SINICON em revista...Aut or: Bruna Narcizo Publicação: Folha de São Paulo Dat a: 18/ 11/ 2020 n C...
Transcript of SINICON em revista...Aut or: Bruna Narcizo Publicação: Folha de São Paulo Dat a: 18/ 11/ 2020 n C...
-
PORTO DO AÇU, SÃO JOÃO DA BARRA
R E V I S T A P E R I Ó D I C A D O S I N D I C A T O N A C I O N A L D AI N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O P E S A D A - I N F R A E S T R U T U R A
E D I Ç Ã O 0 3 | S I N I C O N . O R G . B R
SINICONrevistaem
A N D R A D E G U T I E R R E Z
Usina TermelétricaNovo Tempo - RJ
-
R E V I S T A P E R I Ó D I C A D O S I N D I C A T O N A C I O N A L D AI N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O P E S A D A - I N F R A E S T R U T U R A
E D I Ç Ã O 0 3 | S I N I C O N . O R G . B R
SINICONrevistaem
Rio de Janeiro: Rua Santa Luzia, nº 651, 11º andarCentro - Rio de Janeiro - RJ/ CEP: 20030-041Tel.: (21) 2210-1322
ESCRITÓRIOS
Brasília: SCS - Edifício Ceará - Qd 1, bloco E, nº 30 - 8º AndarSala 801 - Plano Piloto - Brasília - DF/ CEP: 70303-900Tel.: (61) 3223-3161
Bahia: Av. Tancredo Neves, nº 274, Bloco A, Salas 202-203,Centro Empresarial Iguatemi Caminho da Árvores, Salvador-BA/ CEP 41820-020 Tel.: (71) 3450-8542
© 2020. Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura (SINICON)É autorizada a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
I m a g e m : C a n v a
-
SINICONrevistaem04 Mensagem do Presidente
13 Redes Sociais
16 Informes
17 Lives e Webinars
19 Parceira
20 Infraestrutura
21 Infraestrutura
23 Serviços
24 Convenções Coletivas
22 Associe-seC a n v a
11 Obra da Capa
14 O SINICON
15 DNIT
Comitê de Inovação eEngenhariaRicardo FortiniCoordenador
Comitê JurídicoCristiano CastilhosCoordenador
Comitê de RelaçõesInstitucionaisMurilo MoriCoordenador
Comitê de RelaçõesTrabalhistasAlexandre NunesCoordenador
Comitê TributárioHevelyn BrichiCoordenadora
Conselho de ÉticaAlexandre OlmachtEduardo StainoGuilherme LunaLuiz Felipe SeabraMaria Ximena RochePatrícia BuenoSilvia LacerdaTatiane Ollé
Presidente Alexandre Tostes
Vice-PresidenteRicardo Fortini
Diretora JurídicaTatiane Ollé
Consultora JurídicaRenilda Cavalcanti
Secretária do JurídicoClaudia Crivano
Gerente Adm.FinanceiroBruno Lamounier
AssistenteAdministrativoGeisiane Santos
Estagiários deAdministraçãoLucas GuilhermeAna Paula Gomes
Estagiária deComunicaçãoSilnayra Oliveira
Diretorias RegionaisBahiaEmilio MazzaGoiásMário RassiParáLázaro CastroPernambucoFernando TeixeiraSergipeRaimundo CruzConselho Diretor
Alexandre Guedes Carlos OliveiraDaniel RizzottiFernando QuintasLázaro de CastroMárcio PerezPaulo CoutinhoRaimundo CruzFernando TeixeiraJosé Mário CastilhoRoque Meliande
NE
STA
ED
IÇÃ
ON
ES
TA E
DIÇ
ÃO
Jornalista ResponsávelViviane Nunes MTB: 41631/SP
DiagramaçãoSilnayra Oliveira
06 Entrevista
05 Dia do Engenheiro
10 Artigo
C a n v a
EXPEDIENTE
-
Chegamos ao final de um ano de muitos
testes e provações. Fomos convocadosa superar desafios pessoais e
profissionais nunca vividos. Mas, diante
de perdas inestimáveis, evoluímos. Adistância nos aproximou, diante dadificuldade mostramos resiliência, nosobstáculos mostramos nossa firmeza depropósitos, no nosso trabalhomostramos a esperança.
No SINICON e no Setor da ConstruçãoPesada – Infraestrutura não foi diferente.Avançamos, enquanto entidaderepresentativa de um setor tãoimportante que merece a devida atenção.
Participamos da defesa dos legítimosinteresses do segmento em pautas de
políticas públicas importantes.Evidenciamos a nossa capacidade de
rápida adaptação à novas realidades desaúde e segurança do trabalho.
Demonstramos nosso esforço napreservação de empregos e naresponsabilidade que temos de sermos
um vetor da retomada da economia.
Realizamos importantes diálogos comoutras entidades do setor produtivo e do
Governo reforçando nosso espírito desuperar gargalos que atrasam nosso
desenvolvimento como sociedade e àsvezes põem risco à própria sobrevivênciado setor.
A dedicação de todos aqueles quecontribuíram de alguma maneira paranosso resultado positivo, nos enche de
orgulho. Só aumenta nossa crença deque juntos e cada vez mais somos
capazes de superar os desafios que nos
deparamos.
Boas festas.
Alexandre Tostes
Presidente do SINICON
E D I Ç Ã O 0 3 | N O V E M B R O - D E Z E M B R O D E 2 0 2 0 | S I N I C O N . O R G . B R
Mensagem do Presidente
0 4 S I N I C O N E M R E V I S T A
Arquivo Pessoal
-
1 1 d e D E Z E M B R O
Dia do ENGENHEIRO
Parabéns a todos os profissionais deEngenharia que concretizam sonhos
e projetam realidades.
0 5S I N I C O N E M R E V I S T A
-
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria daConstrução Pesada e Infraestrutura (SINICON),Alexandre Tostes, diz que o Brasil tem 30 anos dedéficit em infraestrutura. De acordo com ele, éimprescindível retirar os gargalos que paralisam odesenvolvimento do país, até porque, a“infraestrutura está diretamente ligada ao avançoda sociedade”. Ao ser questionado sobre asinvestigações que levaram à derrocada de váriasempresas, o sindicalista, que é diretor de RelaçõesInstitucionais da Odebrecht Engenharia, disse queera preciso “olhar para frente e avançar”. “É precisose perceber que essa página foi virada, nósprecisamos avançar e olhar para um futuro”.
O senhor é presidente do Sindicato da Indústriada Construção Pesada e Infraestrutura. Queavaliação faz do setor? Quais os principaisgargalos?
Olha, a gente vive um momento obviamente peculiarno Brasil e no mundo que é essa pandemia, masqueria trazer aqui uma visão do setor de umpouquinho antes da pandemia e de como a genteestá saindo dela. O setor de infraestruturaevidentemente sofreu nos últimos anos com umaausência de investimento, sofreu com dificuldades,sejam elas jurídicas ou de governança eorganização. É um setor que é muito carente noBrasil, e aí não digo da última década, digo dasúltimas décadas. Se você for olhar alguns estudos,o Brasil tem 30 anos de déficit em infraestrutura.Os investimentos em infraestrutura caindo nosúltimos anos e agente sofrendo com gargalos ecom a dificuldade em competir com países que têmuma infraestrutura mais desenvolvida, mais madura.Somado a essa dificuldade que o Brasil já vinha
“O Brasil tem 30 anos dedéficit em infraestrutura”
C a n v a
ENTREVISTA
0 6 S I N I C O N E M R E V I S T A
-
passando, e aí olhamos para 2020 como um grandeano de retomada, onde projetos de infraestruturaestavam sendo desenvolvidos através do GovernoFederal, dos próprios estados... A gente foisurpreendido com a pandemia. E aí para trazer umpouco esse cenário durante a pandemia, tivemosalgumas obras que foram necessárias parar, mas osetor, como é muito acostumado com grandesnormas de segurança e saúde do trabalho, ele seadaptou muito rapidamente. Mas, por outro lado, osinvestimentos e projetos que eram esperados paraesse ano infelizmente tiveram que esperar. O quenós vemos agora é uma possibilidade de retomadada economia, uma possibilidade de retomada deobras estratégicas que vão permitir com que oBrasil avance e aqueça de novo a sua economia. Osetor da construção pesada evidentemente é umresponsável pela geração de emprego e renda,talvez o maior gerador de emprego e renda do Brasil.Então nós sabemos da nossa responsabilidadeenquanto vetor dessa retomada, estamos nospreparando para isso. Temos um diálogo importantecom a sociedade, com o setor privado e tambémcom o Governo, seja ele em todos níveis, federal,municipal ou estadual. Esse diálogo é o que vaipermitir a construção de políticas públicas, dasegurança jurídica e de atração de investimentoque é tão importante para o Brasil hoje.
O negócio da construção pesada tem umaimportância fundamental para a economia dopaís, mas esbarra em muitos gargalos no dia adia. Quais os principais entraves que deveriam
ser colocados como prioridade para serem
retirados?
Essa questão que é bem percebida por todos danecessidade de ter segurança jurídica, de marcosregulatórios, nós temos aí o recente marco dosaneamento que foi o novo mercado de dimensõesgigantes. É triste a gente pensar que ainda é ummercado que precisava de uma atenção no setor,que precisava de atenção e que agora gera umpotencial e de interessar uma questão tão básicapara a sociedade. Interessar a questão dasegurança jurídica, esse diálogo tem sido mantido,ele precisa avançar. A Lei das Licitações, novos
marcos regulatórios na energia elétrica, cabotagem,ferrovias, essas estruturas normativas eregulatórias do sistema público precisam avançar.Mas, mais do que isso, é preciso que a genteperceba nas empresas de construção e engenhariaa capacidade que elas têm de gerar diretamenteemprego e renda... Que a sociedade perceba aimportância que é a infraestrutura, perceba o quão éimportante gerarmos competição, gerarmosmelhores empresas e avançarmos enquantosociedade. A infraestrutura está diretamente ligadaao avanço da sociedade. Nós tivemos aoportunidade de ter uma live com o vice-presidenteHamilton Mourão e uma das falas importantes delefoi justamente que a sociedade precisa se despir dedeterminados preconceitos em que o empresário évisto como um empresário do século 19. Isso já nãoé mais uma realidade, o empresário está muitoassociado ao interesse de geração de emprego erenda. Então se por um lado a gente tem essesavanços, por outro a gente precisa dessapercepção do quão importante é essa agenda deinfraestrutura para a gente.
Nos últimos anos, o segmento da construçãocivil pesada foi impactado diretamente por
investigações e operações que acabaramgerando muitas demissões e o fechamento deempresas. Foi um erro fragilizar as corporações?
Olha, dizer que foi um erro eu acho que a gentepercebeu evidentemente a importância que foi oendereçamento adequado das questões judiciais edas questões envolvendo erros do passado. Achoque esse papel foi adequado, ele está sendotratado no âmbito da Justiça. E nosso papel aquienquanto empresa é olhar para frente, é saber queessa jornada de transformação aconteceu, vemacontecendo. Nós percebemos em nossasassociadas investimentos massivos emcompliance e em integridade. É preciso se perceberque essa página foi virada, nós precisamos avançar,
A infraestrutura está diretamenteligada ao avanço da sociedade.
0 7S I N I C O N E M R E V I S T A
-
e olhar para um futuro. Acho que o olhar inclusive,também trazendo um pouco da fala do vice-presidente sobre os erros do passado, de quemerrou paga e vamos virar essa página, a gente nãopode é aqui num setor tão importante ficar sóolhando pelo retrovisor. É preciso olhar para frente eavançar, as empresas que fizeram essa virada depágina fizeram justamente no intuito de podercontribuir para a solução do Brasil e para melhorescondições na sociedade.
Como tem sido o diálogo com o Governo Federal,com o vice-presidente Mourão, com o próprioministro Tarcísio de Freitas?
Olha, eu acho que você tocou em uma palavraimportante que é o diálogo. Nós, aqui no SINICON,nossas associadas e o setor estão cientes de quepara a gente avançar nessa agenda é importante odiálogo. E há algum tempo já esse diálogo tem sidomuito profícuo, justamente porque também daparte do Governo é percebido a nossa intenção defazer melhores políticas públicas, de trazer umdiálogo qualificado. Acho que essa é uma parte quetemos avançado bem, é através do diálogo que agente tem trazido boas soluções e boas propostas.Temos conversado, não só como você mencionou,com o vice-presidente, mas demonstrações deimportância do setor da construção pesada noGoverno Federal, nos governos estaduais. Oministro Tarcísio no ano passado trouxe algumasdeclarações da importância deste setor, o próprioministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral daUnião, tomando conhecimento de algumasiniciativas do setor com relação a ética eintegridade.
Esforços tem sido feitos para destravar as obrasda Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, além da
retirada de gargalos que impedem o crescimento
e desenvolvimento do estado. Como o senhor
avalia?
Eu acho que nós temos aí, infelizmente por conta danossa deficiência em infraestrutura, excelentesoportunidades. A Bahia tem excelentes projetosque precisam de atenção. Alguns deles estão naagenda prioritária do Governo e nós temos tentadoapoiá-lo. Acho que a Fiol é uma grande aposta doGoverno e acho que vai trazer muito para o estado,mas também para a infraestrutura brasileira, éabsolutamente estratégica. O que eu digo é queprecisamos apoiar e ajudar a olhar esses gargalosque são estratégicos, que nós podemos atacarimediatamente. Eu acho que nós aqui do Sinicontemos nos esforçado para ajudar a trazer luz paraesses projetos. Essa é a agenda que eu acho quevai estar muito casada com não só odesenvolvimento econômico, mas com a geraçãode emprego e renda.
Passada a fase mais crítica da pandemia, o quepodemos esperar para a retomada do setor
produtivo?
Se você me permitir, tem uma agenda anterior aqui,porque esse nosso esforço de preparação pararetomada da economia que passa por um gargaloimportante que é a desoneração da folha depagamento. Essa previsibilidade da geração deemprego passa pelo veto ou a queda do veto adesoneração da folha. Trago esse assunto para cáporque ele é justamente o que tem a possibilidadede gerar um maior nível de previsibilidade não sópara as empresas, mas para o investidor. Vocêtrazer a desoneração da folha nessa agenda atual épermitir que você consiga estar preparado para aretomada desses investimentos importantes.Então nós temos aqui essa prioridade no sindicatohoje. E eu acho que ultrapassando esses assuntos,a gente consegue gerar segurança, saber quetemos as condições necessárias para retomargrandes projetos e gerar emprego.
Aí a gente tem também que falar do debatesobre os marcos regulatórios do país, que
Nós, aqui no SINICON, nossasassociadas e o setor estãocientes de que para a gente
avançar nessa agenda éimportante o diálogo.
0 8 S I N I C O N E M R E V I S T A
-
precisam ser colocados na pauta de prioridade
também...
Eu acho que sim. Esses marcos regulatórios eessas agendas que trazem a segurança jurídica aoinvestidor são importantes, têm sido discutidas noLegislativo. Na pandemia sofreram um pouco paraavançar, mas precisam ser retomados. Marcoregulatório do setor ferroviário, de energia elétrica,a importantíssima lei de licitações, que traz muitosavanços para as licitações brasileiras, quemoderniza a legislação, permite entrada de novoscompetidores no mercado, o que faz gerareficiência nos mercados... A própria lei desaneamento que nos estados agora precisa estarajustada, regulamentada... A gente tem algunsmarcos que o SINICON acompanha e que precisamavançar e a gente espera que passado esse períodoaí de pandemia, e agora com as eleições municipaissendo ultrapassadas, essas pautas voltem paraagenda prioritária do Governo.
Deve ser pauta prioritária do Governo também ocrédito à exportação? E qual a importância dasegurança jurídica para as operações no país?
Obrigado por essa pergunta, porque eu acho queuma das questões mais importantes aqui, quando agente pensa em geração de emprego e renda, sãoque ferramentas que nós podemos utilizar para queo Brasil seja capaz de aumentar a quantidade deemprego que gera, a quantidade de renda que gera.E essa é uma das agendas importantes que precisaentrar na pauta... Eu não diria nem o crédito àexportação, mas são mecanismos de participaçãoou de uma agenda de comércio exterior do Brasil emoutros países. Essa agenda, por questões quetodos nós conhecemos, foi parada, mas existemmecanismos que o Brasil pode discutir para voltar acompetir no mundo, no exterior. Se você olhar anossa perda de participação no mercado africano,que há pouco tempo levava mais de duas milpequenas e médias empresas a participar nomercado africano e que hoje não tem mais esseacesso, não existem mais mecanismos, que a genteperde oportunidade, que infelizmente está sendoocupado por competidores de outros países que
têm seus mecanismos próprios, que precisam seramadurecidos, precisam ser trabalhados, masoutros países já o têm e já fazem uso dessemecanismo para ocupar um espaço que era muitoimportante para o Brasil. Gerava não só renda,gerava emprego e gerava oportunidade parapequenas e médias empresas. Quando a gente falade exportação de produtos serviço, a gente pensaque são só as grandes empresas que faziam, que seocupavam de fazer isso, mas na verdade cada linhadessa de crédito gerava uma quantidade enorme depequenas e médias empresas que se estabeleciamtambém nos outros países. Essa agenda éessencialmente importante pois ela precisa serdesvinculada de uma agenda de interesse político.Ela é essencialmente uma agenda de mercado, umaagenda de oportunidade de aquecimento daeconomia. E que a gente está super interessado emavançar, em discutir. Temos feito estudos, temostrabalhado e tentado trazer luz sobre esse assunto,porque a gente acha que é uma oportunidade paraque o Brasil retome a sua economia. Olhar não sópara o desenvolvimento do mercado interno, mastambém para nossa participação, produtos eserviços no exterior.
Link+Autor: Osvaldo LyraPublicação: Jornal A TardeData: 02/11/2020
C a n v a
0 9S I N I C O N E M R E V I S T A
http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/2144492-o-brasil-tem-30-anos-de-deficit-em-infraestrutura-diz-presidente-do-sinicon
-
Na medida em que grupos empresariais
relevantes tiveram a sua participação demercado reduzida em função de processosjudiciais contra seus principais executivos, as
demandas por grandes obras do setor públicochegaram naturalmente para muitas empresas
que construíram sua reputação exclusivamenteno mercado privado.
O nosso portfólio já nos credencia para muitossegmentos, como hospitais, centros de
distribuição, escolas e, diretamente ou viaconsórcios, em estruturas como obras de arte eestradas. E, de fato nossa metodologia
construtiva é desejada.
Fortalecer o setor e impedir retrocesso significa
criar instrumentos de compliance e controle, jáutilizados no setor privado para que isso não serepita.
Com relação ao avanço tecnológico, em todosos setores da sociedade é uma realidade. Todosos dias vemos novas tecnologias aprimorando
os processos de produção e controle dasempresas.
Na construção civil, onde há uso de mão-de-obraintensiva, estas mudanças chegaram comatraso mas também estão presentes. Noentanto, enfrentam desafios em um setor em
que cada obra é diferente. De modo geral, não háuma padronização dos produtos, como nasindústrias de transformação.
As tecnologias de maior impacto na
competitividade são as voltadas à gestão dainformação e à industrialização dos processos.
Nosso maior desafio é inserir a tecnologia nummercado extremamente pulverizado tanto em
termos de empresas de engenharia quanto em
fornecedores. A equação do custo precisa sermelhor resolvida.
A forma de difundir é termos uma economia emcrescimento por anos seguidos, o que ainda
não ocorreu. Sem isso, investimentos emtecnologia são colocados em segundo plano.
Mas a grande questão é de que o projetoexecutivo precisa preceder à licitação econstrução propriamente dita - no setorprivado essa é a regra. No setor público,também pode ser. Não vejo como vício, mascomo um modelo em uso que só é mantido porque as leis em vigor assim permitem. Os
aditivos contratuais precisam ser tratados
como exceção, não como regra.
Já é realidade na construção civil na áreaprivada, particularmente na BN Engenharia, a
obra de qualidade. Mas há necessidade de serepensar as técnicas de compliance sobre asobras, jamais sobre a engenharia.
Acredito que estamos no caminho certo. A
sociedade está mais vigilante e os governosmais atentos aos anseios da sociedade. Essa
transformação está em curso. Os programasde habitação popular do governo federal estãoem curso e devem ser incentivados.
Fortalecer o setor eimpedir o retrocesso
João Antônio Mattei é diretorgeral da BN Engenharia. Oartigo foi publicado inicialmentepela revista O Empreiteiro.
SOBRE O AUTOR
BN Engenharia
1 0 S I N I C O N E M R E V I S T A
ARTIGO
-
Andrade Gutierrez concluirá a primeirafase do maior complexo termelétrico da América Latina em 2021
A complexa Engenharia multidisciplinar da Usina Termelétrica Gás Natural Açu I (UTEGNA I) contou com a instalação de sistemas e equipamentos de última tecnologia
Quem observa a imponência das turbinas ecaldeiras da Usina Termelétrica GNA I não imagina acomplexa gestão e o desafiador projeto deengenharia desenvolvido para colocar de pé essegigante empreendimento. Com data de operaçãocomercial prevista para o segundo trimestre de2021, o EPC (Enginnering, Procurement eConstruction - Engenharia, Aquisição e Construção-, também conhecido por Contratos de EmpreitadaGlobal) da planta encontra-se em sua etapa final demontagem e comissionamento. A AndradeGutierrez, responsável pelo projeto e pelas obrascivil e de montagem eletromecânica, além dofornecimento do BoP (Balance of Payment -Empréstimos de apoio à balança de pagamentos,na tradução livre), vem fazendo um trabalhoexemplar em parceria com a Siemens, fabricantedos equipamentos da Ilha de Potência.
OBRA DA CAPA
A N D R A D E G U T I E R R E Z
A N D R A D E G U T I E R R E Z
Torre de Resfriamento da Usina Termelétrica GNA I
1 1S I N I C O N E M R E V I S T A
-
A UTE GNA I, localizada no Porto do Açu, em SãoJoão da Barra (RJ), possui uma capacidadeinstalada de 1,3 GW e pertence à GNA (GásNatural Açu), uma joint venture formada pelasempresas Prumo Logística, British Petroleum eSiemens. Somada com a UTE GNA II de 1,7 GW depotência, cuja operação comercial está previstapara 2024, ambas as plantas formarão o maiorcomplexo termelétrico da América Latina e terãocapacidade de suprir energia para 14 milhões deresidências. “A parceria com a GNA e Siemens sefortalece a cada desafio que enfrentamos emconjunto. Nossa engenharia de ponta, o trabalhorealizado com excelência operacional e inovação,além do forte compromisso com os prazospactuados, são essenciais para o sucesso doempreendimento”, comenta Daniel Breanza,Diretor de Negócios da Andrade Gutierrez.
A Andrade Gutierrez atuou na gestão de 4 milfuncionários no pico da montagem do site,superando os enormes desafios do prazo deimplantação da usina, mesmo com a pandemiaatingindo o instante de maior contingente naobra. “Na Andrade Gutierrez praticamos ocuidado ativo e genuíno uns com os outros,através do engajamento do Time, atingimos maisde 16 milhões de horas trabalhadas semacidentes com afastamento em umempreendimento complexo com diversasinterfaces multidisciplinares” comentouWellysson Costa - Diretor do Contrato de GNA I.
“A Andrade Gutierrez, diante de todareestruturação do setor de construção, seconsolida como líder no mercado de energia etem, mais uma vez, comprovada sua altacapacidade técnica e de execução de complexosprojetos industriais, seguindo os maiores índicesde qualidade e segurança, contribuindodefinitivamente com o sucesso dos Planos deNegócios dos nossos clientes”, afirma FernandoOrsini, Presidente da Unidade de Energia, Óleo &Gás da Andrade Gutierrez.
3 Turbinas a gás com potência de 297MW cada
Sistema de tratamento de água desmineralizada
1 Turbina a vapor com potência de 471MW
Sistema de dessalinização
3 Caldeiras de recuperação de calor
Sistema de medição e tratamento do gás
1 torre de resfriamento
1 Subestação 345kV
Autor: Andrade Gutierrez
Subestação da Usina Termelétrica GNA I
A N D R A D E G U T I E R R E Z
1 2 S I N I C O N E M R E V I S T A
-
2 1S I N I C O N E M R E V I S T A
SIGA OSINICONNAS REDESSOCIAIS!As nossas Redes Sociais sãoatualizadas constantemente.Assim, você tem acesso mais fácile rápido às notícias relacionadasao setor da construção pesada-infraestrutura.
/siniconsindicato
/siniconsindicato
@Sinicon_
@siniconsindicato
Clique e acesse agora:
SINICON SINDICATO
(61) 3223-3161C a n v a
1 3S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.facebook.com/siniconsindicatohttps://www.instagram.com/siniconsindicato/?hl=pt-brhttps://www.youtube.com/channel/UCifiTPhlzDk_MhSTwhI2aDghttps://www.linkedin.com/company/sinicon-sindicato-nacional-da-ind%C3%BAstria-da-constru%C3%A7%C3%A3o-pesada-infraestrutura/?viewAsMember=truehttps://twitter.com/Sinicon_https://api.whatsapp.com/message/6SYFUSCFUEC2O1https://www.facebook.com/siniconsindicatohttps://www.linkedin.com/company/sinicon-sindicato-nacional-da-ind%C3%BAstria-da-constru%C3%A7%C3%A3o-pesada-infraestrutura/?viewAsMember=truehttps://twitter.com/Sinicon_https://www.instagram.com/siniconsindicato/?hl=pt-brhttps://www.youtube.com/channel/UCifiTPhlzDk_MhSTwhI2aDghttps://api.whatsapp.com/message/6SYFUSCFUEC2O1
-
Clique AQUI
Negociações Coletivas de TrabalhoAs negociações coletivas têm influência direta no custoda mão de obra, que representa mais de 40% dasdespesas do setor da Construção Pesada-Infraestruturano Brasil. Um processo mal sucedido terá um efeitonegativo sobre parcela significativa do valor de uma mãode obra. A reforma trabalhista trouxe importantetransformação na relação sindical, com a predominânciadas negociações coletivas, fixando a prevalência doacordado sobre o legislado.
Políticas PúblicasAcompanhamento de medidas de impacto nas atividadesdo setor: licitações, meio ambiente, financiamento,trabalhista e tributária. Defesa das pautas de interessedo setor junto ao Executivo e ao Legislativo, por meio deum processo de interação permanente com seusrepresentantes.
Poder de RepresentaçãoO SINICON detém representação junto à ConfederaçãoNacional da Indústria - CNI, Federações das Indústrias eAssociações. A atuação em conjunto com essasentidades objetiva o interesse comum do setor.
Representação JurídicaEm ações coletivas, na defesa de interesses da categoriaem todo o território nacional.
Consultoria TécnicaConsultoria sobre os temas: trabalhista, tributário,processos licitatórios e legislação ambiental, comelaboração de pareceres técnicos
Conheçamais sobre o SINICON
Ficou interessado?Entre em contato:
O que o SINICON fazpor suas associadas?
1 4 S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.sinicon.org.br/https://www.sinicon.org.br/
-
Para apresentar o panorama das rodovias federais noEstado do Rio de Janeiro, incluindo as ações em fasede planejamento pelo Departamento Nacional deInfraestrutura de Transportes do Rio do Janeiro (DNIT-RJ), o SINICON promoveu um encontro entre o DNIT e oConselho de Infraestrutura da FIRJAN – Federação dasIndústrias do Rio de Janeiro, do qual o SINICON fazparte.
O superintendente do DNIT, no Rio de Janeiro, RobsonLoures disse que, com relação ao processo dasconcessões da Nova Dutra, CRT e Concer, que vencemem 2021, “O Ministério de Infraestrutura trabalha coma possibilidade de prorrogação de contratos, das duasprimeiras, até que sejam definidos os novosconcessionários”.
Também disse que há a possibilidade de que a Concerfique sob administração do DNIT, até a definição donovo concessionário. O Departamento trabalha complano de ação para o trecho, incluindo retomada dasobras do túnel da nova subida da Serra de Petrópolis.
Ele comentou que há a possibilidade do GovernoFederal alterar o trecho desta concessão,estendendo-se até o município de Sete Lagoas – MG.
Atualmente, a concessão vai até Juiz de Fora.
Com relação ao Arco Metropolitano (BR-493),confirmou que as obras no trecho entre osquilômetros 101 e 116 serão retomadas, com aalteração do consórcio responsável. O Departamentotambém tem feito intervenções na manutenção edrenagem na rodovia, para evitar alagamentos, alémde retirada de postes caídos ao longo da via.
Sobre a BR-356, afirmou que o DNIT pretende lançaredital para as obras de construção do Contorno deItaperuna, com previsão de início em 2022, e deduplicação entre Campos e São João da Barra. Ainda,na rodovia, está prevista a conclusão da travessia deItaperuna esse ano.
Participaram da reunião: o conselheiro do SINICON ediretor da FIRJAN , Roque Meliande; a diretora jurídicado sindicato, Tatiane Ollé; Mauro Ribeiro Viegas Filho(Presidente do Conselho de Infraestrutura da Firjan);Delmo Pinho (Secretário de Estado de Transportes),Luiz Monteiro (SIMDE), Robson Loures (DNIT) e LuizFernando Santos Reis (presidente executivo daAEERJ).
SINICON e DNIT sereúnem na sede da Firjan
Conselheiro do SINICON e diretor da FIRJAN, Roque Meliande; diretora jurídica do SINICON, Tatiane Ollé e Robson Loures (DNIT)
1 5S I N I C O N E M R E V I S T A
DNIT
SINICON
-
O SINICON participou da última reunião da FIRJAN, noano de 2021, conduzida pelo presidente daFederação, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, com apresença do atual governador do Rio de Janeiro,Claudio Castro e do Secretário de Fazenda doEstado, Guilherme Mercês. O representante dosindicato foi o conselheiro Roque Meliande e diretorda federação.
O encontro contou com a participação de diversossindicatos filiados à FIRJAN. Entre outros temastratados: incentivos fiscais, concessão da CDAE -Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio deJaneiro. De acordo com o governador, o dinheiroobtido com a privatização da CDAE será revertidoem infraestrutura, em especial rodoviária, paramelhorar estradas do Rio de Janeiro. “É precisoinvestir na melhoria de portos, aeroportos, além daquestão de licenciamento, que muitas vezes durademasiadamente”. Também falou sobre amodernização digital, que ajudará na diminuição daburocracia.
Sobre a recuperação das estradas no nortefluminense, o governador explicou que serãorealizadas em duas etapas e haverá financiamentodo BNDES, que deve entregar modelo de concessão.Outros pontos abordados: contrato de concessãode barcas, roubo de cargas e discussão dasquestões tributárias.
A Odebrecht anunciou a conclusão domonitoramento externo independente que o DoJ(Departamento de Justiça do Estados Unidos) vinharealizando dentro da empresa.
Os auditores indicados pelo DoJ estavam naempresa desde fevereiro de 2017. A Odebrecht dizque foi certificado que o sistema de conformidadeestá desenhado para prevenir e detectar possíveisviolações das leis anticorrupção.
Em comunicado enviado para a imprensa, opresidente do conselho de administração daOdebrecht S.A., José Mauro Carneiro da Cunha,afirmou que "a conclusão do monitoramento e acertificação dada pelo monitor do DoJ são oatestado mais eloquente de que a Odebrechtaprendeu com os próprios erros e chegou ao mesmonível das corporações que atuam com ética,integridade e transparência".
O trabalho de monitoramento estava previsto noacordo de leniência da empresa, que foi assinadoem dezembro de 2016.
A empresa afirmou que foramentrevistados mais de seus 900 integrantes,incluindo membros de conselhos de administração,líderes de negócio e gerentes de projetos.
Os auditores também analisaram cerca de 30 mildocumentos em sete países e 11 canteiros deobras. A equipe do monitor ainda recomendoupolíticas e procedimentos e fez pesquisa com maisde 1,3 mil integrantes para avaliar a percepção eeficácia do programa de conformidade.
Odebrecht anuncia fim domonitoramento peloDepartamento de Justiça dosEstados Unidos
SINICON participa de reunião com governador do Rio de Janeiro, na FIRJAN
Autor: Bruna NarcizoPublicação: Folha de São PauloData: 18/11/2020
Link+
Conselheiro Roque Melliande, ao centro
INFORMES
1 6 S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020/11/odebrecht-anuncia-fim-do-monitoramento-pelo-departamento-de-justica-dos-eua.shtml
-
Para assistir a live completa clique noplay.
Para falar sobre a Plataforma de Infraestruturaem Logística de Transportes (PILT), o SINICONconvidou o coordenador do projeto, ProfessorPaulo Resende, da Fundação Dom Cabral. AMediação foi do conselheiro do sindicato, PauloCoutinho. A ideia de desenvolvimento daferramenta surgiu há quase 5 anos, no início de2016, provocado por algumas empresasconcessionárias de rodovias, ferrovias e portos,que sentiam a necessidade de qualificar o debateentre a iniciativa privada e o governo com relaçãoaos investimentos e à gestão de ativos detransportes no Brasil.
Assim, a plataforma foi desenvolvida com oobjetivo de classificar projetos quanto à suaprioridade, orientando a tomada de decisão deinvestimento.
Por ser um projeto pioneiro no Brasil, o professorvisitou várias instituições de referência para
obter benchmarkings internacionais.Esteve na Universidade de Xangai(China), o MIT, Universidade de Hannover(ALE) e de Illinois (EUA). Todas elas depaíses com elevada qualidade nainfraestrutura de transporte.
Vale destacar que houve umapreocupação de ser uma ferramenta parauso prático, e não acadêmico.
SINICON
SINICO
N
Live Apresentação da Plataforma PILT
Live Plataforma de Infraestrutura emLogística de Transportes - PILT
C a n v a
1 7S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.youtube.com/watch?v=adwBsf7rYJs&t=16s
-
Para assistir a live completa clique noplay.
No dia 16 de novembro, o SINICON realizou a live‘Lei do Bem’, com a participação de GiannaSagazio, diretora de Inovação da CNI(Confederação Nacional da Indústria) e FranciscoSilveira, coordenador de Instrumentos de Apoio àPesquisa, Desenvolvimento e Inovação do MCTIC– Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação). Aabertura foi realizada por Ricardo Fortini, vice-presidente do SINICON. A mediação, a cargo deCaio Kague, da Camargo Corrêa Infra.
A lei cria incentivos fiscais às pessoas jurídicasque realizarem pesquisa e desenvolvimento deinovação tecnológica. O governo federal, pormeio do Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovações (MCTI), utiliza esse mecanismopara incentivar investimentos eminovação por parte do setor privado.
SINICON
Live Lei do Bem
Live Lei do Bem
Com foco em apoiar o desenvolvimento emtecnologia na construção-pesada infraestrutura,o SINICON criou o Comitê de Inovação eEngenharia, que se reúne todo mês, virtualmente,por conta da pandemia. A coordenação do Comitêestá à cargo do vice-presidente Ricardo Fortini.
Na última reunião, dia 1º de dezembro, foi criadoum grupo de trabalho sobre BIM. Entre outrostemas abordados, a partir de 2021, o SINICON
será participante do Fórum BIM Brasil.Também foram programadas lives para oano que vem, com as demandas do setor.
Comitê de Inovação e Engenharia
Reunião do Comitê de Inovação e Engenharia
SINICON
1 8 S I N I C O N E M R E V I S T A
https://youtu.be/_ZnTxD7Xaiw
-
Cursos de: GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO
A Ibmec quebrou asbarreiras entre e a
academia e o mercadocom o intuito de formaralunos com inteligênciaemocional que atendam
as demandas do mercadode trabalho
PARCERIA
20%
&
*Promoção válida apenas para associados e dependentes.Entre em contato conosco e solicite sua declaração.
DESCONTOS de até
1 9S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.ibmec.br/df?origem_campanha=1214484003&origem_midia=google_search&utm_source=google&utm_medium=search&utm_campaign=conversao_texto_df&gclsrc=aw.ds&gclid=CjwKCAiAoOz-BRBdEiwAyuvA6w2wgloUZUt5GiqlUtWbncnrIkPbUwS3y4celJG_oTpH8xi9KKy6EhoCHTMQAvD_BwE
-
A navegação de cabotagem é aquela realizada entreportos marítimos, sem perder a costa de vista. Osistema foi muito usado para o transporte decargas no Brasil na década de 1930, antes dodesenvolvimento de ferrovias e estradas.
Segundo o PL 4.199/2020, as empresas poderãoafretar embarcações a casco nu. Ou seja, alugar umnavio vazio para uso na navegação de cabotagem. Amatéria libera progressivamente o uso de naviosestrangeiros entre portos brasileiros, mesmo queas embarcações tenham sido construídas fora dopaís.
O parecer do relator, deputado Gurgel (PSL-RJ),aumenta de três para quatro anos o tempo detransição para o afretamento de naviosestrangeiros. De acordo com o texto, após um anode vigência da lei, as empresas poderão afretarduas embarcações. No segundo ano, três. E noterceiro ano, quatro navios. A partir daí, não haverálimite para afretamento, observadas condições desegurança definidas em regulamento.
As embarcações estrangeiras devem usar abandeira do país de origem. A bandeira do paísvincula algumas obrigações legais, desdecomerciais, fiscais e tributárias até trabalhistas eambientais.
Saiba mais no link.
EMENDASDuas mudanças aprovadas pelo Plenário da Câmaratratam de regras sobre contratos de transporte delongo prazo e uso de recursos do Fundo da MarinhaMercante (FMM) para financiar projetos de dragagem.Uma emenda da deputada Carla Dickson (Pros-RN)retoma trechos do texto original do projeto que haviamsido excluídos pelo relator. Os dispositivos atribuem aoMinistério da Infraestrutura a definição das cláusulasessenciais dos contratos de transporte de longo prazoe a tonelagem máxima que poderá ser afretada emrelação às embarcações operantes com bandeirabrasileira.
Outra emenda aprovada direciona 10% dos recursosdo FMM ao financiamento total de projetos dedragagem de portos, hidrovias e canais de navegaçãoapresentados por arrendatários e operadores determinais de uso privado a fim de manter aprofundidade da área fixada no edital de concessão. Oautor foi o deputado Sérgio Souza (MDB-PR).
O projeto facilita a atuação de empresas brasileiras deinvestimento na navegação, como já ocorre em outrospaíses na área de aviação comercial. Devido ao altopreço, grupos econômicos geralmente vinculados abancos compram um avião e o alugam àscompanhias aéreas. Com as empresas de investimentoem navegação ocorre o mesmo. O texto permiteinclusive a transferência dos direitos de afretamentode embarcação estrangeira por tempo determinado àsempresas de navegação, que prestam o serviço detransporte marítimo.
Senado vai analisar BRdo Mar, projeto queestimula navegação decabotagem
Link+
Porto de Paranaguá, no Paraná
Claudio Neves/Aen
Autor: Agência SenadoPublicação: Senado Notícias Data: 09/12/2020
Deve chegar ao Senado nos próximos diaso projeto de lei que institui o Programa deEstímulo ao Transporte por Cabotagem.Aprovado na terça-feira (8) pelo Plenárioda Câmara dos Deputados, o texto (PL4.199/2020) cria a chamada BR do Mar,em alusão a uma rodovia marítima.
INFRAESTRUTURA
2 0 S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/12/09/senado-vai-analisar-br-do-mar-projeto-que-estimula-navegacao-de-cabotagem#:~:text=Segundo%20o%20PL%204.199%2F2020,sido%20constru%C3%ADdas%20fora%20do%20pa%C3%ADs.
-
O Conselho do Programa de Parcerias de
Investimentos (CPPI) aprovou a qualificação de 35
novos projetos do Ministério da Infraestrutura
(MInfra). Entre os projetos aprovados estão a
relicitação ferroviária da Malha Oeste e a renovação
da Malha Sul, a concessão de 16 aeroportos,
incluindo Congonhas e Santos Dumont, e a
desestatização da Companhia Docas da Bahia
(Codeba) até o fim de 2022. As aprovações
aconteceram durante a 14ª reunião do conselho,
em Brasília, que foi presidida pelo presidente Jair
Bolsonaro.
De acordo com a Secretária de Fomento,
Planejamento e Parcerias do MInfra, Natália
Marcassa, a reunião qualificou importantes projetos
para a infraestrutura do país. “Hoje qualificamos 35
importantes projetos, que têm um potencial inicial
de R$ 6,4 bilhões de investimentos e de geração de
mais de 100 mil empregos”, enfatizou.
A malha ferroviária Sul possui extensão de 7.223
km e atende todos os estados da região, além de
parte de São Paulo. Já o lado Oeste, que possui
1.973 km de extensão, compreende o Mato Grosso
do Sul e parte do estado paulista.
Saiba mais no link.
No setor portuário, foi qualificada a desestatizaçãoda Codeba, que administra três portos: Salvador,Aratu e Ilhéus. A previsão do PPI é leiloar a Codeba noúltimo trimestre em 2022. Também foram aprovadasas privatizações da Codesa (Vitória) e da Codesp(Santos e São Sebastião), além das concessões demais cinco terminais portuários: um de granéislíquidos em Vila do Conde (PA), um de granéis sólidose carga geral em Suape (PE), um de carga geral emMaceió (AL), um de granéis sólidos em Santos (SP) eoutro de carga geral em Pelotas (RS).
Já no setor de rodovias, foi aprovada a relicitação docontrato de concessão da BR-163/MS, com leilãoprogramado para 2022, além dos planos dedesestatização de outros trechos que já estão comleilão programado, como o da BR-153/080/GO-TO.Além disso, foi lançado o InovaBR, programa deestímulo à modernização das principais rodoviasfederais, concedidas ou administradas pelo DNIT,para promover mais segurança e eficiência logística.
No setor aeroviário, foram qualificados 16 aeroportosque fazem parte da 7ª rodada de concessões,divididos em 3 blocos (Blocos RJ-MG: SantosDumont/RJ, Jacarepaguá/RJ, Uberlândia/MG, MontesClaros/MG, Uberaba/MG; Bloco SP–MS:Congonhas/SP, Campo de Marte/SP, CampoGrande/MS, Corumbá/MS, Ponta Porã/MS; BlocoNorte II: Belém/PA, Santarém/PA, Marabá/PA,Carajás/PA, Altamira/PA, Macapá/AP), e outros 8aeroportos regionais do Amazonas que serão objetode uma PPP, a primeira aeroportuária a ser realizadapelo Governo Federal.
Governo Federalqualifica 35 novosprojetos do Ministérioda Infraestrutura
Link+
INFRAESTRUTURA
Entre os ativos estão as Malhas
Ferroviárias Sul e Oeste, a desestatização
da Codeba, que administra os portos de
Salvador, Aratu e Ilhéus, e a concessão de
16 aeroportos, incluindo Congonhas e
Santos Dumont
Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI)
Ministério da Infraestrutura
Autor: Assessoria Especial deComunicação do MInfraPublicação: Governo Federal Data: 02/12/2020
2 1S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/noticias/governo-federal-qualifica-35-novos-projetos-do-ministerio-da-infraestrutura
-
O SINICON é a entidade patronal querepresenta a categoria da Indústria daConstrução Pesada–Infraestrutura, comabrangência territorial interestadual em18 estados: Acre, Alagoas, Amapá,Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás,Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará,Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro,Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe eTocantins.
Com mais de 60 anos de experiência, temescritórios em Brasília, Rio de Janeiro eSalvador. Oferece consultorias diversascomo: Jurídica, Trabalhista, Tributária,Licitações, entre outras.
O SINICON detém poder de representaçãojunto a diversas entidades do setor esegmentos correlatos. Entre elas: CNI,Firjran, Fiepe, Fieba, Brasinfra.
SEJA UM ASSOCIADOJuntos, construindo um caminho para a Construção Pesada
MISSÃODefender os interesses das empresas do setor daconstrução pesada-infraestrutura em prol do bem-estar da sociedade e representar as empresas dosegmento nas relações intersindicais do trabalho.
VISÃOSer reconhecido como o mais representativointerlocutor do setor da construção pesada.
VALORES- Todo serviço deve ser executado com ética;- Toda e qualquer ação deve ser norteada pelatransparência;- A preocupação com o meio ambiente, bem comocom a segurança e saúde do trabalhador, devem serconsideradas nas ações do sindicato.
C a n v a
2 2 S I N I C O N E M R E V I S T A
-
SERVIÇOS
- Acompanhamento em Cartório Judicial e Notariais.
O SINICON oferece às empresas associadas uma gama de serviços. Confira:
- Acordo Extrajudicial dentro da base territorial doSINICON.
- Acompanhamento em Audiência Judicial /Administrativa dentro da base territorial do SINICON.
- Parecer Jurídico.
- Acordo Coletivo.
- Assistência na Rescisão do Contrato de Trabalho.
- SISTAD. Novo sistema da RFB para o processo deconversão de DARF avulso para a DCTF Web.
REINFDCTF-WebE-SocialECD - Escrituração Contábil DigitalECF - Escrituração Contábil Fiscal
- Assessoria em:
EFD ContribuiçõesDIRFREINF-DIRF
- Processo de apuração da Contribuição PrevidenciáriaDCTFWweb
- Processo de apuração do FGTS através da SoluçãoCaixa - Conectividade Social.
- EFD - REINF eventos para cálculo da contribuiçãoprevidenciária e totalizadores 5-5001 e R5011.
- E-Social: eventos para cálculo da contribuiçãoprevidenciária e totalizadores S-5001 e S5011.
- PERDCOMPWeb compensação de ContribuiçãoPrevidenciária e outros tributos.
- Acompanhamento da empresa em ambiente de homologação do E-Social, Reinf e DCTFWeb.
- Assessoria na Obtenção e Manutenção do CRCC da Petrobras.
- Coworking.
C a n v a
2 3S I N I C O N E M R E V I S T A
-
ConvençõesColetivas Empresas associadas, acessemnosso site www.sinicon.org.br e acompanhem o andamento dasConvenções Coletivas de Trabalho.
Dificuldades com o acesso? Entre em contato através do [email protected]
Link+
2 4 S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.sinicon.org.br/imlogin.php?loginstatus=-3
-
Esta revista foi desenvolvida commuita dedicação, para que vocêfique por dentro das ações doSINICON e do setor da construçãopesada-infraestrutura.
Nos encontramos na próximaedição, em 2021!
Boas Festas!
Sugestões de conteúdo, dúvidas e elogios entreem contato: [email protected]
Reveja a edição anterior clicando AQUI.
C a n v a
2 5S I N I C O N E M R E V I S T A
https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6734189252109774848https://www.linkedin.com/feed/update/urn:li:activity:6734189252109774848
-
Gera maior visibilidade para a sua empresa;
Participa dos principais meios de comunicação digital;
Aumenta a credibilidade, facilitando a prospecção de novos clientes;
Mostra que a empresa está presente nas ações do sindicato e do setor.
ANUNCIEANUNCIECONOSCOCONOSCOANUNCIE CONOSCO
ASSIM VOCÊ:
CONSULTE-NOSCONSULTE-NOSCONSULTE-NOS
2 6 S I N I C O N E M R E V I S T A