Animal – SUASA. Assim, o fiscais do Sistema de Inspeção do Estado – SIM, do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal – SISPOA e do Sistema de Inspeção Federal – SIF seguirão sistema único, e o produto terá o selo SUASA. O fiscal atesta a quali-dade do produto para que seja registrado no Município e possa ser comercializado em qualquer lugar. Isso é bom para a agricultura familiar, para o desenvolvim-ento local e regional. E Municípios e Estados poderão melhorar suas receitas.

Parabenizo, portanto, o Governo Lula, os Minis-tros Miguel Rossetto e Roberto Rodrigues; as equipes que trabalharam nesse sistema; o núcleo agrário do PT, que coordenei há poucos dias; os Deputados que priorizaram essa ação, acompanhando esse trabalho, e os movimentos sociais que pressionaram para que houvesse esse resultado.

Por tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, amanhã será um dia especial.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Concedo

a palavra ao nobre Deputado Paes Landim, do PTB do Estado do Piauí, que disporá de até 25 minutos.

Por oportuno, esta Presidência agradece a S.Exa. o espírito de tolerância.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LANDIM QUE, ENTREGUE À RE-VISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERI-ORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Apre-sentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.

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16300 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

VI – ORDEM DO DIA(Trabalho de Comissões.)O SR. NICIAS RIBEIRO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. NICIAS RIBEIRO (PSDB-PA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ao longo dos últimos meses nesta Casa, temos ouvido apenas falar de escândalos: mensalão, mensalinho, mala, malão, malinha, cueca com dólar. Ficamos todo o tempo cuidando desse tipo de assunto que constrange a todos nós. Hoje quero falar de um outro escândalo que estamos vendo no País, o da quebra da autoridade e do respeito.

Permitam-me rapidamente contar uma his-torinha.

Em 1980, a ELETRONORTE, depois de reali-zar alguns estudos, apresentou ao Governo do Pará enorme projeto para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Rio Xingu. Evidente-mente, devido ao exagero por que estava acometido aquele projeto, houve enorme grita.

A ELETRONORTE se recolheu, refez os estudos e o projeto e o apresentou novamente, já na década de 90. Na segunda versão, a área do lago havia sido redu-zida para 400 quilômetros quadrados apenas. A área que vai ficar alagada permanentemente é aquela que está alagada hoje, no período do inverno amazônico.

Apresentado o projeto, a ELETRONORTE con-tratou a FADESP, fundação ligada à Universidade Federal do Pará, para fazer estudos de impacto am-biental. Nesse momento, começou uma ampla dis-cussão, no Pará, com a Justiça Federal, uma vez que uns achavam que a FADESP não reunia as condições técnico�profissionais para fazer esse tipo de estudo.

Para a Justiça Federal, o estudo, o EIA/RIMA relativo ao Rio Xingu, por ser um rio nacional, que atravessa 2 Estados, tinha de ser de responsabilidade do IBAMA e não da Secretaria do Meio Ambiente. Essa questão acabou recebendo embargo no âmbito do Estado. Foram apresentados recursos, que acabaram chegando ao Supremo Tribunal Federal.

O Supremo terminou a parada, liquidou a fatura, mandando sustar os estudos, porque havia necessi-dade de um decreto legislativo por parte do Congresso Nacional, em primeiro lugar porque o rio era nacional, em segundo porque o efeito da hidrelétrica poderia al-cançar algumas regiões indígenas que estariam não tão perto, mas poderiam ser atingidas.

Em julho do ano passado, o decreto legislativo autorizador dos estudos de Belo Monte, no Pará, foi aprovado por unanimidade nesta Casa e também no

Senado Federal. Promulgado e publicado o decreto, pensávamos que a questão jurídica estava encerrada. O Procurador-Geral da República, então, ajuizou uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tri-bunal Federal, alegando que o Congresso não poderia votar aquele decreto sem antes ouvir as comunidades indígenas.

O Congresso, evidentemente, entrou com pro-cesso, em defesa da Casa, por intermédio de seus procuradores.

O Supremo Tribunal Federal, no dia 1º de dezem-bro do ano passado, por 7 votos a 4, não conheceu da ADIN do Procurador-Geral da República, e man-dou arquivá-la. Isso feito, pesávamos que estava so-lucionada a questão jurídica, constitucional, porque, afinal de contas, quem falou no processo foi o nosso Excelso Pretório.

Para surpresa minha, Sr. Presidente, no dia 28 de março próximo passado, o Juiz Federal da Subseção da Justiça Federal de Altamira, no Pará, atendendo a uma ação de Procurador da República no Estado, con-cedeu liminar suspendendo os estudos de Belo Monte. Logo neste momento em que técnicos e engenheiros poderiam avaliar a vazão do rio na sua grande cheia.

Isso, Sr. Presidente, causa ao Brasil um enorme prejuízo. A partir de 2010, o País vai correr risco de sofrer blecaute de energia. O Ministério de Minas e Energia tudo tem feito em busca de gerar mais energia para evitar esse apagão já previsível a partir de 2010. No entanto, o Procurador da República ingressa com a ação e o Juiz Federal concede a liminar, a despeito de decisão já tomada pelo Supremo Tribunal Federal. Ficamos a nos perguntar em que país estamos.

Permita-me, Sr. Presidente, lembrar as palavras de Jesus Cristo quando, já de braços abertos pregado à cruz, os romanos lhe faltavam com o respeito: “Pai, perdoai-lhes, porque eles não sabem o que fazem”. É o que está acontecendo neste País. Como procuradores da república e juízes federais concedem liminar como essa sem antes reunir conhecimentos técnico-profis-sionais do campo da engenharia?

Sr. Presidente, Deputado Natan Donadon, é o registro que faço, graças à bondade de V.Exa. e do orador que já se encontra na tribuna. Espero ter justifi-cado o encaminhamento à Mesa, agora, de projeto de lei que regulamenta o § 3º do art. 231 da Carta Mag-na, de modo a dirimir todas as dúvidas e evitar que, no presente e – pior ainda – no futuro, procuradores e juízes federais embarguem estudos que enormes prejuízos causarão à economia do País, principalmente ao setor elétrico.

Obrigado.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16301

O SR. DANIEL ALMEIDA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DAN-IEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. NICIAS RIBEIRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NICIAS RIBEIRO (PSDB-PA. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas registrar que a Hidrelétrica de Belo Monte não é importante só para o Pará, mas também para o Brasil, tal a sua potência, superior a 11 milhões de quilowatts. Daí o interesse do setor elétrico nacional na sua construção.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Antes

de encerrar a sessão, agradeço aos telespectadores da TV Câmara e aos ouvintes da Rádio Câmara por acom-panharem os trabalhos da Câmara dos Deputados.

Em nome do nosso Presidente, Deputado Aldo Rebelo, e em nome da Mesa Diretora desta Casa, agradeço a todo o povo brasileiro, aos servidores da Casa, enfim, a todos aqueles que, de algum modo, têm contribuído para o bom andamento dos nossos trabalhos.

Quero também saudar meu Estado de Rondônia, em especial a Capital, Porto Velho, e as cidades de Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Rolim de Moura, Cacoal, Presidente Médici.

Deixo meu abraço a todo o povo de Rondônia.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Natan Donadon) – Encerro

a sessão, convocando outra, para amanhã, sexta-feira, dia 31, às 9h.

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II- RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, combi-nado com o art. 132, § 2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso, art. 58, § 1º, do RICD: 5 Sessões

COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 1.925-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Solidária de Co-municação Social Sepé Tiaraju a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Sepé, Es-tado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 1.985-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores do Loteamento Bo-nanza II a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Moreno, Estado de Pernambuco.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 1.995-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Radialistas Comunitários do Paruá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Santa Luzia do Paruá, Estado do Ma-ranhão.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 2.008-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural União Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 2.017-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Prestadora de Serviços da Co-munidade de Perdizes a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Perdizes, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

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16302 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Nº 2.056-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural Amigos de Monte Carlo (ACCAMC) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária na cidade de Monte Carlo, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 2.095-A/05 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à SBR Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Peabiru, Estado do Paraná.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 2.118-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Serra da Tiririca FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 2.119-A/06 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário e Cultural de Regeneração (PI) ADERE a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Re-generação, Estado do Piauí.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06PROJETOS DE LEI:

Nº 3.890-C/89 (MAX ROSENMANN) – (ATAS) Concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI, na aquisição de automóveis de passageiros que especifica e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 1.780/96 (SOCORRO GOMES) – Projeto de lei que dispoe sobre a obrigatoriedade de realizaçao do exame DNA na rede hospitalar pública.Apensado ao PL 1504/96, principal (ver item 1.2)DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 709-C/03 (Perpétua Almeida) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de exposição de obras de artistas nacionais em prédios públicos da União, de suas au-tarquias e fundações públicas.DECURSO: 4ª SESSÃO

ÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

1.2 COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CON-TRÁRIOS

PROJETOS DE LEI

Nº 1.504-C/96 (EDSON EZEQUIEL) – Projeto de lei que possibilita à populaçao carente a utilizaçao do exame de pareamento cromossômico – ADN – em casos de investigaçao de paternidade e dá outras providências.Apensado a este os PL’s 1.542/96, 2.095/96 e 2.496/96; e o PL 1.780/96 (ver item 1.1)DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 976/03 (FEU ROSA) – Dispõe sobre a obrigatorie-dade de remuneração do serviço do júri. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 4.133/04 (DAMIAO FELICIANO) – Cria a “Bolsa-Me-dicamento”, no âmbito do Sistema Único de Saúde. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

Nº 4.210/04 (DR. HELENO) – Institui programa visando a criação de Centros de Referência para o tratamento gratuito dos portadores de Esclerose Múltipla, e dá outras providências. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART 54, DO RICD.

(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144, DO RICD)

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, COM-BINADO COM ART. 132, § 2º, DO RICD

Prazo para apresentação de recurso, art. 58, § 1º, do RICD: 5 sessões

2.1 – PELA INCONSTITUCIONALIDADE E/OU INJU-RIDICIDADE OU INADMISSIBILIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 4.428/04 (SENADO FEDERAL) – Autoriza o Poder Executivo a criar Colégio Militar nas cidades que es-pecifica. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 3-4-06

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDADE – ART. 164, § 1º, DO RICD

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16303

(SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJR, NOS TERMOS DO ART. 164, § 2º E § 3º, DO RICD).Prazo para apresentação de recurso, art. 164, § 2º, do RICD: 5 sessões

PROJETOS DE LEI

Nº 3.588/04 (RONALDO VASCONCELLOS) – Altera a redação do art. 277 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que “Institui o Código de Trânsito Brasileiro”, dispondo sobre testes de alcoolemia em condutores. (E seu apensado: PL nº 4043/04, do Dep. Paulo Lima).DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 4.603/04 (COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE) – Dis-põe sobre o “Ano da Juventude”. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

4. DEVOLVIDO (S) AO (S) AUTOR (ES), nos termos do artigo 137, § 1º, do RICD. Prazo para apresentação de recurso artigo 137, § 2º (05 sessões) as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI

Nº 5.996/05 (ZEQUINHA MARINHO) – Dispõe sobre a limitação de interferência por via judicial do destino de recursos do SUS para o tratamento de enfermidades transmissíveis ou não. ÚLTIMA SESSÃO: 31-3-06

Nº 6.034/05 (MAURO BENEVIDES) – Altera a Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 – Lei do Serviço Militar. ÚLTIMA SESSÃO: 31-3-06

Nº 6.038/05 (EDUARDO VALVERDE) – Altera a Lei Complementar nº 101, de 04 de Maio de 2000, inclu-indo o parágrafo terceiro no artigo 18 e o inciso VII, no artigo 19.ÚLTIMA SESSÃO: 31-3-06

Nº 6.194/05 (CARLOS NADER) – “Dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de Nutricionistas nas es-colas do ensino fundamental e médio de rede pública em todo o Território Nacional.” ÚLTIMA SESSÃO: 31-3-06

Nº 6.384/05 (TAKAYAMA) – Acrescenta o inciso IV ao art. 97 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das Autarquias e das Funda-ções Públicas Federais. ÚLTIMA SESSÃO: 31-3-06

Nº 6.391/05 (FERNANDO ESTIMA) – Acrescenta dis-positivo à Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997,

definindo o posicionamento do tubo de descarga dos veículos que menciona. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.453/05 (MILTON MONTI) – Dispõe sobre a ob-rigatoriedade de o Sistema Único de Saúde – SUS fornecer lente intra-ocular para os que se submeterem à cirurgia de catarata. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.458/05 (VIRGÍLIO GUIMARÃES) – Dispõe sobre a organização do Banco Central do Brasil, a escolha e demissão de sua diretoria, de acordo com o art. 192 da Constituição Federal sobre a estrutura de funciona-mento do Banco Central. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.536/06 (BISMARCK MAIA) – Altera o § 1º do Artigo 186 da Lei nº 8.112, de 1990, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das au-tarquias e das fundações públicas federais, para incluir as doenças cérebro-vasculares decorrentes de AVC (acidente vascular cerebral) nas hipóteses de aposentadoria por in-validez permanente, sendo os proventos integrais. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.548/06 (INOCÊNCIO OLIVEIRA) – Acrescente-se o § 4º ao art. 5º da Lei nº 8.112, de 1990. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.586/06 (PAULO MAGALHÃES) – Altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para dispor sobre a concessão de ajuda de custo especial ao servidor público federal adotante de criança de cinco a quatorze anos de idade. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.621/06 (PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO) – Al-tera o Artigo 49º da lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatutodo Idoso e dá out-ras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 6.654/06 (OSVALDO COELHO) – Altera a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, que “dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Téc-nico-Administrativos em Educação, no âmbito das In-stituições Federais de Ensino vinculadas ao Ministério da Educação, e dá outras providências”. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Page 134: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

16304 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Nº 6.686/06 (VANDER LOUBET) – Altera o art. 8º e parágrafos da Lei nº 9.069, de 29 de junho de 1995, que dispõe sobre a composição e o funcionamento do Conselho Monetário Nacional. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

PROJETOS DE LEI COMPLEMENTAR

Nº 326/05 (ALBERTO FRAGA) – Altera a Lei nº 1.060, de 05 de fevereiro de 1950, que regulamenta o pará-grafo único do Art. 134 da Constituição Federal e es-tabelece normas para a concessão de assistência judiciária aos necessitados.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 327/06 (ALBERTO FRAGA) – Regulamenta o pará-grafo único do art. 134 da Constituição Federal. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

PROJETOS DE RESOLUÇÃO

Nº 278/06 (RENATO CASAGRANDE) – Revoga dis-positivos da Resolução nº 67, de 1962, que “Reestrutura os serviços da Secretaria da Câmara dos Deputados, e dá outras providências” DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

Nº 285/06 (CARLOS BATATA) – Institui o Grupo Par-lamentar de Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

INDICAÇÃO

Nº 7.665/06 (PASTOR FRANCISCO OLÍMPIO) – Sug-ere ao Poder Executivo o envio de um Projeto de Lei, concedendo isençãodo Imposto sobre Produto Indus-trializado para as motos adquiridas por profissionais autônomos. DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 5-4-06

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDEEXPEDIENTE DO MÊS DE MARÇO DE 2006

Dia 31, 6ª-feira

10:00 HAMILTON CASARA (PSDB – RO)10:25 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PPS – MG)10:50 CABO JÚLIO (PMDB – MG)11:15 HUMBERTO MICHILES (PL – AM)11:40 LUIZ CARREIRA (PFL – BA)12:05 LAEL VARELLA (PFL – MG)12:30 ANN PONTES (PMDB – PA)

12:55 ANSELMO (PT – RO)13:20 PAULO LIMA (PMDB – SP)ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 2.258/99 – do Sr. Wilson Santos – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de realização de estudo prévio de auto-sustentabilidade para implan-tação de assentamentos em programas de reforma agrária e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO.

PROJETO DE LEI Nº 3.118/04 – do Sr. Paulo Bauer – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que “Regula o Programa do Seguro-Desemprego, o Abono Salarial, institui o Fundo de Amparo ao Tra-balhador – FAT, e dá outras providências.”, a fim de reduzir o período aquisitivo de acesso ao seguro de-semprego para os trabalhadores rurais ocupados em culturas sazonais”. (Apensados: PL 5332/2005 e PL 6271/2005) RELATOR: Deputado LEANDRO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 4.512/04 – do Sr. Vicentinho – que “institui Programa de Alimentação para os Tra-balhadores Rurais”. RELATOR: Deputado ALBERTO FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 4.984/05 – do Sr. Luiz Carreira – que “altera o art. 3º da Lei nº 10.200, de 14 de fever-eiro de 2001, que “acresce e altera dispositivos da Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, que institui a Cédula de Produto Rural, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LEONARDO VILELA.

PROJETO DE LEI Nº 5.137/05 – da Sra. Selma Schons – que “dispõe sobre a utilização de aerolevantamentos para fins de reforma agrária”. RELATOR: Deputado ALEXANDRE MAIA.

PROJETO DE LEI Nº 5.241/05 – do Sr. Carlos Willian – que “dispõe sobre a proibição da pesca comercial das espécies que especifica e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIRO CARNEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 5.746/05 – do Senado Federal – Marcelo Crivela – (PLS 19/2003) – que “altera o art.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16305

198 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que dispõe sobre o peso máximo que um trabalhador pode remover individualmente”. (Apensado: PL 6130/2005) RELATOR: Deputado ZONTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.234/05 – do Sr. Ivo José – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 8.171, de 17 de ja-neiro de 1991, que dispõe sobre a política agrícola, estabelecendo estímulos à recuperação de áreas de-gradadas pela exploração integrada da fruticultura e da apicultura”. RELATOR: Deputado OSVALDO COELHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.235/05 – do Sr. Osvaldo Biolchi – que “concede incentivo fiscal do Imposto de Renda para atividades hípicas”. RELATOR: Deputado POMPEO DE MATTOS.

PROJETO DE LEI Nº 6.278/05 – do Sr. Carlos Melles – que “altera a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, para acrescentar o § 2º no art. 2º, dispondo so-bre o financiamento das ações de vigilância sanitária, especificamente o controle de Zoonoses, em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastec-imento”. (Apensado: PL 6279/2005) RELATOR: Deputado MOACIR MICHELETTO.

PROJETO DE LEI Nº 6.318/05 – do Sr. Paulo Lima – que “estabelece a obrigatoriedade de utilização de estribos de segurança no emprego dos eqüídeos e demais animais de montaria”. RELATOR: Deputado ORLANDO DESCONSI.

PROJETO DE LEI Nº 6.468/05 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 517/2003) – que “dispõe sobre repactuação e alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, e dá outras providências”. (Apensado: PL 3290/2004) RELATOR: Deputado NÉLIO DIAS.

PROJETO DE LEI Nº 6.497/06 – do Sr. Luiz Bittencourt – que “concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados a máquinas, aparelhos, instrumentos e acessórios de uso agrícola”. RELATOR: Deputado HELENO SILVA.

PROJETO DE LEI Nº 6.528/06 – do Sr. Wellington Fa-gundes – que “dispõe sobre a criação do termo Agri-cultura Indígena”. RELATOR: Deputado DR. RODOLFO PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.553/06 – do Sr. Alberto Fraga – que “dispõe sobre a assistência ao pequeno produ-tor rural”. RELATOR: Deputado RONALDO CAIADO.

PROJETO DE LEI Nº 6.565/06 – do Sr. Osvaldo Coelho e outros – que “estabelece condições para financiamen-

tos ao amparo de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE, destinados a produtores rurais da região do semi-árido brasileiro”. RELATOR: Deputado IBERÊ FERREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.697/06 – da Sra. Luci Choinacki e outros – que “equipara a mulher que exerce ativi-dade pesqueira e marisqueira artesanal em regime de economia familiar ao pescador artesanal, para efeitos previdenciários e de seguro – desemprego, e altera o Decreto-Lei n° 221, de 1967 e as Leis n° 10.779, de 2003; 8.212, de 1991 e 8.213, de 1991”. RELATOR: Deputado ZONTA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-04-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.142/05 – do Sr. Inocêncio Oliveira – que “modifica o Art. 79 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971”. RELATOR: Deputado ZONTA.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-04-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.367/05 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “dispõe sobre requisitos e condições para realização de concursos ou promoções com fi-nalidade social realizados por quaisquer meios de comunicação”. RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-04-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.704/06 – do Senado Federal – (PLS 219/2004) – que “acrescenta § 3º ao art 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997, altera os incisos II e X do art. 6º e acrescenta o inciso XI ao art. 6º e o inciso XIV ao

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16306 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

art. 39, todos da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para proibir a cobrança do consumidor de serviços de telecomunicações que dêem suporte a serviços de valor adicionado cujo objeto seja a recepção de reclamações referentes a vícios ou defeitos em produtos ou serviços ou a prestação de informações sobre a utilização de produtos ou serviços”. (Apensados: PL 5786/2001 (Ap-ensados: PL 2542/2003, PL 3057/2004, PL 3543/2004, PL 3545/2004, PL 4276/2004 e PL 5337/2005) e PL 3811/2004 (Apensados: PL 4155/2004, PL 3812/2004, PL 4318/2004 (Apensado: PL 5533/2005), PL 4423/2004, PL 5853/2005, PL 5864/2005 e PL 6474/2006)) RELATOR: Deputado WALTER PINHEIRO.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridici-dade e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.507/06 – do Sr. Chico Sardelli – que “torna obrigatória a contratação de seguro de responsabilidade civil por parte de Tabeliães no exer-cício de sua profissão”. RELATOR: Deputado DARCI COELHO.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-04-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridici-dade e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.260/04 – do Sr. Sergio Caiado – que “dispõe sobre o prazo da liberação da alienação fiduciária de bens financiados”. RELATOR: Deputado PAES LANDIM. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-04-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 1.681/99 – do Sr. Arnaldo Faria de Sá – que “regula o exercício da Profissão de Técnico em Imobilização Ortopédica e dá outras Providências” RELATOR: Deputado CARLOS MOTA.

B – Da Análise da Constitucionalidade, Juridici-dade e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.886/01 – do Sr. Neiva Moreira – que “altera o § 4º do art. 43 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”. RELATOR: Deputado LUIZ PIAUHYLINO.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.065/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Estabelece normas para a realização de pro-moções em estabelecimentos destinados à venda de fármacos e derivados e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada SELMA SCHONS.

PROJETO DE LEI Nº 5.667/05 – do Sr. Ivo José – que “dispõe sobre a responsabilidade do fornecedor na prestação de assistência técnica durante o prazo de garantia de bens duráveis”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 6.481/06 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o artigo 5° da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985 – Lei da ação civil pública, e acrescenta inciso ao artigo 82 da Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor”. RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO.

PROJETO DE LEI Nº 6.562/06 – do Sr. José Carlos Machado – que “obriga as empresas prestadoras de serviços públicos a fornecerem a seus usuários cer-tidão de quitação anual de débitos”. RELATOR: Deputado ZÉ LIMA.

PROJETO DE LEI Nº 6.684/06 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 366/2004) – que “acrescenta inciso VI ao § 1º do art. 206 da Lei nº 10.406, de 10 de

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16307

janeiro de 2002 – Código Civil, a fim de estabelecer prazo prescricional para a cobrança de dívidas oriundas da prestação continuada de serviços públicos”. RELATOR: Deputado FERNANDO DE FABINHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.702/06 – do Sr. Dr. Rosinha – que “adiciona novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para fixar penalidade para as administradoras de cartão de crédito”. RELATOR: Deputado DIMAS RAMALHO.

PROJETO DE LEI Nº 6.721/06 – do Sr. Milton Monti – que “acrescenta o inciso XIII ao art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997”. RELATOR: Deputado MAX ROSENMANN.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-04-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.316/05 – da Sra. Socorro Gomes – que “acrescenta Inciso ao § 4º do art. 8º da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001”.

PROJETO DE LEI Nº 6.408/05 – do Sr. João Batis-ta – que “acrescenta dispositivo ao art. 41 da Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, (Estatuto da Cidade), para fixar diretriz aplicável aos planos de transporte urbano integrados”.

PROJETO DE LEI Nº 6.557/06 – do Sr. Marcos de Jesus – que “altera o art. 2º da Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, para acrescentar dispositivo que assegura às pes-soas portadoras de deficiência prioridade na aquisição de moradia própria em programas habitacionais públicos ou subsidiados com recursos públicos”.

PROJETO DE LEI Nº 6.625/06 – do Sr. Osório Adria-no – que “dispõe sobre o condomínio em “shopping-centers””.

PROJETO DE LEI Nº 6.675/06 – do Sr. Carlos Nader – que “tornam obrigatória a instalação de extintores de incêndio em entidades como orfanatos, creches, asilos e outros, em todo o Território Nacional”.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.265/02 – do Sr. Lincoln Portela – que “altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, excluindo os templos religiosos da exigência de estudo de impacto de vizinhança”. (Apensados: PL 1905/2003, PL 2865/2004, PL 5901/2005 e PL 6253/2005) RELATOR: Deputado PASTOR FRANKEMBERGEN.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 04-04-06

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.832/97 – do Sr. Enio Bacci – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de atendimento sem filas, nos órgãos e instituições públicas federais, es-taduais e municipais, inclusive instituições financeiras e dá outras providências”. (Apensados: PL 1137/1999, PL 2106/1999 e PL 4515/1998) RELATOR: Deputado MUSSA DEMES.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.690/03 – do Sr. Júnior Betão – que “dispõe sobre a redução da emissão de poluentes por ciclomotores, motociclos e veículos similares”. RELATOR: Deputado LUCIANO ZICA.

PROJETO DE LEI Nº 6.680/06 – do Senado Federal – Edison Lobão – (PLS 130/2002) – que “dispõe sobre a revitalização do rio Itapecuru”. RELATOR: Deputado GERVÁSIO SILVA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

Page 138: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

16308 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

PROJETO DE LEI Nº 5.972/05 – do Senado Federal -Teotonio Vilela Filho – (PLS 212/2002) – que “altera o art. 36 do Decreto-Lei nº 221, de 28 de fevereiro de 1967, que “dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e dá outras providências””. RELATOR: Deputado SARNEY FILHO.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-04-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.299/05 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “Destina recursos ao Fundo Peniten-ciário Nacional – FUNPEN”. RELATOR: Deputado JOSIAS QUINTAL.

PROJETO DE LEI Nº 6.325/05 – do Sr. Carlos Nader – que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de todos os veículos de comunicação de massa em todo o território nacional, tais como: jornais, revistas, rádio, televisão e outros, só poderão divulgar casos de seqüestro, quando autorizado pela família da vítima”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

PROJETO DE LEI Nº 6.326/05 – do Sr. Carlos Nader – que “Concede incentivo fiscal às empresas de todo o território nacional que firmarem convênios com os presídios para o emprego de mão-de-obra carcerária”. (Apensado: PL 6.629/06) RELATOR: Deputado PROFESSOR IRAPUAN TEIX-EIRA.

PROJETO DE LEI Nº 6.517/06 – da Sra. Laura Car-neiro – que “Dispõe sobre a obrigatoriedade de regis-tro, perante o órgão competente do Poder Executivo, dos nomes das pessoas que entrarem ou saírem do território nacional”. RELATOR: Deputado PAULO PIMENTA.

PROJETO DE LEI Nº 6.540/06 – do Sr. Jair Bolson-aro – que “Acrescenta o inciso XI ao art. 6º, da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe so-bre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RAUL JUNGMANN.

PROJETO DE LEI Nº 6.549/06 – do Sr. Fernando Estima – que “Modifica a redação do inciso III do art. 4º da Lei nº 10.826 de 22 de dezembro de 2003, dis-

pondo sobre a obrigatoriedade de exame psicológico periódico para registro de armas de fogo”. RELATOR: Deputado ALBERTO FRAGA.

PROJETO DE LEI Nº 6.563/06 – do Sr. Alberto Fraga – que “Altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, concedendo o porte de armas de fogo aos Oficiais de Justiça, aos Fiscais do Ibama e Fiscais do Trabalho”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.572/06 – do Sr. Alberto Fraga – que “Altera a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para permitir que os policiais sejam considerados aptos para exercer atividade de segurança privada, e autoriza o exercício da profissão de brigadista de incêndio por bombeiros militares ou policiais militares com espe-cialização em bombeiro”. RELATOR: Deputado JOSÉ OTÁVIO GERMANO.

PROJETO DE LEI Nº 6.582/06 – do Sr. Josias Quintal – que “Altera dispositivos da Lei nº 7.102, de 1983, que dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e fun-cionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores”. RELATOR: Deputado ARY KARA.

PROJETO DE LEI Nº 6.588/06 – do Senado Federal – Ro-dolpho Tourinho – (PLS 11/04) – que “Altera o art. 41 da Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal, para prever a interceptação de correspondência de presos condenados ou provisórios para fins de inves-tigação criminal ou de instrução processual penal”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS BISCAIA.

PROJETO DE LEI Nº 6.671/06 – do Sr. Jovino Cân-dido – que “Altera o art. 34 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976 e os arts. 46 e 48 da Lei nº 10.409, de 11 de janeiro de 2002”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.701/06 – do Sr. Vicentinho – que “Altera a Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, para permitir o reequipamento, treinamento e qualificação dos Corpos de Bombeiros voluntários nos municípios com recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 6.713/06 – do Sr. Renato Casa-grande – que “Dispõe sobre o sistema de segurança eletrônico, estabelecendo normas para as atividades desenvolvidas por empresas especializadas presta-doras de serviços e estabelecimentos privados, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado LINCOLN PORTELA.

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16309

PROJETO DE LEI Nº 6.762/06 – do Sr. Paulo Pimenta – que “Acrescenta inciso ao art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, incluindo os motoristas de táxi entre os beneficiários do porte de arma de fogo, renumera seus parágrafos e altera o § 2º”. RELATOR: Deputado JOSÉ EDUARDO CARDOZO.

PROJETO DE LEI Nº 6.768/06 – do Sr. Vicente Chelotti – que “Altera o art. 40 da Lei nº 6.368, de 21 de outubro de 1976, que dispõe sobre medidas de prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substân-cias entorpecentes ou que determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-04-06

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.602/06 – da Sra. Jandira Feghali – que “altera a Lei 9.434, de 04 fevereiro de 1997”. RELATORA: Deputada TETÉ BEZERRA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.030/03 – do Sr. Lobbe Neto – que “altera a redação dos arts. 4º e 5º da Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 1977”. RELATOR: Deputado AMAURI GASQUES.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.439/00 – do Sr. Cezar Schirmer – que “acrescenta inciso ao art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de

maio de 1990, a fim de permitir a movimentação da conta vinculada no FGTS para o pagamento do preço da aquisição de lote destinado à construção de moradia própria”. (Apen-sados: PL 3538/2000, PL 3580/2000, PL 3871/2000, PL 1992/2003, PL 4940/2005 e PL 6217/2005) RELATORA: Deputada DRA. CLAIR.

PROJETO DE LEI Nº 4.516/04 – do Sr. Bernardo Ariston – que “dispõe sobre a duração da jornada de trabalho dos Operadores de Telemarketing”. RELATOR: Deputado TARCÍSIO ZIMMERMANN.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 03/04/2006)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBERÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DE-STA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.070/05 – do Sr. Celso Rus-somanno – que “altera o Inciso III do art. 162 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro”. RELATOR: Deputado FRANCISCO APPIO.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 603, DE 1998, QUE “REVOGA O § 3º DO ART. 49 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS” (EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA ENFITEUSE AOS TERRENOS DE MARINHA SITUADOS NA FAIXA

DE SEGURANÇA NA ORLA MARÍTIMA).

AVISO

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 9ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 03-04-06

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 603/98 – da Sra. Laura Carneiro – que “revoga o § 3º do art. 49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”. RELATORA: Deputada TELMA DE SOUZA.

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16310 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº

4.530, DE 2004, DE AUTORIA DA COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A JUVENTUDE, QUE “APROVA

O PLANO NACIONAL DE JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

LOCAL: Auditório Nereu Ramos HORÁRIO: 09h

SEMINÁRIO

A – Seminário: 9h – Trabalho em Grupos nos Plenário das Comissões – Painel de Síntese e Transversalidade – Os grupos temáticos se reunirão em 05 grandes grupos, sendo:Grupo 01 – Emancipação Juvenil Incentivo permanente à educaçãoFormação para o trabalho e garantia de emprego e rendaGrupo 02 – Bem-estar juvenil Promover a saúde integral do jovemIncentivar o desporto, oportunizar o lazer e preservar o meio ambiente ecologicamente equilibradoGrupo 03 – Desenvolvimento da Cidadania e Orga-nização JuvenilFormação da cidadaniaProtagonismo e organização juvenilGrupo 04 – Apoio à Criatividade JuvenilEstímulo à produção cultural e acesso aos bens da culturaDesenvolvimento tecnológico e comunicaçãoGrupo 05 – Equidade de oportunidadesJovem índio e afro-descendenteJovem ruralJovem portador de deficiênciaJovem homossexualJovem MulherOs grupos 01, 02, 03 e 04 irão definir 20 (vinte) ações cada e o grupo 05 irá definir 50 ações.Os grupos terão um coordenador, um painelista e um relator.12h – Almoço14h – Auditório Nereu Ramos – Apresentação das con-clusões dos 05 Grupos Temáticos para o Plenário. 16h30 – Comentários do Relator em relação às pro-postas apresentadas17h – Encerramento

III – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 30/03/2006:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.145/2006

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática:

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 875/2006

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 876/2006

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 877/2006

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 878/2006

ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 879/2006

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.145/2006 PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.146/2006 PROJETO DE LEI Nº 2.600/2003 PROJETO DE LEI Nº 3.176/2004 PROJETO DE LEI Nº 6.745/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.785/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.788/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.793/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.799/2006 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 291/2006 PROJETO DE RESOLUÇÃO (CD) Nº 295/2006 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524/2006 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 526/2006

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio:

PROJETO DE LEI Nº 6.754/2006

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16311

PROJETO DE LEI Nº 6.792/2006 PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 340/2006

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI Nº 6.741/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.755/2006

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.146/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.787/2006

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 6.758/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.802/2006

Comissão de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público:

PROJETO DE LEI Nº 6.739/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.740/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.746/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.747/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.756/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.759/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.767/2006 PROJETO DE LEI Nº 6.770/2006

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 6.786/2006

(Encerra-se a sessão às 19 horas e 37 minutos.)

ERRATA

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16317

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALES-SANDRA CORDEIRO RIOS, ponto n. 3.755, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Ed-ição Eletrônica, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALEXAN-DRA ZABAN BITTENCOURT, ponto n. 5.560, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, da função comissionada de Chefe do Serviço de Controle e Sistematização das Questões de Ordem, FC-06, da Assessoria Técnico-Jurídica, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 15 de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUCIANA CÉSAR CORDEIRO COUTO, ponto n. 6.295, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Aferição de Resultados, FC-05, da Coor-denação de Divulgação, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUIS RENATO DIAS CASTRO, ponto n. 3.063, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Pa-drão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Arte, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MAR-CUS VINÍCIUS AFONSO DE ALMEIDA, ponto n. 6.567, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Es-pecial, Padrão 41, da função comissionada de Chefe

da Seção de Imagem Digital, FC-05, da Coordenação de Divulgação, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAULO CÉSAR PEREIRA DOS SANTOS, ponto n. 6.312, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Leg-islativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Arquivo, FC-05, da Coordenação da Rádio Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comu-nicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RE-NATA LIMA TORRES, ponto n. 5.804, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 31, da função comissionada de Chefe da Seção de Acompanhamento Gráfico, FC-05, da Co-ordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ROSALVA NUNES DA ROSA, ponto n. 6.607, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 41, da fun-ção comissionada de Chefe do Serviço de Redação e Revisão, FC-06, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VÂNIA MA-RIA DE CARVALHO ALVES, ponto n. 6.310, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe Especial, Padrão 45, da função comissionada de Chefe da Seção de Pauta, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comuni-cação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 1º de março do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, ALESSANDRA MAR-QUEZ ANSELMO, ponto n. 6.837, ocupante de cargo da

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16318 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 32, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Arquivo, FC-05, da Coordenação da Rádio Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 85, de 2 de abril de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, ALEXANDRA ZA-BAN BITTENCOURT, ponto n. 5.560, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Espe-cial, Padrão 30, para exercer, a partir de 15 de março do corrente ano, a função comissionada de Diretor da Coordenação de Apoio ao Plenário, FC-07, da Secre-taria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 92, de 2 de abril de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, CINTIA COSTA DE ABREU, ponto n. 6.743, ocupante de cargo da Cat-egoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 38, para ex-ercer, a partir de 15 de março do corrente ano, a fun-ção comissionada de Chefe do Serviço de Controle e Sistematização das Questões de Ordem, FC-06, da Assessoria Técnico-Jurídica, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, transformada pelo artigo 1º da Resolução n. 14, de 20 de novembro de 2003.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, JOÃO PITELLA JU-NIOR, ponto n. 6.851, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 31, para ex-ercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Pauta, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 105, de 7 de outubro de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, MALENA REHBEIN RODRIGUES, ponto n. 6.309, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe do Ser-viço de Redação e Revisão, FC-06, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da

Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 105, de 7 de outubro de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, MARIA CLARICE DE SIQUEIRA CABRAL DIAS, ponto n. 6.893, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 31, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Arte, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, transformada pelo parágrafo único do artigo 2º do Ato da Mesa n.105, de 07 de outubro de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, NATÁLIA REIS DO-EDERLEIN, ponto n. 6.580, ocupante de cargo da Cat-egoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 41, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Imagem Digital, FC-05, da Coordenação de Divulgação, da Sec-retaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 10, de 4 de março de 1999.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, PAULO CÉSAR PEREIRA DOS SANTOS, ponto n. 6.312, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe Especial, Padrão 45, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comissionada de Chefe da Seção de Aferição de Resultados, FC-05, da Coordenação de Divulgação, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 10, de 4 de março de 1999.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, RODRIGO BITTAR, ponto n. 6.899, ocupante de cargo da Categoria Fun-cional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 31, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a função comis-sionada de Chefe da Seção de Edição Eletrônica, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 105, de 7 de outubro de 1998.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução n. 21, de 4 de novembro de 1992, ROSALVA NUNES DA ROSA, ponto n. 6.607, ocupante de cargo da Cat-egoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 41, para exercer, a partir de 1º de março do corrente ano, a

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16319

função comissionada de Chefe da Seção de Acompan-hamento Gráfico, FC-05, da Coordenação do Jornal da Câmara dos Deputados, da Secretaria de Comuni-cação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 105, de 7 de outubro de 1998.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n. 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DEUSDETE FERNANDES DA SILVA, ponto n. 3.393, ocupante de cargo da Cat-egoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, substituto do Chefe da Seção de Policiamento No-turno – Turma C, FC-05, da Coordenação de Seguran-ça Orgânica, do Departamento de Polícia Legislativa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, no período de 16 a 18 de fevereiro do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EDILCE YURIE TSUBOI, ponto n. 6.794, ocupante de cargo da Categoria Fun-cional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Leg-islativa, Classe B, Padrão 37, 2ª substituta do Chefe da Seção de Revisão e Indexação, FC-05, da Coorde-nação de Publicações, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 28 de março do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRANCISCO DAS CHA-GAS SOUSA FILHO, ponto n. 2.998, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1º substituto do Chefe de Secretaria, FC-06, do Gabinete dos Suplentes dos Secretários, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 28 de março do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUZIMAR GOMES DE PAIVA, ponto n. 6.154, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documen-tação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta do Chefe da Seção de Revisão e Indexa-ção, FC-05, da Coordenação de Publicações, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 28 de março do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SILVIA MUGNATTO MACEDO, ponto n. 6.860, ocupante de cargo da Cat-egoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição

Técnico em Comunicação Social, Classe A, Padrão 31, 1ª substituta da Chefe da Seção de Rádio de Plenário e Comissões, FC-05, da Coordenação da Rádio Câ-mara dos Deputados, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, em seus impedimentos eventuais, a partir de 27 de março do corrente ano.

DESIGNAR, na forma do artigo 38 da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, STEPHANIA MARIA DE SOUZA, ponto n. 6.144, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Documentação e Informação Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, 1ª substituta da Chefe da Seção de Referên-cia, FC-05, da Coordenação de Biblioteca, do Centro de Documentação e Informação, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, em seus impedimentos even-tuais, a partir de 20 de março do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALINE MIQUELOTTI ROLO, ponto n.º 116.631, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto B, CNE-11, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Par-tido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANTONIO ALBERTO ALCANTARA COSTA, ponto n.º 114.148, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce na Coordenação de Regis-tro Funcional, do Departamento de Pessoal.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CACILDA DE OLIVEIRA CHEQUER, ponto n.º 111.382, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto B, CNE-10, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Socialista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CE-CILIA QUEIROZ MONTEIRO, ponto n.º 112.142, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto C, CNE-12, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Dep-utados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CLE-BER ZUMBA DE SOUZA, ponto n.º 114.241, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad-junto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara

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16320 Sexta-feira 31 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2006

dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DJEN-ANE VALE DE PAULA, ponto n.º 113.973, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Progressista.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DO-NIS SANTA ROSA, ponto n.º 113.047, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Par-tido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, in-ciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELISE GEROMEL BEZERRA DE MENEZES, ponto n.º 116.102, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FÁTI-MA APARECIDA CARDIAS DORNELLES, ponto n.º 116.423, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FELIPE TIAGO SOBRINHO RODRIGUES, ponto n.º 118.026, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FLA-VIA GONÇALVES DE QUEIROZ, ponto n.º 115.685, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Par-tido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRAN-CISCO SALES PINTO, ponto n.º 115.415, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Ad-junto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GRA-ZIELLE CRISTINA DE SOUSA MARTINS, ponto n.º

117.264, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, in-ciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSÉ SOLON DE OLIVEIRA BRAGA FILHO, ponto n.º 116.801, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto B, CNE-10, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LU-CIANA FERNANDES BEIRO, ponto n.º 112.866, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUCIANO PALMA DE AZEVEDO, ponto n.º 117.524, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputa-dos, que exercia no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secretários, a partir de 28 de março do corrente ano.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, in-ciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MARILENE CONCEIÇÃO CARDOSO FURTADO, ponto n.º 113.479, do cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, MÔNICA MARIA COELHO DE MELO ALVES, ponto n.º 116.913, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabi-nete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, OSMAR LOPES DE MORAES, ponto n. 2.361, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, do cargo em comissão de As-sistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RA-PHAEL DE ALMEIDA LIMA, ponto n.º 117.242, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara

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Março de 2006 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 31 16321

dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

EXONERAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RODRI-GO ROCHA PAVAN DA SILVA, ponto n.º 115.890, do cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exerce no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa n.º 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, CÉSAR AUGUSTO VAGNER para exercer, no Gabinete do Terceiro Suplente dos Secre-tários, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 77, de 11 de dezembro de 1997, combinado com o Ato da Mesa n. 1, de 24 de fevereiro de 1999.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, DJENANE VALE DE PAULA para exercer, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Coordenação de Comissões Permanentes, do Departamento de Comissões, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do

Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo artigo 1º do Ato da Mesa n. 37, de 30 de maio de 2000.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, DONIS SANTA ROSA para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Trabalhista Brasileiro, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 43, de 29 de abril de 2004, convalidado pelo artigo 6º da Resolução n. 26, de 13 de maio de 2004.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, JOSÉ RIBAMAR DE ASSUNÇÃO FILHO para exercer, na Coordenação de Registro Funcional, do Departamento de Pessoal, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto C, CNE-13, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, remanejado pelo Ato da Mesa n. 52, de 7 de fevereiro de 2001, e pelo parágrafo único do artigo 5º do Ato da Mesa n. 27, de 20 de agosto de 2003.

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei n.º 8.112, de 1990, VANIZIA MARQUES DE FREITAS para exercer, no Gabinete do Líder do Partido Pro-gressista, o cargo em comissão de Assessor Técnico Adjunto D, CNE-14, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, criado pelo Ato da Mesa n. 43, de 29 de abril de 2004, convalidado pelo artigo 6º da Res-olução n. 26, de 13 de maio de 2004.

Câmara dos Deputados, 30 de março de 2006. – Deputado Aldo Rebelo, Presidente.

PORTARIA

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MESA DIRETORAPresidente:ALDO REBELO - PCdoB - SP1º Vice-Presidente:JOSÉ THOMAZ NONÔ - PFL - AL2º Vice-Presidente:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PL - PE2º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO3º Secretário:EDUARDO GOMES - PSDB - TO4º Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL1º Suplente de Secretário:GIVALDO CARIMBÃO - PSB - AL2º Suplente de Secretário:JORGE ALBERTO - PMDB - SE3º Suplente de Secretário:GERALDO RESENDE - PPS - MS4º Suplente de Secretário:MÁRIO HERINGER - PDT - MG

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: HENRIQUE FONTANA

Vice-Líderes:Colombo, Iara Bernardi, João Grandão, Jorge Bittar, JoséEduardo Cardozo, Luciano Zica, Luiz Alberto, Luiz EduardoGreenhalgh, Luiz Sérgio, Neyde Aparecida, Odair Cunha, Telmade Souza, Terezinha Fernandes, Vignatti, Zezéu Ribeiro, ZicoBronzeado, José Mentor, Vicentinho, Wasny de Roure, RicardoBerzoini e Fernando Ferro.

PMDBLíder:

PFLLíder: RODRIGO MAIA

Vice-Líderes:Roberto Brant (1º Vice), Kátia Abreu, Luiz Carlos Santos, JoséRocha, Antonio Carlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni,Pauderney Avelino, José Carlos Machado, Moroni Torgan,Corauci Sobrinho, Félix Mendonça, Júlio Cesar, Gervásio Silva,Alberto Fraga, Murilo Zauith, Nice Lobão e Ronaldo Caiado.

PSDBLíder: JUTAHY JUNIOR

Vice-Líderes:Bismarck Maia (1º Vice), Ronaldo Dimas, Antonio Carlos MendesThame, Antonio Carlos Pannunzio, Eduardo Barbosa, NilsonPinto, Zulaiê Cobra, Júlio Redecker, Alberto Goldman, PauloBauer, Bosco Costa, Thelma de Oliveira, Gonzaga Mota eLeonardo Vilela.

PPLíder: MÁRIO NEGROMONTE

Vice-Líderes:Benedito de Lira (1º Vice), Nélio Dias, Feu Rosa, Romel Anizio,João Pizzolatti, Francisco Dornelles, Francisco Appio, RobertoBalestra, Julio Lopes, Darci Coelho, Antonio Cruz, ProfessorIrapuan Teixeira e Lino Rossi.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Luiz Antonio Fleury (1º Vice), Ricarte de Freitas, Arnaldo Faria de

Sá, Nelson Marquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, PastorReinaldo, Paes Landim, Jackson Barreto, Elaine Costa(Licenciado) e Jovair Arantes.

PLLíder: LUCIANO CASTRO

Vice-Líderes:José Carlos Araújo (1º Vice), Almir Sá, Lincoln Portela, SandroMabel, Giacobo, Humberto Michiles, Coronel Alves, Milton Monti eReinaldo Betão.

PSBLíder: PAULO BALTAZAR

Vice-Líderes:Dr. Ribamar Alves (1º Vice), Alexandre Cardoso, Luiza Erundina,Marcondes Gadelha, Mário Assad Júnior, Renato Casagrande eSandra Rosado.

PDTLíder: MIRO TEIXEIRA

Vice-Líderes:Álvaro Dias (1º Vice), Manato, Pompeo de Mattos, João Fontes,André Figueiredo e Edmundo Galdino.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Rogério Teófilo (1º Vice), Raul Jungmann, Cláudio Magrão eColbert Martins.

PCdoBLíder: INÁCIO ARRUDA

Vice-Líderes:Jamil Murad e Perpétua Almeida.

PVLíder: SARNEY FILHO

Vice-Líderes:Chico Sardelli e Leonardo Mattos.

PSOLLíder: IVAN VALENTE

Vice-Líderes:João Alfredo (1º Vice) e Maninha.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Zequinha Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

PMRRepr.:

PTCRepr.: CARLOS WILLIAN

Liderança do GovernoLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PTBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PSBPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáBadu Picanço - PLCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PFLDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBEvandro Milhomen - PCdoBGervásio Oliveira - PMDBHélio Esteves - PT

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - PSOLJader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBRaimundo Santos - PLSocorro Gomes - PCdoBVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PMDBPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPAnselmo - PTEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSDBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNatan Donadon - PMDBNilton Capixaba - PTB

AcreChicão Brígido - PMDBHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PPJúnior Betão - PLNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBZico Bronzeado - PT

TocantinsAna Alencar - PSDBDarci Coelho - PPEdmundo Galdino - PDTKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAlbérico Filho - PMDBAntonio Joaquim - PSDBCésar Bandeira - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNeiva Moreira - PDTNice Lobão - PFLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PDT

CearáAlmeida de Jesus - PLAndré Figueiredo - PDTAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBEunício Oliveira - PMDBGonzaga Mota - PSDBInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PSOLJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PSDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PSBCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTBetinho Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBIberê Ferreira - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PSDBBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDomiciano Cabral - PSDB

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Enivaldo Ribeiro - PPLúcia Braga - PMDBLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PSBPhilemon Rodrigues - PTBRonaldo Cunha Lima - PSDBWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Batata - PFLCarlos Eduardo Cadoca - PMDBEduardo Campos - PSBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PLJoaquim Francisco - PFLJoel de Hollanda - PFLJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PDTMarcos de Jesus - PFLMaurício Rands - PTOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - PFLSalatiel Carvalho - PFL

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLMaurício Quintella Lessa - PDTOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLJackson Barreto - PTBJoão Fontes - PDTJorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFLMendonça Prado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFLJoão Almeida - PSDB

João Carlos Bacelar - PLJoão Leão - PPJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PSCNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PMDBReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAlexandre Maia - PMDBAna Guerra - PTAracely de Paula - PLBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PMDBCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PSBCarlos Willian - PTCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PTBCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PPSEdmar Moreira - PFLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIbrahim Abi-ackel - PPIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PSBJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PSBLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário Assad Júnior - PSBMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PT

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Roberto Brant - PFLRomel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBSérgio Miranda - PDTVadinho Baião - PTVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PV

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJair de Oliveira - PMDBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAldir Cabral - PFLAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PFLAndré Costa - PDTAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLDeley - PSCDr. Heleno - PSCEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBFernando Gabeira - PVFernando Gonçalves - PTBFernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPFred Kohler - PMDBItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PPJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSBJorge Bittar - PTJosé Divino - PMRJosias Quintal - PSBJuíza Denise Frossard - PPSJulio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMiro Teixeira - PDTMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLReinaldo Gripp - PLRenato Cozzolino - PDTRodrigo Maia - PFLRonaldo Cezar Coelho - PSDBSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMR

São PauloAlberto Goldman - PSDBAldo Rebelo - PCdoBAmauri Gasques - PLAngela Guadagnin - PT

Antonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBAry Kara - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPChico Sardelli - PVCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PMDBDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDurval Orlato - PTEdinho Montemor - PSBEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAFernando Estima - PPSGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PSOLJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PTBJoão Batista - PPJoão Herrmann Neto - PDTJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Barbieri - PMDBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PPMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PSOLPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Berzoini - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLSalvador Zimbaldi - PSBSilvio Torres - PSDBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Barelli - PSDBWanderval Santos - PLXico Graziano - PSDBZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCelcita Pinheiro - PFLLino Rossi - PP

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Pedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDBWellington Fagundes - PL

Distrito FederalAlberto Fraga - PFLJorge Pinheiro - PLManinha - PSOLOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBVicente Chelotti - PMDBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PPSAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PMDBAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLClaudio Rorato - PMDBColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBRicardo Barros - PPSelma Schons - PT

Takayama - PMDBVitorassi - PT

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdinho Bez - PMDBEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PFLJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PSDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Otávio Germano - PPJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcísio Zimmermann - PTWilson Cignachi - PMDBYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (PFL)1º Vice-Presidente: Osvaldo Coelho (PFL)2º Vice-Presidente: João Grandão (PT)3º Vice-Presidente: Francisco Turra (PP)Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Luci ChoinackiAnselmo Neyde AparecidaAssis Miguel do Couto Odair CunhaJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Vander LoubetOrlando Desconsi Vignatti

PMDBAlexandre Maia Darcísio PerondiLeandro Vilela Eliseu PadilhaMoacir Micheletto Jorge AlbertoOdílio Balbinotti vaga do PTB 3 vagasWaldemir MokaZé Gerardo1 vaga

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Alberto FragaCarlos Batata vaga do PSOL Betinho Rosado vaga do PSOL

Eduardo Sciarra Carlos MellesEnéas vaga do PC do B Félix MendonçaJairo Carneiro Ivan RanzolinKátia Abreu vaga do PV Lael Varella vaga do PC do B

Onyx Lorenzoni vaga do PSC (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo CoelhoRonaldo Caiado

PSDBLeonardo Vilela Anivaldo ValeXico Graziano Antonio Carlos Mendes Thame(Dep. do PP ocupa a vaga) Júlio Redecker(Dep. do PP ocupa a vaga) Julio Semeghini

PPCleonâncio Fonseca vaga do PSDB Darci CoelhoDilceu Sperafico vaga do PSDB Enivaldo Ribeiro vaga do PSC

Francisco Turra Érico RibeiroLuis Carlos Heinze Ricardo BarrosNélio Dias Zé LimaRoberto Balestra vaga do PTB

ZontaPTB

Carlos Dunga Enio Tatico(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Josué Bengtson(Dep. do PP ocupa a vaga) Nelson Marquezelli

PLAlmir Sá Maurício RabeloHeleno Silva Wellington FagundesJoão Carlos Bacelar 1 vaga

PSBIberê Ferreira Sandra RosadoLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Edmundo GaldinoPompeo de Mattos Enio Bacci

PPSCezar Silvestri Airton Roveda

Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PV(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Edson Duarte

PSOL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PL)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente: Maria Helena (PSB)Titulares Suplentes

PTZé Geraldo AnselmoZico Bronzeado Eduardo Valverde1 vaga Nilson Mourão

PMDBAnn Pontes Átila LinsLupércio Ramos Gervásio OliveiraMarinha Raupp 1 vagaNatan Donadon vaga do PTB

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PL ocupa a vaga) Júlio Cesar(Dep. do PSC ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Joaquim Anivaldo Vale(Dep. do PL ocupa a vaga) Hamilton Casara vaga do PP

Zenaldo CoutinhoPP

Agnaldo Muniz Suely CamposCarlos Souza (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTB(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Alceste Almeida(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PLLuciano Castro vaga do Bloco PFL, PRONA Almir Sá vaga do Bloco PFL, PRONA

Miguel de Souza Júnior BetãoWanderval Santos vaga do PSDB Raimundo SantosWellington Fagundes

PSBMaria Helena 1 vaga

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PPS1 vaga 1 vaga

PCdoBPerpétua Almeida vaga do PTB Socorro Gomes vaga do Bloco PFL, PRONA

Vanessa Grazziotin vaga do PTB

PSCZequinha Marinho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Nilza Maria Ferreira AlvesLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Vic Pires Franco (PFL)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Jorge Bittar (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT

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Durval Orlato vaga do PDT Angela GuadagninJorge Bittar Fernando FerroMariângela Duarte Guilherme MenezesWalter Pinheiro Josias Gomes(Dep. do PP ocupa a vaga) Vicentinho(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PDT Eduardo CunhaAníbal Gomes Henrique Eduardo Alves

Eunício Oliveira(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Gilberto Nascimento 3 vagasJader BarbalhoMarcelo BarbieriPedro Irujo vaga do PT

Wilson SantiagoBloco PFL, PRONA

Almir Moura vaga do PTB Aldir CabralCorauci Sobrinho César Bandeira vaga do PMDB

Davi Alcolumbre Eduardo SciarraFábio Souto Marcos de JesusJosé Mendonça Bezerra Murilo ZauithJosé Rocha vaga do PSC Robson TumaJúlio Cesar vaga do PTB

Vic Pires FrancoPSDB

Alberto Goldman João CasteloGustavo Fruet Lobbe NetoJulio Semeghini Manoel SalvianoNarcio Rodrigues Professora Raquel Teixeira

PPJoão Batista Antonio CruzLino Rossi vaga do PT Francisco GarciaMarcos Abramo Romel AnizioRicardo Barros Vanderlei AssisSandes Júnior

PTBSilas Câmara Arnon Bezerra(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Iris Simões

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Philemon Rodrigues

PLBadu Picanço Almeida de JesusCarlos Nader Amauri GasquesMaurício Rabelo vaga do PT Remi TrintaRaimundo Santos

PSBJoão Mendes de Jesus Ariosto HolandaLuiza Erundina Mário Assad Júnior

Salvador Zimbaldi vaga do PT

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Ademir Camilo(Dep. do PT ocupa a vaga) Luiz Piauhylino

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PSOLOrlando Fantazzini Ivan Valente

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Sigmaringa Seixas (PT)1º Vice-Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Antônio Carlos BiffiJoão Paulo Cunha Carlos AbicalilJosé Eduardo Cardozo Devanir RibeiroLuiz Couto Fátima BezerraMaurício Rands Iara BernardiNelson Pellegrino Iriny LopesOdair Cunha José MentorRicardo Berzoini José PimentelRubens Otoni Luciano ZicaSigmaringa Seixas Luiz Eduardo Greenhalgh

PMDBAsdrubal Bentes Cabo JúlioCezar Schirmer Leonardo PiccianiClaudio Rorato Mauro BenevidesMaria Lúcia Cardoso Paulo AfonsoMendes Ribeiro Filho 6 vagasMichel TemerNelson TradOsmar SerraglioPaulo Lima(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula vaga do PP Almir MouraAntonio Carlos Magalhães Neto Coriolano SalesEdmar Moreira EnéasIvan Ranzolin vaga do PSC Laura CarneiroLuiz Carlos Santos Moroni TorganMendonça Prado Onyx LorenzoniNey Lopes Pauderney AvelinoPaulo Magalhães Vic Pires FrancoRoberto MagalhãesRobson TumaVilmar Rocha vaga do PSOL

PSDB

Bosco CostaAntonio Carlos

PannunzioJoão Almeida Bonifácio de AndradaJoão Campos vaga do PP Carlos SampaioVicente Arruda Custódio MattosZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Léo Alcântara1 vaga

PPDarci Coelho Agnaldo MunizJair Bolsonaro Celso RussomannoProfessor Irapuan Teixeira Ibrahim Abi-ackel(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

José Otávio Germano

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Marcos Abramo1 vaga Sandes Júnior

PTBEdna Macedo Ary KaraJefferson Campos Cleuber CarneiroJoão Lyra Enio TaticoPaes Landim Jackson BarretoVicente Cascione Luiz Antonio Fleury

PLAlmeida de Jesus Coronel AlvesHumberto Michiles GiacoboNeucimar Fraga Jaime Martins1 vaga José Carlos Araújo

PSB

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Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da

SilvaCarlos Mota Marcondes GadelhaSandra Rosado Pastor Francisco Olímpio

PDTLuiz Piauhylino vaga do PMDB João FontesSérgio Miranda Severiano AlvesWagner Lago

PPSColbert Martins Dr. Francisco GonçalvesRoberto Freire Fernando Coruja

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Chico Alencar

PSC(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Pastor Amarildo

PMRJosé Divino Vieira ReisSecretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Iris Simões (PTB)1º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAna Guerra João GrandãoSelma Schons Maria do Carmo Lara2 vagas Simplício Mário

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBGervásio Oliveira Leandro Vilela vaga do PPS

Nelson Bornier Max RosenmannPastor Pedro Ribeiro Paulo Lima

1 vagaBloco PFL, PRONA

Marcelo Guimarães Filho Fernando de FabinhoRobério Nunes Kátia Abreu(Dep. do PTB ocupa a vaga) Mussa Demes

PSDBCarlos Sampaio Vicente Arruda(Dep. do PTB ocupa a vaga) Yeda Crusius

PPAntonio Cruz Julio Lopes

Celso Russomanno(Dep. do PTB ocupa a

vaga)Zé Lima vaga do PL

PTBIris Simões Alex CanzianiJonival Lucas Junior Neuton LimaLuiz Antonio Fleury vaga do Bloco PFL, PRONA Paes Landim vaga do PL

Osmânio Pereira vaga do PSDB Ricardo Izar vaga do PT

Sandro Matos vaga do PP

PLJosé Carlos Araújo Reinaldo Betão

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSB

Júlio Delgado Givaldo CarimbãoPDT

Renato Cozzolino Enio BacciPPS

Dimas Ramalho(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)1º Vice-Presidente: Júlio Redecker (PSDB)2º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Marquezelli (PTB)Titulares Suplentes

PTJorge Boeira Carlito MerssReginaldo Lopes Jorge Bittar1 vaga Rubens Otoni

PMDBBernardo Ariston Alexandre Maia

Delfim Netto(Dep. do PTB ocupa a

vaga)Edson Ezequiel 1 vaga

Bloco PFL, PRONAFernando de Fabinho Davi AlcolumbreJoaquim Francisco Gerson GabrielliOsório Adriano vaga do PL

PSDBAna Alencar vaga do PDT Gonzaga MotaAnivaldo Vale Yeda CrusiusJúlio RedeckerLéo Alcântara vaga do PP

Ronaldo Dimas vaga do PSB

PPIldeu Araujo Dr. Benedito Dias(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vadão Gomes

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro

Romeu Queiroz vaga do PMDB

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

Reinaldo Betão vaga do PSB

Sandro MabelPSB

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a

vaga)PDT

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André FigueiredoPTC

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: João Leão (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Titulares Suplentes

PTMaria do Carmo Lara João MagnoZezéu Ribeiro Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Vitorassi

PMDBLúcia Braga Zé Gerardo(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

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1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Laura Carneiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PCdoB ocupa avaga)

(Dep. do PL ocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSDB

Custódio Mattos Domiciano Cabral1 vaga Gustavo Fruet

PPBenedito de Lira vaga do PMDB João PizzolattiJoão Leão Márcio Reinaldo MoreiraJoão Tota vaga do PT Nelson Meurer vaga do PTB

Julio Lopes vaga do PL

Romel AnizioPTB

Jackson Barreto Pastor FrankembergenJosé Chaves (Dep. do PP ocupa a vaga)

PL(Dep. do PP ocupa a vaga) Chico da Princesa

Paulo Gouvêa vaga do PMDB

Wellington Roberto vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBBarbosa Neto B. Sá

PDTEdmundo Galdino Wagner Lago

PCdoBInácio Arruda vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCosta Ferreira vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Romulo de Sousa MesquitaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)1º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Reinaldo Betão (PL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes vaga do PMDB Adão PrettoLuci Choinacki Ana GuerraLuiz Alberto Luiz CoutoLuiz Eduardo Greenhalgh Maria do Rosário vaga do PP

Nelson Pellegrino vaga do PDT

PMDB(Dep. do PT ocupa avaga)

Nelson Trad

2 vagas (Dep. do PPS ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONA2 vagas Elimar Máximo Damasceno

Jairo Carneiro vaga do PP

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PSDB

Átila Lira João Almeida(Dep. do PV ocupa avaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

PP

Nilton Baiano(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)1 vaga (Dep. do PT ocupa a vaga)

PTBPastor Reinaldo Vicente Cascione

PLReinaldo Betão Heleno Silva

PSBPaulo Baltazar (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PDTNeiva Moreira (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSC(Dep. do PSOL ocupa avaga)

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMRVieira Reis José Divino

PPSGeraldo Thadeu vaga do PMDB

PCdoBDaniel Almeida vaga do PSB

Perpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Jovino Cândido vaga do PSDB

PSOLJoão Alfredo vaga do PSC Orlando Fantazzini vaga do PSC

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Neyde Aparecida (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi vaga do PL Assis Miguel do CoutoCarlos Abicalil Gilmar MachadoColombo Nazareno FontelesFátima Bezerra vaga do PMDB Walter PinheiroHenrique Afonso vaga do PP 1 vagaIara Bernardi vaga do PL

Maria do RosárioNeyde AparecidaPaulo Delgado vaga do PTB

Paulo Rubem SantiagoProfessor Luizinho vaga do PP

PMDBEdison Andrino Osmar SerraglioGastão Vieira Wilson CignachiOsvaldo Biolchi 3 vagas(Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro Corauci SobrinhoCésar Bandeira Joel de HollandaMurilo Zauith Ney LopesNice Lobão Osvaldo Coelho vaga do PPS

Paulo MagalhãesPSDB

Bonifácio de Andrada vaga do PP Átila LiraLobbe Neto Itamar SerpaNilson Pinto Rafael GuerraProfessora Raquel Teixeira

PP(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Linhares(Dep. do PT ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira(Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PTBEduardo Seabra Fernando GonçalvesRicardo Izar Jonival Lucas Junior(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga

PL(Dep. do PT ocupa a vaga) Carlos Nader(Dep. do PT ocupa a vaga) Milton Monti

PSBAriosto Holanda Renato Casagrande(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

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PDTMaurício Quintella Lessa vaga do

PMDB Álvaro Dias

Severiano AlvesPPS

Rogério Teófilo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PC do B

Alice Portugal Evandro MilhomenPV

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar Luciana GenroIvan Valente vaga do PV

PSCCosta Ferreira vaga do PSB Dr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Dra. ClairJosé Pimentel João Paulo CunhaVignatti Jorge BoeiraVirgílio Guimarães Paulo Rubem SantiagoWasny de Roure Ricardo Berzoini

PMDBEduardo Cunha Delfim NettoGeddel Vieira Lima Michel TemerJoão Magalhães vaga do PP Nelson BornierMarcelino Fraga vaga do PDT 2 vagasMax Rosenmann vaga do PSB

Moreira FrancoPaulo AfonsoPedro Novais

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Eliseu Resende vaga do PC do B

Félix Mendonça vaga do PL Júlio CesarJosé Carlos Machado vaga do PL Luiz CarreiraMussa Demes vaga do PC do B Mendonça PradoPauderney Avelino Osório AdrianoRoberto Brant1 vaga

PSDBAntonio Cambraia vaga do PTB Custódio MattosGonzaga Mota Julio SemeghiniLuiz Carlos Hauly Walter BarelliSilvio Torres 1 vagaYeda Crusius

PPEnivaldo Ribeiro Benedito de LiraFrancisco Dornelles Carlos Souza vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Luis Carlos HeinzeZonta

PTBArmando Monteiro Eduardo Seabra(Dep. do PSDB ocupa a vaga) José Militão1 vaga (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Humberto Michiles

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSBRenato Casagrande Beto Albuquerque(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) André Figueiredo vaga do PTB

Sérgio MirandaPPS

Fernando Coruja Nelson ProençaPC do B

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PVVittorio Medioli (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSOL(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do PSOL

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Alberto Fraga (PFL)3º Vice-Presidente: Simplício Mário (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Mentor Reginaldo LopesSimplício Mário Sigmaringa SeixasVander Loubet Terezinha Fernandes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Wasny de Roure

PMDBAlexandre Santos Almerinda de CarvalhoFernando Lopes vaga do PT João MagalhãesFred Kohler 1 vagaJoão Correia vaga do PTB

Mauro BenevidesOlavo Calheiros vaga do PDT

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga José Carlos MachadoAldir Cabral vaga do PL Salatiel Carvalho(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Paes Luiz Carlos HaulyManoel Salviano vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaPaulo Bauer

PPFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiMárcio Reinaldo Moreira Nélio Dias

PTBRomeu Queiroz (Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Wellington Roberto

1 vaga 1 vagaPSB

Isaías Silvestre Barbosa NetoJosias Quintal vaga do Bloco PFL, PRONA

PDT

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)Maurício Quintella Lessa vaga do

PTB

Renato CozzolinoPPS

Juíza Denise Frossard 1 vagaSecretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161

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Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Geraldo Thadeu (PPS)1º Vice-Presidente: Fernando Estima (PPS)2º Vice-Presidente: Paulo Gouvêa (PL)3º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)Titulares Suplentes

PTAna Guerra César MedeirosCarlos Abicalil Fátima BezerraDra. Clair Fernando FerroLeonardo Monteiro vaga do PDT

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasFernando DinizOlavo Calheiros

Bloco PFL, PRONAMendonça Prado 2 vagas1 vaga

PSDBAntonio Joaquim 2 vagas1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PTBPastor Reinaldo Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PLPaulo Gouvêa Jaime Martins

PSBLuiza Erundina 1 vaga

PDT(Dep. do PT ocupa a vaga) Neiva Moreira

PPSFernando Estima vaga do PTB 1 vagaGeraldo ThadeuSecretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Luiz Carreira (PFL)1º Vice-Presidente: Gervásio Silva (PFL)2º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)3º Vice-Presidente: Jorge Pinheiro (PL)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Henrique AfonsoLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuciano Zica Mauro Passos

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga) Max Rosenmann2 vagas (Dep. do PL ocupa a vaga)

1 vagaBloco PFL, PRONA

Gervásio Silva José Carlos Aleluia vaga do PSC

Luiz Carreira (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PV ocupa a vaga) 2 vagas

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Affonso CamargoHamilton Casara Xico Graziano

PP(Dep. do PV ocupa a vaga) Roberto Balestra(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB

Neuton Lima João LyraSandro Matos vaga do PMDB

PLJorge Pinheiro Badu Picanço vaga do PMDB

Oliveira Filho vaga do PP Luciano CastroPSB

Givaldo Carimbão Jorge GomesPDT

1 vaga 1 vagaPSC

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PV

Edson Duarte vaga do PP Fernando Gabeira vaga do PP

Sarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLBabá vaga do PSC João Alfredo vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Carlos Alberto Leréia (PSDB)1º Vice-Presidente: Ronaldo Cezar Coelho (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: João Pizzolatti (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Ivo JoséFernando Ferro João MagnoHélio Esteves Luiz BassumaMauro Passos Walter PinheiroTerezinha Fernandes Zé Geraldo

PMDBAlbérico Filho Edinho BezMarcelo Castro Marcello SiqueiraRose de Freitas Marinha RauppTakayama Mauro Lopes1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Aroldo CedrazGerson Gabrielli Carlos Batata(Dep. do PSC ocupa a vaga) Gervásio Silva1 vaga Luiz Carlos Santos

PSDBCarlos Alberto Leréia João AlmeidaHelenildo Ribeiro vaga do PP Paulo BauerNicias Ribeiro vaga do PDT Ronaldo DimasPaulo FeijóRonaldo Cezar Coelho

PPJoão Pizzolatti Francisco AppioNelson Meurer Romel AnizioVadão Gomes vaga do PL 1 vaga(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PTBMarcus Vicente Pastor ReinaldoTatico 1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Aracely de Paula(Dep. do PP ocupa a vaga) Miguel de Souza

PSBB. Sá Edinho MontemorSalvador Zimbaldi Josias Quintal

PDT(Dep. do PSDB ocupa a vaga) André Costa

PPSAirton Roveda Fernando Estima

PC do B

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Evandro Milhomen Inácio ArrudaPSOL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a

vaga)PSC

Dr. Heleno vaga do Bloco PFL, PRONA Deley vaga do PSOL

Pastor Amarildo vaga do PSOL

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente: André Costa (PDT)2º Vice-Presidente: João Castelo (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PFL)Titulares Suplentes

PTJoão Magno Dr. RosinhaLuiz Sérgio Leonardo MonteiroNilson Mourão Mariângela DuartePaulo Pimenta Paulo Delgado(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zico Bronzeado

PMDBAndré Zacharow Edison AndrinoÁtila Lins Moreira Franco

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz André de PaulaCarlos Melles vaga do PL Antonio Carlos Magalhães NetoClaudio Cajado Jairo CarneiroFrancisco Rodrigues Roberto BrantMarcos de Jesus Vilmar Rocha vaga do PL

Salatiel Carvalho vaga do PPS Zelinda Novaes vaga do PMDB

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Alberto GoldmanItamar Serpa Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Zulaiê CobraSebastião Madeira vaga do PL

PPFeu Rosa Francisco DornellesReginaldo Germano Francisco Turra(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Jair Bolsonaro

PTBAlceste Almeida Jefferson CamposArnon Bezerra José ChavesPastor Frankembergen vaga do PT

PL(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

João Carlos Bacelar

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSB

Eduardo Campos vaga do PMDB Alexandre CardosoJoão Paulo Gomes da Silva Júlio DelgadoMarcondes Gadelha

PDTAlceu Collares (Dep. do PSOL ocupa a vaga)André Costa vaga do PMDB

João Herrmann Neto vaga do PMDB

PPS(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Rogério Teófilo

PC do BSocorro Gomes Renildo Calheiros

PVFernando Gabeira Vittorio Medioli

PSOLManinha vaga do PP Babá vaga do PDT

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)3º Vice-Presidente: Ademir Camilo (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Assis Miguel do CoutoJosé Eduardo Cardozo Hélio EstevesPaulo Pimenta Luiz Alberto

PMDBCabo Júlio Gilberto NascimentoVicente Chelotti Mendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga Edmar MoreiraMoroni Torgan Laura Carneiro

PSDBJoão Campos Bosco Costa(Dep. do PP ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPJosé Otávio Germano Reginaldo GermanoLino Rossi 1 vagaProfessor Irapuan Teixeira vaga do PSDB

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio Fleury

Ary Kara vaga do PMDB Pastor Frankembergen vaga do

PDT

José Militão Pastor ReinaldoPL

Lincoln Portela Coronel AlvesPSB

Josias Quintal Gonzaga PatriotaPDT

Ademir Camilo (Dep. do PTB ocupa a vaga)PPS

Raul Jungmann 1 vagaSecretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Vanderlei Assis (PP)2º Vice-Presidente: Nazareno Fonteles (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Durval OrlatoDr. Rosinha Orlando DesconsiGuilherme Menezes Selma SchonsLuiz Bassuma vaga do PTB Tarcísio ZimmermannNazareno Fonteles Telma de SouzaRoberto Gouveia

PMDBAlmerinda de Carvalho Lúcia BragaChicão Brígido Waldemir MokaDarcísio Perondi 3 vagasJorge Alberto

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Teté BezerraBloco PFL, PRONA

Elimar Máximo Damasceno Celcita PinheiroZelinda Novaes Laura Carneiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Nice Lobão(Dep. do PL ocupa a vaga) Ronaldo Caiado

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarRafael Guerra Antonio Joaquim vaga do PV

Raimundo Gomes de Matos Eduardo PaesThelma de Oliveira Leonardo Vilela

Walter BarelliPP

Dr. Benedito Dias Feu RosaJosé Linhares vaga do PSOL João BatistaSimão Sessim Nilton BaianoSuely Campos vaga do PV

Vanderlei AssisPTB

Arnaldo Faria de Sá Kelly MoraesFernando Gonçalves Milton Cardias(Dep. do PT ocupa a vaga) Osmânio Pereira

PLAmauri Gasques Lincoln PortelaReinaldo Gripp 1 vagaRemi Trinta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSBDr. Ribamar Alves Iberê FerreiraJorge Gomes Luiza Erundina

PDTManato Mário Heringer

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA Colbert MartinsGeraldo Resende

PC do BJandira Feghali Jamil Murad

PV

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa

a vaga)PSOL

(Dep. do PP ocupa a vaga) ManinhaSecretário(a): Gardene AguiarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Aracely de Paula (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaMarco Maia Luiz SérgioTarcísio Zimmermann Maurício RandsVicentinho Professor Luizinho

PMDBHenrique Eduardo Alves Marcelo BarbieriLeonardo Picciani Osvaldo BiolchiMoraes Souza 3 vagasOsvaldo Reis(Dep. do PL ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia Joaquim Francisco(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Laura Carneiro(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBWalter Barelli Carlos Alberto Leréia

(Dep. do PL ocupa a vaga) Eduardo Barbosa(Dep. do PTB ocupa a vaga) Narcio Rodrigues

PPÉrico Ribeiro Benedito de LiraPedro Henry Sandes Júnior

PTBEnio Tatico Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Ricarte de FreitasMilton Cardias vaga do PSDB

PLAracely de Paula Luciano CastroCoronel Alves 1 vagaMedeiros vaga do PSDB

Sandro Mabel vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Carlos Mota vaga do PPS

Maria HelenaPDT

João Fontes Pompeo de MattosPPS

Cláudio Magrão(Dep. do PSB ocupa a

vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL, PRONA

PSOLLuciana Genro vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosIvo José José Eduardo CardozoVadinho Baião Simplício Mário

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Bernardo AristonLuiz Bittencourt Claudio Rorato1 vaga Moacir Micheletto vaga do PL

1 vagaBloco PFL, PRONA

(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Mendonça Bezerra(Dep. do PSC ocupa a vaga) José Rocha(Dep. do PTB ocupa a vaga) Marcelo Guimarães Filho

PSDBBismarck Maia Antonio CambraiaMarcelo Teixeira Silvio Torres

PPIbrahim Abi-ackel Ildeu Araujo1 vaga João Tota

PTBAlex Canziani vaga do Bloco PFL, PRONA Edna Macedo vaga do PDT

Cleuber Carneiro Jovair ArantesJosué Bengtson vaga do PL Marcus VicenteKelly Moraes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricarte de FreitasPL

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Edinho Montemor Dr. Ribamar AlvesPDT

André Figueiredo (Dep. do PTB ocupa a

Page 165: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

vaga)PPS

Fernando Estima Roberto FreirePSC

Deley vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Iracema MarquesLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Hélio EstevesDevanir Ribeiro Marco MaiaTelma de Souza Vadinho BaiãoVitorassi Virgílio Guimarães(Dep. do PL ocupa a vaga) Zezéu Ribeiro

PMDBEdinho Bez Nelson BornierEliseu Padilha Osvaldo ReisJair de Oliveira vaga do PDT 3 vagasMarcello SiqueiraMauro LopesPedro Chaves vaga do PSC

Wladimir CostaBloco PFL, PRONA

Eliseu Resende Francisco RodriguesLael Varella Robério Nunes(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PL ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Marcelo TeixeiraDomiciano Cabral Narcio Rodrigues(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paulo Feijó

PPFrancisco Appio Dilceu SperaficoLeodegar Tiscoski João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Mário Negromonte Nilton Baiano(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBAry Kara Carlos DungaPhilemon Rodrigues Romeu Queiroz vaga do PC do B

Silas CâmaraPL

Chico da Princesa vaga do PT Jorge Pinheiro vaga do PP

Giacobo José Santana de VasconcellosJaime Martins vaga do Bloco PFL, PRONA Oliveira Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Júnior Betão vaga do Bloco PFL, PRONA Reinaldo GrippMilton MontiWellington Roberto vaga do PPS

PSBBeto Albuquerque vaga do PSDB (Dep. do PPS ocupa a vaga)Gonzaga Patriota 1 vagaMário Assad Júnior

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Edmundo Galdino

PPS(Dep. do PL ocupa a vaga) Cezar Silvestri vaga do PSB

Juíza Denise FrossardPC do B

1 vaga (Dep. do PTB ocupa a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton BarbosaSecretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175

Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente:1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PSOL)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Dra. ClairPaulo Delgado Henrique FontanaRubens Otoni Luci ChoinackiTarcísio Zimmermann Paulo Pimenta(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PFLFábio Souto Robério NunesNey Lopes (Dep. do PTB ocupa a vaga)Pauderney Avelino 3 vagasRonaldo Caiado(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro (Licenciado)

PSDB

Alberto GoldmanAloysio Nunes Ferreira

(Licenciado)Antonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão GomesMarcos Abramo vaga do PFL

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de Sá1 vaga Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) Humberto Michiles1 vaga 1 vaga

PSBAlexandre Cardoso Renato CasagrandeJoão Paulo Gomes da Silva vaga do

PL 1 vaga

Luiza ErundinaPPS

Nelson Proença Fernando CorujaPDT

Severiano Alves ManatoPC do B

Jamil Murad Inácio ArrudaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT Ivan Valente vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

Page 166: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROPOR DIRETRIZESE NORMAS LEGAIS RELATIVAS AO TRATAMENTO A SERDADO AOS ARQUIVOS GOVERNAMENTAIS DADOS COMO

CONFIDENCIAIS, RESERVADOS E/OU SECRETOS, BEMCOMO PROMOVER A CONSOLIDAÇÃO DAS NORMAS E

LEGISLAÇÃO EXISTENTES SOBRE O MESMO ASSUNTO.Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh

PMDBMauro Benevides

PFLVilmar Rocha

PTBVicente Cascione

PLLincoln Portela

PDTMário HeringerSecretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO DEPROJETOS E AÇÕES COM VISTAS À TRANSPOSIÇÃO E À

INTEGRAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS PARA AREGIÃO DO SEMI-ÁRIDO.

Presidente: José Carlos Machado (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Henrique Eduardo Alves (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Marcondes Gadelha (PSB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Zezéu RibeiroFernando Ferro 5 vagasJosé PimentelJosias GomesLuiz CoutoNazareno Fonteles

PFLFernando de Fabinho (Dep. do PDT ocupa a vaga)José Carlos Machado (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Rocha 3 vagasLuiz CarreiraOsvaldo Coelho

PMDBBenjamin Maranhão Aníbal GomesHenrique Eduardo Alves (Dep. do PSB ocupa a vaga)Jorge Alberto 2 vagasMarcelo Castro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Bosco CostaHelenildo Ribeiro Eduardo BarbosaManoel Salviano Gonzaga Mota1 vaga João Castelo

PPBenedito de Lira Mário NegromonteCleonâncio Fonseca Nélio DiasEnivaldo Ribeiro 1 vaga

PTBJackson Barreto Carlos Dunga(Dep. do PSB ocupa a vaga) Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Almeida de Jesus 2 vagasHeleno Silva

PSBB. Sá vaga do PPS Isaías SilvestreGonzaga Patriota Luciano Leitoa vaga do PDT

Marcondes Gadelha vaga do PTB Sandra Rosado vaga do PMDB

Pastor Francisco Olímpio 1 vagaPPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Colbert MartinsPDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Edson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A DEBATER EEXAMINAR A GESTÃO DO FUNCAFÉ, A EFETIVIDADE E A

EFICIÊNCIA DA GESTÃO DO CDPC NAS POLÍTICASPÚBLICAS E PRIVADAS DO SETOR, BEM COMO AVALIARMODELOS ADMINISTRATIVOS ALTERNATIVOS E PROPOR

MEDIDAS LEGISLATIVAS PARA APERFEIÇOAR ALEGISLAÇÃO DO SETOR.

Presidente: Odair Cunha (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Carlos Melles (PFL)Titulares Suplentes

PTIvo José Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro 3 vagasLuiz Eduardo GreenhalghOdair Cunha

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoMarcello Siqueira José PrianteMauro Lopes 2 vagasMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Coriolano SalesEduardo Sciarra Kátia AbreuRoberto Brant Paulo Magalhães

PSDBXico Graziano 2 vagasYeda Crusius

PPDilceu Sperafico Nilton BaianoRomel Anizio 1 vaga

PTBJosé Militão Osmânio PereiraNelson Marquezelli Romeu QueirozTatico vaga do PL

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga) José Santana de Vasconcellos(Dep. do PTB ocupa a vaga) Neucimar Fraga

PPSGeraldo Thadeu Geraldo Resende

PSBLuciano Leitoa 1 vagaMário Assad Júnior vaga do PL

PDTMário Heringer 1 vaga

Page 167: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

PC do BInácio Arruda Daniel Almeida

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6235/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 002-A, DE2003, QUE "ACRESCENTA ARTIGOS 90 E 91 AO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,POSSIBILITANDO QUE OS SERVIDORES PÚBLICOSREQUISITADOS OPTEM PELA ALTERAÇÃO DE SUA

LOTAÇÃO FUNCIONAL DO ÓRGÃO CEDENTE PARA OÓRGÃO CESSIONÁRIO".

Presidente: Reinaldo Betão (PL)1º Vice-Presidente: Júnior Betão (PL)2º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Philemon Rodrigues (PTB)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Iara BernardiWasny de Roure 5 vagasZé Geraldo3 vagas

PMDB

Cabo Júlio vaga do PSC (Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Castro 4 vagasMauro BenevidesOsvaldo ReisWilson Santiago(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAGervásio Silva 4 vagasLaura CarneiroVilmar Rocha(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Leodegar TiscoskiMário Negromonte Vadão Gomes1 vaga 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Itamar SerpaNicias Ribeiro João CamposZenaldo Coutinho 1 vaga

PTBJovair Arantes Jefferson Campos vaga do PMDB

Nelson Marquezelli José MilitãoPhilemon Rodrigues 2 vagas

Bloco PL, PSLJúnior Betão Almeida de JesusReinaldo Betão Luciano Castro1 vaga Medeiros

PPSGeraldo Thadeu 1 vaga

PSBGonzaga Patriota Luciano LeitoaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos Alceu CollaresSérgio Miranda vaga do PC do B Renato Cozzolino vaga do PSC

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PSC

Milton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA (Dep. do PDT ocupa avaga)

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕES

TRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OSMANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHES

NOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo Luiz CoutoPaulo Delgado Maria do Carmo LaraRubens Otoni 4 vagas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)2 vagas

PFLAndré de Paula Davi Alcolumbre vaga do PDT

Eduardo Sciarra Fernando de FabinhoJairo Carneiro Rodrigo MaiaMendonça Prado Ronaldo CaiadoNice Lobão (Dep. do PL ocupa a vaga)Roberto Magalhães vaga do PTB 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo Alves(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro Leodegar TiscoskiRomel Anizio Mário Negromonte1 vaga 1 vaga

PTBJefferson Campos vaga do PMDB Arnaldo Faria de SáVicente Cascione Luiz Antonio Fleury(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Carlos Nader vaga do PFL

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga

PSBJoão Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasPastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDT

Manato(Dep. do PFL ocupa a

vaga)PC do B

Renildo Calheiros 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

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Chico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil 6 vagasFátima BezerraJorge BoeiraOdair CunhaTarcísio Zimmermann1 vaga

PFLLaura Carneiro Antonio Carlos Magalhães NetoNey Lopes José Roberto Arruda (Licenciado)(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas2 vagas

PMDBJorge Alberto Adelor VieiraLeonardo Picciani 3 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Itamar SerpaHamilton Casara Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas1 vaga

PPAgnaldo Muniz vaga do PPS Nilton BaianoFeu Rosa Zé LimaNélio Dias 1 vagaSandes JúniorVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJefferson Campos vaga do PMDB 1 vaga1 vaga

PLLuciano Castro Medeiros1 vaga Wellington Fagundes

PSBGonzaga Patriota 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 4 vagasNilson MourãoVignatti1 vaga

PMDBGervásio Oliveira vaga do PDT Darcísio PerondiOsmar Serraglio João Matos (Licenciado)Teté Bezerra Lupércio Ramos vaga do PPS

Waldemir Moka Moacir Micheletto(Dep. do PTB ocupa avaga)

Nelson Trad

1 vaga 1 vagaBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Francisco Rodrigues Ronaldo CaiadoMurilo Zauith 3 vagasOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV José JaneneLuis Carlos Heinze vaga do PSB 2 vagasMário NegromontePedro HenryZonta vaga do PSC

1 vagaPSDB

Antonio Carlos MendesThame

Helenildo Ribeiro

Júlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Iris SimõesNelson Marquezelli Silas CâmaraRicarte de Freitas 1 vaga1 vaga

Bloco PL, PSL(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL Barbosa Neto

(Dep. do PP ocupa a vaga)João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco PL,

PSL

PDT(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha Donati

Page 169: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Local: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMR)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoEdmar Moreira vaga do PL (Dep. do PTB ocupa a vaga)José Roberto Arruda (Licenciado) 3 vagasLuiz Carlos SantosMarcelo Guimarães Filho(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBMarcelino Fraga Ann PontesNelson Trad Osmar Serraglio(Dep. do PMR ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PPCleonâncio Fonseca Antonio Cruz vaga do PTB

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasDilceu Sperafico1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury Paes Landim vaga do PFL

Vicente Cascione (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)José Santana de

Vasconcellos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBMário Assad Júnior vaga do PL 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni 2 vagas1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Átila Lins vaga do PPS

Nelson Trad Pastor Pedro Ribeiro1 vaga Wilson Santiago

Zé GerardoBloco PFL, PRONA

Laura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Jorge Gomes 1 vagaPDT

Álvaro Dias Mário HeringerJoão Herrmann Neto vaga do PPS

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

Page 170: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 106-A, DE

1999, QUE "SUPRIME O § 7º DO ART. 14 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (SUPRIMINDO O DISPOSITIVO QUE TORNA

INELEGÍVEL, NO TERRITÓRIO DE JURISDIÇÃO DO TITULAR,CÔNJUGE E OS PARENTES CONSANGÜÍNEOS OU AFINS,DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DE GOVERNADOR E DE

PREFEITO).Presidente: Alceu Collares (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: André de Paula (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Ana GuerraHenrique Afonso Rubens OtoniJosé Mentor 4 vagasPaulo DelgadoZico Bronzeado(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasCezar SchirmerHermes ParcianelloMauro BenevidesMauro Lopes

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasNey LopesRoberto MagalhãesVic Pires Franco

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioSebastião Madeira Zenaldo CoutinhoYeda Crusius 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasLeodegar Tiscoski(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Paes LandimCleuber Carneiro 2 vagasLuiz Antonio Fleury

PLAlmeida de Jesus (Dep. do PDT ocupa a vaga)Badu Picanço (Dep. do PSB ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja 1 vaga

PSB1 vaga Edinho Montemor vaga do PL

João Mendes de Jesus vaga do PL

1 vagaPDT

Alceu Collares Ademir Camilo vaga do PL

Wagner Lago vaga do PP Luiz PiauhylinoPC do B

Perpétua Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216.6206FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE1995, QUE "MODIFICA O PARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INCLUINDO O CERRADO NARELAÇÃO DOS BIOMAS CONSIDERADOS PATRIMÔNIO

NACIONAL".Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda (Licenciado) Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Hamilton CasaraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas 2 vagasThelma de Oliveira

PPRomel Anizio Carlos SouzaZé Lima Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PTBRicarte de Freitas 2 vagasSandro Matos

PLJaime Martins Jorge PinheiroMaurício Rabelo Raimundo Santos

PSB2 vagas 2 vagas

PPSGeraldo Resende Colbert Martins

PDTDr. Rodolfo Pereira Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

1 vagaElimar Máximo

DamascenoPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

Page 171: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 138, DE2003, QUE "DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOSECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS DA JUVENTUDE".

Presidente: Júnior Betão (PL)1º Vice-Presidente: Roberto Gouveia (PT)2º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)3º Vice-Presidente: Zonta (PP)Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PTIvo José Carlos AbicalilReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Maurício RandsSelma Schons 3 vagasVignatti(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBBenjamin Maranhão 5 vagasLeandro VilelaMarcelino FragaMarinha RauppZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro 4 vagasClóvis Fecury (Licenciado)Davi AlcolumbreLaura Carneiro

PSDBEduardo Barbosa Bonifácio de AndradaLobbe Neto João Campos1 vaga Thelma de Oliveira

PPSandes Júnior Ildeu AraujoZonta Julio Lopes(Dep. do PDT ocupa a vaga) 1 vaga

PTBCarlos Dunga (Dep. do PSB ocupa a vaga)Kelly Moraes 2 vagasMilton Cardias

PLHeleno Silva Humberto MichilesJúnior Betão Paulo GouvêaReinaldo Betão Wellington Fagundes

PPSColbert Martins 1 vaga

PSBLuciano Leitoa Barbosa Neto

Marcondes Gadelha vaga do PTB

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasAndré FigueiredoWagner Lago vaga do PP

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 157-A, DE

2003, DO SR. LUIZ CARLOS SANTOS, QUE "CONVOCAASSEMBLÉIA DE REVISÃO CONSTITUCIONAL E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Michel Temer (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:

Relator: Roberto Magalhães (PFL)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia José Eduardo CardozoJoão Paulo Cunha Luiz BassumaLuiz Eduardo Greenhalgh Maurício RandsMariângela Duarte Paulo Rubem SantiagoOdair Cunha Walter PinheiroRubens Otoni (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBAlbérico Filho Mendes Ribeiro FilhoEliseu Padilha Nelson TradMauro Benevides 3 vagasMichel TemerMoreira Franco

Bloco PFL, PRONALuiz Carlos Santos Edmar Moreira vaga do PL

Paulo Magalhães Pauderney AvelinoRoberto Magalhães 3 vagasVilmar Rocha

PSDBBonifácio de Andrada Vicente ArrudaBosco Costa 2 vagasZenaldo Coutinho

PPAgnaldo Muniz Antonio CruzDarci Coelho Ricardo BarrosProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PTBJefferson Campos Edna MacedoPaes Landim Luiz Antonio FleuryVicente Cascione 1 vaga

PLCoronel Alves Carlos Nader(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

Nelson Proença Rogério TeófiloPSB

João Paulo Gomes da Silva vaga

do PL Carlos Mota vaga do PL

Sandra Rosado 1 vagaPDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoPSOL

João Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II,Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6215/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 200-A, DE2003, QUE "ALTERA O ART. 89 DO ATO DAS DISPOSIÇÕESCONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, INCORPORANDO OS

SERVIDORES DO EXTINTO TERRITÓRIO FEDERAL DERONDÔNIA AOS QUADROS DA UNIÃO".

Presidente: Miguel de Souza (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PFL)3º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)Relator: Agnaldo Muniz (PP)Titulares Suplentes

PTAnselmo 6 vagas

Page 172: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Eduardo ValverdeFernando FerroHélio EstevesZé GeraldoZico Bronzeado

PMDBLeonardo Picciani Gervásio Oliveira vaga do PDT

Marinha Raupp Lupércio Ramos vaga do PPS

Natan Donadon 5 vagasOsvaldo Reis1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 4 vagasFrancisco RodriguesKátia AbreuPauderney Avelino

PSDBCarlos Alberto Leréia 3 vagasHamilton Casara vaga do PL

2 vagasPP

Agnaldo Muniz Celso RussomannoDarci Coelho 2 vagas1 vaga

PTBEduardo Seabra Homero Barreto (Licenciado)Josué Bengtson vaga do PV Pedro FernandesPastor Frankembergen Philemon Rodrigues1 vaga

PLCoronel Alves Luciano CastroMiguel de Souza (Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSBGonzaga Patriota Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS Luciano LeitoaPDT

Dr. Rodolfo Pereira (Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPV

(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 216-6216/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 215-A, DE

2003, QUE "ACRESCENTA O § 3º AO ART. 42 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL QUE DISPÕE SOBRE OS

MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS" (POSSIBILITANDO AOS MILITARES DOSESTADOS, DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS A

ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO DE PROFESSOR,CARGO TÉCNICO OU CIENTÍFICO OU DE CARGO PRIVATIVO

DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE).Presidente: Jorge Alberto (PMDB)1º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)2º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)3º Vice-Presidente:Relator: Odair Cunha (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia 6 vagasJosé Eduardo CardozoMaria do Carmo LaraOdair Cunha

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PMDBGilberto Nascimento Darcísio PerondiJoão Correia Gervásio Oliveira vaga do PDT

Jorge Alberto 4 vagasMendes Ribeiro Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion 4 vagasAlberto Fraga vaga do PTB

Onyx LorenzoniRonaldo Caiado1 vaga

PSDBBismarck Maia Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia João CamposLuiz Carlos Hauly Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz Darci Coelho(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ildeu Araujo1 vaga 1 vaga

PTBPastor Reinaldo 3 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga)

PLCoronel Alves Luciano CastroJorge Pinheiro Remi Trinta1 vaga 1 vaga

PPSColbert Martins 1 vagaDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Givaldo Carimbão1 vaga

PDT

Álvaro Dias(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)Wagner Lago vaga do PP

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, 255,285 E 293, DE 2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO

NACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo (Licenciado) Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

Page 173: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda (Licenciado) Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBDelfim Netto vaga do PP Ann PontesEduardo Cunha Benjamin MaranhãoHenrique Eduardo Alves José PrianteLupércio Ramos vaga do PPS Luiz BittencourtOsmar Serraglio Wilson SantiagoPedro ChavesPedro Novais

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman (Licenciado) Paulo Bauer vaga do PFL

Zenaldo Coutinho Ronaldo DimasYeda Crusius

PPFrancisco Dornelles Enivaldo RibeiroRomel Anizio Feu Rosa(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Humberto MichilesRaimundo Santos Jaime MartinsSandro Mabel 1 vaga

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTManato Dr. Rodolfo PereiraSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

PC do B(Dep. do PDT ocupa a vaga) Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)Nilson Mourão 5 vagasPaulo DelgadoZé Geraldo vaga do PMDB

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

1 vagaPMDB

Fernando Lopes Átila Lins vaga do PPS

João Correia 5 vagasWilson Santiago(Dep. do PMR ocupa a vaga)(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Ivan Ranzolin vaga do PP 4 vagasMurilo ZauithVilmar Rocha1 vaga

PPFeu Rosa Dilceu Sperafico(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Francisco Dornelles

1 vaga Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Bosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Jaime Martins

(Dep. do PSB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PPS

(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PSB

Alexandre Cardoso 1 vagaCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do Bloco

PL, PSL

PDTJoão Herrmann Neto vaga do PPS André Costa vaga do PT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPSC

Zequinha Marinho (Dep. do PTC ocupa a vaga)PV

1 vaga 1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PMRVieira Reis vaga do PMDB

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 333-A, DE

2004, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "MODIFICA AREDAÇÃO DO ART. 29A E ACRESCENTA ART. 29B À

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISPOR SOBRE O LIMITEDE DESPESAS E A COMPOSIÇÃO DAS CÂMARAS DE

VEREADORES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Mauro Benevides (PMDB)2º Vice-Presidente: Maria do Carmo Lara (PT)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

Page 174: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

PTAntônio Carlos Biffi Ana GuerraJoão Grandão AnselmoLuiz Eduardo Greenhalgh Durval OrlatoMaria do Carmo Lara Eduardo ValverdeReginaldo Lopes Leonardo MonteiroRubens Otoni Zezéu Ribeiro

PMDBDarcísio Perondi Átila LinsGilberto Nascimento Osvaldo ReisMarcelino Fraga 3 vagasMauro BenevidesPedro Chaves

Bloco PFL, PRONACarlos Batata José Carlos MachadoFernando de Fabinho 3 vagasGervásio SilvaIvan Ranzolin

PSDBÁtila Lira Ana AlencarCarlos Alberto Leréia Antonio Carlos PannunzioGonzaga Mota Yeda Crusius

PPDilceu Sperafico Feu RosaLeodegar Tiscoski Professor Irapuan TeixeiraLino Rossi Reginaldo Germano

PTBArnon Bezerra Jackson BarretoFernando Gonçalves Jefferson CamposMarcus Vicente 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Jaime MartinsNeucimar Fraga Milton Monti1 vaga Oliveira Filho

PPSCezar Silvestri Geraldo Resende

PSBJorge Gomes Júlio Delgado

PDTMário Heringer Dr. Rodolfo Pereira

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVLeonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6205/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 334-A, DE

1996, "QUE VEDA A NOMEAÇÃO DE PARENTES DEAUTORIDADES PARA CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES

DE CONFIANÇA".Presidente: Manato (PDT)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Zulaiê Cobra (PSDB)3º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Ana GuerraJosé Eduardo Cardozo Luiz BassumaLuiz Couto Vadinho BaiãoRubens Otoni 3 vagasWalter Pinheiro(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasMauro Benevides

Wilson Cignachi2 vagas

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula 4 vagasAntonio Carlos Magalhães NetoJosé Roberto Arruda (Licenciado)Onyx Lorenzoni

PSDBYeda Crusius Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bosco CostaZulaiê Cobra 1 vaga

PPBenedito de Lira 3 vagasIbrahim Abi-ackel(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Iris SimõesJackson Barreto Nelson Marquezelli(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PLMedeiros Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Coronel Alves(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PSBCarlos Mota vaga do PL Iberê Ferreira vaga do PTB

Edinho Montemor vaga do PL Jorge GomesIsaías SilvestreMarcondes Gadelha vaga do PTB

PDTManato Luiz PiauhylinoWagner Lago vaga do PP

PC do BPerpétua Almeida Daniel Almeida

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6201/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO

SECRETO NAS DECISÕES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS EDO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (PPS)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Eduardo Cardozo 6 vagasNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaPaulo Afonso2 vagas

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda (Licenciado) Eduardo Sciarra

Page 175: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Luiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo RibeiroRomel Anizio João Leão vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga Márcio Reinaldo Moreira1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Bonifácio de Andrada(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes2 vagas 2 vagas

Bloco PL, PSLAlmir Sá Oliveira Filho(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSJuíza Denise Frossard vaga do PSDB Dimas Ramalho1 vaga

PSB

Alexandre CardosoMário Assad Júnior vaga do Bloco PL,

PSL

João Paulo Gomes da Silva vaga do

Bloco PL, PSL Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 358-A, DE

2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA DISPOSITIVOSDOS ARTS. 21, 22, 29, 48, 93, 95, 96, 98, 102, 103-B, 104, 105,107, 111-A, 114, 115, 120, 123, 124, 125, 128, 129, 130-A E 134DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ACRESCENTA OS ARTS. 97-

A, 105-A, 111-B E 116-A, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".(REFORMA DO JUDICIÁRIO).

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairIriny Lopes 5 vagasJosé Eduardo CardozoLuiz AlbertoMaurício RandsRubens Otoni

PMDBAlbérico Filho Ann PontesÁtila Lins 4 vagasMauro BenevidesMendes Ribeiro FilhoPaulo Afonso

Bloco PFL, PRONA

Félix Mendonça 4 vagasJosé RochaLuiz Carreira vaga do PTB

Paulo MagalhãesRobério Nunes

PSDBBonifácio de Andrada Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Helenildo RibeiroVicente Arruda João Campos

PPAgnaldo Muniz Benedito de LiraIbrahim Abi-ackel Darci Coelho1 vaga 1 vaga

PTBLuiz Antonio Fleury 3 vagasPaes Landim(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

PLAracely de Paula Carlos Nader

(Dep. do PDT ocupa a vaga)José Santana de

Vasconcellos1 vaga Raimundo Santos

PPSJuíza Denise Frossard Colbert Martins

PSB

Sandra Rosado(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)PDT

Ademir Camilo vaga do PL João FontesLuiz Piauhylino

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PSB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6201/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcísio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula Marcos de Jesus vaga do PL

Fábio Souto 5 vagasJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado

PMDBCezar Schirmer André Zacharow vaga do PDT

Page 176: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Gilberto Nascimento vaga do PSB João CorreiaMarcelo Castro Osvaldo ReisMax Rosenmann (Dep. do PSB ocupa a vaga)Paulo Afonso 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter Feldman (Licenciado)Yeda Crusius (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira ZontaJosé Linhares 2 vagasSuely Campos

PTBKelly Moraes Arnaldo Faria de Sá(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Wanderval SantosOliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Sandra Rosado vaga do PMDB

Marcondes Gadelha vaga do PTB 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS1 vaga Geraldo Resende

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTMário Heringer (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PC do BJamil Murad Alice Portugal

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcísio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Eduardo ValverdeDra. Clair João Grandão vaga do PSB

Leonardo Monteiro Jorge BoeiraNeyde Aparecida Zé GeraldoTarcísio Zimmermann (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionKátia Abreu Alberto Fraga vaga do PTB

Ronaldo Caiado Fernando de Fabinho(Dep. do PP ocupa a vaga) Ivan Ranzolin vaga do PP

1 vaga (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho (Dep. do PSB ocupa a vaga)Asdrubal Bentes 3 vagas

Bernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bosco Costa

Anivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPMarcos Abramo vaga do PFL Cleonâncio FonsecaZé Lima Enivaldo Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBHomero Barreto (Licenciado) Pastor ReinaldoJosué Bengtson (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLMedeiros José Carlos Araújo vaga do PFL

1 vaga Luciano Castro(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Sandra Rosado vaga do PMDB

Luiza Erundina (Dep. do PT ocupa a vaga)1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTWagner Lago vaga do PP Dr. Rodolfo Pereira1 vaga

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar vaga do PT

Orlando Fantazzini vaga do PT

PSCMilton Barbosa vaga do PFL

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 446-A, DE

2005, QUE "DISPÕE SOBRE A NÃO APLICAÇÃO DARESSALVA DO ART. 16 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL AOPLEITO ELEITORAL DE 2006" (AMPLIANDO PARA 31 DE

DEZEMBRO DE 2005 O PRAZO PARA APROVAÇÃO EVIGÊNCIA DE LEI QUE ALTERE O PROCESSO ELEITORAL

DE 2006).Presidente: João Almeida (PSDB)1º Vice-Presidente: Telma de Souza (PT)2º Vice-Presidente: Roberto Magalhães (PFL)3º Vice-Presidente: B. Sá (PSB)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Iriny LopesReginaldo Lopes Maria do RosárioRoberto Gouveia 4 vagasRubens OtoniTelma de SouzaVitorassi

PMDBHermes Parcianello Aníbal GomesJorge Alberto Cezar SchirmerOlavo Calheiros Luiz BittencourtRose de Freitas Marinha Raupp

Page 177: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

1 vaga Paulo LimaBloco PFL, PRONA

Ivan Ranzolin Aroldo CedrazNey Lopes 3 vagasRoberto MagalhãesRonaldo Caiado

PSDBJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Custódio MattosZenaldo Coutinho Vicente Arruda

PPAgnaldo Muniz 3 vagasBenedito de LiraDarci Coelho

PTBIris Simões 3 vagasLuiz Antonio FleuryPaes Landim

PLLincoln Portela Júnior BetãoMiguel de Souza Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBB. Sá 1 vaga

PDTJoão Herrmann Neto João Fontes

PC do BRenildo Calheiros Jandira Feghali

PVJovino Cândido 1 vagaSecretário(a): Ana Lucia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 457-A, DE2005, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 40 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, RELATIVO AO LIMITE DE IDADEPARA A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DO SERVIDOR

PÚBLICO EM GERAL, E ACRESCENTA DISPOSITIVO AO ATODAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS".

Presidente: Jader Barbalho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: João Castelo (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo 5 vagasJosé PimentelMaurício RandsRubens OtoniWasny de Roure

PMDBAsdrubal Bentes Albérico FilhoEunício Oliveira Benjamin MaranhãoJader Barbalho Marinha RauppMauro Benevides Mendes Ribeiro FilhoNelson Bornier 1 vaga

Bloco PFL, PRONAFernando de Fabinho 4 vagasJosé Carlos MachadoJúlio CesarLaura Carneiro

PSDBBosco Costa 3 vagas

Gonzaga MotaJoão Castelo

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasIbrahim Abi-ackelRomel Anizio

PTBAlex Canziani 3 vagasLuiz Antonio FleuryPaes Landim

PLMedeiros 3 vagasSandro Mabel1 vaga

PPSFernando Estima 1 vaga

PSBIsaías Silvestre 1 vaga

PDTAlceu Collares João Fontes

PC do BInácio Arruda 1 vaga

PVSarney Filho 1 vagaSecretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6204/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 524-A, DE

2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, A FIM DE

INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃOHIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Júlio CesarJosé Rocha (Dep. do PL ocupa a vaga)Luiz Carreira 2 vagasOsvaldo Coelho

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBBosco Costa Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman (Licenciado)

PPCleonâncio Fonseca João Leão vaga do PL

Márcio Reinaldo Moreira 3 vagasMário Negromonte

PTB

Page 178: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Jackson Barreto Jonival Lucas Junior(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PLHeleno Silva José Carlos Araújo vaga do PFL

Jaime Martins (Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga PatriotaMarcondes Gadelha vaga do PTB

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde Odair CunhaIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Paulo Rubem Santiago 2 vagas1 vaga

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales (Dep. do PL ocupa a vaga)Dr. Pinotti (Licenciado) 3 vagasEdmar Moreira vaga do PL

Félix Mendonça1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Cabo JúlioCezar Schirmer Edison AndrinoGilberto Nascimento Osmar SerraglioMauro Lopes Silas Brasileiro (Licenciado)

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Itamar Serpa(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Arruda

PPFrancisco Garcia Érico RibeiroNelson Meurer Julio Lopes1 vaga Leodegar Tiscoski

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarNelson Marquezelli Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto Michiles(Dep. do PFL ocupa a vaga) José Carlos Araújo vaga do PFL

Maurício RabeloPSB

Givaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas RamalhoJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo MattosSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Eduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasMauro LopesRose de Freitas vaga do PSDB

Wilson SantiagoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoGustavo Fruet vaga do PMDB Narcio RodriguesJoão Almeida Sebastião MadeiraLuiz Carlos Hauly 1 vaga(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPDilceu Sperafico Darci Coelho vaga do PFL

Herculano Anghinetti (Licenciado) Mário Negromonte1 vaga 2 vagas

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLOliveira Filho Chico da Princesa(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBMário Assad Júnior vaga do PL Carlos Mota vaga do PL

Pastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

PDT

Page 179: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Mário HeringerPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Sarney FilhoPSOL

Orlando Fantazzini vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 603, DE

1998, QUE "REVOGA O § 3º DO ART. 49 DO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(EXCLUINDO A APLICAÇÃO DA ENFITEUSE AOS TERRENOSDE MARINHA SITUADOS NA FAIXA DE SEGURANÇA NA

ORLA MARÍTIMA).Presidente: Feu Rosa (PP)1º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)2º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)3º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)Relator: Telma de Souza (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Selma SchonsLuiz Sérgio (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Mauro Passos 4 vagasTelma de SouzaZezéu Ribeiro(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlexandre Santos Moraes SouzaAndré Zacharow vaga do PDT 4 vagasEdison AndrinoGilberto NascimentoMax Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONAFélix Mendonça José Carlos MachadoJúlio Cesar 3 vagasLaura CarneiroPaulo Magalhães

PSDBGonzaga Mota Affonso CamargoLuiz Carlos Hauly Antonio Carlos PannunzioYeda Crusius Antonio Joaquim vaga do PP

João CasteloPP

Feu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

João Leão vaga do PL (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Julio Lopes (Dep. do PSC ocupa a vaga)Leodegar Tiscoski 1 vaga

PTBEdna Macedo José ChavesJackson Barreto (Dep. do PP ocupa a vaga)Pedro Fernandes 1 vaga

PLAlmir Sá Coronel AlvesReinaldo Betão José Santana de Vasconcellos(Dep. do PP ocupa a vaga) Luciano Castro

PPS1 vaga Cláudio Magrão

PSBRenato Casagrande 1 vaga

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro Dias

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Sarney Filho Jovino CândidoPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PSCDr. Heleno vaga do PP

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.144, DE 2003, DA SENHORAMARIA DO CARMO LARA, QUE "INSTITUI A POLÍTICANACIONAL DE SANEAMENTO AMBIENTAL, DEFINEDIRETRIZES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Colbert Martins (PPS)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Teté Bezerra (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Machado (PFL)Relator: Julio Lopes (PP)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dr. RosinhaMaria do Carmo Lara Dra. ClairOrlando Desconsi Mauro PassosSimplício Mário Paulo Rubem SantiagoTerezinha Fernandes Walter PinheiroZezéu Ribeiro 1 vaga

PMDBAlexandre Santos Darcísio PerondiMarinha Raupp Eduardo CunhaMoreira Franco João MagalhãesTeté Bezerra Nelson BornierZé Gerardo Olavo Calheiros

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Gervásio SilvaJosé Carlos Machado (Dep. do PPS ocupa a vaga)Osvaldo Coelho 2 vagasPaulo Magalhães

PSDBAntonio Carlos MendesThame

Antonio Carlos Pannunzio

Julio Semeghini Domiciano CabralRafael Guerra Eduardo Barbosa

PPJulio Lopes Ildeu AraujoVanderlei Assis Romel AnizioZé Lima Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáNelson Marquezelli 2 vagasPedro Fernandes

PLJaime Martins Chico da PrincesaJorge Pinheiro Heleno SilvaSandro Mabel Paulo Gouvêa

PPSColbert Martins Geraldo Resende vaga do Bloco PFL, PRONA

Rogério TeófiloPSB

1 vaga 1 vagaPDT

1 vaga André FigueiredoPC do B

Page 180: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Inácio Arruda Vanessa GrazziotinPV

Fernando Gabeira Edson DuarteSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PSB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Dr. Francisco Gonçalves (PPS)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny Lopes

Luci Choinacki(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Maria do Rosário 4 vagasSelma SchonsTelma de Souza1 vaga

PFLCelcita Pinheiro Marcos de Jesus vaga do PL

Kátia Abreu (Dep. do PDT ocupa a vaga)Laura Carneiro 4 vagasNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Lúcia BragaMarinha Raupp Teté Bezerra(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBElaine Costa (Licenciado) Kelly Moraes(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PLMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)Oliveira Filho (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSBLuiza Erundina Carlos Mota vaga do PL

Maria Helena vaga do PPS 2 vagasSandra Rosado vaga do PMDB

1 vagaPPS

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

(Dep. do PSB ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Álvaro DiasRenato Cozzolino vaga do PFL

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PVFernando Gabeira Leonardo Mattos

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente:1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PDT)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagasJosé PimentelPaulo Bernardo (Licenciado)Paulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBÁtila Lins vaga do PPS 5 vagasEliseu PadilhaMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Edmar Moreira vaga do Bloco PL, PSL

Corauci Sobrinho Eduardo SciarraMussa Demes Pauderney Avelino1 vaga (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

1 vagaPP

Ricardo Barros João Leão vaga do Bloco PL, PSL

Zonta 3 vagas1 vaga

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos Hauly1 vaga Paulo Bauer vaga do Bloco PFL, PRONA

Walter Feldman (Licenciado)PTB

Elaine Costa (Licenciado) José ChavesEnio Tatico (Dep. do PPS ocupa a vaga)José Militão 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupaa vaga)

Miguel de Souza (Dep. do PP ocupa a vaga)Milton Monti 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do PTB

Geraldo ThadeuPSB

Gonzaga Patriota 1 vagaPDT

Mário Heringer 1 vagaSérgio Miranda vaga do PC do B

PC do B(Dep. do PDT ocupa avaga)

Vanessa Grazziotin

PSC(Dep. do PTC ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Page 181: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE "DISPÕE SOBRE

O ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE".Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)1º Vice-Presidente: Max Rosenmann (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Alberto (PMDB)3º Vice-Presidente: Marcos Abramo (PP)Relator: Ivo José (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Angela GuadagninDr. Rosinha ColomboIvo José Iara BernardiLuciano Zica Leonardo MonteiroOrlando Desconsi Mariângela DuarteSelma Schons Mauro Passos

PMDBBenjamin Maranhão Albérico FilhoJorge Alberto Alexandre Santos vaga do PP

Max Rosenmann 4 vagasNelson TradPedro Chaves

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Marcos de Jesus vaga do PL

Júlio Cesar 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Eduardo BarbosaRonaldo Dimas Julio SemeghiniThelma de Oliveira Rafael Guerra

PPCelso Russomanno Dr. Benedito DiasLino Rossi (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Marcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA 1 vagaMário Negromonte

PTBJosé Militão Jefferson CamposJovair Arantes Luiz Antonio FleuryNeuton Lima Ricarte de Freitas

PLAmauri Gasques Paulo GouvêaJorge Pinheiro (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Remi Trinta(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

Cezar Silvestri Geraldo ResendePSB

Dr. Ribamar Alves Carlos Mota vaga do PL

Gonzaga PatriotaPDT

Mário Heringer Álvaro DiasPC do B

Jamil Murad 1 vagaPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212/6232

FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bismarck Maia (PSDB)1º Vice-Presidente: João Grandão (PT)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente: Costa Ferreira (PSC)Relator: Alex Canziani (PTB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosJosé Pimentel 5 vagasReginaldo LopesRubens Otoni(Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBCarlos Eduardo Cadoca 5 vagasPedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPDr. Benedito Dias Francisco GarciaJoão Pizzolatti João Tota vaga do Bloco PL, PSL

1 vaga 2 vagasPSDB

Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel TeixeiraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Arnon BezerraAlex Canziani Jovair ArantesJosé Militão Marcus VicenteJosué Bengtson

Bloco PL, PSLChico da Princesa (Dep. do PP ocupa a vaga)Reinaldo Betão 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa NetoJoão Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

PDTAndré Costa vaga do PT Álvaro DiasSeveriano Alves

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOLManinha vaga do PT

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216.6232

Page 182: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI 2.671, DE 1989, QUE "DISPÕE SOBREO EXERCÍCIO DAS ATIVIDADES DE POSTO REVENDEDOR

DE DERIVADOS DO PETRÓLEO E ÁLCOOL ETÍLICOHIDRATADO COMBUSTÍVEL - AEHC, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (PL 2316/03 - CÓDIGO BRASILEIRO DECOMBUSTÍVEIS - APENSADO).

Presidente: Simão Sessim (PP)1º Vice-Presidente: Nélio Dias (PP)2º Vice-Presidente: Moreira Franco (PMDB)3º Vice-Presidente: José Carlos Araújo (PL)Relator: Daniel Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Devanir RibeiroEduardo Valverde Fernando FerroHélio Esteves Ivo JoséLuciano Zica Marco MaiaLuiz Alberto Paulo Rubem SantiagoLuiz Bassuma 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Alexandre SantosJoão Magalhães Eduardo CunhaLupércio Ramos Max RosenmannMoreira Franco Nelson BornierWladimir Costa Paulo Lima

Bloco PFL, PRONABetinho Rosado Aldir CabralCarlos Melles Almir MouraEduardo Sciarra Claudio CajadoGervásio Silva Fernando de Fabinho

PSDBCarlos Sampaio Antonio CambraiaJúlio Redecker Julio SemeghiniPaulo Feijó Nicias Ribeiro

PPJoão Pizzolatti Celso RussomannoNélio Dias Feu RosaSimão Sessim Ricardo Barros

PTBMarcus Vicente Alex CanzianiNelson Marquezelli Paes LandimSandro Matos Ricardo Izar

PLJosé Carlos Araújo Aracely de PaulaJúnior Betão Jorge PinheiroWellington Roberto (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSFernando Estima Dimas Ramalho

PSBBeto Albuquerque João Mendes de Jesus vaga do PL

Josias Quintal vaga do PC do B

Pastor Francisco OlímpioPDT

Mário Heringer Severiano AlvesPC do B

Daniel Almeida (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vagaPSC

Deley vaga do PV

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLE

SOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE EALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente:Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Cabo Júlio vaga do PSC

Mauro Lopes Darcísio PerondiMoreira Franco Eduardo CunhaOsmar Serraglio Gilberto Nascimento

José PrianteBloco PFL, PRONA

Eduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende Rodrigo MaiaJosé Roberto Arruda(Licenciado)

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vilmar Rocha 1 vagaPP

Dr. Benedito Dias Leodegar TiscoskiFrancisco Appio Vadão GomesRicardo Barros 1 vaga

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos Mendes Thame Ronaldo Cezar Coelho1 vaga Ronaldo Dimas

PTBIris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos José Carlos Araújo vaga do Bloco PFL, PRONA

Luciano Castro Medeiros(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBMário Assad Júnior vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaRenato Casagrande

PDTRenato Cozzolino vaga do PSC Severiano AlvesSérgio Miranda vaga do PC do B

1 vagaPC do B

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Inácio ArrudaPSC

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Deley vaga do PV

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PV

Sarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

Page 183: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Vadinho BaiãoAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoLuci ChoinackiMaria do RosárioNeyde Aparecida

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Marcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Zelinda Novaes 4 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraJoão Campos Walter Feldman (Licenciado)Thelma de Oliveira (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRicardo Izar 1 vaga

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel Alves

Maurício Rabelo(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Paulo Gouvêa 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Cláudio Magrão

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA Costa FerreiraPastor Amarildo Deley vaga do PV

PVLeonardo Mattos (Dep. do PSC ocupa a vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.530, DE 2004, DE AUTORIA DACOMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E

ESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE, QUE "APROVA O PLANO NACIONAL DEJUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)2º Vice-Presidente: Elaine Costa (PTB)3º Vice-Presidente: Luciano Leitoa (PSB)Relator: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTCarlos Abicalil Fátima BezerraIvo José Iara BernardiReginaldo Lopes João GrandãoRoberto Gouveia Odair CunhaSelma Schons Wasny de RoureVignatti Zico Bronzeado

PMDBAnn Pontes André Zacharow vaga do PSB

Benjamin Maranhão Marinha RauppLeandro Vilela (Dep. do PTB ocupa a vaga)Rose de Freitas 3 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro André de PaulaClóvis Fecury (Licenciado) 3 vagasDavi AlcolumbreMurilo Zauith

PSDBEduardo Barbosa Ana AlencarLobbe Neto Rafael GuerraZenaldo Coutinho Thelma de Oliveira

PPNilton Baiano Feu RosaZonta 2 vagas1 vaga

PTBElaine Costa (Licenciado) Alceste Almeida vaga do PMDB

Homero Barreto (Licenciado) Alex CanzianiMilton Cardias 2 vagas

PLJúnior Betão Jorge PinheiroLincoln Portela Neucimar FragaMaurício Rabelo (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPSRogério Teófilo Geraldo Thadeu

PSBLuciano Leitoa João Mendes de Jesus vaga do PL

Sandra Rosado vaga do PC do B

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal (Dep. do PSB ocupa a vaga)PV

Jovino Cândido 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4846, DE 1994, QUE "ESTABELECE

MEDIDAS DESTINADAS A RESTRINGIR O CONSUMO DEBEBIDAS ALCOÓLICAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Osmânio Pereira (PTB)2º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)3º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)Relator: Sandes Júnior (PP)

Page 184: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Titulares SuplentesPT

Ana Guerra 6 vagasAngela GuadagninDurval OrlatoLuiz BassumaNazareno Fonteles1 vaga

PMDBLeandro Vilela Paulo LimaMarinha Raupp 4 vagasWilson Santiago(Dep. do PMR ocupa a vaga)1 vaga

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado) 4 vagasGerson GabrielliJosé Roberto Arruda (Licenciado)Laura CarneiroMarcos de Jesus vaga do PL

PSDBJoão Castelo Julio SemeghiniLobbe Neto Narcio Rodrigues1 vaga Yeda Crusius

PPJulio Lopes João PizzolattiNilton Baiano Luis Carlos HeinzeSandes Júnior 1 vaga

PTBArnon Bezerra (Dep. do PPS ocupa a vaga)Enio Tatico vaga do PL 2 vagasNeuton LimaOsmânio Pereira

PLMiguel de Souza Lincoln Portela(Dep. do PTB ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

Dr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

PSBPastor Francisco Olímpio 1 vaga

PDTManato Pompeo de Mattos

PC do BAlice Portugal 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Edson Duarte

PMRVieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PSC)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagas

Gilmar MachadoJoão GrandãoJorge Bittar1 vaga

PMDBAníbal Gomes Nelson BornierDarcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda(Licenciado)

Claudio Cajado

José Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado 1 vaga

PPJulio Lopes João Tota vaga do Bloco PL, PSL

2 vagas 3 vagasPSDB

Bismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson PintoSilvio Torres Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Josué BengtsonMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLReinaldo Betão Maurício Rabelo2 vagas (Dep. do PSB ocupa a vaga)

(Dep. do PP ocupa a vaga)PPS

Cláudio Magrão Colbert MartinsPSB

Dr. Ribamar Alves João Mendes de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo Pompeo de MattosPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPSC

Deley vaga do PV Costa Ferreira(Dep. do PTC ocupa avaga)

PV(Dep. do PSC ocupa avaga)

Leonardo Mattos

PTCCarlos Willian vaga do PSC

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)1º Vice-Presidente: Carlos Melles (PFL)2º Vice-Presidente: Marcus Vicente (PTB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Enivaldo Ribeiro (PP)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado Dr. RosinhaIvo José 5 vagasNelson PellegrinoSimplício MárioVadinho Baião

Page 185: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

1 vagaPMDB

Bernardo Ariston 5 vagasMendes Ribeiro FilhoPedro ChavesWilson Santiago(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles 4 vagasClaudio CajadoJosé RochaMarcelo Guimarães Filho vaga do PL

1 vagaPSDB

Antonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaBismarck Maia Lobbe NetoSilvio Torres Nilson Pinto

PPEnivaldo Ribeiro João Pizzolatti2 vagas 2 vagas

PTBJosé Militão Arnaldo Faria de SáJovair Arantes Enio Tatico vaga do PL

Marcus Vicente Josué BengtsonSandro Matos

PL

Giacobo(Dep. do PSB ocupa a

vaga)

Reinaldo Betão(Dep. do PTB ocupa a

vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

1 vaga

PPSGeraldo Resende Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Edinho Montemor vaga do PL

Luciano LeitoaPDT

André Figueiredo João FontesPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Deley vaga do PMDB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5403, DE 2001, QUE "DISPÕE

SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET, E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Reginaldo Germano (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Julio Semeghini (PSDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro 6 vagasJorge BittarLuiz Eduardo GreenhalghWalter Pinheiro2 vagas

PMDBGastão Vieira Cezar SchirmerLuiz Bittencourt Jorge AlbertoWilson Cignachi Marcelo Castro

Wilson Santiago Paulo Afonso1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Aleluia 4 vagasLaura CarneiroMarcos de Jesus vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Ricardo BarrosJoão Batista vaga do Bloco PFL, PRONA 2 vagasMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA

Reginaldo Germano1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Domiciano CabralJulio Semeghini Narcio RodriguesNilson Pinto 1 vaga

PTBAlex Canziani Edna MacedoPastor Frankembergen Ricarte de FreitasPhilemon Rodrigues 1 vaga

Bloco PL, PSLPaulo Gouvêa Lincoln Portela(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga) Reinaldo Betão1 vaga 1 vaga

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTAndré Figueiredo João Fontes

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVEdson Duarte 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5476, DE 2001, DO SR. MARCELO

TEIXEIRA, QUE "MODIFICA A LEI Nº 9472, DE 16 DE JULHODE 1997, DETERMINANDO QUE A ESTRUTURA TARIFÁRIA

DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA FIXA COMUTADA,PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO, SEJA FORMADA

APENAS PELA REMUNERAÇÃO DAS LIGAÇÕESEFETUADAS".

Presidente: Francisco Dornelles (PP)1º Vice-Presidente: Romel Anizio (PP)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)Relator: Léo Alcântara (PSDB)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro Fernando FerroJorge Bittar Gilmar MachadoJosé Mentor Ivo JoséProfessor Luizinho Nilson MourãoSelma Schons Reginaldo LopesWalter Pinheiro 2 vagas1 vaga

PMDBAníbal Gomes 7 vagasÁtila Lins vaga do PPS

Delfim Netto vaga do PP

Geddel Vieira Lima

Page 186: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Luiz BittencourtMauro LopesMoacir MichelettoZé Gerardo(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho Fernando de FabinhoJosé Carlos Aleluia Marcelo Guimarães Filho vaga do PL

Mussa Demes Onyx LorenzoniRoberto Brant Robson Tuma(Dep. do PP ocupa a vaga) Vilmar Rocha

1 vagaPSDB

Eduardo Paes João CasteloGonzaga Mota 3 vagasJulio SemeghiniLéo AlcântaraMarcelo Teixeira vaga do PMDB

PPCelso Russomanno Benedito de LiraFrancisco Dornelles Cleonâncio FonsecaMarcos Abramo vaga do Bloco PFL, PRONA Julio LopesRomel Anizio Simão Sessim(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBJonival Lucas Junior Alex CanzianiMarcus Vicente Enio Tatico vaga do PL

Romeu Queiroz Paes Landim(Dep. do PSB ocupa a vaga) Pedro Fernandes

1 vagaPL

Júnior Betão Heleno Silva(Dep. do PSB ocupa a vaga) Lincoln Portela(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Nelson ProençaPSB

Edinho Montemor vaga do PL 1 vagaGivaldo CarimbãoMário Assad Júnior vaga do PL

Salvador Zimbaldi vaga do PTB

PDTMário Heringer Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Jovino CândidoSecretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6485, DE 2002, QUE "INSTITUI O

'AUXILIO ADOÇÃO' PARA O ABRIGO FAMILIAR DECRIANÇAS INTERNADAS EM ORFANATOS, E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS". (PL 1756/03 APENSADO)Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagas

Selma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuMarcos de Jesus vaga do PL Nice LobãoZelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos (Licenciado) Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasPaulo Bauer vaga do PFL

Thelma de OliveiraPP

Darci Coelho vaga do PFL 3 vagasFrancisco GarciaJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas Junior1 vaga 1 vaga

PL(Dep. do PFL ocupa a vaga) Almeida de Jesus1 vaga Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida Jamil Murad

PVMarcelo Ortiz (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDeley vaga do PV

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 2004, QUE

"REGULAMENTA O PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 146 E OINCISO IX DO ART. 170 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (APENSADOS: PLP 210/04 EOUTROS).

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)2º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Eduardo ValverdeJosé Pimentel Jorge BoeiraNazareno Fonteles VitorassiReginaldo Lopes 3 vagasSelma SchonsVignatti

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Alexandre Santos vaga do PP

Page 187: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Eliseu Padilha 5 vagasMax RosenmannWilson SantiagoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Gervásio SilvaGerson Gabrielli Joaquim Francisco vaga do PTB

Luiz Carreira José Roberto Arruda (Licenciado)Vilmar Rocha

PPFrancisco Dornelles Benedito de Lira2 vagas Feu Rosa

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PSDB

Luiz Carlos Hauly Júlio RedeckerRonaldo Dimas Julio SemeghiniWalter Barelli Silvio Torres

PTBArmando Monteiro Enio Tatico vaga do Bloco PL, PSL

Arnaldo Faria de Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)José Militão 2 vagas

Bloco PL, PSLGiacobo Heleno SilvaMiguel de Souza Milton Monti(Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPSFernando Coruja (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBRenato Casagrande B. Sá vaga do PPS

Jorge GomesPDT

Ademir Camilo vaga do Bloco PL, PSL Álvaro DiasSérgio Miranda

PC do BVanessa Grazziotin 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVVittorio Medioli Jovino CândidoSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Sigmaringa SeixasCarlos Abicalil (Dep. do PSOL ocupa a vaga)João Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté Bezerra

Waldemir MokaBloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroJosé Roberto Arruda

(Licenciado)Murilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagasRonaldo Caiado

PPDarci Coelho Pedro Henry(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Sandes Júnior1 vaga 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Ronaldo DimasJoão Campos (Dep. do PV ocupa a vaga)Leonardo Vilela vaga do PP 1 vagaProfessora Raquel Teixeira

PTBEnio Tatico 3 vagasJovair ArantesRicarte de Freitas

Bloco PL, PSLJorge Pinheiro Luciano CastroLincoln Portela vaga do PV Maurício RabeloSandro Mabel Miguel de Souza1 vaga

PPSGeraldo Resende (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBarbosa Neto Júlio Delgado vaga do PPS

1 vagaPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Perpétua Almeida 1 vagaPSC

Pastor Amarildo Zequinha MarinhoPV

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Vittorio Medioli vaga do PSDB

1 vagaPSOL

Maninha vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Josias GomesJosé Pimentel Luiz AlbertoLeonardo Monteiro Maurício RandsLuiz Couto Terezinha Fernandes

Paulo Rubem Santiago(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Zezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula Coriolano Sales

Page 188: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

César Bandeira Fernando de FabinhoFábio Souto José Carlos MachadoJosé Rocha Marcelo Guimarães FilhoLuiz Carreira (Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes Souza(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaBosco Costa João CasteloHelenildo Ribeiro 2 vagasJoão Almeida

PPBenedito de Lira Enivaldo RibeiroCleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraReginaldo Germano Zé Lima

PTBArmando Monteiro 2 vagasJackson Barreto

PLJaime Martins José Carlos Araújo vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Sandro Mabel1 vaga

PSBB. Sá vaga do PPS Eduardo CamposIsaías Silvestre 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

(Dep. do PDT ocupa a vaga)PPS

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Rogério TeófiloPDT

Álvaro Dias Wagner LagoMaurício Quintella Lessa vaga do PSB

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSDB)Titulares Suplentes

PTAnselmo Eduardo ValverdeCarlos Abicalil Nilson MourãoHélio Esteves Zico BronzeadoHenrique Afonso 3 vagasTerezinha FernandesZé Geraldo

PFLKátia Abreu Clóvis Fecury (Licenciado)Pauderney Avelino Davi Alcolumbre vaga do PDT

Vic Pires Franco Francisco Rodrigues(Dep. do PP ocupa a vaga) 3 vagas

1 vagaPMDB

Asdrubal Bentes Ann PontesÁtila Lins vaga do PPS Wladimir CostaMarinha Raupp 2 vagasOsvaldo Reis(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBHamilton Casara Anivaldo ValeNicias Ribeiro João CasteloNilson Pinto Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia 2 vagasSuely Campos1 vaga

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB Josué BengtsonPastor Frankembergen 1 vagaSilas Câmara

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPS(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira (Dep. do PFL ocupa a vaga)

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSCDeley vaga do PV

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesJosé Pimentel Roberto GouveiaNilson Mourão (Dep. do PSOL ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFLAlberto Fraga vaga do PMDB Ivan Ranzolin vaga do PP

Félix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PSB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PP ocupa a vaga)Robson Tuma 1 vaga(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDB

Page 189: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Adelor Vieira Osvaldo BiolchiAlexandre Santos vaga do PSDB 4 vagasDarcísio PerondiJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga

PPDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

Jair Bolsonaro Reginaldo Germano vaga do PFL

José Linhares (Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga 2 vagas

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo Izar(Dep. do PPS ocupa a vaga) Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga) 1 vaga

PLChico da Princesa Humberto MichilesMedeiros Maurício Rabelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto

PSBCarlos Mota vaga do PL João Mendes de Jesus vaga do PDT

Paulo Baltazar Marcondes Gadelha vaga do PFL

1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PPSDr. Francisco Gonçalves vaga do PTB Geraldo ThadeuFernando Coruja

PDTAlceu Collares (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BJandira Feghali Alice Portugal

PRONAEnéas 1 vaga

PSOLIvan Valente vaga do PT Luciana Genro vaga do PT

Maninha vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PSOL)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair 6 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício Rands(Dep. do PSOL ocupa a vaga)1 vaga

PFLCoriolano Sales Antonio Carlos Magalhães NetoJairo Carneiro José Mendonça BezerraLuiz Carlos Santos Robério NunesMendonça Prado Vilmar Rocha(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira(Licenciado)

Bonifácio de Andrada

João Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. do PPS ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPDarci Coelho vaga do PFL Celso RussomannoFeu Rosa Jair Bolsonaro vaga do PTB

Ibrahim Abi-ackel Nélio Dias1 vaga Roberto Balestra

PTBLuiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL (Dep. do PP ocupa a vaga)Vicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLJosé Santana de Vasconcellos Raimundo Santos(Dep. do PSB ocupa a vaga) Wellington Roberto1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSB

Carlos Mota vaga do PL João Paulo Gomes da Silva vaga do

PL

Renato Casagrande 2 vagas(Dep. do PTC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando CorujaJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PDTWagner Lago Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLJoão Alfredo vaga do PT

PTCCarlos Willian vaga do PSB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTDevanir Ribeiro César MedeirosFernando Ferro ColomboJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo Lara

Paulo Delgado(Dep. do PSOL ocupa a

vaga)Rubens Otoni (Dep. do PDT ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga) 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães

Page 190: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraRoberto Magalhães vaga do PTB José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Zelinda Novaes

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoMarcelino Fraga Átila Lins vaga do PPS

Osmar Serraglio Jorge AlbertoOsvaldo Biolchi Leandro Vilela(Dep. do PMR ocupa a vaga) Mauro Benevides

(Dep. do PMR ocupa a vaga)PSDB

Affonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira (Licenciado) Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Paulo Bauer vaga do PFL

João Almeida Thelma de OliveiraProfessora Raquel Teixeira Vicente Arruda

1 vagaPP

Leodegar Tiscoski Francisco DornellesMarcos Abramo vaga do PFL Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLLincoln Portela Almeida de Jesus(Dep. do PSB ocupa a vaga) Oliveira Filho1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBAlexandre Cardoso Mário Assad Júnior vaga do PL

João Paulo Gomes da Silva vaga do PL 2 vagasLuiza Erundina

PPS

Fernando Coruja(Dep. do PMDB ocupa a

vaga)PDT

Severiano Alves João Fontes vaga do PT

Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizPSOL

Chico Alencar vaga do PT João Alfredo vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB Vieira Reis vaga do PMDB

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos Biffi

Dra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaVicentinho Tarcísio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PFLAlmir Moura vaga do PL Celcita PinheiroCoriolano Sales Gerson GabrielliJoaquim Francisco vaga do PTB Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)1 vaga

PMDBLeonardo Picciani Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PSDB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Carlos SampaioCarlos Alberto Leréia Leonardo Vilela vaga do PP

Eduardo Paes 4 vagasMarcelo Teixeira vaga do PMDB

Paulo Bauer vaga do PFL

Ronaldo DimasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Luis Carlos HeinzeJoão Batista vaga do PFL Vadão GomesNelson Meurer (Dep. do PSDB ocupa a vaga)Roberto Balestra

PTBIris Simões Homero Barreto (Licenciado)José Chaves vaga do PMDB Jefferson Campos vaga do PMDB

José Múcio Monteiro Paes Landim vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga) Philemon Rodrigues1 vaga

PLMiguel de Souza Heleno SilvaSandro Mabel Milton Monti(Dep. do PFL ocupa a vaga) Raimundo Santos

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasMaria Helena vaga do PMDB

PPSCláudio Magrão Raul Jungmann

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

PSOLBabá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)

Page 191: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Paulo PimentaJorge Bittar Reginaldo LopesJosé Mentor Telma de SouzaPaulo Bernardo (Licenciado) VignattiPaulo Rubem Santiago Wasny de RoureVirgílio Guimarães (Dep. do PV ocupa a vaga)Walter Pinheiro 1 vaga

PFLEdmar Moreira vaga do PL Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Carlos Machado Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda(Licenciado)

Gervásio Silva

Mussa Demes Júlio CesarPauderney Avelino Vic Pires Franco(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PMDBAndré Zacharow vaga do PDT Ann PontesCarlos Eduardo Cadoca Jorge AlbertoDelfim Netto vaga do PP Paulo AfonsoLuiz Bittencourt Pedro ChavesMax Rosenmann 1 vaga(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusMarcelo Teixeira vaga do PMDB (Dep. do PTB ocupa a vaga)Narcio RodriguesWalter Feldman (Licenciado)

PPFrancisco Dornelles Márcio Reinaldo MoreiraJoão Leão vaga do PL 2 vagasRomel Anizio(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro Fernandes1 vaga (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLSandro Mabel Jaime Martins(Dep. do PFL ocupa a vaga) Reinaldo Betão(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBBeto Albuquerque João Paulo Gomes da Silva vaga do PL

Renato Casagrande Pastor Francisco Olímpio1 vaga

PPSFernando Coruja (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PDTSérgio Miranda vaga do PC do B João Herrmann Neto vaga do PPS

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaPC do B

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Vanessa GrazziotinPV

Edson Duarte Fernando Gabeira vaga do PT

Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos (Licenciado) Pedro Irujo vaga do Bloco PL, PSL

Marinha Raupp 4 vagasOsvaldo Biolchi1 vaga

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Almir Moura vaga do Bloco PL, PSL

César Bandeira 4 vagasClóvis Fecury (Licenciado)Corauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Suely CamposSimão Sessim (Dep. do PDT ocupa a vaga)Vanderlei Assis 1 vaga

PSDBNilson Pinto Bonifácio de AndradaProfessora Raquel Teixeira Lobbe Neto1 vaga Rafael Guerra

PTBEduardo Seabra Alex CanzianiJonival Lucas Junior Elaine Costa (Licenciado)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Paes Landim

Bloco PL, PSL

Milton Monti(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)1 vaga 1 vaga

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBCarlos Mota vaga do Bloco PL, PSL 1 vagaLuciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Wagner Lago vaga do PP

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira 1 vagaPV

Sarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:

Page 192: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

Titulares SuplentesPFL

Carlos MellesPP

1 vagaPTB

Elaine Costa (Licenciado)Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de CarvalhoLocal: Secretaria Executiva da Cesp de Doc. SigilososTelefones: 216-5625FAX: 216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EOFERECER PROPOSIÇÕES SOBRE O TEMA TRABALHO E

EMPREGO DOMÉSTICO.Presidente: Elaine Costa (PTB)1º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB)Relator: Luci Choinacki (PT)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Dra. ClairLuci Choinacki Maria do RosárioLuciano Zica Neyde AparecidaLuiz Alberto Selma Schons

PMDBBenjamin Maranhão Leonardo PiccianiLúcia Braga Osvaldo Reis(Dep. do PSB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONADavi Alcolumbre 3 vagasZelinda Novaes(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPJosé Linhares Érico RibeiroNilton Baiano Mário Negromonte1 vaga Vadão Gomes

PSDBBosco Costa Thelma de OliveiraWalter Barelli 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Edna MacedoElaine Costa (Licenciado) (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Wanderval SantosMedeiros 1 vaga

PPS

Cláudio MagrãoDr. Francisco Gonçalves vaga do

PTB

1 vagaPSB

Jorge Gomes 1 vagaSandra Rosado vaga do PMDB

PDTAlceu Collares André Figueiredo

PC do BJandira Feghali Vanessa Grazziotin

PSCMilton Barbosa vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6216/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS DO TRÁFICO

DE ARMAS.Presidente: Moroni Torgan (PFL)

1º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)2º Vice-Presidente: Josias Quintal (PSB)3º Vice-Presidente: Neucimar Fraga (PL)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Couto Antonio Carlos BiscaiaOdair Cunha Iriny LopesPaulo Pimenta José Eduardo Cardozo1 vaga Zico Bronzeado

PMDBGervásio Oliveira Cabo JúlioMauro Lopes Gilberto NascimentoNelson Trad 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlberto Fraga vaga do PTB Abelardo LupionLaura Carneiro Eduardo SciarraMoroni Torgan Onyx LorenzoniRobson Tuma

PSDBCarlos Sampaio Bosco CostaJoão Campos Zulaiê Cobra vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Francisco AppioReginaldo Germano Mário Negromonte

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio Fleury(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa avaga)

PLCoronel Alves MedeirosNeucimar Fraga Wanderval Santos

PPSColbert Martins Raul Jungmann

PSBJosias Quintal vaga do PMDB Gonzaga PatriotaPaulo Baltazar

PDTPompeo de Mattos Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVEdson Duarte Jovino CândidoSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6210/6252FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

(Dep. do PSOL ocupa a vaga)PMDB

(Dep. do PMR ocupa a vaga)PFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliPSOL

Chico Alencar vaga do PT

PMRJosé Divino vaga do PMDB

Secretário(a): -

Page 193: REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD31MAR2006.pdfNº 5.524-F/2005 – Do Sr. Pedro Canedo – “Dispõe sobre a instituição de concurso de prog-nóstico

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Relator: Carlos Mota (PSB)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda (Licenciado)

PSDBEduardo Barbosa

PTBArnaldo Faria de Sá

PSBCarlos Mota

PDTSérgio Miranda

PPSColbert MartinsSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PSOL)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo Greenhalgh(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti (Licenciado)

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de SáJefferson Campos vaga do PMDB

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza Erundina

PSOLOrlando Fantazzini vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesProfessor Luizinho

Zico Bronzeado1 vaga

PMDB(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PFLFrancisco Rodrigues

PTBAlceste Almeida vaga do PMDB

Pastor FrankembergenPP

Suely CamposPDT

Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPMDB

Moreira FrancoPFL

Carlos MellesIvan RanzolinMarcos de JesusMurilo ZauithRobério Nunes

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PPFeu RosaJair Bolsonaro

PDTJoão Herrmann Neto

PVEdson DuarteFernando Gabeira

PSOLManinhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OSTRABALHOS RELACIONADOS À CHACINA OCORRIDA NA

BAIXADA FLUMINENSE, INCLUSIVE A APURAÇÃO QUE VEMSENDO FEITA PELOS ÓRGÃOS POLICIAIS.

Presidente: Nelson Bornier (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PDT ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho vaga do PP

Nelson BornierBloco PFL, PRONA

Aldir CabralPSDB

1 vagaPP

(Dep. do PMDB ocupa a vaga)PTB

1 vagaPL

Reinaldo Betão

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PDTAndré Costa vaga do PT

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela GuadagninGuilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPSDB

Luiz Carlos HaulyPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONARobson Tuma

(Dep. do PV ocupa a vaga)PP

Ildeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSB1 vaga

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PFL)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PFLAlberto Fraga

PPAgnaldo MunizLuis Carlos Heinze

PTBNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PMDBGilberto Nascimento(Dep. do PSB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAlmir Moura vaga do Bloco PL, PSL

Laura Carneiro

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PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLWanderval Santos(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a vaga)

PPSGeraldo ThadeuJuíza Denise Frossard vaga do PSDB

PSBAlexandre CardosoJosias Quintal vaga do PMDB

PDTMário Heringer

PSOLChico Alencar vaga do PT

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6209/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PDT)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBSandro Matos

PDTRenato Cozzolino

PVEdson DuarteFernando GabeiraJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

PSCDeleySecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLIvan Ranzolin vaga do PP

Laura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Eduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

(Dep. do PFL ocupa a vaga)1 vaga

PTBLuiz Antonio FleuryVicente Cascione

PL(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PSBCarlos Mota vaga do PL

Luiza ErundinaPPS

Rogério TeófiloPDT

Severiano AlvesSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes Ferreira (Licenciado)Professora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DE ASSINATURA

SEMESTRAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 58,00 Porte do Correio R$ 488,40 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – s/o porte (cada) R$ 116,00 Porte do Correio R$ 976,80 Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados – c/o porte (cada) R$ 1.092,80

NÚMEROS AVULSOS

Valor do Número Avulso R$ 0,50 Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA

UG – 020055 GESTÃO – 00001

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de empenho, a favor do

FUNSEEP ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União-GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru–simples.asp Código de Recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade Favorecida – UG/GESTÃO: 020055/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. OBS: NÃO SERÁ ACEITO CHEQUE VIA CARTA PARA EFETIVAR ASSINATURA DOS DCN’S.

Maiores informações pelo telefone (0XX–61) 3311-3803, FAX: 3311-1053, Serviço de Administração Econômica Financeira/Controle de Assinaturas, falar com, Mourão ou Solange. Contato internet: 3311-4107

SECRETARIA ESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES PRAÇA DOS TRÊS PODERES, AV. N/2, S/Nº – BRASÍLIA–DF

CNPJ: 00.530.279/0005–49 CEP 70 165–900

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