IO*ÍAR E V I S T A T E O S Ó P I C A

Organo oficial de la Sociedad Teosófica Española

S a t y a t n á s t i p a ro d h a rm a h .

N O H A V R E L I G I Ó N M Á S E L E V A D A Q U E L A V E R D A D

D i r e c t o r ............... El S e c re ta r io G en era l de ie S . T . £ .R e d ac to r J e fe . . D . Pilarlo M a rtín e z d e A rro y o A d m in is tra d o r . D . M áxim o M a e s tre P e ra lta

La S ecció n E sp añ ola de la S. T. es respon sable solam ente de los docum en tos oficiales in sertados en esta Revista; la R edacción es responsable de los artícu­lo s no firm ados; de lo s firm ados con el nom bre, p seudón im o o in iciales, son responsables sus autores o, en su defecto, sus traductores.

EN LA ATALAYA

El día ó de Junio último, a medio día, quedó firmada la escritura de venta del terreno de 28 kilómetros cuadrados de su­perficie, sito en el término municipal de Jijona (Alicante), y adqui­rido por la S. T. de España. Por consiguiente, desde ese m o ­mento, nuestra Sociedad es propietaria de esa extensa posesión, que ha sido «bautizada* con el nombre de *EI Adyar Español.»

Su anterior propietario, M. S. T., la ha cedido en las mejores condiciones posibles, deseoso de proporcionar a la S. T. un lugar adecuado para en él ensayar toda clase de actividades teosóficas y para en él vivir la verdadera vida espiritual. Es un terreno con­sagrado a la obra de la Gran Fraternidad, y pensamos poder algún día realizar esa consagración, mediante alguna ceremonia a que puedan asistir muchos M. S. T.

340 S O P H I A A g o s t o

$íN *

D u e ñ o s d e l a f i n c a « A d y a r E s p a ñ o l * , e s n e c e s a r i o q u e l a

S , T . E . s e o c u p e d e l o s m e d i o s d e d a r l e v a l o r , c u l t i v a n d o l a

t i e r r a , t r a z a n d o c a m i n o s y c o n s t r u y e n d o v i v i e n d a s y e d i f i c i o s

s o c i a l e s .

P a r a e l l o e s n e c e s a r i o u n p l a n a p r o b a d o p o r e l C o n s e j o

d e l a S . T . E , P e r o u n p l a n n o p u e d e s e r e l a b o r a d o s i n o c o n ­

t a m o s a n t e s c o n d a t o s e x a c t o s e i n f o r m e s t é c n i c o s , n e c e s a r i o s p a r a

e d i f i c a r s o b r e e l l o s n u e s t r o s p r o y e c t o s y p a r a h a c e r u n p r e s u ­

p u e s t o . A s í p u e s , u n q u e r i d o h e r m a n o p r o p o n e q u e u n a C o m i s i ó n

t é c n i c a ( q u e p o d r í a c o n s t i t u i r s e c o n u n i n g e n i e r o a g r ó n o m o o

p e r i t o , u n a r q u i t e c t o o m a e s t r o d e o b r a s y u n a g r i c u l t o r p r á c t i c o ) ,

s e t r a s l a d e a l a f i n c a y e s t u d i e s u s c o n d i c i o n e s , a n a l i z a n d o s l a s

t i e r r a s , d i s t r i b u y e n d o l o s f u t u r o s c u l t i v o s , i n v e s t i g a n d o l a p o s i b i ­

l i d a d d e a l u m b r a m i e n t o d e a g u a , l a s f a c i l i d a d e s q u e s e p r e s e n t e n

p a r a l a c o n s t r u c c i ó n d e v i v i e n d a s y s i t i o s m á s a d e c u a d o s p a r a l a s

e d i t i c a c i o n e s , e l t r a z a d o m á s c o n v e n i e n t e d e c a m i n o s , y p o r ú l t i ­

m o e l p r e s u p u e s t o n e c e s a r i o p a r a r e a l i z a r l a s o b r a s m á s i n d i s ­

p e n s a b l e s , y u n p l a n o o c r o q u i s m u y d e t a l l a d o d e l a f i n c a .

P o r e l p r o n t o , h e m o s e n c a r g a d o a l o s h e r m a n o s d e l a R a m a

d e A l i c a n t e , q u e e s l a m á s p r ó x i m a a l t e r r e n o , q u e v a y a n h a c i e n ­

d o l o s t r a b a j o s p r e l i m i n a r e s , p a r a g a n a r t i e m p o .

E s p e r o q u e l o s M . S . T . q u e p u e d a n f o r m a r p a r t e d e l a C o ­

m i s i ó n d e q u e s e t r a t a , m e l o m a n i f e s t a r á n , c o n o b j e t o d e d e s i g ­

n a r d e f i n i t i v a m e n t e l o s q u e h a n d e v e r i f i c a r e s t a l a b o r .

# *

E l S e c r e t a r i o G e n e r a l d e l a S e c c i ó n d e C u b a , D . R a f a e l d e

A l b e a r , n o s e s c r i b e u n a c a r t a m u y c a r i ñ o s a , d i c i é n d o n o s q u e h a r á

l o p o s i b l e p a r a q u e l a r e v i s t a S o P t i i A s e c o n v i e r t a e n l a g r a n

r e v i s t a t e o s ó f i c a h í s p a n o - a m e r i c a n a , u n a e s p e c i e d e The Theoso- phist e s p a ñ o l , q u e la P r e s i d e n t e d e l a S . T. n o s a u t o r i z ó a f u n d a r ,

c u a n d o e l S r . A l b e a r y e l q u e s u s c r i b e h i c i m o s p r e s e n t e

a M r s . A n n i e B e s a n t n u e s t r o p r o y e c t o , d u r a n t e e l C o n g r e s o d e

P a r í s e n 1 0 2 1 .

P a r a q u e e s t o s e v e r i f i q u e , s e r í a p r e c i s o q u e n o s a p o y a s e n l a s

s e c c i o n e s d e h a b l a e s p a ñ o l a , a l m e n o s a l g u n a s d e e l l a s . E l p r o y e c -

1924 EN LA ATALAYA 341

to io h a b ía a c o g i d o c o n e n tu s ia s m o el a n te r io r S e c r e t a r i o G e n e r a l

d e M é jic o , Lie. G a r z a G a Ü n d o , y e s p e r a m o s q u e ía s e c c ió n m e j i ­

c a n a a y u d a r á a la d e C u b a y a la d e E s p a ñ a , en esta g r a n la b o r .

A u n q u e n o t e n e m o s n o t ic ia s c o n c r e ta s , c r e e m o s q u e n o n o s

h a d e faltar t a m p o c o la s im p a tía y e! a p o y o d e los te o s o f is ia s de

las S e c c i o n e s a r g e n t in a y ch i le n a .

¡(t

A c t u a l m e n t e f ig u r a n en la S. T . u n o s 2.800 m i e m b r o s d e

h a b la e s p a ñ o l a d e las S e c c i o n e s d e C h i l e , A r g e n t i n a , M é j i c o ,

C u b a y E s p a ñ a . S i a g r e g a m o s los M . S. T . d e o r i g e n ib e r o - a m e ­

r ic a n o r e s id e n t e s en o t r o s p a ís e s y las r a m a s e x is te n te s d e h a b la

e s p a ñ o l a en los E s ta d o s U n i d o s y en A r g e l ia , p o d e m o s a s e g u r a r

q u e h a y h o y en el m u n d o al m e n o s 3.003 M . S . T . q u e h a bla n el

e s p a ñ o l .

P a r a tal n ú m e r o d e M . S. T . , t e n e m o s al m e n o s 7 revistas ,

q u e to d a s a s p ir a n a t e n e r u n g r a n n ú m e r o d e l e c to r e s , c o s a casi

im p o s ib le , p u e s la q u e m á s, d u d a m o s h a g a u n a t ir a d a m a y o r d e

800 e je m p la r e s . ¿ P o r q u é n o h a c e r u n a b u e n a r e v is t a c o n 2 .5 0 0

s u s c r ip c i o n e s p o r e j e m p lo , en tre t o d o s lo s M . S. T . q u e h a b l a m o s

el e s p a ñ o l , e n lu g a r d e t e n e r 7 u 8 rev is ta s q u e l le v a n v id a lán ­

g u id a , l o g r a d a a c o s t a d e sa cr if ic io s p e c u n i a r i o s 'd e a l g u n o s g e n e ­r o s o s M . S . T .?

E l l o n o ser ía o b s t á c u lo p a ra q u e c a d a S e c c i ó n n a c io n a l t u v i e s e

su p e q u e ñ o Boletín , m e n s u a l o tr im estra l , c o n las n o t ic ia s y d a t o s

q u e s o l o in t e r e s e n a la s e c c ió n , c u y o Boletín se d is tr ib u ir ía g r a t is

e n tr e lo s M . S. T . d e la s e c c i ó n r e s p e c t iv a .

¡fc* *

L a r e v is t a ú n ic a p o d r í a s e r el ó r g a n o d e u n a F e d e r a c i ó n

te o s ó f ic a íb e r o -a m e r ic a n a , id e a q u e t a m b ié n a p r o b ó e n P a r ís ia

D r a . B e s a n t c u a n d o la e x p u s e en una r e u n i ó n d e l C o n s e j o G e n e ­

ral. Esta F e d e r a c i ó n p o d r ía , p o r e j e m p l o , s e r p r e s id id a , p o r

tu r n o , c a d a a ñ o , p o r el C o n s e j o d e u n a d e las s o c i e d a d e s n a c i o ­

n a le s d e h a b la e s p a ñ o la . U n a ñ o p r e s id ir ía C h i l e , o t r o a ñ o la

A r g e n t i n a , o t r o a ñ o C u b a , o t r o a ñ o M é j i c o y o t r o E s p a ñ a . L a

F e d e r a c i ó n te n d r ía su s f o n d o s p r o p i o s , y p o d r í a t e n e r sus con- gresos hispano'americanos, q u e se a m p lia r ía n p a ra r e c ib ir e n ellos,

342 S O P H I A A q o s t o

si lo d e s e a b a n , a lo s r e p r e s e n t a n t e s d e las s e c c i o n e s d e h a b la

p o r t u g u e s a .

L a F e d e r a c i ó n p o d r í a t e n e r su C a s a E d it o r ia l oficial, c o n la

e x c l u s i v a d e las t r a d u c c i o n e s y p u b l i c a c i o n e s te o s ó f ic a s , lo q u e

p e r m it ir ía ed ita r las o b r a s c o n e s m e r o y g a r a n t í a s d e c o r r e c c i ó n

en las t r a d u c c i o n e s (q u e ser ía n rev isa d as .)

L a F e d e r a c i ó n p e r m it ir ía la r e a l iz a c ió n d e u n a o b r a d e c o n ju n -

to en los p a ís e s d e h a b la e s p a ñ o la . < V unión fait la forcé.»Si esta i d e a f u e s e a c e p t a d a p o r las S o c i e d a d e s t e o s ó f i c a s d e

A m é r i c a , la F e d e r a c i ó n te o s ó f ic a h is p a n o - a m e r ic a n a , te n d r ía p r o ­

b a b l e m e n t e t o d a l ib e rta d p a r a util izar p a r a s u s f ines el t e r r e n o de

28 k i ló m e t r o s c u a d r a d o s d e e x t e n s i ó n *E1 A d y a r E s p a ñ o l» , p r e v i o

a c u e r d o c o n el C o n s e j o d e la S . T . E.

E sta s so n a lg u n a s n ad a m á s d e las v e n ta ja s q u e p o d r í a p r o ­

p o r c i o n a r a t o d o s la c r e a c i ó n d e la Federación hispano-americana de la S. T. L o s S e c r e t a r io s G e n e r a l e s d e la A r g e n t i n a , C u b a ,

C h i l e y M é j i c o , t ie n e n la p a la b r a s o b r e e s t a p r o p o s i c i ó n q u e ,

c o m o id e a p e r s o n a l ú n ic a m e n te , les h a c e

El Secretario General de la S. T. E.

F R A T E R N I D A D

H a c i a la f r a t e r n i d a d h u m a n a p o r la b e l l e z a

E n la a n g u s t ia d e la h o r a p r e s e n t e n o s p r e g u n t a m o s cu ál ser ía

el m e d i o p o s i b l e p a r a a le ja r las a m e n a z a s s u s p e n d i d a s s o b r e el

m u n d o . E sta rn o s , en e fe c t o , e n u n o d e e s o s m o m e n t o s en q u e la

c iv i l iz a c ió n p u e d e d a r u n p a s o d e f in it iv o ha cia a d e la n t e o, p o r el

c o n t r a r io , r e t r o g r a d a r y d e s a p a r e c e r .

A h o r a b ie n , n o p u e d e d e c ir s e p o r a d e l a n t a d o q u e d e b a la

h u m a n i d a d , a c t u a lm e n t e , d a r e ste p a s o h a c ia a d e la n te . S e g ú n las

c o n c e p c i o n e s b e r g s o n i a n a s la V i d a es u n a te n d e n c ia , u n im p u ls o

d e la fu e r z a vital q u e p u e d e o b t e n e r é x ito en sus ten tativas , o

p u e d e fracas ar , q u e tantea, y s e e s f u e r z a , y se d e t i e n e y a v e c e s

se e n c ie r r a e n i m p a c e s . E n tr e la m u lt i tu d d e e x p e r i e n c i a s q u e

h a h e c h o ha h a b i d o u n a en la q u e h a l o g r a d o é x ito , l l e g a n d o la

e s p e c i e h u m a n a al d e s e n v o l v i m i e n t o d e l in te le c to . P e r o s u r g e n al

p r e s e n t e d if icu lta d e s q u e p u e d e n im p e d ir la ir m á s le jo s . O t r a s

c iv i l i z a c io n e s i g u a l m e n t e l le g a d a s a u n a lto g r a d o d e e v o l u c i ó n

han p e r e c i d o : ¿ q u ié n s a b e a d ú n d e v a la n u e s tr a ? L a in te l ig e n c ia ,

c o n q u i s t a n d o la m a te r ia , h a p u e s t o en m a n o s d e s e r e s in s u f ic ie n ­

t e m e n t e e v o l u c i o n a d o s p o t e n t e s fu e r z a s c o n las q u e s e s u ic id a r á

n u e s tr a c iv i l iz a c ió n si c o n t in ú a la r u ta q u e ha e m p r e n d i d o .

P r o s i g u i e n d o el d e s a r r o l lo d e la in te l ig e n c ia , q u e lia m e j o r a d o

tanto las c o n d i c i o n e s d e la v i d a m a te r ia l , c o n s is t ir ía el p r o g r e s o

en e l e v a r s e e n u n a r m o n i o s o e q u i l ib r io h a c ia la e s p ir i tu a l id a d ,

e s t a d o s u p e r i o r e n c u y o u m b r a l v a c i la y r e t r o c e d e la h u m a n i d a d

a falta d e u n i m p u l s o su f ic ie n te p a r a f r a n q u e a r lo .

344 S H O P I A A g o s t o

¿ C ó m o p o d r í a d á rs e la este im p u l s o ? N o c ie r t a m e n t e t r a n s f o r ­

m a n d o las s o c i e d a d e s , c o m o a l g u n o s p r e c o n i z a n , p o r m e d i o s m á s

o m e n o s v i o le n t o s , s in o t r a n s f o r m a n d o lo s i n d i v id u o s m i s m o s ,

p o r q u e el e s t a d o d e las s o c i e d a d e s n o e s m á s q u e la r e s u l ta n te

d e las id e a s d o m i n a n t e s en lo s h o m b r e s q u e las c o n s t i t u y e n . P e r o

p a r a o b r a r e f ic a z m e n t e s o b r e las a lm a s i n d iv id u a le s se p r e c is a

p o d e r l a s p r e s e n t a r un id ea l ca p a z d e inf la m arlas , ¿ C u á l p u e d e ser

e s t e ideal? E n r a z ó n del d e s e n v o l v i m i e n t o q u e c a r a c te r iz a n u e s tr a

é p o c a p u e d e d e c ir s e q u e h a y tantas c o n c e p c io n e s , c r e e n c ia s p o l í ­

ticas, s o c ia le s , f i lo só ficas y a u n r e l i g i o s a s , c o m o i n d i v id u o s .

¿ C ó m o , p o r lo tanto, e n c o n t r a r un t e r r e n o d e in t e l ig e n c ia , un

id ea l c o m ú n ?

P a r a in ten tar d e s c u b r i r lo ser ía n e c e s a io s a b e r en q u é c o n s is t e

e x a c t a m e n t e el m al q u e s u f r im o s . A h o r a b ie n , ¿no es e v i d e n t e

q u e el m a l q u e a q u e ja ai m u n d o c o n s is te en q u e y a n o se ama.''

T o d o es fácil c u a n d o existe la m u t u a a y u d a , la a s is te n c ia y la

e fu s ió n fra te rn a le s . T o d o r e s u lta difícil c u a n d o i m p e r a la d e s c o n ­

fianza, el e g o í s m o , los c e lo s , el o d io .

Y n o s o l a m e n t e n o se a m a y a al p r ó j i m o , s in o q u e n o se a m a

el trab a jo .

H a n p a s a d o y a lo s t i e m p o s d e fr ate rn al u n i ó n en q u e d u e ñ o s

y s e r v i d o r e s n o f o r m a b a n m á s q u e u n a s o la fam ilia , en q u e se

c o n s i d e r a b a al h u é s p e d e x t r a n je r o c o r n o a un a m ig o , en q u e la

c a r i d a d se p r a c t ic a b a s i m p l e m e n t e c o m o u n d e b e r n a tu ra l y en

q u e el s e n t i m i e n t o p r e d o m i n a b a s o b r e la in te l ig e n c ia .

L é a s e la l iteratura d e h a c e c in c u e n ta a n o s s o la m e n t e (la n o v e la

es el re f le jo d e las id e a s y c o s t u m b r e s d e u n a é p o c a ) y v e r e m o s

c u á n i n g e n u a n o s p a r e c e en s u s a le g r e s d e s c r ip c io n e s , tan sen cillas,

d e a p a c ib le s c o s t u m b r e s , d e s e n t im ie n t o s a fe c t iv o s , q u e y a n o

c o m p r e n d e m o s h o y . ¿ Q u i é n e s s o n los j ó v e n e s q u e se i n t e r e s e n

a ú n p o r ta les o b r a s q u e fes p a r e c e n d e s u s a d a s y e n v e je c i d a s en

m e d i o d e s u s fe b r ile s o p r iv a d a s o c u p a c i o n e s ?

D e l o t r o la d o deí B ie n , en ta n to q u e s u b s is t ió el v i e jo i d e a l is ­

m o , se c o n o c i ó u n a e r a d e p a z y d e t r a n q u ila d ich a . U n a e s p e c ie

d e a lm a c o le c t i v a a !a v e z p o é t ic a , s e n t im e n ta l y r e l ig io s a , u n p o c o

infantil, p e r o d e l ic io s a , fu é la d e A l e m a n i a tal c o m o la c o n o c i ó

M a d . S tael y la a d o r ó M ic h e le t .

E n a q u e l lo s t ie m p o s lo s d iv e r s o s g r u p o s d e o f ic io s p r o d u c í a n

a ú n o b r a s q u e ten ían u n s e l lo p e r s o n a l y a rtíst ico; las c o r p o r a c i o ­

n e s o b r e r a s f o r m a b a n v e r d a d e r a s fam ilias en las q u e el t r a b a jo

1924 F U A f K R N ] D A D 345e r a a m a d o y l i o n o r a d o . H e m o s c o n o c i d o p e r s o n a l m e n t e a q u e l l o s

v i e jo s o b r e r o s c u y o b u e n s e n tid o , j u s te z a d e id eas y g u s t o artíst ico

n o s l le n a b a n d e r e s p e t u o s a e x tr a ñ e z a ; en su j u v e n t u d h a b ía n s id o

a b o n a d o s a los g a b i n e t e s d e lectu ra , e n l o s q u e e n c o n t r a b a n la

l iteratura a q u e a n te s h e m o s h e c h o r e fe r e n c ia , y era n h a b itu a le s

c o n c u r r e n t e s a los te a tro s e n los q u e , p o r m ó d i c a s u m a , g u s t a b a n

lo s g o c e s art ís t ico s d e las m á s b e l las o b r a s l iterarias y m u s ic a le s .

E l lo s h a b ía n p a s e a d o a t r a v é s d e F r a n c ia las c intas d e su b a s t ó n

d e c a m in o , s i e n d o a c o g i d o s e n t o d a s p a r te s c o m o un h i jo p o r la

« M é r e d e s C o m p a g u o i i s ? , y t e r m i n a d o su a p r e n d iz a je e je c u ta b a n

p a c i e n t e m e n t e a lg n n a < o b ra m a e stra » q u e les h a b ía c la s if icad o

c o m o m a e s t r o s d e o b r e r o s .

L o s p r o g r e s o s d e la in t e l ig e n c ia h a n t r a n s f o r m a d o t o d o e s t o

c r e a n d o el in d u s t r ia l is m o y el m a q u m i s m o . F i lo ha m e j o r a d o las

c o n d i c i o n e s m a te r ia le s d e la v id a , p e r o ta m b ié n h a c r e a d o c o ­

r r ie n te s d e p e n s a m i e n t o c o n d u c e n t e s a la l iteratura realista y a la

c ie n c ia m ateria lista , y ha a p o r t a d o l o s c o n f l ic to s d e l cap ita l y d e l

t r a b a jo , las r iv a l id a d e s in d u s tr ia le s y c o m e r c i a l e s en tre n a c io n e s ,

y c o n d e c i d o a la m á s t e rr ib le d e las g u e r r a s . D e s d e e n t o n c e s n o

ha v u e l t o el m u n d o a e n c o n t r a r su e q u i l ib r io y se asiste c o n i n ­

q u ie t u d a las p e r t u r b a c i o n e s e c o n ó m i c a s y f inan cieras, ja m á s tan

i n t e n s a m e n te c o n o c i d a s , y c u y a s c o n s e c u e n c i a s n o es d a b l e p r e v e r .

S a b e h o y el h o m b r e m á s c o s a s q u e n u n ca; su a c t iv id a d , su

p o t e n c ia , s o n cad a d ía m a y o r e s , p e r o e s t o n o da o t r o r e s u l ta d o

q u e p r e c ip ita r su m a r c h a ha cia o d i o s o s a n t a g o n i s m o s y c o n f l ic to s

c a d a v e z m á s g i g a n t e s c o s y s a n g r ie n t o s . El s ó lo d e s e n v o l v i m i e n t o

d e la in t e l ig e n c ia n o p o d r á h a c e r la d ic h a d e la h u m a n i d a d y

a s e g u r a r la p a z dei m u n d o .

L a s r e l ig io n e s , s in e m b a r g o , n o h a n c e s a d o d e m o s t r a r a lo s

h o m b r e s la n e c e s i d a d d e las r e g l a s m o r a le s . S a b e m o s , d e otra

parte , q u é r e s u l t a d o s h a n o b t e n i d o a l g u n o s i n v e s t ig a d o r e s q u e

han tr a t a d o d e l e v a n ta r el v e l o d e lo s m is te r io s q u e n o s o c u lta n

n u e s t r o s d e s t in o s , y g r a c i a s a e l lo s se e m p ie z a n a c o n o c e r m e j o r

las m a r a v i l lo s a s f a c u lta d e s d e l a lm a h u m a n a y se e n c u e n t r a n

n u e v a s e s p e r a n z a s p e r m i t i e n d o el i n d e f in id o d e s e n v o l v i m i e n t o

d e la c o n c ie n c ia .

P e r o t o d o e s t o e s i m p o t e n t e p a ra c o n j u r a r el p e l i g r o q u e n o s

a m e n a z a .

¿ Q u é es, p o r ta n to , l o q u e p o d r á s a lv a r n o s ?

P a r a s a b e r l o se r ía p r e c i s o d e t e r m in a r las r a z o n e s d e las c o n -

346 S O P H I A ' A g o s t o

fu s a s a s p ir a c io n e s d e la p r e s e n t e h u m a n i d a d , c o m p r e n d e r l o q u e

b u s c a n las m u lt i t u d e s a tr a v é s d e ¡a lo c a a p a r ie n c ia d e l o s p l a c e ­

res , la i n c o n c e b i b l e m a n ía p o r los d e p o r t e s , a u n los m á s bru ta les ,

y d e d o n d e v i e n e e se d e s a fe c to ha cia e! t r a b a jo , esa s e q u e d a d de

c o r a z ó n , e se a m o r a l i s m o , e se e g o í s m o . D e e ste m o d o v e r í a m o s

e n s e g u i d a q u é r e m e d i o s ser ía p o s ib le aplicar.

E n los m o t i v o s q u e p r o d u c e n el d i s g u s t o p o r el tr a b a jo es

d o n d e v a m o s a b u s c a r la c a u s a o c u lta d e t o d o lo q u e n o s o t r o s

c o m p r o b a r n o s . N o t e m o s , en e fe c to , q u e el t r a b a jo , d e t e s t a d o p o r

la in m e n s a m a y o r í a d e lo s a sa la r ia d o s , e s p a ra a l g u n o s la f u e n te

m i s m a d e la fe lic idad; p a r a e s to s la o c i o s i d a d e q u i v a l e a la m u e r te ;

n o b u s c a n en a q u e l n in g ú n p r o v e c h o , n in g u n a r e m u n e r a c i ó n y ,

a u n r e d u c i d o s a ia m is e r ia m ateria l, c o n t i n ú a n c i f r a n d o en el

tra b a jo s u s a le gr ías , q u e n i n g u n a f o r tu n a sa b r ía p r o p o r c i o n a r l e s .

E s to s s o n los q u e cre a n , los q u e v i v e n en las in v e s t ig a c i o n e s

científicas, o p ra ct ic a n el arte: los s a b io s , lo s f i ló s o fo s , lo s artistas.

Y si lo s a s a la r ia d o s d e te s ta n el t r a b a jo es p o r q u e s e les ha

h e c h o su tr a b a jo o d i o s o r e t i r a n d o d e él t o d a p o s i b i l i d a d de

r e b u s c a p e r s o n a l y t o d o c a r á c te r e sté t ico .

L o s h o m b r e s , c o m o lo s d e m á s s e r e s v iv ie n te s , p o s e e n un

in s t in to tan i m p e r a t i v a m e n t e in s c r i to en su c o n c i e n c ia c o m o lo

s o n las o tr a s n e c e s i d a d e s fís icas im p r e s c r ip t ib le s ; es el d e in v e s t ig a r

y c r e a r la b e l le z a . C o m p r o b á r n o s l o v i e n d o al o b r e r o e s f o r z a r s e

en p o n e r i n s t in t iv a m e n te e le g a n c ia y a r m o n í a en su tr a b a jo .

H a y u n a e s t é t ic a d e los m o v i m i e n t o s en el p e ó n , en el albañil ,

s in la cu al el e s f u e r z o ser ia m á s c o n s i d e r a b l e e i n fe r io r el r e n ­

d im ie n t o . H a y u n a p e q u e ñ a a l e g r í a e n el m e c á n i c o al o b t e n e r u n a

p ie z a m e tá lica , lu c ie n te y p u l im e n t a d a , y a ju s ta r la e x a c t a m e n t e

en el lu g a r q u e d e b e o c u p a r , en o ír v ib r a r b a jo el m a rt i l lo un

p u r o y c r is ta l in o s o n i d o . H a y tanta r e b u s c a estét ica en el r i t m o

d e l fo r ja d o r , c o m o e n las p la n t a c io n e s r e g u l a r e s d e l j a r d i n e r o .

T o d o s a q u e l l o s c u y o tr a b a jo es m o n ó t o n o , c o m o el p i n t o r d e

ca sa s , o el z a p a te r o , e x p e r i m e n t a n la n e c e s i d a d d e c a n ta r d u ra n te

su trab a jo . L a E o n ta in e , b u e n fa bu lista y b u e n p s i c ó l o g o , n o s

d e s c r ib e en su fá b u la d e l z a p a t e r o y el h a ce n d ista , c ó m o el z a p a ­

t e r o r e m e n d ó n p i e r d e su a le g r ía y su q u ie t u d c u a n d o d e ja de can tar.

M , D u b r e u i l d ice en Información Social (14 Ju n io 1923):

« In d ic io s n u m e r o s o s p r u e b a n , a p e s a r d e la in fe rn al v i d a d e las

p r o d u c c i o n e s m o d e r n a s en las q u e es p r e c i s o «za n cajea r» d u r o

f r a t e r n i d a d 3471924

p a ra g a n a r s e la v id a , q u e el o b r e r o n o p u e d e ev ita r el v ig i la r

c u a n t o le es p o s i b l e a fin d e q u e , u n a v e z t e r m i n a d o su trab a jo ,

s e a a g r a d a b l e a la v is ta y l le v e u n s e l lo d e e le g a n c ia ; y e llo a p e s a r

d e la f ieb re q u e re in a a su a lr e d e d o r . N o p u e d e ev ita r el realizar

su o b r a d e u n a m a n e r a b ie n o r d e n a d a p a r a d a r la u n a v e n t a jo s a

e x p r e s i ó n , p r o p o r c i o n á n d o l e así u n s e n t i m i e n t o e s t é t ic o d e v a g a

satis fa cc ió n , y su m al h u m o r p a d e c e r á al n o m a n ife s t a r s e c u a n d o

u n c o n t r a - m a e s t r e e n f a d o s o v e n g a a d ec ir le : ¿ N o e le g a n t ic é is

ta n to , es p r e c i s o a c a b a r lo m á s d ep risa .»

« Y así el tr a b a jo q u e el o b r e r o q u is ie ra e n n o b l e c e r , p a r a lo

cu al d e s e a r ía d a rle d e l f o n d o d e su s e r a lg o q u e n o es p a g a d o

c o n d in e r o , se e n c u e n t r a r e v o c a d o , s e g ú n u n a e x p r e s i ó n c o r r i e n ­

te, al r a n g o d e tra b a jo lo c a r r e te r o .» El d i v i d e n d o se o c u p a

s o b r e t o d o d e la ca n tid a d .»

P o r lo ta n to , si el o b r e r o se e n c u e n t r a l im it a d o a u n a fa e n a

a u to m á t ic a y m o n ó t o n a c a d a v e z m á s g e n e r a l i z a d a p o r lo s m o ­

d e r n o s m é t o d o s d e o r g a n i z a c ió n d e l t r a b a jo , ¿ c ó m o p o d r á sa tis ­

fa ce r su i m p e r i o s a n e c e s i d a d d e c re a r u n p o c o d e b e l le z a ? N o se

p u e d e c a n ta r e n tr e el r u i d o d e las fá b r ica s , ni h a c e r o b r a d e a r te

e n la f ie b re del t r a b a jo p o r p ie za s , en el q u e el g e s t o m e c á n i c o se

re p ite in d e f in id a m e n t e (1). E sto a c a r r e a r á la e s te r i l iz a c ió n , el

a n iq u i la m ie n t o d e l s e n t id o es té t ic o en t o d o el m u n d o o b r e r o y

c o m o c o n s e c u e n c i a el d is g u s t o p o r el tra b a jo y la in c e s a n te y

s o r d a r e v u e l t a c o n t r a él.

Y h e a qu í p o r q u é los t r a b a ja d o r e s en sus h o r a s l ibres se i n ­

d i n a n tan á v i d a m e n t e , tan im p e r i o s a m e n t e , h a d a l o s d e p o r t e s y

se a p a s io n a n p o r lo s m a t c h s d e b o x e o , d e fo o t-b a l l , c a rre ra s a

pie, en b ic ic le ta y los m á s v a r i a d o s j u e g o s atléticos; p o r q u é l len a n

las sa las d e lo s e i n e m a t ó g r e f o s y c o m p r a n f o n ó g r a f o s y a p a ra to s

m u s ic a le s m e c á n i c o s . Y si el in te lec tu a l s ie n te una s o r d a irr itación

c o n t r a es a s m a n i f e s t a c i o n e s y e n t u s i a s m o s v i e n d o in v a d ir las c o ­

lu m n a s d e lo s d ia r io s c o n notic ias d e p o r t iv a s , q u e r e f l e x i o n e q u e

e l lo está ju st i f ic a d o p o r la i m p e r i o s a n e c e s i d a d d e las m u c h e d u m ­

b r e s p r iv a d a s d e o tr a s s a t is fa c c io n e s estéticas . P o r q u e si el d e p o r ­

te n o es m á s q u e u n a sa t is fa cc ió n in fe r io r d e la b e l le z a , lo es sin

e m b a r g o . L a r e b u s c a d e la b e l le za está c a r a c te r iz a d a p o r el d es in -

(1) Recientemente dieron los periódicos la noticia de que un director de una fábrica hacía fundo liar un fonógrafo en sus talleres, pero esto es una débil compensación.

348 S O P H I A A g o s t o

te r e s y e s te es b ie n p a te n te en el e n t u s i a s m o d e ta n t o s j ó v e n e s

p o r las p r o e z a s a t lé t icas en las q u e se m a n if iesta la e n e r g ía , el

e n d u r e c i m i e n t o , la a g i l id a d , e s d e c ir , la v i ta l id a d , q u e e s lo q u e

se baila e n el f o n d o d e t o d a m a n if e s t a c ió n estética .

S in e m b a r g o , es to n o c o n d u c i r á a lo s h o m b r e s ha cia u n ideal

d e a m o r y d e fr a te rn id a d , h o y m á s n e c e s a r i o q u e n u n c a , y h asta

p a r e c e q u e el c u lt o d e la fu erza , c a r a c t e r iz a d o s o b r e t o d o p o r el

e n t u s i a s m o p ú b l i c o p o r los c a m p e o n e s d e b o x e o , n o s a le je d e tal

idea!.

E llo e s v e r d a d , p e r o ta les t e n d e n c ia s y ta les a s p ir a c io n e s n o s

i lu m in a n m o s t r á n d o n o s n o s o l a m e n t e c u á le s s o n las n e c e s i d a d e s

q u e u r g e satis facer, s in o ta m b ié n p o r q u é m e d i o s p o d r í a d a r s e

a lo s h o m b r e s u n id eal ca p a z d e e n t u s i a s m a r l o s y h a c e r le s p r o g r e ­

sa r hacía u n a m á s alta e s p ir i tu a l id a d . N o o l v i d e m o s q u e la G r e c i a

a n t ig u a p o s e ía a la v e z e s ta d io s , artistas y f i ló s o fo s .

A s í lo h a n e n t e n d i d o las d o s c o r r i e n t e s a c t u a lm e n t e en lu ch a,

y , en ta n to q u e la ig les ia , c o n s e r v a d o r a , c o n s t i t u y e n u m e r o s o s p a ­

tr o n a to ? d e p o r t i v o s , su a d v e r s a r io , e! p a r t id o r e v o lu c i o n a r i o ,

o r g a n i z a a su v e z r e u n i o n e s en q u e se d is p u t a n m a tc h s y c a m ­

p e o n a t o s .

L a Ig le s ia o f r e c e la b e l le z a d e sus c e r e m o n i a s r e l ig io s a s , y el

c o m u n i s m o o r g a n i z a s u s f iestas p o p u la r e s .

N o o l v i d e m o s q u e en R u sia , en lo m á s á lg i d o d e la r e v o l u ­

c ió n , fu é s i e m p r e p r o t e g i d o p o r los d i r e c t o r e s d e l m o v i m i e n t o el

t e n o r C h a l ia p in e , y q u e e u a q u e l l o s m i s m o s t i e m p o s se a b r ía

g r a t u i t a m e n t e al p u e b l o la O p e r a d e M o s c o u y o t r o s te a tro s . S e

v e , p o r ta n to , q u e lo s q u e se e s fu e rz a n e n d ir ig ir a lo s h o m b r e s

s ien ten , m á s o m e n o s c la r a m e n te , q u e la e s té tica es u n fa c t o r

e s e n c ia l d e la e v o l u c i ó n so cia l.

E n F r a n c ia se h an c o n s t i t u i d o y a 7 .5 0 0 s o c i e d a d e s g im n á s t ic a s

a g r u p a n d o u n o s 1 .200.000 j ó v e n e s d e la c la se o b r e r a , y lo p r o p io

s u c e d e en o t r o s p aíses , s u m a n d o en A l e m a n i a c u a t ro m i l lo n e s de

a d h e r i d o s a s e m e ja n t e s s o c i e d a d e s .

P e r o ¿ q u ié n n o v e el p e l ig r o ? C o n el p r e t e x t o d e d a r sa t is fa c ­

c ió n a c iertas n e c e s id a d e s estéticas , se f o r m a n d e esta m a n e r a los

f u t u r o s c o m b a t i e n t e s . El c u lt o d e la d e s t r e z a , d e la a g i l id a d , d e la

fu e r z a , n o c o n s t i t u y e n m á s q u e el a s p e c t o m e n o s e l e v a d o d e

a q u e lla b e l l e z a q u e el s e r h u m a n o b u s c a tau a p a s i o n a d a m e n t e , y

es tra ic io n ar la el n o d ir ig ir la v ista ha cia m á s e l e v a d o s a s p e c t o s d e

la m is m a , p r o v e y é n d o l a tan s ó l o d e a l g u n o s e s p e c t á c u l o s r e l ig io -

1024 f r a t e r n i d a d 340

s o s o a rtíst icos. Y e s p r e c i s o , p o r e n c im a d e t o d o , n o c o n o c e r

p a s iv a m e n t e la b el leza , s in o c re a r la p o r sí m is m o ; n o l im itarse a

c o n t e m p l a r o b r a s be l las , s in o e je c u ta r la s u n o m i s m o , p o r q u e

el g o z o q u e la b e l le z a p r o p o r c i o n a está en fu n c ió n d e la

a c t iv id a d d e s a r r o l la d a p a r a c o n s a g r a r s e a ella, Y d e e ste m o d o

se r e h a b il i ta el h o m b r e p o r el t r a b a jo , p o r q u e la e l a b o r a c i ó n d e

la o b r a d e arte n e c e s ita u n r u d o e s f u e r z o y u n a i n q u e b r a n t a b le

p a ciencia .

H e a q u í, a n te n u e s tr a vista, t o d o un p r o g r a m a , p o r q u e n o se

trata d e v a n a f r a s e o lo g ía , d e p r o c l a m a r s o n o r a s p a la b r a s tales

c o m o : l iberta d , ig u a ld a d y f r a te rn id a d , q u e han p e r d i d o su fu erza

a c t u a n te , ni d e ir r e a l iz a b le s p r o g r a m a s . P r o c l a m a n d o la n e c e s id a d

del id ea l d e bel leza , in s t a u r a n d o el c u lto , la r e l i g i ó n d e lo B e l lo

( re l ig ió n e n la q u e n o c a b e n h e re s ia rca s ) es p o s i b l e le v a n ta r lo s

e n t u s i a s m o s c r e a d o r e s e i n n o v a d o r e s . D e b e a p l ic a r s e a los h o m ­

b r e s un a e s p e c i e d e « tratam ien to m e n tá is s u g i r i é n d o l e s c o n s t a n ­

t e m e n t e esta s i m p l e id e a : L O B E L L O E S T Á P O R E N C I M A D E

T O D O . L a p a la b r a b e l le z a , tan r a r a m e n t e p r o n u n c i a d a en las

c lases , en ios c o l e g i o s , en lo s institutos , d e b e r í a s o n a r en e l lo s

c o m o u n m o t i v o d o m i n a n t e ; las m a n i f e s t a c i o n e s d e lo b e l l o , e n

t o d o s los d o m i n i o s , d e b e r ía n s e r e x a lta d a s en e l lo s p a r a incitar a

la j u v e n t u d a c o n f o r m a r c o n elias sus a c c i o n e s y h a c e r d e él el

ideal d e su ex is te n c ia . Q u e la e n s e ñ a n z a d e las a rte s , ta n d e s c u i ­

d a d a e n t r e los o b r e r o s y la c la se m e d ia , a lo m e n o s en la j u v e n ­

tu d , se e x t i e n d a y m u lt ip l iq u e . ¿ N o e s el arte la e n c a r n a c ió n d e la

b e l leza ? Q u e se c o n s t i t u y a n m a s a s c o ra le s , s o c i e d a d e s f i la r m ó n i­

cas, c u r s o s d e d a n z a s r ítm ic a s (y n o d e d a n za s d e sa lón), c u r s o s d e

d i b u j o e n ta l le re s y en p l e n a n a tu ra le za , q u e se o r g a n i c e n v is itas

a los m u s e o s , v ia je s a las c i u d a d e s artíst icas y a los l u g a r e s de

r e c o n o c i d a b e l leza .

E n s e n a d t a m b ié n la l im p ie z a , el o r d e n , q u e s o n m a n i f e s t a c i o ­

n e s d e lo b e l lo ; e m b e l l e c e d lo s in t e r io re s p o n i e n d o en e l lo s c o s a s

b e l la s . S i n o p u e d e s u p r i m i r s e la fá brica , o r n a d l a d e f lo r e s , n o la

r o d e é i s d e e s c o r ia s y d e in m u n d ic ia s q u e h ie r e n la v is ta y a u m e n ­

tan el s e n t im ie n t o d e v u e s t r a d e c a d e n c ia .

Y n o e s esto t o d o , p o r q u e p u e d e n p r e s e n t a r s e o tr a s b e l le z a s

a e sp ír i tu s m á s a b ie r to s , m e n o s a g r i a d o s p o r la fe a ld a d d e la v id a

y q u e h a y a n p r a c t ic a d o lo s d e p o r t e s y las artes: b e l le z a s d e los

d e s c u b r i m i e n t o s d e la in t e l i g e n c i a e n e l d o m i n i o d e lo s m is te r io s

d e la n atu ra le za , b e l le z a d e lo s s is te m a s f i lo s ó f ic o s y r e l ig io s o s ,

350 S O P H I A Aqosto

b e l le z a s d e las g r a n d e s v i s i o n e s a s t r o n ó m ic a s , tan p o c o c o n o c i d a s

d e las id e a s t e o s ó f ic a s y e v o l u t i v a s in s is t ie n d o p r in c ip a lm e n t e

s o b r e el c a r á c te r d e s u b e l le z a , p o r q u e t o d a v e r d a d n o e s m á s q u e

re lativa, en ta n to q u e la bel leza , p o r in fe r io r q u e sea, p a r t ic ip a

s ie m p r e d e l c a r á c te r a b s o l u t o d e lo d iv in o .

D e o tra p arte , la e s t é t ic a p u e d e s e r v i r d e b a s e a la m o r a l e n

r a z ó n d e l d e s in te ré s , q u e e s i n s e p a r a b le d e l a m o r a lo b e l lo ,

p o r q u e el d e s in t e r é s , a le ja n d o al h o m b r e d e l e g o í s m o , le h a c e

d a r u n p r i m e r p a s o en el c a m i n o d e las n o b l e s d e v o c i o n e s y d e

l o s g r a n d e s sa cr if ic io s .

C u a n d o sean m e j o r c o n o c i d a s las l e y e s d e lo B e l lo , se a p r e ­

ciará q u e s o n tas m i s m a s q u e las d e la m o r a l . H e r b e r t S p e n c e r

h a d i c h o m u y ju s ta m e n te : «Es m o r a l lo q u e f a v o r e c e la e v o lu c ió n .»

A h o r a b ie n , c o m o la b e l le z a está ín t i m a m e n t e l ig a d a a la e v o l u ­

c i ó n vital, el lazo e n tr e ella y la m o r a l a p a r e c e n c o n t o d a e v i ­

d en cia ,

L le g a r á , en fin, la c o m p r e n s i ó n d e la b e l le z a esp iritu a l , d e l

a m o r en l o q u e t ien e d e m á s s u b l im e y m á s p u r o ; fa r o l u m i n o s o

del q u e t o d o s los o t r o s m o d o s d e b e l le za n o s o n m á s q u e r a y o s

r e f r a c t a d o s . D e b e , p o r lo tanto , a p a r e c e r el a m o r c o m o el c o r o ­

n a m i e n t o d e la e n s e ñ a n z a estética al q u e t o d o s p u e d e n l le g a r , e n

el q u e t o d o s d e b e n c o la b o r a r , p o r q u e el c a m p o d e a c c ió n e s

v a s to , i n a g o t a b l e y e n c ie r r a I n c o n m e n s u r a b l e s t e s o r o s q u e c a d a

u u o p u e d e d e s c u b r i r p o r sus p r o p i o s e s f u e r z o s .

S e h a n h e c h o r e v o l u c i o n e s pa ra c o n q u i s t a r la ju st ic ia , p e r o

esta es t a m b i é n b e l le z a , y la id e a q u e se f o r m e n lo s h o m b r e s d e

lo B e l lo d e t e r m i n a lo q u e e l lo s so n : c u a n t o m á s e l e v a d a es su

c o n c e p c i ó n estética , m á s lo es t a m b ié n su carácter.

N o p e d i m o s r e v o l u c i ó n p a r a h a c e r e v o l u c i o n a r el m u n d o

hacia la b e l le z a , p e r o sí una ju sta e v o l u c i ó n p a ra la a r m ó n i c a a s o ­

c i a c ió n d e la i n t e l ig e n c ia y d e la e s p ir i tu a l id a d , p u e s t o q u e la

a r m o n ía , s in la cual p e r e c e m o s es p r e c i s a m e n t e la b el leza , ¡ C i e g o s

e i n c o n s c ie n t e s lo s q u e n o se d e n c u e n t a d e ello!

U n a n u e v a v is ió n d e la d iv in id a d se n o s p r e s e n t a r á . H a sta

a q u í s e ha c o n s i d e r a d o a D io s , s o b r e t o d o ; b a jo lo s a s p e c t o s

V e r d a d y B ie n ; lo B e l l o se c re ía p u r a m e n t e r e la t iv o y s u b j e t i v o .

A h o r a b ie n , el a s p e c t o B e l le z a es el q u e r e a lm e n t e d o m i n a a lo s

o t r o s d o s , p u e s t o q u e n o h a y n a d a rea l, ni v e r d a d c ierta sin b e ­

lleza. ¿ N o c o m p r o b a m o s a d e m á s el fra ca s o d e las e n s e ñ a n z a s

m o r a le s y el d e las v e r d a d e s c ien t íf icas p a r a g u ia r a la h u m a n id a d ?

t g24 f r a t e r n i d a d

Q Ué resta , p o r tanto , s in o p r e c i s a m e n t e el t e r c e r a s p e c t o d e la

d iv in id a d ? . . . , , , ,Y si l l e g á s e m o s a d e s a r r o l la r y e s p a r c i r esta id e a hasta e n tr e

n u e s tr o s e n e m i g o s , n o les p e d i r e m o s q u e n o s a m e n , s a b i e n d o

q u e esto se r ía v a n o e inútil en v is t a d e t o d o el o d i o v e r t id o a c ­

t u a l m e n t e e n el m u n d o , p e r o sí les p e d i r e m o s q u e e l lo s a m e n

t a m b ié n lo b e l lo , q u e p r a c t i q u e n c o n fe r v o r , c o n p a s ió n , en t o d o

t i e m p o y lu gar, e n t o d a s las c i r c u n s t a n c ia s el c u lt o d e la b e l le z a .

P o r n u e s t r o s c o n v e r g e n t e s e s f u e r z o s , l l e g a r ía m o s a u n ir n o s en u n

ideal c o m ú n , y, si p u d i é s e m o s o b t e n e r e s t e r e s u l t a d o , e s t a d s e g u ­

r o s q u e p o r e ste s i n c e r o a m o r a lo b e l l o se re a liza r ía el e n s u e ñ o

d e la f r a t e r n i d a d u n iv e r s a l .P aul L E C O U R

Agosto de 1923.

* *

E sta ten ta t iv a d e in s ta u ra r en e l m u n d o el c u lt o d e la b e l le z a ,

p a ra p r o p o r c i o n a r a lo s h o m b r e s la p a z y la a le g r ía , p a r e c e f o r ­

m a r p a r te d e u n p lan b r o t a d o d e lo d e s c o n o c i d o q u e n o s r o d e a

y en v ía s d e e j e c u c i ó n d e s d e h a c e u n o s c in c u e n t a a ñ o s . R u s k tn

fu é u n o d e lo s p r o m o t o r e s d e e ste m o v i m i e n t o ; d e s d e e n t o n c e s

se h a id o e x t e n d i e n d o la idea , y d e t i e m p o en t i e m p o b r o t a u n a

l lam a, a p a r e c e u n a o b r a , u n e n s a y o f i lo s ó f ic o , i n d i c a n d o q u e el

f u e g o está e n i n c u b a c i ó n y q u e , q u iz á s b ie n p r o n t o , se e n c e n d e r á

u n g r a n f o c o (1). E n esta r e n o v a c i ó n , F ra n c ia , q u e h a s id o s i e m p r e

el país d e l id e a l is m o y d e las fe c u n d a s r e v o lu c i o n e s , y q u e , d e s d e

el p u n t o d e v ista e s t é t ic o , v a s i e m p r e a la c a b e z a , p a r e c e estar lla­

m a d a a j u g a r un p r in c ip a l p a p e l . C o m o si s in t ie se esta m is ió n , se

a p r e s u r a a o r g a n i z a r en 1 9 2 4 i m p o r t a n t e s j u e g o s o l í m p i c o s ( m a ­

n ife s ta c ió n d e l p r i m e r g r a d o d e lo bello), y d e s p u é s , e n 1 9 2 5 , u n a

e x p o s i c i ó n in t e r n a c io n a l d e a r te s d e c o r a t iv a s , a la q u e se d a r a

g r a n a m p l i t u d ( m a n ife s t a c ió n d e lo b e l lo en su s e g u n d o g r a d o ) .

D e o tr a p a r te , m e c o m p l a z c o e n h a c e r c o n s t a r q u e M . Jmava-

ja d á s a v i c e - p r e s id e n t e d e la S o c i e d a d T e o s ó f i c a , en ta c o n f e r e n c i a

(1) Señalemos muy principalmente los notables estudios de filosofía ética aparecidos en la La N ouvelle Revi.e <1922-23) firmados por M. Roussel

Despiertes.

3 ,2 S O P H I A Aoosto

q u e d i o en M e l b o u r n e el a ñ o p a s a d o y d e ¡a q u e se ha p u b l i c a d o

e n F r a n c i a u n a tr a d u c c i ó n b a jo el título «El m e n s a je d e la R e l i g i ó n

p r ó x i m a > p r e v é t a m b i é n q u e la b e l le z a s e r á la b a se d e la r e n o ­v a c i ó n r e l i g i o s a d e l m u n d o .

I n d u d a b l e m e n t e se a p r o x i m a el d ía en el q u e la im p o r ta n c ia

fu n d a m e n t a ] d e la f i lo s o f ía es té t ic a c o m o f a c t o r d e la e v o l u c ió n

h u m a n a a p a r e c e r á c la r a m e n t e a lo s o j o s d e t o d o s .

P. L. 6 Octubre, 1923(«Le l.otus Blem Octubre, 1923.)

Traducción de José Pavón.

DFREID/t Í L VEIE1WB0 MAESTRO H. P, B,"’(P o r d o s a s p ir a n t e s a d is c íp u lo s s u y o s .)

E s t a m o s d i s p u e s t o s a s e g u i r a Jos h e r m a n o s q u e G u í a n los

d e s t i n o s d e la S o c i e d a d T e o s ó f i c a . E sta es n u e s tr a h u m i l d e o p i ­

n ió n , la a c t itu d m á s c o n v e n i e n t e e n tr e h e r m a n o s r e u n i d o s pa ra

r e a l iz a r u n a c o m ú n o b r a d e A m o r .

E n t e n d e m o s q u e la m e j o r o f r e n d a q u e p o d e m o s o fr e c e r t e , en

e s t e d ía m e m o r a b l e , c o m o en t o d o s lo s d ía s v e n i d e r o s ¡ O h M a e s ­

t r o V e n e r a d o ! e s v iv ir la F r a te r n id a d en t o d a s u p u r e z a y c o n t o ­

d a la in t e n s id a d d e n u e s t r o s c o r a z o n e s ; q u e n u e s tr o s H e r m a n o s

e n i d e a l e s h a l le n c o n s t a n t e m e n t e a su l a d o un h e r m a n o h u m i l d e

q u e a y u d a c o n t o d a la f u e r z a d e su a lm a y aca ta c o n t o d o el a m o r d e s u c o r a z ó n .

P o r el a m o r in t e n s o q u e a T í n o s u n e , e n r e c o n o c i m i e n t o y

g r a t i t u d a T u i n m e n s o sa cr ific io , en b ie n d e la d o l o r i d a h u m a n i ­

d a d : E s t a m o s d i s p u e s t o s a s e r v ir t e , d e s t r u y e n d o s in p i e d a d n u e s ­

tra p e r s o n a l i d a d y los o b s t á c u lo s q u e n o s i m p id a n el s e r útiles en T u o b r a .

T e p r o m e t e r n o s ¡ O h ! s i e m p r e V e n e r a d o M a e s t r o q u e s e g u i r e ­

m o s f i r m e m e n t e a a q u e l lo s h e r m a n o s q u e o c u p a n preeminente

( p Este escrito fué leído en la fiesta del Lato Blanco que celebró l a ¡( 5. T. E. en Madrid.

353i g 24 OFRENDA AL VENERADO MAESTRO H. R. H.

lu g a r d e r e s p o n s a b i l i d a d y d e s a cr if ic io e n lo s d e s t in o s d e T u

a m a d a S o c i e d a d T e o s ó f i c a , y q u e la fu e r z a d e n u e s t r a v id a , será

s i e m p r e u n a fu erza tan u n id a a T u v i d a c o m o e n c a d a u n o d e

n o s o t r o s v i v e y a l ie n ta la Vida Una.E l m u n d o n e ce s ita e j e m p l o s d e a b n e g a c i ó n y d e s a cr if ic io , es

n e c e s a r io q u e n u e s tr a s v i d a s f o r m e n p a r t e i n t e g r a n t e d e la F r a ­

t e rn id a d ; ella d e b e re in a r e n tr e n o s o t r o s c o n u n a in t e n s id a d i n ­

m e n s a , p o r q u e n o p o d r e m o s o f r e c e r al m u n d o lo q u e n o t e n e m o s .

P o r lo tanto:H e m o s d e o f r e c e r al m u n d o el e j e m p l o v i v i e n t e d e la F r a t e r -

t id a d , c o m o la m á s s a l ie n t e d e m o s t r a c i ó n d e q u e T e a m a m o s y

p o r esto T e s e g u i m o s .

S e r un i n s t r u m e n t o a d a p ta b le en l u o b ra , h e ahí n u e s t r o f e r ­

v ie n te a n h e lo , p o r e s t o te p r o m e t e m o s e s f o r z a r n o s p a r a c o m p r e n ­

d e r en lo in te r n o , y , s in d u d a r e s t a r e m o s a T u s e r v ic io y p r o n t o s

a e s c u c h a r T u v o z .S a b e m o s q u e esta o f r e n d a q u e s i n c e r a m e n t e ha b r o t a d o d e l

corazón, es o íd a y a T í la e l e v a m o s p a ra r o g a r t e ¡ O h M a e s t r o

a m a d o ! q u e T u B e n d i c i ó n d e s c i e n d a sobre todos.

tí Mayo 1Q24

3 ? f E H S T S . A . 3 V F X E 3 d ^ T 1T O S

La impaciencia, que parece esfuerzo y vigor, es realmente una flaqueza procedente de la falta de valor para sufrir.

F en elá n .

Los bienes y males de Ja vida duran tan poco, que se invieite más tiempo en esperarlos y temerlos, que en gozarlos y sufrirlos.

Raspail.

El primero de nuestros deberes es amar la verdad y creer en

S ilv io P e llico ,

misión, i \ i m i filoíom ¡otíPmDü

D E S D E A M É R I C A

Paia la Historia ne la l a ma n f f la f l í ir(Palabras leídas en la Rama «Destellos de Oriente» de Asunción del Paraguay, en ocasión de la cele­bración del D la del Loto Blanco, etl Mayo de 1Ó1Ó, y exhumadas con motivo de la reaparición de S o p m í a , y en homenaje a la «Rama de Madrid»

de la S. T., en d 8 de Mayo de N24.)

P e r m i t id m e , h e r m a n o s e s t im a d o s , q u e en esta r e u n i ó n d e

h o m e n a j e a la m e m o r i a del M a e s t r o q u e e n tr e l o s h o m b r e s se

l la m ó H e le n a P e t r o n a B la v a tsk y , y, a n te s d e t e r m i n a r las lec tu ras

d e l día, r e a l ic e y o la d e estas l íneas, e n las q u e v a e n v u e l t o el

a n h e lo d e d a r f o r m a m ateria l a u n a id ea q u e existía en el s e n o d e

esta R a m a : la d e i n c o r p o r a r h o n o r a r i a m e n t e a n u e s t r a m o d e s t a

e n t id a d , a los d ig n í s i m o s , b e n e m é r i t o s y a ltru ista s h e r m a n o s e n

la c a n s a te o s ó f ic a : el s e ñ o r D . J o sé X i f r é y el s e ñ o r D , J o s é M e lia n ,

en c o n c e p t o d e P r e s id e n t e H o n o r a r i o d e n u e s tr a R a m a, el p r i m e ­

ro; y d e V i c e p r e s i d e n t e H o n o r a r i o el s e g u n d o . V i n c u l a r e m o s así,

e s p ir i tu a lm e n te , m e d ia n t e este a c to d e r e c o r d a c i ó n fr ate rn al y

r e s p e t u o s a , la R a m a « D e s t e l lo s d e O r ie n t e n in ic ia d o r a d e l m o v i ­

m ie n t o t e o s ó f ic o en el P a r a g u a y , c o n la « R a m a d e M a d r id » ,

n ú c l e o inicial a s im is m o d e l m o v i m i e n t o d e id e a s t e o s ó f i c a s en la

M a d r e P atr ia .

B ie n s a b i d o e s en tre n u e s t r o s h e r m a n o s d is e m i n a d o s p o r la

h a z d e la tierra, c ó m o este d ía d e l *8 d e M a y o » , Üía del Loto M am o, lo es d e r e c u e r d o p a r a t o d o s . E n él, i n t e r r u m p i e n d o

b r e v e s in s ta n te s la batalla d o l o r o s a q u e e s la v i d a - A / á y a , la

PARA LA HISTORIA DF. LA «RAMA DE MADRID» 3551924Ilusión, eterna e inmensa— vibran nuestros corazones en armo­niosos latidos de unánime dedicación al Maestro que nos dejó en la * Doctrina Secreta», ese breviario del Arcaico Saber tan obcecadamente descuidado y aun ignorado por los hombres siglo tras siglo...

En este día, que es el del Maestro H . P . B ., al recordar su Obra de Enviado, ¿cóm o— nos preguntamos— no reservar tam­bién un lugar en nuestro corazón para sus eficaces auxiliares? ¿Cóm o olvidar el esfuerzo de los inmediatos cooperadores y dis­cípulos, tenaces apóstoles de la idea en los yertos días primeros de la lucha? Entre ellos, aparécennos a nosotros— por motivos que bien claramente se trasuntan— los ilustres teosofistas Xifré y Melian, cuyos nombres por singular y larga serie de concatena­ciones kármicas, evocan aquí eu este lejano y aislado Paraguay, añorosos recuerdos de romántica cruzada inicial y aun de suges­tivas vinculaciones fraternales. Correspondió al preclaro hermano D. José Xifré, el elevado destino de soportar la responsabilidad máxima del movimiento íeosófico en España, a cuya empresa ardua sacrificó fortuna, bienestar y elevada posición social. Fué él,— que recibiera enseñanzas directas de boca de la misma H . P . B . ~ quien iniciara con ei inolvidable y malogrado Marqués de Montoliú y el meritísimo D. José Melian, la propaganda teosó- fica en España y por ende en hispanoamérica; fué él quien arran­cara de su patrimonio el caudal necesario para la publicación de obras como L a D o c t r in a S e c r e ta , I s i s , L a C la v e de la T e o s o f ía — que él mismo tradujo— y tantas otras; él quien sostuvo de su propio peculio durante 22 años, día por día, la gran revísta Sophía, que difundió las ideas de H . P , B . por el mundo dilata­do de habla española...

En cuanto al altruista hermano D, José Melian, traductor de L a D o c tr in a S e c r e ta , de E l B u d d h is m o E s o té r ic o y de tantas otras obras que forman hoy una verdadera biblioteca, ¿qué decir de su abnegada labor de largos años al frente de Sophía y de su infatigable celo por la causa, en todos sentidos?

Todos nosotros les somos deudores, por lo menos, de impon­derables beneficios espirituales. Aun aparte de aquellos esfuerzos que, quien os habla, viera, allá en su adolescencia, realizar, a estos hermanos queridísimos y elevados, quedan otros que todos por igual les debemos reconocer, ya que merced a ellos poseemos una ingente literatura teosófica, la más rica y extensa después de

$ 5 6 S H O P t A Ag o s t o

la inglesa, donde satisfacer nuestras ansias espirituales; y ya que ellos hicieron posible la propaganda en España y América. Ellos crearon y sostuvieron luengos años la primera agrupación espa­ñola de la S. T. Fueron los guiadores, los depositarios de la Pa­labra en el primer momento, los que desbrozaron, para otros, el áspero camino. Les debemos un lugar en el santuario de nuestros recuerdos, nosotros, y filial reconocimiento todo teoso- fista de lengua española. Quien os habla, al menos, y con él quienes convivieron los primeros tiempos del movimento teosófí- co peninsular, asociarán toda su vida la Presencia de estos her­manos venerables al historial de los orígenes del teosofismohispanoamericano... Y les recordarán como sus Hermanosmayores en la histórica «Rama de Madrid*, entidad a cuyokarm a estaba adscrípto, el que un día fuese honrada con la presencia del patriarcal e inolvidable Maestro Olcott, y también del malogrado sabio Mead; núcleo de fraternidad y de unción espiritual, donde junto a expositores como Doreste, artistas insignes como Monlcon, investigadores y creadores como Soria y Mata, eruditos y orienta­listas como Treviño y otros, mantenedores de la virtud y de la ciencia, recibíase alguna vez la indescriptible y honda impresión de sentirse en comunidad anímica con las Fuerzas dirigentes del Bien...

El señor D. José Xifré, Presidente de la primera Rama espa­ñola, vendrá pues a ser, para bien de todos, y si así conmigo lo creéis oportuno, Presidente Honorario de nuestra Rama, primera en esta parte de América; y su digno compañero D. José Melian (que, por quién sabe qué inescrutables designios kárm icos- como el hermano que os habla— se halla tan de antiguo vinculado a! Paraguay), será nuestro Vicepresidente Honorario; por donde vendrá a revivir así entre nosotros, espiritualmente, una parte de la Rama de Madrid...

Así, tal vez mediante esta pura satisfacción moral, ofrendada a dos Hermanos mayores nuestros habríamos oficiado hoy más decididamente, si cabe, en la gran religión de la Gratitud y del Recuerdo, lo que también es, en cierto modo, obra teosófica, teniendo en cuenta que, en realidad, ef olvido es peor que la muerte.

V i r i a t o DÍAZ-PÉRHZ.Asunción del Paraguay.

5 O !’ H I ARevísta Teosófíca

Fig. 11. Molécula de agua, H ,0 .

Fig, 18. Molécula de agua, H.,0.

Q U I M I C A O C U L T AEditado por C. Jinarajadása.

(Continuación.)A G U A .

La molécula de agua está compuesta de 2 átomos de Hidró­geno y uno de O xígeno. Fui Q U IM ICA O C U L T A y PRIMEROS PRINCIPIOS DE TEO SO FIA . (Fig. 19) se han dado los diagramas del Oxígeno. En la Fig. 16 se da otro diagrama mostrando las dos giratorias «serpientes», una girando a derechas y la otra a izquier­das, Lo que ocurre cuando se combinan dos átomos de Hidróge­no y uno de Oxigeno aparece en las Figs. 17 y 18. Ambas repre­sentan el mismo modelo, pero están tomadas desde distinto ángulo. Las «serpientes^ del Oxígeno permanecen las mismas, y los 2 átomos del Hidrógeno se sitúan alrededor. Mientras que la Fig. 17 presenta a los cuerpos del Hidrógeno formando una esfera con e! Oxígeno, en la Fig. 18 se ve claramente que cada átomo de Hidrógeno (en su forma trian­gular entrelazada) conserva su individualidad separada, y cuando se rompe el lazo que les une al Oxigeno escapan por separado.

C u a n d o e x a m i n a m o s c ó m o las « c h a r g e uuits»

d e l H i d r ó g e n o c ir c u la n a l r e d e d o r d e l O x í g e n o ,

e s i n t e r e s a n t e n o t a r q u e , si las a g r u p a m o s p o r

e je s v e r t ic a le s , tan s o l o s e e n c u e n t r a n « c h a r g e

u n it s s n e g a t i v a s a lo l a r g o d e u n eje d e la m o l é ­

c u la en ta n to q u e f o r m a n d o á n g u l o s r e c t o s c o n

el e je h a y s o l o u n id a d e s p o s i t iv a s . E sta d i s p o s i ­

c i ó n se r e f i e r e p r o b a b l e m e n t e c o n la f o r m a

e s p e c ia l d e la n ie v e y l o s cr is ta les d e h ie lo , p e r o

n o se ha h e c h o n in g u n a i n v e s t ig a c i ó n a ú n s o b r e cr is ta l iz a c ió n ,

e x c e p t o e n u n c a s o , e l N i t r a t o d e P lata .

( C o n t in u a r á .)T rad u cid o de T H T O S O P H I S T .

M arzo, 1924, p o r M . T revin o .

O C U L T IS M O

E L G R A N P L A N

M u c h o t i e m p o ha, m u c h o s m i l lo n e s d e a ñ o s d e s p u é s del

c o m i e n z o d e l m u n d o y a n te s d e q u e se h u b i e r a l l e v a d o a c a b o ,

p a r a la h u m a n i d a d , la s e p a r a c i ó n e n tr e el e l e m e n t o m a s c u l i n o y

f e m e n i n o , lo s á n g e l e s se p r e s e n t a r o n d e la n t e d e l T r o n o p a ra

r e n d i r c u e n t a d e lo s p r o g r e s o s d e su tr a b a jo y e x p u s i e r o n c u á n

p r ó d i g a en f r u t o s era la T ie r r a , c o m o m a d r e c u id a d o s a ; c ó m o

los h o m b r e s v i v í a n fe l ices , c o n e s c a s a s d isp u tas , c o n g r a n a b u n ­

d a n c i a d e c u a n t o n e c e s i ta b a n , o l v i d a d o s 'del m a l y d e l p e c a d o ,

d e l q u e a p e n a s s o s p e c h a b a n la e x is t e n c ia y o f r e c i e n d o d e v e z en

c u a n d o s u s a c c i o n e s d e g r a c i a s al C r e a d o r : ta les e r a n la p a z y e l

o r d e n c o n q u e v iv ía la h u m a n a fa m il ia q u e a p e n a s te n ía n o c u p a ­

c i ó n lo s á n g e l e s y d e m á s m e n s a je r o s d e l T r o n o .

Y al e s c u c h a r este re la t o , A q u e l q u e e s t a b a s e n t a d o e n el

T r o n o , s a c u d i ó le n t a m e n t e la c a b e z a y d ijo : « H e r m a n o s ; h a b é is

c u m p l i d o b ie n ;» y d e s p u é s d e u n m o m e n t o c o n t i n u ó d ic ie n d o :

« P u e d e el h o m b r e crear?» A s o m b r a d o s q u e d a r o n lo s á n g e l e s y

a t r e v i é n d o s e a p e n a s a le v a n t a r los o j o s se p r e g u n t a b a n : « ¿ Q u é

p u e d e s ig n if ic a r e s to ? ¿ P u e d e c r e a r a lg u i e n q u e n o s e a el T r o n o ? »

Y n u e v a m e n t e h a b l ó la v o z y d ijo : « H e r m a n o s : h a b é i s c u m p l i d o

b ien; p e r o h a y q u e c o n s e g u i r a l g o m á s ; tratad d e q u e el h o m b r e

cree .»

L o s á n g e l e s se s e p a r a r o n y p e n s a n d o en esta s ó r d e n e s a n d a ­

b a n p e r p le j o s . T a l ve z , se d e c ía n , q u ie r e n u e s t r o S e ñ o r q u e sea n

l o s h o m b r e s c o m o n o s o t r o s , q u e s o m o s lo s e n c a r g a d o s d e l le v a r

E[. ORAN’ PLAN 3591924

lo s p e n s a m i e n t o s q u e E l c re a . Y c o n f i a d o s e n q u e así fu e s e ,

m a r c h a r o n m u c h o s a v iv ir c o n los h o m b r e s a q u ie n e s e n s e ñ a r o n

a b u n d a n t e s c o s a s . Y lo s h o m b r e s r e s u l t a r o n d i s c íp u l o s a p r o v e ­

c h a d o s y o b e d i e n t e s a t o d o m a n d a t o , a t e n t o s a n o o f e n d e r j a m á s

ni a d e s v ia r s e d e l c a m i n o d e la p u r e z a y d e la v ir t u d ; y s u o r a ­

c i ó n fu é m á s a r d o r o s a y m á s f r e c u e n t e q u e a n t e r io r m e n t e .

V i s t o lo c u a l v o l v i e r o n lo s á n g e l e s a la p r e s e n c i a d e l T r o ­

n o y d i e r o n n u e v a p r u e b a d e lo s p r o g r e s o s r e a l iz a d o s , y la

V o z d e l T r o n o d i jo : « H e r m a n o s ; c u m p l i s t e i s b ien:» y m i r á n d o l e s

a te n ta m e n t e , p r e g u n t ó : « ¿ P u e d e e l h o m b r e cre ar?» Y d e n u e ­

v o q u e d a r o n lo s á n g e l e s c o n s t e r n a d o s y b a j a r o n las c a b e z a s

c o n f u n d i d o s . Y la V o z h a b ló : « T o m a d e ste B á c u l o m í o y e n s e ñ a d

al h o m b r e a l g u n a d e las m e n o r e s m a ra v i l la s q u e c o n él o b r o

Y o . > Y t o m a r o n lo s á n g e l e s el B á c u l o y r e g r e s a r o n a la t ie r r a a

c o n v i v i r c o n lo s h o m b r e s .

C o n la v ir t u d d e la V a r a d e s c u b r i e r o n m u c h a s m a ra v i l la s e n

tierra, m a r y c ie lo y lo s h o m b r e s a n d a b a n a d m i r a d o s d e lo q u e

v e ía n y d e lo q u e a p r e n d í a n a h a c e r , y a d o r a r o n m á s f r e c u e n t e y

m á s f e r v o s a m e n t e q u e antes y r o b u s t e c i e r o n s u s v i r t u d e s h a sta

el p u n t o d e q u e n o p o d í a e n c o n t r a r s e m a n c h a en e l lo s .

L o s á n g e l e s n o c a b ía n d e g o z o e n s u s c o r a z o n e s y les a l e g r a ­

b a la e s p e r a n z a d e q u e su o b r a r e s u l t a s e c o m p l e t a y q u e , al fin,

p u d i e r a e l h o m b r e c re a r .

V o l v i e r o n , p u e s , a p r e s e n t a r s e a n te e l T r o n o p a r a r e p e t ir su

a c o s t u m b r a d a r e la c ió n y la r é p l ic a fué: « H e r m a n o s : h a b é is c u m ­

p l i d o m u y bien: p e r o ¿ p u e d e el h o m b r e crear?» y al o ir lo , lo s á n ­

g e l e s se s in t ie r o n d e s c o n s o l a d o s y a b r u m a d o s i n d e c i b l e m e n t e . Y

el T r o n o h a b ló d e n u e v o y d i jo : « H e r m a n o s ; e n s e ñ a d al h o m b r e

a a m a r y c o n e s t o a p r e n d e r á a c re a r ; m a r c h a d y e s f o r z a o s e n e n ­

c o n t r a r u n P la n p a r a c o n s e g u i r l o .

Y s a l ie r o n lo s á n g e l e s y se d e c ía n lo s u n o s a lo s o tr o s : « ¿ Q u é

q u ie r e d e c ir n u e s t r o M a e s t r o ? ¿ Q u é es a m o r s in o v id a?» P u e s

pa ra lo s á n g e l e s V i d a es A m o r , y a q u e d e s c o n o c í a n q u é f u e r a o d i o

y m u e r t e ni s o s p e c h a te n ía n d e q u e p u d i e r a n c o m p r e n d e r l o . N o

c o n o c í a n m á s r e a lid a d q u e el A m o r y la V id a ; p u e s v i v i e n d o el

A m o r y a m a n d o la V i d a , a m b a s c o s a s les e r a n tan i n c o n s c ie n t e s

c o m o p a r a el f u e g o e! c a l o r y p a r a el a g u a la h u m e d a d .

M ie n t r a s ta n t o el D i a b l o , fa lto d e o c u p a c i ó n , h a b ía p e r m a n e ­

c i d o d u r a n t e la r g a s e d a d e s d e s c a n s a n d o y d o r m i t a n d o : p e r o e n

. a q u e l m o m e n t o se s in tió in q u i e t a d o e n su s u e ñ o y d e s p u é s d e d e s -

360 S O P I-I I A A o :>s t o

p e r t a r s e c o m p l e t a m e n t e y d e s p e r e z a r s e , s e d ijo : « M e p a r e c e q u e

el M a e s t r o ha e n c o n t r a d o tr a b a jo p a r a mí.» Y al e x t e n d e r su m i ­

r a d a s o b r e c ie lo s y t i e r r a — p u e s p a r a el D i a b l o n o h a y n a d a o c u l t o

ni a u n en e l f o n d o d e los c o r a z o n e s — v i ó a lo s h o m b r e s v i v i e n d o

en paz y en v ir tu d y a lo s á n g e l e s c o m p l e t a m e n t e d e s o r i e n t a d o s

s o b r e el s i g n i f i c a d o del A m o r y t r a t a n d o i n e f ic a z m e n t e d e e n c o n ­

trar un p lan p a ra l le v a r a c a b o las ó r d e n e s q u e h a b ía n r e c ib i d o .

Y c o m p r e n d i ó q u e su m o m e n t o h a bía l l e g a d o ; se d i ó c u e n t a d e l

tra b a jo q u e rea liza r te n ía y g i m i ó en su a g o n í a . P e r o c o m o D i a b l o

q u e era, n o t a r d ó en d o m i n a r su a n g u s t i a y e m p e z ó a c a v i la r cuál

ser ía el p a p e l q u e en la g r a n o b r a se le s e ñ a la b a . Y c o m b i n a n d o

su plan, lo fué d i f u n d ie n d o , en tr o z o s , en los d i v e r s o s p la n o s del

p e n s a m i e n t o y c a d a t r o z o fu é b u s c a n d o el c o r z ó n d e u n á n g e l .

Q u e d a b a n e s t o s g r a n d e m e n t e a d m i r a d o s d e la l l e g a d a d e tales

p e n s a m i e n t o s n u e v o s , c r e y e n d o q u e s u r g í a n a m o d o d e g e n e r a ­

c i ó n e s p o n t a n e a , d e n tr o d e e l lo s m i s m o s , p e r o , p o c o a p o c o ,

r e u n i e n d o los q u e cad a u n o a p o r t a b a c o m o si fu e r a n las p ie z a s

d e u n r o m p e c a b e z a s , se s in t ie r o n d o m i n a d o s p o r una m á x i m a

a d m i r a c i ó n al v e r q u e el r e s u l t a d o d e aquellas^ id e a s f r a g m e n t a ­

r ia s era la c o n c e p c i ó n del O r a n P la n . P a s a d o el p r i m e r m o m e n t o

d e e s t u p o r se a p r e s u r a r o n a p r e s e n t a r s e ante el T r o n o a d a r

c u e n t a d e lo q u e había n e n c o n t r a d o .

Y d e n u e v o h a b l ó la V o z d e l T r o n o , d i c i e n d o : ( H e r m a n o s :

b ie n o b ra ste is : id, p u e s , a h o r a a im p la n ta r el O r a n P la n : q u e el

h o m b r e a p r e n d a a am ar, y e n t o n c e s s e r á c a p a z d e crear.»

L le n o s d e c o n t e n t o s a l ie r o n esta v e z lo s á n g e le s : e m p e z a r o n

a p r e p a r a r l o t o d o p a r a la r e a l iz a c ió n d e l O r a n P la n , s i e n d o su p r i ­

m e r c u i d a d o la s e p a r a c i ó n d e la h u m a n i d a d en h o m b r e y m u j e r :

p a r a c o n s e g u i r l o se v a l ie r o n del p r o c e d i m i e n t o s ig u ie n te : d i v i d i e ­

r o n p r i m e r o la h u m a n i d a d en d o s b a n d o s , c o l o c a n d o u n a m ita d a

u n la d o y o tra m ita d al o tr o . Y d e u n a m ita d t o m a r o n t o d o c u a n ­

to , p a r a n o s o t r o s , p a s a h o y c o m o lo s m e j o r e s y m á s c a r a c te r ís t i ­

c o s e l e m e n t o s d e lo q u e p o d e m o s l lam ar g l o r i a d e la m u j e r y lo s

e n t r e g a r o n a la s e g u n d a m itad: y d e esta m ita d s u s t r a je r o n t o d o

c u a n t o h o y c o n s t i t u y e el o r g u l l o d e l h o m b r e y lo o f r e c i e r o n a la

p r i m e r a m ita d . T e r m i n a d o el re p a rto , los q u e e s t a b a n a la i z q u i e r ­

da se v o l v i e r o n e x t r a o r d i n a r i a m e n t e fu e r te s y p o d e r o s o s , m ie n tr a s

q u e lo s d e la d e r e c h a se c a r a c te r iz a b a n p o r su g r a c ia y su d u lzu ra ;

y la b e l le z a d e u n o s era c o m o la d e las m o n t a ñ a s , lo s h u r a c a n e s y

el sol: y la d e lo s o t r o s e r a c o m o las l lan u ras, las b risa s y la luna.

El. ORAN PLAN 3611524El r e s u l t a d o d e e llo f u é q u e los v a r o n e s c o r r i e r o n el m u n d o

e n t e r o e n b u s c a d e las h e m b r a s y las h em bras r e c la m a b a n a lo s

v a r o n e s hasta en lo s m á s le jan o s c o n f in e s de la tierra, p u e s lo s

h o m b r e s b u s c a b a n a q u e l l a p a rte q u e les había s id o a r r e b a t a d a y

las m u j e r e s la d e q u e se les h a bía d es p o s e íd o p a ra e n tr e g a r la al

h o m b r e . D e m o d o q u e c a d a m ita d o fr e c ía a l a o tra m ita d lo q u e

le fa ltab a y así e m p e z a r o n a c o n o c e r el amor y , p o r el a m o r , a

c re a r .

E r a tan fu e r te , m e j o r d ic h o , tan irresistible la a tra cc ió n q u e

un e l e m e n t o se n t ía p o r el o t r o q u e n o había o b s t á c u lo q u e c o n ­

s ig u ie r a s e p a r a r lo s y c o n e l lo , h o m b r e s y m u je r e s se a fa n a r o n

c o m o ja m á s lo h a b ía n h e c h o y e se e s fu erzo a c t iv ó el c r e c i m i e n t o

d e l c u e r p o , del s e n t im ie n to , d e la inteligencia y d e l a lm a , r e g o c i ­

j a n d o el c o r a z ó n d e los á n g e l e s c o n el desarrollo d e p o d e r e s c o m o

ja m á s h u b ie r a n c r e í d o p o s ib le .

R e s u l tó c o n esto , p u e s el D i a b lo n o había p e r m a n e c i d o o c io s o

m ie n tra s tanto , q u e el a m o r d e l h o m b r e por la m u j e r y el d e la

m u j e r p o r el h o m b r e se h izo tan d o m in a n te y tan a r r o l la d o r q u e

s u r g i e r o n las d isp u tas , los ce lo s , las rivalidades, y los á n g e le s se

e n c o n t r a r o n m á s a g o b i a d o s q u e n u n c a en su tr a b a jo , a p a g a n d o

los c e l o s y c a l m a n d o las d isp u tas: p e r o para u n a a p la c a d a , d o s

e m p e z a b a n y a tal g r a d o l l e g ó el d e s o r d e n que n o e r a n b astan tes

t o d o s lo s á n g e l e s d e l c ie lo y la tierra para n o rm a lizar el m u n d o

c o n los d a ñ o s q u e c o n t i n u a m e n t e se producían y q u e se a g r a v a b a n

d e d ía e n día. El h o m b r e se h izo v io le n to y f iero, r e c e p t á c u l o d e

lu juria : la m u j e r a rtera , e n g a ñ o s a y l len a de asechanzas: los h o m ­

b r e s lu c h a b a n e n tr e sí: las m u je r e s trataban d e v e n c e r s e en los

e n g a ñ o s y m a la s artes hasta q u e la confu sión se a g r a v ó l u c h a n d o

los h o m b r e s c o n las m u j e r e s y a t a c a n d o las m u je r e s a los h o m ­

b re s .

C o n t o d o esto el p o d e r c r e a d o r se había r o b u s t e c i d o lo i n d e ­

c ib le , h asta tal p u n t o q u e n o s o lo c re a b a n n uevo s c u e r p o s d e su s

p r o p i o s c u e r p o s , s in o q u e su i m a g in a c ió n se d e d i c ó a c re a r to d a

c la s e d e m a ra v i l la s y s u s m e n t e s te n ía n pro d ig io s d e in v e n t iv a s e

i n g e n i o s i d a d e s y h a s ta sus m is m a s a lm a s crearon ansias y a s p ir a ­

c i o n e s q u e l le g a r o n m u y c e r c a d e l m is m o T ro n o . N o se c o n t u v i e ­

r o n en este h e r m o s o c a m i n o , s in o q u e aquel d iv in o p o d e r c r e a ­

d o r , d e s p a r r a m á n d o s e p o r t o d a ia naturaleza h u m a n a y t r o p e z a n ­

d o e n ella c o n s u s m á s b a j o s fe r m e n t o s , se t r o c ó f in a lm e n te en

p u r a o b s c e n i d a d , c r e a n d o h o m b r e s y mujeres p e n s a m i e n t o s se x u a

A g o s t o3Ó2 S O P H I Ales, repugnantes imágenes y asquerosas manifestaciones carnales. Degradaron el poder creador utilizándolo para su propio provecho, su vanidad y sórdidos fines, regocijándose en torpes costumbres, prostituyendo por igual sus cuerpos, sentimientos y mentes con actos de violencia, rapiña y vicios de todas clases y cada vicio apa­rejó enfermedades sin cuento que, a su vez creaban nuevos vi­cios, llegando a extremo tal que la atmósfera del mundo era una fétida abominación.

Los ángeles estaban consternados: la placidez de sus rostros se transformaba en desconsuelo y temor y más de una vez pen­saron en volver al Trono en demanda de auxilio desesperanzados de sus propias fuerzas: pero tan inaplazables eran las exigencias de sus quehaceres que no encontraban tiempo y carecían de espíritu para abandonar sus tareas. Hasta para el mismo Diablo era tan abrumador el trabajo, que después de algún tiempo olvidó la comezón devoradora de su corazón y empezó a aprender pa­ciencia y resignación como jamás había conocido. Pues él, único entre todos los ángeles, comprendía el bien y el mal, el amor y el odio: y ai par que la casi totalidad del gran ejército se sumía en mayor tristeza y desesperación a medida que los hombres se en­cenagaban más profundamente en las prácticas de la maldad y de la degradación, veía él con los ojos de la inteligencia todo lo que aquello significaba y la llama de una fe cada vez más firme ardía en el corazón del Demonio a medida que, paso a paso, se iba descorriendo ante él el significado del Oran Plan.

Finalmente algunos de los ángeles no pudiendo resistir por más tiempo los horrores de cuanto veían, corrieron, perseguidos por su propio terror hasta el Trono, arrojándose sollozando, a los pies de la Presencia. Y sobre sus frentes febriles descendió una mano cariñosa y oyeron una voz que decía: «Hermanos: obrasteis bien, extremadamente bien*; con lo que su admiración subió de punto, convencidos de un completo fracaso y de que el hombre había caído sin posible redención, juguete de fuerzas excesivamente superiores a las que él podía dominar. Y preguntó la Voz: «¿Puede el hombre crear ahora?»

Ciertamente, Señor; puede amar y crear, respondieron los án­geles y pasaron a referir a Aquel, para quien todas las cosas son conocidas, cómo el hombre había aprendido a amar tanto y tan fieramente que los tempestuosos deseos de su pasión lo arrollaban completamente, dispuesto a sacrificarlo todo y no regatearse nada,

m i H. ORAN PLAN 363

ni lo más sagrado, para la consecución de su amor: y aunque algunas veces apreciaba el atractivo de un amor hermoso y bello, frecuentemente lo buscaba bajo y degradado; y a pesar de que sus facultades le permitían crear objetos bellos para los sentidos, sublimes obras de arte, nobles construcciones, música y poesía emocionantes, nobles ideas llenas del propio aliento de los cielos, se complacía en crear vastos y rudos ídolos, deformes construcciones de toda clase de obscenidades, crueles instrumen­tos de materialismo y de lascivia sembrando la destrucción sobre la extensión de la tierra.

— Basta— dijo la Voz desde el Trono,— está bien, Hermanos. Y en ia faz inalterable osciló durante un segundo una sonrisa de ternura que, a través de los ojos insondables, coincidió con otra sonrisa lejana, pero llena dulzura e inteligencia en los ojos del Diablo en los cuales brillaba una lágrima. Y la Voz siguió diciendo: «Hora es ya de normalizar la mala jugada que hicisteis a los hombres y devolverles lo que les habéis quitado.»

Con esto se levantaron rápidamente los ángeles y se apresu­raron a volver a lá tierra para cumplir Su mandato. Y entonces, por primera vez, se dieron los ángeles cuenta de algo que tan claro les debía haber aparecido, a saber: que por el amor, hombres y mujeres habían creado en sí mismos aquellas cualida­des de que, en tiempos, les habían desposeído, hasta el punto de que mucho de la gloria femenina había germinado en el cora­zón del hombre, y de la gloria del hombre mucho se encontraba en el corazón de la mujer, y así encontraron los ángeles fácil y rápido el cumplimiento de su trabajo. Apenas concluido formaron de nuevo hombres y mujeres, seres completos, cesando sus disputas y sus guerras al haber desaparecido la semilla de las rivalidades y los celos, mientras el macho codició a la hembra y la hembra al macho, aquel afán los impulsó hasta la locura y sólo los más fuertes, espiritualmente hablando, encontraban medios para contenerse dentro de los límites razonables. Pero al recobrar cada uno la primitiva esencia de su ser ya no sintió como deseo único el amor a sí mismo, sino que el que en su interior encon­traba, lo iba transformando en ansia de poder dar a los demás aquello de que se mostrasen más necesitados.

Y a medida que se desvanecía la enemistad entre hombres y hombres, iban creando solamente aquello que era bueno, agra­dable y que servía de ayuda para los demás; tal era el cambio

364 S O P H I A A q o s t o

en f o r m a c i ó n q u e p a r e c ía c o m o si u n a n u e v a e d a d d e o r o se

a n u n c ia s e p a r a la tierra y s e n s i b le m e n t e iba d i s m i n u y e n d o el

tr a b a jo q u e te n ía n lo m i s m o lo s á n g e l e s q u e el D i a b l o .

Y c u a n d o el O r a n P la n p u d o p r e s c i n d i r d e l o s e s t im u la n te s

p a r a el a m o r p o r h a b e r q u e d a d o f i r m e m e n t e a r r a i g a d o en el

c o r a z ó n d e los h o m b r e s y l le n o s d e p o d e r c r e a d o r e m a n a n d o d e

t o d o s u se r , u s a r o u d e e s to s n u e v o s p o d e r e s , a p r e n d i e r o n e n t o n ­

c e s a p r o d u c i r n u e v o s c u e r p o s a r m ó n ic o s , p u r o s y fu erte s ; d e s a ­

p a r e c ió to d a c la s e d e e n f e r m e d a d e s , y p o r m e d i o d e l p e n s a m i e n ­

to , c o n la c o o p e r a c i ó n d e l o s s e n t im ie n t o s , c r e a r o n n u e v a s a rte s ,

r e a l iz a ro n s o r p r e n d e n t e s t r iu n fo s d e h a b i l id a d e i n v e n c i ó n , g r a n ­

d e s c o n s t r u c c i o n e s , m á q u in a s , t e m p lo s , y, r e c o n o c i é n d o s e a sí

m i s m o s c o m o c r e a d o r e s , r e v e r e n c i a r o n in t e l i g e n t e m e n t e a A q u e l

q u e ta le s p o d e r e s les h a bía o t o r g a d o ; y p a r a te rm in a r , c o n o c i e r o n

el c r e a r s e y c r e a r s e d e n u e v o , c o n lo q u e lo s á n g e l e s y el D i a b l o

a b a n d o n a r o n la t ierra y se p r e s e n t a r o n d e l a n t e def T r o n o .

Y e l q u e esta b a s e n t a d o en el T r o n o s o n r ió ; y los á n g e l e s s i ­

g u i e n d o la d ir e c c ió n d e S u m ira d a, la f i jaron en el D i a ­

b lo , a q u ie n p o r p r i m e r a v e z c o n t e m p l a r o n c a ra a ca r a , n o

h a b i é n d o s e j a m á s a t r e v id o a m ira r lo , y el D ia b lo ; d e v o l v i e n d o su

m ira d a , les d ijo ; ' H e r m a n o s m ío s» y en a q u e l instan te t o d o el

e j é r c i t o s d e l o s á n g e le s c o m p r e n d i ó y d o b l a r o n s u s c a b e z a s c o n

h u m i l d a d y a d m ir a c ió n .

Y d i jo la V o z : « H e r m a n o s : b ie n h a b é is t r a b a ja d o y d u r a n t e

l a r g o t i e m p o ; b ie n m e r e c i d o te n é is el d e s c a n s o . P o r v u e s t r o e s ­

fu e r z o el h o m b r e ha a p r e n d i d o a a m a r y , p o r el a m o r , a c re ar ;

l o s á n g e le s h a n l l e g a d o a c o m p r e n d e r q u e n o s o n e l lo s s o l o s lo s

ú n ic o s a g e n t e s pa ra c o o p e r a r c o n M i v o lu n t a d , y el D i a b l o , a u n

c o m b a t i e n d o c o n t r a M i, ha a y u d a d o a la r e a l iz a c ió n d e c u a n t o ha

s u c e d id o . A h o r a , H e r m a n o s , d e s c a n s e m o s t o d o s r e u n i d o s y en

p a z ha sta q u e a m a n e z c a e! N u e v o Día: y en e se a m a n e c e r a q u e l l o s

d e e n tre lo s h o m b r e s , q u e h a y a n e s e n c i a lm e n t e a p r e n d i d o a a m a r

y a c re a r , se rá n á n g e le s ; lo s á n g e l e s q u e h a y a n a s im i l a d o las

fu e r z a s d e c o m p r e n s i ó n se t r a n s fo r m a r á n e n D ia b lo s ; el D i a b l o

a p a r e c e r á s e n t a d o en M i T r o n o y Y o v o l v e r é al In e fa b le c u y o

s e r v i d o r so y .»

Y c u a n d o calló , u n g r a n s i le n c io , e x p r e s i ó n d e s u p r e m a f e l ic i ­

d a d e in te l ig en c ia , se e x t e n d i ó p o r el c ie lo y la tierra y la so n risa

d e A q u e l q u e e s t a b a s e n t a d o en el T r o n o se d i f u n d i ó p o r lo s c o ­

r a z o n e s d e to d o s ; y en a q u e l in s tan te , c o m o s u r g i e n d o d e l G r a n

1924 E L P E R T C J K R A D O K 365

S i le n c i o q u e c o n t in u a b a , se o y ó u n s o n i d o , d é b i l al p r in c ip io , y

m á s ta rd e c o n r i t m o y v i b r a c i ó n q u e l le n ó los á m b i t o s d e l m u n d o

y q u e se c o m u n i c ó d e s d e el Z e n i t al N a d i r , q u e m á s q u e a c u a l ­

q u ie r o tr a c o s a se p a r e c ía a la r isa d e u n n iñ o c h iq u ito .

(De The Theosophist.) A. E. POWELL.

N O T A S I M P O R T A N T E S

T o d a e n f e r m e d a d , d o l e n c i a y a n o r m a l i d a d de! c u e r p o , p r o c e ­

d e n d e l p l a n o astral. L o f ís ico n o p u e d e in festar a lo astral. L o

o c u l t o y lo f ís ic o n o d e b e n n u n c a m e z c la r s e . E s a b s o lu t a m e n t e

n e c e s a r io c o n c e n t r a r s e s o b r e lo u n o o s o b r e lo o t r o .

H a y b ie n y m a l e n t o d o p u n t o d e l U n i v e r s o ; y si tr a b a ja m o s ,

a u n q u e sea in d ir e c t a m e n t e , d e un m o d o parcia l y p a r a p r o p i o

p r o v e c h o , n o s c o n v e r t i r e m o s , en lo q u e e llo a b a r q u e en m a g o s

n e g r o s . Cuando efectuamos un acto, es necesario perder toda conciencia de nuestra identidad, y convertirnos en un poder abs­tracto.

El O c u l t i s m o e x i g e p e r f e c t a ju stic ia e im p a r c ia l id a d a b s o lu t a .

C u a n d o el h o m b r e uti l iza las fu e r z a s d e la N a t u r a l e z a sin d i s c e r ­

n im ie n t o , c o n p a r c ia l id a d y sin c o n s id e r a c ió n a la justic ia , e s t o es

m a g i a n e g r a . Ayudar a un enferma, no es magia negra; pero no debe guiarnos una preferencia personal.....

L a m a g ia e s p o d e r s o b r e las f u e r z a s d e la n a t u r a le z a ....... H i p ­

n o tiz a r y e x c ita r a l o s d e m á s , es m a g i a n e g r a .

(De The Path de Agosto 1889).

E L P E R T U R B A D O RBELLA PÁüINA DE ORO, POR VÍCTOR HUGO

¿Fué un sueño el mío? ¿Estaba despierto? juzgadloUn hom bre— ¿era griego, judío, chino, turco o persa?,—-un

miembro de la sociedad constituida me decía, con suma gra­vedad:

La muerte jurídica que castiga a ese charlatán, a ese descarado perturbador, es justa. Es necesario que la autoridad, el orden y la religión se defiendan, y no pueda permitirse que se les discutan. Además, las leyes se promulgan para que se cumplan. Existen verdades eternas que deben hacerse prevalecer, aún a costa del cadalso. Ese innovador predicaba una filosofía de amor, de pro­greso, de palabras hueras, de las que es preciso recelar; se reía de nuestro culto antiguo y venerando; era uno de esos hombres para los que nada es sagrado, y violó todo lo que el mundo respeta. Para inculcar sus doctrinas reunía en ciertos lugares a la hez del pueblo, a bribones matriculados, a descamisados, y con semejante canalla celebraba sus conciliábulos. Jamás se dirigía al hombre inteligente, ni al honrado, ni al rico, y sin consideracio­nes de ningún género extraviaba a las masas. Con los brazos levantados al aire y gesticulando, pretendía curar a ¡os heridos y a los enfermos, contraviniendo así a las leyes. Lo mismo en el campo que en las ciudades, predicaba la guerra civil, excitaba al desprecio y al odio entre los ciudadanos. Acudían a él de todas partes hombres que se refugiaban en los fosos o en las puertas de las casas, unos cojos, otros sordos, otros tuertos, otros llenos de repugnantes llagas. El hombre honrado que lo veía, indignado, se encerraba en su casa al notar que pasaba ese juglar con su abominable séquito. Un día durante una fiesta, no recuérdo cuál fué, ese hombre tomó un látigo; declamando y vociferando, hizo huir a los mercaderes, autorizados para vender: este hecho es incontestable. Aquellos mercaderes honrados tenían permiso para vender. Acompañábale una joven, a la que llamaba hija, y peroraba por todas partes tratando de destruir la familia, la

1924 El. p e r t u r b a d o r 367

r e l i g i ó n y la s o c ie d a d ; s o c a v a b a lo s c im ie n t o s d e la p r o p i e d a d y

d e la m o r a l v e r d a d e r a , y el p u e b l o le s e g u ía , a b a n d o n a n d o e!

c u lt iv o d e l o s c a m p o s , c o s a a l t a m e n t e p e r ju d ic ia l . A t a c a b a a lo s

r ic o s y a d u la b a a lo s p o b r e s , a s e g u r a n d o q u e en la t ierra lo s

h o m b r e s s o n ig u a le s y h e r m a n o s , y q u e n o h a y g r a n d e s ni

p e q u e ñ o s , n i e s c l a v o s ni a m o s , y q u e los f r u t o s d e la t ierra p e r ­

te n e c ía n a to d o s : t r o n a b a s i e m p r e c o n t r a lo s s a c e r d o t e s ; en u n a

p a lab ra: su b o c a s ó lo p r o f e r ía b la s fe m ia s . T o d o e s t o s u c e d ía e n

p ú b l ic o , y p r e d i c a b a e s t o s h o r r o r e s a los p r i m e r o s m is e r a b le s q u e

l le g a b a n h a sta él, d a n d o s i e m p r e la p r e f e r e n c i a a lo s q u e n o

ten ían c a s a ni h o g a r . E ra n e c e s a r io , p u e s , d e s tru ir le ; las l e y e s

e s ta b a n te rm in a n te s , y el p o d e r m a n d ó q u e f u e s e c ru c i f ic a d o .

E stas p a la b r a s , d ic h a s c o n s u a v e a c e n to , m e c h o c a r o n , y le

p r e g u n t é :

— ¿ Q u i é n so is p a r a h a b l a r m e d e e s e m o d o ?

— M e i la m o E lizab, s o y e s c r i b a d e i t e m p l o ; p o r e s o c o m p r e n ­

d o q u e era i n d i s p e n s a b l e h a c e r c o n él u n c a s t ig o e je m p la r .

Y , ¿a q u ié n o s r e fe r ís ? - le p r e g u n t é .

S o r p r e n d i d o , m e c o n t e s tó :

— ¡A q u ié n h e d e r e fe r ir m e ! A e s e v a g a b u n d o q u e se l lam a

J e s u c r is to .

C o n S u s e n se ñ a n za s t o d o se tr a n s fo r m a r á , r e u n i é n d o n o s en

un esp ír itu de h u m ild a d p o r el b ie n c o m ú n . P o r E L t a m b ié n

c o m p r e n d e r e m o s que t o d o v i e n e d e D I O S y q u e t o d o está en

E L , q u e n a d a en el m u n d o p u e d e ex istir s in E L , q u e n o h a y v id a

q u e n o sea S u vida, ni e n e r g í a q u e n o s e a S u m i s m a e n e r g í a , ni

f o r m a q u e no sea Su fo r m a , p u e s t o d o es r e s u l t a d o d e S u p e n s a ­

m ie n t o ; p o r lo q u e v e m o s q u e t o d o s s o m o s u n o m i s m o a p e s a r

d e la in d iv id u a l id a d .

C o m p r e n d e r e m o s p o r E L , q u e la h u m a n i d a d en g e n e r a l h a

e q u i v o c a d o el o b je to v e r d a d e r o d e la v id a , y d e a h í n u e s t r o s

g r a n d e s su fr im ie n to s y m a y o r e s d e s g r a c i a s , p u e s la ju s t ic ia D iv in a

n o h a c r e a d o r icos ni p o b r e s , ni e n f e r m o s , ni d e s v a l i d o s , ni m i ­

s e r a b le s ; es nuestra i g n o r a n c ia la q u e lo s c re a , es n u e s t r o o r g u l l o ,

n u e s tr a p e q u e n e z , p o r lo q u e t e n e m o s q u e c o n v e n c e r n o s d e q u e

n u e s t r o e g o í s m o es la raíz d e n u e s t r o s e r r o r e s , del p e c a d o y d e

t o d o cr im en .

T e n e m o s la p r e c is ió n d e a p r e n d e r a v iv ir s o b r e u n a n u e v a

L e y , p u e s hasta a h o ra h e m o s v i v i d o a m o l d a d o s a la l e y d e l c u e r ­

p o , d e la p e rso n a lid a d , d e la g r a n d e z a , m e n c i o n a n d o s i e m p r e

n u e s tr a s sup uestas b e l la s c u a l id a d e s , s in p e n s a r q u e esta actitud

es to t a lm e n te irreal, s u p u e s t o q u e n o n o s p e r t e n e c e ni a u n la

su b s ta n c ia d e n uestra c o n s t i tu c ió n m a te r ia l , p u e s t o q u e n o s la ha

p r e s t a d o la N atura leza y a ella se la t e n e m o s q u e d e v o l v e r , y

c o m o to d a s las d e m á s f o r m a s , r e c i b i m o s v id a , lu z y e n e r g ía , d e

la fu e n t e universal d e v id a , y g o z a m o s d e su p o s e s i ó n d u r a n t e

u n c o r t o p e r ío d o , m a s sin p o d e r en m o d o a l g u n o l la m a rla p r o ­

p ia m e n te nuestra.

H a y q u e v iv ir s o b r e la L e y d e l e s p ír i tu d e la h u m i l d a d , del

a m o r , d e la lealtad, d e la o b e d i e n c i a , d e la e q u i d a d y d e la razó n .

U n n u e v o c o n t in en te y u n a n u e v a raza es tá n a p u n t o d e nacer,

y a esta raza le es p r e c is o n u e v a s l e y e s d e in s t i tu c io n e s y n u e v a s

r e g l a s de conducta . E L n o s d a rá u n a n u e v a r e l ig ió n , e n la q u e el

l L

1924 CUANDO EL INSTRUCTOR VENGA 369

tra b a jo c e le b r a r á su c u lto , c o n u n a m o ra l , u n a f i lo so fía , u n m isti­

c i s m o y u n a a cc ió n l im p ia , u n n u e v o a rte en t o d a s s u s a s p ir a c io ­

nes, u n n u e v o i n t e r n a c i o n a l i s m o d e f r a te r n id a d y d e l ib e rta d , y

n o u n a n u e v a d i p l o m a c i a en tre el m e r c a n t i l is m o ; u n n u e v o s o c i a ­

l i s m o q u e a m e y q u e d é e j e m p l o d e b o n d a d y c o r r e c c i ó n e n tr e

t o d o s l o s h o m b r e s , y n o u n c r e d o m e z q u i n o , d e o d i o y d e

e x p lo t a c i ó n ; una n u e v a a r is to c r a c ia d e s a b id u r ía y e sp ir i tu a l id a d ,

y n o u n a n o b l e z a d e p r i v i l e g i a d o s y c a m b i a d o r e s d e o r o .

L a h o r a está p r ó x i m a d o n d e u n a o r g a n iz a c ió n en t o d a s las n a ­

c io n e s d e l m u n d o s e r á rea lizada, y n o s o t r o s n o d e b e m o s e n t o r p e ­

c e r su a d v e n i m i e n t o .

F1 p e l ig r o está en q u e n o s o t r o s t r a n s p o r t e m o s a! n a c io n a l is m o

n a c ie n te n u e s tr o s m a le s a c t u a le s , n u e s t r o s g r a n d í s i m o s d e f e c t o s

y m a y o r e s i m p e r f e c c i o n e s , p u e s a la h o r a en q u e un n u e v o e s p í ­

r itu se d esp ier ta , d o n d e n u e v a s l e y e s h a n d e im p e r a r , es n e c e s a r io

p r e s e n t a r n o s c o n u n o s c o n c e p t o s e x a c t o s y c o n u n o s p r in c ip io s

f u n d a m e n t a le s b ie n e s t a b le c id o s , p a ra lo cual d e b e m o s e n t r e g a r ­

n o s d e l le n o al e s t u d io y a la p r á c t ic a en c o n j u n t o d e n u e s tr a s

e n s e ñ a n z a s T e o s ó ü c a s , q u e e l las s o n las l la m a d a s a l l e v a r n o s al

p r o g r e s o y al c o m p l e t o b ie n d e la h u m a n id a d .

D e b e m o s p e n s a r c o n s t a n t e m e n t e en la l ib e rta d , e n la fr a te r ­

n id a d q u e d e b e u n ir a t o d o s lo s h o m b r e s , y en s e r altruistas, p u e s

para l le g a r a u n a b u e n a o r g a n iz a c ió n in t e r n a c io n a l , n o es p o s i b l e

fu n d a r la s o b r e o p i n i o n e s g e n e r a l m e n t e fa lsas. L a e n e m is ta d , el

o d i o , e l o r g u l l o y las e n v id ia s d e b e n d e s a p a r e c e r , p o r lo q u e n o

p o d e m o s p o n e r n o s d e l la d o d e l cap ita lista q u e sea t ira n o y e n o r ­

g u l l e c i d o , c o m o t a m p o c o p o d e m o s p o n e r n o s d e p a rte del d e s p o ­

t i s m o d e a lg u n a g e n t e d e ¡a c la se o b re ra ; d e b e m o s e m p le a r el

d is c e r n im ie n t o y v iv ir d e n t r o d e la m á s estricta r a z ó n y ju st ic ia sin

in c l in a r n o s in ju s t a m e n t e ai la d o d e la c la se p o d e r o s a ni al d e la

c la s e h u m ild e , p u e s c o n e llo o c a s i o n a r ía m o s la irr ita b il id ad de

a lg u n a d e las d o s c lases.

N o s o t r o s q u e r e m o s e l e v a r en la in d u s t r ia u n a s o l id a r id a d e s ­

p ir itu a l q u e s e a el p r i m e r f a c t o r e n la n u e v a o r g a n i z a c ió n .

F o r m a r e m o s u n c e n t r o c o n s a g r a d o a lo s e je r c ic io s d e la v id a

e sp ir itu a l s u p e r i o r q u e p u r i f ic a r á n u e s tr a s v i r t u d e s m o d e r n a s

c a m b i a n d o n u e s tr a fu e r z a en b o n d a d y n u e s t r o s ím p e t u s en c a r i ­

d a d y en a m o r frate rn al , p a ra q u e u n p e q u e ñ o n ú m e r o d e in d iv i­

d u o s d o t a d o s d e e s p ir i tu a l id a d s e a lo su fic ien te p a r a c re a r u n a

n u e v a r e l i g i ó n d e la v id a q u e h a g a un c u lt o , un c r e d o , un arte

S O P H I A A g o s t o370

nuevo, sobre el cual una elevada moral pueda ser modelada, y así podrá formarse una nueva raza de hombres que 110 podrán do­minar a los otros, sin ser dominados ellos mismos; que no po­drán odiar a nadie, sin verse libre de todo temor; que enseñarán con hechos, y no con palabras.

Sí la Orden de la Estrella de Oriente lleva a cabo su arduo trabajo, ella contribuirá a salvar la humanidad, y como nosotros somos ella misma, debemos de esforzarnos llenos de un entusias­mo sincero y puro, que nos llevará a la verdad de la vida real y, con ello, a la unión con la Divinidad.

F e r n a n d o M. ZA R R ACALLO

l y E n E U T O S

Las naciones no lian perecido jamás por falta de saber sino por falta de moralidad.

Descuret.

Cada dolor físico o moral que hayamos visto sin compade­cerlos,clamará acaso más en contra nuestra desde el Divino Tri­bunal, que todos nuestros vicios.

Fernán Caballero.

Un hombre no puede ser ofendido en su honor si no ofende él mismo.

El Barón de Olvay.

le

¿Los pobres serían lo que son, si nosotros fuéramos lo que debíamos ser?

C. Arenal.

No puede haber ninguna venganza justa, y quien no puede recibir afrentas, menos las puede dar.

Cervantes.

L a m a n e r a d e m a t a r u n a S o c i e d a d

Es cosa conocida. La revista de la sección de Cuba R e v is ta

T eo so fica , en su número de 15 de Marzo de 1921, indica ocho procedimientos, tal como los ha expuesto Mr. Edward F. W i­lliams en la revista P o p u la r E n g in e e r . Conviene que los conoz­can los M. S. T. para estar en guardia contra ellos.

He aqui los ocho medios de matar una Sociedad:1. " No asistir a sus sesiones y Asambleas.2. ° Si se concurre a ellas, llegar tarde y como de mala gana.3. ° Si no agradan, no pensar siquiera en asistir.4 ° Si se concurre, encontrar faltas siempre en el trabajo de

los miembros que dirigen y en los demás.5. ° No aceptar jamás cargos, pues es más fácil criticar que

hacer las cosas.6. ° Si no le hacen a uno miembro de alguna Comisión, dis­

gustarse; y sí le hacen miembro, no asistir a las sesiones de la Comisión.

7. ° Si el Presidente pide la opinión sobre algún asunto importante, contestar que nada se tiene que decir. Después de la sesión, decir a los miembros, cómo hay que hacer las cosas.

8. ° No hacer más que lo absolutamente indispensable; y cuando otros miembros se disponen a trabajar voluntariamente y prestar su valiosa ayuda, gritar y decir que la Asociación está gobernada por una camarilla.

Hay otro procedimiento, consistente en oponer una resistencia pasiva a la dirección de la Sociedad, y tratar de suplantarla, for­mando un grupo que le sea antagónico y que trate de influir sin responsabilidad reglamentaria alguna; invocando el principio de libertad para sí, y negándoselo a los que dirigen. Pero este último procedimiento no debe ser usual en América, cuando no aparece en la revista de que tomamos estas notas.

J. O. R.

* N O T I C I A S #

bl Secretario General de la S. T. de Portugal, nos comunica muy interesantes datos de aquella sección en carta que tenemos a la vista a la vez que nos felicita muy amablemente por nuestra reelección.

Actualmente tienen nuestros hermanos portugueses u Ra­mas con 2 2 0 miembros como total de la sección. La revísta oficial / s i s hace una tirada de 1.200 ejemplares, y tiene m á s d e 700 s u s ­

c r i p c io n e s en el mismo Portugal. La empresa de editar I s i s les produce un déficit anual a pesar de tan halagüeño éxito ¡Con cuán­to mayor motivo no nos lo producirá nuestra querida revista Sophia, con muchas menos suscripciones, y con el apoyo solo condicional y aun con la competencia de algunos M. S. T.l

En la S. T. de Portugal se apoyan múltiples actividades, entre otras la L i g a p r o t e c to r a d e lo s a n i m a l e s , u n c u r s o d e E s p e r a n t o , u n g r u p o d e boy-scouts, y la Liga de Bondad, etc., etc.

Ocupándose del proyecto, que le habíamos expuesto, de celebrar un Congreso Ibérico en Barcelona aprovechando nuestro próximo Congreso Nacional de 1925, el Secretario General nos hace pre­sente el placer que ello les causaría, aunque lamentando que lo prohibitivo de los cambios, (venticuatro veces el valor de la pese­ta), les impide aceptar por el momento. De todos, modos el Con­sejo de la S. T. de Portugal agradece muy de veras la iniciativa personal que habíamos tomado. Quizá nos fuera a nosotros más fácil acudir a Lisboa si aquellos hermanos quisieran organizar más adelante, por ejemplo en 192Ó, el Congreso Teosófico Ibérico.

A continuación va una fotografía del pabellón de la L i g a d e

p r o t e c c ió n d e lo s a n i m a l e s que se inaugura ahora en Lisboa, y que se ha construido según los planos del secretario General de la S. T. portuguesa, el distinguido ingeniero señor Silva Júnior.

También nuestro querido amigo Don Rafael de Albear, secre­tario General de la S. T. de Cuba, nos felicita muy efusivamente por nuestra reelección, a la par que nos dice que recibe nuestra revista

1924 NO']'] CIAS 373

S o p h ia , y que está dispuesto a ayudarnos para tratar de conseguir, con la colaboración ¿de todos los teosoíistas de habla española*, el convertirla, tcomo Mrs. Besant aprobó», en un T h e o s o p h i s í e s- pañol. bsto es consolador.

PüTlugai.—Pabellón de la de Protección a los Animales.

** ü=

Otras muy amables felicitaciones hemos recibido, entre ellas la muy valiosa de Mr. J, R. Arias secretario-Archivero de la S. T, en Adyar (India). Gracias a todos, y procuraré hacerme digno de la confianza que me manifiestan unos y otros.

Ui* *

Nos escribe Miss Cecilia John en nombre del comité que pre­side el Duque de Atholl, para la protección de niños desgraciados, pidiendo el óbolo de los miembros de la S. T. en pró de ios ni­ños refugiados en Salónica, donde miles de ellos y de mujeres, permanecen a la intemperie y desprovistos de todo recurso, pro­cedentes del Asia Menor, expulsados de allí. A no ser por los so­corros de Inglaterra, de Australia (la Rama Sidney de la S. T. ha contribuido, ella sola, con cien libras esterlinas) y de otras partes, miles de esos desgraciados morirían sin remedio, como muchos más han muerto en improvisados hospitales en tiendas de campaña.

Actualmente el comité alimenta en Grecia a 26.500 niños y a unos 14.000 adultos. Con un chelín se puede alimentar a un niño

374 S O P H I A A g o s t o

de aquellos una semana. Una libra esterlina puede salvar una vida y dar alimento durante 20 semanas. Con 100 libras esterli­nas (3.200 pesetas), se puede abrir una cocina donde, duran­te 20 semanas, se. pueden alimentar 100 niños.

Bien sé que las necesidades son grandes en todas partes. En nuestro propio país, mucho es el bien que puede hacer la ge­nerosidad de los M. S. T. Pero hay ocasiones en que la necesidad es tanta, la desgracia tan general y conmovedora, que se impone la demostración de esa generosidad para demostrar a los caídos y al Mundo en general, que es una realidad el sentimiento de so­lidaridad humana.

Si.algunos de los M. S. T. quieren contribuir en esta buena obra, pueden remitir su óbolo al Tesorero de nuestra sección, Don An­tonio López y López, Almagro, 8, Madrid (4), indicándole la apli­cación que debe darse a sus donativos.

* * *

El jefe efectivo de la Federación Mundial de Jóvenes teósofos, Mr. Arthur Burgess, vendrá a España, en excursión de propa­ganda por toda Europa, llegando a Barcelona procedente de Niza, el 23 de Noviembre próximo, y a Madrid el 28 del mismo mes, marchando a París el l.° de Diciembre. En cada una de dicbas poblaciones, se propone dar dos conferencias, una pública y otra para los M. S. T, y O. E. O,

El anterior Jefe de esta Federación juvenil, Mr. Oscar Kollestrom, ha tenido que dimitir por uo tener tiempo libre, dados sus deberes de estudiante de una carrera universitaria. La dimi­sión es empero sólo temporal, hasta que pueda él de nuevo asumir aquellas funciones. El actual Jefe efectivo, Mr. Burgess ha sido nombrado, personalmente, por Afr. Kollestrom. Esto nos indica bien a las claras la perfecta comprensión del sistema jerár­quico por los jóvenes que forman en dicha Federación cuyo lema «r í e t e d e t í rm $ m o> , debieran aprender de memoria nuestros jó­venes entusiastas. Mr. Kollestrom también ha nombrado Vice­presidente y Secretario para Europa a Mr. Ralph Thomson, en lugar de Mr. Humphreys que ha dimitido por causa del excesivo trabajo particular que pesa sobre él. Esta designación se ha hecho de común acuerdo con Mr. Krishnamurti, que es Presidente para Europa, en tanto que Mr. Rajagopalacharya no vuelva de Améri-

1924 NOTICIAS 375

ca, en cuyo momento asumirá éste su cargo de Vicepresidente.íil Sr. Krishnamurti tiene gran interés por esta Institución

juvenil, tan sólidamente organizada. Es patrón de la Federación el reverendo C. W. Leadbeater.

Aunque se han publicado ya en varias partes los objetos de esta Federación, juzgamos conveniente repetirlos por si nuestros jóvenes hermanos deseasen afiliarse a ella:

l.° Proporcionar un medio para realizar los ideales de la generación juvenil, en obra teosófíca activa.

2 ° Formar grupos locales, para promover el trabajo de todos los jóvenes que sientan interés por eí pensamiento moderno o Teosofía, y ayudar a la expresión de sus ideas.

3. ° Relacionar a nuestros miembros de todo el mundo con lazos de amistad, y organizar un intercambio de ideas sobre el aspecto teosófico dei Arte, de la Ciencia, de la Filosofía, de la Religión y de la Política, por medio de la correspondencia inter­nacional.

4 , ° Difundir ideas expresivas del espíritu de la Edad Advi­ne nte, tal como aparecen a la luz de la Teosofía, y por lo tanto, humildemente, soportar nuestra parte en el esfuerzo de poner los cimientos del Nuevo Mundo y de preparar el advenimiento de un Director del Mundo, que indicará el modo de llegar a una Fe­deración Mundial que realice el espléndido sueno déla Fraternidad.

Los M. S. T, que deseen más detalles sobre la organización y funcionamiento de esta Federación, pueden dirigiese al Secre­tario General de la S. T. E.

"'fc* *C U O T A S

La Comisión Ejecutiva de la S. T. E,, ha resuelto, según el artículo 3L del Reglamento, que: habiendo ingresado durante los meses de Abril, Mayo y Junio muchos miembros y al ingresar han abonado 15 pesetas y teniendo en l.° de Julio que abonar nuevamemente otra cuota anual (1924-25), esta Ies sea reducida a 5 pesetas. ** *

O r d e n d e la T a b la R e d o n d a .— Nota de los trabajos efectua­dos durante el año 1923, en España.

El desarrollo de la *T. R.» en España se acentúa cada vez más.

3 7 6 S O P H ] A A g o s t o

Contamos actualmente con 29 miembros. Tres Tablas funcio­nan regularmente. Los miembros efectúan trabajos de todas clases, con intensidad, entre otros los siguientes:

Traducciones, correspondencia nacional e internacional, escri­tos para el Boletín mensual, trabajos para los ciegos, socorros a los afligidos, educación de niños, ayudar en los trabajos de la Estrella y de la S. T., protección a los Animales y Plantas y con­tribución pecuniaria al sostén de todas estas actividades, etc.

*4 *

C on g reso M u n d ia l de la O r d e n d e la E s tr e lla d e O r ie n t e .— Durante los dias 9 a 15 de este mes, se celebrará en Arnbem y Ominen, en Holanda este Congreso Mundial. Sabemos que de España asistirá un grupo de miembros de la Orden.

*s :ü

SOCORROS A ALEMANIA

Se han recibido durante el bimestre Marzo-Abril las si­guientes cantidades: D. Enrique Sánchez, pts. 15; D. En­rique Fernández, pts. 10; D.a Rosario Guerrero, pts. 8; D. M. Martínez Arroyo, pts. 8; la Rama Fiiadelfos, pts. 58; D. An­drés Torres, pts. 10; M. E., pts. ó; L. N., pts. 4; Rama Bla- vatsky, pts. 30; Sr, Barando, ptas. 5; Rama Biavatsky, pts. 25; D. José Prieto Martínez, pts. 5; Rama Barcelona, pts. 15; D. Justo Español, pts. 5; D. Justo Español, pts. 15; Sres. de Lecertua. pts. 10; D. Angel Santamaría, pts. 2; D, Antonio S. Paredes, pts. 10, Total, pts. 241 que han sido enviadas a Londres el 2 de Ma­yo.— Quedan en Caja 5 pts. enviadas últimamente por D. Justo Español. Sigue abierta la suscripción.

S a l v a d o r V a l l r a .

Los fondos deben remitirse a D. Salvador Valcra, calle de la Ermita 21. Valencia.

DONATIVOS

Se han recibido los siguientes: Por los meses Junio, Julio, Agosto y Septiembre: Doña Dolores Taboada, Madrid, 100 pts.; D,a Julia Armisen, id,, 40 pts.—Junio y Julio: D. José Acosta, Ma-

1924 h iu l io q r a f ia 377

drid, 10 pts.; D. Antonio López y López, id., 200 pts.; D. José M.a Fariña, Bilbao, 30 pts.; D. Vicente Ugena, id., 10 pts.; Peña de Jóvenes, id., 66 p ts .; D. Justo Español, Lugo, 9,50 pts,; D. José Atiz, Coruña, 10 pts.— Julio: D. Gregorio Calvo, Bilbao, 1 pta.; D. M. A., Madrid, 5 pts.; D. M, L. G., Málaga, 50 pts.; D. Fer­nando M. Zarracallo, Madrid, 2,50 pts,; D. Enrique Fernández, Cabezón de la Sal, 10 pts.; D. Eduardo Alfonso, Madrid, 5,25 pts.; D. Federico Macé, id., 0,70 pta.; D. E, G. Uñera, id., 4,80 pts.; D. José Ferrer, Valencia, .1 pta.; D. Antonio Sánchez Paredes, Gijón, 10 pts. Total, 305,75 pts.

Madrid, 31 Julio 1924.Él Administrador,

M áximo M a e s t r e .

B I B L I O G R A F I A

La Logia Arte de la Sociedad Teosófica de Austria está publi­cando impresa la «Invocación», puesta en música por Waither Klein, satisfaciendo así los deseos de los que estuvieron presentes en la representación de la Función de la Tabla Redonda, durante el Congreso de Viena, en Julio de 1923, cuando estaba ejecután­dose la misma con gran resultado. La invocación está compuesta para violín y piano o armonio, y las palabras de la Dra. Annie Besant dirigidas al Instructor del Mundo pueden o no recitarse a la vez.

Dirigir los pedidos y el importe a John Cordes, Representante Nacional de la Orden de la Estrella de Oriente, Theresianumg. 12, Vienna W. Austria.

El Hogar de los Niños «Edén» de la Fraternidad Teosófica de Educación de Austria aceptará toda ayuda beneficiosa.

Precio de un ejemplar, libras: 0.2.0 ó 4,50 pesetas.

Hemos recibido: R e v i s t a T e o s ó f ic a , Cuba, Junio 1924, A s a m ­

b le a d e la s L o g i a s C e n t r a le s , Cuba, Marzo 1924. N o v a V ir o ,

Cherbourg. Julio 1924.

E fem érid es de "S o p h ía “ - 1 9 2 4

Septiembre - 3 0 días.Día 1 Muere el Dr. Hy. More, el «Platónico de Cambridge?, en 1,687.

2 Prim er día de loa grandes Misterios ELEUSIN O S, llamado«La Asamblea», y en el cual se reunían los candidatos para la Instrucción.

3 Segundo día de los ELEUSINOS, llamado «Vosotros Místicos,al Mar», que consistía en la purificación por medio del agua salada. -T erm in a la CANICULA.

4 Tercer dia de los ELEUSINOS, «El Sacrificio».—Nace Píndaroen 618 a. de C.

5 Cuarto día de los ELEUSINOS, «Dia de la Procesión?, en elque la Santa Cesta de la Gran Madre era conducida con los cantos de «Salve Ceros.»

6 C Creciente en -ír, a las 8 h. 15 m. a. m .— Quinto día de losELEUSINOS, llamado «Día de las Antorchas»; ritos de Dionisio a media noche con antorchas encendidas Arhat Nagarjuna.

7 Sexto día de los ELEUSIN O S, «Día de lakchos y el CaminoSagrado.?

8 Muere Roberto Fludd en 1637.— Nacimiento de María, madrede Jesús.— Caída de Jerusalem.— Séptimo día de los ELEU- SINOS, llamado «El Regreso.»

9 Octavo día de los ELEUSINOS, llamado«Día de las Lám paras»o «Epidauría?, en el cual tenía lugar la mística busca de Proserpina, el Santo Sacramento, y explicación al candidato de la Caída del Aima en la Materia, que era representado cada día por un estado.

10 Ultimo día de los Santos Misterios Eleusinos, el «Día de losdos Vasos Terrestres», en el cual tenían lugar los sacrificios a la Muerte y a la Gran Iniciación Final con la «Sabiduría Divina*. -Día de la Visión dei Uno resplandeciente.

13 © Llena en T ) a las 7 h. a. m, —A el Demiurgos.11 Nace H. Cornelios Agrippa en 1186, en Colonia.— Muere el Dan­

te en 1321 — Exaltación de la Santa Cruz,20 Muere Alejandro el Grande, platónico, en 356 a. de C.21 j Menguante en a las 3 h. 35 m. a. m.— Muere Virgilio en

19 a, de C. y Schopenhauer en 1860.23 ■ * en lqj, a las 7 h. 58 m. a. m,— OTOÑO —Angel del mes,

ZURIEL. -P ied ra Berilo — Uno de los Cuatro Lipiltas — Angel del Otoño, GUABAREL

21 Muere Paracelso en 1541. — Muere Policiano, neoplatónico italiano, en 1494.

27 Muere en París D. José X ifré y Haroel en 1920.28 # Nueva en ;oj, a las 8 h 16 m. p. m29 Arcángel M ICH AEL.— San Miguel.— Día de los Arcángeles

(,Los Siete Logos Planetarios )30 Nace Rumi en Balkh, gran poeta persa y místico (sufí) en 1207 —

Nace Eurípides en 480 a. de C,

ESTE NÚMBRO HA SIDO RBV1SADO POR LA CBNSURA

LMP. B. IZAüL'IRRE — CHURRUCA, 17 — MADRID