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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

UNIDADE DIDÁTICA

LLEEIITTUURRAA TTAAMMBBÉÉMM SSEE AAPPRREENNDDEE..

UUMMAA PPRROOPPOOSSTTAA DDEE AAPPRREENNDDIIZZAAGGEEMM DDAA LLEEIITTUURRAA AATTRRAAVVÉÉSS

DDAA EESSTTÉÉTTIICCAA DDAA RREECCEEPPÇÇÃÃOO..

Curitiba

2011

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MARIUZA PEREIRA DE FREIRE

LEITURA TAMBÉM SE APRENDE.

UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM DA LEITURA ATRAVÉS

DA ESTÉTICA DA RECEPÇÃO.

Proposta de Ação no Colégio Estadual

Professora Luíza Ross em forma de

Unidade Didática apresentado à

Coordenação Estadual do Programa de

Desenvolvimento Educacional da

Secretaria de Estado de Educação do

Paraná, como requisito parcial à obtenção

de título de professor/PDE. Sob

orientação da professora Ms. Daniela

Zimmermann Machado.

Curitiba

2011

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FICHA CATALOGRÁFICA

Titulo Leitura também se aprende – Uma proposta de

aprendizagem da leitura através da estética da recepção.

Autora Mariuza Pereira de Freire

Escola de Atuação Colégio Estadual Professora Luíza Ross

Município da Escola Curitiba - PR

Núcleo Regional de Educação Curitiba - PR

Orientadora Daniela Zimmermann Machado

Instituição - Ensino Superior UEPR/FAFIPAR - Faculdade de Filosofia, Ciências e

Letras de Paranaguá – PR.

Área do Conhecimento Língua Portuguesa

Produção-Didático-

pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Língua Portuguesa – Ensino e Aprendizagem de Leitura

Público Alvo Discentes das 5ª séries.

Localização da escola de

implementação

Maestro Carlos Frank, 616 - Boqueirão, Curitiba – PR.

Apresentação:

Ao repensar o papel da leitura no ensino-aprendizagem, a

proposta desse Material Didático é buscar passos para uma

produção de sentido, para que a leitura em sala de aula não

se torne uma atividade isolada, mas que permita ao leitor-

aluno sua identificação com o mundo. No ambiente

escolar, as práticas de leitura, principalmente no ensino

fundamental, têm sido apontadas como co-responsáveis

pelos déficits diagnosticados nos exames de avaliação

nacional e também pelo afastamento do educando da

literatura. Partindo dessa problemática, pensou-se em uma

abordagem da prática de leitura em que o educando

compreenda e se envolva com o texto lido e que essa

aproximação com a leitura possa melhorar sua capacidade

de interpretação e, em consequência, seu desempenho

escolar. Através do método recepcional, o presente projeto

traz como proposta um amadurecimento do sujeito

enquanto leitor que participa constantemente de sua

própria formação.

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Mariuza Pereira de Freire

Área PDE: Língua Portuguesa – Ensino e Aprendizagem de Leitura

NRE: Curitiba – PR.

Escola de Implementação: Colégio Estadual Professora Luíza Ross

Público objeto da intervenção: Discentes das 5ª séries.

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO..................................................................................................................1

2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS........................................................................................2

3. ROTEIRO..........................................................................................................................4

4. ABORDAGEM PEDAGÓGICA......................................................................................5

5. RESULTADOS ESPERADOS.......................................................................................13

6. REFERÊNCIAS..............................................................................................................14

ANEXOS ............................................................................................................................16

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1. INTRODUÇÃO

A forma de abordagem da leitura nas escolas é uma preocupação antiga. Porém

desde a década de 90, em que houve iniciativas para avaliações em nível nacional sobre o

desempenho dos educandos, chamou a atenção o baixo rendimento apresentado pelos

alunos de escola pública nas avaliações nacionais como IDEB, SAEB, PISA, entre outros.

Os dados críticos que se levantaram sobre o desempenho em leitura nos anos finais do

ensino fundamental fez com que se travassem grandes debates e questionamentos sobre

abordagens de programas e projetos que incentivassem a leitura.

De acordo com as DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA

PORTUGUESA (2008) a leitura deve ser vista como um ato dialógico e interlocutivo,

onde o leitor tem papel ativo no processo da leitura, e para se efetivar como co-produtor,

procura pistas formais, formula e reformula hipóteses, aceita ou rejeita conclusões.

“A leitura tem o poder de despertar em nós regiões que

estavam até então adormecidas. Tal como o belo

príncipe do conto de fadas, o autor inclina-se sobre

nós, toca-nos de leve com suas palavras e, de quando

em quando, uma lembrança escondida se manifesta,

uma sensação ou um sentimento que não saberíamos

expressar revela-se com uma nitidez surpreendente.”

(PETIT, 2008, p.7).

Nesse contexto, este trabalho vem ao encontro do educando com a literatura

infanto-juvenil através da interação entre o grupo na troca de experiências, no relato das

sensações e sentimentos provocados pela obra. Além disso, propõe-se buscar passos para

uma produção de sentido, para que a leitura não seja um ato isolado, mas que permita ao

leitor sua identificação com o mundo.

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2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

A leitura que se quer abordar nesse projeto é muito mais que a decifração da escrita

como simples código, daí a escolha de uma abordagem diante de tantas teorias e

concepções sobre sua aprendizagem. Tendo como parâmetro que a leitura “não perpassa

somente por quem escreve como também por quem lê” (ORLANDI, 2005, p.58),

optamos por um encaminhamento embasado pela Estética da Recepção.

É no território da leitura que se traçam o diálogo que leva a pressupor que para se

escrever é necessário ler. Assim, para melhor se compreender a leitura, faz-se necessário

ler de forma criativa, não necessariamente literal, atendendo-se aos níveis de ensino.

Na década de 60, foi criado o primeiro departamento de Ciência da Literatura, na

Universidade de Konstanz, na Alemanha. Através de um grupo de estudiosos que

procuravam renovar os estudos literários, tendo em vista profundos “questionamentos

sobre as análises marxistas ou sociológicas que concebem o texto literário unicamente

como produto direto das situações sociais” (SOUZA, 2004, p.181). Assim, têm início as

formulações teóricas da estética da recepção. Entre estes estudiosos, Hans Robert Jauss

foi considerado o que melhor concebeu suas regras e idéias.

Para ISER (1996), a estética da recepção se apresenta como um dos esforços

interpretativos acerca da leitura e das relações que se estabelecem entre texto, autor e

leitor, mais originais e profícuos dos últimos séculos.

A recepção, no sentido estrito da palavra, diz respeito

à assimilação documentada de textos e é, por

conseguinte, extremamente dependente de

testemunhos, nos quais atitudes e noções se

manifestam enquanto fatores que condicionam a

apreensão do texto. Ao mesmo tempo, porém, o

próprio texto é a prefiguração da recepção, tendo com

isso um potencial de efeitos cujas estruturas põem a

assimilação em certo curso e a controlam até certo

ponto. (ISER, 1996, v. 1, p. 7).

A proposta da estética da recepção é entender a literatura como um processo que

reconhece o papel do leitor – elemento até então pouco considerado pela teoria da

literatura – na interação entre autor e público. O centro de interesse passa a ser o receptor e

a maneira como o texto age sobre ele. Segundo AGUIAR e BORDINI (1993)

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O caráter iluminista dessa teoria, que no fundo

pretende investir a literatura de arte de uma forma

revolucionária, capaz de afetar a História, insiste na

qualificação dos leitores pela interação ativa com os

textos e a sociedade.(AGUIAR E BORDINI, 1993,

p.85)

A partir dessa teoria, o leitor e suas implicações com o texto lido passam a fazer

parte das análises estudadas como formação do sujeito através da leitura. A estética da

recepção busca a participação ativa do leitor através de algumas etapas:

a. Determinação do horizonte de expectativas

Através de vivência pessoal, familiar, social, religiosa, entre outras, vamos

construindo nossos horizontes, nossos conhecimentos. Quando recebemos um texto,

ativamos toda essa bagagem para nos ajudar a compreendê-lo.

b. Atendimento do horizonte de expectativas

Atender a esse horizonte é trazer para o educando leituras que o identifique dentro

do contexto que ele já conhece. Satisfazer a necessidade do aluno.

c. Ruptura do horizonte de expectativas

Essa etapa tem como objetivo fazer uma ruptura na expectativa do leitor, trazendo

leituras que mexam com as certezas dos alunos, porém deve-se procurar uma ligação com

o texto anterior que pode ser o tema ou a estrutura do texto.

d. Questionamento do horizonte de expectativas

Nessa etapa, o aluno é levado a questionar as duas leituras anteriores, buscando

uma reflexão sobre dificuldades que tiveram em cada uma, qual trouxe maior interesse, o

comportamento do grupo perante a obra, dificuldades que surgiram e como foram

sanadas.

e. Ampliação do horizonte de expectativas

Após a reflexão feita na etapa anterior e o conhecimento alcançado, nesse

momento é como se recomeçasse as etapas anteriores, mas agora com um horizonte maior.

Os alunos escolherão novas leituras e o processo se repetirá, agora com maior consciência

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por parte do educando.

Através do método recepcional, o presente projeto traz como proposta um

amadurecimento do sujeito enquanto leitor que participa constantemente dessa formação.

Tendo como base “pensar o sujeito em constante interação com os demais, através do

debate, e ao atentar para a atuação do aluno como sujeito da própria História.” (AGUIAR

E BORDINI, 1993, P.86), pressupõe que a interação proporcionada pelo método e

mediada pelo professor promoverá uma atitude emancipatória da parte do educando nas

suas buscas futuras de leitura.

3. ROTEIRO

Público-alvo: alunos das 5ª séries do Colégio Estadual Professora Luíza Ross

Nível de ensino: fundamental.

Conteúdo Estruturante: língua portuguesa.

Conteúdo básico: leitura

Conteúdo específico: estética da recepção.

Quantidade de aulas necessárias: 8

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4. ABORDAGEM PEDAGÓGICA

ETAPA 1 – AULA1

Determinação do horizonte de expectativas.

Para determinar o horizonte de expectativas, o primeiro encontro com o grupo de

leitores será realizado na biblioteca. Sobre as mesas estarão vários livros dispostos

aleatoriamente. Desde contos, crônicas, poesias, gibis, etc. Nesse momento, a professora

fará a observação dos títulos mais procurados ou comentados entre os colegas. Em

seguida, a professora reunirá os alunos e pedirá para que eles comentem o que acharam

interessante e comentem o porquê.

As perguntas norteadoras dessa conversa inicial serão: Quais textos são mais

familiares? Que textos eles acham mais difíceis ou mais fáceis de compreender? Que tipo

de texto é mais acessível? Por quê? O que mais chama a atenção ao escolher uma leitura?

ETAPA 2 – AULA 2 E 3

Atendimento do horizonte de expectativas

Partindo do pressuposto de que os alunos procurariam os textos mais curtos e com

certo nível de humor, já que a prática em sala de aula permite-nos observar que esses são

os textos mais procurados. Para atender esse horizonte de expectativas, os textos

selecionados serão as anedotas de Ziraldo no livro “O Bichinho da maçã”.

a) O Louco

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988. (p.5).

b) O Ladrão

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988. (p.8-10).

c) Juquinha

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In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988.( p.11-12).

d) Pai e Filho

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988.(p. 12-13).

e) Joãzinho e Professora da roça

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988. (p.16).

f) Outra do Juquinha

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988. (p. 18).

f) Madame e a lavadeira

In: PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988.(p.19).

ATIVIDADES:

No primeiro momento, os alunos farão a leitura silenciosa. Em seguida, leitura em

voz alta e por último em forma de diálogo. Após a leitura, o professor fará os

questionamentos sobre como é tratado o humor nos textos. Os questionamentos serão:

- A forma como o texto está escrito mostra que é uma anedota?

- O que há em comum entre todos os textos?

- Como o humor se manifesta, que elementos determinam que se trata de um

humor?

- Há algum sentido oculto que é necessário entender para que haja humor?

- Algum sentido ambíguo na linguagem?

- Podemos ler uma anedota como se lêssemos uma notícia de jornal? Por quê?

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- Você teve dificuldades em compreender o elemento linguístico responsável pelo

humor?

AULA 3

Para essa atividade, os alunos pesquisarão outras anedotas e contarão para o grupo,

exercitando a oralidade. Após cada apresentação, os mesmos questionamentos da aula

anterior serão feitos. Também faremos uma comparação entre a facilidade ou dificuldade

apresentada no entendimento das anedotas escritas e as contadas oralmente.

Em seguida algumas atividades de interpretação dos textos selecionados pelos

alunos serão propostas, para perceber o nível de compreensão do texto como um todo.

O professor poderá interagir conforme perceber as anedotas trazidas pelo aluno

com atividades de interpretação:

- Quem são os personagens do texto?

- Qual a situação inicial?

- Há um diálogo no texto?

- O que acontece no desenvolver da história?

ETAPA 3 – AULAS 4, 5 E 6

Ruptura do horizonte de expectativas

Neste momento, para romper com a forma do humor tratado na anedota, o gênero

escolhido será a crônica. Os autores trabalhados serão Stanislaw Ponte Preta e Luís

Fernando Veríssimo.

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A crônica contemporânea brasileira, também voltada para o registro jornalístico do

cotidiano, surgiu por volta do século XIX com a expansão dos jornais no país. É

um gênero que ocupa o espaço do entretenimento, da reflexão mais leve e que

retrata os acontecimentos da vida em tom despretensioso, ora poético, ora

filosófico, muitas vezes divertido. Nossas crônicas são bastante diferentes daquelas

que circulam em jornais de outros países No Brasil, há vários modos de escrevê-

las. Podem ser escritas de forma mais próxima ao ensaio, ou mais narrativas,

podem ter tons humorísticos ou mais sérios, outras ainda em forma de comentários

como as esportivas ou políticas.

(CENPEC, 2010- Olimpíada de Língua Portuguesa – caderno: A ocasião faz o

escritor- gênero crônicas)

AULA 4

Textos: Prova falsa e Testemunha tranquila, de Stanislaw Ponte Preta

ATIVIDADES:

Após a leitura das crônicas “Prova falsa” e “Testemunha tranquila”, o professor

fará um comentário sobre o autor Stanislaw Ponte Preta, e em seguida abordará algumas

questões:

- Há palavras desconhecidas? É possível perceber o significado dentro do contexto?

Algum aluno conseguiu entender melhor o texto? Que universo de conhecimentos

permitiu isso?

- De que forma o humor foi abordado? De maneira mais direta ou indireta? O que é

preciso saber para entender o humor presente na crônica?

- Na crônica “Prova falsa”, o cachorrinho dá várias provas de que é realmente

muito desobediente. Quais são elas?

- Qual a relação do título da crônica com o desenrolar da história?

- Em que momento se dá o humor do texto?

- Por que razão o personagem se sente culpado no final da história?

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Observação: A crônica “Testemunha tranqüila” será apresentada no primeiro momento

sem o último parágrafo.

- Foi possível perceber a utilização de humor nessa crônica?

- Como você acha que terminou esse texto? Por que o personagem não socorreu a

vítima?

- É elemento comum entre os textos que você leu até agora deixar o desencadeador

de humor para último instante? Isto torna o texto mais interessante?

- Antes ainda de conhecer o final do texto, pense: Porque o título “Testemunha

tranqüila”?

Em seguida será apresentado o último parágrafo da crônica.

AULA 5

TEXTOS: O homem que vivia anedotas e O homem trocado de Luis Fernando Veríssimo

ATIVIDADES:

Após a leitura de cada crônica, o professor apontará alguns questionamentos para a

compreensão do texto.

- Há palavras desconhecidas? É possível perceber o significado dentro do contexto?

Algum aluno conseguiu entender melhor o texto? Que universo de conhecimentos

permitiu isso?

- De que forma o humor foi abordado? De maneira mais direta ou indireta? O que é

preciso saber para entender o humor presente na crônica?

- Qual a diferença entre o momento escolhido para desencadear o humor entre os

textos de Stanislaw Ponte Preta e Luis Fernando Veríssimo?

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Na primeira crônica há referência do personagem típico das anedotas “Juquinha”.

Geralmente nas anedotas ele é ainda criança, aqui o autor retoma o personagem já adulto

falando sobre sua própria vida.

- Como Juquinha se sente? Ele acha que sua vida foi engraçada?

- Com quem ele está conversando durante a crônica?

- Você conseguiu compreender todas as situações relatadas por ele?

- Em alguma delas, você não conseguiu entender o elemento que desencadeia o

humor? Qual?

- O que não permitiu que você percebesse esse elemento?

- Você sabe quem foi Betty Friedman? Que importância tem essa informação para

o entendimento do texto?

Na segunda crônica o personagem Lírio vive uma sucessão de enganos em sua

vida. Partindo dessas trocas, o texto vai revelando algumas situações de humor. Antes da

leitura do texto, trabalharemos com algumas suposições partindo do título.

- Sobre o que essa crônica trataria? Por que esse título “O homem trocado”? Que

troca eles imaginam que seja essa?

Depois da leitura:

- Que sequência de enganos Lírio viveu?

- Em alguma dessas sequências, você não conseguiu entender o elemento que

desencadeia o humor? Qual?

- Por que o personagem preferia estar desenganado pelo médico?

- A enfermeira se assusta quando ele fala que era só uma apendicite. Por quê?

- Qual o elemento principal que desencadeia o humor?

Observação: Nas atividades de compreensão das crônicas, é importante que o trabalho

tenha um pouco mais de trocas entres os alunos e professor. Alguns recursos de pesquisa

como dicionários e pesquisa virtual ajudariam também.

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AULA 6

Nessa etapa, os alunos terão acesso a livros dos autores trabalhados que fazem

parte da coletânea da biblioteca escolar.

PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988.

PONTE PRETA, Stanislaw. Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 2003.

VERÍSSIMO, Luís Fernando. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2007.

_____________________. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001.

Serão disponibilizados também outros autores que tratam o humor nos seus temas.

Os alunos escolherão suas leituras entres estas e, em seguida, escolherão os textos que

mais gostaram para ler e comentar com seus colegas, sempre com a participação do

professor para dar o encaminhamento dos questionamentos de compreensão dos textos.

ETAPA 4 – AULA 7

Questionamento do horizonte de expectativas

Nessa etapa, o aluno é levado a questionar os dois momentos anteriores: O

atendimento ao horizonte de expectativas e o Rompimento do horizonte de expectativas,

buscando uma reflexão sobre dificuldades que tiveram em cada uma, qual trouxe maior

interesse, qual foi o comportamento do grupo perante a obra, dificuldades que surgiram e

como foram sanadas. O papel do professor nessa etapa consiste em fomentar a discussão

para que os alunos percebam sua evolução e amadurecimento de sujeito leitor. Poderá ser

feito através de registro escrito ou oral, o importante mesmo é que os alunos participem e

percebam a evolução que houve em relação ao entendimento dos textos lido e percebam

assim que o desafio de se tornar um leitor autônomo pode ser vencido.

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ETAPA 5- AULA 8

Ampliação do horizonte de expectativas

Após a reflexão feita na etapa anterior e o conhecimento alcançado, nesse

momento é como se recomeçasse as etapas anteriores, mas agora com um horizonte maior.

Os alunos escolherão novas leituras e o processo se repetirá, agora com maior consciência

por parte do educando. Utilizando a biblioteca escolar, os alunos farão uma pesquisa para

a escolha de um novo tema ou um novo gênero, que poderá romper totalmente com o que

estava seguindo até o momento. Poderá ser fábulas, poesias, contos ou romances. O

resultado da escolha da maioria será trabalhado uma nova sequência de horizontes de

expectativas.

Supondo então que essa escolha seja a poesia. O professor mostrará que até então

estudamos anedotas e crônicas e que agora uma nova etapa será iniciada com a poesia.

Poderá iniciar com os seguintes questionamentos:

- Em que a poesia distingue dos textos trabalhados até então?

- O que precisamos acionar para entender esse tipo de texto?

- Que recursos usados na escrita diferenciam esse texto?

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5. RESULTADOS ESPERADOS

Ao final desse projeto, espera-se que os alunos tenham mais autonomia na busca de

suas leituras (de diferentes gêneros textuais), assim como, na compreensão de níveis

diferentes de linguagem.

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6. REFERÊNCIAS

AGUIAR, V. T.; BORDINI, M. G. Literatura e Formação do Leitor: alternativas

metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.

ISER, Wolfgang. O ato da leitura: uma teoria do efeito estético. V2. São Paulo: Ed. 34,

1996.

LAGINESTRA, Maria Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o escritor.

Caderno do professor: orientação para produção de textos. Coleção Olimpíada. São Paulo:

Cenpec, 2010.

ORLANDI, E. P. O inteligível, o interpretável e o compreensível. In: ZILBERMAN, R. e

SILVA, E. T. (orgs) Leitura Perspectivas Interdisciplinares. 5 ed. Ática, 2005.

PETIT, M. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. São Paulo: Ed. 34, 2008.

PINTO, Ziraldo Alves. As Anedotinhas do Bichinho da Maçã. São Paulo: Cia.

Melhoramentos, 1988.

PONTE PRETA, Stanislaw. Dois amigos e um chato. São Paulo: Moderna, 2003.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇAO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares

da Educação Básica. Língua Portuguesa. Paraná, 2008.

SOUZA, L. S. Explorando textos e horizontes: a estética da recepção no ensino da

literatura. In: SOUZA, L. S.; CAETANO, S. I. P.(orgs) Ensino de Língua e Literatura:

alternativas metodológicas. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.

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VERÍSSIMO, Luís Fernando. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 2007.

_____________________. Comédias para se Ler na Escola. Rio de Janeiro: Objetiva,

2001.

Obs.: As ilustrações utilizadas foram retiradas de Clip-arts e Modelos do Power

Point, disponível em: http://office.microsoft.com/pt-br/clipart/default.aspx. A

fonte não foi possível ser localizada, por não se encontrar disponível nas ilustrações. Caso

haja conhecimento da fonte por parte do leitor deste material, pede-se que por gentileza

que entre em contato.

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ANEXOS

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Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais

Pelo presente instrumento particular, de um lado Mariuza Pereira de Freire, brasileira,

divorciada, professora, CPF 666.360.519-49, Cédula de Identidade RG nº 5.207.028-7 Pr,

residente e domiciliado à Rua Paulo Setúbal, 5433, na cidade de Curitiba, Estado do

Paraná, denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila Izabel, na cidade de Curitiba,

Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº 76.416.965/0001-21, neste ato representada por

seu titular Flávio Arns, Secretário de Estado da Educação, brasileiro, portador do CPF

nº….........................., ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante

denominada simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo

e contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra “Leitura também se

aprende - Uma proposta de aprendizagem da leitura através da estética da recepção”

cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA todos os direitos patrimoniais da

obra objeto desse contrato, como exemplificativamente os direitos de edição, reprodução,

impressão, publicação e distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais,

nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 –

sem que isso implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA.

Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra autoral

ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia, como

exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer necessária para sua

divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos, educativos, técnicos e culturais.

Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo

CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias em

qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas edições.

Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica autorizada

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pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias quantas se

fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente essas cópias.

Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes

quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.

Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada pelo

CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se fizerem

necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em audiovisual.

Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da

data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual período, salvo

denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu vencimento.

Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as publicações

em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a respeitar todos os

direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da

Constituição Federal de 1988.

Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em outra(s)

obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela CESSIONÁRIA,

desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi, anteriormente, exteriorizada

(e utilizada) no âmbito do Programa de Desenvolvimento Educacional da Secretaria de

Estado da Educação do Paraná – SEED-PR.

Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua exclusiva

autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais questionamentos

judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.

Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida, anteriormente,

a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada (na forma como

ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.

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Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos em que

as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização pela parte

prejudicada.

Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas

relativas ao cumprimento do presente contrato.

E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento particular a

CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.

Curitiba, ___ de _____________ de 2011.

______________________________________

CEDENTE

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CESSIONÁRIA

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TESTEMUNHA 1

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TESTEMUNHA 2